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Informação Restrita de AVSEC

INSTRUÇÃO SUPLEMENTAR -
IS
IS Nº 107-001
REVISÃO C
Aprovação: Portaria nº 1.214/SIA, de 12 de abril de 2018.

Assunto: Segurança da aviação contra atos de interferência Origem: SIA/GSAC


ilícita – operador de aeródromo

1. OBJETIVO
1.1 Esta Instrução Suplementar disponibiliza modelo de programa de segurança
aeroportuária que atende aos requisitos contidos nas seções 107.211 a 107.217 do
Regulamento Brasileiro de Aviação Civil – RBAC nº 107 e descreve a combinação
de recursos organizacionais, materiais, humanos e procedimentais aceitos pela
ANAC para fins de demonstração do cumprimento dos demais requisitos do RBAC
nº 107 por parte dos operadores de aeródromo.
1.2 Os recursos de prevenção e de resposta descritos nesta Instrução Suplementar
podem ser utilizados como referência pelos operadores de aeródromo que não sejam
obrigados a cumprir os requisitos constantes nas seções 107.211 a 107.217 do
RBAC nº 107.

2. REVOGAÇÃO – N/A
Esta IS revoga a IS nº 107-001 Revisão B.

3. FUNDAMENTOS
3.1 Leis
3.1.1 Lei nº 7.565, de 12 de dezembro de 1986, que dispõe sobre o Código Brasileiro de
Aeronáutica.
3.1.2 Lei nº 11.182, de 27 de setembro de 2005, que cria a Agência Nacional de Aviação
Civil.
3.2 Decretos
3.2.1 Decreto nº 7.168, de 5 de maio de 2010, que dispõe sobre o Programa Nacional de
Segurança da Aviação Civil contra Atos de Interferência Ilícita.
3.3 Portarias
3.3.1 Portaria DAC nº 244/DGAC/R, de 14 de junho de 2005, que aprova a Instrução de
Aviação Civil (IAC) 107-1005/RES, que trata dos procedimentos relativos ao
embarque de passageiros armados em aeronaves civis no território nacional.
3.3.2 Portaria nº 2863/SIA, de 28 de outubro de 2015, que aprova a Diretriz de Segurança
da Aviação Civil contra Atos de Interferência Ilícita (DAVSEC) nº 01-2015.

AVISO: Este documento contém Informações Restritas relativas à segurança da aviação civil contra atos de interferência ilíci-
ta (AVSEC). Nenhuma parte deste documento pode ser acessada por pessoas que não se enquadrem no princípio da "neces-
sidade de conhecer", exceto por meio de autorização específica da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).
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Data de emissão: 13 de abril de 2018. IS º 107-001


Revisão C

3.4 Resoluções
3.4.1 Resolução ANAC nº 30, de 21 de maio de 2008, alterada pela Resolução nº 162, de
20 de julho de 2010, que institui o Regulamento Brasileiro da Aviação Civil
(RBAC) e a Instrução Suplementar (IS), estabelece critérios para elaboração e dá
outras providências.
3.4.2 Resolução ANAC nº 130, de 8 de dezembro de 2009, que aprova os procedimentos
de identificação do passageiro, para o embarque nos aeródromos brasileiros.
3.4.3 Resolução ANAC nº 167, de 17 de agosto de 2010, que estabelece diretrizes para o
gerenciamento de risco à Segurança da Aviação Civil contra Atos de Interferência
Ilícita (AVSEC) pela ANAC.
3.4.4 Resolução ANAC nº 171, de 24 de agosto de 2010, que aprova o Regulamento
Brasileiro de Aviação Civil nº 111, intitulado Programa Nacional de Controle da
Qualidade em Segurança da Aviação Civil Contra Atos de Interferência Ilícita.
3.4.5 Resolução ANAC nº 207, de 22 de novembro de 2011, que dispõe sobre os
procedimentos de inspeção de segurança da aviação civil contra atos de
interferência ilícita nos aeródromos e dá outras providências.
3.4.6 Resolução ANAC nº 254, de 6 de novembro de 2012, que aprova o Regulamento
Brasileiro de Aviação Civil nº 108, intitulado Segurança da Aviação Civil contra
Atos de Interferência Ilícita – Operador Aéreo.
3.4.7 Resolução ANAC nº 255, de 13 de novembro de 2012, que estabelece regras sobre
a disponibilização de Informações Antecipadas sobre Passageiros (Advance
Passenger Information - API) e do Registro de Identificação de Passageiros
(Passenger Name Record - PNR).
3.4.8 Resolução ANAC nº 361, de 16 de julho de 2015, que aprova o Regulamento
Brasileiro de Aviação Civil nº 110, intitulado Programa Nacional de Instrução em
Segurança da Aviação Civil contra Atos de Interferência Ilícita – PNIAVSEC.
3.4.9 Resolução ANAC nº 362, de 16 de julho de 2015, que aprova o Regulamento
Brasileiro de Aviação Civil nº 107, intitulado Segurança da Aviação Civil contra
Atos de Interferência Ilícita – Operador de Aeródromo.
3.5 Instruções Normativas
3.5.1 Instrução Normativa ANAC nº 15, de 20 de novembro de 2008, alterada pela
Resolução nº 162, de 20 de julho de 2010, que estabelece normas e critérios para a
elaboração e alteração de Regulamento Brasileiro da Aviação Civil e de Instrução
Suplementar.

Origem: SIA 2/209

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4. DEFINIÇÕES

4.1 Ameaça: intenções declaradas de causar consequências indesejáveis (danos ou


prejuízos) ou outra ação hostil contra instalações ou operações da aviação civil. As
possíveis ameaças não se restringem apenas a um evento isolado, podendo ser
compreendida como uma circunstância ou tendência potencial de ocorrência de
evento adverso provocado intencionalmente pelo perpetrador. Essa categoria inclui,
dentre outras situações, a ameaça de bomba.
4.2 Área operacional: área do aeródromo delimitada pelo perímetro operacional (lado
ar), abrangendo o conjunto formado pela área de movimento do aeródromo (pátio
de aeronaves e áreas utilizadas para o pouso, decolagem e taxiamento), além de
terrenos e edificações adjacentes, ou parte delas, cujo acesso é controlado.
4.3 Comportamento suspeito: comportamento que suscita sentimentos de alerta ou
desconfiança, porque é fora do comum para determinado tempo, lugar ou
circunstância. A determinação de comportamento suspeito deve basear-se no
comportamento e atitude da pessoa e não adotar critérios de raça, idade, sexo,
religião, etnia ou origem nacional.
4.4 Equipamento do tipo CT (computed tomography): equipamento utilizado para
inspeção não invasiva de objetos que possui tecnologia CT (Computed
Tomography) capaz de gerar imagens 3D dos volumes inspecionados e identificar
com precisão os locais onde estão os possíveis materiais explosivos.
4.5 Equipamento de raios-x baseado em algoritmos: também conhecido como
equipamento de raios-x com EDS (explosive detection system), é utilizado para
inspeção não invasiva de objetos. É capaz de determinar o coeficiente de absorção
de massa de um material através da interação da energia dos raios-x com o material,
identificando substâncias com alta possibilidade de serem explosivas.
4.6 Equipamento de raios-x convencional: equipamento utilizado para inspeção não
invasiva de objetos, através da emissão de raios-x. Pode ser do tipo single view,
capaz de gerar uma imagem de cada objeto contido num volume de bagagem, carga
ou correio, ou multi-view, capaz de gerar duas ou mais imagens de cada objeto.
4.7 Equipamento detector de traços explosivos: equipamento utilizado para a
inspeção de pessoas ou objetos com tecnologia capaz de detectar a presença de
pequenas quantidades de materiais explosivos.
4.8 Equipamento detector manual de metais: também conhecido como “raquete”, é
um equipamento portátil utilizado para inspeção não invasiva de pessoas, capaz de
detectar a presença de objetos metálicos escondidos junto ao corpo dos
inspecionados.
4.9 Equipamento pórtico detector de metais: equipamento utilizado para inspeção
não invasiva de pessoas, capaz de detectar a presença de objetos metálicos
Origem: SIA 3/209

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escondidos junto ao corpo dos inspecionados.


4.10 Escâner corporal: também conhecido como Body Scanner, é um equipamento
utilizado para inspeção não invasiva de pessoas, capaz de detectar a presença de
objetos metálicos e não metálicos escondidos junto ao corpo dos inspecionados.
4.11 Funcionário: quando não especificado, entende-se como qualquer pessoa
contratada pelo operador de aeródromo, de forma direta ou indireta, ou preposto que
esteja, sob autorização formal do operador de aeródromo, prestando serviço para
este.
4.12 Inspeção de segurança aleatória: inspeção de segurança conduzida aleatoriamente
em pessoa (busca pessoal ou através de escâner corporal) ou pertence de mão
(inspeção manual). Objetiva trazer um caráter de imprevisibilidade à inspeção de
segurança da aviação civil.
4.13 Inspeção de segurança primária: primeira atividade realizada para a inspeção de
segurança de pessoas e objetos.
4.14 Inspeção de segurança secundária: inspeção de segurança complementar
realizada com o objetivo de esclarecer alarme e suspeita gerados na inspeção de
segurança primária.
4.15 Item ilícito: item cujo porte ou posse seja proibido por lei.
4.16 Módulo de inspeção de contingência: módulo de inspeção de segurança de
pessoas que pode ser utilizado temporariamente em caso de pane, avaria ou suspeita
de mau funcionamento dos equipamentos de inspeção. Pode ser dotado de menos
recursos humanos e materiais que o exigido em situação normal.
4.17 Módulo de inspeção de segurança de pessoas: conjunto mínimo de recursos
humanos e materiais habilitado a realizar os procedimentos de inspeção de pessoas
e pertences de mão em um ponto de controle de acesso de pessoas à área restrita de
segurança.
4.18 Objeto(s) suspeito(s): qualquer substância, objeto ou volume, incluindo bagagem
de mão, bagagem despachada, carga ou mala postal, suspeito de conter artefatos
explosivos, artefatos químicos, biológicos, radiológicos e nucleares (QBRN); ou
outro artigo perigoso com potencial de causar dano iminente.
4.19 Responsável pela AVSEC: é o profissional, devidamente capacitado, designado
pelo operador de aeródromo, responsável pela gestão e coordenação do setor de
segurança aeroportuária e dos recursos necessários à aplicação dos controles
preventivos de segurança e de contingência previstos no RBAC nº 107.
4.20 Responsável pelo PCQ/AVSEC: é o profissional, devidamente capacitado,
designado pelo operador de aeródromo, responsável pela gestão dos processos
relacionados ao controle de qualidade AVSEC, de acordo com as diretrizes do
Programa Nacional de Controle de Qualidade de Segurança da Aviação Civil contra
Origem: SIA 4/209

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Atos de Interferência Ilícita (PNCQ/AVSEC).


4.21 Sistemas de detecção de intrusos: dispositivos eletrônicos capazes de detectar a
entrada ou tentativa de entrada de um intruso através do perímetro externo ou da
área protegida, identificar a localização e emitir um alarme. Em geral, é utilizado
juntamente com um sistema de circuito fechado de televisão (CFTV) para
verificação dos alarmes.
4.22 Sistema de inserção de imagens de falsas ameaças: também conhecido pela sigla
TIP (threat image projection) é um sistema inserido nos equipamentos de raios-x,
utilizado para treinamento e avaliação de desempenho dos APAC. A ferramenta
possibilita a inserção de imagens de falsas ameaças nas imagens projetadas para
análise pelos APAC, possibilitando a mensuração da qualidade da atividade
exercida por determinado profissional ou equipe.
4.23 Tecnologia automatizada de controle de acesso: tecnologia que permite que os
pontos de controle de acesso do aeródromo utilizem métodos automáticos de leitura
e reconhecimento de credenciais ou autorizações, como forma de identificar se uma
pessoa ou veículo possui permissão de acesso a uma área restrita de segurança
(ARS) ou a uma área controlada (AC). Esse tipo de sistema é, de forma geral,
gerenciado pelo setor de segurança do aeródromo, interligado com as informações
do setor de credenciamento que, por meio do seu banco de dados, conectado aos
pontos de controle acesso, permite a identificação precisa das pessoas e veículos e
suas respectivas permissões de acesso, por meio de identificação biométrica, leitura
de credencial ou ambos.
4.24 Vulnerabilidade: situações que caracterizam falhas ou pontos potencialmente
inseguros no âmbito do sistema aeroportuário, e que podem ser explorados por uma
fonte de ameaça (um perpetrador ou terrorista). O não cumprimento de medidas
preventivas de segurança obrigatórias configura-se em vulnerabilidade no sistema.
Outras vulnerabilidades não relacionadas a medidas obrigatórias podem ser
identificadas. Em geral, estão relacionadas às deficiências ou não conformidades
acerca de requisitos de AVSEC.

5. DESENVOLVIMENTO DO ASSUNTO
5.1 Elaboração e Encaminhamento do PSA
5.1.1 Conforme previsto na seção 107.211 do RBAC nº 107, o operador de aeródromo
deve:
a) Elaborar, implementar e manter um Programa de Segurança Aeroportuária
(PSA);
b) Apresentar o PSA à ANAC para fins de aprovação; e
c) Providenciar, em prazo não superior a 90 (noventa) dias, a revisão do
Origem: SIA 5/209

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programa e sua respectiva apresentação à ANAC para fins de aprovação, sempre


que:
I – determinado pela ANAC;
II – exigido por alguma alteração nas normas aplicáveis;
III – houver alterações operacionais no aeródromo que justifiquem a
necessidade de atualização ou revisão de procedimentos de segurança;
ou
IV – houver alteração na classificação do aeródromo.
5.1.2 O operador de aeródromo deve encaminhar o programa de segurança, em formato
digital, por meio de formulário próprio (Formulário de Apresentação do PSA)
disponibilizado na página eletrônica da ANAC na rede mundial de computadores
(www.anac.gov.br/avsec).

5.2 Conteúdo do PSA


5.2.1 Conforme previsto na seção 107.211 do RBAC nº 107, no PSA devem constar as
informações gerais do aeródromo e do operador, além da descrição dos recursos
organizacionais, materiais, humanos e procedimentais empregados na aplicação de
medidas preventivas e de resposta.
5.2.2 São partes integrantes do PSA:
a) Plano de Segurança de Transporte Aéreo de Valores (PSTAV);
b) Plano de Contingência de AVSEC do Aeródromo (PCA);
c) Programa de Instrução de AVSEC (PIAVSEC); e
d) Programa de Controle de Qualidade AVSEC (PCQ/AVSEC).
5.2.3 Na hipótese de o operador de aeródromo promover operações de transporte de
valores, a aprovação do PSA fica condicionada a apresentação do PSTAV e da ata
da reunião extraordinária da Comissão de Segurança Aeroportuária que aprovou o
PSTAV.
5.2.4 A avaliação de conformidade com a regulação vigente do PSTAV deve ser
realizada pela Comissão de Segurança Aeroportuária em reunião extraordinária
específica para essa finalidade.
5.2.5 O PSA deve ser apresentado à ANAC com a seguinte estrutura:
a) capa, conforme conteúdo do Apêndice B;
b) termos de responsabilidades, conforme conteúdo do Apêndice C;
c) sumário, conforme conteúdo do Apêndice D;

Origem: SIA 6/209

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d) formulário de dados de AVSEC do aeródromo, conforme conteúdo do


Apêndice E;
e) recursos preventivos de segurança, conforme conteúdo do Apêndice F;
f) Plano de Contingência de AVSEC do aeródromo (PCA), conforme conteúdo
do Apêndice G;
g) Programa de Instrução de AVSEC (PIAVSEC), conforme conteúdo do
Apêndice H;
h) Programa de Controle de Qualidade AVSEC, conforme conteúdo do
Apêndice I;
i) Plano de Segurança de Transporte Aéreo de Valores (PSTAV), acompanhado
da respectiva ata da reunião extraordinária da Comissão de Segurança
Aeroportuária que o aprovou;
5.2.6 Os itens descritos nas alíneas “a”, “b”, “c” e “d” (Capa, Termos de
Responsabilidades, Sumário e Formulário de Dados AVSEC do Aeródromo) devem
ser elaborados por meio do preenchimento dos campos contidos nos Apêndices B,
C, D e E desta IS, com as informações próprias do operador de aeródromo.
5.2.7 O sumário deve ser elaborado de forma que seja possível identificar os tópicos que
estão sendo aplicados pelo operador de aeródromo, os tópicos que sofreram
alteração e, ainda, eventuais inserções de medidas adicionais de segurança no corpo
do PSA.
5.2.8 O item descrito na alínea “e” (Recursos Preventivos de Segurança) deve apresentar
a indicação do requisito do RBAC nº 107, seguidos dos recursos ou procedimentos
preventivos de segurança correspondentes, na medida em que sejam necessários
para o cumprimento do requisito ou o alcance do seu objetivo, observando-se o
seguinte:
a) o Apêndice F apresenta uma forma padronizada da redação dos recursos e
procedimentos preventivos de segurança;
b) os títulos dos requisitos do RBAC nº 107 que não sejam aplicáveis a
determinadas classes de operadores devem ser mantidos no corpo do PSA, mas com
a descrição da mensagem “NÃO APLICÁVEL”, em substituição aos parágrafos
que descreveriam os recursos preventivos de segurança;
c) alguns dos requisitos do RBAC nº 107 dispõem de mais de uma forma de
cumprimento previsto, ou seja, mais de um procedimento preventivo de segurança
aceitável pela ANAC. Nesses casos, o operador que optar por não realizar
determinados procedimentos deve substituir os parágrafos que descrevem os
recursos ou procedimentos pela mensagem “NÃO REALIZADO”;
d) o operador de aeródromo pode optar por descrever recursos ou procedimentos
preventivos de segurança diferentes dos dispostos no Apêndice F, hipótese na qual
Origem: SIA 7/209

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devem ser submetidos à análise e aprovação da ANAC. Nestes casos, o operador


deve proceder às alterações que julgar necessárias no texto e justificá-las no
Formulário de Apresentação do PSA; e
e) o operador de aeródromo que desejar aplicar alguma medida adicional de
segurança que não tenha correspondência com os requisitos contidos no RBAC nº
107 deve inseri-la após os tópicos que contêm a mensagem “Medidas Adicionais de
Segurança”, dispostos no Apêndice F, ao final de cada grupo de requisitos.
5.2.9 O item descrito na alínea “f” (Plano de Contingência) deve ser elaborado
considerando as diretrizes constantes no PNCAVSEC e o conteúdo do Apêndice G.
5.2.10 O item descrito na alínea “g” (Programa de Instrução AVSEC) deve ser elaborado
considerando as diretrizes constantes no PNIAVSEC e o conteúdo do Apêndice H.
5.2.11 O item descrito na alínea “h” (Programa de Controle de Qualidade AVSEC) deve
ser elaborado considerando as diretrizes constantes no PNCQ/AVSEC e o conteúdo
do Apêndice I.
5.2.12 O operador do aeródromo pode proceder alterações que julgar necessárias no texto
dos apêndices G, H e I, devendo indicá-las no Sumário e justificá-las no Formulário
de Apresentação do PSA.
5.2.13 O item descrito na alínea “i” deve conter as DAVSEC emitidas pela ANAC
aplicáveis ao operador de aeródromo.
5.2.14 A ANAC poderá disponibilizar, através de seu sitio eletrônico, modelos para
orientar a elaboração de determinados documentos por parte do operador de
aeródromo (formulários de testes de equipamentos, termos de credenciamento,
PSESCA, PSTAV, entre outros).
5.3 Análise e Aprovação do PSA
5.3.1 A análise de programa de segurança é uma atividade realizada pela ANAC
previamente a aprovação do respectivo documento. A atividade observará as
seguintes disposições:
a) a análise não incluirá avaliação dos aspectos de forma já previstos nesta
instrução suplementar.
b) a análise incluirá avaliação do conteúdo do programa que sofreu modificação
e que esteja devidamente indicada no Sumário e justificada no Formulário de
Apresentação do PSA.
c) a análise incluirá avaliação de todos os campos desta Instrução Suplementar
onde há previsão de inserção de informações por parte do operador do aeródromo.
5.4 Alterações do PSA Aprovado
5.4.1 Alterações das informações de que trata o Apêndice E desta instrução suplementar,
do PSA já aprovado pela ANAC, serão analisadas pela Agência, que irá comunicar
Origem: SIA 8/209

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formalmente o operador de aeródromo a respeito do aceite ou não das alterações.


5.4.1.1 A alteração do Apêndice E do PSA já aprovado pela ANAC não resulta em
publicação de nova Portaria de aprovação de Programa de Segurança
Aeroportuário.
5.4.2 As demais alterações de PSA seguem o disposto nos itens 5.1, 5.2 e 5.3.

6. APÊNDICES
Apêndice A – Lista de Reduções
Apêndice B – Capa do Programa de Segurança Aeroportuária
Apêndice C – Termos de Responsabilidades
Apêndice D – Modelo de Sumário
Apêndice E – Formulário de Dados AVSEC do Operador de Aeródromo
Apêndice F – Recursos Preventivos de Segurança
Apêndice G – Plano de Contingência
Apêndice H – Programa de Instrução AVSEC
Apêndice I – Programa de Controle de Qualidade AVSEC

7. DISPOSIÇÕES FINAIS
7.1. O operador de aeródromo é responsável pela avaliação do conteúdo padronizado
apresentado nesta IS, com o intuito de verificar se os recursos previstos são
suficientes para garantia da segurança da aviação civil contra atos de interferência
ilícita, levando em consideração sua própria avaliação de risco e níveis de
complexidade e criticidade de suas operações aeroportuárias.
7.2. Considerando que o acesso irrestrito aos Apêndices E, F, G, H e I desta instrução
suplementar compromete a efetividade dos recursos de segurança preventivos, de
resposta e de comunicação e, por conseguinte, pode pôr em risco a vida e a
segurança da população, a informação contida nesses apêndices deve ser tratada
como sigilosa.
7.3. A guarda e distribuição do PSA produzido nos termos desta Instrução Suplementar
devem observar procedimentos de controle, definidos pelo operador de aeródromo,
necessários para garantir o acesso ao documento restrito às pessoas com
necessidade de conhecê-lo, conforme o grau de sigilo atribuído.
7.4. Conforme previsto na seção 107.211(a)(2) do RBAC 107, o operador de aeródromo
deve disponibilizar as partes pertinentes do PSA às entidades públicas e privadas da
comunidade aeroportuária que necessitem conhecer as informações do programa,
Origem: SIA 9/209

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Revisão C

para fins de aplicação coordenada e eficaz dos procedimentos preventivos de


segurança e dos procedimentos de resposta à emergência.
7.5. Independentemente de apresentação de PSA à ANAC para aprovação, os meios e
procedimentos contidos nos Apêndices F, G, H e I desta Instrução Suplementar são
de cumprimento obrigatório a partir de 18 de julho de 2016.
7.5.1 Excetuam-se do disposto no item 7.5, os itens F.17.5(b) e F.23.22.1 do Apêndice F
desta Instrução Suplementar, os quais são de cumprimento obrigatório a partir de 18
de julho de 2017.
7.6. Meios e procedimentos alternativos podem ser adotados em substituição aos meios
e procedimentos de que trata os itens 7.5 e 7.5.1, desde que aprovados pela ANAC
nos termos do art. 14 da Resolução nº 30, de 21 de maio de 2008.
7.7. Os casos omissos serão dirimidos pela ANAC.
7.8. Esta IS entra em vigor na data de sua publicação.

Origem: SIA 10/209

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Data de emissão: 13 de abril de 2018. IS º 107-001


Revisão C

APÊNDICE A – LISTA DE REDUÇÕES

A.1 SIGLAS

a) AAR – Assessoria de Avaliação de Risco


b) AC – Área Controlada
c) ANAC – Agência Nacional de Aviação Civil
d) ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária
e) API - Advance Passenger Information (Informações Antecipadas sobre
Passageiros)
f) AVSEC – Aviation Security (Segurança da Aviação Civil contra Atos de
Interferência Ilícita)
g) ARS – Área Restrita de Segurança
h) ATC – Air Traffic Control (Serviço de Controle de Tráfego Aéreo)
i) AWB – Air waybill (Conhecimento Aéreo)
j) CFTV – Circuito Fechado de Televisão
k) CINDACTA – Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego
Aéreo
l) COA – Centro de Operações Aeroportuárias
m) COE – Centro de Operações de Emergência
n) COMDABRA – Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro
o) COMAER – Comando da Aeronáutica
p) COMGAR – Comando-Geral de Operações Aéreas
q) CONSAC – Comissão Nacional de Segurança da Aviação Civil
r) CSA – Comissão de Segurança Aeroportuária
s) DAVSEC – Diretriz de Segurança da Aviação Civil contra Atos de
Interferência Ilícita
t) DPF – Departamento de Polícia Federal
u) DSAC – Documento de Segurança da Aviação Civil
v) EDS – Explosive Detection System (Sistema de Detecção de Explosivos)
w) ESAB – Exercício Simulado de Ameaça de Bomba
x) ESAIA – Exercício Simulado de Apoderamento Ilícito de Aeronaves
Origem: SIA 11/209

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sidade de conhecer", exceto por meio de autorização específica da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).
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Data de emissão: 13 de abril de 2018. IS º 107-001


Revisão C

y) ETD – Explosive Trace Detection (Detecção de Traços Explosivos)


z) ETSP - Exame Toxicológico de Substâncias Psicoativas
aa) GABAER – Gabinete do Comandante da Aeronáutica
bb) IATA – International Air Transport Association (Associação Internacional do
Transporte Aéreo)
cc) IS – Instrução Suplementar
dd) OACI – Organização de Aviação Civil Internacional
ee) PCQ/AVSEC – Programa de Controle de Qualidade de Segurança da Aviação
Civil contra Atos de Interferência Ilícita
ff) PNAVSEC – Programa Nacional de Segurança da Aviação Civil contra Atos
de Interferência Ilícita
gg) PNCAVSEC – Plano Nacional de Contingência de Segurança da Aviação
Civil contra Atos de Interferência Ilícita
hh) PNCQ/AVSEC – Programa Nacional de Controle de Qualidade de Segurança
da Aviação Civil contra Atos de Interferência Ilícita
ii) PNIAVSEC – Programa Nacional de Instrução de Segurança da Aviação
Civil contra Atos de Interferência Ilícita
jj) PNR – Passenger Named Record (Registro de Identificação de Passageiros)
kk) RFB – Secretaria da Receita Federal do Brasil
ll) PSA – Programa de Segurança Aeroportuária
mm) PSOA – Programa de Segurança do Operador Aéreo
nn) PSTAV – Plano de Segurança de Transporte Aéreo de Valores
oo) RBAC – Regulamento Brasileiro da Aviação Civil
pp) SISBIN – Sistema Brasileiro de Inteligência
qq) TECA - Terminal de Cargas
rr) VIGIAGRO – Vigilância Agropecuária Internacional

Origem: SIA 12/209

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ta (AVSEC). Nenhuma parte deste documento pode ser acessada por pessoas que não se enquadrem no princípio da "neces-
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Revisão C

APÊNDICE B - CAPA DO PROGRAMA DE SEGURANÇA AEROPORTUÁRIA

RESERVADO

PROGRAMA DE SEGURANÇA AEROPORTUÁRIA - PSA


SEGURANÇA DA AVIAÇÃO CIVIL CONTRA ATOS DE INTERFERÊNCIA ILÍCITA

[LOGO DO OPERADOR DE AERÓDROMO]


[NOME COMERCIAL DO OPERADOR DE AERÓDROMO]
[CÓDIGOS IATA E ICAO DO OPERADOR DE AERÓDROMO]

Origem: SIA 13/209

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Revisão C

RESERVADO

Origem: SIA 14/209

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Revisão C

APÊNDICE C – TERMOS DE RESPONSABILIDADES

A - Termo de Elaboração, Guarda, Distribuição e Controle

Em atenção à designação do <Representante Legal>, representante legal do operador


de aeródromo <nome do aeródromo>, declaro que participei da elaboração do presente PSA,
conforme regulamentação da ANAC.
Tendo ciência de que a divulgação não autorizada do conteúdo deste PSA compromete
a segurança do aeródromo, bem como do Sistema de Segurança da Aviação Civil brasileiro,
responsabilizo-me pela guarda, distribuição e controle deste documento, tratando-o como
reservado.
Sendo assim, assino o presente termo de elaboração, guarda, distribuição e controle.

(Localidade), (dia) de (mês) de (ano)

Nome e assinatura do Responsável pela AVSEC do aeródromo

B - Termo de Compromisso de Cumprimento do PSA

Em atenção à regulamentação da ANAC, declaramos que temos conhecimento, nesta


data, das responsabilidades, medidas e procedimentos de segurança da aviação civil contidos no
PSA do aeródromo <nome do aeródromo>, elaborado, atualizado e conferido pelo responsável
pela elaboração, guarda, distribuição e controle do PSA.
Sendo assim, assinamos o presente termo de compromisso de cumprimento
responsabilizando-nos e comprometendo-nos pelo cumprimento do referido PSA em todos os
seus aspectos legais e normativos perante a Agência Nacional de Aviação Civil.

(Localidade), (dia) de (mês) de (ano)

Nome e assinatura do Representante Legal do aeródromo

Origem: SIA 15/209

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Informação Restrita de AVSEC

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Revisão C

Nome e assinatura do Responsável pela AVSEC do aeródromo


Nome e assinatura do profissional responsável pela gestão do aeródromo

Origem: SIA 16/209

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Revisão C

APÊNDICE D – MODELO DE SUMÁRIO

Origem: SIA 17/209

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sidade de conhecer", exceto por meio de autorização específica da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).
Informação Restrita de AVSEC

Data de emissão: 13 de abril de 2018. IS º 107-001


Revisão C

LOGOTIPO DO
SUMÁRIO DO PSA OPERADOR DO
AERÓDROMO

APLICAÇÃO ALTERAÇÃO PÁGINA


A. DADOS AVSEC DO AERÓDROMO - -
B. RECURSOS PREVENTIVOS DE SEGURANÇA - -
I. RECURSOS ORGANIZACIONAIS, TECNOLÓGICOS E HUMANOS - -
107.17 Avaliação de Risco e Planejamento Aeroportuário - -
107.17(a) Processo de avaliação de risco
107.17(b) Consideração dos aspectos AVSEC em estudos e projetos aeroportuários
107.17(c) Aplicação dos controles de segurança nas ARS e a imprevisibilidade
107.17(d) Consideração dos Aspectos de AVSEC durante Obras e Serviços
107.19 Aquisição de Equipamentos de Segurança - -
107.19(a) Equipamentos de Segurança e Especificações Técnicas
107.19(b) Novas tecnologias e conceitos operacionais
107.19(c) Inventário dos equipamentos de segurança
107.21 Calibração dos Equipamentos de Segurança - -
107.21(a) Calibração dos equipamentos de segurança
107.23 Operação e Manutenção dos Equipamentos de Segurança - -
107.23(a) Operação e manutenção dos equipamentos de segurança
107.25 Recursos Humanos - -
107.25(a) Designação de profissionais
107.25(b) Responsável pela AVSEC no aeródromo
107.25(c) Responsável pelo controle de qualidade AVSEC no aeródromo
Medidas Adicionais de Segurança - -
II. SISTEMA DE COORDENAÇÃO E COMUNICAÇÃO - -
107.37 Ativação da Comissão de Segurança Aeroportuária - -
107.37(a) Ativação da CSA
107.39 Atribuição de Responsabilidades à CSA - -
107.39(a) Atribuições da CSA
107.41 Regimento Interno da CSA - -
107.41(a) Regimento Interno da CSA
107.43 Comunicação sobre Assuntos de AVSEC
107.43(a) Documento de Segurança da Aviação Civil (DSAC)
Medidas Adicionais de Segurança - -
III. SISTEMA DE PROTEÇÃO APLICADO ÀS ÁREAS E INSTALAÇÕES DO AERÓDROMO
III-A. ZONEAMENTO E BARREIRAS DE SEGURANÇA
III-B. VIGILÂNCIA E SUPERVISÃO
III-C. CREDENCIAL E AUTORIZAÇÃO
III-D. CONTROLE DE ACESSO
IV. SISTEMA DE PROTEÇÃO APLICADO À PESSOAS E OBJETOS

IV-A. CONTROLES DE SEGURANÇA RELATIVOS ÀS PESSOAS, EXCETO AOS PASSAGEIROS


IV-B. CONTROLES DE SEGURANÇA RELATIVOS AOS PASSAGEIROS
IV-C. CONTROLES DE SEGURANÇA RELATIVOS À BAGAGEM DESPACHADA

IV-D. CONTROLES DE SEGURANÇA RELATOVOS À CARGA, MALA POSTAL E OUTROS ITENS


V. [RESERVADO]
VI. SISTEMA DE CONTINGÊNCIA DE AVSEC
VII. PROGRAMAS E PLANOS DE SEGURANÇA

Origem: SIA 18/209

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Informação Restrita de AVSEC

Data de emissão: 13 de abril de 2018. IS º 107-001


Revisão C

Origem: SIA 19/209

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sidade de conhecer", exceto por meio de autorização específica da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).
Informação Restrita de AVSEC

Data de emissão: 13 de abril de 2018. IS º 107-001


Revisão C

APÊNDICE E – FORMULÁRIO DE DADOS AVSEC DO AERÓDROMO

DADOS AVSEC DO AERÓDROMO (Parte 1)

INFORMAÇÕES CADASTRAIS DO OPERADOR


Razão Social:
Razão Comercial:
CNPJ:
Endereço:
Site:

INFORMAÇÕES CADASTRAIS DO AERÓDROMO


Município/cidade servida pelo aeródromo:
Nome do Aeródromo:
Nome Comercial:
Código OACI: Código IATA:
Endereço:
Telefone:

CARACTERÍSTICAS GERAIS DO AERÓDROMO


Categoria: [Aeródromo público doméstico ou internacional]
Utilização: [Compartilhado (público/militar) ou não compartilhado]
Operação: [Período de operação, exemplo: 24h]
Voos em operação: [Apenas voos domésticos ou voos domésticos e internacionais]
Transporte de Valores [Atende operações de valores ou não atende operações de valores]

ORGANIZAÇÕES PÚBLICAS EM ATUAÇÃO NO AERÓDROMO


Órgão policial (I) [Especificar a presença e o período de funcionamento]
Órgão policial (II) [Especificar a presença e o período de funcionamento]
Órgão policial (III) [Especificar a presença e o período de funcionamento]
Receita Federal [Especificar a presença e o período de funcionamento]
ANVISA [Especificar a presença e o período de funcionamento]
VIGIAGRO [Especificar a presença e o período de funcionamento]
ANAC [Especificar a presença e o período de funcionamento]

Origem: SIA 20/209

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sidade de conhecer", exceto por meio de autorização específica da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).
Informação Restrita de AVSEC

Data de emissão: 13 de abril de 2018. IS º 107-001


Revisão C

Etc. [Acrescentar ou excluir linhas, se necessário]

DADOS AVSEC DO AERÓDROMO (Parte 2)

RESPONSÁVEL PELA AVSEC


Nome do profissional titular:
Capacitação: Nº Certificado:
Telefone: E-mail:
Nome do profissional suplente: [Profissional obrigatório pelo RBAC 107]
Capacitação: Nº Certificado:
Telefone: E-mail:

RESPONSÁVEL LOCAL PCQ/ AVSEC


Nome do profissional titular:
Capacitação: Nº Certificado:
Telefone: E-mail:
Nome do profissional suplente: [Profissional não obrigatório pelo RBAC 107]
Capacitação: Nº Certificado:
Telefone: E-mail:

RESPONSÁVEL PELO SETOR DE CREDENCIAMENTO


Nome do profissional titular:
Telefone: E-mail:
Nome do profissional suplente: [Profissional não obrigatório pelo RBAC 107]
Telefone: E-mail:

RESPONSÁVEL PELA DESIGNAÇÃO E CONTROLE DE PROFISSIONAIS AVSEC


Nome do setor ou profissional
responsável:
Telefone: E-mail:

EMPRESAS CONTRATADAS PARA SERVIÇOS DE SEGURANÇA AEROPORTUÁRIA


Categoria Nome Atuação

Origem: SIA 21/209

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ta (AVSEC). Nenhuma parte deste documento pode ser acessada por pessoas que não se enquadrem no princípio da "neces-
sidade de conhecer", exceto por meio de autorização específica da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).
Informação Restrita de AVSEC

Data de emissão: 13 de abril de 2018. IS º 107-001


Revisão C

[Especificar os processos de proteção em


que atuam: VIGILÂNCIA, SUPERVISÃO,
Proteção da aviação civil [Nome da empresa]
CREDENCIAMENTO, CONTROLE DE
ACESSO, INSPEÇÃO, etc.]

[Especificar os processos de proteção em


que atuam: VIGILÂNCIA, SUPERVISÃO,
Vigilância [Nome da empresa]
CREDENCIAMENTO, CONTROLE DE
ACESSO, INSPEÇÃO, etc.]

Acrescentar linhas, se necessário Acrescentar linhas, se necessário Acrescentar linhas, se necessário

DADOS AVSEC DO AERÓDROMO (Parte 3)

COMISSÃO DE SEGURANÇA AEROPORTUÁRIA


DOCUMENTO DE ATIVAÇÃO
[Especificar o ato administrativo de ativação da CSA - exemplo: número e data do documento]

MEMBROS
Categoria Denominação
Operador do Aeródromo [Especificar o nome da organização]

Órgão de polícia (I) [Especificar o nome da organização]

Órgão de polícia (II) [Especificar o nome da organização]

Órgão de polícia (III) [Especificar o nome da organização]


Organização militar [Especificar o nome da organização]
Órgão de navegação aérea [Especificar o nome da organização]
Órgão de migração [Especificar o nome da organização]
Órgão de aduana [Especificar o nome da organização]
Órgão de vigilância agropecuária [Especificar o nome da organização]
Órgão de vigilância sanitária [Especificar o nome da organização]
Operador aéreo (I) [Especificar o nome da organização]
Operador aéreo (III) [Especificar o nome da organização]

Origem: SIA 22/209

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Data de emissão: 13 de abril de 2018. IS º 107-001


Revisão C

Operador aéreo (III) [Especificar o nome da organização]

[Acrescentar ou excluir linhas, conforme as organizações membros da CSA do aeródromo -


(Outros)
107.41]

Origem: SIA 23/209

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ta (AVSEC). Nenhuma parte deste documento pode ser acessada por pessoas que não se enquadrem no princípio da "neces-
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Revisão C

DADOS AVSEC DO AERÓDROMO (Parte 4)

ZONEAMENTO

CLASSIFICAÇÃO DAS ÁREAS OPERACIONAIS

Área, edificação ou instalação Classificação

Pátio de estacionamento de aeronaves da aviação comercial regular ou charter ARS ou


(especificar o pátio se houver mais de um no aeródromo). AC/ARS, conforme F.12.23

Área de embarque passageiros para aviação comercial regular ou charter, entre o


ARS ou
ponto de inspeção e a aeronave (especificar a sala se houver mais de uma no
AC/ARS, conforme F.12.23
aeródromo).

Área de processamento de bagagem para aviação comercial regular ou charter ARS ou


(especificar a área se houver mais de uma no aeródromo). AC/ARS, conforme F.12.23

Área de processamento de carga ou mala postal para aviação comercial regular ou ARS ou
charter (especificar a sala se houver mais de uma no aeródromo). AC/ARS, conforme F.12.23

Área de processamento de suprimentos para aviação comercial regular ou charter ARS ou


(especificar a área se houver mais de uma no aeródromo). AC/ARS, conforme F.12.23

Área de processamento de materiais de limpeza para aviação comercial regular ou ARS ou


charter (especificar a área se houver mais de uma no aeródromo). AC/ARS, conforme F.12.23

Pátio de estacionamento de aeronaves de táxi aéreo ou da aviação geral (especificar o Indicar AC ou ARS, conforme avaliação
pátio se houver mais de um no aeródromo). interna.

Área de instalações de fornecimento de água, energia e combustível para aviação Indicar AC ou ARS, conforme avaliação
(especificar a área se houver mais de um no aeródromo). interna.

Instalações de auxílio a navegação aérea (especificar a instalação se houver mais de um Indicar AC ou ARS, conforme avaliação
no aeródromo). interna.

Origem: SIA 24/209

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sidade de conhecer", exceto por meio de autorização específica da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).
Informação Restrita de AVSEC

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Revisão C

Eliminar ou acrescentar linhas na tabela, conforme realidade operacional do aeródromo e


-
denominação própria das suas áreas, edifícios e instalações.

Origem: SIA 25/209

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ta (AVSEC). Nenhuma parte deste documento pode ser acessada por pessoas que não se enquadrem no princípio da "neces-
sidade de conhecer", exceto por meio de autorização específica da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).
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Revisão C

DADOS AVSEC DO AERÓDROMO (Parte 5)

ZONEAMENTO
CLASSIFICAÇÃO DAS ÁREAS OPERACIONAIS
Áreas dentro do terminal de carga sob responsabilidade do operador de
Classificação
aeródromo
Área ou ponto de aceitação ou recebimento da carga (especificar, se houver mais de uma
AP ou AC
área).
Área de armazenamento AC ou ARS
Área ou ponto de transferência ARS
Área de conferência ou fiscalização ARS
Área de inspeção ARS
Área de paletização ARS
Eliminar ou acrescentar linhas na tabela, conforme realidade operacional do aeródromo e
-
denominação própria das suas áreas.

PONTOS SENSÍVEIS
Áreas, edificações, instalações consideradas Ponstos Sensíveis Localização
Auxílio à navegação aérea Especificar a localização pelo mapa de grade.

Instalação de fornecimento de água Especificar a localização pelo mapa de grade.

Instalação de fornecimento de energia elétrica Especificar a localização pelo mapa de grade.

Instalação de fornecimento de combustível para aviação civil Especificar a localização pelo mapa de grade.

Trechos de pista de pouso/decolagem ou pista de táxi sob via pública Especificar a localização pelo mapa de grade.

Acrescentar ou excluir linhas na tabela, conforme necessário. -

Origem: SIA 26/209

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ta (AVSEC). Nenhuma parte deste documento pode ser acessada por pessoas que não se enquadrem no princípio da "neces-
sidade de conhecer", exceto por meio de autorização específica da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).
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Revisão C

Origem: SIA 27/209

AVISO: Este documento contém Informações Restritas relativas à segurança da aviação civil contra atos de interferência ilíci-
ta (AVSEC). Nenhuma parte deste documento pode ser acessada por pessoas que não se enquadrem no princípio da "neces-
sidade de conhecer", exceto por meio de autorização específica da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).
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Revisão C

DADOS AVSEC DO AERÓDROMO (Parte 6)

BARREIRAS DE SEGURANÇA

Especificar (data, número, ata, etc) da reunião ordinária ou extraordinária da CSA que procedeu a análise e aprovação das barreiras de segurança do aeródromo.

BARREIRAS FÍSICAS (ARTIFICIAIS)


Justificativa para ausência de faixa
Trecho do perímetro Comprimento e Altura Material Localização
livre

Especificar a
Especificar o trecho do perímetro
Especificar o material localização pelo mapa
cuja proteção ocorre por meio de Especificar o comprimento e Caso o trecho especificado não possua faixa
componente da de grade (conjunto de
barreiras artificiais (usar alguma altura do respectivo trecho. livre, informar o motivo da ausência.
barreira física quadros que abrenge o
denominação ou codificação).
trecho especificado.

Acrescentar linhas na tabela,


- - -
conforme necessário.

BARREIRAS NATURAIS
Trecho do perímetro Descrição Informações adicionais
Localização Especificar a localização pelo mapa de grade.

Indicar o nível de segurança da barreira (avaliação qualitativa).


Especificar se o nível é equivalente ao alcançado pelas barreiras
Nível de Segurança
físicas adjacentes. Descrição das características da barreira natural
Descrever a natureza da que justificam o nível de segurança indicado.
barreira natural (espelhos
Especificar o trecho do perímetro
d´água, rios, águas
cuja proteção ocorre por meio de
oceânicas, árvores, terrenos
barreiras naturais (usar alguma
pantanosos, áreas com Descrição das medidas de segurança complementares,
denominação ou codificação). Medidas de
folhagens densas, precipícios eventualmente empregadas pelo aeródromo para alcançar nível de
Segurança segurança equivalente às barreiras de segurança artificiais
e rochedos, etc)
Complementares adjacentes.

Especificação do estudo prévio que contém o embasamento para


Estudo Prévio constituição da barreira (número, data, responsável pela elaboração
e responsável pela aprovação).

Acrescentar linhas na tabela,


- - -
conforme necessário.

PERÍMETROS DELIMITADOS SEM BARREIRAS DE SEGURANÇA


Trecho do perímetro e Justificativa da ausência Vigilância
Localização
especificação das áreas de barreira de segurança Permanente

Descrição dos recursos


Especificar o trecho do perímetro de vigilância
Especificação da Justificativa
cuja delimitação e proteção não é empregados, de forma
(número, data, responsável
feita por barreira de segurança que alcance nível de Especificar a localização pelo mapa de grade.
pela elaboração e
(usar alguma denominação ou segurança equivalente
responsável pela aprovação).
codificação). à uma barreira de
segurança física.

Acrescentar linhas na tabela,


- - -
conforme necessário.

Origem: SIA BARREIRA: PREVENÇÃO DE INVASÃO DE VEÍCULOS NO TERMINAL DE PASSAGEIROS 28/209


Especificar o tipo e material das estruturas, instalações, meio ou método empregado para prevenção de invasão de veículos no terminal de passageiros
(107.67(d)).

AVISO: Este documento contém Informações Restritas relativas à segurança da aviação civil contra atos de interferência ilíci-
ta (AVSEC). Nenhuma parte deste documento pode ser acessada por pessoas que não se enquadrem no princípio da "neces-
sidade de conhecer", exceto por meio de autorização específica da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).
Informação Restrita de AVSEC

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Revisão C

DADOS AVSEC DO AERÓDROMO (Parte 7)

VIGILÂNCIA E SUPERVISÃO
VIGILÂNCIA DA ÁREA OPERACIONAL
Recursos de Vigilância Localização Procedimentos/Descrição

Descrição do local de
Vigilante ou APAC: postos de atuação do vigilante ou
Elaborar descrição do procedimento a ser observada pelo
vigilância. (Aplicável para APAC (denominação do
profissional responsável pela atividade ou especificar a Instrução
aeródromos da Classe AP-1 ou posto e conjunto de
de Trabalho interna a ser observada.
superior) coordenadas alfanuméricas
do mapa de grade).

Vigilante ou APAC:
Descrição do perímetro Elaborar descrição do procedimento a ser observada pelo
patrulhamento. (Aplicável para
e/ou área de atuação do profissional responsável pela atividade ou especificar a Instrução
aeródromos da Classe AP-1 ou
vigilante ou APAC. de Trabalho interna a ser observada.
superior)

Elaborar descrição do procedimento a ser observada pelo


Câmaras de Circuito Fechado de
Descrição das áreas e profissional responsável pela atividade ou especificar a Instrução
Televisão (CFTV). (Aplicável para
pontos de instalação das de Trabalho interna a ser observada.
aeródromo da Classe AP-2 ou
câmaras
superior)
Indicação do manual/instrução de funcionamento do CFTV.

Iluminação de segurança. Descrição das áreas e


(Aplicável para aeródromos da pontos de instalação dos Indicação do manual/instrução de funcionamento.
Classe AP-2 ou superior) equipamentos.

Sistema de detecção de intrusos.


Descrição das áreas e
(Situação opcional para
pontos de instalação dos Indicação do manual/instrução de funcionamento.
aeródromos da Classe AP-2 ou
equipamentos.
AP-3)

Acrescentar linhas na tabela, conforme outros recursos de


-
vigilância são aplicados no aeródromo.

Origem: SIA 29/209

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sidade de conhecer", exceto por meio de autorização específica da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).
Informação Restrita de AVSEC

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Revisão C

Origem: SIA 30/209

AVISO: Este documento contém Informações Restritas relativas à segurança da aviação civil contra atos de interferência ilíci-
ta (AVSEC). Nenhuma parte deste documento pode ser acessada por pessoas que não se enquadrem no princípio da "neces-
sidade de conhecer", exceto por meio de autorização específica da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).
Informação Restrita de AVSEC

Data de emissão: 13 de abril de 2018. IS º 107-001


Revisão C

DADOS AVSEC DO AERÓDROMO (Parte 8)

VIGILÂNCIA E SUPERVISÃO

VIGILÂNCIA DO TERMINAL DE PASSAGEIROS

Recursos de Vigilância Localização Procedimentos/Descrição

Descrição do local de
atuação do vigilante ou
Vigilante ou APAC: postos de
APAC (denominação do Elaborar descrição do procedimento a ser observada pelo
vigilância. (Aplicável para
posto e conjunto de profissional responsável pela atividade ou especificar a Instrução
aeródromos da Classe AP-1 ou
coordenadas de Trabalho interna a ser observada.
superior)
alfanuméricas do mapa de
grade).

Vigilante ou APAC:
Descrição do perímetro Elaborar descrição do procedimento a ser observada pelo
patrulhamento. (Aplicável para
e/ou área de atuação do profissional responsável pela atividade ou especificar a Instrução
aeródromos da Classe AP-1 ou
vigilante ou APAC. de Trabalho interna a ser observada.
superior)

Elaborar descrição do procedimento a ser observada pelo


Câmaras de Circuito Fechado de
Descrição das áreas ou profissional responsável pela atividade ou especificar a Instrução
Televisão (CFTV). (Aplicável para
pontos de instalação das de Trabalho interna a ser observada.
aeródromo da Classe AP-2 ou
câmaras
superior)
Indicação do manual/instrução de funcionamento do CFTV.

Descrição das áreas e


Iluminação de segurança.
pontos de instalação dos Indicação do manual/instrução de funcionamento.
(Situação opcional)
equipamentos.

Descrição das áreas e


Sistema de detecção de intrusos.
pontos de instalação dos Indicação do manual/instrução de funcionamento.
(Situação opcional)
equipamentos.

Origem: SIA 31/209

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ta (AVSEC). Nenhuma parte deste documento pode ser acessada por pessoas que não se enquadrem no princípio da "neces-
sidade de conhecer", exceto por meio de autorização específica da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).
Informação Restrita de AVSEC

Data de emissão: 13 de abril de 2018. IS º 107-001


Revisão C

Acrescentar linhas na tabela, conforme outros recursos de


vigilância são aplicados no aeródromo. -

Origem: SIA 32/209

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Data de emissão: 13 de abril de 2018. IS º 107-001


Revisão C

DADOS AVSEC DO AERÓDROMO (Parte 9)

VIGILÂNCIA E SUPERVISÃO

VIGILÂNCIA DO TERMINAL DE CARGA

Recursos de Vigilância Localização Procedimentos/Descrição

Descrição do local de
atuação do vigilante ou
Vigilante ou APAC: postos de
APAC (denominação do Elaborar descrição do procedimento a ser observada pelo
vigilância. (Aplicável para
posto e conjunto de profissional responsável pela atividade ou especificar a
aeródromos da Classe AP-1 ou
coordenadas Instrução de Trabalho interna a ser observada.
superior)
alfanuméricas do mapa de
grade).

Vigilante ou APAC:
Descrição do perímetro Elaborar descrição do procedimento a ser observada pelo
patrulhamento. (Aplicável para
e/ou área de atuação do profissional responsável pela atividade ou especificar a
aeródromos da Classe AP-1 ou
vigilante ou APAC. Instrução de Trabalho interna a ser observada.
superior)

Câmaras de Circuito Fechado de


Descrição das áreas ou Elaborar descrição do procedimento a ser observada pelo
Televisão (CFTV). (Aplicável para
pontos de instalação das profissional responsável pela atividade ou especificar a
aeródromo da Classe AP-2 ou
câmaras Instrução de Trabalho interna a ser observada.
superior)

Descrição das áreas e


Iluminação de segurança.
pontos de instalação dos Descrição do funcionamento.
(Situação opcional)
equipamentos.

Descrição das áreas e Elaborar descrição do procedimento a ser observada pelo


Sistema de detecção de
pontos de instalação dos profissional responsável pela atividade ou especificar a
intrusos. (Situação opcional)
equipamentos. Instrução de Trabalho interna a ser observada.

Origem: SIA 33/209

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Revisão C

Acrescentar linhas na tabela, conforme outros recursos de -


vigilância são aplicados no aeródromo.

DADOS AVSEC DO AERÓDROMO (Parte 10)

VIGILÂNCIA E SUPERVISÃO

VIGILÂNCIA DE PONTOS SENSÍVEIS

Recursos de Vigilância Localização Procedimentos/Descrição

Descrição do local de
Vigilante ou APAC: postos de atuação do vigilante ou
Elaborar descrição do procedimento a ser observada pelo
vigilância. (Situação opcional APAC (denominação do
profissional responsável pela atividade ou especificar a Instrução
para aeródromos da Classe AP-1 posto e conjunto de
de Trabalho interna a ser observada.
ou superior) coordenadas alfanuméricas
do mapa de grade).

Vigilante ou APAC:
Descrição do perímetro Elaborar descrição do procedimento a ser observada pelo
patrulhamento. (Aplicável para
e/ou área de atuação do profissional responsável pela atividade ou especificar a Instrução
aeródromos da Classe AP-1 ou
vigilante ou APAC. de Trabalho interna a ser observada.
superior)

Câmaras de Circuito Fechado de


Descrição das áreas ou Elaborar descrição do procedimento a ser observada pelo
Televisão (CFTV). (Aplicável para
pontos de instalação das profissional responsável pela atividade ou especificar a Instrução
aeródromo da Classe AP-2 ou
câmaras de Trabalho interna a ser observada.
superior)

Origem: SIA 34/209

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Informação Restrita de AVSEC

Data de emissão: 13 de abril de 2018. IS º 107-001


Revisão C

Descrição das áreas e


Iluminação de segurança.
pontos de instalação dos Descrição do funcionamento.
(Situação opcional)
equipamentos.

Descrição das áreas e Elaborar descrição do procedimento a ser observada pelo


Sistema de detecção de intrusos.
pontos de instalação dos profissional responsável pela atividade ou especificar a Instrução
(Situação opcional)
equipamentos. de Trabalho interna a ser observada.

Acrescentar linhas na tabela, conforme outros recursos de -


vigilância são aplicados no aeródromo.

