Você está na página 1de 295

3D CONCURSOS

CONTABILIDADE GERAL E AVANÇADA


PARA AUDITOR DO TCU 2018 – PARTE 1
APRESENTAÇÃO

 O professor ................................................................................................. 04
 O curso ....................................................................................................... 05
 Diferenciais 3D Concursos ......................................................................... 06

INFORMAÇÕES CESPE

 Conhecendo o CESPE ............................................................................... 08


 Os 25 assuntos mais cobrados pelo CESPE .............................................. 10
 Últimas provas de Contabilidade Geral do CESPE .................................... 12
 Contas cobradas em provas do CESPE ..................................................... 13

PREPARANDO O TERRENO

 Treinamento DEB e CRE I .......................................................................... 23


 Treinamento DEB e CRE II ......................................................................... 23
 Treinamento DEB e CRE III ........................................................................ 25
 100 fatos contábeis tirados de provas de concursos .................................. 26
 Lançamento dos 100 fatos ......................................................................... 36
 Fórmulas e classificação dos fatos ............................................................. 43
 Teoria: núcleo fundamental da disciplina.................................................... 44

Contabilidade AUFC TCU 2018 1


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
QUESTÕES CESPE SEPARADAS POR ASSUNTO

 Aulas 01 a 06: Parte Introdutória ................................................................ 74


 Aula 07: Lançamentos ................................................................................ 81
 Aula 08: Balanço Patrimonial ...................................................................... 89
 Aula 09: Balancete de Verificação .............................................................. 94
 Aula 10: Regimes de Escrituração.............................................................. 96
 Aula 11: Normas sobre Escrituração ........................................................ 103
 Aula 12: Estrutura Conceitual Básica – CPC 00 ....................................... 105
 Aula 13: Folha de Pagamento .................................................................. 112
 Aula 14: Operações com Duplicatas......................................................... 114
 Aula 15: Perdas Estimadas ...................................................................... 115
 Aula 16: Teste de Recuperabilidade ......................................................... 116
 Aula 17: Depreciação/Imobilizado ............................................................ 120
 Aula 18: Amortização e Exaustão ............................................................. 125
 Aula 19: Empréstimos e Financiamentos ................................................. 126
 Aula 20: Ativo Intangível .......................................................................... 128
 Aula 21: Operações com Mercadorias – Parte I ....................................... 131
 Aula 22: Operações com Mercadorias – Parte II ...................................... 131
 Aula 23: Operações com Mercadorias – Parte III ..................................... 131
 Aula 24: DRE ............................................................................................ 139
 Aula 25: Reservas de Lucros .................................................................... 145
 Aula 26: Dividendos .................................................................................. 149
 Aula 27: Reservas de Capital ................................................................... 150
Ações em Tesouraria...................................................................152
 Aula 28: Critérios de Avaliação do Ativo e do Passivo ............................. 153
Ajuste a Valor Presente...............................................................155
Avaliação de Ativos Financeiros..................................................156
 Aula 29: Notas Explicativas ...................................................................... 158
 Aula 30: Plano de Contas ......................................................................... 159
Contas .........................................................................................160
 Aula 31: CPC 25 - Provisões .................................................................... 168

Contabilidade AUFC TCU 2018 2


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
CUIDADO COM AS QUESTÕES TEÓRICAS – PARA LER E RELER!

 Lei 6.404/76 – Artigos mais importantes................................................... 173


 Resolução CFC 1.330/11– Escrituração Contábil..................................... 186
 Código Civil – Escrituração ....................................................................... 190
 Principais trechos dos principais CPCs .................................................... 193
 Verdades CESPE 2018 a 2013 (ordem cronológica)................................ 220
 Verdades CESPE 2013 a 2010 (por assunto) .......................................... 270

Contabilidade AUFC TCU 2018 3


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
O PROFESSOR

Olá, Ilustres! Demorou mas saiu!

É uma grande satisfação estar com vocês nessa empreitada para enfrentar o concorrido
concurso para o Tribunal de Contas da União. Não é fácil conquistar uma vaga numa das
organizações mais respeitadas e importantes de todo o serviço público. Nesse sentido,
saibam que todas as aulas foram/estão sendo preparadas com bastante carinho, para
oferecer a cada um de vocês uma preparação de excelência, de modo a não ficar
devendo a nenhum outro curso do mercado.

Bem, deixa eu me apresentar rapidinho, sem muito leriado.

Sou o professor Marcondes Fortaleza, Auditor-Fiscal da RFB, ex-Analista Tributário da


RFB, instrutor da ESAF nos cursos de formação para AFRFB e ATRFB e conteudista da
ESAF no curso “Contabilidade Aplicada à Administração Tributária”.

Sou formado em Ciências Contábeis (Universidade Federal do Ceará) e Direito


(Universidade Federal do Pará), com pós graduação pela Universidade de Fortaleza, em
parceria com a ESAF.

Ministro Contabilidade Geral e Avançada para Concursos há quase duas décadas.


Ensinei em alguns dos maiores sites de concurso Brasil afora, tendo participado de
turmas presenciais em diversas cidades, nas mais diferentes regiões. No ano de 2016
passei a exercer a função de professor e coordenador do site 3D Concursos.

Ao longo desses anos preparando para provas do CESPE, posso garantir a vocês que
estudei a fundo os meandros da banca. Varredura completa em todas as provas passou a
ser rotina. O que ela gosta. Como costuma cobrar. As dificuldades e incongruências.

Enfim, o cerco ao CESPE/CEBRASPE será feito. Se você acompanhar direitinho esse


curso e ainda assim a prova vier bem diferente/difícil, será sinal o sinal de que eles terão
“aloprado” na prova. Caso isso aconteça, fique tranquilo. “Endoidou, professor?”. Se
estiver ruim para o aluno que acompanhou esse curso, estará horroroso (para fazer pouco
drama) para os demais.

Contabilidade AUFC TCU 2018 4


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
O CURSO

Esse é um curso de teoria e resolução de questões. Partiremos do zero, pensando em


quem está vendo o assunto pela primeira vez. Aqui iremos respirar CESPE/CEBRASPE.
Façamos de conta que não existe outra banca na galáxia. Ao todo, serão mais de 500
questões envolvendo os assuntos previstos no edital. Será uma varredura ampla nas
provas recentes do CESPE. Passamos o rodo nos últimos 3 anos. Tudo planejado e
calculado para que você tenha a melhor preparação para o seu concurso.

O presente material (compartilhe com quem quiser!) servirá de material de apoio para o
acompanhamento das aulas. É importante que você saiba aproveitar as informações
constantes neste PDF:

 Estatística com os assuntos preferidos do CESPE: fique atento aos temas com mais
chances de cair na sua prova.

 Relação das últimas provas e listagem com as contas cobradas em provas anteriores.

 Questões que serão resolvidas, separadas por assunto, com gabarito ao final. Ao
acompanhar para valer esse curso é possível garantir que ninguém irá para a prova
conhecendo mais o CESPE do que você. Seleção cuidadosa das questões. Todas as
questões recentes. Alertas sobre as pegadinhas.

 Lei 6.404/76: é importante que você leia e releia os principais artigos dessa lei, pois
eles são de conhecimento de qualquer candidato minimamente preparado para as
provas de contabilidade.

 Principais trechos dos principais CPCs: tá difícil encarar os pronunciamentos do CPC?


Cuidado que o CESPE é banca que tem mais avançado na cobrança teórica dos
Pronunciamentos! Selecionamos alguns trechos dos principais Pronunciamentos como
ponto de partida. Leitura obrigatória!

 Verdades CESPE: aqui está a cereja do bolo! Nessa seção você fará um grande
passeio pelas questões teóricas do CESPE. Selecionei a alternativa considerada
correta em questões teóricas. Leia com o seguinte espírito (“O CESPE considera isso
verdade”). Vai ajudar bastante, acredite. Funciona como uma espécie de resumo
ULTRA VIP da banca.

Contabilidade AUFC TCU 2018 5


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
DIFERENCIAIS 3D CONCURSOS

 Professor com ampla experiência na preparação para concursos

O professor Marcondes Fortaleza tem recebido, ao longo do tempo, no que diz respeito à
qualidade das aulas, um feedback altamente positivo dos alunos que têm confiado a ele
sua preparação na parte de Contabilidade.

 Acesso ilimitado aos vídeos durante a vigência dos cursos

Acesse quantas vezes quiser e precisar.

 Vídeos com redutor e acelerador de velocidade

Nossos vídeos possuem acelerador de velocidade 0,5x – normal - 1,5x – 1,75x - 2x.

 Garantia de atualização

O presente curso permanecerá atualizado até que ocorra o próximo concurso para o
Tribunal de Contas da União.

 Fórum de dúvidas

Vamos aos fatos: 100% de resposta em todos os cursos ministrados (AFRFB, ATRFB,
ISS Teresina, SEFAZ-MA, ICMS SP, TCU, PF, etc.). E assim será: irei responder a todas
as perguntas formuladas ao longo do curso no fórum. Aqui você irá efetivamente interagir,
tirar sua dúvida.

Contabilidade AUFC TCU 2018 6


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
Acompanhe o professor Marcondes Fortaleza nas redes sociais:

 Página no facebook: Professor Marcondes Fortaleza

 Canal do YouTube:

https://www.youtube.com/c/MarcondesFortaleza

 Instagram: marcondesfortaleza

Link do curso:

https://www.3dconcursos.com.br/curso/contabilidade-geral-para-o-tcu-2018

Fique à vontade para compartilhar, caso queira, esse arquivo com quem você quiser.

Contabilidade AUFC TCU 2018 7


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
CONHECENDO O CESPE/CEBRASPE

Das cinco principais bancas (ESAF, FCC, CESPE, FGV e CESGRANRIO) dá pra cravar,
sem dúvidas, que a menos previsível é o CESPE. Já sabemos que fazer uma devassa em
provas anteriores é um passo elementar em qualquer preparação minimamente decente,
seja qual for a banca. É uma espécie de kit básico. Em se tratando de CESPE, no
entanto, há uma chance de mesmo você tendo feito uma varredura se deparar com
questões bem diferentes na prova. O próprio estilo de Certo ou Errado da banca ajuda um
pouco a explicar isso. Mas enfim, diante dessa perspectiva, o que podemos fazer? Deixar
de resolver provas anteriores? DE JEITO NENHUM!!! É claro que devemos ir para a
prova sabendo o que a banca já cobrou. Do jeito que pode vir algo bem diferente, podem
vir, também, itens parecidos, familiares a quem fez seu dever de casa.

Mas afinal, como têm sido as provas dessa banca?

O CESPE é, disparado, a banca que mais cobra teoria. Isso, aliado, ao estilo Certo ou
Errado, permite à banca muitas “viagens”. Não há alternativas a confrontar. Não tem a
história do “mais certo” ou “menos errado”. Não dá para utilizar a estratégia do “não tem tú
vai tú mesmo” tão utilizada em provas de múltipla escolha. O desafio aqui é outro: “diante
dessa assertiva, diga aí neném, certo ou errado?”. O problema: o item às vezes nem está
tão certo assim (no sentido de estar completo) mas o gabarito definitivo sai ‘Certo’. Outras
vezes estamos diante de uma frase que poderia ser a alternativa a ser marcada em uma
prova de múltipla escolha e resposta final é ‘Errado’. Enfim, não há nada a fazer além de
preparar o espírito pra isso (lembre: NADA pode tirar sua harmonia e concentração na
hora da verdade).

Outra característica importante: é claro que todas as bancas estão cobrando, cada vez
mais, Pronunciamentos do CPC. O nosso amiguinho CESPE, no entanto, é quem tem
mais avançado nessa cobrança. Costumo disponibilizar nos meus materiais um kit básico,
com os principais trechos dos principais Pronunciamentos. É claro que o começo do
estudo dos CPCs passa por esse kit básico. Pois bem, a banca que tem cobrado mais
além desse kit básico é o CESPE. “Peraí, professor, o objetivo desse papinho é fazer com
que alunos não tão familiarizados com matéria desistam logo, é?”. Não! É fazer com que
ninguém conheça mais o estilo da banca do que vocês. Falando nisso, vamos analisar
com mais calma essa historinha de o CESPE cobrar bastante teoria:

Contabilidade AUFC TCU 2018 8


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
700 ÚLTIMAS QUESTÕES DO CESPE
Questões com cálculo 140 80%
Questões teóricas 560 20%

Veja: de cada 10 questões feitas pelo CESPE, 8 não envolvem qualquer cálculo. Esse
estatística é atualizadíssima, Ilustres. Temos aí os 3 últimos anos de provas do CESPE.

Vamos agora dar uma olhadinha nos assuntos preferidos da banca.

Contabilidade AUFC TCU 2018 9


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
OS 25 ASSUNTOS MAIS COBRADOS PELO CESPE/CEBRASPE
Levando em consideração todas as provas feitas nos últimos três anos (JUL 2015 a JUL 2018)

Vejamos uma estatística englobando as questões feitas pelo CESPE nos últimos 36 meses:

 1º lugar: Análise das Demonstrações ................................... 95 questões

 2º lugar: CPC 00 – Estrutura Conceitual Básica ................... 36 questões

 3º lugar: Operações com Mercadorias.................................. 35 questões

DFC – Demonstração dos Fluxos de Caixa ........... 35 questões

 5º lugar: Balanço Patrimonial ............................................... 26 questões

Princípios de Contabilidade ................................... 23 questões

 7º lugar: Classificação de Contas ......................................... 22 questões

CPC 25 – Provisões .............................................. 22 questões

Equivalência Patrimonial* ...................................... 22 questões

 10º lugar: CPC 36 – Consolidação ....................................... 20 questões

 11º lugar: Depreciação/Imobilizado ...................................... 18 questões

Teste de Recuperabilidade ................................... 18 questões

 13º lugar: DRA – Demonstração do Resultado Abrangente.. 16 questões

 14º lugar: CPC 04 – Ativo Intangível .................................... 15 questões

 15º lugar: Reservas de Lucros ............................................. 12 questões

 16º lugar: CPC 46 – Valor Justo*.......................................... 11 questões

DMPL ................................................................... 11 questões

 18º lugar: Ajuste a Valor Presente ........................................ 10 questões

Lei 6.404............................................................... 10 questões

 20º lugar: Lançamentos........................................................ 09 questões

Normas sobre Escrituração .................................. 09 questões

Estados Patrimoniais ............................................ 09 questões

Balancete de Verificação ...................................... 09 questões


Contabilidade AUFC TCU 2018 10
www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
Avaliação de Ativos Financeiros ........................... 09 questões

Partes Relacionadas............................................. 09 questões

Contabilidade AUFC TCU 2018 11


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
ÚLTIMAS PROVAS DE CONTABILIDADE DO CESPE

 Analista Administrativo EBSERH ......................................... 06-05-2018


 Técnico em Contabilidade EBSERH ...................................... 06-05-2018
 Auditor Estadual de Controle Externo TCM BA ..................... 08-04-2018
 Oficial de Inteligência ABIN ................................................... 11-03-2018
 Auditor do Estado RS ............................................................ 10-03-2018
 Auditor de Contas Públicas TCE PB ...................................... 14-01-2018
 Analista Judiciário TRE TO.................................................... 03-12-2017
 Analista Judiciário TRT 7ª Região ......................................... 22-10-2017
 Analista de Controle Externo TCE PE ................................... 24-09-2017
 Auditor de Controle Externo TCE PE ..................................... 17-09-2017
 Analista Judiciário TRE BA .................................................... 20-08-2017
 Técnico Judiciário TRE BA .................................................... 20-08-2017
 Analista Judiciário TRE PE .................................................... 19-03-2017
 Analista de Gestão Educacional SEE DF .............................. 22-01-2017
 Assistente Contabilidade FUNPRESP ................................... 16-10-2016
 Perito Criminal SDS PE ........................................................ 19-09-2016
 Analista TCE PR ................................................................... 11-09-2016
 Analista de Controle Externo TCE PA ................................... 07-08-2016
 Auditor Fiscal de Controle Externo TCE SC .......................... 29-05-2016
 Analista Judiciário TRT 8ª Região ......................................... 13-03-2016
 Analista Contabilidade e Finanças FUNPRESP .................... 28-02-2016
 Contador DPU ....................................................................... 24-01-2016
 Analista Judiciário TRE MT ................................................... 13-12-2015
 Auditor TCE RN .................................................................... 22-11-2015
 Contador Telebrás ................................................................. 15-11-2015
 Especialista em Gestão - Auditoria Telebrás ......................... 15-11-2015
 Especialista em Gestão – Finanças Telebrás ........................ 15-11-2015
 Analista Judiciário Contadoria STJ ........................................ 27-09-2015
 Contador ENAP ..................................................................... 30-08-2015
 AFCE TCU ........................................................................... 16-08-2015
 Contador FUB ....................................................................... 09-08-2015
 Auditor Governamental CGE PI ............................................ 22-03-2015
 Analista MPU – Finanças e Controle ..................................... 22-03-2015
 Contador FUB ....................................................................... 01-03-2015
 Analista Administrativo Contábeis ANTAQ ........................... 28-09-2014
 Especialista ANATEL ............................................................ 14-09-2014
 Analista Judiciário Contábeis TJ CE ..................................... 11-05-2014
 Analista Contábil MEC ........................................................... 27-04-2014
 Câmara dos Deputados – Área III ......................................... 13-04-2014
 Câmara dos Deputados – Área IV ......................................... 13-04-2014
 Contador MTE ....................................................................... 06-04-2014
 Técnico em Contabilidade FUB ............................................ 16-03-2014
 Contador CADE..................................................................... 09-03-2014
 Técnico em Contabilidade SUFRAMA ................................... 09-03-2014
 Contador SUFRAMA ............................................................. 09-03-2014
 Contador DPF ....................................................................... 16-02-2014
 Analista TCE ES 2013 ........................................................... 06-04-2014
 Técnico do BACEN ............................................................... 20-10-2013
 Contador FUB ...................................................................... 13-10-2013
 Analista do MPU .................................................................... 06-10-2013
 Auditor Fiscal do Trabalho - AFT ........................................... 08-09-2013

Contabilidade AUFC TCU 2018 12


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
CONTAS UTILIZADAS EM PROVAS DO CESPE/UNB

ATIVO (Bens e Direitos)

(-) Amortização acumulada


(-) Amortização acumulada do diferido
(-) Depreciação acumulada
(-) Depreciação acumulada de imobilizado
(-) Depreciação acumulada de máquinas
(-) Depreciação acumulada de veículos
(-) Depreciação acumulada móveis
(-) Depreciação acumulada prédios
(-) Depreciação e amortização acumulada
(-) Exaustão acumulada
(-) Perda estimada para redução ao valor realizável líquido (estoques)
(-) PCLD
(-) Provisão estimada para crédito de liquidação duvidosa
(-) Provisão para créditos de liquidação duvidosa
(-) Provisão para desvalorização de estoque
(-) Provisão para desvalorização e perdas de estoques
(-) Provisão para devedores duvidosos
(-) Provisão para perda de estoques
(-) Provisão para perda de investimentos
(-) Provisão para perda nos estoques de almoxarifado e outros
(-) Provisão para perdas em outros investimentos
(-) Saques descontados
Ações avaliadas pela equivalência patrimonial
Ações avaliadas pelo custo
Ações de controladas
Ações de outras companhias para revenda
Adiantamento a fornecedores
Adiantamento de numerário a pesquisadores de campo
Adiantamento de salários
Adiantamentos a diretores
Adiantamentos a terceiros
Adiantamentos e outros ativos
Ágio por expectativa de rentabilidade futura em participações societárias (goodwill)
Ágio por rentabilidade futura de participações em controladas
Aluguel antecipado
Aluguéis a receber
Aluguéis a vencer
Apartamentos
Apartamentos e garagens
Aplicação em coligadas
Aplicação em poupança
Aplicação temporária em ouro
Aplicações com liquidez
Aplicações de liquidez imediata
Aplicações em controladas
Aplicações financeiras
Aplicações financeiras (curto prazo)
Aplicações financeiras avaliadas a valor justo (longo prazo)
Aplicações financeiras de liquidez imediata
Aplicações financeiras para resgate em 30 dias
Assinatura antecipada de televisão
Assinaturas antecipadas
Contabilidade AUFC TCU 2018 13
www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
Assinaturas de revistas antecipadas
Ativo realizável a longo prazo
Ativos não correntes à venda
Automóveis
Bancos
Bancos conta movimento
Bancos conta vinculada
Benfeitorias em propriedades de terceiros
Caixa
Caixa e equivalentes
Caixa e equivalentes de caixa
Casas
Cheques em cobrança
Clientes
Clientes e recebíveis
Clientes (realizável acima de 400 dias)
Clientes no exterior
Clientes no país
Computadores e impressoras
Computadores e periféricos
Construções em andamento
Contas a receber
Contas a receber – longo prazo
Créditos a receber
Créditos a receber (mais de 360 dias)
Créditos a receber de precatório indenizatório (longo prazo)
Créditos com outras empresas
Créditos contra clientes
Créditos de clientes
Créditos e valores
Créditos tributários
Debêntures emitidas
Debêntures emitidas de curto prazo
Depósitos bancários à vista
Depósitos bancários vinculados à liquidação de empréstimos
Depósitos judiciais
Depósitos judiciais (longo prazo)
Depósitos restituíveis e valores vinculados
Despesa antecipada de telefonia
Despesas antecipadas
Despesas antecipadas de aluguéis
Despesas antecipadas de assinaturas
Despesas antecipadas de seguros
Despesas do exercício seguinte
Despesas do período seguinte
Despesas pagas antecipadamente
Direitos autorais
Direitos autorais de obras literárias
Disponibilidades
Disponível
Dividendos a receber
Duplicatas a receber
Edificações
Edificações diversas
Embarcações
Empréstimos a pessoas ligadas
Empréstimos a sociedades ligadas
Empréstimos a sócios
Contabilidade AUFC TCU 2018 14
www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
Empréstimos a sócios e acionistas
Equipamentos
Equipamentos de laboratórios
Estoque de material de consumo
Estoque de matérias-primas
Estoque de mercadorias
Estoque de produtos acabados
Estoques
Estoque de mercadoria mantido para venda
Estoques de mercadorias para revenda
Estoques e almoxarifado
Estoques para revenda
Estoques para venda
Fazenda
Ferramentas
Florestas
Fundo de aplicações financeiras
ICMS a compensar
ICMS a recuperar
Imobilizações
Imobilizações de uso
Imobilizado
Imobilizado em andamento
Imobilizado em operação
Imóveis
Imóveis de renda
Imóveis para investimentos
Impostos a compensar
Impostos a compensar em longo prazo
Impostos a recuperar
Impostos antecipados
Impostos antecipados com compensação em curto prazo
Instalações
Instalações e equipamentos
Intangível
Investimento em ações de coligadas
Investimento em ações de outras companhias
Investimento em debêntures conversíveis em ações
Investimentos
Investimentos em ações
Investimentos em coligadas
Investimentos em coligadas e controladas
Juros pagos antecipadamente
IPI a recuperar
Juros passivos a apropriar
Mais-valia sobre os ativos líquidos das investidas
Manutenções antecipadas
Máquinas
Máquinas e equipamentos
Máquinas e equipamentos arrendados
Máquinas e equipamentos de informática
Máquinas e utensílios de informática
Marca
Marcas e patentes
Materiais de almoxarifado e outros
Material de consumo
Material de escritório
Material de expediente
Contabilidade AUFC TCU 2018 15
www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
Matéria-prima
Matérias-prima
Mercadorias
Minas de carvão
Móveis
Móveis e instalações
Móveis e utensílios
Obras de arte
Outros ativos circulantes
Outros ativos de uso
Outros clientes
Outros créditos
Outros créditos circulantes
Outros investimentos (sem intenção de negociação no curto prazo)
Participação em empresas controladas
Participação societária em empresas coligadas
Participação societária em empresas controladas
Participações em coligadas
Participações em controladas
Participações em coligadas/controladas
Participações permanentes em coligadas
Participações permanentes em outras empresas
Participações societárias
Participações societárias em outras empresas
Patentes
Patentes registradas
Peças de reposição para veículos
Periódicos antecipados
Poços de petróleo
Prédios
Prédios e casas
Prédios e edificações diversas
Prêmios de seguros a apropriar
Prêmios de seguros a vencer no curto prazo
Produtos acabados
Produtos em elaboração
Propriedades para investimento avaliadas pelo valor justo
Realizável a longo prazo
Salários antecipados
Salários pagos antecipadamente
Seguros a vencer
Seguros antecipados
Seguros antecipados (até 360 dias)
Seguros pagos antecipadamente
Suprimentos de impressoras
Terrenos
Títulos a receber
Títulos a receber (longo prazo)
Títulos a receber de curto prazo
Tributos a compensar
Tributos a recuperar
Tributos a recuperar (curto prazo)
Tributos a recuperar (longo prazo)
Tributos correntes a recuperar
Utensílios diversos
Valores a realizar de longo prazo
Valores a receber
Veículos
Contabilidade AUFC TCU 2018 16
www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
Veículos de pequeno porte

