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*213010304*
Estudo do Meio
ano
4
Estudo do Meio
ano
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Dina
Estudo do Meio
Componentes do projeto:
Manual do aluno
Fichas de avaliação (oferta ao aluno)
Caderno Temas da História de Portugal (oferta ao aluno)
Caderno de atividades
Livromédia (inclui Realidade Aumentada)
Jogo multimédia (oferta incluída no Livromédia)
ano
Avaliação
de diagnóstico
Fichas de trabalho com
atividades para recordares
os conteúdos do 3.º ano.
Abertura de unidade
Uma imagem para observares e explorares.
Dialoga com os teus colegas e responde
às atividades sugeridas.
Conteúdos
Nesta área, podes encontrar
imagens e textos que te explicam
como tudo funciona e te ajuda
a entender melhor o meio onde
vives.
As atividades de compreensão
surgem ao longo da exploração
dos conteúdos.
Recorda
Resumo e esquema
dos conteúdos
fundamentais
abordados
na unidade.
Autoavaliação
A autoavaliação é muito importante
para refletires sobre o trabalho
realizado e identificares as tuas
dificuldades.
1
O CORPO HUMANO 12 1.1 Os ossos 13
BLOCO 1
1.2 Os músculos 16
1.3 A pele 19
2
A SEGURANÇA 26 2.1 A segurança do corpo 27
DO CORPO 2.2 A segurança e a prevenção de incêndios 30
2.3 Os sismos 32
3
O PASSADO DO MEIO 40 3.1 O passado do meio local 41
BLOCO 2
4
PORTUGAL 70 4.1 O estado novo e a ditadura 71
NOS SÉCULOS XX E XXI 4.2 A revolução do 25 de Abril de 1974 72
4.3 A democracia 73
4.4 A organização política do estado — os órgãos do poder 74
4.5 Os presidentes da república 75
4.6 Os feriados nacionais 76
4.7 Os símbolos nacionais 77
5
OS ASTROS 84 5.1 Os astros 85
BLOCO 3
6
ASPETOS FÍSICOS 102 6.1 Os rios de Portugal 103
DE PORTUGAL 6.2 As formas de relevo em Portugal 107
7
O CONTACTO ENTRE 116 7.1 As representações da Terra no globo e no planisfério 117
BLOCO 4
8
PORTUGAL NA EUROPA 132 8.1 Os diferentes tipos de aglomerados populacionais 133
E NO MUNDO 8.2 Portugal na Europa e no Mundo 136
8.3 Os Portugueses e a língua portuguesa no Mundo 138
9
À DESCOBERTA 146 9.1 As principais atividades produtivas nacionais 147
BLOCO 6
10
A QUALIDADE 162 10.1 Os desequilíbrios do ambiente 163
DO AMBIENTE 10.2 A preservação do ambiente 169
A conservação RECORDA 127 … com materiais de uso corrente INVESTIGO De que dependerá
das praias 126 SERÁ QUE JÁ SABES? 128 INVESTIGO Será que as plantas a forma e a orientação
são importantes para preservar das dunas? 131
as zonas costeiras? 130
PROJETO Concurso:
A melhor visita de estudo! 145
Figura I Figura II
1 3 2
4
5
2
7 6
3 8
4
5
6
7
8
Figura III
5. Enumera alguns cuidados que devemos ter quando nos expomos ao sol.
6. Quais são os primeiros socorros mais urgentes a prestar a alguém que esteja
com uma hemorragia?
A B C
A B C D
A B C
Consumidores Consumidores
Produtores
de 1.ª ordem de 2.ª ordem
Herbívoros Carnívoros
N201
A3-IP1
de Coura Arcos
Caminha ios
N303
de Valdevez de transporte e dos me
Vila Praia N20
3
de comunica ção .
de Âncora IC2
8
Ponte da Barca
m
Ponte de Lima e
ma om
Li H
N1 3
Rio Rio
8
A2
P9
7-I
A2 Seara T
N101
Passei as minhas férias em Caminha.
03
N2
VIANA Vila
-3
05
Deão Verde
No regresso a casa fui a Braga,
IP1
DO CASTELO
N2
A3-
N2
01
N204
N13
BRAGA
03
3. Identifica os vários objetos representados e diz para que serve cada um.
A B C
4. Refere alguns cuidados que devemos ter quando utilizamos uma tesoura, uma
máquina fotográfica e um computador.
10
A B
11
1 O CORPO HUMANO
Reconhecer a
dos ossos.
Reconhecer a
função (s
ADE,
N E S T A U N ID R A :
V A IS A P R E N
DE
up or
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existênc
sua
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e proteção).
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Observar repres
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dos músculos.
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suport e, … ).
Observar
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representaçõ
s hu m anos.
músculo
ic ar a fu nção
Identif
pele.
de proteção da
Eu não consigo
movimentar-me assim!
O esqueleto humano
O corpo humano consegue realizar muitos movimentos. Isto deve-se
ao facto de possuirmos no interior do corpo uma estrutura articulada,
resistente e flexível, que o suporta e protege os órgãos principais — esta
estrutura denomina-se esqueleto.
Crânio
O esqueleto humano é o conjunto dos 206 ossos
do corpo humano associados entre si.
Mandíbula
Clavícula
Omoplata
As funções dos ossos do esqueleto Esterno
Costelas
Os ossos do esqueleto humano apresentam várias
Úmero
funções muito importantes:
• suportam e protegem os órgãos internos (por Cúbito
exemplo, o crânio protege o cérebro e a caixa Rádio
Ossos planos
Ossos longos Ossos curtos Ossos irregulares
ou chatos
Exemplos
UNIDADE
Os problemas dos ossos
EDUCAÇÃO
Além de poderem ser afetados por várias doen- PARA A SAÚDE
ças, os ossos podem sofrer fraturas ou deslocações.
Para teres ossos fortes
• Uma fratura acontece quando um osso se parte. e saudáveis deves:
• Uma deslocação acontece quando um osso sofre • fazer uma
um desvio em relação à sua posição normal. alimentação rica
em cálcio, ingerindo
produtos lácteos
e legumes;
As articulações • fazer exercício físico
Os ossos estão ligados uns aos outros através ao ar livre, para que
das articulações. o teu corpo produza
As articulações podem ser imóveis (como as do vitamina D;
• adotar uma postura
crânio), semimóveis (como as das vértebras) ou móveis correta.
(como as do joelho ou do cotovelo).
A mobilidade do esqueleto permite ao organismo Cartilagem
humano realizar as funções de locomoção e de mani-
pulação, entre outras.
Parte das articulações têm cartilagens que prote-
gem os ossos do desgaste causado pelos movimentos
e diminuem os efeitos provocados pelos impactos
externos.
Articulação do ombro.
ATIVIDADES
A B
Bíceps Bíceps
distendido contraído
Músculo distendido (A) e músculo contraído (B). Os músculos são comandados pelo sistema nervoso.
UNIDADE
Os músculos podem ser classificados em três grupos:
• músculo cardíaco — constituinte do coração;
• músculo liso — constituinte de diferentes órgãos, como o estômago
e o intestino;
• músculo estriado esquelético — constituinte dos músculos ligados
ao esqueleto.
Todos os músculos do corpo são importantes, porque são necessários
para realizarmos os diferentes movimentos. Por exemplo:
• com o bíceps dobramos o braço;
• o diafragma contribui para a realização dos movimentos respiratórios;
• os músculos do estômago possibilitam a digestão.
Músculo
Pequeno Esternocleidomastóideo
estriado
peitoral Trapézio
esquelético
Grande peitoral
Bíceps
braquial
Abdominais EDUCAÇÃO
Músculo cardíaco PARA A SAÚDE
Para teres músculos
Reto fortes e saudáveis
femoral
deves:
• fazer uma
Músculo liso Gémeo
alimentação rica
em leite, fruta, carne,
peixe e legumes;
• fazer exercício
Tipos de músculos Alguns músculos estriados físico regularmente.
do corpo humano. esqueléticos do corpo humano.
ATIVIDADES
4 Investiga quais são os cuidados que devemos ter para manter os músculos saudáveis
e elabora um cartaz com as informações recolhidas.
Os movimentos musculares
Os músculos podem ter dois tipos de movimentos: volun-
tários e involuntários.
Um músculo tem movimentos voluntários quando a sua
atividade depende da nossa vontade e podemos comandar o
seu movimento. Por exemplo, andar, deslocar um objeto, etc.
Um músculo tem movimentos involuntários quando não
Ao saltar à corda
podemos controlar a sua atividade. Por exemplo, os múscu- movimentamos
los do estômago e do intestino, durante a digestão, movem-se voluntariamente
sem que tal dependa da nossa vontade. os músculos.
ATIVIDADES
Músculos a trabalhar
Tipo de movimento (voluntário/
/involuntário)
UNIDADE
As funções da pele Não.
Estive a andar
Sentiste este de bicicleta
ventinho? e estou
Estou todo a transpirar!
arrepiado!
UNIDADE
O MAIS IMPORTANTE
• O esqueleto humano é constituído por 206 ossos, que se encontram ligados entre si através
das articulações.
• Os ossos do esqueleto dão forma ao corpo, permitem o movimento e protegem os órgãos mais
importantes, como o cérebro ou o coração. No interior de alguns ossos dá-se a formação de células
sanguíneas.
• Os ossos podem ser de quatro tipos principais: longos, curtos, chatos e irregulares.
• Os músculos permitem a mobilidade do corpo, servem para proteger os órgãos internos e participam
em diferentes funções, pois são constituintes de muitos órgãos, como o coração ou o estômago.
• Os músculos esqueléticos estão ligados aos ossos por meio de tendões.
• Os músculos são tecidos elásticos que se contraem e relaxam e podem agir de forma voluntária
ou involuntária, dependendo da função que desempenham no corpo humano.
• O maior órgão do corpo humano é a pele. É constituída por duas camadas, a derme e a epiderme.
• A pele é uma camada protetora do corpo.
ESQUEMA DE CONCEITOS
Corpo humano
é constituído por
é um conjunto
Esqueleto articulado de
Músculos constituem Pele constituída por
3 Observa a imagem. Faz a sua legenda, indicando o nome dos ossos e dos músculos.
1
10
2
11
3 12
13
4
5
6 14
8 15
9
7 Quais são os cuidados que devemos ter para que os nossos ossos sejam fortes
e saudáveis?
UNIDADE
9 Refere as funções dos músculos.
sebáceas/barreira/sudoríparas/órgão/proteção/tato/excreção/
produção de vitamina D/temperatura/regulação térmica/derme/pelos/
epiderme/poros/transpiração/suor/terminações nervosas/vasos sanguíneos
Os teus ossos são tão fortes que apenas uma parte de um deles pode
suportar bastante peso. No entanto, os ossos são leves, porque no seu
interior têm um tecido esponjoso e áreas ocas.
Objetivo:
Construir um modelo de um osso.
BLOCO 5
UNIDADE
Eletricidade estática
Em todos os corpos existem cargas elétricas, que podem ser positivas
ou negativas. Se o número de cargas elétricas positivas é igual ao número
de cargas negativas, o efeito das cargas elétricas positivas anula o efeito
das cargas elétricas negativas e os corpos dizem-se eletricamente neutros.
Se friccionarmos dois corpos, algumas cargas negativas passam de
um corpo para o outro e ambos ficam eletrizados. O corpo que recebe as
cargas elétricas negativas fica eletrizado negativamente, o corpo que as
perde fica eletrizado positivamente. Se aproximarmos pequenos corpos
leves, estes são atraídos pelos corpos que estão eletrizados.
BLOCO 5
2 A SEGURANÇA DO CORPO V A IS A P R E N
cu id
Conhec
ad os
ADE,
N E S T A U N ID R A :
a exposição ao
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DE
Identificar algu
a
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socorros: sabe
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solares, fratu
e distensõ es .
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de incêndio s
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(nas habitaçõ
ca is pú bl icos,
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… ).
nas florestas,
gr as
Conhecer re
de segurança
antissísmicas
(prevenção
entos
e comportam
ra nt e e após
a ter du
um si sm o) .
Os bombeiros desempenham
um papel fundamental!
Salvaram mais uma pessoa.
UNIDADE
SITUAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS ADEQUADOS
Queda e distensão Em caso de queda:
muscular • Não deslocar a vítima para não provocar outras lesões.
• Tentar manter a vítima calma e imóvel.
• Solicitar auxílio médico (112).
Após um esforço físico intenso, uma dor muscular intensa
associada a inchaço pode indicar que existe uma distensão
muscular. Deve-se:
• Aplicar gelo, envolto numa toalha ou pano, para reduzir
o inchaço e acalmar a dor.
• Encaminhar a vítima para assistência médica, para ser
avaliada a gravidade da lesão.
ATIVIDADES
6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21
a) Pinta de vermelho duas horas do dia em que existe um risco muito elevado
de sofreres queimaduras solares; de azul, duas horas do dia em que existe
um risco moderado de sofreres queimaduras solares, e, de verde, duas horas
do dia em que não corres o risco de sofreres queimaduras solares.
2 Quais são os primeiros socorros que se devem prestar a uma pessoa que…
a) … fraturou o braço?
b) … sofreu uma queimadura solar?
c) … sofreu uma distensão muscular?
UNIDADE
Incêndios em edifícios — O que fazer?
A superfície terrestre é constituída por Vila destruída por um tsunami em Samatra, na Indonésia,
placas. em 2004.
UNIDADE
O que fazer em caso de sismo?
Em Portugal, os sismos são muito frequentes, mas a maioria não
é sentida pelas pessoas. Embora não se consiga prever nem impedir um
sismo, é importante saberes o que fazer para nos protegermos.
UNIDADE
O MAIS IMPORTANTE
• A exposição ao sol é importante para a saúde, mas em excesso pode provocar o envelhecimento
da pele, queimaduras e/ou cancro da pele.
• Quando estamos mais expostos às radiações solares, devemos aplicar protetor várias vezes.
Devemos ainda evitar a exposição ao sol entre as 11 horas e as 16 horas.
• As queimaduras solares, as fraturas de ossos e as distensões musculares são exemplos de acidentes
pessoais.
• Em caso de incêndio, devemos abandonar o local seguindo o plano de emergência, que deverá estar
sempre preparado.
• Se o incêndio for na escola, devemos fazer a sua evacuação de forma rápida e ordeira, evitando o pânico.
• Os sismos são movimentos bruscos da superfície terrestre, que podem provocar grande destruição.
• Devemos saber o que fazer antes (medidas preventivas), durante e depois de um sismo.
