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Mecânica dos Solos

COMPACTAÇÃO DOS SOLOS


• COMPACTAÇÃO do solo é o processo manual ou mecânico que tem por objetivo a
redução de seu volume de vazios pela expulsão do ar, e, assim, aumentar sua
resistência tornando-o mais estável.

• A compactação de um solo visa melhorar suas características, não só quanto à


resistência, mas também nos aspectos: Permeabilidade, compressibilidade, etc ...
Mecânica dos Solos
Mecânica dos Solos

COMPACTAÇÃO DOS SOLOS

• Os fundamentos da compactação de solos foram desenvolvidos por Ralph Proctor


que, na década de 20, postulou ser a compactação uma função de quatro variáveis:

-Peso específico seco;

-Umidade;

-Energia de compactação;

-Tipo de solo (solo grosso,solo fino,etc.)


Mecânica dos Solos

COMPACTAÇÃO DOS SOLOS

• A compactação dos solos tem uma grande importância para as obras geotécnicas, já
que através do processo de compactação consegue-se promover no solo um aumento
de sua resistência estável e uma diminuição de sua compressibilidade e
permeabilidade.

• Aplicação: em diversas obras de engenharia


-Aterros para diversas utilidades;
- as camadas constitutivas dos pavimentos;
- contrução de barragens de terra; etc.

OBS: o tipo de obra e de solo disponível vão ditar o processo de compactação a ser
empregado, a umidade em que o solo deve ser compactado e a densidade a ser
atingida.
Mecânica dos Solos

COMPACTAÇÃO DOS SOLOS

• Proctor em 1933, mostrou que aplicando-se uma certa energia de compactação, a


massa específica resultante é função da umidade em que o solo estiver.

• Quando se compacta com umidade baixa, o atrito entre as partículas é muito alto e
não se consegue uma significativa redução dos vazios.

• Quando se compacta com umidade alta, a água provoca um certo efeito de


lubrificação entre as partículas, que deslizam entre si, acomodando-se num arranjo
mais compacto.

• O objetivo principal da compactação é obter um solo, de tal maneira estruturado, que


possua e mantenha um comportamento mecânico adequado ao longo de toda vida útil
da obra.
Mecânica dos Solos

COMPACTAÇÃO DOS SOLOS

ENSAIO DE COMPACTAÇÃO

•Em 1933, o Eng. Norte americano Ralph Proctor postulou os procedimentos básicos
para a execução do ensaio de compactação. A energia de compactação utilizada na
realização destes ensaios é hoje conhecida como energia de compactação "Proctor
Normal". A seguir são listadas, de modo resumido, as principais fases de execução de
um ensaio de compactação

-após preparada a amostra de solo, a mesma é colocada em um recipiente cilíndrico


com volume igual a 1000ml e compactada com um soquete de 2500g, caindo de uma
altura de aproximadamente 30cm, em três camadas com 25 golpes do soquete por
camada;

- Este processo é repetido para amostras de solo com diferentes valores de umidade,
utilizando-se em média 5 pontos para a obtenção da curva de compactação.
Mecânica dos Solos

COMPACTAÇÃO DOS SOLOS


ENSAIO DE
COMPACTAÇÃO
(NBR 14545/ 2000
Define-se a ______/ 2008
energia de
Interessado Aula Prática
Aula – Mecânica
Prática – Mecânica dos
dos Solos
Solos II Massa do soquete 2500 g Amostra 04
Obra
compactação. Número de camadas Data do ensaio
3 22/08/2008
Energia de compactação Energia Normal - Cilindro Pequeno Golpes por camada 26 Operador Júlio

Massa Específica dos Sólidos g/cm³ Peso Específico dos Sólidos kN/m³
Peso Específico Seco Máximo 15,62 kN/m³ Teor de Umidade Ótimo 18,60 %

Determinação/ Cilindro nº 1 04 2 04 3 04 4 04 5 04 6 04
Massa Amostra+Tara Cilindro g 3750,00 3796,00 3840,00 3882,00 3864,00 3850,00
Tara do Cilindro g 2110,00 2110,00 2110,00 2110,00 2110,00 2110,00
Volume do Cilindro cm³ 933,15 933,15 933,15 933,15 933,15 933,15
Massa Amostra g 1640,00 1686,00 1730,00 1772,00 1754,00 1740,00
Peso Específico Úmido kN/m³ 17,24 17,72 18,18 18,62 18,43 18,29

Cápsula nº F38 250 F6 34 F100 F166 FA22 26 F154 F43 24 FL14 20 F57 F25 F124 F195 F42
Massa Bruta Úmida g 82,71 73,95 93,30 94,21 86,73 94,25 89,24 80,94 86,81 90,97 95,16 90,15 95,08 87,96 93,25 92,34 103,34 87,39
Massa Bruta Seca g 75,89 67,71 85,86 85,47 79,13 85,35 80,21 72,71 78,09 80,60 84,31 80,44 83,19 77,61 81,42 80,68 88,64 76,36
Tara da Cápsula g 26,69 22,46 31,06 29,91 30,70 28,63 28,36 24,46 27,94 27,66 29,39 30,58 29,67 30,50 27,00 31,61 27,30 30,26
Teor de Umidade % 13,86 13,79 13,58 15,73 15,69 15,69 17,42 17,06 17,39 19,59 19,76 19,47 22,22 21,97 21,74 23,76 23,96 23,93
Teor de Umidade Médio % 13,74 15,70 17,29 19,61 21,97 23,88
Peso Específico Seco kN/m³ 15,15 15,31 15,50 15,57 15,11 14,76
Índice de Vazios
Grau de Saturação %
ENSAIO DE
COMPACTAÇÃO
(NBR 14545/ 2000
Define-se a ______/ 2008
energia de
Interessado Aula Prática – Mecânica dos Solos I Massa do soquete 2500 g
g Amostra
Obra
compactação. Número de camadas Data do ensaio
3
Energia de compactação Energia Normal - Cilindro Pequeno Golpes por camada 26 Operador

