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D

ic
as
de
C
ál
cul
o
Sumário

Funções..................................................................2 - 43

Limites e Continuidade.......................................44 - 85

lo
Derivadas e Aplicações.....................................86 - 118
cu
ál
C
de
as
ic
D
Exercícios Funções
Questão 1) Sejam f ( x )  3 x  2 e g( x )  x . Em cada parte, dê a
fórmula para a função e o correspondente domínio.
(a) f+g
(b) f-g
(c) f g
(d) f/g

Questão 2) Sejam f ( x )  2  x 2 e g( x ) 
lo x . Em cada parte, dê a
fórmula para a composição e o correspondente domínio.
cu

(a) f g
ál
C

(b) g f
de
as

Questão 3) O gráfico de y  1  ( x  2 )2 pode ser obtido transladando


ic
D

o gráfico de ________ para a _______ (esquerda/direita) por ___


unidade(s) e depois transladando o novo gráfico para ___________
(cima/baixo) por __________ unidades(s).

Questão 4) Seja
 x  1 , 2 x0
f( x) 
 x  1 , 0 x2

(a) A letra do alfabeto que mais se parece com o gráfico de f é ______ .


(b) f é uma função par?

Dicas de Cálculo 2
Exercícios Funções

Questão 5) O gráfico de uma função f está na figura abaixo. Esboce os


gráficos das seguintes equações:
(a) y  f ( x )  1 (b) y  f ( x  1 )
1  1 
(c) y  f(x) (d) y  f   x
2  2 

lo
cu
ál
C
de
as

Questão 6) O gráfico de uma função f está na figura abaixo. Esboce os


ic
D

gráficos das seguintes equações:


(a) y  f ( x  1 ) (b) y  f ( 2 x )

(c) y  f ( x ) (d) y  1  f ( x )

Dicas de Cálculo 3
Exercícios Funções
Questão 7-11) Esboce o gráfico das equações por translação, reflexão,
compressão e alongamento dos gráficos y  x 2 , y  x e y x de
maneira apropriada.

(7) y  2( x  1 )  3
2

(8) y  x  6 x
2

(9) y  3  x  1
1
(10) y  x 1
2 lo
(11) y  x  2  2
cu
ál
C

Questão 12) Determine as fórmulas para 𝒇 + 𝒈 , 𝒇 − 𝒈 , 𝒇𝒈 e 𝒇/𝒈 e


de

estabeleça os domínios das funções: f ( x )  2 x  1 e g( x )  x1.


as
ic
D

Questão 13: Sejam f ( x )  x e g( x )  x 3  1. Determine:

(a) f(g(2)) (b) g(f(4))

(c) f(f(16)) (d) g(g(0))

Questão 14) Determine as fórmulas para f g e g f e estabeleça os


domínios das compostas: f ( x )  x 2 ; g( x )  1  x .

Dicas de Cálculo 4
Exercícios Funções
Questão 15) Classifique as funções cujos gráficos estão nas figuras a
seguir como pares, ímpares ou nenhum desses casos.

lo
cu
ál
C
de

f( x) 2 x1 g( x )  x1


as
ic
D

f( x) x g( x )  x 3  1

Questão 16) Em cada parte, classifique a função como par, ímpar ou


nenhum desses casos.
(a) f ( x )  x 2 (b) f ( x )  x 3
(c) f ( x )  x (d) f ( x )  2

Questão 17: Esboce o gráfico de :

(a) f ( x )  1  x (b) f ( x )  cos( x )  cos( x )


2

Dicas de Cálculo 5
Exercícios Funções
Questão 18) Considere a família de funções y  x , onde n é um inteiro.
n

Os gráficos de y  x n são simétricos em relação ao eixo y se n for


_________ . Esses gráficos são simétricos em relação à origem se n for
_________ . O eixo y é uma assíntota vertical desses gráficos se n for
_________ .

Questão 19) Qual é o domínio natural de um polinômio?

1
Questão 20) Considere a família de funções y  x n , onde n é um inteiro
lo
cu

não-nulo. Encontre o domínio natural dessas funções se n for:


ál

(a) positivo e par (b) positivo e ímpar


C
de

(c) negativo e par (d) negativo e ímpar.


as

Questão 21) O gráfico de y  A sen( Bx ) tem amplitude ______ e é


ic
D

periódico com período ________ .

Questão 22-23) Esboce o gráfico da equação para n=1, 3 e 5 em um


sistema de coordenadas e para n=2, 4 e 6 em outro sistema de
coordenadas.

(22) y   x n

(23) y  2 x  n

Dicas de Cálculo 6
Exercícios Funções

Questão 24) Encontre uma função da forma y  D  A sen( Bx ) e


y  D  Acos ( Bx ) para os gráficos:
ssssssssssssssss

lo
cu

(a) (b)
ál
C
de
as
ic
D

(c)

Questão 25) Encontre a amplitude, o período e esboce o gráfico de:


(a) y  3 s en( 4 x ) (b) y  2 cos (  x )
 x
(c) y  2  cos  
2

Dicas de Cálculo 7
Exercícios Funções
Questão 26) Em (a)-(d), determine se 𝒇 e 𝒈 são funções inversas.
1
(a) f ( x )  4 x , g( x )  x
4
(b) f ( x )  3 x  1, g( x )  3 x  1
(c) f ( x )  3
x2, g( x )  x 3  2
(d) f ( x )  x 4 , g( x )  4
x

Questão 27) Em cada parte, use o teste da reta horizontal para


determinar se a função é injetora.
(a) f ( x )  3 x  2 lo
(b) f ( x )  x1
cu
ál

(c) f ( x )  x
C

(d) f ( x )  x  2 x  2
de

2
as

(e) f ( x )  sen( x )
ic
D

1
Questão 28-32) Encontre a fórmula para f ( x ) .
(28) f ( x )  7 x  6
x1
(29) f ( x ) 
x1
(30) f ( x )  3 x 3  5

(31) f ( x )  3 2 x  1
3
(32) f ( x )  , x0
x2

Dicas de Cálculo 8
Exercícios Funções
1
Questão 33-35) Encontre uma fórmula para f ( x ) e dê o domínio
1
de f .
(33) f ( x )  ( x  2 ) , x  0
4

(34) f ( x )  x3

(35) f ( x )   3  2 x

lo
cu
ál
C
de
as
ic
D

Dicas de Cálculo 9
Resolução Exercícios Funções
Questão 1) Sejam f ( x )  3 x  2 e g( x )  x . Em cada parte, dê a
fórmula para a função e o correspondente domínio.
Neste exercício deve-se aplicar as operações indicadas, fazer as simplificações
oportunas e indicar o domínio.

(a) 𝒇 + 𝒈: 3 x  2  x
Tem-se um termo com raiz quadrada, em que só admite valores não
negativos, e outro termo uma função módulo, que não possui restrições.
Assim, tem-se Dom : x  0 e a função pode ser reescrita, uma vez que os
3 x 2 x .
lo
valores são maiores ou igual a zero, como:
cu
ál

(b) 𝒇 − 𝒈: 3 x  2  x
C
de

Análogo a letra (a), tem-se Dom : x  0 e 3 x 2 x .


as

(c) 𝒇 𝒈: ( 3 x  2 )  x
ic
D

Novamente temos uma função raiz quadrada, ou seja, Dom : x  0 .


3
Reescrevendo a expressão obtém-se: ( 3 x  2 )  x  3 x 2  2 x .

(d) 𝒇/𝒈: ( 3 x  2 )
x

Neste exercício tem-se uma função racional, em que possui a restrição do


denominador ser diferente de zero, além da função raiz quadrada. Assim, o
domínio deve respeitar as duas condições, ou seja, Dom : x  0 . Além
disso, pode-se reescrever a expressão como:

3 x 2
.
x
Dicas de Cálculo 10
Resolução Exercícios Funções
Questão 2) Sejam f ( x )  2  x e g( x ) 
2
x . Em cada parte, dê a
fórmula para a composição e o correspondente domínio.

 
2
(a) f g  f ( g( x ))  2  x  2 x
Como tem-se uma função polinomial de primeira ordem o domínio não
possui restrições: Dom : x  .

(b) g f  g( f ( x ))  ( 2  x2 ) lo
cu

Como tem-se uma função raiz quadrada no numerador, o seu interior


ál
C

deve ser maior ou igual a zero, o que resulta em resolver a inequação


de
as

2  x 2  0 . Construindo o gráfico desta função, podemos resolver a


ic
D

inequação e analisar o domínio: Dom :  2  x  2 .

Dicas de Cálculo 11
Resolução Exercícios Funções
Questão 3) O gráfico de y  1  ( x  2 )2 pode ser obtido transladando
o gráfico de y  x 2 para a _______________ (esquerda/direita) por
_____ unidade(s) e depois transladando o novo gráfico para
___________ (cima/baixo) por __________ unidades(s).

Lembrando que transladação para esquerda/direita se dá ao


somar/subtrair unidades na argumento da função, respectivamente, e
transladação para cima/baixo ao somar/subtrair de toda função,
respectivamente. Assim, tem-se: lo
cu

O gráfico de y  x 2 pode ser obtido transladando o gráfico de y  1  ( x  2 )2


ál
C

para a direita (esquerda/direita) por 2 unidade(s) e depois transladando


de

o novo gráfico para cima (cima/baixo) por 1 unidades(s).


as
ic


 x1 , 2 x0
D

Questão 4) Seja f ( x )  
 x1 ,
 0 x2
(a) A letra do alfabeto que mais se parece com o gráfico de f é ___ .
Ao construir o gráfico de uma função módulo deve-se dividir o domínio
em duas partes: a primeira na qual o valor do argumento do módulo é
não negativo, nesse caso apenas retira-se o operado módulo; a
segunda na qual o argumento é negativo, na qual deve-se retirar o
operador e multiplicar tudo por -1. Assim, nossa função f(x) pode ser
escrita parecendo-se com a letra W . f(x)
  x  1,  2  x  1
 x 1, 1 x 0

f( x)  x
 x  1 , 0 x1
 x  1, 1 x  2
Dicas de Cálculo 12
Resolução Exercícios Funções

(b) f é uma função par?


Sim, ela é uma função par, pois para qualquer x pertencente ao domínio
satisfaz a igualdade f(x)=f(-x), que é a definição de função par.

Questão 5) O gráfico de uma função f está na figura abaixo. Esboce


os gráficos das seguintes equações:

lo
cu
ál
C
de

(a) Subtrair uma unidade faz com que toda função translade para
as

baixo em uma unidade.


ic
D

(b) Subtrair o argumento da função em uma unidade faz com que


translade o gráfico para a direita em uma unidade.

(a) y  f ( x ) 1 (b) y  f ( x 1)

Dicas de Cálculo 13
Resolução Exercícios Funções

(c) Ao multiplicar toda função por um valor entre (0,1), ela será
comprimida (reduzida) no sentido vertical. Ou seja, multiplicar por ½=0,5
significa reduzir pela metade a amplitude da função.
(d) Ao multiplicar o argumento de uma função por um valor entre (-1,0),
ela será alongada no sentido horizontal e invertida em relação ao eixo y
(por ser um valor negativo). No caso específico, multiplicar o argumento
por ½=0,5 faz alongar a função por um fator de 2 (duplicar) no sentido
horizontal. Já o sinal de “–” faz rebater (inverter a função) em relação ao
lo
cu

eixo y.
ál

 1 
C

1
(c) y f(x) (d) y  f  x
de

2  2 
as
ic
D

Dicas de Cálculo 14
Resolução Exercícios Funções

Questão 6) O gráfico de uma função f está na figura abaixo. Esboce


os gráficos das seguintes equações:

(a) Ao somar 1 unidade no argumento de uma função, desloca-se o


gráfico 1 unidade para a esquerda.
lo
cu

(b) Ao multiplicar por um valor maior que 1 dentro do argumento,


ál
C

comprime-se a função no sentido horizontal. No caso específico,


de

multiplicar por 2 o argumento faz o gráfico comprimir por um fator de 2


as

(pela metade) no sentido horizontal .


ic
D

(a) y  f ( x 1) (b) y  f ( 2x )

Dicas de Cálculo 15
Resolução Exercícios Funções

(c) Ao aplicar o módulo à uma função, todos os pontos que estão


abaixo do eixo x (negativos) são refletidos para cima do mesmo eixo.
(d) Esta nova função ao ser multiplicada por um valor negativo, é
refletida em relação ao eixo x e, ao ser somada uma unidade ao
gráfico, ele é transladado uma unidade para cima.

(c) y f(x) (d) y  1 f ( x )


lo
cu
ál
C
de
as
ic
D

Dicas de Cálculo 16
Resolução Exercícios Funções

Questão 7-11) Esboce o gráfico das equações por translação,


reflexão, compressão e alongamento dos gráficos y  x , y  x
2
e
 x de maneira apropriada.
yssssss
(7) y  2( x  1 )  3
2

y  x2
Para construir este gráfico deve-se conhecer o gráfico de MMm.
Ao somar uma unidade no argumento da função tem-se um
deslocamento para a esquerda de uma unidade:
lo
cu
ál
C
de
as

y  x2 y   x  1
2
ic
D

Em seguida, deve-se multiplicar por um valor negativo, o que refletirá o


gráfico em torno do eixo x. Como este valor é maior que 1 a função fica
alongada no sentido vertical (aumenta a amplitude em 2 unidades).

y  2  x  1 
2

y   x  1
2

Dicas de Cálculo 17
Resolução Exercícios Funções
Por fim, ao subtrair 3 unidades, o gráfico fica transladado para baixo em
3 unidades:

y  2  x  1   3
2

y  2  x  1 
2

lo
cu
ál
C
de
as
ic
D

Dicas de Cálculo 18
Resolução Exercícios Funções
(8) y  x 2  6 x

Esta função pode ser reescrita da forma: y  ( x  3 )2  9 . Assim, pode-


se seguir os mesmos passos do exercício nº 7.
Inicia-se com a função básica y  x 2 e deslocam-se 3 unidades para a
esquerda ao somar dentro do argumento:

y   x  3
2

y x 2
lo
cu
ál
C
de
as
ic
D

Por fim, deve-se transladar o gráfico para baixo ao subtrair 9 unidades:

y   x  3
2

y   x  3  9
2

Dicas de Cálculo 19
Resolução Exercícios Funções
(9) y  3  x  1

y x
Para construir este gráfico deve-se conhecer o gráfico de MM m. Ao
somar uma unidade no argumento desta função, tem-se um
deslocamento para a esquerda de uma unidade:

y x y x1

lo
cu
ál
C

Se esta nova função for multiplicada por -1 o gráfico reflete em relação


de
as

ao eixo x:
ic
D

y  x1 y  x1

Por fim, ao somar 3 unidades o gráfico é transladado 3 unidade para


cima.

y   x1 y  3 x1

20
Dicas de Cálculo
Resolução Exercícios Funções
1
(10) y  x 1
2
Este gráfico tem por base a mesma função do exercício anterior.
Quando esta função for multiplicada por um valor entre (0,1), o gráfico é
comprimido no sentido vertical. Neste caso, ao multiplicar por ½=0,5 o
gráfico fica comprimido pela metade.