PASSIVO (Obrigações)

(-) Ajuste de fornecedores a valor presente


(-) Encargos financeiros a transcorrer
(-) Juros a transcorrer (financiamento bancário)
(-) Juros passivos a transcorrer
Adiantamento de clientes
Aluguéis a pagar
Aluguéis e seguros a pagar
Assinaturas a pagar
Cartões de crédito a pagar
COFINS a recolher
Combustíveis a pagar
Combustíveis e lubrificantes a pagar
Condomínio a pagar
Conta de energia elétrica a pagar
Contas a pagar
Contas a pagar - fornecedores
Contas diversas a pagar
Contribuições a recolher
Contribuições previdenciárias a recolher
Debêntures
Debêntures emitidas (acima de 360 dias)
Debêntures emitidas (até 360 dias)
Debêntures emitidas com resgate em curto prazo
Diárias de pesquisadores a pagar
Dividendos a pagar
Duplicatas a pagar
Duplicatas descontadas
Duplicatas descontadas – curto prazo
Duplicatas descontadas (longo prazo)
Empréstimo bancário (180 dias)
Empréstimo de longo prazo
Empréstimos
Empréstimos a pagar
Empréstimo a pagar (CP)
Empréstimos a vencer no curto prazo
Empréstimos bancários
Empréstimos bancários (empréstimos prefixados a vencer em até 360 dias)
Empréstimos bancários circulantes
Empréstimos bancários de longo prazo
Empréstimos captados
Empréstimos de curto prazo
Empréstimos e financiamentos
Empréstimos e financiamentos (longo prazo)
Empréstimos longo prazo
Encargos a recolher
Encargos com o FGTS a recolher
Encargos previdenciários a recolher
Encargos sobre folha de pagamento a recolher
Energia a pagar
FGTS a recolher
Financiamento e empréstimos parcela circulante
Financiamento e empréstimos parcela não circulante

Contabilidade AUFC TCU 2018 17


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
Financiamento de longo prazo
Financiamento longo prazo
Financiamento (LP)
Financiamentos
Financiamentos (exigível acima de 500 dias)
Financiamentos (financiamentos pós-fixados a vencer em mais de 360 dias)
Financiamentos a pagar de longo prazo
Financiamentos a vencer no longo prazo
Financiamentos a vencer (mais de 360 dias)
Financiamentos em longo prazo (acima de 700 dias)
Financiamentos incentivados
Fornecedores
Fornecedores de estoques
Fornecedores de mercadorias
ICMS a recolher
Imposto de renda a pagar
Imposto de renda a recolher
Imposto de renda de pessoa física a recolher
Imposto de renda diferido
Imposto de renda e contribuição social sobre o lucro a recolher
Imposto de renda parcelado
Imposto de renda retido na fonte a recolher
Impostos a pagar
Impostos a recolher
Impostos e contribuições sociais a recolher
Impostos parcelados
Impostos refinanciados (mais de 360 dias)
Impostos sobre receita a recolher
INSS a recolher
Internet a pagar
Juros ativos a apropriar
Juros sobre o capital próprio a pagar
Manutenção a pagar
Notas promissórias a pagar de longo prazo
Obrigações de longo prazo
Obrigações diversas de longo prazo
Obrigações fiscais
Obrigações sociais e trabalhistas
Obrigações trabalhistas
Obrigações trabalhistas e previdenciárias
Obrigações tributárias
Outras obrigações
Outras obrigações de longo prazo
Outros circulantes a pagar
Pessoal e encargos a pagar
PIS a recolher
Plano de saúde a pagar
Pró-labore a pagar
Promissória a pagar
Promissórias a pagar a longo prazo
Provisão para 13º salário
Provisão para contingências
Provisão para contingências diversas
Provisão para contingências judiciais
Provisão para férias
Provisão para passivo atuarial
Provisão pendências judiciais (trabalhista)
Provisões para danos ambientais (longo prazo)
Contabilidade AUFC TCU 2018 18
www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
Provisões para pagamentos a efetuar
Provisões para passivos atuariais
Provisões passivas
Provisões trabalhistas e cíveis
Provisões tributárias
Receita antecipada
Receita diferida
Receitas antecipadas
Receitas recebidas antecipadamente
Refinanciamento de tributos
Salários a pagar
Salários e encargos a pagar
Salários e encargos sociais a pagar
Seguros a pagar
Taxas e contribuições a pagar
Telecomunicações a pagar
Telefone e internet a pagar
Títulos a pagar
Títulos a pagar (longo prazo)
Tributos a pagar
Tributos a recolher
Tributos parcelados de longo prazo
Valores a pagar

PATRIMÔNIO LÍQUIDO

(-) Ações em tesouraria


(-) Capital a integralizar
(-) Capital social a integralizar
(-) Gastos com emissão de ações
(-) Prejuízos acumulados
Ágio na emissão de ações
Ajustes de avaliação patrimonial
Capital
Capital a subscrever
Capital autorizado
Capital social
Capital social integralizado
Capital social realizado
Capital subscrito
Lucros acumulados
Lucros retidos
Outros resultados abrangentes
Reserva de alienação de bônus de subscrição
Reserva de contingências
Reserva de lucros a realizar
Reserva estatutária
Reserva legal
Reserva para contingência
Reservas
Reservas de capital
Reservas de lucros

Contabilidade AUFC TCU 2018 19


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
DESPESAS

Abatimentos sobre vendas


Água, luz, telefone e impostos
Amortização de ágio
COFINS sobre faturamento
Combustíveis e lubrificantes
Comissão de vendedores
Comissões de vendedores
Contribuição social sobre o lucro
Contribuição social sobre o lucro líquido (CSLL)
Contribuições incidentes sobre as receitas
Custo da mercadoria vendida
Custo das mercadorias vendidas
Custo do produto vendido
Custo dos produtos vendidos
Custo dos serviços prestados
Deduções da receita bruta
Deduções sobre receitas
Depreciação
Descontos de abatimentos de vendas
Descontos financeiros a clientes
Descontos promocionais
Despesa com contingências trabalhistas
Despesa com depreciação
Despesa com energia
Despesa com impostos e taxas
Despesa com pessoal
Despesa com provisão para contingências
Despesa com provisão para devedores duvidosos
Despesa com segurança eletrônica
Despesa com serviços de terceiros
Despesa com telecomunicações
Despesa de aluguel
Despesa de amortização
Despesa de amortização do diferido
Despesa de assinaturas
Despesa de combustíveis
Despesa de contribuição social sobre o lucro
Despesa de depreciação
Despesa de energia
Despesa de energia elétrica
Despesa de equivalência patrimonial
Despesa de exaustão
Despesa de honorários
Despesa de ICMS
Despesa de imposto de renda
Despesa de IPI
Despesa de licença de softwares
Despesa de manutenção
Despesa de material
Despesa de material de consumo
Despesa de pessoal
Despesa de salários
Despesa de segurança eletrônica
Despesa de seguros
Despesa de telecomunicações
Despesa de telefone
Contabilidade AUFC TCU 2018 20
www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
Despesa não operacional
Despesa propaganda
Despesas administrativas
Despesas com comercialização dos serviços
Despesas com comissões
Despesas com impostos diversos
Despesas com material de consumo
Despesas com pesquisa
Despesas com pesquisa e desenvolvimento
Despesas com PIS/PASEP e COFINS
Despesas com salários
Despesas com taxas
Despesas com tecnologia da informação
Despesas com vendas
Despesas comerciais
Despesas de água, luz e telefone
Despesas de aluguéis
Despesas de depreciação, amortização e exaustão
Despesas de impostos e taxas
Despesas de manutenção e conservação
Despesas de provisão para créditos de liquidação duvidosa
Despesas de salários
Despesas de serviços
Despesas de vendas
Despesas diversas
Despesas financeiras
Despesas gerais
Despesas gerais e administrativas
Despesas gerais, administrativas e de vendas
Despesas operacionais
Despesas pré-operacionais
Despesas tributárias
Devoluções de vendas
Devoluções e abatimentos
Devoluções e cancelamentos de vendas
FGTS
Fretes de vendas
Gastos com desenvolvimento de produtos
Gastos com pesquisa de produtos
Gastos com pesquisa e desenvolvimento de produtos
Gastos pré-operacionais
ICMS faturado
ICMS sobre vendas
Imposto de renda
Imposto de renda sobre o lucro
Impostos incidentes sobre vendas
Impostos sobre o lucro
Impostos sobre receita
Impostos sobre vendas
INSS
IOF/PIS/Cofins s/ receita financeira
IPI faturado
IRPJ e CSLL
ISS
Juros passivos
Outras despesas
Outras despesas operacionais
Outros resultados operacionais (negativo)
Contabilidade AUFC TCU 2018 21
www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
Outros tributos incidentes sobre faturamento
Participação de administradores
Participações
Pesquisa e desenvolvimento de produtos
PIS sobre faturamento
Propaganda e publicidade
Provisão para imposto de renda
Provisão para IR e contribuição social
Salários
Salários e encargos
Seguros diversos
Serviço de vigilância
Tributos sobre o lucro
Tributos sobre vendas
Vendas anuladas

RECEITAS

Aluguéis ativos
Ganho na baixa de bens
Ganhos de capital
Ganhos de equivalência patrimonial
Receita bruta
Receitas de vendas
Receitas financeiras
Receitas operacionais
Resultado positivo da equivalência patrimonial
Vendas do período

Contabilidade AUFC TCU 2018 22


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
TREINAMENTO DÉBITO E CRÉDITO

Parte I

Em cada um dos 10 fatos abaixo há duas contas que foram movimentadas.

Indique quais são essas duas contas:

1) Compra de mercadorias à vista: ____________________ e _____________________

2) Compra de mercadorias a prazo: ____________________ e ____________________

3) Pagamento da mercadoria comprada a prazo: ______________e_________________

4) Compra de móveis a prazo: ____________________ e ______________________

5) Pedi dinheiro emprestado a alguém: ____________________ e__________________

6) Paguei o empréstimo:____________________ e ______________________

7) Emprestei dinheiro a fulano: ____________________ e ______________________

8) Fulano pagou o empréstimo: ____________________ e ______________________

9) Depositei dinheiro no banco: ____________________ e ______________________

10) Saquei dinheiro da conta corrente: ____________________ e__________________

Parte II

Qual fato contábil originou cada um dos lançamentos abaixo?

I) Débito: Caixa

Crédito: Máquinas

II) Débito: Equipamentos

Crédito: Contas a pagar

III) Débito: Caixa

Crédito: Banco conta movimento

Contabilidade AUFC TCU 2018 23


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
IV) Débito: Banco conta movimento

Crédito: Caixa

V) Débito: Marcas e patentes

Crédito: Caixa

VI)Débito: Caixa

Crédito: Aplicação financeira

VII)Débito: Aplicação financeira

Crédito: Caixa

VIII)Débito: Adiantamento a funcionário

Crédito: Caixa

IX) Débito: Contas a pagar

Crédito: Caixa

X) Débito: Estoque

Crédito: Fornecedores

Contabilidade AUFC TCU 2018 24


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
Parte III

EXERCÍCIO A) Faça o registro dos fatos abaixo utilizando os razonetes e, ao final, monte o Balanço
Patrimonial.

Sócio colocou R$ 10.000,00, em espécie, na empresa.

Empresa comprou junto ao fornecedor mercadorias a prazo no valor de R$ 5.000,00.

Empresa obteve um empréstimo no valor de R$ 30.000,00.

Empresa comprou um terreno, à vista, pagando em cheque, por R$ 25.000,00.

Empresa pagou metade da dívida junto ao fornecedor.

EXERCÍCIO B) Vamos montar o Balanço Patrimonial da empresa MAVIFOR após a ocorrência de


cada um dos fatos contábeis abaixo:

Sócio integraliza todo o capital, em espécie, no valor de R$ 10.000

Empresa faz um empréstimo bancário no valor de R$ 5.000

Empresa compra mercadorias por R$ 6.000, à vista, em dinheiro

Empresa compra móveis para uso, a prazo, por R$ 4.000

Empresa registrou uma receita de aluguel no valor de R$ 500, ao mesmo tempo em que registrou uma
despesa de salários no valor de R$ 400. Tanto a receita como a despesa foram a prazo.

EXERCÍCIO C) Faça o registro dos fatos contábeis e, ao final, elabore o Balanço Patrimonial

Sócio Integraliza R$ 10.000 em móveis e R$ 10.000 em espécie

Compra de mercadorias a prazo, no valor de R$ 1.000

Venda à vista de metade das mercadorias por R$ 600

Registro da conta de luz para pagamento posterior, no valor de R$ 150

Obtenção de empréstimo bancário no valor de R$ 200

Contabilidade AUFC TCU 2018 25


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
100 FATOS CONTÁBEIS TIRADOS DE PROVAS DE CONCURSOS

1ª SEQUÊNCIA

FATOS ENVOLVENDO COMPRAS À VISTA/SAÍDA DE DINHEIRO

1- (CESPE 2016) Com a compra de novos equipamentos para renovar seu parque fabril, uma
indústria pagou à vista R$ 2.500.000,00.

2 - (CESPE 2015) Compra à vista de mercadorias: 100 unidades a R$ 30,12 cada unidade.

3 - (CESPE 2015) Em 15/7/2015, uma empresa adquiriu, à vista, mercadorias para revenda no
valor unitário de R$ 7,00.

4 - (CESPE 2015) A empresa PG do Brasil S.A. aceitou pagar R$ 320 milhões pela aquisição de
100% do capital da Cia. RP, que mantém suas operações em um país vizinho.

5 - (CESPE 2014) Aquisição, à vista, de matérias-primas para processamento industrial.

6 - (CESPE 2014) Aquisição, à vista, com pagamento por meio de um único cheque, de
ferramentas, rações e fertilizantes para uso agrícola.

7 - (CESPE 2014) Considere que uma empresa comercial não contribuinte do IPI tenha realizado
uma compra à vista, por meio de cheque, no valor de R$ 13.000 em mercadorias.

8- (CARLOS CHAGAS 2014) Aquisição de estoque no valor de R$ 18.000,00, à vista.

9- (FGV 2013) Aquisição de móveis e utensílios no valor de R$ 40.000 a vista.

10- (CARLOS CHAGAS 2014) Pagamento de R$ 80.000,00 referentes à aquisição de imobilizado.

11- (ESAF 2014) Empresa adquiriu 4 máquinas de igual valor e pagou por elas, à vista, R$
10.000,00.
Contabilidade AUFC TCU 2018 26
www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
12- (ESAF) Pagamento de um título no valor de 3.000,00.

13- (ESAF) Pagamento de um título vencido no valor de R$ 1.200,00.

14- (ESAF) Pagamento de empréstimos a curto prazo R$ 150,00.

15- (ESAF) Pagamento de empréstimos a longo prazo R$ 900,00.

16 - (ESAF) Pagamento de R$ 12.000,00 de hipotecas de longo prazo.

2ª SEQUÊNCIA

FATOS ENVOLVENDO COMPRAS A PRAZO

17 - (CESPE 2016) Um mercado adquiriu, a prazo, mercadorias para revenda pelo valor, na nota
fiscal, de R$ 200.000.

18 - (CESPE 2016) A empresa X adquiriu, a prazo, em 1º/4/2016, cem computadores por R$


1.000 cada um.

19 - (CESPE 2015) Compra a prazo de mercadorias: 100 unidades a R$ 24,10 cada unidade.

20 - (CESPE 2014) Aquisição a prazo, em 5/1/X1, de matérias-primas industriais no valor de R$


5.000.

21 - (CESPE 2014) Realização de uma compra de mercadorias a prazo, no valor total de R$ 500
mil.

Contabilidade AUFC TCU 2018 27


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
22 - (CARLOS CHAGAS 2014) Aquisição de Estoques no valor de R$ 35.000, a prazo, sem juros.

23 - (FGV 2014) Compra de R$ 18.000,00 em estoques, para pagamento em 60 dias.

24 - (FGV 2013) Aquisição de 20 (vinte) peças para revenda no valor de R$ 50 cada, para
pagamento em duas parcelas iguais vencíveis em 30 e 60 dias.

25 - (FGV 2013) Aquisição financiada de equipamentos no valor de $ 6.000.

26 - (ESAF) Compra a prazo (160 dias) de móveis para o escritório R$ 1.650,00.

27 - (ESAF) Compras de máquinas industriais a longo prazo R$ 1.500,00.

28 - (ESAF) Compra a prazo de máquinas para o próprio uso, no valor de R$ 15.000,00.

29 - (ESAF) Compra, a prazo, de móveis e utensílios para uso por R$ 40.000,00.

30 - (ESAF) Compra de bens para revender: cem unidades por R$ 21.000,00, a prazo.

3ª SEQUÊNCIA

COMPRAS COM PAGAMENTO PARTE À VISTA E PARTE A PRAZO

31- (FGV 2013) Aquisição de equipamentos no valor de R$ 80.000 sendo R$ 30.000 em dinheiro
e o restante financiado a longo prazo.

32- (ESAF) Compra de móveis para uso, por R$ 6.000,00, aceitando duplicatas, sendo dois terços
com vencimento a longo prazo.

Contabilidade AUFC TCU 2018 28


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
33- (ESAF) Compra de móveis para venda, por R$ 2.200,00, pagando uma entrada de 20% e o
restante a prazo.

34- (ESAF) Compra de máquinas por R$ 5.000,00, pagando entrada de 20%.

35- (ESAF) Compra de mesas por R$ 300,00, sendo 40% para vender e 60% para usar, pagando
R$ 100,00 e aceitando duplicatas.

4ª SEQUÊNCIA

COMPRAS SEM ESPECIFICAR COMO FOI O PAGAMENTO

36- (CESPE 2016) Uma concessionária de veículos adquiriu dois veículos por R$ 40.000 cada
um.

37- (CESPE 2015) Determinada indústria adquiriu um maquinário produtivo por R$ 200.000.

38- (CESPE 2015) Uma mercadoria foi adquirida pelo valor contábil líquido de R$ 100,00 e
necessitará de custos adicionais de R$ 5,00 para poder ser colocada no mercado.

39- (CESPE 2015) Uma instituição pública federal adquiriu, em 2/1/2008, por R$ 77.000,00, um
software de gestão e mapeamento de riscos.

40- (CESPE 2015) determinado bem imobilizado foi adquirido ao custo de R$ 100.000.

5ª SEQUÊNCIA

FATOS ENVOLVENDO RECEBIMENTO DE DINHEIRO

41- (CARLOS CHAGAS 2014) Recebimento de R$ 30.000 das duplicatas a receber de clientes.

Contabilidade AUFC TCU 2018 29


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
42- (CARLOS CHAGAS 2014) Recebimento de R$ 250.000,00 referentes à venda de um imóvel.

43- (CARLOS CHAGAS 2014) Recebimento de R$ 150.000,00 referentes ao Adiantamento do


Cliente Pedro.

44- (CARLOS CHAGAS 2013) Recebimento de $ 18.000 de um cliente, para entrega futura de
mercadorias.

6ª SEQUÊNCIA

FATOS ENVOLVENDO DESPESA

45- (CESPE 2017) Pagamento de R$ 5.800 referentes a salários.

46- (CESPE 2017) Pagamento de R$ 200 relativos a despesas com tributos.

47- (CESPE 2016) Despesas incorridas e pagas.

48- (CESPE 2016) Despesas incorridas e não pagas.

49- (CESPE 2015) Reconhecimento da despesa com o prêmio de seguros que havia sido pago
antecipadamente.

50- (CESPE 2014) Pagamento a trabalhadores eventuais para o descarregamento de um


caminhão, no momento da prestação do serviço.

51- (CESPE 2014) Perda de mercadorias não cobertas por seguro, em decorrência de inundação
na área de estoques.

52- (FGV 2014) Reconhecimento, em janeiro, de despesas de salários no valor de R$ 5.000,00,


que deverão ser pagas em fevereiro.

Contabilidade AUFC TCU 2018 30


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
53- (FGV 2013) Apropriação das despesas administrativas no valor de R$ 100 a serem pagas no
mês seguinte.

54- (ESAF) Registro de salários de R$ 300,00, para pagamento posterior.

55- (ESAF) Registro de impostos do mês, no valor de 120,00, para recolhimento posterior.

56- (ESAF) Ocorrência de uma despesa de R$ 160,00 para pagamento futuro.

57- (ESAF) Empresa registrou a conta de luz do mês (R$ 80,00) para pagamento no mês
seguinte.

58- (ESAF) Registro do aluguel do mês no valor de R$ 300,00 para pagamento posterior.

59- (ESAF) Pagamento do aluguel do mês no valor de 28,00.

60- (ESAF) Pagamento de despesas do mês no valor de R$ 7.000,00.

61- (ESAF) Pagamento de juros do mês corrente no valor de R$ 400,00.

62- (ESAF) Pagamento de despesas com vendas R$ 1.320,00.

63- (ESAF) Pagamento antecipado de uma despesa de R$ 100,00.

7ª SEQUÊNCIA

FATOS ENVOLVENDO RECEITA

64- (CESPE 2017) Prestação de serviços com recebimento à vista, no valor de R$ 16.500.

Contabilidade AUFC TCU 2018 31


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
65- (CESPE 2016, Adaptado) Empresa vendeu todo o seu estoque, à vista, por 52.500. O estoque
havia sido adquirido por 35.000.

66- (CESPE 2016) A empresa X adquiriu, a prazo, em 1º/4/2016, cem computadores por R$
1.000 cada um. Em 2/4/2016, ela vendeu, à vista, 50% do estoque por R$ 100.000.

67- (CESPE 2015) Em maio de 2015, foram recolhidos R$ 32 milhões em vendas de ingressos
para os Jogos Olímpicos de 2016, valor definido para ser recebido em até três vezes, entre julho e
setembro de 2015.

68- (CARLOS CHAGAS 2014) Venda de R$ 60.000 à vista. O custo das mercadorias vendidas foi
de R$ 21.000.

69- (CARLOS CHAGAS 2014) Venda de estoque por R$ 50.000,00, a prazo. O estoque havia
custado R$ 32.000,00.

70- (FGV 2013) Venda a vista de 80% do estoque de mercadorias por $ 15.000 (mercadoria
adquirida, a prazo, por $ 10.000).

71- (ESAF) Vendas de mercadorias a vista R$ 15.000,00.

72- (ESAF) Vendas de mercadorias por R$ 18 mil, com entrada de R$ 8 mil e duplicatas.

73- (ESAF) Firma prestou serviços a vista por R$ 800,00.

74- (ESAF) registro de serviço realizado para recebimento a prazo, no valor de 52,00.

75- (ESAF) Prestação de serviços por R$ 400,00, recebendo, no ato, apenas 40%.

Contabilidade AUFC TCU 2018 32


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
8ª SEQUÊNCIA

FATOS ENVOLVENDO PAGAMENTO DE DÍVIDA COM JUROS

76- (CESPE 2017) Pagamento a fornecedores, no valor de R$ 10.000, acrescido de 10% de multa
por atraso.

77- (CESPE 2014) Pagamento, com juros, de duplicata vencida.

78- (CESPE 2014) Liquidação de título de um fornecedor no valor de R$ 1.000, com juros de R$
50.

79- (ESAF) Quitação de duplicatas no valor de R$ 1.100,00, com juros de 10% de seu valor.

80- (ESAF) Quitação, por via bancária, de uma duplicata no valor de R$ 600,00, com acréscimo
de 10% relativos a juros.

81- (ESAF) Ao quitar uma dívida em duplicatas no valor de R$ 2.000,00, a empresa foi compelida
a pagar multa e juros de mora de R$ 100,00.

82- (ESAF) Pagamento de uma dívida já vencida no valor de R$ 8.000,00, efetuado com juros
moratórios de 11%.

83- (ESAF) Pagamento de imposto atrasado no valor de R$ 500,00, com juros de 10%.

9ª SEQUÊNCIA

FATOS ENVOLVENDO PAGAMENTO DE DÍVIDA COM DESCONTO

84- (FGV 2013) Pagamento de fornecedores no valor do título de $ 3.000 com desconto ainda de
$ 300 sobre o mesmo.

