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ANEXO VI – MANUAL DE SEGURANÇA, HIGIENE E MEDICINA DO TRABALHO

1. OBJETIVO

1.1. Estabelecer as normas de Segurança e Saúde Ocupacional - SSO, que regerão o Contrato
de Cessão, fixando as condições mínimas necessárias para gestão da segurança e saúde no
trabalho contra os fatores de risco de acidentes e doenças ocupacionais provenientes das
atividades exercidas dentro do Porto Organizado de Santos.

2. LEGISLAÇÃO E NORMAS TÉCNICAS APLICÁVEIS

2.1. Decreto-Lei n.º 5.452, de 1º de maio de 1943, que aprova a Consolidação das Leis do
Trabalho – CLT;

2.2. Portaria nº 3.214 de 8 de junho de 1978 do Ministério do Trabalho e Emprego e alterações


posteriores, que aprova as Normas Regulamentadoras (NR) referentes à Segurança e Saúde
Ocupacional, no que couber as atividades ferroviárias exercidas dentro do limite da área de porto
organizado;

2.3. Normas Especiais de Tutela do Trabalho que regulamentam as atividades de ferroviários;

2.4. Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que estabelece normas gerais e critérios
básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com
mobilidade reduzida, em consonância com o Art. 93 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991;

2.5. Lei n° 12.815, de 5 de junho de 2013, que dispõe sobre a exploração direta e indireta pela
União de portos e instalações portuárias e sobre as atividades desempenhadas pelos operadores
portuários e dá outras providências;

2.6. Decreto nº 8.033, de 27 de junho de 2013, que regulamenta o disposto na Lei n° 12.815,
de 5 de junho de 2013, e as demais disposições legais que regulam a exploração de portos
organizados e de instalações portuárias;

2.7. Lei nº 9.966, de 28 de abril de 2000, que dispõe sobre a prevenção, o controle e a
fiscalização da poluição causada por lançamento de óleo e outras substâncias nocivas ou
perigosas em águas sob jurisdição nacional e dá outras providências;

2.8. Resolução CONAMA n° 398, de 11 de junho de 2008, que dispõe sobre o conteúdo
mínimo do Plano de Emergência Individual para incidentes de poluição por óleo em águas sob
jurisdição nacional, originados em portos organizados, instalações portuárias, terminais, dutos,
sondas terrestres, plataformas e suas instalações de apoio, refinarias, estaleiros, marinas, clubes
náuticos e instalações similares, e orienta a sua elaboração;

2.9. Decreto nº 4.871, de 6 de novembro de 2003, que dispõe sobre a instituição dos Planos
de Áreas para o combate à poluição por óleo em águas sob jurisdição nacional e dá outras
providências e Decreto nº 8.127, de 22 de outubro de 2013, que institui o Plano Nacional de
Contingência para Incidentes de Poluição por Óleo em Águas sob Jurisdição Nacional e altera o
Decreto nº 4.871/03, e o Decreto nº 4.136/02 e dá outras providências;

2.10. Decreto nº 2.866 de 07/12/1998, que dispõe sobre a execução do Primeiro Protocolo
Adicional ao Acordo de Alcance Parcial para a Facilitação do Transporte de Produtos Perigosos
(AAP.PC/7), firmado em 16 de julho de 1998, entre os Governos do Brasil, da Argentina, do
Paraguai e do Uruguai;

2.11. Decreto nº 1.832 de 04/03/1996, que aprova o Regulamento dos Transportes Ferroviários
e disciplina as relações entre a Administração Pública e as Administrações Ferroviárias e a
segurança nos serviços ferroviários;

2.12. Decreto nº 1.797 de 25/01/1996, que dispõe sobre a execução do Acordo de Alcance
Parcial para a Facilitação do Transporte de Produtos Perigosos, entre Brasil, Argentina, Paraguai
e Uruguai, de 30 de dezembro de 1994;

2.13. Decreto nº 98.973 de 21/02/1990, que aprova o Regulamento dos Transportes


Ferroviários de Produtos Perigosos;

2.14. Portaria MT nº 254 de 10/07/2001, que altera as Instruções Complementares ao


Regulamento do Transporte Terrestre de Produtos Perigosos, anexas à Portaria 204/MT, de
20/05/97;

2.15. Portaria MT nº 101 de 30/03/1998, que dispõe sobre alterações na Regulamentação para
os Transportes Rodoviário e Ferroviário de Produtos Perigosos;

2.16. Portaria MT nº 409 de 12/09/1997, que altera a Portaria MT nº 204 de 20/05/1997;

2.17. Portaria MT nº 204 de 20/05/1997, que aprova as Instruções Complementares aos


Regulamentos dos Transportes Rodoviários e Ferroviários de Produtos Perigosos, publicadas no
Diário Oficial da União de n.º 98, de 26.05.1997;

2.18. Resolução ANTT nº 44 de 04/07/2002, que aprova a adequação à legislação vigente, sem
qualquer alteração de seu conteúdo, a compilação em um único documento, dos diversos atos
emitidos pelo Ministério dos Transportes e pela ANTT, relativos à prestação dos serviços de
transporte ferroviário;

2.19. Resolução ANTT nº 22 de 28/05/2002, que estabelece instruções Complementares ao


“Regulamento do Transporte Terrestre de Produto Perigosos”;

