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PRO.

03
Controle de Qualidade de Obras

Elaborado/revisado por: Jéssica dos S. Ribeiro Aprovado por: Leonardo Mattos


Data: 03/10/2022 Data: 16/11/2022

Rev.00
Sumário
01 Objetivo 08.03 Controle de execução de serviços

02 Documentos de Referências 08.04 Controle de equipamentos

03 Siglas e Definições 08.05 Controle de ferramentas

04 Responsabilidades 08.06 Controle de calibração

05 Recursos 08.07 Controle de produto não conforme

06 Pré-requisitos 08.08 Rastreabilidade

07 Saúde, Segurança e Meio Ambiente 08.09 Controle de inspeção

08 Procedimento 09 Documentações

08.01 Controle de materiais 10 Considerações Gerais

08.02 Produção de misturas 11 Controle de Registros


01

Objetivo

Rev.00
01 Objetivo

Orientar a equipe quanto a rotina para o controle de qualidade


nas obras visando assegurar a integridade das pessoas, o
desempenho, confiabilidade, padronização e rastreabilidade de
informações.

Rev.00
02

Documentos de Referências

Rev.00
02 Documentos de Referências

• ABNT NBR 6459 – Solo: Determinação do limite de liquidez;


• ABNT NBR 6560 – Ligantes asfálticos: Determinação do ponto de amolecimento – método do anel e bola;
• ABNT NBR 6831 – Sinalização horizontal viária: Microesferas de vidro – Requisitos;
• ABNT NBR 7180 – Solo: Determinação do limite de plasticidade;
• ABNT NBR 7181 – Solo: Análise granulométrica;
• ABNT NBR 7182 – Solo: Ensaio de compactação;
• ABNT NBR 7185 – Solo: Determinação da massa específica aparente;
• ABNT NBR 9813 – Solo: Determinação da massa específica;
• ABNT NBR 9895 – Solo: Índice suporte Califórnia;
• ABNT NBR 11862 – Sinalização Horizontal Viária: Tinta acrílica à base de solvente – requisitos;
• ABNT NBR 12102 – Solo: Controle de compactação pelo método Hilf;
• ABNT NBR 14636 – Sinalização Horizontal viária: Tachas refletivas viárias – Requisitos
• ABNT NBR 15438 – Sinalização Horizontal viária: Tintas – Métodos de ensaios.
• ABNT NBR 8044:2028 – Projeto Geotécnico: Procedimento;
• ABNT NBR ISO 9000 – Sistema de Gestão da Qualidade: Fundamentos e vocabulários;
• ABNT NBR ISO 9001 – Sistema de Gestão da Qualidade: Requisitos;
• ABNT ISO 10005 – Sistema de Gestão da Qualidade: Diretrizes para Planos da Qualidade
• ABNT ISO NBR 17025 – Requisitos gerais para competência de laboratórios de ensaio e calibração;
• ABNT NM 51 – Agregado graúdo: Ensaio de abrasão “Los Angeles”;
• Contratos com as CONTRATADAS e fornecedores de agregados;
• Decreto n° 1745 do IBAMA;

Rev.00
02 Documentos de Referências

• DER/MG - Manual de Fiscalização de Obras em Vias Rurais;


• DER/MG RT 03.03 - Recomendação Técnica de Revestimento Primário;
• DNER-ME 003 – Material betuminoso: determinação da penetração;
• DNER-ME 004 – Material betuminoso: determinação da viscosidade;
• DNER-ME 005 – Emulsão asfáltica: determinação da peneiração;
• DNER-ME 036 – Solo: Determinação da massa específica aparente “in situ”;
• DNER-ME 043 – Misturas betuminosas a quente: ensaio Marshall;
• DNER-ME 049 - Solo: Determinação do Índice suporte Califórnia utilizando amostras;
• DNER-ME 052 - Umidade in situ;
• DNER-ME 053 - Misturas betuminosas: percentagem de betume;
• DNER-ME 054 – Determinação do Equivalente de Areia;
• DNER-ME 080 - Granulometria e limite;
• DNER-ME 082 – Solo: Determinação do limite de plasticidade;
• DNER-ME 083 - Solo: Análise granulométrica
• DNER-ME 092 – Solo: Determinação da massa específica aparente in situ com emprego do frasco de areia;
• DNER-ME 122 - Solo: Determinação do limite de liquidez
• DNER-ME 129 – Solo: Compactação utilizando amostras não trabalhadas;
• DNER-ME 148 - Material betuminoso: determinação dos pontos de fulgor e de combustão;
• DNER-ME 162 - Grau de compactação;
• DNIT - Manual de Conservação Rodoviária;
• DNIT 011/2004 – PRO – Gestão da qualidade em obras rodoviárias – procedimento;

Rev.00
02 Documentos de Referências

• DNIT 012/2004 – PRO - Requisitos para a qualidade em projetos rodoviários – procedimento;


• DNIT 013/2004 – PRO – Requisitos para a qualidade na execução de obras rodoviárias – procedimento;
• DNIT 014/2004 – PRO – Requisitos para a qualidade em supervisão de obras rodoviárias – procedimento;
• DNIT 104/2009 – ES – Terraplenagem Serviços preliminares – Especificação de Serviço;
• DNIT 137/2010 ES – Pavimentação – Regularização do subleito – Especificação de serviço
• EPS-002016 - Planejamento de Obras para Contratadas;
• GU-G-601 – Requisitos de Qualidade para fornecimento de materiais e serviços para projetos de capital;
• GU-G-753 - Guia de Gestão de S&S para Serviços de Terraplenagem e Imprimação (VALE S/A);
• IT-G0-01 – Instrução Técnica
• PR-G-101 – Procedimento de Gestão para Controle da Qualidade na Execução de Projetos VALE S/A
• Pré-requisitos de SSMA para Fornecedores da VALE;
• PR-E-103 - Listas de Verificação e registros da qualidade VALE S/A;
• PNR-000069 - Requisitos de Atividades Críticas (RAC);
• Portaria IBAMA n° 85;
• PRO. 01 – Execução de Manutenção de Vias Não Pavimentadas;
• PRO. 04 – Critérios de Aceitação e Conclusão de Obras;
• PRO. 05 – Registros Fotográficos;
• Procedimento para Fornecedor: Emissão de Notas Fiscais da VALE S/A;
• Resolução CONAMA N° 237;
• RT-1000GG-Q-00001 - Diretrizes da Qualidade para Contratadas - Padrão Técnico
• RT-PF-00-504 – Execução Reparação Brumadinho Manutenção e Conservação Viária Requisição Técnica de Serviços
• Manual VPS - VALE S/A.

Rev.00
03

Siglas e Definições

Rev.00
03 Siglas e Definições

• Act (agir) – executar ações para melhorar desempenho, conforme necessário;


• Aterro – Segmentos de rodovia cuja implantação requer depósito de materiais provenientes de cortes e/ou de empréstimos no
interior dos limites das seções de projeto (Off sets) que definem o corpo estradal, o qual corresponde à faixa terraplenada;
• Bota-fora – local selecionado para depósito de material excedente e/ou de baixa qualidade resultante da escavação de cortes;
• Camada final – Parte do aterro constituída de material selecionado, como base em preceitos técnico-econômicos, com 60,0 cm de
espessura, situada sobre o corpo do aterro ou sobre o terreno remanescente de um corte e cuja superfície é definida pelo greide de
terraplenagem;
• CBUQ – Concreto betuminoso de usinado à quente;
• Check (checar) – monitorar e (onde aplicável) medir os processos e os produtos e serviços resultantes em relação a políticas,
objetivos e requisitos, e reportar os resultados;
• Ciclo PDCA – Plan (planejar)/ Do (fazer)/ Check (checar)/ Act (agir);
• CTF – Cadastro Técnico Federal;
• Do (fazer) – implementar o que foi planejado;
• DNPM – Departamento Nacional de Produção Mineral;
• Empréstimo – Áreas indicadas no projeto, ou selecionadas, onde devem ser escavados materiais a utilizar na execução da
plataforma da rodovia, nos segmentos em aterro. Tais áreas são utilizadas para suprir a deficiência ou insuficiência de materiais
extraídos dos cortes;
• EPI – Equipamento de Proteção Individual;
• FISPQ – Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico;
• FVM – Ficha de verificação de Material;
• FVS – Ficha de verificação e inspeção de Serviço ;
• ISC – Índice de Suporte Califórnia;
• LL – Limite de Liquidez;
• LP – Limite de Plasticidade;