• Em caso de acidente grave, deve ligar-se para o 112 e solicitar auxílio médico.
ESQUEMA DE CONCEITOS
Homem
Acidentes
Catástrofes
pessoais
Durante
Depois
2 Quais são os principais problemas que podem surgir devido à exposição excessiva
ao sol?
4 Enquanto brincava, a Rita magoou-se e fez uma ferida no braço. Ordena as ações
que foram realizadas pela mãe da Rita para tratar da ferida.
C. Lavar a ferida.
5 Qual é o número de telefone que deves utilizar em caso de emergência para pedir
auxílio? E se a emergência for uma intoxicação?
UNIDADE
8 Completa o texto seguinte com as palavras do retângulo.
12 Que medidas preventivas contra os sismos deverão adotar os habitantes das regiões
com maior risco sísmico?
13 Qual deverá ser o conteúdo do kit de emergência, para usar em caso de sismo?
Kit de emergência
Ter um kit de emergência é o primeiro passo para minimizar os danos
que possam ser causados por acidentes naturais.
A eletricidade, as comunicações, a água e o saneamento, o gás, etc.,
podem ficar indisponíveis durante vários dias, bem como as fontes habi-
tuais de alimentos.
Assim, é aconselhável possuir um kit de emergência com aquilo de
que os membros do agregado familiar necessitam para garantir a sua
sobrevivência e algum bem-estar, durante, pelo menos, três dias.
Objetivo:
Construir um kit de emergência.
UNIDADE
INVESTIGO Será que o som se propaga de igual
forma em diferentes materiais?
de
instituição loca
Conhecer pers
e
um
l.
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st ória
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naci on al co m
ra o meio
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Localizar os fa
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e as datas
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da H
ad es
Conhecer unid
o sé cu lo.
de tempo:
ATIVIDADE
1 Para conhecer a história da localidade onde vives, podes começar por pesquisar
sobre a tua escola. Quando foi construída? Quem foram os primeiros professores?
Alguém da tua família também a frequentou? Há quantos anos?
Prepara a entrevista que vais fazer para a tua pesquisa. Deves incluir perguntas
simples e diretas sobre o ano ou anos de fundação as pessoas e os acontecimentos
ligados à escola.
2 Agora que já sabes mais sobre a criação da tua escola, podes aprender mais sobre
a história da tua localidade: fundação, acontecimentos a que está ligada, pessoas
importantes, monumentos ou edifícios históricos.
Podes recorrer à Internet, à biblioteca escolar ou a entrevistas a pessoas que tenham
conhecimento sobre a região, à Junta de Freguesia, à Câmara Municipal ou a museus
locais.
A B C
Fontes históricas.
ATIVIDADES
1 Qual é o tipo de fonte associado a cada uma das imagens acima apresentadas?
Caderno
UNIDADE
Para a História, é muito importante saber quando
ocorreram os acontecimentos; para isso, o historiador tem Sabes como se
de utilizar medidas de tempo, como a década, que já apren- conta o tempo
deste no 3.º ano. Mas para os acontecimentos mais anti- na História?
gos da história dos povos, recorre-se também ao século
(período de cem anos) e ao milénio (período de mil anos).
O nascimento de Cristo marca o início do nosso
tempo histórico: assim, sempre que nos referimos a um
acontecimento ocorrido antes do seu nascimento, coloca-
mos a. C. (antes de Cristo) a seguir à data, por exemplo
500 a. C.
Como cada século tem cem anos, o século i (aquele
em que Jesus nasceu) agrupa os anos 1 a 100, o século ii
agrupa os anos 101 a 200, o século iii, os anos 201 a 300,
e assim sucessivamente.
Para os séculos, usamos sempre numeração romana.
O friso cronológico
Se quisermos representar um conjunto de aconteci-
mentos históricos, usamos um friso cronológico. Conse-
guimos identificá-los por ordem, desde o mais antigo até
ao mais recente.
A N T E S D E C R I S T O Nascimento
D E P O I S D E C R I S T O
de Cristo
300 a. C. 200 a. C. 100 a. C. 100 d. C. 200 d. C. 300 d. C.
1 a. C. 1 d. C.
ATIVIDADES
2 Escreve o século a que pertence cada um dos anos que assinalaste no friso.
Os povos recoletores
Há milhares de anos que a Penín-
sula Ibérica é povoada por povos nóma-
das e recoletores. Eram nómadas porque
se deslocavam sempre que se tornava
difícil arranjar alimentos na região onde
viviam. Eram recoletores porque apro-
veitavam o que a Natureza lhes dava:
colhiam frutos silvestres e raízes, pesca-
vam nas margens dos rios e caçavam.
Descobriram o fogo que os protegia do
frio e dos animais selvagens e permitia
cozinhar alimentos. Viviam em peque-
nos grupos e abrigavam-se em grutas. A vida dos povos recoletores.
As comunidades agropastoris
Com o passar dos milénios, o homem inventou a agri-
cultura e passou a criar animais, domesticando-os. Usava
utensílios simples: enxadas, foices, machados e moinhos
de mão. Dedicava-se já a muitas atividades: cestaria, tece-
lagem e cerâmica. Não necessitava de se deslocar à pro- A
cura de alimento e passou a viver permanentemente num
local, construindo aldeias, tornando-se assim sedentário.
Passou a usar diferentes materiais no seu dia a dia: pedra,
madeira e barro.
Instrumentos de trabalho
dos povos sedentários:
Aldeia de um povo sedentário. mó (A); pote (B).
UNIDADE
Os Celtiberos e os Lusitanos
Na Península Ibérica, os primeiros povos organiza-
dos em comunidades agropastoris foram os Iberos e os
Celtas. Os Iberos localizavam-se no Sul e no Leste e os
Celtas no Norte e a Oeste.
No Norte de Portugal ainda existem vestígios des-
tes povos — as citânias, ou castros, que estavam rodea-
das por muralhas, para que a defesa nas frequentes
guerras fosse mais fácil.
Os Lusitanos, foram um desses povos, tendo vivido
na região entre o rio Douro e o rio Tejo, ocupando uma
grande parte do atual território português. Dedicavam-
-se mais à pastorícia do que à agricultura e eram tam-
bém um povo guerreiro. Casa celta.
ATIVIDADES
Os Romanos
Foram os Romanos, a partir do século iii a. C., o povo
que mais influência teve na Península Ibérica. Dominaram
todos os povos que aí se encontravam, embora alguns, como
os Lusitanos, tenham sido difíceis de conquistar. Coman-
dados por Viriato, um notável guerreiro, resistiram aos ata-
ques dos Romanos, derrotando-os por várias vezes. Apenas
pela traição Viriato foi vencido: em 139 a. C., enquanto
negociava uma proposta de paz com um general romano,
Cipião, foi assassinado por três guerreiros lusitanos.
As influências romanas na Península Ibérica foram Soldado romano.
muitas:
• na língua, com a introdução do latim, que deu ori-
gem ao português;
• nos costumes, que todos adotaram;
• na agricultura, introduzindo a cultura do trigo, da
vinha e da oliveira;
• na divisão do território e nas leis;
• no artesanato e na indústria — tecelagem, olaria,
exploração mineira;
• nas construções — habitações, estradas e pontes. Vestuário romano.
A B C
A influência romana na arte — templo (A), nas construções — estrada (B) e na economia — salgadeiras (C).
ATIVIDADES
UNIDADE
Os Visigodos
No século v, alguns povos bárbaros, assim chama-
dos por não falarem latim, a língua dos Romanos, invadi-
ram o Império Romano e chegaram à Península Ibérica.
Os mais poderosos eram os Visigodos. Organizaram-se
como reino, e o poder foi entregue a um rei que gover-
nava com a ajuda de famílias importantes. Os Visigodos
converteram-se ao Cristianismo, uma religião que se espa-
lhara por todo o Império Romano, baseada nos ensina-
mentos de Jesus Cristo.
Guerreiro bárbaro.
Os Muçulmanos
As invasões continuaram, e, no ano 711, os Muçul-
manos chegaram à Península Ibérica, vindos do Norte
de África. Os Muçulmanos praticavam a religião islâ-
mica (religião fundada por Maomé, que se expandiu da
Arábia para uma grande parte do Mundo). A presença
Pa
muçulmana foi marcante em Portugal até ao século xiii,
principalmente no Sul do País, e dela ainda hoje existem
vestígios.
1 3
2 4
5 7
6 8
Nora Astrolábio
9 0
UNIDADE
Depois de várias batalhas, em 1143, com a assina-
tura do Tratado de Zamora, Afonso VII aceitou que
D. Afonso Henriques usasse o título de rei, apesar de a
independência do Reino de Portugal só se ter consolidado
com o reconhecimento do papa Alexandre III em 1179.
D. Afonso Henriques prosseguiu com a recon-
quista aos Mouros, conquistando Santarém e Lisboa,
em 1147.
Chegou também a conquistar terras a sul do rio
Tejo, mas foi só no reinado de D. Afonso III, mais de
um século depois, em 1249, que os Portugueses con-
quistaram o que faltava do atual território português
aos Muçulmanos.
Esta luta entre Cristãos e Muçulmanos teve a ajuda
dos cruzados, cavaleiros que combatiam em nome de
Cristo e da população. Estátua de D. Afonso Henriques.
Cerco e conquista da cidade de Lisboa aos Mouros. Castelo de Guimarães, a cidade «berço»
da nacionalidade portuguesa. mais
er
ab Caderno
s
Para
Temas
da História
ATIVIDADES
de Portugal,
pp. 12 e 13
1 Dá dois exemplos de influências dos Muçulmanos na Península Ibérica.
UNIDADE
Em Portugal, a sociedade estava dividida, e as pessoas dedicavam-se
a atividades muito diferentes.
ATIVIDADES
2 Quais foram as medidas tomadas pelo rei D. Dinis para desenvolver a agricultura
e o comércio?
mais
3 D. Fernando também se preocupou com o comércio e com a agricultura.
Que medidas tomou?
UNIDADE
Em 1383, o rei D. Fernando morreu e o País preparou-se
para o pior. D. Fernando havia casado a sua única filha, D. Beatriz,
com o rei de Castela. Quando foi aclamada a nova rainha, mui-
tas pessoas ficaram descontentes, pois Portugal corria o risco de
perder a independência. Surgiram assim dois partidos:
• os que apoiavam D. Beatriz e sua mãe, D. Leonor Teles, que
tinha ficado como regente do reino — a nobreza e o clero;
• os que apoiavam D. João I, Mestre de Avis, meio-irmão de
D. Fernando e tio de D. Beatriz — alguns nobres e o povo D. João I, Mestre
de Avis.
(os comerciantes e os mais pobres).
D. João I, com o apoio do povo de Lisboa,
foi aclamado regedor e defensor do reino, o que
levou Castela a invadir Portugal. Mas o exército
de Castela foi derrotado na Batalha de Atolei-
ros, onde se destacou D. Nuno Álvares Pereira.
No verão de 1384, Lisboa foi cercada, mas
resistiu aos Castelhanos, que foram definitiva-
mente derrotados na Batalha de Aljubarrota,
em 1385. Desta forma, Portugal manteve a sua
independência e D. João I foi aclamado rei.
O rei D. João I casou com uma princesa
inglesa, D. Filipa de Lencastre, e iniciou-se uma
nova dinastia — a dinastia de Avis.
Batalha de Aljubarrota.
BLOCO 2 À descoberta dos outros e das instituições 53
1441 1488
1419 1500
Primeiros escravos BARTOLOMEU
1498
JOÃO TRISTÃO DIAS PEDRO
em Portugal VASCO
GONÇALVES VAZ ÁLVARES
ZARCO TEIXEIRA 1427 DA GAMA
CABRAL
DIOGO
SILVES 1438 1456-60
GIL DIOGO
EANES GOMES
Passagem
do cabo Descoberta
Descoberta da Madeira Descoberta
da Boa do caminho do Brasil
Descoberta dos Açores Esperança marítimo
para a Índia
Passagem do cabo Bojador Descoberta de Cabo Verde
54
UNIDADE
No século xvi, Portugal dominava
um grande império, que se estendia
pela Europa, África, Ásia e América.
Os Descobrimentos permitiram o esta-
belecimento de comércio com todos os
locais onde os Portugueses se fixaram,
trazendo para Portugal escravos e pro-
dutos variados: de África, ouro, mar-
fim e malagueta; da Índia, especiarias; Portugueses na Índia.
da China, sedas e louças; do Brasil,
açúcar, produzido por escravos africa-
nos, aprisionados e transportados pelos
Portugueses.
Os Portugueses mantiveram con-
tactos com povos e culturas diferentes.
Levaram a fé católica a muitos desses
povos.
Lisboa tornou-se uma cidade comer- Portugueses no Brasil.
ATIVIDADES
5 Refere alguns dos produtos trazidos das terras descobertas pelos Portugueses.
UNIDADE
Durante o século xvi, Portugal continuou a passar por muitos peri-
gos e mais uma vez perdeu a independência para Espanha.
Em 1578, o rei português D. Sebastião, com apenas 24 anos, perdeu
a vida na Batalha de Alcácer-Quibir, em África. Sucedeu-lhe o cardeal
D. Henrique, seu tio, que não tinha filhos. Esta situação originou uma
crise de sucessão (não havia um rei português para subir ao trono legiti-
mamente). Este facto viria a originar a perda da independência.
FILIPE I (II DE ESPANHA) FILIPE II (III DE ESPANHA) FILIPE III (IV DE ESPANHA)
O Prudente O Pio O Grande
Nomeação do português
1580 1598 Revoltas populares.
Cortes de Tomar. Cristóvão de Moura para governar 1621 1640
Revolução de 1640.
Destruição da Armada Invencível. Portugal em nome do rei de Espanha,
Restauração da Independência.
o que não agradou ao povo.
ATIVIDADES
UNIDADE
Começou a ser frequente a ocorrência de motins entre o povo,
em várias localidades, que mostraram à nobreza que haveria
apoio popular a uma revolução contra o domínio espanhol.
Desta forma, no dia 1 de dezembro de 1640, quarenta fidal-
gos portugueses, apoiados pelo povo, invadiram o paço da Ribeira,
prenderam os representantes de Filipe III e aclamaram D. João IV,
8.º duque de Bragança, rei de Portugal, recuperando assim a inde-
pendência de Portugal — Restauração da Independência.
Assim se iniciou a 4.ª dinastia — a dinastia de Bragança,
que durou até 1910.