1
y x
y x lo 2
cu
ál
C
de
as
ic

Por fim, ao somar 1 unidade o gráfico é transladado 1 unidade para


D

cima.

1
y
1
x y x 1
2 2

Dicas de Cálculo 21
Resolução Exercícios Funções
(11) y  x  2  2

y  xm. Ao
Para construir este gráfico deve-se conhecer o gráfico de MM
somar duas unidade no argumento desta função tem-se um
deslocamento do gráfico em duas unidades para a esquerda:

y x2
y x
lo
cu
ál
C
de
as
ic

Por fim, ao subtrair 2 unidades o gráfico é transladado 2 unidade para


D

baixo.

y  x2 y x2 2

Dicas de Cálculo 22
Resolução Exercícios Funções
Questão 12) Determine as fórmulas para 𝒇 + 𝒈 , 𝒇 − 𝒈 , 𝒇𝒈 e 𝒇/𝒈 e
estabeleça os domínios das funções: f ( x )  2 x  1 e g( x )  x  1.

𝒇+𝒈 =2 x1 x1  3 x1 Funções raiz quadrada tem a


restrição que o radicando não pode
𝒇−𝒈 =2 x1 x1  x1 ser negativo, logo: Dom : x  1 .


𝒇𝒈 = 2 x1  
x  1  2( x  1 )
Funções polinomiais e funções
constantes não possuem

𝒇/𝒈 = 2 x  1  x1  2 restrições, logo: Dom : x 
lo .
cu
ál
C
de
as
ic
D

Dicas de Cálculo 23
Resolução Exercícios Funções

Questão 13: Sejam f ( x )  x e g( x )  x 3  1 . Determine:

(a) f(g(2)) = x 3
 1  2 3
 1  9  3

 x
3

(b) g(f(4))= 1 x x 1 4 4 1 9


(c) f(f(16))= x  16  4  2
(d) g(g(0))=  x 3  1   1   0 3  1   1  1  1  2
3 3

Questão 14) Determine as fórmulas para f g e g f . Estabeleça


lo
cu

os domínios das compostas sendo: f ( x )  x 2 ; g( x )  1  x .


ál

 
2
g  f ( g( x ))  1 x  1 x
C

f
de
as

Funções polinomiais não possuem restrições, logo: Dom : x 


ic

g f  g( f ( x )) 
D

1  x2
Funções raiz quadrada possuem a restrição no domínio em que o
radicando deve ser maior ou igual a zero. Assim, 1  x 2  0 e analisando
o gráfico desta função percebe-se que o domínio é Dom : 1  x  1 .

Dicas de Cálculo 24
Resolução Exercícios Funções

Questão 15) Classifique as funções cujos gráficos estão nas figuras


a seguir como pares, ímpares ou nenhum desses casos.

Par, pois f(x)=f(-x). Ímpar, pois f(x)=-


Espelho em f(-x). Espelho em
relação ao eixo y.
lo relação a origem.
cu
ál
C
de
as
ic
D

Ímpar, pois f(x)=-


f(-x). Espelho em Nem par
relação a origem. nem ímpar.

Questão 16) Em cada parte, classifique a função como par, ímpar


ou nenhum desses casos.
(a) f ( x )  x 2 Par (b) f ( x )  x 3 Ímpar

(c) f ( x )  x Par (d) f ( x )  2 Par

Dicas de Cálculo 25
Resolução Exercícios Funções

Questão 17: Esboce o gráfico de :

(a) f ( x )  1  x 2

f ( x )   x2 f ( x )  1  x2

f ( x )  x2
lo
cu
ál
C
de

Construímos este gráfico aplicando


as

a reflexão de todo gráfico,


ic
D

translação e reflexão dos valores


f ( x )  1  x2 negativos, partindo da função
básica.

Dicas de Cálculo 26
Resolução Exercícios Funções

Questão 17: Esboce o gráfico de :

(b) f ( x )  cos( x )  cos( x )

Quando cos( x )  0 , então f ( x )  cos( x )  cos( x )  2 cos( x ) .


Quando cos( x )  0 , então f ( x )  cos( x )  cos( x )  0.

A partir da função cosseno, pode-se construir o gráfico da função


desejada observando os intervalos onde cosseno é positivo e negativo
lo
cu

em virtude da presença da função módulo.


ál
C

f ( x )  cos( x )
de
as
ic
D

f ( x )  cos( x )  cos( x )

Dicas de Cálculo 27
Resolução Exercícios Funções
Questão 18) Considere a família de funções y  x n , onde n é um
inteiro. Os gráficos de y  x são simétricos em relação ao eixo y se
n

n for _________ . Esses gráficos são simétricos em relação à


origem se n for _________ . O eixo y é uma assíntota vertical
desses gráficos se n for _________ .

A família y  x n é simétrica em relação ao eixo y quando n for par, pois


o valor de x e –x quando elevados à uma potência par tem a mesma
imagem. Entretanto, quando n for ímpar o gráfico é simétrico em relação
lo
à origem, visto que f(x)=-f(-x). Nesse caso, o eixo y é uma assíntota
cu

1
vertical quando n for negativo, pois x  n . Assim, não admitindo
n
ál

x
C

valor em x=0 (ponto de descontinuidade). Quanto mais próximo deste


de

ponto, o gráfico torna-se uma reta vertical por ambos os lados.


as
ic
D

Questão 19) Qual é o domínio natural de um polinômio?


Funções polinomiais têm valores reais com qualquer valor de x. Deste
modo, o domínio natural é o intervalo   ,   .

28
Dicas de Cálculo
Resolução Exercícios Funções
1
Questão 20) Considere a família de funções y  x n
, onde n é um
inteiro não-nulo. Encontre o domínio natural dessas funções se n
for:
1
(a) positivo e par: como tem-se y  x  n
n
x, onde n é par, sabe-se
que o radicando de raízes de índice par são definidas apenas para
 0,   .

1
(b) positivo e ímpar: nesta também tem-se y  x n
 n
x , porém com
índice ímpar, na qual está definida para todos os reais:   ,   .
lo
cu
ál
C

(c) negativo e par: como n é negativo pode-se reescrever da seguinte


de

forma y  1 n
as

e considerar n positivo. Semelhante a letra (a), porém


x
ic

com a restrição que o denominador deve ser diferente de zero:  0 ,  .


D

(d) negativo e ímpar: a exemplo da letra (c) pode-se reescrever a


função como y  n x , considerando n positivo. Semelhante a letra
1

(b), porém com a restrição do denominador ser diferente de zero. Logo o


domínio é:   ,0    0 ,  

29
Dicas de Cálculo
Resolução Exercícios Funções

Questão 21) O gráfico de y  A sen( Bx ) tem amplitude ______ e é


periódico com período ________ .

A função básica seno y  sen( x ) possui amplitude 1, que é a média da


distância entre o maior e menor valor da função e período 2 (ciclo). O
valor pela qual multiplica-se esta função é a nova amplitude. No nosso
caso específico, como a função está multiplicada por uma fator A, a
amplitude da função é A. Como o argumento da função está
lo
cu

multiplicado por um fator B, a função completa um período quando


ál

Bx  2 , ou seja, x  2 B .
C
de
as
ic
D

Dicas de Cálculo 30
Resolução Exercícios Funções
Questão 22-23) Esboce o gráfico da equação para n=1,3 e 5 em um
sistema de coordenadas e para n=2,4 e 6 em outro sistema de
coordenadas.
(22) y   x
n

n=1,3 e 5
Ao esboçar estes gráficos deve-se
observar que as raízes estão em x=0.
Devido ao sinal de menos, os gráficos
são refletidos em relação ao eixo x.
lo
Quando maior a ordem de n, mais
cu

rápido os valores em y tendem ao


ál
C

infinito quando se afastam da origem.


de
as
ic
D

n=2,4 e 6
Devido serem potências par, os
gráficos são simétricos em relação ao
eixo y. Além disso, possuem
concavidade voltada para baixo, pois
são multiplicadas por -1, passando no
ponto (0,0) que são as n raízes.

Dicas de Cálculo 31
Resolução Exercícios Funções
Questão 22-23) Esboce o gráfico da equação para n=1,3 e 5 em um
sistema de coordenadas e para n=2,4 e 6 em outro sistema de
coordenadas.
(23) y  2 x
n

2
Primeiramente, esta função pode ser reescrita da forma: y  .
xn
n=1,3 e 5
Ao esboçar estes gráficos deve-se
observar que: em x=0 não pertence
lo
ao domínio, visto ser uma função
cu

racional e, quanto maior (positivo ou


ál
C

negativo) for o valor de x, mais


de

próximo de zero o gráfico fica em y.


as

Além disso, quando aproxima-se de


ic
D

x=0, está-se dividindo 2 por um


número muito pequeno, resultando
em um número que tende ao infinito.
Notam-se que são funções ímpares.
n=2,4 e 6
Nestes gráficos também em x=0 não
pertence ao domínio. Nos extremos
tende a zero e próximo da origem
tende a infinito em y. Notam-se que
são funções pares.

32
Dicas de Cálculo
Resolução Exercícios Funções

Questão 24) Encontre uma função da forma y  D  A sen( Bx ) e


y  D  Acos ( Bx ) para os gráficos:
sssssssssssssss

Primeiramente toda função seno pode ser reescrita como cosseno ao somar
ou subtrair um determinado valor no argumento e vice-versa. Entretanto,
vamos encontrar apenas funções sem somar ou subtrair valores no
argumento. Observando os três gráficos pode-se perceber que nenhum deles
possuem deslocamento vertical, visto que oscilam simetricamente entorno do
eixo x. Assim, tem-se: D=0. lo
(a) Este gráfico pertence a família seno,
cu

pois quando x=0 obtém-se y=0. Sua


ál
C

amplitude é 3, pois os pontos de máximo e


de

mínimo são 3 e -3, logo A=3. Por fim, a


as

função completa um período em 4 .


ic

ai.
D

Portanto, tem-se:
Bx  2  B4  2  B  1 2 .
Assim,  x .
y  3 sen  
2

Dicas de Cálculo 33
Resolução Exercícios Funções
(b) Este gráfico pertence a família cosseno,
pois quando 𝒙 = 𝟎 obtém-se 𝒚 ≠ 𝟎. Sua
amplitude é 4, pois o ponto de máximo e
mínimo são 4 e -4, logo A=4. Por fim, a

função completa um período em aia.
Portanto, tem-se:
Bx  2  B  2  B  2

Assim, tem-se: y  4 cos  2 x  .


lo
cu

(c) Este gráfico pertence a família seno,


ál

pois quando 𝒙 = 𝟎 obtém-se 𝒚 = 𝟎. Sua


C
de

amplitude é 5, pois o ponto de máximo e


as

mínimo são 5 e -5. Entretanto, a função está


ic
D

invertida, pois no primeiro quadrante a


função é negativa. Assim, A=-5. Por fim, a
função completa um período em aia
/ 2.
Portanto, tem-se:
Bx  2  B / 2  2  B  4 .
Assim, fica-se com: y  5sen  4 x  .

Dicas de Cálculo 34
Resolução Exercícios Funções

Questão 25) Encontre a amplitude e o período e esboce o gráfico:


A amplitude da função seno ou cosseno é o valor na qual multiplica-se
esta função, pois suas funções básicas possuem amplitude 1, na qual
2
chamamos de A. Já o período é calculado da seguinte forma: p  não,
B
onde B é o valor que multiplica a variável independente do arco da
função.

(a) y  3 s en( 4 x )
2 
Nesta função tem-se A=3, logo a amplitude é 3 e B=4. Assim: p   .
lo
4 2
cu
ál

Desta forma, sabe-se que o gráfico oscila entre 3 e -3. O período é de


C

𝜋/2 e intercepta o eixo x em meio período, 𝜋/4 , onde troca de sinal.


de
as

Assim, tem-se:
ic
D

Dicas de Cálculo 35
Resolução Exercícios Funções
(b) y  2 cos (  x )

Nesta função sabe-se que A=-2, logo a amplitude é 2 e B   o que


resulta em: p  2  2 .

Desta forma, sabe-se que o gráfico oscila entre 2 e -2, o período é de 2
e intercepta o eixo x em meio período1,onde troca de sinal. Entretanto,
deve-se observar que o valor de A é negativo, portanto o gráfico fica
invertido:
lo
cu
ál
C
de
as
ic
D

Dicas de Cálculo 36
Resolução Exercícios Funções
 x
(c) y  2  cos  
2
1
Nesta função tem-se A=1, logo a amplitude é 1 e B  , o que resulta
2 2
em: p  4 .
1
2

Desta forma, sabe-se que o gráfico oscila entre 1 e -1, o período é de


4 interceptando o eixo x em meio período 2 , onde troca de sinal.
nós
Entretanto, deve-se observar que esta função também tem um
lo
deslocamento vertical para cima, pois é somada duas unidades.
cu
ál
C
de
as
ic
D

Dicas de Cálculo 37
Resolução Exercícios Funções
Questão 26) Em (a)-(d), determine se f e g são funções inversas.
Nos quatro exercícios (a-d) faz-se a inversa da função f , em seguida
compara-se com a função g para julgar se são funções inversas.

1
(a) f ( x )  4 x, g( x ) x
4
Para facilitar utiliza-se y=f(x), em seguida aplica-se a técnica de trocar x
por y e vice-versa.
f ( x )  4x (Substituindo y=f(x))
y  4x
(Fazendo a troca de variáveis)
lo
x  4y
cu
ál

1
y
x .
C

4
de

Logo, percebe-se que são inversas, pois f


1
g .
as
ic
D

(b) f ( x )  3x  1, g( x )  3x  1

Seguindo os mesmos passos do exercício anterior, tem-se:


f ( x )  3x  1
y  3x  1 (Substituindo y=f(x))
x  3y1 (Fazendo a troca de variáveis)
3y  x 1

x1 .
y
3

Logo, percebe-se que elas não são inversas, pois f 1


 g.