Rev.00
03 Siglas e Definições

• Material de 1ª categoria – Compreendem os solos em geral, de natureza residual ou sedimentar e seixos rolados ou não com
diâmetro máximo de 0,15 cm. Sua escavação não exige o emprego de explosivo;
• Material de 2ª categoria – Compreendem os materiais com resistência ao desmonte mecânico inferior ao da rocha sã, piçarras, isto é,
material granular formado geralmente por fragmentos de rocha alterada ou fraturada: saibros, ou seja, material composto geralmente
por areia e silte proveniente da alteração da rocha, argilas e rochas alteradas, cuja extração se processa por combinação de métodos
que obriguem a utilização contínua e indispensável de equipamento de escarificação;
• NF – Nota Fiscal;
• OS – Ordem de Serviço;
• Plan (planejar) – estabelecer os objetivos do sistema e seus processos e os recursos necessários para entregar resultados de acordo
com os requisitos dos clientes e com as políticas da organização;
• PCMAT – Programa de Condições de Meio Ambiente de Trabalho;
• RDO – Relatório Diário de Obra;
• RR1 – Emulsão asfáltica de ruptura rápida;
• RNC – Relatório de Não Conformidade;
• SGC – Sistema de Gestão de Contratos;
• SGD – Sistema de Gestão de Demandas;
• SSMA – Saúde, Segurança e Meio Ambiente;
• TIAM – Tabela de Inspeção e Armazenamento de Materiais;
• TST – Técnico de Segurança do Trabalho;
• VPS – Vale Production System.

Rev.00
04

Responsabilidades

Rev.00
04 Responsabilidades

1) Diretoria da CONTRATADA:

• Divulgar a toda equipe o seu compromisso com o atendimento aos requisitos do cliente;
• Promover recursos materiais e de mão-de-obra necessária para a execução da OS;
• Garantir o atendimento aos pré-requisitos deste procedimento;
• Cumprir e garantir o cumprimento de todas as normas de saúde, segurança e meio ambiente na obra;
• Garantir a qualidade dos serviços prestados;
• Fazer cumprir todas as solicitações da VALE/Fiscalização.

2) Engenheiro da Obra:

• Promover recursos materiais e de mão-de-obra necessária para a execução da OS;


• Acompanhar e monitorar a gestão de qualidade na obra, os objetivos e indicadores;
• Assegurar que itens não conformes sejam tratados;
• Participar das análises críticas para a melhoria da gestão da qualidade;
• Adotar medidas de planejamento e execução para promover a qualidade das obras;
• Garantir o atendimento aos pré-requisitos deste procedimento;
• Cumprir e garantir o cumprimento de todas as normas de saúde, segurança e meio ambiente na obra;
• Garantir a qualidade dos serviços prestados;
• Fazer cumprir todas as solicitações da VALE/Fiscalização.

Rev.00
04 Responsabilidades

3) Encarregado da Obra:

• Executar e coordenar as atividades em campo fazendo cumprir as diretrizes deste procedimento;


• Cumprir e garantir o cumprimento de todas as normas de saúde, segurança e meio ambiente na obra;
• Garantir a qualidade dos serviços prestados;
• Realizar inspeções dos serviços;
• Realizar inspeção do material a ser aplicado;
• Acompanhar coleta de amostras para os ensaios laboratoriais;
• Definir local apropriado para estoque de material;
• Realizar os registros fotográficos;
• Cumprir todas as solicitações da VALE/Fiscalização.

4) Técnico de Segurança e Técnico de Meio Ambiente:

• Cumprir e garantir o cumprimento de todas as normas de saúde, segurança e meio ambiente na obra;
• Informar ao Engenheiro responsável da obra as não conformidades encontradas para a adoção das medidas
corretivas;
• Realizar inspeções nos equipamentos;
• Realizar teste de emissão de fumaça preta;
• Realizar treinamentos aos colaboradores.

Rev.00
04 Responsabilidades

5) Técnico de Qualidade

• Coordenar aspectos relacionados à qualidade;


• Realizar periodicamente treinamentos aos colaboradores;
• Cumprir e garantir o cumprimento de todas as normas de saúde, segurança e meio ambiente na obra;
• Realizar inspeções de qualidade dos serviços;
• Apresentar as evidências de não conformidades identificadas;
• Elaborar data book.

6) Executores e Operadores de máquinas pesadas:

• Utilizar e preservar todos os EPI’s;


• Realizar diariamente todas as inspeções nas ferramentas e equipamentos necessários para a execução das
atividades;
• Cumprir todas as normas de saúde, segurança e meio ambiente na obra;
• Executar serviços com qualidade;
• Manter a limpeza e organização no canteiro de obras;
• Conservar as ferramentas e equipamentos utilizados no serviço;
• Apontar corretamente a telemetria do equipamento;
• Respeitar todas as leis de trânsito.

Rev.00
04 Responsabilidades

7) Fiscalização de Gestão de Obra Civil:

• Validar com encarregado e engenheiro da CONTRATADA o quantitativo e programação de entrega de pedidos de


agregados;
• Solicitar pedido de compra em conjunto com o setor de Gestão de Suprimentos da Fiscalização;
• Orientar a CONTRATADA quando identificado algum desvio;
• Acompanhar coleta de amostras para os ensaios laboratoriais, quando possível;
• Realizar inspeções de VPS;
• Realizar inspeções dos serviços;
• Realizar inspeção do material a ser aplicado, quando possível;
• Realizar registros fotográficos;
• Realizar treinamentos aos colaboradores, quando possível;
• Fazer abertura do relatório de não conformidade;
• Acompanhar as ações corretivas e preventivas das não conformidades.

8) Fiscalização de Gestão de Suprimentos:

• Realizar o pedido de compra e a programação de entrega de agregados na obra;


• Solicitar a entrega dos laudos laboratoriais do controle de qualidade dos agregados.

Rev.00
04 Responsabilidades

9) Fiscalização de Gestão da Qualidade:

• Coordenar aspectos relacionados à qualidade;


• Orientar a CONTRATADA quando identificado algum desvio;
• Acompanhar coleta de amostras para os ensaios laboratoriais, quando possível;
• Realizar inspeções de VPS;
• Realizar inspeções dos serviços;
• Realizar inspeção do material a ser aplicado, quando possível;
• Realizar registros fotográficos;
• Realizar treinamentos aos colaboradores;
• Fazer abertura do relatório de não conformidade;
• Acompanhar as ações corretivas e preventivas das não conformidades;
• Acompanhar todos os controles de qualidade junto à CONTRATADA e FORNECEDORES;
• Realização de auditorias;
• Avaliação dos ensaios laboratoriais de solo, agregados e materiais betuminosos;
• Controlar a distribuição de documentos;
• Conferir data book da CONTRATADA.

10) Fiscalização de Segurança e Meio Ambiente:

• Realizar inspeções periódicas nas frentes de trabalho;


• Aprovar a liberação dos equipamentos pesados e veículos leves;
• Orientar a CONTRATADA quando identificado algum desvio.

Rev.00
04 Responsabilidades

11) VALE:

• Adotar medidas punitivas necessárias aos infratores das regras de saúde, segurança e meio ambiente;
• Qualificar no sistema os fornecedores de agregados;
• Fornecer suporte a equipe de Fiscalização;
• Orientar a CONTRATADA e Fiscalização quando identificado algum desvio.

Rev.02
05

Recursos

Rev.00
05 Recursos

Mão de obra Materiais

• Direta; • Agregados;
• Indireta. • Betuminosos;
• Ferramentas manuais;
• Instrumentos de calibração;
Equipamentos • Instrumentos de ensaios laboratoriais;
• Instrumentos de locação topográfica;
• Equipamentos pesados para terraplenagem; • Peças pré-moldadas de concreto;
• Equipamentos pesados para pavimentação. • Sinalização e segurança;
• Sinalização viária.

Rev.02
06

Pré-requisitos

Rev.00
06 Pré-requisitos

• A Ordem de Serviço (OS) emitida deve estar sob posse do responsável pela execução
e acompanhamento das atividades;

• Os fornecedores de agregados devem estar devidamente cadastrados e regularizados


no sistema do cliente (VALE S/A);

• Deve ser encaminhado as licenças ambientais das jazidas dos fornecedores ao setor
de suprimentos da VALE S/A;

• Deve ser realizado controle de validade das licenças ambientais;

• Os instrumentos de ensaios laboratoriais devem estar sempre com a calibração em


dia.