ATIVIDADES
O Marquês de Pombal
Contudo, depressa o ouro do Brasil se esgotou,
e abateu-se sobre Portugal uma enorme crise. Em
1755, Lisboa sofreu ainda um terrível terramoto que
destruiu a capital e agravou o estado do reino.
O Marquês de Pombal, primeiro-ministro do rei
D. José I, levou a cabo importantes reformas, para
que as dificuldades fossem ultrapassadas. Desenvol-
veu o comércio, criando grandes companhias que
controlavam e aumentavam a venda de mercadorias
ao estrangeiro. Ao mesmo tempo, favoreceu o surgi-
mento de novas indústrias que produziam têxteis,
vidros, louças, metais, etc., produtos esses que até aí
eram comprados ao exterior com o ouro do Brasil. Marquês de Pombal.
ATIVIDADES
UNIDADE
No início do século xix, Portugal foi
forçado a envolver-se nas guerras que se tra-
vavam na Europa, entre a França e a Ingla-
terra. Aliado desta última, Portugal manteve
o seu comércio com os Ingleses, o que levou
os Franceses a invadirem o nosso país três
vezes, entre 1807 e 1811. As Invasões Fran-
cesas obrigaram a rainha D. Maria I e toda
a corte a refugiarem-se no Brasil. Com a ajuda
inglesa, os Franceses foram derrotados. Invasões Francesas — a Batalha do Buçaco.
ATIVIDADES
i
ATIVIDADES
UNIDADE
A 4.ª DINASTIA — A DINASTIA DE BRAGANÇA
D. CARLOS D. MANUEL II
O Diplomata O Patriota
A interculturalidade
Ao longo da história de Portugal, estiveram no território português
vários povos que, vindos de longe, trouxeram diferentes influências.
Os Portugueses são o resultado dessas influências.
Mas os Portugueses também foram à procura de outros povos pelo
mundo fora e deixaram muitas marcas da sua presença em terras longín-
quas. O contacto entre povos tão diferentes nem sempre foi pacífico,
mas acabou por resultar numa grande riqueza cultural, visível na aceita-
ção de cada povo com quem convivemos. Inicialmente, estranham-se
a língua, a cultura, os costumes, a cor da pele, os gestos, a alimentação
e os comportamentos, depois aceitam-se e trocam-se influências. Assim
é a interculturalidade!
Sim! Em Portugal
vivem pessoas de muitas
Olha, já viste partes do Mundo!
como somos todos
diferentes?
UNIDADE
O MAIS IMPORTANTE
• Pela Península Ibérica passaram vários povos que deixaram a sua influência nos costumes, na língua,
na cultura e na economia.
• Na Idade Média, a Reconquista Cristã e o papel de D. Afonso Henriques levaram à formação
de Portugal.
• Na Península Ibérica conviveram durante séculos Cristãos e Muçulmanos em períodos de paz
e de guerra.
• A Revolução de 1383/85 iniciou uma nova dinastia com D. João I, Mestre de Avis.
• Os Descobrimentos permitiram mudar o modo de vida dos Portugueses na alimentação, na economia
e na cultura, adquirindo novos conhecimentos sobre o Mundo (povos, plantas, animais, alimentos,
técnicas).
• Os reis de Castela — os Filipes — estiveram no trono português durante sessenta anos, de 1580
a 1640.
• Restauração da Independência, em 1 de dezembro de 1640.
• No século xviii, o ouro do Brasil trouxe muita riqueza para Portugal, mas depressa se esgotou,
e o País entrou em crise. O Marquês de Pombal tomou medidas para desenvolver o País.
• O século xix foi marcado pelas Invasões Francesas e pela Revolução Liberal, que limitou o poder do rei.
• A Monarquia acabou em Portugal com a Revolução Republicana de 5 de Outubro de 1910.
ESQUEMA DE CONCEITOS
História de Portugal
A B C D
7 Com que povo lutou D. Afonso Henriques para alargar o território português?
a) Que nome se deu a essa luta?
b) Quem eram os cruzados? Qual era o seu papel na guerra?
UNIDADE
10 Localiza no mapa os territórios da lista, onde chegaram os navegadores
portugueses.
A. Índia
B. Brasil
C. Açores
D. Angola
E. Madeira
F. Cabo Verde
G. Macau
H. São Tomé
e Príncipe
I. Moçambique
J. Guiné
K. Timor
14 Explica o que foi a Revolução Liberal, no século XIX, e que efeitos teve no País.
Objetivo: ra
Investigar pa
Realização de uma reportagem fotográfica para uma saber mais
aber…
exposição na escola. O que quero s
servar/
O que vou ob
r, …
De que vais necessitar? /medir/regista
sentar
Como vou apre
Máquina fotográfica
e comunicar
Uma folha de cartolina a informação.
Cola
Impressora
Antes de começares…
pensa e responde às questões.
Quando foi construído
o monumento estudado?
Como foi construído?
Por quem foi construído?
Qual é, ou qual foi, a sua função?
UNIDADE
CONSTRUO Jogo de xadrez com material reciclado
Até tempos muito recentes, os grupos sociais não tinham todos os mesmos
direitos, e isso era visível até na maneira de vestir. Era expressamente proibido
a um membro do povo vestir um traje de nobre, por exemplo.
Objetivo:
Construir um jogo de xadrez recriando a sociedade medieval. As peças representam
os grupo sociais. Para isso, deverás distingui-los consultando a página 51.
BLOCO 5
4 PORTUGAL
NOS SÉCULOS XX E XXI VAIS A P R E N
Descrever o qu
o Estado Nov
e a ditadura.
Descrever o qu
ADE,
N E S T A U N ID R A :
D E
o
e foi
e foi
25
a Revolução de
19 74 .
de Abril de
er o qu e
Descrev
a.
é a democraci
Re co nh ec er
o
a Constituiçã
de 1976 .
órgãos
Conhecer os
símbolos
do poder, os
s nacionais
e os feriado
civis.
Esta fortaleza
é muito misteriosa!
Que segredos
guardará?
UNIDADE
Como foi derrubada a 1.ª República
Em 28 de maio de 1926, os militares derrubaram a 1.ª
República, e impuseram uma ditadura, um regime político
em que não havia liberdade e o poder político estava con-
centrado num único partido político ou numa só pessoa.
Os militares convidaram para chefiar o Governo
António de Oliveira Salazar, que se manteve no poder
entre 1932 e 1968, tendo sido a figura dominante do
regime do Estado Novo (1933-1974).
Durante o governo de Salazar não havia liberdade
para as pessoas manifestarem opiniões contrárias às do
Prisão do Tarrafal,
Governo nem para se reunirem e discutir política. Se o fizes- em Cabo Verde, para onde
sem, poderiam ser perseguidas, presas e torturadas pela eram enviados os presos
PIDE (Polícia Interna de Defesa do Estado). Os jornais políticos, por se terem oposto
a Salazar.
e livros publicados e os espetáculos eram censurados;
uma comissão de censura a mando do Estado revia os tex-
tos, cortando as partes inconvenientes para o Governo.
Apesar do esforço de Salazar para
diminuir as dívidas do País e da sua
política de realização de obras públicas
(estradas, pontes, viadutos, barragens,
escolas, …), as condições de vida da
população continuaram a ser difíceis.
Em 1961, iniciou-se a Guerra Colo-
nial, quando as colónias portuguesas em
África (Angola, Moçambique e Guiné-
-Bissau) começaram a lutar pela indepen-
dência, contra Portugal, as condições de Cartaz de propaganda às obras públicas que Salazar
vida dos Portugueses agravaram-se. realizou para promover o progresso do País.
ATIVIDADES
ATIVIDADES
UNIDADE
Em 1975, Portugal passou por um período de greves e de reivindica-
ções por parte do povo. Os governos eram provisórios e eram sucessiva-
mente derrubados.
Em 1976, foi aprovada a Constituição da República Portuguesa, que
é a lei fundamental do País e assegura os direitos e deveres dos cidadãos,
garantindo as liberdades prometidas pela Revolução do 25 de Abril de
1974. A democracia foi assegurada e com ela o direito de os cidadãos
escolherem o Governo através de eleições livres, disputadas por vários
partidos políticos, podendo os cidadãos votar livremente nos candidatos
que preferem para governar Portugal.
Desta forma, foi definido o sistema político atual.
ATIVIDADES
ÓRGÃOS DE PODER
Presidente da República (eleito por cinco anos). As suas principais funções são:
nomear e demitir o primeiro-ministro, aprovar e mandar publicar as leis.
Assembleia da República Governo
Tribunais
(eleita por quatro anos) (nomeado por quatro anos)
ATIVIDADES
2 Qual é o órgão que faz as leis do País? Quais são as suas outras funções?
UNIDADE
Manuel de Arriaga Teófilo Braga Bernardino Machado Sidónio Pais
1.ª República
Francisco Craveiro
Gomes da Costa Óscar Carmona Lopes Américo Tomaz
1926 1926-1951 1951-1958 1958-1974
Marcelo Rebelo
Jorge Sampaio Aníbal Cavaco Silva de Sousa
1996-2006 2006-2016 2016-…
ATIVIDADE
1 Investiga sobre os feriados nacionais de caráter civil e escreve uma breve síntese
acerca de um deles.
UNIDADE
A bandeira nacional
A bandeira de Portugal é um símbolo do nosso país, ou seja, ao vermos
a nossa bandeira imediatamente a associamos a Portugal. A bandeira nacio-
nal é normalmente hasteada em locais pertencentes a organismos públicos
ligados à República e por ocasião de comemorações ligadas ao Estado.
Verde Vermelho rubro mais
ber
a Caderno
s
Para
Temas
da História
de Portugal,
Escudo de armas pp. 46 e 47
Quinas
Castelos
Esfera armilar
guesa», escrito por Henrique Lopes de Mendonça Heróis do mar, nobre povo,
e musicado por Alfredo Keil, é outro dos símbolos Nação valente, imortal,
Caderno
de atividades
de Portugal. Levantai hoje de novo Ficha 12 A Revolução
de 25 de Abril de
O hino nacional é normalmente cantado em O esplendor de Portugal! 1974 e a democracia
Entre as brumas da memória, em Portugal
ocasiões importantes que envolvam Portugal.
Ó Pátria sente-se a voz
Dos teus egrégios avós, Soluções
ATIVIDADES Que há de guiar-te à vitória! 1.
Às armas, às armas! Em organismos
públicos ligados
1 m que locais e ocasiões é normalmente
E Sobre a terra e sobre o mar, à República e em
hasteada a bandeira nacional? Às armas, às armas! comemorações
ligadas ao Estado.
Pela Pátria lutar!
2.
Contra os canhões
2 Em que ocasiões se canta o hino nacional? Em ocasiões
marchar, marchar! importantes que
envolvem Portugal.
A liberdade
Lê os documentos e reflete um pouco sobre a importância
da liberdade para todos nós.
DOCUMENTO 1
Artigo 14.o
«Parágrafo 2.o — Leis especiais regularão o exercício da liberdade
de expressão do pensamento, de ensino e de associação.
Parágrafo 3.o — É autorizada a prisão, sem culpa formada,
nos crimes contra a segurança do Estado.»
Constituição de 1933
DOCUMENTO 2
Episódios da vida de um resistente — Dário Bastos
«Ao romper do dia um polícia foi-me buscar e nessa tarde dei
entrada na Informação (PVDE/PIDE), situada na Rua do Heroísmo,
no Porto, mesmo ao lado do cemitério.
O movimento de presos a serem interrogados e espancados era
intenso.
Fui metido num cubículo, a que chamavam ‘segredo’, que era
por debaixo de umas escadas.
Pela madrugada foram-me buscar. [...] Levaram-me para uma
casota, a que chamavam ‘Casa del Campo’, situada junto a um
muro que circunda o cemitério.
Eram oito polícias e um deles apontou para o cemitério e
disse-me:
— A tua cova já está aberta e não temos mais trabalho: mesmo
por cima do muro lá vais cair.
Cada qual empunhava um bastão de borracha e após ter dado
entrada na tal casa de torturas, principiaram a desabar sobre mim
fortes doses de pancadaria. [...] Houve um momento em que caí,
mas um deles levantou-me e ao mesmo tempo disse-me:
— Assim suja a roupa, vamos tirar-lhe o pó. Prisões por motivos políticos
Mais pancadaria!... Sentia-me exausto e julguei que iam cum- (caricaturas de João Abel Manta).
prir o que me disseram: atirarem comigo para o cemitério.»
Dário Bastos, Um Homem na Rua (1996)
Estes documentos ilustram a ditadura praticada pelo Estado Novo. Compara a falta de liberdade
da altura com a liberdade em que hoje se pode viver, em Portugal, e faz uma lista de situações
do teu dia a dia onde essa liberdade é bem visível.
Debate com os teus colegas e professor.
UNIDADE
O MAIS IMPORTANTE
• A Revolução de 28 de Maio de 1926 pôs fim à 1.ª República e impôs uma ditadura.
• Em 1932, António de Oliveira Salazar foi convidado pelos militares para ser o chefe do Governo
do Estado Novo. O regime ditatorial de Salazar investiu no desenvolvimento do País através de obras
públicas, como estradas, escolas, … mas limitou a liberdade de expressão e de reunião, impôs
a Censura e vigiou, perseguiu, aprisionou e torturou os que se lhe opunham.
• Salazar opôs-se ao desejo de independência das colónias portuguesas em África (Angola,
Moçambique e Guiné-Bissau) e, em 1961, iniciou a Guerra Colonial, que provocou a morte
ou a mutilação a muitos militares e civis africanos e portugueses.
• A Revolução de 25 de Abril de 1974 resultou do descontentamento de um grupo de militares
em relação à ditadura e à Guerra Colonial. Esta revolução, que obteve o apoio do povo, derrubou
o Estado Novo e Portugal passou a ser governado segundo os princípios da democracia.
• Os órgãos do poder central são a Assembleia da República, o Governo e os Tribunais;
os órgãos do poder local são as Câmaras Municipais, a Assembleia Municipal e as Juntas
de Freguesia. A Madeira e os Açores são Regiões Autónomas com órgãos de poder regionais
também autónomos.
ESQUEMA DE CONCEITOS
Estado Novo/Salazar
Ditadura
Democracia
5 A partir de 1932, quem era o chefe do Governo que defendia esse regime político?
UNIDADE
10 A imagem mostra um desfile da Mocidade Portuguesa. Investiga sobre o que era
e quais eram os seus objetivos.