Contabilidade AUFC TCU 2018 33


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
85- (ESAF) Empresa resolveu antecipar o pagamento de uma dívida de R$ 5.000,00, ainda não
vencida, para aproveitar o desconto de 10% oferecido pelo fornecedor.

86- (ESAF) Pagamento de dívidas de R$ 6.000,00 com descontos de 15%, em cheque.

87- (ESAF) Pagamento de títulos vencidos no valor de R$ 200,00, com desconto de 10%.

10ª SEQUÊNCIA

FATOS ENVOLVENDO RECEBIMENTO DE DIREITO COM JUROS

88- (FGV 2013) Recebimento de direitos de clientes no valor de $ 3.000 mais juros do período de
$ 100.

89- (ESAF) A empresa recebeu uma duplicata no valor de R$ 30.000,00, com acréscimo de juros
de 10% por atraso no pagamento em relação ao vencimento original.

90- (ESAF) Recebimento de duplicatas de 2.000, com juros de R$ 400,00.

91- (ESAF) Recebimento de direitos de R$ 500,00, com juros de 10%.

11ª SEQUÊNCIA

FATOS ENVOLVENDO RECEBIMENTO DE DIREITO COM DESCONTO

92- (ESAF) Recebimento de títulos de R$ 120.000,00, concedendo desconto de 8%.

93- (ESAF) Recebimento de títulos de R$ 4.000,00, com descontos de 15%, em dinheiro.

94- (ESAF) Recebimento, em cheque do Banco S/A, de uma duplicata, no valor de R$ 500,00,
com desconto de 5%.

Contabilidade AUFC TCU 2018 34


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
95- (ESAF) Recebimento de um título de 360,00, com desconto de 10%.

12ª SEQUÊNCIA

FATOS ENVOLVENDO CAPITAL SOCIAL

96- (CESPE 2015) Integralização de capital em espécie.

97- (CESPE 2014) Constituição de capital social em dinheiro.

98- (ESAF) Aumento do capital social em R$ 5.000,00 para integralização futura.

99- (ESAF) Firma recebeu capital social de R$ 1.100,00, em dinheiro.

100- (ESAF) Integralização do capital social, sendo R$ 150,00 em dinheiro, R$ 1.200,00 em


mercadorias e R$ 600,00 em móveis e utensílios para o escritório.

Contabilidade AUFC TCU 2018 35


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
LANÇAMENTO DOS 100 FATOS CONTÁBEIS

Cuidado! Quem está começando na matéria não deve tentar entender a lógica do
lançamento começando por aqui. De jeito nenhum! Por exemplo, em diversos casos
poderiam ser aplicados sinônimos às contas aqui apresentadas. Lembre: todos esses
lançamentos serão feitos, com explicações detalhadas, ao longo das aulas.

Acompanhe, com muita calma, para entender tudo direitinho.

01) D- máquinas e equipamentos


C- caixa-----------------------------------2.500.000

02) D- mercadorias
C- caixa--------------------3.012

03) D- mercadorias
C- caixa--------------------7

04) D- ações da cia RP


C- caixa-----------------320

05) D- estoque de MP
C- caixa

06) D- ferramentas, rações e fert.


C- banco conta movimento

07) D- mercadorias
C- banco------------13.000

08) D- estoque
C- caixa-------------18.000

09) D- móveis
C- caixa-----------------40.000

10) D- imobilizado
C- caixa

11) D- máquinas
C- caixa----------------10.000

12) D-títulos a pagar


C- caixa------------------3.000

13) D-títulos a pagar


C- caixa------------------1.200

14) D-empréstimos
C- caixa---------------------------150

15) D-empréstimos LP
C- caixa---------------------------900
Contabilidade AUFC TCU 2018 36
www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
16) D- hipotecas LP
C- caixa----------------12000

17) D- mercadorias
C- fornecedores------200.000

18) D- computadores
C- duplicatas a pagar---100.000

19) D- mercadorias
C- duplicatas aceitas---2.410

20) D- matéria prima


C- duplicatas a pagar-----5.000

21) D- mercadorias
C- fornecedores------500.000

22) D- estoques
C- fornecedores--------35.000

23) D- estoques
C- duplicatas aceitas-------18.000

24) D- mercadorias
C- fornecedores-----1.000

25) D- equipamentos
C- financiamentos----6.000

26) D- móveis e utensílios


C- móveis a pagar---------1.650

27) D- máquinas
C- contas a pagar-------1.500

28) D- máquinas
C- máquinas a pagar------15.000

29) D- móveis e utensílios


C- contas a pagar---------40.000

30) D- mercadorias
C- fornecedores---------21.000

31) D- equipamentos------------------80.000
C- caixa------------------------------30.000
C- financiamento a pagar LP---50.000

32) D- móveis---------------------6.000
C- duplicatas aceitas-------2.000
C- duplicatas aceitas LP---4.000

Contabilidade AUFC TCU 2018 37


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
33) D- mercadorias-------------2.200
C- caixa-----------------------440
C- fornecedores-------------1.760

34) D- máquinas---------------5.000
C- caixa---------------------1.000
C- contas a pagar--------4.000

35) D- mercadorias--------------120
D- móveis e utensílios-----180
C- caixa------------------------100
C- duplicatas aceitas-------200

36) D- veículos
C- caixa/contas a pagar----80.000

37) D- máquinas e equipamentos


C- caixa/fornecedor----------------200.000

38) D- mercadorias
C- caixa/fornecedores----105

39) D- software
C- caixa/contas a pagar---77.000

40) D- imobilizado
C- caixa/contas a pagar----100.000

41) D- caixa
C- duplicatas a receber de clientes----30

42) D- caixa
C- imóvel--------250.000

43) D- caixa
C- adiantamento de clientes---150.000

44) D- caixa
C- adiantamento de clientes—18.000

45) D- salários
C- caixa---------5.800

46) D- despesa com tributos


C- caixa/banco----------------200

47) D- despesa
C- caixa

48) D- despesa
C- contas a pagar

49) D- seguros
C- seguros a vencer

Contabilidade AUFC TCU 2018 38


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
50) D- serviço com descarregamento de caminhão
C- caixa

51) D- insubsistência do ativo


C- estoques

52) D- salários
C- salários a pagar------5.000

53) D- despesas administrativas


C- contas a pagar-------------------100

54) D- salários
C- salários a pagar------300

55) D- impostos
C- impostos a pagar------5.000

56) D- despesa
C- despesa a pagar------5.000

57) D- luz
C- luz a pagar------5.000

58) D- despesa de aluguel


C- aluguel a pagar---------5.000

59) D- despesa de aluguel


C- caixa----------------------5.000

60) D- despesa
C- caixa/banco------7.000

61) D- despesa de juros


C- caixa------------------400

62) D- despesa com vendas


C- caixa------------------------1.320

63) D- despesa antecipada


C- caixa-----------------------100

64) D- salários
C- salários a pagar------5.000

65) D- caixa
C- receita de vendas--------------------52.500

D- custo das mercadorias vendidas


C- mercadorias----------------------------35.000

66) Compra

D- mercadorias
C- fornecedores------100.000
Contabilidade AUFC TCU 2018 39
www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
Venda
D- caixa
C- vendas-----------100.000

D- CMV
C- mercadorias------50.000

67) D- contas a receber


C- receita antecipada----32.000

68) D- caixa
C- vendas de mercadorias-------------60.000

D- custo das mercadorias vendidas


C- mercadorias----------------------------21.000

69) D- duplicatas a receber


C- vendas de mercadorias-------------50.000

D- custo das mercadorias vendidas


C- estoques---------------------------------32.000

70) D- caixa
C- vendas-----------15.000

D- CMV
C- mercadorias------8.000

71) D- caixa
C- vendas-----------15.000

72) D- duplicatas a receber—10.000


D- caixa------------------------8.000
C- vendas--------------------18.000

73) D- caixa
C- serviços prestados--------800

74) D- receita a recebe


C- receita de serviços----52

75) D- caixa--------------------160
D- contas a receber-----240
C- receita de serviço----400

76) D- fornecedores------------10.000
D- despesa de multa--------1.000
C- caixa-----------------------11.000

77) D- duplicatas a pagar


D- despesa de juros
C- caixa

Contabilidade AUFC TCU 2018 40


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
78) D- fornecedor------------1.000
D- juros passivos-----------50
C- caixa--------------------1.050

79) D- duplicatas a pagar-------------1.100


D- despesa de juros-----------------110
C- caixa-------------------------------1.210

80) D- duplicatas a pagar-----------600


D- juros passivos------------------60
C- banco conta movimento----660

81) D- duplicatas a pagar--------2.000


D- multa e juros passivos-----100
C- caixa-------------------------2.100

82) D- contas a pagar-------------8.000


D- juros passivos----------------880
C- caixa--------------------------8.880

83) D- impostos a pagar-------------500


D- juros passivos------------------50
C- caixa-----------------------------550

84) D- fornecedores-------------3.000
C- desconto obtido------------300
C- caixa------------------------2.700

85) D- fornecedores-------------5.000
C- desconto obtido------------500
C- caixa------------------------4.500

86) D- duplicatas a pagar--------6.000


C- desconto obtido-------------900
C- bancos c/ movimento—5.100

87) D- títulos a pagar----------200


C- desconto obtido----------20
C- caixa----------------------180

88) D- caixa-----------------3.100
C- juros ativos-----------100
C- clientes-------------3.000

89) D- caixa----------------------33.000
C- receita de juros----------3.000
C- duplicatas a receber--30.000

90) D- caixa----------------2.400
C- juros ativos-----------400
C- clientes-------------2.000
91) D- caixa-------------------550
C- juros ativos-------------50
C- contas a receber----500

Contabilidade AUFC TCU 2018 41


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
92) D- caixa---------------------110.400
D- descontos passivos-----9.600
C- títulos a receber-------120.000

93) D- caixa--------------------------3.400
D- descontos concedidos-----600
C- títulos a receber------------4.000

94) D- caixa--------------------------475
D- desconto concedido--------25
C- duplicatas a receber------500

95) D- caixa---------------------324
D- descontos passivos----36
C- títulos a receber-------360

96) D- caixa
D- capital social-----------324

97) D- caixa
D- capital social

98) D- capital a integralizar


D- capital social------------5.000

99) D- caixa
D- capital social---------1.100

100) D- caixa-------------------150
D- mercadorias--------1.200
D- móveis-----------------600
C- capital social-------1.950

Contabilidade AUFC TCU 2018 42


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
FÓRMULA E CLASSIFICAÇÃO DOS 100 FATOS CONTÁBEIS

Nº do Lançamento Fórmula Classificação


01 a 30 1ª Permutativo
31 a 34 2ª Permutativo
35 4ª Permutativo
36 a 44 1ª Permutativo
45 a 62 1ª Modificativo Diminutivo
63 1ª Permutativo
64 1ª Modificativo Diminutivo
65,66 * *
67 1ª Permutativo
68 a 70 * *
71 1ª Modificativo Aumentativo
72 3ª Modificativo Aumentativo
73, 74 1ª Modificativo Aumentativo
75 3ª Modificativo Aumentativo
76 a 83 3ª Modificativo Diminutivo
84 a 87 2ª Modificativo Aumentativo
88 a 91 2ª Modificativo Aumentativo
92 a 95 3ª Modificativo Diminutivo
96 a 99 1ª Permutativo
100 3ª Permutativo

*Se separarmos o registro de uma venda em duas partes teremos o seguinte:

D- Caixa ou Clientes
C- Receita de Vendas => 1ª Fórmula; Modificativo Aumentativo

D- CMV
C- Mercadorias => 1ª Fórmula; Modificativo Diminutivo

Se juntarmos tudo em um só lançamento teremos:

D- Caixa ou Clientes
D- CMV
C- Receita de Vendas
C- Mercadorias

4ª Fórmula.
Nesse caso, se a venda for com lucro o fato será misto aumentativo; se for com prejuízo, será misto
diminutivo.

Contabilidade AUFC TCU 2018 43


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
TEORIA: NÚCLEO FUNDAMENTAL DA DISCIPLINA

1.1 INTRODUÇÃO

Dentre os diversos ramos de conhecimento, é natural existir um voltado especificamente para o


estudo do patrimônio das pessoas, haja vista a enorme importância que este tem no nosso dia a dia. No
caso das pessoas jurídicas, então, o perfeito controle de tudo o que elas possuem e devem e o
acompanhamento de como a riqueza aumenta ou diminui ao longo do tempo chega a ser decisivo em um
ambiente de grande concorrência, onde a eficiência nos processos precisa ser aperfeiçoada
constantemente. É nesse contexto que ganha importância a Contabilidade, que é a ciência voltada para o
estudo, registro, controle e acompanhamento do patrimônio das entidades.

Mas, o que vem a ser o patrimônio? É o conjunto de bens, direitos e obrigações de uma entidade, a
saber: as coisas que a empresa possui para usar ou vender (móveis, equipamentos, veículos, mercadorias),
os valores a receber de alguém e as dívidas perante terceiros. Quantificar exatamente esses montantes e
acompanhar quaisquer modificações ocorridas neles. É a isso que a Contabilidade se dedica.

A Contabilidade é antiga. Apareceu junto com o modo mais rudimentar possível de controle de
bens, evoluindo para sistemas de informação sofisticadíssimos que se constituem no principal suporte para
a tomada de decisões por parte de investidores e administradores. Mas o que fazer para entender os
meandros dessa disciplina? Como caminhar satisfatoriamente pela Contabilidade, sem sustos?

O núcleo central da disciplina é formado por dois pontos:

a) O perfeito entendimento do que é o Ativo, Passivo, Situação Líquida, Receitas e Despesas;


b) Como registrar (debitar e creditar) os fatos contábeis.

É comum o estudante que apresenta alguma dificuldade na matéria confundir ativo com receita ou,
mais ainda, passivo com despesa. E o que dizer da ideia de que “crédito é bom” e “débito é ruim”? Nada
mais maléfico para quem está dando os primeiros passos.

É fundamental que você, que eventualmente esteja muito preocupado com contabilidade no
concurso do TCU , saiba debitar e creditar com desenvoltura, bem como entenda a composição do
patrimônio (ativo, passivo e situação líquida) e compreenda como ele aumenta ou diminui (receitas e
despesas). Daí a importância de ler e reler essa parte do material até que não restem mais dúvidas. Refaça
também o lançamento dos 100 fatos contábeis, quantas vezes forem necessárias, até que essa história de
debitar e creditar seja algo razoavelmente tranquilo para você. Sem isso não vai dar pra seguir na matéria.
Com tal kit básico, porém, você conseguirá acompanhar os diversos assuntos do nosso curso
tranquilamente. Bom estudo!

1.2 CONCEITO, OBJETO E TÉCNICAS CONTÁBEIS

É importante que cada um de nós saibamos quanto possuímos e devemos. Você, aluno 3D, tem
controle sobre seu patrimônio? Sabe quanto tem em bens e direitos? E em relação às dívidas, sabe quanto
deve nesse momento? Comparando sua situação patrimonial com a do ano anterior, seu patrimônio
aumentou ou diminuiu? Sabe os motivos desse acréscimo/decréscimo?
Contabilidade AUFC TCU 2018 44
www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
A Contabilidade, ciência que estuda e pratica as funções de orientação, de controle e de registro
dos atos e fatos de uma administração econômica1, responde a essas questões. Deve-se, assim, de cara,
afastar os conceitos que tratam a Contabilidade como arte, técnica ou metodologia. Mas para que, afinal, a
Contabilidade existe? Grosso modo, para fornecer informações úteis a todos os que por elas se interessem
sendo, por isso, importante que a Contabilidade tenha total controle sobre tudo o que ocorre com o
patrimônio, afinal, este é o seu objeto. De modo direto podemos dizer que:

Contabilidade é a ciência que controla o patrimônio (objeto) a fim de fornecer informações (finalidade) a
quem interessar possa (usuários).

Se o objeto da Contabilidade é o conjunto de bens, direitos e obrigações de uma entidade, um


primeiro passo é entendermos o significado de tais conceitos. Perceba que o senso comum vai nos ajudar
bastante nessa tarefa.

Bens (também chamados de direitos reais)

Bem é algo que atende a uma necessidade humana e pode ser mensurado. São os elementos que
podem ser utilizados ou vendidos e que têm valor: dinheiro no bolso, dinheiro no banco, máquinas,
equipamentos, móveis, utensílios, veículos, terrenos, mercadorias, produtos, etc. A despeito dos exemplos
dados, nem todo bem é tangível ou material. Veja o caso de um programa de computador: tem utilidade e é
avaliável em dinheiro (custa algum valor) e, por isso, é um bem, só que intangível. Há outros exemplos de
bens incorpóreos, tais como marcas e patentes. É importante que fique claro que um bem pode ser material
ou imaterial e que necessariamente a ele deve ser possível atribuir um custo. O ar, por exemplo, tem uma
enorme utilidade, mas não é avaliável em moeda. Ninguém diz: “o ar da minha empresa foi comprado por
tantos reais”. Ora, a Contabilidade trata, em última instância, apenas de itens que possam ser expressos em
dinheiro; sendo assim, o “ar” não faz parte do patrimônio de ninguém.

Direitos (também conhecidos como direitos pessoais)

São todos os valores que a empresa tem a receber ou a recuperar, bem como tudo o que ela
emprestou ou adiantou a alguém. São os créditos perante terceiros. Emprestou algo a alguém? Ficou com
um direito denominado empréstimos concedidos2. Adiantou salário a um empregado? Surgiu no seu
patrimônio um direito denominado adiantamento a empregados. Vendeu mercadorias ou prestou serviços a
prazo? Apareceu um direito comumente chamado de clientes ou duplicatas a receber. Direitos,
simplificando, são os montantes que a empresa tem a receber dos outros.

Obrigações

1Definição dada no 1º Congresso Brasileiro de Contabilidade, realizado em 1924.


2Veremos mais adiante que há flexibilidade na nomenclatura das contas, a depender do plano de contas estruturado
pela entidade. O que é “empréstimos concedidos” em uma empresa, pode ser “empréstimos a receber” em outra, por
exemplo.
Contabilidade AUFC TCU 2018 45
www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
Aqui também o senso comum ajuda bastante: obrigações são as dívidas que a entidade contraiu
junto a terceiros: contas a pagar, empréstimos obtidos, tributos a recolher; enfim, são os valores que cedo
ou tarde a empresa terá de pagar a alguém.

Situação Líquida

Embora não esteja expresso no conceito de patrimônio, é importante o entendimento do que seja a
situação líquida. Se uma pessoa converter todos os seus bens e direitos em dinheiro e pagar todas as suas
dívidas, diz-se que a sobra é a sua situação líquida (SL). A SL é, portanto, quanto efetivamente pertence ao
dono da entidade sendo, por isso, conhecida como capital próprio (riqueza do proprietário). É fácil visualizar.
Imagine que alguém tenha, em bens e direitos o valor de R$ 20 e que possua, ao mesmo tempo, uma
dívida também de R$ 20. Essa pessoa, no final das contas, não possui recurso próprio, sua riqueza é zero!
Ora, se ela vender o bem pelo preço de custo e receber o direito ficará com R$ 20 nas mãos. Só que terá
de pagar sua dívida, também no valor de R$ 20. No final da história: nada no bolso! É por isso que quando
avaliarmos se alguém é “rico” ou não, não devemos focar apenas nos bens e direitos (que é a praxe, diga-
se de passagem), pois alguém pode ter aplicações, terrenos, investimentos e carros na casa de bilhões
mas, do mesmo modo, pode estar devendo bilhões. Já outro, com apenas uma simples casa, mas sem
dever a ninguém, pode ter uma SL maior. Vamos comparar duas situações:

Patrimônio 1

Dinheiro--------- 100.000 Financiamentos Bancários a Pagar-----400.000


Casa------------- 200.000 Contas a Pagar--------------------------200.000
Terrenos-------- 300.000
TOTAL-----------600.000 TOTAL------------------------------------600.000

Análise: A pessoa possui bens e direitos no valor de 600 mil, mas sua riqueza própria é zero, pois
suas dívidas também chegam a 600 mil; ou seja, todos os bens que possui foram adquiridos a prazo.

Patrimônio 2

Dinheiro--------- 1 Contas a Pagar------- 0,50

Análise: A pessoa quase não possui patrimônio, pois há somente um bem (dinheiro) na quantia
irrisória de um real (R$ 1); entretanto, as dívidas são menores ainda (praticamente zero), de modo que
possui patrimônio líquido de 0,50 centavos – quase nada, mas possui!

Embora prosaicos, os exemplos servem para deixar claro, desde já, que:

 Não é um Ativo (bens e direitos) grande, por si só, que vai indicar que alguém está “rico”
 Não é um PASSIVO (obrigações) enorme, por si só, que vai indicar que alguém está “pobre”.

Técnicas Contábeis

Contabilidade AUFC TCU 2018 46


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
São quatro as técnicas das quais a Contabilidade se utiliza para exercer o perfeito controle do
patrimônio das empresas3 a fim de municiar seus usuários internos e externos de informações úteis:
escrituração, demonstrações, auditoria e análise.

Tudo começa com a ESCRITURAÇÃO, que é o registro de todas as ocorrências que afetam o
patrimônio. Sendo a ciência que controla o patrimônio a fim de fornecer informações, é óbvio que a
Contabilidade deve estar atenta a todos os fatos que alteram os bens, direitos e obrigações de uma
empresa. Houve alteração? Deve-se efetuar o registro do que exatamente foi modificado no patrimônio: isso
se chama lançamento que é, nada mais nada menos, o debitar e o creditar na Contabilidade. Por ser o
ponto de partida, é fundamental o entendimento de como se registra um fato, assunto que será
cuidadosamente debatido adiante, em meio a vários exemplos.

A contabilidade existe para fornecer informações úteis, que auxiliem na tomada de decisões por
parte dos usuários. Sendo assim, de nada adianta dizer ao dono de uma empresa que em relação ao seu
patrimônio houve, por exemplo, cinco mil fatos que alteraram seu patrimônio e passar a narrar um festival
de débitos e créditos. Será que ele compreenderia alguma coisa? Provavelmente não! É por isso que, após
o registro de todos os fatos ocorridos em determinado período - ao qual denominamos de exercício social,
com duração de um ano -, a empresa elabora demonstrativos diversos, cada um com uma finalidade
específica, informando aos usuários, por exemplo, qual é o seu patrimônio em uma data determinada e o
resultado (lucro ou prejuízo) apurado. Tais demonstrativos são conhecidos como DEMONSTRAÇÕES
CONTÁBEIS ou DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS, as quais resumem a escrituração, tornando-a mais
amigável ao usuário.

A AUDITORIA, mais uma técnica, consiste na obtenção de evidências sobre as informações


contidas nas demonstrações: todos os fatos foram realmente registrados de forma correta? As
demonstrações foram elaboradas de acordo com os princípios e normas contábeis?

Por fim, a ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS, também conhecida como análise das
demonstrações financeiras ou análise de balanços, trata do estudo das demonstrações, através do qual
elas são estudadas sob diferentes aspectos, de modo que o analista consiga extrair diversas informações,
tais como liquidez, endividamento, rotatividade e rentabilidade.

TÉCNICAS => Registrar (escrituração), montar quadros com exposição detalhada (demonstrações),
averiguar se está tudo certo (auditoria) e estudar as demonstrações (análise).

1.3 CONTAS

Imagine que você seja o responsável pela Contabilidade de alguém e chegou o momento de
mostrar a essa pessoa qual é o patrimônio dela no final de determinado exercício social. Caso você diga
“seu patrimônio é de R$ 1 milhão”, essa informação gerará, por certo, outras indagações do tipo “Mas um
milhão em quê? Dinheiro? Casas? Terrenos? Valores a receber?” Ora, se a Contabilidade existe para

3Embora o campo de aplicação seja bastante vasto (quaisquer entidades econômico-administrativas onde haja um patrimônio sendo
gerido – as chamadas AZIENDAS), para fins didáticos, seguiremos nosso raciocínio pensando na Contabilidade voltada para as
empresas (estas, afinal, os maiores “clientes” daquela).
Contabilidade AUFC TCU 2018 47
www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
fornecer informações, deve fazer isso de modo decente. A informação deve ser prestada levando-se em
consideração que o patrimônio é composto de diversos itens. Para fins de comparação, para ficarmos só
nos bens, alguém pode ter “apenas” um imóvel de um milhão, enquanto outro pode ter dinheiro em caixa,
dinheiro no banco, aplicações financeiras, terrenos, máquinas, móveis, veículos, utensílios, enfim, diversos
itens que somados também cheguem a um milhão. Observe que embora os dois patrimônios (brutos)
possuam um mesmo valor, eles têm uma composição muito diferente! É por isso que a Contabilidade
fornece informações indicando cada elemento que compõem o patrimônio de uma pessoa; e é cada
elemento desse, cada item que forma o patrimônio de alguém, que chamamos de contas.

