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2º Trimestre/2022: ABR-MAI-JUN >>> Assunto: Gênesis

Lição 07: (07 a 13-05-2022) = A aliança com Abraão


Verso: "Abraão respondeu: 'Senhor Deus, que me darás, se continuo sem filhos e o herdeiro
da minha casa é o damasceno Eliézer?'" (Gn 15:2).

Pensamento: Abraão aprendeu com Deus que toda aliança é um feixe de promessas e que o
vínculo da aliança é capaz de suportar os fardos mais pesados da vida.

Sábado (07/maio/2022) Uma aliança e um novo nome


Hoje vamos pensar na aliança estabelecida entre Abraão e o grande Deus (Javé) e entender
que essa aliança significou a promessa do estabelecimento do povo escolhido como tendo sido
realizada a partir de um pacto feito entre Deus e Abraão, no qual ele dedicaria a vida ao Deus do
Céu, afastando-se de sua parentela que praticava a idolatria a diversos deuses. Em troca, Abraão
receberia as graças desse mesmo Deus, sendo abençoado e protegido contra os que viriam a
amaldiçoá-lo por algum motivo.
No caso dos hebreus, esse pacto inicial, baseou-se na morte e corte de corpos de animais para
a realização de um ritual, conhecido em hebraico como "Brit Habetarin", ou seja, em nossa língua
"a aliança dos pedaços". Depois disso, o grande Deus prometeu a Abrão (ainda com este nome) a
possibilidade de gerar descendentes e ter seu nome mudado para Abraão (Pai de muitas nações).
Assim, Abrão realizou o antigo ritual de abate de animais em adoração ao Deus Criador.
Apesar de achar que pela idade avançada não conseguiria procriar, Abrão realizou o
procedimento ordenado, mostrando mais uma vez sua fé em Deus. E assim como diz a Bíblia:
"Naquele dia Deus estabeleceu uma aliança com Abraão, prometendo para sua posteridade a terra
que se estendia do rio do Egito até o grande Rio, o Eufrates" (Gên. 15:l8).
Posteriormente, a aliança se estreitou com a adoção de uma prática ritual que retirava uma
pequena membrana do corpo humano, através da realização da circuncisâo, que deveria ser feita
nas crianças no oitavo dia de seu nascimento, mas que Abrão realizou por volta dos noventa anos
e assim fez com todos os homens de sua casa e que trabalhavam com ele. De início o ritual da
circuncisão parecia um obstáculo, mas Abraão sabia que estava fazendo a vontade divina e que
qualquer obstáculo sempre tem uma bênção no final.
Ilustração: Em tempos bem antigos, um rei colocou uma pedra enorme no meio de uma
estrada; então, ele se escondeu e ficou observando para ver se alguém tiraria a imensa rocha do
caminho. Alguns mercadores e homens multo ricos do reino passaram por ali e simplesmente
deram a volta pela pedra. Alguns até esbravejaram contra o rei dizendo que ele não mantinha as
estradas limpas, mas nenhum deles tentou sequer mover a pedra dali. De repente, passa um
camponês com uma boa carga de vegetais. Ao se aproximar da imensa rocha, ele pôs de lado a
sua carga e tentou remover a rocha dali. Após muita força e suor, ele finalmente conseguiu mover
a pedra para o lado da estrada. Ele, então, voltou a pegar a sua carga de vegetais, mas notou que
havia uma bolsa no local onde estava a pedra. A bolsa continha muitas moedas de ouro e uma
nota escrita pelo rei que dizia que o ouro era para a pessoa que tivesse removido a pedra do
caminho. O camponês aprendeu o que muitos de nós nunca entendemos: "Todo obstáculo contém
uma oportunidade para melhorarmos nossa condição".
Vamos estudar nesta semana como Abraão aceitou e superou obstáculos e foi abençoado!

