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Dizem que a calmaria precede a tempestade.

A cosmopolita cidade estava silenciosa naquela fria noite. Os seus habitante pareciam
pressentir o que aconteceria, não sabiam ao certo o que era, mas sabiam que deveriam ficar
em silêncio enquanto o que quer que fosse acontecia. Não era nenhum feitiço, nenhum truque
para manter aqueles pessoas em ignorância, estava mais para uma ação coletiva de todos não
proposital.

Nos telhados daquela cidade silenciosa, havia duas figuras. Uma maior que a outra, a maior
parecia vestir uma pesada armadura completa, que parecia se misturava com a noite. Tinha
em posse de uma de suas mãos, uma espada farpada marcada com pequenas inscrições de um
alfabeto perdido nas areias do tempo. A outra figura, era consideravelmente menor, vestia
vestes simples a primeira vista, tinha pedaços do que parecia ser uma armadura de couro
usada por diversas lutas e tinha em sua costas uma capa que se movimentava levemente com
o vento.

As duas figuras se olhavam de longe, observando cada menor movimento do outro, esperando
para vê qual tomaria a dianteira do ataque. Não sabiam o nome um do outro, e não
precisavam. Sabiam o mínimo, aquele era o inimigo da vez, ambos eram caçadores e a besta a
sua frente era a próxima caçada.

O cavaleiro negro tencionou rapidamente suas pernas e disparou ao seu inimigo inúmeros
metros a frente. Sua velocidade só eram compensados pela pelo barulho de telhas de barro
sendo estilhaçadas com o peso de suas rápidas pisadas, por um momento o simples lutador
ficou surpreso, após a surpresa veio um pequeno sorriso em sua face. Chegando rapidamente,
o cavaleiro pulou do telhado de uma rua a outra, onde exatamente o lutador estava esperando
ainda sem mexer um músculo. O cavaleiro preparou sua sua espada para fazer um ataque em
queda, um ataque de cima para baixo, simples porém mortal. A espada desceu junto do seu
portador, outro som imenso de telhas se partindo, único som que se ouvia da cidade.

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