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Livro Eletrônico

Aula 00

Tecnologia da Informação p/ TCM SP (Parte III)


Professor: André Castro, Equipe Informática e TI
Tecnologia da Informação – Redes de Computadores
Curso de Teoria e Exercícios
Prof. André Castro Aula 00

AULA 00

SUMÁRIO PÁGINA
APRESENTAÇÃO .................................................................................... 3
INFORMAÇÕES SOBRE O CONCURSO ............................................... 4
INFORMAÇÕES SOBRE O CURSO........................................................ 5
CRONOGRAMA DO CURSO ................................................................... 6
SOBRE AS AULAS ................................................................................... 7
1. CONCEITOS BÁSICOS DE REDES ................................................. 9
1.1. Tipos de Redes quanto à forma de interação .............................. 10
1.2. Tipos de Conexões das Redes .................................................... 11
1.3. Topologias de Redes Físicas ....................................................... 12
1.4. Classificação das Redes de Comunicação .................................. 19
1.5. Meios de Transmissão .................................................................. 22
Cabo Coaxial ............................................................................... 22
Cabo par trançado (twisted pair) ................................................. 23
Cabo de Fibra Óptica .................................................................. 24
Redes sem Fio ............................................................................ 30
1.6. Cabos UTP e Cabeamento Estruturado ....................................... 30
Cabos UTP: ................................................................................. 31
Padrões de Cabos e Conectores RJ-45 ...................................... 32
Cabeamento Estruturado ............................................................ 33
Regra 5-4-3 ................................................................................. 36
1.7. Equipamentos de Rede ................................................................ 37
2. MODELO DE REFERÊNCIA ISO/OSI ............................................ 45
2.1. Introdução ...................................................................................... 45
2.2. Camada Física .............................................................................. 51
2.3. Camada de Enlace ........................................................................ 52
a. Introdução.................................................................................... 52
b. Comutação .................................................................................. 52
c. Subdivisão da Camada de Enlace .............................................. 54
2.4. Camada de Rede .......................................................................... 55
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2.5. Camada de Transporte.................................................................. 57


2.6. Camada de Sessão ....................................................................... 58
2.7. Camada de Apresentação ............................................................. 58
2.8. Camada de Aplicação ................................................................... 58
3. Arquitetura TCP/IP .......................................................................... 59
LISTA DE EXERCÍCIOS COMENTADOS ............................................... 64
LISTA DE EXERCÍCIOS........................................................................ 118
GABARITO ............................................................................................ 143

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APRESENTAÇÃO
Olá pessoal, como estão? Espero que bem e ansiosos pelo nosso curso.
Antes de tudo, gostaria de desejar-lhes boas-vindas ao curso de Redes de
Computadores para concursos na área de Tecnologia da Informação e em
seguida me apresentar.

Meu nome é André Castro, formado em engenharia de Redes de


Comunicação pela Universidade de Brasília – UnB e mestrando na área
de Segurança e Administração de Redes também pela UnB.

Comecei minha jornada em concursos públicos em 2009, ainda no oitavo


semestre do curso de graduação, sendo aprovado e classificado no
concurso para Analista de Tecnologia da Informação do Ministério do
Planejamento, Orçamento e Gestão.

Fui aprovado ainda nos concursos de Analista Administrativo da Câmara


dos Deputados, realizado em 2011 e aprovado no último concurso de
Analista para o Banco Central do Brasil.

Exerço ainda atividades de instrução e apoio em alguns cursos na área de


Redes e Segurança pela Escola Superior de Redes – ESR, da Rede
Nacional de Pesquisa – RNP, além de outros projetos relacionados a
concursos públicos, incluindo aulas presenciais.

Possuo também algumas certificações na área de Tecnologia da


Informação, como CCNA, Itil Foundation e Cobit Foundation.

Para ser aprovado nesses concursos, tive que experimentar a vida de


concurseiro ou concursando, como queiram. Permaneço nela até hoje com
o objetivo de realizar outros sonhos, além de poder compartilhar um pouco
de mais de 5 anos de experiência.

Acrescido a isso, a experiência que tenho na área acadêmica me trouxe


alguma bagagem para aprimorar ainda mais esse curso, bem como nossa
didática de ensino.

Sei que as dificuldades para o concursando são muitas, mas posso afirmar
que vale a pena cada esforço, não só pela remuneração ($$$), mas

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pelos benefícios e vantagens oferecidos pelo setor público, além da


oportunidade de servir o cidadão brasileiro, em busca de uma máquina
pública eficaz e eficiente.

Portanto, vamos persistir juntos nessa caminhada e espero poder


contribuir bastante em sua jornada. E sempre lembrando que eu gosto
bastante de churrasco, principalmente nas comemorações de
aprovações!!!

Assim, mãos à obra!!!

INFORMAÇÕES SOBRE O CONCURSO


Foi aberto dia 29 de Maio de 2015 o concurso de Agente de Fiscalização
do Tribunal de Contas do Munício de São Paulo. A banca responsável pelo
certame será a Fundação Getúlio Vargas - FGV.

Caso você não saiba como é o prédio, está a sua resposta.

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As principais informações do concurso são:

Agente de Fiscalização – TCM/SP


Remuneração R$ 9.098,98 podendo chegar a R$
15.836,91
Data da prova 09 de agosto de 2015
Período de Inscrição 05/06/15 a 05/07/15
Valor da Inscrição R$ 148,00

INFORMAÇÕES SOBRE O CURSO


Meu objetivo nesse curso é apresentar de forma teórica todos os tópicos
exigidos no Edital do CONCURSO referentes à área de Redes de
Computadores e Armazenamento, podendo contemplar alguns aspectos
de infraestrutura e segurança conforme cronograma proposto. Faremos
juntos muitos exercícios para fixação do conteúdo ao final de cada
aula, sempre de forma objetiva, prática e complementar.

Entretanto, gostaria de lembrar da dificuldade de esgotar as possibilidades


de cada assunto do Edital até o seu nível máximo de detalhe em cada aula
por se tratar de assuntos demasiadamente extensos.

O ponto chave de cada assunto é entender o perfil da banca e o perfil do


órgão para o qual a banca está prestando o serviço. Diante disso, buscarei
estar alinhado a esses pontos para direcioná-los da melhor forma
possível, realizando diversos exercícios, principalmente dos últimos
concursos ou concursos equivalentes. Contem comigo para isso!

Ressalto ainda o meu compromisso de buscar cumprir o cronograma da


melhor maneira possível. No entanto, ao longo do curso, posso identificar
alguns ajustes na ordem da apresentação dos conteúdos ou ainda a
necessidade de adaptação a alguma alteração do Edital, portanto, digo
a vocês que o cronograma não é de todo rígido.

Desde já eu agradeço a confiança de cada um de vocês e tenham certeza


que esse curso irá auxiliá-los bastante nessa jornada. Não deixem de me
procurar no fórum para esclarecimentos de dúvidas, por favor!

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Não deixem acumular lacunas em seu aprendizado pois a “lei de Murphy”


se aplica aqui...!!! Vai ser exatamente essa lacuna que será cobrada na
prova e você vai se arrepender depois de não ter perguntado. Digo por
experiência própria!

Críticas, reclamações, sugestões, comentários ou identificação de erros


de digitação podem ser enviados para o nosso fórum. Tentarei
responder com a maior brevidade possível.

Seguindo adiante, apresento a vocês o cronograma do nosso curso com


base nos tópicos apresentados no Edital.

CRONOGRAMA DO CURSO

Aula Data Tópicos do Edital


Comunicação de Dados e Redes de Computadores: tipos e
01/06 meios de transmissão, cabeamento estruturado, topologias de
redes, fibras óticas, elementos de interconexão: hubs, bridges,
switches, roteadores, gateways, modelo de referência OSI
Endereçamento e protocolos da família TCP/IP – Parte I:
07/06 padrões Ethernet; Redes sem fio (wireless): conceitos e
protocolos (802.1x, EAP, WEP, WPA, WPA2).
26/06 Endereçamento e protocolos da família TCP/IP – Parte II: IPv4
e IPv6; ARP; NAT; ICMP; IGMP;
03/07 Endereçamento e protocolos da família TCP/IP – Parte III:
TCP; UDP; DNS, DHCP, FTP, SMTP
Conceitos de gerenciamento de redes, protocolo SNMP,
17/07 agentes e gerentes, gerenciamento de dispositivos de rede;
MIB; NTP;
Tecnologia RAID; tecnologias de armazenamento DAS, NAS
24/07 e SAN; tecnologias de backup e conceitos relacionados;
servidores de arquivos (NTFS e NFS), serviço de diretório
LDAP e serviço de impressão em rede
Servidores e aplicações e qualidade de serviço (QoS),
serviços de colaboração Microsoft Sharepoint 2010/2013;
31/07 Voz/Vídeo sobre IP: Voz sobre IP (VOIP, Telefonia IP):
conceitos, arquiteturas, protocolos (RTP, RTPC, SIP, H.323,
MGCP); videoconferência (SIP, H323, Multicast, IGMP)

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SOBRE AS AULAS
Apresento a vocês algumas metodologias adotadas em nossas aulas que
aprendi ao estudar para concursos e que me ajudaram bastante, bem
como no compartilhamento de experiências com outros professores:

1 – Parágrafos curtos e objetivos: Sempre que possível, os parágrafos


serão reduzidos para facilitar a leitura e não torná-la cansativa, buscando
sempre maior fluidez. O cronograma também segue esse princípio,
deixando as aulas objetivas e eficazes em termos de organização e
extensão do conteúdo. De repente vocês terão tempo até para estudar as
demais outras matérias...!!!

2- Entender o Básico (Princípios e Fundamentos): Isso não é óbvio


André? Não, não é! Muitas das vezes nos preocupamos em aprender ou
“decorar” os detalhes de determinada disciplina ou matéria, buscar tabelas
e figuras para memorizar e esquecemos os princípios, o básico, aquilo que
com certeza te ajudará a entender os detalhes. Portanto, estejam atentos
a isso, por favor, ok?

3- Linguagem Comum: Tentarei fazer com que a sua leitura se aproxime


de um diálogo ou uma aula expositiva e presencial. O objetivo é não
deixar a leitura cansativa para aqueles que talvez tenham dificuldades com
leituras extensas, como eu.

Combinado?

4- Exercícios: Ler por si só já é bem cansativo. Imagina as leituras


bibliográficas, como o livro do Tanembaum ou Kurose com mais de 600
páginas? Convenhamos né? Na maioria das vezes não vale a pena, a não
ser para dúvidas pontuais e consolidação de determinado conteúdo. Além
disso, deixe esse trabalho comigo, a não ser que você tenha tempo
sobrando. Invista seu tempo em uma boa leitura do material e
principalmente na resolução de exercícios!!!

A essência dos exercícios muitas vezes se repete, portanto, se você já


tiver feito muitos, mas muitos exercícios, é provável que você se depare
com questões iguais ou semelhantes nas provas seguintes.

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Utilizarei exercícios também para esclarecer ou mencionar algum


ponto que tenha passado na parte teórica. Vamos nos esforçar para
que você precise de apenas mais uma prova para sua aprovação, certo?

Focaremos nos exercícios da BANCA FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS


– FGV. Porém, sempre que houver necessidade, seja para
complementarmos o conteúdo ou por falta de exercícios da banca sobre
determinada matéria, utilizaremos exercícios de outras bancas também.

5- Artifícios Complementares: O conteúdo de redes possui a vantagem


de ter muita figura ilustrativa, o que nos ajuda a entender o conteúdo.
Então sempre buscarei trazer figuras, imagens, tabelas e diagramas para
tornar a leitura mais saudável e clara. Geralmente, é mais fácil memorizar
uma figura ilustrativa do que puramente o conteúdo escrito.

6- Linhas Destacadas em vermelho: Utilizarei esse recurso de destaque


em negrito e vermelho das palavras e frases que são mais importantes
dentro de alguns parágrafos para uma posterior leitura vertical (Segunda
leitura do material com o objetivo de revisão dos pontos destacados).

7- Revisão em Exercícios: Pessoal, a tendência é que nos assuntos


iniciais, façamos a leitura e façamos os exercícios com um bom índice de
acerto, pois você ainda estará com a memória fresca. Porém, tal índice
nem sempre se mantém após semanas da leitura daquele conteúdo.

Portanto, é muito importante que estejam sempre voltando e fazendo


alguns exercícios avulsos para fixar o conhecimento, além do que, será a
oportunidade para descobrir onde você está tendo mais dificuldade de
memorização e aprendizado.

Ufa, chega de apresentações e introduções, certo? Vamos ao que


interessa! Procurem estar descansados e tranquilos com vistas a obter
uma leitura suave do conteúdo para otimizarmos os resultados das nossas
aulas.

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1. CONCEITOS BÁSICOS DE REDES


Uma rede de computadores é caracterizada pela interconexão de
estações de trabalho, periféricos, terminais ou outros dispositivos. Uma
definição, segundo Stallings, é que uma rede de computadores surge
“quando dois ou mais computadores estão interconectados via uma
rede de comunicação. ”

Além disso, a norma ISO/IEC 7498-1, diz: “Um conjunto de um ou mais


computadores, ou software associado, periféricos, terminais, operadores
humanos, processos físicos, meios de transferência de informação, entre
outros componentes, formando um conjunto autônomo capaz de executar
o processamento e a transferência de informações”.

Isto é, entendemos que quando há a troca de informações e/ou o


processamento dessas por intermédio de um meio de comunicação, temos
uma rede de computadores.

A estrutura da rede pode ser dividida basicamente em 3 categorias:

I. Estações de trabalho: desktops, laptops e dispositivos móveis em


geral (smartphones, tablets, etc).
II. Meios de Comunicação: Cabos, ar, eletricidade, etc.
III. Equipamentos de infraestrutura de rede: hubs, switches,
roteadores, etc.

Diante disso, as redes podem suprir algumas necessidades, como:

I. Permitir aos usuários acesso remoto a serviços e aplicações:


correio eletrônico, comércio eletrônico e Internet Banking;
II. Permitir comunicação entre os usuários: Chat, voz sobre IP,
Videoconferência e troca de arquivos;
III. Compartilhamento de recursos: Impressora de rede,
armazenamento e processamento remoto (ex. grids
computacionais). Explicaremos mais tarde alguns desses conceitos.

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1.1. Tipos de Redes quanto à forma de interação


As redes podem ser classificadas em dois tipos quando nos referimos à
forma de interação entre os terminais:

 Redes par-a-par
 Redes cliente-servidor

Redes par-a-par: Nessa categoria de rede, não existe hierarquia ou


exclusividade no fornecimento das informações trafegadas. Todos os
computadores são iguais e por esse motivo são chamados de pares.

Uma rede par-a-par pura não possui servidor dedicado para o


fornecimento de informações ou atendimento às requisições. Cada
usuário compartilha e coleta as informações ou conteúdo que desejar.
Podemos então dizer que cada computador funciona como cliente e
como servidor de forma dinâmica.

Devido a essa característica, quando funcionam como servidor, devem


liberar recursos de seus dispositivos para o fornecimento de
informações ou funcionalidades, recursos estes que são determinados
pelo próprio usuário do terminal que está funcionando como servidor.
Quando estiver funcionando como cliente, irá consumir os recursos
daqueles que funcionam como servidor.

Algumas redes buscam otimizar a distribuição de recursos em termos


de consumo de banda. Nesse sentido, pode-se utilizar a distribuição de
determinada funcionalidade de forma a agrupar serviços inter-
relacionados.

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Atualmente, na popularização dos nomes, as redes par-a-par


também estão sendo chamadas de ponto-a-ponto ou peer-to-peer
(P2P). Atenção quando as questões abordarem essa
nomenclatura em relação à forma de fornecimento do serviço em
oposição ao modelo cliente-servidor!!!

Redes cliente-servidor: Nessa categoria, surge o computador


responsável por fornecer as informações de forma centralizada, o qual
denomina-se Servidor Dedicado, quando fornece apenas um
serviço, ou ainda um Servidor Compartilhado, que fornece vários
serviços em um mesmo dispositivo.

Ao contrário das redes par-a-par, os computadores que funcionam


como clientes não fornecem recursos e serviços aos outros usuários da
rede. Com vistas a diversificação do ambiente e otimização no
atendimento das requisições, utiliza-se servidores dedicados para
serviços ou conjunto de serviços específicos (Servidor de arquivo e
Impressão, Servidor de Correio Eletrônico, Servidor de Comunicação,
etc).

1.2. Tipos de Conexões das Redes


Após a definição das formas de interação, podemos definir agora como
são feitas as conexões entre os pares, seja ele par-a-par ou cliente-
servidor.

Os tipos básicos de conexão podem ser divididos em dois:

 Conexão ponto-a-ponto: É o tipo mais simples de ligação entre


redes, em que os terminais são conectados entre si por uma linha
única de comunicação. Esse tipo de conexão não é o mais
adequado para uma quantidade grande de conexões, como
podemos ver na figura a seguir:
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Podemos identificar a dificuldade de se gerar um meio de


comunicação para cada par de computadores. A quantidade de
conexões segue a seguinte fórmula, para uma quantidade “n” de
computadores:
C = n(n-1) / 2

Em que C é a quantidade de conexões.

No exemplo acima, para 5 computadores, teríamos 10 conexões.


Querem contar a setinhas para conferir? Rsrs. Em um primeiro
momento, não parece muito. Agora imagine para centenas ou
milhares de computadores. Se torna algo inviável.

 Conexão multiponto: Em contraponto ao tipo anterior, a conexão


do tipo multiponto é caracterizada por vários pontos ligados ao
mesmo meio físico proporcionando a devida escalabilidade da rede.
As suas mensagens são trafegadas por difusão, isto é, a
informação trafegada chega a todos os pontos conectados. Isso
gera alguns pontos negativos que veremos adiante.

1.3. Topologias de Redes Físicas

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De posse das definições anteriores, podemos agora definir as


derivações das conexões básicas acima, que são determinadas
como topologias de redes. Elas influenciam alguns fatores
relacionados às redes como a confiabilidade e redundância,
segurança, velocidade e custo de manutenção:

 Barramento: Utiliza o método de difusão (broadcast) para


conexões multiponto, ou seja, todos os computadores veem a
informação trafegada. Para evitar conflito de acesso ao meio físico,
pode ser utilizado um controle de acesso centralizado ou
descentralizado.

Quando um computador transmite qualquer informação, ele ocupa


todo o meio de transmissão, impossibilitando os demais de
transmitir naquele instante, caso contrário, haverá colisão e a
informação necessitará ser retransmitida. Possui a característica de
ser escalável sempre limitada ao tamanho do barramento.

Possui uma boa tolerância a falhas pois caso algum computador


pare de funcionar, não afetará os demais.

 Anel: Nesta topologia, as conexões são feitas ponto-a-ponto e


por consequência, a mensagem é trafegada terminal por
terminal até chegar ao destino, ou dependendo do protocolo
utilizado, até voltar à origem da transmissão. A mensagem pode ser
trafegada em qualquer direção, ainda que usualmente seja
configurada para trafegar de forma unidirecional.

A limitação dessa rede se encontra na sua baixa tolerância à falha.


Nos casos unidirecionais, ou seja, a implementação nativa,
caso um computador falhe ou o meio de comunicação entre
dois pontos pare de funcionar, interromperá todo o meio de
comunicação. Para amenizar este último problema, pode-se

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habilitar o modo bidirecional, havendo ou não rota de redundância,


ou seja, um anel secundário.

Um ponto importante para se mencionar é o protocolo TOKEN RING


que pode ser utilizado nessa topologia. Basicamente, um token é
passado de estação a estação por um período determinado de
tempo e enquanto se possui o token, há a liberação para
transmissão dos dados. Isso evita a colisão de quadros
transportados na rede.

 Estrela: É caracterizada por conexões ponto-a-ponto em torno de


um nó central o qual direcionará as mensagens. Necessita de
controle de acesso ao meio, seja centralizado ou descentralizado. O
nó central funcionará como um comutador de mensagens. Possui
uma capacidade de gerência na rede, situação em que você pode,
por exemplo, configurar limitador de velocidade por conexão.

Pode interpretar diferentes tipos de protocolos para diferentes


pontos da rede. Possui uma boa tolerância a falhas, pois se
ocorrer algum problema com algum terminal ou link de
comunicação, apenas este último ficará fora da rede. Entretanto,
se o nó central falhar, toda a rede ficará fora. Para solucionar
esse problema, pode-se utilizar uma redundância do nó central.

A expansão da rede depende da capacidade do nó central. O que


se pratica nas redes é a interligação entre várias redes estrelas de
forma hierárquica. O desempenho da rede depende da capacidade
de comutação e processamento do nó central.

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 Mesh: Também conhecida como malha. É caracterizada pela


interconexão entre quase todos os nós da rede entre si. Possui
características de conexão ponto-a-ponto. O problema da
escalabilidade aumenta de forma exponencial à medida que se
aumenta a quantidade de terminais na rede.

Possui uma excelente tolerância a falhas, uma vez que não há nós
centralizados. O desempenho depende de cada link de
comunicação, porém tende a possuir um bom desempenho uma vez
que a comunicação é, em regra, direta entre os pontos. O custo
operacional para se manter uma rede desse tipo é alta e muitas
vezes inviabiliza o projeto dependendo da quantidade e da
configuração desejada.

 Full Mesh: Esta rede é caracterizada pela interconexão de todos


os pontos entre si, como a conexão ponto-a-ponto completa e
pura. Amplia-se os pontos positivos da rede MESH e agrava-se os
pontos negativos da rede MESH.

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 Árvore: Possui a característica de hierarquização entre os


pontos. Em termos de analogia, pode-se ligar várias redes em
estrela através de seus nós centrais para gerar uma estrutura
hierarquizada ou em árvore. Atualmente, a interligação entre os
roteadores e switches na Internet seguem esse padrão. Possui uma
boa escalabilidade além de uma boa tolerância a falhas.

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Algumas questões abordam as tecnologias de acesso ao meio físico que são


utilizados pelas topologias apresentadas. Portanto, vamos lá:

 CSMA/CD: É um método de acesso ao meio caracterizado pela detecção


de colisão, conforme a sua sigla CSMA/CD (Carrier Sense Multiple Access
with Collision Detection). O nó que deseja transmitir deve verificar antes
de transmitir se o meio está livre, caso esteja, ele está apto a transmitir a
informação. Enquanto ele está transmitindo, ele se usa da tecnologia
LWT (Listen While Talk), isto é, ele monitora o meio enquanto está
transmitindo o sinal. Dessa forma, ele é capaz de identificar um sinal
diferente do que está sendo enviado e assim confirmar a colisão. Caso
isso ocorra, dispara-se o sinal JAM para que todos do meio saibam da
colisão. Em seguida, os nós aguardam um tempo aleatório para tentar a
retransmissão do sinal sem novas colisões. Percebe-se então que o
referido protocolo não evita a colisão, apenas detecta e reinicia a
transmissão.
 CSMA/CA: Já o CSMA/CA, sucessor do CSMA/CD possui o recurso de
evitar a colisão, conforme a sigla CA (Colision Avoidance). Após a
verificação da ociosidade do meio, ele envia um quadro que informa
que o meio será utilizado pelo nó em questão e por quanto tempo este
estará ocupado, conforme o tamanho do quadro a ser transmitido.
Assim os demais nós aguardarão esse tempo antes de tentar uma nova
transmissão.

