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ATA DA FUNDAÇÃO DA ASES – ASSOCIAÇÃO DE SERVIDORES DA

EDUCAÇÃO DE SUZANO

Aos doze dias do mês de outubro do ano de dois mil e vinte e três, com
primeira chamada realizada às 13h e segundo chamada às 14h30m na sala de
reunião sito Rua Bernardo José Pereira Sobrinho, 401 - Jardim Cacique, Suzano
- SP, 08616-210, reuniram-se Roverson Rodrigues Ferreira, Ana Paula Dantas
Passos, Zenaide de Campos Malfert, Raul Antônio Navarro Espinosa, Paulo
Roberto de Moraes, Vanessa Domingos da Silva, Washington Gomes Pereira,
Rosana Borges, Rosilene Barbosa do Nascimento, Ataliba Ximenes D’Aragão
Neto, Israel Teodoro da Silva, Tarsila Guimarães Coriolano, Alexandre Nigre
da Silva, Vanessa Mazzete de Lima, Casthiel Augusto de Castro, responsável
também pela lavratura desta ata e Doutor Advogado Jorge Fontanesi Júnior.
A fim de se iniciar esta plenária de fundação da Associação dos Servidores
da Educação Municipal de Suzano, tomou a palavra o senhor Roverson que, a
fim de fundamentar filosoficamente o momento histórico e os propósitos de
embate deste colegiado, leu o poema “Perguntas de um Trabalhador que lê”,
de autoria de Bertolt Brecht. Neste momento, às 14h47m chegou à reunião a
senhora Priscila Daniele Souza de Oliveira e, na sequência da leitura do poema,
o senhor Paulo colocou a relevância da canção “Coração de Estudante” como
também embasamento poético para esta fundação. Em seguida deu-se a
palavra para o senhor Jorge, responsável pelo suporte jurídico, o qual se
apresentou citando seu suporte na criação e fundação de outros grupos,
seguindo também citando o nome escolhido para a associação, ASES
(Associação dos Servidores da Educação de Suzano) sendo este uma
condecoração dada a um piloto que obteve cinco vitórias sobre seus inimigos
e que, desta forma, dever-se-ia ter em mente o propósito de cinco vitórias em
embates para que faça-se valer o nome outorgado ao grupo, colocando
também como referência a canção Time, da banda Halloween, na qual se é dito
que agora é o tempo e que, em conjunto, faz-se a mudança, já que a opressão
e repressão de ideias e ideais é muito mais bem sucedida quando realizada de
forma individual, diminuindo-se tal possibilidade ao criar-se uma hegemonia
de grupo que procura conversas para e pelo grupo em si, ratificando que a
fundação da associação aqui descrita é o primeiro passo para que se haja uma
relação com a gestão pública e um diálogo coerente e ininterrupto, ao ponto
em que, como grupo, seja-se a ASES lembrada em momentos críticos de
embates e debates como peso decisório a partir de suas vitórias.