2.20. NBR 7500. Símbolos de risco e manuseio para o transporte e armazenamento de


materiais;

2.21. NBR 7501.Transporte de produtos perigosos – terminologia;

2.22. NBR 7503. Ficha de emergência para o transporte de produto perigoso – características
e dimensões;

2.23. NBR 7504. Envelope para o transporte de produtos perigosos – características e


dimensões;

2.24. NBR 8285. Preenchimento da ficha de emergência para o transporte de produto perigoso;

2.25. NBR 8286. Emprego da sinalização nas unidades de transporte e de rótulos nas
embalagens de produtos perigosos;

2.26. NBR 8934. Acidentes Ferroviários;

2.27. NBR 9075. Ficha técnica para o transporte ferroviário de mercadoria perigosa;

2.28. NBR 11659. Transporte ferroviário – mercadoria perigosa – carregamento a granel – lista
de comprovação;

2.29. NBR 13745. Transporte ferroviário de mercadoria perigosa – ficha de declaração de


carga;

2.30. NBR 13900. Transporte ferroviário – produto perigoso – treinamento;

2.31. Portaria INMETRO Nº 112 de 24/05/89. Regulamento Técnico Metrológico que


estabelece as condições a que devem satisfazer os tanques de carga montados sobre veículos
ferroviários, utilizados na medição e transporte de líquidos.

3. DISPOSIÇÕES GERAIS

3.1. A observância da legislação elencada no item 2 deste Anexo não desobriga a


CESSIONÁRIA do cumprimento de outras disposições legais e regulamentares em relação à
matéria, inclusive disposições dispostas em códigos de obras ou regulamentos sanitários dos
Estados e dos Municípios, dentre outras oriundas de convenções e acordos coletivos de trabalho
ou exigências legais do Ministério Público do Trabalho ou do Ministério do Trabalho e Emprego.

3.2. O descumprimento das disposições legais e regulamentares sobre segurança e medicina


do trabalho acarretará à CESSIONÁRIA a aplicação das penalidades previstas em Lei, sem
prejuízo das previstas no Contrato de Cessão.

3.3. As instalações necessárias à execução do Contrato de Cessão, que possuam em sua


abrangência, local de abastecimento, manutenção ou concentração de cargas perigosa em veículo
ferroviário, onde uma atmosfera explosiva de gás, vapor, névoa e/ou poeira combustível possa
estar presente ou se formar, devem dispor de regulamento interno que estabeleça normas de
segurança para a entrada e permanência de pessoas nesses locais, liberação para serviços gerador
de fontes de ignição, devendo ainda comprovar com documentação a efetiva execução das
recomendações de segurança para o controle dos riscos de explosões e incêndios.

3.4. A CEDENTE poderá embargar todo e qualquer serviço de construção, montagem,


instalação, manutenção e reforma, bem como adotar paralisação total ou parcial do setor de
serviço, máquina ou equipamento, a partir da constatação de condição ou situação de trabalho
que possa representar grave e iminente risco de acidente ou doença relacionada ao trabalho, até
que sejam adotadas e implementadas medidas eficazes para a devida proteção dos trabalhadores
envolvidos.

3.5. Na movimentação de mercadorias classificadas pelo Código Marítimo Internacional de


Mercadorias Perigosas (IMDG), da Organização Marítima Internacional (IMO), na área do Porto
Organizado de Santos, deve ser observada a seguinte regulamentação: Norma da Autoridade
Portuária – NAP.SUMAS.OPR.006.2022 de 14 de fevereiro de 2022; ANTT n° 420/2004;
Resolução ANTAQ n° 2239/2011; Decreto Presidencial nº 3.665/2000 e normas ABNT NBRs
nº 14253, 7500, 7501 e 7503, assim como eventuais regulamentações que vierem a substituí-las.

3.6. Anteriormente ao início de obras e serviços na área objeto do Contrato de Cessão deve
ser adotadas providências com vistas a cumprir os ditames da Norma da Autoridade Portuária –
NAP.SUMAS.OPR.007 de 23 de fevereiro de 2022 ou outra que vier a substitui-la, que
estabelece a obrigatoriedade de entrega de planos e documentos ocupacionais para apreciação
da autoridade portuária.

4. DOCUMENTAÇÃO

4.1. Anualmente, a CESSIONÁRIA deverá apresentar no Relatório de Performance (e sempre


que solicitado pela CEDENTE), cópia digital da seguinte documentação relativa à Saúde e
Segurança do Trabalho:
a) Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA, abordando, obrigatoriamente, os
riscos químicos, físicos e biológicos, conforme a NR-9, ou documento que vier a substituí-
lo, com Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), recolhida por Engenheiro de
Segurança do Trabalho e seu respectivo comprovante de pagamento e acompanhado das
devidas Fichas de Controle de EPI com Termo de Recebimento / Responsabilidade
assinado por cada colaborador, conforme a NR-6;

b) Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO, conforme a NR-7,


acompanhado dos respectivos Atestados de Saúde Ocupacional – ASO, de cada
trabalhador, elaborado e assinado por Médico do Trabalho;

c) Laudo Técnico das Condições Ambientais do Trabalho (LTCAT) do INSS;

d) Programa de Conservação Auditiva (PCA);

e) Programa de Proteção Respiratória (PPR);

f) Laudo Ergonômico (NR-17);

g) Plano Anual de Intensificação das Ações de Controle da Fauna Sinantrópica Nociva;

h) Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros e respectivo projeto técnico aprovado pelo Corpo
de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo;

i) Plano de Controle de Emergência – PCE, estabelecido pela NR-29;

j) Plano de Emergência Individual – PEI, com o devido parecer técnico de aprovação do


órgão ambiental competente ou dispensa de elaboração deste;

k) Laudo Técnico de Avaliação do Ruído Visando o Conforto da Comunidade (Res.


