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Propostas Terapêuticas Alternativas
Propostas Terapêuticas Alternativas
Vou começar com a opinião do Dr. Márcio Bontempo, conhecido médico brasileiro que
há anos vem trabalhando na área da Medicina Natural e orientando as pessoas sobre
atitudes naturais saudáveis. Observe que muitos dos seus conselhos estão circulando na
Internet pelos e-mails dos leigos:
Além das recomendações das autoridades sanitárias, como lavar as mãos com
freqüência, etc., existem providências que devem ser lembradas, ou conhecidas que,
infelizmente, não fazem parte dos cuidados necessários, sendo que, muitos deles, são
mais importantes do que as orientações oficiais.
Primeiramente, tanto profissionais de saúde quanto pessoas comuns, devem saber que é
necessário atuar no sentido de se possuir um sistema imunológico bem forte. Percebo
que absolutamente nada está se fazendo nessa direção, de uma forma que se espalha o
terror de uma nova doença, mas não se tomam as providências necessárias para reforçar
o mecanismo de defesa do organismo da população, permitindo assim que todos estejam
expostos à virose em questão.
Por que as pessoas adquirem mesmo a gripe comum e o que fazer para fortalecer as
defesas?
Para começar, é necessário saber O QUE ENFRAQUECE o nosso sistema imunológico,
e isso não é divulgado (ou sabido?) pelas autoridades sanitárias.
Os principais são:
Substituir por leite de soja pronto ou caseiro (evitar o leite de soja instantâneo, em pó).
Como fonte de cálcio, preferir as verduras e os feijões.
Farinhas brancas – O pão branco e as farinhas de trigo brancas, não integrais, são
fermentativas e produzem mucosidades, além de serem pobres em proteínas, vitaminas
e minerais essenciais. Seu uso constante enfraquece o organismo.
Álcool – Em pequenas quantidades (vinho, etc.) pode até ajudar, mas em excesso
produz reações ácidas.
Há alimentos particularmente úteis para reforçar a nossa imunidade, tais como o arroz
integral, os subprodutos da soja (tofu, leite de soja líquido, misso), a aveia (rica em
beta-glucana, um grande estimulador do mecanismo de defesa), o inhame, as verduras
em geral, frutas frescas, a semente de linhaça, o gengibre, o alho, a cebola e outros.
Estresse – um dos piores inimigos, pois reduz a ação das células de defesa,
principalmente os linfócitos que combatem os vírus, elevando os níveis de adrenalina e
cortisol, um imunodepressor. O estresse é provocado pela vida agitada, os problemas
diários, as preocupações excessivas, o excesso de trabalho ou estudos, etc.
Vida sedentária – Com ela os radicais ácidos se acumulam nos músculos e nos demais
tecidos, reduzindo o pH do corpo e favorecendo as doenças virais e bacterianas.
Ar condicionado – Deve ser evitado a todo custo, pois desidrata o ar, ressecando as
mucosas e produzindo desequilíbrio térmico no organismo. Faz muito mal.
Hábitos perniciosos – Tabagismo, alcoolismo, drogas, excesso de remédios
farmacológicos, etc., são, decididamente, fatores que reduzem a capacidade de defesa
do organismo. Certamente que muitas mudanças propostas são sacrificantes, mas tudo é
uma questão de ajuste e adaptação, sendo que, os resultados são altamente benéficos,
não só em relação à gripe suína, mas à saúde em geral
Alho
O alho é rico em alicina, uma substância ativa que possui ação antiviral reconhecida,
além de mais de uma dezena de outros componentes imunoentimulantes. Basta ingerir
diariamente 3 a 5 dentes de alho cru picado, com os alimentos ou engolidos com água
ou suco. Há o inconveniente do hálito, mas é passageiro, e mais vale a boa saúde do que
o comentário alheio. Existem também suplementos à base de alho que não exalam odor,
mas são caros. O óleo de alho em cápsula ou o alho em comprimidos não produzem o
mesmo efeito do alho cru. O alho também é útil para evitar ou tratar uma grande
quantidade de doenças. O problema do alho para crianças é a dificuldade para ingerir,
mas com habilidade tudo é possível.
