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18/02/24, 20:32 GENEALOGIA SERTANEJA: Bananeiras/PB

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GENEALOGIA SERTANEJA
Estudos históricos, biográficos e genealógicos

Mostrando postagens com marcador Bananeiras/PB. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 31 de maio de 2021

ALGUMAS FAMÍLIAS DE BANANEIRAS/PB – 1936/1840

AGUIAR

ALMEIDA

AVELAR

BEZERRA (BEZERRA CAVALCANTE, BEZERRA DE MENEZES, BEZERRA DA SILVA)

CARNEIRO (CARNEIRO DA CUNHA)

CARNEIRO (CARNEIRO MACHADO)

CASTRO

DAS NEVES (ASSUNÇÃO DAS NEVES)

DUARTE

FERNANDES (FERNANDES DE LINHARES)

FERREIRA ( FERREIRA DA SILVA, FERREIRA DA ROCHA)

LEITE (LEITE CAVALCANTI)

LIMA

OLIVEIRA (PEREIRA DE OLIVEIRA, NUNES DE OLIVEIRA, GOMES DE LIVEIRA. OLIVEIRA FREIRE)

PEREIRA (PEREIRA DA SILVA)

PINTO (TEIXEIRA PINTO, SOUZA PINTO)

RIBEIRO (RIBEIRO DA COSTA , RIBEIRO DE SOUZA, LOPES RIBEIRO DA COSTA, SOARES RIBEIRO)

SILVA (SILVA BARBOSA)

SILVA (SILVA OLIVEIRA)

SOARES (SOARES DE ARAUJO)

SOUZA (SOUZA CAVALCANTI)

Postado por isabel pinto às 14:13 9 comentários:


Marcadores: Bananeiras/PB, genealogia, Paraiba

segunda-feira, 31 de agosto de 2020

A CAFEICULTURA EM BANANEIRAS/PB

A CAFEICULTURA EM BANANEIRAS

Desde o final do século XVIII o cultivo do café já era feito no Brejo Paraibano, mas foi a partir de 1830 que a cultura
passou a ter uma importância significativa na economia da região, que tinha clima e terras apropriadas para tal.

Bananeiras foi a maior produtora de café na Paraíba e a qualidade do produto ficou conhecida tanto no Brasil como no
exterior, rivalizando com o café produzido nos sudestes (Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo).

A exemplo do que ocorria no Vale do Paraíba (RJ e SP) o café trouxe riquezas para Bananeiras, criando uma aristocracia
local que mandou edificar casarões e usava mobília, porcelana, talheres de pratas e os mais finos tecidos (muitos
importados da Europa).

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Os proprietários das fazendas e engenhos ganharam muito dinheiro no período que se estendeu até aproximadamente
Marcadores
1920, quando uma praga dizimou os cafezais.
Araruna/PB (36)
Pelos inventários da época podemos notar que até os pequenos produtores ganharam muito dinheiro com o café. Bananeiras/PB (78)

Este período de quase 100 anos (1930/1920) foi fundamental para a história da cidade e a importância que teve na biografia (66)
época. Braga (12)
Família Audebert (1
Muitas figuras se destacaram como cafeicultores, sendo uma das proeminente o Barão de Araruna, que já tratei em outra
Família Botelho (10)
postagem, Estevão José da Rocha que foi barão por 3 anos (1871/1874); Comendador Felinto Florentino da Rocha (filho
Família Medeiros (1
do barão e mais rico que ele), José de Andrade Freitas Cupaoba, Leonardo Bezerra Cavalcanti, Joaquim do Rego
Toscano, Targino Neves, Segismundo Guedes, família oliveira (24)
Família Pereira do L
Postado por isabel pinto às 13:14 Um comentário:
Marcadores: Bananeiras/PB, historia Família Pereira Gom
Família Pinto (49)

quinta-feira, 9 de julho de 2020 França (11)


genealogia (155)

ALGUNS MORADORES DE BANANEIRAS- PB(1840/1890) historia (195)


Histórias populares
Ilha de São Miguel (
ALGUNS MORADORES DE BANANEIRAS (1840/1890) Paraiba (139)
***** Não esquecer que em parte desse período Bananeiras compreendia Arara, Solânea, Serraria, Araruna, Riachão,
Portugal (27)
Dona Ines, Borborema, Belém
rio grande do norte
Acelino Florentino Carneiro da Cunha
Alexandre Félix do Rego Santa Cruz/RN (43)
Alexandrino Cavalcante de Albuquerque Solânea/PB (32)
Ana Maria da Conceição Três Rios (3)
Anísio Barbosa das Neves
Antônio Batista da Conceição
Antônio Bezerra da Silva Pesquisar este b
Antonio da Costa Gadelha
Antônio de Trindade Souza
Antônio Freire de Amorim 1879
Antônio Gomes Bastos Translate
Antônio José Pinto
Selecionar idioma
Antônio Targino de Freitas Pessoa
Antônio Timóteo de Queiroz Tecnologia do T

Bernarda Cândida de Aguiar


Clementino Ferreira Costa Lima Arquivo do blog
Clementino Moreira da Silva
▼ 2022 (1)
Clementino Nunes da Cruz
Cosme Rodrigues ▼ fevereiro (1)

