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SIEER - Sistemas de Energia e Energias Renováveis

Centrais Hidroeléctricas

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Nota: O autor escreveu esta apresentação em Português antigo


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Sistema Hidroeléctrico

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CENTRAIS HIDROELÉCTRICAS 2010


Hidroeléctricas do Sistema Eléctrico de Serviço Público (SEP)
      Potência instal.       
Centrais Curso de água Ano de entrada contratual Capacidade útil Fio
em serviço [MW] [hm3] [GWh]   Água

Alto Lindoso Lima 1992 630 348 225    

Lindoso Lima 1922 44 - -   44

Touvedo Lima 1993 22 4-   22

Alto Rabagão Rabagão 1964 68 550 973    

Venda Nova Rabagão 1951 90 95 128    

Venda Nova II / Frades Rabagão 2005 191 - -   191

Paradela Cávado 1956 54 159 223    

Salamonde Cávado 1953 42 57 28    

Vilarinho das Furnas Homem 1972 125 116 138    

Caniçada Cávado 1955 62 144 33    

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CENTRAIS HIDROELÉCTRICAS 2010

      Potência instal.       
Centrais Curso de água Ano de entrada contratual Capacidade útil Fio
em serviço [MW] [hm3] [GWh]   Água

Miranda Douro 1960 369 6-   369

Picote Douro 1958 195 13 -   195

Bemposta Douro 1964 240 20 -   240

Pocinho Douro 1983 186 12 -   186

Valeira Douro 1976 240 12 -   240

Vilar-Tabuaço Távora 1965 58 98 116    

Régua Douro 1973 180 13 -   180

Carrapatelo Douro 1971 201 16 -   201

Torrão Tâmega 1988 140 77 10    

Crestuma-Lever Douro 1985 117 16 -   117

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CENTRAIS HIDROELÉCTRICAS 2010


      Potência instal.        P. Inst.
Centrais Curso de água Ano de entrada contratual Capacidade útil Fio
em serviço [MW] [hm3] [GWh]   Água

Caldeirão Caldeirão 1994 40 4 2  40


Aguieira Mondego 1981 336 243 46    
Raiva Mondego 1982 24 13 -   24
Sabugueiro I (II) Lagoa 1947 13 (10) 14 30    
Desterro Alva 1947 13 - -   13
Ponte de Jugais Alva 1959 20 - -   20
Vila Cova Alva 1923 23 - -   23
Santa Luzia Unhais 2001 24 50 62    
Cabril Zêzere 1954 108 614 339    
Bouçã Zêzere 1955 44 15 -   44
Castelo do Bode Zêzere 1951 159 882 160    
Pracana Ocreza 1993 41 96 10    
Fratel Tejo 1974 132 21 -   132
Belber Tejo 1951 81 8-   81
Alqueva e Alqueva II Guadiana 2003, 2012 240 + (240) 4151 442    
 Picote II e Bemposta II   2009, 2011 26 + (337)       26

Total (2012) 4578 (5240) - 2965  2388


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SIEER
SIEER - Sistemas
- Sistemas de Energia
de Energia e Renováveis
e Energias Energias Renováveis

Centrais Hidroeléctricas
Produção de Energia Eléctrica em 2010 (~30%)

  Pot. Inst. Produção   Util. Ponta P. méd

CENTRAIS HIDROELÉCTRICAS MW GWh   h MW

Albufeiras SEP 2 216   6 869     3 100  784

Fios de água SEP 2 362   8 000     3 387  913

Total 4 578    14 869   3 248

Mini-hídricas 410   1 379     3 363 157

Índice de utilização da Ponta Instalada Potência média anual

Welect Welect
i  Pmed 
Pinst Tano 6
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Sistema Homem-Cávado-Rabagão

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Sistema Homem-Cávado-Rabagão

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Barragem de Venda Nova

Arco
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Central de Vila Nova

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Bacia Hidrográfica do Douro

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Aproveitamentos Hidroeléctricos do Douro