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Topologia Lógica x Topologia Física

Um outro ponto importante a observar é a diferenças dos dois tipos de


topologias:

 Topologia Física – Forma de conexão física entre os equipamentos,


ou seja, como os nós são interligados.
 Topologia Lógica - Forma em que os dados serão trafegados entre
os dispositivos.

Assim, a topologia lógica funciona sobre a topologia física. A topologia


lógica é configurável sem necessariamente mudar o equipamento de
conexão física.

Um ponto a ressaltar é que as topologias física e lógica não são


necessariamente iguais. Nesse cenário, pode-se ter, por exemplo:
 Topologia Física em estrela com topologia lógica em barramento;
 Topologia Física em estrela com topologia lógica em anel;
 Entre outros.

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1.4. Classificação das Redes de Comunicação


Essa classificação leva em consideração o seu alcance geográfico ou
organizacional. E finalmente introduzimos os termos que tanto ouvimos
quando tratamos de redes de comunicação, a saber:

 LAN (Local Area Network): Também são denominadas como


redes locais. É usada para a interligação de computadores e demais
equipamentos em uma área limitada, geralmente até 10km
dependendo do cabo utilizado (par metálico, fibra ótica, sem fio).

É a classificação mais comum pois é esta que utilizamos em nossa


residência, sala de aula, escritórios, etc. Utiliza geralmente a
tecnologia Ethernet, a qual veremos na próxima aula. Possui
como características:

o Alta taxa de transmissão (Gbps, Mbps);


o Baixa taxa de erros e retransmissões;
o Baixo custo de cabeamento;
o Utiliza-se geralmente das topologias em estrela, anel ou
barramento);
o Por possuírem tamanho limitado, o gerenciamento é facilitado
pois há o devido conhecimento dos limites e gargalos na rede
em um ambiente controlado.

Pessoal, gostaria de destacar um ponto que tem caído em algumas


questões. A rede LAN, assim como a rede MAN, são
consideradas redes não-comutadas, enquanto as redes WAN
são consideradas redes comutadas.

 MAN (Metropolitan Area Network): Possuem área de cobertura do


tamanho de um bairro ou cidade. Pode-se considerar que a
interligação de várias LAN’s em uma região geográfica até
100km se torna uma MAN, ainda que esses delimitadores de
distâncias não sejam mais amplamente usados para essa
classificação.

Essas redes geralmente utilizam fibras ópticas alcançando taxas de


dezenas Gbps. Atualmente, essas redes utilizam a tecnologia

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característica da LAN’s, a Ethernet, e por esse motivo, muitas são


chamadas de redes METRO Ethernet. Possui como
características:

o Alta taxa de transmissão (Gbps, Mbps);


o Baixa taxa de erros;
o Custo de cabeamento médio devido às maiores distâncias;
o Utiliza-se geralmente a topologia em anel por ser mais
econômica em regiões metropolitanas;

 WAN (Wide Area Network): Permite a interligação entre LAN’s e


MAN’s em uma esfera geográfica a nível de país ou continente.
Nem todas as WAN’s são comutadas por pacotes, podendo ser
utilizado também a transmissão via Satélite. Possui como
características:

o Taxa de transmissão variada devido as diversas intemperes


no trajeto da comunicação. (Gpbs,Mbps,Kbps)
o Taxas de erros mais elevadas;
o Alto custo de cabeamento

Abaixo um exemplo da rede de ensino e pesquisa da Rede Nacional


de Pesquisa com âmbito nacional.

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 WLAN (Wireless Local Area Network): Outra categoria de


nomenclatura bastante utilizada é com o prefixo da letra “W” que
significa Wireless, ou em sua melhor tradução, rede sem fio.

Dessa forma, quaisquer categorias das redes mencionadas


anteriormente podem também ser utilizadas através de meio não
guiados. No tópico em questão, temos a WLAN, que nada mais é do
que a rede local sem fio. Dentro dessa categoria, temos o serviço
sem fio mais utilizado atualmente por usuários comuns, que é o WI-
FI.

Assim já desmistificamos o conceito de que Wi-Fi e Wireless


são a mesma coisa. Podemos dizer que o primeiro é uma espécie
do segundo, que é o gênero. Dentro da categoria, outras diversas
tecnologias podem ser usadas, como o próprio bluetooth ou
infravermelho.

Assim, apenas para exemplificação, podemos ter redes sem fio do


tipo WMAN e WWAN.

Para termos uma perspectiva em termos de distâncias, apresento a vocês


uma tabela de referência:

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1.5. Meios de Transmissão


Quando falamos de meios de Comunicação, também podemos usar a
terminologia meios de transmissão, usado por Tanenbaum, por exemplo.
Tais meios fazem referência ao meio físico e sua composição no momento
da transmissão dos fluxos de bits em uma rede de comunicação.

Eles possuem especificidades em termos de alcance, frequência de


operação, custo, largura de banda, retardo e facilidade de uso. Eles podem
ser categorizados em 2 grupos principais: os meios guiados e os não
guiados.

Como o próprio nome diz, os meios guiados dependem de um meio físico


para ocorrer a transmissão (cabo metálico, cabo par trançado, fibra
óptica). Já os não guiados, não precisam desse meio físico (ondas de rádio
ou eletromagnéticas transmitidas pelo ar). Depois dessa introdução,
vamos conhecer cada meio de transmissão e suas características.

Cabo Coaxial
É um cabo metálico, portanto é um meio guiado. Esse tipo de cabo está
caindo em desuso para redes locais, sendo mantido ainda para
prestadoras de serviço de TV a Cabo em suas instalações. Porém, vamos
aprender sobre ele pois ainda é cobrado nas provas de concursos,
principalmente estabelecendo comparações com os outros tipos.

O cabo coaxial pode alcançar distâncias superiores aos cabos de par


trançado sem blindagem (UTP), porém são mais caros e menos
maleáveis. Os tipos de cabo coaxial são:

 10BASE2 – Suporta 10Mbps a uma distância de 185m. São


chamados também de cabos coaxiais finos (Thinnet).

 10BASE5 – Suporta 10Mbps a uma distância de 500m. São


chamados também de cabos coaxiais grossos (Thicknet).
São mais caros e mais rígidos, mais difíceis de manusear.

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Cabo par trançado (twisted pair)


Esse tipo de cabo também é da categoria do meio guiado. Os cabos par
trançado possuem um maior custo benefício e por esse motivo são os mais
utilizados em redes LAN. Possuem velocidades na casa de 10 vezes mais
que o cabo coaxial, no mínimo. Possuem ainda uma maleabilidade maior,
o que facilita a instalação.

O fato dos pares serem trançados faz com que o nível de ruído e
interferência externa seja reduzido. Eles são constituídos de 4 pares de
cabos torcidos. As normas e padronizações desses cabos são definidos
pela ANSI/EIA (American National Standards Institute/Electronic Industries
Alliance). Para todos os cabos, se aplica a distância máxima de 100m.

Para facilitar a aprendizagem, apresento uma tabela comparativa entre as


diversas categorias:

Categoria Taxa Máxima de Transmissão Aplicação


CAT 1 Até 1 Mbps (1MHz) Voz analógica
CAT 2 4 Mbps IBM Token Ring
CAT 3 10/16 Mbps 10BASE-T
16MHz Ethernet
CAT 4 16/20 Mbps Token Ring de
20MHz 16Mbps
CAT 5 100 Mbps (1Gbps c/ 4 pares) Substituído pelo
Até 100MHz 5E; 100BASE-TX
e 1000BASE-T
CAT 5E 100 Mbps (10Gbps – Protótipo) Gigabit Ethernet
Até 125 MHz 1000BASE-T
CAT 6 Até 250 MHz Banda larga
“super rápida”
1000BASE-TX
CAT 6A Até 500 MHz 10GBASE-T
CAT 7 600-700MHz 100GBASE-T
Vídeo em Full
Motion

Além dessas categorias, os cabos par-trançado podem ser categorizados


quanto à sua blindagem. Os cabos sem blindagem são chamados de
UTP (Unshilded Twisted Pair). Já os cabos blindados, são divididos em
três tipos:

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 FTP (Foiled Twisted Pair): possuem uma blindagem mais simples


feita de folha de aço ou liga de alumínio com o objetivo de reduzir
a interferência externa. Entretanto não trata o “Crosstalk”
(interferência entre os pares de cabos).

 STP (Shielded Twisted Pair): Essa categoria já se utiliza de uma


blindagem para cada par de cabos. Com isso, é possível reduzir o
“Crosstalk”, aumentando a tolerância a distâncias maiores que os
100m estabelecidos pelo padrão.

 SSTP (Screened Shielded Pair) ou SFTP (Screened Foiled


Twisted Pair): É uma categoria que une as características dos
cabos FTP e STP, isto é, há a blindagem para cada par bem como
a blindagem externa de todos os cabos. Foi criado para ser usado
em ambientes suscetíveis a grandes interferências externas com
distâncias maiores.

Cabo de Fibra Óptica


Os cabos de fibra óptica se utilizam tanto do fenômeno da refração e
reflexão internas da luz na Fibra. Também são caracterizados como meio
guiado. Por utilizar a luz, esses tipos de cabos estão imunes a
interferências eletromagnéticas. Possui a característica de ser durável
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devido a sua composição de plástico e fibra de vidro, resistentes à


corrosão.

Foi criado com o objetivo de se alcançar grandes distâncias, entretanto,


atualmente é bastante utilizado em redes LAN e para interligação de
clusters para redundância de equipamentos.

Para a geração do sinal de luz, pode-se utilizar dois tipos de fontes:

 Fontes de LED: Possui maior durabilidade e resistência à variação


de temperatura. É mais barato que o Laser. Possui um maior
diâmetro, porém é menos eficiente em relação à taxa de
transmissão por causa da dispersão da luz. Podem ser usados
somente em fibras multimodo.

 Lasers semicondutores: São mais eficientes em termos de taxa


de transmissão e muito mais sensíveis às variações de temperatura
e acoplamento à fibra. Com o advento das redes Gigabit, os lasers
têm substituído cada vez mais as fontes de LED. Podem ser
usados em fibras multimodo ou monomodo.

Um outro fator muito importante sobre as fibras ópticas é em relação ao


tamanho do seu núcleo. Este é o responsável por limitar a área onde a luz
será refletida internamente e o sinal propagado. Dessa forma, categoriza-
se as fibras em:

 Fibras Multimodo: Possuem núcleos tipicamente de 50 a 62,5


mícron. São mais baratas e mais maleáveis o que facilita a
instalação. Entretanto geram uma atenuação maior no sinal o que
reduz a distância máxima e gera uma redução no fluxo de bits
transportado. A atenuação do sinal se deve basicamente pela
absorção de luz pela casca da fibra além das impurezas de sua
confecção.

Por ter um núcleo maior, há uma maior dispersão modal, gerando


mais pontos de reflexão diversos dentro da fibra, isto é, feixes
variados se propagando frutos de um mesmo sinal. Daí se tem o
nome de multimodo, pois existem vários modos do feixe de luz com
comprimentos de onda variados.

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Geralmente, alcançam até 550m para Gigabit Ethernet e 300 metros


para 10 Gigabit.

Modos de propagação da Fibra Multimodo

 Fibra Monomodo (SMF): Possuem núcleos tipicamente de 8 a 10


mícrons. Pelo seu núcleo mais fino, gera-se apenas um feixe de
propagação. Isso permite um maior alcance do sinal a taxas mais
elevadas. Entretanto são mais sensíveis e mais difíceis para
instalar, além de serem mais caras.

Atingem distâncias de até 80km no padrão 10Gigabit e 40 km a


100Gigabit.

Modo de propagação em Fibra Monomodo

Abaixo, apresento uma tabela com os padrões suportados pelas fibras


ópticas.

PADRÃO COMPRIM DISTÂNC Características


ENTO DE IA
ONDA
100BASE-SX 850 nm 550 m Fibra óptica
multimodo.

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100BASE-FX 1310 nn 400 m ou Fibra óptica


2km multimodo
1000BASE-SX 850 nm 550 m Fibra óptica
multimodo
1000BASE-LX 1310 nm 5 km Fibra óptica
monomodo
100BASE-LX10 1310 nm 10 km Fibra óptica
monomodo
100BASE-BX 1310 e 10 km Fibra óptica
1550 nm monomodo
1000BASE-EX 1310 nm 40 km Fibra óptica
monomodo
1000BASE-ZX 1550 nm 70 km Fibra óptica
monomodo

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Tipos de Conectores de Fibras ópticas:

O (Straight Tip) é um conector mais antigo, muito popular para uso com
fibras multimodo. Ele foi o conector predominante durante a década de
1990, mas vem perdendo espaço para o LC e outros conectores mais
recentes. Ele é um conector estilo baioneta, que lembra os conectores BNC
usados em cabos coaxiais.

O , que foi um dos conectores mais populares até a virada do milênio é


um conector simples e eficiente, que usa um sistema simples de encaixe e
oferece pouca perda de sinal. Ele é bastante popular em redes Gigabit, tanto
com cabos multimodo quanto monomodo, mas vem perdendo espaço para
o LC.

O - (Mechanical Transfer Registered Jack) é um padrão novo, que


utiliza um ferrolho quadrado, com dois orifícios (em vez de apenas um) para
combinar as duas fibras em um único conector, pouco maior que um
conector telefônico. Ele vem crescendo em popularidade, substituindo os
conectores SC e ST em cabos de fibra multimodo, mas ele não é muito
adequado para fibra monomodo.

Além dos conectores mencionado, há também o (Lucent Connector), que


é um conector miniaturizado que, como o nome sugere. Foi originalmente
desenvolvido pela Lucent. Ele vem crescendo bastante em popularidade,
sobretudo para uso em fibras monomodo. Ele é o mais comumente usado
em transceivers 10 Gigabit Ethernet.

Pessoal, antes de avançarmos, gostaria apenas de mostrar para vocês


mais alguns exemplos de conectores que vêm sendo cobrado em provas:

 Conector RJ11 – Utilizado em fios telefônicos com 2 pares de fios.


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 Conector RJ45 – Utilizado em cabos de rede de 4 pares.

 Conector BNC – Utilizado em cabos coaxiais.

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Redes sem Fio


Por agora, vamos nos ater a mencionar as redes sem fio como mais um
meio de propagação sem entrar muito nos detalhes, pois será objeto de
estudo nas próximas aulas, ok? Não se apavorem! =)

A Rede sem Fio, diferentemente dos outros meios apresentados, é um


meio de Propagação não guiado. O meio de comunicação é o próprio
ar por intermédio da propagação de ondas eletromagnéticas. Essas
redes são conhecidas pela terminologia WLAN (Wireless LAN).

Essas redes são amplamente utilizadas nos dias de hoje pois oferecem
uma série de vantagens:

 Praticidade na Instalação: Dispensa a utilização de cabos,


necessidade de obras e demais atividades relacionadas ao
cabeamento.

 Escalabilidade: São fáceis de configurar e remanejar. Permitem a


propagação por repetição de sinal apenas com a utilização de novos
equipamentos dentro do alcance do sinal.

 Confiabilidade: Com uma quantidade menor de equipamentos e


cabos, geram menos pontos de falha. Importante ressaltar que não
estamos entrando no mérito da estabilidade do sinal e das taxas de
transmissão.

 Mobilidade: Permitem o deslocamento dos usuários enquanto


conectados ao ponto de distribuição do sinal.

1.6. Cabos UTP e Cabeamento Estruturado


Por ser um tópico bastante recorrente em questões, vamos aprofundar um
pouco mais o nosso estudo sobre os cabos do tipo UTP, como são feitos
os conectores em termos de “pinagem” e por último avaliaremos algumas
técnicas e conceitos de cabeamento estruturado.

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Cabos UTP:
Vamos ver primeiramente nessa sessão, um pouco mais dos principais
tipos de cabos UTP, os quais mencionamos na sessão anterior.

 Cabo UTP CAT3

Foram desenvolvidos para as redes Ethernet, padrão 10BASE-T, com


limites de taxa de transmissão de 10Mbps. Opera em faixas de frequência
de 16 MHz.

A principal diferença deste para os cabos CAT1 e CAT2 é o


entrelaçamento dos pares de cabos, o que resultou em uma maior
resistência a interferências, logo, uma quantidade maior de dados
trafegados.

 Cabo UTP CAT5

Foram os cabos desenvolvidos para suportar as redes padrão


FastEthernet, alcançando taxas de transferência de até 100Mbps.
Suportam frequências de operação da ordem de 100 MHz, sendo bem
mais robustos que os cabos CAT3 com 16 MHz e os cabos CAT4 com 20
MHz.

Estes cabos suportam também os padrões GigabitEthernet, alcançando


taxas de 1000Gbps por segundo. Portanto, muita atenção nas questões
quando fizerem menção aos cabos CAT5, pois ainda que originalmente
eles foram feitos para atuar no padrão FastEthernet, atualmente, há o
suporte para o padrão GigabitEthernet, ainda que em distâncias reduzidas,
porém não é o mais comum.

 Cabo UTP CAT5e (“e” de enhanced ou melhorado)

O mais comum para redes GigabitEthernet é o padrão CAT5e, devido ao


seu excelente custo benefício e melhorias implementadas em termos de
robustez frente às interferências. Permitiu que esses cabos chegassem ao
alcance dos 100m definidos no padrão. Também atuam na faixa de
frequência de 125 MHz, porém, suportam faixas superiores.

 Cabo UTP Cat6

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Esse cabo foi o primeiro desenvolvido originalmente para suportar os


padrões de rede GigabitEthernet. Atuam na faixa de frequência de 250
MHz e possuem ainda mais robustez a ruídos, ainda que não houve
incremento na distância de 100m. Foi o primeiro padrão de cabos a
suportar taxas na ordem de 10Gbps, entretanto, neste caso em
específico, não ultrapassa 55m de alcance.

Foi o primeiro cabo a implementar o recurso de separador entre os pares


para diminuir o crosstalk entre os pares. Desse modo, aumentou-se a
rigidez do cabo quando utilizado em conjunto com outros cabos CAT6a.

 Cabo UTP Cat6a

Com o intuito de resolver o problema do alcance de apenas 55m do cabo


CAT6 para 10Gbps, foi desenvolvido o cabo CAT6a (“a” de augmented ou
ampliado). São capazes de suportar frequências de 500 MHz com
maior robustez a ruídos.

Padrões de Cabos e Conectores -


Quando tratamos de padrões de cabos e conectores RJ-45, basicamente
falamos de dois padrões que definem a forma como sequenciar as 8
posições do conector junto ao cabo. Eles são compostos por 8 condutores
agrupados de dois em dois de forma trançada. Daí o nome, "cabo de par
trançado".

Vamos aos padrões:

Como podemos ver, a diferença entre eles é a troca das posições 1 e


2 com as posições 3 e 6, par a par.
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Uma informação para complementar o aprendizado é em relação aos


cabos diretos e crossover. O primeiro, possui as duas pontas idênticas,
isto é, no mesmo padrão, e é utilizado para ligar computares a dispositivos
de rede, como hubs e switches. Já o segundo, possui cada extremidade
com um padrão distinto, sendo utilizado para ligar computadores
diretamente entre si.

Um outro ponto a ser mencionado é a questão da qualidade dos


conectores quando considerados seu uso em padrões de maior robustez
como os cabos CAT6 e CAT6a. Possuem detalhes técnicos que permitem
um isolamento contra ruído ainda maior dentro do conector.

Cabeamento Estruturado
Definição: É o estudo e padronização da forma e organização de
conectores e meios de transmissão para as redes de comunicação
implantadas nos ambientes de informática e telefonia. Estabelece uma
infraestrutura muito bem definida nos termos de layout, disposição e
aplicação.

É responsável pela interligação dos servidores e ativos de rede que


fornecem os serviços finais aos usuários. Possui como padrão a utilização
de cabos UTP e conectores RJ-45.

O sistema de cabeamento estruturado pode ser dividido em 7 tipos de


subsistemas. Os tipos e características dos subsistemas de cabeamento
estruturado estão definidos na norma NBR 565.

Dessa forma, vamos conhece-los:

1. Cabeamento Horizontal: É caracterizado pelo cabeamento que


interconecta a sala de telecomunicações às áreas de trabalho. Possui
esse nome pois geralmente faz a distribuição do cabeamento dentro de
um mesmo andar do prédio.

2. Cabeamento de Backbone: É caracterizado por interligar as salas de


telecomunicações às salas de equipamentos. Contempla também a
conexão da Entrada do prédio à sala de Equipamentos.

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3. Sala de Equipamentos: Área destinada ao armazenamento dos


principais equipamentos ativos da rede, como servidores, switches core,
roteadores e PABX.

4. Sala de Telecomunicações: Área destinada à acomodação de


equipamentos e terminadores de distribuição. Também é utilizado como
área de manobras do cabeamento estruturado. Possui ainda como
característica o fato de interconectar o cabeamento de backbone ao
cabeamento horizontal através dos equipamentos da sala.

5. Área de Trabalho: Área física destinada aos postos de trabalho, isto é,


área efetivamente utilizada pelos usuários para trabalho com os
equipamentos de comunicação (Computadores, telefones, impressoras,
etc)

6. Entrada do Prédio: É o ponto de interligação entre o cabeamento


externo e o interno (intra-edifício). Ponto de chegada das operadoras e
outros serviços no edifício. Geralmente fica dentro da sala de
Equipamentos.

7. Interligação Externa: É responsável por fazer a interligação entre


prédios distintos, conectando a Entrada do Prédio A à Sala de
Equipamentos do prédio B.

Dessa forma, para fixarmos os conceitos, temos a imagem abaixo que


retrata os subsistemas que vimos acima, com exceção do último
subsistema, que existe, porém não está representado na figura abaixo por
ainda ser recente:

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Um ponto a mencionar é o papel do PATCH PANEL em um cabeamento


estruturado. Podemos resumir o seu funcionamento da seguinte forma:
Concentrador de cabos, sistema passivo, intermediário entre as tomadas
de parede nas áreas de trabalho e outros pontos de conexão e
os hubs ou switches da rede. Seu objetivo é fornecer um ponto de manobra
do cabeamento horizontal em determinado ambiente.

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Algumas questões estão cobrando a organização do cabeamento horizontal


ou secundário previsto na norma. É estruturado em três segmentos. Dessa
forma, vamos conhece-la:

1. Os patch cords interligam os switches ao patch panel, geralmente em


um mesmo rack. Talconexão é feita para permitir certa versatilidade
na manutenção e mudança de segmentos e hosts diretamente no
rack, não sendo necessário alterações no cabeamento até a tomada
na área de trabalho. Esse cabeamento não deve ser maior do que 6
metros.

2. Toda a extensão do cabeamento horizontal desde o principal ponto


de distribuição, que é o patch panel na sala de telecomunicações à
tomada de distribuição na área de trabalho não deve ser superior a
90 metros.

3. Também conhecido como sistema de cabealmento local. Cada


tomada deve possuir pelo menos dois tipos de acesso: voz e dados.
Em termos de cobertura de cada tomada, tem-se que deve haver
pelo menos uma tomada para cada área de trabalho de 10 m² e que
o comprimento máximo do cabo entre o computador e a tomada de
ser de 3 metros.