Daniel Alves de Sena OS FILHOS D


DAS MERC
Daniel Lins de Mendonça GOMES E A
David Gomes
Delfina Francelina do Espirito Santo ► 2021 (10)
Emiliana Herculana Bezerra Cavalcanti
► 2020 (20)
Estanislau José do Nascimento
Feliciana Francelina de Lima ► 2019 (10)
Félix José Ribeiro ► 2018 (16)
Fidelis Bezerra de Moura ► 2017 (30)
Florência Maria da Conceição
► 2016 (34)
Francisca Teotonia Pinto
Francisco Batista de Aguiar ► 2015 (42)
Francisco Ferreira de Melo ► 2014 (27)
Francisco Moreira da Silva ► 2013 (77)
Francisco Nunes de Souza
Francisco Regino Cabral de Lima ► 2012 (20)

Francisco Teixeira da Silva Pinto ► 2008 (4)


Geraldo Ferreira Barbosa
Gonçalo Rodrigues Bezerra
Quem sou eu
Gregório Correia de Melo
Henrique Luiz da Silva isabe
Hortencio José de Sousa Pesquisa
Jeronimo Ferreira de Lima PINTO, O
Joana Maria da Conceição SOUZA, C
Joana Mariquinha das Neves BORGES
João Alves de Melo Paraibano e da Borb
Potiguar (BANANEI
João Alves Frazão Baraúna
SANTA CRUZ/RN)
João Alves Pinto
João Barbosa de Farias Ver meu perfil comp
João Barbosa de Farias
João Batista Remígio
João de Andrade Freitas da Cupaíba
João Félix Teixeira da Costa

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João Fidelis de Oliveira
João Gomes de Oliveira
João Gonçalo de Santa Ana
João José das Neves
João José de Medeiros
João Manoel do Espirito Santo
João Pereira Marques
João Rodrigues Baracho
Joaquim Firmino do Santos
Joaquim Francisco de Além
Joaquim Freire Diniz
Joaquim José Pinto
Joaquim José Teixeira
Joaquim Lopes de Mendonça
Joaquim Pereira de Santana
José Barbosa Coutinho
José de Aguiar Coutinho
José dos Santos Barros
José Fernandes Pereira
José Francisco da Silva
José Gomes dos Santos
José Gomes dos Santos
José Joaquim Barbosa
José Joaquim de Araújo
José Martins de Meireles
José Ramos de Aquino
José Rodrigues de Castro Neves
José Tavares Bezerra
Josefa Emília da Costa
Justino Barbosa da Silva
Juvêncio Saraiva de Melo
Laurentino Alves da Silva
Leonardo Bezerra Cavalcante
Luiz Ferreira de Mello
Manoel Antônio do Nascimento
Manoel Barbosa Coutinho
Manoel Benvenuto de Macedo
Manoel da Cruz Marques
Manoel Gonçalves de Pinho
Manoel Joaquim de Santana
Manoel José da Fonseca
Manoel José Fernandes
Manoel José Pinto
Manoel Pereira do Nascimento
Manoel Porfírio Delgado
Manoel Teodósio Pereira
Manoel Timóteo de Queiroz
Manoel Vicente dos Santos
Manoel Vicente Pereira de Melo
Maria Luíza da Conceição Franco
Mariana Tavares de Melo
Martinho José do Nascimento
Martiniano José Francisco Freire
Martins de Araújo Farias
Matheus José Batista
Nicolau José de Carvalho Brito
Olindina Francisca de Morais
Paulina Barbosa de Farias
Pedro Paiva
Pedro Rodrigues das Neves
Quitéria Maria do Espirito Santo
Raquel Gomes Pedrosa
Reinaldo José do Carmo
Rita Maria da Conceição
Roberto José de Fontes
Rosália Maria dos Santos
Rosalina Rangel de Jesus
Sebastião Francisco do Espirito Santo
Thomé Soares da Costa
Vicente Ferreira de Brito
Vicente Ferreira de Lima
Virginio Barrbosa de Lucena

Postado por isabel pinto às 13:25 11 comentários:


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domingo, 28 de junho de 2020

SOLÂNEA (ANTIGA MORENO/PB)

