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Treinamento - PLDCFT

Prevenção à Lavagem de Dinheiro e


Combate ao Financiamento do Terrorismo.
Anderson Caldeira de Andrade

Profissional do Mercado Financeiro, atuou como gestor de compliance em instituições


financeiras. Na ANDIMA (atual ANBIMA), atuou por 10 anos em diversos setores da
Gerência Educacional, foi responsável pela coordenação dos MBA de Compliance e
Risco Operacional e MBA Executivo de Mercado Financeiro. Graduado em
Comunicação social, possui MBA Executivo de Mercado Financeiro pela ANBIMA e é
especialista em Administração e Supervisão Escolar pela UCAM.
 História;

 GAFI;

 Lei 9613/98;

Programa  Principais instruções CVM;

 Princípios básicos da Lavagem de dinheiro;

 Etapas do Processo;

 Técnicas Utilizadas pelos Lavadores de Dinheiro;

 Órgãos Reguladores;

 Principais tópicos da Circular Bacen nº 3978/20;


 ICVM 617/19;

 A identificação e cadastro dos clientes, PEPs e a


importância do Questionário KYC;

Programa  A obrigatoriedade de comunicação de operações


financeiras;

 A responsabilidade administrativa - Lei 12.683/2012;

 Sanções;

 Teste Online.
Quem é responsável pelo processo de
Prevenção à Lavagem de dinheiro ?
História
História

A expressão Lavagem de Dinheiro foi


cunhada no final de década de 1920,
durante a Lei Seca, quando organizações
mafiosas abriram várias lavanderias para
legitimar o dinheiro do Crime.
História

1988 1989 1991


Convenção de Viena – Foi a primeira Criação do Grupo de Ação O Governo brasileiro ratificou, nos
vez que se incluiu em âmbito mundial, Financeira Internacional contra termos da convenção de Viena,
dentro da Convenção Contra o Tráfico Lavagem de Dinheiro GAFI o compromisso de direito
Ilícito de Entorpecentes e de internacional, de tipificar penalmente o
Substâncias Psicotrópicas, a ilícito praticado com bens, direitos ou
discussão do tema Lavagem de valores oriundos do narcotráfico.
Dinheiro
GAFI – Grupo de Ação Financeira Internacional
contra Lavagem de Dinheiro

A função do GAFI é definir padrões e promover a efetiva implementação de medidas legais, regulatórias e
operacionais para combater a lavagem de dinheiro, o financiamento do terrorismo e o financiamento da
proliferação, além de outras ameaças à integridade do sistema financeiro internacional relacionadas a esses
crimes.

1990 1996
Publicação das 40 Revisão das 40
recomendações recomendações.

Obs: A adoção a este conjunto de normas é, na realidade, um passaporte para um país ser considerado
pela comunidade internacional de baixo risco em matéria de lavagem de dinheiro.
Lei 9.613, de 03 de março de 1998

Dispõe sobre os crimes de lavagem ou ocultação de bens, direitos e valores, a prevenção


da utilização do sistema financeiro para os ilícitos;

Cria o COAF – Conselho de Controle de Atividades Financeiras;

Dispõe ainda sobre:

Identificação dos Clientes;


Manutenção de registros;
Comunicação de operações Financeiras suspeitas as autoridades
Responsabilidades administrativas pelo não cumprimento dessas determinações;
Principais Instruções CVM

Instrução CVM nº 301 - Dispõe sobre a identificação, o cadastro, o registro, as operações, a


comunicação, os limites e a responsabilidade administrativa de que tratam os incisos I e II do art.
10, I e II do art. 11 e os arts. 12 e 13, da Lei nº 9.613/98, referente aos crimes de lavagem ou
ocultação de bens, direitos e valores.

Instrução CVM nº 463 - Altera a Instrução 301/99 e dispõe acerca dos procedimentos a serem
observados para o acompanhamento de operações realizadas por pessoas expostas
politicamente.