Regra 5-4-3
Essa regra define a forma de distribuição de repetidores na rede da
seguinte forma:

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 5 Segmentos no total;
 4 Repetidores;
 3 Segmentos populados por máquinas.

Tal regra visa definir parâmetros que garantam que as especificações dos
cabos sejam atendidas, considerando critério de taxa de transmissão e
latência da rede, por exemplo. O foco é sempre em manter uma rede
eficiente para os serviços que dela se utilizam.

Tal tópico, ainda é cobrado em algumas questões. Portanto, estejam


atentos.

1.7. Equipamentos de Rede


Neste bloco, veremos os equipamentos que podem compor a
infraestrutura de uma rede típica. Adiantarei algumas referências às
camadas do modelo OSI, o qual veremos com maior profundidade nas
próximas aulas.

A. Placas de Rede: Estas placas são hardwares que permitem a


comunicação dos equipamentos propriamente ditos entre si através
da rede.

Cada placa possui um identificador ou endereço físico único


chamado de MAC. Esse endereço é formado por 48 bits e são
expressos na forma hexadecimal, por exemplo: 24:6E:2A:91:41:D1.
A primeira metade do endereço, identifica o fabricante da placa e a
segunda metade um número serial. Eles atuam basicamente na
segunda camada do modelo OSI.

B. Concentradores ou HUBS: Esses equipamentos são responsáveis


por interconectar segmentos de rede e consequentemente os
dispositivos desses segmentos. Todos os pontos ligados aos HUBS
estão em um mesmo domínio de colisão e mesmo domínio de
broadcast, sendo portanto somente “Half-Duplex” (transmitem em
ambos os sentidos, porém, não de forma simultânea). Dessa forma,
precisamos definir esses conceitos de maneira bem objetiva, pois é
o que é cobrado nas provas.

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 DOMÍNIO DE COLISÃO: É um domínio em que apenas um pode transmitir


por vez e todos recebem as informações que são enviadas na rede ainda
que não sejam destinadas a ela. Como se pode transmitir um por vez, então
se “A” está transmitindo para “B”, “C” não poderá transmitir nada para “D”,
podendo acarretar colisão dos quadros. A banda disponível para o meio é
compartilhada por todos e sempre limitada pelo de menor velocidade. Tem
a perspectiva até a segunda camada do modelo OSI.

 DOMÍNIO DE BROADCAST: É um domínio lógico de rede que identifica os


dispositivos pertencentes à mesma rede. Nessa situação, não há a
necessidade de roteamento entre redes e os pacotes só serão direcionados
a todos os outros se houver o comando expresso para tal atividade.
Forma-se um agrupamento de domínios de colisão.

Logo, por se tratar de um mesmo domínio de colisão, todos os


pacotes transmitidos a partir de um segmento, serão repassados
para todas as demais portas do hub e chegarão a todos os outros
dispositivos.

Os hubs podem ser classificados ainda como ativos (restauram a


amplitude do sinal, a forma e o sincronismo) e passivos
(simplesmente replica o sinal recebido em uma porta na porta de
saída). Existe ainda uma terceira categoria, dos hubs inteligentes
que possuem como característica a capacidade de serem
programáveis para gerenciar minimamente o tráfego de rede.

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Um outro ponto a mencionar é a definição de Repetidor. Este


equipamento serve basicamente para estender o alcance de uma
rede, ligando um segmento ao outro, isto é, possui apenas duas
portas. Ele possui o recurso de regenerar o sinal e de gerar uma
nova temporização bem como o hub ativo.

Agora, vamos acrescentar a terminologia de topologia lógica. Assim


como vimos na seção de topologia física, alguns arranjos idênticos
aos que vimos podem ser aplicados de forma lógica. Quando
olhamos para a figura anterior, vemos um arranjo físico semelhante
à topologia física em estrela, o que está correto. Porém, frente à
funcionalidade do HUB, temos uma topologia lógica em barramento,
pois vimos que ele retransmite o sinal por todas as suas portas, isto
é, todos os equipamentos estão em um mesmo barramento lógico.

C. Switches: Os switches também possuem a finalidade de interligar


segmentos de rede. Porém, possui o recurso de isolar os domínios
de colisão em cada uma de suas portas. Isto é, um switch de 24
portas possui 24 domínios de colisão. Entretanto, em sua camada
2 (enlace) nativa no modelo OSI, não realiza roteamento,
apenas comutação dos quadros e portanto possui apenas um
domínio de broadcast. Assumimos que não há implementação de
VLANs, assuntos que veremos em outra aula.

O switch é capaz de gerar 3 tipos de tráfegos: UNICAST (1 origem


para 1 destino), BROADCAST (1 origem para todos os destinos
possíveis) e MULTICAST (1 origem para um grupo de destinos).

A sua capacidade de isolar domínio de colisão reside no fato do


switch interpretar os endereços MAC de cada placa de rede

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conectada nos segmentos de rede e encaminhar os pacotes


recebidos para as portas específicas conforme o destino de cada
quadro. Logo, se “A” encaminha um quadro para “B”, o switch sabe
em qual porta se encontra o destinatário “B” e passa o quadro
apenas para a respectiva porta.

A tabela em que o switch mantém essas informações é chamada


de tabela CAM (Content Addressable Memory). Caso o endereço
de destino seja desconhecido, o switch encaminha o quadro para
todas as portas com vistas a mapear àquele dispositivo que
responder a requisição.

Entretanto, ainda se pode ter um problema de incapacidade de


encaminhamento dos quadros devido a diferentes velocidades das
portas, causando uma sobrecarga do buffer de armazenamento do
Switch. Quando isso acontece ele passa a funcionar como HUB para
não descartar os quadros recebidos por falta de buffer. O recurso de
buffer para as portas com larguras de bandas diferentes é chamado
de comutação assimétrica.

Um outro equipamento que vale mencionar é o BRIDGE. Este está


para o switch assim como o repetidor está para o hub. Entretanto,
possui algumas motivações a mais para o seu uso como separar o
tráfego entre os dois segmentos de rede e compatibilizar diferentes
padrões de rede que venham a ser empregados. Isto é, o tráfego só
passará de um segmento para o outro se houver uma comunicação
entre dispositivos de segmentos diferentes.

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Atualmente já existem switches que exercem as funcionalidades de um


roteador Switch L3, portanto trabalham também na camada 3 (camada de
rede) do modelo TCP/IP. Este utiliza os endereços IP de destino para
realizar o encaminhamento dos pacotes. Dessa forma, pode-se reduzir o
número de equipamentos em uma rede, eliminando o roteador que possui
uma quantidade menor de portas como mencionado a frente e fazendo
com que o switch L3 exerça as funções de roteamento.

Devido a utilização de circuitos integrados conhecidos como ASICs, o


processamento dos pacotes e o roteamento é efetuado a nível de
hardware, diferentemente dos roteadores que atuam em nível de software.
Por esse motivo, o desempenho dos Swichtes L3 é superior ao dos
roteadores, além de possuir uma praticidade e facilidade maior na
configuração das regras de encaminhamento. Entretanto, esses
equipamentos não são aplicados em rede WAN.

D. Roteadores: Estes são dispositivos de redes tradicionais e


nativos da camada 3 (camada de rede) do modelo OSI. Assim
como os switches utilizavam os endereços MAC para definir as
portas para enviar os quadros, o roteador também se utiliza de
endereços, mas aqui se fala de endereçamento IP. Falaremos
das características do IP mais tarde. Por agora, ficaremos com a

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informação de que cada dispositivo de rede possui um endereço


lógico.

Os roteadores possuem uma quantidade reduzida de portas quando


comparados com os switches. A título de parâmetro, geralmente
estes possuem 24 a 48 portas, já aqueles possuem de 2, 4 ou 8
portas.

Dessa forma, o roteador é capaz de montar uma tabela com as


informações dos IP’s e das redes como um todo, sabendo assim
qual porta deve usar para encaminhar o pacote e um pouco mais, é
capaz de determinar o melhor caminho para se alcançar o destino
final baseado nas suas regras e políticas de roteamento, bem como
das informações trocadas com outros roteadores.

Essas informações são trocadas a partir de algoritmos de


roteamento, objeto de estudo nas próximas aulas. Apenas para
introduzir, menciono alguns exemplos de protocolos de roteamento
que vocês já devem ter ouvido falar: RIPv1, RIPv2, OSPF, EIGRP,
BGP, IS-IS.

O roteador segmenta totalmente as redes, gerando assim


domínios de broadcast diferentes, bem como domínios de
colisão isolados. Por esse motivo, aumenta o desempenho dos
segmentos a ele conectados e diminui a quantidade de colisões.
Esse assunto simplesmente despenca em provas!!!

Um outro recurso interessante do roteador é a sua capacidade de


interconectar enlaces com tecnologias diferentes de camada 2 do
modelo OSI. Isto é, em uma porta podemos ter a tecnologia Ethernet
de acesso à rede e na outra porta a tecnologia Token-Ring. Veremos
estas tecnologias posteriormente.

A imagem abaixo representa um cenário de conexão de dois


computadores, um switch e um roteador, da esquerda para a direita.

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E. Gateways: Estes equipamentos atuam na camada 7 do modelo


OSI. Sua função básica e tratar de forma específica os serviços
oferecidos na camada de aplicação. É utilizado para a
comunicação entre diferentes protocolos e plataformas existentes.
É construído especificamente para cada aplicação, possuindo
assim terminologias de nomes bem específicos, como por exemplo,
gateways de voz (interligam redes de telefonia TDM e IP).

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A regra geral dos equipamentos atuando nas suas camadas nativas do


modelo OSI é:

 Todo HUB possui apenas um domínio de colisão e de broadcast.

 Para o switch, este possui tantos domínios de colisão quanto a


quantidade de portas que tem e possui apenas um domínio de
broadcast caso não possua Vlans.

 Já os roteadores possuem um domínio de broadcast para cada


interface que possui.

COLISÃO BROADCAST
Hub ou 1 1
Repetidor
Switch ou N (Portas) 1
Bridge
Roteador N (Portas) N( Portas)

Pessoal, os hosts envolvidos na comunicação sempre implementam todas


as camadas e os dispositivos intermediários implementam até as suas
respectivas camadas. Na figura abaixo, temos o fluxo da informação pelas
camadas em uma rede com vários nós:

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2. MODELO DE REFERÊNCIA ISO/OSI

2.1. Introdução
Bom, agora vamos aprender e discutir o assunto base de referência para
funcionamento da Internet que conhecemos hoje. É um modelo definido
pela ISO (International Organization for Standardization – Organização
Internacional para Padronização).

O modelo OSI (Open Systems Interconnection) foi criado em 1983 e


formalizado somente em 1995. Mas antes de vermos a solução em si de
forma conceitual definida pela ISO, vamos avaliar o problema que levou à
essa padronização.

Uma comunicação, seja ela qual for, precisa ter muito bem definido
algumas regras que permitam a troca de informações e o
entendimento dessas. Imaginemos um cidadão brasileiro, que utiliza o
aperto de mão como formato padrão para início de uma comunicação entre
duas pessoas, ou seja, é o que chamamos de cumprimento.

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Vamos supor, que esse mesmo cidadão viaje para o Japão e vai parar em
uma vila antiga de samurais para aprender mais sobre a arte da guerra de
Sun Tzu. Ao chegar na vila, ele se depara com o líder da vila. O cidadão
brasileiro, muito educado, antes de começar a fazer perguntas, estende a
mão para cumprimenta-lo, pois é assim que funciona no Brasil.

O líder da vila, olhando para o cidadão brasileiro, não entende o que aquilo
quer dizer e simplesmente faz o sinal de cumprimento e reverência, se
encurvando àquele homem. Ou seja, duas formas distintas de se obter o
mesmo propósito, o simples ato de se cumprimentarem.

Para evitar esses problemas, utiliza-se o que chamamos de


protocolos de redes. Estes definem metodologias e padrões de forma
que dois sistemas computacionais possam se comunicar.

Entretanto, os protocolos podem atuar em diversas áreas e exercer


diversas funções, podendo gerar problemas de comunicação e
interdependências entre os protocolos. Mas como isso? Explico.
Imaginemos que um protocolo seja responsável por definir questões
físicas e lógicas relacionados à transmissão dos dados.

Já um segundo protocolo trata da parte visual da informação, mas também


trata de assuntos lógicos quanto à transmissão de dados. Caso
quiséssemos integrar esses dois protocolos, não faria sentido ambos
implementarem a mesma funcionalidade.

Por esse motivo foi criado o modelo conceitual e de referência OSI. A partir
dele, foram definidas 7 camadas com características específicas e
interdependentes entre si, de forma que elas se comunicam provendo
recursos umas às outras. Dizemos que são camadas de abstração da
rede de computadores.

Dessa forma, os dois protocolos mencionados na analogia anterior não


incorreriam no problema de sobreposição de funcionalidades, uma vez
que eles deveriam atuar em uma camada específica definida pelo modelo.

O modelo OSI foi criado sob três conceitos principais bem definidos:

 Serviços – Cada camada presta serviços à camada superior,


fornecendo determinados recursos. Nesse sentido, define-se quais
serviços serão prestados.

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 Interfaces – Determina a forma de interação entre as camadas, ou


seja, como a camada superior pode acessar a camada inferior para
utilizar os serviços. É definido os parâmetros a serem fornecidos
bem como os resultados esperados conforme recursos ofertados.

 Protocolos – É a implementação dos serviços propriamente dito.


Os protocolos podem implementar totalmente ou parcialmente
determinados serviços.

O modelo foi definido de forma a definir características ou diretivas


genéricas de modo que as redes de computadores pudessem ser
construídas e desenvolvidas frente às suas diversas necessidades e
especificidades.

Com o objetivo de ser amplamente usado, o modelo OSI foi criado de


forma aberta permitindo a devida interoperabilidade, compatibilidade,
portabilidade e escalabilidade das redes e dos equipamentos que
pertencem a elas.

Ademais, apresento as 7 (sete) camadas do modelo OSI e comentaremos


cada uma delas frente ao que tem sido cobrado nas questões. Por critérios
didáticos, os protocolos e formas de atuação destes nas camadas, serão
tratados nas próximas aulas.

Então, como muitos já conhecem ou já ouviram falar, eis as 7 camadas do


modelo OSI, em forma de pilha, ou seja, da superior para a inferior:

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Podemos dizer que as 4 camadas superiores são consideradas


camadas de host e as 3 camadas inferiores são consideradas
camadas do meio de transmissão. Em regra, a camada superior utilizará
os recursos providos pela camada inferior, ou seja, a camada de REDE
vai utilizar os recursos providos pela cada de ENLACE.

As camadas inferiores utilizam as técnicas de encapsulamento de


forma a abstrair a informação das camadas superiores. Assim, cada
camada no momento de sua atuação, agrega ao bloco de dados inicial um
cabeçalho com informações relativas à própria camada. Esse é um ponto
chave do modelo!!!

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Esse conjunto dado pela parcela de dados da camada superior acrescido


do cabeçalho da respectiva camada, chamamos de PDU (protocol data
unit – unidade de dados do protocolo). Tal ponto é bastante cobrado
em provas. Dessa forma, temos as seguintes unidades por camada:

Um erro muito comum nas questões é referenciar de forma indevida as


PDU’s das camadas. Ou seja, a questão está abordando as unidades de
informação e cabeçalho da camada de transporte e faz referência a estas
como sendo pacotes na rede e não segmentos, que é a unidade devida.

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O modelo de referência OSI foi definido baseado em 13 princípios que


auxiliam na definição de quantas e quais camadas são necessárias:

1. Não criar um número muito grande de camadas para não fazer com
que a tarefa de descrever e integrar as camadas fique mais
complexa do que o necessário;
2. Criar uma fronteira num ponto onde a descrição dos serviços possa
ser pequena e o número de interações através da fronteira seja
minimizado (isto é, as fronteiras entre as camadas devem ser
escolhidas de forma a minimizar o fluxo de informações através das
interfaces);
3. Criar camadas separadas para manipular funções que são
manifestamente diferentes no processo ou na tecnologia envolvida;
4. Agrupar funções similares em uma mesma camada (cada camada
deve desempenhar uma função bem definida);
5. Criar uma fronteira onde a experiência do passado tem
demonstrado ser necessária essa separação;
6. Criar uma camada com funções facilmente localizadas de modo que
a camada possa ser totalmente redesenhada e seus protocolos
alterados drasticamente para tirar vantagem dos novos avanços em
arquitetura, hardware, ou tecnologia de software, sem alterar os
serviços providos para (esperados das) camadas adjacentes;
7. Criar uma fronteira onde possa ser útil em algum momento do futuro
se ter a interface correspondente padronizada;
8. Criar uma camada onde seja necessário um nível de abstração
diferente na manipulação dos dados; Ex. Morfologia, sintaxe e
semântica;
9. Permitir alterações de funções ou protocolos dentro de uma camada
sem afetar as outras;
10. Criar, para cada camada, fronteiras somente com a sua camada
superior e inferior;
11. Criar posteriormente subgrupos e funções organizadas para formar
subcamadas dentro de uma camada nos casos em que serviços
de comunicações distintos são necessários;
12. Criar, quando necessário, duas ou mais subcamadas com
funcionalidades mínimas comuns para permitir o interfaceamento
operacional entre as camadas;
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13. Permitir o “bypass”, ou transpassar as subcamadas;

2.2. Camada Física


A camada física é a primeira camada do modelo OSI. Possui como PDU
os BITS brutos que definirão o formato do sinal digital. Será responsável
por definir as interfaces elétricas, ópticas e/ou mecânicas com o meio
físico. Define ainda características relacionadas aos cabos como por
exemplo, suas especificações e impedâncias.

Possui recursos de controle de fluxo, início e término da comunicação a


==0==

nível de bit. Definirá ainda a forma em que esses bits utilizarão o meio, a
saber:

 Simplex – Define uma via unidirecional entre origem e


destino. É utilizado em sistemas de fornecimento de informação
sem a necessidade de retorno, como as transmissões de rádio e
TV.

 Half duplex – Neste caso, o fluxo de bits acontece nos dois


sentidos, porém, não de forma simultânea. Imagine uma
ponte sobre um rio que permite a passagem de uma pessoa por
vez. Nesse caso, ela pode ir e voltar, porém em momentos
distintos.

Atualmente, os serviços da Nextel funcionam dessa forma,


semelhante a um “walkie Talkie”, ou seja, enquanto um ponto
está falando, o outro está apenas escutando, podendo inverter o
sentido, porém um por vez.

O padrão Ethernet de 10Mbps funciona no sistema Half Duplex.

 Full duplex – Neste caso, o fluxo de bits funciona nos dois


sentidos de forma simultânea. Entretanto, é importante
mencionar que necessita-se usar 2 canais diferentes, ou seja,
2 canais operando em modo simplex para cada sentido.

As evoluções do padrão Ethernet, como o FastEthernet e o


GigabitEthernet utilizam essa forma de alocação do canal.

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2.3. Camada de Enlace

Introdução
Também chamada de Camada de Enlace de Dados. Utiliza o quadro como
PDU, derivado do inglês frame. É responsável por prover um meio
confiável entre os dispositivos. Para isso, utiliza técnicas de detecção e
correção de erros que podem ocorrer no meio físico. É importante
mencionar a diferença entre prover um meio confiável livre de erros e dizer
que não ocorrem erros no meio.

Fato é que o meio físico estará sempre sujeito a interferências, implicando


em quadros perdidos ou corrompidos, logo, não podemos dizer que o meio
está livre de erros. Entretanto, a camada de enlace utiliza técnicas que
permitem a detecção e a possibilidade de correção desses erros, sendo
transparente à camada superior.

Sob a ótica da camada superior, ela simplesmente assume a condição que


opera em um meio confiável frente aos quesitos mencionados.

A camada de enlace é responsável ainda pelo sequenciamento dos


quadros a serem transmitidos.

Comutação
Um conceito importante para a camada de Enlace é o de comutação.
Entendemos por comutação a capacidade de um equipamento receber a
informação em uma porta ou interface e repassá-las a uma ou várias
portas do mesmo dispositivo. Existem 2 técnicas principais de comutação:
de circuitos e por pacotes.

 Comutação de Circuitos: Nesta técnica, os dispositivos que


intermediam a comunicação entre a origem e destino devem
definir o caminho físico ou lógico fim a fim para que a
comunicação ocorra.

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Quando o dispositivo de origem deseja iniciar o envio da


informação, estabelece-se previamente o circuito. Após o
término de uso, o circuito é fechado. Um exemplo clássico de
comutação de circuito que temos é o circuito telefônico
analógico.

Possui como principais vantagens:

o Garantia de Recursos já que o meio não é compartilhado;


o Uma vez conseguido acesso ao meio para o
estabelecimento de conexão, não há mais concorrência ao
meio;
o As extremidades possuem o devido controle do circuito;
o Não depende de processamento nos nós intermediários
para definição e controle dos circuitos;

Possui como desvantagens:

o Os erros só podem ser tratados e recuperados nas


extremidades;
o Nos períodos de ociosidade, isto é, em que não há dados
trafegando, ocorre desperdício de banda uma vez que o
circuito continua estabelecido;
o Caso não seja possível estabelecer o circuito antes da
comunicação, ela simplesmente não ocorrerá, gerando um
bloqueio;

 Comutação por Pacotes:

Diferentemente da comutação de circuitos, a comutação por


pacotes não depende do estabelecimento prévio de um
caminho dedicado. É caracterizado pelo compartilhamento
dos recursos através do meio. O pacote com a informação é
transmitido nó-a-nó de forma que estes vão definindo as rotas
segundo diversos critérios, podendo ser fixos ou dinâmicos.

Possui como principais vantagens:


o Maior eficiência em termos de utilização e
aproveitamento do meio compartilhado;
o Capacidade de tratamento de erros nos nós
intermediários;
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Possui como principais desvantagens:


o Geralmente a informação demora mais tempo até o
destino;
o Não garante a taxa de transmissão em condições
nativas;

Vale acrescentar também o conceito de comutação por mensagens, que


seguem os mesmos princípios da comutação por pacotes, porém não
possui nenhum tipo de limitação quanto ao tamanho dos pacotes, exigindo
que os nós intermediários possuam discos e buffers suficientes para tratar
esses dados.

Abaixo apresento um quadro resumido com a comparação das duas


principais formas de comutação:

Característica Com. por circuito Com. por pacotes


Circuito físico dedicado Sim Não
Largura de banda Fixo Variável
Desperdício de banda Sim Não
Armazenamento nos Não Sim
nós
Requer conexão prévia Sim Não
Congestionamento Início da chamada Em cada pacote
Ocorrência de Atrasos Em regra, não Sim
Principais Aplicações Telefonia Internet,
Convencional Videoconferência,
VoiP

Subdivisão da Camada de Enlace


A camada de enlace do modelo OSI é dividida em duas subcamadas:

 Media Access Control (MAC): É a subcamada inferior da


camada de enlace. Possui como responsabilidade o

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fornecimento dos recursos necessários para que o


dispositivo possa acessar o meio físico de rede.

As tecnologias de acesso ao meio para evitar colisões são


aplicadas nessa subcamada, como o CSMA/CA e o
CSMA/CD.

