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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS


DFP - DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PADRONIZADAS Data-Base - 31/12/1999 Legislação Societária
EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS

O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA , SENDO OS SEUS
ADMINISTRADORES RESPONSÁVEIS PELA VERACIDADE DAS INFORMAÇÕES PRESTADAS.

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

01846-5 ULTRAPAR PARTICIPAÇÕES SA 33.256.439/0001-39


4 - NIRE

01.02 - SEDE

1 - ENDEREÇO COMPLETO 2 - BAIRRO OU DISTRITO

Av. Brigadeiro Luiz Antonio, 1343 9º Bela Vista


3 - CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF

01350-900 São Paulo SP


6 - DDD 7 - TELEFONE 8 - TELEFONE 9 - TELEFONE 10 - TELEX

0011 3177-6695 3177-6590 0000-0000 00000000


11 - DDD 12 - FAX 13 - FAX 14 - FAX

0011 3177-6938 3177-6246 0000-0000


15 - E-MAIL

Invest@ultra.com.br

01.03 - DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES (Endereço para Correspondência com a Companhia)

1 - NOME

Fabio Schvartsman
2 - ENDEREÇO COMPLETO 3 - BAIRRO OU DISTRITO

Av. Brigadeiro Luiz Antonio, 1343 Bela Vista


4 - CEP 5 - MUNICÍPIO 6 - UF

01350-900 São Paulo SP


7 - DDD 8 - TELEFONE 9 - TELEFONE 10 - TELEFONE 11 - TELEX

0011 3177-6482 0000-0000 0000-0000 0000000


12 - DDD 13 - FAX 14 - FAX 15 - FAX

0011 0287-1931 0000-0000 0000-0000


16 - E-MAIL

Fabiosch@ultra.com.br

01.04 - REFERÊNCIA / AUDITOR

EXERCÍCIO 1 - DATA DE INÍCIO DO EXERCÍCIO SOCIAL 2 - DATA DE TÉRMINO DO EXERCÍCIO SOCIAL

1 - Último 01/01/1999 31/12/1999


2 - Penúltimo 01/01/1998 31/12/1998
3 - Antepenúltimo 01/01/1997 31/12/1997
4 - NOME/RAZÃO SOCIAL DO AUDITOR 5 - CÓDIGO CVM

Price Waterhouse E Coopers 00287-9


6 - NOME DO RESPONSÁVEL TÉCNICO 7 - CPF DO RESP. TÉCNICO

Pedro Ozires Predeus 005.474.508-00

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DFP - DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PADRONIZADAS Data-Base - 31/12/1999 Legislação Societária
EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

01846-5 ULTRAPAR PARTICIPAÇÕES SA 33.256.439/0001-39

01.05 - COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL

Número de Ações
1 2 3
(Mil) 31/12/1999 31/12/1998 31/12/1997
Do Capital Integralizado
1 - Ordinárias 37.984.013 2.700 2.700
2 - Preferenciais 15.015.987 0 0
3 - Total 53.000.000 2.700 2.700
Em Tesouraria
4 - Ordinárias 0 0 0
5 - Preferenciais 0 0 0
6 - Total 0 0 0

01.06 - CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA

1 - TIPO DE EMPRESA

Empresa Comercial, Industrial e Outras


2 - TIPO DE SITUAÇÃO

Operacional
3 - NATUREZA DO CONTROLE ACIONÁRIO

Nacional Holding
4 - CÓDIGO ATIVIDADE

1170000 - Participação e Administração


5 - ATIVIDADE PRINCIPAL

Industrial Comercial E Outras


6 - TIPO DE CONSOLIDADO

Total

01.07 - SOCIEDADES NÃO INCLUÍDAS NAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

1 - ÍTEM 2 - CNPJ 3 - DENOMINAÇÃO SOCIAL

01.08 - PROVENTOS EM DINHEIRO

1 - ÍTEM 2 - EVENTO 3 - APROVAÇÃO 4 - PROVENTO 5 - INÍCIO PGTO. 6 - TIPO AÇÃO 7 - VALOR DO PROVENTO P/ AÇÃO

01 RCA 22/02/2000 Dividendo 30/03/2000 ON 0,0002385250


02 RCA 22/02/2000 Dividendo 30/03/2000 PN 0,0002623780
03 RCA 26/08/1999 Dividendo 02/09/1999 ON 0,0002453891
04 RCA 26/08/1999 Dividendo 02/09/1999 PN 0,0002699280

01.09 - DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES

1 - DATA 2 - ASSINATURA

22/02/2000

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DFP - DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PADRONIZADAS Data-Base - 31/12/1999 Legislação Societária
EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

01846-5 ULTRAPAR PARTICIPAÇÕES SA 33.256.439/0001-39

02.01 - BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO (Reais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 - 31/12/1999 4 - 31/12/1998 5 - 31/12/1997

1 Ativo Total 941.712 553.685 514.407


1.01 Ativo Circulante 356.696 1.536 9.235
1.01.01 Disponibilidades 354.123 1.384 8.989
1.01.01.01 Caixa E Bancos 20 3 1
1.01.01.02 Aplicações Financeiras 354.103 1.381 8.988
1.01.02 Créditos 2.573 152 246
1.01.02.01 Impostos A Recuperar 2.229 145 144
1.01.02.02 Dividendos A Receber 0 0 0
1.01.02.03 Demais Contas A Receber 344 7 102
1.01.03 Estoques 0 0 0
1.01.04 Outros 0 0 0
1.02 Ativo Realizável a Longo Prazo 15.321 43.385 33.337
1.02.01 Créditos Diversos 0 0 0
1.02.02 Créditos com Pessoas Ligadas 11.383 42.697 33.312
1.02.02.01 Com Coligadas 0 0 0
1.02.02.02 Com Controladas 11.317 42.067 31.897
1.02.02.03 Com Outras Pessoas Ligadas 66 630 1.415
1.02.03 Outros 3.938 688 25
1.03 Ativo Permanente 569.695 508.764 471.835
1.03.01 Investimentos 569.695 508.764 471.835
1.03.01.01 Participações em Coligadas 0 0 0
1.03.01.02 Participações em Controladas 569.520 508.606 471.682
1.03.01.03 Outros Investimentos 175 158 153
1.03.02 Imobilizado 0 0 0
1.03.03 Diferido 0 0 0

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01.01 - IDENTIFICAÇÃO

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

01846-5 ULTRAPAR PARTICIPAÇÕES SA 33.256.439/0001-39

02.02 - BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO (Reais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 - 31/12/1999 4 - 31/12/1998 5 - 31/12/1997

2 Passivo Total 941.712 553.685 514.407


2.01 Passivo Circulante 14.868 7.112 10.017
2.01.01 Empréstimos e Financiamentos 0 0 0
2.01.02 Debêntures 0 0 0
2.01.03 Fornecedores 1.380 5 17
2.01.04 Impostos, Taxas e Contribuições 0 0 0
2.01.05 Dividendos a Pagar 13.483 7.066 10.000
2.01.06 Provisões 0 0 0
2.01.07 Dívidas com Pessoas Ligadas 0 0 0
2.01.08 Outros 5 41 0
2.02 Passivo Exigível a Longo Prazo 107.286 72.508 58.886
2.02.01 Empréstimos e Financiamentos 0 0 0
2.02.02 Debêntures 0 0 0
2.02.03 Provisões 0 0 0
2.02.04 Dívidas com Pessoas Ligadas 106.789 72.508 58.885
2.02.05 Outros 497 0 1
2.02.05.01 Outros Impostos 497 0 1
2.03 Resultados de Exercícios Futuros 0 0 0
2.05 Patrimônio Líquido 819.558 474.065 445.504
2.05.01 Capital Social Realizado 433.857 101.018 90.329
2.05.02 Reservas de Capital 0 0 0
2.05.03 Reservas de Reavaliação 53.456 91.189 105.721
2.05.03.01 Ativos Próprios 0 0 0
2.05.03.02 Controladas/Coligadas 53.456 91.189 105.721
2.05.04 Reservas de Lucro 224.919 162.221 140.194
2.05.04.01 Legal 4.396 2.224 2.445
2.05.04.02 Estatutária 0 0 0
2.05.04.03 Para Contingências 0 0 0
2.05.04.04 De Lucros a Realizar 220.523 159.997 137.749
2.05.04.05 Retenção de Lucros 0 0 0
2.05.04.06 Especial para Dividendos Não Distribuído 0 0 0
2.05.04.07 Outras Reservas de Lucro 0 0 0
2.05.05 Lucros/Prejuízos Acumulados 107.326 119.637 109.260

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01.01 - IDENTIFICAÇÃO

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

01846-5 ULTRAPAR PARTICIPAÇÕES SA 33.256.439/0001-39

03.01 - DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO (Reais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 - 01/01/1999 a 31/12/1999 4 - 01/01/1998 a 31/12/1998 5 - 01/01/1997 a 31/12/1997

3.01 Receita Bruta de Vendas e/ou Serviços 0 0 0


3.02 Deduções da Receita Bruta 0 0 0
3.03 Receita Líquida de Vendas e/ou Serviços 0 0 0
3.04 Custo de Bens e/ou Serviços Vendidos 0 0 0
3.05 Resultado Bruto 0 0 0
3.06 Despesas/Receitas Operacionais 85.146 43.841 35.112
3.06.01 Com Vendas 0 0 0
3.06.02 Gerais e Administrativas (121) (247) (294)
3.06.03 Financeiras 7.474 1.219 1.925
3.06.03.01 Receitas Financeiras 13.974 4.797 5.441
3.06.03.02 Despesas Financeiras (6.500) (3.578) (3.516)
3.06.04 Outras Receitas Operacionais 355 34 0
3.06.05 Outras Despesas Operacionais (15.817) 0 (417)
3.06.06 Resultado da Equivalência Patrimonial 93.255 42.835 33.898
3.07 Resultado Operacional 85.146 43.841 35.112
3.08 Resultado Não Operacional 0 0 0
3.08.01 Receitas 0 0 0
3.08.02 Despesas 0 0 0
3.09 Resultado Antes Tributação/Participações 85.146 43.841 35.112
3.10 Provisão para IR e Contribuição Social 24 (41) 0
3.11 IR Diferido 2.752 672 (1)
3.12 Participações/Contribuições Estatutárias 0 0 0
3.12.01 Participações 0 0 0
3.12.02 Contribuições 0 0 0
3.13 Reversão dos Juros sobre Capital Próprio 0 0 0
3.15 Lucro/Prejuízo do Exercício 87.922 44.472 35.111
NÚMERO AÇÕES, EX-TESOURARIA (Mil) 53.000.000 2.700 2.700
LUCRO POR AÇÃO 0,00166 16,47111 13,00407
PREJUÍZO POR AÇÃO

