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R
P 11
MARIA AUGUSTA FERREIRA NEVES
classe
Oo
Apresentação
R
P
90 4. Produto escalar de dois vectores no plano e no espaço
do livro e o leitor. 4
30°
u
Æ
v 3
2π
3
3,5
Æ
6 90° Æ v
v
5 2
PROBLEMAS RESOLVIDOS
Os problemas resolvidos são problemas
com características globalizantes, formando 1
conexões entre os diferentes conteúdos. Mostre que se as diagonais de um paralelogramo são perpendiculares então o
resolução. Resolução
Seja [ABCD] um paralelogramo
D C
ISBN 978-972-0-08056-1
Apresentação
112 4. Produto escalar de dois vectores no plano e no espaço
R
PROBLEMAS PROPOSTOS dos em três blocos:
P
… conhecer … calcular … representar … a) ... conhecer ... calcular ...
representar ...
1
D C
Na figura ao lado [ABCD] é um quadrado de lado 5 cm . O é o ponto de
intersecção das diagonais. Neste bloco pretende-se sistematizar
Calcule: ideias e desenvolver capacidades de cál-
«» .BC
1.1 AB «» ; «» .DC
1.2 AB «» ; O
culo.
«» .BD
1.3 AB «» ; «» .DC
1.4 AO «» .
PROBLEMAS PROPOSTOS
… verdadeiro ou falso …
b) ... verdadeiro ou falso ...
PROBLEMAS PROPOSTOS
c) ... resolver ... aplicar ... investigar ...
… resolver … aplicar … investigar …
E C
r
O
452
Soluções
2 8 25 17
PROGRAMA OFICIAL
REPÚBLICA DE ANGOLA
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA
MATEMÁTICA
O Programa Oficial apresenta-se no final
PROGRAMA 11.a CLASSE
ENSINO SECUNDÁRIO
do livro.
ÁREA DE CIÊNCIAS FÍSICAS E BIOLÓGICAS
A disciplina de Matemática contribui para a realização dos objectivos gerais da formação da jovem geração através de meios específicos
da ciência matemática.
Índice
Apresentação 2
Evolução histórica da Trigonometria 8
R
1.
P
Medida de um ângulo. Generalização da noção de ângulo 10
…o que estudou no tema… 17
PROBLEMAS RESOLVIDOS 18
PROBLEMAS PROPOSTOS 20
R
…o que estudou no tema… 263
P
PROBLEMAS RESOLVIDOS 264
PROBLEMAS PROPOSTOS 266
Soluções 450
Programa Oficial 475
Bibliografia 480
R
P Caro estudante
R
P
A palavra trigonometria vem do grego TRI – três, GONO – ângulo e METRIA
– medida significando medida de ângulos.
A trigonometria começou como uma área da Matemática eminentemente prá-
tica, surgindo inicialmente para resolver problemas de astronomia.
Este ramo da Matemática começou desenvolver-se no tempo dos Gregos
(séculos VI-IV a. C.).
Por volta de 600 a. C., Tales de Mileto foi convidado pelo faraó do Egipto
para calcular a altura da Grande Pirâmide.
inclinação dos
raios solares
altura
da
pirâmide
vara
B A B A
sombra da vara sombra da pirâmide + metade
do lado da base da pirâmide
R
P
Hiparco, século II a. C., utilizou a trigonometria para fazer medições, prever
eclipses, fazer calendários e cálculos de navegação. Hiparco é considerado o pai
da trigonometria por desenvolver uma tabela com os valores das cordas de vários
ângulos de 0º a 180º.
R
DA NOÇÃO DE ÂNGULO
P
1. Representar um radiano
Nota
Ângulo agudo
Ângulo obtuso
a Um grau é a nonagésima parte de um ângulo recto.
Ângulo raso Para desenhar ângulos com uma determinada amplitude usa-se o
a transferidor. O sistema que tem como unidade de medida o grau é o
sistema sexagesimal.
a = 180°
Ângulo giro
Neste sistema a:
a
a = 360°
1 minuto correspondem 60'' (60 segundos); 1' = 60''
1. Medida de um ângulo. Generalização da noção de ângulo 11
R
P O
r
r
r
R
vezes uma circunferência contém o seu raio.
P
3. Use a tecla p da calculadora e obte-
nha no sistema sexagesimal um valor
para 1 radiano.
Efectue os cálculos necessários de modo
a concluir que:
Comprimento da circunferência 2p r
}}}} = } = 2p
raio r
Então:
360° 180°
1 rad = } ; 1 rad = } .
2p p
Ou seja:
Converta em radianos:
135° ; 15° 42' .
Resolução
135p 3p
Por simplificação de escrita, muitas vezes x=}; x=}
180 4
p p
escreve-se } rad ou simplesmente }
2 2
p 3p
em vez de } radianos. Tem-se que: 135° = } rad.
2 4
1. Medida de um ângulo. Generalização da noção de ângulo 13
R
60' 1°
180° 2222222" p rad 4.1 60° ;
P
42' x
15,7° 2222222" x rad 4.2 315° ;
42
x = } = 0,7
60 4.3 120° 30' ;
15,7p 157p
x=}; x=}
180 1800
4.4 12° 12' .
157p
Então, 15° 42' = } rad.
1800
Escreva em graus:
p 5p
} rad ; } rad ; 3 rad .
3 4 5. Converta em graus:
5p
Resolução 5.1 } rad ;
6
p 180° 5p 5 * 180° 11p
} rad = } = 60° ; } rad = }} = 225 5.2 } rad ;
3 3 4 4 18
5.3 3,14 rad ;
180° 3 * 180 °
1
3 rad = 3 * 1 rad = 3 * } = } ) 172°
p p 2
5.4 2 rad .
Sentido de um ângulo
Nota
A convenção que define o sentido positivo
A um ângulo ao qual se atribui um sentido chama-se ângulo e negativo tem a ver com o movimento
solar e o movimento da Terra.
orientado.
14 1. Medida de um ângulo. Generalização da noção de ângulo
R
Desenhe-se um referencial
P
2.° Quadrante y 1.° Quadrante
ortogonal e monométrico.
O plano fica dividido em qua-
tro quadrantes.
0 x
R
Represente num referencial e indique a que quadrante pertence cada
P
um dos ângulos seguintes:
3p
6. Represente num referencial e indique
3.1 150° ; 3.2 - } rad ; 3.3 - 1,5 rad .
4 a que quadrante pertence cada um dos
ângulos de amplitude:
Resolução
6.1 120° ;
3.1 y
6.2 - 120° ;
p
150° 6.3 - } rad ;
4
6.4 - 5,3 rad .
0 x
3.2 y
0 x
– 135°
3p
- } rad = - 135°
4
3.3 y
Nota
Um ângulo de amplitude 90° não pertence
0 x
a nenhum quadrante.
(– 85,9)° y
180°
- 1,5 rad = - 1,5 * } ) (- 85,9)°
p
0 x
O ângulo pertence ao 4.° quadrante.
16 1. Medida de um ângulo. Generalização da noção de ângulo
R
P
Na figura seguinte está representado um ângulo de 45° .
45°
45°
45° + 360°
0 x
45° + k * 360° , k å Z .
7. Qual das seguintes afirmações é ver- Podemos então concluir que para a representação de um ângulo
dadeira? orientado existem muitas amplitudes que lhe correspondem.
(C) A amplitude principal de a é 198° e amplitude principal à amplitude a se - 180° < a ≤ 180° .
R
P
• o radiano
O valor de p
P=p*d.
223 22
Arquimedes (240 a. C.) mostrou que } < p < } .
71 7
Ele chegou a este valor calculando perímetros de polígonos regulares inscritos e circunscritos a um círculo.
Cerca de 480 (d. C.), Tsu Ch'ung-chih calculou seis casas decimais para p .
355
p ) } ) 3,141592
113
Em 1593, Adrianus Romanus usou polígonos com mais de um bilião de lados e calculou p com 15 casas decimais.
p 1 1 1
“Mostre que } = tan- 1 } + tan- 1 } + tan- 1 } , igualdade usada por Zacharias Dase em 1844.”
4 2 5 8
O inglês William Shanks trabalhou 15 anos (1858-1873) para calcular p com 707 casas decimais, mas em 1946 concluiu-se
que se tinha enganado a partir da 528.ª casa decimal.
Hoje, com os computadores pode calcular-se o valor de p com milhões de casas decimais.
O recorde actual pertence a Jonathan e Peter Borwein que, em 1995, calcularam o valor de p com 4 294 967 286 casas decimais.
PAM11 - 2
18 1. Medida de um ângulo. Generalização da noção de ângulo
PROBLEMAS RESOLVIDOS
R
P
1 Localização de um ângulo no quadrante
Resolução
180°
1 rad = } ) (57,3)°
p
- 20,3 * 57,3 = - 1163,19
Resolução
B
12 cm
?
a
O r = 10 cm A
2 * 10 * p 2p
12 a
2p * 12 12
a = }} = } = 1,2
2 * 10 * p 10
Cálculo auxiliar
(graus) (rad.)
180 p
a 1,2
PROBLEMAS RESOLVIDOS
R
P
3 Área de um sector circular
Deduza uma fórmula para determinar a área de um sector circular de uma circun-
ferência de raio r e sendo a rad a amplitude de ângulo que define o sector.
Resolução
Q
O a rad
r
P
a * pr2
A =}
2p
a r2
A =} (a em radianos)
2
Resolução
Consideremos uma circunferência de raio r e seja q rad a amplitude do ângulo
ao centro que determina o arco AB .
2pr 2p rad B
s
s q rad
q rad
O
r A
2pr q
s=}; s=rq
2p
PROBLEMAS PROPOSTOS
R
P
… conhecer … calcular … representar …
1
Converta em graus:
p p
1.1 p rad 1.2 }} rad 1.3 }} rad
2 3
p 3p 3p
1.4 }} rad 1.5 }} rad 1.6 - }} rad
4 2 4
5p
1.7 4p rad 1.8 - 9p rad 1.9 - }} rad
6
2
Observe o referencial seguinte.
3
Tem-se que x e y são as amplitudes, em radianos, de dois ângulos.
6
x = - 3p e y = }} p .
5
3.1 Represente-os num referencial.
4
p
Converta em radianos, explicitando a resposta em termos de p (30° = }} rad) ,
6
e dando a resposta com duas casas decimais (30° = 0,52 rad).
PROBLEMAS PROPOSTOS
R
P
… verdadeiro ou falso …
5
Das seguintes afirmações, diga, justificando, quais são falsas:
(J) Um ângulo que mede 1,6 radianos tem uma amplitude superior à de um
ângulo recto.
6
Na figura seguinte está inscrito numa circunferência um decágono regular.
PROBLEMAS PROPOSTOS
R
P
… resolver … aplicar … investigar …
O q
r
P
⎯⎯
7.2 OP = 11 cm e q = 4,5 rad
8 Determinar o ângulo
9 Determinar o raio
PROBLEMAS PROPOSTOS
R
P
11 Proporcionalidade directa
12 As rodas do carro
sabendo que:
a
⎯⎯ C A
OC = 2 cm O
⎯⎯
CA = 1 cm
a = 0,8 rad
24 2. As razões trigonométricas para ângulos agudos. Fórmulas e resultados de referência. Resolução de triângulos
R
P
2.1 RAZÕES TRIGONOMÉTRICAS PARA ÂNGULOS
AGUDOS
C
comp. do cateto oposto
sen a = }}} ; ⎯⎯
BC
sen a = }
comp. da hipotenusa ⎯}
⎯
AC
R
P
E
a
A B C D
Nota
(1)
Nas calculadoras a abreviatura da tan-
⎯⎯ ⎯⎯ ⎯⎯ gente é tan . Por vezes também se usa tg .
BG CF DE
⎯⎯ = }
} ⎯⎯ = }
⎯⎯ = sen a (seno de a) (tg a = tan a)
AG AF AE
⎯⎯ ⎯⎯ ⎯⎯ (2)
Neste livro e no programa oficial usa-se
AB AC AD
⎯⎯ = }
} ⎯⎯ = }
⎯⎯ = cos a (co-seno de a) sen para designar a palavra seno.
AG AF AE
Dever-se-ia usar sin e não sen de acordo
⎯⎯ ⎯⎯ ⎯⎯
GB CF ED com o Sistema Internacional de Unidades.
⎯⎯
} = ⎯⎯
} = ⎯⎯ = tan a (tangente de a)
} (1)
AB AC AD
5,5
cm
cm
3,6
a
B C
Resolução
cm
5
3,6
tan a = } ; tan a = 0,65
5,5
a
C A
4 cm
Para determinar a , usa-se a
função da calculadora tan- 1 Determine:
⎯⎯
a = (33,21)° 2.1 AB ;
R
⎯⎯ ⎯⎯
⎯⎯ AB AC
P
BC e aplicar as definições de sen a = }
⎯⎯ e cos a = } ⎯⎯ .
BC BC
sen a = 0,55
cos a = 0,84
Resolução
2.1 tan q = 3,1753
3. Determine em graus e em radianos,
q = (72,519)°
com três casas decimais, a amplitude do
ângulo agudo q , sabendo que: q = 1,266 rad
R
Fórmulas trigonométricas
P
Considere-se o triângulo [ABC] , rectângulo em A .
Sejam a , b e c as medidas, numa certa unidade, dos compri-
mentos dos lados.
B
a
c
a
C A
b
Ângulos complementares
Nota
a e b são ângulos complementares. a e 90° – a são ângulos complementares.
a + b = 90° § b = 90° - a .
Tem-se:
c b
sen a = } ; cos a = } ;
a a
90° – a
b c
sen b = } ; cos b = } .
a a
a
• 30° e 60° ;
sen a
tan a = }}
cos a
28 2. As razões trigonométricas para ângulos agudos. Fórmulas e resultados de referência. Resolução de triângulos
R
B
P
b
a
c
a
C
b A
b2 + c2 = a2
c b
Mas, sen a = } e cos a = } .
a a
Então,
(sen a)2 + (cos a)2 = 1 ou
ou
sen2 a + cos2 a = 1
3
Fórmula fundamental da trigonometria
Fórmulas secundárias
R
A fórmula sen2 a + cos2 a = 1 relaciona o seno de um ângulo a
P
com o co-seno do mesmo ângulo. Conhecendo o seno de a pode-se sen a
tg a = }}
então conhecer o co-seno de a . cos a
No seu conjunto, as fórmulas trigonométricas permitem determinar
todas as razões trigonométricas de um ângulo a conhecendo-se
apenas uma delas. sen2 a + cos2 a = 1
1
3.1 sen a = }}
3
5
3.2 tan a = }}
2
Resolução
1
3.1 sen a = }}
3
sen2 a + cos2 a = 1
1
}} + cos2 a = 1
9 1
cos2 a = 1 - }}
9
8
cos a = }} § cos a = ¿
2
9 !}ß89}
Como a é um ângulo agudo, cos a > 0
œw8
cos a = }
2 œw
ou cos a = }
2
3 3
5
3.2 tan a = }}
2
5. Determine sen a , sabendo que a é
1
tg2 a + 1 = } um ângulo agudo e que:
cos2 a
25 1 5.1 cos a = 0,8 ;
}+1=}
4 cos2 a
5 œw3
29
}=}
1 5.2 tg a = } .
4 cos2 a 2
4 4
cos2 a = } § cos a = ¿
29 !ß
}
29
6. Determine:
Como a é um ângulo agudo, cos a > 0 sen a + 3 cos2 a , sabendo que a é um
2 2 œw2w
9 ângulo agudo e que
cos a = } ou cos a = }
œw2w9 29
- 1 - 5 tan a + 6 tan2 a = 0 .
30 1. Medida de um ângulo. Generalização da noção de ângulo
EXEMPLO 4 Demonstrações
R
Mostre que, sempre que as expressões têm sentido, se tem:
P
cos2 q
4.1 }} = 1 - sen q
1 + sen q
1 1
4.2 tan q + } = }}
tan q sen q.cos q
sen q 1 - cos q
4.3 }} = }}
1 + cos q sen q
Resolução
cos2 q
4.1 1.° membro = }} =
1 + sen q
1 - sen2 q
= }}
1 + sen q
(1 - sen q) (1 + sen q)
= }}}
1 + sen q
1
4.2 1.° membro = tan q + } =
tan q
sen q 1 =
=}+}
sen q
cos q } }
cos q
sen q cos q
=}+}=
cos q sen q
sen2 q + cos2 q
= }}
sen q.cos q
1
= }} = 2.° membro
sen q.cos q
sen q
4.3 1.° membro = }} =
1 + cos q
sen q 1 - cos q
= }} * }}
1 + cos q 1 - cos q
Resultados de referência
R
Para se ter um termo de comparação e criticar um resultado
P
obtido na calculadora, convém conhecer alguns valores para o seno,
co-seno e tangente. C
• Considere-se o triângulo
equilátero [ABC] de lado 2 30° 30°
unidades de comprimento.
2
√3
60° 1 1 60°
A 2 B
1
sen 30° = } ;
œw3
sen 60° = }
2 2
œw3
cos 30° = } ;
1
cos 60° = }
2 2
1 œw3
tan 30° = } = } ; tan 60° = œ3
w
œw3 3
1
=}=}
œw2
œw2 2
√2
tg 45° = 1 1
45°
1
Em resumo, tem-se:
1 œw2 œw3
sen q }} } }
2 2 2
œw3 œw2 1
cos q }} } }}
2 2 2
R
P
Os egípcios, quando pretendiam efectuar
medições, faziam construções sobre a
areia utilizando cordas e estacas.
R
A imagem seguinte apresenta o edifício do Banco Nacional de Angola.
P
Determine a altura da torre atendendo aos dados do esquema seguinte:
22° m
1 0 0
22˚
100 m
85°
A altura da torre é, aproximadamente, igual a 40,4 metros.
PAM11 - 3
34 2. As razões trigonométricas para ângulos agudos. Fórmulas e resultados de referência. Resolução de triângulos
10. De acordo com os dados da figura EXEMPLO 6 Conhecer um ângulo agudo e a hipotenusa
determine, com três casas decimais, w
AwB
R
e BC . Observe a figura e determine a largura do rio.
P
C
20 m
6 cm
9,23
70°
C V
72,3° Resolução
A B
ww
AV
sen 70° = }}
20
A
7,2 A
35
cm 5m
°
90
C
°
74
m
1c
,54
12
q
Resolução
R
Pretende-se conhecer as medidas dos lados e dos ângulos do triângulo
P
[ABC] .
Tem-se:
W C = a = 90° - 74° ;
AB a = 16°
12. A figura sugere um problema.
5
sen 16° = }
; BC = 18,14 m
BC
5
tg 16° = }
; AB = 17,44 m
AB
D
x
C
14 m
w = 14 m ; w
wC
A CDw=xm; ww=ym
AB
14 14
tan 35° = }} § y = }} ;
y tan 35°
14 + x
1 2
14
tan 40° = }} § 14 + x = tan 40° * }} § x ) 2,78
y tan 35°
Nota
A torre da igreja tem, aproximadamente, 17 (14 + 3) metros de
No decurso da resolução de um problema
altura.
não devemos proceder a arredondamentos.
Os arredondamentos feitos nos passos inter-
médios da resolução do problema podem
alterar significativamente a sua solução.
36 2. As razões trigonométricas para ângulos agudos. Fórmulas e resultados de referência. Resolução de triângulos
R
A figura seguinte representa a fachada principal da igreja de Bravães,
P
em Ponte da Barca – Portugal.
De acordo com os dados da figura, determine a altura da igreja.
77,5°
xm
73°
1m
Resolução
tan 73°
§ x = }}} x = 2.638090973
tan 77,5° - tan 73°
8
23° 40°
#
1,7 m
y = x.tan 77,5° y = 11.89965939
3
@2 3 m 2"
A Igreja tem aproximadamente 12 metros de altura.
2. As razões trigonométricas para ângulos agudos. Fórmulas e resultados de referência. Resolução de triângulos 37
R
P
• razões trigonométricas de um ângulo agudo
• fórmulas trigonométricas
• resultados de referência
• resolução de triângulos
38 2. As razões trigonométricas para ângulos agudos. Fórmulas e resultados de referência. Resolução de triângulos
PROBLEMAS RESOLVIDOS
R
P
1 Área do trapézio
Resolução
Passando os dados do problema para uma figura, tem-se:
F 1m E
0,
5
m
40° 40°
A B C D
1 2
B " base maior
B+b b " base menor
A = }}.h
2
h " altura
w=h.
wC
Determine-se E
h
sen 40° = }} § h = 0,321 (3 c. d.)
0,5
Determine-se ww.
AD
wD
Cw
cos 40° = } § Cw = 0,383 (3 c. d.)
wD
0,5
w
ADw = 1 + 2 * 0,383 = 1,766 (3 c. d.)
1,766 + 1
A = }}.0,321
2
Então, A ) 0,44 m2 .
E 6
Resolução F
HD 6
tan a = }
; tan a = }} D
C
œw1w2w
2 www
a
DB - 82 8
a ) (33,9)° A 12 B
2. As razões trigonométricas para ângulos agudos. Fórmulas e resultados de referência. Resolução de triângulos 39
PROBLEMAS RESOLVIDOS
R
P
E
3 Ângulos numa pirâmide
Resolução E
xœw2
Como x > 0 , Aw = x œ2
wC w e A
wFw = }
2
Determine-se w
EFw . B
xœ2w
1 2 !}ßx2}ß
2 2 2
x
wFw2 = x2 - }
E § E
wFw2 = x2 - }} ; w
EFw =
2 2
x x œ2w
Como x > 0 , EF = } § EF = }
œw2 2
WC = }
EF W
tg EA ; tg EAC = 1
AF
W C = 45° .
Então, EA
PROBLEMAS RESOLVIDOS
R
P
4 A viagem de A para B
B
8°
100 m
5°
A
C
Resolução
B y
c
b
a
c
d
d
d
d
10
d
00
d
712 –y
b
d
C 1143 A
100 100
AC = } ; AC = 1143 m ; CB = } ; CB = 712 m
tan 5° tan 8°
6
AB = 10 * } km ; AB = 1000 m
60
Sabe-se que d = œ7w1w2w2w-wwyw2 e d = œ1w1w4w3ww-w(1w0w0w0ww-wyw)2
Então, 7122 - y2 = 11432 - 1 000 000 + 2000 y - y2 § y ) 100,3
2
d = œw
BwCw-wwy2w ; d ) 705 m
PROBLEMAS RESOLVIDOS
R
P
5 O teorema dos senos
a b c
}=}=}
W W W
sen A sen B sen C
Demonstração
Seja [ABC] um triângulo e CD perpendicular a AB .
b
b a h
a
h
A D c B A c B D
W = }h} § h = b sen A
• No triângulo [ACD] , sen A W
b
W = }h}
• No triângulo [BCD] , sen B ou W ) = }h}
sen (180° - B
a a
W ) = sen B
Mas sen (180° - B W , portanto h = a sen B
W.
Pode-se escrever:
W = a sen B
b sen A W ou a
}} = }}
b
W W
sen A sen B
PROBLEMAS PROPOSTOS
R
P
… conhecer … calcular … representar …
1
Determine, com três casas decimais:
33,3°
A 3,113 cm B
67,3°
M 4,123 cm A
cm
8,325 cm
78
,5
12
2
Acerca de um ângulo agudo sabe-se que:
sen a = 0,832 .
2.1 cos a ;
2.2 tan a .
PROBLEMAS PROPOSTOS
R
P
3
A tangente de um ângulo agudo q é igual a 0,31 . Calcule, usando as fórmulas
trigonométricas, sen q e cos q .
… verdadeiro ou falso …
4
O ângulo a é um ângulo agudo.
(B) O seno do ângulo a pode ser um número qualquer desde que seja positivo.
(D) 0 ≤ cos a ≤ 1 .
5
Quais das seguintes afirmações são verdadeiras?
cos a
(D) tan a = }} ;
sen a
1
(E) }} = 1 + tan2 a ;
cos2 a
œw3
(F) sen 60° = }} ;
2
œw3
(H) tan 30° = }} ;
2
PROBLEMAS PROPOSTOS
R
P
… resolver … aplicar … investigar …
6 À descoberta do x
Para cada uma das figuras seguintes, determine o valor de x com três casas
decimais.
6.1
20,13 m
(32,3)° (53,4)°
x
6.2
m
2
,1
15
(48,2)° (62,3)°
6.3
5,32
x
m
18,23 m
2. As razões trigonométricas para ângulos agudos. Fórmulas e resultados de referência. Resolução de triângulos 45
PROBLEMAS PROPOSTOS
R
P
7 Área do triângulo
7.1 C
(68,3)°
A B
16,3 cm
7.2 C
m
4,3
32°
A B
2,1 m
8 Área do quadrilátero
8.1 D C
(30,1)°
18,13 cm
(29,2)°
A B
8.2 C
8m
D
20 m
(43,5)°
A B
8m
46 2. As razões trigonométricas para ângulos agudos. Fórmulas e resultados de referência. Resolução de triângulos
PROBLEMAS PROPOSTOS
R
P
8.3
D 2m C
4,2 m
43° 40°
A B
8.4
D (2,2 h) cm C
h cm
28°
A B
9 A garagem
#
fl
fl
fl
fl
fl
fl
2,9 m
fl
fl
fl
fl
fl
fl
3
#
fl
fl
# fl
fl
fl fl
fl
fl fl fl
2,3 m
fl
fl 3,3 m
fl
fl
fl fl
fl
fl fl
3
fl fl fl
9.1 Calcule o volume do sólido que a garagem (incluindo o telhado) faz lembrar.
9.2 Qual é a amplitude do ângulo agudo que o telhado faz com a parede de trás
da garagem?
2. As razões trigonométricas para ângulos agudos. Fórmulas e resultados de referência. Resolução de triângulos 47
PROBLEMAS PROPOSTOS
R
P
10 Uma tenda de campanha
A M
w
BCw = 16 m ;
w = 18 m ;
wC
D
w = 25 m .
wB
A
W D ; CD
Determine: BC W B e BA
WD .
11 As pirâmides
Determine:
W C e BV
VA WC .
C
D
A B
48 2. As razões trigonométricas para ângulos agudos. Fórmulas e resultados de referência. Resolução de triângulos
PROBLEMAS PROPOSTOS
R
P
11.2 A «Grande Pirâmide», construída por Quéops 2530 anos a. C., tem como
base um quadrado com 230 m de lado aproximadamente e o ângulo que cada
uma das faces faz com a base é de, aproximadamente, 52° . Determine o
volume e a área lateral da pirâmide.
11.3 Na figura [ABCV] é uma pirâmide recta, sendo [ABC] um triângulo equilá-
tero de lado 0,9 m .
V
w
VBw = 2,2 m
A B
WB .
Determine AV
12 Os prismas
W C ; EA
Determine: EB W C e BFWC .
F E
2,1 m
D C
3,2m
A 5,3 m B
2. As razões trigonométricas para ângulos agudos. Fórmulas e resultados de referência. Resolução de triângulos 49
PROBLEMAS PROPOSTOS
R
P
12.2 A figura seguinte representa um cubo de volume 15,625 m3 .
H G
E F
D C
A B
Determine: ww; A
AB wFw ; w
AG W G ; o ângulo das rectas AG e HB .
w ; FA
H G
E 3 m
F
C
D
m
4
A 10 m B
W E ; HD
Determine: AC W F e EC
WH .
13 A árvore caída
PAM11 - 4
50 2. As razões trigonométricas para ângulos agudos. Fórmulas e resultados de referência. Resolução de triângulos
PROBLEMAS PROPOSTOS
R
P
14 O campo de futebol
#
fl
fl
fl
fl
fl
fl
fl
fl
fl
fl
fl
fl
fl
fl #
fl fl
50 m 10 m
fl fl
fl 3
fl
fl
fl
fl a
fl
fl
8
fl
fl
fl
fl
fl
fl
fl
3
A @2 15 m 2"
A B
42° 35°
15 m
2. As razões trigonométricas para ângulos agudos. Fórmulas e resultados de referência. Resolução de triângulos 51
PROBLEMAS PROPOSTOS
R
P
16 O palácio presidencial de Angola
altura
do
palácio
70°
1,8 m
7m
PROBLEMAS PROPOSTOS
R
P
17 A igreja em Ndalatando, na província de Kwanza Norte, Angola.
altura
da torre
86°
x
70°
5m
18 As distâncias inacessíveis
Observe a figura.
D
A
B C
wD
Pretende-se conhecer as distâncias inacessíveis A w e B
wCw , recorrendo à
propriedade:
a b c
}=}=}
W W W
sen A sen B sen C
18.1 w
ADw ; 18.2 w
BDw ; WD ;
18.3 BC 18.4 w
BCw.
2. As razões trigonométricas para ângulos agudos. Fórmulas e resultados de referência. Resolução de triângulos 53
PROBLEMAS PROPOSTOS
R
P
19 A viagem para a cidade C
20 O balão de S. João
53° 37°
A
@22222222222222 100 m 22222222222222" B
54 3. As funções y = sen x , y = cos x e y = tan x para ângulos quaisquer. Equações trigonométricas. Redução ao 1.° quadrante
R
P
1. Numa feira popular existe uma grande
“roda de cestas”. G
H F
O raio da roda é de 8 m e a cesta mais
d2
próxima do solo dista deste 3 m .
As cestas são 12 e estão igualmente I E
espaçadas.
Determine, para cada cesta:
J D
• a distância ao solo, d1 ;
d1
• a distância ao suporte central, d2 . 8m
K C
L B
A
3m
b P’(a, b)
y P(x, y)
a
–r –1 O x 1 a r
x
–1
–r
R
raio 1 no ponto P 1 (x , y) e a circunferência de raio r no
P
ponto P' 1 (a , b) .
Definições
• sen de a (sen a)
• co-seno de a (cos a)
• tangente de a (tan a)
b y
tan a = }} = }} .
a x
R
y
sen a = y ; cos a = x ; tan a = }} .
P
x
y y y y
1 1 1 1
a
P (x, y) P (x, y) a
a a
O 1 x O 1 x 1 x O 1 x
O
P (x, y)
P ( x, y)
Resolução
Como o seno é igual à ordenada do ponto associado, o co-seno é igual à
abcissa do ponto associado e a tangente é o quociente entre a ordenada
e a abcissa do ponto associado, é imediata a construção do quadro.
y
co-seno 0° 0 1 0
R
Construa um quadro para indicar o sinal das razões trigonométricas
P
nos diferentes quadrantes.
Resolução
Desenhemos o círculo trigonométrico e represente-se um ângulo em
cada um dos quadrantes.
A (+, +)
B (–, +)
O x
C (–, –)
2. Indique o sinal do seno, co-seno e tan-
D (+, –) gente dos ângulos de amplitude:
2.1 210° ;
2.2 1360° ;
O sinal de uma razão trigonométrica depende exclusivamente do sinal
das coordenadas do ponto associado ao círculo trigonométrico. 2.3 - 1280° ;
Tem-se então: 3p
2.4 - }} rad ;
4
seno co-seno tangente 11p
2.5 - }} rad ;
3
1.° Q + + +
2.6 115 rad .
2.° Q + - -
3.° Q - - + Nota
4.° Q - + - y
seno
y P (x, y)
a , temos que:
- 1 ≤ sen a ≤ 1 e - 1 ≤ cos a ≤ 1
Se P pertence à circunferência de raio 1 ,
A tangente de um ângulo a pode tomar qualquer valor.
então
Assim, pode existir um ângulo a em que tan a = - 1000 mas -1≤x≤1
5
não pode existir um ângulo b em que sen b = }} . -1≤y≤1.
3
58 3. As funções y = sen x , y = cos x e y = tan x para ângulos quaisquer. Equações trigonométricas. Redução ao 1.° quadrante
R
REFERENCIAL EM QUE A AMPLITUDE DO
P
ÂNGULO É A ABCISSA
Função seno
y
y
1 y = sen x
P 1 (x , y)
θ
0 1 x 0 π π 3π 2π x
2 2
–1
Descreva como os dois gráficos estão rela- • A função seno tem mínimos relativos para:
p
cionados. Obtenha os mesmos gráficos x = - }} + 2kp , k å Z
2
mudando para o “modo degree”. Resolva
o problema anterior considerando as fun- • A função seno tem zeros para:
ções y1 = sen x e y2 = sen (- x) . x = kp , k å Z
3. As funções y = sen x , y = cos x e y = tan x para ângulos quaisquer. Equações trigonométricas. Redução ao 1.° quadrante 59
Função co-seno
R
Se num referencial consideramos q a abcissa e x a ordenada
P
obtém-se o gráfico de função y = cos x .
1 1
P (x, y)
–2π 3π –π π O π π 3π 2π q
2 2 2 2 O 1 x
–1
• Df = R
• D'f = [- 1 , 1]
• cos (2p + x) = cos x , A x å R , ou seja, a função é periódica 4. Coloque a sua calculadora no “mode
de período 2p . degree” e obtenha os gráficos de:
y1 = cos x
• A função co-seno é uma função par
y2 = - cos x
cos (- x) = cos x , Ax å R .
(O seu gráfico é simétrico relativamente ao eixo das ordenadas.)
[- p , 0] e em [p , 2p] .
Função tangente
R
y
Se num referencial se considerar q a abcissa e } a ordenada
x
P
obtém-se o gráfico de função y = tan x .
P (x, y)
q
O 1 x
–2π 3π –π π O π π 3π 2π
2 2 2 2
5 6
p
• Df = R \ }} + kp , k å Z
2
• D'f = R
• A função é ímpar
6.1 Para que ângulos se tem:
tan (- x) = - tan (x) , Ax å Df .
• tan x = 1 ?
• tan x = - 1 ? • A função tangente é crescente em todos os intervalos do tipo:
• tan x = 0 ?
4- }2} + kp , }2} + kp3 , k å Z
p p
R
P
Recorde-se que partindo do gráfico de uma função y = f (x) , podem
ser obtidos gráficos de outras funções.
Translação de a na direc-
y = f (x) + a
ção do eixo dos yy .
Translação de - a na direc-
y = f (x + a)
ção do eixo dos xx .
Mantêm-se os pontos de
ordenada positiva ou nula e
e para os pontos de orde-
y = |f (x)|
nada negativa tem-se uma
simetria relativamente ao
eixo dos xx .
Mantêm-se os pontos de
abcissa positiva e o gráfico
y = f (|x|) fica simétrico relativamente
ao eixo dos yy .
• y = sen (x + a)
1para a = 30°2
R
P
8. Escreva as funções que podem corres-
ponder aos seguintes gráficos.
8.1
• y = a sen x (para a = 2)
8.2
1para a = }2 2
1
• y = sen (a x)
8.3
• y = |sen |x||
Nota
Na representação gráfica das funções
trigonométricas em calculadoras deve ter
sempre em atenção o mode.
3. As funções y = sen x , y = cos x e y = tan x para ângulos quaisquer. Equações trigonométricas. Redução ao 1.° quadrante 63
R
P
Uma equação trigonométrica é uma equação que contém uma
função trigonométrica. Para resolver uma equação trigonométrica
procuram-se os valores do ângulo que, concretizados no lugar da
variável, a transformam numa igualdade numérica verdadeira.
Resolva as equações:
p
3.3 2 sen (2q) = sen }} , para - p ≤ q ≤ p
2
Resolução
1
3.1 2 sen a = 1 § sen x = }}
2
1
y = }}
2
fl fl
fl fl
3 3
30° 150°
R
1
1
P
2
150°
–30°
O x
–1
y = sen x
–3
5
y=–3
5
216,87° O –36,87° 1 x
3
5
R
P
Para k = 1 " x = (323,13)°
Para k = - 1 " x = (- 143,13)°
As soluções são:
p
3.3 2 sen (2q) = sen }} , - p ≤ q ≤ p
2
Como - p ≤ q ≤ p , - 2p ≤ 2q ≤ 2p
p 1
2 sen (2q) = sen }} § sen (2q) = }}
2 2
y = sen (2x)
y=1
2
1
2
1
1
2
π –π
6 π
6
O 1 x
p 5p
2q = }} + 2kp , k å Z › 2q = }} + 2kp , k å Z
6 6
p 5p
q = }} + kp , k å Z › q = }} + kp , k å Z
12 12
p 5p
Para k = 0 " q = }} › q = }}
12 12
11p 7p
Para k = ¿ 1 " q = - }} › q = - }}
12 12
As soluções são:
11p 7p p 5p
- }} ; - }} ; }} e }} .
12 12 12 12
PAM11 - 5
66 3. As funções y = sen x , y = cos x e y = tan x para ângulos quaisquer. Equações trigonométricas. Redução ao 1.° quadrante
R
P
• Existem dois ângulos no intervalo [- 2p , 2p] que têm o
mesmo seno: um é o ângulo a , o outro é o ângulo p - a .
y
1
π–a
a
O 1 x
Resolução
sen (3x) = - sen x § sen (3x) = sen (- x)
Como
sen x = sen a § (x = a + 2kp › x = p - a + 2kp) , k å Z ,
vem:
sen (3x) = sen (- x) § (3x = - x + 2kp › 3x = p - (- x) + 2kp) , k å Z
§ (4x = 2kp › 2x = p + 2kp) , k å Z
kp p
§ x = }} , k å Z › x = }} + kp , k å Z
2 2
x å [- p , p] .
p
k=0 " x=0 › x = }}
2
p 3p
k=1 " x = }} › x = }}
2 2
p p
k = - 1 " x = - }} › x = - }}
2 2
5p
k=2 " x=p › x = }}
2
3p
k=-2 " x=-p › x = - }}
2
3. As funções y = sen x , y = cos x e y = tan x para ângulos quaisquer. Equações trigonométricas. Redução ao 1.° quadrante 67
As soluções são:
p p
R
- p , - }} , 0 , }} e p .
2 2
P
Verifique-se com a calculadora gráfica: y1 = sen (3x) e y2 = - sen x .
# #
fl fl
fl fl
1 2
p
y = 3 sen }} + x + 0,2
2
Resolução
1 2
p
3 sen }} + x + 0,2 = 0 §
2
1 2
p 0,2
§ sen }} + x = - }} § 9. Resolva, em R , cada uma das
2 3
seguintes equações trigonométricas.
p
§ }} + x = - 0,07 + 2kp , k å Z §
2 9.1 6 sen q = 3 ;
p
§ }} + x = p + 0,07 + 2kp , k å Z § 9.2 13 sen q = 5 ;
2
p p 9.3 5 sen (2q) = 4 ;
§ x = - 0,07 - }} + 2kp › x = }} + 0,07 + 2kp ; k å Z
2 2
12
q
9.4 12 cos }} = 13 ;
Zeros: 1,6 ; - 1,6 (aprox.) 2
9.5 8 sen q = 3 ;
2
1 2
9.6 2 sen q + }p} = - 1 ;
2
1 2
fl fl
p
9.7 3 sen q + }} = 2 ;
fl fl
# #
3
1 2
p
9.8 - 3 sen q - }} = 0 ;
4
1 2
p
9.9 sen2 q + }} = 0 .
6
68 3. As funções y = sen x , y = cos x e y = tan x para ângulos quaisquer. Equações trigonométricas. Redução ao 1.° quadrante
R
Considere a função real de variável real definida por:
P
f : x 1 y = cos (4x)
6.1 f (x) = 0 ;
6.2 f (x) = 1 ;
6.3 f (x) = - 1 ;
1
6.4 f (x) = - }} .
3
Resolução
Represente graficamente a função y = cos (4x) .
6.1 f (x) = 0
cos (4x) = 0
y
1
O 1 x
p
Se cos (4x) = 0 , então 4x = }} + kp , k å Z
2
p kp
§ x = }} + }} , k å Z
8 4
3. As funções y = sen x , y = cos x e y = tan x para ângulos quaisquer. Equações trigonométricas. Redução ao 1.° quadrante 69
6.2 f (x) = 1
cos (4x) = 1
R
P y
1
O 1 x
6.3 f (x) = - 1
cos (4x) = - 1
y
1
O 1 x
1
6.4 f (x) = - }}
3
R
1
cos (4x) = - }}
P
3
1,9 (1 c.d.)
O x
–1,9 (1 c.d.)
1,9 kp 1,9 kp
§ x = }} + }} , k å Z › x = - }} + }} , k å Z
4 2 4 2
De um modo geral:
R
Resolva a equação:
P
2 cos (3x) = 1
Resolução
y
1
π
3
O –π 1 1 x
3 2
1
2 cos (3x) = 1 § cos (3x) = }} §
2
p p
§ 3x = }} + 2kp › 3x = - }} + 2kp , k å Z §
3 3
p 2 p 2
§ x = }} + }} kp › x = - }} + }} kp , k å Z
9 3 9 3 10. Resolva cada uma das seguintes
equações trigonométricas:
Resolução
8.1 cos (- 2x) - cos x = 0 § cos (- 2x) = cos x §
§ - 2x = x + 2kp › - 2x = - x + 2kp , k å Z §
§ - 3x = 2kp › - x = 2kp , k å Z §
2
§ x = - }} kp › x = 2kp , k å Z
3
1 2
p
8.2 cos (3x) + sen x § cos (3x) = cos }} - x §
2
1 2
p p
§ 3x = }} - x + 2kp › 3x = - }} - x + 2kp , k å Z §
2 2
p p
§ 4x = }} + 2kp › 2x = - }} + 2kp , k å Z §
2 2
p kp p
§ x = }} + }} › x = - }} + kp , k å Z
8 2 4
72 3. As funções y = sen x , y = cos x e y = tan x para ângulos quaisquer. Equações trigonométricas. Redução ao 1.° quadrante
R
O período da função tangente é p . Assim, é suficiente encontrar as
P
soluções da equação tan x = a no intervalo [0 , p] .
Vamos resolver a equação:
tan (2x) = œ3
w
w é porque 2x = }p} + kp , k å Z .
Se tan (2x) = œ3
3
Logo,
p kp
x = }} + }} , k å Z .
6 2
Temos, então,
tan x = tan a § x = a + kp , k å Z
11. Resolva cada uma das equações: EXEMPLO 9 Equações do tipo tan x = a
1
11.2 tan x 1 + }1} = 0 ;
tan x 2 9.1 tan (3x) = - œ3
w;
9.2 3 (1 + tan x) = 2 .
11.3 3 tan (3x) = œ3w .
Resolução
9.1 tan (3x) = - œ3
w
3x = - 60° + k.180°
x = - 20° + 60°.k , k å Z
2
9.2 3 (1 + tan x) = 2 § 1 + tan x = }} §
3
2 1
§ tan x = - 1 + }} § tan x = - }}
3 3
R
Resolva no intervalo [- 2p , 2p] a inequação:
P
1 2
x 1
sen }} ≥ - }}
2 2
Resolução
1 2
x 1
sen }} ≥ - }}
2 2
O –π 1 x
6
–1
2
x 1
Se sen }} = - }} , então:
2 2
x p x p
}} = - }} + 2kp › }} = p + }} + 2kp ; k å Z .
2 6 2 6
3x = - p + 12kp › 3x = 6p + p + 12kp ; k å Z
p 7p
x = - }} + 4kp › x = }} + 4kp ; k å Z
3 3
p
Para k = 0 " x = - }}
3
5p
Para k = - 1 " x = - }}
3
1 2
x 1
A inequação sen }} ≥ - }} tem o seguinte conjunto-solução no
2 2
intervalo [- 2p , 2p]
3 4 ∂ 3- }3} , 2p4
5p p
S = - 2p , - }}
3
74 3. As funções y = sen x , y = cos x e y = tan x para ângulos quaisquer. Equações trigonométricas. Redução ao 1.° quadrante
R
Qualquer ângulo tem, em valor absoluto, razões trigonométricas
P
iguais a um ângulo do 1.° quadrante.
y
seno seno
1
1
h √3 2 h√3
Q j– , 1
j
Pj , 1
j
h h
2 2 180° – 30° 2 2
30°
O 1 x
co-seno co-seno
y7 = sen x
y9 = sen (180 - x)
y = sen a y = cos a
y = }1} œw
y = }}3
2 2 #
#fl #fl fl
fl 150°
fl
30° 150° 30° fl
#
œw3
y = - }}
2
Resolução
126°
126° å 2.° Q 180° - 126° = 54°
O 1 x
Então:
y10 = - cos x cos (126°) = - cos 54°
y11 = cos (180 - x)
3. As funções y = sen x , y = cos x e y = tan x para ângulos quaisquer. Equações trigonométricas. Redução ao 1.° quadrante 75
R
P
y
co-seno
1 seno
h√3 1
j
j2 , 2
h
180° + 30°
30°
O –30° 1 x
h– √3 , – 1 h√3
j j
1
j 2 j2 ,–2 y12 = - sen x
h h
2
y13 = sen (180 + x)
seno seno
co-seno co-seno
y = sen a y = cos a
# #
#fl fl fl
- 30° 210° fl fl
- 30° 30°
fl# fl#
30°
y10 = - cos x
sen (180° + a) = - sen a cos (180° + a) = - cos a y15 = cos (180 + x)
sen (- a) = - sen a cos (- a) = cos a
y
1
218°
O –27° 1 x
Resolução
218° å 3.° Q e - 27° å 4.° Q
R
Simplifique a expressão:
P
sen (x - p) + cos (3p - x) + tan (8p + x) .
Resolução
sen (x - p)
y
1
π+x
x
O 1 x
sen (π + x) = – sen x
Logo,
sen (x - p) = sen (x - p + 2p) = sen (p + x) = - sen x .
cos (3p - x)
y
1
π–x
x
O 1 x
cos (π – x) = – cos x
tan (8p + x)
Temos:
tan (8p + x) = tan x .
Logo,
R
P
Calcule:
Resolução
œw3
sen 240° = sen (180° + 60°) = - sen 60° = - }}
2
œw3
cos 150° = cos (180° - 30°) = - cos 30° = - }}
2
œw3
tg 330° = tg (360° - 30°) = - tg 30° = - }}
3
Logo,
y = sen x
y = cos x
p
}}
2
y14 = cos x
y16 = sen (90 + x)
De um modo geral:
R
P
De um modo geral:
x P (a, b)
x
x co-seno
S O R 1 x
y
1
P (x, y)
a
y18 = sen (270 + x) O S R 1 x
y10 = - cos x a
Q (y, –x)
Logo,
R
P
y
1
Q (y, x)
90° – a P (x, y)
a
O S R 1 x
Resolução
293° å 4.° Q
R
1
P
12. Simplifique cada uma das expressões:
Como o seno no 4.° quadrante é negativo, vem:
1 2
12.1 sen }3} p + x - cos (3p - x) +
2 • Se o ângulo está escrito como uma soma ou diferença com
180° ou 360° mantém-se a “função”.
1 p
+ tg - }} + x ;
2 2 • Se o ângulo está escrito como uma soma ou diferença com 90°
12.2 sen (x + 4p) + cos (x + 6p) - ou 270° , passa-se à “co-função”, isto é, o seno passa a co-
1 2
+ cos x - }3} p - cotg }p} + x .
2 2 1 2
EXEMPLO 16 Simplificar
• sen (p + x) = ? • cos }
2
} 1
7p + x = ?
2
Resolução
1 2 1
• cos }7} p + x = cos }7} p + x - }4} p = cos }3} p + x
2 2 2 2 2 1 2
Nota
1 2
3
Nas simplificações considera-se sempre
cos }} p + x = ? sen x
2
x pertencente ao 1.° quadrante. Se tal
R
P
• as razões trigonométricas no círculo trigonométrico
• a função y = sen x
• a função y = cos x
• a função y = tg x
• inequações trigonométricas
Vibração do diapasão
PAM11 - 6
82 3. As funções y = sen x , y = cos x e y = tan x para ângulos quaisquer. Equações trigonométricas. Redução ao 1.° quadrante
PROBLEMAS RESOLVIDOS
R
P
1
1 + 2 cos x = 0
Resolução
Como nenhum dos ângulos obtidos para k = 1 satisfaz a condição pedida, não
é necessário experimentar k = 2 , k = 3 , …
5
Logo, S = - }2} p , }2} p .
3 3 6
Vamos resolver o problema por outro método.
Como k å Z , vem k = 0 .
5
S = - }2} p , }2} p
3 3 6
3. As funções y = sen x , y = cos x e y = tan x para ângulos quaisquer. Equações trigonométricas. Redução ao 1.° quadrante 83
PROBLEMAS RESOLVIDOS
R
P
2
Considere a função:
f : x 1 y = 2 cos x
2.2 Determine para que valores de x a função toma o valor máximo e o valor
mínimo.
Resolução
2.1 2 cos x = 0 § cos x = 0
x = }p} + kp , k å Z
y
2 1
k = 0 " x = }p}
Nota 2
–3 –2 –1 O 1 2 k = - 2 " x = }} - 2p = - }3} p
p
2 2
–2,5 1,5
Logo, os zeros pedidos são:
p 3 p 3
}} , }} p , - }} e - }} p
2 2 2 2
Máximos y | Mínimos y
2 cos x = 2
1 | 2 cos x = - 2
1
1
|
cos x = 1 O
| cos x = - 1
x
| O 1 x
x = 2kp , k å Z | x = p + 2kp , k å Z
O máximo é 2 O mínimo é - 2 para
para x = 2kp , k å Z x = p + 2kp , k å Z
84 3. As funções y = sen x , y = cos x e y = tan x para ângulos quaisquer. Equações trigonométricas. Redução ao 1.° quadrante
PROBLEMAS RESOLVIDOS
R
P
2.3 y
–2π – 3π
–π –π O π π 3π 2π x
2 2 2
–1 2
–2
3
Mostre que: sen2 a - cos2 a = sen4 a - cos4 a .