Foi também pontuado pelo senhor Jorge a necessidade de se manter o
engajamento na proposta ainda que em um primeiro momento não haja um
conhecimento e reconhecimento da associação, uma vez que os resultados
efetivos da fundação deste colegiado deverá ser a médio e longo prazo,
ponderando ainda que a necessidade de criação desta associação não vem
apenas da vontade de diálogo com a administração pública, mas também a
partir de não haver uma representatividade através de nenhum órgão de classe
existente no município de Suzano, a fim de que haja um embate entre pessoas
jurídicas, uma destas sendo a Administração Pública. Neste momento o senhor
Alexandre tomou a palavra para ratificar que, perante a Lei não existe nenhum
problema em termos uma Associação de classe no mesmo território de um
sindicato, ratificando ainda que todos que desejarem desta fazer parte estarão
à revelia de enfrentamentos e retaliações pelo Poder Público, uma vez em que
a base para a construção deste agrupamento é o descontentamento com o
estado em que se encontram os profissionais da educação do município, sendo
importante o esclarecimento a fim de não ser alegado desconhecimento, mas
também para firmar a base de quê, muito provavelmente, tais tentativas de
acuamento se darão apenas na esfera psicológica, uma vez que não há liturgia
legal para que estas se tornem em ações efetivas, ao que o senhor Jorge
retomou a palavra endossando o posicionamento de só haver impedimento
legal para criação de outro Sindicato na mesma base territorial, não se estendo
tal impedimento à criação de uma Associação de classe. Sobre estas ainda foi
ressaltado que pode haver várias associações ainda que até no mesmo bairro,
dando-se como exemplo que poderia haver a “associação de moradores do
Jardim Colorado” e a “Associação de moradores mais antigos do Jardim
Colorado” e que não se restringem aos propósitos sindicais e trabalhistas, indo
além ao outorgar benefícios, descontos e condições mais atrativas na
contratação de serviços, empréstimos, dentre outros.
Seguindo com a palavra, o senhor Jorge prosseguiu trazendo a
importância de se pensar estrategicamente na composição, estrutura e tudo
que envolve a fundação desta associação, iniciando-se pelo que entende como
características a serem exigidas na composição da diretoria, dando-se como
exemplo a Associação de Cabos e Soldados, na qual obrigatoriamente a
diretoria sempre deverá, pelo seu estatuto, ser composta por cabos e soldados
da Polícia Militar, ainda que policiais de todas as patentes possam se afiliar
livremente, onde após deliberação foi-se decidido por unanimidade que a
associação abranja os servidores da educação municipal de Suzano e que, após
eleição de seu presidente terá definida sua sede. Continuando, o senhor Jorge
pontuou artigo que dispõe sobre a possibilidade de convênios com entidades a
fim de fomentar a educação continuada, como Universidades e Institutos de
formação para que os associados venham a ter descontos em cursos de pós-
graduações, doutorados, mestrados e/ou cursos livres, subsequentemente
ainda ressaltando que a Associação pode, como ela própria, vender cursos de
formações e serviços diversos para os servidores públicos do município. Foi
ainda pontuado que a Associação se propõe, ao mínimo em defender os
direitos e interesses individuais e coletivos relacionados às atividades ou
profissão das categorias representadas, inclusive nas instâncias judiciais e
administrativas, estabelecendo negociações com os representantes das
administrações públicas e visando a obtenção de melhorias para as categorias
profissionais; organizar encaminhamentos conjuntos visando a unificação de
entidades no âmbito municipal; promover uma colaboração com o órgão
técnico de estudo dos problemas que se relacionem com a educação do
município de Suzano; manter relações com as demais associações, sindicatos e
afins que estejam relacionados com a Educação de Suzano de forma a
concretizar, pela solidariedade de classes, a defesa de interesses gerais, além
de lutar em conjunto com outros setores pela melhoria do ensino particular e
público, manter intercâmbio com outras entidades sobre suas finalidades
socioeducacionais, pontuando-se que por este artigo tratar das obrigações
mínimas, o ideal seria uma ideia ampla que desse um panorama geral da ideia
central da Associação.
Neste momento o senhor Alexandre pontua que, se nomeada como
Associação dos Servidores da Educação de Suzano, há o conceito que abrange
funcionários que exerçam funções dentro do município, mesmo que de escolas
estaduais, ao que houve o esclarecimento pelo senhor Jorge de que no artigo
2º tal questão já estava enquadrada, ao passo que o texto especifica
“...servidores do ensino público oficial do município de Suzano…”, porém sendo
pontuado pela senhora Vanessa Domingos que, ao especificar “do município
de Suzano”, abrangeria todas as modalidades de Ensino praticadas dentro do
município, tanto na esfera estadual, municipal ou particular, ao que o senhor
Castiel compara a situação à Lei de Meia Entrada, na qual servidores públicos
da educação do estado de São Paulo tendo o direito garantido, este se é
garantido também para os servidores de Suzano, pois este pertence ao estado
retromencionado. Com isso, decidiu-se pela redação de “...representar os
profissionais do ensino público municipal do município de Suzano…”, para que
se especifique os propósitos da Associação sem que haja dupla interpretação.
