Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
oftálmicas
Pág. III
Agradecimentos
Para realizar este trabalho foi necessário o apoio e incentivo de muitas pessoas e
entidades. Por isso, os meus primeiros agradecimentos são para as Universidades de
Santiago de Compostela e Universidade do Porto, por tudo o que me deram ao longo
destes anos a nível académico e pessoal.
Ao Xurxo Garcia Otero, o meu sincero obrigado e desejo de poder retribuir parte
da ajuda prestada. Aos colegas do mestrado, em especial à Carmo, pela amizade e
companheirismo.
A todos os meus amigos, especialmente a Eka, Angel, Luis e Alberto por saberem
compreender os momentos de ausência.
À Lita, Raul, Esteban e Martín pelo apoio incondicional que sempre esteve
presente ao longo da minha vida.
Pág. IV
Resumo
Pág. V
Abstract
The present study provides health professionals with data on physical, chemical
and microbiological stability of various formulas used in ophthalmology that ensure their
effectiveness in the period of time studied and according to the storage conditions
proposed.
Pág. VI
Índice de conteúdos
2 Introdução ................................................................................................................ 2
2.3.2 pH................................................................................................................ 9
3 Materiais e métodos............................................................................................... 24
Pág. VII
3.3.4 pH.............................................................................................................. 30
5 Conclusão................................................................................................................ 41
6 Anexos .................................................................................................................... 43
Pág. VIII
Índice de figuras
Índice de tabelas
Pág. IX
Tabela XIV - Condições cromatográficas. ................................................................... 30
Tabela XV – Resultados do ensaio microbiologico. .................................................... 31
Tabela XVI – Resultados do ensaio microbiologico..................................................... 34
Tabela XVII – Resultados do ensaio microbiologico.................................................... 37
Pág. X
Lista de abreviaturas
ACN - Acetonitrilo
AEMPS – Agencia Española de Medicamentos y Productos Sanitarios
API – Água para injetáveis
BSS – Solução tampão fosfato salino
CFL – Cabina Fluxo Laminar
cP – Centipoise
EVA – Acetato de vinilo
EXC -- Excipiente
HPLC – High Performance Liquid Chromatography
ICH – International Conference on Harmonization
IFIS – Síndrome da Iris Flácida
mOsm – Miliosmol
SA – Substância ativa
PE – Polietileno
PET – Politereftalato de etileno
PIC/S – Pharmaceutical Inspection Convention
PP – Polipropileno
PVP – Cloreto de polivinilo
QRM – Quality Risk Management
RFE – Real Farmacopea Española
ROP – Retinopatia do prematuro
SCA – Síndrome Confusional Agudo
SEFH – Sociedad Española de Farmacia Hospitalaria
SNC – Sistema nervoso central
USP – United States Pharmacopeia
Pág. XI
1 Objetivo do estudo
Pág. 1
2 Introdução
Pág. 2
Os medicamentos fabricados industrialmente devem ser usados em populações
aproximadamente homogéneas e são o resultado da análise das necessidades dos
doentes em termos de características anatómicas e fisiopatológicas. O processo de
produção padronizado permite alta rentabilidade, mas também enorme reprodutibilidade
e confiabilidade. Esses atributos que garantem a qualidade, eficácia e segurança dos
medicamentos têm origem num conceito baseado na Quality by Design (QbD) que pode
ser traduzido por “qualidade incorporado no projeto” (2) e nos princípios de gestão do
risco (QRM) (3) onde uma estratégia de controlo abrangente é estabelecida para todo o
processo de produção.
Pág. 3
fórmulas magistrais estéreis são elaboradas anualmente, das quais, colírios e injeções
intravítreas somam uma grande parte (7–10).
Pág. 4
2.2 Considerações gerais para a elaboração de medicamentos estéreis
No que refere aos materiais, os mais utilizados são o vidro e o plástico. A Real
Farmacopeia Espanhola classifica as embalagens de vidro de uso farmacêutico em 3
Pág. 5
tipos em função da sua resistência hidrolítica (19). Trata-se de um material impermeável
e resistente frente a agentes físicos, químicos e biológicos. A principal desvantagem é
a fragilidade e o elevado custo.
• Vidro tipo II: vidro neutro, cuja resistência hidrolítica elevada é devida à
composição química do próprio vidro; utilizados para a maioria das
preparações aquosas ácidas e neutras;
Pág. 6
Figura 2 - Frasco de vidro âmbar tipo III estéril com conta-gotas.
Pág. 7
2.3 Requerimentos de uma fórmula magistral oftálmica
Osmolaridade pH Viscosidade
2.3.1 Osmolaridade
Pág. 8
2.3.2 pH
O pH do fluido lacrimal situa-se num intervalo entre 7,4 a 7,7, embora existam
variações intra e interindividuais. A superfície ocular é capaz de suportar variações de
pH entre 3,5 a 8,5, e assim, o pH dos colírios deve ser o mesmo que o da lágrima para
prevenir irritação, o lacrimejar e possíveis danos corneais (25).
2.3.3 Limpidez
2.3.4 Esterilidade
Pág. 9
• A esterilização por calor seco é a escolha quando os produtos não contêm
água e são estáveis ao calor e realiza-se em estufa. Trata-se de um
método onde as temperaturas são superiores (160 °C durante 2 h ou
180 °C durante 1 h) à esterilização por calor húmido.
A estrutura ocular pode ser classificada em dois segmentos (Figura 4): segmento
anterior (zona na qual se localizam estruturas como a córnea, o cristalino e a câmara
anterior) e o segmento posterior (onde se localiza a retina, a esclerótica, o vítreo e a
câmara posterior). Alem desta divisão geral podem-se diferenciar três camadas
esféricas concêntricas (31,32) :
• A capa externa do globo ocular está protegida pelo crânio e inserido numa
cavidade óssea, a órbita. As estruturas acessórias de maior relevância são os
seis músculos extrínsecos que permitem o movimento ocular, os nervos que os
inervam, as pálpebras e o aparelho lacrimal. Tanto as pálpebras como a
superfície ocular estão protegidos pela conjuntiva. Esta delgada membrana
Pág. 10
mucosa é uma das primeiras barreiras à penetração ocular de fármacos, está
bem vascularizada e tem maior permeabilidade e fluxo de sangue que a córnea.
