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001 — 1
Este texto constitui um instrumento de documentação e não tem qualquer efeito jurídico. As Instituições da União não
assumem qualquer responsabilidade pelo respetivo conteúdo. As versões dos atos relevantes que fazem fé, incluindo os
respetivos preâmbulos, são as publicadas no Jornal Oficial da União Europeia e encontram-se disponíveis no EUR-Lex. É
possível aceder diretamente a esses textos oficiais através das ligações incluídas no presente documento
Alterado por:
Jornal Oficial
▼B
REGULAMENTO (UE) N.o 376/2014 DO PARLAMENTO
EUROPEU E DO CONSELHO
de 3 de abril de 2014
relativo à comunicação, à análise e ao seguimento de ocorrências na
aviação civil, que altera o Regulamento (UE) n.o 996/2010 do
Parlamento Europeu e do Conselho e revoga a Diretiva
2003/42/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, e os
Regulamentos (CE) n.o 1321/2007 e (CE) n.o 1330/2007 da Comissão
(Texto relevante para efeitos do EEE)
Artigo 1.o
Objetivos
Artigo 2.o
Definições
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6) «Informações desidentificadas»: as informações decorrentes dos re
latórios de ocorrências dos quais foram retirados todos os dados
pessoais, tais como os nomes e os endereços de pessoas singulares;
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16) «Plano Europeu de Segurança Operacional da Aviação»: a avalia
ção das questões de segurança e o correspondente plano de ação a
nível europeu;
Artigo 3.o
Objeto e âmbito de aplicação
▼M1
2. O presente regulamento aplica-se às ocorrências e a outras infor
mações relacionadas com a segurança que envolvam aeronaves civis a
que se aplica o Regulamento (UE) 2018/1139 do Parlamento Europeu e
do Conselho (1).
▼M1
No entanto, o presente regulamento não se aplica às ocorrências e outras
informações relacionadas com a segurança que envolvam aeronaves não
tripuladas para as quais não seja exigido qualquer certificado nem de
claração nos termos do artigo 56.o, n.os 1 e 5, do Regulamento (UE)
2018/1139, salvo se as ocorrências, ou outras informações relacionadas
com a segurança, envolvendo essas aeronaves não tripuladas tiverem
causado vítimas mortais ou feridos graves ou envolvido aeronaves que
não sejam aeronaves não tripuladas.
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Artigo 4.o
Comunicação obrigatória
i) defeitos estruturais,
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d) Ocorrências relacionadas com os aeródromos e os serviços de terra,
tais como:
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c) As pessoas que assinam os certificados de avaliação da aeronavega
bilidade, ou da colocação em serviço de uma aeronave, ou de equi
pamentos ou peças relacionados com a mesma, sob a supervisão de
um Estado-Membro ou da Agência;
Artigo 5.o
Comunicação voluntária
▼B
2. Os Estados-Membros devem criar um sistema de comunicação
voluntária para facilitar a recolha de:
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a) Do setor da aviação;
Artigo 6.o
Recolha e armazenamento de informações
▼B
O tratamento dessas comunicações é feito de forma a evitar a utilização
das informações para fins distintos da segurança, e deve salvaguardar
adequadamente a confidencialidade da identidade dos autores das co
municações e das pessoas referidas nos relatórios de ocorrência, a fim
de promover uma cultura justa.
Artigo 7.o
Qualidade e conteúdo dos relatórios de ocorrências
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5. A Comissão cria, em estreita cooperação com os Estados-Mem
bros e com a Agência, através da rede de analistas da segurança da
aviação referida no artigo 14, n.o 2, um sistema comum europeu de
classificação de risco destinado a permitir às organizações, aos Estados-
-Membros e à Agência classificar as ocorrências em termos de riscos
para a segurança. Ao fazê-lo, a Comissão tem em conta a necessidade
de compatibilidade com os sistemas de classificação de risco existentes.
a) Material de orientação;
b) Seminários; e
c) Formação adequada.