Própolis
Chá de gengibre
O organismo e as células de defesa são regidos pela ação do sistema nervoso autônomo,
representado pelos sistemas simpático e parassimpático; o primeiro é responsável pela
produção granulócitos (de pouca ação viral e mais bactericida) e o segundo de linfócitos
(de ação antiviral direta). Devido à agitação da vida moderna e ao estresse, as pessoas
apresentam um excesso de atividade do sistema simpático (que produz adrenalina,
cortisol, etc., todos imunodepressores), com maior quantidade de granulócitos do que
linfócitos, o que abre o caminho para viroses. É devido a isso que muitas pessoas
adquirem uma gripe depois de um impacto emocional, notícia ruim, desavenças,
tristezas, etc. É necessário proceder à redução da atividade simpática (redução do
estresse, etc.) e promover maior estímulo parassimpático. Isso se consegue com mais
repouso, menos agitação e preocupações, atividade física moderada, respiração
profunda, alimentação natural integral, massagens terapêuticas, saunas, banhos quentes
(tipo ofurô, banheiras, etc.). Importante é evitar a friagem e manter o corpo aquecido,
principalmente as extremidades.
Fórmula homeopática
Álcool a 20%
Tomar 10 gotas, de preferência diretamente na boca, uma vez por semana, cada semana
um, alternados. Para crianças muito pequenas, dar apenas 5 gotas em um pouco de água
numa colher.
Aconitum napellus 3 CH
Allium cepa 3 CH
Bryonia alba 3 CH
Belladonna 5 CH
Gelsemium 5 CH
Álcool a 20%.
Tomar 10 gotas (direto na boca ou em água para crianças) a cada meia hora em caso de
sintomas de qualquer gripe, até melhorar bem.
Estes remédios podem ser adquiridos nas boas farmácias homeopáticas, e não fazem
mal algum ou produzem efeitos colaterais. Se necessário, procurar um médico
homeopata para a confecção de uma receita.
Suplementos
Estas orientações servem tanto para a prevenção quanto para serem utilizadas em casos
de pessoas que contraíram qualquer tipo de gripe. Além do mais, estes procedimentos
nos deixam seguros e tranqüilos em relação ao grande terror de se contrair, tanto a
Influenza A quanto quaisquer outras doenças virais. [1]
A questão da homeopatia como vacina para a gripe suína tem circulado bastante e
muitos pacientes pediram a minha opinião.
Além desta indicada pelo Dr. Márcio Bontempo, outra bastante procurada é esta:
USO INT
Tomar após 4 horas da dose do Colibacilinum, dose única semanal repetir, durante 4
semanas
Tomar de cada medicamento 5gtas a cada 2horas, alternando os remédios, até a melhora
dos sintomas.
Minha opinião pessoal a respeito destas receitas Homeopáticas que estão sendo
aviadas às centenas pelas farmácias homeopáticas após a pandemia, é a seguinte:
1. Não vejo razão para tomar o Colibacillinum, já que ele é um Nosódio (medicamento
preparado com produtos patológicos, vegetais ou animais) e serve como vacina para
casos de infecção e prevenção por Escheria coli. Provavelmente ele foi indicado por
algum médico homeopata para o sintoma específico da diarréia que alguns pacientes
apresentam com a infecção do H1N1. Entretanto, a avaliação da gripe suína mostra que
as náuseas, vômitos e diarréias não são o aspecto mais grave da gripe, mas sim a lesão
muscular intensa, inclusive cardíaca, e a lesão pulmonar que pode evoluir para SARS
(Síndrome da Insuficiência Respiratória Aguda) e pneumonia.
Particulares de Aviaria
2 – (+) Cefaléia frontal com a testa quente. Crises convulsivas meníngeas. Obnubilação.
5 – (+) Dor na raiz do nariz. Acessos de espirros com hipersecreção aquosa. Catarro
nasal mucopurulento.
8 – Cianoses das extremidades. Palmas das mãos quentes, com suores. Prurido nas
palmas.
10 – (++) Calafrios com mal estar geral, dores musculares difusas e febre entre 39º e
40º. Gripes prolongadas. Sinais:(+++) Muito eficaz. (++) Eficaz. (+) Útil [3]
Uso interno
Tomar 10 gotas pela manhã, em jejum, uma vez por semana (por 04 semanas)
Uso interno
Tomar 10 gotas à noite, ao deitar, uma vez por semana (por 04 semanas)
Um outro artigo que está circulando pela Internet é sobre o Anis estrelado (Illicium
verum) e um dos seus princípios ativos, o Ácido Xiquímico, material de partida para
síntese do Oseltamivir, conhecido comercialmente como Tamiflu. O E-mail diz o
seguinte:
Mas, como é um pouco difícil encontrar o anis estrelado aqui no Brasil, podemos usar o
nosso anis mesmo – a erva-doce – pois esta erva possui as mesmas substâncias, ou seja,
o mesmo princípio ativo do anis estrelado, e age como anti-inflamatória, sedativa da
tosse, expectorante, digestiva, contra asma, diarréia, gases, cólicas, cãibras, náuseas,
doenças da bexiga, gastrointestinais, etc…
Seu efeito é rápido no organismo e baixa um pouco a pressão, devendo ser feito o chá
c/apenas uma colher de café das sementes para cada 200 ml de água, administrado uma
a duas vezes dia, de preferência após uma refeição em q se tenha ingerido sal.