A parede externa é a esclerótica ou esclera e é formada por tecido conjuntivo e
fibras de colagénio. Esta proporciona proteção ao globo ocular e é responsável
pela sua cor branca. Na parte central é substituída pela córnea também
constituída por fibras de colagénio e é o elemento principal de refração do olho.
Está composto por seis capas e o epitélio constitui um décimo da grossura total.
Esta estrutura é a principal limitação fisiológica que influencia a absorção de um
fármaco por via tópica.
• A capa media é de natureza vascular e está formada por várias estruturas. A iris
é um diafragma formado por músculo liso que rodeia a pupila e permite modificar
o seu diâmetro em função da quantidade de luz. Na ausência de luz tem lugar
uma dilatação da pupila (midríase) e em situações de elevada iluminação tem
lugar uma contração da mesma (miose). A iris contém células com melanina,
pigmento que condiciona a cor dos olhos dependendo da sua quantidade. O
coroides tem uma importante função na nutrição e recolha de resíduos das capas
adjacentes. O corpo ciliar conecta a iris com o humor aquoso. O aparelho
lacrimal é responsável pela produção de lágrimas e de garantir uma correta
drenagem ocular.
Pág. 11
• A capa interna está constituída pela retina, um tecido nervoso sensorial que
contem fotorreceptores.
Embora não se trate de uma estrutura propiamente dita, a película lacrimal é uma
fina capa líquida que recobre as superfícies da córnea e da conjuntiva e tem importantes
funções. A principal aporta uma ação lubrificante, nutritiva e antibacteriana. Tem além
disso uma grande influência no processo de absorção de fármacos (34).
Pág. 12
esse motivo, o tempo que um medicamento permanece no olho de uma fórmula
convencional é de poucos segundos (37–39).
A forma mais comum de administração, por ser a menos invasiva, é a via tópica.
A principal desvantagem é a baixa biodisponibilidade (40), que pode ser explicada
devido à existência de barreiras na superfície ocular que protegem o olho de corpos
estranhos. Após a aplicação do colírio, menos de 5% da dose penetra na córnea e 50 a
90% entra em circulação sistémica através do sangue e capilares linfáticos da conjuntiva
(40). Além disso, acontece uma considerável perda de medicamento devido à citada
absorção sistémica pela conjuntiva e o conduto nasolacrimal. Esta absorção pode ser
potencialmente perigosa na população pediátrica, por isso, ante o vazio terapêutico que
implica a falha de um medicamento adaptado, o medicamento manipulado torna-se
como a opção mais segura e eficaz (41).
Pág. 13
Figura 5 - Formas de administração de medicamentos por via ocular (45)
Pág. 14
influenciar a estabilidade do medicamento e a eficácia terapêutica. O presente trabalho
pretende também avaliar os excipientes, a técnica, o material de acondicionamento e
as condições de armazenamento das fórmulas propostas (46,47).
Pág. 15
físico-químicas do ciclopentolato como solubilidade e a estrutura química (60). Esta
propriedade faz com que seja facilmente solúvel no veículo proposto. O BSS é uma
solução estéril e apirogénica com uma composição iónica que faz com que os
parâmetros de pH e osmolaridade sejam os adequados para a administração ocular
(61,62).
Matéria-
Concentração Propriedades SA/EXC
prima
Veículo estéril
BSS q.b.p. 3 ml adaptado à via EXC
ocular
Facilmente solúvel
Ciclopentolato em água e em
etanol 96°
Pág. 16
efeito midriático (o efeito pode durar de 3 a 6 horas) (64,65). A combinação com
ciclopentolato faz dele um dos medicamentos de eleição no diagnóstico da retinopatia
do prematuro (ROP).
A ROP é uma patologia rara que afeta crianças prematuras e cursa com um
crescimento anómalo dos vasos sanguíneos na retina. O quadro clínico característico é
o sangramento e posterior cicatrização da retina chegando a produzir a diminuição de
visão e/ou cegueira (66–68)
Pág. 17
Olho normal Olho com ROP
Cloridrato de
1% Midriático SA
fenilefrina
Veículo estéril
BSS q.b.p. 3 ml adaptado à via EXC
ocular
Pág. 18
Tabela V – Caraterísticas físico-químicas do cloridrato de fenilefrina.
Facilmente
Cloridrato de
solúvel em água
fenilefrina
e em etanol 96°
Pág. 19
Figura 7 - Aplicação de medicamentos via intracamerular.
Pág. 20
Tabela VI – Composição da fórmula C.
Veículo estéril
BSS q.b.p. 1 ml adaptado à via EXC
ocular
Pág. 21
A estabilidade de um medicamento vem determinada também pelas propriedades
físico-químicas das substâncias ativas (solubilidade, tamanho de partícula,
fotossensibilidade, etc.). Estas propriedades e a seleção dos excipientes determinam
que uma fórmula seja formulada sob a forma de solução ou suspensão com as
diferenças galénicas que isso implica (92).
A cada dia, as amostras foram avaliadas por meio de inspeção visual, medição de
pH e análise de cromatografia líquida de alto desempenho (HPLC).
Pág. 22
1. Mudanças superiores a 10% da concentração em relação ao valor inicial.
2. Mudanças nas propriedades físicas que não cumpram os critérios de
aceitação para o aspeto (cor, turbidez, sedimentação...)