SOLÂNEA – SUA HISTÓRIA QUE SE CONFUNDE COM A DE ALGUNS DE MEUS ANCESTRAIS


A ligação de alguns de meus ancestrais com Solânea (PB) remonta ao final do século XVIII, podendo ser bem mais
antiga se considerada minha ancestralidade indígena, constatada em testes de DNA, que acusam entre 3 a 5,2 % de
nativos sul-americanos, que só podem ser oriundas de meu lado paterno, já que o materno é todo de origem europeia.
A ocupação indígena no território onde hoje está localizado o município de Solânea (Antiga Chã do Moreno) é antiga,
mesmo antes da chegada dos colonizadores portugueses.
Vários de meus ancestrais comprovadamente viveram na antiga Moreno. Muitos nasceram lá, como minha avó materna
ISABEL ALEXANDRINA BORGES (8/09/1902).
Descendo de antigos colonizadores das famílias Borges, Pinto, Oliveira, Lima, Souza e Costa, que através de enlaces
matrimoniais sucessivos (endogamia) deixaram inúmeros descendentes, não só em Solânea, como pelo mundo agora.
Necessário esclarecer que não se sabe ao certo quando começou a ocupação daquele território, nem pelos indígenas e
muito menos pelos portugueses.
O que se sabe com certeza é que Duarte Gomes da Silveira, que foi um rico senhor de engenho na Paraíba, com ânsia
de conquistar terras para a agricultura e criação de gado, destruiu totalmente várias aldeias indígenas, entre elas a que
foi chamada de “Vila de Ararembé” que era uma grande aldeia, cujo líder era chamando Ararembé (alguns chamam de
Zorababé) que foi capturado por Duarte Gomes da Silveira em 1587, depois que destruída a aldeia dele.
Essa aldeia era “localizada na Serra da Copaoba, que é um dos contrafortes da Borborema a qual corta a Paraíba de
Norte a Sul, começando no Rio Grande do Norte e termina em Pernambuco.
Foi nessa serra onde ocorreram muitas das “guerras” entre os potiguaras e os portugueses.
O mapa de Marcgrave (1643) indica onde seria localizada a aldeia de Ararembé, o que acredito ter sido no município de
Solânea.
Mas, pode ter sido no território de Pilões.
O interessante é que quase um século depois de sua destruição surge um aldeamento indígena, que segundo Domingos
Monteiro da Rocha (in relação dos lugares e povoações de Mamanguape de 1757) ficava localizado na “Serra das
Bananeiras” a qual chamavam de Boa Vista, que posteriormente ficou conhecida como “Aldeia de Santo Antônio da Boa
Vista”.
Esse aldeamento já era conhecido por volta de 1700 e estava a cargo dos religiosos de Santa Tereza.
Acredito que por conte desse aldeamento o colonizador português se viu atraído pelo lugar. Terras boas para o cultivo,
índios pacificados disponíveis para o trabalho (mão de obra) e serviço religioso eram atrativos que não poderiam ser
desprezados pelo colonizador.
Durante algumas décadas a vida na aldeia seguia tranquila, e em 1780 já era notável o número de habitantes nas
redondezas. Meus ancestrais, como de muitas outras famílias antes de se fixarem nesses “sítios de terra” passaram pela
Alagoa do Pahó (atual Alagoa Grande) que era a porta de entrada para o Brejo Paraibano.
Por Brejo entende-se a região intermediária entre o litoral e o sertão e abrange a Serra da Borborema.
Mas, é necessário dizer que em os Sucurús conseguiram sesmaria em 1718, próximos ao lugar em que já estavam
aldeados.
Consta que, em 1744, o Conselho Português escreveu carta ao rei sobre a devassa que se instaurou na Paraíba e, pelos
ferimentos causados aos índios no “distrito de Bananeiras”, o qual nessa época pertencia a Mamanguape.
Esse conflito resultou na morte de 8 indígenas e 3 feridos, fato que teria acontecido em 14/11/1739 na “aldeia dos índios”.
Vemos assim que o passado de Solânea (antiga Moreno) está ligado aos agrupamentos indígenas, mais precisamente a
localidade denominada ALDEIA, que ainda hoje carrega esse nome e faz parte no município de Solânea.
Território que compreendia desde a “Chã de Santa Tereza” (nome dado pelos religiosos por conta de sua Ordem) até à
Aldeinha entre os riachos das Lages e o da Gruta de Santa Tereza.
Na Aldeia existiram várias fontes de água que eram chamados de “olhos d’agua “ e abasteciam a população local e suas
criações.
Quanto ao nome originalmente dado –Chã do Moreno – acredita-se ter sido dado em razão de colonizador que lá se fixou
que alguns dizem que seria descendente do Gregório da Costa Soares, que teria feito uma doação de terras para a
construção da Capela de Bananeiras em 1763.
O documento da época diz que ele tinha idade avançada. Pode ser o mesmo que era chamado de Gregório Soares
Moreno.
Na verdade, MORENO podia ser apenas uma alcunha, como era comum naquela época. Mas, nada encontrei a esse
respeito, apesar de ser crível que seja o mesmo, já que Chã do Moreno era vizinha da Aldeia e também de Bananeiras.
Provavelmente, eram terras dele, daí o nome. Mas, isso é apenas especulação.
O que não é especulação é o fato de que a mais antiga capela da região foi erigida na Aldeia de Santo Antônio da Boa
Vista e o orago, como não poderia deixar de ser era Santo Antônio.
Essa capela também era chamada de Capela da Boa Vista foi utilizada até, pelo menos 1836, já que encontrei registro
que apontava batizado em seu interior.
Mas, a partir de 1780, quando os sucurus foram transferidos para o litoral por ordem do Governador de Pernambuco os
serviços religiosos diminuíram, somando-se a isso uma recém construída capela em local próximo (Nossa Senhora do
Livramento em Bananeiras).
Uma outra capela foi construída por volta de 1866 devido ao crescimento populacional da povoação. Essa Capela foi
construída no lugar onde foi edificada a Matriz de Santo Antônio.
Infelizmente, a autorização consta nos livros que estão localizados na Cúria de Recife dos quais não tive acesso.
Quanto a própria ocupação do território de Moreno, a mais antiga prova que encontrei (em 2011) foi o registro do batismo
de Domingos, filho de Simplício do Nascimento e Lourença Alvares, moradores no MORENO, o qual foi batizado na
Capela de Bananeiras, em 26/04/1785, pelo reverendo Antônio Feliz Barreto (conta no meu livro Genealogia Sertaneja,
publicado em 2012).
Embora tenha dado ampla publicidade desse registro, até hoje, nenhuma outra pesquisa foi feita e a história do município
de Solânea continua sendo contada de forma totalmente destoante da realidade.

