UNIVERSIDADE TÉCNICA DE LISBOA

INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO

ABORDAGENS DE RISCOS EM BARRAGENS DE ATERRO

ANEXOS

Maria de Lurdes Pimenta Baptista

(Mestre)

Dissertação elaborada no Laboratório Nacional de Engenharia Civil para obtenção

do grau de Doutor em Engenharia Civil pela Universidade Técnica de Lisboa
no âmbito do Contrato de Parceria entre o IST e o LNEC

Orientadora: Doutora Laura Maria Mello Saraiva Caldeira

Co-orientador: Doutor Emanuel José Leandro Maranha das Neves

Júri
Presidente: Reitor da Universidade Técnica de Lisboa
Vogais: Doutor José Manuel Pinto Ferreira Lemos
Doutor Carlos António Pancada Guedes Soares
Doutora Laura Maria Mello Saraiva Caldeira
Doutor Carlos dos Santos Pereira
Doutor Paulo Miguel Cunha Matos Lopes Pinto
Doutor Emanuel José Leandro Maranha das Neves

Março de 2008
 ANEXO 1

QUADROS ANEXOS AO CAPÍTULO 4

537
Anexo 1- Quadros Anexos ao Capítulo 4

Quadro A1.1 – Identificação das grandes barragens de terra e enrocamento portuguesas em exploração.

NOME ANO DO ANO DE TIPO DONO DE OBRA PROJECTISTA EMPREITEIRO LINHA DE Ab.h. Qaf. Ht.n. Hfund. L V armaz.
PROJ. CONST. (ou Promotor) ÁGUA (km2) (m3 /s) (m) (m) (m) (1000 m3)

MAGOS 1933 1938 TE Associação de JAOHA JAOHA Ribª de 104,8 110 15 17 400 3384
Regantes e Magos
Beneficiários do
Vale do Sorraia

VALE DAS 1938 1939 TE Sociedade Agrícola ? ? Ribª da 62 ? 12,2 ? 680 2000
BICAS da Moinhola Landeira

PEGO DO 1934 1949 ER Associação de JAOHA R.Rosa, SPEL, Ribª das 743 1200 56 63 192 94000
ALTAR Beneficiários do Bastien e Costa, Alcáçovas
Vale do Sado Seth, JAOHA

VALE DO GAIO 1936 1949 TE/ER Associação de JAOHA SETH e JAOHA Rio Xarrama 509 750,0 34 51 368 63000
Beneficiários do
Vale do Sado

DAROEIRA ? 1953 TE Sociedade Agrícola ? ? Ribª da 30 167 16 ? 500 5600

da Quinta da Freiria Messejana

CAMPILHAS 1941 1954 TE Associação de JAOHA SOCOL/JAOHA Ribª de 109 722 28 35 711 27156
Regantes e Campilhas
Beneficiários de
Campilhas e Alto
Sado

FACHO II ? 1955 TE Maria Luísa Amorim ? ? Barranco 5,9 45 18 ? 250 1454

Vale de
Maritanças
ARADE ? 1956 TE Associação de JAOHA Moniz da Maia e Vaz Rio Arade 229 ? 42,5 50 246 28389
Regantes e Guedes
Beneficiários de
Silves, Lagoa e
Portimão.

PARADELA ? 1956 ER CPPE Hidroeléctrica do SEOP Rio Cávado 269 ? 110 112 540 164400
Cávado
MARANHÃO 1952 1957 TE Associação de DGSH Moniz da Maia e Vaz Ribª de Seda 2282 2200 49 55 204 205400
Regantes e Guedes
Beneficiários do
Vale do Sorraia
VENDA VELHA 1957 1957 TE Sociedade Agrícola Eng.º José Lupi ? Ribª da 174 300,0 12,5 ? 550 4700
de Rio Frio Asseisseira

MONTARGIL 1954 1958 TE Associação de DGSH Ângelo C. Ribª de Sôr 1186 1200 36 48 427 164300
Regantes e Ramalheira
Beneficiários do
Vale do Sorraia

VALE DE 1955 1959 TE Joaquim Lopes Apagel Joaquim Lopes Ribª da ? ? 12 13 ? 1000
FIGUEIRA Fernandes Fernandes Barroca

FACHO I ? 1964 TE Maria Luísa Amorim ? ? Barranco de 9,2 70 13 ? 350 1619

João Bilheiro
DIVOR 1961 1965 TE Associação de DGSH José Bento Pedroso Ribª do Divor 43 310 21 23 636 11900
Beneficiários do e Filhos
Divor

GROUS ? 1965 TE Sociedade Agrícola ? ? Barranco 21,6 115 15 18 370 4000

da Herdade dos das Vendas
Grous
VILAR 1958 1965 ER CPPE Hidroeléctrica do Luso - Dana, Lda Rio Távora 360 500,0 55 58 240 99750
Douro

PISCO 1966 1968 TE Serviços Eng.º Alberto Vilaça Trabel Ribª de São 14,2 105,9 23,2 24,5 260 1400
Municipalizados de Vicente
Castelo Branco

539
Anexo 1 – Quadros Anexos ao Capítulo 4

Quadro A1.1 (cont.) – Identificação das grandes barragens de terra e enrocamento portuguesas em exploração.
NOME ANO DO ANO DE TIPO DONO DE OBRA PROJECTISTA EMPREITEIRO LINHA DE Ab.h. Qaf. Ht.n. Hfund. L V armaz.
PROJ. CONST. (ou Promotor) ÁGUA (km2) (m3 /s) (m) (m) (m) (1000 m3)

SANTA CLARA 1960 1968 TE Associação de DGSH Eng.º A. Supico Rio Mira 520 2000,0 83 87 428 485000
Beneficiários do
Mira
ALFÂNDEGA DA 1968 1970 TE INAG FGNLT Bento Pedroso e Ribª de 0,7 ? 25 27 750 1650
FÉ Filhos, Lda. Alambiques

MONTE DA 1965 1972 TE Associação de DGSH A. Supico Rio Sado 246 1500 51 55 2000 104500
ROCHA Regantes e
Beneficiários de
Campilhas e Alto
Sado
PENEIREIRO 1971 1973 TE Câmara Municipal Hidroprojecto José Bento Pedroso Ribª do Arco 2,5 12 13 15 693 768
de Vilar Flor e Filhos
MORGADO 1973 1974 TE Sociedade Apagel ? Barranco do 2,07 18,5 17,5 20 186 1000
D'ARGE Imobiliária Colinas Coelho
de Arge, Lda

BURGA 1972 1975 TE D.R.A. de Trás-os- Hidroprojecto José Bento Pedroso Ribª de 16 190 28 35 353 1539
Montes e Filhos Burga

ROUCANITO 1974 1975 TE Sociedade Agrícola Engº Eduardo Manuel ? Ribª do Peral 17,8 77,5 18,5 20 180 519
do Roucanito Bentubo Guimarães

FONTE SERNE 1973 1976 TE Associação de DGSH José Bento Pedroso Ribª de Vale 30 100 16 17,5 324 5150
Regantes e e Filhos Diogo
Beneficiários de
Campilhas e Alto
Sado

ALVITO 1970 1977 TE Associação de DGSH Construções A. Ribª de 212 1300 44 48,5 1105 132500
Municípios de Supico Lda Odivelas
Cuba, Vidigueira e
Alvito
SALGUEIRO 1971 1977 TE D.R.A. de Trás-os- Hidroprojecto José Bento Pedroso Ribª do 3,85 45,0 25 28 221 1800
Montes e Filhos Salgueiro

TOULICA 1975 1979 TE C.M. de Idanha a DGRAH José Joaquim Ribª da 26 80,0 14 16 319 2020
Nova Cornacho e Filhos Toulica

MORGAVEL ? 1980 TE INAG Hidroprojecto José Bento Pedroso Ribª de ? 54 45 52 2700 32500
e Filhos Morgavel
TABUEIRA 1976 1980 TE Cooperativa Tecniagra José Joaquim Ribª dos 16,7 101,2 22 23 260 3500
Agropecuária do Cornacho e Filhos Pombos
Ciborro

CAPINHA 1979 1981 TE INAG Coba Tecnopul Ribª de 6,3 32,5 16 18 231 522
Poldras
SANTA MARIA 1976 1981 TE C.M.de Figueira de Tecniagra ? Ribª de 128,5 350,0 ? 20 450 5400
DE AGUIAR Castelo Rodrigo Aguiar
VIGIA ? 1981 TE Associação de ? Engil Ribª de Vale 125 500,0 ? 30 300 16725
beneficiários da do Vasco
Obra do Vigia
AZIBO 1977 1982 TE INAG Coba Azevedo Campos Ribª de 91 350 52 56 551 54470
SARL Azibo
LUCEFECIT 1982 1982 TE Junta de Apagel Mota e Companhia Ribª de 257 700 ? 23 285 10225
Agricultores do Lda Lucefecit
Lucefecit

540
Anexo 1- Quadros Anexos ao Capítulo 4

Quadro A1.1 (cont.) – Identificação das grandes barragens de terra e enrocamento portuguesas em exploração.

NOME ANO DO ANO DE TIPO DONO DE OBRA PROJECTISTA EMPREITEIRO LINHA DE Ab.h. Qaf. Ht.n. Hfund. L V armaz.
PROJ. CONST. (ou Promotor) ÁGUA (km2) (m3 /s) (m) (m) (m) (1000 m3)

VALE DA TELHA ? 1983 TE Somundi- ? ? Barranco do 20 ? 18 19 220 2000

Sociedade Monte dos
Turística do Clérigos
Algarve, Lda.

CARVIÇAIS 1982 1984 TE C.M. de Torre de Tecniagra ? Ribª de 4 45,34 19 20 320 1200
Moncorvo Carviç ais
CURALHA ? 1985 TE D.R.A. de Trás-os- Hidroprojecto/Agrar Teixeira Duarte S.A. ? 5 50 12 16 210 792
Montes
MEIMOA 1978 1985 TE INAG/ Associação Coba Moniz da Maia, Serra Ribª da 61 228 50 56 656 40900
de Beneficiários da e Fortunato Meimoa
Cova da Beir a

BELICHE 1980 1986 ER INAG Hidroprojecto A. Supico Ribª de 117 456 42 54 527 48000
Beliche
ÁGUA 1988 1990 TE Pirites Alentejanas Coba Teixeira Duarte S.A. Ribª de Água 5,6 45,7 15 16,5 295 864
INDUSTRIAL S.A. Forte
FONTE LONGA 1984 1990 TE C.M. de Carrazeda Hidroprojecto ? ? 3,01 22 20 22 415 900
de Ansiães
ALIJÓ 1985 1991 TE INAG Hidrotécnic a CPTP Ribª de Chã 9 72 36 40 167 1740
Portuguesa

MARATECA 1982 1991 TE INAG/ C.M. de Procesl António Veiga SARL Rio Ocreza 61 422 24 25 1054 37200
Castelo Branco

PORCHES 1989 1991 TE Sociedade Agrícola Etege Lda Sodofer Lda Barranco do 9,87 26,2 20,6 ? 207 738
da Herdade de Taralhão
Porches

ÁGUAS 1990 1992 TE Pirites Alentejanas Hidroprojecto Moniz da Maia Serra Barranco do 3,18 15,02 26 28 340 2100
CLARAS S.A. e Fortunato Morgado

PALAMEIRO 1989 1992 TE C.M. de Torre de CNEC - Conselho do ? Ribeira de 1 ? 16,5 18 ? 250
Moncorvo Norte de Engenheir os Palameiro

REJEITADOS 1990 1992 TE Pirites Alentejanas Hidroprojecto Moniz da Maia, Serra Barranco do 0,69 1,87 30 32 500 3460
S.A. e Fortunato Morgado
VALE COBRÃO ? 1992 TE Companhia das ? ? Ribª do Vale 96,1 148,0 12 15 510 6200
Lezírias Cobrão
APARTADURA 1983 1993 ER INAG Coba CPTP Ribª de 8,4 80 44,5 46 284 7465
Reveladas
BASTELOS ? 1993 ER C.M. de Mogadouro Eng.ª Etelvina Abreu Transnorte Lda Ribª de 26 153 22 23,2 122 1200
Neto Bastelos
CAMBA 1985 1993 TE C.M. de Alfândega Tecniagra Teixeira Duarte S.A. Ribª de 6 95 30 35 175 1110
da Fé e D.R.A. de Camba
Trás-os-Montes
CERRO DO 1993 1993 TE Somincor Hidroprojecto Moniz da Maia Serra Barranco 4,1 15,85 36 36,5 1010 15500
LOBO e Fortunato das Lages

CORTE BRIQUE 1986 1993 TE Associação de Etege Construções Ribª de Corte 14,42 83,1 ? 28 117 1636
Beneficiários do Técnicas S.A. Brique
Mira

541
Anexo 1 – Quadros Anexos ao Capítulo 4

Quadro A1.1 (cont.) – Identificação das grandes barragens de terra e enrocamento portuguesas em exploração.
NOME ANO DO ANO DE TIPO DONO DE OBRA PROJECTISTA EMPREITEIRO LINHA DE Ab.h. Qaf. Ht.n. Hfund. L V armaz.
PROJ. CONST. (ou Promotor) ÁGUA (km2) (m3 /s) (m) (m) (m) (1000 m3)

GOSTEI 1986 1993 TE Junta de Hidroprojecto/ Agrar- Conduril Ribª de 4,5 59 33 35 238 1384
Agricultores de UND Hydrotechnic k Gostei
Gostei GMBH
LAGOACHO ? 1993 ER Hidrocenel EDP, Electricidade de Somec/CPTP/Set Ribª do 4,8 ? 36 38 360 1525
Portugal Beton Covão do
Urso
SÃO DOMINGOS 1987 1993 ER C.M. de Peniche Coba Teixeira Duarte S.A. Ribª de S. 40 224,4 33 39 280 7900
Domingos
VALE COVO 1987 1994 TE C.M. de Torre de CNEC - Conselho do ? Rib.ª de Vale 3,5 ? 20 21 160 222
Moncorvo Norte de Engenheir os Covo
ZAMBUJO 1989 1994 TE C.M. Alter do Chão J.M.Reboredo Pinto C.M. Alter do Chão/ Ribª do 13,6 ? 12 24 209,5 1250,0
Leite Mendes, Zambujo
Transportes e
Construções S.A.
ALCOUTIM 1992 1995 ER C.M. de Alcoutim Hidroprojecto ? Barranco 22 265 29 30,5 130,5 1000
dos Ladrões

FREIXEIRINHA 1987 1995 TE Junta de Eng.º José Manuel ? Ribª da 38 220 ? 37 356 6700
Agricultores Ramalho Freixeirinha
Regantes do Lavre
MAIROS 1988 1995 TE Junta de Hidroprojecto/Agrar Conduril Ribª das 2,21 10,3 20,5 23,5 213,5 369
Agricultores de Aveleiras
Mairos

PRADA 1988 1995 TE Junta de Hidroprojecto/ Agrar Teixeira Duarte S.A. Ribª da 3,63 ? 18 19,2 150,3 247
Agricultores de Vidoeir a
Prada
TEJA 1990 1995 TE C.M. de Trancoso Gabinete de Estudos Trapsa Rio Teja 35,5 121,0 16 ? 177 2805
Técnicos
VAQUEIROS 1989 1995 TE D.R.A. do Algarve Etege ? Barranco 1,64 14,0 ? 16 98 241
das Hortas
FINCA 1992 1996 TE Montechoro, ? ? Barranco do 0,9 14 13 16 170 317
RODILHAS Empresa de Álamo
Investimentos
Turísticos A.S.

GARFANES 1994 1996 TE Henrique de Mira Eng.º Isaurindo de Barradas e Barradas Barranco de 11,7 35,7 14,8 ? 428,5 1007,7
Coroa Oliveira Lda Garfanes
MICHÕES 1995 1996 TE Força Aérea/ Eng.º Sêco e Pinto Força Aérea/ Grupo Ribª de Vale 15,3 49 10 15 325 1920
Grupo de de Engenharia de de Michões
Engenharia de Aeródromos
Aeródromos
ODELEITE 1992 1997 ER INAG Hidroprojecto Consórcio Odeleite Ribª de 352 2350 50 65 350 130000
Odeleite
SOBRENA 1993 1997 TE D.R.A. do Ribatejo Hidroprojecto ? Afluente do 2,6 22,5 11,5 17,5 146 380
e do Oeste Rio de Sto.
António

ENXOÉ 1995 1998 TE C.M. de Serpa e Hidrotécnic a Edif er Ribª de 60,8 180 20,5 23 415 10400
C.M. de Mértola Portuguesa Enxoé
ALFAIA TES 1992 1999 TE D.R.A. da Beira Hidroprojecto Engil, Adiano, Edifer ? 20 106 16 20 206 854
Interior e cerejo

ARCOSSÓ 1991 1999 ER Associação de Hidroprojecto Conduril Ribª de 31,1 113 ? 40 315 4876
Regantes da Veiga Arcossó
de Chaves

542
Anexo 1- Quadros Anexos ao Capítulo 4

Quadro A1.1 (cont.) – Identificação das grandes barragens de terra e enrocamento portuguesas em exploração.
NOME ANO DO ANO DE TIPO DONO DE OBRA PROJECTISTA EMPREITEIRO LINHA DE Ab.h. Qaf. Ht.n. Hfund. L V armaz.
PROJ. CONST. (ou Promotor) ÁGUA (km2) (m3 /s) (m) (m) (m) (1000 m3)

CAROUCHA 1994 1999 TE D.R.A. do Algarve Eng.º Isaurindo de Dolmen, Varino e Ribª de 6,8 68,9 15,8 16,5 137,5 600
Oliveira e Eng.º João Filho e IEC Caroucha
Fonseca

HERDADE DO ? 1999 TE Eng.º Francisco Eng.º Isaurino de ? Ribª do Grou 3,69 26,87 15,5 ? 283,9 624
GROU Arnaut Calisto Oliveira

VERMIOSA 1993 1999 TE Junta de Hidrotécnica Agrupamento do Ribª da 11,9 74,0 15,5 18 288 2250
Agricultores do Portuguesa Sabugal Devesa
Vermiosa

ABRILONGO 1993 2000 TE IHERA Coba Edifer Ribª de 124 610 27 29 1063 19900
Abrilongo
NAMORADA 1996 2000 TE Sr. Reinaldo Eng.º Isaurindo Barradas e Barradas Barranco de 17,58 76,58 10,18 14,7 472,5 1543
Engrossa Oleiveira Lda Santa Luzia
SABUGAL 1994 2000 TE IHERA Coba Engil, Adiano, Edifer Rio Côa 130 569 56,5 58,5 1005 114300
e cerejo
VÁRZEA DE 1995 2000 TE Junta de Hidrotécnica Sociedade de Ribª da 3,1 24,0 31,5 33,5 131 563,8
CALDE Agricultores do Portuguesa Empreitadas Adriano Várzea
Regadio da Várzea
de Calde

VASCOVEIRO 1996 2000 TE C.M. Pinhel Hidroprojecto Conduril Ribª da Pega 110 306,0 19 23 248 3000

MINUTOS 2000 2003 TE IHERA Coba Engil/Adriano Ribª de 95 498 33,5 36 1293 52100
Almansor
AÇAFAL 1997 2004 TE D.R.A.da Beira Hidroprojecto Soares da Costa e Ribª de 46,5 192 26 29 121 1790
Interior António Joaquim Açafal
Maurício Lda.
ALVORNINHA ? 2004 TE D.R.A do Ribatejo e Prosistemas ? Ribª de 3,6 15,4 ? 21 181 711
Oeste Alvorninha
ARMAMAR 1999 2004 TE D.R.A. de Trás-os- Hidroprojecto Guilherme e Varinos Ribª de 6,6 30 34,5 40,5 365 2900
Montes Temilobos

MALHADA DO 1997 2004 TE D.R.A. do Algarve Cenor Trapsa ? 6,22 72,3 22 25 151,5 460
PERES
RIBEIRA DO ? 2004 TE Associação de Hidroprojecto ? Ribª do Paúl 5 74,6 27 ? 200 2400
PAÚL Municípios da
Região do Planalto
Beirão

VALE MADEIRO ? 2004 TE D.R.A. de Trás-os- ? ? Ribª de 44 ? 29,6 ? 186,3 1509

Montes Mourel
ÓBIDOS 1997 2005 TE IDRAH Hidroprojecto FCC, Fomento de Rio Arnóia 102,9 510 21 24 160 7100
Construcciones y
Contratos
REGO DO MILHO ? 2005 ER D.R.A. de Trás-os- ? ? Ribº do Milho 2,1 ? ? ? 349 1880
Montes
SANTA JUSTA 1999 2005 TE D.R.A. de Trás-os- Prosistemas Conduril Ribª de 34,4 197,0 ? 39,3 284 3476
Montes Santa Justa

MERCÊS ? ? TE José Machado ? ? Barranco 11,4 65 12 18 70 450

das Cabanas

LEGENDA
1955 Ano de construção ou projecto estimado A b.h. Área da bacia hidrográfica

65 Cheia com T=100 anos Qaf Caudal de ponta afluente da cheia de dimensionamento
77 Cheia com T=250 anos Ht.n. Altura máxima acima do terreno natural
88 Cheia com T=500 anos Hfund. Altura máxima acima do plano geral de fundações
100 Cheia com T=1000 anos L Desenvolvimento pelo coroamento da barragem
145 Cheia com T=5000 anos V armaz. Volume total armazenado na albufeira
170 Cheia com T=10000 anos TE Terra
? Desconhecido ER Enrocamento

543
Anexo 1 – Quadros Anexos ao Capítulo 4

Quadro A1.2 – Algumas características das grandes barragens de terra e enrocamento portuguesas.

NOME ANO DE Hfund. Folga Folga FUNDAÇÃO CORPO DA BARRAGEM DESCARREGADOR DE CHEIAS DESCARGA DE FUNDO OBSERVAÇÕES
CONST. (m) normal mínima
(m) (m)

MAGOS 1938 17 3,98 1,50 Alternâncias de camadas Terra homógenea sem filtro chaminé. Localizado no encontro esquerdo. Localizada na margem esquerda, sob o Informações do site do INAG
arenosas, areno-argilosas e Largura do coromento de 5 m e taludes Soleira controlada por 9 comportas corpo da barragem. Torre acessível por complementadas com
argilo-arenosas e argilas. exteriores inclinados a 1:2,5 e 1:3, a planas, de madeira, cada com 1,77 passadiço a partir do coroamento, elementos do Projecto e de
montante, respectivamente, cotas m de largura, canal com trecho em galeria de betão armado φ1000, fases posteriores (JAOHA,
superiores e cotas inferiores, e a 1:1,5 e curva. Caudal de dimensionamento comportas tipo ? a montante e a 1933; JAOHA, 1945;
1:3, a jusante, respectivamente, cotas de 110 m 3/s. jusante. Capacidade máxima (NPA) de 1 Prosistemas, 1995).
superiores e cotas inferiores. O talude de m 3/s.
montante tem, junto ao coroamento, uma
estrutura de suporte com face exterior
inclinada a 1:0,5 e o talude de jusante tem
duas banquetas e um pequeno pé em
enrocamento.
VALE DAS 1939 >12,2 4,04 ? Aluvião na zona central do Terra homogénea. Largura do coroamento Localizado numa portela do Localizado na margem direita sob o Informações do site do INAG.
BICAS vale e ? nos encontros. de 5 m. Desconhecem-se pormenores. encontro esquerdo. Soleira não aterro da barragem. Conduta φ ? mm.
controlada tipo ? com 16,8 m de Torre ?. Válvula de cunha a jusante.
desenvolvimento, canal, bacia de Capacidade máxima (NPA) ?.
dissipação por fixação do ressalto.
PEGO DO 1949 63 1,74 1,74 Xistos argilosos do Devónico, Enrocamento com cortina metálica a Localizado no encontro direito, com No encontro direito, em túnel. Duas O sistema de tomada de água
ALTAR enrugados, com veios de montante. Galeria longitudinal, galeria soleira tipo Creager com 4 vãos de condutas metálicas inseridas na galeria, é independente, localizando-
quartzo. transversal de drenagem e poço de 21,25 m cada, dispostos em cada dispondo de dois pares de se no encontro esquerdo, em
bombagem. Largura de coroamento de 5 m quadrado, controlados cada um por comportas de corrediça, manobradas a túnel. Informações do site do
e taludes exteriores inclinados a 1:1,25 a uma comporta de segmento, poço, partir de câmara localizada no encontro INAG complementadas com
montante e a 1:1,4 a jusante, com 3 galeria. Caudal de direito, a jusante da barragem. outros elementos (LNEC,
banquetas. dimensionamento de 1200 m 3/s. Capacidade máxima (NPA) de 225 m3 /s. 1996).
VALE DO 1949 51 4,00 2,00 Xistos cloríticos do Devónico, Perfil misto de terra e enrocamento com Localizado numa portela do Localizado no encontro direito. Em túnel, Informações do site do INAG
GAIO conglomerados e grés do cortina impermeabilizante asfáltica encontro direito. Soleira mista, com utilizando a secção da galeria de complementadas com
Oligocénico, calcários argilo- separando o maciço de montante (solo trecho frontal de 20 m de derivação provisória. Torre a montante elementos do Projecto
margosos, nas cotas argiloso) e o maciço de jusante desenvolvimento, à cota 38 m, acessível por passadiço, a partir do (JAOHA, 1936).
superiores da margem direita. (enrocamento arrumado sob a cortina e no controlado por uma comporta de encontro. 4 comportas a montante,
Tratamento de pé e enrocamento lançado na zona sector e dois trechos laterais, à dispostas 2 a 2, obturando secções de
impermeabilização por interior). Galeria longitudinal no seio do cota 40,5 m (NPA), não 1,2 mx1,5m. Capacidade máxima (NPA)
injecção de calda de cimento muro corta-águas de encastramento da controlados, com 80 m de de 70 m3/s.
realizado a partir da galeria cortina asfáltica e 2 galerias transversais desenvolvimento cada um, canal,
de injecção. de drenagem, 1 em cada margem, na zona túnel, bacia de dissipação por
central do vale. Largura do coroamento de fixação do ressalto. Caudal de
6 m, talude de montante inclinado a 1:2 dimensionamento de 1000 m 3/s.
com uma banqueta à cota 22,5 m e talude
de jusante inclinado a 1:1,4, com duas
banquetas.

544
Anexo 1- Quadros Anexos ao Capítulo 4

Quadro A1.2 (cont.) – Algumas características das grandes barragens de terra e enrocamento portuguesas.

NOME ANO DE Hfund. Folga Folga FUNDAÇÃO CORPO DA BARRAGEM DESCARREGADOR DE CHEIAS DESCARGA DE FUNDO OBSERVAÇÕES
CONST. (m) normal mínima
(m) (m)

DAROEIRA 1953 >16 3,00 1,00 Areias e cascalheiras. Terra com o paramento revestido por Localizado no encontro esquerdo. Localizada na margem esquerda. Torre Informações do site do INAG
lajetas de betão. Largura do coroamento de Soleira não controlada, frontal, com acessível por passadiço a partir do complementadas com
7 m e taludes exteriores inclinados a 1:2 a 16 m de desenvolvimento, canal coroamento, conduta φ800 mm, elementos do Plano especial
montante e a jusante. Desconhecem-se com degraus para dissipação de dissipação de energia?, comporta tipo ? de inspecção de barragens
mais pormenores, designadamente energia. Caudal de a montante e válvula de cunha φ800 mm 2001 (COBA, 2001).
relativos a eventuais sistemas dimensionamento de 80 m3/s. a jusante. Capacidade máxima (NPA) ?.
filtrantes/drenantes.
CAMPILHAS 1954 35 3,50 2,35 Xistos argilosos. Terra zonada com cortina vertical em betão Localizado no encontro direito. Localizada no encontro direito, em túnel Informações do site do INAG
armado e perfis metálicos na zona central Soleira não controlada, inicialmente que liga à galeria do descarregador de complementadas com
do aterro. A cortina termina inferiormente circular e posteriormente alteada cheias. Equipamenos hidromecânicos elementos do Projecto
numa galeria corta águas longitudinal que em semicirculo, com 22 m de instalados a montante manobrados (JAOHA, 1941).
liga, na zona central do vale, a uma galeria desenvolvimento, poço e galeria em numa câmara enterrada acessível por
transversal de drenagem que termina a túnel no encontro direito com φ5000 poço e passadiço a partir do encontro:
jusante do pé da barragem, num poço de mm, bacia de dissipação por uma comporta ensecadeira e uma
bombagem. A montante da cortina fixação do ressalto. Caudal de comporta de regulação. Capacidade
desenvolve-se um núcleo argiloso com dimensionamento de 124 m3 /s. máxima (NPA) de 114 m 3/s.
talude de montante inclinado a 1:1,25.
Largura do coroamento de 8 m e taludes
exteriores inclinados a 1:3 a montante e a
1:2,5 a jusante, com 2 banquetas. Pé de
jusante de enrocamento.
FACHO II 1955 >18 1,15 0,50 Grauvaques. Terra. Largura do coroamento de 6 m e Localizado na margem direita. Localizada na margem direita, sob o Informações do site do INAG
taludes exteriores inclinados a 1:2,5 a Soleira não controlada, frontal, com corpo da barragem. Torre sem passadiço complementadas com
montante e a 1:2 a jusante, com 1 10 m de desenvolvimento, canal. de acesso, conduta φ?, sem estrutura elementos do Plano especial
banqueta. Caudal de 27 m 3/s para uma folga de dissipação de energia, comporta de inspecção de barragens
mínima de 0,50m. plana a montante. Capacidade máxima 2001 (FBO, 2001).
ARADE 1956 50 4,55 4,55 Xistos argilosos e grauvaques Terra zonada com núcleo largo, sem filtro Localizado no encontro esquerdo. Localizada na margem esquerda, em O projecto inicial preconizava
do Moscoviano: bancadas de chaminé. Galeria longitudinal sob o núcleo Soleira controlada por 4 comportas túnel que liga à galeria do descarregador um perfil tipo para a barragem
xistos argilosos muito e galeria transversal de drenagem de segmento, cada com 14,1m de de cheias. Equipamenos misto - terra/enrocamento
friáveis, de baixa dureza e terminando em poço de bombagem na largura, poço vertical que liga à hidromecânicos instalados a montante: com cortina asfáltica na
resistência, e bancadas de zona central do vale. Largura do galeria de derivação do rio, bacia de duas comportas planas manobradas em transição entre os dois
grauvaques muito compactos coroamento de 9 m e taludes exteriores dissipação por fixação do ressalto. câmara acessível por galeria. maciços - idêntico ao da
e resistentes. inclinados a 1:3 a montante e a 1:2 a Caudal de dimensionamento de 500 Capacidade máxima (NPA) de 30 m3/s. barragem de Vale do Gaio.
jusante, com 3 baquetas e pé de m3/s. Informações do site do INAG
enrocamento. complementadas com
elementos do Projecto inicial
(JAOHA, 1937 e JAOHA,
1941a).

545
Anexo 1 – Quadros Anexos ao Capítulo 4

Quadro A1.2 (cont.) – Algumas características das grandes barragens de terra e enrocamento portuguesas.

NOME ANO DE Hfund. Folga Folga FUNDAÇÃO CORPO DA BARRAGEM DESCARREGADOR DE CHEIAS DESCARGA DE FUNDO OBSERVAÇÕES
CONST. (m) normal mínima
(m) (m)

PARADELA 1956 112 3,50 1,90 Granito. Enrocamento com cortina de betão armado Localizado no encontro direito. Localizada na margem esquerda, sob o Informações do site do INAG.
a montante. Talude exterior de montante Soleira mista (trecho não corpo da barragem . Torre ?, conduta φ
inclinado a 1:1,3. controlado e trecho controlado), 500 mm. Comporta a montante e válvula
uma comporta radial no trecho de jacto ôco a jusante. Capacidade
controlado, poço, canal, salto de máxima (NPA) de 65 m3 /s.
ski. Caudal de dimensionamento de
683 m 3/s.
MARANHÃO 1957 55 3,00 2,10 Xistos argilosos e sericíticos Terra zonada com núcleo central largo Localizado no encontro direito. Localizada na margem direita, em túnel Informações do site do INAG.
do Silúrico superior com veios (taludes de montante e de jusante Soleira controlada por duas que liga à galeria do descarregador de
de quartzo. inclinados a 1:1,3) sem filtro chaminé. comportas de segmento com 27 m cheias. Equipamenos hidromecânicos
Taludes exteriores inclinados a 1:3 a de largura cada, poço inclinado, instalados a montante, manobrados em
montante e a 1:2,25 a jusante, com 3 galeria em túnel e bacia de câmara enterrada: duas comportas tipo
banquetas e pé de jusante de dissipação por fixação do ressalto. ?. Capacidade máxima (NPA) de 44
enrocamento. Galeria longitudinal e galeria Caudal de dimensionamento de m 3/s.
de drenagem transversal, poço de 1600 m3/s.
bombagem.
VENDA 1957 ? 4,00 2,20 Aluvião na zona central do Terra homógenea. Largura do coroamento Localizado no encontro esquerdo. Localizada na margem direita sob o Informações do site do INAG
VELHA vale e maciço argiloso nos de 4 m e inclinações dos paramentos de Soleira não controlada, em leque, aterro da barragem. Plataforma de complementadas com
encontros. 1:2,0 a jusante, com 3 banquetas, e 1:3 a com 110 m de desenvolvimento, manobra dos equipamentos acessível elementos do Plano especial
montante. canal (com trecho em curva), bacia por passadiço. Comporta tipo ? a de inspecção de barragens
de dissipação por fixação do montante. Capacidade máxima (NPA) de 2001 (COBA, 2001a).
ressalto. Caudal de 12 m 3/s.
dimensionamento de 139 m3 /s.

MONTARGIL 1958 48 3,00 2,25 Complexo argilo-arenoso ou
diorites mais ou menos
alteradas. O maciço diorítico
ocorre muito alterado até
profundidades da ordem dos
10 a 15 m. Tratamento de
impermeabilização por
injecção de caldas de
cimento.
Terra zonada com núcleo largo (taludes
inclinados a 1:1 a montante e a 1:0,75 a
jusante) sem filtro chaminé. Galeria
longitudinal, galeria transversal de
drenagem e poço de bombagem. Largura
do coroamento de 12 m e taludes
exteriores inclinados a 1:3 a montante e a
1:2,4 a jusante, com duas banquetas.
Localizado no encontro esquerdo.
Soleira controlada por 4 comportas
de sector, cada com 11,5 m de
largura, poço, galeria construída em
túnel e bacia de dissipação por
fixação do ressalto. Caudal de
dimensionamento de 765 m3 /s.
Localizada no encontro direito em túnel. Informações do site do INAG
Torre acessível por passadiço a partir do complementadas com
encontro, conduta φ 1500 mm, bacia de elementos do Estudo
dissipação por fixação do ressalto. geológico-geotécnico
Comporta tipo ? a montante e comporta (JAOHA, 1937).
tipo ? a jusante. Capacidade máxima
(NPA) de 36 m 3/s.

VALE DE 1959 13 1,05 0,45 ? Terra zonada. Desconhecem-se Localizado no encontro direito. Localizada na margem direita sob o Informações do site do INAG.
FIGUEIRA pormenores. Soleira não controlada tipo ? com aterro da barragem. Conduta φ ? mm.
30 m de desenvolvimento, canal, Torre acessível por passadiço. Comporta
bacia de dissipação por fixação do tipo ? a montante. Capacidade máxima
ressalto. Caudal de (NPA) ?.
dimensionamento de 22 m3/s.

546
Anexo 1- Quadros Anexos ao Capítulo 4

Quadro A1.2 (cont.) – Algumas características das grandes barragens de terra e enrocamento portuguesas.
NOME ANO DE Hfund. Folga Folga FUNDAÇÃO CORPO DA BARRAGEM DESCARREGADOR DE CHEIAS DESCARGA DE FUNDO OBSERVAÇÕES
CONST. (m) normal mínima
(m) (m)

FACHO I 1964 >13 1,45 0,83 Xistos e grauvaques. Terra. Largura do coroamento de 6 m e Localizado numa portela da Localizada na margem direita, sob o Informações do site do INAG
taludes exteriores inclinados a 1:2,5 a margem direita. Soleira não corpo da barragem. Torre sem passadiço complementadas com
montante e a 1:2 e 1:2,5 a jusante, controlada, frontal, com 30 m de de acesso, conduta φ?, sem estrutura elementos do Plano especial
respectivamente, acima e abaixo da desenvolvimento, canal. Caudal de de dissipação de energia, comporta tipo de inspecção de barragens
banqueta. 30 m 3/s para uma folga mínima de ? a montante. Capacidade máxima 2001 (FBO, 2001a).
0,83m. (NPA) ?.
DIVOR 1965 23 2,20 1,40 Xistos anfibolíticos e Terra homogénea sem filtro chaminé, com Localizado na portela da margem Localizada na margem direita sob o Informações do site do INAG
gnaisses micáceos. pé de enrocamento a jusante e tapete esquerda. Soleira não controlada, corpo da barragem. Torre a montante complementadas com
filtrante sob o trecho final do maciço em leque, com 29 m de acessível por passadiço a partir do elementos do Projecto
estabilizador de jusante. Largura do desenvolvimento, canal, bacia de coroamento, conduta φ800 mm, bacia (DGSH, 1961).
coroamento de 7 m e taludes exteriores dissipação por fixação do ressalto. de impacto, comporta tipo vagão a
inclinados a 1:2,5 a montante e 1:2 e 1:2,5 Caudal de dimensionamento de 45 montante e válvula tipo ? a jusante.
a jusante, respectivamente, acima e abaixo m3/s. Capacidade máxima (NPA) de 4,2 m3/s.
da banqueta.

GROUS 1965 18 1,00 0,15 Turbiditos. Terra. Largura do coroamento de 6,5 m e Localizado no encontro direito. Inexistente. Informações do site do INAG
taludes exteriores inclinados a 1:2 e a Soleira não controlada, frontal, com complementadas com
1:1,5 (estimado), respectivamente, a 12,8 m de desenvolvimento, canal elementos do Plano especial
montante e a jusante. Desconhecem-se escavado na encosta, não de inspecção de barragens
outros pormenores. revestido. Caudal estimado de 17 2001 (FBO, 2001b).
m3/s (para uma folga mínima de
0,15 m).
VILAR 1965 58 3,00 ? Xisto e granito. Enrocamento com laje de betão. Largura Localizado no encontro direito. Localizado no encontro direito. Em túnel, Existe um sistema de tomada
do coroamento de 5,2 m, talude de jusante Soleira com 12,4 m de com secção de 2,14 m2 . Sem controlo a de água independente da
inclinado a 1:1,3 (V:H); talude de montante comprimento controlada por 2 montante e com uma válvula de jacto descarga de fundo, em túnel,
com inclinação variável: 1:1,2; 1:1,15 e 1:1 comportas de segmento, canal, ôco a jusante. Capacidade máxima através do encontro esquerdo.
das cotas mais baixas para as mais altas. salto de ski. Caudal de (NPA) ?. Informações do site do INAG.
Galeria no pé de montante. dimensionamento de 500 m3 /s.
PISCO 1968 24,5 2,20 ? Xistos micáceos mosqueados Terra homógenea sem filtro chaminé. Pé de Novo descarregador de cheias no Novo sistema localizado no encontro Informações do site do INAG
com duas famílias de jusante em enrocamento. Largura do encontro esquerdo. Soleira não esquerdo, em túnel. Torre acessível por complementadas com outros
descontinuidades subverticais coroamento de 8 m e taludes exteriores controlada, tipo labirinto (2 passadiço a partir do coroamento, elementos (Ambrósio et al,
e uma subhorizontal. O inclinados a 1:3,5 a montante e 1:2,5 a módulos), canal, bacia de galeria visitável construída em túnel onde 2005).
maciço encontra-se muito jusante, com uma banqueta. dissipação por fixação do ressalto. se insere a conduta de descarga de
fracturado à superfície. Após Caudal de dimensionamento de fundo (assim como a conduta de tomada
construção foi realizado um 86,4 m3/s. de água) φ 400 mm. Capacidade
tratamento da fundação por máxima (NPA) ?.
injecção de caldas de
cimento a partir do talude de
montante da barragem e
interessando os 10 m iniciais
do maciço de fundação.

547
Anexo 1 – Quadros Anexos ao Capítulo 4

Quadro A1.2 (cont.) – Algumas características das grandes barragens de terra e enrocamento portuguesas.
NOME ANO DE Hfund. Folga Folga FUNDAÇÃO CORPO DA BARRAGEM DESCARREGADOR DE CHEIAS DESCARGA DE FUNDO OBSERVAÇÕES
CONST. (m) normal mínima
(m) (m)

SANTA 1968 87 5,00 3,00 Formações do Carbónico:
CLARA xistos argilosos e xistos com
intercalações de filões de
quartzo.Terrenos
profundamente alterados com
valores, em geral, entre 2 e 6
Lugeon, atingindo valores
máximos da ordem de 14
Lugeon. Tratamento de
impermeabilização da
fundação por injecções de
calda de cimento realizado a
partir da galeria de injecção.
ALFÂNDEGA 1970 27 1,50 1,30 Pórfiros, xistos e grauvaques.
DA FÉ Tratamento de
impermeabilização da
fundação por injecção de
caldas de cimento.
MONTE DA 1972 55 4,00 2,95 No vale principal afloram, no
ROCHA encontro direito, xistos verdes
e, no encontro esquerdo e
zona central, metagrauvaques
intercalados com camadas
de xisto sericítico, clorítico e
grafitoso. Todas estas
camadas se encontram
dobradas quase
isoclinalmente, inclinando
para jusante. Tratamento da
fundação por injecção de
caldas de cimento efectuado
a partir da galeria de
injecção.
Terra zonada com núcleo central largo,
sem filtro chaminé, com pé de jusante em
enrocamento de grandes dimensões e
tapete filtrante no contacto com a fundação
do trecho de jusante do maciço
estabilizador de jusante. Largura do
coroamento de 10 m e taludes exteriores
inclinados a 1:4 e 1:3,25 a montante e a
1:2,25 a jusante, com 4 banquetas. Galeria
longitudinal, galeria transversal de
drenagem e poço de bombagem.
Terra homogénea sem filtro chaminé e com
pequeno pé de jusante em enrocamento.
Largura do coroamento de 6 m e inclinação
dos taludes exteriores de 1:3 a montante e
de 1:2 a jusante, com 4 banquetas.
Terra zonada. No vale principal com núcleo
assimétrico (taludes inclinados a 1:1 e a
1:0,2 a montante, respectivamente nas
cotas inferiores e superiores, e a 1:0,38 a
jusante) sem filtro chaminé e com filtro na
metade de jusante do contacto do núcleo
com a fundação. Galeria longitudinal,
galeria transversal de drenagem e poço de
bombagem. Largura do coroamento de 10
m e taludes exteriores inclinados a 1:3,8 a
montante (1:2,5 junto ao coroamento) e a
1:2,5 a jusante, com duas banquetas. Pé
de jusante de enrocamento.
Localizado no encontro esquerdo.
Soleira circular incompleta, não
controlada, com 28,3 m de
desenvolvimento, um poço
inclinado, galeria construída em
túnel, bacia de dissipação de
energia e um canal de restituição.
Caudal de dimensionamento de 208
m3/s.
Localizado numa portela do
encontro esquerdo. Soleira não
controlada, frontal, com 3,7 m de
desenvolvimento, canal, bacia de
dissipação por fixação do ressalto.
Caudal de dimensionamento de 1
m3/s.
Localizado no encontro esquerdo.
Soleira circular não controlada com
62,83 m de desenvolvimento, poço
φ 4500 mm que liga na base à
galeria de derivação provisória,
construída em túnel, com φ 6400
mm, bacia de dissipação por
fixação do ressalto. Caudal de
dimensionamento de 260 m3 /s.
Localizada na margem esquerda, em
túnel que liga à galeria do descarregador Avaliação da Segurança
de cheias. Equipamentos
hidromecânicos: uma comporta de
lagartas a montante (manobrada em
câmara no topo de uma torre acessível
por passadiço a partir do encontro) e
duas comportas de corrediça
(manobradas em câmara enterrada
acessível por galeria). Capacidade
máxima (NPA) de 120 m 3/s.
Localizada na margem direita sob o
aterro da barragem. Torre a montante
acessível por passadiço a partir do
encontro, conduta φ 600 mm inserida
numa secção de betão não visitável.
Comporta tipo vagão com 1,6(h) m
x1,7(b) m a montante e válvula tipo ? a
jusante. Capacidade máxima (NPA) de
2,5 m 3/s.
Localizada no encontro esquerdo. Duas
condutas de 1,2 m de diâmetro
instaladas no rolhão da galeria de
derivação provisória, a montante da
concordância com o poço do
descarregador de cheias, fazendo-se o
controlo dos equipamentos - dois pares
de comportas de corrediça de 1,0x1,3
m 2 - em câmara de manobras enterrada,
acessível por galeria. O sistema utiliza a
galeria e a bacia de dissipação do
descarregador de cheias. Capacidade
máxima (NPA) de 80m3 /s.
Informações dos Estudos de
(COBA et al., 1998).
Informações do site do INAG
complementadas com
elementos do Projecto
(DGSH, 1978).
A barragem interessa um vale
principal, uma portela
principal (com uma altura
máxima de 19 m) e duas
portelas secundárias. O
sistema de tomada de água é
independente do sistema de
descarga de fundo, utilizando
um túnel no encontro
esquerdo. Informações do
site do INAG
complementadas com
elementos do Projecto
(DGSH, 1965) e com outros
elementos (Pimenta e Silva
Gomes, 2000).

PENEIREIRO 1973 15 1,60 1,00 Granito. Terra zonada com núcleo central, sem filtro Localizado no encontro direito. Localizada na margem direita sob o Informações do site do INAG.
chaminé. Largura do coroamento de 4 m. Soleira não controlada com 10 m corpo da barragem. Torre de tomada
Pé de jusante de enrocamento e tapete de desenvolvimento, canal, acessível por passadiço a partir do
filtrante, no contacto com a fundação, sob dissipação por degraus. Caudal de coroamento, conduta φ600 mm.
a metade de jusante do maciço dimensionamento de 11 m3/s. Comporta mural a montante e válvula de
estabilizador de jusante. jacto ôco a jusante. Capacidade máxima
(NPA) de 1,84 m3/s.

548
Anexo 1- Quadros Anexos ao Capítulo 4

Quadro A1.2 (cont.) – Algumas características das grandes barragens de terra e enrocamento portuguesas.

NOME ANO DE Hfund. Folga Folga FUNDAÇÃO CORPO DA BARRAGEM DESCARREGADOR DE CHEIAS DESCARGA DE FUNDO OBSERVAÇÕES
CONST. (m) normal mínima
(m) (m)

MORGADO 1974 20 ? ? Xistos e grauvaques. Terra. Largura do coroamento de 3,5 m. Localizado no encontro direito. Localizada na margem esquerda sob o Elementos do Plano especial
D'ARGE Desconhecem-se outros pormenores. Soleira não controlada com 5 m de corpo da barragem. Torre a montante de inspecção de barragens
desenvolvimento, canal. Caudal de acessível por barco, conduta φ500 mm, 2001 (Hidroquatro, 2001).
dimensionamento de 11,1m3 /s. comporta tipo ? a montante. Capacidade
máxima (NPA) ?.
BURGA 1975 35 2,50 1,00 Xistos argilosos e filádios. Terra homogénea sem filtro chaminé. Pé de Localizado no encontro direito. Localizada no encontro esquerdo, sob o Informações do site do INAG
Cerca de 60 m a jusante da jusante em enrocamento e filtro no Soleira não controlada, tipo leque, corpo da barragem. Torre acessível por complementadas com
barragem ocorre o contacto contacto com a fundação, sob o trecho com 32 m de desenvolvimento, passadiço a partir do coroamento. elementos do Projecto
com o granito hercínico. final do maciço estabilizador de jusante. canal, bacia de dissipação por Conduta φ 1500 mm. Comporta plana a (Hidroprojecto, 1970 e 1972).
Várias zonas de Largura do coroamento de 8 m e taludes fixação do ressalto. Caudal de montante e comporta de segmento a
esmagamento e falhas exteriores inclinados a 1:3 a montante e a dimensionamento de 130 m3 /s. jusante. Bacia de dissipação por fixação
detectadas na albufeira, 1:2 e 1:1,5 a jusante, respectivamente, do ressalto. Capacidade máxima (NPA)
possível ligação à falha da acima e abaixo do pé de jusante de de 13,4 m 3/s.
Vilariça. enrocamento. Três banquetas no talude de
jusante.
ROUCANITO 1975 20 2,00 1,00 ? Terra homógenea. Largura do coroameno Localizado numa portela do Localizada na margem direita sob o Informações do site do INAG.
de 6 m e taludes exteriores inclinados a encontro direito. Soleira frontal não
corpo da barragem. Torre acessível por
1:4 a montante e a 1:2,5 a jusante. controlada, canal não revestido. passadiço a partir do coroamento,
Desconhecem-se outros pormenores. Caudal de dimensionamento de conduta metálica φ 500 mm. Comporta
77,5 m3/s. tipo ? a montante e válvula tipo ? a
jusante. Capacidade máxima (NPA) de
1,3 m 3/s.
FONTE 1976 17,5 2,50 1,45 Depósitos plio-plistocénicos, Terra zonada com núcleo central largo e Localizado no encontro esquerdo. Localizada no encontro direito, sob o Informações do site do INAG
SERNE essencialmente constituídos filtro chaminé a jusante do núcleo, tapete Soleira não controlada, frontal, com corpo da barragem. Torre acessível por complementadas com
por argilas e areias argilosas. filtrante inserido nas cotas inferiores do 15 m de desenvolvimento, canal, passadiço a partir do encontro, conduta elementos do Projecto
Sem tratamento de maciço de jusante e protecção superficial bacia de dissipação por fixação do φ 1500 mm, bacia de dissipação por (DGSH, 1973).
impermeabilização. das cotas inferiores do talude de jusante de ressalto. Caudal de impacto, comporta de corrediça a
enrocamento. Largura do coroamento de 7 dimensionamento de 36 m3/s. montante e válvula adufa a jusante.
m e taludes exteriores inclinados a 1:3,2 a Capacidade máxima (NPA) de 6,8 m3/s.
montante e a 1:2,5 e 1:2,6 a jusante,
respectivamente, acima e abaixo da
banqueta.

ALVITO 1977 48,5 4,10 2,75 Anfibolitos e micaxistos com
permeabilidades elevadas até
cerca de 20 m de
profundidade. Tratamento de
impermeabilização da
fundação por injecção de
caldas de cimento.
Terra zonada com núcleo largo: taludes
inclinados a 1:0,57 a montante e 1:0,4 a
jusante. Com filtro chaminé. Pé de jusante
de enrocamento. Largura do coroamento de
10 m e inclinação dos taludes exteriores de
1:3,3 a montante e de 1:2 e 1:1,4 a
jusante, respectivamente, acima e abaixo
do pé de enrocamento, com 3 banquetas.
Localizado no encontro esquerdo.
Soleira não controlada, tipo canal
colector lateral, com 15 m de
desenvolvimento, que liga através
de um poço inclinado à galeria
utilizada para derivação do rio,
bacia de dissipação por fixação do
ressalto. Caudal de
dimensionamento de 56 m3/s.
Localizada na margem esquerda, em Informações do site do INAG
túnel que liga à galeria do descarregador complementadas com
de cheias. Equipamenos elementos do Projecto
hidromecânicos instalados a montante: (DGSH, 1970).
uma comporta de lagartas e uma
comporta de corrediça. Capacidade
máxima (NPA) de 46 m3 /s.

549
Anexo 1 – Quadros Anexos ao Capítulo 4

Quadro A1.2 (cont.) – Algumas características das grandes barragens de terra e enrocamento portuguesas.

NOME ANO DE Hfund. Folga Folga FUNDAÇÃO CORPO DA BARRAGEM DESCARREGADOR DE CHEIAS DESCARGA DE FUNDO OBSERVAÇÕES
CONST. (m) normal mínima
(m) (m)

SALGUEIRO 1977 28 1,50 1,00 Xistos e grauvaques. Terra homógenea sem filtro chaminé, com
pé de jusante de enrocamento de grandes
dimensões e tapete filtrante no contacto
com a fundação do trecho de jusante do
maciço estabilizador de jusante. Largura do
coroamento de 8 m e taludes exteriores
inclinados a 1:3 a montante e a 1:2 a
jusante, com 3 banquetas.
Localizado no encontro direito.
Soleira não controlada, tipo leque,
com 40 m de desenvolvimento,
canal, bacia de dissipação por
fixação do ressalto. Caudal de
dimensionamento de 29 m3/s.
Localizada na margem esquerda sob o Informações do site do INAG.
corpo da barragem. Torre acessível por
passadiço a partir do coroamento,
conduta metálica φ 1000 mm, bacia de
dissipação por impacto. Comporta tipo ?
a montante e válvula tipo ? a jusante.
Capacidade máxima (NPA) de 5 m 3/s.

TOULICA 1979 16 2,00 1,00 Xistos e grauvaques. Terra zonada com núcleo central largo, Localizado no encontro esquerdo. Localizado na margem direita sob o Informações do site do INAG.
sem filtro chaminé e sem tapete Soleira não controlada, frontal, com aterro da barragem. Conduta φ 800 mm.
filtrante/drenante. Pé de jusante de 8 m de desenvolvimento, canal, Torre acessível por passadiço. Comporta
enrocamento. Largura do coroamento de 8 bacia de dissipação por fixação do adufa a montante. Capacidade máxima
m. ressalto. Caudal de (NPA) ?.
dimensionamento de 17,6 m 3/s.

MORGAVEL 1980 52 1,70 ? Materiais aluvionares, com
cerca de 8 m de espessura
(no leito de cheias), materiais
arenosos e areno-argilosos
Plio-plistocénicos (nos
encontros) e xistos e
grauvaques (num
desenvolvimento de cerca de
300 m na zona central do
vale) na fundação do corpo da
barragem e xistos argilosos e
grauvaques interessados pelo
túnel da descarga de fundo.
Tratamento da fundação por
injecção de calda de cimento
realizado após construção
(ao longo de cerca de 1200
m), a partir do coroamento da
barragem.
TABUEIRA 1980 23 2,50 1,50 Aluvião, na zona central do
vale, e granitos, nos
encontros.
Terra zonada com núcleo central
assimétrico: talude de montante inclinado a
1:0,5 e talude de jusante inclinado a 1:0,4.
Filtro chaminé a montante e a jusante do
núcleo, tapete filtrante no seio das cotas
inferiores do maciço de jusante e pé de
jusante de enrocamento. Taludes
exteriores inclinados a 1:3 a montante e a
1:2,4 a jusante, com 2 banquetas.
Terra zonada com núcleo central largo:
taludes inclinados a 1,7:1. Sem filtro
chaminé e sem tapete filtrante/drenante, pé
de enrocamento. Largura do coroamento de
6 m e taludes exteriores inclinados a 1:3 a
montante e a 1:2 a jusante, com 3
banquetas.
Localizado no encontro esquerdo.
Soleira não controlada, sifão, canal,
bacia de dissipação por fixação do
ressalto. Caudal de
dimensionamento de 54 m3/s.
Descarregador principal localizado
numa portela da margem direira:
soleira não controlada com 10 m de
desenvolvimento, canal.
Descarregador secundário
localizado numa portela da margem
esquerda: soleira não controlada,
canal. Caudal de dimensionamento
de 17,86 m3/s.
Localizada no encontro esquerdo, em
túnel. Torre acessível a partir do
coroamento atravessando os aterros do
corpo da barragem e desenvolvendo-se
em poço na fundação, galeria construída
em túnel φ 2800 mm com o trecho a
montante da torre em pressão e secção
corrente não revestida. Comporta
ensecadeira instalada na secção
interessada pela torre e comporta de
regulação a jusante. Capacidade
máxima (NPA) ?.
Localizado na margem esquerda sob o
aterro da barragem.Torre acessível por
barco, conduta φ 600 mm. Válvula de
cunha a montante. Bacia de dissipação
por impacto. Capacidade máxima (NPA)
?.
A secção da galeria da
descarga de fundo a jusante
da torre foi revestida por betão
armado após acidente
ocorrido na sequência do 1º
funcionamento da descarga
de fundo. O sistema de
tomada de água é
independente do sistema de
descarga de fundo, utilizando
um túnel no encontro direito.
Informações do site do INAG
complementadas com
elementos do Projecto
(DGSH, 1965) e de um texto
de apoio a acções de
formação (Pimenta e
Vazquez, 1997).
Informações do site do INAG
complementadas com
elementos do Plano especial
de inspecção de barragens
2001 (Hidroprojecto, 2001).

