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Propostas terapêuticas alternativas

Vou começar com a opinião do Dr. Márcio Bontempo, conhecido médico brasileiro que
há anos vem trabalhando na área da Medicina Natural e orientando as pessoas sobre
atitudes naturais saudáveis. Observe que muitos dos seus conselhos estão circulando na
Internet pelos e-mails dos leigos:

COMO EVITAR GRIPES – INCLUSIVE A SUINA

Press release: O médico Marcio Bontempo (CRM-DF 15458), especialista em Saúde


Pública e naturopata, alerta como as pessoas adquirem a gripe suína (Influenza A –
H1N1) e mostra como preveni-la através da alimentação, de produtos naturais e
biológicos e dá outras dicas, além dos procedimentos de praxe.

Além das recomendações das autoridades sanitárias, como lavar as mãos com
freqüência, etc., existem providências que devem ser lembradas, ou conhecidas que,
infelizmente, não fazem parte dos cuidados necessários, sendo que, muitos deles, são
mais importantes do que as orientações oficiais.

Primeiramente, tanto profissionais de saúde quanto pessoas comuns, devem saber que é
necessário atuar no sentido de se possuir um sistema imunológico bem forte. Percebo
que absolutamente nada está se fazendo nessa direção, de uma forma que se espalha o
terror de uma nova doença, mas não se tomam as providências necessárias para reforçar
o mecanismo de defesa do organismo da população, permitindo assim que todos estejam
expostos à virose em questão.

Por que as pessoas adquirem mesmo a gripe comum e o que fazer para fortalecer as
defesas?
Para começar, é necessário saber O QUE ENFRAQUECE o nosso sistema imunológico,
e isso não é divulgado (ou sabido?) pelas autoridades sanitárias.

Sabe-se, cientificamente, que todos os vírus se beneficiam e se desenvolvem mais


facilmente em ambientes orgânicos mais ácidos e, obviamente, quando o sistema
imunológico está enfraquecido. E o que faz com que nosso ambiente sanguíneo fique
mais ácido e o que diminui a força das nossas defesas?

São os alimentos industrializados que tendem a criar e a manter um ambiente sanguíneo


mais ácido.

Os principais são:

Açúcar branco – produz ácido carbônico em quantidade proporcional à quantidade


ingerida, seja ele puro ou presente em doces, refrigerantes, bolos, tortas, guloseimas,
etc. O uso regular de grandes quantidades de açúcar branco produz perda de cálcio e
magnésio (e muitos microminerais), o que afeta sobremaneira de modo crônico e
constante o nosso sistema imunológico. Deve ser substituído pelo açúcar mascavo
orgânico, mel, etc.
Carnes vermelhas e embutidos – Produz diversos ácidos e reações ácidas, como ácido
oxálico, ácido úrico, além de toxinas redutoras da imunidade como cadaverina,
putrescina, indol, escatol, fenol, etc. Como fonte de proteínas, dar preferência a peixes e
proteínas vegetais, frutas oleaginosas, leguminosas, subprodutos da soja, etc.

Leite e derivados – Principalmente o leite de vaca, rico em caseína (indigesto), produz


incremento do ácido lático e gera mucosidades em excesso, enfraquecimento das
defesas orgânicas, expondo os seus consumidores, não só à gripe, mas a muitos outros
problemas.

Substituir por leite de soja pronto ou caseiro (evitar o leite de soja instantâneo, em pó).
Como fonte de cálcio, preferir as verduras e os feijões.

Farinhas brancas – O pão branco e as farinhas de trigo brancas, não integrais, são
fermentativas e produzem mucosidades, além de serem pobres em proteínas, vitaminas
e minerais essenciais. Seu uso constante enfraquece o organismo.

Frituras, comidas em saquinhos (chips), guloseimas, fast food – Hoje consumidos em


grande quantidade por crianças e adolescentes, responsáveis por grandes desequilíbrios
orgânicos e muitas doenças, como diabetes, obesidade, pressão alta, etc. O seu consumo
regular, associado ao açúcar branco, determina um constante estado de acidificação do
sangue e depósito de compostos prejudiciais.

Álcool – Em pequenas quantidades (vinho, etc.) pode até ajudar, mas em excesso
produz reações ácidas.

Recomenda-se, portanto, evitar estes alimentos substituindo-os, sendo que esta


abstenção já significa um grande passo para a prevenção de qualquer gripe e de muitas
doenças.

Alimentos recomendados para aumentar as defesas orgânicas

Há alimentos particularmente úteis para reforçar a nossa imunidade, tais como o arroz
integral, os subprodutos da soja (tofu, leite de soja líquido, misso), a aveia (rica em
beta-glucana, um grande estimulador do mecanismo de defesa), o inhame, as verduras
em geral, frutas frescas, a semente de linhaça, o gengibre, o alho, a cebola e outros.

Outros fatores que reduzem a imunidade

Estresse – um dos piores inimigos, pois reduz a ação das células de defesa,
principalmente os linfócitos que combatem os vírus, elevando os níveis de adrenalina e
cortisol, um imunodepressor. O estresse é provocado pela vida agitada, os problemas
diários, as preocupações excessivas, o excesso de trabalho ou estudos, etc.

Vida sedentária – Com ela os radicais ácidos se acumulam nos músculos e nos demais
tecidos, reduzindo o pH do corpo e favorecendo as doenças virais e bacterianas.