38
Dicas de Cálculo
Resolução Exercícios Funções
Questão 26) Em (a)-(d), determine se f e g são funções inversas.

(c) f ( x )  3
x2, g( x )  x 3  2
Seguindo os mesmos passos dos exercícios anteriores (a e b), tem-se:

f( x) 3
x2
y 3
x2 (Substituindo y=f(x))

x 3
y2 (Fazendo a troca de variáveis)

 x  
3
 y2
3
3
(Aplicando mesma potência em
lo
x3  y  2 ambos os lados)
cu
ál

y  x3  2 .
C
de

1
g.
as

Logo, percebe-se que elas são inversas, pois f


ic
D

(d) f ( x )  x , g( x )  4 x
4

Da mesma forma dos exercícios anteriores, tem-se:

f ( x )  x4 (Substituindo y=f(x))
y  x4 (Fazendo a troca de variáveis)
x y 4

(Aplicando raiz quarta em


4
x 4
y 4
ambos os lados)
y 4
x .
Logo, percebe-se que elas são inversas, pois f 1
g .

39
Dicas de Cálculo
Resolução Exercícios Funções
Questão 27) Em cada parte, use o teste da reta horizontal para
determinar se a função é injetora.
Primeiramente devemos construir os gráficos das funções indicadas
conforme exercícios anteriores, em seguida traçar retas horizontais.

(a) f ( x )  3x  2
O teste da reta horizontal nos diz que uma
função é injetora se, e somente se, o gráfico
é cortado uma única vez por qualquer reta
lo
horizontal. Pode-se afirmar que a função
cu
ál

f ( x )  3x  2 é injetora.
C
de
as

(b) f ( x )  x1
ic
D

Segundo o teste da reta horizontal, pode-


se afirmar que a função f( x) x1 é
injetora.

(c) f ( x )  x
Observando o gráfico ao lado percebe-se
facilmente que diversas retas horizontais
cortam o gráfico duas vezes. Assim, a partir
do o teste da reta horizontal pode-se afirmar
que a função f ( x )  x não é injetora.

40
Dicas de Cálculo
Resolução Exercícios Funções

(d) f ( x )  3 x 2  2
Neste gráfico novamente percebe-se que
diversas retas horizontais cortam o gráfico
duas vezes, o que implica que a função dada
não é injetora.

(e) f ( x )  sen( x )
lo
cu

A função seno por ser uma função periódica é


ál
C

não injetora, visto que para qualquer reta


de

horizontal entre -1 e 1 corta o gráfico em


as

diversos pontos.
ic
D

Dicas de Cálculo 41
Resolução Exercícios Funções
1
Questão 28-32) Encontre a fórmula para f ( x ) .
Para facilitar utiliza-se y=f(x). Em seguida, aplica-se a técnica que
necessita trocar o x pelo y e vice-versa. Por fim, deve-se isolar
novamente y.
x1
(28) f ( x )  7 x  6 (29) f ( x ) 
x1
y 7x6 x1
x 7 y6 y
x1
7 y  x6 x6
y y1
7 x
y1
lo
( y  1 )x  y  1
cu

yx  y  x  1
ál

x1
C

y( x  1 )  x  1 y
x1
de
as

(30) f ( x )  3x  5 (31) f ( x )  3 2 x  1
3
ic
D

y  3 x3  5 y  3 2x  1
x  3 y3  5
x  3 2y1
3y  x 5
3

x3  2 y  1 x3  1
x5 x5 y
y 
3
y 3
2y  x 1
3

3 3 2

3
(32) f ( x )  , x0
x2
3
y
x2
3
x 2
y
3 3
y2  y
x x
Dicas de Cálculo 42
Resolução Exercícios Funções
Questão 33-35) Encontre uma fórmula para f 1 ( x ) e dê o
domínio de f 1 .
Para encontrar a inversa utiliza-se a mesma técnica dos exercícios
anteriores.
(33) f ( x )  ( x  2 ) , x  0
4

Sabe-se que raízes de ordem par


y  ( x  2 )4
x  ( y  2 )4 somente admitem valores não negativos.
4
x  4 ( y  2 )4 Assim, o domínio desta função inversa
4
x  y2 são todos os números reais maiores ou
lo
igual a zero: Dom  [ 0 ,  )
cu

.
y 4
x 2
ál
C
de

(34) f ( x )  x3
as

y x3 Funções polinomiais não possuem


ic
D

x y3 nenhuma restrição no domínio, logo:

 x    Dom 
2
.
y3
2

x2  y  3
y  x2  3

(35) f ( x )   3  2 x

y   3  2x Da mesma forma como no exercício


x   32y anterior, a função inversa é uma função

 x   3  2 y  Dom 
2
2 do tipo polinomial. Assim: tem-se .

x2  3  2 y
3  x2
2y  3 x 2 y
2
Dicas de Cálculo 43
Exercícios Limites e Continuidade
Questão 36-41) Em cada um destes exercícios, faça hipóteses
razoáveis sobre o gráfico da função indicada fora da região esboçada.
(36) Para a função f(x) cujo gráfico está na figura a seguir, obtenha:
a) lim f ( x )
x  2

b) lim f ( x )

x  2

c) lim f ( x )
x  2

d) f ( 2 )
lo
cu
ál

(37) Para a função ϕ cujo gráfico está na figura a baixo, obtenha:


C

a) lim  ( x )
de

x4
as

b) lim  ( x )
ic
D


x4

c) lim  ( x )
x4

d)  ( 4 )

(38) Para a função f cujo gráfico está na figura a seguir, obtenha:


a) lim f ( x )

x3

b) lim f ( x )

x3

c) lim f ( x )
x3

d) f ( 3 )
Dicas de Cálculo 44
Exercícios Limites e Continuidade
(39) Para a função f cujo gráfico está na figura a seguir, obtenha:
a) lim f ( x )
x 0

b) lim f ( x )
x 0

c) lim f ( x )
x 0

d) f ( 0 )

(40) Considere a função g cujo gráfico está na figura a seguir. Para


lo
quais valores de 𝒙𝟎 , com −𝟕 ≤ 𝒙𝟎 ≤ 𝟒, existe lim g( x ) ?
cu

x x 0
ál
C
de
as
ic
D

(41) Considere a função f cujo gráfico está na figura a baixo. Para quais
valores de 𝒙𝟎 , com de −𝟗 ≤ 𝒙𝟎 ≤ 𝟒, existe lim
x x
f ( x )?
0

Dicas de Cálculo 45
Exercícios Limites e Continuidade
Questão 42)
x  sen( x )
(a) Seja f( x)
x3
Faça uma conjectura sobre o limite de f quando 𝑥 → 0+ calculando f(x)
nos pontos x = 0,1; 0,001; 0,0001.

(b) Calcule f(x) nos pontos x = 0,000001; 0,0000001; 0,00000001;


0,000000001; 0,0000000001; e faça outra conjectura.

(c) Que falha isto revela sobre o uso da evidencia numérica para fazer
conjecturas sobre limites? lo
cu

Questão 43) Dado que lim f(x) 2 , lim g( x )  4 e lim h( x )  0


xa xa x a
ál
C

encontre os limites que existirem. Se o limite não existir, explique por


de

quê.
as

(a) lim [ h( x )  3g( x )  1 ] (b) lim [ f ( x )g( x )]


ic

xa
xa
D

7 g( x )
(c) lim 3
6 f(x) (d) lim
xa xa
2 f ( x )  g( x )

Questão 44) Use os gráficos de f e g na figura a seguir para encontrar


os limites que existam. Se o limite não existir, explique o por quê.
y f(x) y  g( x )

(a) lim [ f ( x )  g( x )] (b) lim [ f ( x )  g( x )]


x2 x 0

1  g( x )
(c) lim (d) lim f(x)
x2
f(x) x 0
Dicas de Cálculo 46
Exercícios Limites e Continuidade
Questão 45-50) Encontre os limites:
6x 9
(45) lim x 3  3 x 2  9 x (46) lim
x3 x 0
x 3  12 x  3
t3  8 x
(47) lim (48) lim
t 2
t2 x3
x3
1 x9
(49) lim (50) lim
x3
x3 x9
x 3

Questão 51) Seja


 t2 , t  0
g( t )  
 t  2, t  0
lo
cu

encontre:
ál

(a) lim g( t ) (b) lim g( t ) (c) lim g( t )


C

t 0 t 0 t 0
de
as

Questão 52) Para a função ϕ do gráfico abaixo, encontre:


ic
D

(a) lim  ( x )
x  

(b) lim  ( x )
x 

Questão 53-58) Encontre os limites:


(53) lim ( 2 x 3  100 x  5 ) (54) lim 5  x
x  x  

5 x2  4 x 3
(55) lim (56) ylim
x 
2 x2  3  
y4
x2 3s7  4s 5
(57) lim 2 (58) lim 3
x  
x  2x  1 s 
2s7  1
Dicas de Cálculo 47
Exercícios Limites e Continuidade
Questão 59-66) Encontre os limites:
3 x4  x x  4 x3
(59) lim (60) lim
x 
x2  8 x  
1  x2  7 x3

 
1
(61) lim x2  3  x (62) lim e x
x  x 0

1 e x  ex
(63) lim e x
(64) xlim
x 0  
e x  ex

(65) lim ln( 1  x ) (66) lim  ln( x 2  1 )  ln( x  1 )


x1 x 

lo
cu

Questão 67-72) Calcule os limites aplicando os limites fundamentais.


ál
C

2  cos( 3 x )  cos( 4 x )
de

sen( 3 x )
(67) lim (68) lim
x 0
x 0
x x
as
ic

x x2
 3  x2  1 
D

(69) lim  1    


(70) xlim 
 x 3
2
x 
 x

e3 x  1 10 x  2  1
(71) lim (72) lim
x 0
x
x2
x2

Dicas de Cálculo 48
Exercícios Limites e Continuidade
Questão 73-75) Encontre os pontos x, se houver, nos quais f não é
contínua.
x2 3 x1
(73) f( x) (74) f ( x )  
x2  4 x x2  1
 2 x  3, x  4

(75) f( x)  16
7  x , x  4
1
Questão 76) Em qual dos seguintes intervalos f ( x ) 
x2
lo
é contínua?
cu

(a) [𝟐, +∞) (b) [−∞, +∞) (c) (𝟐, +∞) (d) [𝟏, 𝟐)
ál
C
de

Questão 77-78) Encontre os valores de x (se existirem) nos quais f não


as
ic

é contínua e determine se cada um desses valores é uma


D

descontinuidade removível.
x2  3 x
(77) f( x)
x3
x2
(78) f( x)
x 2

Dicas de Cálculo 49
Resolução Exercícios Limites e Continuidade
Questão 36-41) Em cada um destes exercícios, faça hipóteses
razoáveis sobre o gráfico da função indicada fora da região esboçada.
(36) Para a função f cujo gráfico está na figura a seguir, obtenha:

a) lim f ( x )  0
x 2 lo
Neste exercício deve-se apontar para qual valor de f(x) a função tende
cu
ál

ao se aproximar da esquerda para a direita de -2. Observando a figura


C
de

percebe-se que tende a 0.


as
ic

b) xlim f(x)0
D

2 

Já neste exercício, deve-se apontar para qual valor de f(x) a função


tende ao se aproximar da direita para a esquerda de -2. Observando a
figura percebe-se que também tende a 0.

c) lim f(x)0
x 2

Como os limites laterais são iguais, o limite existe e é igual aos limites
laterais: 0.

d) f ( 2 )  3
O valor da função em x=-2 é 3, pois é o próprio valor da função, não do
limite.
Dicas de Cálculo 50
Resolução Exercícios Limites e Continuidade
(37) Para a função ϕ cujo gráfico está na figura a baixo, obtenha:

a) xlim  ( x )  
 4

Novamente deve-se apontar para qual valor a função ϕ tende ao se


lo
aproximar pela esquerda de 4. Observando a figura percebe-se que
cu

tende a  .
ál
C
de

b) xlim  ( x )  
 4
as

Ao observar a figura percebe-se que quando x tende a 4 pela direita. A


ic
D

função ϕ tende a  .

c) lim
x 4
( x )
Como os limites laterais são iguais, o limite de ϕ existe em x=4 e é  .

d)  ( 4 )  não existe
Mesmo que exista o limite em x=4, a função não está definida neste
ponto.

Dicas de Cálculo 51
Resolução Exercícios Limites e Continuidade

(38) Para a função f cujo gráfico está na figura a seguir, obtenha:

a) xlim f ( x )  
3

Ao se aproximar do ponto x=4 pela esquerda, observa-se que a função


lo
f(x) tende a  .
cu
ál
C

b) xlim f ( x )  
de

 3
as

Da mesma forma, ao se aproximar do ponto x=4 pela direita observa-


ic

se que a função f(x) tende a  .


D

c) lim f ( x )  
x 3

Como os limites laterais são iguais, o limite existe e é igual a  .


d) f ( 3 )  1
Observando o gráfico da função f(x) percebe-se que, quando x=3 , tem-
se f(3)=1.

Dicas de Cálculo 52
Resolução Exercícios Limites e Continuidade

(39) Para a função f cujo gráfico está na figura a seguir, obtenha:

lo
a) xlim f(x) 1
cu

0
ál

Observando o gráfico percebe-se que, conforme aproxima-se de x=0


C
de

pelo lado esquerdo os valores de f(x) se aproximam de 1.


as
ic

b) lim f ( x )  
D

x 0 

Entretanto, ao se aproximar de x=0 pela direita, a função f(x) tende a 

c) lim f ( x )  não existe


x 0

Como os limites laterais são diferentes em x=0, neste ponto não existe o
limite.

d) f ( 0 )  2
No entanto, em x=0 observamos que no gráfico há o ponto fechado em
f(0) = -2.

Dicas de Cálculo 53
Resolução Exercícios Limites e Continuidade
(40) Considere a função g cujo gráfico está na figura a seguir. Para
quais valores de 𝒙𝟎 , com −𝟕 ≤ 𝒙𝟎 ≤ 𝟒, existe lim
x x
g( x ) ?
0

Sabe-se que para qualquer x de uma


função contínua existe limite, assim nos
resta analisar nos dois pontos onde g é
descontínua. No ponto x=2, mesmo sen-
do descontínua a função em ambos os
lados tende a 2, logo existindo limite. Em-
lo
cu

tretanto, no ponto x=-4, os limites laterais são diferentes (6 ≠ 4), logo


ál
C

não existindo limite neste ponto. Portanto, existe limite para todo 𝒙𝟎 ≠ 𝟒.
de
as

(41) Considere a função f cujo gráfico está na figura a baixo. Para quais
ic
D

valores de 𝒙𝟎 , com −𝟗 ≤ 𝒙𝟎 ≤ 𝟒, existe lim


x x
f ( x )?
0

Análogo ao exercício anterior, percebe-


se que a função é contínua, exceto em
x=-7,-3 e 3. Nos pontos, x=-7 e -3, mês-
mo a função sendo descontínua, o limite
existe, pois os limites laterais são iguais.
Entretanto, este mesmo argumento não
é valido para x=3, pois os limites laterais são diferentes, como pode ser
observado na figura. Portanto, existe limite para todo 𝒙𝟎 ≠ 𝟑.