Resolução
2.° membro = sen4 a - cos4 a
= (sen2 a)2 - (cos2 a)2
= (sen2 a - cos2 a) (sen2 a + cos2 a)
= (sen2 a - cos2 a).1
= sen2 a - cos2 a = 1.° membro
4
Determine m de modo que tenha sentido a expressão:
m+1
tg a = } e a å 2.° Q .
}
m
Resolução
Se a å 2.° Q , então tg a é menor que zero.
m+1
}<0
m
Façamos um quadro:
m -? -1 0 +?
m+1 - 0 + + +
m - - - 0 +
m+1 + - +
}} 0 s. s.
m
Logo, m å ]- 1 , 0[ .
3. As funções y = sen x , y = cos x e y = tan x para ângulos quaisquer. Equações trigonométricas. Redução ao 1.° quadrante 85
PROBLEMAS RESOLVIDOS
R
P
5
Sabendo que sen (p + a) = }3} e que }p} < a < }3} p , calcule:
5 2 2
1 2
5p + a + sen (p - a) .
tg a + cos }}
2
Resolução
Temos que:
y
sen (p + a) = }3} e que }p} < a < }3} p 1
5 2 2
sen (p + a) = - sen a
- sen a = }3}
5
sen a = - }3}
5
Como }p} < a < }3} p e sen a < 0 , vem que a å 3.° Q .
2 2
Assim, no problema, é dado que a å 3.° Q e que sen a = - }3} .
5
tg a + cos }}
2 1 2
5p + a + sen (p - a) =
= tg a + (- sen a) + sen a = tg a .
sen2 a + cos2 a = 1
1- }35}2
2
+ cos2 a = 1
9
}} + cos2 a = 1
25
9
cos2 a = 1 - }}
25
16
cos2 a = } }
25
cos a = ¿ }4} . Nota
5
Como a å 3.° Q , cos a = - }4} . As fórmulas trigonométricas deduzidas
5 para o ângulo agudo a aplicam-se
sen a 3
Logo, tg a = }} = }} . para qualquer ângulo a .
cos a 4
86 3. As funções y = sen x , y = cos x e y = tan x para ângulos quaisquer. Equações trigonométricas. Redução ao 1.° quadrante
PROBLEMAS PROPOSTOS
R
P
… conhecer … calcular … representar …
y
1
3 Y
R S
2
Calcule:
2.1 tg 60°.(- tg 30°) + } cos 30° ; 2.2 sen 120° - 2 sen 60°.cos 60° ;
}
cos 330°
!ß
1 + cos }5} p
3
2.3 }} 2 + cos }5} p .
6
3
Utilize a calculadora para indicar um valor aproximado do ângulo a , sabendo
que a pertence ao 2.° quadrante e que:
4
Resolva cada uma das seguintes equações trigonométricas e indique para cada
uma delas as soluções que pertencem ao intervalo [- p , p] .
4.1 3 sen x = - œ3
w; 4.2 5 - 3 tg (2x) = - 6 ;
x
4.3 8 sen }} = - 1 ; 4.4 3 sen (2x) = - 4 ;
2
1 2
p
4.5 3 cos2 x = 4 ; 4.6 12 + cos x + }} = - 1 ;
10
4.7 - 3 sen2 x + 2 = 1 ; 4.8 3 cos (2x) = cos x ;
1 2
x
4.9 3 sen - }} = sen x ; 4.10 cos (2x) = sen x ;
2
1 2
1 p
4.11 - }} cos (2x) = cos (x + p) ; 4.12 sen }} - x = - cos (2x) .
2 2
3. As funções y = sen x , y = cos x e y = tan x para ângulos quaisquer. Equações trigonométricas. Redução ao 1.° quadrante 87
PROBLEMAS PROPOSTOS
R
P
5
Calcule:
1 2
7 5 7 7
5.1 sen }} p + sen }} p + cos }} p - tg - }} p ;
4 4 2 4
1 2 1 2 1 2
7 17 2 8
5.2 sen - }} p - sen }} p + cos - }} p + tg }} p .
6 6 3 3
6
Simplifique cada uma das expressões seguintes:
1 2
p
6.1 E(x) = sen (- x) + cos }} - x ;
2
6.2 E(x) = cos (- x) + sen (p - x) + cos (p + x) ;
1 2
5p
6.3 E(x) = cos (x - p) - cos (3p - x) + sen - }} + x ;
2
1 2 1 2
3p p
6.4 E(x) = sen (x - 5p) + cos }} + x - sen }} - x ;
2 2
1 2 1 2
7p 7p
6.5 E(x) = sen x - }} + cos (5p - x) - cos - }} + x .
2 2
7
3
Sabendo que sen x = }} e que x å 2.° Q , determine cos x + tg x .
5
8
2
Sabe-se que x pertence ao 3.° quadrante e que cos x = - }} . Calcule sen (p - x) .
5
9
Acerca do ângulo a , sabe-se que:
œw2 p
sen (p + a) = - }} e que 0 < a < }} ,
3 2
calcule: cos (p - a) + tg (p + a) .
10
p
Sabe-se que tg x = 4 e que - p < x < - }} .
2
Calcule:
10.1 sen x ;
10.2 cos (p + x) - 2 cos (p - x) .
88 3. As funções y = sen x , y = cos x e y = tan x para ângulos quaisquer. Equações trigonométricas. Redução ao 1.° quadrante
PROBLEMAS PROPOSTOS
R
P
11
Use a calculadora e gráficos adequados para encontrar os valores de x , tais
que 0 ≤ x ≤ 2p e:
1 1
11.1 sen x ≥ }} ‹ cos x ≤ 0 ; 11.2 cos x ≤ - }} ‹ sen x ≥ 0 ;
2 2
… verdadeiro ou falso …
12
Das seguintes afirmações, diga, justificando, quais são falsas.
p 1
12.1 Se x = - }} , então sen x = }} ;
3 2
p œ2w
12.2 Se x = - }} , então cos x = }} ;
4 2
p œ2w
12.3 Se x = - }} , então sen x = - }} ;
6 2
12.4 cos 10° + cos 20° = cos 30° ;
p p
12.5 sen }} - cos }} = 0 ;
4 4
p p
12.6 Se - }} < a < }} , então cos a < 0 ;
2 2
12.7 57° < 1 radiano < 58° ;
12.14 tg (- a) = - tg a ;
12.17 tg (p - a) = - tg a ;
PROBLEMAS PROPOSTOS
R
P
… resolver … aplicar … investigar …
13 A viagem do barco
Observe a figura.
d
P x
A
O
Q
15 Determinar o contradomínio
1 2
1 x
15.1 f (x) = }} + sen x ; 15.2 g (x) = 2 + sen }} ;
2 2
15.3 h (x) = 1 + 3 cos2 (3x) ; 15.4 j (x) = 1 + tg2 x .
90 4. Produto escalar de dois vectores no plano e no espaço
R
P
4.1 INTRODUÇÃO
R
Um carro quando reboca outro carro realiza trabalho. Um pesca-
P
dor quando puxa a rede realiza trabalho.
Em Física, quando uma força constante actua sobre um corpo em
repouso e este se desloca sobre uma trajectória em linha recta, com
a mesma direcção de força, diz-se que o trabalho, W , realizado pela
força, F , é o produto do módulo de intensidade da força pela distân-
cia percorrida.
W=F*d
R
P
F
a
d
W = F * d * cos a
60°
»
F
d
R
P
O conceito de produto escalar é importante para a resolução de
problemas onde seja necessário conhecer o ângulo de dois vectores
ou a projecção de um vector sobre outro vector.
Assim, este conceito foi importantíssimo no desenvolvimento da
teoria da ortogonalidade e de demonstrações geométricas.
0° ≤ a ≤ 180°
Æ
u
Æ
u
Æ
v
a a
Æ
v
Æ Æ
v u
• A norma de um vector »
u representa-se por ||»
u|| e é igual à
medida do seu comprimento na unidade considerada.
Nota
• O produto escalar ou produto interno de dois vectores » u e »
v
Ao produto escalar também se chama pro-
representa-se por »
u.»
v ou »u/» v e tem-se, por definição:
duto interno, mas não se trata de uma ope-
ração interna.
u.»
» u=»
v = 0 se » v=»
0 ou » 0 O produto escalar de dois vectores é um
número e não um vector.
»
u.»
v = ||»
u||.||» u ,W »
v||.cos (» v ) , se Também deste ponto de vista o conceito
u0» v0»
de produto escalar foi historicamente
» 0 e » 0
importante.
O produto de duas quantidades de um
O produto escalar de dois vectores é um número, por isso se dado tipo não era uma quantidade desse
R
u.»
Calcule o valor do produto escalar, » v , em cada um dos casos
P
seguintes.
Æ Æ
u u
Æ
4 u
Æ 2π
30° v 3 3
3,5
Æ
6 90° Æ v
v
5 2
Resolução
u.»
1.1 » v = ||»
u||.||» u ,W »
v||.cos (» v)
1. Para cada uma das situações seguintes
calcule »
a.»
b. ||»
u|| = 4 ; ||»
v|| = 6 e u ,W »
(» v ) = 30°
1.1
4 Æ
Então,
a
38°
Æ »
u.»
v = 4 * 6 * cos 30°
5 b
œw3
»
u.»
v = 24 * }
2
1.2 Æ
b
»
u.»
v = 12œ3
w
3
90° Æ
a
u ,W »
4
1.2 ||»
u|| = 3 ; ||»
v|| = 5 e (» v ) = 90°
1.3 Æ
b
»
u.»
v = 3 * 5 * cos 90°
1.4 Æ
4π 2p
u ,W »
b
5 1.3 ||»
u|| = 3,5 ; ||»
v|| = 2 e (» v) = }
3,2 Æ 3
a
3
» 2p
u.»
v = 3,5 * 2 * cos }
3
1.5
1 2
Æ
» 1
4
b u.»
v=7* -}
2
1 radiano
»
u.»
Æ
a v = - 3,5
6
4. Produto escalar de dois vectores no plano e no espaço 95
Consequências da definição
R
• Se dois vectores são perpendiculares, então o seu produto
P
escalar é nulo.
u ,W »
Se (» u ,W »
v ) = 90° então cos (» v) = 0 . Æ
v
u.»
Como » v = ||»
u||.||» u ,W »
v||.cos (» v) ,
u.»
vem: » v = ||»
u||.||»
v||.0 a = 90°
Æ
u
Logo, »
u.»
v =0.
• Se »
u.»
v > 0 , então o ângulo dos dois vectores é agudo.
Æ
v
u.»
O produto escalar, » v , é o produto de 3 números: a norma
de »
u , a norma de »v e o co-seno do ângulo de »
u e »
v.
A norma de um vector representa o comprimento deste, portanto 2. Considere no referencial da figura
é sempre um número positivo. seguinte o trapézio [ABCD] .
Se »u.» u ,W »
v > 0 é porque cos (» v ) > 0 , ou seja, o ângulo dos y
vectores »
u e »v é agudo.
u ,W »
Se (» u ,W »
v ) = 0° então cos (» v) = 1 .
Logo, » u||.||»
v = ||»
u.» v|| Calcule:
Æ
v
pelo que, »
u.» u||.||»
u = ||» u||
W C) ;
2.1 tan (AB
||»
u||2 = »
u.»
u
Æ
u 2.2 ABW C ;
e u|| = œw
||» »
u.ww»
u
W C) ;
2.3 cos (AB
• Se os dois vectores são colineares e têm sentidos opostos, 2.4 DCW B ;
então o produto escalar é igual ao simétrico do produto das
normas. «».CB
2.5 DC «» ;
u ,W »
Se (»
Æ
v ) = 180° então u «».CD
2.6 AB «» ;
u ,W »
cos (» v) = - 1
«».DC
2.7 AB «» ;
u.»
Logo, » v = - ||»
u||.||»
v||
Æ
v
«».AD
2.8 AB «» .
96 4. Produto escalar de dois vectores no plano e no espaço
R
P
Nota Observemos as figuras:
Æ
v
Temos:
Æ Æ
v – proj u v
Æ
«» |
||OH| «» |
||OH|
cos a = } cos (180° - a) = }
q «» |
||OB| «» |
||OB|
Æ Æ
proj u vÆ u (note que a é um ângulo obtuso)
||proj»u »
v|| = ||»
v||.(cos q)
«» | = ||OB|
||OH| «» |.cos a «» | = cos (180° - a).||OB|
||OH| «» |
«»
A projecção de OB «»
A projecção de OB
«» é: ||OH|
sobre OC «» | . «» é: - ||OH|
sobre OC «» | .
Æ Æ Æ
v – proj u v
Æ v
Æ «
«» «» «» W «»
» OB ao produto da norma de OB pelo cos (OB , OC ) .
proj OC
Æ
proj u v
Æ u
v - proj»u »
||» v|| = ||»
v||.(sen q)
Temos que:
«» .OC
OB «» = ||OB|
«» |. ||OC| «» W, OC)
«» |. cos (OB «»
«» e OC
3. Os vectores OB «» são perpen-
vem:
diculares. A que é igual a projecção de
«» sobre OC
OB «» ?
«» .OC
OB «» = ||OC|
«» |.proj «» OB
«» .
OC
«» sobre OC
4. A projecção de OB «» é
«» || . Qual é o ângulo dos
igual a - ||OB O produto escalar de dois vectores é igual ao produto da norma de
«» e OC
vectores OB «» ? um deles pela projecção do outro sobre o primeiro.
4. Produto escalar de dois vectores no plano e no espaço 97
R
Observe a figura ao lado:
P
Æ
a3
Mostre que:
a1.»
» a2.»
b=» a3.»
b=» b. Æ
a2
Resolução Æ
a1
Temos que:
proj »b »
a1 = proj »b »
a2 = proj »b »
a3 Æ
b
e
a1.»
» b = ||»
b||.proj »b »
a1
a2.»
» b = ||»
b||.proj »b »
a2
a3.»
» b = ||»
b||.proj »b »
a3
a1.»
Logo, » a2.»
b=» a3.»
b=» b.
c. q. m.
Considere os vectores »
u e »
v da
figura ao lado: 5. Observe a figura seguinte:
Æ
a e »
Desenhe dois vectores distintos » b, F2 Æ
F1
Æ
v
de modo que sejam soluções da equação
Æ
em »x: u 12°
x.»
» u=»
v.»
u 12°
Æ
p
Resolução
«» | = proj » »
Na figura seguinte ||AC| » »
u v = proj »
u a = proj »
u b .
E C B D
PAM11 - 7
98 4. Produto escalar de dois vectores no plano e no espaço
R
P
• O produto escalar é comutativo
u.»
» v =»
v.»
u, A»
u, »
v .
Temos:
»
u.»
v = ||» u ,W »
v||.cos (»
u||.||» v)
v.»
» u = ||»
v||.||» v ,W »
u||.cos (» u) .
• (a»
u).(b» u.»
v) = (ab) (» v)
(a»
u ).(b»
v ) = ||a»
u ||.||b» u ,W b»
v||.cos (a» v)
(a» v ) = |a|.||»
u ).(b» u||.|b|.||» u ,W b»
v||.cos (a» v)
(a»
u ).(b»
v ) = |ab|.||»
u||.||» u ,W b»
v||.cos (a» v) .
(a»
u ).(b»
v ) = (ab).||» u ,W »
v||.cos (»
u||.||» v) .
Æ
aa < 0 au aa > 0
bb < 0 bb > 0
Æ c c
u
Æ
bv a Æ
Æ u
a v
Æ
au a
Æ Æ
v bv
u ,W »
|ab|= - ab e cos (» u ,W b»
v ) = - cos (a» v)
e temos:
(a»
u ).(b»
v ) = - ab ||»
u||.||» u ,W »
v||.(- cos (» v )).
(a»
u ).(b»
v ) = ab ||»
u||.||» u ,W »
v|| cos (» v )).
Æ
au
aa > 0
bb < 0
c
Æ
u
180° – a
Æ a
bv
Æ
v
4. Produto escalar de dois vectores no plano e no espaço 99
R
Logo,
P
(a»
u .b» u .»
v ) = (a b) (» v) . c. q. m.
»
u .(» ») = »
v +w u .»
v +» »
u .w
As propriedades do produto escalar vão permitir resolver proble-
mas de demonstração de algumas propriedades geométricas.
1 2
2
«».PB s
«» = d2 - }
PA ,
2
P 6. Utilize o resultado do exemplo 4 para
mostrar que um triângulo inscrito numa
d semicircunferência é rectângulo.
s s
2 2
P
A M B
r
Resolução
r r
«» = PM
PA «» + MA
«» ; «» = PM
PB «» + MB
«» A
M B
«».PB
PA «» = (PM «» .(PM
«» + MA) «»
«» + MB)
«» .(PM
= PM «» + MB)
«» + MA
«» .(PM
«» + MB)
«»
«» .PM
= PM «» + PM
«» .MB
«» + MA
«» .PM
«» + MA
«» .MB
«»
«» = - MB
Como MA «» vem:
«» .PM
= PM «» + PM
«» .MB
«» + (- MB)
«» .PM
«» + (- MB)
«» .(MB)
«»
«» |2 + ||MB|
= ||PM| «» |2
1 2
2
s
= d2 - } c. q. m.
2
100 4. Produto escalar de dois vectores no plano e no espaço
R
a e »
Num círculo trigonométrico, consideremos os vectores » b de
P
coordenadas respectivamente (cos a , sen a) e (cos b , sen b) .
a ,W »
Atendendo a que a - b = (» b ) , escreva cos (a - b) em função
de cos a e cos b .
y
1 (cos a, sen a)
Æ
a
Æ (cos b, sen b)
b
a
b
1 x
a ,W »
a - b = (» b)
Resolução
a.»
» a||.||»
b = ||» a ,W »
b||.cos (» b)
a.»
» b
a ,W »
cos (» b) = cos (a - b) = }}
|| a||.||»
» b||
7. Use o resultado do exemplo 5 para
escrever o desenvolvimento de cos (a + b) . (cos a , sen a).(cos b , sen b)
cos (a - b) = }}}}
a||.||»
||» b||
(Note que cos (a + b) = cos [a - (- b)].)
cos a.cos b + sen a.sen b
cos (a - b) = }}}}
1.1
8. Use o resultado de exemplo 6 para Logo, cos (a - b) = cos a.cos b + sen a.sen b .
calcular cos 15° sem usar a calculadora.
c b
B a C
Resolução
AC «» = ||AC|
«» .AB «» |. cos AW
«» |. ||AB| (1)
«» + AB
Por outro lado, CA «» = CB
«» , ou CB
«» = - AC
«» + AB
«»
4. Produto escalar de dois vectores no plano e no espaço 101
Então:
«» .CB
CB «» = (- AC
«» + AB)
«» .(- AC
«» + AB)
«»
R
«» |2 = ||AC|
||CB| «» |2 - AC «» - AB
«» .AB «» + ||AB|
«».AC «» |2
P
O teorema dos co-senos é também
«» |2 = ||AC|
||CB| «» |2 - 2 AB
«».AC
«» + ||AB|
«» |2 conhecido como teorema de Carnot.
Lazare Carnot (1753-1823) foi um
ou matemático francês a quem também
2 AB «» = - ||CB|
«».AC «» |2 + ||AB|
«» |2 + ||AC| «» |2 (2) foi atribuído o título de organizador
da vitória de Revolução Francesa.
Por (1) e (2) , vem:
- ||CB| «» |2 + ||AB|
«» |2 + ||AC| «» |2 = 2||AC|
«» |.||AB|
«» |.cos A
W
||CB| «» |2 + ||AB|
«» |2 = ||AC| «» |2 - 2||AC|
«» |.||AB| W
«» |.cos A
ou
W
a2 = b2 + c2 - 2bc.cos A
a- »
Então: (» h).(»
h+»b) = 0
a||.||»
Logo, ||» b|| - ||»h||2 = 0 § ||» a||.||»
h||2 = ||» b|| .
»
m
a|| || h||
||»
30
Temos: } = } .
h|| ||»
||» b||
Logo, a altura relativa à hipotenusa é meio proporcional dos segmentos
que determina nela. 62°
C 20 m A
102 4. Produto escalar de dois vectores no plano e no espaço
R
P
Consideremos os vectores »
u e »
v da figura:
3
2
Æ
u
Æ
v 1
Æ
j
0 Æ
–4 –3 –2 –1 i 1 2 3 4 x
–1
–2
Nota
»i.»j = 0 porque »i Y »j u = 4»i + 3»j e
Temos: » v = - 3»i + 2»j .
»
||»i||2 = 1
u.»
Calculemos: » v.
||»j||2 = 1
v = (4»i + 3»j ).(- 3»i + 2»j )
u.»
»
= - 12||»i||2 + 0 - 0 + 6||»j||2
= - 12 + 6 = - 6 .
Como »
u = (4 , 3) e »
v = (- 3 , 2) , podíamos escrever que
u.»
» v = [4.(- 3)] + (3.2) = - 6 .
u = a»i + b»j e »
» v = c»i + d»j ,
Logo,
Se »
u = (a , b) e » u.»
v = (c , d) , então » v = ac + bd .
4. Produto escalar de dois vectores no plano e no espaço 103
R
P
Dados os vectores »
u, » »
v e w
y
5
4
3 Æ
u
2
1
10. Sendo
–5 –4 –3 –2 –1 O 1 2 3 4 5 x
»
u = (- 2 , 3) ,
Æ –1
w
»
v = (0 , - 5) e
Æ
v
–2
1 2
1
–3 »= -1, -}
w
–4 2
–5 calcule:
»
u = (2 , 5) , »
v = (4 , - 4) e » = (- 3 , - 3) ,
w
10.1 »
u.»
v;
u.»
calcule » v; » »
u.w e ».»
w v. 10.2 » »;
v.w
10.3 » ».
u.w
Resolução
H H
u.»
•» v = (2 , 5) * (4 , - 4)
G G
11. Sendo
u.»
» v = 8 - 20
A 1 (1 , 3) , B 1 (0 , 5) e
» »
u. v = - 12
H H C 1 (- 1 , 10) , calcule:
•» » = (2 , 5) * (- 3 , - 3)
u.w
G G
«».BC
11.1 AB «» ;
» » = - 6 - 15
u.w
» » = - 21
u.w «».BA
11.2 AC «» .
H H
».»
•w v = (- 3 , - 3) * (4 , - 4)
G G
».»
w v = - 12 + 12 12. Escreva cinco vectores perpendicula-
».»
w v=0 res ao vector »
u , sendo
y
» e »
Os vectores w v são perpendiculares.
1
Æ
Vectores perpendiculares y u
Sendo » u = (a , b) um vector a
O 1 2 x
não nulo, os vectores »v = (- b , a) b
ou w» = (b , - a) são perpendicula-
res a »
u. O a x
–b b
R
P
Mediatriz de um segmento de recta
Se A 1 (1 , 3) e B 1 (3 , 5) , tem-se
P (x, y)
A
(1, 3)
M
(2, 4)
B
(3, 5)
«» = (x - 2 , y - 4)
MP «» = (2 , 2)
AB
(x - 2 , y - 4).(2 , 2) = 0 § 2x - 4 + 2y - 8 = 0 §
§ 2x + 2y - 12 = 0 " uma equação da mediatriz de [AB] .
A B
O
Se A 1 (1 , 2) e B 1 (5 , 4) , uma equação
R
M (x, y)
P
(5, 4)
O
(1, 2)
P (x, y)
O A (5, 3)
(1, 2)
(x - 5 , y - 3).(4 , 1) = 0 §
§ 4x - 20 + y - 3 = 0 § 4x + y - 23 = 0 .
106 4. Produto escalar de dois vectores no plano e no espaço
R
A definição de produto escalar no espaço é uma extensão da defi-
P
nição de produto escalar no plano.
As propriedades referidas para o plano aplicam-se também ao pro-
duto interno no espaço.
Sejam » u = (a , b , c) e »
v = (a' , b' , c') , então:
u.»
» v = aa' + bb' + cc'
u.»
Calcule » v sendo: »
u = (2 , 1 , 0) e »
v = (- 3 , 2 , 1) .
Resolução
(2 , 1 , 0).(- 3 , 2 , 1) = - 6 + 2 + 0 = - 4
z
Æ
Æ a
b
Æ Æ
b q a
O y
a.»
» a||.||»
b = ||» b|| cos q
de onde:
a »
»
cos q = }.}
b
a||||»
||» b||
4. Produto escalar de dois vectores no plano e no espaço 107
R
Determine, com a aproximação às décimas de grau, o ângulo dos
P
vectores: 15. Determine o ângulo dos vectores:
»
u = (- 1 , 2 , 3) e »
v = (0 , - 2 , 3) .
»
a = (- 1 , 0 , 2) e
»
b = (- 3 , 5 , 4) .
Resolução
u.»
» v
cos q = }}
|| u||||»
» v||
16. Escreva um vector que no espaço
(- 1 , 2 , 3).(0 , - 2 , 3)
cos q = }}}} seja perpendicular ao vector:
œw
(-w
1w)2w
+w2w
2
w+w32w.œw02ww+w(w-w2w
)2w
+w3w2
»
a = (- 1 , 0 , 2)
5 5
cos q = }} ; cos q = }}
œw
1w4.œw
1w3 œw
1w4w
.w
1w3 e tenha norma 5 .
Resolução
Se os vectores são perpendiculares, então o produto escalar é nulo
(cos 90° = 0) .
(a , 1 , 0).(2 , 3 , - 5) = 0
2a + 3 = 0
2a = - 3
3
a=-}
2
3
Logo, se a = - } , os vectores são perpendiculares.
2
Æ Æ
b b
a
a
Æ Æ
a a
proj »a »
b = ||»
b||.cos a
108 4. Produto escalar de dois vectores no plano e no espaço
R
a = (1 , - 2 , - 2) .
1
a = } (»i - »j + »k) ;
»
P
œw3 Resolução
» 1
b = } (»j + »k) e
œw2 proj »a »
b = ||»
b||.cos a , sendo a o ângulo dos dois vectores.
1
c = } (- 2»i - »j + »k) .
» Temos:
œ6w
a.»
» b (6 , 3 , 2).(1 , - 2 , - 2)
cos a = }} = }}} =
aY»
17.1 Mostre que: » b; »
aY»
c e a||.||»
||» b|| œ3 w6
ww+w9w+w4.œ1 ww+w4w+w4
cY»
» b.
6-6-4 -4
= }} = }
17.2 Determine as projecções de œw
4w9.œw
9 21
» a, »
d = (1 , 1 , 1) sobre » b e »
c.
-4 28 4
proj »a »
b = 7.} = - } = - }
21 21 3
Resolução
»
W=» «»
F. AB F
A
||»
F|| = 40 B
||»
u|| = œ1
ww+w
4w+w
1 = œ6
w
1 2
» 1 2 1
u' = } , } , }
œw6 œ6w œ6w
1 2
» 1 2 1
F = 40 } , } , }
œw
6 œ6w œ6w
1 2
» 40
«» = } 80 40
F. AB , } , } .(5 , - 5 , 1)
œw
6 œ6 w œ6w
200 400 40 160
=}-}+}=-}=
œw6 œ6w œ6
w œ6w
160 œw
6
= - } ) - 65,3
6
R
P
• o produto escalar de dois vectores no plano e no espaço
PROBLEMAS RESOLVIDOS
R
P
1
Mostre que se as diagonais de um paralelogramo são perpendiculares então o
paralelogramo é um losango.
Resolução
Seja [ABCD] um paralelogramo
D C
Æ
v
Æ
A u B
«» = »
AD «» = »
v e AB u
«» = »
AC u +» «» = »
v e DB u -»
v
(»
u +»
v ).(»
u -»
v) = 0 § »
u.(»
u -»
v) + »
v.(»
u -»
v) = 0 §
§ ||» u.»
u||2 - » u.»
v+» v - ||»
v||2 = 0 §
u||2 = ||»
§ ||» v||2
Se ||»
u|| = ||»
v|| , então o paralelogramo é um losango.
2
a = (6 , 1 , 3) e »
Determine um vector que seja perpendicular a » b = (5 , 0 , 1) .
Resolução
a (x , y , z).(6 , 1 , 3) = 0
b
c (x , y , z).(5 , 0 , 1) = 0
a 6x + y + 3z = 0 a 6x + y - 15x = 0 a - 9x + y = 0 a y = 9x
b §b § b §b
c 5x + z = 0 c z = - 5x c - 5x = z c z = - 5x
4. Produto escalar de dois vectores no plano e no espaço 111
PROBLEMAS RESOLVIDOS
R
P
O conjunto dos vectores da família:
Verifiquemos:
(1 , 9 , - 5).(6 , 1 , 3) = 6 + 9 - 15 = 0
(1 , 9 , - 5).(5 , 0 , 1) = 5 - 5 = 0
3
Determine o valor de c de modo que os pontos
A 1 (1 , 0 , 1) , B 1 (1 , 1 , 1) e C 1 (1 , 6 , c)
Resolução
Para que os pontos A , B e C pertençam à mesma recta, os vectores AB«» e
«»
BC terão de ter a mesma direcção, ou seja, terão de ser colineares.
A B C
«» = B - A = (1 , 1 , 1) - (1 , 0 , 1) = (0 , 1 , 0)
AB
«» = C - B = (1 , 6 , c) - (1 , 1 , 1) = (0 , 5 , c - 1)
BC
(0 , 1 , 0) = l (0 , 5 , c - 1)
a0=0
d
b 1 = 5l §
d
c0=c-1
a0=0
d 1
b l = }}
d 5
cc=1
PROBLEMAS PROPOSTOS
R
P
… conhecer … calcular … representar …
1
D C
Na figura ao lado [ABCD] é um quadrado de lado 5 cm . O é o ponto de
intersecção das diagonais.
Calcule:
1.1 AB «» ;
«» .BC «» .DC
1.2 AB «» ; O
«» .BD
1.3 AB «» ; «» .DC
1.4 AO «» .
A B
2
E D
Calcule:
F C
2.1 AB «» ;
«» .BC 2.2 OF «» ;
«» .AO «» .OC
2.3 AO «» . O
3 A B
Calcule proj »a »
b se ||» a.»
a|| = 9 e » b=-2.
4
a = (1 , 0 , 3) , »
Sendo » b = (2 , - 5 , 0) e »
c = (0 , 1 , - 3) , calcule:
a.»
4.1 » b ; a.»
4.2 » c ; 4.3 »
b.»
c .
5
Sendo »
u = (1 , 1 , 3) e »
v = (0 , 2 , 1) , calcule:
u.»
5.1 - 2» v; 5.2 (»
u-»
v ).(»
v+»
u) ;
5.3 (»
u - 2»
v ).(»
u + 2»
v) ; 5.4 »
0.(» u) - »
v + 10» u .(3»
v) .
6
Calcule:
6.1 3»
u.(4» u|| = ||»
v ) , sendo ||»
u + 6» u.»
v|| = 3 e » v=-1;
u+»
6.2 (3» u-»
v ).(5» v ) , sendo ||»
u|| = 2 ; ||»
v|| = 1 u Y»v .
e »
4. Produto escalar de dois vectores no plano e no espaço 113
PROBLEMAS PROPOSTOS
R
P
7
1
Sabe-se que ||»
u|| = 3 , ||»
v|| = 1 e cos (»u ,W »
v) = } .
3
Calcule k de modo que k »u+2» v e »u sejam dois vectores perpendiculares.
8
Determine um vector de norma 5 que seja perpendicular ao vector (1 , - 3) .
y (4, 6)
9 Æ
a
a e proj »a »
9.2 Calcule proj »b » b. O x
(7, –2)
10
Dados os vectores »
u = (1 , 3) e »
v = (- 5 , 6) , calcule:
10.1 »
u.»
v ; 10.2 o ângulo dos dois vectores.
… verdadeiro ou falso …
11
O João calculou o produto escalar de dois vectores e concluiu que era igual a
»
p = (2 , 3) . O que pode dizer acerca do resultado obtido?
12
Das seguintes afirmações diga quais são falsas e justifique a sua resposta.
a ,W »
p
(C) Sabe-se que ||»
a|| = 3 e proj »b »
a = 2 , então » b = }} .
6
(D) Se a projecção de um vector » u sobre um vector » v é igual a metade da
norma do vector »
u , então o ângulo dos dois vectores, » u e »v , é 60° .
PAM11 - 8
114 4. Produto escalar de dois vectores no plano e no espaço
PROBLEMAS PROPOSTOS
R
P
… resolver … aplicar … investigar …
13 O pentágono regular
E C
r
O
A B
«» .OE
13.1 Escreva em função de r : OC «» ;
«» .CD
13.2 Escreva em função de L : EC «» ;
13.3 Se EC = 12 cm , determine:
«» | ;
13.3.1 ||ED| 13.3.2 EC «» ;
«» .ED «» .DC
13.3.3 EC «» .
14 Os ângulos do triângulo
L
5
4
3
2
U
1
A
O 1 2 3 4 5 x
15 As coordenadas de P
C
4
De acordo com os dados da figura, determine:
3
B
15.1 a ; 2 a
P
1
A
15.2 AP ;
O 1 2 3 4 5 6 x
15.3 as coordenadas do ponto P .
4. Produto escalar de dois vectores no plano e no espaço 115
PROBLEMAS PROPOSTOS
R
P
16 O quadrado
A N
Na figura ao lado está representado um quadrado [MINA] e P é o ponto médio
do lado [NI] .
Sabendo que MP = œ5
w , mostre sucessivamente que:
P «» = 2 ;
16.1 MI «» = MI
16.2 MP «» ;
«» - }1} AM
2
«» .MP
«» = - 2 ; œw5
16.3 AM 16.4 cos a = } .
a 5
M I
17 A posição dos pontos
18 Para mostrar
8g 5g
12 g
PROBLEMAS PROPOSTOS
R
P
21 Puxar o carro
22 A descida do avião
23 A equilibrista
6° 8°
3
fl
3
fl
fl
fl
fl
fl
fl
fl
fl
fl
fl
fl
» »
fl
fl
fl
fl
fl
fl
fl
fl
fl
fl
fl
fl
v u
fl
fl
fl
fl
fl
fl
fl
fl
fl
fl
fl
fl
fl
fl
fl
fl
fl
fl
fl
fl
fl
fl
fl
fl
fl
fl
fl
fl
fl
fl
fl
fl
3
24 A bola
Escreve o vector »
v resultante da velocidade através
das suas coordenadas num referencial ortonormado.
4. Produto escalar de dois vectores no plano e no espaço 117
PROBLEMAS PROPOSTOS
R
P
25 No plano inclinado
30°
72° 72°
2m
27 A resultante
Observe a figura:
y
Æ
v
Æ
1 u
C Æ
j
O Æ
i 1 x
»
u e »
v representam duas forças que são exercidas sobre o corpo C .
27.2 Calcule, com erro inferior a 1°, o ângulo da resultante com a horizontal.
118 5. Perpendicularidade de vectores e rectas. Conjuntos definidos por condições
R
CONJUNTOS DEFINIDOS POR CONDIÇÕES
P
1. No plano as rectas podem ser: y
paralelas concorrentes
a
coincidentes estritamente
paralelas
Æ
1.1 Observe a figura ao lado e indique u
1
duas rectas: b
• paralelas; –4 O Æ
v 1 B x
• concorrentes e perpendiculares;
• concorrentes não perpendiculares.
c
»
u = (6 , 3) .
A recta b tem a mesma direcção da recta
a e contém o ponto B 1 (9 , 0) .
Escreva uma equação vectorial e a equa- 5.1 ÂNGULO DE DUAS RECTAS NO PLANO
ção reduzida das rectas a e b .
Desenhemos duas rectas concorrentes não perpendiculares: r e s .
1.3 Escreva uma equação das rectas c e
As rectas definem no plano quatro ângulos iguais dois a dois.
d.
Dois desses ângulos são necessariamente ângulos agudos.
1.4 Escreva um vector director de cada À amplitude de um desses ângulos chama-se ângulo de duas rectas.
uma das rectas: a , b , c e d .
Dadas duas rectas r e s concorrentes e não perpendiculares,
chama-se ângulo de duas rectas ao menor ângulo por elas definido.
R
P
Determinação do ângulo de duas rectas no plano
r r
Æ Æ Æ
v v u
a a
Æ
u
s s
u W, »
cos a = cos (» v) u W, »
cos a = - cos (» v)
Sendo »
u e »
v vectores directores das rectas r e s , res-
pectivamente, o co-seno do ângulo das duas rectas é igual ao
valor absoluto do co-seno do ângulo dos dois vectores.
u W, »
cos a = |cos (» v )| Nota
• ||»
u|| e ||»
v|| são positivos.
u.»
»
u W, »
v
Sabemos que: cos (» v ) = }} • O produto escalar pode ser positivo ou
»
|| u||.||»
v || negativo.
a 9 (26,6)°
120 5. Perpendicularidade de vectores e rectas. Conjuntos definidos por condições
R
Dadas as rectas definidas por:
P
y=x+3 e x + 2y - 1 = 0
Resolução
1 1
y=x+3 x + 2y - 1 = 0 § y = - }} x + }}
2 2
x y x y
0 3 A 1 (0 , 3) 3 -1 C 1 (3 , - 1)
-1 2 B 1 (- 1 , 2) 1 0 D 1 (1 , 0)
y
y=x+3
A
3. Determine o ângulo das rectas r e s B
definidas por: a a
D
3.1 O
C
x
r : (x , y) = (0 , 3) + k (1 , 3) , k å R y = – 1 x +1
2 2
s : (x , y) = (- 1 , 5) + k (- 1 , 2) , k å R
3.2
«» = B - A = (- 1 , 2) - (0 , 3) = (- 1 , - 1) = »
r : y = 2x + 1 AB u
s : y = - 3x
«» = D - C = (1 , 0) - (3 , - 1) = (- 2 , 1) = »
DC v
3.3
r:x+y-1=0 |»
u.»
v|
cos a = }}
s:y=x+2 ||»
u||.||»
v||
1
cos a = }
œw
1w0
a = 1,25 radianos
ou
a 9 (71,6)°
5. Perpendicularidade de vectores e rectas. Conjuntos definidos por condições 121
R
Observemos as figuras seguintes onde num referencial estão repre-
P
sentadas as rectas r , s e t .
y y t y
r
s
a
a a
O x O x O x
y=x
3
1
b
a
1 2 3 4 x
O
y=–x+3
y y y
y = mx + b
R
B (x2, y2) b y=b
P
B (x2, y2)
A (x1, y1) B (x2, y2)
b a
a
0 x 0 x 0 x
b
A (x1, y1)
A (x1, y1) m = tg 0° = 0
m = tga m = tga y = mx + b
y2 - y1
m = tg a = }}
x2 - x1
r : y = 2x + 3 ; s : 2x + y - 3 = 0 ; t:y=2; u:x=-3.
4.4 d : y = - 2x ; a ) 63,4° a
–2 –1 O x
4.5 e : y = - 500 ;
s : 2x + y - 3 = 0 § y = - 2x + 3
4.6 f : x = 1800 .
y
s
5. Escreva uma equação de recta que 3
x y
contém o ponto A 1 (- 1 , 5) e tem
inclinação: 2 0 3
p 1 1
5.1 }} radianos ; 1
3
a
5.2 1 radiano ;
O 1 2 x
5.3 45° ;
t:y=2 y
x=3
R
a = 0°
t y=2
P
u:x=3
a = 90° 90°
O x
u
a
b
c
a
d
a
s
a
a
Æ
u
a
Æ
v
r
|»
u.»
v|
cos a = }}
|| u||.||»
» v||
Então:
u.»
|» v|
0 = }} u.»
§ |» u.»
v| = 0 § » v=0
||»
u||.||»
v||
Se »
u = (x1 , y1) e »
v = (x2 , y2) , então
r Y s § x1 x2 + y1 y2 = 0 J. Lafuente
124 5. Perpendicularidade de vectores e rectas. Conjuntos definidos por condições
R
Os vectores (1 , 3 , 0) e (- 6 , 2 , 3) são vectores directores de
P
duas rectas, r e s . Averigúe se as rectas são perpendiculares.
Resolução
Seja »
u = (1 , 3 , 0) e »
v = (- 6 , 2 , 3)
(1 , 3 , 0).(- 6 , 2 , 3) = - 6 + 6 + 0 = 0
u .»
Como » v = 0 , podemos concluir que as rectas são perpendiculares.
m=3
O x
m=–1
3
s
Sejam as rectas r e s:
r : y = mx + b s : y = m'x + b'
R
1
• y = 2x + 3 e y = - }} x + 6 ;
2
P
•y=-x+1 e y=x+5;
2
• y = - }} x + 1 e y = }3} x + 800 .
3 2
EXEMPLO 4 Rectas perpendiculares a uma recta dada 6. Indique o declive da recta r que é
perpendicular à recta s , sabendo que o
Considere a recta de equação:
declive da recta s é:
y = - 0,5x + 2
6.1 1 ;
4.1 Escreva a equação de família das rectas que são perpendiculares
6.2 - 3 ;
à recta dada.
6.3 œ2w ;
4.2 Escreva uma equação de recta que é perpendicular à recta dada
e contém o ponto A 1 (- 1 , 2) .
6.4 - 1 ;
1
6.5 - }} .
3
Resolução
1
4.1 y = - 0,5x + 2 ou y=-}x+2 7. Determine a equação de recta que
2
contém o ponto A (1 , 5) e é perpendi-
As rectas que têm declive 2 são perpendiculares à recta dada.
cular à recta de equação y = - 2x + 5 .
A equação da família das rectas pedidas é:
y = 2x + a
8. Escreva uma equação da recta que
4.2 Se a recta pedida é perpendicular à recta dada é da família contém o ponto A (- 1 , 3) e é perpen-
dicular à recta de equação:
y = 2x + a
x-1 y+3
8.1 } = } ;
Se contém A 1 (- 1 , 2) , vem 2 3
2 = 2.(- 1) + a 8.2 2x - 3y + 5 = 0 ;
9. Determine uma equação da recta que é Outra forma para determinar a equação da recta pedida seria usar o
perpendicular à recta de equação conhecimento do declive e de um ponto.
R
1
y=-}x+3 m=2; A 1 (- 1 , 2)
P
2
e tem ordenada na origem 3 .
y - y1 = m (x - x1)
y
3
y = mx + b Equação da recta que contém P 1 (x1 , y1) e declive m .
O x Então:
b y - 2 = 2 (x + 1) § y = 2x + 4 .
d = PA
2x + y + 3 = 0 .
Resolução
1.° Processo
Pretendemos determinar PA . r y = – 2x – 3
Comecemos por escrever a equação
da recta que contém P e é perpendi- A
• Recta PA
R
1
m = }}
2
P
P = (3 , - 4) y - y1 = m (x - xi)
1
y + 4 = }} (x - 3)
2
1 3
y = }} x - } } - 4
2 2
1 11
y = }} x - }}
2 2
1 11
Logo, PA: y = }} x - }} .
2 2
1 11
a y = }} x - }} a y = }1} x - }
11
}
d 2 2 d 2 2
d d
b §b §
d d 1 1 1
d y = - 2x - 3 d }} x - }} = - 2x - 3
c c 2 2
1 11
a y = }} x - }}
d 2 2
§b
d
c x - 11 = - 4x - 6
1 11
a y = }} x - }}
d 2 2
§b
d
c 5x = 5
ay=-5
§b
cx=1
Logo, A (1 , - 5) .
• Determinação de PA
d = œ(x
ww wwxw
2 - 1)w+
2
ww(w
y2w
-wyw
1)w
2
Temos:
P (3 , - 4) e A (1 , - 5)
PA = œ(3
ww-w1w
)2w
+w(-
ww4w+w5w
)2 = œ4
ww+w
1 = œ5
w.
128 5. Perpendicularidade de vectores e rectas. Conjuntos definidos por condições
R
Sendo s : y = mx + b
P
e P 1 (x0 , y0) , um vector da recta r perpendicular à recta dada.
«»
a distância de P à recta s pode ser PA = |projr PQ|
determinada pela fórmula:
|y0 - mx0 - b|
d = }} «» .»
Como PQ r = ||» «» ,
r ||.projr PQ
œw1w+wm2w
«» .»
PQ r ( - 3 , 1).(2 , 1)
«» = }
vem, proj »r PQ = }} =
(1) Para determinar a distância de um ponto
||»
r || œ4 w+1
a uma recta não é necessário conhecer
-6+1 5
qualquer fórmula. = } = - } = - œ5
w
œw
5 œw5
10. Observe a figura e determine: Logo, PA = |- œ5
w | = œ5
w.
y
|Ax0 + By0 + C|
A (3, 1) d = }} (1)
O x œwA2ww+wBw2
que nos dá a distância d da recta de equação Ax + By + C = 0 ao
ponto P (x0 , y0) .
Q s
R
Determine a distância das rectas de equações:
P
y = 2x + 3 e y = 2x + 5 .
Resolução
Apliquemos a fórmula:
3x + y - 5 = 0 .
|Ax0 + By0 + C|
d = }}
œwA2ww+wBw2
P (0, 3)
y = 2x + 5
y = 2x + 3
y = 2x + 5 § - 2x + y - 5 = 0
A=-2; B=1 e C=-5
P (0 , 3) " x0 = 0 e y0 = 3 .
Então:
|- 2.0 + 1.3 - 5| 2
d = }}} § d=}.
œw(-w
2w)w
2
+w
1w
2
œ5w
2
Logo, d=}.
œw5
PAM11 - 9
130 5. Perpendicularidade de vectores e rectas. Conjuntos definidos por condições
R
A recta r que contém o ponto A e tem direcção de »
u é definida
P
por:
P=A+l»
u, låR
r Sendo
P 1 (x , y , z)
A
A 1 (x1 , y1 , z1)
»
Æ
u u = (a , b , c)
Vem:
(x , y , z) = (x1 , y1 , z1) + l (a , b , c) , l å R
3
Equação vectorial da recta
ou ou
a x - x1 y - y1 a
R
y
d }a} = }b} d x = }2}
P
b b
d}x - x1 z - z1 dx = } z-3
} = }} }
c a c c 3
3 3
Equações cartesianas da recta Equações cartesianas da recta
As equações cartesianas da recta também se podem escrever 12. Escreva as equações cartesianas da
mesmo quando uma ou duas coordenadas do vector director são nulas. recta que contém A e tem a direcção de
»
v , sendo
12.2
Æ
A 1 (0 , 1 , 4)
u = (0, 1, 2)
»
v = (0 , 1 , 3) ;
Resolução
12.3
a x = 0 + l.0 a A 1 (3 , 4 , 1)
d dx=0
b y = 3 + l.1 b »
v = (2 , 0 , 3) .
d d z-4
c z = 4 + l.2 , låR c y - 3 = }2}
3 3
Equações Equações 13. Mostre que a equação
paramétricas da recta cartesianas da recta 4 + 2x 3 - 2y
}=}=z+1
3 2
representa uma recta e indique um ponto
EXEMPLO 8 Equações de uma recta e um vector da recta.
Escreva as equações cartesianas da recta s .
s
14. Escreva uma equação da recta que é
A (0, 1, 2) paralela à recta de equação
Æ
u = (0, 5, 0) x+1
} = y + 1 = 2z - 3
2
Resolução
e contém A 1 (- 1 , 1 , 1) .
a x = 0 + l.0
d a
b y = 1 + l.5 dx=0
b
d d
c z = 2 + l.0 , låR cz=2
3 3
Equações Equações
paramétricas da recta cartesianas da recta
132 5. Perpendicularidade de vectores e rectas. Conjuntos definidos por condições
R
P
Para determinarmos, no espaço, a distância de um ponto a uma
recta podemos usar o produto interno (no plano poderíamos proceder
de modo idêntico).
C 1 (1 , 1 , 5) à recta AB .
«» | = œ9
||AB| ww+www+w
36 1 = œ4
w6
w
«».BC
AB «» = ||AB|
«» | proj «» BC
«»
AB
«» (3 , 6 , - 1).(3 , 7 , - 3) 9 + 42 + 3
» BC = }}} = }} = }
projAB
«
54
œw4w6 œ4w6
w œw4w
6
Temos:
BC = œ6
w7
w
54
BH = }
œw4w
6
!ß
1œ6wß7wß2ßß-ßß
1} wß2 = !6ß7ßßßß
2
54 2
542
d= -}
œ4
w6 46
Logo, d 9 1,9 .
5. Perpendicularidade de vectores e rectas. Conjuntos definidos por condições 133
R
P
Na figura [ABCDEFGH] é um cubo.
H s
Nota
G
Há autores que distinguem rectas ortogo-
r nais de rectas perpendiculares no espaço.
E P
Para estes as rectas ortogonais só são
F
perpendiculares se forem complanares.
D Neste livro não se distinguem os termos
C ortogonal e perpendicular.
A
B
cos a = }} |»
u.»
v| H √3
||»
u||.||»
v||
E
G
sendo »
u e »
v vectores paralelos respectivamente às rectas r e s .