O senhor Washington pontua que seria interessante abranger os servidores da
educação estadual pois fomentaria um crescimento exponencial da associação,
ao passo que o senhor Alexandre coloca que os embates na Educação estadual
estão em esferas muito além daquilo que hoje se pensam como possíveis
enfrentamentos para a associação no momento de sua fundação, pontuando
que o corpo de funcionários da Secretaria Municipal de Educação abarca uma
média de três mil servidores, e que seria muito complexo neste primeiro
momento, havendo a possibilidade de se fazer esta abertura conforme o
crescimento do colegiado em representatividade dentro do município.
Dando continuidade na leitura foi colocada a possibilidade de a
Associação entrar como mantenedora de uma creche conveniada, o que foi
esclarecido como sendo o CNPJ como mantenedor ou, na prática, todo o
conjunto da associação como mantenedores, ao que o senhor Israel se
manifestou citando o artigo 133 e o artigo 351 do Estatuto do Funcionário
Público em vigor no município, ao passo que o senhor Jorge pontuou que sim,
hoje há o impedimento, mas que se não se coloca tal possibilidade no estatuto
da associação, se em algum momento não houver mais este impedimento, teria
que se alterar o Estatuto e o regimento da Associação para que esta fosse
elegível a tal procedimento, comparando com a promulgação da Constituição
brasileira, na qual constam assuntos a longuíssimo prazo, com a finalidade de
que tal documento seja o mais durável em seu estado primário quanto lhe seja
possível. A senhora Ana Paula se pronunciou ponderando a situação dos cursos
que podem ser oferecidos e a problemática de possíveis lucros, ao passo em
que o senhor Jorge seguiu com a explicação de que os valores angariados com
margem acima de valor custo, desde que sejam utilizados para manutenção -
não apenas no sentido de reparos, mas também de proporcionar o seguimento
funcional - da Associação, não são considerados, perante a lei, como fins
lucrativos.
Ainda dando continuidade, o senhor Jorge esclareceu que, em se tratando
de filiações, o artigo que trata sobre o juízo da diretoria sobre estas trata sobre
critérios para benefício do grupo e da própria associação, visando a
contribuição positiva para os propósitos do colegiado e da Educação em si.
Assim sendo, o senhor Jorge prosseguiu com a contribuição, sugeriu que as
comunicações sejam realizadas via endereço eletrônico, o que gera redução de
custos para a Associação e é bastante efetivo em sua funcionalidade e iniciou-
se a leitura e deliberação sobre diferenciações de níveis de associados e seus
direitos dentro da Associação. Neste momento então, foi pontuado pelos
senhores Alexandre, Paulo, Casthiel, Rosana e Ana Paula alternativas para que
se construam critérios que permita um maior número de afiliações mesmo de
fora da secretaria de educação que busquem apenas os benefícios porventura
vindouros, como descontos, planos e convênios e que, concomitantemente,
categorize níveis de associados a fim de fundamentar requisitos necessários a
participar ativamente de atividades decisórias e deliberativas dentro de
assembleias e postular cargos dentro dos conselhos e comissões dentro da
Associação. Chegando-se a um ponto pacífico sobre este ponto, o senhor Jorge
retomou a palavra, pontuando que a Assembleia Geral é um órgão soberano
contra o qual nem mesmo a Diretoria da Associação pode agir, sendo apenas o
representante da maioria simples ali constituída, sempre sendo respeitado o
processo democrático de direito, pontuando ainda que um indivíduo que aja
em discordância a tais princípios está passível da exclusão do rol de associados
por descumprimento de inciso incluso no Estatuto. Ainda sobre os deveres dos
associados estão listados: contribuir para as finalidades da associação, estar em
dia com suas obrigações financeiras, ao que o senhor Paulo contribuiu para que
fosse incluso no inciso cinco a pontuação de que, no exercício de suas funções
trabalhistas e/ou públicas, o servidor não poderá agir em desacordo com os
interesses doravante instituídos da associação, o que foi acatado pelo grupo,
ficando tal como proibição passível também de exclusão do rol de associados,
sendo tais exclusões sempre a juízo da Diretoria, cabendo maioria simples para
sua decisão. Sobre questões de embates judiciários, fica-se estabelecidos que,
em caso de honorários a serem devidos decorrentes de embate por causa
conjunta, estes serão de responsabilidade da associação como instituição, e
não de um de seus membros da diretoria.