UNIDADE
Desde o início desta viagem de avião,
A camada gasosa que envolve a Terra
sinto uma sensação estranha
chama-se atmosfera. Esta camada exerce, em nos ouvidos, como uma compressão.
todas as direções, uma força sobre a superfí- O que será?
cie da Terra e sobre a superfície de todos os
corpos que se designa por pressão atmosférica.
A pressão atmosférica está sempre pre-
sente no nosso dia a dia e é visível e percetível
em muitas situações.
5 OS ASTROS E OS ASPETOS
FÍSICOS DO MEIO
Reconhecer a
da Terra atra
de fotograf
ADE,
N E S T A U N ID R A :
V A IS A P R E N
ilustrações, …
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forma
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Sistema
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solidificação,
e precip ita çã o.
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precipitação,
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solidificação
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dando orig em
ua.
a lençóis de ág
nh ec er na sc entes
Reco
ág ua .
e cursos de
O Sistema Solar
O Universo é formado pelo conjunto dos astros ou corpos celestes
(estrelas, planetas, asteroides, cometas, etc.), pelo espaço vazio entre eles
e por toda a energia.
Na pequena parte do Universo que conhecemos, existem milhares de
milhões de estrelas.
As estrelas são astros que emitem luz e, por isso, diz-se que têm luz
própria.
Os planetas não têm luz própria, têm menores dimensões do que as
estrelas e giram em torno destas.
O Sol é a estrela do nosso Sistema Solar. À sua volta orbitam oito
planetas, entre os quais a Terra.
Atualmente, conhecem-se oito planetas no Sistema Solar: Mercúrio,
Vénus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Úrano e Neptuno. Além destes, existem
outros astros, como os asteroides, os planetas anões, as luas, os cometas, etc.
O conjunto formado pelo Sol, pelos planetas e pelos outros astros que orbitam
em torno do Sol chama-se Sistema Solar.
Cintura
de Asteroides
Neptuno
Marte
Úrano
Terra
Vénus
Mercúrio
Saturno
Sol
Júpiter
A forma da Terra
Tal como a maioria dos astros, também a Terra
apresenta uma forma quase esférica, ligeiramente acha-
tada nos polos.
A Terra é conhecida como o Planeta Azul, porque,
quando avistada do espaço, predomina a cor azul, devido à
água dos oceanos que cobre grande parte da sua superfície.
A Terra vista do espaço tem
As manchas brancas visíveis na imagem são nuvens presen- a forma de uma esfera.
tes na atmosfera — a camada gasosa que envolve a Terra.
Os movimentos da Terra
O nosso planeta encontra-se em permanente movi-
mento no espaço. Os movimentos que realiza são o movi-
mento de rotação e o movimento de translação.
No movimento de rotação, a Terra gira sobre si
O Sol é uma estrela
mesma, em torno de um eixo imaginário — eixo de rota- e a sua forma também
ção da Terra. Durante este movimento, em cada momento, é quase esférica.
apenas uma parte da Terra está iluminada pela luz do Eixo de rotação
Sol — diz-se que na parte iluminada da Terra é dia e que da Terra
na parte que não está iluminada é noite.
O movimento de rotação da Terra provoca a sucessão
dos dias e das noites e tem a duração de, aproximadamente,
24 horas — período de rotação.
ATIVIDADES
3 Refere o nome dos oito planetas que fazem parte do Sistema Solar.
UNIDADE
Durante o movimento de translação, a Terra dá uma volta completa
em torno do Sol. Executar uma volta completa demora cerca de 365 dias
e 6 horas, ou seja, um ano — período de translação.
Devido à inclinação do eixo de rotação da Terra, a superfície ilumi-
nada pela luz solar varia ao longo do ano. Surgem, assim, as estações do ano.
O movimento de
Verão Primavera
translação da Terra
Inverno Outono é o movimento
que a Terra efetua
à volta do Sol.
Este movimento,
em conjunto com
a inclinação do eixo
da Terra, dá origem
às estações do ano.
Outono Inverno
Primavera Verão
SALTO NO TEMPO
A B
Há muitos séculos,
pensava-se que
a Terra era plana.
Em 1519, Fernão
de Magalhães, um
navegador português,
iniciou uma viagem à
volta da Terra — viagem
de circum-navegação —,
em que provou que
navegando sempre para
ocidente (sempre no
mesmo sentido) chegaria
ao ponto de partida,
o que significaria que
Inclinação dos raios solares sobre a Terra, à mesma hora, no inverno (A) a Terra era redonda.
e no verão (B) no hemisfério norte.
BLOCO 3 À descoberta do ambiente natural 87
Os movimentos da Lua
Os corpos celestes que orbitam em torno de outros planetas chamam-se
satélites naturais ou luas.
O planeta Terra tem apenas um satélite natural, a Lua, mas outros pla-
netas, como Júpiter, têm várias.
A Lua, tal como a Terra, movimenta-se em torno de si própria (movi-
mento de rotação da Lua) mas também em torno da Terra (movimento de
translação da Lua), apresentando sempre a mesma face ao nosso planeta.
A Lua acompanha a Terra no seu movimento de translação em torno do Sol.
As fases da Lua
A Lua é um planeta, pelo que não tem luz própria.
Podemos vê-la no céu porque reflete a luz que recebe do Sol.
Ao longo do seu movimento de translação, a porção iluminada da Lua
varia. Por isso, vista da Terra, a Lua apresenta diferentes formas, às quais
se dá o nome de fases da Lua.
Lua Quarto
nova minguante
Quarto Lua
crescente cheia
UNIDADE
FASES DA LUA
A face lunar visível
da Terra está totalmente
Lua cheia iluminada, e apresenta-se
com a forma de um
círculo.
ATIVIDADES
A B C D
4 Simula o movimento de rotação da Lua. Escolhe um colega teu. Ele será a «Terra» e ficará de
pé, parado. Tu serás a «Lua» e irás deslocar-te em redor da «Terra» sempre a olhar para ela.
Água salgada
Água doce
UNIDADE
Os estados físicos da água
A água existe na Natureza em diferentes estados físicos — estado
líquido, estado sólido ou estado gasoso.
• No estado líquido, a água existe nos oceanos, nos rios, nos lagos,
nas lagoas, nos lençóis de água subterrâneos, nas nuvens e sob a
forma de chuva ou orvalho.
• No estado sólido, a água existe sob a forma de granizo, neve,
gelo e geada, mas também sob a forma de minúsculos cristais de
gelo nas nuvens.
• No estado gasoso, a água existe sob a forma de vapor de água na
atmosfera.
ATIVIDADES
2 Tendo em conta que a Terra está em grande parte coberta por água, por que razão
se diz que a água é um bem escasso?
A B C
Mudanças
de estado físico da água. Fusão Evaporação
92 BLOCO 3 À descoberta do ambiente natural
UNIDADE
1. A energia emitida pelo
Sol aquece a água
da superfície terrestre 3. As gotículas de água
2. À medida que o vapor e uma parte dela passa 4. A precipitação pode que formam as nuvens
de água sobe, vai lentamente ao estado ocorrer sob a forma têm tendência a juntar-se
arrefecendo e passa de vapor de água não de chuva ou sob umas às outras,
ao estado líquido, visível, — evaporação —, a forma de granizo originando gotas
originando pequenas que sobe para a atmosfera. ou neve, se a consideravelmente
gotículas de água — temperatura ambiente maiores. Estas, devido
condensação —, que for muito baixa e ao seu peso, caem
se juntam e formam provocar a passagem em direção à superfície
as nuvens. para o estado sólido. terrestre — precipitação.
PRECIPITAÇÃO
EVAPORAÇÃO
CONDENSAÇÃO PRECIPITAÇÃO
RESPIRAÇÃO
TRANSPIRAÇÃO
ESCOAMENTO
LENÇOL DE ÁGUA
5. Os seres vivos 6. Quando se mantém
também libertam à superfície,
vapor de água a água escorre —
para a atmosfera escoamento — 7. Ao cair sobre a Terra, a água pode
através da e acumula-se nas ficar à superfície ou infiltrar-se
respiração lagoas, nos lagos no solo — infiltração. Quando se
e da transpiração. ou nos rios, que infiltra, a água pode originar lençóis
desaguam no mar. de água (aquíferos). Depois, quando
as características do solo o possibilitam,
a água subterrânea surge novamente
à superfície, dando origem às nascentes.
ATIVIDADES
Se uma torneira estiver a pingar, fecha-a bem. Se estiver avariada, avisa um adulto.
Se um autoclismo estiver avariado, avisa um adulto.
Enquanto escovas os dentes, fecha a torneira.
Coloca uma garrafa de plástico de 1,5 litros de água, cheia de areia, no interior
do autoclismo. Descarrega-o apenas quando necessário.
Toma duche em vez de banho de imersão. Fecha as torneiras enquanto te ensaboas.
Usa a quantidade mínima necessária de gel de banho e de champô.
Não transformes a sanita em caixote do lixo. Restos de comida, cabelos ou papéis vão
para o lixo.
Usa as máquinas da loiça e da roupa apenas quando estão completamente cheias.
Utiliza detergentes amigos do ambiente.
UNIDADE
O MAIS IMPORTANTE
• O Universo é formado pelo conjunto dos astros, pelo espaço vazio entre eles e por toda a energia.
• O Sistema Solar é formado pelo Sol, por oito planetas (Mercúrio, Vénus, Terra, Marte, Júpiter,
Saturno, Úrano e Neptuno), pelos seus satélites naturais (como a Lua), por asteroides e cometas,
entre outros astros.
• A Terra é o terceiro planeta do Sistema Solar (a contar a partir do Sol). Tem forma quase esférica,
ligeiramente achatada nos polos.
• O movimento de rotação da Terra é o movimento da Terra sobre si própria. É responsável pela
sucessão dos dias e das noites. O período de rotação da Terra é de 24 horas.
• O movimento de translação da Terra é o movimento da Terra em torno do Sol. Este movimento,
em conjunto com a inclinação do eixo terrestre, dá origem às estações do ano. O período
de translação da Terra é de, aproximadamente 365 dias.
• A água existe na Natureza em três diferentes estados físicos — sólido, líquido e gasoso.
• Com a variação da temperatura e/ou pressão, a água pode mudar de estado. Cada mudança
de estado tem um nome: solidificação, fusão, condensação e evaporação.
• O ciclo da água é o conjunto de todos os movimentos e mudanças de estado da água, no nosso
planeta.
ESQUEMA DE CONCEITOS
Sistema Solar
formado por
possui como
Cometas
Água
Asteroides
nos três
Luas
Estados físicos
A B
UNIDADE
10 A Andreia resolveu fazer um iglu com cubos de gelo,
mas, para que ficasse mais colorido, colocou brinquedos
em água, dentro de cuvetes, e guardou-as no congelador.
a) Explica o que aconteceu à água que estava
nas cuvetes.
b) Como se chama a mudança de estado físico que
ocorrerá na água depois de o iglu permanecer alguns
minutos à temperatura ambiente?
UNIDADE
INVESTIGO Qual será o efeito da temperatura
no estado físico de diferentes materiais?
Objetivo:
Construir uma maqueta simulando os vários
fenómenos que ocorrem no ciclo da água.
UNIDADE
CONSTRUO Maqueta do Sistema Solar
Objetivo:
Construir uma maqueta do Sistema Solar.
2. Faz uma bola com jornais ou papel velho*, com um diâmetro de 100 cm (1 m),
e forra-a com papel crepe amarelo.
3. Com o arame, prende a bola que representa o Sol próximo de uma das
extremidades da placa de esferovite.
4. Marca na esferovite, a partir do «Sol», as distâncias indicadas na tabela.
5. Molda os «planetas» com plasticina das respetivas cores.
6. Corta oito pedaços de arame com 10 cm de comprimento e coloca numa
das pontas os «planetas» moldados.
7. Coloca na esferovite, nas respetivas marcas, o arame correspondente
ao «planeta». A maqueta está pronta.
8. Usa a tua imaginação para construir os anéis de Saturno e dos outros
planetas gigantes.
*Nota: Podes usar bolinhas de esferovite, sacos de plástico, panos velhos, etc., para «preencher» o «Sol».
6 ASPETOS FÍSICOS
DE PORTUGAL
rios de Portug
Douro, Gua
Monde
ADE,
N E S T A U N ID R A :
V A IS A P R E N
Identificar os
go
DE
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al (Tejo,
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liz ar os pr in cipais
Loca
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rios portugue
no mapa.
ta
Observar dire
in di re ta m en te
ou
(fotografias,
)
ilustrações, …
os vá rio s rio s.
maiores
Identificar as
de relevo de
formações
(P ic o, serra da
Portugal
Areeiro).
Estrela, pico do
in cipais
Localizar as pr
de re levo
formações
a de Po rt ugal.
no map
ta ou
Observar dire
in di re ta m en te
(fotografias,
)
ilustrações, …
as pr in ci pa is
relevo
formações de
em Portug al .
Os rios
Os rios e as ribeiras são cursos de água doce que nascem nas monta-
nhas e desaguam no mar, noutro rio ou num lago.
Os rios que desaguam no mar são os rios principais. Um rio que
desagua num outro rio chama-se afluente.
O local onde o rio nasce chama-se nascente.
O curso do rio é o caminho que este percorre desde que nasce até
desaguar. O canal onde o rio corre chama-se leito, e a quantidade de água
que passa, por segundo, no rio é o seu caudal.
O local onde o rio desagua (termina) é a foz.
Nascente
Margem
direita
Mar
Margem
Foz Leito esquerda
Constituição de um rio.
A B
O rio Mondego corre na direção nordeste-sudoeste. O rio Sado corre de sudeste para noroeste.
UNIDADE
Os cursos de água em Portugal continental N Min
ho
Rio
Lima
Rio
Muitos dos grandes rios portugueses nascem em Rio Cáv
ado
e
Rio
ouro
Rio D
Atlântico. Rio
Vouga
Oceano
Atlântico go
de
MAIORES CURSOS DE ÁGUA DE PORTUGAL Rio
Mon
Miranda
Espanha do Douro Porto Rio
S
Régua
ad
a
o
Rio Guadian
Mondego — 220 km io
R
M ir a
0 65 km
Serra da Figueira
Coimbra
Estrela da Foz Principais cursos de água
de Portugal continental.
