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461 QUESTÕES

RUMO A

APROVAÇÃO
Um compilado de questões das melhores residências do Brasil,
selecionadas por um ex residente, hoje cirurgião.

MARCELO FONTANA
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APRESENTAÇÃO

Desde que decidi que seria Cirurgião e Traumatologista

Bucomaxilofacial, busquei de todas as formas soluções para

realizar esse meu sonho. Estudei por livros, apostilas, PDFs,

esquemas, resumos... Depois de ter passado pela etapa das

provas de residência percebi que umas das formas que fez com

que eu conseguisse ir cada vez melhor nas provas, eram uma

maior quantidade de questões eu resolvia. Com isso, busquei

juntas as questões das melhores provas de residência do país

para que você também possa realizar seu sonho. Eaí, vamos

realizar seu sonho juntos?

Marcelo Fontana
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ONDE PRESTAR PROVAS?

CEARÁ
- IJF
MARANHÃO
PARÁ - HGF
RONDÔNIA - HU/UFMA
- HOL/UEPA - HBM
- UEA
- HUJBB/UFPA - HUWC/UFC

PIAUÍ
- HU/UFPI

RIO GRANDE DO NORTE


- HUOL/UFRN

RONDÔNIA
- HRC
PARAÍBA
- HULW/UFPB

PERNANBUCO
- HRA
- HR
MATO GROSSO - HGV
- Hospital Geral - HUOC/UPE
- Hospital de Trauma
- Hospital do Câncer
Campina Grande

BAHIA
MATO GROSSO DO SUL - OSID/UFBA
- UFMS - HGRS/BAHIANA
- Santa Casa

MINAS GERAIS
- UFMG
- UFU
- Hospital João XXIII

RIO DE JANEIRO
- UFRJ
GOIÁS
PARANÁ - Prefeitura do Rio de Janeiro
- HUGO
- Hospital Erasto Gaertner - UERJ
- HUGOL
- UEL - UFB
HC/UFG
- HFSE
- UEM
DISTRITO FEDERAL - UNIOESTE
- Hospital de Base SÃO PAULO
- UFPR - Hospital Regional Sul
- UEPG - HMARS (Jabaquara)
- HMFPMA (Campo Limpo)
- HU/USP
- HMACN (Ermelino Matarazzo)
- Hospital Santa Marcelina
SANTA CATARINA
- HMCC (Tatuapé)
- Hospital Celso Governador Ramos
- Hospital Santa Paula
-UFSC - HC/FMUSP
- Mandaqui
RIO GRANDE DO SUL - Santa Casa

- Hospital Cristo Redentor - Grupo - POLICLIN


- CH Padre Bento
Hospitalar Conceição
- HR Dr. Osíris Florindo
- UPF
- CH Sorocaba
-UFPEL - CEDDAR
-UFRGS - Santa Casa de Piracicaba
- HFC
- UNICAMP
- FORP/USP
- UNESP
- HR Mário Gatti
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SUMÁRIO

EMERGÊNCIAS MÉDICAS 5

OCLUSÃO
9

ACESSOS CIRÚRGICOS 11

15 FARMACOLOGIA

ANESTESIOLOGIA 31

53
ANATOMIA FACIAL

PATOLOGIA ORAL E MAXILOFACIAL 70

AVALIAÇÃO SISTÊMICA DO PACIENTE


97

AVALIAÇÃO PRÉ-OPERATÓRIA 102

108 TRAUMATOLOGIA

INFECÇÕES ORAIS E MAXILOFACIAIS 144

152
CIRURGIA ORTOGNÁTICA

SÍNDROMES 175

183
IMAGINOLOGIA MAXILOFACIAL

TRATAMENTO PARA ATM 189

194 RECONSTRUÇÕES MAXILOFACIAIS

DENTES INCLUSOS 203

213 TÉCNICA CIRÚRGICA BÁSICA

OSTEONECROSE MEDICAMENTOSA E
224
OSTEORRADIONECROSE

227 FISSURAS FACIAIS

IMPLANTODONTIA 230

241 GABARITOS
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EMERGÊNCIAS MÉDICAS

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EMERGÊNCIAS MÉDICAS

1. (UPF 2018) Analise as assertivas a seguir e classifique-as como verdadeiras (V) ou falsas (F).

( ) Em uma reação alérgica com sinais cutâneos imediatos, além de receber medicação, o paciente deve

permanecer monitorado no consultório por 1 hora.

( ) Em uma anafilaxia, a administração de epinefrina com posterior cricotireotomia é um erro técnico.

( ) A manobra de Heimlich deve ser realizada com paciente sentado, para maior eficiência.

( ) A Síndrome da Hiperventilação é controlada com sedação, posição vertical na cadeira, monitorização de

sinais vitais e respiração de ar enriquecido de dióxido de carbono.

A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:

a) V – V – F – V.

b) V – F – F – V.

c) F – F – V – F.

d) F – V – V – F.

e) V – V – V – V.

2. (UFPR 2018) Um paciente, durante um procedimento cirúrgico em ambiente de consultório, apresenta


reações de hipersensibilidade (alergia). Ele pode apresentar vários sinais e sintomas durante esse
processo. Quais são os sinais cutâneos retardados?

a) Eritema, urticária, prurido e angioedema.

b) Eritema, urticária e rubor de face.

c) Cianose de mucosas e unhas.

d) Rubor da face.

e) Transpiração.

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EMERGÊNCIAS MÉDICAS

3. (UFPR 2020) De acordo com Malamed (2015), a hipoglicemia, segunda e mais comum complicação
aguda da diabetes melito, pode progredir rapidamente para perda de consciência e outras
manifestações clínicas. Sobre o estágio mais grave desse distúrbio, é correto afirmar:

a) a mudança de humor é uma manifestação clínica.

b) as convulsões ocorrem com frequência.

c) a hipotensão arterial e hipotermia são frequentes.

d) a função cerebral está diminuída.

e) a taquicardia está presente.

4. (UFPR 2020) As manifestações clínicas da síncope vasopressora estão agrupadas em três fases
distintas: pré-síncope, síncope e pós-síncope. Na fase pré-síncope do paciente, observa-se:

a) Presença de hiperpneia.

b) Presença de tontura.

c) Quadro de bradicardia.

d) Presença de diaforese.

e) Quadro de hipotensão.

05. (UFRN 2018) A síncope vasovagal é a emergência médica mais comum durante o atendimento
odontológico e é decorrente de eventos cardiovasculares desencadeados pelo estresse emocional. O
tratamento para esse quadro clínico consiste de:

a) posicionamento do paciente de modo a direcionar o fluxo sanguíneo para o cérebro e administração de

oxigênio.

b) posicionamento do paciente com a cabeça levantada para desviar o fluxo sanguíneo para o coração.

c) administração de vasoconstrictores para compensar a vasodilatação periférica.

d) orientação do paciente a respirar em um saco fechado para aumentar o CO2 e reduzir a alcalose

respiratória.

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EMERGÊNCIAS MÉDICAS

6. (UFRN 2018) A utilização de agonistas adrenérgicos beta 2 de curta duração é a primeira escolha para
o tratamento urgencial e/ou emergencial:

a) da doença pulmonar obstrutiva crônica.

b) do infarto agudo do miocárdio.

c) do broncoespasmo agudo.

d) da atalectasia pulmonar.

7. (UFRN 2020) Após anestesia para realização de múltiplas extrações dentárias em um senhor de 83
anos, hipertenso, diabético, fumante e sem histórico de doença cardiovascular, ele relata forte dor
localizada no terço inferior do epigástrio. O paciente havia também mencionado ansiedade em relação
ao procedimento e uma certa náusea. Com a dor, torna-se ainda mais ansioso e uma sudorese se instala
progressivamente. A sensação de forte compressão no peito, “um peso sobre seu peito” é uma queixa
presente. O profissional tenta acalmá-lo e pede que ele respire profundamente. Questionado sobre o
aumento ou o alívio dos sintomas com essa manobra, o paciente relata que a dor não foi intensificada,
mas parece estar se irradiando para o ombro e o braço esquerdo. O profissional utiliza, então, um
vasodilatador coronariano, mas a dor também não é aliviada. O quadro apresentado pelo paciente é
altamente sugestivo de:

a) angina pectoris.

b) crise hipertensiva com lesão de órgão-alvo.

c) agudização de uma gastrite e/ou úlcera.

d) infarto agudo do miocárdio.

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OCLUSÃO

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OCLUSÃO

1. (GHC 2019) Considere as afirmações sobre a terapia com placas oclusais e assinale a alternativa
correta.

a) As placas oclusais não são capazes de reduzir atividades parafuncionais, tais como apertamento e bruxismo,

ou ao menos, proteger os dentes e as articulações dos efeitos prejudiciais de tais atividades.

b) A terapia com placas oclusais diminui a pressão hidrostática intra-articular reduzindo potencialmente as

forças mecânicas prejudiciais em alguns pacientes.

c) A terapia com placas oclusais rígidas não pode ser usada para auxiliar o estabelecimento de movimentos

laterais e protrusivos corretos.

d) A terapia com placas oclusais rígidas não pode ser usada para estabilização inicial, em casos de expansão da

maxila.

e) As placas oclusais não-rígidas não servem como acessórios para controle da dor em curto prazo.

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ACESSOS CIRÚRGICOS

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ACESSOS CIRÚRGICOS

1. (GHC 2019) Em relação ao acesso vestibular da mandíbula, considere as afirmações e assinale a


alternativa correta.

a) A principal desvantagem dessa técnica é que não é possível esconder a cicatriz do acesso.

b) A técnica de acesso vestibular da mandíbula é sempre complicada e seus riscos não podem ser minimizados.

c) Durante a técnica do acesso vestibular da mandíbula, não encontramos estruturas neurovasculares

significantes.

d) O forame mentual pode ser encontrado no acesso vestibular da mandíbula.

e) Na técnica de acesso vestibular da mandíbula, não encontramos estruturas que separem o tecido ósseo do

tecido muscular.

2. (UFPR 2018) Em uma fratura do zigoma, a abordagem que permite adentrar ao seio maxilar bem como
elevar o assoalho, a margem inferior da órbita e a eminência do zigoma, além de possibilitar a
estabilização dessa eminência, é:

a) a de Gillies.

b) a transoral.

c) a transconjuntival.

d) pela sobrancelha lateral.

e) para a margem inferior.

3. (UFPR 2018) Constitui uma das camadas do escalpo:

a) gálea aponeurótica.

b) gordura.

c) conjuntiva bulbar.

d) glândula de Meibômio.

e) glândula de Zeiss

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ACESSOS CIRÚRGICOS

4. (UFPR 2020) Assinale a alternativa que apresenta um acesso cirúrgico para redução da fratura isolada
do arco zigomático.

a) Superciliar.

b) Supraciliar.

c) Supratarsal.

d) Temporal.

e) Subtarsal.

5. (UFPR 2019) Em um paciente que sofreu fratura de colo de côndilo, o cirurgião decide fazer o acesso de
Hinds e, para tanto, durante o ato cirúrgico, teve extremo cuidado ao dissecar rombamente um dos
planos anatômicos para que não houvesse lesão do nervo facial. Que plano é esse?

a) Alça pterigomassetérica.

b) Glândula parótida.

c) Músculo platisma.

d) Tecido celular subcutâneo.

e) Periósteo.

6. (UFPR 2019) Uma paciente do sexo feminino foi diagnosticada com degeneração articular
temporomandibular bilateral avançada e como tratamento foi proposto a confecção de próteses
articulares customizadas. Partindo-se do princípio de que serão utilizadas as incisões pré-auriculares e
de Risdon para instalação das próteses, assinale a alternativa que contenha elementos anatômicos que
devem ser alvo de cuidado em cada uma das regiões, respectivamente.

a) Artérias e veias temporais superficiais e nervo marginal mandibular.

b) Artérias e veias faciais transversas e nervo auricular posterior.

c) Nervo auricular posterior e artérias e veias temporais superficiais.

d) Nervo auriculotemporal e nervo mentual.

e) Artérias e veias temporais superficiais e nervo mentual.

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ACESSOS CIRÚRGICOS

7. (UFRN 2019) As fraturas de arco zigomático podem ser abordadas por diferentes acessos cirúrgicos. O
acesso, via incisão no vestíbulo maxilar intra-oral com interposição de instrumento, para elevar o arco
zigomático é denominado de:

a) Gillies.

b) Al Kayat.

c) Keen.

d) Ginestet.

8. (UFRN 2018) Diante de uma lesão patológica benigna, no terço médio da face, não confinada apenas
ao osso, mas envolvendo a região próxima ao assoalho de órbita, cavidade nasal e placa pterigoide
unilateral, o acesso cirúrgico ideal para ressecar adequadamente essa lesão, possibilitando uma
melhor reconstrução, é o:

a) acesso de Gillies de espessura total.

b) acesso de Weber-Ferguson com dissecção subperiosteal.

c) acesso de Weber-Ferguson com dissecção supraperiosteal.

d) acesso para desenluvamento total do terço médio facial.

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FARMACOLOGIA

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FARMACOLOGIA GERAL

1. (UPF 2018) Analise as assertivas a seguir e classifique-as como verdadeiras (V) ou falsas (F).

( ) Corticosteroides, morfina e óxido nitroso são medicações de primeira escolha para gestantes para
controle de dor e sedação.
( ) Mães lactantes podem receber penicilina, metronidazol e atropina sem que isso interfira na
segurança em relação à qualidade do leite materno.
( ) Mães lactantes podem receber penicilina, metronidazol e atropina sem que isso interfira na
segurança em relação à qualidade do leite materno.
( ) A gestante deve permanecer longos períodos em posição supina, pois, além de ser uma posição
ergonômica ao tratamento dentário, melhora a nutrição sanguínea fetal.
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:

a) F – F – V – F.

b) V – V – F – F.

c) F – F – V – V.

d) F – V – V – F.

e) V – F – F – F.

2. (UERJ 2018) A droga anti-hipertensiva comumente utilizada para a redução da pressão arterial durante
uma crise hipertensiva, que reduz gradativamente a PA e apresenta mecanismo de ação agonista alfa 2
central, é:

a) labetalol.

b) clonidina.

c) nicardipina.

d) enalaprilato.

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FARMACOLOGIA GERAL

3. (GHC 2019) O agente anestésico local do tipo amida que possui a maior taxa de meia-vida no
organismo é:

a) lidocaína.

b) articaína.

c) tetracaína.

d) mepivacaína.

e) bupivacaína.

4. (GHC 2019) Analise as sentenças abaixo sobre as medidas terapêuticas analgésicas e assinale a
alternativa correta.

a) Analgésicos opioides têm atuação em nível de fibra nervosa periférica.

b) Anestésicos locais têm atuação em nível de córtex cerebral.

c) Anestésicos locais têm atuação em nível de hipófise.

d) Anestésicos opioides têm atuação em nociceptores.

e) Anestésicos locais têm atuação em nível de fibra nervosa periférica.

5. Após a radioterapia, os pacientes, frequentemente, reclamam de boca seca. Em muitos casos,


infelizmente, a xerostomia nunca melhora de modo substancial, e a substituição exógena da saliva pode
ser necessária. Infelizmente, os diferentes produtos de saliva artificial disponíveis no mercado não
possuem as proteínas protetoras presentes nas secreções salivares. A Associação Americana de
Alimentos e Drogas (US Food and Drug Association) aprovou o uso de dois medicamentos para estimular
o fluxo salivar. As duas drogas são agentes parassimpaticomiméticos que funcionam primariamente
como agonistas muscarínicos, causando estimulação da secreção de glândulas exócrinas. Os
medicamentos responsáveis por esses efeitos são:

a) histatinas e lactoferrina.

b) cloridrato de pilocarpina e cloridrato de cevimelina.

c) peroxidase e cloridrato de lisozima.

d) histamina e cafeína.

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FARMACOLOGIA GERAL

6. (UERJ 2019) No tratamento de nevralgia do trigêmeo, os medicamentos considerados de primeira linha


são:

a) barbitúricos.

b) benzodiazepínicos.

c) anticonvulsivantes.

d) inibidores da recaptação de serotonina.

7. (UERJ 2018) São medicamentos que têm forte associação à hiperplasia gengival:

a) ciclosporina, fenitoina e nifedipina.

b) carbamazepina, fenobarbital e verapamil.

c) eritromicina, ciclosporina e carbamazepina.

d) nifedipina, eritromicina e anticoncepcionais orais.

8. (UFRN 2018) O uso de medicamentos é acompanhado de riscos, complicações e efeitos adversos. Na


prática clínica, é importante a seleção de drogas que produzam os melhores resultados, com o mínimo
de efeitos indesejáveis associados. Nesse contexto, o quadro a seguir apresenta quatro drogas às quais
estão relacionadas contraindicações e efeitos adversos.

No quadro, as drogas que estão corretamente relacionadas à sua contraindicação e seu efeito adverso
são as de números:

a) 2 e 4.

b) 3 e 4.

c) 1 e 2.

d) 1 e 3.

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FARMACODINÂMICA

1. (UERJ 2018) A interação que ocorre a partir da combinação de duas drogas com atividades
farmacológicas diferentes, resultando num efeito maior do que o esperado de uma das drogas, é
conhecida como:

a) adição.

b) sinergismo.

c) antagonismo.

d) potencialização.

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INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

1. (UFPR 2018) A taxa de significância nas interações entre drogas odontológicas define como
classificação 1 as reações maiores que são estabelecidas, prováveis ou suspeitas de ocorrerem. Nesse
sentido, assinale a alternativa que apresenta classificação 1 para a taxa de significância nas interações
entre drogas odontológicas.

a) Vasoconstritor com bloqueador neuronal adrenérgico.

b) Vasoconstritor com inibidor da monoamina oxidase (IMAO).

c) Vasoconstritor com antipsicótico ou outro bloqueador alfa adrenorreceptor.

d) Vasoconstritores e antidepressivos tricíclicos.

e) Sulfonamidas e ésteres.

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FARMACOCINÉTICA

1. (GHC BUCO 2018) A farmacotécnica é o ramo das ciências farmacêuticas que trata da transformação
de substâncias (matérias-primas) em medicamentos, por meio de procedimentos técnicos e científicos
que levam à forma farmacêutica pretendida. Esta, por sua vez, é o estado final de apresentação da
fórmula farmacêutica, coma finalidade de facilitar sua administração e obter o maior efeito terapêutico
possível e o mínimo de efeitos indesejáveis. Um fármaco pode exercer sua ação farmacológica no
próprio local em que foi aplicado ou ser absorvido e distribuído pelo organismo, para ter acesso ao sítio
de ação. Considerando os vários fatores que interferem na passagem dos fármacos através das
membranas, é importante a via pela qual eles se põem em contato com o organismo. As vias de
administração dos fármacos podem ser enterais e parenterais. Assinale a alternativa que corresponde a
uma via enteral de administração do fármaco.

a) Subcutânea.

b) Retal.

c) Intramuscular.

d) Intradérmica.

e) Intravenosa.

2. (UERJ 2018) São exemplos de drogas que podem aumentar a biodisponibilidade do midazolam,
produzindo efeito hipnótico maior e de duração mais prolongada:

a) verapamil e diflunisal.

b) cimetidina e itraconazol.

c) eritromicina e paracetamol.

d) levonorgestrel e cetoconazol.

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MEDICAMENTOS OPIÓIDES

1. (UERJ 2019) O analgésico opióide que é utilizado na manutenção da anestesia geral é o(a):

a) propofol.

b) dolantina.

c) propoxifeno.

d) remifentanil.

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MEDICAMENTOS CORTICOSTERÓIDES

1.(UERJ 2020) Considerando os medicamentos corticosteroides, a meia-vida da betametasona


corresponde aos valores (em horas) de:

a) 8 a 12.

b) 12 a 24.

c) 18 a 36.

d) 36 a 72.

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MEDICAMENTOS ANALGÉSICOS NÃO–ESTEROIDAIS

1. (GHC 2018) Em relação aos anti-inflamatórios, marque a opção incorreta:

a) Os corticosteroides inibem a enzima fosfolipase A2.

b) Os anti-inflamatórios não esteroidais (AINES) apresentam propriedades analgésicas, antitérmicas e

antitrombóticas.

c) São efeitos adversos dos AINES a irritação gástrica, a diminuição da adesividade plaquetária, efeitos

teratogênicos e agranulocitose.

d) Os inibidores potentes e altamente seletivos pela enzima ciclo-oxigenase-2 favorecem o aumento dos efeitos

colaterais junto à mucosa gástrica.

e) Os corticosteroides diminuem a síntese de prostaglandina e de leucotrienos, reduzindo o acúmulo de

neutrófilos no tecido inflamado e implicando diretamente na diminuição dos mediadores químicos pró-

inflamatórios.

2. (UERJ 2018) A hemicrânia paroxística pode ser diferenciada da cefaleia em salvas pela alta frequência
e curta duração dos ataques. Além disso, essa patologia responde dramática e positivamente ao
seguinte anti-inflamatório não esteroidal:

a) cetorolaco.

b) nimesulida.

c) indometacina.

d) ácido acetilsalicílico.

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MEDICAMENTOS BENZODIAZEPÍNICOS

1. Os benzodiazepínicos são em geral usados para sedação pré-operatória imediatamente antes do


procedimento e como um coadjuvante do sono na noite anterior à cirurgia. Na prática clínica, também
são utilizados para sedação moderada; em doses mais elevadas, podem produzir sedação profunda. Em
relação às características farmacológicas dos benzodiazepínicos, analise as afirmativas abaixo.

I Apresentam margem de segurança relativamente alta.

II Possuem disponibilidade de um agente de reversão eficaz.

III Possuem a propriedade que permite a amnesia retrógada.

IV Apresentam propriedades relaxantes musculares e atividade convulsivante.

Das afirmativas, estão corretas

a) II e III.

b) I e II.

c) III e IV.

d) II e IV

2. (UFRN 2018) Os benzodiazepínicos são os medicamentos sedativos e ansiolíticos usados com mais
frequência em cirurgia oral. Entretanto, têm-se dado preferência ao uso de midazolam por provocar
amnésia anterógrada e:

a) por atuar como coadjuvante do sono na noite posterior à cirurgia.

b) por apresentar margem de segurança intermediária.

c) por apresentar um metabolismo mais rápido que outros benzodiazepínicos.

d) por produzir aumento na pressão arterial e diminuição da frequência cardíaca.

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MEDICAMENTOS ANTIMICROBIANOS

1. (GHC 2019) O uso profilático de antimicrobianos em cirurgia está justificado, respeitada uma série de
princípios básicos. Sobre esse assunto, assinale a alternativa correta.

a) É indicado, mesmo que não haja risco elevado de infecção da ferida operatória, ou se não houver graves

consequências se sobrevir esta infecção, e mesmo havendo qualquer objetivo de prevenir a ocorrência de

infecção em outros sítios orgânicos no pós-operatório.

b) Ao se avaliar o risco da infecção bucal, deve-se utilizar drogas antimicrobianas de amplo espectro na

profilaxia independentemente dos prováveis agentes causadores da infecção habitualmente conhecidos que

fazem parte da microbiota endógena do sítio operado.

c) Ao se avaliar o risco da infecção bucal, deve-se levar em consideração fatores predisponentes ou

favorecedores da infecção, tais como diabetes melito, obesidade, idade avançada, duração prolongada do ato

cirúrgico, formação de espaços mortos, presença de tecido desvitalizado, coágulos e sangramentos, emprego de

próteses, utilização de drenos e outros.

d) A profilaxia antibiótica é suficientemente importante independente do ambiente operatório podendo-se

deixar de lado alguns cuidados na sala cirúrgica, como higienização do ambiente; redução do número de

pessoas na sala; evitar a abertura da porta da sala durante o ato cirúrgico; utilização de roupas adequadas,

entre outros.

e) Geralmente, o momento em que se dá a infecção cirúrgica situa-se nas 5 horas posteriores ao ato cirúrgico.

Portanto, não existe comprovação da eficiência da ação profilática cirúrgica. Sendo assim, a administração da

droga após a cirurgia é suficiente para o controle antimicrobiano.

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MEDICAMENTOS ANTIMICROBIANOS

2. (GHC 2019) A resistência aos antimicrobianos é um fenômeno genético, relacionado à existência de


genes contidos no microrganismo, que codificam diferentes mecanismos bioquímicos que impedem a
ação das drogas. Sobre a resistência dos antimicrobianos, é correto afirmar que:

a) a persistência é utilizada para designar o fato de algumas bactérias mostrarem-se sensíveis às concentrações

inibitórias mínimas de determinados antibióticos.

b) a tolerância é utilizada para significar a sobrevivência do microrganismo nos tecidos ou líquidos orgânicos.

c) a resistência natural, ou intrínseca, é quando uma determinada espécie bacteriana adquire determinada

alteração que leva a ausência de receptores para os agentes antimicrobianos.

d) a resistência é a capacidade de um microrganismo crescer mesmo em presença da concentração inibitória da

droga no sangue.

e) a tolerância adquirida não resulta em modificação na estrutura ou no funcionamento da célula bacteriana, e

são adquiridas por mecanismos que alteram os receptores para os agentes antimicrobianos.

3. (GHC 2018) São situações nas quais o uso de antibióticos não se faz necessário, exceto:

a) tumefação estendida além dos processos alveolares.

b) alvéolo seco (Osteíte alveolar).

c) extrações de múltiplos dentes em pacientes não comprometidos imunologicamente.

d) pericoronarites moderadas (inflamação somente no opérculo).

e) abscesso alveolar drenado.

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MEDICAMENTOS ANTIMICROBIANOS

4. (UFPR 2018) Você recebe em seu consultório uma paciente grávida de seis meses que necessita fazer
um procedimento de urgência, que não pode esperar pelo nascimento da criança. Sabendo que existem
medicamentos odontológicos que devem ser evitados em pacientes grávidas e outros que oferecem
pouco risco ao feto, e tendo em vista que devem ser realizados esforços para diminuir a exposição fetal
aos fatores teratogênicos, o medicamento que, se usado moderadamente, tem pouca probabilidade de
causar dano ao feto é:

a) carbamazepina.

b) clordiazepóxido.

c) cloridrato de prometazina.

d) cloridrato de pentazocina.

e) cefalosporina.

5. (UERJ 2018) O antibiótico cujo mecanismo de ação ocorre através da ligação à subunidade 50 S dos
ribossomos bacterianos, inibindo a síntese de proteínas que tem ação bacteriostática, mas que pode ter
ação bactericida contra vários microrganismos sensíveis em concentrações facilmente alcançadas in
vivo, e cuja absorção é maior que 90%, mesmo quando ingerido nas refeições, é denominado:

a) carbapenêmico.

b) metronidazol.

c) clindamicina.

d) tetraciclina.

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MEDICAMENTOS ANTIMICROBIANOS

6. (UFRN 2018) Em algumas situações, nas cirurgias Buco-Maxilo-Facial, faz-se necessário o tratamento
de processos infecciosos. Nesse contexto, considere a seguinte descrição:

A clindamicina pode causar diarreia grave, chamada de colite pseudomembranosa ou colite associada
a antibiótico. Diversas outras substâncias, como ampicilina e cefalosporinas, também causam esse
problema. Entretanto, com a clindamicina e outros antibióticos, esse problema é usualmente confinado a
pacientes gravemente doentes ou debilitados e é raro em outros pacientes. A eliminação da maioria da
microbiota anaeróbia intestinal permite o supercrescimento de outra bactéria resistente ao antibiótico.
Essa bactéria produz toxinas que lesionam a parede intestinal resultando em colite.

O agente etiológico comumente envolvido na doença descrita no texto é:

a) Porphyromonas ssp.

b) Clostridium difficile.

c) Helicobacter pylori.

d) Corynebacterium ssp.

7. As glândulas salivares maiores podem ser acometidas por infecções bacterianas. Nesses casos, o
antibiótico empírico de primeira escolha é:

a) o fluconazol.

b) a cefalosporina de 1 ª geração.
c) o metronidazol.

d) a cefalosporina de 3 ª geração.

8. (UERJ 2018) Após uma agressão bacteriana, a primeira imunoglobulina a ser produzida contra o
invasor é a:

a) IgA.

b) IgE.

c) IgG.

d) IgM.

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MEDICAMENTOS ANTIMICROBIANOS

9. (UERJ 2018) O uso de antibióticos requer um profundo conhecimento científico por parte dos cirurgiões
bucomaxilofaciais. Conhecer os diversos grupos, as suas indicações, os mecanismos de ação e as
interações medicamentosas são fundamentais para prática clínica. Nesse contexto, analise as
afirmações abaixo.

I A ampicilina associada a sulbactam é uma opção à amoxicilina associada a clavulanato para o tratamento de

infecções causadas por bactérias produtoras de penicilinases.

II Os antibióticos betalactâmicos apresentam um mecanismo de ação que interrompe a síntese da parede

bacteriana e, desse modo, são classificados como antibióticos bacteriostáticos.

III Os antibióticos macrolídeos devem ser evitados em pacientes alérgicos às penicilinas, tendo uma boa

indicação nas crianças.

IV Como regra básica para associação de antibióticos, é interessante combinar antibióticos bactericidas que

tenham mecanismos de ação diferentes.

Considerando as afirmativas sobre uso racional dos antibióticos, estão corretas,

a) I e IV.

b) I e II.

c) III e IV.

d) II e III.

10. (UFRN 2019) O metabolismo de primeira passagem ocorre quando medicamentos são absorvidos pela
mucosa gastrointestinal e transportados pela circulação portal até o fígado, no qual sofrem sua
primeira biotransformação. a situação clínica que reflete esse processo é a

a) infiltração de anestésico local no nervo alveolar inferior.

b) analgesia intra-venosa com opioides.

c) utilização de amoxicilina em solução.

d) utilização de adrenalina subcutânea.

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ANESTESIOLOGIA

Marcelo Fontana
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ANESTESIA GERAL

1. (UFRN 2019) O risco de complicações atribuído à aspiração durante uma anestesia geral está
diretamente relacionado com a acidez gástrica (pH<2,5), volume gástrico e presença de material
particulado. Em pacientes operados de urgência e/ou emergência, nas unidades de pronto atendimento,
o jejum pré-operatório nem sempre é possível, aumentando o risco. O conteúdo gástrico se aspirado
pode causar pneumonia química que pode ser fatal. Condutas e agentes farmacológicos podem
diminuir essa ocorrência. Nesse contexto, os medicamentos utilizados previamente à anestesia geral
que inibem a secreção do suco gástrico e que aceleram o esvaziamento do estômago são,
respectivamente:

a) metoclopramida e o citrato de sódio.

b) antihistaminicos H1 e a metoclopramida.

c) anti-histaminicos H2 e a metoclopramida.

d) metoclopramida e o anti-histamínico H2.

2. (UFRN 2019) A redução do ritmo respiratório de um indivíduo pode indicar um quadro clínico de
depressão respiratória em consequência da hipoventilação. Nesses quadros, o exame diagnóstico que
mede o dióxido de carbono é:

a) oximetria de pulso.

b) capnografia.

c) pletismografia.

d) espirometria.

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ANESTESIA GERAL

3. (UFRN 2019) Analise as informações apresentadas no quadro abaixo.

Doença muscular hereditária, latente, potencialmente grave, de herança autossômica dominante,


caracterizada por resposta hipermetabólica após exposição a anestésico inalatório, tais como halotano,
enflurano, isoflurano ou exposição a um determinado relaxante muscular de nome succinilcolina.

As informações apresentadas estão associadas à:

a) distrofia miotônica de Steinert.

b) distrofia de Emery-Dreifuss.

c) hipertrofia muscular oculofaríngea.

d) hipertermia maligna.

4. (UFRN 2018) Em cirurgias com anestesia geral, há algumas possibilidades de complicação de origem
anestésica. Nesse contexto, sabe-se que a substância DANTROLENE SÓDICO é a medicação indicada
para tratamento emergencial da patologia denominada:

a) atalectasia pulmonar.

b) miastenia gravis.

c) infarto agudo do miocárdio.

d) hipertermia maligna.

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ANESTESIA GERAL

5. O estresse cirúrgico e a ansiedade se relacionam diretamente com o surgimento de emergências


médicas em odontologia, especialmente em pacientes com doenças sistêmicas descompensadas.
Nesses casos, um protocolo de redução da ansiedade, por meio de sedação, pode ser estipulado para
evitar um quadro de emergência no período perioperatório. Em relação à sedação em odontologia,
analise as afirmativas abaixo.

I A sedação mínima com a utilização do óxido nitroso requer uma combinação dessa substância com oxigênio,

sem a necessidade de adição de outros fármacos na mistura gasosa.

II Durante a sedação mínima, há o comprometimento das funções respiratória e cardiovascular, além das funções

cognitivas e da coordenação que também são afetadas.

III Na sedação moderada, a via aérea não requer intervenção, e a ventilação espontânea se faz presente. A

função cardíaca é mantida, permitindo realizar o ato operatório com responsividade sob estímulo tátil ou verbal.

IV A sedação moderada é a modalidade preferida para a realização de procedimentos cirúrgicos odontológicos.

Mas não é necessário realizar anestesia local antes de um procedimento cirúrgico, devido à ação analgésica

potente.

Das afirmativas, estão corretas


a) I e IV.

b) I e III.

c) II e III.

d) II e IV.

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CÁLCULO ANESTÉSICO

1. (UPF 2018) A administração de anestésicos locais está relacionada à dose máxima possível de
administração. Dentre as condições que determinam a quantidade, estão o peso corporal e a
quantidade de mg/Kg do anestésico. Para um paciente masculino, sem doenças ou restrições, de 18
anos de idade, com 100Kg de peso, qual a quantidade máxima a ser administrada em tubetes de
Lidocaína 2% com adrenalina 1:100.000, considerando uma orientação de dose máxima de 4,4mg/Kg e
respeitando-se o máximo absoluto da dose?

a) 11,0 unidades.

b) 7,3 unidades.

c) 5,0 unidades.

d) 12,0 unidades.

e) 8,3 unidades.

2. (UPF 2019) A administração de anestésicos locais está relacionada à dose máxima possível de
administração. Dentre as condições que determinam a quantidade, estão peso corporal e a quantidade
de mg/Kg do anestésico. Para um paciente masculino, sem doenças ou restrições, de 18 anos de idade
com 45Kg de peso, qual a quantidade máxima em tubetes de Lidocaína 2% com adrenalina 1:100.000a
ser aplicada, considerando uma orientação de dose máxima de 4,4mg/Kg e respeitando-se o máximo
absoluto da dose?

a) 5,5.

b) 12,0.

c) 7,9.

d) 6,3.

e) 11,0.

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CÁLCULO ANESTÉSICO

3. (UFRN 2019) Ao entrar num centro de especialidades odontológicas para atender pacientes que serão
submetidos a extrações dentárias, o cirurgião-dentista é informado que não há tubetes anestésicos
disponíveis. Entretanto, a auxiliar de consultório dentário lhe apresenta um frasco de 50 mL contendo
Articaina a 4%. Como há muitos pacientes agendados e esperando atendimento, o dentista precisa
estimar quantos pacientes poderão ser atendidos. Considerando que cada paciente pesa em média
65Kg e receberá metade da dose máxima recomendada pelo fabricante e/ou pela Food Drug
Administration (FDA), o número de pacientes atendidos será:

a) 7.

b) 3.

c) 5.

d) 8.

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COMPLICAÇÕES ANESTÉSICAS

1. (UFRN 2020) Analise o excerto abaixo.


Uma das complicações mais preocupantes, durante as anestesias locais, nos procedimentos
odontológicos, são as fraturas de agulha, pois esta pode migrar e provocar danos a estruturas
anatômicas importantes. A imprevisibilidade do desfecho pode indicar uma conduta exploratória sob
anestesia geral, na região de cabeça e pescoço. Obviamente, a análise do benefício e do risco devem
ser ponderados. Uma vez decidido pela cirurgia exploratória para remoção da agulha, o procedimento
pode ser auxiliado por uma técnica de localização por meio de imagem. Embora incomum, a remoção da
agulha, quando essa técnica é indicada, pode ser beneficiada durante todo o procedimento. A técnica
proporciona uma boa referência sem a ocorrência de novos eventos de radiação na sala cirúrgica, sem
comprometer a assepsia. Também não atrapalha a dissecção local, já que permite, simultaneamente, a
visualização da imagem e a manipulação cirúrgica, podendo diminuir o tempo operatório e as
dimensões das incisões.
As informações apresentadas no excerto referem-se à técnica de cirurgia:

a) guiada por tomógrafo, na sala de cirurgia.

b) utilizando a navegação cirúrgica.

c) utilizando fluroscopia estática.

d) guiada por ultrassonografia, na sala de cirurgia.

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COMPLICAÇÕES ANESTÉSICAS

2. (GHC BUCO 2018) A anestesia é um componente essencial à assistência aos procedimentos cirúrgicos
e diagnósticos. Os fármacos anestésicos locais agem nos canais de sódio que abrem e fecham pela
diferença de voltagem. Em termos simples, eles inibem a entrada de sódio nas células nervosas. Essa
entrada durante o ciclo de despolarização é o principal condutor que produz a despolarização, e o
bloqueio da transferência de sódio inibe a atividade neural. Na aplicação dos fármacos anestésicos
podem ocorrer algumas complicações que surgem após o uso de anestésicos locais na região
bucomaxilofacial. Essas ocorrências podem ser separadas em complicações localizadas e sistêmicas.
As complicações sistêmicas são causadas pelo agente injetado e podem ocorrer após a injeção de
anestésicos locais. As complicações localizadas podem surgir como resultado de dano físico,
provocado pela agulha, ou químico, em decorrência do anestésico local.

São complicações sistêmicas, exceto:

a) toxicidade.

b) alergia.

c) trismo.

d) infecção.

e) interação medicamentosa.

3. (UPF 2020) Um hematoma pode resultar de uma realização incorreta do bloqueio do Nervo Alveolar
Superior Posterior devido ao fato de a agulha ser introduzida mais profundamente e penetrar em qual
das estruturas citadas abaixo?

a) Glândula parótida.

b) Soalho da cavidade nasal.

c) Plexo pterigoide.

d) Articulação temporomandibular.

e) Nervo facial.

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COMPLICAÇÕES ANESTÉSICAS

4. (GHC 2019) Em relação às complicações em procedimentos anestésicos locais, assinale a alternativa


correta.

a) Quando da fratura de agulha dental, o procedimento mais adequado é encaminhar imediatamente o paciente

a um especialista apropriado (p. ex., um cirurgião Bucomaxilofacial) para avaliação e possível tentativa de

retirada.

b) Quando da fratura de agulha dental, o procedimento mais adequado não envolve a localização e remoção do

fragmento retido, mas acompanhamento radiográfico a cada 6 meses.

c) O fragmento da agulha anestésica fraturada durante o procedimento cirúrgico não incorre em risco de infligir

lesão grave aos tecidos moles enquanto ali permanecer.

d) Para prevenir fratura de agulha durante os procedimentos cirúrgicos, pode-se inserir a agulha no tecido mole

até o canhão.

e) A parestesia é uma complicação comum em procedimentos cirúrgicos orais e implantes dentários alveolares,

sendo mais prevalente em maxila.