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Aproveitamento de Bemposta

Arco - gravidade
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Barragem de Vilar

Enrocamento

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Barragem de Carrapatelo

Gravidade
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Esquema de um Aproveitamento Hidroeléctrico

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Elementos de um Aproveitamento Hidroeléctrico

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Classificação dos Aproveitamentos Hidroeléctricos

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Classificação dos Aproveitamentos Hidroeléctricos

Re - regularização

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Classificação das Centrais quanto ao Tipo de Serviço

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Classificação das Barragens

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Barragens de Betão

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Barragens de Betão

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Tipos de Barragens

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Tipos de Barragens

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Tipos de Barragens

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Barragem de Pracana

Sistema Tejo

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Tipos de Barragens

HJJRS 28
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Tipos de Barragens

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Sistema Zêzere-Tejo

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Aproveitamento do Cabril

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Barragem de Sta. Luzia

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Sistema Ave

Mini – Hídricas

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Central de Guilhofrei

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Tomadas de água – Aguieira (Mondego)

Barragem Arco - gravidade


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Canal de Derivação

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Canal de Derivação

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Chaminé de Equilíbrio

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Tipos de Comportas

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Tipos de Válvulas

Válvula de Gaveta

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Parâmetros de um Aproveitamento Hidroeléctrico

É em função do Caudal Característico Médio


que se estabelece a potência nominal ou instalada da central (grandes e médias centrais)

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Parâmetros de um Aproveitamento Hidroeléctrico

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Regularização

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Regularização

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Critérios de Reserva

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Potência de um Aproveitamento Hidroeléctrico


Energia Potencial Gravítica
Massa de água em queda livre para um desnível de altura bruta (hb)

EP  M g hb EP  μ V g hb
m =1 000 K g /m3 – massa especifica da água
V – volume de água
g = 9,81 m / s2
hb – altura de queda livre (bruta)

Regime pluviométrico, capacidade hidrológica e nível da albufeira


A potência hidraúlica que pode obter-se depende do caudal turbinado,
(que depende da capacidade de armazenamento da bacia e que varia com as estações do ano)

e da altura da queda de água (desnível entre a tomada de água e o canal de descarga)

Caudal Hídrico
CAUDAL - Volume de água que se escoa num curso de água por unidade de tempo ou volume
de água turbinado por unidade de tempo
V
Q ( m 3 / s)
t
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Potência Hidráulica
d Ep
Ph  Ph  μ g Q h b
dt
Perdas de carga
As perdas no circuito hidraúlico ocorrem devido à aquisição de velocidade da massa de água e ao
atrito nas condutas e nas válvulas
Para o cálculo da potência mecânica no rotor das turbinas tem de se ter em conta as perdas de
carga ao longo do canal de admissão, câmara de pressão e conduta forçada

Perdas de carga (ph) e rendimento do circuito hidraúlico (hh) η h  1  p h (p.u.)


Altura útil do aproveitamento

h u ( H )  h h b
hh – rendimento do circuito hidráulico – 0,93 - 0,98

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Potência Mecânica
A potência mecânica disponível a utilizar pelas turbinas depende da altura de queda útil
(hu ou H) e do caudal
Pmec  μ g Q h u
Potência Eléctrica e Energia
O rendimento da turbina (hTurb) depende do caudal turbinado (hTurb – 0,84 - 0,92)

A energia mecânica transferida pelas engrenagem ao alternador é transformada em energia


eléctrica com um rendimento correspondente (hAlt – 0,96 -0,99)

Por último tem de se considerar as perdas nos equipamentos auxiliares e na transformação


(hEqT), para se obter a potência eléctrica e a energia útil gerada ou fornecida pela central

T
Pelect  η μ g Q h u E T     g Q h u dt
0

  ren dim ento global do equipament o mecânico e eléctrico

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Podemos visualizar a cadeia de transformação do seguinte modo:

Turbina e orgãos Alternador e Equip. Aux. e


Pot. Grav. Circuito Hidraúlico Pot. Hidrau. Pot. Mec. Pot. Elec. Pe
acessórios engrenagens Transformador
Perdas de carga - ph Perdas de turb. Perdas eléctricas Perdas de transf.
h Turb Alt Eq T

Os rendimentos respectivos obtêm-se a partir da expressão   1 p (p.u.)