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EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

01846-5 ULTRAPAR PARTICIPAÇÕES SA 33.256.439/0001-39

04.01 - DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS (Reais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 - 01/01/1999 a 31/12/1999 4 - 01/01/1998 a 31/12/1998 5 - 01/01/1997 a 31/12/1997

4.01 Origens 393.094 5.206 66.010


4.01.01 Das Operações (7.565) 693 570
4.01.01.01 Lucro/Prejuízo do Exercício 87.922 44.472 35.111
4.01.01.02 Vals. que não repr. mov. do Cap. Circula (95.487) (43.779) (34.541)
4.01.01.02.01 Participação Em Sociedades Controladas (93.255) (42.835) (33.898)
4.01.01.02.02 Juros E Var. Monetária Do Longo Prazo 32 (268) (640)
4.01.01.02.03 Imposto De Renda Do Diferido (2.752) (672) 1
4.01.01.02.04 Amortização De Ágio E Deságio Em Invest. (4) (4) (4)
4.01.01.02.05 Provisão Para Impostos De Longo Prazo 492 0 0
4.01.02 Dos Acionistas 330.615 0 0
4.01.02.01 Integralização De Capital Social 330.615 0 0
4.01.03 De Terceiros 70.044 4.513 65.440
4.01.03.01 Aumento Do Exigível A Longo Prazo 33.866 4.035 0
4.01.03.02 Redução Do Realizável A Longo Prazo 31.723 478 65.440
4.01.03.03 Dividendos Recebidos 4.455 0 0
4.02 Aplicações 45.690 10.000 66.393
4.02.01 Dividendos Propostos 45.673 10.000 10.000
4.02.02 Redução Do Exigível A Longo Prazo 0 0 56.393
4.02.03 Aumento Do Realizável A Longo Prazo 0 0 0
4.02.04 Investimentos 17 0 0
4.03 Acréscimo/Decréscimo no Capital Circulan 347.404 (4.794) (383)
4.04 Variação do Ativo Circulante 355.160 (7.699) 4.851
4.04.01 Ativo Circulante no Início do Exercício 1.536 9.235 4.384
4.04.02 Ativo Circulante no Final do Exercício 356.696 1.536 9.235
4.05 Variação do Passivo Circulante 7.756 (2.905) 5.234
4.05.01 Passivo Circulante no Início do Exercíci 7.112 10.017 4.783
4.05.02 Passivo Circulante no Final do Exercício 14.868 7.112 10.017

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DFP - DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PADRONIZADAS Data-Base - 31/12/1999 Legislação Societária
EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

01846-5 ULTRAPAR PARTICIPAÇÕES SA 33.256.439/0001-39

05.01 - DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DE 01/01/1999 A 31/12/1999 (Reais Mil)
1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 - CAPITAL SOCIAL 4 - RESERVAS DE 5 - RESERVAS DE 6 - RESERVAS DE 7 - LUCROS/PREJUÍZOS 8 - TOTAL PATRIMÔNIO

CAPITAL REAVALIAÇÃO LUCRO ACUMULADOS LÍQUIDO

5.01 Saldo Inicial 101.018 0 91.189 162.221 119.637 474.065


5.02 Ajustes de Exercícios Anteriores 0 0 0 0 0 0
5.03 Aumento/Redução do Capital Social 332.839 0 0 (2.224) 0 330.615
5.03.01 Aumento De Capital Com Reserva 2.224 0 0 (2.224) 0 0
5.03.02 Aumento De Capital Em Dinheiro 330.615 0 0 0 0 330.615
5.04 Realização de Reservas 0 0 (37.733) 0 7.657 (30.076)
5.04.01 Realização De Reserva De Reavaliação 0 0 (38.255) 0 9.523 (28.732)
5.04.02 Contr. Soc. E Ir S/ Real. Res. De Reav. 0 0 522 0 (1.866) (1.344)
5.05 Ações em Tesouraria 0 0 0 0 0 0
5.06 Lucro/Prejuízo do Exercício 0 0 0 0 87.922 87.922
5.07 Destinações 0 0 0 64.922 (87.922) (23.000)
5.07.01 Reserva Legal 0 0 0 4.396 (4.396) 0
5.07.02 Reserva De Lucros A Realizar 0 0 0 64.981 (64.981) 0
5.07.03 Realiz. Da Reserva De Lucros A Realizar 0 0 0 (4.455) 4.455 0
5.07.04 Dividendos Intermediários 0 0 0 0 (10.000) (10.000)
5.07.05 Dividendos Complementares Declarados 0 0 0 0 (13.000) (13.000)
5.08 Outros 0 0 0 0 (19.968) (19.968)
5.08.01 I.r. E Contr.soc. Dif. - Delib.cvm273/98 0 0 0 0 2.705 2.705
5.08.02 Divid.distr. Na Forma De Dação De Pgto. 0 0 0 0 (22.673) (22.673)
5.09 Saldo Final 433.857 0 53.456 224.919 107.326 819.558

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DFP - DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PADRONIZADAS Data-Base - 31/12/1999 Legislação Societária
EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

01846-5 ULTRAPAR PARTICIPAÇÕES SA 33.256.439/0001-39

05.02 - DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DE 01/01/1998 A 31/12/1998 (Reais Mil)
1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 - CAPITAL SOCIAL 4 - RESERVAS DE 5 - RESERVAS DE 6 - RESERVAS DE 7 - LUCROS/PREJUÍZOS 8 - TOTAL PATRIMÔNIO

CAPITAL REAVALIAÇÃO LUCRO ACUMULADOS LÍQUIDO

5.01 Saldo Inicial 90.329 0 105.721 140.194 109.260 445.504


5.02 Ajustes de Exercícios Anteriores 0 0 0 0 0 0
5.03 Aumento/Redução do Capital Social 10.689 0 0 (2.445) (8.244) 0
5.04 Realização de Reservas 0 0 (14.532) 0 8.621 (5.911)
5.04.01 Realização Da Reserva De Reavaliação 0 0 (15.510) 0 10.727 (4.783)
5.04.02 Realização De Créd. Fiscais Temporais 0 0 0 0 10 10
5.04.03 Contr. Soc. E Ir S/ Real. Res. De Reav. 0 0 978 0 (2.116) (1.138)
5.05 Ações em Tesouraria 0 0 0 0 0 0
5.06 Lucro/Prejuízo do Exercício 0 0 0 0 44.472 44.472
5.07 Destinações 0 0 0 24.472 (34.472) (10.000)
5.07.01 Reserva Legal 0 0 0 2.224 (2.224) 0
5.07.02 Reserva De Lucros A Realizar 0 0 0 22.248 (22.248) 0
5.07.03 Dividendos Intermediários 0 0 0 0 (3.000) (3.000)
5.07.04 Dividendos Complementares Propostos 0 0 0 0 (7.000) (7.000)
5.08 Outros 0 0 0 0 0 0
5.09 Saldo Final 101.018 0 91.189 162.221 119.637 474.065

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01.01 - IDENTIFICAÇÃO

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

01846-5 ULTRAPAR PARTICIPAÇÕES SA 33.256.439/0001-39

05.03 - DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DE 01/01/1997 A 31/12/1997 (Reais Mil)
1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 - CAPITAL SOCIAL 4 - RESERVAS DE 5 - RESERVAS DE 6 - RESERVAS DE 7 - LUCROS/PREJUÍZOS 8 - TOTAL PATRIMÔNIO

CAPITAL REAVALIAÇÃO LUCRO ACUMULADOS LÍQUIDO

5.01 Saldo Inicial 82.812 0 113.144 125.083 97.514 418.553


5.02 Ajustes de Exercícios Anteriores 0 0 0 0 0 0
5.03 Aumento/Redução do Capital Social 7.517 0 0 0 (7.517) 0
5.04 Realização de Reservas 0 0 (7.423) (4.625) 13.888 1.840
5.04.01 Realização Da Reserva De Reavaliação 0 0 (11.790) 0 11.353 (437)
5.04.02 Realização De Créd. Fiscais Temporais 0 0 0 0 10 10
5.04.03 Contr.soc. E Ir S/ Real. Res. De Reav. 0 0 1.010 0 (2.100) (1.090)
5.04.04 Alt. Alíq. Enc. Trib. S/real. Res. Reav. 0 0 3.357 0 0 3.357
5.04.05 Realização De Res. De Lucros A Realizar 0 0 0 (4.625) 4.625 0
5.05 Ações em Tesouraria 0 0 0 0 0 0
5.06 Lucro/Prejuízo do Exercício 0 0 0 0 35.111 35.111
5.07 Destinações 0 0 0 19.736 (29.736) (10.000)
5.07.01 Reserva Legal 0 0 0 1.756 (1.756) 0
5.07.02 Reserva De Lucros A Realizar 0 0 0 17.980 (17.980) 0
5.07.03 Dividendos 0 0 0 0 (10.000) (10.000)
5.08 Outros 0 0 0 0 0 0
5.09 Saldo Final 90.329 0 105.721 140.194 109.260 445.504

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01.01 - IDENTIFICAÇÃO

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

01846-5 ULTRAPAR PARTICIPAÇÕES SA 33.256.439/0001-39

06.01 - BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO CONSOLIDADO (Reais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 - 31/12/1999 4 - 31/12/1998 5 - 31/12/1997

1 Ativo Total 1.922.554 1.394.891 1.305.900


1.01 Ativo Circulante 1.112.906 532.399 453.426
1.01.01 Disponibilidades 856.567 345.726 274.944
1.01.01.01 Caixa E Bancos 15.728 12.125 7.075
1.01.01.02 Aplicações Financeiras 840.839 333.601 267.869
1.01.02 Créditos 176.229 122.246 107.651
1.01.02.01 Clientes 118.969 78.635 72.742
1.01.02.02 Impostos A Recuperar 42.844 32.009 26.937
1.01.02.03 Demais Contas A Receber 14.416 11.602 7.972
1.01.03 Estoques 79.154 63.644 69.526
1.01.04 Outros 956 783 1.305
1.02 Ativo Realizável a Longo Prazo 34.001 27.083 20.209
1.02.01 Créditos Diversos 0 0 0
1.02.02 Créditos com Pessoas Ligadas 1.547 4.858 6.823
1.02.02.01 Com Coligadas 1.547 4.858 6.823
1.02.02.02 Com Controladas 0 0 0
1.02.02.03 Com Outras Pessoas Ligadas 0 0 0
1.02.03 Outros 32.454 22.225 13.386
1.02.03.01 Imposto De Renda Diferido 18.474 9.544 1.675
1.02.03.02 Depósitos Judiciais 9.710 8.376 10.915
1.02.03.03 Demais Contas A Receber 4.270 4.305 796
1.03 Ativo Permanente 775.647 835.409 832.265
1.03.01 Investimentos 78.197 85.120 103.401
1.03.01.01 Participações em Coligadas 49.831 54.184 71.558
1.03.01.02 Participações em Controladas 0 0 0
1.03.01.03 Outros Investimentos 28.366 30.936 31.843
1.03.02 Imobilizado 665.646 722.823 709.720
1.03.03 Diferido 31.804 27.466 19.144