5. (UFPR 2020) Sobre a hipertermia maligna, uma condição grave caracterizada por um estado de
hipermetabolismo que resulta em aumento da temperatura corporal e rabdomiólise maciça, é correto
afirmar:

a) os anestésicos voláteis podem provocar acúmulo rápido de sódio no retículo sarcoplasmático muscular.

b) uma das manifestações precoces é a hipercarbia, detectada pela elevação do teor de dióxido de carbono.

c) o uso do dantrolene agrava seriamente o quadro agudo dessa condição em pacientes idosos.

d) a hipertermia maligna é um defeito genético autossômico recessivo de vários receptores no retículo

endoplasmático.

e) a biópsia de um músculo esquelético é incapaz de fornecer informações sobre o risco da hipertermia maligna.

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COMPLICAÇÕES ANESTÉSICAS

6. (UFPR 2019) Sabe-se que a anestesia do nervo alveolar inferior apresenta uma taxa de aspiração
positiva na ordem de 10 a 15%, sendo a maior taxa entre as anestesias locais intrabucais. A injeção intra-
arterial rápida de anestésico local na artéria alveolar inferior aliada a alta pressão produzida pela
velocidade de injeção pode ocasionar uma alteração conhecida como:

a) nistagmo.

b) fluxo sanguíneo carotídeo invertido.

c) loquacidade.

d) disartria.

e) excitabilidade.

7. Ocasionalmente, algum procedimento dentário ultrapassa a duração do controle da dor clinicamente


eficaz, sendo necessário repetir a infiltração de anestésico local. Em geral, essa infiltração repetida
acarreta, imediatamente, um retorno da anestesia profunda. Entretanto, em algumas ocasiões, o clínico
pode encontrar maior dificuldade no restabelecimento do controle adequado da dor com infiltrações
subsequentes. Essa dificuldade é explicada pelo aumento da tolerância a uma droga administrada
repetidamente. Nesse caso, pode se desenvolver, caso seja permitido, o retorno da função nervosa antes
da reinfiltração (por exemplo, se o paciente se queixa de dor). A duração, a intensidade e a
disseminação da anestesia diminuem muito com a reinfiltração. O termo que nomeia essa situação
clínica é:

a) anafilaxia.

b) idiossincrasia.

c) taquifilaxia.

d) dissociação do anestésico.

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COMPLICAÇÕES ANESTÉSICAS

8. Analise o excerto abaixo.

Uma das complicações mais preocupantes, durante as anestesias locais, nos procedimentos
odontológicos, são as fraturas de agulha, pois esta pode migrar e provocar danos a estruturas
anatômicas importantes. A imprevisibilidade do desfecho pode indicar uma conduta exploratória sob
anestesia geral, na região de cabeça e pescoço. Obviamente, a análise do benefício e do risco devem
ser ponderados. Uma vez decidido pela cirurgia exploratória para remoção da agulha, o procedimento
pode ser auxiliado por uma técnica de localização por meio de imagem. Embora incomum, a remoção da
agulha, quando essa técnica é indicada, pode ser beneficiada durante todo o procedimento. A técnica
proporciona uma boa referência sem a ocorrência de novos eventos de radiação na sala cirúrgica, sem
comprometer a assepsia. Também não atrapalha a dissecção local, já que permite, simultaneamente, a
visualização da imagem e a manipulação cirúrgica, podendo diminuir o tempo operatório e as
dimensões das incisões.
As informações apresentadas no excerto referem-se à técnica de cirurgia:

a) guiada por tomógrafo, na sala de cirurgia.

b) utilizando a navegação cirúrgica.

c) utilizando fluroscopia estática.

d) guiada por ultrassonografia, na sala de cirurgia.

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FARMACOLOGIA DOS ANESTÉSICOS LOCAIS

1. (GHC 2018) Enumere a seguir a sequência correta dos eventos do mecanismo proposto de ação dos
anestésicos locais, em seguida marque a alternativa correta:

( ) A ligação da molécula de anestésico local a esse sítio receptor.

( ) Diminuição na condutância de sódio.

( ) O bloqueio do canal de sódio.

( ) Falha em obter o nível do potencial de limiar, juntamente com uma...

( ) Bloqueio de condução.

( ) Deslocamento de íons cálcio do sítio receptor dos canais de sódio.

( ) Depressão da taxa de despolarização elétrica.

( ) Falta de desenvolvimento dos potenciais de ação propagados.

a) 2, 1, 3, 6, 8, 4, 5, 7.

b) 2, 4, 3, 6, 8,1, 5, 7.

c) 4, 1, 6, 3, 2, 8, 7, 5.

d) 2, 4, 3, 1, 8, 6, 7, 5.

e) 2, 4, 3, 6, 8, 5, 1, 7.

2. (GHC 2018) São anestésicos locais do tipo éster os apontados em qual alternativa?

a) Procaína e Mepivacaína.

b) Tetracaína e Bupivacaína.

c) Procaína e Tetracaína.

d) Etidocaína e Bupivacaína.

e) Prilocaína e Tetracaína.

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FARMACOLOGIA DOS ANESTÉSICOS LOCAIS

3. (GHC 2018) Preencha o espaço vazio com o nome do anestésico correspondente, em seguida marque a
resposta correta:
A ________________, uma molécula híbrida contendo componentes tanto éster quanto amida, é
metabolizada tanto no sangue quanto no fígado.

a) Procaína.

b) Mepivacaína.

c) Bupivacaína.

d) Articaína.

e) Prilocaína.

4. (UFPR 2018) O EMLA – mistura eutética de anestésicos locais – é composto por:

a) diclonina e prilocaína.

b) lidocaína e prilocaína.

c) benzocaína e lidocaína.

d) benzocaína e prilocaína.

e) diclonina e lidocaína.

5. (UFPR 2018) Na composição da solução de anestésico local armazenada em tubetes para utilização em
seringas não descartáveis, comumente encontramos cloreto de sódio e o bissulfito de sódio, que atuam,
respectivamente:

a) como agente bacteriostático e na isotonicidade da solução.

b) para dar volume e na isotonicidade da solução.

c) na isotonicidade da solução e como antioxidante.

d) para diminuir a absorção do anestésico local e como antioxidante.

e) para aumentar a duração da anestesia e como bacteriostático.

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FARMACOLOGIA DOS ANESTÉSICOS LOCAIS

6. (UFPR 2019) Em se tratando das contraindicações na utilização de anestésicos locais, Malamed (2005)
aponta que, quando um paciente é alérgico ao bissulfito, deve-se utilizar alternativamente:

a) qualquer anestésico local de classe química diferente, como por exemplo as amidas.

b) amidas e ésteres, mas criteriosamente.

c) anestésicos locais com concentração de adrenalina ou similar de 1:200.000.

d) anestésicos locais com concentração de adrenalina ou similar de 1:100.000.

e) qualquer anestésico local sem vasoconstritor.

7. (UERJ 2019) Os anestésicos locais apresentam moléculas com três partes em sua estrutura básica: a
parte lipofílica, a cadeia intermediária e a parte hidrófila. Em relação à parte hidrófila desses
anestésicos, é correto afirmar que:

a) a parte hidrófila possui uma ligação éster ou amida que caracteriza o anestésico como aminoamida ou

aminoésteres.

b) a maioria dos anestésicos locais injetáveis são aminas secundárias ligadas à parte hidrófila.

c) os anestésicos locais sem parte hidrófila são adequados para a injeção.

d) a parte hidrófila é um amino derivado do álcool etílico ou do ácido acético.

8. (UERJ 2019) Alguns anestésicos de uso tópico à base de benzocaína e lidocaína são rotineiramente
utilizados para a administração traumática da anestesia local. Com relação a esses anestésicos
tópicos, é correto afirmar que:

a) são solúveis em álcool e polietilenoglicol.

b) são rapidamente absorvidos pelo sistema cardiovascular.

c) são eficazes, em geral, somente superficialmente (1 a 2mm).

d) apresentam o 1 metil-2 6-pipecoloxilidida, que é responsável pelas propriedades do uso tópico.

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FARMACOLOGIA DOS ANESTÉSICOS LOCAIS

9. (UERJ 2018) Os anestésicos locais bloqueiam a sensação de dor ao interferir na propagação de


impulsos nervosos periféricos. Alguns metabólitos dos anestésicos locais apresentam acentuada
atividade farmacológica, podendo contribuir para a toxicidade da droga. A porcentagem de lidocaína
excretada na urina, sob a forma de substância não metabolizada e um metabólito ativo da lidocaína, o
qual se atribui efeito sedativo, respectivamente, são:

a) 10 a 25% / monoetilglicinexilidida.

b) 1 a 20% / monoetilglicinexilidida.

c) 10 a 25% / quinidina.

d) 1 a 20% / quinidina.

10. (UERJ 2018) Com relação à classificação biológica dos anestésicos locais com base em seu ponto de
ação e na forma ativa do composto, os agentes que atuam por combinação de mecanismos pelo
receptor e independentes do receptor, como a articaína, lidocaína, mepivacaína e prilocaína, pertencem
a classe:

a) D.

b) C.

c) B.

d) A.

11. (UERJ 2019) Os agentes que atuam num sítio receptor, na superfície externa da membrana nervosa,
recebem a seguinte classificação:

a) A.

b) B.

c) C.

d) D.

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FARMACOLOGIA DOS ANESTÉSICOS LOCAIS

12. (UERJ 2019) A substância anestésica com maior índice de ligação proteica é a:

a) mepivacaína.

b) ropivacaína.

c) prilocaína.

d) procaína.

13. (UERJ 2020) A administração de articaína e prilocaína pode produzir níveis elevados de
metemoglobina, que estão relacionados às doses desses anestésicos. Após a administração de grandes
doses em pacientes saudáveis, ou de doses menores em pacientes com metemoglobinemia congênita, o
intervalo de tempo usual para o início dos sinais e sintomas dessa complicação anestésica é de:

a) 3 a 4 horas.

b) 15 a 30 minutos.

c) 30 a 45 minutos.

d) 45 a 60 minutos.

14. Os anestésicos locais são substâncias fundamentais para o sucesso de tratamentos cirúrgicos
odontológicos indolores, juntamente com uma técnica anestésica eficiente. Os anestésicos fazem com
que as células não transmitam o impulso nervoso por estarem em uma fase denominada potencial de
repouso. Nessa fase, a membrana nervosa se caracteriza por estar:

a) livre e permeável aos íons de sódio (Na+).

b) impermeável aos íons de sódio (Na+).

c) livre e permeável aos íons cloreto (Cl−).

d) impermeável aos íons cloreto (Cl−).

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VASOCONSTRITORES

1. (UFPR 2018) Os vasoconstritores comumente são utilizados em conjunto com anestésicos locais e são
quimicamente idênticos ou semelhantes aos mediadores do sistema nervoso simpático. Assim, as ações
dos vasoconstritores assemelham-se tanto à resposta dos nervos adrenérgicos à estimulação, que eles
são classificados como drogas simpaticomiméticas ou adrenérgicas. Essas drogas possuem muitas
ações clínicas além da vasoconstrição e podem ser classificadas de acordo com a estrutura química e
mecanismo de ação. Sendo assim, considere as seguintes afirmativas:

1. A classificação das drogas simpaticomiméticas por estrutura química é relacionada à presença ou ausência

de um núcleo catecol, o ortodihidroxibenzeno.

2. O mecanismo de ação da adrenalina atua diretamente nos receptores alfa e beta adrenérgicos, sendo os

efeitos beta predominantes.

3. Os mecanismos de ação da noradrenalina são quase exclusivamente sobre os receptores alfa (90%), sendo

que ela estimula também as ações beta no coração (10%).

4. A fenilefrina possui apenas 25% da potência da adrenalina.

Assinale a alternativa correta.

a) Somente a afirmativa 2 é verdadeira.

b) Somente as afirmativas 1 e 4 são verdadeiras.

c) Somente as afirmativas 3 e 4 são verdadeiras.

d) Somente as afirmativas 1, 2 e 3 são verdadeiras.

e) As afirmativas 1, 2, 3 e 4 são verdadeiras.

2. (UERJ 2020) A dose máxima (em mg) do vasoconstrictor fenilefrina para pacientes com insuficiência
cardiovascular clinicamente significativa é:

a) 0,34.

b) 1,0.

c) 1,2.

d) 1,6.

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VASOCONSTRITORES

3. (UERJ 2018) Os antidepressivos tricíclicos são comumente prescritos no tratamento da depressão


maior e podem potencializar as ações cardiovasculares de vasopressores administrados
exogenamente. Dois vasoconstritores utilizados em odontologia devem ser evitados em pacientes que
tomam antidepressivos tricíclicos. São eles:

a) adrenalina e fenilefrina.

b) noradrenalina e fenilefrina.

c) adrenalina e levonordefrina.

d) noradrenalina e levonordefrina.

4. (UERJ 2019) A interação potencial entre drogas, envolvendo anestésicos locais ou vasopressores, pode
apresentar reações maiores, que são estabelecidas, prováveis ou suspeitas. As drogas que apresentam
essas características são:

a) adrenalina e tiroxina.

b) levonordefrina e amitriptilina.

c) anestésico local do tipo amida e cimetidina.

d) anestésico local do tipo éster e sulfonamida.

5. (UERJ 2020) A substância classificada como vasoconstrictor não-catecolamina é:

a) levonordefrina.

b) noradrenalina.

c) adrenalina.

d) fenilefrina.

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VASOCONSTRITORES

6. (UERJ 2019) A epinefrina, atuando sobre os receptores alfa-1, apresenta como efeitos:

a) aumento da frequência cardíaca, relaxamento da musculatura brônquica e vasoconstricção.

b) vasoconstricção, aumento da contratilidade ventricular e contração do músculo radial da íris.

c) contração do músculo radial da íris, secreção salivar viscosa e redução de motilidade intestinal.

d) relaxamento do músculo ciliar, aumento da contratilidade ventricular e relaxamento da musculatura brônquica.

7. (UFRN 2018) Uma pequena bolha de 1 a 2 mm, dentro do tubete anestésico, é constituída de nitrogênio
gasoso, e seu objetivo principal é:

a) impedir que ocorra o crescimento de fungos dentro do tubete.

b) impedir que o oxigênio fique preso dentro do tubete, destruindo o vasopressor.

c) possibilitar o refluxo de sangue para dentro do tubete.

d) garantir a esterilidade do tubete.

8. (UFRN 2018) Os vasoconstritores são adicionados às soluções anestésicas locais para equilibrar as
ações vasodilatadoras intrínsecas dos anestésicos locais. No que se refere à sua ação:

a) a fenilefrina estimula diretamente o receptor β (95%), possui apenas 5% da potência vasopressora da

adrenalina e, embora o efeito seja menor, sua duração é maior que a da adrenalina.

b) a levonordefrina parece atuar por meio da estimulação direta do receptor α (75%), com alguma atividade β
(25%), e apresenta 15% da potência vasopressora da adrenalina.

c) a noradrenalina age quase que exclusivamente sobre os receptores α (90%), estimula as ações β no coração

(10%). Apresenta 50% da potência vasopressora da adrenalina.

d) a felipressina age estimulando diretamente a musculatura lisa vascular, e suas ações parecem ser mais

acentuadas na microcirculação arteriolar que na venosa.

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TÉCNICA ANESTÉSICA

1. (UPF 2019) De todos os bloqueios de nervos em odontologia, o bloqueio do nervo alveolar inferior é o
mais difícil de representar sucesso. Assinale a alternativa que apresenta uma das causas desse
insucesso.

a) Perfil facial.

b) Inervação mandibular acessória.

c) Idade do paciente.

d) Uso de drogas ilícitas pelo paciente.

e) Altura do paciente.

2. (GHC 2019) É correto afirmar que a técnica anestésica do nervo alveolar inferior tem efeito nas
seguintes áreas:

a) dentes mandibulares até a linha média, mucoperiósteo bucal e forame incisivo.

b) dentes mandibulares até a linha média, membrana mucosa posteriormente ao forame mentual e forame

mentual.

c) dentes mandibulares até a linha média, corpo da mandíbula e forame mentual.

d) corpo da mandíbula, mucoperiósteo bucal e membrana mucosa posteriormente ao forame mentual.

e) corpo da mandíbula, membrana mucosa anteriormente ao forame mentual e forame incisivo.

3. (UFPR 2019) Em um paciente com trismo severo e que precise ter o nervo alveolar inferior anestesiado,
uma alternativa de técnica a ser utilizada é:

a) técnica de Winnie.

b) bloqueio de Bier.

c) bloqueio de Vazirani-Akinosi.

d) técnica de Kullenkampf.

e) técnica da bainha perivascular.

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TÉCNICA ANESTÉSICA

4. (UFRN 2019) Levando em consideração os conhecimentos de anatomia, essenciais para uma correta
técnica anestésica, analise as afirmativas abaixo.

I O nervo trigêmeo é de extrema importância na anestesia local em odontologia. Seus ramos são responsáveis

pela inervação sensitiva de diferentes áreas da cavidade oral. Apesar disso, esse nervo também apresenta uma

raiz motora, responsável por inervar os músculos da mastigação e mímica facial.

II Ao se realizar um procedimento cirúrgico em que haverá manipulação de tecidos gengivais por vestibular dos

molares inferiores assim como do lábio inferior, o cirurgião-dentista deverá anestesiar tanto o nervo alveolar

inferior como o nervo bucal. Isso porque o nervo mentual é responsável pela inervação da pele e mucosa do lábio

inferior enquanto o nervo bucal é responsável pela inervação da gengiva vestibular na região dos terceiros

molares inferiores.

III O nervo lingual, um dos ramos da divisão posterior do nervo mandibular, apesenta um trajeto superficial sob a

mucosa que recobre a cortical óssea lingual aos molares inferiores. Pode ser lesado em cirurgias orais pela sua

localização e fornece inervação sensitiva e gustativa (via n. corda do tímpano) aos dois terços anteriores da

língua.

IV O nervo milo-hióideo, um dos ramos do nervo alveolar inferior, é responsável pela inervação motora do

músculo milo-hióideo e do ventre anterior do músculo digástrico. Além disso, é responsável pela inervação

sensitiva do assoalho da mucosa da boca e da gengiva na face lingual da mandíbula.

Dentre as afirmativas, estão corretas.

a) II e III.

b) I e IV.

c) I e III.

d) II e IV.

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TÉCNICA ANESTÉSICA

5. (UFRN 2019) O conhecimento das técnicas anestésicas é imprescindível para se alcançar níveis
adequados de anestesia e para se realizar o procedimento cirúrgico de maneira indolor e,
consequentemente, com menos possibilidade de instabilidade emocionais com influências sistêmicas
transoperatórias. A ausência da anestesia da polpa dentária ocorre no bloqueio nervoso do:

a) alveolar inferior.

b) infra-orbitário

c) mentoniano.

d) alveolar superior posterior.

6. (UFRN 2019) Durante a anestesia do nervo lingual, há a possibilidade de o paciente evoluir com quadro
de xerostomia temporária. Isso ocorre devido a uma possível anestesia, durante o mesmo procedimento,
de outro nervo denominado:

a) alveolar inferior.

b) corda do tímpano.

c) hipoglosso.

d) acessório.

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ANATOMIA FACIAL

Marcelo Fontana
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ANATOMIA DA ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR

1. (GHC BUCO 2018) A articulação temporomandibular (ATM) é a mais complexa do corpo humano, visto a
relação direta e indireta com várias estruturas a ela relacionadas que influenciam o seu
desenvolvimento e a sua função. Essa articulação situa-se entre a cabeça da mandíbula, a fossa
mandibular e a eminência articular do osso temporal, intermediada por um disco fibrocartilaginoso
denominado “disco articular”. É uma articulação sinovial que, como tal, tem componentes intra e extra-
articulares. Assinale a alternativa que representa um componente extra-articular da ATM.

a) Disco articular.

b) Líquido sinovial (sinóvia).

c) Membrana sinovial – parte membranosa da capsula articular.

d) Ligamento esfenomandibular.

e) Superfícies articulares (fossa articular).

2. (UERJ 2020) A função do ligamento temporomandibular é:

a) aumentar a quantidade de translação do côndilo durante a abertura de boca.

b) aumentar o movimento posterior do côndilo durante a mastigação.

c) limitar os movimentos do côndilo e disco articular.

d) aumentar a protrusão da mandíbula.

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ANATOMIA DA ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR

3. A Articulação Temporomandibular (ATM) é uma estrutura complexa composta, além do disco articular,
de estruturas ósseas, músculos e ligamentos. Acerca da nutrição e lubrificação da ATM, analise as
afirmativas abaixo.

I A membrana sinovial apresenta função secretória e é o sítio de produção do ácido hialurônico, considerado

uma glicosaminoglicana encontrada no fluido sinovial.

II As funções do fluido sinovial incluem a lubrificação da articulação e a nutrição da cartilagem articular. Nesse

fluido, há também a presença de células leucocitárias e fagocitárias.

III O tecido retrodiscal atua como um ligamento de restrição do disco articular no côndilo em movimentos

rotacionais, sem envolvimento na produção de fluido sinovial.

IV Os ligamentos esfenomandibular e estilomandibular, por serem compostos especialmente por colágeno,

apresentam função primordial na produção de líquido sinovial para a ATM.

Das afirmativas, estão corretas.

a) I e II.

b) II e III.

c) I e IV.

d) III e IV.

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ANATOMIA GERAL

1. (UERJ 2019) Os limites superior, inferior e posterior do triângulo cervical carotídeo, respectivamente,
são:

a) ventre posterior do músculo digástrico/ ventre superior do músculo omo-hioide/ borda anterior do músculo

esternocleidomastoide.

b) borda inferior da mandíbula/ ventre anterior do músculo digástrico/ borda anterior do músculo

esternocleidomastoide.

c) borda superior do músculo esternocleidomastoide/ clavícula/ borda anterior do músculo

esternocleidomastoide.

d) borda inferior da mandíbula / ventre anterior do músculo digástrico / ventre posterior do músculo digástrico.

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ANATOMIA ÓSSEA

1. (UPF 2018) No estudo anatômico da mandíbula, é possível identificar diversas estruturas e acidentes
ósseos. São estruturas da face interna da mandíbula, exceto:

a) Língula.

b) Forame mandibular.

c) Linha oblíqua.

d) Linha milo-hioidea.

e) Fossa sublingual.

2. (UFPR 2018) Um professor de anatomia desenha um osso no quadro-negro e escreve em cada região
correspondente os seguintes elementos anatômicos: processo esfenoidal, incisura esfenopalatina,
processo orbital, lâmina perpendicular, lâmina horizontal e crista nasal. Qual é esse osso?

a) Lacrimal.

b) Zigomático.

c) Etmoide.

d) Esfenoide.

e) Palatino.

3. (UFPR 2018) Além das maxilas, zigomáticos, lacrimais e dos palatinos, são ossos do terço médio da
face:

a) nasais, esfenoide e vômer.

b) etmoide, conchas nasais inferiores e vômer.

c) nasais, conchas nasais inferiores e vômer.

d) etmoide, esfenoide e vômer.

e) etmoide, conchas nasais inferiores e frontal.

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ANATOMIA ÓSSEA

14. (UERJ 2020) A estrutura anatômica que atravessa a fissura petrotimpânica é denominada:

a) nervo petroso inferior.

b) nervo corda do tímpano.

c) ramo timpânico do nervo acessório.

d) ramo timpânico do nervo glossofaríngeo.

5. (UERJ 2019) Atravessam a fissura orbitária superior:

a) II par craniano, artéria oftálmica e veia oftálmica.

b) III par craniano, nervo oftálmico e veia oftálmica.

c) IV par craniano, nervo oftálmico e artéria oftálmica.

d) V par craniano, nervo oftálmico e artéria oftálmica.

6. (UERJ 2020) A maior parte do ligamento palpebral medial se insere no osso:

a) nasal.

b) frontal.

c) maxilar.

d) lacrimal.

7. (UFRN 2019) Os ossos cranianos estão conectados por um tipo de articulação contínua sem fissura
articulatória. Esse tipo de articulação é caracterizado como.

a) Gonfose.

b) Diartrose.

c) Sinartrose.

d) Anfiartrose.

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ANATOMIA MUSCULAR

1. (UPF 2020) Para a palpação efetiva da região em que estão situados os linfonodos cervicais profundos
superiores, qual músculo deve ser tomado como ponto de referência?

a) Músculo Masseter.

b) Músculo Trapézio.

c) Músculo Digástrico.

d) Músculo Platisma.

e) Músculo Esternocleidomastoideo.

2. (GHC 2018) Qual músculo que forma o assoalho da cavidade oral é a chave para o diagnóstico e
tratamento cirúrgico das infecções dos espaços submandibular (submaxilar) e sublingual?

a) Milo-hioideo.

b) Ventre posterior do digástrico.

c) Ventre anterior do digástrico.

d) Gênio-hioideo.

e) Estilo-hioideo.

3. (UFPR 2020) Sobre as funções dos músculos extrínsecos do bulbo do olho, é correto afirmar.

a) O músculo reto superior tem como função: abaixamento, adução e rotação lateral.

b) O músculo reto medial tem como função: elevação, adução e rotação medial.

c) O músculo oblíquo superior tem como função: elevação, adução e rotação medial.

d) O músculo reto lateral tem como função: abaixamento, abdução e rotação lateral.

e) O músculo reto inferior tem como função: abaixamento, abdução e rotação medial

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ANATOMIA MUSCULAR

4. (UFPR 2020) Os músculos da face desenvolvem-se a partir do segundo arco faríngeo e são inervados
por ramos do nervo facial [VII]. Sobre o assunto, é correto afirmar.

a) Três músculos fazem parte do grupo orbital: corrugador do supercílio, orbicular do olho e prócero.

b) No grupo oral, o orbicular da boca é um músculo simples que circunda a boca.

c) No grupo nasal, o músculo nasal é o menor e o menos desenvolvido.

d) Os músculos zigomático maior e zigomático menor contribuem para a produção do sorriso.

e) O músculo bucinador origina-se na parte posterior da maxila e da mandíbula, em oposição à rafe

pterigomaxilar

5. (UERJ 2018) É um músculo que começa acima da extremidade anterior da linha milo-hioidea na
superfície interna da mandíbula, dirigindo-se posteriormente e ligeiramente para baixo, sendo inserido
na metade superior do osso hioide. O músculo em questão e o respectivo nervo responsável por conduzir
as fibras responsáveis por sua inervação, respectivamente, são:

a) geniohioídeo / nervo glossofaríngeo

b) milohioídeo / nervo glossofaríngeo

c) geniohioídeo / nervo hipoglosso

d) milohioídeo / nervo hipoglosso

6. (UERJ 2020) O músculo extrínseco da língua que não recebe inervação do nervo hipoglosso é
denominado:

a) palatoglosso.

b) genioglosso.

c) estiloglosso.

d) hioglosso.

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ANATOMIA MUSCULAR

7. (UFPR 2019) Em relação aos músculos da face, considere as seguintes afirmativas:

1. O músculo mentual tem origem na mandíbula, se insere na pele do queixo, eleva o lábio inferior e
efetua a sua protusão.
2. O músculo risório é inervado pelo VII par craniano e retrai o canto da boca.
3. O músculo zigomático maior se origina na parte anterior da superfície lateral do osso zigomático e
puxa o canto da boca para cima e lateralmente.
4. O músculo levantador do ângulo da boca ajuda a formar o sulco labial. Assinale a alternativa correta.

a) Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras.

b) Somente as afirmativas 1 e 3 são verdadeiras.

c) Somente as afirmativas 3 e 4 são verdadeiras.

d) Somente as afirmativas 1, 2 e 4 são verdadeiras.

e) As afirmativas 1, 2, 3 e 4 são verdadeiras.

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ANATOMIA NERVOSA

1. (UPF 2019) É o nervo craniano responsável pela inervação motora da glândula Parótida.

a) Nervo Mandibular.

b) Nervo Trigêmeo.

c) Nervo Facial.

d) Nervo Hipoglosso.

e) Nervo Glossofaríngeo.

2. (UFPR 2020) O nervo trigêmeo (V) é o principal nervo sensitivo geral da cabeça e inerva músculos que
movem a mandíbula. Em relação ao tema, é correto afirmar.

a) As fibras eferentes branquiais fornecem estímulos sensitivos na face.

b) Na fossa média do crânio, a raiz sensitiva expande-se até o gânglio trigeminal.

c) As fibras aferentes somáticas gerais inervam os músculos da mastigação.

d) O nervo trigêmeo sai pela superfície anterolateral da ponte como uma pequena raiz sensitiva e uma grande

raiz motora.

e) As três divisões terminais originam-se da borda posterior do gânglio trigeminal.

3. (UFPR 2019) No estudo da anatomia do crânio, um residente de cirurgia se depara com variadas
estruturas anatômicas, entre as quais os diversos forames. Os elementos anatômicos que transitam
pelos forames oval e espinhoso são, respectivamente:

a) o nervo petroso menor e a artéria meníngea média.

b) o nervo mandibular e a artéria espinal anterior.

c) o nervo petroso menor e o nervo vago.

d) o nervo mandibular e o nervo vago.

e) o nervo mandibular e o nervo acessório.

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ANATOMIA NERVOSA

4. (UERJ 2018) O componente eferente visceral do sistema nervoso é uma entidade funcional e estrutural,
sendo classificado, separadamente, como sistema nervoso autônomo. Ele é composto de sistema
simpático e parassimpático. A sinapse das fibras de inervação parassimpática da glândula lacrimal
ocorrem no seguinte gânglio:

a) ótico.

b) ciliar.

c) pterigopalatino.

d) submandibular.

5. (UERJ 2019) Dos nervos presentes na órbita, aquele que desempenha a inervação sensitiva da pele da
carúncula lacrimal e do saco lacrimal é o nervo:

a) etmoidal anterior.

b) supratroclear.

c) infratroclear.

d) lacrimal.

6. (UFPR 2019) Um residente de terceiro ano recebe, em seu plantão hospitalar, uma paciente vítima de
acidente automobilístico e que, no exame clínico, apresenta degrau palpável no rebordo superior da
órbita e ptose palpebral. Em relação aos achados clínicos, a causa da ocorrência da ptose palpebral é
uma lesão no nervo:

a) troclear.

b) trigêmeo.

c) oculomotor.

d) facial.

e) abducente.

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ANATOMIA NERVOSA

7. (UFPR 2019) Ao fazer a redução de uma fratura do complexo zigomático-orbitário, um cirurgião


necessitou fazer um acesso transconjuntival para corrigir a ruptura da parede inferior da órbita. No
momento em que realizou o afastamento dos tecidos da órbita o paciente entrou em parada cardíaca. A
causa para que isto tenha ocorrido é o paciente ter sofrido:

a) distúrbio neurovegetativo.

b) estímulo do sistema nervoso simpático.

c) disfunção autonômica somatoforme.

d) transtorno conversivo.

e) estímulo vasovagal.

8. (UFRN 2020) A neuralgia do trigêmeo é um quadro de dor associado ao nervo trigêmeo (NT). Consiste
em uma doença classificada como uma dor crônica, pois perdura por mais de três meses. Ela costuma
ser incapacitante, ou seja, pode afastar o paciente de suas atividades sociais e profissionais.
Erroneamente, tem sido associada a problemas odontológicos, levando a tratamentos desnecessários. A
principal hipótese responsável pelo aparecimento dessa patologia é a:

a) compressão de vasos sanguíneos sob as raízes do NT.

b) isquemia vascular e nervosa das raízes do NT.

c) esclerose múltipla associada.

d) má formação do ângulo pontocerebelar.

9. (UERJ 2020) O nervo que contém fibras eferentes responsáveis pela inervação da glândula lacrimal é o:

a) nasociliar.

b) intermédio.

c) abducente.

d) infratroclear.

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ANATOMIA NERVOSA

10. (UFRN 2020) Nas lesões do nervo hipoglosso, o paciente pode apresentar dificuldade em manipular os
alimentos na boca. O efeito da lesão pode ser percebido durante o exame semiológico do XII nervo
craniano, pois a língua pode assumir duas posições diferentes. Na protusão e em repouso, quando há
lesão unilateral do nervo (XII), respectivamente, ocorre o desvio da língua para o lado:

a) afetado e para o lado contralateral ao afetado.

b) contralateral ao afetado e para o lado afetado.

c) contralateral ao afetado e glossoptose.

d) afetado e glossoptose.

11. Paciente F.C.M., 25 anos, compareceu ao atendimento de urgência, portando ferimento corto-contuso
em ouvido externo (pavilhão auricular), com perda de substância. Esse tipo de ferimento impediu a
realização de suturas por primeira intenção. Levando-se em consideração a quantidade de nervos que
emitem ramos para inervação dessa estrutura sensitiva e o fato de esse paciente necessitar de
anestesia para realização do procedimento ambulatorial, o cirurgião deverá anestesiar:

a) três nervos.

b) quatro nervos.

c) dois nervos.

d) cinco nervos.

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ANATOMIA VASCULAR

1. (UPF 2018) A artéria que passa junto ao ângulo Antero inferior do músculo masseter denomina-se:

a) facial.

b) temporal.

c) maxilar interna.

d) lingual.

e) transversa da face.

2. (UPF 2019) O suprimento vascular arterial da articulação temporomandibular pela face medial é
garantido principalmente pela artéria:

a) maxilar interna.

b) carótida interna.

c) nasopalatina.

d) mandibular.

e) auriculotemporal.

3. (UPF 2020) Um seio venoso pode ser definido como:

a) uma rede de vasos sanguíneos.

b) um trombo na parede interna de um vaso sanguíneo.

c) um espaço situado entre duas lâminas de tecido fibroso e preenchido por sangue.

d) veias de pequeno calibre.

e) artérias de pequeno calibre.

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ANATOMIA VASCULAR

4. (UFPR 2018) É um ramo da artéria carótida interna:

a) artéria oftálmica.

b) artéria tireóidea superior.

c) artéria occipital.

d) artéria auricular posterior.

e) artéria faríngea ascendente.

5. (UFPR 2018) Você recebe um paciente no plantão vítima de queda da própria altura. Após realizar
exames clínicos e radiográficos, você diagnostica impedimento em estabelecer a oclusão e
deslocamento severo para medial do processo condilar. Durante o procedimento cirúrgico, você não
deve lesar um elemento anatômico que transita, em mais de 50% dos indivíduos, por fora do músculo
pterigoideo lateral, entre a mandíbula e o ligamento esfenomandibular. Qual é esse elemento
anatômico?

a) Músculo pterigoideo medial.

b) Nervo lingual.

c) Artéria maxilar.

d) Artéria palatina descendente.

e) Artéria faríngea ascendente.

6. (UERJ 2018) O seio venoso que parte do seio cavernoso e segue a borda anterior do forame jugular,
passando pela parte mais anterior deste forame ou através da fissura petro-occipital, cruzando ainda
os nervos glossofaríngeo, vago e acessório, terminando no bulbo da veia jugular interna, é denominado:

a) sagital.

b) occipital.

c) petroso inferior.

d) petroso superior.

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ANATOMIA VASCULAR

7. (UFPR 2020) O suprimento arterial da face se dá por meio de ramos da artéria carótida externa. Sobre
o tema, considere as seguintes afirmativas:

1. A artéria maxilar é a menor dos dois ramos terminais da artéria carótida externa.
2. A artéria facial passa ao lado do nariz e termina como artéria angular, no canto medial do olho.
3. A artéria oftálmica é um ramo da artéria carótida externa.
4. A artéria facial transversa é um ramo da artéria temporal superficial. Assinale a alternativa correta.

a) Somente a afirmativa 1 é verdadeira.

b) Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras.

c) Somente as afirmativas 2 e 4 são verdadeiras.

d) Somente as afirmativas 1, 3 e 4 são verdadeiras.

e) As afirmativas 1, 2, 3 e 4 são verdadeiras.

8. (UERJ 2020) A artéria que é ramo da carótida interna e participa da vascularização do nariz externo é
denominada:

a) septal.

b) angular.

c) nasal lateral.

d) dorsal do nariz.

9. (UERJ 2020) Considerando os vasos sanguíneos da face, os ramos da artéria maxilar correspondem as
seguintes artérias:

a) faríngea ascendente e alveolar superior posterior.

b) meníngea média e esfenopalatina.

c) bucal e palatina ascendente.

d) alveolar inferior e oftálmica.

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ANATOMIA VASCULAR

10. (UFRN 2019) A análise do nariz é importante para o diagnóstico apropriado e para a determinação do
plano de tratamento em diferentes procedimentos cirúrgicos que envolvem a face. O entendimento claro
da anatomia nasal é fundamental para realizar procedimentos bem-sucedidos e diminuir a incidência de
complicações. Anatomicamente, o nariz pode ser dividido em partes externa e interna. Em relação
especificamente ao suprimento vascular da parte externa do nariz, esse é proveniente das artérias:

a) angular, nasal lateral, alar, septal e labial superior.

b) etmoidal anterior, etmoidal posterior, esfenopalatina, concha nasal superior.

c) angular, nasal lateral, etmoidal posterior, septal e labial superior.

d) nasal lateral, etmoidal posterior, septal, labial superior.

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PATOLOGIA ORAL E MAXILOFACIAL

Marcelo Fontana
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CISTOS E TUMORES ODONTOGÊNICOS

1. (UFPR 2020) Segundo Miloro e colaboradores, cistos odontogênicos são lesões relativamente incomuns
na região bucomaxilofacial e devem sempre ser considerados quando for realizado o diagnóstico
diferencial de um processo expansivo dos maxilares. No que diz respeito às características clínicas e
histológicas, é correto afirmar que o queratocisto odontogênico:

a) é encontrado frequentemente em pacientes acima de 60 anos.

b) tem sua remoção em bloco nas lesões de mandíbula e maxila desaconselhada.

c) apresenta parede cística normalmente espessa e resistente, o que dificulta a remoção cirúrgica.

d) apresenta índices de recidiva de aproximadamente 80%.

e) tem aparência clínica e radiográfica semelhante ao cisto dentígero quando associado ao terceiro molar.

2. (UERJ 2020) Segundo Neville (2001), as duas regiões dos maxilares mais acometidas por ceratocistos
odontogênicos são:

a) posterior de mandíbula e anterior de maxila.

b) posterior de mandíbula e de maxila.

c) anterior de mandíbula e de maxila.

d) posterior e anterior de mandíbula.

3. (UFRN 2019) Cistos e tumores odontogênicos são lesões originadas das células responsáveis pela
formação dentária e dos tecidos de suporte do dente, como do tecido ósseo alveolar e do ligamento
periodontal. O conhecimento da odontogênese ajuda na compreensão da origem dessas lesões. O cisto
dentígero é um exemplo de cisto de origem odontogênica formado por células:

a) do epitélio reduzido do órgão do esmalte.

b) do folículo dentário.

c) da bainha de Hertwig.

d) da papila dentária.