54
Dicas de Cálculo
Resolução Exercícios Limites e Continuidade

Questão 42
x  sen( x )
(a) Seja f ( x ) 
x3

Faça uma conjectura sobre o limite de f(x) quando 𝑥 → 0+ calculando


f(x) nos pontos x = 0,1; 0,01; 0,001; 0,0001.
Vamos construir uma tabela com os valores de x indicados para
observar o comportamento da função ao se aproximar cada vez mais de
zero pela direita: lo
cu

x 0,1 0,01 0,001 0,0001


ál
C

f(x) 0,1665834 0,1666658 0,1666667 0,1666667


de
as
ic

Nos sugere que a função está tendendo a 0,1666667.


D

55
Dicas de Cálculo
Resolução Exercícios Limites e Continuidade
(b) Calcule f(x) nos pontos x = 0,000001; 0,0000001; 0,00000001;
0,000000001; 0,0000000001; e faça outra conjectura.

x 0,000001 0,0000001 0,00000001 0,000000001 0,0000000001


f(x) 0,1666537 0,1720536 0 0 0

Agora nos sugere que a função está tendendo a zero.

(c) Que falha isto revela sobre o uso da evidencia numérica para fazer
lo
conjecturas sobre limites?
cu
ál
C

Analisando as duas conjecturas: (a) e (b), percebe-se que o uso de


de

conjecturas numérica podem levar a erros no cálculo dos limites. Neste


as

caso, o comportamento oscilatório da função seno é o responsável pelo


ic
D

erro, pois dependendo dos valores escolhidos encontram-se diferentes


limites. Aplicando este limite em um software matemático teríamos
encontrado 1/6 como resposta.

Dicas de Cálculo 56
Resolução Exercícios Limites e Continuidade

Questão 43) Dado que lim f(x) 2 , lim g( x )  4 e lim h( x )  0


xa xa x a

encontre os limites que existirem. Se o limite não existir, explique o por


quê.
Para resolver este exercício utilizam-se as propriedades da soma,
subtração, divisão, multiplicação e da potência dos limites.

(a) lim [ h( x )  3g( x )  1 ]


xa
lo
Neste primeiro exercício usam-se as propriedades da soma e subtração:
cu
ál

lim [ h( x )  3g( x )  1 ]  lim h( x )  lim 3g( x )  lim 1


C

xa xa x a x a
de

 lim h( x )  3 lim g( x )  lim 1 .


xa xa x a
as
ic

Aplicando os limites dados no problema e sabendo que o limite de uma


D

função constante é a própria constante tem-se:

lim h( x )  3 lim g( x )  lim 1  0  3  ( 4 )  1  13 .


xa xa x a

(b) lim
xa
[ f ( x )g( x )]

Neste exercício usa-se a propriedade da multiplicação:

lim [ f ( x )g( x )]  lim f ( x )  lim g( x ) .


xa xa xa

Substituindo as funções f e g tem-se:


lim f ( x )  lim g( x )  2  (  4 )  8 .
xa xa

Dicas de Cálculo 57
Resolução Exercícios Limites e Continuidade
(c) lim 3
6 f(x)
xa

Neste exercício usa-se a propriedade da potência:

 
1
1
6  f ( x )  lim  6  f ( x )  lim [ 6  f ( x )] .
3
lim 3 3
xa xa x a

Substituindo e aplicando o limite de uma constante tem-se:

 lim [ 6  f ( x )]    lim 6  lim f ( x )


1 1 1
3 3
  6  2  3 8  2 .
3
lo
xa x a x a
cu
ál
C
de

7 g( x )
(d) lim
xa
2 f ( x )  g( x )
as
ic
D

Aplicando primeiro a propriedade da divisão, em seguida da soma e


multiplicação por constante, tem-se:

7 g( x ) lim 7 g( x ) 7 lim g( x )
lim  xa
 xa

xa
2 f ( x )  g( x ) lim [ 2 f ( x )  g( x )] 2 lim f ( x )  lim g( x )
xa xa x a

7  ( 4 ) 28
   não existe .
2  2  ( 4 ) 0

Portanto, como tem-se no numerador uma constante negativa e o


denominador está tendendo a zero (negativamente ou positivamente), o
limite pode tender a  ou  , respectivamente , o que faz o limite não
existir.
Dicas de Cálculo 58
Resolução Exercícios Limites e Continuidade
Questão 44) Use os gráficos de f(x) e g(x) na figura a seguir para
encontrar os limites que existam. Se o limite não existir, explique o por
quê. y f(x) y  g( x )

(a) lim [ f ( x )  g( x )]
lo
x2
cu

Neste exercício deve-se utilizar a propriedade da soma e analisar cada


ál
C

limite separadamente como:


de

lim [ f ( x )  g( x )]  lim f ( x )  lim g( x ) .


as

x2 x2 x2


ic
D

Observando os gráficos percebe-se que a função f(x) no ponto x=2


possui os limites laterais iguais a zero. Assim, existe o limite e este é
igual aos limites laterais. A mesma coisa ocorre com a função g(x), que
também possui o limite igual a zero no ponto x=2. Deste modo:

lim f ( x )  lim g( x )  0  0  0 .
x2 x2

Dicas de Cálculo 59
Resolução Exercícios Limites e Continuidade
(b) lim [ f ( x )  g( x )]
x 0

Deve-se realizar o mesmo procedimento da letra (a), separando em dois


limites:
lim [ f ( x )  g( x )]  lim f ( x )  lim g( x ) .
x 0 x 0 x 0

Observando os gráficos percebe-se que a função f(x) no ponto x=0


possui os limites laterais diferentes, pela esquerda igual a 1 e pela
lo
esquerda igual a -2, assim não existindo limite. Deste modo, nem
cu

precisa-se analisar a função g(x), pois o limite de f(x) não existe.


ál
C
de
as
ic
D

Dicas de Cálculo 60
Resolução Exercícios Limites e Continuidade
1  g( x )
(c) lim
x2
f(x)

Neste exercício deve-se utilizar as propriedades da divisão e da soma,


em seguida analisar cada limite separadamente:

1  g( x ) lim 1  lim g( x )
lim  x2 x2
.
x2
f(x) lim f ( x )
x2

Como já encontramos os limites de f(x) e g(x) no exercício (a), e


lo
sabendo que o limite de uma constante é igual a própria constante,
cu

obtém-se:
ál

lim 1  lim g( x ) 10 1


C

x2 x2
  .
lim f ( x ) 0 0
de

x2
as

Como no numerador tem-se uma constante fixa positiva (1) e o


ic
D

denominador está tendendo a zero (negativamente ou positivamente), o


limite pode tender a  ou  , respectivamente, o que faz o limite não
existir.
Chega-se a conclusão que este limite também não existe.

Dicas de Cálculo 61
Resolução Exercícios Limites e Continuidade
(d) lim f(x)
x 0

Novamente deve-se utilizar as propriedades dos limites, neste caso a


propriedade da potência ou mais especificamente a propriedade do
limite de uma raiz, em seguida analisar o limite indicado:

lim f(x) lim f ( x ) .


x 0 x 0

lo
Analisando o limite de f(x) quando se aproxima do ponto x=0 pela
cu

esquerda, percebe-se que a função f(x) tende a 1. Assim, tem-se:


ál
C
de

lim f ( x )  1  1 .
as

x 0
ic
D

Dicas de Cálculo 62
Resolução Exercícios Limites e Continuidade
Questão 45-50) Encontre os limites:
(45) lim x 3  3 x 2  9 x
x3

A primeira coisa que deve-se fazer quando tem-se um limite para resolver
é substituir diretamente o valor do limite na função. Se der uma
indeterminação, deve-se buscar outras estratégias.

lim x 3  3 x 2  9 x  3 3  3  3 2  9  3  27
x3

6x 9
(46) lim
x 0
x  12 x  3
3 lo
cu

Novamente inicia-se aplicando diretamente o valor do limite na função


ál
C

para obter:
de

6x 9 6 0  9
lim  3  3 .
as

x 0
x  12 x  3 0  12  0  3
3
ic
D

t3  8
(47) lim
t 2
t2
Inicia-se calculando o limite:

t3  8 0
lim  .
t 2
t2 0

Como tem-se uma indeterminação deve-se buscar estratégia para


eliminar a indeterminação. Uma possibilidade é tentar reescrever a
expressão fatorando pela sua raiz e simplificando como:

t3  8 ( t  2 )( t 2  2t  4 )
lim  lim  lim( t 2  2t  4 )  ( 2 )2  2( 2 )  4  12 .
t 2
t2 t 2
t2 t 2

63
Dicas de Cálculo
Resolução Exercícios Limites e Continuidade
Questão 45-50) Encontre os limites:

x
(48) lim
x3
x3
Aplicando o limite diretamente chega-se a:

x 3
lim  não existe .
x3
x3 0

Note que x tende a 3, ou seja, x  2,9999999... ou x  3,000000...1.


Nesse caso, tem-se um numerador positivo que tende a 3 e um
lo
denominador que tende a zero (negativamente ou positivamente)
cu
ál

depende se x tende a 3 pela esquerda (x=2,999999...) ou pela direita


C

nós
 nós,

de

(x=3,00000...1). Assim, o limite pode tender a ou


as

respectivamente, o que faz não existir o limite nesse ponto.


ic
D

Dicas de Cálculo 64
Resolução Exercícios Limites e Continuidade
1
(49) lim
x3
x3
Aplicando o limite tem-se:
1 1
lim  .
x3
x3 0

Nesse caso, deve-se analisar os limites laterais. Como temos uma


função modular deve-se reescrever a função.
Para 𝒙 > 𝟑 tem-se:
1
 
lo
lim .
x3
cu
x3
ál
C

pois o denominador é muito pequeno e positivo (tende a zero


de

positivamente).
as

Para 𝒙 < 𝟑 tem-se:


ic
D

1
lim   .
x3 x  3

pois novamente o denominador é muito pequeno e positivo (tende a


zero positivamente). Assim, como os limites laterais são iguais fica-se
com:
1
lim   .
x3
x3

Dicas de Cálculo 65
Resolução Exercícios Limites e Continuidade

(50) lim x  9
x9
x 3

Ao aplicar o limite diretamente na função obtém-se uma indeterminação:

x9 0
lim  .
x9
x 3 0

Para eliminar esta indeterminação, pode-se abrir o numerado em um


produto notável do produto da soma pela diferença dado por: lo
    lim
cu

x 3 x 3
x9
 
ál

 lim x 3  336 .
 
lim
C

x 9
x  3 x 9 x 3 x 9
de
as
ic

Outra forma de obter o mesmo resultado seria usar a racionalização:


D

para obter:

x9  x  9  x3   x  9  x  3
 lim  lim 
  x  3
lim
x9
x 3 x9
x 3 x9
 x  9
lim x  3  9  3  6 .
x9

Dicas de Cálculo 66
Resolução Exercícios Limites e Continuidade
 t2 , t  0
Questão 51) Seja: g( t )  
 t  2, t  0
Encontre:
(a) lim g( t )
t 0

O limite lateral esquerdo (quando t tende a zero pela esquerda


t=-0,00000...1) trata-se da função 𝒈 𝒕 = 𝒕 − 𝟐, uma vez que t < 0.
Assim, aplica-se o limite diretamente para obter:
lim t  2  0  2  2 .
t 0 lo
cu

(b) lim g( t )
ál

t 0
C
de

O limite lateral direito (quando t tende a zero pela direita


as

t=0,00000...1) trata-se da função 𝒈(𝒙) = 𝒕𝟐 , uma vez que t > 0. Assim,


ic
D

novamente aplica-se o limite diretamente para obter:

lim t 2  0 2  0 .
t 0

(c) lim g( t )
t 0
Como o valor dos limites laterais são diferentes, o limite de 𝒈(𝒕) quando
𝒙 → 𝟎 não existe.

Dicas de Cálculo 67
Resolução Exercícios Limites e Continuidade

Questão 52) Para a função ϕ do gráfico abaixo, encontre:

(a) xlim

( x ) lo
cu
ál

Observando o gráfico percebe-se que quando 𝒙 → −∞ a função se


C

( x )  2
de

aproxima cada vez mais de 𝒚 = 𝟐 , logo xlim


 
.
as
ic
D

(b) xlim

( x )

Também observando o gráfico percebe-se que quando 𝒙 → +∞ a


função se aproxima cada vez cada vez mais de 𝒚 = 𝟎 , logo
lim  ( x )  0 .
x 

Dicas de Cálculo 68
Resolução Exercícios Limites e Continuidade
Questão 53-58) Encontre os limites:
(53) lim( 2 x 3  100 x  5 )
x 

Pode-se reescrever esse limite da seguinte forma:

lim ( 2 x 3  100 x  5 )  lim  2 x( x 2  100 )  5  .


x  x 

Analisando dentro dos parênteses tem-se que, como 𝒙 → +∞ esta


expressão tende +∞, pois o valor “-100” torna-se insignificante. O valor
dentro dos parênteses deve ser multiplicado por “2x” que também tende
lo
cu

a infinito e, por fim, somar “5”. Assim, tem-se:


ál
C

lim  2 x( x 2  100 )  5      (  )  5    .
de

x 
as

Outra forma de resolver esse exercício é perceber que: sempre que


ic
D

tivermos um limite infinito de funções polinomiais, basta analisar o termo


de maior grau (dominante). No caso específico basta calcular:
lim 2 x 3   .
x 

(54) xlim 5 x


Neste exercício queremos saber o valor de 5 x quando 𝒙 → −∞.