F
O
Se as rectas r e s são perpendiculares, √2
r A 1
cos a = 0 e x C
y
a
a = 90° B
s
De acordo com os dados da figura deter-
mine o ângulo das rectas:
17.4 EC e HF .
134 5. Perpendicularidade de vectores e rectas. Conjuntos definidos por condições
R
P
• ângulo de duas rectas no plano
PROBLEMAS RESOLVIDOS
R
P
1
Determine uma equação de uma recta que seja paralela à recta de equação
r Algebricamente, vem:
r : 3x + 4y - 15 = 0 4y = - 3x + 15
Desenhamos uma recta
3 15 3 4
qualquer perpendicular a y = - }} x + }} mr = - }} ; ms = }}
4 4 4 3
esta. 4
A recta s pode ser, por exemplo, y = }} x .
Seja a recta s . 3
1 2
4
Se o ponto A pertence a s , então A 1 a , }} a .
3
A distância de A a r é 3 .
Ax + By + C = 0
|Ax0 + By0 + C|
r s d = }}
œAw2w+wB2w
d
Na recta s marcamos A (x0, y0)
Temos, então:
um ponto que diste 3
unidades da recta r .
*3.a + 4.}43} a - 15*
(Temos duas soluções.) 3 = }}} §
œw
9w+w
1w
6
A’
16 16
§ 15 = 3a + }} a - 15 › - 15 = 3a + }} a - 15 §
3 3
90 18
§ a=} › a=0 § a=} › a=0
r A 25 5
s
1 2
18 24
Vem, A 1 (0 , 0) ou A1 }, } .
Pelo ponto A traçamos 5 5
uma recta paralela à 3
A recta pedida tem declive - } e contém A .
recta dada. (Temos duas 4
soluções.) Logo, uma das suas equações é:
1 2
t’ 3 24 3 18
A’
y - 0 = - }} (x - 0) › y - }} = - }} x - }}
4 5 4 5
PROBLEMAS RESOLVIDOS
R
P
2
Observe a figura e represente por uma condição a área sombreada.
y
A B
O 1 D x
Resolução
Vamos escrever as equações das linhas que limitam a região assinalada.
• Recta AB : y = 4
• Recta OD : y = 0
• Recta AO : O 1 (0 , 0) ; A 1 (- 5 , 4) .
4 4
mAO = } = - } Nota
-5 5
y
4
Recta AO : y = - } x
5
• Circunferência:
O x
Centro : C 1 (2 , 2) ; Raio : r = 2
Note que se não considerar, no
(x - 2)2 + (y - 2)2 = 4 exemplo ao lado, a condição x ≤ 2
a área representada não é a dada
Região limitada: mas sim a da figura acima.
4 Sempre que na definição da super-
(y ≤ 4 ‹ y ≥ 0 ‹ y ≥ - }} x ‹ (x - 2)2 + (y - 2)2 ≥ 4 ‹ x ≤ 2) ›
5 fície surgem linhas curvas e preten-
› (x - 2)2 + (y - 2)2 = 4 demos pontos exteriores a estas
devemos ter em atenção o aspecto
referido neste exemplo.
3
y 4
Na figura, a área sombreada é limitada
por um semicírculo, por parte de uma 2
parábola e por parte de uma recta. 1
-3 3
Escreva uma condição que represente O x
a área referida.
-3
5. Perpendicularidade de vectores e rectas. Conjuntos definidos por condições 137
PROBLEMAS RESOLVIDOS
R
P
Nota Resolução
Vamos escrever as equações das linhas que limitam a área sombreada.
y
• Circunferência
C 1 (0 , 0) e r = 2
h x2 + y2 = 4 " equação da circunferência
O x
k
• Parábola
V 1 (0 , 4) e contém, por exemplo, o ponto A 1 (3 , 0)
y = a (x - h)2 + k
y = a (x - 0)2 + 4 § y = ax2 + 4
Equação de uma parábola de
vértice (h , k) . Determinemos a
0 = 9a + 4
4
a = - }} .
9
Logo,
4
y = - }} x2 + 4 " equação da parábola
9
• Recta
y = - 3 " equação da recta
1y ≥ - 3 ‹ y ≤ - }9} x + 4 ‹ y ≤ 02 ›
4 2
› 1x + y ≥ 4 ‹ y ≥ 0 ‹ y ≤ - }} x + 42
2 2 4 2
9
4
Represente, geometricamente, o conjunto de pontos definido pela condição:
y ≥ - x2 + 4 ‹ y ≥ x2 - 4 ‹ y ≤ 5
Resolução
• y = - x2 + 4 é a equação de uma parábola.
Vértice: V 1 (0 , 4) e zeros: - 2 e 2 .
y
• y = x2 - 4 é a equação de uma parábola de vértice: V 1 (0 , - 4) e
5 zeros: 2 e - 2 .
PROBLEMAS PROPOSTOS
R
P
… conhecer … calcular … representar …
1
No referencial ortonormado (O , »i , »j ) estão representados os vectores »
u, »
v
»
e w.
y
D
Æ
v
Æ
w C
A
E
B
Æ
u
1
Æ
j
O Æ 1 F x
i
1.7 Determine a distância do ponto A à recta que contém a origem das coorde-
nadas e tem a direcção de »
w.
PROBLEMAS PROPOSTOS
R
P
2
Escreva as equações cartesianas da recta do espaço que contém o ponto A e
é paralela ao vector »
v.
2.1 A 1 (0 , 1 , - 3) ; »
v = (2 , 1 , 4) ;
2.2 A 1 (0 , 1 , - 2) ; »
v = (0 , 2 , - 3) ;
2.3 A 1 (- 1 , 1 , 4) ; »
v = (0 , - 1 , 0) .
3
Verifique se os pontos A , B e C são colineares, sendo:
3.1 A 1 (2 , 2 , 3) , B 1 (3 , 5 , 4) e C 1 (1 , - 1 , 2) ;
3.2 A 1 (0 , - 1 , 2) , B 1 (3 , 5 , 0) e C 1 (0 , 0 , 0) .
4
Determine a e b de modo que o ponto A 1 (a , 2 , b) pertença à recta
que contém os pontos B 1 (1 , 4 , 0) e C 1 (1 , 0 , - 1) .
5
Determine a distância do ponto P 1 (- 1 , 2 , 3) à recta de equação:
z-1
3-x=y=}
2
6
Sejam l1 e l2 as rectas de equações:
x-1 y-2 z-4
l1 : } = } = }
2 -1 -2
z+4 y-5
l2 : } = } = x - 9
-1 3
PROBLEMAS PROPOSTOS
R
P
… verdadeiro ou falso …
(A) O ângulo de duas rectas no plano é sempre menor do que um ângulo recto.
r
Æ Æ
v u
1
(E) Se uma recta tem de equação y = 3x + 2 , as rectas da família y = - }} x + a
3
são perpendiculares à recta dada.
y1 = - x + 3 e
y2 = x + 4
y1 = œ2
wx+3 e
œw2
y2 = - } x + 3
2
PROBLEMAS PROPOSTOS
R
P
… resolver … aplicar … investigar …
8 A pirâmide suspensa
•Aw=6;
wC w=5;
wV
A
• V 1 (0 , 0 , 8) .
z
C
D
A
B
O y
8.1 Determine AB .
3 œw
2
2 3 œ2
1
w
8.3 Mostre que A 1 } , - } , 4
2
2 e determine as coordenadas
de B , C e D .
8.4 Escreva as equações cartesianas das rectas suporte das arestas da pirâmide.
W e VBC
8.5 Determine BVC W .
œw2
8.6 Determine a distância de P 1 0 , } , 8
2 1 2 à recta AC .
8.7 Escreva a equação do plano mediador da aresta [BC] .
8.9 Escreva uma condição que defina a intersecção do plano ABC com a
esfera de diâmetro [DB] .
142 6. Planos. Intersecção de planos e rectas no espaço
R
P
1. Das seguintes afirmações diga, justifi-
cando, quais são falsas:
(F) Por um ponto exterior a um plano Para escrevermos uma equação de um plano temos de conhecer
“passa” um único plano paralelo a alguns elementos que sejam suficientes para caracterizar o plano em
um plano dado. causa.
(G) Existe um único plano que contém Sabemos que um plano pode ser definido por:
um ponto dado e é perpendicular a • três pontos não colineares;
um vector dado.
• um ponto e uma recta que não contenha o ponto;
R
Comecemos pela última.
P
Equação do plano que contém um ponto e é
perpendicular a um vector
Sejam:
A 1 (x , y , z) um ponto qualquer do plano.
P 1 (x1 , y1 , z1) o ponto dado.
»
v 1 (a , b , c) o vector dado (não nulo).
Sabemos que se »
«» »
AP. v=0
v é perpendicular a um plano é perpendicular a
todos os vectores do plano.
Então:
Æ
v
3
Equação do plano que passa em (x1 , y1 , z1)
e é perpendicular ao vector (a , b , c)
R
P
Escreva a equação geral do plano que contém o ponto:
(x, y, z) P 1 (1 , 0 , 2) e é perpendicular ao vector » v = (1 , 2 , 3) .
(1, 0, 2) a Resolução
Seja A 1 (x , y , z) um ponto qualquer do plano.
(x - 1 , y - 0 , z - 2).(1 , 2 , 3) = 0
x - 1 + 2y + 3z - 6 = 0
z Resolução
1 Observando os coeficientes de x , y , z , vem:
3.1 é perpendicular a »
e3 ;
EXEMPLO 3 Plano perpendicular a uma recta
3.2 é perpendicular a »
e2 ;
Escreva uma equação do plano que contém a origem das coordenadas
3.3 é perpendicular a »
e1 . e é perpendicular à recta r de equações:
x y-1 2-z
}=}=}
4. Escreva uma equação do plano que é -1 2 3
perpendicular à recta s :
Resolução
ax=1 Um vector da recta r é o vector: »
v = (- 1 , 2 , - 3) .
d
s: b
d}y-2 1-z Temos: (x - 0 , y - 0 , z - 0).(- 1 , 2 , - 3) = 0 .
} = }}
c 3 2
Logo, - x + 2y - 3z = 0 é uma equação do plano pedida.
e contém a origem das coordenadas.
6. Planos. Intersecção de planos e rectas no espaço 145
R
Determine a equação geral de um plano que é definido pelos três pontos:
P
Æ
u (x, y, z)
A 1 (0 , 0 , 1) ; B 1 (2 , 0 , 0) ; C 1 (0 , 3 , 0) .
B
A
Resolução
C
A 1 (0 , 0 , 1) ; B 1 (2 , 0 , 0) e C 1 (0 , 3 , 0) a
«» = B - A = (2 , 0 , - 1) ; BC
AB «» = C - B = (- 2 , 3 , 0)
a (x , y , z).(2 , 0 , - 1) = 0 a 2x - z = 0 a 2x = z
d d d
b §b §b 2
d (x , y , z).(- 2 , 3 , 0) = 0 d - 2x + 3y = 0 d }} x = y
c c c 3
Usando o vector »
v = (3 , 2 , 6) e o ponto A 1 (0 , 0 , 1) ,
vem:
(x - 0 , y - 0 , z - 1).(3 , 2 , 6) = 0
x = y–1= z–2
2 3 5 6. Determine a equação geral do plano
definido pelos pontos:
A (0, 0, 1) A 1 (0 , 1 , 0) ;
a
B 1 (1 , 0 , 0) e C 1 (0 , 0 , 1) .
PAM11 - 10
146 6. Planos. Intersecção de planos e rectas no espaço
B 1 (0 , 1 , 2) é um ponto da recta.
R
Outro processo de resolução:
P
«» = (0 , 1 , 1) é outro vector do plano. Æ Æ
AB v u
(x, y, z)
(x , y , z - 1) = l (2 , 3 , 5) + m (0 , 1 , 1) . Æ
w
(2, 3, 5) a l = }x} Æ Æ
u = lv + m w
Æ
)
a x = 2l d
,1
d 2
,1
d
(0
d d 3x
b y = 3l + m §b m = y - }}
d d 2
d d
1 2
z - 1 = 5l + m x 3x
c d z - 1 = 5 }} + y - }}
a (x , y , z).(2 , 3 , 5) = 0 c 2 2
b §
c (x , y , z).(0 , 1 , 1) = 0 Logo,
a 2x + 3y + 5z = 0 2z - 2 = 5x + 2y - 3x § - 2x - 2y + 2z - 2 = 0
§b §
cy+z=0 é uma equação do plano.
Família de vectores perpendiculares ao
plano:
(- z , - z , z) , z å R \ {0}
EXEMPLO 6 Plano definido por duas rectas paralelas
(– 1, – 1, 1)
Considere as rectas:
x-2 y-1 z-1 x-1 y-1 z-1
}=}=} e }=}=}.
2 3 4 4 6 8
(0, 0, 1)
6.1 Mostre que as rectas são paralelas.
R
A 1 (0 , 1 , 3)
P
«» = (1 , 0 , 0)
vector AB
e é paralelo à recta:
vector da recta r : »
u = (4 , 6 , 8)
ax=5+t
Seja »
n = (a , b , c) um vector perpendicular ao plano pedido. d
r: b y = 1 + 3t t å R
Então, d
c z = 4t
a» «» = 0
n.AB aa=0 aa=0
d
b §b §b
c»n. »
u=0 c 4a + 6b + 8c = 0 d b = - }4} c
c 3
R
Deduza uma fórmula para determinar a distância do ponto
P
P 1 (x1 , y1 , z1)
ao plano a de equação:
ax + by + cz + d = 0 , (a 0 0 ou b00 ou c 0 0) .
Resolução
Seja A um ponto do plano.
1 2
d
A1 0, 0, -} (c 0 0)
c
1 2
d
«» = x , y , z + }
AP 1 1 1
c
»
u (vector Y ao plano) = (a , b , c)
«».»
AP u = ||» «»
u||.proj »u AP
plano a : 2x + 3y + z - 1 = 0
plano b : 4x + 6y + 2z - 5 = 0
Os vectores »
u e »
v são colineares.
»
v=2»
u
11. Escreva uma equação de um plano Então os dois planos a e b são paralelos.
que contenha A 1 (0 , 1 , 2) e seja
paralelo ao plano: Se os vectores normais a dois planos são colineares, então os planos
x - y - 3z - 1 = 0 . são paralelos.
6. Planos. Intersecção de planos e rectas no espaço 149
R
P
Se os vectores normais a dois planos são perpendiculares, então
os planos são perpendiculares.
- 2x + 3y + z + 1 = 0 e x+y-z-3=0
são perpendiculares, porque
(- 2 , 3 , 1).(1 , 1 , - 1) = - 2 + 3 - 1 = 0 .
Resolução
Temos que:
•Aåb.
Logo, o vector »
v = (1 , 1 , 1) é normal ao plano b .
Plano b
x+y+z+d=0
R
Se dois planos se intersectam e não são perpendiculares formam
P
um ângulo agudo a que se chama ângulo dos dois planos.
a : 2x + y + z = 0 e
b : x - y + 3z = 2 .
Resolução
Vector normal a a : »
v = (2 , 1 , 1)
C 1 (0 , 0 , 1) .
Usando uma calculadora, vem:
13.2 a : x + y - 2z = 3
q 9 (60,5)° .
b : 3x - y + 2z = 1 .
6. Planos. Intersecção de planos e rectas no espaço 151
R
Se uma recta não é perpendicular nem paralela a um plano, forma
P
com este um ângulo agudo.
Observemos a figura:
n
r
Æ
n Æ
u
b
q
n.»
|» u|
cos b = }} = sen q
||»
n||.||»
u||
Resolução
r
A
14. Sendo V 1 (3 , 4 , 3) ,
A 1 (1 , 0 , 0) ,
B 1 (- 1 , - 2 , 3) e
C 1 (0 , 2 , 3) :
V
q
B N
x+y+z=0 a
x–1=y=z
2 A C
»
u = (2 , 1 , 1) ; »
v = (1 , 1 , 1)
B
|2 + 1 + 1| 4
sen q = }}} ; sen q = } ; q 9 (70,5)° determine o ângulo das rectas VA , VB
œw
4w+w
1w+w
1.œw 1w
+w1w
+w1 œw
1w8
e VC com o plano ABC .
152 6. Planos. Intersecção de planos e rectas no espaço
R
I
P II
III
Dois planos
coincidentes
Com três folhas de papel e uma tesoura
criam-se as situações apresentadas
IV
Três planos
coincidentes
V VI
Dois planos Três planos
VII VIII
estritamente estritamente
Dois planos
paralelos paralelos
coincidentes
Na figura I os planos intersectam-se num ponto. O sistema será 15. O sistema seguinte corresponde à
possível e determinado. situação I .
R
ax=0
P
Nas figuras II , III e IV os planos têm infinitos pontos em comum.
d
by=0
O sistema será possível e indeterminado. d
cz=0
No caso II , as três equações do sistema são distintas. No caso III ,
só duas são distintas e no caso IV as três equações transmitem a z
•x=0
•z=0
Nota
• Plano paralelo ao eixo Oy e que contivesse os pontos (0 , 0 , 1)
e (1 , 0 , 0) z
Então, o sistema
(0, 0, 1)
ax=0
d
d
bz=0 §
d O
d (1, 0, 0) Æ
cz=1-x v = (0, 1, 0)
ax=0 x y
d
d
§bz=0
d
d a x=0
c0=1 (imp.) d
b y=0
d
será um sistema impossível. c z=1-x
R
Estude a posição relativa dos planos definidos pelas equações:
P
12.1 2x + 4y - 3z = 1 ; x + y + 2z = 9 ; 3x + 6y - 5z = 0 .
12.2 x - 2y - 4z = 1 ; x + 2y = 3 ; x - 2z = 3 .
12.3 x + 3y - z = 1 ; 2y + 6z = 2 ; 2x + 6y - 2z = 0 .
Resolução
a 2x + 4y - 3z = 1
d
d
b x + y + 2z = 9
d
d 3x + 6y - 5z = 0
c
a 2x + 4y - 3z = 1 a x = 9 - y - 2z
d d
d d
b x + y + 2z = 9 § b 2 (9 - y - 2z) + 4y - 3z = 1 §
d d
d 3x + 6y - 5z = 0 d 3 (9 - y - 2z) + 6y - 5z = 0
c c
a x = 9 - y - 2z a x = 9 - y - 2z (1)
d d
d d
§ b 18 - 2y - 4z + 4y - 3z = 1 § b 2y - 7z = - 17 §
d d
d 27 - 3y - 6z + 6y - 5z = 0 d 3y - 11z = - 27
c c
a - 17 + 7z
a 2y - 7z = - 17 d y = }} ay=2
d d 2 § db
b §b
d 3y - 11z = - 27 dz=3 dz=3
c d c
c
ax=1
d
by=2
d
cz=3
12.2
a x - 2y - 4z = 1 a 3 + 2z - 2y - 4z = 1
R
d d
d d
P
b x + 2y = 3 § b 3 + 2z + 2y = 3 §
d d
d x - 2z = 3 d x = 3 + 2z
c c
a - 2y - 2z = - 2 ay+z=1
d d
d d
§ b 2y + 2z = 0 §by+z=0
d d
d x = 3 + 2z d x = 3 + 2z
c c
Sendo:
»
u = (1 , - 2 , - 4) " vector perpendicular ao espaço definido
pela 1.ª equação
»
v = (1 , 2 , 0) " vector perpendicular ao espaço definido pela
2.ª equação
tem-se:
u.»
» v00; » »00
u .w e » »00.
v .w
Os três planos não se intersectam mas não são paralelos. A sua posição
relativa é:
12.3 a x + 3y - z = 1 a x + 3y - z = 1
d d
d d
R
b 2y + 6z = 2 § b 2y + 6z = 2
d d
P
d 2x + 6y - 2z = 0 d x + 3y - z = 0
c c
16. Estude as posições relativas dos
A primeira e a terceira equações são incompatíveis. O sistema é
planos a , b e p , sendo
impossível. Os três planos não se intersectam.
16.2
Os planos a e p são
a:x-y+z=0 b
estritamente paralelos.
b : x - 3y + 2 = 0 a
O plano b intersecta os
p : 2x - 2y + 2z = 1
outros dois.
16.3
p
a:x+y=2
b:x+y+z=3
p:z=-1
Resolução
Por exemplo os planos: x = 0 , y = 0 e z = 0
x = 0 " vector perpendicular ao plano »
a = (1 , 0 , 0)
y = 0 " vector perpendicular ao plano »
b = (0 , 1 , 0)
z = 0 " vector perpendicular ao plano »
c = (0 , 0 , 1)
a.»
» b=0; »
a.»
c=0; »
b.»
c=0.
6. Planos. Intersecção de planos e rectas no espaço 157
R
x + 3y - z = 1 ; x + y + 4z = 2 e - 13x + 5y + 2z = 0 .
P
pois:
5
a (a , b , c).(1 , 3 , - 1) = 0 a b = }} c
d d 2
b b
d §d
13
c (a , b , c).(1 , 1 , 4) = 0 c a = - }} c
2
Resolução
Equação da recta r
A 1 (2 , 3 , 0) , »
v = (- 2 , 1 , 1)
a x = 2 - 2l
d
d
by=3+l
d
d
cz=0+l
2 (2 - 2l) - 4 (3 + l) + l - 6 = 0 § l = - 2
ax=6
d
d
by=1
d
dz=-2
c
R
Considere as rectas r e s definidas por:
P
17.1
r : (x , y , z) = (1 , 3 , 0) + l (1 , 0 , 2) , x-1 y-1
r: }=}=z-1 e s : x = y = 2z
2 3
låR
a : x + y - 2z - 1 = 0 Estude a posição relativa das duas rectas.
17.2
a 2x + y + z = 0 Resolução
r:b
cx+y-2=0
A recta s é definida por:
a : 2x - y + z - 3 = 0 x
x = y = 2z ou seja y = x e z = }}
2
+ m (1 , 1 , - 1) , m å R
y-2 z
s:x-1=}=} Serão as rectas paralelas?
4 6
Um vector director de r é, por exemplo, »
v = (2 , 3 , 0)
18.3
x y-1 z-2
r:}=}=}
1 2
1
2 3 5 Um vector director de s é, por exemplo, »
u= 1, 1, }
2
x-4 y z-2
s:}=} =}
4 6 10
Os vectores »
u e »
v não são colineares, pois não existe l å R\{0} ,
18.4 tal que l »
u=»
v.
r : (x , y , z) = (1 , 0 , 1) + l (1 , 3 , 9) ,
låR Se as rectas não se intersectam e não são colineares, pode-se então
x-1 z+2 concluir que as rectas dadas são não complanares.
s:}=y+1=}
2 3
6. Planos. Intersecção de planos e rectas no espaço 159
R
P
• equação de um plano definido por um ponto e por um vector normal
• planos perpendiculares
• planos paralelos
PROBLEMAS RESOLVIDOS
R
P
1 Localizar um ponto de um segmento
A (1, –1, 4)
Sejam A 1 (1 , - 1 , 4) e B 1 (7 , - 1 , - 2) .
Resolução
A
«» = OB
OP «» + BP
«»
1 «»
«» = }
BP BA
6
P
O
Então:
B
«» = OB 1 «»
«» + }
OP BA
6
1
«» = (7 , - 1 , - 2) + }
OP (- 6 , 0 , 6)
6
«» = (7 , - 1 , - 2) + (- 1 , 0 , 1)
OP
«» = (6 , - 1 , - 1)
OP
Logo, P 1 (6 , - 1 , - 1) .
2 Rectas perpendiculares
Resolução
y-2 z+1
Seja r : x - 1 = } = }
2 3
s
e s a recta da qual pretendemos as equações cartesianas.
PROBLEMAS RESOLVIDOS
R
P
Pretendemos determinar a direcção da recta s .
P (2, 1, 0)
P t
A
r
r
Æ
v = (1, 2, 3)
Se A å r , então:
y-2 z+1
x-1=}=}=l
2 3
«» = A - P = (l - 1 , 2l + 1 , 3l - 1)
PA
Como:
«».»
PA v=0
(l - 1 , 2l + 1 , 3l - 1).(1 , 2 , 3) = 0 §
§ l - 1 + 4l + 2 + 9l - 3 = 0 §
1
§ 14l = 2 § l = }
7
1 2
6 9
«» = - } 4
PA , }, -} .
7 7 7
x-2 y-1 z
Logo: s: }=}=}.
-6 9 -4
PAM11 - 11
162 6. Planos. Intersecção de planos e rectas no espaço
PROBLEMAS RESOLVIDOS
R
P
Resolução
Seja P um ponto de r .
r
x-4 y-8 z-3
}=}=}=l
1 2 1
P 1 (l + 4 , 2l + 8 , l + 3)
P
Se Q pertence a s , vem:
x-7 y-6 z-5
} = } = } = l'
6 4 5
Q 1 (6l' + 7 , 4l' + 6 , 5l' + 5)
a l + 4 = 6l' + 7 a l = 6l' + 3
d d
b 2l + 8 = 4l' + 6 § b 2l - 4l' = - 2 (1)
d d (1, 2, 0)
c l + 3 = 5l' + 5 c l = 5l' + 2
Então, o sistema é possível, existe um ponto comum às duas rectas l ou l' subs-
tituindo em P ou em Q , respectivamente, determina-se o ponto de intersecção.
PROBLEMAS RESOLVIDOS
R
Determinemos l de modo que P å a .
P
2 (3l + 1) - (2l - 2) + 4 (5l + 1) - 6 = 0
§ 6l + 2 - 2l + 2 + 20l + 4 - 6 = 0
A
1
h3 13 7k § 24l = - 2 § l = - }
j4 , – 6 , – 12 m 12
1 2
3 2 5
A1 -}+1, -}-2, -}+1
12 12 12
1 2
3 13 7
A1 }, -}, }
4 6 12
2.° Processo
a 2x - 3(2x + 4z - 6) = 8 a 2x - 6x - 12z + 18 = 8
d d
d d
b 5x - 3z = 2 § b 5x - 3z = 2 §
d d
d d
c y = 2x + 4z - 6 c y = 2x + 4z - 6
a - 4x - 12z = - 10
d
d
b 5x - 3z = 2 §
d
d
c y = 2x + 4z - 6
- 6z + 5
a x = }}
d 2
d - 6z + 5
1 2
b 5. }} - 3z = 2 §
d 2
d
c y = 2x + 4z - 6
3
a x = }}
d 4
d y = - 13
b }}
6
d 7
d z = }}
c 12
1 2
3 13 7
A 1 }} , - }} , }}
4 6 12
164 6. Planos. Intersecção de planos e rectas no espaço
PROBLEMAS RESOLVIDOS
R
P
5 Posição relativa da recta e plano
a x - 2 = - 2z
d
r: b
d 2x - 4 = y - 3
c
Resolução
Comecemos por escrever as equações da recta de outro modo:
a 2z
d x - 2 = }}
d -1
b
d y-3
dx-2=} }
c 2
Então,
y-3 2z
x-2=}=}
2 -1
Um ponto da recta é:
1 2
1
A 1 (2 , 3 , 0) e um vector da recta é »
v = 1 , 2 , - }}
2
Comecemos por averiguar se o vector »
v é paralelo ao plano a .
Um vector perpendicular a a é »
u = (3 , - 1 , 2) .
Temos:
1 2
1
(3 , - 1 , 2). 1 , 2 , - }} = 3 - 2 - 1 = 0
2
Então, o vector »
v , director da recta r , é paralelo ao plano a , logo a recta é
paralela ao plano a .
Outro processo
Pontos da recta:
P 1 (0 , - 1 , 1) Q 1 (2 , 3 , 0)
p : 3x - y + 2z - 3 = 0
0+1+2-3=0, Påp
6-3+0-3=0, Qåp
Logo, r å p .
6. Planos. Intersecção de planos e rectas no espaço 165
PROBLEMAS RESOLVIDOS
R
P
Vejamos se a recta tem um ponto comum com o plano.
A 1 (2 , 3 , 0) , Aår
a : 3x - y + 2z - 3 = 0
6-3+0-3=0
Aåa.
Como a recta é paralela ao plano e tem um ponto comum com o plano, então tem
todos os pontos comuns com o plano, ou seja, a recta r pertence ao plano a .
6 Planos perpendiculares
A 1 (2 , - 1 , 0) e B 1 (5 , 0 , 0)
Resolução
O plano a está definido por um ponto A 1 (2 , - 1 , 0) e por duas direcções:
«» = (3 , 1 , 0) e »
AB v = (3 , - 2 , 1) .
Seja »
n = (a , b , c) um vector perpendicular a a .
Então,
a » «» = 0
n.AB a 3a + b = 0 a b = - 3a
d d d
b §b §b §
d n.»
» v=0 d 3a - 2b + c = 0 d - b - 2b + c = 0
c c c
a b = - 3a a a = - }1} b
d d 3
§b §b
d c = 3b d c = 3b
c c
Fazendo b = - 3 , o vector »
u = (1 , - 3 , - 9) é perpendicular a a .
E, 1 (x - 2) - 3 (y + 1) - 9 (z - 0) § x - 3y - 9z - 5 = 0 é uma equação do
plano a .
A (0, 0, 0)
7 Ângulo de uma recta e um plano
com o plano: r
x+y-z=1. 0 ≤ a ≤ 90°
166 6. Planos. Intersecção de planos e rectas no espaço
PROBLEMAS RESOLVIDOS
R
P
Resolução
1.° Processo
Recta:
x y z
}= } =}
2 3 1
}}
2
Ponto da recta: (0 , 0 , 0)
1 2
3
Vector director da recta: »
v= 2, }, 1
2
Vector perpendicular ao plano: »
u = (1 , 1 , - 1)
Determinemos B e N .
Determinação de B
r
x y z
}= } =}=l
2 3 1
}}
2
1 2
3
P 1 2l , } l , l
2 a
5l = 2
2
l=}
5
a
Então:
1 2
4 3 2
B1 } , } , }
5 5 5
r Y a
O ângulo de r com a é 90° .
Determinação de N
Recta AN r
x y z
}=}=}
1 1 -1
Intersecção de AN com a A q
N
x y z
}=}=}=l a
1 1 -1 r
(l , l , - l)
r é secante a a
l+l+l=1
O ângulo de r com a é menor do que 90°
1
l=} 0° < q < 90° .
3
6. Planos. Intersecção de planos e rectas no espaço 167
PROBLEMAS RESOLVIDOS
R
P
2.° Processo Então:
»
1 2
v = (4 , 3 , 2) é um vector da 1 1 1
N1 }, }, -}
recta. 3 3 3
«» .
»
n = (1 , 1 , - 1) é um vector nor- Calculemos AN e AB
mal ao plano.
!1ßß}13 ß2 ß+ßß
1}3 ß2 ß+ß1-ßßß}3 ß2 = !ß}9 = }
3 œ3 w
2
12 2
1
AN =
Temos, 3
|(4 , 3 , 2).(1 , 1 , - 1)|
sen q = }}} œ2
w9
w
5
œw 16w+w9w+w4.œw3 «» =
AB
!ß
25 ßßß
16
25 ßßß
9
}+}+}=}
4
25 5
sen q = }
œ87
w œw3
}}
Logo, q 9 (32,4)° . 3
sen a = } e usando uma calculadora vem:
œw
2w9
}}
5
a 9 (32,4)° .
Numa esfera de raio r faz-se uma secção por um plano a , como se indica na
figura.
A , B e C são três pontos da superfície esférica e do plano a .
a
Pretende-se determinar o centro da circunferência definida por A , B e C .
A
Se o raio da esfera for 6 e o centro o ponto R 1 (1 , - 1 , 2) , determine:
E
R 8.1 uma equação da superfície esférica;
90°
8.2 três pontos da superfície esférica: A , B e C ;
B C
8.3 uma equação do plano a que contenha A , B e C ;
Resolução
8.1 Temos:
(x - 1)2 + (y + 1)2 + (z - 2)2 = 36 ,
equação da superfície esférica.
PROBLEMAS RESOLVIDOS
R
a a - b + 8c + d = 0 a a = b - 8c - d
P
2.° Processo
d d
b 5a + 3b + d = 0 § b 5b - 40c - 5d + 3b + d = 0 § «» = (6 , 0 , - 6) ;
AB
d d 1 «»
c 7a - b + 2c + d = 0 c 7b - 56c - 7d - b + 2c + d = 0 }} AB = (1 , 0 , - 1)
6
a a = b - 8c - d a a = b - 8c - d «» = (4 , 4 , - 8) ;
AC
d d
§ b 8b - 40c - 4d = 0 § b 2b - 10c - d = 0 § 1 «»
}} AC = (1 , 1 , - 2)
d d 4
c 6b - 54c - 6d = 0 c b - 9c - d = 0
Os vectores (1 , 0 , - 1) e
a a = b - 8c - d a a = b - 8c - d (1 , 1 , - 2) são paralelos ao
d d
§ b 18c + 2d - 10c - d = 0 § b 8c = - d § plano ABC .
d d
c b = 9c + d c b = 9c + d Seja »
n = (a , b , c) um vector
perpendicular ao plano ABC .
a d
d a = - }} Então:
d 8
d d a»n.(1 , 0 , - 1) = 0
§ b c = - }} b
d 8 c»n.(1 , 1 , - 2) = 0
d d
d b = - }} a a-c=0
c 8 §b
c a + b - 2c = 0
d d d a a=c
- }} x - } } y - }} z + d = 0 §b
8 8 8 c b=c
d Fazendo c = 1 , obtém-se o
Dividindo por - }} , vem:
8 vector
x+y+z-8=0 »
v = (1 , 1 , 1) , perpendicular
ao plano ABC .
Ponto genérico de ER
x-1=y+1=z-2=l
P 1 (l + 1 , l - 1 , l + 2)
Se P å a ,
l + 1 + l - 1 + l + 2 - 8 = 0 § 3l = 6 § l = 2
Logo,
E 1 (3 , 1 , 4) .
6. Planos. Intersecção de planos e rectas no espaço 169
PROBLEMAS RESOLVIDOS
R
P
9 Escrever a equação de um plano…
9.2 Escreva uma equação de um plano que seja paralelo à recta de intersecção
e não paralelo a nenhum dos planos dados.
Resolução
Um vector director, »
w , da recta será um vector paralelo aos dois planos e por-
tanto perpendicular aos vectores:
»
u = (3 , - 6 , - 2) e
»
v = (2 , 1 , - 2) .
Temos:
(x , y , z).(3 , - 6 , - 2) = 3x - 6y - 2z = 0
(x , y , z).(2 , 1 , - 2) = 2x + y - 2z = 0
a 3x - 6y - 2z = 0 a 3x - 6y - 2z = 0
d d
b §b §
Æ d 2x + y - 2z = 0 d 12x + 6y - 12z = 0
u c c
a ax=} 14
Æ
v d 15x - 14z = 0 d }z
15
§b §b §
d 2x + y - 2z = 0 d y = 2z - }
28
}z
c c 15
ax=} 14
}z
d 15
§b
d y = }2} z
c 15
1}1}5 z , }1}5 z , z2 , z å R .
14 2
170 6. Planos. Intersecção de planos e rectas no espaço
PROBLEMAS RESOLVIDOS
R
Se z = 15 , vem:
P
» = (14 , 2 , 15) .
w
Ponto da recta
Um ponto da recta é um ponto comum aos dois planos, por isso, é um ponto que
satisfaz simultaneamente as equações:
3x - 6y - 2z - 15 = 0
e
2x + y - 2z - 5 = 0 .
Fazendo z = 0 , vem:
a 3x - 6y = 15 a 3x - 6y = 15
d d
b §b §
d d
c 2x + y = 5 c 12x + 6y = 30
a 15x = 45 ax=3
d d
§b §b
d d
c y = 5 - 2x cy=-1
a x = 3 + 14t
d
b y = - 1 + 2t
d
c z = 0 + 15t , t å R
2.° Processo
3x - 6y - 2z = 15 ; 2x + y - 2z = 5
As duas equações representam dois planos distintos, não paralelos e por conse-
guinte intersectam-se segundo uma recta r .
Eliminando z Eliminando y
3x - 6y - 2z = 15 3x - 6y - 2z = 15
- 2x - y + 2z = - 5 12x + 6y - 12z = 30
x - 7y = 10 15x - 14z = 45
45 + 14z
x = 10 + 7y x = }}
15
6. Planos. Intersecção de planos e rectas no espaço 171
PROBLEMAS RESOLVIDOS
R
P
Logo,
45 + 14z
x = 10 + 7y = }}
15
10 45
y + }} z + }}
x 7 14
}=}=} " Equações cartesianas
1 1 15
}} }}
7 14
Um ponto da recta:
1 2
10 45
A1 0, -}, -} .
7 14
Um vector da recta:
1 2
» 1 15
v= 1, }, } ou »
w = (14 , 2 , 15)
7 14
a x = 0 + 14t
d
d 10
b y = - }} + 2t " Equações paramétricas da recta
d 7
d 45
cz=-} 14
} + 15t , tåR
A 1 (5 , 0 , 0)
B 1 (0 , 5 , 0)
«» = (- 5 , 5 , 0)
AB
(x , y , z) = (0 , 5 , 0) + a (- 5 , 5 , 0) + m (14 , 2 , 15) ,
com a e m å R .
172 6. Planos. Intersecção de planos e rectas no espaço
PROBLEMAS PROPOSTOS
R
P
… conhecer … calcular … representar …
1
Escreva uma equação do plano que contém o ponto P e é perpendicular ao
vector »
u.
1.1 P 1 (1 , 3 , 4) , »
u = (1 , 0 , 2) ;
1.2 P 1 (1 , 0 , 0) , »
u = (0 , 0 , 1) ;
1.3 P 1 (0 , 0 , 0) , »
u = (1 , - 3 , - 1) .
2
Escreva a equação do plano que contém os pontos A , B e C .
2.1 A 1 (- 1 , 0 , 2) , B 1 (0 , 0 , 3) , C 1 (1 , 0 , 1) ;
1 2
1
2.2 A 1 (1 , - 1 , 0) , B 1 - 4 , }} , 2 , C 1 (1 , 0 , 0) .
2
3
Verifique se são ou não paralelos os planos a e b de equações:
3.1 a : 2x - y + z - 1 = 0 , b : 4x - 2y + 2z - 5 = 0 ;
3.2 a : - x + y + 2z = 0 , b : 3x - 3y - 6z + 8 = 0 ;
1 1
3.3 a : x = }} y + }} z , b : 0,5x - 0,1y - 0,05z + 0,2 = 0 .
5 10
4
Mostre que a recta r e o plano a são paralelos:
r : (x , y , z) = (1 , 0 , 2) + l (1 , 3 , 2) , låR
a : x - y + z + 10 = 0
5
Escreva uma equação de uma recta r que seja, relativamente ao plano
a : x - 2y + z - 3 = 0
5.1 paralela;
5.2 perpendicular.
6. Planos. Intersecção de planos e rectas no espaço 173
PROBLEMAS PROPOSTOS
R
P
6
Mostre que os planos a e b são perpendiculares.
6.1 a : 2x - 2y + 6z - 1 = 0 , b : 2x - y - z - 4 = 0 ;
6.2 a : 3x - 3y + z - 8 = 0 , b : 4x + 5y + 3z + 8 = 0 .
7
Mostre que a recta r e o plano a são perpendiculares:
x+1 y-4 z-1
r:}=}=}
2 1 -1
a:x+y-z-2=0
8
Determine, se existir, o ponto de intersecção da recta r com o plano a .
8.1 ax=t
d
r:by=t
d
cz=t, tåR
a:x-y+z-5=0
8.2 r : 2 - x = y - 3 = z
a : x + y + 2z = 1
9
Determine o ângulo de intersecção da recta
ax=0
b
c z = 4 + y - 2x , com os planos xOy , xOz , yOz .
10
Escreva uma equação do plano a que contém o ponto A 1 (1 , 2 , 3) e é
perpendicular ao eixo:
PROBLEMAS PROPOSTOS
R
P
11
a:x-y+z-2=0
x - 1 1 - z 2y - 1
11.2 r : } = } = }
2 3 2
a : 2x - y + 3z - 1 = 0
12
A 1 (0 , 2 , 3) , B 1 (4 , 2 , 3) ,
C 1 (1 , 0 , - 1) e D 1 (- 2 , 1 , 1) .
13
13.1 a 2x - 3y + 2z = 5 13.2 a 3x + 2y - 2z = 1
d d
b - 5y - z = 2 b 2x + y + 4z = 0
d d
c x - 4y + 2z = 0 c 5x + 3y - 5z = 2
13.3 a 2y + z = 1 13.4 a x - y + 2z = 1
d d
b 3x - 2y + 4z = 0 b 3x - 3y + 6z = 3
d d
c - 5x - y + 2z = 3 c - 2x + 2y - 4z = - 2
13.5 a 2x - y + z = 1 13.6 a x + y + z = 1
d d
b - 6x + 3y - 3z = - 3 b 2x + 2y + 2z = 3
d d
cx-y=0 c 3x + 3y + 3z = 5
13.7 a x + y + z = 1 13.8 a - 2x - y - 5z = 4
d d
b 2x + 2y + 2z = 3 b 3x - y + 2z = - 1
d d
cz=0 c - 4x + y + z = 5
6. Planos. Intersecção de planos e rectas no espaço 175
PROBLEMAS PROPOSTOS
R
P
… verdadeiro ou falso …
14
14.1 a x + y + z = 2 a
d dx+y+z=2
bx+y=3 §b
d dx+y=3
c 2x + 2y = 6 c
14.2 a x + y + z = 2 a
d dx+y+z=2
bx+y=3 §b
d dx+y=3
c 2x + 2y + z = 5 c
14.3 a x + y + z = 1
d
b - 2x - 2y - 2z = - 2 § x + y + z = 1
d
c 3x + 3y + 3z = 3
14.5 a x + y + z = 0 a 3x + y + z = 2
d d
b 2x - y = 3 § bx+y+z=0
d d
c 3x + y + z = 2 c 2x - y = 3
14.6 a 2x + 4y - 6z = 20 a x + 2y - 3z = 10
d d
bx-y+z=0 §bx-y+z=0
d d
cz=3 cz=3
15
15.1 Dados dois planos não paralelos, existe uma única recta que contém um
ponto dado e é paralela aos dois planos.
15.2 Dados dois planos não paralelos, existe uma recta que é perpendicular aos
dois planos.
15.3 Por um ponto exterior a um plano dado passam infinitas rectas paralelas ao
plano.
176 6. Planos. Intersecção de planos e rectas no espaço
PROBLEMAS PROPOSTOS
R
P
15.4 São impossíveis os sistemas:
15.4.1 a 15.4.2 a x + y + z = 3
dx+y+z=2 d
b b 2x + 3y + z = 5
d 2x + 2y + 2z = 5 d
c c 3x + 4y + 2z = 5
15.5.1 a x + y + z = 1
d
bx+y+z=2 " Dois planos coincidentes e outro
d
c 2x + 2y + 2z = 2 paralelo aos outros dois
15.5.2 a x + y + z = 1
d
b 2x + 3y - 2z = 5 " Dois planos estritamente paralelos e
d
c 3x + 3y + 3z = 4 outro concorrente com esses dois
15.5.3 a 2x - y + z = 1
d
b-y+z=1 " Três planos não paralelos
d
c 2x - y = 1
16 A pirâmide
A C
16.2 Determine o ângulo das rectas VB e BC . P
x y
16.5 Escreva uma equação da recta que contém o ponto V e é paralela aos
planos: xOy e VAB .
PROBLEMAS PROPOSTOS
R
P
16.8 Escreva uma condição que defina a superfície esférica e a esfera que têm
por diâmetro [AC] .
16.9 Considere que a pirâmide foi deslocada e que o vértice V coincide agora
com a origem das coordenadas e que A' , B' , C' e O' são os pontos corres-
pondentes, respectivamente, a A , B , C e O .
Quais são as coordenadas de A' , B' , C ' e O' ?
17 A garagem
No referencial (O , »i , »j , »
k) está representada uma garagem. A unidade de
comprimento é o metro.
H I
F
G
D
E Æ
Æ k
i
C O Æ
j y
B A
[OABC] é um rectângulo, contido no plano xOy . OA = 4 m e AB = 10 m . A
distância do ponto mais alto do telhado ao solo é de 4,2 m , sendo OF = 2,8 m .
Determine:
17.7 uma equação de recta que contém H e é paralela aos planos BAO e
AOF.
PAM11 - 12
178 6. Planos. Intersecção de planos e rectas no espaço
PROBLEMAS PROPOSTOS
R
P
18 No cilindro
no plano xOy .
[BC] é um diâmetro da base inferior, contido no eixo Oy . O ponto C tem coor-
denadas (0 , - 5 , 0) .
O ponto A pertence à circunferência que limita a base inferior do cilindro e tem
coordenadas (4 , 3 , 0) . C
O B y
A recta r passa no ponto B e é paralela ao eixo Oz . A
x
O ponto D pertence à recta r e à circunferência que limita a base superior do
cilindro.
19 Na pirâmide
19.3 Determine uma condição que defina a recta que passa na origem do refe-
rencial e é perpendicular ao plano QRV .
R
S
19.4 Justifique que a intersecção da aresta [QV] com o plano de equação z = 3 O y
P
é o ponto M (1 , 1 , 3) . Q
x
Determine a área da secção produzida na pirâmide por esse plano.
6. Planos. Intersecção de planos e rectas no espaço 179
PROBLEMAS PROPOSTOS
R
P
20 No prisma
E F
O C y
A B
Sabe-se que:
œ3
w x + y = - 4 ‹ z = 12 .
R
P
Imagine-se uma bola que cai de uma janela com um metro de altura e que
salta subindo sempre metade.
1 1 1 1
1+}+}+}+}+…
2 4 8 16
1 1 1 1
1+}+}+}+}+…=2
2 4 8 16
1
1 1 1 1
2 4 8 16
Zenão (495-435 a. C.) era um dos pensadores gregos que mais conseguia con-
fundir os filósofos atenienses com os seus paradoxos. Alguns destes paradoxos
ficaram famosos como o paradoxo de Aquiles e a tartaruga (referido no texto
deste livro), o paradoxo da seta do guerreiro e o paradoxo da dicotomia.
Suponhamos que um móvel vai percorrer uma certa distância. Ora, tudo que
se move tem de percorrer metade do percurso antes de chegar ao fim; mas antes
de atingir metade tem de percorrer um quarto e antes de percorrer um quarto tem
de percorrer um oitavo, e assim sucessivamente. Tudo se repete até ao infinito e
portanto ao contrário do que parece é impossível fazer qualquer percurso.
181
R
P
A ideia do infinito e das sucessões apareceram também ligadas à aritmética.
Os pitagóricos (580-500 a. C.) a propósito de números escreviam sequências.
, , , , …
1 3 6 10
n (n + 1)
A figura que estará na posição n terá 1 + 2 + 3 + … + n = } pontos.
2
n (n + 1) (2n + 1)
12 + 22 + … + n2 = }} para calcular valores de secções de
6
sólidos.
, , , , …
1 4 9 16
1 + 3 + 5 + 7 + 9 = 25
182
R
P
Outra sucessão famosa aparece com Fibonacci.
No século XIII , os povos europeus ainda usavam a numeração romana nas con-
tagens e nos cálculos. Foi difícil a transição para o sistema de numeração árabe que
hoje utilizamos. Um dos matemáticos da época que mais contribuiu para esse facto
foi o italiano Fibonacci (1175-1260), autor do livro Liber Abaci, mas Fibonacci ficou
também conhecido por célebres problemas que ficaram na história da Matemática,
sendo um deles o problema dos coelhos.
1 , 1 , 2 , 3 , 5 , 8 , 13 , 21 , 34 , …
R
P
Nos ramos das plantas as folhas formam diferentes
ângulos com o eixo dos caules. O número necessário
de folhas para que se repita o mesmo alinhamento é
um número de Fibonacci.
R
5
3
P
1. De um lado da rua, as portas têm
números pares e, do outro, números
ímpares.
1 2
4
1.2 Escreva uma expressão que permita Considere-se a sucessão dos números ímpares:
determinar o número da porta conhecida 111
a sua posição na rua:
213
• do lado par;
315
• do lado ímpar.
417
. .
. .
. .
n 1 2n - 1
. .
. .
. .
R
P
an = 2n - 1
ou
un = 2n - 1
ou
f (n) = 2n - 1
• Os valores da função:
a1 , a2 , … , an , …
2 , 4 , 6 , 8 , … , 2n , …
3 3 3
1.° termo 4.° termo termo de ordem n
O termo geral é: un = 2n .
R
Considere a sucessão de termo geral:
P
n+1
un = }}
2n
n+1
}} = 0,51 § n + 1 = 1,02n §
2n
1
§ n = }} §
0,02
§ n = 50
n+1
}} = 0,4 § n + 1 = 0,8n §
2n
§ 1 = - 0,2n §
§ n=-5
R
P
Atendendo a que uma sucessão tem domínio N , a sua represen-
tação gráfica é um conjunto de pontos isolados.
A calculadora gráfica permite obter representações gráficas de
5. Represente graficamente, usando a
sucessões.
sua calculadora gráfica, cada uma das
• Por exemplo, para a sucessão: sucessões:
n2 - 2
(- 1)n 5.1 un = }} ;
un = }} n
2n - 1
1
5.2 un = (- 1)n.} ;
n
3n
5.3 un = }} ;
1+n
5.4 un = (- 1)n.30 ;
5.5 un = 4 + (- 1)n .