Comentário: Prof. Brasiliano = Digitação, formatação e montagem final: Edson dos Reis (e-mail: edsonreis.mga@gmail.com).
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Domingo (08/maio/2022) A fé de Abraão


Ter fé não é algo instantâneo. É preciso convivência, rotina para ter fé em alguém. É a
confiança que é desenvolvida com o relacionamento. Abraão teve que esperar um tempinho até
Deus começar a operar na vida dele. Não foi assim de imediato não. Deus fez a promessa, Abraão
acreditou, mas esperou Deus Se manifestar outras vezes e ele foi acreditando, vivendo a fé, até
que ele estava naturalmente tendo confiança plena em Deus. Uma fé precisa de tempo, como uma
planta precisa de tempo para crescer através da seiva que a planta suga dia a dia, devagar, até que
ela cresça no seu tamanho final.

1. Como Abraão revelou o que significa viver pela fé? Qual é o significado do sacrifício que
Deus pediu que Abrão fizesse? Gn 15; Rm 4:3, 4, 9, 22
Resposta: Abraão ouviu as promessas e viu que tudo dependia de Deus e creu nisto. Deus pediu
para Abraão cortar alguns animais em pedaços e colocar as partes uma diante das outras,
simbolizando Jesus como Salvador. O fogo do Senhor passou entre os pedaços e confirmou a
aliança de dar aquela terra aos descendentes de Abraão.

Os animais mortos tinham a simbologia da eterna graça de Deus alcançando os pecadores


através de Jesus. Isso mostrava para Abraão que tudo dependia da justiça divina e não da justiça
humana. Dependia de Deus e não de Abraão. Por isso na hora em que os animais estavam em
pedaços, aves de rapina tentaram bicar as partes cortadas, simbolizando a escravidão que a
descendência de Abraão sofreria no Egito por 400 anos. Porém, o poder divino representado pelo
fogo, livraria o povo do cativeiro e, por isso, a aliança foi confirmada entre Deus e Abraão e a
promessa de que a terra seria dada ao povo escolhido gerado de Abraão estava selada para
sempre. A fé foi importante na conclusão da aliança.
Ilustração: Um crente de grande fé tinha uma grande plantação de cana. Uma manhã
horrorizado, viu o fogo devorador que, partindo do lado dos vizinhos, ameaçava o seu canavial. O
primeiro ato daquele servo de Deus foi ajoelhar-se e permanecer ali, horas em oração. O fogo
continuava o seu caminho, indiferente. Quando atingiu o limite das plantações, milagrosamente o
vento mudou de direção, soprando para o lado de onde viera, e nada mais tendo para queimar,
extinguiu-se sozinho o fogo. A fé daquele homem de Deus produziu resultados, pois seu
testemunho levou muitos a crer em Deus como aconteceu com Abraão e todos em redor.
"O Senhor escolheu Abraão para cumprir a Sua vontade. Ele foi instruído a deixar sua nação
idólatra e separar-se de seus parentes. O Senhor tinha-Se revelado a Abraão na sua juventude,
dando-lhe entendimento e preservando-o da idolatria. Propunha-Se fazer dele um exemplo de fé e
verdadeira devoção a Seu povo, que posteriormente vivesse sobre a Terra" (História da
Redenção, p. 75).

Segunda (09/maio/2022) Dúvidas de Abraão


Deus é fiel na rotina do nosso dia a dia. Não apenas nas tempestades ou nos picos de fé de
nossas vidas. Deus é fiel nos abençoando quando aguardamos um semáforo abrir, quando nos
servimos de um copo de suco de laranja, quando estamos dobrando as meias. Ele sabe quando
nos sentamos e quando nos levantamos e Se importa com isso, como nos diz o Salmo 139. Deus
usa o dia a dia para nos preparar para as grandes batalhas. Os grandes momentos aconteceram
para os homens e mulheres de fé porque eles foram fiéis naquilo que Deus preparou para eles no
dia a dia. Não ouvimos falar desses dias "cotidianos" nas vidas dos grandes homens e mulheres
de fé. Ouvimos apenas sobre os pontos altos. O que não vemos são os anos em que Abraão se
sentou em uma tenda e esperou dez anos que Deus finalmente cumprisse a Sua promessa. Talvez
Abrão ficou ali sentado olhando o horizonte e pensando: "Cadê o filho da promessa?" Talvez