Tejo — 1009 km
Abrantes
Espanha Lisboa
Santarém EDUCAÇÃO
AMBIENTAL
Para evitar a poluição
Sado — 175 km dos rios, devemos:
Perto de Alcácer • deitar o óleo de
Setúbal cozinha usado nos
Ourique do Sal
locais de recolha;
• reduzir o uso de
adubos e pesticidas
Guadiana — 810 km
Alcoutim na agricultura;
Vila Real
• denunciar às
Espanha Castro de Santo
autoridades qualquer
Marim António
descarga poluente.
ATIVIDADES
Objetivo:
ra
Fazer um cartaz, um texto, um livro, um jogo ou uma Investigar pa
apresentação multimédia sobre um curso de água. saber mais
Já sei…
aber…
O que quero s
Preparação do trabalho: servar/
O que vou ob
r, …
Para saberes mais sobre os rios, vais fazer uma saída /medir/regista
sentar
de campo, com os teus colegas e professor(a). Como vou apre
e comunicar
a informação.
De que vais necessitar?
Bloco de notas Termómetro
Lápis Fita métrica
Lupa Chapéu
Máquina fotográfica Vestuário prático
UNIDADE
9˚ 8˚ 7˚
N 9˚ Serra 8˚ 7˚
o o
inh inh
42˚ M ima
L 1527 m 1320 m
de Nogueira
Rio Rio
M Lim
1508
a
m 1320 m
Rio Rio
ado1508 Serra
m
Um mapa representa uma determinada C á v
Rio ado d Gerês
o Serra
Cáv Serra
i o
R do Gerês do Marão
Serra
parte da superfície da Terra. Os mapas físicos 1416 m
do Marão
Serra 1416 m
Rio Do 41˚
representam as formas de relevo — as monta- 41˚ de Montemuro
Serra
1381 m
Rio Do
uro
uro 41˚
41˚ de Montemuro
nhas, os planaltos, os vales e as planícies — 1381 m
Rio Vouga
Rio Vouga Serra
Serra
os rios, os lagos e os mares. doSerra
Açor
da Estrela
Serra
1993 m
da Estrela
do Açor
1418 m
As áreas mais elevadas — com maior alti- Oceano
Atlântico
Oceano Rio M
ond
ego
ego
1418 m
1993 m
Serra
da Gardunha
Atlântico ond Serra 40˚
tude — têm uma cor (neste mapa, é o castanho- 40˚
Rio M
Serra
1227
da m
Gardunha
1227 m
40˚
40˚ da Lousã
Serra
-escuro) e as áreas mais baixas — com menor Serra
dos Candeeiros
Serra
da Lousã
1205 m
1205 m
altitude — têm outra cor (neste mapa, é o verde- dos Candeeiros
678 m
678 m
Rio Tejo
Rio Tejo
a a
Rio Guadian
38˚
38˚
Rio Guadian
38˚
Rio Rio
M M
ira ira
900 Serra
Altitude (m)
Serra do Caldeirão
de Monchique Serra
800 Serra do
589Caldeirão
m
902 m
de Monchique
700 902 m 589 m 37˚
37˚ 37˚
600 37˚ 0 45 km
0 45 km
500
9˚ 8˚ 7˚
400 9˚ 8˚ 7˚
0
Pico Ruivo
1861 m 33˚ N Pico m
2351
Nível médio das águas do mar 1861 m 2351 m
–100 Pico
Profundidade
do
PicoAreeiro 38˚ N
–200
do Areeiro
1818 m 0 15 km 38˚
0 N 25 km
–300 1818 m
Profundidade (m)
0 15 km 0 25 km 26˚ O
26˚ O
–400
Altitude (em metros)
–500
Altitude (em metros)500 a 1000
> 1000 200 a 500 0 a 200
–600 > 1000 500 a 1000 200 a 500 0 a 200
Como medir a altitude de um lugar. Mapa físico de Portugal.
ATIVIDADES
2 Refere o nome dos dois picos com maior altitude nos Açores e na Madeira.
Montanhas — Elevações na
superfície terrestre, normalmente
Planícies — Terrenos com mais de 600 m de altitude,
planos situados que se agrupam em serras.
a baixa altitude.
Vales — Passagens
entre duas montanhas,
Planaltos — Terrenos planos por vezes percorridas
situados a uma altitude elevada. por um curso de água.
As principais formas de relevo.
UNIDADE
A serra da Estrela é a serra mais alta do continente, com
1993 metros de altitude. Outras serras importantes são:
Gerês, Peneda, Larouco, Marão, Caramulo, Montemuro,
Lousã, Montejunto, Sintra, São Mamede e Monchique.
As serras mais altas de Portugal continental. Os picos mais altos dos arquipélagos dos Açores
e da Madeira.
ATIVIDADES
A preservação do ambiente
Na Natureza, existem muitos locais que se encontram muito degradados
devido à poluição.
A B
C D
E F
Observa as imagens e responde, depois de debateres com os teus colegas, às questões seguintes.
Refere as principais diferenças entre as imagens A e B e entre as imagens C e D.
Debate com os teus colegas a importância de preservar o ambiente.
Observa as imagens E e F. Quais poderão ser os efeitos das situações representadas?
Como poderiam ser evitados?
O que poderá acontecer ao planeta Terra daqui a muitos anos, se não cuidarmos do ambiente?
Faz um desenho onde representes a Terra nessa altura.
UNIDADE
O MAIS IMPORTANTE
• Os rios são cursos naturais de água doce que nascem nas montanhas e que desaguam no mar, num rio
ou num lago.
• Os rios fornecem água às populações, servem de vias de comunicação, fornecem água para a rega
e para a obtenção de eletricidade. Permitem a prática de desportos aquáticos e da pesca.
• Os caudais de alguns rios aumentam muito no inverno e podem provocar inundações. No verão,
podem secar quase por completo.
• Os principais rios de Portugal encontram-se no continente e são: Douro, Mondego, Tejo, Sado
e Guadiana.
• Os rios de Portugal que nascem em Espanha e desaguam em Portugal, no oceano Atlântico, são:
Minho, Douro, Tejo e Guadiana.
• O maior rio que nasce em Portugal é o rio Mondego.
• Nos arquipélagos dos Açores e da Madeira, os cursos de água são mais pequenos e têm o nome de ribeiras.
• A altitude é a distância medida na vertical entre um ponto da superfície da Terra e o nível do mar,
que é considerado a uma altitude zero.
• Em Portugal continental, o relevo mais acidentado encontra-se no Norte e no Centro.
• As maiores elevações de Portugal são: a serra da Estrela, no território continental, com cerca
de 2000 metros de altitude, o Pico, nos Açores, com 2351 metros de altitude, e o pico Ruivo,
na Madeira, com 1861 metros de altitude.
ESQUEMA DE CONCEITOS
Portugal
tem
1
1 Observa a imagem.
a) Faz corresponder a cada número a designação
da respetiva parte do rio.
2
b) Refere três utilidades dos rios. 3
4
c) Qual é o rio mais próximo
da localidade onde vives? 5
17˚ O 16˚ O 9˚ 8˚ 7˚
N 10˚ 42˚
42˚ N
o
inh
M a
Rio Lim
33˚ N Rio
ado
Cáv
Rio
17˚ O 16˚ O
N NN 17˚31˚
OO
10˚ 28˚9˚O 16˚27˚
O O8˚ 10˚ 7˚ 9˚ 8˚ 7˚
A 42˚ N 42˚ N
42˚ 42˚
o
o
inh
inh
M ima M ima
33˚ N 33˚ N Rio Rio
L Rio Rio
L 40˚
39˚ N 40˚
ado ado
Cáv Cáv
B Rio Rio
C Rio Do
ur o 41˚
Rio Tejo
Rio Do
u ro
D41˚
0 28 km 0 28 km
41˚ 41˚
16˚ O 25˚
16˚OO
38˚ N Rio Vouga
39˚
Rio Vouga
E 39˚
31˚ O 28˚ O 27˚ O 31˚ O 28˚ O 27˚ O
N N0 50 km
ESPANHA
F
26˚ O
40˚ 40˚
G
Rio Douro Pico Rio Tejo Rio Tejo
Rio
M
ira
Oceano 0 50 km
HAtlântico
38˚ N Rio Mondego 25˚ O
38˚ N
39˚
Pico Ruivo 25˚ O
39˚
39˚ 39˚
0
Rio
50 km
Tejo 0
Serra
50 km
da Estrela 37˚
37˚
9˚ 8˚ 7˚
10˚ ESPANHA ESPANHA
Rio Sado 26˚ O 26˚ O
I
Rio Guadiana 38˚ 38˚
38˚ 38˚
J
Rio
Rio
M
M
ira
ira
Oceano 0 Oceano50 km 0 50 km
Atlântico Atlântico
37˚ 37˚
37˚ 37˚
10˚ 9˚ 8˚ 10˚ 7˚ 9˚ 8˚ 7˚
4 Quais são as principais formas de relevo que a superfície terrestre pode apresentar?
5 Observa o gráfico das serras mais altas de Portugal continental da página 109
e diz quais são as quatro serras com altitudes mais elevadas.
112 BLOCO 3 À descoberta do ambiente natural
UNIDADE
6 Observa a tabela seguinte e elabora um gráfico de barras com as altitudes de algumas
das elevações de Portugal.
7 Retira os dados do gráfico e constrói uma tabela com a extensão de cada um dos rios.
340
Extensão no território nacional em km
320
300
280
260
240
220
200
180
160
140
120
100
80
60
40
20
0
Minho Douro Vouga Mondego Tejo Sado Guadiana
UNIDADE
PROJETO O ambiente ao meu redor
Objetivo:
Elaborar um cartaz para divulgar os problemas ambientais da localidade onde
vivem (ou onde está situada a escola). Apresentar também propostas para
os resolver.
Localizar no pl
e no globo
e os oceanos.
DE
os
rio
anisfé
continentes
oceano
Reconhecer o
o fronteira
Atlântico com
de Po rt ugal.
marítima
r di re ta ou
Observa
alguns
indiretamente
co st a,
aspetos da
ci al da costa
em espe
portug ue sa .
apa,
Localizar no m
in ental,
Portugal cont
qu ip él agos
ilhas e ar
s e M ad ei ra).
(Açore
ca as
us
Conhecer as
ia de marés e,
da existênc
servar
se possível, ob
aç ão so br e a costa.
a sua
s vi vos
Observar sere
na pr ai a.
existentes
ar a si na liz ação
Identific
das costas.
Vejam a praia
lá em baixo!
Estará maré alta?
Será que vou conseguir
encontrar conchinhas?
A representação da Terra
Para estudar a superfície da Terra, são tiradas foto-
grafias a partir do espaço — as imagens de satélite.
Estas fotografias são muito úteis para elaborar
mapas ou para detetar e estudar as modificações no
ambiente devido aos efeitos dos incêndios, das cheias
e das desflorestações, para identificar zonas de desertifi-
cação, etc.
O planeta Terra pode ser representado na sua tota-
lidade, utilizando: Satélite artificial em órbita.
• o planisfério — representação do planeta Terra
numa superfície plana;
• o globo — representação esférica do planeta Terra.
N
0 3300 km
O planisfério terrestre representa os continentes e os oceanos de forma plana. O globo terrestre representa
os continentes e os oceanos
de forma esférica.
BLOCO 4 À descoberta das inter-relações entre espaços 117
Os oceanos
Os oceanos, representados em tons de azul nos globos e nos planis-
férios, ocupam cerca de três quartos da superfície total da Terra. Existem
cinco oceanos:
• Oceano Pacífico — o maior dos oceanos, banha a costa ocidental
da América e as costas orientais da Ásia e da Oceânia.
• Oceano Atlântico — banha as costas ocidentais da Europa e da
África e a costa oriental da América. É a fronteira marítima de Por-
tugal, ou seja, é o limite marítimo geográfico do nosso país.
• Oceano Índico — banha a costa ocidental da Oceânia, a costa sul
da Ásia e a costa oriental da África.
• Oceano Ártico — o mais pequeno dos oceanos, banha as regiões
polares do Norte.
• Oceano Antártico — banha as regiões polares do Sul.
Os continentes N
Oceano Ártico
Os continentes e as ilhas
constituem a parte sólida da EUROPA ÁSIA
Terra; são normalmente repre- Oceano
Pacífico
sentados nos globos e nos pla-
31,5 %
AMÉRICA Oceano
Pacífico
nisférios com os tons de verdes ÁFRICA
20,3 %
Oceano
e castanhos e ocupam cerca de
14,0 %
co
Atlântico
Oceano
8,3 %
8,1 %
5,8 %
2,6 %
1,9 %
1,9 %
1,7 %
OCEÂNIA
N
terrestre.
Ártico
Antártico
Índico
Atlântico
Pacífico
Ásia
América
África
Europa
Oceânia
Antártida
ano
Oceano
Existem seis continentes: rtico
Antártico ANTÁRTIDA
Oceanos Continentes
África, Ásia, América, Europa, 71,6 % 28,4 %
0 3800 km
ANTÁRTIDA
NTÁRTIDA
Oceânia e Antártida.
Os oceanos ocupam grande parte da superfície terrestre.
ATIVIDADES
4 Como identificas a parte sólida da Terra representada num globo ou num planisfério?
UNIDADE
As marés
Ao longo do dia, o nível da água do mar é variável.
A esta variação do nível das águas do mar chamamos marés.
• O nível mais elevado da água do mar denomina-se
maré alta ou preia-mar.
• O nível mais baixo da água do mar denomina-se
maré baixa ou baixa-mar.
Maré baixa.
Os aspetos da costa
As marés, as correntes litorais e o movimento da água
das ondas provocam a erosão da costa. Como as rochas
têm diferentes resistências à força erosiva das águas, for-
mam-se reentrâncias ou saliências na costa.
Por outro lado, os materiais arrancados pelo mar e os
sedimentos transportados pelos rios são depositados no
fundo do oceano e podem dar origem à formação de praias.
Desta forma natural, a costa vai ganhando um aspeto
diversificado, com praias arenosas, cabos, baías e arribas.
Contudo, também a ação do Homem vai alterando
o aspeto da costa, devido, principalmente, ao desenvolvi-
mento, no litoral, de localidades muito povoadas. A ati-
vidade piscatória e o grande desenvolvimento do turismo,
com a construção de habitações, hotéis, parques de cam-
pismo, campos de golfe, etc., provocam a destruição das
dunas e a fragilização das falésias junto do litoral e cau-
sam a alteração do recorte da linha costeira. Força erosiva das águas.
Cabo
Istmo Baía
Península
Praia
Arriba
Estuário
UNIDADE
A costa de Portugal continental
A costa de Portugal continental é extensa, tem 832 km, e é banhada
pelo oceano Atlântico. Coexistem as costas baixas (praias de areia) com
arribas (falésias), cabos, penínsulas, baías e estuários.