Em continuidade passou-se à leitura da redação dos seguintes artigos,
com abertura para dúvidas e devidos esclarecimentos, ficando estabelecido
que haverá a distinção entre associados fundadores, sendo estes os
participantes do processo de criação da associação, associados plenos, que são
em suma os servidores lotados na educação municipal de Suzano, e os
associados momentaneamente nomeados como “simples”, categoria na qual
se enquadrariam servidores aposentados ou enquadrados em outros critérios
dispostos em Estatuto, no qual ainda constam critérios de quórum para
assembleias de alteração do próprio Estatuto, destituição de membros da
diretoria e outros assuntos fundamentais e afetantes para a associação em si.
Neste momento o senhor Paulo questionou como se daria a avaliação do
quórum em se tratando de tais assuntos, sendo então relatado que, não se
formando o quórum de metade dos associados com direito a voto em primeira
ou sequer de um terço destes em segunda chamada, tais pautas são suspensas
e mantidas as decisões da Diretoria, como no caso de um recurso por exclusão
de associado, por exemplo. Em prossecução, foi realizada deliberação sobre a
periodicidade de reuniões ordinárias, tendo sido ponto pacífico a proposta do
senhor Alexandre de que estas tenham frequência bimestral. Na sequência foi
ratificado pelo senhor Jorge que os membros da diretoria, incluindo o
Presidente da associação, representam decisões acertadas em assembleia, não
cabendo posicionamentos individuais em assuntos que englobem o grupo de
associados, e que caso decisões frutos da Assembleia tragam necessidade de
envio de ofícios, nestes sempre deverá constar que tal assunto incorre de
deliberação em Assembleia geral dos associados. Neste momento é sinalizado
pelo senhor Alexandre a saída dos senhores Israel e Zenaide às 16h25min.
Em retomada dos assuntos a serem tratados, o senhor Jorge pontua
necessidade de decisão do grupo acerca de tempo de mandatos e da
possibilidade ou não de reeleição ou reeleições múltiplas e se estas seriam
limitadas ou ilimitadas, ao que o grupo se põe a deliberar com o senhor Paulo
propondo um mandato de três anos com apenas uma possibilidade de
reeleição, ao que o senhor Alexandre se posiciona colocando o mandato de
quatro anos com no mínimo uma reeleição como o ideal tendo em vista de
haver maior tempo hábil para pavimentação de diálogos e uma concomitância
com a gestão pública municipal, ponto no qual o senhor Paulo chama atenção
para o fato de que já não haveria a concomitância, uma vez que a fundação da
Associação ocorre já com o mandato em questão em andamento. Tendo isso
em vista, o senhor Alexandre replica que até mesmo por questões
orçamentárias, como prestação de contas, orçamentos e planejamentos,
acredita que o mandato deva ser maior. A senhora Rosana se posiciona ao dizer
que não vê justificativas para que não sejam reeleições ilimitadas, até porque
ainda assim haveria eleições e estas seriam a prerrogativa da possibilidade da
alternância de poder, ao que o senhor Paulo replica dizendo que a posse da
“máquina” gera problemáticas testemunhadas em âmbito nacional com a
tentativa da manutenção de permanência do poder por aquele que lá já está.
