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Arquidiocese de Luanda

Semana da diocesaneidade
Tríduo de oração à Imaculada Conceição
(5, 6 e 7 de dezembro às 17:30)

INTRODUÇÃO

Tríduo, como a palavra em si mesma indica, do latim, triduum, é um período intenso e


ininterrupto de oração a Deus que tem a duração de três dias, cuja finalidade é a preparação da
celebração de uma grande festa; neste caso concreto, da festa da Padroeira da Arquidiocese de
Luanda, Imaculada Conceição.
Como expressão profunda de comunhão, sinodalidade e participação activa na vida diocese,
pede-se aos párocos e vigários paroquiais a dinamização da oração do Tríduo, contando com a
colaboração dos diversos grupos e movimentos que constituem a realidade da própria paróquia.
Ao tríduo deve ser reservado um tempo próprio: iniciando-se às 17:30, sucedido pela
celebração eucarística, que será o momento mais alto deste momento de oração.
Constituição dos grupos para a animação do tríduo:

Presidente: Pároco ou Vigário Paroquial;


Animação dos cânticos:
1º Dia: Jovens;
2º Dia: Casais;
3º Dia: Crianças e adolescentes
Protocolo:
1º Dia: Catequistas
2º Dia: Promaica e Legião de Maria
3º Dia: Evangelização e Carismáticos
Preparação do presbitério:
1º Dia: Religiosas
2º Dia: Acólitos
3º Dia: Evangelização e Carismáticos

1
I DIA

Em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo. Amém


Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. Como era no princípio, agora e sempre. Amém.

TEXTO DE PROCLAMAÇÃO DO DOGMA


Leitor:
Por isso, depois de oferecer sem interrupção a Deus Pai, por meio de seu Filho, com humildade
e penitência, nossas privadas orações e as públicas da Igreja, para que se dignasse dirigir e assegurar
nossa mente com a virtude do Espírito Santo, implorando o auxílio de toda corte celestial e invocando
com gemidos o Espírito paráclito, inspirando-nos Ele mesmo, para honra da Trindade Santa, para
glória e honra da Virgem Mãe de Deus, para exaltação da fé católica e aumento da religião cristã,
com a autoridade de Nosso Senhor Jesus Cristo, com a dos santos apóstolos Pedro e Paulo, e com a
nossa: declaramos, afirmamos e definimos que tenha sido revelada por Deus e, de conseguinte, que
deve ser crida firme e constantemente por todos os fiéis, a doutrina que sustenta que a santíssima
Virgem Maria foi preservada imune de toda mancha de culpa original no primeiro instante de sua
concepção, por singular graça e privilégio de Deus omnipotente, na atenção aos méritos de Jesus
Cristo, salvador do gênero humano 1.

MEDITAÇÃO

Presidente (um sacerdote)

Quando meditamos à volta da Bula de Pio IX, Ineffabilis Deus, de 1854, com a qual se
proclama o dogma da Imaculada Conceição da Virgem Santa Maria, a questão crucial é a seguinte: o
que é que a Igreja professa quando confessa que Maria foi preservada de toda mancha de pecado,
desde o princípio até ao fim da sua existência terrena?
Este dogma ensina-nos que Maria, apesar de ser da estirpe de Adão, isto é, da nossa raça, em
virtude dos méritos de Jesus Cristo, seu Filho, e em razão da salvação levada por Ele, foi revestida
desde o primeiro instante da sua existência com a graça santificante, que em sua essência é o próprio
Deus, na sua Trindade de Pessoas. Por conseguinte, não se encontrou nunca no estado que nós
chamamos de pecado original, que não consistiu noutra coisa senão na falta de graça no homem, falta

1
PAPA PIO IX, Constituição Apostólica Ineffabilis Deus (1854), n. 18.
2
provocada em cada um pelo pecado do primeiro homem no começo da história da humanidade. Nela
não há nenhuma sombra de pecado, nem pessoal nem original, é Imaculada. A redenção não consistiu
em ser resgatada do pecado original, mas sim, em ser preservada dele.
Em Maria e na sua Imaculada Conceição, fica patente que o pecado não tem a última palavra
sobre o homem, e que a misericórdia eterna abraçou desde o princípio ao homem e, deste modo,
também a nós, filhos de Adão e Eva, pecadores, para que ressaltasse de maneira nítida que a mesma
misericórdia não nos deixa sós. A nós que entramos na existência desprovidos da graça, fica manifesto
que somos os filhos muito amados de Deus, não por nossas próprias forças nem por uma essência
indefectível, por imensa e notável que seja; mas sim, somos tais por simples e pura graça de Deus
que é dada a nós pecadores, sem nenhum título nem mérito da nossa parte. De facto, com Maria
Imaculada se inicia uma nova fase da história da salvação marcada pela graça a favor de todos os
homens.
Em Maria Imaculada à humanidade é restituída a sua inocência original, o nosso final está
antecipado. No dogma da Imaculada Conceição vemos quer a graça de Deus que precede ao homem
quer a urgente necessidade da colaboração deste.
Portanto, enquanto comunidade diocesana, estamos chamados a ser, como Maria, um terreno
fértil para a fecundidade da graça de Deus 2.