Ar condicionado – Deve ser evitado a todo custo, pois desidrata o ar, ressecando as
mucosas e produzindo desequilíbrio térmico no organismo. Faz muito mal.
Hábitos perniciosos – Tabagismo, alcoolismo, drogas, excesso de remédios
farmacológicos, etc., são, decididamente, fatores que reduzem a capacidade de defesa
do organismo. Certamente que muitas mudanças propostas são sacrificantes, mas tudo é
uma questão de ajuste e adaptação, sendo que, os resultados são altamente benéficos,
não só em relação à gripe suína, mas à saúde em geral

Dicas da medicina natural, ortomolecular e homeopatia para a prevenção (e tratamento)


da gripe suína.

Além das medidas anteriores, cientificamente sugere-se o seguinte:

Alho

O alho é rico em alicina, uma substância ativa que possui ação antiviral reconhecida,
além de mais de uma dezena de outros componentes imunoentimulantes. Basta ingerir
diariamente 3 a 5 dentes de alho cru picado, com os alimentos ou engolidos com água
ou suco. Há o inconveniente do hálito, mas é passageiro, e mais vale a boa saúde do que
o comentário alheio. Existem também suplementos à base de alho que não exalam odor,
mas são caros. O óleo de alho em cápsula ou o alho em comprimidos não produzem o
mesmo efeito do alho cru. O alho também é útil para evitar ou tratar uma grande
quantidade de doenças. O problema do alho para crianças é a dificuldade para ingerir,
mas com habilidade tudo é possível.

Própolis

A própolis é reconhecida cientificamente como um antibiótico natural, incluindo uma


forte ação antiviral, tanto em situações de infecção quanto como para prevenção. Foram
reconhecidos mais de 100 princípios medicinais ativos da própolis. Deve-se usar o
extrato alcoólico de própolis a 30%, na quantidade de 30 gotas, 3 a 4 vezes ao dia, em
meio copo de água. Para crianças pequenas, metade da dose (lactentes e bebês, seguir
orientação do pediatra). Pode-se colocar um pouco de mel para adoçar e reduzir o sabor
e efeito da própolis na boca.

Chá de gengibre

O gengibre é um alimento funcional reconhecido hoje cientificamente por seus


poderosos princípios ativos. Foram isolados cerca de 25 substâncias, entre elas as
famosas gengiberáceas, de grande ação estimulante do sistema de defesa do organismo
e ação antiviral. Basta beber chá de gengibre fresco, forte, uma xícara 3 vezes ao dia,
morno ou quente e sem adoçar.

Equilíbrio nervoso neurovegetativo

O organismo e as células de defesa são regidos pela ação do sistema nervoso autônomo,
representado pelos sistemas simpático e parassimpático; o primeiro é responsável pela
produção granulócitos (de pouca ação viral e mais bactericida) e o segundo de linfócitos
(de ação antiviral direta). Devido à agitação da vida moderna e ao estresse, as pessoas
apresentam um excesso de atividade do sistema simpático (que produz adrenalina,
cortisol, etc., todos imunodepressores), com maior quantidade de granulócitos do que
linfócitos, o que abre o caminho para viroses. É devido a isso que muitas pessoas
adquirem uma gripe depois de um impacto emocional, notícia ruim, desavenças,
tristezas, etc. É necessário proceder à redução da atividade simpática (redução do
estresse, etc.) e promover maior estímulo parassimpático. Isso se consegue com mais
repouso, menos agitação e preocupações, atividade física moderada, respiração
profunda, alimentação natural integral, massagens terapêuticas, saunas, banhos quentes
(tipo ofurô, banheiras, etc.). Importante é evitar a friagem e manter o corpo aquecido,
principalmente as extremidades.

Saquinho com cânfora – uma grande dica

Durante a gripe espanhola no começo do século passado, milhões de pessoas morreram,


mas aqueles que lidavam com os doentes raramente contraiam o vírus. É que havia uma
orientação para que o pessoal de serviço, médicos, enfermeiros, etc. usassem um
saquinho de gaze com pedras de cânfora pendurados no pescoço. As emanações voláteis
da cânfora esterilizam o ar em sua volta e protegem as mucosas. Então, aconselha-se a
fazer o mesmo. Basta adquirir a cânfora na farmácia comum (algumas pedrinhas
bastam), confeccionar uma bolsinha de gaze e pendurar no pescoço, podendo inclusive
manter por dentro do vestiário, sem necessidade de deixar à mostra (se bem que o ideal
é manter do lado de fora). Deve ser usado constantemente durante o contato com as
pessoas. É uma boa dica para quem lida com pessoas ou trabalha em ambiente de
aglomeração, etc.

Fórmula homeopática

A homeopatia, diferentemente da medicina farmacológica, atua estimulando a


capacidade orgânica. Há uma fórmula homeopática para a prevenção, tanto da Influenza
A (H1N1), quanto de qualquer outro tipo de gripe. É a seguinte:

Para a prevenção, tanto para adultos quanto para crianças:

Aviarium 200 CH……………………..30 ml

Influenzinum 200 CH……………….30 ml

Álcool a 20%

Tomar 10 gotas, de preferência diretamente na boca, uma vez por semana, cada semana
um, alternados. Para crianças muito pequenas, dar apenas 5 gotas em um pouco de água
numa colher.

Para tratamento em caso de gripe (qualquer que seja):

Aconitum napellus 3 CH

Antimonium tartaricum 3CH

Allium cepa 3 CH

Bryonia alba 3 CH
Belladonna 5 CH

Gelsemium 5 CH

Fazer 30 ml, em partes iguais (pedir: ãã)

Álcool a 20%.

Tomar 10 gotas (direto na boca ou em água para crianças) a cada meia hora em caso de
sintomas de qualquer gripe, até melhorar bem.

Estes remédios podem ser adquiridos nas boas farmácias homeopáticas, e não fazem
mal algum ou produzem efeitos colaterais. Se necessário, procurar um médico
homeopata para a confecção de uma receita.

Atividade física, sol e ar livre.

