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KERIGMA A PROCLAMAÇÃO DA DOUTRINA DE DEUS ADITAMENTO

TEMA GERAL: Introdução à Escatologia

TEMA 37: O substrato escatológico e a dinâmica da luta entre o Bem e o Mal

I. Substrato escatológico: o que se encontra, substancialmente,


nas camadas mais profundas do Apocalipse:

A. Se a sua escatologia apregoa um Deus particular, privado,


seja de um povo ou de uma religião em detrimento do
restante do mundo, tal entendimento é sectário e
equivocado.

PRINCÍPIOS:
1. Deus é o Deus de todos os homens – Sl 100.1-3; 1Tm
2.4.

2. A expressão “o Deus de Abraão, Isaque e Jacó”, no


antigo testamento, deve ser entendida como um
indicativo do Deus da aliança da graça, não como o
Deus particular de uma linhagem – Gl 3.7-14.

B. Se a sua escatologia apregoa a vinda ou intervenção do “seu


deus” com vista a desfazer a “desordem” do mundo, a partir
da perspectiva da ética e moral objetivas, estabelecidas por
sua religião, tal pensamento é puramente diabólico, pois
além de desempenhar um papel de divisão, nega a
instauração da verdadeira ordem escatológica.

PRINCÍPIOS:
1. Salvação orgânica (formação do corpo de Cristo/noiva).

2. Cura das nações, e a consequente restauração de toda a


criação.

3. Restabelecimento do reino de Deus: novo céu e nova


terra.

C. Se a sua escatologia ensina uma batalha estelar ou cósmica


entre dois deuses (a exemplo dos super-heróis da Marvel),
sua escatologia é dualista e politeísta, além de reduzir, no
pensamento, o Ser (Eu Sou) à personalização e a uma
(in)dividualidade que o faz mera parte entre as existências.

Copyright 2022 – Alexandre Rodrigues de Lima


Proibida a reprodução total ou parcial deste material, assim como a sua distribuição, sem a devida autorização do autor.
PRINCÍPIOS: a imanência, transcendência e a
infinitude divina frente a limitação das
existências.

D. Se a sua escatologia prevê um Deus que destruirá a sua


própria criação, movido por ira e indignação contra ela,
por ter se arrependido de tê-la criado, sua escatologia faz
de Deus um ser volúvel e insuficiente, preso no tempo, e
cuja vontade não tem poder sobre sua própria criação.

PRINCÍPIOS: Onipresença, onisciência e onipotência.

II. A dinâmica da luta entre o Bem e o Mal.


A. Apocalipse 1: a vitória triunfante do Cristo-Homem, em
ressurreição e glorificação, sobre o mundo: onde e como se dá
essa vitória?!

B. Apocalipse 2 – 3: a necessidade da igreja de vencer todos os


problemas que a afetam e impedem de viverem a realidade do
reino de Deus: onde e como se dá essa vitória?!

NOTA: Apocalipse 4 e 5 são capítulos de ligação entre uns


acontecimentos e outros.

C. Apocalipse 6 – 11: os juízos que sobrevirão sobre a terra, como


resultado do afastamento do homem de Deus, com vistas a
conduzi-los ao arrependimento: qual o modus operandi desses
juízos?! (ver Ap 9.20-21; 16.9 e 11).

D. Apocalipse 12: vitória final dos santos vencedores sobre o


dragão, momento no qual, numa última resistência, satanás é
atirado para a terra, e o filho varão arrebatado para o trono de
Deus. Observe a sequência:

1. Apocalipse 12 – vitória dos santos em relação ao dragão, por


meio do sangue do Cordeiro, da palavra do testemunho que
deram e por não amarem suas próprias vidas;

2. Apocalipse 13 – a manifestação do anticristo e falso profeta


com vista a seduzir as nações, a fim de selar em suas frontes
número (666) – número de homem, sinal da religião
universal chamada HUMANISMO, com vistas ao
cumprimento da economia satânica.

3. Apocalipse 14.1-5 – os santos vencedores sobre o monte


Sião, selados na fronte o nome do Pai e do Cordeiro;

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4. Apocalipse 15 – 16: o momento mais crítico dos juízos
divinos (as sete taças);

5. Apocalipse 17 – 18: a queda, a destruição e o fim da grande


Babilônia;

6. Apocalipse 19: A manifestação de Cristo e de seus filhos


enchem a terra de glória e autoridade, pelo extermínio total
do ministério profético da serpente (falso profeta), pelo fim
do Humanismo (anticristo), mediante o estabelecimento do
reino de Cristo – Ap 20): o aprisionamento de satanás por
1.000 anos;

7. Apocalipse 20.7-15: a decisão última (batalha) para as nações


que estiveram sob o governo de Cristo, a vitória final de Deus
sobre o grande Dragão (lago de fogo);

8. Apocalipse 21 – 22:a nova ordem de todas as coisas: novos


céus e a nova terra.

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