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O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA , SENDO OS SEUS
ADMINISTRADORES RESPONSÁVEIS PELA VERACIDADE DAS INFORMAÇÕES PRESTADAS.
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
01.02 - SEDE
Invest@ultra.com.br
01.03 - DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES (Endereço para Correspondência com a Companhia)
1 - NOME
Fabio Schvartsman
2 - ENDEREÇO COMPLETO 3 - BAIRRO OU DISTRITO
Fabiosch@ultra.com.br
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
Número de Ações
1 2 3
(Mil) 31/12/1999 31/12/1998 31/12/1997
Do Capital Integralizado
1 - Ordinárias 37.984.013 2.700 2.700
2 - Preferenciais 15.015.987 0 0
3 - Total 53.000.000 2.700 2.700
Em Tesouraria
4 - Ordinárias 0 0 0
5 - Preferenciais 0 0 0
6 - Total 0 0 0
1 - TIPO DE EMPRESA
Operacional
3 - NATUREZA DO CONTROLE ACIONÁRIO
Nacional Holding
4 - CÓDIGO ATIVIDADE
Total
1 - ÍTEM 2 - EVENTO 3 - APROVAÇÃO 4 - PROVENTO 5 - INÍCIO PGTO. 6 - TIPO AÇÃO 7 - VALOR DO PROVENTO P/ AÇÃO
1 - DATA 2 - ASSINATURA
22/02/2000
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
05.01 - DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DE 01/01/1999 A 31/12/1999 (Reais Mil)
1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 - CAPITAL SOCIAL 4 - RESERVAS DE 5 - RESERVAS DE 6 - RESERVAS DE 7 - LUCROS/PREJUÍZOS 8 - TOTAL PATRIMÔNIO
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
05.02 - DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DE 01/01/1998 A 31/12/1998 (Reais Mil)
1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 - CAPITAL SOCIAL 4 - RESERVAS DE 5 - RESERVAS DE 6 - RESERVAS DE 7 - LUCROS/PREJUÍZOS 8 - TOTAL PATRIMÔNIO
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
05.03 - DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DE 01/01/1997 A 31/12/1997 (Reais Mil)
1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 - CAPITAL SOCIAL 4 - RESERVAS DE 5 - RESERVAS DE 6 - RESERVAS DE 7 - LUCROS/PREJUÍZOS 8 - TOTAL PATRIMÔNIO
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
10 de fevereiro de 2000
PricewaterhouseCoopers
Auditores Independentes
CRC 2SP000160/O-5
O ano de 1.999 foi marcado por oscilações significativas no ambiente econômico do país. Logo no
início de janeiro, o governo brasileiro, cedendo às contínuas pressões sobre suas reservas
internacionais, alterou o sistema cambial até então vigente. O novo sistema foi vítima imediata de
pressões ainda maiores, culminando na livre flutuação da moeda no espaço de poucos dias de sua
adoção. O que se seguiu foram semanas de muita apreensão no mercado financeiro, com uma
desvalorização expressiva do real.
Em função destas conturbações foi necessário, mais uma vez, elevar os juros básicos da
economia e a carga tributária de pessoas físicas e jurídicas. Estas medidas de cunho recessivo,
permitiram uma contenção das pressões inflacionárias, e produziram, ao longo do ano, uma
melhora das expectativas dos agentes econômicos internos e externos. Desta forma, a
desvalorização explosiva do real pôde ser contida, transformando-se em um processo mais brando
de flutuação cambial.
Estes eventos concentraram-se no primeiro semestre, sendo que a segunda metade do ano já
trouxe uma melhora gradual de perspectivas. Estas perspectivas se confirmaram ao final de
dezembro, com a constatação de que o câmbio e os índices de preços ao consumidor se
mantiveram dentro de patamares razoáveis e que a desaceleração econômica acabou sendo
menor do que a esperada. Apesar disto, passamos mais um ano em que (1) não foi possível
reverter o saldo da balança comercial, (2) alguns setores econômicos apresentaram forte queda de
atividade, (3) as reformas fundamentais da economia, em especial as reformas ligadas à área
fiscal, foram mais uma vez adiadas, (4) os juros foram mantidos em patamares elevados,
prejudicando o desenvolvimento do país, (5) a dívida pública atingiu níveis recordes e (6) a carga
fiscal continuou cada vez mais elevada e mal distribuída. Diante deste quadro resta a perspectiva
Ultrapar
(1) Desempenho:
Apesar deste cenário conturbado, a Ultrapar, atravessou o ano de 1.999 com um desempenho
muito satisfatório, conforme pode ser constatado no quadro abaixo:
(a) Obtido a partir do resultado operacional antes de resultado de equivalência patrimonial, despesas com
abertura de capital, resultado financeiro, e depreciação e amortização; e após a dedução de despesas com
participação dos empregados nos lucros e resultados.