Sempre importante em qualquer aspecto para uma saúde melhor.

Suplementos

A medicina ortomolecular e a fototerapia preconizam o uso de dois suplementos:


Vitamina C – Recomenda-se o uso de 500 mg de vitamina C (ácido l-ascórbico)
orgânica de uma a duas vezes ao dia, para reforçar as defesas. Crianças pequenas,
metade da dose ou sob orientação pediátrica.

Cogumelo do Sol – Eleva a imunidade por ser rico em substâncias imunomoduladoras,


como a beta-glucana. Adultos devem tomar 2 cápsulas de 500 mg 2 a 3 vezes ao dia,
tanto como preventivo quanto para tratamento. Crianças pequenas, tomar metade da
dose. No caso de dificuldade de encontrar o cogumelo do sol, procurar comer
cogumelos, tipo champignon, shitake, shimeji, funghi, etc.

Minerais e microminerais – Com a acidificação constante do sangue devido á


alimentação industrializada moderna, aliada ao estresse, perdem-se muitos minerais e
microminerais que não são repostos pela dieta, haja vista o fato de que os alimentos
modernos estão empobrecidos em termos de minerais (solo naturalmente pobre, uso de
adubos, agrotóxicos, manipulação industrial, congelamento, microondas, etc.).
Certamente que essa condição afeta a imunidade. É necessário atualmente repor estes
nutrientes de modo a manter as defesas orgânicas, mas não é qualquer suplemento que
serve. Recomenda-se utilizar os concentrados biominerais marinhos, principalmente
aqueles extraídos da poderosa alga Lithothâmnium, que possui acima de 50 minerais e
microminerais orgânicos, de alta assimilação pelas células.

Frutas em geral – As frutas, principalmente as cítricas, ajudam a alcalinizar o sangue e


são ricas em minerais e vitaminas, favorecendo a saúde e protegendo o organismo.
Pessoas que consomem poucas frutas estão muito mais sujeitas, não só às viroses,
quanto a qualquer outra enfermidade.

Estas orientações servem tanto para a prevenção quanto para serem utilizadas em casos
de pessoas que contraíram qualquer tipo de gripe. Além do mais, estes procedimentos
nos deixam seguros e tranqüilos em relação ao grande terror de se contrair, tanto a
Influenza A quanto quaisquer outras doenças virais. [1]

A questão da homeopatia como vacina para a gripe suína tem circulado bastante e
muitos pacientes pediram a minha opinião.

Além desta indicada pelo Dr. Márcio Bontempo, outra bastante procurada é esta:

Esquema profilático para gripe Influenza tipo A

(nos casos nos quais não existam sintomas de gripe)

USO INT

Colibacilinum CH 30 ………….XX/15cc s/ álcool

Tomar dose única semanal, repetir, durante 4 semanas

Influenzinum CH 30 ……………XX/15cc s/ álcool

Tomar após 4 horas da dose do Colibacilinum, dose única semanal repetir, durante 4
semanas

Para os casos em que o paciente tenha algum sintoma de gripe:

Tomar de cada medicamento 5gtas a cada 2horas, alternando os remédios, até a melhora
dos sintomas.

Para crianças até 9/10 anos (pequenas)

Fazer as mesmas medicações acima em gotas álcool a 2%

Tomar 4 gotas da primeira medicação e quatro horas depois, 4gtas da segunda


medicação.

Também repetir por quatro semanas [1]

Minha opinião pessoal a respeito destas receitas Homeopáticas que estão sendo
aviadas às centenas pelas farmácias homeopáticas após a pandemia, é a seguinte:

1. Não vejo razão para tomar o Colibacillinum, já que ele é um Nosódio (medicamento
preparado com produtos patológicos, vegetais ou animais) e serve como vacina para
casos de infecção e prevenção por Escheria coli. Provavelmente ele foi indicado por
algum médico homeopata para o sintoma específico da diarréia que alguns pacientes
apresentam com a infecção do H1N1. Entretanto, a avaliação da gripe suína mostra que
as náuseas, vômitos e diarréias não são o aspecto mais grave da gripe, mas sim a lesão
muscular intensa, inclusive cardíaca, e a lesão pulmonar que pode evoluir para SARS
(Síndrome da Insuficiência Respiratória Aguda) e pneumonia.

Sintomas e patogenesia de Colibacillinum:


(Cultivo de Colibacilos, da patogenesia de Leon Vannier)

Sintomas Mentais de Colibacillinum ** 1 Perda da memória, especialmente de fatos


recentes. Não recorda o que acabou de ler ou de ouvir. Troca freqüentemente uma
palavra por outra. 2 O menor esforço mental o esgota e sente a cabeça vazia. A atenção
se fadiga facilmente, pensar lhe esgota. 3 Indeciso, irresoluto. Grande timidez.

Sintomas Generales de Colibacillinum ** 4 Astenia, esgotamento pelo menor esforço,


físico ou mental * 5 Diminuição progressiva da resistência orgânica, com crises
dolorosas especialmente intestinais, urinárias ou genitais. * 6 Piora: por frio, sobretudo
úmido; a beira da praia; pelo leite; depois de comer. Melhora: pelo calor.