550
Anexo 1- Quadros Anexos ao Capítulo 4

Quadro A1.2 (cont.) – Algumas características das grandes barragens de terra e enrocamento portuguesas.
NOME ANO DE Hfund. Folga Folga FUNDAÇÃO CORPO DA BARRAGEM DESCARREGADOR DE CHEIAS DESCARGA DE FUNDO OBSERVAÇÕES
CONST. (m) normal mínima
(m) (m)

CAPINHA 1981 18 2,50 1,69 Granitos calco-alcalinos O perfil da barragem concebido em projecto Localizado no encontro esquerdo. Localizada no encontro esquerdo, num Informações do site do INAG
porfiroides, ocorrendo muito (terra homogénea) foi adaptado em fase de Soleira não controlada, circular, dos pilares do poço do descarregador de complementadas com
alterados a medianamente construção: introdução de um zonamento com 18,5 m de desenvolvimento, cheias. Conduta φ 600 mm obturada por elementos do Projecto e da
alterados sob o corpo da colocando na zona central e de montante poço e galeria, bacia de dissipação uma válvula borboleta da mesma Assistência Técnica (COBA,
barragem. os solos residuais mais plásticos e na por fixação do ressalto. Caudal de dimensão, a jusante da qual a água 1979).
zona de jusante (talude de separação a dimensionamento de 26,3 m 3/s. acede à parte superior do extradorso da
1:1) os solos residuais menos plásticos e curva de ligação do poço do
os materiais aluvionares. Sem filtro descarregador de cheias à respectiva
chaminé, com pé de enrocamento e tapete galeria. Dispõe, a montante, de uma
filtrante sob o trecho final do maciço comporta tipo vagão. Capacidade
estabilizador de jusante. Largura do máxima (NPA) ?.
coroamento de 7 m e taludes inclinados a
1:3 a montante e a 1:2 e 1:1,4 a jusante,
respectivamente, acima e abaixo da
banqueta que constitui o coroamento do pé
de enrocamento.
SANTA MARIA 1981 20 4,00 2,72 Complexo xisto-grauváquico Terra zonada com filtro chaminé inclinado, Localizado no encontro esquerdo,Localizada na margem esquerda sob o Informações do site do INAG
DE AGUIAR ante-ordoviciano, composto tapete filtrante no contacto com a fundação numa portela. Soleira em bico decorpo da barragem. Torre só acessível complementadas com
essencialmente por xistos e pé de jusante de enrocamento de por barco, conduta φ 600 mm em
pato, não controlada, com 63 m de elementos do Projecto
argilosos. grandes dimensões. Largura do desenvolvimento, canal, salto defibrocimento inserida numa secção de (Tecniagra, 1976).
coroamento de 6 m e taludes exteriores ski. Caudal de dimensionamento de
betão que acomoda também a conduta
inclinados a 1:3 a montante e a 1:2 a 155 m 3/s. de tomada de água. Capacidade máxima
jusante, com 4 banquetas. (NPA) de 4,81 m3/s.
VIGIA 1981 30 2,25 1,50 Grauvaques. Terra zonada com núcleo central largo, Localizado no encontro direito. Localizada na margem direita sob o Informações do site do INAG.
sem filtro chaminé e sem tapete Soleira com 22 m de comprimento aterro da barragem. Torre acessível por
filtrante/drenante. Pé de jusante de controlada por 2 comportas de passadiço, conduta φ 2500 mm.
enrocamento e ensecadeira incorporada no segmento, canal, bacia de Comporta de corrediça a montante e
maciço de montante. Largura do dissipação por fixação do ressalto. válvula de jacto ôco a jusante.
coroamento de 10 m e inclinações de 1:2,5 Caudal de dimensionamento de 250 Capacidade máxima (NPA) de 31 m3/s.
a jusante, com 2 banquetas, e de 1:3 a m3/s.
montante, com 1 banqueta.

AZIBO 1982 56 4,00 2,35 Xistos clorito-grafitosos no
encontro direito e anfibólicos
no encontro esquerdo. Os
cloritoxistos e os anfibolitos
apresentam-se fortemente
tectonizados, sendo
frequente a presença de
dobramentos e de zonas de
esmagamento. Tratamento de
impermeabilização da
fundação por injecção de
caldas de cimento.
Terra zonada com o maciço de montante e Localizado no encontro esquerdo. Localizada no encontro direito, em túnel. Informações do site do INAG
zona central da barragem em solos Soleira controlada por duas Torre acessível por passadiço a partir do complementadas com
argilosos e o maciço de jusante em comportas de sector com 6 m de encontro. Comporta tipo vagão a elementos do Projecto
mistura de solo-enrocamento. Filtro largura cada, canal, bacia de montante e comporta de segmento a (COBA, 1977).
chaminé na separação das duas zonas dissipação por fixação do ressalto. jusante, bacia de dissipação por fixação
inclinado a 1:1, com secção Caudal de dimensionamento de 170 do ressalto. Capacidade máxima (NPA)
filtro/dreno/filtro, que se prolonga m3/s. de 45,6 m 3/s.
subhorizontalmente sob o maciço de
jusante. Ensecadeira incorporada no
maciço de montante e pé de jusante de
enrocamento. Largura do coroamento de 10
m e taludes exteriores inclinados a 1:3 a
montante e a 1:2,25 a jusante, com 3
banquetas.

551
Anexo 1 – Quadros Anexos ao Capítulo 4

Quadro A1.2 (cont.) – Algumas características das grandes barragens de terra e enrocamento portuguesas.

NOME ANO DE Hfund. Folga Folga FUNDAÇÃO CORPO DA BARRAGEM DESCARREGADOR DE CHEIAS DESCARGA DE FUNDO OBSERVAÇÕES
CONST. (m) normal mínima
(m) (m)

LUCEFECIT 1982 23 3,00 2,00 Xistos e grauvaques. Terra zonada com núcleo central largo Localizado no encontro esquerdo. Localizada na margem esquerda, sob o Informações do site do INAG
(taludes de montante e de jusante Soleira controlada por duas corpo da barragem. Torre acessível por complementadas com
inclinados a 1:2 e a 1:1,75) sem filtro comportas de sector, canal, bacia passadiço a partir do coroamento, elementos da CNPGB (1992).
chaminé. Largura do coroamento de 8 m e de dissipação por fixação do conduta φ 1500 mm, comporta tipo ? a
taludes exteriores inclinados a 1:3 a ressalto. Caudal de montante e válvula de jacto ôco a
montante, com uma banqueta, e a 1:2,5 e dimensionamento de 390 m3 /s. jusante. Capacidade máxima (NPA) de
1:3 a jusante, com duas banquetas. 15 m 3/s.
Protecção de enrocamento nas cotas
inferiores do talude de jusante (trecho com
inclinação a 1:3).
VALE DA 1983 >19 4,00 ? Margas e xistos. Terra. Largura do coroamento de 10 m e Localizado no encontro direito. Localizada na margem direita sob o Informações do site do INAG
TELHA taludes exteriores inclinados a 1:2,5 a Entrada escavada no terreno natural aterro da barragem. Conduta φ ? mm. complementadas com
montante e a 1:2 a jusante. Desconhecem- com 5 m de desenvolvimento, canal Torre acessível por passadiço a partir do elementos do Plano especial
se outros pormenores. escavado no terreno natural, sem coroamento. Desconhecem-se mais de inspecção de barragens
estruturas de dissipação de pormenores. 2001 (Hidroquatro, 2001a).
energia. Caudal de
dimensionamento de 44,3 m 3/s.

CARVIÇAIS 1984 20 2,00 1,00 Granitos. Terra zonada com núcleo central Localizado no encontro esquerdo. Localizada no encontro esquerdo sob o Informações do site do INAG.
(aparentemente sem filtro chaminé), pé de Soleira não controlada com 8,3 m corpo da barragem. Torre acessível por
enrocamento. Largura do coroamento de 6 de desenvolvimento, canal, bacia de passadiço a partir do encontro, conduta
m e taludes exteriores inclinados a 1:3 a dissipação por fixação do ressalto. φ 800 mm, bacia de dissipação por
montante e a 1:2,5 a jusante. Caudal de dimensionamento de fixação do ressalto, equipamentos ?.
16,5 m3/s.
CURALHA 1985 16 1,50 1,10 Granito alterado a Terra zonada com núcleo inclinado para Localizado numa portela na Localizada na margem direita sob o Informações do site do INAG
medianamente alterado. montante (aparentemente sem filtro margem esquerda. Soleira não corpo da barragem. Torre a montante complementadas com
chaminé), pé de enrocamento e tapete controlada tipo labirinto (1 módulo) acessível por passadiço a partir do elementos do Plano especial
filtrante sob o trecho final do maciço com 22,2 m de desenvolvimento, coroamento, conduta φ400 mm, bacia de inspecção de barragens
estabilizador de jusante. Largura do canal, dissipação de energia por de dissipação por impacto, comporta do 2001 (Hidrorumo, 2001).
coroamento de 5,5 m e taludes exteriores impacto a meio do canal e por tipo mural a montante e válvula borboleta
inclinados a 1:3 a montante e a 1:2 a macro-turbulência na linha de água a jusante. Capacidade máxima (NPA)
jusante, com 1 banqueta. a jusante. Caudal de de 0,9 m3 /s.
dimensionamento de 9,2 m3 /s.
Verificado para a cheia com T=500
anos (Caudal efluente de 11,7
m3/s).

552
Anexo 1- Quadros Anexos ao Capítulo 4
Quadro A1.2 (cont.) – Algumas características das grandes barragens de terra e enrocamento portuguesas.
NOME ANO DE Hfund. Folga Folga FUNDAÇÃO
CONST. (m) normal mínima
(m) (m)
MEIMOA 1985 56 3,00 2,51 Grauvaques e xistos
argilosos, os primeiros,
ocorrendo na margem
esquerda, bastante rijos e
pouco alterados, e, os
segundos, na margem direita,
bastante físseis e por vezes
alterados. Filões doleríticos
muito alterados ocorrem em
ambas as formações, assim
como veios de quartzo de
reduzida importância.
Tratamento de
impermeabilização realizado
a partir do paramento de
montante por injecção de
calda de cimento até
profundidades de cerca de 20
m na zona central do vale e
40 m nos encontros.
BELICHE 1986 54 2,30 0,36 Aluviões silto-arenosas com
calhau rolado na zona central
do vale, que constituem a
fundação de parte dos
maciços estabilizadores, e
xistos argilosos, mais ou
menos grafitosos, e
formações greso-
grauváquicas. Tratamento de
impermeabilização da
fundação rochosa sob o
núcleo da barragem por
injecção de calda de cimento
e parede moldada em betão
plástico atravessando as
aluviões sob o núcleo da
ensecadeira.
ÁGUA 1990 16,5 1,60 1,10 Metavulcanitos.
INDUSTRIAL
CORPO DA BARRAGEM
Terra zonada com filtro chaminé vertical
(secção transversal materializada por filtro-
dreno-filtro) que se prolonga sub-
horizontalmente sob o maciço de jusante e
termina no pé de enrocamento. Zona
exterior do maciço de montante de
enrocamento e cotas inferiores e zona
interior (central) constituída por materiais
mais finos e plásticos. Largura do
coromento de 10 m e taludes exteriores
inclinados a 1:2,5 a montante e a 1:2,25 a
jusante, com 3 banquetas.
Enrocamento com núcleo central estreito:
taludes inclinados a 1:0,22. Filtro a
montante e a jusante do núcleo. Sob a
zona interior do maciço de jusante,
aproximadamente à cota do terreno natural,
o filtro chaminé prolonga-se
subhorizontalmente no seio do maiço
estabilizador de jusante. largura do
coroamento de 10 m e taludes exteriores
inclinados a 1:2 a montante, com berma
estabilizadora à cota do coroamento da
ensecadeira incorporada com cerca de 20
m de largura, e a 1:1,8 a jusante, com 2
banquetas.
Terra zonada com núcleo estreito nas
cotas superiores: taludes inclinados a
1:0,15 e parede autoendurecedoura
encastrada na fundação. Taludes exteriores
inclinados a 1:2 a montante e a 1:1,5 e 1:2
a jusante, respectivamente, nas cotas
superiores e no restante desenvolvimento
do talude.
DESCARREGADOR DE CHEIAS
Localizado no encontro direito.
Soleira controlada por duas
comportas de segmento com 6 m
de largura cada, canal e bacia de
dissipação por fixação do ressalto.
Caudal de dimensionamento de 124
m3/s.
Localizado no encontro esquerdo.
Soleira controlada por duas
comportas de segmento com 5m
de largura cada, canal, bacia de
dissipação por fixação do ressalto.
Caudal de dimensionamento de 267
m3/s.
Localizado no encontro direito.
Soleira não controlada com 6 m de
desenvolvimento, tipo canal colector
lateral, canal, dissipação de energia
?. Caudal de dimensionamento de 6
m3/s.
DESCARGA DE FUNDO OBSERVAÇÕES
Localizada no encontro esquerdo, em Informações do site do INAG
túnel. Torre acessível por passadiço a complementadas com
partir do encontro, conduta φ 1000 mm, elementos do Projecto (Coba,
bacia de dissipação por impacto. 1978) e da Assistência
Comporta vagão a montante e válvula de Técnica (COBA, 1982).
jacto ôco a jusante. Capacidade máxima
(NPA) de 11 m3/s.
Localizada no encontro esquerdo em Informações do site do INAG
túnel, utilizando a galeria da derivação φ complementadas com
3500 mm. Duas comportas tipo vagão elementos do Projecto
com 0.7mx0.9m localizadas no trecho (DGRAH, 1979 e
de montante, manobradas a partir de Hidroprojecto, 1980).
uma câmara enterrada acessível por
jusante. Bacia de dissipação por fixação
do ressalto. Capacidade máxima (NPA)
de 68 m3/s.
Localizada na zona central do vale sob o Informações do site do INAG
aterro da barragem. Conduta φ 500 m, complementadas com
válvula de cunha a jusante, bacia de elementos do Projecto de
dissipação por impacto. Capacidade alteamento (COBA, 1988). A
máxima (NPA) ?. data da construção
corresponde ao alteamento da
barragem original.
553
Anexo 1 – Quadros Anexos ao Capítulo 4

Quadro A1.2 (cont.) – Algumas características das grandes barragens de terra e enrocamento portuguesas.

NOME ANO DE Hfund. Folga Folga FUNDAÇÃO CORPO DA BARRAGEM DESCARREGADOR DE CHEIAS DESCARGA DE FUNDO OBSERVAÇÕES
CONST. (m) normal mínima
(m) (m)

FONTE 1990 22 2,00 1,50 Xistos e micaxistos com Terra homogénea com filtro chaminé Localizado no encontro esquerdo. Localizada na margem direita sob o Informações do site do INAG
LONGA encraves graníticos na inclinado, tapete filtrante sob o maciço Soleira não controlada, do tipo corpo da barragem. Torre acessível por complementadas com
margem direita / fundo do vale estabilizador de jusante (zona central do canal colector lateral, com 11 m de passadiço a partir do coroamento, elementos do Plano especial
e granito de grão grosseiro, vale), pé de jusante de enrocamento. desenvolvimento, canal, salto de conduta φ 300 mm, bacia de impacto, de inspecção de barragens
por vezes porfiróide, na Largura do coroamento de 6 m e taludes ski. Caudal de dimensionamento de comporta do tipo mural a montante e 2001 (Hidrorumo, 2001a).
margem esquerda. exteriores inclinados a 1:3 a montante e a 11 m 3/s. comporta corrediça a jusante.
Tratamento de 1:2,5 a jusante, com uma banqueta. Capacidade máxima (NPA) de 0,4 m3/s.
impermeabilização por
injecção de calda de cimento
até uma profundidade
máxima de 15 m.
ALIJÓ 1991 40 1,40 1,00 Granito. Terra zonada com núcleo central Localizado no encontro esquerdo. Localizada na margem esquerda sob o Informações do site do INAG.
relativamente esbelto. Filtro chaminé a Soleira não controlada, frontal, com aterro da barragem. Torre a montante
jusante do núcleo que se prolonga 20,9 m de desenvolvimento, canal, acessível por passadiço a partir do
subhorizontalmente sob o maciço de salto de ski. Caudal de encontro, conduta φ 1000 mm, comporta
jusante com uma secção mista dimensionamento de 52 m3/s. plana a montante e válvula de jacto ôco
filtro/dreno/filtro na zona central do vale que a jusante. Capacidade máxima (NPA) de
termina no pé de jusante de enrocamento. 2,5 m 3/s.
Largura do coroamento de 6 m e inclinação
dos taludes exteriores de 1:3 a montante e
de 1:2,25 e 1:2,5 a jusante,
respectivamente, na metade superior e na
metade inferior do maciço, com 2
banquetas.
MARATECA 1991 25 2,90 2,40 Granito de duas micas, Terra homógenea com filtro chaminé Localizado no encontro direito. Localizada na margem direita, sob o Informações do site do INAG
predominantemente biotítico, inclinado que se prolonga sub- Soleira controlada por três corpo da barragem. Torre acessível por complementadas com
muito alterado a decomposto horizontalmente no seio das cotas comportas de segmento com 5,1 m passadiço a partir do coroamento, elementos do Projecto
até profundidades da ordem inferiores do maciço de jusante. Largura do de largura cada, canal e bacia de galeria em betão amado φ1500 mm. (Procesl, 1982).
dos 7-8m, ocorrendo, coromento de 7,6 m e taludes exteriores dissipação por fixação do ressalto. Comporta ensecadeira e comporta vagão
subjacentemente, inclinados a 1:3 a montante e a 1:2,5 a Caudal de dimensionamento de 60 a montante. Capacidade máxima (NPA)
medianamente alterado. jusante, com uma banqueta. m3/s. de 15,25 m 3/s.
PORCHES 1991 >20,6 1,60 1,00 Formações do Miocénico Terra zonada com núcleo central Localizado no encontro esquerdo. Localizada na margem direita sob o Informações do site do INAG
constituídas essencialmente assimétrico: talude de montante inclinado a Soleira frontal não controlada com corpo da barragem. Torre de tomada complementadas com
por camadas argilosas e 1:0,5 e talude de jusante inclinado a 1:0,2. 20 m de desenvolvimento, canal, acessível por passadiço a partir do elementos do Plano especial
argilo-arenosas, alternando Filtro chaminé a jusante do núcleo, tapete dissipação por degraus. Caudal de encontro, conduta metálica φ 400 mm de inspecção de barragens
com camadas arenosas e filtrante no contacto com a fundação sob o dimensionamento de 19,1 m 3/s. inserida em galeria não visitável, bacia 2001 (COBA, 2001b).
areno-argilosas. A cotas maciço estabilizador de jusante e pé de de dissipação por impacto. Comporta
superiores, encontram-se jusante de enrocamento. Largura do tipo ? a montante e válvula de cunha a
camadas mais arenosas. coroamento de 6 m e taludes exteriores jusante. Capacidade máxima (NPA) de
inclinados a 1:3 a montante e a 1:2,5 a 1,3 m 3/s.
jusante, com 1 banqueta.

554
Anexo 1- Quadros Anexos ao Capítulo 4

Quadro A1.2 (cont.) – Algumas características das grandes barragens de terra e enrocamento portuguesas.

NOME ANO DE Hfund. Folga Folga FUNDAÇÃO CORPO DA BARRAGEM DESCARREGADOR DE CHEIAS DESCARGA DE FUNDO OBSERVAÇÕES
CONST. (m) normal mínima
(m) (m)

ÁGUAS 1992 28 1,75 1,00 Xistos e grauvaques. Terra homogénea com filtro chaminé Localizado numa portela no ? Informações do site do INAG.
CLARAS inclinado a 3:1. Largura do coroamento de encontro esquerdo. Soleira não
7 m e taludes inclinados a 1:2,5 e a 1:2 a controlada com 10 m de
montante, respectivamente, acima e abaixo desenvolvimento, canal, degraus.
da ensecadeira incorporada, e a 1:2 a Caudal de dimensionamento de 7,5
jusante. m3/s.
PALAMEIRO 1992 18 2,00 1,00 Granito de grão médio de Terra. Largura do coroamento de 5 m e Localizado no encontro esquerdo. Localizada na margem direita sob o Informações do Plano
duas micas. taludes exteriores inclinados a 1:2,75 a Sem soleira, o descarregador inicia- corpo da barragem. Torre de tomada especial de inspecção de
montante e a 1:1,75 a jusante. se na secção do canal com 3,5 m acessível por passadiço a partir do barragens 2001 (Hidrorumo,
Desconhecem-se outros pormenores. de largura, canal com trecho curvo encontro, conduta φ 800 mm. Duas 2001b).
na zona final. A dissipação de comportas a montante, a comporta
energia faz-se por ensecadeira manobrada a partir de
macrorugosidades ao longo de um câmara instalada na plataforma superior
canal escavado no maciço que da torre e a comporta de serviço
devolve a água à ribeira. Caudal de manobrada a partir de câmara na base
dimensionamento de 6 m3/s. da torre.

REJEITADOS 1992 32 1,25 1,00 Xistos e grauvaques. Terra zonada com núcleo central Localizado numa portela do ? Informações do site do INAG.
relativamente largo. Filtro chaminé a encontro esquerdo. Soleira frontal
jusante do núcleo, tapete filtrante no não controlada com 5 m de
contacto com a fundação sob o maciço desenvolvimento, canal, dissipação
estabilizador de jusante e pequeno pé de por degraus. Caudal de
enrocamento. Largura do coroamento de 9 dimensionamento de 0,9 m3 /s.
m e taludes exteriores inclinados a 1:2,7 a
montante e a 1:2,5 a jusante, com 1
banqueta.
VALE 1992 15 3,15 2,35 Areias superficiais de vales e Terra zonada com núcleo. Largura do Localizado no encontro direito. Localizada na margem direita sob o A barragem actual constitui
COBRÃO de terraços. coroamento de 5 m e inclinação dos Soleira não controlada, tipo bico de aterro da barragem. Conduta φ 1500 um alteamento da barragem
taludes de 1:3 a montante e 1:2,5 a pato, com dois trechos frontais à mm. Torre acessível por passadiço. 2 inicial que rompeu após
jusante. Desconhecem-se outros cota 20,85 (preparados para serem comportas a montante tipo ?, uma galgamento. Informações do
pormenores. controlados por comportas) e dois ensecadeira e outra de regulação. Bacia Plano especial de inspecção
trechos laterais à cota 21,85 m de dissipação por fixação do ressalto. de barragens 2001 (COBA,
(NPA), não controlados, canal com Capacidade máxima (NPA) ?. 2001c).
trecho curvo, bacia de dissipação
por fixação do ressalto.

555
Anexo 1 – Quadros Anexos ao Capítulo 4

Quadro A1.2 (cont.) – Algumas características das grandes barragens de terra e enrocamento portuguesas.

NOME ANO DE Hfund. Folga Folga FUNDAÇÃO CORPO DA BARRAGEM DESCARREGADOR DE CHEIAS DESCARGA DE FUNDO OBSERVAÇÕES
CONST. (m) normal mínima
(m) (m)

APARTADURA 1993 46 2,00 1,20 Maciço xistoso, por vezes Enrocamento com cortina de betão Localizado no encontro direito. Localizada na margem direita sob o Informações do site do INAG
gresoso, grafitoso e betuminoso a montante. Largura do Soleira não controlada tipo bico de aterro da barragem. Torre a montante complementadas com
sericítico. Tratamento da coroamento de 8 m e taludes exteriores pato com 25,42 m de acessível por passadiço a partir do elementos do Projecto
fundação por injecção de inclinados a 1:1,6 a montante e a 1:1,5 a desenvolvimento, canal, salto de encontro, conduta φ 700 mm inserida em (COBA, 1983).
caldas de cimento a partir da jusante, com duas banquetas. Galeria no ski. Caudal de dimensionamento de galeria visitável, bacia de dissipação por
galeria, no pé de montante da pé de montante. 45 m 3/s. fixação do ressalto. Comporta plana a
barragem. montante e comporta plana a jusante.
Capacidade máxima (NPA) de 14,5
m 3/s.
BASTELOS 1993 23,2 1,50 0,10 Xistos. Enrocamento com cortina de betão Trecho central da barragem, ao Localizada no encontro esquerdo, sob o Informações do site do INAG.
betuminoso a montante. Taludes exteriores longo de 45 m de desenvolvimento. corpo da barragem. Torre acessível por
inclinados a 1:1,6 a montante e a 1:1,3 a Caudal de dimensionamento de 130 passadiço a partir do coroamento.
jusante, com 1 banqueta. Descarregador m3/s. Comportas tipo guilhotina a montante e
de cheias sobre o corpo da barragem. a jusante. Capacidade máxima (NPA) ?.

CAMBA 1993 35 2,57 1,00 Xistos. Terra zonada com núcleo central esbelto e Localizado no encontro direito. Localizada no encontro esquerdo, sob o Informações do site do INAG.
filtro chaminé a jusante do núcleo, filtro sob Soleira não controlada, tipo leque, corpo da barragem. Torre acessível por
o maciço de jusante e pé de enrocamento. com 20 m de desenvolvimento, passadiço a partir do encontro. Conduta
Largura do coroamento de 8 m e inclinação canal, bacia de dissipação por φ 900 mm. Duas comportas vagão, uma
dos taludes de 1:2,8, a montante e a fixação do ressalto. Caudal de a montante e outra a jusante. Bacia de
jusante. dimensionamento de 40 m3/s. dissipação por fixação do ressalto.
Capacidade máxima (NPA) de 5,2 m3/s.
CERRO DO 1993 36,5 1,50 1,16 Xistos e Grauvaques. Terra zonada com filtro chaminé. Largura Localizado numa portela da Localizada na margem direita, em sifão. Informações do site do INAG.
LOBO do coroamento de 8 m e taludes exteriores margem esquerda. Soleira não Conduta φ 400 mm, sem dissipação de
com inclinação de 1:1,8 a montante e 1:1,7 controlada com 25 m de energia. Válvula esférica a jusante φ 350
a jusante, com três banquetas. desenvolvimento, canal, degraus. mm, sem equipamentos a montante.
Caudal de dimensionamento de Capacidade máxima (NPA) de 0,69
8,42 m3/s. m 3/s.
CORTE 1993 28 2,38 1,20 Xistos e Grauvaques. Terra homogénea sem filtro chaminé com Localizado no encontro esquerdo. Localizada na margem direita sob o Informações do site do INAG.
BRIQUE pé de enrocamento e tapete filtrante sob a Soleira não controlada, canal, bacia corpo da barragem. Torre a montante
metade de jusante do maciço estabilizador de dissipação por fixação do acessível por passadiço a partir do
de jusante. Largura do coroamento de 8 m ressalto. Caudal de encontro, conduta φ 600 mm, bacia de
e taludes exteriores inclinados a 1:2,5 a dimensioamento de 62,9 m3 /s. dissipação por impacto, comporta plana
montante, com uma banqueta, e a 1:2 a tipo ? a montante e válvula borboleta a
jusante, com 2 banquetas. jusante. Capacidade máxima (NPA) de
2,83 m 3/s.

556
Anexo 1- Quadros Anexos ao Capítulo 4

Quadro A1.2 (cont.) – Algumas características das grandes barragens de terra e enrocamento portuguesas.

NOME ANO DE Hfund. Folga Folga FUNDAÇÃO CORPO DA BARRAGEM DESCARREGADOR DE CHEIAS DESCARGA DE FUNDO OBSERVAÇÕES
CONST. (m) normal mínima
(m) (m)

GOSTEI 1993 35 1,65 1,00 Xistos. Terra homogénea com filtro chaminé Localizado no encontro esquerdo. Localizada na margem esquerda, sob o Informações do site do INAG.
inclinado que se prolonga Soleira não controlada, em leque, corpo da barragem. Conduta φ1000 mm,
subhorizontalmente sob as cotas inferiores com 30 m de desenvolvimento, comporta tipo ? a montante e válvula de
do maciço de jusante e pé de canal, salto de ski. Caudal de jacto ôco a jusante. Capacidade máxima
enrocamento. Largura do coroamento de 8 dimensionamento de 35 m3/s. (NPA) de 3.5 m 3/s.
m e taludes exteriores inclinados a 1:3 e a
1:2 a montante, respectivamente, a
montante e a jusante, com 3 banquetas a
jusante.
LAGOACHO 1993 38 3,00 1,20 Granito. Enrocamento com cortina de betão a Localizado no encontro esquerdo. Localizada na margem direita, sob o Informações do site do INAG.
montante. Largura do coroamento de 6 m. Soleira não controlada, frontal, com corpo da barragem. Torre com
Desconhecem-se outros pormenores. 27 m de desenvolvimento, canal, acessibilidade ?, conduta φ1800 mm,
salto de ski. Caudal de comporta tipo ? a montante e válvula de
dimensionamento de 105 m3 /s. jacto ôco a jusante. Capacidade máxima
(NPA) de 9 m3 /s.
SÃO 1993 39 3,50 1,24 Complexos gresoso e argilo- Enrocamento com núcleo argiloso central, Localizado no encontro esquerdo. Localizada na margem direita sob o Informações do site do INAG
DOMINGOS margoso. Tratamento de largo: taludes inclinados a 1:0,45. Filtros a Soleira não controlada tipo labirinto aterro da barragem. Conduta φ 700 mm complementadas com
consolidação realizado a montante e a jusante do núcleo e tapete (2 módulos), com 45 m de inserida em galeria de betão visitável. elementos do Projecto
partir do terreno (antes do filtrante subhorizontal sob o maciço de desenvolvimento, canal, bacia de Torre acessível por passadiço. Comporta (COBA, 1987).
saneamento) e tratamento de jusante. Largura do coroamento de 8 m e dissipação por fixação do ressalto. tipo vagão a montante e comporta de
impermeabilização por taludes exteriores inclinados a 1:1,75 a Caudal de dimensionamento de corrediça a jusante. Bacia de dissipação
injecção de calda de cimento, montante e a 1:1,6 a jusante, com 1 114,39 m 3/s. por impacto. Capacidade máxima (NPA)
realizado a partir da galeria banqueta. Galeria longitudinal. de 4,1 m3 /s.
de injecção.
VALE COVO 1994 21 2,00 1,00 Xistos e grauvaques com Terra. Largura do coroamento de 5 m e Localizado no encontro esquerdo. Localizada na margem direita, sob o Elementos do Plano especial
níveis conglomeráticos. taludes exteriores inclinados a 1:1,75. Entrada não controlada corpo da barragem. Torre acessível por de inspecção de barragens
Desconhecem-se outros pormenores. materializada por um canal de passadiço a partir do encontro, conduta 2001 (Hidrorumo, 2001c).
secção trapezoidal escavado na φ ?, estrutura de dissipação de caudais
rocha com 7 m de largura na base, tipo ?. Comporta mural a montante e
canal não revestido. Caudal válvula de cunha a jusante. Capacidade
máximo estimado de 10 m3/s. máxima (NPA) ?.
ZAMBUJO 1994 24 1,80 1,08 Xistos luzentes silúricos e, na Terra homógenea. Largura do coroamento Localizado no encontro esquerdo. Localizada na margem esquerda. Torre Informações do site do INAG
margem direita, arenitos. de 4 m e taludes exteriores inclinados a Soleira não controlada com 8,7 m acessível por passadiço a partir do complementadas com
1:1,3 a montante e a 1:2,5 a jusante, com de desenvolvimento, canal, bacia de coroamento, conduta φ 700 mm sob o elementos do Plano especial
1 banqueta. Desconhecem-se outros dissipação por fixação do ressalto. aterro. Comporta plana a montante, sem de inspecção de barragens
pormenores. Caudal de dimensionamento de equipamentos a jusante nem estrutura 2001 (Tetraplano, 2001).
13,25 m3/s. de dissipação de energia. Capacidade
máxima (NPA) de 1,75m 3/s.

557
Anexo 1 – Quadros Anexos ao Capítulo 4

Quadro A1.2 (cont.) – Algumas características das grandes barragens de terra e enrocamento portuguesas.

NOME ANO DE Hfund. Folga Folga FUNDAÇÃO CORPO DA BARRAGEM DESCARREGADOR DE CHEIAS DESCARGA DE FUNDO OBSERVAÇÕES
CONST. (m) normal mínima
(m) (m)

ALCOUTIM 1995 30,5 3,00 1,20 Xistos e grauvaques. Enrocamento com núcleo central, Localizado no encontro direito. Localizada na margem direita sob o Informações do site do INAG.
relativamente esbelto: taludes inclinados a Soleira não controlada tipo labirinto aterro da barragem. Torre a montante
1:0,25. Filtro chaminé a jusante do núcleo. (2 módulos) com 93 m de acessível por passadiço a partir do
Zonamento interno dos maciços desenvolvimento, canal, bacia de coroamento, conduta φ1000 mm,
estabilizadores. Largura do coroamento de dissipação por fixação do ressalto. comporta plana a montante e válvula de
9 m e taludes exteriores inclinados a 1: 2 a Caudal de dimensionamento de 149 jacto ôco a jusante.
montante e a 1:1,8 a jusante. m3/s.
FREIXEIRINHA 1995 37 3,00 1,50 Granodioritos e granitos Terra zonada com filtro chaminé. Largura Localizado na portela da margem Torre de tomada ?, galeria sob o aterro Informações do site do INAG
indiferenciados. do coroamento de 7 m e taludes exteriores esquerda. Soleira não controlada, com secção de 1,2mx0,6m, fossa de complementadas com
com inclinação de 1:3,5 a montante e 1:2,5 em leque, com 35 m de erosão, comporta plana a montante e elementos do Plano especial
a jusante, com 3 banquetas. desenvolvimento, canal, bacia de válvula de jacto ôco a jusante. de inspecção de barragens
dissipação por fixação do ressalto. Capacidade máxima (NPA) ?. 2001 (Hidroprojecto, 2001a).
Caudal de dimensionamento de 107
m3/s.
MAIROS 1995 23,5 1,50 0,04 ? Terra zonada com núcleo central largo Localizado no encontro esquerdo. Localizada na margem direita, sob o Informações do site do INAG.
(taludes de montante e de jusante Soleira não controlada, em leque, corpo da barragem. Torre acessível por
inclinados a 1:1,25) sem filtro chaminé. com 10 m de desenvolvimento, passadiço a partir do coroamento,
Taludes exteriores inclinados a 1:3 a canal, salto de ski. Caudal de conduta φ 500 mm. Capacidade máxima
montante e a 1:2,25 a jusante, com uma dimensionamento de 7 m3/s. (NPA) de 1,5 m 3/s.
banqueta que coincide com o coroamento
do pé de jusante de enrocamento, de
grandes dimensões.
PRADA 1995 19,2 1,70 1,00 Maciço de Morais e Terra homógenea com filtro chaminé a Localizado no encontro esquerdo. Localizada na margem esquerda sob o Informações do site do INAG
Bragança; metaperidotitos e jusante do núcleo, tapete filtrante no Soleira frontal não controlada, em corpo da barragem. Torre de tomada complementadas com
anfibolitos alterados a contacto com a fundação, sob o maciço leque, com 10 m de acessível por barco, conduta metálica elementos do Plano especial
medianamente alterados. estabilizador de jusante, e pé de jusante dedesenvolvimento, canal, dissipação φ 400 mm. Comporta mural a montante e de inspecção de barragens
Terá sido realizado um enrocamento. Largura do coroamento de 6 por degraus. Caudal de válvula borboleta a jusante. Capacidade 2001 (Hidrorumo, 2001d).
tratamento de m e taludes exteriores inclinados a 1:3 a dimensionamento de 9,2 m3 /s máxima (NPA) de 0,9 m 3/s.
impermeabilização da montante e a 1:2,2 a jusante, com 2 (T=100 anos). Descarregador
fundação por injecção de banquetas. verificado para uma cheia com
caldas de cimento. T=500 anos.
TEJA 1995 >16 2,50 1,26 Granitos. Terra zonada com núcleo central largo e Localizado no encontro esquerdo. Localizado na margem direita sob o Informações do site do INAG
assimétrico: talude de montante inclinado a Soleira não controlada tipo labirinto aterro da barragem. Conduta φ 600 mm. complementadas com
1:1,5 e talude de jusante a 5:1. Filtro (1 módulo), com 36 m de Torre acessível por passadiço a partir do elementos do Plano especial
chaminé que se prolonga desenvolvimento, canal, salto de encontro. Comporta tipo ? a montante e de inspecção de barragens
subhorizontalmente sob o maciço de ski. Caudal de dimensionamento de válvula de cunha a jusante. Bacia de 2001 (Aqualogus, 2001).
jusante e termina no pé de enrocamento. 61 m 3/s. dissipação por impacto. Capacidade
Largura do coroamento de 6 m e taludes máxima (NPA) de 1,04 m 3/s.
exteriores inclinados a 1:3 a montante e a
1:2,5 a jusante, com 1 banqueta.

558
Anexo 1- Quadros Anexos ao Capítulo 4

Quadro A1.2 (cont.) – Algumas características das grandes barragens de terra e enrocamento portuguesas.

NOME ANO DE Hfund. Folga Folga FUNDAÇÃO CORPO DA BARRAGEM DESCARREGADOR DE CHEIAS DESCARGA DE FUNDO OBSERVAÇÕES
CONST. (m) normal mínima
(m) (m)

VAQUEIROS 1995 16 1,50 1,00 Maciço xisto-grauváquico. Terra zonada com núcleo central largo, Localizado no encontro esquerdo. Localizada na margem esquerda, sob o Informações do site do INAG
inclinado a 1:1 a montante e a 1,5:1 a Soleira não controlada, tipo aterro da barragem. Torre de tomada complementadas com
jusante. Filtro chaminé ao longo de cerca Creager, frontal, com 12 m de acessível por barco, conduta φ 300 mm. elementos do Plano especial
de 2/3 do talude de jusante do núcleo. desenvolvimento, canal, bacia de Comporta mural a montante e válvula de de inspecção de barragens
Tapete filtrante/drenante no contacto com a dissipação por fixação do ressalto. cunha a jusante. Capacidade máxima 2001 (CENOR, 2001).
fundação (zona central do vale). Pé de Caudal de dimensionamento de 9,8 (NPA) de 0,52 m3/s.
jusante de enrocamento. Largura do m3/s.
coroamento de 6 m e inclinações de 1:2,5
a jusante, com 1 banqueta, e 1:3 a
montante.
FINCA 1996 16 4,50 ? Xistos e grauvaques. Terra. Largura do coroamento de 9 m e Localizado no encontro direito. Inexistente. Informações do site do INAG
RODILHAS taludes exteriores inclinados a 1:2 a Soleira não controlada, frontal, com complementadas com
montante e a 1:1,5 a jusante. 4 m de desenvolvimento, canal. elementos do Plano especial
de inspecção de barragens
2001 (CENOR, 2001a).
GARFANES 1996 >14,8 1,80 1,12 Complexo vulcano-sedimentar Terra homógenea sem filtro chaminé. Localizado no encontro esquerdo. Localizada na margem direita, sob o Informações do site do INAG
de Moura – Santo Aleixo. Largura do coromento de 5 m e taludes Soleira não controlada, em leque, corpo da barragem. Torre acessível por complementadas com
(xistos sericito-cloriticos com exteriores inclinados a 1:3 a montante e a
com 30 m de desenvolvimento, passadiço a partir do encontro, conduta elementos do Plano especial
quartzo de exsudação). 1:2,2 e 1:2,7 a jusante, respectivamente,
canal com trecho curvo na zona φ 700 mm, bacia de dissipação por de inspecção de barragens
acima e abaixo da banqueta. terminal, blocos de grandes impacto, comporta tipo ? a montante e 2001 (FBO, 2001c).
dimensões para protecção do válvula de borboleta a jusante.
terreno natural contra a erosão, a Capacidade máxima (NPA) de 2,4m3/s.
jusante do canal. Caudal estimado
de 32,4 m 3/s.
MICHÕES 1996 15 2,00 1,45 Depósitos de terraço Terra zonada com núcleo central largo e Localizado no encontro esquerdo. Localizada na margem direita sob o Elementos do Plano especial
quaternários do Tejo: na filtro chaminé a jusante do núcleo que se Soleira não controlada tipo canal corpo da barragem. Torre acessível por de inspecção de barragens
fundação da barragem, areia prolonga subhorizontalmente sob o maciço colector lateral com 7 m de passadiço a partir do coroamento, 2001 (COBA, 2001d).
média a fina por vezes siltosa de jusante. Largura do coroamento de 6 m desenvolvimento, canal, bacia de conduta φ 500 mm inserida em galeria de
e/ ou argilosa sobrejacente a e taludes exteriores inclinados a 1:3 a dissipação por fixação do ressalto. betão armado visitável, bacia de
uma camada argilo siltosa de montante e a 1:2,2 a jusante. Vala corta Caudal de dimensionamento de 6,1 dissipação por impacto. Comporta de
maior resistência. águas com cerca de 5 m de profundidade m3/s. corrediça a montante e válvula de
na zona central e tapete argiloso a borboleta a jusante. Capacidade máxima
montante. (NPA) de 1,2 m 3/s.
ODELEITE 1997 65 3,00 ? Xistos e grauvaques. Enrocamento com cortina de betão armado Localizado no encontro esquerdo. Localizada na margem esquerda, em Informações do site do INAG.
a montante. Largura de coroamento de 12 Soleira frontal com 45 m de túnel. Torre acessível por passadiço a
m e taludes exteriores inclinados a 1:1,3 a desenvolvimento, controlada por partir do encontro, galeria construída em
montante e a 1:1,4 a jusante. duas comportas de segmento, túnel φ?, bacia de dissipação por fixação
poço, galeria em túnel, bacia de do ressalto, comporta vagão a montante.
dissipação por fixação do ressalto. Capacidade máxima de 375 m3/s.
Caudal de dimensionamento de
1287 m3/s.

559
Anexo 1 – Quadros Anexos ao Capítulo 4

Quadro A1.2 (cont.) – Algumas características das grandes barragens de terra e enrocamento portuguesas.

NOME ANO DE Hfund. Folga Folga FUNDAÇÃO CORPO DA BARRAGEM DESCARREGADOR DE CHEIAS DESCARGA DE FUNDO OBSERVAÇÕES
CONST. (m) normal mínima
(m) (m)

SOBRENA 1997 18,5 2,00 ? Complexo gresoso. Terra. Largura do coroamento de 5,5 m e Localizado no encontro esquerdo. Localizada na margem direita sob o A barragem exibe problemas
taludes exteriores inclinados a 1:2,5. Soleira não controlada tipo labirinto aterro da barragem. Conduta φ 300 mm. associados ao enchimento da
(1 módulo), com desenvolvimento ?, Comporta a montante manobrada a partir albufeira, por afluências
canal, degraus. Caudal de do encontro (guiamentos fundados na inferiores às estimadas em
dimensionamento ?. encosta). Bacia de dissipação por fase de projecto e perda de
impacto. Capacidade máxima (NPA) de água pela albufeira e/ou
?. fundação. Informações do site
do INAG complementadas
com elementos do Plano
especial de inspecção de
barragens 2001 (COBA,
2001e) e de estudos
posteriores (Numerador,
2005).
ENXOÉ 1998 23 4,00 1,90 ? Terra zonada com filtro chaminé a jusante Localizado na margem direita. Localizada na margem esquerda sob o Informações do site do INAG.
do núcleo e vala drenante longitudinal, Soleira não controlada com 5 m de corpo da barragem. Torre a montante
tapete filtrante sob o maciço de jusante e desenvolvimento, canal, dissipação acessível por passadiço a partir do
pé de jusante de enrocamento. Largura do de energia em canal com degraus coroamento, galeria, fossa de dissipação
coroamento de 4 m e taludes exteriores materializado por estruturas de de energia, comporta vagão a montante
inclinados a 1:3 a montante e 1:2,5 a gabiões. Caudal de e válvula de jacto ôco a jusante.
jusante. dimensionamento de 33,4 m 3/s. Capacidade máxima (NPA) de 5,3 m3/s.
ALFAIATES 1999 20 3,00 1,50 ? Terra zonada. Largura do coroamento de 6 Localizado no encontro direito. Localizada na margem direita, sob o Informações do site do INAG.
m. desconhecem-se outros pormenores. Soleira não controlada tipo labirinto aterro da barragem. Torre a montante
(2 módulos) com 38 m de acessível por passadiço a partir do
desenvolvimento, canal, salto de coroamento, conduta φ1500 mm,
ski. Caudal de dimensionamento de comporta tipo ? a montante e válvula de
98,6 m3/s. jacto ôco a jusante. Capacidade máxima
ARCOSSÓ 1999 40 3,00 1,75 ? Enrocamento com cortina de betão a Localizado no encontro direito. (NPA) ?. no encontro direito sob o
Localizada Informações do site do INAG.
montante. Largura do coroamento de 8 m e Soleira não controlada tipo ? com aterro da barragem. Torre com
taludes exteriores inclinados a 1:1,7 a 35,4 m de desenvolvimento, canal, acessibilidade ?, conduta φ2000 mm.
montante e 1:1,5 a jusante. bacia de dissipação por fixação do Comporta plana a montante e válvula de
ressalto. Caudal de jacto ôco a jusante. Capacidade máxima
dimensionamento de 85 m3/s. (NPA) de 4,9 m 3/s.
CAROUCHA 1999 16,5 2,12 1,12 ? Terra homogénea (aparentemente sem Localizado numa portela da Localizada no encontro direito, sob o Informações do site do INAG.
sistema filtrante/drenante interno). Largura margem esquerda. Soleira não corpo da barragem. Torre acessível por
do coroamento de 6,5 m e taludes de controlada, em leque, com 25 m de passadiço a partir do coroamento.
montante e jusante inclinados a 1:2,5, com desenvolvimento, canal, bacia de Conduta φ 700 mm. Comporta plana a
uma banqueta a jusante. dissipação por fixação do ressalto. montante e válvula de cunha a jusante.
Caudal de dimensionamento de Bacia de dissipação por impacto.
53,3 m3/s. Capacidade máxima (NPA) de 2,11
m 3/s.

560
Anexo 1- Quadros Anexos ao Capítulo 4

Quadro A1.2 (cont.) – Algumas características das grandes barragens de terra e enrocamento portuguesas.
NOME ANO DE Hfund. Folga Folga FUNDAÇÃO CORPO DA BARRAGEM DESCARREGADOR DE CHEIAS DESCARGA DE FUNDO OBSERVAÇÕES
CONST. (m) normal mínima
(m) (m)

HERDADE DO 1999 >15,5 1,84 1,20 Xistos e grauvaques. Terra homógenea. Largura do coroamento Localizado no encontro esquerdo. Localizada na margem direita, sob o Informações do site do INAG
GROU de 5,5 m e taludes exteriores inclinados a Soleira não controlada, frontal, com corpo da barragem. Torre acessível por complementadas com
1:3 e a 1:2,5, respectivamente, a montante 6,9 m de desenvolvimento, canal, passadíço a partir do coroamento, elementos do Plano especial
e a jusante. Desconhecem-se outros bacia de dissipação por fixação do conduta φ 700 mm, comporta do tipo de inspecção de barragens
pormenores. ressalto. Caudal de mural a montante e válvula de cunha a 2001 (GIBB, 2001).
dimensionamento ? jusante. Capacidade máxima (NPA) ?.
VERMIOSA 1999 18 3,20 1,70 ? Terra zonada com núcleo central de Localizado no encontro esquerdo. Localizado na margem esquerda sob o Informações do site do INAG.
taludes inclinados a 3:1 (V:H). Filtro Soleira não controlada tipo labirinto aterro da barragem. Torre acessível por
chaminé a jusante do núcleo e vala (2 módulos), canal, bacia de passadiço, conduta φ 800 mm.
drenante longitudinal na inserção do filtro dissipação por fixação do ressalto. Comporta de corrediça a montante e
chaminé na fundação. Pé de jusante de Caudal de dimensionamento de 90 válvula tipo ? a jusante. Bacia de
enrocamento. Largura do coroamento de 6 m3/s. dissipação por impacto. Capacidade
m e inclinações de 1:2,5 a jusante, com 1 máxima (NPA) de 1,74 m 3/s.
banqueta, e 1:3 a montante.
ABRILONGO 2000 29 2,70 1,00 Xistos e gnaisses Terra zonada com núcleo central Localizado no encontro esquerdo. Localizada na margem direita sob o Informações do site do INAG
intercalados, muito alterados assimétrico: talude de jusante inclinado a Soleira não controlada tipo bico de aterro da barragem. Torre a montante complementadas com
a decompostos até cerca dos 1:0,4. Filtro chaminé a jusante do núcleo e pato com 85 m de desenvolvimento, acessível por passadiço a partir do elementos do Projecto
5-10 m de profundidade. vala drenante longitudinal, tapete filtrante canal, bacia de dissipação por coroamento, conduta φ800 mm inserida (COBA, 1993).
Tratamento de consolidação sob o maciço de jusante e pé de jusante fixação do ressalto. Caudal de em galeria visitável, bacia de dissipação
superficial e tratamento de de enrocamento. Taludes exteriores dimensionamento de 420 m3 /s. por impacto, comporta vagão a montante
impermeabilização profunda inclinados a 1:2,5 a montante e a 1:2 a e comporta corrediça a jusante.
por injecção de caldas de jusante, com duas banquetas. Ensecadeira Capacidade máxima (NPA) de 5 m 3/s.
cimento executado a partir do incorporada a montante.
terreno natural (antes do
saneamento).

NAMORADA 2000 14,7 2,18 1,17 Maciço de Beja: pórfiros, Terra homógenea. Largura do coroamento Localizado no encontro esquerdo. Localizada na margem direita, sob o Elementos do Plano especial
reolitos e rioditos. de 5 m e taludes exteriores inclinados a Soleira não controlada com 25 m aterro da barragem. Torre acessível por de inspecção de barragens
1:3 a montante e a 1:2 a jusante. de desenvolvimento, canal, bacia de passadiço a partir do coroamento, 2001 (FBO, 2001d).
dissipação por fixação do ressalto. conduta φ 700 mm, bacia de dissipação
Caudal de dimensionamento de por impacto. Comporta tipo ? a montante
46,66 m3/s. e válvula de cunha a jusante.
Capacidade máxima (NPA) de 1,98
m 3/s.

561
Anexo 1 – Quadros Anexos ao Capítulo 4

Quadro A1.2 (cont.) – Algumas características das grandes barragens de terra e enrocamento portuguesas.
NOME ANO DE Hfund. Folga Folga FUNDAÇÃO CORPO DA BARRAGEM DESCARREGADOR DE CHEIAS DESCARGA DE FUNDO OBSERVAÇÕES
CONST. (m) normal mínima
(m) (m)

SABUGAL 2000 58,5 4,00 2,19 Filádios com intercalações de Terra zonada com núcleo central com Localizado no encontro direito. Localizada na margem direita sob o Informações compiladas a
metagrés e metagrauvaques taludes inclinados a 1:0,3. Filtro chaminé a Soleira não controlada tipo canal corpo da barragem. Torre acessível por partir do Projecto (COBA,
muito alterados. As jusante do núcleo, tapete filtrante no colector lateral com 35 m de passadiço a partir do coroamento, 1994).
formações exibiam absorções contacto com a fundação, sob o maciço desenvolvimento, canal, bacia de conduta metálica φ 1500 mm inserida em
elevadas até 20-40 m de estabilizador de jusante, pé de dissipação por fixação do ressalto. galeria de betão armado visitável, bacia
profundidade, com zonas enrocamento. Filtro entre a zona exterior Caudal de dimensionamento de 182 de dissipação por fixação do ressalto.
conturbadas subverticais de do maciço de montante (enrocamento) e a m3/s. Comporta vagão a montante e comporta
desenvolvimento zona interior (xisto ripável). Largura do de sector a jusante. Capacidade máxima
perpendicular ao eixo da coroamento de 10 m e taludes exteriores (NPA) de 28,3 m3/s.
barragem, com largura de inclinados a 1:2,2 e 1:2,25 a montante,
alguns centímetros a cerca respectivamente, acima e abaixo do
de 2 m, correspondendo a coroamento da ensecadeira incorporada, e
zonas de absorções totais a 1:2,25 e 1:1,5 a jusante,
nos ensaios Lugeon. respectivamente, acima e abaixo do pé de
Tratamento de consolidação jusante de enrocamento. Uma banqueta a
e tratamento de montante e três a jusante. Galeria
impermeabilização da longitudinal.
fundação realizado a partir da
galeria de injecção no vale
principal.
VÁRZEA DE 2000 33,5 1,80 1,20 ? Terra zonada com núcleo central. Filtro Localizado no encontro esquerdo. Localizada na margem direita sob o Informações do site do INAG.
CALDE chaminé a jusante do núcleo. Pé de Soleira não controlada tipo labirinto aterro da barragem. Torre acessível por
jusante de enrocamento. Largura do (1 módulo) com 28 m de passadiço a partir do encontro, conduta
coroamento de 6 m. Inclinações dos desenvolvimento, canal, salto de φ 1000 mm. Comporta vagão a montante
taludes desconhecidas, 1 banqueta no ski. Caudal de dimensionamento de e válvula de jacto ôco a jusante.
talude de jusante e ensecadeira 21 m 3/s. Capacidade máxima (NPA) de 2,3 m3/s.
incorporada no maciço de montante.
VASCOVEIRO 2000 23 3,50 1,30 Granito. Terra zonada com núcleo central de Localizado no encontro direito. Localizada na margem esquerda sob o Informações do site do INAG.
taludes inclinados a 2:1 (V:H). Filtro a Soleira não controlada tipo labirinto aterro da barragem. Torre acessível por
montante e a jusante do núcleo, tapete (2 módulos) com 81,5 m de passadiço, conduta φ 400 mm.
filtrante no contacto com a fundação (na desenvolvimento, canal, salto de Comporta tipo ? a montante e válvula de
zona central do vale). Largura do ski. Caudal de dimensionamento de jacto ôco a jusante, bacia de dissipação
coroamento de 7 m e inclinações de 1:2,0, 306 m 3/s. por fixação do ressalto. Capacidade
a jusante e a montante. máxima (NPA) de 1,1 m 3/s.

562
Anexo 1- Quadros Anexos ao Capítulo 4

Quadro A1.2 (cont.) – Algumas características das grandes barragens de terra e enrocamento portuguesas.
NOME ANO DE Hfund. Folga Folga FUNDAÇÃO CORPO DA BARRAGEM DESCARREGADOR DE CHEIAS DESCARGA DE FUNDO OBSERVAÇÕES
CONST. (m) normal mínima
(m) (m)

MINUTOS 2003 36 3,50 1,96 Gnaisses granítico-biotíticos
e, na zona central, gnaisses
dioríticos e granulitos. Estes
terrenos ocorrem bastante
alterados e fracturados até
profundidades apreciáveis e
com comportamento
hidráulico complexo, tendo-se
verificado dificuldades de
realização dos ensaios e/ou
absorções elevadas até
profundidades de 20 a 45 m.
Tratamento da fundação por
injecção de caldas de
cimento:i) consolidação (2
fiadas a montante e 2 fiadas
a jusante da cortina de
impermeabilização) até
profundidades de 10 m abaixo
do plano de fundação e ii)
impermeabilização (1 fiada)
até profundidades de 20 a 45
m.
AÇAFAL 2004 29 3,40 1,25 Xistos.
ALVORNINHA 2004 21 2,60 2,00 ? Terra homogénea com filtro chaminé
Terra zonada com núcleo central
relativamente esbelto (taludes inclinados a
1:0,25). Filtro chaminé a jusante do núcleo
com vale drenante longitudinal na inserção
do filtro na fundação. Filtro sob o maciço
de jusante com uma secção mista
filtro/dreno/filtro na zona central do vale que
termina no pé de jusante de enrocamento.
Largura do coroamento de 8 m e taludes
exteriores inclinados a 1:2,5 e 1:2,75 a
montante, respectivamente, acima e abaixo
da cota do coroamento da ensecadeira
incorporada e a 1:2,4 e 1:1,4 a jusante,
acima e abaixo da cota do coroamento do
pé de jusante. Uma banqueta a montante e
duas a jusante.
Terra zonada com núcleo central largo:
inclinação dos taludes de 1:0,5. Filtro
chaminé a jusante do núcleo que se
prolonga subhorizontalmente sob o maciço
de jusante (zona central do vale),
terminando no pé de jusante de
enrocamento. Largura do coroamento de
7,5 m e taludes exteriores inclinados a
1:2,7 a montante e 1:2,2 a jusante.
inclinado a 1:0,5 que se prolonga no seio
das cotas inferiores do maciço de jusante
(na zona central do vale) até ao pé de
jusante de enrocamento. Largura do
coroamento de 9 m e taludes exteriores
inclinados a 1:3 a montante e a 1:2,5 a
jusante, com duas banquetas.
Localizado na portela do encontro
esquerdo. Soleira não controlada,
em leque, com 36 m de
desenvolvimento, canal, bacia de
dissipação por fixação do ressalto
que restitui os caudais a uma linha
de água afluente da ribª de
Almansor protegida contra a erosão
por estruturas de gabiões. Caudal
de dimensionamento de 143 m3/s.
Descarregador verificado para a
cheia de T=10000 anos (para uma
folga mínima de 1,59 m).
Localizado no encontro esquerdo.
Soleira não controlada, tipo ?, com
47,3 m de desenvolvimento, canal,
salto de ski. Caudal de
dimensionamento de 188 m3 /s.
Localizado no encontro esquerdo.
Soleira não controlada, tipo canal
colector lateral, com 12 m de
desenvolvimento, canal
descarregador com trecho inicial
em curva e em regime lento, bacia
de dissipação por fixação do
ressalto. Caudal de
dimensionamento de 12,1 m 3/s.
Localizada na margem direita sob o Informações compiladas a
corpo da barragem. Torre acessível por partir do Projecto (COBA,
passadiço a partir do coroamento, 2000).
conduta φ 800 mm inserida em galeria de
betão armado visitável, bacia de
dissipação por impacto. Comporta de
vagão a montante e comporta de sector
a jusante. Capacidade máxima (NPA) de
13,5 m 3/s.
Localizada na margem direita sob o Informações do site do INAG.
aterro da barragem. Torre a montante
acessível por passadiço a partir do
encontro, conduta φ 700 mm, comporta
plana a montante e válvula de jacto ôco
a jusante. Capacidade máxima (NPA) de
1,5 m 3/s.
Localizada na margem direita sob o Informações do site do INAG.
aterro da barragem. Torre a montante
acessível por passadiço a partir do
coroamento, conduta φ700 mm. Válvula
mural a montante e válvula tipo ? a
jusante. Capacidade máxima (NPA) de 2
m 3/s.

