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Com o avanço nos sistemas de comunicação e transporte – fatores que impulsionaram a globaliza-
ção, praticamente todos os povos do mundo passaram a consumir produtos industrializados, independen-
temente da distância entre o seu local de produção e
o local de consumo. Estabelece-se, com isso, uma
rede de influências que atua em escalas que vão do
local ao global.
Assista aos vídeos: https://youtu.be/4ayDPXtQR5w
https://youtu.be/aQqieQsf0VA
INDUSTRIALIZAÇÃO NO BRASIL
Até o século XIX, a atividade industrial não
era muito significativa no Brasil. O café era o principal
produto da economia nacional.
http://www.multirio.rj.gov.br/historia/modulo02/imagens/f6056_amp.html
Redes de transporte
As redes de transporte se caracterizam pelos seus dife-
rentes tipos, como ferroviário, marítimo, rodoviário, aéreo, dutovi-
ário (estruturas tubulares), entre outros. Observe as imagens.
Fonte: https://novaescola.org.br/plano-de-aula/5081/a-integracao-rodoviaria-nacional consultado 18/11/2020
Redes de comunicação
As redes de comunicação podem ser as linhas de transmissão
de rádio, televisão, cabeamento de fibra ótica, internet, antenas
de telefonia móvel etc.
Observe no mapa a distribuição da rede de internet no Brasil, de
acordo com dados do IBGE.
URBANIZAÇÃO
O Brasil é considerado um país urbano, o que significa que a
população residente nas cidades é superior à população rural.
A urbanização é um fenômeno observado em todo o mundo
atual. Envolve um modo de vida próprio nas cidades, a instalação de
infraestrutura e o surgimento de novas áreas urbanas. No entanto,
nem todos os países populosos são predominantemente urbanos. Na
Índia, por exemplo, a maioria das pessoas vive em áreas rurais, ape-
sar de ser um país com alta concentração urbana.
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JANDIRA PEIXOTO BORDIGNON
DEPARTAMENTO DE ENSINO FUNDAMENTAL
Urbanização recente
No Brasil, a urbanização é um fenômeno relativamente re-
cente, que ocorreu com muita rapidez. Até a década de 1960, a
maior parte da população brasileira se concentrava no campo.
Na década seguinte, a população urbana já havia superado a
rural e, de 1970 para 2016, saltou de aproximadamente 53 mi-
lhões para 174 milhões (de acordo com estimativas do IBGE).
Ao mesmo tempo, a população rural, que era de cerca de 41
milhões em 1970, se reduziu a menos de 29 milhões em 2016.
No século XIX, as principais atividades econômicas desenvolvi-
das no Brasil eram a mineração, o cultivo da cana-de-açúcar e
as plantações de café. Nesse contexto, a maior parcela da po-
pulação vivia na área rural.
Ao longo do século XX, o perfil da economia brasileira foi se
modificando: a crescente industrialização, associada à modernização
no campo e à concentração de terras, impulsionou a saída de habitan-
tes do campo para as cidades, fenômeno conhecido como êxodo rural.
Os centros urbanos, de modo geral, passaram a atrair pessoas em
busca de trabalho e melhores condições de vida, como acesso a edu-
cação, saúde e saneamento básico, entre outros serviços.
INDUSTRIALIZAÇÃO E URBANIZAÇÃO
A industrialização, de modo geral, pode ser definida como um
processo em que a atividade industrial passa a comandar a economia
de uma sociedade, tornando outras atividades (comércio, transportes,
operações financeiras, produção de matéria-prima na agricultura, pe-
cuária, extrativismo etc.) subordinadas a ela.
Assim, o processo de industrialização acaba gerando a neces-
sidade de ampliar a oferta de serviços e equipamentos urbanos, resul-
tando em transformações socioeconômicas no território. Os equipa-
mentos urbanos, tais como estabelecimentos comerciais, bancos, avenidas e transportes, constituem a
estrutura necessária à industrialização.
Sua instalação provoca transformações e ao mesmo tempo atrai cada vez mais pessoas para o es-
paço urbano em busca de oportunidades de trabalho. Atualmente, o setor de serviços também comanda a
transformação do espaço urbano em algumas cidades.