(b) Após dedução de despesas com participação dos empregados nos lucros e resultados, e antes de
resultado financeiro e despesas com abertura de capital.
(c) Posição em 31 de dezembro de cada ano.
(d) Caixa e Aplicações (-) Financiamentos.
Em 1.999 o faturamento bruto da Ultrapar se aproximou dos R$ 2,0 bilhões, uma evolução
expressiva se considerarmos que há apenas três anos este número era inferior a R$ 1,0 bilhão.
Como conseqüência dos fortes investimentos que realizamos e do foco que mantivemos em
nossas ações, este crescimento de faturamento se deu de forma equilibrada entre nossos
Não fizemos uso da faculdade prevista na Deliberação CVM no. 294/99 que permitia o diferimento
das perdas advindas da desvalorização cambial. Assim sendo, nossos resultados consolidados
incluem R$ 61,4 milhões advindos destas perdas cambiais. Não obstante este efeito, que
acarretou elevação de nossas dívidas em moeda estrangeira, conseguimos fechar o exercício de
1.999 com uma posição de caixa e aplicações financeiras de R$ 856,6 milhões e um exigível
financeiro de R$ 469,3 milhões, apenas 17,5% superior ao de dezembro de 1.998. Nosso
endividamento líquido, que, com R$ 53,6 milhões em 31 de dezembro de 1.998, já era baixo,
passou para uma posição liquidamente aplicadora de R$ 387,3 milhões ao final do exercício de
1.999.
Para melhor elucidar a evolução da posição financeira da Ultrapar, demonstramos a seguir uma
comparação resumida dos fluxos de caixa dos anos de 1.999 e 1.998:
(a) Não inclui as receitas de aplicações financeiras; inclui despesas de variação cambial.
Em 06 de outubro de 1.999, a Ultrapar abriu seu capital através de colocação pública de ações
preferenciais no Brasil e no exterior. Esta foi a primeira abertura de capital de uma empresa latino-
americana nos mercados internacionais desde o início da crise asiática em 1.997. Tomamos esta
iniciativa em um momento onde boa parte das empresas brasileiras com ações listadas em bolsas
de valores realizava o movimento inverso, ou seja, o de fechamento de capital. A decisão de
realizar a abertura de capital naquele momento visou objetivos de longo prazo derivados da maior
transparência, maior facilidade de acesso a recursos financeiros e maior profissionalização. Com
este passo foram obtidos recursos da ordem de R$ 330,6 milhões, garantindo um crescimento
seguro e mais acelerado de nossos negócios. A estrutura acionária da Ultrapar após a abertura de
capital está demonstrada no quadro a seguir:
(3) Negócios:
Empresas Controladas: Ultragaz Participações S.A.; Cia. Ultragaz S.A.; Bahiana Distribuidora de
Gás Ltda.; Utingás Armazenadora S.A.
Química e Petroquímica
A mudança na política cambial, com a desvalorização da nossa moeda, provocou fortes oscilações
na cotação do dólar ao longo de 1.999. Para a indústria química, cujos preços correlacionam-se
diretamente aos do mercado internacional, esta nova política gerou intensas oscilações de preços.
Apesar da estagnação da economia em 1.999, a indústria de produtos químicos de uso industrial
apresentou crescimento de volume de 5,3%, favorecida pela diminuição do nível de importações.
Dentro deste contexto, a Oxiteno atingiu um volume de vendas de 424,2 mil toneladas em 1.999.
Seguindo a tendência da indústria química, também redirecionamos parte de nossas vendas para
o mercado interno, atingindo, assim, volumes recordes neste mercado. Apesar deste
redirecionamento, mantivemos a receita advinda das exportações próxima a US$ 100 milhões,
patamar similar ao dos anos de 1.997 e 1.998.