Origem: SIA 35/209

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Revisão C

DADOS AVSEC DO AERÓDROMO (Parte 11)

VIGILÂNCIA DE ÁREAS DE TÁXI AÉREO E AVIAÇÃO GERAL


Recursos de Vigilância Localização Procedimentos/Descrição
Descrição do local de
Vigilante ou APAC: postos de atuação do vigilante ou
Elaborar descrição do procedimento a ser observada pelo
vigilância. (Situação opcional para APAC (denominação do
profissional responsável pela atividade ou especificar a Instrução de
aeródromos da Classe AP-1 ou posto e conjunto de
Trabalho interna a ser observada.
superior) coordenadas alfanuméricas
do mapa de grade).
Vigilante ou APAC:
Descrição do perímetro e/ou Elaborar descrição do procedimento a ser observada pelo
patrulhamento. (Aplicável para
área de atuação do profissional responsável pela atividade ou especificar a Instrução de
aeródromos da Classe AP-1 ou
vigilante ou APAC. Trabalho interna a ser observada.
superior)
Câmaras de Circuito Fechado de
Descrição das áreas ou Elaborar descrição do procedimento a ser observada pelo
Televisão (CFTV). (Aplicável para
pontos de instalação das profissional responsável pela atividade ou especificar a Instrução de
aeródromo da Classe AP-2 ou
câmaras Trabalho interna a ser observada.
superior)
Descrição das áreas e
Iluminação de segurança.
pontos de instalação dos Descrição do funcionamento.
(Situação opcional)
equipamentos.
Descrição das áreas e Elaborar descrição do procedimento a ser observada pelo
Sistema de detecção de intrusos.
pontos de instalação dos profissional responsável pela atividade ou especificar a Instrução de
(Situação opcional)
equipamentos. Trabalho interna a ser observada.
Acrescentar linhas na tabela, conforme outros recursos de -
vigilância são aplicados no aeródromo.
CREDENCIAMENTO E AUTORIZAÇÃO
CÓDIGOS DE ACESSO UTILIZADOS NO AERÓDROMO
Níveis de acesso
Áreas Permitidas Código
ARS [Especificar o código que representa a área autorizada]
ARS (somente terminal de passageiro) [Especificar o código que representa a área autorizada]
ARS (somente TECA) [Especificar o código que representa a área autorizada]
ARS (somente área de processamento de bagagem despachada) [Especificar o código que representa a área autorizada]
AC [Especificar o código que representa a área autorizada]
AC (somente hangares) [Especificar o código que representa a área autorizada]
Área Pública [Opcional]
Acrescentar e excluir linhas na tabela, conforme próprios níveis de acesso utilizados pelo operador do aeródromo

CONSCIENTIZAÇÃO COM AVSEC


MÉTODO DE REALIZAÇÃO DA ATIVIDADE
Origem: SIA 36/209

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Data de emissão: 13 de abril de 2018. IS º 107-001


Revisão C

[Especificar a forma de realização da atividade de Conscientização com AVSEC: palestra presencial, apresentação por
gravação de vídeo ou apresentação por módulo de ensino a distância]

DADOS AVSEC DO AERÓDROMO (Parte 12)

CONTROLE DE ACESSO
Pontos de Acesso Localização
Especificar os pontos de acesso à área controlada,
Especificar a localização pelo código do mapa de grade.
incluindo a denominação, se houver.

Especificar os pontos de acesso à área restrita de


Especificar a localização pelo código do mapa de grade.
segurança, incluindo a denominação, se houver.

Especificar os pontos de acesso emergencial,


Especificar a localização pelo código do mapa de grade.
incluindo a denominação, se houver.

INSPEÇÃO DE SEGURANÇA: FUNCIONÁRIOS, PASSAGEIROS E VEÍCULOS


CANAIS DE INSPEÇÃO DE FUNCIONÁRIOS
Alternativas de Configuração dos Módulos de
Equipamentos Quantidade
Inspeção
Especificar a
quantidade de Especificar a(s) alternativa(s) de configuração dos
Especificar os equipamentos empregados no canal
cada módulos de inspeção selecionada(s) pelo operador,
de inspeção de funcionários
equipamento conforme Anexo 4 da IS 107.
utilizado.
CANAIS DE INSPEÇÃO DE PASSAGEIROS
Especificação do Canal de inspeção Capacidade Máxima de Processamento
Especificar o canal de inspeção, informando
terminal, caso exista mais de um e destinação, Especificar a capacidade em passageiros/hora
voos domésticos e/ou internacionais
Especificar o canal de inspeção, informando
terminal, caso exista mais de um e destinação, Especificar a capacidade em passageiros/hora
voos domésticos e/ou internacionais
Alternativas de Configuração dos Módulos de
Equipamentos Quantidade
Inspeção
Especificar a
quantidade de Especificar a(s) alternativa(s) de configuração dos
Especificar os equipamentos empregados no canal
cada módulos de inspeção selecionada(s) pelo operador,
de inspeção de funcionários
equipamento conforme Anexo 4 da IS 107.
utilizado.

Origem: SIA 37/209

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sidade de conhecer", exceto por meio de autorização específica da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).
Informação Restrita de AVSEC

Data de emissão: 13 de abril de 2018. IS º 107-001


Revisão C

CANAIS DE INSPEÇÃO DE VEÍCULOS


Alternativas de Configuração dos Módulos de
Equipamentos Quantidade
Inspeção
Especificar a
quantidade de Especificar a(s) alternativa(s) de configuração dos
Especificar os equipamentos empregados no canal
cada módulos de inspeção selecionada(s) pelo operador,
de inspeção de funcionários
equipamento conforme Anexo 4 da IS 107.
utilizado.

DADOS AVSEC DO AERÓDROMO (Parte 13)

INSPEÇÃO DE SEGURANÇA: BAGAGEM DESPACHADA

DEMANDA NO AERÓDROMO

[Especificar a demanda por inspeção de bagagem despachada no aeródromo, na hora pico]

EQUIPAMENTOS DE INSPEÇÃO

Equipamentos Quantidade

Especificar os equipamentos empregados na inspeção da


Especificar a quantidade de cada equipamento utilizado.
bagagem despachada

PRESTADORAS DE SERVIÇOS AUXILIARES AO TRANSPORTE AÉREO E EXPLORADORES DE ÁREA AEROPORTUÁRIA

Categoria Nome PSESCA obrigatório

[Especificar a categoria do
concessionário/prestador de [Especificar SIM ou NÃO, de acordo com o
serviços: Oficina de Manutenção, [Nome da empresa] critério de exigência do RBAC 107,
Comissaria, Segurança, Handling, parágrafo 107.215(a)]
etc.

Origem: SIA 38/209

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Informação Restrita de AVSEC

Data de emissão: 13 de abril de 2018. IS º 107-001


Revisão C

[Especificar a categoria do
concessionário/prestador de [Especificar SIM ou NÃO, de acordo com o
serviços: Oficina de Manutenção, [Nome da empresa] critério de exigência do RBAC 107,
Comissaria, Segurança, Handling, parágrafo 107.215(a)]
etc.

Acrescentar quantas linhas forem Acrescentar quantas linhas forem


[Nome da empresa]
necessárias necessárias

Origem: SIA 39/209

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sidade de conhecer", exceto por meio de autorização específica da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).
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Data de emissão: 13 de abril de 2018. IS º 107-001


Revisão C

DADOS AVSEC DO AERÓDROMO (Parte 14)

PROGRAMA DE CONTROLE DE QUALIDADE (PCQ/AVSEC)


Atividades de Controle de Qualidade
Atividade Periodicidades Responsabilidade Contatos

Especificar a periodicidade
Indicar nome do setor
da atividade, observando a Especificar contatos do setor ou
Auditoria ou profissional
periodicidade mínima profissional responsável
responsável
exigida no RBAC 111.

Especificar a periodicidade
Indicar nome do setor
da atividade, observando a Especificar contatos do setor ou
Inspeção ou profissional
periodicidade mínima profissional responsável
responsável
exigida no RBAC 111.

Especificar a periodicidade
Indicar nome do setor
da atividade, observando a Especificar contatos do setor ou
Teste ou profissional
periodicidade mínima profissional responsável
responsável
exigida no RBAC 111.

Especificar a periodicidade
Indicar nome do setor
da atividade, observando a Especificar contatos do setor ou
Exercícios simulados ou profissional
periodicidade mínima profissional responsável
responsável
exigida no RBAC 111.

Especificar a periodicidade
Indicar nome do setor
da atividade, observando a Especificar contatos do setor ou
Análise ou profissional
periodicidade mínima profissional responsável
responsável
exigida no RBAC 111.

Sistema Confidencial de Relatos


Especificar canal de comunicação disponibilizado para
Canal de Comunicação
recebimento de ocorrências relacionadas à AVSEC
PROGRAMA DE INSTRUÇÃO EM SEGURANÇA DA AVIAÇÃO CIVIL (PIAVSEC)
Verificação do perfil e capacidade do profissional

Origem: SIA 40/209

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sidade de conhecer", exceto por meio de autorização específica da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).
Informação Restrita de AVSEC

Data de emissão: 13 de abril de 2018. IS º 107-001


Revisão C

[Informar como é verificado o perfil do profissional, seja por meio de entrevista, preenchimento de um questionário, aplicação
de uma prova de conhecimentos, análise de curriculum vitae, ou demais formas de seleção do profissional mais adequado ao
exercício das funções AVSEC]
Método de simulação de ameaças

[Informar as técnicas utilizadas, tais como inspeção manual, equipamentos de raios-X ou outras tecnologias]

Origem: SIA 41/209

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Informação Restrita de AVSEC

Data de emissão: 13 de abril de 2018. IS º 107-001


Revisão C

DADOS AVSEC DO AERÓDROMO (Parte 15)

ANEXOS INTEGRANTES DO FORMULÁRIO DE DADOS AVSEC DO AERÓDROMO


(1) Estrutura organizacional do operador do aeródromo (apresentar o organograma geral do aeródromo,
destacando as estruturas organizacionais dedicadas à segurança aeroportuária).

(2) Planta(s) de zoneamento de segurança da área patrimonial e operacional do aeródromo.

(3) Planta(s) de classificação das áreas públicas, áreas controladas e áreas restritas de segurança.

(4) Planta(s) de zoneamento de segurança do terminal de passageiros, incluindo classificação das áreas internas.

(5) Planta(s) de zoneamento de segurança do terminal de carga, incluindo classificação das áreas internas.

(6) Planta(s) de zoneamento de segurança das áreas/instalações de uso dos operadores de táxi aéreo e da
aviação geral, incluindo classificação de áreas internas.

(7) Planta(s) de zoneamento de segurança dos pontos sensíveis.

(8) Plantas com a indicação dos pontos de controle de acesso e pontos de acesso emergencial às áreas
controladas e áreas restritas de segurança. Incluir indicação dos pontos de acesso utilizados para entrada e saída
de materiais de serviço, mercadorias e suprimentos à ARS.
(9) Planta(s) com a indicação dos percursos e fluxos a serem observados pelos operadores aéreos na condução
dos seus passageiros entre a área de embarque e a aeronave (ambos os sentidos). Incluir indicação dos
percursos e fluxos aplicáveis ao passageiro em trânsito (desembarcado) ou em conexão.
(10) Planta(s) com a indicação das áreas e fluxos a serem observados pelos operadores aéreos no
processamento da bagagem despachada. Incluir as áreas e fluxos aplicáveis a bagagem em trânsito
(desembarcada) ou em conexão.

(11) Projeto de inspeção de bagagem despachada


(12) Planta(s) com a indicação das áreas e fluxos a serem observados pelos operadores aéreos e demais agentes,
no processamento de volumes de carga/correio. Incluir as áreas e fluxos aplicáveis a volumes de carga/correio
em trânsito (desembarcado) ou em conexão. Aplicável para os terminais de carga operados pelo operador de
aeródromo e na área operacional.
(13) Planta(s) de definição do(s) ponto(s) remoto(s) para situação de ameaça de bomba em aeronave e para
aeronave sob apoderamento ilícito.
(14) Modelos de credenciais, autorizações e identificações utilizadas no ambiente aeroportuário.

(15) Fluxogramas de acionamentos para as situações de emergência previstas no plano de contingência


(16) Metodologia de avaliação de risco do aeródromo
(17) Programa de testes e ensaios de aferição de equipamentos de segurança

(18) Programa de manutenção preventiva de equipamentos de segurança

(19) Regimento Interno da Comissão de Segurança Aeroportuária (CSA)

Origem: SIA 42/209

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Data de emissão: 13 de abril de 2018. IS º 107-001


Revisão C

(20) Lista de Verificação para procedimento de varredura de áreas aeroportuárias

[Acrescentar ou excluir linhas, se necessário]

APÊNDICE F – RECURSOS PREVENTIVOS DE SEGURANÇA

TEMA I RECURSOS ORGANIZACIONAIS, TECNOLÓGICOS E HUMANOS

F.1 AVALIAÇÃO DE RISCO E PLANEJAMENTO AEROPORTUÁRIO


107.17 (a) Processo de Avaliação de Risco
F.1.1 O operador de aeródromo realiza a avaliação de risco do aeródromo a cada
alteração perceptível nas ameaças ou alterações em suas instalações ou medidas de
segurança ou, no mínimo, a cada doze meses.
F.1.1.1 As avaliações de risco são produzidas no formato de relatório e arquivadas, em
meio físico ou digital por, no mínimo, 5 (cinco) anos.
F.1.1.2 A avaliação de risco, assim que concluída, é encaminhada ao Departamento de
Polícia Federal.
F.1.2 O operador do aeródromo utiliza um método de avaliação de risco, conforme
apresentado no formulário de dados AVSEC do aeródromo, que busca identificar,
avaliar e comparar as ameaças e vulnerabilidades do aeródromo, como forma de
auxiliar a gestão de recursos alocados na prevenção e mitigação de atos de
interferência ilícita.
F.1.2.1 A ameaça é avaliada através do levantamento das seguintes informações mínimas:
a) Presença conhecida de organização criminosa com potencial para conduzir ato
de interferência ilícita;
b) Ocorrência de ações violentas nas dependências do aeródromo nos últimos
anos, inclusive atos de interferência ilícita;
c) Ocorrência de manifestações ou greves nas dependências ou imediações do
aeródromo nos últimos anos;
d) Número de voos regulares domésticos e internacionais operados no
aeródromo;
e) Voos que possam ser considerados alvos potenciais;
f) Proximidade de regiões sede de eventos de grande visibilidade na mídia
nacional ou internacional;

Origem: SIA 43/209

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sidade de conhecer", exceto por meio de autorização específica da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).
Informação Restrita de AVSEC

Data de emissão: 13 de abril de 2018. IS º 107-001


Revisão C

g) Trânsito elevado de autoridades nacionais e internacionais.


F.1.2.2 A vulnerabilidade é avaliada através do levantamento das seguintes informações
mínimas:
a) Recursos humanos e tecnológicos (equipamentos de inspeção, CFTV, detector
de intrusos, alarme, fechaduras eletrônicas, entre outros) disponíveis para proteção
das áreas do aeródromo;
b) Procedimentos de segurança aplicados no aeródromo frente aos possíveis
cenários de perpetração de atos de interferência ilícita;
c) Identificação dos locais mais e menos vulneráveis do aeródromo;
d) Características e condições das barreiras de segurança e dos pontos de
controle de acesso nos seguintes pontos:
(1) Divisas entre Lado Ar e Lado Terra;
(2) Divisas entre áreas controladas e ARS; e
(3) Divisas de pontos sensíveis.
F.1.3 Com o levantamento e análise das ameaças e vulnerabilidades do aeródromo, o
operador identifica as áreas, estruturas e procedimentos mais críticos (maior risco)
para a manutenção da segurança da aviação civil contra atos de interferência ilícita.
F.1.4 A identificação das áreas, estruturas e procedimentos mais críticos é apresentada no
relatório de avaliação de risco e utilizada para guiar a alocação dos recursos
disponíveis para a manutenção da segurança da aviação civil contra atos de
interferência ilícita, na forma de melhorias permanentes ou provisórias de
infraestrutura e medidas de segurança, tais como, a reforma de uma barreira de
segurança, a instalação de câmera de vigilância em um ponto sensível, a instalação
de sistema de iluminação e a contratação de APAC e vigilantes.
F.1.5 Durante a aplicação das medidas de segurança, de forma contínua ao longo do
tempo, o operador do aeródromo avalia e apresenta no relatório de avaliação de
risco, a efetividade, sustentabilidade e viabilidade econômica dos processos e
recursos empregados.
F.1.6 a F.1.20 [Números reservados para inclusões de novos parágrafos]

107.17 (b) Consideração dos Aspectos de AVSEC em Estudos e Projetos


Aeroportuários
F.1.21 O operador do aeródromo avalia os estudos e projetos com fins de reforma,
modernização ou ampliação da infraestrutura e instalações aeroportuárias,
garantindo que os aspectos AVSEC sejam observados e contemplados, em especial
os requisitos estabelecidos pelo RBAC 107 e avaliação de risco do aeródromo.

Origem: SIA 44/209

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sidade de conhecer", exceto por meio de autorização específica da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).
Informação Restrita de AVSEC

Data de emissão: 13 de abril de 2018. IS º 107-001


Revisão C

F. 1.22 A fim de diminuir a possibilidade de ocorrência de um ato de interferência ilícita


contra as instalações aeroportuárias e seus usuários, e para reduzir ao mínimo os
efeitos de um ato desse tipo, os seguintes elementos chaves se integram ao projeto
do aeródromo:
(a) Zoneamento e Barreiras de Segurança;
(b) Vigilância e Supervisão;
(c) Credenciamento e Autorização;
(d) Controle de Acesso;
F.1.23 A avaliação AVSEC de estudos e projetos verifica se as soluções arquitetônicas e
de infraestrutura propostas são adequadas para a implementação das medidas de
segurança no aeródromo, observando as seguintes diretrizes básicas:
a) Integração das medidas de segurança dentro das instalações do aeródromo,
como forma de manter o uso eficiente dos espaços disponíveis para processamento
de passageiros, bagagens, carga, materiais de serviço, mercadorias e suprimentos;
b) Adequação das dimensões das áreas destinadas (área para implantação de
módulos de inspeção, áreas para realização da inspeção de bagagens despachadas,
entre outras) à aplicação das medidas da segurança em relação à demanda do
aeródromo;
c) Facilitação na implementação do plano de contingência AVSEC do
aeródromo;
d) Proteção adequada de pontos sensíveis;
F.1.24 As avaliações AVSEC de estudos e projetos com fins de reforma, modernização ou
ampliação da infraestrutura e instalações aeroportuárias são documentadas através
de atas de reuniões ou relatórios de avaliação que são arquivados, física ou
eletronicamente, por no mínimo 5 (cinco) anos.
F.1.25 a F.1.40 [Números reservados para inclusões de novos parágrafos]

107.17 (c) Aplicação de Controles de Segurança nas ARS e Imprevisibilidade


F.1.41 Durante a aplicação das medidas de segurança, o operador de aeródromo adota o
conceito de imprevisibilidade, implementando as medidas de segurança com
frequências irregulares, em diferentes locais ou utilizando meios variados, de
acordo com um marco definido, com o objetivo de aumentar sua eficácia e seu
efeito dissuasivo.
F.1.42 O conceito de imprevisibilidade é aplicado principalmente nas atividades de
vigilância e inspeção de segurança.
F.1.43 a F.1.60 [Números reservados para inclusões de novos parágrafos]
Origem: SIA 45/209

AVISO: Este documento contém Informações Restritas relativas à segurança da aviação civil contra atos de interferência ilíci-
ta (AVSEC). Nenhuma parte deste documento pode ser acessada por pessoas que não se enquadrem no princípio da "neces-
sidade de conhecer", exceto por meio de autorização específica da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).
Informação Restrita de AVSEC

Data de emissão: 13 de abril de 2018. IS º 107-001


Revisão C

107.17 (d) Consideração dos Aspectos de AVSEC durante Obras e Serviços


F.1.61 O operador do aeródromo planeja e executa as obras e serviços que ocorrem no
aeródromo de forma a preservar a segurança da aviação civil contra atos de
interferência ilícita, utilizando os seguintes procedimentos, combinados ou não:
a) Controle de entrada e saída na ARS de ferramentas e materiais enquadrados
como objetos proibidos;
b) Controle de acesso de funcionários à AC e ARS;
c) Controle de acesso e comboio de veículos e equipamentos;
d) Segregação de área por meio de vigilância;
e) Segregação de área por meio de barreira de segurança física; e
f) Outros procedimentos.
F.1.62 O acesso de ferramentas é controlado conforme seção F.25.44.
F.1.63 Durante a realização de obras e serviços o operador de aeródromo estabelece
procedimentos especiais para controle do trânsito de veículos que não acessam
frequentemente as áreas operacionais do aeródromo, tais como, caminhões de
entrega de materiais de construção e de equipamentos.
F.1.64 As áreas de realização de obras e serviços podem ser segregadas do restante da área
operacional, através de vigilância permanente ou da instalação de barreiras de
segurança, impedindo o trânsito indevido de pessoas e veículos.
F.1.65 A implantação ou retirada de barreiras relacionadas à execução de obras ou serviços
na área operacional ou nos limites desta é coordenada com o setor responsável pela
segurança do aeródromo, garantida a vigilância permanente da área.
F.1.66 a F.1.80 [Números reservados para inclusões de novos parágrafos]

F.2 AQUISIÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA


107.19 (a) Equipamentos de Segurança e Especificações Técnicas
F.2.1 O operador de aeródromo trata como equipamento de segurança todo dispositivo de
natureza especializada, de uso individual ou integrante de um sistema, utilizado
para auxílio na detecção de intrusos, armas, substâncias, objetos ou dispositivos
proibidos ou perigosos.
F.2.2 São considerados equipamentos de segurança que podem ser empregados nas
instalações do aeródromo, dentre outros, os seguintes tipos de dispositivos:
a) Câmera de vigilância;

Origem: SIA 46/209

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Revisão C

b) Detector automático de presença;


c) Detector manual de metais;
d) Pórtico detector de metais;
e) Escâner Corporal (Body Scanner);
f) Equipamento de raios-x convencional;
g) Equipamentos de detecção automática de explosivos (EDS):
(1) Equipamento de raios-x baseado em algoritmos;
(2) Equipamento do tipo CT (Computed Tomography);
h) Equipamento detector de traços explosivos (ETD).
F.2.3 O operador somente adquire equipamentos de inspeção de segurança que atendam
às especificações técnicas mínimas e aos parâmetros de detecção, calibração e
operação definidos no Anexo 1 deste Apêndice deste PSA.
F.2.4 O operador de aeródromo, durante o processo de aquisição de equipamentos de
segurança, considera a utilização de tecnologias modernas que permitam a execução
das medidas de segurança de forma eficiente e eficaz, respeitando a privacidade do
usuário e promovendo a facilitação do transporte aéreo.
F.2.5 a F.2.20 [Números reservados para inclusões de novos parágrafos]

107.19 (b) Novas Tecnologias e Conceitos Operacionais


F.2.21 Caso o operador de aeródromo opte por utilizar equipamento de inspeção de
segurança que adote tecnologias ou conceitos operacionais ainda não previstos pela
regulamentação, solicita aprovação prévia da ANAC para sua operação.
F.2.21.1 A solicitação é encaminhada à ANAC pelo operador de aeródromo, com as
seguintes informações mínimas:
a) Nome do equipamento;
b) Descrição do equipamento, com imagens;
c) Descrição da função exercida pelo equipamento;
d) Descrição das capacidades de detecção e processamento;
e) Descrição da forma com que o equipamento será utilizado no aeródromo;
f) Exemplos de utilização em outros países e áreas além da aviação civil, caso
existam.
F.2.21.2 Somente após aprovação prévia da ANAC o operador de aeródromo inicia a
utilização de equipamento de inspeção de segurança que adote tecnologias ou
conceitos operacionais ainda não previstos pela regulamentação, com exceção de
Origem: SIA 47/209

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Revisão C

operações assistidas autorizadas pela ANAC.


F.2.22 Com o objetivo de verificar a eficácia e capacidade de operação de determinado
equipamento de segurança inovador, a critério da ANAC, o operador de aeródromo
utiliza o equipamento por período de tempo específico, na forma de operação
assistida.
F.2.23 a F.2.40 [Números reservados para inclusões de novos parágrafos]

107.19 (c) Inventário dos Equipamentos de Segurança


F.2.41 O operador de aeródromo mantém, física ou eletronicamente, um inventário
atualizado com a descrição de todos os equipamentos de segurança em utilização no
aeródromo.
F.2.41.1 O inventário contém, para cada equipamento, no mínimo, os seguintes dados:
a) Modelo e fabricante do equipamento;
b) Número de série;
c) Data de aquisição; e
d) Local atual de utilização.
F.2.42 a F.2.60 [Números reservados para inclusões de novos parágrafos]

F.3 CALIBRAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA


107.21 (a) Calibração dos Equipamentos de Segurança
F.3.1 O operador de aeródromo mantém os equipamentos de segurança calibrados,
atendendo aos requisitos dispostos no RBAC 107.
F.3.2 O operador de aeródromo elabora e implementa um programa de testes e ensaios de
aferição que engloba as seguintes informações mínimas:
a) Cronograma de realização de testes e ensaios de aferição;
b) Metodologia empregada nos testes e ensaios de cada equipamento;
c) Resultado(s) esperado(s) para a condição de funcionamento aceitável do
equipamento;
d) Ações corretivas a serem adotadas na identificação de deficiências ou desvios
das características esperadas.
F.3.2.1 O programa de testes e ensaios de aferição, disponibilizado no formulário de dados
AVSEC do aeródromo, segue as diretrizes fornecidas para os testes de calibração de
cada tipo de equipamento de segurança, conforme disposto no Anexo 1 deste
Apêndice.
Origem: SIA 48/209

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Revisão C

F.3.3 a F.3.30 [Números reservados para inclusões de novos parágrafos]

F.4 OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA


107.23 (a) Operação e Manutenção dos Equipamentos de Segurança
F.4.1 O operador de aeródromo mantém os equipamentos em condições normais de
operação, observando os requisitos do RBAC 107 e as recomendações dos
fabricantes dos equipamentos.
F.4.2 A operação dos equipamentos é realizada observando-se as instruções de instalação
e operação fornecidas pelos fabricantes e os procedimentos de inspeção de
segurança contidos neste PSA.
F.4.2.1 A operação dos equipamentos de segurança considera as limitações físicas humanas
(fadiga, força, entre outros) e as condições dos locais onde são realizadas as
inspeções (iluminação, acústica, temperatura, umidade, entre outros), tendo em vista
que o processo de inspeção de segurança requer um nível elevado de atenção dos
profissionais.
F.4.3 O operador de aeródromo estabelece um programa de controle de manutenção
preventiva dos equipamentos de segurança, e estabelece procedimentos alternativos
em caso de falhas dos equipamentos.
F.4.3.1 O programa de controle de manutenção preventiva, disponibilizado no formulário
de dados AVSEC do aeródromo, possui, no mínimo:
a) Nome, modelo e nº de série dos equipamentos;
b) Local de instalação no aeródromo;
c) Data de aquisição e data de garantia;
d) Data da última manutenção com breve descrição do que foi realizado e
responsável pelo serviço;
e) Data da próxima manutenção preventiva.
F.4.4 Em caso de pane, avaria ou suspeita de mau funcionamento de equipamento de
inspeção de segurança, o operador de aeródromo interrompe a utilização do
aparelho, colocando outro equipamento similar em operação, adotando
procedimentos alternativos de inspeção ou um módulo de inspeção de contingência.
F.4.4.1 Em relação aos recursos humanos e materiais, o módulo de inspeção de
contingência atende uma das alternativas de módulo de inspeção elencadas no
Anexo 4 deste Apêndice, sempre priorizando a alternativa mais completa, conforme
a disponibilidade de equipamentos e pessoal.
F.4.4.2 A utilização de módulo de inspeção de contingência é interrompida tão logo seja
normalizada a situação.
Origem: SIA 49/209

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Revisão C

F.4.4.3 A utilização de módulo de inspeção de contingência ocorre por, no máximo, 60


(sessenta) dias.
F.4.5 O operador de aeródromo mantém, física ou eletronicamente, por 1 (um) ano,
registro dos dias em que ocorreram panes de equipamentos de inspeção de
segurança, descrevendo os procedimentos alternativos que foram adotados em cada
data.
F.4.6 Os recursos humanos e materiais necessários para atuar sob a coordenação do
Centro de Operações de Emergência (COE), para garantir a manutenção corretiva
dos equipamentos podem estar presentes no próprio aeródromo ou instalados em
local diverso.
F.4.6.1 No caso de entidade instalada em local diverso, o operador de aeródromo mantém
atualizadas as informações de contato da empresa, tais como, telefone e endereço.
F.4.7 a F.4.30 [Números reservados para inclusões de novos parágrafos]

F.5 RECURSOS HUMANOS


107.25 (a) Designação de Profissionais
F.5.1 O operador de aeródromo avalia se a documentação dos profissionais que serão
responsáveis por executar os procedimentos dos controles de segurança atende ao
disposto no RBAC 110.
F.5.1.1 O operador de aeródromo indica a unidade ou profissional responsável pela
avaliação da documentação dos profissionais no Formulário de Dados AVSEC do
Aeródromo.
F.5.2 A estrutura administrativa do operador de aeródromo, relacionada às atividades
AVSEC, é detalhada no Formulário de Dados AVSEC do Aeródromo, através do
organograma do aeródromo.
F.5.2.1 O operador do aeródromo identifica e lista, no Formulário de Dados AVSEC do
Aeródromo, os setores, unidades organizacionais ou empresas contratadas para
implementação de medidas de segurança no aeródromo.
F.5.3 O operador de aeródromo mantém lista atualizada dos profissionais que estão
engajados na execução dos procedimentos de segurança da aviação civil contra atos
de interferência ilícita sob responsabilidade do operador de aeródromo.
F.5.3.1 A lista dos profissionais contém, para cada funcionário, as seguintes informações
mínimas:
a) Nome do profissional;
b) Data de contratação;
c) Entidade responsável pela contratação;
Origem: SIA 50/209

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Revisão C

d) Função que exerce no aeródromo;


e) Locais de atuação (pontos de controle de acesso de veículos, pontos de
controle de acesso de passageiros, pátio de aeronaves, entre outros);
f) Capacitação do profissional com as respectivas validades.
F.5.3.2 A lista dos profissionais AVSEC é arquivada, física ou eletronicamente, em formato
de tabela ou outro método similar.
F.5.4 a F.5.20 [Números reservados para inclusões de novos parágrafos]

107.25 (b) Responsável pela AVSEC no Aeródromo


F.5.21 O operador de aeródromo designa profissional(ais) capacitado(s), que atenda(m)
critérios de seleção, de acordo com o PIAVSEC, quando couber, a ele legalmente
vinculado(s), responsável(eis), exclusivamente, pela coordenação e gestão do setor
de segurança aeroportuária e dos recursos necessários à aplicação dos controles de
segurança previstos neste PSA, incluindo as ações de contingência.
F.5.21.1 Caso o aeródromo não seja enquadrado na classe AP-3, é aceitável o acúmulo da
função de Responsável pela AVSEC do aeródromo com quaisquer outros cargos da
estrutura organizacional do aeródromo, exceto com a função de responsável pelo
PCQ/AVSEC.
F.5.22 A designação do profissional é realizada por representante legal, devidamente
instituído, do operador do aeródromo.
F.5.23 A designação do profissional considerado responsável pela coordenação e gestão do
setor de segurança aeroportuária e dos recursos necessários à aplicação dos
controles de segurança é realizada por meio de ato próprio do operador de
aeródromo.
F.5.23.1 O ato de designação é arquivado, física ou eletronicamente pelo operador do
aeródromo e contém, no mínimo, a indicação de um profissional titular e um
profissional suplente, todos com o nível de capacitação necessário para exercer a
função de Responsável pela AVSEC do aeródromo.
F.5.24 Os nomes e meios de contato dos profissionais Responsáveis pela AVSEC, titular e
suplente(s), estão detalhados no Formulário de Dados AVSEC do Aeródromo.
F.5.25 a F.5.40 [Números reservados para inclusões de novos parágrafos]

107.25 (c) Responsável pelo Controle de Qualidade AVSEC no Aeródromo


F.5.41 O operador de aeródromo designa profissional capacitado, que atenda critérios de
seleção, de acordo com o PIAVSEC, quando couber, a ele legalmente vinculado,
responsável, pela gestão dos processos relacionados ao Controle de Qualidade
Origem: SIA 51/209

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sidade de conhecer", exceto por meio de autorização específica da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).
Informação Restrita de AVSEC

Data de emissão: 13 de abril de 2018. IS º 107-001


Revisão C

AVSEC, de acordo com as diretrizes estabelecidas no Programa Nacional de


Controle de Qualidade de Segurança da Aviação Civil contra Atos de Interferência
Ilícita (PNCQ/AVSEC).
F.5.41.1 O profissional designado como responsável pelo PCQ/AVSEC do operador do
aeródromo é independente na execução de suas funções com relação à
operacionalização das atividades AVSEC do operador de aeródromo.
F.5.42 A designação do profissional é realizada por representante legal, devidamente
instituído, do operador do aeródromo.
F.5.43 A designação do profissional considerado responsável, pela gestão dos processos
relacionados ao Controle de Qualidade AVSEC é realizada por meio de ato próprio
do operador de aeródromo.
F.5.43.1 O ato de designação é arquivado, física ou eletronicamente pelo operador do
aeródromo e contém, no mínimo, a indicação de um profissional, com o nível de
capacitação necessário para exercer a função de responsável pelo Controle de
Qualidade AVSEC do aeródromo.
F.5.44 O nome e meios de contato do profissional responsável pelo PCQ/AVSEC do
operador de aeródromo são detalhados no Formulário de Dados AVSEC do
Aeródromo.
F.5.45 a F.5.60 [Números reservados para inclusões de novos parágrafos]
F.5.61 MEDIDAS ADICIONAIS DE SEGURANÇA

F.5.62 a F.5.100 [Números reservados para inclusões de parágrafos pelo operador do


aeródromo, caso ele aplique medidas adicionais de segurança que não
tenham correspondência com os temas anteriores]

TEMA II SISTEMA DE COORDENAÇÃO E COMUNICAÇÃO

F.6 ATIVAÇÃO DA COMISSÃO DE SEGURANÇA AEROPORTUÁRIA


107.37 (a) Ativação da CSA
F.6.1 O operador de aeródromo ativa e adota as medidas necessárias para manter em
funcionamento uma CSA, com o objetivo de buscar a implementação coordenada
das medidas de segurança para proteção da aviação civil contra atos de interferência
ilícita, observando a regulamentação AVSEC vigente.
F.6.2 A CSA é instituída por ato próprio do operador de aeródromo, através da publicação
do regimento interno, que se encontra nos Anexos do Formulário de Dados AVSEC
do Aeródromo.

Origem: SIA 52/209

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Revisão C

F.6.3 a F.6.40 [Números reservados para inclusões de novos parágrafos]

F.7 ATRIBUIÇÃO DE RESPONSABILIDADES À CSA


107.39 (a) Atribuições da CSA
F.7.1 As atribuições da CSA observam os requisitos do regulamentares e estão definidas
no seu regimento interno.
F.7.2 a F.7.40 [Números reservados para inclusões de novos parágrafos]

F.8 REGIMENTO INTERNO DA CSA


107.41 (a) Regimento Interno da CSA
F.8.1 O operador de aeródromo elabora, implementa e mantem um regimento interno para
regular o funcionamento da CSA, conforme disponibilizado no Formulário de
Dados AVSEC do Aeródromo
F.8.2 O operador de aeródromo realiza gestão com as organizações tratadas como
membros permanentes da CSA, e buscar a presença e contribuição destas em todas
as reuniões da comissão, ressalvando as ausências devidamente justificadas.
F.8.3 Nas reuniões da comissão, como forma de incentivo a participação dos membros
nas discussões, é lido um roteiro contendo questões relacionadas à AVSEC no
âmbito do aeródromo, conforme conteúdo mínimo do Anexo 2 deste Apêndice.
F.8.4 a F.8.40 [Números reservados para inclusões de novos parágrafos]

F.9 COMUNICAÇÃO SOBRE ASSUNTOS DE AVSEC


107.43 (a) Documento de Segurança da Aviação Civil (DSAC)
F.9.1 Quando for identificada a ocorrência de ato ou tentativa de interferência ilícita ou
de situações que caracterizem ameaça ou vulnerabilidade no sistema de segurança,
o operador de aeródromo encaminha um DSAC à ANAC, por meio de canal
específico para tal finalidade, relatando todas as informações relevantes da
ocorrência ou situação identificada.
F.9.2 O conteúdo do DSAC apresenta a descrição detalhada da ocorrência, incluindo,
quando disponível, a informação do local, dia e horário da ocorrência, e nome
completo das pessoas e empresas envolvidas.
F.9.3 O assunto do DSAC e as eventuais ações ou medidas corretivas já implementadas
são submetidas à apreciação da CSA do aeródromo, para sua avaliação e
deliberação sobre a necessidade de adoção de ações ou medidas adicionais para
lidar com a ocorrência ou situação.
Origem: SIA 53/209

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Informação Restrita de AVSEC

Data de emissão: 13 de abril de 2018. IS º 107-001


Revisão C

F.9.4 O envio do DSAC à ANAC inclui, sempre que possível, a descrição de ações
decorrentes tomadas para controlar o risco e corrigir as deficiências registradas, tais
como:
a) Comunicações com entidades envolvidas, tais como, cartas, reuniões e avisos;
b) Comprovações de adequações realizadas, tais como, fotografias e
documentação;
c) Registro da ocorrência com a autoridade policial responsável; e
d) Sanções emitidas por descumprimento de contratos;
F.9.5 Caso o DSAC seja encaminhado sem a descrição das ações corretivas adotadas ou
de ações decorrentes, como as descritas anteriormente, o operador do aeródromo
complementa, posteriormente, as informações por meio oficial.
F.9.6 A formalização em DSAC pode ser de forma individual, para cada uma das
ocorrências, ou de forma agrupada/sumarizada, quando se tratar grupo de
ocorrências de natureza similares. Os registros são mantidos de forma a servir como
base de dados para o processo de planejamento da segurança aeroportuária e tomada
de decisão do operador do aeródromo.
F.9.7 a F.9.40 [Números reservados para inclusões de novos parágrafos]
F.9.41. MEDIDAS ADICIONAIS DE SEGURANÇA

F.9.42 a F.9.100 [Números reservados para inclusões de parágrafos pelo operador do


aeródromo, caso ele aplique medidas adicionais de segurança que não
tenham correspondência com os temas anteriores]

TEMA III SISTEMA DE PROTEÇÃO APLICADO ÀS ÁREAS E INSTALAÇÕES DO


AERÓDROMO

TEMA III-A ZONEAMENTO E BARREIRAS DE SEGURANÇA

F.11 PERÍMETROS PATRIMONIAL E OPERACIONAL


107.55 (a) Zoneamento de Segurança
F. 11.1 O operador de aeródromo elabora e mantem armazenada, física e eletronicamente,
planta(s) do sítio aeroportuário que registra(m) os limites dos perímetros
patrimonial e operacional do aeródromo, conforme Formulário de Dados AVSEC
do Aeródromo.
F.11.2 A(s) planta(s) é(são) elaborada(s) em escala que permite a visualização e
Origem: SIA 54/209

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Data de emissão: 13 de abril de 2018. IS º 107-001


Revisão C

interpretação das demarcações, de forma que seja possível identificar claramente as


áreas e instalações abrangidas pelos perímetros. A identificação da localização é
facilitada pelo emprego de mapa de grade contendo um sistema quadriculado de
coordenadas alfanuméricas.
F.11.3 Na(s) planta(s) é possível visualizar os limites das áreas patrimonial e operacional
que foram estabelecidas em áreas internas de edificações ou instalações, tais como
terminal de passageiros, terminal de carga e pontos sensíveis.
F.11.4 A(s) planta(s) demonstram com clareza os limites das áreas civis e militares,
indicando os responsáveis pela operação ou administração de cada uma das áreas.
F.11.5 O operador de aeródromo disponibiliza a quantidade de plantas que julgar
necessária para o seu funcionamento, podendo juntar dados ou conteúdo numa
mesma planta, observando a necessidade de clareza e sem prejudicar a interpretação
das informações do zoneamento de segurança do aeródromo.
F.11.6 a F.11.20 [Números reservados para inclusões de novos parágrafos]

F.12 ÁREAS CONTROLADAS E ÁREAS RESTRITAS DE SEGURANÇA


107.57 (a) Classificação das Áreas do Perímetro Operacional
F. 12.1 No lado ar do aeródromo, delimitado pelo perímetro operacional, as áreas são
designadas como Área Controlada (AC) ou Área Restrita de Segurança (ARS).
Essas designações são resultado, da regulamentação vigente, da avaliação de risco
realizada pelo operador do aeródromo e da coordenação efetuada no âmbito da
Comissão de Segurança Aeroportuária (CSA), quando esta existe.
F. 12.2 Para a coordenação junto à CSA, o operador de aeródromo estabelece uma proposta
inicial de demarcação dos limites das áreas controladas e áreas restritas de
segurança contidas no lado ar. A proposta é disponibilizada para apreciação,
discussão e aprovação no âmbito da CSA. Após a aprovação, a classificação
acordada é implementada no aeródromo. Modificações futuras podem ocorrer,
obedecendo o mesmo rito de avaliação e aprovação.
F.12.3 a F.12.20 [Números reservados para inclusões de novos parágrafos]

107.57 (b) Demarcação das Áreas Controladas e Áreas Restritas de Segurança.


F.12.21 O operador de aeródromo elabora e mantem armazenada, física e eletronicamente,
planta(s) do sítio aeroportuário que registra(m) os limites das áreas controladas e
áreas restritas de segurança contidas no lado ar do aeródromo.
F.12.21.1 As plantas são elaboradas de forma similar ao previsto nas seções F.11.2 a F.11.5 e
estão disponíveis no Formulário de Dados AVSEC do Aeródromo.
F.12.22 Como resultado de avaliação de risco, áreas do aeródromo localizadas fora do lado
Origem: SIA 55/209

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Revisão C

ar também podem ser classificadas como ARS e AC.


F.12.23 Caso o aeródromo seja enquadrado na Classe AP-1 e não atenda voos comerciais
regulares ou na modalidade charter de forma contínua ao longo do tempo, o
operador de aeródromo pode designar as ARS necessárias a operação dos voos
apenas no momento da operação (uma hora antes da chegada do voo até a
decolagem da(s) aeronave(s), incluindo o período de estadia da aeronave quando for
inferior a 6 (seis) horas).
F.12.23.1 Adotada a solução acima, o operador de aeródromo realiza varredura nas áreas que,
antes controladas, passam a ser ARS durante a operação comercial regular ou
charter, principalmente no pátio de estacionamento que irá receber a(s) aeronave(s)
e na área que será utilizada como sala de embarque.
F.12.23.2. A varredura é conduzida com auxílio de Lista de Verificação e objetiva garantir que
a ARS não possua objetos suspeitos, armas, explosivos, artefato QBRN ou artigo
perigoso.
F.12.23.3 Adota a solução do item F.12.23 e ocorrendo estadia de aeronave por período
superior a 6 horas em área designada como AC, o operador de aeródromo,
previamente ao retorno da operação da aeronave, realiza a varredura das áreas,
conformes itens F.12.23.1 e F.12.23.2 e supervisiona a atuação do operador aéreo
de forma a garantir a realização da inspeção de segurança da aeronave, conforme
parágrafos 108.169 (a) e (b) do RBAC 108.
F.12.23.4 A partir do momento que determinada área passa ser considerada uma ARS, o
acesso ocorre somente com a devida identificação e inspeção de segurança de
tripulantes, funcionários e passageiros, conforme procedimentos deste PSA.
F.12.23.5 O operador de aeródromo que adota o procedimento previsto na seção F.12.23
detalha, no Formulário de Dados AVSEC do Aeródromo, as áreas que estão sujeitas
a medida, inserindo a classificação “AC/ARS, conforme F.12.23” no campo do
Formulário.
F.12.24 a F.12.40 [Números reservados para inclusões de novos parágrafos]

F.13 ÁREAS DO TERMINAL DE PASSAGEIROS


107.59 (a) Zoneamento de Segurança
F.13.1 O operador de aeródromo estabelece o zoneamento de segurança do terminal de
passageiros, de forma similar aos previsto na seção F.12, aplicando os seguintes
procedimentos:
a) Avaliação da destinação das áreas e fluxos de circulação de pessoas e objetos;
b) Elaboração de proposta de limites de áreas restritas de segurança e áreas
controladas;

Origem: SIA 56/209

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Informação Restrita de AVSEC

Data de emissão: 13 de abril de 2018. IS º 107-001


Revisão C

c) Efetivação dos limites das ARS após aprovação no âmbito da CSA; e


d) Elaboração e armazenamento de plantas do terminal, contendo a demarcação
das áreas, além dos fluxos de entrada, saída e circulação de passageiros,
funcionários e objetos.
F.13.2 a F.13.20 [Números reservados para inclusões de novos parágrafos]

F.14 ÁREAS DO TERMINAL DE CARGA


107.61 (a) Zoneamento de Segurança
F.14.1 Para os terminais de carga ou mala postal cuja operação está sob sua
responsabilidade, o operador de aeródromo estabelece o zoneamento de segurança
do terminal, de forma similar aos previsto na seção F.12, aplicando os seguintes
procedimentos:
a) Avaliação da destinação das áreas e fluxos de entrada, saída e circulação de
veículos, pessoas e volumes de carga ou mala postal;
b) Elaboração de proposta de limites de áreas restritas de segurança e áreas
controladas;
c) Efetivação dos limites das ARS após aprovação no âmbito da CSA; e
d) Elaboração e armazenamento de plantas do terminal contendo a demarcação
das áreas, inclusive das áreas específicas de processamento de carga, além dos
fluxos de entrada, saída e circulação de veículos, pessoas e volumes de carga ou
mala postal.
F.14.2 Áreas específicas de processamento de carga abrangem aquelas destinadas às
atividades de aceitação (ou recebimento), armazenamento, transferência,
paletização (ou expedição), conferência (ou fiscalização) e inspeção de volumes de
carga, além de outras que sejam necessárias.
F.14.3 a F.14.20 [Números reservados para inclusões de novos parágrafos]

107.61 (b) Explorador de Área Aeroportuária - TECA


F.14.21 Quando a operação de um terminal de carga ou mala postal está sob a
responsabilidade de um explorador de área aeroportuária, esta organização define e
implementa o zoneamento de segurança do terminal, na forma prevista nas
subseções F.14.1 e F.14.2.
F.14.22 Além do zoneamento de segurança, o explorador do terminal de carga observa e
atende as disposições do RBAC 107, em especial o contido nas seções 107.81,
107.161, 107.163, 107.165, 107.167, 107.169 e 107.215, e se sujeita à atividade de
supervisão realizada pelo operador do aeródromo, nos termos das disposições
Origem: SIA 57/209

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ta (AVSEC). Nenhuma parte deste documento pode ser acessada por pessoas que não se enquadrem no princípio da "neces-
sidade de conhecer", exceto por meio de autorização específica da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).
Informação Restrita de AVSEC

Data de emissão: 13 de abril de 2018. IS º 107-001


Revisão C

107.81(c) e 107.231(b).
F.14.23 A divisão de responsabilidade entre operador de aeródromo e explorador de área
aeroportuária, em relação à garantia dos controles de segurança previstos no RBAC
107, pode ser adaptada à realidade operacional do aeródromo, desde que
explicitamente previsto em contrato de exploração da área e em acordos
operacionais celebrados entre as partes.
F.14.24 a F.14.40 [Números reservados para inclusões de novos parágrafos]

F.15 ÁREAS DE USO DOS OPERADORES DE TÁXI AÉREO E DA AVIAÇÃO


GERAL
107.63 (a) Zoneamento de Segurança
F. 15.1 O operador de aeródromo estabelece o zoneamento de segurança das áreas de uso
dos operadores de táxi aéreos e da aviação geral, de forma similar aos previsto na
seção F.12.
F. 15.2 As áreas destinadas à operação desses operadores aéreos são fisicamente segregadas
das áreas destinadas às aeronaves da aviação comercial regular e charter.
F.15.2.1 A existência de duas áreas lado a lado, cada uma com destinação exclusiva para
determinado grupo de operadores, pode ser considerada uma situação de
segregação, desde que complementada por supervisão adicional da área, de forma a
garantir o cumprimento da segregação e demais controles de segurança pertinentes.
F.15.2.2 A supervisão adicional é garantida através da disponibilização de profissionais de
pátio ou de câmeras de vigilância.
F.15.3 Na impossibilidade de atendimento da condição de segregação física, a mesma área
pode ser compartilhada pelos operadores, mas em períodos de operação diferentes,
garantido que não haja operação simultânea.
F.15.3.1 No caso de compartilhamento, após utilização da área por operador de táxi aéreo ou
da aviação geral, a utilização desta por um operador da aviação comercial regular
ou charter é precedida de varredura da área.
F.15.4 a F.15.20 [Números reservados para inclusões de novos parágrafos]

107.63 (b) Verificação ou Inspeção de Segurança


F.15.21 Caso nenhuma das situações previstas nas subseções F.15.1 a F.15.3 sejam
factíveis, são estabelecidos pontos de controle nos pátios de estacionamento, onde
as aeronaves dos operadores de táxi aéreo e da aviação geral são submetidas à
verificação ou inspeção de segurança da aeronave, no momento do desembarque da
tripulação e dos passageiros.
Origem: SIA 58/209

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Data de emissão: 13 de abril de 2018. IS º 107-001


Revisão C

F.15.22 A verificação ou inspeção de segurança da aeronave tem objetivo de assegurar que


itens proibidos lícitos sejam mantidos no interior da aeronave e é realizada por
Agente de Proteção da Aviação Civil, sob supervisão de profissionais do operador
do aeródromo que atuam na supervisão das operações de pátio.
F.15.22.1 A tripulação e os passageiros que forem desembarcar em área restrita de segurança
são escoltados até a saída da ARS;
F.15.22.2 Caso a inspeção ou vistoria identifique a presença de algum item considerado
ilícito, o órgão de segurança pública responsável pela atividade de polícia no
aeródromo é acionado.
F.15.23 a F.15.40 [Números reservados para inclusões de novos parágrafos]

107.63 (c) Procedimentos de Segurança para Aviação Geral e Taxi Aéreo


F. 15.41 O operador de aeródromo, em coordenação com o setor responsável pelo controle
da movimentação de aeronaves em solo, estabelece os procedimentos para a
utilização dos pátios de estacionamento para os quais as aeronaves dos operadores
de táxi aéreo e da aviação geral são deslocadas.
F.15.42 O operador de aeródromo adota as medidas necessárias para que as tripulações de
aeronaves de táxi aéreo e da aviação geral sejam informadas acerca dos
procedimentos de segurança adotados no aeródromo para utilização das pistas de
taxi, pátios e operações de embarque e desembarque de passageiros.
F.15.42.1 A divulgação das informações acima é realizada através de reuniões da CSA e de
comunicação entre as tripulações de aeronaves e o setor responsável pelo
gerenciamento das operações no lado ar.
F.15.43 O operador de aeródromo estabelece procedimentos e canais de comunicação para
que o setor responsável pelo controle da movimentação de aeronaves em solo
informe ao setor de segurança do aeródromo qualquer ocorrência relacionada à
movimentação suspeita de aeronaves nos pátios e pistas, bem como acesso não
autorizado a aeronaves.
F.15.43.1 A detecção de movimentação suspeita de pessoas e aeronaves nos pátios e pistas
também é realizada pelo próprio operador de aeródromo, através de profissionais de
pátio ou CFTV.
F.15.44 a F.15.60 [Números reservados para inclusões de novos parágrafos]

F.16 PONTOS SENSÍVEIS


107.65 (a) Identificação e Zoneamento de Segurança
F. 16.1 As áreas, instalações ou facilidades aeroportuárias que, se avariadas ou destruídas,

Origem: SIA 59/209

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Informação Restrita de AVSEC

Data de emissão: 13 de abril de 2018. IS º 107-001


Revisão C

prejudicarão o funcionamento normal do aeródromo, são designadas como Pontos


Sensíveis pelo operador do aeródromo.
F.16.2 As designações dos pontos sensíveis são resultado da regulamentação vigente, da
avaliação de risco realizada pelo operador do aeródromo e da coordenação efetuada
no âmbito da CSA, quando esta existe.
F.16.3 A identificação dos pontos sensíveis, dentro e fora do perímetro patrimonial, e suas
respectivas localizações são indicadas em planta(s), no Formulário de Dados
AVSEC do Aeródromo.
F.16.4 a F.16.20 [Números reservados para inclusões de novos parágrafos]

107.65 (b) (c) Proteção de Pontos Sensíveis dentro do Perímetro Patrimonial


F. 16.21 Os pontos sensíveis situados dentro do perímetro patrimonial são protegidos por
barreira de segurança física apropriada, com ao menos as mesmas especificações
técnicas descritas para a proteção do perímetro operacional, conforme disposto na
seção F.17.
F. 16.22 Os pontos sensíveis situados dentro do perímetro patrimonial são vigiados de forma
permanente, conforme disposto na seção F.18.
F.16.23 a F.16.40 [Números reservados para inclusões de novos parágrafos]

107.65 (d) Proteção de Pontos Sensíveis fora do Perímetro Patrimonial


F. 16.41 Os pontos sensíveis situados fora do perímetro patrimonial e sob responsabilidade
do operador de aeródromo são protegidos conforme disposto nas subseções F.16.21
e F.16.22.
F.16.42 Os pontos sensíveis situados fora do perímetro patrimonial e sob responsabilidade
de outra organização são protegidos por ela própria.
F.16.42.1 Nesse caso, o operador de aeródromo busca, através de reuniões, troca de
documentos e outras medidas cabíveis, que a organização mantenha os recursos
necessários para atender as subseções F.16.21 e F.16.22.
F.16.43 a F.16.60 [Números reservados para inclusões de novos parágrafos]

F.17 BARREIRA DE SEGURANÇA


107.67 (a) Barreiras de Segurança no Perímetro Operacional
F. 17.1 O operador de aeródromo instala um conjunto de barreiras de segurança capaz de
dissuadir e dificultar o acesso não autorizado de pessoas às áreas delimitadas pelo
perímetro operacional (lado ar).
Origem: SIA 60/209

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Informação Restrita de AVSEC

Data de emissão: 13 de abril de 2018. IS º 107-001


Revisão C

F.17.2 As barreiras de segurança contribuem para evitar o acesso de pessoa(s)


desavisada(s) ou desestimular a invasão à área operacional sem autorização,
atuando, neste caso, como barreira psicológica.
F.17.3 As barreiras de segurança também contribuem para dificultar o acesso não
autorizado de pessoa(s) que intenta(m) tal ação, aumentando a probabilidade de
sucesso das medidas de pronta resposta do operador do aeródromo, exercendo,
neste caso, a função de barreira física.
F.17.4 Em resumo, a barreira de segurança serve para delimitar um perímetro, dissuadir o
acesso não autorizado, atrasar ou dificultar o acesso de intrusos e facilitar a
detecção de intrusos, podendo ser classificada como barreira física (artificial) ou
natural.
F.17.5 Para alcançar seus objetivos, as barreiras de segurança do tipo físicas, utilizadas
para proteção do perímetro operacional, apresentam as seguintes características:
a) Possuem elementos construtivos para:
(1) Dificultar a passagem por cima.
(2) Resistir à pressão para dobrar ou cortá-las, compostas por alvenaria ou
material metálico; e
(3) Impedir que se passe por baixo, com sua base fortemente fixada ou
rente ao solo.
b) Possuem barreira com altura total mínima de 2,40 metros com arame de
concertina ou arame farpado na parte superior, caso o aeródromo seja de uma
das classes AP-1, AP-2 e AP-3;
c) Possuem os seguintes avisos de alerta, no máximo, a cada 300 metros:
(1) “Proibido acesso não autorizado à área aeroportuária”;
(2) “Área de risco à integridade física”; e
(3) “O acesso não autorizado está sujeito a aplicação de sanções legais”.
d) São implantadas com altura e localização apropriadas a cada trecho do
perímetro, de forma a dificultar o arremesso de substâncias e artigos explosivos em
uma aeronave, próximo a ela ou em pontos sensíveis;
e) São mantidas em boas condições operacionais, através de vistoria diária de
todo o perímetro e manutenção imediata de pontos danificados;
f) São instaladas e mantidas numa faixa livre, de ambos os lados da barreira,
possibilitando a realização de vistoria de manutenção e ronda de vigilância por
veículo automotor, além de facilitar a visualização de intrusos.
(1) Os trechos do perímetro operacional nos quais não é possível a
implantação das faixas livres para execução de vistorias e rondas são
Origem: SIA 61/209

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Data de emissão: 13 de abril de 2018. IS º 107-001


Revisão C

elencados no Formulário de Dados AVSEC do Aeródromo, com a


respectiva justificativa da impossibilidade.
F.17.6 O nível de proteção oferecido por uma barreira de segurança física depende de sua
altura, do método de construção, do material empregado e toda característica de
segurança adicional que aumente sua eficácia e performance, tais como, sistema de
detecção de intrusos, iluminação de segurança e monitoramento através de CFTV.
F.17.7 Em alguns trechos do perímetro operacional, o operador do aeródromo pode fazer
uso de barreiras de segurança naturais, constituídas de recursos da própria natureza
que circundam o sítio aeroportuário.
F.17.8 Os elementos básicos das barreiras de segurança empregadas no aeródromo e suas
respectivas localizações no sítio aeroportuário são indicados em planta(s),
disponível no Formulário de Dados AVSEC do Aeródromo.
F.17.9 As especificações das barreiras de segurança empregadas para a delimitação de
perímetro e proteção de ARS são submetidas à avaliação da CSA e aprovadas
previamente.
F.17.9.1 Eventuais modificações no posicionamento e nas características das barreiras de
segurança são previamente levadas à avaliação da CSA, para considerações e
aprovação.
F.17.10 Caso existam algumas seções dos limites (perímetros) de áreas controladas ou áreas
restritas de segurança que não podem ser delimitadas e protegidas por meio de
barreiras de segurança física ou natural, são aplicados recursos e procedimentos
específicos para vigilância do trecho, conforme especificado no Formulário de
Dados AVSEC do Aeródromo.
F.17.11 a F.17.20 [Números reservados para inclusões de novos parágrafos]

107.67 (b) Barreiras de Segurança em Edificações e Instalações sobre o


Perímetro de AC e ARS ou nas Adjacências dessas Áreas
F.17.21 Todos edifícios ou instalações que estejam localizados no aeródromo, de tal forma
que constituam parte do perímetro de Áreas Controladas ou de Áreas Restritas de
Segurança, apresentam o menor número possível de pontos de acesso, considerando
os aspectos operacionais e de segurança.
F.17.22 Cada uma das aberturas acessíveis do edifício ou instalação estão adequadamente
protegidas para prevenir o acesso não autorizado às Áreas Controladas ou às Áreas
Restritas de Segurança, sendo mantidas fechadas e trancadas, quando não estão em
uso, por meio de portas, portões, barras, grades ou formas similares.
F.17.22.1 Podem constituir aberturas acessíveis do edifício ou instalação qualquer ponto cujas
características permitem o acesso indevido (não autorizado) às Áreas Controladas
ou Áreas Restritas de Segurança, tais como, pontos de acesso, portais, janelas,
Origem: SIA 62/209

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Data de emissão: 13 de abril de 2018. IS º 107-001


Revisão C

dutos, tubulações e telhados.


