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Implementação de Infraestrutura de Rede Doméstica

Wireless e IOT

Relatório apresentado ao Júri da Prova de Aptidão Profissional


do Curso Técnico de Gestão de Equipamentos Informáticos

Aluno(a): João Carreira N.º: 9


Turma: TGEI 2016-2019 Ano de formação: 3.º

Ano Letivo: 2018/2019


Implementação de infraestrutura de rede doméstica Wireless e IOT

Aluno(a): João Carreira

Orientador(a) de Estágio da Escola: Águeda Ramos

Coordenador(a) de Curso: Pedro Gonçalves

Entidade de Acolhimento: TP-Link Portugal

Local: Av. da Liberdade 245, 1250-143 Lisboa

Orientador(a) da Entidade de Acolhimento: Carlos Costa

Junho / 2019
Escola Profissional de Setúbal FCT-PAP 2019

Agradecimentos
Primeiramente, gostaria de agradecer a entidade de acolhimento TP-Link Portugal por ter
disponibilizado um estágio para a realização da prova de aptidão profissional.
Um agradecimento particular aos Técnicos Carlos Costa e Ricardo Pacheco, por estarem
disponíveis para esclarecer qualquer dúvida e pelo seu acompanhamento durante as treze
semanas de estágio.
Agradeço ainda a todos os funcionários, pelo acolhimento e se mostraram sempre
disponíveis a ajuda.
Agradeço também à Escola Profissional de Setúbal, pelas oportunidades que me
proporcionou ao longo de todo o meu percurso. Agradeço a todos os professores que me
acompanharam nos três anos do curso, em particular à professora Águeda Ramos
(professora orientadora de estágio) por se mostrar sempre disponível e pela ajuda no
decorrer do acompanhamento do estágio, ao professor Pedro Gonçalves (Orientador
Educativa de Turma e Coordenador de Turma) pelos conhecimentos que deu ao longo dos
três anos de curso.

João Carreira, TGEI 2016-2019, N.º9 I


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Resumo
Este período de Formação em Contexto de Trabalho, decorreu entre dezoito de março e
catorze de junho de dois mil e dezanove, no departamento técnico da TP-Link Portugal.
Durante este período, foi desenvolvido um projeto que integra saberes e conhecimentos
adquiridos ao longo dos três anos de curso, que visa a consolidação da aprendizagem com
um sentido estruturante do futuro profissional e que constitui a Prova de Aptidão Profissional
que conclui o processo de formação.
O tema escolhido para o projeto foi “Implementação de infraestrutura de rede doméstica
Wireless e IOT”.
Este relatório descreve todo o processo realizado pelo aluno, para cumprir o plano de
estágio e a realização do projeto. Começa por fazer uma breve caracterização da empresa
referindo o seu historial, a sua localização e a sua organização interna. De seguida será
abordado o objetivo do projeto, bem como as vantagens que este traz. Estão descritos
detalhadamente todos os procedimentos que foram necessários para o projeto, as
atividades complementares e adicionais.
Por fim, encontra-se uma breve conclusão, contendo uma pequena reflexão sobre estas
treze semanas de estágio, seguida da bibliografia, contendo toda a informação consultada
para a elaboração do mesmo.

João Carreira, TGEI 2016-2019, N.º9 II


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Índice
1. Introdução .......................................................................................................................... 1

2. Entidade de Acolhimento .................................................................................................... 2

2.1. Historial ....................................................................................................................... 2

2.2. Organograma .............................................................................................................. 2

2.3. Caracterização do local de estágio .............................................................................. 3

2.4. Localização.................................................................................................................. 3

2.5. Contactos .................................................................................................................... 4

2.6. Higiene e segurança no trabalho, qualidade e preocupações ambientais ................... 4

2.6.1. Higiene ................................................................................................................. 4

2.6.1.1. Iluminação ..................................................................................................... 4

2.6.1.2. Ruído ............................................................................................................. 5

2.6.1.3. Vibrações ....................................................................................................... 5

2.6.1.4. Ambiente térmico ........................................................................................... 5

2.6.1.5. Ventilação ...................................................................................................... 6

2.6.1.6. Higienização .................................................................................................. 6

2.6.2. Segurança ............................................................................................................ 6

2.6.2.1. Organização dos serviços de segurança e saúde no trabalho ....................... 6

2.6.2.2. Política de segurança .................................................................................... 7

2.6.2.4. Sinalização de segurança .............................................................................. 7

2.6.2.5. Organização de emergência .......................................................................... 8

2.6.2.6. Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC) ................................................... 8

2.6.3. Qualidade ............................................................................................................. 9

2.6.4. Preocupações ambientais ..................................................................................... 9

3. Projeto .............................................................................................................................. 10

3.1. Tema ......................................................................................................................... 10

3.2. Justificação da escolha .............................................................................................. 10

3.3. Objetivos ................................................................................................................... 10

3.4. Vantagens ................................................................................................................. 10

3.5. Etapas ....................................................................................................................... 10


João Carreira, TGEI 2016-2019, N.º9 III
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3.5.1. Etapa 1 ............................................................................................................... 10

3.5.2. Etapa 2 ............................................................................................................... 10

3.5.3. Etapa 3 ............................................................................................................... 11

3.5.4. Etapa 4 ............................................................................................................... 11

3.5.5. Etapa 5 ............................................................................................................... 11

3.5.6. Etapa 6 ............................................................................................................... 11

3.5.7. Etapa 7 ............................................................................................................... 11

3.5.8. Etapa 8 ............................................................................................................... 11

3.6. Cronograma............................................................................................................... 11

3.8. Características da Residência e Requisitos ............................................................... 12

3.9. Proposta .................................................................................................................... 13

