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A ECONOMIA AÇUCAREIRA NO

BRASIL
O INÍCIO DA COLONIZAÇÃO NO
BRASIL
Abandono do Brasil por
Portugal 1530 1600
1500

- Comprovação
Chegada -Capitanias Auge da
da inexistência Chegada de
dos hereditárias. produção
de ouro no Martim Afonso
portugueses açucareira
litoral. de Souza,
Ao Brasil -Governo geral. no
-Chegada de inicio da
nordeste.
piratas colonização
-Inicio dos
franceses e
engenhos de
ingleses.
açúcar.
-Exploração do
-Chegada dos
pau-brasil.
Primeiros
- escambo,
escravos africanos
feitorias e
degredados.
A ECONOMIA
AÇUCAREIRA:
 A produção do açúcar
apresentava
características muito
diferentes da extração
dom pau-brasil,
exigindo grandes
investimentos daqueles
que se propunham a
investir nesta produção.
OS INVESTIMENTOS:
 Portugal tinha experiência na
produção de cana de açúcar,
pois já havia produção nas
ilhas da madeira, Açores e
Cabo Verde. O nordeste
brasileiro se mostrou uma
região muito boa para esta
produção como clima quente e
úmido e o solo massapê bem
como a “proximidade” das
capitanias do nordeste
com Portugal.
 Apesar de todas as
experiências anteriores e
condições favoráveis, era
necessário muito capital
para que a produção de
açúcar fosse, de fato,
lucrativa.
 Como o reino de Portugal não
dispunha ( ou não queria)
dos recursos necessários,
promoveu uma aliança com a
Holanda na concessão de
empréstimos aos donos de
engenho.
O ENGENHO DE
AÇÚCAR:  Com o financiamento Holandês,
vários engenhos foram
construídos principalmente na
região do nordeste. A produção
açucareira era feita no sistema
de plantation, ou seja as
características de produção
eram:
 Grandes latifúndios (grandes
fazendas)
 Monocultura ( somente um
produto de exportação)
 Mão de obra escrava.
A ESTRUTURA DE UM
ENGENHO.  Apesar dos engenhos serem de
pessoas diferentes, as estruturas
de moradia e produção não se
modificavam, entre elas
podemos destacar:
 Canavial
 Casa grande
 Senzala
 Moenda
 Caldeira
 Casa de purgar
 Casa do pão de açúcar.
CANAVIAL
A CASA
GRANDE
SENZALA
MOENDA
TRAPICHE
MOENDA REAL
CALDEIRA
CASA DE
PURGAR
PÃO DE
AÇÚCAR
A SOCIEDADE
AÇUCAREIRA
 No engenho, formou-se uma
sociedade estratificada e com
pouca mobilidade social.
 O senhor de engenho e sua
família compunham o topo da
escala social. Ele era
proprietário das terras, das
plantações, das construções e
dos trabalhadores escravizados
e livres, todos que estavam no
engenho deviam obrigação e
obediencia.
 Geralmente, o senhor
de engenho abrigava
uma família numerosa,
composta não apenas
pela esposa e pelos
filhos, mas também por
sobrinhos, tios e
primos. O prestigio do
senhor também era
medido pelo numero
de pessoas que ele
sustentava.
AS MÃOS E OS PÉS DO SENHOR DE ENGENHO

 Nos engenhos, nas


vilas e nas cidades
do Brasil colônia,
todo o trabalho
braçal era realizado
pelos africanos e
seus descendentes.
O TRÁFICO NEGREIRO.
 Os africanos eram trazidos ao Brasil e
vendidos em mercados localizados próximo
aos principais portos da colônia.
 Segundo os
historiadores, os
escravizados que iam
direto para os engenhos
e iniciarem o trabalho
no canavial e produção
açucareira , viviam em
media mais 8 anos.
 O trabalho era estafante
e as condições
climáticas propiciavam
o esgotamento físico
precoce.
 Os escravos eram
as mãos e os pés
do senhor de
engenho porque
sem eles no Brasil
não é possível
fazer, conservar e
aumentar
fazendas ou fazer
açúcar.
AS VILAS E CIDADES NO BRASIL
COLÔNIA.
 Os primeiros
povoamentos que
surgiram na Colônia
foram
estabelecidos na
sua maioria no
litoral, o objetivo era
a proteção do
território de
invasores.
 Os povoamentos
surgiram sem muito
planejamento,
seguindo as mesmas
estruturas das
cidades medievais
europeias. A capela
ou igreja era o centro
da vida urbana.
 Não havia
saneamento básico,
portanto as cidades
eram construídas em
terrenos irregulares
para facilitar o
deslocamento de
dejetos.
 A câmara municipal
(sede administrativa)
abrigava os vereadores
eleitos pelos “ homens
bons” ou os oficiais
designados por
Portugal para a
administração colonial.
 O presidente da
camará administrava as
cidades.
O COMÉRCIO
INTERNO
 Portugal tinha como
principais objetivos a
produção e a
exportação de riquezas
para a metrópole,
entretanto, era preciso
estabelecer um
comércio interno que
possibilitasse a vida
dos colonos e
favorecesse a
produção açucareira.
 As vilas e as cidades
concentravam, nas ruas
próximas à praça
central, um número
considerável de
pequenos comércios,
que vendiam os
produtos vindos da
Europa e pequenas
oficinas, nas quais
costureiras, sapateiros e
açougueiros ofereciam
serviços.
 A comercialização
de trabalhadores
escravizados era
mais uma das
facetas que
apresentava o
comercio interno da
colônia.
 Os africanos eram
desembarcados nos
portos e deixados por
algum tempo nos
VALONGOS para
recuperarem o peso e
curassem as feridas e
outras sequelas, quando
estavam melhores
fisicamente eram levados
aos mercados para serem
vendidos, alguns ficavam
nas cidades mas a
maioria ia para os
trabalhos no canavial.

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