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❑ Esta Zona, por sua vez, estava dividida em duas sub-regiões: Mata úmida,
situada ao sul do Recife, e Mata Seca, ao norte (SILVA, 1997).
A LAVOURA AÇUCAREIRA
❑ A economia colonial baseada na monocultura, no latifúndio e na escravidão, direcionava-
se para os interesses do mercado externo.
LUCRO
MERCADO E
ESTRUTURA
AÇÚCAR
A LAVOURA AÇUCAREIRA E A MÃO DE OBRA ESCRAVA
PONTOS
AS
A PRODUÇÃO FAVORÁVEIS
DIFICULDADES
AÇUCAREIRA PARA O
FINANCEIRAS
CULTIVO
A QUESTÃO
O MODELO
DA MÃO DE
IMPLANTADO
OBRA
A LAVOURA AÇUCAREIRA EM PERNAMBUCO
❑ O solo massapê foi extremamente favorável ao plantio da cana-de-açúcar,
que ficou conhecida por sua qualidade e pelo rápida colheita advinda de seu
plantio.
O INVESTIMENTO
O LATINFÚNDIO
O ENGENHO
INVESTIMENTO HOLANDÊS
❑ Os holandeses participaram do empreendimento açucareiro no Brasil, desde
o início.
❑ Este empreendimento era tão importante para eles que, entre os anos de
1621 e 1622, o número de refinarias de açúcar no norte da Holanda cresceu
de três para vinte e nove.
❑ Quando toda essa operação terminava, o produto era pesado e separado conforme a
qualidade, e colocado em caixas de até 50 arrobas.
• MAIS SIMPLES
TRAPICHE • FORÇA ANIMAL
• MAIS SOFISTICADO
REAL • HIDRÁULICO
OS TIPOS DE ENGENHOS
❑ É importante salientar a existência de dois tipos de engenho distintos em seu
modo de funcionamento, são eles os Banguês ou Trapiches e os Reais.
❑ Já os reais eram movidos por roda d’água e como afirma Sergio Buarque de
Holanda eram assim denominados “por terem a realeza de moerem com água, à
diferença de outros, que moem com cavalos, e bois, e são menos produtivos e
aparelhados.” (Holanda, 2003, p. 231)
❑ Em 1623 existiam 137 engenhos e em 1629 a capitania contava com 150 deles
A LAVOURA AÇUCAREIRA EM PERNAMBUCO (XVII/XVIII)
❑ Se quisermos avaliar o comportamento do número de engenhos durante o
período holandês veremos que foi a guerra de resistência entre 1630 e 1637 que
trouxe uma maior diminuição para a quantidade de unidades produtoras.
❑ A capitania em torno de 1750 possuía 276 engenhos, portanto, mais uma vez
apresentou crescimento no número de unidades produtivas em um interregno de
cerca de 40 anos
❑ Não se sabe se essa solicitação foi atendida pela Coroa. Contudo, verificou-se
que durante o período de dominação holandesa (1630-1654), a West Indische
Company proibiu os credores de executarem as fábricas dos produtores de
açúcar em caso de dívidas
A LAVOURA AÇUCAREIRA EM PERNAMBUCO (XVII/XVIII)
❑ O direito dos senhores de engenho e lavradores de cana de não serem
executados por dívidas em seus bens produtivos remonta aos privilégios
concedidos aos lavradores do Reino português.
❑ Isso porque ocorria uma crescente ascensão social dos homens de negócio na
capitania e credores dos agricultores, que conseguiram gerir seus interesses por
meio de diferentes instituições locais. T
A LAVOURA AÇUCAREIRA EM PERNAMBUCO (XIX/XX)
A LAVOURA AÇUCAREIRA EM PERNAMBUCO (XIX/XX)
A LAVOURA AÇUCAREIRA EM PERNAMBUCO (XIX/XX)
❑ O desenvolvimento da cultura da cana e da produção de açúcar transposto do
Brasil para as Antilhas após a expulsão dos holandeses do Nordeste, provocou
uma melhoria nas técnicas de produção e na qualidade do produto.
❑ O fato causou um impacto sobre a região que continuou, até o início do século
XIX, a cultivar a cana crioula, a usar a mão de obra manual – o arado só foi
introduzido em meados do século XIX – e a produzir o açúcar bruto, de baixa
qualidade.
❑ Muitos dos engenhos que surgiram nas margens de rios levaram consigo
uma significativa estrutura de pessoas, dando origem, a povoamentos e
posteriormente a bairros do Recife, como Várzea, Monteiro, Apipucos, entre
outros.
A RELAÇÃO DOS ENGENHOS COM OS RIOS EM PE
❑ Como já foi dito, inicialmente os engenhos se firmaram à beira dos rios como
uma forma de melhor atender o seu modo de operação e por volta da primeira
metade do século XVI Jerônimo de Albuquerque, cunhado do capitão donatário,
ficou responsável por expandir as áreas de cultivo da cana pelas várzeas dos rios
Capibaribe e Beberibe.
❑ Já na outra metade do século XVI, foi a vez dos filhos de Duarte Coelho
conquistarem os entornos dos rios Jaboatão, Pirapama, Ipojuca, dentre outros.
Essa expansão territorial auxiliou o donatário na “distribuição” de terras mais
propicias a cultura canavieira.
A MÃO DE OBRA
AFRICANA
INDÍGENA
A MÃO DE OBRA
MODO DE
RESISTÊNCIA TRABALHO
INDÍGENA DOS
INDÍGENAS
A MÃO DE OBRA
A MÃO DE OBRA ESCRAVA
❑ Em todo o processo de produção, da plantação das mudas até o encaixotamento
do açúcar destinado especialmente a Europa, o trabalho fora realizado por
escravos.
❑ O trabalho realizado pelos escravos africanos nos engenhos de açúcar era árduo
e insalubre. As jornadas eram longas e tornavam-se mais exaustivas à medida
que se aproximava o período da colheita da cana, uma vez que as tarefas a
serem cumpridas aumentavam.