Comentário: Prof. Brasiliano = Digitação, formatação e montagem final: Edson dos Reis (e-mail: edsonreis.mga@gmail.com).
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penteando a barba e olhando as ovelhas ao longe. Aqueles dias de espera foram um ato de fé
menor do que escalar o Monte Moriá com Isaque? Claro que não, porque esperar uma promessa
também necessita de fé. Abraão esperou vivendo o dia a dia e começou a ter dúvidas depois de
dez anos de espera.

2. Leia Gênesis 16:1-16. Qual é o significado da decisão de Abrão de se envolver com Agar,
apesar da promessa de Deus a ele? Como as duas mulheres representam duas atitudes de fé
(Gl 4:21-31)?
Resposta: Isto significou que ele tentou resolver de forma humana o problema do filho da
promessa. Paulo usou esse exemplo de Sara e Agar para simbolizar a fé nas obras humanas e a fé
nas obras divinas.

O texto relatando a história de Sara. Abrão e Agar, não mostra a presença de Deus Se
revelando a Abrão sobre a demora do cumprimento da promessa e nem o patriarca consultando ao
Senhor sobre essa experiência, essa ajudinha que Abrão tentou dar a Deus para ter o filho da
promessa através de sua serva Agar, o que aconteceu com tudo isto foi atrito familiar, expulsão,
intervenção divina e um filho com problemas emocionais pela rejeição. A dúvida de Abrão
custou muito caro e causou multo mal a todos. Ele deveria ter consultado a Deus, pedido um
sinal, atendido os sinais de sua experiência de vida.
Ilustração: Precisamos atender os sinais que Deus nos dá para evitarmos desastres na vida.
Numa noite de tempestade uma ponte caíra e os veículos que vinham, iam caindo um a um e
sendo levados pela correnteza do rio. Um cidadão que morava nas imediações, ouvindo a noticia
e percebendo o desastre da ponte caída, postou-se à beira da estrada e agitava nervosamente um
pano com a intenção de parar os carros. Mas eles não obedeciam ao sinal: iam caindo, um a um,
no caudaloso rio. Obedecer a um sinal pode fazer a diferença na vida.

Terça (10/maio/2022) O sinal da aliança abraâmica


Deus sempre está atento às Suas promessas e nos pede fé, paciência e coragem para
enfrentarmos as lutas diárias enquanto não chegar o tempo de Dele atuar. Abrão estava com
oitenta e seis anos quando nasceu Ismael, fruto de sua intervenção humana (no caso Abrão e Sara
e a serva Agar) para ter o filho da promessa. O curioso é que Deus não interferiu em nada e só
voltou a falar, reconectar Abrão outra vez 13 anos depois (ele estava agora com 99 anos). Nesse
contato, Deus resolveu reafirmar Sua aliança com Abrão através de um novo ritual, a circuncisão
e, através disto, mudar tanto o nome dele como o se Sarai.

3. Leia Gênesis 17:1-19 e Romanos 4:11. Qual é o significado espiritual e profético do rito da
circuncisão?
Resposta: O significado da circuncisão era um ritual de fé que incluía a pessoa no povo de Deus,
trazia justificação pela fé e apontava para Jesus como o Messias Salvador nascido no povo
escolhido. Por isso, a aliança firmada era tão importante.