CONAMA n° 01, de 08/03/1990 / Legislação do município onde a operação estiver
localizada / ABNT NBR 10151:2000);

l) Prontuário de Instalações Elétricas (NR-10);

m) Procedimento para entrada e trabalho em espaço confinado em conformidade com a NR-


33, incluindo o cadastro atualizado de todos os espaços confinados existentes na área
cedida, sejam estes ativos ou desativados com seus respectivos riscos;

n) Certificados de frequência e aprovação nos cursos / treinamento, quando couber, exigidos


pelas:

 NR-10 – Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade;


 NR-20 – Segurança e Saúde no Trabalho com inflamáveis e Combustíveis;

 NR-33 – Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços Confinados;

 NR-35 – Trabalho em Altura.

4.2. No caso de contratações de terceiros para a realização de obras ou prestação de serviços


na área do Porto Organizado de Santos, a CESSIONÁRIA fica obrigada a enviar, com
antecedência de 15 (quinze) dias antes do início das obras e/ou serviços, cópias digitais dos
documentos a seguir relacionados, conforme estabelecido na NAP.SUMAS.OPR.007 de 23 de
fevereiro de 2022:

4.2.1. Para obras com emprego de até 19 (dezenove) trabalhadores ou serviços de qualquer
natureza, independentemente do número de empregados:

a) Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA (NR-9), abordando


obrigatoriamente os riscos químicos, físicos e biológicos (mensurados), com Anotação de
Responsabilidade Técnica (ART) recolhida por Engenheiro de Segurança do Trabalho,
acompanhado das devidas Fichas de Controle de Entrega de EPI com Termo de
Recebimento / Responsabilidade assinado por cada colaborador, conforme a NR-6;

b) Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO (NR-7) elaborado por


Médico do Trabalho, acompanhado dos respectivos Atestados de Saúde Ocupacional –
ASO, de cada trabalhador;

c) Plano de Segurança do Trabalho contendo memorial descritivo da obra ou serviços, as


fases da obra ou planejamento dos serviços, as proteções coletivas e individuais (EPC e
EPI), o planejamento das ações preventivas, os procedimentos em caso de emergência e a
APR (Análise Preliminar de Risco), com ART recolhida por Engenheiro de Segurança do
Trabalho.

4.2.2. Para obras, conforme o estabelecido na NR 18, independentemente do número de


trabalhadores empregados, a documentação elencada no item anterior deverá ser acrescida da
Comunicação Prévia à Gerência Regional do Ministério do Trabalho e Emprego, com protocolo,
para cada subcontratada.

4.2.3. Para obras, conforme o estabelecido na NR 18, com o emprego de 20 (vinte) ou mais
trabalhadores o documento elencado na alínea “d” deverá ser substituído pelo Programa de
Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção – PCMAT, elaborado
conforme escopo definido na NR 18, acompanhado de APR (Análise Preliminar de Risco), com
ART recolhida por Engenheiro de Segurança do Trabalho.
4.2.4. Os programas e laudos solicitados devem ser elaborados e assinados por profissional
legalmente habilitado em Engenharia de Segurança do Trabalho e acompanhados do devido
recolhimento de ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) junto ao órgão de classe
competente. O PCMSO deve ser desenvolvido por Médico do Trabalho com o devido registro
no CRM.

4.2.5. A CESSIONÁRIA, após a aprovação da documentação de SSO pela CEDENTE, é a


única responsável pela divulgação e treinamento de seu pessoal, assim como pelo
cumprimento/implementação dos programas prevencionistas requeridos pela
NAP.SUMAS.OPR.007 de 23 de fevereiro de 2022, ou outra norma que vier a substitui-la.

4.3. O canteiro de obras com área de construção acima de 750m² (setecentos e cinquenta
metros quadrados) e/ou com altura acima de 6 (seis) metros deverá possuir medidas de segurança
contra incêndio aprovada pelo Corpo de Bombeiros através de Auto de Vistoria do Corpo de
Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo - AVCB.

5. OBRIGAÇÕES DA CESSIONÁRIA

5.1. Cumprir e fazer cumprir a legislação trabalhista, de segurança e saúde laboral, bem como
as Normas Regulamentadoras expedidas pela Portaria MTb n.º 3.214/78 e alterações posteriores,
no que tange à prevenção de riscos de acidentes do trabalho e doenças profissionais nos serviços
executados na área de porto organizado.

5.2. Fazer a gestão dos riscos à segurança e à saúde do trabalhador de acordo com as
recomendações técnicas e diretrizes da CEDENTE e legislação vigente em matéria de Saúde e
Segurança do Trabalho.