Massa Específica dos Sólidos g/cm³ Peso Específico dos Sólidos kN/m³
Peso Específico Seco Máximo 15,62 kN/m³ Faz-se a
Teor de Umidade Ótimo 18,60 %
primeira
determinação.
Determinação/ Cilindro nº 1 04 2 04 3 04 4 04 5 04 6 04
Massa Amostra+Tara Cilindro g 3750,00 3796,00 3840,00 3882,00 3864,00 3850,00
Tara do Cilindro g 2110,00 2110,00 2110,00 2110,00 2110,00 2110,00
Volume do Cilindro cm³ 933,15 933,15 933,15 933,15 933,15 933,15
Massa Amostra g 1640,00 1686,00 1730,00 1772,00 1754,00 1740,00
Peso Específico Úmido kN/m³ 17,24 17,72 18,18 18,62 18,43 18,29

Cápsula nº F38 250 F6 34 F100 F166 FA22 26 F154 F43 24 FL14 20 F57 F25 F124 F195 F42
Massa Bruta Úmida g 82,71 73,95 93,30 94,21 86,73 94,25 89,24 80,94 86,81 90,97 95,16 90,15 95,08 87,96 93,25 92,34 103,34 87,39
Massa Bruta Seca g 75,89 67,71 85,86 85,47 79,13 85,35 80,21 72,71 78,09 80,60 84,31 80,44 83,19 77,61 81,42 80,68 88,64 76,36
Tara da Cápsula g 26,69 22,46 31,06 29,91 30,70 28,63 28,36 24,46 27,94 27,66 29,39 30,58 29,67 30,50 27,00 31,61 27,30 30,26
Teor de Umidade % 13,86 13,79 13,58 15,73 15,69 15,69 17,42 17,06 17,39 19,59 19,76 19,47 22,22 21,97 21,74 23,76 23,96 23,93
Teor de Umidade Médio % 13,74 15,70 17,29 19,61 21,97 23,88
Peso Específico Seco kN/m³ 15,15 15,31 15,50 15,57 15,11 14,76
Índice de Vazios
Grau de Saturação %
| Ensaio de compactação dos solos|

ENSAIO DE
COMPACTAÇÃO
(NBR 14545/ 2000
______/ 2008
Interessado Aula Prática – Mecânica dos Solos I Massa do soquete 2500 g Amostra
Obra Número de camadas 3 Data do ensaio
Energia de compactação Energia Normal - Cilindro Pequeno Golpes por camada 26 Operador

Massa Específica dos Sólidos g/cm³ Peso Específico dos Sólidos kN/m³
Peso Específico Seco Máximo 15,62 kN/m³ Teor de Umidade Ótimo 18,60 %

Determinação/ Cilindro nº 1 04 2 04 3 04 4 04 5 04 6 04
Massa Amostra+Tara Cilindro g 3750,00 3796,00
3796,00 3840,00
3840,00 3882,00
3882,00 3864,00
3864,00 3850,00
3850,00
Tara do Cilindro g 2110,00 2110,00
2110,00 2110,00
2110,00 2110,00
2110,00 2110,00
2110,00 2110,00
2110,00
Volume do Cilindro cm³ 933,15 933,15
933,15 933,15
933,15 933,15
933,15 933,15
933,15 933,15
933,15
Massa Amostra g 1640,00 1686,00
1686,00 1730,00
1730,00 1772,00
1772,00 1754,00
1754,00 1740,00
1740,00
Peso Específico Úmido kN/m³ 17,24 17,72
17,72 18,18
18,18 18,62
18,62 18,43
18,43 18,29
18,29

Cápsula nº F38 250 F6 34


34 F100
F100 F166
F166 FA22
FA22 26
26 F154
F154 F43
F43 24
24 FL14
FL14 20
20 F57
F57 F25
F25 F124
F124 F195
F195 F42
F42
Massa Bruta Úmida g 82,71 73,95 93,30 94,21
94,21 86,73
86,73 94,25
94,25 89,24
89,24 80,94
80,94 86,81
86,81 90,97
90,97 95,16
95,16 90,15
90,15 95,08
95,08 87,96
87,96 93,25
93,25 92,34
92,34 103,34
103,34 87,39
87,39
Massa Bruta Seca g 75,89 67,71 85,86 85,47
85,47 79,13
79,13 85,35
85,35 80,21
80,21 72,71
72,71 78,09
78,09 80,60
80,60 84,31
84,31 80,44
80,44 83,19
83,19 77,61
77,61 81,42
81,42 80,68
80,68 88,64
88,64 76,36
76,36
Tara da Cápsula g 26,69 22,46 31,06 29,91
29,91 30,70
30,70 28,63
28,63 28,36
28,36 24,46
24,46 27,94
27,94 27,66
27,66 29,39
29,39 30,58
30,58 29,67
29,67 30,50
30,50 27,00
27,00 31,61
31,61 27,30
27,30 30,26
30,26
Teor de Umidade % 13,86 13,79 13,58 15,73
15,73 15,69
15,69 15,69
15,69 17,42
17,42 17,06
17,06 17,39
17,39 19,59
19,59 19,76
19,76 19,47
19,47 22,22
22,22 21,97
21,97 21,74
21,74 23,76
23,76 23,96
23,96 23,93
23,93
Teor de Umidade Médio % 13,74 15,70
15,70 17,29
17,29 19,61
19,61 21,97
21,97 23,88
23,88
Peso Específico Seco kN/m³ 15,15 15,31
15,31 15,50
15,50 15,57
15,57 15,11
15,11 14,76
14,76
Índice de Vazios
Grau de Saturação %

