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PEDRO AFFONSO LOPES DIAS

923A

URBANIZAÇÃO BRASILEIRA

Maceió - AL
2024
URBANIZAÇÃO BRASILEIRA

O processo de urbanização brasileira começou no século XX, a partir do êxodo


rural, que foi impulsionado pelo processo de industrialização do nosso país e pelo
desemprego gerado pela mecanização do campo e concentração fundiária. Apenas um
terço dos brasileiros vivia em cidades e todo o restante morava na zona rural, cenário que
mudou quando surgiram supostas melhores oportunidades de trabalho e supostas
melhores condições de vida.
A partir da formação de vilas e cidades depois do Brasil ser colonizado, o país
cresceu economicamente e demograficamente, ampliando as funções desses grupos
urbanos, que, no entanto, se restringia apenas às atividades rurais. Com a urbanização
brasileira, essa perspectiva mudou drasticamente porque, dado a chegada das indústrias,
houve uma consolidação de atividades fabris, o que aconteceu de forma desgovernada e
muito acelerada. Nesse sentido, houve a necessidade do investimento em meios de
comunicação, meios de transporte e apesar das mudanças positivas, surgiram vários
problemas sociais decorrentes do processo, tais como: poluição, favelização e
desemprego.
As indústrias, os automóveis e a grande quantidade de pessoas levou à poluição:
água poluída, lixo acumulado, ar impuro, entre muitos outros fenômenos de poluição. Isso
expõe o quão despreparadas estavam as cidades para receber um fluxo intenso de novos
habitantes. Atualmente, embora tenham ocorrido avanços significativos no
desenvolvimento urbano, persistem desafios consideráveis que demandam atenção. As
cidades brasileiras continuam a enfrentar questões relacionadas à infraestrutura e
saneamento básico, refletindo a necessidade contínua de investimentos nessas áreas. Os
impactos negativos do rápido processo de urbanização continuam a ser uma
preocupação: a poluição permanece uma ameaça à qualidade de vida, exigindo medidas
para promover práticas mais sustentáveis e a preservação dos recursos naturais.
Por causa da inaptidão das cidades, pode-se evidenciar, também, o surgimento
das favelas. A população de baixa renda adquiria terrenos baratos, que eram
desvalorizados por conta da localização. Nesse contexto, pode-se apontar, a grande
desigualdade social que surgiu. Isso persiste como um problema relevante atualmente,
manifestando-se em disparidades no acesso à educação e saúde. O fenômeno das
favelas ainda é uma realidade em muitas metrópoles, evidenciando a necessidade de
políticas públicas eficazes para abordar as disparidades socioeconômicas.
É evidente que, por conta da crescente desigualdade social, surgiram problemas
como desemprego, evento que aconteceu por causa da falta de escolaridade, o que
gerou, ainda, o aumento dos níveis de pobreza e de violência.
Posto isso, podemos inferir que o processo de urbanização trouxe novas
oportunidades de empregos para as pessoas, ainda que fossem, e sejam, precárias, mas
também trouxe grandes impactos ambientais para o nosso país: nosso meio ambiente se
modificou e continua a se modificar como um todo. É necessário que esse crescimento
urbano seja organizado e de maneira direcionada se quisermos reprimir todos os
impactos que o processo traz. Caso contrário, continuará havendo um crescente risco
ambiental não só para o nosso país, como também para o nosso planeta.

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