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CISTOS E TUMORES ODONTOGÊNICOS

4. (UFRN 2019) Procedimentos adjuvantes após enucleação, como ostectomias periféricas, uso de
solução de Carnoy ou criocirurgia têm sido sugeridos no tratamento de cistos odontogênicos
considerados mais agressivos e/ou recidivantes. Os cistos que geralmente são submetidos a esses
procedimentos são:

a) periapicais, os queratocistos odontogênicos e os cistos glandulares.

b) odontogênicos ortoqueratinizados, os cistos glandulares e os queratocistos odontogênicos.

c) dentígeros, os cistos botriodes e os cistos glandulares.

d) queratocistos odontogênicos, os cistos glandulares e os cistos botriodes.

5. (UFPR 2018) Qual é o cisto não odontogênico mais comum da cavidade oral e que acomete cerca de 1%
da população?

a) Cisto da globulomaxilar.

b) Cisto palatal mediano.

c) Cisto do ducto nasopalatino.

d) Pérolas de Epstein.

e) Cisto nasolabial.

6. (UFRN 2019) Os tumores odontogênicos podem apresentar comportamentos biológicos diferentes a


depender de sua classificação. Dentre os tumores odontogênicos, aqueles considerados apenas
benignos de origem mesenquimal e/ou ectomesenquimal são:

a) cementoblastoma, fibroma odontogênico, mixoma odontogênico e fibroma cemento-ossificante.

b) ameloblastoma, ameloblastoma unicístico, mixoma odontogênico e cementoblastoma.

c) odontoma composto, odontoma complexo, fibroma ameloblástico, ameloblastoma e ameloblastoma unicístico.

d) fibroma odontogênico, mixoma odontogênico, cementoblastoma, odontoma composto e odontoma complexo.

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CISTOS E TUMORES ODONTOGÊNICOS

7. (UFRN 2018) No tratamento dos tumores dos ossos gnáticos, existem diversas opções de técnicas
cirúrgicas. Por exemplo, quando a ressecção do tumor ocorre juntamente com o osso, tecidos moles
adjacentes e cadeias linfáticas contíguas, estamos diante de uma:

a) enucleação.

b) ressecção composta.

c) ressecção marginal.

d) ressecção total.

8. (UFRN 2018) No tratamento das lesões patológicas do complexo buco-maxilo-facial, a ressecção


marginal e parcial podem ser opções de tratamento para:

a) ameloblastoma e tumor odontogênico epitelial calcificante.

b) cisto dentígero e odontossarcoma ameloblástico.

c) odontoma e fibrodontoma ameloblástico.

d) condrossarcoma e querubismo.

9. (UFRN 2018) Os tumores odontogênicos compreendem um grupo complexo de lesões com


comportamento clínico e tipos histológicos diversos. O mixoma e o fibroma odontogênicos são tumores
que podem acometer os maxilares. Essas lesões advêm do:

a) epitélio e do mesêquima odontogênico e são consideradas malignas.

b) epitélio odontogênico e são consideradas benignas.

c) mesêquima odontogênico e são consideradas benignas.

d) epitélio e do mesênquima odontogênico e são consideradas benignas.

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CISTOS E TUMORES ODONTOGÊNICOS

10. Analise o excerto abaixo.

É reconhecido como o cisto odontogênico mais agressivo e apresenta taxa de recorrência em torno de
30%. Acomete, preferencialmente, a região mandibular posterior em pacientes jovens e adultos com uma
predileção pelo sexo masculino (60%). Os achados histopatológicos incluem uma camada uniforme de
epitélio escamoso estratificado, uma superfície paraqueratinizada que é caracteristicamente enrugada
e uma parede que costuma ser fina e friável. A proliferação epitelial e a presença de pequenos cistos
que se desenvolvem a partir do cisto maior podem ser percebidas na parede do tecido conjuntivo.
Diante das informações apresentadas, o excerto refere-se ao cisto:

a) odontogênico glandular.

b) odontogênico calcificante.

c) ceratocisto odontogênico.

d) dentígero.

11. O tratamento cirúrgico de tumores na maxila e na mandíbula é facilitado pelo fato de que vários
tumores se comportam de modo similar e, portanto, podem ser tratados de maneira semelhante. As três
principais modalidades de excisão cirúrgica dos tumores dos ossos gnáticos são a enucleação (com ou
sem curetagem), a ressecção marginal ou parcial e a ressecção composta. São lesões comumente
tratadas por meio da ressecção marginal ou parcial:

a) ameloblastoma maligno e tumor odontogênico epitelial calcificante.

b) odontoma e condrossarcoma.

c) fibroma ameloblástico e cementoblastoma.

d) ameloblastoma e mixoma.

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CISTOS E TUMORES ODONTOGÊNICOS

12. (UFPR 2020) No tratamento cirúrgico das lesões císticas dos maxilares, a enucleação é uma técnica
frequentemente utilizada por cirurgiões bucomaxilofaciais. Sobre essa técnica, considere as seguintes
afirmativas:

1. A prescrição de antibiótico é utilizada para evitar um quadro de infecção.

2. Deve ser realizada delicadamente, objetivando a remoção total da lesão.

3. A principal vantagem é a realização de exame histopatológico de todo o cisto.

4. Os cistos que circundam as raízes dentárias requerem curetagem agressiva.

Assinale a alternativa correta.

a) Somente a afirmativa 2 é verdadeira.

b) Somente as afirmativas 1 e 3 são verdadeiras.

c) Somente as afirmativas 1 e 4 são verdadeiras.

d) Somente as afirmativas 2, 3 e 4 são verdadeiras.

e) As afirmativas 1, 2, 3 e 4 são verdadeiras.

13. (UPF 2020) O Fibro-odontoma ameloblástico tem imagem mista. A porção radiolúcida pode ser
constituída microscopicamente de “tecido mesenquimal frouxo e rico em células semelhantes à papila
dentária”. O que essa descrição microscópica significa?

a) Cápsula fibrosa sobreposta por epitélio odontogênico degenerado.

b) Células fantasmas e fibras colágenas densas adjacentes.

c) Tecido conjuntivo fibroso e epitélio odontogênico cilíndrico.

d) Matriz orgânica do esmalte, da dentina e do cemento.

e) Fibras colágenas delgadas e fibroblastos estrelados como da polpa dentária.

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CISTOS E TUMORES ODONTOGÊNICOS

14. (UPF 2020) Em uma radiografia periapical na maxila, observa-se imagem sugestiva da cárie em
dentina na distal do 25, e no periápice há presença de imagem parcial semicircular radiolúcida
corticalizada. O dentista, então, solicitou tomografia de feixe cônico, que ratificou os limites desta
imagem como hiperdenso e conteúdo hipodenso. A hipótese de diagnóstico que se pode concluir é:

a) osteoma.

b) ceratocisto.

c) cisto periapical.

d) divertículo sinusal.

e) cisto mucoso do seio maxilar.

15. (GHC 2019) Qual destas patologias possui característica clínica de aumento de volume de
consistência mole, frequentemente translúcido, em mucosa gengival que recobre a coroa de um dente
decíduo ou permanente em erupção?

a) Cisto periodontal lateral.

b) Cisto de erupção.

c) Cisto gengival.

d) Cisto dentígero.

e) Carcinoma odontogênico.

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CISTOS E TUMORES ODONTOGÊNICOS

16. (GHC 2018) Um homem, na terceira década de vida, apresentou no último ano uma tumefação
progressiva no lado direito da face. Um cirurgião bucomaxilofacial, ao realizar o exame físico, observou
que essa tumefação era indolor e localizava-se na região posterior direita da mandíbula. O exame
radiográfico da região mostrou uma área cística multilocular circunscrita com margens escleróticas
bem definidas no ramo da mandíbula. A lesão foi removida cirurgicamente com ampla margem de
segurança. Histologicamente a lesão apresentava cistos recobertos por epitélio escamoso estratificado
com uma camada basal proeminente sem inflamação ou tecido de granulação.
Qual é o provável diagnóstico?

a) Ceratocisto odontogênico.

b) Ameloblastoma unicístico.

c) Cisto dentígero.

d) Odontoma.

e) Ameloblastoma multicístico.

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CISTOS E TUMORES ODONTOGÊNICOS

17. (UFPR 2018) O ameloblastoma é o tumor odontogênico de maior significado clínico. Sua frequência
relativa se iguala à de todos os outros tumores odontogênicos, excluindo-se os odontomas. Origina-se
do epitélio odontogênico, podendo ser do remanescente da lâmina dentária, do órgão do esmalte em
desenvolvimento, do revestimento epitelial de um cisto odontogênico ou das células da camada basal
da mucosa bucal. Em relação aos ameloblastomas, assinale a alternativa INCORRETA.

a) O ameloblastoma sólido convencional normalmente é assintomático, e a tumefação indolor ou a expansão

cortical são manifestações clínicas comuns, representando 86% dos casos.

b) Em muitos casos de ameloblastomas unicísticos, o exame radiográfico revela caracteristicamente uma área

radiotransparente que circunda a coroa de um terceiro molar inferior incluso, ocorrendo em 13% dos casos.

c) O ameloblastoma periférico ou extraósseo apresenta, histopatologicamente, ilhas de epitélio ameloblástico

que ocupam a lâmina própria abaixo do epitélio da superfície, ocorrendo em 1% dos casos.

d) Histopatologicamente, os padrões plexiforme e folicular são os mais comuns, quando se avalia o

ameloblastoma sólido convencional ou multicístico, que acomete a maxila em 15% dos casos, geralmente nas

regiões posteriores.

e) O ameloblastoma unicístico, histopatologicamente, tem padrão mais comum nas formas acantomatosa e

desmoplásica, e acomete a mandíbula em 70% dos casos.

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CISTOS E TUMORES ODONTOGÊNICOS

18. (UPF 2019) Uma das características dos cistos verdadeiros é a presença de líquido no interior da
cavidade. Sobre essa temática, analise as seguintes afirmativas:

I.O cisto periodontal lateral pode conter líquido branco opaco fétido usualmente.
II.O cisto residual pode conter supuração ou líquido cístico ou sanguinolento.
III.O ceratocisto pode ser preenchido por líquido citrino ou sanguinolento usualmente.
IV.O cisto dentígero pode ter líquido citrino ou brancacento fétido quando for abcedado.
V.O cisto do canal incisivo pode ter líquido amarelo transparente fluido ou semifluido
É correto que se afirma em:

a) I e III, apenas.

b) II, IV e V, apenas.

c) II e V, apenas.

d) II, III e IV, apenas.

e) I, II, III, IV e V.

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CISTOS E TUMORES ODONTOGÊNICOS

19. (UPF 2020) Sobre as imagens radiolúcidas dos maxilares, analise as afirmativas abaixo:

I. Espaço medular, fóvea submandibular e defeito ósseo traumático têm fácil diagnóstico radiográfico.

II. Ameloblastomas podem se originar de ceratocistos e podem ser semelhantes radiograficamente.

III. Cisto odontogênico calcificante pode ter imagem sugestiva de cisto residual.

IV. Ceratocisto é diagnóstico diferencial de fibroma odontogênico.

V. Cisto ósseo traumático e granuloma central de células gigantes são patologias totalmente diferentes

radiograficamente.

É correto o que se afirma em:

a) II, III e IV, apenas.

b) I e III, apenas.

c) II e V, apenas.

d) I, II, III e V, apenas.

e) I, II, III, IV e V.

20. (GHC BUCO 2018) Os tumores odontogênicos são derivados de elementos formadores de dentes. A
odontogênese dá-se por um processo complexo que envolve o órgão do esmalte, o folículo dentário e a
papila dentária. O órgão do esmalte é uma estrutura epitelial derivada do ectoderma bucal. O folículo
dentário e a papila dental são derivados de células da crista neural e, portanto, são considerados de
natureza ectomesenquimal. Os tumores odontogênicos epiteliais são compostos por epitélio
odontogênico sem a participação de ectomesênquima odontogênico. Diversos tumores distintivamente
diferentes são incluídos nesse grupo. “O tumor de crescimento lento, de origem epitelial odontogênica,
que pode surgir dos restos da lâmina dentária, de um órgão do esmalte em desenvolvimento, do
revestimento epitelial de um cisto odontogênico, ou das células basais da mucosa oral”, é denominado:

a) fibroma ossificante.

b) displasia fibrosa.

c) ameloblastoma.

d) osteoblastoma.

e) querubismo.

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CISTOS E TUMORES ODONTOGÊNICOS

21. (GHC BUCO 2018) O tumor odontogênico adenomatoide é em grande parte limitado aos pacientes
jovens e dois terços de todos os casos são diagnosticados quando o paciente tem entre 10 e 19 anos. A
maioria desses tumores são relativamente pequenos e eles raramente excedem 3 cm em seu maior
diâmetro. As formas periféricas (extraóssea) do tumor também podem ser encontradas, mas são raras.
Elas normalmente aparecem como pequenos aumentos de volume sésseis na gengiva vestibular da
maxila. Analise as afirmações seguintes com relação às características histopatológicas dos tumores
odontogênicos adenomatoide:

I. É uma lesão bem definida que geralmente está envolvida por uma espessa cápsula fibrosa.

II. Microscopicamente, o tumor é composto por células epiteliais fusiformes que formam lençóis, cordões

ou aumento de volume espiralados de células em um estroma fibroso escasso.

III. Pequenos focos de calcificação também podem estar dispersos por todo o tumor.

Está correto o que se afirma em:

a) I, somente.

b) II, somente.

c) I e III, somente.

d) II e III, somente.

e) I, II e III.

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CISTOS E TUMORES ODONTOGÊNICOS

22. (GHC BUCO 2018) Os cistos odontogênicos representam importante grupo de alterações patológicas
que ocorrem na maxila e mandíbula, em especial pela sua frequência e importância no diagnóstico de
lesões ósseas na região. Esses cistos são classificados em dois grupos: inflamatórios e de
desenvolvimento. “O cisto de desenvolvimento que se origina a partir do acúmulo de fluido no espaço
localizado entre o folículo pericoronário e um dente impactado. A origem deve-se provavelmente a
distúrbios hemodinâmicos nos vasos sanguíneos presentes no conectivo de um folículo pericoronário de
um dente incluso, levando ao extravasamento de exsudato inflamatório com posterior acúmulo entre o
epitélio reduzido do órgão do esmalte e o dente incluso. Este cisto ocorre principalmente em pacientes
jovens ou adultos jovens, envolvendo o terceiro molar inferior. Os dentes pré-molares e molares
superiores são também bastante afetados, sendo raramente observados em dentes decíduos. As lesões
podem ser pequenas ou extensas, podendo levar a aumento de volume na área. No exame radiográfico,
este cisto mostra área radiolúcida com limites geralmente bem definidos, associada com a coroa de um
dente impactado. No exame microscópico deste cisto, observa-se a presença de uma cápsula conjuntiva
revestida por epitélio estratificado pavimentoso, de espessura variável, contendo áreas de hiperplasia.”
Esse cisto é denominado:

a) cisto Radicular.

b) cisto Residual.

c) cisto Paradentário.

d) cisto do Ducto Nasopalatino.

e) cisto Dentígero.

23. (UPF 2018) Em uma radiografia panorâmica, observa-se a presença de dente 33 incluso e de uma
imagem sugestiva de um odontoma composto, adjacente à sua coroa. Qual a característica radiográfica
que estará presente e que fortalece essa hipótese?

a) Imagem radiolúcida unilocular.

b) Imagem radiolúcida multiloculada.

c) Imagem de um conjunto de estruturas semelhantes aos dentes.

d) Uma massa radiopaca densa e amorfa.

e) Imagem mista em flocos de algodão.

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DEFEITOS DE DESENVOLVIMENTO DO COMPLEXO BUCOMAXILOFACIAL

1. (GHC BUCO 2018) Com relação às lesões de alteração de cor da mucosa bucal, assinale a alternativa
que corresponde a seguinte afirmação: "É uma linha branca de queratinização friccional, localizada na
mucosa da bochecha paralela à linha de oclusão, relacionada a áreas dentadas. Assintomática,
apresenta-se, em geral, bilateralmente, com extensão variável e não é removível à raspagem. Constitui
uma reação à pressão ou sucção da mucosa decorrente da atividade dos dentes posteriores. Os efeitos
dos traumatismos produzidos no nível do plano oclusal e a textura dos alimentos refletem-se no grau de
queratinização observado, logo, a linha é mais ou menos evidente em diferentes indivíduos."

a) Língua geográfica.

b) Linha alba.

c) Leucoplasia pilosa.

d) Linha de Fordyce.

e) Nevo pigmentado.

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PATOLOGIA DAS GLÂNDULAS SALIVARES

1. (UFPR 2019) Paciente com queixa de dor na região jugal próximo aos molares superiores dá entrada
para atendimento e, após exame clínico, nota-se uma área edemaciada, com dor à palpação e com
exame radiográfico apresentando um laudo que evidencia uma área radiopaca em tecidos moles da
face. A hipótese diagnóstica é.

a) Presença de sialolito no ducto parotídeo ou de Wharton.

b) Presença de sialolito do ducto parotídeo ou de Stensen.

c) Presença de sialolito no ducto parotídeo ou de Bartholin.

d) Presença de sialolito no ducto carotídeo.

e) Presença de sialolito no ducto colédoco.

2. (UERJ 2019) São exemplos de infecções bacterianas que afetam as glândulas salivares:

a) parotidite bacteriana aguda, sarcoidose e sialadenite colágena.

b) sialadenite alérgica aguda, parotidite bacteriana aguda e sarcoidose.

c) actinomicose, parotidite recorrente crônica e sialadenite alérgica aguda.

d) sialadenite colágena, sialadenite submandibular supurativa aguda e sialometaplasia necrosante.

3. (UFRN 2018) A formação de sialólitos pode ocorrer em glândulas salivares e geralmente relaciona-se
com alguns fatores que, associados à salivação, favorecem a produção dessas formações sólidas.
Sobre os fenômenos de obstrução salivares:

a) a maior parte dos sialólitos das glândulas submandibulares são radiotransparentes, por isso não são

diagnosticados inicialmente, o que justifica a importância do uso da tomografia computadorizada para o

diagnóstico.

b) essas formações são mais comuns nas glândulas sublinguais, seguidas das submandibulares e parótidas.

c) a sialografia, apesar de ser um método invasivo, proporciona a melhor imagem do sistema de ductos para o

exame de glândula salivar, mas é contraindicado em casos de infecção aguda e em pessoas alérgicas ao iodo.

d) essas formações ocorrem com mais propensão na glândula submandibular devido a característica tortuosa do

sistema ductal e à natureza serosa da secreção entre todas as glândulas salivares.

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PATOLOGIA DAS GLÂNDULAS SALIVARES

4. (UFPR 2020) O adenoma pleomórfico é o mais comum dos tumores das glândulas salivares. É correto
afirmar que essa patologia:

a) acomete de 50 a 70% as glândulas salivares menores, com maior frequência em homens, na região do palato

mole.

b) apresenta risco de transformação maligna em 25% dos casos de tumores encontrados na cavidade bucal.

c) tem como tratamento preconizado a ressecção total ou marsupialização nos casos de tumores na região do

palato.

d) apresenta-se clinicamente como uma massa firme, consistente à palpação e com crescimento lento e indolor.

e) é encontrada quase sempre na região póstero-central, em uma superfície plana e em forma de cúpula.

5. (GHC BUCO 2018) Os tumores de glândulas salivares são responsáveis por 2 a 6,5% de todas as
neoplasias de cabeça e pescoço, eles constituem uma importante área no campo da patologia oral. “O
tumor que é uma neoplasia maligna de glândula salivar mais encontrado, que é mais comum na glândula
parótida e usualmente se apresenta como um aumento de volume assintomático, e cuja maioria dos
pacientes percebe a presença da lesão com um ano ou menos de evolução, que pode desenvolver dor ou
paralisia do nervo facial”, é denominado:

a) carcinoma mucoepidermoide.

b) sialoblastoma.

c) adenoma sebáceo.

d) oncocitoma.

e) mioepitelioma.

6. (UPF 2018) São diagnósticos histopatológicos de neoplasia maligna de glândula salivar.

a) Sialoadenite esclerosante crônica / Sialametaplasia necrotizante.

b) Tumor de Kuttner / Adenocarcinoma.

c) Adenoma pleomórfico / Cistoadenoma mucinoso.

d) Carcinoma mucoepidermoide / Carcinoma adenoide cístico.

e) Carcinoma espinocelular / Carcinoma basocelular.

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TÉCNICAS DE BIÓPSIA

1. (UFPR 2019) Um paciente chega ao seu consultório, com queixa principal de lesão de borda lateral da
língua, persistente e sem causa identificável, apesar de tratamento local. Ao exame clínico, você
identifica uma lesão com mais de 1 cm de diâmetro e que demonstra diferentes características nas suas
diversas áreas. Para definição de sua suspeita clínica, deve-se fazer:

a) biópsia excisional.

b) citologia esfoliativa.

c) biópsia por aspiração.

d) trepanação da lesão.

e) biópsia incisional.

2. (UFPR 2020) A biópsia é o procedimento mais preciso e exato de diagnóstico de lesões teciduais e
deve ser realizada sempre que outra técnica não seja efetiva. A biópsia é indicada:

a) para a confirmação de hipóteses diagnósticas clínicas.

b) em lesões intraósseas com sinal radiográfico hiperdenso.

c) em qualquer lesão que apresente crescimento lento sem razão óbvia.

d) em sinais inflamatórios que persistam em região de lábio inferior.

e) na presença de lesões sem causas identificáveis por mais de 30 dias.

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TÉCNICAS DE BIÓPSIA

3. (GHC 2019) A enucleação é o processo através do qual se consegue a remoção total de uma lesão
cística. Por definição, isso significa uma remoção de toda a lesão cística sem ruptura e é o tratamento
de escolha para a remoção dos cistos dos ossos gnáticos. Sobre a enucleação, é correto afirmar que:

a) a principal desvantagem é a impossibilidade da realização do exame histopatológico de todo o cisto.

b) uma desvantagem dessa técnica é que o paciente precisa cuidar da cavidade enucleada com constantes

irrigações até a cicatrização total do retalho mucoperiosteal.

c) é vantajosa mesmo se houver possibilidade do tecido normal ser comprometido.

d) uma vantagem é que a biópsia excisional inicial também serve para tratar adequadamente a lesão, uma vez

que a lesão é removida por completo.

e) sempre leva vantagem em relação à marsupialização por promover maior preservação de tecidos não

comprometidos.

4. (UPF 2018) Considere que o dentista está com o paciente no seu equipo, pois foi agendada uma
biópsia incisional de uma lesão supostamente maligna, e, durante a seleção do material e instrumental
para a cirurgia, esse profissional percebeu que não havia fixador formol 10% para a peça cirúrgica. O
que pode ser feito?

a) Colocar a peça num pote com soro fisiológico e enviar o mais rápido possível para o laboratório.

b) Colocar em um pote fechado com álcool 70%.

c) Envolver o tecido em gaze úmida com soro fisiológico e levar ao laboratório.

d) Envolver em uma gaze embebida em sabão de clorexidina 0,12% e levar ao laboratório.

e) Cancelar a biópsia e agendar outro dia com o formol presente.

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PATOLOGIA GERAL

1. (UPF 2018) Uma imagem radiolúcida multilocular na região do rebordo e mento, com abaulamento
vestibular e deslocamento radicular, foi biopsiada, e o diagnóstico histopatológico foi de Granuloma de
células gigantes central. Para fazer o diagnóstico diferencial com Tumor marrom do
hiperparatireoidismo, são necessários os exames:

a) tomografia cone beam, coagulograma e creatinina e ureia.

b) transaminases, ALT e AST e Gama GT.

c) calcemia, fosfatemia e fosfatase alcalina.

d) perfil imunológico e fosfatemia.

e) transaminases, creatinina e ureia e FAN.

2. (UPF 2018) Numa leucoplasia que foi biopsiada, o cirurgião recebeu o laudo histopatológico
confirmando que se tratava de uma lesão irreversível e que deve ser removida com área de segurança.
Qual diagnóstico microscópico confirma isso?

a) Acantose e hiperparaceratose.

b) Hiperplasia epitelial.

c) Ceratose friccional.

d) Metaplasia escamosa.

e) Displasia epitelial moderada.

3. (UPF 2020) O Tumor de Kuttner também é denomino como:

a) síndrome da hiperidrose gustativa.

b) osteomielite esclerosante difusa.

c) sudorese gustativa.

d) plasmocitoma.

e) sialoadenite esclerosante crônica.

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PATOLOGIA GERAL

4. (UPF 2019) Paciente masculino, 48 anos, agricultor, relata que há um dia estava almoçando e sentiu dor
no palato mole que aumentou em alguns minutos. Percebeu o crescimento imediato da região e observou
contra o espelho uma bolha vermelha na linha média, no centro do palato mole. Em poucos minutos a
bolha rompeu e o conteúdo interno era de aspecto sanguinolento. No local dessa lesão imediata se
formou uma úlcera rasa de 15 mm de diâmetro recoberta por pseudomembrana bege opaca, com halo
vermelho de 4 a 5 mm e sensível ao toque. Esse quadro clínico é compatível com:

a) angina bolhosa hemorrágica.

b) leucoplasia.

c) histoplasmose.

d) ardência bucal.

e) leucoplasia verrucosa proliferativa.

5. (GHC 2019) Qual doença está associada a lesões em vesículas com 1 a 3 mm, que se rompem
rapidamente e formam grupos de máculas eritematosas?

a) Sífilis.

b) Varicela.

c) Enteroviroses.

d) Herpes simples.

e) Mononucleose infecciosa

6. (GHC 2018) O herpes-vírus humano tipo 8 (HHV-8) está associado ao desenvolvimento de qual condição
patológica?

a) Infecção de Vincent (boca de trincheira).

b) Herpes-zóster.

c) Leucoplasia pilosa.

d) Líquen Plano.

e) Sarcoma de Kaposi.

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PATOLOGIA GERAL

7. (GHC 2018) São características clínicas e/ou radiográficas da síndrome de Eagle, exceto.

a) Paciente apresenta dor facial vaga, principalmente quando deglute, quando vira a cabeça ou abre a boca.

b) O tratamento cirúrgico é sempre contraindicado, independente da gravidade dos sintomas, uma vez que a

terapia local com corticosteroides produz bons resultados.

c) O alongamento do processo estiloide ou a mineralização do complexo ligamentar estilo-hioideo pode ser

observado na radiografia panorâmica ou radiografia lateral da mandíbula.

d) Ocorre classicamente após uma amigdalectomia.

e) O paciente pode queixar-se de dor no pescoço ao virar a cabeça, em decorrência do complexo ligamentar

mineralizado alongado ser atritado na artéria carótida interna ou externa e fibras nervosas simpáticas

associadas.

8. (GHC 2018) Paciente do sexo masculino, de descendência italiana, 40 anos de idade, infectado com
vírus da imunodeficiência humana (HIV), apresenta múltiplas máculas e pápulas azul-arroxeadas na pele
das extremidades inferiores. Na cavidade bucal, lesões maculares vermelho-purpúreas que não
desaparecem sob pressão digital aparecem localizadas no palato duro, gengiva e língua. Dor e
mobilidade dentária também são observadas. Qual é o provável diagnóstico dessa condição?

a) Leiomiossarcoma.

b) Angiossarcoma.

c) Lipossarcoma.

d) Sarcoma de Kaposi.

e) Rabdomiossarcoma.

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PATOLOGIA GERAL

9. (UFPR 2018) Uma paciente se apresenta em sua clínica com uma tumefação gengival, com a presença
de fístula que secreta pus na face vestibular do primeiro molar superior direito. A imagem radiográfica
evidencia uma área de osteólise periapical e tratamento endodôntico inadequado. Além disso, você
realiza uma exploração por meio de sondagem ao periodonto, constata que ele está intacto e faz exame
de coloração ou transiluminação, que não evidencia fratura. Na impossibilidade de retratamento
endodôntico nas três raízes, qual é a escolha correta para o tratamento desse elemento dentário?

a) Curetagem apical da lesão.

b) Avulsão cirúrgica.

c) Rizectomia.

d) Curetagem da lesão, apicectomia com obturação retrógrada.

e) Curetagem da lesão e apicectomia.

10. (UFPR 2020) Na síndrome de Eagle, o alongamento do processo estiloide ou a mineralização do


ligamento estilo-hioideo podem ser visualizados em radiografias panorâmicas de rotina. A respeito
dessa síndrome, é correto afirmar:

a) O tratamento cirúrgico pode ser com acesso intra ou extrabucal.

b) A mineralização é unilateral e com incidência de 10 a 12%.

c) Os sinais clínicos evidentes são limitação na abertura bucal e dor.

d) Crianças de até 10 anos são as principais afetadas.

e) A mineralização pode ser palpada na região da fossa tireoidiana.

11. (UERJ 2019) As regiões intraorais mais frequentemente acometidas por carcinoma de células
escamosas e por metástases de neoplasia, respectivamente, são:

a) lábio inferior e assoalho de boca

b) língua e assoalho de boca

c) assoalho de boca e língua

d) lábio inferior e língua

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PATOLOGIA GERAL

14. (UFPR 2020) Sobre os linfangiomas, tumores hamartomatosos benignos dos vasos linfáticos, é correto
afirmar.

a) Os tumores do tipo cístico são encontrados na maxila, onde o tecido conjuntivo frouxo permite a expansão

dos vasos.

b) Quando observados ao nascimento, cerca de 30% desenvolvem-se até os dois anos de idade.

c) Os tumores do tipo cavernoso são frequentemente encontrados na cavidade bucal.

d) Os linfangiomas do tipo cervical são mais comuns no triângulo anterior do pescoço.

e) Os tumores do tipo oral são mais frequentes nos dois terços posteriores da língua.

15. Nas doenças fibro-ósseas benignas, a característica predominante é a substituição de osso normal
por tecido composto de fibras colágenas, fibroblastos e substâncias minerais. Sobre o assunto, assinale
a alternativa correta.

a) A displasia fibrosa tem maior incidência em homens com mais de 60 anos e predileção pela mandíbula.

b) O tratamento cirúrgico do osteoblastoma consiste na ressecção do osso envolvido com margem de

segurança.

c) As displasias cemento-ósseas são raras nos maxilares e se localizam na área do rebordo alveolar.

d) O tratamento cirúrgico da displasia fibrosa deve ser limitado na fase ativa devido à grande vascularização.

e) O fibroma ossificante é considerado uma neoplasia e o tratamento cirúrgico tem baixa recidiva.

16. (UFPR 2019) A alteração morfológica que determina a incapacidade do paciente de tocar o palato
com a ponta da língua, quando de boca aberta, e de protruir a língua um ou dois centímetros além dos
incisivos inferiores é chamada de:

a) macroglossia.

b) efélide.

c) microglossia.

d) tireoide lingual.

e) anquiloglossia.

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PATOLOGIA GERAL

17. (UERJ 2019) A infecção fúngica oportunista que geralmente afeta os pulmões, os seios parafusais e a
árvore traqueobrônquica, que ocorre em pacientes com imunocompromentimento grave e que, na sua
forma invasiva da doença, manifesta traqueobronquite, sinusite, otomastoidite e lesões orais na forma
de úlcera necrótica amarelo-enegrecidas é o(a):

a) pneumocistose.

b) mucormicose.

c) aspergilose.

d) candidíase.

18. (UERJ 2019) As mordidas de animais podem infectar, se não forem adequadamente tratadas. É o
patógeno mais comum nesse tipo de ferimento e é a frequência com que ele ocorre, respectivamente.

a) Moraxella / de 25% nas feridas por gato e de 50% nas feridas por cachorro

b) Moraxella / de 50% nas feridas por gato e de 25% nas feridas por cachorro

c) Pasteurella multocida / de 25% nas feridas por gato e de 50% nas feridas por cachorro

d) Pasteurella multocida / de 50% nas feridas por gato e de 25% nas feridas por cachorro

19. (UERJ 2018) A miastenia grave é uma doença autoimune que afeta os receptores de acetilcolina das
fibras musculares e resulta em fadiga muscular anormal e progressiva do músculo esquelético. Quase
metade dos pacientes com miastenia grave tem pelo menos uma doença autoimune adicional,
especialmente a da:

a) glândula submandibular.

b) glândula tireoide.

c) parótida.

d) hipófise.

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PATOLOGIA GERAL

20. (UERJ 2018) O sarcoma de tecidos moles mais diagnosticado em adultos é o:

a) histiocitoma fibroso maligno.

b) angiossarcoma.

c) fibrossarcoma.

d) lipossarcoma.

21. (UERJ 2018) O nevo de Jadassohn-Tièche também é denominado:

a) nevo azul.

b) halo nevo.

c) nevo de Spitz.

d) nevo melanocítico congênito.

22. (UERJ 2018) Pigmentações raras de tecidos moles, lábios, língua, olhos e pele têm sido relatadas em
associação com o seguinte antibiótico:

a) metronidazol.

b) gentamicina.

c) dicloxacilina.

d) minociclina.

23. (UERJ 2018) Um paciente com hiperparatireoidismo secundário tem as seguintes características
clínicas e radiográficas ao exame periapical, respectivamente:

a) aumento de volume da parótida / hipercementose.

b) pigmentação melânica em assoalho bucal / hipercementose.

c) aumento de volume do palato / aparência de “vidro fosco” das trabéculas ósseas com perda da lâmina dura.

d) pigmentação melânica em assoalho bucal / ventre de língua e aparência de “vidro fosco” das trabéculas

ósseas com perda da lâmina dura.

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PATOLOGIA GERAL

24. (UFRN 2020) Trata-se de uma neoplasia benigna rara de tecidos moles, que afeta glândulas salivares.
Ela tem origem a partir de células ectodérmicas cuja função é contrair-se em volta da porção secretora
ou dos ductos das glândulas e, assim, ajudar a expelir os seus produtos de secreção para o exterior.
Apresenta uma variante maligna, e a glândula parótida é a mais comumente acometida,
compreendendo menos de 7% dos tumores de glândula salivar.
Essa descrição se refere à neoplasia denominada de:

a) adenoma pleomorfo.

b) mioeptelioma.

c) rabdiomioma.

d) adenocarcinoma.

25. (UFRN 2019) A partir da análise de uma cicatriz na face, é possível classificá-la em uma terminologia.
Portanto, uma cicatriz áspera, elevada, indolor, localizada pode estender-se além da borda do tecido
normal. Ela pode se desenvolver até 1 ano após a lesão inicial e não regredir por si própria é comumente
chamada de:

a) queloide menor.

b) queloide maior.

c) cicatriz hipertrófica linear.

d) cicatriz hipertrófica generalizada.

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PATOLOGIA GERAL

26. (UFRN 2019) Um paciente do sexo masculino de 44 anos compareceu à clínica de estomatologia com
um aumento de volume em região anterior central da mandíbula. Ao exame clínico, observou-se
presença de lesão intra-óssea em região de sínfise mandibular com abaulamento das regiões corticais,
vestibular e lingual. O paciente relatou que o crescimento ocorreu de forma lenta e disse não sentir dor
associada. O exame de Tomografia Computadorizada mostrou uma lesão unilocular, sem fenestração
de corticais ósseas e sem associação a dentes inclusos. A biópsia incisional definiu um diagnóstico
histopatológico de Lesão Central de Células Gigantes. O exame laboratorial complementar para fechar
o correto diagnóstico e propiciar o melhor tratamento para o paciente é o:

a) INR.

b) T3.

c) TGP.

d) PTH.

27. A classificação tnm é utilizada para avaliar o estadiamento dos tumores malignos. as letras t, n e m
significam, respectivamente:

a) característica do tumor primário, presença de metástase à distância e metástase para linfonodos regionais.

b) característica do tumor primário, metástase para linfonodos regionais e presença de metástase à distância.

c) metástase para linfonodos regionais, característica do tumor primário e metástase a distância.

d) presença de metástase à distância, metástase para linfonodos regionais e característica do tumor primário.

28. Um dos cuidados que o cirurgião-dentista deve tomar ao remover hiperplasias fibrosas no fundo do
vestíbulo bucal é a perda da profundidade do sulco, diminuindo a área para o assentamento protético e,
consequentemente, a estabilidade das próteses mucossuportadas. a conduta que visa minimizar esse
impacto é:

a) remover parcialmente as hiperplasias.

b) evitar que a ferida cicatrize por segunda intenção.

c) remover por etapas as hiperplasias.

d) evitar fechar a ferida por primeira intenção.

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AVALIAÇÃO SISTÊMICA DO PACIENTE

Marcelo Fontana
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AVALIAÇÃO SISTÊMICA DO PACIENTE

1. (GHC 2019) Dentre as alternativas abaixo, assinale a que NÃO corresponde a pacientes com um risco
elevado de desenvolvimento de endocardite bacteriana.

a) Pacientes com válvula protética cardíaca ou nos quais próteses foram usadas para reparar válvulas cardíacas.

b) Pacientes com história prévia de endocardite infecciosa.

c) Pacientes com hipertensão não controlada.

d) Pacientes com valvulopatia cardíaca após transplante cardíaco.

e) Pacientes com doenças cardíacas congênitas específicas.

2. (UFPR 2020) A síndrome metabólica é um distúrbio com fatores de risco inter-relacionados de origem
metabólica, dos quais os principais consistem em resistência à insulina, dislipidemia e hipertensão,
conferindo um elevado risco cardiovascular ao paciente. Sobre o tema, considere as seguintes
afirmativas:

1. Obesidade abdominal, pressão arterial elevada, alto nível de HDL-C, níveis elevados de triglicerídeos e

comprometimento da glicose em jejum de 100 mg/dl ou mais são distúrbios relacionados à síndrome metabólica.

2. Recomenda-se a determinação direta do LDL-C para o diagnóstico de síndrome metabólica.

3. Um indivíduo recebe o diagnóstico de hipertensão arterial após a média de duas ou mais aferições, depois da

avaliação inicial.

4. Níveis aumentados de fibrinogênio, inibidor do ativador do plasminogênio-1 e outros fatores de coagulação

são observados, mas desnecessários para o diagnóstico de síndrome metabólica.

Assinale a alternativa correta.

a) Somente a afirmativa 3 é verdadeira.

b) Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras.

c) Somente as afirmativas 1 e 4 são verdadeiras.

d) Somente as afirmativas 2, 3 e 4 são verdadeiras.

e) As afirmativas 1, 2, 3 e 4 são verdadeiras

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AVALIAÇÃO SISTÊMICA DO PACIENTE

3. (UERJ 2018) É um sinal clássico da insuficiência cardíaca:

a) tosse.

b) ascite.

c) pressão arterial elevada.

d) nível aumentado de adrenalina sanguínea.

4. (UFPR 2019) Os sintomas iniciais do tétano compreendem:

a) riso sardônico, dispneia e disfagia.

b) rigidez no pescoço, diplopia e dispneia.

c) diplopia, disfagia e limitação de abertura de boca.

d) limitação da abertura de boca, riso sardônico e rigidez do pescoço.

5. (UFRN 2019) Quando os níveis plasmáticos de interleucinas advindas de sítios inflamatórios se elevam,
o hipotálamo pode responder provocando:

a) dor.

b) prurido.

c) febre.

d) edema.