Uma conta pode ser patrimonial ou de resultado. Contas patrimoniais são aquelas que retratam o
patrimônio da entidade em determinada data e que, por isso, aparecem no Balanço Patrimonial: Ativo,
Passivo e SL. As contas de resultado são utilizadas na aferição do resultado da empresa (desempenho
econômico), ou seja, através delas ficamos sabendo se a empresa teve lucro ou prejuízo em determinado
período. São as contas que aparecem na Demonstração do Resultado do Exercício: Receitas e Despesas.

Veja que uma conta pode pertencer a cinco grandes grupos: ATIVO, PASSIVO, SITUAÇÃO
LÍQUIDA (SL), RECEITAS e DESPESAS. É importantíssimo entendermos a característica de cada um
desses grupos, sabermos identificar, quando apresentados a uma conta, a qual grupo ela pertence, pois
esse é o ponto de partida para o lançamento contábil
.
Vamos, a partir daqui, estruturar nosso estudo da seguinte forma: em um primeiro momento,
aprenderemos a identificar as contas do ativo, passivo e SL para, em seguida, entender como se dá o
registro de fatos envolvendo tais grupos. Na sequência, apresentaremos os conceitos de despesas e
receitas, com exemplos de lançamentos, mostrando cuidadosamente a diferença entre as contas usadas
para aferir o resultado (receitas e despesas) e as utilizadas para evidenciar o patrimônio de alguém em
determinada data (ativo, passivo e SL). Essa sequência foi cuidadosamente planejada para que você
entenda – mas entenda mesmo! – o núcleo fundamental da disciplina: quais são os grupos de contas e
como lançar.

Vamos lá, então!

1.4 ATIVO

De modo simplificado, podemos definir ATIVO, também chamado de patrimônio bruto, como a parte
positiva do patrimônio, representando os bens e direitos da entidade.

Já vimos que os bens podem ser tangíveis (possível tocar) ou intangíveis (sem substância física).
Exemplos de bens corpóreos: caixa (nome dado ao dinheiro existente), mercadorias (o que a empresa
compra para vender), produtos (o que a indústria fabrica para vender), máquina e equipamentos, móveis e
utensílios, terrenos, edifícios, instalações (elétricas//hidráulicas), ferramentas e veículos. Já entre os bens
imateriais temos marcas e patentes, programas de computador, direito de exploração de uma mina4 e
concessões obtidas do poder público.

Direitos representam todos os valores que a empresa tem a receber, quer porque tenha vendido
mercadorias ou prestado serviços a prazo, quer porque tenha emprestado ou adiantado recursos a alguém.

4 Apesar da palavra direito, não se trata de valor a receber de alguém; por isso essa conta é considerada um bem intangível.
Contabilidade AUFC TCU 2018 48
www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
Vamos imaginar algumas contas do ativo pensando no dia a dia: dinheiro na carteira, dinheiro no banco,
relógio, computador, celular, carro, casa, aplicação financeira, empréstimo concedido a um amigo e
adiantamento feito à doméstica.

1.5 PASSIVO

O passivo é formado pelas dívidas da entidade, ou seja, tudo o que a empresa está devendo para
terceiros (por isso mesmo, também é conhecido como capital de terceiros). Quaisquer contas a pagar
(títulos a pagar, duplicatas a pagar, notas promissórias a pagar), empréstimos e financiamentos obtidos,
adiantamentos recebidos de alguém, tributos a recolher, dívidas junto a fornecedores, enfim, tudo o que
devemos fica no nosso Passivo.

Lembrando o que foi dito anteriormente, não é um passivo grande, por si só, que vai indicar que
minha situação está ruim. Por exemplo, se peguei um empréstimo de mil, mas possuo esse dinheiro no
caixa (ou aplicado em máquinas, mercadorias, etc.), minha riqueza não foi alterada (não fiquei “mais rico”
nem “mais pobre”), pois se é verdade que tenho uma dívida de mil, também é verdade que esse valor está
no meu ativo. Basta eu realizar os bens (ou seja, transformá-los em dinheiro) e pagar a obrigação. Seguindo
o mesmo raciocínio, não é porque tenho um ativo de um milhão que posso dizer que estou em uma situação
confortável; isso porque posso estar com esse dinheirão na conta, mas ao mesmo tempo, dever igual
quantia ao banco. Não custa lembrar, então, algo que vai ser importante para entendermos adiante a
diferença entre passivo e despesa, bem como entre ativo e receita:

 Não é um Ativo grande, por si só, que vai indicar que meu PL também é grande ou está aumentando;
 Não é um PASSIVO enorme, por si só, que vai indicar que meu PL é pequeno ou está diminuindo.

1.6 SITUAÇÃO LÍQUIDA

Quando alguém resolve começar uma empresa deve, necessariamente, entregar algum recurso
para que a pessoa jurídica comece a funcionar, afinal, a empresa precisa de algo para sair do papel. Pois
bem, esse recurso inicial entregue pelos sócios é chamado de capital social, e é sobre essa conta que
vamos nos deter, em um primeiro momento, para sacramentar a ideia de que é a SL quem vai evidenciar
quanto do patrimônio efetivamente pertence ao sócio.

Imagine que João e José resolveram abrir uma empresa tendo, cada um, se comprometido a
entregar R$ 50 em dinheiro para a formação do capital (com a promessa dos sócios de que vão colocar
recursos na empresa, surge a figura do capital subscrito). Após a entrega dos recursos, o capital enfim,
passa a ser considerado como realizado ou integralizado, significando que o que foi prometido pelos sócios
acaba de ser cumprido. Imagine que pela manhã eles abriram a empresa, subscrevendo e integralizando,
em dinheiro, um capital de R$ 100. O patrimônio fica assim:

ATIVO PATRIMONIO LÍQUIDO


Caixa--------100 Capital Social-------100

Contabilidade AUFC TCU 2018 49


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
Acontece que à tarde eles se arrependem e decidem liquidar a empresa. Como não há dívidas, tudo
o que existe no ativo pertence aos sócios; sendo assim, cada um vai colocar no bolso os R$ 50 que
entregaram na parte da manhã (pra simplificar, desconsideramos que, na prática, obviamente a empresa
teria gastos para concretizar a liquidação).

Agora imagine que após a integralização do Capital a empresa tenha obtido um empréstimo
bancário de R$ 100 mil. Teríamos o seguinte Balanço Patrimonial5:

ATIVO PASSIVO
Caixa 100 Empréstimos 100.000
Bancos 100.000 PL
Capital Social 100
Ativo Total 100.100 Passivo Total 100.100

Agora, caso resolvam acabar com a empresa, quanto cada sócio vai botar no bolso? Simples,
continua sendo o valor de R$ 50 para cada. Veja que o primeiro passo será pagar todas as dívidas. Ora,
usando o dinheiro da conta corrente para pagar a obrigação bancária, a empresa voltará à situação de
possuir apenas R$ 100 aplicados no caixa. Veja que o valor constante no ativo (patrimônio bruto) não
pertence, efetivamente, ao sócio, não faz parte de “sua riqueza”. Devemos diminuir do patrimônio bruto
todas as dívidas e, aí sim, chegamos ao que os sócios colocarão no bolso no final das contas.

Repetindo, é a SITUAÇÃO LÍQUIDA que vai indicar:


a) a riqueza da entidade;
b) quanto, efetivamente, o titular do patrimônio possui de recursos próprios;
c) quanto, no final das contas, o sócio bota no bolso caso ocorra a liquidação da empresa;
d) se ao longo do tempo a pessoa “está ficando mais rica” ou “mais pobre”.

Mas a SL não é formada apenas do capital colocado inicialmente na empresa. Primeiro, porque a
qualquer momento os sócios podem aumentar esse capital mediante novos aportes, bem como diminui-lo.
Segundo, porque outros fatores também influenciam na riqueza do proprietário, sendo o mais conhecido
deles, o lucro. Ora, se ao longo de suas operações, a empresa tem mais receitas do que despesas, diz-se
que obteve um lucro e tal resultado aumenta sua riqueza. Caso, entretanto, ocorra prejuízo em determinado
período (despesas superiores às receitas) a SL da empresa fica menor.

Outra coisa: quando ocorre lucro, a empresa pode aproveitar o bom momento e, por segurança,
destinar parte dele para a constituição das reservas de lucros, guardando, assim, um pouco da “gordura”
criada para usar, caso necessário, em determinadas ocasiões no futuro6. Há, ainda no Patrimônio Líquido
(é como chamamos a situação líquida quando ela é positiva), outros tipos de reservas que não são
originadas do lucro da companhia, as chamadas reservas de capital, bem como outras contas que serão
estudadas ao longo da nossa jornada, tais como: ajustes de avaliação patrimonial, ações em tesouraria e
prejuízos acumulados.

5 Demonstração que mostra a situação patrimonial da entidade em determinada data. Por convenção, do lado esquerdo ficam as
contas do Ativo, e do lado direito, as do Passivo e PL. A Lei nº 6.404/76 (base da contabilidade) chama o lado direito do balanço,
composto de Passivo (dívidas) e Patrimônio Líquido, de PASSIVO. Como os dois lados do balanço sempre terão o mesmo valor, diz-
se que o ATIVO vai sempre bater com o PASSIVO TOTAL (termo que engloba o Passivo Exigível e o PL).
6 Vamos estudar as oito reservas de lucros existentes na aula 25.

Contabilidade AUFC TCU 2018 50


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
1.7 ENTENDENDO O QUE HÁ POR TRÁS DO LANÇAMENTO CONTÁBIL
- Origens e Aplicações e o Método das Partidas Dobradas -

Origens e Aplicações

A Contabilidade está toda pautada na ideia de que para toda aplicação, há uma origem. Se algo
mexe com o patrimônio de alguém, podemos garantir que houve, pelo menos, uma origem e uma aplicação
em relação ao fato; por isso, diz-se que as origens sempre serão iguais às aplicações – eis porque os dois
lados do Balanço sempre são iguais. Não é exagero dizer que esse é o fundamento que está por trás de
toda a ciência contábil.

Ora, se a Contabilidade é a ciência voltada para o fornecimento de informações sobre o patrimônio,


não basta dizer, por exemplo, que houve o recebimento de R$ 100 em dinheiro ou o pagamento de R$ 200.
Os R$ 100 vieram de onde? Os R$ 200 foram pagos a título de quê? Perceba que o fornecimento de
informações deve acontecer de modo satisfatório. Os R$ 100, com certeza, tiveram alguma origem (doação,
venda à vista, recebimento de um cliente, empréstimo obtido). Do mesmo modo, o valor de R$ 200 foi
aplicado em alguma coisa (compra de um bem, empréstimo a alguém, pagamento de uma dívida).
Podemos garantir, então, que quando ocorre um evento que altera o patrimônio, o chamado fato contábil,
pelo menos dois itens são movimentados, existindo, assim, uma origem e uma aplicação.

Inicialmente

UNIGRAFIA => Registro do fato contábil levando em consideração que apenas um item do
patrimônio era alterado. Exemplo:
Fato 1) Houve entrada de dinheiro de R$ 100,00
Fato 2) Houve saída de dinheiro de R$ 200,00

Com o avanço da contabilidade...

DIGRAFIA => Registro do fato contábil levando em consideração que pelo menos dois itens do
patrimônio são movimentados.
Fato 1) Houve entrada de dinheiro de R$ 100,00, porque peguei emprestado de alguém
Fato 2) Houve saída de dinheiro de R$ 200,00, porque comprei um veículo à vista

A digrafia contábil é mais conhecida como “Método das Partidas Dobradas” e significa que uma
conta registrada (partida) terá a companhia de outra (contrapartida), por isso, o termo “partidas dobradas”
nada tem a ver com uma mesma coisa sendo feita duas vezes.

Já vimos que tudo na Contabilidade começa com o registro das ocorrências que alteram o
patrimônio e que, por causa da regra das origens e aplicações, ocorrido um fato contábil, pelo menos duas
contas são movimentadas, o que significa dizer que elas sofrerão aumentos ou diminuições. Como vamos,
então, registrar os acréscimos e decréscimos ocorridos nas contas?

Será na forma de redação?

Contabilidade AUFC TCU 2018 51


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
“Houve entrada de dinheiro de R$ 100, porque peguei emprestado de alguém”
“Houve saída de dinheiro de R$ 200, porque comprei um veículo à vista”

Será na base de sinais ou setas?


+ Dinheiro Caixa
+ Empréstimo Obtido Empréstimo
+ Veículos Veículos
- Dinheiro  Caixa

Nada disso! Na Contabilidade, o registro dos aumentos e diminuições nas contas é feito através das
palavras “Débito” e “Crédito”. Cabe alertar, desde já, que “débito” e “crédito”, aqui, não possuem a
conotação dada no cotidiano. São, isso sim, convenções adotadas para registrar os fatos (escolhidas,
pense, em detrimento das setinhas, dos sinais e do “estilo redação”). Para que não reste dúvida, e mesmo
que pareça estranho, imagine que ao invés das palavras débito e crédito poderiam ter sido escolhidas
outras quaisquer (“sol e lua” ou “sal e açucar”) e, mesmo assim, a contabilidade continuaria funcionando
normalmente. Entenda, então, que para fins de escrituração:

a) DÉBITO não significa algo ruim (nem bom);


b) CRÉDITO não significa algo bom (muito menos ruim);
c) São, simplesmente, convenções utilizadas para o registro dos
aumentos e diminuições que ocorrem nas contas.

Seguindo o raciocínio que levará à regra para registro dos fatos, houve a vinculação dos débitos e
créditos à ideia das origens e aplicações, já que tudo na Contabilidade funciona com base nessa premissa.
Ficou convencionado, então, que os créditos representariam as origens, e os débitos as aplicações.

DÉBITOS = APLICAÇÕES
CRÉDITOS = ORIGENS

Passo seguinte foi a identificação do que seria origem e do que seria aplicação no patrimônio. De
onde vêm os recursos? De terceiros (empréstimos, por exemplo), dos proprietários (capital social, reservas)
e das receitas (uma doação, por exemplo, representa uma fonte de recurso). Aumentos no passivo, PL e
receitas representam, assim, as origens. Por sua vez, tais recursos são aplicados na compra de bens
(máquinas, mercadorias, veículos), podem ser emprestados a alguém (direitos) ou usados para pagamentos
de serviços ou consumos, as chamadas despesas; diz-se, por isso, que aumentos no ativo e despesas
representam as aplicações. É importante fixar que:

Aumento em contas do ATIVO e DESPESAS => APLICAÇÕES


Aumento em contas do PASSIVO, PL e RECEITAS => ORIGENS.

Contabilidade AUFC TCU 2018 52


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
Estava, assim, aberto o caminho para o lançamento contábil. Se as aplicações correspondiam aos
débitos, era só debitar uma aplicação para que ela fosse aumentada, por conta de sua natureza devedora.
Ter natureza devedora significa, obviamente, gostar de débitos, aumentando diante deles e não gostar de
crédito, diminuindo diante dele. Com as contas de natureza credora acontece exatamente o contrário.

Como ativo e despesa representam uma aplicação, e uma vez convencionado que as aplicações
são os débitos, temos que ativo e despesas possuem natureza devedora (adoram débitos). Isso significa
que para uma conta do ativo ou de despesa ser aumentada, debitamos referida conta (damos a ela o que
ela gosta: débitos). É por isso que na Contabilidade, quando entra dinheiro na empresa, debitamos a conta
caixa (caixa é do ativo, e ativo adora débitos!). Por seu turno, para diminuirmos uma conta do ativo,
devemos creditá-la (lembre que conta de natureza devedora detesta créditos). O raciocínio traçado para a
conta caixa pode ser estendido às demais contas do ativo (exceto às retificadoras, conforme adiante se
verá).

Perceba que o fato de uma conta adorar débitos não significa que ela nunca será creditada, por
favor! Significa apenas que ela aumentará por meio de débitos e diminuirá através de créditos. As contas do
ativo, vamos repetir até cansar, podem ser debitadas (para aumentar) ou creditadas (para diminuir). Caixa,
por exemplo, cada vez que diminui é creditada e nem por isso deixa de ser conta do Ativo.

Como as contas do passivo, PL e receitas representam origens, e uma vez convencionado que as
origens são os créditos, temos que passivo, PL e receitas possuem natureza credora (adoram créditos). Dito
isso, você já sabe, então, que para aumentarmos uma conta de tais grupos, devemos creditar referida conta
(afinal elas adoram créditos). Como adoram créditos, diante daquilo que não gostam (débitos), elas
diminuem. “Como assim uma conta aumenta ou diminui?”. Estamos nos referindo, obviamente, ao saldo das
contas.

Lembra que a Contabilidade trata do patrimônio? Pois bem, cada item desse patrimônio possui um
valor (se não puder ser quantificado em bases confiáveis, não entrará na Contabilidade). Quando
compramos um carro, o saldo da conta veículos será aumentado: se era zero, não é mais. Se já existia
algum valor, ele agora cresceu. “Aumentar ou diminuir uma conta” significa, então, aumentar ou diminuir o
saldo existente em determinada conta, afinal, se um fato mexeu com uma, ela foi aumentada ou diminuída
(não há uma terceira hipótese).

Debitar e creditar é muito simples. Basta que você saiba quais contas têm natureza devedora e
quais possuem natureza credora. Repetindo: as contas de natureza devedora adoram débitos e detestam
créditos; logo, débito para aumentar e crédito para diminuir. As contas de natureza credora, por sua vez,
adoram créditos e detestam débitos; sendo assim, para aumentar, crédito, e para diminuir, débito. Ativo e
despesa têm natureza devedora e passivo, PL e receita possuem natureza credora. Pronto, você já possui
todo o instrumental para registrar os fatos contábeis. Não esqueça:

Como Ativo e Despesa têm natureza devedora:


 Para AUMENTAR => Débito
 Para DIMINUIR => Crédito
Contabilidade AUFC TCU 2018 53
www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
Como Passivo, PL e Receita têm natureza credora:
 Para AUMENTAR => Crédito
 Para DIMINUIR => Débito

Pode causar estranheza, para quem está vendo o assunto pela primeira vez, o fato de “algo bom”
(ativo) ter o mesmo funcionamento de “algo ruim” (despesas). A lógica, para alguns iniciantes, seria que
toda a parte boa (ativo, PL e receitas) tivesse saldo credor e a parte ruim (passivo e despesas), saldo
devedor. Desse modo, aí sim, na entrada de dinheiro creditaríamos caixa! Acontece que a contabilidade não
está fundamentada em uma equação onde de um lado temos “coisa boa” e, do outro, “coisa ruim”. A lógica
contábil, como dissemos, gira em torno de uma equação onde de um lado temos as origens (passivo, PL e
receitas) e do outro as aplicações (ativo e despesas). Como todas as origens possuem um mesmo
mecanismo de funcionamento (seria ilógico imaginar parte funcionando de um jeito, parte de outro), passivo,
PL e receitas seguem um mesmo caminho na escrituração. Da mesma forma, enquanto aplicações, ativo e
despesas caminham juntos, ambos aumentando pelos débitos e diminuindo pelos créditos.

Chegamos a um ponto decisivo no nosso estudo. A regra para lançar é simples, mas como estamos
acostumados à ideia de que débito é ruim e crédito é bom, por vezes complicamos algo
desnecessariamente.

Não confunda. Mire no seguinte:

1. A contabilidade deve controlar o patrimônio;


2. Esse controle começa pelo registro de todos os fatos que alteram o patrimônio;
3. Registrar é indicar que pelo menos duas contas foram movimentadas (aumentando ou diminuindo);
4. Esses aumentos e/ou diminuições são representados por débitos e créditos que, por sua vez, são
simples convenções contábeis. Não representam, de modo algum, algo “ruim” ou “bom”;
5. Cientes disso, para sabermos quando debitar ou creditar, devemos nos ater à natureza das contas;
6. Contas do ativo e de despesas têm natureza devedora, as do passivo, PL e receitas têm natureza
credora;
7. Por terem natureza devedora, contas do ativo e de despesas são aumentadas pelo débito e diminuídas
pelo crédito;
8. Por terem natureza credora, contas do passivo, PL e receitas são aumentadas ao serem creditadas e
diminuídas ao serem debitadas.

Vamos, agora, treinar, lançando alguns fatos contábeis envolvendo apenas contas patrimoniais
(ativo, passivo e PL), no valor hipotético de R$ 100:

Fatos envolvendo apenas contas do ATIVO/PASSIVO/PL

01. Compra de mercadorias à vista

Para quem está começando é bom iniciar com fatos que envolvam entrada e saída de dinheiro. Se
entrar dinheiro, DEBITA caixa (e no crédito, professor? É só responder: entrou por quê?). Se sair dinheiro,
CREDITA caixa (e no débito: saiu pra quê?). No caso:

Contabilidade AUFC TCU 2018 54


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
D- Mercadorias----100 (houve a entrada de mercadorias)
C- Caixa-------------100 (“saiu dinheiro, credita caixa”)

Fazendo passo a passo...

Tudo começa com a interpretação do fato, obviamente. Quais itens do patrimônio estão envolvidos
nessa ocorrência? Mercadorias e Caixa. Aumentando ou diminuindo? Mercadorias aumentando (mais
mercadorias na empresa) e Caixa diminuindo (saindo por conta do pagamento). Agora é só identificar a
natureza das contas:

Mercadorias => ATIVO => Natureza Devedora (adora débitos)


Caixa =====> ATIVO => Natureza Devedora (detesta créditos)

Como a Contabilidade funciona na base de débitos e créditos:

D- Mercadorias----100 (para aumentar o saldo de uma conta que gosta de débito)


C- Caixa-------------100 (para diminuir o saldo de uma conta que detesta crédito)

Algumas observações:

a) Esse mesmo lançamento poderia aparecer assim:


Mercadorias----100
a Caixa-------------100

Ou seja, nada na frente da conta debitada e um “a” na frente da conta creditada.

b) Por convenção, sempre a conta debitada vai aparecer antes da conta creditada.

c) De acordo com a Resolução CFC nº 1.330/11, que aprova a ITG 2000 – Escrituração Contábil, a
escrituração deve conter, no mínimo: data do registro contábil, conta devedora, conta credora,
histórico, valor e informação que permita identificar, de forma unívoca, todos os registros que
integram um mesmo lançamento contábil. Por questões didáticas, porém, apresentaremos os
lançamentos apenas com débito, crédito e valor.

02. Compra de mercadorias a prazo

Quando a empresa compra mercadorias, referido item entra em seu patrimônio. Como Mercadorias
é do ativo e, por isso, adora débitos, devemos debitar tal conta. Se tivesse sido paga à vista, creditaríamos
a conta caixa (“saiu dinheiro, credita caixa”). No caso, porém, a empresa acertou o pagamento para depois,
ficando com uma dívida junto ao seu fornecedor (para aumentar uma conta do passivo, você já sabe,
creditamos referida conta):

D- Mercadorias----100 (mais uma vez, houve a entrada de mercadorias)


C- Fornecedores--100 (Passivo tem saldo credor, logo, adora créditos)

Contabilidade AUFC TCU 2018 55


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
Não confunda compra de mercadorias a curto prazo com compra à vista de mercadorias, hein?! Na
compra à vista o dinheiro sai do caixa da empresa no ato. Na Compra a curto prazo a empresa assume uma
dívida que tem vencimento daqui a pouco. Perceba a diferença através dos exemplos seguintes:

 Compra de mercadorias à vista: debita mercadorias e credita caixa.


 Compra de mercadorias a curto prazo: debita mercadorias e credita duplicatas a pagar no curto
prazo (ou fornecedores).
 Compra de mercadorias a longo prazo: debita caixa e credita contas a pagar no longo prazo (ou
fornecedores LP).

03. Pagamento de fornecedores

Quando chegar a hora de pagar a dívida junto ao fornecedor (continuando o fato anterior), a
empresa irá desembolsar dinheiro (crédito na conta caixa).

D- Fornecedores----100 (para diminuir o saldo de uma dívida, debitamos tal dívida)


C- Caixa---------------100

04. Recebimento de duplicatas de clientes

Quando a empresa vende a prazo, fica com um direito perante seus clientes. Na hora em que o
cliente paga, a empresa registra a entrada de dinheiro (debitando caixa) e dá baixa no respectivo direito,
afinal ele acaba de ser recebido. Não esqueça que você pode “conversar” com o fato contábil: “Entrou
dinheiro (D- Caixa) por quê? Porque houve o recebimento de uma duplicata a receber (ou clientes)”

D- Caixa-------100
C- Clientes----100 (a origem do dinheiro foi o recebimento de um cliente)

05. Empréstimo bancário obtido

Quando a entidade pega um empréstimo fica, por certo, com uma dívida perante a instituição
financeira. Para registrar uma dívida, sabemos, devemos creditá-la, visto que as obrigações possuem saldo
credor.