3. Valores de pH fora do intervalo de aceitação (6,5-8,5)
4. Crescimento microbiológico em qualquer uma das amostras analisadas.
Pág. 23
3 Materiais e métodos
3.1 Materiais
Matéria-prima Fabricante/Lote
Serviços Farmacéuticos do
Água purificada (Milli-Q)
Hospital de Santiago
Equipamento Modelo
Câmara de fluxo
Telstar AH-100
laminar vertical
HANNA® HI5221,
Potenciómetro
Alemanha
Pág. 24
Tabela IX - Material utilizado.
Material Origem/Lote
Merck-Millipore,
Filtro stericup 0,22 µm
Alemanha
Ciclopentolato 0,5 %
BSS q.b.p. 3 ml
Preparam-se 3 lotes de colírios (A, B e C), dois colírios de cada lote. Cada um dos
lotes contará com 50 colírios. Para as 3 condições diferentes será preciso elaborar 150
colírios no total. Cada um deles é preenchido com 3 ml da formulação, por isso, são
preparados 150 ml da citada fórmula 3 vezes (3 lotes mãe).
Pág. 25
dissolução são utilizados frascos de plásticos assépticos e agitação manual
durante uns minutos. O BSS utilizado está armazenado em ampolas de 10 ml.
3. Cada lote é filtrado por filtro Biofil 0,22 µm. Este dispositivo permite ser
conectado com um sistema de vazio reduzindo o tempo de filtrado.
4. Cada lote é etiquetado e transferido para o interior da câmara de fluxo laminar.
5. Utilizando seringas estéreis, encher 3 ml em frasco de colírio plástico estéril.
6. Fechar os frascos e etiquetar.
Matéria-prima Concentração
Cloridrato de fenilefrina 1%
Ciclopentolato 0,25%
BSS q.b.p. 3 ml
Preparam-se 3 lotes de colírios (A, B e C), dois colírios de cada lote. Cada um dos
lotes contará com 50 colírios. Para as 3 condições diferentes será preciso elaborar 150
colírios no total. Cada um deles é preenchido com 3 ml da formulação, por isso, iremos
preparar 150 ml da citada fórmula 3 vezes (3 lotes mãe).
Pág. 26
Fórmula C: solução de cloridrato de fenilefrina 1,5% (seringa pré-carregada)
Matéria-prima Concentração
BSS q.b.p. 1 ml
Preparam-se 3 lotes de seringas (A, B e C), duas seringas de cada lote. Cada um
dos lotes contará com 50 seringas. Para as 3 condições diferentes será preciso elaborar
150 seringas no total. Cada uma delas é preenchida com 1 ml da formulação, por isso,
iremos preparar 50 ml da citada fórmula 3 vezes (3 lotes mãe).
Pág. 27
Tabela XIII – Composição da solução de tampão de fosfato.
Matéria-prima Concentração
3.3.2 Esterilidade
Pág. 28
3.3.3 Doseamento
Pág. 29
Tabela XV - Condições cromatográficas.
Comprimento
Volume
Fármaco Solvente Fase móvel Fluxo de onda do
de injeção
detetor
Tampão
1
Ciclopentolato BSS fosfato 5 l 254 nm
ml/min
0,02 M pH 6
Ciclopentolato Tampão
1
+ cloridrato de BSS fosfato 5 l 254 nm
ml/min
fenilefrina 0,02 M pH 6
Tampão
Cloridrato de 1
BSS fosfato 5 l 254 nm
fenilefrina ml/min
0,02 M pH 6
3.3.4 pH
Pág. 30
4 Resultados e discussão
Bactérias aeróbias
(Staphylococcus aureus, Bacillus (-) (-)
subtilis, Pseudomonas aeruginosa)
Bactérias anaeróbias
(-) (-)
(Clostridium sporogenes)
Fungos
(Candida albicans, Aspergillus (-) (-)
brasiliensis)
4.1.3 Doseamento
Pág. 31
Nas preparações mantidas à temperatura ambiente o valor médio de teor em
ciclopentolato não sofreu mudanças significativas até ao terceiro dia. É a partir deste dia
que o fármaco se começa a degradar e verifica-se uma notável diminuição do teor.
+ 10%
100
% ciclopentolato
- 10%
Frigorífico (4ºC)
50
Ambiente (25ºC)
Estufa (40ºC)
0
0 5 10 15
Tempo (dias)
4.1.4 Análise do pH
Pág. 32
As preparações guardadas à temperatura ambiente e no frigorífico mantiveram
um valor de pH estável dentro do limite estabelecido desde o dia 4 até o final do ensaio
(dia 15). Verifica-se que as variações de pH mais significativas são as preparações
conservadas em estufa apresentando valores inferiores ao valor inicial. Verifica-se que
no final do estudo, as fórmulas guardadas no frigorífico e à temperatura ambiente o pH
analisado encontra-se dentro do limite estabelecido e próximo ao pH inicial, existindo
algumas variações nos dias intermédios de ensaio não significativas.
8
+ 10%
6 - 10%
pH
4 Frigorífico (4ºC)
Ambiente (25ºC)
2 Estufa (40ºC)
0
0 5 10 15
Tempo (dias)
Pág. 33
Tabela XVII – Resultados do ensaio microbiológico.