10
ENSAIO DE
COMPACTAÇÃO
(NBR 14545/ 2000
______/ 2008
Interessado Aula Prática – Mecânica dos Solos I Massa do soquete 2500 g Amostra
Obra 04
Número de camadas 3 Data do ensaio
Energia de compactação Golpes por camada Operador
Energia Normal - Cilindro Pequeno 3750,00 26

Massa Específica dos Sólidos g/cm³ 2110,00


Peso Específico dos Sólidos kN/m³
Peso Específico Seco Máximo 15,62 kN/m³ Teor de Umidade Ótimo 18,60 %
933,15
1640,00
17,24
Determinação/ Cilindro nº 1 04 2 04 3 04 4 04 5 04 6 04
Massa Amostra+Tara Cilindro g 3750,00 3796,00 3840,00 3882,00 3864,00 3850,00
Tara do Cilindro g 2110,00 2110,00 2110,00 2110,00 2110,00 2110,00
Volume do Cilindro cm³ 933,15 933,15 933,15 933,15 933,15 933,15
Massa Amostra g 1640,00 1686,00 1730,00 1772,00 1754,00 1740,00
Peso Específico Úmido kN/m³ 17,24 17,72 18,18 18,62 18,43 18,29

Cápsula nº F38 250 F6 34 F100 F166 FA22 26 F154 F43 24 FL14 20 F57 F25 F124 F195 F42
Massa Bruta Úmida g 82,71 73,95 93,30 94,21 86,73 94,25 89,24 80,94 86,81 90,97 95,16 90,15 95,08 87,96 D93,25 92,34 103,34 87,39
Massa Bruta Seca g 75,89 67,71 85,86 85,47 79,13 85,35 80,21 72,71 78,09 80,60 84,31 80,44 83,19 77,61 81,42 80,68 88,64 76,36
Tara da Cápsula g 26,69 22,46 31,06 29,91 30,70 28,63 28,36 24,46 27,94 27,66 29,39 30,58 29,67 30,50 27,00 31,61 27,30 30,26
Teor de Umidade % 13,86 13,79 13,58 15,73 15,69 15,69 17,42 17,06 17,39 19,59 19,76 19,47 22,22 21,97 21,74 23,76 23,96 23,93
Teor de Umidade Médio % 13,74 15,70 17,29 19,61 21,97 H 23,88
Peso Específico Seco kN/m³ 15,15 15,31 15,50 15,57 15,11 14,76
Índice de Vazios
Grau de Saturação %

Volume do Cilindro = Área.H = 0,25.p.D².H


Massa da Amostra = (M Amostra + T Cilindro) – T Cilindro = 3750 – 2110 = 1640 g
Massa da Amostra 1640
Peso específico úmido (g) = = .9,81 = 17,24 kN/m³
Volume do Cilindro 933,15
ENSAIO DE
COMPACTAÇÃO
(NBR 14545/ 2000
______/ 2008
Interessado Aula Prática – Mecânica dos Solos I Massa do soquete 2500 g Amostra
Obra 04
Número de camadas 3 Data do ensaio
Energia de compactação Golpes por camada Operador
Energia Normal - Cilindro Pequeno 3750,00 26

Massa Específica dos Sólidos g/cm³ 2110,00


Peso Específico dos Sólidos kN/m³
15,62 kN/m³ Teor de Umidade Ótimo 18,60 %
V
Peso Específico Seco Máximo
933,15
Mh 1640,00
17,24
Determinação/ Cilindro nº 1 04 2 04 3 04 4 04 5 04 6 04
Massa Amostra+Tara Cilindro g 3750,00 F38
3796,00 250 F6
3840,00 3882,00 3864,00 3850,00
Tara do Cilindro g 2110,00 2110,00 2110,00 2110,00 2110,00 2110,00
Volume do Cilindro MBh
cm³ 933,15 82,71
933,15 73,95 93,30
933,15 933,15 933,15 933,15
Massa Amostra MBsg 1640,00
75,89
1686,00
67,71 85,86
1730,00 1772,00 1754,00 1740,00
Peso Específico Úmido kN/m³ 17,24 17,72 18,18 18,62 18,43 18,29

Cápsula
T nº F38 250 F6 34
26,69
F100
22,46
F166 FA22
31,06
26 F154 F43 24 FL14 20 F57 F25 F124 F195 F42
Massa Bruta Úmida g 82,71 73,95 93,30 94,21 13,86 13,79
86,73 94,25 89,24 13,58
80,94 86,81 90,97 95,16 90,15 95,08 87,96 93,25 92,34 103,34 87,39
Massa Bruta Seca g 75,89 67,71 85,86 85,47 79,13 85,35 80,21 72,71 78,09 80,60 84,31 80,44 83,19 77,61 81,42 80,68 88,64 76,36
Tara da Cápsula w
g 26,69 22,46 31,06 29,91 30,70 28,6313,74
28,36 24,46 27,94 27,66 29,39 30,58 29,67 30,50 27,00 31,61 27,30 30,26
Teor de Umidade % 13,86 13,79 13,58 15,73 15,69 15,69 17,42 17,06 17,39 19,59 19,76 19,47 22,22 21,97 21,74 23,76 23,96 23,93
Teor de Umidade Médio % 13,74 15,70
15,15 17,29 19,61 21,97 23,88
Peso Específico Seco kN/m³ 15,15 15,31 15,50 15,57 15,11 14,76
Índice de Vazios
Grau de Saturação %