A REDE URBANA
Quanto maiores as cidades, maior a concentração de
atividades industriais e/ou comerciais e a diversificação de
serviços oferecidos. Os grandes centros também contam
com melhor infraestrutura urbana, além de sediarem grande
parte dos órgãos públicos. Por esses motivos, algumas cida-
des exercem influência econômica, política ou cultural sobre
outras, e essa relação de atração e influência forma a rede
urbana, que se articula, basicamente, por meio dos sistemas
de transporte e comunicação.
É comum que os moradores de cidades menores se
desloquem (de forma regular ou esporádica) para as maio-
res em busca daquilo que sua cidade não oferece: mercado-
rias, lazer etc. Há muitas pessoas, no entanto, que se deslo-
cam diariamente para trabalhar ou estudar. Esse fenômeno
é conhecido como migração pendular.
REGIÕES METROPOLITANAS BRASILEIRAS
À medida que aumenta o número de habitantes, a área urbana dos municípios se expande, ocu-
pando áreas localizadas no entorno da cidade. Esse crescimento é denominado “expansão da mancha ur-
bana”. Quando há uma expansão expressiva da mancha urbana de dois ou mais municípios, pode ocorrer
uma conurbação, ou seja, união física das áreas urbanas desses municípios.
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Em algumas áreas conurbadas há regiões metropolitanas, formadas por municípios que, embora
independentes administrativamente, pertencem a um conjunto sob influência, principalmente econômica,
de um centro urbano principal.
A constituição de regiões metropolitanas permite que problemas comuns às cidades conurbadas, como o
transporte, sejam solucionados em conjunto com o poder público estadual.
Em 1974, um ano após terem sido definidas pela legislação brasileira, havia em todo o país nove
regiões metropolitanas: Belém, Belo Horizonte, Curitiba, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Salvador, São
Paulo e Rio de Janeiro. Em 2014, esse número já havia aumentado significativamente, e outras organiza-
ções foram criadas, conforme podemos observar no mapa a seguir.
Essa ampliação é resultado do crescimento das cidades médias, que tem ocorrido em ritmo mais
acelerado. Esse fato está relacionado aos fluxos migratórios que vêm ocorrendo entre os municípios de
um mesmo estado ou entre estados de uma mesma região.
3) Com uma modernização industrial tardia, o espaço geográfico brasileiro conheceu profundas transfor-
mações ao longo dos últimos cem anos, sendo algumas delas a urbanização acelerada e a concentração
espacial da população em metrópoles. Qual foi um dos efeitos dessas ocorrências:
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A intensa e acelerada urbanização brasileira resultou em sérios problemas sociais urbanos, entre os quais
podemos destacar?
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Fontes
https://brasilescola.uol.com.br/geografia/empregos-informais.htm consultado 15/11/2020
PROJETO ARARIBÁ. Geografia. São Paulo: Moderna, 2018.(6º ao 9º ano)
Conteúdo
POPULAÇÃO BRASILEIRA
População e trabalho A heterogeneidade da população brasileira
Objetivo de conhecimento
Características da população brasileira
Desigualdade social e o trabalho
Habilidades
EF07GE01: Avaliar, por meio de exemplos extraídos dos meios de comunicação, ideias e estereótipos
acerca das paisagens e da formação
territorial do Brasil.
EF07GE02: Analisar a influência dos fluxos econômicos e populacionais na formação socioeconômica e
territorial do Brasil, compreendendo os conflitos e as tensões históricas e contemporâneas.
EF07GE03: Selecionar argumentos que reconheçam as territorialidades dos povos indígenas originários,
das comunidades remanescentes de quilombos, de povos das florestas e do cerrado, de ribeirinhos e cai-
çaras, entre outros grupos sociais do campo e da cidade, como direitos legais dessas comunidades.
EF07GE04: Analisar a distribuição territorial da população brasileira, considerando a diversidade étnico-
cultural (indígena, africana, europeia e asiática), assim como aspectos de renda, sexo e idade nas regiões
brasileiras.
EF07GE09: Interpretar e elaborar mapas temáticos e históricos, inclusive utilizando tecnologias digitais,
com informações demográficas
e econômicas do Brasil (cartogramas), identificando padrões espaciais, regionalizações e analogias espa-
ciais.
EF07GE10: Elaborar e interpretar gráficos de barras, gráficos de setores e histogramas, com base em da-
dos socioeconômicos das regiões brasileiras.