D- Bancos c/ Movimento-------100 (para aumentar um ATIVO, débito)


C- Empréstimos Bancários---100 (para aumentar um PASSIVO, crédito)

É simples: “de onde veio o recurso que entrou na conta-corrente (D- Bancos)? De um empréstimo
que peguei no banco (C- Empréstimos)”

06. Pagamento de empréstimo bancário, sem juros

Quando do pagamento do empréstimo, há saída de dinheiro da conta da empresa, pelo que ela é
creditada. Já a obrigação, para ser eliminada (ou diminuída, conforme o caso), será debitada:

Contabilidade AUFC TCU 2018 56


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
Empréstimos------------------100
a Bancos c/Movimento--------100

Perceba que o dinheiro que estava na conta corrente da empresa foi aplicado na quitação de um
empréstimo. Com isso, verificamos que uma conta do ATIVO pode, dependo do fato, funcionar como uma
ORIGEM bastando, para isso, que apareça no crédito. Uma conta do PASSIVO, por seu turno, também
pode aparecer como aplicação, no caso de ser diminuída. Sendo assim:

APLICAÇÃO => aumento de Ativo e Despesa; diminuição de Passivo, PL e Receita


ORIGENS => aumento de Passivo, PL e Receita; diminuição de Ativo e Despesa

07. Empréstimos concedidos a empresas coligadas7

Emprestar dinheiro a alguém significa ficar com um direito. Para registrar o surgimento (ou aumento)
de um direito, debitamos tal direito. Quanto à saída do dinheiro, você já sabe: crédito na conta caixa!

D- Empréstimo a Coligadas-------100
C- Caixa---------------------------100

08. Recebimento de empréstimos concedidos a empresas


coligadas

Com o recebimento do dinheiro há, de cara, um débito na conta caixa. Para identificarmos qual será
a conta creditada, basta perguntarmos: “de onde veio o dinheiro?” Um empréstimo concedido acaba de ser
quitado, devemos, portanto, dar baixa nesse direito:

D- Caixa-------------------------100
C- Empréstimo a Coligadas----100

09. Subscrição de Capital no valor de R$ 100, para posterior integralização

Quando resolvem abrir uma empresa os sócios definem qual será o capital social. Esse é o
chamado capital subscrito, que significa o capital que os sócios se comprometem a entregar para a
formação da empresa. Como, em um primeiro momento, o capital subscrito ainda está no campo da
“promessa”, a contrapartida será uma conta retificadora do PL8 denominada capital a realizar (ou capital a
integralizar):

D- Capital a Integralizar--------100
C- Capital Social-----------------100

Caso precisássemos demonstrar o PL nesse exato instante, a informação apareceria do seguinte


modo:

7Se a empresa X possui influência significativa na empresa Y, diz-se que Y é coligada de X.


8Como é retificadora do PL, a conta Capital a Integralizar possui natureza devedora e por isso está sendo debitada ao surgir.
Falaremos sobre contas retificadoras adiante.
Contabilidade AUFC TCU 2018 57
www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
Patrimônio Líquido
Capital Social---------------100
Capital a Integralizar ----(100)

10. Integralização do Capital: R$ 50 em dinheiro e R$ 20 em máquinas

Dando seqüência ao fato anterior, imaginemos que, ato contínuo à subscrição do capital, tenha
ocorrido a realização no montante de R$ 70. Observe que não se trata de aumento do capital prometido
(subscrito), mas tão somente da realização de parte da promessa. Devemos, assim, diminuir a conta capital
a integralizar registrando, em contrapartida, a entrada do dinheiro e das máquinas no patrimônio.

D- Caixa-------------------------50
D- Máquinas--------------------20
C- Capital a Integralizar-------70

Com isso, a informação no Balanço apareceria assim:

Patrimônio Líquido
Capital Social---------------100
Capital a Integralizar -----(30)

Observe que, agora, do capital prometido (subscrito), só está faltando cumprir o valor de R$ 30. Por
dedução, conclui-se que o capital realizado é R$ 70. Para finalizar o raciocínio, quando todo o capital for
realizado, não haverá mais necessidade de aparecer a conta retificadora:

Patrimônio Líquido
Capital Social---------------100

Veja que todo o capital já foi realizado. Nada mais há a integralizar.

11. Aumento de Capital mediante a utilização de Reservas de Lucros

Contas envolvidas: capital e reservas de lucros, ambas do PL. Como as contas do PL – com
exceção das retificadoras - adoram crédito, basta creditar a conta que está aumentando e debitar a que está
diminuindo. No caso, as reservas estão sendo usadas (diminuídas) para aumentar o capital:

D- Reservas de Lucros-------100
C- Capital---------------------100

Contas Retificadoras

Existem contas que aparecem no patrimônio diminuindo o saldo do grupo ao qual pertencem, são
as chamadas contas retificadoras. Elas retificam o saldo de algum item do patrimônio (no caso, a conta
retificada) servindo como uma espécie de alerta ao usuário da informação contábil.

Contabilidade AUFC TCU 2018 58


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
Por exemplo, um veículo adquirido por R$ 100 mil, irá perder valor ao longo do tempo, conforme vá
sendo usado. Essa perda, por certo, será reconhecida pela Contabilidade e no ativo, logo abaixo da conta
veículos, aparecerá uma espécie de “aviso” de que tal item já perdeu valor. Veja abaixo:

No Balanço Patrimonial
Veículos--------------------------100.000
(-) Depreciação Acumulada------(40.000)

Essa situação indica que, contabilmente falando, o veículo já perdeu 40% de seu valor. Caso não
existisse esse “alerta”, o dono do patrimônio pensaria indevidamente que o valor contábil de seu bem ainda
seria o valor da aquisição. Perceba que, na situação dada, o valor contábil do veículo é de apenas R$ 60
mil, já que a conta depreciação acumulada está diminuindo o valor do Ativo. Isso ocorre com todas as
contas retificadoras, pois para retificarem, elas necessariamente possuem natureza contrária ao da conta
retificada. Sendo assim:

a) Uma conta retificadora do Ativo possui natureza credora; e


b) Uma conta retificadora do Passivo e do PL possui natureza devedora.

São exemplos de contas retificadoras do PL: Capital a Realizar, Gastos com Emissão de Ações,
Ajustes de Avaliação Patrimonial (quando apresentar saldo devedor), Ações em Tesouraria e Prejuízos
Acumulados. A intenção, nesse momento, é apenas dar notícia sobre a existência de contas retificadoras.
Não sofra, portanto, com o nome complicado de contas desconhecidas.

Uma primeira etapa foi vencida, sabemos o que é ATIVO, PASSIVO e PL, bem como os
fundamentos para o registro dos fatos contábeis envolvendo tais grupos. Vamos, na sequência, inserir
DESPESAS e RECEITAS no nosso estudo!

1.8 DESPESAS

Despesa é uma ocorrência (geralmente a utilização de um serviço ou consumo de um bem), que


diminui o PL da entidade. Cabe, de início, diferenciar Despesa de Passivo, confusão por vezes feita por
quem iniciando na matéria. Para isso, vamos destacar os cinco fatos que não alteram o valor do PL
(chamados de fatos permutativos):

a) Se  PASSIVO mas, no mesmo valor, ATIVO => não altera o valor do PL


Ex.: Empréstimo bancário obtido (aumenta bancos e empréstimos)

b) Se  PASSIVO mas, no mesmo valor, ATIVO => não altera o valor do PL


Ex.: Pagamento de um Empréstimo (diminui bancos e empréstimos)

c) Se  ATIVO mas, no mesmo valor,  ATIVO => não altera o valor do PL


Ex.: Compra de mercadorias à vista (diminui caixa, mas aumenta mercadorias)

d) Se  PASSIVO mas, no mesmo valor, PASSIVO => não altera o valor do PL


Ex.: Troca de um dívida de curto prazo por uma de longo prazo
Contabilidade AUFC TCU 2018 59
www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
e) Se  PL mas, no mesmo valor,  PL => não altera o valor do PL
Ex.: Aumento de capital com reservas (aumenta capital, mas diminui reservas)

Podemos dizer que todos esses fatos, do ponto de vista da riqueza patrimonial (PL), configuram um
empate: saímos deles “nem mais ricos, nem mais pobres”. Observe que neles, ocorre “algo bom” (ATIVO
ou PASSIVO) mas, concomitantemente, acontece “algo ruim” (ATIVO ou PASSIVO). No caso das
Despesas, entretanto, no final das contas, ocorre “algo ruim” (ATIVO ou PASSIVO), sem a contrapartida
do “algo bom” para configurar o empate, e é por isso que quando ocorre uma Despesa, o PL diminui.
Vejamos o exemplo de alguém que trabalhou para você em determinado mês:

Como você se utilizou desse serviço, no final do mês deverá debitar a Despesa de Salários (como
regra, a Despesa é sempre debitada). E no crédito? Ora, se o pagamento for efetuado dentro do mês,
haverá a saída de dinheiro (crédito em caixa); caso o pagamento fique para o mês seguinte, surgirá uma
obrigação (crédito em salários a pagar). Veja que:

Despesa de Salários paga no mês de sua ocorrência:

D- Salários
C- Caixa => despesa que resulta em diminuição de ATIVO

Despesa de Salários que ficou para ser paga no mês seguinte

D- Salários
C- Salários a Pagar => despesa que resulta em aumento do PASSIVO

Seja qual for a despesa (Salários, Energia, Água e Esgoto, Lanches e Refeições, Fretes e Carretos,
Propaganda e Publicidade, etc.), ela deverá ser registrada no mês de sua ocorrência, independente de
pagamento.

É comum o seguinte raciocínio: “Mas como propaganda pode ser considerada despesa, já que ela
vai trazer retorno (Receita) para a empresa?”. Ora, toda e qualquer despesa é feita objetivando a percepção
de uma receita. O raciocínio traçado para a conta “propaganda e publicidade” vale para as demais
despesas, portanto. Para o empresário conseguir vender suas mercadorias, por exemplo, ele deverá pagar
salários aos vendedores, bem como utilizar telefone, água, energia, etc. Despesa, portanto, não significa
desperdício, pelo contrário, é uma etapa necessária à obtenção de uma Receita por parte da entidade.

Não há motivo para confundirmos despesa com passivo. Pode, inclusive, ocorrer uma despesa e
não haver qualquer repercussão no passivo, no caso de despesa paga à vista. Somente quando uma
despesa fica para ser paga no mês seguinte, aí sim, vai originar uma dívida:

Contabilidade AUFC TCU 2018 60


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
DESPESA PASSIVO
Salários Salários a Pagar
Energia Energia a Pagar
Água e Esgoto Água e Esgoto a Pagar
Fretes e Carretos Fretes e Carretos a Pagar
Propaganda e Publicidade Propaganda e Publicidade a Pagar
Impostos Impostos a Recolher
Despesas de Juros (ou Juros Passivos) Juros a Pagar
Despesa de Aluguel Aluguéis a Pagar
(ou Aluguéis Passivos)

Podemos citar, como exemplos clássicos de despesa, os tributos e os juros. Ocorrido o fato gerador
de um tributo, a empresa fica com a obrigação de recolher ao Estado determinado valor, sem que surja um
aumento no ativo ou diminuição de outro passivo para configurar o fato permutativo. Deste modo, tributos,
como um todo, representam diminuições no patrimônio líquido de uma entidade: ICMS s/ Vendas, IPI, PIS,
COFINS, IR, CSLL, INSS e FGTS são contas de despesas. Como os tributos não são pagos na data do seu
fato gerador, tais despesas irão gerar dívidas perante o governo: ICMS a Recolher, IPI a Recolher, PIS a
Recolher, COFINS a Recolher, Provisão para IR, Provisão para CSLL, INSS a Recolher e FGTS a Recolher
são contas de passivo.

Em relação aos juros, imagine que alguém, tendo pedido R$ 100 emprestados a um amigo, tenha
que pagar R$ 110 quando da quitação da dívida (juros de R$ 10). O lançamento ficaria assim:
D- Contas a Pagar---------100
D- Despesas de Juros------10
C- Caixa-----------------------110

Para se livrar de uma obrigação de R$ 100, a pessoa precisou desembolsar R$ 110. Desse modo, a
redução do ativo foi superior à redução do passivo em R$ 10, exatamente o montante da despesa. Se não
houvesse juros, a saída de caixa seria de apenas R$ 100, e o fato, permutativo.

Lembre que as despesas, ao lado do ativo, representam as aplicações de recursos. Desse modo,
possuem natureza devedora (débito para aumentar e crédito para diminuir). Quando de sua ocorrência, a
despesa será sempre debitada, sendo creditada apenas em situações específicas (apuração do resultado
ou correção de erro).

Vamos, agora, lançar algumas despesas:

Fatos envolvendo DESPESAS

12. Registro de salários de R$ 300,00, para pagamento posterior


D- Salários--------------300 => “Despesa adora débito”
C- Salários a Pagar---300

13. Registro de impostos do mês, no valor de 120,00, para recolhimento posterior


Impostos
a Impostos a Recolher---120
Contabilidade AUFC TCU 2018 61
www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
Observe que não necessariamente é preciso colocar o valor ao lado da conta debitada. Como as
origens (créditos) serão sempre idênticas às aplicações (débitos), subtende-se que foi debitado e creditado
o valor de R$ 120.

14. Pagamento do aluguel do mês no valor de 28,00


Aluguéis Passivos
a Caixa-----------------------28

Para quem paga juros ou aluguel, há uma despesa. Do outro lado da moeda, entretanto, quem
recebe juros ou aluguel obtém uma receita. Para diferenciar a receita de aluguel da despesa de aluguel, são
utilizadas, respectivamente, as expressões aluguéis ativos e aluguéis passivos. A palavra “ativos”, no caso,
não tem relação com o grupo patrimonial que representa os bens e direitos. Do mesmo modo, “passivos”
não significa dívidas. Tais palavras devem ser entendidas como um modo de diferenciar uma receita de
uma despesa; sendo assim, juros ativos são “juros bons” e juros passivos, “juros ruins”.

DESPESA RECEITA
Juros Passivos Juros Ativos
Aluguéis Passivos Aluguéis Ativos
Comissões Passivas Comissões Ativas
Desconto Passivo Desconto Ativo
Superveniência Passiva Superveniência Ativa
Insubsistência Passiva Insubsistência Ativa

15. Quitação de duplicatas no valor de R$ 1.100,00, com juros de 10% de seu valor
D- Duplicatas a Pagar---------1.100
D- Juros Passivos----------------110
C- Caixa------------------------1210

Esse mesmo fato pode aparecer de outras maneiras:


Duplicatas a Pagar---------1.100
Juros Passivos---------------110
a Caixa--------------------------1210

ou
Diversos
a Caixa
Duplicatas a Pagar---------1.100
Juros Passivos-----------------110 1.210.

O termo “diversos” é utilizado para indicar que mais de uma conta está sendo, no caso, debitada
(veja que não há o “a” na frente). Obviamente, tal palavra não é suficiente para informar quais itens do
patrimônio foram movimentados, por isso, após a conta creditada, há a necessidade de dizer quais
exatamente foram as diversas contas debitadas.

Contabilidade AUFC TCU 2018 62


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
16. Recebimento de títulos de R$ 120.000,00, concedendo desconto de 8%
Diversos
a Títulos a Receber
Caixa-------------------------110.400
Descontos Concedidos------9.600 120.000.

1.9 RECEITAS

Receita é uma ocorrência (geralmente venda de mercadoria ou prestação de serviço), que aumenta
o PL da entidade. Se nos chamados fatos permutativos ocorre “algo bom” (ATIVO ou PASSIVO) e,
concomitantemente, “algo ruim” (ATIVO ou PASSIVO), no caso das receitas ocorre, no final das contas,
“algo bom” (ATIVO ou PASSIVO), sem a contrapartida do “algo ruim”. Veja os dois exemplos abaixo:

Ex 1) José trabalha para alguém em determinado mês

Como José prestou o serviço, ocorreu o fato gerador da receita, independente do recebimento.
Assim, no final do mês, na contabilidade do José, a conta Receita de Serviços deve ser creditada (como
regra, a receita é creditada). No débito, caso ele tenha recebido o pagamento no mês da prestação do
serviço, aparecerá a conta caixa; caso o recebimento tenha ficado para o mês posterior, o débito será em
contas a receber (poderia ser também em clientes ou duplicatas a receber).

Veja que:

Receita recebida no mês de sua ocorrência:

D- Caixa
C- Receita de Serviços

Receita que ficou para ser recebida no mês seguinte:

D- Clientes
C- Receita de Serviços

É importante destacar que assim como as despesas, as receitas devem ser registradas no mês de
sua ocorrência. Não é preciso esperar a repercussão financeira.

Ex. 2) Venda, no valor de R$ 3.000, de mercadoria anteriormente adquirida por R$ 2.400.

Primeiro registramos a Receita decorrente da venda:

D- Caixa ou Clientes------3.000
C- Receita de Vendas-----3.000

Ato contínuo, damos baixa na mercadoria que, por ter sido vendida, não faz mais parte do nosso
patrimônio:

Contabilidade AUFC TCU 2018 63


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
D- Custo das Mercadorias Vendidas---2.400
C- Mercadorias--------------------------2.400

Observe que, no final das contas, o PL aumentou no montante de 600, exatamente o valor do lucro
(lucro = venda - custo). O CMV diminui o PL causando no patrimônio o efeito de uma despesa.

Fatos envolvendo RECEITAS

17. Venda, à vista, de mercadorias por R$ 50.000,00, com lucro de 30% sobre as vendas
Pela venda da mercadoria
Caixa
a Vendas de Mercadorias-----50.000
Pela baixa do estoque
CMV => quanto custou a mercadoria que está sendo vendida
a Mercadorias------35.000

18. Prescrição de uma dívida no valor de R$ 500


Contas a Pagar-------------500
a Insubsistência Ativa---- 500

19. Registro de serviço realizado para recebimento a prazo, no valor de 52,00


D- Duplicatas a Receber------52
C- Serviços Prestados--------52

20. Prestação de serviços por R$ 400,00, recebendo, no ato, apenas 40%


D- Caixa--------------------------160
D- Clientes-----------------------240
C- Receita de Serviços-------400

21. Pagamento de duplicatas de R$ 70.000,00, obtendo desconto de 12%


D- Duplicatas a Pagar---------70.000
C- Desconto Obtido--------------8.400
C- Caixa---------------------------61.600
Esse mesmo fato pode aparecer de outras maneiras:
Duplicatas a Pagar---------70.000
a Desconto Obtido-----------8.400
a Caixa------------------------61.600
ou
Duplicatas a Pagar
a Diversos
a Desconto Obtido-----------8.400
a Caixa------------------------61.600 70.000
O termo “diversos” é utilizado para indicar que mais de uma conta está sendo creditada. Como há a
necessidade de dizer quais exatamente foram os diversos itens creditados, abaixo da palavra “diversos” são
colocadas todas as contas creditadas, com seus respectivos valores. Ao final, do lado do valor da última

Contabilidade AUFC TCU 2018 64


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
conta creditada, consta a soma dos créditos, que será, por conta do método das partidas dobradas, igual a
dos débitos.

22. Recebimento de duplicatas de 2.000, com juros de R$ 400,00


Caixa
a Diversos
a Duplicatas a Receber-----------2.000
a Juros Ativos--------------------------400 2.400

Despesas e Receitas Antecipadas

Cuidado com o seguinte: o fato da palavra despesa aparecer no título de uma conta não significa
que ela seja efetivamente uma despesa. É o caso, por exemplo, das despesas antecipadas, as quais
representam um ativo. Veja bem, se uma despesa é paga antes de ocorrido o seu fato gerador, estamos
adiantando um valor que só seria devido lá na frente, por isso, ficamos com um direito.

Imagine que no dia primeiro de janeiro, uma empresa adiantou 3 meses de salário a um empregado
que ganha 100 por mês. A despesa, do ponto de vista da empresa, só ocorrerá quando ela efetivamente
receber a prestação do serviço por parte do empregado, por isso, a despesa deverá ser registrada apenas
no final de cada mês. No momento do adiantamento, a empresa fica com um direito perante seu funcionário
e por isso deve registrar em seu ativo (e não em despesa):

Em 1º-1-X1:

D- Salários a Vencer
C- Caixa-------------------------300

No final de janeiro, a empresa enfim deverá reconhecer (apropriar) a despesa de salários,


diminuindo o direito perante seu funcionário, afinal, ela já usufruiu de um mês do trabalho dele.

Em 31-1-X1:

Salários
a Salários a Vencer-------100

Com esse lançamento, a despesa de salários está sendo registrada dentro do mês de sua
ocorrência, como deve ser. Essa apropriação deverá ser registrada também no final de fevereiro e de
março, de modo que cada despesa fique dentro do seu mês de ocorrência, e o direito resulte zerado, pois
não mais existirá direito da empresa junto ao empregado, já que este, cumprindo sua parte, trabalhou os
três meses.

Perceba que o pagamento de qualquer despesa de forma antecipada vai gerar um direito. Por isso,
contas como despesas antecipadas, despesa paga antecipadamente ou despesas a vencer são
classificadas no Ativo.

Contabilidade AUFC TCU 2018 65


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
DESPESA ATIVO PASSIVO
Despesa Despesa Antecipada ou Despesa a Despesa a Pagar
Vencer
Salários Salários a Vencer Salários a Pagar
Seguros Seguros a Vencer Seguros a Pagar
Aluguéis Passivos Aluguéis Passivos a Vencer Aluguéis Passivos a Pagar
Juros Passivos Juros Passivos a Vencer Juros Passivos a Pagar

Por outro lado, o empregado, ao receber o valor de R$ 300 no começo de janeiro não tem, ainda,
uma receita, já que ele não prestou o serviço. No dia primeiro, então, ele deverá reconhecer uma receita
antecipada, a qual representa a obrigação de trabalhar ou, em última instância, devolver o dinheiro.
Somente no final de cada mês, com a efetiva prestação do serviço, o fato gerador da receita terá ocorrido
devendo, então, ser reconhecida no resultado.

Em 1º-1-X1:

D- Caixa
C- Receita Antecipada--------300

No final de janeiro, o empregado deverá reconhecer a receita, diminuindo sua obrigação perante a
empresa, afinal, ele já trabalhou um mês.

Em 31-1-X1:

Receita Antecipada
a Receita de Serviços-------100

Com esse lançamento, a receita está sendo registrada dentro do mês de sua ocorrência, atendendo
aos princípios de contabilidade. Esse mesmo registro também deverá ser feito no final de fevereiro e de
março, zerando a obrigação.

Veja que o recebimento de qualquer receita de forma antecipada vai gerar uma obrigação e, por
isso, receita antecipada é conta do passivo.

RECEITA PASSIVO ATIVO


Receita Receita Antecipada ou Receita a Receita a Receber
Vencer
Juros Ativos Juros Ativos a Vencer Juros Ativos a Receber
Aluguéis Ativos Aluguéis Ativos a Vencer Aluguéis Ativos a Receber

Contabilidade AUFC TCU 2018 66


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
Fatos envolvendo RECEITAS ANTECIPADAS E
DESPESAS ANTECIPADAS

23. Pagamento antecipado de uma despesa de R$ 100,00


D- Despesa Antecipada--------100 => conta do ATIVO
C- Caixa----------------------------100

24. Apropriação de uma despesa paga antecipadamente no valor de R$ 100,00


D- Despesa -------------------------100 => registra a despesa
C- Despesa Antecipada----------100 => e diminui o direito

25. Recebimento antecipado de uma Receita de R$ 100,00


D- Caixa--------------------------------100
C- Receita Antecipada--------------100 => conta do PASSIVO

26. Reconhecimento de uma Receita recebida antecipadamente no valor de R$ 100,00


D- Receita Antecipada--------------100 => diminui a obrigação
C- Receita------------------------------100 => e registra a receita

Da análise dos 26 fatos lançados até aqui, percebemos que não necessariamente o registro deve
conter apenas um débito e um crédito. É aí onde entra a historinha das fórmulas de lançamentos.