O problema deste tipo de informação é que ele não tem base de estudo sério e acaba
sendo mais um informacional que um auxílio confiável.
O anis estrelado ou anis estrelado chinês (Illicium verum), uma árvore que pode ter
altura de mais de 8 metros, folhas largas, verde forte com flores de cor amarela e frutos
com aparência de estrela contendo uma pequena semente no interior de cada ponta da
estrela. Esta é a planta que oferece o princípio ativo que está sendo usado largamente
nos últimos meses. Possui aroma forte, característico. O ácido xiquímico é mais
cultivado em 4 províncias chinesas. De 13 gramas de anis estrelado retiram-se 1,3 g de
ácido xiquímico que é convertido em 750 mg de oseltamivir – 10 cápsulas de Tamiflu
contendo 75 mg do princípio ativo. [5]
O único problema é que beber o ácido xiquímico não tem o mesmo efeito que o
Oseltamivir, mesmo por que ele tem que ser extensamente manipulado em laboratório
para chegar-se na fórmula da estrutura molecular final. Veja a seqüência da sua
transformação molecular: [6]
A produção do Oseltamivir a partir do Ácido Xiquímico
Além disso, o Fosfato de oseltamivir é um pró-fármaco ester etil que não possui
atividade antiviral, onde após metabolização pelo fígado e trato gastrintestinal é
transformado em carboxilato de oseltamivir e assim torna-se seletivo contra o vírus
influenza dos tipos A e B. A principal característica de seu modo de ação é inibição
seletiva de neuraminidases, glicoproteínasde liberação dos vírions, ou seja, ele impede a
saída dos vírus de uma célula para outra. O medicamento não impede a contaminação
com o vírus e é usado no tratamento da infecção.
Efeitos adversos
Efeitos colaterais associados com a terapia com oseltamivir incluem: náuseas, vômitos,
diarréia, dor abdominal e cefaléia. Raramente incluem: hepatite e enzimas hepáticas
elevadas, erupções cutâneas, reações alérgicas incluindo anafilaxia e síndrome de
Stevens-Johnson. Várias outros efeitos colaterais foram relatados na vigilância:
necrólise epidérmica tóxica, arritmia cardíaca, convulsão, confusão, agravamento de
diabetes, e colite hemorrágica.
Efeitos neurológicos
Prata Coloidal
Em 1910, o Dr. Henry Crooks, pioneiro da Química descrevia : “Certos metais, quando
no estado coloidal, têm uma ação altamente germicida, mas são inócuos ao homem …
podem ser aplicados em forma mais concentrada e com resultados melhores …
tuberculose bronquial, Stafilococcus pyogenes, vários Streptococcus e outros
organismos patogênicos são destruídos em três ou quatro minutos ; de fato, não existe
micróbio que não tenha sido morto pelos colóides em experiências de laboratório, em
seis minutos e a concentração do colóide não supera vinte e cinco partes por milhão …”.
Muito mais tarde, em 1970, a Prata coloidal voltou a ser valiosa. Pesquisas biomédicas,
na Washington University in St. Louis, Missouri, E.U.A., mostraram que nenhum
organismo causador de doenças – micróbio, vírus ou fungo – pode viver mais que
alguns minutos em presença, mesmo de traços, de Prata metálica. Um antibiótico mata,
talvez, meia dúzia de organismos patogênicos diferentes, mas a Prata coloidal mata
seiscentos e cinqüenta e, o que é mais importante, não se desenvolvem linhagens
resistentes à Prata, como acontece com os antibióticos.
Embora a Prata Coloidal tenha sido proibida pelo FDA americano em 1999 para venda
sem prescrição médica, ela ainda pode ser vendida como “suplemento dietético” desde
que não haja nenhuma alegação de promoção de saúde.
Descoberto no séc. XIX, ele tem sua aplicação com eficácia clínica comprovada desde a
1ª. Guerra Mundial. Desenvolveu-se na Alemanha e países europeus sendo que seu
grande avanço de utilização foi na Rússia e em Cuba. Recentes avanços nos estudos da
intimidade bioquímica, imunológica e microbiológica colocam este recurso como uma
importante alternativa em uma série de condições clínicas como úlceras, patologias
oftalmológicas neuro-vasculares, infecções virais, bacterianas e fúngicas, doenças
vasculares, articulares, digestivas e imunológicas.