6. (UFRN 2019) Um paciente que vai se submeter a procedimento cirúrgico odontológico, mas apresenta
risco III, de acordo com Classificação da New York Heart Association (NYHA), é considerado:

a) sintomático com atividade mínima, confortável em repouso.

b) assintomático.

c) sintomático com atividade moderada, confortável em repouso.

d) sintomático em repouso.

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AVALIAÇÃO SISTÊMICA DO PACIENTE

7. (UFRN 2019) A hemofilia A é um distúrbio hereditário recessivo e ligado ao cromossomo X que se


caracteriza por deficiência do fator VIII. Os homens são afetados, enquanto as mulheres são portadoras
e podem ter hemofilia se forem homozigotas. O fator VIII é essencial na cascata da coagulação, e sua
deficiência pode ser verificada pelo tempo de tromboplastina ativada. A concentração sorológica do
fator VIII também pode ser determinada para quantificar a gravidade da doença. A hemofilia A pode ser
classificada como moderada quando o nível de fator VIII estiver entre:

a) 0% e 1%.

b) 5% e 25%.

c) 1% e 5%.

d) 25% e 50%.

8. (UFRN 2019) Qualquer substância administrada na gestante deve ser considerada capaz de atravessar
a placenta e penetrar na circulação fetal, sendo assim passível de causar danos ao feto. Os agentes
teratogênicos são muito problemáticos no 1º trimestre da gravidez (período da organogênese fetal). A
agência Food and Drug Administration (FDA) apresentou um sistema de classificação de
medicamentos/drogas e gravidez que orienta a escolha das substâncias. Diante dessa classificação,
idealmente, só deveriam ser prescritas para gestantes, substâncias das categorias:

a) B e C.

b) A e B.

c) C e X.

d) B e X.

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AVALIAÇÃO SISTÊMICA DO PACIENTE

9. (UFRN 2018) A recomendação mais recente da American Heart Association para avaliação de risco
cardiológico em cirurgia não cardíaca estratifica os pacientes em três grupos de preditores. Nessa
estratificação, são considerados apenas preditores intermediários de risco

a) idade avançada e eletrocardiograma anormal.

b) infarto do miocárdio prévio e Diabetes Mellitus.

c) hipertensão arterial não controlada e insuficiência cardíaca congestiva compensada.

d) valvopatia cardíaca grave e ritmo cardíaco não sinusal.

10. (UFRN 2018) É necessário que o cirurgião buco-maxilo-facial conheça os cuidados a serem tomados
com pacientes hipertensos no consultório odontológico. Nesse contexto, considere as afirmativas
abaixo.

I Deve-se evitar a aplicação de anestésicos locais com vasoconstritores nesses pacientes.

II Pacientes hipertensos possuem maior susceptibilidade a sangramentos.

III Esses pacientes deverão estar compensados para serem atendidos.

IV Pacientes hipertensos não são considerados bons candidatos à sedação consciente.

Das afirmativas, estão corretas

a) I e III.

b) II e III.

c) I e IV.

d) II e IV.

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AVALIAÇÃO PRÉ-OPERATÓRIA

Marcelo Fontana
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AVALIAÇÃO PRÉ-OPERATÓRIA

1. (UPF 2018) Analise as assertivas a seguir e classifique-as como verdadeiras (V) ou falsas (F).

( ) A classificação do Estado Físico ASA VI mostra que o paciente possui uma doença terminal sem possiblidade

de doação de órgãos

( ) A Angina Pectoris atinge dois grandes grupos: o de homens com idade acima de 40 anos e o de mulheres na

pós-menopausa.

( ) Pacientes com insuficiência renal podem utilizar AINES com segurança.

( ) Os sintomas de insuficiência adrenal incluem hiperpigmentação da pele e das mucosas, rostos redondos e

corcunda.

A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:

a) V – V – F – F.

b) F – V – V – V.

c) V – F – V – V.

d) V – V – V – V.

e) F – V – F – F.

2. (UERJ 2018) O INR (International Nomalized Ratio) é uma medida utilizada para avaliar a coagulação
sanguínea. O valor normal e o teste utilizados para cálculo, respectivamente, são:

a) 1 / protrombina

b) 2 / protrombina

c) 1 / tromboplastina

d) 2 / tromboplastina

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AVALIAÇÃO PRÉ-OPERATÓRIA

3. (UFPR 2018) Em relação à classificação do estado físico dos pacientes preconizada pela American
Society of Anesthesiologists (ASA), identifique como verdadeiras (V) ou falsas (F) as seguintes
afirmativas:

( ) Pacientes classificados como ASA V são aqueles com morte cerebral declarada que estão passando por

remoção de órgãos para doação.

( ) Pacientes classificados como ASA III são aqueles com doença sistêmica grave que não é incapacitante.

( ) Pacientes classificados como ASA II são aqueles com doença sistêmica leve ou com um significante risco de

saúde.

( ) Pacientes classificados como ASA VI são aqueles moribundos que provavelmente não sobreviverão sem a

operação.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.

a) V – F – F – F.

b) V – V – V – F.

c) F – F – V – V.

d) F – V – V – F.

e) V – F – F – V.

4. (UERJ 2020) No exame laboratorial de um paciente com coagulação intravascular disseminada, são
encontradas as seguintes alterações:

a) tempo de protrombina diminuído e tempo de tromboplastina parcial aumentado.

b) tempo de sangramento diminuído e contagem plaquetária aumentada.

c) tempo de protrombina aumentado e contagem plaquetária reduzida.

d) tempo de tromboplastina normal e tempo de sangramento reduzido.

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AVALIAÇÃO PRÉ-OPERATÓRIA

5. (UFPR 2020) Nos quadros de coagulopatias, a presença de anormalidades de plaquetas e das vias
intrínsecas e extrínsecas da coagulação são frequentes. Em relação ao tema, considere as seguintes
afirmativas:

1. O uso de clopidogrel e ticlopidina não é contraindicado em pequenos procedimentos cirúrgicos.

2. Na contagem de plaquetas, o número mínimo para a realização de procedimento cirúrgico é de

100.000/mm3.

3. O rastreamento rotineiro de um paciente assintomático e sem história pregressa não é preconizado.

4. O tratamento com o análogo da vasopressina aumenta os níveis do fator de von Willebrand e do fator VIII.

Assinale a alternativa correta.

a) Somente a afirmativa 4 é verdadeira.

b) Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras.

c) Somente as afirmativas 1 e 3 são verdadeiras.

d) Somente as afirmativas 2, 3 e 4 são verdadeiras.

e) As afirmativas 1, 2, 3 e 4 são verdadeiras.

6. (UFRN 2018) No controle pré-operatório de uma paciente com doença renal, existem muitas alterações
que devem ser investigadas a fim de que se realize um procedimento cirúrgico seguro. Em relação à
doença renal em um paciente que será submetido à cirurgia bucal sob anestesia local, é INCORRETO o
fato de que a :

a) a hipertensão arterial nesses pacientes requer a restrição de fluidos e, em alguns casos, o uso de diuréticos no

pré-operatório.

b) a diminuição da eritropoietina e a depressão da medula óssea são fatores responsáveis pela anemia nesses

pacientes.

c) a uremia e o uso de heparina nas hemodiálises podem induzir problemas de anticoagulação, favorecendo o

aparecimento de tromboses.

d) a realização do procedimento nesses pacientes deve ocorrer realizado após 24 horas da diálise para

minimizar a possibilidade de fatiga e de sangramentos.

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AVALIAÇÃO PRÉ-OPERATÓRIA

7. (UFRN 2018) Um paciente com lesão hepática causada por doença infecciosa necessita de intervenção
cirúrgica ambulatorial. A produção de vitamina “K”, nesses pacientes, pode estar comprometida. A
deficiência pode ser percebida pela alteração nos resultados no exame laboratorial. Geralmente,
nesses casos, observa-se um aumento:

a) do tempo parcial de tromboplastina (TPT).

b) do tempo de protrombina.

c) do tempo de sangramento.

d) da concentração de Hgb corpuscular média.

8. (UFRN 2018) Um paciente que apresenta uma glicemia em jejum de 120 mg/dL e, no exame de
tolerância a glicose, 190 mg/dL é considerado um:

a) diabético em estágio moderado.

b) não diabético.

c) pré-diabético.

d) diabético em estágio leve.

9. (UFRN 2018) Na análise de exames pré-operatórios laboratoriais, é possível observar alterações do


leucograma, como a eosinofilia, em diversas situações clínicas. Entretanto, entre essas situações
clínicas, NÃO se observa a eosinofilia na:

a) urticária.

b) asma.

c) rinite.

d) tuberculose.

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AVALIAÇÃO PRÉ-OPERATÓRIA

10. (UFRN 2018) Um paciente portador de insuficiência renal crônica que realiza diálise regular é
classificado, minimamente, segundo a Associação Americana de Anestesiologia (ASA), como:

a) ASA III.

b) ASA IV.

c) ASA I.

d) ASA II.

11. No pré-operatório, são utilizados diversos indicadores para estratificar o estado de saúde dos
pacientes. atualmente, o melhor instrumento de avaliação que faz a análise da capacidade funcional do
paciente denomina-se:

a) classificação de Malampatti.

b) índice de DUKE.

c) classificação ASA.

d) índice de Goldman.

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TRAUMATOLOGIA

Marcelo Fontana
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TRAUMATOLOGIA GERAL

1. (UPF 2019) Sobre o trauma facial, analise as afirmativas a seguir:

I. A equimose retroauricular (sinal de Battle) é característica nas fraturas de base de crânio.

II. Nas fraturas de blow-out, podemos encontrar a manifestação clínica de anosmia.

III. Fratura de osso zigomático com o comprometimento do soalho da órbita poderá ocasionar diplopia.

IV.A rinorreia cerebroespinhal relacionada a traumatismo facial ocorre por rupturada dura-máter e da aracnoide.

Está correto que se afirma em:

a) I e III, apenas.

b) I, II e III, apenas.

c) I, III e IV, apenas.

d) II, III e IV, apenas.

e) I, II, III e IV.

2. (UPF 2019) O tratamento das fraturas de face geralmente não deve ser realizado antes de uma
completa avaliação geral. Qual das situações abaixo caracteriza um potencial risco de morte ao
paciente e deve ser realizada com a maior brevidade no atendimento de emergência?

a) Fraturas do tipo Le Fort III: disjunção craniofacial.

b) Edema periorbitário associado a sinal de Guaxinin.

c) Sinal de Battle, com suspeita de envolvimento tipo traumatismo cranioencefálico.

d) Fraturas bilaterais de mandíbula com posição instável da língua.

e) Toda fratura de maxila resulta em risco de morte ao paciente.

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TRAUMATOLOGIA GERAL

3. (UPF 2020) Sobre o trauma facial, analise as alternativas a seguir:

I. No caso de um paciente portador de fratura bilateral parassinfisária da mandíbula, a urgência de atendimento

deve ser no sentido de evitar obstrução das vias aéreas superiores.

II. Nas fraturas bilaterais dos côndilos mandibulares, encontramos frequentemente uma mordida aberta posterior.

III. Em uma fratura unilateral de côndilo mandibular, o sinal clínico que pode ser observado é o desvio na abertura

da boca para o lado fraturado.

IV. A fratura cujo segmento fraturado contém somente parede maxilar parte das paredes dos seios maxilares, o

palato e a parte inferior da apófise pterigoide do osso esfenoide é a fratura maxilar transversa.

V. A fratura por explosão do soalho orbital, mais conhecida como blow-out, tem como característica ser

simultânea às fraturas naso-orbito-etmoidais.

Após analisar, assinale a alternativa que contém as afirmativas corretas:

a) I, III e V, apenas.

b) I, III e IV, apenas.

c) I, II e IV, apenas.

d) II, III e V, apenas.

e) I, II, III, IV e V.

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TRAUMATOLOGIA GERAL

4. (UPF 2020) Sobre o trauma facial e suas características, analise as alternativas a seguir:

I. A rinorreia cérebro-espinhal relacionada a traumatismo facial ocorre por ruptura da dura-máter e da

aracnoide.

II. A disosmia consequente a fraturas faciais ocorre a partir do comprometimento neurológico.

III. Os aumentos das distâncias interpupilar e intercantal interna denominam-se, respectivamente, interpupilose e

telecantismo.

IV. O sinal de Battle é característico nas fraturas de soalho orbital.

V. A diplopia pode ser observada em fraturas do osso zigomático com o comprometimento do soalho da órbita.

Após analisar, assinale a alternativa que contém as afirmativas corretas apenas:

a) I e II.

b) I, IV e V.

c) I, II e III.

d) I, II e V.

e) I, III e V.

5. (UFRN 2018) O polo é um esporte que se joga a cavalo, em áreas gramadas, com quatro jogadores por
equipe, que se enfrentam golpeando uma pequena bola de plástico ou madeira, usando um taco longo,
com o objetivo de marcar gols contra a equipe adversária. Um paciente de 45 anos de idade, praticante
assíduo do esporte, sofreu uma queda e evoluiu com ferimento corto-contuso extenso na face.
Considerando que esse paciente corre o risco de contrair tétano, tem histórico de ter completado o
esquema de 3 doses de vacina antitetânica, mas não se recorda de nenhuma medida protetiva nos
últimos 10 anos, a conduta ideal é:

a) não fazer nada.

b) administrar três doses de toxoide tetânico.

c) administrar soro antitetânico.

d) vacinar (1 reforço) com toxoide tetânico e administrar soro antitetânico.

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FRATURAS NASAIS

1. (GHC 2019) Assinale a alternativa correta em relação às fraturas nasais.

a) A redução da fratura fechada é a base do tratamento e pode ser realizada no consultório imediatamente

após a lesão ou após o tratamento inicial.

b) As reduções da fratura fechada devem ocorrer com o paciente sob anestesia geral, com intubação através

das vias aéreas nasais.

c) Os casos de redução da fratura aberta, podem ser realizados em ambiente clínico.

d) As reduções das fraturas nasais sempre envolvem campo cirúrgico aberto.

e) A tomografia computadorizada não é indicada como meio de diagnóstico em casos de fratura do complexo

nasal.

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PILARES DE SUSTENTAÇÃO DA FACE

1. (GHC 2018) Na abordagem das fraturas faciais, o cirurgião tenta reconstruir a face com base no
conceito de que certas estruturas ósseas do esqueleto facial fornecem o suporte primário nos sentidos
vertical e anteroposterior. Quais são os pilares que existem bilateralmente, formando o suporte primário
vertical da face?

a) A barra frontal, o arco zigomático, o complexo zigomático, os alvéolos maxilares, o palato, e o segmento basal

da mandíbula.

b) O nasomaxilar, o zigomático e o pterigomaxilar.

c) O nasomaxilar e o segmento basal da mandíbula.

d) Os alvéolos maxilares e o pterigomaxilar.

e) O segmento basal da mandíbula, e o nasomaxilar.

2. (GHC 2018) As estruturas que suportam a projeção facial no sentido anteroposterior incluem.

a) A barra frontal, o arco zigomático, o complexo zigomático, os alvéolos maxilares, o palato, e o segmento basal

da mandíbula.

b) O nasomaxilar, o zigomático e o pterigomaxilar.

c) O nasomaxilar e o segmento basal da mandíbula.

d) Os alvéolos maxilares e o pterigomaxilar.

e) O segmento basal da mandíbula, e o nasomaxilar.

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ADVANCED TRAUMA LIFE SUPPORT (ATLS)

1. (GHC 2018) São descritas como prioridades imediatas na avaliação e conduta primária frente ao
paciente politraumatizado. Essa afirmação refere-se a:

a) redução das fraturas dos ossos longos.

b) imobilização dos pacientes com fraturas articulares.

c) tratamento das fraturas dos ossos pélvicos.

d) desobstrução de vias aéreas e cuidados com a coluna.

e) solicitação de exame radiográfico contrastado para o auxílio no diagnóstico de traumatismo de esôfago.

2. (UFRN 2019) O movimento paradoxal da parede torácica é um quadro associado a politraumatismos e


está associado a uma condição clínica denominada de :

a) pneumotórax.

b) tórax instável.

c) hemotórax.

d) pneumoperitônio.

3. (UFRN 2019) O ATLS (Suporte Avançado de Vida no Trauma) preconiza a avaliação sistematizada e
hierarquizada do paciente vítima de trauma. O trauma abdominal corresponde a cerca de 25% dos
óbitos em pacientes vítimas de politrauma. Nesse contexto, levando-se em consideração as fases do
ATLS, o exame abdominal do paciente deverá ser realizado durante a avaliação :

a) da capacidade respiratória.

b) hemodinâmica.

c) das vias aéreas.

d) neurológica.

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ADVANCED TRAUMA LIFE SUPPORT (ATLS)

4. (UFRN 2018) Paciente leucoderma, 28 anos de idade, vítima de acidente automobilístico em via
expressa, foi resgatado e transferido ao hospital de emergência mais próximo. Verificou-se que o
paciente era portador de um trauma complexo na face, com múltiplas fraturas, edema pronunciado e
sangramento ativo nas regiões nasal e bucal. Conforme as informações coletadas no local do acidente,
o carro estava com velocidade aproximada de 130 km/h quando da colisão com o poste, e a vítima não
estava utilizando o cinto de segurança. Ao dar entrada à sala de emergência, a vítima sofreu uma
parada respiratória. Nesse caso, para instituir uma via aérea, que permita ventilar inicialmente, a melhor
conduta é a:

a) entubação orotraqueal.

b) entubação nasotraqueal.

c) cricotireoidostomia.

d) traqueostomia.

5. (UFRN 2018) A escala de coma de Glasgow é muito utilizada pelos profissionais de saúde após o
trauma e auxilia no diagnóstico e no prognóstico em pacientes politraumatizados. O item reatividade
pupilar foi acrescentada à escala, que passou a ser denominada de Escala de Coma de Glasgow com
Resposta Pupilar (ECG-P). Com a incorporação do item reatividade pupilar, a soma de pontos obtidas na
abertura ocular, na resposta verbal e na melhor resposta motora é:

a) subtraída da pontuação, gerando um resultado mais preciso.

b) somada à pontuação, gerando um resultado mais preciso.

c) mantida, mas agora esse item passou a ser considerado como relevante no déficit neurológico.

d) multiplicado pelo valor encontrado no item RP.

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ADVANCED TRAUMA LIFE SUPPORT (ATLS)

6. A manutenção das vias aéreas é essencial quando as fraturas panfaciais são manipuladas. Existem
várias opções ditadas pelo padrão das fraturas e pela extensão de outros ferimentos. No caso da
presença de extensos ferimentos na face e de uma entubação prolongada que se antecipa, a conduta
ideal é indicar uma:

a) cricotireoidostomia.

b) derivação submentoniana.

c) entubação com broncofibroscópio.

d) traqueostomia.

Para responder às questões 7 e 8, considere o excerto abaixo.

No atendimento de trauma, a avaliação da área facial deve ser feita de maneira organizada e
sequencial. O crânio e a face devem ser, cuidadosamente, inspecionados à procura de traumatismos
evidentes, incluindo lacerações, abrasões, contusões, áreas de edema ou formação de hematoma e
possíveis alterações de contorno.

7. No exame das órbitas e dos globos oculares, as anormalidades dos movimentos oculares também
podem revelar problemas neurológicos centrais ou restrição mecânica dos movimentos dos músculos do
olho, resultante de fraturas do complexo orbitário. Os prováveis pares de nervos cranianos envolvidos,
quando a causa é central, são:

a) III, V e VII.

b) I, V e VII.

c) III, IV e VI.

d) IV, V e VI.

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ADVANCED TRAUMA LIFE SUPPORT (ATLS)

8. Pupilas desiguais (anisocoria), em um paciente letárgico, podem indicar:

a) lesão intracraniana.

b) lesão do VII par.

c) lesão do V par.

d) fratura blow-out.

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FRATURAS ORBITÁRIAS

1. (UFPR 2018) Um paciente que sofreu trauma direto em região ocular e em cujo exame tomográfico
evidencia-se a presença de fragmentos ósseos e conteúdos orbitários deslocados para o interior do seio
maxilar está diante de uma fratura:

a) Blow-out.

b) da parede lateral da órbita.

c) Blowin.

d) em Greenstik.

e) Salter-Harris.

2. (UFRN 2019) As lesões à órbita e ao globo ocular são fatores complicadores das fraturas do complexo
zigomático orbital, sendo necessário o reconhecimento dos sinais e sintomas dessas lesões pelo
cirurgião bucomaxilofacial para providenciar o tratamento apropriado. O sangramento dentro da
câmara anterior do olho, entre a córnea não maculada e a íris colorida, podendo resultar em baixa
acuidade visual, é denominado de:

a) hifema traumático.

b) síndrome da fissura orbital superior.

c) hemorragia retrobulbar.

d) neuropatia óptica traumática.

3. (UFRN 2019) Um paciente sofreu traumatismo na região orbital direita e apresenta oftalmoplegia.
Obteve, no teste de ducção forçada, o resultado negativo, ou seja, ocorreu a movimentação do globo
ocular sem restrição. Nesse caso, os achados clínicos podem indicar:

a) comprometimento de músculo constritor da pupila.

b) encarceramento mecânico dos músculos extraoculares.

c) paralisia muscular de causa neurogênica.

d) lesão do aparelho lacrimal.

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FRATURAS ORBITÁRIAS

4. (UFRN 2018) Fraturas de cavidade orbitária podem estar associadas a alteração de volume que causa
mudanças de posição do globo ocular. Das opções a seguir, a que NÃO correlaciona corretamente o tipo
de fratura com a alteração volumétrica da órbita pós-trauma é:

a) blow-in e enoftalmia.

b) blow-out e enoftalmia.

c) blow-out pura e enoftalmia.

d) blow-in e exoftalmia.

5. (UFRN 2018) A “área chave” da órbita descrita por B. Hammer (1995), a qual é responsável por dar
projeção ântero-posterior ao globo ocular, corresponde à:

a) região do assoalho orbitário.

b) junção das paredes anterior medial e lateral.

c) junção das paredes posterior medial e lateral.

d) parede lateral da órbita.

6. Algumas fraturas e até as osteotomias, quando ocorrem próximas ao aparato lacrimal, sobretudo na
área de drenagem da lágrima, podem provocar complicações como o aparecimento de epífora. Na
técnica de recanalização, o procedimento cirúrgico e o tubo utilizado são, respectivamente:

a) dacriocistorrinostomia e Crawford.

b) dacriocistorrinostomia e Foley.

c) criocistorrinostomia e Crawford.

d) cistorrisnostomia e Foley.

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FRATURAS DE MAXILA

1. (UPF 2018) Conforme a classificação de René Le Fort, o tipo de fratura maxilar que cruza a porção
inferior dos ossos nasais, processo frontal da maxila, até os ossos lacrimais, rima infraorbitária, na
junção do malar e maxilar, descendo oblíqua e posteriormente até a fissura pterigomaxilar, envolvendo
também o septo nasal, é:

a) Le Fort I: fratura maxilar transversa.

b) Le Fort II: fratura piramidal.

c) Le Fort III: disjunção craniofacial.

d) Le Fort IV.

e) Le Fort III incompleta.

2. (GHC 2018) A fratura resultante frequentemente da aplicação de força horizontal na maxila,


fraturando-a através do seio maxilar e ao longo do assoalho da fossa nasal, separa a maxila das
lâminas pterigoides e das estruturas nasal e zigomática. Esse tipo de traumatismo pode separar a
maxila, em um único pedaço, das outras estruturas, dividir o palato ou fragmentar a maxila. A
classificação da fratura descrita refere-se a:

a) Le Fort II.

b) Fratura do complexo zigomático.

c) Le Fort I.

d) Fratura blow-out do assoalho orbitário.

e) Le Fort III.

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FRATURAS DE MAXILA

3. (UFPR 2018) Estudos em cadáveres realizados por Rene Le Fort definiram os três níveis menos
resistentes do complexo do terço médio da face quando traumatizados a partir de uma direção frontal.
Esses três níveis são conhecidos por fraturas de Le Fort I, II e III. Esses padrões de fraturas são
caracterizados por uma lesão unidirecional, de consumo de energia e menores que os mecanismos
multivetoriais de alta energia, comumente observados na atualidade. Com relação a esses tipos de
fratura, identifique como verdadeiras (V) ou falsas (F) as seguintes afirmativas:

( ) Os músculos pterigoideos lateral e medial, em conjunto, têm sido responsabilizados pela tração posterior e

inferior nas fraturas de maxila, no entanto o terço médio da face está mais sujeito ao deslocamento causado

pelo trauma do que pelo tracionamento muscular.

( ) Durante o ato cirúrgico para a redução e fixação das fraturas de Le Fort I, estabelece-se uma fixação

maxilomandibular (FMM) para, então, o complexo maxilomandibular ser orientado em três dimensões como uma

unidade, com especial atenção à posição dos côndilos, o que limitará o desenvolvimento posterior de mordida

aberta. A estabilização das fraturas deve evitar movimentos de rotação e translação nos eixos x, y e z. A fixação

deverá ocorrer em 4 pontos ao longo das aberturas piriformes e dos pilares zigomáticos, e só após isso é que a

FMM deve ser retirada para checagem da oclusão.

( ) O padrão de fratura Le Fort II, também referida como disjunção craniofacial, envolve a sutura nasofrontal,

ossos nasais e lacrimais, rebordo infraorbitário na região zigomaticomaxilar, maxila e lâminas pterigoides. É uma

fratura mais alta que a Le Fort I, envolvendo também o septo nasal.

( ) Há duas filosofias gerais de pensamento sobre a sequência de reparos que envolvem as fraturas do tipo Le

Fort III associadas em algum grau às fraturas naso-orbitário-etmoidal (NOE). Uma propõe que a reconstrução

seja iniciada pela estrutura exterior e progrida para o interior das estruturas faciais e das áreas estáveis para as

instáveis. Na outra, o foco está em restabelecer a largura facial no complexo NOE, prosseguindo lateralmente.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.

a) F – V – V – F.

b) V – V – F – V.

c) F – F – F – V.

d) V – F – V – F.

e) V – F – V – V.

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FRATURAS DE MAXILA

4. (UFPR 2020) Manson, em 1986, propôs uma adição na classificação das fraturas de maxila
preconizada pelos estudos de René Le Fort, em 1901, pois esses padrões clássicos são raramente
encontrados em práticas clínicas. Além disso, esse esquema de classificação não incorpora fraturas
alveolares verticais, segmentares, ou quando ocorrem cominuição e perda óssea. Baseado na proposta
de Manson, assinale a alternativa que apresenta tipos de fraturas classificadas como sagitais da
maxila.

a) Palatina medial e palatina lateral.

b) Dentoalveolar e Guérin.

c) Palatina medial e piramidal.

d) Transversa e palatina medial.

e) Palatina lateral e piramidal.

5. (UFRN 2018) O cirurgião Francês René Le Fort desenvolveu uma classificação para fraturas de maxila a
partir da observação em crânios de cadáveres submetidos a traumatismos fechados variando a
intensidade e a direção do impacto. De acordo com os resultados obtidos, Le Fort,

a) observou que as fraturas apresentavam um padrão previsível de acordo com o tipo de impacto.

b) concluiu que a gravidade da fratura não tem relação com a força e direção do impacto.

c) classificou as fraturas em quatro tipos distintos de acordo com o grau de cominuição.

d) verificou que as fraturas apresentavam direção paralela às linhas de resistência vertical da face.

6. (UFRN 2018) Frequentemente, a fratura resultante da aplicação de uma força horizontal, que separa a
maxila das lâminas pterigoides e das estruturas nasal e zigomática, é chamada de:

a) Lannelangue.

b) Le Fort II.

c) Le Fort III.

d) Le Fort I.

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FRATURAS NASO-ORBITO-ETMOIDAIS

1. (UFRN 2019) As fraturas do terço médio da face, envolvendo o segmento central entre as órbitas, podem
provocar uma sequela chamada de telecanto traumático. A realização da fixação transnasal, também
denominada de cantopexia medial, pode ser necessária para evitar ou minimizar essa sequela. A
fixação transnasal é realizada nas fraturas Naso-Órbito-Etmoidais do tipo:

a) III.

b) I.

c) IV.

d) II

2. (UFRN 2018) Uma ferramenta de grande importância para as cirurgias buco-maxilo-facial é o Teste de
Furnas. Esse teste é indicado para verificar a:

a) instabilidade do canto medial nas fraturas do complexo nasorbitoetmoidal.

b) patência do ducto nasofrontal.

c) ocorrência de extravasamento de fluido cerebroespinhal nas fraturas do complexo nasorbitoetmoidal.

d) existência de restrições dos movimentos oculares.

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FRATURAS ORBITO-ZIGOMATICO-MAXILAR

1. (UFPR 2018) Você é chamado para examinar um paciente internado em um hospital de emergência,
vítima de acidente automobilístico, com lesões graves no complexo maxilofacial. Após realizar os
exames clínico, radiográfico e tomográfico, você se depara com a presença de edema periorbitário
direito, equimose periorbitária e subconjuntival desse mesmo lado, dificuldade em movimentação
ocular, boa acuidade visual, degraus palpáveis nos rebordos superior, inferior e medial da órbita e
epistaxe. Você e sua equipe definem que o paciente é portador de fraturas zigomático-orbitárias e
sabem que terão que reconstruir a órbita. Entendendo que a órbita é uma estrutura complexa, e sabendo
que, para que se tenha sucesso, existe uma área de especial importância na reconstrução orbitária que
deve estar intacta e, se isso não ocorrer, iniciar a reconstrução exatamente por ela, assinale a
alternativa que apresenta, respectivamente, a região anatômica e a definição dessa área:

a) parede superior e área-chave.

b) parede póstero-lateral e área de contenção.

c) parede póstero-medial e área-chave.

d) parede superior e área de contenção.

e) parede inferior e área de suporte.

2. (UFPR 2020) A respeito do tratamento das fraturas zigomáticas, é correto afirmar.

a) As fraturas cominutivas apresentam perda dos pilares anteriores, dificultando a redução anatômica.

b) As fraturas do arco zigomático isoladas com pequenos deslocamentos requerem fixação interna rígida.

c) As fraturas de baixa energia do complexo zigomático apresentam como complicação a exoftalmia.

d) As fraturas de média energia do zigoma podem ser acompanhadas clinicamente e dispensam o uso de

fixação.

e) As fraturas de alta energia são tratadas com a segmentação do arco para controle do pilar posterior.

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FRATURAS ORBITO-ZIGOMATICO-MAXILAR

3. (UFPR 2020) No trauma facial, as fraturas do terço envolvem os ossos zigomáticos, a maxila e o
complexo naso-orbito-etmoidal. Com relação a essas fraturas, assinale a alternativa correta.

a) A fratura de Le Fort I resulta de força vertical na maxila e estende-se desde a abertura piriforme até a sutura

pterigomaxilar.

b) A fratura de Le Fort II é a separação da maxila e do complexo nasal aderidos das estruturas zigomáticas e

nasais.

c) A fratura de Le Fort III provém de forças laterais na maxila e é conhecida como disjunção craniofacial.

d) A fratura isolada do arco zigomático é tratada com elevação, redução e uso de material para a osteossíntese.

e) A fratura isolada do zigoma é frequente no terço da face e prescinde de fixação interna estável.

4. (UFPR 2019) Você recebe um indivíduo vítima de acidente automobilístico sem a utilização de cinto de
segurança e durante a anamnese o paciente relata ter batido com a face na coluna da porta. Ao fazer o
exame clínico, você nota uma alteração da fenda palpebral. Isso se deve:

a) ao deslocamento superior do globo ocular, devido a uma fratura de blow-in.

b) ao deslocamento do globo ocular que se encontra herniado para dentro do seio maxilar devido a uma fratura

de blow-out.

c) a edema severo na região zigomática, fazendo com que o globo ocular seja movimentado levemente para

cima.

d) ao deslocamento para baixo do ligamento cantal lateral ocasionado por uma fratura do osso zigomático.

e) a lesão do músculo oblíquo superior devido a uma fratura do osso zigomático.

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FRATURAS ORBITO-ZIGOMATICO-MAXILAR

5. (UFPR 2019) Como é denominada a técnica que utiliza uma incisão realizada em nível do couro
cabeludo, aproximadamente 2 cm acima do pavilhão auditivo, na qual, depois de divulsionado o tecido
celular subcutâneo e feita uma pequena incisão na fáscia do músculo temporal, é introduzido um
instrumento rombo para a redução da fratura de arco zigomático?

a) Ginestet.

b) Ritidectomia.

c) Gillies.

d) Lambotte.

e) Carrol-Girard.

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FRATURAS DENTOALVEOLARES

1. (GHC BUCO 2018) As lesões orais (dentárias, de tecidos moles e de ossos) causadas por traumatismos
ocorrem com muita frequência. São mais comuns durante os primeiros 12 anos de vida e raras depois
dos 30 anos. De todas as lesões orais, os traumatismos dentoalveolares (TDA) são as mais comuns (92%),
seguidas por lesões de tecidos moles bucofaciais (28%). As fraturas dos ossos maxilofaciais são
relativamente raras e vistas em apenas 6% desses pacientes. A incidência anual de acometidos por TDA
é de 1 a 2% da população. A prevalência é alta: um em cada quatro rapazes e uma em cada cinco
garotas já sofreram lesões dentais aos 14 anos de idade. Uma em cada cinco crianças sofreu TDA de
dentes permanentes antes de deixar a escola, e um em cada quatro adultos tem evidências de TDA.
Devido ao elevado número de indivíduos feridos e ao tratamento muitas vezes complexo, os TDA estão
associados a altos custos para a sociedade e o indivíduo. O prognóstico do tratamento de lesões
dentárias, especialmente para dentes avulsionados, depende muito do tratamento correto e precoce no
local do acidente e durante o atendimento de emergência na clínica. Atualmente a classificação das
injúrias traumáticas mais utilizadas é a proposta por Andreasen, baseada no sistema adotado pela
Organização Mundial da Saúde (OMS). “lesão da estrutura que sustenta os dentes com mobilidade
anormal, sem deslocamento do dente. O dente é sensível ao toque ou à percussão e tem aumento da
mobilidade. Pode haver sangramento pelo sulco gengival”. Tal lesão é denominada:

a) subluxação.

b) fratura coronária.

c) fratura radicular.

d) avulsão.

e) exarticulação.

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FRATURAS DENTOALVEOLARES

2. (GHC BUCO 2018) Os traumatismos dentoalveolares (TDA) são as mais comuns das lesões
bucomaxilofaciais. Praticamente todos os profissionais clínicos, generalistas e especialistas, conhecem
pacientes com tal problema, seja na fase de emergência, seja mais tarde, em consequência do
traumatismo. O prognóstico para alguns TDA depende muito de correto tratamento de emergência
precoce no local do acidente e na clínica imediatamente após o ocorrido. A anamnese é importante no
que se refere a quando, onde e como a lesão ocorreu, bem como no que diz respeito à saúde geral do
paciente e possíveis medicações. É importante estar alerta a outras lesões e sintomas indicativos de
lesões mais graves. É também valioso perguntar o que foi feito antes de o paciente chegar à clínica,
além de qualquer tratamento realizado em
outro local, e como foram guardados os dentes avulsionados. Analise as afirmações seguintes com
relação ao exame clínico de TDA:

I. O exame das coroas dos dentes deve ser realizado a fim de se detectar a existência e a extensão de fraturas e

exposições pulpares. Deve-se esperar por fraturas coronárias e radiculares nas regiões molar e pré-molar

quando houve traumatismo indireto, como um golpe no mento.

II. A superfície de fratura deve ser cuidadosamente examinada para se determinar a extensão da fratura em

dentina e as exposições pulpares.

III. Quando a polpa está exposta, o tamanho e a localização devem ser registrados. Em alguns casos, a camada

de dentina pode ser tão fina que o contorno da polpa pode ser visto através da parede de dentina. O

profissional deve tomar cuidado para não perfurar a fina camada dentinária durante o exame.

Está correto o que se afirma em:

a) I, somente.

b) III, somente.

c) I e III, somente.

d) II e III, somente.

e) I, II e III.

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FRATURAS DENTOALVEOLARES

3. (UPF 2019) Em relação a um contexto de traumatismo dentoalveolar e à conduta clínica emergencial,


analise as seguintes afirmativas e classifique-as como verdadeiras(V) ou falsas(F):

( ) Um dente com concussão fica sensível à percussão e excepcionalmente móvel devido à ruptura das fibras do

ligamento periodontal.

( ) Na luxação intrusiva, em dentes com ápices abertos, a reerupção espontânea é pouco provável, e a extrusão

ortodôntica é o tratamento de primeira escolha.

( ) O resultado do reimplante depende muito da duração do período extra-alveolar a seco e do meio de

armazenamento.

( ) Em fraturas coronárias sem exposição pulpar, túbulos dentinários expostos podem permitir invasão de

bactérias ou de toxinas bacterianas para a polpa.

( ) O dente extruído deve ser cuidadosamente reposiocionado, usando uma pressão axial com um dedo sobre o

bordo incisal.

A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:

a) V–F–F–F–V.

b) F–F–V–V–V.

c) F–F–V–F–V.

d) V–V–F–V–F.

e) F–F–V–F–F.

4. (UPF 2020) Após uma queda de bicicleta, o jovem H.H.F., de 20 anos de idade, teve a avulsão do dente
11 e foi imediatamente ao dentista, que realizou o reimplante dentário. São alterações possíveis de
ocorrer neste dente e observadas em uma radiografia periapical, exceto:

a) anquilose.

b) reabsorção radicular interna.

c) cementose.

d) pericementite.

e) reabsorção radicular externa.

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FRATURAS DENTOALVEOLARES

5. (UPF 2020) Paciente do gênero masculino, 22 anos, chega à emergência após acidente desportivo e
histórico de trauma na região do incisivo central superior Luxação esquerdo. Ao exame clínico, verificou-
se ausência de fratura e de deslocamento dental. Porém, observou-se presença de sangramento na
gengiva marginal e ligeira mobilidade vestibulolingual. O caso relatado sugere a presença de:

a) intrusiva.

b) avulsão.

c) subluxação.

d) intrusão.

e) concussão.

6. (GHC 2019) Sobre as classificações das lesões dentoalveolares, considere as afirmações e assinale a
alternativa correta.

a) As fraturas complicadas de coroa e raiz envolvem comprometimento de esmalte e dentina sem exposição de

polpa.

b) As subluxações são lesões no tecido de suporte, sem deslocamento do dente.

c) As fraturas de raiz envolvem esmalte, dentina, cemento e polpa dentárias.

d) As concussões são lesões que envolvem as estruturas de suporte com deslocamento extrusivo ou intrusivo do

dente envolvido.

e) A luxação extrusiva envolve o deslocamento do dente para dentro do alvéolo.