Nossas perspectivas para a indústria química em 2.000 são positivas, dada a recuperação da
atividade econômica e a melhoria do desempenho industrial nos últimos meses de 1.999. Assim,
Conclusão
O ano de 1.999 foi marcado de forma decisiva e definitiva pela abertura de capital da Ultrapar. Este
é um marco importante na nossa busca incessante de uma crescente profissionalização da gestão
de nossos negócios. Assim sendo, cientes dos benefícios e responsabilidades advindos desta
iniciativa, aproveitamos para reafirmar aqui nosso compromisso em relação à forma transparente e
equânime com que tratamos, e pretendemos continuar tratando, os acionistas da Ultrapar.
Além da abertura de capital, o ano de 1.999 foi particularmente satisfatório porque, apesar das
turbulências vividas pelo país, obtivemos resultados muito favoráveis em todos nossos segmentos
de negócios. As perspectivas para 2.000 são bastante desafiadoras, já que o cenário econômico
esperado é de retomada gradual do crescimento da economia brasileira. Além disto, acreditamos
que poderá vir a se materializar o início do processo de consolidação dos setores da economia em
que atuamos. Como é de conhecimento público, nestes últimos anos temos trabalhado com muito
empenho no sentido de nos tornarmos um agente central na reestruturação do Pólo Petroquímico
de Camaçari. Acreditamos que as condições necessárias à viabilização deste nosso projeto
começam a se tornar mais concretas. Se esta consolidação vier de fato a ocorrer – no todo ou em
parte – a Ultrapar deverá buscar manter e expandir sua presença na área petroquímica. Também
na área de GLP pretendemos fazer uso das oportunidades que se abrirem para ampliar nossa
presença no setor. Assim, além dos desafios apresentados pela gestão de nossos negócios, existe
a possibilidade de que sejam necessários esforços adicionais para que possamos nos beneficiar
dos potenciais existentes em nossos setores de atuação.
Finalmente, gostaríamos de agradecer a todos aqueles que colaboraram conosco ao longo deste
ano tão repleto de realizações como foi o de 1.999.
A companhia tem por objetivo a aplicação de capitais próprios no comércio, na indústria e na agricultura,
inclusive pela subscrição ou aquisição de ações e quotas de outras empresas e de atividades congêneres.
Por meio de suas controladas, atua no segmento de distribuição de Gás Liquefeito de Petróleo - GLP no
Brasil, na produção de produtos químicos e petroquímicos, e serviços de transporte e armazenagem de GLP e
produtos químicos.
As práticas contábeis adotadas para o registro das operações e para a elaboração das demonstrações
financeiras estão previstas na Lei das Sociedades por Ações. Tais práticas diferem dos princípios
fundamentais de contabilidade pela não correção monetária dos estoques, do ativo permanente e do
patrimônio líquido, pela não distribuição dessa correção monetária pelas contas do resultado e pela falta de
apresentação das demonstrações financeiras do exercício precedente em moeda de poder aquisitivo constante
da data do encerramento do exercício corrente. A conciliação entre os dois critérios está demonstrada na Nota
14.
As aplicações financeiras estão registradas ao custo acrescido dos rendimentos auferidos (em base "pro rata
temporis") e são representadas por recursos aplicados no mercado financeiro, basicamente, em títulos de
renda fixa e variável.
A provisão para devedores duvidosos é constituída com base nas perdas estimadas, sendo seu montante
considerado suficiente pela administração para cobrir as eventuais perdas na realização das contas a receber.
Os estoques são demonstrados ao custo médio das compras, inferior aos custos de reposição ou aos valores de
realização.
Os demais ativos são demonstrados pelos valores prováveis de realização, incluindo, quando aplicável, os
rendimentos e as variações monetárias auferidos ou deduzidos de provisão para eventual perda.
(c) Permanente
Demonstrado ao custo corrigido monetariamente até 31 de dezembro de 1995, e em valores nominais a partir
dessa data, combinado com os seguintes aspectos:
. O imobilizado inclui reavaliações de bens efetuadas em anos anteriores, com base em laudos de avaliação
emitidos por peritos independentes.
. As depreciações são calculadas pelo método linear, às taxas anuais mencionadas na Nota 6, que levam em
consideração a vida útil e econômica dos bens.
São demonstrados por valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes
encargos e variações monetárias incorridos. A provisão para imposto de renda, quando aplicável, é
constituída incluindo a parcela de incentivos fiscais, sendo também reconhecidos os efeitos de imposto de
renda e contribuição social diferidos sobre as diferenças intertemporais, dentro do contexto definido na
Instrução CVM no. 273/98.