3.10. Caraterização do Sistema de Cablagem Estruturada .............................................. 13

3.10.1. Caraterização dos Pontos/Locais de Acesso à Rede Informática ..................... 13

3.10.2. Arquitetura Lógica da Cablagem Estruturada ................................................... 13

3.10.3. Arquitetura Física da Cablagem Estruturada .................................................... 14

3.11. Caraterização da Infraestrutura da Rede Informática .............................................. 15

3.11.1. Identificação e Caraterização dos Equipamentos ............................................. 15

Sistema Wi-Fi ........................................................................................................... 15

Smart Devices .......................................................................................................... 18

Sistema de Vigilância................................................................................................ 20

3.11.2. Quantidade e Localização dos Equipamentos .................................................. 22

3.11.3. Arquitetura Lógica da Rede de Comunicações ................................................. 23

3.11.4. Arquitetura Física da Rede de Comunicações .................................................. 24

4. Outras atividades realizadas ............................................................................................ 26

4.1. Suporte Técnico ........................................................................................................ 26

4.2. Teste de smartphones ............................................................................................... 28

4.3. Unboxing de equipamentos ....................................................................................... 29

5. Conclusão ........................................................................................................................ 30

Bibliografia............................................................................................................................ 31

Anexos ................................................................................................................................. 32
João Carreira, TGEI 2016-2019, N.º9 IV
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João Carreira, TGEI 2016-2019, N.º9 V


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1. Introdução
A Formação em Contexto de Trabalho e Prova de Aptidão Profissional (FCT-PAP) de 3.º
ano consiste num estágio ou conjunto de atividades profissionais desenvolvidas numa
entidade de acolhimento e o desenvolvimento de um projeto, de acordo com as
necessidades da empresa, sob coordenação e acompanhamento da Escola Profissional de
Setúbal (EPS), visando um segundo contacto com o mundo de trabalho e a aquisição e
desenvolvimento de competências técnicas, revelantes para o perfil e desempenho à saída
do curso frequentado pelo aluno.

Este primeiro contacto com a entidade, sob a forma de estágio e desenvolvimento de um


projeto, visa proporcionar também ao aluno uma preparação para o mundo do trabalho.

O estágio teve a duração de treze semanas, de 18 de março a 14 de junho de 2019, tendo o


aluno, no final elaborado um relatório, um projeto e organizado um dossier com os materiais
e informação recolhidos durante o estágio, constituindo uma componente de avaliação do
seu desempenho pela entidade e pela escola.

Durante este período de estágio, o aluno teve oportunidade de aplicar conhecimentos


adquiridos ao longo do curso, desenvolvendo novas competências como o sentido de
responsabilidade, autonomia, criatividade e iniciativa.

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2. Entidade de Acolhimento
A empresa TP-Link (Fig. 1) é uma fabricante global de produtos para rede de computadores
com sede em Shenzhen, Guangdong, China, sendo o maior fabricante de equipamentos de
redes domésticas e empresarial a nível mundial.

Figura 1. Logotipo da TP-Link

2.1. Historial
Fundada em 1996, a TP-Link é um fornecedor global de dispositivos de rede fiáveis e
acessórios, envolvidos em todos os aspetos da vida quotidiana. A empresa é
consistentemente classificada como sendo o fornecedor Nº 1 de WLAN e dispositivos CPE
(Customer Premises Equipment) de banda larga (segundo o último report do IDC),
distribuindo para mais de 120 países e servindo centenas de milhões de pessoas em todo o
mundo.

2.2. Organograma
O estágio foi realizado no departamento técnico, tal como mostra a Figura 2, representado a
parte do organograma que diz respeito ao mesmo.

Figura 2. Organograma

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2.3. Caracterização do local de estágio


Para a realização da sua FCT e do projeto PAP, foi cedido um local para o estagiário
realizar as suas tarefas (Fig 3). O local cedido possuía um computador portátil com acesso à
internet e outros dispositivos.

Figura 3. Local de estágio

2.4. Localização
A empresa localiza-se em Lisboa, junto da estátua do Marques de Pombal, mais
precisamente na Av. da Liberdade nº245 7ºE (Fig. 4).

Figura 4. Morada da entidade de acolhimento

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2.5. Contactos
Para facilitar a comunicação entre a entidade e o cliente é disponibilizado um endereço de
email, número de telemóvel e telefone (Fig.5).

Figura 5. Contato da entidade

2.6. Higiene e segurança no trabalho, qualidade e preocupações


ambientais
A higiene e a segurança são duas atividades que estão relacionadas com o objetivo de
garantir boas condições de trabalho capazes de manter um nível estável de saúde dos
colaboradores e trabalhadores de uma empresa.

2.6.1. Higiene
A higiene propõe combater, dum ponto de vista não médico, as doenças profissionais,
identificando os fatores que podem afetar o ambiente do trabalho e do trabalhador, visando
eliminar ou reduzir os riscos profissionais.

2.6.1.1. Iluminação
Para diminuir o número de acidentes de trabalho, é necessário que haja uma boa iluminação
do espaço onde o trabalhador realiza as suas tarefas.
No local de estágio há uma boa iluminação natural (Fig. 6) e artificial (Fig. 7).

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Figura 7. Iluminação Natural Figura 6. Iluminação Artificial

2.6.1.2. Ruído
Ruído é uma mistura de sons ou tons, cujas frequências diferem entre si a partir de um valor
inferior ao poder de discriminação de frequência do ouvido, ou seja, é qualquer sensação
sonora considerada indesejável.
O local onde o aluno realizou o estágio não tinha qualquer tipo de ruído.

2.6.1.3. Vibrações
Vibração é qualquer movimento que o corpo executa em torno de um ponto fixo, podendo
ser regular, do tipo senoidal ou irregular, quando não segue nenhum movimento
determinado. O local onde realizou o estágio não tinha qualquer tipo de vibrações.