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FRATURAS DENTOALVEOLARES

7. (UFPR 2018) Existem diversos sistemas de classificação das várias lesões traumáticas aos dentes e
estruturas de suporte. A classificação apresentada pela Organização Mundial de Saúde e modificada
por Andreassen inclui lesões aos dentes, estruturas de suporte, gengiva e mucosa bucal, considerando
questões de ordem anatômica, terapêutica e prognóstica. A respeito do assunto, considere as seguintes
afirmativas:

1. Fraturas radiculares horizontais ocorrem com maior frequência em incisivos centrais permanentes de pacientes

do sexo masculino, totalmente irrompidos e com ápices fechados, solidamente sustentados pelo osso e

periodonto. O exame clínico revela um dente levemente extruído, usualmente deslocado na direção lingual e de

difícil distinção clínica da fratura da raiz com a da lesão por luxação.

2. A avulsão é a saída completa do dente do alvéolo. Responde por 25% das lesões traumáticas à dentição

permanente e ocorre na grande maioria das vezes dos 10 aos 12 anos, e em condições ideais o dente deve ser

reimplantado em até 45 minutos, sendo o tempo diretamente proporcional ao sucesso do tratamento.

3. Luxação extrusiva resulta no deslocamento do dente para fora do alvéolo, com estiramento ou ruptura

completa do feixe neurovascular apical, rompimento de fibras do ligamento e, em geral, permanecendo intacto o

osso de suporte. O dente deve ser manipulado digitalmente até a posição correta o quanto antes e fixado. A

fixação, a fim de impedir a migração incisal, deve ser feita com material rígido por 1 a 2 semanas. Dentes não

tratados por mais de 48 horas exibiram maior incidência de necrose pulpar.

4. Na luxação intrusiva, existe dano significativo ao ligamento periodontal, resultando em uma grande incidência

de reabsorção externa da raiz, necrose pulpar e perda de osso marginal. O desaparecimento parcial ou total do

espaço do ligamento periodontal é observado na radiografia. Se ocorrer na dentição decídua e a radiografia

demonstrar que o dente intruído está por vestibular e sem afetar o sucessor permanente, aguarda-se a

reerupção espontânea.

Assinale a alternativa correta.

a) Somente a afirmativa 1 é verdadeira.

b) Somente as afirmativas 1 e 4 são verdadeiras.

c) Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras.

d) Somente as afirmativas 2, 3 e 4 são verdadeiras.

e) As afirmativas 1, 2, 3 e 4 são verdadeiras.

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FRATURAS DENTOALVEOLARES

8. (UFPR 2020) Sobre o protocolo de atendimento dos traumatismos alvéolo-dentários na dentição


decídua, é correto afirmar.

a) Nos casos de intrusão, aguarda-se a reerupção dentária pelo período de 8 a 12 semanas.

b) Em situações de subluxação dos incisivos superiores, a extração dentária está indicada.

c) Quando ocorre fratura do terço apical, faz-se pulpotomia e contenção leve com fio de nylon.

d) As fraturas coronárias de esmalte e dentina são mais comuns que os deslocamentos dentais.

e) O tratamento parte do pressuposto de que o germe do permanente pode estar comprometido.

9. (UFPR 2019) Após avaliar um indivíduo que sofreu uma queda de bicicleta e que teve os incisivos
centrais superiores projetados contra o guidão, o profissional que o está atendendo nota a ausência
clínica e radiográfica de um dos incisivos. No caso de reimplante, o fator mais importante para o
sucesso do tratamento é:

a) cadeia asséptica.

b) tratamento endodôntico extrabucal.

c) tempo de permanência do dente fora do alvéolo.

d) remoção das fibras periodontais da raiz dentária.

e) curetagem do alvéolo dentário para aumentar a irrigação local

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FRATURAS DENTOALVEOLARES

10. (UFPR 2020) O objetivo no tratamento das lesões dentoalveolares é o restabelecimento da forma e
função do aparelho mastigatório. No que diz respeito às intrusões dentárias traumáticas em dentes
permanentes, considere as seguintes afirmativas:

1. Normalmente envolvem os dentes superiores e têm o melhor prognóstico clínico.

2. São mais frequentes do que as luxações laterais.

3. Indicam que o alvéolo dentário sofreu fratura compressiva sem nova posição do dente.

4. São tratadas aguardando-se a reerupção dentária ou realizando-se a tração ortodôntica.

Assinale a alternativa correta.

a) Somente a afirmativa 2 é verdadeira.

b) Somente as afirmativas 1 e 4 são verdadeiras.

c) Somente as afirmativas 3 e 4 são verdadeiras.

d) Somente as afirmativas 1, 2 e 3 são verdadeiras.

e) As afirmativas 1, 2, 3 e 4 são verdadeiras.

11. (UERJ 2018) Após um trauma dentoalveolar com luxação, o tratamento convencional inclui:

a) contenção semirrígida por quatro semanas.

b) contenção semirrígida por duas semanas.

c) barra de Erich por quatro semanas.

d) barra de Erich por duas semanas.

12. (UERJ 2019) Fraturas radiculares após trauma são mais adequadamente tratadas através de
contenção com:

a) aparelho ortodôntico por dois a três meses.

b) aparelho ortodôntico por um mês.

c) resina por dois a três meses.

d) resina por um mês.

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FRATURAS DENTOALVEOLARES

13. (UFPR 2019) Uma criança cai no pátio da escola e é levada ao hospital. Ao exame clínico, há edema
labial superior, equimose em fundo de vestíbulo anterosuperior, mobilidade anormal, porém sem
deslocamento no dente 11. O diagnóstico clínico é:

a) avulsão.

b) subluxação.

c) luxação extrusiva.

d) concussão.

e) luxação lateral.

14. Os traumatismos dento-alveolares são bastante comuns em crianças, adolescentes e adultos que
praticam esportes com contato físico. Entre esses tipos de trauma, aquele que representa o pior
prognóstico ao ligamento periodontal e ao feixe vásculo-nervoso é a:

a) intrusão.

b) extrusão.

c) luxação lateral.

d) fratura alveolar.

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FERIMENTOS POR ARMAS DE FOGO

1. (UERJ 2019) Os ferimentos penetrantes, por arma de fogo, que envolvem a face podem estar associados
com entrada ou saída de ferimento no pescoço. A zona do pescoço mais usualmente envolvida com esse
tipo de ferimento e seu conteúdo vascular, respectivamente, são:

a) zona III / artérias carótidas comuns, veias jugulares internas, tronco tirocervical e veias subclávicas.

b) zona II / artérias carótidas comuns, carótidas interna e externa e veias jugulares internas.

c) zona I / tronco tirocervical, tronco braquiocefálico, artérias e veias subclávias.

d) zona IV / artérias, tronco braquiocefálico e carótidas interna e externa.

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FRATURAS MANDIBULARES

1. (GHC 2018) De acordo com a distribuição anatômica das fraturas de mandíbula, a região anatômica
com menor incidência desse trauma corresponde a:

a) região de ramo mandibular.

b) região de corpo da mandíbula.

c) região condilar mandibular.

d) região de ângulo mandibular.

e) região de processo coronoide da mandíbula.

2. (UFPR 2018) É importante enfatizar que qualquer força intensa o suficiente para causar uma fratura de
mandíbula é capaz de ferir outras estruturas, órgãos e sistemas do corpo. As lesões dentárias devem
ser avaliadas e tratadas concomitantemente ao tratamento das fraturas mandibulares, embora nem
sempre possam ser restauradas imediatamente. O conhecimento dental é de vital importância para
determinar os dentes que podem e devem ser mantidos. A partir das diretrizes de manutenção de
elementos dentários traumatizados, é INCORRETO afirmar.

a) Dentes fraturados podem estar infectados e colocar em risco a consolidação óssea, no entanto, um dente

intacto na linha de fratura, que está mantendo os fragmentos ósseos em posição, pode ser mantido utilizando-se

cobertura antibiótica adequada.

b) Caninos inferiores são chave de oclusão e devem ser mantidos a todo custo.

c) A manutenção de um molar dividido ao meio durante a fixação intermaxilar pode resultar em um grave

desconforto e possível infecção, sendo passível de ser removido.

d) Alguns dentes podem ser removidos quando o seu prognóstico é duvidoso e quando a manutenção afetar

adversamente o tratamento da fratura.

e) Um segundo molar em um segmento edêntulo posterior da fratura deve ser removido, para facilitar a redução

e fixação da fratura.

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FRATURAS MANDIBULARES

3. (UFPR 2018) As fraturas mandibulares, ao longo do tempo, têm sido classificadas de diversos modos.
Com o uso de terminologias não padronizadas, diversos autores discutem e descrevem de formas
diferentes os mesmos tipos de fraturas mandibulares. Devido a essas discussões, termos padronizados
foram adotados a partir da publicação do Dorland’s Illustraded Medical Dictionary, que é descrito por
Fonseca, em seu livro Trauma Bucomaxilofacial. Com base nessa publicação, é correto afirmar.

a) Fraturas complicadas ou complexas são aquelas nas quais há lesão considerável do tecido mole ou de partes

adjacentes.

b) Fraturas cominutivas são aquelas em que existem duas ou mais linhas de fratura no mesmo osso e que não se

comunicam entre si.

c) Fraturas compostas são aquelas que não produzem feridas abertas em contato com o ambiente externo, seja

através da pele, seja através da mucosa ou do ligamento periodontal.

d) Fraturas indiretas são aquelas nas quais um fragmento é firmemente levado ao outro.

e) Fraturas atróficas são aquelas decorrentes de lesão leve, em razão de doença óssea preexistente.

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FRATURAS MANDIBULARES

4. (UFPR 2018) A mandíbula fraturada pode ser submetida a diversas técnicas de fixação, de acordo com
a sua geometria, extensão, estrutura bicortical e complexas forças musculares que lhe são aplicadas.
Diferentemente da maioria dos ossos, ela sofre repetidamente a tensão e a pressão causadas pela
função mastigatória, e a fixação deve ser suficiente para resistir a tais forças durante o período de
cicatrização. A respeito do assunto, considere as seguintes afirmativas:

1. O método de Champy para fixação de ângulo da mandíbula envolve a exposição e a redução da fratura e o

uso da biomecânica para posicionar a miniplaca na zona de tensão. Quando a miniplaca é adaptada à linha

oblíqua externa, requerem, comumente, dobras tridimensionais, devido a esse elemento anatômico apresentar

curvaturas in plane e out plane.

2. Os efeitos do aparelho mastigatório e da carga oclusal sobre a mandíbula apresentam as maiores forças de

tensão através do rebordo superior e as de compressão no rebordo inferior. A zona neutra encontra-se

aproximadamente ao nível do canal mandibular.

3. A osteossíntese através de lag screws é uma técnica de posicionamento de fraturas. A sua aplicação clássica

é no tratamento de fraturas lineares de corpo mandibular, e sua desvantagem está na necessidade de uso

concomitante de bloqueio maxilomandibular por um período de 15 dias, pois, como é uma fixação sem

compressão, dependendo da força aplicada na região, a fixação pode se soltar mais facilmente do que nas

técnicas compressivas.

4. O objetivo da osteossíntese por compressão é promover a estabilidade absoluta através da fratura, definida

como zero movimento, bem como a imobilidade completa do sistema de fixação contra o osso. A cicatrização

óssea primária se dá pela fricção entre os segmentos ósseos sob compressão. A compressão linear se contrapõe

às forças de torção produzidas pelo aparelho mastigatório durante a função.

Assinale a alternativa correta.

a) Somente a afirmativa 2 é verdadeira.

b) Somente as afirmativas 1 e 3 são verdadeiras.

c) Somente as afirmativas 1, 2 e 4 são verdadeiras.

d) Somente as afirmativas 1, 3 e 4 são verdadeiras.

e) Somente as afirmativas 2, 3 e 4 são verdadeiras.

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FRATURAS MANDIBULARES

5. (UFPR 2018) Em se tratando de traumas que incidam sobre a mandíbula, sabe-se que existem áreas de
maior resistência e outras que exibem fraqueza. A área de maior resistência é:

a) a lateral à protuberância mentoniana.

b) o forame mentoniano.

c) o ângulo mandibular.

d) o corpo mandibular.

e) o colo de côndilo.

6. (UFPR 2019) Uma fratura de ângulo mandibular, em que o traço de fratura se estende para frente, em
direção ao rebordo alveolar, é classificada de desfavorável porque:

a) o fragmento posterior se desloca para cima.

b) o fragmento anterior se desloca para cima.

c) o fragmento posterior se deslocar para lingual.

d) o fragmento anterior se desloca para baixo.

e) o fragmento posterior se desloca para baixo.

7. (UFPR 2019) Em uma fratura sinfisária com deslocamento que vai da região interincisal até a borda da
mandíbula, o procedimento necessário no momento da fixação interna que visa aproximar as bordas
linguais dos fragmentos é chamado:

a) overfeeding.

b) load bearing.

c) overbending.

d) load sharing.

e) overpressure.

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FRATURAS MANDIBULARES

8. (UERJ 2019) O primeiro passo, no tratamento dos pacientes com fraturas de mandíbula, é estabelecer o
tipo de lesão que o paciente sofreu. Com relação ao padrão de fraturas de mandíbula, é correto afirmar
que a(s):

a) fraturas simples possuem comunicação com o ambiente externo, geralmente pelo ligamento periodontal do

dente, e envolvem todas as fraturas das porções de suporte dentário dos maxilares.

b) fraturas cominutivas são aquelas com dano nas estruturas subjacentes ao osso, como vasos e nervos calibrosos

ou estruturas articulares.

c) fratura em galho verde é aquela que ocorre frequentemente em crianças, envolvendo a perda completa de

continuidade óssea.

d) fratura por deslocamento ocorre quando a cabeça do côndilo se move e não se articula mais com a fossa

glenoide.

9. (UERJ 2020) Considerando a biomecânica e o tipo de fixação utilizado no tratamento das fraturas
mandibulares, é correto afirmar que a(s):

a) fixação do tipo carga dividida não promove imobilidade interfragmentar.

b) forças de compressão são as mais nocivas ao processo de consolidação da fratura.

c) fixação do tipo carga suportada é a mais indicada para tratar fraturas do côndilo mandibular.

d) forças de torção devem ser neutralizadas com colocação de uma placa na borda superior da mandíbula.

10. (UFPR 2020) Em se tratando da utilização de fixação interna estável com os materiais descritos
abaixo e aplicando o conceito de Load bearing, a fixação de uma fratura em bisel de corpo mandibular
em um paciente edêntulo e com a mandíbula severamente atrófica deve ser feita, preferentemente,
utilizando:

a) uma placa de reconstrução longa de 2.4 mm com os parafusos colocados na região angular e do mento.

b) uma placa de reconstrução longa de 2.4 mm com parafusos colocados por toda a extensão da placa.

c) duas placas de 2.0 mm, uma colocada na zona de tensão e outra na zona de compressão da mandíbula.

d) uma placa do sistema 2.0 mm no sistema preconizado por Champy.

e) técnica de “lag screws”.

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FRATURAS MANDIBULARES

11. (UFRN 2020) De acordo com a filosofia de Champy, a área da mandíbula que apresenta duas linhas
ideais de fixação (osteosíntese) é representada pela região:

a) condilar.

b) do corpo mandibular.

c) sinfisária.

d) do ramo mandibular.

12. (UFRN 2019) O tratamento das fraturas mandibulares exige um bom conhecimento dos princípios de
fixação, da anatomia e das forças biomecânicas que atuam no local lesionado. Portanto, alguns
sistemas de fixação foram desenvolvidos para minimizar os potenciais problemas que podem ocorrer
com a utilização dos sistemas tradicionais. Esses sistemas de fixação permitem o travamento dos
parafusos na placa, possibilitando diversas vantagens. Em relação às vantagens dos sistemas de
fixação com travamento dos parafusos na placa, analise as afirmativas abaixo.

I Aumentam o stress sob o osso, devido à necessidade de uma perfeita adaptação da placa no osso.

II Minimizam a possibilidade de modificação da redução com o aperto do parafuso.

III Proporcionam menos afrouxamento dos parafusos, provocando menor inflamação e infecção local.

IV Apresentam maior estabilidade na linha de fratura, por apresentar parafusos de maiores dimensões.

As afirmativas corretas são

a) II e III.

b) I e III.

c) III e IV.

d) I e II.

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FRATURAS MANDIBULARES

13. (UFRN 2019) Nas fraturas que podem acometer o corpo da mandíbula ou regiões da sínfise e do ângulo
mandibular, vários métodos de fixação óssea podem ser aplicados para estabilizar a fratura. Um dos
métodos é utilizar o princípio da técnica com parafuso do tipo Lag Screw (parafuso compressivo). Para a
correta aplicação do parafuso, visando alcançar as vantagens biomecânicas, é necessário que:

a) a cortical externa seja perfurada de acordo com o diâmetro interno das roscas do parafuso, sendo

“escareado” para receber a cabeça do parafuso. Já a cortical interna deve ser perfurada de acordo com o

diâmetro externo do parafuso.

b) a cortical externa seja perfurada de acordo com o diâmetro externo das roscas do parafuso, sendo

“escareado” para receber a cabeça do parafuso. Já a cortical interna deve ser perfurada de acordo com o

diâmetro interno do parafuso.

c) a cortical interna seja perfurada de acordo com o diâmetro externo das roscas do parafuso, sendo

“escareado” para receber a cabeça do parafuso. Já a cortical externa deve ser perfurada de acordo com o

diâmetro interno do parafuso.

d) a cortical interna seja perfurada de acordo com o diâmetro interno das roscas do parafuso, sendo

“escareado” para receber a cabeça do parafuso. Já a cortical externa deve ser perfurada de acordo com o

diâmetro externo do parafuso

14. A técnica lag screw (LS) vem sendo utilizada, com sucesso, na fixação de fraturas mandibulares
desde 1970, quando foi descrita. Nessa técnica, quando se utiliza parafusos convencionais, observa-se
que:

a) ambas as corticais são perfuradas com o mesmo diâmetro interno das roscas do parafuso.

b) o parafuso deve ser inserido na direção perpendicular à linha de fratura.

c) a fixação obtida é do tipo load bearing.

d) os parafusos funcionam bem nas fraturas cominutivas da mandíbula.

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FRATURAS MANDIBULARES

15. As fraturas em mandíbulas extremamente atróficas apresentam um protocolo de tratamento bem


descrito e aceito na literatura. Porém, nas últimas décadas, pôde ser notado que os cotos ósseos,
mesmo após redução e fixação, poderiam não sofrer completa cicatrização óssea, apesar da rigidez da
fixação. Uma conduta transoperatória pode minimizar essa falha na cicatrização e consiste em realizar:

a) fixação com placa do sistema 2.7 mm, isoladamente.

b) enxertos ósseos xenógenos no traço da fratura, simultaneamente à fixação.

c) fixação com placa do sistema 2.4 mm, isoladamente.

d) enxertos ósseos autógenos no traço da fratura, simultaneamente à fixação.

16. As fraturas de ângulo mandibular, normalmente, podem estar associadas à presença dos terceiros
molares. A indicação da permanência do dente, mesmo durante as cirurgias de osteossíntese
mandibular, ocorre quando esses dentes:

a) auxiliam na redução da fratura.

b) estão associados a lesões periapicais.

c) estão em posições horizontais em relação ao longo eixo do 2o molar.

d) apresentam fraturas nas suas raízes e estão próximos do nervo alveolar inferior.

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INFECÇÕES ORAIS E MAXILOFACIAIS

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INFECÇÕES ORAIS E MAXILOFACIAIS

1. (UPF 2019) A trombose de seio cavernoso é uma séria complicação que pode decorrer de uma infecção
ontogênica via hematogênica. Assinale a alternativa que apresenta corretamente a explicação
anatômica para que essa propagação ocorra.

a) O sistema arterial da maxilar interna tem comunicação com a dura-máter.

b) A infecção penetra na caixa craniana diretamente pelos forames da base do crânio.

c) Todo envolvimento do espaço submandibular pode potencialmente evoluir para uma trombose de seio

cavernoso.

d) Veias não possuem válvulas e permitem que o sangue flua em ambas as direções.

e) A infecção se propaga a partir da artéria Carótida interna.

2. (UPF 2020) Em um processo de infecção com envolvimento dos espaços faciais, é importante o
reconhecimento dos caminhos de propagação da coleção purulenta. Qual espaço se comunica
diretamente com o espaço retrofaríngeo?

a) Espaço mastigador.

b) Espaço laterofaríngeo.

c) Espaço submandibular.

d) Espaço sublingual.

e) Espaço submentual.

3. (UPF 2020) Com relação às infecções odontogênicas, assinale a alternativa correta.

a) A angina de Ludwig, uma grave celulite séptica generalizada, apresenta como características clínica

amolecida, sem flutuação, envolvendo o espaço submandibular.

b) Celulites e fleimões são frequentemente associados a cocos do tipo Staphylococcus.

c) Em um quadro de celulite, é observada uma grande quantidade de pus, enquanto um quadro de abscesso

apresenta pequena quantidade de pus.

d) A extração do dente causador de um abscesso odontogênico agudo deve ser executada após a

administração de medicação anti-inflamatória.

e) O quadro infeccioso que leva a edema das pálpebras típico, lacrimejamento, fotofobia, pulso rápido,

oftalmoplegia, temperatura alta e flutuante, ptose e dor é a trombose do seio cavernoso.

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INFECÇÕES ORAIS E MAXILOFACIAIS

4. (UERJ 2018) O teste de cultura e sensibilidade auxilia no tratamento de infecções. Com relação a esse
teste, é correto afirmar que:

a) está indicado para infecções que apresentem rápida disseminação, mas não deve ser aplicado para todas as

infecções odontogênicas.

b) é contraindicado realizá-lo, pois o uso de antibióticos antes da coleta de material modifica a concentração

bacteriana na infecção.

c) visa identificar bactérias mais concentradas na infecção para selecionar o antibiótico mais adequado, sendo

necessário aguardar o resultado do teste para iniciar antibioticoterapia.

d) compreende a coleta de duas amostras, com intervalo de uma semana entre cada uma, para avaliar as

modificações nas concentrações de microorganismos e ajustar a indicação do antibiótico.

5. (GHC 2019) Considere as seguintes afirmações e assinale a alternativa que corresponde corretamente
com a definição e com as características da osteomielite.

a) A osteomielite é um processo inflamatório agudo ou crônico nos espaços medulares ou nas superfícies

corticais do osso que se estende além do sítio inicial de envolvimento.

b) Quando um abscesso não é capaz de drenar através da superfície cutânea ou para o interior da cavidade

oral, ele pode disseminar difusamente através dos planos fasciais dos tecidos moles e é denominado

osteomielite.

c) O acúmulo de células inflamatórias agudas no ápice de um dente não vital é denominado osteomielite.

d) Osteomielite é quando o osso na região do ápice de um dente desvitalizado presumivelmente pode ser

estimulado pela inflamação para formar um cisto verdadeiramente revestido por epitélio.

e) O termo osteomielite refere-se a uma massa de tecido de granulação crônica ou agudamente inflamado no

ápice de um dente desvitalizado.

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INFECÇÕES ORAIS E MAXILOFACIAIS

6. (GHC 2019) Quais são os 4 (quatro) achados da osteomielite aguda precoce da mandíbula?

a) Ausência de dor, febre baixa, parestesia ou anestesia do lábio inferior e ausência clínica de dente envolvido.

b) Ausência de dor, febre alta intermitente, ausência de parestesia ou anestesia do lábio inferior e cárie

profunda do dente envolvido.

c) Ausência de dor, febre alta intermitente, ausência de parestesia ou anestesia do lábio inferior e ausência

clínica de dente envolvido.

d) Dor intensa, febre baixa, parestesia ou anestesia do lábio inferior e ausência clínica de dente envolvido.

e) Dor intensa, febre alta intermitente, parestesia ou anestesia do lábio inferior e cárie profunda do dente

envolvido.

7. (GHC 2018) No tratamento das infecções dos espaços fasciais, incluindo o tratamento cirúrgico, os
seguintes pontos devem ser considerados (Assinale as afirmativas com (V) para verdadeiro ou (F) falso:

I- O tratamento das infecções dos espaços fasciais depende da drenagem adequada, aberta e contínua. ( )

II- Incisões cirúrgicas amplas são necessárias para a obtenção de uma exposição adequada dos compartimentos

profundos. ( )

III- Os espaços fasciais mais comumente envolvidos nas infecções de origem dentária são os submandibulares,

submentual e bucais. Os menos comuns são os compartimentos dos espaços mastigador, espaços laterofaríngeo

e temporal. ( )

IV- A difusão dos antibióticos para os espaços fasciais fechados é alta por causa da alta vascularidade. Doses

médias podem ser adequadas. ( )

Marque a alternativa correta.

a) Somente as afirmativas II e IV são verdadeiras.

b) Somente as afirmativas I e IV são falsas.

c) Somente a afirmativa III é verdadeira.

d) Todas as afirmativas são verdadeiras.

e) Somente a afirmativa IV é falsa.

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INFECÇÕES ORAIS E MAXILOFACIAIS

8. (UFRN 2018) Existem algumas evidências científicas, mesmo que não sejam significativas, de que a
oxigênioterapia hiperbárica possa auxiliar o cirurgião buco-maxilo-facial no manejo de algumas
situações clínicas. Especificamente nas complicações das infecções maxilofaciais essa terapia tem
sido indicada principalmente para auxiliar no tratamento da:

a) angina de Ludwig.

b) fasciíte necrosante.

c) trombose do seio cavernoso.

d) sinusite pan-facial.

9. (UFPR 2018) Em se tratando da evolução clínica das infecções odontogênicas, identifique como
verdadeiras (V) ou falsas (F) as seguintes afirmativas:

( ) No estágio I, que corresponde a abcesso periapical, o paciente apresenta resposta negativa aos testes de

vitalidade, dor intensa bem localizada, aumento da mobilidade do dente e estado radiográfico negativo ou com

aumento do espaço periodontal.

( ) No estágio VI, que corresponde a infecção difusa, o paciente apresenta dor e tumefação intensa, aumento

de temperatura e afecção geral (desidratação e astenia).

( ) No Estágio III, que corresponde a infiltração subperióstea, o paciente apresenta dor aguda e área radiolúcida

bem definida.

( ) No estágio IV, que corresponde ao abcesso e fistulização, o paciente apresenta dor intensa, tumefação mole,

radiolucidez bem definida e presença de fístula com secreção purulenta.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.

a) V – F – F – V.

b) V – V – V – F.

c) V – V – F – F.

d) F – V – F – V.

e) F – F – V – V.

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INFECÇÕES ORAIS E MAXILOFACIAIS

10. (UERJ 2019) Os espaços anatômicos da cabeça e pescoço podem ser classificados de acordo com a
severidade, conforme o nível de ameaça às vias aéreas ou a outras estruturas vitais durante uma
infecção odontogênica. Os espaços classificados como de severidade moderada são:

a) submassetérico, submandibular e temporal profundo.

b) submentoniano, temporal profundo e infraorbital.

c) submassetérico, submandibular e retrofaríngeo.

d) submentoniano, retrofaríngeo e infraorbital.

11. (UFPR 2019) Um paciente foi internado em um serviço de cirurgia e traumatologia buco-maxilo-faciais
com os seguintes sinais e sintomas: celulite bilateral submandibular e sublingual, edema muscular com
elevação da língua e do soalho da boca, febre, estridor e comprometimento de espaços aéreos. Com
base no caso, o diagnóstico dessa enfermidade é:

a) fasciíte necrotizante.

b) trombose do seio cavernoso.

c) osteomielite.

d) angina de Ludwig.

e) infecção do espaço bucal

12. (UFRN 2018) Após 6 dias da remoção do dente 46 sob anestesia local, um paciente de 42 anos,
saudável, sem alterações sistêmicas, iniciou quadro de aumento de volume doloroso em região
mandibular esquerda, hiperemia, calor local, trismo importante e febre de 39°C. Sabendo que os exames
hematológicos apontaram infecção aguda, espera-se encontrar no leucograma:

a) leucocitose / neutrofilia – desvio a esquerda.

b) leucopenia / neutrofilia – desvio a esquerda.

c) leucopenia / neutropenia – desvio a esquerda.

d) leucocitose / neutrofilia – desvio a direita.

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INFECÇÕES ORAIS E MAXILOFACIAIS

13. (UFRN 2020) A odontologia tem obtido um grande progresso na prevenção e na intervenção precoce
das infecções odontogênicas. Os cirurgiões bucomaxilofaciais fizeram grandes avanços no tratamento
e na prevenção da mortalidade das graves infecções odontogênicas. Os cirurgiões devem estar
preparados para tratar essas infecções. Para isso, é necessário que eles tenham conhecimento da
anatomia e mantenham-se informados sobre os avanços da microbiologia e da terapia antibiótica.
Sendo assim, analise 5 situações clínicas distintas abaixo.

I Infecções em espaços anatômicos de baixa gravidade sem sinais de toxidade.

II Infecções em pacientes imunocomprometidos.

III Infecções em espaços anatômicos de gravidade moderada ou grave com sinais de toxidade.

IV Infecções submetidas a múltiplas terapias antibióticas anteriores ou infecções crônicas resistentes à terapia.

V Infecções do tipo abcesso localizadas no palato duro.

A cultura e o teste de sensibilidade são justificados, principalmente, nas situações clínicas presentes
nos itens:

a) II, III e V.

b) I, IV e V.

c) II, III e IV.

d) I, II e IV.

14. (UFRN 2019) Três importantes fatores devem ser considerados na determinação da gravidade de uma
infecção de cabeça e pescoço: a localização anatômica, o nível de progressão e o comprometimento
das vias respiratórias. Em relação à localização da infecção, os espaços anatômicos da cabeça e do
pescoço podem ser classificados pela gravidade em baixa, moderada e alta. Nesse contexto, são
consideradas como de baixa gravidade, infecções nos seguintes espaços:

a) pterigomaxilar, bucal, vestibular e submandibular.

b) submandibular, infraorbital, vestibular e bucal.

c) bucal, infraorbital, vestibular e subperiosteal.

d) bucal, vestibular, farígeo lateral e subperiosteal.

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INFECÇÕES ORAIS E MAXILOFACIAIS

15. (UFRN 2018) A infecção odontogênica em fase de progressão pode romper as barreiras anatômicas
atingindo espaços fasciais na região de cabeça e pescoço. Por não apresentar aumento volumétrico na
face, o diagnóstico dessa infecção torna-se mais difícil, e, às vezes, esse quadro se agrava, requerendo
tratamentos mais complexos. Os espaços fasciais que geralmente levam a esse quadro clínico são:

a) submentoniano e pterigomandibular.

b) submassetérico e sublingual.

c) pterigomandibular e sublingual.

d) bucal e submandibular.

16. (UFPR 2019) Um paciente chega ao seu consultório, com queixa principal de lesão de borda lateral da
língua, persistente e sem causa identificável, apesar de tratamento local. Ao exame clínico, você
identifica uma lesão com mais de 1 cm de diâmetro e que demonstra diferentes características nas suas
diversas áreas. Para definição de sua suspeita clínica, deve-se fazer:

a) Biópsia excisional.

b) Citologia esfoliativa.

c) Biópsia por aspiração.

d) Trepanação da lesão.

e) Biópsia incisional.

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CIRURGIA ORTOGNÁTICA

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CIRURGIA ORTOGNÁTICA

1. (GHC BUCO 2018) O entendimento do papel do ortodontista, bem como da terapia ortodôntica
específica quando relacionada com a cirurgia ortognática, é essencial para o cirurgião
bucomaxilofacial. Discrepâncias oclusais e deformidades dentofaciais moderadas a graves em
adolescentes e adultos normalmente requerem tratamento ortodôntico e cirurgia ortognática
combinados para obter resultados ótimos, estáveis, funcionais e estéticos. As metas básicas da
ortodontia e da cirurgia ortognática são: satisfazer as preocupações do paciente; estabelecer
resultados funcionais ótimos e proporcionar bons resultados estéticos. Para fazer isso, o ortodontista e o
cirurgião bucomaxilofacial devem ser capazes de diagnosticar corretamente as deformidades dentais e
esqueléticas existentes, estabelecer um plano de tratamento apropriado e executar de modo adequado
o tratamento recomendado. Do ponto de vista ortodôntico, ao avaliar a oclusão e outros fatores dentais,
as análises clínicas e de modelo dental, quando correlacionadas com as análises cefalométricas,
fornecem a maioria das informações para o diagnóstico e o plano de tratamento adequado. Existem
algumas avaliações de modelo dental e clínica básicas que são úteis para fazer essas determinações.

Assinale a alternativa incorreta com relação às avaliações.

a) Curva de Wilson: avalia a posição vertical dos dentes anteriores comparada com os dentes posteriores.

b) Comprimento do arco: essa medida correlaciona a largura mesiodistal dos dentes em relação à quantidade

de osso alveolar disponível e ajuda a identificar apinhamento ou espaçamento. Isso ajuda a determinar se os

dentes precisam ser extraídos ou se os espaços precisam ser criados ou fechados.

c) Análise do tamanho dental: essa avaliação relaciona a largura mesiodistal dos dentes maxilares comparados

com os dentes mandibulares.

d) Análise da largura do arco: refere-se à avaliação das larguras transversais intra-arcos maxilar e mandibular.

e) Simetria do arco dental: compara a simetria do lado esquerdo à do lado direito em cada arco.

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CIRURGIA ORTOGNÁTICA

2. (GHC BUCO 2018) As assimetrias faciais compreendem um grupo heterogêneo de distúrbios


craniofaciais caracterizados por alterações significativas nas relações dentais e na forma facial
facilmente visíveis mesmo por pessoa inexperiente, e representam problema psicossocial expressivo
para pacientes e famílias. Na década de 1960, o tratamento cirúrgico das deformidades ortognáticas se
desenvolveu quando resultados satisfatórios não foram atingidos só com a terapia ortodôntica. Além de
ter habilidade para conduzir os procedimentos cirúrgicos, o cirurgião bucomaxilofacial deve saber as
indicações para a cirurgia, bem como o plano de tratamento sequencial. Assimetrias esqueléticas
requerem mudanças ósseas e de tecido mole tridimensionais com movimentos esqueléticos complexos
que resultam em mudanças faciais estéticas, e a simetria facial tem um alto grau de correlação com a
atratividade facial percebida. Mesmo assimetrias faciais leves podem ser percebidas com facilidade
por uma pessoa destreinada, e altos graus de assimetria estão correlacionados com problemas de
depressão, neurose, sentimento de inferioridade e baixas autoestima e qualidade de saúde geral. Com
relação à etiologia da assimetria facial, analise as afirmações seguintes:

I. Embora haja múltiplas causas potenciais para a assimetria facial, o diagnóstico diferencial pode ser agrupado

em três classes gerais: deformidades congênitas, de desenvolvimento e adquiridas.

II. Anomalias congênitas são condições adquiridas durante o desenvolvimento no útero e podem ser subdivididas

em malformações, deformidades e disrupções.

III. Anomalias de desenvolvimento são condições que surgem durante o crescimento pós-uterino até a idade

adulta.

Está correto o que se afirma em:

a) I, somente.

b) III, somente.

c) I e II, somente.

d) I e III, somente.

e) I, II e III.

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CIRURGIA ORTOGNÁTICA

3. (UPF 2018) Sobre a correção de deformidades dentofaciais, assinale a alternativa correta.

a) O planejamento virtual tridimensional é realizado através de tomografia cone beam combinada com

escaneamento das arcadas dentárias.

b) A ortodontia pré-operatória tem por finalidade somente alinhar as arcadas dentárias.

c) A cirurgia de enxerto ósseo oral não pode ser realizada conjuntamente com a cirurgia ortognática.

d) O avanço da maxila não produz efeitos na correção da Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono.

e) A osteotomia sagital dos ramos mandibulares é tecnicamente inviável se comparada à osteotomia subapical

no contexto de um avanço mandibular de 10mm.

4. (UPF 2019) Nos pacientes portadores de Classe I de Angle, é frequente a presença de um perfil facial
reto e equilíbrio nas funções da musculatura peribucal, mastigatória e da língua, e os problemas
oclusais podem ocorrer isoladamente ou de forma combinada. Nas alternativas a seguir, assinale
aquela que apresenta um problema oclusal não encontrado em uma má oclusão de Classe I de Angle.

a) Distalização dos dentes posteriores inferiores.

b) Apinhamento dentário.

c) Mordida aberta anterior.

d) Mordida profunda anterior.

e) Mesialização dos dentes anteriores superiores.

5. (UPF 2019) Ao término do crescimento e desenvolvimento craniofacial, um determinado indivíduo


adquire a sua morfologia facial final com as seguintes características: protrusão maxilar, retrusão
mandibular e perfil convexo. Qual é o tipo de padrão de crescimento que esse paciente apresenta?

a) Padrão I.

b) Padrão III.

c) Padrão II.

d) Padrão face curta.

e) Padrão face longa.

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CIRURGIA ORTOGNÁTICA

6. (UPF 2020) Ao término do crescimento e desenvolvimento craniofacial, o indivíduo adquire a sua


morfologia facial e oclusal final com as seguintes características: perfil reto, planos oclusais paralelos,
perímetro do arco amplo, pouca altura de coroa dentária e selamento labial forçado. Qual é o tipo de
padrão de crescimento que o paciente apresenta?

a) Padrão face curta.

b) Padrão I.

c) Padrão II.

d) Padrão III.

e) Padrão face longa.

7. (UPF 2020) Paciente em oclusão de máxima intercuspidação habitual (MIH) apresenta mordida
cruzada posterior unilateral esquerda entre o 26 e o 36. Quando manipulamos sua mandíbula para
posição de relação cêntrica (RC), esta mordida cruzada não normaliza. Segundo Moyers, essa má
oclusão é de origem etiológica:

a) Muscular.

b) Óssea.

c) Todas as opções acima.

d) Dentária.

e) Nenhuma das opções acima.

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CIRURGIA ORTOGNÁTICA

8. (UFPR 2018) Segundo Arnett, a posição dos incisivos maxilares é a chave para a reconstrução
dentofacial. Nos casos cirúrgicos, isso pode ser conseguido através da osteotomia de Le Fort I, em que
os incisivos superiores são posicionados verticalmente, de maneira que o esmalte do incisivo fique
visível de 3 a 5 mm abaixo do lábio superior relaxado. Horizontalmente, os incisivos superiores são
posicionados de acordo com uma combinação de achados clínicos e da análise cefalométrica dos
tecidos moles. Os fatores clínicos são rima orbitária, osso zigomático, subpupila, contornos da base
nasal e suporte do lábio. Já em relação à análise cefalométrica dos tecidos moles, a espessura, o ângulo
e a projeção do lábio superior devem ser considerados. A projeção do lábio superior deve ser medida
em relação a qual elemento cefalométrico?

a) Linha vertical verdadeira.

b) Linha násio-ponto A.

c) Linha násio-pogônio.

d) Linha násio-ponto B.

e) A utilização do postulado de Holdway é necessária.