Rev.00
07

Saúde, Segurança e Meio


Ambiente

Rev.00
07 Saúde, Segurança e Meio Ambiente

• Atender todas as especificações técnicas do Ministério do Trabalho relacionadas a


atividade;

• Nenhum colaborador deverá se colocar em condição insegura no raio de atuação


dos equipamentos pesados;

• Equipamentos de entrega de materiais não necessitam de atender as especificação


de mobilização da Vale (passaporte de liberação, selo);

• Equipamentos de entrega de materiais devem respeitar as sinalizações de segurança


e limite de velocidade;

• Os colaboradores envolvidos nas atividades devem estar devidamente mobilizados


conforme o procedimento de segurança e realizar sempre que necessário, as
atualizações das documentações e treinamentos no sistema SGC e das
Subcontratadas;

Rev.00
07 Saúde, Segurança e Meio Ambiente

• Todos os colaboradores devem estar utilizando os EPI’s necessários para executarem


suas atividades.

Imagem 12: Colaborador com EPI’s.

Rev.00
08

Procedimento

Rev.00
08.01

Controle de materiais

Rev.00
08 Procedimento

• Os materiais destinados à construção/manutenção de canteiro de obras não precisam


ser verificados, identificados e nem armazenados conforme esse procedimento;

• Os materiais que são controlados descritos nesse procedimento são os agregados


(brita, bica corrida e pedra de mão), materiais betuminosos (CBUQ, RR1C, pré-
misturado à frio) e materiais para sinalização horizontal. Estes devem ser
inspecionados e quando aplicável, ser armazenados adequadamente;

• As estruturas de concreto não estrutural, argamassa e/ou grout são dispensadas de


controle tecnológico.

• Os agregados utilizados nos serviços de terraplanagem para manutenção de vias não


pavimentadas ficam isentos do preenchimento da Ficha de Verificação do Material
(FVM), porém devem ser inspecionados conforme prescrito nos critérios para
recebimento;

Rev.00
08 Procedimento

• Os locais de armazenamento prévio dos agregados, quando necessário, devem


atender as necessidades de cada material conforme as recomendações do fabricante
e os critérios de proteção ao meio ambiente, saúde e segurança dos colaboradores.
Esses locais não serão identificados, devido ao critério adotado de recebimento e as
características de curto prazo para a execução da Ordem de Serviço (OS);

• Recomenda-se que a data de entrega e o local de estocagem dos agregados, sejam


planejados com antecedência, a fim de evitar pré-estocagem, transporte interno,
interferências com a obra e comunidade. Para isso é necessário realizar a
programação entre o setor de Gestão de Obras e de Gestão de Suprimentos da
Engenharia Viária baseados na solicitação de compra que deve atender os itens
contemplados na Tabela de Especificação de Materiais;

• Os pedidos de materiais betuminosos serão realizados pela CONTRATADA;

• O fornecedor deverá emitir a Nota Fiscal (NF) seguindo as orientações descritas no


Procedimento para Fornecedor: Emissão de Notas Fiscais da VALE S/A;

Rev.00
08 Procedimento

TABELA DE ESPECIFICAÇÃO DE MATERIAIS

MATERIAL TEMPO DE ANTECEDÊNCIA DO PEDIDO DADOS PARA AQUISIÇÃO QUE AUXILIAM NA COMPRA

• Tipo do agregado;
• Quantidade de material;
• Unidade de medida (ton, m³);
Agregados para
• Extensão e largura da via a ser manutenida;
terraplanagem e
02 dias • Diâmetro do agregado;
pavimentação
• Tipo de veículo de transporte;
• Dados de identificação da patrulha e número da OS;
• Centro de custo (elemento PEP);
• Nome do receptor do material na obra.

Tabela 01: Especificação de Materiais.

Rev.00
08 Procedimento

• Nunca deverá ser utilizado material de má qualidade para a execução da atividade. Em


casos, que seja possível a realização de mistura para melhorar o material, esta deve
ser realizada mediante a autorização prévia da fiscalização e alinhamento em
conjunto com o fornecedor do agregado;

• Ao chegar material (agregados) na obra é necessário que o encarregado


primeiramente verifique a Nota Fiscal (NF) e compare com o que foi pedido;

• Posteriormente, deverá inspecionar o material controlado (agregados) conforme


especificação contemplada na Tabela de Inspeção e Armazenamento de Materiais
(TIAM) para o recebimento;

• Todos os agregados antes de serem aplicados devem novamente ser inspecionados


pelo encarregado;

• As peças pré-moldadas de concreto não estruturais devem ser inspecionados


conforme a TIAM;

Rev.00
08 Procedimento

TIAM
Material: Agregados (Fornecido por terceiros)
RECEBIMENTO ARMAZENAMENTO
• Aspecto geral: verificar visualmente granulometria, cor, • Quando for necessário e possível armazenar o
cheiro, presença de impurezas, matéria orgânica, torrões de material é necessário que o local definido seja
argila ou qualquer outra contaminação, rejeitando-se o lote previamente limpo. Caso este seja em
conforme os critérios adotados pelo responsável da obra. propriedade particular é necessário ter a
• Cubicagem: verificar a discriminação do quantitativo que autorização do proprietário. Caso seja em local
consta na nota fiscal e analisar visualmente a pilha público atentar-se quanto as condições de
descarregada o volume. segurança e meio ambiente.
• Ensaio de caracterização: os agregados provenientes das • O material deverá ser depositado diretamente no
jazidas são ensaiados por amostragem conforme item terreno em local preestabelecido, o mais próximo
contratual, sendo que devem atender as especificações possível do local de aplicação.
contidas neste procedimento, para a sua aplicação. Esta
verificação dispensa o preenchimento da FVM, bastando
apenas, arquivar a liberação da jazida.

Tabela 02: Tabela de Inspeção e Armazenamento de Materiais.

Rev.00
08 Procedimento

TIAM
Material: Peças de pré-moldadas de concreto não estruturais (Fornecido por terceiros)
RECEBIMENTO ARMAZENAMENTO
• Aspecto geral: verificar visualmente o estado físico da peça • Quando for necessário e possível armazenar o
(se não apresenta nenhum dano), verificar a limpeza da material é necessário que o local definido seja
peça. Caso esteja danificada rejeitar a peça. previamente limpo. Caso este seja em
• Ensaio de controle tecnológico: não aplicável para peças propriedade particular é necessário ter a
não estruturais. autorização do proprietário. Caso seja em local
público atentar-se quanto as condições de
segurança, meio ambiente e qualidade.
• O material não deverá ser depositado
diretamente no terreno, deve-se colocar caibros
e/ou pallets como base para o armazenamento.

Continuação da Tabela 02: Tabela de Inspeção e Armazenamento de Materiais.

• Os materiais betuminosos serão inspecionados no momento de sua aplicação.

Rev.00
08 Procedimento

• Após a inspeção conforme a TIAM o encarregado poderá fazer o aceite ou recusa do


material, considerando:

1) Aceitação total:
Quando não há ocorrência de não conformidades, então poderá receber o material e
guardar a NF que posteriormente deverá ser entregue a Fiscalização de Gestão de Obras;

2) Recusa total:
Quando há ocorrência de não conformidades. Se estas não forem possíveis de serem
sanadas em comum acordo entre Fiscalização e Fornecedor deverá ser devolvida a NF ao
transportador e recusar a carga.

• Identificada a não conformidade é necessário imediatamente o encarregado comunicar


e encaminhar registros fotográficos do material e da NF para a Fiscalização do setor
de Gestão de Obras e Gestão de Suprimentos para que ambos realizem uma análise da
ocorrência e defina as tratativas a serem adotadas. A não conformidade deverá ser
registrada no Form. 08 – Relatório de Não Conformidade (RNC), bem como suas
respectivas tratativas.
Rev.00
08 Procedimento

• Nos casos dos agregados em que a pendência pode ser corrigida no local, com a
produção de mistura de materiais (agregados), o processo deve ocorrer conforme as
prescrições contempladas no Item 08.02 Produção de Misturas deste procedimento;

• As cargas dos agregados devem estar com lacre de identificação e sua numeração
deverá constar na nota fiscal no campo de observações;

Imagem 08: Equipamento com lacre.


Imagem 09: Código do lacre. Imagem 10: Nota fiscal da carga de
agregado.

Rev.00
08 Procedimento

• A faixa granulométrica estabelecida por tipo de material é conforme tabela abaixo:

TIPOS DIMENSÕES (MM)


Brita 01 9,5 a 19

Brita 02 19 a 38

Brita 03 38 a 50

Matacão 450 a 600

Pedra de Mão 220 a 450

Pós de Pedra 0,2 a 2,00

Tabela 03: Dimensões dos agregados.

• A faixa granulométrica para bica corrida não é estabelecida por uma especificação
técnica, porém, considerando as características dos locais de aplicação recomenda-se
que seja FAIXA A ou B do DNER-ME 080.