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01.01 - IDENTIFICAÇÃO

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

01846-5 ULTRAPAR PARTICIPAÇÕES SA 33.256.439/0001-39

06.02 - BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO CONSOLIDADO (Reais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 - 31/12/1999 4 - 31/12/1998 5 - 31/12/1997

2 Passivo Total 1.922.554 1.394.891 1.305.900


2.01 Passivo Circulante 356.279 273.833 221.702
2.01.01 Empréstimos e Financiamentos 190.121 155.074 103.760
2.01.02 Debêntures 0 0 0
2.01.03 Fornecedores 73.039 39.713 39.909
2.01.04 Impostos, Taxas e Contribuições 7.167 7.280 5.490
2.01.05 Dividendos a Pagar 25.463 16.390 23.102
2.01.06 Provisões 47.726 46.962 41.999
2.01.06.01 Prov. Para Imp. De Renda E Contr. Social 9.501 15.505 13.910
2.01.06.02 Salário E Encargos Sociais 38.225 31.457 28.089
2.01.07 Dívidas com Pessoas Ligadas 0 0 0
2.01.08 Outros 12.763 8.414 7.442
2.02 Passivo Exigível a Longo Prazo 352.327 295.085 296.399
2.02.01 Empréstimos e Financiamentos 279.139 244.249 256.880
2.02.02 Debêntures 0 0 0
2.02.03 Provisões 56.725 34.247 27.210
2.02.03.01 Prov. Para Imp. De Renda E Contr. Social 44.031 34.247 27.210
2.02.03.02 Outros Impostos Diferidos 12.694 0 0
2.02.04 Dívidas com Pessoas Ligadas 12.765 13.438 9.912
2.02.05 Outros 3.698 3.151 2.397
2.03 Resultados de Exercícios Futuros 0 0 0
2.04 Participações Minoritárias 394.390 351.908 342.295
2.05 Patrimônio Líquido 819.558 474.065 445.504
2.05.01 Capital Social Realizado 433.857 101.018 90.329
2.05.02 Reservas de Capital 0 0 0
2.05.03 Reservas de Reavaliação 53.456 91.189 105.721
2.05.03.01 Ativos Próprios 0 0 0
2.05.03.02 Controladas/Coligadas 53.456 91.189 105.721
2.05.04 Reservas de Lucro 224.919 162.221 140.194
2.05.04.01 Legal 4.396 2.224 2.445
2.05.04.02 Estatutária 0 0 0
2.05.04.03 Para Contingências 0 0 0
2.05.04.04 De Lucros a Realizar 220.523 159.997 137.749
2.05.04.05 Retenção de Lucros 0 0 0
2.05.04.06 Especial para Dividendos Não Distribuído 0 0 0
2.05.04.07 Outras Reservas de Lucro 0 0 0
2.05.05 Lucros/Prejuízos Acumulados 107.326 119.637 109.260

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01.01 - IDENTIFICAÇÃO

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

01846-5 ULTRAPAR PARTICIPAÇÕES SA 33.256.439/0001-39

07.01 - DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO CONSOLIDADO (Reais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 - 01/01/1999 a 31/12/1999 4 - 01/01/1998 a 31/12/1998 5 - 01/01/1997 a 31/12/1997

3.01 Receita Bruta de Vendas e/ou Serviços 1.926.972 1.331.337 1.127.463


3.02 Deduções da Receita Bruta (362.511) (287.612) (223.378)
3.03 Receita Líquida de Vendas e/ou Serviços 1.564.461 1.043.725 904.085
3.04 Custo de Bens e/ou Serviços Vendidos (1.076.561) (746.326) (662.039)
3.05 Resultado Bruto 487.900 297.399 242.046
3.06 Despesas/Receitas Operacionais (232.937) (178.493) (146.937)
3.06.01 Com Vendas (85.300) (63.001) (54.807)
3.06.02 Gerais e Administrativas (127.494) (124.822) (107.727)
3.06.03 Financeiras (34.367) (867) 78
3.06.03.01 Receitas Financeiras 172.596 80.103 50.490
3.06.03.02 Despesas Financeiras (206.963) (80.970) (50.412)
3.06.04 Outras Receitas Operacionais 3.835 4.116 3.794
3.06.05 Outras Despesas Operacionais (15.817) 0 0
3.06.06 Resultado da Equivalência Patrimonial 26.206 6.081 11.725
3.07 Resultado Operacional 254.963 118.906 95.109
3.08 Resultado Não Operacional (2.518) (6.498) 132
3.08.01 Receitas 0 0 132
3.08.02 Despesas (2.518) (6.498) 0
3.09 Resultado Antes Tributação/Participações 252.445 112.408 95.241
3.10 Provisão para IR e Contribuição Social (67.258) (28.656) (23.222)
3.11 IR Diferido (2.788) 2.331 (1.462)
3.12 Participações/Contribuições Estatutárias (20.808) (7.327) (7.629)
3.12.01 Participações (20.808) (7.327) (7.629)
3.12.01.01 Participação Dos Empregados (20.808) (7.327) (7.629)
3.12.02 Contribuições 0 0 0
3.13 Reversão dos Juros sobre Capital Próprio 0 0 0
3.14 Participações Minoritárias (73.669) (34.284) (27.817)
3.15 Lucro/Prejuízo do Exercício 87.922 44.472 35.111
NÚMERO AÇÕES, EX-TESOURARIA (Mil) 53.000.000 2.700 2.700
LUCRO POR AÇÃO 0,00166 16,47111 13,00407
PREJUÍZO POR AÇÃO

15/10/2004 11:25:30 Pág: 12


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01.01 - IDENTIFICAÇÃO

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

01846-5 ULTRAPAR PARTICIPAÇÕES SA 33.256.439/0001-39

08.01 - DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS CONSOLIDADAS (Reais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 - 01/01/1999 a 31/12/1999 4 - 01/01/1998 a 31/12/1998 5 - 01/01/1997 a 31/12/1997

4.01 Origens 744.841 279.964 316.491


4.01.01 Das Operações 356.058 184.223 140.712
4.01.01.01 Lucro/Prejuízo do Exercício 87.922 44.472 35.111
4.01.01.02 Vals. que não repr. mov. do Cap. Circula 268.136 139.751 105.601
4.01.01.02.01 Participações Em Sociedades Controladas (26.206) (6.081) (11.725)
4.01.01.02.02 Depreciações E Amortizações 78.873 66.372 58.953
4.01.01.02.03 Resultado Não Operacional 0 0 0
4.01.01.02.04 Juros E Variações Monetárias Longo Prazo 62.763 20.585 9.097
4.01.01.02.05 Incentivos Fiscais Isenção De Imp. Renda 29.460 12.600 10.811
4.01.01.02.06 Imposto De Renda Diferido 2.788 (2.331) 1.462
4.01.01.02.07 Participação Minoritária No Resultado 73.669 34.284 27.817
4.01.01.02.08 Valor Residual Do Ativo Perm. Baixado 33.200 12.513 1.603
4.01.01.02.09 Amortização De Ágio E Deságio Em Invest. 428 699 574
4.01.01.02.10 Provisão Para Perdas Prováveis Investim. 5.500 1.110 4.628
4.01.01.02.11 Deságio Na Aquisição De Investimentos 0 0 2.381
4.01.01.02.12 Ganho Na Var. Percentual De Participação (4.343) 0 0
4.01.01.02.13 Provisão Para Impostos De Longo Prazo 12.004 0 0
4.01.02 Dos Acionistas 330.615 0 0
4.01.02.01 Integralização De Capital Social 330.615 0 0
4.01.03 De Terceiros 58.168 95.741 175.779
4.01.03.01 Aumento Do Exigível A Longo Prazo 0 13.622 1.877
4.01.03.02 Dividendos Recebidos 2.170 0 2.209
4.01.03.03 Financiamentos De Longo Prazo 53.613 82.119 171.693
4.01.03.04 Redução Do Realizável A Longo Prazo 2.385 0 0
4.02 Aplicações 246.780 253.122 224.364
4.02.01 Investimentos 85 111 1.379
4.02.02 Imobilizado 72.723 95.751 112.699
4.02.03 Diferido 21.668 12.371 3.984
4.02.04 Dividendos 65.002 25.850 23.371
4.02.05 Transf. Exig. Longo Prazo P/ Circulante 81.969 109.602 52.487
4.02.06 Aumento Do Realizável A Longo Prazo 0 5.775 461
4.02.07 Redução Da Participação Minoritária 3.203 1.927 29.983
4.02.08 Encargos Trib.s/realiz.res. De Reav. 2.130 1.735 0
4.03 Acréscimo/Decréscimo no Capital Circulan 498.061 26.842 92.127
4.04 Variação do Ativo Circulante 580.507 78.973 172.600
4.04.01 Ativo Circulante no Início do Exercício 532.399 453.426 280.826
4.04.02 Ativo Circulante no Final do Exercício 1.112.906 532.399 453.426
4.05 Variação do Passivo Circulante 82.446 52.131 80.473
4.05.01 Passivo Circulante no Início do Exercíci 273.833 221.702 141.229
4.05.02 Passivo Circulante no Final do Exercício 356.279 273.833 221.702

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01846-5 ULTRAPAR PARTICIPAÇÕES SA 33.256.439/0001-39

09.01 - PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES - SEM RESSALVA

10 de fevereiro de 2000

Aos Administradores e Acionistas


Ultrapar Participações S.A.

1 Examinamos os balanços patrimoniais da Ultrapar Participações S.A. e da Ultrapar


Participações S.A. e empresas controladas em 31 de dezembro de 1999 e de 1998 e as
correspondentes demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e das
origens e aplicações de recursos da Ultrapar Participações S.A., bem como as
demonstrações do resultado consolidado e das origens e aplicações de recursos
consolidadas da Ultrapar Participações S.A. e empresas controladas dos exercícios findos
nessas datas, elaborados sob a responsabilidade da sua administração. Nossa
responsabilidade é a de emitir parecer sobre essas demonstrações financeiras. Os exames
das demonstrações financeiras consolidadas da controlada Ultraquímica Participações S.A.
foram conduzidos sob a responsabilidade de outros auditores independentes e nosso
parecer, no que se refere ao valor patrimonial de R$ 349.952 mil (1998 - R$ 296.720 mil) e
ao lucro de R$ 57.886 mil (1998 - R$ 31.225 mil) utilizados como base para registro da
equivalência patrimonial na Ultrapar Participações S.A. e para fins de consolidação na
Ultrapar Participações S.A. e empresas controladas, em 31 de dezembro de 1999 e de 1998,
está baseado exclusivamente nos pareceres desses outros auditores.