Deus já havia feito uma aliança com Abrão quando os animais foram cortados em pedaços;
Deus passou entre eles como um fogo, uma tocha. Agora Deus confirmava a aliança com um
sinal (circuncisão) como um selo de justiça da fé. Quem o praticasse estaria dentro da aliança e,
portanto, deveria cumprir as normas para receber as bênçãos da promessa. A mudança de nomes
de Abrão para Abraão (Pai de muitas nações) e de Sarai para Sara (Princesa de todos), tinha a ver
com a nova condição estabelecida na aliança e confirmada com a circuncisão. Ouvir o chamado
divino e obedecer é um ato de fé.

Comentário: Prof. Brasiliano = Digitação, formatação e montagem final: Edson dos Reis (e-mail: edsonreis.mga@gmail.com).
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Ilustração: Desde muito cedo, Alberto Schweitzer começou a revelar o seu talento para a
música. Um dia ele ouviu uma pregação de um médico falando que na África havia pessoas
morrendo de doenças e sem Deus. O jovem Alberto ouviu o chamado divino e fez uma aliança
com Deus. Entrou na faculdade de medicina e 5 anos depois era um médico pronto para trabalhar
pelo mestre. Foi para o campo missionário e honrou a Deus, curando os doentes e falando do
amor divino para seus pacientes. Quem obedece, ajuda a si e aos outros.
"Deus então requereu de Abraão e sua descendência a circuncisão, que era um círculo cortado
na carne, como um sinal de que Deus os havia cortado e separado de todas as nações como Seu
tesouro peculiar" (História da Redenção, p. 146).

Quarta (11/maio/2022) O filho da promessa


É interessante como nossa vida espiritual envolve as pessoas ao nosso redor e nossa fé pode
interagir com nossa família, nossos amigos e aqueles com os quais trabalhamos. O exemplo disso
pode ser visto quando Deus retificou Sua aliança com Abraão e solicitou a circuncisão de todos
da casa de Abraão, inclusive seus servos. Após esse ritual de fé e obediência Deus confirmou a
promessa do nascimento de Isaque, filho da promessa e mudou os nomes de Abrão e Sarai para
Abraão e Sara. Uma mudança de nome para melhor.
Ilustração - Mudar o nome: Alexandre, o grande conquistador, tomou conhecimento de que
havia em seu exército, um soldado mau caráter. Era relaxado, preguiçoso, displicente e não
cumpria a maioria das ordens dos superiores! Era, por assim dizer: o tipo indesejável. Com essa
ficha de grave falta disciplinar ele foi convocado para estar na presença do grande general.
Quando o soberano soube que o soldado também se chamava Alexandre, foi firme ao dizer-lhe: -
"Soldado, diante de tudo que tenho ouvido de você, minha ordem é a seguinte para você: 'Ou
você muda a sua conduta, ou você muda o seu nome!'" - A história conta que esse moço se tornou
o melhor soldado de Alexandre, o Grande. Honrou o nome do maior guerreiro conquistador da
história deste mundo. A fé de Abraão e Sara tornou-se mais forte e mais responsável com a
mudança de nomes e a reafirmação da promessa sobre o filho.

4. Que lições de hospitalidade aprendemos com Abraão? Como você explica a reação divina a
essa hospitalidade? Gn 18:1-15; Rm 9:9
Resposta: Abraão foi hospitaleiro e até insistiu para que os estranhos recebessem sua atenção e hos-
pitalidade. É uma lição para nós tratarmos, mesmo os estranhos, com cordialidade. Pela hospitalidade
os anjos reafirmaram o cumprimento da promessa do nascimento de Isaque, o filho da promessa.

Deus trabalha no tempo certo e no tempo dEle. Nós somos imediatistas e ansiosos porque só
enxergamos o que está na nossa frente. O filho da promessa viria e o próprio Jesus foi conversar
com Abraão em forma humana para confirmar a promessa divina.
"Lemos acerca de visitantes que foram a Abraão enquanto ele estava sentado à porta de sua
tenda. (Gên. 18.) Eram anjos de Deus e um deles não era ninguém menos do que o Filho de
Deus" (Meditações Matinais, 2002, p. 72).
Ilustração: Um jovem fazia a sua estréia tocando violino. Quando ia começar, arrebentou-se
uma das cordas do seu violino. O auditório prendeu a respiração por um momento. O moço
continuou impávido [sem temor, corajoso]. No final, recebeu os cumprimentos de todos. Quando
foi cumprimentado por seu professor, o jovem explicou: - "Professor, por uma fração de segundo
pensei em desistir, mas olhei para o senhor, sentado bem na minha frente, e o seu olhar me
infundiu confiança." O olhar de Jesus e Suas palavras injetaram confiança em Abraão e Sara.

