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A sua erupção teve início no mar, a cerca de 1 Km da costa NW da ilha, no dia

27 de setembro de 1957. A primeira fase de atividade foi caracterizada por


grandes explosões com a emissão de jatos de cinzas e colunas de vapor de
água e gases vulcânicos, alternando com períodos mais calmos. Em
novembro o vulcão ligou-se à ilha do Faial e a partir de maio de 1958 passa a
assumir características subaéreas (terrestres), com a formação de um cone de
escórias e a emissão de escoadas lávicas basálticas. Esta erupção vulcânica,
que foi a segunda erupção histórica na ilha do Faial, terminou a 24 de
outubro de 1958 e marcou definitivamente a dinâmica social da ilha. O vulcão
dos Capelinhos foi responsável pela abertura de uma nova página no
panorama científico mundial, permitindo uma melhor compreensão dos
diferentes processos que levam à formação de ilhas vulcânicas, como é o caso
dos Açores. Se por um lado o seu papel para a ciência foi fundamental, não
menos importante foi o impacto demográfico causado pelo mesmo. Durante
treze meses cientistas de todo o mundo admiraram e estudaram este vulcão
que viria a ser o primeiro vulcão submarino a ser devidamente estudado e
documentado durante toda a sua atividade. A acumulação dos 174 milhões
de m3 de material emitido levou à criação de uma paisagem única e com
características muito específicas, o cone atingia uma altura de cerca de 160 m
e tinham sido acrescentados à ilha do Faial cerca de 2.4 Km2 de área – as
Terras Novas.
http://ovga.centrosciencia.azores.gov.pt/sites/default/files/5-Livro-Na-Rota-
Dos-Vulcoes-Do-Faial.pdf

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