PRECES

As preces devem ser feitas pelos fiéis que representam as várias dimensões da
comunidade paroquial: 1 religiosa; 1 casal; 1 jovem, 1 criança;

1. Senhor Jesus Cristo, vós que nascestes da Virgem Santa Maria, iluminai as nossas famílias,
para que acolham o dom da vida com alegria contagiante;

2. Deus de Infinita bondade, que tornastes fecundo o ventre Imaculado da Virgem Santa Mara,
concedei a graça da maternidade àquelas mulheres que dia e noite vo-la pedem com fé;

3. Senhor Jesus Cristo, que vos tornastes um de nós no seio de uma família, iluminai todas as
famílias, para que nenhuma tenha o máximo desnecessário de modo que a nenhuma falte o
mínimo indispensável para viver com dignidade;

4. Deus fonte de vida ajudai as famílias a perceber que a vida é um dom precioso da vossa
graça, que deve ser acolhido com respeito, generosidade e alegria;

2
Comentário: Padre Augusto Malengue.
3
5. Senhor Jesus Cristo, que crescendo numa família, nos ensinastes o valor de ganhar o pão
com o suor do rosto, concedei a graça de um trabalho digno àqueles que o procuram com
sinceridade de coração;

6. Sagrado Coração de Jesus, dai-nos muitos e santos sacerdotes, religiosos, religiosas e leigos
consagrados.

PAI NOSSO

ORAÇÃO

Deus, fonte de todo o dom perfeito, que preservastes a Virgem Maria de toda mancha de pecado, para
ser Mãe de Vosso Filho, concedei-nos a graça de viver e saborear hoje e sempre os grandes mistérios
que nela se realizaram. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, que é Deus convosco, na Unidade
do Espírito Santo. Amém.

II DIA

Em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo. Amém


Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. Como era no princípio, agora e sempre. Amém.

TEXTO DO DIA (Ef 1, 3-4)

Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos abençoou com toda a sorte
de bênçãos espirituais, nos céus, em Cristo. Nele nos escolheu antes da fundação do mundo, para
sermos “santos e imaculados” diante dele no amor.

MEDITAÇÃO

Quando a Igreja celebra Maria, na verdade, ela celebra também a sua própria vocação
escatológica, a sua chamada a participar da eternidade de Deus, onde será apresentada ao seu Esposo
como virgem sem Mancha e sem defeito. Esta é a vocação profunda da igreja: não apenas a santidade,

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mas sobretudo a virgindade, a castidade permanente, que significa especificamente a constante
desapropriação de si, para viver unicamente para Cristo (cf. Gal 2, 20).
Neste percurso escatológico da Igreja, Maria apresenta-se como o typos, o modelo de
realização daquilo que cada crente está vocacionado a ser: “santo e imaculado”. Em Maria a Igreja
toca a santidade e venera a graça que Deus concedeu ao seu membro mais perfeito. Nela a nossa
vocação realizou-se em plenitude, por isso a Igreja a apresenta como benemérita intercessora do nosso
itinerário para Jesus.
Neste texto de Paulo, o que é profundamente realçado é o facto de que a igreja, à qual está
associada cada crente, está chamada a ser pura e imaculada, para deste modo ser apresentada a Jesus,
como especifica o apóstolo Paulo, escrevendo à comunidade de Coríntios: «experimento por vós um
ciúme semelhante ao de Deus. Desposei-vos a esposo único, a Cristo, a quem devo apresentar-vos
como virgem pura» (2 Cor 11, 2).
Ora, Quando a Igreja celebra em e com Maria a isenção total do pecado original, que é a total
ausência de oposição e endurecimento natural à graça de Deus, e que a humanidade herdou de Adão
e Eva; na verdade, do ponto de vista histórico, ela volta o olhar antes de tudo para a Igreja, afirmando
de maneira expressiva que a vocação à pureza, à santidade diz respeito a todos os crentes. O mesmo
se diga de Paulo, que afirma de maneira incisiva que os santos e imaculados são antes de tudo os
membros da comunidade. São estes os escolhidos «antes da fundação do mundo», para viverem como
santos e imaculados «sancti et immaculati» (Ef 1, 4). São os membros da comunidade que Ele, como
apóstolo, deve apresentar a Cristo «como virgem pura» (2 Cor 11, 2).
A afirmação, segundo a qual Maria foi concebida sem mancha de pecado original, lembra à
Igreja que a Mãe de Jesus é a expressão plena de fidelidade a Deus, de abertura total à graça, de
resposta fiel ao apelo de Deus. Maria é o tabernáculo puríssimo no qual Deus quis conservar aquilo
que é verdadeiro humano; ela é a escada que Deus quis usar para chegar até ao homem, que desde
Adão e Eva não cessa de fugir da presença de Deus. O seu seio virginal foi espaço da nova aliança,
espaço do novo encontro entre Deus que vem ao encontro do homem e o homem que acolhe com a
totalidade de si o próprio Deus. Maria, como escreve o Papa Bento XVI, «é inteiramente resposta,
correspondência, não existe nenhuma possibilidade de compreendê-la aí onde a graça pode ser vista
somente como oposição – aí onde uma resposta, uma resposta real da criatura aparece como negação
à graça»3.
Em suma, com Maria Imaculada a Igreja celebra o triunfo da graça sobre o pecado, porque a
sua resposta ao dom de Deus foi para humanidade o fármaco que aliviou a ira divina causada pelo

