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Profª Leila Oliveira Alves

 Em 1500 chega ao Brasil,


a frota portuguesa
comandada pelo
navegador Pedro Álvares
Cabral.
 Uma das intenções ao
achar novas terras, era
encontrar locais que
pudessem garantir a
acumulação de riquezas
por meio de atividades
comerciais.
 A colonização do Brasil
visava fornecer matérias
primas e metais
preciosos para serem
enviados para Portugal.
No entanto ao chegarem
aqui não encontraram
nenhum metal precioso.
Nos primeiros 30 anos,
por este motivo Portugal
não efetivou sua
colonização.
 Porém neste
período, conhecido
como período pré-
colonial, Portugal
teve grandes lucros,
pois encontrou uma
matéria prima muito
valiosa: o pau brasil.
PAU BRASIL
PAU BRASIL
Para a retirada e
armazenamento da
madeira, o colonizador
utilizou-se da mão de
obra indígena através do
escambo
 Preocupados com os ataques estrangeiros e vendo o
declínio do comercio com as Índias e interessado em
obter riquezas mais valiosas como metais preciosos o
rei de Portugal resolveu iniciar um apolítica de
povoamento e exploração efetiva nas terras brasileiras.
Em 1530 o rei de Portugal
enviou o nobre Matim
Afonso de Sousa que
percorreu todo litoral
brasileiro, combatendo os
corsários franceses, em
1532 Martim Afonso
fundou a Vila de São
Vicente, considerada a
primeira cidade do Brasil
 Em São Vicente teve o
primeiro engenho de
cana de açúcar da
colônia.
 Sem recursos
suficientes para a
colonização o rei de
Portugal transferiu
para mão de terceiros
os custos da
exploração e
ocupação do Brasil,
criando o sistema de
Capitanias
hereditárias.
 O rei português concedia
lotes de terras a
indivíduos interessados
em assumir todos os
custos de colonizar e
explorar
economicamente o
território. Esses
individuos passaram a
ser chamados de capitães
donatários.
Vasco Fernandes Coutinho, primeiro
Donatário da Capitania do ES
 Através da CARTA DE DOAÇÃO , que funcionava
como um certificado de posse o rei lhes concedia o
usufruto dessas terras e o direito de deixa-las para seus
descendentes. Já a CARTA FORAL determinava a
administração da colônia e ditava direitos e deveres.
 Os donatários não
podiam vender ou
transferir suas terras,
podiam criar vilas,
nomear autoridades,
distribuir as sesmarias
aos colonos, tinham o
dever de entregar 10%
sobre o lucro de todo
produto da terra e 20%
sobre os metais
preciosos.
 Apenas duas capitanias
prosperaram: SÃO
VICENTE e
PERNAMBUCO. Nas duas o
sucesso do
empreendimento deveu-se
a produção do açúcar. As
demais fracassaram por
diversos motivos, dentre
eles, o alto custo do
investimento, a difícil
adaptação dos colonos , o
ataque constante de
indígenas e piratas, falta de
apoio militar e econômico
da coroa portuguesa, a
enorme distancia que
dificultava o contato entre
as capitanias, etc.
 Com o fracasso da
maioria das capitanias o
rei resolver criar um novo
modelo colonial: o
governo Geral. Nomeio
Tomé de Sousa como
primeiro governador
geral do Brasil, o governo
geral encarregava-se de
garantir um governo
mais centralizado,
 Por que Portugal escolheu o açúcar
 Portugal já conhecia o plantio da cana e a produção do açúcar de suas
experiências nas Ilhas Madeira, Açores e de Cabo Verde
 O nordeste brasileiro apresentava as condições necessárias para o
desenvolvimento da cultura
 Clima quente e úmido praticamente durante todo o tempo e solo massapê.
 Para se instalar um engenho de açúcar era necessário muito capital para que a
produção fosse de fato, lucrativa. Como o reino de Portugal não dispunha dos
recursos necessários, promoveram alianças com os HOLANDESES
 Holandeses: financiavam estabelecimento de engenhos, compravam a mão de
obra escrava, levavam o açúcar em estado bruto (pão de açúcar), transportavam
para Portugal e de lá para Amsterdã, onde era refinado e vendido

 MAIOR LUCRO: HOLANDESES.


 Nos engenhos, nas vilas e nas cidades do Brasil
colônia, o trabalho era realizado pelos africanos
escravizados e seus descendentes. Os africanos eram
trazidos ao Brasil e vendidos em mercados próximos
aos principais portos da colônia.
Os escravizados após serem levados para
os engenhos e iniciarem o trabalho no
canavial, viviam em média mais oito anos.
O trabalho era muito estafante, e as
condições climáticas propiciavam o
esgotamento físico precoce.

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