Sua utilização é reconhecida na Alemanha e em outros países europeus. Cuba conta com
35 Centros Clínicos de Ozonioterapia e na Rússia é utilizada em todos os Hospitais
Governamentais. É um recurso terapêutico que em muito contribuiria para a melhora da
qualidade de vida, e resolução clínica de um grande número de pacientes do SUS
atingidos por estas úlceras e outras patologias.
O Ozônio pode ser usado inclusive a nível hospitalar e mesmo a nível de UTI nos
pacientes que fazem infecções generalizadas (sepsis) porque não existe resistência tanto
bacteriana quanto viral ao ozônio, já que ele reage oxidando a membrana celular ou a
cápsula viral, induzindo assim à morte do agente patogênico. Pode, portanto, ser de
grande valia nos casos graves, não possuindo nenhum efeito colateral remanescente.
O Ozônio pode ser usado inclusive a nível hospitalar e mesmo a nível de UTI nos pacientes que fazem infecções generalizadas (sepsis)
porque não existe resistência tanto bacteriana quanto viral ao ozônio, já que ele reage oxidando a membrana celular ou a cápsula viral,
induzindo assim à morte do agente patogênico. Pode, portanto, ser de grande valia nos casos graves, não possuindo nenhum efeito colateral
remanescente.
O ozônio (O3) é um gás que se forma pela adição de um terceiro átomo à molécula de
oxigênio, o que o torna muito mais ativo do ponto de vista bioxidativo em sua função
biológica.
Defesa imunológica
Embora o ozônio inalado seja agressivo para as vias aéreas superiores e os alvéolos
pulmonares humanos, existem outras formas de se administrá-lo, as quais, ao longo de
mais de um século de utilização, têm comprovadamente demonstrado um alto valor
terapêutico.
Durante a I Guerra Mundial, soldados alemães feridos foram tratados com a utilização
de ozônio.
Na década de 60, ele começou a ser usado no processo de tratamento de água, para a
eliminação de fungos, bactérias e vírus, tornando-se o mais importante agente de
limpeza e desinfecção. Esse processo passou a ser aplicado em grandes cidades, como
Moscou, Montreal, Los Angeles, Cingapura, Helsinque, Bruxelas e em mais de 700
locais da França.
Sociedades
Como o ozônio é um gás altamente reagente, o seu uso médico só pode ter um grande
avanço após a descoberta de materiais que são resistentes a ele, tais como o silicone,
kynar, teflon e outros.
Formas de utilização
Sua ação viricida, bactericida e fungicida tem sido amplamente estudada, não só in vitro
como in vivo.
No Brasil existe uma entidade que estuda e regulamenta o uso do ozônio, inclusive
dando formação sobre o seu uso para profissionais de saúde, a ABOZ (Associação
Brasileira de Ozonioterapia)
A terapia ganhou mais visibilidade de 2004 para cá, quando Santo André, no ABC
Paulista, sediou a Primeira Conferência Internacional sobre Uso Medicinal do Ozônio.
Em abril de 2006, em Belo Horizonte, especialistas de vários países realizaram o
primeiro congresso internacional de Ozonioterapia. Além de atualizar informações, os
médicos brasileiros aproveitaram para lançar as bases da Associação Brasileira de
Ozonioterapia (ABOZ).
A ABOZ trabalha para que a prática da Ozonioterapia no Brasil possa ser realizada de
maneira legal, consciente, responsável e ética. Uma das prioridades da ABOZ é garantir
informação e formação de qualidade relacionada à Ozonioterapia, devidamente
embasada na experiência internacional e também nacional. [10]
De tudo o que foi falado até agora os dois fatores fundamentais em relação ao H1N1
são:
[1] Como Evitar Gripes – Inclusive a Suína – Márcio Bontempo, Recebida por E-
mail, de uma paciente
[2] [http://www.homeopatiageneral.com/colibacillinum.html]
[http://saludbio.com/articulo/homeopatia/aviaria-tuberculina]
[5][http://nutrimhfdl.blogspot.com/2009/08/tamiflu.html]
[6] [http://pt.wikipedia.org/wiki/Oseltamivir]
[7] Gulbranson SH and others. Argyria following the use of dietary supplements
containing colloidal silver protein. Cutis 66:373-374, 2000.
[10] [http://www.aboz.org.br/Web/secoes_site.asp?id=1]