F.17.23 Além das barreiras de segurança, a eficácia da proteção de edificações e instalações
é alcançada por meio de recursos ou procedimentos de vigilância e supervisão, nos
termos descritos no TEMA III-B.
F.17.24 a F.17.40 [Números reservados para inclusões de novos parágrafos]

107.67 (c) Barreiras de Segurança em Infraestruturas Subterrâneas


F.17.41 As aberturas de infraestruturas subterrâneas que cruzam área ou perímetro e que
permitam acesso indevido à Área Restrita de Segurança permanecem
bloqueadas/trancadas e sujeitas a inspeções periódicas para verificação da
integridade do bloqueio.
F.17.42 Na impossibilidade de fechamento/trancamento, as aberturas são protegidas por
meio de sistemas de detecção de intrusos.
F.17.43 a F.17.60 [Números reservados para inclusões de novos parágrafos]

107.67 (d) Barreiras de Segurança para Prevenir Invasão de Veículos no


Terminal de Passageiros
F.17.61 No terminal de passageiros, à frente da via de acesso de veículos para embarque e
desembarque de passageiros, são instaladas barreiras com o objetivo de prevenir e
dificultar a invasão de veículos dentro do terminal.
F.17.62 As barreiras podem constituir-se de barras de ferro ou concreto armado, floreiras de
base rígida ou outras soluções de contenção. No Formulário de Dados AVSEC do
Aeródromo está descrita a solução adotada no aeródromo.
F.17.63 a F.17.80 [Números reservados para inclusões de novos parágrafos]
F.17.81 MEDIDAS ADICIONAIS DE SEGURANÇA

F.17.82 a F.17.100 [Números reservados para inclusões de parágrafos pelo operador do


aeródromo, caso ele aplique medidas adicionais de segurança que não
tenham correspondência com os temas anteriores]

TEMA III-B VIGILÂNCIA E SUPERVISÃO

F.18 VIGILÂNCIA
107.81 (a) (b) Vigilância Permanente do Perímetro e Área Operacional
F.18.1 O operador de aeródromo mantém recursos de vigilância aplicados de forma
Origem: SIA 63/209

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Data de emissão: 13 de abril de 2018. IS º 107-001


Revisão C

permanente para garantir a proteção de toda a área operacional.


F.18.1.1 Infraestruturas que cruzam área ou perímetro e que permitam ingresso à ARS, tais
como valas, dutos e túneis de serviço subterrâneos, são bloqueadas e
periodicamente inspecionadas ou protegidas por dispositivos de detecção de
intrusos.
F.18.2 Os recursos de vigilância servem como instrumentos dissuasórios e meio de
detecção e de pronta resposta a qualquer ameaça às operações do aeródromo. Nesse
contexto, o Formulário de Dados AVSEC do Aeródromo apresenta os
procedimentos de vigilância que são empregados, observando as situações
esperadas para a classe do aeródromo, indicando:
a) O recurso de vigilância utilizado;
b) A localização do recurso; e
c) A indicação das instruções de trabalho que contém os procedimentos
observados pelos profissionais ou a descrição do funcionamento do equipamento
utilizado.

F.18.3 O operador de aeródromo, quando indicado através de avaliação de risco e nos


casos previstos na regulamentação, estabelece postos de vigilância no perímetro e
área operacional, através da atuação de APAC ou vigilantes em locais fixos.

F.18.3.1 Os locais de implantação dos postos de vigilância são definidos através de avaliação
de risco, com especial atenção aos locais da área operacional mais suscetíveis a
acessos não autorizados, tais como, as fronteiras entre as áreas de restituição de
bagagens despachadas e as ARS, as fronteiras não segregadas por barreiras físicas
localizadas entre as AC de hangares da aviação geral e as ARS e limites da área
operacional com histórico de invasões.

F.18.4 O operador de aeródromo estabelece rotinas de patrulhamento no perímetro e área


operacional, através da atuação de APAC ou vigilantes de forma móvel.
F.18.4.1 Os locais patrulhados são definidos através de avaliação de risco, com especial
atenção ao perímetro operacional, como forma de prevenir e mitigar possíveis
tentativas de acessos não autorizados.

F.18.4.2 As patrulhas podem ser realizadas a pé ou através da utilização de veículos.

F.18.4.3 Os horários de realização das patrulhas são variáveis ao longo do tempo, como
forma de fornecer um caráter de imprevisibilidade ao procedimento de segurança.

Origem: SIA 64/209

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Informação Restrita de AVSEC

Data de emissão: 13 de abril de 2018. IS º 107-001


Revisão C

F.18.5 O operador de aeródromo de classe AP-2 ou AP-3 estabelece, por meio de avaliação
de risco, as áreas do aeródromo monitoradas por circuito fechado de televisão
(CFTV). No mínimo as seguintes áreas são monitoradas:
a) Pontos de acesso às AC e ARS, incluindo os módulos de inspeção;
b) Pontos de acesso emergencial;
c) Áreas de fluxo de embarque e desembarque de bagagens despachadas (área de
aceitação, triagem, inspeção e restituição);
d) Áreas de estacionamento de aeronaves da aviação regular e de aeronaves
engajadas em operações de transporte aéreo de valores; e
e) Limites da área operacional com histórico de invasões.

F.18.5.1 As áreas cobertas pelo CFTV possuem avisos visuais informando aos passageiros e
funcionários sobre o monitoramento através de câmeras de vigilância.
F.18.5.2 As imagens geradas pelo CFTV, nas áreas mínimas elencadas no item F.18.5,
possuem resolução que possibilita a identificação de pessoas, nos períodos diurno e
noturno.F.18.5.3 As imagens geradas pelo CFTV são armazenadas por um
período mínimo de 30 (trinta) dias.
F.18.5.4 As imagens geradas por circuito fechado de televisão (CFTV) são compartilhadas
com o Departamento de Polícia Federal, mediante solicitação de representantes do
órgão.

F.18.6 O operador de aeródromo de classe AP-2 ou AP-3 determina os locais do perímetro


e área operacional que recebem sistema de iluminação, através de avaliação de
risco. No mínimo as seguintes áreas são iluminadas para fins AVSEC:
a) Pontos de acesso às AC e ARS, incluindo os módulos de inspeção;
b) Áreas de fluxo de embarque e desembarque de bagagens despachadas (área de
aceitação, triagem, inspeção e restituição); e
c) Áreas de estacionamento de aeronaves da aviação regular e de aeronaves
engajadas em operações de transporte aéreo de valores, utilizadas no embarque e
desembarque no período noturno.
F.18.7 a F.18.20 [Números reservados para inclusões de novos parágrafos]

107.81 (c) Supervisão da Área Operacional


F. 18.21 O operador de aeródromo realiza a supervisão geral da área operacional de forma a

Origem: SIA 65/209

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sidade de conhecer", exceto por meio de autorização específica da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).
Informação Restrita de AVSEC

Data de emissão: 13 de abril de 2018. IS º 107-001


Revisão C

garantir e preservar a segurança aeroportuária. A atividade de supervisão é exercida

F.18.22 por:
a) Profissionais do aeródromo responsáveis pela condução da vigilância
aeroportuária; e
b) Demais profissionais do aeródromo responsáveis por outras atividades da
segurança aeroportuária ou, ainda, atividade operacionais.
F.18.23 A atividade de supervisão objetiva identificar:
a) Pessoas, veículos ou equipamentos na área operacional, sem o porte adequado
da credencial ou sem autorização de permanência/circulação na área; e
b) Desvios ou falhas no cumprimento ou implementação de medidas preventivas
de segurança pelos profissionais, empresas, servidores e órgãos públicos que atuam
no ambiente aeroportuário.
F.18.24 No aeródromo, todo profissional que atua na área operacional, com exceção de
tripulantes, deve portar sua credencial em local visível e sem obstrução, na altura do
peito ou em uma braçadeira.
F.18.25 Todo veículo e equipamento dentro de área operacional deve portar sua autorização
em local visível e sem obstrução, no canto esquerdo do para-brisa, no caso de
veículos, e no local mais apropriado, no caso de equipamentos.
F.18.26 O profissional do aeródromo que identificar, na área operacional, pessoas, veículos
ou equipamentos, sem o porte adequado da credencial ou autorização, é responsável
por abordar a pessoa, solicitar esclarecimento quanto a sua presença e, se for o caso,
exigir a adequação à norma ou providenciar a condução da pessoa ao profissional
da segurança aeroportuária ou a um servidor do órgão de segurança pública
responsável.
F.18.27 O profissional do aeródromo que identificar, na área operacional, desvios ou falhas
na implementação de medidas preventivas de segurança, por parte de qualquer
pessoa ou entidade, é responsável por acionar e relatar os fatos observados ao
profissional de supervisão ou da segurança aeroportuária.
F.18.27.1 O operador de aeródromo, por meio de seus profissionais de segurança, toma as
providências necessárias para buscar a correção do desvio ou da falha na
implementação da medida preventiva reportada.
F.18.27.2 A providência a ser adotada pode ser de natureza simples e imediata ou de natureza
mais complexa, sendo necessária, por exemplo, uma coordenação prévia entres
profissionais de diferentes setores ou entidades responsáveis.
F.18.28 As ocorrências que indiquem vulnerabilidade no sistema de segurança (isto é, não
conformidade aos requisitos ou medidas de segurança) são registradas em reportes
apropriados.

Origem: SIA 66/209

AVISO: Este documento contém Informações Restritas relativas à segurança da aviação civil contra atos de interferência ilíci-
ta (AVSEC). Nenhuma parte deste documento pode ser acessada por pessoas que não se enquadrem no princípio da "neces-
sidade de conhecer", exceto por meio de autorização específica da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).
Informação Restrita de AVSEC

Data de emissão: 13 de abril de 2018. IS º 107-001


Revisão C

F.18.28.1 Os registros de ocorrências são arquivados e servem como base de dados


fundamentais para o processo de planejamento da segurança aeroportuária,
avaliações de risco e tomada de decisão do operador do aeródromo.
F.18.29 a F.18.40 [Números reservados para inclusões de novos parágrafos]
107.81 (d) Veículos Suspeitos
F.18.41 A detecção e inspeção de veículos e equipamentos suspeitos dentro ou nas
proximidades da área operacional constitui um dos controles de segurança
realizados pelo operador do aeródromo para prevenção de atos de interferência
ilícita no ambiente aeroportuário.
F.18.42 A detecção de veículos suspeitos, geralmente, advém da aplicação dos recursos de
vigilância permanente, quando são identificados elementos que caracterizem uma
situação suspeita, tais como:
a) Ausência de credencial/autorização;
b) Veículo ou equipamento abandonado ou trafegando em área inadequada; e
c) Comportamento operacional não esperado do condutor ou responsável pelo
veículo ou equipamento.
F.18.43 A atividade de inspeção é executada por APAC ou vigilante aeroportuário,
utilizando recursos adequados, tais como, espelho de inspeção, lanterna e cão
farejador de explosivos.
F.18.44 Os profissionais do operador do aeródromo, caso julguem necessário, acionam o
órgão de segurança pública responsável pela atividade de polícia no aeródromo,
para apoio na atividade de averiguação da suspeição e inspeção do veículo ou
equipamento.
F.18.45 a F.18.50 [Números reservados para inclusões de novos parágrafos]

107.81 (e) Gestão com os Órgãos de Segurança Pública


F.18.51 O operador do aeródromo mantém contato e coordenação com os representantes dos
órgãos de segurança pública em atuação no aeródromo.
F.18.52 A gestão realizada pelo operador de aeródromo busca garantir a presença de
policiais nas áreas adjacentes ao perímetro operacional, de maneira que sirva como
instrumento dissuasório, de avaliação, de detecção de intrusos e de resposta a
eventuais ameaças às operações no aeródromo.
F.18.53 O operador de aeródromo troca informações com os órgãos de segurança pública
com o objetivo de viabilizar a atividade de patrulhamento em locais, fora das áreas
operacionais, que trazem vulnerabilidade ou ameaça ás operações no aeródromo.
F.18.54 a F.18.60 [Números reservados para inclusões de novos parágrafos]
Origem: SIA 67/209

AVISO: Este documento contém Informações Restritas relativas à segurança da aviação civil contra atos de interferência ilíci-
ta (AVSEC). Nenhuma parte deste documento pode ser acessada por pessoas que não se enquadrem no princípio da "neces-
sidade de conhecer", exceto por meio de autorização específica da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).
Informação Restrita de AVSEC

Data de emissão: 13 de abril de 2018. IS º 107-001


Revisão C

107.81 (f) Vigilância Permanente do Terminal de Passageiros


F.18.61 O operador de aeródromo mantém recursos de vigilância aplicados de forma
permanente para garantir a proteção da área pública de passageiros e a proteção dos
pontos de acesso às AC e ARS do terminal.
F.18.61.1 Os recursos de vigilância servem como instrumentos dissuasórios, de detecção de
intrusos e de pronta resposta a qualquer ameaça às operações no aeródromo.
F.18.62 Para garantia da proteção da área pública do terminal de passageiros, os recursos de
vigilância do aeródromo atuam de forma complementar aos recursos aplicados
pelos órgãos de segurança pública, conforme resultado da gestão conduzida nos
termos das subseções F.18.51 e F.18.52.
F.18.63 Para garantia da proteção dos pontos de acesso às AC, os recursos de vigilância do
aeródromo atuam de forma exclusiva, podendo ou não contar com o apoio dos
órgãos de segurança pública atuantes no aeródromo.
F.18.64 Para garantia da proteção dos pontos de acesso às ARS, os recursos de vigilância do
aeródromo atuam de forma em conjunto com os recursos aplicados pelo órgão de
segurança pública responsável pelas atividades de polícia do aeródromo.
F.18.64.1 A atuação conjunta de recursos do operador de aeródromo e órgãos de segurança
pública é planejada e coordenada no âmbito da CSA.
F.18.65 O Formulário de Dados AVSEC do Aeródromo apresenta os procedimentos de
vigilância empregados no terminal de passageiros, indicando:
a) O recurso de vigilância utilizado;
b) A localização do recurso; e
c) A indicação das instruções de trabalho que contém os procedimentos
observados pelos profissionais ou a descrição do funcionamento do equipamento
utilizado.
F.18.66 a F.18.80 [Números reservados para inclusões de novos parágrafos]

107.81 (g) Varredura Periódica do Terminal de Passageiros


F.18.81 O operador de aeródromo realiza varredura periódica das áreas, instalações e
objetos do terminal de passageiros nos quais possam ser ocultados objetos
suspeitos, armas, explosivos, artefato QBRN ou artigo perigoso.
F.18.82 A varredura é um procedimento conduzido com auxílio de Lista de Verificação,
com objetivo de garantir que todas as áreas sejam observadas e prevenir a ocultação
de ameaças. A Lista de Verificação está disponível no Formulário de Dados
AVSEC do Aeródromo.
Origem: SIA 68/209

AVISO: Este documento contém Informações Restritas relativas à segurança da aviação civil contra atos de interferência ilíci-
ta (AVSEC). Nenhuma parte deste documento pode ser acessada por pessoas que não se enquadrem no princípio da "neces-
sidade de conhecer", exceto por meio de autorização específica da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).
Informação Restrita de AVSEC

Data de emissão: 13 de abril de 2018. IS º 107-001


Revisão C

F.18.82.1 Na confecção da lista de verificação o operador avalia a instalação com o objetivo


de identificar locais onde possam ser ocultados objetos, como forma de orientar a
varredura.
F.18.83 De forma ordinária, a varredura é realizada semanalmente, nas áreas públicas, áreas
controladas e áreas restritas de segurança.
F.18.84 De forma extraordinária, a varredura é realizada em qualquer das áreas ou
instalações, sempre que houver indicio da presença de objeto suspeito ou
contaminação de área, por exemplo, no caso de acesso de pessoa não inspecionada à
ARS.
F.18.85 No caso de identificação de objeto suspeito, o profissional responsável pela
condução da varredura comunica o setor responsável pelo acionamento do Plano de
Contingência.
F.18.86 a F.18.90 [Números reservados para inclusões de novos parágrafos]

107.81 (h) Difusão de Informação de Segurança à Comunidade Aeroportuária


e ao Público em Geral
F.18.91 O operador do aeródromo garante a difusão de informações à comunidade
aeroportuária e ao público em geral acerca dos procedimentos a serem adotados nas
situações de identificação de objetos ou materiais suspeitos nas áreas públicas do
terminal de passageiros.
F.18.92 A informação de segurança direcionada à comunidade aeroportuária (colaboradores
e funcionários que atuam no aeródromo) é compartilhada nas atividades de
Conscientização com AVSEC promovidas e através de cartazes/pôsteres
disponibilizados em locais estratégicos.
F.18.93 A informação de segurança direcionada ao público em geral, de passagem pelo
aeródromo, é compartilhada em mensagens de conscientização, através de sistema
de som ou de cartazes/pôsteres disponibilizados em locais estratégicos.
F.18.94 Os locais estratégicos para disponibilização dos cartazes/pôsteres, definidos pelo
operador de aeródromo, são aqueles que apresentam movimentação significante da
comunidade aeroportuária ou do público em geral.
F.18.94.1 Os cartazes/pôsteres são instalados em tamanho e locais de fácil visualização da
informação de segurança.
F.18.94.2 Como alternativa para difusão de informações à comunidade aeroportuária, também
podem ser utilizados telões/monitores de vídeo com mensagens variáveis.
F.18.95 Mensagem semelhante à apresentada a seguir é divulgada aos passageiros e ao
público em geral:
“Não deixe sua bagagem abandonada! Bagagens ou outros volumes
Origem: SIA 69/209

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Informação Restrita de AVSEC

Data de emissão: 13 de abril de 2018. IS º 107-001


Revisão C

abandonados no ambiente aeroportuário devem ser considerados suspeitos.


Em caso de identificação desses objetos, contate imediatamente um
profissional do aeroporto para as providências necessárias. Telefone XXXX-
XXXX ou balcão de informações”.
F.18.96 a F.18.100 [Números reservados para inclusões de novos parágrafos]

107.81 (i) Inspeção de Segurança para Exploração de Depósitos de Bagagens


ou Guarda-Volumes no Terminal de Passageiros
F.18.101 Os depósitos de bagagem ou guarda-volumes, destinados ao público em geral,
ficam localizados, preferencialmente, fora do terminal de passageiros e distante de
pontos sensíveis.
F.18.101.1 Caso o operador de aeródromo instale tais facilidades dentro do terminal de
passageiros ou próximos de pontos sensíveis, garante que os artigos armazenados
sejam submetidos à inspeção de segurança pelo explorador do negócio, sob
supervisão do operador de aeródromo.
F.18.102 A inspeção de segurança é realizada conforme procedimentos adotados para a
inspeção de pertences de mão, conforme Anexo 3 deste Apêndice, com objetivo de
detecção de material explosivo ou artigos perigosos.
F.18.103 A supervisão por parte de operador do aeródromo pode ser realizada de forma
presencial ou remota (CFTV).
F.18.104 a F.18.110 [Números reservados para inclusões de novos parágrafos]

107.81 (j) Controle e Supervisão de Áreas de Observação no Terminal de


Passageiros
F.18.111 O operador de aeródromo garante que as áreas de observação ou outras áreas do
terminal de passageiros que proporcionem visão das aeronaves estacionadas no
pátio estejam sujeitas à vigilância permanente.
F.18.111.1 A vigilância das áreas é garantida através do emprego de vigilantes ou de
monitoramento por meio de CFTV.
F.18.112 As áreas que oferecem visão e são próximas de pontos de estacionamento ou
circulação de aeronaves possuem proteções capazes de impedir o arremesso de
objetos nas proximidades das aeronaves.
F.18.113 a F.18.120 [Números reservados para inclusões de novos parágrafos]

107.81 (k) Bloqueio Visual das Áreas e Instalações Destinadas à Inspeção de


Segurança de Pessoas
Origem: SIA 70/209

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ta (AVSEC). Nenhuma parte deste documento pode ser acessada por pessoas que não se enquadrem no princípio da "neces-
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Revisão C

F.18.121 O operador de aeródromo garante que as áreas públicas do terminal de passageiros


não oferecem visão das áreas e instalações destinadas à inspeção de segurança de
pessoas e pertences de mão, incluindo visão das imagens geradas pelos
equipamentos de inspeção.
F.18.122 A proteção visual das áreas destinadas à inspeção de segurança de pessoas é
garantida através do próprio layout do canal de inspeção, da instalação de portas
automáticas ou biombos opacos, ou outro meio similar.
F.18.123 O operador de aeródromo adota as medidas necessárias para impedir que seja
realizado o registro de imagens (fotos, filmagens, entre outros) dos canais de
inspeção e procedimentos de inspeção de segurança, salvo quando o registro for
realizado em coordenação com o operador de aeródromo, mediante autorização do
Departamento de Policia Federal.
F.18.123.1 O registro de imagens dos canais de inspeção e procedimentos de inspeção de
segurança é permitido aos funcionários do aeródromo, devidamente autorizados
pelo setor de segurança e aos servidores da ANAC e do DPF, quando no exercício
de suas funções.
F.18.124 a F.18.130 [Números reservados para inclusões de novos parágrafos]

107.81 (l) Vigilância Permanente do Terminal de Carga


F.18.131 O operador de aeródromo mantém recursos de vigilância aplicados de forma
permanente para garantir a proteção da área pública dos terminais de carga e dos
pontos de controle de acesso às AC e ARS dos TECA cuja operação esteja sob sua
responsabilidade.
F.18.131.1 Os recursos de vigilância servem como instrumentos dissuasórios, meio de detecção
de intrusos e de pronta resposta a qualquer ameaça às operações no aeródromo.
F.18.132 Para garantia da proteção da área pública dos terminais de carga, os recursos de
vigilância do aeródromo atuam de forma complementar aos recursos aplicados
pelos órgãos de segurança pública, conforme resultado da gestão conduzida nos
termos das subseções F.18.51 e F.18.52.
F.18.133 Para garantia da proteção dos pontos de acesso às AC, os recursos de vigilância do
aeródromo atuam de forma exclusiva, podendo ou não contar com o apoio dos
órgãos de segurança pública atuantes no aeródromo.
F.18.134 Para garantia da proteção dos pontos de acesso às ARS, os recursos de vigilância do
aeródromo atuam de forma em conjunto com os recursos aplicados pelo órgão de
segurança pública responsável pelas atividades de polícia do aeródromo.
F.18.134.1 A atuação conjunta de recursos do operador de aeródromo e órgãos de segurança
pública é planejada e coordenada no âmbito da CSA.

Origem: SIA 71/209

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sidade de conhecer", exceto por meio de autorização específica da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).
Informação Restrita de AVSEC

Data de emissão: 13 de abril de 2018. IS º 107-001


Revisão C

F.18.135 O Formulário de Dados AVSEC do Aeródromo apresenta os procedimentos de


vigilância empregados nos terminais de carga, indicando:
a) O recurso de vigilância utilizado;
b) A localização do recurso; e
c) A indicação das instruções de trabalho que contém os procedimentos
observados pelos profissionais ou a descrição do funcionamento do equipamento
utilizado.
F.18.136 a F.18.140 [Números reservados para inclusões de novos parágrafos]
F.18.141 MEDIDAS ADICIONAIS DE SEGURANÇA

F.18.142 a F.18.172 [Números reservados para inclusões de parágrafos pelo operador do


aeródromo, caso ele aplique medidas adicionais de segurança que não
tenham correspondência com os temas anteriores]

TEMA III-C CREDENCIAMENTO E AUTORIZAÇÃO

F.19 GESTÃO DO SISTEMA DE CREDENCIAMENTO E AUTORIZAÇÃO


107.91 (a) Obrigações do Operador do Aeródromo
F.19.1 O operador de aeródromo implanta e mantém um sistema de credenciamento para
controle de pessoas, veículos e equipamentos que necessitam acessar as áreas
operacionais do aeródromo, através da emissão de credenciais e autorizações, como
instrumento básico para efetivação dos procedimentos de controle de acesso.
F.19.2 O operador de aeródromo designa um setor específico da sua estrutura
administrativa para ser o responsável pela gestão do sistema de credenciamento e
autorização, conforme o organograma de AVSEC do aeródromo apresentado no
Formulário de Dados AVSEC do Aeródromo.
F.19.2.1 O setor responsável pela gestão do sistema de credenciamento e autorização possui
relação administrativa direta com o setor de segurança aeroportuária, que avalia
previamente todas as alterações em procedimentos relacionados ao processo de
credenciamento.
F.19.3 O operador de aeródromo, através da disponibilização de cartazes informativos nos
pontos de controle de acesso, da disseminação de informação através de
documentos circulares e da realização de treinamento, garante que os funcionários
envolvidos nas atividades de controle de acesso às áreas operacionais do aeródromo
tenham conhecimento dos modelos de credenciais e autorizações emitidas pelo
aeródromo e dos modelos de credenciais oficiais emitidas por órgãos públicos que
atuam no aeródromo.
Origem: SIA 72/209

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sidade de conhecer", exceto por meio de autorização específica da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).
Informação Restrita de AVSEC

Data de emissão: 13 de abril de 2018. IS º 107-001


Revisão C

F.19.4 a F.19.20 [Números reservados para inclusões de novos parágrafos]

107.91 (b) Instalações do Setor de Credenciamento


F.19.21 O operador de aeródromo designa como Área Controlada as áreas internas do setor
responsável pela gestão do sistema de credenciamento, onde é manuseada e
arquivada toda a documentação relacionada aos processos de emissão de
credenciais e autorizações.
F.19.21.1 As áreas de manuseio e arquivo da documentação dos processos de credenciamento
são acessadas somente pelo pessoal lotado no setor de credenciamento ou de
armazenagem de documentação.
F.19.21.2 O acesso de outras pessoas as áreas de manuseio e arquivo da documentação dos
processos de credenciamento é realizado somente em casos necessários, sob
acompanhamento por profissional lotado no setor.
F.19.22 O acesso às áreas internas do setor de credenciamento é controlado por meio da
distribuição de chaves (físicas ou eletrônicas) ou por meio de controle de acesso por
funcionário do setor.
F.19.23 O local de atendimento do setor de credenciamento pode ser localizado em área
pública, desde que a estrutura do local escolhido previna que documentos
reservados sejam subtraídos pelas pessoas que são atendidas.
F.19.24 O operador de aeródromo, através do setor de segurança aeroportuária, verifica,
prévia e anualmente, os antecedentes dos profissionais que atuam no setor
responsável pela gestão do sistema de credenciamento e autorização, conforme itens
F.20.21 a) (8) e F.20.21 a) (9).
F.19.25 a F.19.40 [Números reservados para inclusões de novos parágrafos]

107.91 (c) Obrigações do Setor de Credenciamento


F.19.41 O operador de aeródromo elabora e divulga à comunidade aeroportuária,
documentação contendo as regras de conduta e procedimentos de controle relativos
ao uso adequado do sistema de credenciamento e autorização, incluindo sanções
aplicáveis.
F.19.41.1 As regras de conduta e procedimentos de controle relativos ao uso adequado do
sistema de credenciamento estabelecem os seguintes procedimentos a serem
aplicados pelas organizações da comunidade aeroportuária:
a) Cadastramento de um representante titular e de até 02 (dois) suplentes para o
gerenciamento e solicitação de credenciais e autorizações de pessoal, veículos e
equipamentos da entidade que representam;
b) Controle das credenciais da respectiva entidade;
Origem: SIA 73/209

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sidade de conhecer", exceto por meio de autorização específica da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).
Informação Restrita de AVSEC

Data de emissão: 13 de abril de 2018. IS º 107-001


Revisão C

c) Comunicação imediata de dispensa de pessoal ou qualquer alteração que


impacte as necessidades de acesso às ARS ou AC, bem como de troca de veículos e
equipamentos;
d) Devolução das credenciais e autorizações vencidas ou canceladas;
e) Comunicação imediata ao setor de credenciamento sobre as credenciais e
autorizações perdidas, extraviadas ou roubadas;
f) Comunicação de algum aspecto desabonador comprovado que tenha motivado
a dispensa de pessoal;
g) Fiscalização de seu pessoal quanto à obrigatoriedade do porte da credencial
aeroportuária, em lugar visível, nas ARS e AC do aeródromo; e
h) Atendimento às solicitações do operador de aeródromo;
F.19.42 O operador de aeródromo produz e administra um cadastro de entidades públicas e
privadas presentes no aeródromo e seus respectivos representantes, autorizados a
solicitar a emissão de credenciais e autorizações ao setor de credenciamento.
F.19.42.1 O cadastro desses representantes contém, no mínimo:
a) Documentos e dados para identificação da entidade, tais como, Cadastro
Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ), comprovante de endereço, telefone de contato
e área de atuação no aeródromo (operador aéreo, oficina de manutenção, lojista,
entre outros);
b) No caso de empresas prestadoras de serviços, cópia das partes relevantes de
contrato de prestação de serviço com o operador de aeródromo, operador aéreo ou
explorador de área aeroportuária, sendo que, a cada término de contrato é solicitada
atualização da documentação;
c) Documento assinado por representante legal da entidade indicando os
representantes, titular e suplente(s), da entidade perante o setor de credenciamento,
contendo cópia de documento de identificação do representante legal, para fins de
verificação da assinatura e demais dados;
d) Termo assinado pelo representante titular da entidade perante o setor de
credenciamento, dando conhecimento acerca das regras de conduta e procedimentos
de controle relativos ao uso adequado do sistema de credenciamento e autorização;
e
e) Cópia de documento legal de identificação dos representantes da entidade,
titular e suplente(s), para fins de verificação das assinaturas e demais dados, quando
da análise das solicitações de credenciais e autorizações.
F.19.43 O operador de aeródromo define os modelos de credencial aeroportuária e
autorização de veículos, observando características e informações mínimas
adequadas para as atividades de identificação e vigilância e que previnam contra

Origem: SIA 74/209

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Data de emissão: 13 de abril de 2018. IS º 107-001


Revisão C

falsificações ou reproduções não autorizadas, conforme exemplos presentes no


Formulário de Dados AVSEC do Aeródromo.
F.19.43.1 Os modelos de credenciais possuem, no mínimo, as seguintes características e
informações:
a) Identificação do aeródromo;
b) Nome do portador;
c) Número de registro da credencial no sistema de credenciamento;
d) Número do documento de identidade ou CPF;
e) Identificação do empregador;
f) Áreas em que o acesso é permitido, conforme códigos e níveis de acesso
utilizados no aeródromo;
g) Fotografia recente do rosto do portador, de frente, com dimensão mínima de
22mm x 25mm;
h) Data de expedição e validade; e
i) Dimensão mínima de 85mm x 55mm.
j) No mínimo uma característica de segurança (marca d’agua, holograma, entre
outros) que dificulte a falsificação da credencial, caso o aeródromo possua mais de
1000 (mil) credenciados permanentes com acesso às ARS.
F.19.43.2 Os modelos de autorizações de veículos e equipamentos possuem, no mínimo, as
seguintes características e informações:
a) Identificação do aeródromo;
b) Marca, modelo e cor do veículo ou equipamento;
c) Número de registro da autorização no sistema de credenciamento;
d) Nome da entidade responsável pelo veículo ou equipamento;
e) Áreas em que o acesso é permitido, conforme códigos e níveis de acesso
utilizados no aeródromo;
f) Registro ou número de série do veículo ou equipamento;
g) Ponto de controle de acesso por onde é permitido o trânsito do veículo ou
equipamento;
h) Tipo de serviço que realiza (transporte de pessoas, transporte de carga,
reboque, entre outros); e
i) Data de expedição e validade.
F.19.43.3 As credenciais e autorizações temporárias possuem, no mínimo, número de registro
no sistema de credenciamento e identificação visual que demonstre claramente que
Origem: SIA 75/209

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Revisão C

a credencial ou autorização é de caráter temporário, conforme modelos


apresentados no Formulário de Dados AVSEC do Aeródromo.
F.19.43.4 Caso o aeródromo possua mais de 1000 (mil) credenciados permanentes com acesso
às ARS, além do disposto no item F.19.43.3, as credenciais temporárias apresentam
nome e fotografia do portador.
F.19.44 O operador de aeródromo estabelece códigos que, dispostos de forma visível nas
credenciais e autorizações, representam áreas do aeródromo nas quais é permitido o
acesso do respectivo portador de credencial ou autorização.
F.19.44.1 A lista de códigos utilizados no aeródromo e respectivas áreas que representam é
detalhada no Formulário de Dados AVSEC do Aeródromo.
F.19.45 O operador de aeródromo adota as medidas necessárias para garantir o sigilo das
informações que lhe forem fornecidas no âmbito do processo de solicitação de
credencial ou autorização.
F.19.45.1 As informações obtidas pelo operador de aeródromo no âmbito do processo de
solicitação de credencial ou autorização podem ser compartilhadas com a ANAC e
os órgãos de segurança pública, resguardadas as solicitações por via judicial.
F.19.46 O operador de aeródromo se responsabiliza por controlar e manter os registros dos
atos necessários para o processo de concessão de credencial ou autorização, através
da adoção dos seguintes expedientes mínimos:
a) Termo de Concessão de Credencial ou Autorização, para os casos em que a
solicitação atenda aos mínimos exigidos neste PSA;
b) Termo de Indeferimento de Credencial ou Autorização, com a devida
justificativa formal, para os casos em que a solicitação não atenda aos mínimos
exigidos neste PSA;
c) Termo de Cancelamento de Credencial ou Autorização, para os casos em
que for necessário o cancelamento de credencial ou autorização antes do
vencimento;
d) Termo de Destruição de Credencial ou Autorização, para os casos em que
o operador de aeródromo inutiliza uma credencial ou autorização, cancelada ou
vencida; e
e) Termo de Emissão de Via Adicional de Credencial ou Autorização, com a
devida justificativa formal, para os casos em que seja necessária a emissão de via
adicional de uma credencial ou autorização.
F.19.46.1 Os termos acima podem ser emitidos digitalmente, desde que o sistema utilizado
permita a rastreabilidade dos dados do responsável pela emissão, através de usuário
e validação por senha pessoal.
F.19.46.2 O operador de aeródromo arquiva os termos listados acima por, no mínimo, cinco

Origem: SIA 76/209

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Revisão C

anos, de forma física ou eletrônica.


F.19.47 O operador de aeródromo produz relatórios gerenciais com as informações de
controle e registro de credenciais e autorizações aeroportuárias, mensais e anuais,
que são arquivados por, no mínimo, cinco anos, de forma física ou eletrônica.
F.19.47.1 Os relatórios gerenciais trazem, no mínimo, os seguintes dados:
a) Número de credenciais e autorizações permanentes válidas na data de emissão
do relatório, por área em que o acesso é permitido;
b) Número de credenciais e autorizações emitidas no período, por entidade
solicitante;
c) Número de credenciais e autorizações indeferidas no período;
d) Número de credenciais e autorizações canceladas no período;
e) Número de credenciais e autorizações vencidas no período;
f) Número de credenciais e autorizações vencidas e não devolvidas no período;
g) Número de credenciais e autorizações destruídas no período;
h) Número de vias adicionais de credenciais e autorizações emitidas no período,
citando o motivo para as emissões, tais como, extravio, furto, dano, entre outros; e
i) Número de credenciais e autorizações extraviadas, furtadas ou roubadas, com
data de validade vigente na data de emissão do relatório.
F.19.48 a F.19.60 [Números reservados para inclusões de novos parágrafos]

F.20 CONCESSÃO DE CREDENCIAIS E AUTORIZAÇÕES


107.93 (a) Implementação do Processo de Concessão de Credenciais e
Autorizações
F.20.1 O operador de aeródromo implementa um processo de concessão de credencial
aeroportuária para funcionários, pessoal de serviço e visitantes e de autorizações
para os veículos e equipamentos que necessitem acessar as ARS e AC do
aeródromo.
F.20.1.1 O operador de aeródromo, caso entenda necessário por motivos de segurança,
implementa processo de concessão de identificação aeroportuária para controle dos
funcionários e pessoal de serviço que atuam somente nas áreas públicas do
aeródromo.
F.20.1.2 Caso o aeródromo adote a utilização de identificação aeroportuária, tal documento
segue modelo apresentado no Formulário de Dados AVSEC do Aeródromo.
F.20.2 As credenciais e autorizações possuem validade apenas no ambiente do aeródromo
que as emitiu e são classificadas como permanentes ou temporárias.
Origem: SIA 77/209

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sidade de conhecer", exceto por meio de autorização específica da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).
Informação Restrita de AVSEC

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Revisão C

F.20.2.1 O operador de aeródromo concede a credencial ou autorização permanente somente


às pessoas ou veículos que possuem necessidade de adentrar, sem
acompanhamento, as áreas operacionais do aeródromo, tais como, funcionários,
veículos e equipamentos vinculados às organizações públicas ou privadas atuantes
no aeródromo.
F.20.2.2 O operador de aeródromo concede credencial ou autorização temporária às pessoas
ou veículos, para acesso acompanhado às áreas operacionais do aeródromo,
somente após apresentação de justificativa de acesso e designação de responsável
pelo acompanhamento.
F.20.3 a F.20.10 [Números reservados para inclusões de novos parágrafos]

107.93 (b) Etapas do Processo de Concessão


F.20.11 No processo de concessão de credenciais e autorizações permanentes, o operador do
aeródromo aplica os seguintes procedimentos:
a) Exige solicitação formal do interessado, por meio de formulário próprio
disponibilizado;
b) Avalia detalhadamente a documentação recebida;
c) Formaliza o resultado da avaliação, através do Termo de Concessão de
Credencial ou Autorização ou Termo de Indeferimento de Credencial ou
Autorização;
d) Se for o caso, emite a credencial ou autorização aeroportuária;
e) Disponibiliza ao credenciado um Termo de Responsabilidade para assinatura;
e
f) Arquiva, de forma física ou eletrônica, a documentação exigida e produzida
durante o processo, pelo período mínimo de 05 (cinco) anos, a contar da data da
formalização do resultado da avaliação.
F.20.12 As informações ao credenciado acerca das suas responsabilidades quanto ao uso
adequado da credencial e quanto às possíveis penalidades são repassadas por meio
da atividade de conscientização com AVSEC e da assinatura do termo de
responsabilidade, o qual o credenciado recebe uma via.
F.20.13 O arquivamento dos documentos relacionados aos processos de credenciamento e
autorização é realizado em local protegido contra acesso indevido de pessoas,
conforme procedimentos de controle de acesso previstos nas seções F.19.21 a
F.19.23.
F.20.13.1 Quando o arquivamento é realizado através de meios eletrônicos, o operador de
aeródromo garante que exista cópia de segurança dos dados digitais arquivados
(backup), armazenada em local distinto dos originais e protegido contra acesso
Origem: SIA 78/209

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ta (AVSEC). Nenhuma parte deste documento pode ser acessada por pessoas que não se enquadrem no princípio da "neces-
sidade de conhecer", exceto por meio de autorização específica da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).
Informação Restrita de AVSEC

Data de emissão: 13 de abril de 2018. IS º 107-001


Revisão C

indevido de pessoas, conforme procedimentos de controle de acesso previstos nas


seções F.19.21 a F.19.23.
F.20.13.2 O operador de aeródromo enquadrado na classe AP-3, ou outra classe, quando
entender necessário por motivos operacionais, além do disposto na seção F.20.13,
disponibiliza monitoramento através de câmeras de vigilância e proteção contra
fogo, no arquivo dos documentos relacionados aos processos de credenciamento.
F.20.13.3 A forma de arquivo dos processos de credenciamento propicia a busca destes
através dos dados do credenciado.
F.20.14 a F.20.20 [Números reservados para inclusões de novos parágrafos]

107.93 (c) Documentação Mínima para Concessão


F.20.21 O operador de aeródromo, na etapa de solicitação formal de credencial ou
autorização permanente, exige, no mínimo, os seguintes documentos e
comprovações do requerente:
a) Para pessoas:
(1) Formulário padrão de solicitação de credencial, preenchido com os
dados pessoais do solicitante, justificativa de acesso e assinado pelo
representante da respectiva entidade no setor de credenciamento;
(2) Documento de identificação:
(i) Para brasileiros: Documento legal de identificação válido, com
fotografia; ou
(ii) Para estrangeiros: Carteira Nacional de Estrangeiro, dentro da
validade, expedida pelo DPF ou passaporte com visto temporário;
(3) Cadastro de Pessoa Física da Secretaria da Receita Federal (CPF);
(4) Carteira de Trabalho, com o respectivo registro, ou outro documento
legal comprovante de vínculo empregatício ou de prestação de serviço;
(5) Fotografia recente do rosto do solicitante, impressa ou digital, podendo,
a critério do operador, ser tirada no próprio setor de credenciamento;
(6) Comprovante de local de residência (conta de luz, água, gás ou telefone,
contrato de locação, notificação do Imposto de Renda do último exercício ou
recibo da declaração referente ao exercício em curso);
(i) A comprovação de local residência pode ser realizada mediante
declaração assinada pelo solicitante, destinada a fazer prova de
residência. Neste caso, a declaração traz expressamente a sujeição do
declarante às sanções civis, administrativas e criminais previstas na
legislação aplicável em relação à veracidade dos dados informados.
Origem: SIA 79/209

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Revisão C

(7) Declaração informando os países onde o solicitante da credencial


residiu nos últimos 10 (dez) anos, podendo ser parte do formulário padrão de
solicitação de credencial;
(8) Atestado de antecedentes criminais, englobando a apresentação de
Certidão de Antecedentes Criminais emitido pela Polícia Civil do local de
domicílio; Certidão de Antecedentes Criminais emitida pelo Departamento de
Polícia Federal; Certidão de Distribuição da Justiça Estadual do local de
domicílio; e Certidão de Distribuição da Justiça Federal; todos válidos;
(9) Comprovante de participação em atividade de conscientização com
AVSEC e demais atividades de disseminação de conhecimento que forneçam
as informações gerais necessárias para a permanência e circulação da pessoa
nas áreas do aeródromo;
(10) Termo de responsabilidade, o qual o credenciado recebe uma via,
podendo tal Termo ser assinado no momento da entrega da credencial, a
critério do operador de aeródromo; e
(11) Outros documentos e comprovações, a critério do operador de
aeródromo.
b) Para veículos ou equipamentos:
(1) Formulário padrão de solicitação de autorização, preenchido com os
dados do veículo ou equipamento e assinado pelo representante da respectiva
entidade perante o setor de credenciamento;
(2) Documentação válida do veículo ou equipamento, de acordo com a
legislação pertinente;
(3) Termo de responsabilidade assinado por representante da entidade
perante o setor de credenciamento, quanto ao uso adequado das autorizações e
às possíveis penalidades nos casos de uso indevido, podendo ser um Termo
para todas autorizações solicitadas por um mesmo representante; e
(4) Outros documentos e comprovações, a critério do operador de
aeródromo.
F.20.22 Os documentos de identificação que o operador de aeródromo já possui, caso ainda
estejam válidos, não são necessariamente reapresentados a cada renovação de uma
credencial ou autorização, desde que disponibilizados durante o processo de
avaliação da concessão do credenciamento e arquivados conforme disposto na seção
F.20.11.
F.20.23 Durante a etapa de solicitação formal de credencial ou autorização permanente, o
operador de aeródromo pode exigir documentos e comprovações adicionais aos
solicitantes, incluindo o que for determinado por regulamento específico emitido
pela ANAC.
Origem: SIA 80/209

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Revisão C

F.20.24 a F.20.30 [Números reservados para inclusões de novos parágrafos]

107.93 (d) Avaliação da Documentação


F.20.31 A avaliação da documentação para concessão de credencial ou autorização envolve
a conferência de todos os documentos protocolados pelo solicitante.
F.20.32 O profissional responsável avalia a necessidade de acesso ou permanência em área
operacional para todas as solicitações de credencial e autorização protocoladas.
F.20.32.1 O setor responsável pelo credenciamento consulta outros setores da administração
do aeródromo, caso surja dúvida acerca da necessidade de determinada permissão
de acesso às áreas operacionais.
F.20.32.2 Caso a necessidade de acesso constatada não corresponda ao nível de acesso
solicitado, o profissional responsável indefere a solicitação ou concede a credencial
ou autorização somente para as áreas em que o acesso for necessário.
F.20.33 O profissional responsável analisa todas as certidões de antecedentes criminais
apresentadas na solicitação de credenciamento, conferindo os dados pessoais e
números de documentos.
F.20.33.1 O profissional responsável verifica a autenticidade da certidão de antecedentes
criminais e, em caso de suspeita acerca da veracidade destas, certifica a informação
com o órgão emissor, formalmente ou pelo site do órgão, caso haja essa
disponibilidade.
F.20.33.2 Em caso de dúvidas relacionadas à existência de antecedentes criminais de um
solicitante de credencial, o operador de aeródromo poderá consultar o
Departamento de Polícia Federal ou órgão de segurança pública responsável pelas
atividades de polícia no aeródromo, como forma de obter parecer quanto ao
comprometimento da segurança da aviação civil.
F.20.33.3 Caso o solicitante de credencial permanente não consiga emitir Certidão de
Antecedentes Criminais ou Certidão de Distribuição da Justiça, por motivos tais
como, indisponibilidade de sistema de emissão e a existência de homônimos, a
emissão da credencial dependerá de avaliação pelo Departamento de Polícia Federal
ou órgão de segurança pública responsável pelas atividades de polícia no
aeródromo.
F.20.34 Caso o solicitante de credencial permanente, brasileiro ou estrangeiro, tenha
residido no exterior nos últimos 10 (dez) anos, a emissão da credencial dependerá
de avaliação pelo Departamento de Polícia Federal ou órgão de segurança pública
responsável pelas atividades de polícia no aeródromo.
F.20.35 O operador de aeródromo indefere a solicitação caso possua informações
comprovadas que indiquem o uso indevido da credencial ou autorização por parte
do solicitante.
Origem: SIA 81/209

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Data de emissão: 13 de abril de 2018. IS º 107-001


Revisão C

F.20.35.1 O operador de aeródromo pode estabelecer acordos com outros aeródromos como
forma de criar um banco de dados de pessoas com histórico de utilização indevida
de credencial ou autorização em aeródromos.
F.20.36 Caso seja constatada a adulteração de documento ou apresentação de informação
falsa, o operador de aeródromo indefere a solicitação e comunica imediatamente o
Departamento de Polícia Federal ou órgão de segurança pública responsável pelas
atividades de polícia no aeródromo, para as medidas cabíveis.
F.20.37 Além do disposto acima, o operador de aeródromo indefere a solicitação de
credencial ou autorização caso haja qualquer outro impedimento legal ou
regulamentar aplicável.
F.20.38 a F.20.43 [Números reservados para inclusões de novos parágrafos]

107.93 (e) Credencial e Autorização Permanente para Funcionários e Veículos


de Organizações Públicas
F.20.44 O operador de aeródromo, para concessão de credenciais ou autorizações
permanentes para funcionários ou veículos de organizações públicas, observa os
padrões de segurança definidos pela ANAC.
F.20.44.1 A concessão de credenciais permanentes para funcionários e veículos de
organizações públicas é precedida da apresentação dos seguintes documentos:
a) Solicitação formal do órgão público declarando que o servidor ou veículo
oficial atuará no aeródromo e possui necessidade de acesso e permanência em área
operacional; e
b) Documentos que possam identificar adequadamente a pessoa ou veículo
oficial a ser credenciado ou autorizado.
F.20.44.2 O comprovante de participação em atividade de conscientização com AVSEC é
opcional para a emissão de credencial permanente de funcionários de órgãos
públicos.
F.20.45 a F.20.50 [Números reservados para inclusões de novos parágrafos]

107.93 (f) Credencial e Autorização Temporárias


F.20.51 O operador de aeródromo, durante o processo de concessão de credencial ou
autorização temporária, exige do solicitante, no mínimo, o seguinte:
a) Para pessoas:
(1) Formulário padrão de solicitação de credencial temporária, preenchido
com os dados pessoais do solicitante, justificativa para o acesso e assinatura
do representante da respectiva entidade junto ao setor de credenciamento;
Origem: SIA 82/209

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Revisão C

(2) Documento de identificação:


(i) Para brasileiros: Documento legal de identificação válido, com
fotografia; ou
(ii) Para estrangeiros: Carteira Nacional de Estrangeiro, dentro da
validade, expedida pelo DPF ou passaporte válido;
(3) Termo de responsabilização da pessoa com credencial permanente que
acompanhará o solicitante durante a permanência deste em ARS ou AC.
b) Para veículos e equipamentos:
(1) Formulário padrão de solicitação de autorização temporária, preenchido
com os dados do veículo, justificativa para o acesso e assinatura do
representante da respectiva entidade junto ao setor de credenciamento;
(2) Documento do veículo ou equipamento; e
(3) Termo de ciência de que o acesso e permanência do veículo ou
equipamento em AC ou ARS está condicionado à designação de comboio.
F.20.52 O operador de aeródromo avalia a necessidade de acesso ou permanência em área
operacional para todas as solicitações de credencial e autorização temporárias
protocoladas, conforme seções F.20.31 e F.20.32.
F.20.53 Caso seja necessária a realização de manutenção emergencial, atuação de agente
público de fiscalização e controle ou programação de visitas à área operacional, o
operador de aeródromo pode fornecer as credenciais necessárias ao pessoal de
serviço e visitantes, sem a aplicação do procedimento descrito na seção F.20.51.
F.20.53.1 Na situação acima, o portador da credencial temporária só acessa às ARS e AC com
acompanhamento de funcionário(s) do próprio operador do aeródromo, de posse de
credencial permanente, previamente autorizado pelo setor de credenciamento.
F.20.53.2 O operador de aeródromo mantém, no setor de credenciamento, cadastro atualizado
com a lista dos seus funcionários que estão autorizados a realizar a atividade de
acompanhamento descrita na seção F.20.53.1.
F.20.53.3 O operador de aeródromo disponibiliza, nos pontos de controle de acesso às ARS e
AC, lista contendo o nome dos profissionais autorizados a realizar a atividade de
acompanhamento descrita na seção F.20.53.1, para realização de conferência e
liberação de acesso.
F.20.53.4 Caso o cadastro e as listas de funcionários previstas no item F.20.53.3 englobem
todos os funcionários do operador de aeródromo de posse de credencial permanente,
a manutenção destes controles nos pontos de controle de acesso é desnecessária.
F.20.54 Em caso de aplicação da forma de acesso prevista na seção F.20.53.1, o funcionário
responsável pelo controle de acesso preenche formulário de acesso especial, que
permanece arquivado no setor de credenciamento, física ou eletronicamente, por 1
Origem: SIA 83/209

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Revisão C

(um) ano, no mínimo.