2 Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no


Brasil que requerem que os exames sejam realizados com o objetivo de comprovar a
adequada apresentação das demonstrações financeiras em todos os seus aspectos relevantes.
Portanto, nossos exames compreenderam, entre outros procedimentos: (a) o planejamento
dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas
contábil e de controles internos das companhias, (b) a constatação, com base em testes, das
evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados e
(c) a avaliação das práticas e estimativas contábeis mais representativas adotadas pela
administração das companhias, bem como da apresentação das demonstrações financeiras
tomadas em conjunto.

15/10/2004 11:25:34 Pág: 14


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09.01 - PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES - SEM RESSALVA


3 Com base em nossos exames e nos pareceres de responsabilidade de outros auditores
independentes, somos de parecer que as referidas demonstrações financeiras apresentam
adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da
Ultrapar Participações S.A. e da Ultrapar Participações S.A. e empresas controladas em 31
de dezembro de 1999 e de 1998 e o resultado das operações, as mutações do patrimônio
líquido e as origens e aplicações de recursos da Ultrapar Participações S.A., bem como o
resultado consolidado das operações e as origens e aplicações de recursos consolidadas da
Ultrapar Participações S.A. e empresas controladas dos exercícios findos nessas datas, de
acordo com os princípios contábeis previstos na legislação societária brasileira.

PricewaterhouseCoopers
Auditores Independentes
CRC 2SP000160/O-5

Pedro Ozires Predeus


Sócio
Contador CRC 1SP061331/O-3

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10.01 - RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO


Senhores Acionistas

Em cumprimento à legislação e às disposições estatutárias vigentes, a direção da ULTRAPAR


PARTICIPAÇÕES S.A., submete à apreciação de seus acionistas seu Relatório da Administração,
Balanço Patrimonial e demais Demonstrações Financeiras relativas ao ano de 1.999. Tais
informações, elaboradas conforme a legislação societária, vêm acompanhadas por parecer de
auditores independentes.

Ambiente Econômico de 1.999

O ano de 1.999 foi marcado por oscilações significativas no ambiente econômico do país. Logo no
início de janeiro, o governo brasileiro, cedendo às contínuas pressões sobre suas reservas
internacionais, alterou o sistema cambial até então vigente. O novo sistema foi vítima imediata de
pressões ainda maiores, culminando na livre flutuação da moeda no espaço de poucos dias de sua
adoção. O que se seguiu foram semanas de muita apreensão no mercado financeiro, com uma
desvalorização expressiva do real.

Em função destas conturbações foi necessário, mais uma vez, elevar os juros básicos da
economia e a carga tributária de pessoas físicas e jurídicas. Estas medidas de cunho recessivo,
permitiram uma contenção das pressões inflacionárias, e produziram, ao longo do ano, uma
melhora das expectativas dos agentes econômicos internos e externos. Desta forma, a
desvalorização explosiva do real pôde ser contida, transformando-se em um processo mais brando
de flutuação cambial.

Estes eventos concentraram-se no primeiro semestre, sendo que a segunda metade do ano já
trouxe uma melhora gradual de perspectivas. Estas perspectivas se confirmaram ao final de
dezembro, com a constatação de que o câmbio e os índices de preços ao consumidor se
mantiveram dentro de patamares razoáveis e que a desaceleração econômica acabou sendo
menor do que a esperada. Apesar disto, passamos mais um ano em que (1) não foi possível
reverter o saldo da balança comercial, (2) alguns setores econômicos apresentaram forte queda de
atividade, (3) as reformas fundamentais da economia, em especial as reformas ligadas à área
fiscal, foram mais uma vez adiadas, (4) os juros foram mantidos em patamares elevados,
prejudicando o desenvolvimento do país, (5) a dívida pública atingiu níveis recordes e (6) a carga
fiscal continuou cada vez mais elevada e mal distribuída. Diante deste quadro resta a perspectiva

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de que em 2.000, com uma economia mais estável e um ritmo de crescimento positivo, sejam
dados passos mais concretos para promover o desenvolvimento equilibrado e sustentado do país.

Ultrapar

(1) Desempenho:

Apesar deste cenário conturbado, a Ultrapar, atravessou o ano de 1.999 com um desempenho
muito satisfatório, conforme pode ser constatado no quadro abaixo:

Valores consolidados em R$ milhões 1.999 1.998 Variação

Receita Bruta 1.927,0 1.331,3 + 44,7 %

EBITDA / LAJIDA (a) 337,0 172,7 + 95,1 %

Resultado Operacional (b) 284,3 112,4 + 152,9 %

Lucro antes de participação minoritária 161,6 78,8 + 105,1 %

Lucro Líquido 87,9 44,5 + 97,5 %

Caixa e aplicações (c) 856,6 345,7 + 147,8 %

Financiamentos de curto e longo prazos (c) 469,3 399,3 + 17,5 %

Caixa líquido (dívida líquida) (d) 387,3 (53,6) n.a.

(a) Obtido a partir do resultado operacional antes de resultado de equivalência patrimonial, despesas com
abertura de capital, resultado financeiro, e depreciação e amortização; e após a dedução de despesas com
participação dos empregados nos lucros e resultados.
(b) Após dedução de despesas com participação dos empregados nos lucros e resultados, e antes de
resultado financeiro e despesas com abertura de capital.
(c) Posição em 31 de dezembro de cada ano.
(d) Caixa e Aplicações (-) Financiamentos.

Em 1.999 o faturamento bruto da Ultrapar se aproximou dos R$ 2,0 bilhões, uma evolução
expressiva se considerarmos que há apenas três anos este número era inferior a R$ 1,0 bilhão.
Como conseqüência dos fortes investimentos que realizamos e do foco que mantivemos em
nossas ações, este crescimento de faturamento se deu de forma equilibrada entre nossos

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negócios. A geração de caixa operacional – aproximada pelo EBITDA - praticamente dobrou em
relação a 1.998. Os números de lucro líquido também praticamente dobraram em relação ao ano
anterior, apesar da absorção integral das perdas contábeis advindas da desvalorização cambial.
Fruto desta evolução de resultados, os dividendos totais relativos ao exercício de 1.999 deverão
atingir R$ 23,0 milhões, dos quais R$ 10,0 milhões foram antecipados no decurso do ano.

Não fizemos uso da faculdade prevista na Deliberação CVM no. 294/99 que permitia o diferimento
das perdas advindas da desvalorização cambial. Assim sendo, nossos resultados consolidados
incluem R$ 61,4 milhões advindos destas perdas cambiais. Não obstante este efeito, que
acarretou elevação de nossas dívidas em moeda estrangeira, conseguimos fechar o exercício de
1.999 com uma posição de caixa e aplicações financeiras de R$ 856,6 milhões e um exigível
financeiro de R$ 469,3 milhões, apenas 17,5% superior ao de dezembro de 1.998. Nosso
endividamento líquido, que, com R$ 53,6 milhões em 31 de dezembro de 1.998, já era baixo,
passou para uma posição liquidamente aplicadora de R$ 387,3 milhões ao final do exercício de
1.999.

Para melhor elucidar a evolução da posição financeira da Ultrapar, demonstramos a seguir uma
comparação resumida dos fluxos de caixa dos anos de 1.999 e 1.998:

Valores consolidados em R$ milhões 1.999 1.998

Caixa gerado pelas atividades operacionais: 361,8 190,2


Lucro líquido 87,9 44,5
Participação Minoritária 73,7 34,3
Depreciações e Amortizações 78,9 66,4
Variação de Capital de Giro (34,5) (1,7)
Variações Monetárias (a) 125,7 30,0
Outros (b) 30,1 16,7

Caixa consumido pelas atividades de investimento: (100,1) (115,2)


Adições ao Imobilizado e Diferido (91,7) (99,8)
Outros (c) (8,4) (15,4)

Caixa gerado (consumido) pelas atividades financeiras: 249,2 (4,3)


Captações 53,6 70,8
Amortizações (100,3) (52,0)
Aumento de capital 330,6 0,0
Outros (d) (34,7) (23,1)

Variação de Caixa e Aplicações Financeiras 510,9 70,7

(a) Não inclui as receitas de aplicações financeiras; inclui despesas de variação cambial.

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(b) Constituído, principalmente, de impostos provisionados e diferidos.
(c) Constituído, substancialmente, de aquisições de participações acionárias.
(d) Constituído, substancialmente, de dividendos pagos.

(2) Abertura de Capital:

Em 06 de outubro de 1.999, a Ultrapar abriu seu capital através de colocação pública de ações
preferenciais no Brasil e no exterior. Esta foi a primeira abertura de capital de uma empresa latino-
americana nos mercados internacionais desde o início da crise asiática em 1.997. Tomamos esta
iniciativa em um momento onde boa parte das empresas brasileiras com ações listadas em bolsas
de valores realizava o movimento inverso, ou seja, o de fechamento de capital. A decisão de
realizar a abertura de capital naquele momento visou objetivos de longo prazo derivados da maior
transparência, maior facilidade de acesso a recursos financeiros e maior profissionalização. Com
este passo foram obtidos recursos da ordem de R$ 330,6 milhões, garantindo um crescimento
seguro e mais acelerado de nossos negócios. A estrutura acionária da Ultrapar após a abertura de
capital está demonstrada no quadro a seguir:

Em milhões de ações: Ordinárias Preferenciais Total


Ultra S/A e Gipóia Ltda (a) 26.390,3 - 0 - 26.390,3
Parth Invest. Co. e Ultra DI S/A (b) 9.801,8 - 0 - 9.801,8
Demais Acionistas (c) 1.791,9 15.016,0 16.807,9
Total Geral 37.984,0 15.016,0 53.000,0
(a) “Holdings” que congregam os controladores da Ultrapar.
(b) “Holdings” controladas pela sra. Daisy Igel, filha do fundador do grupo, sr. Ernesto Igel.
(c) As ações preferenciais são, substancialmente, detidas por acionistas que as adquiriram na oferta pública
de abertura de capital. As ações ordinárias são, substancialmente, detidas por descendentes de sr.
Ernesto Igel.

Resultou da abertura de capital que aproximadamente 28% do capital da Ultrapar pertence a


novos acionistas, que transacionam suas ações nas Bolsas de Valores de São Paulo e Nova York,
marcando, assim, a continuidade do processo de crescente profissionalização de nossa gestão.

