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Era uma noite escura e chuvosa.

Pedro, Ana e Beto estavam voltando


da escola, quando viram uma casa
velha e abandonada no final da rua.
Eles ficaram curiosos e decidiram
entrar para explorar.
- Vamos ver se tem algum
fantasma aqui! – disse Pedro, que era
o mais corajoso dos três.
- Você está louco? – perguntou
Ana, que era a mais medrosa. – Eu
não quero encontrar nenhum
fantasma!
- Não se preocupe, Ana. – disse
Beto, que era o mais inteligente. –
Fantasmas não existem. Isso é só uma
lenda.
Eles entraram na casa e
acenderam as lanternas que tinham
levado. A casa estava cheia de teias de
aranha, móveis velhos e poeira. Eles
viram uma escada que levava ao
segundo andar e resolveram subir.
- Cuidado para não cair! – disse
Ana, que estava com medo.
- Não se assuste, Ana. – disse
Pedro, que estava animado. – Vamos
ver o que tem lá em cima!
Eles chegaram ao segundo andar e
viram um corredor com várias portas.
Eles abriram a primeira porta e viram
um quarto com uma cama, um
armário e uma escrivaninha. Em cima
da escrivaninha, havia um livro
aberto.
- O que será que tem nesse livro?
– perguntou Beto, que era curioso.
- Vamos ver! – disse Pedro, que era
aventureiro.
Eles se aproximaram do livro e
viram que era um diário. Eles
começaram a ler o que estava escrito.

"Querido diário,
Hoje eu fiz uma descoberta
incrível. Eu encontrei um mapa que
mostra o caminho para um tesouro
escondido na casa. Eu vou seguir o
mapa amanhã e ver o que tem lá. Eu
espero que seja algo valioso. Talvez eu
fique rico!
Assinado, João"