Instrução CVM nº 617 - Dispõe sobre a prevenção à lavagem de dinheiro e ao financiamento do


terrorismo – PLDFT no âmbito do mercado de valores mobiliários
Instrução CVM nº 506 - Altera a Instrução 301/99. Revoga o art. 12 da Instrução 14/80. Requisitos
mínimos para cadastro de clientes e tempo de atualização cadastral.

Instrução CVM nº 523 - Altera artigos 1º, 3º-A, 4º, 6º, 7º e 9 da Instrução CVM nº 301, de 16 de abril
de 1999.

Instrução CVM nº 505 - Estabelece normas e procedimentos a serem observados nas operações
realizadas com valores mobiliários em mercados regulamentados de valores mobiliários.
Princípios Básicos de LD vs FT

Prevenção à Combate ao
Lavagem de Dinheiro X Financiamento do
Terrorismo
Etapas do Processo

 Colocação
 Normalmente são realizados inúmeros depósitos do dinheiro sujo, em pequenas quantidades, em
instituições financeiras legítimas;

 É a parte mais arriscada do processo de lavagem.


Etapas do Processo

 Ocultação

- É a etapa onde é necessário remover o dinheiro do local de origem para evitar que as autoridades
detectem qual foi a atividade que o gerou.

- Várias Transferências de um banco para o outro;

- Várias transferências eletrônicas entre várias contas de várias pessoas e em países diferentes;

- Realização de depósitos e saques afim de alterar os saldos das contas para quebrar a cadeia de
evidências.

Obs: Dado ao volume de transações financeiras diárias feitas no mundo, a chance de que as
operações sejam identificadas é muito pequena.
Etapas do Processo

 Integração

- É a fase que o dinheiro é incorporado ao sistema econômico de forma legítima, como se fosse
legal.

- Transferência para conta de uma empresa na qual o criminoso tenha participação;


- Compra de Obra de Arte;
- Compra de imóveis, etc.

Obs: É muito difícil identificar um criminoso durante esta fase se não houver documentação das
fases anteriores.
 Depósitos estruturados;
 Cuckoo Smurfing;
 Empresas de Fachada;
 Empresas Legítimas;
 Compra de Bilhetes Sorteados;
Técnicas  Testas de Ferro ou Laranjas;
Utilizadas pelos  Paraísos fiscais;
 Companhias de Transportes Áereos e
Lavadores de Terrestres;

Dinheiro 


Construtoras Imobiliárias;
Antiguidades, Pedras Preciosas, Jóias,
Obras de Arte;
 Bolsa de Valores.
Órgãos Reguladores

 Banco Central do Brasil – BACEN

 Comissão de Valores Mobiliários – CVM

 BM&FBOVESPA Supervisão de Mercados –


BSM– órgão auxiliar da CVM
Principais tópicos da Circular Bacen nº3978/20

Principais tópicos
Principais tópicos da Circular Bacen nº3978/20

- Necessidade de avaliação do risco exposto pela


organização, suas transações, seu modelo de negócio e
tecnologias;

- Avaliação de risco e análise previa à contratação de


funcionários, fornecedores e prestadores de serviços;
Principais tópicos da Circular Bacen nº3978/20

- Redução no número de informações obrigatórias para


cadastro, em linha com a promoção de um ambiente
mais competitivo e menos burocratizado;

- Ampliação do rol de pessoas classificadas como


politicamente expostas (PEPs);
Principais tópicos da Circular Bacen nº3978/20

- O aumento nos controles de operações em espécie

- Definição de prazo para a identificação, análise e


reporte de transações suspeitas, sendo 45 dias para
identificação, 45 dias análise e reporte no dia útil
subsequente;
Principais tópicos da Circular Bacen nº3978/20

- Emissão de relatório anual das atividades de controle


interno e auditoria para avaliação da conformidade com
a política e da efetividade dos controles
implementados;

- Das penalidades.
ICVM nº 617/2019

São disciplinados pela presente Instrução:

I – o estabelecimento da política de prevenção à lavagem de


dinheiro e ao financiamento do terrorismo – PLDFT, da avaliação
interna de risco e de regras, procedimentos e controles internos;

II – a identificação e o cadastro de clientes, assim como as


diligências contínuas visando à coleta de informações suplementares
e, em especial, à identificação de seus respectivos beneficiários
finais;