(3) Negócios:

Em 1.999 concluímos o processo de desinvestimento dos negócios no setor agropecuário, tendo


sido alienadas 5 fazendas no período. Assim, o foco da Ultrapar ficou restrito e concentrado em:

Gás Liqüefeito de Petróleo - GLP

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Química e Petroquímica

Logística e Armazenamento de Produtos Especiais

Apresentamos, a seguir, uma avaliação do desempenho das empresas em cada um destes


segmentos.

Gás Liqüefeito de Petróleo - GLP

Empresas Controladas: Ultragaz Participações S.A.; Cia. Ultragaz S.A.; Bahiana Distribuidora de
Gás Ltda.; Utingás Armazenadora S.A.

Nos últimos anos o governo brasileiro vem promovendo o processo de desregulamentação do


setor de GLP, que, dentre outros aspectos, tem acarretado uma elevação do preço ex-refinaria
cobrado pela Petrobrás na venda de GLP às distribuidoras. Assim, este preço atingiu, ao final de
1.998, patamar compatível à média internacional de preços de GLP. Entretanto, a desvalorização
cambial do real e a elevação dos preços internacionais de petróleo e de GLP ocorridos em 1.999,
abriram um novo diferencial de preços. Como conseqüência, o governo realizou, ao longo de
1.999, novas e fortes correções. Apesar disto, em dezembro de 1.999, o preço ex-refinaria se
situava em torno de US$ 170 por tonelada, comparado ao preço internacional médio de
aproximadamente US$ 220 por tonelada de GLP. Dada esta defasagem, esperamos novos
aumentos em 2.000. Para fazer frente a este esperado aumento de custo de nossa matéria prima,
pretendemos continuar trabalhando na melhoria da gestão de negócio, o que enseja um contínuo
investimento em segurança, reconhecimento de marca, contenção de custos e uma cuidadosa
determinação de estratégia competitiva.

Apesar do nível deprimido da atividade econômica, a Ultragaz alcançou, em 1.999, um volume de


vendas 5,8% superior ao do ano anterior, superando o crescimento do mercado brasileiro de GLP.
Para atingir esta marca, foi fundamental que fizéssemos uso das oportunidades advindas da
desregulamentação do setor de GLP, mantendo a atuação pioneira tanto na entrada em novos
mercados como na inovação de usos alternativos de GLP como fonte energética. Estas
oportunidades são mais marcantes no segmento não-residencial, que, como conseqüência,
contribuiu com parcela relevante deste crescimento de volume.

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Significativos investimentos foram direcionados ao segmento não-residencial de forma a dar mais
foco e especialização no tratamento ao cliente empresarial. Visando aumentar a eficácia na gestão
comercial, criamos uma nova estrutura para atendimento desse mercado; além disto,
informatizamos a nossa força de vendas e desenvolvemos programas de ação de produtividade na
área técnica. Como resultado, conseguimos agregar novos clientes, mesmo dentro de um contexto
econômico desfavorável.

Aproveitando ainda novas oportunidades de negócio, alavancamos nosso volume de vendas no


segmento residencial com a inauguração de uma nova base de engarrafamento em Ribeirão Preto,
no Estado de São Paulo, e através da abertura de várias lojas e bases satélites.

Buscando reforçar a qualidade e segurança de nossos produtos e serviços, dedicamos importante


parcela de nossos investimentos ao “Programa Nacional de Requalificação de Recipientes
Transportáveis”. Também expandimos a utilização do Ultrazul – embalagem com novo rótulo e
rede de proteção – cuja tecnologia vem garantindo melhores condições de segurança,
conservação e durabilidade. Fruto de nossos esforços, recebemos o certificado “Excelência em
Expansão”, oferecido pela General Motors a seus 100 melhores fornecedores internacionais e
obtivemos a Certificação ISO 9001 para nossas operações na Região Sul.

Conseguimos ampliar nossa rede de representantes através de iniciativas como o fornecimento de


novas ferramentas de gestão e a promoção de palestras sobre a administração do negócio. Estas
medidas permitiram, também, alavancar a penetração da marca ULTRAGAZ. O forte
reconhecimento de nossa marca foi mais uma vez confirmado ao ganharmos a premiação
“Marketing Best” em relação a nossa atuação no mercado do Rio Grande do Sul.

A Ultragaz alcançou resultados expressivos em 1.999. O Faturamento Líquido do ano atingiu R$


907,3 milhões e o EBITDA, R$ 134,3 milhões, respectivamente, 65% e 92% superiores ao ano
anterior. O crescimento do volume de vendas de 1.174,3 mil toneladas para 1.242,3 mil toneladas
elevou nossa participação de mercado para 18,3%.

Química e Petroquímica

Empresas Controladas: Ultraquímica Participações S.A.; Oxiteno S.A. Indústria e Comércio;


Oxiteno Nordeste S.A. Indústria e Comércio; Ultraquímica Florestal Ltda e Oxiquímica S.A.

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Empresas Associadas: Petroquímica União S.A.; Copene – Petroquímica do Nordeste S.A.;
Nordeste Química S.A. - Norquisa; Fábrica Carioca de Catalisadores S.A.; Oxicap Indústria de
Gases Ltda e Química da Bahia S.A.

A mudança na política cambial, com a desvalorização da nossa moeda, provocou fortes oscilações
na cotação do dólar ao longo de 1.999. Para a indústria química, cujos preços correlacionam-se
diretamente aos do mercado internacional, esta nova política gerou intensas oscilações de preços.
Apesar da estagnação da economia em 1.999, a indústria de produtos químicos de uso industrial
apresentou crescimento de volume de 5,3%, favorecida pela diminuição do nível de importações.

Dentro deste contexto, a Oxiteno atingiu um volume de vendas de 424,2 mil toneladas em 1.999.
Seguindo a tendência da indústria química, também redirecionamos parte de nossas vendas para
o mercado interno, atingindo, assim, volumes recordes neste mercado. Apesar deste
redirecionamento, mantivemos a receita advinda das exportações próxima a US$ 100 milhões,
patamar similar ao dos anos de 1.997 e 1.998.

Continuamos a trabalhar na manutenção de nossa competitividade. Neste sentido, realizamos


investimentos nas áreas de logística - em equipamentos, tecnologia e informatização – e de
desenvolvimento de recursos humanos – simplificando nossa estrutura organizacional,
implantando programas para a gestão por competências e habilidades, e alterando nossa forma de
trabalho.

Também direcionamos esforços consideráveis para as questões de qualidade, meio ambiente e


segurança. Assim, renovamos as certificações ISO 9001, que detemos desde 1.995, além de
obtermos certificação pela norma QS-9000, voltada ao setor automobilístico. Também ampliamos
o escopo de nosso Sistema de Qualidade, englobando a gestão de meio ambiente e segurança.
Para o ano de 2.000, além da manutenção das certificações já obtidas, pretendemos consolidar os
preceitos das “Boas Práticas de Fabricação”, atender e superar as metas do programa de
“Atuação Responsável”, e obter a certificação ISO 14001 para a Unidade Industrial de Triunfo,
Administração Central e Área de Pesquisa e Desenvolvimento.

Nossas perspectivas para a indústria química em 2.000 são positivas, dada a recuperação da
atividade econômica e a melhoria do desempenho industrial nos últimos meses de 1.999. Assim,

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10.01 - RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO


demos início à ampliação da capacidade de purificação de Óxido de Eteno e à ampliação da
capacidade das unidades de Éteres e Etanolaminas em nossa Unidade Industrial de Camaçari.
Esperamos concluir ambas expansões ainda no decorrer de 2.000.

O correto aproveitamento das oportunidades de mercado e os contínuos esforços na melhoria da


competitividade, fizeram com que alcançássemos resultados significativos no ano de 1.999. O
Faturamento Líquido no ano atingiu R$ 593,4 milhões e o EBITDA, R$ 178,5 milhões,
respectivamente, 37% e 109% superiores ao ano anterior.

Logística e Armazenamento de Produtos Especiais

Empresas Controladas: Ultracargo Participações S.A.; Transultra S.A. Armazenamento e


Transporte Especializado; Terminal Químico de Aratu S.A. - Tequimar.

A redução do crescimento econômico ocorrida em 1.999 prejudicou, num primeiro momento, as


atividades de nossos clientes e, por conseqüência, as nossas operações. Porém, após este
impacto inicial, a Ultracargo conseguiu obter uma melhoria de resultado. Também fomos
beneficiados pelo aumento de movimentação de tancagem em nosso terminal de Suape, devido à
entrada de novos distribuidores de derivados de petróleo.

Ao longo de 1.999 continuamos a reforçar nosso posicionamento estratégico como operador


logístico de nossos clientes, buscando serviços mais integrados e abrangentes tanto de transporte
como de armazenagem. Esta condição nos fez investir em capacitação de pessoas e em ativos
estratégicos.

Na frente voltada a qualidade e pessoal, focamos nossos programas de treinamento técnico e


gerencial na especialização de nossos recursos humanos em projetos e implementação de
operações logísticas integradas. Adicionalmente, obtivemos a certificação ISO 9002 para as
operações de nossa unidade no Estado da Bahia.

Na frente voltada a ativos estratégicos, direcionamos parte relevante de nossos investimentos à


construção de um terminal rodo-ferroviário para granéis sólidos e líquidos em Paulínia, no Estado

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10.01 - RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO


de São Paulo: o Terminal Intermodal Paulista. O TIP distribui materiais produzidos na Bahia e na
Argentina e que são transportados para o terminal através de modais marítimo, ferroviário e
rodoviário. A logística integrada inclui a gestão de toda a operação, o armazenamento no TIP e a
distribuição a partir do terminal.

Conclusão

O ano de 1.999 foi marcado de forma decisiva e definitiva pela abertura de capital da Ultrapar. Este
é um marco importante na nossa busca incessante de uma crescente profissionalização da gestão
de nossos negócios. Assim sendo, cientes dos benefícios e responsabilidades advindos desta
iniciativa, aproveitamos para reafirmar aqui nosso compromisso em relação à forma transparente e
equânime com que tratamos, e pretendemos continuar tratando, os acionistas da Ultrapar.