 Logical Link Control (LLC): Responsável por controlar a


checagem e correção de erros dos quadros, bem como
realizar a sincronia dos pacotes recebidos da camada de
rede.
Como o próprio nome diz, é responsável por manter as
relações lógicas entre os dispositivos.

O serviço LLC pode ser dividido em 3 tipos:


I – Não orientado à conexão e sem confirmação de entrega;
II – Realiza conexão lógica com confirmação de entrega;
III – Serviço não orientado à conexão com confirmação de
entrega.

2.4. Camada de Rede


A PDU da camada de rede, que é o pacote, também pode ser chamada
de DATAGRAMA. Possui como característica a capacidade de
encaminhar os datagramas entre dois dispositivos que se encontrem em
redes distintas, diferentemente da camada de enlace que interliga pontos
em uma mesma rede.

Ela é capaz de aplicar diversas técnicas de roteamento e encaminhamento


de pacotes, podendo ou não garantir um nível mínimo de qualidade de
serviço.

Possui ainda como característica a capacidade de fragmentar pacotes e


remontá-los entre os nós de forma a adequá-los às capacidades do enlace,
o qual chamamos de MTU (Max Transfer Unit). Essa unidade define a
quantidade de bytes o enlace suporta desconsiderando o cabeçalho da
camada de enlace apenas.

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Possui a capacidade de trocar mensagens de controle entre os nós. São


os roteadores que atuam nessa camada que permitem a interligação entre
as diversas redes através da utilização de endereços lógicos, premissa
para que os roteadores sejam capazes de identificar os pontos na rede e
realizar o roteamento.

E aqui podemos definir então o conceito de Internet. A Internet pode ser


objetivamente descrita como a rede das redes, um sistema global.
Utiliza-se de diversos padrões, protocolos, serviços e dispositivos
para formar uma grande rede interligada para o compartilhamento de
recursos.

Vale definir ainda o conceito de Intranet e Extranet:

 Intranet – Rede interna e privada de determinada


organização com serviços próprios e locais;
 Extranet – Extensão da rede interna ou intranet. Viabiliza-
se a comunicação de parceiros externos à rede como se
estivessem localizados dentro da própria rede, ou seja,
como se fizessem parte da Intranet. Esse serviço é seguro
e totalmente independente dos demais usuários externos
sem permissão de acesso. Tal recurso pode ser
implementado via protocolo VPN, que veremos mais a
frente, ou ferramentas de acesso remoto específicas.

Diversas são as técnicas de roteamento, com características distintas


que podem ser exploradas de acordo com os perfis das redes.
Entretanto, todas elas possuem em comum a utilização de tabelas de
roteamento, que nada mais é do que uma tabela de informações que
mapeiam os dispositivos e as redes.

Dessa forma, quando um roteador precisa encaminhar um pacote para


algum destino, este realiza uma consulta à sua tabela para obter
informações de qual interface deve ser usada para escoamento daquele
pacote. Veremos os protocolos de roteamento nas próximas aulas com
muito mais detalhes.

Apenas para adiantar, a montagem dessas tabelas e rotas podem utilizar


diversos parâmetros como a qualidade do link, critérios de
congestionamento, fatores relacionados à distância (geográfica ou
quantidade de enlaces), entre outros.

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Por esse motivo, dizemos que a camada de rede provê uma


comunicação ponto-a-ponto, ou seja, nó-a-nó. Esses pontos são os
roteadores espalhados pela rede ou Internet que fazem o roteamento
dos pacotes.

2.5. Camada de Transporte


Possui como PDU o segmento. Estes são definidos através da
segmentação dos dados recebidos da camada de sessão, ou seja, dos
respectivos processos abertos em um terminal. Nesse contexto, tem-se o
conceito de multiplexação de desmultiplexação dos processos em relação
às portas utilizadas para comunicação. Mais detalhes de portas serão
vistos quando abordamos especificamente os principais protocolos dessa
camada.

Essa camada permite recursos de controle de fluxos, ordenação de


pacotes, detecção e correção de erros e detecção de perda de
pacotes. Para tanto, ela utiliza características que são orientadas à
conexão, como o protocolo TCP que veremos nas próximas aulas.

Entretanto, em determinadas ocasiões, e que não são poucas, os serviços


pretendem apenas que a informação seja entregue o mais rápido possível
e por esse motivo podem optar por funcionalidade que não sejam
orientadas à conexão, como o protocolo UDP, que também veremos nas
próximas aulas. Nesses casos não há controle de erro de conteúdo e
serviço de confirmação de recebimento por parte do destinatário.

Assim como a camada de rede trabalha com o parâmetro MTU, conforme


vimos anteriormente, a camada de transporte possui uma unidade
semelhante, chamada de MSS (Max Segment Size). Esse parâmetro
define o tamanho máximo do segmento conforme informações obtidas do
MTU da camada inferior.

A principal função do MSS é evitar a fragmentação dos pacotes por


parte da camada de rede de forma que os segmentos já estejam
devidamente ajustados às capacidades dos enlaces, otimizando assim a
comunicação e envio dos pacotes pela rede. Nesse caso, não há
necessidade de consumo de recursos nos roteadores intermediários para
fragmentação e remontagem dos pacotes.

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2.6. Camada de Sessão


A camada de sessão possui como PDU os dados. Provê recursos para
o estabelecimento e suporte das sessões dos serviços requisitados
pelas camadas superiores. Diz-se que essa camada gerencia a
comunicação entre as aplicações nos dispositivos após o estabelecimento
da sessão.

Possui atuação direta em como os processos, que rodam nos dispositivos


de origem e destino, se relacionam conforme requisitados pelos serviços.
Dessa forma, utiliza-se de técnicas de marcações nos dados para que, em
casos de falhas na rede, os dispositivos possam retomar a comunicações
conforme sessão aberta e estabelecida previamente.

2.7. Camada de Apresentação


A camada de apresentação também possui como PDU os dados. É
responsável pela formatação dos dados recebidos da camada de
aplicação em um formato comum e compreensível pelos protocolos
utilizados por ambos, origem e destino.

Possui recursos de compressão e criptografia. O primeiro garante uma


maior eficiência na transmissão dos dados enquanto o segundo garante
uma maior segurança dos dados.

2.8. Camada de Aplicação


Possui como PDU os dados. Esta camada é a que atua de forma mais
próxima do usuário, permitindo a comunicação dos processos de
aplicações e usuários com os serviços de rede. Todos os recursos
dessa camada atuam no âmbito de software.

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Possui diversas funcionalidades que são definidos pelos seus diversos


protocolos como: Acesso remoto, terminais virtuais, mensagens
eletrônicas (email), serviços de diretório, compartilhamento de recursos,
entre outros. Veremos estes serviços nas próximas aulas com mais
detalhes.

3. Arquitetura TCP/IP
Bom pessoal, esse capítulo está diretamente ligado com o capítulo anterior
no qual nós vimos o modelo OSI. Dessa forma, apresentarei a parte teórica
e em seguida, faremos os exercícios de ambos os capítulos, uma vez que
seus conteúdos e conceitos, por diversas vezes, acabam se sobrepondo.

A arquitetura TCP/IP foi desenvolvida ainda na década de 80, frente a uma


necessidade do Departamento de Defesa dos Estados Unidos. Buscou a
implementação de forma prática e universal do modelo OSI e para tanto
definiu-se uma pilha de protocolos a serem usados de modos a garantir a
interoperabilidade das redes.

Surgiu como uma rede acadêmica em um ambiente controlado. É


sucessor da rede ARPANet, desenvolvida pela Agência de Estudos ARPA.

De forma diferente do modelo OSI, porém bem semelhante, a arquitetura


de protocolos TCP/IP possui apenas 4 camadas, conforme RFC 793, e
não mais 7 camadas como foi definido pelo modelo OSI.

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Diversos autores, entre eles os renomados Tanenbaum e Kurose,


utilizam em seus materiais didáticos uma apresentação da
arquitetura TCP/IP em 5 camadas. Entretanto, eles mesmo
ressaltam que essa divisão é apenas para fornecer uma didática
melhor.

A arquitetura TCP/IP, em sua RFC 793, abstrai a diferenciação de


questões do meio físico em si (camada física do modelo OSI) e
questões de acesso à rede (camada de enlace do modelo OSI),
de forma que para a arquitetura TCP/IP, deve ser utilizado uma
tecnologia que permita acesso à rede e portanto, essa camada é
chamada de “Acesso à rede”.

Com isso, a arquitetura de protocolos TCP/IP permite a


interconexão de diferentes tipos de dispositivos de diversos
fabricantes e com acessos à rede, em termos de tecnologia,

Há diversas semelhanças entre as funcionalidades das camadas do


modelo OSI e da arquitetura TCP/IP, incluindo protocolos idênticos que
atuam nessas camadas. Portanto, ainda que de forma precoce em relação
aos protocolos, apresento a vocês um quadro resumo da estruturação das
camadas e dos protocolos. Veremos todos esses protocolos nas próximas
aulas, não se preocupem!

É extremamente importante entender, aprender e estar bem afiado quanto


a esse quadro, pois esse assunto é cobrado recorrentemente em prova.

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Neste momento, cabe uma outra observação extremamente importante e


que é motivo de erro recorrente por parte inclusive dos examinadores. Há
uma diferença entre Arquitetura de Protocolos TCP/IP e os protocolos TCP
e IP de forma individual.

A arquitetura TCP/IP utiliza os nomes desses protocolos pois eles


funcionam como o núcleo de sua pilha, porém, eles necessitam de outros
protocolos atuando em conjunto. Portanto, não há o que se falar:

“O protocolo TCP/IP, que foi desenvolvido...”

Isso está errado. Devemos falar de uma das duas formas a seguir:

“A arquitetura de protocolos TCP/IP ou pilha de protocolos TCP/IP...”

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“Os protocolos TCP (camada de transporte) e IP (camada de rede)


fazem parte da arquitetura TCP/IP...”

Bom, voltando ao quadro apresentado, podemos ver as 4 camadas


da arquitetura TCP/IP (Acesso à Rede, Internet ou Rede, Transporte e
Aplicação) e como elas se relacionam com as camadas do modelo
OSI.

Duas grandes diferenças entre ambos residem no agrupamento de


camadas. As camadas física e de enlace do modelo OSI, se foram
agrupadas em uma única camada, acesso à rede, na arquitetura
TCP/IP. Bem como as camadas de Aplicação, Apresentação e Sessão,
do modelo OSI, foram agrupadas em uma única camada de Aplicação
da arquitetura TCP/IP.

Em termos de funcionalidades, elas também foram agregadas, ou seja,


todas as funcionalidades das 3 camadas superiores do modelo OSI
passaram a ser fornecidas pela camada de aplicação da arquitetura
TCP/IP.

A arquitetura TCP/IP se tornou um padrão de fato hoje na Internet.


Podemos dizer que cerca de 95% ou mais das redes atualmente
operacionais implementam a pilha de protocolos TCP/IP, o que permite um
bom funcionamento da Internet em termos de interoperabilidade.

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Um outro ponto que de vez em quando dá problema em prova é


em relação às diversas nomenclaturas, ou melhor dizendo, as
variações de nomes das camadas da arquitetura TCP/IP. Dessa
forma, apresento uma pequena lista abaixo dos nomes que já
identifiquei em prova e nas bibliografias para as camadas:

Camada 4 – Camada de Aplicação

Camada 3 – Camada de Transporte

Camada 2 – Camada de Internet, Inter-Redes ou Rede.

Camada 1 – Camada de Acesso à Rede, Interface de Rede ou


host/rede

Muita atenção na numeração das camadas, pois elas agora são


diferentes do modelo OSI.

Vamos agora praticar o que vimos na aula de hoje e complementar


eventual conteúdo que se faça necessário!!!

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LISTA DE EXERCÍCIOS COMENTADOS


1) FGV – DPE-MT/Analista de Sistemas/2015
Assinale a opção que indica um exemplo de protocolo que é baseado em
conceito de redes peer-to-peer (P2P).
a) NFS
b) LDAP
c) TORRENT
d) S/MIME
e) SMTP

Gabarito: C
Comentários:
Pessoal, como assunto básico da nossa disciplina de redes temos a
comparação das arquiteturas cliente-servidor e as redes ponto-a-ponto ou
par-a-par. Um exemplo clássico de aplicação ou programa que utiliza o
conceito P2P é o TORRENT atualmente.

Exemplificando um pouco mais, a ideia do TORRENT é que cada usuário


fornece e recebe diversas partes do arquivo desejado de diversos pontos
distintos através de conexões lógicas entre os nós. Possui alguns servidores
centrais apenas para controle de quais usuários possuem determinados
arquivos.

2) CETRO - Assistente Judiciário I (TJ AM) / 2013 / Técnico em


Telecomunicações /

A topologia mais fácil de instalar, em que cada nó é conectado a um único


cabo (espinha dorsal), é a
a) Topologia Estrela.
b) Topologia de Barramento.
c) Topologia em Anel.
d) Topologia Lógica.
e) Topologia Encadeada.

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Gabarito: B
Comentários:
Questão bem tranquila, não é pessoal? Só não podemos errar por excesso
de confiança ou falta de atenção. Vamos aos itens:

a) Essa é a topologia mais usada, em que geralmente todos os nós se


conectam diretamente a um ponto único centralizado. Geralmente em um
switch (banda dedicada por porta) ou hub (banda compartilhada por todos
os nós). INCORRETA

b) A topologia em barramento, como o próprio nome diz, possui um um


grande barramento (cabo único) em que todos os nós se conectam a esse
barramento e compartilham a banda do meio. O referido barramento
também é chamado de espinha dorsal e os pontos podem ser chamados de
vampiros (se conectam através de transceptores), pois cada um "suga"
parte da banda disponível no barramento. CORRETA

c) A topologia em anel consiste na interligação das máquinas entre si aos


pares adjacentes, isto é, cada máquina se conecta aos computadores
vizinho formando um grande anel. Para a mensagem chegar ao destino,
necessita-se haver retransmissões por parte das máquinas que estejam no
caminho entre os dois pontos da comunicação. INCORRETA

d) O conceito de topologia lógica não está atrelada aos tipos de topologia e


sim ao contexto em que se aplica. Quando tratamos da conexão e arranjo
físico das máquinas, então falaremos de tipos de topologia
FÍSICA. Entretanto, através de configurações das máquinas e dos
equipamentos que farão parte do arranjo físico, pode-se realizar
configurações lógicas isolando redes ou máquinas e mudando a
configuração topológica e assim chamamos de topologia
LÓGICA. INCORRETA

e) A topologia encadeada é apenas uma terminologia que abrange tanto os


tipos de topologia em ANEL e LINEAR devido a forma de transmissão da
mensagem. Assim, para a mensagem chegar ao seu destino, esta precisar
passar por diversos saltos de forma encadeada, que correspondem à

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retransmissão das máquinas intermediárias entre a origem e o destino.


INCORRETA

3) CETRO - Auditor Fiscal Tributário Municipal (São Paulo) /2014


Sobre as topologias de redes de computadores, assinale a alternativa
correta.
a) A arquitetura Ethernet só pode utilizar a topologia em barramento.
b) A topologia em barramento utiliza um hub para conectar os seus
computadores.
c) A arquitetura Token Ring utiliza a topologia em estrela para conectar os
seus computadores.
d) A topologia em anel também é conhecida como topologia em
barramento.
e) A topologia em estrela é aquela em que todos os dispositivos utilizam
um concentrador para se conectar.

Gabarito: E
Comentários:
Vamos aos itens:

a) A arquitetura Ethernet geralmente é utilizada na topologia física em


estrela. Dependendo do equipamento de interconexão, pode-se ter uma
topologia lógica em barramento ou em estrela, sendo para o primeiro caso
um hub e o segundo um swtich por exemplo. INCORRETO

b) O hub permite a topologia em barramento em um nível lógico. Porém,


em um nível físico, geralmente se usa um grande cabo e partir dele tem-se
as ramificações diretamente para os equipamentos. Estes geralmente usam
transceptores (conhecidos como conectores "vampiros") que permitem o
acesso ao meio físico compartilhado. INCORRETO

c) A arquitetura Token Ring utiliza a topologia em anel. Possui a


característica de que o equipamento só pode transmitir durante o período
de tempo em que detiver o Token que circula entre os
equipamentos. Veremos mais detalhes nas próximas aulas. INCORRETO

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d) Existe uma grande diferença entre as topologias. Em barramento já


mencionamos no item "b". Já a topologia em anel é caracterizada por uma
dupla conexão de cada equipamento com os seus vizinhos, formando um
grande anel. Dessa forma, o sinal precisa passar pelos equipamentos entre
a origem e destino para permitir a comunicação entre eles. INCORRETO

e) É a topologia característica e mais utilizada na Internet através dos


padrões Ethernet. Possui um concentrador central o qual distribui os sinais
recebidos às portas devidas caso haja controle na camada 2. CORRETO

4) FGV – MEC/Administrador de Redes/2009


No contexto das redes de computadores IEEE-802.3 - Ethernet e IEEE-
802.5 - Token-Ring, do ponto de vista do layout, as topologias estrela e em
anel apresentam, respectivamente, como características:

a) a inserção de uma nova estação na rede obriga ao remanejamento das


demais estações / inexiste a necessidade da implantação de mecanismos
que disciplinem o acesso das diversas estações ao meio compartilhado.
b) o meio físico de transmissão é constituído por um único segmento
multiponto compartilhado pelas diversas estações interconectadas /
existe a obrigatoriedade do fluxo de informações ser centralizado.
c) confiabilidade alta, pois o fluxo de tráfego entre os nós é
descentralizado / variedade de caminhos, justificando a necessidade de
roteamento em cada nó.
d) confiabilidade baixa, pois a rede depende do nó central / Inexistência
da necessidade de decisões de roteamento.
e) os nós têm ligação direta com os demais nós da rede / os nós
periféricos funcionam como repetidores.

Gabarito: D
Comentários:
Vamos aos itens:

a) A topologia em estrela não necessita de remanejamento para inserção


de novas estações / Necessita de implantação que disciplinem a
comunicação dos dispositivos do anel. INCORRETO

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b) A característica apresentada é da topologia em barramento / Topologia


em anel possui uma estrutura descentralizada. INCORRETO

c) Estrutura estrela implica em um nó centralizado / No anel, o tráfego


nativo é unidirecional com trajeto bem definido. INCORRETO

d) Digo que a questão que não apresenta um erro absurdo, porém alegar
que há confiabilidade baixa é um exagero para redes em estrela. Pode-se
dizer que há um único ponto de falha, sendo crítico, mas não que seja baixa
a confiabilidade / Conforme vimos, não há necessidade de roteamento.
CORRETO

e) Não há interligação direta com os nós, mas tão comente com o nó central
/ Está correto a segunda assertiva. INCORRETO

5) FGV – PROCEMPA/Técnico em TIC/2014


O projeto de uma rede deve prever uma futura expansão e para isso o
projeto deve ser planejado segundo uma topologia definida. A rede em
que todas as máquinas são iguais e conectadas a um hub, podendo cada
uma delas atuar como um servidor ou um cliente, é a topologia do tipo
a) barramento.
b) anel.
c) estrela.
d) malha.
e) híbrida.

Gabarito: C
Comentários:
O Hub é um elemento concentrador. Logo, teremos todos os nós
conectados a ele de forma centralizada, formando uma topologia física em
estrela. Reparem que a questão se omitiu em diferenciar a topologia física
e lógica. Logo, devemos considerar a topologia física.

Vale lembrar que o HUB utiliza o conceito de topologia lógica em


barramento.

6) FGV – TJ-GO/Analista Judiciário – Análise de Sistemas/2014


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A topologia de redes na qual todos os equipamentos se ligam a um nó


central é conhecida como:
a) anel;
b) centrada;
c) barra;
d) estrela;
e) mista.

Gabarito: D
Comentários:
Falou em interligação com nó central, temos uma topologia em estrela.

7) FGV – DPE-RJ/Técnico Superior Especializado/2014


A topologia física de rede usada nas empresas que utilizam Ethernet
comutada é :
a) anel.
b) barra.
c) estrela
d) malha.
e) linear.

Gabarito: C
Comentários:
C à à à à à à àLáN à à à àprotocolo
ETHERNET se amparam na topologia em estrela. Percebam que a maioria
das questões referencia a análise da topologia em estrela.

8) FGV – PROCEMPA/Técnico em TIC/2014


A tecnologia Wireless permite conectar computadores, ou outros
equipamentos eletrônicos, sem a necessidade de cabos de conexão entre
eles. A rede que abrange uma cidade, utilizando a tecnologia Wireless de
comunicação, é
a) WPAN.
b) WLAN.
c) LAN.
d) WWAN

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e) WMAN.

Gabarito: E
Comentários:
Conforme vimos, todos os tipos de redes, a saber, LAN, MAN e WAN podem
ser implementadas no modelo sem fio, mantendo as mesmas
características em termos de alcance. Desse modo, quando se fala de redes
que abrangem uma cidade, estamos falando das redes MAN. Ao se afirmar
que é uma rede sem fio, temos então a WMAN.

9) FGV – TJ-BA/Técnico Judiciário – TI/2015


A interconexão entre as estações de uma rede local de computadores é
feita através de um meio físico de transmissão. Com relação às tecnologias
de cabeamento de rede, analise as afirmativas a seguir:

I. As fibras óticas são adequadas quando se deseja atingir grandes


distâncias ou altas velocidades de transmissão, porém precisam ser
isoladas para não sofrer interferências eletromagnéticas.

II. O cabo coaxial fino (Thin Ethernet - 10Base2) é bastante utilizado em


redes locais por ser maleável, possuir boa imunidade a ruídos
eletromagnéticos de baixa frequência e manter sua capacidade constante,
sem repetidores, com até 300 metros de comprimento.

III. Par trançado com blindagem (STP - Shielded Twisted Pair) deve ser
utilizado em ambientes com agressivos ruídos eletromagnéticos, pois
estes possuem maior imunidade às interferências externas de origem
eletromagnética ou de radiofrequência.

Está correto o que se afirma em:


a) somente I;
b) somente II;
c) somente III;
d) somente II e III;
e) I, II e III.
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Gabarito: C
Comentários:
Vamos comentar os itens:

I) De fato as fibras ópticas buscam obter altas taxas a longas distâncias.


Entretanto, não há o que se falar de interferência eletromagnética em fibra
óptica. ERRADO.

II) Vimos que a distância suportada pelos cabos THINNET é de 185 metros.
De fato ele é maleável, mas afirmar ainda que este é muito utilizado em
redes locais também é um erro, uma vez que está caindo em desuso.
ERRADO

III) justamente o fato dos cabos STP possuírem uma blindagem diferenciada
faz com que estes sejam mais robustos e resistentes a ruídos e interferência
externas quando comparados com os cabos UTP sem blindagem. CERTO

10) FGV – PROCEMPA/Técnico em TIC/2014


Gigabit Ethernet descreve várias tecnologias para transmissão de quadros
em rede de telecomunicação de alta velocidade. Esta tecnologia se
ramificou em padrões diferentes, as quais se encontram os padrões
1000BaseSX e 1000BaseLX.

A respeito desses padrões, analise as afirmativas a seguir.