III – o monitoramento, a análise e a comunicação das operações e


situações mencionadas nesta Instrução;

IV – o registro de operações e manutenção de arquivos; e


ICVM nº 617/2019

V – a efetivação, no âmbito do mercado de valores mobiliários:

a) das medidas visando à indisponibilidade de bens, direitos e


valores em decorrência de resoluções do Conselho de Segurança
das Nações Unidas – CSNU; e

b) de demandas de cooperação jurídica internacional advindas de


outras jurisdições em conformidade com a legislação nacional
vigente, e demais previsões legais.
ICVM nº 617/2019

Tem por finalidade também:

Elaboração periódica de uma avaliação interna de risco;

Que exponha de forma clara:

- Reformulação de suas regras, procedimentos e controles internos;

- Considerações sobre a Atuação do Diretor Responsável e da Alta


Administração;

- Regras, Procedimentos e Controles Internos; e

- Política “Conheça seu Cliente”.


A identificação e cadastro dos clientes e a
importância do Questionário KYC

1997 – O Comitê de Basileia publica 25 princípios que ditam os padrões para práticas sólidas
de supervisão bancária.

O princípio 18 dá destaque ao KYC.

Os órgãos de supervisão devem se assegurar de que as Instituições Financeiras adotem


políticas e processos adequados, incluindo regras rígidas do “conheça seu cliente”
(Questionário Know Your Customer), que promovem elevados padrões éticos e
profissionais no setor financeiro e impeçam que a instituição seja utilizada,
intencionalmente ou não, para atividades criminosas.
A identificação e cadastro dos clientes e a
importância do Questionário KYC

A política de identificação de clientes consiste em conjunto de regras, normas e procedimentos


aplicados na avaliação dos clientes, de forma a constatar a legalidade da procedência dos recursos
movimentados na instituição.

O grande Pilar da Prevenção à Lavagem de Dinheiro e Combate ao Financiamento do Terrorismo é a


avaliação que tem como base o processo “Conheça seu Cliente”, ou seja, Questionário KYC.

Objetivo: Inibir a entrada ou a manutenção de clientes que tenham suas atividades ligadas aos
crimes relacionados na Lei 9.613/98.

OBS: Desde 1997 o Comitê de Basileia já entendia que para prevenir a lavagem de dinheiro seria
necessário a identificação dos clientes.
A identificação e cadastro dos clientes e a
importância do Questionário KYC

 As áreas de Cadastro, Compliance e Comercial devem ser parceiras na abertura de contas.

CADASTRO

 Deve realizar uma apuração minuciosa das informações contidas na ficha cadastro;

COMPLIANCE

 Deve desenvolver uma política com base na legislação vigente de forma coloquial as áreas
envolvidas;

COMERCIAL

 Pelo tamanho da responsabilidade em trazer novos clientes, precisa estar ciente de que os
negócios são bons se realizados com bons clientes, e que essa ligação comercial não trará a
instituição problemas de imagem.
A identificação e cadastro dos clientes e a
importância do Questionário KYC

 O CADASTRO necessita:

Atualização contínua e sistemática e, de acordo com a circular 3.461, devem efetuar anualmente
testes de adequação dos dados cadastrais que devem ser definidos pela própria instituição.

 O COMPLIANCE deve apoiar com listas:

Lista de atividades proibidas - onde deverá constar, por exemplo, profissões e atividades que a
instituição considera suscetíveis a atos de corrupção, fraudes e lavagem de dinheiro. As instituições
que trabalham com times de futebol, entidades religiosas e ONGs estão mais expostas ao risco de
imagem.

Lista de Clientes proibidos – Similar a lista de atividades proibidas, mas que neste caso se aplica
ao cliente. Clientes com restrições na instituição, suspeitos informados ao Coaf, que tiveram
relacionamento encerrado ou estão em processo de encerramento e que apareceram em notícias
desabonadoras na mídia.
A identificação e cadastro dos clientes e a
importância do Questionário KYC

Listas Internacionais/Sanções – listas compostas por pessoas e organizações que


podem estar envolvidas em atividades terroristas. A Lista OFAC, por exemplo,
administra e impõe sanções com base na política externa e nos objetivos de segurança
nacional norte-americana.