5.3. Apresentar no seu quadro de empregados o Serviço Especializado em Engenharia de


Segurança e em Medicina do Trabalho dimensionado pelas NR-4 e/ou NR-29. Idêntico
procedimento deverá der adotado sempre que houver modificações no referido quadro.

5.4. Organizar e manter uma Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA de acordo
com o estabelecido na NR 05, inclusive quanto a seu dimensionamento previsto no quadro I da
referida norma, apresentando no Relatório de Performance e Governança as cópias das atas das
reuniões mensais ou extraordinárias realizadas.

5.5. Acatar as recomendações decorrentes das inspeções de segurança e sanar, de imediato,


todas as irregularidades apontadas sob pena de suspensão dos trabalhos. Fica estabelecido que
essas suspensões não eximem a CESSIONÁRIA das obrigações e penalidades previstas no
Contrato de Cessão, bem como não obriga a CEDENTE ao pagamento das horas não trabalhadas.
5.6. Cumprir tempestivamente as solicitações da CEDENTE para efetivo cumprimento de
disposições legais aplicáveis, inclusive as disposições estabelecidas no Termo de Ajuste de
Conduta nº 1942/2010, assinado entre Autoridade Portuária de Santos e MPT1, enquanto referido
documento estiver vigente.

5.7. Estabelecer eficiente e rápido sistema de comunicação com a CEDENTE para qualquer
situação de emergência.

5.8. Providenciar para que seus colaboradores e terceiros contratados recebam instruções
apropriadas para prevenir incidentes/acidentes e doenças do trabalho, de acordo com os atos
normativos emanados das autoridades competentes em matéria de Segurança e Saúde
Ocupacional.

5.9. Implementar o PPRA e o PCMSO, inclusive exigindo a sua observância por


terceiros/prestadores de serviços de qualquer natureza cumprindo as exigências da NR-9 e NR-
7.

5.10. Elaborar seu Plano de Controle de Emergência – PCE e comprovar a sua eficácia por
meio de treinamentos simulados semestrais dispondo de recursos e procedimentos pré-
estabelecidos necessários para o atendimento as sucessivas situações:

a) Acidentes rodoferroviários;

b) Incêndio ou explosão;

c) Vazamento de produtos perigosos;

d) Condições adversas de tempo que afetem a segurança das operações ferroviárias;

e) Poluição ou acidente ambiental;

f) Socorro a acidentados, devendo ser responsável pela transferência do acidentado até o


primeiro atendimento médico.

5.11. A CESSIONÁRIA deve estabelecer, implementar e manter procedimentos de respostas

1 Constatada a irregularidade prevista na Cláusula 1ª, a Compromitente será notificada para que no prazo de até quarenta e cinco
dias a regularize, prorrogável por igual período a pedido da Compromitente que deverá comprovar essa necessidade, estando
compreendidas nesse prazo as medidas a serem adotadas pelas arrendatárias, operadores portuários, e/ou pelas operadoras de
linhas férreas, não incidindo a multa durante prazo deferido para sua regularização. No prazo estabelecido acima, ficará a
compromitente compelida a adotar as medidas paliativas e necessárias para a manutenção da segurança com dispositivos
temporários como cones, supercones e placas de sinalização provisórias de alerta ou desvio até a implementação definitiva da
solução. Entretanto, caso não seja regularizada dentro do prazo concedido, a multa voltará a incidir desde o primeiro dia em que
comprovado o descumprimento da Cláusula 1ª do TAC nº 1942/2010."
aos cenários de emergências, inclusive de grande magnitude, de acordo com os riscos, as
características e as circunstâncias das atividades, prevendo os meios e recursos necessários para
os primeiros socorros, encaminhamento de acidentados, abandono de área e retirada de vagões
nas áreas sinistradas dentre outras ações que se façam necessárias.

5.12. Adotar, nas áreas operacionais, o uso de uniformes contendo faixas refletivas na parte
inferior e superior e, por conseguinte, prover vestiários de armários individuais, com número
suficiente para atender aos trabalhadores que os utilizam em conformidade com a NR-24.

5.13. A CESSIONÁRIA detentora de Plano de Emergência Individual (PEI) aprovado pelo


órgão ambiental competente deve ser signatária do Plano de Área, em conformidade com o
Decreto nº 4.871/03.

5.14. A CESSIONÁRIA deve compor o Plano de Ajuda Mútua (PAM) do Porto de Santos,
coordenado por esta Autoridade Portuária em conformidade com a NR-29.

5.15. A CESSIONÁRIA deverá elaborar um Cadastro Estatístico de Acidentes conforme o


estabelecido na NR 04 e enviar à CEDENTE até o dia 10 (dez) do mês subsequente aos dados
gerados, acompanhados de cópias dos Relatórios de Investigação de Acidentes, com e sem
afastamento. Os dados referentes às estatísticas de acidentes devem estar em consonância com
as normas aplicáveis, em especial com a NBR 14.280/2001, devendo constar:

a) Número de empregados;

b) Homens x horas trabalhadas;

c) Acidentes com afastamento;

d) Acidentes sem afastamento;

e) Acidentes por fator comportamental;

f) Acidentes por condição insegura;

g) Dias perdidos - DP;

h) Dias debitados - DD;

i) Dias transportados - DT;

j) Dias computados - (DP + DD + DT);

k) Taxa de frequência - TF;


l) Taxa de gravidade - TG;

m) Acidente de trajeto com afastamento;

n) Acidente de trajeto sem afastamento;

o) Dias computados com acidentes de trajeto.