2.6.1.4. Ambiente térmico


O ambiente térmico pode ser definido como o conjunto de variáveis térmicas do posto de
trabalho que influenciam o organismo do trabalhador, sendo assim um fator importante que
intervém, de forma direta ou indireta na saúde e bem-estar do mesmo, e na realização das
tarefas que lhe estão atribuídas.
O ambiente térmico da empresa é controlado por um aparelho de ar condicionado (Fig.8)
que permite assegurar uma temperatura agradável no espaço da empresa.

Figura 8. Ar condicionado

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2.6.1.5. Ventilação
A ventilação é importante, pois permite a circulação de ar, a ventilação insuficiente causa a
acumulação de CO2 e eliminação de oxigénio, causando tonturas ou dores de cabeça.
A empresa possui ventilações, como demonstra a figura 9.

Figura 9. Sistema de ventilação

2.6.1.6. Higienização
A higienização da empresa é feita por uma empresa externa.

2.6.2. Segurança
A segurança do trabalho propõe combater, dum ponto de vista não médico, os acidentes de
trabalho, quer eliminando as condições inseguras do ambiente de trabalho, quer educando
os trabalhadores a utilizarem medidas preventivas.

2.6.2.1. Organização dos serviços de segurança e saúde no trabalho


A TP-Link Portugal conta com serviços externos de Higiene, Segurança e Saúde no
Trabalho. É destes serviços a responsabilidade de organizar e coordenar as questões
relacionadas com a prevenção de acidentes de trabalho, a redução de incidência de
doenças profissionais e a melhoria das condições de adequação do trabalho aos
trabalhadores.

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2.6.2.2. Política de segurança


A empresa tem, bem definida a sua política de segurança com os seus princípios e
objetivos, que é amplamente divulgada no seio dos seus trabalhadores, de forma a mostrar
o seu compromisso com estas questões. Os trabalhadores e colaboradores da empresa são
incentivados ao envolvimento e participação em ações para a melhoria da segurança e
saúde no trabalho, recebendo formação inicial e novas formações posteriormente

2.6.2.4. Sinalização de segurança


No local de estágio está devidamente sinalizada, existe uma grande diversidade de
sinalética, nomeadamente: sinalização de emergência (Fig. 10 e Fig.11), sinalização de
indicação (Fig. 12) e sinalização de aviso (Fig. 13).

Figura 10. Kit de Figura 11. Saída de emergência


primeiros socorros

Figura 13. Perigo Figura 12.


de electrocução Sinalização de
localização de
extintor

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2.6.2.5. Organização de emergência


Caso haja uma emergência, e a necessidade de evacuar o escritório, o edifício onde a TP-
Link Portugal situa-se possui uma planta de emergência como mostra a figura em baixo.
Existe uma planta de emergência, Fig.14, que pode ser utilizada caso haja uma emergência,
com necessidade de evacuar o escritório.

Figura 14. Planta de emergência

2.6.2.6. Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC)


Os Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC) são dispositivos utilizados para proteger os
trabalhadores durante as atividades laborais e têm como objetivo a proteção contra danos à
saúde e integridade física do trabalhador. Os Equipamentos de Proteção Coletiva têm como
objetivo proporcionar a preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, em geral.
O local de estágio está equipado com um extintor (Fig. 15) e detetores de fumo (Fig. 16).

Figura 16. Detetor de Fumo

Figura 15. Extintor

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2.6.3. Qualidade
Uma das qualidades que destaca a entidade de colhimento é o fato de ser considerada a
melhor empresa no mercado mundial de WLAN pelo 29º trimestre consecutivo.
2.6.4. Preocupações ambientais
Preocupações ambientais consiste na adoção de práticas voluntárias, nomeadamente, a
separação de resíduos, com o objetivo de minimizar o máximo possível os impactos
ambientais. No caso da entidade faz a separação dos resíduos.

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3. Projeto
3.1. Tema
Implementação de infraestrutura de rede doméstica Wireless e IOT utilizando
exclusivamente os produtos TP-Link.

3.2. Justificação da escolha


A escolha deste tema prendeu-se com o facto de servir para o aluno conhecer melhor os
produtos da TP-Link, tanto da gama SOHO (equipamentos domésticos) e SMB
(equipamentos empresariais), consolidando assim conhecimentos adquiridos ao longo do
curso.

3.3. Objetivos
Este projeto tem como objetivo a implementação de uma rede doméstica preenchendo os
requisitos dados. Os requisitos consistem na caracterização do local físico (uma moradia) e
caracterização do público (uma família) que irá usufruir da mesma.
Para este projeto serão necessários usar uma grande gama de equipamentos SOHO e de
equipamentos SMB.

3.4. Vantagens
A principal vantagem na realização deste projeto é o facto do aluno conhecer melhor os
equipamentos TP-Link, saber como fazer a instalação e configuração dos mesmos, podendo
assim dar um melhor suporte técnico, tanto a nível de resolução de troubleshooting de
clientes bem como prestar informações sobre os produtos da TP-Link.

3.5. Etapas
3.5.1. Etapa 1
Na primeira etapa o aluno irá recolher informações sobre todos os equipamentos da TP-Link
das gamas SOHO e SMB.

3.5.2. Etapa 2
Nesta etapa o aluno irá analisar os requisitos da rede doméstica de acordo com as
necessidades do cliente.

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3.5.3. Etapa 3
Feito a analise dos requisitos, o aluno irá começar a fazer uma pesquisa e escolher os
equipamentos ideais para corresponder a rede doméstica pretendida.
3.5.4. Etapa 4
Após ter escolhido os equipamentos, nesta etapa o aluno irá simular a rede wi-fi. Para tal
será utilizado um software utilizado na TP-Link, AirMagnet Survey, que permite simular uma
rede Wi-Fi permitindo saber a dimensão da propagação do sinal e assim conseguir
determinar a localização ideal para colocar os equipamentos.