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Na verdade, não me importo muito com isso, já que minhas pesquisas se baseiam em documentos e sempre tive a
preocupação de resgatar a história de meus ancestrais.
Em relação a esses, posso dizer com segurança que desde o início de século XIX já estavam em Moreno (famílias Pinto,
Lima, Borges e Souza).
Meu quinto avó Manoel José Pinto tinha terras na Aldeia e em Chã do Moreno.
Essas terras, por sucessivas heranças chegaram até a minha bisavó ALEXANDRINA DE SOUZA PINTO, que faleceu em
Moreno em 1908, deixando casa e terra na Aldeia, conforme comprova o inventário dela.
Alexandrina era bisneta de MANOEL JOSÉ PINTO, filha de Emygdio José de Souza Pinto, que era comerciante em
Solânea. Consta que além de fazer comércio com fumo, também plantava café e se dedicava a fabricação e venda de
fogos de artificio (antigamente chamados de pirotécnicos). No inventário dele constam pés de café e cordas de fumo e,
na Aldeia duas casas, uma de tijolos ( que era mais raro na época).
Residia em Moreno em 1890, quando registrou no cartório de Bananeiras sua filha Rita (12/10/1890).
Por outro lado, meu trisavô Pedro Paulino Borges também morava na Aldeia, pelo menos desde 1855.
Enfim, a ligação de minha família com Solânea é antiga.
A cada dia que passa encontro novos parentes. Muitos que residem lá descendem do mesmo tronco familiar que eu, mas
desconhecem tanto a história local como de seus antepassados.
Infelizmente, o livro de registros de terras de Bananeiras se perdeu e, até hoje, não consegui acesso aos registros
cartorários que possam comprovar a da cadeia dominial das terras da antiga Moreno.
Nesses longos 16 anos de pesquisa não encontrei material suficiente sobre o município, cuja história é riquíssima (sem
falar nas inscrições rupestres ). Sempre aguardando novos interessados em pesquisas, trabalhos acadêmicos, etc.
A minha esperança persiste.
Postado por isabel pinto às 09:29 5 comentários:
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domingo, 31 de maio de 2020

REGISTROS AVULSOS (BANANEIRAS/PB)

Batismo de Antonio, filho de Luiz Jose e Maria Roza de Lima, moradores no Buraco, padrinhos Joaquim Jose Damasceno e
Senhorinha Pacifica do Carmo (11/10/1840)

Batismo de Maria, filha de Caetano Pinto e de sua mulher Anna Thereza em 19/01/1812, Caetano seria irmão de Manoel José
Pinto (vide postagem).

Galdino, filho de Francisco Alves Pequeno e Josepha Maria da Conceição . 14/04/1886

Pedro, filho de Manoel Jose de Farias e Maria (7/10/1840) Padrinhos José Alves da Silva e Rita Barboza de Jesus

Luiza, filha natural de Gonçala Maria do Nascimento (11/10/1840). Padrinhos Justino Nunes de Sou Francisca Maria de Jesus

Felismina, filha de Severino Jose de Melo e Alexandrina Maria da Conceição (11/10/1840)

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Padrinhos Manoel José Pinto e Anna Quiteria

Joaquina, filha natural de Ignacia Maria de Jesus (11/10/1840). Padrinhos Manoel Jose Pinto e Alexandrina Maria da
Conceição

Alexandrina e Manoel seriam irmãos> Não encontrei documentos que comprovasse o vinculo de parentesco,

Postado por isabel pinto às 11:36 Nenhum comentário:


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domingo, 22 de setembro de 2019

JOSÉ BENTO DE LIMA

Minha família paterna é muito grande, daí ser quase impossível que venha algum dia a identificar todos os membros colaterais da
minha árvore genealógica.
Casais ancestrais que tiveram 11, 14 ou 16 filhos e deixaram muitos descendentes. E, muito embora eu tenha norteado minhas
pesquisas nos meus antepassados em linha reta, não posso deixar de registrar algumas linhas colaterais.
Esse é o presente caso.
Trata-se dos descendentes de JOSÉ ANTONIO DE LIMA, nascido aproximadamente em que foi casado com JOANA MARIA DA
CONCEIÇÃO. Dentre os filhos do casal JOSÉ BENTO DE LIMA, agricultor, que se casou, pelo menos duas vezes, sendo a
primeira esposa IGNÁCIA MARIA DA CONCEIÇÃO e a segunda MARIA ANUNCIADA DE CARVALHO, filha de JOÃO
RODRIGUES DE CARVALHO E de MARIA THEREZA DA ROCHA (da família Rocha de Bananeiras).

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"Aos dezasseis de janeiro de mil oitocentos e setenta e cinco, nesta matriz as onze horas da manhã, observadas as celebrações canônicas, examinados na doutrina cristã, considerado tridentino
uni em matrimônio os contraentes os parochianos JOSÉ BENTO DE LIMA e MARIA ANUNCIADA DE CARVALHO, elle viúvo que ficou por morte de Ignácia Maria da Conceição, ela filha legítima
de João Rodrigues de Carvalho e da finada Maria Thereza da Rocha e lhes dei as bençãos nupciais, perante as testemunhas Miguel Rodrigues de Carvalho e João Francisco Pinheiro de

Carvalho, digo, de Araújo e para constar fiz este registro"

Registro de nascimento da filha Thereza em Bananeiras. Neste mesmo dia, o Comendador Felinto Florentino da Rocha e sua
esposa foram testemunhas de outros nascimentos. Existindo indícios que MARIA ANUNCIADA era sua parente, pelo lado materno
através de sua mãe MARIA THEREZA DA ROCHA.