5.16. Os relatórios mensais acima mencionados devem ser anualmente consolidados e enviados
à CEDENTE no âmbito do Relatório de Performance.

6. COMUNICAÇÃO VISUAL E SONORA DE RISCOS

6.1. As passagens e cruzamentos em nível, com especial atenção nas vias de acesso, devem
ser sinalizadas, aplicando-se o Código Nacional de Trânsito do Ministério da Justiça.

6.1.1. A sinalização deve atender as normas e especificações constantes no Manual Brasileiro


de Sinalização de Trânsito e demais normas e resoluções do Conselho Nacional de Trânsito –
CONTRAN.

6.2. Os locais onde houver o trânsito de pessoas devem dispor de sinalização horizontal em
seu piso, demarcando área de segurança, bem como deverá dispor de calçada, com superfície
regular, firme, contínua e antiderrapante sob qualquer condição.

6.3. Os Pátios, onde são armazenados ou movimentados produtos químicos ou ainda onde
permanecem estacionadas composições contendo tais produtos, devem dispor de birutas para
acompanhamento da direção dos ventos em pontos estratégicos (de fácil visualização).

6.4. A área sob a movimentação de carga suspensa deve ser sinalizada e isolada, de modo a
não permitir a circulação ou a permanência de pessoas sob a área de movimentação (art.9, caput
da Lei nº 9.719 e item 29.3.5.13 da NR-29), dotando esses locais de trabalho e vias de acesso de
faixa exclusiva e sinalização visível durante o dia e a noite para circulação segregada de pessoas.

6.4.1. Deverão existir dispositivos de sinalização de obras e serviços, de acordo com a


Legislação Municipal, Estadual e Federal, em consonância com as normas e resoluções do
Conselho Nacional de Trânsito – CONTRAN, vigente junto as equipes de trabalho quando em
serviço em linhas férreas, ruas e/ou avenidas com tráfego.

6.5. As obras e serviços devem ser diuturnamente sinalizados pela CESSIONÁRIA para:

a) Advertir quanto à existência das frentes de trabalho;


b) Suavizar a trajetória dos veículos de maneira a diminuir o impacto sobre a fluidez do
tráfego;

c) Delimitar o contorno das frentes de trabalho, de forma visível, para a circulação segregada
de veículos e pessoas aplicando-se o Código Nacional de Trânsito do Ministério da Justiça
e NR-26 (Sinalização de Segurança) no que couber.

6.6. Deverá ser mantida, uma campanha elucidativa e preventiva de acidentes, através de
meios apropriados e avisos alusivos à prevenção de acidentes, cuja renovação se processará
periodicamente.

7. ILUMINAÇÃO DA ÁREA DE TRABALHO

7.1. A CESSIONÁRIA deve cumprir o que determina as NR-17 (Ergonomia) e NR-29


(Segurança e Saúde no Trabalho Portuário), devendo existir iluminação natural ou artificial,
apropriada à natureza da atividade, em conformidade com a legislação em vigor. Não sendo
permitidos níveis inferiores a 50 lux (NR-29 item 29.3.14.1). Atenção especial deverá ser dada
à iluminação de escadas, passagens de nível, aberturas no piso, subsolo e em outros locais que
possam apresentar perigo.

8. CONDIÇÕES SANITÁRIAS E DE CONFORTO NOS LOCAIS DE TRABALHO

8.1. As instalações sanitárias, vestiários, refeitórios, locais de repouso e aguardo de serviços


disponibilizados pela CESSIONÁRIA devem ser mantidos e situados à distância máxima de 200
metros dos locais das atividades, observando-se o disposto na NR-24 (condições sanitárias e de
conforto nos locais de trabalho).

8.2. Em frente de obras ou serviços, quando não for possível este atendimento, a
CESSIONÁRIA deverá dispor de instalações sanitárias móveis, conforme determinado na NR
21 – trabalho a céu aberto.

8.3. Todas as instalações necessárias à execução do objeto do Contrato de Cessão, devem ser
dotadas de local para aguardo de serviço construída na forma do item 29.4.1.1 da NR-29 do
Ministério do Trabalho e Emprego; mantidas pela CESSIONÁRIA em perfeito estado de
conservação e limpeza, bem como sinalizadas e identificadas de forma visível, sendo proibida
sua utilização para outras finalidades.
9. PREVENÇÃO E GERENCIAMENTO DE RISCOS OCUPACIONAIS

9.1. A CESSIONÁRIA deve implementar mecanismos de gerenciamento de riscos


ocupacionais em suas atividades, implementado por unidade operacional, setor ou atividade e
estar integrado com planos, programas e outros documentos previstos na legislação de segurança
e saúde no trabalho.

9.2. A CESSIONÁRIA deverá implantar processo de identificação de perigos e avaliação de


riscos ocupacionais, considerando o disposto nas normas regulamentadoras e demais exigências
legais de segurança e saúde no trabalho.

9.3. A CESSIONÁRIA deve adotar medidas para eliminar, reduzir ou controlar os riscos,
bem como elaborar plano de ação, indicando as medidas de prevenção a serem introduzidas em
cronograma, formas de acompanhamento e aferição de resultados.