Sintomas Particulares de Colibacillinum 7 Cefaléia, piora pelo frio, umidade ou


depois de uma emoção. * 8 Inchação de uma só pálpebra superior. * 9 Língua flácida,
suja, com uma banda despelada e lisa no meio. ** 10 Digestão lenta, com peso e
inchação depois de comer. ** 11 Rins sensíveis, dolorosos. Micções freqüentes e
dolorosas. Urina alterada e de odor ruim * 12 Sensação de frio intenso em todo o corpo,
imediatamente depois de comer. [2]

2. Já o Influenzinum é uma idéia interessante, considerando que também é um nosódio


e pode ser usado como vacina homeopática preventiva. Entretanto, a ressalva é que o
Influenzinum é uma vacina homeopática feita a partir da vacina alopática vigente, cuja
fonte vem do Instituto Pasteur proveniente de cultura de duas variedades de vírus: uma
sendo da banal APR-8 e outra ASingapura 1-1957, aquela da gripe asiática. A
proporção desta mistura é de três partes do vírus asiático e uma parte do grupo europeu.
Estes vírus são cultivados sobre embriões de galinha e titulados pela reação de
hemaglutinação de Hirst após purificação, concentração e inativação pelo formol. A
fonte de Influenzinum é titulada em 500 unidades hemaglutinantes por mililitro.
Devemos remarcar que o Instituto Pasteur prepara especialmente a mistura vacinal para
utilização homeopática. A fonte fornecida pode variar, a cada ano, conforme os dados
epidemiológicos, e somente a fonte de referência fica constante. A questão que deve ser
avaliada é que a vacina A H1N1 ainda não foi empregada para a formulação da tintura-
mãe do atual Influenzinum e, portanto, seu resultado protetor é questionável.

3. A homeopatia Aviara (Tuberculinum aviarium) é bem mais interessante do que o


Colibacillinum que é também um nosódio animal, extraído do bacilo da tuberculose,
mas que cobre melhor os sintomas do H1N1:

AVIARIA (Tuberculina aviaria, das galinhas)

Sintomas Generais ou Patogenesia de Aviaria

1 – (+) Astenia. Emagrecimento. Anorexia.

Particulares de Aviaria

2 – (+) Cefaléia frontal com a testa quente. Crises convulsivas meníngeas. Obnubilação.

3 – (+) Conjuntivas congestionadas, com lacrimejamento.


4 – Otite aguda catarral ou purulenta. Mastoidite aguda. Prurido nos ouvidos.

5 – (+) Dor na raiz do nariz. Acessos de espirros com hipersecreção aquosa. Catarro
nasal mucopurulento.

6 – Rosto vermelho ou pálido.

7 – (++) Irritação da laringe e traquéia. Roncos. Congestão laríngea com dispnéia e


tiragem. Dores nos vértices pulmonares. Ponto doloroso nas costelas do tórax. Tosse
seca, penosa. Taquipnéia com movimento das asas nasais, tiragem e cianose. É útil
especialmente nas bronquites pós-gripais e pós-sarampo, com localização mais marcada
nos vértices pulmonares, simulando uma tuberculose, com tosse incessante por prurido
laríngeo, astenia e anorexia. Enfermidades broncopulmonares agudas nas crianças.
Catarros pós-gripais. No acesso asmático com febre. Bronquite capilar,
Broncopneumonia. Congestão pulmonar. Taquicardia.

8 – Cianoses das extremidades. Palmas das mãos quentes, com suores. Prurido nas
palmas.

9 – (+) Micropoliadenopatia cervical.

10 – (++) Calafrios com mal estar geral, dores musculares difusas e febre entre 39º e
40º. Gripes prolongadas. Sinais:(+++) Muito eficaz. (++) Eficaz. (+) Útil [3]

4. Como muitas pessoas estão pedindo orientação a respeito das vacinas


homeopáticas, minha sugestão é a seguinte: em termos técnicos, a dose única pode ser
tanto 1 gota quanto 10 ou 100 mL. Por isso, principalmente para quem tem família,
pode-se fazer um único frasco de Influenzinum e de Aviaria e cada pessoa tomar 10
gotas como se fosse dose única. Siga esta fórmula:

Uso interno

INFLUENZINUM CH 30 ..XX/30mL…5% de álcool……….gotas

Tomar 10 gotas pela manhã, em jejum, uma vez por semana (por 04 semanas)

Uso interno

AVIARIA CH 200…XX/30mL…5% de álcool…….gotas

Tomar 10 gotas à noite, ao deitar, uma vez por semana (por 04 semanas)

5. Existe uma composição da Weleda, chamada Previgripe que funciona como


preventivo das gripes sazonais e que pode ser comprada sem receita médica, mas está
difícil de achar no mercado já que a ANVISA está proibindo todos os medicamentos
com fórmulas compostas. Embora isso não faça sentido no conceito da homeopatia, já
que ela não possui substância química, Hahnemann (o criador da Homeopatia) era
sempre a favor da prescrição de um remédio único, que totalizasse todos os sintomas do
paciente, que neste caso deveria ser consultado por um homeopata. Maiores
informações ler o tópico “Homeopatia” neste mesmo blog.
6. As outras composições dependem do paciente já estar gripado e também podem ser
encontradas nos produtos da Weleda, Almeida Prado e Waldemiro Pereira, entre
outras.

7. A Fitoterapia e outras terapias naturais são úteis e podem auxiliar a imunidade da


pessoa, tais como os referidos acima (Alho, Gengibre, Algas, Cogumelos e Própolis).
Entretanto, só um médico ou terapeuta pode realmente dizer o que cada pessoa precisa e
fazer uma prescrição individualizada. Existem ainda inúmeras plantas que não foram
aqui comentadas, e são de extrema valia tais como a Echinacea purpurea, a Morinda
citrifolia, o Lycium barbarum (Goji), etc.

8. A Ortomolecular é uma especialização terapêutica que pode ser de grande auxílio na


melhora da imunidade das pessoas, particularmente quando elas têm alguma doença
crônica associada ou quando estão sob estresse contínuo. A vitamina C é apenas a
substância mais conhecida para o stress celular, mas existem inúmeras recomendações
terapêuticas de grande valia para melhorar o estado imunológico de uma pessoa, o que o
fará superar com relativa facilidade a presença do vírus H1N1. É importante lembrar
que nesta área cada pessoa tem que ser tratada dentro de suas necessidades individuais
(idade, sexo, tipo biológico e metabólico, atividade social e física, nível de estresse,
doenças associadas, etc.) e não usar uma fórmula pronta e genérica.