Bactérias aeróbias
(Staphylococcus aureus, Bacillus (-) (-)
subtilis, Pseudomonas aeruginosa)
Bactérias anaeróbias
(-) (-)
(Clostridium sporogenes)
Fungos
(Candida albicans, Aspergillus (-) (-)
brasiliensis)
4.2.3 Doseamento
Pág. 34
Frigorífico (4ºC)
100
Ambiente (25ºC)
% ciclopentolato
Estufa (40ºC)
50
0
0 5 10 15
Tempo (dias)
+ 10%
100
- 10%
% fenilefrina
Frigorífico (4ºC)
50
Ambiente (25ºC)
Estufa (40ºC)
0
0 5 10 15
Tempo (dias)
Pág. 35
4.2.4 Análise do pH
8
+ 10%
6 - 10%
Frigorífico (4ºC)
pH
4
Ambiente (25ºC)
2 Acelerado (40ºC)
0
0 5 10 15
Tempo (dias)
Pág. 36
4.3 Fórmula C: solução de fenilefrina cloridrato 1,5% (seringa pré-
carregada)
Bactérias aeróbias
(Staphylococcus aureus, Bacillus (-) (-)
subtilis, Pseudomonas aeruginosa)
Bactérias anaeróbias
(-) (-)
(Clostridium sporogenes)
Fungos
(Candida albicans, Aspergillus (-) (-)
brasiliensis)
4.3.3 Doseamento
Pág. 37
+ 10%
100
- 10%
% fenilefrina
Frigorífico (4ºC)
50
Ambiente (25ºC)
Estufa (40ºC)
0
0 5 10 15
Tempo (dias)
4.3.4 Análise do pH
8
+ 10%
6 - 10%
Frigorífico (4ºC)
pH
4
Ambiente (25ºC)
Estufa (40ºC)
2
0
0 5 10 15
Tempo (dias)
Pág. 38
Estes resultados permitem verificar que nas formulações com ciclopentolato
(fórmula A e fórmula B) a estabilidade só pode ser garantida quando são armazenadas
em frigorífico. Para as restantes condições de armazenamento existe uma degradação
da substância ativa nos primeiros dias de estudo.
Por outra parte, esta desvantagem físico-química torna-se numa vantagem sob o
ponto de vista galénico, dado que, o uso de BSS como veículo permite um método de
elaboração muito rápido (fator altamente valorizado pelos serviços de farmácia do
hospital) e obter uma fórmula com umas características de pH e osmolaridade
perfeitamente compativéis com o olho.
Pág. 39
facto, podemos supôr que a fórmula magistral objeto deste estudo poderia ser estável
para além dos 15 dias.
Pág. 40
5 Conclusão
Pág. 41
Para as amostras da fórmula B mantidas à temperatura ambiente o doseamento do
ciclopentolato mostrou mudanças significativas a partir do sétimo día de estudo
baixando do 90%. Nas preparações guardadas em estufa, os resultados seguem a
mesma tendência de degradação da fórmula A logo a partir do primeiro dia de estudo.
Nas amostras armazenadas em frigorífico, o valor médio de teor de ciclopentolato foi
muito próximo dos valores iniciais verificando diferenças não significativas nos dias
intermédios. Os resultados de doseamento obtidos para o cloridrato de fenilefrina
mostraram um fármaco quimicamente estável para as três condições de
armazenamento durante os 15 dias de estudo. Nesta fórmula só as condições de
armazenamento com refrigeração (4-8 °C ± 1 °C) garantiram a estabilidade para o
período de estudo de 15 dias. Assim é possível afirmar um prazo de utilização de 15
dias desta fórmula desde que conservada em frigorífico (temperatura inferior a 8 °C).
Pág. 42
6 Anexos
Pág. 43
Anexo II: Matriz de risco para preparações estéreis
Pág. 44
Pág. 45
7 Referências bibliográficas
1. Barrueco N, Escobar Rodríguez I, García Díaz B, Gil Alegre ME, López Lunar E,
Ventura Valares MG. Estabilidad de medicamentos en la práctica clínica: de la
seguridad a la eficiencia. Farm Hosp [Internet]. 2013 [cited 2019 Jul 4];37(3):175–
7. Available from: http://scielo.isciii.es/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1130-
63432013000300001
2. Lawrence XY. Pharmaceutical quality by design: product and process
development, understanding, and control. Pharm Res. 2008;25(4):781–91.
3. Haleem RM, Salem MY, Fatahallah FA, Abdelfattah LE. Quality in the
pharmaceutical industry – A literature review. Saudi Pharm J [Internet]. 2015 Oct
1 [cited 2019 Jul 4];23(5):463–9. Available from:
https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1319016413001114
4. NORMAS DE CORRECTA ELABORACIÓN Y CONTROL DE CALIDAD DE
FÓRMULAS MAGISTRALES Y PREPARADOS OFICINALES [Internet]. 2001
[cited 2019 Jul 4]. Available from:
https://www.boe.es/boe/dias/2001/03/16/pdfs/A09746-09755.pdf
5. Chiquet C, Romanet J-P. [Prescribing fortified eye drops]. J Fr Ophtalmol
[Internet]. 2007 Apr [cited 2019 Jul 4];30(4):423–30. Available from:
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17486040
6. Drazen JM, Curfman GD, Baden LR, Morrissey S. Compounding Errors. N Engl J
Med [Internet]. 2012 Dec 20 [cited 2019 Jul 4];367(25):2436–7. Available from:
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23134355
7. Fernández-Ferreiro A, González-Barcia M, Otero Espinar FJ, Blanco Méndez J,
Lamas MJ. Retos en la formulación magistral oftálmica. Farm Hosp [Internet].
2016 [cited 2019 Oct 26];40(1):1–2. Available from: http://www.ich.org/pro-
8. Fernández-Ferreiro A, Castro-Balado A, García Quintanilla L, Lamas M, Otero-
Espinar F, Mendez J, et al. LIBRO FORMULACIÓN MAGISTRAL OFTALMICA
ANTIINFECCIOSA. 2019.
9. Fernández-Ferreiro A, González-Barcia M, Otero Espinar FJ, Blanco Méndez J,
Lamas MJ. Ophthalmic formulations new goals. Farmacia hospitalaria : organo
oficial de expresion cientifica de la Sociedad Espanola de Farmacia Hospitalaria.
2016 Jan 1;40(1):1–2.
10. Curti C, Lamy E, Primas N, Fersing C, Jean C, Bertault-Peres P, et al. Stability
studies of five anti-infectious eye drops under exhaustive storage Conditions.