Artigo 8.o
Repositório Central Europeu
▼B
4. A Comissão adota, por meio de atos de execução, disposições para
a gestão do Repositório Central Europeu tal como referido nos n.os 1 e
2. Esses atos de execução são adotados pelo procedimento de exame
referido no artigo 19.o, n.o 2.
Artigo 9.o
Intercâmbio de informações
Artigo 10.o
Divulgação das informações armazenadas no Repositório Central
Europeu
Essas informações são utilizadas nos termos dos artigos 15.o e 16.o.
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As partes interessadas estabelecidas na União dirigem os seus pedidos
de informação ao ponto de contacto do Estado-Membro onde estejam
estabelecidas.
Artigo 11.o
Tratamento dos pedidos e decisões
▼B
6. Ao receber um pedido de uma parte interessada enumerada no
anexo II, ponto a), o ponto de contacto pode tomar uma decisão geral
de transmitir regularmente informações a essa parte interessada, desde
que:
Artigo 12.o
Registo dos pedidos e intercâmbio de informações
Artigo 13.o
Análise e seguimento das ocorrências a nível nacional
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b) Estabelece um processo para monitorizar a aplicação e a eficácia das
medidas.
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7. Caso, na sequência da análise referida no n.o 6, um Estado-Mem
bro ou a Agência identifique medidas corretivas ou preventivas adequa
das necessárias para corrigir deficiências reais ou potenciais de segu
rança da aviação:
b) Identificar as tendências;
Artigo 14.o
Análise e seguimento das ocorrências a nível da União
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2. A Comissão, a Agência e as autoridades competentes dos Estados-
-Membros colaboram através de uma rede de analistas da segurança da
aviação.
Artigo 15.o
Confidencialidade e utilização adequada das informações
▼B
4. Os Estados-Membros asseguram que as autoridades competentes
referidas no artigo 6.o, n.o 3, e as autoridades responsáveis pela admi
nistração da justiça cooperem entre si mediante a celebração de convé
nios administrativos prévios. Esses convénios administrativos prévios
devem procurar assegurar um equilíbrio adequado entre a necessidade
de administrar corretamente a justiça, por um lado, e a necessidade de
dispor continuamente de informações de segurança, por outro.
Artigo 16.o
Proteção das fontes de informação
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a) Os autores das comunicações; ou
a) Conduta dolosa;
▼B
13. Em 15 de maio de 2019 e, em seguida, de cinco em cinco anos,
os Estados-Membros apresentam à Comissão um relatório sobre a apli
cação do presente artigo e, em especial, sobre as atividades do orga
nismo designado nos termos do n.o 12. O relatório não pode conter
dados pessoais.
Artigo 17.o
Atualização dos anexos
Artigo 18.o
Exercício da delegação
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5. Os atos delegados adotados nos termos do artigo 7.o, n.o 6, e do
artigo 17.o só entram em vigor se não tiverem sido formuladas objeções
pelo Parlamento Europeu ou pelo Conselho no prazo de dois meses a
contar da notificação desse ato ao Parlamento Europeu e ao Conselho,
ou se, antes do termo desse prazo, o Parlamento Europeu e o Conselho
tiverem informado a Comissão de que não têm objeções a formular. O
referido prazo é prorrogado por dois meses por iniciativa do Parlamento
Europeu ou do Conselho.