3 Princípios de consolidação
1999 1998
Foram eliminadas as participações de uma empresa em outra, os saldos das contas ativas e passivas e as
receitas e despesas, bem como os efeitos decorrentes das operações significativas realizadas entre as
empresas. A participação dos acionistas minoritários nas controladas é destacada nas demonstrações
financeiras.
4 Estoques (consolidado)
1999 1998
79.154 63.644
5 Investimentos
1999
Imaven -
Imóveis
Ultracargo e Agro-
Participações pecuária Ultradata
Ltda. Ltda. S/C Ltda.
(1) (1 ) (1)
Ultra- Imaven -
Ultragaz química Ultratecno Ultracargo Imóveis
Partici- Partici- Partici- Partici- e Agro-
pações pações pações pações pecuária
S.A. S.A. Ltda. Ltda. Ltda.
(1) (2) (1) (1) (1)
Imaven -
Imaven II - Fortaleza
Agro- Agro-
pecuária pecuária Ultradata
S.A - S.A - S/C Ltda.
(2) (2) (1 ) Subtotal Outros
1999 1998
Total Total
1999
Química
Nordeste da Bahia
Química S.A. Indústria e
- Norquisa Comércio S.A.
(2) (2)
Fábrica
Oxicap Carioca de Nordeste
Indústria de Catalisadores Química S.A.
Gases Ltda. S.A. - Norquisa
(2) (2) (2)
1999 1998
Química
da Bahia
Indústria e
Comércio S.A.
(2) Total Total
Em julho de 1999, a controlada direta Ultragaz Participações S.A. adquiriu os 10% de participação detida por
quotista minoritário, correspondente a 2.400 quotas, na controlada indireta Bahiana Distribuidora de Gás
Ltda.
Durante o ano de 1999, com o objetivo de reestruturar as atividades operacionais das empresas, foram
implementadas as seguintes reorganizações societárias:
(a) Em janeiro de 1999, a controlada Imaven Imóveis e Agropecuária Ltda. contabilizou o estorno da reserva de
reavaliação constituída anteriormente sobre as propriedades rurais, no total de
R$ 28.253, em virtude da descontinuidade de ativos.
(b) A controlada procedeu à cisão de parte de seu acervo líquido em 24 de fevereiro de 1999, composto de ativos
no valor de R$ 20.473 e passivos de R$ 20.472, que foi incorporado por outra controlada da companhia,
Imaven II Agropecuária S.A., constituída em 17 de fevereiro de 1999. A companhia integralizou capital na
Imaven II Agropecuária S.A. em 24 de fevereiro de 1999, mediante capitalização dos passivos cindidos de
que era credora, totalizando um capital de R$ 20.466, representado por 2.700.000 ações ordinárias.
As ações da Imaven II Agropecuária S.A. foram entregues pela companhia em 26 de fevereiro de 1999, em
dação de pagamento de dividendo extraordinário equivalente a R$ 20.466, conforme ratificado na reunião de
Conselho de Administração da Companhia, realizada em 3 de março de 1999.
(c) Em agosto de 1999, a companhia integralizou capital em outra nova empresa denominada Imaven Fortaleza -
Agropecuária S.A., mediante capitalização de passivos cindidos de que era credora, totalizando um capital de
R$ 2.207, representado por 2.699.997 ações ordinárias.
34
Ainda, as ações da Imaven Fortaleza - Agropecuária S.A. foram entregues pela companhia em 31 de agosto
de 1999, em dação de pagamento de dividendo extraordinário equivalente a R$ 2.207.
6 Imobilizado (consolidado)
1999 1998
Taxas
anuais
Custo Depreciação de depre-
reavaliado acumulada Líquido Líquido ciação - %
Obras em andamento referem-se, basicamente, às reformas dos parques industriais das empresas controladas
e as importações em andamento correspondem, principalmente, às importações de equipamentos e peças do
projeto Ultrasystem e de equipamentos industriais.