Como tem-se valores negativos para 𝒙, isso torna o valor do radicando
positivo, o que faz tender a +∞.

lim 5  x     .
x 

Dicas de Cálculo 69
Resolução Exercícios Limites e Continuidade
Questão 53-58) Encontre os limites:

(55) lim 5 x  4 x
2

x 
2 x2  3

Neste exercício pode-se reescrever a função dividindo o numerador e o


denominador por 𝒙𝟐 :

5 x2  4 x 4
2
5
lim x  lim x .
x  2 x  3
2
x  3
2 2
lo
2
x x
cu
ál
C

Assim, quando 𝒙 → +∞ tem-se:


de

4
as

5
x  50  5 .
ic

lim
2 2 20 2
D

x  3
x

Outra forma de resolver esse exercício é perceber que: sempre que


tivermos um limite infinito de funções polinomiais, basta analisar o termo
de maior grau (dominante) tanto no numerador quanto no denominador.
No caso específico basta resolver:

5 x2 5 5
lim 2
 lim  .
x  x 
2x 2 2

Dicas de Cálculo 70
Resolução Exercícios Limites e Continuidade
3
(56) lim
y  y4

Quando aplica-se o limite nesta função tem-se uma divisão de um


número “pequeno” por um número negativo muito grande. Assim,
quando 𝒚 → −∞ obtém-se:
3 3
lim  0 .
y 
y  4 

x2
(57) lim
x 
x2  2 x  1 lo
cu

Quando temos o limite que tende ao infinito de uma função que é


ál
C

formada pela razão de dois polinômios, pode-se levar em consideração


de

apenas os coeficientes de maior ordem (termo dominante) de cada


as
ic

polinômio:
D

x
lim .
x 
x2

Ao simplificar vamos chegar no mesmo tipo de limite do exercício


anterior, em que o divisor é um número muito maior que o dividendo:

x 1 1
lim  lim  0 .
x 
x 2 x 
x 

Dicas de Cálculo 71
Resolução Exercícios Limites e Continuidade
3s7  4s 5
(58) lim 3
s  2s7  1

Neste exercício deve-se primeiramente aplicar a propriedade da raiz de


um limite e, em seguida, aplicar a mesma metodologia do exercício
anterior, ou seja, quando aparecer um limite infinito da razão de duas
funções polinomiais basta analisar os termos de maior grau, tanto do
numerador quanto do denominador para obter:

3s7  4 s 5 3 3s7  4 s 5 3 3s7 3 3 3


lo
lim 3  lim  lim  lim  3 .
2s7  1 2s7  1
cu
s  s  s 
2s7 s 
2 2
ál
C

Questão 59-66) Encontre os limites:


de

3 x4  x
(59) lim
as

x 
x2  8
ic
D

Neste exercício pode-se reescrever a função dividindo o numerador e o


denominador por 𝒙𝟐 e, em seguida, simplificar o numerador colocando o
termo 𝒙𝟐 para dentro do radicando :

3 x4  x 3 x4  x
3 x4  x x2 x4 .
lim  lim  lim
x 
x2  8 x  x2  8 x  x2  8
x2 x2

Por fim, deve-se simplificar e aplicar o limite para obter a resposta:

3 x4  x 1
3 
lim x4  lim x3  3  0  3 .
x  x2  8 x  8 10
2
1  2
x x
Dicas de Cálculo 72
Resolução Exercícios Limites e Continuidade
Questão 59-66) Encontre os limites:

x  4 x3
(60) xlim

1  x2  7 x3

Novamente aplica-se a propriedade da razão entre dois polinômios, visto


que 𝒙 → +∞ :

x  4 x3 4 x3 4 4 .
lim  lim  lim 
x 
1  x 2  7 x 3 x  7 x 3 x  7 7

 
lo
(61) lim x2  3  x
cu

x 
ál
C

Neste exercício aplica-se a racionalização, multiplicando e dividindo pelo


de

mesmo fator, procedendo da seguinte forma:


as

  
ic

 x2  3  x x2  3  x 
D

  lim  x  3  x   lim  
2 2

lim 
3
   x   x 2  3  x  x   x 2  3  x 
   .
x  
 x2  3  x
 

Em seguida, aplica-se o limite:

 3  3
lim   0 .
 x 3x 
x  2

Dicas de Cálculo 73
Resolução Exercícios Limites e Continuidade
1
(62) lim e x
x 0

Nesta questão deve-se calcular o limite lateral quando x se aproxima


pela direita de 0, onde os valores são positivos e cada vez menores.
Como a variável x está no denominador do expoente, o expoente se
torna muito grande, ou seja, +∞ . Assim o limite resulta em:
1
lim e x
 e    .
x 0

1
(63) lim e x
lo
x 0
cu
ál

Nesta questão calcula-se o limite lateral do outro lado, ou seja, quando x


C
de

se aproxima pela esquerda de 0 (valores negativos). Da mesma forma


as

do exercício anterior, a variável x está no denominador do expoente,


ic
D

porém, neste caso, o expoente se torna muito grande negativamente, ou


seja, −∞ . Assim o limite resulta em:

1 1
lim e x
 e   0 .
x 0 e

Dicas de Cálculo 74
Resolução Exercícios Limites e Continuidade

e x  ex
(64) xlim
 
e x  ex

Aqui tem-se uma função exponencial. Aplicando o mesmo raciocínio das


questões anteriores. Como 𝒙 → −∞ , tem-se valores negativos.
Portanto, funções com expoentes negativos podem serem reescritas da
seguinte forma:

1
 e 
e e
x x
e e 
 0  e  e 
lo
lim    e      1 .
e e e  e  
cu
 
x   x x
1 0 e e
e 
ál


e
C
de

(65) xlim ln( 1  x )


1 
as

Quando x tende a 1 pela esquerda, o logaritmando se aproxima cada


ic
D

vez mais de zero pela direita (valor positivo). Um número muito próximo
1
de zero pode ser escrito da forma quando n → +∞, logo pode-se
10𝑛

reescrever o limite da seguinte forma:

 1 
lim ln( 1  x )  lim ln  n   nlim ln  10  n  .
x1 n 
 10  

Assim, quando n → +∞ o logaritmo de um valor muito pequeno (próximo


de zero positivo) tende a −∞ (lembrar do gráfico do logaritmo natural).
Portanto:
lim ln  10  n    .
n

Dicas de Cálculo 75
Resolução Exercícios Limites e Continuidade
(66) lim  ln( x 2  1 )  ln( x  1 )
x 

Inicia-se reescrevendo este limite aplicando a propriedade da divisão


dos logaritmos como:

 x2  1 
lim  ln( x  1 )  ln( x  1 )   lim ln 
2

.
x  x 
 x1 
Em seguida, podemos reescrever o numerador pelo produto notável do
produto da soma pela diferença e fazer a simplificação apropriada:
lo
 x2  1   ( x  1 )( x  1 ) 
 lim ln    xlim ln( x  1 )
cu

lim ln   .
x 
 x  1  x   x1  
ál
C
de
as

Por fim deve-se apenas aplicar o limite para encontrar a resposta final:
ic
D

lim ln( x  1 )   .
x 

Dicas de Cálculo 76
Resolução Exercícios Limites e Continuidade
Questão 67-72) Calcule os limites aplicando os limites fundamentais.

sen( 3 x )
(67) lim
x 0
x

Observando este limite percebe-se um formato semelhante ao limite


fundamental:
sen( x )
lim 1 .
x 0
x
lo
Deste modo deve-se manipular o limite apresentado neste exercício
cu

para utilizar o limite fundamental. Inicia-se multiplicando o numerador e


ál
C

o denominador por 3 e aplicando as propriedades dos limites para obter:


de
as

sen( 3 x ) 3sen( 3 x ) sen( 3 x )


lim  lim  3  lim .
ic

x 0 x 0 x 0
x 3x 3x
D

Em seguida, deve-se fazer uma troca de variável 𝒖 = 𝟑𝒙. Com isto deve-
se também analisar quando 𝒙 → 𝟎, então 𝒖 → 𝟎. Assim, tem-se:

sen( 3 x ) sen( u )
3  lim  3  lim .
x 0 u0
3x u

Para finalizar basta aplicar o limite fundamental e chegar na resposta


final:

sen( u )
3  lim  31  3 .
u 0
u

Dicas de Cálculo 77
Resolução Exercícios Limites e Continuidade
2  cos( 3 x )  cos( 4 x )
(68) lim
x 0
x
Este limite é um pouco mais trabalhoso, mas não difícil. Primeiramente
deve-se separar em dois termos:

2  cos( 3 x )  cos( 4 x )  1  cos( 3 x ) 1  cos( 4 x ) 


lim  lim    .
x 0
x x 0
 x x 

Em seguida, multiplicar o numerador e denominador de cada termo para


realizar o produto notável do produto da soma pela diferença:
lo
cu
ál

 1  cos( 3 x ) 1  cos( 3 x ) 1  cos( 4 x ) 1  cos( 4 x ) 


  
C

lim   .
x 0
 x 1  cos( 3 x ) x 1  cos( 4 x ) 
de
as

Ao realizar a multiplicação fica-se com:


ic
D

 1  cos 2 ( 3 x ) 1 1  cos 2 ( 4 x ) 1 
lim      .
x 0
 x 1  cos( 3 x ) x 1  cos( 4 x ) 

Ao aplicar a identidade trigonométrica: 𝐬𝐞𝐧𝟐 𝒙 + 𝐜𝐨𝐬 𝟐 𝒙 = 𝟏 tem-se:

 s en2 ( 3 x ) 1 s en 2 ( 4 x ) 1 
lim     
x 0
 x 1  cos( 3 x ) x 1  cos( 4 x )  .
 s en( 3 x ) s en( 3 x ) s en( 4 x ) s en( 4 x ) 
lim    
x 0
 x 1  cos( 3 x ) x 1  cos( 4 x ) 

Dicas de Cálculo 78
Resolução Exercícios Limites e Continuidade
Continuação da Questão 68)
Deste ponto em diante é análogo ao exercício anterior, na qual deve-se
multiplicar cada termo pela constate que está dentro do arco:

 s en( 3 x ) 3  s en( 3 x ) s en( 4 x ) 4  s en( 4 x ) 


lim      .
x 0
 3x 1  cos( 3 x ) 4x 1  cos( 4 x ) 

Em seguida, separa-se em dois limites fazendo uma troca de variável 𝒖 =


𝟑𝒙 e 𝒗 = 𝟒𝒙. Com isto deve-se também analisar quando 𝒙 → 𝟎, então 𝒖 →
𝟎 e 𝒗 → 𝟎 . Assim, aplicando os limites tem-se:
lo
cu

 s en( u ) 3  s en( u )   s en( v ) 4  s en( v )   0   0


ál

    1   1 2   0 .
1  cos( v )   2 
lim 
1  cos( u )  v 0  v
lim
C

u 0
 u   .
de

x
 3
lim  1  
as

(69) x 
 x
ic
D

Observando este limite percebe-se a semelhança ao limite


x
fundamental:  1 .
lim  1    e
x 
 x

Deste modo, manipula-se este limite dado para aplicar o limite


fundamental. Inicia-se fazendo uma troca de variável 𝒙 = 𝟑𝒖 . Quando 𝒙 →
+ ∞ , então 𝒖 → +∞ e aplicando a propriedade da potência dos limites
tem-se: 3
 3
x
 1
3 u
  1 
u

lim  1    lim  1     lim  1    .


x 
 x u 
 u  u  u  

Assim, aplicando o limite fundamental fica-se com:
3
  1 
u
1 .
 ulim    3

 
u  
1 ( e )
  e3
79
Dicas de Cálculo
Resolução Exercícios Limites e Continuidade
x2
 x2  1 
70) lim  2 
x 
 x 3
Ao observar este limite pode-se ter um pouco mais de dificuldade de
perceber de qual limite fundamental estamos tratando, pois temos que
fazer uma mudança de variável para tomar forma. Faz-se a seguinte
mudança 𝒖 = 𝒙𝟐 − 𝟑. Com isto deve-se também analisar quando 𝒙 →
+ ∞, então também 𝒖 → +∞:

x2 u 3 u 3
 x2  1   u 4   4
lim  2    lim  1  
u   
lim .
 x 3  u   u
lo
x  u 
cu
ál

Assim, aplicando a propriedade da potência obtém-se:


C
de

 4
u 3
 u
4  4 
3

lim  1    lim   1     1    .
u  
u  
as

u 
 u  u 
ic
D

Em seguida, deve-se utilizar a propriedade da multiplicação dos limites


para obter:
 u
4  4 
3
 4
u
 4
3

lim  1     1     lim  1    lim  1   .


u   
 u  u   u  u  u  u
Fazendo uma nova mudança de variável, 𝒖 = 𝟒𝒗, nota-se que quando
𝒖 → +∞, então 𝒗 → +∞. Aplicando a propriedade da potência de limites
chega-se a resposta final:
u 3 4v 3
 4  4  1  4
lim  1    lim  1    lim  1    lim  1   
u
 u  u  u  v  v  u  u
4
 1  .
3
 4 
v
 
lim  lim 1      lim  1     e 4  13  e 4
u  v  
  v    u  u 
Dicas de Cálculo 80
Resolução Exercícios Limites e Continuidade
e3x  1
(71) lim
x 0
x
Observando este limite percebe-se a forma do limite fundamental:
ax  1
lim  ln a .
x 0
x

Assim, tem-se uma aplicação direta dele fazendo apenas o uso da regra
da potência:
 e   1  lne 3  3
x
e3x  1
3

lim  lim .
x 0 x 0
x x
lo
cu

10 x  2  1
ál

(72) lim
x 2
x2
C
de

Neste exercício podemos utilizar o mesmo limite fundamental do


as
ic

exercício anterior. Fazendo a mudança de variável, 𝒖 = 𝒙 − 𝟐 tem-se


D

que quando 𝒙 → 𝟐 a nova variável 𝒖 → 𝟎:

10 x  2  1 10 u  1
lim  lim .
x2
x2 u0
u
Por fim, aplicando o limite fundamental chega-se a resposta:

10 u  1
lim  ln10 .
u 0
u

81
Dicas de Cálculo
Resolução Exercícios Limites e Continuidade

Questão 73-75) Encontre os pontos x, se houver, nos quais f


não é contínua.

Lembrando que para uma função f(x) ser continua ela deve:
• estar definida para x pertencente ao domínio;
• existir limite em todo domínio;
• e o limite de f(x) para todo 𝒙 → 𝒂 deve ser igual a f(a).

x2
(73) f ( x ) 
lo
x2  4
cu
ál

Nesta função temos a razão entre duas funções polinomiais que, por
C

sua vez, são continuas em todo domínio. Entretanto, por ser uma divisão
de
as

deve-se ter o cuidado ao analisar a função do denominador, pois ela não


ic

pode ser igual zero em nenhum ponto do domínio. Assim, ao construir o


D

gráfico ou analisando a função percebe-se que ela sempre é positiva,


pois a variável independente x está elevada ao quadrado e ainda são
somadas mais 4 unidades. Deste modo, f(x) é contínua.
3 x1
(74) f ( x )  
x x2  1

Este é semelhante ao exercício anterior, entretanto percebe-se que


possui alguns pontos onde a função não está definida. Como no ponto
x=0, pois no primeiro termo da função o denominador assume o valor de
0 tornando-a indefinida. Já o segundo termo os pontos de indefinição
são quando 𝒙𝟐 − 𝟏 = 𝟎. Assim, obtém-se x=1 e x=-1.
Portanto, f(x) é descontínua em {-1,0,1}.
82
Dicas de Cálculo
Resolução Exercícios Limites e Continuidade
 2 x  3, x  4
(75) f ( x )  
 16
7  , x4
x
Começa-se observando que esta função está definida para todo
domínio, visto que o único ponto de indefinição poderia ser em x=0 na
segunda parte de f(x), mas como ela é valida para pontos maiores do
que 4, ela está definida para todo x.
Ao analisar o limite das duas funções dentro dos seus domínios,
percebe-se que para todo x elas possuem limite. Assim, analisa-se o
lo
cu

limite no ponto x=4, aplicando os limites laterais:


ál
C

16 .
lim 2 x  3  11 lim 7   11
de

x4 x4 x
as

lim f ( x )  11
ic

Logo, como os limites laterais são iguais, tem-se: .