N
Costa predominantemente
baixa e arenosa
Costa predominantemente
alta e rochosa
Oceano
Atlântico M inho
Rio
r
bo
Cavalos de Fão
Sa
Ri
o
Leixões ouro
Rio D
Rio Vouga
ego
Costa baixa — praia da Nazaré. o Mo
nd Baía de Setúbal.
Cabo Mondego R i
e
zer
Zê
Rio
Nazaré
Peniche
o
Cabo Carvoeiro
Tej
Rio
Cabo da Roca
Cabo Raso
Rio
Cabo Espichel S
ad
Península de Setúbal
o
diana
Cabo de Sines
ua
Rio G
Cabo de São
Vicente 0 35 km
ARQUIPÉLAGO
Açores Madeira
Localização • Oceano Atlântico. • Oceano Atlântico.
• Aproximadamente a uma • Aproximadamente a uma
distância de 1500 km distância de 1000 km
de Lisboa. de Lisboa.
Costa A costa nas ilhas dos Açores é, A costa da ilha da Madeira
em geral, alta e rochosa, é predominantemente alta
havendo, no entanto, algumas e escarpada, havendo poucas
zonas em que é baixa praias de areia.
e arenosa. Pelo contrário, a ilha de Porto
u0p5h1
Santo tem extensas praias
de areia.
u0p5h1
Origem Vulcânica, ou seja, as ilhas formam-se a partir de vulcões.
Funchal
Porto
Santo Ponta Delgada
Costa baixa com praia, na ilha de Porto Santo, Praia na ilha de São Miguel.
no arquipélago da Madeira.
UNIDADE
A sinalização da costa
Ao longo da costa existem zonas perigosas para
a navegação, que é necessário assinalar de diferentes
formas:
• Faróis — torres altas com um foco luminoso
giratório para orientar as embarcações durante EDUCAÇÃO
a noite. Quando está nevoeiro, também pos-
suem um sinal sonoro. Quando estiveres
• Boias — presas ao fundo do mar, flutuam na perto do litoral,
água, sinalizando com luz ou com som os deves ter cuidado com
as arribas ou falésias,
locais que os barcos devem evitar. Também pois, devido à erosão
podem indicar «corredores» marítimos por da costa, estas podem
onde as embarcações devem navegar. ruir.
• Sinais sonoros — são utilizados nos dias de Deves afastar-te,
nevoeiro para avisar da aproximação da costa. quer estejas na base
da arriba (praia)
ou no cimo da mesma.
Nunca é de mais
lembrar que devemos
evitar:
• deitar lixo nas praias
(água e areia);
• andar sobre
as dunas.
Farol. Boia.
ATIVIDADES
Os seres vivos
Ao longo da costa portuguesa existe uma grande diversidade de seres
vivos que vivem na água, nas rochas, no areal ou nas dunas. Além dos
seres vivos e dos vestígios (conchas, por exemplo), também existem vários
materiais que podem ser encontrados nas praias, como rochas e areia.
Areal Dunas
Anémonas (zona aquática). Bivalves (zona aquática). Crustáceos (zona aquática e areal).
ATIVIDADE
1 Refere outros exemplos de seres vivos diferentes daqueles que surgem nesta página
e que podes encontrar nas regiões costeiras.
UNIDADE
PROJETO Saída de campo — vamos à praia! ra
Investigar pa
saber mais
Objetivo: Já sei…
aber…
Organizar uma exposição sobre as regiões costeiras. O que quero s
servar/
O que vou ob
r, …
Preparação do trabalho: /medir/regista
sentar
Como vou apre
Para saberes mais sobre as regiões costeiras, vais e comunicar
efetuar uma saída de campo a uma praia, com os teus a informação.
colegas e professor(a).
Com todas as informações recolhidas podes organizar uma exposição,
bem ilustrada com desenhos e fotografias.
Praia limpa.
Dunas.
Debate com os teus colegas os principais problemas ambientais das praias e, em conjunto,
proponham formas de os resolver.
Escolham a praia mais próxima da vossa escola e identifiquem os seus principais problemas
e as formas de os solucionar.
Se houver uma praia nas proximidades da vossa escola que necessite de ser limpa, organizem
uma ação de limpeza: convidem amigos e familiares para irem limpar a praia. Depois é começar
a limpar! Atenção! Não se esqueçam que têm de ter cuidado com as dunas durante a sua limpeza.
UNIDADE
O MAIS IMPORTANTE
ESQUEMA DE CONCEITOS
A Terra
• Atlântico • África
pode sofrer onde vivem deve apresentar
• Pacífico • Ásia
• Índico • América
• Ártico Erosão Seres vivos Sinalização • Europa
• Antártico • Oceânia
dando origem a como • Antártida
• Cabos • Faróis
• Golfos • Boias
• Estuários • Sinais
• Penínsulas sonoros
• Falésias/arribas
• Praias
• Dunas
1 Observa o mapa.
N
D
4
1 3
A B
2
C 5
0 2800 km
2 5
C. É uma porção de terra rodeada
de água por todos os lados — ilha.
3 6
E. São costas rochosas altas — arribas
ou falésias.
UNIDADE
3 Observa o mapa ao lado e faz a sua legenda com o nome Costa predominantemente
dos cabos e dos rios que faltam. baixa e arenosa
Costa predominantemente
alta e rochosa
as falsas.
bor
Cavalos de Fão
Sa
Ri
o
ouro
A. A erosão costeira provoca o desgaste da costa.
Leixões Ri o D
Rio Vouga
ego
nd
B. A maré é um fenómeno provocado pelo vento. Cabo Mondego Rio
Mo
re
ze
Zê
Rio
C. Os seres vivos das regiões costeiras habitam só na água. Nazaré
Peniche
A D
D. Um exemplo de um ser vivo das dunas é o cardo-marítimo. Cabo da Roca
Cabo Raso
E. Os sinais sonoros são utilizados em dias de sol. B
Península de Setúbal
Rio
S
ad
o
E
Cabo de Sines
A B
UNIDADE
As dunas são estruturas naturais dinâmicas que se formam por pro-
cessos eólicos, de acordo com a duração e a intensidade dos ventos.
A presença de vegetação serve de obstáculo à movimentação das areias
das dunas, pois fixa-as e dificulta o seu transporte pelo vento.
8 PORTUGAL NA EUROPA
E NO MUNDO V A IS A P R E N
Reconhecer
aglomerados
populacionais
ADE,
N E S T A U N ID R A :
vilas e cidade
DE
(aldeias,
s).
tif ic ar as cidades
Iden
do teu distrit o
no mapa.
e localizá-las
apa
Localizar no m
pi ta l do Pa ís.
a ca
ca pitais
Localizar as
de distrit o.
ugal
Localizar Port
m ap a da Eu ropa
no
fé rio .
e no planis
er a fro nteira
Reconhec
Es nha.
pa
terrestre com
apa
Localizar no m
que
os países em
po rt ug uê s.
se fala
ic ar o qu e é
Identif
ia .
a União Europe
os tip os
Conhecer
.
de migrações
Lugares
Estes aglomerados caracterizam-se pelo reduzido
número de habitantes, que se dedicam sobretudo à agri-
cultura nos terrenos circundantes.
Aldeias
As aldeias têm um número mais elevado de casas de
habitação, em relação aos lugares, e têm mais habitantes,
os quais, no entanto, são ainda em número reduzido.
Podem ter alguns serviços disponíveis, como escolas e
centros de saúde. As principais atividades económicas
das aldeias são a agricultura e a criação de gado, mas
também o comércio de bens essenciais e a prática de ati-
vidades tradicionais, como o artesanato e o agroturismo.
Geralmente, nas aldeias as habitações não são cons-
truídas em altura, não existindo edifícios com andares. Aldeia de Piódão.
BLOCO 4 À descoberta das inter-relações entre espaços 133
Vilas
As vilas são localidades maiores do que as aldeias e com maior
número de habitantes. Podem ter como atividades económicas a agricul-
tura, o comércio ou a indústria. Nas vilas, existem edifícios com vários
andares e estão disponíveis vários serviços, como, por exemplo, escolas,
centros de saúde, esquadras de polícia, quartéis de bombeiros, etc.
Cidades
As cidades concentram um elevado número de habitantes (milhares
de pessoas) numa extensa área. As principais atividades económicas são
as dedicadas à prestação de serviços, à indústria e ao comércio. Os edifí-
cios são, geralmente, altos com vários andares, utilizados para escritórios
ou para habitação.
Além dos serviços existentes nas vilas, é possível encontrar outros
como tribunais, hospitais, universidades, portos marítimos, grandes cen-
tros comerciais, aeroportos, etc.
UNIDADE
A população em Portugal N
Caminha Ponte Bragança
Viana da Barca Macedo
Em 2012, a população portuguesa era, aproxi- do Castelo Braga Chaves de Cavaleiros
Barcelos Vila
Guimarães Real Mirandela
madamente, de 10 561 600 habitantes. Póvoa de Varzim
Porto Peso da Régua
V. N. de Gaia Lamego V. N.
As zonas junto ao litoral e às grandes cidades Ovar
Espinho
de Foz Coa
Viseu
Aveiro Guarda
concentram um elevado número de habitantes. Pelo Mangualde Seia
Cantanhede Covilhã
contrário, há regiões de Portugal que se encontram Figueira da Foz Coimbra Fundão
Castelo Branco
quase desertas: as zonas rurais do interior, de onde Leiria
Pombal
Br l
a
rto
Se ga
Av l
ro
nt a
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Co ro
a
Ca e u
co
G a
a
Br eja
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ORIENTAL
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or
an
a
do Vis
do Heroísmo
Po
st la R
B
tú
ar
ua
le
im
Év
Br
ad
s
Lis
ag
0 29 km
M
(Fonte: INE)
a
an
Vi
ATIVIDADES
1 A localidade onde vives é um lugar, uma aldeia, uma vila ou uma cidade?
Justifica a tua resposta.
2 Explica a seguinte frase: A cidade do Porto tem maior densidade populacional do que
a cidade de Évora.
AMÉRICA
DO NORTE ÁSIA
Oceano
Oceano
Pacífico
Atlântico
ÁFRICA
AMÉRICA
DO SUL
Oceano
Pacífico
Oceano OCEÂNIA
Índico
0 2500 km
ANTÁRTIDA
N
0 450 km
Portugal
Espanha
EUROPA
Oceano
Atlântico 0 250 km
PENÍNSULA
IBÉRICA
0 600 km
UNIDADE
Portugal na União Europeia
Marcados pela experiência da Segunda Guerra Mundial, alguns paí-
ses europeus decidiram, em 1957, unir-se para tentar evitar futuros con-
flitos e cooperarem a vários níveis. Nasceu assim a Comunidade Econó-
mica Europeia (CEE), mais tarde chamada União Europeia (UE).
Os países fundadores da União Europeia foram a República Federal
da Alemanha, a Itália, a Bélgica, a França, os Países Baixos e o Luxemburgo.
Outros países foram, ao longo dos anos, aderindo à União Europeia,
que, em 2012, conta com 27 estados-membros. Portugal pertence à União
Europeia desde 1 de janeiro de 1986.
N
GUIANA GUADALUPE MARTINICA REUNIÃO ILHAS CANÁRIAS
(França) (França) (França) (França) (Espanha)
GRÉCIA
0 145 km
MALTA
0 410 km CHIPRE
ATIVIDADE
Portugal
Cabo Verde
Oceano
Pacífico
Guiné-Bissau Oceano
Oceano Índico
Atlântico
Oceano
Pacífico
Moçambique
São Tomé
e Príncipe
Timor-Leste
Brasil
Angola 0 2000 km
ATIVIDADES
UNIDADE
Migrações
Desde sempre o Homem procurou melhores condições de vida, por isso,
muitas vezes, migra, ou seja, desloca-se e passa a viver noutras terras. Essas
deslocações — migrações — podem ocorrer:
• dentro de um país, sobretudo das áreas rurais para as cidades;
• do nosso para outros países e, neste caso, designam-se por emigrações;
• de outros países para o nosso e, nesta situação, denominam-se imigrações.
Existem emigrantes portugueses por todo o Mundo. Os portugueses
que vivem e trabalham no estrangeiro procuram manter os hábitos, os cos-
tumes e as tradições do seu país.
A saída de portugueses para trabalhar no estrangeiro aumenta quando
escasseiam os postos de trabalho no nosso país.
Suíça N
Canadá França
Alemanha
Estados Unidos
da América
Oceano
Pacífico
Oceano
Pacífico Oceano
Brasil Atlântico Oceano
Índico
Austrália
0 2200 km África do Sul
ATIVIDADE
1 Realiza uma entrevista a alguém que conheças que tenha estado emigrado ou que
tenha imigrado para Portugal. Podes seguir os seguintes passos:
a) Contacta com a pessoa que pretendes entrevistar. Por exemplo, um imigrante.
b) Antes de te reunires com o entrevistado, pensa nas perguntas que consideras
importantes. Aqui ficam algumas, mas podes acrescentar outras.
Quais foram os principais motivos que o levaram a optar pela imigração?
Porque escolheu Portugal e esta localidade específica?
Sentiu-se bem acolhido ou teve dificuldades?
Quais são as principais diferenças entre esta localidade e a de origem?
Gostaria de voltar à sua localidade de origem?
UNIDADE
O MAIS IMPORTANTE
• Os aglomerados populacionais podem ser de diversos tipos: lugares, aldeias, vilas ou cidades.
• A densidade populacional é o número de habitantes por quilómetro quadrado.
• A cidade que desempenha um papel mais relevante na condução da política de um país e onde
geralmente se encontra a sede do Governo é designada por capital. A capital de Portugal é a cidade
de Lisboa.
• Portugal continental localiza-se na região sudoeste da Europa, na Península Ibérica, faz fronteira
a oeste e a sul com o oceano Atlântico, a norte e a este com Espanha.
• A região insular portuguesa é formada pelas ilhas que constituem as regiões autónomas da Madeira
e dos Açores, situadas a oeste de Portugal continental, no oceano Atlântico.
• Portugal pertence à União Europeia desde 1986.
• Os países que têm o português como língua oficial pertencem à Comunidade dos Países de Língua
Portuguesa — CPLP.
• À procura de melhores condições de vida, as pessoas deslocam-se para outros locais: no próprio
país — migrações —; para outros países — emigrações.
• As pessoas de outros países que vêm para Portugal viver e trabalhar são designados por imigrantes.