"Aos trinta dias do mez de agosto do ano de mil oitocentos e noventa neste único distrito de paz do município de Bananeiras do Estado da Parahyba do Norte compareceu em meu cartório JOSÉ

BENTO DE LIMA, agricultor, natural e residente no lugar da ALDEIA deste distrito de paz, filho legítimo de JOSÉ ANTONIO DE LIMA e JOANNA MARIA DA CONCEIÇÃO, já falecidos e, em

presença das testemunhas abaixo nomeadas e designadas declarou que no dia vinte e cinco do dito mez e ano nasceu do seu legítimo matrimônio contraído no districto de Santa Cruz do Estado

do Rio Grande do Norte com MARIA ANUNCIADA DE LIMA, filha legítima de MARIA THEREZA DA ROCHA E JOÃO RODRIGUES DE CARVALHO uma criança do sexo feminino que foi batizada

com o nome de THEREZA e foram padrinhos JOÃO MARQUES FERREIRA e Dona EMÍLIA SALUSTINA DAS NEVES, moradores desta cidade"

São filhos conhecidos (até agora) de JOSÉ BENTO DE LIMA e MARIA ANUNCIADA :
1) JOÃO
2) MARIA
3) ANTONIO
4) THEREZA

ANTONIO e outros filhos do casal se fixaram na ALDEIA (Solânea), local que foi a antiga ALDEIA DE SANTO ANTONIO DA BOA
VISTA. Aldeamento dos índios Sucurus e Canindés do início do seculo XVIII. Onde existiu o antigo cemitério de Santa Thereza
onde foram sepultados, por mais de 150 anos, os falecidos da antiga aldeia e primeiros moradores de Moreno (atual Solânea).
O nome do cemitério, como dito em outra postagem, foi uma homenagem a sua padroeira dos missionários religiosos que
administravam a aldeia . Infelizmente, tal cemitério que poderia trazer material de muita pesquisa, inclusive de DNA ancestral, não
existe mais.
Mas, a Aldeia ainda existe, apesar de se tratar de uma área rural de Solânea com poucos habitantes que nem de longe demonstra
atualmente a opulência que viveu no passado.
Todos esses fatos sobre a Aldeia se fazem necessários de registro, vez que muitos dos meus ancestrais paternos lá viveram
(famílias Pinto, Borges, Oliveira e Souza). Todos aparentados por sucessivos casamentos, como é o caso de ANTONIO BENTO
DE LIMA E MARIA ANUNCIADA, os quais também são meus parentes colaterais próximos, fato este devidamente comprovado
geneticamente através de comparação dos resultados entre meu material genético e de descendente do casal.

Não encontrei ainda o casamento religioso deles, somente o civil , realizado em 11/10/1916, conforme demonstra a imagem
abaixo.

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18/02/24, 20:32 GENEALOGIA SERTANEJA: Bananeiras/PB

"Aos onze dias do mez de outubro de mil novecentos e dezasseis as quatorze horas, nesta cidade de Bananeiras, Estado da Parahyba do Norte, em casa de residência do Doutor Juiz de Direito
e de casamentos José Eugênio Neves de Melo, cuja casa tinha as portas abertas, perante o mesmo juiz, comigo oficial privativo do registro Civil de Casamentos e as testemunhas MANOEL

SIMPLÍCIO DA SILVA PINTO , JOSÉ HERÁCLITO MENEZES PINTO, Isidro Placido Ramalho e José Leite Ramalho, receberam-se em matrimonio ANTONIO BENTO DE LIMA, filho legítimo de

José Bento de Lima e de Dona Maria Anunciada de Lima, ambos falecidos, brazileiro, com trinta e dois anos, solteiro, agricultor, natural deste termo e residente no lugar "aldeia" também desse
termo com Dona MARIA IDUINA DE OLIVEIRA, filha legítima de Idúino Olimpio de Oliveira e de Dona Joana Joaquina de Oliveira, brasileira, com trinta anos de idade, solteira, de serviço

doméstico, natural de Santo Antonio, Estado do Rio Grande do Norte e residente no dito lugar Aldeia, os quais no mesmo pacto declaram que tinham antes do casamento os seguintes filhos:

José, com quatro anos e onze meses, Francisca, com três anos e seis meses de idade e João, com dois anos e quatro meses cujos seus três filhos ficavam legitimados pelo casamento que

vinham de contrair. Declaram mais que não são parentes entre si, nem existe impedimento que os proibia de se casaram um com o outro e bem assim que se casavam pelo regime de comunhão

de bens. Em firmeza do que eu Antonio da Silva Barbosa, official privativo do Registro de casamento lavrei esse termo, que vai assinado pelo juiz, pelas testemunhas Manoel Simplício da Silva
Pinto e José Heraclito Menezes Pinto a rogo dos contraentes que não saberem ler nem escrever e pelas testemunhas do ato."