9. (UFPR 2018) Quando estamos realizando o exame clínico facial de pacientes portadores de
deformidades dentofaciais, diversos elementos devem ser analisados. A avaliação da linha média é
importante para que o resultado estético-funcional seja o mais adequado possível. Para que tenhamos
uma definição com confiabilidade da linha média da face, qual elemento anatômico é o mais simétrico
dos pontos de tecido mole dessa linha, sendo, portanto, utilizado como ponto inicial para avaliação das
estruturas da linha média?

a) Ponta do nariz.

b) Filtro.

c) Glabela.

d) Pogônio.

e) Mentalis.

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CIRURGIA ORTOGNÁTICA

10. (UFPR 2018) O sucesso dos procedimentos cirúrgicos ortognáticos depende do cumprimento rigoroso
dos princípios aplicáveis às cirurgias em geral. A manipulação do paciente inclui aspectos importantes,
como a preparação psicológica, a manutenção dos suprimentos de sangue para os dentes mobilizados,
para a maxila e para a mandíbula, a manipulação adequada da ferida, a proteção dos dentes e das
estruturas neuromusculares, os métodos de fixação dos segmentos ósseos, o controle da oclusão e a
reabilitação das funções da maxila e da mandíbula. Com relação ao assunto, identifique como
verdadeiras (V) ou falsas (F) as seguintes afirmativas:

( ) Uma alternativa para a doação autógena pré-cirúrgica é a administração de eritropoietina durante um

período de 7 a 10 dias antes da cirurgia, para estimular a medula óssea a aumentar a produção de plaquetas,

com a finalidade de compensar a perda sanguínea durante a cirurgia.

( ) Os vasos penetrantes dos músculos elevadores da mandíbula são importantes para o suprimento sanguíneo

no ramo da mandíbula. O princípio geral é que a cicatrização do osso e do tecido mole será adequada se um

pedículo suficiente de tecido mole permanecer preso no osso mobilizado no momento da osteotomia.

( ) Em relação à utilização da fixação interna rígida, sob influência da compressão, aparentemente, há a

cicatrização primária do osso, sem formação de calosidade intraóssea ou periostal.

( ) Nos casos de rotação do segmento proximal no sentido anti-horário nas osteotomias de mandíbula em que o

contato ósseo é insuficiente para fazer a ligação direta dos segmentos osteotomizados, a alternativa é utilizar

fios de aço para a fixação.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.

a) F – V – V – V.

b) V – V – F – F.

c) V – F – F – V.

d) V – F – V – F.

e) F – F – V – V.

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CIRURGIA ORTOGNÁTICA

11. (UFPR 2018) Em se tratando de osteotomias subapicais anteriores, qual o objetivo precípuo da técnica
de Wasmund?

a) Permitir uma incisão mucoperióstea transversal através do palato, em uma posição anterior ao local planejado

para a osteotomia.

b) Não ocorrer deiscência do retalho.

c) Manter os pedículos dos tecidos moles faciais e palatinos.

d) Impedir lesão às raízes de dentes contíguos.

e) Permitir o deslocamento de parte do segmento ósseo osteotomizado para uma região ocupada por parte do

seio maxilar.

12. (UFPR 2020) Sobre a curva de Spee na avaliação de modelos de gesso na preparação para a cirurgia
dos maxilares, é correto afirmar.

a) A avaliação dessa curva é feita colocando-se a oclusão do modelo maxilar em uma superfície plana.

b) Essa curva avalia a posição horizontal dos dentes anteriores em comparação com os dentes posteriores.

c) Uma curva acentuada na maxila está geralmente associada à mordida profunda anterior.

d) A presença da curva reversa na maxila significa que o paciente tem mordida aberta anterior.

e) A medida padrão do espaço dos incisivos entre a superfície plana e o modelo da maxila é de 5 mm.

13. (UFPR 2020) Entre as técnicas de osteotomias realizadas nos movimentos mandibulares em cirurgia
ortognática, duas técnicas cirúrgicas são utilizadas com frequência: osteotomia sagital do ramo
mandibular e osteotomia vertical do ramo mandibular. Sobre o assunto, assinale a alternativa correta.

a) A osteotomia vertical do ramo mandibular é utilizada para recuos de até 15 mm.

b) A osteotomia sagital do ramo mandibular é feita preferencialmente nos avanços.

c) A osteotomia vertical do ramo mandibular aumenta o dano ao nervo alveolar inferior.

d) A osteotomia sagital do ramo mandibular requer a fixação com parafusos bicorticais.

e) A osteotomia vertical do ramo mandibular é realizada com acesso extra ou intrabucal.

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CIRURGIA ORTOGNÁTICA

14. (UFPR 2020) Pacientes com síndrome da apneia obstrutiva do sono (SAOS) têm a qualidade de vida
prejudicada pelos sinais presentes. Sobre essa síndrome, assinale a alternativa correta.

a) O avanço bimaxilar por meio da cirurgia ortognática leva a uma melhora dos casos graves.

b) A expansão das vias aéreas resultante da cirurgia para SAOS é limitada à porção inferior da orofaringe.

c) Essa síndrome é frequente em mulheres e pacientes com excesso anteroposterior de mandíbula.

d) A sintomatologia regride em suas manifestações com o paciente em posição supina.

e) A ocorrência de eventos de apneia leva à interrupção do fluxo do ar por mais de 20 segundos.

15. (UFPR 2020) Sobre pacientes com sorriso gengival, é correto afirmar.

a) Os pacientes apresentam os lábios volumosos e longos.

b) Esse sorriso ocorre quando os pacientes apresentam excesso vertical de maxila.

c) Os procedimentos de miotomia são utilizados com bons resultados.

d) Em pacientes jovens, a exposição do incisivo central superior é indiferente.

e) O uso de toxina botulínica tem se mostrado definitivo como tratamento.

16. (UFPR 2020) No que diz respeito às complicações que podem ocorrer na separação dos segmentos
ósseos em osteotomias sagitais dos ramos mandibulares, é correto afirmar que as chamadas fraturas
indesejáveis ou bad split:

a) necessitam do uso de fixação interna rígida com parafusos bicorticais.

b) apresentam sequelas e repercussões clínicas, mesmo quando tratadas adequadamente.

c) necessitam de maior quantidade de fixação óssea e bloqueio maxilomandibular.

d) são evitáveis quando se inicia a cirurgia ortognática bimaxilar pela maxila.

e) ocorrem com maior frequência na falta dos terceiros molares e em pacientes jovens.

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CIRURGIA ORTOGNÁTICA

17. (UFPR 2020) No período pós-cirúrgico de correção das deformidades dentofaciais, o uso de elásticos
interarcos é:

a) contraindicado nos casos de cirurgia de prognatismo mandibular.

b) indicado para maximizar a adaptação oclusal e fornecer forças ortodônticas na correção oclusal.

c) necessário mesmo que se consiga uma oclusão estável.

d) utilizado com posicionamento dos elásticos em classe II no excesso anteroposterior de mandíbula.

e) recomendado em cadeia na maxila para melhor estabilidade e controle da oclusão.

18. (UFPR 2020) Sobre a fase de tratamento ortodôntico pré-cirúrgico em pacientes com deformidades
faciais que necessitem de correção por meio de cirurgia ortognática, é correto afirmar.

a) O tratamento e preparo ortodôntico em crianças têm indicação e previsibilidade aceitáveis.

b) Depois de finalizado, arcos finos são inseridos nos bráquetes com os ganchos interdentais.

c) A média de duração dessa fase é de aproximadamente 24 meses.

d) As compensações dentárias objetivam melhorar a angulação dos dentes sobre o osso basal.

e) Compensações opostas podem ocorrer na protrusão maxilar ou na deficiência mandibular.

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CIRURGIA ORTOGNÁTICA

19. (UFPR 2020) Em pacientes com deformidades dentofaciais e candidatos à cirurgia ortognática, as
discrepâncias transversais da maxila podem ser tratadas por meio de expansão cirúrgica prévia ou
osteotomias segmentadas. Sobre o tema, considere as seguintes afirmativas:

1. O intervalo entre a remoção da goteira e a instalação do arco ortodôntico de contenção é de trinta dias.

2. As complicações mais comuns são: ruptura da mucosa palatina, recidivas e comunicação buconasal.

3. O ganho transverso de até 5 milímetros é obtido por meio da osteotomia de Le Fort I segmentada.

4. Quando o perímetro maxilar for maior que o perímetro dentário, estará indicada a expansão cirúrgica prévia.

Assinale a alternativa correta.

a) Somente a afirmativa 1 é verdadeira.

b) Somente as afirmativas 1 e 4 são verdadeiras.

c) Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras.

d) Somente as afirmativas 2, 3 e 4 são verdadeiras.

e) As afirmativas 1, 2, 3 e 4 são verdadeiras.

20. (UFPR 2020) Na cirurgia ortognática com reposição superior da maxila, existe a preocupação de
possíveis alterações anatômicas na região anterior. Sobre o procedimento, considere as seguintes
afirmativas:

1. O corneto nasal inferior pode ser uma barreira que dificulte ou impeça a impacção maxilar.

2. Existe a possibilidade de diminuição da cavidade nasal com efeitos benéficos para a respiração.

3. Quando o corneto inferior está aumentado, há a necessidade de diagnóstico diferencial entre hipertrofia e

volume ósseo.

4. É recomendado realizar a turbinectomia quando a reposição apical for maior que 5 mm.

Assinale a alternativa correta.

a) Somente a afirmativa 3 é verdadeira.

b) Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras.

c) Somente as afirmativas 1 e 4 são verdadeiras.

d) Somente as afirmativas 2, 3 e 4 são verdadeiras.

e) As afirmativas 1, 2, 3 e 4 são verdadeiras.

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CIRURGIA ORTOGNÁTICA

21. (UFPR 2019) Qual é a principal característica clínica de pacientes com face longa?

a) Altura facial inferior excessiva.

b) Altura facial superior excessiva.

c) Rotação anterior da parte posterior da maxila.

d) Giro para cima e para a frente da mandíbula.

e) Altura facial média excessiva.

22. (UFPR 2019) Você recebeu um paciente para tratamento ortodôntico-cirúrgico para correção de
deformidade dentofacial. Após estabelecer o diagnóstico e o plano de tratamento conjunto, e a fase
pré-cirúrgica do tratamento ortodôntico ter sido realizada, você, juntamente com o ortodontista,
decidem que está no momento ideal para a realização da cirurgia de mandíbula. Assinale a alternativa
INCORRETA em relação a como o paciente deve estar preparado para ser encaminhado para a cirurgia.

a) Com arcos dentais coordenados.

b) Com raízes convergentes em área de osteotomias.

c) Com estabilização dos arcos.

d) Com esporões soldados aos arcos retangulares.

e) Com os terceiros molares inferiores removidos previamente, a tempo de ter havido cicatrização óssea.

23. (UERJ 2020) Considerando a avaliação cefalométrica e a análise vertical da face, a distância (em %)
entre o estômio superior e o mento deve ser maior do que a distância do ponto subnasal e o estômio
superior em:

a) 100.

b) 90.

c) 70.

d) 50.

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CIRURGIA ORTOGNÁTICA

24. (UERJ 2020) Durante a análise facial pré-operatória de um paciente classe III que será submetido à
cirurgia ortognática, observam-se as seguintes características:

a) ângulo cervical bem definido e sulco mentolabial raso.

b) achatamento malar e paranasal e ângulo cervical obtuso.

c) sulco mentolabial profundo e região submentoniana alongada.

d) região submentoniana curta e achatamento malar e paranasal.

25. (UERJ 2018) A osteotomia do tipo L invertido é uma opção pouco utilizada no tratamento de
deformidade dentofacial, pois, na maioria das vezes, requer incisão extraoral para sua execução. No
entanto, essa osteotomia está indicada em casos de:

a) mandíbula atrófica com risco de fratura indesejada.

b) hipertrofia do masseter com osso muito corticalizado.

c) giros anti-horários do complexo corrigidos apenas pela cirurgia mandibular.

d) recuos mandibulares em pacientes que não toleram bloqueio maxilo-mandibular pós-operatório.

26. (UERJ 2018) No preparo ortodôntico para cirurgia ortognática, é importante avaliar se o diâmetro
mésio-distal dos dentes superiores é cerca de 30% maior do que o mesmo diâmetro dos dentes
inferiores. Quando esta relação não é respeitada, diz-se que o paciente apresenta discrepância de:

a) Witts.

b) Nancy.

c) Bolton.

d) Tweed.

27. (UERJ 2018) Nos pacientes que apresentam o lábio superior espesso (maior que 15mm), espera-se que
a resposta do tecido mole, após avanço maxilar, seja em torno de:

a) 50%.

b) 60%.

c) 70%.

d) 80%.

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CIRURGIA ORTOGNÁTICA

28. (UERJ 2019) A exposição normal dos incisivos centrais superiores pode variar de 2 a 5 mm. Pacientes
que demonstram exposição exagerada têm como característica distância subnasal:

a) linha cutâneo mucosa reduzida.

b) pogônio reduzida.

c) mento reduzida.

d) stomio reduzida.

29. (UERJ 2019) Pacientes em fase de crescimento que apresentem maxilas atrésicas podem ser
beneficiados por expansão precoce, antes do fechamento da sutura maxilar mediana. Entretanto, os
pacientes adultos precisam ser submetidos à osteotomia por disfunção maxilar para correção da
deformidade. Após a cirurgia para disfunção maxilar, a ativação do aparelho deve ser feita através de:

a) abertura de 3mm no ato cirúrgico e depois 1mm de ativação de manhã e 1mm de ativação de noite.

b) abertura de 1mm no ato cirúrgico e depois 1mm de ativação de manhã e 1mm de ativação de noite.

c) abertura de 3mm no ato cirúrgico e depois 0,5mm de ativação de manhã e 0,5mm de ativação de noite.

d) abertura de 1mm no ato cirúrgico e depois 0,5mm de ativação de manhã e 0,5mm de ativação de noite.

30. (UERJ 2019) A altura anterior da mandíbula é uma dimensão de grande importância no planejamento
de modificações verticais na região do terço inferior da face. Em média, nos homens, a altura anterior da
mandíbula mede, em milímetros:

a) 40.

b) 44.

c) 47.

d) 50.

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CIRURGIA ORTOGNÁTICA

31. (UERJ 2020) Em relação às modificações da ponta do nariz e do valor do ângulo nasolabial nas
osteotomias maxilares, é correto afirmar que na reposição:

a) posterior da maxila, a ponta nasal aumenta e o valor do ângulo nasolabial diminui.

b) inferior da maxila, a ponta nasal diminui e o valor do ângulo nasolabial aumenta.

c) superior da maxila, a ponta nasal e o valor do ângulo nasolabial aumentam.

d) anterior da maxila, a ponta nasal e o valor do ângulo nasolabial diminuem.

32. (UFPR 2019) Em uma cirurgia ortognática do tipo osteotomia sagital bilateral para avanço de
mandíbula, um dos procedimentos que pode ser executado para evitar o deslocamento lateral da
cabeça da mandíbula quando da realização da fixação interna rígida é:

a) fechar o espaço anterior na área da osteotomia criado pelo avanço mandibular.

b) realizar, através de brocas ou limas ósseas, um novo contorno no segmento distal, a fim de eliminar o ponto do

fulcro resultante da osteotomia.

c) posicionar o segmento proximal através de instrumentos, fazendo com que a cabeça da mandíbula fique o

mais anterior e inferior na cavidade articular.

d) posicionar o segmento proximal através de instrumentos, fazendo com que a cabeça da mandíbula fique o

mais posterior e superior na cavidade articular.

e) utilizar um parafuso de retardamento na região anterior da osteotomia da mandíbula.

33. (UFPR 2019) Qual é a função de se fixar um fio metálico de Kirschner ou um pino de Steinmann na
região nasofrontal de pacientes antes de se penetrar na cavidade bucal para iniciar o procedimento de
cirurgias ortognáticas de maxila através das osteotomias do tipo Le Fort I?

a) Medir a distância intercantal medial no sentido de se evitar que ela seja alterada durante o procedimento.

b) Medir as assimetrias da maxila. c) Auxiliar no estabelecimento da posição anteroposterior da maxila.

d) Auxiliar no estabelecimento da posição vertical da maxila.

e) Auxiliar no estabelecimento da posição transversal da maxila.

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CIRURGIA ORTOGNÁTICA

34. (UFPR 2019) Sobre as fixações internas rígidas (FIR) nas cirurgias ortognáticas de mandíbula,
identifique como verdadeiras (V) ou falsas (F) as seguintes afirmativas:

( ) Uma das vantagens na sua utilização está no aprimoramento no controle dos segmentos ósseos.

( ) Uma das desvantagens da sua utilização está na possibilidade de o paciente apresentar sintomas pós-

operatórios na articulação temporomandibular.

( ) O uso planejado desse tipo de fixação favorece o tratamento, pois possibilita a diminuição do tempo de

preparo ortodôntico dos pacientes.

( ) No sentido de se evitar a necessidade de retirada desse tipo de material após o período de cicatrização e

remodelação óssea, materiais à base de ácido polilático ou ácido poliglicólico foram adaptados para cirurgias

ortognáticas.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.

a) V – V – V – V.

b) V – F – V – F.

c) F – F – V – F.

d) F – V – F – V.

e) V – V – F – V

35. (UFRN 2020) A queiloplastia e a palatoplastia apresentam vantagens e desvantagens quando são
realizadas. A escolha do período ideal é muito importante para potencializar, ao máximo, os efeitos
positivos e minimizar os negativos. O principal efeito negativo desses dois procedimentos é a:

a) restrição do crescimento maxilar.

b) voz hiperanasalada.

c) cicatriz inestética.

d) má oclusão dentária.

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CIRURGIA ORTOGNÁTICA

36. (UFRN 2019) Uma das preocupações fundamentais em cirurgias da face é o suprimento vascular dos
segmentos ósseos. Embora diversas técnicas de osteotomias tivessem sido utilizadas previamente, não
tinha havido nenhuma avaliação experimental dos princípios fisiológicos para muitos procedimentos.
Assim, os trabalhos clássicos do professor Bell WH na região da mandíbula foram fundamentais por
demonstrar que:

a) o fluxo de sangue através do periósteo mandibular não seria suficiente para manter um suprimento de sangue

suficiente para os dentes de um segmento ósseo móvel.

b) o fluxo de sangue através do periósteo mandibular poderia manter facilmente um suprimento de sangue

suficiente para os dentes de um segmento ósseo móvel.

c) o fluxo de sangue através da artéria mandibular poderia manter facilmente um suprimento de sangue

suficiente para os dentes de um segmento ósseo móvel.

d) o fluxo de sangue através da artéria alveolar inferior mandibular poderia manter facilmente um suprimento de

sangue suficiente para os dentes de um segmento ósseo móvel.

37. (UFRN 2019) Um paciente com histórico de disfunção temporomandibular (DTM) que necessita de um
recuo simétrico da mandíbula por meio de cirurgia ortognática pode se beneficiar da técnica cirúrgica
que utiliza uma osteotomia:

a) em “L” invertido.

b) vertical do ramo mandibular.

c) de Castro.

d) de Lane.

38. (UFRN 2019) A turbinectomia é um procedimento cirúrgico que é realizado associado à cirurgia
ortognática. Esse procedimento têm indicação mais frequente nos casos de:

a) impactação maxilar.

b) reposicionamento inferior da maxila.

c) avanços da maxila.

d) movimentos assimétricos da maxila.

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39. (UFRN 2019) A polissonografia noturna continua sendo o padrão ouro para estabelecer o diagnóstico
de apneia do sono, quantificar sua gravidade e determinar o sucesso das modalidades de tratamento. O
exame é conduzido em um laboratório de sono, cujo monitoramento é feito durante a noite. O número de
eventos respiratórios (apneias e hipopneias), o número de dessaturações de oxigênio abaixo de 90% e a
dessaturação de oxigênio mais baixa são os dados de maior interesse nesse exame. O índice de
distúrbio respiratório (IDR) pode ser calculado a partir desses dados, utilizando uma fórmula
matemática. Um IDR com valores maiores do que 5, mas restrito a 15, classificam a gravidade da SAOS
(síndrome da apneia obstrutiva do sono) em:

a) grave.

b) moderada.

c) leve.

d) ausência de SAOS.

40. (UFRN 2019) Geralmente um preparo ortodôntico é realizado previamente a cirurgia ortognática.
Entretanto, nos últimos anos a cirurgia com benefício antecipado ou Surgery First tem ganhado espaço
na comunidade científica, já que não requer ortodontia previamente à cirurgia, podendo trazer
resultados funcionais e estéticos mais precoces do que o protocolo convencional. A cirurgia com
benefício antecipado ou Surgery First é indicada nos casos de deformidades classificadas em:

a) classe II ou III com leve apinhamento, sem alterações transversais importantes.

b) classes III severas, com alteração transversal importante.

c) classes II severas, com alteração transversal importante.

d) assimetrias faciais com componentes verticais importantes.

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CIRURGIA ORTOGNÁTICA

41. (UFRN 2018) Em cirurgia ortognática, o planejamento virtual é composto por diversas etapas
importantes para o posicionamento final da oclusão e dos segmentos ósseos. O resultado desse
planejamento é notadamente mais preciso e perceptível nos casos de pacientes com:

a) padrão II de face.

b) assimetria facial.

c) face longa.

d) padrão III de face.

42. (UFRN 2018) Durante a técnica cirúrgica em um procedimento de correção de uma deformidade
dentofacial, por meio de uma cirurgia ortognática, a lesão da artéria maxilar interna está mais
susceptível a ocorrer na:

a) separação da osteotomia sagital do ramo mandibular.

b) separação da paredes nasais laterais e do septo nasal.

c) separação e mobilização da mandíbula.

d) separação da placa pterigoide do esfenoide.

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CIRURGIA ORTOGNÁTICA

43. (UFRN 2018) A técnica da osteotomia sagital do ramo mandibular (OSRM) é amplamente utilizada
para corrigir deformidades dento-faciais. Sobre essa técnica, analise as afirmativas a seguir.

I Sua versatilidade é devida ao fato de seu desenho oferecer uma ampla área de contato entre os segmentos

ósseos, o que proporciona melhor cicatrização óssea e maior estabilidade, além de permitir a aplicação de

fixação rígida de forma precisa e adequada.

II A principal desvantagem dessa técnica é a incidência de distúrbios neurossensoriais. Esses distúrbios variam de

uma diminuição temporária da sensibilidade em porções do lábio inferior, do mento e da gengiva até a anestesia

permanente e completa ao longo da distribuição do nervo alveolar inferior.

III O corte horizontal da osteotomia no ramo, na sua porção medial, deve ser realizado na mesma altura da

língula mandibular ou pouco abaixo dela.

IV Essa técnica permite que se realize o acesso totalmente intrabucal, desde que seja com movimentos de recuo

mandibular.

Sobre a técnica OSRM, estão corretas as afirmativas.

a) II e IV.

b) I e III.

c) I e II.

d) III e IV.

44. (UFRN 2020) A técnica da cirurgia ortognática minimamente invasiva (OMI) apresenta vantagens e
desvantagens em relação à técnica convencional. Na realização da cirurgia (OMI) no osso maxilar, é
preciso ter muita atenção, pois esta induz a uma maior possibilidade de

a) sangramentos.

b) apicectomia dentária.

c) alargamento nasal.

d) déficit sensorial.

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CIRURGIA ORTOGNÁTICA

45. (UFRN 2019) O planejamento em cirurgia ortognática evoluiu nos últimos anos, especialmente, devido
ao uso de ferramentas digitais. Apesar disso, a avaliação clínica com uma criteriosa análise facial se
faz necessária a fim de obter melhores resultados para o paciente. Acerca desse tema, analise as
afirmativas abaixo.

I O terço facial inferior pode ser dividido em duas partes: do ponto craniométrico subnasal até o stomio e deste

até o mento, na proporção de 1:2 respectivamente.

II Registros fotográficos da face compõem o banco de dados, incluindo imagens na vista frontal em repouso, na

frontal sorriso e no perfil repouso. Imagens dinâmicas do paciente em função não devem ser consideradas na

análise da face.

III Em pacientes jovens com exposição gengival durante o sorriso, a impacção maxilar deve ser realizada com

cautela, visto que a exposição dos incisivos superiores se altera com o passar dos anos.

IV Pacientes com deformidade Classe III esquelética podem apresentar atresia transversal maxilar concomitante,

e a análise facial, isoladamente, é capaz de prover todas as informações para o diagnóstico, não havendo a

necessidade de modelos dentários.

Das afirmativas, estão corretas:

a) II e IV.

b) III e II.

c) I e IV.

d) I e III.

46. (UFRN 2018) A recidiva em cirurgia ortognática é um dos fatores que geram maior insatisfação no
paciente. A etiologia das recidivas é bem variada. Entretanto, o fator isolado, direção do movimento
ósseo, pode ser um agravante. O uso de uma única placa de fixação em cada pilar canino será mais
estável quando o movimento for de:

a) reposição inferior da maxila.

b) avanço da maxila.

c) expansão transversa da maxila.

d) intrusão da maxila.

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CIRURGIA ORTOGNÁTICA

47. (UFRN 2020) Técnicas cirúrgicas empregadas corretamente e bem indicadas promovem melhorias
estético/funcionais. Várias técnicas são definitivas, sendo necessárias novas intervenções em caso de
qualquer insatisfação. A técnica NÃO considerada definitiva é a:

a) lipectomia bucal.

b) osteotomia sagital da mandíbula.

c) osteotomia basilar do mento.

d) infiltração de ácido hialurônico.

48. (UFRN 2020) As cirurgias ortognáticas planejadas, de acordo com o método convencional, não digital,
implicam a montagem de modelos em articuladores semi-ajustáveis. Nessa etapa, o cirurgião deve
configurar o articulador, fixando a inclinação condilar horizontal e o ângulo de Bennet, respectivamente,
em:

a) 5º e 20º.
b) 10 º e 30º.
c) 15 º e 10º.
d) 30 º e 15º.

49. (UFRN 2020) A simulação cirúrgica virtual tem substituído, gradativamente, o planejamento cirúrgico
convencional nas deformidades dento-faciais. A sequência da simulação tem início pela correção:

a) da linha média.

b) da oclusão cêntrica.

c) do Pitch.

d) do Roll.

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CIRURGIA ORTOGNÁTICA

50. (UFRN 2018) Paciente jovem com 18 anos de idade e sorriso gengival de, aproximadamente, 4 mm
apresenta 3 mm de exposição de incisivo superior em repouso e é portador de padrão facial I e oclusão
de Angle I. Esse paciente pode se beneficiar de procedimentos clínicos e/ou cirúrgicos para minimizar a
queixa do seu sorriso excessivo. Considerando o diagnóstico preciso, o tratamento que NÃO é
recomendado para a resolução desse problema é:

a) gengivoplastia.

b) aplicação de toxina butolínica.

c) cirurgia ortognática.

d) reposicionamento labial inferior.

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SÍNDROMES

Marcelo Fontana
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SÍNDROMES

1. (UPF 2018) Paciente feminino, 62 anos, com aumento de volume na região cervical junto à base do gônio
esquerdo, fixo, sintomático à palpação, há aproximadamente 30 dias. Na história da doença relata
episódio há mais de 1 ano de aumento de volume no soalho de boca esquerdo, sintomático, com
diagnóstico de Sialolitíase. Porém, a paciente não autorizou a marsupialização e realizou tratamento
com anti-inflamatórios orais por várias semanas. No exame radiográfico panorâmico atual, se observa
imagem radiopaca de formato oval, com contornos arredondados, definidos, na região anterior ao
ângulo da mandíbula, com 18mmx 16mm. A hipótese de diagnóstico foi de Tumor de Kuttner, que também
tem nomenclatura de:

a) Defeito de Stafne.

b) Síndrome de Frey.

c) Síndrome de Sjögren.

d) Periostite proliferativa.

e) Sialadenite esclerosante crônica.

2. (UERJ 2019) As fossetas labiais paramedianas apresentam-se como fístulas bilaterais e simétricas em
relação à linha média do lábio inferior e podem estar relacionadas a síndromes de:

a) Ascher, van der Woude e Kabuki.

b) Ascher, Zinsser-Cole-Engman e Kabuki.

c) Van der Woude, pterígeo poplíteo e Kabuki.

d) Ascher, van der Woude e Zinsser-Cole-Engman.

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SÍNDROMES

3. (UERJ 2019) A condromatose esquelética associada ao angioma de tecidos moles é chamada síndrome
de:

a) Scheie.

b) Maffucci.

c) Muir-Torre.

d) Beckwith-Wiedemann.

4. (UERJ 2019) A doença cutânea herdada como traço autossômico dominante e, provavelmente,
relacionada à mutação do gene STK11, que está localizado no cromossomo 19p 13.3 e que codifica a
proteína serina/treonina-quinase, é a:

a) doença de Darier.

b) disceratose folicular isolada.

c) síndrome de Peutz-Jeghers.

d) telangiectasia hemorrágica hereditária.

5. (UERJ 2020) A síndrome que está associada à sarcoidose, cujos portadores apresentam aumento de
volume parotídeo, uveíte anterior no olho, paralisia facial e febre é a síndrome de:

a) Hurler.

b) Lofgren.

c) Heerfordt.

d) Lesch-Nyhan.

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SÍNDROMES

6. (UERJ 2020) A perda generalizada da lâmina dura pode ser encontrada no exame radiográfico de
pacientes portadores das seguintes condições patológicas:

a) displasia fibrosa e hipofosfotasia.

b) doença de Paget e osteomalacia.

c) hiperparatireoidismo e esclerodermia.

d) osteodistrofia renal e síndrome de Down.

7. (UFRN 2020) A literatura internacional destaca diferentes opções de tratamento no manejo primário da
dificuldade respiratória em pacientes com sequência de Pierri Robin. O procedimento definitivo que está
associado à permeabilidade e à estabilidade da via área com previsibilidade, evitando a traqueostomia
e melhorando a alimentação, é a:

a) intubação nasofaringeana.

b) pronação do bebê.

c) glossorafia precoce.

d) distração osteogênica mandibular.

8. (UFRN 2020) Disostose craniofacial é o termo aplicado às formas sindrômicas da craniossinostose.


Essas alterações são caracterizadas pelo envolvimento de suturas que incluem a calota craniana, mas
também se estendem às estruturas ósseas da base do crânio e do terço médio da face. Sabe-se que,
aproximadamente, 50% dos pacientes desenvolvem apneia obstrutiva do sono nos seus primeiros 6 anos
de vida. Essas formas sindrômicas são:

a) Pierri Robin, Apert e Crouzon.

b) Apert, Crouzon e Pfeiffer.

c) Treacher Collins, Apert e Crouzon.

d) Curshing, Pierri Robin e Crouzon.

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SÍNDROMES

9. (UFRN 2020) O termo craniossinostose é definido como a fusão prematura de uma sutura da calota
craniana. Uma descrição mais exata para o termo pode ser a ausência congênita das suturas da calota
craniana. O resultado é a fusão dos ossos adjacentes às suturas e o bloqueio do crescimento destes. A
fusão prematura da sutura da calota craniana resulta no desenvolvimento limitado do crânio
perpendicular à sutura fusionada e em um “crescimento excessivo” compensatório nas suturas que
permanecem abertas. O resultado é uma dismorfologia com características que dependem das suturas
afetadas e do potencial das consequências neurológicas relacionadas com a compressão do cérebro
subjacente. Essa clássica teoria é conhecida como lei ou princípio de:

a) Chotzen.

b) Tessier.

c) Saethre.

d) Virchow.

10. (UFRN 2018) Em qualquer caso de criança com forma anormal da cabeça, deve-se suspeitar da
presença de craniostose ou cranioestenose. O diagnóstico definitivo está baseado nas avaliações
clínicas e imaginológicas, nas quais se deve observar:

a) plagiocefalia.

b) torcicolo congênito.

c) desordens neuropsiquiátricas.

d) fusão das principais suturas cranianas.

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SÍNDROMES

11. (UFRN 2019) Analise as características abaixo relacionadas a uma patologia.


Doença autoimune crônica que envolve, sobretudo, as glândulas exócrinas e afeta 0,3% a 0,6% da
população. Quase todos os pacientes têm comprometimento das glândulas salivares e lacrimais, com
queixa persistente de boca seca (xerostomia) e olhos secos (cerato conjuntivite seca). Há marcante
predileção por mulheres, porque 9 em cada 10 pacientes são mulheres na menopausa, por volta dos 50
anos. A síndrome pode ocorrer sozinha (síndrome primária) ou associada a outras condições
autoimunes, como o lúpus eritematoso sistêmico (LES), a artrite reumatoide (AR) ou a esclerodermia
(síndrome secundária). A etiologia é desconhecida, com a implicação de várias causas ambientais,
virais e hormonais no desenvolvimento da doença. O parênquima glandular é infiltrado e, às vezes,
destruído por infiltrado linfoplasmocitário. Para o diagnóstico, devem ser considerados os sintomas
oculares e orais, os testes oculares e orais, a biopsia de glândulas labiais positiva e a marcação para os
anticorpos antiSSA e antiSSB.

Essa patologia é a:

a) Síndrome de Heerfordt.

b) Síndrome de Melkerson Rosenthal.

c) Síndrome de Mikulicz.

d) Síndrome Sjögren.

12. (UFRN 2018) A insuficiência renal crônica gera alterações bioquímicas do cálcio, fósforo e
paratormônio e pode acometer pacientes que apresentam a patologia óssea nos maxilares conhecida
como:

a) Tumor Wilms.

b) Tumor de Gorlin.

c) Tumor de Pindborg.

d) Tumor Marrom.

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SÍNDROMES

13. (UFRN 2019) A Síndrome de Lemierre é uma tromboflebite séptica da veia jugular interna, provocada
normalmente de infecção peritonsilar. A apresentação comum da Síndrome de Lemierre deve-se a
êmbolos sépticos que seguem o padrão de fluxo sanguíneo normal para o coração, sendo então
distribuídos para os pulmões, fígado, ossos e articulações, causando abscessos metastáticos. A
infecção odontogênica também pode causar a síndrome de Lemierre a partir do envolvimento do espaço
fascial:

a) canino.

b) bucal.

c) faríngeo lateral.

d) submandibular.

14. (UFRN 2018) Por meio da biopsia de glândulas salivares menores do lábio inferior, é possível encontrar
alterações histopatológicas características que auxiliam no diagnóstico da síndrome de:

a) Apert.

b) Sjogren.

c) Pfeiffer.

d) Marfan.

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SÍNDROMES

15. Os tumores malignos da orofaringe representam um problema de saúde pública. A compreensão da


etiopatogenia do câncer bucal é imprescindível para adotar medidas preventivas para diminuir a
incidência dessa patologia. Em relação à etiopatogenia do câncer bucal, analise as afirmações abaixo.

I O risco do câncer bucal relacionado ao tabagismo é 2 a 12 vezes maior na população fumante; e 95% dos

indivíduos com câncer bucal têm histórico de tabagismo. A combinação de agentes cancerígenos do tabaco e o

aquecimento provocado por ele podem levar a mutações genéticas no epitélio bucal.

II O álcool é um agente antagonista do tabaco e aumenta o risco de desenvolvimento de câncer bucal pela sua

capacidade de insolubilizar os agentes cancerígenos além de aumentar sua penetração nas células da mucosa

bucal.

III A ação viral pode acarretar mudanças genéticas irreversíveis, como no caso do herpesvírus simples (HVS), que

é o agente microbiológico mais relacionado ao desenvolvimento do carcinoma bucal.

IV A eritroplasia é considerada uma lesão pré-maligna, caracterizando-se por uma placa vermelha que não pode

ser raspada. Geralmente, as verdadeiras eritroplasias apresentam displasia, carcinoma in situ ou carcinoma

invasivo.

Das afirmativas, estão corretas:

a) I e IV.

b) II e IV.

c) I e III.

d) II e III.

16. (UFPR 2020) A macroglossia é uma das características da síndrome de Beckwith-Wiedemann. É uma
condição hereditária rara que apresenta outros possíveis defeitos. Em relação ao tema, assinale a
alternativa correta.

a) Na fase neonatal, é comum o desenvolvimento de quadros de hiperglicemia.

b) Pacientes adultos apresentam risco aumentado para diversos tumores viscerais.

c) Ocorre protrusão de parte do intestino, por meio de um defeito na altura do umbigo.

d) A transmissão hereditária é recessiva dominante, com expressividade variada e penetração incompleta.

e) Nos aspectos faciais, apresenta nevo vascular na pálpebra, extrínsecas na orelha e hiperplasia maxilar.

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IMAGINOLOGIA MAXILOFACIAL

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IMAGINOLOGIA MAXILOFACIAL

1. (UPF 2018) Qual a técnica radiográfica mais indicada para avaliar uma geminação dentária na arcada
inferior anterior?

a) Oclusal total de mandíbula.

b) Tomografia de feixe cônico.

c) Técnica de Donovan.

d) Radiografia interproximal.

e) Radiografia periapical.

2. (UPF 2018) Um dente supranumerário foi observado com a coroa posicionada entre os terços médios
das raízes dos dentes 11 e 21. Uma segunda radiografia foi realizada para localizá-lo, com um
deslocamento _______________ do cabeçote. Nessa radiografia, a coroa encontra-se entre os terços
apicais dos dentes 11 e 21, que estão encurtados. Portanto, pode-se concluir que a coroa do dente
supranumerário está localizada por _______________.

Assinale a alternativa cujas informações preenchem corretamente as lacunas do enunciado.

a) horizontal; vestibular.

b) vertical; vestibular.

c) horizontal; centralizado.

d) vertical; palatino.

e) horizontal; palatino.

3. (UPF 2018) Paciente feminino, 20 anos, com queixa de dor na ATM direita. No exame físico, percebe-se
uma assimetria hemifacial. Na radiografia panorâmica, observa-se uma hiperplasia do corpo, ramo e
cabeça da mandíbula em relação ao lado oposto. Nesse caso, qual o recurso por imagem deve ser
indicado para avaliar a atividade osteogênica na cabeça da mandíbula?

a) Cintilografia.

b) Ressonância magnética.

c) Tomografia de feixe cônico.

d) Radiografia lateral oblíqua.

e) Radiografia axial de Hirtz.

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IMAGINOLOGIA MAXILOFACIAL

4. (UPF 2019) Durante a execução de uma radiografia panorâmica, o paciente acabou colocando seus
dentes anteriores fora do sulco do bloco de mordida, ficando posicionados anteriormente à camada
focal. Nessa situação, os incisivos serão mostrados na radiografia:

a) Não borrados e sem distorção.

b) Borrados e alargados.

c) Não borrados e alargados.

d) Borrados e delgados.

e) Não borrados e delgados.

5. (UPF 2019) O uso de exame por ressonância magnética tem auxiliado o diagnóstico de desordens da
articulação temporomandibular. O uso do protocolo T2 serve para observar a presença de alterações
que não podem ser vistas no protocolo T1. É um exemplo desse tipo de alteração observada somente em
T2:

a) Osteófito.

b) Efusão.

c) Limitação de abertura bucal.

d) Deslocamento lateral do disco articular.

e) Deslocamento anterior do disco articular.