ESQUEMA DE CONCEITOS
Planeta Terra
as pessoas constituiram
Aglomerados populacionais
podem ser
que representam
Lisboa
2 Observa as imagens.
a) Identifica a imagem que representa uma aldeia e que representa uma cidade.
b) Descreve as principais diferenças entre estes dois tipos de aglomerados
populacionais.
A B
N
3 Descreve a localização de Portugal no planisfério. 3
1 Vila
2 Real
4 Observa o mapa representado ao lado.
Porto
a) Identifica as capitais de distrito assinaladas Viseu
Aveiro Guarda
de 1 a 7.
Oceano
b) Quais são os distritos de Portugal que fazem Atlântico
4 Castelo
Branco
fronteira com Espanha? Leiria
continental, no oceano . 0 29 km
REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES
UNIDADE
5 Lê atentamente o excerto da notícia.
Objetivo: Investigar pa
ra
UNIDADE
PROJETO Concurso: A melhor visita de estudo!
Objetivo:
Realizar um concurso para a organização de uma visita de estudo.
ra
O que vais fazer? (trabalha em pares) Investigar pa
1. Na localidade onde vives ou numa localidade saber mais
Já sei…
próxima, escolhe um monumento, uma instituição aber…
O que quero s
ou um local que consideres interessante, para servar/
O que vou ob
r, …
visitar e ficar a saber mais sobre ele. /medir/regista
sentar
2. Com a ajuda de um adulto, efetua a deslocação Como vou apre
da escola ao local escolhido. e comunicar
3. Ao longo do caminho, vai traçando em papel a informação.
o itinerário que fores percorrendo.
4. Não te esqueças de ir identificando pontos intermédios do itinerário.
5. Vai registando, em fotografias, aspetos que consideres importantes
(deves sempre pedir autorização para fotografar e/ou filmar).
6. Visita o local escolhido e recolhe o máximo de informação possível.
7. Tenta traçar uma planta da localidade onde vives. Representa nessa
planta o itinerário que vais seguir na visita de estudo.
8. Na Junta de Freguesia da tua localidade ou em sites como
http://www.mapav.com ou https://maps.google.pt/, poderás
encontrar o mapa da tua localidade. Imprime-o.
9. Traça no mapa o itinerário que percorreste.
10. Elabora um cartaz de apresentação da tua visita. Não te esqueças de incluir,
entre outros pontos que queiras apresentar sobre o local escolhido:
a) uma explicação dos pontos mais
interessantes do local escolhido Rua Azul
(inclui fotografias, desenhos, etc.);
b) o horário de funcionamento (se aplicável);
c) o mapa da localidade com o itinerário
selecionado; Rua das Flores
Rua da Felicidade
A turma deve realizar uma votação e eleger a visita de estudo mais interessante
e mais bem apresentada. Se possível e oportuno, a turma deverá realizar essa
mesma visita.
Esforça-te para seres o organizador de visitas de estudo vencedor!
A cortiça é um produto
muito importante para
o nosso país!
É verdade!
É uma matéria-prima
muito versátil!
ATIVIDADE
A agricultura
A agricultura é o cultivo da terra para obter essen-
cialmente alimentos, mas também outros produtos para
a alimentação animal e para a indústria.
Portugal apresenta, ao longo do seu território, solos,
relevo e um clima muito variado, o que, juntamente com
as quantidades de água disponíveis, leva a que em cada
região do País se cultivem os produtos que melhor se
adaptam às condições existentes.
N
Bragança
PRODUTOS AGRÍCOLAS PORTUGUESES Viana
do Castelo Braga
Vila Real
Porto
Trigo Arroz Milho
Viseu
Aveiro Guarda
Coimbra
Castelo
Centeio Batata Legumes Leiria
Branco
Portalegre
Santarém
Lisboa
Évora
Beja
0 60 km
Faro
Como membro da União Europeia, Portugal segue Açores
0 30 km Ponta 0 20 km
Delgada
Ameaças à agricultura
Trigo Legumes
ATIVIDADE
UNIDADE
A silvicultura
A silvicultura é a atividade que consiste na plan-
tação e na exploração de florestas, com fins comerciais.
A madeira, a cortiça, a resina e os frutos silvestres
são algumas das matérias-primas obtidas a partir da
Viana
exploração florestal. Portugal é um país com vastas zonas do Castelo
Braga Bragança
Évora
Setúbal
Madeira
ATIVIDADE
A pecuária N
Braga Bragança
Cavalar
rações, se despejados diretamente na Natureza, provo- Ovino
Ponta
Delgada
Aves de capoeira
cam a poluição da água e do solo, pelo que é necessário
que as mesmas tomem medidas para prevenir e minimi- Criação de espécies animais
zar esses efeitos. em Portugal.
PRODUÇÃO ANIMAL
Gado bovino Gado ovino Gado caprino Gado suíno Aves de capoeira
Produtos obtidos
ATIVIDADE
UNIDADE
A pesca
A pesca é a atividade económica em que se realiza
a extração dos produtos dos meios aquáticos. Estes pro-
dutos podem ser peixe, bivalves ou outros moluscos.
A pesca tornou-se fonte de alimento e matéria-
-prima para as indústrias de farinha de peixe e de
conservas e, ao longo do tempo, promoveu também
o desenvolvimento do comércio, da cordoaria, da
construção naval, da extração de sal, da apanha do
sargaço, … N
Viana
do Castelo
Póvoa de Varzim
Matosinhos (Leixões)
Aveiro
Figueira da Foz
Nazaré
Peniche
Oceano
Praia da Graciosa Atlântico
S. Cruz
ta
das Flores
Praia da Vitória
As ameaças para o ambiente Velas Madeira
Porto Santo
ATIVIDADE
1 Faz uma pesquisa sobre as espécies mais capturadas em três portos de pesca
portugueses.
A indústria
A indústria desenvolveu processos de transformação
de matérias-primas em produtos elaborados, prontos
para o consumo. A indústria desenvolve-se em fábricas,
utiliza máquinas que necessitam de energia e de mão de
obra para funcionarem.
As matérias-primas da indústria são os produtos Alguns dos produtos
das indústrias nacionais.
que se obtêm da Natureza ou que resultam da sua trans-
formação.
Famalicão Guimarães
Santa Maria
da Feira
Cortiça Rolha Covilhã
Alcobaça
Portalegre
Alhandra
Lisboa
Setúbal
Madeira Papel 0 60 km
Loulé
Faro
Oceano
Açores Atlântico
Madeira
0 30 km 0 20 km
Lã Cachecol
Indústria:
Depois de o produto estar acabado, é necessário Celulose Alimentar
fazê-lo chegar aos locais de venda. Para isso, são neces- Têxtil Calçado
Corticeira Cimento
sários os meios de transporte (barcos, comboios, camiões,
aviões) e as vias de comunicação (portos, caminhos de Distribuição de algumas
ferro, autoestradas e aeroportos). indústrias nacionais.
UNIDADE
2. Os troncos são
descascados 1. Chegada
e cortados. da matéria-prima.
3. A madeira
é sujeita a altas
temperaturas
e misturada
com produtos 8. O produto
químicos. final é
distribuído
pelos pontos
4. Retira-se de venda.
o excesso
de água
do papel.
6. Adicionam-se
produtos químicos
5. Retiram-se as impurezas que preparam o papel 7. A mistura é prensada e
da pasta de papel. para a sua utilização. seca em rolos aquecidos.
ATIVIDADES
O comércio
O comércio é a atividade que se baseia na compra EDUCAÇÃO
e venda de produtos.
Quando as trocas comerciais acontecem entre Se consumirmos
localidades de um país, chamam-se comércio interno. produtos de origem
Se ocorrerem entre países, chamam-se comércio externo. local e nacional,
Chama-se exportação às vendas de produtos ou estamos a proteger
a nossa economia
serviços nacionais a países estrangeiros.
e, simultaneamente,
À compra de produtos ou serviços de outros paí- o ambiente, pois o
ses, chamamos importação. transporte é, em grande
A balança comercial de um país é a diferença parte, eliminado.
entre as exportações e as importações.
COMÉRCIO EXTERNO
Importações Exportações
Produtos Países de origem Produtos Países de destino
Petróleo Arábia Saudita, Emirados Equipamentos Alemanha, Espanha,
Árabes Unidos e Iraque tecnológicos França e Angola
ATIVIDADES
UNIDADE
Os serviços
Na tua escola, os professores ou auxiliares de educação desempenham
uma atividade do setor terciário: prestam serviços.
Pertencem ao setor dos serviços os profissionais da educação, da saúde,
financeiros e administrativos, de segurança, do turismo e dos transportes.
Estes serviços são de importância vital para o bom funcionamento
da sociedade.
O turismo
O clima ameno, a imensa costa e as belas praias,
a beleza natural, os monumentos históricos, a boa e
variada gastronomia atraem turistas de vários países
para visitarem o nosso país.
O turismo é uma atividade muito importante na
economia portuguesa, pois contribui muito para o
desenvolvimento do País e dá origem a muitos postos de Portugal é um país procurado
trabalho em hotéis, restaurantes, agências de viagens, … por muitos turistas.
ATIVIDADES
1 Procura saber quais são os serviços que existem na localidade onde vives
e organiza-os em grupos: transportes; segurança; educação; administrativos; …
2 Procura saber quais são os locais de interesse turístico que existem na localidade
onde vives e elabora um roteiro turístico.
O empreendedorismo
Objetivo:
Divulgar as atividades económicas da localidade.
em
Trabalhamos
Preparação do trabalho: aprender
conjunto para
…
Os três setores económicos devem ser distribuídos Sugiro e ouço
pela turma. Cada setor deve ter o número de grupos Negoceio
o
— A informaçã
adequado à sua relevância na localidade.
a apresentar…
sentar
— Como apre
O que vais fazer?
a informação…
ão
1. Realiza uma pesquisa sobre a empresa que — A distribuiç
o teu grupo irá representar e recolhe a seguinte de tarefas…
informação:
a) Nome, localização e logótipo.
b) Tipo de empresa (exploração agropecuária, indústria, serviço, …).
c) Finalidade da ação da empresa (produzir, extrair, transformar,
transportar, comercializar algum bem ou produto, prestar algum
serviço, …).
d) Principais matérias-primas que utiliza (se aplicável).
e) Problemas que causa ao ambiente (se aplicável) e que medidas foram
já tomadas para minimizar ou prevenir os problemas.
f) Número de trabalhadores que emprega.
2. Solicita à empresa de que és representante brochuras, calendários,
ou outros materiais publicitários que possam fornecer (caso não tenham,
pode ser o teu grupo a construí-los).
3. Se possível, recolhe exemplos dos produtos ou imagens dos serviços
prestados.
4. Elabora um cartaz de divulgação da atividade desenvolvida pela tua
empresa.
5. Monta o teu stand e, em conjunto com toda a turma, organiza a Feira
Escolar de Atividades Económicas.
6. Convida colegas de outras turmas e visita os outros stands da feira.
7. Diverte-te a aprender mais sobre a tua localidade.
UNIDADE
O MAIS IMPORTANTE
• As atividades económicas estão organizadas em três grupos: o setor primário (sobretudo agricultura,
silvicultura, pesca), o setor secundário (indústria) e o setor terciário (comércio e serviços).
• Os principais produtos agrícolas portugueses são a uva para a produção de vinho, a azeitona
e os cereais.
• A madeira, a cortiça, a resina e os frutos silvestres são alguns dos produtos obtidos através
da silvicultura.
• A pecuária fornece vários produtos importantes para o Homem, como lãs e peles, produtos
variados para a alimentação, mas também importantes matérias-primas.
• A pesca tornou-se uma importante fonte de alimento e de matérias-primas.
• Através da indústria, é possível obter produtos transformados a partir de matérias-primas.
• A atividade comercial é uma atividade económica na qual se trocam bens ou serviços por valores
monetários. O comércio pode ser interno ou externo.
• A exportação é a venda de produtos ou serviços ao estrangeiro. A importação é a compra
de um produto ou serviço ao estrangeiro.
• A balança comercial é a diferença comercial entre as importações e as exportações de um país.
• Os serviços são atividades que não fornecem nem transformam produtos, mas que permitem
o funcionamento da sociedade.
ESQUEMA DE CONCEITOS
Atividades económicas
organizam-se em
extrativas transformadoras
comércio serviços
como como a
em locais como podem ser
• Agricultura Indústria
• Pecuária • Lojas • De saúde
• Silvicultura principalmente • Mercados • De segurança
• Pesca • Feiras • De educação
• Extração • Vendas • De transporte
mineira • Alimentar
• Corticeira ambulantes • De turismo
• Calçado • Centros • Financeiros e
• Celulose comerciais administrativos
• Têxtil • Internet (…)
• Construção
civil
A B C D
3 Observa o gráfico, que apresenta a produção dos principais produtos obtidos pela
atividade agrícola (em toneladas) em cada região de Portugal, no ano de 2010.
a) Qual é a região do País
onde se produz a maior
quantidade de cereais?
b) Qual é a região do País
onde se produz maior
quantidade de uva para
a produção de vinho?
c) Das culturas
representadas,
quais são as mais
significativas na região
Centro e na região (Fonte: INE)
Cereais Batata Fruta Citrinos Vinha Olival
do Algarve? fresca
4 Lê atentamente a notícia.
Granizo voltou a fazer estragos…
a) O que aconteceu «[…] Depois da tempestade de granizo que na passada quarta-feira
aos produtos que destruiu vários hectares de vinhas no concelho de Sabrosa, esta noite
uma intempérie semelhante abateu-se sobre Valadares, no concelho
os agricultores de Baião.
se preparavam O granizo, que caiu durante pouco mais de meia hora, atingiu dezenas
de hectares de vinhas, hortas e pomares, destruindo o trabalho de quase
para colher? um ano dos agricultores, que se preparavam para iniciar as colheitas.
Pouco se poderá aproveitar, disseram alguns dos afetados […]»
Jornal A Bola,
27/7/2012
UNIDADE
5 Pesquisa a informação necessária e completa o quadro seguinte.
Circuitos elétricos
Sabes o que acontece quando carregas num interruptor e se acende uma
lâmpada? Ou quando ligas um equipamento elétrico?
Fechas um circuito elétrico. Vamos investigar para perceber o que acontece.
Para que acenda, a lâmpada terá que ser percorrida por uma corrente elétrica.
A corrente elétrica é o movimento ordenado de cargas elétricas (negativas).