Pharmazie. 2017;72(12):741–6.
11. Scheme PIC. PIC/S guide to good practices for the preparation of medicinal
Pág. 46
products in healthcare establishments. PE 010i. 2008;
12. Convention USP. Pharmaceutical compounding—sterile preparations. United
States Pharmacop. 2009;318–54.
13. Subdirección General de Calidad de Medicamentos y Productos Sanitarios. Guía
de buenas prácticas de preparación de medicamentos en servicios de farmacia
hospitalaria. Minist Salud Pública [Internet]. 2014;68. Available from:
http://www.sefh.es/sefhpdfs/GuiaBPP_JUNIO_2014_VF.pdf
14. Ley 29:2006 De Garantias Y Uso Racional Del Medicamento Y Productos
Sanitarios. Art. 84.1. 2006;1–99.
15. Prista L, Alves A, Lobo J, Al. E. Tecnologia farmacêutica (Vol.II). 8a edição. 2003.
8a ediç╦ão. Gulbenkian FC, editor. Lisboa; 2003.
16. Ley L. TEXTO CONSOLIDADO Última modificación: 12 de julio de 2003
LEGISLACIÓN CONSOLIDADA.
17. Principio Normas generales Buenas prácticas de laboratorio en control de calidad.
2014;2–9. Available from:
https://www.aemps.gob.es/industria/inspeccionNCF/guiaNCF/docs/reqBasicosM
ed/09_capitulo-6-14.pdf
18. M. C. Soriano CS-LJA-F y MAH. Acondicionamiento de medicamentos: funciones
y tipos de envasado [Internet]. 2000 [cited 2019 Oct 20]. p. 95–101. Available
from: http://www.fcn.unp.edu.ar/sitio/tecnofarma/wp-
content/uploads/2010/03/acondicionamiento.pdf
19. Real Farmacopea Española. Envases. Agencia Española de Medicamentos y
Productos Sanitarios. [Internet]. 01/2008, 30200. Available from:
https://extranet.boe.es/farmacopea/doc.php?id=30200
20. Documento de la Real Farmacopea Española por Internet [Internet]. [cited 2019
Oct 29]. Available from: https://extranet.boe.es/farmacopea/doc.php?id=30201
21. Código: Elaboración de colirios Página 2 de 7.
22. MARTÍN MLB, CASTAÑEDA AZ, AVILA AS. FarmaJournal [Internet]. Vol. 3,
FarmaJournal. [s.n.]; 2018 [cited 2019 Jul 9]. 133–142 p. Available from:
http://revistas.usal.es/index.php/2445-1355/article/view/17463
23. Gilbard JP, Farris RL. Tear Osmolarity and Ocular Surface Disease in
Keratoconjunctivitis Sicca. Arch Ophthalmol [Internet]. 1979 Sep 1 [cited 2019 Jul
15];97(9):1642–6. Available from:
http://archopht.jamanetwork.com/article.aspx?articleid=633117
24. Gonzalez Barcia M, Piñeiro Corrales G, Punin Crespo E, Ballester Viéitez A.
Aspectos prácticos de la farmacotecnia en un servicio de farmacia. Situación
actual. 2011.
Pág. 47
25. Holly FJ. The preocular tear film; a small but highly complex part of the eye. Arch
Soc Esp Oftalmol [Internet]. 2005 Feb [cited 2019 Oct 13];80(2):65–8. Available
from: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15750881
26. Real Farmacopea Española. Preparaciones oftálmicas [Internet]. 01/2008, 1163.
Available from: https://extranet.boe.es/farmacopea/doc.php?id=1163
27. Alonso Fernandez MJ, Blanco Méndez J, Otero Espinar FJ. Tecnología
farmacéutica. Volumen I: Aspectos fundamentales de los sistemas farmacéuticos
y operacione básicas. Vila Jato JL, editor. 2008. 522–525 p.
28. Book ·. LIBRO FORMULACIÓN MAGISTRAL OFTALMICA ANTIINFECCIOSA
[Internet]. 2019 [cited 2019 Oct 18]. Available from:
https://www.researchgate.net/publication/335228199
29. Sampedro A, Barbón JJ. ARCHIVOS DE LA SOCIEDAD ESPAÑOLA DE
OFTALMOLOGÍA Sección histórica The eyeball and appendages in the
“Complete Human Anatomy” by Martín Martínez (c. XVIII). 2010 [cited 2019 Oct
12]; Available from: www.elsevier.es/oftalmologia
30. Aragón CA. LA FORMULACIÓN MAGISTRAL EN OFTALMOLOGÍA: UNA
NECESIDAD TERAPÉUTICA PHARMACEUTICAL COMPOUNDING IN
OPHTHALMOLOGY: A THERAPEUTIC NEED.
31. Malhotra A, Minja FJ, Crum A, Burrowes D. Ocular Anatomy and Cross-Sectional
Imaging of the Eye. Semin Ultrasound, CT MRI [Internet]. 2011 Feb [cited 2019
Jul 15];32(1):2–13. Available from:
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21277487
32. Molina. ANATOMÍA Y FISIOLOGÍA OCULAR.
33. División Del Ojo ~ OPTICA BASICA [Internet]. [cited 2019 Jul 15]. Available from:
http://opticabasicalc.blogspot.com/2016/06/division-del-ojo.html
34. Mayorga C. MT. Estabilidad de la película lagrimal precorneal. Cienc Tecnol para
la Salud Vis y Ocul. 2009;7(2):141–56.