I. O padrão 1000Base LX, utilizando fibra modo único, pode alcançar


distâncias de 5Km.

II. O padrão 1000BASE-SX é a melhor solução para backbones de curtas


distâncias, empregando fibra óptica multimodo.

III. Os padrões 1000Base LX e 1000BASE-SX permitem o meio de


transmissão por par trançado para curtas distâncias.

Assinale:
a) se somente a afirmativa I estiver correta
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b) se somente a afirmativa II estiver correta


c) se somente a afirmativa III estiver correta
d) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas
e) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas

Gabarito: A
Comentários:
Primeiramente lembremos que o padrão SX utiliza fibras multimodo e o LX
utiliza fibras monomodo. Assim devemos invocar nossa tabela dos padrões
de fibras ópticas:

PADRÃO COMPRIM DISTÂNC Características


ENTO DE IA
ONDA
100BASE-SX 850 nm 550 m Fibra óptica
multimodo.
100BASE-FX 1310 nn 400 m ou Fibra óptica
2km multimodo
1000BASE-SX 850 nm 550 m Fibra óptica
multimodo
1000BASE-LX 1310 nm 5 km Fibra óptica
monomodo
100BASE-LX10 1310 nm 10 km Fibra óptica
monomodo
100BASE-BX 1310 e 10 km Fibra óptica
1550 nm monomodo
1000BASE-EX 1310 nm 40 km Fibra óptica
monomodo
1000BASE-ZX 1550 nm 70 km Fibra óptica
monomodo

Assim, verificamos que de fato o padrão 1000BASE-LX possui distância de 5


km. Este mesmo padrão é utilizado em redes BACKBONE de curta distância,
enquanto os padrões 1000BASE-EX e 1000BASE-ZX são utilizados em
BACKBONE de longa distância.

Assim, temos que apenas a alternativa I está correta.

11) FGV – TJ-GO/Analista Judiciário/2014


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Dado o crescimento da empresa X, foi necessário alugar outro prédio,


distante 7 km do primeiro que ocupava. Para realizar a interligação de
rede entre os dois prédios, sem a utilização de equipamentos com
protocolos proprietários, foi necessária a utilização de:
a) par trançado blindado;
b) fibra ótica multimodo;
c) fibra ótica monomodo;
d) cabo caxial;
e) fibra ótica de dupla camada.

Gabarito: C
Comentários:
Conforme vimos, as fibras multimodo possui a limitação de 550 metros, em
regra. Em alguns casos, pode chegar até a 1 km. Como a questão nos traz
uma distância de 7 km, não resta dúvida da necessidade de se usar um cabo
de fibra óptica monomodo.

12) FGV – DPE-RJ/Técnico Superior Especializado/2014


No projeto de uma rede Ethernet no padrão 100-BaseFX, o meio físico que
deve ser utilizado é :
a) cabo coaxial.
b) fibra ótica.
c) par trançado de 2 pares.
d) par trançado de 4 pares.
e) par trançado blindado

Gabarito: B
Comentários:
Pessoal, questão tranquila, certo? Devemos lembrar da lista dos padrões de
fibra óptica. Então, vamos mais uma vez:
PADRÃO COMPRIM DISTÂNC Características
ENTO DE IA
ONDA
100BASE-SX 850 nm 550 m Fibra óptica
multimodo.
100BASE-FX 1310 nn 400 m ou Fibra óptica
2km multimodo

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1000BASE-SX 850 nm 550 m Fibra óptica


multimodo
1000BASE-LX 1310 nm 5 km Fibra óptica
monomodo
100BASE-LX10 1310 nm 10 km Fibra óptica
monomodo
100BASE-BX 1310 e 10 km Fibra óptica
1550 nm monomodo
1000BASE-EX 1310 nm 40 km Fibra óptica
monomodo
1000BASE-ZX 1550 nm 70 km Fibra óptica
monomodo

13) FGV – PROCEMPA/Técnico em TIC/2014


Para o cabeamento de rede, entre os tipos principais de cabos, figura-se o
par trançado.

Assinale a opção que indica a categoria de par trançado sem blindagem,


que tem capacidade para velocidades de 10 Mbps.
a) Categoria 1.
b) Categoria 2.
c) Categoria 3.
d) Categoria 4.
e) Categoria 5.

Gabarito: C
Comentários:
O cabeamento UTP CAT3, conforme vimos, foi o primeiro a ser definido
para ser utilizado em redes de 10 Mbps. Em seguida, para o padrão
FastEthernet, ou 100 Mbps, já passou a se utilizar cabos UTP CAT5.

14) FEPESE - Técnico em Informática (MPE SC) / 2014 /


Um cabo UTP apresenta as seguintes cores de fios:

1. Azul
2. Azul e branco
3. Laranja
4. Laranja e branco

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5. Verde
6. Verde e branco
7. Marrom
8. Marrom e branco

A sequência correta de fios, por cor, que deve ser utilizada em


cabeamentos do tipo T568B é:

a) 4 3 2 1 8 7 6 5
b) 4 3 6 1 2 5 8 7
c) 6 5 4 1 2 3 8 7
d) 6 5 4 3 2 1 8 7
e) 8 7 6 5 4 3 2 1

Gabarito: B
Comentários:
Vamos relembrar os padrões:

Logo, analisando a figura, podemos verificar que o gabarito correto é a letra


"B".

A letra "c" corresponde ao padrão T568A.

15) FEPESE – Técnico em Informática (MPE SC) / 2014 / /


Um sistema de cabeamento estruturado é um sistema de cabeamento
cuja infraestrutura é flexível e suporta a utilização de diversos tipos de
aplicações tais como dados, voz, imagem e controles prediais.
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Com relação ao cabeamento estruturado, assinale a alternativa correta.


a) O sistema de cabeamento horizontal estende-se da Sala de
Equipamentos até o Armário de Telecomunicações.
b) O sistema de cabeamento de backbone estende-se da Sala de Entrada
de Cabos até a Sala de Equipamentos.
c) O sistema de Área de Trabalho se estende da Sala de Equipamentos até
a tomada na área de trabalho.
d) São subsistemas de um sistema de cabeamento estruturado: Backbone
de Entrada; Cabeamento Vertical, Sala de Equipamentos; Cabeamento
Horizontal; Distribuidor Geral; Área de Trabalho.
e) São subsistemas de um sistema de cabeamento estruturado: Entrada
do Prédio; Cabeamento de Backbone; Sala de Equipamentos; Cabeamento
Horizontal; Armário de Telecomunicações; Área de Trabalho.

Gabarito: E (Ressalva pa B
Comentários:

Vamos aos itens:

a) O sistema de cabeamento horizontal estende-se da Sala de


Equipamentos Área de Trabalho até o Armário de
Telecomunicações. INCORRETO.

b) O sistema de cabeamento de backbone estende-se da Sala de Entrada


de Cabos até a Sala de Equipamentos. CORRETO

c) O sistema de Área de Trabalho se estende da Sala de Equipamentos até


a tomada na área de trabalho contempla os postos de trabalho dos usuários
e seus equipamentos. INCORRETO

d) São subsistemas de um sistema de cabeamento estruturado: Backbone


de Entrada; Cabeamento Vertical, Sala de Equipamentos; Cabeamento
Horizontal; Distribuidor Geral; Área de Trabalho, Entrada do Prédio, Sala de
Telecomunicações. INCORRETO

e) São subsistemas de um sistema de cabeamento estruturado: Entrada do


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Prédio; Cabeamento de Backbone; Sala de Equipamentos; Cabeamento


Horizontal; Armário de Telecomunicações; Área de Trabalho. CORRETO.

No item B, eu entendo que o item está correto, pois quando a sala de


Equipamento não contempla a entrada do prédio, a interconexão entre
esses pontos é feita utilizando cabeamento de Backbone. Como a questão
não trata o enunciado de forma restritiva, entendo que caberia recurso.

Dessa forma, conforme a banca, gabarito correto é a letra "e", feita a


ressalva anteriormente.

16) FEPESE - Técnico em Informática (MPE SC) / 2014 / / /


São todas características de cabos de rede responsáveis por realizar a
transmissão física em uma rede ethernet, da categoria 5e, de acordo com
a especificação técnica da categoria 5e.

1. O e (5e) refere-se à palavra enhanced, já que cabos 5e incorporam


melhorias sobre cabos categoria 5.

2. Cabos 5e possuem um separador entre os pares para melhorar a


transmissão, enquanto cabos cat. 5, não.

3. Cabos 5e podem trabalhar com largura de banda de até 1000MHz.

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.


a) É correta apenas a afirmativa 1.
b) São corretas apenas as afirmativas 1 e 2.
c) São corretas apenas as afirmativas 1 e 3.
d) São corretas apenas as afirmativas 2 e 3.
e) São corretas as afirmativas 1, 2 e 3.

Gabarito: A
Comentários:
Vamos aos itens:
1. O e (5e) refere-se à palavra enhanced, já que cabos 5e incorporam
melhorias sobre cabos categoria 5. CORRETO.

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2. Cabos 5e possuem um separador entre os pares para melhorar a


transmissão, enquanto cabos cat. 5, não. INCORRETO
Nenhum dos dois tipos possuem o separador. Ele foi usado a partir dos
cabos CAT6a.

3. Cabos 5e podem trabalhar com largura de banda de


até 1000MHz 100MHz. INCORRETO

17) FGV – Senado Federal/Analista de Suporte de


Sistemas/2008
A figura e o quadro abaixo ilustram o conector RJ-45, empregado na
implementação de redes de computadores e uma codificação para os
nomes das cores. O EIA/TIA 568A define um sistema de codificação com
quatro cores básicas, em combinação com o branco, para os condutores
UTP de 100 ohms, bem como a ordem dos pares no conector.

De acordo com a normalização EIA/TIA 568A a ser empregada na


conectorização, a seqüência de cores

BV-VD-BL-AZ-BA-LJ-BM-MR

corresponde aos seguintes pinos do conector:


a) 1 - 2 - 3 - 4 - 5 - 6 - 7 - 8.
b) 1 - 3 - 5 - 7 - 2 - 4 - 6 - 8.
c) 2 - 1 - 4 - 3 - 6 - 5 - 8 - 7.
d) 8 - 7 - 6 - 5 - 4 - 3 - 2 - 1.
e) 8 - 6 - 4 - 2 - 7 - 5 - 3 - 1.
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Gabarito: A
Comentários:
A questão exige o conhecimento da sequência de cores do padrão EIA/TIA
568A. Dessa forma, vamos lembrar:

Logo, ao fazermos o batimento dos números, chegaremos na sequência


correta.

18) CETRO - Analista Técnico-Administrativo (MCID) / 2013 / / C2 /


Assinale a alternativa que apresenta o elemento de interconexão de rede
de computadores que pode converter mensagens da Internet em
mensagens SMS para telefones móveis.
a) Ponte.
b) Gateway.
c) Hubs.
d) Switch.
e) Roteador.

Gabarito: B
Comentários:
Devemos ter muito cuidado nessa questão. Podemos respondê-la por
eliminação ainda que não lembrássemos precisamente a resposta.
Sabemos as características dos principais equipamentos (bridge ou ponte,
hub, switch e roteador), logo por eliminação, resolvemos a questão.

Entretanto, como vimos na parte teórica, o equipamento responsável por


interligar tecnologias de transmissão distintas é o gateway. Dessa forma,
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ele pode ser utilizado no cenário proposto pelo enunciado para conversão
dos pacotes.

Logo, o gabarito correto é a letra "b".

19) CETRO - Auditor Fiscal Tributário Municipal (São Paulo) / 2014


Sobre os equipamentos de rede, é correto afirmar que o

a) hub tem as mesmas funcionalidades de um repetidor.


b) roteador trabalha com os endereços lógicos dos computadores que
devem receber os dados.
c) problema em utilizar o Switch é que ele envia os quadros de dados para
todas as portas dos computadores ligados a ele.
d) hub atua na camada de Link de Dados do modelo OSI.
e) roteador, por atuar como repetidor de sinal de dados, atua na camada
Física do modelo OSI.

Gabarito: B
Comentários:
Vamos comentar os itens:

a) hub tem as mesmas funcionalidades de um repetidor. INCORRETO

A resposta mais direta para esse item seria: "Não necessariamente". Um


repetidor atua por padrão na restauração e retemporização dos bits
permitindo a extensão do barramento. Já os hubs não necessariamente
funcionam dessa forma, ainda que em sua maioria, a diferença entre eles
resida na quantidade de portas apenas. Os hubs passivos funcionam apenas
como ponto de concentração, não implementando recursos de restauração
e retemporização do sinal, portanto, não acrescenta nenhum ganho em
termos de extensão do cabeamento.

b) roteador trabalha com os endereços lógicos dos computadores que


devem receber os dados. CORRETO

Define-se endereço lógico o que conhecemos como endereçamento IP, da


camada de rede da pilha TCP/IP.
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c) problema em utilizar o Switch hub é que ele envia os quadros de dados


para todas as portas dos computadores ligados a ele. INCORRETO

Tal descrição é do HUB. O switch segmenta os domínios de colisão enviando


às portas apenas o tráfego destinado aos endereços a elas conectados.

d) hub switch atua na camada de Link de Dados do modelo OSI. INCORRETO

Os hubs atuam na camada física do modelo OSI.

e) roteador, por atuar como repetidor de sinal de dados, atua na


camada Física de rede do modelo OSI. INCORRETO

O roteador atua na camada de rede do modelo OSI, ainda que ele seja capaz
de restaurar e retemporizar os sinais.
Dessa forma, temos como gabarito a alternativa "b".

20) FEPESE - Analista (MPE SC) / 2014 / / Analista em Tecnologia da


Informação /
Com a um switch Layer 3 são realizadas as seguintes afirmativas:

1. Um switch L3 realiza encaminhamento de pacotes baseado no endereço


IP dos equipamentos.

2. Um switch L3 realiza encaminhamento de pacotes baseado somente no


endereço MAC dos equipamentos.

3. Um switch L3 realiza o controle de tráfego do tipo broadcast.

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.


a) É correta apenas a afirmativa 1.
b) É correta apenas a afirmativa 2.
c) É correta apenas a afirmativa 3.
d) São corretas apenas as afirmativas 1 e 3.
e) São corretas apenas as afirmativas 2 e 3.

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Gabarito: D
Comentários:
Como sabemos, o switch originalmente foi desenvolvido para operar de
forma nativa a nível da camada 2 (enlace) do modelo OSI. Entretanto, com
o avanço das tecnologias, hoje já temos switches que atuam até a camada
de aplicação. Voltando a atenção à questão, ela aborda o switch L3 que atua
na camada 3 (rede). Portanto, em suma, ele possui as mesmas capacidades
de um roteador com alguns diferenciais.

Vamos aos itens:

1. De fato, atuando como um roteador, o switch L3 consegue identificar os


endereços no cabeçalho IP e realizar o roteamento. CORRETO

2. Como vimos, ele atua na camada 3 e, portanto, é capaz de verificar


informações a respeito dos endereços lógicos. INCORRETO

3. Como sabemos, um diferencial do roteador em relação aos demais


equipamentos, avaliando em sua concepção nativa, é a capacidade de
segmentar não somente os domínios de colisão, mas também os domínios
de broadcast. Com o switch L3 não é diferente. CORRETO

Dessa forma, temos que os itens 1 e 3 estão CORRETOS. Logo, o gabarito é


a alternativa "d".

21) FGV – TJ-BA/Técnico Judiciário – TI/2015


Relacione cada um dos dispositivos de rede com as características
apresentadas a seguir.

1. Hub
2. Switch
3. Bridge (ponte)
4. Roteador

( ) filtra e encaminha pacotes entre segmentos de redes locais, operando


na camada de enlace (camada 2) do modelo OSI;
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( ) ao receber o pacote de dados de uma porta, ele distribui por todas as


outras - opera na camada de física (camada 1) do modelo OSI;
( ) o pacote de dados é enviado unicamente para o destinatário de acordo
com o endereço MAC (media access control) - opera na camada de enlace
(camada 2) do modelo OSI;
( ) o pacote de dados é enviado unicamente para o destinatário de acordo
com o endereço de rede (IP) - opera na camada de rede (camada 3) do
modelo OSI.

A relação correta, de cima para baixo, é:


a) 1, 2, 3 e 4;
b) 1, 2, 4 e 3;
c) 2, 1, 3 e 4;
d) 2, 1, 4 e 3;
e) 4, 3, 1 e 2.

Gabarito: C (Gabarito do Professor: Anulação)


Comentários:
Pessoal, um bom começo é lembrarmos as camadas nativas do modelo OSI
de cada equipamento. Logo:
Roteador 3
Switch e Bridge 2
Hub e Repetidor 1

Assim, já sabemos que o hub equivale à alternativa dois e o roteador à


alternativa quatro. Nos resta a diferença entre o switch e a bridge. A bridge
é utilizada para separar dois grandes segmentos de rede apenas, pois possui
apenas duas portas, enquanto o switch possui várias portas e consegue
encaminhar os quadros com base no endereço MAC de destino, o que nos
leva, na ordem, a sequência 3-1-2-4.

Entretanto, como podemos ver, não há essa alternativa, o que demonstra


uma falha na questão. Mas nós, bem preparados, devemos nos virar. Assim,
vamos considerar os pontos que não há discussão, isto é, não há o que se
discutir a respeito das camadas de atuação dos elementos.

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Quando consideramos isso, percebemos que não resta dúvida que o


roteador está na quarta alternativa e o hub está na segunda. Só há uma
opção de gabarito para essa combinação, sendo ela a alternativa C.

Como eu sempre gosto de lembrar pessoal, devemos nos virar apenas da


banca.

22) FGV – PROCEMPA/Técnico em TIC/2014


Os computadores necessitam de uma rede para o transporte de dados de
um dispositivo para outro. O método de conexão de um computador a
uma rede, que opera na camada de enlace de dados do modelo OSI, utiliza
a) switches.
b) hubs.
c) cabeamentos.
d) pontes.
e) roteadores.

Gabarito: A (Gabarito do Professor: Anulação)


Comentários:
Temos aqui outra questão problemática da FGV. Conforme vimos
anteriormente, tanto os switches quanto as bridges (pontes) atuam na
camada de enlace. Assim, temos dois gabaritos na questão. Percebam que
na dúvida, de uma forma geral, a FGV considera o switch como principal
elemento da camada de enlace, inclusive deixando a bridge de fora. Fiquem
atentos a isso.

23) FGV – TJ-GO/Analista Judiciário/2014


Um ambiente de rede está tendo problemas de desempenho nas
estações. A causa apontada é o tráfego de muitos pacotes do tipo
broadcast, concluindo que deveria ser realizado um isolamento entre os
diferentes segmentos de rede. Nesse caso, é indicado o uso de:
a) um repetidor;
b) um roteador;
c) um comutador;
d) uma ponte;
e) um hub.

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Gabarito: B
Comentários:
Se o objetivo do administrador de rede é reduzir o fluxo de pacotes
Broadcast entre os segmentos de rede, deve-se utilizar um roteador para
prevenir tal ocorrência pois este elemento de rede atua na camada de rede
e é capaz de criar domínios de Broadcast distintos. Já os elementos da
camada de enlace são capazes de segmentar apenas domínios de colisão.

24) FGV – SUSAM/Analista de Sistemas/2014


Relacione os elementos de interconexão de redes de computadores
pela análise de sua respectiva característica.

1. Roteador
2. Switch de camada 2
3. Hub
4. Gateway

( ) Realiza uma decisão de filtragem a partir do endereço MAC do


frame que ele recebe.
( ) Opera em todas as camadas da arquitetura TCP/IP.
( ) Consiste no elemento de camada de rede que direciona os
pacotes com base em seus endereços lógicos.
( ) É considerado um ponto de colisão dos sinais de diferentes
estações.

Assinale a opção que indica a sequência correta, de cima para baixo.

a) 1 4 3 2.
b) 2 4 1 3.
c) 2 3 4 1.
d) 1 2 4 3.
e) 4 1 3 2.

Gabarito: B
Comentários:
Vamos lá, item a item.

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I Quando falamos de filtragem de endereço MAC, falamos da camada de


enlace. Logo, temos o switch que atua nessa camada.
II O elemento de rede que atua em todas as camadas é o Gateway. Como
vimos, possui aplicações específicas, sendo extremamente versátil.
III Camada de rede, endereçamento lógico e roteamento? Estamos
falando do roteador.
IV Equipamento que atua na camada física criando um grande barramento
lógico como ponto de colisão é o hub.

Assim, na sequência, temos: SWITCH 2, Gateway 4, Roteador 1 e Hub


3.

25) FGV – DPE-RJ/Técnico Superior Especializado/2014


O equipamento de conexão apropriado para interligar redes usando
informações da camada 3 do modelo OSI é :
a) hub.
b) roteador.
c) comutador (switch).
d) repetidor de sinal.
e) ponte (bridge).

Gabarito: B
Comentários
Mais uma vez pessoal. Falou de camada de rede, por padrão, teremos o
roteador. Não se esqueçam de que os switches L3 também podem atuar
nessa camada.

26) FGV – SEAD-AP/Auditor da Receita do Estado/2010


As redes de computadores com acesso à Internet operam com base na
arquitetura TCP/IP. Os dois principais protocolos, o IP e o TCP, operam
respectivamente nas seguintes camadas:
a) rede e transporte.
b) física e enlace.
c) aplicação e rede.
d) transporte e física.
e) enlace e aplicação.

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Gabarito: A
Comentários:
Questão bem tranquila, não é pessoal? Temos os dois principais protocolos
da pilha de protocolos TCP/IP. O protocolo IP atua na camada de rede,
enquanto o TCP atua na camada de transporte. Veremos esses protocolos
mais detalhadamente nas próximas aulas.

27) FGV – MEC/Gerente de Segurança/2009


Os protocolos TCP/IP foram projetados especialmente para serem
utilizados na Internet, particularmente pelos recursos que oferecem.
Nesse sentido, uma característica da arquitetura TCP/IP, é:
a) não é aplicável a sistemas de grande porte como mainframes.
b) não permite a conexão de uma LAN Ethernet a uma rede Token-
Ring .
c) define uma abstração para a rede apresentando os detalhes das
conexões físicas.
d) destina-se à interconexão de equipamentos de fabricantes diferentes.
e) depende da infraestrutura de rede física ou lógica empregada.

Gabarito: D
Comentários:
Justamente por definir uma série de protocolos em sua arquitetura, temos
que há a padronização das informações e implementações, permitindo
assim que diversos fabricantes conversem entre si através desses
protocolos comuns. Diferentemente do que ocorria no modelo OSI em que
cada fabricante implementava seus protocolos específicos, gerando
incompatibilidade.

Vale reforçar a característica de que a arquitetura TCP/IP abstrai as


conexões físicas, inclusive muito bem representado pelo agrupamento das
camadas física e enlace em sua arquitetura.

28) FGV – TJ-BA/Técnico Judiciário – TI/2015


O modelo de referência OSI (Open Systems Interconnection) baseia-se no
conceito de camadas sobrepostas, onde cada camada executa um
conjunto bem definido de funções. Relacione cada uma das camadas do
Modelo OSI com as características apresentadas a seguir.
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1. Camada de enlace
2. Camada de transporte
3. Camada de apresentação

( ) tem por objetivo prover mecanismos que possibilitem a troca de dados


entre sistemas, independente do tipo, topologia ou configuração das
redes físicas existentes entre eles, garantindo ainda que os dados
cheguem sem erros e na sequência correta.