No registro podemos observar, além das filiações dos nubentes, que ANTONIO E MARIA ANUNCIADA moravam na Aldeia,
possuíam três filhos e as testemunhas foram MANOEL SIMPLÍCIO DA SILVA PINTO (nascido em 1871), filho de Antonio José Pinto
e Joaquina Maria (neto de meu pentavô MANOEL JOSÉ PINTO) , e JOSÉ HERÁCLITO MENEZES PINTO (conhecido como
Zezinho Pinto(, filho de João Teixeira da Silva Pinto e neto de Francisco Teixeira da Silva Pinto.
O fato das testemunhas do casamento civil terem sido da família PINTO não é mera coincidência . Na verdade, eram todos
parentes e vizinhos entrelaçados com as famílias OLIVEIRA e LIMA .

O casal teve 11 filhos conhecidos : JOSÉ BENTO DE LIMA, FRANCISCO BENTO DE LIMA, JOÃO BENTO DE LIMA, PEDRO
BENTO DE LIMA, JOAQUIM BENTO DE LIMA, GABRIEL BENTO DE LIMA, ANTONIO BENTO DE LIMA FILHO, OSCAR BENTO
DE LIMA, TEREZA BENTO DE LIMA, MARIA IZABEL BENTO DE LIMA E RAFAEL BENTO DE LIMA.

ANTONIO faleceu em 1/09/1951, anos depois de MARIA IDUINA DE OLIVEIRA (1926).

"Ao primeiro dia do mês de setembro de mil novecentos e cincoenta e um nesta cidade de Bananeiras, sede da comarca deste nome do Estado da Parahyba compareceu em meu cartório o

senhor José Bento de Lima, casado, comerciante, natural deste município e residente nesta cidade a Praça Epitácio Pessoa e em presença das testemunhas abaixo nomeadas e assinadas

declarou que ontem as quatorze horas e quinze minutos em domicilio próprio a rua coronel antonio pessoa nesta mesma cidade faleceu com assistência médica com consequência de diabetes
seu pai de nome ANTONIO BENTO DE LIMA, de cor branca, do sexo masculino, casado, comerciante, natural deste município , com sessenta e sete anos de idade, residente que era nesta

cidade, filho legítimo dos falecidos JOSÉ BENTO DE LIMA, natural que era deste estado e de Dona Maria anunciada de Lima, natural que era do estado do Rio grande do Norte, que o extinto

deixou bens a inventariar , que o falecido não era eleitor registrado, que o falecido foi casado civilmente neste cartório com Dona Maria Iduina de Oliveira conhecida também por Maria Anunciada

de Lima, de cujo consórcio deixa os seguintes filhos: JOSE BENTO DE LIMA, que é o declarante com trinta e nove anos de idade; FRANCISCO BENTO DE LIMA, com trinta e oito anos de

idade;JOÃO BENTO DE LIMA, com trinta e sete anos de idade; PEDRO BENTO DE LIMA, com trinta e três anos de idade; JOAQUIM BENTO DE LIMA, com trinta e dois anos de idade; GABRIEL
BENTO DE LIMA com trinta anos de idade; ANTONIO BENTO DE LIMA FILHO, com vinte e oito anos de idade; OSCAR BENTO DE LIMA, com vinte e sete anos de idade; TEREzA DE LIMA

SOUZA, com vinte e seis anos de idade; MARIA IZABEL BENTO DE LIMA com vinte e quatro anos de idade e RAFAEL BENTO DE LIMA, com vinte anos de idade. Declarou, finalmente, que o

sepultamento será feito no cemitério publico desta cidade."

Postado por isabel pinto às 09:47 4 comentários:


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segunda-feira, 25 de junho de 2018

BANANEIRAS - PB (FOTOGRAFIAS ANTIGAS)

Ainda há muito para ser feito em termos de reconstrução do passado da cidade.


As fotografias retratam momentos da cidade de Bananeiras.
A primeira foi tirada em 1935. Ao fundo a Igreja de Nossa Senhora do Livramento. Abaixo a praça com o coreto.

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Fotografia de 7/9/1922, com o coreto e nenhuma árvore na praça recém construída e inaugurada

Desfile escolar no dia 7/9/1922

Dia 7/9/1922 - Inauguração do coreto e da praça

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Foto tirada entre 1922/1928. Vista da estrada para a antiga Vila do Moreno.

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quarta-feira, 2 de maio de 2018

COLÉGIO ELEITORAL DE BANANEIRAS DE 1865

Transcrição da ata de 1865, com eleição dos membros para a assembléia provincial.