20
equiláteros, representados na
figura, tem-se:
1 2
n-1
1
un = 60 * } 20
2 60; 30; 15; 7,5; …
188 7. Sucessões. Sucessões monótonas e sucessões limitadas
R
As sucessões até agora consideradas eram definidas por uma
P
6. Determine os quatro primeiros termos
expressão algébrica: o seu termo geral. Existe outro processo, para
da sucessão (an ), sabendo que:
definir uma sucessão, conhecido como definição por recorrência.
a1 = 4 e an = 1 - an - 1 , n ≥ 2 Consiste em dar a conhecer alguns dos primeiros termos sendo o
termo de ordem n definido através dos termos anteriores.
Descreva a regularidade que encontra
nos termos da sucessão. Por exemplo:
a u1 = 3
d
b
d u =2+u n≥2
c n n-1 ,
Assim,
u1 = 3 ; u2 = 2 + 3 = 5 ; u3 = 2 + 5 = 7 , …
7. Considere a sucessão (bn) definida
por recorrência. Represente-se graficamente esta sucessão recorrendo à calcula-
dora gráfica.
a b1 = 5
d
b
d
c bn = 3 + bn - 1 , n ≥ 2
Resolução
Com os termos da sucessão de Fibo-
R
2.1 nacci definiu-se a sucessão (a cor) das
P
razões dos elementos consecutivos.
1, 1, 2, 3, 5, 8,
13 , …
1 2 3 5 8 13
}, }, }, }, }, }, …
1 1 2 3 5 8
… , …
1, 2, 2, 3, 4, 4, …
R
An å N , un + 1 - un ≥ 0
P
fl
3
Sucessão crescente
4, 1, 1 , 1 , 1 ,…
4 16 32
1
…
em que os números representam as medidas das áreas dos quadrados.
1 1 1
4, 1, }, }, }, … Esta sucessão é decrescente.
4 16 32
Também é decrescente a sucessão:
4 , 4 , 3 , 2 , 1 , 0,5 , …
An å N , un + 1 - un ≤ 0
fl
3
Sucessão decrescente
0 1 2 3 4 5
u2 > u1 e u3 < u2
7. Sucessões. Sucessões monótonas e sucessões limitadas 191
R
Estude a monotonia das sucessões definidas por:
1
P
8.1 an = 6 - } ;
1 2.
n 2 n n
3.1 un = } ; 3.2 an = }
n+1 3 8.2 bn = 6 + (- 1)n ;
n+3
Resolução 8.3 cn = } .
n+1
n
3.1 un = }
n+1
então, An å N , un + 1 - un ≥ 0 .
1 2
n
2
3.2 an = }
3
A sucessão é decrescente se A n å N : an + 1 - an ≤ 0
an + 1 1 2 2 n+1
}}
3 2
}=} =}
1 2
an 2 n 3
}}
3
2
Como } ≤ 1 , a sucessão é monótona decrescente.
3
192 7. Sucessões. Sucessões monótonas e sucessões limitadas
R
A curva “floco de neve” vai-se construindo da forma seguinte:
P
O floco de neve foi referido pela
primeira vez pelo matemático Koch
(1904) como exemplo de uma curva
com comprimento infinito contendo
uma área limitada.
Actualmente o floco de neve está
ligado aos fractais, figuras que se
f1
P1 , P2 , P3 , … , Pn , …
f2 f3
1 1
f1 P1 = 3 * 1 = 3
A sucessão das áreas é crescente mas é limitada.
1
A área de qualquer figura é menor do que a área do círculo onde
1
3 está inscrita e maior ou igual que a área do triângulo inicial.
4
f2 P2 = 3 * } = 4 Área do triângulo ≤ An < Área do círculo
3
Uma sucessão (un) é limitada se existirem dois números reais m
4
Pn + 1 = } Pn e M tais que:
3 m ≤ un ≤ M , A n å N .
P1 , P2 , P3 , P4 , …
Muitas vezes, é fácil concluir se uma sucessão é ou não limitada por
3 3 3 3
observação do seu termo geral.
16 64
3 4 } } Será limitada a sucessão definida por: an = 4 + (- 1)n ?
3 9
a P1 = 3 Observando o termo geral conclui-se que 3 ≤ an ≤ 5 , A n å N .
d
b Pn + 1 = }4}.Pn n ≥ 2 A sucessão é limitada.
d
c 3
Geometricamente:
un
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 n
7. Sucessões. Sucessões monótonas e sucessões limitadas 193
R
P
Geometricamente os termos da sucessão encontram-se numa
região do plano limitada pelas rectas horizontais y = m e y = M .
un
Nota
Recorde que
0 n |un | ≤ L § - L ≤ un ≤ L
un
0 n
–L
Seja P um subconjunto de R .
O número a é majorante do conjunto P se e só se a é maior ou
igual que qualquer elemento de P .
O número b é minorante do conjunto P se e só se b é menor ou
igual que qualquer elemento de P .
PAM11 - 13
194 7. Sucessões. Sucessões monótonas e sucessões limitadas
9. Relativamente a cada um dos seguin- Um conjunto que tem pelo menos um majorante é limitado supe-
tes conjuntos indique, caso existam, o riormente.
R
conjunto dos majorantes e o conjunto Um conjunto que tem pelo menos um minorante é limitado inferior-
P
dos minorantes: mente.
P
9.1 A = [2 , 5] ;
c
d
d
b
d
d
a
a
d
d
b
d
d
c
a
d
d
b
d
d
c
conjunto dos minorantes conjunto dos majorantes
9.2 B = ]- ? , 4[ ;
Assim, uma sucessão é limitada quando o conjunto dos seus termos
9.3 C = [- 3 , p[ . tem um majorante e um minorante, ou seja, o conjunto dos termos da
sucessão é majorado e minorado.
Enquadramentos
Consideremos o número: p = 3,1415 …
Podemos dizer que: 3,14 < p < 3,16 .
1
Será limitada a sucessão definida por: an = 10 + } ?
n
1 1 1 1
Tem-se: } : 1, }, }, }, …
n 2 3 4
1
0<}≤1, AnåN
n
A sucessão é limitada.
7. Sucessões. Sucessões monótonas e sucessões limitadas 195
n+2
R
Mostre que é limitada a sucessão definida por: un = }} .
n
P
Resolução
Usando enquadramento:
n+2 2
}=1+}
n n
1
0<}≤1
n
2
0<}≤2
n
2
1<1+}≤3, AnåN
n
n+2
• 1 ≤ }} § n ≤ n + 2 § 0n ≤ 2
n
n+2
• }} ≤ 3 § n + 2 ≤ 3n § - 2n ≤ - 2 § n ≥ 1 .
n
Atendendo a que 0n ≤ 2 e n ≥ 1 , A n å N
pode concluir-se que a sucessão é limitada e que
n+2
1 ≤ }} ≤ 3 , An å N
n
196 7. Sucessões. Sucessões monótonas e sucessões limitadas
10. Mostre que são limitadas as suces- EXEMPLO 5 Sucessão não limitada
sões definidas por:
R
Mostre que a sucessão de termo geral:
1
P
10.1 un = 1 + }} ; n2 + 1
n an = } } ,
n
1
10.2 un = (- 1)n.}} ; é limitada inferiormente mas não é limitada superiormente.
n
n+1
10.3 un = (- 1)n + 1 }} ; Resolução
n
a }1} se n é par n2 + 1
d an = }}
10.4 un = b n n
d - 1 se n é ímpar
c Começa-se por uma repre-
sentação geométrica da
sucessão:
11. Mostre que não é limitada a sucessão
A sucessão é limitada infe-
definida por:
riormente?
a-3 se n é ímpar n2 + 1
d Tem-se: }} ≥ 2 §
un = b n
dn+3 se n é par
c § n + 1 ≥ 2n §
2
§ n2 - 2n + 1 ≥ 0 §
§ (n - 1)2 ≥ 0 , An å N .
n2 + 1
Logo, }} ≥ 2
n
A sucessão é limitada inferiormente
2 ≤ un , An å N .
R
P
• definir sucessão
• sucessões crescentes
• sucessões decrescentes
• sucessões limitadas
PROBLEMAS RESOLVIDOS
R
P
1
Dada a sucessão de números reais:
n2 - n
un = } + (- 1)n
3
1.1 Calcule:
u1 , u2 , e u3 .
Resolução
12 - 1
1.1 u1 = } + (- 1)1 = - 1
3
22 - 2 2 5
u2 = } + (- 1)2 = } + 1 = }
3 3 3
32 - 3
u3 = } + (- 1)3 = 2 - 1 = 1
3
• Se n é ímpar, vem: 1 ¿ œw
1w+w
3w
8w4
n = }}
n2 - n 2
} - 1 = 31 § n2 - n - 3 = 93 § n2 - n - 96 = 0 .
3 1 ¿ 19,6
n)}
2
As soluções desta equação não são números naturais. Logo, não existe um
n∫N
número ímpar cuja imagem, dada pela sucessão, seja 31 .
Cálculo auxiliar
• Se n é par, vem:
1 ¿ œw1w+w
3w
6w0
n2 - n n = }}
} + 1 = 31 § n2 - n + 3 = 93 § n2 - n - 90 = 0 . 2
3 1 ¿ 19
n=}
2
Se n = 10 , a equação é verificada.
n = 10 › n = - 9
Logo, 31 é termo da sucessão. É o termo de ordem 10 ou o décimo termo. 10 å N ; - 9 ∫ N
7. Sucessões. Sucessões monótonas e sucessões limitadas 199
PROBLEMAS RESOLVIDOS
R
1.4 Para n = 60 ; un = 1181 > 1000
P
Para n = 230 ; un ) 17 558 > 10 000
Para n = 300 ; un = 29 901 > 20 000
Por maior que seja o número em que pensemos, parece ser possível arranjar um
termo da sucessão que seja maior do que o número fixado. A sucessão parece
Nota(1) não ser limitada, pelo facto do conjunto dos seus termos não ser majorado(1).
Podemos reforçar a ideia intui-
tiva de que (un ) não é limi-
tada, recorrendo a gráficos de 2
funções.
Temos:
Considere a sucessão
n2 - n
un = } + (- 1)n .
a 3 se n ≤ 2
d
3 un = b n + 1
d }} se n > 2
Consideremos as funções: c n
f : R 2" R
x2 - x 2.1 Represente, geometricamente, a sucessão para n ≤ 5 .
x1}+1
3
2.2 A sucessão é monótona? Justifique.
g : R 2" R
x2 - x
x1}+1 2.3 Mostre que a sucessão é limitada.
3
As funções f e g são exten-
sões a R da sucessão dada, Resolução
considerando, respectivamente,
n par e n ímpar. 2.1 n 1 un un
y 2 1 3 2
5 f 3 1 }4} 1
3 3
1 4 1 }5} 0
1 2 3 4 5
n
4
0 x
5 1 }6}
–1 0,5 1 2 5
PROBLEMAS RESOLVIDOS
R
P
2.3 Uma sucessão é limitada se o conjunto dos seus termos for limitado, ou
seja, se existem a e b reais, de modo que:
a ≤ un ≤ b , A n å N .
1 ≤ un ≤ 3 .
3
Confirmemos algebricamente:
1
se n ≤ 2 , un = 3 e 1 ≤ 3 ≤ 3 ;
0 n
n+1 1 ≤ un ≤ 3,An Œ N
se n > 2 , teremos de provar que: 1 ≤ } ≤ 3 .
n
3
Mostre que são limitadas as sucessões:
3n + 10
3.1 n 1 } ;
u n
5
3.2 n 1 2 - }2 ;
v n
1
3.3 n 1 } .
w œw
n2w+w
3
Resolução
3n + 10 3n 10 10
}=}+}=3+}
n n n n
7. Sucessões. Sucessões monótonas e sucessões limitadas 201
PROBLEMAS RESOLVIDOS
R
P
Nota (1) Temos sucessivamente:
1
Como n é um número natural, 0 < } ≤ 1 , A n å N (1)
n
n≥1. multiplicando por 10
10
0 < } ≤ 10
Utilizando enquadramentos, n
vem: adicionando 3
10
1
}≤1. 3 < 3 + } ≤ 13 .
n n
1
Também sabemos que } é Logo, A n å N , 3 < un ≤ 13 , ou seja, a sucessão (un) é limitada.
n
sempre um número positivo
para n å N . 3.2 Temos sucessivamente:
1
Temos então: 0<}≤1, AnåN
1 n
}>0. elevando ao quadrado
n 1
0 < }2 ≤ 1
n
Logo, podemos utilizar como
5 multiplicando por - 5
referência o seguinte enqua- - 5 ≤ - }2 < 0
dramento:
n
5 adicionando 2
1
0<}≤1, AnåN. - 3 ≤ 2 - }2 < 2
n n
n2 ≥ 0
n2 + 3 ≥ 3
œw
n2w
+w3 ≥ œ3
w
1 1
}≤}.
œw
n2w+w
3 œ3w
1
Como } é sempre positivo, temos
œw n2w+w
3
1
A n å N , 0 < wn ≤ } , ou seja, (wn) é limitada.
œw3
4
5
Mostre que a sucessão n 1 } é monótona.
œw
n2w+w
3
Resolução
O numerador do termo geral da sucessão é constante e o denominador aumenta
à medida que n aumenta. Podemos então afirmar que um termo é sempre
menor do que o anterior.
Logo, a sucessão é monótona decrescente.
202 7. Sucessões. Sucessões monótonas e sucessões limitadas
PROBLEMAS PROPOSTOS
R
P
… conhecer … calcular … representar …
Observe a figura.
, , ,
Número de triângulos 1 2 3 4 5 n
Número de fósforos 3
Posição na sequência 1 2 3 4 5 n
Número de bolas
2.1
, , , , …
2.2
, , , , …
7. Sucessões. Sucessões monótonas e sucessões limitadas 203
PROBLEMAS PROPOSTOS
R
P
2.3
, , , …
2.4
, , , …
2.5
, , , …
3
Escreva os cinco primeiros termos de cada uma das sucessões definidas por:
1
3.1 an = 3n - 1 ; 3.2 bn = 3n2 ; 3.3 cn = }}2 ;
5n
2 + (- 1)n + 1.n
3.4 dn = (- 1)n ; 3.5 en = (- 1)n.2n - 1 ; 3.6 fn = }} .
n
4
Escreva uma expressão para o termo geral de cada uma das sucessões:
(Suponha que se mantém a regularidade.)
4.1 2 , - 2 , 2 , - 2 , 2 , - 2 , …
4.2 - 2 , 2 , - 2 , 2 , - 2 , 2 , …
4.3 4 , 6 , 8 , 10 , 12 , 14 , …
4.4 3 , 5 , 7 , 9 , 11 , 13 , …
4.5 2 , 5 , 8 , 11 , 14 , …
4.6 2 , 4 , 8 , 16 , 32 , …
4.7 - 1 , 2 , - 3 , 4 , - 5 , …
1 1 1 1 1
4.8 }} , - }} , }} , - }} , }} , … 4, 6, 8…
2 3 4 5 6
4.9 1 , - œw
2 , œw
3 , - 2 , œw
5, …
204 7. Sucessões. Sucessões monótonas e sucessões limitadas
PROBLEMAS PROPOSTOS
R
P
5
Escreva os cinco primeiros termos para cada uma das sucessões definidas por
recorrência:
5.1 u1 = 4 e un + 1 = 2 un ;
2
5.2 u 1 = 10 e un + 1 = }} un ;
3
1 2;
n
1
5.3 u1 = 1 e un + 1 = un + }}
2
5.4 u1 = 1 , u2 = 2 e un + 2 = un + un + 1 .
6
Defina, por recorrência, as sucessões:
1 1 1 1
6.1 1 , }} , }} , }} , }} ;
2 4 8 16
1 1 1 1
6.2 - }} , }} , - }} , }} .
2 4 8 16
7
Considere a sucessão (cn) : n 1 2n - 1 .
8
Considere a sucessão (un) tal que
n+1
un = }} .
2
PROBLEMAS PROPOSTOS
R
P
… verdadeiro ou falso …
9
Qual das seguintes afirmações é verdadeira?
n+1
(A) A expressão un = }} define uma sucessão.
n-1
(B) O domínio de uma sucessão é um subconjunto qualquer de R .
(C) O contradomínio de uma sucessão é R .
(D) Uma sucessão é uma função real de variável natural.
10
Diga, justificando, quais das seguintes afirmações são falsas.
10.1 10.2
0 1 2 3 4 5 6 n
11 un
(C) uk + 1 = 3 , se k = 10 . O 1 3 5 7 9 11 n
–1
(D) un + 1 - un > 0 , A n å N .
206 7. Sucessões. Sucessões monótonas e sucessões limitadas
PROBLEMAS PROPOSTOS
R
P
… resolver … aplicar … investigar …
14 A propagação da luz
Número de Número de
reflexões diferentes percursos
0 1
1 2
2 3
3 5
14.2 Verifique que o número n , nos diferentes percursos, pode ser obtido pela
expressão f (n) = f (n - 2) + f (n - 1) , n ≥ 3 (sequência de Fibonacci).
7. Sucessões. Sucessões monótonas e sucessões limitadas 207
PROBLEMAS PROPOSTOS
R
P
15 A área de quadrados
15.1 Escreva os cinco primeiros termos da sequência referente à área dos qua-
drados obtidos.
15.2 Sugira uma expressão geral que permita determinar a área do quadrado
conhecida a ordem na sequência.
15.3 Qual será a expressão geral da sucessão dos lados dos quadrados?
PROBLEMAS PROPOSTOS
R
P
18 A monotonia de uma sucessão definida por ramos
• An å N , n ≤ 3 ± bn + 1 - bn > 0 ;
• An å N , n > 3 ± bn + 1 - bn > 0 .
20 Representar graficamente
PROBLEMAS PROPOSTOS
R
P
21 Das funções para as sucessões
22 As sucessões e o caos
23.2 Compare os seus resultados com os dos seus colegas e procure uma justi-
ficação para os resultados obtidos.
PAM11 - 14
210 2. Progressões aritméticas e progressões geométricas
R
P
1. Um ciclista está a preparar a próxima
volta a Portugal. No primeiro dia de
treino andou 40 km .
Determine quantos quilómetros vai andar
nos cinco primeiros dias de treino se:
1.1 aumenta 5 km por dia;
Qual é a relação entre as distâncias per-
corridas dia a dia?
1.2 aumenta 5% da distância por dia;
Qual é a relação das distâncias percorri-
das dia a dia?
A resposta dada a 1.1 está ligada às
progressões aritméticas e a resposta dada
a 1.2 está ligada às progressões geomé-
tricas.
f : R 2" R y
x 1 2x - 3 .
Graficamente tem-se: 5
0 1 2 3 4 x
–1
-1, 1, 3, 5, …
8. Progressões aritméticas e progressões geométricas 211
R
São progressões aritméticas:
entre um termo e o seu anterior é constante e é igual a 2 .
P
1, 2, 3, 4, 5, …, n, …
(sucessão dos números naturais)
A uma sucessão deste tipo chamamos progressão aritmética.
1 , 3 , 5 , 7 , … , 2n - 1 , …
(sucessão dos números ímpares)
Averigúe se as sucessões:
1
un : n 1 - }} n + 1 e
2
vn : n 1 n - n2
Resolução
2. Escreva os cinco primeiros termos de
Calculemos un + 1 - un .
uma progressão aritmética em que o
1 1.° termo é 3 e a razão é:
un = - }} n + 1 ;
2
2.1 5 ;
1 1 1
un + 1 = - }} (n + 1) + 1 = - }} n + }}
2 2 2
2.2 - 5 ;
1 1 1 1
un + 1 - un = - }} n + }} + }} n - 1 = - }}
2 2 2 2 2.3 0 .
1
A sucessão (un) é uma progressão aritmética de razão - }} .
2 3. Averigúe se são ou não progressões
Calculemos vn + 1 - vn .
aritméticas as sucessões seguintes e, em
vn = n - n ;
2 caso afirmativo, indique a razão da pro-
gressão.
vn + 1 = (n + 1) - (n + 1)2
1
3.1 an = }} - 2n ;
vn + 1 - vn = n + 1 - n - 2n - 1 - n + n = - 2n
2 2 2
3.2 bn = (n - 1) (n + 1) ;
Como a expressão - 2n depende de n , não é constante. Logo, a a u1 = 2
d
sucessão (vn) não é uma progressão aritmética. 3.3 b
d
c un + 1 = un + 3 .
212 8. Progressões aritméticas e progressões geométricas
R
Numa progressão aritmética
P
u8 = u7 + r Determine a razão de uma progressão aritmética sabendo que:
u8 = (u6 + r) + r
u5 = 10 e u8 = 16 .
u8 = u6 + 2r
u8 = (u5 + r) + 2r
u8 = u5 + 3r Resolução
Por definição:
u8 = u5 + 3r .
Substituindo, vem:
16 = 10 + 3r § r = 2 .
4. Determine a razão de uma progressão A razão da progressão é 2 .
aritmética sabendo que:
u10 = - 3 e u5 = - 12 .
Tem-se:
u1 = - 1
u2 = - 1 + 5
u3 = - 1 + 5 + 5 = - 1 + 2.5
u4 = - 1 + 5 + 5 + 5 = - 1 + 3.5
.
.
.
un = - 1 + 5 + … + 5 = - 1 + (n - 1).5
twuwv
n - 1 parcelas
Logo, un = - 6 + 5n
5. Determine o termo de ordem 101 da De um modo geral seja:
sucessão de números pares. u1 , u2 , … , un , …
6.1 u1 = 3 e r = 10 ; u3 = u1 + r + r
.
.
.
6.2 u2 = 10 e u4 = 20 ;
un = u1 + r + r + … + r
twwuwwv
6.3 u 3 = - 10 e r = 5 . (n - 1) parcelas
8. Progressões aritméticas e progressões geométricas 213
R
un = u1 + (n - 1).r
P
fl
3
Termo geral de uma progressão aritmética
Resolução
Determine-se o termo geral da progressão:
un = u1 + (n - 1).r
u1 = - 5 ; r = - 2
un = - 5 + (n - 1) (- 2) § un = - 5 - 2n + 2 § 7. Determine o termo de ordem 500 na
§ un = - 3 - 2n
progressão aritmética em que os cinco
primeiros termos são:
Logo, u500 = - 3 - 2.500 § u500 = - 1003 . 1 1 3
-}, 0, }, 1, }.
2 2 2
1 3 5 7 9 11
+
12
+
12
+
12
R
1 3 5 7 9
P
+
10
+
10
a1 a2 a3 ... an - 2 an - 1 an
a1 + an
a9 a8 a7 a6 a5 a4 a3 a2 a1 a1 + an
a1 + an
Seja:
S1 = u1
S2 = u1 + u2
.
.
.
Sn = u1 + u2 + … + un .
Sn = u1 + u2 + u3 + … + un - 2 + un - 1 + un
Sn = un + un - 1 + un - 2 + … + u3 + u2 + u1
R
P
2Sn = (u1 + un) + (u2 + un - 1) + (u3 + un - 2) + … + (un - 2 + u3) + (un - 1 + u2) + (un + u1)
twwwwwwwwwwwwwwwuwwwwwwwwwwwwwwwv
n parcelas iguais a (u1 + un)
Logo,
u1 + un
Sn = } }.n
2
fl
3
Soma dos n primeiros termos de uma progressão aritmética
Resolução
u1 + un
4.1 Sn = } }.n
2
Para calcular S20 precisamos conhecer u1 e u20 .
1
u1 = - 1 ; un = u1 + (n - 1).r = - 1 + (n - 1).}}
3
1 19 16
u20 = - 1 + (20 - 1).}} ; u20 = - 1 + }} = }}
3 3 3
16
- 1 + }}
3 130
S20 = }}.20 § S20 = }}
2 3 8. Um atleta resolveu aumentar em cada
dia 3 km nos treinos.
4.2 a10 + a11 + … + a20 = S20 - S9 .
Se no 1.° dia correu 20 km , quantos
Já calculámos S20 . Calculemos S9 . km correu no total ao fim de 20 dias?
8 5
u9 = u1 + 8r ; u9 = - 1 + }} = }}
3 3
5 9. Numa progressão aritmética de razão
- 1 + }}
3 9 - 3 , a soma dos 20 termos consecuti-
S9 = }.9 § S9 = }}
2 3
vos a partir do 10.° (exclusive) é igual a
130 9 121
S20 - S9 = }} - }} = }} - 372.
3 3 3 Determine a expressão do termo geral.
216 8. Progressões aritméticas e progressões geométricas
R
P
Quando determinámos o termo geral de uma progressão aritmé-
tica, obtivemos sempre uma expressão da forma:
De facto, temos:
un = u1 + (n - 1).r
un = u1 + nr - r
un = nr + (u1 - r)
un un
un
5 5
1
4
3 0 1 2 3 n 3
–1
2
–2
1 1
–3
0 1 2 3 4 n 0 1 2 3 4 n
–1
R
A bactéria estreptococos (responsável pela amigdalite) reproduz-se Desenhe um triângulo equilátero com
P
duplicando-se de meia em meia hora. 8 cm de lado.
Considerem-se as sucessões:
1, 2, 4, 8, …
1 , 4 , 16 , 64 , 256 , …
1 1
8 , 4 , 2 , 1 , }} , }} , …
2 4
12. Escreva os cinco primeiros termos EXEMPLO 5 Determinar a razão de uma progressão geométrica
da progressão geométrica em que:
R
Determine a razão de uma progressão geométrica em que o 4.° e o
P
12.1 a1 = - 3 e r = 2 ; 6.° termos são, respectivamente, 15 e 1,35 .
12.2 a2 = 10 e r = - 2 ;
Resolução
12.3 a4 = - 1 e r = - 1 ;
u4 = 15 e u6 = 1,35 .
12.4 a4 = 6 e a2 = 3 .
Numa progressão geométrica um termo obtém-se do anterior multipli-
cando este pela razão.
13. Calcule o 8.° termo de uma pro-
Assim: u6 = u4.r2
gressão geométrica sabendo que o
5.° termo é 5 e a razão é 0,2 . 1,35 = 15.r2 § r2 = 0,09
§ r = ¿ 0,3
14.1 51 - n ;
n+3 EXEMPLO 6
12
1 Progressões geométricas?
14.2 } ;
2
Verificar que as sucessões (an) e (bn) são progressões geométricas
14.3 (- 1)2n + 1 ;
e indicar a razão.
1 3-n
14.4 2 } 12
3
; a a1 = - 1
d
6.1 b
da
-1 c n + 1 = 2.an
14.5 } ;
5n
n 6.2 bn = - 3 (0,25)n - 1 .
14.6 - } (0,4)n + 1 .
2
Resolução
a +1
6.1 an + 1 = 2.an § }n } =2
an
6.2 bn = - 3 (0,25)n - 1
bn + 1 = - 3 (0,25)n + 1 - 1
bn + 1 - 3 (0,25)n
} = }} = 0,25n - n + 1 = 0,25
bn - 3 (0,25)n - 1
R
P
Conhecendo o 1.° termo e a razão de uma progressão geomé-
trica podemos conhecer qualquer outro termo.
*3 *3 *3
2 6 18 54 …
1, 3, 9, 27, …
progressão geométrica: un = 3n – 1.
Se pretendêssemos conhecer o termo de ordem 100 pelo pro-
cesso indicado levaríamos muito tempo, por isso, vamos procurar uma
fórmula que nos indique o valor de um termo conhecida a sua ordem.
1.° termo: 2
15. Determine o termo de ordem 60 de
razão: 3 uma progressão geométrica em que:
a1 = 2
a1 = 5 e a2 = - 10 .
a2 = 2.3
a3 = 2.3.3
.
.
.
an = 2.3.….3
tuv
n - 1 factores
Logo,
an = a1.rn - 1
fl
3
Termo geral de uma progressão geométrica
R
A Ana descobriu que a namorada do Vítor, campeão de surf, era a Nini.
P
Num minuto ela contou a quatro colegas da escola e cada uma destas
conta a outros quatro no minuto seguinte e assim sucessivamente.
7.2 Quanto tempo levaria para que 3000 alunos estivessem a trans-
mitir a notícia?
Resolução
7.1 A situação apresentada tem como modelo matemático uma pro-
gressão geométrica de 1.° termo 1 e razão 4 .
1 , 4 , 16 , …
Logo, a5 = 45 - 1 ; a5 = 44 ; a5 = 256 .
Resolução
a5 = a2.r3 , por definição.
48 = 6.r3 § r3 = 8 § r = 2
R
P
• Soma dos n primeiros termos
De um modo geral:
r.Sn = r u1 + r u2 + … + r un
tuv tuv tuv
u2 u3 un + 1
r Sn - Sn = r un - u1
Sn (r - 1) = r.u1.rn- 1 - u1
u1 (rn - 1)
Sn = } }
r-1
ou
1 - rn
Sn = u1.}}
1-r
Sn = u1.} 1 - rn
}
1-r
fl
3
Soma dos n primeiros termos de uma progressão geométrica
222 8. Progressões aritméticas e progressões geométricas
R
P
18. Calcule a soma dos 10 primeiros Determine a soma dos 10 primeiros termos de uma progressão geo-
termos da progressão geométrica de métrica em que o termo geral é un = 3n .
termo geral:
n-2
12 Resolução
1
an = }} .
2
un = 3n
1 1 1 1
19.2 }} + }} + }} + … + }} . 1 - 310
3 6 12 1536 S10 = 3.}} §
1-3
311 - 3
§ S10 = }} §
2
§ S10 = 88 572
20. Numa progressão geométrica de ter- Numa progressão geométrica S5 = 1,21 e a razão é - 2 .
mos positivos:
Calcular u6 .
u3 = 208 e u5 = 3328 .
1 + 32
§ 1,21 = u1.}} §
3
§ 1,21 = u1.11 §
§ u1 = 0,11
u6 = 0,11.(- 2)5 §
§ u6 = - 3,52
Logo,
u6 = - 3,52
8. Progressões aritméticas e progressões geométricas 223
R
P
Observemos os seguintes gráficos. 21. Escreva o termo geral de uma pro-
gressão geométrica (an) que seja:
un u1 = 1
r = 1,5
un u1 = 5 21.1 crescente e a1 = 2 ;
r = 0,5
5,0625 5
21.2 decrescente e a3 = 12 ;
1,5 1,25
1 0,625
0 1 2 3 4 n
0 1 2 3 4 5 n
un u1 = 5
un u1 = 1 5 r = – 0,5
r = – 1,5
2,25
0 1 2 3 4 n
1,25
–1,5
0 1 2 3 4 n
–0,625
–3,375
–2,5
un u1 = – 1
r = 1,5 u1 = – 1
un
r = 0,5
0 1 2 3 4 n
–1
0 1 2 3
–1,5
n
–2,25 –0,5
–1
–3,375
R
Uma pequena floresta possui 4000 árvores.
P
O novo plano de reflorestamento prevê que sejam abatidas, anualmente,
20% das árvores e que 1000 novas árvores sejam plantadas. Será
que a floresta vai desaparecer?
O processo estabilizará as dimensões da floresta? Se assim for, daqui
a quantos anos e com quantas árvores?
Resolução
Considere-se uma sucessão de termo geral un que represente o
número anual de árvores da floresta.
a u0 = 4000
d
b
d
c un = iPart (0,8un - 1 + 1000) , n å N
R
P
• definir progressão aritmética
PAM11 - 15
226 8. Progressões aritméticas e progressões geométricas
PROBLEMAS RESOLVIDOS
R
P
1
Uma sucessão é definida do seguinte modo:
a1 = - 5 e an + 1 = an + 3 .
1.1 Mostre que (an) é uma progressão aritmética e indique a razão da progressão.
Resolução
1.1 Da definição da sucessão, temos que:
a1 = - 5 e an + 1 = an + 3
an + 1 - a n = 3 .
1.2 an = a1 + (n - 1).r
Logo an = - 5 + (n - 1).3 § an = 3n - 8 .
1.4 a6 + a7 + … + an = 913 ; an = 3n - 8
a1 + a n
Sn - S5 = 913 § } }.n - 5 = 913 §
2
- 5 + 3n - 8 - 13n + 3n2
§ }}.n - 5 = 913 § }} - 5 = 913 §
2 2
§ - 13n + 3n2 - 10 - 1826 = 0 § 3n2 - 13n - 1836 = 0 §
13 ¿ œw
1w6w
9w+w
2w
2w0w
3w2 13 ¿ 149 136
§ n = }}} § n = }} § n = 27 › n = - }}
6 6 6
Logo, n = 27 .
8. Progressões aritméticas e progressões geométricas 227
PROBLEMAS RESOLVIDOS
R
P
2
Uma bancada de um campo de futebol é constituída por 15 escadas com
50 m de comprimento.
1 3
Cada escada tem }} m de altura e }} m de profundidade.
4 4
3m
Calcule o volume da bancada. 4
1m
4
Resolução
O volume é dado pelo produto do comprimento da bancada, 50 m , pela área
lateral.
Para calcular a área lateral sabe-se que há 15 escadas.
Tem-se que:
3 3 45
a15 = }} + 14.}} = } }
16 16 16
3 45
}} + }}
a1 + a15 16 16
S15 = }.15 = }}.15 = 22,5
2 2
e V = 50 * S15 = 50 * 22,5
V = 1125 m3
228 8. Progressões aritméticas e progressões geométricas
PROBLEMAS RESOLVIDOS
R
P
3
A soma de três termos consecutivos de uma progressão geométrica é 52 .
Se adicionarmos 8 ao termo intermédio, os três números passam a ser termos
consecutivos de uma progressão aritmética.
Quais são os números?
Resolução
Suponhamos que a razão da progressão geométrica é r .
Temos:
a , ar , ar2 são termos consecutivos de uma progressão geométrica;
a , ar + 8 , ar2 são termos consecutivos de uma progressão aritmética;
e sabemos que:
a a + ar + ar2 = 52 a ar2 + ar + a = 52
d d
b §b §
d d
c ar + 8 - a = ar - ar - 8
2
c - ar2 + 2ar - a = - 16 Cálculo auxiliar
a a2 - 40a + 144 = 0 a a = 20 ¿ 16
d d
§b 12 §b 12 §
dr=} } dr=} }
c a c a
a a = 36 aa=4
d d
§b › bd
d r = }1} cr=3
c 3
4
Escreva a soma seguinte sem utilizar “ … ” .
1 1 1 1
1 + } + }} + } + … + }n .
œw2 2 2œw 2 (œw2 )
Resolução
As parcelas são termos da progressão geométrica em que o 1.° termo é 1 e
1
a razão é }} .
œw 2
8. Progressões aritméticas e progressões geométricas 229
PROBLEMAS RESOLVIDOS
R
Como temos n + 1 parcelas, vem:
P
1 n+1
1 - }}
1 2
œw2
Sn + 1 = 1.}} .
1
1 - }}
œw 2
5
Seja (un) a sucessão assim definida:
a 1
d u1 = }}
d 5
b
d n+1
d un + 1 = }}.un
c 3n
5.1 Calcule u2 e u3 .
u
5.2 Mostre que a sucessão de termo geral vn = }}n é uma progressão geométrica.
n
5.3 Escreva o termo geral da sucessão (vn) em função de n .
Resolução
1+1 2 1 2
5.1 u2 = u1 + 1 = }}.u1 = }}.}} = }}
3.1 3 5 15
2+1 1 2 1
u3 = u2 + 1 = }}.u2 = }}.}} = }}
3.2 2 15 15
u
5.2 vn = }}n
n
n+1
}}.un
un + 1 3n 1
vn + 1 = }} = }} = }}.un
n+1 n+1 3n
1
}}.un
vn + 1 3n n.un 1
}} = } un = } } = }} (un 0 0 , A n å N)
vn }} 3n. n 3
u
n
1
Logo, a sucessão (vn) é uma progressão geométrica de razão }} .
3
u 1
5.3 v1 = }}1 = }}
1 5
n-1
31 - n
1 2
1 1 1
vn = }}. }} =} n-1
= }}
5 3 5.3 5
Logo,
31 - n
vn = }}
5
230 8. Progressões aritméticas e progressões geométricas
PROBLEMAS PROPOSTOS
R
P
… conhecer … calcular … representar …
1
Considere (un) uma progressão aritmética de razão r , sendo u1 o primeiro
termo e Sn a soma dos n primeiros termos da sucessão:
1.3 Se u4 = 16 e u9 = 34 , calcule u1 e r ;
2
Utilizando os conhecimentos sobre progressões aritméticas, calcule:
2.1 7 + 14 + 21 + … + 77 ;
3
Averigúe se (un) é uma progressão aritmética se:
3.1 n 1 un = 5 - 7n ; 3.2 n 1 un = n2 + 1 ;
4 2
3.3 n 1 un = }} ; 3.4 n 1 un = }} n - 1 .
n 3
4
a u1 = 2
d
Seja a sucessão (un) definida por b
du
c n + 1 = un - 7
PROBLEMAS PROPOSTOS
R
P
5
Determine o número x de modo que: 6 ; x ; 8,64
sejam três termos consecutivos de uma progressão geométrica.
6
Em que condições uma sucessão (an) é uma progressão geométrica?
7
A sucessão (un) é uma progressão geométrica de razão 0,3 e u2 = 0,9 .
8
Calcule a soma das primeiras 10 potências de 2 de expoente natural.
9
Numa progessão geométrica, tem-se u3 = 90 e u6 = 2430 .
Determine:
10
Numa progressão geométrica, tem-se u2 = 24 e u6 = 384 .
10.2 Calcule S10 para cada uma das soluções obtidas em 10.1 .
11
Considere a seguinte progressão geométrica:
p p2 p3 p4 p5
}, }, }, }, }, …
2 4 8 16 32
PROBLEMAS PROPOSTOS
R
P
… verdadeiro ou falso …
12
1
Sendo un = 1 - }} , então:
n
1
12.1 un + 1 = 2 + }} ;
n
1
12.2 un + 1 = 1 - }} ;
n+1
12.3 un + 1 - un = - 2 .
13
Sendo un = 2n + 1 , então:
14
a v1 = 2
d
A sucessão (vn) é definida por b
dv
c n + 1 = 2vn + 3
15
A sucessão (un) é definida por u1 = 2 e un + 1 = un - 3 e (vn) é definida por
8
v1 = 3 e vn + 1 = }}.vn .
5
15.1 A sucessão (un) é uma progressão aritmética de razão - 3 .
5
15.2 A sucessão (vn) é uma progressão geométrica de razão }} .
8
16
O 2.° termo de uma progressão geométrica é 3 e a razão é r .
Então: an = 3.r n - 2 .
17
Se (un) é uma progressão geométrica estritamente crescente, então:
PROBLEMAS PROPOSTOS
R
P
… resolver … aplicar … investigar …
19 O depósito bancário
20 A pipa do vinho
1
De uma pipa de vinho diariamente retira-se }} do seu conteúdo. Se a pipa tem
S1 S8 4
510 litros, qual é a quantidade de vinho que fica na pipa ao fim de 10 dias?
T2 T9
Q3 Q10
Q4 21 Para medir
S5
21.1 Com uma régua, determine as dimensões arredondadas, aos cm , de
S6
uma folha de papel A4 e calcule a área da folha de papel.
D7
A2
A1
A4
A3
A5
PROBLEMAS PROPOSTOS
R
P
22 Escrever o termo geral
A soma dos seis primeiros termos de uma progressão geométrica (un) de razão
1 63
r = }} é }} .
2 8
25 Da soma para…
26 O mentiroso
PROBLEMAS PROPOSTOS
R
P
27 Progressão aritmética/progressão geométrica
A soma de três números que são termos consecutivos de uma progressão geomé-
trica é 70 . Se multiplicarmos o primeiro por 4 , o segundo por 5 e o terceiro por
4 , os números resultantes estão em progressão aritmética. Determine os números.
29 A escolha do salário
Duas amigas ganharam uma viagem aos Estados Unidos e resolveram trabalhar
para ganhar algum dinheiro extra.
30 O peso do bebé
31 A queda da bola
Uma bola de borracha caiu de uma janela com 30 metros de altura. A bola vai
saltando e perdendo altura. Cada salto atinge 30% da altura do salto anterior.
Quantos saltos deveria ter dado a bola sabendo que ela caiu a um tanque de
água que tinha um metro de altura?
236 9. Limite de uma sucessão
R
P
1. Na figura ao lado estão representados
quadrados coloridos.
No 1.° desenho, a medida do lado de
cada quadrado a partir do segundo é
sempre o dobro da do anterior. B4
No 2.° desenho, a medida do lado de
cada quadrado a partir do segundo é B3
sempre metade da do anterior. B2
B1
Sendo An e Bn a sucessão das áreas
dos quadrados e tomando como unidade
de área A1 e B1 , respectivamente: B3
da sucessão An e da sucessão Bn .
R
• Infinitamente grande positivo 3
P
Considere-se a sucessão dos números naturais: 2
n 1 un = n
1
1, 2, 3, 4, 5, 6, …
0 1 2 3 n
10 00010 000 .
Escreve-se:
lim un = + ? ou un " + ?
(limite de un é mais infinito) (un tende para mais infinito)
un
0 1 2 P n
R
1.1 Determine, se existir, a ordem a partir da qual os termos da
P
sucessão an : n 1 œnw são maiores do que 10 .
Resolução
Algebricamente, vem:
an = œnw
2. Use a calculadora gráfica para deter- 1.2 Seja A um número positivo qualquer.
minar a ordem a partir da qual todos os
termos de cada uma das sucessões œnw > A § n > A2
seguintes são maiores do que 1000 .
Considerando p o maior inteiro menor ou igual a A2 , podemos afirmar
2.1 un = œw
n +w2w ; que para n > p todos os termos da sucessão são maiores do que A.
Como A é um número real qualquer, temos por definição que:
2.2 un = n2 + n - 1 ;
n2 lim œnw = + ? ou que œnw " + ?
2.3 un = }} .
n+1
9. Limite de uma sucessão 239
Seja: bn = - œnw
R
P
Vamos escrever alguns termos da sucessão (bn) :
- 1 ; - œ2
w ; - œ3
w ; - 2 ; - œ5
w;…
Nota
un " - ?
- un " + ?
y = - œnw
n 1 cn = (- 1)n.œnw .
- 1 ; œ2
w ; - œ3
w ; 2 ; - œ5
w;…
Nota
un " ?
y = (- 1) œnw
n |un| " + ?
240 9. Limite de uma sucessão
4. Classifique cada um dos infinitamente Se considerássemos o módulo dos termos da sucessão (cn) obtí-
grandes de termo geral: nhamos a sucessão (œnw) que tende para + ? .
R
Dizemos que (cn) tende para ? ou que é um infinitamente
P
4.1 an = n ;
grande em módulo.
4.2 an = - n ;
Escreve-se: lim (- 1)n œnw = ? ou (- 1)n œnw " ? .
4.3 an = (- 1)n n .
A sucessão (un) é um infinitamente grande em módulo se e só se a
sucessão |un| é um infinitamente grande positivo.
œnw " + ?
que é crescente.
œnw+ww
1 ≥ œnw , An å N .
2 , 1 , 6 , 3 , 10 , 5 , 14 , …
(mantendo a regularidade)
a-n se n < 1000
d
ou un = b
dn se n ≥ 1000
c
1
A sucessão de termo geral un = 2 - }} é crescente e não tende
n
para + ? . Os seus termos são sempre menores que 2 .
R
Logo, o facto de uma sucessão ser crescente não é suficiente
P
para que seja um infinitamente grande positivo.
un
10
0 1 2 3 4 5 6 n
6. Dê outro exemplo de uma sucessão
que não seja limitada e que não seja um
Por definição de infinitamente grande, fixado um número A , a par-
infinitamente grande.
tir de certa ordem todos os termos terão de ser maiores do que A .
Ora, se considerarmos A = 4 (por exemplo) há sempre termos de
sucessão (os termos de ordem par) que são menores do que A . 7. Dê um exemplo de uma sucessão que
Logo, uma sucessão pode ser não limitada e não ser infinitamente não seja limitada e que seja um infinita-
grande. mente grande.
PAM11 - 16
242 9. Limite de uma sucessão
R
• Seja a sucessão
P
n 1 (- 1)n + 1
1, 1, 1, …
8. Considere a sucessão:
• Seja a sucessão
n 1 (- 1)n
2 , 3 , 6 , 3 , 10 , 3 , 14 , 3 , …
8.1 Escreva os seis primeiros termos da
sucessão. Consideremos apenas os termos de ordem par:
3, 3, 3, 3, …
8.2 Escreva duas subsucessões da suces-
são dada.
Obtemos uma subsucessão da sucessão dada.
R
Se provarmos que uma sucessão é um infinitamente grande ou
P
que admite uma subsucessão que é infinitamente grande, podemos
concluir que a sucessão não é limitada.
an
an = n bn
5
3 bn = √n
2 2
1 1
0 1 2 3 4 5 n 0 1 2 3 4 5 n
n 1 an = n; n 1 bn = √n;
lim n = + ∞ lim √n = + ∞
cn dn
cn = n 2 dn = 2n
9
8
4 4
0 1 2 3 n 0 1 2 3 n
n
n 1 cn = n ; 2 n 1 dn = 2 ;
lim n2 = + ∞ lim 2n = + ∞
R
T1 Comparação de infinitamente grandes positivos
P
Se un " + ? e se vn ≥ un , a partir de certa ordem, então
vn " + ? .
Demonstração
Resolução
n3 ≥ n2 para n ≥ 1
10. Mostre que:
Como a sucessão de termo geral n2 é um infinitamente grande posi-
œnw3 " + ?
tivo (sucessão de referência), podemos concluir que n3 " + ? , ou
seja, que é um infinitamente grande positivo.
R
Demonstração do teorema T3
P
un " + ?
Se un " + ? e b å R+ , então bun " + ? .
• Se b ≥ 1 , bun ≥ un ,
logo por T1 , bun " + ? .
(O produto de um infinitamente grande positivo por uma sucessão
constante positiva é um infinitamente grande positivo.) • Seja 0 < b < 1 .
12
A
}} å R , existe uma ordem a partir da qual
EXEMPLO 4 Multiplicar por uma constante positiva b
todos os termos da sucessão são maiores
A
Mostrar que a sucessão n 1 cn = 3.2n tende para + ? . do que }} .
b
A
un > }} § b.un > A
Resolução b
Logo b.un " + ? .
A sucessão n 1 an = 2n é um infinitamente grande positivo (suces-
são de referência).
Nota
A sucessão n 1 cn = 3.2n é o produto de um infinitamente grande
positivo pela sucessão constante n 1 3 . tn
Logo, 3.2n " + ? . 7
n
tn = h3
j
6 j2
h
5
T4 Exponencial de base maior do que 1 4
1 2
n
3 3 3 3 27
Mostrar que n 1 tn = }} é um infinitamente grande positivo. t3 = }}.}}.}} = }}
2 2 2 2 8
1}2} > 12
3
12
3 n
Logo, }} " + ? .
2
R
Mostre que œw
n2w
+w2nw " + ? .
P
11. Mostre que são infinitamente grandes
positivos as sucessões de termo geral:
Resolução
œw
n2w
œw
+w2nw ≥ œw
n2 , para n ≥ 1
n2 = n (porque n å N)
Logo, œw
n2w
EXEMPLO 7
+w2nw " + ? (Teorema T1) .
1n + }3}2 ;
n
1
11.3 cn = œw
n +w3w ; 7.3 7.4 - 3n + 10 ;
Resolução
1 2 1 2
52n 52 n
25 n
7.1 }}n
= }} = }}
6 6 6
Temos que:
25
}} > 1
6
1}6}2
n
25
" +? (T4) .
52n
Logo, }} " +?.
6n
5n - 2 1
7.2 }} = }} (5n - 2)
3 3
5n " + ? (T4)
5n - 2 " + ? (T2)
Nota 1
}} (5n - 2) " + ? (T3) .
3
Para simplificar a escrita refere-se o teo-
5n - 2
rema (p. ex. T1) em vez de o enunciar. Logo, }} " + ? .
3
9. Limite de uma sucessão 247
R
2n " + ?
P
(sucessão de referência)
1n + }3}2
n
1
Logo, " +? (T1) .
3n - 10 " + ? (T2)
13.1 an = (- 5)n ;
7.7 3œnw + n 2
1 2
n 9 n
}} " + ? (T3) 14.3 n 1 - }} ;
5 4
n +1 2
1000 - œwn
Logo, }} " + ? (T1) . 14.4 n 1 }} .