Além da abertura de capital, o ano de 1.999 foi particularmente satisfatório porque, apesar das
turbulências vividas pelo país, obtivemos resultados muito favoráveis em todos nossos segmentos
de negócios. As perspectivas para 2.000 são bastante desafiadoras, já que o cenário econômico
esperado é de retomada gradual do crescimento da economia brasileira. Além disto, acreditamos
que poderá vir a se materializar o início do processo de consolidação dos setores da economia em
que atuamos. Como é de conhecimento público, nestes últimos anos temos trabalhado com muito
empenho no sentido de nos tornarmos um agente central na reestruturação do Pólo Petroquímico
de Camaçari. Acreditamos que as condições necessárias à viabilização deste nosso projeto
começam a se tornar mais concretas. Se esta consolidação vier de fato a ocorrer – no todo ou em
parte – a Ultrapar deverá buscar manter e expandir sua presença na área petroquímica. Também
na área de GLP pretendemos fazer uso das oportunidades que se abrirem para ampliar nossa
presença no setor. Assim, além dos desafios apresentados pela gestão de nossos negócios, existe
a possibilidade de que sejam necessários esforços adicionais para que possamos nos beneficiar
dos potenciais existentes em nossos setores de atuação.

Finalmente, gostaríamos de agradecer a todos aqueles que colaboraram conosco ao longo deste
ano tão repleto de realizações como foi o de 1.999.

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11.01 - NOTAS EXPLICATIVAS


1 Contexto operacional

A companhia tem por objetivo a aplicação de capitais próprios no comércio, na indústria e na agricultura,
inclusive pela subscrição ou aquisição de ações e quotas de outras empresas e de atividades congêneres.

Por meio de suas controladas, atua no segmento de distribuição de Gás Liquefeito de Petróleo - GLP no
Brasil, na produção de produtos químicos e petroquímicos, e serviços de transporte e armazenagem de GLP e
produtos químicos.

2 Principais práticas contábeis

As práticas contábeis adotadas para o registro das operações e para a elaboração das demonstrações
financeiras estão previstas na Lei das Sociedades por Ações. Tais práticas diferem dos princípios
fundamentais de contabilidade pela não correção monetária dos estoques, do ativo permanente e do
patrimônio líquido, pela não distribuição dessa correção monetária pelas contas do resultado e pela falta de
apresentação das demonstrações financeiras do exercício precedente em moeda de poder aquisitivo constante
da data do encerramento do exercício corrente. A conciliação entre os dois critérios está demonstrada na Nota
14.

(a) Apuração do resultado

O resultado é apurado pelo regime de competência de exercícios.

(b) Ativos circulante e realizável a longo prazo

As aplicações financeiras estão registradas ao custo acrescido dos rendimentos auferidos (em base "pro rata
temporis") e são representadas por recursos aplicados no mercado financeiro, basicamente, em títulos de
renda fixa e variável.

A provisão para devedores duvidosos é constituída com base nas perdas estimadas, sendo seu montante
considerado suficiente pela administração para cobrir as eventuais perdas na realização das contas a receber.

Os estoques são demonstrados ao custo médio das compras, inferior aos custos de reposição ou aos valores de
realização.

Os demais ativos são demonstrados pelos valores prováveis de realização, incluindo, quando aplicável, os
rendimentos e as variações monetárias auferidos ou deduzidos de provisão para eventual perda.

(c) Permanente

Demonstrado ao custo corrigido monetariamente até 31 de dezembro de 1995, e em valores nominais a partir
dessa data, combinado com os seguintes aspectos:

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11.01 - NOTAS EXPLICATIVAS


. As participações relevantes em coligadas e controladas são avaliadas pelo método da equivalência
patrimonial, conforme demonstrado na Nota 5.

. O imobilizado inclui reavaliações de bens efetuadas em anos anteriores, com base em laudos de avaliação
emitidos por peritos independentes.

. As depreciações são calculadas pelo método linear, às taxas anuais mencionadas na Nota 6, que levam em
consideração a vida útil e econômica dos bens.

. No ativo diferido estão registrados, basicamente, os gastos em fase pré-operacional incorridos na


implantação de projetos ou na instalação de equipamentos em propriedade de clientes. A amortização é
calculada pelos prazos contratuais, ou de cinco a dez anos, a partir da ocasião em que os benefícios
começam a ser gerados.

(d) Passivos circulante e exigível a longo prazo

São demonstrados por valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes
encargos e variações monetárias incorridos. A provisão para imposto de renda, quando aplicável, é
constituída incluindo a parcela de incentivos fiscais, sendo também reconhecidos os efeitos de imposto de
renda e contribuição social diferidos sobre as diferenças intertemporais, dentro do contexto definido na
Instrução CVM no. 273/98.

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11.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

3 Princípios de consolidação

As demonstrações contábeis consolidadas foram elaboradas segundo os princípios básicos de consolidação


previstos na Lei das Sociedades por Ações e normas da Comissão de Valores Mobiliários - CVM, incluindo
as controladas diretas e indiretas, como a seguir indicado:

Percentual de participação no capital social

1999 1998

Controle Controle Controle Controle


direto indireto direto indireto
Ultragaz Participações S.A. 77 77
Companhia Ultragaz S.A. 66 66
Bahiana Distribuidora de Gás Ltda. 77 69
Utingás Armazenadora S.A. 43 43
Ultraquímica Participações S.A. 100 100
Ultraquímica Florestal Ltda. 100 100
Ultraquímica São Paulo Ltda. 100
Melamina Ultra S.A. Indústria Química 93 93
Oleoquímica do Nordeste Ltda. 60 60
Oxiteno S.A. Indústria e Comércio 48 46
Oxiteno Overseas Co. 48 46
Oxiteno Nordeste S.A. Indústria e Comércio 44 43
Oxiquímica S.A. 31 30

Ultracargo Participações Ltda. 100 100


Transultra S.A. Armazenamento e Transporte Especializado 65 65
Terminal Químico de Aratu S.A. – Tequimar 76 76
Ultratecno Participações Ltda. 100 100
Ultradata S/C Ltda. 100 100
Imaven Imóveis e Agropecuária Ltda. 100 100
Imaven Importadora e Exportadora Ltda. 90 90
Jurumirim Resinagem Ltda. 95

Foram eliminadas as participações de uma empresa em outra, os saldos das contas ativas e passivas e as
receitas e despesas, bem como os efeitos decorrentes das operações significativas realizadas entre as
empresas. A participação dos acionistas minoritários nas controladas é destacada nas demonstrações
financeiras.

A participação na controlada indireta Ultraquímica Florestal Ltda. compreende a reorganização societária


havida no ano de 1999, entre as empresas Ultraquímica São Paulo Ltda. e Ultraquímica Florestal Ltda.

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11.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

4 Estoques (consolidado)

1999 1998

Produtos acabados 42.306 30.442


Matéria-prima 10.270 9.752
Gás Liquefeito de Petróleo 5.620 3.254
Materiais de consumo e vasilhames para revenda 20.958 20.196

79.154 63.644

5 Investimentos

(a) Empresas controladas (controladora)

Ultragaz Ultraquímica Ultratecno


Participações Participações Participações
S.A. S.A. Ltda.
(1) (2) (1)

Informações sobre as empresas controladas


em 31 de dezembro de 1999

Ações ou quotas possuídas 3.341.431 2.461.347 65.158.617


Patrimônio líquido 141.236 349.952 10.768
Lucro líquido do exercício 28.523 57.886 196
Percentual de participação no capital social 77,06 100,00 100,00

1999

Imaven -
Imóveis
Ultracargo e Agro-
Participações pecuária Ultradata
Ltda. Ltda. S/C Ltda.
(1) (1 ) (1)

Informações sobre as empresas controladas


em 31 de dezembro de 1999

Ações ou quotas possuídas 2.856.736 27.734.078 17.531


Patrimônio líquido 46.145 49.037 4.785
Lucro líquido do exercício 10.007 2.753 424

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11.01 - NOTAS EXPLICATIVAS


Percentual de participação no capital social 100,00 100,00 99,99

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11.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

Ultra- Imaven -
Ultragaz química Ultratecno Ultracargo Imóveis
Partici- Partici- Partici- Partici- e Agro-
pações pações pações pações pecuária
S.A. S.A. Ltda. Ltda. Ltda.
(1) (2) (1) (1) (1)

Movimentação dos investimentos

No início do exercício 87.669 296.720 10.572 35.975 73.746


Realização de crédito fiscal temporal
Realização de reserva de reavaliação (199) (279)
Estorno da reserva de reavaliação por descontinuidade (28.253)
Encargos tributários sobre reserva de reavaliação reflexa (1.020) (90) (228)
Integralização de capital
Investimento entregue em dação de pagamento de
dividendos
Adições
Dividendos distribuídos (4.455)
Imposto de renda e contribuição social - Deliberação
CVM no. 273/98 204 251 1.290
Equivalência patrimonial 21.980 57.886 196 10.007 2.764

No fim do exercício 108.833 349.952 10.768 46.143 49.040

Imaven -
Imaven II - Fortaleza
Agro- Agro-
pecuária pecuária Ultradata
S.A - S.A - S/C Ltda.
(2) (2) (1 ) Subtotal Outros

Movimentação dos investimentos

No início do exercício 3.924 508.606 158


Realização de crédito fiscal temporal
Realização de reserva de reavaliação (478)
Estorno da reserva de reavaliação por descontinuidade (28.253)
Encargos tributários sobre reserva de reavaliação reflexa (6 ) (1.344)
Integralização de capital 20.466 2.207 22.673
Investimento entregue em dação de pagamento de
dividendos (20.466) (2.207) (22.673)
Adições 17
Dividendos distribuídos (4.455)
Imposto de renda e contribuição social - Deliberação
CVM no. 273/98 444 2.189
Equivalência patrimonial 422 93.255

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11.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

No fim do exercício 4.784 569.520 175

1999 1998

Total Total

Movimentação dos investimentos

No início do exercício 508.764 471.835


Realização de crédito fiscal temporal (207)
Realização de reserva de reavaliação (478) (4.782)
Estorno da reserva de reavaliação por descontinuidade (28.253)
Encargos tributários sobre reserva de reavaliação reflexa (1.344) (917)
Integralização de capital 22.673
Investimento entregue em dação de pagamento de
dividendos (22.673)
Adições 17
Dividendos distribuídos (4.455)
Imposto de renda e contribuição social - Deliberação
CVM no. 273/98 2.189
Equivalência patrimonial 93.255 42.835

No fim do exercício 569.695 508.764

15/10/2004 11:25:55 Pág: 31


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11.01 - NOTAS EXPLICATIVAS


(b) Empresas coligadas (consolidado)

Plenogás Oxicap Fábrica


Distribuidora Indústria de Carioca de
de Gás S.A. Gases Ltda. Catalisadores
(2) (2) S.A. (2)

Ações ou quotas possuídas 1.384.308 125 125.336.197


Patrimônio líquido ajustado 955 44.203
Lucro líquido (prejuízo) ajustado do exercício (53) 3.003
Percentual de participação no capital social 33,33 25,00 20,00

1999

Química
Nordeste da Bahia
Química S.A. Indústria e
- Norquisa Comércio S.A.
(2) (2)

Ações ou quotas possuídas 60.426.077 3.174.500


Patrimônio líquido ajustado 412.623 10.118
Lucro líquido (prejuízo) ajustado do exercício 32.605
Percentual de participação no capital social 8,73 45,56

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11.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

Fábrica
Oxicap Carioca de Nordeste
Indústria de Catalisadores Química S.A.
Gases Ltda. S.A. - Norquisa
(2) (2) (2)

Movimentação dos investimentos

No início do exercício 251 13.631 35.692

Baixas de investimentos (438)


Reversão de reserva de reavaliação
Dividendos recebidos (2.170)
Equivalência patrimonial (12) (2.621) 888

No fim do exercício 239 8.840 36.142

1999 1998

Química
da Bahia
Indústria e
Comércio S.A.
(2) Total Total

Movimentação dos investimentos

No início do exercício 4.610 54.184 71.558

Baixas de investimentos (438 ) (1.185)


Reversão de reserva de reavaliação (10.464)
Dividendos recebidos (2.170 )
Equivalência patrimonial (1.745 ) (5.725)

No fim do exercício 4.610 49.831 54.184

(1) Demonstrações financeiras examinadas ou revisadas pelos nossos auditores independentes.