F.20.54.1 O formulário de acesso especial contém as seguintes informações mínimas:
a) Data do acesso;
b) Nome e nº do documento de identificação de quem irá acessar;
c) Motivo do acesso;
d) Nome do profissional do operador de aeródromo responsável pelo
acompanhamento; e
e) Outras informações que o operador de aeródromo entender necessárias.
F.20.55 a F.20.70 [Números reservados para inclusões de novos parágrafos]

F.21 CONTROLE DE CREDENCIAIS E AUTORIZAÇÕES


107.95 (a) Controle do Sistema de Credenciamento
F.21.1 O operador de aeródromo implementa controles administrativos ou tecnológicos
para garantir a credibilidade do sistema de credenciamento e autorização.
F.21.1.1 A credibilidade do sistema de credenciamento é garantida através dos seguintes
procedimentos mínimos:
a) Renovação periódica das credenciais e autorizações, conforme seção F.21.21;
b) Adoção de instrumentos que previnam falsificações e desvios de credenciais e
autorizações, conforme seção F.19.43;
c) Adoção de medidas que previnam desvios de credenciais e autorizações,
conforme seções F.19.21 e F.20.13.
d) Controle quanto ao uso indevido de credenciais e autorizações não
devolvidas, extraviadas, furtadas ou roubadas, conforme seção F.21.11.
F.21.2 Como forma de controle, o operador de aeródromo estabelece procedimentos e
meios para que o setor de credenciamento seja capaz de levantar, em tempo real, os
dados mínimos presentes na seção F.19.47.1.
F.21.3 a F.21.10 [Números reservados para inclusões de novos parágrafos]

107.95 (b) Credenciais não Devolvidas, Extraviadas, Furtadas ou Roubadas


F.21.11 O operador de aeródromo mantém atualizada uma lista das credenciais e
autorizações válidas que estejam na situação de não devolvidas, extraviadas,
furtadas ou roubadas.
F.21.12 Quando o controle de acesso no aeródromo não é realizado de forma automatizada,

Origem: SIA 84/209

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Revisão C

a lista é disponibilizada de forma atualizada nos pontos de acesso à AC e ARS.


F.21.13 Quando o controle de acesso no aeródromo é realizado de forma automatizada, o
operador de aeródromo garante a atualização da base de dados no sistema.
F.21.14 a F.21.20 [Números reservados para inclusões de novos parágrafos]

107.95 (c) Modelos de Credenciais e Autorizações


F.21.21 O operador de aeródromo garante a modificação dos modelos de credenciais e
autorizações, no máximo a cada 08 (oito) anos, com o objetivo de dificultar a
falsificação.
F.21.21.1 Caso o aeródromo não utilize tecnologia automatizada para controle de acesso, a
alteração de modelo de credenciais ou autorizações ocorre sempre que o número de
credenciais permanentes não devolvidas, extraviadas, furtadas ou roubadas
ultrapassa a percentagem do total de credenciais permanentes válidas que prejudica
a confiabilidade do sistema, conforme tabela abaixo:
Gatilho para troca do modelo de credenciais e
autorizações
Percentual de
credenciais ou
Classe do
autorizações não
Aeródromo
devolvidas, extraviadas,
furtadas ou roubadas.
AP-0 9% (Recomendação)
AP-1 9% (Recomendação)
AP-2 7%
AP-3 5%
Tabela F-1
F.21.21.2 A modificação do modelo de credenciais e autorizações permite uma clara
diferenciação entre o modelo antigo e o novo, por exemplo, através da alteração das
cores, design e disposição das informações do portador ou veículo.
F.21.21.3 O processo de modificação de modelo de credencial ou autorização é amplamente
divulgado à comunidade aeroportuária, para fins de ciência desta em relação aos
modelos de credenciais e autorizações válidas no âmbito do aeródromo.
F.21.22 a F.21.30 [Números reservados para inclusões de novos parágrafos]

Origem: SIA 85/209

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Revisão C

107.95 (d) (e) Validade de Credenciais e Autorizações


F.21.31 As validades das credenciais e autorizações, permanentes e temporárias, respeitam
os seguintes prazos máximos:
Prazos máximos de validade das credenciais e
autorizações
Prazo máximo de
Tipo
validade
Credencial Permanente 02 (dois) anos
Credencial Temporária 90 (noventa) dias
Autorização
01 (um) ano
Permanente
Autorização
30 (trinta) dias
Temporária
Tabela F-2
F.21.32 a F.21.40 [Números reservados para inclusões de novos parágrafos]

107.95 (f) Inspeções e Auditorias do Sistema de Credenciamento


F.21.41 As inspeções e auditorias no sistema de credenciamento buscam verificar a
aderência dos procedimentos adotados e recursos disponíveis ao exigido pelas
normas vigentes, PSA e demais determinações do operador de aeródromo.
F.21.42 O operador de aeródromo realiza inspeções nas ARS e AC, verificando
principalmente os aspectos ligados ao uso adequado das credenciais e autorizações
e aos procedimentos de identificação de pessoas credenciadas e veículos nos pontos
de controles de acesso.
F.21.43 No mínimo a cada 2 (dois) anos, o operador de aeródromo verifica a conformidade
de todas as credenciais e autorizações permanentes válidas, através da comparação
do banco de dados do setor de credenciamento com as listas de pessoas, veículos e
equipamentos em atuação nas AC e ARS do aeródromo.
F.21.43.1 As listas de pessoas, veículos e equipamentos em atuação no aeródromo são
requeridas pelo operador de aeródromo às entidades empregadoras, públicas e
privadas, autorizadas a solicitar a emissão de credenciais e autorizações.
F.21.44 As auditorias e inspeções para avaliação do sistema de credenciamento são
realizadas no âmbito do PCQ/AVSEC.
F.21.45 a F.21.50 [Números reservados para inclusões de novos parágrafos]

Origem: SIA 86/209

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Revisão C

107.95 (g) Emissão de Vias Adicionais de Credenciais e Autorizações


F.21.51 O setor de credenciamento realiza avaliação criteriosa e justifica formalmente a
emissão de vias adicionais de credenciais e autorizações (2ª via, 3ª via etc.), através
do preenchimento do Termo de Emissão de Via Adicional de Credencial ou
Autorização.
F.21.51.1 Quando da reincidência na solicitação de via adicional de credenciamento e
autorização, o operador do aeródromo realiza, no mínimo, uma das seguintes ações:
a) comunica a ocorrência formalmente ao órgão de segurança pública responsável
pelas atividades de polícia no aeródromo;
b) penaliza o credenciado ou à entidade responsável, como forma de buscar maior
atenção com a guarda das credenciais e autorizações, através de advertência, multa,
entre outros.
F.21.52 a F.21.70 [Números reservados para inclusões de novos parágrafos]

F.22 CONSCIENTIZAÇÃO COM AVSEC


107.97 (a) Condição para Atuação na Área Operacional
F.22.1 A Conscientização com AVSEC é uma atividade integrante do processo de
concessão de credencial, sob responsabilidade do operador do aeródromo.
F.22.2 O objetivo dessa atividade é conscientizar, de forma inicial e periódica, as pessoas
que trabalham na área operacional do aeródromo acerca da importância da
segurança aeroportuária e sobre as principais regras aplicadas no ambiente
específico do aeródromo.
F.22.3 Essa atividade não é considerada um curso de AVSEC, desse modo, não habilita o
profissional a atuar nos processos ou controles de segurança aeroportuária.
F.22.4 O operador de aeródromo, através dos procedimentos de concessão de credencial,
garante que as pessoas que recebem credencial permanente, com permissão de
acesso às áreas operacionais do aeródromo, participaram da atividade de
conscientização com AVSEC, resguardado o disposto na seção F.20.44.2.
F.22.4.1 O operador de aeródromo realiza gestão junto aos órgãos públicos, objetivando
promover e incentivar a participação dos funcionários públicos nas atividades de
conscientização com AVSEC.

F.22.5 a F.22.10 [Números reservados para inclusões de novos parágrafos]

Origem: SIA 87/209

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Informação Restrita de AVSEC

Data de emissão: 13 de abril de 2018. IS º 107-001


Revisão C

107.97 (b) (c) (d) (e) Condições de Desenvolvimento e Realização da Atividade


F.22.11 A atividade é proporcionada pelo operador de aeródromo através de palestra
presencial, apresentação por vídeo ou módulo de ensino à distância.
F.22.11.1 O operador do aeródromo declara no Formulário de Dados AVSEC do Aeródromo,
quais as formas que são utilizadas para realização da atividade de conscientização
com AVSEC em seu aeródromo.
F.22.12 O conteúdo que compõe a atividade é planejado e desenvolvido por um profissional
com certificação válida em ao menos um dos seguintes cursos: Básico AVSEC,
Inspeção de Segurança da Aviação Civil, AVSEC para Operador de Aeródromo,
AVSEC para Operador Aéreo, previstos no RBAC 110, ou algum curso
equivalente, conforme tabela 110.101-1, do parágrafo 110.101 (g).
F.22.13 O profissional designado apresenta conhecimento gerais sobre AVSEC e
conhecimentos específicos suficientes dos elementos que compõem a segurança do
aeródromo.
F.22.14 O operador de aeródromo é responsável pela realização da atividade de
conscientização com AVSEC, que pode ocorrer em qualquer momento dentro do
período entre 60 (sessenta) dias antes da solicitação da credencial permanente até o
dia da solicitação, podendo ser, inclusive, um ato simultâneo.
F.22.15 A validade da atividade de conscientização com AVSEC é de 02 (dois) anos após
seu término.
F.22.15.1 A cada renovação de credencial permanente, o operador de aeródromo verifica a
validade da atividade de conscientização com AVSEC.
F.22.16 O operador de aeródromo mantém, física ou eletronicamente, registro das pessoas
que cumpriram a atividade de conscientização AVSEC, identificando o nome dos
profissionais e respectivas assinaturas, o nome do profissional responsável pela
realização da atividade, a data da atividade e respectiva validade.
F.22.17 a F.22.30 [Números reservados para inclusões de novos parágrafos]

107.97 (f) Conteúdo Fundamental da Atividade


F.22.31 A atividade de conscientização com AVSEC fornece aos solicitantes de credencial
permanente as informações gerais necessárias para a permanência e circulação nas
áreas do aeródromo, abrangendo, no mínimo, os seguintes temas e subtemas:
a) Conceitos e princípios gerais da AVSEC: são compartilhadas informações
sobre as principais ameaças à aviação civil e os principais conceitos associados às
medidas preventivas de segurança: zoneamento, áreas controladas, áreas restritas de
segurança, barreiras, vigilância, supervisão, credenciamento, autorização, pontos de
controle de acesso e inspeção de pessoas e objetos.

Origem: SIA 88/209

AVISO: Este documento contém Informações Restritas relativas à segurança da aviação civil contra atos de interferência ilíci-
ta (AVSEC). Nenhuma parte deste documento pode ser acessada por pessoas que não se enquadrem no princípio da "neces-
sidade de conhecer", exceto por meio de autorização específica da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).
Informação Restrita de AVSEC

Data de emissão: 13 de abril de 2018. IS º 107-001


Revisão C

b) Entidades que atuam no aeródromo e suas responsabilidades pela segurança:


são compartilhadas informações sobre as organizações públicas e privadas que
atuam no aeródromo e suas principais responsabilidades no que se refere à
segurança aeroportuária.
c) Regras de credenciamento e de controle de acesso às áreas operacionais do
aeródromo: são apresentadas as regras para uso adequado de credenciais e
autorizações, modelos de credenciais e autorizações, descrição do zoneamento do
aeródromo, dos pontos de acesso às AC e ARS disponíveis para uso e suas
condições de acesso, descrição dos objetos proibidos e daqueles permitidos sob
controle, e dos equipamentos que compõem um módulo de inspeção de segurança.
d) Regras de acionamento do plano de contingência do aeródromo: são
apresentadas as informações sobre quando e como acionar os setores e profissionais
da segurança aeroportuária, incluindo os meios de recebimento de uma ameaça,
formulário de recebimento de ameaça de bomba e tratamento de objetos suspeitos.
F.22.31.1 O conteúdo da atividade de conscientização AVSEC é elaborado especificamente
para o aeródromo, enfatizando especificidades locais, tais como, zoneamento de
segurança, localização dos pontos de controle de acesso, regras de porte de
credenciais e autorizações e principais ameaças no aeródromo.
F.22.32 a F.22.40 [Números reservados para inclusões de novos parágrafos]
F.22.41 MEDIDAS ADICIONAIS DE SEGURANÇA

F.22.42 a F.22.92 [Números reservados para inclusões de parágrafos pelo operador do


aeródromo, caso ele aplique medidas adicionais de segurança que não
tenham correspondência com os temas anteriores]

TEMA III-D CONTROLE DE ACESSO

F.23 PONTOS DE ACESSO


107.101 (a) Implantação e Operação de Pontos de Acesso.
F.23.1 A eficácia de um perímetro de segurança depende em grande medida do nível de
segurança dos seus pontos de acesso. No aeródromo, são estabelecidos dois tipos
básicos de pontos de acesso à área operacional:
a) Ponto de controle de acesso; e
b) Ponto de acesso emergencial.
F.23.2 O ponto de controle de acesso é o local do perímetro operacional do aeródromo
dotado de infraestrutura e recursos humanos necessários para controlar a entrada e
saída de pessoas, veículos e equipamentos nas AC e ARS. Esse ponto é utilizado
Origem: SIA 89/209

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ta (AVSEC). Nenhuma parte deste documento pode ser acessada por pessoas que não se enquadrem no princípio da "neces-
sidade de conhecer", exceto por meio de autorização específica da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).
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Revisão C

regularmente, em situações normais de operação.


F.23.3 O ponto de acesso emergencial é o local do perímetro operacional do aeródromo
dotado de infraestrutura e recursos humanos necessários para controlar a entrada e
saída de pessoas, veículos e equipamentos nas AC e ARS. Esse ponto é utilizado
excepcionalmente, com o objetivo de atender situações emergenciais, previstas nos
planos de emergência e de contingência, ou de prover a necessidade de alguma
operação especial.
F.23.4 Ambos os tipos de pontos são construídos e mantidos de maneira que, quando
fechados, apresentem características de segurança equivalentes às barreiras que
protegem o perímetro, ou seja, observando as características previstas na seção
F.17.
F.23.5 Quando um ponto de acesso está em operação, são mantidos os recursos materiais e
humanos mínimos necessários para realizar os procedimentos de controle de acesso.
F.23.6 Os pontos de acesso são instituídos observando a quantidade estritamente necessária
para o atendimento adequado das operações aeroportuárias.
F.23.6.1 Uma quantidade pequena de pontos de acesso contribui para não fragilizar a
segurança do perímetro operacional e garante economia de recursos do operador de
aeródromo.
F.23.7 O operador de aeródromo se responsabiliza pela operação dos pontos de controle de
acesso, inclusive pela operação dos pontos de controle de acesso realizada pelos
exploradores de áreas aeroportuárias, conforme RBAC 107.215.
F.23.7.1 O explorador de área aeroportuária pode operar pontos de controle de acesso,
mediante autorização do operador de aeródromo, desde que a respectiva
organização produza e mantenha um PSESCA aprovado e atenda as disposições do
RBAC 107, em especial o contido nas seções 107.101 e 107.215, e se sujeite à
atividade de supervisão realizada pelo operador do aeródromo, nos termos das
disposições 107.231(b).
F.23.8 As especificações dos pontos de acesso implementados no aeródromo estão
disponíveis no Formulário de Dados AVSEC do Aeródromo e em planta(s) do sítio
aeroportuário.
F.23.9 O acesso de pessoas, veículos e equipamentos à AC e ARS só é permitido através
dos pontos de acesso formalmente instituídos.
F.23.10 a F.23.20 [Números reservados para inclusões de novos parágrafos]

107.101 (b) Meios para Impedir o Acesso Indevido


F.23.21 Os pontos de controle de acesso apresentam meios de impedir o acesso de pessoas,
veículos e equipamentos sem credenciais ou autorizações ou com credenciais ou

Origem: SIA 90/209

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Revisão C

autorizações falsificadas, alteradas, vencidas ou de terceiros.


F.23.22 A identificação de pessoas, veículos e equipamentos, para fins de controle de
acesso, é realizada através da atuação de profissional de segurança ou de forma
automatizada.
F.23.22.1 A forma automatizada de identificação é adotada caso o aeródromo possua mais de
1000 (mil) credenciados permanentes com acesso às ARS.
F.23.22.2 No caso de atuação de profissional de segurança, um vigilante ou um APAC atua no
ponto de controle de acesso, verificando a integridade da credencial/autorização e
compatibilizando suas informações com a pessoa, veículo ou equipamento.
F.23.23 No caso de solução automatizada, o sistema deve ser capaz de ler eletronicamente
as informações da credencial ou autorização, identificando a sua legitimidade e
validade.
F.23.23.1 A solução automatizada não dispensa a presença de um profissional de segurança,
que supervisiona todo o processo.
F.23.24 Caso identifique ou suspeite de uma tentativa de acesso indevido, o profissional
impede o acesso e aciona o setor de segurança aeroportuária para providências
pertinentes.
F.23.25 Nos pontos de controle de acesso de uso comum às pessoas e aos veículos,
localizados entre área pública e ARS, os recursos são alocados de maneira que há
um canal de fluxo exclusivo para pessoas e outro exclusivo para veículos,
equipamentos e seus condutores.
F.23.25.1 O fluxo segregado é estabelecido com a implantação de um portão de acesso
exclusivo para pessoas, que pode ser adjacente ao portão de acesso exclusivo para
veículos, equipamentos e seus condutores.
F.23.26 a F.23.40 [Números reservados para inclusões de novos parágrafos]

107.101 (c) Pontos de Acesso Emergencial: Características Gerais.


F.23.41 Nos pontos de acesso emergencial em AC e ARS são aplicadas medidas de
segurança para evitar e identificar acesso indevido.
F.23.42 Em geral, se instalam portões (crash gates) no decorrer do perímetro operacional do
aeródromo para permitir a entrada e saída rápida de veículos de serviços de
emergência.
F.23.42.1 Nesses casos, os portões são construídos de forma a manter a mesma altura das
barreiras físicas adjacentes, devendo estar fechados e trancados por dispositivos
frangíveis, que permitam o fácil rompimento, para atender situações de emergência.
Os portões podem ser constituídos de material especial que facilite o seu
rompimento em situações de emergência.
Origem: SIA 91/209

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F.23.43 Os pontos de acesso emergencial para pessoas, em geral instalados no terminal de


passageiros, são constituídos por portas que permanecem fechadas e trancadas por
dispositivos que permitem fácil abertura (de forma manual ou automática) em
situações de emergência.
F.23.44 Os pontos de acesso emergencial possuem avisos de alerta quanto à sua destinação
e monitoramento através de CFTV.
F.23.44.1 Quando o ponto de acesso emergencial está localizado no terminal de passageiros,
além do disposto acima, também possui dispositivo de alarme sonoro local e que
indique, ao setor responsável pelo monitoramento dos acessos de emergência,
quando a porta de acesso é aberta.
F.23.45 a F.23.60 [Números reservados para inclusões de novos parágrafos]

F.24 PONTOS DE ACESSO À ÁREA CONTROLADA


107.103 (a) Características Gerais
F.24.1 Cada ponto de controle de acesso à AC, ressalvado o disposto na seção F.19.22, é
constituído por posto(s) de identificação de pessoas ou veículos, que são operados,
no mínimo, com os seguintes recursos humanos e materiais:

Alternativas
Alternativa 01 Alternativa 02
Recursos mínimos Aceitável para qualquer Aceitável para classe AP-
classe 2 ou inferior
APAC ou Vigilante na atividade
de identificação, vigilância e 1 1
supervisão
Barreira física manual ou
automática para controle do fluxo
1 1
de pessoas/veículos (porta,
cancela, etc.)
Identificação biométrica ou por
Segue o disposto na
leitura automática de 1
seçãoF.23.22.1
credencial/autorização
Alarme com acionamento no
setor de segurança aeroportuária,
1 -
COE ou no canal de inspeção
mais próximo
Telefone ou Rádio Comunicador 1 1

Origem: SIA 92/209

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Revisão C

Diagrama colorido com modelos


1 1
de credenciais válidas
Necessária quando não é
Lista de credenciais válidas que
adotada a forma
estejam extraviadas, furtadas ou -
automatizada de
roubadas
identificação
Tabela F-3
F.24.1.1 O operador de aeródromo pode adotar diferentes alternativas para diferentes pontos
de controle de acesso à AC no mesmo aeródromo.
F.24.2 Além do disposto acima, os pontos de controle de acesso às AC também possuem:
a) Iluminação;
b) Placas de aviso, apresentando o seguinte alerta: “Acesso Controlado -
permissão apenas para pessoas previamente identificadas e autorizadas”; e
c) Monitoramento através de CFTV, com imagens gravadas por no mínimo 30
dias;
F.24.3 A estrutura do ponto de controle de acesso à AC é construída de forma que
apresente nível de proteção igual ou superior ao exigido para as barreiras de
segurança, conforme seção F.17.
F.24.4 Sempre que necessário o operador de aeródromo delimita área de formação de fila
nos pontos de controle de acesso à AC, criando uma fila para cada posto de
identificação ou uma fila para cada conjunto de postos.
F.24.5 A estrutura do ponto de controle de acesso é construída de forma que o mesmo,
quando fora de operação, possa ser fechado e trancado, garantindo um nível de
proteção igual ou superior ao exigido para as barreiras de segurança, conforme
seção F.17.
F.24.6 a F.24.20 [Números reservados para inclusões de novos parágrafos]

107. 103 (b) Condições de Acesso


F.24.21 Em situações normais de operação, o acesso de pessoas, veículos ou equipamentos
às AC do aeródromo ocorre somente através de pontos de controle de acesso
previamente estabelecidos.
F.24.22 No ponto de controle de acesso são realizados dois procedimentos: a identificação
da pessoa, veículo ou equipamento e a respectiva autorização de acesso.
F.24.23 O acesso pode ocorrer sob três situações básicas:
a) De forma desacompanhada;
b) De forma acompanhada por qualquer profissional atuante no aeródromo, que
Origem: SIA 93/209

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Revisão C

porte credencial permanente; ou


c) De forma acompanhada por profissional do próprio operador de aeródromo,
que porte credencial permanente.
F.24.24 O acesso em qualquer uma das três situações básicas observa as condicionantes
previstas no parágrafo 107.103 (b) do RBAC 107.
F.24.25 a F.24.40 [Números reservados para inclusões de novos parágrafos]

F.25 PONTOS DE ACESSO À ÁREA RESTRITA DE SEGURANÇA


107.105 (a) Processamento Adequado
F.25.1 O operador de aeródromo implementa os pontos de controle de acesso às áreas
restritas de segurança, observando os critérios de facilitação previstos pela
regulamentação AVSEC ou por outro regulamento específico, além de atender aos
requisitos 107.111(a) e 107.121(a) do RBAC 107.
F.25.2 No ponto de controle de acesso são realizados três procedimentos: a identificação
da pessoa, veículo ou equipamento, a respectiva autorização de acesso e inspeção de
segurança.
F.25.3 Para a atividade de identificação de pessoas, cada ponto de controle de acesso à
ARS é constituído pela combinação dos recursos apresentados em uma das
seguintes alternativas:

Alternativas
Alternativa 01 Alternativa 02

Recursos mínimos Aceitável para


Aceitável para
classe AP-2 ou
qualquer classe
inferior
APAC ou Vigilante na atividade de
1 1
identificação, vigilância e supervisão
Origem: SIA 94/209

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Revisão C

Barreira física manual ou automática


1 1
para controle do fluxo de pessoas

Identificação biométrica ou por leitura


Segue o disposto na
automática de credenciais e bilhetes de 1
seção F.23.22.1
embarque

Telefone ou Rádio Comunicador 1 1


Diagrama colorido com modelos de
1 1
credenciais válidas
Necessária quando
Lista de credenciais válidas que estejam não é adotada a forma
-
extraviadas, furtadas ou roubadas automatizada de
identificação
Tabela F-4
F.25.3.1 Os APAC engajados na Função I (Controle de Fluxo) dos módulos de inspeção de
segurança podem acumular a atividade de identificação de pessoas nos seguintes
casos:
a) Pontos de controle de acesso exclusivo de funcionários; e
b) Pontos de controle de acesso de passageiros que possuam apenas 1 (um)
módulo de inspeção de segurança.
F.25.3.2 O operador de aeródromo pode adotar diferentes alternativas para diferentes pontos
de controle de acesso à ARS no mesmo aeródromo.
F.25.4 O operador de aeródromo enquadrado nas classes AP-2 e AP-3, ou outra classe
quando entender necessário por motivos operacionais, implanta ponto de controle
de acesso de uso exclusivo de funcionários, tripulantes e pessoal de serviço.
F.25.5 Neste canal exclusivo, de acordo com os procedimentos operacionais previamente
coordenados e definidos, é permitido o acesso de passageiros da aviação geral ou de
serviço de táxi aéreo.
F.25.6 a F.25.10 [Números reservados para inclusões de novos parágrafos]

107.105 (b) Relação de objetos proibidos


F. 25.11 O operador de aeródromo disponibiliza, pontos de acesso às ARS, avisos contendo
a relação de objetos que não podem acessar à ARS.
F.25.11.1 Os avisos são instalados em locais que permitam a fácil visualização pelas pessoas
que são inspecionadas.
F.25.11.2 A lista de objetos que não podem acessar às ARS segue o disposto nos
Origem: SIA 95/209

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Data de emissão: 13 de abril de 2018. IS º 107-001


Revisão C

regulamentos da ANAC.
F.25.12 a F.25.20 [Números reservados para inclusões de novos parágrafos]

107. 105 (c) Condições de acesso


F.25.21 Em situações normais de operação, o acesso de pessoas, veículos ou equipamentos
às ARS do aeródromo ocorre somente por meio dos pontos de controle de acesso
previamente estabelecidos.
F.25.22 O acesso pode ocorrer sob quatro situações básicas:
a) De forma desacompanhada;
b) De forma supervisionada;
c) De forma acompanhada por qualquer profissional atuante no aeródromo, que
porte credencial permanente; ou
d) De forma acompanhada por profissional do próprio operador de aeródromo,
que porte credencial permanente.
F.25.23 O acesso em qualquer uma das quatro situações básicas observa as condicionantes
prevista no parágrafo 107.105 (c) do RBAC 107.
F.25.24 Os recursos humanos e materiais necessários para a realização da
inspeção de segurança de pessoas, veículos e equipamentos seguem o disposto na seção
F.26 e F.27, respeitando a classe e as características de operação do aeródromo.
F.25.25 a F.25.40 [Números reservados para inclusões de novos parágrafos]

107. 105 (d) Acesso de Materiais de Serviço, Mercadorias e Suprimentos


F.25.41 O operador de aeródromo adota as medidas necessárias para que materiais de
serviço, mercadorias ou suprimentos direcionados à ARS sejam objeto de inspeção
de segurança.
F.25.41.1 Provisões de serviço de bordo sujeitas a controle de segurança na origem e durante
o transporte, conforme medidas de segurança previstas no PSOA do operador aéreo,
não necessitam ser inspecionadas.
F.25.42 O operador de aeródromo garante que itens vendidos ou distribuídos nas ARS não
contém objetos proibidos ou substâncias perigosas que podem comprometer a
segurança do aeródromo e das aeronaves.
F.25.43 O operador de aeródromo especifica no Formulário de Dados AVSEC do
Aeródromo os pontos de controle de acesso à ARS por onde é permitido o acesso de
materiais de serviço, mercadorias ou suprimentos.
F.25.43.1 O operador de aeródromo pode estabelecer ponto de acesso exclusivo para materiais
Origem: SIA 96/209

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Informação Restrita de AVSEC

Data de emissão: 13 de abril de 2018. IS º 107-001


Revisão C

de serviço, mercadorias ou suprimentos direcionados à ARS.


F.25.44 Itens considerados proibidos para trânsito em ARS poderão ingressar nas referidas
áreas, desde que adotados os procedimentos abaixo:
a) Os itens considerados proibidos somente são conduzidos por pessoas
previamente autorizadas pelo setor de segurança do aeródromo;
b) Os itens somente ingressam na ARS quando forem necessários para a
realização de tarefas essenciais às operações do aeródromo ou aeronaves, tais como,
manutenção, abastecimento, provisões e serviços de bordo;
c) O controle das autorizações para ingresso com itens proibidos nas ARS pode
ser realizado através de formulário padrão de autorização, emitido pelo setor de
segurança do aeródromo.
d) No caso de acessos frequentes, principalmente pelas equipes de manutenção,
o operador de aeródromo pode disponibilizar nos pontos de controle de acesso à
ARS, como autorização prévia, lista que detalhe o nome dos funcionários e
respectivos itens proibidos com os quais podem ingressar; e
e) O operador de aeródromo disponibiliza formulário nos pontos de controle de
acesso à ARS para registro do nome funcionário, entidade responsável, tipo do item
proibido, data e hora de entrada e saída da ARS.
F.25.45 A permissão de acesso de determinados itens proibidos em ARS para execução de
serviços não isenta o portador dos itens da realização da inspeção de segurança de
pessoas e pertences de mão.
F.25.45.1 Todas as bolsas, caixas de ferramentas e respectivos compartimentos são
inspecionados para verificar a presença de objetos não declarados.
F.25.46 a F.25.60 [Números reservados para inclusões de novos parágrafos]
F.25.61 MEDIDAS ADICIONAIS DE SEGURANÇA

F.25.62 a F.25.92 [Números reservados para inclusões de parágrafos pelo operador do


aeródromo, caso ele aplique medidas adicionais de segurança que não
tenham correspondência com os temas anteriores]

TEMA IV SISTEMA DE PROTEÇÃO APLICADO À PESSOAS E OBJETOS


TEMA IV-A CONTROLES DE SEGURANÇA RELATIVOS ÀS PESSOAS E
PERTENCES DE MÃO

F.26 INSPEÇÃO DE PESSOAS E SEUS PERTENCES DE MÃO

Origem: SIA 97/209

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sidade de conhecer", exceto por meio de autorização específica da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).
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Data de emissão: 13 de abril de 2018. IS º 107-001


Revisão C

107. 111 (a). Inspeção de Funcionários e seus Pertences de Mão


F.26.1 O operador de aeródromo se responsabiliza pela inspeção de segurança dos
funcionários, seus pertences de mão e veículos antes do ingresso nas Áreas Restritas
de Segurança-ARS, inclusive pela inspeção realizada nos pontos de controle de
acesso operados por exploradores de áreas aeroportuárias, conforme RBAC
107.215.
F.26.1.1 O explorador de área aeroportuária pode realizar inspeção de segurança em suas
instalações, para acesso às ARS, mediante autorização do operador de aeródromo,
desde que atenda as disposições do RBAC 107, em especial o contido nas seções
107.111 e 107.215, e se sujeite à atividade de supervisão realizada pelo operador do
aeródromo, nos termos das disposições 107.231(b).
F.26.2 Excetuadas previsões em leis ou normas da ANAC, o operador de aeródromo
garante que nenhum funcionário ou objeto acessa à ARS sem a devida inspeção de
segurança.
F.26.3 A inspeção de segurança de funcionários é realizada em pontos de controle de
acesso à ARS exclusivo para funcionários e tripulantes; em pontos de controle de
acesso de passageiros, funcionários e tripulantes; e em pontos de controle de acesso
de veículos.
F.26.4 O operador de aeródromo enquadrado nas classes AP-2 e AP-3, ou de outra classe
quando entender necessário por motivos operacionais, implanta ponto de controle
de acesso à ARS exclusivo para funcionários, tripulantes e pessoal de serviço.
F.26.4.1 Nos pontos de controle de acesso à ARS exclusivo para funcionários, tripulantes e
pessoal de serviço, a identificação de pessoas é realizada conforme disposto na
seção F.25.
F.26.5 Cada ponto de controle de acesso de funcionários e tripulantes à ARS é constituído
por um ou mais módulos de inspeção de pessoas, que são operados, no mínimo,
com os recursos humanos e materiais elencados no Anexo 4 deste Apêndice e seção
F.27, de acordo com a classe e as características de operação do aeródromo.
F.26.6 A inspeção de segurança de funcionários, tripulantes e seus pertences de mão é
realizada conforme descrito no Anexo 3 deste Apêndice, seguindo as mesmas
diretrizes adotadas para os passageiros.
F.26.7 a F.26.15 [Números reservados para inclusões de novos parágrafos]

107. 111 (a). Inspeção de Veículos e seus Ocupantes


F.26.16 A inspeção de segurança de veículos e seus ocupantes é realizada nos pontos de
controle de acesso de veículos à ARS, conforme descrito no Anexo 3 deste
Apêndice, seguindo as mesmas diretrizes adotadas para os passageiros.

Origem: SIA 98/209

AVISO: Este documento contém Informações Restritas relativas à segurança da aviação civil contra atos de interferência ilíci-
ta (AVSEC). Nenhuma parte deste documento pode ser acessada por pessoas que não se enquadrem no princípio da "neces-
sidade de conhecer", exceto por meio de autorização específica da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).
Informação Restrita de AVSEC

Data de emissão: 13 de abril de 2018. IS º 107-001


Revisão C

F.26.17 Cada ponto de controle de acesso de veículos à ARS é operado por um ou mais
módulos de inspeção de veículos que possuem, no mínimo, os seguintes recursos
humanos e materiais, respeitando a classe do aeródromo:
F.26.17.1 1ª Alternativa – Aceitável em aeródromos de classe AP-3 e AP-2
02 (dois) Detectores Manuais de Metais - DMM;
02 (dois) Agentes de Proteção de Aviação Civil – APAC ou Vigilantes, ambos
engajados nas Funções II e VII;
01 (um) Espelho de Inspeção Veicular;
01 (um) Dilacerador de Pneus;
Telefone ou Rádio Comunicador;
Alarme com acionamento no módulo de inspeção e alerta no setor do aeródromo
responsável pelo acionamento do plano de contingência.
Aviso visual anunciando à necessidade de realização de inspeção do veículo e dos
ocupantes para acesso às ARS, bem como a presença de dilacerador de pneus e a
relação de itens cujo acesso é proibido;
Local demarcado para a realização da inspeção de pessoas através de DMM;
Superfícies planas com dimensão mínima de 75cm x 120cm, destinadas à inspeção
manual de pertences de mão, podendo estas serem roletes, mesas ou bancadas;
Cobertura no local de inspeção dos veículos e seus ocupantes;
Iluminação no local de inspeção dos veículos e seus ocupantes; e
Monitoramento através de câmeras de vigilância, com imagens gravadas por no
mínimo 30 dias.
F.26.17.2 2ª Alternativa – Aceitável em aeródromos de classe AP-1
02 (dois) Detectores Manuais de Metais - DMM;
01 (um) Agente de Proteção de Aviação Civil – APAC ou Vigilante, engajado nas
Funções II e VII;
01 (um) Espelho de Inspeção Veicular;
01 (um) Dilacerador de Pneus;
Telefone ou Rádio Comunicador;
Aviso visual anunciando à necessidade de realização de inspeção do veículo e dos
ocupantes para acesso às ARS, bem como a presença de dilacerador de pneus e a
relação de itens cujo acesso é proibido;
Local demarcado para a realização da inspeção de pessoas através de DMM;
Superfícies planas com dimensão mínima de 75cm x 120cm, destinadas à inspeção
Origem: SIA 99/209

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ta (AVSEC). Nenhuma parte deste documento pode ser acessada por pessoas que não se enquadrem no princípio da "neces-
sidade de conhecer", exceto por meio de autorização específica da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).
Informação Restrita de AVSEC

Data de emissão: 13 de abril de 2018. IS º 107-001


Revisão C

manual de pertences de mão, podendo estas serem roletes, mesas ou bancadas;


Cobertura no local de inspeção dos veículos e seus ocupantes; e
Iluminação no local de inspeção dos veículos e seus ocupantes;
F.26.18 O ponto de controle de acesso de veículos à ARS poderá possuir outros tipos de
equipamentos de inspeção (Pórtico Detector de Metais, Escâner Corporal,
Equipamento de Raios-x, entre outros) para inspeção dos ocupantes dos veículos e
seus pertences de mão;
F.26.19 O ponto de controle de acesso de veículos à ARS é utilizado para acesso exclusivo
de veículos e seus ocupantes, salvo na situação a seguir.
F.26.19.1 O operador de aeródromo poderá implantar um ou mais módulos de inspeção
exclusivos para funcionários e tripulantes no mesmo local onde é realizado o
controle de acesso de veículos à ARS, garantindo os recursos humanos e materiais
elencados no Anexo 4 deste Apêndice e seção F.26.17.
F.26.20 Cada ponto de controle de acesso de veículos localizado entre AC e ARS possui os
mínimos operacionais elencados na seção F.26.17.1, para aeródromos de classe AP-
3, com exceção do dilacerador de pneus.
F.26.21 Cada ponto de controle de acesso de veículos localizado entre AC e ARS possui os
mínimos operacionais elencados no item F.26.17.2, para aeródromos de classe AP-2
e AP-1, com exceção do dilacerador de pneus.
F.26.22 a F.26.40 [Números reservados para inclusões de novos parágrafos]
F.26.41 MEDIDAS ADICIONAIS DE SEGURANÇA

F.26.42 a F.26.72 [Números reservados para inclusões de parágrafos pelo operador do


aeródromo, caso ele aplique medidas adicionais de segurança que não
tenham correspondência com os temas anteriores]

TEMA IV-B CONTROLES DE SEGURANÇA RELATIVOS AOS PASSAGEIROS

F.27 INSPEÇÃO DE PASSAGEIROS E SEUS PERTENCES DE MÃO


107. 121 (a). Inspeção de Passageiros e seus Pertences de Mão
F.27.1 O operador de aeródromo se responsabiliza pela inspeção de segurança dos
passageiros e seus pertences de mão antes do ingresso nas Áreas Restritas de
Segurança-ARS, inclusive pela inspeção realizada nos pontos de controle de acesso
operados por exploradores de áreas aeroportuárias, conforme RBAC 107.215.
F.27.1.1 O explorador de área aeroportuária pode realizar inspeção de segurança em suas
instalações, desde que atenda as disposições do RBAC 107, em especial o contido
nas seções 107.111 e 107.215, e se sujeite à atividade de supervisão realizada pelo
Origem: SIA 100/209

AVISO: Este documento contém Informações Restritas relativas à segurança da aviação civil contra atos de interferência ilíci-
ta (AVSEC). Nenhuma parte deste documento pode ser acessada por pessoas que não se enquadrem no princípio da "neces-
sidade de conhecer", exceto por meio de autorização específica da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).
Informação Restrita de AVSEC

Data de emissão: 13 de abril de 2018. IS º 107-001


Revisão C

operador do aeródromo, nos termos das disposições 107.231(b).


F.27.3 a F.27.10 [Números reservados para inclusões de novos parágrafos]

MÓDULOS DE INSPEÇÃO DE PESSOAS E PERTENCES DE MÃO

F.27.11 Cada ponto de controle de acesso de pessoas à ARS é constituído por um ou mais
módulos de inspeção de pessoas, que são operados, no mínimo, com os recursos
humanos e materiais elencados no Anexo 4 deste Apêndice, respeitando a classe e
as características de operação do aeródromo.
F.27.11.1 Para cada ponto de controle de acesso de pessoas à ARS, o operador de aeródromo
informa, no Formulário de Dados AVSEC, as alternativas de módulo de inspeção
utilizadas.
F.27.11.2 Nos pontos de controle de acesso à ARS, a identificação de passageiros (verificação
do bilhete de embarque), funcionários, tripulantes e pessoal de serviço é realizada
conforme disposto na seção F.25.
F.27.12 O operador de aeródromo delimita área de formação de fila antes dos módulos de
inspeção, criando uma fila para cada módulo de inspeção ou uma fila para cada
conjunto de módulos.
F.27.13 Antes ou depois da área de formação de fila de inspeção, ou ao longo da mesma,
para cada módulo de inspeção ou de maneira centralizada para vários módulos, o
operador de aeródromo disponibiliza área de pré-inspeção (divest area), onde os
inspecionados depositam seus pertences em bandejas disponibilizadas em bancadas.
F.27.14 O operador de aeródromo garante a presença de pelo menos 1 (um) APAC de cada
sexo em todo ponto de controle de acesso à ARS, possibilitando a realização de
busca pessoal em homens e mulheres por APAC do mesmo sexo.
F.27.15 Quando é adotada a alternativa de módulo de inspeção que utiliza Pórtico Detector
de Metais para inspeção primária, a inspeção aleatória ou secundária pode ser
realizada através de Escâner Corporal. Neste caso, o canal de inspeção possui ao
menos 01 (um) Escâner Corporal.
F.27.16 Quando é adotada a alternativa de módulo de inspeção que utiliza Escâner Corporal
para inspeção primária, o operador de aeródromo disponibiliza no mínimo 01 (um)
pórtico detector de metais no respectivo canal de inspeção, possibilitando a
inspeção de pessoas que não podem ser inspecionadas pelo Escâner Corporal.
F.27.17 Quando o módulo de inspeção utiliza equipamento Detector de Traços Explosivos
(ETD), conforme Anexo 4 deste Apêndice, o operador de aeródromo adota uma das
seguintes alternativas de infraestrutura e pessoal:
F.27.17.1 1ª Alternativa
Origem: SIA 101/209

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Informação Restrita de AVSEC

Data de emissão: 13 de abril de 2018. IS º 107-001


Revisão C

O operador de aeródromo disponibiliza 01 (um) equipamento ETD para, no


máximo, 02 (dois) módulos de inspeção, garantindo, no mínimo, 01 (um) ETD por
canal de inspeção de passageiros e/ou funcionários à ARS.
F.27.17.2 2ª Alternativa
O operador de aeródromo disponibiliza uma quantidade de equipamentos ETD
suficiente para atender a demanda de inspeções do ponto de controle de acesso,
inclusive a inspeção aleatória dos pertences de mão, garantindo, no mínimo, 01
(um) ETD por ponto de controle de acesso de passageiros e/ou funcionários à ARS,
conforme exemplo da Figura F-1.
Para cada equipamento ETD que atenda mais de 02 (dois) módulos de inspeção o
operador de aeródromo disponibiliza, no mínimo, 01 (um) APAC adicional (Função
V), que se responsabiliza exclusivamente por realizar a atividade de coleta de
amostras e verificação das mesmas através do ETD de modo contínuo.

Figura F-1

Origem: SIA 102/209

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Data de emissão: 13 de abril de 2018. IS º 107-001


Revisão C

F.27.17.3 Em relação à utilização do ETD, o operador de aeródromo pode adotar diferentes


alternativas para diferentes canais de inspeção no mesmo aeródromo.
F.27.18 Além do disposto acima e no Anexo 4 deste Apêndice, os canais de inspeção
também possuem:
a) Instalações que impedem o acesso de pessoa à ARS sem a devida inspeção de
segurança;
b) No mínimo, 01 (um) local demarcado para realização de inspeção com
Detector Manual de Metais, a cada 02 (dois) módulos de inspeção, utilizando,
quando necessário, solução adequada para evitar interferências entre o DMM e
metais presentes no piso ou outras estruturas adjacentes, conforme orientação do
fabricante do equipamento;
c) Local reservado para realização de busca pessoal com dimensões mínimas
recomendadas de 180cm x 240cm e porta com largura mínima de 110cm;
d) Superfícies planas com dimensão mínima de 75cm x 120cm, destinadas à
inspeção manual de bagagens de mão, podendo estas serem roletes, mesas ou bancadas;
e) Telefone ou rádio comunicador para contato direto com o setor responsável
pelo acionamento do plano de contingência ou com o órgão de segurança pública
responsável pelas atividades de polícia do aeródromo;
f) Avisos visuais ou sonoros anunciando às pessoas os itens que são proibidos
para acesso às ARS e os procedimentos de preparação para a inspeção;
g) Sistemas de climatização, ventilação, acústica e iluminação que promovem
um ambiente adequado para as atividades de inspeção de segurança; e
h) Monitoramento através de câmeras de vigilância cobrindo a totalidade dos
módulos de inspeção, com imagens gravadas por no mínimo 30 dias.
F.27.19 O operador de aeródromo de classe AP-3 ou AP-2, disponibiliza alarme com
acionamento no módulo de inspeção e alerta no setor do aeródromo responsável
pela ativação do plano de contingência ou no órgão de segurança pública
responsável pelas atividades de polícia do aeródromo.
F.27.20 O operador de aeródromo declara, no Formulário de Dados AVSEC do Aeródromo,
a capacidade máxima de processamento de passageiros nos canais de inspeção de
segurança que dão acesso ás áreas de embarque, no formato passageiros/hora.
F.27.20.1 A capacidade máxima é declarada, separadamente, para os canais de inspeção de
passageiros domésticos e de passageiros internacionais.
F.27.21 a F.27.47 [Números reservados para inclusões de novos parágrafos]

AGENTE DE PROTEÇÃO DE AVIAÇÃO CIVIL

Origem: SIA 103/209

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Informação Restrita de AVSEC

Data de emissão: 13 de abril de 2018. IS º 107-001


Revisão C

F.27.48 O Agente de Proteção de Aviação Civil - APAC, nos pontos de controle de acesso à
ARS, pode realizar as seguintes atividades:
a) Identificação de pessoas, veículos e equipamentos;
b) Controle do fluxo de pessoas através do módulo de inspeção;
c) Detecção de comportamento ou atitude suspeita;
d) Inspeção de segurança primária, secundária e aleatória;
e) Inspeção de pertences de mão através equipamento de raios-x;
f) Inspeção de pessoas através de equipamento do tipo Pórtico Detector de
Metais ou Escâner Corporal;
g) Inspeção de pessoas através de Detector Manual de Metais – DMM;
h) Inspeção de pessoas através de busca pessoal;
i) Inspeção de pertences de mão através de inspeção manual;
j) Inspeção de pessoas e pertences de mão através de Equipamento Detector de
Traços Explosivos - ETD;
k) Inspeção de veículos e equipamentos; e
l) Supervisão dos procedimentos de controle de acesso à ARS.
F.27.49 A jornada de trabalho do APAC no aeródromo é de, no máximo, 08 (oito) horas
diárias e, o descanso mínimo entre jornadas é de, no mínimo, 10 (dez) horas.
F.27.50 Durante o exercício de suas funções, o APAC segue as seguintes diretrizes:
a) O trato com o público ocorre da maneira mais polida possível, criando um
clima de tranquilidade e demonstrando que todo o processo de inspeção será
conduzido de maneira respeitosa e profissional;
b) Ao longo de todo o processo de inspeção, o APAC observa e, quando julga
necessário encaminha para busca pessoal os indivíduos que apresentem
comportamentos suspeitos e aciona o órgão de segurança pública responsável pelas
atividades de polícia no aeródromo sempre que entender necessário;
c) Em caso de pane, avaria ou suspeita de mau funcionamento de equipamento
de inspeção, o APAC adota as medidas cabíveis para acionamento da manutenção,
suspendendo a utilização do equipamento caso comprometa a realização da
inspeção de segurança, até a garantia que ele esteja em pleno funcionamento e
calibrado;
d) Detectada a presença de algum item proibido lícito, o acesso do inspecionado
à ARS é negado até que o mesmo não porte mais o item proibido;

Origem: SIA 104/209

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Informação Restrita de AVSEC

Data de emissão: 13 de abril de 2018. IS º 107-001


Revisão C

e) Detectada a presença de algum item ilícito ou suspeito de ser ilícito, o acesso


do inspecionado à área restrita de segurança é negado e o órgão de segurança
pública responsável pelas atividades de polícia no aeródromo é acionado para
avaliar a situação;
f) Detectado que o inspecionado tentou ocultar algum item proibido durante a
inspeção de segurança, os APAC negam o acesso da pessoa à ARS até que o objeto
ocultado seja identificado ou o órgão de segurança pública responsável pelas
atividades de polícia no aeródromo seja acionado para avaliar a situação; e
g) As pessoas e pertences de mão já inspecionados são direcionados,
imediatamente, para além da área do módulo de inspeção, delimitada pelo operador
de aeródromo, de forma a evitar a contaminação com pessoas não inspecionadas.
h) Caso o inspecionado recuse a submeter-se a algum dos procedimentos de
inspeção, seu acesso à sala de embarque é negado e o APAC aciona o órgão de
segurança pública responsável pelas atividades de polícia no aeroporto para avaliar
a situação.
F.27.51 As funções que o APAC exerce nos pontos de controle de acesso às ARS e os
respectivos procedimentos seguem o disposto no Anexo 3 deste Apêndice.
F.27.52 a F.27.90[Números reservados para inclusões de novos parágrafos]

PROCEDIMENTOS DIFERENCIADOS DE INSPEÇÃO

F.27.91 Os procedimentos diferenciados de inspeção são aplicados em situações


particulares, nas quais não é possível ou recomendada a adoção do procedimento
padrão de inspeção, conforme a seguir:
F.27.92 Inspeção de crianças de colo
a) A criança é retirada do carrinho e submetida à inspeção de segurança por
meio do pórtico detector de metais, ou outro equipamento disponível, afastada do
corpo de seu responsável.
(1) O carrinho é dobrado e inspecionado com os equipamentos disponíveis
para pertences de mão, preferencialmente por meio de equipamento de raios-
x; e
(2) Na impossibilidade de inspeção por meio de equipamento de raios-x ou
em caso de dúvida durante o processo de inspeção, o APAC engajado na
Função III realiza a inspeção manual do carrinho;
F.27.93 Inspeção de pessoas com necessidade de assistência especial

Origem: SIA 105/209

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Data de emissão: 13 de abril de 2018. IS º 107-001


Revisão C

a) A pessoa com necessidade de assistência especial é submetida aos


procedimentos de inspeção na medida em que sua condição permitir, observando-se
o seguinte:
(1) As ajudas técnicas utilizadas no auxílio de pessoas com necessidade de
assistência especial são inspecionadas com os equipamentos disponíveis no
aeródromo, preferencialmente por equipamento de raios-x;
(2) Durante a inspeção de segurança das ajudas técnicas são
disponibilizados assentos para uso das pessoas com necessidade de assistência
especial;
(3) Caso haja um acompanhante, este é inspecionado primeiro e, após
concluído o procedimento de inspeção, o APAC pode solicitar seu auxílio
para realizar a inspeção na pessoa com necessidade de assistência especial; e
(4) A inspeção da pessoa com necessidade de assistência especial pode ser
realizada por meio de pórtico detector de metais, DMM ou busca pessoal,
dependendo das condições permitidas pela pessoa.

F.27.94 Inspeção de medicamentos


a) A pessoa portando medicamento pode solicitar que a inspeção do
medicamento seja realizada por meio de procedimento diferenciado, sem a
utilização de equipamentos de raios-x e de detectores de metais;
(1) O APAC realiza o procedimento diferenciado de inspeção quando
solicitado pelo inspecionado, o que deve ocorrer antes do início do
procedimento de inspeção;
(2) Para realização do procedimento diferenciado, o inspecionado entrega
os medicamentos de forma separada dos demais pertences de mão ao APAC
engajado na Função I;
(3) O procedimento diferenciado de inspeção é realizado com a utilização
do equipamento Detector de Traços de Explosivo – ETD;
(4) Na indisponibilidade de equipamento ETD ou outros dispositivos de
inspeção, o procedimento é realizado por meio de inspeção manual,
verificando-se a compatibilidade do medicamento apresentado com suas
características e/ou prescrição médica; e
(5) O APAC, para evitar que o medicamento sofra contaminação, pode
solicitar auxílio ao inspecionado para a apresentação, manuseio e
reembalagem do medicamento.