9.4. No prazo de implantação do Plano de Transição Operacional, a CESSIONÁRIA deverá


encaminhar à CEDENTE, o Plano de Gerenciamento de Riscos Ocupacionais e do Plano de
Ação/Controle de Emergências, com Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), recolhida
por Engenheiro de Segurança do Trabalho e seu respectivo comprovante de pagamento.

9.5. Dentre os mecanismos de gerenciamento de riscos a serem adotados pela


CESSIONÁRIA deverão estar inclusos minimamente:

a) Diagnóstico das intervenções corretivas necessárias, por prioridade de riscos de acidentes;

b) Treinamento e capacitação do pessoal envolvido no transporte envolvendo produtos


perigosos e outros nocivos ao meio ambiente;

c) O procedimento indicado para condução segura dos trens que transportam produtos
perigosos;

d) O detalhamento dos itens de segurança adequados aos riscos associados aos produtos,
incluindo os de proteção individual e os de emergência;

e) Os procedimentos a serem cumpridos pelo pessoal envolvido em todas as etapas da


operação de transporte ferroviário de produtos perigosos e no atendimento emergencial a
acidentes com este tipo de carga na área de Porto Organizado, deverá estar em consonância
ao disposto na regulamentação do transporte ferroviário de produtos perigosos.

9.6. O Plano para Atendimento de Emergências ou Plano de Controle de Emergências,


contendo os procedimentos a serem adotados em caso de acidentes, deverá incluir minimamente:
a) Os procedimentos técnicos e Administrativos a serem executados com o objetivo de
controlar, gerenciar ou reduzir as consequências das situações emergenciais;

b) Procedimentos para promoção da evacuação de áreas das comunidades e instalações


portuárias afetadas;

c) Cronograma de exercícios simulados, inclusive relacionados a evacuação de áreas;

d) Ações de divulgação e conscientização da população das comunidades lindeiras.

9.7. A CESSIONÁRIA deverá encaminhar novas cópias da documentação sempre que houver
alterações;

9.8. A documentação deve ser analisada pela CEDENTE, sendo-lhe facultado requerer
alterações e complementações, mediante as devidas justificativas. Posteriormente, deverá ser
divulgada pela CESSIONÁRIA aos órgãos públicos, operadores portuários e arrendatários
intervenientes no atendimento de emergências com produtos perigosos, nas áreas de Porto
Organizado.

10. PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO

10.1. A CESSIONÁRIA deve cumprir o que determina a NR-23 (Proteção Contra Incêndios)
e o Decreto Estadual nº 63.911, de 10 de dezembro de 2018 que institui o Regulamento de
Segurança contra Incêndio das edificações e áreas de risco nos pátios ferroviários utilizados para
cargas perigosas.

10.2. A CESSIONÁRIA deverá elaborar e manter programa de prevenção e combate a


incêndio nas áreas de trabalho. Esse programa deve fazer parte do PCE.

10.3. O primeiro combate, ou combate inicial, é de responsabilidade da CESSIONÁRIA, que


deverá prover recurso necessário, determinado em acordo à regulação, para sua realização.

10.4. Deverá haver, em cada área de trabalho, brigada de combate a incêndio devidamente
treinada e instruída com os procedimentos para emergências, para a realização do primeiro
combate.

10.5. Deverão ser afixados próximos aos telefones dos escritórios e das portarias instruções
contendo telefones de emergência e procedimentos para a solicitação de recursos externos
(Bombeiros, Polícia Militar, Hospitais próximos etc.).

10.6. A CEDENTE deverá ser informada, imediatamente, sobre qualquer emergência e


simulados;

10.7. A CESSIONÁRIA deve manter, no mínimo, três pessoas treinadas, em conformidade


com a IT-17 do Corpo de Bombeiros e com a Norma ABNT NBR 14276, Brigada de incêndio –
Requisitos.

10.7.1. A brigada deverá estar devidamente equipada com vestimenta, calçado e capacete para
combate a incêndio, certificados em conformidade com a Norma NFPA 1964, ou Norma ABNT
ou EN, equivalente em desempenho, e EPRA (Equipamento de proteção Respiratória
Autônomo) certificados em conformidade com a Norma ABNT NBR 13716, NFPA 1981 ou
equivalente.

11. ACESSIBILIDADE

11.1. A CESSIONÁRIA deverá nas passagens em nível, instalar e manter equipamentos e


sinalização, inclusive horizontal, garantindo acessibilidade e segurança a toda e qualquer pessoa
que necessite acessar os terminais de cargas ou passageiros, pontos turísticos, locais de visitação,
atendimento ao público, locais de registro de ponto e eventos sazonais.

11.2. Nos equipamentos de acessibilidade e passagens em nível deverá manter as condições de


sinalização, inclusive horizontal, conforme o Código de Trânsito Brasileiro.

11.3. Em passagens em nível em que haja elevado tráfego de composições e/ou veículos,
deverá ser instalada sinalização semafórica e sonora acionada a partir da aproximação da
composição.

11.4. As passagens em nível destinadas a pedestres deverão ser instaladas de acordo com as
necessidades apontadas pela CEDENTE e ser pavimentadas, sinalizadas e iluminadas e não
apresentar diferença de nível em relação aos trilhos.