Um outro artigo que está circulando pela Internet é sobre o Anis estrelado (Illicium
verum) e um dos seus princípios ativos, o Ácido Xiquímico, material de partida para
síntese do Oseltamivir, conhecido comercialmente como Tamiflu. O E-mail diz o
seguinte:

“O anis estrelado, amplamente cultivado na China, é o extrato-base (75%), da produção


do comprimido Tamiflu, da Roche (empresa do antigo Secretário de Defesa dos EUA
Donald Runsfield).

Mas, como é um pouco difícil encontrar o anis estrelado aqui no Brasil, podemos usar o
nosso anis mesmo – a erva-doce – pois esta erva possui as mesmas substâncias, ou seja,
o mesmo princípio ativo do anis estrelado, e age como anti-inflamatória, sedativa da
tosse, expectorante, digestiva, contra asma, diarréia, gases, cólicas, cãibras, náuseas,
doenças da bexiga, gastrointestinais, etc…

Seu efeito é rápido no organismo e baixa um pouco a pressão, devendo ser feito o chá
c/apenas uma colher de café das sementes para cada 200 ml de água, administrado uma
a duas vezes dia, de preferência após uma refeição em q se tenha ingerido sal.

Se vc está lendo, ajude a divulgar o uso da erva-doce como preventivo do H1N1, ou


mesmo como remédio a ser tomado imediatamente após os 1ºs sintomas de gripe, pois
seu princípio ativo poderá bloquear a reprodução do vírus e mesmo evitar seu maior
contágio. [4]

O problema deste tipo de informação é que ele não tem base de estudo sério e acaba
sendo mais um informacional que um auxílio confiável.

O anis estrelado ou anis estrelado chinês (Illicium verum), uma árvore que pode ter
altura de mais de 8 metros, folhas largas, verde forte com flores de cor amarela e frutos
com aparência de estrela contendo uma pequena semente no interior de cada ponta da
estrela. Esta é a planta que oferece o princípio ativo que está sendo usado largamente
nos últimos meses. Possui aroma forte, característico. O ácido xiquímico é mais
cultivado em 4 províncias chinesas. De 13 gramas de anis estrelado retiram-se 1,3 g de
ácido xiquímico que é convertido em 750 mg de oseltamivir – 10 cápsulas de Tamiflu
contendo 75 mg do princípio ativo. [5]

O único problema é que beber o ácido xiquímico não tem o mesmo efeito que o
Oseltamivir, mesmo por que ele tem que ser extensamente manipulado em laboratório
para chegar-se na fórmula da estrutura molecular final. Veja a seqüência da sua
transformação molecular: [6]
A produção do Oseltamivir a partir do Ácido Xiquímico

Além disso, o Fosfato de oseltamivir é um pró-fármaco ester etil que não possui
atividade antiviral, onde após metabolização pelo fígado e trato gastrintestinal é
transformado em carboxilato de oseltamivir e assim torna-se seletivo contra o vírus
influenza dos tipos A e B. A principal característica de seu modo de ação é inibição
seletiva de neuraminidases, glicoproteínasde liberação dos vírions, ou seja, ele impede a
saída dos vírus de uma célula para outra. O medicamento não impede a contaminação
com o vírus e é usado no tratamento da infecção.

Efeitos adversos

Efeitos colaterais associados com a terapia com oseltamivir incluem: náuseas, vômitos,
diarréia, dor abdominal e cefaléia. Raramente incluem: hepatite e enzimas hepáticas
elevadas, erupções cutâneas, reações alérgicas incluindo anafilaxia e síndrome de
Stevens-Johnson. Várias outros efeitos colaterais foram relatados na vigilância:
necrólise epidérmica tóxica, arritmia cardíaca, convulsão, confusão, agravamento de
diabetes, e colite hemorrágica.

Efeitos neurológicos

Existem preocupações de que o oseltamivir pode causar perigosos efeitos colaterais


psicológicos, neuropsiquiátricos, incluindo automutilação em alguns usuários.

Duas outras possibilidades terapêuticas poderosas quando a pessoa já está com o


vírus e precisa um tratamento rápido e eficaz sem efeitos colaterais, são: a Prata
Coloidal e a Ozonioterapia:

Prata Coloidal

Em 1910, o Dr. Henry Crooks, pioneiro da Química descrevia : “Certos metais, quando
no estado coloidal, têm uma ação altamente germicida, mas são inócuos ao homem …
podem ser aplicados em forma mais concentrada e com resultados melhores …
tuberculose bronquial, Stafilococcus pyogenes, vários Streptococcus e outros
organismos patogênicos são destruídos em três ou quatro minutos ; de fato, não existe
micróbio que não tenha sido morto pelos colóides em experiências de laboratório, em
seis minutos e a concentração do colóide não supera vinte e cinco partes por milhão …”.

Muito mais tarde, em 1970, a Prata coloidal voltou a ser valiosa. Pesquisas biomédicas,
na Washington University in St. Louis, Missouri, E.U.A., mostraram que nenhum
organismo causador de doenças – micróbio, vírus ou fungo – pode viver mais que
alguns minutos em presença, mesmo de traços, de Prata metálica. Um antibiótico mata,
talvez, meia dúzia de organismos patogênicos diferentes, mas a Prata coloidal mata
seiscentos e cinqüenta e, o que é mais importante, não se desenvolvem linhagens
resistentes à Prata, como acontece com os antibióticos.