3.5.5. Etapa 5
Na terceira etapa o aluno irá fazer arquitetura física da rede, utilizando o software Visio, e a
uma simulação no packet Tracer.

3.5.6. Etapa 6
Está será a etapa onde o aluno irá elaborar um orçamento detalhado com os equipamentos
ativos, a implementação do serviço e pós-venda.

3.5.7. Etapa 7
Após a aprovação do orçamento pelo cliente, nesta fase o aluno irá efetuar a instalação e
configuração da rede de modo a preencher todos os requisitos.

3.5.8. Etapa 8
A realização de testes será feita pelo aluno na etapa oito. O aluno irá fazer testes à rede e
realizar afinações necessárias de acordo com as especificações dos equipamentos, de
modo a verificar se esta tudo a funcionar corretamente.

3.6. Cronograma
18 de 2 de 8 de 17 de 30 de 7 de 17 de 30 de 14 de
março abril abril abril abril maio maio maio junho
Pré-
projecto
Etapa 1
Etapa 2
Etapa 3
Etapa 4
Etapa 5
Etapa 6
Etapa 7
Etapa 8

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3.8. Características da Residência e Requisitos


A residência onde irá ser implementada a rede consiste numa moradia com dois pisos e a
família que lá vive (um casal com dois filhos (um recém nascido e uma criança menor),
querem ter acesso Wi-Fi pela casa, visto que o router da operadora não tem alcance
suficiente para chegar a todas as divisões da casa (Ver Anexo 2, para ver a planta). Os
equipamentos que a família possui são os seguintes:
• Uma impressora;
• NAS (Network Attach Storage);
• Um computador fixo (utilizado pelo filho A);
• 3 portáteis (2 são do casal e outro e do filho B);
• 4 smartphones (pertencem aos membros da família com a exceção do recém-
nascido).
Para além de pretenderem ter acesso Wi-Fi na casa toda a infraestrutura terá que cumprir
os seguintes requisitos:
• Rede Wireless no jardim;
• O SSID (Service Set IDentifier) da casa e do jardim tem que ser diferente;
• Uma rede Guest com limitações a rede;
• Uma NAS fora de casa;
• Ver ao vivo e gravar com uma camara de vigilância;
• Controlo parental: filho só pode estar ligado a internet durante um determinado
período de tempo e com determinados conteúdos bloqueados;
• Prioridade na rede por parte do casal;
• Equipamentos devem estar desligados entre as 24h00 e 05h00;
• Receção de uma notificação por parte do casal quando um utilizador desconhecido
entra na rede da casa;
• Sistema de vigilância no resto de chão.

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3.9. Proposta
Para a realização deste projeto, o aluno com ajuda dos técnicos da entidade de acolhimento
elaborou uma proposta, que seria apresentada ao cliente. Nesta proposta contem
informações relativas a infraestrutura a ser implementada, como:
• Orçamento;
• Equipamentos, que serão usados, e a sua quantidade;
• Requisitos do cliente;
• Simulação da rede Wi-Fi.

3.10. Caraterização do Sistema de Cablagem Estruturada

3.10.1. Caraterização dos Pontos/Locais de Acesso à Rede Informática


Na residência onde vai ser implementada a infraestrutura segue a norma ITED (Infra-
estruturas de Telecomunicações em Edifícios), ou seja, em cada divisão da casa irá existir
no mínimo 2 portas de Ethernet. No total a casa possui 24 portas Ethernet.

3.10.2. Arquitetura Lógica da Cablagem Estruturada

T(0)

T(0)

T(0)

T(0)

CAIXA
ISP T(0)
ITED

T(0)

Figura 17. Arquitetura logica da cablagem estruturada

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3.10.3. Arquitetura Física da Cablagem Estruturada


Como já foi mencionado anteriormente, a residência segue a norma ITED. A caixa ITED fica
localizada no corredor do primeiro piso (Fig.18) e a partir da caixa ITED será distribuída
portas Ethernet pelo tubo VD pelas restantes divisões do resto de chão e do primeiro piso.

Figura 18.Arquitetura Física da Cablagem


Figura 19.Arquitetura Física da Cablagem Estruturada do piso 1
Estruturada do resto de chão

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3.11. Caraterização da Infraestrutura da Rede Informática

3.11.1. Identificação e Caraterização dos Equipamentos


Consoante as necessidades do cliente foi feita uma escolha de equipamentos de forma a
preencher os requisitos acima mencionados.

Sistema Wi-Fi
Deco P7
O Deco é um router, que irá fornecer uma cobertura Wi-Fi em todas as divisões da casa. As
unidades Decos funcionam como:
• Extensores de rede;
• Acess Point;
• Também pode funcionar com router principal.
Ao contrário dos extensores de rede, que só podem ser acrescentados uma unidade na
rede, num sistema Wi-Fi Deco podem ser acrescentados até 100 unidades e, graças a
tecnologia imputada nos Decos, o One Mesh, permite que os utilizadores consigam transitar
de uma rede emitida por Deco para outra sem necessidade de desconexão e conexão de
dispositivos.
O Deco P7 tem também a funcionalidade de powerline, ou seja, para alem de fazer a
comunicação entre os Decos pela rede Wireless também comunica pela rede elétrica.