D

x4

Por fim, deve-se analisar se:

lim f ( x )  f ( 4 )
x4
. Como são iguais, f(x) é contínua.
11  2( 4 )  3
11  11

83
Dicas de Cálculo
Resolução Exercícios Limites e Continuidade
1
Questão 76) Em qual dos seguintes intervalos f( x)
x2

é contínua?
(a) [𝟐, +∞) (b) [−∞, +∞) (c) (𝟐, +∞) (d) [𝟏, 𝟐)

Como f(x) é uma função racional, ela é contínua para todo x, exceto nos
pontos onde o denominador é zero, ou seja, ela á contínua para os
pontos nos quais a função está definida. Note que tem-se também uma
lo
função raiz quadrada, então f(x) só está definida para 𝑥 − 2 > 0.
cu
ál

Logo, f(x) está definida quando x for maior de 2, ou seja, ela é contínua
C

em (𝟐, +∞).
de
as
ic

Questão 77-78) Encontre os valores de x (se existirem) nos quais f não


D

é contínua e determine se cada um desses valores é uma


descontinuidade removível.

Obs: Uma função tem uma descontinuidade removível em 𝒙 = 𝒂 se


o limite de f(x) existe em 𝒂, mas lim f ( x )  f ( a )
xa

ou ainda, porque f(a) está indefinida nesse ponto ou o valor de f(a)


difere do limite.

Dicas de Cálculo 84
Resolução Exercícios Limites e Continuidade
x2  3 x
(77) f( x)
x3
Esta função pode ser reescrita da forma:
x 2  3 x x( x  3 )
f( x)  x ,
x3 x3

que é uma reta, entretanto tem-se o ponto onde a função não está
definida que satisfaz a equação 𝒙 + 𝟑 = 𝟎, ou seja, em 𝒙 = −𝟑. Assim,
como uma reta é contínua em todo domínio, ela possui limite para todo
x, todavia tem-se o ponto de descontinuidade 𝒙 = −𝟑 que é uma
lo
cu

descontinuidade removível.
ál

x2
C

(78) f( x)
de

x 2
as

Como f(x) possui módulo deve-se separar o problema em duas partes:


ic
D

• 𝑥≥0
x2
f( x) 1
x2

Que é uma função constante, contínua para todo x. Como no caso


anterior tem-se uma descontinuidade em 𝒙= 2 que é uma
descontinuidade removível.
• 𝑥<0

x2
f( x)
x  2
É fácil ver que em x=-2 temos uma descontinuidade, pois o denominador
de anula. Como é um ponto onde a função não está definida, 𝒙 = - 2 é
uma descontinuidade removível. 85
Dicas de Cálculo
Exercícios Derivadas e Aplicações
Questão 79) Para a função cujo gráfico está na figura abaixo, arranje os
números 0, 𝑓′(−3), 𝑓′(0), 𝑓′(2) e 𝑓′(4) em ordem crescente.
y

lo
cu

Questão 80) A figura abaixo mostra a curva de posição versus tempo


ál
C

para um elevador que se move para cima até 60m e, então, descarrega
de

seus passageiros. Estime a velocidade instantânea do elevador em


as

t=10s.
ic
Distância (m)

Tempo (s)
Questão 81-82) São dados a função y = f(x) e os valores 𝑥0 e 𝑥1 .
(a) Encontre a taxa de variação média de y em relação a x no intervalo
[𝑥0 , 𝑥1 ].
(b) Encontre a taxa de variação instantânea de y em relação a x no valor
especificado de 𝑥0

(81) y  x 3 ; x0  1, x1  2 (82) y  1 / x 2 ; x0  1, x1  2
86
Dicas de Cálculo
Exercícios Derivadas e Aplicações
Questão 83-84) Use a definição de derivada para encontrar 𝑓′(𝑥), e
então, encontre a reta tangente ao gráfico de 𝑦 = 𝑓(𝑥) em 𝑥 = 𝑎.
(83) f ( x )  2 x 3  1; a  1
(84) f ( x )  2 x  1 ; a  4

Questão 85-88) Encontre 𝒅𝒚/𝒅𝒙 usando as técnicas de derivação.


1
(85) f ( x )  ( x 4  7 )
2
1
(86) f ( x )  x 
x
(87) f ( x )  ( x 5  2 x )2
lo
cu
ál
C

Questão 88) Encontre 𝒚′′′ de y  x 5  x 5 .


de
as

Questão 89) Mostre que y  x 3  3 x  1 satisfaz 𝒚′′′ + 𝒙𝒚′′ − 𝟐𝒚′ = 𝟎 .


ic
D

Questão 90-91) Encontre 𝒅𝒚/𝒅𝒙 das funções a seguir:


(90) f ( x )  ( x  1 )( x 2  x  1 )
(91) f ( x )  4 x2  1
x 5

Questão 92-93) Encontre todos os valores de x nos quais a reta


tangente à curva dada satisfaz a propriedade enunciada.
x2  1
(92) f ( x )  , horizontal.
x1
x3
(93) f ( x )  , perpendicular à reta 𝒚 = 𝒙.
x2

Dicas de Cálculo 87
Exercícios Derivadas e Aplicações
Questão 94-95) Encontre 𝑓′(𝑥).
5  cos( x )
(94) f ( x ) 
5  sen( x )

(95) f ( x )  sec( x )tg( x )

Questão 96) Encontre 𝑓 ′′ 𝑥 da função f ( x )  sen( x )cos( x ) .


Questão 97-100) Encontre 𝑓′(𝑥).

2
 3 7
(97) f ( x )   x  
lo
 x
cu
ál

 1 
C

(98) f ( x )  sen  2 
x 
de
as


(99) f ( x )  ln 2  x 
ic
D

(100) f ( x )  e
2
5 x

Questão 101-102) Encontre 𝑑𝑦/𝑑𝑥 por derivação implícita.

x y
(101) x 2 
x y

(102) cos  xy 2   y

Questão 103) Encontre 𝑑𝑦/𝑑𝑥 usando o método da diferenciação

logarítmica da função: y  ( x  3 ) .
2 ln x

88
Dicas de Cálculo
Exercícios Derivadas e Aplicações
Questão 106-107) Use a derivada dada para encontrar todos os pontos
críticos de f e, em cada um deles, determine se ocorre um máximo
relativo, um mínimo relativo ou nenhum desses. Suponha, em cada
caso, que f seja contínua em toda parte.

(106) f '( x )  x ( x  5 )
2 3

x2  7
(107) f '( x )  3
x2  4 lo
cu

Questão 108) O ponteiro dos minutos de um relógio tem 4 cm de


ál

comprimento. Começando do momento em que está apontado


C
de

diretamente para cima, com que rapidez estará variando a área do setor
as

que é varrido por ele durante uma revolução?


ic
D

Questão 109) Uma prancha de 10m está apoiada em uma parede. Se,
em um certo instante, sua base está a 2m da parede e sendo empurrada
em direção a esta parede a uma taxa de 0,5m/s, com que rapidez estará
crescendo o ângulo agudo que a prancha faz com o solo?

Questão 110) Um foguete subindo verticalmente é acompanhado por


uma estação de radar no solo a 5𝑘𝑚 da rampa de lançamento. Com que
rapidez o foguete estará subindo quando sua altura for de 4𝑘𝑚 e a sua
distância da estação do radar estiver crescendo a uma taxa de
2000𝑘𝑚/ℎ ?

89
Dicas de Cálculo
Resolução Exercícios Derivadas e Aplicações
Questão 79) Para a função cujo gráfico está na figura abaixo, arranje os
números 0, 𝑓′(−3), 𝑓′(0), 𝑓′(2) e 𝑓′(4) em ordem crescente.

lo
cu
ál
C
de
as

Para resolver este exercício deve-se lembrar que o valor da derivada no


ic
D

ponto representa o coeficiente angular da reta tangente à curva. Assim,


tem-se inclinação positiva apenas no ponto 𝑥 = −3 e nos demais pontos
inclinações negativas. A maior inclinação negativa esta no ponto 𝑥 = 4,
seguida por 𝑥 = 0. Já no ponto 𝑥 = 2 tem-se uma leve inclinação
negativa. Portanto, a sequencia torna-se: 𝒇′ 𝟒 < 𝒇′ 𝟎 < 𝒇′ 𝟐 < 𝟎 <
𝒇′(−𝟑).

Dicas de Cálculo 90
Resolução Exercícios Derivadas e Aplicações

Questão 80) A figura abaixo mostra a curva de posição versus tempo


para um elevador que se move para cima até 60m e, então, descarrega
seus passageiros. Estime a velocidade instantânea do elevador em
t=10s.
Distância (m)

lo
cu
ál
C

Tempo (s)
de
as

A velocidade instantânea pode ser calculada ao aplicar manualmente a


ic
D

distancia entre dois pontos, aproximando cada vez mais um ponto do


𝑓 𝑥0 +ℎ −𝑓(𝑥0 )
outro em x=10 ou aplicar a definição lim . Com os pontos
ℎ→0 ℎ

f(5)=10 e f(10)=30 pode-se encontrar a equação da reta que passa por


dois pontos como: 𝑓(𝑥) = 4𝑥 − 10 e, em seguida, aplicar o limite no
ponto 𝑥 = 10:

lim
 4( x
0
 h )  10    4( x0 )  10 
 lim
4( 10  h )  10  4( 10 )  10

h 0 h 0
h h

40  4h  10  40  10 4h
lim  lim  lim 4  4 .
h 0 h 0 h0
h h

Dicas de Cálculo 91
Resolução Exercícios Derivadas e Aplicações
Questão 81-82) São dados a função y = f(x) e os valores 𝑥0 e 𝑥1 .
(a) Encontre a taxa de variação média de y em relação a x no intervalo
[𝑥0 , 𝑥1 ].
(b) Encontre a taxa de variação instantânea de y em relação a x no valor
especificado de 𝑥0

(81) y  x 3 ; x0  1, x1  2
A velocidade média é dada razão entre a diferença da distancia pela
diferença de tempo, ou seja:
lo
cu

f ( x 1 )  f ( x0 )
ál

vm  .
x 1  x0
C
de

Aplicando para nosso problema tem-se:


as
ic
D

( x1 )3  ( x0 )3 2 3  13 8  1
vm    7 .
x1  x0 21 1

Já a velocidade instantânea é dada pelo limite da função no ponto


desejado:
f ( x0  h )  f ( x 0 ) .
vi  lim
h 0
h

Assim, tem-se:

( x0  h )3  ( x0 )3 ( 1  h )3  ( 1 )3 1  3h  3h2  h3  1
vi  lim  lim  lim 
h 0 h 0 h 0
h h h
3h  3h2  h3 .
lim  lim  3  3h  h2   3
h 0 h 0
h
92
Dicas de Cálculo
Resolução Exercícios Derivadas e Aplicações
(82) y  1 / x 2 ; x0  1, x1  2

Aplicando as mesmas regras do exercício anterior obtém-se:

1 1 1 1 1
   1 3
2
( x1 ) ( x0 ) 2 2
( 2 ) (1) 2 ;
vm    4 
x1  x0 21 1 4

1 1 1 1 1  ( 1  h )2
 
( x0  h )2 ( x0 )2 ( 1  h )2 ( 1 )2 ( 1  h )2
vi  lim  lim  lim 
h 0 h 0 h 0
h h h
.
1  1  2h  h2
lo
( 1  h )2   h( 2  h ) 1   2  h 
cu

 lim     lim   2
h  h0  ( 1  h )2 
lim
 (1 h)
h 0 h 0 2
h
ál
C
de

Questão 83-84) Use a definição de derivada para encontrar 𝑓′(𝑥), e


as

então encontre a reta tangente ao gráfico de 𝑦 = 𝑓(𝑥) em 𝑥 = 𝑎.


ic

(83) f ( x )  2 x  1; a  1
3
D

f ( x  h ) f ( x )
A definição de derivada é dada pelo limite lim
h 0
.
h
Assim, tem-se:

f '( x )  lim
 2( x  h ) 3
 1   2( x )3  1 
 lim
 2( x  h ) 3
 1   2 x 3  1

h 0 h 0
h h
6 x h  6 xh  2h
2 2 3

lim  lim  6 x 2  6 xh  2h2   6 x 2 .


h 0 h 0
h

Ao aplicar o ponto 𝑥 = −1 obtém-se o coeficiente angular da reta


tangente dado por: f '( 1 )  6( 1 )2  6 .

Dicas de Cálculo 93
Resolução Exercícios Derivadas e Aplicações
(83) Continuação

Em seguida, deve-se encontrar o coeficiente linear. Usando o ponto x=-


1 e substituindo na função encontra-se que:
f ( 1 )  2  ( 1 ) 3  1  1 ,
ou seja, quando x = -1 , y = -1 .
Logo, substituindo em y  6 x  b encontra-se b como:

1  6  ( 1 )  b  b  5 .

Assim, a equação da reta tangente é dada por y  6 x  5 .lo


cu

(84) f ( x )  2 x  1 ; a  4
ál
C

Aplicando a definição de derivada obtém-se:


de

2( x  h )  1  2 x  1
f '( x )  lim
as

h 0
h
ic

 2( x  h )  1  2 x  1 2( x  h )  1  2 x  1 
D

 lim   
h 0 
 h 2( x  h )  1  2 x  1 
 2( x  h )  1   2 x  1  1 
 lim   
h 0 
 h 2( x  h )  1  2 x  1 
 
2h
 lim  
h 0 


h  2( x  h )  1  2 x  1 

 2  2 1
lim 
h 0 
  
 2( x  h )  1  2 x  1  2 2 x  1 2x  1

Ao aplicar no ponto 𝒙 = 𝟒 obtém-se o coeficiente angular da reta


1 .
tangente: f '( 4 ) 
3

Dicas de Cálculo 94
Resolução Exercícios Derivadas e Aplicações

(84) Continuação

Em seguida, deve-se encontrar o coeficiente linear. Usando o ponto x=4


e substituindo na função para encontrar:

f(4) 24 1  3 .