O termo “colóide” refere-se a substâncias em estado de partículas ultrafinas que não se


dissolvem, mas permanecem em suspensão dispersa num meio contínuo. Essas
partículas ultrafinas são formadas por alguns átomos ou moléculas do material original,
mas são tão pequenas que resultam invisíveis a olho nu.
A solução coloidal de Prata corretamente produzida consta de três a cinco partes por
milhão de partículas sub-microscópicas de Prata, mantidas em suspensão em água pura
por uma pequeníssima carga elétrica que cada partícula possui.

Algumas maneiras de usar a Prata Coloidal

A solução pode ser adicionada à bebida quando se está viajando ou acampando. O


colóide usado em pequenas feridas cicatriza-as rapidamente, sem deixar marcas.
Esteriliza, com segurança, desde escovas de dentes, até instrumentos cirúrgicos. Pode-se
fazer uso tópico em cortes, feridas, abrasões, rachaduras, queimaduras solares, cortes de
barbear, bandagens. Pulverize sobre o lixo para prevenir odores de putrefação. Umedeça
esponjas de cozinha, toalhas e bordas cortantes para eliminar E. coli e Salmonella, que
poderiam envenenar alimentos, originar inflamações gastro-intestinais e infecções
genito-urinárias.

Adicione-a à água do banho, gargareje, faça irrigações do cólon, pulverizações nasais e


soluções para qualquer água de limpeza de dentes. Corta, dramaticamente, a duração
dos resfriados, coriza, pneumonia, infecções de Stafilococcus e Streptococcus, infecções
respiratórias e viroses da sinusite, além de coceiras na pele, infecções nos olhos e dos
ouvidos. Algumas verrugas ou papilas desaparecem, quando se borrifa a Prata coloidal
sobre o corpo, após o banho. Use contra fungos nas unhas das mãos, dos pés e das
orelhas.

Neutralize a deterioração dos dentes e do mau hálito. O colóide destrói a halitose,


eliminando as bactérias no fundo da garganta e na parte de trás da língua. Ao contrário
dos antibióticos farmacêuticos, a Prata coloidal nunca permite que se formem castas de
germes patogênicos resistentes. Coloque algumas gotas em band-aids ou bandagens
para reduzir o tempo de cura.

Embora a Prata Coloidal tenha sido proibida pelo FDA americano em 1999 para venda
sem prescrição médica, ela ainda pode ser vendida como “suplemento dietético” desde
que não haja nenhuma alegação de promoção de saúde.

É interessante notar que existe um único caso de “Argiria” (Descoloração acizentada


permanente da pele, conjuntiva e órgãos internos resultante da utilização contínua de
sais de prata) relatado nos EUA: um homem de 56 anos de idade que desenvolveu
argiria enquanto estava usado um produto de prata coloidal. O homem, que vendia e
usava prata coloidal por três anos, desenvolveu descoloração azul/cinza de suas unhas
acompanhado por um nível bastante alto de prata no sangue. [7]

Enquanto que os antibióticos e outros medicamentos alopáticos aprovados pelo FDA


provocam efeitos colaterais e causam a morte de milhares de americanos por ano:

“A morbidade e a mortalidade relacionadas aos medicamentos alopáticos têm sido


estimadas como custando mais que U$ 136 bilhões por ano nos EUA. Esta estimativa é
maior que o custo total dos cuidados cardiovasculares ou do diabetes nos EUA. O maior
componente destes custos são os efeitos colaterais dos medicamentos alopáticos
(ECMAs). Além disso, os ECMAs podem ser considerados os responsáveis por mais de
140.000 mortes anualmente nos EUA. Há mais de duas décadas atrás, um trabalho
executado pelo Projeto Colaborativo de Vigilância de Medicamentos alopáticos de
Boston estimou que aproximadamente 30% dos pacientes hospitalizados
experimentaram efeitos colaterais atribuíveis aos medicamentos alopáticos e que entre
3% a 28% de todas as admissões hospitalares estavam relacionadas com ECMAs. Além
disso, ECMAs fatais eram esperados em aproximadamente 0,31% dos pacientes
hospitalizados nos EUA.

Os principais medicamentos alopáticos causadoras foram morfina, digoxina,


meperidine, oxycodone e acetaminofem, imipenem, cefazolina, warfarina, e
vancomicina. Os tipos principais de ECMA foram prurido, naúseas/vômitos, erupções
cutâneas, tonturas, febre, insuficiência renal, confusão, e arritmia.[8]

Ozonioterapia: A aplicação do uso médico do ozônio está entre as terapias bioxidativas,


como a mais promissora pelo seu baixo custo de investimento e manutenão, facilidade
de aplicação e resultados clínicos.

Descoberto no séc. XIX, ele tem sua aplicação com eficácia clínica comprovada desde a
1ª. Guerra Mundial. Desenvolveu-se na Alemanha e países europeus sendo que seu
grande avanço de utilização foi na Rússia e em Cuba. Recentes avanços nos estudos da
intimidade bioquímica, imunológica e microbiológica colocam este recurso como uma
importante alternativa em uma série de condições clínicas como úlceras, patologias
oftalmológicas neuro-vasculares, infecções virais, bacterianas e fúngicas, doenças
vasculares, articulares, digestivas e imunológicas.

Sua utilização é reconhecida na Alemanha e em outros países europeus. Cuba conta com
35 Centros Clínicos de Ozonioterapia e na Rússia é utilizada em todos os Hospitais
Governamentais. É um recurso terapêutico que em muito contribuiria para a melhora da
qualidade de vida, e resolução clínica de um grande número de pacientes do SUS
atingidos por estas úlceras e outras patologias.