MBh - MBs
Teor de umidade =
T
Mh 1640
Peso específico seco (gd) = = .9,81 = 15,15 kN/m³
(1 + w) . V (1+13,74/100). 933,15
ENSAIO DE
COMPACTAÇÃO
(NBR 14545/ 2000
______/ 2008
Interessado Aula Prática – Mecânica dos Solos I Massa do soquete 2500 g Amostra
Obra 04
Número de camadas 3 04 Data do ensaio 04
Energia de compactação Golpes por camada Operador
Energia Normal - Cilindro Pequeno 3750,00 3796,00
26 3840,00
Massa Específica dos Sólidos g/cm³ 2110,00
Peso Específico dos Sólidos 2110,00kN/m³ 2110,00
Peso Específico Seco Máximo 15,62 kN/m³ Teor de Umidade Ótimo 18,60 %
933,15 933,15 933,15
1640,00 1686,00 1730,00
17,24 17,72 18,18
Determinação/ Cilindro nº 1 04 2 04 3 04 4 04 5 04 6 04
Massa Amostra+Tara Cilindro g 3750,00 F38
3796,00 250 F6
3840,00
34 2110,00
F100
3882,00
F1662110,00FA22
3864,00
262110,00 F154
3850,00
Tara do Cilindro g 2110,00 2110,00 2110,00
Volume do Cilindro cm³ 933,15 82,71
933,15 73,95 93,30 94,21 933,15
933,15 86,73 94,25933,1589,24 80,94933,15 86,81
Massa Amostra g 1640,00
75,89
1686,00
67,71 85,86 95,47 79,13
1730,00 1772,00
85,351754,0080,21 72,711740,00
78,09
Peso Específico Úmido kN/m³ 17,24 17,72 18,18 18,62 18,43 18,29

Cápsula nº F38 250 F6 34


26,69
F100
22,46
F166 FA22
31,06
26 F154
29,91
F43
30,70
24 FL14
28,63
20 F57
28,36
F25
24,46
F124 F195
27,94
F42
Massa Bruta Úmida g 82,71 73,95 93,30 94,21 13,86 13,79
86,73 94,25 89,24 13,58 15,73 15,69
80,94 86,81 90,97 95,16 90,15 15,69 17,42
95,08 87,96 93,25 17,06 17,39
92,34 103,34 87,39
Massa Bruta Seca g 75,89 67,71 85,86 85,47 79,13 85,35 80,21 72,71 78,09 80,60 84,31 80,44 83,19 77,61 81,42 80,68 88,64 76,36
Tara da Cápsula g 26,69 22,46 31,06 29,91 30,70 28,6313,74
28,36 15,70
24,46 27,94 27,66 29,39 30,58 29,67 30,50 27,00 17,29
31,61 27,30 30,26
Teor de Umidade % 13,86 13,79 13,58 15,73 15,69 15,69 17,42 17,06 17,39 19,59 19,76 19,47 22,22 21,97 21,74 23,76 23,96 23,93
Teor de Umidade Médio % 13,74 15,70
15,15 17,29 15,31
19,61 21,97 15,50 23,88
Peso Específico Seco kN/m³ 15,15 15,31 15,50 15,57 15,11 14,76
Índice de Vazios
Grau de Saturação %
| Ensaio de compactação dos solos|

ENSAIO DE
COMPACTAÇÃO
(NBR 14545/ 2000
______/ 2008
Interessado Aula Prática – Mecânica dos Solos I Massa do soquete 2500 g Amostra
Obra Número de camadas 3 Data do ensaio
Energia de compactação Energia Normal - Cilindro Pequeno Golpes por camada 26 Operador

Massa Específica dos Sólidos g/cm³ Peso Específico dos Sólidos kN/m³
Peso Específico Seco Máximo 15,62 kN/m³ Teor de Umidade Ótimo 18,60 %

Determinação/ Cilindro nº 1 04 2 04 3 04 4 04 5 04 6 04
Massa Amostra+Tara Cilindro g 3750,00 3796,00 3840,00 3882,00 3864,00 3850,00
Tara do Cilindro g 2110,00 2110,00 2110,00 2110,00 2110,00 2110,00
Volume do Cilindro cm³ 933,15 933,15 933,15 933,15 933,15 933,15
Massa Amostra g 1640,00 1686,00 1730,00 1772,00 1754,00 1740,00
Peso Específico Úmido kN/m³ 17,24 17,72 18,18 18,62 18,43 18,29

Cápsula nº F38 250 F6 34 F100 F166 FA22 26 F154 F43 24 FL14 20 F57 F25 F124 F195 F42
Massa Bruta Úmida g 82,71 73,95 93,30 94,21 86,73 94,25 89,24 80,94 86,81 90,97 95,16 90,15 95,08 87,96 93,25 92,34 103,34 87,39
Massa Bruta Seca g 75,89 67,71 85,86 85,47 79,13 85,35 80,21 72,71 78,09 80,60 84,31 80,44 83,19 77,61 81,42 80,68 88,64 76,36
Tara da Cápsula g 26,69 22,46 31,06 29,91 30,70 28,63 28,36 24,46 27,94 27,66 29,39 30,58 29,67 30,50 27,00 31,61 27,30 30,26
Teor de Umidade % 13,86 13,79 13,58 15,73 15,69 15,69 17,42 17,06 17,39 19,59 19,76 19,47 22,22 21,97 21,74 23,76 23,96 23,93
Teor de Umidade Médio % 13,74 15,70 17,29 19,61 21,97 23,88
Peso Específico Seco kN/m³ 15,15 15,31 15,50 15,57 15,11 14,76
Índice de Vazios
Grau de Saturação %
| Ensaio de compactação dos solos|