( ) tem por objetivo resolver problemas de representação de informação


existentes entre sistemas heterogêneos interconectados.

( ) tem por objetivo realizar a transferência de dados sobre uma conexão


88firma de maneira confiável.

A relação correta entre as camadas e as características, de cima para


baixo, é:
a) 1, 2 e 3;
b) 2, 3 e 1;
c) 3, 1 e 2;
d) 3, 2 e 1;
e) 1, 3 e 2

Gabarito: B
Comentários:
Devemos ser eficientes na resolução de exercícios desse tipo. Assim, vamos
buscar as palavras chaves. Na segunda alternativa vemos que é abordado
aspecto de representação da informação. Logo, temos que estamos falando
da camada de APRESENTAÇÃO.

Além disso, na última alternativa, estamos falando de transferência


confiável logo acima da camada física, o que nos leva à camada de ENLACE
para a terceira opção. Restando assim a camada de TRANSPORTE para a
primeira alternativa, o que de fato permite uma implementação mais
robusta a nível de controle de erros e sequenciamento dos segmentos.

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29) FGV – PROCEMPA/Técnico em TIC/2014


No modelo OSI, a troca de dados entre duas extremidades de uma rede
pode ser dividida em camadas. A camada que gerencia a comunicação
entre as aplicações, após o estabelecimento de uma conexão, é a camada
a) de enlace de dados.
b) de rede.
c) de sessão.
d) de apresentação.
e) de aplicação.

Gabarito: C
Comentários:
A camada responsável por estabelecer a sessão, provendo o devido suporte
à comunicação, é a camada de sessão.

30) FGV – DPE-RJ/Técnico Superior Especializado/2014


O modelo de referência OSI é composto por 7 camadas. A sequência
dessas camadas, começando pela camada 1, é ;
a) Transporte, Sessão, Aplicação, Apresentação, Físico, Enlace, Rede.
b) Aplicação, Apresentação, Sessão, Transporte, Rede, Físico, Enlace.
c) Aplicação, Transporte, Apresentação, Sessão, Enlace, Rede, Físico.
d) Físico, Enlace, Rede, Transporte, Sessão, Apresentação, Aplicação.
e) Enlace, Físico, Sessão, Transporte, Rede, Apresentação, Aplicação

Gabarito: D
Comentários:
Sabendo a primeira camada já mataríamos a questão, certo? Para
relembrar:

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31) FCC – CNMP/Analista de Suporte/2015


Uma rede de computadores com topologia em estrela utiliza um
equipamento central, que é responsável pelo gerenciamento da
comunicação entre os computadores. Um possível equipamento que pode
ser utilizado para essa finalidade é o
(A) distribuidor.
(B) patch panel.
(C) repetidor.
(D) servidor.
(E) switch

Gabarito: E
Comentários:
Nas estruturas em estrela, o principal elemento que é utilizado em redes
LAN é o switch. O hub também exerce essa função, porém com diversas
limitações, conforme vimos. Ambos são equipamentos multiportas
permitindo a interligação em estrela.

32) FCC – CNMP/Analista de Suporte/2015


Um dos equipamentos mais utilizados atualmente em redes de
computadores é o switch. Uma característica desses equipamentos é que
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(A) permitem a conexão de no máximo 4 computadores.


(B) podem ser não gerenciáveis ou gerenciáveis.
(C) são utilizados para interligação de redes de computadores idênticas,
regenerando eletricamente os sinais transmitidos.
(D) têm a capacidade interligar duas redes que utilizam protocolos
distintos.
(E) têm a função de proteges redes contra ataques.

Gabarito: B
Comentários:
Vimos que os switches são multiportas e atuam no ambiente físico de uma
mesma rede interligando os dispositivos. Existem duas categorias de
switches: Os não gerenciáveis que realizam o encaminhamento básico dos
quadros em suas portas com a filtragem em suas tabelas CAM.

Já os gerenciáveis permitem uma infinidade de novas implementações


com a possibilidade de gerar recursos que são características das camadas
superiores, como o roteamento de pacotes (passando a funcionar como
switch L3). Além disso, pode realizar limitação de velocidade em suas
portas, implementar recursos inteligentes para redes lógicas em anel,
monitoramento de portas e geração de alarmes, entre outros.

33) FCC - Técnico Judiciário (TRT 16ª Região) / 2014 /


Tecnologia da Informação / Apoio Especializado /
Um técnico de informática está configurando os diversos dispositivos
integrantes de uma nova rede local de computadores (LAN). Para
configurar uma Switch L-2 gerenciável, para que esta não permita que
sejam conectados, em suas Portas, outros dispositivos além dos
autorizados, o técnico deve associar, para cada Porta,

a) um endereço MAC.
b) uma Máscara IP.
c) um endereço IP.
d) uma Porta TCP.
e) um endereço TCP.

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Gabarito: A
Comentários:
A questão aborda técnicas de segurança aplicadas ao switch como forma
de controlar os dispositivos conectados à rede. Dessa forma, vamos avaliar
item a item e verificar as técnicas e suas consequências:

a) Caso o switch defina que apenas um endereço MAC específico possa


acessar a porta do switch, isso garantirá que nenhum outro equipamento
acesse à rede através daquela porta. Em regra, o endereço MAC é único por
placa de rede. Assim, apenas os dispositivos autorizados em cada porta
poderão acessar à rede na porta específica. Essa prática de segurança é
muito usada por administradores de rede. CORRETO.

b) Não há o que se falar de associação por máscara de rede em um


switch. INCORRETO

c) Caso haja a vinculação por endereço IP, um usuário pode falsificar o


endereço IP ou simplesmente atribuir um endereço IP estático à uma
máquina indesejada na rede e assim poder burlar o mecanismo
facilmente. INCORRETO.

d) Não há o que se falar de associação por porta TCP. Essas portas


simplesmente definem os serviços ou portas disponíveis para acesso nos
equipamentos. INCORRETO

e) Termo inapropriado para o protocolo tcp. INCORRETO

Portanto, gabarito correto é a alternativa "a".

Além dessa técnica de filtro por endereço MAC, pode-se adotar outras
técnicas de segurança como autenticação 802.1X e RADIUS, fornecendo um
ambiente mais robusto no quesito segurança. Veremos o funcionamento
desses protocolos nas próximas aulas.

34) FCC - (TRT 16ª Região)/Analista Judiciário - Tecnologia da


Informação/2011
Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo.
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Um Analista de Redes de Computadores deve planejar a instalação física e


a configuração lógica de uma rede local de computadores do ambiente de
escritório do Tribunal Regional do Trabalho da 16ª Região. Dentre as
especificações recebidas, estão: a área total do escritório é de 200 m2, a
rede deve interligar 30 computadores, o uso dos computadores é para
aplicativos típicos de escritório e TRT da 16ª Região contratou o serviço de
acesso (provedor) para 100 Mbps.

Após a seleção do tipo de cabo, o Analista deve escolher os equipamentos


de rede para realizar as devidas interconexões. Para interconectar todos
os computadores da rede local e para interconectar a rede local à rede do
provedor, os equipamentos de rede devem ser, respectivamente,

a) Roteador e Gateway.
b) Gateway e Roteador.
c) Bridge e Gateway.
d) Gateway e Switch.
e) Switch e Roteador.

Gabarito: E
Comentários:
É importante ressaltar que assumimos a condição dos equipamentos
conforme a sua aplicação original, camada nativa. Atualmente, temos
switches L3 que atuam na camada de rede que fazem o mesmo papel dos
roteadores, com um nível de otimização do roteamento dos pacotes, pois
faz a nível de hardware, diferente do roteador que faz a nível de software.

Dessa forma, os dois cenários propostos pela questão são:


Interconexão de todos os computadores - SWITCH
Interconexão entre a rede local e o provedor - ROTEADOR

Apenas para complementação, temos a imagem abaixo em um cenário


típico de uma instituição com duas conexões para o(s) provedor(es) de
forma redundante, acrescido de um Access Point fornecendo serviço de
rede sem fio:

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35) FCC – TRT 5ª Região/Técnico Judiciário/2013

Na figura acima, se o computador A quiser se comunicar com o


computador B, como os dois pertencem à mesma rede, a comunicação é
feita através de um equipamento do tipo Dispositivo II. Mas, quando o
computador B quer se comunicar com o computador D que está numa
outra rede, a informação segue para o gateway respectivo e, em seguida,
o Dispositivo I, com base na sua tabela de encaminhamento, encaminha
os pacotes para a rede de destino.

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Os equipamentos de interconexão de redes denominados Dispositivo I e


Dispositivo II referenciados na figura e no texto acima são,
respectivamente,
a) Switch e Gateway.
b) Gateway e Bridge.
c) Router e Switch.
d) Switch e Router.
e) Router e Bridge.

Gabarito: C
Comentários:
Primeiro ponto, quando falamos de interligação de redes distintas,
falaremos necessariamente de camada 3 do modelo OSI (camada de rede),
o que nos leva a restringir as opções de equipamentos a roteadores e
switches de camada 3 (nativamente os switches são de camada 2).

Já em ambientes de uma mesma rede, não havendo nenhuma outra


distinção, como a possibilidade de segmentar domínios de colisão ou filtrar
portas, teremos a possibilidade de utilização de equipamentos como
switches e hubs. Não consideramos bridges e repetidores por possuírem
apenas duas portas e na figura é apresentado com 3 portas. Já os switches
e hubs são multiportas.

Fazendo o cruzamento de possibilidades, verificamos que nos resta a


alternativa C.

36) FCC – TRT 1ª Região/Técnico Judiciário/2014


O técnico em informática deve escolher o dispositivo de rede de
computadores para interligar fisicamente os 10 computadores existentes
no escritório, tornando-os pertencentes à uma Rede Local de
Computadores (LAN). Para essa finalidade, o técnico deve utilizar
a) uma switch, pois ela realiza a interconexão lógica e calcula a melhor
rota para os pacotes entre os computadores.
b) um roteador para realizar o gerenciamento das conexões físicas entre
os computadores e monitorar os acessos não autorizados.
c) uma switch, pois ela interconecta fisicamente e realiza o chaveamento
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das conexões entre os computadores por meio do endereço MAC.


d) um gateway, pois ele interconecta fisicamente os computadores e
realiza a proteção destes contra invasões.
e) um roteador, pois ele realiza a interconexão lógica dos computadores
utilizando, para isso, o endereço MAC.

Gabarito: C
Comentários:
Como vimos, o switch é capaz de realizar a interligação física em uma
mesma rede. Possui a capacidade de filtrar o tráfego através da vinculação
de endereços MAC dos hosts às suas interfaces.

37) FCC - AFTM SP/Tecnologia da Informação/2012


Na pilha de protocolos da Internet, a diferença entre um roteador e um
sistema final (host) é que um roteador implementa a pilha de protocolos
até a camada de
a) rede, enquanto os sistemas finais implementam até a camada de
transporte.
b) roteamento e os sistemas finais implementam até a camada de rede.
c) enlace e os sistemas finais implementam até a camada de rede.
d) roteamento e os sistemas finais implementam até a camada de
aplicação.
e) rede, enquanto os sistemas finais implementam até a camada de
aplicação.

Gabarito: E
Comentários:
A figura abaixo, representa dois hosts se comunicando através de um
roteador:

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Reparem que os hosts implementam todas as camadas, enquanto o


roteador implementa até a camada de rede.

Esse modelo vale para os demais dispositivos, de tal forma que os hosts
sempre implementam todas as camadas e os elementos de rede até as
respectivas camadas de atuação.

Para reforçar, outra figura:

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38) FCC - AFTM SP/Tecnologia da Informação/2012


Sobre roteadores, switches e hubs, é correto afirmar:
a) Switches propagam pacotes de dados entre as interfaces de rede às
quais estão ligados de acordo com o endereço IP dos pacotes.
b) Hubs propagam bits entre as interfaces de rede às quais estão ligados
de forma indiscriminada.
c) Roteadores propagam pacotes de dados entre as interfaces de rede às
quais estão ligados de forma indiscriminada.
d) Switches propagam pacotes de dados entre as interfaces de rede às
quais estão ligados de forma indiscriminada.
e) Hubs propagam pacotes de dados entre as interfaces de rede às quais
estão ligados de forma indiscriminada.

Gabarito: B
Comentários:
A) Switches usam como base endereços MAC. Além disso, a PDU dessa
camada é quadro e não pacote, como veremos à frente. INCORRETO
B) Exatamente. Não há qualquer tipo de filtragem. É uma topologia
lógica em barramento em que o tráfego é obrigatoriamente do tipo
BROADCAST. CORRETO
C) Não né? Roteador encaminha de acordo com endereços IP de
destino. INCORRETO
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D) Conforme vimos na letra A. INCORRETO


E) Hubs não interpretam pacotes, apenas bits, por atuarem na camada
à à à O“I à V à à à à PDU à à à
INCORRETO

39) FCC - TJ TRE SP/Apoio Especializado/Programação de


Sistemas/2012
Numa rede com topologia estrela, esse equipamento repete para todas as
suas portas os bits que chegam, de forma semelhante ao que ocorre na
topologia linear. Isso significa que se um computador enviar um pacote
para outro, todas as demais estações conectadas nesse equipamento
receberão esse mesmo pacote e perderão tempo para descartá-lo.

O equipamento citado é o
a) hub.
b) switch.
c) modem.
d) roteador estático.
e) roteador dinâmico.

Gabarito: A
Comentários:
Pessoal, acabamos de ver que essa característica é do HUB, não é? Ou seja,
uma rede de topologia lógica em barramento.

40) FCC - TJ TRF1/Apoio Especializado/Operação de


Computadores/2011
Os HUBs Ethernet são equipamentos que repetem todos os pacotes de
rede recebidos em todas as suas portas, o que se constitui num fator de
vulnerabilidade, pois, se qualquer computador ou equipamento for
invadido, um sniffer pode ser instalado para monitorar todo o tráfego da
rede e capturar senhas de acesso aos servidores, além de outras
consequências.

Gabarito: C
Comentários:

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Exatamente né pessoal? Em uma rede com hub, qualquer usuário malicioso


pode facilmente obter informações na rede com o uso de um sniffer de
rede, que nada mais é do que um software capaz de capturar todo o
tráfego, independente se o host com o software esteja envolvido na
comunicação.

41) FCC - TJ TRF1/Apoio Especializado/Operação de


Computadores/2011
Os switches são dispositivos que
a) são capazes de estabelecer a comunicação entre duas redes WAN com
diferentes protocolos de comunicação.
b) utilizam o broadcast difundindo a comunicação com todas as portas de
comunicação.
c) ignoram os protocolos utilizados nos dois segmentos que liga e somente
envia dados de acordo com o endereço do pacote.
d) estabelecem comunicação ponto a ponto com as portas de destino,
evitando dessa forma a colisão e excesso de tráfego.
e) são capazes de fazer a comutação de protocolos e a comunicação entre
diferentes redes de computadores.

Gabarito: D
Comentários:
Vamos aos itens:
a) Quem possui essa característica é o roteador. O switch é dentro de
uma mesma rede com mesma tecnologia. INCORRETO
b) Essa é a característica do HUB. Falou em BROADCAST obrigatório,
estamos falando de uma topologia em barramento a nível lógico.
INCORRETO
c) Primeiro, o termo correto é quadro e não pacote. E segundo, há
importância sim da tecnologia e protocolo, devendo ser a mesma
em suas interfaces. INCORRETO
d) Por ser capaz de segmentar os domínios de colisão, cria enlaces
físicos ponto a ponto com cada host conectado. O excesso de
tráfego é evitado ao não se propagar tráfegos desnecessários a
portas indevidas, muito menos BROADCAST obrigatório. CORRETO
e) Realiza a comutação de quadros em uma mesma rede. INCORRETO

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42) FCC - TJ TRF3/Apoio Especializado/Informática/2014


Considere a figura abaixo:

O equipamento I, os equipamentos II, uma tecnologia para a rede LAN


cabeada e uma tecnologia ou padrão para a rede LAN wireless são, correta
e respectivamente:

a) à à à Fast Ethernet IEEE 802.11.


b) gateway switches àIEEEà à àW Ethernet.
c) switch gateways àFDDIà Bluetooth.
d) à switches Gigabit Ethernet ATM.
e) switch à Frame Relay àVLAN.

Gabarito: A
Comentários:
O equipamento um está interligando diversos tipos de rede. Logo, temos
um roteador.

O equipamento dois se parece com um servidor central com servidores


conectados ou unidade de armazenamento. Tendemos a esse
pensamento, mas ainda que não tenhamos certeza, avançamos para os
próximos.

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Uma tecnologia de LAN clássica é a Fast Ethernet. Podemos considerar


também as redes Gigabit Ethernet.

E por último, o padrão clássico de rede sem fio é o IEEE 802.11.


Entretanto, Bluetooth também pode ser considerado um tipo de rede sem
fio.

Fazendo a combinação desses 4 pontos, verificamos que a alternativa que


melhor se encaixa é a opção A.

43) FCC - TJ TRF3/Apoio Especializado/Informática/2014


Cria uma série de canais exclusivos em que os dados do computador de
origem são recebidos somente pela máquina destino. Com isso, a rede
não fica congestionada com o fluxo de informações e é possível
estabelecer uma série de conexões paralelas.

Além de estabelecer a comunicação entre duas máquinas, esses


dispositivos também possuem a capacidade de escolher a melhor rota que
a informação deve seguir até seu destino. Com isso, a velocidade de
transferência é maior e a perda de dados durante a transmissão diminui
consideravelmente.

Os textos acima descrevem, correta e respectivamente,


a) switches e roteadores.
b) hubs e switches.
c) gateways e roteadores.
d) roteadores e gateways.
e) hubs e roteadores.

Gabarito: A
Comentários:
Pessoal, temos uma bela descrição de funcionalidades do switch no
primeiro parágrafo. Já no segundo parágrafo, temos a principal
característica de roteadores que é o roteamento.

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A questão de maior velocidade de transferência está atrelada à obtenção


da melhor rota possível em um dado momento, além de se evitar
congestionamentos e perdas de pacotes.

44) FCC - AJ TRT16/Apoio Especializado/Tecnologia da


Informação/2014
Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo.

Um Analista de Redes de Computadores deve planejar a instalação física e


a configuração lógica de uma rede local de computadores do ambiente de
escritório do Tribunal Regional do Trabalho da 16ª Região. Dentre as
especificações recebidas, estão: a área total do escritório é de 200 m2, a
rede deve interligar 30 computadores, o uso dos computadores é para
aplicativos típicos de escritório e TRT da 16ª Região contratou o serviço de
acesso (provedor) para 100 Mbps.

Após a seleção do tipo de cabo, o Analista deve escolher os equipamentos


de rede para realizar as devidas interconexões. Para interconectar todos
os computadores da rede local e para interconectar a rede local à rede do
provedor, os equipamentos de rede devem ser, respectivamente,

a) Roteador e Gateway.
b) Gateway e Roteador.
c) Bridge e Gateway.
d) Gateway e Switch.
e) Switch e Roteador.

Gabarito: E
Comentários:
Pessoal, mais uma vez. Interconexão de dispositivos em uma mesma rede,
usa-se switch ou hub. Já para interconexão entre redes distintas, usa-se
roteadores.

45) FCC - TJ TRF4/Apoio Especializado/Tecnologia da


Informação/2014

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Jorge, técnico em informática do TRF da 4a Região, escolheu, entre um


HUB e uma Switch, para interconectar os computadores da rede local do
Tribunal, a Switch, pois se comparada com o HUB, possui a capacidade de

a) monitorar o tipo de serviço TCP utilizado pelos computadores da rede


local.
b) checar a integridade do datagrama TCP encaminhado da rede externa
para a rede local.
c) chavear as interfaces (Portas) de acordo com o endereço Ethernet
destino dos frames.
d) bloquear os acessos indevidos provenientes de fora da rede local para
os computadores da rede local.
e) controlar o uso da rede local de acordo com a prioridade do serviço TCP
utilizado.

Gabarito: C
Comentários
Vimos na questão anterior que em uma rede local utiliza-se HUB ou
SWITCH. O primeiro atua na camada física e o segundo na camada de
enlace. Logo não há o que se falar em protocolo TCP para ambos,
eliminando as alternativas A,B e E. Além disso, a D menciona critérios que
envolvem comunicação entre redes distintas, o que não se aplica também
a ambos.

Verificamos e confirmamos que a grande vantagem do SWITCH é o


chaveamento (comutação) para interfaces específicas de acordo com o
endereço MAC de destino.

46) FCC - AJ TRT13/Apoio Especializado/Tecnologia da


Informação/2014
Afonso, instrutor de tecnologia da informação, está preparando uma aula
sobre o modelo de referência OSI. Para facilitar o entendimento do
modelo pelos alunos, Afonso decidiu fazer um relacionamento dos
equipamentos físicos de rede de computadores com o modelo. Um
correto relacionamento entre a camada do modelo OSI e o dispositivo de
rede de computadores é

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a) R à Switch L à àT à àR
b) E à Switch L à àR à àR
c) R à Bridge / Transpo à Gateway.
d) E à Gateway àá à àR
e) T à Gateway àá à Bridge.

Gabarito: B
Comentários:
Questão de reforço de aprendizado. Para tanto, segue mais uma figura
clássica:

47) FCC – CNMP/Analista de Suporte/2015


No modelo de referência OSI (Open Systems Interconnection) da ISO
(International Organization for Standardization), uma de
suas camadas garante que as mensagens sejam entregues sem erros, em
sequência e sem perdas ou duplicações. Essa é a
camada de
(A) Apresentação.
(B) Enlace de Dados.
(C) Rede.
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(D) Sessão.
(E) Transporte

Gabarito: E
Comentários:
Pessoal, essas são as principais características do protocolo TCP que atua
na camada de transporte do modelo OSI. Veremos mais a frente detalhes
desse protocolo.

Uma observação cabe na camada de enlace que implementa controle de


fluxo e congestionamento, além de detecção de erros a nível do enlace
físico, porém, não é o que está sendo pedido no enunciado.

48) FCC – TRE SP/Análise de Sistemas/2012


No modelo de referência OSI,
a) dividir o fluxo dos bits transmitidos em quadros é tarefa típica da
camada de Enlace de Dados.
b) determinar a rota através da sub-rede que será usada é função da
camada de Rede.
c) não há distinção clara sobre as diferenças entre serviço, interface e
protocolo.
d) a camada pode usar os protocolos que quiser, desde que eles forneçam
os serviços oferecidos.
e) a interface especifica quais são os parâmetros e os resultados a serem
esperados, mas não revela o funcionamento interno da camada.
Gabarito: Anulada
Comentários:
Questão muito mal escrita, no entanto que foi anulada. O objetivo era ter
apenas um certa, quando de fato se tem apenas uma errada.

a) Como vimos, o PDU da camada de enlace são quadros. Para tanto,


faz-se a organização dos dados em recebidos em quadros
sequenciados. CORRETO
b) Mais correto seria dizer rotas através de subredes, no plural, uma vez
que a camada de rede trata da interligação de redes e como os
pacotes são encaminhados entre elas. Porém, tal ponto não invalida
a questão. CORRETO
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c) Como vimos, há uma diferença muito bem definida nos três


conceitos em tese para cada camada: serviço, interface e protocolo.
INCORRETO
d) Exatamente. Vale ressaltar que não necessariamente o protocolo
implemente todos os recursos da camada. Entretanto, tal fator não
invalida a assertiva. CORRETO
e) Exatamente. A interface trata da forma de acesso, ou seja, os
parâmetros a serem fornecidos e trocados, bem como os resultados
esperados. CORRETO

49) FCC - AJ TRF2/Apoio Especializado/Engenharia


Elétrica/2012
Das sete camadas da arquitetura OSI (Open System Interconection), três
são:
a) transporte, física e derivação.
b) amplificação, enlace e derivação.
c) sessão, identificação e amplificação.
d) física, distribuição e sincronização.
e) aplicação, rede e transporte.

