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E.E.

B ALTAMIRO GUIMARÃES
GEOGRAFIA

ARIÉLL CRISTÓVÃO DE SOUZA, IRIAN NAÃMA MALICHESKI E


MARIA ISABEL NASCIMENTO MARTINS

URBANIZAÇÃO
BELO HORIZONTE - MG

ANTÔNIO CARLOS SC
16/08/2023
Sumário
Introdução
História da cidade
Problemas sociais e ambientais
Transporte
Enchentes
Moradia
Segurança Pública
Bem-vindo ao Belo Horizonte, a cidade que pulsa com energia e vibração! Mas por trás de
toda essa animação, existe uma realidade que muitos desconhecem: os problemas sociais e
ambientais que assolam essa amada cidade. Neste trabalho, vamos explorar a face menos
conhecida de Belo Horizonte e discutir as questões que precisam ser enfrentadas para
construir um futuro melhor para todos. Está pronto para descobrir os desafios do Belo
Horizonte? Então, vamos lá!
História
No coração das montanhas de Minas Gerais, um pequeno povoado isolado nasceu e se
transformou em uma capital moderna e arrojada. Belo Horizonte, como é conhecida hoje, teve
suas origens humildes como um ponto de encontro para bandeirantes em busca de riquezas
minerais. A serra do Curral foi escolhida como localização devido ao seu clima agradável e
abundância de água.
Com o passar do tempo, mais bandeirantes chegaram e o povoado começou a crescer. A
população aumentou e o povoado foi oficialmente chamado de Curral del Rei. No entanto,
tudo mudou com a Proclamação da República em 1889. O governo de Minas Gerais decidiu
que era hora de construir uma nova capital que refletisse os ideais republicanos e
impulsionasse o crescimento econômico.
E assim, em 1893, as autoridades mineiras decretaram a mudança da capital para o povoado
de Curral del Rei, agora rebatizado de Belo Horizonte pelos moradores locais. A escolha da
região da serra do Curral não foi por acaso. Ela oferecia as condições perfeitas para o
desenvolvimento de uma grande cidade, com recursos hídricos abundantes e uma localização
central no território de Minas Gerais.
A nova capital foi planejada pelo engenheiro Aarão Reis e fundada em 1897. Seu projeto
urbanístico inovador incluía grandes avenidas, ruas arborizadas e bairros planejados. O antigo
povoado de Curral del Rei foi transformado em um centro urbano moderno e vibrante. Belo
Horizonte experimentou um crescimento econômico e demográfico impressionante,
impulsionado pela industrialização, comércio e serviços.
No entanto, o crescimento da cidade não se limitou às áreas planejadas. A expansão urbana se
estendeu muito além, criando um cenário de crescimento desordenado. Além disso, vários
municípios surgiram ao redor de Belo Horizonte, tornando-a a terceira maior região
metropolitana do Brasil em termos de população.
A história de Belo Horizonte é uma história de transformação e progresso. De um pequeno
povoado nas montanhas, ela se tornou uma capital moderna e pulsante, refletindo o espírito
empreendedor e inovador dos mineiros. A cidade continua a crescer e se reinventar,
mantendo-se como um centro econômico e cultural de destaque no Brasil.

Planta da
cidade de
Belo
Horizonte
projetada
pelo
Engenheiro
Aarão Reis
População
Belo Horizonte, a capital do estado de Minas Gerais, é uma cidade com uma população total
de mais de 2,5 milhões de habitantes, é uma verdadeira mistura de culturas, tradições e
histórias. Mas o que mais chama a atenção é a diversidade da população, tanto em termos de
gênero quanto de identidade.
A cidade conta com mais de 1,2 milhão de homens. Eles estão presentes em todas as áreas da
sociedade, desde os escritórios das grandes empresas até as quadras de futebol dos parques da
cidade.
Mas não podemos esquecer da população feminina, que também marca presença no Belo
Horizonte. Com mais de 1,3 milhão de mulheres. Elas estão presentes em todas as esferas da
sociedade, desde as salas de aula das universidades até as cozinhas dos restaurantes mais
renomados. É uma população empoderada e determinada, que contribui para a diversidade e
progresso da cidade.
A população total de Belo Horizonte é um reflexo da pluralidade e riqueza cultural do Brasil.
Com uma mistura de etnias é possível encontrar pessoas de todas as regiões do país, bem
como imigrantes de diferentes partes do mundo.
Além disso, a população do Belo Horizonte também é conhecida por sua hospitalidade e
receptividade. Os belo-horizontinos são famosos por sua simpatia e acolhimento, fazendo com
que os visitantes se sintam em casa. Eles estão sempre dispostos a ajudar e compartilhar suas
histórias e tradições, tornando a experiência de conhecer a cidade ainda mais enriquecedora.
Trânsito