Uso Médico Atual do Ozônio

Com o desenvolvimento da pesquisa básica e, especialmente, a partir do conhecimento


dos efeitos do ozônio no sistema imunológico e sistemas de oxidação e antioxidação
celulares no metabolismo de hemoglobinas, a ozonioterapia passou de uma fase
empírica de observação de seus resultados clínicos, cuja informação científica foi
baseada em formatos de casuística, para uma formatação científica de melhor
reconhecimento.

Diferente de outros produtos farmacêuticos o ozônio necessita ser preparado próximo ao


local de sua utilização por seu limite de estabilidade, ou seja, ele volta a ser oxigênio em
curto espaço de tempo.

O que o ozônio faz:

Desativa vírus, bactérias, fermentação, fungos e protozoários. Estimula o sistema


imunológico. Limpa artérias e veias, melhora a circulação. Purifica o sangue e linfa.
Normaliza a produção de hormônios e enzimas. Reduz inflamações. Reduz a dor,
acalma os nervos. para sangramentos. Previne o perigo de derrame. Melhora a função
do cérebro e memória. Oxida toxinas, possibilitando sua excreção. Quelação de metais
pesados, trabalha bem em conjunção com EDTA. Previne e reverte doenças
degenerativas. Previne e elimina doenças do sistema imunológico. Diminui reações
alérgicas.

O Ozônio pode ser usado inclusive a nível hospitalar e mesmo a nível de UTI nos
pacientes que fazem infecções generalizadas (sepsis) porque não existe resistência tanto
bacteriana quanto viral ao ozônio, já que ele reage oxidando a membrana celular ou a
cápsula viral, induzindo assim à morte do agente patogênico. Pode, portanto, ser de
grande valia nos casos graves, não possuindo nenhum efeito colateral remanescente.
O Ozônio pode ser usado inclusive a nível hospitalar e mesmo a nível de UTI nos pacientes que fazem infecções generalizadas (sepsis)
porque não existe resistência tanto bacteriana quanto viral ao ozônio, já que ele reage oxidando a membrana celular ou a cápsula viral,
induzindo assim à morte do agente patogênico. Pode, portanto, ser de grande valia nos casos graves, não possuindo nenhum efeito colateral
remanescente.

Ozonioterapia: um “novo” tratamento, com uma longa tradição

O ozônio (O3) é um gás que se forma pela adição de um terceiro átomo à molécula de
oxigênio, o que o torna muito mais ativo do ponto de vista bioxidativo em sua função
biológica.

Essa forma alotrópica do oxigênio aparece em sua concentração máxima na região


atmosférica localizada a cerca de 25 mil quilômetros da Terra, sendo a principal
responsável pela formação da barreira que impede a entrada dos raios ultravioleta
provenientes do Sol. Sem essa camada de ozônio existente na estratosfera não seria
possível haver vida na Terra.

Na natureza, o ozônio pode ser gerado espontaneamente em tempestades com raios e


também em fumaças em que estão presentes várias substâncias (especialmente
compostos nitrogenados) que, sob a ação da luz ultravioleta, reagem com o oxigênio,
propiciando sua formação. Como conseqüência dessas reações, o ozônio pode estar
presente entre os gases poluentes. Entretanto, ele não é um gás poluente, como muitos
erroneamente pensam. Mas, por ser de fácil mensuração, é considerado um indicador de
poluição.

Defesa imunológica

Embora o ozônio inalado seja agressivo para as vias aéreas superiores e os alvéolos
pulmonares humanos, existem outras formas de se administrá-lo, as quais, ao longo de
mais de um século de utilização, têm comprovadamente demonstrado um alto valor
terapêutico.

Pesquisas recentes mostraram que o ozônio é naturalmente produzido no corpo humano


a partir da ativação de anticorpos, atuando no processo de destruição de bactérias e vírus
e, assim, contribuindo para o funcionamento do sistema de defesa imunológica do
organismo.

Um tema que ficou famoso no Brasil recentemente foi a questão da “Auto-


hemoterapia” e que após aparecer no Fantástico foi proibida em todo o Brasil, continua
sendo válida para pessoas que começam a sentir os primeiros sintomas da gripe, em
especial junto com a ozonioterapia (minor). Esta técnica aumenta o número leucócitos
em até 4 vezes, melhorando em muito a imunidade da pessoa e muitas vezes cortando
completamente a evolução natural da doença.
Histórico

Em 1801, Cruikschank descreveu o surgimento de um gás desconhecido durante o


processo de eletrólise. Mas, só se pode considerar o gás ozônio como efetivamente
descoberto em 1839, com a elaboração do trabalho de Schönbein, intitulado ”On the
smell at the positive electrode during eletrolysis of water”.

Em 1857, Werner von Siemens desenvolveu o primeiro aparelho gerador de ozônio,


com o qual realizou seus estudos iniciais sobre a ação desse composto em bactérias e
germes e, posteriormente, em mucosas de animais e humanos. Cerca de 100 anos
depois, Hänsler criou o primeiro equipamento médico que permitia a obtenção de
dosagens relativamente precisas da mistura de oxigênio e ozônio, abrindo um grande
leque para sua aplicação terapêutica.

Durante a I Guerra Mundial, soldados alemães feridos foram tratados com a utilização
de ozônio.
Na década de 60, ele começou a ser usado no processo de tratamento de água, para a
eliminação de fungos, bactérias e vírus, tornando-se o mais importante agente de
limpeza e desinfecção. Esse processo passou a ser aplicado em grandes cidades, como
Moscou, Montreal, Los Angeles, Cingapura, Helsinque, Bruxelas e em mais de 700
locais da França.

Sociedades

Como o ozônio é um gás altamente reagente, o seu uso médico só pode ter um grande
avanço após a descoberta de materiais que são resistentes a ele, tais como o silicone,
kynar, teflon e outros.