"Acta especial a instalação do Collégio Eleitoral da Freguesia de Nossa Senhora do Livramento de Bananeiras que tem de
proceder a eleição de dezoito membros à Assembléia Legislativa da Parahíba do Norte.
Aos deiz dias do m~e de dezembro do anno de nascimento de Nosso Senhor Jesus Christo de mil oitocentos e secenta e cinco,
nesta casa de oração, servindo da Igreja Matriz de Nossa Senhora do Livramento da Província da Parahíba do Norte, reunidos o
Collégio Eleitoral, pelas deiz horas da manhã, sob a presidência do Juiz de paz, segundo soldado o cidadão Antonio Targino de
Freitas Pessoa e Tenenete Coronel Targino Candido das Neves e procedendo-se a leitura de que trata o artigo secenta e nove da
lei número trezentos e oitenta e sete de dezenove de agosto de mil oitocentos e quarenta e seis, observando-se sempre as
formalidades que se refere o artigo dezoito do Decreto número mil oitocentos e quarenta e seis e mais disposições da lei
regulamentar de eleições supracitada constituindo-o por este modo a mesa instalada do Collégio e procedendo-se a eleição dos
sois secretários e dois escrutinadores, por escrutinio escrito depois do que , digo, escrutadores dentes os leitores por escrutínios
secretos depois de lidas e contadas as sedulas, verificou-se saírem eleitos os senhores LEONARDO ANTONIO DA CUNHA com
vinte e cinco votos, PEDRO GONÇALVES DA CUNHA, com vinte e cinco votos, ANTONIO CANDIDO THAUMATURGO DE
FARIAS, com deiz votos, BELISÁRIO PESSOA BANDEIRA, deiz votos, JOÃO ANDRADE DE FREITAS DA CUPAOBA, com quatro
votos, JOÃO JOSÉ DAS NEVES, treiz votos, SINÉRIO PEREIRA GUIMARÃES dois votos, OLINTO POMPILHO DE MELLO um
voto, JOSÉ LOPES PESSOA DA COSTA, um voto e FRANCISCO DE PAULA FERREIRA GRILO, um voto. Os membros da mesa
do Collégio Eleitoral de Bananeiras em cumprimento ao art. 79 da lei 387 de 19 de agosto de 1846, remete a assembleia legislativa
provincial. Por intermédio de cópia autêntica das atas de eleição para deputados provinciais, que quis ter lugar nos dias 10 e 11 do
corrente mês. Villa de Bananeiras, 15 de dezembro de 1865.
Eleitores
- Estevão José da Rocha
- José Joaquim das Neves
- Antonio Cândido Thaumaturgo de Farias
- José Maria da Rocha

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18/02/24, 20:32 GENEALOGIA SERTANEJA: Bananeiras/PB
- Antonio Ferreira da Rocha
- O Vigário José Paulino da Borba Grillo
- Doutor Claudiano Bezerra Cavalcanti
- Antonio Bezerra Carneiro da Cunha
- Cassiano Cícero Carneiro da Cunha
- Adelino Bezerra Cavalcanti
- Antonio José da Cruz Marques
- Francisco de Paula Ferreira Grillo
-Amaro Joaquim Melo
- Leonardo Antonio da Cunha
- João Soares de Albuquerque
- José Malaquias de Araújo
- Pedro Gonçalves da Cunha
- Olinto Pompilho de Melo
- Antonio Thimotheo Queiroz
- Manoel Thimotheo Queiroz
- José |faustino de Azevedo Moura
- Antonio Fernandes de Oliveira
- Salustino Candido Bezerra Cavalcanti
- Sinésio Pereira Guimarães
- João Marques Ferreira Castor
- José Fernandes
- Belisário Pereira Bandeira
- Felinto Flores
- Theophilo José Pereira
- Pedro Rodrigues das Neves
- Antonio Targino
- Doutor Antonio José D'Assumpção Neves
- João Ferreira Passos Silva

Eleitores de Pedra Lavrada


- Messias Francisco Bizerra
- Felix Alexandre do Souto
- José de Souza Castro
Postado por isabel pinto às 12:51 Nenhum comentário:
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sábado, 28 de abril de 2018

INSCRIÇÕES RUPESTRES (BANANEIRAS, SOLÂNEA E ARARUNA)

A Paraíba é rica em inscrições rupestres. Não só a PEDRA DO INGÁ, a mais famosa delas e monumento arqueológico muito
importante, mas muitos outros sítios.
Infelizmente, muitos desses preciosos registros da pré história do homem americano está desaparecendo por falta de conservação.
Nas rochas as margens dos rios e riachos encontramos muitas inscrições que podem ser esculpidas ou pinturas, com variedades
de figuras geométricas ou representações de animais, pessoas ou objetos.
O povo em geral chama tais inscrições de "letreiros".
As primeiras notícias que temos desses letreiros foi em dezembro de 1598, na Serra da Copaóba, onde no rio "Araçuagipe",
Feliciano Coelho de Carvalho se deparou com alguns "sinais" feitos nas pedras da margem do rio.
Elias Herckmam, em 1641, nas suas incursões na Copaóba se deparou com "certas pedras lavradas pelas indústria humana" ( ao
que tudo parece o local ficou conhecido como Pedra Lavrada).
É fato incontestável que no norte do planalto da Borborema (Copaóba) existem cursos de água cujos arredores foram habitados
por populações humanas que deixaram tais inscrições nas pedras.
O sítio rupestre encontrado em Bananeiras foi da tradição Agreste (Gruta do Morcego, no Sítio Roma de Baixo).
Em Solânea, no Sítio Cacimba da Várzea existem muitas inscrições rupestres da tradição itacoatiara e também da tradição
agreste. No lugar também existe um amontoado de rochas que parece muito um monumento megalítico que poderia ter sido usado
para fins religiosos ou simbólicos. Infelizmente, não encontrei nenhuma pesquisa feita a respeito. Exemplo do descaso com a
nossa história. Conheci o local e posso assegurar que é fantástico, mas pouco conhecido até pelos moradores locais, o que até
vem a ser bom para evitar a depredação desse patrimônio arqueológico..
Na Pedra da Boca em Araruna, na parte conhecida como Pedra da Santa ou Pedra do Letreiro, existem pinturas rupestres da
tradição Nordeste. No município, recentemente tive notícias de terem sido mapeados outros sítios rupestres.
Enfim, é uma pena que tais sítios não sejam estudados, catalogados e preservados.