ENSAIO DE
COMPACTAÇÃO
(NBR 14545/ 2000
______/ 2008
Interessado Aula Prática – Mecânica dos Solos I Massa do soquete 2500 g Amostra
Obra Número de camadas 3 Data do ensaio
Energia de compactação Energia Normal - Cilindro Pequeno Golpes por camada 26 Operador

Massa Específica dos Sólidos g/cm³ Peso Específico dos Sólidos kN/m³
Peso Específico Seco Máximo 15,62 kN/m³ Teor de Umidade Ótimo 18,60 %

Determinação/ Cilindro nº 1 04 2 04 3 04 4 04 5 04 6 04
Massa Amostra+Tara Cilindro g 3750,00 3796,00 3840,00 3882,00 3864,00 3850,00
Tara do Cilindro g 2110,00 2110,00 2110,00 2110,00 2110,00 2110,00
Volume do Cilindro cm³ 933,15 933,15 933,15 933,15 933,15 933,15
Massa Amostra g 1640,00 1686,00 1730,00 1772,00 1754,00 1740,00
Peso Específico Úmido kN/m³ 17,24 17,72 18,18 18,62 18,43 18,29

Cápsula nº F38 250 F6 34 F100 F166 FA22 26 F154 F43 24 FL14 20 F57 F25 F124 F195 F42
Massa Bruta Úmida g 82,71 73,95 93,30 94,21 86,73 94,25 89,24 80,94 86,81 90,97 95,16 90,15 95,08 87,96 93,25 92,34 103,34 87,39
Massa Bruta Seca g 75,89 67,71 85,86 85,47 79,13 85,35 80,21 72,71 78,09 80,60 84,31 80,44 83,19 77,61 81,42 80,68 88,64 76,36
Tara da Cápsula g 26,69 22,46 31,06 29,91 30,70 28,63 28,36 24,46 27,94 27,66 29,39 30,58 29,67 30,50 27,00 31,61 27,30 30,26
Teor de Umidade % 13,86 13,79 13,58 15,73 15,69 15,69 17,42 17,06 17,39 19,59 19,76 19,47 22,22 21,97 21,74 23,76 23,96 23,93
Teor de Umidade Médio % 13,74 15,70 17,29 19,61 21,97 23,88
Peso Específico Seco kN/m³ 15,15 15,31 15,50 15,57 15,11 14,76
Índice de Vazios
Grau de Saturação %
g 2110,00 2110,00 2110,00 2110,00 2110,00 2110,00
cm³ 933,15 933,15 933,15 933,15 933,15 933,15
g 1640,00 1686,00 1730,00 1772,00 1754,00 ENSAIO DE
1740,00
17,24 17,72 18,18 18,62 18,43
COMPACTAÇÃO
18,29
kN/m³
(NBR 14545/ 2000
nº F38 250 F6 34 F100 F166 FA22 26 F154 F43 24 FL14 20 F57 F25 ______/F195
F124 2008 F42
g 82,71 73,95 93,30 94,21 86,73 94,25 89,24 80,94 86,81 90,97 95,16 90,15 95,08 87,96 93,25 92,34 103,34 87,39
Interessado Aula Prática – Mecânica dos Solos I Massa do soquete 2500 g Amostra
g 75,89 67,71 85,86 85,47 79,13 85,35 80,21 72,71 78,09 80,60 84,31 80,44 83,19 77,61 81,42 80,68 88,64 76,36
Obra Número de camadas 3 Data do ensaio
g 26,69 22,46 31,06 29,91 30,70 28,63 28,36 24,46 27,94 27,66 29,39 30,58 29,67 30,50 27,00 31,61 27,30 30,26
Energia de compactação Energia Normal - Cilindro Pequeno Golpes por camada 26 Operador
% 13,86 13,79 13,58 15,73 15,69 15,69 17,42 17,06 17,39 19,59 19,76 19,47 22,22 21,97 21,74 23,76 23,96 23,93
% 13,74 15,70dos Sólidos
Massa Específica 17,29
g/cm³ Peso Específico19,61
dos Sólidos 21,97
kN/m³ 23,88
kN/m³ 15,15 Peso Específico
15,31 Seco Máximo 15,62 15,50
kN/m³ Teor de Umidade Ótimo
15,57 18,60 15,11
% 14,76
15,8
% 15,62
15,6
Determinação/ Cilindro nº 1 04 2 04 3 04 4 04 5 04 6 04
Peso Específico Seco (kN/m 3)

Massa Amostra+Tara Cilindro g 3750,00 3796,00 3840,00 3882,00 3864,00 3850,00


15,4
Tara do Cilindro g 2110,00 2110,00 2110,00 2110,00 2110,00 2110,00
Volume do Cilindro cm³ 933,15 933,15 933,15 933,15 933,15 933,15
Massa15,2
Amostra g 1640,00 1686,00 1730,00 1772,00 1754,00 1740,00
Peso Específico Úmido kN/m³ 17,24 17,72 18,18 18,62 18,43 18,29