3
J. RATZINGER, La figlia di Sion, Jaca Book, Milão 2016, 62.
5
pecado. O seu sim assinala um novo início, com a sua entrega Deus deseja escrever uma nova história
com a humanidade, por isso dela se canta nesse dia:

Tota pulchra es Maria


Et macula originalis non est in te
Tu gloria Jerusalem
Tu laetitia Israel
Tu honorificentia populi nostri
Tu advocata peccatorum
O Maria, o Maria,
Virgo prudentissima, Mater clementissima,
Ora pro nobis Iesum,
Incerde pro nobis ad Dominum Iesum Christum4

PRECES

1. Senhor Jesus Cristo, que nos chamais a participar da vossa santidade, ensinai-nos a ser como
Maria um tabernáculo da vossa graça;
2. Senhor Jesus, que concedestes como guia para a nossa Igreja local o arcebispo Filomeno,
fazei com que, por seu intermédio, os fieis vos sigam como o supremo Pastor ao rebanho;
3. Senhor da messe, que concedestes aos Bispos, os Presbíteros como proeminentes
colaboradores na sua missão apostólica, concedei à nossa Igreja Particular sacerdotes que
saibam interpretar e compreender os verdadeiros anseios do povo.
4. Senhor Jesus, vós que sois a sabedoria suprema do Pai, fazei que todos os cristãos percebam
que a santidade é um património familiar concedido a vossa Igreja;
5. Jesus amigo dos homens, olhai com benevolência para as nossas crianças, para que sejam
educadas à santidade e a constante procura pelo vosso rosto;
6. Sagrado Coração de Jesus, dai-nos muitos e santos sacerdotes, religiosos, religiosas e leigos
consagrados.

PAI NOSSO

4
Comentário: Padre Gelson Dinis
6
ORAÇÃO

Senhor Pai Santo, que ao nascer no seio de uma família, santificastes a família humana, olhai com
benevolência para a nossa família diocesana de Luanda, para que na diversidade que lhe é própria,
busque sempre em vós a fonte da sua unidade, de modo que nunca perca de vista a meta para a qual
a chamais, a santidade. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, que é Deus convosco, na Unidade
do Espírito Santo. Amém.

III DIA

Em nome do Pai, e do Filho e do Espírito S anto. Amém


Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. Como era no princípio, agora e sempre. Amém.

TEXTO DO DIA (Jo 19, 26-27)

Jesus, então, vendo a mãe e, perto dela, o discípulo a quem amava, disse à mãe: “Mulher, eis
teu filho!” Depois disse ao discípulo: “Eis tua mãe!” E a partir dessa hora, o discípulo a recebeu em
sua casa.