F.27.95 Inspeção de filmes fotográficos, com sensibilidade ISO 800 ou superior

Origem: SIA 106/209

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Informação Restrita de AVSEC

Data de emissão: 13 de abril de 2018. IS º 107-001


Revisão C

a) A pessoa pode solicitar que a inspeção de filmes fotográficos com


sensibilidade ISO 800 ou superior seja realizada por meio de procedimento
diferenciado, sem a utilização de equipamento de raios-x;
(1) O APAC realiza o procedimento diferenciado de inspeção quando
solicitado pelo inspecionado, o que deve ocorrer antes do início do
procedimento de inspeção;
(2) Para realização do procedimento diferenciado, o inspecionado entrega
ao APAC engajado na Função I os filmes fotográficos, que devem estar fora
dos recipientes de acondicionamento e separados dos demais pertences de
mão;
(3) O procedimento diferenciado de inspeção é realizado por meio de
equipamento ETD; e
(4) Na indisponibilidade de equipamento ETD, o item é inspecionado por
meio de inspeção manual.
F.27.96 Inspeção de animais domésticos
a) Para inspeção de animal doméstico, ele é retirado da caixa de transporte e
submetido à inspeção por meio de detector de metais ou outros meios disponíveis,
inclusive inspeção manual;
b) A caixa de transporte é inspecionada por meio de equipamento de raios-x ou
ETD;
c) Na impossibilidade de inspeção da caixa de transporte por meio de
equipamento de raios-x ou ETD, ou em caso de dúvida durante o processo de
inspeção de segurança, o APAC realiza a inspeção manual;
d) A inspeção manual do animal, quando necessária, inclui verificações da parte
interna da coleira ou vestimentas, que podem ser retiradas do animal e submetidas à
inspeção por equipamento de raios-x, quando o APAC julga necessário; e
e) O APAC pode solicitar auxilio ao passageiro para manusear o animal durante
a inspeção de segurança, nesse caso o passageiro é inspecionado previamente ao
animal.
F.27.97 Inspeção de cinzas provenientes da cremação de restos mortais humanos
a) A inspeção de recipiente que contenha as cinzas provenientes de cremação de
restos mortais humanos é realizada preferencialmente por meio de equipamento de
ETD, ou por meio de equipamento de raios-x; e
b) O procedimento de inspeção manual com abertura da urna somente é adotado
em caso de suspeita e com o consentimento do inspecionado.
F.27.98 Inspeção de órgãos, tecidos e instrumentos cirúrgicos esterilizados
transportados sob a coordenação do Sistema Nacional de Transplantes - SNT e
Origem: SIA 107/209

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Informação Restrita de AVSEC

Data de emissão: 13 de abril de 2018. IS º 107-001


Revisão C

da Central Nacional de Transplantes - CNT

a) A operação de embarque de órgãos, tecidos e instrumentos cirúrgicos


esterilizados é previamente coordenada pelo SNT/CNT, operador de aeródromo e
operador aéreo;
b) Um canal de comunicação junto ao SNT/CNT é mantido pelo operador de
aeródromo para assegurar a veracidade das informações do transporte;
c) Os recipientes de instrumentos cirúrgicos ou de órgãos são inspecionados por
meio de equipamento de raios-x para confirmar que não exista objeto em seu
interior distinto daqueles informados pela SNT/CNT; e
d) Em caso de indisponibilidade do equipamento de raios-x, é realizada inspeção
visual, para confirmar que não exista objeto em seu interior distinto daqueles
informados pela SNT/CNT.
F.27.99 Inspeção de células hematopoéticas (medula óssea/sangue periférico
mobilizado) transportados sob coordenação do Sistema Nacional de
Transplantes - SNT e da Central Nacional de Transplantes - CNT
a) A operação de embarque de células hematopoéticas (medula óssea/sangue
periférico mobilizado) é previamente coordenada pelo SNT/CNT, operador de
aeródromo e operador aéreo;
b) Os recipientes de células hematopoéticas são inspecionados visualmente, para
confirmar que não exista objeto em seu interior distinto daqueles informados pelo
SNT/CNT; e
c) Os recipientes de células hematopoéticas não são inspecionados através da
utilização de equipamentos de raios-x.
F.27.100 Inspeção de cão-guia acompanhado de pessoa com deficiência visual,
treinador, instrutor ou acompanhante habilitado
a) A inspeção de segurança é realizada de acordo com um dos quatro
procedimentos a seguir, à escolha do inspecionado, não sendo permitida a separação
do animal e seu dono, sem o consentimento deste:
(1) São retirados todos os componentes metálicos do cão-guia e do
inspecionado e a pessoa é orientada a passar pelo pórtico detector de metais
junto ao cão-guia. Caso ocorra disparo do alarme do pórtico, inspecionado e
cão-guia são submetidos à busca pessoal e busca manual, respectivamente;
(2) São retirados todos os componentes metálicos do cão-guia e do
inspecionado e a pessoa é orientada a passar pelo pórtico detector de metais
separada do cão-guia, conduzindo-o por meio de guia não metálica ou por
comando de voz. Caso ocorra disparo do alarme do pórtico é realizada busca
pessoal no inspecionado e/ou busca manual no cão-guia, dependendo do
momento do disparo do alarme;
Origem: SIA 108/209

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Informação Restrita de AVSEC

Data de emissão: 13 de abril de 2018. IS º 107-001


Revisão C

(3) A pessoa é submetida aos procedimentos de inspeção de segurança


previstos neste PSA enquanto o cão-guia é submetido à busca manual; ou
(4) A pessoa e o cão-guia são, diretamente, submetidos à busca pessoal e
busca manual, respectivamente.
b) A busca manual de cão-guia inclui verificações da parte interna do arreio e/ou
componentes da guia, os quais podem ser retirados do cão e inspecionados por
equipamento de raios-x.

F.27.101 Inspeção de diplomatas, malas diplomáticas e consulares


a) Os diplomatas estrangeiros são inspecionados como passageiros comuns,
inclusive seus pertences de mão;
b) As malas diplomáticas e consulares, desde que contenham identificação
externa e estejam lacradas, não são inspecionadas; e
c) Para ser assim reconhecido, o correio diplomático ou consular deve estar
munido de documento oficial que indique sua condição e o número de volumes que
constituem a mala.

F.27.102 Inspeção de dignitários designados por autoridades estrangeiras e


reconhecidos pelas autoridades diplomáticas nacionais
a) Os dignitários designados por autoridades estrangeiras e reconhecidos pelas
autoridades diplomáticas nacionais são inspecionados através dos mesmos
procedimentos utilizados para passageiros comuns, inclusive seus pertences de mão;
b) O operador do aeródromo, em coordenação com os operadores aéreos, pode
estabelecer ponto de controle de acesso à ARS e áreas de embarque exclusivo para
embarque desses passageiros;
(1) Os recursos humanos e materiais disponíveis em módulo de inspeção
exclusivo para autoridades e dignitários são, no mínimo, os mesmos exigidos
para o módulo de inspeção exclusivo de funcionários e tripulantes.
c) O operador do aeródromo, em coordenação com os operadores aéreos, pode
permitir o embarque desses passageiros através de ponto de controle de acesso à
ARS exclusivo para funcionários e tripulantes.

F.27.103 Procedimentos Diferenciados de Inspeção – Supervisão do Órgão de Segurança


Pública
a) Caso os procedimentos diferenciados de inspeção de segurança previstos
neste PSA não sejam realizados com efetividade em virtude das características dos
objetos inspecionados, da indisponibilidade de equipamentos, da recusa do
inspecionado em submeter o item à inspeção, ou outros motivos, a situação é

Origem: SIA 109/209

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sidade de conhecer", exceto por meio de autorização específica da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).
Informação Restrita de AVSEC

Data de emissão: 13 de abril de 2018. IS º 107-001


Revisão C

avaliada pelo Departamento da Polícia Federal ou órgão de segurança pública do


aeródromo.
b) Em caso de permanência de suspeita acerca de determinado item ou pessoa,
ou em caso de indisponibilidade de órgão de segurança pública no aeródromo, o
item ou pessoa suspeito não acessa às ARS do aeródromo.
F.27.104 a F.27.111 [Números reservados para inclusões de novos parágrafos]

DISPENSA DE INSPEÇÃO DE SEGURANÇA DA AVIAÇÃO CIVIL

F.27.112 Chefes de Estado ou de Governo, quando em visita oficial, são isentos de inspeção
de segurança para acesso à ARS, desde que haja autorização prévia do
Departamento de Polícia Federal, além de coordenação antecipada entre a
representação diplomática interessada, os demais órgãos públicos interessados, o
operador do aeródromo e o operador aéreo, para estabelecimento dos procedimentos
a serem aplicados.
F.27.113 a F.27.123 [Números reservados para inclusões de novos parágrafos]

107. 121 (b) Gestão com Órgãos de Segurança Pública


F.27.124 O operador de aeródromo através de reuniões específicas ou troca de
correspondências, mantém comunicação permanente com o Departamento de
Polícia Federal ou, na sua ausência, com o órgão de segurança pública responsável
pelas atividades de polícia do aeródromo, como forma de garantir a interação
eficiente entre os profissionais AVSEC ligados ao operador de aeródromo e os
policiais responsáveis pela AVSEC no aeródromo.
F.27.125 As tratativas entre o operador de aeródromo e os órgãos de segurança pública
incluem, entre outros, condições e formas para acionamento da força policial, meios
para comunicação de ocorrências relacionadas à AVSEC e acordos para garantir a
presença ostensiva da força policial no aeródromo.
F.27.126 a F.27.140 [Números reservados para inclusões de novos parágrafos]

F.28 PROTEÇÃO DE PASSAGEIRO E SEUS PERTENCES DE MÃO


107. 123 (a) Demarcação de Fluxos
F.28.1 O operador de aeródromo define e divulga oficialmente aos operadores aéreos os
Origem: SIA 110/209

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Informação Restrita de AVSEC

Data de emissão: 13 de abril de 2018. IS º 107-001


Revisão C

percursos a serem observados na condução dos passageiros da área de embarque à


aeronave e da aeronave à área de desembarque, conforme plantas e fluxos
apresentados no Formulário de Dados AVSEC do Aeródromo.
F.28.2 Os percursos utilizados para embarque e desembarque das aeronaves não permitem
o contato físico entre os passageiros já inspecionados e pessoas não inspecionadas.
F.28.3 a F.28.10 [Números reservados para inclusões de novos parágrafos]

107. 123 (b) Recursos Físicos


F.28.11 As portas de acesso entre as áreas de embarque e o pátio de aeronaves são
construídas de tal forma que podem ser trancadas quando fora de operação, através
de tranca eletrônica, fechadura convencional, cadeado ou dispositivo similar.
F.28.11.1 Caso o aeródromo possua pontes de embarque, as portas de acesso destas ao pátio
de aeronaves também atendem ao disposto na seção F.28.11.
F.28.11.2 Nos casos de utilização de portas com trancas através de fechadura convencional,
cadeado ou dispositivo similar, o operador de aeródromo fornece aos funcionários,
designados pelos operadores aéreos, as chaves das portas que são utilizadas no
processo de embarque e desembarque de passageiros, controlando a distribuição e
devolução destas.
F.28.12 O operador de aeródromo supervisiona a utilização dos recursos físicos
disponibilizados aos operadores aéreos. Na identificação de uso indevido o
operador de aeródromo aplica sanções aos operadores aéreos, conforme acordos
operacionais celebrados entre as partes, nos termos do parágrafo 107.231 (b) (1).
F.28.13 a F.28.20 [Números reservados para inclusões de novos parágrafos]

107. 123 (c) (d) Segregação Física


F.28.21 As áreas e suas delimitações utilizadas para embarque e desembarque das aeronaves
não permitem o contato físico entre os passageiros já inspecionados e pessoas não
inspecionadas.
F.28.22 As áreas de desembarque de passageiros destinadas à restituição de bagagens
despachadas são classificadas como Áreas Controladas ou Áreas Públicas e
possuem meios capazes de impedir o retorno dos passageiros às ARS, através, por
exemplo, de portas com dispositivo anti-retorno ou portas convencionais com
vigilância quando em operação.
F.28.22.1 As áreas de restituição de bagagens despachadas possuem avisos visuais
informando aos passageiros sobre a proibição do retorno às ARS (áreas de
embarque, pátio de aeronaves, entre outras).
F.28.23 Caso seja detectado contato entre passageiro inspecionado e pessoa não
Origem: SIA 111/209

AVISO: Este documento contém Informações Restritas relativas à segurança da aviação civil contra atos de interferência ilíci-
ta (AVSEC). Nenhuma parte deste documento pode ser acessada por pessoas que não se enquadrem no princípio da "neces-
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Informação Restrita de AVSEC

Data de emissão: 13 de abril de 2018. IS º 107-001


Revisão C

inspecionada, o operador do aeródromo, em coordenação com o operador aéreo,


realiza varredura da área contaminada e inspeciona o passageiro novamente antes
do embarque na aeronave ou permanência em ARS.
F.28.24 a F.28.50 [Números reservados para inclusões de novos parágrafos]

F.29 PASSAGEIROS EM TRÂNSITO OU EM CONEXÃO


107. 125 (a) (b) Passageiros em Trânsito ou em Conexão
F.29.1 O operador de aeródromo define claramente as áreas e os corredores destinados à
chegada, circulação e partida de passageiros em trânsito ou em conexão, indicando
os percursos e pontos de inspeção a serem observados pelos operadores aéreos na
atividade de supervisão do processamento desses passageiros e suas respectivas
bagagens de mão, conforme plantas disponibilizadas no Formulário de Dados
AVSEC do Aeródromo.
F.29.2 O operador de aeródromo estabelece, em coordenação com o operador aéreo,
procedimentos que garantem que passageiros e tripulações em trânsito, quando há
necessidade de desembarque, ou em conexão, provenientes de aeródromo cuja
inspeção de segurança não é equivalente, sejam direcionados a canal de inspeção de
segurança, antes do acesso às áreas de embarque.
F.29.3 Para garantia do previsto no item F.29.2, o operador de aeródromo estabelece a(s)
posição(ões) de estacionamento que será(ão) utilizada(s) por aeronaves
provenientes de aeródromo cuja inspeção de segurança não é equivalente,
designando, para a operação de desembarque, profissionais (motoristas, fiscais de
pátio, entre outros) que possuam conhecimento do fluxo de desembarque para essa
situação.
F.29.4 Os percursos e áreas utilizadas por pessoas já inspecionadas ou provenientes de
aeródromo cuja inspeção de segurança é equivalente não permitem que haja contato
físico com pessoas não inspecionadas ou provenientes de aeródromo cuja inspeção
de segurança não é equivalente.
F.29.5 O operador de aeródromo mantém atualizada a lista dos aeródromos que possuem
inspeção de segurança equivalente, que é disponibilizada pela ANAC aos
operadores por meio de DAVSEC.
F.29.5.1 O operador de aeródromo, através de meios formais, comunica qualquer alteração
na lista aos operadores aéreos afetados e aos profissionais envolvidos com as
operações de embarque e desembarque.
F.29.6 a F.29.50 [Números reservados para inclusões de novos parágrafos]

F.30 PASSAGEIRO ARMADO

Origem: SIA 112/209

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Data de emissão: 13 de abril de 2018. IS º 107-001


Revisão C

107. 127 (a) Passageiro Armado


F.30.1 O operador de aeródromo coordena os procedimentos para embarque de passageiro
armado em conjunto com os operadores aéreos e o órgão responsável pelas
atividades de polícia no aeródromo, de acordo com o previsto nas normas sobre a
matéria.
F.30.2 O operador de aeródromo mantém a equipe responsável por implementar as
medidas de segurança nos pontos de controle às ARS atualizada acerca do
procedimento utilizado para embarque de passageiro armado.
F.30.3 O operador de aeródromo supervisiona os operadores aéreos no que se refere aos
procedimentos utilizados para embarque de passageiro armado.
F.30.4 O operador de aeródromo disponibiliza, em coordenação com o órgão responsável
pelas atividades de polícia no aeródromo, um local isolado, sem contato visual com
o meio externo e equipado com uma caixa de areia para desmuniciamento de arma
de fogo.
F.30.5 a F.30.50 [Números reservados para inclusões de novos parágrafos]

F.31 PASSAGEIRO SOB CUSTÓDIA


107. 129 (a) Passageiros sob Custódia
F.31.1 O operador de aeródromo coordena os procedimentos para embarque e
desembarque de passageiro sob custódia em conjunto com os operadores aéreos e o
órgão responsável pelas atividades de polícia no aeródromo, de acordo com o
previsto nas normas sobre a matéria;
F.31.2 Os procedimentos para embarque e desembarque de passageiro sob custódia são
discretos e evitam alarde e transtornos aos outros passageiros.
F.31.3 a F.31.50 [Números reservados para inclusões de novos parágrafos]

F.32 PASSAGEIRO INDISCIPLINADO


107. 131 (a) Passageiros Indisciplinado
F.32.1 O operador de aeródromo, em coordenação com o operador aéreo e com o órgão de
segurança pública responsável pelas atividades de polícia no aeródromo, estabelece
os procedimentos adequados para o gerenciamento de situações de resposta que
envolvam passageiro indisciplinado, em especial quanto a retirada de passageiro da
ARS.
F.32.2 Entre as medidas de segurança adotadas pelo operador de aeródromo no caso de
situações envolvendo passageiros indisciplinados estão: monitoramento do
passageiro através de CFTV, envio de vigilante ao local da ocorrência, acionamento
Origem: SIA 113/209

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Informação Restrita de AVSEC

Data de emissão: 13 de abril de 2018. IS º 107-001


Revisão C

dos órgãos de segurança pública, entre outras.


F.32.3 Os procedimentos e responsabilidades estabelecidos para gerenciamento de
situações de resposta que envolvam passageiro indisciplinado são discutidos em
reuniões da CSA.
F.32.4 a F.32.50 [Números reservados para inclusões de novos parágrafos]
F.32.51 MEDIDAS ADICIONAIS DE SEGURANÇA

F.32.52 a F.32.82 [Números reservados para inclusões de parágrafos pelo operador do


aeródromo, caso ele aplique medidas adicionais de segurança que não
tenham correspondência com os temas anteriores]

TEMA IV-C CONTROLES DE SEGURANÇA RELATIVOS À BAGAGEM


DESPACHADA

F.33 PROTEÇÃO DA BAGAGEM DESPACHADA


107. 141 (a) Recursos Físicos
F.33.1 O operador de aeródromo estabelece em conjunto com o operador aéreo as áreas e
os fluxos destinados a circulação e armazenagem de bagagens despachadas no
aeródromo, indicando os percursos e pontos de inspeção a serem observados no
processamento dessas bagagens, conforme plantas disponibilizadas no Formulário
de Dados AVSEC do Aeródromo.
F.33.2 As áreas de manuseio, consolidação, armazenagem e pontos de transferência de
bagagens despachadas somente são acessadas por pessoas credenciadas e
inspecionadas.
F.33.2.1 Caso se enquadre na classe AP-2 ou AP-3, o operador de aeródromo estabelece
código de acesso especifico nas credenciais das pessoas autorizadas a acessar as
áreas de manuseio, consolidação, armazenagem ou pontos de transferência de
bagagem despachada.
F.33.3 As áreas destinadas à armazenagem de bagagens despachadas (longas conexões,
extravios, entre outros motivos) são separadas do restante da área operacional por
meio de sinalização de demarcação.
F.33.4 O operador de aeródromo assegura iluminação adequada nas áreas de manuseio de
bagagem despachada.
F.33.5 a F.33.50 [Números reservados para inclusões de novos parágrafos]

107. 141 (b) Circuito Fechado de Televisão - CFTV


Origem: SIA 114/209

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Data de emissão: 13 de abril de 2018. IS º 107-001


Revisão C

F.33.51 O operador de aeródromo mantem um CFTV que abrange as áreas de aceitação,


triagem, inspeção e restituição de bagagens despachadas, conforme diretrizes da
seção F.18.5.
F.33.52 a F.33.100 [Números reservados para inclusões de novos parágrafos]

F.34 INSPEÇÃO DA BAGAGEM DESPACHADA


107. 143 (a) Recursos Físicos
F.34.1 O operador de aeródromo disponibiliza aos operadores aéreos os recursos físicos
(áreas, mobiliário, equipamentos, entre outros) para realização da inspeção de
segurança da bagagem despachada conforme a demanda do aeródromo.
F.34.1.1 A demanda de inspeção de bagagens despachadas no aeródromo é calculada através
de estimativa do número de bagagens a serem inspecionadas no horário de pico,
conforme dados do operador de aeródromo e dados dos operadores aéreos,
observando as seguintes diretrizes:
a) 100% das bagagens despachadas em voos internacionais são inspecionadas; e
b) A inspeção de bagagens despachadas em voos domésticos é regulamentada
pela ANAC através de DAVSEC.
F.34.1.2 O operador de aeródromo informa a demanda de inspeção de bagagens despachadas
na hora pico no Formulário de Dados AVSEC do Aeródromo.
F.34.2 O operador de aeródromo disponibiliza os recursos físicos para realização da
inspeção de segurança da bagagem despachada conforme uma das seguintes
alternativas, atendendo a aplicabilidade da tabela abaixo:
Aeródromos com, no máximo, oferta de Aeródromos com oferta de mais 110
110 assentos em voos comerciais por hora assentos em voos comerciais por hora

1ª Alternativa Aceitável Não Aceitável


2ª Alternativa Aceitável Não Aceitável
3ª Alternativa Aceitável Aceitável
4ª Alternativa Aceitável Aceitável
5ª Alternativa Aceitável Aceitável
Tabela F-5
F.34.3 1ª Alternativa: Inspeção Manual sem auxílio de equipamento ETD
F.34.3.1 O operador do aeródromo disponibiliza aos operadores aéreos, área iluminada no
saguão do terminal de passageiros e mobiliário (mesas ou bancadas) para realização
da inspeção de segurança de forma que seja possível o acompanhamento da
Origem: SIA 115/209

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Data de emissão: 13 de abril de 2018. IS º 107-001


Revisão C

inspeção por parte do passageiro.


F.34.4 2ª Alternativa: Inspeção Manual com auxílio de equipamento ETD
F.34.4.1 O operador do aeródromo disponibiliza aos operadores aéreos, área iluminada no
saguão do terminal de passageiros e mobiliário (mesas ou bancadas) para realização
da inspeção de segurança de forma que seja possível o acompanhamento da
inspeção por parte do passageiro.
F.34.4.2 O operador de aeródromo disponibiliza equipamentos detectores de traços
explosivos em quantidade adequada à demanda dos operadores aéreos.
F.34.5 3ª Alternativa: Inspeção através da utilização de equipamento de raios-x
convencional ou equipamento de detecção automática de explosivos (EDS) no
saguão do aeródromo
F.34.5.1 O operador de aeródromo disponibiliza equipamentos de raios-x ou EDS em
quantidade adequada à demanda dos operadores aéreos.
F.34.5.2 O operador de aeródromo disponibiliza no saguão do terminal de passageiros, área
coberta e iluminada e com mobiliário (mesas ou bancadas) que permite a abertura
das bagagens despachadas para inspeção manual.
F.34.6 4ª Alternativa: Inspeção através da utilização de equipamento de raios-x
convencional ou equipamento de detecção automática de explosivos (EDS) em
operação remota no aeródromo
F.34.6.1 O operador de aeródromo disponibiliza equipamentos de raios-x ou EDS em
quantidade adequada à demanda dos operadores aéreos.
F.34.6.2 O operador de aeródromo disponibiliza na área operacional ou no terminal de
passageiros, área coberta e iluminada e com mobiliário (mesas ou bancadas) que
permite a abertura das bagagens despachadas para inspeção manual.
F.34.7 5ª Alternativa: Inspeção através de sistema automático de inspeção de
bagagens (SIBD)
F.34.7.1 O operador de aeródromo disponibiliza sistema automático de inspeção de bagagens
(SIBD), que inclui a utilização de equipamento de detecção automática de
explosivos (EDS) e sistema de transporte de bagagens despachadas capaz de
atender a demanda dos operadores aéreos.
F.34.7.2 O operador de aeródromo disponibiliza na área operacional ou no Terminal de
Passageiros, área coberta e iluminada e com mobiliário (mesas ou bancadas) que
permite a abertura das bagagens despachadas para inspeção manual.

PROCEDIMENTOS GERAIS

Origem: SIA 116/209

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Data de emissão: 13 de abril de 2018. IS º 107-001


Revisão C

F.34.8 O acompanhamento da abertura da bagagem despachada pode ser realizado


presencialmente ou remotamente pelo passageiro.
F.34.8.1 No caso de acompanhamento remoto da inspeção é disponibilizado um monitor
para transmissão das imagens do procedimento de inspeção, em tempo real.
F.34.9 A aquisição de equipamentos para inspeção de segurança de bagagens despachadas
ocorre de acordo com o estabelecido na seção F.2 deste Apêndice.
F.34.10 O operador de aeródromo, através de contrato firmado com os operadores aéreos
atuantes no aeródromo, pode realizar os procedimentos de inspeção de segurança
das bagagens despachadas, sob supervisão dos operadores aéreos.
F.34.11 No caso da inspeção de segurança da bagagem despachada ser realizada pelo
operador de aeródromo, os procedimentos seguidos são aqueles contidos nos PSOA
dos operadores aéreos.
F.34.12 a F.34.40 [Números reservados para inclusões de novos parágrafos]

PROJETO DE INSPEÇÃO DA BAGAGEM DESPACHADA

F.34.41 Para inspeção de segurança de bagagem despachada utilizando as alternativas 3ª, 4ª


ou 5ª, o operador de aeródromo desenvolve um projeto de inspeção da bagagem
despachada, anexo ao Formulário de Dados AVSEC do Aeródromo, de acordo com
as seguintes fases:
a) Determina a Demanda de Bagagens Estimada a ser processada na hora pico
(DE);
b) Elabora o Projeto de Inspeção de Segurança de Bagagem Despachada para o
aeródromo;
c) Estabelece as regras de uso dos equipamentos e instalações;
d) Implanta as estruturas e instala os equipamentos necessários para a inspeção
de segurança de bagagens despachadas;
e) Estima formas de ampliação da capacidade de inspeção devido ao atingimento
da (DE).
F.34.42 O processo de determinação da DE para o projeto de inspeção da bagagem
despachada acontece em coordenação com os operadores aéreos.
F.34.43 O Projeto de Inspeção de Segurança de Bagagem Despachada contém no mínimo:
a) Memorial descritivo de cada equipamento de inspeção de segurança utilizado,
contendo suas principais especificações, incluindo a capacidade de processamento e
taxa de falso alarme estimada (EDS);

Origem: SIA 117/209

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Data de emissão: 13 de abril de 2018. IS º 107-001


Revisão C

b) Memorial descritivo do sistema de transporte de bagagens para os


equipamentos de inspeção de segurança, caso exista;
c) Fluxograma apresentando as etapas do processo de inspeção de segurança e a
capacidade do sistema de inspeção;
d) Procedimentos e regras para operação dos equipamentos e instalações
utilizados para a inspeção de segurança das bagagens despachadas;
e) Tempo estimado para a inspeção de segurança das bagagens despachadas;
f) Croquis de todas as instalações que serão utilizadas para a inspeção das
bagagens despachadas, incluindo os locais onde serão realizadas as inspeções
manuais das bagagens despachadas; e
g) Alternativas para inspeção de segurança das bagagens despachadas em caso
de indisponibilidade de equipamento.
F.34.44 O operador de aeródromo apresenta o Projeto de Inspeção de Segurança de
Bagagem Despachada à Polícia Federal do aeródromo, ou, na sua ausência, ao
órgão de segurança pública responsável pelas atividades de polícia no aeródromo
com o objetivo colher sugestões.
F.34.45 a F.34.100 [Números reservados para inclusões de novos parágrafos]

F.35 BAGAGEM DESPACHADA EM TRÂNSITO OU EM CONEXÃO


107. 145 (a) Demarcação de Fluxos
F.35.1 O operador de aeródromo estabelece em conjunto com o operador aéreo as áreas e
os fluxos destinados à chegada, circulação e partida de bagagens despachadas em
trânsito ou em conexão, indicando os percursos e pontos de inspeção a serem
observados no processamento dessas bagagens, conforme plantas disponibilizadas
no Formulário de Dados AVSEC do Aeródromo.
F.35.2 Os fluxos de bagagens despachadas não permitem o compartilhamento do mesmo
espaço (não segregado) para guarda ou armazenamento de bagagens já
inspecionadas e bagagens não inspecionadas.
F.35.3 a F.35.100 [Números reservados para inclusões de novos parágrafos]

F.36 BAGAGEM SUSPEITA


107. 147 (a) Bagagem suspeita
F.36.1 Os funcionários do aeródromo tratam como suspeita qualquer bagagem encontrada,
nas dependências do aeródromo ou em aeronave, que apresente uma ou mais das
características abaixo:

Origem: SIA 118/209

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Informação Restrita de AVSEC

Data de emissão: 13 de abril de 2018. IS º 107-001


Revisão C

a) Não tenha a identificação adequada (nome e último sobrenome do passageiro,


número e data do voo, código OACI ou IATA dos aeródromos de origem e de
destino do passageiro, código OACI ou IATA do operador aéreo);
b) Esteja abandonada ou que não seja possível identificar o responsável pela sua
proteção;
c) Apresente indícios de violação; ou
d) Apresente ruído ou exale odor forte ou deixe vazar alguma substância líquida,
sólida ou gasosa não identificável como substância permitida para transporte.
F.36.2 Deparando-se com uma bagagem suspeita, o funcionário comunica o setor do
aeródromo responsável por acionar o plano de contingência.
F.36.3 a F.36.100 [Números reservados para inclusões de novos parágrafos]
F.36.101 MEDIDAS ADICIONAIS DE SEGURANÇA

F.36.102 a F.36.132 [Números reservados para inclusões de parágrafos pelo operador do


aeródromo, caso ele aplique medidas adicionais de segurança que não
tenham correspondência com os temas anteriores]

TEMA IV-D CONTROLES DE SEGURANÇA RELATIVOS À CARGA, MALA


POSTAL E OUTROS ITENS

F.37 ACEITAÇÃO DA CARGA E MALA POSTAL


107. 161 (a) Processo de Aceitação
F.37.1 O processo de aceitação de volumes de carga ou mala postal, quando sob
responsabilidade do operador de aeródromo, é realizado pelo próprio operador ou
por agente que atue em seu nome.
F.37.2 O funcionário responsável pela aceitação realiza os seguintes procedimentos:
a) Verificação, através da relação divulgada pela ANAC, se o volume é entregue
por expedidor reconhecido ou agente de carga acreditado e está acompanhado de
Declaração de Segurança da Carga, caracterizando-o como carga conhecida. Em
caso negativo, o volume é caracterizado como carga desconhecida;
b) Questionamento acerca da existência de artigos perigosos;
c) Inspeção visual externa do volume para certificar que não há indícios de
violação ou adulteração;
d) Verificação se o volume está adequadamente identificado por etiqueta
resistente ao armazenamento e à movimentação, contendo pelo menos o nome e o
código OACI (ou IATA) do operador aéreo transportador e dos aeródromos de
Origem: SIA 119/209

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Data de emissão: 13 de abril de 2018. IS º 107-001


Revisão C

origem e de destino, as identificações do remetente e do destinatário, o número do


conhecimento de carga aéreo, a quantidade e a numeração dos volumes neste
compreendidos; e
e) Verificação do conhecimento aéreo, ou documento de efeito equivalente,
físico ou eletrônico, que constitua prova de posse ou de propriedade da carga e
permita identificar o remetente, o destinatário, o volume de carga e as suas
características;
F.37.3 No caso do volume ser entregue para aceitação por expedidor reconhecido ou
agente de carga acreditado, a declaração de segurança da carga deve estar assinada
por seu representante pré-designado, contendo o compromisso de que:
a) Remessas de volumes são preparadas por funcionários confiáveis e sob
medidas de segurança;
b) Remessas de carga são protegidas contra violação durante a sua preparação
para embarque, armazenamento e transporte;
c) Autoriza a abertura de remessas de volumes por razões de segurança;
d) Remessas não contém nenhum artigo perigoso não declarado ou proibido.
F.37.4 O operador de aeródromo estabelece no Formulário de Dados AVSEC do
Aeródromo e divulga aos funcionários do terminal de cargas, os fluxos para
processamento dos volumes de carga aceitos, garantindo a segregação dos mesmos
em função da sua caracterização como carga conhecida ou desconhecida, evitando a
contaminação dos volumes.
F.37.5 Deparando-se com um volume de carga ou mala postal suspeito, na forma da seção
F.41, o funcionário aciona o plano de contingência do operador do aeródromo.
F.37.6 a F.37.100 [Números reservados para inclusões de novos parágrafos]

F.38 PROTEÇÃO DA CARGA E MALA POSTAL


107. 163 (a) Armazenagem, Manuseio e Despacho
F.38.1 O operador de aeródromo garante que o armazenamento, o manuseio e o despacho
dos volumes de carga dar-se-ão de forma segura, nos terminais de carga onde a
proteção desses volumes estiver sob sua responsabilidade, através dos seguintes
procedimentos:
a) Zoneamento de segurança do terminal de carga, na forma da seção F.14;
b) Instalação de barreiras de segurança e vigilância permanente do perímetro e
da área operacional do terminal de carga, na forma das seções F.17 e F.18;
c) Controle de acesso à AC e ARS do terminal de carga e inspeção de segurança
aplicado às pessoas, aos veículos e aos equipamentos, na forma das seções F.23 a
Origem: SIA 120/209

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Data de emissão: 13 de abril de 2018. IS º 107-001


Revisão C

F.27; e
d) Disponibilização, na área de recebimento dos volumes de carga, avisos
alertando sobre a importância de declarar quaisquer objetos perigosos contidos
numa remessa.
F.38.2 Na proteção da carga conhecida empregam-se instrumentos para detecção de
violações (selos ou lacres), sistema eletrônico de detecção de violação, vigilância
constante através de CFTV ou vigilância presencial.
F.38.3 Quando se utiliza selos ou lacres para proteção das remessas, a integridade desses
sempre é verificada antes do manuseio da remessa.
F.38.4 No caso de utilização de vigilância através de CFTV são observadas as diretrizes da
seção F.18.5.
F.38.5 O volume que seja por si só seguro (embalado e inviolável) pode ser armazenado
fora de terminal de cargas, desde que seja mantido em ARS, equipado com selos ou
lacres invioláveis e permaneça sob constante vigilância, presencial ou eletrônica.
F.38.6 Em função da caracterização como carga conhecida ou desconhecida, as remessas
são armazenadas de forma segregada, até que a carga desconhecida passe pelo
processo de inspeção, tornando-se conhecida.
F.38.6.1 A segregação pode ser garantida através de barreira física, estantes de armazenagem
ou demarcações de áreas no solo.
F.38.7 a F.38.100 [Números reservados para inclusões de novos parágrafos]

F.39 INSPEÇÃO DA CARGA E MALA POSTAL


107. 165 (a) Procedimento de Inspeção
F.39.1 O operador de aeródromo, nos terminais onde a aceitação e o armazenamento dos
volumes de carga ou mala postal estiver sob sua responsabilidade, disponibiliza aos
operadores aéreos as áreas e os equipamentos necessários para a realização da
inspeção de segurança primária e secundária dessas remessas.
F.39.2 São aceitáveis as seguintes alternativas para inspeção de segurança de carga e mala
postal, de acordo com as características físicas de cada remessa:
a) Inspeção manual, por meio de acesso ao conteúdo da carga, garantindo que
não haja objeto distinto daqueles contidos no conhecimento aéreo;
b) Inspeção com equipamento de raios-x convencional, de pequeno a grande
porte (não recomendada para cargas que contenham objetos formados por materiais
orgânicos e metálicos próximos);
c) Inspeção com equipamentos de detecção automática de explosivos - EDS;
d) Inspeção com detector manual de metais - DMM (recomendado apenas para
Origem: SIA 121/209

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Data de emissão: 13 de abril de 2018. IS º 107-001


Revisão C

cargas orgânicas);
e) Inspeção com equipamento detector de traços explosivos - ETD; e
f) Inspeção através da utilização de cães farejadores de explosivos.
F.39.3 O operador de aeródromo, através de acordo formal com o operador aéreo, pode
realizar a inspeção de segurança da carga e mala postal, seguindo nestes casos os
procedimentos contidos no PSOA do operador aéreo.
F.39.4 A operação com determinada carga somente será autorizada pelo operador do
aeródromo após acordo com o operador aéreo que estabeleça que os equipamentos
disponibilizados são adequados e suficientes para a inspeção de segurança da carga
pretendida.
F.39.5 a F.39.100 [Números reservados para inclusões de novos parágrafos]

F.40 CARGA E MALA POSTAL EM TRÂNSITO OU EM CONEXÃO


107. 167 (a) Demarcação de Áreas e Fluxo
F.40.1 O operador de aeródromo estabelece em conjunto com o operador aéreo um
fluxograma contendo as áreas e os fluxos destinados à chegada, circulação e partida
de carga ou mala postal, inclusive dos volumes que não passam pelo terminal de
carga sob responsabilidade do operador de aeródromo, indicando os percursos e
pontos de inspeção a serem observados pelos operadores aéreos no processamento
dos volumes, conforme planta disponibilizada no Formulário de Dados AVSEC do
Aeródromo.
F.40.2 O fluxograma de chegada, circulação e partida de carga ou mala postal garante a
separação entre volumes inspecionados e não inspecionados.
F.40.3 Durante a supervisão do pátio, o operador do aeródromo verifica se as cargas estão
obedecendo ao fluxo predeterminado e se durante todo o tempo estão sob
vigilância, presencial ou eletrônica, ou sob outro meio adequado de detecção de
violação, de responsabilidade do operador aéreo, conforme seção F.18.
F.40.4 Qualquer alteração no fluxograma citado na seção F.40.1 é formalmente divulgada
aos agentes envolvidos no processamento de carga aérea.
F.40.5 a F.40.100 [Números reservados para inclusões de novos parágrafos]

F.41 CARGA E MALA POSTAL SUSPEITAS


107. 169 (a) Carga e Mala Postal Suspeitas
F.41.1 Os funcionários do aeródromo tratam como suspeito qualquer volume de carga ou
correio encontrado, nas dependências do aeródromo ou em aeronave, que apresente
uma ou mais das características abaixo:
Origem: SIA 122/209

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ta (AVSEC). Nenhuma parte deste documento pode ser acessada por pessoas que não se enquadrem no princípio da "neces-
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Revisão C

a) Não tenha a identificação adequada;


b) Esteja abandonada ou que não seja possível identificar o responsável pela sua
proteção;
c) Apresente indícios de violação; ou
d) Apresente ruído ou exale odor forte ou deixe vazar alguma substância líquida,
sólida ou gasosa não identificável como substância permitida para transporte.
F.41.2 Deparando-se com um volume de carga ou correio suspeito, o funcionário aciona o
plano de contingência do operador de aeródromo.
F.41.3 a F.41.100 [Números reservados para inclusões de novos parágrafos]

F.42 TRANSPORTE AÉREO DE VALORES


107. 171 (a) Transporte Aéreo de Valores
F.42.1 O operador de aeródromo, para a realização de embarque e desembarque de valores,
segue os procedimentos de segurança preventivos e de resposta à ocorrências
conforme disposto no seu Plano de Segurança de Transporte Aéreo de Valores
(PSTAV).

F.42.2 a F.42.100 [Números reservados para inclusões de novos parágrafos]

F.42.101 MEDIDAS ADICIONAIS DE SEGURANÇA

F.42.102 a F.42.132 [Números reservados para inclusões de parágrafos pelo operador do


aeródromo, caso ele aplique medidas adicionais de segurança que não
tenham correspondência com os temas anteriores]

TEMA V [RESERVADO PARA INCLUSÕES DE NOVOS REQUISITOS]

F.43 a F.70 [Números reservados para inclusões de novos parágrafos]

TEMA VI SISTEMA DE CONTINGÊNCIA

F.71 ESTRUTURA DO SISTEMA DE CONTINGÊNCIA


107.201 (a) (b) Estrutura do Sistema de Contingência de AVSEC
F.71.1 O operador de aeródromo segue os procedimentos de comunicação, de
acionamentos e de resposta previstos no seu plano de contingência, Apêndice G
Origem: SIA 123/209

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Revisão C

deste PSA.
F.71.2 a F.71.30 [Números reservados para inclusões de novos parágrafos]

F.72 MEDIDAS ADICIONAIS DE SEGURANÇA


107.203 (a) Medidas Adicionais de Segurança
F.72.1 Nos casos de elevação de nível de ameaça ou surgimento de ameaça pontual, o
operador de aeródromo observa as diretrizes do PNAVSEC, conforme a seguir:
a) O DPF é responsável por avaliar informações de ameaça à AVSEC, no âmbito
nacional e internacional, para estabelecer os níveis de ameaça e de alerta
correspondentes, bem como, disseminar a informação de ameaça às organizações
envolvidas com a AVSEC (ANAC, COMAER, RFB, órgãos de segurança pública,
ANVISA, VIGIAGRO, operador do aeródromo e operador aéreo).
b) Em caso de ameaça contra a AVSEC, em nível nacional, as ações iniciais de
coordenação e divulgação de informações serão realizadas pelo Diretor-Geral do
DPF, pelo Diretor-Presidente da ANAC e pelo Comandante da Aeronáutica.
c) Em caso de ameaça contra a AVSEC, em nível local, as ações iniciais de
coordenação serão realizadas pelo DPF ou, na sua ausência, pelo órgão de
segurança pública responsável pelas atividades de polícia no aeródromo, no âmbito
da AAR ativada pelo operador do aeródromo.
F.72.2 Nas situações de crise e de emergência em que estiver envolvido, o operador de
aeródromo, através de seu Responsável pela AVSEC, disponibiliza prontamente os
recursos que estejam ao seu alcance para a aplicação de medidas adicionais de
segurança e outras ações de resposta necessárias.
F.72.3 Quando aplicável, o operador de aeródromo segue os procedimentos de
comunicação, de acionamentos e de resposta previstos no seu plano de
contingência.
F.72.4 a F.72.50 [Números reservados para inclusões de novos parágrafos]

F.73 COMUNICAÇÃO SOCIAL E ATENDIMENTO A FAMILIARES


107.205 (a) Comunicação Social e Atendimento a Familiares
F.73.1 O operador do aeródromo segue os procedimentos de comunicação social e
atendimento aos familiares de vítimas de ato de interferência ilícita, conforme
descrito no seu plano de contingência, Apêndice G deste PSA.
F.73.2 a F.73.50 [Números reservados para inclusões de novos parágrafos]
F.73.51 MEDIDAS ADICIONAIS DE SEGURANÇA

Origem: SIA 124/209

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Revisão C

F.73.52 a F.73.82 [Números reservados para inclusões de parágrafos pelo operador do


aeródromo, caso ele aplique medidas adicionais de segurança que não
tenham correspondência com os temas anteriores]

TEMA VII PROGRAMAS E PLANOS DE SEGURANÇA

F.74 PROGRAMA DE SEGURANÇA AEROPORTUÁRIA (PSA)


107.211 Elaboração, guarda e distribuição do PSA
F.74.1 O operador de aeródromo elabora o Programa de Segurança Aeroportuária
conforme instruções contidas no RBAC 107 e IS 107, em especial aquelas dispostas
no item 5 (Desenvolvimento do Assunto).
F.74.2 A guarda do PSA observa os procedimentos de controle, definidos pelo operador de
aeródromo, necessários para garantir o acesso ao documento restrito às pessoas com
necessidade de conhecê-lo, conforme o grau de sigilo atribuído.
F.74.2.1 As cópias digitais do PSA somente são distribuídas e acessadas pelos profissionais
envolvidos na aplicação das medidas de segurança, enquanto eventuais versões
impressas do PSA são mantidas em armários com sistema de tranca (fechadura,
cadeado ou similar).
F.74,3 O operador de aeródromo disponibiliza as partes pertinentes do PSA às entidades
públicas e privadas da comunidade aeroportuária que necessitem conhecer as
informações do programa, para fins de aplicação coordenada e eficaz dos
procedimentos preventivos de segurança e dos procedimentos de contingência
contidos no PCA.
F.74.3.1 A disponibilização das partes pertinente do PSA é realizada por meio de assinatura
de termo de recebimento e responsabilidade pela manutenção do sigilo das
informações, o qual é arquivado pelo operador de aeródromo através de meio físico
ou digital.
F.74.4 a F.74.30 [Números reservados para inclusões de novos parágrafos]

F.75 PLANO DE CONTINGÊNCIA AVSEC DO AERÓDROMO (PCA)


107.213 Elaboração, guarda e distribuição do PCA
F.75.1 O operador de aeródromo elabora um Plano de Contingência AVSEC do
Aeródromo, contendo os procedimentos de comunicação, de acionamentos e de
resposta, além dos procedimentos de comunicação social e atendimento aos
familiares de vítimas de ato de interferência ilícita.
F.75.2 A elaboração e revisão do PCA é realizada em coordenação com os operadores
Origem: SIA 125/209

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Revisão C

aéreos, exploradores de áreas aeroportuárias e demais entidades e órgãos públicos


envolvidos com a segurança da aviação civil.
F.75.3 O PCA é disponibilizado no Apêndice G deste PSA e distribuído à comunidade
aeroportuária conforme item F.74.3.
F.75.4 a F.75.30 [Números reservados para inclusões de novos parágrafos]

F.76 PLANO DE SEGURANÇA DE PRESTADORES DE SERVIÇOS


AUXILIARES AO TRANSPORTE AÉREO OU EXPLORADORES DE
ÁREA AEROPORTUÁRIA (PSESCA)
107.215 Elaboração, implementação e manutenção do PSESCA
F.76.1 O operador de aeródromo exige a elaboração, implementação e manutenção do
PSESCA, conforme estabelecido nos parágrafos 107.215 (a) (b) do RBAC 107.
F.76.2 O operador do Aeródromo exige o seguinte conteúdo mínimo para aprovação do
PSESCA:
a) Designação de profissional responsável pelos processos de AVSEC,
devidamente capacitado;
b) Medidas preventivas de proteção de perímetro, pessoas e objetos
(zoneamento, barreiras, vigilância, controle de acesso e inspeção, quando
aplicáveis); e
c) Medidas de resposta às emergências, observando os requisitos deste
regulamento, do RBAC 108, quando aplicável, e as orientações específicas do
operador do aeródromo;
F.76.2.1 A capacitação do profissional responsável pelos processos de AVSEC é a
certificação válida no curso Básico AVSEC, AVSEC para Operador de Aeródromo
ou AVSEC para Operador Aéreo.
F.76.3 O operador de aeródromo considera a existência de PSESCA como situação
condicionante para autorizar a exploração regular de áreas e instalações por parte de
entidades que se enquadrem no disposto o parágrafo 107.215 (a) do RBAC 107.
F.76.3.1 O operador de aeródromo estabelece instrumentos contratuais que visam garantir a
elaboração e manutenção do PSESCA por parte das entidades acima citadas.
F.76.4 O operador de aeródromo mantém um controle com o nome das entidades atuantes
no aeródromo que estão obrigadas a manter um PSESCA, contendo também, no
mínimo, a data de apresentação do Plano, data da última revisão e data da
aprovação por parte do operador de aeródromo.
F.76.5 O operador de aeródromo mantém, no formato físico ou digital, cópias das últimas
versões de todos os PSESCA apresentados, bem como das análises que resultaram
na aprovação dos Planos, com a assinatura do responsável pela aprovação.
Origem: SIA 126/209

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Revisão C

F.76.5.1 A guarda dos PSESCA pelo operador de aeródromo segue o disposto na seção
F.74.2.
F.76.6 O operador de aeródromo supervisiona o cumprimento das medidas de segurança
estabelecidas nos PSESCA adotando, quando necessárias, penalidades às entidades
responsáveis pelo descumprimento, conforme previsto no parágrafo 107.231 (b) do
RBAC 107.
F.76.7 a F.76.30 [Números reservados para inclusões de novos parágrafos]

F.77 PLANO DE SEGURANÇA DE TRANSPORTE AÉREO DE VALORES


(PSTAV)
107.217 Elaboração, implementação e manutenção do PSTAV
F.77.1 O operador de aeródromo elabora um Plano de Transporte Aéreo de Valores –
PSTAV visando à segurança dos passageiros, tripulantes e funcionários durante as
operações de embarque e desembarque de valores.
F.77.2 A aprovação do PSTAV e a discussão de assunto relacionado aos procedimentos
utilizados na operação de transporte de valores no aeródromo são realizadas em
reunião extraordinária da CSA, com participação restrita aos participantes destas
operações, tais como, os órgãos de segurança pública competentes, operadores
aéreos e empresas de segurança privada de transporte de valores.
F.77.3 Quando necessário para a presença de todos os participantes da referida CSA, o
operador de aeródromo realiza a convocação com pelo menos 10 (dez) dias de
antecedência.
F.77.4 Os procedimentos estabelecidos no PSTAV do aeródromo observam os requisitos
regulatórios sobre transporte aéreo de valores estabelecidos pelo RBAC 108.
F.77.5 O PSTAV é elaborado com, no mínimo, os seguintes tópicos de informações:
a) Objetivo;
b) Aplicabilidade;
c) Responsabilidades;
d) Medidas preventivas na operação de transporte aéreo de valores;
e) Avaliação de risco;
f) Procedimentos para embarque ou desembarque de valores;
g) Supervisão das operações;
h) Operações de valores em casos excepcionais;
i) Ações corretivas e repressivas; e

Origem: SIA 127/209

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Informação Restrita de AVSEC

Data de emissão: 13 de abril de 2018. IS º 107-001


Revisão C

j) Sigilo do documento e das operações.


F.77.6 A guarda e distribuição do PSTAV pelo operador de aeródromo segue o disposto
nas seções F.74.2 e F.74.3.
F.77.7 a F.77.30 [Números reservados para inclusões de novos parágrafos]

F.78 PLANO DE SEGURANÇA DO OPERADOR AÉREO (PSOA)


107.219 Elaboração, implementação e manutenção do PSOA
F.78.1 O operador de aeródromo possui cópias, no formato físico ou digital, das partes
pertinentes do PSOA dos operadores aéreos em operação no aeródromo e que
possuem obrigação de manter um PSOA aprovado pela ANAC.
F.78.1.1 A guarda dos PSOA pelo operador do aeródromo segue o disposto na seção F.74.2.
F.78.2 O operador de aeródromo, em conjunto com os operadores aéreos busca garantir
que as medidas de segurança aplicadas no âmbito do PSA e dos PSOA sejam
compatíveis entre si.
F.78.3 a F.78.30 [Números reservados para inclusões de novos parágrafos]

F.79 a F.100 [Números reservados para inclusões de novos parágrafos]

Origem: SIA 128/209

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Informação Restrita de AVSEC

Data de emissão: 13 de abril de 2018. IS º 107-001


Revisão C

ANEXO 1

ESPECIFICAÇÕES MÍNIMAS DOS PARÂMETROS DE DESEMPENHO, DETECÇÃO E


CALIBRAÇÃO

1 DETECTORES DE METAIS
1.1 Para uso em aeródromos, os detectores de metais são divididos em duas categorias:
a) Detector Manual de Metais - DMM (HHMD, da sigla em inglês)
b) Pórtico Detector de Metais (WTMD, da sigla em inglês).
1.2 Detector Manual de Metais - DMM
1.2.1 Parâmetros de Desempenho e Detecção:
1.2.1.1 Os detectores manuais de metais apresentam as seguintes especificações mínimas:
a) Características Físicas: possui peso máximo com bateria de 500g e
empunhadura ergonômica com cordão ou alça de segurança na extremidade do
punho para garantir um manuseio seguro contra quedas;
b) Capacidade de Detecção:
(1) Detecta, a uma distância de 5 cm, os dispositivos de testes (DT) abaixo
descritos:

Origem: SIA 129/209

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Informação Restrita de AVSEC

Data de emissão: 13 de abril de 2018. IS º 107-001


Revisão C

0 Material Massa Metálica Formato do Dispositivo de Teste


DT 01 FERROSO MAGNETIZÁVEL 178 gramas Réplica - North American Arms calibre 22

DT 02 FERROSO NÃO MAGNÉTICO 240 gramas Réplica - Devis calibre 32

DT 03 FERROSO MAGNETIZÁVEL 104 gramas Ré pl ica - Ma i or peça da North Ame rica n Arms ca l i bre 22 (des monta da )

DT 04 FERROSO NÃO MAGNÉTICO 120 gramas Réplica - Maior peça de uma réplica da Devis calibre 32

Tabela 1
c) Operação:
(1) Possui botão de acionamento com opção de travamento
ligado/desligado, para operação contínua, com indicador visual de aparelho
ligado;
(2) O alarme de detecção audiovisual é acionado com a aproximação da
área inspecionada que possui objeto metálico com as características mínimas
do DT; e
(3) Possui indicador visual de carga de bateria (indicador de bateria fraca).
1.2.2 Testes de calibração:
a) A situação de funcionamento e calibração dos detectores manuais de metais
são testadas no mínimo diariamente.
b) Os testes são realizados fazendo-se uso de uma planilha de testes e de 1 (um)
conjunto de dispositivos de testes (DT), conforme item 1.2.1.1 (b) (1).

Origem: SIA 130/209

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Data de emissão: 13 de abril de 2018. IS º 107-001


Revisão C

c) O DT é colocado no bolso de um APAC e o DMM é ligado e passado sobre o


local a uma distância variando entre 2,5cm e 5cm e em velocidade condizente com
o manual do fabricante para assegurar uma performance de detecção apropriada.
(1) Para o teste de calibração em situação de nível de risco normal, são
utilizados os DT 01 e DT 02;
(2) Para o teste de calibração em situação de nível de risco elevado (âmbar
ou vermelho), são utilizados os DT 03 e DT 04.
d) Durante o teste de calibração o APAC não porta nenhum objeto metálico que
possa contribuir para o acionamento do DMM, com exceção ao DT.
e) No mínimo três passagens do DMM são realizadas para cada teste de
calibração realizado.
f) Para aprovação no teste de calibração o DMM deve detectar o DT nas três
passagens consecutivas do equipamento sobre o local do corpo do APAC onde está
localizado o DT.
g) Caso o DMM não consiga detectar o DT, a sensibilidade do equipamento é
ajustada.
h) Caso seja detectado defeito ou mal funcionamento do DMM, é interrompida a
utilização do referido dispositivo até que seja realizada a manutenção devida.
i) Os resultados dos testes são registrados nas planilhas de testes e arquivados,
física ou eletronicamente, por um período mínimo de seis meses.
j) Para fins do registro dos testes, os Detectores Manuais de Metais possuem
números de série ou patrimônio que permitem a diferenciação entre equipamentos
idênticos a disposição no aeródromo.