Gabarito: E
Comentários:
Camadas de derivação, identificação, distribuição, amplificação e
sincronização não né pessoal?

Ficamos com as camadas Aplicação Rede Transporte. Complementando,


teríamos as camadas de Sessão Apresentação Enlace de Dados e Física.

50) FCC - TJ TRT2/Apoio Especializado/Tecnologia da


Informação/2014
No modelo de referência OSI, o serviço de transporte é realizado pela
camada (..I..). A camada de transporte fornece serviços à camada superior
(..II.. ), e utiliza-se dos serviços fornecidos pela camada inferior (..III..).

As lacunas são, correta e respectivamente, preenchidas com:


a) 4, sessão, rede.
b) 3, rede, aplicação.
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c) 2, enlace, física.
d) 6, apresentação, enlace.
e) 6, aplicação, sessão.

Gabarito: A
Comentários:
Pessoal, lembrando que a contagem é sempre de baixo para cima. Logo, a
camada de transporte corresponde à camada 4, estando acima da camada
de Rede e abaixo da camada de sessão. Para reforçar:

51) FCC - TJ TRF4/Apoio Especializado/Tecnologia da


Informação/2014
Pedro, técnico em informática do TRF da 4a Região, deve comprovar os
seus conhecimentos sobre o modelo OSI identificando os protocolos às
respectivas camadas do modelo. Assim, um correto relacionamento
identificado por Pedro é:

a) FTPà àC mada de Transporte.


b) HTTPà àC à àT
c) ICMPà àC à àá
d) HTTPà àC à àá
e) “NMPà àC à àR
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Gabarito: D
Comentários:
Aqui, complementamos a nossa tabelinha com os protocolos. Outra tabela
para ficar na cabeceira da nossa cama.

52) FCC - TJ TRE SP/Apoio Especializado/Programação de


Sistemas/2012
No modelo de referência TCP/IP, a camada responsável por converter as
tensões elétricas recebidas pela placa de rede em bits 0 ou 1 é a camada
a) física.
b) de rede.
c) de enlace.

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d) inter-redes.
e) de link de dados.

Gabarito: B (Gabarito do Professor: Anulação)


Comentários:
Questão problemática. Primeiramente, sabemos que a característica de
converter bits em sinais elétricos e vice-versa é da camada física do
MODELO OSI!!! Atenção!!! Porém a questão pede da arquitetura TCP/IP.
Sabemos que as camadas física e de enlace são conjugadas na camada de
Acesso à Rede. Essa camada também é chamada de HOST/REDE.

Porém a banca considerou apenas o nome REDE, o que particularmente eu


discordo do gabarito. Porém na falta de opção, até que poderíamos marcar
este item.

Dessa forma, sabemos que a FCC pode referenciar à primeira camada


da arquitetura TCP/IP como camada de REDE. FIQUEM ATENTOS!!!

53) FCC – TJ TRE SP/Programação de Sistemas/2012


Um serviço é um conjunto de primitivas que uma camada oferece à
camada situada acima dela.

Gabarito: C
Comentários:
Vimos que os serviços são efetivamente os recursos fornecidos à camada
superior. O termo conjunto de primitivas não prejudica esse
entendimento, mantendo o gabarito como C.

54) FCC – TJ TRE SP/Programação de Sistemas/2012


As entidades têm a liberdade de trocar seus protocolos, desde que não
alterem o serviço visível para seus usuários.

Gabarito: C
Comentários:
Como vimos, os protocolos são responsáveis por implementar na prática
os serviços de cada camada. Para as camadas superiores, os protocolos
são transparentes, importando apenas a interface para acesso e os
serviços.
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55) FCC – TJ TRE SP/Operação de Computadores/2012


Considere as seguintes descrições de camadas do protocolo TCP/IP:

I. Camada responsável por transportar pacotes dentro da


rede local onde o computador se conecta.

II. Camada responsável por transportar pacotes através de


uma ou mais redes locais, por meio de um mecanismo de
roteamento.

III. Camada responsável por transportar pacotes entre dois


processos, de forma independente da rede subjacente.

As descrições I, II e III correspondem, respectivamente, às camadas


a) física, de enlace e de transporte.
b) de enlace, de rede e de transporte.
c) de rede, de transporte e de aplicação.
d) de enlace, de transporte e de aplicação.
e) física, de rede e de transporte.

Gabarito: B
Comentários:
Reparem que a questão utilizou o termo pacote para todos os itens,
portanto não devemos nos preocupar quanto à PDU de cada camada.

Falou de interligação de dispositivos em uma mesma rede a nível físico


Camada de Enlace.

Falou de interligação de redes e roteamento Camada de Rede

Veremos mais a frente que esses processos estão vinculados a sockets,


sendo compostos ainda de endereço IP e porta. Esses sockets se
comunicam entre si independendo da camada de rede, seguindo o processo
de isolamento das camadas.

56) FCC - TJ TRT2/Apoio Especializado/Tecnologia da


Informação/2014
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No modelo de referência de 4 camadas da suíte de protocolos TCP/IP, os


protocolos Ethernet, HTTP e ICMP localizam-se, respectivamente, nas
camadas
a) Internet, Apresentação e Interface de rede.
b) Interface de rede, Aplicação e Internet.
c) Transporte, Internet e Interface de rede.
d) Transporte, Aplicação e Enlace de dados.
e) Física, Transporte e Enlace de dados.

Gabarito: B
Comentários:
M à à à à à à àá à à à à
está referenciando a arquitetura TCP/IP. Reparem que a camada mais
inferior já foi chamada à à à à REDE à à à à à
à à INTERFáCEàDEàREDE àL à à à àF à à à
Enlace não existem na arquitetura TCP/IP.

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57) FCC - TJ TRF3/Apoio Especializado/Informática/2014


Em um modelo TCP/IP de quatro camadas, os protocolos ICMP, UDP,
SNMP e DNS, se situam, correta e respectivamente, nas camadas

a)
Aplicação Internet Internet Transporte
b)
Acesso a rede Transporte Transporte Aplicação
c)
Internet Acesso a rede Aplicação Transporte
d)
Transporte Transporte Aplicação Aplicação
e)

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Acesso a rede Internet Acesso a rede Apresentação

Gabarito: D (Gabarito do Professor: Anulação)


Comentários:
Mais uma dessa professor, já estou cansado!!! Bom pessoal, tinha tudo
para ser mais uma questão simples, porém temos um grande problema. Na
nossa figurinha conhecida, já sabemos que o ICMP é da camada INTERNET.
Porém, a única alternativa que apresenta essa opção gera erros absurdos
dos demais protocolos.

Fazendo no sentido inverso, verificamos: DNS APLICAÇÃO; SNMP


APLICAÇÃO e UDP TRANSPORTE. O que nos resta assumir a alternativa D,
colocando o ICMP na camada de TRANSPORTE, o que é um erro.

O ICMP faz interface com a camada de transporte, porém pertence à


camada de REDE. Por eliminação, conseguimos resolver a questão, mas fica
registrado a observação e um possível entendimento da FCC sobre o ICMP
pertencer à camada de transporte, uma vez que essa questão é de 2014.
PORTANTO, ATENÇÃO!!!

58) FCC - AFTM SP/Tecnologia da Informação/2012


Sobre redes de transmissão de dados, é correto afirmar que na comutação

a) de pacotes existe uma garantia de que uma conexão terá a sua


disposição a capacidade previamente acordada em acordos de nível de
serviço.

b) de circuitos a capacidade da rede é alocada por demanda, permitindo


que parte desta capacidade fique ociosa mesmo sendo necessária para
outras conexões.

c) de pacotes a capacidade da rede é alocada por demanda, permitindo


que parte desta capacidade fique ociosa mesmo sendo necessária para
outras conexões.

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d) de circuitos a capacidade da rede é reservada para cada circuito,


independente do seu efetivo uso da capacidade da rede.

e) de pacotes a capacidade da rede é reservada para cada circuito,


independente do seu efetivo uso da capacidade da rede.

Gabarito: D
Comentários:
Pessoal, nenhum tipo de comutação faz alocação por demanda. Além disso,
temos uma excelente descrição da comutação por circuitos no item D. E na
comutação por pacotes, não há garantia de banda reservada nem
estabelecimento de circuito.

59) FCC - TJ TRE RS/Apoio Especializado/Programação de


Sistemas/2010
Considere:

Um caminho de comunicação dedicado é estabelecido entre duas


estações por meio dos nós da rede. Esse caminho é uma sequência
conectada de enlaces físicos entre os nós. Em cada enlace um canal lógico
é dedicado à conexão. Os dados gerados pela estação de origem são
transmitidos ao longo do caminho dedicado o mais rapidamente possível.
Em cada nó, os dados que chegam são roteados ou comutados para o
canal de saída apropriado sem atraso.

A definição trata de
a) comutação de circuitos.
b) segurança de rede.
c) comutação de pacotes.
d) gerenciamento de tempo de resposta.
e) backbone ethernet.

Gabarito: A
Comentários:
Pessoal, se há um caminho dedicado é porque houve o estabelecimento de
uma conexão entre origem e destino. O caminho é definido através dos nós

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intermediários de tal forma que eles realizam a comutação baseados nos


circuitos estabelecidos.

60) FCC – TRE-RS/Técnico Judiciário/2010


Gerar o quadro Ethernet, pegando os dados passados pela camada
imediatamente superior a ela (LLC) e acrescentando um cabeçalho a esses
dados, é função primordial da camada
a) física.
b) de controle de acesso ao meio.
c) de apresentação.
d) de aplicação.
e) de transporte.

Gabarito: B
Comentários:
Relembrando... A camada de enlace é subdividida em duas subcamadas: a
subcamada superior LLC e a subcamada inferior MAC ou Controle de Acesso
ao Meio.

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Bom pessoal, para a nossa primeira aula (AULA 00 - demonstrativa)


é isso! Creio que vocês já puderam identificar um pouco da forma
como serão os materiais. Entretanto, é fundamental saber a
perspectiva de vocês.

Portanto, o que acharam? Precisamos acrescentar mais exercícios?


Mais teoria? Mudar a estruturação dos tópicos? Enfim, estou aberto a
sugestões e críticas com o intuito de tornar a nossa aula cada vez
mais completa.

As demais aulas estarão disponíveis em breve conforme cronograma


proposto e espero poder caminhar junto com vocês em busca da
aprovação.

Aguardo vocês nas próximas aulas!

Vamos juntos?!?!?

Um grande abraço.

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LISTA DE EXERCÍCIOS
1) FGV – DPE-MT/Analista de Sistemas/2015
Assinale a opção que indica um exemplo de protocolo que é baseado em
conceito de redes peer-to-peer (P2P).
a) NFS
b) LDAP
c) TORRENT
d) S/MIME
e) SMTP

2) CETRO - Assistente Judiciário I (TJ AM) / 2013 / Técnico em


Telecomunicações /

A topologia mais fácil de instalar, em que cada nó é conectado a um único


cabo (espinha dorsal), é a
a) Topologia Estrela.
b) Topologia de Barramento.
c) Topologia em Anel.
d) Topologia Lógica.
e) Topologia Encadeada.

3) CETRO - Auditor Fiscal Tributário Municipal (São Paulo) /2014


Sobre as topologias de redes de computadores, assinale a alternativa
correta.
a) A arquitetura Ethernet só pode utilizar a topologia em barramento.
b) A topologia em barramento utiliza um hub para conectar os seus
computadores.
c) A arquitetura Token Ring utiliza a topologia em estrela para conectar os
seus computadores.
d) A topologia em anel também é conhecida como topologia em
barramento.

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e) A topologia em estrela é aquela em que todos os dispositivos utilizam


um concentrador para se conectar.

4) FGV – MEC/Administrador de Redes/2009


No contexto das redes de computadores IEEE-802.3 - Ethernet e IEEE-
802.5 - Token-Ring, do ponto de vista do layout, as topologias estrela e em
anel apresentam, respectivamente, como características:

a) a inserção de uma nova estação na rede obriga ao remanejamento das


demais estações / inexiste a necessidade da implantação de mecanismos
que disciplinem o acesso das diversas estações ao meio compartilhado.
b) o meio físico de transmissão é constituído por um único segmento
multiponto compartilhado pelas diversas estações interconectadas /
existe a obrigatoriedade do fluxo de informações ser centralizado.
c) confiabilidade alta, pois o fluxo de tráfego entre os nós é
descentralizado / variedade de caminhos, justificando a necessidade de
roteamento em cada nó.
d) confiabilidade baixa, pois a rede depende do nó central / Inexistência
da necessidade de decisões de roteamento.
e) os nós têm ligação direta com os demais nós da rede / os nós
periféricos funcionam como repetidores.

5) FGV – PROCEMPA/Técnico em TIC/2014


O projeto de uma rede deve prever uma futura expansão e para isso o
projeto deve ser planejado segundo uma topologia definida. A rede em
que todas as máquinas são iguais e conectadas a um hub, podendo cada
uma delas atuar como um servidor ou um cliente, é a topologia do tipo
a) barramento.
b) anel.
c) estrela.
d) malha.
e) híbrida.

6) FGV – TJ-GO/Analista Judiciário – Análise de Sistemas/2014


A topologia de redes na qual todos os equipamentos se ligam a um nó
central é conhecida como:
a) anel;
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b) centrada;
c) barra;
d) estrela;
e) mista.

7) FGV – DPE-RJ/Técnico Superior Especializado/2014


A topologia física de rede usada nas empresas que utilizam Ethernet
comutada é :
a) anel.
b) barra.
c) estrela
d) malha.
e) linear.

8) FGV – PROCEMPA/Técnico em TIC/2014


A tecnologia Wireless permite conectar computadores, ou outros
equipamentos eletrônicos, sem a necessidade de cabos de conexão entre
eles. A rede que abrange uma cidade, utilizando a tecnologia Wireless de
comunicação, é
a) WPAN.
b) WLAN.
c) LAN.
d) WWAN
e) WMAN.

9) FGV – TJ-BA/Técnico Judiciário – TI/2015


A interconexão entre as estações de uma rede local de computadores é
feita através de um meio físico de transmissão. Com relação às tecnologias
de cabeamento de rede, analise as afirmativas a seguir:

I. As fibras óticas são adequadas quando se deseja atingir grandes


distâncias ou altas velocidades de transmissão, porém precisam ser
isoladas para não sofrer interferências eletromagnéticas.

II. O cabo coaxial fino (Thin Ethernet - 10Base2) é bastante utilizado em


redes locais por ser maleável, possuir boa imunidade a ruídos

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eletromagnéticos de baixa frequência e manter sua capacidade constante,


sem repetidores, com até 300 metros de comprimento.

III. Par trançado com blindagem (STP - Shielded Twisted Pair) deve ser
utilizado em ambientes com agressivos ruídos eletromagnéticos, pois
estes possuem maior imunidade às interferências externas de origem
eletromagnética ou de radiofrequência.

Está correto o que se afirma em:


a) somente I;
b) somente II;
c) somente III;
d) somente II e III;
e) I, II e III.

10) FGV – PROCEMPA/Técnico em TIC/2014


Gigabit Ethernet descreve várias tecnologias para transmissão de quadros
em rede de telecomunicação de alta velocidade. Esta tecnologia se
ramificou em padrões diferentes, as quais se encontram os padrões
1000BaseSX e 1000BaseLX.

A respeito desses padrões, analise as afirmativas a seguir.

I. O padrão 1000Base LX, utilizando fibra modo único, pode alcançar


distâncias de 5Km.

II. O padrão 1000BASE-SX é a melhor solução para backbones de curtas


distâncias, empregando fibra óptica multimodo.

III. Os padrões 1000Base LX e 1000BASE-SX permitem o meio de


transmissão por par trançado para curtas distâncias.

Assinale:
a) se somente a afirmativa I estiver correta
b) se somente a afirmativa II estiver correta
c) se somente a afirmativa III estiver correta
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d) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas


e) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas

11) FGV – TJ-GO/Analista Judiciário/2014


Dado o crescimento da empresa X, foi necessário alugar outro prédio,
distante 7 km do primeiro que ocupava. Para realizar a interligação de
rede entre os dois prédios, sem a utilização de equipamentos com
protocolos proprietários, foi necessária a utilização de:
a) par trançado blindado;
b) fibra ótica multimodo;
c) fibra ótica monomodo;
d) cabo caxial;
e) fibra ótica de dupla camada.

12) FGV – DPE-RJ/Técnico Superior Especializado/2014


No projeto de uma rede Ethernet no padrão 100-BaseFX, o meio físico que
deve ser utilizado é :
a) cabo coaxial.
b) fibra ótica.
c) par trançado de 2 pares.
d) par trançado de 4 pares.
e) par trançado blindado

13) FGV – PROCEMPA/Técnico em TIC/2014


Para o cabeamento de rede, entre os tipos principais de cabos, figura-se o
par trançado.

Assinale a opção que indica a categoria de par trançado sem blindagem,


que tem capacidade para velocidades de 10 Mbps.
a) Categoria 1.
b) Categoria 2.
c) Categoria 3.
d) Categoria 4.
e) Categoria 5.

14) FEPESE - Técnico em Informática (MPE SC) / 2014 /

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Um cabo UTP apresenta as seguintes cores de fios:

1. Azul
2. Azul e branco
3. Laranja
4. Laranja e branco
5. Verde
6. Verde e branco
7. Marrom
8. Marrom e branco

A sequência correta de fios, por cor, que deve ser utilizada em


cabeamentos do tipo T568B é:

a) 4 3 2 1 8 7 6 5
b) 4 3 6 1 2 5 8 7
c) 6 5 4 1 2 3 8 7
d) 6 5 4 3 2 1 8 7
e) 8 7 6 5 4 3 2 1

15) FEPESE – Técnico em Informática (MPE SC) / 2014 / /


Um sistema de cabeamento estruturado é um sistema de cabeamento
cuja infraestrutura é flexível e suporta a utilização de diversos tipos de
aplicações tais como dados, voz, imagem e controles prediais.

Com relação ao cabeamento estruturado, assinale a alternativa correta.


a) O sistema de cabeamento horizontal estende-se da Sala de
Equipamentos até o Armário de Telecomunicações.
b) O sistema de cabeamento de backbone estende-se da Sala de Entrada
de Cabos até a Sala de Equipamentos.
c) O sistema de Área de Trabalho se estende da Sala de Equipamentos até
a tomada na área de trabalho.
d) São subsistemas de um sistema de cabeamento estruturado: Backbone
de Entrada; Cabeamento Vertical, Sala de Equipamentos; Cabeamento
Horizontal; Distribuidor Geral; Área de Trabalho.
e) São subsistemas de um sistema de cabeamento estruturado: Entrada
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do Prédio; Cabeamento de Backbone; Sala de Equipamentos; Cabeamento


Horizontal; Armário de Telecomunicações; Área de Trabalho.

16) FEPESE - Técnico em Informática (MPE SC) / 2014 / / /


São todas características de cabos de rede responsáveis por realizar a
transmissão física em uma rede ethernet, da categoria 5e, de acordo com
a especificação técnica da categoria 5e.

1. O e (5e) refere-se à palavra enhanced, já que cabos 5e incorporam


melhorias sobre cabos categoria 5.

2. Cabos 5e possuem um separador entre os pares para melhorar a


transmissão, enquanto cabos cat. 5, não.

3. Cabos 5e podem trabalhar com largura de banda de até 1000MHz.

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.


a) É correta apenas a afirmativa 1.
b) São corretas apenas as afirmativas 1 e 2.
c) São corretas apenas as afirmativas 1 e 3.
d) São corretas apenas as afirmativas 2 e 3.
e) São corretas as afirmativas 1, 2 e 3.

17) FGV – Senado Federal/Analista de Suporte de


Sistemas/2008
A figura e o quadro abaixo ilustram o conector RJ-45, empregado na
implementação de redes de computadores e uma codificação para os
nomes das cores. O EIA/TIA 568A define um sistema de codificação com
quatro cores básicas, em combinação com o branco, para os condutores
UTP de 100 ohms, bem como a ordem dos pares no conector.

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De acordo com a normalização EIA/TIA 568A a ser empregada na


conectorização, a seqüência de cores

BV-VD-BL-AZ-BA-LJ-BM-MR

corresponde aos seguintes pinos do conector:


a) 1 - 2 - 3 - 4 - 5 - 6 - 7 - 8.
b) 1 - 3 - 5 - 7 - 2 - 4 - 6 - 8.
c) 2 - 1 - 4 - 3 - 6 - 5 - 8 - 7.
d) 8 - 7 - 6 - 5 - 4 - 3 - 2 - 1.
e) 8 - 6 - 4 - 2 - 7 - 5 - 3 - 1.

18) CETRO - Analista Técnico-Administrativo (MCID) / 2013 / / C2 /


Assinale a alternativa que apresenta o elemento de interconexão de rede
de computadores que pode converter mensagens da Internet em
mensagens SMS para telefones móveis.
a) Ponte.
b) Gateway.
c) Hubs.
d) Switch.
e) Roteador.

19) CETRO - Auditor Fiscal Tributário Municipal (São Paulo) / 2014


Sobre os equipamentos de rede, é correto afirmar que o

a) hub tem as mesmas funcionalidades de um repetidor.


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b) roteador trabalha com os endereços lógicos dos computadores que


devem receber os dados.
c) problema em utilizar o Switch é que ele envia os quadros de dados para
todas as portas dos computadores ligados a ele.
d) hub atua na camada de Link de Dados do modelo OSI.
e) roteador, por atuar como repetidor de sinal de dados, atua na camada
Física do modelo OSI.

20) FEPESE - Analista (MPE SC) / 2014 / / Analista em Tecnologia da


Informação /
Com a um switch Layer 3 são realizadas as seguintes afirmativas:

1. Um switch L3 realiza encaminhamento de pacotes baseado no endereço


IP dos equipamentos.

2. Um switch L3 realiza encaminhamento de pacotes baseado somente no


endereço MAC dos equipamentos.

3. Um switch L3 realiza o controle de tráfego do tipo broadcast.

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.


a) É correta apenas a afirmativa 1.
b) É correta apenas a afirmativa 2.
c) É correta apenas a afirmativa 3.
d) São corretas apenas as afirmativas 1 e 3.
e) São corretas apenas as afirmativas 2 e 3.

21) FGV – TJ-BA/Técnico Judiciário – TI/2015


Relacione cada um dos dispositivos de rede com as características
apresentadas a seguir.