Figura 20. Deco P7

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Deco P7

CARACTERÍSTICAS 2 * LAN/WAN Gigabit Ethernet Ports


DE HARDWARE
Portas
1 * USB Type-C Port

Botão 1 Reset button on the underside

Tipo de Antena 4 internal antennas per Deco unit

IEEE 802.11 ac/n/a 5 GHz,


Normas Wireless
IEEE 802.11 b/g/n 2.4 GHz

Frequências 2.4 GHz and 5 GHz


Wireless Onboarding Bluetooth 4.2
FUNCIONALIDADES

867 Mbps at 5 GHz


Signal Rate
400 Mbps at 2.4 GHz
WI-FI

Segurança Wireless WPA-PSK/WPA2-PSK

Router/ Access Point Mode


Optional Ethernet Backhaul
TP-Link Mesh Technology:
MU-MIMO
Funções Avançadas
Auto Path Selection
AP Steering
Band Steering
Beamforming

Gestão Local Management, Remote Management


Protocolos Supports IPv4 and IPv6
FUNCIONALIDADES
SOFTWARE

Advanced Features Parental Controls

2.4 GHz guest network * 1


Guest Network
5 GHz guest network * 1
Powerline

Powerline Rate 600Mbps

Standard HomePlug AV
Range 300 meters / 1000 feet over electrical circuit

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EAP225-Outdoor
O EAP225-Outdoor é um ponto de acesso, que vai permitir ter acesso à rede Wi-Fi no
exterior. Devido a classificação IP65 (ver anexo 3) permite que o equipamento esteja no
exterior da habitação, visto ser resistente a poeiras e chuva.

Figura 21. EAP225-Outdoor

Outdoor AP (EAP225-Outdoor)
CARACTERÍSTIC

Interface Gigabit Ethernet (RJ-45)Port*1


HARDWARE

Botão Reset
AS DE

Fonte de alimentação 802.3af/A PoE

Weatherproof Enclosure IP65


Normas Wireless IEEE 802.11a/b/g/n/ac
Multiple SSIDs(Up to 16 SSIDs, 8 for each band)
Enable/Disable Wireless Radio
Funções Wireless
Automatic Channel Assignment
Transmit Power Control (Adjust Transmit Power on dBm)
QoS(WMM)
MU-MIMO
Airtime Fairness
FUNCIONALIDADES WI-FI

Beamforming
Band Steering
Load Balance
Rate Limit
Reboot Schedule

Captive Portal Authentication


Access Control
Wireless Mac Address Filtering
Segurança Wireless
Wireless Isolation Between Clients
SSID to VLAN Mapping
Rogue AP Detection

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Smart Devices
HS110

O HS110 é uma tomada inteligente que permite desligar/ligar a tomada remotamente


utilizando o smartphone. As principais funcionalidades desta tomada são:
• Marcação de horários para desligar/ligar a tomada;
• Modo viajar – que desliga/ligada o equipamento para simular que está alguém em
casa;
• Permite monitorização do consumo de energia do equipamento que esta ligado na
tomada.

Com o este equipamento o cliente poderá determinar horários para desligar/ligar


equipamentos e assim economizar a eletricidade consumida pelos equipamentos.

Figura 22. HS110

Smart Plug HS110


Protocol IEEE 802.11b/g/n
REDE

Wireless Type 2.4GHz, 1T1R


Requisitos de Sistema Android 4.1 or higher, iOS 8 or higher
Certificações RoHS, EAC, CE
GERAL

Conteúdo da embalagem Smart Plug HS110, Quick Start Guide


Buttons Power button, Settings button
WORKING STATUS

Input voltage 100 - 240VAC

Output voltage 100-240VAC


Maximum Load 16A
Maximum Power 3.68KW

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KL130
A KL130 é uma lâmpada inteligente que, como a HS110, permite fazer o seu controlo
remotamente. Para além de desligar/ligar permite determinar horários para desligar/ligar e
modo viajar. É figura 23 ilustra uma lâmpada KL130.

Figura 23. KL130

Smart Bulb KL130

Wi-Fi Protocol IEEE 802.11b/g/n


COMMUNICATION

Wi-Fi Frequency 2.4GHz

Kasa App System Requirement iOS 10 or Android 4.4 or higher

Wi-Fi Requirements Secured home Wi-Fi connection required

(1) Kasa Smart Light Bulb, Multicolor


GERAL

Conteúdo da embalagem
(1) Quick Start Guide
Lamp Base E27
Tunable Yes (via app and cloud only)
WORKING STATUS

Input Power (Actual power draw in Watts) 10W


Color Temperature 2500K-9000K
Beam Angle 230 Degrees Typical
Dimmable Yes (via app and cloud only)

Color Changing Yes (via app and cloud only)

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Sistema de Vigilância
KC120
A KC120 é uma câmara de vigilância que permite monitorar tudo que está a acontecer no
meio ambiente onde está instalada, com opção de gravação. Foi escolhido este
equipamento para colocar no quarto do recém-nascido, caso haja algum movimento ou ruido
os pais irão receber uma notificação nos smartphones, com a respetiva gravação.

Figura 24.
KC120

CÂMARA (KC120)
Video Compression H.264
IMAGEM/
VÍDEO

Frame Rate & Resolutions Até 30fps a 1920x1080


Video Streaming 1080P
Image Settings Rotação 0º/90º/180º/360º
Comunicação de Áudio 2-Way
INTERFACES WIRELESS ALARMES ÁUDIO

Entrada de Áudio Microfone embutido


Saída de Áudio Alto-falante embutido
EVENTOS
GESTÃO

Input Trigger Detecção de movimento, detecção de som


DE

Notification Message Push

Frequency 2.4G,5G(Band1 Band4)

Potência transmissão Wireless High

Power Connector 1*Micro BF

Button Botão de Reset


VIGILÂNCIA
GESTÃO DE

Users 2 utilizadores remotos em simultâneo

Bundled Management Software Visualizar e gravando até 36 câmeras

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NC450
É uma câmara que permite fazer uma visualização de 360 horizontalmente e 150 graus na
vertical.