Hoje, vários países da Europa, Ásia e Américas utilizam a ozonioterapia como


tratamento médico e odontológico. Entre eles, pode-se citar a Rússia, México, Itália,
Malásia, Alemanha, Japão, Espanha, Suíça, Chile, Peru, Argentina, Equador e alguns
centros do Canadá e Estados Unidos. Cuba é um dos grandes países responsáveis pelo
desenvolvimento e divulgação da ozonioterapia médica.

Existem várias sociedades de ozonioterapia médica, entre as quais se pode citar:

 German Society of Ozonotherapy (1972)


 Italian Society of Ozonetherapy – FIO (1984)
 International Ozone Medical Society (1999)
 Associação de Ozonioterapia Médica do Brasil (2004).

Formas de utilização

Atualmente, a mistura de oxigênio e ozônio (95 partes de O2 para 5 de O3 até 99,5 de O2


para 0,5 de O3) é formada por inúmeros aparelhos geradores de ozônio produzidos em
todo o mundo para uso médico e odontológico.

Esse gás pode ser utilizado sob diferentes formas:


 tópica – água ozonizada ou óleo ozonizado ou mesmo o gás diretamente
aplicado sob o local desejado em forma de “bagging”
 injetável – subcutâneo, intramuscular ou ainda intra-articular
 auto-hemoterapia – maior e menor.

Inicialmente, a utilização da ozonioterapia baseava-se em observações empíricas dos


resultados clínicos obtidos. Hoje, o seu uso é reconhecido cientificamente, devido aos
trabalhos publicados em pesquisa básica sobre os seus efeitos no sistema imunológico e
no sistema de oxidação e antioxidação celular da hemoglobina.

Sua ação viricida, bactericida e fungicida tem sido amplamente estudada, não só in vitro
como in vivo.

Atualmente, a ozonioterapia constitui-se num importante arsenal terapêutico que pode


ser aplicado em todas as especialidades da medicina, incluindo a odontologia. [9]

No Brasil existe uma entidade que estuda e regulamenta o uso do ozônio, inclusive
dando formação sobre o seu uso para profissionais de saúde, a ABOZ (Associação
Brasileira de Ozonioterapia)

A prática da Ozonioterapia no Brasil não é nova. Começou em 1975 e na década de


1980, ganhou mais adeptos e atraiu o interesse de algumas universidades. De 2000 para
cá, os estudos ganharam corpo. Há seis anos, a PUC de Minas Gerais pesquisa a técnica
em ratos.Da mesma época vêm os estudos na Santa Casa de Misericórdia, de São Paulo,
com ratos e coelhos.

A terapia ganhou mais visibilidade de 2004 para cá, quando Santo André, no ABC
Paulista, sediou a Primeira Conferência Internacional sobre Uso Medicinal do Ozônio.
Em abril de 2006, em Belo Horizonte, especialistas de vários países realizaram o
primeiro congresso internacional de Ozonioterapia. Além de atualizar informações, os
médicos brasileiros aproveitaram para lançar as bases da Associação Brasileira de
Ozonioterapia (ABOZ).

A ABOZ trabalha para que a prática da Ozonioterapia no Brasil possa ser realizada de
maneira legal, consciente, responsável e ética. Uma das prioridades da ABOZ é garantir
informação e formação de qualidade relacionada à Ozonioterapia, devidamente
embasada na experiência internacional e também nacional. [10]

De tudo o que foi falado até agora os dois fatores fundamentais em relação ao H1N1
são:

1. Condição pregressa do paciente: Grávidas, cardiopatas, hipertensos, obesos e


imunodeprimidos (AIDS e Doenças Auto-imunes) são as principais vítimas. Aqui o
fundamental é o tratamento adequado da questão predisponente de base, com todas as
terapias que estejam ao alcance do paciente: alopatia, homeopatia, ortomolecular,
fitoterapia, etc.

2. Estilo de vida do paciente: A trilogia da doença é 1. Estresse crônico; 2.


Sedentarismo; e 3. Dieta desequilibrada. Além destes 3 fatores levarem à chamada
Síndrome Plurimetabólica, o estresse crônico aumenta a produção do Cortisol, cujos
perigos do excesso são: redução da atividade do hGH (Hormônio do crescimento) e da
testosterona no organismo; perda de músculos e acúmulo de gordura na barriga; menor
utilização da glicose; baixa imunidade; perda de memória e dificuldades de
aprendizado; osteoporose. E como vimos anteriormente, a pandemia da gripe suína é um
grande fator gerador de estresse, pelo seu efeito Nocebo!

[1] Como Evitar Gripes – Inclusive a Suína – Márcio Bontempo, Recebida por E-
mail, de uma paciente

[2] [http://www.homeopatiageneral.com/colibacillinum.html]

[3] Fonte: “Materia Médica homeopática de Vijnovsky”

[http://saludbio.com/articulo/homeopatia/aviaria-tuberculina]

[4] Mensagem recebida por E-mail

[5][http://nutrimhfdl.blogspot.com/2009/08/tamiflu.html]

[6] [http://pt.wikipedia.org/wiki/Oseltamivir]

[7] Gulbranson SH and others. Argyria following the use of dietary supplements
containing colloidal silver protein. Cutis 66:373-374, 2000.

[8] Efeitos colaterais dos medicamentos alopáticos em pacientes hospitalizados

[JAMA, January, 22/29, 1997 - Vol 277, Nº 4, pg. 301]

[9] Dra. Wendy Falzoni [http://www.ozonioterapiamedica.com.br/]

[10] [http://www.aboz.org.br/Web/secoes_site.asp?id=1]

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