O senhor Casthiel propõe um mandato de dois anos com a possibilidade de
duas reeleições, alcançando-se assim a possibilidade dos mesmos seis anos
propostos pelo senhor Paulo, mas com menor duração da permanência base e
oportunizando-se a troca de poder de forma mais ágil em caso de
descontentamento da associação. Neste momento o senhor Jorge toma a
palavra, ponderando a possibilidade de um mandato de quatro anos e
argumentando que, principalmente neste início a partir da data de fundação,
até que se crie uma representatividade e um reconhecimento do grupo, serão
necessários anos para o estabelecimento da Associação como um grupo com
força de presença dentro do município, além de criar um momento de transição
entre o final de uma gestão municipal e a outra, na qual a Diretoria eleita
conseguiria ser efetiva durante o último ano de um mandato municipal e os
três primeiros anos do próximo, estreitando laços e mantendo ao máximo a
continuidade do diálogo de forma significativa com o Poder Público, ao que o
senhor Casthiel relata entendimento e concordância com as ponderações do
senhor Jorge, retirando a sua proposta da votação, juntamente com o senhor
Paulo, que também relata concordar com os argumentos apresentados e retira
sua proposta da votação, sendo então o mandato de quatro anos definido por
unanimidade. Quanto à possibilidade de reeleições, o senhor Roverson coloca
a proposta de apenas uma, enquanto o senhor Alexandre coloca a proposta de
reeleições indefinidas. O senhor Raul ponderou a necessidade de que se
avaliasse quantas reeleições alguém conseguiria vivenciar, já que com setenta
e cinco anos atinge-se o limite etário, ao que o senhor Casthiel e a senhora Ana
Paula também se posicionam ao ponto de que a possibilidade de reeleições
não se constitui em uma recondução automática, havendo da mesma forma a
oportunidade para o movimento democrático, a constituição de chapas e a
alternância de poderes.
Sendo assim, após deliberação fora decidido pelo direito a indefinidas
reeleições. Em continuidade ao processo de leitura e deliberações,
permaneceu o senhor Jorge com a palavra ao explicar alguns artigos e o
motivos de eles já estarem prepostos ainda que hoje a situação neles exposta
não seja possível, como o caso de remuneração para algum membro da
diretoria com dedicação exclusiva, esclarecendo que a função do estatuto é
estar vigente e inalterado o maior tempo possível e que, se porventura tal
situação venha a ser possibilitada legalmente em um futuro próximo ou não tal
circunstância já se encontra estabelecida e normatizada. Sobre a vacância de
cargos também foi explanado acerca das regulamentações, uma vez que, por
exemplificação, havendo a falta do Presidente ocorre a posse do cargo por seu
vice, assim sucessivamente para todos os cargos em questão; também foi
pontuado que, a partir do momento em que as Assembleias foram colocadas
como bimestrais, o ideal é que as reuniões ordinárias da Diretoria também
sejam bimestrais, devendo estas acontecerem sempre anteriormente à
Assembleia.