35. Calvo B, Esquisabel A, Hernández R IM. Preparados para uso oftálmico. Prep
para uso oftálmico TEMA 15 Calvo B, Esquisabel A, Hernández R, Igartua M
Tecnol Farm Formas Farm. 2015;
36. Awwad S, Mohamed Ahmed AHA, Sharma G, Heng JS, Khaw PT, Brocchini S, et
al. Principles of pharmacology in the eye. Br J Pharmacol [Internet]. 2017 Dec
[cited 2019 Jul 15];174(23):4205–23. Available from:
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28865239
37. Gratieri T, Gelfuso GM, de Freitas O, Rocha EM, Lopez RFV. Enhancing and
sustaining the topical ocular delivery of fluconazole using chitosan solution and
poloxamer/chitosan in situ forming gel. Eur J Pharm Biopharm [Internet]. 2011 Oct
Pág. 48
[cited 2019 Jul 15];79(2):320–7. Available from:
https://linkinghub.elsevier.com/retrieve/pii/S0939641111001664
38. Noguera Paláu JJ. Babe Ruth: Baltimore (EE.UU., 6-2-1895)- Nueva York
(EE.UU., 16-8-1948). Arch Soc Esp Oftalmol. 2011 Dec;86(12):426–7.
39. Gagliano C, Papa V, Amato R, Malaguarnera G, Avitabile T. Measurement of the
Retention Time of Different Ophthalmic Formulations with Ultrahigh-Resolution
Optical Coherence Tomography. Curr Eye Res. 2018 Apr 3;43(4):499–502.
40. Urtti A. Challenges and obstacles of ocular pharmacokinetics and drug delivery.
Adv Drug Deliv Rev [Internet]. 2006 Nov 15 [cited 2019 Jun 25];58(11):1131–5.
Available from: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17097758
41. Patton TF, Robinson JR. Pediatric dosing considerations in ophthalmology. J
Pediatr Ophthalmol [Internet]. 1976 May [cited 2019 Jul 4];13(3):171–8. Available
from: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/1018198
42. Gómez-Ulla F, Basauri E, Arias L. Manejo de las inyecciones intravitreas
management of intravitreal injections. Arch Soc Esp [Internet]. 2009;377–88.
Available from: http://www.oftalmo.com/seo/archivos/maquetas/3/4932B925-
2177-E968-03EB-000058BF1C73/articulo.html
43. American Academy of Ophthalmology [Internet]. [cited 2019 Jul 15]. Available
from: https://www.aao.org/salud-ocular/tratamientos/inyecciones-en-los-ojos
44. Sherman AE, Shaw MM, Ralay-Ranaivo H, Rahmani B. Tropicamide has limited
clinical effect on cycloplegia and mydriasis when combined with cyclopentolate
and phenylephrine. J AAPOS Off Publ Am Assoc Pediatr Ophthalmol Strabismus
[Internet]. 2019 Feb [cited 2019 Oct 11];23(1):30.e1-30.e5. Available from:
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30641136
45. Pillay V, Choonara YE, du Toit LC. Intraocular Drug Delivery Technologies:
Advancing Treatment of Posterior Segment Disorders of the Eye. In: Nano-
Biomaterials For Ophthalmic Drug Delivery [Internet]. Cham: Springer
International Publishing; 2016 [cited 2019 Jun 25]. p. 407–60. Available from:
http://link.springer.com/10.1007/978-3-319-29346-2_18
46. Teoh LS, Foo SW, Mansural VN, Ang EL, Kalthum U, Bastion MLC. Evaluation of
corneal endothelial cell loss after uncomplicated phacoemulsification cataract
surgery with intracameral phenylephrine. Asia-Pacific J Ophthalmol. 2017 Jul
1;6(4):318–25.
47. Vazquez-Ferreiro P, Carrera-Hueso FJ, Barreiro-Rodriguez L, Diaz-Rey M,
Poquet-Jornet JE, Ramón-Barrios MA, et al. Effectiveness of Intracameral
Phenylephrine in Achieving Mydriasis and Reducing Complications During
Phacoemulsification: A Systematic Review and Meta-Analysis. J Ocul Pharmacol
Pág. 49
Ther [Internet]. 2017 [cited 2019 Oct 14];33(10):735–42. Available from:
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29099656
48. Rev Mex Oftalmol; Septiembre-Octubre 2007; 81(5):250-252.
49. Pooniya V, Pandey N. Systemic toxicity of topical cyclopentolate eyedrops in a
child. Vol. 26, Eye (Basingstoke). Nature Publishing Group; 2012. p. 1391–2.
50. Oftalmoseo: Ciclopejía – dilatación pupilar [Internet]. [cited 2019 Oct 16].
Available from: https://www.oftalmoseo.com/patologias-frecuentes-2/ciclopejia-
dilatacion-pupilar/
51. Yazdani N, Sadeghi R, Momeni-Moghaddam H, Zarifmahmoudi L, Ehsaei A.
Comparison of cyclopentolate versus tropicamide cycloplegia: A systematic
review and meta-analysis. J Optom [Internet]. [cited 2019 Oct 19];11(3):135–43.
Available from: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29132914
52. Fraunfelder FT, Meyer SM. Systemic reactions to ophthalmic drug preparations.
Med Toxicol Adverse Drug Exp [Internet]. [cited 2019 Oct 11];2(4):287–93.
Available from: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/3306268
53. Rozette NA, Matragoon S, Sethi S, Goei S, Manasco KB, El-Remessy AB.
Systemic effects of ophthalmic cyclopentolate on body weight in neonatal mice.
Neonatology [Internet]. 2014 [cited 2019 Oct 11];106(1):37–41. Available from:
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24776747
54. Mitchell A, Hall RW, Erickson SW, Yates C, Lowery S, Hendrickson H. Systemic
Absorption of Cyclopentolate and Adverse Events After Retinopathy of
Prematurity Exams. Curr Eye Res [Internet]. 2016 [cited 2019 Oct
11];41(12):1601–7. Available from:
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27159349
55. García Barbero M. La formación continuada en Atención Primaria. La perspectiva
de la OMS. MEDIFAM Rev Med Fam y comunitaria. 1993;3(3):115–7.