Rev.00
08 Procedimento

Imagem 08: Curva de composição granulométrica da DNER-ME 080.

Rev.00
08 Procedimento

• Podem fornecer materiais somente os fornecedores ativos cadastrados no Sistema da


VALE S/A, que possuem contrato vigente e atendam os requisitos especificados na
Tabela de Requisitos de Fornecedores.

TABELA DE REQUISITOS DE FORNECEDORES


REQUISITOS DE SAÚDE
MATERIAIS REQUISITOS DE MEIO AMBIENTE REQUISITOS LEGAIS
E SEGURANÇA

Brita / Pedra de mão / Bica • Licença ambiental de funcionamento; • Utilização de EPI’s para • Resolução CONAMA n°
corrida • DNPM. entrega do material. 237.

• FISPQ;
• Resolução CONAMA n°
Concreto • Licença de funcionamento • Utilização de EPI’s para
237.
entrega do material.
• Licença de funcionamento;
• Cadastro Técnico Federal (CTF); • FISPQ;
• Resolução CONAMA n°
• Licença de transporte de produtos • Utilização de EPI’s para
Materiais betuminosos / 237;
perigosos; entrega do material;
Emulsão asfáltica/ • Portaria IBAMA nº 85;
• Certificado de Inspeção do INMETRO • CNH e curso de MOPP
• Decreto nº 1.745.
para Transporte de Produtos Perigosos do motorista.
a granel (CIV e CIPP)
Tabela 04: Tabela de Requisitos de Fornecedores.

Rev.00
08 Procedimento

• A gestão da documentação proveniente dos itens especificados na Tabela de


Requisitos de Fornecedores para os agregados é realizada diretamente pelo
Suprimentos da VALE S/A.

• A gestão da documentação proveniente dos itens especificados na Tabela de


Requisitos de Fornecedores para concreto e materiais betuminosos que são gerados
através da prestação de serviços das CONTRATADAS serão sob responsabilidade
dos setores de Gestão da Qualidade e Suprimentos da Engenharia Viária.

• Para obras de terraplenagem e de manutenção viária que dispõe de projetos e


especificações técnicas para controle de qualidade, estas deverão ser atendidas todo
seu controle tecnológico tanto das camadas de aterro controlado, bem como ensaios
laboratoriais dos materiais empregados das jazidas;

• As áreas de empréstimo de jazidas devem constituir de material de 1ª e 2ª categoria e


atender características físicas e mecânicas especificadas em projeto. Essas áreas
devem ser realizadas ensaios laboratórios conforme a Tabela 05 - Controle
Tecnológico de Jazidas.
Rev.00
08 Procedimento

• Os solos para aterros devem ser isentos de matérias orgânicas, rochas, matacos e
torrões. Nunca devem ser empregadas turfas e argilas orgânicas;

• Casos de solo pobre é necessário fazer o descarte para a área de bota fora definida e
autorizada pela equipe de meio ambiente. Nunca poderá ser empregado solo de baixa
capacidade suporte (ISC<2%) e expansão maior do que 4% conforme DNER-ME 049;

• A camada final de aterros de obras de terraplenagem devem ser constituídas de solo


selecionado na fase do projeto, dentre os melhores disponíveis, os quais são objeto
de especificações complementares indicados no projeto, não sendo permitido
utilização de solo com expansão > que 2%;

• Para os casos que seja necessário a incorporação de material para a


complementação do leito da plataforma das obras viárias controladas, o mesmo deve
atender os seguintes requisitos:

Rev.00
08 Procedimento

a) Ser constituído por solo selecionado, não sendo permitida a utilização de solos com
expansão > que 2%;

b) Ser isento de matéria orgânica, restos vegetais ou outras substâncias prejudiciais;

c) O diâmetro máximo do agregado deve ser ≤ a 25mm;

d) O material das jazidas deve ter plasticidade adequada. Se for o caso com a aprovação
da Fiscalização, pode-se adicionar argila e misturar o material na pista até que o mesmo
atinja essa plasticidade.

• Deverá apresentar valores de desgaste de abrasão “Los Angeles”, em conformidade


com a NBR NM 51, podendo ser admitidos valores superiores a 55% desde que se
tenha conhecimento de desempenho satisfatório de material semelhante;

Rev.00
08 Procedimento

• Os materiais utilizados como jazida/empréstimo devem ser submetidos aos seguintes


ensaios:

CONTROLE TECNOLÓGICO JAZIDAS - TERRAPLENAGEM


MATERIAIS ENSAIOS LABORATORIAIS INSTRUÇÕES NORMATIVAS

Ensaio de ISC e expansão • DNER-ME 049

• NBR 7181
Ensaio de Granulometria
• DNER-ME 080
• NBR 7182
Ensaio de compactação
• DNER-ME 129
Material de Jazida
/Empréstimo • NBR 7185
Massa específica aparente
• DNER-ME 092
• NBR 6457
Teor de umidade
• DNER-ME 052
Limite de Plasticidade (LP) • DNER-ME 082
Limite de Liquidez (LL) • DNER-ME 122

Tabela 05: Controle Tecnológico de Jazidas. * Adaptado ao escopo da Engenharia Viária.

Rev.00
08 Procedimento

• Os materiais utilizados no revestimento primário devem ser submetidos aos seguintes ensaios:

CONTROLE TECNOLÓGICO AGREGADOS - TERRAPLENAGEM


MATERIAIS ENSAIOS LABORATORIAIS INSTRUÇÕES NORMATIVAS

Ensaio de ISC e expansão (caso haja previsão da utilização • NBR 9895


da camada em futura pavimentação)* • DNER-ME 049

• NBR 7181
Ensaio de Granulometria
• DNER-ME 080
Ensaio de compactação (caso haja previsão da utilização da • NBR 7182 ou NBR 12.102
camada em futura pavimentação)* • DNER-ME 129
• NBR 7185 ou NBR 9.813
Massa específica aparente
• DNER-ME 036
Bica corrida / Brita / Escória
• NBR 6457
Teor de umidade
• DNER-ME 052
• NBR 7180
Limite de Plasticidade (LP)
• DNER-ME 082
• NBR 6459
Limite de Liquidez (LL)
• DNER-ME 122
Ensaio Abrasão (Los Angeles) – quando houver necessidade* • NBR NM 51
Equivalência de Areia • DNER-ME 054
Tabela 06: Controle Tecnológico dos Agregados para Revestimento Primário. * Adaptado ao escopo da Engenharia Viária.
Rev.00
08 Procedimento

• Os materiais betuminosos utilizados na pavimentação devem ser submetidos aos


seguintes ensaios:
CONTROLE TECNOLÓGICO - PAVIMENTAÇÃO
MATERIAIS ENSAIOS LABORATORIAIS INSTRUÇÕES NORMATIVAS

CAP Ensaio de penetração • DNER- ME 003.


CAP Ensaio de Ponto de fulgor • DNER - ME 148.
CAP / RR1 Ensaio de viscosidade • DNER - ME 004.
• DNER-ME 003;
CAP Índice de susceptibilidade térmica
• NBR 6560.
CBUQ / PMF Ensaio de Granulometria • DNER- ME 083.
CBUQ / PMF Equivalência de areia • DNER- ME 054
CBUQ / PMF Extração teor de betume • DNER- ME 053
CBUQ / PMF Ensaio Marshall • DNER - ME 043
RR1 Peneiração Emulsão • DNER - ME 005

* Adaptado ao escopo da Engenharia Viária.


Tabela 07: Controle Tecnológico Materiais Betuminosos.

Rev.00
08 Procedimento

• O fornecedor deverá encaminhar o certificado de produto para as tintas a base de


resina acrílica utilizadas para a sinalização horizontal que devem atender aos
requisitos prescritos na ABNT NBR 11.862, conforme abaixo:

PARA COR BRANCA E AMARELA – REQUISITOS QUANTITATIVOS:

Imagem 09: Requisitos quantitativos conforme NBR 11.862 para tinta branca e amarela.

Rev.00
08 Procedimento

PARA COR BRANCA E AMARELA – REQUISITOS QUANLITATIVOS:

Imagem 10: Requisitos qualitativos conforme NBR 11.862 para tinta branca e amarela.