5n 3
248 9. Limite de uma sucessão
R
Considerem-se as sucessões (an) , (bn) e (cn) , sendo:
P
1 1 1
an = }} ; bn = - }} e cn = (- 1)n.}}
n n n
an = }1} bn = - }1}
n n
cn = (- 1)n.}1}
n
1 1 1 1 1
an = }} " 1 , }} , }} , }} , }} , …
n 2 3 4 5
1 1 1 1 1
bn = - }} " - 1 , - }} , - }} , - }} , - }} , …
n 2 3 4 5
1 1 1 1 1
cn = (- 1)n }} = - 1 , }} , - }} , }} , - }} , …
n 2 3 4 5
1 2 3 4
1 1 1
Escreve-se: lim }} = 0 ; lim - }} = 0 ; lim (- 1)n.}} = 0 .
n n n
9. Limite de uma sucessão 249
R
dizemos que fixada uma distância de zero, a partir de certa ordem, todos
P
os termos estão a uma distância de zero inferior à distância fixada.
bn bn = – 1 cn = (–1)n. 1
an an = 1 n cn n
n
d
1 1
O 1 2 3 4 5 n
2
–d d
O 1 3 5
1 –1 2 4 n
2 2 –d
–1
O n –1
1 2 3 4 5
–d
0
Resolução –d d
Como d = 0,01
15. Determine a ordem a partir da qual
1 os termos da sucessão de termo geral
n > }} § n > 100
0,01
cn = (- 1)n }1}
Os termos da sucessão de ordem superior a 100 distam de zero n
menos do que 0,01 . estão a uma distância de zero inferior a
10- 4 .
250 9. Limite de uma sucessão
R
Admite-se, sem demonstrar, que as sucessões:
P
1 1 1 1
u 1 }} ; n 1 }}2 ; n 1 } e n 1 }}n
n n œwn 2
são infinitésimos.
1 1
n 1 an = } } n 1 bn = }}2
n n
1 1
lim }} = 0 lim }}2 = 0
n n
1 1
n 1 cn = } n 1 dn = }}n
œwn 2
1 1
lim } = 0 lim }}n = 0
œwn 2
9. Limite de uma sucessão 251
R
T5 Comparação de infinitésimos
P
Se un " 0 e se, a partir de certa ordem, |vn| ≤ un , então
vn " 0 .
Demonstração
Logo,
Mostrar que,
1
}} " 0
3n
Resolução
R
Demonstração do teorema T6
Se un " 0 também k.un " 0 , k å R .
P
Seja k 0 0
Se un " 0 ,
Ad > 0 , (O produto de um infinitésimo por uma sucessão constante é um
d infinitésimo.)
|un| < } a partir de certa ordem.
|k|
Logo, |k.un| < d a partir de certa ordem,
ou seja,
EXEMPLO 10 Multiplicar por uma constante
k un " 0
50
Se k = 0 , k un = 0 , logo Mostrar que } " 0 .
œwn
k un " 0
Resolução
1
} " 0 (sucessão de referência)
œwn
50 1
Logo, } = 50.} " 0 (T6) .
œwn œnw
1 2
n
5
Mostrar que - } " 0.
8
Resolução
5
- 1 < - }} < 1
8
1 2
n
5
Logo, - } " 0 (T7) .
8
R
1
P
Se un " ? e un 0 0 , An å N , então }} " 0 .
un
Demonstração
1
Mostrar que } " 0.
n2 - 2
Resolução
n2 - 2 " + ? (T2)
1
Logo, } " 0 (T8) .
n2 - 2
T9 Inverso de um infinitésimo
1
Se un " 0 e un 0 0 , An å N , então }} " ? .
un
Demonstração
un 0 0 , An å N e un " 0
1
AA > 0 existe uma ordem a partir da qual |un| < }} §
A
| |
1 1 1
§ } > A § }} > A , o que significa que }} " ? .
|un| un u n
17. Mostre que são infinitésimos: EXEMPLO 13 Calcular limites em casos simples
1 2
n
1
R
17.1 n 1 an = - }} ; Calcular o limite de cada uma das sucessões de termos gerais:
2
P
4n -2
12
1 2 13.1 }2}n ; 13.2 }} ;
17.2 n 1 bn = }} ;
2 5 0,5 - œwn
n (- 1)n
1 2
1 3 13.3 } }; 13.4 }} .
17.3 n 1 cn = - } ; n2 + 1 2n5
2œwn
1 2 Resolução
1 3
17.4 n 1 dn = - }}2 .
n
1 2 = 1}2}5 2
4n 4 n
4 n
13.1 }2}n = }}2
5 5
4
- 1 < }} < 1
18. Mostre que são infinitésimos: 25
1 4n
18.1 n 1 an = } }; Logo, }2}n " 0 (T7) .
n +1
2 5
1
18.2 n 1 bn = }} . -2
13.2 }} ;
-1-n
0,5 - œwn
n
13.3 } }
n2 + 1
|}
n + 1| n + 1 n
n n n
} = }} < }} para n ≥ 1
2 2 2
n 1
}}2 = }}
n n
1
}} " 0 (sucessão de referência)
n
n
Logo, } } " 0 (T5) .
n2 + 1
(- 1)n
13.4 }}
2n5
(- 1)n
|}2}.}n}| = }2}.}n} = }2n} < }n} , para n ≥ 1
1 1 1 1 1
5 5 5 2
1
}}2 " 0 (sucessão de referência)
n
(- 1)n 1
Logo, }}.}}5 " 0 (T5) .
2 n
9. Limite de uma sucessão 255
R
• Conceito intuitivo de limite de uma sucessão
P
Com a calculadora gráfica vamos representar graficamente as
seguintes sucessões:
n
an 1 }}
n+1
n+1
bn 1 }}
n
n+1
cn 1 }}.(- 1)n
n
R
P n2
an 1 }}3
1+n
n2
bn 1 - }}3
1+n
2n + 1
19.1 an = }} ;
- 4n
n2
19.2 bn = }} ;
n+1
1 A sucessão não é monótona e os termos de sucessão aproximam-se
19.3 cn = } };
n3 + 5 cada vez mais de 0 .
n+1 A sucessão parece que converge para 0 .
19.4 dn = (- 1)n.}} ;
n2
3n Uma sucessão convergente pode ser crescente ou ser decres-
19.5 en = (- 1)n }} .
n+5 cente ou não ser monótona.
9. Limite de uma sucessão 257
R
P
Uma sucessão é convergente quando tende para um número real.
1
A sucessão }} " 0 , como 0 é um número real, a sucessão
n
1 2
1
}} é convergente.
n
Temos:
1 1
un = 1 + }} § un - 1 = }} .
n n
1
Ora, }} " 0 .
n
Logo, un - 1 é um infinitésimo.
1 2
1 1
lim 1 + }} = 1 ou 1 + }} " 1 .
n n
1.a definição
Teorema
Demonstração
PAM11 - 17
258 9. Limite de uma sucessão
R
P
3n
Mostre que sendo an = }} , an " 3 .
n+5
Resolução
Pretendemos mostrar que an - 3 " 0
Temos:
3n 3n - 3n - 15 - 15
}} - 3 = }} = }}
n+5 n+5 n+5
Ora:
n " + ? (sucessão de referência)
n + 5 " + ? (T2)
1
}} " 0 (T8)
n+5
1
- 15.}} " 0 (T6)
n+5
3n 3n
Logo, }} - 3 " 0 e }} " 3 .
n+5 n+5
2.a definição
un
Nota a–d
O intervalo ]a - d , a + d[ também se
a
chama vizinhança de centro a e raio d .
9d (a) = ]a - d , a + d[
a+d
p n
R
cem ao intervalo ]a - d , a + d[ .
P
EXEMPLO 15
n
Determinar uma ordem
2n + 2
an = }
Resolução
15.2 ]2 - 0,01 ; 2 + 0,01[ .
15.1 Analiticamente:
an å ]2 - 0,1 ; 2 + 0,1[ §
§ } *
n
} *
2n + 2 - 2 < 0,1 §
De acordo com a informação obtida conclui-se que a partir da ordem 20 20. Considere a sucessão de termo geral:
os termos da sucessão pertencem ao intervalo ]2 - 0,1 ; 2 + 0,1[ . n+3
an = }}
Este resultado pode-se confirmar com a calculadora gráfica. 2n
R
P
T1 Relação entre sucessões convergentes, monótonas e limitadas
un un
a a
0 n 0 n
n
Considerar a sucessão (un) definida por un = }} .
n+2
21. Considere a sucessão de termo geral: 16.1 Mostrar que a sucessão é monótona.
1-n
an = }} 16.2 Mostrar que a sucessão é limitada.
2n
16.3 Será a sucessão convergente? Justifique.
21.1 Mostre que a sucessão (an) é monó-
tona;
Resolução
21.2 Mostre que a sucessão (an) é limi-
n
tada; 16.1 un = }}
n+2
21.3 Justifique que a sucessão (an) é con- Para mostrarmos que a sucessão é monótona vamos calcular
vergente.
un + 1 - un .
n+1 n
un + 1 - un = }} - }} =
n+1+2 n+2
Cálculo auxiliar n2 + 2n + n + 2 - n2 - 3n 2
= }}} = }}
n n+2 (n + 3) (n + 2) (n + 3) (n + 2)
2
Como: 0 < }} ≤ }2} , An å N .
n+2 3
R
P
Vem sucessivamente:
2 2
0 < }} ≤ }}
n+2 3
-2 -2
}} ≤ }} < 0
3 n+2
2 2
1 - }} ≤ 1 - }} < 1
3 n+2
1 2
}} ≤ 1 - }} < 1
3 n+2
T2 Unicidade do limite
Demonstração
|un - b| < d .
Logo, a = b .
262 9. Limite de uma sucessão
R
Quanto à natureza e existência de limite as sucessões classificam-se
P
em convergentes e divergentes.
1 1
As sucessões n 1 }} e n 1 }} + 1 são convergentes pois
n n
1 1
}} " 0 e } } + 1 " 1 .
n n
- œnw " - ? ;
(- 1)n.n " ? .
n 1 (- 1)n .
Esta sucessão não tem limite. Não existe nenhum número a tal
que a partir de certa ordem todos os termos da sucessão pertençam
ao intervalo ]a - 0,1 , a + 0,1[ (por exemplo) .
R
P
• infinitamente grande positivo
• infinitésimo
• infinitésimo de referência
• sucessão convergente
PROBLEMAS RESOLVIDOS
R
P
1
A sucessão (an) é definida por
1 1 1
an = }} + }} + … + }} .
œw1 œw 2 œnw
1.1 Calcule a1 , a2 e a3 .
Resolução
n
1 1 1 1
1.1 an = } + } + … + } = ^ }
œw1 œ2w œnw i = 1 œwi
1
1 1
a1 = ^ } = } = 1
i = 1 œw1 œ1w
2
1 1 1 1 œ2w
a2 = ^ } = } + } = 1 + } = 1 + }
i = 1 œwi œ1w œ2w œ2w 2
3
1 1 1 1 œ2w œ3w
a3 = ^ } = } + } + } = 1 + } + }
i = 1 œwi œ1w œ2w œ3w 2 3
1 1 1 1 1 1 n
1.2 } + } + … + } > } + } + … + } = }
œw1 œ2
w œnw œnw œnw œnw œnw
Temos que:
n œw
n2
} = } = œnw .
œwn œnw
2
Das sucessões seguintes indique as que são infinitamente grandes e as que são
infinitésimos:
œwnw
+w1
2.1 n 1 - } ;
n+1
3n + 1
1 2
3
2.2 n 1 }} ;
2
2.3 n 1 3n2 - 2n .
9. Limite de uma sucessão 265
PROBLEMAS RESOLVIDOS
R
P
Resolução
œwnw
+w
!}
ß(nnßß++}
ß11ß) = - !}
ßnß+1}ß1 = - }
1 1
2.1 - } = -
n+1 2
œnw+ww
1
|- } 1 | œnw+
1 1 1
= } < } para n ≥ 1
œnw+ww ww1 œnw
1
Como } " 0 ,
œwn
1
então - } " 0 .
œw
nw
+w1
Logo, a sucessão
œw
n1-}
nw
+w1
n+1
é um infinitésimo.
3n + 1
1 2
3
2.2 n 1 }}
2
3n + 1
1}2}2 1 2
n
3 3
> }} para n ≥ 1
2
1}2}2 " + ?
n
3
3n + 1
1 2
3
Logo, }} " + ? , ou seja, a sucessão
2
3n + 1
1 2
3
n 1 }} é um infinitamente grande positivo.
2
2.3 n 1 3n2 - 2n
n"+?
n (3n - 2) " + ? .
Logo,
PROBLEMAS PROPOSTOS
R
P
… conhecer … calcular … representar …
1
Recorrendo aos teoremas estudados e às sucessões de referência, justifique que:
œnw
1.3 }} + 5 " + ? ;
3
4n - 4
1.4 }} " + ? ;
2
(- 1)n + 3
1.5 }} "0;
n2
1}3}2
n
2
1.6 "0;
1}2}2
n
3
1.7 "+?;
-1 "-?;
1.8 } }
0,5n
2
Sejam as sucessões (an) e (bn) definidas por:
2 2
an = 1 - }}2 e bn = 1 + }}2
n n
2.1 (an) ;
2.2 (bn) ;
PROBLEMAS PROPOSTOS
R
P
… verdadeiro ou falso …
3
Diga, justificando, quais das seguintes afirmações são falsas.
(E) Uma sucessão que tende para - ? pode não ser decrescente.
(K) Uma sucessão que tem por limite a pode ter um número infinito de termos
que não pertençam ao intervalo ]a - d , a + d[ , se d for suficientemente
pequeno.
(M) Uma sucessão de termos positivos e decrescente tem por limite 0 (zero).
(N) Uma sucessão de termos positivos pode tender para um número negativo.
(O) Uma sucessão que tende para - a (a å R+) tem infinitos termos negativos.
(P) Uma sucessão que tende para m + 3 , com m å R , tem infinitos termos
positivos.
PROBLEMAS PROPOSTOS
R
P
… resolver … aplicar … investigar …
4 Para demonstrar
4.1 }1 - n 2" - 1 ;
} }}
2n + 1 2
(- 1)n + 4n
4.2 }} 2" 2 .
2n + 1
Use a calculadora gráfica para procurar descobrir qual o limite de cada uma das
sucessões definidas por:
un - 1 + 3
5.1 u1 = 2 ; un = } ;
un - 1
1
5.2 u1 = 2 ; un + 1 = } un .
2
PROBLEMAS PROPOSTOS
R
P
7 A espiral
1
Considere que a medida do lado do quadrado maior é } .
p
7.1 Escreva os primeiros cinco termos da sucessão (cn) dos comprimentos dos
arcos AB , BC …
8 As semicircunferências
A1
A3
A2
31 r , deter-
8.2 Sabendo que a soma dos diâmetros dos primeiros p arcos é }}
8
mine p .
270 10. Cálculo do limite de sucessões. O número de Neper
R
P
10.1 OPERAÇÕES COM SUCESSÕES
CONVERGENTES
• lim an = a , a å R
• lim bn = b , b å R
1 2
a lim a a
• lim }n = }n = } (bn 0 0 e b 0 0) , A n å N
bn lim bn b
• lim œw
an = œw
limwanw = œwa (se k é par, a ≥ 0)
k k k
10. Cálculo do limite de sucessões. O número de Neper 271
R
Considere as sucessões an " 2 ; bn " 0 e cn " 1 .
P
Calcule o limite das sucessões:
1}a 2 ;
bn
1.1 (an + bn) ; 1.2 1.3 (œawwn) ;
n
Calcule:
1 2
b lim b 0
1.2 lim }n = }n = } = 0
an lim an 2 1.1 lim (an + bn) ;
1 2
c
1.3 lim }n ;
1.4 lim ((an)bn) = (lim an)lim bn = 20 = 1 bn
1.4 lim œw ww
an.bn ;
1.5 lim ((bn)an) = (lim bn)lim an = 02 = 0
1.5 lim [(cn)bn] ;
1.6 lim ((an.cn)bn) = (lim an.lim cn)lim bn = (2 * 1)0 = 1
1.6 lim [(bn)cn] .
1 1
2 - }} - 2 + }}
n n
• lim } = + ? ; • lim } = - ? ;
1 1
}} }}
n n
1 1
-1+} -1+}
1 2 1 2
1 n 1 n
• lim }} =+?; • lim - }} =-?.
n n
0
} e 00
0
R
Considere-se duas sucessões (an) e (bn) que têm por limite + ? .
P
• lim an = + ?
• lim bn = + ?
Então,
(+ ?).(+ ?) = + ?
(- ?).(+ ?) = - ?
a
}=0
¿?
a+ ? = + ?
Se a > 1 , então
1
a- ? = } =0
a+ ?
a+ ? = 0
Se 0 < a < 1 , então
a- ? = + ?
(+ ?)+ ? = + ?
1 1
(+ ?)- ? = } =}=0
(+ ?)+ ? + ?
*Indeterminações
Nota
Das operações com sucessões divergentes podem surgir as inde-
* Algumas das indeterminações referidas terminações:
serão estudadas no ponto seguinte, outras
?
ficarão para estudos posteriores. ?-?; }; 0.? ; ?0 ; 1? .
?
10. Cálculo do limite de sucessões. O número de Neper 273
R
Sabe-se que: an " 1 ; bn " + ? ; cn " - ? ;
P
1
dn " } ; en " - 3 ; fn " 0 .
3
2. Se:
1}b 2 ;
an
2.4 2.5 ((an)cn) ; 2.6 ((en)bn) ;
n an " + ?
b bn " - ?
2.7 ((dn)cn) ; 2.8 ((bn)en) ; 2.9 }n .
cn
cn " 0
dn " 3
Resolução
5
en " }
2.1 lim (an.bn) = + ? 2
Calcular, se existir:
2.2 lim (fn.cn) " indeterminação (0.?)
2.1 lim (an - bn) ;
2.3 lim (bn + cn) " indeterminação (? - ?)
2.2 lim (dn : an) ;
1 2
a
2.4 lim }n = 0
bn 2.3 lim ((dn)an) ;
PAM11 - 18
274 10. Cálculo do limite de sucessões. O número de Neper
?
Indeterminação: }
?
R
P
Considerem-se alguns exemplos:
1 2
2 1
3n2 1 + }} + }}2
3n + 2n + 1
2 3 n 3n
• lim }} = lim }}} =
5n + n + 1
2
1 2
1 1
5n2 1 + }} + }}2
5n 5n
2 1
1 + }} + }}2
3n2 3n 3n
= lim }2 .lim }} =
5n 1 1
1 + }} + }}2
5n 5n
3n2
= lim }2 .1 =
5n
3 3
= lim } = }
5 5
2n3 + 3 1
2n3 1 + }3}
2n3
2
• lim } = lim }} =
n +n
1 2
2
1
n2 1 + }}
n
2n3
= lim } .1 = lim 2n = + ?
n2
1 2
1
n2 1 + }}2
n +1
2
n
• lim } = lim }} =
2n3 + 3
1 2
3
2n 1 + }}3
3
2n
n2
= lim }3 .1 =
2n
1
= lim } = 0
2n
De um modo geral:
P (n) a0 np + a1 np - 1 + … + ap
lim } = lim }}} =
Q (n) b0 nq + b1 nq - 1 + … + bq
1 2
a1
a0 np 1 + }} + … + }a}p
a0 n a0 np
= lim }}}} =
1 2
b1 bq
b0 nq 1 + }} + … + }}
b0 n b0 nq
a0 np a0 np
= lim } q.
1 = lim }
b0 n b0 nq
10. Cálculo do limite de sucessões. O número de Neper 275
R
Calcule: 3.1 lim } ;
3n + 1 2n + 1 3n2 - 2
P
2
3.1 lim } ; 3.2 lim } ;
3n 1 - 5n
1-n
1 - 3n 3.2 lim } ;
3 4
1 n2 + 3
3.3 lim } ; 3.4 lim }.(n2 + 1) .
n2 n
- n3 + 3n
Resolução 3.3 lim } ;
n2 + 1
3n2 + 1 3n2
3.1 lim } = lim } = lim n = + ? n5 + 3n2 + 5n
3n 3n 3.4 lim }} ;
1 - n3
n+1 n+3
1
3.5 lim } - } ;
n 2n 2
1 n3 + 5
n 1
3.6 lim }.}
n2
. 2
2n + 1 2n 2
3.2 lim } = lim } = - }
1 - 5n - 5n 5
1 - 3n - 3n -3
3.3 lim } = lim } = lim } = 0
n2 n2 n
n2 + 1
3 4
1
3.4 lim }.(n2 + 1) = lim } = + ?
n n
Nota
No exemplo 3.4 tinha-se uma indetermina-
ção do tipo 0.? .
Este tipo de indeterminações resolvem-se,
normalmente, efectuando cálculos.
276 10. Cálculo do limite de sucessões. O número de Neper
R
P
4. Calcule:
n + œ3
w w
n2w
+w1
1
@n 1 + 3 + }}2
n 1 !ßßßß2
n +3 • lim }} = lim }} =
!ß
2
4.1 lim } ; 2n 2n@
4n2 + 1
!ßßßß
1
1 + 3 + }}2
œw
3nw+w1 + n = lim }} = }
n 1 + œ3
w
4.2 lim }} ;
n 2 2
3n + 1 + 7
4.3 lim } ;
3n - 1
2n + 3
4.4 lim } .
4n + 8
3.2n 2n (3)
• lim } = lim }} =
n+1
-2
1 2
2 2
2n + 1 1 - }n }
2 +1
3 3
= lim }} = }
1 2
2 2
2 1 - }n }
2 +1
Indeterminação: ? - ?
Para levantar este tipo de indeterminações, por vezes resulta o
método anteriormente seguido.
3 1 24 =
1
• lim (- n2 + n) = lim - n2 1 - }
n
1 2
1
= lim (- n2).lim 1 - } = - ?.1 = - ?
n
3 1 1 2 24 =
2 n
• lim (3n - 2n) = lim 3n 1 - }
3
3 1 2 4 = + ?.(1 - 0) = + ?
2 n
= lim 3n.lim 1 - }
3
10. Cálculo do limite de sucessões. O número de Neper 277
R
5.1 lim (5n - 6n) ;
jugado [(a - b) (a + b) = a - b ] .
2 2
P
5.2 lim (n8 - n5) ;
1 - rn
Sn = u1.}
1-r
S3 = u1 + u2 + u3
.
.
.
Se |r| < 1 , sabemos que rn " 0 .
S15 = u1 + u2 + … + u15
.
.
Logo, .
Sn = u1 + u2 + … + un
se |r| < 1 então .
.
.
Conclusão
R
Só podemos calcular a soma de todos os termos de uma progres-
P
u1
são geométrica se |r| < 1 e nesse caso S = } .
1-r
1 1 1
1+}+}+}+….
6. Calcule, se possível, a soma de todos 2 4 8
os termos da progressão geométrica
cujos primeiros termos são:
1 2
n
1 - }1}
1 1 1 2
6.1 } , } , } , … ; Sn = .1
1
9 27 81 1 - }}
1 1 2
6.2 4 , - 2 , 1 , - } , } , … ;
2 4
6.3 2 , 4 , 8 , 16 , … .
1 2
1
absoluto da razão é menor do que 1 r = } .
2
1 1
S=}=}=2.
1 1
1 - }} } }
2 2
10. Cálculo do limite de sucessões. O número de Neper 279
R
No séc. V a. C. Zenão colocou a seguinte questão que só viria a ser
P
resolvida no séc. XIX .
“Aquiles e uma tartaruga vão competir numa corrida. A tartaruga parte
com 100 m de avanço porque Aquiles corre dez vezes mais depressa.
Acontece que quando Aquiles percorre 100 metros a tartaruga está
10 metros à frente dele. Aquiles percorre estes dez metros e a tarta-
ruga está 1 metro à frente dele. Quando Aquiles percorre esse metro a
tartaruga está 1 dm à frente dele e assim sucessivamente.”
Aquiles apanha a tartaruga?
Resolução
Consideremos as duas sucessões an e tn .
Resolução
0,(42) = 0,42 42 42 42 …
0,(42) = 0,42 + 0,0042 + 0,000 042 + …
R
P
Atribui-se a John Napier a descoberta do número de Neper. Trata-se
O número e (número de Neper) é
de um número irracional e surge como o limite de uma sucessão muito
um número místico da Matemática
tal como o número p . particular.
Também como o número p é um
número irracional.
11 + }n}2
n
1
2" e
e = 2,7182818284590452353602874 …
1 2
n
1
lim 1 + }} =e
n
e 9 2,718
0 1 2 e 3 4 5
R
1 2
an
1
P
1.° lim 1 + } =e se an " + ?
an
1 2
2n
1
• lim 1 + } =e
2n
3n
1 2
1
• lim 1 + }n =e
3
n+a
1 2 1 2 1 2=
1 1 n 1 a
2.° lim 1 + } = lim 1 + } .lim 1 + }
n n n
= e.1 = e
3+n
1 2 1 2 1 2
1 1 n 1 3
• lim 1 + } = lim 1 + } .lim 1 + } =
n n n
= e.1 = e
n+a-a
1 2 = lim 11 + }
n + a2
n
1 1
3.° lim 1 + }
n+a
n+a -a
1 2 1 2
1 1
= lim 1 + } .lim 1 + } =
n+a n+a
= e.1 = e
n+3-3
1 2 1 2
n
1 1
• lim 1 + } = lim 1 + }
n+3 n+3
n+3 -3
1 2 1 2
1 1
= lim 1 + } .lim 1 + } =
n+3 n+3
= e.1 = e
282 10. Cálculo do limite de sucessões. O número de Neper
1 2 311 + }n 2 4 =
kn n k
1 1
4.° lim 1 + } = lim
n
R
P
311 + }n 2 4 = e
n k
1
= lim k
1 2 311 + }n 2 4
3n n 3
1 1
• lim 1 + } = lim =
n
311 + }n 2 4
n 3
1
= lim = e3
1 2 31 24
n kn }
1 1
5.° lim 1 + } = lim 1+} k
=
kn kn
1 1
3 1 24
kn } }
1
= lim 1 + } k
= ek
kn
n n
1 2 3 1 24
}.10
1 2
} 10
10 n 1 1
• lim 1 + } = lim 1 + } 10
= lim 1 + }n
10
= e10
n 1 }}
}} n
10 10
n+1
1 2=
n
Cálculo auxiliar
6.° lim }
n+3 n+1 n+3
-n-3 1
-2
1 2=
n
= lim 1 + } 0-2
n+3
n+1 -2
-2 n+3-3 }=1+}
1
= lim 1 + }
n+3 2 = n+3 n+3
-2 n+3
-2 -3
1
= lim 1 + }
n+3 2 .lim 1 + } 1
n+3 2 = e- 2.1 = e- 2
10. Cálculo do limite de sucessões. O número de Neper 283
n2 + n + 1
1 2
2n
7.° lim }} =
n2 + 1 Cálculo auxiliar
R
n2 + n + 1 n2 + 1
P
1 2 - n2 -1
2n
n 1
= lim 1 + } =
n2 + 1
n
n n2 + 1
1 2
1 2n.} .}
n2 + 1
= lim 1 + } n
=
n2 + 1
}}
n
31 2 4
n2 + 1 2n2
1 } }
= lim 1+} n n2 + 1 = e2
n +1
2
}}
n
8. Calcule:
n-1
1 2
1
8.1 lim 1 + } ;
n
1 2
1 n
8.2 lim 1 + } ;
n-3
1 2
8n
1
8.3 lim 1 + } ;
n
n
1 2
}
1
8.4 lim 1 + }
2
;
1 n
1 2
}
1 n
8.° lim 1 + } =
n - 3n
1 2
1
8.5 lim 1 + } ;
1 1
n
1 2
n. } . }
1 n n
= lim 1 + } =
n
1 2
1 n
8.6 lim 1 + } ;
3n
1
311 + }n 2 4
n }2
1
= lim =
1 2
n
1 n
8.7 lim 1 - } ;
2n
1 2
1 4 n
8.8 lim 1 - } ;
31 24
n lim }2
1
= lim 1+} n
=e =1
0
3n
n
n-1 n
1
8.9 lim } ;
n+2 2
n2 + 3n + 1 n2
8.10 lim }}
1
n2 + 5 2 ;
5n - 2
1 2
3n
8.11 lim } ;
5n + 3
n+1 n2
8.12 lim }
n+3 1 2 .
284 10. Cálculo do limite de sucessões. O número de Neper
R
P
Um dos exemplos de crescimento exponencial ligado à nossa reali-
dade tem a ver com o regime de capitalização composto (R.C.C.) .
Sendo:
R
C – capital
P
i – taxa anual nominal
1 2
nt
i
M=C 1+}
n
1 2 311 + }ni}2 4 =
nt n t
i
lim C 1 + } = C lim
n"+? n
3 1 2 4 = C.e
n t
= C lim 1 + }i} it
O cálculo deste limite leva a concluir que de facto quanto maior for
o número de capitalizações maior será o capital acumulado, mas nin-
guém ficaria rico por tal facto. O crescimento do capital teria um
limite: Ceit
1 2
2t
0,16
f (t) = 200 000 1 + }
2
para t anos e explique o seu significado no contexto do problema.
286 10. Cálculo do limite de sucessões. O número de Neper
Resolução
1 2
R
nt
i
M=C 1+}
n
P
6.1.1 Capitalizações semestrais
1 2
2*3
0,16
M = 200 000 1 + } = 317 374,8646
2
1 2
12 * 3
0,16
M = 200 000 1 + } = 322 191,3197
12
= 200 000.e0,16 * 3
1 2
2t
0,16
6.2 f (t) = 200 000 1 + }
2
200 000
0 1 2 3 4 semestres
R
P
• operações com sucessões convergentes
?
• indeterminações } e ? - ?
?
• o número de Neper
PROBLEMAS RESOLVIDOS
R
P
1
1 a
4 K
aK + 1
3 a
4 K
aK
Resolução
œw
1w
1 2 + 1}34 a 2
2 2
1 0
1.1 (ak + 1)2 = } ak k § ak + 1 = } a k
4 4
œ1
w0w ak + 1 œ1
w0w
1.2 Como ak + 1 = }} ak § }} = }} (ak > 0) ,
4 ak 4
1 2
n-1
œ1
an = a1 * }w0w
}
4
10. Cálculo do limite de sucessões. O número de Neper 289
PROBLEMAS RESOLVIDOS
R
œw
1w
P
n-1 2
3 1
0
A1 = a12 ; An = (an)2 = a1 * }
4 2 4 =
œw
1w 2 n-1 n-1
31
0
24 1 2
5
= a 21 } = A1 }} .
4 8
5
(An) é, portanto, uma progressão geométrica de razão }} .
8
œw
1w n-1
œw
1w n-1
1 2 1 2
0 0
P1 = 4a1 ; Pn = 4an = 4a1. } = P1 * }
4 4
œw
1w0
Pn é uma progressão geométrica de razão } .
4
?
P1 16a1
1.3 ^ Pn = lim SPn = }} = }} .
1 œ1 ww0 4 - œ1
w0w
1 - }}
4
lim an = 1 e lim bn = + ?
1 2
œnw
lim 1 + }3}
n
Resolução
1 3 œnw
2
n
lim 1 + } =e =
n
3 œwn
=e
lim } 1
n 2=
=e
lim 3 1 !ß}1n 2 =
= e0 = 1
PAM11 - 19
290 10. Cálculo do limite de sucessões. O número de Neper
PROBLEMAS PROPOSTOS
R
P
… conhecer … calcular … representar …
1
Calcule, se existir, o limite de cada uma das sucessões definidas por:
1
1.1 an = 1 + } ;
n
n3
1.2 an = 1 + (- 1)n.} ;
n +1
2
1.3 an = n + (- 1)n.3 ;
1.4 an = 3 + (- 1)n.3 ;
n + (- 1)n
1.5 an = }} ;
n
n+1
1.6 an = } ;
- 3n
n-1
1.7 an = } ;
n200
- n200
1.8 an = } .
1 + n100
2
Considere as sucessões definidas por:
1
}}
(n4 + 1) 2
an = }
1 + n2
(n + 5)10.(- 2n + 3) (n - 1)
bn = }}}
n8 (n - 1)2 (n + 5)2
1
}}
(n8 + 1) 4 (n2 + 1)
cn = }} 1
}}
(n6 + 1) 2 (3n - 1)
cn - bn
2.2 lim } 1
an
; 2
bn
}
2.3 lim an cn .
10. Cálculo do limite de sucessões. O número de Neper 291
PROBLEMAS PROPOSTOS
R
P
3
Calcule cada um dos seguintes limites:
6n 2- n
3.1 lim }n ; 3.2 lim } ;
3 7- n
7- n n+3
1 2
3
3.3 lim } ; 3.4 lim } ;
2- n 3n + 1
3 * 5n + 6 * 5n - 1 - 1 a + b * 8n
3.5 lim }}} ; 3.6 lim }}n
4 c+d*8
(a , b , c , d å R e c e d não
simultaneamente nulos);
1
}
2n2 - 3n n+3
1 2
4
3.9 lim }} ; 3.10 lim } ;
(n + 1) œwn2w+w
1 n+1
1 + n2
3 4
1
}
3.13 lim (œnw+
ww2 - œnw) ; 3.14 lim n 2 .( œ2
wnw+ww wnw) ;
1 - œ2
n2 + 3
1 2 1 2;
n2 1 n
3.15 lim } - } ; 3.16 lim 1 - }
n+2 n+1 n
n+3
1 2; 1 2
82 n
8
3.17 lim 1 - } 3.18 lim 1 + } ;
n n
n
2n - 3
1 2 1 2
1 } 2
3.19 lim 1 + } 2
; 3.20 lim 1 - } ;
8n 7n
1 2 1 2
1 4n
2 }
3.21 lim 1 + } ; 3.22 lim 1 + } 4
;
n n
n+2
1 2; 1 2
1 n
4
3.23 lim 1 - } 3.24 lim 1 - } ;
n+2 3n
n+3 n+2
1 2; 1 2
n n
3.25 lim } 3.26 lim } .
1+n 2n - 1
292 10. Cálculo do limite de sucessões. O número de Neper
PROBLEMAS PROPOSTOS
R
P
… resolver … aplicar … investigar …
4 A soma é 8
1
Determine o quarto termo de uma progressão geométrica em que a razão é - }
4
e a soma de todos os termos é 8 .
5 A bola é largada
Uma bola é largada de uma altura de 4 metros. De cada vez que a bola cai h
metros, torna a subir 0,75h metros.
A1
A2
A3
A4
PROBLEMAS PROPOSTOS
R
P
7 Para investigar
(a)
S = 1 - 2 + 4 - 8 + 16 - 32 + 64 + … ;
S = 1 - 2 (1 - 2 + 4 - 8 + 16 - 32 + …) ;
S = 1 - 2S ;
3S = 1 ;
1
S=}
3
(b)
S = 1 + (- 2 + 4) + (- 8 + 16) + (- 32 + 64) + … ;
S = 1 + 2 + 8 + 32 + …
S"+?
(c)
S = (1 - 2) + (4 - 8) + (16 - 32) + … ;
S = - 1 - 4 - 16 - …
S"-?
1
Afinal S = } , S " + ? , S " - ? ou nada se pode concluir?
3
8 Dar exemplos
8.3 an - bn " + ? ;
8.4 an - bn " 3 ;
PROBLEMAS PROPOSTOS
R
P
9 Uma sucessão especial
Seja:
1 1 1
an = } + } + … + }
n+1 n+2 2n
1
an = }
n+1 2
n+3 qn + 4
1
bn = }
n+2 2
10.1 Escreva uma fórmula que relacione p e q .
10.2 Determine p se q = 1 .
11 Determine p
1 2 - 1!1ßßßß
n2
n n
1 p
an = 1 + } +}
n
12 Serão convergentes?
800 (- 1)n
12.1 } + (- 1)n ; 12.2 800 + } ;
n n
3 + (- 1)n n
12.5 3n + (- 1)n ; 12.6 }} .
n2
10. Cálculo do limite de sucessões. O número de Neper 295
PROBLEMAS PROPOSTOS
R
P
13 A influência dos parâmetros a e b
tn = an3 + b (- 1)n.n2 , a ; b å R
O que pode dizer acerca do limite de qualquer sucessão desta família? Justifique
a sua resposta.
15 Quadrados e círculos
1 1
2 2
R
P
1. Imagem para a indução matemática
Uma bem conhecida ilustração para o
princípio de indução matemática é ima-
ginar uma fila infinita de dominós.
Era impossível fazê-los cair todos de
uma vez.
Contudo, suponhamos que se o 1.° cai
faz cair o 2.°, o 2.° faz cair o 3.°, o 3.°
faz cair o 4.° e assim sucessivamente.
Pode-se concluir que todos vão cair?
Para que todos caiam é necessário que o
1.° caia e que se Dk cai, então Dk + 1
também cai.
O princípio de indução matemática
assenta numa ideia idêntica a esta ima-
gem. Faça uma pesquisa na Internet
sobre o tema.
a b1 = 5
d
b
db =3+b n≥2
c n n-1 ,
5 , 8 , 11 , 14 , …
bn = 3n + 2
11. Indução matemática 297
R
Se a Matemática fosse uma ciência experimental em que a repeti-
P
ção do fenómeno um grande número de vezes leva a aceitá-lo como
lei, naturalmente que diríamos que sim. Mas em Matemática tem que
se provar a veracidade de todos os casos e por muitos que se verifi-
quem, nunca se verificam todos, pois eles são em número infinito.
Nota
Se, no universo N , representarmos uma condição por A(n) e se:
A(p) designa-se por hipótese de indução e
• A(1) é verdadeira e A(p + 1) por tese.
a b1 = 5
d
b
db =3+b n≥2
c n n-1 ,
Prove-se que bn = 3n + 2 , A n å N
bp = 3p + 2
bp + 1 = 3 (p + 1) + 2
298 11. Indução matemática
R
O método de indução matemática também a b1 = 5
d
b
P
se chama método de indução completa.
db =3+b n≥2
Esta designação tem como base o facto do c n n-1 ,
a b1 = 5
d
b
db =3+b n ≥ 2 é:
c n n-1 ,
bn = 3n + 2 , A n å N .
10n é múltiplo de 8 , A n å N e n ≥ 3
R
P
1.° Para n = 3 , é verdadeira.
3. Determine o menor número natural p
103 = 1000 e 1000 = 8 * 125 a partir do qual é verificada a condição:
3.2 n2 ≤ 2n .
2.° Supondo que:
10n é múltiplo de 8 , An å N e n ≥ 3 .
• indução matemática
300 11. Indução matemática
PROBLEMAS RESOLVIDOS
R
P
1
Resolução
Pretende-se provar que qualquer que seja o número natural n se tem que:
n (n + 1)
1+2+3+…+n=}
2
Se n = 1 , vem:
1*2
1=} § 1=1
2
PROBLEMAS RESOLVIDOS
R
P
2
a=1 6
Resolução
O processo de demonstração por indução matemática baseia-se nos dois passos
seguintes:
Se n = 1 , vem:
1*2*3
12 = }} § 1 = 1
6
É verdadeira para n = 1 .
a=1 6 - 7 ¿ œw4w
9w-w
4w8
§ p = }}
4
Concluímos, então, que se for verdadeira -7+1 -7-1
§ p=} › p=}
para o inteiro p , também é verdadeira 4 4
3
§ p = - }} › p = - 2
para p + 1 .
2
1 2
Assim, ficou demonstrado que:
2p2 + 7p + 6 = 2 p + }3} (p + 2)
n
n (n + 1) (2n + 1) 2
^ a = }} , A n å N
2
a=1 6 = (2p + 3) (p + 2)
302 11. Indução matemática
PROBLEMAS RESOLVIDOS
R
P
3
n (2n - 1) (2n + 1)
12 + 32 + 52 + … + (2n - 1)2 = }}
3
Resolução
1*1*3
12 = }} § 1 = 1 .
3
p (2p - 1) (2p + 1)
12 + 32 + 52 + … + (2p - 1)2 = }}} (1)
3
(p + 1) (2p + 1) (2p + 3)
12 + 32 + 52 + … + (2p - 1)2 + (2p + 1)2 = }}}
3
p (2p - 1) (2p + 1)
12 + 32 + 52 + … + (2p - 1)2 + (2p + 1)2 = }}} + (2p + 1)2 §
3
p+1
p (2p - 1) (2p + 1) + 3 (2p + 1)2
§ ^ (2a - 1)2 = }}}} §
a=1 3
p+1
(2p + 1) [p (2p - 1) + 3 (2p + 1)]
§ ^ (2a - 1)2 = }}}} §
a=1 3
Cálculo auxiliar
p+1
(2p + 1) (2p2 + 5p + 3)
§ ^ (2a - 1) = }}} § 2
2p2 + 5p + 3 = 0 §
a=1 3
p+1
(2p + 1) (2p + 3) (p + 1) - 5 ¿ œw2w
5w-w
2w4
§ ^ (2a - 1)2 = }}} c. q. d. § p = }}
a=1 3 4
-5+1 -5-1
p=} › p=}
4 4
p = - 1 › p = - }3}
2
1 2
2p2 + 5p + 3 = 2 p + }3} (p + 1)
2
= (2p + 3) (p + 1)
PROBLEMAS RESOLVIDOS
R
P
4
1 + 3 + 5 + … + (2n - 1) = n2 , A n å N
Resolução
1.° A propriedade é verdadeira para n = 1 .
1 = 12 § 1 = 1
1 + 3 + 5 + … + (2p - 1) + (2p + 1) = p2 + 2p + 1
Então,
1 + 3 + 5 + … + (2p - 1) + (2p + 1) = (p + 1)2 c. q. d.
5
Prove por indução matemática que: 3n * 2n = (3 * 2)n , A n å N
Resolução
1.° A propriedade é verdadeira para n = 1 .
31 * 21 = (3 * 2)1 § 3 * 2 = 3 * 2
por hipótese
= (3 * 2)p * (3 * 2)
= (3 * 2)p + 1
PROBLEMAS PROPOSTOS
R
P
… conhecer … calcular … representar …
1
Para a condição A(p) , escreva A(p + 1) .
A(p) : 3p ≥ 2p + 1 .
2
Usando a propriedade:
n
n (n + 1) (2n + 1)
^ a = 1 + 2 + 3 + … + n = }}
2 2 2 2 2
a=1 6
calcule:
5 10
2.1 ^ a2 ; 2.2 ^ a2 .
a=1 a=5
… verdadeiro ou falso …
3
Observe-se que:
S1 = 1 = 12
S2 = 1 + 3 = 22
S3 = 1 + 3 + 5 = 32
Pode-se concluir que é válida para An ? Justifique. Ou seja, que F (5) não é primo.
11. Indução matemática 305
PROBLEMAS PROPOSTOS
R
P
… resolver … aplicar … investigar …
5
Prove por indução matemática:
5.1 2 + 4 + 6 + … + 2n = n (n + 1) , A n å N ;
n (n + 1) (n + 2)
5.2 1 (1 + 1) + 2 (2 + 1) + 3 (3 + 1) + … + n (n + 1) = }} , A n å N ;
3
5.3 64n - 1 é múltiplo de 9 , A n å N .
6 Para investigar
Diferenças finitas
Exemplo 1
n: 1 2 3 4 5 6 …
f (n) : 4 6 9 13 18 24
Exemplo 2
n: 1 2 3 4 5 6 …
f (n) : 3 5 7 9 11 13
PAM11 - 20
306
R
P
Para responder ao desenvolvimento social surgiram as primeiras técnicas esta-
tísticas.
Quando as sociedades primitivas se organizaram sentiram necessidade de
tomar decisões que exigiam o conhecimento numérico dos recursos disponíveis.
R
P
No sentido de encontrar referências às primeiras estatísticas os investigadores
não pouparam esforços.
R
P
Desde então, muitos Estados ordenaram estudos para melhor conhecerem
determinadas características da população, nomeadamente para determinarem leis
sobre impostos e número de homens disponíveis para combater.
Esta foi a primeira fase do que, hoje, se chama Estatística.
R
P
No século XIX inicia-se a última fase do desenvolvimento da Estatística,
alargando e interligando os conhecimentos adquiridos nas três fases anteriores.
Com esta fase dá-se início a uma dependência dos diferentes ramos do saber
relativamente à Estatística.
R
P
12.1 INTRODUÇÃO
Consultou-se um dos relatórios conjuntos da República de Angola e
do Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas e retirou-se a
seguinte informação.
100
100
80
63
60
53
45,5
40
1996 2001 2003 2015 MDG
R
A palavra Estatística pode ter pelo menos três interpretações:
P
2. Procure num dicionário ou enciclopédia
• um censo ou sondagem
a definição de “Estatística”.
• um estudo
• uma ciência
Estas três ideias não são independentes umas das outras mas têm
a ver com a evolução histórica da Estatística.
R
informação que precisa de ser interpretada e transmitida.
P
Estudos futuros – Um conhecimento da Estatística é necessário
para fornecer bases ao desenvolvimento do conhecimento da Matemá-
tica e de outras ciências. A Biologia, a Medicina e as Ciências Sociais,
por exemplo, que hoje requerem pouca Matemática tradicional, cada
vez mais necessitam de conhecimentos de ordem estatística.
80%
Sim Não
70% Não tem certeza
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
Banca Seguros Outros Prod. Farma. e Auto. Indústria
serv. consumo Química geral
Fonte: Survey of Executive Opinion Across Europe, January 1996, Andersen Consulting.
R
Apresentam-se em seguida algumas daquelas que se consideram e em crescimento, e assim ninguém
P
pode dizer em poucas palavras o que
mais relevantes.
é, e talvez ninguém saiba…»
• a Estatística é um ramo da Matemática e, portanto, assenta em Gustavo de Castro
R
Faz parte do conhecimento básico saber interpretar informações
P
dadas através de gráficos, tabelas e textos e também ser capaz de
transmitir informações através dos mesmos meios.
Meia verdade
24 25
23
Espectadores * 10 000
Espectadores * 10 000
22
24,9
21
20
24,8
19
18
A informação é imparcial?
Este exemplo mostra que é preciso estar atento e ter espírito crítico
ao analisar informações.
12. O objecto da Estatística. Conceitos básicos 315
R
Um comboio de brincar é um modelo de um comboio real. Quando
P
a criança brinca com o seu comboio vai compreendendo o que se
passa na realidade.
Não se fazem modelos só para as crianças brincarem mas também
para se simular situações e prever o que se pode passar na realidade.
Observe-se um esquema que procura exemplificar como se pode
criar um modelo matemático.
Observação de um
problema real
Problema do Criação de um
mundo real modelo matemático
Modelo matemático
Obtenção
de resultados
Observação de
dados
experimentais
Estatística
R
Como em todas as ciências, na Estatística utiliza-se uma linguagem
P
própria. Para se falar e escrever sobre Estatística tem-se necessidade
de conhecer o significado de certos termos como: população, amos-
tra, variável estatística, etc.
Muitos dos termos utilizados em Estatística são também utilizados
no dia-a-dia mas com significado diferente.
R
característica em comum e com interesse para o estudo.
P
As populações podem ser reais (população das idades dos alunos
que frequentam a 10.a classe em 2006) ou hipotéticas (conjunto dos
resultados obtidos com o sucessivo lançamento de uma moeda).
R
De um modo geral, deve-se ter os seguintes cuidados na formação
P
da amostra:
Programa Resolução
N.° de alunos
preferido
Seria praticamente impossível estudar a população que tem acesso
Telejornal 20
aos diferentes canais televisivos. Naturalmente usa-se uma amostra
Telenovela 24
criteriosamente estudada no sentido de obter resultados credíveis.
Cinema 16
R
P
Se se pretender seleccionar uma amostra de 30 alunos de uma
Nota
escola, atribui-se um número a cada um dos alunos da escola e,
UNIDADE ESTATÍSTICA. UNIVERSO
seguidamente, escolhem-se ao acaso 30 desses números.
ESTATÍSTICO. BASE DE AMOSTRAGEM
PLANO DE AMOSTRAGEM
Utilizou-se a amostragem estratificada,
tendo-se considerado as seguintes variá-
veis de estratificação:
R
Com alguma frequência aparecem, nos jornais ou na televisão,
P
referências a censos ou recenseamentos:
• recenseamento para fins eleitorais;
• recenseamento para fins militares;
• recenseamento para exercer certo cargo.
R
P
A Estatística Descritiva tem por finalidade descrever certas pro-
priedades relativas a um conjunto de dados.
generalidade das situações práticas com que o Homem se defronta. através da Estatística Indutiva.
PAM11 - 21
322 12. O objecto da Estatística. Conceitos básicos
R
dendo-se que a inferência é tanto mais provável quanto menor for o
P
erro que a acompanha, isto é, quanto menos incerta for. Assim se
entende o grande contributo da teoria das probabilidades para o
desenvolvimento da Estatística, que se verificou, principalmente, a
partir de meados do século XIX.
R
medida e apresentam-se com diferentes intensidades ou valores. ATRIBUTOS
P
São exemplos de caracteres, atributivos (ou variáveis) quantitativos:
• a altura de uma pessoa;
• o número de títulos vendidos num dia;
• o rendimento, per capita, de cada país por ano;
• o custo da alimentação de uma família por mês.
83,9
79
71,7
66,4 64,5
54,6
51,3
47,8 47,0
44
37,2
32,8 32,8
30,4
25,2 25,2 24,1
18,8 18,6
16,5
13,2
7,6 8,7
6,6
R
Quando as variáveis estatísticas são quantitativas, pode-se ainda
P
dividi-las em dois grupos.
• variáveis discretas;
• variáveis contínuas.
• o número de irmãos;
• a altura.
Sejam
R
1 2 3 4 5 6 7
P
Variáveis discretas são as que só podem tomar um número finito ou
uma infinidade numerável de valores.
R
Em resumo:
(A) Tempo de vida de um televisor.