Lista de Pessoas Expostas Politicamente – É a lista que constam os nomes das


pessoas expostas politicamente, de acordo com a determinação da circular 3.461.
Caberá ao próprio cliente declarar-se PEP. Não se declarando, deverá se utilizar a lista
PEP e outras fontes de pesquisa.
A identificação e cadastro dos clientes e a
importância do Questionário KYC

Pessoa exposta Politicamente

Consideram-se pessoas expostas politicamente os agentes públicos que


desempenham ou tenham desempenhado, nos cinco anos anteriores, no
Brasil ou em países, territórios e dependências estrangeiros, cargos,
empregos ou funções públicas relevantes, assim como seus representantes,
familiares e outras pessoas de seu relacionamento próximo.

São considerados familiares os parentes, na linha direta, até o primeiro grau,


o cônjuge, o companheiro, a companheira, o enteado e a enteada.
Resolução 29/2017
Artigo 2º
A identificação e cadastro dos clientes e a
importância do Questionário KYC

Pessoa Exposta Politicamente

RESOLUÇÃO N° 29, DE 7 DE DEZEMBRO DE 2017

Dispõe sobre os procedimentos a serem observados pelas pessoas reguladas


pelo COAF, na forma do § 1° do artigo 14 da Lei n° 9.613, de 3 de março de
1998, relativamente a pessoas expostas politicamente.

As pessoas reguladas pelo COAF, nos termos do artigo 9° da Lei n° 9.613, de


3 de março de 1998, devem adotar as providências previstas nesta Resolução
para o acompanhamento de operações ou propostas de operações com pessoas
expostas politicamente.
A identificação e cadastro dos clientes e a
importância do Questionário KYC

Pessoa Exposta Politicamente


Para fins do disposto nesta Resolução, consideram-se pessoas expostas politicamente:

I - os detentores de mandatos eletivos dos Poderes Executivo e Legislativo da União;

II - os ocupantes de cargo, no Poder Executivo da União, de:


a) Ministro de Estado ou equiparado;
b) Natureza Especial ou equivalente;
c) presidente, vice-presidente e diretor, ou equivalentes, de entidades da administração
pública indireta; e
d) Grupo Direção e Assessoramento Superior - DAS, nível 6, ou equivalente;

III - os membros do Supremo Tribunal Federal, dos Tribunais Superiores e dos Tribunais
Regionais Federais, do Trabalho e Eleitorais;
A identificação e cadastro dos clientes e a
importância do Questionário KYC

Pessoa Exposta Politicamente


IV - o Procurador-Geral da República, o Procurador-Geral do Trabalho, o Procurador-Geral
da Justiça Militar e os Procuradores-Gerais de Justiça dos estados e do Distrito Federal;
V - os membros do Tribunal de Contas da União e o Procurador-Geral do Ministério Público
junto ao Tribunal de Contas da União;
VI - os presidentes e tesoureiros nacionais, ou equivalentes, de partidos políticos;
VII - os governadores e secretários de Estado e do Distrito Federal, os Deputados Estaduais
e Distritais, os presidentes, ou equivalentes, de entidades da administração pública indireta
estadual e distrital e os presidentes de Tribunais de Justiça, Militares, de Contas ou
equivalente de Estado e do Distrito Federal;
VIII - os Prefeitos, Vereadores, Presidentes de Tribunais de Contas ou equivalentezdos
Municípios.
A identificação e cadastro dos clientes e a
importância do Questionário KYC

Pessoa Exposta Politicamente


Para fins do disposto nesta Resolução, também são consideradas pessoas expostas
politicamente aquelas que, no exterior, sejam:

I - chefes de estado ou de governo;


II - políticos de escalões superiores;
III - ocupantes de cargos governamentais de escalões superiores;
IV - oficiais generais e membros de escalões superiores do poder judiciário;
V - executivos de escalões superiores de empresas públicas; ou
VI - dirigentes de partidos políticos.
A identificação e cadastro dos clientes e a
importância do Questionário KYC