Rev.00
08 Procedimento

• A retrorrefletorização inicial mínima da sinalização deverá ser de 250 mcd/lux.m² para


o branco e 150 mcd/lux.m² para o amarelo, sendo que esses valores devem se manter
por um período não inferior a 30 dias após conclusão do serviço e se manter com
80% dos valores iniciais no período compreendido entre 30 e 60 dias;

• As microesferas devem ser distribuídas uniformemente sobre a superfície da faixa e


devem estar suficientemente ancoradas, ou seja, com 60% do seu diâmetro imerso no
material. Devem atender aos requisitos da ABNT NBR 6830;

• A espessura da tinta deverá ser, após aplicada e quando úmida, no mínimo de 0,6mm.
A espessura após a secagem deverá ser de 0,3mm. Para avaliar a espessura deverá
ser coletado uma amostra em chapa de folha de flandres (500 x 200 x 0,25mm) do
material aplicado e ser encaminhado para análise laboratorial;

• As tachas a ser implantadas para a sinalização horizontal deverão ser submetidas a


ensaios de resistência, à compressão e retrorrefletância, atendendo aos seguintes
valores:

Rev.00
08 Procedimento

1) Carga mínima de 5.000 kgf;

2) Retrorrefletância:

Imagem 11: Requisito de retrorrefletância das taxas para sinalização horizontal.

Os fatores de correção de reflexão em função da cor do retrorrefletor, são dados na


imagem abaixo:

Imagem 12: Fator de correção de retrorrefletância confome cor da taxa.

Rev.00
08 Procedimento

3) Cor

• As tachas deverão seguir o Padrão Munsell e deverão ser comparadas visualmente


com a tonalidade correspondente:

Branco - N 9,5, obedecida a tolerância N 9,0.

Amarelo - 10 YR 7,5/14, obedecida a tolerância 10 YR 8/16.

Imagem 13: Taxa de


sinalização viária.

Rev.00
08.02

Produção de Misturas

Rev.00
08 Procedimento

1) Mistura Prévia na Frente de Trabalho

• Caso seja necessário realizar a mistura prévia de agregados recomenda-se que seja
realizada no pátio de estocagem do material;

• A mistura se dá baseada na granulometria dos materiais, onde a medida padrão pode


ser a concha da pá carregadeira ou retroescavadeira utilizada no carregamento do
material;

• Devem ser depositado os materiais conforme a necessidade de dosagem proporcional


entre as partículas finas com as mais granulares para gerar a faixa granulométrica
ideal a ser aplicada. Após serem revolvidos pela própria concha do equipamento.

Imagem 14: Material mais Imagem 15: Material mais Imagem 16: Material
graúdo. fino. resultante da mistura
Rev.00
08 Procedimento

2) Mistura na Pista

• A mistura na pista aplica-se aos casos que não haja pátio de estocagem de agregados;

• Nesse caso, o material deve ser distribuído na pista, começando pelo primeiro material
que chegou no local de estoque. Se o mesmo possuir granulometria mais fina a
segunda carga de material a ser aplicada deverá ser com granulometria mais grossa;

• Faz-se o espalhamento do segundo material, de maneira a assegurar a dosagem e a


espessura pretendida, utilizando a motoniveladora, de forma a se obter uma mistura
homogênea, que atenda as especificações;

• O espalhamento deve assegurar que a camada apresente espessura constante.

Rev.00
08 Procedimento

3) Mistura de agregados no Fornecedor

• Quando necessário a mistura dos agregados (brita 1,2 e 3) o ensaio de granulometria


deverá atender a especificação técnica do DNER-ME 080;

• A porcentagem de material que passa na peneira n°200 não deve ultrapassar 2/3 da
porcentagem que passa na peneira n° 40;

• Deverá ser respeita a faixa granulométrica estabelecida por tipo de material.

Rev.00
08.03

Controle de execução de
serviços

Rev.00
08 Procedimento

• Para melhor entendimento do controle de qualidade das camadas que compõe a


pavimentação segue imagem abaixo com a descrição de cada uma;

Imagem 17: Camadas da pavimentação.

Rev.00
08 Procedimento

• Para fins de orientação e programação dos serviços, recomenda-se realizar testes de


compactação em pequenos trechos experimentais, objetivando se correlacionar o
número de passadas do equipamento de compactação com a obtenção de um nível
adequado de densidade para a superfície;

• Para tanto, deve se proceder da seguinte forma:

a) Após compactada a superfície, testar a passagem em velocidade reduzida de


caminhões basculantes carregados;

b) Se verificada a inexistência de deformação na pista, considerar a compactação


concluída;

c) Caso contrário, dar continuidade ao trabalho do rolo compactador, repetindo se a


operação anterior.

Rev.00
08 Procedimento

• Em obras que exigirem o controle de qualidade diário das frentes de trabalho a


CONTRATADA deverá apresentar os registros de inspeção: Ficha de verificação e
inspeção de Serviço (FVS) e Fichas de Acompanhamento de Aterro que devem ter a
aprovação da FISCALIZAÇÃO;
PROJETO:
FICHA DE ACOMPANHAMENTO DE ATERRO
OS: DATA:
LOCAL:
CAMADAS COTA (m) ESPESSURA (cm) ASSINATURA
Inicial
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
Não conformidades:
Descrição Tratamento
Imagem 18: Ficha de acompanhamento
de aterro.

Observações:

Assinaturas:

CONTRATADA FISCALIZAÇÃO DE CAMPO

Form.05 Rev.00 - 27/09/2022 Form.05 Rev.00 - 27/09/2022

Rev.00
08 Procedimento

FICHA DE VERIFIÇÃO E INSPEÇÃO DE SERVIÇOS


SERVIÇO : OS:
ESCAVAÇÃO
LOCAL : DATA:

AVALIAÇÃO

1. AVALIE OS ITENS ABAIXO: 1.1 MÉTODO DE VERIFICAÇÃO Data ____/____/____ ____/____/____ ____/____/____
TOLERÂNCIA
A - Cotas de projeto Verificar as cotas em relação às definidas em projeto/ordem de serviço, utilizando levantamento topográfico. ± 5 cm
B - Largura da plataforma Verificar largura da plataforma em relação ao definido em projeto/ordem de serviço, utilizando levantamento topográfico. ± 40 cm

QUALIDADE
C - Alinhamento Verificar visualmente o alinhamento das superfícies. -
D-
E-
F-
G-
H-

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: => SERVIÇO APROVADO


X => SERVIÇO REPROVADO ASSINATURA AVALIADOR =>

=> APROVADO APÓS REINSPEÇÃO


---- => NÃO SE APLICA

Data Início Serv iço : Data Término Serv iço:


PRODUÇÃO

LIBERAÇÃO APÓS TÉRMINO DO SERVIÇO:


Liberação do Encarregado CONTRATADA: Liberação do Engenheiro CONTRATADA: Liberação da FISCALIZAÇÃO:

Nº DESCRIÇÃO ITEM REPROVADO TRATAMENTO

Form.06 Rev .00 - 27/09/2022

Imagem 19: Ficha de Verificação e Inspeção de Serviços.

Rev.00
08 Procedimento

• Esses registros devem identificar os locais inspecionados, situação de inspeção do


serviço em questão e responsáveis pela liberação e inspeção;

• Não conformidades evidenciadas durante a execução de um serviço controlado devem


ser registradas na FVS ou na Ficha de acompanhamento de aterro. Deve estar
claramente descritas o local onde foi evidenciado a não conformidade, a natureza da
mesma, as ações subsequentes propostas (retrabalho, reparo ou aceite sob
concessão) e a sua re-inspeção;

• Os serviços devem ser acompanhados periodicamente pelo Engenheiro da


CONTRATADA e pela FISCALIZAÇÃO, monitorando o andamento da obra e verificando
necessidades de ações corretivas e preventivas;

Rev.00
08 Procedimento

• Mensalmente as Não Conformidades (NC) de serviços são contabilizadas a fim de se


obter um indicador de ocorrência das mesmas. Caso a porcentagem de NC por serviço
inspecionado seja superior a 3% deverá ser aberto um Relatório de Não Conformidade
(RNC);

• Deverá ser garantido a proteção dos serviços acabados, por isso sempre deve-se
iniciar a obra do ponto final de uma via de acesso até o ponto inicial, a fim de evitar
tráfego dos equipamentos pesados da Patrulha no serviço finalizado;

• Quando não possível finalizar o trecho aberto no dia é necessário que realize a
selagem do mesmo com o rolo compactador a fim de evitar a perda do serviço e o
carreamento de material da pista para a vegetação e corpos hídricos;

Rev.00
08.04

Controle de equipamentos

Rev.00
08 Procedimento

• Os equipamentos só poderão ser liberados para operação após a aprovação da


inspeção pela Fiscalização;

• Quaisquer não conformidades encontradas nos equipamentos, estas devem ser


repassadas ao engenheiro responsável da obra para as providências necessárias;

• Todo equipamento deverá ser inspecionado pela FISCALIZAÇÃO e receber o selo de


aprovação padrão antes que adentre ao canteiro de obras. O selo deve ser fixado no
equipamento em local de fácil visualização;

Imagem 20: Selo de liberação do


equipamento.