Figura 25. NC450

NC450
Image Sensor 1/4" Progressive scan CMOS sensor
CÂMARA

Resolution 1.0 Megapixel (1280 x 720)


Lens F: 2.0, f: 3.6 mm
Viewing Angle FOV = 75°
Pan/Tilt Range Pan range 300° Tilt range 110°
Video Compression H.264
IMAGEM/VÍDEO

Frame Rate & Resolutions Max. 30 fps at 1280x720 (HD)


Video Streaming Controllable Frame rate
Rotation: Mirror, Flip
Image Settings Configurable brightness, contrast, saturation
Overlay capabilities: time, date, text
Comunicação de Áudio 2-Way
ÁUDIO

Entrada de Áudio Built-in microphone


Saída de Áudio Built-in speaker
GESTÃO DE ALARMES

Input Trigger Motion/Sound detection


Notification E-mail, App
E EVENTOS

Storage Micro SD Card (support up to 128GB)


Auto Tracking Motion
Frequency 2.4-2.4835GHz
Potência transmissão Wireless <20dBm (EIRP)
Wireless Encryption WEP, WPA/WPA2, WPA-PSK/WPA2-PSK
INTERFACES

Network Interface RJ-45 for Ethernet 10/100 Base-T

Power Connector DC power jack

Button Reset/WPS push button

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3.11.2. Quantidade e Localização dos Equipamentos


Os equipamentos mencionados foram todos distribuídos pela residência (Fig. 26 e 27). As
câmaras NC450 e KC120 foram colocadas nas entradas da casa e no quarto do recém-
nascido.
As lâmpadas e tomadas inteligentes foram colocadas nas divisões principais da casa, como:
• Sala de jantar;
• Cozinha;
• Quartos;
• Garagem;
• Corredores.

Figura 27.Localização dos smart devices no Piso 1


Figura 26. Localização dos smart devices no
Resto de Chão

Os Decos P7 e o EAP225 foram colocados em pontos estratégicos da residência (Fig.28 e


29), para que todos os locais da casa tivessem uma boa cobertura Wi-Fi. Com a utilização
do software AirMagnet Survey foi possível visualizar a cobertura Wi-Fi (Ver Anexo 4) na
planta da residência.

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Figura 28. Localização dos equipamentos


Figura 29. Localização dos equipamentos no
no resto de chão
Piso 1

3.11.3. Arquitetura Lógica da Rede de Comunicações

Figura 30. Arquitetura Logica

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3.11.4. Arquitetura Física da Rede de Comunicações

O Router ISP (Internet Service Provider) foi conectado por um cabo de Ethernet à unidade
Deco principal, que por sua vez foi conectado ao um cabo Ethernet que fica ligado
diretamente a caixa ITED. Da caixa ITED é distribuído pela residência pontos de acesso a
rede, onde os equipamentos que tenham uma porta de Ethernet possam conectar. As
outras 3 unidades Decos P7 irão fazer a comunicação entre elas pela corrente elétrica a
600Mbps, que irá permitir que os dispositivos moveis e smart devices (Dispositivos
Inteligentes) possam conectar à rede.

Os IPs dos dispositivos, como as lâmpadas, tomadas, NAS, Decos, EAP225 da residência
terão IPs estáticos (Fig. 31), porque irá facilitar a monitorização, gestão e diagnostico de
possíveis constrangimentos com o dispositivo. O restante equipamento como computador
fixo, portátil, e smartphones terão os IPs dinâmicos atribuídos pelo servidor DHCP do
DECO.
Nesta rede os IPs utilizados na rede serão de classe C, visto que o número de dispositivos
ligados a rede será menor que 254 e a submáscara da rede será 255.255.255.0.

Figura 31. Arquitetura Fisica da Rede

João Carreira, TEGI 2016-2019, N.º9 24


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Também foi criada uma pool (Piscina) de IPs, para cada tipo de equipamentos, como mostra
a tabela abaixo. Nesta tabela, elaborada pelo aluno, mostra-se a que segmento de IPs os
equipamentos devem pertencer.

Tabela de IPs
Decos/EAP225 192.168.1.2 - 192.168.1.10
NAS 192.168.1.11
Impressora 192.168.1.12
Sistema de Vigilância 192.168.1.13 - 192.168.1.30
Sistema de
192.168.1.31-192.168.1.50
iluminação
Tomadas inteligentes 192.168.1.51-192.168.1.70

Em cada segmento de IPs foram deixados alguns IPs disponíveis, para caso no futuro o
cliente queira acrescentar mais equipamentos poderá colocados na pool de IPs.

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4. Outras atividades realizadas


No decurso da FCT-PAP, o aluno realizou diferentes atividades relacionadas ao curso de
Técnico de Gestão de Equipamentos Informáticos. De seguida, apresentará algumas das
atividades realizadas.

• Suporte Técnico;
• Teste de equipamentos;
• Teste de smartphones;
• Unboxing de equipamentos.

4.1. Suporte Técnico


Uma das tarefas solicitadas ao aluno foi dar suporte técnico a clientes que tinham algum
problema relacionado com equipamentos da TP-Link (Neffos, SOHO, SMB), sendo que os
equipamentos da gama SOHO eram mais frequentes. O suporte dado pela TP-Link pode ser
feito de várias maneiras, tais como:

• Email;
• Chamada.

Quando era feito o suporte técnico, o aluno tinha que certificar-se que o cliente fornecia a
seguinte informação:
• Nome
• Email
• Contato telefónico (caso tivesse)
• Modelo e versão de hardware do equipamento TP Link;
• Qual a versão de firmware que tinha instalado;

Após o cliente fornecer a informação, o aluno procedia para o suporte, dando a resolução
mais eficaz, para o problema do cliente.
No final de cada suporte era registada numa folha de excel o suporte dado (Ver anexo 5).