Os problemas causados pela mobilidade em BH não são nenhuma surpresa para os moradores
e turistas. As deficiências nos transportes, as ruas de má qualidade, a falta de sinalização e a
quantidade excessiva de veículos nas ruas são questões que precisam ser enfrentadas de forma
duradoura.
Vamos começar pelo tráfego intenso. É uma verdadeira disputa de espaço entre carros,
caminhões, ônibus, motocicletas e até mesmo bicicletas e pedestres, que muitas vezes são os
mais esquecidos desse planejamento urbano caótico. Eles são os mais vulneráveis nessa
batalha diária pela sobrevivência no trânsito.
O transporte público também é um grande vilão. Ônibus que parecem caixotes de sucata, em
quantidade insuficiente e linhas de metrô que não ligam os pontos mais importantes da cidade.
É por isso que tantas pessoas optam por soluções individuais, como usar seu próprio carro,
bicicleta, aumentando ainda mais o tráfego nas ruas. E quando chove então, é uma verdadeira
enxurrada de carros que invade as ruas.
A falta de estrutura urbana é mais um obstáculo. A cidade não foi projetada para comportar
melhorias significativas na mobilidade de seus habitantes. O investimento necessário para
fazer essas adaptações é alto e, infelizmente, muitas vezes é deixado de lado pelos
governantes. Projetos de expansão do metrô ficam inacabados ou nem mesmo saem do papel,
sendo exemplos óbvios desse descaso.

Soluções pensadas:

● A mobilidade urbana é um desafio que requer a colaboração de todos: governo,


cidadãos e empresas. No fim, todo mundo ganha com essas soluções eficientes. E a
boa notícia é que as regiões metropolitanas, inclusive Belo Horizonte, estão se
mexendo para desafogar o trânsito.
● Corredores exclusivos para ônibus: Esses corredores são verdadeiros super-heróis do
transporte público. Eles dão mais agilidade aos ônibus, incentivando os motoristas de
carro a darem uma chance ao transporte coletivo. Com mais velocidade e menos
tráfego, todo mundo sai ganhando.
● Integração com o metrô: O metrô ainda tem um longo caminho a percorrer, mas,
quando une forças com os ônibus, consegue alcançar mais pessoas e conectar diversos
pontos movimentados da cidade. É um verdadeiro jogo em equipe!
● Incentivo ao uso de bicicletas: As bikes estão ganhando cada vez mais espaço nas
cidades. Além de sustentáveis e compactas, elas ainda proporcionam um exercício
físico saudável. Mas, para que mais pessoas possam aderir, é necessário garantir a
segurança dos ciclistas e aumentar a quantidade de ciclovias.