Rev.00
08 Procedimento

• O abastecimento deverá ser realizado em local isolado e sinalizado por meio de


caminhão comboio seguindo as premissas de horários contemplados no contrato e
ser realizado somente por pessoas treinadas e habilitadas;

• Deverá ser realizado teste de fumaça preta semestralmente nos equipamentos à diesel
e apresentado ao setor de meio ambiente da FISCALIZAÇÃO;

Imagem 21: Abastecimento dos equipamentos. Imagem 22: Teste de fumaça preta no
equipamento.

Rev.00
08 Procedimento

• Deverá ser realizado a manutenção preventiva e corretiva nos equipamentos, onde as


evidências das manutenções preventivas deverá ser apresentadas ao setor de
segurança da FISCALIZAÇÃO conforme o Plano de Manutenção apresentado;

• O controle de manutenção preventivo é conferido semestralmente pela equipe de


segurança da FISCALIZAÇÃO ao fazer a revalidação do selo no equipamento e poderá
ocorrer periodicamente conforme necessidade identificada;

Imagem 23: Modelo padrão de Plano de Manutenção.

Rev.00
08 Procedimento

• Deverá ser mantido atualizado o controle de equipamentos através da Relação de


Equipamentos da Patrulha e disponibilizado para o setor de Gestão de Contratos da
FISCALIZAÇÃO;

• Equipamentos que não pertencerem a Patrulha específica e que forem direcionadas


para a frente de serviço deverão ser comunicadas antecipadamente por meio formal ao
setor de Gestão de Obras e Contratos da FISCALIZAÇÃO;

• Deve ser realizado o monitoramento do nível de ruído conforme a prescrição do


PCMAT da CONTRATADA e apresentado o certificado de calibração do equipamento
utilizado;

Imagem 24: Medição de ruído com decibelímetro.

Rev.00
08 Procedimento

• Caso seja necessário a realização de manutenção corretiva de equipamento na obra,


deve ser cumprindo o seguinte procedimento:

a) Fazer Análise Preliminar de Tarefa;

b) Colocar bacia de contenção ou forrar o local com lona plástica;

c) Utilizar kit de emergência ambiental;

d) Depositar todo resíduo gerado durante a manutenção nos coletores de resíduos


perigosos;

e) Em casos de geração de óleo armazená-lo em recipiente estanque e identificá-lo até


sua destinação final;

Rev.00
08.05

Controle de ferramentas

Rev.00
08 Procedimento

• As ferramentas deverão ser guardadas em local organizado, isolado e sinalizado;

• Além disso, devem estar com as partes perfurocortantes protegidas;

• Todas as ferramentas devem ser inspecionadas e identificadas conforme IT-GO-01 -


Instrução técnica para inspeção periódica em ferramentas manuais nos canteiros de
obras.

Imagem 25: Ferramentas inspecionadas e


protegidas.

Rev.00
08 Procedimento

• As ferramentas inspecionadas devem receber etiqueta com a cor referente ao mês


seguindo a orientação da Tabela 08 – Inspeção de ferramentas manuais e do Quadro
01 de cores adotadas para cada mês.

Imagem 26: Exemplo do mastro com bandeira da cor do mês Imagem 27: Ferramentas inspecionadas e liberadas com a fita
no canteiro. referente a cor do mês (Abril – Azul).
08 Procedimento

INSPEÇÃO DE FERRAMENTAS MANUAIS


TIPO DE
FREQUÊNCIA RESPONSÁVEL MEIO UTILIZADO/REGISTRO PROCEDIMENTO
INSPEÇÃO

Se identificado algum item não conforme, a ferramenta não


Inspeção pré-
Diária Próprio usuário Visualmente poderá ser utilizada e deverá ser fixado uma etiqueta
uso
vermelha.
Verificar sempre antes de iniciar a OS, sendo necessário
realizar inspeção semanal para as OS com tempo de duração
Antes de sua
superior a 7 dias. Devem ser fixadas nas ferramentas fita
entrada no Encarregado
Inspeção Visualmente/ Fixação de adesiva ou etiqueta da cor corresponde ao mês conforme o
local de com TST
periódica etiqueta da cor do mês Quadro 01. No canteiro de obras avançado deve ser fixado um
execução da responsável
mastro com bandeira correspondente a cor do mês. Caso a
OS a iniciar
ferramenta passe por manutenção deve ser imediatamente
inspecionada novamente.

Visualmente/ Fixação de A inspeção mensal deverá ser realizada até o 7° dia útil do
Inspeção Fiscalização/V
Mensal etiqueta da cor do mês e as evidências (registros fotográficos) serem arquivados
mensal ale
mês/Registro Fotográfico no SharePoint.

Tabela 08: Inspeção de ferramentas manuais.


08 Procedimento

COR MÊS

Verde Janeiro / Maio / Setembro

Vermelho Fevereiro / Junho / Outubro

Amarelo Março / Julho / Novembro

Azul Abril / Agosto / Dezembro

Preto Interditado – não use

Quadro 01: Cores adotadas para cada mês.


08.06

Controle de calibração

Rev.00
08 Procedimento

• Equipamentos utilizados para inspeção, medição e ensaios devem ser calibrados, tais
como: trenas, estação total, balanças de pesagem e materiais para ensaios
laboratoriais. Esses devem ser identificados quanto a situação de sua calibração e
serem controlados no Form. 06 – Controle de Calibração e Verificação dos
Equipamentos;

Imagem 28: Formulário de Controle de Calibração e Verificação de Equipamentos.

Rev.00
08 Procedimento

• Deve-se utilizar como parâmetro de inspeção a seguinte Tabela 09:

CALIBRAÇÃO DE EQUIPAMENTOS
EQUIPAMENTO USO FREQUÊNCIA DE VERIFICAÇÃO NA OBRA TOLERÂNCIA
Estação total Locação topográfica Anualmente ± 2mm

Nível a laser ou Locação topográfica Anualmente ± 2mm


óptico
Trena metálica até Determinação de Em intervalos de no máximo 4 meses, elas devem ser verificadas por ± 10mm em 30m
30 metros medições (extensão meio de comparação com o padrão de referência. ± 8mm em 20m
de até 30m, leituras Na verificação por comparação, as trenas e os metros devem ser ± 5mm em 10m
com resolução de dispostos lado a lado, em uma superfície plana e livre de qualquer ± 3mm em 5m
1mm) irregularidade ou sujeira. As condições de conservação e funcionamento ± 2mm em 3m
das trenas devem ser analisadas pelo usuário. Trenas ou metros ± 1mm em 1m
danificados (com escalas e indicações apagadas, trenas dobradas ou
trincadas, metros amassados ou qualquer outro dano que prejudique a
leitura da medida) devem ser descartados conforme plano de
gerenciamento de resíduos.

Tabela 09: Calibração de equipamentos.

Rev.00
08 Procedimento

• As balanças de pesagem devem possuir laudo de calibração e serem


verificadas/aprovadas pelo órgão competente (INMETRO);

Imagem 29: Certificado de Verificação do INMETRO.

Rev.00
08 Procedimento

• Os usuários devem atentar-se as condições de manuseio e armazenamento destes de


modo a evitar danos que prejudiquem a confiabilidade das medições;

• Os equipamentos utilizados durante a realização de medição e ensaios por empresas


terceirizadas devem ser calibrados e as mesmas devem fornecer, juntamente com os
resultados do serviço, os laudos de calibração dos equipamentos com os padrões
rastreáveis;

• Em obras que dispõe de equipe topográfica para a conferência deverá ser apresentado
o laudo de calibração do equipamento utilizado para a medição;

• Ensaios de solo e granulométrico devem ser realizados em laboratórios acreditados


pela norma ABNT NBR ISO 17.025, caso contrário a empresa deverá apresentar o seu
procedimento e evidências do seu controle de calibração.

Rev.00
08.07

Controle de produto não


conforme

Rev.00
08 Procedimento

• Todo material fornecido que não estiver dentro dos parâmetros de especificação
contido nesse procedimento deverá ser registrado em RNC;

• Serviços que necessitarem de retrabalho deverão ser registrados no RNC;

• A abertura do RNC será realizado diretamente no aplicativo offline da Engenharia


Viária por meio do acesso ao campo referente a QUALIDADE;

Rev.00
08 Procedimento

• Para o tratamento de não conformidades deverá ser realizado algumas ações, sendo
essas:

a) Ação imediata: para atender o requisito descumprido, quando aplicável;

b) Ação corretiva: para tratar a causa de uma não conformidade já ocorrida, deverá ser
registrada no Relatório de Não conformidade (RNC). Casos de descumprimento de
requisitos legais deverão ser adotados medidas corretivas;

c) Ação preventiva: deve ser providenciada quando ser identificado algum desvio com
potencial de ocorrência de não conformidade;

d) Ação de melhoria: quando identificado alguma oportunidade de melhoria dos


processos.