Comentário: Prof. Brasiliano = Digitação, formatação e montagem final: Edson dos Reis (e-mail: edsonreis.mga@gmail.com).
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Quinta (12/maio/2022) Ló em Sodoma


Toda pessoa a quem Deus confere grandes privilégios, vem também grandes
responsabilidades, como foi o caso de Abraão. Escolhido para ser pai de uma nação e ungido
como profeta que deveria zelar pelos seus, familiares e agregados e até com estranhos. Basta ver
a forma como ele insistiu com os anjos para que parassem ali na sua tenda, lavassem os pés,
comessem alguma coisa. Essa empatia pelo próximo, levou Abraão a, por exemplo, resgatar Ló
das mãos dos reis que derrotaram Sodoma e o levaram cativo. Ló havia sido desrespeitoso com o
tio, escolhendo a melhor terra para colocar sua família e seus animais e servos, sem dar a
preferência para Abraão. Mesmo preterido, Abraão não ficou magoado e mostrou isso quando
consultou a Deus e foi resgatar o sobrinho. Agora, pela experiência, descobriu que os anjos a
quem ele mostrara hospitalidade e lhe deram uma boa notícia sobre o nascimento de Isaque,
estavam indo destruir Sodoma e Gomorra. Foi aí que ele, como profeta, intercedeu diante de
Deus pelo sobrinho a quem amava. Abraão fez um papel de Jesus quando intercede por nós.

5. Leia Gênesis 18:16-19:29. Como o ministério profético de Abraão afetou sua


responsabilidade para com Ló?
Resposta: Abraão não foi apenas alguém chamado para ser pai da nação israelita, foi chamado
para ser profeta e interceder pelos pecadores. Ele conversou com Deus porque tinha a certeza de
que o Senhor salvaria seu sobrinho Ló e assim aconteceu.

A última chance havia chegado para o povo de Sodoma e Gomorra e os anjos confirmaram
essa triste realidade quando eles tentaram agredir Ló e invadir a casa para violentar os anjos,
hóspedes do piedoso Ló. Foi preciso impor-lhes uma cegueira para que Ló e sua família tivessem
tempo de preparar-se para a saída de emergência daquela cidade. Dois anjos com as quatro mãos
ocupadas e mesmo assim a esposa de Ló se perdeu. Aliás, Ló foi para Sodoma porque pensava
que estava tendo vantagem, mas no final perdeu seus genros, seus bens, seus servos e até sua
esposa. Enfim, Ló perdeu até sua paz de espírito.
Ilustração: Um crente sonhou que, chegando ao Céu, lá encontrou muitos embrulhos de
presentes, em cujos rótulos via-se o seu nome. Indagou qual o motivo de não ter recebido aqueles
presentes, se sempre fora um crente muito necessitado. Um anjo respondeu: - "Esses presentes
sempre estiveram aqui à sua disposição, mas você nunca os pediu! Você é como Ló, que nunca
pediu nada a Deus. Foi preciso Abraão pedir por ele e olha que ele precisava."
Pensamento: Para nós deve ser um hábito tanto agradecer quanto pedir (Charles Spurgeon).