P
(B) Idade dos professores de uma escola. Numa empresa trabalham 6 operários que produzem botões.
(C) Área dos lotes de um terreno. Os ordenados dos operários são, em euros:
Resolução
A variável ordenado é discreta, a variável tempo é contínua.
Idade Anos
Altura Peso
Discretas Contínuas
Habilitações
R
P
• o significado da palavra Estatística
• transmitir informação
• o significado de população
• o significado de amostra
• sondagem
• estatística dedutiva
• estatística indutiva
• atributos quantitativos
• variáveis discretas
• variáveis contínuas
328 12. O objecto da Estatística. Conceitos básicos
PROBLEMAS RESOLVIDOS
R
P
1
Realizou-se uma sondagem a um conjunto de pessoas às quais se perguntou:
(A) Idade (B) Profissão
(C) Estado civil (D) Ordenado mensal
Resolução
São variáveis qualitativas: (B) e (C) .
2
Pretendia-se fazer um estudo sobre o número de membros do agregado familiar (1),
numa cidade.
Para isso, efectuou-se um inquérito ao qual responderam 50 famílias.
Os resultados obtidos foram:
3 2 5 3 4
Indique: 5 2 5 7 3
4 3 3 8 3
2.1 a população em estudo; 3 4 3 3 3
6 5 3 3 2
2.2 a amostra escolhida; 2 4 2 2 9
2 2 4 5 6
2.3 a unidade estatística; 2 3 5 2 5
5 3 8 2 2
2.4 a variável em estudo e classifique-a. 4 3 2 2 3
Resolução
2.1 A população em estudo serão todos os agregados familiares da cidade.
3
Considere a sequência do seguinte estudo:
(1) Define-se uma amostra dos elementos de uma população.
(1) Entende-se por agregado familiar o
(2) Descrevem-se as variáveis para o estudo. número de pessoas que coabitam.
12. O objecto da Estatística. Conceitos básicos 329
PROBLEMAS RESOLVIDOS
R
P
(3) Toma-se nota para cada variável do valor correspondente a cada elemento da
amostra.
(4) Utilizam-se diversos métodos científicos e analisam-se os dados, obtendo-se
diversas medidas.
(5) Com os dados obtidos na amostra prevê-se o comportamento da população
com a ajuda do cálculo das probabilidades.
Resolução
Estão dentro das perspectivas da Estatística Descritiva os quatro primeiros passos.
O ponto (5) está dentro do âmbito da Estatística Indutiva, que não faz parte do
objecto do nosso estudo neste livro.
4
Para cada um dos casos seguintes, indique se se trata de um carácter qualitativo
ou quantitativo.
(A) Temperatura do ambiente no quarto.
(B) Número de anúncios do jornal y por dia.
(C) Pulsações por minuto de uma pessoa.
(D) Nível cultural dos habitantes de uma região.
(E) Tipo de receitas fiscais de Angola em 2003.
Receitas fiscais - 2003
Estrutura
Receitas
Receitas não-tributárias
não-petrolíferas 1%
24%
Receitas
petrolíferas
75%
Resolução
(A) Variável quantitativa contínua.
PROBLEMAS PROPOSTOS
R
P
… conhecer … calcular … representar …
1
Observe a tabela seguinte onde aparecem 12 países da CE e as respectivas
populações referentes a uma publicação de 1991.
Para construir a tabela considerou-se uma população, uma unidade estatística e uma
variável estatística.
População
País
(em milhões)
Portugal 10,3
Luxemburgo 0,375
Itália 57,4
Irlanda 3,5
Holanda 14,7
França 55,8
Espanha 38,9
Grécia 18,1
Grã-Bretanha 57
Dinamarca 5,1
Bélgica 9,8
Alemanha 77,7
(antes da unificação)
Indique:
2
Pesaram-se 5 pães diferentes e obtiveram-se os seguintes números:
2.1 a população;
PROBLEMAS PROPOSTOS
R
P
3
Considere o seguinte texto:
Da análise do texto, infere-se que foi feito um estudo estatístico. Para esse estudo,
indique:
3.1 a população;
4
Dos seguintes caracteres estatísticos, indique os que são quantitativos e os que
são qualitativos:
4.1 raça;
4.4 idade;
5
Das variáveis a seguir indicadas, diga quais são discretas e quais são contínuas:
5.2 registo de faltas, por dia, dos empregados de uma repartição pública;
PROBLEMAS PROPOSTOS
R
P
6
6.2 a duração, em horas, das pilhas produzidas por uma fábrica, durante um
dia;
Supondo que ia fazer um estudo sobre cada um dos temas indicados diga, justifi-
cando, em quais deles utilizaria uma amostra:
7.2 aproveitamento dos alunos de uma turma da 10.a classe de uma escola;
• a população;
• a unidade estatística;
• a amostra;
Faça uma recolha sobre censos e sondagens divulgados nos meios de comuni-
cação social.
12. O objecto da Estatística. Conceitos básicos 333
PROBLEMAS PROPOSTOS
R
P
… verdadeiro ou falso …
10
Considere a seguinte informação.
25
20
15
10
0
1960 1970 1980 1990 2000
11
Comente com os seus colegas a veracidade das seguintes afirmações.
PROBLEMAS PROPOSTOS
R
P
… resolver … aplicar … investigar …
4
Número de vendas (milhares)
0
Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun.
Mês
3,5
Número de vendas (milhares)
3,4
3,3
3,2
3,1
0
Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun.
Mês
12.1 Diga qual dos gráficos teria apresentado o delegado sindical para pedir um
aumento. Justifique.
12.2 Qual foi a estratégia utilizada para dar a mesma informação de uma forma
aparentemente tão diferente?
12. O objecto da Estatística. Conceitos básicos 335
PROBLEMAS PROPOSTOS
R
P
13 Para comentar
Distribuição da pobreza
por 11 países
1985
BÉLGICA-DINAMARCA (0,7%)
ALEMANHA (10,1%)
G.-BRETANHA (20,4%)
GRÉCIA (3,7%)
PORTUGAL (12,6%)
ESPANHA (20,9%)
HOLANDA (1,0%)
IRLANDA (1,4%)
Gráfico 1
BÉLGICA-DINAMARCA (1,1%)
ALEMANHA (3,3%)
G.-BRETANHA (8,4%)
GRÉCIA (10,0%)
PORTUGAL (35,0%)
ESPANHA (16,0%)
FRANÇA (5,8%)
IRLANDA (12,1%)
HOLANDA (1,6%)
ITÁLIA (6,7%)
Gráfico 2
13.2 Em resposta à oposição, que acusava o Governo de nada ter feito pela
pobreza, este último apresentou um dos gráficos dados.
Indique qual poderia ter sido e justifique.
R
P
Nível económico de lares urbanos
1995 2000
1. Observe os dados ao lado.
Pobreza
Acerca dos dados faça uma reflexão extrema Pobreza
Pobreza 11% moderada
sobre: moderada 39%
50% Pobreza
• o problema do estudo; extrema
25%
• os métodos de observação de informação; Não Não
pobres pobres
• a recolha dos dados; 39% 37%
• a organização dos dados;
• a apresentação dos dados.
Nota:
Pobreza moderada: $1.64/dia por adulto em 1995 e $1.68/dia
por adulto em 2000.
Pobreza extrema: $0.60/dia por adulto em 1995 e $0.75/dia
por adulto em 2000.
13.1 INTRODUÇÃO
Num estudo estatístico, normalmente, segue-se um conjunto de
passos que se designam por fases do método estatístico.
R
dor deve ainda analisar outros estudos feitos sobre o mesmo
P
tema.
2. Observe os gráficos:
• Planificação – definido o problema, é preciso determinar um pro- Razões para as crianças não
cesso para o resolver e, em especial, como obter informações frequentarem a Escola, Angola 1998
sobre a variável em estudo. É nesta fase que se decide pela
observação de toda a população ou de uma amostra. Nunca frequentaram a escola
Falta de 19,3
• Recolha de dados – os dados podem ser recolhidos através de: dinheiro
Necessidade 9,0
• questionários; de trabalhar
Escola/professor 3,5
• observação; exigem dinheiro
através da sua contagem e agrupamento. Deste modo, obtém-se A Educação não 7,8
é importante
um conjunto de números que possibilita distinguir o comporta-
Outras razões 14,4
mento do atributo estatístico.
0 10 20 30
PAM11 - 22
338 13. Organização e apresentação dos dados
R
P
Percentagens
1
A fracção }} representa um por cento (1%) .
100
1
1% 0,01 }}
100
5 1
5% 0,05 }} = }}
100 20
10 1
10% 0,10 }} = }}
100 10
25 1
25% 0,25 } } = }}
100 4
50 1
50% 0,50 } } = }}
100 2
75 3
75% 0,75 } } = }}
100 4
100
100% 1 }}
100
200
200% 2 }}
100
Resolução
A afirmação significa que se se tiver 100 kg de bacalhau fresco depois
de seco ele perdeu 77,7 kg . Ou seja, dos 100 kg de bacalhau fresco
ficaram 22,3 kg de bacalhau seco.
R
P
EXEMPLO 2 Calcular percentagens
3. Escreva sob a forma decimal e de
Determinar a percentagem de negativas, em Matemática, de uma
fracção:
turma de 22 alunos, sabendo que 7 tiraram negativa.
3.1 3% ;
Resolução
3.2 30% ;
N.° de alunos N.° de negativas
3.3 70% .
22 7
100 x
50
100 * 7 350 4. Escreva sob a forma de percentagem:
x = } § x = } § x = 31,81…
2211 11
4.1 0,45 ;
Logo, aproximadamente 31,8% dos alunos da turma têm negativa.
4.2 0,04 ;
1
4.3 }} .
8
Estimativas
55 30
100 x
30 * 100
x = }} = 54,54 …
55
Arredondamentos
R
1
Se se pretendesse representar o número fraccionário }} sob a
P
3
forma de dízima enfrentar-se-iam dificuldades pois, ao ser efectuada a
divisão de 1 por 3 , verificar-se-ia que o processo não terminava.
1
}} = 0,3333333 … = 0,(3) .
3
1
}} representa uma dízima infinita periódica.
3
6. Para cada um dos números abaixo Se 3,125 representa, em km , a distância da casa do Filipe à
indicados, indique os arredondamentos escola, então será mais razoável dizer que tal distância é de aproxima-
correspondentes a 3 casas decimais, damente 3 km .
2 casas decimais, 1 casa decimal e
0 casas decimais, respectivamente.
6.2 0,0199 ;
• se a casa decimal imediatamente a seguir à escolhida for 5 , 6 ,
6.3 0,12 * 11,62 . 7 , 8 ou 9 , aumenta-se uma unidade à casa decimal escolhida; (1)
R
Determinar o arredondamento às décimas dos números:
P
4.1 2,5 * 0,53 ;
4.2 3,16 + 63 .
Resolução
Efectua-se, em primeiro lugar, as operações indicadas.
Despesas %
Resolução
Calcule-se 3,8% de 76 mil milhões.
Nota
0,038 * 76 = 2,888
Em 1995 a designação da moeda única
Arredondando para uma casa decimal, conclui-se que as despesas Europeia era Ecu.
serão de cerca de 2,9 mil milhões de ecus. Hoje, e desde o ano de 1996, a sua desi-
gnação é Euro.
342 13. Organização e apresentação dos dados
R
P
Normalmente quando se pretendem evidenciar as diferentes
modalidades de um atributo qualitativo usam-se gráficos circulares,
pictogramas ou gráficos de barras.
Gráfico circular
Região do Norte de Portugal – 1991 Portugal - 1995 Dos 58,7% dos portugueses
As cores mais populares dos automóveis que têm seguro (1990)
Verde
Ensino Ensino Azul
Médio Superior Creme 2% 2%
Sem 4%
Ensino 1% 4% Outras 6% Prateado
Escolarização 26,7%
26,7%
Secundário 8%
17% Seguro
Seguro
7%
Preto habitação
habitação
3.° Ciclo do 11% 31,0%
E. Básico 18,7%
Cinzento Seguro
9% Seguro
26% automóvel de vida
2.° Ciclo do 15,1%
3,0%
5,5%
E. Básico
15% 1.° Ciclo do Vermelho
E. Básico Seguro de
19%
47% acidentes
Branco 22% Seguro de saúde
INE pessoais
Conta-reforma
R
Na tabela seguinte registaram-se as classificações de 20 alunos, utili-
P
zando as modalidades: Mau, Medíocre, Suficiente, Bom e Muito Bom.
Resolução
Vai-se fazer uma tabela que permita calcular a percentagem e o ângulo
correspondente a cada classificação.
Frequência Ângulos
Classificação Percentagem
absoluta (amplitude em graus)
2 2
Mau 2 }} * 100 = 10 }} * 360 = 36
20 20
4 4
Med. 4 }} * 100 = 20 }} * 360 = 72
20 20
6 6
Suf. 6 }} * 100 = 30 }} * 360 = 108
20 20
5 5
Bom 5 }} * 100 = 25 }} * 360 = 90
20 20
3 3
M. Bom 3 }} * 100 = 15 }} * 360 = 54
20 20
Total 20 100 360
7. Nível de estudos
Com a ajuda destes valores e de material de desenho, constrói-se o
Numa população com idades entre 25 e
gráfico circular.
59 anos, o nível de estudos (em %) está dis-
Classificação de 20 alunos
tribuído de acordo com a tabela seguinte.
Mulheres Homens
Bom
25% Suf
30% 1 50 40,5
Mau
2 33,3 37,8
10%
Med 3 16,7 21,7
MBom 20%
15%
1 – Primário/Secundário geral
2 – Secundário Superior
3 – Superior
No exemplo anterior, obtiveram-se valores inteiros para as percenta-
gens e os respectivos ângulos. Veja-se agora um exemplo em que é De acordo com a informação da tabela
preciso fazer arredondamentos. construa dois gráficos circulares.
344 13. Organização e apresentação dos dados
R
Na tabela seguinte foram observadas 54 pessoas relativamente à
P
cor dos olhos.
10
Azul: }} * 360 = 66,666 …
54
arredondando, vem 67° .
19
Cinzento: }} * 360 … = 126,666 …
54
arredondando, vem 127° .
5
Verde: }} * 360 … = 33,333 …
54
arredondando, vem 33° .
20
Castanho: }} * 360 … = 133,333 …
54
arredondando, vem 133° .
Aquecedor Cilindro
Azul
67°
Cinzento
127°
Fogão
13. Organização e apresentação dos dados 345
Pictograma
R
Os pictogramas são gráficos onde se utilizam figuras (ou símbolos)
P
alusivas ao fenómeno que se vai estudar.
Na construção de um pictograma deve-se ter em conta que:
• o gráfico deve ter um título;
• no gráfico deve estar a indicação do significado de cada símbolo;
• os símbolos utilizados deverão ter alguma ligação com a variável
em estudo;
• o símbolo, ou os símbolos, a utilizar devem ser os mesmos;
• os símbolos desenham-se em linhas ou em colunas;
• os símbolos devem estar igualmente espaçados;
• as diferentes quantidades devem expressar-se mediante maior ou
menor número de símbolos e não mediante um aumento ou dimi-
nuição do tamanho do símbolo.
Homens e mulheres
= 100 mulheres = 100 homens
trabalhadores numa cidade
Minas
Fábricas
Comércio
Escritório
Escolas
Agricultura
R
P
Tabelas
14 18 19 15
15 17 15 15
16 16 15 15
14 17 14 16
16 14 15 16
Tabela 1
14 \\\\ 4
\\\\ 1 5
[
15 \\\\ \\
[ 7
\\\\ \ 1 6
[
16 \\\\
[ 5
17 \\ 2
18 \ 1
19 \ 1
Total n = 20
13. Organização e apresentação dos dados 347
R
por classes e as frequências respectivas, chama-se distribuição de
P
frequências ou tabela de frequências.
Tabela 2
Frequência Frequência Frequência
xi absoluta relativa relativa, em
fi fri percentagem
4
14 4 }} = 0,20 20
20
7
15 7 }} = 0,35 35
20
5
16 5 }} = 0,25 25
20 10. De acordo com os dados, complete a
2
17 2 }} = 0,10 10 tabela seguinte:
20
1
18 1 }} = 0,05 5 Turma fi fri
20
1 A 20
19 1 }} = 0,05 5
20
B 21%
n = 20 1 100%
C
A frequência relativa permite, por exemplo, fazer a seguinte leitura: Total 70
Na turma observada, 35% dos alunos têm 15 anos.
Para calcular a frequência relativa, divide-se o efectivo pelo número
total de observações:
f
fri = }i
n
fi
Para representar fri , em percentagem, multiplica-se }
n por 100 . Nota
A soma das frequências relativas de uma tabela de frequências é (1)
Por vezes, há necessidade de fazer arre-
igual a 1,00 (ou 100% se se trata de frequências relativas em dondamentos e se não se obtiver o valor 1
percentagem) (1). para a soma deve-se proceder a ajustes.
348 13. Organização e apresentação dos dados
Gráficos de barras
R
O recurso à representação gráfica é muito usual em Estatística.
P
A visualização permite destacar os principais aspectos do fenómeno
em estudo.
No caso da variável discreta é usual desenhar o gráfico de barras,
gráficos circulares ou pictogramas.
Gráfico 1 Gráfico 2
Idades dos alunos da 10. classe a Idades dos alunos da 10.a classe
8 40%
7 35%
7 35%
6 30%
5 25%
Frequência absoluta
Frequência relativa
5 25%
4 20%
4 20%
3 15%
2 10%
2 10%
1 1 5% 5%
1 5%
14 15 16 17 18 19 14 15 16 17 18 19
Gráfico 3
Idades dos alunos da 10.a classe
8
7
7
6
5
Frequência absoluta
5
4
4
3
2
2
1 1
1
14 15 16 17 18 19
R
Para além das frequências absolutas e frequências relativas muitas
P
das vezes tem interesse considerar a frequência absoluta acumulada
e a frequência relativa acumulada.
Tabela 3
20
19
18
16
Frequência acumulada
11
14 15 16 17 18 19
Idades
Função cumulativa
R
A função cumulativa indica, para cada valor real x , a frequência
P
absoluta (ou relativa) de observações com intensidade menor ou igual
a x.
No caso concreto, das idades dos alunos do 10.° ano.
Idade Frequência
14 4
15 7
16 5
17 2
18 1
19 1
Total 20
a 0 se x < 14 a 0 se x < 14
d d
d 4 se 14 ≤ x < 15 d 4 se 14 ≤ x < 15
d d
d 11 se 15 ≤ x < 16 d 4+7 se 15 ≤ x < 16
d d
F (x) = b 16 se 16 ≤ x < 17 ou F (x) = b 4+7+5 se 16 ≤ x < 17
d d
d 18 se 17 ≤ x < 18 d 4+7+5+2 se 17 ≤ x < 18
d d
d 19 se 18 ≤ x < 19 d 4+7+5+2+1 se 18 ≤ x < 19
d d
c 20 se x ≥ 19 c 4+7+5+2+1+1 se x ≥ 19
F(x)
20
15
10
Nota
Na definição apresentada da função cumu- 5
R
supondo que se tem a tabela de frequências:
P x
a0
a1
a2
aj
Total
Frequência
n0
n1
n2
nj
n0 + n1
n0
a0 a1 a2 x
352 13. Organização e apresentação dos dados
R
Muitas vezes também se usa representar a distribuição por um
P
polígono em escada das frequências acumuladas.
Considerar os dados:
xi fi Fi
14 4 4
15 7 11
16 5 16
17 2 18
18 1 19
19 1 20
Total 20
14 15 16 17 18 19 xi
13. Organização e apresentação dos dados 353
R
P
Tabelas
Numa turma da 11.a classe perguntou-se a cada aluno a sua altura
em centímetros.
K 2 4 6 8 10 12 15 15
(1)
Esta forma de construir as tabelas é conveniente sempre que a variável é contí-
nua. Quando a variável é discreta, mas apresenta uma grande diversidade de
dados, também se deve construir uma tabela de dados agrupados em classes.
Uma tabela com grande número de linhas dificulta a leitura tanto quanto os dados
brutos, podendo também aparecer diversos valores para a variável com frequência
nula.
(2)
Para uma correcta interpretação do fenómeno é importante considerar um núme-
ro adequado de classes.
Se se utilizar classes a mais, haverá algumas com frequência nula ou muito peque-
na, o que irá prejudicar a interpretação. Da mesma forma, esta será prejudicada
considerando classes a menos. Para além da tabela de Truman L. Kelley, existem
outras regras mas, acima de tudo, a escolha adequada deverá ter em conta a natu-
reza dos dados e a unidade de medida.
PAM11 - 23
354 13. Organização e apresentação dos dados
R
P
• o extremo esquerdo do intervalo (classe) será fechado e o extremo
direito aberto;
Tabela 1
[145 , 150[ \ 1
[165 , 170[ \\ 2
Total n = 20
Tabela 2
Frequência Frequência
Efectivos
xi relativa relativa, em
fi
fri percentagem
1
[145 , 150[ 1 }} = 0,05 5
20
3
[150 , 155[ 3 }} = 0,15 15
20
4
[155 , 160[ 4 }} = 0,20 20
20
5
[160 , 165[ 5 }} = 0,25 25
20
2
[165 , 170[ 2 }} = 0,10 10
20
5
[170 , 175[ 5 }} = 0,25 25
20
n = 20 1 100%
13. Organização e apresentação dos dados 355
Histograma
R
No caso de variável contínua é muito frequente representar a distri-
P
buição através de um histograma.
Um histograma é um gráfico de barras com as seguintes caracte-
rísticas:
• as barras são desenhadas verticalmente e correspondem a cada 13. Num centro óptico foram atendidas
uma das classes em que os valores foram agrupados; 2000 pessoas.
• não há espaços entre as barras.
4
Frequência
2
Idade em anos Frequência
[ 0 , 10[ 42
1 [10 , 20[ 150
[20 , 30[ 250
Polígono de frequências
R
Unindo os pontos médios das bases superiores dos rectângulos
P
do histograma através de um segmento de recta, obtém-se uma outra
representação gráfica: o polígono de frequências.
4
Frequência
Nota – a soma das áreas dos rectângulos do histograma é igual à área total limitada
pelo polígono de frequências e pelo eixo horizontal.
R
Assim como se fez para o exemplo da variável discreta, também
P
para a variável contínua interessa calcular a frequência absoluta acu-
mulada e a frequência absoluta relativa.
Tabela 3
Frequência Frequência
absoluta relativa
xi fi fri
acumulada acumulada
Fi Fri
Total 20
Função cumulativa
R
Partindo da tabela das frequências acumuladas pode-se considerar
P
a frequência absoluta ou relativa acumulada para construir o gráfico
da função cumulativa.
Antes do limite inferior de 1.a classe, a frequência acumulada é 0 ,
pelo que se traça um segmento sobre o eixo dos xx até ao ponto 145 .
No limite inferior da 2.a classe, a frequência acumulada é a frequência
da classe anterior.
Assim, são pontos do gráfico da função cumulativa:
20 20
18 18
16 16
Frequência acumulada
14
Frequência acumulada
14
12 12
10 10
8 8
6 6
4 4
2 2
145 150 155 160 165 170 175 145 150 155 160 165 170 175
Altura dos alunos Altura dos alunos
Nota
Se o gráfico fosse construído partindo das frequências relativas
(1)
Alguns autores consideram os intervalos
teria o mesmo aspecto.
fechados à direita e abertos à esquerda na
construção das classes. Nessa perspectiva a
Os pontos teriam as coordenadas:
marcação dos pontos da função cumulativa é
mais lógica. (145 ; 0) ; (150 ; 0,05) ; (155 ; 0,20) , …
13. Organização e apresentação dos dados 359
R
P
Tem-se os seguintes dados:
xi fi Fi
[145 , 150[ 1 1
[150 , 155[ 3 4
[155 , 160[ 4 8
[160 , 165[ 5 13
[165 , 170[ 2 15
[170 , 175[ 5 20
15
[2 , 5[ 1
[5 , 8[ 7
10 [8 , 11[ 24
[11 , 14[ 20
[14 , 17[ 6
5
15
10
R
Para além das tabelas já estudadas, há ainda uma forma de apre-
P
sentar os dados por tabela a que B. Murteira chamou «separador de
frequências» e os ingleses chamam «stem and leaf» (tronco e folha).
Esta tabela tem a particularidade de permitir ao observador uma
percepção do aspecto global dos dados sem perda de informação
contida na colecção dos dados inicial.
7 37 40 90 48
35 41 71 15 25
67 51 48 21 59
36 67 50 48 63
53 60 72 54 67
Separador
Tronco Folhas
0 7
1 5
2 15
3 567
4 01888
5 01349
6 03777
7 12
8
9 0
R
P
No separador de frequências tem-se:
Para construir a tabela escreve-se primeiro a lista de todos os 15. Num escritório, as idades dos 20
troncos e, em seguida, as folhas ao lado de cada um. funcionários são as seguintes:
30 31 50 41
Esta tabela é uma forma de apresentar os dados com algumas
42 31 56 49
vantagens:
55 60 61 60
• não é necessário definir classes arbitrárias;
56 43 32 58
• todos os dados estão presentes; 47 45 42 55
• olhando para esta tabela podemos imaginar o gráfico resultante Utilize um separador de frequências para
deste mesmo grupo de dados. representar esta informação.
0 7
1 5
2 1 5
3 5 6 7
4 0 1 8 8 8
5 0 1 3 4 9
6 0 3 7 7 7
7 1 2
9 0
R
As alturas em cm dos alunos de uma turma são as seguintes:
P
143 152 156
145 148 170
162 146 162
157 143 163
165 172 141
143 155 150
160 151 153
168 161 149
145 153 137
160 155 145
Separador
Tronco Folhas
13 7
14 1333555689
15 012335567
16. Faça algumas medições na sua turma
16 00122358
(p. ex.: alturas, pesos) e utilize-as para
17 02
construir um separador de frequências.
Grupo A 56, 42, 60, 47, 56, 54, 57, 63, 49, 43, 45, 41, 53, 59, 50
Grupo B 57, 59, 56, 40, 53, 49, 53, 60, 62, 47, 49, 64, 51, 55, 57
Tronco
975321 4 0799
9766430 5 13356779
30 6 024
Grupo A Grupo B
13. Organização e apresentação dos dados 363
R
Gráficos de barras
P
Para além do tipo de gráfico de barras que já se referiu, existem
gráficos de barras com aspectos diferentes e que se usam com
objectivos muito diversos.
0 9% 6%
1 40% 35%
2 23% 24%
3 23% 29%
4 5% 6%
30
25
20
15
10
0
Nível 0 Nível 1 Nível 2 Nível 3 Nível 4
Clientes de luxo
Exportações portuguesas para a Comunidade Europeia em 1992
400
25%
300
20%
19%
200 15%
100 7%
4% 5%
3,5%
0,7% 0,8%
0
Irl. Gré. Din. B./L. Itá. Hol. R.U. Fra. Esp. Ale.
364 13. Organização e apresentação dos dados
R
P Relacionar-se com os outros
Aprender a fazer
O que ganharam em trabalhos voluntários (inquérito a 301 jovens)
7%
12%
14%
20%
32%
–1
–2
–3
1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993
Consumo de energia
240
Evolução do consumo de energia por habitante / 1970 = 100
1975
1980
220
1985
1990
200
180
160
140
120
100
80
60
Alemanha (1)
Islândia
Noruega
Suíça
Alemanha
Alemanha (2)
Áustria
Bélgica
Dinamarca
Espanha
Finlândia
França
Grã-Bretanha
Grécia
Holanda
Itália
Irlanda
Luxemburgo
Portugal
Suécia
Outros gráficos
Evolução da população da União Europeia entre 1960 e 2020
R
450
P
422,7
414,4
405,8
População (milhões)
400 396,3
386
375,5
365,1
363,6 373,2 373 370,3
358,6 370,8 365,6
354,6
348,6 359,8
350
340,4
328,9
315
300
1960 1965 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005 2010 2015 2020
Projecções de população
Observado Cenário optimista Cenário pessimista
100
95
90
85
80
75
70
65
60
55
50
45 1993
40 1960
35
30
25
20
1993
15
1960
10
5
0
1,0 0,8 0,6 0,4 0,2 0 0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0
18
16
14
12
10
0
B DK D GR E F IRL I L NL A P FIN S UK (1)
17. Observe os gráficos e procure uma
Tempo inteiro Tempo parcial justificação para o tipo de gráfico esco-
(1) Irlanda do Norte: 4 a 16 anos lhido para dar a informação pretendida.
366 13. Organização e apresentação dos dados
R
Gráfico de barras Descrição Vantagens Desvantagens
P
A altura das barras Permite estabele- Só pode ser usado
Funcionalidades/ Serviços disponíveis no Website
[2004, (%) de empresas com presença na Internet] mostra a frequên- cer comparações para transmitir
100 90 cia. facilmente. informações sim-
80 As barras podem Tem forte impacto ples.
60 ser verticais ou visual.
45
40
20
horizontais.
20 18
7 5
0 Marketing Disponibili- Serviços de Página Acesso via Envio de
dos produtos zação de apoio pós personalizada telemóvel produtos
da empresa catálogos, lista venda para clientes (serviços digitais
de preços, etc. habituais WAP) vendidos
Posse de ligação à Internet, ligação à Internet através de banda Para cada valor da Permite comparar Não pode ser utili-
larga e presença na Internet
[2001-2004, (%) de empresas com actividade económica] variável aparece um diferentes grupos zado para variáveis
100 grupo de barras. de dados para os que apresentam
2001
78
80 2004
69 mesmos valores muitas modalida-
60 50
da variável. des.
40 28 30
20 14
Alunos matriculados no ensino superior por área Divide uma modali- Em grupos diferen- Poucos grupos de
de estudo segundo o sexo, 2001/2002 dade nas partes tes de dados permi- dados podem ser
Comércio e Administração
Ciências da Educação
que a compõem. te comparar valo- utilizados.
Engenharia e Técnicas Afins res da mesma
Ciências Sociais
Saúde modalidade e com-
Arquitectura e Construção
Letras
parar os totais rela-
Direito tivos a cada modali-
Arte
Serviços Pessoais dade.
Ciências Informáticas
Ciências Físicas
Jornalismo e Informação
Outras
0 20 000 40 000 60 000
Homens Mulheres Estudantes
Resultados dos testes de “tempo de vida” É uma barra que Destaca as propor- Dá pouca ênfase
feitos a 50 motores representa 100% . ções das diferen- aos valores reais.
Percentagem
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
A barra está dividi- tes modalidades.
da de forma que
as partes sejam
2% 6% 8% 16% 18% 20% 12% 12% 6% proporcionais às
frequências.
930-939 910-919 890-899 870-879
940-949 920-929 900-909 880-889 860-869
“Tempo de vida”, em horas
Variação dos movimentos nos Aeroportos por trimestre Apresenta barras Permite apresentar Não dá ênfase aos
%
5 bidireccionais. quantidades positi- valores reais.
0 vas e negativas.
–5
–10
–15
–20
–25
1º. trimestre 2º. trimestre 3º. trimestre 4º. trimestre
Aeronaves Passageiros Carga e Correio
13. Organização e apresentação dos dados 367
R
Gráficos Descrição Vantagens Desvantagens
P
População portuguesa por sexo e grupo etário, 2001
Pictograma
80 ou +
70 a 79 Os dados são Muito atractivo. Dá pouca informa-
60 a 69 representados por Grande impacto ção.
50 a 59 símbolos ligados ao visual. Pouca precisão.
40 a 49
objecto do estudo.
30 a 39
20 a 29
10 a 19
0a9
Anos
800 600 400 200 0 0 200 400 600 800 Mil pessoas
Pictograma: pirâmide etária
Histograma
Atrasos dos expressos na chegada a uma cidade
É um gráfico de bar- Para determinadas Difícil construção
31
ras em que a área situações é a única quando a amplitude
30 destas é proporcio- forma correcta de dos intervalos é
Freq. relativa / %
25
19 19
nal à frequência. Não apresentar os dados. diferente.
20
há espaço entre as O histograma dá Com as calculado-
10 barras. Só se utiliza ideia da forma como ras gráficas ou
6
em variáveis quanti- se distribuem os computadores
0 14 18 22 26 30 34
tativas e a escala dados. este problema é
Tempo / min dos valores da variá- ultrapassado.
vel é contínua.
As alturas dos jogadores
Polígono de
6 frequências
Frequência absoluta
5
É um gráfico de Permite comparar Difícil construção
4
linhas que se obtém histogramas utilizan- manual.
3
unindo os pontos do apenas os res- Usando tecnologia
2
médios da base pectivos polígonos este problema fica
1
superior dos rectân- de frequência no ultrapassado.
0
gulos do histograma. mesmo quadro.
1,67 1,75 1,83 1,91 1,99 2,07 2,15 2,23
Altura / m
R
18. Considere o gráfico representado ao Na figura seguinte, encontra-se um gráfico de barras mal elaborado.
P
lado.
Calorias em 100 gramas
18.1 Indique qual o defeito de construção
do gráfico.
Produto
18.2 Explique o motivo ou motivos que
podiam influenciar a opção de construção
Produto
deste gráfico.
Produto 6,4
18.3 Construa um gráfico correcto res- 4,2
2,7
peitando os valores dados.
40 000
Frequência
30 000
20 000
0 0,5 1 1,5 2 2,5 3
Capacidade em litros
R
P
• as fases do método estatístico
• percentagens
• estimativas
• arredondamentos
• gráficos circulares
• pictogramas
• gráficos de barras
• histograma
PAM11 - 24
370 13. Organização e apresentação dos dados
PROBLEMAS RESOLVIDOS
R
P
1
Um cartaz foi assinado por 50 alunos de uma escola. Uma cópia desse cartaz é
indicada ao lado.
1.4 Descreva uma situação em que lhe pareça mais útil utilizar o pictograma e
outra em que optaria pelo gráfico de barras.
Resolução
1.1 Não, pois a informação não está organizada.
1.2
Nome Número de alunos
Pedro 9
Ana 8
Carla 5
Sofia 4
José 6
Inês 5
António 10
Tiago 3
n = 50
Pedro
Ana
Carla
Sofia
José
Inês
António
Tiago
13. Organização e apresentação dos dados 371
PROBLEMAS RESOLVIDOS
R
P
Como se chamam os 50 alunos que assinaram o cartaz
António
Pedro
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Número de alunos
1.4 A situação que vamos descrever diz respeito ao número de casas construídas,
por uma câmara, numa grande cidade.
1.° caso:
= 50 casas
2.° caso:
200
150
100
50
0
2004 2005 2006
Ano
372 13. Organização e apresentação dos dados
PROBLEMAS RESOLVIDOS
R
P
2
O gráfico circular mostra a distribuição do tempo durante um dia de uma dona de
casa. Atendendo às condições da figura e sabendo que passa 8 h no emprego,
determine:
Resolução
1
2.1 Como 8 h é a terça parte de 24 h , vem }} * 360° = 120° .
3
O sector circular correspondente ao dormir será: 360° - (120° + 110°) = 130°
(graus) (horas)
360 24
130 x
24 * 130
x = }} § x ) 8,67
360
8,67 h = 8 h + 0,67 h
0,67 * 60 = 40
360 100
95 x
9500
x = }} § x = 26,4 (1 c. d.)
360
PROBLEMAS RESOLVIDOS
R
P
3
De acordo com os dados seguintes construa o histograma e a função cumulativa.
Duração da
N.° de consultas
consulta (minutos)
Menos de 30 2
30 – 45 10
45 – 60 12
60 – 90 3
Máximo 120 2
Nota Resolução
As classes não têm a mesma
amplitude. Duração da consulta fi Fi Amplitude do intervalo fi /a
A construção de um histogra-
[0 , 30[ 2 2 30 0,07
ma, nestes casos, não é do
programa. [30 , 45[ 10 12 15 0,7
Apresenta-se aqui este exem-
[45 , 60[ 12 24 15 0,8
plo para o caso do estudante
precisar de resolver um pro- [60 , 90[ 3 27 30 0,1
blema idêntico na vida real.
[90 , 120[ 2 29 30 0,07
1}a 2
fi fi
}}}
amplitude da classe
f
A altura da barra do histograma é proporcional a }i .
a
fi
a
0,9 30
f
0,8
0,7
0,6 20
0,5
0,4
0,3 10
0,2
0,1
30 60 90 120 30 60 90 120
Duração da consulta
374 13. Organização e apresentação dos dados
PROBLEMAS PROPOSTOS
R
P
… conhecer … calcular … representar …
1 Novos fogos
construídos = 1000 fogos
anterior.
1991
2
Perguntou-se aos alunos da 1.a fase de uma escola quais as cores preferidas. As
cores escolhidas foram: vermelha (V) , azul (A) , branca (B) , amarela (AM) e
rosa (R) .
R AM AM V B AM V V V AM AM
V A AM B AM AM R V V V AM
V V AM R AM V R A V B V
AM V AM B V A V AM R V R
3
Suponha que numa determinada escola, os alunos encontram-se distribuídos de
acordo com os dados da seguinte tabela:
15 76
16 123
17 55
≥ 18 21
PROBLEMAS PROPOSTOS
R
P
4
Numa sondagem a 40 pessoas, em que se inquiria sobre quantos anos achavam
ser necessários para que a população mundial duplicasse, se aumentasse na
mesma proporção, registaram-se os seguintes dados:
5 50 30 15 40 75 100 65 10 10
20 20 65 30 25 5 15 20 50 45
100 70 80 25 20 40 35 10 80 70
90 20 30 35 30 50 40 100 80 100
5
Numa fábrica fez-se um teste a 150 lâmpadas e registou-se a seguinte informação:
Número de
5 10 42 75 18
lâmpadas (fi)
«Duração de
[0 , 300[ [300 , 600[ [600 , 900[ [900 , 1200[ [1200 , 1500[
vida» em horas
5.3 Qual a percentagem de lâmpadas com «duração de vida» inferior a 900 horas?
6
Realizou-se uma experiência com cabos fabricados por uma fábrica para determinar
a carga máxima por eles suportada e obtiveram-se os seguintes resultados:
4,3 6,8 9,2 7,2 8,7 8,6 6,6 5,2 8,1 8,7
7,4 4,6 4,2 7,6 6,8 7,7 8,4 7,5 8,6 6,0
7,7 8,1 7,0 8,2 8,3 8,8 6,7 8,1 9,4 7,7
6,3 7,7 9,1 7,8 7,9 7,9 9,4 8,2 6,7 8,2
PROBLEMAS PROPOSTOS
R
P
… verdadeiro ou falso …
[0 ; 4[ 30 0,3
[4 ; 8[ 36 0,36
[8 ; 12[ 17 0,17
Histograma correspondente
0,3
0,2
0,1
0
4 8 12 16 20
Atraso dos comboios (em minutos)
(B) A soma das áreas dos rectângulos do histograma é igual à área total limitada
pelo polígono de frequências e pelo eixo horizontal.
PROBLEMAS PROPOSTOS
R
P
… resolver … aplicar … investigar …
8 Lançamento de moedas
8.2 Desenhe o gráfico que lhe pareça mais adequado para ilustrar a informação
que obteve.
5 2 4 5 2 2 1 1 3 5
5 2 3 1 2 1 5 4 3 2
2 2 1 1 4 1 3 2 5 1
5 4 2 4 2 4 4 2 2 5
R
P
14.1 A MÉDIA, A MEDIANA E A MODA
A média, a mediana e a moda já foram estudadas em anos anteriores.
A estas medidas chamam-se medida de localização ou de tendência
central, pois representam os fenómenos pelos seus valores centrais.
São simples valores numéricos que são usados para representar de uma
forma global o conjunto de dados. Eles funcionam como um “centro”
para todos os dados de modo a serem utilizados para os representar.
Resolução
Há duas árvores que têm 2 m de altura. 2 é o número que, no con-
junto dos cinco, apareceu mais vezes, ou seja, 2 é o número mais
frequente.
Logo, 2 é a moda.
2 2 3 4 5
Logo, 3 é a mediana.
R
Estes números são muitas vezes referidos conforme o interesse
P
particular de cada utilizador, como mostra o exemplo seguinte.
Os salários dos funcionários de uma empresa estão indicados na
tabela:
Salários Número de
(em euros) empregados
8000 1
7000 1
4000 1
3000 1
2000 1
600 5
Telefone já para:
0101010101
380 14. Medidas de localização
14.2 SOMATÓRIOS
R
As medidas de localização são valores caracterizadores da variável
P
estatística e têm por finalidade principal a descrição do fenómeno. Tais
valores, porque evidenciam características particulares do conjunto
dos dados, facilitam a análise e interpretação dos mesmos.
As medidas de localização, que se irão estudar, são a média, a
moda, a mediana e os quartis. Porém, antes de se tratar cada uma
destas medidas, estudar-se-á o operador de somatório, o qual permite
uma considerável simplificação da escrita.
x i (idade) 13 14 15 16 17
f i (freq. absoluta) 2 7 9 3 2
1
F1 = ^ fi = f1 = 2
i=1
(Substituiu-se i por 1)
2
F2 = ^ fi = f1 + f2 = 2 + 7 = 9
i=1
(Substituiu-se i por 1 e 2)
3
F3 = ^ fi = f1 + f2 + f3 = 2 + 7 + 9 = 18
i=1
(Substituiu-se i por 1 , 2 e 3)
4
F4 = ^ fi = f1 + f2 + f3 + f4 = 2 + 7 + 9 + 3 = 21
i=1
(Substituiu-se i por 1 , 2 , 3 e 4)
5
F5 = ^ fi = f1 + f2 + f3 + f4 + f5 = 2 + 7 + 9 + 3 + 2 = 23
i=1
(Substituiu-se i por 1 , 2 , 3 , 4 e 5)
14. Medidas de localização 381
5
A expressão ^ fi lê-se “somatório de fi para i de 1 a 5”, em
i=1
R
que:
P
• a letra i chama-se índice do somatório;
^ xk , com n ≥ p e n e p inteiros
k=p
Calcular o valor numérico designado por cada um dos somatórios: 1. Calcule o valor numérico das expres-
6
sões:
i
2.1 ^ }} ; 2
i=1 10 0 1.1 ^ (j + 1) ;
j=0
2 5
2.2 ^ (j + 1)2 ; 1.2 ^ 9.
j=-3 i=1
7
2.3 ^ 7.
k=1
Resolução
6
i 1 2 3 4 5 6 21
2.1 ^ }} = }} + }} + }} + }} + }} + }} = }} .
100 100 100 100 100 100 100 100
i=1
2
2.2 ^ (j + 1)2 = (- 3 + 1)2 + (- 2 + 1)2 + (- 1 + 1)2 + (0 + 1)2 +
j=-3
+ (1 + 1)2 + (2 + 1)2 = 19 .
7
2.3 ^ 7 = 7 + 7 + 7 + 7 + 7 + 7 + 7 = 49.
k=1
382 14. Medidas de localização
14.3 MÉDIA
R
Um engenheiro agrónomo estudou o crescimento de plantas da
P
mesma espécie em ambiente de estufa.
Registou o crescimento, em centímetros, de 11 plantas.
3 6 7 5 9 10 6 4 6 7 8
3 + 6 + 7 + 5 + 9 + 10 + 6 + 4 + 6 + 7 + 8
}}}}}
11
n m
média harmónica: MH = }
x
o}}
1 ^ fi xi m
f m
xi =1
xw = i} = ^ }i . xi = ^ fri xi
(usa-se no cálculo de médias de proporções). n i=1
n i=1
14. Medidas de localização 383
Observações
R
• Para os dados não classificados, xi , com i = 1 , 2 , … , n
P
representa todos os valores observados, pelo que alguns deles
podem ser iguais.
3 4 4 7 7 8 8 12 12
3 4 12 12 7 7 8 12 4
7 8 4 12 7 7 7 12
8 , 12 , 14 , 8 , 6 ,
Resolução 7 , 10 , 10 , 15 .
Aplicando directamente a definição de média, calcula-se a soma de
todos os números dados e divide-se pelo número de registos (26) .
3 + 4 + 4 + 7 + … + 7 + 12
xw = }}}} =
26
198
= } = 7,6 (1 c. d.)
26
R
Considere os dados da tabela seguinte que se refere à situação do
P
exemplo anterior.
xi fi
3 2
4 5
7 8
8 4
12 7
o fi = 26
Calcule a média.
198
Então, wx = }} = 7,6 (1 c. d.) .
26
Nota
5
Quando se faz referência à média, ponderada ^ xi fi
em que xi é o dado, fi é a respectiva frequência e
i=1
ou pesada, está a referir-se um cálculo da xw = }
5 5
média idêntico a este, em que fi repre- ^ fi ^ fi = n .
senta o peso atribuído ao valor xi . i=1 i=1
14. Medidas de localização 385
R
P
Considere a variável vencimento dos ordenados de uma firma, cuja
distribuição é definida pela tabela:
[180 , 185[ 2
[185 , 190[ 4
[190 , 195[ 1
[195 , 200[ 2
[200 , 205[ 3
[205 , 210[ 2
Neste caso, como em todos em que os dados estão agrupados em Classes Frequência
classes, recorre-se ao cálculo do valor central (ou médio) da classe.
[ 0, 5[ 4
O valor central de uma classe ou marca da classe calcula-se determi- [ 5, 10[ 6
nando a média dos extremos. [10 , 15[ 5
[15 , 20[ 10
Por exemplo:
[20 , 25[ 9
180 + 185
x1 = }} = 182,5
2 34
fi Valor central fi xi
Classes
xi
[180 , 185[ 2 182,5 365,0
[185 , 190[ 4 187,5 750,0
[190 , 195[ 1 192,5 192,5
[195 , 200[ 2 197,5 395,0
[200 , 205[ 3 202,5 607,5
[205 , 210[ 2 207,5 415,0
o fi = 14 o xi fi = 2725
Nota
Cálculo da média: (1)
Chama-se média a este valor mas ele é
6
^ fi xi
2725
apenas um valor aproximado, pois quando
i=1 os dados estão agrupados em classes não
xw = } = }} = 194,643 (3 c. d.)(1)
^fi 14 é possível calcular exactamente a média.
Ao substituir todos os elementos de uma
O vencimento médio é de, aproximadamente, 194 643 kwanzas. classe pela marca da classe estar-se-á,
provavelmente, a cometer um erro.
PAM11 - 25
386 14. Medidas de localização
R
Propriedade 1
P
Sejam x1 , x2 … , xn , um conjunto de n números e c uma
constante qualquer.
Faça-se yi = c + xi
ox
xw = }i
n
o yi o (c + xi) o c o xi
wy = }n
=}=}+}
n n n
nc o x
= } + }i
n n
Nota
= c + wx .
x1 , x2 , … , xn ; média: wx
Exemplo
Propriedade 2
Faça-se yi = cxi
oy o cx cox
yw = }i = }i = }i = c xw
n n n
Exemplo
R
poder-se-ia proceder de dois modos diferentes: ou escrever os dados
P
em centímetros e depois calcular a média ou (aplicando esta proprie-
dade) multiplicar a média obtida por 100 .
Logo, em centímetros, a média é 120 .
Propriedade 3
Faça-se yi = xi + x'i .
oy o (xi + x'i)
yw = }i = }} =
n n
o xi + o x'i o xi o x'i
= }} =}+}
n n n
= wx + xw '
Exemplo
16 , 18 , 5
A média é 13 .
Se não se tivesse em conta o 5 , a média seria 17 .
Este facto vem diminuir o valor da média como dado estatístico. São necessários
outros valores estatísticos para descrever com rigor um fenómeno.
388 14. Medidas de localização
14.4 MODA
R
Em 12 jogos de futebol consecutivos um árbitro usou os cartões
P
amarelos.
3 5 1 6 9 8 6 6 1 8 3 6
Logo, a moda é 6 .
Dados Moda
8 8 9 3 3 5 8 9 9 8 e 9 (bimodal)
R
Os alunos de uma turma organizaram-se em grupos de 5 elementos obtido os seguintes dados:
P
para elaborar um trabalho de grupo na disciplina de Geografia.
Suponha-se que os alunos de três desses grupos obtiveram, no
trabalho, as classificações seguintes:
Resolução
• No grupo 1 , a classificação 13 é a mais frequente, logo é a
moda das classificações desse grupo de alunos. Pelo facto de existir Rapazes Raparigas
apenas uma moda, o conjunto dos dados diz-se unimodal.
preto louro casta- louro castanho
nho preto ruivo preto ruivo louro
• No grupo 2 , as classificações 12 e 13 são as mais frequentes
louro castanho castanho preto cas-
e aparecem com a mesma frequência, logo ambas são modas desse preto preto louro tanho louro ruivo
grupo de alunos. Pelo facto de existirem duas modas, o conjunto dos
dados diz-se bimodal. Determine a moda ou modas da cor dos
cabelos dos rapazes e das raparigas.
• No grupo 3 , todas as classificações apresentam a mesma fre-
quência, logo não existe moda das classificações desse grupo de
alunos. Pelo facto de não existir moda, o conjunto dos dados diz-se
amodal.