Rev.00
08.08

Rastreabilidade

Rev.00
08 Procedimento

• Para as obras civis é necessário realizar a rastreabilidade dos materiais empregados,


sendo esses: concreto estrutural, blocos cerâmicos, blocos de concreto, cerâmica e
estruturas pré-moldadas;

• Para as obras de manutenção viária ficam exime de possuírem o controle de


rastreabilidade de agregados e materiais betuminosos aplicados;

• Para fazer a rastreabilidade é necessário fazer o controle do lote do material aplicado


e o mapa de rastreabilidade conforme projeto.

Rastreabilidade de Pisos e Revestimentos (Cerâmica, Porcelanato, Pastilhas)


Local:
N° da OS:
LOTE
PAREDE ou
AMBIENTE MATERIAL Lote
PISO?

Imagem 30: Modelo de controle de rastreabilidade.

Rev.00
08.09

Controle de Inspeção

Rev.00
08 Procedimento

• Em obras que dispor de equipe topográfica e controle tecnológico deverá ser


realizado as conferências das marcações e realizado o levantamento topográfico pela
sala técnica;

• Cada serviço será inspecionado e recebido pela FISCALIZAÇÃO conforme os


resultados contidos dentro da faixa de valores de tolerância especificado para cada
tipo de atividade de acordo com as tabelas de critérios de inspeção de serviços;

• O Check list de inspeção será realizado diretamente no aplicativo offline da


Engenharia Viária por meio do acesso ao campo referente a QUALIDADE;

• O serviço será considerado como concluído mediante a APROVAÇÃO de todos os


itens contidos no Check list de Inspeção. Caso algum item seja REPROVADO é
necessário que realize retrabalho para a correção da pendência e deverá ser realizada
uma nova inspeção para o recebimento.

Rev.00
08 Procedimento

a) Escavação*:

ESCAVAÇÃO

INSPEÇÃO MÉTODO DE VERIFICAÇÃO TOLERÂNCIA

Verificar as cotas em relação às definidas em


Cotas de projeto projeto/ordem de serviço, utilizando levantamento ± 5 cm
topográfico.

Verificar as cotas em relação às definidas em


Largura da
projeto/ordem de serviço, utilizando levantamento ± 40 cm
plataforma
topográfico.

Verificar as cotas em relação às definidas em


Alinhamento projeto/ordem de serviço, utilizando levantamento ---
topográfico.

Tabela 10: Critérios de Inspeção do Serviço de Escavação.

* Para obras sem controle o item referente a projeto não se aplica e a inspeção da largura e alinhamento será realizada
visualmente.

Rev.00
08 Procedimento

b) Aterro (compactação)*:

ATERRO

INSPEÇÃO MÉTODO DE VERIFICAÇÃO TOLERÂNCIA

Verificar as cotas do aterro em relação às definidas em


Cotas de projeto projeto/ordem de serviço, utilizando levantamento ± 4 cm
topográfico.
Verificar a largura do aterro em relação à definida em
Largura da
projeto/nota de serviço, utilizando levantamento ± 40 cm
plataforma
topográfico.
Coletar amostras de acordo com o projeto. Determinar o
Teor de
teor de umidade da amostra da camada conforme DNIT ± 3%
umidade
1008.
Grau de
Coletar amostras de acordo com o projeto. Proceder ao
compactação ˃ 100%
ensaio conforme DNIT 108.
para aterro

Tabela 11: Critérios de Inspeção do Serviço de Aterro.

* Para obras sem controle o item referente a projeto não se aplica, a inspeção da largura e a compactação será realizada
visualmente e o teor de umidade será realizado avaliação tátil-visual.

Rev.00
08 Procedimento

c) Regularização de sub-leito / sub-base*:


REGULARIZAÇÃO DE SUB-LEITO E SUB-BASE

INSPEÇÃO MÉTODO DE VERIFICAÇÃO TOLERÂNCIA

Verificar as cotas do aterro em relação às definidas


Cotas de
em projeto/ordem de serviço, utilizando levantamento ± 2 cm
projeto
topográfico.
Verificar a largura do aterro em relação à definida em
Largura da
projeto/nota de serviço, utilizando levantamento ± 25 cm
plataforma
topográfico.

Grau de Coletar amostras de acordo com o projeto. Proceder


≥ 100%
compactação ao ensaio conforme DNIT 137.

Coletar amostras de acordo com o projeto. Determinar


Teor de ± 2% quando não
o teor de umidade da amostra da camada conforme
umidade especificado
DNIT 137..
Determinar o ISC e verificar se o material atende ao ≥ 10% ou conforme
ISC
estabelecido no projeto. projeto

Tabela 12: Critérios de Inspeção do Serviço de Regularização de sub-leito e sub-base.

* Para obras sem controle o item referente a projeto e ISC não se aplica, a inspeção da largura e a compactação será realizada
visualmente e o teor de umidade será realizado avaliação tátil-visual.

Rev.00
08 Procedimento

d) Reforço de sub-leito / sub-base / base*:

REFORÇO DO SUB-LEITO E SUB-BASE

INSPEÇÃO MÉTODO DE VERIFICAÇÃO TOLERÂNCIA

Verificar as cotas do aterro em relação às definidas em Até 20% em


Cotas de
projeto/ordem de serviço, utilizando levantamento excessos para flecha
projeto
topográfico. de abaulamento
Verificar a largura da plataforma em relação aos
Largura da
definidos em projeto/ordem de serviço, utilizando ± 15 cm
plataforma
levantamento topográfico.
Grau de Coletar amostras conforme projeto em locais aleatórios
≥ 100%
compactação conforme DNIT 141..
Coletar amostras de acordo com o projeto. Determinar o
Teor de
teor de umidade da amostra da camada conforme DNIT ± 2%
umidade
141.
Determinar na jazida o ISC e granulométrica do material
≥ 60% ou conforme
ISC a ser aplicado para verificar se este atende ao
projeto
estabelecido no projeto.
Tabela 13: Critérios de Inspeção do Serviço de Reforço de sub-leito e sub-base.

* Para obras sem controle o item referente a projeto e ISC não se aplica, a inspeção da largura e a compactação será
realizada visualmente e o teor de umidade será realizado avaliação tátil-visual.
Rev.00
08 Procedimento

e) Imprimação (CM30):

IMPRIMAÇÃO

INSPEÇÃO MÉTODO DE VERIFICAÇÃO TOLERÂNCIA

Verificar visualmente se o produto foi aplicado em toda


Área de aplicação ---
superfície a ser revestida.

As taxas de aplicação são


A taxa de aplicação "T" é aquela que pode ser absorvida
da ordem de 0,8 a 1,6 m/m²
Taxa de aplicação pela base em 24 horas, devendo ser determinada
e da emulsão asfáltica da
experimentalmente na obra.
ordem de 0.9 a 1,7 l/m².

Liberação da área
Verificar visualmente se houve danos na área imprimada. ---
imprimada

Tabela 14: Critérios de Inspeção do Serviço de Imprimação.

Rev.00
08 Procedimento

f) Pintura de ligação:

PINTURA DE LIGAÇÃO

INSPEÇÃO MÉTODO DE VERIFICAÇÃO TOLERÂNCIA

Área de Verificar visualmente se o produto foi aplicado em toda


---
aplicação superfície a ser revestida.

A taxa recomendada de
ligante asfáltica residual
O controle da quantidade do ligante asfáltico aplicado
é de 0,3 l/m² a 0,4 l/m²
deve ser efetuado aleatoriamente, mediante a
Taxa de diluída na proporção de
colocação de bandejas de massa (P1) e área (A)
aplicação 1:1 com água. A taxa de
conhecidas, na pista onde está sendo feita a
aplicação de emulsão
aplicação.
diluída é da ordem de 0,8
l/m² a 1,0 l/m².

Liberação da
Verificar visualmente se houve danos na área pintada. ---
área pintada

Tabela 15: Critérios de Inspeção do Serviço de Pintura de Ligação.