563
Anexo 1 – Quadros Anexos ao Capítulo 4

Quadro A1.2 (cont.) – Algumas características das grandes barragens de terra e enrocamento portuguesas.
NOME ANO DE Hfund. Folga Folga FUNDAÇÃO CORPO DA BARRAGEM DESCARREGADOR DE CHEIAS DESCARGA DE FUNDO OBSERVAÇÕES
CONST. (m) normal mínima
(m) (m)

ARMAMAR 2004 40,5 2,50 1,78 ? Terra zonada com núcleo central largo: Localizado no encontro direito. Localizada no encontro esquerdo sob o Informações do site do INAG.
inclinação dos taludes de 1:0,67. Filtro Soleira não controlada, canal. aterro da barragem. Desconhecem-se
chaminé a jusante do núcleo que se Desconhecem-se pormenores. mais pormenores.
prolonga subhorizontalmente no seio das
cotas inferiores do maciço de jusante, na
zona do vale central, ao longo de uma
extensão de 50 m. Largura do coroamento
de 7 m e taludes exteriores inclinados a
1:2,5 a montante e a 1:2,3 a jusante.
MALHADA DO 2004 25 3,10 1,57 ? Terra homógenea sem filtro chaminé Localizado no encontro direito. Localizada na margem esquerda, sob o Informações do site do INAG.
PERES (aparentemente). Largura do coromento de Soleira não controlada, em leque, corpo da barragem. Torre acessível por
7 m e taludes exteriores inclinados a 1:3 a com 9,24 m de desenvolvimento, passadiço a partir do encontro, conduta
montante e a 1:2,5 a jusante, com uma canal, bacia de dissipação por φ 700 mm. Válvula mural a montante e
banqueta e um pequeno pé de fixação do ressalto. Caudal de válvula tipo ? A jusante. Capacidade
enrocamento. dimensionamento de 66,7 m 3/s. máxima (NPA) ?.

RIBEIRA DO 2004 >27 2,50 1,50 ? Terra zonada com núcleo central Localizado no encontro esquerdo. Localizada na margem esquerda sob o Informações do site do INAG.
PAÚL relativamente largo: taludes inclinados a Soleira não controlada com 30,5 m corpo da barragem. Torre ?, conduta
1:0,5. Filtro chaminé a jusante do núcleo, de desenvolvimento, canal, salto de φ 700 mm. Comporta de corrediça a
tapete filtrante no seio das cotas inferiores ski. Caudal de dimensionamento de montante e válvula de jacto ôco a
do maciço estabilizador de jusante e 44 m 3/s. jusante. Capacidade máxima (NPA) ?.
pequeno pé de enrocamento. Largura do
coroamento de 8 m e taludes exteriores
inclinados a 1:2,8 a montante e a 1:2,5 a
jusante, com 3 banquetas.

VALE 2004 >29,6 3,50 1,50 ? Terra homógenea com filtro chaminé Localizado no encontro esquerdo. Localizada na margem direita sob o Informações do site do INAG.
MADEIRO inclinado a 2:1. Tapete filtrante/drenante no Soleira não controlada tipo labirinto aterro da barragem. Conduta φ ? mm.
seio das cotas inferiores do maciço de (2 módulos), com desenvolvimento Dissipação de energia ?. Torre acessível
jusante, na zona central do vale, ?, canal, salto de ski. Caudal de por passadiço a partir do encontro.
terminando no pé de jusante de dimensionamento de 179 m3 /s. Capacidade máxima (NPA) ?.
enrocamento. Largura do coroamento de 7
m, talude de montante inclinado a 1:2,8 e
talude de jusante a 1:2,2, à excepção do
pé de enrocamento, inclinado a 1:1,5,
integrando 3 banquetas.

564
Anexo 1- Quadros Anexos ao Capítulo 4

Quadro A1.2 (cont.) – Algumas características das grandes barragens de terra e enrocamento portuguesas.
NOME ANO DE Hfund. Folga Folga FUNDAÇÃO CORPO DA BARRAGEM DESCARREGADOR DE CHEIAS DESCARGA DE FUNDO OBSERVAÇÕES
CONST. (m) normal mínima
(m) (m)

ÓBIDOS 2005 24 2,00 0,90 A barragem funda-se, na Terra zonada com núcleo central Localizado no encontro direito. Localizada na margem esquerda, sob o Informações do site do INAG
zona do leito de cheias, assimétrico que se prolonga, tipo tapete Soleira controlada por duas aterro da barragem. Torre acessível por complementadas com outros
sobre aluviões arenosas, impermeável, sob todo o maciço de comportas de segmento com 18 m passadiço a partir do encontro, conduta elementos (Matos e Gomes,
areno-siltosas e areno- montante. Filtro chaminé a jusante do de desenvolvimento cada, canal, φ 1000 mm, bacia de dissipação por 2005).
argilosas, cuja espessura núcleo, tapete filtrante no seio das cotas bacia de dissipação por fixação do impacto. Comporta tipo ? a montante e
varia entre 2 e 13 m. As inferiores do maciço de jusante e pé de ressalto. Caudal de válvula de jacto ôco a jusante, bacia de
aluviões depositam-se sobre jusante de enrocamento. Largura do dimensionamento de 494 m3/s. dissipação por impacto. Capacidade
argilas margosas e siltosas e coroamento de 7 m e taludes exteriores máxima (NPA) de 2,74 m3/s.
sobre arenitos calcários que inclinados a 1:3 a montante e a 1:2,5 e 1:2
afloram nos encontros. As a jusante, respectivamente, entre o
aluviões foram sujeitas a um coroamento e a 2ª banqueta (com 15 m de
tratamento por largura) e entre esta banqueta e o pé do
vibrosubstitução com talude. Tapete impermeável a montante da
inclusão de estacas de brita, barragem.
tendo resultado um
coeficiente de permeabilidade
após tratamento de 3x10-4
m/s.
REGO DO 2005 ? 2,00 1,50 ? Enrocamento com núcleo central Localizado no encontro direito. Localizada na margem direita sob o Informações do site do INAG.
MILHO relativamente largo: taludes inclinados a Soleira frontal não controlada com 5 corpo da barragem. Torre acessível por
1:0,44. Filtro a montante e a jusante do m de desenvolvimento, canal, salto passadiço a partir do coroamento,
núcleo. Taludes exteriores inclinados a de ski. Caudal de dimensionamento conduta metálica φ 800/ φ 400 mm.
1:1,5. de 4 m3/s. Comporta tipo ? a montante e válvula de
jacto ôco a jusante. Capacidade máxima
(NPA) ?.
SANTA JUSTA 2005 39,3 3,00 1,40 ? Terra zonada com núcleo central simétrico Localizado no encontro esquerdo. Localizada na margem direita sob o Informações do site do INAG.
(taludes inclinados a 1:0,25), filtros a Soleira não controlada tipo labirinto corpo da barragem. Torre acessível por
montante e a jusante do núcleo, tapete (2 módulos), canal, dissipação ?. passadiço a partir do encontro esquerdo.
filtrante no seio das cotas inferiores do Caudal de dimensionamento de 160 Capacidade máxima (NPA) ?.
maciço estabilizador de jusante, pé de m3/s.
jusante de enrocamento. Largura do
coroamento de 8 m e taludes exteriores
inclinados a 1:2,25 a montante e a 1:2,2 e
1:1,5 a jusante, respectivamente, acima e
abaixo do coroamento do pé de jusante de
enrocamento. Uma banqueta a montante,
que coincide com o coroamento da
ensecadeira incorporada, e três banquetas
a jusante.
MERCÊS ? 18 1,80 0,50 Xistos. Terra. Largura do coroamento de 3,5 m e Localizado no encontro direito. Localizada na zona central do vale sob o Elementos do Plano especial
taludes exteriores inclinados a 1:2 a Soleira não controlada tipo canal aterro da barragem. Torre sem de inspecção de barragens
montante e a 1:2,5, 1:3,0 e 1:3,5 a jusante colector lateral com 22 m de acessibilidade. Capacidade máxima 2001 (FBO, 2001e).
(mais íngreme nas cotas superiores), com desenvolvimento, canal escavado (NPA) ?.
duas banquetas. Desconhecem-se outros no terreno natural. Caudal máximo
pormenores. estimado de 50 m3/s (para uma
folga mínima de 0,5 m).

LEGENDA 1955 Estimativa do ano de construção

? Desconhecido
>20 Indica que a altura máxima da barragem (desconhecida) é superior à altura acima do terreno natural indicada
1:2,5 (V:H)

565
Anexo 1 – Quadros Anexos ao Capítulo 4

Quadro A1.3 – Regulamento de segurança de barragens (SRB, 1990). Resumo dos artigos.
REGULAMENTOS/ RSB (Decreto-Lei 11/90 de 6 de Janeiro)
NORMAS
OBJECTO Segurança de barragens durante as fases de projecto, construção, primeiro enchimento, exploração e
abandono
ÂMBITO DE Barragens que obedecem a uma das seguintes condições:
APLICAÇÃO i) altura superior a 15 m, medida desde a parte mais baixa da superfície geral da fundação;
3
ii) capacidade de armazenamento superior a 100 000 m ;
iii) existência de risco potencial elevado ou significativo verificado pela entidade com competência para a
aprovação do projecto, no acto de aprovação.
CAPÍTULOS SECÇÕES ARTIGOS

I - Disposições gerais I - Objecto, âmbito e 1º - Objecto

definições 2º - Âmbito
3º - Definições
II - Organização do 4º - Entidades envolvidas
controlo da segurança 5º - Autoridade
6º - Laboratório Nacional de Engenharia Civil
7º - Serviço Nacional de Protecção Civil
8º - Comissão de Segurança de Barragens
9º - Dono de obra
10º - Comissões de inquérito
II - Controlo da I - Controlo de segurança 11º - Aspectos gerais
segurança na fase de projecto 12º - Constituição do projecto
13º - Dimensionamento da barragem e da sua fundação
14º - Dimensionamento dos órgãos de segurança e exploração
15º - Albufeira
16º - Outros dispositivos
II - Plano de observação 17º - Aspectos gerais
18º - Constituição do plano de observação
19º - Revisão do plano de observação
20º - Adaptação do plano de observação
III - Controlo de 21º - Aspectos gerais
segurança na fase de 22º - Livro técnico da obra
construção 23º - Controlo da segurança estrutural
24º - Inspecções
25º - Arquivo técnico da obra relativo à construção
IV- Controlo de 26º - Aspectos gerais
segurança durante o 27º - Inspecção prévia
primeiro enchimento da 28º - Plano de primeiro enchimento
albufeira 29º - Controlo da segurança estrutural
30º - Inspecção após o primeiro enchimento
V- Controlo de segurança 31º - Aspectos gerais
durante a fase de 32º - Normas de segurança
exploração 33º - Controlo da segurança estrutural
34º - Controlo da segurança estrutural durante esvaziamentos rápidos da albufeira
35º - Controlo da segurança hidráulica, operacional e ambiental
36º - Inspecções
37º - Ocorrências excepcionais e circunstâncias anómalas
38º - Arquivo técnico da obra relativo à exploração
VI - Controlo de 39º - Aspectos gerais
segurança nos casos de 40º - Projecto de abandono e demolição
abandono e demolição 41º - Execução dos trabalhos de demolição
III - Medidas de - 42º - Aspectos gerais
protecção civil 43º - Acções de guerra ou sabotagem
44º - Plano de emergência
45º - Sistemas de aviso e alerta
IV - Disposições - 46º - Normas
complementares e 47º - Aplicação às obras em construção
transitórias 48º - Aplicação às barragens já construídas
49º - Revisão do regulamento

566
Anexo 1- Quadros Anexos ao Capítulo 4

Quadro A1.4 – Regulamento de pequenas de barragens. Resumo dos artigos.

REGULAMENTOS/ RPB (Decreto-Lei 409/93 de 14 de Dezembro)

NORMAS
OBJECTO Projecto, construção, exploração e observação de barragens
ÂMBITO DE Barragens que obedecem às três seguintes condições:
APLICAÇÃO i) altura igual ou inferior a 15 m, medida desde a parte mais baixa da superfície geral da fundação;
3
ii) capacidade de armazenamento inferior a 100 000 m ;
iii) não reconhecimento, pela entidade com competência para a aprovação do projecto, no acto de aprovação,
de existência de risco potencial elevado ou significativo.

CAPÍTULOS ARTIGOS

I - Disposições gerais 1º - Objecto

2º - Elaboração dos projectos, direcção técnica das obras e responsabilidade pela exploração
3º - Organização dos projectos
4º - Aprovação dos projectos
II - Reconhecimento da 5º - Estudo do maciço de fundação
fundação e da albufeira 6º - Estudos relativos à albufeira
III - Materiais de 7º - Locais de empréstimo
construção 8º - Estudo dos materiais de construção
IV - Projecto 9º - Fundações
10º - Descarregador de cheias
11º - Folga
12º - Largura do coroamento
13º - Tomada de água e descarga de fundo
14º - Dimensionamento da estrutura
15º - Filtros
16º - Revestimento dos paramentos das barragens de aterro
V - Construção 17º - Saneamento das fundações
18º - Compactação dos aterros
19º - Fabrico e colocação do betão
20º - Controlo da construção
VI - Exploração 21º - Operação dos órgãos de segurança e exploração
22º - Conservação das obras e equipamentos
23º - Aspectos ambientais
VII - Observação das 24º - Comportamento na fase de primeiro enchimento
obras 25º - Observação durante a fase de exploração
VIII - Disposição final 26º - Revisão do regulamento

567
Anexo 1 – Quadros Anexos ao Capítulo 4

Quadro A1.5 – Normas de projecto de barragens. Resumo dos artigos.

REGULAMENTOS/ NPB (Portaria 846/93 de 10 de Setembro)
NORMAS
OBJECTO Garantir a boa execução do RSB no cumprimento do disposto no artigo 46º e estabelecer princípios e critérios
gerais que devem presidir à elaboração dos projectos.
ÂMBITO DE Barragens abrangidas pelo RSB, ou seja, que obedecem a uma das seguintes condições:
APLICAÇÃO i) altura superior a 15 m, medida desde a parte mais baixa da superfície geral da fundação;
ii) capacidade de armazenamento superior a 100 000 m3;
iii) existência de risco potencial elevado ou significativo verificado pela entidade com competência para a
aprovação do projecto, no acto de aprovação.
CAPÍTULOS ARTIGOS

I - Introdução 1º - Objecto das normas

2º - Âmbito de aplicação
3º - Fases dos estudos de uma barragem
II - Normas gerais 4º - Localização
5º - Perfil longitudinal do rio
6º - Estudos hidrológicos
7º - Estudos geológicos e hidrogeológicos
8º - Estudos sismológicos
9º - Estudos geotécnicos
10º - Características gerais e finalidades da barragem
11º - Peças do programa base
12º - Peças do estudo prévio
13º - Peças do anteprojecto
14º - Peças do projecto
15º - Peças do projecto de execução
16º - Impacte ambiental
III - Normas para 17º - Estruturas
barragens de betão 18º - Fundações
19º - Propriedades dos maciços de fundação
20º - Tratamento dos maciços de fundação
21º - Materiais, fabrico e colocação do betão
22º - Acções a considerar
23º - Acções devidas à construção
24º - Acções da água
25º - Acções térmicas ambientais
26º - Acções sísmicas
27º - Acções do gelo e do caudal sólido
28º - Aspectos gerais do dimensionamento
29º - Cenários correntes e de ruptura - situações de dimensionamento
30º - Modelos e métodos de análise
31º - Verificação da segurança para cenários correntes e de ruptura
32º - Outras disposições do projecto
IV- Normas para 33º - Estruturas
barragens de aterro 34º - Fundações
35º - Filtros e drenos
36º - Tipos de materiais
37º - Estudos dos materiais
38º - Acções a considerar
39º - Acções a considerar na fase de construção
40º - Acções a considerar nas situações de primeiro enchimento e pleno armazenamento da albufeira
41º - Acções a considerar durante um esvaziamento rápido
42º - Acções sísmicas
43º - Acções devidas ao gelo
44º - Aspectos gerais de dimensionamento
45º -Situações de dimensionamento para os diferentes cenários
46º - Modelos e métodos de dimensionamento
47º - Verificação da segurança relativamente ao colapso e à funcionalidade para os diversos cenários
48º - Outras disposições do projecto
V - Normas para os 49º - Descarregador de cheias
órgãos de segurança e 50º - Descargas de meio fundo e de fundo
exploração 51º - Tomada de água
52º - Central e circuito hidráulico associados à barragem
53º - Restituição
54º - Equipamentos de regulação e de obturação
VI - Normas relativas à 55º - Aspectos gerais
albufeira 56º - Estudos da albufeira
57º - Cadastro
58º - Área inundável em caso de ruptura

568
Anexo 1- Quadros Anexos ao Capítulo 4

Quadro A1.6 – Normas de observação e inspecção de barragens. Resumo dos artigos.

REGULAMENTOS/ NOIB (Portaria 847/93 de 10 de Setembro)

NORMAS
OBJECTO Garantir a boa execução do RSB no cumprimento do disposto no artigo 46º e estabelecer princípios e critérios
que devem presidir à execução das actividades de observação e inspecção e os métodos de garantia de
qualidade que lhes devem ser aplicados
ÂMBITO DE Barragens abrangidas pelo RSB, ou seja, que obedecem a uma das seguintes condições:
APLICAÇÃO i) altura superior a 15 m, medida desde a parte mais baixa da superfície geral da fundação;
3
ii) capacidade de armazenamento superior a 100 000 m ;
iii) existência de risco potencial elevado ou significativo verificado pela entidade com competência para a
aprovação do projecto, no acto de aprovação.
CAPÍTULOS ARTIGOS

I - Introdução 1º - Objecto das normas

2º - Âmbito de aplicação
II - Organização das 3º - Aspectos gerais
actividades de 4º - Competência dos organismos públicos e obrigações do dono da obra
observação e inspecção 5º - Colaboração entre as entidades envolvidas nas actividades de observação
6º - Regime de repartição de tarefas
III - Fase de projecto 7º - Aspectos gerais
8º - Anteplano de observação
9º - Anteplano de primeiro enchimento
IV- Plano de observação 10º - Aspectos gerais
11º - Inspecções visuais
12º - Definição do sistema de observação
13º - Colocação dos instrumentos e dispositivos de observação
14º - Repartição de tarefas relativas à instalação e exploração do sistema de observação
15º - Frequência de leituras
16º - Recolha e processamento de dados
17º - Procedimentos e esquema de comunicação em caso de comportamento anómalo
18º - Relatórios sobre a instalação e exploração do sistema de observação
19º - Qualificações dos agentes encarregados da instalação e exploração do sistema de observação
20º - Análise do comportamento e avaliação da segurança
V - Fase de construção 21º - Aspectos gerais
22º - Inspecções visuais
23º - Adaptação do plano de observação
24º - Análise e interpretação dos resultados
25º - Elementos a incluir no livro e arquivos técnicos
VI - Fase de primeiro 26º - Aspectos gerais
enchimento 27º - Plano de primeiro enchimento
28º - Análise do comportamento e avaliação da segurança
29º - Relatório final do primeiro enchimento
30º - Adaptação do plano de observação
V- Fase de exploração 31º - Aspectos gerais
32º - Exploração do sistema de observação
33º - Esvaziamentos rápidos
34º - Inspecções visuais
35º - Cheias
36º - Inspecções visuais após cheias
37º - Sismos
38º - Inspecções visuais após sismos
39º - Outras ocorrências excepcionais ou circunstâncias anómalas
40º - Análise do comportamento e avaliação da segurança
41º - Manutenção do sistema de observação
42º - Arquivo informático dos dados de observação
VI - Fase de abandono e 43º - Aspectos gerais
demolição 44º - Controlo de segurança das estruturas que permanecem
45º - Análise dos resultados e avaliação da segurança
VII - Disposições 46º - Aspectos gerais
transitórias relativas às 47º - Inspecção às obras existentes
obras existentes 48º - Adaptação ou elaboração do plano de observação

569
Anexo 1 – Quadros Anexos ao Capítulo 4

Quadro A1.7 – Normas de construção de barragens. Resumo dos artigos.

REGULAMENTOS/ NCB (Portaria 246/98 de 21 de Abril)
NORMAS
OBJECTO Garantir a boa execução do RSB no cumprimento do disposto no artigo 46º e estabelecer princípios e critérios
gerais que devem presidir à sua construção, por forma a garantir a segurança das obras
ÂMBITO DE Barragens abrangidas pelo RSB, ou seja, que obedecem a uma das seguintes condições:
APLICAÇÃO i) altura superior a 15 m, medida desde a parte mais baixa da superfície geral da fundação;
ii) capacidade de armazenamento superior a 100 000 m 3;
iii) existência de risco potencial elevado ou significativo verificado pela entidade com competência para a
aprovação do projecto, no acto de aprovação.
CAPÍTULOS SECÇÕES ARTIGOS

I - Introdução - 1º - Objecto das normas

2º - Âmbito de aplicação
II - Normas gerais I - Organização e controlo 3º - Director técnico da obra
das actividades de 4º - Livro técnico da obra
construção 5º - Arquivo técnico da obra
6º - Fiscalização
7º - Controlo da segurança estrutural
8º - Segurança no trabalho
II - Desenvolvimento das 9º - Plano de construção
actividades de 10º - Materiais a empregar e suas fontes de fornecimento
construção 11º - Implantação da obra
12º - Medições
13º - Acessos e comunicações
14º - Estaleiro
15º - Pedreiras e outras zonas de empréstimo
16º - Escavações e depósitos
17º - Estratégia de construção com desvio provisório
18º - Desarborização e desmatagem da albufeira
19º - Equipamentos
20º - Instalações eléctricas de estaleiro
III - Normas para I - Materiais para 21º - Inertes e granulometrias
barragens de betão e barragens de betão 22º - Cimentos, pozolanas e cinzas volantes
alvenaria 23º - Água
24º - Adjuvantes
25º - Aços
II - Barragens de betão 26º - Composição dos betões
convencional 27º - Fabrico do betão
28º - Transporte, colocação e compactação do betão
29º - Superfície de fundação e juntas de betonagem
30º - Cofragens
31º - Juntas de contração e injecções
32º - Cura do betão e desmoldagem
33º - Colocação do betão em tempo frio ou de chuva
34º - Dissipação do calor de hidratação
35º - Plano de betonagem
III - Barragens de betão 36º - Aspectos gerais
compactado com cilindro 37º - Composição dos betões
38º - Bloco experimental
39º - Armazenamento e transporte dos inertes
40º - Fabrico de betão
41º - Transporte, colocação e compactação do betão
42º - Controlo de qualidade do betão em obra
43º - Superfície de fundação e juntas de betonagem
44º - Betonagem em condições desfavoráveis
45º - Cofragens
46º - Juntas de contração e seu tratamento
47º - Galerias
48º - Plano de betonagem
IV - Barragens de 49º - Materiais para alvenarias
alvenaria 50º - Execução das alvenarias
V - Fundações e seu 51º - Consolidação, impermeabilização e drenagem da fundação
tratamento 52º - Controlo da consolidação e impermeabilização da fundação
IV - Barragens de aterro - 53º - Materiais para aterros
54º - Aterros experimentais
55º - Filtros
56º - Protecção dos paramentos
57º - Elementos de estanquidade no paramento de montante
58º - Materiais diversos
59º - Preparação das fundações
60º - Colocação dos aterros
61º - Controlo da construção
62º - Consolidação e impermeabilização das fundações
63º - Controlo da consolidação e impermeabilização das fundações

570
Anexo 1- Quadros Anexos ao Capítulo 4

Quadro A1.8 – Regulamento de segurança de barragens (SRB, 2007). Resumo dos artigos.

REGULAMENTOS/ RSB (Decreto-Lei 344/2007 de 15 de Outubro)

NORMAS
OBJECTO Segurança de barragens durante as fases de projecto, construção, primeiro enchimento, exploração e
abandono
ÂMBITO DE Barragens que obedecem a uma das seguintes condições:
APLICAÇÃO i) altura igual ou superior a 15 m, medida desde a parte mais baixa da superfície geral da fundação;
ii) altura igual ou superior a 10 m e capacidade de armazenamento superior a 1 hm³.
iii) barragens não incluídas em i) e ii) desde que com capacidade de armazenamento superior a 100 000 m³.

CAPÍTULOS SECÇÕES ARTIGOS

I - Disposições gerais I - Objecto, âmbito e 1º - Objecto

definições 2º - Âmbito
3º - Classificação das barragens
4º - Definições
II - Organização do 5º - Entidades envolvidas
controlo da segurança 6º - Autoridade Nacional de Segurança de Barragens
7º - Laboratório Nacional de Engenharia Civil
8º - Serviço Nacional de Protecção Civil
9º - Comissão de Segurança de Barragens
10º - Dono de obra
11º - Comissões de inquérito
II - Controlo da I - Controlo de segurança 12º - Aspectos gerais
segurança na fase de projecto 13º - Constituição do projecto
14º - Barragem e sua fundação
15º - Órgãos de segurança e exploração
16º - Albufeira
17º - Outros dispositivos e equipamentos
II - Plano de observação 18º - Aspectos gerais
19º - Constituição do plano de observação
20º - Adaptação do plano de observação
21º - Actualização do plano de observação
22º - Revisões do plano de observação
III - Controlo de 23º - Aspectos gerais
segurança na fase de 24º - Livro técnico da obra
construção 25º - Controlo da segurança estrutural
26º - Arquivo técnico da obra relativo à construção
27º - Inspecções aos trabalhos de construção
IV- Controlo de 28º - Aspectos gerais
segurança durante o 29º - Plano de primeiro enchimento da albufeira
primeiro enchimento 30º - Inspecção prévia ao primeiro enchimento
31º - Controlo da segurança estrutural
32º - Inspecção após o primeiro enchimento
V- Controlo de segurança 33º - Aspectos gerais
durante a fase de 34º - Regras de exploração da barragem
exploração 35º - Livro técnico da obra na fase de exploração
36º - Controlo da segurança estrutural
37º - Controlo da segurança estrutural durante esvaziamentos rápidos
38º - Controlo da segurança hidráulico-operacional
39º - Controlo da segurança ambiental
40º - Inspecções na fase de exploração
41º - Ocorrências excepcionais e circunstâncias anómalas
42º - Arquivo técnico da obra relativo à exploração
VI - Controlo de 43º - Aspectos gerais
segurança nos casos de
abandono e demolição 44º - Projecto de abandono

571
Anexo 1 – Quadros Anexos ao Capítulo 4

Quadro A1.8 (cont.) – Regulamento de segurança de barragens (SRB, 2007). Resumo dos artigos.

CAPÍTULOS SECÇÕES ARTIGOS

III - Medidas de I - Disposições Gerais 45º - Âmbito e zonas de intervenção

protecção civil 46º - Planeamento de emergência
47º - Sistemas de aviso e alerta
48º - Procedimentos gerais
49º - Acções de guerra ou sabotagem
II - Planos de emergência 50º - Constituição do plano de emergência interno
51º - Revisão e implementação do plano de emergência interno
52º - Actualização do plano de emergência interno
53º - Constituição do plano de emergência externo
54º - Elaboração e actualização do plano de emergência externo
IV - Disposições - 55º - Normas
complementares e
transitórias 56º - Aplicação às barragens em fase de construção, de primeiro enchimento e de
exploração

572
 ANEXO 2

QUADROS ANEXOS AO CAPÍTULO 6

573
Anexo 2 – Quadros Anexos ao Capítulo 6

Quadro A2.1 – Orientação para a classificação dos descritores relativos ao índice global de risco modificado (INAG, 2001).

FACTORES DESCRIÇÃO CONTEÚDO DA JUSTIFICAÇÃO COEF. CLASSIFICAÇÃO CONDIÇÕES DE APLICAÇÃO

(E) Sismicidade Risco sísmico Indicação da localização nas cartas 2 Muito baixa 0,05g<a<0,10g
(período de retorno) de risco sísmico 3 Baixa 0,10g<a<0,20g
Escorregamento de Risco de Descrição dos sinais ou evidências 1 Mínima ou nula Taludes da albufeira de pequena inclinação em solos ou taludes em rocha
taludes escorregamento de de escorregameno(s) e da formação sem descontinuidades com atitudes desfavoráveis.
(probabilidade) grandes massas para onde ocorre(m), indicação da 2 Baixa (barr. de Existência de algumas formações com sinais ou evidências de
o interior da albufeira respectiva localização em relação à betão e alvenaria) escorregamentos anteriores, susceptíveis de repetição, a distâncias da
susceptíveis de barragem, e estimativas do seu barragem inferiores a 1 km, envolvendo pequenos volumes.
provocar ondas a que desenvolvimento, da sua altura em 3 Baixa (barr. de Existência de algumas formações com sinais ou evidências de
corresponda, para relação ao NPA e do volume aterro) escorregamentos anteriores, susceptíveis de repetição, a distâncias da
cotas elevadas da deslocado barragem inferiores a 1 km, envolvendo pequenos volumes.
albufeira, risco de 4 Média (barr. de Existência de algumas formações com descontinuidades com atitudes
galgamento ou betão e alvenaria) desfavoráveis, susceptíveis de escorregamento para o interior da albufeira,
produza impacto envolvendo volumes consideráveis, a uma distância da barragem inferior a 1
dinâmico significativo km, com risco de galgamento muito baixo.
em estruturas rígidas 5 Média (barr. de Existência de algumas formações com descontinuidades com atitudes
aterro) desfavoráveis ou outro tipo de formações susceptíveis de escorregamento
para o interior da albufeira, envolvendo volumes consideráveis, a uma
distância da barragem inferior a 1 km, com risco de galgamento muito baixo.
6 Elevada Sempre que há risco de galgamento ou impacto dinâmico capaz de afectar a
estabilidade de estruturas rígidas.
Cheias superiores à Associada ao risco de Indicação do valor da cheia de 1 Baixa (barr. de Cheia de projecto baseada em dados hidrológicos fiáveis, calculada para
do projecto galgamento da projecto (quando existente), do betão e alvenaria) períodos de retorno não inferiores aos definidos no quadro do Anexo I das
(probabilidade) barragem devido à período de retorno, do tipo de NPB, ou calculada com base em critérios conservativos.
ocorrência de cheias estudos hidrológicos e das 2 Baixa (barr. de Cheia de projecto baseada em dados hidrológicos fiáveis, calculada para
superiores às do características dos órgãos de aterro) períodos de retorno não inferiores aos definidos no quadro do Anexo I das
projecto descarga, com referência às normas NPB, ou calculada com base em critérios conservativos.
de exploração específicas do 3 Média (barr. de Cheia de projecto baseada em dados hidrológicos insuficientes ou pouco
aproveitamento betão e alvenaria) fiáveis, calculada para períodos de retorno inferiores aos definidos no quadro
do Anexo I das NPB.

575
Anexo 2 – Quadros Anexos ao Capítulo 6

Quadro A2.1 (cont.) – Orientação para a classificação dos descritores relativos ao índice global de risco modificado (INAG, 2001).

FACTORES DESCRIÇÃO CONTEÚDO DA JUSTIFICAÇÃO COEF. CLASSIFICAÇÃO CONDIÇÕES DE APLICAÇÃO

(E) Cheias superiores à Associada ao risco de Indicação do valor da cheia de 4 Média (barr. de Cheia de projecto baseada em dados hidrológicos insuficientes ou pouco
do projecto galgamento da projecto (quando existente), do aterro) fiáveis, calculada para períodos de retorno inferiores aos definidos no quadro
(probabilidade) barragem devido à período de retorno, do tipo de do Anexo I das NPB.
ocorrência de cheias estudos hidrológicos e das 5 Grande Inexistência ou indisponibilidade de elementos sobre a cheia de projecto ou
(cont.) superiores às do características dos órgãos de adopção de períodos de retorno muito inferiores aos definidos no quadro I
projecto descarga, com referência às normas das NPB, mas aparentemente com capacidade de encaixe e evacuação de
de exploração específicas do grandes cheias.
aproveitamento 6 Elevada Sempre que a capacidade de encaixe ou evacuação de grandes cheias se
afigure insuficiente para o NPA.
Gestão da albufeira Associada à Indicações sobre a forma de 1 Muito boa Exploração sem esvaziamentos ou enchimentos bruscos, em barragens de
possibilidade de exploração da albufeira e sobre a aterro, sem variações bruscas do nível da água, quando o nível da albufeira
ocorrência de pluviosidade se localiza no terço superior, em barragens de betão ou alvenaria.
variações muito 2 Boa (barr. de betão Exploração com possibilidade de ocorrência de variações bruscas do nível da
rápidas do nível da e alvenaria) água (superiores a 2 m por dia), quando o nível da albufeira se localiza no
albufeira terço superior da barragem.
3 Média (barr. de Exploração em barragens de aterro com maciço estabilizador de montante de
aterro) características drenantes e órgão de estanquidade localizado no interior do
corpo da barragem, com reduzida possibilidade de ocorrência de
esvaziamentos ou enchimentos parciais ou totais rápidos, sem a adequada
dissipação de pressões intersticiais, e, em barragens de aterro com maciço
estabilizador de montante de características drenantes ou órgão de
estanquidade a montante, quando a informação sobre a exploração da
albufeira é inexistente.
4 Aceitável (barr. de Informação sobre a forma de exploração da albufeira inexistente ou
betão e alvenaria) exploração com ocorrência frequente de variações bruscas do nível de água
(superiores a 2 m por dia), quando o nível da albufeira se localiza no terço
superior da barragem.

576
Anexo 2 – Quadros Anexos ao Capítulo 6

Quadro A2.1 (cont.) – Orientação para a classificação dos descritores relativos ao índice global de risco modificado (INAG, 2001).

FACTORES DESCRIÇÃO CONTEÚDO DA JUSTIFICAÇÃO COEF. CLASSIFICAÇÃO CONDIÇÕES DE APLICAÇÃO

(E) Gestão da albufeira Associada à Indicações sobre a forma de 5 Mediocre (barr. de Em barragens de aterro com maciço estabilizador de montante de
(cont.) possibilidade de exploração da albufeira e sobre a aterro) características não drenantes e órgão de estanquidade localizado no interior
ocorrência de pluviosidade do corpo da barragem sem informação sobre a forma de exploração da
variações muito albufeira ou exploração com elevada probabilidade de ocorrência de
rápidas do nível da esvaziamentos ou enchimentos parciais ou totais rápidos, sem a adequada
albufeira dissipação das pressões intersticiais.
Acções agressivas Associadas a Descrição das condições climáticas e 1 Mínimas Barragens de betão e alvenaria com idade superior a 5 anos, sem sinais de
(clima, água, etc.) variações térmicas das ocorrências na obra associadas deteriorações devidas (ou agravadas) ao clima, à agressividade das águas
significativas, ciclos às acções descritas afluentes ou a alterações das propriedades dos materiais. Barragens de
de gelo e degelo e a aterro em zonas caracterizadas pela ausência de pluviosidade intensa
alterações das concentrada em curtos períodos e ausência de evidências de ataque das
propriedades dos águas da albufeira às estruturas de betão.
materiais em 2 Fracas Barragens de betão e alvenaria espessas, com idade não superior a 5 anos,
barragens de betão e sem sinais de deteriorações devidas (ou agravadas) ao clima, à
alvenaria, à agressividade das águas afluentes ou a alterações das propriedades dos
intensidade da materiais. Barragens de aterro em zonas caracterizadas pela ausência de
pluvisiodade em pluviosidade intensa concentrada em curtos períodos e águas da albufeira
barragens de aterro, à agressivas com evidência de ataque superficial às estruturas de betão.
agressividade das 3 Médias Barragens de betão e de alvenaria delgadas, com idade não superior a 5
águas e a fenómenos anos, sem sinais de deteriorações devidas (ou agravadas) ao clima, à
de lixiviação de agressividade das águas afluentes ou a alterações das propriedades dos
betões ou caldas de materiais, situadas em locais em que a amplitude das ondas térmicas anual e
injecção diária é inferior a 30º. Barragens de aterro em zonas caracterizadas por
pluviosidade intensa concentrada em curtos períodos, evidenciando os
taludes (paramentos ou taludes da albufeira) apenas uma ligeira erosão
superficial ou águas da albufeira agressivas com evidência de ataque com
alguma profundidade e destacamento ou esfarelamento de betão localizados.

577
Anexo 2 – Quadros Anexos ao Capítulo 6

Quadro A2.1 (cont.) – Orientação para a classificação dos descritores relativos ao índice global de risco modificado (INAG, 2001).

FACTORES DESCRIÇÃO CONTEÚDO DA JUSTIFICAÇÃO COEF. CLASSIFICAÇÃO CONDIÇÕES DE APLICAÇÃO

(E) Acções agressivas Associadas a Descrição das condições climáticas e 4 Fortes Barragens de betão e de alvenaria delgadas, com idade não superior a 5
(clima, água, etc.) variações térmicas das ocorrências na obra associadas anos, sem sinais de deteriorações devidas (ou agravadas) ao clima, à
(cont.) significativas, ciclos às acções descritas agressividade das águas afluentes ou a alterações das propriedades dos
de gelo e degelo e a materiais, situadas em locais em que a amplitude das ondas térmicas anual
alterações das ou diária é superior a 30º. Barragens de aterro em zonas caracterizadas por
propriedades dos pluviosidade intensa concentrada em curtos períodos, evidenciando os
materiais em taludes (paramentos ou taludes da albufeira) erosão superfcial significativa ou
barragens de betão e águas da albufeira agressivas com evidência de ataque em profundidade
alvenaria, à associada a um destacamento ou esfarelamento de betão generalizados.
intensidade da 5 Muito fortes Barragens de betão ou de alvenaria com deteriorações que aparentemente
pluvisiodade em não afectam a sua segurança estrutural devidas (ou agravadas) ao clima, à
barragens de aterro, à agressividade das águas afluentes ou a alterações das propriedades dos
agressividade das materiais. Barragens de aterro em zonas caracterizadas por pluviosidade
águas e a fenómenos intensa concentrada em curtos períodos, evidenciando os taludes
de lixiviação de (paramentos ou taludes da albufeira) intensa e generalizada erosão
betões ou caldas de superficial.
injecção 6 Associadas a danos Barragens de betão e de alvenaria exibindo fissuração ou ataque químico
estruturais profundo e barragens de aterro exibindo erosão muito profunda susceptíveis
de afectar a segurança estrutural da barragem.
(F) Dimensionamento Apreciação do Listagem dos elementos consultados 1 Adequado Dimensionamento estrutural para acções estáticas e sísmicas de acordo com
estrutural dimensionamento e sua apreciação do ponto de vista o RSB e as NPB ou com base em critérios conservativos e exibindo a
estrutural para acções do dimensionamento estático e barragem comportamento estrutural satisfatório.
estáticas e sísmicas sísmico, bem como do estado da 2 Adequado sob o Dimensionamento estrutural para acções estáticas de acordo com o RSB e
face às condições obra relativamente a eventuais ponto de vista as NPB ou com base em critérios conservativos, mas sem cálculos sísmicos,
locais, aos métodos e efeitos detrimentais decorrentes do estático e exibindo a barragem comportamento estrutural satisfatório.
critérios actuais e aos uso de materiais menos adequados, 3 Satisfatório Dimensionamento estrutural para acções estáticas de acordo com critérios
materiais constituintes designadamente solos expansivos ou que não respeitam o RSB e as NPB ou com base em critérios não
dispersíveis ou colapsíveis e inertes conservativos, sem cálculos sísmicos, mas exibindo a barragem
potencialmente reactivos comportamento estrutural satisfatório.

578
Anexo 2 – Quadros Anexos ao Capítulo 6

Quadro A2.1 (cont.) – Orientação para a classificação dos descritores relativos ao índice global de risco modificado (INAG, 2001).

FACTORES DESCRIÇÃO CONTEÚDO DA JUSTIFICAÇÃO COEF. CLASSIFICAÇÃO CONDIÇÕES DE APLICAÇÃO

(F) Dimensionamento Apreciação do Listagem dos elementos consultados 4 Aceitável Elementos de projecto ou de observação que apontem para a utilização de
estrutural dimensionamento e sua apreciação do ponto de vista materiais potencialmente reactivos, em barragens de betão, ou de materiais
(cont.) estrutural para acções do dimensionamento estático e expansivos ou dispersivos ou colapsíveis, em barragens de aterro ou
estáticas e sísmicas sísmico, bem como do estado da dimensionamento estrutural para acções estáticas e sísmicas não disponível,
face às condições obra relativamente a eventuais mas exibindo a barragem comportamento estrutural satisfatório.
locais, aos métodos e efeitos detrimentais decorrentes do 5 Medíocre Existência de deteriorações estruturais localizadas que aparentemente não
critérios actuais e aos uso de materiais menos adequados, afectam a segurança global da barragem.
materiais constituintes designadamente solos expansivos ou 6 Inadequado Evidências de deteriorações estruturais ou subdimensionamento susceptíveis
dispersíveis ou colapsíveis e inertes de afectar a segurança da barragem.
potencialmente reactivos
Fundações Apreciação das Apreciação dos elementos de 1 Muito boas Maciço de fundação caracterizado mecânica e hidraulicamente, com
formações do maciço projecto e dos resultados do propriedades após o tratamento adequadas ao tipo de estrutura, e não
de fundação do ponto tratamento da fundação, bem como exibindo a obra evidências de deterioração.
de vista mecânico e do estado da obra relativo a esta 2 Boas Maciço de fundação caracterizado mecânica e hidraulicamente, com
hidráulico e da componente propriedades após o tratamento adequadas ao tipo de estrutura, mas
eficiência dos exibindo a obra deteriorações localizadas que aparentemente não afectam a
respectivos segurança da obra.
tratamentos 3 Satisfatórias Inexistência de elementos sobre as características mecânicas e hidráulicas
(consolidação, do maciço de fundação ou sobre o respectivo tratamento, mas não exibindo a
impermeabilização e obra evidências de deterioração.
drenagem) 4 Aceitáveis Inexistência de elementos sobre as características mecânicas e hidráulicas
do maciço de fundação ou sobre o respectivo tratamento, exibindo a obra
deteriorações localizadas que aparentemente não afectam a sua segurança.
5 Medíocres Características mecânicas ou hidráulicas do maciço de fundação
problemáticas (acidentes geológicos, heterogeneidades, deformabilidade ou
permeabilidade excessivas, etc.) sem tratamento ou com tratamento
inadequado, e exibindo a obra deteriorações localizadas.
6 Inaceitáveis Características mecânicas ou hidráulicas do maciço de fundação
problemáticas (acidentes geológicos, heterogeneidades, deformabilidade ou
permeabilidade excessivas, etc.) sem tratamento ou com tratamento
inadequado, exibindo a obra deteriorações susceptíveis de afectar a sua
segurança.

579
Anexo 2 – Quadros Anexos ao Capítulo 6

Quadro A2.1 (cont.) – Orientação para a classificação dos descritores relativos ao índice global de risco modificado (INAG, 2001).

FACTORES DESCRIÇÃO CONTEÚDO DA JUSTIFICAÇÃO COEF. CLASSIFICAÇÃO CONDIÇÕES DE APLICAÇÃO

(F) Órgãos de descarga Apreciação da aptidão Apreciação dos órgãos hidráulicos 1 Elevada fiabilidade Descarregador de superfície não controlado (sem comportas e em canal) em
(descarregadores dos órgãos de face aos requisitos do RSB e da sua boas condições de funcionamento ou descarregador controlado (com
de superfície, descarga para operacionalidade, bem como o comportas ou túnel) e descargas de fundo fiáveis satisfazendo as exigências
descargas de fundo evacuar cheias estado de conservação dos órgãos e do RSB (ver artº 14º) e operacionais.
e meio fundo) equipamentos 2 Média fiabilidade Descarregador de superfície não controlado (sem comportas e em canal)
exibindo deteriorações localizadas, aparentemente não afectando a sua
segurança (erosão, cavitação, ataque químico, fissuração, vegetação de
pequeno porte, etc.) e descargas de fundo satisfazendo as exigências do
RSB (ver artº 14º) e operacionais.
3 Baixa fiabilidade Órgãos de descarga que não satisfazem inteiramente as exigências do RSB
(ver artº 14º), embora exibindo boas condições de operacionalidade.
4 Reduzida fiabilidade Órgãos de descarga com equipamentos de manobra localizados em zonas
de difícil acesso em condições excepcionais.
5 Não fiáveis Descarregador de superfície não controlado em boas condições ou exibindo
deteriorações localizadas, aparentemente não afectando a sua segurança ou
descarregadores controlados e descargas de fundo com equipamentos
funcionais mas exibindo alguns problemas de operacionalidade.
6 Inexistentes ou Descarregador ou descargas (de fundo ou de meio fundo) inexistentes ou
inoperacionais órgãos de descarga com equipamentos de manobra não operacionais ou
com deteriorações susceptíveis de afectar a segurança da obra.
Manutenção Apreciação da Descrição das condições de 1 Muito boa Inexistência de vegetação de grande e médio porte no corpo ou imediações
manutenção manutenção da barragem, das de jusante da barragem, bom estado de conservação dos equipamentos de
associada ao corpo condições de conservação dos manobra dos órgãos de exploração e do sistema de observação e realização
da barragem, galerias, equipamentos e do sistema de de campanhas de observação de acordo com o preconizado nas NOIB.
órgãos de exploração observação, bem como das 2 Boa Existência de alguma vegetação de médio porte em zonas localizadas, não
e sistema de condições de realização das impeditiva da inspecção visual da obra, bom estado de conservação dos
observação campanhas de observação equipamentos de manobra dos órgãos de exploração e do sistema de
observação e realização de campanhas de observação de acordo com o
preconizado nas NOIB.

580
Anexo 2 – Quadros Anexos ao Capítulo 6

Quadro A2.1 (cont.) – Orientação para a classificação dos descritores relativos ao índice global de risco modificado (INAG, 2001).

FACTORES DESCRIÇÃO CONTEÚDO DA JUSTIFICAÇÃO COEF. CLASSIFICAÇÃO CONDIÇÕES DE APLICAÇÃO

(F) Manutenção Apreciação da Descrição das condições de 3 Satisfatória Existência de alguma vegetação de médio porte e de grande porte em zonas
(cont.) manutenção manutenção da barragem, das localizadas, não impeditiva da inspecção visual da obra, e aparentemente
associada ao corpo condições de conservação dos sem consequências para a segurança da obra, bom estado de conservação
da barragem, galerias, equipamentos e do sistema de dos equipamentos de manobra dos órgãos de exploração e do sistema de
órgãos de exploração observação, bem como das observação e realização de campanhas de observação de acordo com o
e sistema de condições de realização das preconizado nas NOIB.
observação campanhas de observação 4 Aceitável Existência de alguma vegetação de médio porte e de grande porte em zonas
localizadas, não impeditiva da inspecção visual da obra, e aparentemente
sem consequências para a segurança da obra, bom estado de conservação
dos equipamentos de manobra dos órgãos de exploração e do sistema de
observação e realização de campanhas de observação com frequência
inferior ao preconizado nas NOIB.
5 Medíocre Existência de vegetação, buracos de animais ou desgaste intenso por efeito
da passagem de animais, com eventuais efeitos detrimentais para a
segurança da obra, ou deficiente estado de conservação dos equipamentos
de manobra dos órgãos de exploração e do sistema de observação ou
realização de campanhas de observação com uma frequência muito inferior
ao preconizado nas NOIB.
6 Inaceitável Existência de vegetação, buracos de animais ou desgaste intenso por efeito
da passagem de animais, com efeitos detrimentais para a segurança da obra,
ou deficiente estado de conservação dos equipamentos de manobra dos
órgãos de exploração e do sistema de observação que afecte a sua
operacionalidade ou inexistência de campanhas de observação em
barragens com mais de 15 m e um milhão de m3.

581
Anexo 2 – Quadros Anexos ao Capítulo 6

Quadro A2.1 (cont.) – Orientação para a classificação dos descritores relativos ao índice global de risco modificado (INAG, 2001).

FACTORES DESCRIÇÃO CONTEÚDO DA JUSTIFICAÇÃO COEF. CLASSIFICAÇÃO CONDIÇÕES DE APLICAÇÃO

(R) Volume da albufeira Indicação do volume da albufeira (o 1 < 105 m3
coeficiente resulta preenchido 2 105 a 106 m3
automaticamente) 3 107 a 108 m3
4 108 a 109 m3
5 > 109 m3
Instalações a Associada à Descrição das áreas a jusante da 1 Muito reduzida Muito pequena probabilidade da presença de pessoas na zona a jusante (não
jusante probabilidade de barragem e da respectiva ocupação habitada e sem valor económico).
presença de pessoas 2 Pequena Pequena probabilidade da presença de pessoas na zona a jusante,
ou à existência de constituída por zonas agrícolas.
instalações na zona 3 Média Alguma probabilidade de presença de pessoas na zona a jusante, integrando
de jusante da casas dispersas, agricultura, indústria artesanal ou vias de comunicação
barragem susceptível rodoviária não pavimentadas.
de ser inundada em 4 Elevada Existência nas zonas a jusante de aglomerados populacionais (aldeias) ou
caso de rotura indústrias ou vias de comunicação ferroviárias ou rodoviárias pavimentadas,
localizadas a mais de 10 km da barragem.
5 Grande Grandes aglomerados populacionais situados no vale a jusante, ou vias de
comunicação em que haja presença permanente de pessoas em trânsito, a
cotas tais que sejam atingidas pela onda de inundação resultante da rotura
da barragem e que distam desta: i) mais de 10 km no caso de barragens de
alvenaria ou betão; ii) mais de 5 km no caso de barragens de aterro.
6 Muito elevada Grandes aglomerados populacionais situados no vale a jusante, ou vias de
comunicação em que haja presença permanente de pessoas em trânsito, a
cotas tais que sejam atingidas pela onda de inundação resultante da rotura
da barragem e que distam desta: i) menos de 10 km no caso de barragens de
alvenaria ou betão; ii) menos de 5 km no caso de barragens de aterro.

582
Anexo 2 – Quadros Anexos ao Capítulo 6

Quadro A2.2 – Análise preliminar qualitativa de riscos. Barragem de Cadouços I (informação compilada a partir de
COBA, 2001k).

Altura (m) 10 Índice E 3,60 Barragem de Cadouços I

Varm (103m3) 110 Índice F 4,75 Classe A
Concelho Abrantes Índice R 2,50 Consequências potenciais elevadas
Índice global de risco 42,8

Discriminação da classificação dos descritores

Classes Descritores Classificação Justificação

Sismicidade (período de Baixa

3 0,11g
retorno de 1000 anos) (0,1g<a<0,2g)
Factores exteriores ou ambientais (E)

Escorregamento de taludes As características geomorfológicas dos taludes da albufeira não são potenciadoras de escorregamentos
Mínima ou nula 1
(probabilidade) com dimensões que possam afectar a segurança da obra. Taludes confinantes de inclinação suave.

Cheias superiores à do
projecto (probabilidade)
Gestão da albufeira
Acções agressivas (clima,
água, etc.)
Factores associados à barragem Fiabilidade
Inexistência de dados de projecto. Aparentemente, sem capacidade de evacuação por inexistência de
Elevada 6
descarregador de cheias.
Sem informação sobre a exploração. Possibilidade de esvaziamentos bruscos já que o sistema de
Medíocre 5 descarga de fundo e tomada de água está em carga permanente, o controlo a montante está inoperacional
e o de jusante deficiente.
Águas aparentemente ferrosas. Condições climáticas, em média, pouco agressivas. Possibilidade de haver
Médias 3
alguma erosão dos taludes de albufeira e paramentos.
Materiais do aterro e dimensionamento desconhecidos. Fissuração no coroamento. Arbustos de grande

Dimensionamento estrutural Aceitável 4 porte (silvas) que impedem a adequada inspecção da obra. Não há indícios de patologias em curso que
possam ser potencialmente gravosas para a segurança.
Inexistência de elementos sobre as características da fundação. Algumas passagens de água e zonas
Fundações Aceitáveis 4
húmidas, aparentemente não afectando a segurança da obra.
(F)

Não há descarregador de cheias (erosões do paramento de jusante indiciadoras de galgamento anterior).

Não
Órgãos de descarga 6 Sistema de descarga de fundo e respectivos equipamentos não fiáveis, pela concepção, potencial
Operacionais
implantação nas cotas inferiores do aterro e equipamentos inoperacionais.

Deficiente estado de conservação do sistema de descarga de fundo e tomada de água e dos paramentos
Manutenção Medíocre 5
da barragem. Arbustos de grande porte (silvas) que impedem a adequada inspecção da obra.
económicos
humanos e

Volume da albufeira 10^5-10^6 2 110.000

Factores

(R)

Instalações a jusante Média 3 Casas dispersas ou pequenos aglomerados populacionais.

Vista geral do paramento de montante. Vista das cotas superiores do paramento de jusante.

Vista geral do coroamento. Fotografia

tirada para o encontro esquerdo.

Vista do paramento de jusante, encontro direito e vale Vista do paramento de jusante, encontro eesquerdo e vale Ressurgência no terreno natural a jusante, no
central. central. encontro esquerdo.

Nota: As classificações e justificações a vermelho indicam que se procedeu a alterações em relação aos estudos de base

583
Anexo 2 – Quadros Anexos ao Capítulo 6

Quadro A2.3 – Análise preliminar qualitativa de riscos. Barragem de Cadouços III (informação compilada a partir de
COBA, 2001h).

Altura (m) 16 Índice E 3,20 Barragem de Cadouços III

Varm (10 3m3) 220 Índice F 5,50 Classe A
Concelho Abrantes Índice R 2,50 Consequências potenciais elevadas
Índice global de risco 44,0

Discriminação da classificação dos descritores

Classes Descritores Classificação Justificação
Sismicidade (período de Baixa
3 0,11g
retorno de 1000 anos) (0,1g<a<0,2g)
Factores exteriores ou ambientais (E)

Escorregamento de taludes As características geomorfológicas dos taludes da albufeira não são potenciadoras de escorregamentos
Mínima ou nula 1
(probabilidade) com dimensões que possam afectar a segurança da obra. Taludes confinantes de inclinação suave.

Cheias superiores à do
projecto (probabilidade)
Gestão da albufeira
Acções agressivas (clima,
água, etc.)
Dimensionamento estrutural
Factores associados à barragem
Média (bar. de Inexistência de dados de Projecto, mas , aparentemente, com capacidade de encaixe e de evacuação de
4
aterro) cheias, embora sem garantir a folga mínima de 1,0 m.
Sem informação sobre a exploração. Possibilidade de esvaziamentos bruscos já que o Sistema de
Medíocre 5 Descarga de Fundo e Tomada de Água está em carga permanente e o controlo a montante está,
aparentemente, inoperacional.
Águas aparentemente ferrosas. Condições climáticas, em média, pouco agressivas. Ravinamentos
Médias 3
potencialmente significativos dos taludes da albufeira e dos paramentos.
Materiais de aterro e dimensionamento desconhecidos. Ressurgências a cotas elevadas indicando
Inadequado 6

patologias que podem pôr em perigo a segurança da obra.

Inexistência de elementos sobre as características da fundação. Ressurgências a cotas elevadas e
Fundações Inaceitáveis 6
ravinamentos profundos que podem afectar a segurança da obra.
Fiabilidade (F)

Descarregador escavado no terreno natural confinando com o paramento de montante da barragem e

taludes naturais ravinados. Não fiável, pela sua localização e tipo. Sistema de descarga de fundo e
Órgãos de descarga Não fiáveis 5
respectivos equipamentos não fiáveis, pela concepção, potencial implantação nas cotas inferiores do
aterro e equipamentos inoperacionais.
Deficiente estado de conservação do sistema de descarga de fundo e tomada de água, do paramento de
Manutenção Medíocre 5
jusante da barragem e encontros.
económicos
humanos e

Volume da albufeira 10^5-10^6 2 220.000

Factores

(R)

Instalações a jusante Média 3 Casas dispersas ou pequenos aglomerados populacionais.

Vista geral do coroamento. Fotografia tirada para o Vista geral do paramento de montante. Fotografia tirada Ravinamentos profundos no encontro direito
encontro esquerdo. para o encontro direito. imediatamente a jusante do aterro da barragem.