11.5. Todos os equipamentos de acessibilidade deverão possuir iluminação, com níveis de


iluminamento não inferiores ao preconizado na Norma Regulamentadora (NR) 29 do Extinto
Ministério do Trabalho e Emprego.

11.6. Em locais estratégicos, conforme solicitação da CEDENTE e de acordo com os planos


de atendimento a emergências, a CESSIONÁRIA deverá manter passagens em nível adequadas
ao tráfego de caminhões e veículos de emergência para uso exclusivo nestas situações, a fim de
possibilitar a evacuação de áreas, o desvio momentâneo do tráfego rodoviário /ou o rápido acesso
de veículos de atendimento a emergências.
11.6.1. Tais passagens estão dispensadas da sinalização horizontal ou vertical, devendo ser
dotadas de pavimento adequado e portões em ambos os lados da via férrea, mantidos
trancados por mecanismo adequado, os quais poderão ser acessados a qualquer momento
pela CEDENTE.

11.6.2. As passagens poderão ser utilizadas, a critério da CEDENTE em caso de acionamento


dos planos de emergência do Porto com prévia comunicação a CESSIONÁRIA.

11.7. A CEDENTE, poderá em casos de emergências, determinar a interrupção do tráfego


ferroviário em determinados trechos, a fim de propiciar o adequado atendimento a ocorrência,
para a proteção das equipes de atendimento e/ou caso o tráfego ferroviário no local represente
risco de agravamento do cenário acidental, ou impeça de alguma forma o seu adequado
atendimento.

11.8. A CESSIONÁRIA deverá promover o cercamento do perímetro ao longo das linhas


férreas, através de muro e/ou cerca metálica (alambrado) respeitando espaço reservado aos
pedestres e ciclistas.

11.8.1. São dispensadas da obrigação estabelecida neste item os ramais destinados a acesso
ferroviário aos terminais, locais onde a via férrea passa sobre ruas e avenidas,
compartilhando o espaço com o tráfego de veículos e locais onde o tráfego ferroviário
não represente risco significativo a pessoas, tais como áreas desabitadas, matas,
campos, dentre outros.

11.9. Quando houver rua ou avenida ou área destinada a circulação de pedestres adjacente ao
perímetro da via férrea, deverá ser construído junto ao muro ou cerca divisória, passeio público,
com largura mínima de 1,2 m de largura a fim de propiciar a circulação segura de pedestres
nestes locais.

11.10. A CESSIONÁRIA poderá ser dispensada do cumprimento da obrigação estabelecida, a


critério da CEDENTE, se houver alternativa segura para circulação de pedestres no local objeto
da dispensa.

12. TRANSPORTE DE CARGAS PERIGOSAS OU NOCIVAS AO MEIO


AMBIENTE

12.1. A CESSIONÁRIA deverá encaminhar à CEDENTE, no caso de transportes de produtos


perigosos, inclusive dentro de contêineres, Estudo de Análise de Riscos (EAR), conforme norma
CETESB P4.261, incluindo a discriminação dos produtos perigosos transportados, a frequência
e as rotas ferroviárias usadas na movimentação deste tipo de carga, as áreas sensíveis, inclusive
habitações vicinais, locais de risco de acidentes em trechos ferroviários por onde circulam trens
transportando produtos perigosos e outras substâncias nocivas ao meio ambiente e a simulação
dos efeitos físicos para as substâncias de interesse para os locais de risco de acidentes destacados.

12.2. O resultado do desenvolvimento do EAR deverá acompanhar a elaboração de um Plano


de Atendimento a Emergências (PAE), que contemplem o gerenciamento e mitigação dos
cenários de risco identificados.

12.3. As inspeções técnicas da CEDENTE poderão identificar outros locais sensíveis e de risco
não apontados no levantamento de que trata o item acima, os quais serão incluídos, pela
CESSIONÁRIA, no contexto dos demais.

12.4. A CESSIONÁRIA deverá observar as normas vigentes aplicáveis, condicionantes e


restrições ao transporte de cargas perigosas, inclusive as relativas ao transporte de carga de
amianto crisotila ou de produtos que o contenham e que receba, independentemente de sua
origem, destino ou forma de acondicionamento da fibra mineral.

12.5. Nas inspeções técnicas e operacionais, a CEDENTE verificará o cumprimento das


exigências contidas neste Anexo.

12.6. Sem prejuízo da aplicação das penalidades previstas na pertinente regulamentação, o


não cumprimento das condições mínimas de segurança para o tráfego ferroviário de produtos
perigosos poderá, a critério da CEDENTE, implicar a suspensão temporária do tráfego de trens
com produtos perigosos na área de Porto Organizado, até que a CESSIONÁRIA adote as
medidas corretivas necessárias para o restabelecimento das condições seguras de tráfego.

13. CONTROLE E MONITORAMENTO DA FAUNA SINANTRÓPICA NOCIVA


(FSN)

13.1. A CESSIONÁRIA deverá controlar e monitorar a população de animais sinantrópicos


nas áreas de sua responsabilidade e mantê-las livres de criadouros e/ou abrigos de insetos,
roedores, pombos e outros animais cuja presença implique riscos à saúde individual ou coletiva,
bem como de fatores que propiciem a manutenção e reprodução desses vetores.