Enchentes
A cidade de Belo Horizonte está em constante transformação, crescendo de forma acelerada e
desordenada. Mas, essa evolução desenfreada também trouxe consigo alguns problemas. Um
deles é a frequente ocorrência de inundações. Isso acontece, principalmente, pela ocupação de
áreas instáveis nas encostas e nos vales dos cursos d'água, além da insuficiência do sistema de
drenagem, impermeabilização do solo e assoreamento das bacias de amortecimento de cheias.
Quando a chuva cai intensamente, a cidade enfrenta verdadeiros desafios. Inundações afetam
não só as ruas, mas também as moradias das pessoas. Infelizmente, são os grupos sociais de
menor renda que são mais atingidos por essas tragédias naturais. Os terrenos que sofrem
erosões acabam se desvalorizando, tornando-se acessíveis para a população carente. No
entanto, com a falta de infraestrutura sólida e sistemas de drenagem eficientes, os problemas
erosivos se intensificam e se desencadeiam ainda mais, transformando essas áreas em grandes
zonas de risco.
É preocupante ver como essas situações se repetem e como as pessoas mais vulneráveis são as
mais afetadas. Precisamos olhar com mais atenção para o desenvolvimento da cidade e
encontrar soluções inteligentes para lidar com esses problemas. Não se pode permitir que a
falta de planejamento e cuidado continue a causar estragos.
Soluções pensadas:
A cidade de Belo Horizonte, sempre inovadora, encontrou uma forma inteligente e criativa de
enfrentar as enchentes. Em vez de ficar apenas esperando o problema acontecer, eles
decidiram agir com antecedência contratando os super-heróis das enchentes - os "olheiros".
Esses funcionários têm a incrível habilidade de detectar o início das inundações em áreas de
risco e agir rapidamente para minimizar os estragos causados pela temida "inundação
relâmpago".
Mas é claro que não podemos depender apenas desses heróis para evitar as enchentes.
Precisamos investir em medidas preventivas que vão muito além de simples paliativos.
Afinal, não adianta apenas combater a situação já existente, precisamos evitar que ela
aconteça.
A solução para acabar de vez com as enchentes está no planejamento urbano mais consistente.
Isso envolve a construção de sistemas eficientes de drenagem, a desocupação de áreas de
risco, a criação de reservas florestais nas margens dos rios e a diminuição dos índices de
poluição e geração de lixo.
Imagina só como seria muito legal viver numa cidade onde as enchentes se tornariam uma
coisa do passado. Uma cidade que não tem medo de encarar os desafios da natureza de forma
inteligente e criativa. Belo Horizonte está mostrando para o mundo como é possível fazer a
diferença e enfrentar as enchentes de forma mais eficiente. É hora de nos inspirarmos nesse
exemplo e transformar as nossas cidades em lugares mais seguros e livres de enchentes.