Fórmulas de Lançamentos
Dizem respeito à quantidade de débitos e créditos existentes em um registro. São 4 as fórmulas de
lançamento:
 1ª Fórmula: uma conta debitada e uma conta creditada;
 2ª Fórmula: uma conta debitada e mais de uma conta creditada;
 3ª Fórmula: mais de uma conta debitada e uma conta creditada;
 4ª Fórmula: mais de uma conta sendo debitada e mais de uma conta sendo creditada.

1.10 O CAMINHO PERCORRIDO ENTRE OS FATOS CONTÁBEIS E AS DEMONSTRAÇÕES

Já sabemos que no final do exercício social, a empresa deve elaborar as Demonstrações


Contábeis. Vejamos o caso do Balanço Patrimonial, onde aparecerão todos os itens que compõem o
patrimônio da entidade em determinada data. No Balanço de 31.12.X1, por exemplo, serão mostrados os
saldos das contas do ativo, passivo e PL nessa data. Como fazer para, após um ano de escrituração, que
pode envolver milhares de lançamentos, sabermos o valor exato de cada item que fará parte da
Demonstração?

Diário x Razão

Até aqui, o que vimos sobre lançamentos – o debitar e o creditar – corresponde ao chamado Livro
Diário. Nele, há o registro, em ordem cronológica, de todos os fatos contábeis ocorridos no exercício social.
Quando, então, neste curso, debitamos uma conta e creditamos outra, com os respectivos valores, estamos
simplesmente lançando no Diário.

Contabilidade AUFC TCU 2018 67


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
Lançamento da compra de mercadorias à vista:
Mercadorias-------- 100
a Caixa-------------- 100

Imagine que a conta caixa de uma empresa tenha uma movimentação enorme. Chegado o final do
ano, se a empresa tivesse que ir, em meio a milhares de lançamentos, sair somando cada entrada no caixa
(débitos) e cada saída (créditos) para, assim, apurar o saldo, demandaria muito trabalho. Imagine isso em
relação a todas as contas do patrimônio de uma multinacional? É por isso que, na medida em que um fato é
registrado no Diário, ele também é registrado no Livro Razão. Neste, o saldo de cada conta é acompanhado
a cada momento, pois o registro é feito de forma sistematizada, separando cada item que faz parte do
patrimônio. O lançamento acima seria registrado do seguinte modo no Razão:

Mercadorias Caixa
100 100

O Razonete (ou “Conta em T”) é uma representação gráfica de conta bastante simples,
funcionando como se fosse o Livro Razão. Toda conta movimentada terá seu próprio Razonete. Por
convenção, do lado esquerdo ficam os débitos e do lado direito, os créditos. Observe que, assim como no
Diário, a conta mercadorias foi debitada no valor de 100, e a conta caixa foi creditada.
Conta X

débitos créditos

Com a utilização do Razonete, no final do período é só a empresa somar as colunas débitos e


créditos. Caso haja mais débitos do que créditos, diz-se que a conta ficou com saldo devedor. Isso é o que
vai acontecer com as contas normais de ativo e despesas e com as retificadoras do Passivo/PL. Por seu
turno, se os créditos superarem os débitos, o saldo será credor (passivo, PL, receitas e retificadoras do
ativo).

De posse de todos os saldos, a Contabilidade prepara o Balancete de Verificação, que consiste em


uma relação ordenada dos saldos das contas do Razão. Haverá uma coluna para os saldos devedores e
outra para os credores, as quais, por conta do método das partidas dobradas, devem apresentar valores
iguais.

A partir do balancete inicial, a empresa efetua os lançamentos de ajustes, apura o resultado do


exercício, faz a destinação deste resultado e elabora um novo Balancete de Verificação, agora
completamente ajustado, a partir do qual a entidade prepara seus demonstrativos.

1.11 APURAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO

Apuração do resultado é o processo através do qual é feito o confronto entre as receitas e as


despesas de determinado período. O resultado, ou rédito, será um lucro se as receitas forem maiores que
as despesas; caso contrário, haverá prejuízo. Por estarem diretamente relacionadas à apuração do
desempenho econômico de uma entidade, receitas e despesas são conhecidas como contas de resultado.

Contabilidade AUFC TCU 2018 68


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
O resultado sempre é apurado em relação a um período específico, por isso, na apuração do lucro
ou prejuízo do ano “X“, interessam apenas as receitas e as despesas ocorridas no dito ano “X”. Em
nenhuma hipótese, receitas e despesas de um período se comunicam com as ocorridas em outro exercício
social (anterior ou posterior). Este é o motivo pelo qual, no final do exercício social, todas as contas de
resultado são zeradas: as receitas são debitadas e as despesas são creditadas, em contrapartida a uma
conta transitória chamada Apuração do Resultado do Exercício. Vamos acompanhar a movimentação
ocorrida na empresa MAVIFOR S/A no ano X1:

Fato I – Capital subscrito e imediatamente integralizado no valor de R$ 350, sendo R$ 100 em


dinheiro e R$ 250 em mercadorias.

Registro no Diário
D- Caixa------------100
D- Mercadorias---250
C- Capital---------- 350
Classificação: fato contábil modificativo aumentativo de 3ª fórmula.

Razonetes

Caixa Mercadorias Capital


100 250 350

Balanço Patrimonial levantado após a ocorrência do fato I

Ativo Passivo Exigível


Caixa 100 --- ---
Mercadorias 250 PL
Capital Social 350
Ativo Total 350 Passivo Total 350

O lado esquerdo do balanço (aplicações) sempre vai bater com o lado direito (origens).

Fato II - Empresa pega um empréstimo bancário no valor de R$ 600.

Como se trata de um fato permutativo, o valor do patrimônio líquido não vai ser alterado.
D- Bancos c/ Movimento-----600
C- Empréstimos Obtidos-----600

Duas novas contas foram movimentadas, por isso, serão abertos dois novos Razonetes:

Bancos Empréstimos
600 600

Contabilidade AUFC TCU 2018 69


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
Ativo Passivo Exigível
Caixa 100 Empréstimos 600
Bancos 600 PL
Mercadorias 250 Capital Social 350
Ativo Total 950 Passivo Total 950

Fato III - Empresa paga metade do empréstimo bancário. Na operação há incidência de juros
no montante de R$ 40.

Registro no Diário
D- Empréstimos---300
D- Juros Passivos--40
C- Bancos---------- 340

Classificação: fato contábil misto diminutivo de 3ª fórmula.

Razonetes

Empréstimos Bancos Juros Passivos


600 600
300 340 40

A despesa de juros, por ser conta de resultado, vai aparecer na demonstração conhecida como
DRE – Demonstração do Resultado do Exercício, e não no Balanço Patrimonial. Mas como, afinal, a
despesa vai diminuir o PL, se ela não faz parte do Balanço? Após a apuração do resultado, ocasião na qual
as receitas e as despesas são zeradas, o lucro ou prejuízo apurado, conforme o caso, é transferido para
uma conta do patrimônio líquido denominada Lucros ou Prejuízos Acumulados. Dessa forma, se for um
lucro, o PL será aumentado; caso haja prejuízo, será diminuído. Como a receita contribui para a ocorrência
do lucro, o qual irá, após a transferência do resultado, aumentar o capital próprio, diz-se que ela aumenta o
PL. A despesa, por sua vez, como aumenta o prejuízo (ou reduz o lucro) vai diminuir o PL.

Caso o exercício social fosse encerrado após esse terceiro fato, o resultado apurado pela empresa
seria um prejuízo de R$ 40, pois a única conta de resultado existente seria a despesa de juros. O Balanço
ficaria assim:

ATIVO PASSIVO
Caixa 100 Empréstimos 300
Bancos 260 PL
Mercadorias 250 Capital Social 350
Prejuízos Acumulados9 (40)
Ativo Total 610 Passivo Total 610

Na prática, porém, a apuração do resultado e sua transferência para o Balanço ocorre somente
após o término do período, o que no nosso caso equivale ao 4º e último fato adiante narrado.

9 Conta retificadora do PL. Sendo assim, tem natureza devedora e reduz o valor do capital próprio.
Contabilidade AUFC TCU 2018 70
www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
Fato IV – Empresa vende todo o seu estoque de mercadorias, metade à vista e metade a
prazo, pelo valor total de R$ 400.

Registro no Diário
a) Venda
D- Caixa-------------200
D- Clientes----------200
C- Vendas---------- 400
b) Baixa da mercadoria
D- CMV----------------250 => equivale a uma despesa
C- Mercadorias----- 250

Razonetes

Caixa Clientes Vendas


100
200 200 400

CMV Mercadorias

250 250

Registrados todos os fatos ocorridos, a empresa, antes de elaborar o Balanço, deve apurar o
resultado, zerando as contas de receitas e despesas. Como zerar uma conta de despesa? Creditando,
obviamente. A contrapartida vai para uma conta que surge para fazer o confronto entre receitas e despesas
denominada ARE – Apuração do Resultado do Exercício. No nosso exemplo, houve duas despesas.
Vamos zerá-las:

D- Apuração do Resultado do Exercício------290


C- Juros Passivos------------------------------------40
C- CMV-------------------------------------------------250

Os Razonetes ficam assim:


ARE Juros Passivos CMV
290 40 40 250 250

As duas contas de despesas já estão zeradas. Falta agora zerar as receitas (no caso, apenas a
conta vendas):

D- Vendas---------------------------------------------400
C- Apuração do Resultado do Exercício-------400

ARE Vendas
290 400 400 400
110

Contabilidade AUFC TCU 2018 71


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
Após o encerramento das receitas e despesas a conta ARE ficou um saldo final de R$ 110, credor.
Isso significa que as receitas superaram as despesas nesse montante (lucro).

Caso o saldo da conta ARE tivesse ficado devedor, a indicação seria de um prejuízo no período.
Acontece, entretanto, que a conta ARE é transitória, ou seja, ela é aberta apenas para receber as
contrapartidas dos encerramentos das contas de resultado. Assim, diante de sua efemeridade, ela precisa
ser encerrada logo após a apuração do rédito. A contrapartida será a conta Lucros Acumulados, em caso de
resultado positivo, ou Prejuízos Acumulados, na ocorrência de prejuízo. Em suma: assim como receitas e
despesas, a própria conta ARE precisa ser encerrada no final do exercício social:

Se a conta ARE estiver com saldo credor (lucro):

D- ARE
C- Lucros Acumulados => aumentando o PL

Se a conta ARE estiver com saldo devedor (prejuízo):

D- Prejuízos Acumulados => diminuindo o PL


C- ARE

Voltando ao nosso exemplo, a conta ARE, que ficou com saldo credor de R$ 110, deve ser
encerrada da seguinte forma:

D- ARE------------------------110
C- Lucros Acumulados----110

É assim que receitas e despesas se comunicam com a riqueza patrimonial de alguém, através da
conta Lucros ou Prejuízos Acumulados.

Nesse momento, se formos analisar os razonetes, veremos que todas as contas de resultado,
incluindo ARE, estão zeradas. As contas patrimoniais, porém, continuam cada uma com seu saldo, com
exceção dos itens que efetivamente saíram do patrimônio (bem vendido, direito recebido e obrigação paga).
São esses saldos constantes no final do período que farão parte do Balanço Patrimonial.

Caixa Bancos Clientes


100 600 340 200
200 260
300

Empréstimos Capital Lucros Acumulados


300 600 350 110
300

Contabilidade AUFC TCU 2018 72


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
Acontece que o Balanço também tem sua conta de curta duração: Lucros Acumulados. A partir da
lei nº 11.638/07 os balanços das sociedades por ações não podem mais ter saldo em Lucros Acumulados,
de modo que, assim que chega ao PL, o lucro deve ser integralmente distribuído, na forma de dividendos,
constituição de reservas de lucros ou aumento de capital. Vamos, então, distribuir nosso lucro:

D- Lucros Acumulados------ 110

C- Dividendos a Pagar---------55
C- Reservas de Lucros--------55

O Balanço Patrimonial do final do período ficara assim:


ATIVO PASSIVO
Caixa 300 Empréstimos 300
Bancos 260 Dividendos a Pagar 55
Clientes 200 PL
Capital Social 350
Reservas de Lucros 55
Ativo Total 760 Passivo Total 760

Vamos às questões!!!

Contabilidade AUFC TCU 2018 73


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
QUESTÕES RECENTES CESPE/CEBRASPE

AULA 01 a 06: PARTE INTRODUTÓRIA

Veja os vídeos relativos a essa aula, gratuitamente, na área aberta do site


www.3dconcursos.com.br. Link abaixo:
https://www.3dconcursos.com.br/curso/contabilidade-geral-para-o-tcu-2018
(os vídeos demonstrativos estão no final da página, utilize a barra de rolagem).

PARTE INTRODUTÓRIA

01. (CESPE/CEBRASPE – AUDITOR TCE RN 2015) Em uma empresa que faz controle por inventário
permanentemente, a contabilização realizada no ato da compra de mercadorias a prazo, com juros
identificáveis e embutidos, gera um fato contábil modificativo.

02. (CESPE/CEBRASPE – AUDITOR TCE RN 2015) Um lançamento contábil é composto por, pelo
menos, um débito e um crédito.

03. (CESPE/CEBRASPE – AUDITOR TCE RN 2015) No momento da aquisição de um bem financiado, a


origem do recurso é registrada em uma conta de natureza credora, e a aplicação, em uma conta do
ativo.

04. (CESPE/CEBRASPE – CONTADOR TELEBRÁS 2015) Os recebimentos em cheques ainda não


depositados integram o caixa da entidade.

05. (CESPE/CEBRASPE – ESPECIALISTA EM GESTÃO AUDITORIA TELEBRÁS 2015) O passivo a


descoberto ocorre quando o ativo é igual ao passivo, fazendo com que o patrimônio líquido seja zero.

06. (CESPE/CEBRASPE – ESPECIALISTA EM GESTÃO AUDITORIA TELEBRÁS 2015) A existência de


prejuízo acumulado não garante que a companhia esteja em situação líquida negativa.

07. (CESPE/CEBRASPE – ESPECIALISTA EM GESTÃO AUDITORIA TELEBRÁS 2015) A situação


líquida patrimonial será sempre positiva caso o patrimônio líquido seja positivo.

08. (CESPE/CEBRASPE – ESPECIALISTA EM GESTÃO AUDITORIA TELEBRÁS 2015) A situação


líquida nula ocorre caso o passivo seja igual ao patrimônio líquido.

09. (CESPE/CEBRASPE – ESPECIALISTA EM GESTÃO AUDITORIA TELEBRÁS 2015) O método das


partidas dobradas também é conhecido como método veneziano.

Contabilidade AUFC TCU 2018 74


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
10. (CESPE/CEBRASPE – AUDITOR FEDERAL DE CONTROLE EXTERNO TCU 2015) Se os objetivos
de uma companhia brasileira de capital aberto (S.A.) incluírem a exploração de serviços de energia
elétrica, um dos principais usuários da informação contábil dessa sociedade será a Agência Nacional
de Energia Elétrica.

11. (CESPE/CEBRASPE – CONTADOR FUB 2015) Determinada empresa, no final do exercício, levantou
os seguintes saldos contábeis:

Nessa situação, a conta disponibilidade (caixa e equivalentes de caixa) registrará um saldo de R$


52.000.

12. (CESPE/CEBRASPE – AUDITOR GOVERNAMENTAL CGE PI 2015) A conta “duplicatas


descontadas” representa uma aplicação de recursos.

13. (CESPE/CEBRASPE – AUDITOR GOVERNAMENTAL CGE PI 2015) Se, em uma compra de


materiais para estoque, 50% do valor total for pago à vista e o restante for financiado com juros, tem-se
um fato contábil misto.

14. (CESPE/PERITO CRIMINAL PE - CONTÁBEIS 2016) A contabilidade como ciência do patrimônio é


concepção da escola contábil
A) aziendalista.
B) patrimonialista.
C) contista.
D) personalista.
E) controlista.

15. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA ÁREA ADM CONTABIDADE FUNPRESP JUD 2016) Todos os
fatos contábeis modificativos e mistos envolvem, ao menos, um lançamento em alguma conta de
resultado.

16. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA ÁREA ADM CONTABIDADE FUNPRESP JUD 2016) Segundo o
método das partidas dobradas, o registro de um fato contábil sempre implicará um lançamento a
débito, que corresponde à aplicação dos recursos da entidade, e um lançamento a crédito, que
corresponde à origem dos recursos aplicados.

17. (CESPE/CEBRASPE – AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO FISCALIZAÇÃO TCE PA 2016) Um


evento que altera de forma qualitativa, mas não monetária, o patrimônio de uma entidade é um fato
administrativo, mas não um fato contábil.

Contabilidade AUFC TCU 2018 75


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
18. (CESPE/CEBRASPE – AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO FISCALIZAÇÃO TCE PA 2016) Uma
conta de natureza devedora que não seja retificadora expressa uma aplicação de recurso.

19. (CESPE/CEBRASPE – AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO ÁREA ADM TCE PA 2016) Pelo
sistema de partidas dobradas, a conta caixa e equivalentes é debitada pelo ingresso de recursos
financeiros na entidade, e creditada por ocasião dos pagamentos em caixa.

20. (CESPE/CEBRASPE – CONTADOR DPU 2016) O recebimento de vendas a prazo é considerado um


fato contábil permutativo, visto que ele não provoca alterações no patrimônio líquido da entidade e
modifica apenas a composição do ativo circulante com o aumento das disponibilidades.

21. (CESPE/CEBRASPE – CONTADOR DPU 2016) Havendo liquidação de empresa em situação líquida
nula ou equilibrada, o seu ativo será suficiente apenas para o pagamento das dívidas com terceiros,
não sendo suficiente para o pagamento do capital próprio.

22. (CESPE/CEBRASPE – AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO ÁREA ADM TCE PA 2016) A compra
de uma mercadoria à vista, com desconto incondicional, é um fato contábil misto que aumenta o
patrimônio da entidade.

23. (CESPE/CEBRASPE – TÉCNICO JUDICIÁRIO TRE BA 2017) A contabilidade tem como principal
objetivo a(o)
A) fornecimento de informações que proporcionem aos seus mais diversos usuários — seja internos, seja
externos — utilidade no processo de tomada de decisões.
B) elaboração de guias de recolhimento de tributos a fim de manter a entidade em conformidade com os
ditames legais.
C) elaboração de demonstrações contábeis que atendam às finalidades específicas de determinado grupo
de usuários.
D) avaliação da capacidade das entidades comerciais em arcar com suas obrigações financeiras.
E) mensuração de bens patrimoniais a fim de elaborar corretamente as demonstrações contábeis.
24
24. (CESPE/CEBRASPE – TÉCNICO JUDICIÁRIO TRE BA 2017) Assinale a opção que apresenta
apenas contas patrimoniais de natureza credora.
A) duplicatas descontadas, adiantamento de sócios, reserva estatutária
B) provisão para férias, capital a integralizar, reservas para contingências
C) adiantamento a fornecedores, reserva legal, ICMS a recolher
D) depreciação acumulada, ações em tesouraria, salários a pagar
E) empréstimos bancários, provisão para créditos de liquidação duvidosa, adiantamento a empregados
QUESTÃO 25
25. (CESPE/CEBRASPE – TÉCNICO JUDICIÁRIO TRE BA 2017) O fato que envolve simultaneamente
um fato qualitativo e um fato quantitativo, alterando positivamente o patrimônio líquido, é denominado
fato
A) modificativo aumentativo.
B) misto diminutivo.
C) permutativo.
D) composto aumentativo.

Contabilidade AUFC TCU 2018 76


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
E) modificativo diminutivo.
QUESTÃO 26
26. (CESPE/CEBRASPE – TÉCNICO JUDICIÁRIO TRE BA 2017) O recebimento de uma duplicata com
desconto representa um fato
A) misto diminutivo.
B) modificativo aumentativo.
C) modificativo diminutivo.
D) permutativo.
E) misto aumentativo.
QUE
27. (CESPE/CEBRASPE – TÉCNICO JUDICIÁRIO TRE BA 2017) Em 31/12/2015, para receber
determinada revista durante o ano de 2016, uma empresa pagou a uma banca de jornal o valor de R$
1.000. Nessa situação, o efeito do registro contábil no ato da contratação foi um(a)
A) receita da contratada no valor de R$ 1.000.
B) diminuição líquida de R$ 1.000 no ativo circulante da contratante.
C) aumento líquido de R$ 1.000 no ativo circulante da contratante.
D) despesa da contratante no valor de R$ 1.000.
E) aumento líquido de R$ 1.000 no passivo circulante da contratada.

28. (CESPE/CEBRASPE - ANALISTA ADMINISTRATIVO EBSERH 2018) A situação patrimonial líquida


não se confunde com resultado patrimonial, uma vez que a primeira consiste na diferença entre ativos
e passivos enquanto o segundo decorre do confronto entre as variações patrimoniais aumentativas e
diminutivas do período.

29. (CESPE/CEBRASPE – TÉCNICO EM CONTABILIDADE EBSERH 2018) O principal objetivo da


contabilidade é fornecer informações úteis sobre o patrimônio da entidade para finalidades diversas,
entre as quais, planejamento, controle e auxílio no processo decisório.

30. (CESPE/CEBRASPE – TÉCNICO EM CONTABILIDADE EBSERH 2018) O objeto de estudo da


contabilidade são as entidades econômico-administrativas, o que inclui as instituições com fins sociais.

31. (CESPE/CEBRASPE – TÉCNICO EM CONTABILIDADE EBSERH 2018) A análise de balanços não é


considerada uma técnica contábil, tendo em vista que foi formulada e desenvolvida no âmbito da
administração financeira.

32. (CESPE/CEBRASPE – TÉCNICO EM CONTABILIDADE EBSERH 2018) A controladoria, uma


ramificação da contabilidade, é uma estrutura encontrada nas organizações e que supervisiona, entre
outras, as áreas responsáveis pela contabilidade financeira, contabilidade de custos, auditoria interna e
contabilidade fiscal.

33. (CESPE/CEBRASPE – TÉCNICO EM CONTABILIDADE EBSERH 2018) Situação líquida e


patrimônio líquido são expressões sinônimas, mas a primeira é mais adequada para expressar o
estado patrimonial da entidade, enquanto a segunda é de utilização obrigatória no balanço patrimonial.

Contabilidade AUFC TCU 2018 77


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
34. (CESPE/CEBRASPE – TÉCNICO EM CONTABILIDADE EBSERH 2018) No que diz respeito aos
estados patrimoniais, é possível que ativo e passivo tenham valor igual a zero, respectivamente, na
constituição e no encerramento das atividades da empresa.

35. (CESPE/CEBRASPE – TÉCNICO EM CONTABILIDADE EBSERH 2018) Uma entidade cujos bens e
direitos somem R$ 2 milhões e que possua obrigações que totalizem R$ 5 milhões estará em uma
situação líquida que pode ser definida como ativo a descoberto ou deficitária.

36. (CESPE/CEBRASPE – TÉCNICO EM CONTABILIDADE EBSERH 2018) Quando o passivo é igual ao


ativo subtraído do patrimônio líquido, sendo todos maiores que zero, tem-se a situação patrimonial
conhecida como positiva, ativa ou superavitária.

37. (CESPE/CEBRASPE – TÉCNICO EM CONTABILIDADE EBSERH 2018) Os atos administrativos


relevantes, como é o caso de fianças para terceiros, podem, futuramente, modificar o patrimônio da
entidade.

38. (CESPE/CEBRASPE – TÉCNICO EM CONTABILIDADE EBSERH 2018) Assinaturas de contratos de


compra e venda com fornecedores e compra de mercadorias a prazo são exemplos de fatos
administrativos e que, portanto, devem ser contabilizados.

39. (CESPE/CEBRASPE – TÉCNICO EM CONTABILIDADE EBSERH 2018) Representam algumas das


possibilidades de fatos administrativos que devem ser contabilizados: fatos modificativos diminutivos;
fatos permutativos entre elementos ativos e passivos que provoquem aumento no patrimônio; fatos
permutativos entre elementos ativos e passivos que provoquem diminuição no patrimônio; e fatos
permutativos entre elementos passivos.

40. (CESPE/CEBRASPE – TÉCNICO EM CONTABILIDADE EBSERH 2018) Pagamento de salários,


compra de mercadoria à vista e recebimento de duplicatas com juros são, respectivamente, fato
modificativo diminutivo, fato permutativo entre elementos do ativo e fato misto aumentativo.

41. (CESPE/CEBRASPE – TÉCNICO EM CONTABILIDADE EBSERH 2018) As contas de compensação


ou extrapatrimoniais, quando utilizadas, devem registrar os eventos no momento de sua ocorrência por
meio de débitos em contas passivas e créditos em contas ativas, invertendo-se os lançamentos por
ocasião do vencimento do contrato ou da extinção do compromisso.