Vista geral do paramento de jusante (A - ressurgência a cota elevada).

Pormenor do paramento de jusante no trecho envolvente
do ponto A.

584
Anexo 2 – Quadros Anexos ao Capítulo 6

Quadro A2.4 – Análise preliminar qualitativa de riscos. Barragem de Cadouços II (informação compilada a partir de
COBA, 2001g).

Altura (m) 15 Índice E 3,20 Barragem de Cadouços II

Varm (103m3) 180 Índice F 5,50 Classe A
Concelho Abrantes Índice R 2,50 Consequências potenciais elevadas
Índice global de risco 44,0

Discriminação da classificação dos descritores

Classes Descritores Classificação Justificação
Factores exteriores ou ambientais (E)

Sismicidade (período de Baixa

3 0,11g
retorno de 1000 anos) (0,1g<a<0,2g)
Escorregamento de taludes As características geomorfológicas dos taludes da albufeira não são potenciadoras de escorregamentos
Mínima ou nula 1
(probabilidade) com dimensões que possam afectar a segurança da obra.
Cheias superiores à do Média (bar. de Inexistência de dados de Projecto, mas, aparentemente, com capacidade de encaixe e de evacuação de
4
projecto (probabilidade) aterro) cheias, embora sem garantir a folga mínima de 1,0 m.
Sem informação sobre a exploração. Possibilidade de esvaziamentos bruscos. O sistema de descarga de
Gestão da albufeira Medíocre 5
fundo e tomada de água está em carga.
Acções agressivas (clima, Condições climáticas, em média, pouco agressivas. Erosões potencialmente significativas dos taludes da
Médias 3
água, etc.) albufeira e paramentos.
Materiais de aterro e dimensionamento desconhecidos. Ressurgências a cotas elevadas indicando
Dimensionamento estrutural Inadequado 6
patologias que podem pôr em perigo a segurança da obra.
Factores associados à

Inexistência de elementos sobre as características da fundação. Ressurgências a cotas elevadas e

Fiabilidade (F)

Fundações Inaceitáveis 6
barragem

ravinamentos profundos que podem afectar a segurança da obra.

Não fiável, pela sua localização e tipo - descarregador escavado no terreno natural confinando com o
Órgãos de descarga Não fiáveis 5
paramento de montante da barragem e taludes naturais ravinados.
Deficiente estado de conservação do sistema de descarga de fundo e tomada de água, do paramento de
Manutenção Medíocre 5
jusante da barragem e encontros.
económicos
humanos e

Volume da albufeira 10^5-10^6 2 180.000

Factores

(R)

Instalações a jusante Média 3 Casas dispersas ou pequenos aglomerados populacionais.

Vista geral do coroamento e dos taludes de montante e Vista geral do paramento de montante. Fotografia tirada paraPormenor de ravinamentos do talude esquerdo e zona
jusante. Fotografia tirada para o encontro esquerdo. jusante. central do canal para descarga de cheias. Fotografia
tirada para jusante.

Cicatriz de um deslizamento com um rejeito de cerca de 0,8- Pormenor da cicatriz do deslizamento ocorrido no talude Ravinamentos profundos no encontro esquerdo, a
1,0 m, no talude de jusante (margem direita). de jusante. jusante.

585
Anexo 2 – Quadros Anexos ao Capítulo 6

Quadro A2.5 – Análise preliminar qualitativa de riscos. Barragem de Fazenda Julieta (informação compilada a partir
de COBA, 2001p).

Altura (m) 11 Índice E 3,20 Barragem de Fazenda Julieta

Varm (103m3) 166000 Índice F 5,00 Classe A
Concelho Abrantes Índice R 2,50 Consequências potenciais elevadas
Índice global de risco 40,0

Discriminação da classificação dos descritores

Classes Descritores Classificação Justificação
Sismicidade (período de Baixa
3 0,11g
Factores exteriores ou ambientais (E)

retorno de 1000 anos) (0,1g<a<0,2g)

Escorregamento de taludes Mínima ou As características geomorfológicas dos taludes da albufeira não são potenciadoras de escorregamentos
1
(probabilidade) nula com dimensões que possam afectar a segurança da obra.
Cheias superiores à do Média (bar. de Inexistência de dados de Projecto, mas, aparentemente, com capacidade de encaixe e de evacuação da
4
projecto (probabilidade) aterro) cheia de projecto.

Sem informação sobre a exploração. Possibilidade de esvaziamentos bruscos; a comporta de montante

Gestão da albufeira Medíocre 5
está, aparentemente, inoperacional e a válvula a jusante em deficientes condições de conservação.

Acções agressivas (clima, Condições climáticas, em média, pouco agressivas. Erosões potencialmente significativas dos taludes da
Médias 3
água, etc.) albufeira e paramentos.
Materiais de aterro e dimensionamento desconhecidos. Fissuração e fendilhação longitudinal centimétrica
Factores associados à barragem

Dimensionamento estrutural Medíocre 5

no coroamento, ravinamentos nas cotas inferiores do aterro.
Inexistência de elementos sobre as características da fundação. Ravinamentos nos encontros e na
Fundações Medíocres 5
Fiabilidade (F)

inserção da barragem na fundação. Permeabilidade elevada dos materiais de fundação.

Pequenas obstruções do canal descarregador de cheias por vegetação e do trecho final, na zona de
Órgãos de descarga Não fiáveis 5 restituição. Sistema de descarga de fundo e tomada de água com comporta a montante e válvula de cunha
a jusante, em deficientes condições de conservação.
Deficiente estado de conservação do sistema de descarga de fundo e tomada de água, do corpo da
Manutenção Medíocre 5
barragem e encontros e do trecho final do descarregador de cheias.
económicos
humanos e

Volume da albufeira 10^5-10^6 2 166.000

Factores

(R)

Instalações a jusante Média 3 Casas dispersas ou pequenos aglomerados populacionais.

Vista geral sobre a barragem. Fotografia tirada para o Vista sobre o coroamento da barragem e paramento de Fenda longitudinal no coroamento da barragem,
encontro esquerdo. jusante. Visível vegetação arbustiva densa no talude de aproximadamente no alinhamento do eixo.
jusante. Fotografia tirada para o encontro esquerdo.

Vista sobre o talude de jusante da barragem. Visível Vista do canal de aproximação e da soleira do Vista da válvula de cunha na saída da descarga de
vegetação arbustiva no paramento de jusante. Fotografia descarregador de cheias. Fotografia tirada para jusante. fundo e tomada de água (que se encontrava em
tirada para montante a partir do encontro direito. abertura parcial). Visível a saída da drenagem interna do
aterro (parcialmente obstruída).

Nota: As classificações e justificações a vermelho indicam que se procedeu a alterações em relação aos estudos de base

586
Anexo 2 – Quadros Anexos ao Capítulo 6

Quadro A2.6 – Análise preliminar qualitativa de riscos. Barragem de Vale do Bebedouro (informação compilada a
partir de COBA, 2001q).

Altura (m) 14,5 Índice E 3,20 Barragem de Vale do Bebedouro

Varm (10 3m3) 750 Índice F 4,50 Classe C
Concelho Abrantes Índice R 2,50 Consequências potenciais elevadas
Índice global de risco 36,0

Discriminação da classificação dos descritores

Classes Descritores Classificação Justificação
Sismicidade (período de Baixa
3 0,11g
retorno de 1000 anos) (0,1g<a<0,2g)
Factores exteriores ou ambientais (E)

Escorregamento de taludes Baixa (bar. de

3 Formações muito susceptíveis à erosão. Taludes da albufeira suaves a médios.
(probabilidade) aterro)

Cheias superiores à do Média (bar. de Inexistência de dados de Projecto, mas , aparentemente, com capacidade de encaixe e de evacuação da
4
projecto (probabilidade) aterro) cheia de projecto, embora sem garantir a folga mínima de 1,0 m.
Os equipamentos hidromecânicos da descarga de fundo estão, aparentemente, operacionais. Admite-se
Gestão da albufeira Média 3 que a probabilidade de ocorrência de esvaziamentos bruscos não controlados e/ou acompanhados seja
baixa.
Acções agressivas (clima, Condições climáticas, em média, pouco agressivas. Erosões potencialmente significativas dos taludes da
Médias 3
água, etc.) albufeira e paramentos.
Materiais de aterro e dimensionamento desconhecidos. Indícios de presença de água nas cotas inferiores
Dimensionamento estrutural Medíocre 5
Factores associados à barragem

do aterro (do lado da margem direita).

Inexistência de elementos sobre as características da fundação. Informações sobre a permeabilidade,
Fundações Medíocres 5
elevada, dos materiais de fundação.
Fiabilidade (F)

Descarregador de cheias: Funcionamento hidráulico carecendo de justificação. Curva acentuada em planta,

Reduzida laje na zona final do canal destruída por acção do escoamento; erosões no talude da margem esquerda na
Órgãos de descarga 4
fiabilidade zona de restituição e acumulação de blocos à saída. Descarga de fundo: Equipamentos aparentemente
operacionais.
Aceitável, embora a barragem e órgãos hidráulicos careçam de intervenções de conservação e
Manutenção Aceitável 4
manutenção.
económicos
humanos e

Volume da albufeira 10^5-10^6 2 750.000

Factores

(R)

Instalações a jusante Média 3 Casas dispersas ou pequenos aglomerados populacionais.

Vista sobre o coroamento da barragem, talude de montante Pormenor da erosão do talude de montante cerca do NPA Vista do talude de jusante e da inserção do aterro no
e albufeira. Visível o passadiço de acesso à torre de tomada (trecho entre o passadiço e o encontro direito). maciço de fundação (margem direita do vale central).
de água. Fotografia tirada para o encontro direito. Reconhecidos indícios de passagens de água com
acumulação de óxidos de ferro.

Canal de aproximação e soleira do descarregador de Canal descarregador de cheias. Pormenor de abertura de Plataforma da torre de manobra da tomada de água e
cheias. Visível a acumulação de material imediatamente a uma junta da laje do canal onde cresce vegetação descarga de fundo. Visíveis as comportas planas da
montante da soleira. arbustiva. Visível ao fundo uma curva (aproximadamente a tomada de água que se encontravam fora das
90º) do canal. respectivas entradas.

587
Anexo 2 – Quadros Anexos ao Capítulo 6

Quadro A2.7 – Análise preliminar qualitativa de riscos. Barragem de Pias (informação compilada a partir de COBA,
2001r).

Altura (m) 15 Índice E 4,00 Barragem de Pias

Varm (103m3) 45,5 Índice F 4,75 Classe A
Concelho Abrantes Índice R 2,00 Consequências potenciais elevadas
Índice global de risco 38,0

Discriminação da classificação dos descritores

Classes Descritores Classificação Justificação
Sismicidade (período de Baixa
3 0,11g
Factores exteriores ou ambientais (E)

retorno de 1000 anos) (0,1g<a<0,2g)

Escorregamento de taludes Baixa (bar. de Formações muito susceptíveis à erosão com ravinamentos profundos nas proximidades da barragem.
3
(probabilidade) aterro) Taludes da albufeira de inclinação média.

Cheias superiores à do
projecto (probabilidade)
Gestão da albufeira
Acções agressivas (clima,
água, etc.)
Factores associados à barragem
Inexistência de dados de Projecto, aparentemente sem capacidade de encaixe e de evacuação da cheia de
Elevada 6
projecto.
Sem informação sobre a exploração. Possibilidade de esvaziamentos bruscos já que o sistema de
Medíocre 5 descarga de fundo e tomada de água está em carga permanente e o controlo a montante está,
aparentemente, inoperacional.
Condições climáticas, em média, pouco agressivas. Erosões potencialmente significativas dos taludes da
Médias 3
albufeira e paramentos.
Materiais de aterro e dimensionamento desconhecidos. Não foram reconhecidas evidências de patologias

Dimensionamento estrutural Aceitável 4 que possam ser potencialmente gravosas para a segurança da obra. Há, no entanto, ravinamentos nas
cotas inferiores do aterro que devem ser objecto de correcção.
Fiabilidade (F)

Inexistência de elementos sobre as características da fundação. Foi reconhecida uma ressurgência no

Fundações Medíocres 5 encontro esquerdo a cotas elevadas. Materiais de fundação que podem ter permeabilidade significativa e
criar caminhos preferenciais de percolação.
Descarregador não fiável, pela sua localização e tipo e capacidade de evacuação insuficente. Inexistência
Órgãos de descarga Não fiáveis 5
de equipamentos hidromecânicos a montante do sistema de descarga de fundo.
Deficiente estado de conservação do sistema de descarga de fundo e tomada de água, do corpo da
Manutenção Medíocre 5
barragem e encontros.
económicos
humanos e

Volume da albufeira <10^5 1 45.500

Factores

(R)

Instalações a jusante Média 3 Casas dispersas ou pequenos aglomerados populacionais.

Vista sobre o paramento de montante e coroamento. Visível Vista sobre o talude de jusante. Visível a ocorrência de Pormenor do ravinamento no talude direito do canal de
a vegetação arbustiva que reveste o talude de montante vegetação arbustiva densa e a existência de duas árvores aproximação à soleira do descarregador de cheias.
acima do nível da água na albufeira mais frequente. na proximidade do coroamento. Visível a vegetação na base do talude.

Canal de aproximação à soleira do descarregador de Vista geral do descarregador de cheias. Visível a soleira Válvula de cunha na saída do sistema de descarga de
cheias. Visíveis os taludes de escavação sub-verticais. e o canal descarregador. Fotografia tirada para jusante. fundo e tomada de água (sem volante de manobra).
Fotografia tirada para jusante.

588
Anexo 2 – Quadros Anexos ao Capítulo 6

Quadro A2.8 – Análise preliminar qualitativa de riscos. Barragem de Covões (informação compilada a partir de
COBA, 2001j).
Altura (m) 16 Índice E 3,60 Barragem de Covões
V arm (10 3m3) 114,3 Índice F 5,00 Classe A
Concelho Abrantes Índice R 2,00 Consequências potenciais significativas
Índice global de risco 36,0

Discriminação da classificação dos descritores

Classes Descritores Classificação Justificação
Sismicidade (período de Baixa
3 0,11g
retorno de 1000 anos) (0,1g<a<0,2g)
Factores exteriores ou ambientais (E)

Escorregamento de taludes Baixa (bar. de Formações muito susceptíveis à erosão com ravinamentos profundos na margem esquerda, nas
3
(probabilidade) aterro) proximidades da barragem. Taludes da albufeira de inclinação média.
Cheias superiores à do
Elevada 6 Sem capacidade de encaixe e de evacuação da cheia de projecto.
projecto (probabilidade)

A barragem não serve os fins a que se destinava, estando o nível da albufeira baixo. Nunca se verificou o
1º enchimento. De facto, a albufeira nunca atingiu cotas superiores à correspondente a um quarto da sua
Gestão da albufeira Média 3 capacidade para o NPA, alegadamente por perda de água pelo corpo da barragem (eventualmente,
também pela fundação e/ou albufeira). Embora os equipamentos estejam actualmente, aparentemente,
operacionais, já se tentou manobrá-los sem sucesso em visitas anteriores.

Acções agressivas (clima, Condições climáticas, em média, pouco agressivas. Possibilidade de haver ravinamentos dos taludes de
Médias 3
água, etc.) albufeira e erosão dos paramentos.

Reconheceram-se patologias associadas ao corpo da barragem que podem ser potencialmente graves
para a segurança da obra (fissuração e, nalguns trechos, fendilhação com abertura centimétrica,
longitudinal, no coroamento). Acresce que em visitas de inspecção anteriores se detectaram outras
patologias (ressurgências no talude de jusante) também potencialmente graves para a segurança da obra.
Dimensionamento estrutural Inadequado 6
A albufeira mantém-se desde a construção a cotas bastante baixas, havendo em curso um diferendo
judicial entre o Proprietário e o Empreiteiro, interposto pelo Proprietário, que alega que o Projecto não foi
cumprido, designadamente no que se refere às características dos materiais de aterro e aos parâmetros de
Factores associados à barragem

compactação.
Fiabilidade (F)

Inexistência de elementos sobre as características da fundação. Não foram reconhecidos indícios de

Fundações Aceitáveis 4
comportamentos anómalos.

Possibilidade de alguma obstrução do canal de aproximação e cotas superiores do canal descarregador.

Órgãos de descarga
Em visita de inspecção anterior não se conseguiu manobrar os equipamentos da descarga de fundo,
embora na visita realizada pela COBA estes estivessem, aparentemente, operacionais. No que se refere à
Não fiáveis 5 descarga de fundo, a solução implementada - conduta em PVC φ315 mm envolvida em 0,15 m de betão -
implantada nas cotas inferiores do aterro, associada ao tipo de equipamentos hidromecânicos, é
questionável, não oferecendo, á partida, garantia de um comportamento adequado, quer estrutural quer
hidráulico-operacional.

Equipamentos de manobra aparentemente operacionais. Vegetação arbustiva no trecho final do canal

Manutenção Medíocre 5
descarregador, da bacia e dos paramentos de jusante, o que impede a sua adequada inspecção.
económicos
humanos e

Volume da albufeira 10^5-10^6 2 114.300

Factores

(R)

Instalações a jusante Pequena 2 Casas dispersas.

Vista geral do coroamento. Reconhecidos desnivelamentos, Pormenor de fenda longitudinal no Vista geral do paramento de montante. Fotografia
fendilhação longitudinal e vegetação arbustiva.Fotografia tirada coroamento. tirada do encontro esquerdo.
para o encontro direito.

Vista da soleira descarregadora. Visível algum material Vista do volante de manobra da comporta de Vista do volante de manobra e válvula de cunha de
arrastado dos taludes confinantes para o interior do canal. tomada de água e descarga de fundo. jusante da conduta de tomada de água e descarga de
Fotografia tirada para montante. Fotografia tirada do coroamento. fundo.

Nota: As classificações e justificações a vermelho indicam que se procedeu a alterações em relação aos estudos de base

589
Anexo 2 – Quadros Anexos ao Capítulo 6

Quadro A2.9 – Análise preliminar qualitativa de riscos. Barragem de Negrelinhos (informação compilada a partir de
COBA, 2001s).

Altura (m) 16 Índice E 2,00 Barragem de Negrelinhos

Varm (10 3m3) 1157,2 Índice F 3,00 Classe A
Concelho Abrantes Índice R 4,50 Consequências potenciais elevadas
Índice global de risco 27,0

Discriminação da classificação dos descritores

Classes Descritores Classificação Justificação
Sismicidade (período de Muito baixa
2 0,095g
retorno de 1000 anos) (0,05g<a<0,1g)
Factores exteriores ou ambientais (E)

Escorregamento de taludes As características geomorfológicas dos taludes da albufeira não são potenciadoras de escorregamentos
Mínima ou nula 1
(probabilidade) com dimensões que possam afectar a segurança da obra. Taludes confinantes de inclinação suave.

Capacidade de encaixe e de evacuação da cheia de projecto respeitando as especificações

Cheias superiores à do
projecto (probabilidade)
Gestão da albufeira
Acções agressivas (clima,
água, etc.)
Dimensionamento estrutural
Factores associados à barragem
regulamentares. Trata-se de uma barragem reservatório que recebe afluências de outras bacias. A bacia
Baixa (bar. de
2 dominada pela secção de implantação da barragem é muito pequena (0,35 km2) e o volume armazenado
aterro)
entre o NPA e o NPA+0.5m é significativo comparativamente ao volume antecipável para uma cheia
afluente com 1000 anos de período de retorno.
Os equipamentos hidromecânicos da tomada de água e descarga de fundo estão operacionais e são
Média 3 objecto de acompanhamento permanente, pelo que há uma probabilidade reduzida de ocorrência de
esvaziamentos bruscos não controlados e/ou acompanhados.
Fracas 2 Condições climáticas, em média, pouco agressivas.
A barragem não exibe indícios de eventuais patologias em curso. A inclinação adoptada para os taludes e a
Satisfatório 3 informação disponível sobre os materiais de aterro, cálculos de estabilidade e de percolação apontam para
um dimensionamento estrutural adequado.

Inexistência de elementos sobre as características da fundação. Não existem indícios de quaisquer

Fundações Satisfatórias 3
comportamentos anómalos.
Fiabilidade (F)

Descarregador de superfície não controlado com capacidade de evacuação da cheia de projecto em

condições de segurança adequadas. Descarga de fundo operacional e dimensionada para permitir o
Órgãos de descarga Baixa Fiabilidade 3 esvaziamento da albufeira num período adequado, embora de diâmetro não visitável. Levanta contudo
preocupações o atravessamento da vala corta águas pelas condutas de descarga de fundo e de tomada de
água que se fundam assim, no trecho central do núcleo, nos materiais de preenchimento da vala.

Existência de alguma vegetação arbustiva de médio porte que não é, no entanto, impeditiva da adequada
inspecção visual do corpo da barragem. Equipamentos hidromecânicos em boas condições de
Manutenção Satisfatória 3
conservação e operacionais. Pequenas deteriorações localizadas na banqueta à cota 199. Não há sistema
de observação.
económicos
humanos e

Volume da albufeira 10^6-10^7 3 1.157.200

Factores

(R)

Aglomerados populacionais de média dimensão a menos de 1 km de distância da barragem (Mouriscas),

Instalações a jusante Muito elevado 6
EN 3 a menos de 1 Km, IP5 a menos de 2,5 Km.

Vista geral do paramento de montante. Fotografia tirada para o Vista do coroamento (margem esquerda). Vista da soleira descarregadora e trecho inicial do canal
encontro esquerdo. Visível a vegetação arbustiva densa. descarregador escavado no terreno natural. Fotografia
tirada para montante.

Vista da torre de tomada e passadiço de acesso à Vista dos volantes de manobra das comportas de Vista da comporta de jusante da conduta de
plataforma de manobras das comportas de montante da montante: duas comportas de tomada de água e uma descarga de fundo.
tomada de água e da descarga de fundo. comporta de descarga de fundo.

590
Anexo 2 – Quadros Anexos ao Capítulo 6

Quadro A2.10 – Análise preliminar qualitativa de riscos. Barragem de Carregal I (informação compilada a partir de
COBA, 2001t).

Altura (m) 17 Índice E 3,40 Barragem de Carregal I

Varm (103m3) 105 Índice F 4,25 Classe C
Concelho Abrantes Índice R 2,50 Consequências potenciais elevadas
Índice global de risco 36,1

Discriminação da classificação dos descritores

Classes Descritores Classificação Justificação
Sismicidade (período de Muito baixa
2 0.095g
Factores exteriores ou ambientais (E)

retorno de 1000 anos) (0,05g<a<0,1g)

Escorregamento de taludes Baixa (bar. de Formações muito susceptíveis à erosão com ravinamentos significativos na margem direita, nas
3
(probabilidade) aterro) proximidades da barragem. Taludes da albufeira de inclinação média.

Cheias superiores à do
projecto (probabilidade)
Gestão da albufeira
Acções agressivas (clima,
água, etc.)
Dimensionamento estrutural
Fundações
Factores associados à barragem
Elevada 6 Sem capacidade de encaixe e de evacuação da cheia de projecto.
Os equipamentos hidromecânicos da tomada de água e descarga de fundo estão aparentemente
Média 3 operacionais e são objecto de acompanhamento. Probabilidade baixa de esvaziamentos bruscos não
controlados e/ou acompanhados.
Condições climáticas, em média, pouco agressivas. Possibilidade de haver ravinamentos dos taludes da
Médias 3
albufeira e erosão dos paramentos.
Inexistência de informação. Pequenas patologias (fissuração) reconhecidas no coroamento, à data, não
Aceitável 4
indiciando situações potencialmente graves para a segurança da obra.
Inexistência de elementos sobre as características da fundação. Não há indícios de comportamentos
Aceitáveis 4 anómalos, embora haja 3 nascentes a jusante do pé da barragem (anteriores à construção da barragem)

que devem ser captadas e objecto de medição periódica.

Fiabilidade (F)

Possibilidade de alguma obstrução do canal de aproximação e cotas superiores do canal descarregador.

Danos estruturais reconhecidos no canal na zona das nascentes. No que se refere à descarga de fundo, a
Órgãos de descarga Não Fíáveis 5 solução implementada - conduta em PVC φ315 mm envolvida em 0,15 m de betão - implantada nas cotas
inferiores do aterro, associada ao tipo de equipamentos hidromecânicos, é questionável, não oferecendo, à
partida, garantia de um comportamento adequado, quer estrutural quer hidráulico-operacional.

Aparente razoável estado de conservação do corpo da barragem. Vegetação arbustiva densa no

paramento de jusante que impediu a inspecção em trechos extensos. Obstrução por vegetação do 2º
Manutenção Aceitável 4
trecho rectilíneo do canal descarregador e bacia de dissipação, impedindo a sua inspecção. Equipamentos
aparentemente operacionais.
económicos
humanos e

Volume da albufeira 10^5-10^6 2 105.000

Factores

(R)

Instalações a jusante Média 3 Pequenos aglomerados populacionais.

Vista geral do paramento de jusante. Fotografia tirada do Vista geral do paramento de montante. Fotografia tirada do Vista geral do coroamento. Fotografia tirada para o
encontro esquerdo. encontro esquerdo. encontro direito.

Pormenor de uma fenda longitudinal no coroamento. Pormenor de ressurgência reconhecida no encontro direito Vista do talude esquerdo do canal de aproximação do
(jusante). descarregador de cheias. Fotografia tirada para
jusante.

Nota: As classificações e justificações a vermelho indicam que se procedeu a alterações em relação aos estudos de base

591
Anexo 2 – Quadros Anexos ao Capítulo 6

Quadro A2.11 – Análise preliminar qualitativa de riscos. Barragem de Vinte e Dois (informação compilada a partir de
COBA, 2001u).

Altura (m) 7 Índice E 3,60 Barragem de Vinte e Dois

Varm (103m3) 1300 Índice F 5,00 Classe A
Concelho Palmela Índice R 3,00 Consequências potenciais elevadas
Índice global de risco 54,0

Discriminação da classificação dos descritores

Classes Descritores Classificação Justificação
Sismicidade (período de Baixa
3 0,16g
retorno de 1000 anos) (0,1g<a<0,2g)
Factores exteriores ou ambientais (E)

Escorregamento de taludes As características geomorfológicas dos taludes da albufeira não são potenciadoras de escorregamentos
Mínima ou nula 1
(probabilidade) com dimensões que possam afectar a segurança da obra. Taludes confinantes de inclinação suave.

Cheias superiores à do Inexistência de dados de Projecto. Aparentemente, sem capacidade de encaixe e de evacuação da cheia
Elevada 6
projecto (probabilidade) de Projecto.
Sem informação sobre a exploração. Possibilidade de esvaziamentos bruscos já que o sistema de
Gestão da albufeira Medíocre 5 descarga de fundo e tomada de água tem apenas controlo a montante que está em deficientes condições
de conservação.
Acções agressivas (clima, Condições climáticas, em média, pouco agressivas. Possibilidade de haver alguma erosão dos taludes da
Médias 3
água, etc.) albufeira e dos paramentos.

Materiais de aterro e dimensionamento desconhecidos. Arbustos de grande porte (silvas) que impedem a
adequada inspecção da obra e vegetação arbórea no paramento de jusante. Foram reconhecidos indícios
Dimensionamento estrutural Medíocre 5
(canaviais) de presença de água no paramento de jusante na faixa provável de implantação do sistema de
Factores associados à barragem

descarga de fundo e tomada de água.

Inexistência de elementos sobre as características da fundação. Impossível inspeccionar a zona de

Fiabilidade (F)

inserção da barragem na fundação devido à existência de vegetação arbustiva densa (silvas). Todo o
Fundações Aceitáveis 4
maciço de jusante da várzea tem água o que dificulta o reconhecimento de indícios ou evidências de
patologias.

Não Descarregador de cheias não fiável - escavado no terreno natural com taludes naturais bastante ravinados.
Órgãos de descarga 6
Operacionais Descarga de fundo com controlo único a montante em deficientes condições de conservação.

Deficiente estado de conservação do corpo da barragem e do sistema de descarga de fundo e tomada de

Manutenção Medíocre 5
água.
económicos
humanos e

Volume da albufeira 10^6-10^7 3 1.300.000

Factores

(R)

Instalações a jusante Média 3 Casas dispersas e pequenos aglomerados populacionais.

Vista geral do coroamento. Visível a vegetação arbórea no Vista do paramento de montante, pormenor das erosões e Vista geral do paramento a jusante. Fotografia tirada
paramento de jusante. Fotografia tirada para a margem subescavações reconhecidas. Fotografia tirada para a para montante.
esquerda. margem esquerda.

Vista da inserção do talude de jusante na fundação (zona Vista do canal descarregador de cheias escavado no Vista do passadiço de acesso ao volante de manobra
central do vale). Visível água parada junto ao pé da barragem. terreno natural. Pormenor de um trecho do talude da comporta de descarga de fundo e tomada de água.
lateral direito bastante erodido.

592
Anexo 2 – Quadros Anexos ao Capítulo 6

Quadro A2.12 – Análise preliminar qualitativa de riscos. Barragem de Porches (informação compilada a partir de
COBA, 2001b).
Altura (m) 26,6 Índice E 3,40 Barragem de Porches
Varm (103m3) 738 Índice F 3,75 Classe C
Concelho Alcácer do Sal Índice R 2,50 Consequências potenciais significativas
Índice global de risco 31,9

Discriminação da classificação dos descritores

Classes Descritores Classificação Justificação
Sismicidade (período de Baixa
3 0,145g
retorno de 1000 anos) (0,1g<a<0,2g)
Factores exteriores ou ambientais (E)

Escorregamento de taludes Baixa (bar. de

3 Formações muito susceptíveis à erosão. Taludes confinantes de inclinação média.
(probabilidade) aterro)

Cheias superiores à do
projecto (probabilidade)
Gestão da albufeira
Acções agressivas (clima,
água, etc.)
De acordo com os estudos hidráulicos, há possibilidade de encaixe e de evacuação de uma cheia com
T=100 anos garantindo uma folga mínima de 1,0 m e de encaixe e evacuação de uma cheia com T=500
Grande 5
anos garantindo uma folga mínima de 0,85 m. O encaixe e evacuação da cheia de projecto (T=1000 anos)
poderá não garantir uma folga mínima de 0,5 m.
Os equipamentos hidromecânicos da tomada de água e descarga de fundo estão operacionais e são
Média 3 objecto de acompanhamento permanente. Probabilidade reduzida de esvaziamentos bruscos não
controlados e/ou acompanhados.
Águas aparentemente ferrosas. Condições climáticas, em média, pouco agressivas. Possibilidade de haver
Médias 3
erosão dos taludes da albufeira.

As inclinações dos paramentos da barragem são conservativas; a folga terá que ser reanalizada para a
cheia de projecto (T=1000 anos). O projecto integra resultados de cálculos de estabilidade global estática e
pseudo-estática e estudos de percolação. Os filtros foram dimensionados de acordo com as regras da boa
arte. O projecto não especifica as características dos materiais dos maciços estabilizadores. A cota do
Dimensionamento estrutural Aceitável 4
coroamento do núcleo encontra-se 1 m abaixo do NPA (função da permeabilidade dos materiais dos
maciços estabilizadores, poderão, eventualmente, criar-se caminhos preferenciais de percolação nas cotas
superiores ao núcleo, situação que deve ser reavaliada em inspecções posteriores quando o nível da água
na albufeira estiver nas suas cotas superiores).
Factores associados à barragem

Foram realizados poços de reconhecimento que detectaram a presença de depósitos aluvionares

Fiabilidade (F)

essencialmente arenosos com 6 m de espessura sobrejacentes à formação miocénica constituída por

areias finas com níveis argilosos. A barragem foi fundada nos depósitos aluvionares à excepção da vala
Fundações Aceitáveis 4 corta-águas (sob o trecho central do núcleo) que atravessa os materiais arenosos e se funda no miocénico.
Desconhece-se o comportamento mecânico e hidráulico dos terrenos de fundação. Não foram
reconhecidas evidências de patologias potencialmente gravosas para a segurança da obra. Detectaram-se
algumas zonas húmidas e uma ressurgência que devem ser objecto de acompanhamento.

Descarregador de cheias não controlado com capacidade de evacuação da cheia com T= 500 anos (com
uma folga mínima de 0,85 m), carecendo de estudos hidráulicos complementares para a cheia com T=1000
Reduzida
Órgãos de descarga 4 anos. Descarga de fundo operacional. Levanta preocupações o atravessamento da vala corta águas pelas
Fiabilidade
condutas de descarga de fundo e tomada de água que se fundam no trecho central do núcleo, nos
materiais de preenchimento da vala.

Aceitável estado de conservação do corpo da barragem e órgãos hidráulicos, embora carecendo de

Manutenção Satisfatória 3
pequenas intervenções de conservação. Descarga de fundo e tomada de água operacional.
económicos
humanos e

Volume da albufeira 10^5-10^6 2 738.000

Factores

(R)

Instalações a jusante Média 3 Casas dispersas e pequenos aglomerados populacionais.

Vista geral do paramento de montante. Paramento de jusante e câmara de manobras de jusante da Margem esquerda da albufeira. Visível pequeno
descarga de fundo e tomada de água. escorregamento da margem.

Descarregador de cheias – soleira frontal. Vista de jusante. Descarregador de cheias – bacia de dissipação. Visível o Torre de tomada acessível por passadiço a partir do
assoreamento da bacia e a vegetação ocorrente. encontro direito. Visível a câmara de manobras na
plataforma superior da torre.

593
Anexo 2 – Quadros Anexos ao Capítulo 6

Quadro A2.13 – Análise preliminar qualitativa de riscos. Barragem de Vale da Arca II (informação compilada a partir
de COBA, 2001v).

Altura (m) 22 Índice E 2,60 Barragem de Vale da Arca II

Varm (103m3) 3500 Índice F 4,50 Classe C
Concelho Alcácer do Sal Índice R 2,50 baixas
Índice global de risco 29,3

Discriminação da classificação dos descritores

Classes Descritores Classificação Justificação
Sismicidade (período de Baixa
3 0,14g
retorno de 1000 anos) (0,1g<a<0,2g)
Factores exteriores ou ambientais (E)

Escorregamento de taludes As características geomorfológicas dos taludes da albufeira não são potenciadoras de escorregamentos
Mínima ou nula 1
(probabilidade) com dimensões que possam afectar a segurança da obra. Taludes confinantes suaves.

Cheias superiores à do
projecto (probabilidade)
Gestão da albufeira
Acções agressivas (clima,
água, etc.)
Média (bar. de Inexistência de dados de Projecto, mas , aparentemente, com capacidade de encaixe e de evacuação de
4
aterro) cheias, embora sem garantir a folga mínima de 1,0 m.
Sem informação sobre a exploração. Admite-se ser baixa a possibilidade de esvaziamentos bruscos. Os
equipamentos hidromecânicos do sistema de descarga de fundo e tomada de água da barragem principal
Média 3
estão, aparentemente, operacionais. Equipamentos hidromecânicos do sistema de descarga de fundo e
tomada de água da portela desactivados.
Fracas 2 Condições climáticas, em média, pouco agressivas.

Materiais de aterro e dimensionamento desconhecidos. Pequenos danos (erosão por circulação de gado de
Dimensionamento estrutural Aceitável 4 pequeno porte no paramento de jusante) reconhecidos. Não foram detectados indícios de comportamentos
anómalos potencialmente graves para a segurança da obra.
Factores associados à barragem

Inexistência de elementos sobre as características da fundação. Não há indícios de comportamentos

Fundações Aceitáveis 4
anómalos potencialmente graves para a segurança da obra.
Fiabilidade (F)

Descarregador de cheias: danos estruturais reconhecidos no canal e bacia de dissipação; atravessamento

Órgãos de descarga Não Fíáveis 5 do canal por uma conduta do sistema de rega. Sistema de descarga de fundo da barragem principal
operacional, embora de difícil acessibilidade aos equipamentos de montante (torre acessível só por barco).

Aceitável estado de conservação do corpo da barragem principal e da portela. Descarregador de cheias em

deficiente estado de conservação. Equipamentos de manobra do sistema de descarga de fundo da
Manutenção Medíocre 5 barragem principal aparentemente em bom estado de conservação, embora a acessibilidade à torre de
manobra de montante só se faça de barco. Sistema de tomada de água da portela desactivado
(desconhecendo-se em que condições de manutenção e de segurança).
económicos
humanos e

Volume da albufeira 10^6-10^7 3 3.500.000

Factores

(R)

Instalações a jusante Pequena 2 Casas dispersas. Zona de reduzido valor económico.

Vista geral do paramento de montante. Fotografia tirada do Vista geral do paramento de jusante e encontro direito a Vista geral do paramento de jusante da portela.
encontro esquerdo. jusante da barragem.

Descarregador de cheias. Vista da zona de aproximação, Descarregador de cheias. Vista para jusante da bacia de Torre de tomada do sistema de descarga de fundo e
soleira decarregadora e trecho inicial do canal. Fotografia dissipação. Há uma rotura da laje de fundo e um dos tomada de água (barragem principal). Fotografia tirada
tirada para montante. dentes à saída foi destruído. do coroamento.

594
Anexo 2 – Quadros Anexos ao Capítulo 6

Quadro A2.14 – Análise preliminar qualitativa de riscos. Barragem de Algalé I (informação compilada a partir de
COBA, 2001o).

Altura (m) 12 Índice E 3,40 Barragem de Algalé I

Varm (103m3) 120 Índice F 4,75 Classe A
Concelho Alcácer do Sal Índice R 2,50 significativas
Índice global de risco 40,4

Discriminação da classificação dos descritores

Classes Descritores Classificação Justificação
Sismicidade (período de Baixa
3 0,14g
Factores exteriores ou ambientais (E)

retorno de 1000 anos) (0,1g<a<0,2g)

Escorregamento de taludes As características geomorfológicas dos taludes da albufeira não são potenciadoras de escorregamentos
Mínima ou nula 1
(probabilidade) com dimensões que possam afectar a segurança da obra. Taludes confinantes suaves.

Cheias superiores à do
projecto (probabilidade)
Gestão da albufeira
Acções agressivas (clima,
água, etc.)
Dimensionamento estrutural
Factores associados à barragem
Indisponibilidade de elementos sobre a cheia de projecto. Aparentemente, sem capacidade de encaixe e
Elevada 6
evacuação da cheia de projecto.
Sem informação sobre a exploração. Sistema de descarga de fundo e tomada de água desactivado.
Medíocre 5
Tomada de água feita através de sifão sobre o aterro da barragem.
Fracas 2 Condições climáticas, em média, pouco agressivas.
Materiais do aterro e dimensionamento desconhecidos. Não foram reconhecidos indícios de patologias
Aceitável 4
potencialmente gravosas para a segurança da obra.

Inexistência de elementos sobre as características da fundação. Não foram reconhecidos indícios de

Fundações Aceitáveis 4
patologias potencialmente gravosas para a segurança da obra.
Fiabilidade (F)

Descarregador de cheias: danos estruturais importantes no trecho final do canal descarregador (fossa a
Não
Órgãos de descarga 6 jusante do trecho destruído bastante profunda, embora, aparentemente, estabilizada). Sistema de descarga
Operacionais
de fundo desactivado.
Deficiente estado de conservação do descarregador de cheias e do sistema de descarga de fundo e
Manutenção Medíocre 5 tomada de água. Vegetação arbustiva de grande porte e arbórea no talude de montante (margem direita)
que carece de remoção.
económicos
humanos e

Volume da albufeira 10^5-10^6 2 120.000

Factores

(R)

Instalações a jusante Média 3 Casas dispersas e pequenos aglomerados populacionais.

Vista geral do coroamento. Visível a vegetação arbustiva e Vista geral do paramento de montante. Fotografia tirada do Vista geral do paramento de jusante e vale a jusante.
arbórea densa no paramento de montante (na margem encontro esquerdo.
direita).

Soleira (frontal e lateral) do descarregador de cheias. Vista de jusante da secção final do canal Trecho a jusante do canal descarregador. Zona erodida
descarregador, destruída. e subescavada.

595
Anexo 2 – Quadros Anexos ao Capítulo 6

Quadro A2.15 – Análise preliminar qualitativa de riscos. Barragem de Algalé II (informação compilada a partir de
COBA, 2001f).

Altura (m) 11 Índice E 3,20 Barragem de Algalé II

Varm (103m3) 248 Índice F 4,50 Classe A
Concelho Alcácer do Sal Índice R 2,50 significativas
Índice global de risco 36,0

Discriminação da classificação dos descritores

Classes Descritores Classificação Justificação
Sismicidade (período de Baixa
3 0,14g
Factores exteriores ou ambientais (E)

retorno de 1000 anos) (0,1g<a<0,2g)

Escorregamento de taludes Baixa (bar. de Complexo Miocénico (conglomerados e areias). Formações susceptíveis à erosão. Taludes confinantes de
3
(probabilidade) aterro) inclinação média.

Cheias superiores à do Inexistência de dados de Projecto. Aparentemente, com capacidade de encaixe e de evacuação da cheia
Grande 5
projecto (probabilidade) de projecto, embora sem garantir uma folga mínima adequada (da ordem de 0,5 m).

Gestão da albufeira
Acções agressivas (clima,
água, etc.)
Factores associados à barragem
Sem informação sobre a exploração. Admite-se ser baixa a possibilidade de esvaziamentos bruscos. Os
Média 3 equipamentos hidromecânicos do sistema de descarga de fundo e tomada de água estão, aparentemente,
operacionais, embora com algumas perdas de água.
Fracas 2 Condições climáticas, em média, pouco agressivas.
Materiais de aterro e dimensionamento desconhecidos. Fissuração e fendilhação longitudinal centimétrica

no coroamento. Fissuração transversal no coroamento e talude de jusante do lado da margem direita.

Dimensionamento estrutural Inadequado 6
Reconhecida uma zona húmida nas cotas inferiores do aterro, nas proximidades da saída do sistema de
descarga de fundo e tomada de água.
Fiabilidade (F)

Inexistência de elementos sobre as características da fundação. Não foram detectados indícios de

Fundações Aceitáveis 4
patologias potencialmente gravosas para a segurança da obra.
Descarregador de cheias: possíveis obstruções parciais, funcionamento hidráulico carecendo de
Reduzida
Órgãos de descarga 4 justificação (arranjo aparentemente definido para a cheia com T=100 anos). Descarga de fundo:
Fiabilidade
equipamentos aparentemente operacionais.

Manutenção Aceitável 4 Aceitável estado de conservação da barragem e dos órgãos hidráulicos.

económicos
humanos e

Volume da albufeira 10^5-10^6 2 248.000

Factores

(R)

Instalações a jusante Média 3 Casas dispersas e pequenos aglomerados populacionais.

Vista geral da barragem e encontros. Fotografia tirada do Pormenor de um trecho da fenda longitudinal que existe ao Vista do paramento de jusante e vale a jusante.
encontro esquerdo. longo da quase totalidade do desenvolvimento do Visível zona de ressurgência a jusante do pé da
coroamento. barragem. Fotografia tirada para montante.

Vista geral do descarregador de cheias e área a montante. Vista da albufeira e da haste e volante de manobra da Vista da válvula de cunha do sistema da descarga de
Fotografia tirada para montante. comporta de montante do sistema de descarga de fundo fundo e tomada de água e zona imediatamente a
e tomada de água. jusante. Fotografia tirada para jusante.

596
Anexo 2 – Quadros Anexos ao Capítulo 6

Quadro A2.16 – Análise preliminar qualitativa de riscos. Barragem de Soberanas de Baixo (informação compilada a
partir de COBA, 2001aj).

Altura (m) 12 Índice E 2,80 Barragem de Soberanas de baixo

Varm (103m3) 400 Índice F 4,25 Classe C
Concelho Alcácer do Sal Índice R 2,00 Baixas
Índice global de risco 23,8

Discriminação da classificação dos descritores

Classes Descritores Classificação Justificação
Sismicidade (período de Baixa
3 0,14g
retorno de 1000 anos) (0,1g<a<0,2g)
Factores exteriores ou ambientais (E)

Escorregamento de taludes As características geomorfológicas dos taludes da albufeira não são potenciadoras de escorregamentos
Mínima ou nula 1
(probabilidade) com dimensões que possam afectar a segurança da obra. Taludes confinantes de inclinação suave.

Cheias superiores à do Inexistência de dados de Projecto. Aparentemente, com capacidade de encaixe e de evacuação de cheias,
Grande 5
projecto (probabilidade) embora sem garantir uma folga mínima adequada (da ordem de 0,5 m).

Sem informação sobre a exploração. Admite-se ser baixa a possibilidade de esvaziamentos bruscos. Os
Gestão da albufeira Média 3 equipamentos hidromecânicos do sistema de descarga de fundo e tomada de água estão, aparentemente,
operacionais, embora as válvulas de jusante apresentem problemas de estanquidade.

Acções agressivas (clima,

Fracas 2 Condições climáticas, em média, pouco agressivas. Água aparentemente poluída.
água, etc.)
Materiais de aterro e dimensionamento desconhecidos. Não há indícios de patologias em curso
Dimensionamento estrutural Aceitável 4
Factores associados à barragem

potencialmente gravosas para a segurança da obra.

Inexistência de elementos sobre as características da fundação. Não há indícios de patologias em curso
Fundações Aceitáveis 4
Fiabilidade (F)

potencialmente gravosas para a segurança da obra.

Descarregador de cheias: possíveis obstruções parciais, funcionamento hidráulico carecendo de
Reduzida
Órgãos de descarga 4 justificação - curva acentuada em planta. Descarga de fundo: equipamentos, aparentemente, operacionais,
Fiabilidade
embora as válvulas de jusante apresentem alguns problemas de estanquidade.

Aceitável estado de conservação da barragem e dos órgãos hidráulicos, embora carecendo de algumas
Manutenção Medíocre 5
intervenções de conservação. Deficiente estado de conservação dos elementos de drenagem.
económicos
humanos e

Volume da albufeira 10^5-10^6 2 400.000

Factores

(R)

Instalações a jusante Pequena 2 Casas dispersas. Zona de reduzido valor económico.

Vista geral do paramento de montante e do encontro direito Vista do enrocamento de protecção do paramento de Vista do paramento de jusante da barragem e da
da barragem. Fotografia tirada do encontro direito. montante e da haste de manobra da descarga de fundo e saída da conduta de tomada de água e descarga de
tomada de água. fundo e dos elementos de drenagem interna.

Vista geral do paramento de jusante e vale a jusante na Vista da soleira de controlo do descarregador de cheias e Vista do canal do descarregador de cheias. Visível a
zona da linha de água. Fotografia tirada para montante. da zona de aproximação à soleira. Fotografia tirada para implantação segundo uma curva acentuada logo a
jusante. jusante da soleira de controlo.

597
Anexo 2 – Quadros Anexos ao Capítulo 6

Quadro A2.17 – Análise preliminar qualitativa de riscos. Barragem de Michões (informação compilada a partir de
COBA, 2001d).

Altura (m) 15 Índice E 2,40 Barragem de Michões

Varm (103m3) 1920 Índice F 1,75 Classe C
Concelho Alcochete Índice R 3,00 significativas
Índice global de risco 12,6

Discriminação da classificação dos descritores

Classes Descritores Classificação Justificação
Sismicidade (período de Baixa
3 0,145g
retorno de 1000 anos) (0,1g<a<0,2g)
Factores exteriores ou ambientais (E)

Escorregamento de taludes As características geomorfológicas dos taludes da albufeira não são potenciadoras de escorregamentos
Mínima ou nula 1
(probabilidade) com dimensões que possam afectar a segurança da obra. Taludes confinantes de inclinação suave.

Cheias superiores à do
projecto (probabilidade)
Gestão da albufeira
Acções agressivas (clima,
água, etc.)
Baixa (bar. de Possibilidade de encaixe e de evacuação da cheia de Projecto (T=1000 anos), garantindo uma folga
2
aterro) mínima de 1,45 m.
Os equipamentos hidromecânicos da tomada de água e descarga de fundo estão operacionais e são
Média 3 objecto de acompanhamento permanente. Probabilidade reduzida de esvaziamentos bruscos não
controlados e/ou acompanhados.
Condições climáticas, em média, pouco agressivas. Possibilidade de haver erosão e ravinamento dos
Médias 3
taludes da albufeira.

Concepção geral do corpo da barragem conservativa. O projecto integra cálculos de estabilidade global
estática e pseudo-estática e estudos de percolação. Os filtros foram dimensionados respeitando as regras
Dimensionamento estrutural Adequado 1
da boa arte. A obra é alvo de actividades de observação e inspecção que devem manter-se com
periodicidade adequada à fase de exploração.
Factores associados à barragem

Foi realizada uma campanha de prospecção que permitiu determinar as características mecânicas e
hidráulicas da fundação. A barragem foi fundada nos depósitos aluvionares. Não foram reconhecidas
Fundações Satisfatórias 3
Fiabilidade (F)

evidências de patologias potencialmente gravosas para a segurança da obra. Há ravinamentos nos

encontros da barragem que devem ser objecto de correcção.

Descarregador de cheias em canal, com soleira lateral não controlada, em adequadas condições
Elevada
Órgãos de descarga 1 estruturais e com capacidade de evacuação da cheia de projecto (T= 1000 anos) com uma folga mínima de
Fiabilidade
1,45 m. Sistema de descarga de fundo operacional, galeria visitável sob o corpo da barragem.

Bom estado de conservação do corpo da barragem e dos órgãos hidráulicos. Descarga de fundo e tomada
de água operacionais. Deverá proceder-se à correcção dos ravinamentos reconhecidos nas cotas
Manutenção Boa 2
inferiores dos encontros e à implementação de um sistema de drenagem na inserção da barragem na
fundação.
económicos
humanos e

Volume da albufeira 10^6-10^7 3 1.920.000

Factores

(R)

Casas dispersas e pequenos aglomerados populacionais. O projecto dispõe de análise de rotura da

Instalações a jusante Média 3
barragem.

Vista geral do coroamento. Fotografia tirada do encontro Vista do paramento de montante. Fotografia tirada do Vista geral do paramento de jusante. Fotografia
direito. encontro esquerdo. tirada do encontro esquerdo.

Vista da soleira de controlo (canal colector lateral) do Vista da torre de tomada e do passadiço metálico de Galeria de descarga de fundo e tomada de água.
descarregador de cheias. Fotografia tirada para montante. acesso a partir do coroamento. Fotografia tirada para jusante.

598
Anexo 2 – Quadros Anexos ao Capítulo 6
Quadro A2.18 – Análise preliminar qualitativa de riscos. Barragem de Vale Cobrão (informação compilada a partir de
COBA, 2001c).
Altura (m) 15
Varm (103m3) 6400
Concelho Alcácer do Sal
Índice global de risco 36,0
Classes Descritores
Sismicidade (período de
retorno de 1000 anos)
Factores exteriores ou ambientais (E)
Escorregamento de taludes
(probabilidade)
Cheias superiores à do
projecto (probabilidade)
Gestão da albufeira
Acções agressivas (clima,
água, etc.)
Dimensionamento estrutural
Factores associados à barragem
Fiabilidade (F)
Fundações
Órgãos de descarga
Manutenção
económicos
humanos e
Volume da albufeira
Factores
(R)
Instalações a jusante
Vista geral do coroamento. Fotografia tirada para o
encontro esquerdo.
Vista da soleira e trecho inicial do descarregador de cheias.
Fotografia tirada para montante.
Índice E 3,00 Barragem de Vale Cobrão
Índice F 4,00 Classe B
Índice R 3,00 Consequências potenciais moderadas
Discriminação da classificação dos descritores
Classificação Justificação
Baixa
3 0,16g
(0,1g<a<0,2g)
As características geomorfológicas dos taludes da albufeira não são potenciadoras de escorregamentos
Mínima ou nula 1
com dimensões que possam afectar a segurança da obra.
A bacia hidrográfica tem dimensões significativas. É necessário proceder-se à revisão dos estudos
hidrológicos para apreciação fundamentada deste item. Embora a folga em relação ao NPA seja
Grande 5
conservativa, estima-se que poderá não haver capacidade de encaixe e evacuação da cheia milenar
garantindo um folga mínima superior a 1 m.
Os equipamentos hidromecânicos da descarga de fundo e tomada de água estão operacionais e são
Média 3 objecto de acompanhamento permanente, pelo que se estima reduzida a probabilidade de ocorrência de
esvaziamentos bruscos não controlados e/ou acompanhados.
Condições climáticas, em média, pouco agressivas. Possibilidade de erosão e ravinamento dos taludes da
Médias 3
albufeira.
A solução conceptual parece conservativa no que se refere à inclinação dos paramentos exteriores e à
folga normal. Desconhece-se as características dos materiais de aterro. Não foram reconhecidas
patologias potencialmente gravosas para a segurança da obra. No entanto, o desconhecimento do tipo de
Medíocre 5
ligação entre aterros de idade diferente (barragem actual e barragem original destruída parcialmente por
galgamento) justifica alguma precaução na classificação deste item, já que este aspecto introduz na obra
modos de rotura potenciais adicionais.
Inexistência de elementos sobre as características da fundação. Não foram reconhecidos indícios de
Aceitáveis 4
patologias potencialmente gravosas para a segurança das obras.
Descarregador de cheias não controlado, carecendo o seu funcionamento hidráulico de justificação;
Reduzida
4 intervenções de reabilitação estrutural necessárias. Sistema de descarga de fundo e tomada de água e
Fiabilidade
respectivos equipamentos em adequadas condições.
Razoável estado de conservação do paramento de jusante e de montante da barragem (possuindo alguma
Satisfatória 3
vegetação arbustiva) e dos órgãos hidráulicos, embora carecendo de intervenções de manutenção.
10^6-10^7 3 6.400.000
Média 3 Casas dispersas e pequenos aglomerados populacionais
Vista geral do paramento de montante. Visível a torre de Vista do paramento de jusante e do encontro
tomada do sistema de descarga de fundo e tomada de esquerdo
água, acessível por passadiço a partir do coroamento.
Vista do trecho final do canal e da bacia de dissipação do Saída da descarga de fundo e da tomada de água.
descarregador de cheias. Fotografia tirada para montante.
599
Anexo 2 – Quadros Anexos ao Capítulo 6

Quadro A2.19 – Análise preliminar qualitativa de riscos. Barragem de Maçanedo (informação compilada a partir de
COBA, 2001w).

Altura (m) 7 Índice E 3,60 Barragem de Maçanedo

Varm (103m3) 690 Índice F 5,00 Classe A
Concelho Vendas Novas Índice R 2,50 Consequências potenciais baixas
Índice global de risco 45,0

Discriminação da classificação dos descritores

Classes Descritores Classificação Justificação
Sismicidade (período de Baixa
3 0,155g
retorno de 1000 anos) (0,1g<a<0,2g)
Factores exteriores ou ambientais (E)

Escorregamento de taludes As características geomorfológicas dos taludes da albufeira não são potenciadoras de escorregamentos
Mínima ou nula 1
(probabilidade) com dimensões que possam afectar a segurança da obra. Taludes confinantes de inclinação suave.

Indisponibilidade de elementos sobre a cheia de projecto. Aparentemente sem capacidade de encaixe e de

Cheias superiores à do
Elevada 6 evacuação da cheia de projecto. A albufeira recebe caudais efluentes de dois açudes a montante e da
projecto (probabilidade)
barragem de Vale da Torre (CB024) que domina uma bacia hidrográfica adjacente.

Sem informação sobre a exploração. Possibilidade de esvaziamentos bruscos já que o sistema de

Gestão da albufeira
Acções agressivas (clima,
água, etc.)
Dimensionamento estrutural
Factores associados à barragem
Medíocre 5 descarga de fundo e tomada de água está em carga permanente e sem possibilidade de manobra a
montante.
Condições climáticas, em média, pouco agressivas. Possibilidade de haver alguma erosão dos taludes da
Médias 3
albufeira e dos paramentos.
Materiais do aterro e dimensionamento desconhecidos. Não há indícios de patologias em curso que
Aceitável 4 possam ser potencialmente gravosas para a segurança da obra. Vegetação de excessivo porte no talude
de jusante que impede a sua adequada inspecção.

Inexistência de elementos sobre as características da fundação. Zonas húmidas ao longo de alguns trechos
próximos da inserção da barragem na fundação. Ressurgência nas cotas superiores da inserção da
Fiabilidade (F)

Fundações Medíocres 5
barragem no encontro direito. Os materiais de fundação podem ter permeabilidade significativa favorecendo
percolações preferenciais.

Descarregador de cheias não fiável: linha de água natural com o leito muito subescavado e taludes laterais
Não
Órgãos de descarga 6 subverticais em condições de estabilidade muito precária, podendo obstruir a secção de vazão ao longo de
Operacionais
diversos trechos. Aparentemente, sem capacidade de vazão para a cheia de projecto.

Deficiente estado de conservação do sistema de descarga de fundo e tomada de água e do corpo da

Manutenção Medíocre 5
barragem. Vegetação arbustiva que impede a adequada inspecção da obra.
económicos
humanos e

Volume da albufeira 10^5-10^6 2 690.000

Factores

(R)

Casas dispersas. Zona de reduzido valor económico. Há uma barragem cerca de 5 km a jusante
Instalações a jusante Média 3
(necessário proceder a estudos de rotura conjuntos com esta barragem e com a CB024).