Considerando praticamente constante, para qualquer regime de turbinagem,


as perdas de carga e a respectiva altura útil (H ou hu)

Considerando apenas os rendimentos dos equipamentos dependentes dos caudais

  Turb x Alt x Eq T (p.u.)


  ren dim ento global do equipament o mecânico e eléctrico

As turbinas hidráulicas chegam a ter um rendimento que ultrapassa os 90%


As perdas nos alternadores e engrenagens andam à volta dos 4 a 7%
As perdas nos equipamentos auxiliares e no transformador é de cerca de 3 a 4%

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Potência e Número de Grupos

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Central do Ermal- 2x5,4 MW

Mini - Hídrica
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Turbinas Hidráulicas
Turbinas (de acção) – PELTON
Turbinas (de reacção) - FRANCIS E KAPLAN

De acção – accionadas pela energia cinética da água, à pressão atmosférica

De reacção – accionadas pela energia cinética da água


e pela diferença de pressões entre as tubagens de entrada e de saída

O invólucro das turbinas de acção á aberto,


- os jactos de água são dirigidos directamente sobre as pás da turbina através de tubeiras

As turbinas de reacção encontram-se num invólucro selado


– a água entra sob pressão no distribuidor , rotor e pás da turbina até se escoar pelo difusor

A Kaplan (turbina de hélice) de admissão axial


pode permitir a regulação simultânea do distribuidor, e da orientação das pás do rotor

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Teorema de Bernoulli
Equação de Bernoulli para um fluido privado de viscosidade:
(Escoamento ideal)

p1 v12 p2 v22
H  z1    z2    const.
 2g  2g
H – carga total
z – cota geométrica devido ao peso
p – pressão relativa
g – peso específico devido à pressão
p
- altura piezométrica
 devido à velocidade
v - velocidade
p
z+ - cota piezométrica

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Teorema de Bernoulli
Trabalho por unidade de massa cedido à turbina

p1  p2 v  v 2 2
We    g ( z1  z2 )  perdas
1 2
 2
  g
r – massa específica

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Grandezas Características Energéticas

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Aproveitamento de Baixa Queda

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Grandezas Características Energéticas

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Voluta, Distribuidor e Difusor

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Classificação das Turbinas Hidráulicas

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Classificação das Turbinas


Classificação quanto ao Designação corrente
escoamento na roda
De acção ou de impulsão Pelton e Michell-Banki-
Ossberger
Hélico-centrípetas Francis
(radiais-axiais)

De Mistas (diagonais) Mistas (ou diagonais) e


reacção turbinas Dériaz

Axiais Hélice (pás fixas), Kaplan,


grupos bolbo e Straflo

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Classificação das Turbinas Hidráulicas

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Tipos e Valores Médios das Turbinas Hidráulicas

Altura das quedas de água e Caudais

Quedas elevadas (acima de 200 m) e pequenos e médios caudais – Turbina PELTON


Quedas médias e elevadas (50 a 300 m) e médios caudais – Turbina FRANCIS
Quedas pequenas e variáveis (até 50 m) e caudais variáveis – Turbina KAPLAN
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Domínio de Aplicação das Turbinas Hidráulicas

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Tipos de Turbinas - Pelton

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Tipos de Turbinas - Pelton

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Tipos de Turbinas - Pelton

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Tipos de Turbinas - Pelton

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Grupo Turbina-Gerador

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Tipos de Turbinas - Francis

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Tipos de Turbinas - Francis

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Tipos de Turbinas - Francis

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Tipos de Turbinas - Kaplan

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Tipos de Turbinas - Kaplan

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Características das Turbinas Hidráulicas


metros
rot / min

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Aproveitamentos com Bombagem

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