56. Romero De RJ, Gil C, Romero EF, Del Campo Molina E. NOTA CLÍNICA
Síndrome confusional agudo por colirio de ciclopentolato. Vol. 12, MEDIFAM.
2002.
57. FICHA TECNICA COLIRCUSI CICLOPLEJICO 10 MG/ML COLIRIO EN
SOLUCIÓN [Internet]. [cited 2019 Oct 11]. Available from:
https://cima.aemps.es/cima/dochtml/ft/42117/FT_42117.html
58. Camp NA, Nadra JT, Hughes SE, Gilbert JM, Zhao F. Stability of
extemporaneously prepared ophthalmic solutions for mydriasis. Am J Heal
Pharm. 2018 May 1;75(9):e231–5.
59. Villamor Roldan PE, Jesús M. DOSIFICACION ADECUADA DEL
CICLOPENTOLATO PARA EVITAR LAS INTOXICACIONES EN LA PRACTICA
Pág. 50
DIARIA DE LA CONSULTA. Vol. 7, Arch. Soc. Ca nar. Oftal. 2016.
60. Cyclopentolate | C17H25NO3 - PubChem [Internet]. [cited 2019 Oct 27]. Available
from: https://pubchem.ncbi.nlm.nih.gov/compound/Cyclopentolate
61. Solución salina balanceada para iirigación oftálmica [Internet]. [cited 2019 Oct 19].
Available from: https://www.vademecum.es/principios-activos-
solucion+salina+balanceada+para+irrigacion+oftalmica-v07ab+p1
62. Glasser DB, Matsuda M, Ellis JG, Edelhauser HF. Effects of intraocular irrigating
solutions on the corneal endothelium after in vivo anterior chamber irrigation. Am
J Ophthalmol [Internet]. 1985 Mar 15 [cited 2019 Oct 19];99(3):321–8. Available
from: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/3976807
63. Vidal Aliaga JL, Vegara Luque C. Formulario COFA, volumen I, monografias.
ALICANTE CODF DE, editor. 2017. 339–340 p.
64. Armando Zuñiga Dedorite GI, Margarita García C, Baró Román I Ingeniero
Químico Empresa Farmacéutica G V, Trigo J, Habana L. Diseño de una
formulación de fenilefrina 10 % y tropicamida 1 % colirio Design of a 10 %
Phenylephrine and 1 % Tropicamide formula: eyedrops [Internet]. Vol. 44, Revista
Cubana de Farmacia. 2010 [cited 2019 Oct 19]. Available from: http://scielo.sld.cu
65. ACOFARMA. FICHAS DE INFORMACIÓN TÉCNICA.
66. Luvia Curbelo Quiñones D, Durán Menéndez R, Mercedes Villegas Cruz D, Aimeé
Broche Hernández D, Alfonso Dávila A. Retinopatía del prematuro Retinopathy of
prematurity [Internet]. Vol. 87, Revista Cubana de Pediatría. 2015 [cited 2019 Oct
12]. Available from: http://scielo.sld.cu
67. Guía de Práctica Clínica para la prevención, diagnóstico y tratamiento de la
Retinopatía del Prematuro (ROP).
68. Visser L, Singh R, Young M, Lewis H, McKerrow N. Guideline for the prevention,
screening and treatment of retinopathy of prematurity (ROP). S Afr Med J
[Internet]. 2012 Nov 29 [cited 2019 Oct 12];103(2):116–25. Available from:
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23374306
69. Beauge Valeriano DB, Segura Prevot R, Marilis D, Matos D, Yumila D, Fernández
F, et al. ARTÍCULO ORIGINAL Incidencia y condiciones asociadas a retinopatía
de la prematuridad Incidence and conditions associated with retinopathy of
prematurity. Rev Inf Cient. 2015;93(5):1098–109.
70. Salas NR, Silva FC, Taborga CG, Moncada RM, Fernandez RP. Screening and
treatment of retinopathy of the premature: An experimental model at the Barros
Luco Hospital. Rev Chil Pediatr. 2004;75(6):530–5.
71. COMMITTEE FOR MEDICINAL PRODUCTS FOR HUMAN USE (CHMP)
REFLECTION PAPER: FORMULATIONS OF CHOICE FOR THE PAEDIATRIC
Pág. 51
POPULATION AGREED BY PAEDIATRIC WORKING PARTY & QUALITY
WORKING PARTY ADOPTION BY CHMP FOR RELEASE FOR
CONSULTATION END OF CONSULTATION (DEADLINE FOR COMMENTS)
[Internet]. 2005 [cited 2019 Oct 13]. Available from: http://www.emea.europa.eu
72. Khoo BK, Koh A, Cheong P, Ho NK. Combination cyclopentolate and
phenylephrine for mydriasis in premature infants with heavily pigmented irides. J
Pediatr Ophthalmol Strabismus [Internet]. [cited 2019 Oct 12];37(1):15–20.
Available from: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10714690
73. Phenylephrine | C9H13NO2 - PubChem [Internet]. [cited 2019 Oct 27]. Available
from:
https://pubchem.ncbi.nlm.nih.gov/compound/Phenylephrine#section=Structures
74. González Martín-Moro J, Muñoz Negrete F, Lozano Escobar I, Fernández Miguel
Y. Intraoperative floppy-iris syndrome. Vol. 88, Archivos de la Sociedad Espanola
de Oftalmologia. Elsevier Ltd; 2013. p. 64–76.
75. Guthrie S, Jensen T, Hartley RC, Ramaesh K, Lockington D. Assessing the
accuracy of intracameral phenylephrine preparation in cataract surgery. Eye. 2018
Oct 1;32(10):1615–20.