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Nesse documento Excel era registrado:


• O tipo de problema “Issue Type”;
• Como foi dado o suporte “Interface”;
• Nome do cliente
• Nº Telemóvel
• Email
• Produto
• Operadora “ISP” (Internet Service Provider)
• Mês e dia que foi dado o suporte
• A loja onde foi comprada o equipamento “Retail Store”

Com o decorrer do estágio, o aluno deparou com uma diversidade de pedidos de suporte,
sendo os pedidos mais frequentes:
• Configuração inicial dos equipamentos;
• Informações;
• Neffos;
• RMA.

0% 3% Suporte
1%

11%
Config Support
Informations
RMA
Sales Support
NEFFOS
85%

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Nos pedidos de configuração o equipamento que o aluno deu mais suporte foi os
repetidores de sinal Wi-Fi e a Kits Powerlines como demostra o gráfico abaixo.

Suporte
60
50
40
30
20
10
Total
0
HUB

AdapterPe
SwitchS

AdapterU

RouterP
MiFi

RouterC

0
AP

6
Cameras

SmartBulbs

AP

Repeaters

RouterL
SmartPlug

5,5
Accessories
PLCW

DECO
PLC
Networking
Accessories IoT Networking Smartphones
SMB SoHo

4.2. Teste de smartphones


Antes de um telemóvel ser comercializado no mercado este é testado inúmeras vezes, para
verificar se não existe quaisquer erros com o smartphone. Uma das tarefas que o aluno
realizou foi o teste de 4 smartphones, no caso o Neffos X20, X20 Pro, C7s, 101, 202.

Figura 32. Imagem publicitaria do Neffos X20/X20 Pro

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Cada vez que era pedido ao departamento técnico para testar um telemóvel era enviado
uma folha excel onde continha uma lista de testes a serem realizados no smartphone, a lista
poderia ser diferente dependendo do equipamento a testar (Ver anexo 6).
Na folha excel era escrito “Pass”, “Fail” se o DUT (Device Under Test ou Dispositvo em
Teste) tivesse passado ou falhado nos testes No caso de falha era descrito no “coments” o
erro apresentado pelo equipamento.
Durante a realização dos testes do Neffos X20 Pro foi encontrado pelo aluno um erro a
seguir descrito: quando era ativado o hotspot utilizando o cartão SIM da operadora NOS era
apresentado uma mensagem de erro no smartphone (Fig.33).

Figura 33. Mensagem de erro no


Neffos X20

O aluno, ao deparar com este erro reportou-o ao técnico responsável que por sua vez iria o
reportar para a engenharia.

4.3. Unboxing de equipamentos


Na última semana de estágio, o aluno fez a gravação de unboxing de equipamentos da TP-
Link, para serem colocados mais tarde no blogue oficial da TP-Link Portugal. Para a
gravação do vídeo o aluno teve que fazer um guião, para quando o aluno fizesse a gravação
do unboxing fosse guiando partir do guião. Após ter feito o guião fez a gravação do unboxing
da KC120 e do Deco P7, e com o software de gravação de áudio Audacity, o aluno fez a
gravação do áudio.
Por fim o aluno enviou as gravações para o departamento de marketing, para fazerem a
edição do vídeo.

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5. Conclusão
O período de estágio de aluno correu bastante bem, apenas teve um percalço no início
devido ao horário que exercia e com o entendimento da parte do aluno e da empresa
resolveu-se o assunto. A integração na empresa correu muito bem o aluno foi bem-recebido
na empresa. Um dos problemas que o aluno deparou foi que.
Durante a formulação do seu Projeto de PAP teve algumas dificuldades para fazer a
simulação da rede no packet tracer, mas o aluno conseguiu contornar a situação com ajuda
dos técnicos da entidade de acolhimentos.
Inicialmente, o aluno também demostrou alguma dificuldade em dar suporte técnico aos
clientes, porque ao invés de ser o próprio aluno resolver o problema, que o cliente tinha, o
aluno tinha que explicar ao cliente por chamada/email como resolver o determinado
problema, mas esta dificuldade foi ultrapassada após vários suportes dados.
Como conclusão, este relatório demonstra as atividades realizadas pelo aluno ao longo
deste período de estágio na TP-Link Portugal a nível, técnico, profissional e pessoal.

João Carreira, TEGI 2016-2019, N.º9 30


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Bibliografia
Escola Profissional de Setúbal (2019). Regulamento Específico do Estágio e da Prova de
Aptidão Profissional. Setúbal. [s.n]
TP-Link Portugal (s.d.). Consultado em março 20, 2019. Disponível em https://www.tp-
link.com/pt/
ANACOM (s.d). Consultado em abril 16, 2019. Disponível em
https://www.anacom.pt/render.jsp?contentId=1327353

João Carreira, TEGI 2016-2019, N.º9 31


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Anexos

Anexo 1 - Glossário
Anexo 2 – Planta da residência
Anexo 3 – Classificação IP65
Anexo 4 – Cobertura do Wi-Fi
Anexo 5 – Folha Excel do suporte
Anexo 6 – Folha Excel do teste do Neffos X20 Pro

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Anexo 1

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Glossário

Router – É um equipamento com objetivo para receber, analisar e mover pacotes recebidos
para outra rede. Ele também pode ser usado para converter os pacotes em outra interface
de rede, soltá-los e executar outras ações relacionadas a uma rede.

PLC/Powerline - PLC, abreviatura para Power Line Communication (Comunicação pela


corrente elétrica), é um tipo de extensor de rede que funciona sobre a rede elétrica na casa
do cliente. Funciona sempre em kits, sendo a primeira unidade ligada ao router por cabo
Ethernet (porta LAN) e servindo para injetar sinal na rede elétrica. As restantes unidades
são dispersas pela casa e captam sinal da rede elétrica, passando-a para os clientes por Wi-
Fi e cabo Ethernet (modelos TL-WPA) ou apenas por cabo Ethernet (modelos TL-PA).