- Uau! Um tesouro escondido! -


exclamou Pedro, que ficou
empolgado. - Vamos seguir o mapa e
ver o que tem lá!
- Você acha que é verdade? -
perguntou Ana, que ficou
desconfiada. - Quem é esse João?
- Não sei, mas vamos descobrir! -
disse Beto, que ficou intrigado.
Eles pegaram o livro e viram que o
mapa estava na página seguinte. O
mapa mostrava que o tesouro estava
no porão da casa. Eles saíram do
quarto e foram procurar a entrada do
porão.
- Será que é por aqui? - perguntou
Pedro, que abriu a segunda porta do
corredor. Ele viu um banheiro com
uma banheira, um vaso sanitário e um
espelho. Ele olhou para o espelho e
viu um rosto pálido e assustador que
o encarava. Ele gritou e fechou a
porta rapidamente.
- O que foi? - perguntou Ana, que
ficou assustada.
- Tem um fantasma no espelho! -
disse Pedro, que ficou apavorado.
- Deixa de bobagem, Pedro. - disse
Beto, que ficou cético. - Isso deve ser
uma brincadeira. Vamos ver.
Beto abriu a porta e olhou para o
espelho. Ele não viu nada de
estranho. Ele entrou no banheiro e
examinou o espelho. Ele viu que havia
um mecanismo que fazia uma
imagem aparecer no espelho quando
alguém abria a porta.
- Viu? É só um truque. - disse Beto,
que ficou aliviado. - Não tem
fantasma nenhum.
- Ufa! Que bom! - disse Ana, que
ficou aliviada também.
- Mas quem fez isso? - perguntou
Pedro, que ficou confuso.
Eles saíram do banheiro e
continuaram a procurar a entrada do
porão. Eles abriram a terceira porta e
viram uma cozinha com uma
geladeira, um fogão e uma pia. Eles
abriram a geladeira e viram que
estava vazia. Eles abriram o fogão e
viram que estava sujo. Eles abriram a
pia e viram que tinha um buraco.
- Olha! A entrada do porão! - disse
Pedro, que ficou animado
novamente. - Vamos descer!
- Você tem certeza? - perguntou
Ana, que ficou nervosa. - E se tiver
algum perigo lá embaixo?
- Não se preocupe, Ana. - disse
Beto, que ficou confiante. - Nós temos
as lanternas e o mapa. Vamos ver o
que tem lá.
Eles desceram pelo buraco e
chegaram ao porão. O porão era
escuro e úmido. Eles viram várias
caixas, malas e baús. Eles seguiram o
mapa e encontraram um baú grande
e trancado.
- Será que é aqui? - perguntou
Beto, que ficou ansioso.
- Vamos abrir! - disse Pedro, que
ficou impaciente.
Eles tentaram abrir o baú, mas não
conseguiram. Eles procuraram a
chave, mas não acharam. Eles ficaram
frustrados.
- E agora? - perguntou Ana, que
ficou desanimada.
- Temos que achar a chave! - disse
Pedro, que ficou determinado.
- Mas onde ela pode estar? -
perguntou Beto, que ficou perplexo.
Eles começaram a procurar a
chave pelo porão. Eles abriram as
caixas, as malas e os baús. Eles
encontraram várias coisas velhas e
estranhas, mas nenhuma chave. Eles
estavam quase desistindo, quando
ouviram um barulho.
- O que foi isso? - perguntou Ana,
que ficou assustada de novo.
- Parece que alguém está vindo! -
disse Pedro, que ficou alerta.
- Vamos nos esconder! - disse
Beto, que ficou nervoso.
Eles se esconderam atrás de um
baú e esperaram. Eles viram uma luz
se aproximando. Eles viram uma
pessoa entrando no porão. Era um
homem velho e magro, com cabelos
brancos e óculos. Ele estava
segurando uma lanterna e uma
chave.
- Quem é ele? - sussurrou Ana, que
ficou curiosa.
- Será que é o João? - sussurrou
Pedro, que ficou surpreso.
- Será que ele sabe do tesouro? -
sussurrou Beto, que ficou
desconfiado.
Eles observaram o homem se
aproximando do baú grande e
trancado. Ele colocou a chave na
fechadura e abriu o baú. Ele levantou
a tampa e olhou para dentro. Ele
sorriu e disse:
- Finalmente! Eu achei o tesouro!
Eles ficaram curiosos e saíram do
esconderijo. Eles se aproximaram do
homem e do baú. Eles olharam para
dentro do baú e viram o que tinha lá.
- O que é isso? - perguntou Ana,
que ficou decepcionada.
- Isso é o tesouro? - perguntou
Pedro, que ficou indignado.
- Isso é uma piada? - perguntou
Beto, que ficou irritado.
Dentro do baú, havia apenas um
monte de livros velhos e
empoeirados.
- Sim, isso é o tesouro. – disse o
homem, que ficou feliz. – São livros
raros e valiosos. Eu sou um
colecionador de livros. Eu sempre
quis ter esses livros. Eu achei o mapa
em um sebo e vim procurar o tesouro.
Eu estou muito satisfeito!
- Mas isso não é um tesouro de
verdade! – disse Pedro, que ficou
frustrado. – Cadê o ouro, as joias, as
moedas?
- Isso depende do ponto de vista. –
disse o homem, que ficou sábio. –
Para mim, esses livros são mais
preciosos do que qualquer coisa. O
conhecimento é o maior tesouro que
existe.
- Mas isso é muito chato! – disse
Ana, que ficou entediada. – Nós
viemos até aqui para nada!
- Não diga isso, Ana. – disse o
homem, que ficou gentil. – Vocês
tiveram uma aventura incrível. Vocês
exploraram uma casa assombrada,
encontraram um mapa, seguiram
pistas, resolveram enigmas e
descobriram um tesouro. Isso é muito
divertido!
- Mas nós não aprendemos nada!
– disse Beto, que ficou desapontado.
– Nós só perdemos tempo!
- Não diga isso, Beto. – disse o
homem, que ficou educado. – Vocês
aprenderam muitas coisas. Vocês
aprenderam a ser corajosos, curiosos,
aventureiros, determinados e
criativos. Vocês aprenderam a
trabalhar em equipe, a resolver
problemas e a superar obstáculos.
Vocês aprenderam a valorizar as
coisas simples da vida. Vocês
aprenderam a se divertir!
O homem pegou um dos livros do
baú e o abriu. Ele mostrou para as
crianças. Era um livro de histórias
infantis. Ele disse:
- Este é o meu livro favorito. Eu li
ele quando eu era criança. Ele me
ensinou muitas coisas. Ele me fez
sonhar. Ele me fez feliz. Eu quero dar
ele para vocês. Talvez ele faça o
mesmo por vocês.
As crianças ficaram surpresas e
agradecidas. Elas pegaram o livro e o
abriram. Elas viram que o livro tinha
muitas histórias interessantes e
ilustrações bonitas. Elas ficaram
curiosas e animadas.
- Obrigado, senhor! – disseram as
crianças, que ficaram felizes.
- De nada, crianças. – disse o
homem, que ficou contente. – Agora,
vão para casa. Está tarde e seus pais
devem estar preocupados. E não se
esqueçam de ler o livro. Ele vai abrir
um mundo novo para vocês.
As crianças se despediram do
homem e saíram do porão. Elas
saíram da casa e voltaram para a rua.
A chuva tinha parado e a lua brilhava
no céu. Elas olharam para o livro e
sorriram. Elas tinham encontrado um
tesouro de verdade.

Fim.

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