6. (UPF 2019) É um reparo anatômico da mandíbula que pode ser observado numa radiografia periapical
na maxila.

a) Forame mandibular.

b) Forame mentual.

c) Processo zigomático.

d) Y invertido.

e) Processo coronoide.

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IMAGINOLOGIA MAXILOFACIAL

7. (UPF 2020) Ao avaliar uma radiografia panorâmica, o dentista percebe um erro de posicionamento,
pois o ângulo goníaco estava aumentado, quando comparado ao perfil do paciente. Este erro ocorre
quando:

a) a cabeça fica inclinada para baixo.

b) a cabeça fica girada para a direita.

c) a cabeça fica inclinada para cima.

d) a cabeça fica girada para a esquerda.

e) a cabeça foi posicionada à frente da zona de corte.

8. (UFPR 2018) Após examinar um paciente que sofreu uma agressão física do tipo soco na face, você
suspeita de uma fratura da região da crista lacrimal. Qual exame radiográfico convencional melhor se
presta para esse tipo de avaliação?

a) Perfil de face.

b) Schuler.

c) Hirtz.

d) Waters.

e) Perfil de OPN.

9. (UFPR 2018) As incidências radiográficas de Towne, Caldwell e laterais oblíquas de mandíbula podem
ser utilizadas, respectivamente, para avaliação de:

a) fraturas subcondilares, seios paranasais e ângulo da mandíbula.

b) terço médio da face, ângulo de mandíbula e sínfise mandibular.

c) fraturas subcondilares, espaço retofaríngeo e sínfise mandibular.

d) terço médio da face, espaço retrofaríngeo e ângulo da mandíbula.

e) órbitas, estruturas faciais anteriores e ângulo da mandíbula.

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IMAGINOLOGIA MAXILOFACIAL

10. (UFPR 2018) Ao avaliar um exame radiográfico feito em tomada submentovértice e ao associar os
achados radiográficos ao quadro clínico do paciente, você se depara com a chamada deformidade em
W da face. O que ocorre nesse tipo de deformidade?

a) Deslocamento para medial do osso zigomático.

b) Depressão do processo temporal do osso zigomático e do processo zigomático do osso temporal.

c) Diástase da sutura zigomaticotemporal.

d) Degrau infraorbitário e herniamento do conteúdo da órbita para o interior do seio maxilar.

e) Ruptura do contraforte zigomático.

11. (UFPR 2019) Um paciente que sofreu agressão física chega ao plantão de um hospital de trauma e ao
exame clínico nota-se má oclusão, aumento de volume em região pré-auricular, com dor à movimentação
mandibular e mobilidade de fragmentos na região entre segundo pré-molar e primeiro molar inferior.
Que incidências radiográficas convencionais poderão ser solicitadas para confirmar a suspeita de
fratura de colo de côndilo e de corpo mandibular, respectivamente?

a) PA de mandíbula e Towne.

b) Waters e Hirtz.

c) Caldwell-Luc e PA de mandíbula.

d) Waters e Towne.

e) Towne e PA de mandíbula.

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IMAGINOLOGIA MAXILOFACIAL

12. (UFPR 2019) Um cirurgião-dentista descobre ocasionalmente a presença de um dente extranumerário


incluso na região de pré-molares inferiores. Ao planejar a cirurgia para remoção do dente, necessitou
saber se ele encontrava-se por vestibular ou lingual e resolveu utilizar a técnica radiográfica de Clark.
Realizou o exame radiográfico partindo da posição orto para mésio-radial. O extranumerário estará em
posição vestibular se a imagem radiográfica do dente se:

a) deslocar para a região mais próxima da crista alveolar.

b) mantiver na posição inicial.

c) deslocar para a região mais distante da crista alveolar.

d) deslocar para mesial.

e) deslocar para distal.

13. (UFRN 2019) A odontologia digital tem se tornado rotina na prática clínica e também na cirurgia Buco-
maxilo-Facial. O fluxo de trabalho para o planejamento virtual em cirurgias da face compreende um
conjunto de etapas sequenciais. Essas etapas e suas corretas sequências são, respectivamente,

a) aquisição da tomografia, segmentação da imagem, construção do crânio virtual, planejamento, desenho CAD,

impressão 3D.

b) segmentação do arquivo DICOM, desenho CAD, impressão 3D, construção do crânio virtual, planejamento.

c) desenho CAD, segmentação da imagem, aquisição da tomografia, planejamento, construção do crânio virtual,

impressão 3D.

d) aquisição da tomografia, segmentação da imagem, construção do crânio virtual, desenho CAD, planejamento.

14. (UFRN 2019) A análise de frequência de ressonância é um teste diagnóstico utilizado para avaliar a:

a) área de distração osteogênica do tecido ósseo.

b) densidade do disco articular da ATM.

c) mobilidade dentária em dentes com trauma dento-alveolar.

d) densidade óssea na interface do implante com o osso.

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TRATAMENTOS PARA ARTICULAÇÃO

TEMPOROMANDIBULAR

Marcelo Fontana
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TRATAMENTOS PARA ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR

1. (UPF 2019) Uma estudante de 23 anos relatou sentir uma dor severa na ATM direita, que começou 2 dias
após ela ter caído de sua bicicleta e batido o queixo. Anteriormente a esse episódio, ela não tinha
nenhuma história de dorna articulação. O exame na paciente revelou dor na ATM direita e nenhuma
sintomatologia na esquerda, não havendo nenhum barulho em ambas as articulações. A abertura
máxima confortável era de 17 mm e a abertura forçada era de 41 mm. Em exame oclusal, revelou-se
condição relativamente normal de saúde e suporte dental, entretanto, a paciente relatou que quando ela
apertava os dentes a dor aumentava. Baseado na descrição do caso, qual é o diagnóstico correto para
essa desordem temporomandibular?

a) Capsulite.

b) Sinovite.

c) Luxação.

d) Subluxação.

e) Retrodiscite.

2. (UFPR 2019) Existem diferentes procedimentos cirúrgicos para o tratamento de alterações das
articulações temporomandibulares (ATMs). Assinale a alternativa que apresenta uma indicação para a
realização de condilectomia como tratamento dessas alterações.

a) Fratura de côndilo.

b) Doença degenerativa severa da ATM.

c) Artrite traumática.

d) Hiperplasia inativa.

e) Desarranjos internos da ATM.

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TRATAMENTOS PARA ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR

3. (UPF 2020) Uma estudante de 25 anos relatou aparecimento de desconforto/dor na ATM direita.
Examinando a paciente, revelou-se dor na ATM direita e nenhuma sintomatologia dolorosa na esquerda,
havendo barulho de um baque surdo em ambas as articulações quando a paciente faz abertura máxima.
Durante a posição de abertura máxima, também foi verificado um salteamento dos côndilos para frente
e depressão na região pré-auricular. Ao mensurar a abertura máxima, mediu-se 46 mm. Em exame
oclusal, revelou-se condição relativamente normal de saúde e suporte dental. Com base na descrição do
caso acima, qual é o diagnóstico correto para esta desordem temporomandibular?

a) Capsulite.

b) Sinovite.

c) Luxação.

d) Subluxação.

e) Retrodiscite.

4. (UFPR 2020) No início dos anos 1990, Nitzan e Dolwick desenvolveram uma técnica para a melhora de
problemas em pacientes com disfunção da articulação temporomandibular: o procedimento de
artrocentese, que traz muitos benefícios, contribuindo para a melhora da qualidade de vida desses
pacientes. É correto afirmar esse procedimento:

a) dispensa o uso de placa de mordida no período pós-operatório.

b) é um procedimento que requer internamento hospitalar, sob anestesia geral.

c) é indicado em casos de limitação severa da abertura bucal e insucesso do tratamento clínico.

d) é considerado superior e com melhores resultados se comparado à técnica de artroscopia.

e) traz como vantagem tratar a etiologia específica do problema do disco ou evitar recorrência.

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TRATAMENTOS PARA ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR

7. (UFPR 2019) Em condições patológicas internas avançadas das articulações temporomandibulares, o


disco pode estar severamente danificado e até perfurado, mas ainda ter tecido remanescente
adequado para que um procedimento de reparo possa ser realizado. Uma possibilidade é a utilização
de enxerto autógeno dérmico com tecido adiposo associado. O objetivo precípuo desse tipo de
procedimento é:

a) estabelecimento de uma nova dimensão vertical do paciente.

b) fornecimento de lubrificação e cobertura para as superfícies articulares.

c) auxílio no processo de reposição do disco articular que estiver luxado anteriormente.

d) reposição da cabeça da mandíbula, resultando em melhor relação entre ela, o disco e a fossa articular.

e) substituição, através do enxerto, após eliminação de fibroses ou aderências do disco articular.

8. (UFRN 2018) A anquilose da articulação temporomandibular (AATM), que promove uma restrição dos
movimentos mandibulares, é uma desordem que está relacionada a uma adesão fibrosa ou fusão óssea
entre os componentes anatômicos da articulação, como o côndilo, o disco articular, a fossa glenoide e a
eminência articular. A finalidade do tratamento é estabelecer os movimentos articulares, restaurar a
aparência, prevenir a recidiva e alcançar a oclusão desejada. Várias técnicas são descritas na
literatura, entretanto a substituição da articulação por próteses totais é recomendada, principalmente,
para:

a) adultos que tenham anquilose por sequela de trauma.

b) crianças na fase de crescimento.

c) crianças com discreto retrognatismo.

d) adultos quando já houve falha em técnicas anteriores.

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TRATAMENTOS PARA ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR

9. (UFRN 2018) A etiologia e a fisiopatologia do desarranjo interno da ATM ainda não são totalmente
compreendidas. Nesse contexto, considere o seguinte texto.

A função articular da ATM permanece normal até que sua capacidade de adaptação seja comprometida.

Quando isso acontece, a sobrecarga articular gera um ciclo de hipóxia-reperfusão que induz à liberação de

radicais livres.

Esse texto tenta explicar as possíveis alterações que ocorrem no sistema de lubrificação articular e que,
provavelmente, são um dos principais fatores para o mau posicionamento do disco articular. A principal
substância que é degradada por esses radicais livres, diminuindo a viscosidade do fluido sinovial, é o:

a) glicusomida.

b) ácido acético.

c) colágeno.

d) ácido hialurônico.

10. A anquilose da articulação temporomandibular (AATM), que promove uma restrição dos movimentos
mandibulares, é uma desordem que está relacionada a uma adesão fibrosa ou fusão óssea entre os
componentes anatômicos da articulação, como o côndilo, o disco articular, a fossa glenoide e a
eminência articular. A finalidade do tratamento é estabelecer os movimentos articulares, restaurar a
aparência, prevenir a recidiva e alcançar a oclusão desejada. Várias técnicas são descritas na
literatura, entretanto a substituição da articulação por próteses totais é recomendada, principalmente,
para:

a) adultos que tenham anquilose por sequela de trauma.

b) crianças na fase de crescimento.

c) crianças com discreto retrognatismo.

d) adultos quando já houve falha em técnicas anteriores.

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RECONSTRUÇÕES MAXILOFACIAIS

Marcelo Fontana
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RECONSTRUÇÕES MAXILOFACIAIS

1. (UFRN 2020) Quando da utilização de um enxerto microvascularizado da fíbula para reconstruir uma
mandíbula, o pedículo da artéria fibular será utilizado para a anastomose com os vasos da face ou do
pescoço. Entretanto, é preciso comprovar que o fluxo sanguíneo para os pés estará mantido, para que a
área doadora seja escolhida. Portanto, é sempre prudente e indicado, no pré-operatório, utilizar-se de
uma angiografia ou, mais comumente, de um eco-doppler para mostrar que há fluxo sanguíneo normal
na artéria:

a) fibular.

b) tibial posterior.

c) tibial anterior.

d) poplítea.

2. (UFPR 2018) Você recebe um paciente com atrofia de região anterior de maxila e que necessita fazer
implantes dentários. Após realizar os exames clínico e por imagens, constata que não há osso suficiente
para esse tipo de cirurgia e resolve fazer um enxerto autógeno de osso retirado do mento. Qual é o limite
de segurança que você deve ter, respectivamente, da margem superior à altura dos ápices dentários,
levando-se em conta os caninos que geralmente têm raízes mais compridas, das margens laterais aos
forames mentuais e da margem inferior à base da mandíbula, em milímetros?

a) 6 – 5 – 6.

b) 7 – 7 – 7.

c) 5 – 7 – 5.

d) 7 – 6 – 7.

e) 5 – 5 – 5.

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3. (GHC BUCO 2018) Atualmente, as técnicas cirúrgicas possibilitam reconstruir as regiões com
deficiência óssea igualmente bem, tanto na maxila quanto na mandíbula. Técnicas de enxertia óssea,
utilizando osso autógeno procedente da crista ilíaca, região da sínfise mandibular, ângulo da mandíbula
ou crânio, podem fornecer o material necessário para fins de reconstrução. Analise as afirmações
seguintes com relação às fontes de osso para enxerto:

I. As áreas utilizadas mais frequentemente para a coleta de enxerto de osso são a região do ângulo mandibular e

a do mento, quando há necessidade apenas de uma quantidade limitada de enxerto ósseo.

II. Para reconstruções maiores, o osso ilíaco é a fonte mais utilizada para coleta de enxerto ósseo autógeno.

III. O enxerto ósseo cortical pode ser retirado da região do mento mandibular na face vestibular.

Está correto o que se afirma em:

a) I, somente.

b) III, somente.

c) I e II, somente.

d) I e III, somente.

e) I, II e III.

4. (UFRN 2019) A distração osteogênica é uma alternativa para o alongamento de um osso ou segmento
ósseo. A qualidade e quantidade da neoformação óssea baseia-se no controle e ajuste da latência, do
ritmo e da frequência da distração. O ritmo se caracteriza pela quantidade de:

a) vezes que se ativa o aparelho de distração diariamente.

b) movimentação do disco de transporte diariamente.

c) movimento do disco de transporte semanalmente.

d) tempo que se espera após a cirurgia, para se iniciar a ativação do distrator.

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5. (UFPR 2018) Defeitos ósseos localizados, assim como elevação do assoalho dos seios maxilares, podem
ser facilmente enxertados a partir de áreas doadoras da cavidade bucal, ao passo que defeitos maiores
requerem sítios doadores distantes, visto que estes apresentam um volume ósseo maior, o que é
fundamental para sua reconstrução. Em relação a enxertos retirados de áreas doadoras autógenas
extrabucais, identifique como verdadeiras (V) ou falsas (F) as seguintes afirmativas:

( ) Os enxertos retirados do platô tibial, assim como os da calota craniana, possuem a desvantagem de fornecer

exclusivamente osso cortical.

( ) A crista ilíaca fornece um grande volume de osso, podendo atingir 150 ml se retirado da porção posterior.

( ) As complicações mais comuns na remoção de enxertos de cristas ilíacas são hematoma e lesão do nervo

femural da coxa.

( ) Na região anterior do ilíaco, o descolamento na porção medial deve ser limitada a 5 cm, visando preservar a

inserção do músculo glúteo.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.

a) F – V – V – V.

b) V – F – F – V.

c) F – F – V – F.

d) F – F – F – V.

e) V – V – F – F.

6. (UFRN 2019) Um paciente passou por um procedimento de ressecção óssea e perdeu


aproximadamente 23 cm de segmento mandibular. Ele terá uma reconstrução mais previsível se utilizar
um retalho de:

a) crista ilíaca anterior, microvascularizado.

b) fíbula totalmente livre.

c) crista ilíaca posterior, totalmente livre.

d) fíbula microvascularizado.

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7. (UFPR 2020) O levantamento cirúrgico do soalho do seio maxilar está indicado quando a quantidade
óssea entre a crista e o soalho é insuficiente para reabilitação por meio de implantes. Com relação às
técnicas traumática e atraumática, é correto afirmar.

a) Na técnica traumática com implantação imediata, há ganhos de 5 mm com rebordo de 1 mm.

b) Na técnica atraumática com implantação imediata, há menor morbidade.

c) Na técnica traumática com implantação imediata, está impossibilitado o tratamento de espaços maiores.

d) Na técnica traumática sem implantação imediata, há ganhos de até 5 mm.

e) Na técnica atraumática com implantação imediata, há ganhos de até 10 mm.

8. (UFPR 2020) A respeito do processo de incorporação do enxerto autógeno, é correto afirmar.

a) A fase inflamatória estende-se até o sétimo dia, com moderada proliferação celular em volta do enxerto.

b) Na fase de revascularização, os pequenos vasos penetram no enxerto ósseo povoando-o com células

indutivas.

c) A fase de neoformação óssea caracteriza-se por atividade osteoclástica e osteoblástica ao mesmo tempo.

d) Osteoclastos estão presentes na periferia do enxerto de forma associada ao processo de revascularização.

e) O processo de incorporação do enxerto leva de 8 a 12 meses para ser finalizado e, só então, são instalados

implantes osteointegráveis.

9. (UFPR 2020) Sobre a manutenção do volume dos enxertos ósseos, é correto afirmar.

a) Na área doadora do ramo da mandíbula, a revascularização é pequena e a reabsorção é intensa.

b) Na área doadora da sínfise mandibular, a revascularização e a reabsorção são intensas.

c) Na área doadora da crista ilíaca posterior, a revascularização é intensa e a reabsorção é moderada.

d) Na área doadora da calota craniana, a revascularização é intensa e a reabsorção é moderada.

e) Na área doadora do bloco anterior da crista ilíaca, a revascularização e a reabsorção são moderadas.

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10. (UFPR 2019) Biologicamente, a reabsorção de um enxerto ósseo deve ser vista sob dois aspectos
distintos: a arquitetura (ou tipo do enxerto) e a origem do enxerto. Os dois motivos aliados a fatores
secundários, como qualidade cirúrgica e tipo do defeito ósseo, podem determinar maior ou menor
reabsorção do enxerto. Se pensarmos em reabsorções relacionadas à arquitetura do enxerto, por que,
ao fazermos reconstruções em bloco, devemos preferir utilizar enxertos corticomedulares?

a) Devido à resistência mecânica às tensões periostais, à adequada massa óssea e à rápida vascularização, em

razão de sua porção medular.

b) Devido aos princípios da teoria de Smith & Abranson.

c) Devido à adequada massa óssea e à rápida vascularização, em razão de sua porção medular.

d) Devido aos princípios da Lei de Wolff.

e) Devido à resistência mecânica às tensões periostais e à adequada massa óssea.

11. (UFPR 2019) Pacientes com reabsorção alveolar ocasionada por perda prematura dos dentes
anteriores da maxila podem ter o arcabouço ósseo reconstruído através de enxertos ósseos autógenos.
A área doadora que apresenta menor morbidade para esse tipo de reconstrução é:

a) a crista ilíaca.

b) o platô tibial.

c) o mento.

d) o ramo da mandíbula.

e) a calota craniana.

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12. (UFRN 2019) O uso de enxertos e substitutos ósseos são amplamente aplicados na área da saúde. Eles
são utilizados em inúmeras aplicações, como na restauração da forma e da função de partes do
esqueleto ósseo, na estabilização óssea e restauração estética. Há diversos tipos de enxerto, dentre os
quais está o xenógeno que se trata de um:

a) material sintético, como vidro bioativo.

b) enxerto de origem da mesma espécie daquela do receptor.

c) material sintético, como a hidroxiapatita coralina.

d) enxerto de origem de espécie diferente daquela do receptor.

13. (UFRN 2019) Os enxertos ósseos da calota craniana têm sido usados na reconstrução maxilofacial e
estão muito associados à reconstrução dos defeitos craniofaciais. Atualmente, têm sido usados no
aumento do rebordo alveolar mandibular e maxilar nos casos de extensa atrofia. Uma das maiores
vantagens do osso da calota craniana é sua capacidade para resistir a exposição intra-oral e sua
menor reabsorção. Quando indicado o enxerto de calota craniana, deve ser removido, principalmente:

a) do osso temporal, pois o músculo temporal auxilia a camuflar os defeitos ósseos.

b) do osso parietal por possuir menor espessura, facilitando a coleta, de preferência, em espessura total.

c) do osso temporal por não apresentar proximidade com o seio sagital, minimizando as chances de um acidente

hemorrágico.

d) do osso parietal devido a sua maior espessura e também melhor localização para coleta.

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12. (UFRN 2019) O uso de enxertos e substitutos ósseos são amplamente aplicados na área da saúde. Eles
são utilizados em inúmeras aplicações, como na restauração da forma e da função de partes do
esqueleto ósseo, na estabilização óssea e restauração estética. Há diversos tipos de enxerto, dentre os
quais está o xenógeno que se trata de um:

a) material sintético, como vidro bioativo.

b) enxerto de origem da mesma espécie daquela do receptor.

c) material sintético, como a hidroxiapatita coralina.

d) enxerto de origem de espécie diferente daquela do receptor.

13. (UFRN 2019) Os enxertos ósseos da calota craniana têm sido usados na reconstrução maxilofacial e
estão muito associados à reconstrução dos defeitos craniofaciais. Atualmente, têm sido usados no
aumento do rebordo alveolar mandibular e maxilar nos casos de extensa atrofia. Uma das maiores
vantagens do osso da calota craniana é sua capacidade para resistir a exposição intra-oral e sua
menor reabsorção. Quando indicado o enxerto de calota craniana, deve ser removido, principalmente:

a) do osso temporal, pois o músculo temporal auxilia a camuflar os defeitos ósseos.

b) do osso parietal por possuir menor espessura, facilitando a coleta, de preferência, em espessura total.

c) do osso temporal por não apresentar proximidade com o seio sagital, minimizando as chances de um acidente

hemorrágico.

d) do osso parietal devido a sua maior espessura e também melhor localização para coleta.

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RECONSTRUÇÕES MAXILOFACIAIS

14. (UFRN 2018) Os enxertos livres utilizados na reconstrução buco-maxilo-facial requerem condições
ideais para sua sobrevivência. Para uma adequada revascularização de um enxerto livre, vários fatores
são considerados complicadores, EXCETO a:

a) reconstrução primária.

b) radiação local.

c) extensão do defeito ósseo.

d) instabilidade do enxerto.

15. As reconstruções maxilo-faciais envolvem múltiplas técnicas cirúrgicas com o objetivo de restituir
segmentos teciduais perdidos por traumatismo e, também, por cirurgias ablativas. Considerando as
características dessas reconstruções:

a) os retalhos locais não mantêm a sensibilidade da região reconstruída após cicatrizarem.

b) os retalhos a distância mantêm as características do tecido ausente seja na forma, na textura e na cor.

c) os retalhos locais apresentam resultados estéticos e funcionais piores quando comparados aos enxertos

teciduais.

d) os retalhos diferem dos enxertos, pois sempre mantêm o suprimento sanguíneo quando são movidos.

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DENTES INCLUSOS

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DENTES INCLUSOS

1. (UPF 2019) Com relação à extração dentária, é correto afirmar.

a) Os incisivos laterais superiores que apresentam curvatura do terço radicular para distal devem ter movimentos

de luxação a fórceps direcionados para o sentido mesiodistal.

b) Fragmentos ósseos ou dentários remanescentes não interferem no processo de reparação alveolar.

c) A região mandibular onde ocorre menor percentual de fraturas é a do ramo ascendente.

d) Na exodontia de um molar superior, com raiz palatina divergente, de paciente cujo seio maxilar se apresenta

baixo e expandido entre as raízes, o procedimento comumente indicado é o seccionamento dentário.

e) Para evitar fratura de dente ou osso alveolar na mandíbula, deve-se realizar maior grau de dilatação alveolar

na tábua óssea externa.

2. (UPF 2019) Depois dos terceiros molares, os caninos superiores permanentes têm a maior incidência
de impactação, manifestando-se estatisticamente em 2% da população. Sobre essas impactações e seu
contexto, é incorreto afirmar que.

a) As impactações dentárias ocorrem como resultado dos desvios na sequência normal do desenvolvimento da

oclusão.

b) Os caninos impactados por palatino raramente erupcionam espontaneamente, enquanto que os impactados

por vestibular podem erupcionar espontaneamente em uma posição ectópica.

c) Um sinal de impactação de canino a ser observado no exame clínico é o atraso de erupção desse dente na

idade de 12 anos.

d) As impactações do canino por palatino estão associadas com ausência do incisivo lateral ou de tamanho

diminuído.

e) A íntima relação entre o canino e a raiz do incisivo lateral superior sugere que este último ofereça uma guia

que pode ser um fator significante na erupção normal do canino.

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DENTES INCLUSOS

3. (UPF 2020) Depois dos terceiros molares, os caninos superiores permanentes têm a maior incidência
de impactação, manifestando-se estatisticamente em 2% da população. É incorreto afirmar que.

a) As impactações dentárias ocorrem como resultado dos desvios na sequência normal do desenvolvimento da

oclusão.

b) Os caninos impactados por palatino raramente erupcionam espontaneamente, enquanto que os impactados

por vestibular podem erupcionar espontaneamente em uma posição ectópica.

c) Um sinal de impactação de canino a ser observado no exame clínico é o atraso de erupção deste na idade

de 10 anos.

d) A impactação de canino por palatino está associada à trajetória deste, partindo de bases ósseas mais largas,

descendo em sentido oclusal, atravessando a crista óssea alveolar, que se estreita progressivamente.

e) A íntima relação entre o canino e a raiz do incisivo lateral superior sugere que este último ofereça uma guia

que pode ser um fator significante na erupção normal do canino.

4. (UFPR 2019) NÃO contempla um tratamento para as inclusões dentárias de caninos:

a) nenhum tratamento.

b) operação de Partsch.

c) exodontia do dente decíduo e exposição simultânea do canino permanente.

d) desinclusão cirúrgico-ortodôntica.

e) avulsão do canino incluso.

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DENTES INCLUSOS

5. (GHC 2018) A remoção de dentes impactados pode ser relativamente fácil ou extremamente difícil,
mesmo para cirurgiões experientes. Para determinar o grau de dificuldade pré-operatória, o cirurgião
pode examinar circunstâncias clínicas de forma metódica. O fator primário determinante de dificuldade
de remoção é a acessibilidade. Essa é determinada pelo dente adjacente ou outras estruturas que
estejam prejudicando o acesso ou o trajeto de remoção.

Quanto a fatores que fazem a impacção cirúrgica mais difícil, marque a opção correta.

a) Posicionamento mesioangular.

b) Um terço ou 2/3 da raiz formada presentes em pacientes jovens.

c) Raízes cônicas fusionadas.

d) Impacção em tecido mole.

e) Raízes curvas divergentes e Ligamento periodontal estreito.

6. (UFPR 2020) Sobre os fatores que tornam a cirurgia de terceiros molares menos difícil, de acordo com
Hupp e colaboradores, considere as seguintes afirmativas:

1. As raízes cônicas e fusionadas favorecem a remoção cirúrgica.

2. A posição distoangular favorece a remoção do terceiro molar inferior.

3. As raízes com um ou dois terços formados favorecem a remoção.

4. A classificação de Pell e Gregori classe III favorece a remoção.

Assinale a alternativa correta.

a) Somente a afirmativa 2 é verdadeira.

b) Somente as afirmativas 1 e 3 são verdadeiras.

c) Somente as afirmativas 3 e 4 são verdadeiras.

d) Somente as afirmativas 1, 2 e 4 são verdadeiras.

e) As afirmativas 1, 2, 3 e 4 são verdadeiras.

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DENTES INCLUSOS

7. (UFPR 2018) Um dente incluso é o que falha em irromper no arco dentário dentro do tempo previsto. As
causas da inclusão de um dente podem ser dentes adjacentes, osso de recobrimento denso, tecido mole
excessivo, anormalidade genética que impede o irrompimento e falta de espaço, entre outras causas.
Em se tratando das indicações para a remoção de dentes inclusos, identifique como verdadeiras (V) ou
falsas (F) as seguintes afirmativas:

( ) Problemas periodontais acelerados resultantes de um terceiro molar incluso são especialmente sérios na

maxila. Quando uma bolsa periodontal se expande apicalmente, ela começa a envolver a furca do segundo

molar superior.

( ) Ocasionalmente, dentes inclusos podem causar pressão suficiente na raiz de um dente adjacente para

causar reabsorção radicular.

( ) Em relação ao tratamento da dor de origem desconhecida, ocasionalmente pacientes procuram o cirurgião-

dentista com queixa de dor na região retromolar da mandíbula. No sentido de resolver a queixa do paciente,

mesmo naquele que apresente a síndrome da disfunção de ATM e dor miofascial ou outros problemas de dor

facial, está também indicada a remoção do dente incluso.

( ) Quando os dentes apresentam um estado de inclusão intraóssea, o saco folicular associado frequentemente

também está incluso e pode passar por degeneração cística e se transformar em um cisto dentígero ou

ceratocisto. É necessário fazer o monitoramento radiográfico do paciente, e como guia geral, se a imagem

demonstrar que o espaço folicular ao redor da coroa do dente é maior que 6 mm, o diagnóstico pré-operatório

de um cisto dentígero é razoável.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.

a) F – V – V – F.

b) V – V – F – F.

c) V – F – V – V.

d) F – V – F – F.

e) F – F – V – F.

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DENTES INCLUSOS

8. (UFPR 2018) Existem vários sistemas de classificação para a inclusão de terceiros molares inferiores.
O mais comum deles leva em conta a angulação do longo eixo do dente incluso em relação ao longo
eixo do segundo molar inferior. Outro método é baseado na quantidade de dente incluso que está
coberto com o osso do ramo mandibular, também conhecido como classificação de Pell e Gregory,
Classes I, II e III. Levando em consideração as informações sobre esses dois sistemas de classificação,
assinale a alternativa correta.

a) A inclusão mesioangular é a menos comum e menos fácil de resolver, e na inclusão de Classe III de Pell e

Gregory o dente incluso está completamente envolvido pelo osso do ramo da mandíbula.

b) A inclusão distoangular é muito comum e a mais difícil de remover de todos os tipos, e na inclusão de Classe I

de Pell e Gregory o dente incluso tem espaço anteroposterior para irromper.

c) A inclusão vertical é a segunda mais comum e a segunda mais difícil de remover, e na inclusão de Classe III de

Pell e Gregory aproximadamente metade do dente incluso é recoberto pela porção anterior do ramo da

mandíbula.

d) A inclusão horizontal é uma inclusão mesioangular incomum e a terceira mais difícil de remover, e na inclusão

de Classe II de Pell e Gregory aproximadamente metade do dente incluso é recoberto pela porção anterior do

ramo da mandíbula.

e) A inclusão horizontal é a mais comum e a mais fácil de remover, e na inclusão de Classe III de Pell e Gregory o

dente incluso está completamente envolvido pelo osso do ramo da mandíbula.

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DENTES INCLUSOS

9. (UFPR 2018) Levando-se em consideração a acessibilidade, a visibilidade, a facilidade para suturar e a


melhor cicatrização, qual incisão é a preferida para remoção da maioria dos terceiros molares
inferiores inclusos?

a) Uma incisão horizontal linear e duas incisões verticais relaxantes.

b) Incisão semilunar.

c) Incisão intrassulcular, tipo envelope, circundando os dentes da papila mesial do primeiro molar até a face

distovestibular do segundo molar e depois posteriormente e lateralmente para cima na borda anterior do ramo

mandibular.

d) Uma incisão horizontal circundando os dentes e duas incisões verticais relaxantes.

e) Incisão intrassulcular tipo envelope, circundando os dentes, e uma vertical relaxante na região distovestibular

do segundo molar inferior.

10. (UFPR 2019) Em uma cirurgia de terceiros molares inferiores inclusos, o que deve ser feito para não
lesar a artéria facial?

a) Fazer as incisões distais com um trajeto vestibular, sobre a linha oblíqua externa.

b) Evitar o descolamento dos retalhos de acesso mais além do que a linha oblíqua externa.

c) As incisões verticais de alívio não devem estender-se excessivamente até o vestíbulo e jamais ultrapassar o

fundo de saco.

d) A incisão distal de alívio deve realizar-se em toda a espessura do trígono retromolar.

e) Não promover osteotomias além da altura do terço cervical das raízes do dente incluso.

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DENTES INCLUSOS

11. (UFPR 2019) Sabendo que o alvéolo seco é uma complicação pós-extração dentária, assinale a
alternativa que apresenta, em um curso clínico usual, o tempo médio em que a dor aparece, a causa
provável para a ocorrência do alvéolo seco e a região que é acometida com maior frequência.

a) 2 º e 3º dia, atividade fibrinogênica, extração de molares inferiores.


b) 5 º e 6º dia, atividade fibrinolítica e extração de molares superiores.
c) 3º e 4º dia, atividade fibrinogênica e extração de pré-molares superiores.
d) 3 º e 4º dia, atividade fibrinolítica e extração de caninos inferiores.
e) 3 º ou 4º dia, atividade fibrinolítica e extração de molares inferiores.

12. (UFPR 2019) Em se tratando de remoção de terceiros molares inclusos, assinale a alternativa que
apresenta uma característica que torna este procedimento mais difícil.

a) Classificação de Pell e Gregory de classe I.

b) Folículo grande. c) Raízes de um ou dois terços formados.

d) Posição mésio-angular.

e) Classe B ou C de profundidade de Pell e Gregory.

13. (UFPR 2019) Em se tratando de impactações dentárias dos terceiros molares inferiores, a
classificação de Pell & Gregori determina que, na classe II, o terceiro molar inferior está:

a) com aproximadamente metade do dente coberta pela porção anterior do ramo mandibular.

b) com espaço suficiente, no sentido anteroposterior, para irromper.

c) com o seu plano oclusal entre o plano oclusal e a linha cervical do segundo molar.

d) completamente envolvido pelo osso do ramo mandibular.

e) abaixo da linha cervical do segundo molar

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DENTES INCLUSOS

14. (UFRN 2019) Os cirurgiões bucomaxilofaciais comumente realizam procedimentos dentoalveolares em


adultos, mas em crianças, os desafios são diferentes. Problemas na irrupção de dentes permanentes
pode exigir a necessidade de uma técnica de tracionamento ortocirúrgico, permitindo que o dente
incluso venha para a sua posição correta. A técnica cirúrgica para tracionamento de 2 dentes caninos
superiores (13 e 23) posicionados pelo vestíbulo difere em relação às inclusões com localização palatina
pela necessidade de:

a) realizar a colagem do dispositivo ortodôntico e não a perfuração da cora dentária, pois pode haver lesão à

polpa coronária durante a perfuração.

b) realizar a perfuração na coroa do dente e não a colagem do dispositivo ortodôntico, pois a colagem pode

soltar, devido à contaminação com o sangue.

c) confeccionar um retalho que contenha mucosa livre, expondo a coroa do dente com eletrocautério.

d) confeccionar um retalho que contenha gengiva queratinizada, devendo este ser reposicionado apicalmente

ao dente incluso.

15. (UFRN 2019) Em geral, a incidência de lesão no NAI (nervo alveolar inferior) provocada por exodontia
do terceiro molar inferior é de 0,41% a 7,5% e por osteotomia sagital do ramo mandibular é de 0,025% a
84,6%, ao passo que o nervo lingual pode ser afetado entre 0,06 e 11,5%. O risco de uma lesão no NAI
pode ser avaliado pelos preditores radiográficos da proximidade do dente ao canal mandibular.
Existem vários preditores radiográficos em uma radiografia panorâmica que podem indicar o potencial
para o aumento de risco de lesão no NAI. Nesse caso, os três preditores mais significativos são:

a) estreitamento radicular, ápice radicular bífido e escurecimento radicular.

b) escurecimento radicular, deformação da raiz e interrupção da linha branca do canal.

c) deformação da raiz, interrupção da linha branca do canal e estreitamento do canal.

d) deformidade radicular, estreitamento e divisão do canal.

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DENTES INCLUSOS

16. (UFRN 2018) Nas cirurgias dos terceiros molares, a incidência de alveolite pode variar de 3 a 25%. Essa
inflação caracteriza-se por apresentar uma sintomatologia dolorosa que geralmente aparece de 3 a 4
dias após a exodontia e pela presença de odor desagradável. A ocorrência dessa complicação pode
aumentar em pacientes:

a) diabéticos e obesos.

b) fumantes e usuários de contraceptivos orais.

c) obesos e fumantes.

d) usuários de contraceptivos orais e obesos.

17. (UFRN 2018) Existem critérios e indicações para extrações dos terceiros molares permanentes. Por ser
mais frequente, uma indicação de extração desses dentes é

a) a reabsorção radicular dos segundos molares.

b) o desenvolvimento de dor neurogênica.

c) a pericoronarite recorrente.

d) o risco para cistos e tumores odontogênicos.

18. Durante a exodontia de terceiros molares inclusos, o cirurgião-dentista deve sempre remover o
folículo pericoronário remanescente após a extração. O principal motivo para essa conduta é:

a) remover células com potencial oncogênico, muito comuns nessa região.

b) acelerar o processo de reparo ósseo no local, pois pode haver degeneração, aumentando o desconforto pós-

operatório.

c) evitar o desenvolvimento das alveolites secas no pós-operatório.

d) ser profilático para o não desenvolvimento de potenciais cistos ou tumores odontogênicos.

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TÉCNICA CIRÚRGICA BÁSICA

1. (GHC BUCO 2018) Na cirurgia bucomaxilofacial, as incisões são feitas mais frequentemente com bisturi
cirúrgico. Após incisão cirúrgica, uma ferida necessita ser fechada. O meio convencional para isso é a
sutura, embora outras técnicas, como a colocação de grampos ou o uso de adesivos teciduais, estejam
disponíveis. Suturar com agulha e fio de sutura proporciona melhor aposição dos tecidos e facilita a
cicatrização. Os instrumentos para esse propósito são o porta-agulhas, a pinça clínica e as tesouras.
Existem muitos tipos de materiais de sutura e de agulhas disponíveis. Atualmente, a maior parte das
suturas já são acopladas à agulha, de modo que a colocação de fio não é mais necessária, exceto em
circunstâncias excepcionais. Existem muitos tipos de material de sutura disponíveis para diferentes
usos. As principais distinções entre os fios de sutura podem ser: reabsorvíveis ou não reabsorvíveis
(quando reabsorvem, demoram períodos diferentes para que isso ocorra) e; com monofilamento ou
multifilamentos (também denominadas suturas torcidas).

Assinale a alternativa incorreta com relação aos tipos de suturas individuais.

a) Suturas com ácido poliglicólico e poliglactina: são muito similares. Trata-se de um produto totalmente

sintético absorvido em aproximadamente 6 semanas, principalmente por hidrólise. Está disponível como

multifilamento, monofilamento, multifilamento revestido e também em uma variedade de cores.

b) Polidioxanona (PDS) e poligliconato: produto biológico geralmente feito a partir do intestino da ovelha, que é

um produto proteáceo. Suturas com polidioxanona e poligliconato simples são monofilamentos e reabsorvem em

5 a 7 dias. A reabsorção ocorre em virtude da ação enzimática e, por isso, muitas vezes provoca resposta

inflamatória.

c) Náilon e polipropileno: são materiais de sutura com monofilamento não reabsorvíveis. Podem ser

confeccionados em calibres extremamente finos e não causam irritações, de modo que frequentemente são

usados para microcirurgia e sutura da pele.

d) Seda: é um produto natural produzido a partir do bicho-da-seda, usado como material de sutura não

reabsorvível e sempre torcido. Seu nó é muito fácil e fica plano facilmente, mas tem de ser removido, pois

alimentos tendem a ficar grudados nele; se não for mantido limpo, causará infiltração de resíduos e possível

infecção.

e) Algodão: é um material natural não reabsorvível e com multifilamento, ocasionalmente, usado na mucosa. Seu

nó é fácil, mas tende a provocar infiltração.