1.3 Pórtico Detector de Metais


1.3.1 Parâmetros de Desempenho e Detecção:
1.3.1.1 Os pórticos detectores de metais apresentam as seguintes especificações mínimas:
a) Características Físicas: possui vão de passagem da pessoa através do pórtico
com dimensões mínimas de 2,0m de altura e 0,76m de largura.
b) Capacidade de Detecção:
(1) Capacidade de detecção consistente e uniforme em toda a área interna
(vão livre) do pórtico, proporcionando a cobertura completa de inspeção do
extremo superior ao extremo inferior da pessoa inspecionada,
independentemente da posição ou orientação do objeto transitando por ele;

Origem: SIA 131/209

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Informação Restrita de AVSEC

Data de emissão: 13 de abril de 2018. IS º 107-001


Revisão C

(2) Capacidade de detecção dos dispositivos de testes (DT), abaixo


descritos, portados por pessoa atravessando o pórtico a uma velocidade
variando de 0,1m/s a 8,0 m/s em todos os sentidos;
(3) Detecta os dispositivos de testes (DT) abaixo descritos:
0 Material Massa Metálica Formato do Dispositivo de Teste
DT 01 FERROSO MAGNETIZÁVEL 178 gramas Réplica - North American Arms calibre 22

DT 02 FERROSO NÃO MAGNÉTICO 240 gramas Réplica - Devis calibre 32

DT 03 FERROSO MAGNETIZÁVEL 104 gramas Ré pl i ca - Ma i or pe ça da North Ameri can Arms ca l i bre 22 (des monta da )

DT 04 FERROSO NÃO MAGNÉTICO 120 gramas Réplica - Maior peça de uma réplica da Devis calibre 32

Tabela 2
(4) Capacidade de detecção eficaz independentemente da proximidade com
outros pórticos ou equipamentos de raios-x; e
c) Operação:
(1) Possui botão de acionamento, com indicador visual de aparelho ligado;
(2) Possui capacidade de ajuste de sensibilidade, para fins de calibração; e
(3) O alarme de detecção é acionado com a passagem do objeto metálico
com as características mínimas do DT;
1.3.1.2 Os pórticos detectores de metais poderão possuir funções adicionais às citadas
Origem: SIA 132/209

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Data de emissão: 13 de abril de 2018. IS º 107-001


Revisão C

acima, entre elas, capacidade de registro de dados de fluxo de pessoas e quantidade


de alarmes e capacidade de gerar alarmes aleatórios em porcentagem definida pelo
operador de aeródromo para fins de controle de execução inspeção aleatória.
1.3.2 Testes de calibração:
1.3.2.1 A situação de funcionamento e calibração dos pórticos detectores de metais são
testadas em três momentos distintos:
a) Na instalação do equipamento;
b) Semanalmente; e
c) Diariamente.
1.3.2.2 Os testes são realizados fazendo-se uso de uma planilha de teste e de 1 (um)
conjunto de dispositivos de testes (DT), conforme item 1.3.1.1 (b) (3).
1.3.2.3 Durante o teste de calibração o APAC não porta nenhum objeto metálico que possa
contribuir para o acionamento do pórtico, com exceção ao DT.
1.3.2.4 O teste de calibração semanal ou de instalação segue os seguintes procedimentos:
a) O pórtico é testado de forma a garantir que o DT seja detectado em quatro
posições distintas no corpo do APAC, são elas:
(1) Braço direito;
(2) Lado direito do quadril;
(3) Costas, no centro da cintura; e
(4) Tornozelo direito.
b) No mínimo dez movimentos de travessia do pórtico são realizados para cada
posição do DT, sendo cinco passagens em cada direção.
(1) Para o teste de instalação são utilizados os DT 01, DT 02, DT 03 e DT
04;
(2) Para o teste de calibração semanal, em situação de nível de risco
normal, são utilizados os DT 01 e DT 02;
(3) Para o teste de calibração semanal, em situação de nível de risco
elevado (âmbar ou vermelho), são utilizados os DT 03 e DT 04.
c) O pórtico é considerado calibrado quando o alarme é acionado em pelo menos
oito dos dez movimentos de travessia, para cada posição do DT.
d) Caso o pórtico não atinja os parâmetros mínimos de detecção, mesmo com
ajustes na sensibilidade do aparelho, o APAC responsável pelos testes interrompe a
utilização do equipamento até que seja realizada a manutenção devida.

Origem: SIA 133/209

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Data de emissão: 13 de abril de 2018. IS º 107-001


Revisão C

e) Caso o pórtico, mesmo atingindo os parâmetros mínimos de detecção, não


detecte o DT em alguns movimentos, o APAC responsável pelos testes analisa se o
equipamento obteve desempenho inferior ao constatado em testes anteriores. Nesses
casos, é avaliada a necessidade de ajuste na sensibilidade do aparelho ou solicitação
de manutenção do equipamento.
f) Os pórticos que atingem os parâmetros mínimos de detecção nos testes de
calibração estão aptos para utilização nos procedimentos de inspeção de pessoas.
g) Os resultados dos testes são registrados nas planilhas de testes e arquivados,
física ou eletronicamente, por um período mínimo de seis meses.
1.3.2.5 O teste de calibração diário segue os seguintes procedimentos:
a) Os DT utilizados no teste de calibração diário seguem o nível de risco no qual
se encontra o aeródromo.
(1) Para o teste de calibração diário, em situação de nível de risco normal,
são utilizados os DT 01 e DT 02;
(2) Para o teste de calibração diário, em situação de nível de risco elevado
(âmbar ou vermelho), são utilizados os DT 03 e DT 04.
b) O pórtico é testado de forma a garantir que o DT seja detectado quando
posicionado nas costas do APAC, na região central da cintura.
c) No mínimo cinco movimentos de travessia do pórtico são realizados no
sentido do fluxo principal.
d) O pórtico é considerado calibrado quando o alarme é acionado em pelo menos
quatro dos cinco movimentos de travessia do APAC.
e) Caso o pórtico não atinja os parâmetros mínimos de detecção, mesmo com
ajustes na sensibilidade do aparelho, o APAC responsável pelos testes interrompe a
utilização do equipamento até que seja realizada a manutenção devida.
f) Os pórticos que atingem os parâmetros mínimos de detecção nos testes de
calibração estão aptos para utilização nos procedimentos de inspeção de pessoas.
g) Os resultados dos testes são registrados nas planilhas de testes e arquivados,
física ou eletronicamente, por um período mínimo de seis meses.
1.3.2.6 Os testes de calibração, semanal e diário, são realizados e registrados mesmo nos
casos em que o pórtico esteja operando de forma ininterrupta.

2 EQUIPAMENTO DE RAIOS-X CONVENCIONAL


2.1 Parâmetros de Desempenho e Detecção:
2.1.1 Os equipamentos de raios-x apresentam as seguintes especificações mínimas:

Origem: SIA 134/209

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ta (AVSEC). Nenhuma parte deste documento pode ser acessada por pessoas que não se enquadrem no princípio da "neces-
sidade de conhecer", exceto por meio de autorização específica da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).
Informação Restrita de AVSEC

Data de emissão: 13 de abril de 2018. IS º 107-001


Revisão C

a) Características Físicas:
(1) Túnel de inspeção com dimensões compatíveis com os objetos que são
inspecionados pelo equipamento (pertences de mão, bagagens despachadas,
volumes de carga, entre outros);
(2) Túnel de inspeção blindado nas áreas sujeitas à incidência de raios-x,
para impedir o vazamento de radiação;
(3) Cortinas de material flexível na entrada e saída do túnel, capazes de
bloquear os raios-x e não interferir na formação da imagem do objeto
inspecionado;
(4) Possui, no mínimo, um monitor de vídeo colorido para visualização das
imagens geradas para inspeção; e
(5) Sistema de segurança para desligamento do equipamento em caso de
emergência.
b) Capacidade de Detecção:
(1) Detecta fios de cobre de diâmetros igual a 0,254mm;
(2) Detecta chumbo, através de uma chapa de aço de 14mm;
(3) Detecta aço de 0,1mm de espessura;
(4) Distingue materiais de diferentes números atômicos, permitindo que
materiais orgânicos e inorgânicos possam ser diferenciados, na imagem
gerada, por cores variadas; e
(5) Distingue e mostra objetos que estejam próximos uns dos outros, por
meio de DT utilizando 16 telas de cobre próximas umas das outras, as quais
são detectadas pelo equipamento de raios-x, nas posições horizontal e vertical.
c) Operação:
(1) Possui botão de acionamento do equipamento e da esteira
transportadora, com indicador visual de aparelho ligado;
(2) Apresenta a imagem do objeto inspecionado, para avaliação do APAC,
por período não inferior a 05 (cinco) segundos;
(3) Permite a seleção e ampliação de partes da imagem gerada, com zoom
mínimo de 09 (nove) vezes; e
(4) É capaz de destacar, nas imagens geradas, os materiais orgânicos e
inorgânicos separadamente, de forma a facilitar a identificação de explosivos.
2.1.2 Os equipamentos de raios-x poderão possuir funções adicionais às citadas acima,
entre elas:

Origem: SIA 135/209

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Revisão C

a) Capacidade de identificar o APAC que está utilizando o equipamento, bem


como data e hora da operação;
b) Sistema automático de detecção, em tempo real e programável por meio do
sistema operacional, para auxílio ao APAC, através da marcação de objeto suspeito
na imagem inspecionada, especialmente quando forem detectadas armas de fogo,
armas brancas, substâncias com características de explosivos;
c) Sistema de inserção de imagem de falsas ameaças (TIP); e
d) Sistema de gravação das imagens geradas para inspeção.
2.2 Testes de Calibração:
2.2.1 Os testes de calibração são realizados fazendo-se uso de uma planilha de teste e um
Dispositivo de Teste (DT) fornecido pelo fabricante do equipamento de raios-x,
com termo de responsabilidade e número de série.
2.2.1.1 O DT inclui amostras de material orgânico e inorgânico.
2.2.2 O teste de calibração do equipamento de raios-x segue os seguintes procedimentos:
a) É realizado, no mínimo, diariamente, mesmo quando o equipamento funciona
de forma ininterrupta;
b) O APAC insere o DT na esteira transportadora, conforme posição indicada
pelo manual do fabricante do aparelho, e aciona o equipamento de raios-x para
geração da imagem;
c) O APAC responsável pelo teste avalia se a imagem gerada pelo equipamento
é satisfatória, incluindo uma comparação com a imagem gerada no teste anterior,
conforme instruções do fabricante, indicando que o aparelho está funcionando
corretamente;
d) Caso o equipamento não consiga fornecer imagem satisfatória, o APAC
responsável pelos testes interrompe a utilização do equipamento até que seja
realizada a manutenção devida.
e) Caso o equipamento, mesmo atingindo os parâmetros mínimos de formação
da imagem do DT, demonstre piora na qualidade em relação a testes anteriores, o
APAC responsável pelos testes analisa se o equipamento precisa ter suas
configurações ajustadas ou ser submetido a procedimento de manutenção.
f) Os equipamentos de raios-x que atingem os parâmetros mínimos de formação
das imagens nos testes de calibração estão aptos para utilização nos procedimentos
de inspeção de segurança.
g) O APAC responsável pelo teste de calibração grava a imagem visualizada no
equipamento de raios-x, permitindo a verificação futura da imagem gerada durante
o teste.

Origem: SIA 136/209

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Revisão C

h) Os resultados dos testes de calibração são registrados nas planilhas de testes e


arquivados, física ou eletronicamente, por um período mínimo de seis meses.

3 EQUIPAMENTO DE DETECÇÃO AUTOMÁTICA DE EXPLOSIVOS


(EXPLOSIVE DETECTION SYSTEM)
3.1 Parâmetros de Certificação e Desempenho:
3.1.1 Os equipamentos de detecção automática de explosivos – EDS, utilizados para
inspeção de pertences de mão, bagagens despachadas, carga e mala postal, com
detecção automática de explosivos, apresentam as seguintes especificações
mínimas:
a) Certificação
(1) Apresenta certificação e/ou aprovação para emprego na detecção
automática de explosivos, por pelo menos uma das seguintes instituições:
TSA (Transport Security Administration), DFT (Department for Transport-
United Kingdom), STAC (Servive Technique de L’Aviation Civile), ECAC
(European Civil Aviation Conference).
3.2 Testes de Calibração:
3.2.1 Os testes de calibração são realizados seguindo os prazos e métodos estabelecidos
pelo manual do fabricante do equipamento.
3.2.1.1 Após a realização do teste de calibração:
a) Caso o equipamento não consiga atingir os parâmetros mínimos de detecção
fornecidos pelo fabricante, o APAC responsável pelos testes interrompe a utilização
do equipamento até que seja realizada a manutenção devida;
b) Caso o equipamento atinja os parâmetros mínimos de detecção fornecidos
pelo fabricante, o aparelho está apto para utilização nos procedimentos de inspeção
de segurança.
3.2.1.2 Os resultados dos testes de calibração são registrados em formulário e arquivados,
física ou eletronicamente, por um período mínimo de seis meses.

4 EQUIPAMENTO DETECTOR DE TRAÇOS EXPLOSIVOS - ETD


4.1 Parâmetros de Desempenho e Detecção:
4.1.1 Os equipamentos detectores de traços explosivos apresentam as seguintes
especificações mínimas:
a) Características Físicas:

Origem: SIA 137/209

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Revisão C

(1) Possui blindagem adequada, nas áreas sujeitas à incidência de fontes de


radiação ionizante, tais como raios-x ou elementos radiativos, para impedir
vazamento de radiação, caso seja aplicável; e
(2) Possui monitor para visualização do resultado da inspeção.
b) Capacidade de Detecção:
(1) Detecta traços dos explosivos NG, PETN, RDX, HMX, Semtex, Nitrato
de Amônia, TNT, TATP e os quatros ICAO taggants (EGDN, o-DMNB, m-
DMNB e p-DMNB)
c) Operação:
(1) A coleta de amostra do material pode ser realizada por fricção ou
sucção, dependendo do modelo de ETD;
(2) Identifica cada tipo de explosivo encontrado em uma amostra, e fornece
automaticamente o resultado, de modo claro e de fácil compreensão para o
APAC; e
(3) Possui indicador de acionamento nos casos de detecção de explosivos.
4.2 Testes de Calibração:
4.2.1 Os testes de calibração são realizados seguindo os prazos e métodos do manual do
fabricante do equipamento.
4.2.1.1 O teste de calibração é realizado mesmo quando o equipamento funciona de forma
ininterrupta e:
a) Caso o equipamento não consiga atingir os parâmetros mínimos de detecção
fornecidos pelo fabricante, o APAC responsável pelos testes interrompe a utilização
do equipamento até que seja realizada a manutenção devida;
b) Caso o equipamento atinja os parâmetros mínimos de detecção fornecidos
pelo fabricante, o aparelho está apto para utilização nos procedimentos de inspeção
de segurança.
4.2.1.2 Os resultados dos testes de calibração são registrados em formulário e arquivados,
física ou eletronicamente, por um período mínimo de seis meses.

5 ESCÂNER CORPORAL (BODY SCANNER)


5.1 Parâmetros de Desempenho e Detecção:
5.1.1 Os equipamentos de inspeção do tipo Escâner Corporal apresentam as seguintes
especificações mínimas:
a) Características Gerais:

Origem: SIA 138/209

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Revisão C

(1) Possui tecnologia de detecção baseada em ondas milimétricas


(millimeter wave imaging technology), não podendo fazer uso de tecnologia
de raios-x; e
(2) Possui monitor para visualização do resultado da inspeção.
b) Certificação
(1) Apresenta certificação e/ou aprovação para emprego na inspeção de
segurança de pessoas, por pelo menos uma das seguintes instituições: TSA
(Transport Security Administration), DFT (Department for Transport-United
Kingdom), STAC (Servive Technique de L’Aviation Civile), ECAC (European
Civil Aviation Conference).
c) Capacidade de Detecção:
(1) Detecta objetos metálicos e não metálicos que estejam presentes junto
ao corpo das pessoas inspecionadas, tais como, armas de fogo, armas brancas,
explosivos, fios metálicos e objetos de cerâmica, de plástico e de madeira;
(2) A detecção engloba toda a superfície do corpo da pessoa inspecionada,
do alto da cabeça aos pés, sem que a pessoa necessite retirar todas as
vestimentas; e
(3) A detecção através do equipamento é garantida sem a necessidade de
contato físico do APAC com a pessoa inspecionada.
d) Operação:
(1) Possui meio que demonstre ao APAC que um processo de
escaneamento corporal está em andamento;
(2) De forma a garantir a privacidade das pessoas inspecionadas:
i. Caso o equipamento não detecte nenhum objeto suspeito na
pessoa inspecionada, a tela do equipamento apresenta ao APAC apenas
um alerta que o processo de inspeção foi concluído com êxito, sem
mostrar qualquer imagem do corpo da pessoa inspecionada.
ii. Caso o equipamento detecte algum objeto, metálico ou não
metálicos, presente junto ao corpo da pessoa inspecionada, a tela do
equipamento informa ao APAC o local do corpo que gerou o alerta,
através de uma imagem genérica de um corpo humano padrão com o
local do alerta em destaque, conforme exemplo ilustrativo da figura
abaixo.

Origem: SIA 139/209

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Revisão C

Figura 1
(3) Possui alarme que informa ao APAC sobre a ocorrência de falhas no
equipamento que possam inviabilizar ou prejudicar o processo de inspeção.
5.2 Testes de Calibração:
5.2.1 Os testes de calibração são realizados seguindo os prazos e métodos definidos no
manual fabricante do equipamento.
5.2.1.1 O teste de calibração é realizado mesmo quando o equipamento funciona de forma
ininterrupta e:
c) Caso o equipamento não consiga atingir os parâmetros mínimos de detecção
fornecidos pelo fabricante, o APAC responsável pelos testes interrompe a utilização
do equipamento até que seja realizada a manutenção devida;
d) Caso o equipamento atinja os parâmetros mínimos de detecção fornecidos
pelo fabricante, o aparelho está apto para utilização nos procedimentos de inspeção
de segurança.
5.2.1.2 Os resultados dos testes de calibração são registrados em formulário e arquivados,
física ou eletronicamente, por um período mínimo de seis meses.

Origem: SIA 140/209

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Revisão C

ANEXO 2

PERGUNTAS OBRIGATÓRIAS NAS REUNIÕES DE CSA

Após a leitura da ata da reunião anterior, o seguinte roteiro deverá ser


percorrido, reportando-se as n ão conformidades constatadas e as respectivas medidas
corretivas, e revendo-as continuamente, até que sejam sanados os problemas e
vulnerabilidades encontradas.
Sempre que a resposta de algum membro da CSA indicar uma não conformidade,
deverá ser feita uma síntese de sua observação, da avaliação ou comentário dos demais
participantes e da conclusão, por consenso ou voto.

SIM NÃO

1 – As ações corretivas propostas na reunião anterior foram implementadas?

(Retornar a discussão item por item)

2 – Os pontos sensíveis do aeródromo sofreram alguma ação delituosa?

3 – Houve alguma invasão do sítio aeroportuário?

4 – Existe(m) indício(s) de alguma vulnerabilidade nas barreiras físicas


ou naturais?
5 – Existe(m) indício(s) de falha(s) nos procedimentos de segurança
realizados nos p ontos de controle de acesso (identificação e inspeção de
pessoas e veículos)?
6 – Existe(m) indício(s) de falha(s) na supervisão dos procedimentos de
segurança realizados nos pontos de controle de acesso de pessoas e veículos?

7 – Existe(m) indício(s) de falha(s) na vigilância das áreas públicas, AC ou


ARS do aeródromo?

8 – Existe(m) indício(s) de falha(s) nos sistemas de comunicação (telefones


e radiocomunicadores)?

9 – Existe(m) indício(s) de falha(s) nos sistemas de CFTV?


10 – Existe(m) indício(s) de falha(s) nos sistemas de alarme dos pontos
de acesso?

11 – Existe(m) indício(s) de falha(s) no sistema de credenciamento de


pessoas e veículos?

12 – No caso de acionamento do COE, constataram-se falhas nas


Origem: SIA 141/209

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Data de emissão: 13 de abril de 2018. IS º 107-001


Revisão C

atividades desenvolvidas?

13 – No caso de ocorrência relacionada à AVSEC, incluindo ameaça


de bomba, constatou-se falha de procedimentos previstos no PCA/AVSEC?

Origem: SIA 142/209

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SIM NÃO

14 – Existe(m) indício(s) de falha(s) nos procedimentos de segurança,


por ocasião de operação de transporte de valores?

15 – No caso de invasão por pessoa não autorizada, nas A C o u A R S ,


constatou-se falha nos procedimentos de segurança mitigatórios?

16 – Existe(m) indício(s) de falha(s) nos procedimentos de segurança


ou constatou-se ocorrências AVSEC relacionadas ao:
– despacho de passageiro?

– identificação de passageiro, tripulante ou funcionários?

– passageiro indisciplinado?

– passageiro armado?

– passageiro custodiado?

17 – Existe(m) indício(s) de falha(s) nos procedimentos de segurança ou


constatou-se ocorrências referentes à:

– pertences de mão de passageiros ou funcionários?

– bagagem despachada?

– carga ou mala postal?

– suprimentos ou provisões de bordo?

18 – Existe(m) indício(s) de falha(s) no cumprimento do PSA?

19 – Existe(m) indício(s) de falha(s) no cumprimento do PSOA por parte de


operador aéreo, nacional ou estrangeiro?
20 – Existe(m) indício(s) de falha(s) no cumprimento do PSESCA por
parte de explorador de área aeroportuária ou empresa de serviços auxiliares?

143

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Informação Restrita de AVSEC

SIM NÃO
21 – Existe(m) indício(s) de falha(s) no cumprimento do Plano de
Instrução AVSEC (PIAVSEC)
22 – Existe(m) indício(s) de falha(s) na aquisição, operação,
calibragem ou manutenção equipamentos de segurança?

23 – Foram expedidos, diretamente para a ANAC, Documentos de


Segurança da Aviação Civil (DSAC), conforme determina o RBAC
107?

24 – Constatou-se ausência de membros titulares ou de seus


suplentes por duas reuniões consecutivas?

(Relacionar o(s) nome(s) e organização(odes)

Nota 1 – Os planos e programas mencionados nas perguntas deverão estar


disponíveis, na sua totalidade, para permitir a discussão dos diversos assuntos
correlatos, no decorrer da reunião da CSA.

144
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ANEXO 3

AGENTE DE PROTEÇÃO DE AVIAÇÃO CIVIL – APAC


FUNÇÕES E PROCEDIMENTOS DE INSPEÇÃO

1 As funções que os APAC exercem, nos pontos de controle de acesso às ARS, são
divididas da seguinte maneira:

Função Atividade
I Controle de Fluxo
II Inspeção de Pessoas
III Inspeção Manual de Pertences de Mão
IV Inspeção de Pertences de Mão através de Equipamento de Raios-x
V Inspeção de Pessoas e Pertences de Mão através de Equipamento ETD
VI Supervisão de Módulo de Inspeção de Segurança
VII Inspeção de Veículos e Equipamentos
Tabela 1

1.1 Função I: Controle de Fluxo


1.1.1 A Função I objetiva organizar e controlar o fluxo de pessoas que serão
inspecionadas em determinado módulo de inspeção. O profissional responsável
por essa função realiza os seguintes procedimentos:
a) Organiza a fila no ponto de controle de acesso à ARS através da disposição
de divisores de fluxo;
b) Controla o fluxo de pessoas a serem inspecionadas, mantendo-as
aguardando a sua vez na posição previamente demarcada até que um APAC
engajado na Função II esteja disponível;
c) Observa a presença de pessoas na fila que apresentem comportamentos
suspeitos, aparentem estar tentando evadir-se da inspeção ou aparentem estar
portando qualquer item proibido. Tais pessoas são conduzidas ao APAC que
estiver exercendo a Função II, para realização de busca pessoal;
d) Orienta as pessoas na fila para que se preparem para a inspeção de
segurança, informando que os pertences de mão devem ser depositados nas
bandejas de inspeção, ou, se preferirem, na bolsa ou mochila de mão, inclusive,
celulares, chaves, câmeras, livros, bilhetes de embarque e jornais;
e) Solicita que, antes do início da inspeção, as pessoas retirem computadores
portáteis do interior das bagagens;
f) No caso de ponto de controle de acesso à área de embarque de voos
internacionais, solicita a retirada de líquidos e géis do interior das bagagens dos
passageiros.

145

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Informação Restrita de AVSEC

g) Encaminha para realização de busca pessoal, as pessoas que declaram não


querer se submeter à inspeção através de escâner corporal ou pórtico detector de
metais;
h) Garante que pessoa com necessidade de assistência especial tenha
prioridade e seja direcionada para uma inspeção de segurança dedicada e
específica às suas condições;
i) Garante que tripulantes e funcionários públicos em serviço no aeródromo
tenham prioridade para serem inspecionados, exceto em relação às pessoas com
necessidade de assistência especial;
j) Posiciona os pertences de mão, bandejas e bagagens de bordo, na esteira do
equipamento de raios-x, de forma que a maior área do objeto inspecionado fique
apoiada sobre a esteira, levemente inclinada em relação ao seu plano horizontal,
de acordo com a Figura 1, abaixo, ou conforme orientação do fabricante do
equipamento:

Figura 1

1.2 Função II: Inspeção de Pessoas


1.2.1 A Função II objetiva conduzir as inspeções de segurança nas pessoas, tanto nos
pontos de controle de acesso de pessoas quanto nos pontos de acesso de veículos
às ARS. O profissional engajado nesta Função observa os seguintes
procedimentos:
1.2.2 Inspeção de pessoas através de Pórtico Detector de Metais
a) Auxilia o APAC engajado na Função I na atividade de controle de fluxo de
pessoas a serem inspecionadas através do pórtico, autorizando a pessoa que está
aguardando a se deslocar através do pórtico ou informando ao APAC na Função I
que está disponível para a próxima inspeção;
b) O APAC observa pessoas que estejam usando sapato com solado alto ou
com características que permitam ocultar algum objeto proibido, casos em que é
solicitada a retirada do calçado para inspeção de segurança de pertences de mão;
c) Encaminha para inspeção através de busca pessoal quem não pode ser
inspecionado através de pórtico detector de metais, por exemplo, pessoas com
material metálico implantado no corpo;
(1) Nos casos de criança de até 12 anos de idade, somente é realizado o
procedimento de busca pessoal na criança após o consentimento e na
presença do responsável.
146

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Informação Restrita de AVSEC

d) Encaminha para inspeção através de DMM ou busca pessoal, mulheres


grávidas que declarem não desejar realizar a inspeção através do pórtico detector
de metais.
e) Encaminha pessoas que atravessam o pórtico, aleatoriamente, para inspeção
de segurança aleatória através de busca pessoal ou Escâner Corporal;
(1) A quantidade de pessoas que são encaminhadas para inspeção de
segurança aleatória através de busca pessoal ou Escâner Corporal é
determinada pela ANAC e informada aos operadores de aeródromo por
meio de documento de caráter reservado, denominado DAVSEC.
f) Observa atentamente o pórtico detector de metais sempre que uma pessoa
atravessa o equipamento, de modo que nenhum alarme seja desconsiderado;
g) Observa e, quando julga necessário, encaminha para busca pessoal, as
pessoas que atravessam o pórtico detector de metais de maneira inadequada
(muito rápido ou muito devagar) ou que aparentam estar tentando evadir-se da
inspeção;
h) Em caso de alarme do pórtico detector de metais, solicita ao inspecionado a
retirada de qualquer objeto que possa ter causado o acionamento, permitindo que
a pessoa atravesse o equipamento novamente e submetendo os objetos retirados à
inspeção de segurança de pertences de mão;
i) Caso o inspecionado não retire nenhum objeto após o primeiro alarme do
pórtico ou, caso o alarme dispare pela segunda vez, o APAC exercendo a Função
II conduz a inspeção secundária da pessoa através de um dos meios abaixo, a
critério do operador de aeródromo:
(1) Detector Manual de Metais;
(2) Busca Pessoal; ou
(3) Escâner Corporal, caso seja adotada a solução prevista no item
F.27.15;
j) Libera o acesso do inspecionado caso não ocorra alarme do pórtico detector
de metais.

1.2.3 Inspeção de pessoas através de Escâner Corporal:


a) Ao iniciar a inspeção (primária, secundária ou aleatória), solicita que a
pessoa se posicione no equipamento com a postura exigida pelo manual do
fabricante;
b) Encaminha para inspeção através de pórtico detector de metais, DMM ou
busca pessoal quem não pode ser inspecionado através do escâner corporal;
(1) São exemplos de pessoas que não podem ser inspecionadas através de
Escâner Corporal, os cadeirantes e as pessoas que por motivo de saúde não
conseguem manter a posição corporal exigida pelo manual do fabricante do
equipamento ou que não tenham a altura compatível com a operação do
equipamento.
c) Encaminha para inspeção através de pórtico detector de metais, DMM ou
busca pessoal, mulheres grávidas que declarem não desejar realizar a inspeção
através do escâner corporal.
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d) Encaminha para inspeção através de busca pessoal, outras pessoas que


declarem não querer realizar inspeção através do escâner corporal;
e) Observa e, quando julga necessário, encaminha para busca pessoal aqueles
que se portam de maneira inadequada durante a inspeção ou aparentem estar
tentando evadir-se da mesma;
f) Observa pessoas que estejam usando sapato com solado alto ou com
características que permitam ocultar algum item proibido, casos em que, é
solicitada a retirada do calçado para inspeção de segurança de pertences de mão;
g) Observa atentamente o visor do equipamento de modo que nenhum alarme
seja desconsiderado;
h) Em caso de alarme do Escâner Corporal, conduz busca pessoal nas regiões
do corpo suspeitas de portarem itens proibidos, conforme item 1.2.5;
i) Libera o acesso do inspecionado caso não ocorra alarme do Escâner
Corporal.

1.2.4 Inspeção de Pessoas através de Detector Manual de Metais – DMM


1.2.4.1 Na inspeção de pessoas através de DMM, o APAC adota os seguintes
procedimentos:
a) Realiza a inspeção em local que não haja interferência no funcionamento do
detector manual de metais;
b) Encaminha para a busca pessoal quem não puder ou declare não querer ser
inspecionado através de DMM;
c) Realiza a inspeção de forma sistemática, na parte frontal e posterior da
pessoa;
d) Mantém o DMM a uma distância entre 2,5 cm e 5,0 cm do inspecionado,
aproximadamente, durante todo o procedimento, manuseando o aparelho em
velocidade condizente com o manual do fabricante;
e) Realiza a inspeção na parte frontal da pessoa, seguindo o seguinte roteiro
(ver Figura 2):
(1) Solicita ao inspecionado que se posicione de frente com os braços
abertos e erguidos, elevados a 90º do seu corpo;
(2) Realiza a inspeção na altura do punho direito do usuário contornando
a cabeça e todo o corpo, inclusive passando o DMM entre as pernas, desde
os pés até a altura da genitália, terminando no mesmo punho;
(3) Caso o inspecionado esteja utilizando vestido ou saia, a inspeção é
realizada na posição frontal das pernas;
(4) Passa o DMM pelo punho direito do usuário, passando pelo peito em
direção ao punho esquerdo;
(5) Realiza a inspeção no tórax da pessoa, passando o DMM em
movimento de zigue-zague, atingindo a região da cintura da mesma.
f) Realiza a inspeção na parte posterior da pessoa, seguindo o seguinte roteiro
(ver Figura 2):

148

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ta (AVSEC). Nenhuma parte deste documento pode ser acessada por pessoas que não se enquadrem no princípio da "neces-
sidade de conhecer", exceto por meio de autorização específica da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).
Informação Restrita de AVSEC

(1) Solicita ao inspecionado que se posicione de costas com os braços


abertos e erguidos, elevados a 90º do seu corpo;
(2) Passa o DMM pelo punho direito do usuário, passando pelo dorso em
direção ao punho esquerdo;
(3) Realiza a inspeção das costas (dorso) da pessoa, passando o DMM em
movimento de zigue-zague, atingindo a região da cintura da mesma,
finalizando em suas pernas e pés.

Figura 2
g) Após alarme do DMM, segue o seguinte roteiro:
(1) Continua o procedimento até cobrir todo o corpo do inspecionado
de forma a identificar todos os locais suspeitos de portar objeto metálico;
(2) Para cada alarme gerado pelo DMM, procura identificar o objeto
metálico causador do acionamento;
(3) Encaminha todo objeto retirado pelo passageiro para inspeção de
pertences de mão;
i. Objetos de baixa complexidade, tais como, cintos, pulseiras e
cordões, podem ser inspecionados manual e visualmente pelo
APAC que está realizando a inspeção com o DMM, não sendo
necessário encaminhar tais itens ao aparelho de raios-x.
(4) Inspeciona novamente as regiões do corpo de onde foram retirados
os objetos metálicos e libera o acesso ao inspecionado caso não ocorra
novo alarme do DMM;
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Informação Restrita de AVSEC

(5) Caso ocorra novo alarme do DMM ou caso o objeto metálico não
seja localizado ou retirado, encaminha a pessoa para inspeção através de
busca pessoal.
1.2.4.2 Em caso de inspeção primária através de DMM, encaminha pessoas que são
inspecionadas através de DMM, aleatoriamente, para inspeção aleatória através de
busca pessoal ou escâner corporal.
1.2.4.2.1 A quantidade de pessoas que são encaminhadas para inspeção de segurança
aleatória através de busca pessoal ou escâner corporal é determinada pela ANAC
e informada aos operadores de aeródromo por meio de documento de caráter
reservado, denominado DAVSEC.
1.2.4.3 No caso de utilização do DMM para inspeção de segurança secundária, após
inspeção com pórtico detector de metais com função multi-zone, o APAC realiza a
inspeção mantendo maior atenção nas regiões do corpo do inspecionado que foram
previamente alarmadas, conforme as orientações do item 1.2.4.1.

1.2.5 Inspeção de Pessoas através de Busca Pessoal


a) O APAC engajado na Função II realiza a busca pessoal nas seguintes
situações:
(1) Quando o inspecionado apresenta comportamento suspeito, aparente
estar tentando evadir-se da inspeção ou estar portando qualquer item
proibido.
(2) Quando a pessoa não permite a inspeção de segurança através de
Escâner Corporal, Pórtico Detector de Metais ou DMM;
(3) Quando ocorrer alarme após inspeção através de Pórtico Detector de
Metais, a critério do operador de aeródromo;
(4) Quando não for possível identificar o objeto metálico portado pelo
inspecionado que causou alarme do DMM;
(5) Quando ocorrer alarme após inspeção através de Escâner Corporal;
(6) Aleatoriamente, segundo percentual mínimo indicado por DAVSEC,
dos passageiros que são inspecionadas através de Pórtico Detector de Metais
ou DMM, salvo quando adotada a solução prevista no item F.27.15, com
inspeção secundária através de Escâner Corporal;
i. No critério de aleatoriedade, caso o indicado seja uma criança de
até 12 anos de idade, o APAC realiza a inspeção manual nos pertences
da criança e de seu acompanhante e realiza a busca pessoal somente
no seu acompanhante.
ii. No caso em que a aparência física da pessoa não seja suficiente
para garantir que se trata de um menor de 12 anos, o APAC solicita a
documentação de identificação para verificação da idade.
b) O APAC somente realiza a busca pessoal com consentimento do
inspecionado;
c) A busca pessoal sempre é realizada por APAC do mesmo sexo do
inspecionado;

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Informação Restrita de AVSEC

(1) Caso surja dúvida em relação ao sexo do inspecionado, o APAC


verifica o bilhete de embarque e documentação, como forma de obter uma
informação mais precisa.
d) Antes do início da busca pessoal, o APAC informa ao inspecionado os
procedimentos que serão realizados;
e) A busca pessoal é realizada em área pública, podendo ocorrer no local
demarcado para realização de inspeção com Detector Manual de Metais ou em
sala reservada
f) Caso a busca pessoal seja em sala reservada, ela é realizada na presença de
uma testemunha;
(1) Durante a busca pessoal em sala reservada, menores de idade,
idosos e pessoas com deficiência podem ser acompanhados e auxiliados por
uma pessoa de escolha própria do inspecionado.
g) O APAC encaminha à inspeção de pertences de mão, peças do vestuário
externo do inspecionado, acessórios que dificultem a busca pessoal sobre as
roupas e qualquer objeto carregado pela pessoa;
(1) Objetos de baixa complexidade, tais como, lenços, cintos,
pulseiras, cordões e bonés, podem ser inspecionados manual e visualmente
pelo APAC que está realizando a busca pessoal, não sendo necessário
encaminhar tais itens ao aparelho de raios-x.
h) O APAC não solicita que o inspecionado retire ou levante qualquer
vestimenta que revele áreas intimas do corpo;
i) A busca pessoal é realizada de acordo com os seguintes procedimentos:
(1) Cabeça e pescoço
i. O APAC inicia a busca de frente para o inspecionado,
observando as regiões descobertas do pescoço e cabeça;
ii. Caso o colo do inspecionado esteja coberto, o APAC realiza
exame manual de golas de blusas, colarinhos, gravatas e similares;
iii. Em relação à região da cabeça, pessoas com cabelos compridos
e volumosos, o suficiente para ocultar itens proibidos, são
inspecionadas por exame manual do cabelo, orelhas e nuca;
iv. Bonés, gorros ou qualquer tipo de chapéu são examinados
manualmente ou inspecionados como pertences de mão.
(2) Braços
i. O APAC solicita ao inspecionado que eleve os braços,
mantendo-os em posição horizontal e que afaste levemente as pernas,
mantendo-as dessa forma durante todo o procedimento.
ii. Os braços do inspecionado são verificados um de cada vez;
iii. O APAC corre suas mãos pelos ombros do inspecionado, em
seguida, apõe uma mão no topo do ombro e a outra na axila, com
especial atenção a esta região, que pode ser utilizada para abrigar
objetos proibidos.

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iv. Caso o inspecionado esteja vestindo roupa de mangas


compridas, o APAC realiza a inspeção de seus braços, deslizando as
palmas das mãos, contrapostas uma à outra, pelos braços da pessoa,
partindo do ombro e axila em direção aos punhos, percorrendo toda a
superfície dos braços.
(3) Tronco – Frente e Laterais
i. O APAC corre a parte frontal do tronco com as palmas das mãos
em paralelo, inspecionando de cima para baixo, a partir dos ombros e
descendo pelo peito em direção à cintura, cobrindo toda a área central
e periférica da frente do tronco. Se necessário, repete o movimento
cobrindo pequenas áreas de cada vez, até que toda a região seja
verificada;
ii. A partir das axilas até a linha da cintura, o APAC inspeciona as
laterais do tronco da mesma forma;
iii. Quando a busca pessoal é efetuada em mulheres, a inspeção na
região dos seios é realizada usando apenas o dedo mínimo e a lateral
externa da mão da APAC. A busca é iniciada entre as mamas, com o
cuidado de não apalpá-las, contornando-as por baixo em direção à
lateral do tronco. Em caso de dúvida quanto à existência de objeto
oculto nessa região do corpo, que não possa ser elucidada por meio
dessa inspeção, a APAC aciona o órgão de segurança pública
responsável pelas atividades de polícia no aeródromo para avaliar a
situação.
(4) Cintura
i. O APAC coloca os braços em volta do inspecionado, de forma
que os dedos se encontrem no meio das costas, na altura da região do
cinto, com atenção especial para tal área, considerando se tratar de
lugar onde armas podem ser escondidas;
ii. A inspeção é realizada trazendo as mãos de trás para frente,
sentindo toda a circunferência do tronco, apalpando toda a região da
cintura com as palmas das mãos à procura de volumes atípicos.
(5) Pernas
i. O APAC, de frente para o inspecionado, examina as pernas do
mesmo, uma de cada vez, observando que esta área pode ser usada
para esconder grandes objetos;
ii. Partindo do alto da coxa, o mais próximo da virilha possível,
mas evitando contato com as partes íntimas do inspecionado, o APAC
desliza as duas mãos, contrapostas uma à outra, pelas pernas da
pessoa, envolvendo de um lado a parte interna da perna e de outro a
parte externa do membro, até chegar ao tornozelo;
iii. Durante a inspeção das pernas, o APAC examina a parte interna
das coxas, atrás dos joelhos e tornozelos, verificando se existe a
presença de enchimentos de borracha, que são utilizados para ocultar
armas de fogo, explosivos e outros itens proibidos;

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iv. Em seguida, o APAC corre com as costas das mãos nas faces
anteriores das coxas, a partir da cintura, passando pela pelve e
descendo até os joelhos;
v. Se o inspecionado estiver usando saia ou vestido, é realizado o
mesmo procedimento, com iguais cuidados, por sobre a saia, mas
parando em sua barra inferior, com verificação da bainha por toda a
sua circunferência;
vi. O APAC faz uma verificação visual da perna à mostra,
especialmente atrás dos joelhos e nunca coloca as mãos por debaixo
da saia ou vestido do inspecionado;
(6) Tronco e Costas
i. O APAC solicita que o inspecionado se posicione de costas;
ii. O APAC corre a parte posterior do tronco com as palmas das
mãos em paralelo, inspecionando de cima para baixo, a partir dos
ombros até a região lombar. Se necessário, repete o movimento
cobrindo pequenas áreas de cada vez, até que toda a região seja
verificada;
iii. Para finalizar a inspeção dos membros inferiores, o APAC corre
com as costas das mãos as faces posteriores das pernas do passageiro,
desde a região dos glúteos até a panturrilha.
(7) Pés
i. O APAC faz checagem visual em busca de calçados com saltos
muito altos ou solas muito espessas;
ii. Em caso de suspeita, o APAC solicita ao inspecionado que retire
o calçado e encaminha o objeto para inspeção de pertences de mão;
j) Quando a busca pessoal é realizada após inspeção prévia através de DMM,
apenas as regiões do corpo suspeitas de portar item proibido são inspecionadas;
(1) Cada região do corpo é inspecionada conforme procedimento
correspondente previsto no item i;
(2) Caso entenda ser necessário, o APAC poderá fazer a busca pessoal em
todo o corpo do inspecionado.
k) Se durante a busca pessoal for observado risco ao APAC e demais pessoas,
em virtude do comportamento do inspecionado ou de objetos encontrados em seu
poder, o procedimento é suspenso e o APAC aciona o órgão de segurança pública
responsável pelas atividades de polícia no aeródromo para avaliar a situação;
l) Durante a busca pessoal, para auxiliar na inspeção, o APAC pode fazer uso
do Detector Manual de Metais e do equipamento Detector de Traços Explosivos;
m) Constatado após a busca pessoal que o inspecionado não porta nenhum item
proibido ou ilícito, o APAC libera o acesso à ARS;

1.3 Função III: Inspeção Manual de Pertences de Mão


1.3.1 A Função III objetiva conduzir as inspeções de segurança nos pertences de mão.
O profissional engajado nesta Função observa os seguintes procedimentos:
153

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a) A inspeção manual de pertences de mão é realizada pelo APAC engajado na


Função III e ocorre:
(1) Em todos os pertences de mão em ponto de controle de acesso à ARS
que não possua equipamento de raios-x para inspeção de pertences de mão;
(2) Em pertence de mão inspecionado através de equipamento de raios-x,
quando o APAC engajado na Função IV detecta algum item proibido ou não
consegue esclarecer através da imagem que a bagagem esteja livre de
ameaça contra a aviação;
(3) Aleatoriamente, após inspeção através de raios-x;
i. A quantidade de pessoas cujos pertences de mão são
encaminhados para inspeção de segurança aleatória através de
inspeção manual de pertences de mão é determinada pela ANAC e
informada aos operadores de aeródromo por meio de documento de
caráter reservado, denominado DAVSEC.
b) A inspeção manual de pertence de mão somente é realizada com a
permissão e na presença do inspecionado;
c) Caso o inspecionado não permita a inspeção manual de seu pertence de
mão, o APAC aciona o órgão de segurança pública responsável pelas atividades
de polícia no aeródromo para avaliar a situação e nega o acesso à ARS;
d) Durante a inspeção manual de pertences de mão o APAC não permite que o
inspecionado tenha contato físico com o objeto que está sendo examinado;
e) O APAC engajado na Função III utiliza luvas nas mãos e manuseia os itens
inspecionados cautelosamente, evitando se ferir ou danificar os pertences;
f) Para a realização da inspeção manual de pertences de mão do tipo malas,
mochilas, pastas, sacolas ou similares, o APAC segue os seguintes procedimentos:
(1) Inicia a inspeção de fora para dentro do pertence, abrindo todos os
seus compartimentos, dos menores até os maiores;
(2) Verifica a presença de algum compartimento hermeticamente lacrado
e, caso haja esse compartimento, inspeciona-o, podendo se utilizar do
equipamento de raios-x, se necessário;
(3) Remove o conteúdo do interior de cada compartimento e examina
camada por camada, até que possa ter visão total do conteúdo;
(4) Avalia os objetos rígidos e dobra os objetos flexíveis, em busca de
inconsistências;
(5) Verifica se há itens proibidos ou artigos que possam caracterizar
partes de um dispositivo explosivo;
(6) Avalia a presença de odores fortes tais como, acetona, perfumes e
cola, pois, tais produtos podem ser utilizados para mascarar a presença de
explosivos e outros itens proibidos.
(7) Verifica se bagagens não tem fundos falsos e se todos os
compartimentos foram avaliados.
(8) A reorganização dos pertences inspecionados, incluindo a recolocação
de objetos no interior das bagagens, após constatado que não há nenhum

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item proibido, pode ser realizada pelo APAC ou pela pessoa inspecionada, a
critério do Agente.
(9) Em caso de ponto de controle de acesso à ARS dotado de
equipamento ETD, o APAC utiliza esse equipamento nos seguintes casos:
i. Em todos os pertences de mão submetidos à inspeção manual de
forma aleatória;
ii. Em itens em que a inspeção manual ou por meio de
equipamento de raios-x não consegue esclarecer que o objeto esteja
livre de ameaça contra a aviação;
(10) Caso o operador de aeródromo adote a 2ª alternativa para utilização do
equipamento ETD (ver seção F.27.17.2) nos pontos de controle de acesso à
ARS, a coleta e análise das amostras através de ETD é realizada pelo APAC
engajado na Função V, conforme procedimentos descritos no item 1.5;
g) Durante a inspeção manual de líquidos, o APAC segue as seguintes
diretrizes, resguardadas as restrições de transporte de líquidos aplicáveis a voos
internacionais:
(1) Observa se o recipiente do líquido possui rótulo, como forma de
identificar se a substância presente é um item permitido a bordo como
pertence de mão;
(2) Verifica se o recipiente que contém líquido está sem lacre ou com
sinais de adulteração. Recipientes violados ou adulterados podem conter
substâncias que não correspondem às informações apresentadas nos
respectivos rótulos;
(3) Quando o recipiente permite, avalia visualmente as características
físicas do liquido, tais como, viscosidade e coloração;
(4) A verificação de odor é avaliada através de cheiro exalado pelo
liquido naturalmente no ambiente, o APAC evita cheirar diretamente o
liquido, pois, este pode conter substâncias nocivas à saúde;
(5) Caso o APAC, através dos métodos acima, fique em dúvida quanto à
natureza de determinado líquido, poderá ser utilizado o equipamento ETD
para avaliação mais apurada;
(6) Caso o liquido seja considerado um item proibido ou a natureza da
substância não possa ser claramente identificada, o APAC informa ao
inspecionado que o liquido não poderá ingressa na ARS;
(7) Para casos de ingresso em área de embarque de voos internacionais,
verifica o volume dos líquidos apresentados para inspeção pelos passageiros
e não permite o ingresso de volumes acima dos limites estabelecidos para
transporte como pertence de mão em voos internacionais.
h) Excetua-se dos limites referidos acima os artigos medicamentosos com a
devida prescrição médica, a alimentação de bebês e líquidos de dietas especiais,
na quantidade necessária a serem utilizados no período total de voo, incluindo
eventuais escalas, apresentados no momento da inspeção.
i) A inspeção através de equipamento ETD cobre, no mínimo:
(1) Alças e zíperes de mochilas e bagagens;

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(2) Objetos ou áreas de mochilas e bagagens onde explosivos possam ser


ocultados ou inseridos, com atenção aos revestimentos internos, forros,
costuras e pontos que aparentem violação; e
(3) Outros itens que o APAC não consiga eliminar determinada suspeita
somente através da inspeção manual.
j) Além do disposto acima, a operação do ETD observa instruções definidas
pelo manual do fabricante do equipamento;
k) O pertence de mão inspecionado e liberado para ingresso em ARS só é
devolvido para seu proprietário quando este também já estiver inspecionado e
liberado. Exceção é aplicável ao passageiro conduzido à busca pessoal em local
reservado sob a supervisão de um APAC.

1.4 Função IV: Inspeção de Pertences de Mão através de Equipamento de Raios-


x
1.4.1 A Função IV objetiva inspecionar os pertences de mão, através de equipamento de
raios-x. O profissional engajado nesta Função observa os seguintes
procedimentos:
a) Excetuadas as situações onde é permitida a operação de módulo de inspeção
com somente 02 (dois) APAC, o Agente atua na Função IV por um período
máximo de 20 minutos e, ao fim deste período, o APAC tem 40 minutos de
descanso de observação do monitor, podendo neste intervalo atuar como APAC
em outras Funções;
b) O APAC, com plena concentração, observa cada imagem gerada pelo
equipamento por um período mínimo de 05 segundos, classificando os pertences
de mão inspecionados em três grupos:
(1) Grupo I – Sem Ameaças (pertence que gera imagem sem nenhum item
proibido, ilícito ou suspeito);
(2) Grupo II – Ameaça Possível (pertence que gera imagem com partes
não identificáveis ou que levantem dúvidas na interpretação); ou
(3) Grupo III – Ameaça Óbvia (pertence que gera imagem com a presença
clara de item proibido ou ilícito).
c) Itens classificados no Grupo I são devolvidos aos seus proprietários assim
que os mesmos também já estiverem liberados para ingressar em ARS, a não ser
que seja um pertence a ser submetido a inspeção aleatória;
d) Itens classificados no Grupo II são encaminhados ao APAC engajado na
Função III para realização de inspeção manual de pertences de mão;
e) Caso o APAC classifique um item no Grupo III, em virtude da identificação
de algum material explosivo, arma, objeto que represente risco iminente de dano
ou item ilícito, o órgão responsável pelas atividades de polícia no aeródromo é
informado imediatamente, de modo discreto, para que adote as medidas
pertinentes, conforme a natureza do objeto identificado.
f) Caso o APAC identifique algum item proibido diverso dos mencionados no
parágrafo anterior, o pertence de mão é encaminhado ao APAC engajado na
Função III para realização de inspeção manual de pertences de mão;

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g) Quando um pertence de mão é encaminhado para inspeção manual, o APAC


engajado na Função IV informa discretamente ao APAC engajado na Função III
qual o motivo da realização do procedimento, podendo, inclusive, mostrar a
imagem gerada pelo equipamento de raios-x;

1.5 Função V: Inspeção de pessoas e pertences de mão através da utilização de


equipamento ETD
1.5.1 A Função V objetiva conduzir as inspeções de pessoas e pertences de mão através
da utilização de equipamento ETD de forma aleatória e contínua, conforme segue:
a) A Função V somente é utilizada nos casos em que o aeródromo adota a 2ª
alternativa para utilização do equipamento ETD no ponto de controle de acesso de
pessoas à ARS, conforme seção F.27.17.2;
b) O APAC na Função V atende simultaneamente um número de módulos de
inspeção que lhe permita atender a demanda de inspeções geradas pelo
cumprimento dos itens 1.3.1 f) (9) e (10) deste Anexo;
c) Nos módulos de inspeção que adotam a 2ª alternativa para utilização do
equipamento ETD, o APAC engajado na Função V atua exclusivamente na coleta
e análise de amostras, conforme procedimentos abaixo:
(1) O APAC se direciona a um módulo de inspeção e informa ao APAC
engajado na Função III que a próxima pessoa inspecionada será submetida à
inspeção aleatória de pertences de mão.
(2) Caso o inspecionado não permita a inspeção de segurança através do
equipamento ETD, o APAC aciona o órgão de segurança pública
responsável pelas atividades de polícia no aeródromo para avaliar a situação
e impede seu acesso à ARS;
(3) Realiza a inspeção aleatória de pertences de mão através de ETD,
coletando as amostras e levando-as até o equipamento para análise;
(4) Os procedimentos utilizados para operação do ETD são aqueles
definidos pelo manual do fabricante do equipamento;
(5) Durante a inspeção de pertences de mão o APAC não permite que o
inspecionado tenha contato físico com o objeto que está sendo examinado;
(6) Após o término da análise da amostra pelo ETD, informa ao APAC
engajado na Função III o resultado da inspeção, liberando o inspecionado ou
adotando outros procedimentos de segurança necessários;
(7) Desloca-se ao módulo de inspeção seguinte e realiza os mesmos
procedimentos acima descritos, retornando ao primeiro módulo somente
após realizar inspeção aleatória em todos os módulos de inspeção atendidos
pelo equipamento ETD sob sua responsabilidade; e
(8) Caso um APAC engajado na Função II ou III, em algum dos módulos
de inspeção atendidos pelo equipamento ETD sob sua responsabilidade, por
qualquer suspeita, solicite inspeção de pessoas ou pertences de mão através
de equipamento ETD, o APAC na Função V se desloca até o módulo de
inspeção onde se encontra a suspeita para fazer a inspeção, retornando ao
procedimento de inspeções aleatórias após o término da inspeção
requisitada;
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1.6 Função VI: Supervisão de Módulo de Inspeção de Segurança


1.6.1 A Função VI objetiva garantir o correto cumprimento das normas e
procedimentos para realização de inspeção de segurança. O profissional engajado
nesta Função executa as seguintes tarefas:
a) Esclarece dúvidas dos APAC, inclusive quanto à classificação de itens
proibidos;
b) Controla a equipe de APAC nos módulos de inspeção, garantindo a
distribuição e rodízio adequados de profissionais em cada Função;
c) Controla a jornada de trabalho dos APAC;
d) Verifica se os equipamentos de inspeção estão sendo utilizados
corretamente;
e) Repassa aos APAC, antes do início de cada turno, qualquer informação que
seja relevante para a realização dos procedimentos de inspeção;
f) Solicita realização de manutenção no caso de equipamentos com defeito;
g) Gerencia e busca resolver os conflitos nos módulos de inspeção;
h) Gerencia os incidentes, desde o início até a chegada dos órgãos de
segurança pública;
i) Garante que a calibração dos equipamentos de inspeção ocorra conforme a
seção F.3;
j) Garante que as filas e os avisos com informações aos passageiros sejam
corretamente dispostos; e
k) Garante que os procedimentos dos APAC estejam de acordo com o padrão
previsto, neste PSA, para cada Função.
1.6.2 Salvo nas alternativas em que for prevista a acumulação de Funções, conforme
Anexo 4 do Apêndice F, o APAC engajado na Função VI não participa do rodízio
de Funções nos módulos de inspeção.
1.6.2.1 O APAC engajado na Função VI continua responsável pelas atividades de
supervisão nos casos em que estiver acumulando outras Funções.
1.6.3 Caso o ponto de controle de acesso à ARS possua no máximo 02 (dois) módulos
de inspeção, o APAC engajado na Função VI poderá substituir um APAC que
estiver exercendo outra Função, durante intervalo não superior a 15 (quinze)
minutos, acumulando as Funções.
1.6.4 Caso o ponto de controle de acesso à ARS possua no máximo 02 (dois) módulos
de inspeção, o APAC engajado na Função VI poderá indicar um APAC que esteja
engajado em outra Função para substituí-lo, durante intervalo não superior a 15
(quinze) minutos, acumulando as Funções.
1.6.5 Caso o ponto de controle de acesso à ARS possua mais de 02 (dois) módulos de
inspeção, eventuais intervalos fornecidos aos APAC é garantido através do
fechamento de módulo(s) de inspeção, evitando que os procedimentos de inspeção
sejam realizados com recursos humanos abaixo dos mínimos estabelecidos neste
PSA.

