Você está na página 1de 38

HISTÓRICO DA

AGROINDÚSTRIA
AÇUCAREIRA NO
BRASIL
Márcia Aparecida Cezar
Agro é tech
Agro é pop
Agro é tudo
OINDÚSTR
AG R

IA
É o conjunto de atividades
relacionadas à
transformação de matérias-
primas provenientes de
vários outros segmentos
como a agricultura,
pecuária, aquicultura ou
silvicultura
OINDÚSTR
R
AG

IA óleo vegetal

Proteína da
soja
A agroindústria não é só voltada
para a transformação de alimentos
1ª AGROINDÚSTRIA
AGROINDÚSTRIA BRASILEIRA
Produção de açúcar

AGRONEGÓCIO

AGRIBUSINESS
CICLO DO
AÇÚCAR

Século do açúcar (1570-


1670): intensa produção e
lucratividade do negócio
açucareiro.
1670: o valor exportado
sofre quedas acentuadas.
1760: auge do ciclo do ouro,
inicia-se uma fase de
expressiva decadência da
cana.
Sistema Plantation

Trabalho
Monocultura escravo

sistema utilizado
pela economia do
açúcar
Exportação

Latifúndio
O engenho de açúcar exigia um grande volume de recursos para
ser iniciado, inclusive o de RECURSOS HUMANOS

Utilizava a mão-de-obra escrava africana


As terras eram concedidas àqueles que tinham alguma relação com a
coroa ou com os capitães donatários e que possuíam recursos para
ocupá-las e nelas produzir.
Sistema de Produção na

Sociedade Açucareira no Brasil


A vida nos Engenhos de açúcar...
Características do
Ciclo do Açúcar

Instituições
Econômicas

Instituições
Políticas
Senhor de
Engenho

Escravo

Monocultura
Latinfudiária
Fases da Agroindústria Canavieira no Brasil

1) Século do açúcar (1570-1670): intensa produção e


lucratividade do negócio açucareiro

Período da conquista do território e da expulsão ou


extermínio da população indígena das áreas mais
férteis, próximas ao litoral;
Desenvolvimento colonial da cultura canavieira, com
a exploração do trabalho escravo negro e do processo
de produção de açúcar, baseada nos Engenhos
Bangüês.
Fases da Agroindústria Canavieira no Brasil

2) 1670: o valor exportado sofre quedas acentuadas.


3) 1760: auge do ciclo do ouro, inicia-se uma fase de
expressiva decadência da cana.
4) Processo de transformação da hegemonia
produtiva dos Bangüês para as usinas de açúcar.
5) A partir de 1930: consolidação das usinas, como
unidade chave da produção de açúcar brasileiro
Criação do IAA (1933-1990)
6) 1975: Lançamento do Pró-Alcool (a atividade do
álcool supera a açucareira)
PRODUÇÃO DE AÇÚCAR
ENGENHOS BANGUÊS
O processo de produção do açúcar continuou o mesmo durante
quase 300anos (1580 a 1870).
Podem ser descritos como a primeira manufatura erguida nas
Américas,
Tinham a produção de energia internalizada na unidade de
produção através:
Tração animal: engenhos trapiches,
Tração hidráulica: engenhos.
TIPOS DE ENGENHO

ENGENHO
TRAPICHE ENGENHO
Tração Animal
REAL
Tração Hidráulica
TIPOS DE ENGENHO

ENGENHO
REAL
Tração Hidráulica
CARACTERÍSTICAS DOS
ENGENHOS BANGUÊS
Utilizava a mão de obra escrava;
Não havia uma divisão do
trabalho nas etapas:
agrícola e fabricação do
açúcar;
Utilização da cana-de-açúcar
cultivada nos próprios engenhos.
CARACTERÍSTICAS DOS
ENGENHOS BANGUÊS
Mantinham técnicas ultrapassadas,
provenientes ainda do período colonial:
1. O açúcar brasileiro não conseguia competir com o
produto cubano, porto-riquenho e filipino no
mercado americano, e com o açúcar de beterraba
no mercado europeu.
2. Baixa qualidade do açúcar brasileiro:
Atraso técnico da produção
Surgimento de novos países produtores
Ascensão do açúcar de beterraba .
Necessidade de
reverter o
quadro
Equiparar o método de cultivo da cana e a fabricação do açúcar
que se empregavam no Brasil ao dos países rivais
Mudança nos padrões técnicos da produção de açúcar
Século XIX: Planta tradicional dos engenhos brasileiros
Importação de máquinas e mão-de-obra especializada
Adoção de engenhos centrais e usinas no lugar das antigas
unidades de produção.
FUNDAMENTOS DA
COLONIZAÇÃO:

–grande propriedade rural,


–monocultura da cana-de-açúcar
–trabalho escravo.
Evolução da economia açucareira no século XX

Com o ressurgimento da economia açucareira, vários produtores de café do Vale


do Paraíba e do interior paulista resolveram investir no setor.
As usinas nessas regiões começaram a se multiplicar.

Limitações
Década de 1920: surge a principal doença da cana-de-açúcar
Mosaico da cana-de-açúcar
Doença causada por um vírus,
Devastou as plantações de cana de São Paulo.
Na época, acreditava-se que seria o fim da produção sucroalcooleira no
estado de São Paulo.
Doença: Mosaico da Cana-de-açúcar
Com isso, o Nordeste intensificou a sua produção, investindo nas lavouras,
melhorando as suas usinas e construindo novas unidades, principalmente em
Pernambuco.
Em 1934, em PE: o número de usinas elevou-se a 66, indicando certo
dinamismo no processo usineiro.
O Brasil importou variedades resistentes ao mosaico.
São Paulo e Rio de Janeiro renovaram os seus canaviais.
Em 1927, o governo paulista criou a Estação Experimental de Cana de
Piracicaba (EECP), para desenvolver variedades resistentes e promover uma
intensa campanha de modernização da cultura canavieira paulista
Com investimentos em pesquisa de novas variedades de cana e investimentos
maciços na melhoria das usinas, São Paulo se torna um grande centro
açucareiro.

Você também pode gostar