Custo
Resolução $
40 60 80 100
A moda é 6 h 30 min . fi 3 8 9 4
390 14. Medidas de localização
R
Numa maternidade, o consumo diário de leite em pó por cada bebé
P
7. De acordo com a tabela, indique a está registado na tabela seguinte.
Nota
(1)
Existem algumas fórmulas para localizar Quando os dados estão agrupados em classes chama-se classe
a moda dentro da classe modal. Todas elas modal àquela que aparece com maior frequência.
dão valores aproximados e estão sujeitas a
interpretações bastante cuidadosas.
Uma destas fórmulas é a de King: Pode-se determinar um valor aproximado para a moda utilizando
fp
Mo = L + } * c
uma fórmula(1) .
fa + fp
Neste livro usar-se-á apenas o processo de calcular um valor apro-
sendo:
ximado para a moda determinando o ponto médio da classe modal.
l – limite inferior da classe modal
Assim, no exemplo anterior vem:
fa – frequência da classe anterior à classe
55 + 60
modal Mo = }} = 57,5
2
fp – frequência da classe posterior à classe
modal No caso de os dados se apresentarem através de um histograma,
c – amplitude da classe modal pode usar-se um procedimento geométrico para determinar uma esti-
mativa da moda.
Vamos calcular a moda do conjunto de
dados do exemplo anterior que se refere ao
consumo de leite, utilizando esta fórmula:
Para tal, procede-se do seguinte modo:
R
P
70
60
Frequência
50
40
30
20
10
Mo
45 50 55 60 65 70 75 80 85
Consumo diário de leite em pó (gramas)
14.5 MEDIANA
Para além da média e da moda vai-se estudar também a mediana
de um conjunto de dados.
A mediana é 600 .
600 + 1000
}} = 800
2
A mediana é 800 .
392 14. Medidas de localização
Definição
R
Sendo x1 , x2 , … , xn , n valores ordenados (por ordem crescente
P
ou decrescente) de uma variável quantitativa, chama-se mediana, e
representa-se por M ou }x. d
} n+1
x = xk , com k = }}
2
} xk + xk + 1 n
x=} } , com k = }}
2 2
Autocarro A Autocarro B
30 78 38 44 65 52 28 41 83 60 54 33
34 46 50 61 84 44 39 48 72 90 47
Resolução
9. Determine a mediana de cada um dos
conjuntos de dados seguintes: Para determinar as medianas dos números de passageiros transportados
por cada um dos autocarros, deve começar-se por ordenar os dados
9.1
e contar o número de percurso efectuados.
N.° de filhos das famílias
Para o autocarro A , com n = 13 , vem:
do lugar X
28 30 34 38 44 44 46 50 52 61 65 78 84
1 0 2 3
2 1 3 2 Como n é ímpar,
2 3 3 2 n + 1 13 + 1 }
k = }} = }} = 7 e x = x7 = 46 .
2 2
9.2
Para o autocarro B , com n = 10 , vem:
N.° de filhos das famílias
33 39 41 47 48 54 60 72 83 90
do lugar Y
3 1 2 4 0 Como n é par,
2 3 5 4 1 n 10 } x5 + x6 48 + 54
k = }} = }} = 5 e x=} = }} = 51 .
2 2 2 2
4 3 3 2 3
14. Medidas de localização 393
EXEMPLO 10 Cálculo da mediana em dados classificados 10. A tabela seguinte representa os dife-
rentes ramos de flores vendidos por uma
R
No cálculo da mediana, quando os dados estão classificados a partir florista nos dois últimos dias de uma
P
dos valores da variável, várias situações podem surgir. semana.
• n é ímpar
Classificação
fi Fi
(níveis de 1 a 5)
1 3 3
2 10 13
3 9 22
4 2 24
• n é par
Classificação
fi Fi
(níveis de 1 a 5)
1 2 2
2 8 10
3 12 22
4 4 26
5 2 28
394 14. Medidas de localização
R
P
11. O número de pares de sapatos vendi- Classificação
fi Fi
dos numa sapataria durante os meses de (níveis de 1 a 5)
Janeiro, Fevereiro e Março está registado 1 4 4
na tabela seguinte, a partir do tamanho
2 11 15
dos sapatos.
3 12 27
Tamanho N.° de pares de sapatos
4 2 29
dos vendidos
sapatos Janeiro Fevereiro Março 5 1 30
35 5 4 8
36 12 10 16 10.5 Determinar a mediana das classificações em Francês dos 26
37 24 14 23 alunos da turma E .
38 14 18 41
Classificação
fi Fi
39 10 20 30 (níveis de 1 a 5)
40 12 19 24 1 1 1
42 3 7 12 2 3 4
3 10 14
Determine a mediana do tamanho dos
4 8 22
pares de sapatos vendidos relativamente
a cada um dos meses considerados. 5 4 26
Resolução
25 + 1
10.1 k = }} = 13 , logo, a mediana é o valor de ordem 13 .
2
21 + 1
10.2 k = }} = 11 , logo, a mediana é o valor de ordem 11 .
2
28
10.3 k = }} = 14 , logo, a mediana é a semi-soma dos valores de 12. Determine a mediana para cada uma
2
das seguintes situações:
R
ordem 14 e 15 .
P
12.1
N.° de passageiros Número de
Observando a coluna Fi , verifica-se que tais valores correspondem a carros, fi
por carro
F3 = 22 . A mediana é, então:
1 3
} x14 + x15 3 + 3 2 4
x=} =}=3.
2 2 3 1
4 3
30
10.4 k = }} = 15 , logo, a mediana é a semi-soma dos valores de 5 2
2
ordem 15 e 16 . 12.2
Idade em Número de
anos pessoas, fi
Observando a coluna Fi , verifica-se que tais valores correspondem a
35 4
F2 = 15 e a F3 = 27 , respectivamente. A mediana é, então:
36 7
} x15 + x16 2 + 3 37 9
x=} = } = 2,5 .
2 2
38 11
39 6
26
10.5 k = }} = 13 , logo, a mediana é a semi-soma dos valores de
2 12.3 Número de
N.° de flores
ordem 13 e 14 . por ramo ramos, fi
3 2
Observando a coluna Fi , verifica-se que tais valores correspondem a
5 7
F3 = 14 . A mediana é, então:
7 4
} x13 + x14 3 + 3 9 8
x=} =}=3.
2 2
11 7
13 10
EXEMPLO 11 Cálculo de mediana com dados classificados
em classes
Classes
fi Fi
(altura em m)
[1,45 ; 1,50[ 2 2
[1,50 ; 1,55[ 4 6
[1,55 ; 1,60[ 5 11
[1,60 ; 1,65[ 7 18
[1,65 ; 1,70[ 3 21
[1,70 ; 1,75[ 2 23
396 14. Medidas de localização
Resolução
R
Quando os dados estão classificados em classes, admite-se que os
P
valores se distribuem uniformemente em cada uma das classes. Por
isso, neste caso, considera-se como mediana o valor da variável esta-
n
tística que corresponde a }} , quer n seja par quer n seja ímpar.
2
23
k = }} = 11,5 .
2
n
• marca-se no eixo vertical o valor }} , para o caso de se considera-
2
13. A tabela seguinte constitui o registo rem as frequências absolutas, ou 0,5 , para o caso de se considerarem
da altura, em centímetros, de um grupo as frequências relativas;
de bebés com 1 ano de idade.
• conduz-se por esse ponto do eixo vertical uma recta horizontal até
Classe (altura em cm) fi intersectar o polígono de frequências acumuladas ou representação
[71 , 73[ 3 gráfica da função comulativa;
[73 , 75[ 6
• conduz-se pelo ponto assim definido no polígono de frequências
[75 , 77[ 5
acumuladas uma recta vertical até intersectar o eixo horizontal. O
[77 , 79[ 2
ponto de intersecção da recta vertical com o eixo define a mediana
[79 , 81[ 1
procurada.
R
P
25
Frequência absoluta acumulada
20
15
11,5
10
x̃
0
1,45 1,50 1,55 1,60 1,65 1,70 1,75
Altura
A1 = A2
7
6
Frequência absoluta
2
A1 A2
1
x̃
0
1,45 1,50 1,55 1,60 1,65 1,70 1,75
Altura
Quartis
R
os dados, obteve-se:
Nota
P
Existem fórmulas para localizar os quartis
num conjunto de dados.
n par n ímpar
5 6 6
#
1.°
quartil
7 8 9
#
2.°
quartil (}
x)
10 10 11
#
3.°
quartil
n+2 n+1
} }
4 4 Sendo x1 , x2 , … , xn os n valores ordenados por ordem cres-
cente de uma variável quantitativa e representando por Q1 , Q2 e Q3
o primeiro, segundo e terceiro quartis, respectivamente,
Localização de Q3
3n + 2 n+1 Q1 Q2 Q3
} 3*}
4 4
x1 }x xn
tem-se:
Quando as fórmulas indicadas na tabela
não conduzem a números inteiros, proce-
• o primeiro quartil, Q1 , é o valor que divide a sequência em duas
de-se do seguinte modo:
1
partes, de tal modo que, pelo menos, }} ou 25% das observações
n+2 4
• } = 3,5 , então 3
4 sejam inferiores ou iguais a esse valor e }} ou 75% das observações
x3 + x4 4
Q1 = } ;
2 sejam superiores ou iguais a esse valor;
n+1
• 3 * } = 32,5 , então
4 • o terceiro quartil, Q3 , é o valor que divide a sequência em duas
x32 + x33
Q3 = } . 3
2 partes, de tal modo que, pelo menos, }} ou 75% das observações
4
1
sejam inferiores ou iguais a esse valor e }} ou 25% das observações
4
sejam superiores ou iguais a esse valor.
N.° de
páginas 175 – 200 200 – 225 225 – 250 250 – 275 275 – 300
por livro
N.° de livros 3 5 8 7 2
Para calcular os quartis, começa-se por construir a tabela de fre- 14. Para os dados seguintes, determine
quências seguinte: as localizações e os valores dos quartis.
R
P
Classes fi Fi Fi em % Peso em kg dos operários de uma
empresa de contabilidade
[175 , 200[ 3 3 12
50 55 62 74 94 50
[200 , 225[ 5 8 32
105 70 80 110 55 75
[225 , 250[ 8 16 64 80 120 75 75 62 105
[250 , 275[ 7 23 92
80
75 5,95 – 6,00 37
60 6,00 – 6,05 60
50
40 6,05 – 6,10 39
25
20
6,10 – 6,15 52
Q1 Q2 Q3
0
175 200 225 250 275 300 Localize graficamente os quartis Q 1 ,
N.° de páginas Q2 e Q3 .
400 14. Medidas de localização
R
Uma vez calculados os quartis, e considerando os valores extremos,
P
isto é, o valor máximo e o valor mínimo de uma variável estatística,
pode-se construir o diagrama de extremos e quartis.
12 máximo
10
9 2.° quartil
(mediana)
8
6 1.° quartil
5 mínimo
R
P
Das medidas de localização estudadas, a média é a mais utilizada,
embora, em certos casos, a utilização da mediana ou da moda seja
preferível.
50 85 60 65 60 65 60 80 60 " xw = 65
3
50 85 60 65 60 65 195 80 60 " xw = 80
Minutos de atraso 0 – 3 3 – 6 6 – 9 9 – 12 12 – 15 15 – 18
N.° de autocarros 2 5 7 4 1 0
Minutos de atraso 0 – 3 3 – 6 6 – 9 9 – 12 12 – 15 15 – 18
Sábado
N.° de autocarros 1 9 4 2 1 2
PAM11 - 26
402 14. Medidas de localização
R
Segunda: Sábado:
três empresas, em centenas de kwanzas.
P
Média: 7,03 Média: 7,34
Empresa A Classe mediana: 6 – 9 Classe mediana: 3 – 6
Classe modal: 6 – 9 Classe modal: 3 – 6
0
0 0 0 • No sábado dois autocarros chegaram muito atrasados, o que
0 0 0 0 0 influenciou a subida da média.
0 0 0 0 0 0 0 • Da observação da classe mediana resulta que pelo menos metade
70 75 80 85 90 95 100 dos autocarros chegou com um atraso inferior a 9 minutos na segunda,
enquanto no sábado chegou com um atraso inferior a 6 minutos.
• A classe modal permite concluir que o maior número de autocar-
Empresa B
ros no sábado chegou com 3 – 6 minutos de atraso, enquanto na
0 segunda chegou com 6 – 9 minutos de atraso.
0 0 0
0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 A consideração das três medidas de localização permite estabelecer
70 75 80 85 90 95 100 relações entre elas, as quais, por sua vez, caracterizam as distribuições
dos dados relativamente à simetria e assimetria. Apresentam-se, segui-
damente, três distribuições típicas a partir da curva de frequências, loca-
Empresa C
lizando-se, em cada uma delas, as três medidas de localização.
0
0 0 0 Simétrica em forma de sino
0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0
70 75 80 85 90 95 100 Média
Mediana
Moda
Variável
Moda
Variável
14. Medidas de localização 403
R
• se a distribuição é assimétrica positiva, então wx > }
x > Mo ;
P
• se a distribuição é assimétrica negativa, então wx < }x < Mo .
Tem-se: wx > }
x > Mo .
4
Frequência absoluta
0
5000 7000 15000 20000 26000
6000 17000 Vencimentos
R
P
No final deste livro encontra indicações acerca da utilização de
duas calculadoras gráficas no estudo da Estatística.
As calculadoras escolhidas foram a Texas TI 83 e a Casio CFX-9850G .
14. Medidas de localização 405
R
P
• histórias acerca da média, mediana e moda
• somatórios
• média
• moda
• mediana
PROBLEMAS RESOLVIDOS
R
P
1
Registou-se o número de minutos que um autocarro chegou atrasado à escola
durante 18 dias.
7 0 6 5 5 3
0 5 2 4 1 5
3 5 4 2 1 2
Resolução
Depois da leitura de todas as questões do problema conclui-se que, para além da
frequência absoluta, é necessário conhecer a frequência absoluta acumulada.
xi Contagem fi Fi
0 \\ 2 2
1 \\ 2 4
2 \\\ 3 7
3 \\ 2 9
4 \\ 2 11
5 \\\\
[ 5 16
6 \ 1 17
7 \ 1 18
Total 18
14. Medidas de localização 407
PROBLEMAS RESOLVIDOS
R
P
1.1 Atrasos do autocarro
4
Frequência
0 1 2 3 4 5 6 7
Tempo em minutos
a 0 se x < 0
d
d 2 se 0≤x<1
d
d 4 se 1 ≤ x < 2
d
d 7 se 2≤x<3
d
F (x) = b 9 se 3≤x<4
d
d 11 se 4≤x<5
d
d 16 se 5≤x<6
d
d 17 se 6≤x<7
d
c 18 se x≥7
Fi
20
19
18
17
16
15
14
13
12
11
10
9
8
7
6
5
4
3
2
1
0 1 2 3 4 5 6 7 xi
408 14. Medidas de localização
PROBLEMAS RESOLVIDOS
R
P
1.3 Cálculo da média, da mediana e dos quartis usando a calculadora gráfica.
xw = 3,3 (1 c. d.)
Q1 = 2
Med = 3,5
Q3 = 5
A moda é 5 .
1.4
Fi
20
19
18
17
16
15
14
13
12
11
10
9
8
7
6
5
4
3
2
1
x̃ xi
0 1 2 3 4 5 6 7
Q1 Q3
Nota – O polígono de frequências acumuladas pode ser usado para verificar os valores da
mediana e dos quartis.
1
}} * 18 = 9 . Como a linha horizontal, que “passa” pelo 9 , contém o gráfico toma-se o
2
valor central: 3,5 .
1 9
}} * 18 = }} . O 1.° quartil é de leitura directa: 2 .
4 2
3 27 1
}} * 18 = }} = 13 + }} . O 3.° quartil é 5 .
4 2 2
14. Medidas de localização 409
PROBLEMAS RESOLVIDOS
R
P
2
Os dados ao lado referem-se ao tempo despendido pelos alunos de uma turma
Tempo gasto em minutos
no percurso de casa à escola.
15 42 25 27 30 16
35 33 57 17 20 45 2.1 Construa a tabela de frequências, considerando as frequências absolutas,
48 18 37 10 38 35 relativas e relativas acumuladas.
Resolução
Classes
(Tempo em fi fri Fri 2.1 A classificação dos dados pode ser feita a partir de 5 intervalos de classe
minutos)
(consulte-se a tabela de Truman L. Kelley, sabendo-se que n = 18), em que:
[10 , 20[ 5 0,278 0,278
• o limite inferior da primeira classe é 10 ;
[20 , 30[ 3 0,167 0,445
• a amplitude de cada classe é 10 .
[30 , 40[ 6 0,333 0,778
Ao lado está a tabela pedida.
[40 , 50[ 3 0,167 0,945
5 * 15 + 3 * 25 + 6 * 35 + 3 * 45 + 1 * 55
xw = }}}}} = 30,56 (2 c. d.).
5+3+6+3+1
Distribuição dos tempos gastos Naturalmente, podia-se calcular a média a partir dos dados originais, o que condu-
no percurso de casa à escola
(frequências acumuladas) ziria a um resultado ligeiramente diferente (xw = 30,44) , pois no cálculo anterior
1
tomou-se para valores da variável os pontos médios das classes.
Freq. relativa acumulada
0,8
O intervalo [30 , 40[ constitui a classe modal, uma vez que apresenta a maior
0,6
0,5 frequência (f3 = 6) . Tomando para moda o valor médio da classe, tem-se:
0,4
30 + 40
0,2 Mo = } = 35 .
x̃ 2
0 10 20 30 40 50 60
Tempo em minutos 2.4 Ver o gráfico ao lado.
410 14. Medidas de localização
PROBLEMAS PROPOSTOS
R
P
… conhecer … calcular … representar …
1
Determine a média, a moda, a mediana e os quartis dos seguintes conjuntos de
dados:
1.1 22 17 26 22 20 33 28 ;
1.2 66 70 68 81 70 64 80 65 66 ;
1.3 44 47 48 46 46 43 48 50 44 44 .
2
Determine a média, a classe modal e a classe mediana da distribuição seguinte:
Peso (em kg) [40 , 44[ [44 , 48[ [48 , 52[ [52 , 56[ [56 , 60[
Número de pessoas 2 12 20 42 30
3
Perguntou-se a 29 rapazes de 15 anos que frequentam um colégio privado,
qual era a sua semanada.
Obtiveram-se as seguintes respostas (em kwanzas):
0 0 0 200 200 200 250 250 250 250
250 250 300 300 350 350 350 350 350 350
350 350 400 400 600 600 850 1100 2100
3.3 O João, elemento deste grupo, foi pedir um aumento ao pai, baseado nos
cálculos anteriores. Qual foi, em sua opinião, a medida em que o João baseou a
sua argumentação?
4
Setenta recrutas do exército foram pesados e obtiveram-se os resultados da
tabela:
Peso (kg) 50-55 55-60 60-65 65-70 70-75 75-80 80-85 85-90 90-85
Frequência 2 5 7 6 10 12 18 7 3
PROBLEMAS PROPOSTOS
R
P
5
Um professor de Português obteve, para o mesmo teste em duas turmas, os
seguintes resultados (o teste foi cotado de 0 a 20) :
Turma C: 10 13 16 17 18 12 12 13 14 14
15 16 16 17 17 17 18 17 18
Turma D: 3 18 5 7 9 12 13 12 10 8
8 12 10 6 9 11 17 12 13
5.1 Escreva as classificações, por ordem crescente, para cada uma das turmas.
5.2 Determine a mediana, o 1.° quartil e o 3.° quartil para cada uma das turmas.
5.3 Indique a amplitude interquartis da turma C .
5.4 Elabore os respectivos diagramas de extremos e quartis e interprete-os,
referindo:
5.4.1 a posição relativa da mediana;
5.4.2 a distribuição das notas no intervalo interquartis.
6
Numa turma, 8 alunos têm 16 anos, 5 têm 15 anos, 6 têm 17 , 4 têm
14 e 1 tem 19 .
6.1 Construa uma tabela de frequências absolutas e acumuladas e o polígono de
frequências acumuladas.
6.2 Determine a mediana e os quartis.
6.3 Construa um diagrama de extremos e quartis.
7
A tabela seguinte mostra a distribuição das áreas de 280 apartamentos de um
prédio.
Área
1-50 51-100 101-150 151-200 201-250 251-300
(em m2)
Número de
5 86 25 100 60 4
apartamentos
PROBLEMAS PROPOSTOS
R
P
… verdadeiro ou falso …
8
Das seguintes afirmações indique a que é verdadeira.
9
Considere o seguinte diagrama de barras:
fi
0 10 11 12 13 14 xi
É verdadeiro ou falso?
(C) A média é 15 .
PROBLEMAS PROPOSTOS
R
P
… resolver … aplicar … investigar …
Complete a tabela:
Dados Média
1+3
1; 2; 3 }}
2
1+4
1; 2; 3; 4 }}
2
1; 2; 3; 4; 5 ...
1; 2; 3; 4; 5; 6 ...
... ...
1 ; 2 ; ... ; n ...
11 Alterar a média
Cinco números têm de média 6 . Se juntarmos um sexto número ao conjunto, a
média passa a ser 7 . Qual foi o número que se adicionou?
13 A altura média
Numa associação desportiva, a altura média dos seus 200 atletas é de 1,65 m .
As atletas femininas são 110 e têm altura média igual a 1,60 m . Determine a
altura média dos homens.
R
P
Notas da Ana
20
18
1. Em cinco disciplinas a Ana e o João
16
tiveram as seguintes notas:
14
12
Disciplina Ana João
10
Português 12 10 8
Matemática 14 8 20
18
Física 13 13
16
Inglês 13 18 14
12
10
1.1 Verifique que o João e a Ana têm a
8
mesma média nas cinco disciplinas.
P. Fil. M. Fis. I.
1.2 Qual dos dois alunos é mais regular?
Menor
dispersão
Maior
dispersão
Dispersão Dispersão
–x –x
15. Medidas de dispersão 415
15.1 AMPLITUDE
R
Considere-se o seguinte conjunto de dados:
P
0 , 6 , 8 , 4 , - 1 , 10
10 - (- 1) = 11
0 4 8 12 16 20 0 4 8 12 16 20
Classificação Classificação 2. Calcule a amplitude dos seguintes
Amplitude: 20 Amplitude: 20
conjuntos de dados:
2.1
0 3 2 10
De todas as medidas de dispersão a mais utilizada é o desvio
2.2
padrão. Para se calcular o desvio padrão começa-se primeiro pelo
-1 0 3 4
cálculo do desvio médio e da variância.
416 15. Medidas de dispersão
R
As medidas de dispersão que se vão estudar, diferentemente da
P
amplitude, vão ter em conta a posição de todos os valores observados
em relação a um valor fixo. O valor fixo a utilizar é a média, o que
significa que se irá avaliar a forma como os valores observados se
concentram em torno da média.
Desvio médio
Maria José
13 15 14 12 11 16 11 10 15 13
xi
xi - wx |xi - wx|
(Maria)
11 -2 2
12 -1 1
13 0 0
14 1 1
15 2 2
Totais 0 U
6
U
=U
6
d= } 1,2 desvio médio
5
número de dados
15. Medidas de dispersão 417
xi
xi - wx |xi - wx|
R
(José)
P
10 -3 3
11 -2 2
13 0 0
15 2 2
16 3 3
Totais 0 U
10
U
10
d= } =U
2 desvio médio
5
número de dados
Este resultado decorre do facto de o desvio médio aumentar à 3. As classificações da Antónia nos cinco
medida que os valores observados se afastam da média. testes de História foram as seguintes:
^ fi|xi - wx|
i=1
d = }}
n
PAM11 - 27
418 15. Medidas de dispersão
Variância
R
A variância é uma medida de dispersão idêntica, na sua forma, ao
P
desvio médio, em que as dificuldades inerentes ao valor absoluto são
ultrapassadas.
Mas como se pode eliminar o conceito de valor absoluto que apa-
rece na definição do desvio médio?
Ultrapassa-se esta dificuldade considerando os quadrados das dife-
renças:
(xi - xw)2
ou
n
^ (xi - xw)2
=1
s 2 = i}}
n (1)
4. Relativamente aos dados do problema
3 , determine a variância.
No caso das classificações da Maria e do José, obtiveram-se os
seguintes valores para a variância:
Maria
(13 - 13)2 + (15 - 13)2 + (14 - 13)2 + (12 - 13)2 + (11 - 13)2
s 2 = }}}}}}} = 2
5
José
(16 - 13)2 + (11 - 13)2 + (10 - 13)2 + (15 - 13)2 + (13 - 13)2
s2 = }}}}}}} = 5,2
5
Nota
(1)
Quando o número n de observações é A interpretação do significado da variância, em situações concretas,
pequeno, emprega-se, muito frequentemen- levanta problemas. Por exemplo, se se estiver a estudar a altura de um
te, uma nova fórmula em que o denomina-
grupo de pessoas em cm, a altura média ainda se exprime em cm, mas
dor n é substituído por n - 1 , isto é:
a variância exprime-se em cm2.
n Teria muito mais significado uma afirmação do tipo: “Os alunos da
^ (xi - wx)2
=1
s2 = i}} turma têm uma altura média de 161 cm e a dispersão das suas alturas
n-1
é de 48 cm”.
As razões da substituição de n por n - 1 Em conclusão, seria vantajoso ter-se uma medida de dispersão
prendem-se com questões da Estatística que se exprimisse na mesma unidade de medida em que se exprimem
Indutiva, que não irão ser tratadas neste os dados. O desvio padrão é a medida de dispersão que responde a
estudo.
essa exigência.
15. Medidas de dispersão 419
Desvio padrão
R
O desvio padrão, que se representa por s, é igual à raiz quadrada Nota
P
positiva da variância, ou seja,
Utilizando algumas propriedades dos soma-
tórios pode-se passar de uma das fórmulas
s= !ßßß
(x1 - xw)2 + (x2 - xw)2 + … + (xn - xw)2
}}}} n
do desvio padrão para a outra.
!ß
n i=1
}} =
^ (xi - xw)2 n
n
s=
i=1
}} ^ (xi2 - 2xi xw + xw2)
n i=1
= }}}
n
n n n
ou
^ xi2 ^ xi ^ xw2
i=1 i=1 i=1
= } - 2xw } + }
!ß
n n n n
^ xi2 ^
n
xi2
i=1
s= } - xw
2 i=1 nxw2
= } - 2 wx xw + }
n n n
n
^ xi2
i=1
O desvio padrão é a medida de dispersão mais usada. = } - 2 wx2 + xw2
n
Vejamos como determinar o desvio padrão. n
^ xi2
i=1
= } - xw2
n
• Dados simples
O desvio padrão pode, então, ser calculado
pela fórmula:
Numa pontuação de 0 a 10 , as notas em Matemática da Joana
!ß
n
foram: ^ xi2
i=1
s= } - xw2
n
2 5 6 7 7 9
xi xi - wx (xi - wx)2
2 -4 16
5 -1 1
6 0 0
7 1 1
7 1 1
9 3 9
Totais 0 28
R
Contou-se o número de passageiros em 100 carros que entraram
P
6.1 num parque de estacionamento, tendo-se obtido o resultado apresen-
xi fi
0 1 tado na tabela seguinte:
1 4
2 2 Número de passageiros
Número de carros
por carro
6.2 xi fi
0 18
0 2
1 35
1 4
2 3 2 16
3 4
3 24
4 2
4 7
!ß
m
^ fi xi2
i=1
s= } - xw2
n
xi fi xi2 fi xi fi xi2
N.° de vezes 0 18 0 0 0
Face do dado
que saiu
1 35 1 35 35
1 33
2 16 4 32 64
2 28
3 24 9 72 216
3 39
4 7 16 28 112
4 30
Totais 100 – Σ fi xi = 167 Σ fi xi2 = 427
5 36
5
6 34
^fi xi
167
i=1
xw = } = } = 1,67 .
100 100
Determine o desvio padrão da distribuição
dos resultados dos 200 lançamentos do
!ß
5
dado. ^ fi xi2
!ß
100 ßßßßß
i=1 427
} - 1,67 =
2
s= } - 1,67 = 1,2 (1 c. d.) .
2
100
15. Medidas de dispersão 421
R
sageiros.
P
8. A partir dos preços por pessoa dos
• Dados classificados em classes
programas de férias de uma agência de
O Vítor verificou que os CD's da sua colecção tocavam durante
viagens, definiu-se a tabela seguinte:
períodos de tempo diferentes. Então, decidiu agrupá-los de acordo
Custo por pessoa N.° de
com os intervalos de tempo que constam da seguinte tabela:
(em milhares programas
de kwanzas) de férias
Tempo de música
20-30 30-40 40-50 50-60 60-70 0 - 500 3
(em minutos)
50 - 100 9
N.° de CD's 2 8 13 18 6 100 - 150 4
150 - 200 3
200 - 250 1
!ß
m
Calcule o desvio padrão da distribuição
^ fi xi2
dos preços por pessoa dos programas de
i=1
Use-se a fórmula s = } - wx2 , sendo xi os pontos médios
n férias.
m
das classes e n = ^ fi .
i=1
Nota
Classes fi xi xi2 fi xi fi xi2
Se no cálculo do desvio padrão se conside-
[20 , 30[ 2 25 625 50 1250 rarem valores arredondados para a média,
o resultado pode ser seriamente afectado,
[30 , 40[ 8 35 1225 280 9800
especialmente se a média é grande quando
[40 , 50[ 13 45 2025 585 26 325 comparada com o desvio padrão.
O exemplo seguinte mostra a alteração
[50 , 60[ 18 55 3025 990 54 450 drástica do valor do desvio padrão quando
!ßßßß
1 ß2 = 10,4 (1 c. d.) .
2295
117 175 2
calcular, pode usar-se a aproximação que
s= }- }
47 47 ela define, procedendo de modo semelhan-
te ao indicado no exemplo apresentado ao
lado.
Logo, o desvio padrão é 10,4 .
422 15. Medidas de dispersão
R
Quanto maior for o desvio padrão maior será a dispersão dos valo-
P
res relativamente à média.
Combinando o conhecimento da média e do desvio padrão,
pode-se, em muitas situações, caracterizar a localização e a disper-
são dos valores.
68,3% 95,5%
–x – σ –x –x + σ –x – 2σ –x –x + 2σ
99,7%
–x – 3σ –x –x + 3σ
2
}} dos valores estejam entre 26 e 34 ;
3
R
P
• medidas de dispersão
• amplitude
• desvio médio
• variância
• desvio padrão
!ßßßß
n
^ xi2
i=1
s= } - xw
2
n
PROBLEMAS RESOLVIDOS
R
P
1
Na tabela seguinte estão os ordenados de 10 operários, referentes a 1970.
Ano
1970 1980 1995 1996
Operário
A 825
B 481
C 962
D 825
E 687
F 756
G 343
H 275
I 687
J 550
Resolução
Utilize-se a calculadora gráfica para completar a tabela. Determine-se a média e
o desvio padrão.
Ano
1970 1980 1995 1996
Operário
A 825 1650 5050 5302,5
B 481 962 4362 4580,1
C 962 1924 5324 5590,2
D 825 1650 5050 5302,5
E 687 1374 4774 5012,7
F 756 1512 4912 5157,6
G 343 686 4086 4290,3
H 275 550 3950 4147,5
I 687 1374 4774 5012,7
J 550 1100 4500 4725,0
xw 639,1 1278,2 4678,2 4912,11
s 210,9 421,8 421,8 442,9
15. Medidas de dispersão 425
PROBLEMAS RESOLVIDOS
R
P
Em 1980 os ordenados duplicaram.
A média duplicou e o desvio padrão também.
Uma vez que os ordenados duplicaram o desvio, relativamente à média, também
duplicou.
Em 1995 houve um aumento constante dos ordenados de 3400 Kz .
A média aumentou 3400 e o desvio padrão manteve-se.
Uma vez que todos os dados foram aumentados do mesmo valor não se altera o
desvio relativamente à média.
Em 1996 houve um aumento de 5% .
Logo, a média e o desvio padrão são multiplicados por 1,05 .
2
Usaram-se duas balanças diferentes para efectuar cinco pesagens de uma
mesma pessoa, tendo-se obtido os resultados seguintes em kg :
Balança A
71,82 71,86 71,89 71,85 71,84
Balança B
71,85 71,86 71,84 71,85 71,83
2.1 Calcule a média e o desvio padrão para cada um dos grupos de dados.
2.2 Escolha, justificando, das duas balanças aquela que é mais fiável.
Resolução
2.1 Balança A :
!ßßßß
5 5
^ xi ^ x2i
=1 i=1
xw = i} = 71,852 ; s= } - xw = 0,023 (3 c. d.) .
2
5 5
Balança B :
!ßßßß
5 5
^ xi ^ x2i
=1 i=1
xw = i} = 71,846 ; s= } - xw = 0,010 (3 c. d.) .
2
5 5
2.2 A balança B é a mais fiável, pois os valores das suas pesagens apresentam
um desvio padrão muito inferior – menos de metade – ao desvio padrão corres-
pondente aos valores das pesagens obtidos com a balança A .
Logo, a menor dispersão dos resultados obtidos com a balança B confere a
esta balança uma maior precisão comparativamente com a balança A .
426 15. Medidas de dispersão
PROBLEMAS PROPOSTOS
R
P
… conhecer … calcular … representar …
1
No final do primeiro período, a Ana e o Vítor tiveram as classificações indicadas
abaixo.
Ana Vítor
16 10 13 13 13 11 15 15 11 10 12 16 12 10 14 13 14 16
1.1 Verifique que a média das classificações da Ana é igual à média das classifi-
cações do Vítor.
1.2 Determine, para as classificações da Ana e do Vítor, a amplitude e o desvio
padrão.
1.3 Justifique que, de entre as medidas de dispersão calculadas na alínea anterior,
o desvio padrão é a que melhor caracteriza a dispersão das classificações.
2
Determine o desvio padrão para a seguinte distribuição:
3
Tempo de duração (horas) Frequência
A distribuição dos tempos de 200 – 400 48
duração de 300 lâmpadas eléc-
400 – 600 97
tricas é dada pela tabela ao lado.
600 – 800 85
Determine a amplitude e a variân- 800 – 1000 54
cia da distribuição. 1000 – 1200 16
4
Suponhamos que os números 8 , 11 , 12 , 14 , 15 e 18 são os valores de
uma variável quantitativa.
4.1 Calcule a média e o desvio padrão do conjunto de números dados.
4.2 A partir dos valores da média e do desvio padrão determinados na alínea
anterior calcule, agora, a média e o desvio padrão dos números 80 , 110 ,
120 , 140 , 150 e 180 .
15. Medidas de dispersão 427
PROBLEMAS PROPOSTOS
R
P
… verdadeiro ou falso …
5
Observe a seguinte representação gráfica.
1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5
6
Considere os seguintes gráficos:
L1 L2 L3 L4
4 4 4 4
3 3 3 3
2 2 2 2
1 1 1 1
0 1 2 3 4 5 0 1 2 3 4 5 0 1 2 3 4 5 0 1 2 3 4 5
PROBLEMAS PROPOSTOS
R
P
7 As idades
As distribuições das idades dos rapazes e das raparigas de uma turma são defi-
nidas pelos seguintes gráficos de barras:
Distribuição das idades
dos rapazes
6
Freq. absoluta
0
14 15 16 17
Idade (anos)
6
Freq. absoluta
0
14 15 16 17
Idade (anos)
7.2 a média das idades dos rapazes é superior à média das idades das raparigas;
7.3 o desvio padrão das idades dos rapazes é superior ao desvio padrão das
idades das raparigas.
8 As notas
23 31 77 57 53 48 44 33 50 23
23 45 36 56 34 56 49 53 27 67
66 31 45 22 67 45 34 23 45 54
PROBLEMAS PROPOSTOS
R
P
9 As maçãs
10 O inquérito
Fez-se um inquérito aos alunos de duas turmas sobre quanto gastavam, por
semana, em bolos. Os resultados foram registados na tabela seguinte:
0 – 100 4 7
100 – 200 5 4
200 – 300 5 2
300 – 400 4 1
400 – 500 2 6
20 20
10.1 Calcule a despesa média, por semana, em bolos e o desvio padrão para
cada uma das turmas.
12 12
6 6
5 5 5
2,5
10 20 30 40 10 20 30 40 10 20 30 40
R
P
16.1 RELAÇÃO ESTATÍSTICA.
DIAGRAMA DE DISPERSÃO
Horas de estudo / h
4
estudantes e as horas dedicadas à sua
preparação.
3
Classificação Horas
no teste de estudo
8 1 2
9 1,5
10 2 1
8 0,5
10 1,5
0 8 9 10 11 12 13 14
11 2,5 Classificação
12 3
12 2,5 No estudo da Estatística, até agora desenvolvido, observou-se um
12 3 conjunto e atribuiu-se a cada observação um número (ou modalidade).
14 3,5 A variável estatística, x , era unidimensional.
14 3 Se ao fazer-se uma observação se atribuir a cada elemento um
R
ca do seu peso e da sua altura.
P
Registou os dados na seguinte tabela:
60 156 85 180
61 157 88 189
63 157 89 185
64 160 90 201
72 159 92 190
75 158 98 205
77 170 99 206
Considere-se o peso como a variável x e a altura como a variável y 2. Leia o exemplo acima.
e construa-se o seguinte gráfico que se chama nuvem de pontos ou Se os turistas vistos fossem chineses
diagrama de dispersão. acha que as variáveis tomavam valores
do mesmo conjunto de pontos?
Que implicações tem a sua resposta para
y
o estudo da Estatística?
220
210
200
190
180
170
160
150
60 65 70 75 80 85 90 95 100 105 x
R
ou, diferentemente, que a ligação é mais indefinida e algo variável.
P
Por exemplo, a área de um quadrado e o comprimento do seu lado
estão relacionados. A relação que os liga é bem definida, invariável, e
pode traduzir-se pela expressão matemática:
Área (cm2)
4
3
2
0 1 2 Lado (cm)
R
P
Quando se observa um diagrama de dispersão, intuitivamente é-se
levado a afirmar que existe ou não existe possibilidade de qualquer
relação entre as variáveis.
Se os pontos se concentram à volta de uma linha recta ou à volta
de uma curva (parábola, por exemplo), é porque existirá uma relação
entre as variáveis.
Quando existe alguma ligação de dependência entre duas variáveis
diz-se que existe uma correlação entre elas.
Observe-se alguns tipos mais comuns de correlação.
y y
y
x x x
A B C
y y y
x x x
D E F
PAM11 - 28
434 16. Distribuições bidimensionais
R
P
O objectivo do estudo da correlação é verificar se existe, ou não,
relação entre os fenómenos em estudo, e avaliar o grau dessa relação.
Só se estudarão as correlações lineares, ou seja, aquelas em que
se procura avaliar a relação das variáveis, quando a nuvem de pontos
se condensa em torno de uma recta.
É o caso dos diagramas de dispersão anteriores, com excepção do
Q
A e do Q
F .
Intuitivamente observa-se a existência, ou não, da correlação linear
entre as variáveis.
Para quantificar essa correlação Pearson propôs o coeficiente
de correlação linear de Pearson, que se representa por rxy ou r ,
e é definido por:
(ox)(oy)
oxy - }}
n
r = }}}} (1)
Escala de correlação
Nota
(1)
Não precisa de fixar esta fórmula. 1 Correlação perfeita
Correlação forte
+ 0,5
Correlação fraca
0 Correlação nula
Correlação fraca
– 0,5
Correlação forte
–1 Correlação perfeita
16. Distribuições bidimensionais 435
y y
R
P
• Se r = - 1 , existe uma fór-
mula que relaciona x com y .
y y
x x
•r=0
Correlação linear nula
436 16. Distribuições bidimensionais
R
De acordo com a tabela seguinte, calcule o coeficiente de correlação
P
de Pearson.
A 1 15
B 1,5 25
C 0,8 20
D 1,3 80
E 5 66
F 15 200
G 40 850
H 2 22
I 25 486
J 20 580
Resolução
Usando uma calculadora gráfica:
R
P
x y x2 y2 xy
1 15 1 225 15
5 66 25 4 356 330
2 22 4 484 44
Aplicando a fórmula:
(ox)(oy)
oxy - }}
n
r = }}}}
111,6 * 2344
61 296,5 - }}
10
r = }}}}}}
vem
r = 0,97 (2 c. d.)
R
Observe-se o seguinte diagrama de dispersão e a recta r .
P
y
0 x
10
6
5
1,7
0 2 5 7,5 10 x
R
• Método gráfico
P x
x
x
x
x
x
y
x x
x
traçar uma recta de modo que a soma dos desvios dos pontos da
nuvem em relação aos correspondentes da recta seja o menor possível.
• Método algébrico
recta é dado pela fórmula: onde se pode supor aplicado o peso desse
(ox)(oy) corpo, isto é, a resultante de todas as forças
oxy - }}
n
a = }} de gravidade que actuam sobre ele.
(o x)2
ox2 - }}
n
R
Coeficiente de determinação do modelo
Considere a seguinte tabela:
P
de regressão linear simples (r2)
Nota
A equação da recta de regressão não deve
ser vista desligada da nuvem de pontos.
Um ou mais pontos “anormais” podem alte-
rar significativamente a recta.
Para permitir uma observação mais ajusta-
da, por vezes ignoram-se tais pontos anor-
mais. Mas o contexto do problema é deter-
minante nesta opção.
16. Distribuições bidimensionais 441
R
P
• relação estatística
• diagrama de dispersão
• recta de regressão
PROBLEMAS RESOLVIDOS
R
P
1
Sobre a mesma matéria uma turma foi avaliada, em seis testes, por dois profes-
sores diferentes. Os resultados médios estão indicados na tabela seguinte (notas
de 0 a 20) .
T1 T2 T3 T4 T5 T6
1.3 Calcule wx e yw .
y = ax + b
Resolução
Para a resolução deste problema vai usar-se a calculadora gráfica e, também,
caneta e papel, consultando as fórmulas expostas na teoria.
y
20
18
16
16
14
12
10
4
6 8 10 12 14 16 18 20 x
16. Distribuições bidimensionais 443
PROBLEMAS RESOLVIDOS
R
P
1.2
x y x2 y2 xy
12,0 15,0 144,0 225 180
10,6 13,6 112,36 184,96 144,16
18,0 15,5 324 240,25 279
8,0 5,8 64 33,64 46,4
14,0 13,5 196 182,25 189
9,5 12,3 90,25 151,29 116,85
72,1 75,7 930,61 1017,39 955,41 o
(ox) (oy)
oxy - }}
n
r = }}}}
!ß1 ßßßßßß2ß1ßßßßßßß2
(ox)2
ox2 - }} oy2 - }}
n
(oy)2
n
72,1 * 75,7
955,41 - }}
6
r = }}}}}
!ß1 ßßßßßßßßß2ß1ßßßßßßßßßßß2
72,12
930,61 - }} 1017,39 - }}
6
75,72
6
1.3
12 + 10,6 + 18 + 8 + 14 + 9,5
xw = }}}} =
6
= 12,02 (2 c. d.)
= 12,62 (2 c. d.)
444 16. Distribuições bidimensionais
PROBLEMAS RESOLVIDOS
R
P
1.4 Recta de regressão Equação
P 1 (xw , wy)
P 1 (12,02 ; 12,62)
(ox) (oy)
oxy - }}
a = }} n
(ox)2
ox2 - }}
n
72,1 * 75,7
955,41 - }}
a = }}} 6
72,12
930,61 - }}
6
a = 0,71 (2 c. d.)
Recta: y - yw = a (x - xw)
y = 0,71x - 4,09
y = 0,71x + 4,05
Nota
1.5 Os diferentes resultados obti-
dos para a e b (y = ax + b)
devem-se ao facto de arredon-
damentos efectuados antes do
final dos cálculos.
Os resultados mais fiáveis são
os obtidos com a calculadora.
2
Considerem-se os conjuntos de dados:
(A)
x 1 2 3 3 4 5 6 6 7 7 8 9
y 7 9 6 8 4 4 3 6 1 4 3 2
(B)
x 1 2 2 3 4 5 6 8 8 9
y 8 7 9 7 5 5 4 2 3 1
16. Distribuições bidimensionais 445
PROBLEMAS RESOLVIDOS
R
P
2.1 Represente os dados de cada uma das tabelas através de um diagrama de
dispersão.
2.2 Indique o sinal de cada uma das correlações e especifique qual delas é mais
forte.
Resolução
2.1 y (A) y (B)
10 10
5 5
0 5 10 x 0 5 10 x
2.2 As correlações são ambas negativas pois, em geral, quando uma das variáveis
aumenta a outra diminui, e reciprocamente.
A correlação dos dados da tabela (B) é mais forte do que a dos dados da tabela
(A) . Para chegar a esta conclusão, basta verificar que os pontos do diagrama
referente a (B) estão mais próximos de uma recta imaginária (recta de regressão)
do que os pontos do diagrama referente a (A) .
3
Indique, justificando, o valor lógico de cada uma das afirmações:
3.1 Uma alta correlação linear entre duas variáveis prova que as mudanças
numa delas causa, frequentemente, mudanças na outra.
3.2 A não existência de correlação linear entre duas variáveis prova que as duas
variáveis não estão relacionadas de qualquer modo.
Resolução
3.1 Verdade " quando existe uma forte correlação linear entre as variáveis x
e y , verifica-se um bom ajuste entre uma recta e a nuvem de pontos, pelo que
as mudanças da variável x implicam, frequentemente, mudanças na variável y ,
e reciprocamente.
3.2 Falsidade " a correlação linear avalia apenas a existência ou não existência
de relações lineares entre as variáveis. Logo, se as variáveis estiverem relacionadas
de forma não linear pode existir relação entre elas.
446 16. Distribuições bidimensionais
PROBLEMAS PROPOSTOS
R
P
… conhecer … calcular … representar …
1
No decurso de uma investigação registaram-se os seguintes dados relativamente
às variáveis x e y .
x 1 3 5
y
0 1 2 1
1 1
2 3 1
x y
1 0
1 2 e
d
d
1 2 f (o par (1 , 2) tem frequência 3)
d
1 2 d
g
.. ..
. .
2
Para cada uma das seguintes tabelas, represente o diagrama de dispersão e
descreva qualquer relação que pareça existir entre as variáveis.
2.1
Peso do pai
66 64 67 68 71 70
(kg)
2.2
Idade
56 42 36 68 60 55 12 61
(anos)
Tensão arterial
14,7 12,5 11,8 16,2 15,5 15,2 10,0 15,2
(cmHg)
16. Distribuições bidimensionais 447
PROBLEMAS PROPOSTOS
R
P
y
10 3
Peso (kg)
5
ajuste aos pontos correspondentes às idades (em meses) e aos pesos (em quilo-
gramas) de um bebé, ao longo dos seus primeiros 10 meses de vida.
Com base na recta de regressão traçada, faça uma previsão do peso que o
bebé terá aos 11 meses.
0 5 10 x
Idade (meses)
4
Uma parteira de um hospital registou o peso de 30 bebés nascidos durante
uma semana e perguntou às mães o número de cigarros que elas fumavam em
média por dia. Os dados obtidos foram os da tabela em baixo.
N.° de cigarros
0 5 8 10 15 20 30
fumados por dia
4,30 3,90 3,80 3,65 4,10 3,35 2,80
4,25 3,60 3,55 3,40 3,25 3,00 2,20
Peso dos 4,10 3,30 3,20 3,10 2,85 2,70 2,10
bebés em kg 3,80 2,70 2,80 2,50 2,50
3,30 2,20 2,05
3,05
5
Os valores dos coeficientes de correlação correspondentes às três distribuições,
abaixo indicadas, são - 0,6 ; 0,6 e 0,9 .
y (A) y (B) y (C)
10
10 10
5
5 5
0 5 10 x 0 5 10 x 0 5 10 x
PROBLEMAS PROPOSTOS
R
P
… verdadeiro ou falso …
5
O diagrama de dispersão seguinte representa a relação entre a potência de um
carro e a velocidade máxima.
y
190
180
170
160
150
140
130
120
60 62 64 66 68 70 72 74 76 x
7
Para construir a recta de regressão é importante conhecer as coordenadas do
centro de gravidade da nuvem de pontos. Quais são as coordenadas desse ponto?
8
Qual é o interesse da recta de regressão?
(A) fazer previsões;
(B) saber se existe correlação entre as variáveis;
(C) determinar a média das variáveis;
(D) determinar o coeficiente de correlação.
9
Qual das seguintes afirmações é verdadeira?
(A) o declive da recta de regressão é igual ao coeficiente de correlação;
(B) o declive da recta de regressão é positivo se o coeficiente de correlação é
negativo;
(C) o declive da recta de regressão é igual ao quociente das médias das variáveis
x e y;
(D) a recta de regressão só deve ser desenhada se existir correlação linear
entre as variáveis.
16. Distribuições bidimensionais 449
PROBLEMAS PROPOSTOS
R
P
… resolver … aplicar … investigar …
10
Considere os seguintes dados:
11
Considere as tabelas:
x 1 3 5 7 x 1 3 5 7
y 1 4 6 8 y 8 6 4 1
12
A tabela seguinte mostra a extensão, em milhões de km2 , e a população, em
milhões de habitantes, dos 10 países mais extensos da Terra.