76. Wierzchowski T, Wilczynski M, Palenga-Pydyn D, Synder A, Omulecki W.
Intraoperative floppy iris syndrome – epidemiology and clinical assessment. Klin
Oczna [Internet]. [cited 2019 Oct 19];118(3):187–90. Available from:
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30088381
77. Lunacek A, Mohamad Al-Ali B, Radmayr C, Weber M, Horninger W, Findl O, et al.
Ten years of intraoperative floppy iris syndrome in the era of α-blockers. Cent Eur
J Urol [Internet]. 2018 [cited 2019 Oct 19];71(1):98–104. Available from:
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29732214
78. Oftalmológico Fernández-Vega I, Riestra AC, Fernández L, Navarro C, Fanjul P,
Merayo-Lloves J. COMUNICACIÓN CIENTÍFICA.
79. Aut U, Autor B, Ruiz A, Direcci V, Fabra AM, Castilla M. Fenilefrina intracamerular
en el síndrome del iris flácido intraoperatorio. 2011;
80. Kiser TH, Oldland AR, Fish DN. Stability of phenylephrine hydrochloride injection
in polypropylene syringes. Am J Health Syst Pharm [Internet]. 2007 May 15 [cited
2019 Oct 12];64(10):1092–5. Available from:
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17494910
81. Cristina Riestra Ayora Instituto Oftalmológico Fernández-Vega A, Ayora RA,
Prado BS, Llano FL, Hernández NC, Santos HD, et al. Revista de la OFIL. Vol.
27. 2017.
82. Fenilefrina Intracamerular - www.facoelche.com [Internet]. [cited 2019 Oct 12].
Pág. 52
Available from: https://www.facoelche.com/utilidades/fenilefrina-intracamerular/
83. Kiser TH, Oldland AR, Fish DN. Stability of phenylephrine hydrochloride injection
in polypropylene syringes. Am J Health Syst Pharm [Internet]. 2007 May 15 [cited
2019 Oct 19];64(10):1092–5. Available from:
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17494910
84. Estudio de estabilidad de fenilefrina 1,5% intracamerular | ILAPHAR | Revista de
la OFIL [Internet]. [cited 2019 Oct 20]. Available from:
http://www.revistadelaofil.org/estudio-estabilidad-fenilefrina-15-intracamerular/
85. Gudeman J, Jozwiakowski M, Chollet J, Randell M. Potential risks of pharmacy
compounding. Vol. 13, Drugs in R and D. 2013. p. 1–8.
86. EMEA. Note for Guidance on Stability Testing: Stability Testing of New Drug
Substances and Products (Cpmp/Ich/2736/99). Bmj. 2006;333(7574):873–873.
87. Barrueco N, Escobar Rodríguez I, García Díaz B, Gil Alegre ME, López Lunar E,
Ventura Valares MG. Estabilidad de medicamentos en la práctica clínica. De la
seguridad a la eficiencia. Vol. 37, Farmacia Hospitalaria. 2013. p. 175–7.
88. Preparados para uso oftálmico TEMA 15.
89. Perez Maroto M., Luque Infantes R, Santolaya Perrin R, Requena Cartula T.
13005166.pdf. Servicio de Farmacia. Hospital Universitario Príncipe de Asturias.
Alcalá de Henares. Madrid; 1999.
90. Suárez-González J, Santoveña-Estévez A, Armijo-Ruíz S, Castillo A, Fariña JB.
A High-Demanding Strategy to Ensure the Highest Quality Standards of Oral
Liquid Individualized Medicines for Pediatric Use. AAPS PharmSciTech. 2019 Jul
1;20(5).
91. Casas M, Álvarez J, Lucero MJ. Physicochemical stability of captopril and
enalapril extemporaneous formulations for pediatric patients. Pharm Dev Technol
[Internet]. 2015 May [cited 2019 Oct 13];20(3):271–8. Available from:
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24279906
92. Fda, Cder, Purdie, Florine P. Waiver of In Vivo Bioavailability and Bioequivalence
Studies for Immediate-Release Solid Oral Dosage Forms Based on a
Biopharmaceutics Classification System Guidance for Industry [Internet]. 2017
[cited 2019 Oct 13]. Available from:
http://www.fda.gov/Drugs/GuidanceComplianceRegulatoryInformation/Guidance
s/default.htm
93. Documento de la Real Farmacopea Española. Agencia Española de
Medicamentos y Productos Sanitarios [Internet]. [cited 2019 Jun 25]. Available
from: https://extranet.boe.es/farmacopea/doc.php?id=1163
94. Documento de la Real Farmacopea Española por Internet [Internet]. [cited 2019
Pág. 53
Oct 26]. Available from: https://extranet.boe.es/farmacopea/doc.php?id=20601
95. ICH Topic Q 2 (R1) Validation of Analytical Procedures: Text and Methodology
Step 5 NOTE FOR GUIDANCE ON VALIDATION OF ANALYTICAL
PROCEDURES: TEXT AND METHODOLOGY (CPMP/ICH/381/95) APPROVAL
BY CPMP November 1994 DATE FOR COMING INTO OPERATION [Internet].
1995 [cited 2019 Oct 19]. Available from: http://www.emea.eu.int
96. Roy AK, Guillory JK. The kinetics and mechanism of the hydrolysis of
cyclopentolate hydrochloride in alkaline solutions. Int J Pharm. 1995;120(2):169–
78.
97. Caridad M, Peña MG, Yanet I, De M, Porto O, Vivian T, et al. Estabilidad de una
formulación de ciclopentolato 1 % colirio Stability of a formulation of 1%
cyclopentolate eye drops [Internet]. Vol. 49, Revista Cubana de Farmacia. 2015
[cited 2019 Oct 30]. Available from: http://scielo.sld.cuhttp//scielo.sld.cu
98. Camp NA, Nadra JT, Hughes SE, Gilbert JM, Zhao F. Stability of
extemporaneously prepared ophthalmic solutions for mydriasis. Am J Heal
Pharm. 2018 May 1;75(9):e231–5.
Pág. 54