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• Produção:
– PE, 1591, 378.000@
– BA, 1610, 300.000@
– BA, 1624, 960.000@
Henry Koster, Travels in Brazil (London, 1816), p. 336
O ter muita fazenda cria commummente nos homens ricos e
poderosos desprezo de gente mais pobre e por isso Deos
facilmente lha tira, para que se não sirvão della para crecer em
soberba. Quem chegou a ter título de senhor parece que em todos
quer dependência de servos
(Antonil, 1711)
Estimativas sobre a produção açucareira atlântica, (Galloway, 51)
• déc. 1560
– São Tomé, 3.000
– Madeira, 600
– Hispaniola, 1.000
– América Portuguesa, 4.000
• déc.1600
– São Tomé, 500
– Madeira, 250
– Hispaniola, 200
– América Portuguesa, 10.000
• 1624
– América Portuguesa, 14.000
As primeiras políticas para o açúcar na América Portuguesa
• até déc. 1620, contínua subida dos preços europeus do açúcar permitia
alcançar a fortuna; após, a diminuição da expansão mudaria as coisas
• uma ou duas más colheitas podiam levar à ruína: resultado, fracassos e
circulação de produtores
• lavradores de cana - plantio compartilhado para diluir os riscos
- custo de compra de cativos
- ociosidade nas crises de preços
• Os lavradores de cana: complexidade de situações
- de generalização cronológica
- de excessiva centralidade na argumentação de Antonil, Gândavo, Vilhena,
Tollenare
- de considerar todas as categorias de senhor de engenho unificadamente
- de considerar todas as categorias de lavradores de cana unificadamente
- de exagerar a dependência e fragilidade dos lavradores de cana para com os
senhores de engenho; como ficam os lavradores com muitos escravos?
- de colocar todos os engenhos no mesmo saco; há engenhos com muitos
lavradores, outros com poucos / e varia no tempo!
- excessiva dependência no caso Engenho do Conde, que é uma exceção!
- há que se considerar a variação da dependência entre açúcar e gêneros de
subsistência
Bibliografia
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