15,0
Cápsula nº F38 250 F6 34 F100 F166 FA22 26 F154 F43 24 FL14 20 F57 F25 F124 F195 F42
Massa Bruta Úmida g 82,71 73,95 93,30 94,21 86,73 94,25 89,24 80,94 86,81 90,97 95,16 90,15 95,08 87,96 93,25 92,34 103,34 87,39
Massa Bruta Seca g 75,89 67,71 85,86 85,47 79,13 85,35 80,21 72,71 78,09 80,60 84,31 80,44 83,19 77,61 81,42 80,68 88,64 76,36
Tara 14,8
da Cápsula g 26,69 22,46 31,06 29,91 30,70 28,63 28,36 24,46 27,94 27,66 29,39 30,58 29,67 30,50 27,00 31,61 27,30 30,26
Teor de Umidade % 13,86 13,79 13,58 15,73 15,69 15,69 17,42 17,06 17,39 19,59 19,76 19,47 22,22 21,97 21,74 23,76 23,96 23,93
Teor de Umidade Médio % 13,74 15,70 17,29 19,61 21,97 23,88
14,6
Peso Específico Seco kN/m³ 15,15 15,31 15,50 15,57 15,11 14,76
Índice de Vazios
Grau14,4
de Saturação %

14,2
18,60
14,0
12 14 16 18 20 22 24 26

Teor de Umidade (% )
ENSAIO DE
COMPACTAÇÃO
(NBR 14545/ 2000
______/ 2008
Interessado Aula Prática – Mecânica dos Solos I Massa do soquete 2500 g Amostra
Obra Número de camadas 3 Data do ensaio
Energia de compactação Energia Normal - Cilindro Pequeno Golpes por camada 26 Operador gs = 24,42 kN/m³
Massa Específica dos Sólidos 2,49 g/cm³ Peso Específico dos Sólidos 24,42 kN/m³
Peso Específico Seco Máximo 15,62 kN/m³ Teor de Umidade Ótimo 18,60 %

15,8

15,6
Determinação/ Cilindro nº 1 04 2 04 3 04 4 04 5 04 6 04
Peso Específico Seco (kN/m 3)

Massa Amostra+Tara Cilindro g 3750,00 3796,00 3840,00 3882,00 3864,00 3850,00


15,4
Tara do Cilindro g 2110,00 2110,00 2110,00 2110,00 2110,00 2110,00
Volume do Cilindro cm³ 933,15 933,15 933,15 933,15 933,15 933,15
Massa15,2
Amostra g 1640,00 1686,00 1730,00 1772,00 1754,00 1740,00
Peso Específico Úmido kN/m³ 17,24 17,72 18,18 18,62 18,43 18,29

15,0
Cápsula nº F38 250 F6 34 F100 F166 FA22 26 F154 F43 24 FL14 20 F57 F25 F124 F195 F42
Traçado da curva de gsaturação:
Massa Bruta Úmida 82,71 73,95 93,30 94,21 86,73 94,25 89,24 80,94 86,81 90,97
V
95,16v 90,15
V95,08
w M
87,96 w
93,25
1 92,34 103,34 87,39
Massa Bruta Seca g 75,89 67,71 85,86 85,47 79,13 85,35 80,21 72,71 78,09 e
80,60 =84,31 80,44
= . 80,68
83,19 = 77,61 81,42 88,64 76,36
Tara 14,8
daM Cápsula γs g γ s 26,69 22,46 24 ,29,91
31,06 42 30,70 28,63 28,36 24,46 27,94 27,66
V s S r γ w S
29,39 30,58 29,67 30,50 27,00 r31,61 27,30 30,26
s
γ Teor
= =
de Umidade = % 13,86 =13,79 13,58 15,73 15,69 15,69 17,42 17,06 17,39 19,59 19,76 19,47 22,22 21,97 21,74 23,76 23,96 23,93
% γsw
d
Teor de V (1 + e )
Umidade Médio 13,74 24 , 42 . w15,70 17,29 19,61 21,97 23,88
14,6 (1kN/m³
+ ) ( 1 + ) w .M s 1 w .γ s 1 γ s .w
Peso Específico Seco 15,15 15,31 15,50 15,57 15,11 14,76
Índice de Vazios γwSr 9 , 81 . 1 e = . = . =
γw Sr γw Sr γ w .S r
Grau14,4
de Saturação %
Para:
w =14,2
22,00% gd = 15,78 kN/m³ Sr =
Vw
γw =
M w

w = 24,00% gd = 15,28 kN/m³ Vv Vw


14,0
w = 26,00%
12 gd14= 14,82 kN/m³
16 18 20 Vs = 1 22
M w
w = 24 26
M s
Teor de Umidade (% )
ENSAIO DE
COMPACTAÇÃO
(NBR 14545/ 2000
______/ 2008
Interessado Aula Prática – Mecânica dos Solos I Massa do soquete 2500 g Amostra
Obra Número de camadas 3 Data do ensaio
Energia de compactação Energia Normal - Cilindro Pequeno Golpes por camada 26 Operador

Massa Específica dos Sólidos 2,49 g/cm³ Peso Específico dos Sólidos 24,42 kN/m³
Peso Específico Seco Máximo 15,62 kN/m³ Teor de Umidade Ótimo 18,60 %

Determinação/ Cilindro nº 1 04 2 04 3 04 4 04 5 04 6 04
Massa Amostra+Tara Cilindro g 3750,00 3796,00 3840,00 3882,00 3864,00 3850,00
Tara do Cilindro g 2110,00 2110,00 2110,00 2110,00 2110,00 2110,00
Volume do Cilindro cm³ 933,15 933,15 933,15 933,15 933,15 933,15
Massa Amostra g 1640,00 1686,00 1730,00 1772,00 1754,00 1740,00
Peso Específico Úmido kN/m³ 17,24 17,72 18,18 18,62 18,43 18,29