Sexta (13/maio/2022) Conclusão


Resumo: Um estudo bíblico só tem uma boa aplicação quando se aprende a mensagem
principal do mesmo e aplica-se na sua vida cristã. Então, qual a mensagem principal desse
estudo? Podemos dizer que foi a fidelidade divina em cumprir o que prometera na aliança a
Abraão desde o seu chamado em Ur dos Caldeus. Essa aliança significou o envolvimento de
Abraão com tudo e com todos. Ali não estava apenas envolvida a questão da vida de Abraão, mas
o destino do mundo, porque de Abraão, viria uma descendência através da qual nasceria Jesus, o
Salvador do mundo. Percebe-se como as coisas se interligam no plano de Deus? Não sabemos se
Abraão tinha essa compreensão universal das coisas, mas ele foi fiel ao chamado e correspondeu
de forma sincera até o ponto de sacrificar-se por aquilo que Deus havia prometido. Sua fé nos
impressiona no seu cotidiano e na história global de sua vida. Essa fé tem inspirado muitos servos
de Deus em Seu trabalho de levar o evangelho ao mundo.

Comentário: Prof. Brasiliano = Digitação, formatação e montagem final: Edson dos Reis (e-mail: edsonreis.mga@gmail.com).
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Ilustração: Um casal de missionários entre os índios, no interior do Estado do Amazonas,


não foi bem recebido. Eles enfrentaram muitos problemas e a grave ameaça dos indígenas,
querendo destruir o acampamento recém iniciado, Mas não faltou fé e coragem àqueles servos de
Deus. Enquanto do lado de fora, à noite, os índios ameaçavam atear fogo ao abrigo, os crentes,
ajoelhados, oravam ao Senhor. Foi uma noite inteira de vigília de oração e os índios foram
embora. Um dia, o primeiro índio se converteu. O missionário lembrou-se, então, daquela
angustiosa primeira noite, e perguntou ao novo crente porque milagrosamente os índios tinham
desistido de molestá-los. Ele respondeu que tinham visto a cabana do missionário guardada por
muitos soldados e, por isso, desistiram de atacá-la. A fé venceu!
Abraão, na sua espera pelo filho prometido por Deus, viu o tempo passar e algumas dúvidas
surgiram em sua mente, como sempre fazemos e isso deu lugar a alguns erros humanos com um
rastro grande de dificuldades, com o nascimento de um filho gerado com a serva de Sara. Por
causa disso, Abraão quebrou a sequência de sua vida espiritual e fez com que Deus ficasse 13
anos sem Se manifestar a ele. Quando finalmente Deus Se manifestou, reafirmou com Abraão
Sua aliança e solicitou um sinal físico, chamado de "circuncisão", a que todo homem ligado a
Abraão deveria ser submetido. Abraão obedeceu e tudo voltou ao normal. Inclusive, Abraão
recebeu a visita de anjos e por sua hospitalidade, os anjos confirmaram a notícia que ele estava
esperando: Dali a um ano, ele e Sara teriam uma criança nos braços. Por isso, tiveram os nomes
modificados para simbolizar a nova fase na qual eles entrariam.
O estudo termina com a manifestação da graça divina salvando Ló da destruição de Sodoma e
Gomorra e Deus atendendo a intercessão de Abraão em favor do seu sobrinho Ló. Mostrando a
todos que de Deus não se zomba, pois tudo que o homem semear, vai colher (Gal. 6:7). Enfim,
Deus nos deu um vislumbre da destruição final do pecado e dos pecadores com a destruição
dessas duas cidades com fogo de natureza eterna. Abraão, no entanto, viu que Deus usou de
justiça e misericórdia, mas o povo dessas cidades não aproveitou.
"Deus está retirando Seu Espírito das ímpias cidades, as quais se tornaram como as cidades
do mundo antediluviano e como Sodoma e Gomorra" (Eventos Finais, p. 112).

"Ao aflito livra Deus da sua aflição, e na opressão Se revela aos seus ouvidos" (Salmo 36:15).

Comentário: Prof. Brasiliano = Digitação, formatação e montagem final: Edson dos Reis (e-mail: edsonreis.mga@gmail.com).

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