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1.7 Função VII: Inspeção de Veículos e Equipamentos


1.7.1 A Função VII objetiva verificar se os veículos e equipamentos possuem
autorização para acesso às ARS e inspecionar os mesmos antes do ingresso.
1.7.2 A Função VII pode ser exercida por APAC ou Vigilante.
1.7.3 O profissional engajado na Função VII observa se os veículos, equipamentos e
seus ocupantes possuem autorização para ingresso em ARS, através da verificação
das credenciais e autorizações aeroportuárias.
1.7.4 O profissional inspeciona os veículos e equipamentos antes de permitir o acesso
às ARS, quando necessário com auxílio de espelho de investigação, vistoriando os
seguintes locais:
a) Compartimentos adjacentes às portas;
b) Quebra-sol e porta-luvas;
c) Bancos e áreas sob os mesmos;
d) Porta-malas, caçambas e outros compartimentos de carga;
e) Rodas;
f) Parte inferior dos veículos (chassi); e
g) Aleatoriamente, outras áreas que possam ser utilizadas para ocultar itens
proibidos;
1.7.5 A inspeção dos ocupantes dos veículos ocorre conforme os procedimentos
estabelecidos para a Função II, de acordo com os equipamentos de inspeção
disponíveis.
1.2 a 1.100 [Números reservados para inclusões de novos itens]

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ANEXO 4
ALTERNATIVAS PARA CONFIGURAÇÃO DOS MÓDULOS DE INSPEÇÃO

Alternativa
Alternativa 01 Alternativa 02 Alternativa 03 Alternativa 04
05
Aplicável à: Aplicável à: Aplicável à: Aplicável à:
Aplicável à:
PAX INT PAX INT PAX INT PAX INT
APLICABILIDADE PAX DOM I
PAX DOM I PAX DOM I PAX DOM I PAX DOM I
PES SERV I
PES SERV I PES SERV I PES SERV I PES SERV I
EQUIPAMENTOS MÍNIMOS
Escâner Corporal 1 - - - -
Escâner Corporal ou
Pórtico Detector de - 1 1 2 1
Metais
Detector Manual de
1 1 1 1 1
Metais
Raios-x convencional ou
raios-x baseado em 1 1 2 1 1
algoritmo
Equipamento Detector de Conforme item Conforme item Conforme item Conforme item
-
Traços Explosivos F.27.17 F.27.17 F.27.17 F.27.17
RECURSOS HUMANOS MÍNIMOS
APAC - Função I 1 1 2 1 1
APAC ou Vigilante -
- - - - -
Função I
APAC - Função II 1 1 1 2 -
APAC - Função III 1 1 2 1 -
APAC - Função I, II e III - - - - -
APAC - Função II e III - - - - 1
APAC - Função IV 1 1 2 1 1
Conforme item Conforme item Conforme item Conforme item
APAC - Função V -
F.27.17 F.27.17 F.27.17 F.27.17
1 a cada 2 1 a cada 2 1 a cada 2 1 a cada 2 1 a cada 2
APAC - Função VI
módulos módulos módulos módulos módulos
APAC - Função VI
(acumulando outras - - - - -
funções)

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Alternativa
Alternativa 06 Alternativa 07 Alternativa 08 Alternativa 09
10
Aplicável à: Aplicável à: Aplicável à: Aplicável à: Aplicável à:
APLICABILIDADE PAX DOM I PAX DOM I PAX DOM II PAX DOM III PAX DOM IV
PES SERV I PES SERV I PES SERV I PES SERV II PES SERV II
EQUIPAMENTOS MÍNIMOS
Escâner Corporal - - - - -
Escâner Corporal ou
Pórtico Detector de 1 2 1 1 1
Metais
Detector Manual de
1 1 1 1 1
Metais
Raios-x convencional ou
raios-x baseado em 2 1 1 1 -
algoritmo
Equipamento Detector de
- - - - -
Traços Explosivos
RECURSOS HUMANOS MÍNIMOS
APAC - Função I 2 1 1 - 1
APAC ou Vigilante -
- - - - -
Função I
APAC - Função II - - - - -
APAC - Função III - - - - -
APAC - Função I, II e III - - - 1 -
APAC - Função II e III 2 2 1 - 3
APAC - Função IV 2 1 1 1 -
APAC - Função V - - - - -
1 a cada 2 1 a cada 2
APAC - Função VI - - -
módulos módulos
APAC - Função VI
(acumulando outras - - 1*² 1*¹ 1*³
funções)

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Alternativa
Alternativa 11 Alternativa 12 Alternativa 13 Alternativa 14
15
Aplicável à: Aplicável à:
Aplicável à: Aplicável à: Aplicável à:
APLICABILIDADE PAX DOM V PAX DOM V
PAX DOM VI PAX DOM VII PES SERV III
PES SERV II PES SERV II
EQUIPAMENTOS MÍNIMOS
Escâner Corporal - - - - -
Escâner Corporal ou
Pórtico Detector de 1 - - - 1
Metais
Detector Manual de
1 2 2 2 1
Metais
Raios-x convencional ou
raios-x baseado em - 1 - - -
algoritmo
Equipamento Detector de
- - - - -
Traços Explosivos
RECURSOS HUMANOS MÍNIMOS
APAC - Função I - - - - -
APAC ou Vigilante -
- - - 1 -
Função I
APAC - Função II - - - - -
APAC - Função III - - - - -
APAC - Função I, II e III 2 1 2 - 1
APAC - Função II e III - - - 1 -
APAC - Função IV - 1 - - -
APAC - Função V - - - - -
APAC - Função VI - - - - -
APAC - Função VI
(acumulando outras 1*¹ 1*¹ 1*¹ 1*¹ -
funções)

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PAX INT*4 - Ponto de Controle de Acesso à ARS de Passageiros de Voos Internacionais


PAX DOM I - Ponto de Controle de Acesso à ARS de Passageiros de Voos Domésticos
PAX DOM II - Ponto de Controle de Acesso à ARS de Passageiros de Voos Domésticos, aceitável quando houver, no máximo, a oferta de 240 assentos em voos
comerciais por hora no aeródromo.
PAX DOM III - Ponto de Controle de Acesso à ARS de Passageiros de Voos Domésticos, aceitável quando houver, no máximo, a oferta de 140 assentos em voos
comerciais por hora no aeródromo.
PAX DOM IV - Ponto de Controle de Acesso à ARS de Passageiros de Voos Domésticos, aceitável quando houver, no máximo, a oferta de 125 assentos em voos
comerciais por hora no aeródromo.
PAX DOM V - Ponto de Controle de Acesso à ARS de Passageiros de Voos Domésticos, aceitável quando houver, no máximo, a oferta de 110 assentos em voos
comerciais por hora no aeródromo.
PAX DOM VI - Ponto de Controle de Acesso à ARS de Passageiros de Voos Domésticos, aceitável quando houver, no máximo, a oferta de 70 assentos em voos
comerciais por hora no aeródromo
PAX DOM VII - Ponto de Controle de Acesso à ARS de Passageiros de Voos Domésticos, aceitável quando houver, no máximo, a oferta de 50 assentos em voos
comerciais por hora no aeródromo
PES SERV I - Ponto de Controle de Acesso à ARS exclusivo para pessoal em serviço
PES SERV II - Ponto de Controle de Acesso à ARS exclusivo para pessoal em serviço, aceitável em aeródromos de classe AP-1
PES SERV III - Ponto de Controle de Acesso à ARS exclusivo para pessoal em serviço, aceitável em pontos de controle de acesso onde é proibido o ingresso de
pessoas com pertences de mão (exceto pertences de bolso, tais como carteiras, celulares e chaves)
*¹ Caso o APAC na Função VI esteja exercendo outras funções cumulativamente, o número total de APAC no módulo poderá ser 02 (dois).
*² Caso o APAC na Função VI esteja exercendo outras funções cumulativamente, o número total de APAC no módulo poderá ser 03 (três).
*³ Caso o APAC na Função VI esteja exercendo outras funções cumulativamente, o número total de APAC no módulo poderá ser 04 (quatro).
*4 É aceitável que o aeródromo não possua ponto de controle de acesso exclusivo para passageiros de voos internacionais, neste caso, no momento em que os
passageiros de voos internacionais estiverem acessando à sala de embarque, devem ser garantidos os requisitos mínimos para um Ponto de Controle de Acesso à
ARS de Passageiros de Voos Internacionais, garantindo sempre a esterilidade da sala de embarque e a segregação entre passageiros de voos domésticos e
internacionais.

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APÊNDICE G

PLANO DE CONTINGÊNCIA DE AVSEC DO AERÓDROMO

Este plano de contingência é estruturado em duas partes. A Parte I, Disposições Gerais,


apresenta o objetivo geral do plano, os cenários de ameaça considerados, as
responsabilidades gerais das autoridades e do aeródromo, além dos recursos de
comunicação e atendimento social. A Parte II, Disposições Específicas, apresenta os
procedimentos de acionamento e de resposta para cada cenário de ameaça, ato de
interferência ilícita ou situação crítica.

PARTE I – DISPOSIÇÕES GERAIS

G.1 OBJETIVO DO PLANO


G.1.1 Este plano de contingência inclui ações de abrangência essencialmente local (âmbito
aeroportuário), mas apresenta especificidades de âmbito regional e nacional. Foi
elaborado em coordenação com os operadores aéreos, empresas de serviços auxiliares
ao transporte aéreo, exploradores de área aeroportuária e demais órgãos públicos e
entidades envolvidos com a segurança da aviação civil.
G.1.2 Este plano abrange diversas hipóteses de ameaças e atos de interferência ilícita,
seguidas dos respectivos procedimentos de comunicação, acionamentos e resposta. Para
melhor contextualização e entendimento da sequência das atividades, estão
apresentados aqui também os procedimentos sob responsabilidade de outros entes.
G.1.3 As ações de resposta terão como princípio básico garantir a segurança dos passageiros,
tripulação, pessoal de solo e público em geral, bem como a manutenção, em função do
risco, da continuidade e normalidade das operações aéreas e aeroportuárias.
G.1.4 Este plano será ativado em situação na qual exista indício de ocorrência de atos de
interferência ilícita contra a segurança da aviação civil ou de ameaças e anormalidades
facilitadoras desses atos, ou ainda, em situações que coloquem em risco a segurança de
pessoas, patrimônio e instalações relacionados à aviação civil.

G.2 CENÁRIOS DE AMEAÇAS, ATOS DE INTERFERÊNCIA ILÍCITA OU


SITUAÇÕES CRÍTICAS
G.2.1 Ameaça de bomba em instalações aeroportuárias
G.2.2 Ameaça de bomba em aeronave no solo
G.2.3 Ameaça de bomba em aeronave em voo
G.2.4 Apoderamento ilícito (sequestro) de aeronave em solo
G.2.5 Apoderamento ilícito (sequestro) de aeronave em voo
G.2.6 Invasão de aeronave ou de instalações aeroportuárias
G.2.7 Identificação de objeto suspeito em aeronave ou em instalações aeroportuárias
G.2.8 Ameaça de greve de aeroviários, aeroportuários ou demais profissionais

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G.3 RESPONSABILIDADES DAS AUTORIDADES COMPETENTES


G.3.1 As ações de resposta a ameaças e a atos de interferência ilícita contra a segurança da
aviação civil são de responsabilidade das autoridades competentes, de acordo com as
atribuições definidas no PNAVSEC, em coordenação com o COE/COA do(s)
aeródromo(s) afetado(s).
G.3.2 Conforme estabelecido no PNAVSEC são responsabilidades gerais do DPF:
a) Estabelecer os níveis de ameaça à AVSEC, em interface com a ANAC, o
operador do aeródromo e os órgãos integrantes do SISBIN;
b) Coordenar AAR local, supervisionar, orientar e definir as ações de proteção, bem
como medidas específicas de segurança a serem adotadas, com base nas informações
recebidas;
c) Atuar, em coordenação com outros órgãos, visando à busca e à neutralização de
artefatos explosivos e artefatos QBRN; e
d) Compor a estrutura de gerenciamento de crise, atuando nos Grupos de Decisão,
Operacional, de Negociadores e Tático.
G.3.3 Conforme estabelecido no PNAVSEC são responsabilidades gerais dos órgãos de
segurança pública dos Estados e Distrito Federal:
a) Exercer a função de polícia judiciária e apuração de infrações penais de
competência da justiça estadual;
b) Exercer o policiamento ostensivo e a preservação da ordem pública;
c) Prestar apoio às atividades do DPF no sítio aeroportuário, nos termos dos
convênios celebrados entre a União e os Estados e Distrito Federal; e
d) Compor a estrutura de gerenciamento de crise, atuando no Grupo Operacional e
nos demais Grupos conforme determinação do DPF.
G.3.4 Conforme estabelecido no PNAVSEC são responsabilidades gerais do COMAER:
a) Coordenar com os órgãos federais, quando se fizer necessário, na repressão aos
delitos de repercussão nacional e internacional, quanto ao uso do espaço aéreo e de
áreas aeroportuárias, na forma de apoio logístico, de inteligência, de comunicações e de
instrução, em conformidade com a legislação em vigor;
b) Coordenar com os órgãos responsáveis pelo controle do espaço aéreo adjacente ao
brasileiro os procedimentos de emergência pertinentes, quando da transferência de
aeronave sob suspeita ou sob ato de interferência ilícita;
e) Aplicar as medidas de policiamento do espaço aéreo brasileiro cabíveis nos casos
de voos de aeronaves sob suspeita ou ato de interferência ilícita; e
c) Compor a estrutura de gerenciamento de crise, atuando nos Grupos de Decisão e
Operacional.
G.3.5 Conforme estabelecido no PNAVSEC são responsabilidades gerais da ANAC:
a) Regular as medidas de segurança contra atos de interferência ilícita, em função do
nível de ameaça existente;
b) Participar da AAR;
c) Determinar medidas adicionais de segurança em função do nível de ameaça
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definido pelo DPF;


f) Notificar o órgão responsável de outros Estados, quando da percepção de ameaça
real contra os interesses da aviação civil ou ocorrência de ato de interferência ilícita; e
g) Compor a estrutura de gerenciamento de crise, atuando nos Grupos de Decisão e
Operacional.

G.4 ATRIBUIÇÕES DO OPERADOR DE AERÓDROMO


G.4.1 São atribuições do operador de aeródromo no âmbito do plano de contingência:
a) Quanto à organização do sistema de contingência:
(1) Disponibilizar instalações, recursos humanos e administrativos apropriados
para o funcionamento adequado do COE, da Assessoria de Avaliação de Risco
(AAR) e dos grupos de gerenciamento de crise;
(2) Disponibilizar sistemas de comunicação que garantam que os
procedimentos de recepção e difusão de informações, sob sua responsabilidade,
sejam eficazes, de modo que os órgãos e pessoas competentes recebam e
transmitam as informações em tempo hábil;
(3) Garantir que as instalações e demais recursos tecnológicos empregados,
inclusive os sistemas de comunicações, sejam regularmente testados para
verificação das condições normais de funcionamento;
(4) Estabelecer os tempos de resposta à acionamentos, em coordenação com as
organizações e indivíduos envolvidos nas ações de contingência;
(5) Garantir que seus funcionários, orgânicos ou terceirizados, possuam o
conhecimento necessário para a condução das ações de contingência;
(6) Difundir os procedimentos e as informações, que sejam necessários para a
condução adequada das ações de contingência, à comunidade aeroportuária e ao
público em geral presente no aeródromo; e
(7) Executar os exercícios de segurança (ESAB e ESAIA), atendendo as
disposições previstas no PNCQ/AVSEC.
(8) Aferir e registrar os tempos de resposta aos acionamentos dos recursos e
órgãos de segurança necessários às ações de resposta de contingência.
b) Quanto à condução das ações de contingência:
(1) Agir de acordo com as ações estabelecidas no plano de contingência;
(2) Ativar e compor, se for o caso, a AAR e implementar as medidas adicionais
de segurança necessárias, de acordo com a avaliação de ameaça;
(3) Ativar, se for o caso, o Comando das Ações de Resposta e compor os
Grupos de Decisão, Operacional e de Apoio para o gerenciamento de crise com
aeronave no solo; e
(4) Coletar o maior número possível de dados para subsidiar a AAR e demais
grupos de gerenciamento de crise.
G.4.2 O responsável por garantir a efetividade deste plano de contingência no aeródromo é o
Responsável pela AVSEC, substituído em suas ausências pelo seu suplente.
G.4.3 Na excepcional ausência do Responsável Local pela AVSEC e seu suplente, responderá
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pela efetividade do plano o Responsável pela gestão do aeródromo.

G.5 CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIA PARA GERENCIAMENTO DE


CRISE
G.5.1 Situação sob ameaça é a situação na qual há indícios de ocorrência de atos de
interferência ilícita contra a segurança da aviação civil ou de anormalidades
facilitadoras desses atos.
G.5.2 Situação de emergência abrange aquela em que está ocorrendo ou há iminência de
ocorrer ato de interferência ilícita.
G.5.3 Situação de crise é um conceito mais abrangente, que também inclui as definições
anteriores, e é definida como qualquer situação que coloque em risco a segurança de
pessoas, patrimônio, bens e instalações relacionadas com a aviação civil ou com a
operação de aeródromos e de aeronaves.
G.5.4 Quando da ocorrência de uma situação de crise o COE será ativado pelo Responsável
AVSEC do aeródromo e terá composição compatível com a situação específica que
motivou a sua convocação.
G.5.4.1 No caso de apoderamento ilícito de aeronave, manutenção de reféns a bordo de
aeronave ou no aeródromo, o COE será constituído pelos seguintes grupos de
gerenciamento de crise: Grupo de Decisão, Grupo Operacional, Grupo de Negociadores,
Grupo Tático e Grupo de Apoio.
G.5.4.2 No caso de ameaça de bomba ou de substâncias que possam causar danos ou colocar em
risco a segurança de aeronaves ou de instalações do aeródromo, o COE será constituído,
no mínimo, pelo Grupo de Decisão, Grupo de Apoio e Assessoria de Avaliação de
Risco. De acordo com as características da ocorrência, outros Grupos podem ser
constituídos.
G.5.4.3 Nas demais ocorrências de situações de ameaça, emergência ou atos de interferências
ilícita que possam afetar a segurança da aviação civil, o COE será constituído, no
mínimo, pelos grupos de Decisão e de Apoio. De acordo com as características da
ocorrência, outros Grupos podem ser constituídos.
G.5.5 O Grupo de Decisão é responsável pela direção, coordenação e supervisão das ações de
resposta, desencadeadas para o gerenciamento de crise, sendo composto por
representantes do(a):
a) Operador Aéreo envolvido (Responsável pela gestão da base operacional);
b) Operador do Aeródromo (Responsável pela gestão do aeródromo);
c) ANAC;
d) COMAER, quando envolver situação de emergência em voo; e
e) Departamento de Polícia Federal, que coordenará o grupo.
G.5.6 O Grupo Operacional é responsável por fornecer os subsídios básicos para as decisões,
bem como para as ações táticas operacionais, sendo composto por representantes do(a):
a) Operador Aéreo envolvido (Responsável AVSEC e outros designados);
b) Operador do Aeródromo (Responsável AVSEC e outros designados);
c) ANAC;

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d) COMAER;
e) Polícia Civil;
f) Polícia Militar;
g) Outros órgãos e instituições julgadas necessárias; e
h) Departamento de Polícia Federal, que coordenará o grupo.
G.5.7 O Grupo Negociadores é responsável pela realização do diálogo direto entre os
representantes dos órgãos públicos (ANAC, COMAER e DPF) e os perpetradores do
ato de interferência ilícita, sendo composto por profissional(is) especialista(s),
designado(s) e sob responsabilidade do DPF.
G.5.8 O Grupo Tático é responsável pela ação tática, corretiva e preventiva, no gerenciamento
da crise decorrente do apoderamento ilícito de aeronave, sendo composto por equipe
especializada de profissionais, designada e sob responsabilidade do DPF.
G.5.9 O Grupo de Apoio é responsável por dar suporte logístico às atividades gerenciadas
pelo COE, sendo composto por profissionais do operador do aeródromo.
G.5.10 A Assessoria de Avaliação de Risco é responsável por fornecer os subsídios básicos
para as decisões, através da avaliação do nível de ameaça, proposição dos
procedimentos decorrentes e acionamento das organizações envolvidas, sendo composta
por representante do(a):
a) Operador Aéreo envolvido (Responsável AVSEC da base operacional);
b) Operador do Aeródromo (Responsável AVSEC do aeródromo);
c) ANAC;
d) COMAER, quando houver situação de emergência em voo;
e) Departamento de Polícia Federal, que coordenará o grupo.
G.5.11 A AAR terá a colaboração do comandante da aeronave, via fonia, quando o artefato
explosivo ou a substância perigosa estiver no interior da aeronave.

G.6 SISTEMA DE COMUNICAÇÃO


G.6.1 Nas ações de contingência, o operador de aeródromo utilizará, preferencialmente,
telefones fixos para as comunicações. Caso haja disponibilidade, serão utilizados
sistemas de comunicação criptografados e com tecnologia para gravação.
G.6.2 Na comunicação de informações sigilosas será evitado o uso de rádios comunicadores
que não disponham de comunicação segura.
G.6.3 O Responsável AVSEC do operador de aeródromo garante a disponibilização de lista de
contatos de emergência, e formulários para recebimento de ameaça, próximos aos
ramais telefônicos do operador.

G.7 COMUNICAÇÃO SOCIAL E ATENDIMENTO A FAMILIARES


G.7.1 O operador de aeródromo, em conjunto com as demais entidades envolvidas no
gerenciamento de situação de crise ou de emergência relacionada a atos de interferência
ilícita, restringirá, ao mínimo possível, o fornecimento de informações a respeito do
planejamento e métodos utilizados por agressores, assim como as medidas de segurança

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aplicadas.
G.7.2 A comunicação com a imprensa ocorrerá em instalações disponibilizadas pelo operador
de aeródromo, fora da área do COE, através de porta-voz previamente indicado.
G.7.3 O operador de aeródromo manterá coordenação constante com o operador aéreo e as
autoridades competentes, de forma a impedir o fornecimento indevido de informações
contraditórias e conflitantes para a imprensa.
G.7.4 O operador de aeródromo disponibilizará local e recursos adequados, inclusive de
telecomunicações, a serem utilizados pelo próprio operador do aeródromo ou por
operador aéreo envolvido para a instalação de centro de apoio às famílias das vítimas de
ato de interferência ilícita.

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PARTE II – DISPOSIÇÕES ESPECÍFICAS

G.8 AMEAÇA DE BOMBA


G.8.1 Recebimento da Ameaça
G.8.1.1 Por ligação telefônica:
a) O funcionário que receber a chamada:
(1) Escutará atentamente e buscará tomar nota das palavras exatas
utilizadas pelo autor da ameaça;
(2) Tomará medidas para, se possível, rastrear a chamada ou alertar
alguém para que o faça;
(3) Tomará medidas para iniciar a gravação da chamada, caso isso
não ocorra automaticamente;
(4) Buscará prolongar a chamada para obter a maior quantidade de
informações possível;
(5) Fará as perguntas, conforme o formulário para recebimento de
ameaça de bomba:
(i) ONDE está a bomba?
[Para que se possa planejar uma evacuação]
(ii) QUANDO a bomba explodirá?
[Para que se conheça o prazo para uma evacuação]
(iii) QUAL o formato da bomba?
[Para ajudar a reconhecer o artefato durante uma busca]
(iv) QUEM é você?
[Para comprovar se o autor da ameaça provém de um grupo fidedigno]
(v) ONDE você está?
[Para avaliar se o autor da ameaça se encontra no local e pode ser afetado
pela explosão, indicando uma possível falsa ameaça]
(vi) POR QUE você está fazendo isso?
[Para verificar se o autor da ameaça possui algum objetivo específico
(religioso, político, etc.), se é ligado a algum grupo, ou se deseja fazer
alguma exigência ou extorsão]
(vii) POR QUE você telefonou?
[Para formar um quadro melhor do incidente e manter na linha o autor da
ameaça, a fim de ajudar no rastreamento da chamada]
(6) Buscará submeter o autor da chamada a uma prova de
credibilidade; e
(7) Finalizará o preenchimento do formulário de recebimento de
ameaça de bomba.
G.8.1.2 Por outras fontes que não telefônica:
a) Caso a ameaça seja recebida por outros meios de comunicação, tais

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como, e-mail, carta ou fax, o funcionário buscará preservar a integridade da


mensagem; ou
b) Caso a ameaça seja recebida diretamente de terceiros, o funcionário
questionará a pessoa, com discrição, quando possível, buscando obter o
máximo de informações possíveis, utilizando de perguntas semelhantes às
empregadas no caso de ameaça recebida por telefone, e ainda, envidará
esforços para manter a pessoa próxima, enquanto aciona o Responsável
AVSEC do aeródromo, o COE/COA ou o órgão de segurança pública
responsável pelas atividades de polícia no aeródromo.

G.9 AMEAÇA DE BOMBA EM INSTALAÇÕES AEROPORTUÁRIAS


G.9.1 Acionamentos e Ações de Resposta
G.9.1.1 O receptor da ameaça acionará o Responsável pela AVSEC do operador de
aeródromo, que em seguida acionará o COE/COA do aeródromo. Em caso de
dificuldades de contato, o receptor da ameaça pode acionar diretamente o
COE/COA ou órgão de segurança pública responsável pelas atividades de
polícia do aeródromo.
G.9.1.2 O Responsável AVSEC ativará a AAR.
G.9.1.3 Serão aplicadas medidas adicionais de segurança e ações de resposta de acordo
com a classificação da ameaça definida pela AAR (falsa, não específica ou
específica).
G.9.1.4 Na situação de ameaça verde (falsa), nenhuma ação decorrente é necessária.
G.9.1.5 Na situação de ameaça âmbar (não específica), aplicam-se as seguintes ações:

OPERADOR DE ARÓDROMO
1. Ativar o COE, acionando todos os órgãos e entidades envolvidos.
2. Assumir o comando das ações, até que seja formado o grupo de
Decisão.
3. Compor a AAR e os grupos de Decisão e de Apoio.
4. Emitir estado de alerta âmbar de ameaça de bomba.
5. Determinar a intensificação da vigilância e supervisão no aeródromo.
6. Apoiar o COE e o DPF com os meios disponíveis para implementação
das ações.
7. Implementar o sistema temporário de credenciamento em situação de
emergência.
8. Providenciar o cumprimento das medidas adicionais de segurança
determinadas pelo Grupo de Decisão.
9. Providenciar a realização de buscas no local sob ameaça, empregando
os recursos necessários.
10. Acionar o setor responsável pela comunicação social para atendimento
à imprensa.
DEPARTAMENTO DE POLÍCIA FEDERAL - DPF
1. Compor e coordenar a AAR.
2. Compor e coordenar o Grupo de Decisão.
3. Coordenar com a Polícia Civil e Militar as ações julgadas necessárias.

171

AVISO: Este documento contém Informações Restritas relativas à segurança da aviação civil contra atos de interferência ilíci-
ta (AVSEC). Nenhuma parte deste documento pode ser acessada por pessoas que não se enquadrem no princípio da "neces-
sidade de conhecer", exceto por meio de autorização específica da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).
Informação Restrita de AVSEC

4. Atuar de acordo com as instruções do Grupo de Decisão.


CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIAS - COE
1. Coordenar e buscar o acionamento dos recursos externos e internos
para a resposta à ameaça.
2. Adotar as medidas adicionais de segurança julgadas necessárias.
GRUPO DE DECISÃO - GD
1. Definir as ações de proteção e medidas adicionais de segurança a serem
adotadas, com base nas informações recebidas.
ASSESSORIA DE AVALIAÇÃO DE RISCO - AAR
1. Processar as novas informações disponíveis e, caso necessário,
reclassificar o nível de ameaça.
2. Propor ao Grupo de Decisão a adoção de medidas adicionais de
segurança.
GRUPO DE APOIO - GA
1. Fornecer o suporte logístico de acordo com as necessidades do COE.
2. Orientar a seção contra incêndio (SCI), o posto de primeiros socorros
(PPS) e o Corpo de Voluntários de Emergência (CVE), em coordenação
com o COE.
ENTIDADE RESPONSÁVEL PELA OPERAÇÃO DA INSTALAÇÃO AEROPORTUÁRIA AMEAÇADA
1. Compor a AAR.
2. Apoiar o COE e o DPF com os meios disponíveis para implementação
das ações.

G.9.1.6 Na situação de ameaça vermelha (específica), aplicam-se as seguintes ações:

OPERADOR DE ARÓDROMO
1. Ativar o COE, acionando todos os órgãos e entidades envolvidos.
2. Assumir o comando das ações, até que seja formado o Grupo de
Decisão.
3. Compor a AAR e os Grupos de Decisão e de Apoio.
4. Emitir estado de alerta vermelho de ameaça de bomba.
5. Determinar a intensificação da vigilância e supervisão no
aeródromo.
6. Apoiar o COE e o DPF com os meios disponíveis para
implementação das ações.
7. Implementar o sistema temporário de credenciamento em
situação de emergência.

8. Providenciar o cumprimento das medidas adicionais de segurança


determinadas pelo Grupo de Decisão.

9. Providenciar o isolamento e evacuação da área sob ameaça, num


raio de ao menos 100 metros do artefato ou do local alvo da
ameaça.
10.
Acionar o setor responsável pela comunicação social para
atendimento à imprensa.
172

AVISO: Este documento contém Informações Restritas relativas à segurança da aviação civil contra atos de interferência ilíci-
ta (AVSEC). Nenhuma parte deste documento pode ser acessada por pessoas que não se enquadrem no princípio da "neces-
sidade de conhecer", exceto por meio de autorização específica da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).
Informação Restrita de AVSEC

DEPARTAMENTO DE POLÍCIA FEDERAL - DPF


1. Compor e coordenar a AAR.
2. Compor e coordenar o Grupo de Decisão.
3. Coordenar com a Polícia Civil e Militar as ações julgadas
necessárias.
4. Providenciar a presença de peritos em artefatos explosivos ou
substâncias perigosas.

5. Atuar de acordo com as instruções do Grupo de Decisão.

CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIAS - COE


1. Coordenar e buscar o acionamento dos recursos externos e
internos para a resposta à ameaça.

2. Adotar as medidas adicionais de segurança julgadas necessárias.


GRUPO DE DECISÃO - GD
1. Definir as ações de proteção e medidas adicionais de segurança a
serem adotadas, com base nas informações recebidas.

2. Avaliar a possibilidade de remover a aeronave para o ponto de


estacionamento remoto.

ASSESSORIA DE AVALIAÇÃO DE RISCO - AAR


1. Processar as novas informações disponíveis e, caso necessário,
reclassificar o nível de ameaça.

2. Propor ao Grupo de Decisão a adoção de medidas adicionais de


segurança.
GRUPO DE APOIO - GA
1. Fornecer o suporte logístico de acordo com as necessidades do
COE.
2. Orientar a seção contra incêndio (SCI), o posto de primeiros
socorros (PPS) e o Corpo de Voluntários de Emergência (CVE), em
coordenação com o COE.

ENTIDADE RESPONSÁVEL PELA OPERAÇÃO DA INSTALAÇÃO AEROPORTUÁRIA AMEAÇADA


1. Compor a AAR.
2. Apoiar o COE e o DPF com os meios disponíveis para implementação
das ações.

G.10 AMEAÇA DE BOMBA EM AERONAVE EM SOLO


G.10.1 Acionamentos e Ações de Resposta
G.10.1.1 O receptor da ameaça acionará o Responsável pela AVSEC do operador de
aeródromo, que em seguida acionará o COE/COA do aeródromo. Em caso

173

AVISO: Este documento contém Informações Restritas relativas à segurança da aviação civil contra atos de interferência ilíci-
ta (AVSEC). Nenhuma parte deste documento pode ser acessada por pessoas que não se enquadrem no princípio da "neces-
sidade de conhecer", exceto por meio de autorização específica da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).
Informação Restrita de AVSEC

de dificuldades de contato, o receptor da ameaça pode acionar diretamente o


COE/COA ou órgão de segurança pública responsável pelas atividades de
polícia do aeródromo.
G.10.1.2 O Responsável AVSEC ativará a AAR.
G.10.1.3 Serão aplicadas medidas adicionais de segurança e ações de resposta de
acordo com a classificação da ameaça definida pela AAR (falsa, não
específica ou específica).
G.10.1.4 Na situação de ameaça verde (falsa), nenhuma ação decorrente é necessária.
G.10.1.5 Na situação de ameaça âmbar (não específica), aplicam-se as seguintes
ações:

OPERADOR DE ARÓDROMO
1. Ativar o COE, acionando todos os órgãos e entidades envolvidos.
2. Assumir o comando das ações, até que seja formado o grupo de
Decisão.
3. Compor a AAR e os grupos de Decisão e de Apoio.
4. Emitir estado de alerta âmbar de ameaça de bomba.
5. Determinar a intensificação da vigilância e supervisão no aeródromo.
6. Apoiar o COE e o DPF com os meios disponíveis para implementação
das ações.
7. Implementar o sistema temporário de credenciamento em situação de
emergência.
8. Providenciar o cumprimento das medidas adicionais de segurança
determinadas pelo Grupo de Decisão.
9. Providenciar a realização de buscas no local sob ameaça, empregando
os recursos necessários.
10. Acionar o setor responsável pela comunicação social para atendimento
à imprensa.
DEPARTAMENTO DE POLÍCIA FEDERAL - DPF
1. Compor e coordenar a AAR.
2. Compor e coordenar o Grupo de Decisão.
3. Coordenar com a Polícia Civil e Militar as ações julgadas necessárias.
4. Atuar de acordo com as instruções do Grupo de Decisão.
CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIAS - COE
1. Coordenar e buscar o acionamento dos recursos externos e internos
para a resposta à ameaça.
2. Adotar as medidas adicionais de segurança julgadas necessárias.
GRUPO DE DECISÃO - GD
1. Definir as ações de proteção e medidas adicionais de segurança a serem
adotadas, com base nas informações recebidas.
ASSESSORIA DE AVALIAÇÃO DE RISCO - AAR
1. Processar as novas informações disponíveis e, caso necessário,
reclassificar o nível de ameaça.
2. Propor ao Grupo de Decisão a adoção de medidas adicionais de
segurança.
GRUPO DE APOIO - GA

174

AVISO: Este documento contém Informações Restritas relativas à segurança da aviação civil contra atos de interferência ilíci-
ta (AVSEC). Nenhuma parte deste documento pode ser acessada por pessoas que não se enquadrem no princípio da "neces-
sidade de conhecer", exceto por meio de autorização específica da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).
Informação Restrita de AVSEC

1. Fornecer o suporte logístico de acordo com as necessidades do COE.


2. Orientar a seção contra incêndio (SCI), o posto de primeiros socorros
(PPS) e o Corpo de Voluntários de Emergência (CVE), em coordenação
com o COE.
OPERADOR AÉREO
1. Compor a AAR.
2. Implementar os procedimentos previstos no Plano de Contingência do
PSOA.
3. Apoiar o COE e o DPF com os meios disponíveis para implementação
das ações.

G.10.1.6 Na situação de ameaça vermelha (específica), aplicam-se as seguintes ações:

OPERADOR DE ARÓDROMO
1. Ativar o COE, acionando todos os órgãos e entidades envolvidos.
2. Assumir o comando das ações, até que seja formado o Grupo de
Decisão.
3. Compor a AAR e os Grupos de Decisão e de Apoio.
4. Emitir estado de alerta vermelho de ameaça de bomba.
5. Determinar a intensificação da vigilância e supervisão no
aeródromo.
6. Apoiar o COE e o DPF com os meios disponíveis para
implementação das ações.
7. Implementar o sistema temporário de credenciamento em situação
de emergência.

8. Providenciar o cumprimento das medidas adicionais de segurança


determinadas pelo Grupo de Decisão.

9. Providenciar o isolamento e evacuação da área sob ameaça, num


raio de ao menos 100 metros do artefato ou do local alvo da
ameaça.
10.
Acionar o setor responsável pela comunicação social para
atendimento à imprensa.
DEPARTAMENTO DE POLÍCIA FEDERAL - DPF
1. Compor e coordenar a AAR.
2. Compor e coordenar o Grupo de Decisão.
3. Coordenar com a Polícia Civil e Militar as ações julgadas
necessárias.
4. Providenciar a presença de peritos em artefatos explosivos ou
substâncias perigosas.

5. Atuar de acordo com as instruções do Grupo de Decisão.

CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIAS - COE

175

AVISO: Este documento contém Informações Restritas relativas à segurança da aviação civil contra atos de interferência ilíci-
ta (AVSEC). Nenhuma parte deste documento pode ser acessada por pessoas que não se enquadrem no princípio da "neces-
sidade de conhecer", exceto por meio de autorização específica da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).
Informação Restrita de AVSEC

1. Coordenar e buscar o acionamento dos recursos externos e


internos para a resposta à ameaça.

2. Adotar as medidas adicionais de segurança julgadas necessárias.


GRUPO DE DECISÃO - GD
1. Definir as ações de proteção e medidas adicionais de segurança a
serem adotadas, com base nas informações recebidas.

2. Avaliar a possibilidade de remover a aeronave para o ponto de


estacionamento remoto.

ASSESSORIA DE AVALIAÇÃO DE RISCO - AAR


1. Processar as novas informações disponíveis e, caso necessário,
reclassificar o nível de ameaça.

2. Propor ao Grupo de Decisão a adoção de medidas adicionais de


segurança.
GRUPO DE APOIO - GA
1. Fornecer o suporte logístico de acordo com as necessidades do
COE.
2. Orientar a seção contra incêndio (SCI), o posto de primeiros
socorros (PPS) e o Corpo de Voluntários de Emergência (CVE), em
coordenação com o COE.

OPERADOR AÉREO
1. Compor a AAR.
2. Implementar os procedimentos previstos no Plano de Contingência
do PSOA.
3. Apoiar o COE e o DPF com os meios disponíveis para
implementação das ações.

176

AVISO: Este documento contém Informações Restritas relativas à segurança da aviação civil contra atos de interferência ilíci-
ta (AVSEC). Nenhuma parte deste documento pode ser acessada por pessoas que não se enquadrem no princípio da "neces-
sidade de conhecer", exceto por meio de autorização específica da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).
Informação Restrita de AVSEC

G.11 AMEAÇA DE BOMBA EM AERONAVE EM VOO


G.11.1 Acionamentos e Ações de Resposta
G.11.1.1 Na suspeita ou confirmação de ameaça de bomba em aeronave em voo,
havendo a possibilidade de pouso no aeródromo, devem ser adotadas os
acionamentos e ações de resposta pertinentes.
G.11.1.2 Serão aplicadas medidas adicionais de segurança e ações de resposta de
acordo com a classificação da ameaça definida pela AAR (falsa, não
específica ou específica).
G.11.1.3 Na situação de ameaça verde (falsa), nenhuma ação decorrente é necessária.
G.11.1.4 Na situação de ameaça âmbar (não específica), aplicam-se as seguintes
ações:

OPERADOR DE ARÓDROMO
1. Ativar o COE, acionando todos os órgãos e entidades envolvidos.
2. Assumir o comando das ações, até que seja formado o Grupo de
Decisão.
3. Compor a AAR e os grupos de Decisão e de Apoio.
4. Emitir estado de alerta âmbar de ameaça de bomba.
5. Apoiar o COE e o DPF com os meios disponíveis para implementação
das ações.
6. Implementar o sistema temporário de credenciamento em situação de
emergência.
7. Providenciar o cumprimento das medidas adicionais de segurança
determinadas pelo Grupo de Decisão.
8. Orientar os serviços de contra incêndio, posto de primeiros socorros,
corpo de voluntários de emergência, para ficarem em estado de alerta
9. Acionar o setor responsável pela comunicação social para atendimento
à imprensa.
DEPARTAMENTO DE POLÍCIA FEDERAL - DPF
1. Compor e coordenar a AAR.
2. Compor e coordenar o Grupo de Decisão.
3. Coordenar com a Polícia Civil e Militar as ações julgadas necessárias.
4. Atuar de acordo com as instruções do Grupo de Decisão.
CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIAS - COE
1. Coordenar e buscar o acionamento dos recursos externos e internos
para a resposta à ameaça.
2. Adotar as medidas adicionais de segurança julgadas necessárias.
GRUPO DE DECISÃO - GD
1. Definir as ações de proteção e medidas adicionais de segurança a
serem adotadas, com base nas informações recebidas.
ASSESSORIA DE AVALIAÇÃO DE RISCO - AAR
1. Processar as novas informações disponíveis e, caso necessário,
reclassificar o nível de ameaça.
2. Estabelecer comunicação com o comandante da aeronave, via Torre de
Controle.
3. Propor ao Grupo de Decisão a adoção de medidas adicionais de
segurança.

177

AVISO: Este documento contém Informações Restritas relativas à segurança da aviação civil contra atos de interferência ilíci-
ta (AVSEC). Nenhuma parte deste documento pode ser acessada por pessoas que não se enquadrem no princípio da "neces-
sidade de conhecer", exceto por meio de autorização específica da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).
Informação Restrita de AVSEC

GRUPO DE APOIO - GA
1. Fornecer o suporte logístico de acordo com as necessidades do COE.
2. Orientar a seção contra incêndio (SCI), o posto de primeiros socorros
(PPS) e o Corpo de Voluntários de Emergência (CVE), em coordenação
com o COE.
OPERADOR AÉREO
1. Compor a AAR.
2. Implementar os procedimentos previstos no Plano de Contingência do
PSOA.
3. Fornecer ao COE a relação de passageiros e tripulantes a bordo, bem
como informar a hora estimada de pouso da aeronave e se transporta
materiais perigosos.
4. Apoiar o COE e o DPF com os meios disponíveis para implementação
das ações.
COMANDANTE DA AERONAVE
1. Compartilhar informações com a AAR.
2. Adotar as providências julgadas pertinentes para a situação.
3. Buscar manter sob controle os passageiros e demais tripulantes.
4. Após o pouso, taxiar a aeronave para o ponto remoto de
estacionamento do aeródromo.
5. Compartilhar com a Torre de Controle todas as informações julgadas
pertinentes, relativas às ações a bordo.
TORRE DE CONTROLE
1. Orientar o comandante da aeronave para estacioná-la no ponto
remoto.
2. Informar ao COE todos os dados relativos à aeronave.
3. Repassar ao COE todas as informações das ações desenvolvidas a
bordo.

G.11.1.5 Na situação de ameaça vermelha (específica), aplicam-se as seguintes ações:

OPERADOR DE ARÓDROMO
1. Ativar o COE, acionando todos os órgãos e entidades envolvidos.
2. Assumir o comando das ações, até que seja formado o Grupo de
Decisão.
3. Compor a AAR e os grupos de Decisão e de Apoio.
4. Emitir estado de alerta vermelho de ameaça de bomba.
5. Apoiar o COE e o DPF com os meios disponíveis para implementação
das ações.
6. Implementar o sistema temporário de credenciamento em situação de
emergência.
7. Providenciar o cumprimento das medidas adicionais de segurança
determinadas pelo Grupo de Decisão.
9. Acionar o setor responsável pela comunicação social e atendimento à
imprensa
DEPARTAMENTO DE POLÍCIA FEDERAL - DPF
1. Compor e coordenar a AAR.
2. Compor e coordenar o Grupo de Decisão.
3. Coordenar com a Polícia Civil e Militar as ações julgadas necessárias.
178

AVISO: Este documento contém Informações Restritas relativas à segurança da aviação civil contra atos de interferência ilíci-
ta (AVSEC). Nenhuma parte deste documento pode ser acessada por pessoas que não se enquadrem no princípio da "neces-
sidade de conhecer", exceto por meio de autorização específica da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).
Informação Restrita de AVSEC

4. Providenciar a presença de peritos em artefatos explosivos ou


substâncias perigosas
5. Atuar de acordo com as instruções do Grupo de Decisão.
CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIAS - COE
1. Coordenar e buscar o acionamento dos recursos externos e internos
para a resposta à ameaça.
2. Adotar as medidas adicionais de segurança julgadas necessárias.
GRUPO DE DECISÃO - GD
1. Definir as ações de proteção e medidas adicionais de segurança a
serem adotadas, com base nas informações recebidas.
ASSESSORIA DE AVALIAÇÃO DE RISCO - AAR
1. Processar as novas informações disponíveis e, caso necessário,
reclassificar o nível de ameaça.
2. Estabelecer comunicação com o comandante da aeronave, via Torre de
Controle.
3. Propor ao Grupo de Decisão a adoção de medidas adicionais de
segurança.
GRUPO DE APOIO - GA
1. Fornecer o suporte logístico de acordo com as necessidades do COE.
2. Orientar a seção contra incêndio (SCI), o posto de primeiros socorros
(PPS) e o Corpo de Voluntários de Emergência (CVE), em coordenação
com o COE.
OPERADOR AÉREO
1. Compor a AAR.
2. Implementar os procedimentos previstos no Plano de Contingência do
PSOA.
3. Fornecer ao COE a relação de passageiros e tripulantes a bordo, bem
como informar a hora estimada de pouso da aeronave e se transporta
materiais perigosos.
4. Apoiar o COE e o DPF com os meios disponíveis para implementação
das ações.
COMANDANTE DA AERONAVE
1. Compartilhar informações com a AAR
2. Adotar as providências julgadas pertinentes para a situação
3. Buscar manter sob controle os passageiros e demais tripulantes
4. Após o pouso, taxiar a aeronave para o ponto remoto de
estacionamento do aeródromo
5. Compartilhar com a Torre de Controle todas as informações julgadas
pertinentes, relativas às ações a bordo
TORRE DE CONTROLE
1. Orientar o comandante da aeronave para estacioná-la no ponto
remoto
2. Informar ao COE todos os dados relativos à aeronave
3. Repassar ao COE todas as informações das ações desenvolvidas a
bordo

179

AVISO: Este documento contém Informações Restritas relativas à segurança da aviação civil contra atos de interferência ilíci-
ta (AVSEC). Nenhuma parte deste documento pode ser acessada por pessoas que não se enquadrem no princípio da "neces-
sidade de conhecer", exceto por meio de autorização específica da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).
Informação Restrita de AVSEC

G.12 APODERAMENTO ILÍCITO DE AERONAVE EM SOLO


G.12.1 Acionamentos e Ações de Resposta
G.12.1.1 Na suspeita ou confirmação de apoderamento ilícito de aeronave no
aeródromo, os órgãos e entidades envolvidas adotam as ações pertinentes,
conforme detalhamento a seguir:

OPERADOR DE ARÓDROMO
1. Ativar o COE, acionando todos os órgãos e entidades
envolvidos.
2. Assumir o comando das ações, até que seja formado o grupo de
Decisão.
3. Acionar os profissionais do aeródromo que atuação nas ações
iniciais e de resposta.
4. Compor o Grupo de Decisão, Operacional e de Apoio
5. Determinar a intensificação da vigilância e supervisão no
aeródromo.
6. Emitir estado de alerta de apoderamento ilícito de aeronave.
7. Apoiar o COE e o DPF com os meios disponíveis para
implementação das ações.
8. Implementar o sistema temporário de credenciamento em
situação de emergência.
9. Providenciar o cumprimento das medidas adicionais de
segurança determinadas pelo Grupo de Decisão.
10. Acionar o setor responsável pela comunicação social e
atendimento à imprensa.
DEPARTAMENTO DE POLÍCIA FEDERAL - DPF
1. Compor e coordenar a AAR.
2. Compor e coordenar o Grupo de Decisão.
3. Providenciar a designação de profissionais para compor os
grupos de Negociadores e Tático.
4. Coordenar com a Polícia Civil e Militar as ações julgadas
necessárias.
5. Atuar de acordo com as instruções do grupo de Decisão.
COMANDO DA AERONÁUTICA - COMAER
1. Compor o COE, por meio dos Grupos de Decisão e Operacional.
2. Apoiar o COE e o DPF com os meios disponíveis para
implementação das ações.
CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIAS - COE
1. Coordenar e buscar o acionamento dos recursos externos e
internos para a resposta à ameaça.
2. Adotar as medidas adicionais de segurança julgadas necessárias.
GRUPO DE DECISÃO - GD
1. Definir as ações de proteção e medidas adicionais de segurança
a serem adotadas, com base nas informações recebidas.
GRUPO DE NEGOCIADORES - GN
1. Atuar de acordo com as instruções do Grupo de Decisão.
2. Estabelecer a comunicação com os perpetradores

180

AVISO: Este documento contém Informações Restritas relativas à segurança da aviação civil contra atos de interferência ilíci-
ta (AVSEC). Nenhuma parte deste documento pode ser acessada por pessoas que não se enquadrem no princípio da "neces-
sidade de conhecer", exceto por meio de autorização específica da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).
Informação Restrita de AVSEC

GRUPO DE APOIO - GA
1. Fornecer o suporte logístico de acordo com as necessidades do
COE.
2. Orientar a seção contra incêndio (SCI), o posto de primeiros
socorros (PPS) e o Corpo de Voluntários de Emergência (CVE),
em coordenação com o COE.
OPERADOR AÉREO
1. Compor a AAR.
2. Implementar os procedimentos previstos no Plano de
Contingência do PSOA.
3. Fornecer ao COE a relação de passageiros e tripulantes a bordo.
4. Apoiar o COE e o DPF com os meios disponíveis para
implementação das ações.
COMANDANTE DA AERONAVE
1. Buscar adotar as ações previstas no plano de contingência do
operador aéreo.
2. Buscar compartilhar com a Torre de Controle todas as
informações julgadas pertinentes, relativas às ações a bordo.
3. Buscar persuadir o(s) sequestrador(es) a falar(em) diretamente
com as autoridades no solo, sem usar a tripulação como
intermediária.
5. Buscar atender as orientações da Torre de Controle, incluindo,
taxiar a aeronave para o ponto remoto de estacionamento do
aeródromo.
6. Buscar manter sob controle os passageiros e demais tripulantes.
7. Buscar adotar as providências julgadas pertinentes para a
situação.
TORRE DE CONTROLE
1. Informar o operador do aeródromo sobre a situação e solicitar a
ativação do COE.
2. Informar ao COE todos os dados relativos à operação da
aeronave.
3. Orientar o comandante da aeronave para estacioná-la no ponto
remoto.
4. Repassar ao COE todas as informações das ações desenvolvidas
a bordo.
5. Se o aeródromo for interditado, proceder a imediata difusão
aos setores e aeronaves envolvidos.

181

AVISO: Este documento contém Informações Restritas relativas à segurança da aviação civil contra atos de interferência ilíci-
ta (AVSEC). Nenhuma parte deste documento pode ser acessada por pessoas que não se enquadrem no princípio da "neces-
sidade de conhecer", exceto por meio de autorização específica da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).
Informação Restrita de AVSEC

G.13 APODERAMENTO ILÍCITO DE AERONAVE EM VOO


G.13.1 Acionamentos e Ações de Resposta
G.13.1.1 Na suspeita ou confirmação de apoderamento ilícito de aeronave, havendo a
possibilidade de pouso no aeródromo, devem ser adotadas os acionamentos
e ações de resposta pertinentes, conforme detalhamento a seguir.

OPERADOR DE ARÓDROMO
1. Ativar o COE, acionando todos os órgãos e entidades envolvidos.
2. Assumir o comando das ações, a partir do pouso da aeronave, até
que seja formado o Grupo de Decisão.
3. Compor o Grupo de Decisão, Operacional e de Apoio.
4. Emitir estado de alerta de apoderamento ilícito de aeronave.
5. Apoiar o COE e o DPF com os meios disponíveis para
implementação das ações.
6. Implementar o sistema temporário de credenciamento em situação
de emergência.
7. Providenciar o cumprimento das medidas adicionais de segurança
determinadas pelo Grupo de Decisão.
8. Acionar o setor responsável pela comunicação social e atendimento
à imprensa.
DEPARTAMENTO DE POLÍCIA FEDERAL - DPF
1. Compor e coordenar os Grupos de Decisão e Operacional.
2. Providenciar a designação de profissionais para compor os grupos
de Negociadores e Tático.
3. Coordenar com a Polícia Civil e Militar as ações julgadas
necessárias.
4. Atuar de acordo com as instruções do Grupo de Decisão.
COMANDO DA AERONÁUTICA - COMAER
1. Compor o COE, por meio dos Grupos de Decisão e Operacional.
2. Apoiar o COE e o DPF com os meios disponíveis para
implementação das ações.
CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIAS - COE
1. Coordenar e buscar o acionamento dos recursos externos e
internos para a resposta à ameaça.
2. Adotar as medidas adicionais de segurança julgadas necessárias.
GRUPO DE DECISÃO - GD
1. Definir as ações de proteção e medidas adicionais de segurança a
serem adotadas, com base nas informações recebidas.
GRUPO DE NEGOCIADORES - GN
1. Atuar de acordo com as instruções do grupo de Decisão.
2. Estabelecer a comunicação com os perpetradores
GRUPO DE APOIO - GA
1. Fornecer o suporte logístico de acordo com as necessidades do
COE.
2. Orientar a seção contra incêndio (SCI), o posto de primeiros
socorros (PPS) e o Corpo de Voluntários de Emergência (CVE), em
coordenação com o COE.

182

AVISO: Este documento contém Informações Restritas relativas à segurança da aviação civil contra atos de interferência ilíci-
ta (AVSEC). Nenhuma parte deste documento pode ser acessada por pessoas que não se enquadrem no princípio da "neces-
sidade de conhecer", exceto por meio de autorização específica da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).
Informação Restrita de AVSEC

OPERADOR AÉREO
1. Compor Grupo de Decisão e Operacional
2. Implementar os procedimentos previstos no Plano de Contingência
do PSOA.
3. Fornecer ao COE a relação de passageiros e tripulantes a bordo,
bem como informar a hora estimada de pouso da aeronave e se
transporta materiais perigosos.
4. Apoiar o COE e o DPF com os meios disponíveis para
implementação das ações.
COMANDANTE DA AERONAVE
1. Buscar adotar as ações previstas no plano de contingência do
operador aéreo.
2. Buscar compartilhar com a Torre de Controle todas as informações
julgadas pertinentes, relativas às ações a bordo.
3. Buscar persuadir o(s) sequestrador(es) a falar(em) diretamente com
as autoridades no solo, sem usar a tripulação como intermediária.
4. Buscar persuadir o(s) sequestrador(es) a deixar a cabine, de forma a
preservar a segurança do voo.
5. Buscar atender as orientações da Torre de Controle, incluindo, após
o pouso, taxiar a aeronave para o ponto remoto de estacionamento
do aeródromo.
6. Buscar manter sob controle os passageiros e demais tripulantes.
7. Buscar adotar as providências julgadas pertinentes para a situação.
TORRE DE CONTROLE
1. Informar o operador do aeródromo sobre a situação e solicitar a
ativação do COE.
2. Informar ao COE todos os dados relativos à operação da aeronave.
3. Orientar o comandante da aeronave para estacioná-la no ponto
remoto
4. Repassar ao COE todas as informações das ações desenvolvidas a
bordo.
5. Se o aeródromo for interditado, proceder a imediata difusão aos
setores e aeronaves envolvidos.