Vista geral do coroamento. Visível desnivelamento Vista geral do paramento de jusante e vale a jusante da Ressurgência no maciço a jusante da barragem junto
acentuado do coroamento. Fotografia tirada do encontro barragem. Fotografia tirada a partir do coroamento da à inserção do aterro no encontro direito.
direito. barragem de Vale da Torre.

Vista do canal descarregador de cheias escavado no Apoio no paramento de montante da haste e do volante de Pormenor do volante de manobra da válvula de cunha
terreno natural. Visíveis as subescavações do leito e as manobra (inexistentes) da comporta do sistema de da descarga de fundo e tomada de água. Visível a
erosões dos taludes com árvores obstruindo a secção de descarga de fundo e tomada de água. densa vegetação na área envolvente.
vazão. Fotografia tirada para jusante.

600
Anexo 2 – Quadros Anexos ao Capítulo 6

Quadro A2.20 – Análise preliminar qualitativa de riscos. Barragem de Vale da Torre (informação compilada a partir
de COBA, 2001x).

Altura (m) 8 Índice E 3,60 Barragem de Vale da Torre

Varm (103m3) 216 Índice F 4,75 Classe A
Concelho Vendas Novas Índice R 2,50 Consequências potenciais baixas
Índice global de risco 42,8

Discriminação da classificação dos descritores

Classes Descritores Classificação Justificação
Sismicidade (período de Baixa
3 0,155g
retorno de 1000 anos) (0,1g<a<0,2g)
Factores exteriores ou ambientais (E)

Escorregamento de taludes As características geomorfológicas dos taludes da albufeira não são potenciadoras de escorregamentos
Mínima ou nula 1
(probabilidade) com dimensões que possam afectar a segurança da obra. Taludes confinantes suaves.

Cheias superiores à do
projecto (probabilidade)
Gestão da albufeira
Acções agressivas (clima,
água, etc.)
Dimensionamento estrutural
Factores associados à barragem
Indisponibilidade de elementos sobre a cheia de projecto. Aparentemente, sem capacidade de encaixe e de
Elevada 6
evacuação da cheia de projecto.
Sem informação sobre a exploração. Possibilidade de esvaziamentos bruscos já que o sistema de
Medíocre 5 descarga de fundo e tomada de água está em carga permanente e sem possibilidade de manobra a
montante.
Condições climáticas, em média, pouco agressivas. Possibilidade de haver alguma erosão dos taludes da
Médias 3
albufeira e dos paramentos.
Materiais do aterro e dimensionamento desconhecidos. Não há indícios de patologias em curso que
Aceitável 4 possam ser potencialmente gravosas para a segurança da obra. Vegetação de excessivo porte no talude
de jusante que dificulta a sua adequada inspecção.

Inexistência de elementos sobre as características da fundação. Não foram reconhecidos indícios de

caminhos de percolação preferencial (que se detectaram contudo na fundação da barragem adjacente -
Fiabilidade (F)

Fundações Medíocres 5
Barragem de Maçanedo - CB023). Os materiais de fundação podem ter permeabilidade significativa e
favorecer percolações preferenciais.

Descarregador de cheias não fiável - manilhas de betão φ 600 mm que promovem a descarga de caudais
Órgãos de descarga Não Fíáveis 5
para a albufeira da barragem de Maçanedo (CB023), sem capacidade de vazão para a cheia de projecto.

Deficiente estado de conservação do sistema de descarga de fundo e tomada de água e do corpo da

Manutenção Medíocre 5
barragem. Vegetação arbustiva que impede a adequada inspecção da obra.
económicos
humanos e

Volume da albufeira 10^5-10^6 2 216.000

Factores

(R)

Casas dispersas. Zona de reduzido valor económico. Há uma barragem cerca de 5 km a jusante
Instalações a jusante Média 3
(necessário proceder a estudos de rotura conjuntos com esta barragem e com a CB023).

Vista geral do coroamento. Fotografia tirada do encontro Vista geral do paramento de jusante. Fotografia tirada a partir Vista de pormenor do paramento de montante.
esquerdo. do coroamento do encontro esquerdo. Reconheceram-se trechos sub-verticais que atingem
valores máximos da ordem de 2,0 m de altura.

Vista da haste de manobra da comporta de montante do Vista da válvula de cunha à saída do sistema de descarga Pormenor de pontos de emergência de água na
sistema de descarga de fundo e tomada de água de fundo e tomada de água. válvula.
(inoperacional).

601
Anexo 2 – Quadros Anexos ao Capítulo 6

Quadro A2.21 – Análise preliminar qualitativa de riscos. Barragem de Terça (informação compilada a partir de
COBA, 2001n).

Altura (m) 11 Índice E 3,60 Barragem de Terça

Varm (103m3) 396 Índice F 5,25 Classe A
Concelho Alcácer do Sal Índice R 2,50 Consequências potenciais moderadas
Índice global de risco 47,3

Discriminação da classificação dos descritores

Classes Descritores Classificação Justificação
Sismicidade (período de Baixa
3 0,15g
retorno de 1000 anos) (0,1g<a<0,2g)
Factores exteriores ou ambientais (E)

Escorregamento de taludes As características geomorfológicas dos taludes da albufeira não são potenciadoras de escorregamentos
Mínima ou nula 1
(probabilidade) com dimensões que possam afectar a segurança da obra. Taludes confinantes suaves.

Cheias superiores à do
projecto (probabilidade)
Gestão da albufeira
Acções agressivas (clima,
água, etc.)
Indisponibilidade de elementos sobre a cheia de projecto. Aparentemente, sem capacidade de encaixe e
Elevada 6
evacuação da cheia de projecto.
Sem informação sobre a exploração. Possibilidade de esvaziamentos bruscos já que o sistema de
Medíocre 5 descarga de fundo e tomada de água tem apenas controlo a montante que está em deficientes condições
de conservação.
Condições climáticas, em média, pouco agressivas. Possibilidade de haver alguma erosão dos taludes da
Médias 3
albufeira e dos paramentos. Água, aparentemente, poluída.

Materiais do aterro e dimensionamento desconhecidos. Erosões e fendas transversais e longitudinais no

Dimensionamento estrutural Inadequado 6 coroamento. Erosões e ravinamentos no paramento de montante reduzindo drasticamente a largura do
coroamento. Vegetação de excessivo porte, erosões e irregularidade no talude de jusante.
Factores associados à barragem

Inexistência de elementos sobre as características da fundação. Não foram detectadas evidências de

Fundações Aceitáveis 4
patologias en curso potencialmente gravosas para a segurança da obra.
Fiabilidade (F)

Descarregador de cheias em canal escavado no terreno natural, em maciço erodível, com a secção de
Não entrada em condições precárias de segurança, podendo o seu funcionamento interferir com a estabilidade
Órgãos de descarga 6
Operacionais do corpo da barragem. Descarga de fundo com controlo único a montante em deficientes condições de
conservação.

Deficiente estado de conservação do sistema de descarga de fundo e tomada de água, dos paramentos da
Manutenção Medíocre 5 barragem e do coroamento. Vegetação arbustiva que impede a adequada inspecção da obra. Caminhos de
pé-posto em ambos os paramentos. Circulação de animais de grande porte.
económicos
humanos e

Volume da albufeira 10^5-10^6 2 396.000

Factores

(R)

Instalações a jusante Média 3 Casas dispersas e pequenos aglomerados populacionais. IC1 cerca de 500 m a jusante da barragem.

Vista geral do coroamento. Fotografia tirada do encontro Pormenor da fenda longitudinal no coroamento com Talude de jusante. Vista do coroamento para a margem
direito. cerca de 100 m de extensão. direita. Visível vegetação arbustiva e arbórea de grande
porte

Entrada do descarregador de cheias. Alargamento da Canal descarregador de cheias escavado no terreno Passadiço de acesso ao volante de manobra da
secção original por erosão do maciço à direita. Fotografia natural. Fotografia tirada para montante. comporta de tomada de água e descarga de fundo em
tirada para jusante. precárias condições de segurança.

602
Anexo 2 – Quadros Anexos ao Capítulo 6
Quadro A2.22 – Análise preliminar qualitativa de riscos. Barragem de Maroteiras (informação compilada a partir de
COBA, 2001y).
Altura (m) 10
Varm (103m3) 120
Concelho Santiago do cacém
Índice global de risco 31,9
Classes Descritores
Sismicidade (período de
Factores exteriores ou ambientais (E)
retorno de 1000 anos)
Escorregamento de taludes
(probabilidade)
Cheias superiores à do
projecto (probabilidade)
Gestão da albufeira
Acções agressivas (clima,
água, etc.)
Dimensionamento estrutural
Factores associados à barragem
Fundações
Fiabilidade (F)
Órgãos de descarga
Manutenção
económicos
humanos e
Volume da albufeira
Factores
(R)
Instalações a jusante
Vista geral do paramento de montante. Fotografia tirada
do encontro esquerdo.
Vista da soleira descarregadora. Fotografia tirada para
jusante.
Índice E 3,00 Barragem de Maroteiras
Índice F 4,25 Classe A
Índice R 2,50 Consequências potenciais moderadas
Discriminação da classificação dos descritores
Classificação Justificação
Baixa
3 0,15g
(0,1g<a<0,2g)
As características geomorfológicas dos taludes da albufeira não são potenciadoras de escorregamentos
Mínima ou nula 1
com dimensões que possam afectar a segurança da obra. Taludes da albufeira de inclinação suave.
Inexistência de dados de Projecto, mas , aparentemente, sem capacidade de encaixe e de evacuação da
Elevada 6
cheia de projecto.
Sem informação sobre a exploração. Admite-se ser baixa a probabilidade de ocorrência de esvaziamentos
Média 3
bruscos. Equipamentos hidromecânicos, aparentemente, operacionais.
Fracas 2 Condições climáticas, em média, pouco agressivas.
Materiais do aterro e dimensionamento desconhecidos. Arbustos de grande porte (silvas) que dificultam a
Aceitável 4 adequada inspecção da obra. Não há indícios de patologias em curso que possam ser potencialmente
gravosas para a segurança da obra.
Inexistência de elementos sobre as características da fundação. Arbustos de grande porte (silvas) que
Aceitáveis 4 impedem a adequada inspecção de inserção da barragem na fundação. Não há indícios de patologias em
curso que possam ser potencialmente gravosas para a segurança da obra.
Descarregador de cheias com possibilidade de obstrução por queda de material arrastado do talude natural
Reduzida da margem esquerda. O canal e bacia de dissipação exibem aberturas excessivas de juntas e algumas
4
Fiabilidade roturas nas lajes e muros. Equipamentos hidromecânicos do sistema de descarga de fundo e tomada de
água, aparentemente, operacionais.
Deficiente estado de conservação do descarregador de cheias e dos paramentos da barragem. Arbustos
Medíocre 5 de grande porte (silvas) que impedem a adequada inspecção da obra. Equipamentos em medíocre estado
de conservação, embora, aparentemente, operacionais.
10^5-10^6 2 120.000
Média 3 Casas dispersas ou pequenos aglomerados populacionais.
Vista geral do coroamento. Fotografia tirada para o encontro Vista do talude de jusante, do encontro direito e do vale a
esquerdo. jusante.
Pormenor de rotura no muro lateral do Vista da haste e volante de manobra da comporta de
canal descarregador. montante da descarga de fundo e tomada de água.
603
Anexo 2 – Quadros Anexos ao Capítulo 6

Quadro A2.23 – Análise preliminar qualitativa de riscos. Barragem de Cabeça de Cabra (informação compilada a
partir de COBA, 2001z).

Altura (m) 16 Índice E 3,60 Barragem de Cabeça de Cabra

Varm (103m3) 352 Índice F 4,50 Classe C
Concelho Sines Índice R 2,50 Consequências potenciais significativas
Índice global de risco 40,5

Discriminação da classificação dos descritores

Classes Descritores Classificação Justificação
Sismicidade (período de Baixa
3 0,14g
Factores exteriores ou ambientais (E)

retorno de 1000 anos) (0,1g<a<0,2g)

As características geomorfológicas dos taludes da albufeira não são potenciadores de escorregamentos
Escorregamento de taludes Baixa (bar. de
3 com dimensões que possam afectar a segurança da obra. Taludes confinantes com inclinação suave a
(probabilidade) aterro)
média.
Cheias superiores à do Média (bar. de Inexistência de dados de projecto mas, aparentemente, com capacidade de encaixe e de evacuação da
4
projecto (probabilidade) aterro) cheia de projecto, embora sem garantir, em princípio, uma folga mínima de 1,0 m.

Sem informação sobre a exploração. Possibilidade de esvaziamentos bruscos já que o sistema de

Gestão da albufeira
Acções agressivas (clima,
água, etc.)
Dimensionamento estrutural
Factores associados à barragem
Medíocre 5
descarga de fundo e tomada de água está em carga permanente e não existe controlo a montante.
Condições climáticas, em média, pouco agressivas. Possibilidade de haver alguma erosão dos taludes da
Médias 3
albufeira e dos paramentos.
Materiais do aterro e dimensionamento desconhecidos. Arbustos de grande porte (silvas) que dificultam a
Aceitável 4 adequada inspecção da obra. Não há indícios de patologias em curso que possam ser potencialmente
gravosas para a segurança.

Inexistência de elementos sobre as características da fundação. Não há evidências de patologias em curso

Fundações Aceitáveis 4 que possam ser potencialmente gravosas para a segurança. Foram reconhecidos indícios de presença
Fiabilidade (F)

habitual de água nas cotas inferiores do encontro direito, junto à inserção da barragem na fundação.

O descarregador de cheias é escavado no terreno natural. O acesso ao coroamento da barragem passa

Órgãos de descarga Não Fíáveis 5 em aterro dotado de PH (manilha Ø700 mm) sobre o canal descarregador escavado no terreno natural.
Inexistência de manobra a montante do sistema de descarga de fundo e tomada de água.

Deficiente estado de conservação do sistema de descarga de fundo e tomada de água e dos paramentos
Manutenção Medíocre 5
da barragem principal. Arbustos de grande porte (silvas) que impedem a adequada inspecção da obra.
económicos
humanos e

Volume da albufeira 10^5-10^6 2 352.000

Factores

(R)

Instalações a jusante Média 3 Casas dispersas ou pequenos aglomerados populacionais.

Vista geral do paramento de montante da barragem principal e da portela. Fotografia tirada da margem Vista do coroamento. Fotografia tirada do encontro
esquerda da albufeira. esquerdo.

Vista do paramento de jusante da barragem principal. Vista para montante da entrada do canal descarregador de Vista para montante do canal descarregador de cheias.
Fotografia tirada do encontro esquerdo. cheias (escavado no terreno natural). Visível manilha Ø700 mm sob o aterro de acesso à
barragem.

604
Anexo 2 – Quadros Anexos ao Capítulo 6

Quadro A2.24 – Análise preliminar qualitativa de riscos. Barragem de Sobrena (informação compilada a partir de
COBA, 2001e).

Altura (m) 14 Índice E 2,20 Barragem da Sobrena

Varm (103m3) 504 Índice F 2,75 Classe C
Concelho Cadaval Índice R 2,50 Consequências potenciais muito elevadas
Índice global de risco 15,1

Discriminação da classificação dos descritores

Classes Descritores Classificação Justificação
Sismicidade (período de Baixa
Factores exteriores ou ambientais (E)

3 0,15g
retorno de 1000 anos) (0,1g<a<0,2g)
Escorregamento de taludes As características geomorfológicas dos taludes da albufeira não são potenciadoras de escorregamentos
Mínima ou nula 1
(probabilidade) com dimensões que possam afectar a segurança da obra.
Cheias superiores à do Baixa (bar. de Não foram consultados os dados de Projecto, mas, aparentemente, com capacidade de encaixe e de
2
projecto (probabilidade) aterro) evacuação de cheias, garantindo a folga mínima de 1,0 m.
Os equipamentos hidromecânicos estão, aparentemente, operacionais. Admite-se que a probabilidade de
Gestão da albufeira Média 3
ocorrência de esvaziamentos bruscos não controlados seja baixa.
Acções agressivas (clima,
Fracas 2 Condições climáticas, em média, pouco agressivas.
água, etc.)
Materiais de aterro e dimensionamento desconhecidos. Não foram detectadas patologias que ponham em
risco a segurança da obra. Foram reconhecidos juncos no paramento de jusante, mesmo a cotas elevadas,
Factores associados à barragem

Dimensionamento estrutural Aceitável 4

mas a albufeira encontra-se a uma cota bastante baixa. A barragem é objecto de observação e
acompanhamento.
Fiabilidade (F)

Características da fundação desconhecidas. Não existem indícios ou evidências de quaisquer

Fundações Satisfatórias 3
comportamentos anómalos.
Descarregador de superfície não controlado, em princípio, com capacidade de evacuação de cheias de
Média
Órgãos de descarga 2 projecto em condições de segurança. Descarga de fundo, aparentemente, exibindo boas condições de
Fiabilidade
operacionalidade.
Bom estado de conservação do corpo da barragem, do descarregador de cheias e do sistema de descarga
Manutenção Boa 2
de fundo e tomada de água. Equipamentos, em princípio, operacionais.
económicos
humanos e

Volume da albufeira 10^5-10^6 2 504.000

Factores

(R)

Instalações a jusante Média 3 Casas dispersas ou pequenos aglomerados populacionais.

Vista geral do paramento de montante e da soleira do Vista geral do coroamento. Pormenor da guarda de Vista geral do paramento de jusante. Fotografia tirada do
descarregador de cheias. Fotografia tirada da margem montante e de uma marca superficial. encontro direito.
esquerda da albufeira.

Vista do trecho inicial do canal descarregador de cheias. Vista do apoio no encontro direito da haste de manobra da Vista geral da bacia de dissipação por impacto do sistema
Fotografia tirada para montante. comporta de montante do sistema de descarga de fundo e de descarga de fundo.
tomada de água.

605
Anexo 2 – Quadros Anexos ao Capítulo 6

Quadro A2.25 – Análise preliminar qualitativa de riscos. Barragem de Monte dos Alhos (informação compilada a
partir de COBA, 2001i).

Altura (m) 5 Índice E 3,60 Barragem do Monte dos Alhos

Varm (103m3) 383 Índice F 5,00 Classe A
Concelho Santiago do Cacém Índice R 2,00 Consequências potenciais muito baixas
Índice global de risco 36,0

Discriminação da classificação dos descritores

Classes Descritores Classificação Justificação
Sismicidade (período de Baixa
3 0,14g
retorno de 1000 anos) (0,1g<a<0,2g)
Factores exteriores ou ambientais (E)

Escorregamento de taludes As características geomorfológicas dos taludes da albufeira não são potenciadoras de escorregamentos
Mínima ou nula 1
(probabilidade) com dimensões que possam afectar a segurança da obra. Taludes da albufeira suaves.

Inexistência de elementos de base. Necessidade de análise conjunta com a barragem de Fonte Cerne,
Cheias superiores à do
Elevada 6 cerca de 4,5 Km a montante. Capacidade de encaixe para a cheia do projecto insuficiente. Sem capacidade
projecto (probabilidade)
de evacuação por inexistência de descarregador de cheias.

Sem informação sobre a exploração. Possibilidade de esvaziamentos bruscos já que o sistema de

Gestão da albufeira
Acções agressivas (clima,
água, etc.)
Dimensionamento estrutural
Factores associados à barragem
Medíocre 5 descarga de fundo e tomada de água está em carga permanente. A montante não existe, aparentemente,
controlo e o de jusante está em precárias condições de conservação.
Condições climáticas, em média, pouco agressivas. Possibilidade de haver alguma erosão dos taludes de
Médias 3
albufeira e dos paramentos.
Materiais do aterro e dimensionamento desconhecidos. Irregularidade da inclinação do talude de jusante.
Trechos com arbustos de grande porte (silvas) que impedem a adequada inspecção da obra. Na faixa de
Medíocre 5

aterro correspondente à implantação do sistema de descarga de fundo e tomada de água, a jusante, há

indícios de presença habitual de água (juncos).
Fiabilidade (F)

Inexistência de elementos sobre as características da fundação. Alguns trechos com vegetação típica de
Fundações Aceitáveis 4 zonas com humidade permanente, não afectando, aparentemente, a segurança da obra. Não há evidências
de patologias em curso que possam afectar a segurança da obra.
Não Não há descarregador de cheias (canal incipiente escavado no terreno natural com a secção de entrada
Órgãos de descarga 6
Operacionais obturada aquando da visita).

Deficiente estado de conservação do sistema de descarga de fundo e tomada de água e dos paramentos
Manutenção Medíocre 5
da barragem. Arbustos de grande porte (silvas) que impedem a adequada inspecção da obra.
económicos
humanos e

Volume da albufeira 10^5-10^6 2 383.000

Factores

(R)

Instalações a jusante Pequena 2 Casas dispersas. Área de reduzido valor económico.

Vista geral coroamento. Fotografia tirada para o encontro Vista geral do paramento de montante. Fotografia tirada Vista de pormenor do paramento de montante.
esquerdo. para o encontro esquerdo. Visíveis as erosões por acção da ondulação.

Vista do paramento de jusante. Fotografia tirada para o vista da câmara de manobras de jusante do sistema de Interior da câmara de manobras da descarga de fundo e
encontro esquerdo. descarga de fundo e tomada de água. tomada de água. A válvula de cunha estava fechada.

606
Anexo 2 – Quadros Anexos ao Capítulo 6
Quadro A2.26 – Análise preliminar qualitativa de riscos. Barragem de Nabos (informação compilada a partir de
COBA, 2001aa).
Altura (m) 10
Varm (103m3) 480
Concelho Santiago do Cacém
Índice global de risco 30,4
Classes Descritores
Sismicidade (período de
retorno de 1000 anos)
Factores exteriores ou ambientais (E)
Escorregamento de taludes
(probabilidade)
Cheias superiores à do
projecto (probabilidade)
Gestão da albufeira
Acções agressivas (clima,
água, etc.)
Dimensionamento estrutural
Factores associados à barragem
Fiabilidade (F)
Fundações
Órgãos de descarga
Manutenção
económicos
humanos e
Volume da albufeira
Factores
(R)
Instalações a jusante
Vista geral coroamento. Fotografia tirada para o encontro
direito.
Vista parcial do paramento de jusante e do encontro
esquerdo. Fotografia tirada de jusante para montante.
Índice E 3,20 Barragem dos Nabos
Índice F 4,75 Classe A
Índice R 2,00 Consequências potenciais baixas
Discriminação da classificação dos descritores
Classificação Justificação
Baixa
3 0,14g
(0,1g<a<0,2g)
As características geomorfológicas dos taludes da albufeira não são potenciadoras de escorregamentos
Mínima ou nula 1
com dimensões que possam afectar a segurança da obra. Taludes da albufeira de inclinação suave.
Sem informação sobre os estudos hidrológicos e hidráulicos. Capacidade de encaixe, em princípio,
Grande 5 suficiente, embora sem garantir uma folga mínima de 1,0 m. Sem capacidade de evacuação de cheias por
inexistencia de descarregador.
Sem informação sobre a exploração. Possibilidade de esvaziamentos bruscos já que o sistema de
Medíocre 5 descarga de fundo e tomada de água está em carga permanente e o controlo a montante está,
aparentemente, inoperacional e, o de jusante, deficiente.
Fracas 2 Condições climáticas, em média, pouco agressivas.
Materiais do aterro e dimensionamento desconhecidos. Alguns assentamentos e desnivelamentos no
coroamento. Erosões, assentamentos localizados e muita irregularidade do paramento de jusante.
Aceitável 4
Vegetação de excessivo porte nalguns trechos do talude de jusante. Não há indícios de patologias em
curso que possam ser potencialmente gravosas para a segurança.
Inexistência de elementos sobre as características da fundação. Não há indícios de patologias em curso
Aceitáveis 4
que possam ser potencialmente gravosas para a segurança.
Não foi reconhecido qualquer descarregador de cheias. Concepção do sistema de descarga de fundo
Não
6 questionável, não oferecendo, à partida, garantia de um adequado comportamento estrutural e hidráulico-
Operacionais
operacional. Equipamentos de montante de muito difícil acessibilidade.
Deficiente estado de conservação do sistema de descarga de fundo e tomada de água e dos paramentos
Medíocre 5
da barragem. Vegetação arbustiva e arbórea que impede a adequada inspecção da obra.
10^5-10^6 2 480.000
Pequena 2 Inexistencia de aglomerados populacionais. Zona de reduzido valor económico.
Vista geral do paramento de montante. Fotografia tirada do Vista de pormenor do paramento de montante.
encontro esquerdo. Visíveis assentamentos localizados e lajetas de
protecção deslocadas.
Pormenor de corte no pé do paramento de jusante, nas Vista da haste e volante de manobra da comporta de
proximidades da câmara de manobras da descarga de fundo montante da descarga de fundo e tomada de água.
e tomada de água.
607
Anexo 2 – Quadros Anexos ao Capítulo 6

Quadro A2.27 – Análise preliminar qualitativa de riscos. Barragem de Vale de Carneiros (informação compilada a
partir de COBA, 2001ab).

Altura (m) 10 Índice E 3,00 Barragem de Vale de Carneiros

Varm (103m3) 126 Índice F 4,50 Classe C
Concelho Santiago do Cacém Índice R 2,00 Consequências potenciais baixas
Índice global de risco 27,0

Discriminação da classificação dos descritores

Classes Descritores Classificação Justificação
Sismicidade (período de Baixa
3 0,14g
retorno de 1000 anos) (0,1g<a<0,2g)
Factores exteriores ou ambientais (E)

Escorregamento de taludes As características geomorfológicas dos taludes da albufeira não são potenciadoras de escorregamentos
Mínima ou nula 1
(probabilidade) com dimensões que possam afectar a segurança da obra. Taludes da albufeira suaves.

Cheias superiores à do Média (bar. de Sem informação sobre os estudos hidrológicos e hidráulicos. Capacidade de encaixe e evacuação da cheia
4
projecto (probabilidade) aterro) de projecto, em princípio, suficiente, garantindo 1 m de folga mínima.

Sem informação sobre a exploração. Possibilidade de esvaziamentos bruscos já que o sistema de

Gestão da albufeira Medíocre 5 descarga de fundo e tomada de água está, aparentemente, em carga permanente e o controlo de montante
está, aparentemente, inoperacional.
Acções agressivas (clima,
Fracas 2 Condições climáticas, em média, pouco agressivas.
água, etc.)

Materiais do aterro e dimensionamento desconhecidos. Alguns assentamentos e desnivelamentos no

coroamento. Erosões superficiais no paramento de jusante. Vegetação de excessivo porte no talude de
Dimensionamento estrutural Aceitável 4 jusante. Não há indícios de patologias em curso que possam ser potencialmente gravosas para a
segurança. Deve, no entanto, ser investigada a origem da zona húmida nas cotas inferiores do aterro, no
Factores associados à barragem

alinhamento da conduta de descarga de fundo e tomada de água.

Inexistência de elementos sobre as características da fundação. Não há indícios de patologias em curso

Fundações Aceitáveis 4
Fiabilidade (F)

que possam ser potencialmente gravosas para a segurança.

Danos estruturais no descarregador de cheias (soleira e canal com roturas, fendas e fissuras diversas).
Concepção do sistema de descarga de fundo questionável, não oferecendo, à partida, garantia de um
Órgãos de descarga Não Fíáveis 5
adequado comportamento estrutural e hidráulico-operacional. Potencial implantação nas cotas inferiores do
aterro e equipamentos de montante de muito difícil acessibilidade.

Deficiente estado de conservação do descarregador de cheias, do sistema de descarga de fundo e tomada

Manutenção Medíocre 5 de água e dos paramentos da barragem. Vegetação arbustiva e arbórea que impede a adequada
inspecção da obra.
económicos
humanos e

Volume da albufeira 10^5-10^6 2 126.000

Factores

(R)

Instalações a jusante Pequena 2 Inexistencia de aglomerados populacionais. Zona de reduzido valor económico.

Vista geral coroamento. Fotografia tirada para o encontro Vista geral do paramento de montante. Fotografia tirada do Vista do paramento de jusante.
esquerdo. encontro direito.

Vista da soleira do descarregador e da secção do canal a Vista da secção do canal descarregador sob o passadiço Vista da haste e volante de manobra da
montante do passadiço de acesso. Fotografia tirada para do acesso. Fotografia tirada para montante. comporta de montante da descarga de fundo e
montante. tomada de água.

608
Anexo 2 – Quadros Anexos ao Capítulo 6

Quadro A2.28 – Análise preliminar qualitativa de riscos. Barragem de Daroeira (informação compilada a partir de
COBA, 2001).

Altura (m) 16 Índice E 2,80 Barragem da Daroeira

Varm (10 3m3) 5600 Índice F 4,00 Classe B
Concelho Santiago do Cacém Índice R 3,00 Consequências potenciais significativas
Índice global de risco 33,6

Discriminação da classificação dos descritores

Classes Descritores Classificação Justificação
Sismicidade (período de Baixa
3 0,14g
retorno de 1000 anos) (0,1g<a<0,2g)
Factores exteriores ou ambientais (E)

Escorregamento de taludes As características geomorfológicas dos taludes da albufeira não são potenciadoras de escorregamentos
Mínima ou nula 1
(probabilidade) com dimensões que possam afectar a segurança da obra. Taludes confinantes de inclinação suave.

Sem informação sobre os estudos hidrológicos e hidráulicos. Capacidade de encaixe e de evacuação de

Cheias superiores à do Média (bar. de
4 cheias, em princípio, suficiente garantindo uma folga mínima de 1 m (há, no entanto, algumas dúvidas
projecto (probabilidade) aterro)
relativamente à cota do NPA).
Aceitável (bar. Sem informação sobre a exploração. Os equipamentos hidromecânicos da tomada de água e descarga de
Gestão da albufeira de betão e de 4 fundo estão, aparentemente, operacionais. Probabilidade baixa de esvaziamentos bruscos não controlados
alvenaria) e/ou acompanhados.
Acções agressivas (clima,
Fracas 2 Condições climáticas, em média, pouco agressivas.
água, etc.)
Materiais do aterro e dimensionamento desconhecidos. Não há indicios de patologias em curso que
Dimensionamento estrutural Aceitável 4
Factores associados à barragem

possam ser potencialmente gravosas para a segurança da obra.

Inexistência de elementos sobre as características da fundação. Não há evidências de patologias

Fiabilidade (F)

Fundações Aceitáveis 4
potencialemte gravosas para a segurança da obra.

Reduzida Danos estruturais no canal descarregador de cheias em diversos trechos. Inexistência de elementos sobre
Órgãos de descarga 4
Fiabilidade o sistema de descarga de fundo e tomada de água, aparentemente, operacionais.

Bom estado de conservação do corpo da barragem. Equipamentos aparentemente operacionais, embora

Manutenção Aceitável 4 careçam de intervenções de conservação. Descarregador de cheias com trechos em mau estado de
conservação.
económicos
humanos e

Volume da albufeira 10^6-10^7 3 5.600.000

Factores

(R)

Casas dispersas, cotas inferiores de Alvalade, caminho de ferro, um itinerário complementar e uma estrada
Instalações a jusante Média 3
nacional.

Vista geral coroamento, guarda e paramento de montante. Vista geral do paramento de jusante. Fotografia tirada para Pormenor da soleira do descarregador de cheias.
Fotografia tirada para o encontro esquerdo. o encontro esquerdo.

Trecho do canal descarregador com degraus de dissipação Pormenor das lajes danificadas do canal descarregador. Vista geral da torre de manobras e do passadiço de
de energia. Fotografia tirada para jusante. acesso de ligação ao coroamento.

609
Anexo 2 – Quadros Anexos ao Capítulo 6
Quadro A2.29 – Análise preliminar qualitativa de riscos. Barragem de Charnequinha (informação compilada a partir
de COBA, 2001m).
Altura (m) 8 Índice E 3,20
Varm (103m3) 410
Concelho Santiago do Cacém
Índice global de risco 30,4
Classes Descritores
Sismicidade (período de
retorno de 1000 anos)
Factores exteriores ou ambientais (E)
Escorregamento de taludes
(probabilidade)
Cheias superiores à do
projecto (probabilidade)
Gestão da albufeira
Acções agressivas (clima,
água, etc.)
Dimensionamento estrutural
Factores associados à barragem
Fiabilidade (F)
Fundações
Órgãos de descarga
Manutenção
económicos
humanos e
Volume da albufeira
Factores
(R)
Instalações a jusante
Vista geral coroamento. Fotografia tirada para o
encontro esquerdo.
Vista da albufeira. Fotografia tirada da margem esquerda.
610
Barragem da Charnequinha
Índice F 4,75 Classe A
Índice R 2,00 Consequências potenciais baixas
Discriminação da classificação dos descritores
Classificação Justificação
Baixa
3 0,14g
(0,1g<a<0,2g)
As características geomorfológicas dos taludes da albufeira não são potenciadoras de escorregamentos
Mínima ou nula 1
com dimensões que possam afectar a segurança da obra. Taludes da albufeira de inclinação suave.
Sem informação sobre os estudos hidrológicos e hidráulicos. Capacidade de encaixe da cheia de projecto,
Grande 5 em princípio, embora sem garantir 1 m de folga mínima. Sem capacidade de evacuação por inexistência do
descarregador de cheias .
Sem informação sobre a exploração. Possibilidade de esvaziamentos bruscos já que o sistema de
Medíocre 5 descarga de fundo e tomada de água está em carga permanente e o controlo a montante está,
aparentemente, inoperacional.
Fracas 2 Condições climáticas, em média, pouco agressivas.
Materiais do aterro e dimensionamento desconhecidos. Alguns assentamentos e desnivelamentos no
Aceitável 4 coroamento.Erosões, assentamentos localizados e irregularidade do paramento de jusante. Não há indícios
de patologias em curso que possam ser potencialmente gravosas para a segurança.
Inexistência de elementos sobre as características da fundação. Não há evidências de patologias em curso
Aceitáveis 4
que possam ser potencialmente gravosas para a segurança.
Não há descarregador de cheias. Concepção do sistema de descarga de fundo questionável, não
Não
6 oferecendo, à partida, garantia de um adequado comportamento estrutural e hidráulico-operacional.
Operacionais
Equipamentos de montante de muito difícil acessibilidade e, aparentemente, inoperacionais.
Deficiente estado de conservação do sistema de descarga de fundo e tomada de água e dos paramentos
Medíocre 5
da barragem.
10^5-10^6 2 410.000
Pequena 2 Inexistencia de aglomerados populacionais. Zona de reduzido valor económico.
Vista do paramento de montante. Pormenor da vegetação Vista do paramento de jusante nas proximidades do
reconhecida. Fotografia tirada para o encontro direito. encontro esquerdo.
Vista da haste e volante de manobra da comporta de Vista do edifício de manobra de jusante da descarga de
montante da descarga de fundo e tomada de água. fundo e tomada de água.
Anexo 2 – Quadros Anexos ao Capítulo 6

Quadro A2.30 – Análise preliminar qualitativa de riscos. Barragem de Vale Sanceiro (informação compilada a partir
de COBA, 2001ac).

Altura (m) 5 Índice E 3,40 Barragem de Vale Sanceiro

Varm (103m3) 286 Índice F 5,25 Classe A
Concelho Palmela Índice R 2,50 Consequências potenciais significativas
Índice global de risco 44,6

Discriminação da classificação dos descritores

Classes Descritores Classificação Justificação
Sismicidade (período de Baixa
3 0,16g
retorno de 1000 anos) (0,1g<a<0,2g)
Factores exteriores ou ambientais (E)

Escorregamento de taludes
Mínima ou nula
(probabilidade)
Cheias superiores à do
projecto (probabilidade)
Gestão da albufeira
Acções agressivas (clima,
água, etc.)
As características geomorfológicas dos taludes da albufeira não são potenciadoras de escorregamentos
1
com dimensões que possam afectar a segurança da obra. Taludes suaves.
Inexistência de dados de Projecto. Aparentemente, sem capacidade de encaixe e evacuação da cheia de
Elevada 6 Projecto. Galgamento de ambos os encontros da barragem, localizados cerca de 1,5 m abaixo da cota do
coroamento.
Sem informação sobre a exploração. Possibilidade de esvaziamentos bruscos já que o sistema de
Medíocre 5 descarga de fundo e tomada de água tem apenas controlo a montante que está, aparentemente, em
deficientes condições de conservação e inoperacional.
Fracas 2 Condições climáticas, em média, pouco agressivas. Água da albufeira poluída por resíduos sólidos.

Materiais de aterro e dimensionamento desconhecidos. Vegetação arbustiva de grande porte (silvas),

Dimensionamento estrutural Medíocre 5 arbórea (sobreiros) e canaviais nos paramentos de montante e jusante que, designadamente, impedem a
inspecção da obra e a detecção de patologias que possam ser potencialmente gravosas para a segurança.
Factores associados à barragem

Inexistência de elementos sobre as características da fundação. Existência de extensas zonas verdes e de

vegetação densa na zona de inserção da barragem no maciço de jusante, em particular na saída da
Fundações Medíocres 5
descarga de fundo, indiciando a presença de água. A vegetação arbustiva de grande porte impede a sua
Fiabilidade (F)

inspecção.

Descarregador de cheias carecendo de reabilitação: estrutura em mau estado de conservação; obstrução

Não do canal de aproximação; soleira, bacia de recepção e trecho inicial do canal descarregador com
Órgãos de descarga 6
Operacionais vegetação densa. Descarga de fundo com controlo único a montante, em deficientes condições de
conservação e inoperacional.

Deficiente estado de conservação do corpo da barragem, dos encontros, do sistema de descarga de fundo
e do descarregador de cheias. É de salientar que a manutenção é muito precária, a densidade de
Manutenção Medíocre 5 vegetação arbustiva e os canaviais impossibilitaram a inspecção do paramento de jusante, inserção da
barragem na fundação, saída da descarga de fundo e canal do descarregador de cheias. O sistema de
descarga de fundo e tomada de água está inoperacional.
económicos
humanos e

Volume da albufeira 10^5-10^6 2 286.000

Factores

(R)

Instalações a jusante Média 3 Casas dispersas e pequenos aglomerados populacionais; EN 4; estrada que liga Barraca de Alva à EN 118.

Vista geral coroamento. Fotografia tirada para o encontro Vista do encontro direito a jusante. Ravinamentos Ravinamentos no encontro direito na área a jusante da
esquerdo. profundos, em princípio, resultantes de galgamento em fotografia anterior.
situação de cheia.

Descarregador de cheias. Soleira. Visível a vegetação Descarregador de cheias. Trecho inicial do canal. Estrutura de apoio da haste de manobra da comporta de
arbustiva densa no canal de aproximação e na bacia de Obstrução por material fino e vegetação. descarga de fundo. Visíveis as vigas e pilares do antigo
recepção. passadiço.

611
Anexo 2 – Quadros Anexos ao Capítulo 6

Quadro A2.31 – Análise preliminar qualitativa de riscos. Barragem de Vale da Arca I (informação compilada a partir
de COBA, 2001ad).

Altura (m) 12 Índice E 2,60 Barragem de Vale da Arca I

Varm (10 3m3) 630 Índice F 4,25 Classe B
Concelho Alcácer do Sal Índice R 3,00 Consequências potenciais baixas
Índice global de risco 33,2

Discriminação da classificação dos descritores

Classes Descritores Classificação Justificação
Sismicidade (período de Baixa
3 0,14g
retorno de 1000 anos) (0,1g<a<0,2g)
Factores exteriores ou ambientais (E)

Escorregamento de taludes As características geomorfológicas dos taludes da albufeira não são potenciadoras de escorregamentos
Mínima ou nula 1
(probabilidade) com dimensões que possam afectar a segurança da obra. Taludes confinantes de inclinação muito suave.

Cheias superiores à do Média (bar. de Inexistência de dados de Projecto, mas , aparentemente, com capacidade de encaixe e de evacuação da
4
projecto (probabilidade) aterro) cheia de projecto, garantindo uma folga mínima próxima de 1,0 m.

Sem informação sobre a exploração. Admite-se ser baixa a possibilidade de esvaziamentos bruscos não
Gestão da albufeira Média 3 controlados e/ou acompanhados. Os equipamentos hidromecânicos do sistema de descarga de fundo e
tomada de água a jusante estão operacionais e, aparentemente, são objecto de conservação cuidada.

Condições climatéricas, em média, pouco agressivas. Os taludes da albufeira e os encontros apresentam

Acções agressivas (clima,
Fracas 2 ligeira erosão superficial. Ausência de indicadores de agressividade das águas da albufeira às estruturas
água, etc.)
de betão.

Materiais de aterro e dimensionamento desconhecidos. Não foram reconhecidos indícios de patologias

potencialmente gravosas para a segurança da obra. No entanto, foi reconhecida vegetação arbustiva muito
Dimensionamento estrutural Aceitável 4
densa no aterro da zona central do vale, nas suas cotas inferiores, o que pode indicar a presença de
Factores associados à barragem

humidade persistente, situação que deve ser investigada.

Inexistência de elementos sobre as características da fundação. Não há indícios de comportamentos

Fiabilidade (F)

Fundações Aceitáveis 4
anómalos potencialmente graves para a segurança da obra.
Canal descarregador de cheias escavado no terreno natural carecendo de reformulação, embora se situe
Reduzida
Órgãos de descarga 5 relativamente afastado do corpo da barragem. Órgãos de manobra do sistema de descarga de fundo e
Fiabilidade
tomada de água a montante evidenciando dificuldades de operação.

Razoável estado de manutenção das várias componentes da obra que carecem, no entanto, de
intervenções de manutenção, designadamente, ao nível do corpo da barragem - coroamento e taludes - do
Manutenção Aceitável 4
sistema de descarga de fundo - órgãos de manobra de montante - e do canal descarregador de cheias,
escavado no terreno natural.
económicos
humanos e

Volume da albufeira 10^5-10^6 4 630.000

Factores

(R)

Pequena probabilidade da presença permanente de pessoas na zona a jusante, constituída,

Instalações a jusante Pequena 2
essencialmente, por zonas agrícolas e algumas casas dispersas, na sua maioria, sem ocupação.

Vista geral coroamento. Fotografia tirada para o encontro Vista do talude de jusante e da inserção do talude no Vista do talude de montante. Fotografia tirada para o
esquerdo. maciço de fundação. encontro direito.

Soleira do descarregador de cheias em berão. Fotografia Canal do descarregador de cheias escavado no terreno Estrutura de apoio da haste de manobra da comporta de
tirada para jusante. natural. montante do sistema de descarga de fundo e tomada de
água.

612
Anexo 2 – Quadros Anexos ao Capítulo 6

Quadro A2.32 – Análise preliminar qualitativa de riscos. Barragem de Vale da Ursa (informação compilada a partir
de COBA, 2001l).

Altura (m) 17 Índice E 3,40 Barragem de Vale da Ursa

Varm (103m3) 1800 Índice F 5,50 Classe A
Concelho Alcácer do Sal Índice R 2,50 Consequências potenciais baixas
Índice global de risco 46,8

Discriminação da classificação dos descritores

Classes Descritores Classificação Justificação
Sismicidade (período de Baixa
3 0,13g
retorno de 1000 anos) (0,1g<a<0,2g)
Factores exteriores ou ambientais (E)

Escorregamento de taludes As características geomorfológicas dos taludes da albufeira não são potenciadoras de escorregamentos
Mínima ou nula 1
(probabilidade) com dimensões que possam afectar a segurança da obra. Taludes confinantes de inclinação suave.

Cheias superiores à do Inexistência de dados de Projecto. Em princípio, capacidade de encaixe e de evacuação da cheia de
Grande 5
projecto (probabilidade) projecto para uma folga mínima da ordem de 0,5 m.

Sem informação sobre a exploração. Possibilidade de esvaziamentos bruscos. Sistema de descarga de

Gestão da albufeira Medíocre 5 fundo e tomada de água em carga permanente com controlo a montante inoperacional e rotura na conduta
de descarga de fundo. Possibilidade de rotura da barragem por erosão interna.

Acções agressivas (clima, Condições climáticas em média pouco agressivas. Possibilidade de haver ravinamentos profundos dos
Médias 3
água, etc.) taludes da albufeira.

Reconhecidas patologias graves que podem conduzir a roturas da barragem. Ressurgências em diversos
pontos do aterro, na faixa envolvente ou próxima da projecção no talude de jusante do alinhamento
provável da descarga de fundo e tomada de água. A ressurgência reconhecida a cotas mais elevadas
(cerca de 7 m acima do pé da barragem) debitava vários litros por segundo, aparentemente com material
Dimensionamento estrutural Inadequado 6
Factores associados à barragem

fino em suspensão e associada à qual se reconheceu uma "tubificação" de erosão interna. Reconheceram-
se, também, dois abatimentos, do lado direito da zona de maior circulação de água, com cerca de 12 m de
largura, atingindo uma altura máxima acima do pé da barragem de cerca de 10 m e exibindo um rejeito
Fiabilidade (F)

máximo de 1,5m de altura. Presença de água na base dos abatimentos.

Inexistência de elementos sobre as características da fundação. Reconhecidas evidências de percolações

Fundações Medíocres 5 preferenciais pela fundação, designadamente na inserção da barragem na fundação e terreno a jusante no
encontro direito. Reconhecidos ravinamentos profundos nos encontro esquerdo, a montante e a jusante.

Não Sistema de descarga de fundo, tomada de água e respectivos equipamentos não fiáveis. Sistema em carga,
Órgãos de descarga 6
Operacionais comporta de montante inoperacional, rotura provável na conduta.

Deficiente estado de conservação do corpo da barragem e do sistema de descarga de fundo e tomada de

Manutenção Medíocre 5
água que apresenta uma rotura e os órgãos de manobra de montante inoperacionais.
económicos
humanos e

Volume da albufeira 10^6-10^7 3 1.800.000

Factores

(R)

Pequena probabilidade da presença permanente de pessoas na zona a jusante, constituída essencialmente

Instalações a jusante Pequena 2
por zonas agrícolas e existência de casas dispersas.

Vista geral da barragem. Fotografia tirada do encontro Localização do principal ponto de emergência de água no Caudal a jusante do principal ponto de emergência de
esquerdo. talude de jusante, no alinhamento da conduta de descarga água.
de fundo e tomada de água.

Vista da soleira e do trecho inicial do canal do Torre de tomada do sistema de descarga de fundo e Vale a jusante e volante de manobra da válvula de
descarregador de cheias, em betão armado. tomada de água. Assinalado o alteamento efectuado. jusante do sistema de descarga de fundo e tomada de
água.

613
Anexo 2 – Quadros Anexos ao Capítulo 6

Quadro A2.33 – Análise preliminar qualitativa de riscos. Barragem de Vale Pinheiro (informação compilada a partir
de COBA, 2001ae).

Altura (m) 7 Índice E 3,20 Barragem de Vale Pinheiro

Varm (103m3) 110 Índice F 4,75 Classe A
Concelho Benavente Índice R 2,00 Consequências potenciais baixas
Índice global de risco 30,4

Discriminação da classificação dos descritores

Classes Descritores Classificação Justificação
Sismicidade (período de Baixa
3 0,16g
retorno de 1000 anos) (0,1g<a<0,2g)
Factores exteriores ou ambientais (E)

Escorregamento de taludes As características geomorfológicas dos taludes da albufeira não são potenciadoras de escorregamentos
Mínima ou nula 1
(probabilidade) com dimensões que possam afectar a segurança da obra. Taludes confinantes de inclinação suave.

Cheias superiores à do Sem capacidade de evacuação e amortecimento da cheia de projecto. Possibilidade de galgamento de
Elevada 6
projecto (probabilidade) ambos os encontros da barragem, cerca de 1 m abaixo da cota do coroamento alteado.

Admite-se ser baixa a possibilidade de esvaziamentos bruscos não acompanhados e/ou controlados,
Gestão da albufeira Média 3 embora o sistema só disponha de uma comporta, localizada a montante, o que deverá ser objecto de
correcção.
Acções agressivas (clima, Condições climáticas, em média, pouco agressivas. Possibilidade de erosão e ravinamentos dos taludes da
Médias 3
água, etc.) albufeira.

Materiais de aterro e dimensionamento desconhecidos. Não foram reconhecidas evidências de patologias

potencialmente gravosas para a segurança da obra. A assinalar um pequeno escorregamento/abatimento
no aterro do encontro direito com presença de humidade na sua base, indiciando caminhos de percolação
Factores associados à barragem

Dimensionamento estrutural Medíocre 5 preferencial pelo corpo do aterro nesta zona. A barragem foi alteada, desconhecendo-se o tipo de ligação
entre aterros de idade diferente, aspecto que introduz na obra modos de rotura potenciais adicionais. As
inclinações dos paramentos do aterro de alteamento, demasiado íngremes, favorecem a sua degradação
Fiabilidade (F)

progressiva, por erosão e ravinamento.

Inexistência de elementos sobre as características da fundação. Foram detectadas algumas zonas húmidas
Fundações Aceitáveis 4
na inserção do talude de jusante no maciço e terreno imediatamente a jusante.

Não Órgãos de descarga não fiáveis. Descarregador de cheias sem capacidade de evacuação da cheia de
Órgãos de descarga 6
Operacionais projecto. Sistema de descarga de fundo só controlado a montante.
Aceitável estado de conservação da barragem e órgãos hidráulicos, embora estes careçam de
Manutenção Aceitável 4
intervenções, em particular as cotas superiores dos paramentos da barragem e coroamento.
económicos
humanos e

Volume da albufeira 10^5-10^6 2 110.000

Factores

(R)

Instalações a jusante Pequena 2 Casas dispersas.

Vista geral do coroamento da barragem. Fotografia tirada Vista do paramento de montante. É visível a redução da folga Vista do paramento de jusante e inserção da
do encontro direito. normal no encontro direito da obra. Situação semelhante barragem na fundação (encontro direito e vale).
ocorre no encontro esquerdo. O aterro acima da actual cota de
NPA constitui o alteamento da obra.

Vista do canal do descarregador de cheias. Fotografia Vista da torre de tomada do sistema de descarga de Vista da câmara de jusante do sistema de tomada de água e
tirada para jusante. fundo e tomada de água e do passadiço de acesso. descarga de fundo. Conduta de saída dos caudais da
Visível o trecho alteado da torre. descarga de fundo (sem equipamento de controlo) e volante
de manobra da comporta a montante do sistema de rega.

614
Anexo 2 – Quadros Anexos ao Capítulo 6
Quadro A2.34 – Análise preliminar qualitativa de riscos. Barragem de Malhada Alta (informação compilada a partir
de COBA, 2001af).
Altura (m) 9 Índice E 3,20
Varm (103m3) 600
Concelho Benavente
Índice global de risco 43,2
Classes Descritores
Sismicidade (período de
retorno de 1000 anos)
Escorregamento de taludes
Factores exteriores ou ambientais (E)
(probabilidade)
Cheias superiores à do
projecto (probabilidade)
Gestão da albufeira
Acções agressivas (clima,
água, etc.)
Dimensionamento estrutural
Factores associados à barragem
Fundações
Fiabilidade (F)
Órgãos de descarga
Manutenção
económicos (R)
Volume da albufeira
humanos e
Factores
Instalações a jusante
Vista geral do coroamento da barragem. Fotografia
tirada para o encontro esquerdo.
Vista da soleira do descarregador de cheias tipo labirinto
(dois módulos).
Barragem de Malhada Alta
Índice F 4,50 Classe A
Índice R 3,00 Consequências potenciais baixas
Discriminação da classificação dos descritores
Classificação Justificação
Baixa
3 0,16g
(0,1g<a<0,2g)
As características geomorfológicas dos taludes da albufeira não são potenciadoras de escorregamentos
Mínima ou nula 1 com dimensões que possam afectar a segurança da obra. Taludes confinantes de inclinação suave e
arborizados.
Estima-se que não haja capacidade de encaixe e evacuação da cheia milenar. A bacia hidrográfica tem
dimensões já significativas pelo que se considera necessário proceder à revisão e/ou elaboração dos
Elevada 6
estudos hidrológicos de determinação dos caudais de cheia e dos estudos hidráulicos de amortecimento e
cálculo do regolfo no canal descarregador para apreciação fundamentada deste item.
Sem informação sobre a exploração. Admite-se ser baixa a possibilidade de esvaziamentos bruscos não
acompanhados e/ou controlados do sistema de descarga de fundo e tomada de água. Equipamentos
Média 3
hidromecânicos, aparentemente, operacionais, pese embora a dificuldade de acessibilidade aos órgãos de
manobra que só se faz por embarcação.
Condições climáticas, em média, pouco agressivas. Possibilidade de erosão e ravinamentos dos taludes da
Médias 3
albufeira.
Materiais de aterro e dimensionamento desconhecidos. Reconhecidos indicadores de zonas húmidas na
Medíocre 5
zona envolvente do alinhamento do sistema de descarga de fundo, cuja origem há que avaliar.
Inexistência de elementos sobre as características da fundação. Foram detectadas algumas zonas húmidas
na inserção do talude de jusante no vale central e terreno imediatamente a jusante que poderão, no
entanto, resultar de níveis freáticos elevados na zona da várzea. Nas cotas inferiores do encontro direito, a
Aceitáveis 4
jusante, foi reconhecida uma extensa zona húmida, com vegetação densa característica de zonas com
humidade persistente (juncos) que evidencia a existência de caminhos de percolação preferencial. Erosões
e ravinamentos dos encontros.
Descarregador de cheias, em princípio, sem capacidade de evacuação da cheia de projecto. Eventuais
Não Fíáveis 5 perdas de água pelo sistema de descarga de fundo (estrutura ou equipamentos) e/ou pelo contacto conduta-
aterro; equipamentos hidromecânicos aparentemente operacionais.
Razoáveis condições de conservação do corpo da barragem, carecendo, no entanto, de intervenções de
manutenção e conservação ao nível das cotas inferiores do paramento de jusante e dos encontros. Bom
Aceitável 4
estado de conservação do descarregador de cheias e das partes visíveis do sistema de descarga de fundo
e tomada de água.
10^5-10^6 2 600.000
Estrada nacional EN-119 e albufeira da barragem de vale Cobrão a 400 m de distância; algumas casas
Grande 4
dispersas ao longo do vale. Necessidade de estudos de rotura conjuntos com a barragem de Vale Cobrão.
Vista geral do paramento de jusante. Fotografia tirada para Vista geral do paramento de montante e pormenor da
o encontro direito. torre de tomada acessível apenas por embarcação.
Vista para montante do canal descarregador e Vista para montante da bacia de dissipação por impacto
macrorugosidades de dissipação da energia do da descarga de fundo.
escoamento.
615
Anexo 2 – Quadros Anexos ao Capítulo 6

Quadro A2.35 – Análise preliminar qualitativa de riscos. Barragem de Valeira Alta (informação compilada a partir de
COBA, 2001ag).
Altura (m) 10 Índice E 3,60 Barragem de Valeira Alta
Varm (103m3) 140 Índice F 5,00 Classe A
Concelho Abrantes Índice R 2,50 Consequências potenciais moderadas
Índice global de risco 45,0

Discriminação da classificação dos descritores

Classes Descritores Classificação Justificação
Sismicidade (período de Baixa
3 0,11g
Factores exteriores ou ambientais (E)

retorno de 1000 anos) (0,1g<a<0,2g)

Escorregamento de taludes
Mínima ou nula
(probabilidade)
Cheias superiores à do
projecto (probabilidade)
Gestão da albufeira
Acções agressivas (clima,
água, etc.)
Dimensionamento estrutural
Fundações
Factores associados à barragem
As características geomorfológicas dos taludes da albufeira não são potenciadoras de escorregamentos
1
com dimensões que possam afectar a segurança da obra. Taludes suaves.
Inexistência de dados de Projecto. Aparentemente, sem capacidade de encaixe e evacuação da cheia de
Elevada 6
Projecto.
Sem informação sobre a exploração. A inspecção não permitiu esclarecer as características do sistema de
Medíocre 5 descarga de fundo. Em princípio, encontra-se em carga permanente, não dispondo de equipamentos
hidromecânicos a montante. Desconhece-se o estado dos equipamentos a jusante.
Condições climáticas, em média, pouco agressivas. Erosões potencialmente significativas dos taludes da
Médias 3
albufeira e paramentos.
Materiais de aterro e dimensionamento desconhecidos. Vegetação arbustiva de grande porte (silvas) que
impede a inspecção do paramento de jusante e a consequente detecção de potenciais indícios ou
Medíocre 5 evidências de comportamentos anómalos em curso. Reconhecida fissuração e fendilhação no coroamento
que deve ser objecto de investigação, correcção e acompanhamento para despiste, em tempo útil, de
eventuais evoluções desfavoráveis.
Inexistência de elementos sobre as características da fundação. Existência de vegetação densa na zona de
Aceitáveis 4 inserção da barragem no maciço de jusante que impediu a sua adequada inspecção na zona central do

vale.