1. Hub
2. Switch
3. Bridge (ponte)
4. Roteador

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( ) filtra e encaminha pacotes entre segmentos de redes locais, operando


na camada de enlace (camada 2) do modelo OSI;
( ) ao receber o pacote de dados de uma porta, ele distribui por todas as
outras - opera na camada de física (camada 1) do modelo OSI;
( ) o pacote de dados é enviado unicamente para o destinatário de acordo
com o endereço MAC (media access control) - opera na camada de enlace
(camada 2) do modelo OSI;
( ) o pacote de dados é enviado unicamente para o destinatário de acordo
com o endereço de rede (IP) - opera na camada de rede (camada 3) do
modelo OSI.

A relação correta, de cima para baixo, é:


a) 1, 2, 3 e 4;
b) 1, 2, 4 e 3;
c) 2, 1, 3 e 4;
d) 2, 1, 4 e 3;
e) 4, 3, 1 e 2.

22) FGV – PROCEMPA/Técnico em TIC/2014


Os computadores necessitam de uma rede para o transporte de dados de
um dispositivo para outro. O método de conexão de um computador a
uma rede, que opera na camada de enlace de dados do modelo OSI, utiliza
a) switches.
b) hubs.
c) cabeamentos.
d) pontes.
e) roteadores.

23) FGV – TJ-GO/Analista Judiciário/2014


Um ambiente de rede está tendo problemas de desempenho nas
estações. A causa apontada é o tráfego de muitos pacotes do tipo
broadcast, concluindo que deveria ser realizado um isolamento entre os
diferentes segmentos de rede. Nesse caso, é indicado o uso de:
a) um repetidor;
b) um roteador;
c) um comutador;
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d) uma ponte;
e) um hub.

24) FGV – SUSAM/Analista de Sistemas/2014


Relacione os elementos de interconexão de redes de computadores
pela análise de sua respectiva característica.

1. Roteador
2. Switch de camada 2
3. Hub
4. Gateway

( ) Realiza uma decisão de filtragem a partir do endereço MAC do


frame que ele recebe.
( ) Opera em todas as camadas da arquitetura TCP/IP.
( ) Consiste no elemento de camada de rede que direciona os
pacotes com base em seus endereços lógicos.
( ) É considerado um ponto de colisão dos sinais de diferentes
estações.

Assinale a opção que indica a sequência correta, de cima para baixo.

a) 1 4 3 2.
b) 2 4 1 3.
c) 2 3 4 1.
d) 1 2 4 3.
e) 4 1 3 2.

25) FGV – DPE-RJ/Técnico Superior Especializado/2014


O equipamento de conexão apropriado para interligar redes usando
informações da camada 3 do modelo OSI é :
a) hub.
b) roteador.
c) comutador (switch).
d) repetidor de sinal.
e) ponte (bridge).

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26) FGV – SEAD-AP/Auditor da Receita do Estado/2010


As redes de computadores com acesso à Internet operam com base na
arquitetura TCP/IP. Os dois principais protocolos, o IP e o TCP, operam
respectivamente nas seguintes camadas:
a) rede e transporte.
b) física e enlace.
c) aplicação e rede.
d) transporte e física.
e) enlace e aplicação.

27) FGV – MEC/Gerente de Segurança/2009


Os protocolos TCP/IP foram projetados especialmente para serem
utilizados na Internet, particularmente pelos recursos que oferecem.
Nesse sentido, uma característica da arquitetura TCP/IP, é:
a) não é aplicável a sistemas de grande porte como mainframes.
b) não permite a conexão de uma LAN Ethernet a uma rede Token-
Ring .
c) define uma abstração para a rede apresentando os detalhes das
conexões físicas.
d) destina-se à interconexão de equipamentos de fabricantes diferentes.
e) depende da infraestrutura de rede física ou lógica empregada.

28) FGV – TJ-BA/Técnico Judiciário – TI/2015


O modelo de referência OSI (Open Systems Interconnection) baseia-se no
conceito de camadas sobrepostas, onde cada camada executa um
conjunto bem definido de funções. Relacione cada uma das camadas do
Modelo OSI com as características apresentadas a seguir.

1. Camada de enlace
2. Camada de transporte
3. Camada de apresentação

( ) tem por objetivo prover mecanismos que possibilitem a troca de dados


entre sistemas, independente do tipo, topologia ou configuração das
redes físicas existentes entre eles, garantindo ainda que os dados
cheguem sem erros e na sequência correta.

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( ) tem por objetivo resolver problemas de representação de informação


existentes entre sistemas heterogêneos interconectados.

( ) tem por objetivo realizar a transferência de dados sobre uma conexão


130firma de maneira confiável.

A relação correta entre as camadas e as características, de cima para


baixo, é:
a) 1, 2 e 3;
b) 2, 3 e 1;
c) 3, 1 e 2;
d) 3, 2 e 1;
e) 1, 3 e 2

29) FGV – PROCEMPA/Técnico em TIC/2014


No modelo OSI, a troca de dados entre duas extremidades de uma rede
pode ser dividida em camadas. A camada que gerencia a comunicação
entre as aplicações, após o estabelecimento de uma conexão, é a camada
a) de enlace de dados.
b) de rede.
c) de sessão.
d) de apresentação.
e) de aplicação.

30) FGV – DPE-RJ/Técnico Superior Especializado/2014


O modelo de referência OSI é composto por 7 camadas. A sequência
dessas camadas, começando pela camada 1, é ;
a) Transporte, Sessão, Aplicação, Apresentação, Físico, Enlace, Rede.
b) Aplicação, Apresentação, Sessão, Transporte, Rede, Físico, Enlace.
c) Aplicação, Transporte, Apresentação, Sessão, Enlace, Rede, Físico.
d) Físico, Enlace, Rede, Transporte, Sessão, Apresentação, Aplicação.
e) Enlace, Físico, Sessão, Transporte, Rede, Apresentação, Aplicação

31) FCC – CNMP/Analista de Suporte/2015


Uma rede de computadores com topologia em estrela utiliza um
equipamento central, que é responsável pelo gerenciamento da

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comunicação entre os computadores. Um possível equipamento que pode


ser utilizado para essa finalidade é o
(A) distribuidor.
(B) patch panel.
(C) repetidor.
(D) servidor.
(E) switch

32) FCC – CNMP/Analista de Suporte/2015


Um dos equipamentos mais utilizados atualmente em redes de
computadores é o switch. Uma característica desses equipamentos é que
(A) permitem a conexão de no máximo 4 computadores.
(B) podem ser não gerenciáveis ou gerenciáveis.
(C) são utilizados para interligação de redes de computadores idênticas,
regenerando eletricamente os sinais transmitidos.
(D) têm a capacidade interligar duas redes que utilizam protocolos
distintos.
(E) têm a função de proteges redes contra ataques.

33) FCC - Técnico Judiciário (TRT 16ª Região) / 2014 /


Tecnologia da Informação / Apoio Especializado /
Um técnico de informática está configurando os diversos dispositivos
integrantes de uma nova rede local de computadores (LAN). Para
configurar uma Switch L-2 gerenciável, para que esta não permita que
sejam conectados, em suas Portas, outros dispositivos além dos
autorizados, o técnico deve associar, para cada Porta,

a) um endereço MAC.
b) uma Máscara IP.
c) um endereço IP.
d) uma Porta TCP.
e) um endereço TCP.

34) FCC - (TRT 16ª Região)/Analista Judiciário - Tecnologia da


Informação/2011
Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo.

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Curso de Teoria e Exercícios
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Um Analista de Redes de Computadores deve planejar a instalação física e


a configuração lógica de uma rede local de computadores do ambiente de
escritório do Tribunal Regional do Trabalho da 16ª Região. Dentre as
especificações recebidas, estão: a área total do escritório é de 200 m2, a
rede deve interligar 30 computadores, o uso dos computadores é para
aplicativos típicos de escritório e TRT da 16ª Região contratou o serviço de
acesso (provedor) para 100 Mbps.

Após a seleção do tipo de cabo, o Analista deve escolher os equipamentos


de rede para realizar as devidas interconexões. Para interconectar todos
os computadores da rede local e para interconectar a rede local à rede do
provedor, os equipamentos de rede devem ser, respectivamente,

a) Roteador e Gateway.
b) Gateway e Roteador.
c) Bridge e Gateway.
d) Gateway e Switch.
e) Switch e Roteador.

35) FCC – TRT 5ª Região/Técnico Judiciário/2013

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Na figura acima, se o computador A quiser se comunicar com o


computador B, como os dois pertencem à mesma rede, a comunicação é
feita através de um equipamento do tipo Dispositivo II. Mas, quando o
computador B quer se comunicar com o computador D que está numa
outra rede, a informação segue para o gateway respectivo e, em seguida,
o Dispositivo I, com base na sua tabela de encaminhamento, encaminha
os pacotes para a rede de destino.

Os equipamentos de interconexão de redes denominados Dispositivo I e


Dispositivo II referenciados na figura e no texto acima são,
respectivamente,
a) Switch e Gateway.
b) Gateway e Bridge.
c) Router e Switch.
d) Switch e Router.
e) Router e Bridge.

36) FCC – TRT 1ª Região/Técnico Judiciário/2014


O técnico em informática deve escolher o dispositivo de rede de
computadores para interligar fisicamente os 10 computadores existentes
no escritório, tornando-os pertencentes à uma Rede Local de
Computadores (LAN). Para essa finalidade, o técnico deve utilizar
a) uma switch, pois ela realiza a interconexão lógica e calcula a melhor
rota para os pacotes entre os computadores.
b) um roteador para realizar o gerenciamento das conexões físicas entre
os computadores e monitorar os acessos não autorizados.
c) uma switch, pois ela interconecta fisicamente e realiza o chaveamento
das conexões entre os computadores por meio do endereço MAC.
d) um gateway, pois ele interconecta fisicamente os computadores e
realiza a proteção destes contra invasões.
e) um roteador, pois ele realiza a interconexão lógica dos computadores
utilizando, para isso, o endereço MAC.

37) FCC - AFTM SP/Tecnologia da Informação/2012


Na pilha de protocolos da Internet, a diferença entre um roteador e um
sistema final (host) é que um roteador implementa a pilha de protocolos
até a camada de
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a) rede, enquanto os sistemas finais implementam até a camada de


transporte.
b) roteamento e os sistemas finais implementam até a camada de rede.
c) enlace e os sistemas finais implementam até a camada de rede.
d) roteamento e os sistemas finais implementam até a camada de
aplicação.
e) rede, enquanto os sistemas finais implementam até a camada de
aplicação.

38) FCC - AFTM SP/Tecnologia da Informação/2012


Sobre roteadores, switches e hubs, é correto afirmar:
a) Switches propagam pacotes de dados entre as interfaces de rede às
quais estão ligados de acordo com o endereço IP dos pacotes.
b) Hubs propagam bits entre as interfaces de rede às quais estão ligados
de forma indiscriminada.
c) Roteadores propagam pacotes de dados entre as interfaces de rede às
quais estão ligados de forma indiscriminada.
d) Switches propagam pacotes de dados entre as interfaces de rede às
quais estão ligados de forma indiscriminada.
e) Hubs propagam pacotes de dados entre as interfaces de rede às quais
estão ligados de forma indiscriminada.

39) FCC - TJ TRE SP/Apoio Especializado/Programação de


Sistemas/2012
Numa rede com topologia estrela, esse equipamento repete para todas as
suas portas os bits que chegam, de forma semelhante ao que ocorre na
topologia linear. Isso significa que se um computador enviar um pacote
para outro, todas as demais estações conectadas nesse equipamento
receberão esse mesmo pacote e perderão tempo para descartá-lo.

O equipamento citado é o
a) hub.
b) switch.
c) modem.
d) roteador estático.
e) roteador dinâmico.

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40) FCC - TJ TRF1/Apoio Especializado/Operação de


Computadores/2011
Os HUBs Ethernet são equipamentos que repetem todos os pacotes de
rede recebidos em todas as suas portas, o que se constitui num fator de
vulnerabilidade, pois, se qualquer computador ou equipamento for
invadido, um sniffer pode ser instalado para monitorar todo o tráfego da
rede e capturar senhas de acesso aos servidores, além de outras
consequências.

41) FCC - TJ TRF1/Apoio Especializado/Operação de


Computadores/2011
Os switches são dispositivos que
a) são capazes de estabelecer a comunicação entre duas redes WAN com
diferentes protocolos de comunicação.
b) utilizam o broadcast difundindo a comunicação com todas as portas de
comunicação.
c) ignoram os protocolos utilizados nos dois segmentos que liga e somente
envia dados de acordo com o endereço do pacote.
d) estabelecem comunicação ponto a ponto com as portas de destino,
evitando dessa forma a colisão e excesso de tráfego.
e) são capazes de fazer a comutação de protocolos e a comunicação entre
diferentes redes de computadores.

42) FCC - TJ TRF3/Apoio Especializado/Informática/2014


Considere a figura abaixo:

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O equipamento I, os equipamentos II, uma tecnologia para a rede LAN


cabeada e uma tecnologia ou padrão para a rede LAN wireless são, correta
e respectivamente:

a) à à à Fast Ethernet IEEE 802.11.


b) gateway switches àIEEEà à àW Ethernet.
c) switch gateways àFDDIà Bluetooth.
d) à switches Gigabit Ethernet ATM.
e) switch à Frame Relay àVLAN.

43) FCC - TJ TRF3/Apoio Especializado/Informática/2014


Cria uma série de canais exclusivos em que os dados do computador de
origem são recebidos somente pela máquina destino. Com isso, a rede
não fica congestionada com o fluxo de informações e é possível
estabelecer uma série de conexões paralelas.

Além de estabelecer a comunicação entre duas máquinas, esses


dispositivos também possuem a capacidade de escolher a melhor rota que
a informação deve seguir até seu destino. Com isso, a velocidade de
transferência é maior e a perda de dados durante a transmissão diminui
consideravelmente.

Os textos acima descrevem, correta e respectivamente,

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a) switches e roteadores.
b) hubs e switches.
c) gateways e roteadores.
d) roteadores e gateways.
e) hubs e roteadores.

44) FCC - AJ TRT16/Apoio Especializado/Tecnologia da


Informação/2014
Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo.

Um Analista de Redes de Computadores deve planejar a instalação física e


a configuração lógica de uma rede local de computadores do ambiente de
escritório do Tribunal Regional do Trabalho da 16ª Região. Dentre as
especificações recebidas, estão: a área total do escritório é de 200 m2, a
rede deve interligar 30 computadores, o uso dos computadores é para
aplicativos típicos de escritório e TRT da 16ª Região contratou o serviço de
acesso (provedor) para 100 Mbps.

Após a seleção do tipo de cabo, o Analista deve escolher os equipamentos


de rede para realizar as devidas interconexões. Para interconectar todos
os computadores da rede local e para interconectar a rede local à rede do
provedor, os equipamentos de rede devem ser, respectivamente,

a) Roteador e Gateway.
b) Gateway e Roteador.
c) Bridge e Gateway.
d) Gateway e Switch.
e) Switch e Roteador.

45) FCC - TJ TRF4/Apoio Especializado/Tecnologia da


Informação/2014
Jorge, técnico em informática do TRF da 4a Região, escolheu, entre um
HUB e uma Switch, para interconectar os computadores da rede local do
Tribunal, a Switch, pois se comparada com o HUB, possui a capacidade de

a) monitorar o tipo de serviço TCP utilizado pelos computadores da rede


local.
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b) checar a integridade do datagrama TCP encaminhado da rede externa


para a rede local.
c) chavear as interfaces (Portas) de acordo com o endereço Ethernet
destino dos frames.
d) bloquear os acessos indevidos provenientes de fora da rede local para
os computadores da rede local.
e) controlar o uso da rede local de acordo com a prioridade do serviço TCP
utilizado.

46) FCC - AJ TRT13/Apoio Especializado/Tecnologia da


Informação/2014
Afonso, instrutor de tecnologia da informação, está preparando uma aula
sobre o modelo de referência OSI. Para facilitar o entendimento do
modelo pelos alunos, Afonso decidiu fazer um relacionamento dos
equipamentos físicos de rede de computadores com o modelo. Um
correto relacionamento entre a camada do modelo OSI e o dispositivo de
rede de computadores é

a) R à Switch L à àT à àR
b) E à Switch L à àR à àR
c) R à Bridge / Transpo à Gateway.
d) E à Gateway àá à àR
e) T à Gateway àá à Bridge.

47) FCC – CNMP/Analista de Suporte/2015


No modelo de referência OSI (Open Systems Interconnection) da ISO
(International Organization for Standardization), uma de
suas camadas garante que as mensagens sejam entregues sem erros, em
sequência e sem perdas ou duplicações. Essa é a
camada de
(A) Apresentação.
(B) Enlace de Dados.
(C) Rede.
(D) Sessão.
(E) Transporte

48) FCC – TRE SP/Análise de Sistemas/2012

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No modelo de referência OSI,


a) dividir o fluxo dos bits transmitidos em quadros é tarefa típica da
camada de Enlace de Dados.
b) determinar a rota através da sub-rede que será usada é função da
camada de Rede.
c) não há distinção clara sobre as diferenças entre serviço, interface e
protocolo.
d) a camada pode usar os protocolos que quiser, desde que eles forneçam
os serviços oferecidos.
e) a interface especifica quais são os parâmetros e os resultados a serem
esperados, mas não revela o funcionamento interno da camada.

49) FCC - AJ TRF2/Apoio Especializado/Engenharia


Elétrica/2012
Das sete camadas da arquitetura OSI (Open System Interconection), três
são:
a) transporte, física e derivação.
b) amplificação, enlace e derivação.
c) sessão, identificação e amplificação.
d) física, distribuição e sincronização.
e) aplicação, rede e transporte.

50) FCC - TJ TRT2/Apoio Especializado/Tecnologia da


Informação/2014
No modelo de referência OSI, o serviço de transporte é realizado pela
camada (..I..). A camada de transporte fornece serviços à camada superior
(..II.. ), e utiliza-se dos serviços fornecidos pela camada inferior (..III..).

As lacunas são, correta e respectivamente, preenchidas com:


a) 4, sessão, rede.
b) 3, rede, aplicação.
c) 2, enlace, física.
d) 6, apresentação, enlace.
e) 6, aplicação, sessão.

51) FCC - TJ TRF4/Apoio Especializado/Tecnologia da


Informação/2014

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Pedro, técnico em informática do TRF da 4a Região, deve comprovar os


seus conhecimentos sobre o modelo OSI identificando os protocolos às
respectivas camadas do modelo. Assim, um correto relacionamento
identificado por Pedro é:

a) FTPà àC mada de Transporte.


b) HTTPà àC à àT
c) ICMPà àC à àá
d) HTTPà àC à àá
e) “NMPà àC à àR

52) FCC - TJ TRE SP/Apoio Especializado/Programação de


Sistemas/2012
No modelo de referência TCP/IP, a camada responsável por converter as
tensões elétricas recebidas pela placa de rede em bits 0 ou 1 é a camada
a) física.
b) de rede.
c) de enlace.
d) inter-redes.
e) de link de dados.

53) FCC – TJ TRE SP/Programação de Sistemas/2012


Um serviço é um conjunto de primitivas que uma camada oferece à
camada situada acima dela.

54) FCC – TJ TRE SP/Programação de Sistemas/2012


As entidades têm a liberdade de trocar seus protocolos, desde que não
alterem o serviço visível para seus usuários.

55) FCC – TJ TRE SP/Operação de Computadores/2012


Considere as seguintes descrições de camadas do protocolo TCP/IP:

IV. Camada responsável por transportar pacotes dentro da


rede local onde o computador se conecta.

V. Camada responsável por transportar pacotes através de


uma ou mais redes locais, por meio de um mecanismo de
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roteamento.

VI. Camada responsável por transportar pacotes entre dois


processos, de forma independente da rede subjacente.

As descrições I, II e III correspondem, respectivamente, às camadas


a) física, de enlace e de transporte.
b) de enlace, de rede e de transporte.
c) de rede, de transporte e de aplicação.
d) de enlace, de transporte e de aplicação.
e) física, de rede e de transporte.

56) FCC - TJ TRT2/Apoio Especializado/Tecnologia da


Informação/2014
No modelo de referência de 4 camadas da suíte de protocolos TCP/IP, os
protocolos Ethernet, HTTP e ICMP localizam-se, respectivamente, nas
camadas
a) Internet, Apresentação e Interface de rede.
b) Interface de rede, Aplicação e Internet.
c) Transporte, Internet e Interface de rede.
d) Transporte, Aplicação e Enlace de dados.
e) Física, Transporte e Enlace de dados.

57) FCC - TJ TRF3/Apoio Especializado/Informática/2014


Em um modelo TCP/IP de quatro camadas, os protocolos ICMP, UDP,
SNMP e DNS, se situam, correta e respectivamente, nas camadas

a)
Aplicação Internet Internet Transporte
b)
Acesso a rede Transporte Transporte Aplicação
c)
Internet Acesso a rede Aplicação Transporte
d)
Transporte Transporte Aplicação Aplicação
e)

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Acesso a rede Internet Acesso a rede Apresentação

58) FCC - AFTM SP/Tecnologia da Informação/2012


Sobre redes de transmissão de dados, é correto afirmar que na comutação

a) de pacotes existe uma garantia de que uma conexão terá a sua


disposição a capacidade previamente acordada em acordos de nível de
serviço.

b) de circuitos a capacidade da rede é alocada por demanda, permitindo


que parte desta capacidade fique ociosa mesmo sendo necessária para
outras conexões.

c) de pacotes a capacidade da rede é alocada por demanda, permitindo


que parte desta capacidade fique ociosa mesmo sendo necessária para
outras conexões.

d) de circuitos a capacidade da rede é reservada para cada circuito,


independente do seu efetivo uso da capacidade da rede.

e) de pacotes a capacidade da rede é reservada para cada circuito,


independente do seu efetivo uso da capacidade da rede.

59) FCC - TJ TRE RS/Apoio Especializado/Programação de


Sistemas/2010
Considere:

Um caminho de comunicação dedicado é estabelecido entre duas


estações por meio dos nós da rede. Esse caminho é uma sequência
conectada de enlaces físicos entre os nós. Em cada enlace um canal lógico
é dedicado à conexão. Os dados gerados pela estação de origem são
transmitidos ao longo do caminho dedicado o mais rapidamente possível.
Em cada nó, os dados que chegam são roteados ou comutados para o
canal de saída apropriado sem atraso.

A definição trata de
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a) comutação de circuitos.
b) segurança de rede.
c) comutação de pacotes.
d) gerenciamento de tempo de resposta.
e) backbone ethernet.

60) FCC – TRE-RS/Técnico Judiciário/2010


Gerar o quadro Ethernet, pegando os dados passados pela camada
imediatamente superior a ela (LLC) e acrescentando um cabeçalho a esses
dados, é função primordial da camada
a) física.
b) de controle de acesso ao meio.
c) de apresentação.
d) de aplicação.
e) de transporte.

GABARITO
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
C B E D C D C E C A
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
C B C B E A A B B D
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
C A B B B A D B C D
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
E B A E C C E B A C
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
D A A E C B E X E A
51 52 53 54 55 56 57 58 59 60
D B C C B B D D A B

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