Ou seja, quando x = 4 , y = 3 .
1
Logo, substituindo em y xb encontra-se b como:
3 lo
cu

1 5
3 4b  b  .
ál

3 3
C
de

1 5
Logo, a equação da reta tangente é dada por y x .
as

3 3
ic
D

Dicas de Cálculo 95
Resolução Exercícios Derivadas e Aplicações
Questão 85-88) Encontre 𝒅𝒚/𝒅𝒙 usando as técnicas de derivação.

1 4
(85) f ( x )  ( x 7 )
2
Neste exercício utiliza-se a técnica da derivada da potência e a derivada
de uma constante para obter:

d  x4  d 7  x 4 1
y'        4   0  2 x3 .
dx  2  dx  2  2
1
(86) f ( x )  x
x
lo
Aqui deve-se utilizar novamente a técnica da derivada da potência em
cu
ál

ambos os termos como:


C

d  12  d 1 1 1
y'  x   x 1   x 2  ( 1 )x 1 1
de

dx   dx 2
.
as

1
1 12 x 2 1 1
  2
ic

 x x  2
 x 2
D

2 2 2 x x

(87) f ( x )  ( x 5  2 x )2
Neste exercício deve-se usar a regra da cadeia, pois tem-se uma função
composta 𝒇 𝒈 𝒙 da seguinte forma: f ( u )  ( u ) e g( x )  x  2 x .
2 5

Assim, tem-se:

d d
y'   u2   x 5  2 x   2u2  1 ( 5  x 5  1  2 x 1 1 )
du dx
 2u ( 5 x  2 )  ( 10 x 4  4 )( x 5  2 x )  10 x 9  24 x 5  8 x
1 4
.

Dicas de Cálculo 96
Resolução Exercícios Derivadas e Aplicações

Questão 88) Encontre 𝒚′′′ de y  x  x5 .


5

Neste exercício utiliza-se a técnica da derivada da potência 3 vezes para


obter:
y  x 5  x 5
y'  5 x 5  1  5 x 5  1  5 x 6  5 x 4
y''  ( 6 )5 x 6  1  45 x 4  1  30 x 7  20 x 3

y'''  ( 7 )30 x 7  1  3  20 x 3  1  210 x 8  60 x 2


lo .
cu
ál
C

Questão 89) Mostre que y  x  3 x  1 satisfaz 𝒚′′′ + 𝒙𝒚′′ − 𝟐𝒚′ = 𝟎 .


de

3
as

Semelhante ao exercício anterior, deve-se derivar 3 vezes e, em


ic

seguida, substituir na equação apresentada verificando se a satisfaz.


D

y  x3  3x  1
y'  3 x 3  1  3 x 1 1  0  3 x 2  3
.
y''  23 x 2  1  0  6 x
y'''  6 x 1 1  6

Substituindo em 𝒚′′′ + 𝒙𝒚′′ − 𝟐𝒚′ obtém-se:


6  x 6 x   2  3 x2  3  0
6  6 x2  6 x2  6  0 .
00

Logo, y  x 3  3 x  1 satisfaz 𝒚′′′ + 𝒙𝒚′′ − 𝟐𝒚′ .


97
Dicas de Cálculo
Resolução Exercícios Derivadas e Aplicações
Questão 90-91) Encontre 𝒅𝒚/𝒅𝒙 das funções a seguir:
(90) f ( x )  ( x  1 )( x2  x  1 )

Neste exercício pode-se fazer a multiplicação termo a termo e, em


seguida, derivar. Entretanto, vamos utilizar a propriedade da
multiplicação das derivadas (regra do produto), na qual obtém-se:

( x  1 )( x 2  x  1 )  ( x  1 )  ( x 2  x  1 )  ( x 2  x  1 ) ( x  1 ) 


d d d
dx dx dx
 ( x  1 )( 2  x  x  0 )  ( x  x  1 )( x 1 1  0 )
21 1 1 2

 ( x  1 )( 2 x  1 )  ( x 2  x  1 )1  3x 2 .
lo
cu
ál
C
de

4x  1
(91) f ( x ) 
as

x2  5
ic
D

Já neste exercício utiliza-se a propriedade da divisão das derivadas


(regra do quociente) para obter:

 4 x  1  ( 4 x  1 )  x 2  5 
d d
( x2  5 )
d  4 x  1 dx dx

dx  x 2  5  (x 5)
2 2

4 ( x 2  5 )  2 x ( 4 x  1 ) 4 x 2  2 x  20
  .
( x 2  5 )2 ( x 2  5 )2

Dicas de Cálculo 98
Resolução Exercícios Derivadas e Aplicações
Questão 92-93) Encontre todos os valores de x nos quais a reta
tangente à curva dada satisfaz a propriedade enunciada.

x2  1
(92) f ( x )  , horizontal.
x1

Os pontos de f(x) nos quais as retas tangentes são horizontais são


aqueles onde o coeficiente angular é igual a zero. Assim, deve-se
derivar f(x) e igualar a zero para obter os valores de x onde satisfaz esta
lo
propriedade.
cu

Para derivar esta função aplica-se a derivada da divisão (regra do


ál
C

quociente):
de

 x 2  1  ( x 2  1 )  x  1
d d
( x  1)
as

f '( x )  dx dx  .
ic

( x  1) 2
D

 2 x  ( x  1 )  1( x 2
 1)

2 x2  2 x  x2  1 x2  2 x  1

( x  1 )2 ( x  1 )2 ( x  1 )2

Igualando a zero e resolvendo obtém-se:

x2  2 x  1 x1  1  2
 0  x2  2 x  1  0  .
( x 1) 2
x2  1  2

Dicas de Cálculo 99
Resolução Exercícios Derivadas e Aplicações
x3
(93) f ( x )  , perpendicular à reta 𝒚 = 𝒙.
x2

Resolve-se este exercício semelhante ao anterior, porém queremos os


pontos de f(x) nos quais as retas tangentes são perpendiculares a 𝑦 = 𝑥,
ou seja, onde o coeficiente angular é igual a -1. Assim, tem-se:

 x  3  ( x  3 )  x  2 
d d
(x2)
f '( x )  dx dx 
(x2)
lo
2
cu

.
( x  2 ) ( x  3 ) 1

ál

( x  2 )2 ( x  2 )2
C
de

Igualando a -1 e resolvendo obtém-se:


as
ic
D

1 x1  1
 1  1  x 2  4 x  4  x 2  4 x  3  0  .
(x2)2
x 2  3

Dicas de Cálculo 100


Resolução Exercícios Derivadas e Aplicações
Questão 94-95) Encontre 𝑓′(𝑥).

5  cos( x )
(94) f ( x ) 
5  sen( x )

Para resolver esta derivada utiliza-se a regra da derivada da divisão (regra


do quociente) e as derivadas tabeladas do cosseno e seno dadas por:

d d
dx
 cos( x )   sen( x ) dx
 sen( x )  cos( x ) .
lo
Aplicando a derivada da divisão (regra do quociente) chega-se a:
cu
ál

 5  cos( x )   5  cos( x )   5  sen( x )


d d
 5  sen( x )
C

d  5  cos( x )  dx dx

de

dx  5  sen( x )   5  sen( x )
2
as
ic
D

sen( x )  5  sen( x )   cos( x )  5  cos( x ) 



 5  sen( x )
2

5sen( x )  sen2 ( x )  5 cos( x )  cos 2 ( x )


 .
 5  sen( x )
2

5sen( x )  5 cos( x )   sen 2 ( x )  cos 2 ( x ) 



 5  sen( x )
2

5  sen( x )  cos( x )   1
 .
 5  sen( x )
2

Dicas de Cálculo 101


Resolução Exercícios Derivadas e Aplicações
(95) f ( x )  sec( x )tg( x )

Podemos resolver esta derivada de duas formas:


1º - utilizando a regra da multiplicação de derivadas (regra do produto) e
as derivadas tabeladas da secante e tangente;
2º - transformando as funções secante e tangente em senos e cossenos
e, em seguida, aplicando as regras de derivação.

1º forma: lo
d d
 sec( x )  sec( x )tg( x )  tg( x )  sec 2 ( x )
cu

dx dx
ál
C

Aplicando a derivada da multiplicação (regra do produto):


de
as

 sec( x )tg( x )  sec( x )  tg( x )  tg( x )  sec( x )


d d d
ic

dx dx dx
D

 sec( x ) sec ( x )  tg( x )  sec( x )tg( x ) 


2

 sec( x ) sec 2 ( x )  sec( x )tg 2 ( x )


 sec( x )  sec 2 ( x )  tg 2 ( x )  .

Dicas de Cálculo 102


Resolução Exercícios Derivadas e Aplicações
(95) Continuação

2º forma:

1 sen( x ) sen( x )
f ( x )  sec( x )tg( x )   
cos( x ) cos( x ) cos 2 ( x )
Aplicando a derivada da divisão (regra do quociente):


d sen( x )   cos 2 ( x )   sen( x )   sen( x ) 
d
dx
d
dx

 cos 2 ( x )
 2   4
,
dx  cos ( x )  cos ( x )
lo
cu

lembrando que a derivada do quadrado de cosseno pode ser resolvida


ál

ou abrindo em uma multiplicação ou resolvendo a regra da cadeia.


C
de

Então, continuando a derivação acima:


cos( x )  cos 2 ( x )    2sen( x )cos( x )  sen( x ) 
as


ic

cos 4 ( x )
D

cos 3 ( x )   2sen( x )cos( x )  sen( x ) 



cos 4 ( x )
cos 3 ( x )  2sen2 ( x )cos( x )

cos 4 ( x )

e manipulando esta última expressão, com um pouco mais de trabalho,


chega-se na mesma resposta da 1º forma.

Dicas de Cálculo 103


Resolução Exercícios Derivadas e Aplicações
Questão 96) Encontre 𝑓 ′′ 𝑥 da função f ( x )  sen( x )cos( x ).
Neste exercício deve-se derivar a função duas vezes. Para isso, utiliza-
se a regra da multiplicação de derivadas (regra do produto) e as
derivadas conhecidas do seno e cosseno.

 sen( x )cos( x )  sen( x )  cos( x )  cos( x )  sen( x )


d d d
f '( x ) 
dx dx dx
 (  sen( x ))sen( x )  cos( x )cos( x )
  sen( x )sen( x )  cos( x )cos( x )
  sen2 ( x )  cos 2 ( x )
lo
  sen2 ( x )  cos 2 ( x )  2sen( x )  sen( x )  2 cos( x )  cos( x )
d d d
f ''( x ) 
cu

dx dx dx
ál

 2sen( x )cos( x )  2 cos( x )(  sen( x ))


C

 2sen( x )cos( x )  2 cos( x )sen( x )


de

 4 sen( x )cos( x ) .
as
ic
D

Obs: Para a derivada segunda utilizamos a regra da Cadeia.

Questão 97-102) Encontre 𝑓′(𝑥).


2
 3 7
(97) f ( x )   x  
 x
Neste exercício utiliza-se a regra da cadeia, pois temos uma função
composta. Em seguida, usa-se a derivada da potência para obter:
d d  3 7
f '( x )   u2   x  
du dx  x
 2u2  1   3 x 3  1  7( 1 )x 1 1 
 2u3   3 x 2  7 x 2 

  2  x 3  7 x 1  3x  7 x 2 
3
2

  2  x 3  7 x 1  3x  7 x 2 
3
2
. 104
Dicas de Cálculo
Resolução Exercícios Derivadas e Aplicações
 1 
(98) f ( x )  sen  2 
x 

Neste exercício utiliza-se novamente a regra da cadeia, a derivada da


potência e a derivada da função seno.

d d  1
f '( x ) 
du
 sen( u )   2 
dx  x 
 cos( u )   2 x 2  1 
 1 
 2 x 3 cos  2 
x 
lo
cu

 1 
 2 x 3 cos  2 
ál

.
x 
C
de


(99) f ( x )  ln 2  x 
as
ic

Neste exercício tem-se uma derivada da função logarítmica, na qual


D

usa-se a seguinte técnica:

d u'( x )
 loga  u( x )   .
dx u( x )  ln( a )

Assim, fica-se com:


d   1 1 21
 2  x  0  x
d 
 
ln 2  x  dx
  2 
dx  

2  x  ln( e ) 
2  x 1   .
1 1 2 1
x 1
 
 2  2 x  2 x 2 x
2 x 2 x

Dicas de Cálculo 105


Resolução Exercícios Derivadas e Aplicações

(100) f ( x )  e 5 x
2

Já neste exercício tem-se uma derivada da função exponencial, na qual


usa-se a seguinte técnica:
d u( x )
 e   u'( x )  e u( x ) .
dx

Assim, fica-se com:

d  5 x 2  d
lo
e  
 dx  5 x 2

  e 5 x 2
  5  2 x 21
 e 5 x 2
  10 x e 5 x 2

dx 
.
cu
ál
C
de
as
ic
D

Dicas de Cálculo 106


Resolução Exercícios Derivadas e Aplicações
Questão 101-102) Encontre 𝑑𝑦/𝑑𝑥 por derivação implícita.
Obs: a variável y depende de x.

x y
(101) x 2 
x y

Derivando ambos os lados da equação obtém-se:

d d x y
 x 2  
dx  x  y 
.
dx lo
cu

Em seguida, deve-se aplicar as propriedades da soma, potência e


ál
C

divisão de derivadas (regra do quociente) para obter:


de

 x  y  x  y    x  y  x  y 
d d
as

d
 x 2   dx dx
ic

 x  y
D

2
dx
 d   d 
 dx  x   dx  y    x  y    dx  x   dx  y    x  y 
d d
2 x 21    
 x  y
2

 dy 
 x  y    1    x  y 
dy
2x  x  y   1 
2

 dx   dx 
dy dy
2x  x  y   x  y   x  y   x  y   x  y
2

dx dx
dy
2 x  x  y   2 y  2 x
2

dx
dy x  x  y   y
2
dy
 x  x  y  y 
2
x
dx dx x

107
Dicas de Cálculo
Resolução Exercícios Derivadas e Aplicações
(102) cos  xy 2   y
Derivando em ambos os lados obtém-se:

 cos  xy 2   
d d
dx dx
 y .