Descarregador de cheias carecendo de reformulação, sem capacidade de evacuação da cheia milenar. A

Fiabilidade (F)

estrutura descarregadora tem funcionado, constatando-se deficiências de concepção, designadamente ao

nível da dissipação de energia e restituição. Imediatamente a jusante da estrutura descarregadora formou-
Não
Órgãos de descarga 6 se uma fossa de erosão com cerca de 5 m de profundidade (a localização da fossa pode materializar, no
Operacionais
curto prazo, uma situação de instabilidade potencial da estrutura). Sistema de descarga de fundo sem
equipamentos a montante e em carga permanente; desconhece-se o seu estado de conservação e dos
equipamentos de jusante, aos quais não se conseguiu aceder.

Medíocre estado de conservação do corpo da barragem e inserção da barragem na fundação. A densidade

de vegetação arbustiva impossibilitou a inspecção do paramento de jusante, da inserção da barragem na
Manutenção Medíocre 5 fundação e da saída do sistema de descarga de fundo e tomada de água. O terreno a jusante da estrutura
descarregadora encontra-se em precárias condições de estabilidade, verificando-se a existência de uma
fossa de erosão com cerca de 5 m de profundidade.
económicos
humanos e

Volume da albufeira 10^5-10^6 2 140.000

Factores

(R)

Casas dispersas e pequenos aglomerados populacionais; pequeno açude a cerca de 425m; trecho da
Instalações a jusante Média 3
EM575 e CM575-1, cerca de 5,5 km a jusante

Vista geral do coroamento da barragem. Fotografia tirada Vista geral do paramento de montante. Fotografia tirada da Vista geral do paramento de jusante. Fotografia tirada
para o encontro direito. margem esquerda da albufeira. para o encontro direito.

Vista do canal de aprocimação à soleira do descarregador Vista geral do descarregador de cheias. Fotografia tirada Fossa de erosão à saída da estrutura descarregadora.
de cheias. Fotografia tirada de montante para jusante. do muro lateral direito. Fotografia tirada para montante.

616
Anexo 2 – Quadros Anexos ao Capítulo 6

Quadro A2.36 – Análise preliminar qualitativa de riscos. Barragem de Retorta (informação compilada a partir de
COBA, 2001ah).

Altura (m) 10 Índice E 3,00 Barragem de Retorta

Varm (103m3) 220 Índice F 5,00 Classe C
Concelho Azambuja Índice R 2,50 Consequências potenciais significativas
Índice global de risco 37,5

Discriminação da classificação dos descritores

Classes Descritores Classificação Justificação
Sismicidade (período de Baixa
3 0,15g
retorno de 1000 anos) (0,1g<a<0,2g)
Factores exteriores ou ambientais (E)

As características geomorfológicas dos taludes da albufeira não são potenciadoras de escorregamentos

Escorregamento de taludes
Mínima ou nula 1 com dimensões que possam afectar a segurança da obra. Taludes da albufeira suaves e protegidos com
(probabilidade)
vegetação.
Cheias superiores à do Média (bar. de Inexistência de dados de projecto. Capacidade de encaixe e evacuação da cheia milenar, garantindo, em
4
projecto (probabilidade) aterro) princípio, uma folga mínima de 0,8 m.
Sem informação sobre a exploração. Possibilidade de esvaziamentos bruscos já que o sistema de
Gestão da albufeira Medíocre 5 descarga de fundo e tomada de água está em carga permanente devido à inexistência de controlo a
montante.
Acções agressivas (clima,
Fracas 2 Condições climáticas, em média, pouco agressivas.
água, etc.)
Materiais do aterro e dimensionamento desconhecidos. Ravinamentos profundos na margem direita e
Dimensionamento estrutural Medíocre 5 vegetação arbustiva densa no talude de jusante impedindo a sua adequada inspecção. Indícios de
Factores associados à barragem

afluência de água às cotas inferiores do talude, na zona central do vale.

Inexistência de elementos sobre as características da fundação. Ravinamentos profundos no encontro

Fiabilidade (F)

Fundações Medíocres 5
direito de jusante e na inserção da barragem na fundação. Indícios de permeabilidade elevada da fundação.

Danos estruturais no descarregador de cheias ( soleira e canal com roturas estruturais, fendas e fissuras
diversas). Concepção do sistema de descarga de fundo questionável sem controlo a montante e
Órgãos de descarga Não Fíáveis 5
terminando no interior duma câmara sem qualquer estrutura para descarga de caudais e dissipação de
energia.
Deficiente estado de conservação do descarregador de cheias e dos paramentos da barragem. Vegetação
Manutenção Medíocre 5
arbustiva e arbórea que impede a adequada inspecção da obra a jusante.
económicos
humanos e

Volume da albufeira 10^5-10^6 2 220.000

Factores

(R)

Instalações a jusante Média 3 Pequenos aglomerados populacionais e três trechos da EN 366.

Vista geral do paramento de montante da barragem e da Vista de pormenor de um trecho do paramento de Vista de um trecho do paramento de jusante da
margem esquerda da albufeira. Fotografia tirada da montante. barragem.
margem direita.

Vista da soleira do descarregador de cheias e do trecho Vista geral do canal descarregador. Fotografia tirada para Bacia de dissipação do descarregador de cheias
inicial do canal. Fotografia tirada para montante. jusante. Visível o crescimento de vegetação em fendas totalmente assoreada. Fotografia tirada para jusante.
no rasto, zonas de erosão e pormenor de uma rotura da
laje de fundo.

617
Anexo 2 – Quadros Anexos ao Capítulo 6

Quadro A2.37 – Análise preliminar qualitativa de riscos. Barragem de Vergancinho (informação compilada a partir
de COBA, 2001ai).
Altura (m) 18,8 Índice E 3,00 Barragem de Vergancinho
Varm (103m3) 95 Índice F 4,25 Classe C
Concelho Mação Índice R 2,00 Consequências potenciais baixas
Índice global de risco 25,5

Discriminação da classificação dos descritores

Classes Descritores Classificação Justificação
Sismicidade (período de Muito baixa
2 0,09g
retorno de 1000 anos) (0,05g<a<0,1g)
Factores exteriores ou ambientais (E)

Escorregamento de taludes Baixa (bar. de As características geomorfológicas dos taludes da albufeira não são potenciadoras de escorregamentos
3
(probabilidade) aterro) com dimensões que possam afectar a segurança da obra. Taludes confinantes de média inclinação.

De acordo com os estudos hidráulicos, a soleira tem capacidade de encaixe e evacuação de uma cheia
Cheias superiores à do
Grande 5 com T=100 anos. Para a cheia regulamentar (T=1000 anos) deverá ter capacidade de encaixe e
projecto (probabilidade)
evacuação, embora, em princípio, com uma folga mínima inferior a 1 m.

A barragem não serve os fins a que se destina. O sistema de descarga de fundo e tomada de água nunca
Gestão da albufeira Média 3
foi utilizado, desconhecendo-se o estado dos equipamentos hidromecânicos que se localizam a montante.

Acções agressivas (clima,

Fracas 2 Condições climáticas, em média, pouco agressivas.
água, etc.)

Barragem de aterro zonado com núcleo central (sem filtro chaminé). O projecto integra resultados de
ensaios de identificação e compactação efectuados sobre os materiais empregues no aterro. Não foram
efectuados cálculos de estabilidade nem de percolação. O talude de jusante apresenta inclinação superior à
Dimensionamento estrutural Aceitável 4
prevista no projecto e uma maior largura do coroamento (cerca de 5 m a mais). A vegetação arbustiva
densa impediu a adequada inspecção do talude. Não há indícios de patologias em curso que possam ser
potencialmente gravosas para a segurança.
Factores associados à barragem

Elementos sobre as características da fundação insuficientes. Segundo o Dono de Obra ocorreram

Fundações Aceitáveis 4 passagens de água abundantes através da fundação da barragem durante o primeiro enchimento que foi,
em consequência, sujeita a tratamento de impermeabilização, aparentemente, com bons resultados.
Fiabilidade (F)

Órgãos de descarga
Descarregador de cheias carecendo de reformulação para adaptação à cheia de projecto com T=1000
anos. Canal do descarregador de cheias escavado no maciço rochoso, não revestido, bastante obstruído
por vegetação e assoreado com material proveniente de instabilização do talude natural da margem direita
Não Fíáveis 5
do canal. Inexistência de órgão de dissipação de energia. O sistema de descarga de fundo e de tomada de
água nunca foi utilizado; a galeria funda-se nas cotas inferiores do aterro; a câmara de jusante está
inacessível devido à densidade de vegetação.

Talude de montante e coroamento em bom estado de conservação. No entanto, há que remover os

depósitos de material colocados na faixa de jusante do coroamento. Vegetação arbustiva e arbórea que
Manutenção Aceitável 4 dificulta o acesso e a adequada inspecção do talude de jusante, da estrutura de saída da descarga de
fundo e do terreno a jusante. Paramento de jusante irregular e íngreme. Algum material acumulado no canal
descarregador que promove obstrução da secção hidráulica.
económicos
humanos e

Volume da albufeira <10^5 1 95.039

Factores

(R)

Casas dispersas e trechos de estradas municipais e uma nacional já a alguma distância da barragem. O
Instalações a jusante Média 3
coroamento da barragem faz parte de uma estrada municipal.

Vista geral do paramento de montante da barragem e da Vista de pormenor do paramento de montante. Visível a Trecho do coroamento a jusante da estrada. Visíveis
torre de tomada. Fotografia tirada da margem esquerda protecção do talude em lajetas de betão. depósitos de material sobre o coroamento, junto ao talude
da albufeira. de jusante. Fotografia para o encontro esquerdo.

Vista do paramento de jusante na zona central do vale. Estrutura descarregadora em betão. Visíveis os taludes Canal escavado no terreno natural, na zona de
Fotografia tirada para montante. marginais sub-verticais escavados no maciço rochoso. restituição do descarregador de cheias. Fotografia tirada
para jusante.

618
Anexo 2 – Quadros Anexos ao Capítulo 6

Quadro A2.38 – Análise preliminar qualitativa de riscos pelos índices propostos.

Barragem de Cadouços I.

Altura (m) 10 Índice PI1 1,75 Barragem de Cadouços I

3 3
V arm (10 m ) 110 Índice PI2 3,25
Concelho Abrantes Índice PI3 4,55
Índice de risco 48,52
Índice de controlo 5,75

Vista das cotas superiores do paramento de jusante.

Discriminação da classificação dos descritores

Índices Descritores Classificação Justificação

Sismicidade (T=1000 anos) Média 3 amáx =0,11g

Índice associado às acções exteriores (PI 1)

Complexo argilo-gresoso. As características geomorfológicas dos taludes da albufeira não

Ondas (por perda de
são potenciadoras de escorregamentos com dimensões que possam afectar a segurança
estabilidade global) Muito baixa 1
da obra. Inexistência de indícios de movimentos de instabilidade. Estima-se uma
(probabilidade)
probabilidade anual de ocorrência de instabilidades desta natureza muito baixa.
Cheia para T=1000 anos Estudo hidrológico não disponível. Estima-se um caudal máximo da cheia milenar inferior a
3 Muito baixo 1 3 3
(m /s) 25 m /s (≈14 m /s), valor que se crê conservativo.

NAA e/ou taxa de variação Baixo 2 Exploração sazonal/anual. A altura máxima da coluna de água é, aproximadamente, 8 m.
Caudal sólido Sem dados específicos. Estimam-se valores de caudal sólido entre 150 a 300
3 2 Baixo 2 3 2
(m /km /ano) (m /km /ano).

Outras acções Condições climáticas pouco agressivas. Águas ferrosas. Efeitos detrimentais em taludes
Média 3
(agressividade) localizados, em resultado de precipitação e escorrências superficiais.
Índice associado

PPV - 4 50<PPV<100 (estimada em 75).

consequências

Impactes socio-
(PI2)
às

Moderados 3 Casas dispersas e diversos aglomerados pequenos. EN243 e duas linhas de alta tensão.
económicos
Impactes ambientais Baixos 2 Estimativa de impactes ambientais reduzidos, de fácil e rápida recuperação.
Índice associado à fiabilidade da barragem (PI 3)

Inexistência de elementos de pormenor sobre as características da fundação. Complexo

Fiabilidade da fundação e
encontros
Fiabilidade do corpo da
barragem
Fiabilidade do
descarregador de cheias
Fiabilidade da descarga
de fundo e tomada de
água
Satisfatória 3 argilo-gresoso com terrenos superficiais erodíveis. Algumas zonas húmidas localizadas de
fácil resolução.
Projecto não disponível. Barragem de terra com 2 m de folga normal, 3 m de largura do
coroamento e taludes inclinados, a montante e a jusante, entre 1:1,5 e 1:2. Materiais do
Reduzida 4 aterro, concepção e dimensionamento desconhecidos. Indicadores de deteriorações
estruturais (fissuração/fendilhação no coroamento) que não parecem colocar em causa a
segurança da obra no médio-longo prazo mas que carecem de investigação e correcção.
Não há descarregador de cheias (erosões do paramento de jusante indiciando galgamento
Inaceitável 6
anterior por lâmina de água de altura reduzida).
Projecto não disponível. Solução particularmente vulnerável. Eventual implantação do
Inaceitável 6 sistema de descarga de fundo e tomada de água nas cotas inferiores do aterro.
Equipamentos hidromecânicos aparentemente inoperacionais.

Observação e inspecção Inaceitável 6 Inexistência de actividades de observação e inspecção.

Índice de controlo (IC)

Degradação acentuada do corpo da barragem e do sistema de descarga de fundo e

Muito
Manutenção e ensaios 5 tomada de água. Necessidade de implementação imediata de medidas de reabilitação
reduzida
dos danos.
Planeamento de situações Inexistente ou
6 Inexistente.
de emergência não fiável

619
Anexo 2 – Quadros Anexos ao Capítulo 6

Quadro A2.39 – Análise preliminar qualitativa de riscos pelos índices propostos.

Barragem de Cadouços III.

Altura (m) 16 Índice PI1 1,75 Barragem de Cadouços III

3 3
Varm (10 m ) 220 Índice PI2 3,25
Concelho Abrantes Índice PI3 5,75
Índice de risco 61,32
Índice de controlo 6,00

Pormenor do paramento de jusante

Discriminação da classificação dos descritores

Índices Descritores Classificação Justificação

Sismicidade (T=1000 anos) Média 3 amáx =0,11g

Complexo argilo-gresoso. As características geomorfológicas dos taludes da albufeira não
Índice associado às acções exteriores (PI 1)

Ondas (por perda de

são potenciadoras de escorregamentos com dimensões que possam afectar a segurança
estabilidade global) Muito baixa 1
da obra. Inexistência de indícios de movimentos de instabilidade. Estima-se uma
(probabilidade)
probabilidade anual de ocorrência de instabilidades desta natureza muito baixa.
Cheia para T=1000 anos Estudo hidrológico não disponível. Estima-se um caudal máximo da cheia milenar inferior a
3 Muito baixo 1 3 3
(m /s) 25 m /s (≈14 m /s), valor que se crê conservativo.

NAA e/ou taxa de variação Baixo 2 Exploração sazonal/anual. A altura máxima da coluna de água é, aproximadamente, 14 m.

3 2 Sem dados específicos. Estimam-se valores de caudal sólido entre 150 a 300
Caudal sólido (m /km /ano) Baixo 2 3 2
(m /km /ano).
Condições climáticas pouco agressivas. Águas ferrosas. Efeitos detrimentais em taludes
Outras acções localizados muito importantes, em resultado de precipitação e escorrências superficiais
Média 3
(agressividade) (mas também das características dos materiais e da inexistência de sistemas de protecção
superficial eficientes).
às consequências
Índice associado

PPV - 4 50<PPV<100 (estimada em 85).

Impactes socio- Casas dispersas e diversos aglomerados habitacionais pequenos. EN243, cerca de 9 km
(PI2)

Moderados 3
económicos a jusante.
Impactes ambientais Baixos 2 Estimativa de impactes ambientais reduzidos, de fácil e rápida recuperação.
Inexistência de elementos de pormenor sobre as características da fundação (complexo
Fiabilidade da fundação e
Inaceitável 6 argilo-gresoso). Ressurgências nos encontros a cotas elevadas e ravinamentos profundos
Índice associado à fiabilidade da barragem (PI 3)

encontros
Fiabilidade do corpo da
barragem
Fiabilidade do
descarregador de cheias
Fiabilidade da descarga
de fundo e tomada de
água
Índice de de controlo
que podem afectar a segurança da obra no curto prazo.
Projecto não disponível. Barragem de terra com 1,5 m de folga normal, 3 m de largura do
coroamento e taludes inclinados a 1:2, a montante, e entre 1:2 e 1:1,5, a jusante. Materiais
Inaceitável 6 do aterro, concepção e dimensionamento desconhecidos. Foram reconhecidas
ressurgências e ravinamentos profundos a cotas elevadas que materializam condições de
segurança muito precárias que devem ser objecto de recuperação imediata.
Projecto não disponível. Descarregador escavado no terreno natural. Taludes muito
ravinados. Concepção particularmente vulnerável que exige a implementação de medidas
Muito
5 correctivas, não se estimando, contudo, a materialização de situações que ponham em
reduzida
causa a segurança da obra no curto prazo. Em princípio, com capacidade de evacuação
da cheia de projecto, embora sem garantir uma folga mínima de 1 m.
Projecto não disponível. Solução particularmente vulnerável. Eventual implantação do
Inaceitável 6 sistema de descarga de fundo e tomada de água nas cotas inferiores do aterro.
Equipamentos hidromecânicos aparentemente inoperacionais.

Observação e inspecção Inaceitável 6 Inexistência de actividades de observação e inspecção.

Degradação muito acentuada do corpo da barragem e encontros que se encontram

(IC)

Manutenção e ensaios Inaceitável 6

profundamente ravinados configurando situações potenciais de instabilidade.
Planeamento de situações Inexistente ou
6 Inexistente.
de emergência não fiável

620
Anexo 2 – Quadros Anexos ao Capítulo 6
Quadro A2.40 – Análise preliminar qualitativa de riscos pelos índices propostos.
Altura (m) 15
Varm (103m3) 180
Concelho Abrantes
Índice de risco
Índice de controlo
Índices Descritores
Sismicidade (T=1000 anos)
Índice associado às acções exteriores (PI 1)
Ondas (por perda de
estabilidade global)
(probabilidade)
Cheia para T=1000 anos
(m3/s)
NAA e/ou taxa de variação
Caudal sólido (m3/km2/ano)
Outras acções
(agressividade)
às consequências
PPV
Índice associado
Impactes socio-
(PI2)
económicos
Impactes ambientais
Fiabilidade da fundação e
encontros
Índice associado à fiabilidade da barragem (PI 3)
Fiabilidade do corpo da
barragem
Fiabilidade do
descarregador de cheias
Fiabilidade da descarga
de fundo e tomada de
água
Observação e inspecção
Índice de de controlo
(IC)
Manutenção e ensaios
Planeamento de situações Inexistente ou
de emergência não fiável
Barragem de Cadouços II.
Índice PI1 1,75 Barragem de Cadouços II
Índice PI2 3,75
Índice PI3 5,60
68,91
6,00
Ravinamentos profundos no encontro
esquerdo, a jusante.
Discriminação da classificação dos descritores
Classificação Justificação
Média 3 amáx =0,11g
Complexo argilo-gresoso. As características geomorfológicas dos taludes da albufeira não
são potenciadoras de escorregamentos com dimensões que possam afectar a segurança
Muito baixa 1
da obra. Inexistência de indícios de movimentos de instabilidade. Estima-se uma
probabilidade anual de ocorrência de instabilidades desta natureza muito baixa.
Estudo hidrológico não disponível. Estima-se um caudal máximo da cheia milenar inferior a
Muito baixo 1
25 m3/s (≈8 m3/s), valor que se crê conservativo.
Baixo 2 Exploração sazonal/anual. A altura máxima da coluna de água é, aproximadamente, 13 m.
Sem dados específicos. Estimam-se valores de caudal sólido entre 150 a 300
Baixo 2 3 2
(m /km /ano).
Condições climáticas pouco agressivas. Águas ferrosas. Efeitos detrimentais em taludes
localizados muito importantes, em resultado de precipitação e escorrências superficiais
Média 3
(mas também das características dos materiais e da inexistência de sistemas de protecção
superficial eficientes).
- 5 100<PPV<500 (estimada em 120).
Casas dispersas e aglomerados habitacionais pequenos. Pequeno açude. EN 243, cerca
Moderados 3
de 9 km a jusante.
Baixos 2 Estimativa de impactes ambientais reduzidos, de fácil e rápida recuperação.
Inexistência de elementos de pormenor sobre as características da fundação (complexo
Inaceitável 6 argilo-gresoso). Ressurgências nos encontros a cotas elevadas e ravinamentos profundos
que podem afectar a segurança da obra no curto prazo.
Projecto não disponível. Barragem de terra com 2 m de folga normal, 3 m de largura do
coroamento e taludes inclinados a 1:2, a montante, e 1:1,5, a jusante. Materiais do aterro,
concepção e dimensionamento desconhecidos. Foram reconhecidas ressurgências e um
Inaceitável 6 escorregamento de talude no maciço de jusante, a cerca de meia altura da barragem.
Reconheceram-se também ravinamentos nas cotas inferiores do aterro, a jusante. Estima-
se que as condições de segurança sejam muito precárias, devendo o corpo da barragem
ser objecto de recuperação imediata.
Projecto não disponível. Descarregador escavado no terreno natural. Taludes muito
ravinados e com fendilhação longitudinal de abertura centimétrica no rasto do canal.
Muito Concepção particularmente vulnerável que exige a implementação de medidas
5
reduzida correctivas, não se estimando, contudo, a materialização de situações que ponham em
causa a segurança da obra no curto prazo. Em princípio, com capacidade de evacuação
da cheia de projecto, embora não garantindo uma folga mínima de 1 m.
Muito Projecto não disponível. Solução particularmente vulnerável. Possível implantação nas
5
questionável cotas inferiores do aterro. Equipamentos, aparentemente, operacionais.
Inaceitável 6 Inexistência de actividades de observação e inspecção.
Degradação muito acentuada do corpo da barragem e encontros que se encontram
Inaceitável 6
profundamente ravinados configurando situações potenciais de instabilidade.
6 Inexistente.
621
Anexo 2 – Quadros Anexos ao Capítulo 6

Quadro A2.41 – Análise preliminar qualitativa de riscos pelos índices propostos.

Barragem de Fazenda Julieta.

Altura (m) 11 Índice PI1 1,75 Barragem de Fazenda Julieta

3 3
Varm (10 m ) 166 Índice PI2 3,75
Concelho Abrantes Índice PI3 4,50
Índice de risco 55,37
Índice de controlo 5,75

Vista geral da barragem

Discriminação da classificação dos descritores

Índices Descritores Classificação Justificação

Sismicidade (T=1000 anos) Média 3 amáx =0,11g

Índice associado às acções exteriores (PI 1)

Complexo argilo-gresoso. As características geomorfológicas dos taludes da albufeira não

Ondas (por perda de
são potenciadoras de escorregamentos com dimensões que possam afectar a segurança
estabilidade global) Muito baixa 1
da obra. Inexistência de indícios de movimentos de instabilidade. Estima-se uma
(probabilidade)
probabilidade anual de ocorrência de instabilidades desta natureza muito baixa.
Cheia para T=1000 anos Estudo hidrológico não disponível. Estima-se um caudal máximo da cheia milenar inferior a
3 Muito baixo 1 3 3
(m /s) 25 m /s (≈10 m /s), valor que se crê conservativo.

NAA e/ou taxa de variação Baixo 2 Exploração sazonal/anual. A altura máxima da coluna de água é, aproximadamente, 9 m.

3 2
Sem dados específicos. Estimam-se valores de caudal sólido entre 150 a 300
Caudal sólido (m /km /ano) Baixo 2 3 2
(m /km /ano).
Outras acções Condições climáticas pouco agressivas. Efeitos detrimentais em taludes localizados, em
Média 3
(agressividade) resultado de precipitação e escorrências superficiais.
Índice associado

PPV - 5 100<PPV<500 (estimada em 200).

consequências

Impactes socio-
(PI2)
às

Moderados 3 Casas dispersas e diversos aglomerados pequenos. Pequeno açude. EM578.

económicos
Impactes ambientais Baixos 2 Estimativa de impactes ambientais reduzidos, de fácil e rápida recuperação.
Inexistência de elementos de pormenor sobre as características da fundação. Trata-se de
um complexo argilo-gresoso com coeficientes de permeabilidade que se estimam
Fiabilidade da fundação e
Reduzida 4 elevados. Ravinamentos não muito expressivos. Reconhecidas zonas húmidas e
encontros
ressurgências. Aconselhável que se proceda à verificação das condições de percolação
Índice associado à fiabilidade da barragem (PI 3)

pela fundação, para avaliação da necessidade de execução de trabalhos de

Fiabilidade do corpo da
barragem
Fiabilidade do
Reduzida
descarregador de cheias
Fiabilidade da descarga
de fundo e tomada de
água
impermeabilização.
Projecto não disponível. Barragem de terra com 1,6 m de folga normal, 4 m de largura do
coroamento e taludes inclinados a 1:2,5, a montante, e 1:3, a jusante. Materiais do aterro,
Muito concepção e dimensionamento desconhecidos. Fissuração e fendilhação longitudinal
5 centimétrica (com extensão significativa) no coroamento. Ravinamentos pouco profundos
reduzida
nas cotas inferiores do aterro, a jusante. As deteriorações reconhecidas não parecem
colocar em causa a segurança da obra, no curto prazo, mas carecem de avaliação e
correcção.
Projecto não disponível. Descarregador em canal com soleira espessa frontal e bacia de
dissipação de energia por fixação do ressalto (esta, inacessível à inspecção devido à
vegetação ocorrente). Arranjo geral harmonioso, mas desconhecendo-se pormenores
4
sobre o seu dimensionamento hidráulico e estrutural. As secções de betão não
apresentam deteriorações significativas. Em princípio, com capacidade de evacuação da
cheia de projecto. Desconhece-se se o descarregador já funcionou.
Projecto não disponível. Solução particularmente vulnerável. Possível implantação nas
Muito
5 cotas inferiores do aterro. Equipamentos, aparentemente, operacionais, embora careçam
reduzida
de reabilitação.

Observação e inspecção Inaceitável 6 Inexistência de actividades de observação e inspecção.

Índice de de controlo (IC)

Vegetação de médio porte no paramento de jusante e na zona envolvente da bacia de

Muito dissipação do descarregador de cheias o que impede uma adequada inspecção.
Manutenção e ensaios 5
reduzida Necessidade de promover a limpeza e o corte da vegetação para subsequente
reavaliação do estado da obra.
Planeamento de situações Inexistente ou
6 Inexistente.
de emergência não fiável

622
Anexo 2 – Quadros Anexos ao Capítulo 6
Quadro A2.42 – Análise preliminar qualitativa de riscos pelos índices propostos.
Barragem de Vale do Bebedouro.
Altura (m) 14,5
3 3
Varm (10 m ) 750
Concelho Abrantes
Índice de risco
Índice de controlo
Índices Descritores
Sismicidade (T=1000 anos)
Índice associado às acções exteriores (PI 1)
Ondas (por perda de
estabilidade global)
(probabilidade)
Cheia para T=1000 anos
3 Baixo
(m /s)
NAA e/ou taxa de variação
Caudal sólido (m3/km2/ano)
Outras acções
(agressividade)
Índice associado
PPV
consequências
Impactes socio-
(PI2)
às
económicos
Impactes ambientais
Fiabilidade da fundação e
encontros
Índice associado à fiabilidade da barragem (PI 3)
Fiabilidade do corpo da
barragem
Fiabilidade do
descarregador de cheias
Fiabilidade da descarga
de fundo e tomada de
água
Observação e inspecção
Índice de de controlo (IC)
Manutenção e ensaios
Planeamento de situações Inexistente ou
de emergência não fiável
Índice PI1 2,05 Barragem de Vale do Bebedouro
Índice PI2 3,00
Índice PI3 4,40
50,74
5,75
Vista para jusante do canal descarregador de
cheias.
Vista geral da barragem e da albufeira
Discriminação da classificação dos descritores
Classificação Justificação
Média 3 amáx =0,11g
Complexo argilo-gresoso. As características geomorfológicas dos taludes da albufeira não
são potenciadoras de escorregamentos com dimensões que possam afectar a segurança
Muito baixa 1
da obra. Inexistência de indícios de movimentos de instabilidade. Estima-se uma
probabilidade anual de ocorrência de instabilidades desta natureza muito baixa.
Estudo hidrológico não disponível. Estima-se um caudal máximo da cheia milenar entre 25
2 3 3
e 250 m /s (≈68 m /s), valor que se crê conservativo.
Baixo 2 Exploração sazonal/anual. A altura máxima da coluna de água é, aproximadamente, 13 m.
Sem dados específicos. Estimam-se valores de caudal sólido entre 150 a 300
Baixo 2
(m3/km2/ano).
Condições climáticas pouco agressivas. Efeitos detrimentais em taludes localizados, em
Média 3
resultado de precipitação e escorrências superficiais.
- 4 50<PPV<100 (estimada em 50).
Baixos 2 Casas dispersas ou em pequenos aglomerados. Pequeno açude. Caminhos carreteiros.
Baixos 2 Estimativa de impactes ambientais reduzidos, de fácil e rápida recuperação.
Inexistência de elementos de pormenor sobre as características da fundação. Trata-se de
um complexo argilo-gresoso com historial de problemas de percolação que levaram a
Reduzida 4
reabilitações após o primeiro enchimento. Aconselhável que se proceda à avaliação das
actuais condições de percolação pela fundação.
Projecto não disponível. Barragem de terra com 2,2 m de folga normal, 3 m de largura do
coroamento e taludes inclinados a 1:2,5, a montante, e 1:2, a jusante. Materiais do aterro,
concepção e dimensionamento desconhecidos. Fissura longitudinal no coroamento.
Reduzida 4
Indícios de passagens de água nas cotas inferiores do aterro. As deteriorações
reconhecidas não parecem colocar em causa a segurança da obra no médio-longo prazo
mas carecem de investigação e correcção.
Projecto não disponível. Descarregador em canal com soleira espessa frontal, sem órgão
de dissipação de energia. Funcionamento hidráulico carecendo de justificação. Curva
acentuada em planta, laje na zona final do canal destruída por acção do escoamento;
Muito
5 erosões no talude da margem esquerda na zona de restituição e acumulação de blocos à
reduzida
saída. Danos estruturais importantes, sem contudo se estimar, no curto prazo, situações de
instabilidade. Em princípio, com capacidade de evacuação da cheia de projecto, embora
sem garantir uma folga mínima de 1 m.
Projecto não disponível. Solução particularmente vulnerável. Possível implantação nas
Muito cotas inferiores do aterro. Torre de tomada com passadiço de acesso a partir do
5
reduzida coroamento. Equipamentos, aparentemente, operacionais, embora careçam de
reabilitação.
Inaceitável 6 Inexistência de actividades de observação e inspecção.
Vegetação de médio porte no paramento de jusante e ao longo da estrutura
Muito descarregadora. Deficiente estado de conservação do descarregador de cheias.
5
reduzida Necessidade de implementação imediata de medidas de reabilitação dos danos e de
promover a limpeza e o corte da vegetação para subsequente reavaliação do estado da
obra.
6 Inexistente.
623
Anexo 2 – Quadros Anexos ao Capítulo 6

Quadro A2.43 – Análise preliminar qualitativa de riscos pelos índices propostos.

Barragem de Pias.

Altura (m) 15 Índice PI1 1,75 Barragem de Pias

3 3
Varm (10 m ) 45,5 Índice PI2 3,25
Concelho Abrantes Índice PI3 4,80
Índice de risco 51,19
Índice de controlo 5,75

Vista do paramento de montante e do

encontro direito.

Discriminação da classificação dos descritores

Índices Descritores Classificação Justificação

Sismicidade (T=1000 anos) Média 3 amáx =0,11g

Índice associado às acções exteriores (PI 1)

Areias argilosas e arenitos com níveis de cascalheiras. As características geomorfológicas

Ondas (por perda de dos taludes da albufeira não são potenciadoras de escorregamentos com dimensões que
estabilidade global) Muito baixa 1 possam afectar a segurança da obra. Inexistência de indícios de movimentos de
(probabilidade) instabilidade. Estima-se uma probabilidade anual de ocorrência de instabilidades desta
natureza muito baixa.
Cheia para T=1000 anos Estudo hidrológico não disponível. Estima-se um caudal máximo da cheia milenar inferior a
Muito baixo 1
(m3/s) 25 m3/s (≈9 m3/s), valor que se crê conservativo.

NAA e/ou taxa de variação Baixo 2 Exploração sazonal/anual. A altura máxima da coluna de água é, aproximadamente, 13 m.
Caudal sólido Sem dados específicos. Estimam-se valores de caudal sólido entre 150 a 300
Baixo 2
(m3/km2/ano) (m3/km2/ano).
Outras acções Condições climáticas pouco agressivas. Efeitos detrimentais em taludes localizados, em
Média 3
(agressividade) resultado de precipitação e escorrências superficiais.
às consequências

PPV - 4 50<PPV<100 (estimada em 90).

Índice associado

Impactes socio- Casas dispersas e aglomerados habitacionais pequenos. Linha ferroviária de linha única.
(PI2)

Moderados 3
económicos Caminho Municipal 1237. Caminhos carreteiros.
Impactes ambientais Baixos 2 Estimativa de impactes ambientais reduzidos, de fácil e rápida recuperação.
Inexistência de elementos de pormenor sobre as características da fundação. Terrenos de
Fiabilidade da fundação e fundação constiuídos por arenitos e areias pliocénicas com coeficientes de
Reduzida 4
encontros permeabilidade que se estimam elevados. Ressurgência no encontro direito, a cotas
Índice associado à fiabilidade da barragem (PI 3)

elevadas. Aconselhável que se proceda à verificação das condições de percolação pela

fundação.
Projecto não disponível. Barragem de terra com 1,0 m de folga normal, 3 m de largura do
coroamento e taludes inclinados, a montante e a jusante, a 1:1,5. Materiais do aterro,
Fiabilidade do corpo da concepção e dimensionamento desconhecidos. Fissura longitudinal no coroamento.
Reduzida 4
barragem Ravinamentos superficiais nas cotas inferiores do aterro. As deteriorações reconhecidas
não parecem colocar em causa a segurança da obra no médio-longo prazo mas carecem
de inspecção complementar (dificuldade de inspecção devido à vegetação) e correcção.
Projecto não disponível. Descarregador em canal com soleira frontal, sem órgão de
dissipação de energia. Canal de aproximação à soleira escavado no terreno natural, com
Fiabilidade do
Inaceitável 6 taludes subverticais em maciços terrosos erodíveis. Danos estruturais na soleira. O canal
descarregador de cheias
descarregador termina num caminho carreteiro que liga a uma estrada municipal. Sem
capacidade de evacuação da cheia de projecto.
Fiabilidade da descarga Projecto não disponível. Solução particularmente vulnerável. Inexistência de equipamentos
de fundo e tomada de Inaceitável 6 hidromecânicos a montante, sistema permanentemente em carga. Válvula de jusante sem
água volante de manobra.

Observação e inspecção Inaceitável 6 Inexistência de actividades de observação e inspecção.

Índice de de controlo (IC)

Vegetação de médio porte no paramento de jusante e ao longo da estrutura

Muito descarregadora. Deficiente estado de conservação do descarregador de cheias.
Manutenção e ensaios 5 Necessidade de implementação imediata de medidas de reabilitação dos danos e de
reduzida
promover a limpeza e o corte da vegetação para subsequente reavaliação do estado da
obra.
Planeamento de situações Inexistente ou
6 Inexistente.
de emergência não fiável

624
Anexo 2 – Quadros Anexos ao Capítulo 6
Quadro A2.44 – Análise preliminar qualitativa de riscos pelos índices propostos.
Altura (m) 16
Varm (103m3) 114,3
Concelho Abrantes
Índice de risco
Índice de controlo
Índices Descritores
Sismicidade (T=1000 anos)
Índice associado às acções exteriores (PI 1)
Ondas (por perda de
estabilidade global)
(probabilidade)
Cheia para T=1000 anos
(m3/s)
NAA e/ou taxa de variação
Caudal sólido (m3/km2/ano)
Outras acções
(agressividade)
às consequências
PPV
Índice associado
Impactes socio-
(PI2)
económicos
Impactes ambientais
Fiabilidade da fundação e
Índice associado à fiabilidade da barragem (PI 3)
encontros
Fiabilidade do corpo da
barragem
Fiabilidade do
descarregador de cheias
Fiabilidade da descarga de
fundo e tomada de água
Índice de de controlo (IC)
Observação e inspecção
Manutenção e ensaios
Planeamento de situações Inexistente ou
de emergência não fiável
Barragem de Covões.
Índice PI1 1,75 Barragem de Covões
Índice PI2 2,25
Índice PI3 5,10
37,65
5,50
Vista do coroamento e pormenor da fenda
longitudinal reconhecida.
Discriminação da classificação dos descritores
Classificação Justificação
Média 3 amáx =0,11g
Arenitos e conglomerados do Pliocénico. As características geomorfológicas dos taludes
da albufeira não são potenciadoras de escorregamentos com dimensões que possam
Muito baixa 1 afectar a segurança da obra. Inexistência de indícios de movimentos de instabilidade.
Estima-se uma probabilidade anual de ocorrência de instabilidades desta natureza muito
baixa.
Estudo hidrológico não disponível. Estima-se um caudal máximo da cheia milenar inferior a
Muito baixo 1
25 m3/s (≈16 m3/s), valor que se crê conservativo.
Baixo 2 Exploração sazonal/anual. A altura máxima da coluna de água é, aproximadamente, 14 m.
Sem dados específicos. Estimam-se valores de caudal sólido entre 150 a 300
Baixo 2
(m3/km2/ano).
Condições climáticas pouco agressivas. Efeitos detrimentais em taludes localizados, em
Média 3
resultado de precipitação e escorrências superficiais.
- 2 PPV<10 (estimada em 6).
Moderados 3 Casas dispersas. Linha ferroviária. Caminho Municipal. EN 118.
Baixos 2 Estimativa de impactes ambientais reduzidos, de fácil e rápida recuperação.
Inexistência de elementos de pormenor sobre as características da fundação, constituída
Satisfatória 3 por arenitos e conglomerados compactos. Não se detectaram indicadores de
comportamentos anómalos.
Projecto não disponível. Barragem de terra homogénea sem filtro chaminé com 1,4 m de
folga normal, 3,5 m de largura do coroamento e taludes inclinados a 1:3,5, a montante, e
1:2,5, a jusante. Materiais do aterro e dimensionamento desconhecidos. Fenda longitudinal
Inaceitável 6 no coroamento de abertura centimétrica. Historial de ressurgências no paramento de
jusante quando a albufeira se encontra a cotas elevadas, configurando-se a possibilidade
de patologias estruturais que podem afectar a segurança da obra se o nível da albufeira
subir.
Projecto não disponível. Descarregador em canal com soleira espessa frontal, em
princípio, sem órgão de dissipação de energia (não se conseguiu inspeccionar esta zona).
Inaceitável 6
Não se reconheceram danos estruturais. Sem capacidade de evacuação da cheia de
projecto.
Projecto não disponível. Solução particularmente vulnerável. Conduta em PVC φ 315 mm
Muito
5 envolvida em 0,15 m de betão e implantada nas cotas inferiores do aterro. Equipamentos a
reduzida
montante e a jusante operacionais.
Inaceitável 6 Inexistência de actividades de observação e inspecção.
Deficiente estado de conservação. Vegetação de médio porte no paramento de jusante e
Reduzida 4 na zona terminal da estrutura descarregadora. Necessidade de promover o corte da
vegetação no curto prazo.
6 Inexistente.
625
Anexo 2 – Quadros Anexos ao Capítulo 6
Quadro A2.45 – Análise preliminar qualitativa de riscos pelos índices propostos.
Altura (m) 16
Varm (103m3) 1157,2
Concelho Abrantes
Índice de risco
Índice de controlo
Índices Descritores
Sismicidade (T=1000 anos)
Índice associado às acções exteriores (PI 1)
Ondas (por perda de
estabilidade global)
(probabilidade)
Cheia para T=1000 anos
(m3/s)
NAA e/ou taxa de variação
Caudal sólido (m3/km2/ano)
Outras acções
(agressividade)
às consequências
PPV
Índice associado
(PI2)
Impactes socio-económicos
Impactes ambientais
Fiabilidade da fundação e
Índice associado à fiabilidade da barragem (PI 3)
encontros
Fiabilidade do corpo da
barragem
Fiabilidade do
descarregador de cheias
Fiabilidade da descarga de
fundo e tomada de água
Observação e inspecção
Índice de de controlo
Manutenção e ensaios
(IC)
Planeamento de situações Inexistente ou
de emergência não fiável
626
Barragem de Negrelinhos.
Índice PI1 1,60 Barragem de Negrelinhos
Índice PI2 4,00
Índice PI3 2,90
34,80
5,25
Vista geral do paramento de montante.
Discriminação da classificação dos descritores
Classificação Justificação
Baixa 2 amáx =0,095g
Terrenos xistosos do pré-câmbrico superior. As características geomorfológicas dos
taludes da albufeira não são potenciadoras de escorregamentos com dimensões que
Muito baixa 1
possam afectar a segurança da obra. Inexistência de indícios de movimentos de
instabilidade. Estima-se uma probabilidade anual de ocorrência de instabilidades desta
natureza muito baixa.
Estudo hidrológico não disponível. Estima-se um caudal máximo da cheia milenar inferior a
Muito baixo 1
25 m3/s (≈ 9 m3/s), valor que se crê conservativo.
Baixo 2 Exploração sazonal/anual. A altura máxima da coluna de água é, aproximadamente, 14 m.
Sem dados específicos. Estimam-se valores de caudal sólido entre 150 a 300
Baixo 2
(m3/km2/ano).
Condições climáticas pouco agressivas. Inexistência de indicadores de efeitos
Baixa 2
detrimentais associados às acções que se enquadram neste descritor.
- 5 PPV>500 (estimada em 600).
Elevados 4 Aglomerados habitacionais de média dimensão. Indústrias. IP5. EN 3 e EN 358.
Baixos 2 Estimativa de impactes ambientais reduzidos, de fácil e rápida recuperação.
Inexistência de elementos de pormenor sobre as características da fundação, constituída
Boa 2 por um maciço xistoso de boa qualidade. Não se detectaram indicadores de
comportamentos anómalos.
Alguns elementos de projecto disponíveis. Barragem de terra homogénea sem filtro
chaminé com tapete filtrante no contacto do trecho final do maciço de jusante com a
Satisfatória 3 fundação; 1,5 m de folga normal, 4,0 m de largura do coroamento e taludes inclinados a
1:3, a montante, e 1:2,5, a jusante. Desconhecimento da caracterização geotécnica dos
materiais de aterro. Inexistência de indícios de comportamentos anómalos.
Dimensionamento hidráulico disponível (a albufeira funciona como reservatório, a bacia
Satisfatória 3 hidrográfica é muito pequena). Soleira descarregadora frontal e canal escavado no terreno
natural (maciço rochoso). Com capacidade de evacuação da cheia de projecto.
Alguns elementos de projecto disponíveis. Sistema de descarga de fundo e tomada de
água com condutas separadas e torre de tomada a montante acessível por passadiço.
Sistema não visitável em funcionamento. Equipamentos a montante e a jusante
Reduzida 4
operacionais. Na zona central da barragem, as condutas fundam-se nos aterros de
preenchimento da vala corta-águas. Não há quaisquer indícios de comportamentos
anómalos.
Inaceitável 6 Inexistência de actividades de observação e inspecção.
Razoável estado de conservação da barragem e órgãos hidráulicos. Vegetação de
Satisfatória 3
pequeno porte. Equipamentos hidromecânicos em bom estado de conservação.
6 Inexistente.
Anexo 2 – Quadros Anexos ao Capítulo 6

Quadro A2.46 – Análise preliminar qualitativa de riscos pelos índices propostos.

Barragem de Carregal I.

Altura (m) 17 Índice PI1 1,60 Barragem de Carregal I

3 3
Varm (10 m ) 105 Índice PI2 3,25
Concelho Abrantes Índice PI3 4,65
Índice de risco 45,34
Índice de controlo 5,50

Vista do canal de aproximação à soleira do

descarregador de cheias.

Discriminação da classificação dos descritores

Índices Descritores Classificação Justificação

Sismicidade (T=1000 anos) Baixa 2 amáx =0,095g

Índice associado às acções exteriores (PI 1)

Arenitos do Miocénico Superior e Pliocénico. As características geomorfológicas dos

Ondas (por perda de
estabilidade global)
(probabilidade)
Cheia para T=1000 anos
3 Muito baixo
(m /s)
taludes da albufeira não são potenciadoras de escorregamentos com dimensões que
Muito baixa 1
possam afectar a segurança da obra. Inexistência de indícios de movimentos de
instabilidade. Estima-se uma probabilidade anual de ocorrência de instabilidades desta
natureza muito baixa.
Estudo hidrológico não disponível. Estima-se um caudal máximo da cheia milenar inferior a
1 3 3
25 m /s (≈17 m /s), valor que se crê conservativo.

NAA e/ou taxa de variação Baixo 2 Exploração sazonal/anual. A altura máxima da coluna de água é, aproximadamente, 15 m.

3 2 Sem dados específicos. Estimam-se valores de caudal sólido entre 150 a 300
Caudal sólido (m /km /ano) Baixo 2 3 2
(m /km /ano).
Outras acções Condições climáticas pouco agressivas. Inexistência de indicadores de efeitos
Baixa 2
(agressividade) detrimentais associados às acções que se enquadram neste descritor.
às consequências
Índice associado

PPV - 4 50<PPV<100 (estimada em 75).

(PI2)

Impactes socio-económicos Moderados 3 Casas dispersas e pequenos aglomerados. EN 118. Linhas de alta tensão.

Impactes ambientais Baixos 2 Estimativa de impactes ambientais reduzidos, de fácil e rápida recuperação.

Inexistência de elementos de pormenor sobre as características da fundação. Terrenos de

fundação areníticos com coeficientes de permeabilidade que se estimam elevados.
Fiabilidade da fundação e
Reduzida 4 Ressurgências a jusante da barragem, aparentemente, anteriores à sua construção.
encontros
Índice associado à fiabilidade da barragem (PI 3)

Aconselhável que se proceda à medição dos caudais afluentes e à sua análise conjunta
com a variação dos níveis da albufeira.
Projecto não disponível. Barragem de terra com 1,4 m de folga normal, 4 m de largura do
coroamento e taludes inclinados a 1:3, a montante, e a 1:2,5, a jusante. Materiais do aterro,
Fiabilidade do corpo da concepção e dimensionamento desconhecidos. Fissura longitudinal no coroamento. As
Reduzida 4
barragem deteriorações reconhecidas não parecem colocar em causa a segurança da obra no
médio-longo prazo mas carecem de inspecção complementar (dificuldade de inspecção
devido à vegetação) e correcção.
Projecto não disponível. Soleira descarregadora frontal e canal em betão armado. Canal
Fiabilidade do de aproximação à soleira escavado no terreno natural, com taludes íngremes em maciços
Inaceitável 6
descarregador de cheias terrosos erodíveis. Algumas deteriorações do betão. Sem capacidade de evacuação da
cheia de projecto.

Fiabilidade da descarga de Muito Projecto não disponível. Solução particularmente vulnerável. Possível implantação nas
5
fundo e tomada de água reduzida cotas inferiores do aterro. Equipamentos, aparentemente, operacionais.
Índice de de controlo (IC)

Observação e inspecção Inaceitável 6 Inexistência de actividades de observação e inspecção.

Deficiente estado de conservação. Vegetação de médio porte no paramento de jusante da

Manutenção e ensaios Reduzida 4 barragem, ao longo do canal descarregador e na zona envolvente da saída da descarga
de fundo e tomada de água. Necessidade de promover o corte da vegetação no curto
prazo.
Planeamento de situações Inexistente ou
6 Inexistente.
de emergência não fiável

627
Anexo 2 – Quadros Anexos ao Capítulo 6
Quadro A2.47 – Análise preliminar qualitativa de riscos pelos índices propostos.
Altura (m) 7 Índice PI1
3 3
Varm (10 m ) 1300
Concelho Palmela
Índice de risco
Índice de controlo
Índices Descritores
Sismicidade (T=1000 anos)
Índice associado às acções exteriores (PI 1)
Ondas (por perda de
estabilidade global)
(probabilidade)
Cheia para T=1000 anos
(m3/s)
NAA e/ou taxa de variação
Caudal sólido (m3/km2/ano)
Outras acções
(agressividade)
às consequências
Índice associado
PPV
(PI2)
Impactes socio-económicos Moderados
Impactes ambientais
Fiabilidade da fundação e
Índice associado à fiabilidade da barragem (PI 3)
encontros
Fiabilidade do corpo da
barragem
Fiabilidade do
descarregador de cheias
Fiabilidade da descarga de
fundo e tomada de água
Observação e inspecção
Índice de de controlo (IC)
Manutenção e ensaios
Planeamento de situações Inexistente ou
de emergência não fiável
628
Barragem de Vinte e Dois
1,60 Barragem de Vinte e Dois
Índice PI2 3,25
Índice PI3 4,75
46,31
5,75
Vista do paramento de montante.
Discriminação da classificação dos descritores
Classificação Justificação
Média 3 amáx =0,16g
Complexo greso-argiloso de Pegões. As características geomorfológicas dos taludes da
albufeira não são potenciadoras de escorregamentos com dimensões que possam afectar
Muito baixa 1
a segurança da obra. Inexistência de indícios de movimentos de instabilidade. Estima-se
uma probabilidade anual de ocorrência de instabilidades desta natureza muito baixa.
Estudo hidrológico não disponível. Estima-se um caudal máximo da cheia milenar entre 25
Baixo 2
e 250 m3/s (≈140m3/s).
Muito baixo 1 Exploração sazonal/anual. A altura máxima da coluna de água é, aproximadamente, 5,5 m.
Sem dados específicos. Estimam-se valores de caudal sólido entre 150 a 300
Baixo 2
(m3/km2/ano).
Condições climáticas pouco agressivas. Inexistência de indicadores de efeitos
Baixa 2
detrimentais associados às acções que se enquadram neste descritor.
- 4 50<PPV<100 (estimada em 65).
Casas dispersas e pequenos aglomerados. EN 5, cerca de 2,7 km a jusante. Linhas de
3
alta tensão.
Baixos 2 Estimativa de impactes ambientais reduzidos, de fácil e rápida recuperação.
Inexistência de elementos de pormenor sobre as características da fundação (complexo
greso-argiloso). Água acumulada em vala ao longo da inserção da barragem na fundação
Satisfatória 3
(o vale é muito plano e os níveis freáticos devem ser elevados). Não se detectaram
indicadores que se associem a comportamentos anómalos.
Projecto não disponível. Barragem de terra com 1,5 m de folga normal, 5 m de largura do
coroamento e taludes inclinados a 1:2 e a 1:2,5, a montante, e a 1:2, a jusante. Materiais do
Muito aterro, concepção e dimensionamento desconhecidos. Indícios de afluência de água ao
5
reduzida talude de jusante na faixa envolvente da conduta de descarga de fundo e tomada de água.
As deteriorações reconhecidas não parecem colocar em causa a segurança da obra no
curto prazo mas carecem de avaliação e correcção.
Projecto não disponível. Descarregador escavado no terreno natural com taludes instáveis
Inaceitável 6
e muito susceptíveis à erosão. Sem capacidade de evacuação da cheia de projecto.
Projecto não disponível. Sistema comum com controlo único a montante, aparentemente,
Muito
5 operacional, mas carecendo de intervenções de reabilitação. Plataforma de manobras
reduzida
acessível por passadiço (com danos estruturais) a partir do coroamento.
Inaceitável 6 Inexistência de actividades de observação e inspecção
Degradação acentuada do corpo da barragem, do descarregador de cheias e do sistema
de descarga de fundo e tomada de água. Vegetação de médio-grande porte no corpo da
Muito
5 barragem. Necessidade de implementação imediata de medidas de reabilitação dos
reduzida
danos e de promover a limpeza e o corte da vegetação para subsequente reavaliação do
estado da obra.
6 Inexistente.
Anexo 2 – Quadros Anexos ao Capítulo 6

Quadro A2.48 – Análise preliminar qualitativa de riscos pelos índices propostos.

Barragem de Porches

Altura (m) 26,6 Índice PI1 2,40 Barragem de Porches

V arm (103m3) 738 Índice PI2 3,25
Concelho Alcácer do Sal Índice PI3 3,90 Vista geral do paramento de montante
Índice de risco 57,04
Índice de controlo 5,25

Discriminação da classificação dos descritores

Índices Descritores Classificação Justificação

Sismicidade (T=1000 anos) Média 3 amáx =0,145g

Índice associado às acções exteriores (PI 1)

Arenitos e areias. As características geomorfológicas dos taludes da albufeira não são

Ondas (por perda de
potenciadoras de escorregamentos com dimensões que possam afectar a segurança da
estabilidade global) Muito baixa 1
obra. Inexistência de indícios de movimentos de instabilidade. Estima-se uma
(probabilidade)
probabilidade anual de ocorrência de instabilidades desta natureza muito baixa.
Existência de estudo hidrológico, embora sem apresentação da cheia milenar. O caudal
Cheia para T=1000 anos
3
Baixo 2 máximo da cheia de T=500 anos é de 36 m3/s. Estima-se um caudal máximo da cheia
(m /s)
milenar entre 25 e 250 m3/s.

NAA e/ou taxa de variação Médio 3 Exploração sazonal/anual. A altura máxima da coluna de água é, aproximadamente, 25 m.
Sem dados específicos. Estimam-se valores de caudal sólido entre 150 a 300
Caudal sólido (m3/km2/ano) Baixo 2
(m3/km2/ano).
Outras acções Condições climáticas pouco agressivas. Inexistência de indicadores de efeitos
Baixa 2
(agressividade) detrimentais associados às acções que se enquadram neste descritor.
às consequências
Índice associado

PPV - 4 50<PPV<100 (estimada em 69).

Impactes socio-
(PI2)

Moderados 3 Casas dispersas e pequenos aglomerados. EN 382, cerca de 5 km a jusante.

económicos
Impactes ambientais
Fiabilidade da fundação e
Reduzida
encontros
Índice associado à fiabilidade da barragem (PI 3)
Baixos 2 Estimativa de impactes ambientais reduzidos, de fácil e rápida recuperação.
Existência de alguns elementos de reconhecimento geotécnico (poços de
reconhecimento). A barragem funda-se em depósitos aluvionares arenosos (com níveis
argilosos) com 6 m de espessura, sobrejacentes a formação miocénica constituída por
4 areias finas com níveis argilosos. A excepção é a zona da vala corta-águas (sob o trecho
central do núcleo) que se funda no miocénico. Detectaram-se algumas zonas húmidas e
uma ressurgência que devem ser objecto medição e acompanhamento. Não se estima
que a segurança da obra possa ser afectada no médio-longo prazo.
Barragem de terra zonada com núcleo, filtro chaminé e tapete filtrante sob o maciço

estabilizador de jusante, com 1,6 m de folga normal, 6 m de largura do coroamento e

Fiabilidade do corpo da
Satisfatória
barragem
Fiabilidade do
descarregador de cheias
Fiabilidade da descarga
de fundo e tomada de Reduzida
água
taludes inclinados a 1:3, a montante, e a 1:2,5, a jusante. O projecto integra resultados de
cálculos de estabilidade global estática e pseudo-estática e estudos de percolação. Os
filtros foram dimensionados de acordo com as regras da boa arte. O projecto não
3 especifica as características dos materiais dos maciços estabilizadores. A cota do
coroamento do núcleo encontra-se 1 m abaixo do NPA (função da permeabilidade dos
materiais dos maciços estabilizadores, poderão, eventualmente, criar-se caminhos
preferenciais de percolação nas cotas superiores ao núcleo, situação que deve ser
reavaliada em inspecções posteriores, quando o nível da água na albufeira estiver nas
suas cotas superiores). Não há indicadores de desempenhos anómalos.
Dimensionamento para a cheia com T=500 anos. Descarregador de cheias em canal com
soleira frontal espessa e bacia de dissipação por fixação do ressalto. A estrutura não
Muito
5 apresenta deteriorações. A bacia de dissipação estava assoreada o que impediu a sua
reduzida
adequada inspecção. Em princípio, com capacidade de evacuação da cheia milenar,
embora sem garantir uma folga mínima de 1 m.
Algumas peças de projecto disponíveis. Sistema de descarga de fundo e tomada de água
comum com plataforma de manobra dos equipamentos de montante acessível por
4 passadiço a partir do encontro. Equipamentos a montante e a jusante operacionais. Na
zona central da barragem, as condutas fundam-se nos aterros de preenchimento da vala
corta-águas. Não há quaisquer indícios de comportamentos anómalos.

Observação e inspecção Inaceitável 6 Inexistência de actividades de observação e inspecção.

Índice de de controlo

Razoável estado de conservação da barragem e dos órgãos hidráulicos. Equipamentos

(IC)

Manutenção e ensaios Satisfatória 3

hidromecânicos operacionais.