Access Point/AP - Extensores de rede que recebem sinal do router apenas por cabo
Ethernet (porta LAN) e difundem serviço de internet por Wi-Fi.

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Wi-Fi Repeater - Extensor de rede que capta rede por Wi-Fi a


partir do router e replicando-a por Wi-Fi ou cabo Ethernet. Caso o
repetidor funcione em modo AP, poderá captar a rede do router
por cabo Ethernet (porta LAN) e fazer a dispersão de sinal Wi-Fi.

SOHO – Small Office / Home Office, corresponde às soluções comummente utilizadas pelo
cliente doméstico.

SMB – Small & Medium Business, corresponde às soluções utilizadas pelos clientes com
necessidades empresariais.

Endereço IP – Pode ser entendido como a morada de cada cliente. Serve para identificar o
cliente, pelo que não podem existir endereços IP repetidos numa rede. O IP é composto por
4 octetos, separados entre si por pontos. Em numeração decimal um IP será, por exemplo,
192.168.0.254 (IP recorrentemente utilizado para configuração inicial dos nossos extensores
de rede).

Cabo Ethernet – Cabo com terminação RJ11 (ADSL) ou RJ45 (cobre) que permite várias
ligações em rede. Nomeadamente a tomada telefónica ao router (ADSL), o ONT ao router
(fibra) ou o router ao PC/switch.

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Norma 802.11 a/b/g/n/ac – Norma definida para utilização de redes Wi-Fi. Tem havido
evolução na utilização do sinal Wi-Fi para permitir velocidades maiores. Enquanto os
standards b, g e n funcionam na frequência dos 2.4GHz, os standards a e ac funcionam na
frequência dos 5GHz. No entanto a, b e g são standards antigos e lentos. Atualmente os
standards mais utilizados são n (até 450Mbps) e ac (até 1900Mbps). Enquanto que a maior
parte dos aparelhos atuais são norma n (retro compatíveis com b e g), os mais recentes são
norma ac (regra geral retro compatíveis com as restantes normas). Por exemplo, ou
smartphone recente que tenha norma ac poderá ligar-se a um router de norma n ou ac, mas
um smartphone mais antigo (ou mesmo recente, mas sem esta norma) apenas se ligará a
routers de norma n. O número que segue o n ou AC representa a velocidade máxima da
comunicação com os clientes. Por exemplo, N300 representa norma n com velocidade
máxima de 300Mbps enquanto AC1200 representa norma ac com velocidade máxima de
1200Mbps.

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Dual-Band – Emissão de sinal wireless em 2 frequências diferentes: 2.4GHz e 5GHz.


Apenas routers e extensores de rede fazem emissão dual-band.

Tri-Band – Emissão de sinal wireless em 2 frequências diferentes: uma banda 2.4GHz e


duas bandas diferentes a 5GHz. Tal como acima, apenas routers e extensores de rede
fazem emissão tri-band.

Rede Guest – Nos equipamentos dual ou tri band é possível configurar uma das bandas de
forma distinta, para que seja possível a partilha de internet com convidados (familiares,
amigos, vizinhos…) sem que estes tenham acessos aos dados pessoais que temos na outra
banda. Na prática permite que todos tenham acesso à internet sem que os convidados
possam aceder à nossa rede pessoal e a dados que possam ser privados e que
pretendemos manter seguros.

Norma AV – Norma HomePlug AV é o standard utilizado nas comunicações sobre a rede


elétrica entre grande parte dos PLCs atuais. Todos os PLCs que sejam compatíveis com
esta norma serão compatíveis entre si, independentemente da marca. Todos os PLCs TP-
Link funcionam com esta norma. O número que segue o AV representa a velocidade
máxima (em Mbps) da ligação. Por exemplo, AV600 significa que os aparelhos comunicam
entre si a 600Mbps.

Controle Parental – Funcionalidade que permite o bloqueio de conteúdos que os pais


considerem sensíveis, de forma a que os filhos não lhes possam aceder (por exemplo,
violência e pornografia).

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QoS – Quality of Service, permite criar várias métricas no router para maximizar a utilização
da internet. Nomeadamente dar prioridade a determinados clientes, a determinadas
aplicações, aplicar controle parental, ou definir horários de utilização/bloqueio da internet.

Beamforming – Tecnologia que permite orientar o sinal wireless para o cliente, permitindo
que este disfrute da melhor ligação e velocidade, mesmo quando se desloca pela casa.

MU-MIMO – Sigla que significa multi-user, multiple input, multiple output. Esta tecnologia é
apenas suportada por equipamentos que cumpram com a norma 802.11ac e serve para
permitir que vários utilizadores acedam à internet através do router (ou range extender) sem
provocar congestionamento na rede.

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Firmware – Programa instalado em cada router, extensor de rede, câmara, etc., que permite
a operacionalidade do aparelho. Se existirem atualizações, estas devem ser aplicadas pelo
utilizador.

WPS/Wi-Fi Clone – WPS significa Wi-Fi Protected Setup (Configuração Protegida por Wi-Fi)
e é utilizado nos routers e REs, enquanto que os PLCs usam o Wi-Fi Clone. Apresenta-se
sob a forma de um botão, tendo a mesma funcionalidade tanto em RE como em PLC:
configuração simplificada da rede wireless no extensor de rede, copiando o nome e a
password do router. Os routers da NOS não têm este botão, pelo que a configuração do
extensor de rede terá de ser efetuada manualmente.

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Anexo 2

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Anexo 3

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Anexo 4

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Resto de chão

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Piso 1

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Anexo 5

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Anexo 6

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