Pessoa Exposta Politicamente

Para fins do disposto nesta Resolução, também são consideradas pessoas


expostas politicamente os dirigentes de escalões superiores de entidades de
direito internacional público ou privado.
A identificação e cadastro dos clientes e a
importância do Questionário KYC
Etapas do KYC – Conheça seu cliente

Checagem da lista de atividades e clientes proibidos;

Elaboração ou atualização da ficha cadastral;


(PF: Renda e Patrimônio – PJ: Faturamento médio dos últimos 12 meses)

Checagem das listas internacionais/Sanções;

Pesquisa de mídia negativa;

Checagem da lista de PEP;

Pesquisa a empresas de informações comerciais e órgãos governamentais;

Identificação e verificação do cliente;

Determinar a cadeia de participação acionária até chegar ao beneficiário final;


A identificação e cadastro dos clientes e a
importância do Questionário KYC
Etapas do KYC

Visitar instalações da empresa;

Monitoramento das operações;

Autorização da alta diretoria quanto ao início ou continuidade do relacionamento;

Reavaliação periódica do cliente.


A obrigatoriedade de comunicação de
operações financeiras

COAF- em razão da sua finalidade e competência, o COAF é denominado “Unidade de Inteligência


Financeira do Brasil”, cuja produção tem origem em comunicações de operações financeiras
recebidas, na forma da LLD.

As competências do COAF podem ser assim resumidas:

 Receber, examinar e identificar as ocorrências suspeitas de atividades ilícitas;

 Comunicar às autoridades competentes para a instauração dos procedimentos cabíveis nas


situações em que o Conselho concluir pela existência, ou fundados indícios, de crimes de “lavagem”,
ocultação de bens, direitos e valores, ou de qualquer outro ilícito;
A obrigatoriedade de comunicação de
operações financeiras

As instituições financeiras devem comunicar ao Coaf, na forma determinada


pelo BACEN. (BACEN/Carta-Circular 2826/1998) (II)

 As Comunicações ao Coaf podem ser de dois tipos:

1- Comunicação de operações em Espécie (COE) – São todas as


operações em espécie no valor igual ou superior a 100 mil.

2- Comunicação de Operações Suspeitas (COS) – São basicamente


operações ou situações suspeitas. (BACEN/Carta-Circular 3.542/2012) (V) (106 exemplos)
Responsabilidade Administrativa – Lei 12.683/2012

 Lei 12.683/2012- deixam de haver os crimes pré-determinados da lavagem de dinheiro, permitindo


que qualquer benefício financeiro de crime penal sendo passível como lavagem de dinheiro.

 Pessoa Jurídica – (Crimes tributários – Sonegação de Impostos) - Uma vez que uma pessoa
jurídica não pode responder criminalmente por este crime, a responsabilidade é então transferida ao
representante legal da companhia.

 Pessoas Fisícas – Representante Legal ou Administrador, fica passível das penalidades do crime
de lavagem de dinheiro tal como alienação antecipada de bens e o pagamento de multas, porém a
empresa pode ser condenada e o gestor ou administrador absolvido.
Responsabilidade Administrativa – Lei 12.683/2012

“As pessoas jurídicas serão responsabilizadas administrativa, civil e penalmente


conforme disposto nesta lei, nos casos em que a infração seja cometida por
decisão de seu representante legal ou contratual, ou de seu órgão colegiado, no
interesse ou benefício de sua entidade”.
Sanções

 Advertência

 Multa pecuniária variável não superior ao dobro do valor da operação, ou


ao dobro do lucro real obtido ou que presumivelmente seria obtido pela
realização da operação, ou ao valor de 20 milhões de reais.

 Inabilitação temporária, pelo prazo de até 10 anos, para o exercício do


cargo de administrador das pessoas jurídicas objetos da Lei.

 Cassação da autorização para operação ou funcionamento.


E Agora?

De quem é a responsabilidade?

Só do Compliance?

PLDCFT é responsabilidades de todos!

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