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7 Financiamentos (consolidado)
Índice/ Encargos
moeda financeiros - % 1999 1998
Moeda estrangeira
Eurobônus US$ 9,0 107.662 72.794
International Finance Corporation - IFC US$ 9,4 35.929 30.339
Financiamentos para estoques e imobilizado US$ de 7,8 a 12,6 96.559 57.188
Resolução 63 US$ 16,7 26.033
Adiantamentos de contrato de câmbio US$ de 6,7 a 10,5 40.589 36.500
Moeda nacional
Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social - BNDES TJLP e IGP-M de 1,9 a 6,5 143.395 119.326
FINAME TJLP de 1,9 a 5,5 38.587 48.984
Operações de repasse TJLP De 4,0 a 6,3 5.719 8.080
Outros Variáveis 820 79
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Os montantes a longo prazo têm a seguinte composição por ano de vencimento:
1999 1998
2000 61.077
2001 64.414 46.224
2002 58.133 39.230
2003 34.965 18.867
2004 em diante 121.627 78.851
279.139 244.249
Em junho de 1997, a empresa controlada Companhia Ultragaz S.A. realizou a emissão de eurobônus no valor
total de US$ 60 milhões, com vencimento em 2005 e avais da Ultrapar Participações S.A. e Ultragaz
Participações S.A.
O empréstimo concedido pela International Finance Corporation à controlada Oxiteno Nordeste S.A.
Indústria e Comércio, equivalente a US$ 30 milhões, com vencimento em 2003, destinou-se ao projeto de
ampliação e modernização industrial da planta de Camaçari - BA, cujas atividades operacionais iniciaram em
1997.
Os financiamentos estão garantidos por alienação fiduciária dos bens de imobilizado e ações adquiridas, além
de notas promissórias e avais prestados pela controladora e empresas controladas.
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8 Partes relacionadas
Controladora
Contas Contas
a receber a pagar
11.379 24.717
Consolidado
Contas Contas
a receber a pagar Despesa
A transportar
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Controladora
Contas Contas
a receber a pagar
Consolidado
Contas Contas
a receber a pagar Despesa
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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas Legislação Societária
EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Data-Base - 31/12/1999
9 Patrimônio líquido
A oferta global ensejou a distribuição de 20% das ações preferenciais no país e 80% no
exterior, na forma de ADS - American Depositary Shares. Cada ADS é equivalente a 1.000
ações preferenciais, a um preço de R$ 26,4492 por 1.000 ações. A oferta global (primária e
secundária) proporcionou R$ 395.185, sendo R$ 79.037 no país e R$ 316.148 no exterior.
A operação foi coordenada pelo Banco BBA-Creditanstalt S.A. para a oferta brasileira e
pelo Morgan Stanley Dean Witter para a oferta internacional. A comissão contratada, além
das demais despesas inerentes à distribuição e ao processo de abertura de capital junto à
Comissão de Valores Mobiliarios - CVM e Securities and Exchange Commission - SEC
40
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas Legislação Societária
EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Data-Base - 31/12/1999
As ações preferenciais são inconversíveis em ordinárias; não tem direito a voto e conferem a seus titulares o
direito a dividendos no mínimo 10% (dez por cento) maiores do que os atribuídos às ações ordinárias e,
ainda, a prioridade no reembolso do capital, sem prêmio, na liquidação da companhia.
A reserva de reavaliação realizada com base nas depreciações, baixas ou alienações dos respectivos bens
reavaliados das empresas controladas e coligadas, é transferida para lucros acumulados, considerando-se
ainda os efeitos tributários das provisões constituidas por essas controladas e coligadas.
Por outro lado, os encargos tributários sobre a reserva de reavaliação reflexa de determinadas empresas
controladas e coligadas são reconhecidos à medida da realização dessa reserva.
Em 31 de dezembro de 1999, o total dos referidos encargos tributários montaria a R$ 4.993
(1998 - R$ 6.812), antes da compensação dos prejuízos fiscais.
Constituída de acordo com o estabelecido pela lei societária, e sua realização ocorre por ocasião do
recebimento de dividendos ou alienação e baixa dos investimentos.
(d) Dividendos
Aos acionistas é assegurado, estatutariamente, um dividendo mínimo anual de 50% do lucro líquido ajustado,
calculado nos termos da Lei das Sociedades por Ações.
1999
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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas Legislação Societária
EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Data-Base - 31/12/1999
23.000
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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas Legislação Societária
EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Data-Base - 31/12/1999
10 Instrumentos financeiros
Exceção feita à participação da controlada Oxiteno S.A. Indústria e Comércio no capital da Petroquímica
União S.A. comentada a seguir, a administração da companhia não identificou a necessidade de divulgações
específicas sugeridas pela Instrução CVM no. 235/95, uma vez que os demais instrumentos financeiros ativos
e passivos constantes das demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 1999 foram determinados de
acordo com os critérios e as práticas contábeis divulgados em notas explicativas específicas, sendo que os
seus valores contábeis equivalem, aproximadamente, aos seus valores de mercado.