(2) Demonstrações financeiras examinadas sob a responsabilidade de outros auditores independentes.

15/10/2004 11:25:55 Pág: 33


O resultado consolidado de equivalência patrimonial apresentado na demonstração do resultado inclui R$
27.951 (1998 - R$ 11.806) de incentivos fiscais de imposto de renda de empresas controladas indiretas,
decorrentes, substancialmente, das operações em regiões incentivadas cujos montantes foram realizados
financeiramente.

Em julho de 1999, a controlada direta Ultragaz Participações S.A. adquiriu os 10% de participação detida por
quotista minoritário, correspondente a 2.400 quotas, na controlada indireta Bahiana Distribuidora de Gás
Ltda.

Durante o ano de 1999, com o objetivo de reestruturar as atividades operacionais das empresas, foram
implementadas as seguintes reorganizações societárias:

(a) Em janeiro de 1999, a controlada Imaven Imóveis e Agropecuária Ltda. contabilizou o estorno da reserva de
reavaliação constituída anteriormente sobre as propriedades rurais, no total de
R$ 28.253, em virtude da descontinuidade de ativos.

(b) A controlada procedeu à cisão de parte de seu acervo líquido em 24 de fevereiro de 1999, composto de ativos
no valor de R$ 20.473 e passivos de R$ 20.472, que foi incorporado por outra controlada da companhia,
Imaven II Agropecuária S.A., constituída em 17 de fevereiro de 1999. A companhia integralizou capital na
Imaven II Agropecuária S.A. em 24 de fevereiro de 1999, mediante capitalização dos passivos cindidos de
que era credora, totalizando um capital de R$ 20.466, representado por 2.700.000 ações ordinárias.

As ações da Imaven II Agropecuária S.A. foram entregues pela companhia em 26 de fevereiro de 1999, em
dação de pagamento de dividendo extraordinário equivalente a R$ 20.466, conforme ratificado na reunião de
Conselho de Administração da Companhia, realizada em 3 de março de 1999.

(c) Em agosto de 1999, a companhia integralizou capital em outra nova empresa denominada Imaven Fortaleza -
Agropecuária S.A., mediante capitalização de passivos cindidos de que era credora, totalizando um capital de
R$ 2.207, representado por 2.699.997 ações ordinárias.

34
Ainda, as ações da Imaven Fortaleza - Agropecuária S.A. foram entregues pela companhia em 31 de agosto
de 1999, em dação de pagamento de dividendo extraordinário equivalente a R$ 2.207.

6 Imobilizado (consolidado)

1999 1998

Taxas
anuais
Custo Depreciação de depre-
reavaliado acumulada Líquido Líquido ciação - %

Terrenos e terras 41.628 41.628 82.551


Edificações 318.323 95.469 222.854 234.260 4
Máquinas e equipamentos 759.415 434.253 325.162 319.291 6,67 a 10
Veículos 80.339 59.453 20.886 17.207 20
Móveis e utensílios 10.734 8.236 2.498 2.374 10 a 20
Obras em andamento 18.915 18.915 36.583
Importações em andamento 9.940 9.940 9.487
Outros 35.303 11.540 23.763 21.070 10

1.274.597 608.951 665.646 722.823

Obras em andamento referem-se, basicamente, às reformas dos parques industriais das empresas controladas
e as importações em andamento correspondem, principalmente, às importações de equipamentos e peças do
projeto Ultrasystem e de equipamentos industriais.

O valor residual de reavaliação incluído no imobilizado de 31 de dezembro de 1999 era de


R$ 124.798, tendo sido reconhecido no resultado do exercício, a título de depreciação e baixas, o valor de R$
19.516. O saldo da provisão para impostos diferidos era de R$ 16.562, calculado sobre as reservas de
reavaliação contabilizadas no patrimônio líquido das controladas.

35
7 Financiamentos (consolidado)

Índice/ Encargos
moeda financeiros - % 1999 1998

Moeda estrangeira
Eurobônus US$ 9,0 107.662 72.794
International Finance Corporation - IFC US$ 9,4 35.929 30.339
Financiamentos para estoques e imobilizado US$ de 7,8 a 12,6 96.559 57.188
Resolução 63 US$ 16,7 26.033
Adiantamentos de contrato de câmbio US$ de 6,7 a 10,5 40.589 36.500

Subtotal 280.739 222.854

Moeda nacional
Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social - BNDES TJLP e IGP-M de 1,9 a 6,5 143.395 119.326
FINAME TJLP de 1,9 a 5,5 38.587 48.984
Operações de repasse TJLP De 4,0 a 6,3 5.719 8.080
Outros Variáveis 820 79

Subtotal 188.521 176.469

Total 469.260 399.323

Menos: passivo circulante (190.121) (155.074)

Passivo: exigível a longo prazo 279.139 244.249

36
Os montantes a longo prazo têm a seguinte composição por ano de vencimento:

1999 1998

2000 61.077
2001 64.414 46.224
2002 58.133 39.230
2003 34.965 18.867
2004 em diante 121.627 78.851

279.139 244.249

Em junho de 1997, a empresa controlada Companhia Ultragaz S.A. realizou a emissão de eurobônus no valor
total de US$ 60 milhões, com vencimento em 2005 e avais da Ultrapar Participações S.A. e Ultragaz
Participações S.A.

O empréstimo concedido pela International Finance Corporation à controlada Oxiteno Nordeste S.A.
Indústria e Comércio, equivalente a US$ 30 milhões, com vencimento em 2003, destinou-se ao projeto de
ampliação e modernização industrial da planta de Camaçari - BA, cujas atividades operacionais iniciaram em
1997.

Os financiamentos estão garantidos por alienação fiduciária dos bens de imobilizado e ações adquiridas, além
de notas promissórias e avais prestados pela controladora e empresas controladas.

37
8 Partes relacionadas

Controladora

Contas Contas
a receber a pagar

Ultraquímica Participações S.A. 2.269


Serma Associação dos Usuários de Equipamentos
de Processamentos de Dados e Serviços Correlatos 2.768
Associação dos Proprietários e Locatários EEI EMI 66
Associação dos Usuários do Sistema de Comunicação e Afins
do Edifício Ernesto Igel
Ultradata S/C Ltda. 1.592
Ultragaz Participações S.A. 134
Companhia Ultragaz S.A. 8.461
Ultracargo Participações Ltda. 2.510
Ultratecno Participações Ltda. 9.587 8.709
Química da Bahia Indústria e Comércio S.A.
Henkel Indústrias Químicas S.A.

11.379 24.717

Consolidado

Contas Contas
a receber a pagar Despesa

Ultraquímica Participações S.A.


Serma Associação dos Usuários de Equipamentos
de Processamentos de Dados e Serviços Correlatos 4.209
Associação dos Proprietários e Locatários EEI EMI 308
Associação dos Usuários do Sistema de Comunicação e Afins
do Edifício Ernesto Igel 376
Ultradata S/C Ltda.
Ultragaz Participações S.A.
Companhia Ultragaz S.A.
Ultracargo Participações Ltda.
Ultratecno Participações Ltda.
Química da Bahia Indústria e Comércio S.A. 6.094 645
Henkel Indústrias Químicas S.A. 6

684 10.309 645

A transportar

38
Controladora

Contas Contas
a receber a pagar

De transporte 11.379 24.717

Imaven Importadora e Exportadora Ltda. 22.673


Ultraquímica Florestal Ltda. 49.693
Metalplus - Metalurgia Plus S.A.
Bahiana Distribuidora de Gás Ltda. 8.787
Oleoquímica do Nordeste Ltda. 4
Ultra S.A. Participações
Melamina Ultra S.A. - Indústria e Comércio 915
Cia. Termelétrica do Planalto Paulista - TPP
Plenogás - Distribuidora de Gás S.A.
Outros 4

Total de 1999 11.383 106.789

Total de 1998 42.697 72.508

Consolidado

Contas Contas
a receber a pagar Despesa

De transporte 684 10.309 645

Imaven Importadora e Exportadora Ltda.


Ultraquímica Florestal Ltda.
Metalplus - Metalurgia Plus S.A. 758
Bahiana Distribuidora de Gás Ltda.
Oleoquímica do Nordeste Ltda.
Ultra S.A. Participações 10
Melamina Ultra S.A. - Indústria e Comércio
Cia. Termelétrica do Planalto Paulista - TPP 669
Plenogás - Distribuidora de Gás S.A. 1.574
Outros 184 124

Total de 1999 1.547 12.765 645

Total de 1998 4.858 13.438 90

As contas a receber e a pagar na controladora referem-se, substancialmente, a contratos de mútuo com as


empresas relacionadas, sobre os quais não incidem encargos financeiros.

39
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11.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

9 Patrimônio líquido

(a) Capital social

Em Assembléia Geral Extraordinária realizada em 19 de julho de 1999, foi aprovada, entre


outras deliberações, a transformação da companhia em uma sociedade anônima de capital
aberto, para negociação de ações nas Bolsas de Valores de São Paulo e de Nova York, por
meio de oferta pública primária e secundária de ações preferenciais nominativas, realizada
concomitantemente no país e no exterior.

Foi aprovado, também, o desdobramento das ações ordinárias em circulação, de 1 (uma)


ação existente em 15.000 (quinze mil) ações ordinárias nominativas, além da faculdade de
cada acionista em converter em ações preferenciais até 8,33% das ações ordinárias
possuídas, passando o Capital Social de 2.700.000 ações ordinárias para 40.500.000.000
ações sem valor nominal, composto de 37.984.012.500 ações ordinárias nominativas e
2.515.987.500 ações preferenciais nominativas.