Mas, para que a lâmpada seja percorrida pela corrente elétrica é necessário
que esteja ligada, por exemplo, a uma pilha através de fios elétricos, formando
um percurso fechado por onde as cargas elétricas circulam continuamente.
Ao conjunto formado pela pilha, pelos fios elétricos e pela lâmpada, ligados
entre si de modo a que passe a corrente elétrica, chama-se
ATENÇÃO
stigações,
Nas tuas inve
INVESTIGO O que será necessário ligar
nunca deves
para acender uma lâmpada? fios
aparelhos ou
a tomadas.
De que vais necessitar? As situações
em
ser
Lâmpadas pequenas estudo devem
ando
Suportes para lâmpadas pequenas realizadas us
as
sempre bateri
Fios de ligação com crocodilos aixa
ou pilhas de b
Pilhas (sugere-se o uso de pilhas de 1,5 a 4,5 V) otencial
diferença de p
a 4,5 V).
elétrico (1,5 V
O que vais fazer? zer cortes
Não deves fa
pilhas,
1. Observa cuidadosamente os materiais disponíveis ou golpes nas
o seu
e identifica os terminais das lâmpadas e os polos uma vez que
e ser
conteúdo pod
das pilhas. nenoso.
corrosivo e ve
2. Realiza montagens de modo a tentar acender
a lâmpada.
3. Elabora uma tabela com duas colunas e representa
os esquemas dos circuitos que montares. Indica,
em cada caso, os materiais utilizados.
UNIDADE
Materiais condutores e não condutores Qual será o melhor material
para os fios condutores
Os materiais têm comportamentos diferentes relati- do meu projeto?
vamente à corrente elétrica. Vamos testar alguns mate-
riais, para os podermos classificar!
10 A QUALIDADE
DO AMBIENTE ADE,
N E S T A U N ID R A :
V A IS A P R E N
DE
Identificar e ob
alguns fatore
contribuem
a degradação
pa
s
servar
que
ra
do meio
próximo.
rticipar
Identificar e pa
de pr oteção
em formas
do ambiente.
efeitos
Reconhecer os
at m osférica.
da poluição
Reconhec er
das
a importância
flo re st as pa ra
ar.
a qualidade do
er al gu mas
Reconhec
de po lu iç ão
formas
ág ua
dos cursos de
no s.
e dos ocea
gumas
Reconhecer al
as de po lu ição
form
us
sonora e os se
efeitos.
ns
Identificar algu
dese qu ilí br io s
ovocados
ambientais pr
pelo Hom em .
Reconhecer
das
a importância
id as para
áreas proteg
çã o do
a preserva
rio am bi ental.
equilíb
Que paisagem
tão bonita!
Que lugar
é este? Estamos Acho que é uma
área protegida.
da Esperança,
na ilha de São
Jorge.
As origens da poluição
A poluição tem origens diversas: Nas grandes cidades, há muita poluição.
• aumento de população;
• tráfego motorizado;
• concentração de construções excessiva;
• atividades industriais e agrícolas;
• acumulação de resíduos domésticos, …
Existem vários tipos de poluição:
• poluição do ar;
• poluição da água;
• poluição sonora;
• poluição do solo;
• a destruição de recursos naturais é tam-
bém considerada poluição. Fontes de poluição.
ATIVIDADE
A poluição do ar
O ser humano é o principal responsável pela poluição atmosférica, ou
seja, pela poluição do ar. Esta poluição pode ser causada por vários fatores.
FONTES DE POLUIÇÃO DO AR
Transportes
Indústria Incêndios CFC
motorizados
As consequências da poluição do ar
As doenças respiratórias
A poluição atmosférica pode causar doenças
respiratórias, como asma, bronquite e alergias.
UNIDADE
As chuvas ácidas
Nas zonas mais indus-
trializadas e com maior trá-
fego motorizado, alguns dos
gases libertados para a atmos-
fera dissolvem-se na água das
chuvas, tornando-as ácidas.
Estas chuvas ácidas não
só provocam a destruição dos
seres vivos, como contami-
nam os terrenos e as águas e
podem provocar a deteriora-
ção das fachadas dos monu-
mentos e outros edifícios. A origem das chuvas ácidas.
A B
Efeito de estufa natural (A) e aumento do efeito de estufa devido à poluição (B).
ATIVIDADES
UNIDADE
A poluição do solo
Os principais causadores da poluição do solo são os adubos e os pes-
ticidas, usados na agricultura.
Um dos principais problemas das grandes cidades é o tratamento dos
resíduos sólidos (lixo). Estes aumentam com o crescimento da população
e com o aumento do consumo. Cada vez é maior a quantidade de embala-
gens que usamos no dia a dia e que se transformam em lixo. Estes resíduos,
se não forem bem acondicionados e tratados, podem causar poluição.
A poluição sonora
Um dos grandes problemas ambientais em todo o Mundo, principal-
mente nas cidades, é o ruído. As indústrias, o trânsito e as obras de cons-
trução contribuem para a poluição sonora.
A poluição sonora tem efeitos prejudiciais à saúde, como, por exem-
plo, a redução da capacidade auditiva, a perturbação do sono, a descon-
centração e várias doenças (hipertensão, stress, …).
ATIVIDADES
A extração de recursos
O Homem aproveita substâncias que retira da Natureza para utili-
zar, por exemplo, na alimentação, na deslocação e no vestuário. Esses
produtos são os recursos naturais. A água, as rochas, os minerais, os seres
vivos, os combustíveis fósseis (carvão, petróleo e gás natural) e as fontes
de energias renováveis (vento, sol, marés, ondas, …) são exemplos de
recursos naturais.
A água é um recurso natural. A floresta é um recurso natural. Os animais são um recurso natural.
As rochas são um recurso natural. O vento é um recurso natural. O Sol é um recurso natural.
UNIDADE
A importância das florestas
As plantas fixam o dióxido de carbono da atmosfera e libertam oxigénio
para a atmosfera. Esta função é essencial para a purificação do ar e para grande
parte dos seres vivos. Por estas razões, as florestas têm de ser protegidas.
As áreas protegidas
Para conservar o equilíbrio entre a sociedade e a Natu-
reza, criaram-se as áreas protegidas, como, por exemplo:
• Parques Naturais — áreas naturais, seminaturais e
humanizadas, onde se pretende a preservação da
biodiversidade a longo prazo;
• Reservas Naturais — áreas destinadas à proteção dos
valores naturais existentes e que não se encontrem
habitadas de forma permanente ou significativa.
• Paisagens protegidas — área resultantes da interação Floresta parcialmente
harmoniosa entre o ser humano e a Natureza que visam destruída pelo abate
a proteção dos valores naturais e culturais existentes. de árvores.
Parque Nacional
1. Peneda-Gerês
1 Parques Naturais
2
23 2. Montesinho
4 3. Douro Internacional
4. Alvão
3 5. Serra da Estrela
6. Serras de Aire e Candeeiros
14 7. Serra de São Mamede
5 8. Sintra-Cascais
9. Arrábida
16
15 10. Sudoeste Alentejano e Costa
12 Vicentina
24
11. Vale do Guadiana
6
12. Tejo Internacional
17 7 13. Ria Formosa
Reservas Naturais
8 18 14. Dunas de São Jacinto
15. Paul de Arzila
19
16. Serra da Malcata
25 17. Berlengas
20 18. Paul do Boquilobo
9 19. Estuário do Tejo
22 11 20. Estuário do Sado
21. Sapal de Castro Marim
10 e Vila Real de Santo António
22. Lagoas de Santo André e de Sancha
13
21
Paisagens Protegidas
23. Litoral de Esposende
24. Serra do Açor
Áreas protegidas de Portugal. 25. Arriba Fóssil da Costa de Caparica Berlenga
A reciclagem
EDUCAÇÃO
A reciclagem é o reaproveitamento de materiais
de que são feitos alguns objetos, como forma de redu- OS TRÊS «R»:
zir a quantidade de resíduos produzidos e de preser- • Reduzir a quantidade
var os recursos naturais. de resíduos;
Os materiais recicláveis são, por exemplo, o papel, • Reutilizar materiais;
• Reciclar materiais.
o vidro, o plástico e o metal — resíduos inorgânicos.
Devemos separar sempre os resíduos domésticos. Os materiais recicláveis devem ser depositados
nos contentores próprios do ecoponto: azul — papel e cartão; amarelo — plástico, metal
e cartão de bebidas; verde — vidro; vermelho — pilhas.
A compostagem
Os resíduos orgânicos são formados por restos de comida ou de plantas.
Estes resíduos podem ser aproveitados para obter, em estações de com-
postagem, adubos para a agricultura.
A nível doméstico, também é possível utilizar alguns restos orgânicos
para a horta ou para o jardim, utilizando um compostor.
EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Podemos colocar no compostor:
• restos de frutas e vegetais crus;
• arroz e massa cozinhados;
• restos do jardim ou da horta;
• borras de café e sacos de chá.
Não devemos colocar no compostor:
• restos de carne e peixe crus ou cozinhados;
• gorduras;
• excrementos de animais;
• produtos sintéticos. Compostor.
UNIDADE
Atitudes individuais
dos cidadãos
• Nunca deitar lixo para o chão, mesmo
que sejam objetos de dimensões redu-
zidas.
• Sensibilizar quem não cumpre estas
regras para a necessidade de o fazer.
• Utilizar sempre que possível os trans-
portes públicos, para reduzir a quanti- Deitar o lixo em recipientes próprios.
UNIDADE
O MAIS IMPORTANTE
• Um recurso natural é tudo aquilo que o ser humano retira da Natureza para utilizar na realização
das suas atividades.
• A poluição é a alteração do ambiente pelo Homem, causando desequilíbrios na Natureza.
• A poluição pode ter origem no aumento de população, no aumento do tráfego motorizado,
no excesso de construções, nas atividades industriais e agrícolas, na acumulação dos resíduos, etc.
• A poluição pode ser de vários tipos: atmosférica (do ar), da água, do solo e sonora.
• A poluição atmosférica pode ter várias causas — indústrias, transportes motorizados e incêndios —
e provoca vários efeitos — doenças respiratórias, chuvas ácidas, aumento do efeito de estufa
e destruição da camada de ozono.
• A poluição da água pode ter causas domésticas, industriais, agrícolas ou em derrames de petróleo.
• A poluição sonora pode ser causada pela atividade industrial, pelo trânsito e pelas obras, por exemplo,
e pode ter vários efeitos prejudiciais para a saúde.
• Para defender a qualidade do ambiente, é muito importante que todos tenham consciência de que
os recursos naturais esgotados dificilmente serão recuperados.
• Para conservar o equilíbrio ambiental de algumas regiões, criaram-se as áreas protegidas, como vários
Parques Naturais e Reservas Naturais.
ESQUEMA DE CONCEITOS
Qualidade do ambiente
Poluição Reciclagem
pode ser
A B
C D
UNIDADE
7 Explica a importância da política dos três «R» e o que significa cada um deles.
Objetivo:
Construir um modelo ETAR — Estação de Tratamento de Águas
Residuais — com o objetivo de aprender como se tratam
as águas residuais (esgotos) de origem doméstica ra
Investigar pa
ou industrial, antes de serem devolvidas à Natureza. saber mais
Já sei…
aber…
De que vais necessitar? O que quero s
servar/
Água poluída (água com farinha, azeite, solo arenoso, …) O que vou ob
r, …
/medir/regista
Solo arenoso Garrafa de plástico sentar
Como vou apre
Carvão Copo e comunicar
Algodão Tesoura a informação.
Gravilha
A B
Gravilha
Solo arenoso
Carvão
Algodão
UNIDADE
A flutuação
Quando misturamos diversos materiais com a água, é possível observar
diferentes comportamentos: alguns objetos dissolvem-se, outros flutuam
e outros afundam-se.
Sugestões de leitura
1
binghAm, Caroline et al. O Corpo Humano a Três Dimensões Civilização Editora
(Ilustr: Derek Matthews)
2
fAnhA, José O Dia em Que a Mata Ardeu Edições Gailivro — Grupo LeYa
(Ilustr.:. Maria João Gromicho)
3
mAgAlhães, Ana Maria et al. Uma Viagem ao Tempo Editorial Caminho — Grupo
(Ilustr.: Arlindo Fagundes) dos Castelos LeYa
(Viagens no tempo)
4
JAnÉ, Albert A Volta ao Mundo em Oitenta Plátano Editora
Contos
5
letriA, José Jorge Galileu à Luz de Uma Estrela Texto Editores — Grupo LeYa
6
cArlos, Papiniano A Menina Gotinha de Água Campo
das Letras
7
letriA, José Jorge O Grande Continente Azul Livros Horizonte
(Ilustr.: Paula Amaral)
8
rios, Alice Os Borlububos e os Sem-Abrigo Estratégias Criativas
(Ilustr. Alexandra Duque)
9
sAmpAio, Jorge O Meu Livro de Política Texto Editores — Grupo LeYa
10
elkington, John et al. Guia do Jovem Consumidor Gradiva Publicações
(Ilustr. Tony Ross) Ecológico (Descobre Como Podes
(Trad.: Carlos e Luz Ventura) Ajudar a Salvar a Terra)
178
1
UNIDADE
2
UNIDADE
A Casa do Tinoni
Departamento de Proteção Civil / Divisão de Prevenção
Rua Cardeal Saraiva, Lisboa
Tel.: 217 224 300
Fax. 217 268 589
e-mail: tinoni@tinoni.com
3
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4
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5
UNIDADE
Museu da Água
Rua do Alviela, nº 12, Lisboa
Tel.: 214 262 650 /935 274 596
Fax: 214 264 248
e-mail: spal@servicoagualivres.com
6
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8
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Museu do Coa
Rua do Museu, Vila Nova de Foz Coa
Tel.: 279 768 260
Fax: 279 768 270
e-mail: pavc@igespar.pt
e-mail para marcação de visitas: visitas.pavc@igespar.pt
9
UNIDADE
Museu da Indústria
Rua Engenheiro Ferreira Dias, n.º 1095, Porto
Tel.: 225 300 797, 916 061 636
e-mail:mcindustria@gmail.com
10
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Plataforma Ribeirinha da CP
Estação de Mercadorias
da Bobadela
São João da Talha, Loures
Tel.: 219 535 900
Fax: 219 535 935
e-mail: valorsul@valorsul.pt
Sugere-se também uma visita
a uma ETA ou uma ETAR
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EDITORAS
Ana Duarte e Maria João Carvalho
© 2013
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5.a Tiragem