A participação no capital da Petroquímica União S.A., representando 1,95% do capital total, foi adquirida em
leilão de privatização ocorrido em 1994, está apresentada nas demonstrações financeiras pelo custo corrigido
até 31 de dezembro de 1995, de aproximadamente R$ 18.694. O valor de mercado dessa participação, como
medido pela cotação das ações dessa empresa em Bolsa de Valores, era de aproximadamente R$ 9.053 em 31
de dezembro de 1999. A administração da companhia entende que a avaliação ao custo corrigido mencionada
no parágrafo anterior está bem suportada, tendo em vista que esse investimento na Petroquímica União S.A.
tem um caráter nitidamente estratégico e permanente, já que esta empresa é importante fornecedora de
matéria-prima para a Oxiteno S.A. Indústria e Comércio.
Adicionalmente, a aquisição desse investimento foi feita mediante financiamento a longo prazo do BNDES, a
taxas de juros favorecidas em relação às prevalecentes no mercado.
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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas Legislação Societária
EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Data-Base - 31/12/1999
É política da companhia e suas controladas manter cobertura de seguros para os bens do imobilizado e
estoques suscetíveis de riscos por montantes considerados suficientes para cobrir eventuais sinistros,
considerando a natureza da sua atividade e a orientação dos seus consultores de seguros.
13 Contingências e compromissos
A companhia e suas controladas estão contestando o pagamento de certos impostos e contribuições e efetuou,
para alguns casos, depósitos judiciais para atender a decisão judicial final. A Administração acredita que as
provisões constituidas são suficientes para fazer face às eventuais perdas prováveis de decisões desfavoráveis.
Embora as perdas ainda não possam ser precisamente estimadas, a Administração da companhia e suas
controladas acredita, baseada na opinião de seus assessores jurídicos, que não haverá perdas além do que já
foi provisionado, que possam afetar significativamente o resultado ou a posição financeira.
O Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Petroquímicas, ao qual são afiliados os empregados da
controlada indireta Oxiteno S.A. Indústria e Comércio e sua controlada Oxiteno Nordeste S.A. Indústria e
Comércio, ajuizou, em 1991, ações coletivas contra as empresas, pleiteando o cumprimento de reajustes
estabelecidos em dissídios coletivos das categorias ou outros índices específicos, em detrimento às políticas
salariais efetivamente praticadas.
A análise conjunta dos precedentes judiciais favoráveis, em decisões do Tribunal Superior do Trabalho - TST
e do Supremo Tribunal Federal - STF; e com base na opinião de seus assessores jurídicos, a administração
das companhias optou por não constituir qualquer provisão em 31 de dezembro de 1999 para refletir
eventuais desembolsos futuros decorrentes dos referidos processos.
A controlada indireta Oxiteno Nordeste S.A. Indústria e Comércio tem contrato de fornecimento com a
Copene Petroquímica do Nordeste S.A., vencível em 2012, que estabelece limite mínimo de consumo anual
de etileno.
44
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas Legislação Societária
EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Data-Base - 31/12/1999
Controladora
Em moeda de poder
aquisitivo constante 60.421 42.218 976.265 660.705
* * *
45
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
DFP - DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PADRONIZADAS Data-Base - 31/12/1999 Legislação Societária
EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
ÍNDICE
GRUPO QUADRO DESCRIÇÃO PÁGINA
01 01 IDENTIFICAÇÃO 1
01 02 SEDE 1
01 03 DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES (Endereço para Correspondência com a Companhia) 1
01 04 REFERÊNCIA DO DFP 1
01 05 COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL 2
01 06 CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA 2
01 07 SOCIEDADES NÃO INCLUÍDAS NAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS 2
01 08 PROVENTOS EM DINHEIRO 2
01 09 DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES 2
02 01 BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO 3
02 02 BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO 4
03 01 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO 5
04 01 DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS 6
05 01 DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DE 01/01/1999 A 31/12/1999 7
05 02 DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DE 01/01/1998 A 31/12/1998 8
05 03 DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DE 01/01/1997 A 31/12/1997 9
06 01 BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO CONSOLIDADO 10
06 02 BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO CONSOLIDADO 11
07 01 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO CONSOLIDADO 12
08 01 DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS CONSOLIDADAS 13
09 01 PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES - SEM RESSALVA 14
10 01 RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 16
11 01 NOTAS EXPLICATIVAS 25/45