Cápsula nº F38 250 F6 34 F100 F166 FA22 26 F154 F43 24 FL14 20 F57 F25 F124 F195 F42
Massa Bruta Úmida g 82,71 73,95 93,30 94,21 86,73 94,25 89,24 80,94 86,81 90,97 95,16 90,15 95,08 87,96 93,25 92,34 103,34 87,39
Massa Bruta Seca g 75,89 67,71 85,86 85,47 79,13 85,35 80,21 72,71 78,09 80,60 84,31 80,44 83,19 77,61 81,42 80,68 88,64 76,36
Tara da Cápsula g 26,69 22,46 31,06 29,91 30,70 28,63 28,36 24,46 27,94 27,66 29,39 30,58 29,67 30,50 27,00 31,61 27,30 30,26
Teor de Umidade % 13,86 13,79 13,58 15,73 15,69 15,69 17,42 17,06 17,39 19,59 19,76 19,47 22,22 21,97 21,74 23,76 23,96 23,93
Teor de Umidade Médio % 13,74 15,70 17,29 19,61 21,97 23,88
Peso Específico Seco kN/m³ 15,15 15,31 15,50 15,57 15,11 14,76
Índice de Vazios
Grau de Saturação %
Para:
w = 22,00% gd = 15,78 kN/m³
w = 24,00% gd = 15,28 kN/m³
w = 26,00% gd = 14,82 kN/m³
Mecânica dos Solos

COMPACTAÇÃO DOS SOLOS


Mecânica dos Solos

COMPACTAÇÃO DOS SOLOS


Mecânica dos Solos

Esta relação entre umidade ótima e massa específica seca máxima resulta num
método prático e satisfatório para o controle dos serviços de aterro.

gd
gdmáx

h%
ho

Para cada solo e sob uma dada energia, existem, então, um ho e um gd max.

Embora diferente para cada solo, as curvas de compactação apresentam forma


semelhante.
Mecânica dos Solos

Curva de Saturação
No próprio gráfico do ensaio de compactação pode-se traçar a curva de saturação. O
solo pode estar em qualquer posição abaixo da curva de saturação, mas nunca acima
dela. Os pontos ótimos das curvas de compactação se situam em torno de 80 a 90% de
saturação.

S .g s .g w
gd 
S .g w  g s . w

Para saturação, S=1

g s .g w G .g w
gd  
g w  g s .w 1  G .w
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Influência da Granulometria do Solo


Para uma mesma energia de compactação, solos de granulometria diferente,
apresentam valores de teor de umidade ótimos e massa específica aparente seca
máxima na ordem de grandeza da tabela a seguir.
Granulometria hot(%) gd max. (kg/m3) médios
Areias 7 a 12 2000
Siltes 18 a 25 1600
Argilas 30 a 40 1300

gd
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Influência da Energia de Compactação


À medida em que se aumenta a energia de compactação, há uma redução do teor de
umidade ótimo e uma elevação do valor do peso específico seco máximo.
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ENSAIOS DE COMPACTAÇÃO

A) Ensaio Proctor Normal.

volume do cilindro – 1000 cm3 (v)


nº de camadas - 3 (n)
nº de golpes - 25 (N)
peso do soquete - 2,5 Kg (p)
altura de queda - 30 cm (H)
p . H . N .n
E  Energia Específica ( 6,0 Kg.cm/cm3)
v
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ENSAIOS DE COMPACTAÇÃO

B) Ensaio Proctor Modificado.

volume do cilindro – 1000 cm3 (v)


nº de camadas - 5 (n)
nº de golpes - 25 (N)
peso do soquete - 4,5 Kg (p)
altura de queda - 45 cm (H)
p . H . N .n
E  Energia Específica ( 25,0 Kg.cm/cm3)
v
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O ensaio de Proctor é normalizado pelo método de ensaio NBR 7182, sendo que as
energias especificadas na norma são: normal, intermediária e modificada, variando-se
com esta a finalidade, as dimensões do molde e do soquete, número de camadas e
golpes, conforme pode ser observado na tabela abaixo.
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Exemplos de energias requeridas

Finalidade Energia

Material de Subleito – Proctor Normal


construção de estradas
Material de reforço do Subleito Proctor Intermediário
– construção de estradas
Material de Sub-base– Proctor Intermediário
construção de estradas

Material de base – construção Proctor Modificado


de estradas
Construção de Aterros Proctor Normal
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ATERROS EXPERIMENTAIS
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COMPACTAÇÃO NO CAMPO

• Os princípios que governam a compactação no campo são os mesmos estabelecidos


para os ensaios de laboratório.

• As massas específicas secas máximas são função do tipo de solo, do teor de umidade
e da energia empregada.

• O objetivo principal é proporcionar ao solo, para a energia de compactação adotada, a


maior resistência estável possível.

• Entende-se por estabilidade a manutenção das propriedades por todo o tempo de vida
útil da obra.
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ETAPAS DA COMPACTAÇÃO NO CAMPO

I - Escolha da jazida ou área de empréstimo;

II - Transporte e espalhamento do solo;

III - Molhagem e homogeneização do solo;

IV - Compactação.