Continuando ainda com a posse da palavra, o senhor Jorge passou a ler a
redação sobre as competências e obrigações de cada cargo da Diretoria,
composta por: Presidente, Vice-Presidente, Primeiro Secretário, Segundo
Secretário, Primeiro Tesoureiro e Segundo Tesoureiro; seguida pela composição
do Conselho Fiscal, por três membros e três suplentes. Ainda sob a ordem das
competências de cada membro, o senhor Jorge dissertou sobre o Conselho
Consultivo, que além dos membros fixos também pode contar com convidados
especialistas sobre determinado assunto a ser tratado naquela Assembleia por
vir, com mínimo de cinco participantes e máximo de quinze. Assim sendo, deu-
se a sequência detalhando-se o processo eleitoral de chapas que postulem os
cargos de diretoria, ao passo que o senhor Alexandre questionou o senhor
Jorge sobre a possibilidade do voto aberto, sendo respondido que, até mesmo
pela oportunidade de se conseguir urnas eletrônicas, todo o desenvolvimento
do exercício eleitoral se torna mais dinâmico e até mesmo mais confiável pelo
voto secreto, além de citar a problemática de, em uma Assembleia com a
participação de muitas pessoas, possibilitar a fala de um por um, juntamente
com sua computação e conferência. Neste momento a senhora Ana Paula
também se posiciona ao dizer que também pensa que o voto aberto possa
gerar desconforto e constrangimento nos envolvidos e que isso possa vir a
prejudicar todo o sistema arrolado.
Seguiu-se com a palavra o senhor Jorge, prosseguindo com as devidas
explanações acerca de direitos, deveres e procedimentos a serem seguidos na
eleição pelas chapas existentes, deixando também explícito que, na
inexistência de outra chapa que cumpra os critérios estabelecidos em Estatuto,
aclama-se vencedora a chapa inscrita e cumpridora integral destes, assim como
de todas as circunstâncias que envolverem o pleito em si, trazendo critérios
para que o associado possa exercer o direito a voto, sendo estes estar em dia
com suas obrigações para com a associação e fazer parte do quadro de
associados por no mínimo doze meses que antecede o pleito de forma
ininterrupta; para que este possa se candidatar a cargos, sendo o prazo para
permanência no quadro de associados de vinte e quatro meses e pela
participação ativa deste em cargos de diretoria, conselhos fiscal ou consultivo
pelo mínimo doze meses. Neste momento é ressaltado que será incluído um
parágrafo com a redação normatizando que, enquanto existir, a presidência da
Associação deverá ser de um membro fundador.
Finalizada a leitura e sanadas as dúvidas sobre a redação, passou-se então
para a votação dos cargos, ficando como se segue: para o cargo de Presidente,
o senhor Alexandre Nigre da Silva; para o cargo de Vice-Presidente, a senhora
Vanessa Domingos da Silva; para o cargo de Primeiro Secretário, o senhor
Casthiel Augusto de Castro; para o cargo de Segundo Secretário, a senhora
Rosilene Barbosa do Nascimento; para o cargo de Primeiro Tesoureiro, o
senhor Washington Gomes Pereira; para o cargo de Segundo Tesoureiro, a
senhora Ana Paula Dantas Passos, ficando assim instituída a primeira Diretoria
da Associação aqui arrolada. Para o Conselho Fiscal, como titulares, os
senhores Raul Antônio Navarro Espinosa, Paulo Roberto de Moraes, Rosana
Borges; e como suplentes a senhora Vanessa Mazzete de Lima, o senhor
Roverson Rodrigues Ferreira e a senhora Priscila Daniele Souza de Oliveira. Para
o Conselho Consultivo, em primeiro momento: Zenaide de Campos Malfert,
Tarsila Guimarães Coriolano, Israel Teodoro da Silva, Ataliba Ximenes D’Aragão
Neto, Priscila Daniele Souza de Oliveira e o senhor Matheus Rodrigo de Souza
Aguiar (este último eleito por aclamação, mesmo não estando presente, pois
era de conhecimento que se associaria junto a todos).
Havendo retornado o senhor Jorge para o recinto, pois havia se retirado
para que houvesse a votação, foi formalizado o processo eleitoral e
empossados todos os retromencionados. Assim sendo, foram passados prazos
para procedimentos burocráticos e legais a serem realizados e, não havendo
mais nada a tratar e estando todos de acordo, encerra-se a presente ata,
lavrada por mim, Casthiel Augusto de Castro, e por todos os presentes e
interessados.

LISTA DE PRESENÇA:
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