Postado por isabel pinto às 17:11 Um comentário:


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segunda-feira, 25 de dezembro de 2017

BANANEIRAS NO SÉCULO PASSADO (PB)

Ao longo dos anos a cidade de Bananeiras vem se transformando.


A seguir, uma série de fotos do final da década de 40 do século passado que dão uma ideia de como era a paisagem urbana

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18/02/24, 20:32 GENEALOGIA SERTANEJA: Bananeiras/PB
naquela época

Nesta foto percebe-se a Igreja ao fundo, o casario e a praça na entrada da cidade, cercada de muitos espaços verdes.

foto arquivo pessoal

A foto revela a praça, com o rio canalizado, o coreto, muitas árvores e um carro "de aluguel". Ao fundo a Igreja Nossa Senhora do
Livramento com as palmeiras imperiais e alguns casarões que foram de propriedade de produtores de café.

foto arquivo pessoal

Solenidade realizada na praça Epitácio Pessoa onde se pode ver claramente o coreto ao fundo e o monumento da
Independência. A Banda de música, que acredito era a Filarmônica Euterpe 8 de dezembro (não tenho certeza)

foto arquivo pessoal

Postado por isabel pinto às 08:27 Nenhum comentário:


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18/02/24, 20:32 GENEALOGIA SERTANEJA: Bananeiras/PB
sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

ENGENHOS DE AÇÚCAR E ALAMBIQUES (ARARUNA, BANANEIRAS E SERRARIA - 1916)

1916 –Fonte Anuário Estatístico da Paraíba do Norte

ARARUNA

Máquinas de descaroçar algodão

PROPRIETÁRIO LOCAL TIPO


Antônio Lopes de Morais Cachoeirinha A vapor
Ignácio Francisco da Cunha Cachoeirinha A vapor
João Baptista de Andrade Cachoeirinha A vapor
João Gomes de Oliveira Cacimba do Gado A vapor
Vicente David Calabouço A vapor
Estevam Soares Bezerra Carnaúba A vapor
Pedro Moreira de Alcântara Jardim A vapor
Pedro Targino Pereira da Costa Maquiné A vapor
João Vianna Torres Riachão A vapor
Dr. José E. de Melo Tanques Bolandeira
Joaquim Baptista Espínola Várzea Bolandeira

BANANEIRAS

Máquinas de descaroçar algodão

PROPRIETÁRIO LOCAL TIPO


João Rodrigues de Assumpção Alagoa do Mathias A vapor
Antônio Alves da Rocha Bananeiras A vapor
Balduino Ernesto Monteiro Olho d’agua seco A vapor
José Rodrigues da Costa Poço Escuro A vapor
Maximiano Pereira de Lemos Umary A vapor

Engenhos de Açúcar e Rapadura

PROPRIETÁRIO LOCAL TIPO


Antônio Guedes Pereira Borborema A vapor
Francisco Guedes Pereira Camará A vapor
Pedro Guedes Pereira Canafistula A vapor
Segismundo Guedes pereira Gamelas A vapor
Josino Zeferino de M. Henriques Genipapo A vapor
José Pio Rodrigues da Costa Olho d’agua seco A vapor
Francisco Barbosa de farias Pilões A vapor

Alambique para fabricação de aguardente

PROPRIETÁRIO LOCAL
Anísio da Costa Maia Bela Vista
José Marques de Araújo Couro
Dr. Francisco de Gouveia Nóbrega Goyamunduba
Diocleciano B Cavalcanti Goyamunduba

SERRARIA

Engenhos de Fabricar Açúcar e Rapadura

PROPRIETÁRIO LOCAL TIPO


Bernardo Marinho de Souza Mata do Frade A vapor
João B. P. de Melo Mercês A vapor
Joaquim Joel P. de Melo Pasto A vapor
José Filgueira de Menezes Pilões A vapor
Francisco Lins da Cunha Lima Pinturas A vapor
D. Olympia B da Cunha Poções A vapor
Daniel F. de Menezes Lyra Riachão A vapor
Benjamim F. M Sobrinho Rio do Braz A vapor
Alfredo de M Henriques Santo Antônio A vapor
Francisco Xavier Pereira da Cunha São Francisco A vapor
André Avelino de Almeida São Tomé A vapor
D. Maria A de Sá Marinho Serraria A vapor
José Duarte dos Santos Tremedal A vapor
Benjamim F de Mello Lyra Várzea A vapor

Alambiques

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18/02/24, 20:32 GENEALOGIA SERTANEJA: Bananeiras/PB

PROPRIETÁRIO LOCAL
D Maria Espínola Baixa Verde
Lindolfo Cavalcanti Barreira
Ananias C. Baracuhy Boa Fé
Manoel Dutra Filho Caipora
Felix José de C. Vanderley Cajazeiras
José Guilherme Raposo Caiana
D. Etelvina de H. Lyra Cantinhos
Elvídio Duarte de Lima Coitezeira
Manoel Antônio Neves Guarabira
Nuno Guedes Pereira Ipiranga
Dr. Antônio Guedes Alcoforado Jasmim
Antônio B Duarte dos Santos Labirinto
Ozeas Guedes Pereira Laranjeiras
Francisco Duarte de Lima Martiniano
João Fernandes da Silva Olho D’agua
Atílio Gallo da Silva Pinto Pau d”arco
João Filgueiras de Menezes Pilões
Francisco Lins C Lima Pinturas
D.Olympia R. da Cunha Poções

Postado por isabel pinto às 12:42 Nenhum comentário:


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