Moradia
Um estudo feito pela Assessoria de Monitoramento dos Poderes Públicos do Nesp nos traz
informações surpreendentes sobre a situação habitacional em Belo Horizonte. Embora a
Prefeitura tenha aprovado a construção de mais de 26 mil novas residências nos últimos anos,
o número de famílias sem casa própria na capital só aumentou. É como se estivéssemos
jogando pedras em um lago, esperando que casas mágicas aparecessem.
Os dados do IBGE revelam que, em 2019, quase 56 mil famílias ainda não tinham um lar para
chamar de seu. Isso é um absurdo! O que está acontecendo, afinal? O Nesp foi investigar essa
discrepância e descobriu que o déficit habitacional é uma realidade gritante em Belo
Horizonte.
De acordo com a Fundação João Pinheiro, que gentilmente forneceu os dados compilados,
existem mais de 95 mil residências inadequadas na capital. Casas sem abastecimento de água,
sem saneamento básico, sem um teto decente.... É revoltante pensar que tantas pessoas estão
vivendo nessas condições precárias. E a situação piora quando analisamos as condições
estruturais desses lares. Mais de 60 mil domicílios apresentam problemas sérios na estrutura,
como paredes e tetos danificados.
E não para por aí! Mais de 44 mil casas nem sequer possuem condições adequadas para
armazenar água, enquanto outras 20 mil não têm acesso a infraestrutura urbana básica, como
ruas asfaltadas, postes de luz e transporte público.
E o que dizer das famílias que moram de aluguel? São mais de 45 mil domicílios alugados em
Belo Horizonte, apenas contribuindo para o déficit habitacional. Essa é uma realidade que
precisa ser enfrentada.
O pesquisador da FJP, Frederico Poley, revela que a maioria das famílias afetadas pelo déficit
habitacional são chefiadas por mulheres não brancas. Quase 90% dessas famílias têm uma
renda de até três salários mínimos. São pessoas pobres ou de baixa renda, que estão relegadas
a viver em bairros periféricos.
Infelizmente, no Brasil, o acesso ao mercado imobiliário é privilégio da classe média e dos
mais ricos. E isso fica evidente quando olhamos as estatísticas: em Belo Horizonte, mais de
500 mil pessoas vivem com uma renda mensal de até meio salário mínimo. Como essas
pessoas podem sonhar em ter uma casa própria?
A realidade é cruel. Mesmo os imóveis mais “econômicos” em Belo Horizonte têm um preço
alto demais para os mais pobres. Uma família de quatro pessoas, com uma renda mensal de
R$ 2.424, teria que pagar cerca de R$ 700 em prestações mensais por um apartamento de R$
215 mil. Quase 30% da renda comprometida, sem contar a necessidade de dar uma entrada de
R$ 149 mil. Para os mais pobres, essa é uma barreira intransponível.
O professor Eduardo Bittencourt revelou a verdade por trás do déficit habitacional na cidade:
segundo o brilhante professor, o problema reside na maldita lógica de mercado, onde apenas
aqueles com rendas astronômicas têm a honra de adentrar os portões da cidade. E como se não
bastasse, o poder público ainda alimenta essa lógica nefasta, perpetuando a exclusão
habitacional.
Mas felizmente, o mercado imobiliário está em plena expansão em Belo Horizonte. Milhares
de novas moradias estão sendo construídas, prontas para receberem aqueles que conseguirem
driblar as barreiras financeiras. Porém, há uma quantidade considerável de imóveis vazios na
cidade. É como se eles estivessem dizendo: "Ei, nós estamos aqui, mas não para vocês,
plebeus!"
E aí vem o golpe final: o uso do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Esse fundo
tão precioso, que deveria ajudar os trabalhadores a realizarem o sonho da casa própria. Mas
não, ele é controlado pelo mercado financeiro, que decide a quem destinar esses recursos. E
adivinhem só? As grandes construtoras são as que mais se beneficiam.
Soluções pensadas:
(Essas ideias foram pensadas no Fórum Internacional de Habitação, em 2019)
Sabemos que muitas famílias não têm condições de comprar uma casa própria, mas isso não
significa que elas não mereçam um lar digno. É por isso que é defendida a ideia de subsidiar o
aluguel que, resumindo, reduzem o custo do financiamento de imóvel usado, novo, em
construção ou na planta, deixando as parcelas mais baratas, se tornando possível que as
famílias brasileiras de baixa renda conquistem uma casa própria oferecendo uma alternativa
eficaz e inteligente.
Imagine só, com essa estratégia, as famílias teriam a liberdade de escolher onde morar, sem se
preocupar com o alto custo de uma casa própria. Além disso, essa flexibilidade permitiria uma
localização mais central, sendo mais fácil o acesso aos serviços e oportunidades.
Em nosso estudo, compartilhamos exemplos de políticas que podem ser adotadas pelos
governos. Um deles é o aproveitamento de imóveis públicos vazios. Essas unidades
representam uma oferta potencial e uma oportunidade única para desenvolver o mercado de
aluguel. Imagine só se os incentivos corretos fossem oferecidos aos parceiros? Poderíamos
transformar esses prédios em verdadeiros lares, com uma localização privilegiada na cidade.
Outra solução interessante é o aluguel com opção de compra. Com esse programa, as famílias
teriam a chance de canalizar parte do pagamento do aluguel para a possível compra da
unidade. Isso proporcionaria mobilidade e evitaria os custos de transação associados à
propriedade. E o melhor de tudo: ofereceríamos uma garantia de compra, caso os ocupantes
optem por isso.
E não para por aí! Também defendemos a ideia de investir em melhorias habitacionais.
Afinal, o mercado atual está limitado diante do desafio do déficit qualitativo brasileiro. Mas,
com experiências internacionais e inovações brasileiras, podemos revalorizar esse mercado e
colocá-lo em destaque na agenda nacional.

Acredite, a moradia para todos é possível! Com soluções criativas e inteligentes, podemos

transformar a realidade das famílias brasileiras.


Segurança Pública
Segundo https://www.otempo.com.br/brasil/belo-horizonte-e-a-terceira-capital-menos-
violenta-do-brasil-1.2690950 Belo Horizonte é a terceira capital menos violenta do país.
No dia 01 de março de 2023 foi publicado no
https://g1.globo.com/mg/minas-gerais/noticia/2023/03/01/monitor-da-violencia-na-
contramao-do-pais-mg-registra-aumento-do-numero-de-crimes-violentos.ghtml o aumento de
crimes violentos em Minas Gerais.
Segundo moradores de Belo Horizonte a falta de segurança e o aumento de crime é algo que
vem preocupando os mesmos. O número de usuários de droga aumentou, eles furtam lojas,
casas, fios e ainda partem para agressão física aos moradores.
A solução para a violência seria aumentar a segurança nos bairros com policiais fazendo mais
rondas, cuidar muito com as leis e respeitá-las. Se o bandido fez, tem que pagar. Como
querem uma segurança boa com vários bandidos soltos por aí, a polícia não da conta de todos.

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