13.2. A CESSIONÁRIA deverá implantar e executar medidas eficazes de controle de roedores,


insetos, pombos e demais pragas urbanas.

13.3. A CESSIONÁRIA deverá promover a limpeza e higienização de suas áreas, por meio de
remoção, armazenagem e destinação adequada dos resíduos e demais materiais inservíveis que
possam servir de fonte de alimento e abrigo a animais sinantrópicos nocivos, bem como realizar,
com a frequência mínima necessária, a capinação e/ou roçagem de suas áreas.

13.4. A CESSIONÁRIA deverá elaborar e encaminhar à CEDENTE o Plano Anual De


Intensificação das ações de Controle da FSN e o Relatório Descritivo e Fotográfico conforme
estabelecido na normativa vigente.
PRAZOS PARA ENTREGA DE DOCUMENTOS

PRAZO
PROGRAMA / DOCUMENTO PERÍODO
ENTREGA

30 (trinta) dias antes Anual ou quando


PPRA – Programa de Prevenção de Riscos
do início da houver alteração
Ambientais (NR-9).
operação. significativa.

Anual ou quando
PCMSO – Programa de Controle Médico de Em conjunto com o
houver alteração
Saúde Ocupacional (NR-7). PPRA.
significativa.

LTCAT – Laudo Técnico das Condições Até 6 meses após a Anual ou quando
Ambientais de Trabalho (Lei nº 8.213, de 24 data do início da houver alteração
de julho de 1991). operação. significativa.

Formação do SESMT – Serviços


Especializados em Engenharia de Segurança e
30 (trinta) dias antes Quando houver
em Medicina do Trabalho (NR-4) ou SESSTP
do início da alteração
– Serviço Especializado em Segurança e
operação. significativa.
Saúde do Trabalhador Portuário (NR-29),
com identificação e contato dos componentes.

30 (trinta) dias antes Bienal ou quando


PCE – Plano de Controle de Emergência (NR-
do início da houver alteração
29).
operação. significativa.

PEI – Plano de Emergência Individual,


Conforme artigo 6º
aprovado pelo órgão ambiental competente Antes do início da
da Res. CONAMA
(Res. CONAMA nº 398, de 11 de junho de operação.
n° 398/08.
2008), quando requerido.
PRAZO
PROGRAMA / DOCUMENTO PERÍODO
ENTREGA

PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos Bienal ou quando


Antes do início da
(Res. ANTAQ nº 2239, de 15 de setembro de houver alteração
operação.
2011). significativa.

PPR – Programa de Proteção Respiratória,


Bienal ou quando
quando identificados riscos químicos e/ou Antes do início da
houver alteração
biológicos com propagação por via aérea no operação.
significativa.
PPRA.

Bienal ou quando
Antes do início da
PCA – Programa de Conservação Auditiva. houver alteração
operação.
significativa.

Bienal ou quando
01 (um) ano após o
Laudo Ergonômico (NR-17). houver alteração
início da operação.
significativa.

Planilha de Estatísticas de Acidentes - Taxa de


A partir da Mensal
Frequência e Gravidade (ABNT NBR
contratação de e
14280:2001 - Cadastro de acidente do
trabalhadores. Anual.
trabalho - Procedimento e classificação).

A partir da
Sempre que ocorrer
Laudo ou Planilhas de Análise de Acidentes. contratação de
acidente.
trabalhadores.
PRAZO
PROGRAMA / DOCUMENTO PERÍODO
ENTREGA

Laudo Técnico de Avaliação do Ruído


Visando o Conforto da Comunidade (Res. Bienal ou quando
01 (um) ano após o
CONAMA n° 01, de 08/03/1990 / Legislação houver alteração
início da operação.
do município onde a operação estiver significativa.
localizada / ABNT NBR 10151:2000).

AVCB – Auto de Vistoria do Corpo de


Bombeiros emitido pelo Corpo de Bombeiros Ao revalidar
Antes do início da
da Polícia Militar do Estado de São Paulo conforme
operação.
(Decreto Estadual nº 46.076, de 31 de agosto legislação.
de 2001).

Anual ou quando
Laudo das condições dos equipamentos e Antes do início da
houver alteração
materiais de combate a incêndio (NR-23). operação.
significativa.

Quando houver
30 dias antes do alteração
Prontuário de Instalações Elétricas (NR-10).
início da operação. significativa e na
devolução da área.

1 ano após o início Quando


Certificação ISO 45001:2018.
das operações. recertificado.
PRAZO
PROGRAMA / DOCUMENTO PERÍODO
ENTREGA

Certificados de frequência e aprovação nos


cursos / treinamento exigidos pelas:
 NR-10 – Segurança em Instalações e
Serviços em Eletricidade; Antes de o Conforme
 NR-20 – Segurança e Saúde no trabalhador assumir exigência das NRs
Trabalho com inflamáveis e Combustíveis; sua função. para reciclagem.
 NR-33 – Segurança e Saúde nos
Trabalhos em Espaços Confinados;
 NR-35 – Trabalho em Altura.

Antes do início da
Quando houver
EAR – Estudo de Análise de Riscos operação de
alteração
(conforme norma CETESB P4.261) transportes de
significativa.
produtos perigosos.

Deverá acompanhar Deverá acompanhar


PAE – Plano de Atendimento a Emergências
o EAR. o EAR.

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