A compactação no campo ocorre por meio de esforços de pressão, impacto, vibração


ou por uma combinação destes. De um modo geral os processos de compactação
combinam a vibração com a pressão, já que a vibração utilizada isoladamente tem pouca
eficiência.
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Compactação no Campo

1.Serviço de Terraplenagem

O serviço de terraplenagem tem como objetivo a conformação do relevo terrestre para


implantação de obras de engenharia, tais como açudes, canais de navegação, canais
de irrigação, rodovias, ferrovias, aeroportos, pátios industriais, edificações, barragens
e plataformas diversas.

O serviço de terraplenagem compreende quatro etapas:

. escavação;

. carregamento;

. transporte;

. espalhamento.
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Compactação no Campo

Classificação dos Materiais Escavados

Os materiais escavados em terraplenagem são classificados em função da dificuldade


de escavação. Não existe uma uniformização de classificação, sendo que na mais
usual os materiais são classificados em três categorias.

• Material de 1º categoria (nesta categoria tem-se dois tipos de materiais):

-Materiais escaváveis pela lâmina de um trator de esteira. Estão nesta categoria os


solos normais, de predominância argilosa, siltosa ou arenosa, e pedregulhos e pedras;

- Os matacões (blocos de rocha) de até 1m 3 , que possam ser facilmente carregados e


transportados.
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Compactação no Campo

Classificação dos Materiais Escavados

• Material de 2º categoria (nesta categoria tem-se três tipos de materiais)

-Materiais que necessitam do uso do escarificador de um trator de esteira para sua


escavação, podendo, eventualmente, ser necessário o uso de explosivos. Estão nesta
categoria os solos sedimentares em processo adiantado de rochificação e as rochas
em processo adiantado de deteriorização.

-blocos de rocha com volume superior a 1 m3, que necessitam de fragmentação com
explosivos para permitir o carregamento e o transporte.

- rochas brandas ou rochas alteradas, que necessitam do uso esporádico de explosivo


para o seu desmonte.
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Compactação no Campo

Classificação dos Materiais Escavados

• Material de 3º categoria

- Rochas sãs e duras, que necessitam do uso contínuo de explosivos para serem
escavadas.
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Compactação no Campo

Classificação dos Materiais Escavados

• Empolamento do Material Escavado

Se considerarmos uma determinada massa de solo natural, de volume natural Vn, esta
massa de solo apresentará um aumento de volume, ou empolamento, após o solo ser
escavado, com um volume solto Vs maior do que Vn. A mesma massa de solo
apresentará, após compactada, um volume compactado Vc menor do que Vn. Em
média, o volume solto é 25% maior do que o volume no terreno natural, e o volume
compactado é 15% menor.

A massa específica aparente seca natural (γn) será, portanto, maior do que a massa
específica aparente seca solta (γd) e menor do que a massa específica aparente seca
compactada (γc).
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• No estudo do empolamento de solos trabalha-se com três relações.

A primeira das relações, denominada empolamento (ep), traduz a relação entre o


volume solto e o volume natural, sendo dado por:

g
ep  Vs /Vn ep 
n

g d

A segunda das relações, denominada porcentagem (ou taxa) de empolamento [p(%)],


nos dá a taxa de aumento, em porcentagem, do volume solto em relação ao volume
natural, sendo dada por:

p(%) = (ep - 1) 100


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A terceira delas, denominada fator de empolamento (φ ), traduz a relação de redução da


massa específica aparente seca ao se escavar o material, com valor sempre menor do
que 1, (φ ) sendo dado por:

1
  Vn /Vs  
e p

φ
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Equipamentos de Terraplenagem

1. Escavação – Trator de Esteira


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Equipamentos de Terraplenagem

2. Carregamento - Pá carregadeira (PC);


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Equipamentos de Terraplenagem

3. Transporte - Caminhão basculante


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Equipamentos de Terraplenagem

4. Espalhamento - Motoniveladora (MN).


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Equipamentos de Terraplenagem

5. Motoscraper (MS)

- é projetado para executar as quatro etapas do serviço de terraplenagem. O MS é


constituído basicamente por um cavalo-mecânico tracionador e por uma caçamba
(scraper) capaz de executar a escavação, o auto-carregamento, o transporte e o
espalhamento do material escavado.
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Molhagem do solo espalhado através do carro pipa.


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2. Grade de Disco:
Serve para homogeneizar e aerar o solo
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3. Rolo Compressor ou Compactador:

• Rolo Compactador Liso:

Indicados para solos arenosos, pedregulhosos e pedra britada, normalmente utilizados


em bases e revestimentos.
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• Rolo Compactador Pé-de-Carneiro

Indicados para solos coesivos, proporcionando grande entrosamento entre as camadas


compactadas.
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• Rolo Compactador Pé-de-Carneiro


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• Rolo Compactador Pé-de-Carneiro

É principalmente recomendado para solos argilosos e siltosos. A espessura


média da camada de solo solto é da ordem de 20 a 25 cm, sendo usual de 8
a 10 passadas, e a velocidade de compactação não ultrapasse 4 km/h.
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Rolo Pneumático:

- Eficientes na compactação de capas asfálticas, bases e sub-bases e indicados para solos


de granulação fina e arenosa. Possuem área de contato variável, função da pressão nos
pneus e do peso do equipamento.
-Se de grande peso, com pneus de grande área de contato, podem compactar espessuras de
30 a 50 cm de solo solto.
- é usual dar-se de 4 a 6 passadas, sendo que sua velocidade situa-se na faixa de 4 a 6 km/h
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Compactador Manual

Os compactadores de solo manuais são indicados para compactação de solos em áreas


confinadas, tais como: obras de saneamento, instalações hidráulicas, elétricas,
telefônicas, galerias, etc.

Locais onde se torna impossível utilizar-se outros compactadores.

Compactador manual – Tipo Sapo


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