Rev.00
08 Procedimento

g) CBUQ:

CBUQ

INSPEÇÃO MÉTODO DE VERIFICAÇÃO TOLERÂNCIA

Será medida a espessura da camada pela medição dos


Espessura da
corpos de prova extraídos, ou rolo nivelamento do eixo ± 5%
camada
de bordas, antes e depois da aplicação da mistura.
Verificar visualmente os alinhamentos previamente
Alinhamentos ± 5 cm
marcados durante trabalhos de locação.

Grau de
Verificar compactação do CBUQ ≥ 97%
compactação

Verificar a granulometria do material de acordo com o


estipulado em projeto ou definido pelo engenheiro. (A Dentro da faixa de
Granulométrica
extração para análise é feita diariamente no trabalho
laboratório). Verificar resultados.
Verificar o teor de betume com extração definida pelo
Dentro da faixa de
Teor de betume engenheiro da usina de acordo com o volume a ser
trabalho
aplicado.

Tabela 16: Critérios de Inspeção do Serviço de Aplicação de CBUQ.

Rev.00
08 Procedimento

h) Recuperação do pavimento:
RECUPERAÇÃO DO PAVIMENTO

INSPEÇÃO MÉTODO DE VERIFICAÇÃO TOLERÂNCIA

Verificar os controles de execução descritos nas


Verificação do
especificações dos serviços de sub-base, base e do ± 5%
pavimento
revestimento asfáltico.
Acabamento Verificar visualmente o acabamento executado. ---

Tabela 17: Critérios de Inspeção do Serviço de Recuperação do Pavimento.

i) Execução de fresagem:
FRESAGEM
INSPEÇÃO MÉTODO DE VERIFICAÇÃO TOLERÂNCIA

Espessura da
Trena ± 0,5 cm
fresagem
Uniformidade da
Visualmente ---
fresagem
Eficiência da
Visualmente ---
limpeza
Tabela 18: Critérios de Inspeção do Serviço de Fresagem.

Rev.00
08 Procedimento

j) Sinalização horizontal:
SINALIZAÇÃO HORIZONTAL

INSPEÇÃO MÉTODO DE VERIFICAÇÃO TOLERÂNCIA

Uniformidade da
Visualmente ---
pintura
Eficiência da
Visualmente ---
pintura
Tabela 19: Critérios de Inspeção do Serviço de Sinalização Horizontal.

k) Execução de meio fio, sarjeta, boca de lobo:


EXECUÇÃO DE MEIO FIO, SARJETA, BOCA DE LOBO
INSPEÇÃO MÉTODO DE VERIFICAÇÃO TOLERÂNCIA

Comparar as espessuras medidas com as do projeto


Espessuras ± 10%
e com o levantamento topográfico.
Alinhamento Verificar visualmente o alinhamento das superfícies. ± 10%
Verificar visualmente o espaçamento, acabamento e
Acabamento ---
o preenchimento das juntas de dilatação.
Visualmente durante o lançamento do concreto,
Adensamento
observar a vibração e distribuição do concreto em ---
do concreto
camadas uniformes.
Tabela 20: Critérios de Inspeção do Serviço de Execução de meio fio, sarjeta e boca de lobo.

Rev.00
08 Procedimento

l) Execução de bueiro:

EXECUÇÃO DE BUEIRO

INSPEÇÃO MÉTODO DE VERIFICAÇÃO TOLERÂNCIA

Dimensão da
seção Comparar as medidas com as do projeto. ± 15 m
transversal
Verificar as cotas em relação aos definidos em
Cotas de projeto projeto/ordem de serviço, utilizando-se de ± 5 cm
levantamento topográfico.

Alinhamento Visualmente ---

Tabela 21: Critérios de Inspeção do Serviço de Execução de bueiro.

Rev.00
09

Documentações

Rev.00
09 Documentações

• Todos os documentos essenciais para a execução da obra, tais como projetos e


ordem de serviço, devem ser realizado o controle de distribuição de documentações,
de forma a garantir que o encarregado esteja com a versão atualizada;

• É necessário que a CONTRATADA e FISCALIZAÇÃO tenha um sistema de


arquivamento de documentações que assegura sua proteção e caso necessário sua
rápida recuperação;

• Os documentos devem estar disponíveis para uso onde e quando for necessário;

Imagem 31: Controle de distribuição de documentações.

Rev.00
09 Documentações

• As obras controladas devem produzir um data book de entrega contemplando,


minimamente os seguintes documentos:

1) Os resultados dos ensaios laboratoriais (controle tecnológico);

2) Certificado de produtos;

3) Fichas de controle de aterro (quando aplicável);

4) Fichas de verificação de serviços (FVS);

5) Certificado de calibração dos equipamentos;

6) Relatórios de Não Conformidade (RNC’s) encerrados;

7) Termo de Conclusão de obra.

Rev.00
09 Documentações

• Todos os registros da qualidade devem ser assinados pelo responsável de campo


que acompanhou a atividade;

• Todos os registros da qualidade devem ser mantidos legíveis, identificáveis,


armazenados em locais apropriados, recuperáveis e deverão estar disponíveis para
avaliação pela VALE/FISCALIZAÇÃO durante os prazos de retenção previstos em
contrato.

Rev.00
10

Considerações Gerais

Rev.00
10 Considerações Gerais

• Quaisquer dúvidas referentes a execução da atividade, questões ambientais, de


segurança e com a comunidade devem ser imediatamente comunicadas a fiscalização
de campo para esclarecimentos;

• A avaliação da satisfação do cliente é realizada conforme o PGS.01 – Gestão da


Qualidade;

• Deve-se cumprir todas as legislações pertinentes.

Rev.00
11

Controle de Registros

Rev.00
11 Controle de Registros

IDENTIFICAÇÃO VERSÃO ARMAZENAMENTO PROTEÇÃO RECUPERAÇÃO RETENÇÃO DISPOSIÇÃO

SHAREPOINT/Qualidade/
Certificado de Gestão de Qualidade de Login/ Nome do
- 5 Anos Deletar
produto Obras /OS/ Certificado de Senha documento
Produto

Controle de SHAREPOINT/Qualidade/C
Login/ Nome do Período
distribuição de 00 ontrole de distribuição de Deletar
Senha documento contratual
documentações documentações

Controle de Número do
SHAREPOINT / Entregáveis Login/
emissão de - Contrato /Nome 5 Anos Deletar
mensais de SGA Senha
fumaça preta do documento
Controle de
SHAREPOINT/Qualidade/C
calibração e Login/ Nome do
00 ontrole de calibração de 30 Anos Deletar
verificação de Senha documento
equipamentos
equipamentos

Rev.00
11 Controle de Registros

IDENTIFICAÇÃO VERSÃO ARMAZENAMENTO PROTEÇÃO RECUPERAÇÃO RETENÇÃO DISPOSIÇÃO


SHAREPOINT/Qualidade/Ge
Certificado de stão de Fornecedores/ Tipo
- Login/ Nome do
calibração de de material / Nome do 30 Anos Deletar
Senha documento
equipamentos fornecedor / Certificado de
calibração
Check list de Login/
00 App SGD Número da OS 5 Anos Deletar
inspeção Senha
SHAREPOINT/Qualidade/Ge
Login/ Nome do
FVM 00 stão de Qualidade de Obras 5 Anos Deletar
Senha documento
/OS/ FVM
SHAREPOINT/Qualidade/Ge
Login/ Nome do
FVS 00 stão de Qualidade de Obras 5 Anos Deletar
Senha documento
/OS/ FVS
SHAREPOINT/Qualidade/Ge
Ficha de
stão de Qualidade de Obras Login/ Nome do
acompanhamento 00 5 Anos Deletar
/OS/ Ficha de Senha documento
de aterro
acompanhamento de aterro
Rev.00
11 Controle de Registros

IDENTIFICAÇÃO VERSÃO ARMAZENAMENTO PROTEÇÃO RECUPERAÇÃO RETENÇÃO DISPOSIÇÃO


SHAREPOINT/Qualidade
/Gestão de
Laudos de
Fornecedores/ Tipo de Login/
ensaios - Nome do documento 30 Anos Deletar
material / Nome do Senha
laboratoriais
fornecedor / laudos de
ensaios laboratoriais
SHAREPOINT/
Documentos/Gestão de
Login/
Notas Ficais - Contratos/ Contratos Nome do documento 30 Anos Deletar
Senha
Vigentes/ Materiais /
Guaribas / NF
Login/
RNC 00 App SGD Número da OS 5 Anos Deletar
Senha
SHAREPOINT/Qualidade Número do Contrato
Plano de Login/
- /Gestão de Qualidade /Nome do 5 Anos Deletar
manutenção Senha
de Obras /OS/ FVS documento

Rev.00

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