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2. (UPF 2018) Analise as assertivas a seguir e classifique-as como verdadeiras (V) ou falsas (F).

( ) Um tecido necrosado em uma ferida serve de barreira celular e nicho bacteriano.

( ) A cicatrização terciária é baseada em técnicas com células-tronco e proteínas recombinantes

( ) O calo ósseo é uma deformidade óssea decorrente de uma reparação defeituosa de uma fratura.

( ) Na cicatrização de uma ferida, a fase inflamatória dura de 3 a 5 dias.

A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:

a) V – V – F – V.

b) F – F – V – F.

c) F – V – V – F.

d) V – V – V – V.

e) V – F – F – V.

3. (UPF 2018) Têm relação direta com a causa do acidente de comunicação bucosinusal em uma
exodontia, exceto:

a) radiografias insuficientes ou distorcidas.

b) excesso de otimismo.

c) desconhecimento da anatomia regional.

d) quadro de sinusite prévia à exodontia.

e) uso inadequado do instrumental.

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4. (UPF 2019) Sobre os instrumentais cirúrgicos utilizados na prática do cirurgião bucomaxilofacial,


assinale a alternativa correta.

a) O instrumental adequado para apreensão de tecidos que serão excisados é denominado Ash.

b) Para exodontia em sequência dos elementos 34,35 e 36, o fórceps utilizado será o 151.

c) O instrumento projetado para redução de fratura de nariz é a pinça de Walsham.

d) A pinça hemostática não pode ser utilizada para divulsão.

e) O cinzel curvo é utilizado para separar o septo nasal em cirurgia ortognática.

5. (UPF 2020) Uma das possíveis complicações cirúrgicas em odontologia é o sangramento pós-
operatório. Qual das alternativas abaixo apresenta uma importante estratégia de prevenção?

a) Evitar operar áreas hiperemiadas.

b) Realizar sempre um bom exame anamnésico sobre o histórico de sangramentos.

c) Prescrição de antibioticoterapia e analgesia no pós-operatório.

d) Manter contato regular com o paciente durante o período pós-operatório de 24h.

e) Exame radiográfico completo e planejamento de técnica adequada no pré-operatório.

6. (UPF 2020) Com base nos princípios cirúrgicos de Diérese, Exérese e Síntese, qual das alternativas
abaixo contém a relação correta descrita?
Osteotomia – Osteossíntese – Incisão – Exodontia – Hemostasia - Descolamento Periostal.

a) Exérese, Síntese, Diérese, Exérese, Síntese, Diérese.

b) Diérese, Exérese, Síntese, Exérese, Diérese, Síntese.

c) Exérese, Síntese, Exérese, Exérese, Síntese, Diérese.

d) Diérese, Exérese, Diérese, Síntese, Síntese, Diérese.

e) Diérese, Síntese, Exérese, Síntese, Diérese, Síntese.

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7. (GHC 2019) Sobre os princípios da cirurgia, pode-se afirmar que:

a) o acúmulo de fluido no espaço intersticial causado pela transudação a partir de vasos danificados e

obstrução linfática por fibrina não pode ser controlado pelo dentista, uma vez que varia de paciente para

paciente.

b) a técnica asséptica amplia o campo de visão garantindo uma visão direta ao campo cirúrgico.

c) um movimento firme e contínuo deve ser utilizado quando da incisão. Movimentos repetidos e hesitantes

aumentam a quantidade de tecido danificado no interior da ferida e a quantidade de sangramento,

prejudicando, dessa forma, a cicatrização da ferida.

d) incisões envolvendo toda a espessura de superfícies epiteliais, em que o cirurgião planeje reaproximar, devem

ser feitas com a lâmina em posição paralela à superfície epitelial.

e) a prevenção da perda excessiva de sangue durante a cirurgia é importante para melhor visualização da área

cirúrgica, porém, uma boa iluminação é o suficiente.

8. (GHC 2018) Lesões nos nervos sensitivos da região maxilofacial ocorrem, ocasionalmente, como
resultado de fraturas faciais durante o tratamento de condições orais patológicas ou quando a cirurgia
reconstrutiva é realizada. Dessa forma, a compreensão dos vários tipos de danos aos nervos,
especialmente os seus prognósticos, são importantes, uma vez que possibilita ao cirurgião decidir na
conduta do tratamento para o paciente.
Marque a opção que corresponde ao tipo de lesão neurológica periférica de menor gravidade e com o
melhor prognóstico de recuperação.

a) Neurotmese.

b) Axonotmese.

c) Axonopraxia.

d) Neuropraxia.

e) Paralisia e parestesia.

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9. (UFPR 2018) Quando nos reportamos aos princípios da cicatrização das feridas, deparamo-nos com
algumas fases. A fase que se caracteriza por realizar rapidamente a migração de células epiteliais da
camada basal, com consequente fechamento da ferida às custas dos fibroblastos que começam a
síntese do colágeno, e que leva, através da sua agregação, à formação de microfibrilas, as quais, ao se
organizarem em feixes e fibras, determinam a formação de colágeno, inicialmente do tipo III e depois do
tipo I, denomina-se:

a) inflamatória.

b) de segunda intenção.

c) de remodelação.

d) de angiogênese.

e) proliferativa.

10. (UFPR 2018) Retalhos cirúrgicos são feitos para se conseguir acesso cirúrgico a uma área ou para
mover o tecido de um local para outro. Vários princípios básicos de projeto de retalhos devem ser
seguidos para prevenção das complicações da cirurgia de retalho. Assinale a alternativa que NÃO está
relacionada à prevenção de necrose do retalho.

a) A ponta do retalho não deve ser maior que a base.

b) O comprimento do retalho deve ter não mais que duas vezes a largura da base.

c) Quando possível, um fornecimento de sangue deve ser incluído na base do retalho axial.

d) A base do retalho não deve ser excessivamente torcida, esticada ou apertada.

e) As bordas do retalho devem estar sobre o osso saudável.

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11. (UFPR 2020) No que diz respeito aos métodos cirúrgicos para preparar ou melhorar a capacidade do
paciente em utilizar prótese total ou parcial, um dos problemas a serem resolvidos são os toros
mandibular e maxilar. Sobre o assunto, assinale a alternativa correta.

a) Nos pacientes dentados, a remoção cirúrgica é recomendada.

b) A etiologia é desconhecida com a incidência de 20% nos homens e 40% nas mulheres.

c) Esses toros se apresentam como uma massa única ou multiloculada no palato e na face vestibular da

mandíbula.

d) Na maxila, bloqueios dos nervos incisivos e palatinos maiores são feitos para conseguir a anestesia adequada.

e) O uso de instrumentos rotatórios está contraindicado no tratamento cirúrgico.

12. (UFPR 2020) Os procedimentos de sutura têm como finalidade coaptar as margens da ferida, manter
o retalho posicionado e aproximar as bordas das feridas. Em relação ao tema, assinale a alternativa
correta.

a) O tecido de recobrimento dever ser apertado para manter a hemostasia de um alvéolo sangrante.

b) A sutura do tipo contínua tem como vantagem a sua manutenção caso algum ponto se rompa.

c) Quando o retalho mucoperiósteo é descolado do osso, é importante mantê-lo protegido com tecido mole.

d) As suturas não reabsorvíveis são deixadas de 10 a 15 dias para manter o coágulo sanguíneo organizado.

e) A agulha deverá estar em ângulo agudo em relação ao osso quando estiver entrando pelo tecido.

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11. (UFPR 2020) No que diz respeito aos métodos cirúrgicos para preparar ou melhorar a capacidade do
paciente em utilizar prótese total ou parcial, um dos problemas a serem resolvidos são os toros
mandibular e maxilar. Sobre o assunto, assinale a alternativa correta.

a) Nos pacientes dentados, a remoção cirúrgica é recomendada.

b) A etiologia é desconhecida com a incidência de 20% nos homens e 40% nas mulheres.

c) Esses toros se apresentam como uma massa única ou multiloculada no palato e na face vestibular da

mandíbula.

d) Na maxila, bloqueios dos nervos incisivos e palatinos maiores são feitos para conseguir a anestesia adequada.

e) O uso de instrumentos rotatórios está contraindicado no tratamento cirúrgico.

12. (UFPR 2020) Os procedimentos de sutura têm como finalidade coaptar as margens da ferida, manter
o retalho posicionado e aproximar as bordas das feridas. Em relação ao tema, assinale a alternativa
correta.

a) O tecido de recobrimento dever ser apertado para manter a hemostasia de um alvéolo sangrante.

b) A sutura do tipo contínua tem como vantagem a sua manutenção caso algum ponto se rompa.

c) Quando o retalho mucoperiósteo é descolado do osso, é importante mantê-lo protegido com tecido mole.

d) As suturas não reabsorvíveis são deixadas de 10 a 15 dias para manter o coágulo sanguíneo organizado.

e) A agulha deverá estar em ângulo agudo em relação ao osso quando estiver entrando pelo tecido.

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13. (UFPR 2019) O que é debridamento da ferida cirúrgica?

a) É a área que permanece desprovida de tecido após o fechamento de um corte.

b) É o ato preventivo da perda excessiva de sangue durante uma cirurgia.

c) É a transudação de vasos danificados e obstrução linfática pela fibrina.

d) É a capacidade regenerativa geneticamente programada que permite reestabelecer a integridade do

epitélio.

e) É a remoção cuidadosa de tecido severamente isquêmico e necrosado além de material externo do tecido

lesado que impediria a cicatrização.

14. (UFRN 2019) As linhas de expressão da face são importantes para garantir o posicionamento correto
da incisão na pele, visando otimizar a aparência da cicatriz final. Entretanto, as feridas podem
cicatrizar de maneira insatisfatória, resultando na necessidade de correção. Em relação à correção de
cicatrizes na face:

a) a estabilização da cicatriz ocorre nas primeiras 8 semanas, não devendo realizar correções antes desse

período.

b) cirurgias corretivas das cicatrizes devem ser sempre realizadas antes de completar 4 meses da lesão.

c) o procedimento não deve exceder 4 semanas, quando há comprometimento funcional grave.

d) cicatrizes posicionadas longitudinalmente às linhas de expressão da face apresentam maior tendência a

correções do que às perpendiculares.

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15. (UFRN 2019) A face é uma estrutura extremamente complexa, sendo em muitos casos cirúrgicos,
necessárias intervenções específicas para devolver a funcionalidade adequada de alguma região
lesionada. Nesse sentido, a dacriocistorinostomia refere-se:

a) à remoção da concha nasal inferior.

b) ao reparo do sistema de drenagem lacrimal.

c) à remoção do saco lacrimal.

d) ao reparo e à obstrução do ducto nasofrontal.

16. (UFRN 2019) Para responder a essa questão leve em consideração o texto abaixo:
Dois esquemas de classificação são usados para descrever as mudanças anatômicas e histológicas depois de

uma lesão nervosa. Seddon descreveu um sistema de classificação em três etapas, em 1943, e Sunderland

revisou e adicionou a subclassificação das lesões nervosas em cinco graus, em 1951. As lesões de segundo,

terceiro e quarto graus de Sunderland apresentam diferença quanto ao grau do dano axônico. Podem variar de

lesões de segundo grau, geradas pela tração ou à compressão, que resulta em isquemia, edema intrafascicular

ou desmielinização, mas sem nenhuma desorganização axônica significativa, com recuperação lenta e que pode

levar semanas a meses e não ser completa. Já as lesões de terceiro grau continuam o espectro de lesão neural

mais avançada em razão do trauma neural mais significativo, com graus variados de rompimento arquitetônico

intrafascicular, e os danos se estendem ao perineuro. Nesse caso, a recuperação é variável e pode levar meses e

ser incompleta. As lesões de quarto grau resultam em dano ao fascículo e se estendem através do perineuro ao

epineuro, mas este permanece intacto, como uma lesão de secção quase completa. Nesse tipo de lesão, há

dano axônico, endoneural e perineural com desorganização dos fascículos, tendo uma recuperação espontânea

improvável, mas uma melhora mínima pode ocorrer em 6 a 12 meses.

O texto refere-se às lesões de segundo, terceiro e quarto graus da classificação de Sunderlan, que
equivale na classificação de Seddon, a denominação de.

a) Walleriana.

b) Neurotmese.

c) Neuropraxia.

d) Axonotmese.

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TÉCNICA CIRÚRGICA BÁSICA

17. A fístula buco-sinusal é uma complicação que se caracteriza como uma solução de continuidade
entre o seio maxilar e a cavidade oral, sendo mais comum devido às exodontias dos molares superiores.
Um dos tratamentos propostos para o fechamento da fístula é o retalho de tecido mole deslizante
vestibular. Uma desvantagem da utilização dessa técnica é:

a) a cicatrização por segunda intenção.

b) a diminuição da profundidade do vestíbulo bucal superior.

c) o alto índice de insucesso devido à necrose.

d) o tempo cirúrgico reduzido.

18. As lesões neuronais da região orofacial podem variar de uma contusão até a ruptura total do nervo.
a formação de neuroma como resultado da lesão caracteriza um tipo de condição denominada de:

a) schwanoma.

b) neuropraxia.

c) axonotmese.

d) neurotmese.

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OSTEONECROSE POR MEDICAMENTOS E

OSTEORRADIONECROSE

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OSTEONECROSE POR MEDICAMENTOS E OSTEORRADIONECROSE

1. (GHC 2018) Nenhum tratamento sistêmico anticâncer disponível atualmente é capaz de destruir as
células tumorais sem causar a morte de pelo menos algumas células normais, e os tecidos com
renovação rápida são especialmente suscetíveis. Dentro dessa perspectiva, a osteorradionecrose é
uma das complicações mais sérias da radioterapia de cabeça e pescoço.

Assinale a opção que não corresponde caracteristicamente a essa patologia.

a) Um tempo de cicatrização de pelo menos três semanas entre a realização de procedimentos odontológicos

extensos e o início da radioterapia diminui significativamente a chance de necrose.

b) A maioria dos casos de osteorradionecrose aparece secundariamente a um trauma local.

c) A prevenção da necrose óssea é a melhor forma de atuação. Antes do tratamento, todos os dentes duvidosos

devem ser extraídos ou restaurados e os focos orais de infecção devem ser eliminados.

d) A maxila é envolvida com maior frequência, embora alguns poucos casos envolvam a mandíbula.

e) As regiões ósseas afetadas demonstram áreas radiolúcidas mal definidas, que podem evoluir para zonas

relativamente radiopacas conforme o osso necrótico se separa das áreas vitais residuais.

2. Esta modalidade de tratamento utiliza um gás natural administrado por, pelo menos, 1 hora numa
atmosfera em alta pressão. é indicada para processos infecciosos no tecido ósseo por favorecer o
reparo tecidual. tal modalidade é conhecida como:

a) carboxiterapia bariátrica.

b) oxigenoterapia hiperbárica.

c) ozonoterapia hiperbárica.

d) nitroterapia bariátrica.

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OSTEONECROSE POR MEDICAMENTOS E OSTEORRADIONECROSE

3. (UPF 2018) Qual exame bioquímico laboratorial é o mais útil para estimar a atividade metabólica
óssea em pacientes osteopênicos e osteoporóticos, permitindo que se meça se há aumento da
reabsorção óssea e também a eficácia do uso dos medicamentos antirreabsortivos tipo Bifosfonatos?

a) PCR.

b) CTx.

c) HBV.

d) INR.

e) TSH.

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FISSURAS FACIAIS

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FISSURADOS FACIAIS

1. (GHC 2018) A causa das fendas orais não sindrômicas não segue nenhum padrão simples mendeliano
de herança, mas parece ser heterogênea. Então, a propensão para o desenvolvimento de fendas pode
estar relacionada a um número de genes maiores ou genes menores, e a fatores ambientais que podem
estar combinados para ultrapassar um limiar de desenvolvimento.
Em relação aos fatores ambientais, descritos abaixo, envolvidos neste processo, assinale a alternativa
correta:

I - O consumo materno de álcool foi associado ao aumento no risco de desenvolvimento tanto para fendas

sindrômicas como para as não sindrômicas.

II - O hábito de tabagismo materno, no mínimo, dobra a chance de desenvolvimento de fendas em comparação

com mães não tabagistas.

III - Estudos têm demonstrado que a deficiência de ácido fólico aumenta o risco para o aparecimento da Fenda

labial e Fenda Palatina.

IV - O uso materno de corticosteroides está associado ao aumento do risco em 3,4 vezes para o

desenvolvimento de fendas orofaciais.

V - O uso de anticonvulsivantes, especialmente a fenitoína, aumenta cerca de 10 vezes a chance para a

formação de fendas orais.

a) Somente as afirmativas II, IV e V são verdadeiras.

b) Somente as afirmativas I e IV são falsas.

c) Somente a afirmativa III é verdadeira.

d) Todas as afirmativas são verdadeiras.

e) Somente a afirmativa IV é falsa.

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FISSURADOS FACIAIS

2. (UFRN 2019) A insuficiência velofaríngea é definida como o fechamento inadequado da abertura para
a via aérea nasofaríngea durante a produção da fala. O principal componente anatômico relacionado a
essa sequela, em pacientes portadores de fissura lábio palatina, é o músculo:

a) elevador do véu palatino.

b) palatofaríngeo.

c) palatoglosso.

d) constrictor superior da faringe.

3. (UFRN 2018) A alteração facial e os problemas funcionais provocados pela anormalidade anatômica
nos pacientes fissurados são uma preocupação para os familiares. Considerando que o procedimento
cirúrgico deve ser escolhido conforme o tipo de fissura, a queiloplastia NÃO será necessária quando a
fissura for:

a) pré-forame completa bilateral.

b) pré-forame unilateral completa.

c) transforame completa.

d) pós-forame completa.

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IMPLANTODONTIA

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IMPLANTODONTIA

1. (GHC BUCO 2018) Nos dias atuais, os implantes dentários osseointegrados são considerados o
procedimento padrão para o tratamento dos edentulismos total e parcial. Informações a longo prazo
nos sistemas de implantes modernos no mercado atual têm mostrado, em geral, altas taxas de
sobrevida e mínima perda óssea ao redor dos implantes. A evidência de um implante dentário bem-
sucedido é a ausência de mobilidade, afinal, a obtenção e a manutenção da estabilidade são pré-
requisitos para uma evolução clínica de sucesso. Os principais determinantes da estabilidade do
implante são: as propriedades mecânicas do tecido ósseo no local de colocação do implante e a
qualidade da fixação do implante ao tecido ósseo. A estabilidade do implante resulta do contato entre
sua superfície e o tecido ósseo circundante. O grau de estabilidade primária após a instalação
depende dos fatores relacionados com o osso, a técnica cirúrgica e o desenho do implante.
Analise as afirmações seguintes com relação à estabilidade do implante:

I. As propriedades biomecânicas do osso são determinadas pela proporção de osso cortical e osso trabecular

em um local de implante.

II. O osso cortical é construído por lamelas mineralizadas densamente compactadas, enquanto o trabecular

apresenta estrutura porosa e contém mais componentes de tecido mole do que de tecido mineralizado. Por essa

razão, o osso cortical é 10 a 20 vezes mais rígido do que o trabecular e fornece melhor suporte para um

implante.

III. A técnica cirúrgica pode influenciar na estabilidade do implante, dependendo da escolha do diâmetro das

brocas, da profundidade do preparo e se é utilizada ou não marcação prévia da rosca (pre-tapping).

Está correto o que se afirma em:

a) II, somente.

b) III, somente.

c) I e II, somente.

d) II e III, somente.

e) I, II e III.

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IMPLANTODONTIA

2. (UPF 2018) Sobre implantodontia, assinale a alternativa correta.

a) O objetivo da irrigação da fresa é manter a temperatura abaixo de 52 graus Celsius.

b) A instalação do implante deve objetivar de 70N a 120N de travamento inicial.

c) Cargas em ângulos de 20 graus ou maiores podem iniciar perda óssea na interface com o implante dentário.

d) Considerando o forame mentual, o implante dentário deve ser instalado 2mm anterior a ele.

e) A sobrecarga mecânica não está relacionada com doenças peri-implantares.

3. (GHC 2019) Analise as sentenças abaixo sobre o plano de tratamento para a instalação de implantes
dentários e assinale a alternativa correta.

a) A avaliação clínica envolve inspeção visual e palpação do rebordo ósseo alveolar, podendo esta ser limitante

para a instalação do implante dentário.

b) A avaliação radiográfica inicial limita-se a uma tomada radiográfica periapical da região onde se deseja

instalar o implante dentário.

c) A radiografia panorâmica pode ser utilizada para avaliar a espessura óssea da região em que se pretende

instalar o implante dentário.

d) A radiografia cefalométrica lateral não permite avaliar largura óssea.

e) A tomografia computadorizada é o único exame capaz de determinar a forma do rebordo alveolar.

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4. (UFRN 2020) O uso de fixações zigomáticas é ainda bastante utilizado para reabilitar pacientes com
maxilas atróficas. O procedimento que pode minimizar os impactos da doença sinusal associados a
esses implantes é a técnica de:

a) Migliorança et al., 2006.

b) Stella & Waner, 2000.

c) Branemark, 1998.

d) Simon & Douglas, 2000.

5. (UFRN 2019) A classificação da qualidade óssea do sítio implantar é importante para determinar o
prognóstico da reabilitação e do processo de osseointegração. O sistema de classificação óssea que
contempla o tipo ósseo mais denso e cortical (tipo I) ao osso esponjoso envolvido por uma fina camada
óssea cortical de revestimento (tipo IV) é o de:

a) Winter.

b) Cawood e Howel.

c) Hounsfield.

d) Lekholm e Zarb.

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6. (UFRN 2019) A colocação de implantes em carga imediata é uma opção reabilitadora viável e com bom
prognóstico se realizada seguindo-se critérios preestabelecidos. Em relação aos fatores relacionados
com o sucesso do tratamento com carga imediata:

a) a superfície implantar usinada induz uma resposta óssea de trabeculação, o que facilita a osseointegração e

a colocação do implante em carga imediata, sendo a superfície mais utilizada.

b) o protocolo de reabilitação com carga imediata nos implantes unitários permite que os tecidos moles sejam

trabalhados com maior sucesso. Dessa forma, é possível obter um melhor perfil de emergência e resultados

estéticos.

c) a reabilitação com carga imediata, quando da inserção de implantes em alvéolos frescos (pós-exodontia),

preserva o osso alveolar eliminando a possibilidade de defeitos ósseos vestibulares e recessão gengival.

d) o uso de protocolo reabilitador implantar em uma fase cirúrgica faz com que todas as cargas e compressões

exercidas no implante causem micro movimentações que resultam na integração fibrosa do implante com o

osso.

7. (UFRN 2018) O aumento da faixa de mucosa ceratinizada é utilizado ao redor de implantes e


intermediários protéticos sobre-implantes com o objetivo de:

a) melhor resistir aos traumas funcionais.

b) diminuir a compensação da prótese.

c) acelerar a osseointegração.

d) possibilitar a carga imediata.

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8. (UFRN 2018) Os implantes zigomáticos são utilizados em pacientes mais velhos, para evitar enxertos
ósseos, permitindo carga imediata. É uma técnica que apresenta morbidade menor que as técnicas
reconstrutivas tradicionais, porém, apesar da sua elevada taxa de sucesso, há uma grande
preocupação com associação desse implante ao surgimento de infecção. Daí, existe a necessidade de
sugerir, quando possível, que esses implantes sejam instalados pela técnica:

a) Branemark.

b) extrasinus.

c) Stella & Waner.

d) Crawford.

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9. O objetivo principal da cirurgia reconstrutiva e pré-protética é a eliminação da condição do


edentulismo por meio de técnicas cirúrgicas que favoreçam a obtenção de uma plataforma biológica
funcional para os mecanismos de apoio ou retentivos. Esse procedimento manterá ou dará suporte de
reabilitação protética, sem contribuir para maior perda de osso ou tecido. O conhecimento da dinâmica
de reabsorção dos maxilares é importante para entender a resposta do osso frente às perdas dentárias
e o uso das diversas possibilidades protéticas. A cirurgia reconstrutiva, por meio de técnicas cirúrgicas,
favorece a obtenção de uma área de suporte que promove a reabilitação oral com mais estabilidade e
conforto. Nesse contexto, é correto afirmar que:

a) uma consequência do edentulismo total é o surgimento de uma discrepância óssea do tipo Classe III

esquelética que necessita ser compensada proteticamente, já que o tratamento com cirurgia ortognática é

contraindicado, nesse caso, devido à perda da referência oclusal dentária.

b) a reabilitação oral com próteses totais convencionais mucossuportada serve como um mecanismo de

proteção ao aumento da reabsorção óssea alveolar. Por esse motivo, é a indicação mais comum para os

pacientes portadores de edentulismo total.

c) o sistema de classificação da forma do rebordo alveolar proposta por Cawood e Howell é uma ferramenta útil

no planejamento reabilitador do paciente. Pacientes com Classe III de Cawood e Howell não precisam de

enxertos ósseos por apresentarem rebordo com forma convexa e com altura e largura adequadas para receber

implantes dentários ou próteses mucossuportadas.

d) o plano de tratamento, em pacientes que serão submetidos à enxertia óssea, deverá contemplar,

primeiramente, o tratamento dos tecidos moles. O cirurgião deverá remover qualquer tecido mole excedente e

proporcionar suporte ceratinizado sobre o rebordo alveolar.

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10. (UFRN 2020) A classificação de ZAGA, publicada em um estudo transversal por Carlos Aparício em
2011, retrata:

a) tipos de rebordos ósseos, de acordo com o tipo de atrofia em maxila severamente reabsorvidas.

b) tipos de próteses dentárias, baseados na anatomia da maxila.

c) a anatomia do osso zigomático e sua relação com os implantes zigomáticos.

d) a anatomia da mandíbula em desdentados totais, candidatos à reconstrução óssea.

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11. Quando a colocação de implantes é planejada antes da extração dentária, deve-se considerar a hora
mais desejável para a instalação do implante. O implante pode ser colocado imediatamente (no
momento da extração), precocemente (2 meses após a extração), ou tardiamente (mais de 6 meses após
a extração). Cada um desses tempos tem suas indicações, vantagens e desvantagens. Em relação à
colocação imediata de implantes, analise as afirmativas abaixo.

I Uma desvantagem da colocação imediata está relacionada à semelhança na anatomia da raiz ou das raízes

do dente extraído, quando comparada com a forma e o tamanho do implante.

II O implante deve ser instalado, aproximadamente, a 3 milímetros além do limite do ápice do alvéolo dentário e

deve ser colocado em osso firme para gerar estabilidade inicial, contribuindo para o sucesso da

osseointegração.

III Na área estética (maxilar anterior), a plataforma do implante é colocada idealmente 4 mm abaixo da crista

óssea. Isso permite o desenvolvimento de um ótimo contorno de emergência da restauração final e da

manutenção do tecido mole.

IV Em geral, o implante é posicionado mais palatinizado do centro do dente extraído. Isso vale para

antecipação do remodelamento do osso vestibular e do tecido mole que diminui o volume da crista óssea

vestibular.

Das afirmativas, estão corretas

a) II e IV.

b) I e IV.

c) I e III.

d) II e III.

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12. Quando a colocação de implantes é planejada antes da extração dentária, deve-se considerar a
hora mais desejável para a instalação do implante. O implante pode ser colocado imediatamente (no
momento da extração), precocemente (2 meses após a extração), ou tardiamente (mais de 6 meses após
a extração). Cada um desses tempos tem suas indicações, vantagens e desvantagens. Em relação à
colocação imediata de implantes, analise as afirmativas abaixo.

I Uma desvantagem da colocação imediata está relacionada à semelhança na anatomia da raiz ou das raízes

do dente extraído, quando comparada com a forma e o tamanho do implante.

II O implante deve ser instalado, aproximadamente, a 3 milímetros além do limite do ápice do alvéolo dentário e

deve ser colocado em osso firme para gerar estabilidade inicial, contribuindo para o sucesso da

osseointegração.

III Na área estética (maxilar anterior), a plataforma do implante é colocada idealmente 4 mm abaixo da crista

óssea. Isso permite o desenvolvimento de um ótimo contorno de emergência da restauração final e da

manutenção do tecido mole.

IV Em geral, o implante é posicionado mais palatinizado do centro do dente extraído. Isso vale para

antecipação do remodelamento do osso vestibular e do tecido mole que diminui o volume da crista óssea

vestibular.

Das afirmativas, estão corretas:

a) II e IV.

b) I e IV.

c) I e III.

d) II e III.

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13. Quando a colocação de implantes é planejada antes da extração dentária, deve-se considerar a
hora mais desejável para a instalação do implante. O implante pode ser colocado imediatamente (no
momento da extração), precocemente (2 meses após a extração), ou tardiamente (mais de 6 meses após
a extração). Cada um desses tempos tem suas indicações, vantagens e desvantagens. Em relação à
colocação imediata de implantes, analise as afirmativas abaixo.

I Uma desvantagem da colocação imediata está relacionada à semelhança na anatomia da raiz ou das raízes

do dente extraído, quando comparada com a forma e o tamanho do implante.

II O implante deve ser instalado, aproximadamente, a 3 milímetros além do limite do ápice do alvéolo dentário e

deve ser colocado em osso firme para gerar estabilidade inicial, contribuindo para o sucesso da

osseointegração.

III Na área estética (maxilar anterior), a plataforma do implante é colocada idealmente 4 mm abaixo da crista

óssea. Isso permite o desenvolvimento de um ótimo contorno de emergência da restauração final e da

manutenção do tecido mole.

IV Em geral, o implante é posicionado mais palatinizado do centro do dente extraído. Isso vale para

antecipação do remodelamento do osso vestibular e do tecido mole que diminui o volume da crista óssea

vestibular.

Das afirmativas, estão corretas:

a) II e IV.

b) I e IV.

c) I e III.

d) II e III.

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GABARITOS

Marcelo Fontana
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GABARITOS

EMERGÊNCIAS MÉDICAS: FARMACOCINÉTICA

1 - B 1 - B

2 - A 2 - B

3 - E MEDICAMENTOS OPIOIDES

4 - D 1 – D

5 - A MEDICAMENTOS CORTICOSTEROIDES

6 - C 1 – D

7 - D MEDICAMENTOS ANALGÉSICOS NÃO-

ESTEROIDAIS

1 - D

OCLUSÃO:
2 - C

1 - B
MEDICAMENTOS BENZODIAZEPÍNICOS

1 – B

ACESSOS CIRÚRGICOS
2 – C

1 - D
MEDICAMENTOS ANTIMICROBIANOS

2 - B
1 - C

3 - A
2 – D

4 - D
3 - A

5 - B
4 - E

6 - A
5 - C

7 - C
6 – B

8 – C
7 - B

8 - C

FARMACOLOGIA 9 - A

FARMACOLOGIA GERAL 10 – C

1 - A

2 - B ANESTESIOLOGIA

3 - E ANESTESIA GERAL

4 - E 1 - C

5 - B 2 - B

6 - C 3 - D

7 - A 4 - D

8 - B 5 – B

FARMACODINÂMICA CÁLCULO ANESTÉSICO

1 – D 1 - E

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS 2 - A

1 - D 3 – D

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GABARITOS

COMPLICAÇÕES ANESTÉSICAS TÉCNICAS ANESTÉSICAS

1 - B 1 - B

2 - C 2 - C

3 - C 3 – C

4 - A 4 - A

5 - B 5 - C

6 - B 6 – B

7 - C

8 – B ANATOMIA FACIAL

FARMACOLOGIA DOS ANESTÉSICOS ANATOMIA DA ARTICULÇÃO

LOCAIS TEMPOROMANDIBULAR

1 - B 1 - D

2 - C 2 - C

3 - D 3 - A

4 - B

5 - C ANATOMIA GERAL

6 - E 1 – A

7 - D

8 - A ANATOMIA ÓSSEA

9 – B 1 - C

10 - A 2 - E

11 - A 3 – C

12 - B 4 – B

13 - A 5 – B

14 – C 6 – C

VASOCONSTRITORES 7 – C

1 - D

2 - D ANATOMIA MUSCULAR

3 - C 1 - E

4 - B 2 - A

5 - D 3 - A

6 - C 4 - D

7 - B 5 - C

8 - B 6 - A

7 – D

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GABARITOS

ANATOMIA NERVOSA CISTOS E TUMORES ODONTOGÊNICOS

1 - E 12 - D

2 - B 13 - E

3 - A 14 - D

4 - C 15 - B

5 - C 16 - A

6 - C 17 - E

7 - E 18 – B

8 - A 19 - A

9 - B 20 – C

10 - A 21 - E

11 - B 22 - E

ANATOMIA VASCULAR 23 – C

1 - A DEFEITOS DE DESENVOLVIMENTO DO

2 - A COMPLEXO BUCOMAXILOFACIAL

3 - C 1 - B

4 - A PATOLOGIA DAS GLÂNDULAS SALIVARES

5 - C 1 - B

6 - C 2 - C

7 - C 3 - C

8 - D 4 - D

9 - B 5 - A

10 – A 6 – D

PATOLOGIA ORAL E MAXILOFACIAL TÉCNICAS DE BIÓPSIA

CISTOS E TUMORES ODONTOGÊNICOS 1 - E

1 - E 2 - A

2 - B 3 - D

3 - A 4 - E

4 - D PATOLOGIA GERAL

5 - C 1 - C

6 - A 2 - E

7 – B 3 - E

8 - A 4 - A

9 – C 5 - D

10 - C 6 - E

11 – C 7 - B

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GABARITOS

PATOLOGIA GERAL

8 - D AVALIAÇÃO PRÉ OPERATÓRIA

9 - D 1 - E

10 – A 2 - A

11 - B 3 - D

12 - C 4 - C

13 - B 5 - E

14 - C 6 - C

15 - D 7 - B

16 - E 8 - C

17 - C 9 - D

18 - D 10 - B

19 - B 11 – B

20 - A TRAUMATOLOGIA

21 - A TRAUMATOLOGIA GERAL

22 - D 1 - C

23 - C 2 - D

24 - B 3 - B

25 - A 4 - D

26 - D 5 - D

27 - B FRATURAS NASAIS

28 – D 1 – A

PILARES DE SUSTENTAÇÃO DA FACE

AVALIAÇÃO SISTÊMICA DO PACIENTE 1 - B

1 - C 2 - A

2 - D ADVANCED TRAUMA LIFE SUPPORT

3 - B 1 - D

4 - C 2 - B

5 - C 3 – B

6 - A 4 - C

7 - C 5 - A

8 - B 6 - D

9 - B 7 - C

10 – B 8 – A

FRATURAS ORBITÁRIAS

1 - A

2 - A

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GABARITOS

FRATURAS DENTOALVEOLARES

FRATURAS ORBITÁRIAS: 12 – C

3 - C 13 - B

4 - A 14 – A

5 - C

6 - A FERIMENTOS POR ARMA DE FOGO

1 – B

FRATURAS DA MAXILA

1 - B FRATURAS DE MANDÍBULA

2 - C 1 - E

3 - B 2 - E

4 - A 3 - A

5 - A 4 - C

6 – D 5 - D

6 - A

FRATURAS NASO ORBITO ETMOIDAIS 7 - C

1 - A 8 - D

2 – A 9 - A

10 - A

FRATURAS ORBITO-ZIGOMÁTICO-MAXILAR 11 - C

1 - C 12 - A

2 - A 13 - B

3 – B 14 - B

4 - D 15 - D

5 – C 16 – A

INFECÇÕES ORAIS E MAXILOFACIAIS

FRATURAS DENTOALVEOLARES 1 - D

1 - A 2 - B

2 - E 3 - E

3 - B 4 - A

4 - B 5 - A

5 - C 6 - E

6 - B 7 - E

7 - B 8 - B

8 - E 9 - B

9 - C 10 – A

10 - B 11 - D

11 - B 12 - A

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GABARITOS

INFECÇÕES ORAIS E MAXILOFACIAIS: CIRURGIA ORTOGNÁTICA

13 - C 28 - D

14 - C 29 - A

15 - C 30 - B

16 – E 31 - B

32 - B

CIRURGIA ORTOGNÁTICA 33 - D

1 - A 34 - E

2 - E 35 - A

3 - A 36 - B

4 - A 37 - B

5 - C 38 - A

6 - A 39 - C

7 - D 40 – A

8 - A 41 - B

9 - B 42 - D

10 - A 43 - C

11 - C 44 - B

12 - A 45 - D

13 - E 46 - D

14 - A 47 - D

15 - B 48 - D

16 - C 49 - A

17 - B 50 – C

18 - E

19 - C SÍNDROMES

20 - E 1 - E

21 - A 2 - C

22 - B 3 - B

23 - A 4 - C

24 - A 5 - C

25 - B 6 - B

26 - C 7 - C

27 - A 8 - B

9 - D

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GABARITOS

SÍNDROMES: RECONSTRUÇÕES MAXILOFACIAIS

10 - D 1 - C

11 - D 2 - E

12 - D 3 - E

13 - C 4 - B

14 - B 5 - A

15 - A 6 - D

16 – C 7 - B

IMAGINOLOGIA 8 – C

1 - E 9 - E

2 - D 10 - A

3 - A 11 - D

4 - D 12 - D

5 - B 13 - D

6 - E 14 - A

7 – C 15 – D

8 - D

9 - A DENTES INCLUSOS

10 - B 1 - D

11 - E 2 - C

12 - E 3 - C

13 - A 4 - B

14 – D 5 - E

TRATAMENTOS PARA A ARTICULAÇÃO 6 - B

TEMPOROMANDIBULAR 7 - B

1 - E 8 - D

2 - B 9 - C

3 - D 10 - C

4 - C 11 - E

5 - A 12 - E

6 - A 13 - A

7 - B 14 - D

8 - D 15 - B

9 - D 16 - B

10 – D 17 - C

18 - D

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GABARITOS

TÉCNICA BÁSICA IMPLANTODONTIA

1 - B 1 - E

2 - E 2 - C

3 - D 3 – A

4 - C 4 - A

5 - B 5 - D

6 - A 6 - B

7 - C 7 - A

8 - D 8 – B

9 - E 9 – C

10 - E 10 – C

11 - D 11 - A

12 - C

13 - E

14 - C

15 - B

16 - D

17 - B

18 – D

OSTEONECROSE POR MEDICAMENTOS E

OSTEORRADIONECROSE

1 – D

2 – B

3 – B

FISSURAS FACIAIS

1 - D

2 - A

3 – D

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Produção por @marcelosfonta

Edição por @adoutorana

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