Planeamento de situações Inexistente ou

6 Inexistente.
de emergência não fiável

629
Anexo 2 – Quadros Anexos ao Capítulo 6

Quadro A2.49 – Análise preliminar qualitativa de riscos pelos índices propostos.

Barragem de Vale de Arca II

Altura (m) 22 Índice PI1 2,40 Barragem de Arca II

3 3
Varm (10 m ) 3500 Índice PI2 2,00
Concelho Alcácer do Sal Índice PI3 3,80
Índice de risco 34,20
Índice de controlo 5,50

Vista da bacia de dissipação do descarregador

de cheias (rotura da laje de fundo e de um dos
dentes à saída).

Discriminação da classificação dos descritores

Índices Descritores Classificação Justificação

Sismicidade (T=1000 anos) Média 3 amáx =0,14g

Índice associado às acções exteriores (PI 1)

Formação do Vale do Guizo (conglomerados e areias). As características geomorfológicas

Ondas (por perda de dos taludes da albufeira não são potenciadoras de escorregamentos com dimensões que
estabilidade global) Muito baixa 1 possam afectar a segurança da obra. Inexistência de indícios de movimentos de
(probabilidade) instabilidade. Estima-se uma probabilidade anual de ocorrência de instabilidades desta
natureza muito baixa.

Cheia para T=1000 anos Estudo hidrológico não disponível. Estima-se um caudal máximo da cheia milenar entre 25
3 Baixo 2 3 3
(m /s) e 250 m /s (≈104m /s).

NAA e/ou taxa de variação Médio 3 Exploração sazonal/anual. A altura máxima da coluna de água é, aproximadamente, 20 m.

3 2 Sem dados específicos. Estimam-se valores de caudal sólido entre 150 a 300
Caudal sólido (m /km /ano) Baixo 2 3 2
(m /km /ano).
Outras acções Condições climáticas pouco agressivas. Inexistência de indicadores de efeitos
Baixa 2
(agressividade) detrimentais associados às acções que se enquadram neste descritor.
às consequências
Índice associado

PPV - 2 PPV<10 (estimada em 6).

Impactes socio-
(PI2)

Baixos 2 Casas dispersas e pequenos aglomerados de casas.

económicos
Impactes ambientais Baixos 2 Estimativa de impactes ambientais reduzidos, de fácil e rápida recuperação.

Inexistência de elementos de pormenor sobre as características da fundação, constituída

Fiabilidade da fundação e
Satisfatória 3 por conglomerados e areias argilosas. Não se detectaram indicadores de comportamentos
encontros
anómalos.
Índice associado à fiabilidade da barragem (PI 3)

Projecto não disponível. Barragem de terra com 2 m de folga normal, 5 m de largura do

Fiabilidade do corpo da
barragem
Fiabilidade do
descarregador de cheias
Fiabilidade da descarga de
fundo e tomada de água
Observação e inspecção
Índice de de controlo (IC)
coroamento e taludes inclinados a 1:3, a montante, e a 1:2,5, a jusante. Materiais de aterro,
concepção e dimensionamento desconhecidos. Barragem de média dimensão (H=22 m,
Satisfatória 3
3 2
V albuf. = 3 500 000 m ; Abacia = 14,06 km ) com paramentos suaves, em exploração (à data
da inspecção) há mais de 10 anos. Não há indicadores de desempenhos anómalos.
Projecto não disponível. Descarregador de cheias em canal com soleira espessa em
leque e bacia de dissipação por fixação do ressalto. A bacia de fundação apresenta danos
Muito estruturais graves (designadamente, rotura da laje de fundo, possivelmente, por
5
reduzida deficientes condições de fundação). Em princípio, com capacidade de evacuação da
cheia milenar, embora sem garantir uma folga mínima de 1 m. Carece de intervenções de
reabilitação.
Projecto não disponível. O sistema de descarga de fundo e tomada de água da barragem
principal encontra-se operacional. Dispõe de uma torre de tomada a montante com
Muito plataforma de manobras no seu topo (só acessível por barco) e uma galeria comum em
5
reduzida pressão (comportas a montante abertas e operação com as válvulas de jusante). A portela
tem um sistema de tomada de água desactivado. Não há indicadores de comportamentos
anómalos.
Inaceitável 6 Inexistência de actividades de observação e inspecção.

Deficiente estado de conservação dos órgãos hidráulicos e dos equipamentos

hidromecânicos. Razoável estado de conservação da barragem e da portela.
Manutenção e ensaios Reduzida 4
Necessidade de implementação, no curto prazo, de medidas de reabilitação dos danos
dos órgãos hidráulicos e dos equipamentos.
Planeamento de situações Inexistente ou
6 Inexistente.
de emergência não fiável

630
Anexo 2 – Quadros Anexos ao Capítulo 6

Quadro A2.50 – Análise preliminar qualitativa de riscos pelos índices propostos.

Barragem de Algalé I

Altura (m) 12 Índice PI1 2.00 Barragem de Algalé I

3 3
Varm (10 m ) 120 Índice PI2 3.25
Concelho Alcácer do Sal Índice PI3 4.20
Índice de risco 51.19
Índice de controlo 5.75

Vista geral do paramento de montante

Discriminação da classificação dos descritores

Índices Descritores Classificação Justificação

Sismicidade (T=1000
Média 3 amáx =0,14g
anos)
Índice associado às acções exteriores (PI 1)

Formação do Vale do Guizo (conglomerados e areias). As características geomorfológicas

Ondas (por perda de dos taludes da albufeira não são potenciadoras de escorregamentos com dimensões que
estabilidade global) Muito baixa 1 possam afectar a segurança da obra. Inexistência de indícios de movimentos de
(probabilidade) instabilidade. Estima-se uma probabilidade anual de ocorrência de instabilidades desta
natureza muito baixa.
Cheia para T=1000 anos Estudo hidrológico não disponível. Estima-se um caudal máximo da cheia milenar entre 25
3 Baixo 2 3 3
(m /s) e 250 m /s (≈31m /s).
NAA e/ou taxa de
Baixo 2 Exploração sazonal/anual. A altura máxima da coluna de água é, aproximadamente, 10 m.
variação
Caudal sólido Sem dados específicos. Estimam-se valores de caudal sólido entre 150 a 300
3 2 Baixo 2 3 2
(m /km /ano) (m /km /ano).
Outras acções Condições climáticas pouco agressivas. Inexistência de indicadores de efeitos
Baixa 2
(agressividade) detrimentais associados às acções que se enquadram neste descritor.
às consequências
Índice associado

PPV - 4 50<PPV<100 (estimada em 63).

Impactes socio- Casas dispersas e aglomerados habitacionais pequenos. EN5, cerca de 3,5 km a jusante.
(PI2)

Moderados 3
económicos Uma linha de alta tensão.
Impactes ambientais Baixos 2 Estimativa de impactes ambientais reduzidos, de fácil e rápida recuperação.
Inexistência de elementos de pormenor sobre as características da fundação, constituída
Fiabilidade da fundação e
Satisfatória 3 por conglomerados e areias argilosas. Não se detectaram indicadores de comportamentos
Índice associado à fiabilidade da barragem (PI 3)

encontros
anómalos.
Projecto não disponível. Barragem de terra com 1,5 m de folga normal, 3 m de largura do
coroamento e taludes inclinados a 1:2,5, a montante, e a 1:2, a jusante. Materiais de aterro,
Fiabilidade do corpo da
Satisfatória 3 concepção e dimensionamento desconhecidos. Barragem de dimensões reduzidas (H=12
barragem 3 2
m, Valbuf. =120 000 m ; Abacia = 2,25km ), em exploração há mais de 5 anos, sem indícios de
desempenhos anómalos.
Projecto não disponível. Soleira tipo canal colector lateral e canal descarregador de cheias
Fiabilidade do com secção trapezoidal betonada contra o terreno. Danos estruturais importantes no trecho
Inaceitável 6
descarregador de cheias final do canal descarregador de cheias. Fossa de erosão a jusante muito profunda. Em
princípio, sem capacidade de evacuação da cheia milenar.
Fiabilidade da descarga Projecto não disponível. Solução particularmente vulnerável. Eventual implantação nas
de fundo e tomada de Inaceitável 6 cotas inferiores do aterro. Equipamentos a montante e a jusante, aparentemente,
água inoperacionais.

Observação e inspecção Inaceitável 6 Inexistência de actividades de observação e inspecção.

Índice de de controlo (IC)

Deficiente estado de conservação geral. Vegetação arbustiva e arbórea no talude de

Muito montante. Material acumulado na secção do canal descarregador. Deficiente estado de
Manutenção e ensaios 5
reduzida conservação dos equipamentos hidromecânicos. Necessidade de implementação
imediata de medidas de reabilitação dos danos.
Planeamento de Inexistente ou
6 Inexistente.
situações de emergência não fiável

631
Anexo 2 – Quadros Anexos ao Capítulo 6

Quadro A2.51 – Análise preliminar qualitativa de riscos pelos índices propostos.

Barragem de Algalé II

Altura (m) 11 Índice PI1 2.00 Barragem de Algalé II

3 3
Varm (10 m ) 248 Índice PI2 2.75
Concelho Alcácer do Sal Índice PI3 4.85
Índice de risco 50.02
Índice de controlo 5.25

Vista geral da barragem e pormenor da fenda

longitudinal.

Discriminação da classificação dos descritores

Índices Descritores Classificação Justificação

Sismicidade (T=1000
Média 3 amáx =0,14g
anos)
Índice associado às acções exteriores (PI 1)

Formação do Vale do Guizo (conglomerados e areias). As características geomorfológicas

Ondas (por perda de dos taludes da albufeira não são potenciadoras de escorregamentos com dimensões que
estabilidade global) Muito baixa 1 possam afectar a segurança da obra. Inexistência de indícios de movimentos de
(probabilidade) instabilidade. Estima-se uma probabilidade anual de ocorrência de instabilidades desta
natureza muito baixa.
Cheia para T=1000 anos Estudo hidrológico não disponível. Estima-se um caudal máximo da cheia milenar entre 25
3 Baixo 2 3 3
(m /s) e 250 m /s (≈32m /s).
NAA e/ou taxa de
Baixo 2 Exploração sazonal/anual. A altura máxima da coluna de água é, aproximadamente, 9 m.
variação
Caudal sólido Sem dados específicos. Estimam-se valores de caudal sólido entre 150 a 300
3 2 Baixo 2 3 2
(m /km /ano) (m /km /ano).
Outras acções Condições climáticas pouco agressivas. Inexistência de indicadores de efeitos
Baixa 2
(agressividade) detrimentais associados às acções que se enquadram neste descritor.
às consequências
Índice associado

PPV - 3 10<PPV<50 (estimada em 23).

Impactes socio- Casas dispersas e aglomerados habitacionais pequenos. EN5, cerca de 5 km a jusante.
(PI2)

Moderados 3
económicos Duas linhas de alta tensão.
Impactes ambientais Baixos 2 Estimativa de impactes ambientais reduzidos, de fácil e rápida recuperação.
Inexistência de elementos sobre as características da fundação, constituída por
Fiabilidade da fundação e
Satisfatória 3 conglomerados e areias argilosas. Não se detectaram indicadores de comportamentos
encontros
anómalos.
Projecto não disponível. Barragem de terra com 1,3 m de folga normal, 4 m de largura do
Índice associado à fiabilidade da barragem (PI 3)

coroamento e taludes inclinados a 1:2,5, a montante, e a 1:2, a jusante. Materiais de aterro

Fiabilidade do corpo da
Inaceitável
barragem
Fiabilidade do
descarregador de cheias
Fiabilidade da descarga
de fundo e tomada de
água
e dimensionamento desconhecidos. Fissuração e fendilhação longitudinal centimétrica no
coroamento. Fissuração transversal no coroamento e talude de jusante do lado da margem
6
direita. Zona húmida nas cotas inferiores do aterro, nas proximidades da saída do sistema
de descarga de fundo e tomada de água. Barragem muito recente (2 anos, à data da
inspecção), que ainda não terá concluído o seu primeiro enchimento, com patologias
diversas que devem ser avaliadas rapidamente.
Projecto não disponível. Descarregador de cheias em canal com soleira frontal espessa e
Muito bacia de dissipação por fixação do ressalto. Não há deteriorações estruturais. Em
5
reduzida princípio, com capacidade de evacuação da cheia milenar mas sem garantir uma folga
mínima de 1 m.
Projecto não disponível. Sistema de descarga de fundo e tomada de água comum, em
conduta sob o corpo da barragem (sem torre de tomada a montante nem órgão de
Muito dissipação a jusante). solução não visitável. Equipamentos hidromecânicos a montante e a
5
reduzida jusante operacionais (embora se tenham reconhecido problemas de vedação quer na
comporta plana de montante quer na válvula de cunha de jusante). Eventual problema de
estanquidade da conduta que deve ser investigado e corrigido.

Observação e inspecção Inaceitável 6 Inexistência de actividades de observação e inspecção.

Índice de de controlo (IC)

Razoável estado de conservação da barragem e órgãos hidráulicos (embora a barragem

esteja em exploração há pouco tempo). Alguns materiais acumulados na bacia de
Manutenção e ensaios Satisfatória 3
dissipação do descarregador de cheias por escorrências superficiais que devem ser
removidos.
Planeamento de Inexistente ou
6 Inexistente.
situações de emergência não fiável

632
Anexo 2 – Quadros Anexos ao Capítulo 6

Quadro A2.52 – Análise preliminar qualitativa de riscos pelos índices propostos. Barragem de Soberanas de Baixo.

Altura (m) 12 Índice PI1 2.00 Barragem de Soberanas de Baixo

Varm (103m3) 400 Índice PI2 2.25
Concelho Alcácer do Sal Índice PI3 3.80
Índice de risco 32.06
Índice de controlo 5.50

Vista da soleira de controlo do

descarregador de cheias. Fotografia
tirada para jusante.

Discriminação da classificação dos descritores

Índices Descritores Classificação Justificação

Sismicidade (T=1000
Média 3 amáx =0,14g
anos)
Índice associado às acções exteriores (PI 1)

Complexo Miocénico (conglomerados e areias). As características geomorfológicas dos

Ondas (por perda de taludes da albufeira não são potenciadoras de escorregamentos com dimensões que
estabilidade global) Muito baixa 1 possam afectar a segurança da obra. Inexistência de indícios de movimentos de
(probabilidade) instabilidade. Estima-se uma probabilidade anual de ocorrência de instabilidades desta
natureza muito baixa.
Cheia para T=1000 anos Estudo hidrológico não disponível. Estima-se um caudal máximo da cheia milenar entre 25
Baixo 2
(m3/s) e 250 m3/s (≈28m3/s).
NAA e/ou taxa de
Baixo 2 Exploração sazonal/anual. A altura máxima da coluna de água é, aproximadamente, 10 m.
variação
Caudal sólido Sem dados específicos. Estimam-se valores de caudal sólido entre 150 a 300
Baixo 2
(m3/km2/ano) (m3/km2/ano).
Outras acções Condições climáticas pouco agressivas. Inexistência de indicadores de efeitos
Baixa 2
(agressividade) detrimentais associados às acções que se enquadram neste descritor.
às consequências
Índice associado

PPV - 2 PPV<10 (estimada em 3).

Impactes socio- Casas dispersas e pequenos aglomerados de casas. Áreas agricultadas de média
(PI2)

Moderados 3
económicos dimensão. EN2, cerca de 4 km a jusante. Uma linha de alta tensão.
Impactes ambientais Baixos 2 Estimativa de impactes ambientais reduzidos, de fácil e rápida recuperação.

Fiabilidade da fundação e Inexistência de elementos de pormenor sobre as características da fundação, constituída

Satisfatória 3
encontros por argilas arenosas. Não se detectaram indicadores de comportamentos anómalos.
Índice associado à fiabilidade da barragem (PI 3)

Projecto não disponível. Barragem de terra com 1,3 m de folga normal, 5 m de largura do
coroamento e taludes inclinados a 1:3, a montante, e a 1:2,5, a jusante. Materiais de aterro,
Fiabilidade do corpo da concepção e dimensionamento desconhecidos. Barragem de dimensões reduzidas (H=12
Satisfatória 3
barragem
m, Valbuf. = 400 000 m3; Abacia = 2,18km2) em exploração há mais de 5 anos. Não há
indicadores de desempenhos anómalos.

Fiabilidade do
descarregador de cheias
Projecto não disponível. Descarregador de cheias em canal com soleira frontal espessa
(com vedação fundada na soleira), sem órgão de dissipação de energia. Deteriorações
Muito
5 estruturais nas espaldas e laje do canal. Funcionamento hidráulico carecendo de
reduzida
justificação (curva acentuada em planta). Em princípio, com capacidade de evacuação da
cheia milenar mas sem garantir uma folga mínima de 1 m.

Projecto não disponível. Solução não visitável. Sistema de descarga de fundo e tomada
Fiabilidade da descarga
Muto de água comum, em conduta φ 300 ou 350 mm sob o corpo da barragem (sem torre de
de fundo e tomada de 5
reduzida tomada a montante nem órgão de dissipação a jusante). Equipamentos hidromecânicos a
água
montante e a jusante operacionais, embora com problemas de vedação.

Observação e inspecção Inaceitável 6 Inexistência de actividades de observação e inspecção.

Índice de de controlo (IC)

Razoável estado de conservação dos aterros da barragem e dos órgãos hidráulicos.

Deficiente estado de conservação dos elementos de drenagem que carecem de
Manutenção e ensaios Reduzida 4
implementação, no curto prazo, de medidas de reabilitação dos danos resultantes de uma
manutenção deficiente.
Planeamento de Inexistente ou
6 Inexistência de planeamento de situações de emergência.
situações de emergência não fiável

633
Anexo 2 – Quadros Anexos ao Capítulo 6

Quadro A2.53 – Análise preliminar qualitativa de riscos pelos índices propostos. Barragem de Michões.

Altura (m) 15 Índice PI1 2.00 Barragem de Michões

Varm (103m3) 1920 Índice PI2 2.75
Concelho Alcochete Índice PI3 2.25
Índice de risco 23.20
Índice de controlo 3.00

Vista geral do coroamento da barragem.

Discriminação da classificação dos descritores

Índices Descritores Classificação Justificação

Sismicidade (T=1000
Média 3 amáx =0,145g
anos)
Índice associado às acções exteriores (PI 1)

Formações aluvionares silto-areno-argilosas e depósitos de terraço nas cotas superiores.

Ondas (por perda de As características geomorfológicas dos taludes da albufeira não são potenciadoras de
estabilidade global) Muito baixa 1 escorregamentos com dimensões que possam afectar a segurança da obra. Inexistência
(probabilidade) de indícios de movimentos de instabilidade. Estima-se uma probabilidade anual de
ocorrência de instabilidades desta natureza muito baixa.
Cheia para T=1000 anos Existência de estudo hidrológico. O caudal máximo da cheia de T=1000 anos está entre 25
Baixo 2
(m3/s) e 250 m3/s (49m3/s, a que corresponde um volume de 607 000 m3).
NAA e/ou taxa de
Baixo 2 Exploração sazonal/anual. A altura máxima da coluna de água é, aproximadamente, 13 m.
variação
Caudal sólido Sem dados específicos. Estimam-se valores de caudal sólido entre 150 a 300
Baixo 2
(m3/km2/ano) (m3/km2/ano).
Outras acções Condições climáticas pouco agressivas. Inexistência de indicadores de efeitos
Baixa 2
(agressividade) detrimentais associados às acções que se enquadram neste descritor.
às consequências
Índice associado

PPV - 3 10<PPV<50 (estimada em 30).

Impactes socio- Áreas agrícolas e um pequeno açude no vale próximo. Povoação de Barroca que a onda
(PI2)

Moderados 3
económicos de cheia atingiria cerca de 3,4 h após a rotura.
Impactes ambientais Baixos 2 Estimativa de impactes ambientais reduzidos, de fácil e rápida recuperação.
Fundação constituída por formações aluvionares silto-areno-argilosas e depósitos de
Fiabilidade da fundação e terraço. Estudos geológico-geotécnicos adequados que basearam a definição das linhas
Satisfatória 3
encontros de saneamento e da cota de fundação da vala corta-águas. Ravinamentos localizados de
fácil correcção. Não se detectaram indicadores de comportamentos anómalos.
Índice associado à fiabilidade da barragem (PI 3)

Barragem de terra zonada com núcleo, filtro chaminé e tapete filtrante no contacto do
maciço estabilizador com a fundação; 2,0 m de folga normal, 6 m de largura do
Fiabilidade do corpo da coroamento e taludes inclinados a 1:3, a montante, e a 1:2,2, a jusante. Projecto de
Boa 2
barragem execução de acordo com as regras da boa arte e requisitos regulamentares e normativos.
Materiais de aterro, concepção e dimensionamento justificados. Não há indicadores de
desempenhos anómalos.

Projecto disponível. Descarregador de cheias em canal com soleira colectora lateral e

Fiabilidade do
Boa 2 bacia de dissipação de energia por fixação do ressalto (tipo III do USBR). Com
descarregador de cheias
capacidade de evacuação da cheia milenar garantindo uma folga mínima de 1,45 m.

Projecto disponível. Sistema de descarga de fundo e tomada de água comum, em

Fiabilidade da descarga
de fundo e tomada de
água
Observação e inspecção
Índice de de controlo
conduta instalada em galeria visitável, acessível por jusante, sob os aterros da barragem.
Torre de tomada a montante acessível por passadiço a partir do coroamento e bacia de
Boa 2
dissipação por impacto a jusante. Dimensionamento estrutural e hidráulico em
conformidade com as normas e regulamentos em vigor. Equipamentos hidromecânicos a
montante e a jusante operacionais. Sem indicadores de desempenhos anómalos.
Actividades de inspecção e observação em conformidade com as NOIB. Dispositivos de
Boa 2

observação em bom estado de conservação. Relatórios actualizados.

Bom estado de conservação do corpo da barragem, dos órgãos hidráulicos e dos
(IC)

Manutenção e ensaios Boa 2

equipamentos hidromecânicos.

Planeamento de Inexistente ou
6 Inexistente.
situações de emergência não fiável

634
Anexo 2 – Quadros Anexos ao Capítulo 6

Quadro A2.54 – Análise preliminar qualitativa de riscos pelos índices propostos. Barragem de Vale Cobrão.

Altura (m) 15 Índice PI1 2.30 Barragem de Vale Cobrão

Varm (103m3) 6400 Índice PI2 2.50
Concelho Alcácer do Sal Índice PI3 4.00
Índice de risco 43.13
Índice de controlo 5.00

Vista geral do paramento de montante.

Visível a torre do sistema de descarga de
fundo e tomada de água, acessível por
passadiço a partir do coroamento.

Discriminação da classificação dos descritores

Índices Descritores Classificação Justificação

Sismicidade (T=1000
Média 3 amáx =0,16 g
anos)
Índice associado às acções exteriores (PI 1)

Areias e depósitos de terraço. As características geomorfológicas dos taludes da albufeira

Ondas (por perda de
não são potenciadoras de escorregamentos com dimensões que possam afectar a
estabilidade global) Muito baixa 1
segurança da obra. Inexistência de indícios de movimentos de instabilidade. Estima-se
(probabilidade)
uma probabilidade anual de ocorrência de instabilidades desta natureza muito baixa.
Estudo hidrológico não disponível. Estima-se um caudal máximo da cheia milenar entre
Cheia para T=1000 anos 3
3 Médio 3 250 e 1000 m /s (embora o Dono de Obra tenha informado que, de acordo com um estudo
(m /s)
hidrológico recente, este valor terá sido avaliado em148m3/s).
NAA e/ou taxa de
Baixo 2 Exploração sazonal/anual. A altura máxima da coluna de água é, aproximadamente, 12 m.
variação
Caudal sólido Sem dados específicos. Estimam-se valores de caudal sólido entre 150 a 300
Baixo 2
(m3/km2/ano) (m3/km2/ano).
Outras acções Condições climáticas pouco agressivas. Inexistência de indicadores de efeitos
Baixa 2
(agressividade) detrimentais associados às acções que se enquadram neste descritor.
às consequências
Índice associado

PPV - 3 10<PPV<50 (estimada em 13).

Impactes socio-
(PI2)

Baixos 2 Pequenas áreas agrícolas e pequenos aglomerados de casas.

económicos
Impactes ambientais
Fiabilidade da fundação e
Satisfatória
encontros
Índice associado à fiabilidade da barragem (PI 3)
Baixos 2 Estimativa de impactes ambientais reduzidos, de fácil e rápida recuperação.
Inexistência de elementos sobre as características da fundação, constituída
3 essencialmente por areias compactas. Não se detectaram indicadores de comportamentos
anómalos.
Projecto não disponível. Barragem de terra zonada com núcleo, sem filtro chaminé; 4,15 m
de folga normal, 5 m de largura do coroamento e taludes inclinados a 1:3 e a 1:2,25 (cotas

superiores), a montante, e a 1:2,5, a jusante. A barragem actual é um alteamento de uma

Fiabilidade do corpo da
Reduzida
barragem
Fiabilidade do
descarregador de cheias
Fiabilidade da descarga
de fundo e tomada de Reduzida
água
Observação e inspecção
Índice de de controlo (IC)
barragem original que sofreu colapso na sequência de galgamento. O historial da obra
4
aponta, pois, para a possibilidade de existência de vulnerabilidades estruturais acrescidas
que não podem ser despistadas face à inexistência de informações sobre os aterros
(aterros iniciais remanescentes, novos aterros e zonas de ligação). Não há indicadores de
desempenhos anómalos.
Projecto não disponível. Descarregador de cheias em canal com soleira em leque e bacia
de dissipação de energia por fixação do ressalto (tipo III do USBR). Necessidade de
Muito
5 reavaliar o seu funcionamento hidráulico. Danos estruturais que carecem de reabilitação no
reduzida
curto prazo. Em princípio, com capacidade de evacuação da cheia milenar mas sem
garantir uma folga mínima de 1 m.
Projecto não disponível. A torre de tomada foi alteada, aquando do alteamento da
barragem, e construído um novo passadiço de acesso. O sistema é comum, em conduta
instalada em galeria não visitável. Equipamentos hidromecânicos a montante e a jusante
4
operacionais. Desconhecem-se elementos sobre o dimensioanamento estrutural e
hidráulico. O alteamento pode ter introduzido vulnerabilidades acrescidas que não podem
ser despistadas por falta de informação.
Actividades de observação e inspecção muito incompletas. Existem apenas piezómetros
Muito hidráulicos instalados no corpo do aterro. Desconhece-se a data da última campanha e não
5

reduzida existem relatórios de análise dos dados de observação. Visitas de inspecção sem
periodicidade definida.
Razoável estado de conservação do corpo da barragem e do sistema de descarga de
fundo e tomada de água. Deficiente estado de conservação do descarregador de cheias,
Manutenção e ensaios Reduzida 4
que carece de intervenções de reabilitação, no curto prazo, de danos resultantes de
manutenção deficiente.
Planeamento de Inexistente ou
6 Inexistente.
situações de emergência não fiável

635
Anexo 2 – Quadros Anexos ao Capítulo 6

Quadro A2.55 – Análise preliminar qualitativa de riscos pelos índices propostos. Barragem de Maçanedo.

Altura (m) 7 Índice PI1 1.60 Barragem de Maçanedo

Varm (103m3) 690 Índice PI2 2.25
Concelho Vendas Novas Índice PI3 4.45
Índice de risco 30.04
Índice de controlo 5.75

Vista para jusante do canal descarregador de

cheias escavado no terreno natural.

Discriminação da classificação dos descritores

Índices Descritores Classificação Justificação

Sismicidade (T=1000
Média 3 amáx =0,155 g
Índice associado às acções exteriores (PI 1)

anos)
Complexo argilo-gresoso de Bombel. As características geomorfológicas dos taludes da
Ondas (por perda de
albufeira não são potenciadoras de escorregamentos com dimensões que possam afectar
estabilidade global) Muito baixa 1
a segurança da obra. Inexistência de indícios de movimentos de instabilidade. Estima-se
(probabilidade)
uma probabilidade anual de ocorrência de instabilidades desta natureza muito baixa.
Cheia para T=1000 anos Estudo hidrológico não disponível. Estima-se um caudal máximo da cheia milenar entre 25
Baixo 2
(m3/s) e 250 m3/s (≈116 m3/s).
NAA e/ou taxa de
Muito Baixo 1 Exploração sazonal/anual. A altura máxima da coluna de água é, aproximadamente, 5 m.
variação
Caudal sólido Sem dados específicos. Estimam-se valores de caudal sólido entre 150 a 300
Baixo 2
(m3/km2/ano) (m3/km2/ano).
Outras acções Condições climáticas pouco agressivas. Inexistência de indicadores de efeitos
Baixa 2
(agressividade) detrimentais associados às acções que se enquadram neste descritor.
às consequências
Índice associado

PPV - 2 PPV<10 (estimada em 6).

Impactes socio- Áreas agrícolas de média dimensão e pequenos aglomerados de casas. Açude do Vale
(PI2)

Moderados 3
económicos das Bicas cerca de 5 km a jusante.
Impactes ambientais Baixos 2 Estimativa de impactes ambientais reduzidos, de fácil e rápida recuperação.
Inexistência de elementos de pormenor sobre as características da fundação, constituída
por um complexo argilo-gresoso. Detectaram-se zonas húmidas ao longo de alguns
trechos próximos da inserção da barragem na fundação e uma ressurgência nas cotas
Fiabilidade da fundação e superiores da inserção da barragem no encontro direito, que devem ser objecto de
Reduzida 4
Índice associado à fiabilidade da barragem (PI 3)

encontros medição e acompanhamento. Os materiais de fundação podem ter permeabilidade

significativa favorecendo percolações preferenciais, no entanto, não se estima que a
segurança da obra possa ser afectada no médio-longo prazo. Necessidade de avaliação
das condições de percolação pela fundação.
Projecto não disponível. Barragem de terra com 2 m de folga normal, 4,5 m de largura do
coroamento e taludes inclinados, a montante e a jusante, a 1:2. Materiais de aterro,
Fiabilidade do corpo da concepção e dimensionamento desconhecidos. Barragem de dimensões reduzidas (H=7
Satisfatória 3
barragem
m, Valbuf. = 690 000 m3; Abacia = 22,14km2). Não se detectaram indícios de comportamentos
anómalos.
Projecto não disponível. Descarregador de cheias não fiável. Desenvolve-se ao longo de
Fiabilidade do uma linha de água natural com o leito muito subescavado e taludes laterais subverticais em
Inaceitável 6
descarregador de cheias condições de estabilidade muito precária, podendo obstruir a secção de vazão ao longo
de diversos trechos. Aparentemente, sem capacidade de vazão da cheia de projecto.
Fiabilidade da descarga Projecto não disponível. Existem dois sistemas. Um dos sistemas está inoperacional e o
de fundo e tomada de Inaceitável 6 outro está em carga e sem possibilidade de manobra da comporta de montante. Soluções
água particularmente vulneráveis. Eventual implantação nas cotas inferiores dos aterros.
Observação e inspecção Inaceitável 6 Inexistência de actividades de inspecção e observação.
Índice de de controlo (IC)

Deficiente estado de conservação do corpo da barragem, dos órgãos hidráulicos e dos

Muito equipamentos hidromecânicos. Degradação acentuada do canal escavado no terreno
Manutenção e ensaios 5
reduzida natural que cumpre funções de descarregador de cheias. Necessidade de implementação
imediata de medidas de reabilitação dos danos.
Planeamento de Inexistente ou
6 Inexistente.
situações de emergência não fiável

636
Anexo 2 – Quadros Anexos ao Capítulo 6

Quadro A2.56 – Análise preliminar qualitativa de riscos pelos índices propostos. Barragem de Vale da Torre.

Altura (m) 8 Índice PI1 1.60 Barragem de Vale da Torre

3 3
Varm (10 m ) 216 Índice PI2 2.25
Concelho Vendas Novas Índice PI3 4.45
Índice de risco 30.04
Índice de controlo 5.75

Vista do paramento de jusante da barragem e

pormenor da corrosão da válvula de cunha
localizada a jusante do sistema de descarga de
fundo e tomada de água.

Discriminação da classificação dos descritores

Índices Descritores Classificação Justificação

Sismicidade (T=1000
Média 3 amáx =0,155 g
anos)
Índice associado às acções exteriores (PI 1)

Complexo miocénico argilo-gresoso da Landeira. As características geomorfológicas dos

Ondas (por perda de taludes da albufeira não são potenciadoras de escorregamentos com dimensões que
estabilidade global) Muito baixa 1 possam afectar a segurança da obra. Inexistência de indícios de movimentos de
(probabilidade) instabilidade. Estima-se uma probabilidade anual de ocorrência de instabilidades desta
natureza muito baixa.
Cheia para T=1000 anos Estudo hidrológico não disponível. Estima-se um caudal máximo da cheia milenar entre 25
3 Baixo 2 3 3
(m /s) e 250 m /s (≈50,6 m /s).
NAA e/ou taxa de
Muito Baixo 1 Exploração sazonal/anual. A altura máxima da coluna de água é, aproximadamente, 6 m.
variação
Caudal sólido Sem dados específicos. Estimam-se valores de caudal sólido entre 150 a 300
3 2 Baixo 2 3 2
(m /km /ano) (m /km /ano).
Outras acções Condições climáticas pouco agressivas. Inexistência de indicadores de efeitos
Baixa 2
(agressividade) detrimentais associados às acções que se enquadram neste descritor.
consequências (PI 2)

PPV - 2 PPV<10 (estimada em 6).

Índice associado às

Áreas agrícolas de média dimensão e pequenos aglomerados de casas. Açude do Vale

Impactes socio-
Moderados 3 das Bicas cerca de 5 km a jusante (a barragem de Vale da Torre é contígua à barragem de
económicos
Maçanedo).
Impactes ambientais Baixos 2 Estimativa de impactes ambientais reduzidos, de fácil e rápida recuperação.
Inexistência de elementos de pormenor sobre as características da fundação, constituída
por um complexo argilo-gresoso. Não foram reconhecidos indícios de caminhos de
Fiabilidade da fundação e percolação preferencial (que se detectaram, contudo, na fundação da barragem adjacente -
Reduzida 4
Índice associado à fiabilidade da barragem (PI 3)

encontros Barragem de Maçanedo). Os materiais de fundação podem ter permeabilidade significativa

e favorecer percolações preferenciais, sendo necessário avaliar as condições de
percolação pela fundação.
Projecto não disponível. Barragem de terra com 1,5 m de folga normal, 4 m de largura do
coroamento e taludes inclinados, a montante e a jusante, a 1:2. Materiais de aterro,
Fiabilidade do corpo da concepção e dimensionamento desconhecidos. Barragem de dimensões reduzidas (H=8
Satisfatória 3
barragem 3 2
m, Valbuf. = 216 000 m ; Abacia = 4,64 km ). Não se detectaram indícios de comportamentos
anómalos.
Projecto não disponível. Descarregador de cheias não fiável. Conduta em manilhas de
Fiabilidade do betão φ 600 mm, com 14 m de desenvolvimento, descarregando para a albufeira da
Inaceitável 6
descarregador de cheias barragem contígua (Maçanedo). Aparentemente, sem capacidade de vazão da cheia de
projecto.
Projecto não disponível. Solução particularmente vulnerável. O sistema de descarga de
Fiabilidade da descarga
fundo e tomada de água está em carga e sem possibilidade de manobra da comporta de
de fundo e tomada de Inaceitável 6
montante. Colapso de alguns apoios da haste de manobra da comporta de montante que
água
está inoperacional e corrosão acentuada na válvula de jusante.
Observação e inspecção Inaceitável 6 Inexistência de actividades de inspecção e observação.
Índice de de controlo (IC)

Deficiente estado de conservação do corpo da barragem, dos órgãos hidráulicos e dos

Muito equipamentos hidromecânicos. Degradação acentuada da haste de manobra da comporta
Manutenção e ensaios 5
reduzida de montante e dos respectivos pilares de apoio e da válvula de cunha a jusante.
Necessidade de implementação imediata de medidas de reabilitação dos danos.
Planeamento de Inexistente ou
6 Inexistente.
situações de emergência não fiável

637
Anexo 2 – Quadros Anexos ao Capítulo 6

Quadro A2.57 – Análise preliminar qualitativa de riscos pelos índices propostos. Barragem de Terça.

Altura (m) 11 Índice PI1 2.00 Barragem de Terça

3 3
Varm (10 m ) 396 Índice PI2 2.50
Concelho Alcácer do Sal Índice PI3 5.25
Índice de risco 49.22
Índice de controlo 6.00

Vista geral do coroamento e do passadiço de

acesso à plataforma da manobra da comporta
da montante do sistema de tomada de água.

Discriminação da classificação dos descritores

Índices Descritores Classificação Justificação

Sismicidade (T=1000
Média 3 amáx =0,15 g
anos)
Índice associado às acções exteriores (PI 1)

Complexo miocénico greso-argiloso. As características geomorfológicas dos taludes da

Ondas (por perda de
albufeira não são potenciadoras de escorregamentos com dimensões que possam afectar
estabilidade global) Muito baixa 1
a segurança da obra. Inexistência de indícios de movimentos de instabilidade. Estima-se
(probabilidade)
uma probabilidade anual de ocorrência de instabilidades desta natureza muito baixa.
Cheia para T=1000 anos Estudo hidrológico não disponível. Estima-se um caudal máximo da cheia milenar entre 25
3 Baixo 2 3 3
(m /s) e 250 m /s (≈57,5 m /s).
NAA e/ou taxa de
Baixo 2 Exploração sazonal/anual. A altura máxima da coluna de água é, aproximadamente, 9 m.
variação
Caudal sólido Sem dados específicos. Estimam-se valores de caudal sólido entre 150 a 300
3 2 Baixo 2 3 2
(m /km /ano) (m /km /ano).
Outras acções Condições climáticas pouco agressivas. Inexistência de indicadores de efeitos
Baixa 2
(agressividade) detrimentais associados às acções que se enquadram neste descritor.
às consequências
Índice associado

PPV - 3 10<PPV<50 (estimada em 12).

Impactes socio- Pequenas áreas agrícolas e pequenos aglomerados de casas. A confluência com o rio
(PI2)

Baixos 2
económicos Sado dá-se cerca de 3,5 km a jusante.
Impactes ambientais Baixos 2 Estimativa de impactes ambientais reduzidos, de fácil e rápida recuperação.

Fiabilidade da fundação e Inexistência de elementos de pormenor sobre as características da fundação (complexo

Satisfatória 3
encontros greso-argiloso). Não se detectaram indicadores de comportamentos anómalos.
Projecto não disponivel. Barragem de terra com 0,9 m de folga normal, 3 m de largura do
Índice associado à fiabilidade da barragem (PI 3)

coroamento e taludes inclinados, a montante e a jusante, a 1:2. Materiais de aterro,

concepção e dimensionamento desconhecidos. Erosões e fendas transversais e
Fiabilidade do corpo da longitudinais no coroamento. Erosões e ravinamentos no paramento de montante
Inaceitável 6
barragem reduzindo drasticamente a largura do coroamento. Vegetação de excessivo porte,
erosões e irregularidade no talude de jusante. A vegetação ocorrente impede a adequada
inspecção do paramento de jusante. Estimam-se condições de segurança muito precárias
que devem ser objecto de recuperação imediata.

Fiabilidade do
descarregador de cheias
Fiabilidade da descarga
de fundo e tomada de
água
Observação e inspecção
Índice de de controlo (IC)
Projecto não disponível. Descarregador em canal escavado no terreno natural com taludes
Inaceitável 6 bastante ravinados. Condições de segurança precárias da secção de entrada.
Aparentemente, sem capacidade de vazão da cheia de projecto.
Projecto não disponível. Sistema de descarga de fundo e tomada de água comum, não
visitável, com torre a montante acessível por passadiço a partir do coroamento. A torre e o
Inaceitável 6 passadiço apresentam condições de estabilidade estrutural muito precárias. O sistema só
tem controlo a montante. Os equipamentos hidromecânicos apresentam deterioração
acentuada.
Inaceitável 6 Inexistência de actividades de inspecção e observação.

Deficiente estado de conservação do corpo da barragem e do descarregador de cheias.

Degradação muito acentuada do sistema de descarga de fundo e tomada de água e dos
Manutenção e ensaios Inaceitável 6
respectivos equipamentos hidromecânicos, materializando situações de instabilidade
eminentes.
Planeamento de Inexistente ou
6 Inexistente.
situações de emergência não fiável

638
Anexo 2 – Quadros Anexos ao Capítulo 6

Quadro A2.58 – Análise preliminar qualitativa de riscos pelos índices propostos. Barragem de Maroteiras.

Altura (m) 10 Índice PI1 1.70 Barragem de Maroteiras

3 3
Varm (10 m ) 120 Índice PI2 2.50
Concelho Santiago do cacém Índice PI3 4.05
Índice de risco 32.27
Índice de controlo 6.00

Vista para jusante da soleira do

descarregador de cheias e do trecho
inicial do canal e do pormenor de uma
rotura do muro lateral esquerdo.

Discriminação da classificação dos descritores

Índices Descritores Classificação Justificação

Sismicidade (T=1000
Média 3 amáx =0,15 g
anos)
Índice associado às acções exteriores (PI 1)

Grauvaques e pelitos. As características geomorfológicas dos taludes da albufeira não são

Ondas (por perda de
potenciadoras de escorregamentos com dimensões que possam afectar a segurança da
estabilidade global) Muito baixa 1
obra. Inexistência de indícios de movimentos de instabilidade. Estima-se uma
(probabilidade)
probabilidade anual de ocorrência de instabilidades desta natureza muito baixa.
Cheia para T=1000 anos Estudo hidrológico não disponível. Estima-se um caudal máximo da cheia milenar inferior a
3 Muito baixo 1 3 3
(m /s) 25m /s (≈15 m /s).
NAA e/ou taxa de
Baixo 2 Exploração sazonal/anual. A altura máxima da coluna de água é, aproximadamente, 8 m.
variação
Caudal sólido Sem dados específicos. Estimam-se valores de caudal sólido entre 150 a 300
3 2 Baixo 2 3 2
(m /km /ano) (m /km /ano).
Outras acções Condições climáticas pouco agressivas. Inexistência de indicadores de efeitos
Baixa 2
(agressividade) detrimentais associados às acções que se enquadram neste descritor.
às consequências
Índice associado

PPV - 3 10<PPV<50 (estimada em 20).

Impactes socio-
(PI2)

Baixos 2 Pequenas áreas agrícolas, edificações dispersas e um pequeno aglomerado habitacional.

económicos
Impactes ambientais Baixos 2 Estimativa de impactes ambientais reduzidos, de fácil e rápida recuperação.

Fiabilidade da fundação e Inexistência de elementos de pormenor sobre as características da fundação (grauvaques

Satisfatória 3
encontros e pelitos). Não se detectaram indicadores de comportamentos anómalos.
Índice associado à fiabilidade da barragem (PI 3)

Fiabilidade do corpo da
barragem
Fiabilidade do
descarregador de cheias
Fiabilidade da descarga
de fundo e tomada de
água
Observação e inspecção
Índice de de controlo (IC)
Projecto não disponível. Barragem de terra com 2,0 m de folga normal, 4 m de largura do
coroamento e taludes inclinados, a montante e a jusante, a 1:2,5. Materiais de aterro,
concepção e dimensionamento desconhecidos. Barragem de dimensões reduzidas (H=10
Satisfatória 3
3 2
m, Valbuf. = 120 000 m ; A bacia = 0,92 km ). Vegetação arbustiva de porte significativo que
dificulta a inspecção do paramento de jusante.
Projecto não disponível. Descarregador em canal com soleira frontal e bacia de dissipação
de energia por fixação do ressalto. A secção de vazão do canal pode ser comprometida
Inaceitável 6 em qualquer momento, dado que se verificam diversas roturas estruturais nas paredes do
canal que podem sofrer colapso. Aparentemente, sem capacidade de vazão da cheia de
projecto.
Projecto não disponível. O sistema de descarga de fundo e tomada de água é comum e
desenvolve-se em conduta sob os aterros. As suas partes visíveis encontram-se bastante
Muito
5 deterioradas. Não existe torre de tomada nem órgão de dissipação a jusante. Existem
reduzida
equipamentos hidromecânicos a montante e a jusante em deficiente estado de
conservação embora, aparentemente, operacionais.
Inaceitável 6 Inexistência de actividades de inspecção e observação.

Deficiente estado de conservação do corpo da barragem, do sistema de descarga de

fundo e tomada de água e dos respectivos equipamentos hidromecânicos. Degradação
Manutenção e ensaios Inaceitável 6
acentuada do descarregador de cheias, materializando situações de instabilidade
eminentes.
Planeamento de Inexistente ou
6 Inexistente.
situações de emergência não fiável

639
Anexo 2 – Quadros Anexos ao Capítulo 6

Quadro A2.59 – Análise preliminar qualitativa de riscos pelos índices propostos. Barragem de Cabeça de Cabra.

Altura (m) 16 Índice PI1 1.70 Barragem de Cabeça de Cabra

3 3
Varm (10 m ) 352 Índice PI2 2.50
Concelho Sines Índice PI3 3.95
Índice de risco 31.48
Índice de controlo 5.50

ACESSO À
BARRAGEM

Vista do paramento de montante da barragem principal

e da portela. Vista de pormenor do canal descarregador
escavado no terreno natural.

Discriminação da classificação dos descritores

Índices Descritores Classificação Justificação

Sismicidade (T=1000
Média 3 amáx =0,14 g
anos)
Índice associado às acções exteriores (PI 1)

Complexo vulcano-silicioso do Cercal. As características geomorfológicas dos taludes da

Ondas (por perda de
albufeira não são potenciadoras de escorregamentos com dimensões que possam afectar
estabilidade global) Muito baixa 1
a segurança da obra. Inexistência de indícios de movimentos de instabilidade. Estima-se
(probabilidade)
uma probabilidade anual de ocorrência de instabilidades desta natureza muito baixa.
Cheia para T=1000 anos Estudo hidrológico não disponível. Estima-se um caudal máximo da cheia milenar inferior a
3 Muito baixo 1 3 3
(m /s) 25m /s (≈22 m /s).
NAA e/ou taxa de
Baixo 2 Exploração sazonal/anual. A altura máxima da coluna de água é, aproximadamente, 14 m.
variação
Caudal sólido Sem dados específicos. Estimam-se valores de caudal sólido entre 150 a 300
3 2 Baixo 2 3 2
(m /km /ano) (m /km /ano).
Outras acções Condições climáticas pouco agressivas. Inexistência de indicadores de efeitos
Baixa 2
(agressividade) detrimentais associados às acções que se enquadram neste descritor.
consequências (PI 2)

PPV - 3 10<PPV<50 (estimada em 25).

Índice associado às

Pequenas áreas agrícolas, edificações dispersas e pequeno aglomerado habitacional. 4

Impactes socio-
Baixos 2 linhas de alta tensão. CM1116, a 5 km a jusante, CM1115, 2,5 km a jusante e EM554, 5,5
económicos
km a jusante.
Impactes ambientais Baixos 2 Estimativa de impactes ambientais reduzidos, de fácil e rápida recuperação.

Fiabilidade da fundação e Inexistência de elementos de pormenor sobre as características da fundação (tufos). Não
Satisfatória 3
Índice associado à fiabilidade da barragem (PI 3)

encontros se detectaram indicadores de comportamentos anómalos.

Projecto não disponível. Barragem de terra com 2,5 m de folga normal, 3,5 m de largura do
coroamento e taludes inclinados, a montante e a jusante, a 1:2,0. Materiais de aterro,
Fiabilidade do corpo da concepção e dimensionamento desconhecidos. Barragem de média dimensão (H=16 m,
Satisfatória 3 3 2
barragem V albuf. = 352 000 m ; Abacia = 1,06 km ) sem indicadores de comportamentos anómalos.
Vegetação arbustiva de porte significativo que dificulta a inspecção do paramento de
jusante.
Projecto não disponível. Descarregador de cheias escavado no terreno natural. O canal
Fiabilidade do Muito descarregador é atravessado por um aterro (com uma passagem hidráulica inferior) que
5
descarregador de cheias reduzida constitui o acesso ao coroamento da barragem. Aparentemente, com capacidade de
vazão da cheia de projecto embora com uma folga mínima que deverá ser inferior a 1 m.
Fiabilidade da descarga Projecto não disponível. Sistema de descarga de fundo e tomada de água comum que se
de fundo e tomada de Inaceitável 6 desenvolve em conduta sob os aterros, não visitável. O sistema não tem controlo a
água montante e encontra-se em carga permanente.

Observação e inspecção Inaceitável 6 Inexistência de actividades de inspecção e observação.

Índice de de controlo

Deficiente estado de conservação do corpo da barragem e dos órgãos hidráulicos.

Manutenção e ensaios Reduzida 4
(IC)

Necessidade de implementação, no curto prazo, de medidas de reabilitação.

Planeamento de Inexistente ou
6 Inexistente.
situações de emergência não fiável

640
Anexo 2 – Quadros Anexos ao Capítulo 6
Quadro A2.60 – Análise preliminar qualitativa de riscos pelos índices propostos. Barragem de Sobrena.
Altura (m) 14
3 3
Varm (10 m ) 504
Concelho Cadaval
Índice de risco
Índice de controlo
Índices Descritores
Sismicidade (T=1000 anos)
Índice associado às acções exteriores (PI 1)
Ondas (por perda de
estabilidade global)
(probabilidade)
Cheia para T=1000 anos
(m3/s)
NAA e/ou taxa de variação
Caudal sólido (m3/km2/ano)
Outras acções
(agressividade)
PPV
às consequências
Índice associado
Impactes socio-
(PI2)
económicos
Impactes ambientais
Fiabilidade da fundação e
encontros
Índice associado à fiabilidade da barragem (PI 3)
Fiabilidade do corpo da
barragem
Fiabilidade do
descarregador de cheias
Fiabilidade da descarga
de fundo e tomada de
água
Índice de de controlo (IC)
Observação e inspecção
Manutenção e ensaios
Planeamento de situações Inexistente ou
de emergência não fiável
Índice PI1 2.00 Barragem de Sobrena
Índice PI2 3.75
Índice PI3 3.40
47.81
3.50
Vista geral do paramento de montante e
da soleira (labirinto de um módulo) do
descarregador de cheias.
Discriminação da classificação dos descritores
Classificação Justificação
Média 3 amáx =0,15 g
Complexo gresoso e calcários. As características geomorfológicas dos taludes da
albufeira não são potenciadoras de escorregamentos com dimensões que possam afectar
Muito baixa 1
a segurança da obra. Inexistência de indícios de movimentos de instabilidade. Estima-se
uma probabilidade anual de ocorrência de instabilidades desta natureza muito baixa.
Estudo hidrológico não disponível. Estima-se um caudal máximo da cheia milenar entre 25
Baixo 2
e 250 m3/s (≈25 m3/s).
Baixo 2 Exploração sazonal/anual. A altura máxima da coluna de água é, aproximadamente, 12 m.
Sem dados específicos. Estimam-se valores de caudal sólido entre 150 a 300
Baixo 2
(m3/km2/ano).
Condições climáticas pouco agressivas. Inexistência de indicadores de efeitos
Baixa 2
detrimentais associados às acções que se enquadram neste descritor.
- 5 100<PPV<500 (estimada em 179).
Áreas agrícolas, edificações dispersas e alguns aglomerados habitacionais pequenos.
Moderados 3
Três trechos da EN115, a 3, 5 e 9 km a jusante.
Baixos 2 Estimativa de impactes ambientais reduzidos, de fácil e rápida recuperação.
Alternâncias de grés silto-argilosos ou siltosos e de argilas siltosas. A inspecção não
permitiu detectar indícios de comportamentos anómalos. No entanto, a barragem ainda não
encheu, embora esteja concluída há mais de 10 anos. As causas do défice de água
Reduzida 4 passarão por afluências muito inferiores às preconizadas em fase de projecto, por perdas
por evaporação e por perdas pela fundação da barragem e terrenos da albufeira (sendo
que a importância relativa de cada uma destas causas não pode ser, à data, avaliada, por
falta de elementos de base).
Projecto disponível. Barragem de terra com núcleo e filtro chaminé; 2,0 m de folga normal,
5,5 m de largura do coroamento e taludes inclinados a 1:2,8, a montante, e a 1:2,5, a
jusante. Materiais de aterro, concepção e dimensionamento justificados. Não se
Satisfatória 3
reconheceram indicadores de comportamentos anómalos. Existem algumas dúvidas
quanto a eventuais perdas de água pelo corpo da barragem e sobre eventuais diferenças
entre o projecto e a obra construída.
Projecto disponível. Descarregador de cheias em canal com soleira em labirinto e
dissipação de energia por intermédio de um salto de ski. Inexistência de deteriorações.
Satisfatória 3 Aparentemente, com capacidade de vazão da cheia de projecto garantindo uma folga
mínima de 1,3 m. O descarregador ainda não funcionou. Eventuais problemas de erosão
dos terrenos na zona de restituição a jusante do salto de ski, para a cheia de projecto.
Projecto disponível. Sistema de descarga de fundo e tomada de água comum que se
desenvolve em conduta sob os aterros, não visitável, sem torre de tomada a montante. O
Reduzida 4 sistema tem controlo a montante e a jusante. Não se reconheceram indicadores de
comportamentos anómalos. Os equipamentos estão, aparentemente, operacionais mas
desconhece-se se o sistema já funcionou.
Actividades de observação e inspecção, em geral, em conformidade com as NOIB.
Satisfatória 3 Dispositivos de observação sem deteriorações. Não se consultaram os relatórios de
análise dos dados, mas estes existirão.
Bom estado de conservação do corpo da barragem, do descarregador de cheias e do
Boa 2 sistema de descarga de fundo e tomada de água e dos respectivos equipamentos
hidromecânicos.
6 Inexistente.
641
Anexo 2 – Quadros Anexos ao Capítulo 6

Quadro A2.61 – Análise preliminar qualitativa de riscos pelos índices propostos. Barragem de Monte dos Alhos.

Altura (m) 5 Índice PI1 1.60 Barragem de Monte dos Alhos

3 3
V arm (10 m ) 383 Índice PI2 1.50
Concelho Santiago do Cacém Índice PI3 5.15
Índice de risco 23.18
Índice de controlo 5.75

Vista geral do paramento de montante e

pormenor de erosões por efeito da
ondulação.

Discriminação da classificação dos descritores

Índices Descritores Classificação Justificação

Sismicidade (T=1000
Média 3 amáx =0,14 g
anos)
Índice associado às acções exteriores (PI 1)

Aluviões e complexo miocénico. As características geomorfológicas dos taludes da

Ondas (por perda de
albufeira não são potenciadoras de escorregamentos com dimensões que possam afectar
estabilidade global) Muito baixa 1
a segurança da obra. Inexistência de indícios de movimentos de instabilidade. Estima-se
(probabilidade)
uma probabilidade anual de ocorrência de instabilidades desta natureza muito baixa.
Cheia para T=1000 anos Estudo hidrológico não disponível. Estima-se um caudal máximo da cheia milenar entre 25
3 Baixo 2 3
(m /s) e 250 m /s.
NAA e/ou taxa de
Muito baixo 1 Exploração sazonal/anual. A altura máxima da coluna de água é, aproximadamente, 3,5 m.
variação
Caudal sólido Sem dados específicos. Estimam-se valores de caudal sólido entre 150 a 300
3 2 Baixo 2 3 2
(m /km /ano) (m /km /ano).
Outras acções Condições climáticas pouco agressivas. Inexistência de indicadores de efeitos
Baixa 2
(agressividade) detrimentais associados às acções que se enquadram neste descritor.
PPV - 1 Inexistência de fatalidades.
às consequências
Índice associado

Impactes socio- Pequenas áreas agrícolas, edificações dispersas, três linhas de alta tensão e um trecho da
(PI2)

Baixos 2
económicos EN261, cerca de 10 km a jusante.

Impactes ambientais Baixos 2 Estimativa de impactes ambientais reduzidos, de fácil e rápida recuperação.
Inexistência de elementos sobre as características da fundação constituída por materiais
areno-argilosos e aluviões. Alguns trechos a jusante da barragem com vegetação típica de
Fiabilidade da fundação e
Reduzida 4 zonas com humidade permanente. Os materiais da fundação podem integrar camadas com
encontros
maior permeabilidade favorecendo percursos de percolação preferencial. Não se estima
que a segurança da obra possa ser afectada no médio-longo prazo.
Índice associado à fiabilidade da barragem (PI 3)

Projecto não disponível. Barragem de terra com 2,0 m de folga normal, 6 m de largura do
coroamento e taludes inclinados a 1:2,0, a montante, e entre 1:1,5 e 1:2,0, a jusante.
Materiais de aterro, concepção e dimensionamento desconhecidos. Irregularidade da
Fiabilidade do corpo da Muito inclinação do talude de jusante. Trechos com arbustos de grande porte (silvas) que
5
barragem reduzida impedem a adequada inspecção da obra. Na faixa de aterro correspondente à implantação
do sistema de descarga de fundo e tomada de água há indícios de presença habitual de
água. As deteriorações reconhecidas não parecem colocar em causa a segurança da obra
no curto prazo mas carecem de avaliação e correcção.
Projecto não disponível. Admite-se que a descarga de cheias se faça através de um canal
Fiabilidade do escavado no terreno natural, na margem direita da albufeira. À data da visita, a secção de
Inaceitável 6
descarregador de cheias entrada encontrava-se fechada através de sacos de areia sobrepostos. Sem capacidade
de evacuação da cheia de projecto.
Projecto não disponível. Sistema de descarga de fundo e tomada de água comum que se
Fiabilidade da descarga
desenvolve em conduta sob os aterros, não visitável, sem torre de tomada a montante. O
de fundo e tomada de Inaceitável 6
sistema não tem controlo a montante encontrando-se em carga e com indícios de perda de
água
água. A jusante, a válvula de cunha φ 300 mm exibia uma estanquidade muito deficiente.