PAM11 - 29
450
Soluções
R
P
1. MEDIDA DE UM ÂNGULO. GENERALIZAÇÃO DA PROBLEMAS PROPOSTOS
NOÇÃO DE ÂNGULO … conhecer … calcular … representar …
Pág. 10 Pág. 20
1. 1.1 180° 1.2 90° 1.3 60° 1.4 45° 1.5 270°
raio
1.6 - 135° 1.7 720° 1.8 - 1620° 1.9 - 150°
1 rad
C 57° < 1 rad < 58°
2p 8p 25p 17p p
2.1 } ; }; }; }; -}
9 9 18 9 9
2.2 40° + 360° k , k å Z
Pág. 13 250° + 360° k , k å Z
p 241p - 20° + 360° k , k å Z
4.1 } rad 4.3 } rad
3 360 2.3.1 70° 2.3.2 - 70°
7p 61p
4.2 } rad 4.4 } rad 3.1 3.2 - 324° ; - 2700°
4 900 y
6π
5
5.1 150° 5.3 179° 54' 31''
5.2 110° 5.4 114° 35' 30'' 0
x
– 3π
Pág. 15
6.1 p 7p
y 4.1 } ) 0,26 rad 4.2 } ) 3,67 rad
12 6
120°
7p 3p
4.3 } ) 5,50 rad 4.4 - } ) - 2,36 rad
0 x
4 4
11p 91p
4.5 - } ) - 5,76 rad 4.6 } ) 0,79 rad
6 360
6.2 y
… verdadeiro ou falso …
Pág. 21
0 x
–120° 5. (A) ; (B) ; (D) ; (F) ; (H) ; (K) 6. (C)
13. 60 cm2
Pág. 16
Soluções
R
P
2. AS RAZÕES TRIGONOMÉTRICAS BÁSICAS PARA … verdadeiro ou falso …
ÂNGULOS AGUDOS. FÓRMULAS E RESULTADOS 4. (A) porque tg 60° = œ3
w > 1 (por exemplo)
DE REFERÊNCIA. RESOLUÇÃO DE TRIÂNGULOS (B) porque 0 < sen a < 1 , A a å ]0° , 90°[
Pág. 42 Pág. 50
Pág. 43 Pág. 51
Soluções
R
P
Pág. 52 Quando x se aproxima de 90° , por valores maiores,
tg x toma valores negativos cada vez menores.
17. 17 m (aprox.)
Pág. 61
18.1 199 m (0 c. d.) 18.2 321 m (0 c. d.)
18.3 75° (0 c. d.) 18.4 288 m (0 c. d.) 7.
y
3
Pág. 53
–3
3. AS FUNÇÕES y = sen x , y = cos x E y = tg x
PARA ÂNGULOS QUAISQUER. EQUAÇÕES TRIGO- O gráfico de y1 resulta do gráfico de y esticando
NOMÉTRICAS. REDUÇÃO AO 1.° QUADRANTE segundo o factor 3 , na vertical
Pág. 54
Pág. 58
y
Pág. 60 –3
Soluções
R
P
Pág. 72
y
p p
11.1 x = } + k } , k å Z
8 2
1
p
y4 11.2 x = - } + kp , k å Z
4
p kp
–π π π
–π 0 x 11.3 x = } + } , k å Z
2 2 18 3
Pág. 80
O gráfico de y4 resulta do gráfico de y mantendo-
se todos os pontos do gráfico excepto os de ordena- 1
12.1 - } = - cotg x 12.2 cos x
da negativa que sofrem uma simetria relativamente tg x
ao eixo dos xx 12.3 tg x - cos x
5 6
p p p 5p
9.8 q = } + kp , k å Z 4.9 {0} 4.10 } , - } , }
4 6 2 6
p 4.11 {- 1,946 ; 1,946} (3 c. d.)
9.9 q = - } + kp , k å Z
6
5 6
p p
4.12 - p , - } , } , p
3 3
Pág. 71
p Pág. 87
10.1 x = } + kp › x = p + 2kp , k å Z
2 - 2œw3-1
5.1 - œ2
w-1 5.2 }}
2
4p 2p
10.2 x = - } + 2kp › x = - } + 2kp , k å Z
3 3 6.1 0 6.2 sen x 6.3 - cos x
10.3 x = 2kp , k å Z 6.4 - cos x 6.5 sen x
454
Soluções
R
P
31
7. - }
œw
8. - }
2w1 3 œw
9. }}
1w4 - 7 œw
7 4. PRODUTO ESCALAR DE DOIS VECTORES NO
20 5 21 PLANO E NO ESPAÇO
4 œw1w
7 œw1w
7 Pág. 94
10.1 - } 10.2 - }
17 17
1.1 15,76 (2 c. d.) 1.2 0
Pág. 88 1.3 - 34,43 (2 c. d.) 1.4 - 7,77 (2 c. d.)
1.5 12,97 (2 c. d.)
3 4 3 4
p 5p 2p
11.1 } , } 11.2 } , p
2 6 3
Pág. 95
11.3 ]0 ; 0,201[ ∂ ]3,343 ; 6,283[ (3 c. d.)
3
11.4 ]0 ; 1,266[ ∂ ]1,875 ; 4,408[ ∂ ]5,017 ; 2p] 2.1 } 2.2 (56,31)° (2 c. d.)
2
(3 c. d.) 2.3 0,55 (2 c. d.) 2.4 (123,69)° (2 c. d.)
3 4 3 4
p 4p 3p 2.6 - 35
11.5 0 , } ∂ } , } 2.5 10
2 3 2
2.7 35 2.8 0
1 2
p 1
12.3 porque sen - } = - } Pág. 97
6 2
12.4 porque cos 10° + cos 20° ) 1,92 5.1 374 kg.f (aprox.)
5.2 Tem a mesma direcção, sentido contrário e igual
4 3
p p
12.6 porque cos 0 = 1 ‹ 0 å - } , }
2 2 intensidade (374 kg.f)
12.8 100° + 80° = 180° 0 90°
Pág. 100
12.9 12° 13' + 88° 47' = 101° 0 90°
œw
6 + œw
2
8. }}
12.11 Se sen a < 0 e cos a < 0 , tg a > 0 4
13.1 2 13.2 1 e œ3
w Pág. 103
5
14.1 y = 2 cos x ; y = - 2 cos x u.»
10.1 » v = - 15 10.2 » »=}
v.w
2
y = cos (2x) ; y = - 2 cos (2x) 1
10.3 » »=}
u.w
2
14.2 y = 3 sen x ; y = - 3 sen x
y = |sen x| ; y = sen |x| 11.1 11 11.2 - 16
x 12. (- 1 , 2) , (1 , - 2) , (- 2 , 4) ,
14.3 y = tg x ; y = tg } e y = 2 tg x
2
(2 , - 4) e (- 3 , 6) (p. e.)
14.4 y = cos (x + 60°) + 2 ; y = - cos (2x)
13. (x , - 2x) com x å R \ {0}
y = - 2 cos }
x
2 1 2
Pág. 105
3 4
1 3
15.1 - } ; } 15.3 [1 ; 4]
2 2 14.1 x - 2y + 4 = 0 14.2 x2 + y2 - 2x - 19 = 0
15.2 [1 ; 3] 15.4 [1 ; + ?[ 14.3 x - 2y - 1 = 0 14.4 x - 2y = 0
455
Soluções
R
P
Pág. 107 Pág. 115
1 2
10 10 5 2 1
1 2
2 2
15. (45,92)° (2 c. d.) 16. } , } , } (p. e.) 16.1 MI + }} MI = (œ5
w) ± MI = 2
3 3 3 2
Pág. 108 «» = «»+ «
» § MP 1 «»
«» = M
16.2 MP MI IP I - }} AM
2
œw3 œ6w «» .MP
«» = - MA
«» .MP
«» = - ||MA|
«» |||MP|
«» |.cos a =
17.2 } , œ2
w e -} 16.3 AM
3 3
1
= - 2 * œw
5-}=-2
PROBLEMAS PROPOSTOS œw 5
3 œw1w
0 œ1
w0w
2
7. k = - }
9
1
8. } , }
2 2 2 (p. e.)
20.1 (54,74)° (2 c. d.) 20.2 (35,26)° (2 c. d.)
Pág. 116
œw2 - 4 œ1w3
w
9.1 (101,31)° (2 c. d.) 9.2 - } , }}
2 13 21. 600 J
23. ||»
u|| = 287,42 (2 c. d.) ; ||»
v|| = 382,67 (2 c. d.)
… verdadeiro ou falso …
11. É falso. O produto escalar de dois vectores é um 24. »
v = (12,31 ; 15,76) (2 c. d.)
número real.
Pág. 117
12. B , C e D
25. Superior a 30 kgf
1 2
58 22 1
15.3 P 1 } , } y=}x+5
13 13 2
456
Soluções
R
P
Recta b : (x , y) = (9 , 0) + k (6 , 3) k å R Pág. 131
1 9
y=}x-} z
2 2 12.1 - x - 3 = y - 1 = } 12.2 a x = 0
3 d
1.3 c: y = - 3 ; d: x = - 4 x-3 z-1 b
12.3 a } } = }} d z-4
c y - 1 = }}
a = (6 , 3) ; »
1.4 » c = (1 , 0) ; »
b = (6 , 3) ; » d = (0 , 1) d 2
b
3 3
d
cy=4
Pág. 119
1 2 1 2
3 3
13. P 1 - 2 , } , - 1 e »
r = } , - 1 , 1 (p. e.)
2. (63,43)° (2 c. d.) 2 2
x+1 y-1
Pág. 120 14. } = } = z - 1
4 2
3.1 45° 3.2 45° 3.3 90° 3.4 0°
Pág. 132
Pág. 122
15. 1,60 (2 c. d.)
4.1 (108,43)° (2 c. d.) 4.4 (116,57)° (2 c. d.)
x+1 z-5
4.2 (63,43)° (2 c. d.) 4.5 0° 16.1 } = y - 3 = } 16.2 0,96 (2 c. d.)
3 2
4.3 (153,43)° (2 c. d.) 4.6 90°
Pág. 133
5.1 y = œ3
w x + 5 + œ3
w
17.1 90° 17.2 0°
5.2 y = 1,56x + 6,56 (2 c. d.)
17.3 (54,74)° 2 (c. d.) 17.4 (76,37)° 2 (c. d.)
5.3 y = x + 6
5.4 y = 0,27x + 5,27 (2 c. d.) PROBLEMAS PROPOSTOS
… conhecer … calcular … representar …
Pág. 125
Pág. 138
6.1 - 1
1
6.2 }}
œw
6.3 - }
2
3 2 1.1 »
u = (6 , 4) , »
v = (6 , 4) , »
w = (- 5 , 3)
6.4 1 6.5 3
- 5 œw3w
4 3 œ3w4
w
1 9
1
1.2 }} , }
34 34 2 (p. e.)
7. y = } x + }
2 2 1.3 (115,35)°
2 7 3 3 1.4.1 r: 2x - 3y + 2 = 0 , s: 3x + 5y = 0
8.1 y = - } x + } 8.2 y = - } x + }
3 3 2 2
1.4.2 (64,65)° (2 c. d.)
8.3 y = 3 8.4 x = - 1 1.4.3 r: a = (33,69)° (2 c. d.) ; s: a = (149,04)° (2 c. d.)
Soluções
R
P
3.2 A , B e C não são colineares Pág. 144
1
4. a = 1 e b = } 5. 2,71 (2 c. d.) 2. 2x - z + 3 = 0
2
3.1 z = 0 3.2 y = 0 3.3 x = 0
6.2 (45,29)° (2 c. d.)
6.3 (x , y , z) = (7 , - 1 , - 2) + l (1 , 0 , 1) , l å R 4. 3y - 2z = 0
Pág. 145
… verdadeiro ou falso …
Pág. 140 5. x - 2y - z + 4 = 0 6. x + y + z - 1 = 0
7. A , B , C , D , F e I Pág. 146
12. x + y + z - 3 = 0
8.4 3 œw
ax=} 2 3 œw
ay=} 2 ay=-}3 œw2
} } }
d 2 d 2 d 2
AB: b BC: b DC: b Pág. 150
d d d
cz=4 cz=4 cz=4
13.1 (61,87)° (2 c. d.) 13.2 (77,40)° (2 c. d.)
ax=-}3 œw2
}
d
AD: b 2 œw
2x œw
2y 8-z Pág. 151
VA: }} = - }} = }}
d 3 3 4
cz=4 14. (VA,W ABC) = (23,90)° (2 c. d.)
œw
2 x œw
2y 8-z (VB,W ABC) = (17,61)° (2 c. d.)
VB: }} = }} = }}
3 3 4 (VC,W ABC) = (37,25)° (2 c. d.)
œw
2 x œw
2y 8-z
VC: - }} = }} = }} Pág. 153
3 3 4
œw2x œw2y 8-z 15. az=0 ax=0
VD: - }} = - }} = }} d d
3 3 4 II bx=0 (p. e.) III b z = 0 (p. e.)
d d
W cx-z=0 c 2x = 0
8.5 BVC = (50,21)° (2 c. d.) 8.6 4,03 (2 c. d.)
ax+y=0 ay=2
8.7 x = 0 8.8 z = 4 8.9 a x2 + y2 ≤ 9 d d
b IV b x + y = 0 (p. e.) V by=4 (p. e.)
cz=4 d d
cx+y=0 cz=0
ax=-5 az=2
d d
6. PLANOS. INTERSECÇÃO DE PLANOS E RECTAS VI b x = 2 (p. e.) VII b 2z = 4 (p. e.)
d d
NO ESPAÇO cx=3 cz=1
Soluções
R
P
1 2
Pág. 156 6 17 31
13.3 - } , } , } . Os três planos intersectam-se
13 65 65
16.1 Os planos intersectam-se no ponto (1 , 0 , 2) . neste ponto
16.2 Os planos a e p são estritamente paralelos. 13.4 Sistema indeterminado. Os três planos são coinci-
O plano b intersecta os outros dois. dentes
16.3 Os planos intersectam-se dois a dois segundo rec- 13.5 Sistema indeterminado. Dois planos são coinciden-
tas estritamente paralelas. tes. A intersecção é uma recta
1 2
43 7 15
18.2 r e s não são complanares 13.8 - } , - } , } . Os três planos intersectam-
22 2 22
18.3 r e s são paralelas -se neste ponto
18.4 r e s não são complanares
… verdadeiro ou falso …
Soluções
R
P
16.6 116,50 cm2 (2 c. d.) Pág. 187
16.7 x - y = 0 5.1
Pág. 177
17.7 (x , y , z) = (2 ; - 10 ; 4,2) + k (1 , 0 , 0) , k å R
Pág. 178
18.2 (x , y , z) = (0 , 5 , 0) + k (0 , 0 , 1) , k å R
5.4
18.3 x + 2y - 10 = 0
19.3 x = 0 ‹ y = 3z 19.4 4
Pág. 179
5.5
7. SUCESSÕES. SUCESSÕES MONÓTONAS E
SUCESSÕES LIMITADAS
Pág. 184
1.1 40 e 39 1.2 2n ; 2n - 1
Pág. 185
Soluções
R
P
Pág. 191 6.2 u1 = - }1} e un + 1 = - }u}n
2 2
8.1 Crescente 8.2 Não monótona 8.3 Decrescente 7.1 cn 7.2 19 , 199 ,
9 2n + 1 ,
Pág. 195
2t + 13
9.1 Conjunto dos majorantes: [5 , + ?[ 7
5.1 4 , 8 , 16 , 32 , 64
5.2 10 , } 20 , 40 , 80 , 160
} }} }} }}
3 9 27 81 14.2 f (3) = f (1) + f (2) = 2 + 3 = 5
5.3 1 , }5} , }
11 , 23 , 47
} } } }} f (4) = f (2) + f (3) = 3 + 5 = 8
4 8 16 32
5.4 1 , 2 , 3 , 5 , 8 Pág. 207
Soluções
R
P
œ2
w - 16n - 8
1 2 1 2
n-1 n-1
1
15.2 } 15.3 } 20.2 bn + 1 - bn = }}} <0, AnåN §
2 2 (n2 + 2n + 3) (n2 + 2)
(bn) é estritamente decrescente
29
16.1 } 16.2 (vn) é estritamente decrescente
6 20.3 Como bn é uma sucessão decrescente de ter-
1 mos positivos, 0 < bn ≤ b1 , A n å N e, portanto,
16.3 1 < 1 + } ≤ 2 , A n å N
n
(bn) é limitada.
16.4 1 < un ≤ 2 , A n å N ± (un) é limitada
16.5 1
a 1 + }n} se n ≥ 10 Pág. 209
wn = b
c0 se n < 10 (por exemplo)
21.1
y 21.2 • (un) não é monótona,
17.1
4 pois u3 > u2 ‹ u4 < u3
an
3 • 4 é majorante do conjunto
17.2 - 2 ≤ an ≤ 4 , 2 dos termos. O conjunto dos
A n å N ± (an) é limita- 1 termos não é limitado inferior-
1
da mente, pelo que (un) não é
0 1 2 3 4 5 6 x
17.3 bn = (- 1)n.3 + n , limitada
1 2 3 4 5 n
–1 por exemplo • u1 = u5 = 0
–2
1 Pág. 216
Soluções
R
P
26 e 18
1.3 } 1.4 5 e 18 1.5 5 e 1
Pág. 217 } }}
5 5
11. 1 2 3 4 5 2.1 462 (para n = 11) 2.2 - 17,5 (para n = 10)
1 4 16 64 256 2.3 768 162 (para n = 12)
8 4 2 1 0,5
3.1 É, razão - 7 3.2 Não é
3.3 Não é 3.4 É , razão }2}
Pág. 218 3
4.1 2 , - 5 , - 12 , - 19 4.2 É, razão - 7
12.1 - 3 , - 6 , - 12 , - 24 , - 48
4.3 Monótona decrescente 4.4 un = 9 - 7n 4.5 6
12.2 - 5 , 10 , - 20 , 40 , - 80
12.3 1 , - 1 , 1 , - 1 , 1 Pág. 231
3 œ2 w
12.4 - } , 3 , - 3 œ2 w , 6 , - 6 œ2
w ou 5. ¿ 7,2
2
3 œw2 6. A sucessão (an) é uma progressão geométrica §
} , 3 , 3 œw 2 , 6 , 6 œ2 w an + 1
2 AnåN: } = k com k å R e k constante
an
13. 0,04 7.1 un = 3n * 101 - n 7.2 320 * 10- 19
14.1 É, razão }1} 14.2 É, razão }1} 14.3 É, razão 1 30
7.3 } (1 - 0,320)
5 2 7
14.4 É, razão 3 14.5 É, razão }1} 14.6 Não é 8. 2046
5
Pág. 219 9.1 u1 = 10 , r = 3 9.2 295 240
… verdadeiro ou falso …
Pág. 222
Pág. 232
1023
18. } 1
256 12.1 Falso, un + 1 = 1 - } 12.2 Verdadeiro
20
n+1
2 - 1 1 048 575 1
19.1 S20 = } = }} 12.3 Falso, un + 1 - un = }
221 2 097 152 n2 + n
20
2 2 - 1 341
19.2 S10 = }.} =} 13.1 Falso, u2n = 22n + 1 13.2 Falso, u3n = 23n + 1
3 220 512
13.3 Verdadeiro
20. 72 630 272
14.1 Falso, v2 = 2 v1 + 3
Pág. 223 14.2 Falso, v2n - 1 = 2 v2n - 2 + 3
Soluções
R
P
… resolver … aplicar … investigar … Pág. 238
Pág. 233
2.1 n > 999 998 2.2 n > 31 2.3 n > 1000
18. - 1 , 1 e 3 19. t = 500n + 4500 ; 91 meses
Pág. 239
20. 38,29 l (2 c. d.)
3.1 œnw - 1 3.2 n > 10 201
21.1 Dimensões: 21 por 29,7 cm
Área: 624 cm2 , (0 c. d.) Pág. 240
2 2 2
21.2 A1 : 4992 cm ; A3 : 1248 cm ; A8 : 38 cm
4.1 (an) é um infinitamente grande positivo
Pág. 234 4.2 (an) é um infinitamente grande negativo
4.3 (an) é um infinitamente grande em módulo
12
n-2
22.1 }3} 22.2 an = }3} 22.3 11 e 12
2 2 5.1 un = (n - 4)2 (p. e.) 5.3 un = 1 - }1} (p. e.)
n
6250
23. } 1
3159 5.2 un = - (n - 4)2 (p. e.) 5.4 un = 1 + }} (p. e.)
n
1
24.1 4 24.2 un = 23 - n , u20 = 2- 17 = } Pág. 241
131 072
- 16 - 10
24.3 2 .(1 - 2 )
6. un = (- 1)n n + n (p. e.)
25. 7 26. 3280
7. un = n (p. e.)
Pág. 235
Pág. 242
27. 4 , 4 e 4 28. 10 , 20 e 40
8.1 - 1 , 1 , - 1 , 1 , - 1 , 1
29. Ao fim de 20 horas receberiam: 8.2 n 1 - 1 e n11
1.ª hipótese: 100 000 Kz ,
9.1 0 , 32 , 0 , 64 , 0 , 96
2.ª hipótese: 111 000 Kz e
9.2 n 1 0 e n 1 32n
3.ª hipótese: 209 715 Kz .
9.3 (an) não é um infinitamente grande porque admite
A 3.ª hipótese é a melhor e a 1.ª é a pior.
uma subsucessão limitada
30. 24 semanas 31. 2 saltos, no máximo 9.4 (an) não é limitada porque admite uma subsucessão
que não é limitada
9. LIMITE DE UMA SUCESSÃO
Pág. 244
Pág. 236
10. œnw3 ≥ œnw , A n å N e œnw " + ? ;
1.1 An : 1 , 4 , 16 , 64 ; Bn : 1 , }1} , }1} , }1} œnw3 " + ? (T1) .
4 16 64
1.2 An : 4n - 1 ; Bn : 41 - n
Pág. 246
1.3
11.1 n3 > n , A n å N e n " + ?
n3 " + ? (T1) ; }1} n3 " + ? (T3)
2
11.2 n " + ? , 4 å R ; n + 4 " + ? (T2)
11.3 œnw+
ww3 ≥ œnw , A n å N e œnw " + ?
œwnw
+w3 " + ? (T1)
11.4 2n " + ? e - 1 å R ; 2n - 1 " + ? (T2)
10
11.5 }
p 2
>1;
10 n
}
p2 1 2
" + ? (T4)
Pág. 247
Soluções
R
P
12.2 œnw " + ? ; 5 œnw " + ? (T3) ;
*1- }n1 2 * = *(- 1) 1}n1 2 * = 1}n1 2 = }n1 ≤ }1n ,
3 3 3
3
17.4
- 3 + 5 œnw " + ? (T2) ; 2 2 2 6
* *
1 1 1 21.3 Toda a sucessão monótona e limitada é convergente
16.1 } = } ≤ } para todo n å N .
œwnw+w
1 œnw+ww
1 œnw
Pág. 262
1 1
Como } " 0 então } " 0 (T5)
œwn œnw+ww
1 22. (un) é divergente oscilante (não tem limite)
1 1 1
Como }}2 " 0 , }}2 - }}n " 0 (T5) Pág. 266
n n 2
1.1 }1}2 " 0 ; - }2} }1}2 " 0 (T6)
Pág. 254 n 5 n
1- }12}2
n
17.1 - 1 < - }1} < 1 ; " 0 (T7) 1.2 10- n = 10 * }1} ; }1} " 0 ; 10 * }1} " 0 (T6)
2 n n n
1 2
2
17.2 }1} = }1}2 " 0 (infinitésimo de referência) 1.3 œnw " + ? ; }}
œw
n " + ? (T3) ;
n n 3
œwn
}} + 5 " + ? (T2)
*1- } 2 * = *(- 1) 1} 2*=
3 3
1 1 3
3
17.3
2 œnw 2 œnw
1.4 4n " + ? (T4) ; 4n - 4 " + ? (T2) .
1 2
3
1 1 1 4n - 4
} =}≤}, AnåN; }} " + ? (T3) .
2 œwn 8n œwn œnw 2
1- } 2
3
1 1
Como } " 0 ,
œwn 2 œnw
" 0 (T5) 1.5 } * } }}
n2 n2*
(- 1)n + 3 = (- 1)n + 3 ≤ 4 , A n å N ;
}}2
n
465
Soluções
R
(- 1)n + 3 " 0 (T5)
P
1 4
}}2 " 0 ; }}2 " 0 (T6 ) ; } } Pág. 269
n n n2
1023
7.1 }1} , }1} , }1} , }1} , }1} 7.3 S10 = } u. c.
1 2
n
1.6 - 1 < }2} < 1 ; 2
}} "0 (T7) 2 4 8 16 32 1024
3 3
8.1 p r , }p} r , }p} r , }p} r , }p} r
1}32}2
n 8.2 5
1.7 }3} > 1 ; " + ? (T4) 2 4 8 16
2
PROBLEMAS PROPOSTOS
… conhecer … calcular … representar …
6.1 un = 41 - n
Pág. 290
1 2 1}14}2
n n
6.2 41 - n = 4 * }1} ; - 1 < }1} < 1 ; " 0 (T7) ;
4 4 1.1 1 1.2 Não existe 1.3 + ?
1 2
n
1
1.6 - }1}
1-n
4 * }} " 0 (T6) ; 4 "0 1.4 Não existe 1.5 1
4 3
PAM11 - 30
466
Soluções
R
P
1.7 0 1.8 - ? 11. INDUÇÃO MATEMÁTICA
8.5 não é possível (+ ?).(+ ?) = (+ ?) 4.3 cada um dos parafusos produzidos por dia nessa
2 2 fábrica.
8.6 an = n e bn = n 8.7 an = n e bn = n
8.8 an = 5n e bn = n Pág. 318
œ2w
1 2 1 2
n-1 n-1
1 Pág. 326
15.1 an = } ; An = }
2 2
8. A , B e C .
œ2
w
1 2 1 2
n-1 n-1
p 1 p
Pn = 4 } ; Cn = } } 15.2 2 - }
2 4 2 2 9.1 Nome, habilitações e adequado para promoção;
467
Soluções
R
P
9.2 idade (considerada como um número inteiro de 11.3 A conclusão é precipitada, pois poderão existir
anos) e n.° de faltas em 1996 ; 9.3 peso e altura. outros factores que influenciem o número de acidentes
ao fim-se-semana (por exemplo: excesso de tráfego).
PROBLEMAS PROPOSTOS
Pág. 334
… conhecer … calcular … representar …
Pág. 330 12.1 O segundo, pois é mais “visível” o aumento de
vendas da empresa;
1.1 12 ;
12.2 alteração da escala vertical.
1.2 número de habitantes do país; a variável é discreta;
1.3 dados estatísticos. Pág. 335
6.1 População: o conjunto dos alunos da escola; 4.1 45% ; 4.2 4% ; 4.3 12,5% .
unidade estatística: cada aluno; 5.1 70,8% ;
6.2 população: o conjunto das pilhas produzidas pela 5.2 85,7% do total de rapazes ou 25% do total de alunos.
fábrica; unidade estatística: cada pilha;
Pág. 340
6.3 população: o conjunto dos turistas que Angola rece-
beu em 2006 ; unidade estatística: cada turista. 6.1 35,605 ; 35,61 ; 35,6 ; 36 ;
7. Utilizaria uma amostra em 7.1 e 7.4 (porque seriam 6.2 0,020 ; 0,02 ; 0,0 ; 0;
destruídos os elementos testados) e em 7.3 e 7.5 6.3 1,394 ; 1,39 ; 1,4 ; 1 .
(por não ser viável observar toda a população).
Pág. 343
… verdadeiro ou falso … N
7. População de idade entre 25 e 59 anos por nível de estudos
Pág. 333 Mulheres Homens
50% 40,5%
10.1 São verdadeiras as afirmações A e C .
Soluções
R
P
Pág. 345 Pág. 352
9.1 Não utiliza o mesmo símbolo. O símbolo não tem liga- 12. Produção de madeira em bruto para fins industriais
Milhões
ção com a variável em estudo. Não indica o significado de de m3
0
1988 1989 1990 1991 1992 Ano
Autocarro
A pé
13. Idade de 2000 pessoas atendidas
no Centro Óptico
500
400
Pág. 347
Frequência absoluta
300
10.
Turma fi fri
200
A 20 29%
100
B 15 21%
0
10 20 30 40 50 60 70 80 90
C 35 50% idade
1,0
Pág. 351
0,9
60
0,6
Freq. absoluta
50
0,5
40
30 0,4
20 0,3
10 0,2
0 0,1
1 2 3 4 5 6
N.° de pontos 0
2 5 8 11 14 17
Tempo (minutos)
11.2 F(x)
Freq. absoluta acumulada
300
Pág. 361
200
15. 3 0 1 1 2
100
4 1 2 2 3 5 7 9
0 x
5 0 5 5 6 6 8
1 2 3 4 5 6
N.° de pontos
6 0 0 1
469
Soluções
R
P
Pág. 368 3. Idade dos alunos
4 10
Número de pessoas
que responderam
3 8
2
1 6
0 4
A B C
Produto 2
0
1 a 20 21 a 40 41 a 60 61 a 80 81 a 100
Número de anos
PROBLEMAS PROPOSTOS
50
1.3
40
Novos fogos construídos = 1000 fogos
30
20
1988
10
1990
5.2
Classes fi Fi
1991 [0 , 300[ 5 5
[300 , 600[ 10 15
1992 [600 , 900[ 42 57
[900 , 1200[ 75 132
[1200 , 1500[ 18 150
2.1 2.3
Cores preferidas pelos alunos 5.3 38% ;
Cor f 18
5.4 Função cumulativa
V 17 F (x)
15
150
A 3
Frequência absoluta
12 140
130
B 4 120
9 110
AM 14 100
90
6 80
R 6 70
3 60
50
Total 44 40
0 30
V A B AM R 20
10
2.2 vermelha; Cor preferida
0 300 600 900 1200 1500 x
470
Soluções
R
P
6.1 10.1 74% ; 10.2 a turma B (50%) ;
Carga máxima classes fi
10.3 Notas da turma B num teste de Matemática
[4 , 5[ 3
10
[5 , 6[ 1
Número de alunos
[6 , 7[ 7
5
[7 , 8[ 12
[8 , 9[ 13
0
[9 , 10[ 4 30 40 50 60 70 80
Notas (%)
40
6.2 Carga máxima suportada por 40 cabos 14. MEDIDAS DE LOCALIZAÇÃO
%
40 Pág. 381
Frequência relativa (%)
30
1.1 6 ; 1.2 45 .
20
Pág. 383
10
2. 10 .
0
4 5 6 7 8 9 10
Carga máxima Pág. 384
… verdadeiro ou falso … 3. 2,61 (2 c. d.) .
Pág. 376
Pág. 385
7. A afirmação verdadeira é (B) .
10
8. Custo de apartamentos
5 7
0 6
1 2 3 4 5
Soma 5
9.3
Freq. absoluta
1 M
30 o
0
5 10 15 20 25
20 Custo (milhares)
10
Pág. 392
0 1 2 3 4 5
Soma 9.1 }
x=2; 9.2 }
x=3.
471
Soluções
R
P
Pág. 393 PROBLEMAS PROPOSTOS
12.1 }
x=2; 12.2 }
x = 37 ; 12.3 }
x=9. 2. 53,2 (1 c. d.) ; [52 , 56[ ; [52 , 56[ .
Pág. 396
3.1 wx = 272,4 (1 c. d.) ; M0 = 200 }
x = 200 ;
3.2 F (x) Semanada de 29 rapazes de 12 anos
13.1 Classe mediana: [73 , 75[ ; 30
Número de rapazes
1,0
20
0,9
0,8
15
0,7
Freq. relativa acumulada
10
0,6
0,5 5
0,4
0,3 0 100 200 500 750 1000 2000 x
0,2 Semanada (escudos)
0,1
0
x̃ 3.3 talvez a média.
71 73 75 77 79 81
Altura (cm) 4.1 75,2 kg (1 c. d.) ;
4.2 Peso de 70 recrutas
Pág. 399 20
x9 + x10
14. Q1 = x5 = 62 ; Q2 = }
x=} } = 75 ;
2 15
Freq. absoluta
Q3 = x14 = 94 .
10
15. Diâmetro de 200 esferas de rolamento
%
5
100
Freq. relativa acumulada
M0
75 0
50 55 60 65 70 75 80 85 90 95
Peso (kg)
50
Q1 Q2 Q3
0
5,90 5,95 6,00 6,05 6,10 6,15
60
52,5
Diâmetro (mm) 50
40
35
30
Pág. 402
20
17,5
16.1 Empresa B ; 10
Q1 Q2 Q3
16.2 Empresa C : desviada para a esquerda ou assimé- 0
50 55 60 65 70 75 80 85 90 95
trica negativa. Peso (kg)
472
Soluções
R
P
Pág. 411 6.3 19
5.1 e 5.2 18
Turma C :
Idade em anos
17
10 12 12 13 13 14 14 15 16 16 16 17 17 17 17 17 18 18 18
16
3 3 3
Q1 }x Q3 15
Turma D :
14
3 5 6 7 8 8 9 9 10 10 11 12 12 12 12 13 13 17 18 7.1
3 3 3 Classes fi Fri (%)
Q1 }x Q3 0,5 ; 50,5 5 1,8
5.3 4 ; 50,5 ; 100,5 86 32,5
5.4 20 100,5 ; 150,5 25 41,4
18
17
16
150,5 ; 200,5 100 77,1
13
200,5 ; 250,5 60 98,6
12
250,5 ; 300,5 4 100
10
8 Total 280
14 4 4 … verdadeiro ou falso …
15 5 9 Pág. 412
16 8 17 8. (B) .
17 6 23
9. Como wx = 11,93 (2 c. d.) , M0 = 12 , Q1 = 11 ,
19 1 24
Q2 = }
x = 12 e Q3 = 13 , apenas (A) é verdadeira.
24
… resolver … aplicar … investigar …
Idade dos alunos da turma
Pág. 413
25
1+n
20 10. Para 1 ; 2 ; … ; n tem-se wx = }} . 11. 12 .
2
Freq. acumulada
12 * 65 + 13 * 61
15
10
12. 62,92 kg }}} .
25 1 2
110 * 1,60 + 90x
1}20} = 1,652 .
5
13. 1,71 m (2 c. d.)
0 0
14 15 16 17 19
Idade (anos) 14.1 wx = 97 cl (0 c. d.) ; Q1 = 50 ; }
x = 100 ; Q3 = 150 .
6.2 Q1 = 15 ; }
x = 16 ; Q3 = 17 . 14.2 33 garrafas de 150 cl .
473
Soluções
R
P
15. MEDIDAS DE DISPERSÃO … verdadeiro ou falso …
1.1 A média é 13 em ambos os casos; 1.2 é a Ana. 5. (A) . 6. São todas verdadeiras.
Pág. 428
Pág. 415
7.1 Verdade, em ambas as distribuições as idades
2.1 10 ; 2.2 5 ;
variam entre 14 e 17 anos (inclusive) ;
Pág. 417
7.2 falso, a média das idades dos rapazes é 15,4 anos
3.1 7 ; 3.2 xw = 15 ; (1 c. d.) e a média das idades das raparigas é 15,6
3.3 anos (1 c. d.) ;
xi (Classif.) xi - wx |xi - wx|
7.3 falso, o desvio padrão das idades dos rapazes é
12 -3 3
0,8 (1 c. d.) e o desvio padrão das idades das raparigas
13 -2 2
é 1,4 (1 c. d.) .
14 -1 1
17 2 2 … resolver … aplicar … investigar …
19 4 4
8. 20 alunos tiveram notas pertencentes a:
Totais 0 12
]43,9 - 14,93 ; 43,9 + 14,93[ , o que corresponde a
3.4 d = 2,4 . 67% dos dados.
Pág. 418 Pág. 429
2
4. σ = 6,8 . 9. Os quartis (Q1 , Q2 e Q3) , pois apenas se alteraram
os valores extremos mas não a sua posição na sequência
Pág. 419
de valores.
5.1 σ = 2,33 kg (2 c. d.) ; 5.2 σ = 1,79 h (2 c. d.) .
10.1 Turma A : xw = 225 ; σ = 126 (0 c. d.) ;
Pág. 420 Turma B : xw = 225 ; σ = 167 (0 c. d.) ;
6.1 σ = 0,64 (2 c. d.) ; 6.2 σ = 1,26 (2 c. d.) . 10.2 a despesa média é a mesma mas a distribuição
dos dados na turma B é mais dispersa.
7. σ = 1,70 (2 c. d.) .
11. wx = 25 ; σ = 11,2 (1 c. d.) ;
Pág. 421
xw = 25,3 ; σ = 9,2 (1 c. d.) ;
8. σ = 53 619 (0 c. d.) . xw = 26,6 ; σ = 9,9 (1 c. d.) .
Soluções
R
P
2.1 … verdadeiro ou falso …
5 Pág. 448
6. (B) .
4
7. (xw , yw) .
Peso do filho (kg)
3 8. (A) .
9. (D) .
2
0 64 65 66 67 68 69 70 71
Pág. 449
Peso do pai (kg)
10. r = - 0,67 (2 c. d.) ;
2.2 y = - 5,91x + 40,94 (2 c. d.) .
17
16
11.1
y
15 8
Tensão arterial (cmHg)
14 7
13 6
12 5
11 4
10 3
1
0 10 20 30 40 50 60 70
Peso (kg)
1 2 3 4 5 6 7 x
y
Pág. 447
8
3. Aproximadamente 10,5 kg .
7
6
4.1
4,5 5
4
4,0 3
2
Peso dos bebés (Kg)
3,5
1
3,0 1 2 3 4 5 6 7 x
N.º de cigarros fumados por dia 12. r = 0,13 (2 c. d.) ; a correlação existente entre as
variáveis é positiva mas, por ser muito próximo de zero,
Da observação do diagrama de dispersão verifica-se que
diz-se que as variáveis não estão relacionadas.
as variáveis zestão correlacionadas;
PROGRAMA OFICIAL
R
REPÚBLICA DE ANGOLA
P
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA
MATEMÁTICA
PROGRAMA 11.a CLASSE
ENSINO SECUNDÁRIO
A disciplina de Matemática contribui para a realização dos objectivos gerais da formação da jovem geração através de meios específicos
da ciência matemática.
Sendo assim, a Lei de Bases do Sistema Nacional (Projecto), define o Sistema Educativo como um conjunto de estruturas e modalidades,
através do qual se realiza a educação tendente à formação harmoniosa e integral da personalidade com vista à consolidação de uma socieda-
de progressiva e democrática.
Neste programa os conteúdos apresentam-se por temas proporcionando ao professor uma visão global seguida com o roteiro proposto, isto é,
para cada subtema pré-requisitos, objectivos, conteúdos, meios, sugestões metodológicas, tempo e instrumentos de avaliação.
Das sugestões dadas, o professor escolherá as que lhe pareçam mais oportunas e adequadas.
Neste programa, desenvolveu-se um só subtema básico para cada tema, dando desta maneira ao professor uma ideia de como desenvol-
ver a planificação da sua aula.
O ensino da matemática no 2.° ciclo, deverá desenvolver nos alunos, os seguintes objectivos:
• Consolidar e alargar os conhecimentos e capacidades adquiridas no Ensino Primário, e no 1.° ciclo do Ensino Secundário.
• Contribuir para a criação de condições científicas especializadas e intelectuais, necessárias para o Ensino Superior.
• Introduzir mais intensamente nos alunos os métodos do pensamento no trabalho científico.
• Apreciar o contributo da matemática na evolução científica.
• Usar correctamente o vocabulário específico e a simbologia matemática.
• Aperfeiçoar as capacidades de definir, demonstrar, reconhecer e sistematizar problemas matemáticos.
• Estudar sensivelmente as faculdades de julgar, com base nas capacidades adquiridas.
• Criar as bases para o hábito da pesquisa científica.
III – OBJECTIVOS GERAIS DA MATEMÁTICA DA 11.a CLASSE PARA A ÁREA DE CIÊNCIAS FÍSICAS E BIOLÓGICAS
• Ampliar os conhecimentos dos alunos sobre ângulos e medida de ângulos mediante a generalização do conceito de ângulo e a introdução
do sistema circular de medida de ângulos;
• Conhecer as razões trigonométricas para ângulos agudos num triângulo rectângulo, e desenvolver a capacidade de aplicá-las no cálculo
de triângulos e na solução de problemas de aplicação relacionados com a vida prática;
• Conhecer a fórmula fundamental da trigonometria (sen2 x + cos2 x = 1) a partir do triângulo rectângulo e ser capaz de utilizá-la na dedu-
1 1 1
ção de outras fórmulas (secundárias), como sejam 1 + }2} = }} ou 1 + tg2 x = }} ;
tg x sen2 x cos2 x
• Desenvolver a capacidade de deduzir e demonstrar diferentes expressões trigonométricas, e habilidades de cálculos com tábuas trigono-
métricas;
• Compreender o conceito de “função seno” e suas variantes mais importantes, como a função da forma y = a sen x , e identificar a partir
da sua representação gráfica (que devem dominar) e aplicá-las na resolução de problemas;
• Compreender as funções “co-seno”, “tangente” e “co-tangente”, assim como as suas propriedades e representação gráfica, a partir dos
conhecimentos e capacidades adquiridas no estudo da função seno;
• Compreender equações trigonométricas;
• Reconhecer que o produto escalar de dois vectores no plano e no espaço é um número e não um vector;
• Aplicar o produto escalar na demonstração das propriedades geométricas, na dedução da fórmula do desenvolvimento de cos (x - y ) ,
na resolução de triângulos não rectângulos, e a sua expressão nas coordenadas dos vectores em referencial ortonormado;
• Compreender conjuntos por condições;
476 Programa Oficial
R
pretação geométrica da intersecção de planos na resolução de sistemas de equações;
P
• Reconhecer os números infinitamente grandes, infinitésimos e progressões aritméticas ou geométricas associadas a resolução de problemas;
• Interiorizar os conceitos de sucessões quanto a monotonia, majorantes, minorantes e limite;
• Analisar termos que obedecem a uma condição dada;
1 2
1 n
• Fazer o estudo intuitivo da sucessão de termo geral 1 + }} num contexto de modelação matemática; Primeira definição do número e ;
n
• Dominar o conceito intuitivo de limite de uma sucessão, e criar-se habilidades de cálculo;
• Reconhecer o surgimento de indeterminações nas operações com limites de sucessões e dominar os procedimentos que conduzam ao
levantamento de tais indeterminações;
• Ampliar os conhecimentos já adquiridos no domínio da estatística em anos anteriores, assim como reconhecerem a sua importância para
o desenvolvimento da capacidade de análise, de crítica e de intervenção nos problemas sociais da vida quotidiana;
• Interpretar e comparar distribuições estatísticas, recorrendo às medidas de localização, de dispersão e a gráficas;
• Indicar situações em que a estatística presta relevantes serviços como são os casos do senso ou recenseamento populacional, a sonda-
gem e outros, com a utilização de diversos métodos científicos e de análise dos dados obtidos.
IV – TEMAS/CONTEÚDO
1.2. As funções trigonométricas y = sen x , y = cos x e tg x Relativamente aos ângulos e arcos generalizados, embora refira-se importante
para ângulos quaisquer. Equações trigonométricas. que os alunos conheçam alguns valores exactos das funções trigonométricas
Redução ao 1.° quadrante. para que mais tarde possam confirmar pontos do traçado de gráficos das referi-
• As funções trigonométricas no círculo trigonométrico das funções, não devem os alunos trabalhar preferencialmente com eles, ao
• As funções trigonométricas num referencial em que a menos que possuam calculadoras.
amplitude do ângulo é a abcissa. Depois de compreendidas as relações referidas por observação no círculo tri-
Função seno gonométrico, pode-se evitar a realização de exercícios repetitivos de puras técni-
Função co-seno cas de cálculos e rotina.
Função tangente
Torna-se importante que os alunos verifiquem que se mantêm as relações:
• Transformações dos gráficos das funções trigonomé- sen x 1
tricas. sen x + cos2 x = 1 , tg x = } } e 1 + tg2 x = }}
2
e sejam usadas na
cos x cos2 x
1.3. Equações trigonométricas. determinação de uma função trigonométrica, conhecida outra.
Tema 2: Produto escalar de dois vectores no plano e no espaço. Perpendiculares de vectores e rectas.
Intersecção de planos e rectas no espaço 25 aulas
• O produto escalar na definição de lugares geométricos. Assim, o professor pode assegurar o nível de partida para os novos conheci-
• Produto escalar no espaço. Ângulos de dois vectores mentos dos seus alunos, recorrendo aos vectores e à equação vectorial, que
R
no espaço. lhe permitirá com maior facilidade chegar às equações cartesianas.
P
2.2. Perpendicularidade de vectores e rectas. Conjuntos Especial atenção deverá ser dedicada à análise e interpretação de figuras
definidos por condições planas e mesmo tridimensionais, para que o aluno possa resolver problemas
• Ângulos de duas rectas no plano. variados da vida corrente, como por exemplo no domínio da engenharia, arqui-
• Inclinação de uma recta do plano. tectura, e outros.
• Rectas perpendiculares no plano. É necessário de igual modo, que o professor esteja seguro nesse estudo da
• Relação entre declives de duas rectas perpendicula- geometria, que o aluno não se limite à simples manipulação de condições isola-
res no plano. das de situações práticas sem para o efeito as interpretar, devendo procurar
• Distância de um ponto a uma recta no plano. que a aprendizagem dos novos conceitos surja relacionada com a resolução de
• Bissectriz de um ângulo. problemas como prolongamento da geometria já estudada (agora o aluno pode-
rá justificar propriedades das figuras usando representações em coordenadas).
• Equações de uma recta no espaço.
• Distância de um ponto a uma recta no espaço.
• Determinação do ângulo de duas rectas no espaço.
2.3. Planos. Intersecção de planos e rectas no espaço.
• Equação de um plano.
• Distância de um ponto a um plano.
• Planos paralelos.
• Planos perpendiculares.
• Ângulos de dois planos.
• Ângulos de uma recta com um plano.
• Intersecção de planos e rectas no espaço.
• Sucessões infinitamente grandes e suces- É precisamente na elaboração do conceito de limite, donde surgirão maiores
sões limitadas. dificuldades para compreensão dos alunos. O professor deve ser muito paciente
R
• Subsucessão de uma sucessão ao longo destas primeiras aulas de modo a poder assegurar cabalmente a com-
preensão dos conceitos por parte dos seus alunos.
P
• Infinitamente grandes de referência
• Teoremas sobre infinitamente grandes Assim é necessário explicar constantemente o sentido dos quantificadores
4.1.2. Infinitésimos. Definição que surgem na definição, especialmente o conceito para quase todo n .
• Infinitésimos de referência Após a introdução das noções de sucessão como função de variável natural,
• Teorema sobre infinitésimos de ordem, de termo geral, etc, podem apresentar-se alguns exemplos de suces-
4.1.3. Sucessões convergentes. Definição sões definidas pelo seu termo geral e, utilizando a calculadora gráfica (caso a
• Teoremas sobre sucessões convergentes possua), através de cálculos e representações gráficas de sequências de ter-
mos, chegar aos conceitos de infinitamente grande, de infinitamente pequeno, e
4.1.4. Classificação das sucessões
limite de uma sucessão. Cada definição deve ser enriquecida com exemplos e
4.2 Cálculo de limite de sucessões. Número de Nepper contra-exemplos que esclareçam as ideias imediatas e corrijam eventuais con-
• Operações com sucessões convergentes cepções alternativas e erradas. Desta maneira, cada estudante ganha confiança
• Operações com sucessões divergentes nos seus próprios conhecimentos e compreende as novas aquisições como
? complementares e que facilitarão o aprofundamento das suas aptidões em res-
1
• Levantar algumas indeterminações }} e ? - ?
? 2 ponder às situações cada vez mais complexas.
• Soma de todos os termos de uma progressão As definições deverão ser introduzidas em linguagem muito simples facilitan-
geométrica do assim as conclusões a tirar em cada exemplo e contra-exemplo. Seguir-se-á
• O número de Nepper uma redacção em simbologia matemática, e exercícios rápidos para testar as
• O número de Nepper na Matemática Financeira definições simbólicas.
4.3 Indução matemática
• Princípio de indução matemática
• Extensão do princípio de indução matemática
AVALIAÇÃO
R
P
No ensino, a avaliação assume carácter eminentemente formativo, devendo favorecer a pro-
gressão pessoal e a autonomia como parte integrante do processo ensino-aprendizagem permitin-
do ao aluno implicar-se no próprio processo e ao professor controlar melhor a sua prática lectiva.
A avaliação do processo do aluno deverá ser sistemática e contínua quer em relação aos pro-
cessos utilizados, quer em relação aos resultados obtidos.
A avaliação a realizar ao longo de cada ano não deve ser prescritiva nem assumir um carácter
definitivo que discrimine desde logo o aluno, impedindo de alcançar sucesso no imediato e porven-
tura, no seu futuro escolar.
Uma avaliação que complete todos os domínios de aprendizagem e respeite o ritmo do aluno,
implica uma escolha adequada de formas e instrumentos de avaliação. Assim, podem constituir
formas de avaliação (trabalhos individuais ou de grupo, discussões e debates, exposições, entre-
vistas, trabalhos de casa assim como o caderno diário).
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