Artigo 19.o
Procedimento de comité
Artigo 20.o
Acesso aos documentos e proteção dos dados pessoais
Artigo 21.o
Sanções
Artigo 22.o
Alteração do Regulamento (UE) n.o 996/2010
▼B
Artigo 23.o
Revogação
Artigo 24.o
Entrada em vigor e aplicação
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ANEXO I
1) Título
— Título
— Entidade responsável
— Número do dossier
— Estatuto da ocorrência
3) Quando
— Data UTC
4) Onde
— Local da ocorrência
5) Classificação
— Classe da ocorrência
— Categoria da ocorrência
6) Narrativa
— Língua da narrativa
— Narrativa
7) Eventos
— Tipo de evento
8) Classificação do risco
02014R0376 — PT — 11.09.2018 — 001.001 — 24
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2. CAMPOS DE DADOS OBRIGATÓRIOS ESPECÍFICOS
2.1. Campos de dados relacionados com as aeronaves
Ao introduzirem, nas suas respetivas bases de dados, informações sobre
todas as ocorrências comunicadas obrigatoriamente e, na medida do pos
sível, todas as ocorrências comunicadas voluntariamente, as organizações,
os Estados-Membros e a Agência devem assegurar que os relatórios de
ocorrências registadas nas suas bases de dados contenham, no mínimo, as
seguintes informações:
1) Identificação da aeronave
— Estado de matrícula
— Marca/modelo/série
— Matrícula da aeronave
— Indicativo
2) Operação da aeronave
— Operador
— Tipo de operação
3) Descrição da aeronave
— Categoria de aeronave
— Tipo de propulsão
— Grupo de massa
4) Historial do voo
— Destino previsto
— Fase de voo
5) Tempo
— Contribuição da ATM
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2.2.1. Campos de dados relativos à Violação da Separação Mínima/Perda da
Separação e Violação do Espaço Aéreo
Ao introduzirem, nas suas respetivas bases de dados, informações sobre
todas as ocorrências comunicadas obrigatoriamente e, na medida do pos
sível, todas as ocorrências comunicadas voluntariamente, as organizações,
os Estados-Membros e a Agência devem assegurar que os relatórios de
ocorrências registadas nas suas bases de dados contenham, no mínimo, as
seguintes informações:
1) Espaço aéreo
— Tipo de espaço aéreo
— Classe de espaço aéreo
— Nome da FIR/UIR
2.3. Campos de dados relacionados com os aeródromos
Ao introduzirem, nas suas respetivas bases de dados, informações sobre
todas as ocorrências comunicadas obrigatoriamente e, na medida do pos
sível, todas as ocorrências comunicadas voluntariamente, as organizações,
os Estados-Membros e a Agência devem assegurar que os relatórios de
ocorrências registadas nas suas bases de dados contenham, no mínimo, as
seguintes informações:
1) Indicador de localização (indicador OACI do aeródromo)
2) Localização do aeródromo
2.4. Campos de dados relativos a danos a aeronaves ou ferimentos a pes
soas
Ao introduzirem, nas suas respetivas bases de dados, informações sobre
todas as ocorrências comunicadas obrigatoriamente e, na medida do pos
sível, todas as ocorrências comunicadas voluntariamente, as organizações,
os Estados-Membros e a Agência devem assegurar que os relatórios de
ocorrências registadas nas suas bases de dados contenham, no mínimo, as
seguintes informações:
1) Gravidade
— Dano mais grave
— Nível dos ferimentos
2) Ferimentos a pessoas
— Número de ferimentos em terra (fatais, graves, menores)
— Número de ferimentos na aeronave (fatais, graves, menores).
02014R0376 — PT — 11.09.2018 — 001.001 — 26
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ANEXO II
PARTES INTERESSADAS
a) Lista das partes interessadas que podem receber informações com base em
decisões tomadas caso a caso, ao abrigo do artigo 11.o, n.o 4, ou com base
numa decisão geral, ao abrigo do artigo 11.o, n.o 6:
b) Lista das partes interessadas que podem receber informações com base em
decisões tomadas caso a caso, ao abrigo do artigo 11.o, n.os 4 e 5:
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ANEXO III
1. Nome:
Função/cargo:
Sociedade:
Endereço:
Telefone:
Correio eletrónico:
Data:
Tipo de atividade:
3. Motivo do pedido:
6. O formulário preenchido deve ser enviado, por correio eletrónico, para: (ponto
de contacto)
7. Acesso às informações:
O requerente não pode divulgar informações que lhe tenham sido prestadas
sem a autorização escrita do ponto de contacto.