MEDITAÇÃO

A cruz será sempre o maior abraço divino à humanidade. Na cruz, o amor de Deus conhece o
extremo, dá a própria vida, para unir a humanidade dividida pelo pecado. A cruz é a expressão mais
sublime do amor de Deus; a cruz é o gesto do amor manifestado, do amor que disse tudo de si sem
precisar de fazer recurso à palavra. Na cruz, a eterna Palavra de Deus torna-se simplesmente silêncio,
torna-se dom, faz-se oblação para a humanidade.
A cruz é o espaço do amor sem fim, do amor extremo (eis télos) «Cf Jo 13, 1», do amor que
se constitui como veneno para morte e resposta positiva diante da negação humana ao apelo salvífico
de Deus. Na cruz, Deus finalmente encontra o homem eternamente perdido. Na cruz, em Jesus, toda
a humanidade pode dizer como Pilatos: «Ecce homo» (Jo 19, 5); não um homem qualquer, mas o
homem verdadeiramente humano, que carregou a dor da morte e introduziu a eternidade de Deus no
tempo e no espaço, com a sua ressurreição.
A Igreja nasce da cruz, nasce da desapropriação existencial de Jesus da sua vida terrena, nasce
da sua morte, nasce da «angústia mortal defronte ao pecado do mundo e ao abandono do Pai que abre
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o espaço no qual esta pode estabelecer-se»5; ou mesmo como escreveu santo Agostinho: «Adão
dorme para que nascesse Eva; Cristo morre para que nascesse a Igreja. Eva provém do lado dormente
de Adão; Cristo morto tem o seu lado atingido por uma lança de modo que fluíssem em abundança
os sacramentos com os quais se forma a Igreja. Todas as coisas eram prefiguradas em forma mística»
(In Jo. Evang. Tract. IX, 10).
Na cruz, enquanto o Filho diz sim à morte, o Pai diz não ao próprio Filho, abandona-o ao seu
próprio destino, deixa-o na morte, para ser causa de vida para a humanidade. E é aqui que entra a
resposta de Maria, o seu sim à morte do Filho e que se une ao mesmo tempo ao não de Deus.
Na cruz, o terrível dever de Maria, realizado por um extremo acto de amor, foi ter dado o seu
assentimento à morte do Filho, foi tê-lo acompanhado na morte com o seu coração, depois de o ter
gerado no momento da encarnação. Na cruz, Maria participa da morte do próprio Filho de maneira
incruenta; ela se torna a mártir de uma dor silenciosa; naquele instante ela tudo dá, porque não reserva
nada para si mesma. Ela é também a figura perfeita de discípula que partilha até ao fim o destino do
Seu Senhor, que faz da dor do seu Filho a sua própria dor; ela é expressão da fé que sabe compreender
plenamente, que sabe ver no crucificado a beleza e o esplendor do divino.
Maria, junto à cruz, é mais do que uma Mãe de Jesus, ela encarna tipologicamente a Igreja a
quem o próprio Jesus confia o seu discípulo amado. Dizendo “eis o teu filho”, Jesus confia o discípulo
e, com ele, todos os crentes, à santa Mãe Igreja. É esta Igreja Mãe, eternamente fecunda, que não
cessa de gerar novos filhos para Deus por meio do sacramento do baptismo.
Por isso, o discípulo amado é imagem do crente que é confiado à Igreja Mãe para chegar a
Cristo. E «assim se cumpre em Maria a passagem da antiga à nova aliança: ela se torna a “mãe igreja”,
e o discípulo amado o filho verdadeiro desta mãe» 6.

PRECES

1. Senhor Jesus Cristo, que junto à cruz nos destes Maria por Mãe, concedei-nos a graça de
acolher os aflitos e os marginalizados da sociedade, que são os vossos predilectos;
2. Senhor Jesus Cristo, príncipe da paz, fazei que por intercessão de Maria, Rainha da paz, os
homens aprendam o valor da fraternidade e se empenhem pela busca da justiça;

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H. U. VON BALTHASAR, Cordula. Ovvero il caso serio, Queriniana, Brescia, 20167, 49.
6G. GRESHAKE, Maria-Chiesa. Prospettive di una prassi ecclesiale fondata in senso mariano, Queriniana, Brescia
2017, 85.

Comentário: Padre Gelson Dinis


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3. Senhor Jesus Cristo, que junto à cruz nos destes Maria por Mãe, fazei com os que
governantes no mundo inteiro lutem pela paz e pela concórdia dos povos, certos de que o
que nos une é mais forte do que o que nos separa;
4. Senhor Jesus Cristo, Bom Samaritano da humanidade, que nos destes Maria por Mãe e
consolação na aflição, olhai para os doentes, para que não lhes falte a cura e a consolação no
vosso alento;
5. Senhor Jesus Cristo, vos pedimos pelas vítimas da fome, do ódio, da violência, do tribalismo
e de toda separação que não é digna do vosso nome, ajudai a humanidade a encontrar em
Maria o modelo de acolhimento e da vivência da vossa Palavra;
6. Sagrado Coração de Jesus, dai-nos muitos e santos sacerdotes, religiosos, religiosas e leigos
consagrados.

PAI NOSSO
ORAÇÃO

Senhor Jesus Cristo, que concedestes Maria como Mãe da humanidade, concedei-nos a graça
de viver como seus Filhos, aliviando as cruzes dos nossos irmãos com o bálsamo da vossa graça. Por
Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, que é Deus convosco, na Unidade do Espírito Santo. Amém.

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