Em 6 de outubro de 1999, a companhia iniciou a distribuição pública de ações preferenciais


de sua emissão, vendendo todas as ações compreendidas na oferta primária de
12.500.000.000 ações preferenciais e na secundária, de 2.441.301.000 ações preferenciais.

A oferta global ensejou a distribuição de 20% das ações preferenciais no país e 80% no
exterior, na forma de ADS - American Depositary Shares. Cada ADS é equivalente a 1.000
ações preferenciais, a um preço de R$ 26,4492 por 1.000 ações. A oferta global (primária e
secundária) proporcionou R$ 395.185, sendo R$ 79.037 no país e R$ 316.148 no exterior.

Os recursos da venda das ações subscritas na emissão primária, totalizando R$ 330.615,


foram utilizados para o aumento de capital da companhia, conforme aprovado na Reunião
do Conselho de Administração de 6 de outubro de 1999, passando o Capital Social de R$
103.242 para R$ 433.857, composto de 53.000.000.000 ações, sendo 37.984.012.500 ações
ordinárias e 15.015.987.500 ações preferenciais.

A operação foi coordenada pelo Banco BBA-Creditanstalt S.A. para a oferta brasileira e
pelo Morgan Stanley Dean Witter para a oferta internacional. A comissão contratada, além
das demais despesas inerentes à distribuição e ao processo de abertura de capital junto à
Comissão de Valores Mobiliarios - CVM e Securities and Exchange Commission - SEC

40
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
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11.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

foram apropriadas diretamente ao resultado na rubrica "Despesas com oferta pública de


ações".

As ações preferenciais são inconversíveis em ordinárias; não tem direito a voto e conferem a seus titulares o
direito a dividendos no mínimo 10% (dez por cento) maiores do que os atribuídos às ações ordinárias e,
ainda, a prioridade no reembolso do capital, sem prêmio, na liquidação da companhia.

(b) Reserva de reavaliação

A reserva de reavaliação realizada com base nas depreciações, baixas ou alienações dos respectivos bens
reavaliados das empresas controladas e coligadas, é transferida para lucros acumulados, considerando-se
ainda os efeitos tributários das provisões constituidas por essas controladas e coligadas.

Por outro lado, os encargos tributários sobre a reserva de reavaliação reflexa de determinadas empresas
controladas e coligadas são reconhecidos à medida da realização dessa reserva.
Em 31 de dezembro de 1999, o total dos referidos encargos tributários montaria a R$ 4.993
(1998 - R$ 6.812), antes da compensação dos prejuízos fiscais.

(c) Reserva de lucros a realizar

Constituída de acordo com o estabelecido pela lei societária, e sua realização ocorre por ocasião do
recebimento de dividendos ou alienação e baixa dos investimentos.

(d) Dividendos

Aos acionistas é assegurado, estatutariamente, um dividendo mínimo anual de 50% do lucro líquido ajustado,
calculado nos termos da Lei das Sociedades por Ações.

A proposta de dividendos consignada nas demonstrações financeiras da controladora, sujeita à aprovação da


assembléia dos acionistas, calculada nos termos da referida lei, é assim apresentada:

1999

Lucro líquido do exercício 87.922


Reserva legal (4.396)
Constituição da reserva de lucros a realizar (64.981)
Realização da reserva de lucros a realizar 4.455

Lucro líquido ajustado - base para cálculo dos dividendos 23.000

Dividendos totais - 100% da base de cálculo


Dividendos antecipados 10.000
Dividendos declarados em 31 de dezembro de 1999 13.000

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CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas Legislação Societária
EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Data-Base - 31/12/1999

01846-5 ULTRAPAR PARTICIPAÇÕES S/A 33.256.439/0001-39

11.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

23.000

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11.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

10 Instrumentos financeiros

A companhia e as empresas controladas e coligadas participam de operações envolvendo instrumentos


financeiros, que se destinam a atender às necessidades relacionadas com a atividade operacional, e
administram os riscos por meio de políticas de controles, estabelecimento de estratégia de operações e
determinação de limites.

Em 31 de dezembro de 1999, a companhia e suas controladas mantinham, basicamente, os


recursos financeiros em operações lastreadas ao CDI, possuindo adicionalmente
instrumentos financeiros de "hedge" cambial no montante de R$ 16.464, créditos a receber
de clientes no exterior de R$ 6.789, e R$ 57.238 de aplicações financeiras em moeda
estrangeira, cujos rendimentos estão reconhecidos no resultado. A dívida total expressa em
dólares, incluindo fornecedores estrangeiros (R$ 9.755), no encerramento do exercício
totalizava R$ 290.494, remanescendo uma posição líquida passiva de R$ 210.003 sujeita a
variações cambiais.

A companhia e suas controladas apropriaram totalmente ao resultado, o efeito líquido da


desvalorização cambial em relação ao real ocorrida no exercício, não se utilizando da
faculdade de diferimento prevista na Deliberação CVM no. 294/99.

Exceção feita à participação da controlada Oxiteno S.A. Indústria e Comércio no capital da Petroquímica
União S.A. comentada a seguir, a administração da companhia não identificou a necessidade de divulgações
específicas sugeridas pela Instrução CVM no. 235/95, uma vez que os demais instrumentos financeiros ativos
e passivos constantes das demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 1999 foram determinados de
acordo com os critérios e as práticas contábeis divulgados em notas explicativas específicas, sendo que os
seus valores contábeis equivalem, aproximadamente, aos seus valores de mercado.

A participação no capital da Petroquímica União S.A., representando 1,95% do capital total, foi adquirida em
leilão de privatização ocorrido em 1994, está apresentada nas demonstrações financeiras pelo custo corrigido
até 31 de dezembro de 1995, de aproximadamente R$ 18.694. O valor de mercado dessa participação, como
medido pela cotação das ações dessa empresa em Bolsa de Valores, era de aproximadamente R$ 9.053 em 31
de dezembro de 1999. A administração da companhia entende que a avaliação ao custo corrigido mencionada
no parágrafo anterior está bem suportada, tendo em vista que esse investimento na Petroquímica União S.A.
tem um caráter nitidamente estratégico e permanente, já que esta empresa é importante fornecedora de
matéria-prima para a Oxiteno S.A. Indústria e Comércio.

Adicionalmente, a aquisição desse investimento foi feita mediante financiamento a longo prazo do BNDES, a
taxas de juros favorecidas em relação às prevalecentes no mercado.

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11.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

11 Cobertura de seguros em controladas

É política da companhia e suas controladas manter cobertura de seguros para os bens do imobilizado e
estoques suscetíveis de riscos por montantes considerados suficientes para cobrir eventuais sinistros,
considerando a natureza da sua atividade e a orientação dos seus consultores de seguros.

12 Responsabilidades por avais e fianças

A controladora é responsável por avais e fianças prestadas a empresas controladas no montante de


R$ 150.448.

13 Contingências e compromissos

A companhia e suas controladas estão contestando o pagamento de certos impostos e contribuições e efetuou,
para alguns casos, depósitos judiciais para atender a decisão judicial final. A Administração acredita que as
provisões constituidas são suficientes para fazer face às eventuais perdas prováveis de decisões desfavoráveis.

Embora as perdas ainda não possam ser precisamente estimadas, a Administração da companhia e suas
controladas acredita, baseada na opinião de seus assessores jurídicos, que não haverá perdas além do que já
foi provisionado, que possam afetar significativamente o resultado ou a posição financeira.

O Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Petroquímicas, ao qual são afiliados os empregados da
controlada indireta Oxiteno S.A. Indústria e Comércio e sua controlada Oxiteno Nordeste S.A. Indústria e
Comércio, ajuizou, em 1991, ações coletivas contra as empresas, pleiteando o cumprimento de reajustes
estabelecidos em dissídios coletivos das categorias ou outros índices específicos, em detrimento às políticas
salariais efetivamente praticadas.

A análise conjunta dos precedentes judiciais favoráveis, em decisões do Tribunal Superior do Trabalho - TST
e do Supremo Tribunal Federal - STF; e com base na opinião de seus assessores jurídicos, a administração
das companhias optou por não constituir qualquer provisão em 31 de dezembro de 1999 para refletir
eventuais desembolsos futuros decorrentes dos referidos processos.

A controlada indireta Oxiteno Nordeste S.A. Indústria e Comércio tem contrato de fornecimento com a
Copene Petroquímica do Nordeste S.A., vencível em 2012, que estabelece limite mínimo de consumo anual
de etileno.

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11.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

14 Conciliação entre o lucro líquido do exercício


e o patrimônio líquido, apurados de acordo com
a legislação societária e em moeda de poder
aquisitivo constante, indexados pelo Índice
Geral de Preços - Mercado - IGP-M

Controladora

Lucro líquido do exercício Patrimônio líquido

1999 1998 1999 1998

Legislação societária (1998 - corrigido) 87.922 53.412 819.558 569.366

Correção monetária (30.285) (10.288) 150.705 88.121

Imposto de renda e contribuição social diferidos 2.897 2.897

Efeito na correção monetária dos


estoques e ajustes a valor presente
de créditos e obrigações de controladas
e coligadas, refletidas na equivalência
patrimonial (113) (906) 3.105 3.218

Em moeda de poder
aquisitivo constante 60.421 42.218 976.265 660.705

* * *

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EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

01846-5 ULTRAPAR PARTICIPAÇÕES SA 33.256.439/0001-39

ÍNDICE
GRUPO QUADRO DESCRIÇÃO PÁGINA

01 01 IDENTIFICAÇÃO 1
01 02 SEDE 1
01 03 DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES (Endereço para Correspondência com a Companhia) 1
01 04 REFERÊNCIA DO DFP 1
01 05 COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL 2
01 06 CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA 2
01 07 SOCIEDADES NÃO INCLUÍDAS NAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS 2
01 08 PROVENTOS EM DINHEIRO 2
01 09 DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES 2
02 01 BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO 3
02 02 BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO 4
03 01 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO 5
04 01 DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS 6
05 01 DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DE 01/01/1999 A 31/12/1999 7
05 02 DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DE 01/01/1998 A 31/12/1998 8
05 03 DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DE 01/01/1997 A 31/12/1997 9
06 01 BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO CONSOLIDADO 10
06 02 BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO CONSOLIDADO 11
07 01 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO CONSOLIDADO 12
08 01 DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS CONSOLIDADAS 13
09 01 PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES - SEM RESSALVA 14
10 01 RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 16
11 01 NOTAS EXPLICATIVAS 25/45

15/10/2004 11:26:01 Pág: 46

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