183

AVISO: Este documento contém Informações Restritas relativas à segurança da aviação civil contra atos de interferência ilíci-
ta (AVSEC). Nenhuma parte deste documento pode ser acessada por pessoas que não se enquadrem no princípio da "neces-
sidade de conhecer", exceto por meio de autorização específica da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).
Informação Restrita de AVSEC

G.14 INVASÃO DE ÁREAS OU INSTALAÇÕES AEROPORTUÁRIAS

G.14.1 Acionamentos e Ações de Resposta


G.14.1.1 Quando um funcionário identifica a invasão de dependências das instalações
aeroportuárias, ele acionará o Responsável AVSEC do aeródromo, o
COE/COA ou o órgão de segurança o órgão de segurança pública
responsável pelas atividades de polícia no aeródromo.
G.14.1.2 Em seguida, cada órgão providencia as seguintes ações decorrentes:

OPERADOR DE ARÓDROMO
1. Ativar o COE, acionando todos os órgãos e entidades envolvidos.
2. Assumir o comando das ações, até que seja formado o Grupo de Decisão.
3. Compor o COE, por meio dos Grupos de Decisão e de Apoio.
4. Emitir estado de alerta de invasão de área aeroportuária.
5. Determinar a intensificação da vigilância e supervisão no aeródromo.
6. Apoiar o COE e o DPF com os meios disponíveis para implementação das ações.
7. Implementar o sistema temporário de credenciamento em situação de emergência.
8. Providenciar o cumprimento das medidas adicionais de segurança determinadas pelo
Grupo de Decisão.
9. Acionar o setor responsável pela comunicação social e atendimento à imprensa.
DEPARTAMENTO DE POLÍCIA FEDERAL - DPF
1. Implementar as ações de segurança necessárias nas ARS, até que seja formado o Grupo
de Decisão.
2. Apoiar as ações de segurança necessárias nas áreas públicas.
3. Após a formação do Grupo de Decisão, atuar de acordo com as instruções deste.
CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIAS - COE
1. Coordenar e buscar o acionamento dos recursos externos e internos para a resposta à
ameaça.
2. Adotar as medidas adicionais de segurança julgadas necessárias.
GRUPO DE DECISÃO - GD
1. Definir as ações de proteção e medidas adicionais de segurança a serem adotadas, com
base nas informações recebidas.
GRUPO DE APOIO - GA
1. Fornecer o suporte logístico de acordo com as necessidades do COE.
2. Orientar a seção contra incêndio (SCI), o posto de primeiros socorros (PPS) e o Corpo
de Voluntários de Emergência (CVE), em coordenação com o COE.

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G.15 INVASÃO DE AERONAVE

G.15.1 Acionamentos e Ações de Resposta


G.15.1.1 Quando um funcionário identifica a invasão de uma aeronave, ele acionará o
Responsável AVSEC do aeródromo, o COE/COA ou o órgão de segurança
o órgão de segurança pública responsável pelas atividades de polícia no
aeródromo.
G.15.1.2 Em seguida, cada órgão providencia as seguintes ações decorrentes:

OPERADOR DE ARÓDROMO
1. Ativar o COE, acionando todos os órgãos e entidades
envolvidos.
2. Assumir o comando das ações, até que seja formado o
Grupo de Decisão.
3. Compor o COE, por meio dos Grupos de Decisão e de Apoio.
4. Emitir estado de alerta de invasão de aeronave.
5. Determinar a intensificação da vigilância e supervisão no
aeródromo.
6. Apoiar o COE e o DPF com os meios disponíveis para
implementação das ações.
7. Implementar o sistema temporário de credenciamento em
situação de emergência.
8. Providenciar o cumprimento das medidas adicionais de
segurança determinadas pelo Grupo de Decisão.
9. Acionar o setor responsável pela comunicação social e
atendimento à imprensa.
DEPARTAMENTO DE POLÍCIA FEDERAL - DPF
1. Implementar as ações de segurança necessárias nas ARS, até
que seja formado o Grupo de Decisão.
2. Apoiar as ações de segurança necessárias nas áreas públicas.
3. Após a formação do Grupo de Decisão, atuar de acordo com
as instruções deste.
CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIAS - COE
1. Coordenar e buscar o acionamento dos recursos externos e
internos para a resposta à ameaça.
2. Adotar as medidas adicionais de segurança julgadas
necessárias.
GRUPO DE DECISÃO - GD
1. Definir as ações de proteção e medidas adicionais de
segurança a serem adotadas, com base nas informações
recebidas.
GRUPO DE APOIO - GA
1. Fornecer o suporte logístico de acordo com as necessidades
do COE.
2. Orientar a seção contra incêndio (SCI), o posto de primeiros
socorros (PPS) e o Corpo de Voluntários de Emergência
(CVE), em coordenação com o COE.
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ta (AVSEC). Nenhuma parte deste documento pode ser acessada por pessoas que não se enquadrem no princípio da "neces-
sidade de conhecer", exceto por meio de autorização específica da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).
Informação Restrita de AVSEC

OPERADOR AÉREO
1. Compor o COE, por meio dos Grupos de Decisão e de Apoio.
2. Implementar os procedimentos previstos no Plano de
Contingência do PSOA.
3. Apoiar o COE e o DPF com os meios disponíveis para
implementação das ações.
COMANDANTE DA AERONAVE
1. Buscar adotar as ações previstas no plano de contingência
do operador aéreo.
2. Buscar compartilhar com a Torre de Controle todas as
informações julgadas pertinentes, relativas às ações a bordo.
3. Buscar atender as orientações da Torre de Controle,
incluindo, taxiar a aeronave para o ponto remoto de
estacionamento do aeródromo.
4. Buscar manter sob controle os passageiros e demais
tripulantes.
5. Buscar adotar as providências julgadas pertinentes para a
situação.
TORRE DE CONTROLE
1. Informar o operador do aeródromo sobre a situação e
solicitar a ativação do COE.
2. Informar ao COE todos os dados relativos à operação da
aeronave.
4. Repassar ao COE todas as informações das ações
desenvolvidas a bordo.
5. Se o aeródromo for interditado, proceder a imediata difusão
aos setores e aeronaves envolvidos.

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sidade de conhecer", exceto por meio de autorização específica da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).
Informação Restrita de AVSEC

G.16 IDENTIFICAÇÃO DE OBJETO SUSPEITO NO AERÓDROMO OU


EM AERONAVE
G.16.1 Acionamentos e Ações de Resposta
G.16.1.1 Quando um funcionário identifica um objeto suspeito nas dependências do
aeródromo ou em aeronave, ele acionará o Responsável AVSEC do
aeródromo ou o COE/COA ou o órgão de segurança pública responsável
pelas atividades de polícia no aeródromo e, ainda:
a) Não manipulará o objeto e providenciará uma marcação de perímetro
para impedir o acesso de pessoas ao objeto suspeito;
b) Providenciará, de forma discreta, a evacuação da área próxima ao
objeto; e
c) Garantirá a guarda do local até a chegada das autoridades de
segurança responsáveis.
G.16.1.2 Em seguida, cada órgão providencia as seguintes ações decorrentes:

OPERADOR DE ARÓDROMO
1. Ativar o COE, acionando todos os órgãos e entidades envolvidos.
2. Assumir o comando das ações, até que seja formado o Grupo de Decisão.
3. Compor o COE, por meio dos Grupos de Decisão e de Apoio.
4. Emitir estado de alerta de objeto suspeito em área aeroportuária.
5. Determinar a intensificação da vigilância e supervisão no aeródromo.
6. Apoiar o COE e o DPF com os meios disponíveis para implementação das ações.
7. Implementar o sistema temporário de credenciamento em situação de emergência.
8. Providenciar o cumprimento das medidas adicionais de segurança determinadas
pelo Grupo de Decisão.
9. Providenciar o isolamento e evacuação da área sob ameaça, num raio de ao menos
100 metros do artefato ou do local alvo da ameaça.
10. Acionar o setor responsável pela comunicação social para atendimento à imprensa.
DEPARTAMENTO DE POLÍCIA FEDERAL - DPF
1. Implementar as ações de segurança necessárias nas ARS, até que seja formado o
Grupo de Decisão.
2. Apoiar as ações de segurança necessárias nas áreas públicas.
3. Após a formação do Grupo de Decisão, atuar de acordo com as instruções deste.
CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIAS - COE
1. Coordenar e buscar o acionamento dos recursos externos e internos para a resposta
à ameaça.
2. Adotar as medidas adicionais de segurança julgadas necessárias.

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ta (AVSEC). Nenhuma parte deste documento pode ser acessada por pessoas que não se enquadrem no princípio da "neces-
sidade de conhecer", exceto por meio de autorização específica da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).
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G.17 AMEAÇA OU OCORRÊNCIA DE GREVE OU TUMULTO NO


AERÓDROMO
G.17.1 Acionamentos e Ações de Resposta
G.17.1.1 No caso de ameaça de greve por quaisquer entes envolvidos na operação
aeroportuária será ativado o COE, que será coordenado pelo operador do
aeródromo e será composto pelo mesmo, por representantes dos operadores
aéreos envolvidos, DPF, e outros órgãos que possam ter participação nas
ações de contingência.
G.17.1.2 O COE traçará ações que garantam a continuidade das operações
aeroportuárias, tendo como diretrizes medidas que garantam:
a) Acessibilidade das pessoas aos terminais de passageiros;
b) Acesso dos funcionários aos seus postos de trabalho; e
c) Esterilidade das ARS.

OPERADOR DE ARÓDROMO
1. Ativar o COE, acionando todos os órgãos e entidades envolvidos.
2. Assumir o comando das ações, até que seja formado o Grupo de Decisão.
3. Compor o COE, por meio dos Grupos de Decisão e de Apoio.
4. Emitir estado de alerta de greve/tumulto em área aeroportuária.
5. Determinar a intensificação da vigilância e supervisão no aeródromo.
6. Apoiar o COE e o DPF com os meios disponíveis para implementação das ações.
7. Implementar o sistema temporário de credenciamento em situação de
emergência.
8. Providenciar o cumprimento das medidas adicionais de segurança determinadas
pelo Grupo de Decisão.
9. Designar o PCM como equipe avançada do COE, na área operacional, orientando-o
para o cumprimento das instruções.
10. Orientar os serviços de contra incêndio, posto de primeiros socorros (PPS), corpo
de voluntários e emergência, para ficarem em estado de alerta.
11. Acionar o setor responsável pela comunicação social e atendimento à imprensa.
DEPARTAMENTO DE POLÍCIA FEDERAL - DPF
1. Implementar as ações de segurança necessárias nas ARS, até que seja formado o
Grupo de Decisão.
2. Apoiar as ações de segurança necessárias nas áreas públicas.
3. Após a formação do Grupo de Decisão, atuar de acordo com as instruções do
Grupo de Decisão.
CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIAS - COE
1. Coordenar e buscar o acionamento dos recursos externos e internos para a
resposta à ameaça.
2. Adotar as medidas adicionais de segurança julgadas necessárias.

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AVISO: Este documento contém Informações Restritas relativas à segurança da aviação civil contra atos de interferência ilíci-
ta (AVSEC). Nenhuma parte deste documento pode ser acessada por pessoas que não se enquadrem no princípio da "neces-
sidade de conhecer", exceto por meio de autorização específica da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).
Informação Restrita de AVSEC

G.18 MEDIDAS ADICIONAIS DE SEGURANÇA


G.18.1 As medidas adicionais de segurança serão definidas pelo Grupo de Decisão
ou pela organização que estiver sob o comando do gerenciamento de
resposta, observando as necessidades específicas de cada situação de crise.
G.18.2 As propostas de medidas adicionais de segurança deverão ser razoáveis, na
estrita medida em que sejam necessárias para mitigar alguma ocorrência ou
ameaça, geral ou específica, podendo abranger, dentre outros aspectos, os
listados abaixo:
(a) Comunicados para orientar a comunidade aeroportuária e o público
em geral quanto aos procedimentos de resposta à emergência e quanto à
postura a ser seguida pelos indivíduos;
(b) Intensificação dos recursos e procedimentos de vigilância;
(c) Intensificação dos recursos e procedimentos de supervisão;
(d) Intensificação dos recursos e procedimentos de credenciamento;
(e) Intensificação dos recursos e procedimentos de controle de acesso;
(f) Intensificação dos recursos e procedimentos de controles de segurança
aplicados pessoas, pertences de mão, bagagens, carga e mala postal,
provisões de bordo e de serviço de bordo, além de outros materiais de
serviço que acessam as áreas operacionais do aeródromo;
(g) Intensificar o uso do sistema de CFTV;
(h) Reforço do patrulhamento nas áreas operacionais do aeródromo;
(i) Redução dos pontos de controle de acesso;
(j) Restrição de acesso de pessoas ou veículos às áreas operacionais do
aeródromo (tanto áreas controladas como áreas restritas de segurança);
(k) Aumento da frequência de realização de inspeção aleatória em pessoas
e bagagens de mão;
(l) Aumento da frequência de realização de varredura nas áreas
aeroportuárias; e
(m) Reforço da atuação ostensiva dos órgãos de segurança pública.

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sidade de conhecer", exceto por meio de autorização específica da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).
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APÊNDICE H

PROGRAMA DE INSTRUÇÃO AVSEC (PIAVSEC)

H.1 POLÍTICA E OBJETIVO


H.1.1 Política
H.1.1.1 Promover o treinamento e gestão dos recursos humanos de forma a propiciar
sua plena condição na operação da segurança da aviação civil.
H.1.2 Objetivos
H.1.2.1 Garantir a qualificação dos profissionais que desempenham atividades
relacionadas à segurança da aviação civil para assegurar a correta aplicação
do Programa Nacional de Segurança da Aviação Civil contra Atos de
Interferência Ilícita (PNAVSEC).
H.1.2.2 Manter meios de avaliação da atuação dos profissionais que desempenham
atividade AVSEC de forma a garantir que os procedimentos de segurança
sejam executados conforme o previsto.
H.1.3 Este Programa contempla todos os profissionais que realizam atividade
AVSEC em benefício do operador do aeródromo, sejam contratados de
forma direta ou indireta.

H.2 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO E GRADE CURRICULAR


H.2.1 O operador de aeródromo controla a certificação de seus profissionais,
garantindo que os mesmos façam treinamento em centros de instrução que
possuem conteúdo programático de acordo com o Programa Nacional de
Instrução em Segurança da Aviação Civil Contra Atos de Interferência
Ilícita (PNIAVSEC) e com os critérios deste operador.
H.2.2 Ressalta-se que este operador pode solicitar alteração do conteúdo
programático para melhor alinhamento com os objetivos da gestão de
segurança desse aeródromo no momento de direcionar o treinamento dos
profissionais.

H.3 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS E DOCUMENTOS


NORMATIVOS OU REGULAMENTARES
H.3.1 Leis
H.3.1.1 Lei nº 7.565, de 12 de dezembro de 1986, que dispõe sobre o Código
Brasileiro de Aeronáutica.
H.3.1.2 Lei nº 11.182, de 27 de setembro de 2005, que cria a Agência Nacional de
Aviação Civil.
H.3.2 Decretos
H.3.2.1 Decreto nº 7.168, de 5 de maio de 2010, que dispõe sobre o Programa
Nacional de Segurança da Aviação Civil contra Atos de Interferência Ilícita.

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sidade de conhecer", exceto por meio de autorização específica da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).
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H.3.3 Portarias
H.3.3.1 Portaria DAC nº 244/DGAC/R, de 14 de junho de 2005, que aprova a
Instrução de Aviação Civil (IAC) 107-1005/RES, que trata dos
procedimentos relativos ao embarque de passageiros armados em aeronaves
civis no território nacional.
H.3.3.2 Portaria nº 2863/SIA, de 28 de outubro de 2015, que aprova a Diretriz de
Segurança da Aviação Civil contra Atos de Interferência Ilícita (DAVSEC)
nº 01-2015.
H.3.4 Resoluções
H.3.4.1 Resolução ANAC nº 30, de 21 de maio de 2008, alterada pela Resolução nº
162, de 20 de julho de 2010, que institui o Regulamento Brasileiro da
Aviação Civil (RBAC) e a Instrução Suplementar (IS), estabelece critérios
para elaboração e dá outras providências.
H.3.4.2 Resolução ANAC nº 130, de 8 de dezembro de 2009, que aprova os
procedimentos de identificação do passageiro, para o embarque nos
aeródromos brasileiros.
H.3.4.3 Resolução ANAC nº 167, de 17 de agosto de 2010, que estabelece diretrizes
para o gerenciamento de risco à Segurança da Aviação Civil contra Atos de
Interferência Ilícita (AVSEC) pela ANAC.
H.3.4.4 Resolução ANAC nº 171, de 24 de agosto de 2010, que aprova o
Regulamento Brasileiro de Aviação Civil nº 111, intitulado Programa
Nacional de Controle da Qualidade em Segurança da Aviação Civil Contra
Atos de Interferência Ilícita.
H.3.4.5 Resolução ANAC nº 207, de 22 de novembro de 2011, que dispõe sobre os
procedimentos de inspeção de segurança da aviação civil contra atos de
interferência ilícita nos aeródromos e dá outras providências.
H.3.4.6 Resolução ANAC nº 254, de 6 de novembro de 2012, que aprova o
Regulamento Brasileiro de Aviação Civil nº 108, intitulado Segurança da
Aviação Civil contra Atos de Interferência Ilícita – Operador de aeródromo.
H.3.4.7 Resolução ANAC nº 255, de 13 de novembro de 2012, que estabelece regras
sobre a disponibilização de Informações Antecipadas sobre Passageiros
(Advance Passenger Information - API) e do Registro de Identificação de
Passageiros (Passenger Name Record - PNR).
H.3.4.8 Resolução ANAC nº 361, de 16 de julho de 2015, que aprova o
Regulamento Brasileiro de Aviação Civil nº 110, intitulado Programa
Nacional de Instrução em Segurança da Aviação Civil contra Atos de
Interferência Ilícita – PNIAVSEC.
H.3.4.9 Resolução ANAC nº 362, de 16 de julho de 2015, que aprova o
Regulamento Brasileiro de Aviação Civil nº 107, intitulado Segurança da
Aviação Civil contra Atos de Interferência Ilícita – Operador de Aeródromo.

H.4 RESPONSABILIDADES E PROCEDIMENTOS DE SELEÇÃO DOS


PROFISSIONAIS PARA DESEMPENHO DE ATIVIDADES AVSEC
H.4.1 Para a escolha dos profissionais que irão desempenhar as atividades AVSEC
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sidade de conhecer", exceto por meio de autorização específica da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).
Informação Restrita de AVSEC

o operador de aeródromo garante a realização de processo de seleção que


contempla:
a) Verificação de perfil e capacidade para o desempenho das atividades
AVSEC, de acordo com as atividades elencadas do Apêndice A do
PNIAVSEC que é realizado conforme descrito no Formulário de Dados
AVSEC do Aeródromo.
b) Verificação da maioridade penal, por meio da apresentação de
documento de identificação válido, com fotografia, data de nascimento e
que possua fé pública.
c) Avaliação de antecedentes, que inclui a verificação da identidade, da
experiência prévia e dos antecedentes criminais, com o objetivo de avaliar a
idoneidade de um indivíduo para implementação de controle de segurança e
para acesso desacompanhado às áreas restritas de segurança do aeródromo.
d) Avaliação de saúde física e mental para o desempenho pleno das
atividades AVSEC, comprovada por meio de exame médico.
H.4.2 Os exames médicos são atualizados a cada 24 (vinte e quatro) meses.
H.4.3 O operador do aeródromo arquiva a documentação dos profissionais
orgânicos e terceirizados. Os arquivos dos profissionais terceirizados podem
ser mantidos nas instalações da empresa terceirizada. O arquivo é mantido
de forma física ou digital.

H.5 RESPONSABILIDADES E PROCEDIMENTOS DE RECICLAGEM


H.5.1 O operador de aeródromo garante a reciclagem de todos os profissionais que
desempenham atividade em seu benefício e que não demonstram
proficiência durante atividade de fiscalização ou de controle de qualidade
realizada pelo próprio operador de aeródromo ou pela Agência Nacional de
Aviação Civil (ANAC).
H.5.2 A reciclagem consiste em uma atividade prática que busca enfatizar os
conhecimentos e técnicas que foram identificados como frágeis no
desempenho do profissional.
H.5.3 As ações de reciclagem são formalizadas por meio do Relatório de
Reciclagem, conforme consta no Anexo 1 deste PIAVSEC, que apresenta
um resumo das atividades realizadas e a lista de presença dos participantes.
H.5.4 Após a realização da atividade de reciclagem, o operador realiza novas
avaliações no profissional, sem avisar e de forma discreta, em quantidade
suficiente para garantir que as fragilidades identificadas foram sanadas.

H.6 RESPONSABILIDADES E PROCEDIMENTOS DE REALIZAÇÃO


DO TREINAMENTO EM SERVIÇO
H.6.1 O operador de aeródromo garante um Treinamento em Serviço, necessário
para obtenção da certificação em Inspeção de Segurança da Aviação Civil, a
todos os profissionais que desempenham atividade AVSEC em suas
instalações.

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H.6.2 Um profissional responsável e com certificação válida em Inspeção de


Segurança da Aviação Civil, AVSEC para Operador de Aeródromo ou
AVSEC para Operador Aéreo é designado para realizar o acompanhamento
e a avaliação desta etapa da certificação dos profissionais. Na indicação do
profissional responsável é levado em consideração:
a) Experiência em AVSEC;
b) Disponibilidade de horário para acompanhamento; e
c) Capacidade de comunicação e disseminação de conhecimento.
H.6.3 O profissional responsável pode fazer avaliações prévias do desempenho do
profissional em treinamento, apresentando feedback do trabalho
desenvolvido para que o profissional em treinamento tenha a oportunidade
de melhorar o seu desempenho.
H.6.4 Para os profissionais em Formação em Inspeção de Segurança da Aviação
Civil, o Treinamento em Serviço somente pode se iniciar após o aluno
comprovar, por meio de declaração expedida pelo centro de instrução, que
atendeu aos critérios de aprovação 1 e 2 do Curso de Formação em Inspeção
de Segurança em Aviação Civil (critério 1: frequência mínima igual ou
superior a 80% da carga horária do curso; critério 2: nota na avaliação
teórica igual ou superior a 70%).
H.6.4.1 Após atender os critérios 1 e 2 do Curso de Formação, o profissional possui
o prazo máximo de 12 (doze) meses para ser contratado e concluir o
Treinamento em Serviço.
H.6.4.2 A partir da contratação, o Treinamento em Serviço é iniciado e concluído
durante os 30 (trinta) primeiros dias de trabalho do profissional (período de
um mês).
H.6.5 O Treinamento em Serviço para Atualização em Inspeção de Segurança da
Aviação Civil ocorre durante a efetiva prestação de serviço de inspeção e
dentro do período de validade da certificação vigente.
H.6.5.1 O Treinamento em Serviço tem duração entre 6 (seis) e 24 (vinte e quatro)
meses.
H.6.5.2 Somente após a conclusão do treinamento em serviço é possível realizar
matrícula no centro de instrução para o curso de Atualização em Inspeção
de Segurança da Aviação Civil.
H.6.6 O Treinamento em Serviço é composto pelas seguintes atividades:
a) Orientação da atuação do profissional para adequar seus
procedimentos ao previsto nos regulamentos da ANAC e no Programa de
Segurança do Aeroportuária (PSA);
b) Aprimoramento do profissional para identificação de ameaças,
utilizando-se de no mínimo 12 (doze) horas-aula de simulações de ameaças,
conforme método informado no Formulário de Dados AVSEC do Operador
de Aeródromo; e
c) Aprimoramento do profissional para identificação de ameaças,
utilizando-se de no mínimo 20 (vinte) testes aleatórios.
H.6.7 No Treinamento em Serviço, o operador do aeródromo faz uso da Ficha de
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Avaliação contida no Anexo 2 deste PIAVSEC.


H.6.8 A Ficha é composta de duas partes:
a) Parte 1, denominada Guia de Verificação, destinada a auxiliar e
registrar os resultados parciais da avaliação do profissional em serviço;
b) Parte 2, denominada Guia de Encaminhamento, destinada ao registro
do resultado final de avaliação, pelo operador, e envio ao centro de
instrução, pelo profissional.
H.6.9 O Treinamento em Serviço é finalizado com o preenchimento da ficha de
avaliação, assinada pelo responsável designado para o acompanhamento e
avaliação do Treinamento em Serviço.
H.6.10 A Ficha formaliza, ao final do período, se o novo profissional está “apto” ou
“não-apto” para desempenho de suas funções, com base nos seguintes
critérios de avaliação:
a) O profissional é capaz de desempenhar as atividades em conformidade
com os procedimentos previstos nos regulamentos da ANAC e no PSA do
aeródromo?
b) O profissional demonstrou capacidade de detecção de ameaças nas
horas/aula destinadas às simulações de ameaças?
c) O profissional identificou, no mínimo, 70% (setenta por cento) das
ameaças constantes nos testes aleatórios realizados?
H.6.11 O operador de aeródromo entrega a parte 2 da ficha de avaliação ao
profissional no prazo máximo de 10 (dez) dias após o término do
Treinamento em Serviço para prosseguimento da sua certificação no centro
de instrução.

H.7 RESPONSABILIDADES E PROCEDIMENTOS DO CONTROLE DE


CAPACITAÇÃO
H.7.1 O operador de aeródromo garante que todos os profissionais que
desempenham atividade AVSEC em seu benefício possuem a proficiência
na execução das atividades AVSEC previstas no Apêndice A do
PNIAVSEC.
H.7.2 O operador de aeródromo implementa controle para garantir a certificação
dos profissionais que desempenhem atividade em seu benefício, conforme
seção F.5.3 deste PSA.

H.8 RESPONSABILIDADES E PROCEDIMENTOS RELATIVOS AO


NÍVEL DE SIGILO, ARQUIVO E GUARDA DOS REGISTROS
H.8.1 O operador de aeródromo mantém registro em arquivo, por no mínimo 5
(cinco) anos, dos seguintes documentos:
a) Registros de frequência e descrição das atividades de reciclagem;
b) Declarações emitidas por centro de instrução que contenham os alunos
aprovados em curso de Formação em Inspeção de Segurança da Aviação

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Informação Restrita de AVSEC

Civil, habilitando-os para o início do Treinamento em Serviço; e


c) Fichas de avaliação dos Treinamentos em Serviço realizados.
H.8.2 O operador de aeródromo garante que haja registros que comprovem o
atendimento dos requisitos para desempenho de atividade AVSEC para cada
profissional que realizar atividade AVSEC em seu benefício, enquanto o
profissional mantiver relação de trabalho e até um ano após o seu
desligamento.
H.8.3. Os registros referentes aos procedimentos de seleção e conferência dos
requisitos para desempenho de atividades AVSEC, bem como os
documentos relativos aos procedimentos de reciclagem e Treinamento em
Serviço de todos os profissionais são mantidos em formato físico ou digital.

H.9 DETALHAMENTO DOS REQUISITOS DE INSTRUÇÃO A SEREM


CUMPRIDOS PELOS PRESTADORES DE SERVIÇO
H.9.1 Os profissionais dos prestadores de serviço terceirizados seguem os
procedimentos definidos nos tópicos anteriores.

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ta (AVSEC). Nenhuma parte deste documento pode ser acessada por pessoas que não se enquadrem no princípio da "neces-
sidade de conhecer", exceto por meio de autorização específica da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).
Informação Restrita de AVSEC

ANEXO 1 - RELATÓRIO DE RECICLAGEM

Período avaliado: ___/___/___ a ___/___/___

Avaliador: _____________________________________________________________

Cargo do avaliador: _____________________________________________________


Qualificação do avaliador:

( ) Inspeção de Segurança da Aviação Civil ( ) AVSEC para Operador Aéreo ( ) AVSEC para Operador de Aeródromo

Item avaliado (inserir código Descrição dos conhecimentos e


Nome do profissional do comportamento em serviço) técnicas identificados como Resumo das atividades práticas Apto/Não apto
* frágeis

* Caso os conhecimentos e técnicas identificados como frágeis não estejam listados na Atividade 2 do Formulário de Avaliação do Treinamento
em Serviço (comportamento em serviço), descreva-os de forma objetiva e sucinta. (ver Anexo 2)

Declaro que as informações prestadas nesse formulário são verdadeiras e estou ciente de que minha conduta influencia diretamente a segurança
da aviação civil contra atos de interferência ilícita. Declaro ainda estar ciente das medidas cabíveis caso se comprove a ocorrência de
irregularidades, tendo em vista a importância dessa atividade para a garantia de realização de procedimentos de segurança de acordo com as
normativas vigentes.

Data: ____/____/____
____________________________________________
Avaliador

196

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ta (AVSEC). Nenhuma parte deste documento pode ser acessada por pessoas que não se enquadrem no princípio da "neces-
sidade de conhecer", exceto por meio de autorização específica da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).
Informação Restrita de AVSEC

ANEXO 2

FICHA DE AVALIAÇÃO DE TREINAMENTO EM SERVIÇO

PARTE 1 – GUIA DE VERIFICAÇÃO


Nome do profissional em treinamento: _______________________________________
Período avaliado: ___/___/___ a ___/___/___
Local do treinamento: ____________________________________________________
Nome do Avaliador: _____________________________________________________
Qualificação do avaliador:
( ) Inspeção de Segurança da Aviação Civil
( ) AVSEC para Operador Aéreo
( ) AVSEC para Operador de Aeródromo

Tempo de experiência do avaliador na função:


( ) 0 a 3 anos
( ) 4 a 7 anos
( ) 8 a 11 anos
( ) acima de 11 anos

Atividade 1: Orientações

Inicie as atividades do Treinamento em Serviço a partir da orientação da atuação


do profissional com o objetivo de adequar sua atuação aos regulamentos da
ANAC e ao PSA do aeródromo, quanto aos seguintes aspectos:
1. A importância da aplicação dos procedimentos previstos nas normativas
AVSEC para a segurança da aviação civil.
2. A realidade operacional do aeródromo, incluindo, pelo menos, os aspectos
relacionados às áreas restritas de segurança, áreas controladas e demais
localidades em que são exigidos procedimentos de inspeção AVSEC a serem
executados pelo profissional em treinamento.
3. Os objetivos de cada atividade a ser desempenhada, a partir da análise do
contexto operacional do canal de inspeção de segurança, observando os
parâmetros da legislação específica sobre a matéria para o exercício das Funções
abaixo.

Função Atividade
I Controle de Fluxo
II Inspeção de Pessoas
III Inspeção Manual de Pertences de Mão
197

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Informação Restrita de AVSEC

IV Inspeção de Pertences de Mão através de Equipamento de Raios-x


V Inspeção de Pessoas e Pertences de Mão através de Equipamento ETD
VI Supervisão de Módulo de Inspeção de Segurança
VII Inspeção de Veículos e Equipamentos

Após as orientações iniciais, prossiga para a atividade 2.

Atividade 2: Aprimoramento do profissional para identificação de ameaças

Inicie sua avaliação quanto ao aprimoramento do profissional para identificação


de ameaças. Portanto, com relação à capacidade de detecção de ameaças nas
horas/aula destinadas às simulações, considere os seguintes parâmetros
comportamentais:
 Usar corretamente os equipamentos de segurança;
 Operar o equipamento de raios-X;
 Aplicar com destreza os procedimentos de busca pessoal;
 Demonstrar capacidade de controle de fluxo de pessoas;
 Demonstrar habilidade no trato com o público;
 Identificar tentativas de evasão da inspeção ou comportamentos suspeitos;
 Verificar a conformidade das credenciais, da documentação legal do veículo e
da carga, quando aplicável; e
 Empregar medidas de supervisão e monitoramento dos procedimentos de
segurança.
Observação: Marque um “X” na numeração que melhor indique o seu grau de
concordância com os comportamentos apresentados.
Com base nos parâmetros acima listados, analise os seguintes comportamentos em
serviço:

198

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Informação Restrita de AVSEC

A. Capacidade de desempenhar as atividades em conformidade com os procedimentos previstos nos regulamentos da ANAC e no PSA do aeroporto.
Formas de avaliação: em situações reais de trabalho ou de ameaças, atribua nota aos comportamentos abaixo descritos.

Código do
Nota
comportamento Item a ser avaliado
em serviço 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 N/A
Aplicação dos conhecimentos adquiridos no curso quando executa as
A.1
funções nos canais de inspeção de pessoas ou veículos.
Execução de procedimentos de segurança em conformidade com as
A.2
normas vigentes.
Concentração na realização das atividades nos horários de grande fluxo
A.3
de passageiros.
Concentração na realização das atividades no atendimento à
A.4
celebridades ou autoridades.
Atenção na execução dos procedimentos sem interferências de
A.5
questões pessoais.
Realização de busca pessoal em conformidade com a normativa
A.6
vigente.
Demonstração de cortesia e educação com o público mantendo uma
A.7
postura firme e segura.
Aplicação de técnicas de inspeção veicular em conformidade com as
A.8
normas vigentes.
Não utilização do uso de equipamentos eletrônicos pessoais (celulares)
A.9
no exercício das funções.
A.10 Impessoalidade no processo de inspeção de segurança AVSEC.
Evita a interação desnecessária entre colegas de trabalho ou
A.11
passageiros que interfira na execução das Funções.
Realização dos procedimentos com esmero, sem se deixar levar pela
A.12
rotina de trabalho ou pela confiança na sua experiência.

Verificação das credenciais e autorizações com o objetivo de impedir


A.13
que pessoas não autorizadas acessem à área restrita de segurança.

* O profissional em treinamento deverá obter no mínimo, nota 7 (sete) para todos os itens avaliados.

199

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Informação Restrita de AVSEC

B. Capacidade de detecção de ameaças nas 12 horas/aula, no mínimo, de simulações de ameaças (mediante a utilização de técnicas de inspeção manual, equipamentos de raios-X
e outras tecnologias).

Formas de avaliação: em simulações de ameaças, as horas/aulas deverão ser distribuídas com base nas técnicas de inspeção abaixo listadas.

Ferramentas sugeridas: Computer Based Training (CBT) ; Threat Image Projection (TIP) ; simulações de situações reais de ameaça em que devam ser utilizados o detector manual de metais (DMM), pórtico detect

Código do
Nota
comportamento Item a ser avaliado
em serviço 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 N/A
Proíbe o acesso de objetos e artefatos, quando resta dúvidas durante a
B.1
inspeção do item no equipamento de raios-X.
Realização de inspeção manual da bagagem de mão de maneira
B.2
correta, em conformidade com as normas vigentes.
Proíbe o acesso ao público à área restrita de segurança, quando o
B.3
pórtico é acionado.
Execução de procedimentos de inspeção com detector manual de
B.4
metais de maneira precisa e em conformidade com a normativa vigente.
Percepção quanto ao acionamento do pórtico detector de metais,
B.5 correspondente ao módulo de inspeção em que atua, com ou sem
grande movimentação de passageiros.
Interpretação adequada quanto à coloração característica de um objeto
B.6
projetado no equipamento de raios-X.
Identificação adequada da necessidade de calibração e manutenção
B.7
dos equipamentos de segurança.
Utilização adequada dos equipamentos disponiveis no módulo de
B.8
inspeção.
* O profissional em treinamento deverá obter no mínimo, nota 7 (sete) para todos os itens avaliados.

200

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C. Capacidade de identificar 70% ou mais das ameaças constantes nos testes aleatórios de identificação de ameaças realizados.
Forma de avaliação: em, no mínimo, 20 (vinte) testes aleatórios, executar simulações de ameaças.
Critérios de avaliação: durante os testes verificar se o profissional em treinamento apresenta os comportamentos abaixo descritos.
· Atenção na identificação de ameaças, de modo que nenhum alerta seja desconsiderado;
· Realização do processo de inspeção de segurança de passageiros com deficiências, mobilidade reduzida, gestantes ou de pais acompanhados de bebês recém-nascidos, em conformidade com as normativas vigentes; e
· Precisão na identificação de itens proibidos e perigosos durante a realização de busca pessoal (revista).

Ferramentas sugeridas: credenciais falsas, simulação de procedimentos diferenciados de inspeção, objetos metálicos (DT), ferramentas, simulacros de explosivos.

A utilização de simulacros de armas de fogo e explosivos deve ser coordenada com o órgão de segurança pública responsável pelas atividades de polícia no aeródromo.
Código do
Nota
comportamento Item a ser avaliado
em serviço 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 N/A
<Descrever o teste aleatório de ameaça. Ex: Utilizar credencial
C.1 falsa (data de validade vencida ou foto diferente do portador ou
código de outro aeródromo) para acessar ARS>.
<Descrever o teste aleatório de ameaça. Ex: Simular passageiro
C.2 com necessidade de assistência especial (cadeira de rodas),
portando item proibido preso à cadeira>.
<Descrever o teste aleatório de ameaça. Ex: Utilizar simulacro de
C.3
arma de fogo (DT) preso ao corpo e tentar acesso à ARS>.
C.4
C.5
C.6
C.7
C.8
C.9
C.10
C.11
C.12
C.13
C.14
C.15
C.16
C.17
C.18
C.19
C.20
* O profissional em treinamento deverá identificar 70% (setenta por cento) ou mais das ameaças constantes nos testes aleatórios. Para tanto, considere os 3 (três) critérios de avaliação acima descritos para cada teste
aplicado.

201

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PARTE 2 – GUIA DE ENCAMINHAMENTO

Nome do profissional em treinamento: _______________________________________


CPF: _________________________________________________________________
Período avaliado: ___/___/___ a ___/___/___
Local do treinamento: ___________________________________________________
Nome do Avaliador: ____________________________________________________

Conforme estabelecido no item 110.71 (3) (e) do Regulamento Brasileiro de Aviação


Civil (RBAC) nº 110, declaro para os devidos fins que o profissional acima identificado
foi avaliado com base nos critérios constantes na tabela abaixo.

TABELA-RESUMO DO DESEMPENHO DO TREINAMENTO EM SERVIÇO


1* 2* 3*

O profissional é capaz de O profissional demonstrou O profissional identificou


Critérios de desempenhar as atividades capacidade de detecção de 70% (setenta por cento)
avaliação e em conformidade com os ameaças nas 12 (doze) ou mais das ameaças
aptidão procedimentos previstos horas-aula de simulações constantes nos testes
nos regulamentos da de ameaças? aleatórios de identificação
ANAC e no PSA do de ameaças realizados?
aeródromo?
Apto
Não apto
RESULTADO
( ) APTO ( ) NÃO-APTO
FINAL

*Legenda:

1 e 2 – Apto: apto: o profissional em treinamento obteve, no mínimo, nota 7 (sete) para


todos os itens avaliados.
1 e 2 - Não-apto: o profissional em treinamento não obteve nota 7 (sete), no mínimo,
para todos os itens avaliados.
3 - Apto: o profissional em treinamento identificou 70% (setenta por cento) ou mais das
ameaças constantes nos testes aleatórios.
3 - Não-apto: o profissional em treinamento não identificou, no mínimo, 70% (setenta
por cento) das ameaças constantes nos testes aleatórios.

Resultado Final: SOMENTE será considerado APTO o profissional em treinamento que


obtiver o resultado “APTO” nos três critérios de avaliação e aptidão constante na
Tabela Resumo do Desempenho do Treinamento em Serviço.

Informo que as informações prestadas nesse formulário são verdadeiras e estou ciente de que
minha conduta influencia diretamente a segurança da aviação civil contra atos de interferência
202

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sidade de conhecer", exceto por meio de autorização específica da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).
Informação Restrita de AVSEC

ilícita. Declaro ainda estar ciente das medidas cabíveis caso se comprove a ocorrência de
irregularidades, tendo em vista a importância dessa atividade para a garantia de realização de
procedimentos de segurança de acordo com as normativas vigentes.

Data: ____/____/____

____________________________________________
Avaliador

____________________________________________
Profissional em treinamento

203

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APÊNDICE I

PROGRAMA DE CONTROLE DE QUALIDADE AVSEC

I.1 DEFINIÇÃO DE RESPONSABILIDADES:


I.1.1 O Responsável pelo PCQ/AVSEC do operador do aeródromo possui acesso direto
ao representante do nível estratégico da organização ou responsável pela gestão
do aeródromo, devendo apresentar os resultados das atividades de Controle de
Qualidade AVSEC.
I.1.2 O Responsável pelo PCQ/AVSEC possui a atribuição de:
a) Recomendar melhorias e alterações nos processos realizados,
proporcionando ao comando diretivo da organização a devida percepção dos
riscos existentes e o nível de desempenho quanto à aplicação das medidas de
AVSEC;
b) Planejar e coordenar a realização das atividades do PCQ/AVSEC.
I.1.3 Os profissionais designados para atuar no desenvolvimento das atividades
pertinentes detêm capacitação adequada, conforme critérios definidos do
Programa Nacional de Instrução AVSEC e Programa Nacional de Controle de
Qualidade AVSEC.
I.1.4 Os profissionais possuem independência para avaliar os processos do operador,
tendo acesso a todas as áreas e demais funcionários, os quais sejam necessários
para o desempenho adequado de suas atribuições.

I.2 DEFINIÇÃO DE PADRÃO DE ATIVIDADES AVSEC


I.2.1 O conceito de padrão de atividades AVSEC está fundamentado na necessidade de
descrever diretrizes, processos, métodos e procedimentos, de forma que todos os
funcionários do operador do aeródromo possam ser treinados, supervisionados e
avaliados dentro dos mesmos critérios, criando-se, assim, uma cultura de controle
de qualidade.
I.2.2 O controle de qualidade do operador avalia os padrões de atividade AVSEC
definidos pela organização, buscando identificar desvios deste padrão
determinado.
I.2.3 O operador do aeródromo utiliza como padrão básico o PSA, o qual contém os
recursos materiais, humanos e procedimentais padrões.
I.2.4 De forma adicional, o operador pode desenvolver outros instrumentos que
apresentem de forma mais direcionada e específica o padrão das atividades
AVSEC, com o objetivo de elevar o grau de qualidade desejado. Dentre os
possíveis instrumentos, incluem-se, por exemplo, instruções de trabalho, que
especificam orientações e padrões direcionados a determinada carreira
profissional ou posto de trabalho da organização.

I.3 ATIVIDADES DE CONTROLE DE QUALIDADE AVSEC

204

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sidade de conhecer", exceto por meio de autorização específica da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).
Informação Restrita de AVSEC

I.3.1 O operador do aeródromo realiza atividades de auditoria, inspeção, testes,


exercícios e análise, conforme definições e escopo estabelecidos no Programa
Nacional de Controle de Qualidade AVSEC.
I.3.2 Os profissionais que realizam a atividade de auditoria e análise atendem aos
critérios de capacitação estabelecidos no Programa Nacional de Instrução AVSEC
e Programa Nacional de Controle de Qualidade AVSEC.
I.3.3 Auditorias
I.3.3.1 O operador do aeródromo realiza auditorias com a frequência mínima indicada no
Formulário de Dados AVSEC do Aeródromo.
I.3.3.2 As auditorias seguem metodologia padronizada, buscando, por meio de check-list,
avaliar o nível de desempenho do operador do aeródromo quanto ao atendimento
de todos os procedimentos AVSEC constantes em seu PSA e demais
determinações internas da organização.
I.3.4 Inspeções
I.3.4.1 O operador do aeródromo realiza inspeções com a frequência mínima indicada no
Formulário de Dados AVSEC do Aeródromo.
I.3.4.2 As inspeções seguem metodologia padronizada, semelhante à de auditoria,
diferenciando, basicamente, seu escopo. Para a realização de inspeções, o
operador seleciona as questões contidas no check-list de auditoria de acordo com
uma avaliação de risco, focando a inspeção em áreas identificadas como
prioritárias de acordo com sua importância para a segurança da organização e,
também, em áreas onde se identificam maiores níveis de não conformidade.
I.3.5 Testes
I.3.5.1 O operador do aeródromo realiza testes AVSEC com a frequência mínima
indicada no Formulário de Dados AVSEC do Aeródromo.
I.3.5.2 O teste de segurança constitui um ato simulado de interferência ilícita contra o
sistema de segurança da aviação civil.
I.3.5.3 Esta atividade tem como objetivo a avaliação de alguns sistemas de segurança,
identificando possíveis equívocos, que podem abranger erros de procedimento, de
equipamento, dentre outros.
I.3.5.4 Os testes seguem procedimento padronizado de infiltração, sendo realizado de
modo sistemático e confidencial, para que seu resultado seja o mais verossímil
possível.
I.3.5.5 O tratamento dos dados coletados de modo padronizado é fundamental para a
avaliação dos sistemas de segurança.
I.3.5.5 São realizados os seguintes testes:
a) Teste do sistema de inspeção de pertences de mão do canal de inspeção de
passageiros;
b) Teste do sistema de inspeção de pessoas (detecção de metais) do canal de
inspeção de passageiros;
c) Teste do sistema de inspeção de pertences de mão do canal de inspeção de
funcionários;
d) Teste do sistema de inspeção de pessoas (detecção de metais) do canal de
205

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inspeção de funcionários;
e) Teste do sistema de inspeção de veículos e equipamentos do canal de
inspeção de veículos e equipamentos;
f) Teste do sistema de inspeção de pessoas (detecção de metais) do canal de
inspeção de veículos e equipamentos;
g) Teste do sistema de identificação de pessoas no controle de acesso de
passageiros;
h) Teste do sistema de identificação de pessoas no controle de acesso de
funcionários;
i) Teste do sistema de identificação no controle de acesso de veículos e
equipamentos;
j) Teste de verificação de portas; e
k) Teste de não uso da credencial em Área Restrita de Segurança.
I.3.5.6 O operador de aeródromo, caso entenda necessário, pode realizar testes AVSEC
relacionados à inspeção de segurança das bagagens despachadas, através da
inserção de simulacros de explosivos, inertes, fabricados especificamente para
esse tipo de atividade.
I.3.5.6.1 Além do disposto no RBAC 111, os testes AVSEC relacionados à inspeção de
segurança de bagagens despachadas também são coordenados com representante
do operador aéreo envolvido.
I.3.6 Exercícios (Simulados)
I.3.6.1 O operador do aeródromo desenvolve e implementa os seguintes exercícios , com
a frequência mínima indicada no Formulário de Dados AVSEC do Aeródromo:
a) Exercício Simulado de Apoderamento Ilícito de Aeronave – ESAIA;
b) Exercício Simulado de Ameaça de Bomba - ESAB
I.3.6.2 Exercícios são formas de treinamento para verificar a eficácia dos procedimentos
de segurança, principalmente no que tange aos Planos de Contingência.
I.3.6.3 A programação dos exercícios é comunicada, por meio formal e antecedência
mínima de 30 (trinta) dias, a todos os órgãos e empresas que podem ser
envolvidos no plano de contingência do aeródromo.
I.3.6.4 Os exercícios contam com a participação dos representantes dos órgãos
envolvidos na segurança da aviação civil, previsto nos Planos de Contingência.
I.3.6.5 Os exercícios que possam ocasionar apreensão ou pânico, que forem utilizar
objetos proibidos ou perigosos, inclusive réplicas dos mesmos, ou que forem
afetar a rotina da operação aeroportuária ou das empresas aéreas, são previamente
coordenados com o DPF.
I.3.7 Análises
I.3.7.1 O operador do aeródromo realiza atividade de análise, no mínimo, quando:
a) Desejar implementar uma nova tecnologia para atendimento de um
requisito;
b) Identificar que os requisitos AVSEC não são suficientes como contramedida
a uma determinada ameaça – vulnerabilidade no sistema; ou
206

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c) Ocorrer um ato de interferência ilícita.

I.4 PROCESSOS DAS ATIVIDADES DE CONTROLE DE QUALIDADE


AVSEC
I.4.1 Os processos das cinco atividades de controle de qualidade (inspeção, auditoria,
testes, exercícios e análise), possuem as mesmas etapas: planejamento, execução,
confecção de relatórios, implementação de ações corretivas e monitoramento.
I.4.2 Planejamento e execução da atividade
I.4.2.1 No planejamento e execução das atividades, o profissional indicado para realizar a
atividade busca as orientações dos documentos do operador do aeródromo para o
desenvolvimento da tarefa de forma padronizada, atendendo a parâmetros de
amostragem para avaliação de requisitos, meios de investigação, dentre outros.
I.4.3 Confecção de relatórios
I.4.3.1 O relatório de cada atividade apresentam, no mínimo, os parâmetros exigidos no
RBAC 111 – SUBPARTE F. Os relatórios de auditoria e inspeções podem ser
compostos pelo próprio check-list utilizado para avaliação da atividade.
I.4.3.2 Por meio do check-list utilizado obtêm-se indicadores de desempenho. A cada
questão contida no check-list é atribuído um valor da seguinte forma:
a) Valor “1”, no caso de cumprimento do requisito avaliado de forma
satisfatória;
b) Valor “0”, no caso de descumprimento do requisito;
c) Valor “N/A – Não Aplicável”, no caso do requisito não se aplicar a
operação de determinado aeródromo; e
d) Valor “N/V – Não Verificado”, no caso de requisito aplicável, porém não
verificado devido às circunstâncias ocorridas durante a execução da atividade,
conforme declarado e explicado pelo responsável pela elaboração do relatório.
I.4.3.3 O operador do aeródromo mantém um banco de dados que é alimentado, ao final
de cada atividade, com as respostas obtidas no check-list. Isso permite avaliar o
percentual de conformidade de cada requisito e grupo de requisitos, além de
mensurar o grau de atendimento em cada dependência do aeródromo (terminais de
passageiros, terminais de carga, hangares da aviação geral, setor de
credenciamento, áreas de embarque, entre outras).
I.4.4 Implementação de ações corretivas e monitoramento
I.4.4.1 De forma padronizada, ao final de cada relatório, o Responsável pelo
PCQ/AVSEC ou sua equipe, desenvolve uma avaliação de cada não conformidade
apontada, identificando as causas de cada não conformidade e propõe as ações
corretivas. Em sua avaliação, verifica-se se o problema é local (específico) ou
sistêmico, a ponto de demandar aprimoramento mais profundo, incluindo, por
exemplo, treinamentos dos funcionários ou aperfeiçoamento do PSA.
I.4.4.2 Caso não seja possível a implementação imediata da ação corretiva, desenvolve-se
um plano de ação contendo cronograma de desenvolvimento, detalhando cada
etapa, na qual deverão ser respondidas as seguintes questões: “o quê será feito?”,
“quem fará?”, “como fará?”, “quando fará?”.

207

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I.4.4.3 A implementação das ações corretivas é monitorada, realizando-se registros das


melhorias realizadas nos processos avaliados.
I.4.4.4 O processo de acompanhamento da ação corretiva é finalizado somente após a
identificação de que a não conformidade foi sanada.

I.5 RELATÓRIO ANUAL DE CONTROLE DE QUALIDADE AVSEC E


AVALIAÇÃO DE RISCO
I.5.1 Ao fim de 1 (um) ano, o operador do aeródromo elabora um relatório contendo a
compilação de todos os dados coletados durante as atividades de controle de
qualidade AVSEC, apresentando uma análise dos mesmos, de forma a levantar
um panorama geral do operador quanto ao cumprimento do PSA e demonstrando
as maiores deficiências e qualidades de seus procedimentos AVSEC.
I.5.2 Este relatório contém, no mínimo, as seguintes informações referentes ao período
de avaliação:
a) Atividades de controle de qualidade realizadas;
b) Indicadores de desempenho em cada auditoria/inspeção/teste/exercício
realizado;
c) Indicadores de desempenho de cada requisito e grupo de requisitos contidos
no check-list;
d) Número de ações corretivas concluídas no período; e
e) Avaliação da estatística levantada através do Sistema Sigiloso de Relatos.
I.5.3 De posse dos indicadores de desempenho o operador de aeródromo realiza uma
avaliação de risco baseada no histórico de não conformidades, classificando-as
frente ao padrão de atividades estabelecido.
I.5.4 O operador do aeródromo busca aumentar o acompanhamento das áreas ou
setores do aeródromo com pior desempenho avaliado.
I.5.5 Baseado em avaliação de risco, o operador de aeródromo pode aumentar a
frequência de auditorias e inspeções internas.

I.6 SISTEMA SIGILOSO DE RELATOS


I.6.1 O operador possui um sistema sigiloso de relatos para receber e analisar as
informações AVSEC fornecidas por fontes diversas, tais como tripulantes e
demais profissionais. O canal de comunicação está indicado no Formulário de
Dados AVSEC do Aeródromo.
I.6.3 Mesmo sendo possível rastrear a pessoa que fez o relato, o sigilo de sua
identificação é resguardado caso o informante assim se manifeste. Esta
informação é ressaltada nos informes aos funcionários e à comunidade
aeroportuária.
I.6.4 Após o recebimento de registro sobre ameaça, vulnerabilidade ou ato de
interferência ilícita, o Responsável pelo PCQ/AVSEC avalia o caso e decide pela
ação a ser tomada para averiguação dos fatos, podendo solicitar avaliação local.
Em casos de identificação de não conformidade, são providenciadas ações
corretivas.
208

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Informação Restrita de AVSEC

I.6.5 O operador realiza levantamento estatístico dos relatos recebidos, classificando


cada manifestação em:
a) Ameaça;
b) Vulnerabilidade; ou
c) Ato de Interferência Ilícita.
I.6.6 Caso a manifestação seja classificada como Vulnerabilidade, o operador atribui,
ainda, uma subclassificação de acordo com o requisito normativo do RBAC 107
relacionado ao fato.
I.6.7 Na ocorrência de ameaças, atos ou tentativas de interferência ilícita ou situações
que indiquem vulnerabilidades no sistema de segurança, o operador do
aeródromo:
a) Encaminha DSAC à ANAC relatando o fato, por meio da página eletrônica
www.anac.gov.br/avsec; e
b) Submete o assunto à apreciação da CSA do aeródromo envolvido, visando à
deliberação das medidas corretivas e posterior comunicação formal à ANAC.

I.7 ARQUIVAMENTO DA DOCUMENTAÇÃO


I.7.1 O operador do aeródromo arquiva todos os registros de atividade de controle de
qualidade em setor específico do aeródromo.
I.7.2 O arquivo é realizado em forma cronológica e apresenta além dos relatórios
realizados, todos os documentos decorrentes, com o objetivo de sanar as não
conformidades identificadas.
I.7.3 O arquivo é mantido por meio físico ou por meio digital.

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AVISO: Este documento contém Informações Restritas relativas à segurança da aviação civil contra atos de interferência ilíci-
ta (AVSEC). Nenhuma parte deste documento pode ser acessada por pessoas que não se enquadrem no princípio da "neces-
sidade de conhecer", exceto por meio de autorização específica da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).

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