Observação e inspecção Inaceitável 6 Inexistência de actividades de inspecção e observação.

Índice de de controlo (IC)

Deficiente estado de conservação de todas as componentes da obra. Arbustos de grande

Muito porte nas cotas inferiores do talude de jusante que impedem a sua adequada inspecção.
Manutenção e ensaios 5
reduzida Necessidade de promover a imediata limpeza e o corte da vegetação para subsequente
reavaliação do estado da obra.
Planeamento de Inexistente ou
6 Inexistente.
situações de emergência não fiável

642
Anexo 2 – Quadros Anexos ao Capítulo 6

Quadro A2.62 – Análise preliminar qualitativa de riscos pelos índices propostos. Barragem de Nabos.

Altura (m) 10 Índice PI1 1.70 Barragem de Nabos

3 3
Varm (10 m ) 480 Índice PI2 2.00
Concelho Santiago do Cacém Índice PI3 4.55
Índice de risco 29.01
Índice de controlo 5.75

Vista geral do paramento de montante e

pormenor da haste e volante de manobra da
comporta de montante do sistema de descarga
de fundo e tomada de água.

Discriminação da classificação dos descritores

Índices Descritores Classificação Justificação

Sismicidade (T=1000
Média 3 amáx =0,14 g
anos)
Índice associado às acções exteriores (PI 1)

Complexo miocénico constituído por argilas e grés argilosos. As características

Ondas (por perda de geomorfológicas dos taludes da albufeira não são potenciadoras de escorregamentos
estabilidade global) Muito baixa 1 com dimensões que possam afectar a segurança da obra. Inexistência de indícios de
(probabilidade) movimentos de instabilidade. Estima-se uma probabilidade anual de ocorrência de
instabilidades desta natureza muito baixa.
Cheia para T=1000 anos Estudo hidrológico não disponível. Estima-se um caudal máximo da cheia milenar inferior a
3 Muito baixo 1 3 3
(m /s) 25m /s (≈13 m /s).
NAA e/ou taxa de
Baixo 2 Exploração sazonal/anual. A altura máxima da coluna de água é, aproximadamente, 8 m.
variação
Caudal sólido Sem dados específicos. Estimam-se valores de caudal sólido entre 150 a 300
3 2 Baixo 2 3 2
(m /km /ano) (m /km /ano).
Outras acções Condições climáticas pouco agressivas. Inexistência de indicadores de efeitos
Baixa 2
(agressividade) detrimentais associados às acções que se enquadram neste descritor.
PPV - 2 PPV<10 (estimada em 3).
às consequências
Índice associado

Impactes socio- Pequeno aglomerado de casas, EN261 a cerca de 300 m, EM 526 a 3,5 km e 2 pequenos
(PI2)

Baixos 2
económicos açudes.

Impactes ambientais Baixos 2 Estimativa de impactes ambientais reduzidos, de fácil e rápida recuperação.
Inexistência de elementos sobre as características da fundação (complexo miocénico
Fiabilidade da fundação e
Satisfatória 3 constituído por argilas e grés argilosos). Não se detectaram indícios de comportamentos
encontros
anómalos.
Projecto não disponível. Barragem de terra com 2,0 m de folga normal, 5,5 m de largura do
Índice associado à fiabilidade da barragem (PI 3)

coroamento e taludes inclinados entre 1:1,5 e 1:2,0, a montante, e a 1:2,0, a jusante.

Materiais de aterro, concepção e dimensionamento desconhecidos. Alguns
assentamentos e desnivelamentos no coroamento. Erosões, assentamentos localizados e
Fiabilidade do corpo da
Reduzida 4 muita irregularidade do paramento de jusante. Corte no pé de jusante do talude, na zona
barragem
do encontro direito, para materialização de acesso. Vegetação de excessivo porte
nalguns trechos do talude de jusante. Os indicadores reconhecidos não parecem poder
colocar em causa a segurança da obra no médio-longo prazo mas carecem de avaliação
complementar e correcção.
Não foi reconhecido qualquer descarregador de cheias. A albufeira parece ter, acima do
Fiabilidade do
Inaceitável 6 NPA, capacidade de amortecimento da cheia de projecto, embora com uma folga mínima
descarregador de cheias
inferior a 1 m.

Projecto não disponível. Sistema de descarga de fundo e tomada de água comum que se
Fiabilidade da descarga desenvolve em conduta sob os aterros, não visitável, sem torre a montante. Equipamentos
de fundo e tomada de Inaceitável 6 hidromecânicos a montante e a jusante. A comporta a montante tem um controlo muito
água precário e com acessibilidade apenas por barco. O sistema, que poderá ter algumas
perdas de água, deverá ser objecto de avaliação da sua integridade e reformulação.

Observação e inspecção Inaceitável 6 Inexistência de actividades de inspecção e observação.

Índice de de controlo (IC)

Deficiente estado de conservação do corpo da barragem e do sistema de descarga de

Muito fundo e tomada de água. Arbustos de grande porte e árvores no talude de jusante que
Manutenção e ensaios 5
reduzida impedem a sua adequada inspecção. Necessidade de promover a imediata limpeza e o
corte da vegetação para subsequente reavaliação do estado da obra.
Planeamento de Inexistente ou
6 Inexistente.
situações de emergência não fiável

643
Anexo 2 – Quadros Anexos ao Capítulo 6

Quadro A2.63 – Análise preliminar qualitativa de riscos pelos índices propostos. Barragem de Vale de Carneiros.

Altura (m) 10 Índice PI1 1.70 Barragem de Vale de Carneiros

3 3
Varm (10 m ) 126 Índice PI2 2.00
Concelho Santiago do Cacém Índice PI3 4.05
Índice de risco 25.82
Índice de controlo 5.75

Vista geral do paramento de montante e

pormenor da haste e volante de manobra da
comporta de montante do sistema de descarga
de fundo e tomada de água.

Discriminação da classificação dos descritores

Índices Descritores Classificação Justificação

Sismicidade (T=1000
Média 3 amáx =0,14 g
anos)
Índice associado às acções exteriores (PI 1)

Complexo miocénico constituído por argilas e grés argilosos. As características

Ondas (por perda de geomorfológicas dos taludes da albufeira não são potenciadoras de escorregamentos
estabilidade global) Muito baixa 1 com dimensões que possam afectar a segurança da obra. Inexistência de indícios de
(probabilidade) movimentos de instabilidade. Estima-se uma probabilidade anual de ocorrência de
instabilidades desta natureza muito baixa.
Cheia para T=1000 anos Estudo hidrológico não disponível. Estima-se um caudal máximo da cheia milenar inferior a
3 Muito baixo 1 3 3
(m /s) 25m /s (≈3 m /s).
NAA e/ou taxa de
Baixo 2 Exploração sazonal/anual. A altura máxima da coluna de água é, aproximadamente, 8 m.
variação
Caudal sólido Sem dados específicos. Estimam-se valores de caudal sólido entre 150 a 300
3 2 Baixo 2 3 2
(m /km /ano) (m /km /ano).
Outras acções Condições climáticas pouco agressivas. Inexistência de indicadores de efeitos
Baixa 2
(agressividade) detrimentais associados às acções que se enquadram neste descritor.
PPV - 2 PPV<10 (estimada em 3).
às consequências
Índice associado

Impactes socio- Pequeno aglmerado de casas, EN261 a cerca de 300 m, EM 526 a 3,5 km e 2 pequenos
(PI2)

Baixos 2
económicos açudes.

Impactes ambientais Baixos 2 Estimativa de impactes ambientais reduzidos, de fácil e rápida recuperação.
Inexistência de elementos sobre as características da fundação (complexo miocénico
Fiabilidade da fundação e
Satisfatória 3 constituído por argilas e grés argilosos). Não se detectaram indícios de comportamentos
encontros
anómalos.
Projecto não disponível. Barragem de terra com 2,0 m de folga normal, 5 m de largura do
coroamento e taludes inclinados a 1:1,5, a montante, e entre 1:1,5 e 1:2,0, a jusante.
Índice associado à fiabilidade da barragem (PI 3)

Materiais de aterro, concepção e dimensionamento desconhecidos. Alguns

assentamentos e desnivelamentos no coroamento. Erosões superficiais do paramento de
Fiabilidade do corpo da
Reduzida 4 jusante. Vegetação de excessivo porte no talude de jusante. Foi reconhecida uma zona
barragem
húmida nas cotas inferiores do aterro, a jusante, na zona do alinhamento do sistema de
descarga de fundo e tomada de água. Os indicadores reconhecidos não parecem poder
colocar em causa a segurança da obra no médio-longo prazo mas carecem de avaliação
complementar.
Projecto não disponível. Descarregador de cheias em canal com soleira frontal com danos
Fiabilidade do estruturais generalizados a toda a estrutura que requerem reabilitação no curto prazo.
Reduzida 4
descarregador de cheias Estima-se que tenha capacidade de evacuação da cheia milenar com uma folga mínima
superior a 1 m.
Projecto não disponível. Sistema de descarga de fundo e tomada de água comum que se
desenvolve em conduta sob os aterros, não visitável, sem torre de tomada a montante.
Fiabilidade da descarga
Equipamentos hidromecânicos a montante e a jusante. A comporta a montante é de
de fundo e tomada de Inaceitável 6
controlo muito precário e com acessibilidade apenas por barco. O sistema, que poderá ter
água
algumas perdas de água, deverá ser objecto de avaliação da sua integridade e de
reformulação.

Observação e inspecção Inaceitável 6 Inexistência de actividades de inspecção e observação.

Índice de de controlo (IC)

Deficiente estado de conservação de todas as componentes da obra. Arbustos de grande

Muito porte e árvores no talude de jusante que impedem a sua adequada inspecção.
Manutenção e ensaios 5
reduzida Necessidade de promover a imediata limpeza e o corte da vegetação para subsequente
reavaliação do estado da obra.
Planeamento de Inexistente ou
6 Inexistente.
situações de emergência não fiável

644
Anexo 2 – Quadros Anexos ao Capítulo 6

Quadro A2.64 – Análise preliminar qualitativa de riscos pelos índices propostos. Barragem de Daroeira.

Altura (m) 16 Índice PI1 2.00 Barragem de Daroeira

3 3
Varm (10 m ) 5600 Índice PI2 2.75
Concelho Santiago do Cacém Índice PI3 3.40
Índice de risco 35.06
Índice de controlo 5.25

Vista geral do paramento de montante da

barragem, da torre de tomada e do
passadiço de acesso à torre.

Discriminação da classificação dos descritores

Índices Descritores Classificação Justificação

Sismicidade (T=1000
Média 3 amáx =0,14 g
anos)
Índice associado às acções exteriores (PI 1)

Areias e cascalheiras de terraço. As características geomorfológicas dos taludes da

Ondas (por perda de
albufeira não são potenciadoras de escorregamentos com dimensões que possam afectar
estabilidade global) Muito baixa 1
a segurança da obra. Inexistência de indícios de movimentos de instabilidade. Estima-se
(probabilidade)
uma probabilidade anual de ocorrência de instabilidades desta natureza muito baixa.
Cheia para T=1000 anos Estudo hidrológico não disponível. Estima-se um caudal máximo da cheia milenar entre 25
3 Baixo 2 3 3
(m /s) e 250 m /s (≈167 m /s).
NAA e/ou taxa de
Baixo 2 Exploração sazonal/anual. A altura máxima da coluna de água é, aproximadamente, 13 m.
variação
Caudal sólido Sem dados específicos. Estimam-se valores de caudal sólido entre 150 a 300
3 2 Baixo 2 3 2
(m /km /ano) (m /km /ano).
Outras acções Condições climáticas pouco agressivas. Inexistência de indicadores de efeitos
Baixa 2
(agressividade) detrimentais associados às acções que se enquadram neste descritor.
consequências (PI 2)

PPV - 3 10<PPV<50 (estimada em 30).

Índice associado às

Diversas edificações dispersas e cotas inferiores de Alvalade (reduzida afectação), IC1

Impactes socio-
Moderados 3 cerca de 4 km a jusante e EN261 cerca de 8 km a jusante, alguns trechos da linha
económicos
ferroviária na margem esquerda do Sado.
Impactes ambientais Baixos 2 Estimativa de impactes ambientais reduzidos, de fácil e rápida recuperação.
Inexistência de elementos sobre as características da fundação, constituída por areias e
Fiabilidade da fundação e cascalheiras de terraços (os materiais reconhecidos in situ , em taludes, apresentam-se
Satisfatória 3
encontros compactos e com fracção argilosa). Não se detectaram indicadores de comportamentos
anómalos.
Índice associado à fiabilidade da barragem (PI 3)

Projecto não disponível. Barragem de terra com 3,0 m de folga normal, 7 m de largura do
coroamento e taludes inclinados, a montante e a jusante, a 1:2. Materiais de aterro,
Fiabilidade do corpo da
Satisfatória 3 concepção e dimensionamento desconhecidos. Barragem de média dimensão (H=16 m,
barragem 3 2
Valbuf. = 5 600 000 m ; A bacia = 29,56 km ). Não se reconheceram indicadores de
comportamentos anómalos.
Projecto não disponível. Descarregador de cheias em canal com soleira frontal. O canal,
de secção trapezoidal, desenvolve-se por trechos desnivelados (que vão promovendo a
Fiabilidade do dissipação da energia do escoamento) materializando uma curva acentuada em planta.
Reduzida 4
descarregador de cheias Reconheceram-se danos estruturais em diversas lajes. Em princípio, com capacidade de
evacuação da cheia de projecto garantindo uma folga mínima superior a 1 m, mas
carecendo de verificação do seu funcionamento hidráulico e de reabilitação/reformulação.
Projecto não disponível. Sistema de descarga de fundo e tomada de água comum que se
Fiabilidade da descarga
desenvolve em conduta sob os aterros, não visitável, com torre de tomada a montante
de fundo e tomada de Reduzida 4
acessível por passadiço a partir do coroamento. O sistema dispõe de equipamentos
água
hidromecânicos a montante e a jusante, aparentemente, operacionais.

Observação e inspecção Inaceitável 6 Inexistência de actividades de inspecção e observação.

Índice de de controlo (IC)

Bom estado de conservação do corpo da barragem e, aparentemente, do sistema de

descarga de fundo e tomada de água. Deficiente estado de conservação do
Manutenção e ensaios Satisfatória 3 descarregador de cheias que carece de intervenções de reabilitação dos danos (embora
estes não resultem de falta de manutenção mas de um funcionamento hidráulico menos
apropriado).
Planeamento de Inexistente ou
6 Inexistente
situações de emergência não fiável

645
Anexo 2 – Quadros Anexos ao Capítulo 6

Quadro A2.65 – Análise preliminar qualitativa de riscos pelos índices propostos. Barragem de Charnequinha.

Altura (m) 8 Índice PI1 1.30 Barragem de Charnequinha

3 3
Varm (10 m ) 410 Índice PI2 2.00
Concelho Santiago do Cacém Índice PI3 4.20
Índice de risco 20.48
Índice de controlo 5.50

Vista geral do paramento de montante da

barragem e pormenor da haste e volante
de manobra da comporta de montante do
sistema de descarga de fundo e tomada
de água.

Discriminação da classificação dos descritores

Índices Descritores Classificação Justificação

Sismicidade (T=1000 anos) Média 3 amáx =0,14 g

Índice associado às acções exteriores (PI 1)

Complexo miocénico de argilas e grés-argilosos. As características geomorfológicas dos

Ondas (por perda de taludes da albufeira não são potenciadoras de escorregamentos com dimensões que
estabilidade global) Muito baixa 1 possam afectar a segurança da obra. Inexistência de indícios de movimentos de
(probabilidade) instabilidade. Estima-se uma probabilidade anual de ocorrência de instabilidades desta
natureza muito baixa.
Cheia para T=1000 anos Estudo hidrológico não disponível. Estima-se um caudal máximo da cheia milenar inferior a
3 Muito baixo 1 3 3
(m /s) 25m /s (≈16 m /s).
NAA e/ou taxa de variação Muito baixo 1 Exploração sazonal/anual. A altura máxima da coluna de água é, aproximadamente, 6,5 m.

3 2 Sem dados específicos. Estimam-se valores de caudal sólido entre 150 a 300
Caudal sólido (m /km /ano) Baixo 2 3 2
(m /km /ano).
Outras acções Condições climáticas pouco agressivas. Inexistência de indicadores de efeitos
Baixa 2
(agressividade) detrimentais associados às acções que se enquadram neste descritor.
consequências (PI 2)
Índice associado às

PPV - 2 PPV<10 (estimada em 3).

Impactes socio- Pequeno aglomerado de casas, EN261 a cerca de 300 m, EM526 a 3,5 km e 2 pequenos
Baixos 2
económicos açudes.

Impactes ambientais Baixos 2 Estimativa de impactes ambientais reduzidos, de fácil e rápida recuperação.
Inexistência de elementos sobre as características da fundação (complexo miocénico
Fiabilidade da fundação e
Índice associado à fiabilidade da barragem (PI 3)

Satisfatória 3 constituído por argilas e grés argilosos). Não se detectaram indicadores de

encontros
comportamentos anómalos.
Projecto não disponível. Barragem de terra com 2,0 m de folga normal, 5 m de largura do
Fiabilidade do corpo da coroamento e taludes inclinados a 1:1,5, a montante, e a 1:2, a jusante. Materiais do aterro
Satisfatória 3 e dimensionamento desconhecidos. Barragem de pequena dimensão (H=8 m, Valbuf. =
barragem
3 2
410000 m ; Abacia = 1,55 km ). Não há indicadores de comportamentos anómalos.

Fiabilidade do Não foi reconhecido qualquer descarregador de cheias. A albufeira parece ter capacidade
Inaceitável 6
descarregador de cheias de amortecimento da cheia milenar, embora sem garantir uma folga mínima de 1 m.
Projecto não disponível. Sistema de descarga de fundo e tomada de água comum que se
desenvolve em conduta sob os aterros da barragem, não visitável, sem torre de tomada a
Fiabilidade da descarga de
Inaceitável 6 montante. O sistema dispõe de equipamentos hidromecânicos a montante e a jusante. A
fundo e tomada de água
comporta de montante, de controlo muito precário e com acessibilidade apenas por barco,
estará, em princípio, inoperacional.
Índice de de controlo (IC)

Observação e inspecção Inaceitável 6 Inexistência de actividades de inspecção e observação.

Deficiente estado de conservação de alguns trechos da barragem e do sistema de

Manutenção e ensaios Reduzida 4 descarga de fundo e tomada de água que carecem de intervenções de reabilitação dos
danos, no curto prazo.
Planeamento de situações Inexistente ou
6 Inexistente.
de emergência não fiável

646
Anexo 2 – Quadros Anexos ao Capítulo 6

Quadro A2.66 – Análise preliminar qualitativa de riscos pelos índices propostos. Barragem de Vale Sanceiro.

Altura (m) 5 Índice PI1 1.60 Barragem de Vale Sanceiro

3 3
Varm (10 m ) 286 Índice PI2 2.75
Concelho Palmela Índice PI3 5.40
Índice de risco 44.55
Índice de controlo 6.00

Vista geral do coroamento. Visíveis

canaviais no paramento de montante.

Discriminação da classificação dos descritores

Índices Descritores Classificação Justificação

Sismicidade (T=1000 anos) Média 3 amáx =0,16 g

Índice associado às acções exteriores (PI 1)

Terraços arenosos. As características geomorfológicas dos taludes da albufeira não são

Ondas (por perda de
potenciadoras de escorregamentos com dimensões que possam afectar a segurança da
estabilidade global) Muito baixa 1
obra. Inexistência de indícios de movimentos de instabilidade. Estima-se uma
(probabilidade)
probabilidade anual de ocorrência de instabilidades desta natureza muito baixa.
Cheia para T=1000 anos Estudo hidrológico não disponível. Estima-se um caudal máximo da cheia milenar entre 25
3 Baixo 2 3 3
(m /s) e 250 m /s (≈99 m /s).

NAA e/ou taxa de variação Muito baixo 1 Exploração sazonal/anual. A altura máxima da coluna de água é, aproximadamente, 3,5 m.

3 2
Sem dados específicos. Estimam-se valores de caudal sólido entre 150 a 300
Caudal sólido (m /km /ano) Baixo 2 3 2
(m /km /ano).
Outras acções Condições climáticas pouco agressivas. Inexistência de indicadores de efeitos
Baixa 2
(agressividade) detrimentais associados às acções que se enquadram neste descritor.
consequências (PI 2)
Índice associado às

PPV - 3 10<PPV<50 (estimada em 25).

Impactes socio-
Moderados 3 Edificações dispersas e aglomerados habitacionais pequenos, EN4 a 4 km e EM 7 km.
económicos

Impactes ambientais
Fiabilidade da fundação e
encontros
Índice associado à fiabilidade da barragem (PI 3)
Baixos 2 Estimativa de impactes ambientais reduzidos, de fácil e rápida recuperação.
Inexistência de elementos sobre as características da fundação, constituída por materiais
arenosos. Existência de extensas zonas verdes e de vegetação densa na zona de
inserção da barragem no maciço de jusante, em particular na saída da descarga de fundo,
Muito
5 indiciando a presença de água. A vegetação arbustiva de grande porte impede a sua
reduzida
inspecção, pelo que o estado da fundação deve ser reavaliado após corte da vegetação

e nova inspecção. Ravinamentos profundos no encontro direito, a jusante, por possível

galgamento.
Projecto não disponível. Barragem de terra com 1,5 m de folga normal, 3,5 m de largura do
coroamento e taludes inclinados a 1:1,5, a montante, e entre 1:1,5 e 1:2, a jusante.
Fiabilidade do corpo da Muito Materiais de aterro e dimensionamento desconhecidos. Vegetação arbustiva de grande
5
barragem reduzida porte (silvas), arbórea (sobreiros) e canaviais nos paramentos de montante e jusante que,
designadamente, impedem a inspecção da obra, pelo que o estado do corpo da
barragem deve ser reavaliado após corte da vegetação e através de nova inspecção.

Projecto não disponível. Descarregador em canal com soleira em leque com danos
Fiabilidade do estruturais diversos e obstruções importantes das secções de vazão, designadamente do
Inaceitável 6
descarregador de cheias canal de aproximação e da soleira descarregadora. Indicadores de galgamento de um
trecho do encontro direito. Sem capacidade de evacuação da cheia milenar.

Projecto não disponível. Sistema de descarga de fundo e tomada de água comum que se
Fiabilidade da descarga de desenvolve em conduta não visitável. Estrutura de apoio ao guiamento da comporta de
Inaceitável 6
fundo e tomada de água montante em condições precárias e passadiço de acesso destruído. O sistema só dispõe
de equipamentos hidromecânicos a montante, aparentemente inoperacionais.

Observação e inspecção Inaceitável 6 Inexistência de actividades de inspecção e observação.

Índice de de controlo (IC)

Degradação acentuada de todas as componentes da obra, que apresenta uma aparência

de abandono. A vegetação existente no paramento de montante e de jusante impede a
Manutenção e ensaios Inaceitável 6
inspecção do corpo da barragem. A vegetação arbustiva de grande porte que envolve a
soleira descarregadora condiciona o seu funcionamento hidráulico.
Planeamento de situações Inexistente ou
6 Inexistente.
de emergência não fiável

647
Anexo 2 – Quadros Anexos ao Capítulo 6

Quadro A2.67 – Análise preliminar qualitativa de riscos pelos índices propostos. Barragem de Vale da Arca I.

Altura (m) 12 Índice PI1 2.00 Barragem de Vale da Arca I

3 3
Varm (10 m ) 630 Índice PI2 1.75
Concelho Alcácer do Sal Índice PI3 3.90
Índice de risco 25.59
Índice de controlo 5.25

Vista geral do coroamento. Fotografia

tirada para o encontro esquerdo.

Discriminação da classificação dos descritores

Índices Descritores Classificação Justificação

Sismicidade (T=1000 anos) Média 3 amáx =0,14 g

Índice associado às acções exteriores (PI 1)

Formação de Vale do Guizo (conglomerados e areias). As características geomorfológicas

Ondas (por perda de dos taludes da albufeira não são potenciadoras de escorregamentos com dimensões que
estabilidade global) Muito baixa 1 possam afectar a segurança da obra. Inexistência de indícios de movimentos de
(probabilidade) instabilidade. Estima-se uma probabilidade anual de ocorrência de instabilidades desta
natureza muito baixa.
Cheia para T=1000 anos Estudo hidrológico não disponível. Estima-se um caudal máximo da cheia milenar entre 25
3 Baixo 2 3 3
(m /s) e 250 m /s (≈29 m /s).

NAA e/ou taxa de variação Baixo 2 Exploração sazonal/anual. A altura máxima da coluna de água é, aproximadamente, 10 m.

3 2
Sem dados específicos. Estimam-se valores de caudal sólido entre 150 a 300
Caudal sólido (m /km /ano) Baixo 2 3 2
(m /km /ano).
Outras acções Condições climáticas pouco agressivas. Inexistência de indicadores de efeitos
Baixa 2
(agressividade) detrimentais associados às acções que se enquadram neste descritor.
consequências (PI 2)
Índice associado às

PPV - 2 PPV<10 (estimada em 2).

Impactes socio-
Muito baixos 1 Edificações dispersas, em reduzido número, e pequenas áreas agrícolas.
económicos

Impactes ambientais Baixos 2 Estimativa de impactes ambientais reduzidos, de fácil e rápida recuperação.

Fiabilidade da fundação e Inexistência de elementos sobre as características da fundação (conglomerados e areias).

Satisfatória 3
encontros Não se detectaram indicadores de comportamentos anómalos.
Índice associado à fiabilidade da barragem (PI 3)

Projecto não disponível. Barragem de terra com 1,5 m de folga normal, 5 m de largura do
coroamento e taludes inclinados entre 1:2,5 e 1:3, a montante, e a 1:2, a jusante. Materiais
Fiabilidade do corpo da do aterro e dimensionamento desconhecidos. Sucalcos no coroamento devido à
Reduzida 4
barragem circulação de veículos. Vegetação arbustiva densa no talude de jusante, nas cotas
inferiores na zona central do vale, indiciando a presença de água, o que deve ser
investigado. Não há outros indicadores de comportamentos anómalos.

Projecto não disponível. Descarregador com soleira em betão e canal escavado no

Fiabilidade do
Reduzida 4 terreno natural (maciço terroso). Aparentemente, com capacidade de evacuação da cheia
descarregador de cheias
de projecto garantindo uma folga mínima superior a 1 m.

Fiabilidade da descarga de
fundo e tomada de água
Projecto não disponível. Sistema de descarga de fundo e tomada de água comum que se
Muito desenvolve em conduta não visitável, sem torre de tomada a montante. O sistema dispõe
5
reduzida de equipamentos hidromecânicos a montante (em deficientes condições de conservação)
e a jusante (em boas condições de conservação), aparentemente operacionais.

Observação e inspecção Inaceitável 6 Inexistência de actividades de inspecção e observação.

Índice de de controlo

Razoável estado de conservação da generalidade das componentes da obra que, no

(IC)

Manutenção e ensaios Satisfatória 3

entanto, carecem de algumas medidas de reabilitação.
Planeamento de situações Inexistente ou
6 Inexistente.
de emergência não fiável

648
Anexo 2 – Quadros Anexos ao Capítulo 6
Quadro A2.68 – Análise preliminar qualitativa de riscos pelos índices propostos. Barragem de Vale da Ursa.
Altura (m) 17
Varm (103m3) 1800
Concelho Alcácer do Sal
Índice de risco
Índice de controlo
Índices Descritores
Sismicidade (T=1000 anos)
Índice associado às acções exteriores (PI 1)
Ondas (por perda de
estabilidade global)
(probabilidade)
Cheia para T=1000 anos
(m3/s)
NAA e/ou taxa de variação
Caudal sólido (m3/km2/ano)
Outras acções
(agressividade)
consequências (PI 2)
Índice associado às
PPV
Impactes socio-económicos Moderados
Impactes ambientais
Fiabilidade da fundação e
encontros
Índice associado à fiabilidade da barragem (PI 3)
Fiabilidade do corpo da
barragem
Fiabilidade do
descarregador de cheias
Fiabilidade da descarga de
fundo e tomada de água
Observação e inspecção
Índice de de controlo (IC)
Manutenção e ensaios
Planeamento de situações Inexistente ou
de emergência não fiável
Índice PI1 2.05 Barragem de Vale da Ursa
Índice PI2 2.25
Índice PI3 10.40
89.94
5.50
Vista geral do corpo da barragem e
caudal da principal ressurgência
reconhecida no talude de jusante.
Discriminação da classificação dos descritores
Classificação Justificação
Média 3 amáx =0,14 g
Formação de Vale do Guizo (conglomerados e areias). As características geomorfológicas
dos taludes da albufeira não são potenciadoras de escorregamentos com dimensões que
Muito baixa 1 possam afectar a segurança da obra. Inexistência de indícios de movimentos de
instabilidade. Estima-se uma probabilidade anual de ocorrência de instabilidades desta
natureza muito baixa.
Estudo hidrológico não disponível. Estima-se um caudal máximo da cheia milenar entre 25
Baixo 2
e 250 m3/s (≈137 m3/s).
Baixo 2 Exploração sazonal/anual. A altura máxima da coluna de água é, aproximadamente, 15 m.
Sem dados específicos. Estimam-se valores de caudal sólido entre 150 a 300
Baixo 2
(m3/km2/ano).
Condições climáticas pouco agressivas. Efeitos detrimentais em taludes localizados, em
Média 3
resultado de precipitação e escorrências superficiais.
- 2 PPV<10 (estimada em 6).
Algumas edificações dispersas e áreas agrícolas de média dimensão. EN 5 a cerca de 8
3
km e uma linha de alta tensão.
Baixos 2 Estimativa de impactes ambientais reduzidos, de fácil e rápida recuperação.
Inexistência de elementos sobre as características da fundação, constituída por
conglomerados e areias. Reconhecidas evidências de percolações preferenciais pela
Muito fundação, designadamente na inserção da barragem na fundação e terreno a jusante, no
5
reduzida encontro direito. Necessidade de avaliação das condições de percolação e da eventual
necessidade de realização de tratamentos de impermeabilização. Ravinamentos
profundos no encontro esquerdo, a montante e a jusante.
Projecto não disponível. Barragem de terra com 2 m de folga normal, 4 m de largura do
coroamento e taludes inclinados a 1:2,5, a montante, e a 1:2, a jusante. Reconhecidas
patologias graves que podem conduzir a rotura da barragem. Ressurgências em diversos
pontos do aterro, na faixa envolvente ou próxima da projecção no talude de jusante do
alinhamento provável da descarga de fundo e tomada de água. A ressurgência
reconhecida a cotas mais elevadas (cerca de 7 m acima do pé da barragem) debitava
Inaceitável 20
vários litros por segundo, aparentemente com material fino em suspensão e associada à
qual se reconheceu uma "tubificação" de erosão interna. Reconheceram-se também dois
abatimentos, do lado direito da zona de maior circulação de água, com cerca de 12 m de
largura, atingindo uma altura máxima acima do pé da barragem de cerca de 10 m e
exibindo um rejeito máximo de 1,5m de altura. Presença de água na base dos
abatimentos.
Projecto não disponível. Descarregador em canal com soleira frontal e bacia de dissipação
Muito
5 por fixação do ressalto com pequenos danos estruturais. Aparentemente, com capacidade
reduzida
de evacuação da cheia de projecto mas sem garantir uma folga mínima de 1 m.
Projecto não disponível. Sistema de descarga de fundo e tomada de água comum, não
visitável, com torre de tomada a montante (só acessível por barco) que sofreu um
Inaceitável 6
alteamento, Equipamentos hidromecânicos a montante e a jusante. Sistema em carga,
comporta de montante inoperacional, rotura provável na conduta.
Inaceitável 6 Inexistência de actividades de inspecção e observação.
Deficiente estado de conservação do corpo da barragem e do sistema de descarga de
fundo e tomada de água. Necessidade de implementação imediata de medidas de
Reduzida 4 reabilitação de deteriorações do corpo da barragem e do sistema de descarga de fundo e
tomada de água (que, no entanto, não resultam de falta de manutenção, mas sim de
desempenhos deficientes).
6 Inexistente.
649
Anexo 2 – Quadros Anexos ao Capítulo 6
Quadro A2.69 – Análise preliminar qualitativa de riscos pelos índices propostos. Barragem de Vale Pinheiro.
Altura (m) 7 Índice PI1
3 3
V arm (10 m ) 110
Concelho Benavente
Índice de risco
Índice de controlo
Índices Descritores
Sismicidade (T=1000 anos)
Índice associado às acções exteriores (PI 1)
Ondas (por perda de
estabilidade global)
(probabilidade)
Cheia para T=1000 anos
3 Baixo
(m /s)
NAA e/ou taxa de variação
3 2
Caudal sólido (m /km /ano)
Outras acções
(agressividade)
consequências (PI 2)
Índice associado às
PPV
Impactes socio-económicos
Impactes ambientais
Fiabilidade da fundação e
encontros
Índice associado à fiabilidade da barragem (PI 3)
Fiabilidade do corpo da
barragem
Fiabilidade do
descarregador de cheias
Fiabilidade da descarga de
fundo e tomada de água
Índice de de controlo (IC)
Observação e inspecção
Manutenção e ensaios
Planeamento de situações Inexistente ou
de emergência não fiável
650
1.65 Barragem de Vale Pinheiro
Índice PI2 2.00
Índice PI3 5.15
31.87
5.25
Vista geral do corpo da barragem.
Discriminação da classificação dos descritores
Classificação Justificação
Média 3 amáx =0,16 g
Areias e depósitos de terraço. As características geomorfológicas dos taludes da albufeira
não são potenciadoras de escorregamentos com dimensões que possam afectar a
Muito baixa 1
segurança da obra. Inexistência de indícios de movimentos de instabilidade. Estima-se
uma probabilidade anual de ocorrência de instabilidades desta natureza muito baixa.
Estudo hidrológico não disponível. Estima-se um caudal máximo da cheia milenar entre 25
2 3 3
e 250 m /s (≈26 m /s).
Muito baixo 1 Exploração sazonal/anual. A altura máxima da coluna de água é, aproximadamente, 5,5 m.
Sem dados específicos. Estimam-se valores de caudal sólido entre 150 a 300
Baixo 2 3 2
(m /km /ano).
Condições climáticas pouco agressivas. Efeitos detrimentais em taludes localizados, em
Média 3
resultado de precipitação e escorrências superficiais.
- 2 PPV<10 (estimada em 3).
Baixos 2 Algumas edificações dispersas e pequenas áreas agrícolas.
Baixos 2 Estimativa de impactes ambientais reduzidos, de fácil e rápida recuperação.
Inexistência de elementos sobre as características da fundação, constituída por areias e
depósitos de terraço. Foram detectadas algumas zonas húmidas na inserção do talude de
Inaceitável 6
jusante no maciço de fundação e terreno imediatamente a jusante. Os encontros estão a
cotas inferiores às do coroamento da barragem após alteamento, o que é inaceitável.
Projecto não disponível. Barragem de terra com 1 m de folga normal, 3 m de largura do
coroamento e taludes inclinados a 1:2,5 e 1,5 (cotas superiores), a montante, e a 1:2 e a
1:1,5 (cotas superiores), a jusante. Materiais de aterro e dimensionamento desconhecidos.
A assinalar um pequeno escorregamento/abatimento no aterro do encontro direito com
Reduzida 4 presença de humidade na sua base, indiciando caminhos de percolação preferencial pelo
corpo do aterro nesta zona. A barragem foi alteada, desconhecendo-se o tipo de ligação
entre aterros de idade diferente, aspecto que introduz na obra vulnerabilidades adicionais.
As inclinações dos paramentos do aterro de alteamento, demasiado íngremes, favorecem
a sua degradação progressiva, por erosão e ravinamento.
Projecto não disponível. Descarregador em canal com soleira frontal e dissipação de
Inaceitável 6 energia por intermédio de um salto de ski com pequenos danos estruturais.
Aparentemente, sem capacidade de evacuação da cheia de projecto.
Projecto não disponível. Sistema de descarga de fundo e tomada de água comum que se
desenvolve em conduta não visitável, com torre de tomada a montante acessível por
Muito
5 passadiço a partir do coroamento. O sistema só dispõe de uma comporta a montante e a
reduzida
torre foi objecto de alteamento, o que introduz vulnerabilidades acrescidas, não existindo
elementos que fundamentem a sua análise.
Inaceitável 6 Inexistência de actividades de inspecção e observação.
Satisfatória 3 Razoável estado de conservação da barragem e dos órgãos hidráulicos.
6 Inexistente.
Anexo 2 – Quadros Anexos ao Capítulo 6
Quadro A2.70 – Análise preliminar qualitativa de riscos pelos índices propostos. Barragem de Malhada Alta.
Altura (m) 9 Índice PI1
Varm (103m3) 600
Concelho Benavente
Índice de risco
Índice de controlo
Índices Descritores
Sismicidade (T=1000 anos)
Índice associado às acções exteriores (PI 1)
Ondas (por perda de
estabilidade global)
(probabilidade)
Cheia para T=1000 anos
(m3/s)
NAA e/ou taxa de variação
Caudal sólido (m3/km2/ano)
Outras acções
(agressividade)
PPV
consequências (PI 2)
Índice associado às
Impactes socio-económicos
Impactes ambientais
Fiabilidade da fundação e
encontros
Índice associado à fiabilidade da barragem (PI 3)
Fiabilidade do corpo da
barragem
Fiabilidade do
descarregador de cheias
Fiabilidade da descarga de
fundo e tomada de água
Índice de de controlo (IC)
Observação e inspecção
Manutenção e ensaios
Planeamento de situações Inexistente ou
de emergência não fiável
1.65 Barragem de Malhada Alta
Índice PI2 3.00
Índice PI3 4.65
43.16
5.25
Vista para montante do canal descarregador de
cheias e macrorugosidades de dissipação da
energia do escoamento.
Discriminação da classificação dos descritores
Classificação Justificação
Média 3 amáx =0,16 g
Areias e depósitos de terraço. As características geomorfológicas dos taludes da albufeira
não são potenciadoras de escorregamentos com dimensões que possam afectar a
Muito baixa 1
segurança da obra. Inexistência de indícios de movimentos de instabilidade. Estima-se
uma probabilidade anual de ocorrência de instabilidades desta natureza muito baixa.
Estudo hidrológico não disponível. Estima-se um caudal máximo da cheia milenar entre 25
Baixo 2
e 250 m3/s (≈218,6 m3/s).
Muito baixo 1 Exploração sazonal/anual. A altura máxima da coluna de água é, aproximadamente, 7,5 m.
Sem dados específicos. Estimam-se valores de caudal sólido entre 150 a 300
Baixo 2
(m3/km2/ano).
Condições climáticas pouco agressivas. Efeitos detrimentais em taludes localizados, em
Média 3
resultado de precipitação e escorrências superficiais.
- 3 10<PPV<50 (estimada em 15).
Estrada nacional EN-119 e albufeira da barragem de Vale Cobrão a 400 m de distância;
Elevado 4 algumas casas dispersas ao longo do vale. Necessidade de estudos de rotura conjuntos
com a barragem de Vale Cobrão.
Baixos 2 Estimativa de impactes ambientais reduzidos, de fácil e rápida recuperação.
Inexistência de elementos sobre as características da fundação, constituída por areias e
depósitos de terraço. Foram detectadas algumas zonas húmidas na inserção do talude de
jusante no vale central e terreno imediatamente a jusante que poderão, no entanto, resultar
de níveis freáticos elevados na zona da várzea. Nas cotas inferiores do encontro direito, a
Reduzida 4 jusante, foi reconhecida uma extensa zona húmida, com vegetação densa característica de
zonas com humidade persistente (juncos) que evidencia a existência de caminhos de
percolação preferencial. Erosões e ravinamentos dos encontros. Os indicadores
reconhecidos não se afiguram com capacidade para colocar em causa a segurança da
obra no médio-longo prazo mas devem ser objecto de investigação e reabilitação.
Projecto não disponível. Barragem de terra com 2 m de folga normal, 6 m de largura do
coroamento e taludes inclinados, a montante e a jusante, a 1:3. Materiais de aterro e
dimensionamento desconhecidos. Reconhecidos indicadores de afluências de água ao pé
Reduzida 4 do talude de jusante, na zona envolvente do alinhamento do sistema de descarga de
fundo. A situação reconhecida deve ser objecto de avaliação, não se afigurando que
possa colocar a segurança da obra em causa, e podendo resultar de percolação ao longo
da vala drenante.
Descarregador em canal com soleira tipo labirinto (com dois módulos) e dissipação de
energia por intermédio de macrorugosidades no trecho final do canal. Não se
Inaceitável 6
reconheceram quaisquer danos estruturais. Aparentemente, sem capacidade de
evacuação da cheia milenar.
Projecto não disponível. Sistema de descarga de fundo e tomada de água comum que se
Muito desenvolve em conduta não visitável. O sistema dispõe de duas comportas a montante
5
reduzida manobradas a partir de uma plataforma localizada no topo da torre de tomada. A
acessibilidade faz-se apenas por embarcação.
Inaceitável 6 Inexistência de actividades de inspecção e observação.
Bom estado de conservação dos órgãos hidráulicos. Razoável estado de conservação da
Satisfatória 3 barragem. Necessidade de implementar intervenções de conservação localizadas, nos
encontros e nas cotas inferiores do talude de jusante.
6 Inexistente.
651
Anexo 2 – Quadros Anexos ao Capítulo 6

Quadro A2.71 – Análise preliminar qualitativa de riscos pelos índices propostos. Barragem de Valeira Alta.

Altura (m) 10 Índice PI1 2.00 Barragem de Valeira Alta

3 3
Varm (10 m ) 140 Índice PI2 2.50
Concelho Abrantes Índice PI3 5.15
Índice de risco 48.28
Índice de controlo 5.75

Vista para montante do descarregador de cheias

e da fossa de erosão imediatamente a jusante da
estrutura.

Discriminação da classificação dos descritores

Índices Descritores Classificação Justificação

Sismicidade (T=1000 anos) Média 3 amáx =0,11 g

Índice associado às acções exteriores (PI 1)

Argilitos e arenitos. As características geomorfológicas dos taludes da albufeira não são

Ondas (por perda de
potenciadoras de escorregamentos com dimensões que possam afectar a segurança da
estabilidade global) Muito baixa 1
obra. Inexistência de indícios de movimentos de instabilidade. Estima-se uma
(probabilidade)
probabilidade anual de ocorrência de instabilidades desta natureza muito baixa.
Cheia para T=1000 anos Estudo hidrológico não disponível. Estima-se um caudal máximo da cheia milenar entre 25
3 Baixo 2 3 3
(m /s) e 250 m /s (≈42 m /s).

NAA e/ou taxa de variação Baixo 2 Exploração sazonal/anual. A altura máxima da coluna de água é, aproximadamente, 8 m.

3 2
Sem dados específicos. Estimam-se valores de caudal sólido entre 150 a 300
Caudal sólido (m /km /ano) Baixo 2 3 2
(m /km /ano).
Outras acções Condições climáticas pouco agressivas. Inexistência de indicadores de efeitos
Baixa 2
(agressividade) detrimentais associados às acções que se enquadram neste descritor.
consequências (PI 2)
Índice associado às

PPV - 3 10<PPV<50 (estimada em 10).

Impactes socio- Algumas edificações dispersas e pequenos aglomerados de casas; pequeno açude a
Baixos 2
económicos cerca de 425 m; trecho da EM575 e CM575-1, cerca de 5,5 km a jusante.

Impactes ambientais Baixos 2 Estimativa de impactes ambientais reduzidos, de fácil e rápida recuperação.
Inexistência de elementos sobre as características da fundação, constituída por argilitos e
arenitos. Existência de vegetação densa na zona de inserção da barragem no maciço de
Fiabilidade da fundação e jusante que impediu a sua adequada inspecção na zona central do vale. Os materiais da
Reduzida 4
encontros fundação podem encerrar camadas com maior permeabilidade favorecendo percursos de
percolação preferencial. Não se estima que a segurança da obra possa ser afectada no
Índice associado à fiabilidade da barragem (PI 3)

Fiabilidade do corpo da
barragem
Fiabilidade do
Inaceitável
descarregador de cheias
médio-longo prazo.
Projecto não disponível. Barragem de terra com 1,5 m de folga normal, 4 m de largura do
coroamento e taludes inclinados, a montante e a jusante, a 1:2. Materiais de aterro e
dimensionamento desconhecidos. Vegetação arbustiva de grande porte (silvas) que
impede a inspecção do paramento de jusante e a consequente detecção de potenciais
Muito
5 indícios ou evidências de comportamentos anómalos em curso. Reconhecida fissuração e
reduzida
fendilhação no coroamento que deve ser objecto de investigação, correcção e
acompanhamento para despiste, em tempo útil, de eventuais evoluções desfavoráveis. O
estado da barragem deve ser reavaliado após corte da vegetação e através de nova
inspecção.
Projecto não disponível. O descarregador de cheias é materializado por uma estrutura em
betão gravidade localizada no encontro esquerdo, confinando nas cotas superiores com o
6 aterro. Aparentemente, sem capacidade de evacuação da cheia milenar. Fossa de erosão
que se inicia imediatamente a jusante da estrutura materializando uma situação de
estabilidade precária.

Projecto não disponível. Sistema de descarga de fundo sem equipamentos a montante e

Fiabilidade da descarga de
Inaceitável 6 em carga permanente; desconhece-se o seu estado de conservação e dos equipamentos
fundo e tomada de água
de jusante, aos quais não se conseguiu aceder.

Observação e inspecção Inaceitável 6 Inexistência de actividades de inspecção e observação.

Índice de de controlo (IC)

Medíocre estado de conservação do corpo da barragem e inserção da barragem na

fundação. A densidade de vegetação arbustiva impossibilitou a inspecção do paramento
Muito de jusante, da inserção da barragem na fundação e da saída do sistema de descarga de
Manutenção e ensaios 5
reduzida fundo e tomada de água. O terreno a jusante da estrutura descarregadora encontra-se em
precárias condições de estabilidade. Necessidade de implementação imediata de
medidas de reabilitação.
Planeamento de situações Inexistente ou
6 Inexistente.
de emergência não fiável

652
Anexo 2 – Quadros Anexos ao Capítulo 6
Quadro A2.72 – Análise preliminar qualitativa de riscos pelos índices propostos. Barragem de Retorta.
Altura (m) 10
Varm (103m3) 220
Concelho Azambuja
Índice de risco
Índice de controlo
Índices Descritores
Sismicidade (T=1000 anos)
Índice associado às acções exteriores (PI 1)
Ondas (por perda de
estabilidade global)
(probabilidade)
Cheia para T=1000 anos
(m3/s)
NAA e/ou taxa de variação
Caudal sólido (m3/km2/ano)
Outras acções
(agressividade)
consequências (PI 2)
Índice associado às
PPV
Impactes socio-
económicos
Impactes ambientais
Fiabilidade da fundação e
encontros
Índice associado à fiabilidade da barragem (PI 3)
Fiabilidade do corpo da
barragem
Fiabilidade do
descarregador de cheias
Fiabilidade da descarga de
fundo e tomada de água
Observação e inspecção
Índice de de controlo (IC)
Manutenção e ensaios
Planeamento de situações Inexistente ou
de emergência não fiável
Índice PI1 1.70 Barragem de Retorta
Índice PI2 2.75
Índice PI3 4.55
39.88
5.75
Vista para jusante do canal descarregador de
cheias e pormenor de uma rotura da laje de
fundo.
Discriminação da classificação dos descritores
Classificação Justificação
Média 3 amáx =0,15 g
Complexo miocénico argilo-gresoso. As características geomorfológicas dos taludes da
albufeira não são potenciadoras de escorregamentos com dimensões que possam afectar
Muito baixa 1
a segurança da obra. Inexistência de indícios de movimentos de instabilidade. Estima-se
uma probabilidade anual de ocorrência de instabilidades desta natureza muito baixa.
Estudo hidrológico não disponível. Estima-se um caudal máximo da cheia milenar inferior a
Muito baixo 1
25m3/s (≈22 m3/s).
Baixo 2 Exploração sazonal/anual. A altura máxima da coluna de água é, aproximadamente, 8 m.
Sem dados específicos. Estimam-se valores de caudal sólido entre 150 a 300
Baixo 2
(m3/km2/ano).
Condições climáticas pouco agressivas. Inexistência de indicadores de efeitos
Baixa 2
detrimentais associados às acções que se enquadram neste descritor.
- 3 10<PPV<50 (estimada em 35).
Algumas edificações dispersas e aglomerados populacionais pequenos. A EN366, a 1,7
Moderados 3
km, a 2,8 km e a 5,7 km. Uma linha de alta tensão.
Baixos 2 Estimativa de impactes ambientais reduzidos, de fácil e rápida recuperação.
Inexistência de elementos sobre as características da fundação (complexo miocénico
argilo-gresoso). Existência de vegetação densa na zona de inserção da barragem no
maciço de jusante que dificultou a sua inspecção na zona central do vale. Os materiais da
Reduzida 4
fundação podem encerrar camadas com maior permeabilidade favorecendo percursos de
percolação preferencial. Não se estima que a segurança da obra possa ser afectada no
médio-longo prazo.
Projecto não disponível. Barragem de terra com 2 m de folga normal, 5 m de largura do
coroamento e taludes inclinados a 1:3, a montante, e entre 1:2 e 1:2,5, a jusante. Materiais
de aterro e dimensionamento desconhecidos. Vegetação arbustiva densa no talude de
jusante que dificulta a sua inspecção. Reconhecidos indícios de afluência de água às cotas
Reduzida 4
inferiores do talude de jusante que devem ser objecto de investigação, correcção e
acompanhamento para despiste, em tempo útil, de eventuais evoluções desfavoráveis. Os
indicadores reconhecidos não deverão colocar em causa a segurança da obra no médio-
longo prazo.
Projecto não disponível. O descarregador de cheias é em canal com soleira frontal e bacia
de dissipação por fixação do ressalto tipo III do USBR. Reconheceram-se danos
estruturais importantes no rasto do canal descarregador, muito fendilhado e com várias
Muito
5 roturas, obstruções ao escoamento materializadas pela vegetação lateral que confina com
reduzida
os muros do canal e por vegetação que cresce no rasto deteriorado do canal; bacia de
dissipação assoreada. Capacidade de evacuação da cheia milenar mas sem garantir uma
folga mínima de 1 m.
Projecto não disponível. Solução particularmente vulnerável. Sistema de descarga de
Inaceitável 6 fundo sem equipamentos a montante e em carga permanente. Desconhece-se o estado
de conservação da válvula de jusante.
Inaceitável 6 Inexistência de actividades de inspecção e observação.
Deficiente estado de conservação do descarregador de cheias e dos paramentos da
Muito barragem. Vegetação arbustiva e arbórea que impede a adequada inspecção da obra a
5
reduzida jusante. Necessidade de promover a limpeza e o corte da vegetação para subsequente
reavaliação do estado da obra.
6 Inexistente.
653
Anexo 2 – Quadros Anexos ao Capítulo 6
Quadro A2.73 – Análise preliminar qualitativa de riscos pelos índices propostos. Barragem de Vergancinho.
Altura (m) 18.8
3 3
Varm (10 m ) 95
Concelho Mação
Índice de risco
Índice de controlo
Índices Descritores
Sismicidade (T=1000 anos)
Índice associado às acções exteriores (PI 1 )
Ondas (por perda de
estabilidade global)
(probabilidade)
Cheia para T=1000 anos
3 Muito baixo
(m /s)
NAA e/ou taxa de variação
3 2
Caudal sólido (m /km /ano)
Outras acções
(agressividade)
consequências (PI 2)
Índice associado às
PPV
Impactes socio-económicos Moderados
Impactes ambientais
Fiabilidade da fundação e
encontros
Índice associado à fiabilidade da barragem (PI 3)
Fiabilidade do corpo da
barragem
Fiabilidade do
descarregador de cheias
Fiabilidade da descarga de
fundo e tomada de água
Observação e inspecção
Índice de de controlo (IC)
Manutenção e ensaios
Planeamento de situações Inexistente ou
de emergência não fiável
654
Índice PI1 2.00 Barragem de Vergancinho
Índice PI2 2.25
Índice PI3 4.30
36.28
5.50
Vista geral do paramento de montante da
barragem e da torre de tomada.
Discriminação da classificação dos descritores
Classificação Justificação
Baixa 2 amáx =0,09 g
Xistos e grauvaques. As características geomorfológicas dos taludes da albufeira não são
potenciadoras de escorregamentos com dimensões que possam afectar a segurança da
Muito baixa 1
obra. Inexistência de indícios de movimentos de instabilidade. Estima-se uma
probabilidade anual de ocorrência de instabilidades desta natureza muito baixa.
Estudo hidrológico não disponível. Estima-se um caudal máximo da cheia milenar inferior a
1 3
25m /s.
Médio 3 Exploração sazonal/anual. A altura máxima da coluna de água é, aproximadamente, 17 m.
Sem dados específicos. Estimam-se valores de caudal sólido entre 150 a 300
Baixo 2 3 2
(m /km /ano).
Condições climáticas pouco agressivas. Inexistência de indicadores de efeitos
Baixa 2
detrimentais associados às acções que se enquadram neste descritor.
- 2 PPV<10 (estimada em 6).
Algumas edificações dispersas. Áreas agricultadas. Caminho municipal CM1257, estradas
3
municipais EM525 e EM 539 e a EN244, para além de uma linha de alta tensão.
Baixos 2 Estimativa de impactes ambientais reduzidos, de fácil e rápida recuperação.
Elementos de projecto sobre as características da fundação (constituída essencialmente
por xistos) insuficientes. Segundo o Dono de Obra, ocorreram passagens de água
abundante através da fundação da barragem durante o primeiro enchimento que foi,
Satisfatória 3 posteriormente, objecto de tratamento de impermeabilização (aparentemente, com bons
resultados). Não se reconheceram indicadores de comportamentos anómalos, embora a
inspecção da inserção do paramento de jusante na fundação tenha sido condicionada pela
vegetação existente.
Barragem de terra zonada com núcleo em solo residual dos xistos e maciços
estabilizadores em materiais xistosos, sem filtro chaminé; 1,65 m de folga normal, 12 m de
largura do coroamento (valor especificado no projecto: 7 m) e taludes inclinados a 1:3, a
montante, e a 1:1,5, a jusante. O projecto integra resultados de ensaios de identificação e
compactação efectuados sobre os materiais de aterro. Não foram efectuados cálculos de
Reduzida 4
estabilidade nem de percolação. O talude de jusante apresenta inclinação superior à
prevista no projecto e uma largura do coroamento também superior (o volume de aterro foi
aumentado por haver excesso de materiais). A vegetação arbustiva densa impediu a
adequada inspecção do talude de jusante que apresenta irregularidade geométrica. Não
há indicadores de comportamentos anómalos.
Descarregador de cheias com soleira frontal tipo Creager, em betão, e canal escavado no
maciço rochoso (no projecto constava um canal em betão armado). Reconheceram-se
Muito diversas obstruções da secção do canal por pequenas instabilidades dos taludes
5
reduzida rochosos confinantes. O descarregador foi dimensionado para a cheia com T=100 anos.
Estima-se que terá capacidade para evacuar a cheia milenar com uma folga mínima inferior
a 1 m.
O sistema comum de tomada de água e descarga de fundo integra uma torre de tomada a
montante, acessível por passadiço a partir do coroamento, e uma galeria materializada por
manilhas de betão Ø 300 mm assentes sobre um coxim de betão simples que se funda no
Inaceitável 6 aterro da barragem com equipamentos hidromecânicos a montante e a jusante. O tipo de
solução e o seu diâmetro (não visitável) e as suas condições de fundação (no aterro da
barragem) não apresentam fiabilidade. De acordo com o Dono de Obra, o sistema nunca
foi utilizado.
Inaceitável 6 Inexistência de actividades de inspecção e observação.
Talude de montante e coroamento em bom estado de conservação. Vegetação arbustiva e
arbórea que dificulta o acesso e condiciona a inspecção do talude de jusante, da estrutura
Reduzida 4
de saída da descarga de fundo e do terreno a jusante. Algum material acumulado no canal
descarregador de deve ser objecto de remoção imediata.
6 Inexistente.
Divisão de Divulgação Científica e Técnica - LNEC