Em seguida, deve-se aplicar a regra da cadeia no lado esquerdo:


d d d
du
 cos  u     xy 2  
dx dx
 y .
No segundo termo do lado esquerdo aplica-se a derivada do produto:

d  d d  d
 cos  u      x  y 2   y 2  x    y
lo
du  dx dx  dx
cu
ál

  dy
 sen  xy 2    1  y 2 
d .
 y 2  x  
C

 dx  dx
de

  dy
 sen  xy 2    y 2  x
d
 y 2   
as

 dx  dx
ic
D

𝑑 2
Aplicando a regra da cadeia em 𝑦 , obtém-se:
𝑑𝑥
  dy
 sen  xy 2    y 2  x
d d
 u 2    y   
 du dx  dx
 dy  dy
 sen  xy 2    y 2  x  2u 2  1   
 dx  dx
 dy  dy
 sen  xy 2    y 2  2 xy  
 dx  dx

 sen  xy 2  y 2  2 xy sen  xy 2 
dy dy

dx dx
dy  sen  xy 2  y 2
2 xy sen  xy 2   1  dy
dx
  sen  xy 2  y 2 
dx 2 xy sen  xy 2   1

108
Dicas de Cálculo
Resolução Exercícios Derivadas e Aplicações

Questão 103) Encontre 𝑑𝑦/𝑑𝑥 usando o método da diferenciação


logarítmica da função: y  ( x  3 )
2 ln x

Aplicando o logaritmo natural em ambos os lados tem-se:

ln y  ln( x 2  3 )ln x .

e usando as propriedades dos logaritmos:

ln y  ln x  ln( x 2  3 ) .
lo
cu

Agora começamos a diferenciação aplicando a derivada em ambos os


ál
C

lados. No lado esquerda aplica-se a regra da cadeia e no direito a


de

derivada da multiplicação (regra do produto) para obter:


as

d d
 ln y    ln x  ln( x 2  3 )
ic
D

dx dx
d d d d
du
 ln u   y  
dy dx
 ln x  ln( x 2  3 ) 
dx
 ln( x 2  3 ) ln x

1 dy 1 2 x 21  0
  ln( x  3 ) 
2
ln x
u dy x x2  3
1 dy 1 2x
  ln( x 2  3 )  2 ln x
y dy x x 3

dy 1 2x 
 y  ln( x 2  3 )  2 ln x  .
dx x x 3 

Dicas de Cálculo 109


Resolução Exercícios Derivadas e Aplicações

Questão 104-105) Encontre:

(a) os intervalos nos quais f é crescente;


(b) os intervalos nos quais f é decrescente;
(c) os intervalos abertos nos quais f é côncava para cima;
(d) os intervalos abertos nos quais f é côncava para baixo;
(e) as coordenadas x de todos os pontos de inflexão.
lo
Obs: Fazendo o teste da primeira derivada encontra-se onde a
cu
ál

função é crescente e decrescente. Já o teste da segunda derivada


C

encontra-se onde a concavidade da função é para cima ou para


de

baixo e os pontos de inflexão .


as
ic
D

Dicas de Cálculo 110


Resolução Exercícios Derivadas e Aplicações
(104) f ( x )  x 4  5 x 3  9 x 2
Analisando o sinal da primeira derivada encontra-se:
d d d
f '( x )   x 4   5  x 3   9  x 2  .
dx dx dx
f '( x )  4 x  15 x  18 x
3 2

A função é crescente nos pontos onde 4 x 3  15 x 2  18 x  0 , ou seja,


para todo 𝒙 > 𝟎, que é a única raiz real. Basta notar que
4 x 3  15 x 2  18 x  x  4 x 2  15 x  18  . Logo, x=0 é uma raiz real e
4 x 2  15 x  18 é uma parábola voltada para cima com delta negativo,
lo
cu

portanto com duas raízes complexas não tocando o eixo x.


ál

A função é decrescente nos pontos onde 4 x 3  15 x 2  18 x  0 , ou seja,


C
de

para todo 𝒙 < 𝟎.


as

Analisando o sinal da segunda derivada encontra-se:


ic
D

d d d
f ''( x )  4  x 3   15  x 2   18  x  .
dx dx dx
f ''( x )  12 x  30 x  18
2

A função tem concavidade para cima nos pontos onde 12 x  30 x  18  0


2
.
Pode-se reescrever em função de suas raízes na forma
12  x  1  x  1,5   0 . Assim, percebe-se que, para 𝒙 < 𝟏 𝒐𝒖 𝒙 > 𝟏, 𝟓 a

função é côncava para cima.


A função tem concavidade para baixo nos pontos onde
12  x  1  x  1,5   0 , ou seja, para 𝟏 < 𝒙 < 𝟏, 𝟓 .

Já os pontos de inflexão são em 𝒙 = 𝟏 e 𝒙 = 𝟏, 𝟓 na qual f ''( x )  0 .

Dicas de Cálculo 111


Resolução Exercícios Derivadas e Aplicações

(105) f ( x )  x2  x  1
3

Analisando o sinal da primeira derivada (usando a regra da cadeia)


encontra-se:

d  13  d
f '( x )  u   x 2  x  1
du   dx 2x  1
1 2 f '( x ) 
 u 3  2 x  1 3 3  x 2  x  1
2 .
3
lo
2x  1
 0 , ou seja, 2 x  1  0
cu

A f(x) é crescente onde


x  x  1
2
2
ál

3 3
C
de

1
x
as

2
ic
D

1
e f(x) é decrescente onde 2x  1  0 x .
2

Analisando o sinal da segunda derivada encontra-se a concavidade da


função. Para derivar utiliza-se a propriedade da divisão das derivadas
(regra do quociente) e a regra da cadeia:

Dicas de Cálculo 112


Resolução Exercícios Derivadas e Aplicações
Continuação (105)
2x  1
f '( x ) 
3 3  x 2  x  1
2

3 3  x 2  x  1  2 x  1   2 x  1   3 3  x 2  x  1  
2 d d 2

f ''( x )  dx dx  
2
 3 3 x2  x  1 2 
   

6 3  x 2  x  1
d d
 3  u 3   x 2  x  1  2 x  1 
2 2

 du   dx
9 3  x 2  x  1
4 lo
cu

6 3  x 2  x  1  3 u 3  2 x  1  2 x  1 
2 2 1
ál

 3
C

9 3  x 2  x  1
4
de

2  2 x  1
2
as

6 3  x  x  1 
2
2
ic


3
x2  x  1
D

9 3  x 2  x  1
4

6  x 2  x  1  2  2 x  1
2

3
x2  x  1 2 x 2  2 x  4
  f ''( x ) 
9 3  x  x  1 9 3  x 2  x  1
4 5
2

A função tem concavidade para cima onde f ''( x )  0   2 x 2  2 x  4  0


. Pode-se reescrever em função de suas raízes como 2( x  2 )( x  1 )  0 .
Assim, para satisfazer a desigualdade acima tem-se: −𝟐 < 𝒙 < 𝟏 .
A função tem concavidade para baixo em f ''( x )  0   2( x  2 )( x  1 )  0 .
Resolvendo a desigualdade nota-se que x deve satisfazer
𝒙 < −𝟐 𝒐𝒖 𝒙 > 𝟏.
Os pontos de inflexão são em 𝒙 = −𝟐 e 𝒙 = 𝟏.
113

Dicas de Cálculo
Resolução Exercícios Derivadas e Aplicações
Questão 106-107) Use a derivada dada para encontrar todos os pontos
críticos de f e, em cada um deles, determine se ocorre um máximo
relativo, um mínimo relativo ou nenhum desses. Suponha, em cada
caso, que f seja contínua em toda parte.
(106) f '( x )  x ( x  5 )
2 3

Como o exercício nos dá a derivada devemos apenas igualar a zero


para encontrar os pontos críticos:
x2  0  x0
.
x (x 5)0
2 3
x3  5  0
lo  x 35
Em seguida, deve-se analisar o sinal da segunda derivada em cada um
cu

destes pontos, pois se f ''( x0 )  0 tem-se um ponto de mínimo relativo,


ál
C

se f ''( x0 )  0 tem-se um ponto de máximo relativo e se f ''( x0 )  0 é


de

inconclusivo, necessitando fazer o teste do sinal utilizando a primeira


as

f '( x )  x 2 ( x 3  5 )  x 5  5 x 2
ic

derivada. Então: .
D

f ''( x )  5 x 4  10 x
Analisando agora a segunda derivada nos pontos críticos tem-se:

f ''( 0 )  5  0   10  0  0 .
4

Como em x=0 f ''( 0 )  0 necessita-se fazer o teste do sinal utilizando a


primeira derivada, onde percebe-se que f '( x )  0 somente quando
x 3  5  0 ,ou seja, x  3 5 . Assim, no entorno do ponto x  0 a função
não muda de sinal, o que indica que não é ponto máximo relativo nem
de mínimo relativo.
Já no ponto x  3 5 tem-se f ''( x0 )  0 :

 
4
f ''( 3 5 )  5 3
5  10  3 5  25 3 5  10 3 5  15 3 5  0

o que indica ser um ponto de mínimo relativo. 114


Dicas de Cálculo
Resolução Exercícios Derivadas e Aplicações
x2  7
(107) f '( x ) 
x2  4 3

Semelhante ao exercício anterior, uma vez que tem-se a derivada deve-se


apenas igualar a zero para encontrar os pontos críticos:

x2  7  x  7
0  x2  7  0 x 7
2
  .
3
x 4
2
 x   7

Em seguida, deve-se analisar o sinal da segunda derivada nos pontos


críticos:
x  4   x2 7 
d d 3 2
 x 2  7  3 x 2  4 
 
f ''( x )  dx dx
lo
 
2
cu

3
x2  4
ál
C

 x 2  4   x 2  7  2 x 3 x 2  4  u 3 2 x  x 2  7 
d  13  d 1 2
2 x 3 x2  4  u
du   dx
de

  3
   
2 2
3
x2  4 3
x2  4
as

2 x  x2 7 
ic
D

2x x  4 
3 2

3 3  x2  4 6 x  x2  4  2 x  x2 7  4 x 3  38 x
2

  
  x  4 3 3  x2  4
2 4 4
3
x 42
3 3 2

 7   38  7   28 7  38
3

f ''  7  
4
 70
7 22 7

3  7   4
4 4
f ''
3
3 11 2 3 3
114

     28
3
4  7  38  7

f ''  7   7  38 7

22 7
 
 7  
2 4 3
3 11 4 3
114 f ''  7  0
3 3 4

Assim, x  7 é ponto de mínimo relativo e x   7 é máximo relativo .

Dicas de Cálculo 115


Resolução Exercícios Derivadas e Aplicações
Questão 108) O ponteiro dos minutos de um relógio tem 4 cm de
comprimento. Começando do momento em que está apontado
diretamente para cima, com que rapidez estará variando a área do setor
que é varrido por ele durante uma revolução?

Este é um problema de taxas relacionadas, na qual tem-se a taxa de


variação da área e a taxa de variação do ângulo dependentes do tempo.
Começa-se lembrando que a área de um setor circular é dada por 𝐴 =
lo
𝜋𝑟 2 𝛼
cu

, onde 𝑟 é o raio e 𝛼 é o ângulo em graus.


360
ál
C

Sabe-se que o ponteiro dos minutos leva 60 minutos para completar os


de

360º de uma volta, o que nos dá uma taxa de variação do ângulo em


as

função do tempo de:


ic
D

d 360
 6 .
dt 60

Derivando ambos os lados da fórmula da área do setor circular em


relação do tempo tem-se:
dA  r 2 d
  .
dt 360 dt

Substituindo os dados do problema obtém-se:

dA  4 2 4
 6  cm 2 min .
dt 360 15

Dicas de Cálculo 116


Resolução Exercícios Derivadas e Aplicações
Questão 109) Uma prancha de 10m está apoiada em uma parede. Se,
em um certo instante, sua base está a 2m da parede e sendo empurrada
em direção a esta parede a uma taxa de 0,5m/s, com que rapidez estará
crescendo o ângulo agudo que a prancha faz com o solo?

Aplicando o teorema de Pitágoras tem-se:


h
10 2  2 2  h2  h  96  4 6 .
𝜶
x=2m lo
Sabendo pelas relações trigonométricas que
cu
ál

h 4 6 2 6 x
sen(  )    cos(  ) 
C

e .
10 10 5 10
de
as

Derivando esta última em ambos os lados em relação ao tempo tem-se:


ic
D

d 1 dx
 sen(  )  .
dt 10 dt

d
Substituindo sen(  ) e isolando fica-se com:
dt
2 6 d 1 d 5 5 1
   ( 0,5 )     rad s
.
5 dt 10 dt 100 2 6 8 6

Notem que convencionamos que a velocidade com o qual a prancha


está sendo empurrada na direção da parede é de -0,5m/s, uma vez que
a força está sendo aplicada da esquerda para a direita.

Dicas de Cálculo 117


Resolução Exercícios Derivadas e Aplicações
Questão 110) Um foguete subindo verticalmente é acompanhado por
uma estação de radar no solo a 5𝑘𝑚 da rampa de lançamento. Com que
rapidez o foguete estará subindo quando sua altura for de 4𝑘𝑚 e a sua
distância da estação do radar estiver crescendo a uma taxa de
2000𝑘𝑚/ℎ ?
Este também é um problema de taxas relacionadas. Inicia-se fazendo
um esboço do problema e escrevendo as informações dadas pelo
problema: dL dh
h4 lo  2000 ?
dt dt
cu

L h=4Km A partir das relações trigonométricas


ál
C

encontramos que L2  h2  5 2 e que


de

quando o foguete está a 4Km do solo


as

5Km
tem-se:
ic
D

L2  h2  5 2
L2  4 2  5 2 .
L2  41  L  41

Derivando esta relação em ambos os lados em relação ao tempo, fica-


se com: d 2 d
 L    h2  5 2 
dt dt
dL dh
2L  2h
dt dt
dL dh .
L h
dt dt
Por fim, substituindo pelos valores do problema tem-se:

dL dh dh dh
L h  41  2000  4  500 41 Km / h
dt dt dt dt . 118
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expressa. A resolução destas questões são baseadas nos principais
livros de cálculo e disponíveis ao público, consideradas confiáveis
na data de publicação.
lo
cu

As análises, informações e estratégias de resolução das questões


l

tem como único propósito apresentar uma forma de solução,


de

aumentando assim o leque e opções de como resolver tais


as

questões. Os destinatários devem, portanto, desenvolver as suas


ic
D

próprias análises e estratégias de resolução dos exercícios


propostos pelo seu professor.

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Data:2017.09.25 15:54:00 -03:00

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Dicas de Cálculo 119

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