42. (CESPE/CEBRASPE – TÉCNICO EM CONTABILIDADE EBSERH 2018) As receitas e as despesas


provocam variações patrimoniais, aumentando ou diminuindo o patrimônio líquido; por essa razão,
segundo a teoria patrimonialista, elas são classificadas como contas patrimoniais.

43. (CESPE/CEBRASPE – TÉCNICO EM CONTABILIDADE EBSERH 2018) As contas permitem o


registro dos fatos administrativos do dia a dia da entidade, os quais, por sua vez, são fundamentais
para a elaboração das demonstrações contábeis e para o cumprimento dos objetivos da contabilidade.

44. (CESPE/CEBRASPE – TÉCNICO EM CONTABILIDADE EBSERH 2018) As contas de ativo e de


despesas serão debitadas sempre que for necessário aumentar os seus saldos, e serão creditadas
quando a intenção for diminuí-los. Já as contas de passivo e de receitas seguem mecanismo inverso.

Contabilidade AUFC TCU 2018 78


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
45. (CESPE/CEBRASPE – TÉCNICO EM CONTABILIDADE EBSERH 2018) As contas patrimoniais,
independentemente da posição hierárquica que ocupem no grupo a que pertençam, podem receber
lançamentos a débito e a crédito.

46. (CESPE/CEBRASPE – TÉCNICO EM CONTABILIDADE EBSERH 2018) A auditoria contábil tem a


mesma finalidade da perícia contábil.

47. (CESPE/CEBRASPE – AUDITOR DO ESTADO DO RS 2018) Na equação patrimonial ativo = passivo


+ patrimônio líquido,
A) o patrimônio líquido está diretamente relacionado ao ativo.
B) o patrimônio líquido está diretamente relacionado ao passivo.
C) o ativo está inversamente relacionado ao passivo.
D) o ativo está inversamente relacionado ao patrimônio líquido.
E) o passivo está diretamente relacionado ao patrimônio líquido.
QUESTÃO 55
48. (CESPE/CEBRASPE – AUDITOR DO ESTADO DO RS 2018) Se, ao final de determinado ano, o ativo
de uma empresa era de R$ 60.000 e o passivo, de R$ 200.000, então o valor de seu patrimônio líquido
era
A) negativo em R$ 140.000.
B) negativo em R$ 260.000.
C) igual a R$ 260.000.
D) igual a R$ 200.000.
E) igual a R$ 140.000.
QUESTÃO 56
49. (CESPE/CEBRASPE – AUDITOR DO ESTADO DO RS 2018) Um registro de débito na contabilidade
de uma empresa tem o efeito de
A) aumentar os ativos e reduzir os passivos.
B) aumentar tanto os ativos como os passivos.
C) reduzir tanto os ativos como os passivos.
D) neutralidade: não altera nem os ativos nem os passivos.
E) reduzir os ativos e aumentar os passivos.

50. (CESPE/CEBRASPE – AUDITOR DO ESTADO DO RS 2018) A respeito das contas de receitas e


despesas, assinale a opção correta.
A) As contas de receitas e despesas são contas de resultado, também denominadas de contas
temporárias, pois seus saldos são encerrados para a apuração do resultado da entidade.
B) As contas de receitas e despesas, denominadas contas patrimoniais, são encerradas no final do
período para a apuração do resultado.
C) Despesa corresponde à entrada de elementos para o ativo, sob a forma de dinheiro ou de direitos a
receber.
D) Receitas representam o reconhecimento de um passivo, com o aumento de obrigações a serem
cumpridas para com clientes.
E) As contas de despesas são de natureza credora, e as contas de receita são de natureza devedora.

Contabilidade AUFC TCU 2018 79


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
51. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA JUDICIÁRIO STM 2018) Uma redução no saldo da conta de
estoques de matérias-primas em função de uma devolução efetuada representa uma fonte de caixa;
uma redução na conta de fornecedores como resultado de um desconto obtido representa uma
aplicação de caixa.

GABARITO – PARTE INTRODUTÓRIA


01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
Errado Errado Certo Certo Errado Certo Certo Errado Certo Certo
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
Certo Errado Errado B Certo Certo Errado Certo Certo Certo
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
Certo Errado A A D A E Certo Certo Errado
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
Errado Certo Certo Errado Errado Certo Certo Errado Certo Anulada
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
Errado Errado Certo Certo Errado Errado A A A A
51
Certo

Contabilidade AUFC TCU 2018 80


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
LANÇAMENTOS

01. (CESPE/AUDITOR DO TCE PA 2016) Pelo sistema de partidas dobradas, a conta caixa e
equivalentes é debitada pelo ingresso de recursos financeiros na entidade, e creditada por ocasião dos
pagamentos em caixa.

02. (CESPE/AUDITOR DO TCE RN 2015) No momento da aquisição de um bem financiado, a origem do


recursos é registrada em uma conta de natureza credora, e a aplicação, em uma conta do ativo.

03. (CESPE/ANALISTA JUDICIÁRIO TRE ES 2011) O sistema de partidas dobradas consiste no registro
de fatos contábeis de modo que, para cada conta debitada, corresponde uma conta creditada e com o
mesmo valor.

04. (CESPE/ANALISTA PREVIC 2011) O registro do aumento de determinada conta do lado esquerdo do
razonete não significa que a conta deva estar posicionada no lado esquerdo no balanço patrimonial.

05. (CESPE/SEFAZ ES 2010) O método contábil das partidas dobradas é um método de lançamentos a
débito e a crédito, sendo que os valores dos débitos devem corresponder ao dobro dos valores dos
créditos registrados.

06. (CESPE/TÉCNICO EM CONTABILIDADE SUFRAMA 2014) O registro do recebimento de uma


duplicata em atraso, incluídos os juros, pode ser efetuado por meio de um lançamento de diário de
terceira fórmula, ao passo que o registro de uma aplicação em certificado de depósito bancário pós-
fixado deve ser realizado por meio de um lançamento de diário de primeira fórmula.

07. (CESPE/AGENTE DE POLÍCIA FEDERAL 2000) A compra de material de estoque por R$ 1.000,00,
para pagamento a prazo, acarreta um débito em conta de estoques e um crédito em conta de passivo
de fornecedores.

08. (CESPE/AGENTE DE POLÍCIA FEDERAL 2000) No recebimento de dinheiro de acionistas para


integralização do capital social subscrito, deverá haver um registro a crédito do capital social ou da
conta que registra o capital a integralizar.

09. (CESPE/AUDITOR FISCAL DA PREVIDÊNCIA SOCIAL 2001) A venda a prazo de uma mercadoria
estocada deve ser lançada a débito de contas a receber. Em contrapartida, deve ser lançado um
crédito em estoque, no valor correspondente ao custo da mercadora vendida, e um crédito em receita
de venda, pelo valor do resultado da transação, que é igual ao preço de venda menos custo de
mercadoria vendida, inclusive no caso de esse resultado ser negativo.

10. (CESPE/AUDITOR FISCAL DA PREVIDÊNCIA SOCIAL 2001) O aumento do capital social com
reservas de capital, sem emissão de novas ações, dá-se com um lançamento a crédito das reservas
de capital a serem utilizadas, em contrapartida de um débito na conta capital social.

11. (CESPE/POLÍCIA FEDERAL 2004) Ao se efetuar o registro de investimento em outra companhia, a


empresa aumenta seu ativo e reduz a receita antecipada.

Contabilidade AUFC TCU 2018 81


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
12. (CESPE/AGENTE DE POLÍCIA FEDERAL 2004) A aquisição de mercadorias para revenda a prazo
não representará redução no resultado do exercício.

13. (CESPE/AUDITOR DO TCU 2007) O lançamento a seguir pode corresponder corretamente à venda de
mercadorias a um cliente que havia efetuado um adiantamento à conta da operação.

14. (CESPE/ANALISTA JUDICIÁRIO TST 2008) De acordo com o sistema de partidas dobradas, um
lançamento de primeira fórmula cujo registro a débito diminua o passivo pode ter como contrapartida
um registro a crédito diminuindo o ativo.

15. (CESPE/SEFAZ ES 2008) A apropriação de despesa, a prazo, advinda de manutenção e conservação


de ativos será contabilizada a débito do resultado do exercício e a crédito de passivo.

16. (CESPE/SEFAZ ES 2008) O registro de instrumentos financeiros derivativos (IFD) não afeta o
resultado do exercício. O valor total do ativo da empresa que adquire o IFD não é modificado no
momento da operação.

17. (CESPE/SEFAZ ES 2008) O pagamento antecipado de tributos gera crédito tributário registrado no
ativo. Ao se utilizar o crédito tributário, há um débito no ativo e um crédito referente ao valor a pagar de
tributos.

18. (CESPE/AGENTE DE POLÍCIA FEDERAL 2009) Em decorrência da aplicação do método das partidas
dobradas, as contas retificadoras do patrimônio líquido têm seu saldo aumentado quando são
debitadas, e diminuído quando são creditadas.

19. (CESPE/AGENTE DE POLÍCIA FEDERAL 2009) O fato contábil registrado no lançamento de 4.ª
fórmula abaixo pode ser entendido como recebimento por uma venda a prazo, após o vencimento da
obrigação, e concessão de abatimento por problemas com a mercadoria ou sua entrega.
D bancos
D abatimentos
C cliente
C juros

Cada um dos itens de 20 e 21 apresenta um fato contábil, seguido de uma proposta de lançamento
contábil desse fato, devendo ser julgado certo se o lançamento proposto estiver adequado ao
respectivo fato, ou errado, em caso contrário.

Contabilidade AUFC TCU 2018 82


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
20. (CESPE/AGENTE DA ABIN 2010) pagamento de juros devidos
débito em: despesas financeiras de juros
crédito em: juros a transcorrer

21. (CESPE/AGENTE DA ABIN 2010) venda a prazo, com desconto incondicional


débito em: desconto comercial concedido
clientes
crédito em: vendas

22. (CESPE/CONTADOR DO TJ RR 2012) Adiantamentos de clientes ocasionam aumento do ativo e do


passivo.

23. (CESPE/ANALISTA DO MPU 2013) Os recursos recebidos antecipadamente como parte do


pagamento de serviços a serem prestados após o término do exercício social seguinte geram aumento
simultâneo de um ativo circulante e de um passivo circulante na contabilidade da empresa que
prestará os serviços.

24. (CESPE/ANALISTA DO MPU 2013) A amortização de dívida com desconto é evento que provoca os
seguintes impactos no patrimônio da entidade que efetuou o pagamento: crédito em conta de
disponibilidades, débito em conta de passivo e débito em conta de resultado pelo reconhecimento de
despesa financeira.

25. (CESPE/TRE MS 2013) Considerando que uma instituição educacional privada emita os boletos de
cobrança da mensalidade com a oferta de um desconto de 5% se o cliente (estudante ou responsável)
realizar o pagamento até 5 dias antes da data do vencimento, e que uma mensalidade no valor de R$
500,00, com vencimento para 15/12/2012, tenha sido recebida em 1.º/12/2012, assinale a opção
correspondente ao correto lançamento contábil dessa operação pela referida instituição educacional.

Contabilidade AUFC TCU 2018 83


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
Considerando que razonetes são registros simplificados que contrapõem em suas colunas os débitos e
créditos de cada conta contábil, cada um dos próximos itens apresenta uma conta e os fatos que a
alteram.

Julgue os razonetes apresentados nos próximos itens de acordo com a conta que representam.

26. (CESPE/AGENTE DA ABIN 2010)

27. (CESPE/AGENTE DA ABIN 2010)

28. (CESPE/AGENTE DA ABIN 2010)

29. (CESPE/AGENTE DA ABIN 2010)

30. (CESPE/FISCAL DA SEFAZ AL 2002) Os fatos contábeis modificativos alteram a situação líquida
patrimonial.

31. (CESPE/FISCAL DA SEFAZ AL 2002) O registro de uma compra de mercadoria à vista corresponde a
um fato contábil modificativo.

32. (CESPE/AUDITOR FISCAL SEFAZ ES 2008) Suponha que o responsável pela contabilidade de uma
empresa registre a venda de um ativo fixo – com valor líquido contábil de R$ 60.000,00 – por R$
80.000,00, metade à vista, metade a prazo. Esse fato representa uma variação mista aumentativa, que
é caracterizada pela troca de ativos, com acréscimo de valor.

Contabilidade AUFC TCU 2018 84


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
33. (CESPE/ANALISTA JUDICIÁRIO TST 2008) No reconhecimento da despesa, tanto pode haver
redução de ativo (à vista) como aumento no passivo (a prazo). Nisso reside a distinção entre fatos
modificativos aumentativos ou diminutivos.

34. (CESPE/ANALISTA JUDICIÁRIO TST 2008) O lançamento representado a seguir configura um fato
permutativo.
D- lucros acumulados
C- capital a integralizar

35. (CESPE/ANALISTA DO MPU 2010) A integralização do capital social em mercadorias representa


evento modificativo aumentativo.

36. (CESPE/ANALISTA JUDICIÁRIO TRE ES 2011) Considera-se a compra de um computador para uso
da administração da firma com parte do pagamento à vista e parte a prazo como um fato administrativo
modificativo.

37. (CESPE/ANALISTA JUDICIÁRIO TRE ES 2011) Considera-se a compra a prazo de uma cafeteira
para preparo do lanche dos empregados um fato administrativo permutativo.

38. (CESPE/ANALISTA JUDICIÁRIO TRE ES 2011) Se uma empresa contratou um eletricista e, como
pagamento, entregou mercadorias de seu estoque, e se o valor do serviço recebido superou o custo da
mercadoria entregue, então a empresa terá de reconhecer um fato administrativo modificativo
diminutivo.

39. (CESPE/ANALISTA JUDICIÁRIO TRE ES 2011) O pagamento de um encargo, como, por exemplo,
salários e aluguéis, pode ser considerado um fato permutativo ou modificativo, dependendo da data de
ocorrência do respectivo fato gerador.

40. (CESPE/ANALISTA JUDICIÁRIO DO TRE RJ 2012) Uma das condições essenciais para a
conceituação de determinado fato contábil como modificativo é que haja permuta de elementos
patrimoniais.

Considere os eventos de I a V listados abaixo.

I aquisição de veículo à vista para uso na atividade operacional


II baixa de bem inservível registrado no imobilizado
III apropriação da folha de pessoal do mês
IV registro da diminuição do valor de dívida a receber em função da variação
monetária
V pagamento de obrigação com desconto

Com base nas informações acima, julgue os itens a seguir, relativos à classificação dos fatos
administrativos.

Contabilidade AUFC TCU 2018 85


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
41. (CESPE/AGENTE DE POLÍCIA FEDERAL 2012) Os eventos II, IV e V são classificados como fatos
mistos, pois, além de provocarem variações no saldo patrimonial, representam a transposição de
valores entre os grupos de contas patrimoniais.

42. (CESPE/AGENTE DE POLÍCIA FEDERAL 2012) Os eventos I e III classificam-se como fatos
permutativos e não afetam o saldo patrimonial da entidade.

Considere os seguintes registros:


A: entrada de imóvel recebido em doação;
B: entrada de veículo adquirido a vista;
C: apropriação de despesas de água, luz e telefone;
D: ingresso de recurso decorrente de convênio;
E: lançamento de tributo a receber.

A partir desses registros e com base na perspectiva das variações patrimoniais, julgue os itens
subsequentes.

43. (CESPE/ANALISTA JUDICIÁRIO DO CNJ 2013) Os registros C e D demonstram variações


patrimoniais qualitativas, uma vez que alteram a composição dos elementos patrimoniais sem afetar o
patrimônio líquido.

44. (CESPE/ANALISTA JUDICIÁRIO DO CNJ 2013) Os registros A, B e E demonstram variações


patrimoniais aumentativas, uma vez que aumentam o patrimônio líquido da entidade.

45. (CESPE/AUDITOR FISCAL DO TRABALHO 2013) A compra de veículos à vista é um fato


modificativo aumentativo que deve ser registrado em lançamento de primeira fórmula.

46. (CESPE/AUDITOR FISCAL DO TRABALHO 2013) O pagamento de duplicatas com juros é um fato
modificativo diminutivo que deve ser registrado em lançamento de terceira fórmula.

47. (CESPE/TRE MS 2013) O lançamento acima representa um fato contábil


A) misto, pois ocasiona permutação de valores patrimoniais e modificação na
situação líquida do patrimônio.
B) modificativo, pois os débitos são iguais aos créditos.
C) misto, porque há lançamentos em contas do passivo e do ativo.
D) permutativo, pois há lançamentos em contas patrimoniais e de resultado.
E) modificativo, porque é um lançamento de terceira fórmula, com duas contas
debitadas.

Contabilidade AUFC TCU 2018 86


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
48. (CESPE/ANALISTA JUDICIÁRIO DO TRT 17ª REGIÃO 2013) O recebimento do valor relativo a um
título de crédito com atraso, acrescido de juros, é um fato patrimonial permutativo-modificativo, pois
representa uma troca de ativos e produz impacto sobre o patrimônio líquido da entidade.

49. (CESPE/ESPECIALISTA CONTÁBEIS ANTT 2013) Ao aprovar a contratação de uma nova


funcionária com salário mensal de R$ 1.500,00, o departamento de recursos humanos gera um fato
contábil modificativo diminutivo.

50. (CESPE/AGENTE DE POLÍCIA FEDERAL 2014) Caso uma empresa compre mercadorias a prazo, no
momento do pagamento de uma das duplicatas referentes a essa compra ocorrerá um fato
permutativo.

51. (CESPE/TÉCNICO EM CONTABILIDADE SUFRAMA 2014) A transferência de recursos do caixa da


empresa para uma aplicação de renda variável constitui exemplo de fato contábil modificativo
aumentativo.

52. (CESPE/CONTADOR DPU 2016) O recebimento de vendas a prazo é considerado um fato contábil
permutativo, visto que ele não provoca alterações no patrimônio líquido da entidade e modifica apenas
a composição do ativo circulante com o aumento das disponibilidades.

53. (CESPE/AUDITOR DO TCE PA 2016) Um evento que altera de forma qualitativa, mas não monetária,
o patrimônio de uma entidade é um fato administrativo, mas não um fato contábil.

54. (CESPE/AUDITOR DO TCE PA 2016) A compra de uma mercadoria à vista, com desconto
incondicional, é um fato contábil misto que aumenta o patrimônio da entidade.

55. (CESPE/AUDITOR DO TCE PA 2016) A obtenção de empréstimos junto a instituições financeiras


provoca, na data da liberação dos recursos, um aumento simultâneo do ativo e do passivo das
entidades beneficiárias desse tipo de operação de crédito.

56. (CESPE/ESPECIALISTA CONTÁBEIS ANTT 2013) Uma emissão de debêntures com ágio é fato
misto aumentativo.

57. (CESPE/AUDITOR CGE PI 2015) Se, em uma compra de materiais para estoque, 50% do valor total
for pago à vista e o restante for financiado com juros, tem-se um fato contábil misto.

58. (CESPE/AUDITOR DO TCE RN 2015) Um lançamento contábil é composto por, pelo menos, um
débito e um crédito.

Contabilidade AUFC TCU 2018 87


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
Mês de janeiro de 2017
III Apropriação da despesa relativa ao aluguel do prédio onde a empresa está instalada, no valor de R$
2.000.

Mês de fevereiro de 2017


VI Pagamento do aluguel referente ao mês de janeiro de 2017.

59. (CESPE/CEBRASPE – TÉCNICO EM CONTABILIDADE EBSERH 2018) Para registro dos fatos III e
VI, os lançamentos contábeis serão como os apresentados a seguir.

Fato III
D – Aluguéis ativos – R$ 2.000
C – Aluguéis a pagar – R$ 2.000

Fato VI
D – Aluguéis a pagar – R$ 2.000
C – Caixa/Bancos – R$ 2.000

60. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA CONTABILIDADE E FINANÇAS FUNPRESP 2016) Uma entidade


adiantou os salários de seus funcionários e o contador dessa entidade lançou os pagamentos na conta
salários a pagar, a débito, e na conta adiantamento de salário, a crédito. Nessa situação, o
procedimento contábil foi realizado de forma correta.

GABARITO – Lançamentos
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
Certo Certo Errado Certo Errado Errado Certo Certo Errado Errado

11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
Errado Certo Errado Certo Certo Certo Errado Certo Certo Errado

21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
Certo Certo Errado Errado D Errado Certo Errado Errado Certo

31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
Errado Certo Errado Certo Errado Errado Certo Certo Certo Errado

41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
Errado Errado Errado Errado Errado Errado A Certo Errado Certo

51 52 53 54 55 56 57 58 59 60
Errado Certo Errado Errado Certo Errado Errado Errado Errado Errado

Contabilidade AUFC TCU 2018 88


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
BALANÇO PATRIMONIAL

01. (CESPE/CEBRASPE – CONTADOR TELEBRÁS 2015) No balanço patrimonial, o ativo deve ser
dividido em circulante e não circulante, e este apresenta os grupos realizável a longo prazo,
investimentos e intangível.

02. (CESPE/CEBRASPE – ESPECIALISTA EM GESTÃO FINANÇAS TELEBRÁS 2015) Os direitos


realizáveis reais lançados no ativo circulante e(ou) não circulante realizável em longo prazo são em
regra direitos sobre a coisa própria; o que significa que, a princípio, devem ser registrados nesses
grupos os bens realizáveis de propriedade da companhia.

03. (CESPE/CEBRASPE – ESPECIALISTA EM GESTÃO FINANÇAS TELEBRÁS 2015) Duplicatas a


receber, ICMS a recuperar e empréstimos e financiamentos são exemplos de direitos realizáveis
pessoais.

04. (CESPE/CEBRASPE – ESPECIALISTA EM GESTÃO FINANÇAS TELEBRÁS 2015) O balanço


patrimonial é dividido em ativo e passivo, cujos totais são sempre iguais. O primeiro é constituído pelos
bens e créditos; o segundo, pelo passivo exigível, que representa as dívidas com terceiros, e pelo
patrimônio líquido.

05. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA JUDICIÁRIO CONTADORIA STJ 2015) Os adiantamentos


recebidos de clientes são considerados passivos não monetários que podem ser classificados como
passivo circulante ou passivo não circulante, a depender do prazo estipulado em contrato para a
entrega do bem ou para a execução do serviço.

06. (CESPE/CEBRASPE – CONTADOR ENAP 2015) O patrimônio líquido das sociedades anônimas de
capital aberto divide-se em capital social, reservas de capital, ajustes de avaliação patrimonial,
reservas de lucros, ações em tesouraria e lucros ou prejuízos acumulados.

07. (CESPE/CEBRASPE – CONTADOR ENAP 2015) Denominam-se passivos exigíveis, tanto as


obrigações classificadas até o término do exercício seguinte, quanto as que irão vencer após esse
término.

08. (CESPE/CEBRASPE – CONTADOR ENAP 2015) No balanço patrimonial de uma empresa, as


participações permanentes em outras sociedades e os direitos de qualquer natureza — não
classificáveis no ativo circulante e que não se destinem à manutenção da atividade da empresa —
deverão ser classificados no ativo realizável a longo prazo, ou no ativo imobilizado, conforme natureza
de tais participações e direitos.

09. (CESPE/CEBRASPE – AUDITOR GOVERNAMENTAL CGE PI 2015) Os adiantamentos concedidos a


sociedades controladas e não ligados à exploração do objeto social da empresa controladora devem
ser registrados no ativo não circulante da controladora.

Contabilidade AUFC TCU 2018 89


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
10. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA DO MPU 2015) Para avaliar a conformidade da apresentação das
contas de forma separada no balanço patrimonial, a entidade deve utilizar os seguintes critérios: a
natureza e a liquidez dos ativos; a função dos seus ativos; e os montantes, a natureza e o prazo dos
passivos.

11. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA DO MPU 2015) O capital social integralizado pelos sócios deve ser
discriminado, em uma única conta, pelo seu montante, sem qualquer dedução.

12. (CESPE/CEBRASPE – CONTADOR FUB 2015) O balanço patrimonial é a demonstração contábil


estática que apresenta, em termos qualitativos, a posição financeira e patrimonial da entidade em data
determinada.

13. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA ÁREA ADM CONTABIDADE FUNPRESP JUD 2016) As contas
retificadoras acompanham as respectivas contas principais no balanço patrimonial, sendo lançadas
sempre com sinal oposto ao do lançamento das contas que retificam.

14. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA ÁREA ADM CONTABIDADE FUNPRESP JUD 2016) O


investimento avaliado pelo método da equivalência patrimonial deve compor o ativo não circulante no
balanço patrimonial, exceto se esse investimento for classificado como mantido para venda.

15. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA CONTABILIDADE E FINANÇAS FUNPRESP 2016) A conta ajuste


de avaliação patrimonial, que figura no patrimônio líquido — lado credor do balanço patrimonial —
pode apresentar saldo credor ou devedor.

16. (CESPE/CEBRASPE – CONTADOR DPU 2016) Caso uma empresa possua R$ 50.000,00 de capital
de terceiros, que representa 25% do total de recursos à disposição da sociedade, o ativo total da
empresa será inferior a R$ 150.000,00.

17. (CESPE/CEBRASPE – CONTADOR DPU 2016) As ações em tesouraria representam as ações da


companhia que são adquiridas pela própria sociedade e devem ser registradas no patrimônio líquido,
em conta credora, de modo a aumentar, assim, o valor do capital social.

18. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO TCE PE 2017) Situação hipotética:


Determinada empresa apresentou as seguintes contas ao fim de determinado exercicio.

Assertiva: Nessa situacao, o valor do patrimonio liquido a ser apresentado no balanco patrimonial sera
superior a R$ 8 milhoes.

Contabilidade AUFC TCU 2018 90


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
19. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA JUDICIÁRIO TRE BA 2017) Na demonstração das mutações do
patrimônio líquido de uma sociedade empresária, o patrimônio líquido no início do ano de 2016 era de
R$ 300.000. Ao longo de 2016, foram registradas as ocorrências mostradas na tabela a seguir, em que
os valores são expressos em reais.

Na situação apresentada, o saldo do patrimônio líquido no final do exercício de 2016 foi de


A) R$ 480.000.
B) R$ 500.000.
C) R$ 530.000.
D) R$ 560.000.
E) R$ 640.000.

20. (CESPE/CEBRASPE – TÉCNICO JUDICIÁRIO TRE BA 2017) Os direitos que tenham por objeto bens
corpóreos destinados à manutenção das atividades da companhia ou da empresa, ou exercidos com
essa finalidade, incluídos os decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, os
riscos e o controle desses bens, são classificados
A) no intangível.
B) no ativo circulante.
C) no ativo realizável em longo prazo.
D) em investimentos.
E) no ativo imobilizado.
QUESTÃO 23
21. (CESPE/CEBRASPE – TÉCNICO JUDICIÁRIO TRE BA 2017) As contrapartidas de aumentos ou
diminuições de valor atribuídos a elementos do ativo e do passivo em decorrência da sua avaliação a
valor justo são classificadas como
A) depreciação, exaustão e amortização.
B) valores em uso.
C) provisões para créditos de liquidação duvidosa.
D) reservas para contingências.
E) ajustes de avaliação patrimonial.
QUESTÃO
22. (CESPE/CEBRASPE – TÉCNICO JUDICIÁRIO TRE BA 2017) Ao analisar a equação patrimonial de
uma empresa, um técnico em contabilidade constatou que o valor total do passivo correspondia ao
dobro do valor do patrimônio líquido. Nessa situação hipotética,
A) o total do ativo da empresa equivale a três vezes o total do patrimônio líquido.
B) o total do passivo da empresa é igual a um terço do total do ativo.
C) o total do ativo da empresa corresponde a duas vezes e meia o total do passivo.
D) a empresa está com o passivo a descoberto.
E) o total do patrimônio líquido da empresa é igual à metade do total do ativo.

Contabilidade AUFC TCU 2018 91


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
23. (CESPE/CEBRASPE – TÉCNICO JUDICIÁRIO TRE BA 2017)

A tabela antecedente representa o modelo de balanço patrimonial de determinada companhia. Com


base nessas informações, assinale a opção correta.

A) A conta ações em tesouraria acumula valores relativos a ações adquiridas da própria empresa ou de
coligadas e controladas, e não deveria apresentar o sinal negativo por se tratar de credoras.
B) As receitas recebidas antecipadamente e os correspondentes custos e despesas estão classificados no
grupo adequado, conforme a legislação brasileira atual e as normas brasileiras de contabilidade.
C) As contas do ativo estão adequadamente ordenadas, em ordem decrescente de grau de liquidez.
D) A conta prêmios de seguros a apropriar deveria ser apresentada com sinal negativo, uma vez que é
retificadora do ativo.
E) Os grupos, tanto do ativo quanto do passivo, estão de acordo com a legislação brasileira atual e com as
normas brasileiras de contabilidade; a composição do ativo não circulante, todavia, se apresenta em
desconformidade.

Contabilidade AUFC TCU 2018 92


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
24. (CESPE/CEBRASPE – TÉCNICO JUDICIÁRIO TRE BA 2017) O total de recursos controlados por
uma entidade que sejam resultado de eventos passados, cujo prazo estimado para a realização
ultrapasse o término do exercício seguinte, e dos quais se espera que resultem benefícios econômicos
futuros, é classificado como
A) capital social. B) ativo circulante. C) ativo não circulante. D) patrimônio líquido. E) PNC.

25. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA DE GESTÃO EDUCACIONAL SEE DF 2017) A conta de ajuste de


avaliação patrimonial, integrante do patrimônio líquido, representa a contrapartida de aumentos ou
diminuições do valor de elementos patrimoniais avaliados a valor justo, podendo ter partes de seu valor
transferidas diretamente para lucros ou prejuízos do exercício, quando da baixa dos itens patrimoniais
que lhe deram causa.

26. (CESPE/CEBRASPE - ANALISTA ADMINISTRATIVO EBSERH 2018) A segregação usual entre


ativos circulantes e não circulantes, realizada no balanço patrimonial, pode ser substituída pela
apresentação de alguns ativos e passivos por ordem de liquidez, quando tal procedimento fornecer
informação mais confiável e relevante sobre tais itens patrimoniais, mantendo-se, para os demais
ativos e passivos, o critério tradicional.

27. (CESPE/CEBRASPE – TÉCNICO EM CONTABILIDADE EBSERH 2018) As aplicações de recursos


em despesas do exercício seguinte são classificadas no ativo circulante.

28. (CESPE/CEBRASPE – TÉCNICO EM CONTABILIDADE EBSERH 2018) Se, em determinada


empresa, o prazo entre a aquisição de ativos para a produção e sua transformação em caixa ou
equivalente for superior ao exercício social, a classificação no ativo circulante terá por base o ano civil.

29. (CESPE/CEBRASPE – OFICIAL DE INTELIGÊNCIA ABIN 2018) Quando a apresentação do balanço


patrimonial baseada na liquidez proporcionar informação confiável e mais relevante, a entidade deverá
apresentar seus grupos de contas de forma sequenciada, sem separá-los em circulante e não
circulante.

30. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA JUDICIÁRIO STM 2018) Para fins de levantamento do balanço
patrimonial e outras demonstrações financeiras, o exercício social deve ter a duração de um ano, mas,
na constituição da entidade e quando de alterações estatutárias, a duração do exercício poderá ser
diferente.

GABARITO – Balanço Patrimonial


01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
Certo Certo Errado Certo Certo Errado Certo Errado Certo Certo
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
Errado Certo Certo Certo Certo Errado Errado Errado B E
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
E A B C Certo Errado Certo Errado Certo Certo

Contabilidade AUFC TCU 2018 93


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
BALANCETE DE VERIFICAÇÃO

01. (CESPE/CEBRASPE – CONTADOR DPU 2016) Os documentos base para a elaboração do balancete
de verificação são o livro diário, de onde são extraídos os saldos finais das contas, e o livro razão, no
qual estão demonstradas as movimentações contábeis.

02. (CESPE/CEBRASPE – CONTADOR DPU 2016) Uma das finalidades do balancete de verificação é
demonstrar a correta aplicação do método das partidas dobradas, pois o total devedor deve ser igual
ao total credor, ou seja, para cada débito em uma ou mais contas deve haver crédito de igual valor em
uma ou mais contas.

A partir da tabela precedente, que demonstra o balancete de verificação de uma entidade contábil no
final de determinado exercício, julgue os próximos itens.

03. (CESPE/CEBRASPE – AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO ÁREA ADM TCE PA 2016) Se o


balanço patrimonial for apurado a partir desse balancete de verificação, ele apresentará uma diferença
entre o ativo circulante e o passivo circulante de R$ 1.200.

04. (CESPE/CEBRASPE – AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO ÁREA ADM TCE PA 2016) O


balancete em questão apresenta sete contas com saldo credor e seis contas com saldo devedor.

05. (CESPE/CEBRASPE – AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO ÁREA ADM TCE PA 2016) A conta
depreciação acumulada de imobilizado, cujo saldo é aumentado por lançamentos a crédito, tendo
como contrapartida uma conta de despesa de depreciação, é retificadora do ativo imobilizado.

06. (CESPE/CEBRASPE – AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO ÁREA ADM TCE PA 2016) O referido
balancete apresenta apenas contas patrimoniais.

07. (CESPE/CEBRASPE – AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO ÁREA ADM TCE PA 2016) Nesse
balancete, o total de débitos supera o total de créditos, o que demonstra a necessidade de se apurar o
resultado do exercício, a ser registrado em lucros e prejuízos acumulados.
Contabilidade AUFC TCU 2018 94
www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
08. (CESPE/CEBRASPE – TÉCNICO JUDICIÁRIO TRE BA 2017) A respeito do balancete de verificação,
julgue os itens a seguir.
I O balancete de verificação não é obrigatório pela legislação comercial e societária; no entanto, com
periodicidade de elaboração recomendada como mensal, ele é amplamente utilizado para verificação
dos saldos das contas constantes do livro-razão.
II Os modelos de balancetes de verificação utilizados incluem o de oito colunas, que demonstra os
saldos anteriores, o movimento, os saldos do período e os saldos atuais.
III O balancete de verificação é, na prática, uma relação de contas patrimoniais, de resultado e de
compensação, com seus respectivos saldos, extraídos dos registros contábeis em determinada época.
IV O balancete de verificação, procedimento dispensável para a apuração do resultado do exercício,
destina-se com exclusividade aos usuários externos à entidade.
Estão certos apenas os itens
A) I e II.
B) II e III.
C) I e IV.
D) I, III e IV.
E) II, III e IV.

09. (CESPE/CEBRASPE – TÉCNICO EM CONTABILIDADE EBSERH 2018) O balancete de verificação


deve ser obrigatoriamente elaborado a cada mês.

10. (CESPE/CEBRASPE – TÉCNICO EM CONTABILIDADE EBSERH 2018) A apresentação de


determinado balancete de verificação com valores diferentes para o total de débitos e créditos constitui
evidência de inversão entre a conta credora e a conta devedora em pelo menos um dos lançamentos
contábeis.

11. (CESPE/CEBRASPE – TÉCNICO EM CONTABILIDADE EBSERH 2018) O balancete de verificação


inclui as contas patrimoniais e as contas de resultado.

GABARITO – Balancete de Verificação


01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
Errado Certo Certo Certo Certo Certo Errado A Errado Errado
11
Certo

Contabilidade AUFC TCU 2018 95


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
REGIMES DE ESCRITURAÇÃO

01. (CESPE/TRE MS 2013) Considerando que, em 1.o/10/2012, determinada empresa tenha alugado um
galpão pelo prazo de doze meses, mediante o pagamento à vista do valor total de R$ 24.000,00, e
que, ao longo de todo o ano de 2012, a citada empresa não tenha alugado nenhum outro bem, é
correto afirmar que a
A) despesa de aluguel do ano de 2012 foi de R$ 18.000,00.
B) despesa antecipada de aluguel, em 31/12/2012, foi de R$ 18.000,00.
C) despesa antecipada de aluguel, em 31/12/2012, foi de R$ 6.000,00.
D) despesa de aluguel do ano de 2012 foi de R$ 24.000,00.
E) despesa antecipada de aluguel, em 31/12/2012, foi de R$ 24.000,00.

02. (CESPE/TRE MS 2013) No mês de dezembro de 2012, em uma empresa hipotética, ocorreram os
fatos descritos a seguir.
• despesa de janeiro de 2013, paga em dezembro de 2012 = R$ 1.000,00;
• despesa de dezembro de 2012, a ser paga em janeiro de 2013 = R$ 2.000,00;
• despesa de dezembro de 2012, paga em novembro de 2012 = R$ 4.000,00;
• receita de janeiro de 2013, recebida em dezembro de 2012 = R$ 5.000,00;
• receita de dezembro de 2012, a ser recebida em janeiro de 2013 = R$ 6.000,00;
• receita de dezembro de 2012, recebida em dezembro de 2012 = R$ 8.000,00.
De acordo com os princípios de contabilidade, na situação hipotética acima descrita, o resultado da
empresa em dezembro de 2012 foi igual a
A) R$ 12.000,00.
B) R$ 14.000,00.
C) R$ 6.000,00.
D) R$ 8.000,00.
E) R$ 10.000,00.

03. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA DE CONTROLE CONTÁBIL TCE PR 2016) Determinada empresa


levantou as informações mostradas a seguir (valores em reais), referentes às operações realizadas no
mês de julho de 2016.

Com base nessas informações, é correto afirmar que, de acordo com o regime de competência, a
referida empresa obteve
A) prejuízo de R$ 10.000.
B) lucro de R$ 80.000.
C) lucro de R$ 90.000.
D) lucro de R$ 140.000.
E) lucro de R$ 180.000.

Contabilidade AUFC TCU 2018 96


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
Determinada entidade apresentou os seguintes eventos no mês de abril de 2012.

I pagamento de R$ 4.200,00, no mês de abril de 2012, referentes a aluguel dos meses de abril e maio
de 2012;
II consumo e pagamento de despesas, em abril de 2012, com serviços de limpeza e conservação,
relativos ao mês de abril de 2012, no valor de R$ 1.800,00;
III recebimento, em abril de 2012, em dinheiro, por serviços prestados no mês de março de 2012, no valor
de R$ 3.600,00;
IV prestação de serviços, no mês de abril de 2012, para recebimento em maio de 2012, no valor de R$
5.700,00.

À luz do regime de caixa e do regime de competência, julgue os itens seguintes, relativos à apuração
de resultado do mês de abril de 2012 da entidade considerada.

04. (CESPE/AGENTE DE POLÍCIA FEDERAL 2012) Independentemente do regime considerado, os


resultados apurados no mês de abril de 2012 serão iguais.

05. (CESPE/AGENTE DE POLÍCIA FEDERAL 2012) Na apuração do resultado do mês de abril de 2012,
não se consideram, tanto no regime de caixa quanto no de competência, os eventos III e IV, os quais
repercutem na apuração do resultado, respectivamente, dos meses de março e maio.

06. (CESPE/AFRE SEFAZ ES 2013) Uma empresa realizou os seguintes eventos contábeis durante o
mês de marco do ano X1.
 prestação de serviços no valor de R$ 100 mil a vista;
 pagamento de despesas com salários de funcionários no valor de R$ 30 mil, referente a mão de
obra do mês anterior;
 despesas com contratação de empresa para consultoria e treinamento no valor de R$ 5 mil, a
serem pagas em trinta dias;
 empréstimos concedidos a funcionários no valor de R$ 10 mil, sendo a primeira parcela vincenda
em sessenta dias;
 recebimento da antecipação de um cliente no valor de R$ 15 mil, por serviços que serão prestados
somente em abril;
 pagamento de despesas de energia elétrica do mês no valor de R$ 1 mil.

Considerando a situação hipotética acima apresentada, assinale a opção correta acerca dos
procedimentos de escrituração contábil, do regime de apuração e do sistema de partidas dobradas.

A) No livro diário, a antecipação de um cliente deve ser registrada a debito da conta caixa ou banco e a
credito da conta receitas antecipadas, logo o impacto nas disponibilidades será nula em função da
obrigação preestabelecida.
B) O empréstimo no valor de R$ 10 mil representa um passivo de curto ou longo prazo, em função da
quantidade de parcelas para amortização da divida.
C) O recebimento da antecipação de um cliente no valor de R$ 15 mil representa um ativo, em função do
direito de prestar o serviço em data posterior.
D) O resultado da empresa pelo regime de competência será R$ 30 mil maior que aquele apurado pelo
regime de caixa, em razão das despesas de salários do período.

Contabilidade AUFC TCU 2018 97


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
E) Caso a empresa esteja apurando o resultado pelo regime de caixa, ela terá aferido um lucro de R$ 84
mil ao final do mês de marco.

07. (CESPE/TCE ES 2013) Uma empresa varejista permite que o pagamento de seus clientes cadastrados
seja feito em ate três parcelas iguais. Porém, quando opta pelo parcelamento, o cliente deve pagar a
primeira parcela no momento da compra. No mês de outubro de 2013, a empresa realizou as seguintes
vendas:

Com base nessas informações, e correto afirmar que, no referido mês, a receita que deve ser
reconhecida pela empresa e de
A) R$ 220.500,00
B) R$ 260.000,00.
C) R$ 426.000,00.
D) R$ 83.000,00.
E) R$ 142.000,00.

A respeito da demonstração de resultado abaixo apresentada, julgue o item

08. (CESPE/PAPILOSCOPISTA DA PF 2000) As receitas devem ter sido registradas de acordo com o
regime de caixa, conforme estabelece a Lei nº 6.404/76.

Contabilidade AUFC TCU 2018 98


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
09. (CESPE/ANALISTA JUDICIÁRIO TST 2008) Com o lançamento representado a seguir ocorre o
reconhecimento da receita pelo regime de competência, relativo a serviços já prestados e registrados.
D – duplicatas a receber
C – serviços a faturar

10. (CESPE/CADE 2014) As despesas pagas antecipadamente, como aplicação de recursos em despesas
do exercício seguinte, representam obrigações quitadas antes do vencimento, cujos fatos geradores já
ocorreram.

11. (CESPE/CADE 2014) O registro contábil de um débito na conta caixa e de um crédito na conta receita
de aluguéis a vencer diferida corresponde à receita cujo fato gerador ainda não ocorreu. Dessa forma,
o reconhecimento da referida receita no resultado em momento futuro estará em conformidade com o
regime de competência.

12. (CESPE/CONTADOR FUB 2015) O valor das receitas de vendas a prazo que ainda não tenha sido
recebido quando da elaboração da demonstração do resultado do exercício será evidenciado
juntamente com o valor das demais receitas, em decorrência do princípio da competência.

13. (CESPE/AFCE TCE SC 2016) Para fins de elaboração da demonstração do resultado do exercício, a
receita de venda é contabilizada por ocasião da transferência dos riscos e benefícios das mercadorias,
dos produtos e dos serviços fornecidos pela entidade.

14. (CESPE/ACE TCDF 2014) O regime de competência é comumente utilizado pelas empresas, ainda
que algumas mantenham sua contabilidade pelo regime de caixa. Mesmo as empresas que utilizam o
regime de competência em sua contabilidade elaboram alguma demonstração em regime de caixa.

15. (CESPE/CONSULTOR LEGISLATIVO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS 2014) Com relação ao


regime de competência e ao regime de caixa aplicados na contabilidade geral e internacional, julgue o
item a seguir.

Considere que um comprador, sem histórico comercial, tenha efetuado o pagamento de uma série de
parcelas a uma empresa vendedora, para que, ao fim desses pagamentos, recebesse determinado
produto. Nesse caso, a empresa vendedora deverá reconhecer, de acordo com o regime de
competência, as receitas nas datas dos respectivos recebimentos.

16. (CESPE/ANALISTA MPU 2013) A confrontação das receitas com as despesas correlatas é um
pressuposto do princípio da competência, segundo o qual o reconhecimento de receitas e despesas
deve ocorrer nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento. De
acordo com esse princípio, o pagamento antecipado de uma despesa não afeta o resultado da
empresa no momento de sua ocorrência.

17. (CESPE/PREVIC 2011) Considere que determinada empresa, costumeiramente, pague seus
empregados somente no quinto dia útil do mês seguinte à prestação dos seus serviços. Nesse caso,
se o regime contábil para efeito de registro fosse o de caixa, e não o de competência, no mês da
prestação desses serviços, haveria redução no passivo e aumento no lucro ou redução do prejuízo.

Contabilidade AUFC TCU 2018 99


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
18. (CESPE/FISCAL DE TRIBUTOS ESTADUAIS SEFAZ AL 2002) Ao assumir um empréstimo bancário
com desconto do juro antecipado, referente a um período de seis meses, a empresa deve reconhecer
a despesa financeira correspondente como despesa no ato da operação.

19. (CESPE/AGENTE DE POLÍCIA FEDERAL 2004) Ao se registrar a contribuição social do período, com
pagamento futuro, há um acréscimo no ativo e um decréscimo no resultado do exercício,
considerando-se o regime de competência.

20. (CESPE/AGENTE DE POLÍCIA FEDERAL 2009) De acordo com a doutrina e a legislação contábeis, a
prescrição de uma dívida e o perecimento de um direito correspondem, respectivamente, a uma
realização de receita e à incorrência de uma despesa.

21. (CESPE/AGENTE DE POLÍCIA FEDERAL 2004) Ao se considerar o registro do imposto de renda


pessoa jurídica segundo o regime de competência, o imposto de renda recolhido além do valor devido
será configurado como crédito tributário.

22. (CESPE/AGENTE DE POLÍCIA FEDERAL 2004) No regime de caixa para registro de venda de
mercadorias, a empresa reconhece o valor correspondente à venda no momento em que esta ocorre,
independentemente da forma de pagamento.

23. (CESPE/AGENTE DE POLÍCIA FEDERAL 2004) Ao se registrar a aquisição de mercadorias a prazo


pelo regime de caixa, o ativo não sofrerá movimentação no momento de aquisição.

Uma empresa de aluguel de veículos realizou, sob o regime de competência, as seguintes operações.

Em 1.º/1/2010, a empresa alugou, por dois anos, à quantia de R$ 3.000,00 mensais, uma garagem de
400 m2, com vencimento no décimo dia útil do mês seguinte.

Em 1.º/3/2010, pagou com desconto o aluguel de vagas em prédio-garagem pelo o período de


abril/2010 a março/2011, no valor de R$ 4.800,00.

Em 1.º/6/2010, recebeu R$ 45.000,00, pelo serviço de aluguel de minivan para os 10 meses seguintes,
inclusive junho.

Em 2010, essa empresa recebeu R$ 254.000,00, referentes aos aluguéis de carros do tipo passeio,
durante o período.

Em 1.º/10/2010, a empresa alugou, por quatro meses, veículos utilitários para o órgão fiscalizador do
programa de combate à dengue, por R$ 200.000,00, a serem recebidos no ano seguinte.

Com base nessa situação hipotética, julgue os itens subsequentes.

24. (CESPE/ABIN 2010) Durante 2010, a despesa de aluguel da garagem deverá ser, no mínimo, igual a
R$ 36.000,00.

Contabilidade AUFC TCU 2018 100


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
25. (CESPE/ABIN 2010) No final de 2010, o saldo contabilizado pela empresa em despesas antecipadas
de aluguel deverá ser superior a R$ 4.800,00.

26. (CESPE/ABIN 2010) A receita de aluguel dos veículos, no ano de 2010, será inferior a R$ 290.000,00.

27. (CESPE/ABIN 2010) Durante o ano de 2010, serão contabilizados, no mínimo, créditos no valor de R$
31.500,00 nas receitas diferidas de aluguel.

28. (CESPE/ABIN 2010) Uma locadora de filmes tem sua receita principal oriunda dos aluguéis de DVDs,
que são oferecidos nas seguintes condições:
spot, quando o cliente retira o DVD e paga no ato da retirada; promocional, quando o cliente compra
cartela que dá direito à retirada de 10 unidades de DVDs, quando o cliente desejar; e vip, quando o
cliente tem cadastro pré-aprovado e paga o valor correspondente aos filmes alugados ao fim de cada
mês. O valor do aluguel é de R$ 10,00 por DVD, exceto no caso do pacote promocional, que resulta
em desconto de 10% sobre esse valor. No mês de outubro, quando foram emprestados 500 DVDs, a
locadora recebeu R$ 2.000,00 das vendas spot, R$ 2.000,00 das vendas de cartelas promocionais e
R$ 2.000,00 das vendas vip.
Nessa situação, a empresa deve contabilizar como receita de aluguel o valor de R$ 6.000,00.

29. (CESPE/CEBRASPE – AUDITOR FEDERAL DE CONTROLE EXTERNO TCU 2015) Situação


hipotética: Em 30 de junho de 2015, o livro diário de determinada empresa registrou a seguinte partida
dobrada.

Assertiva: Nesse caso, as informações se referem a um lançamento de ajuste — decorrente da


aplicação do princípio da competência — para reconhecimento da despesa com o prêmio de seguros,
que havia sido pago antecipadamente.

30. (CESPE/CEBRASPE – AUDITOR FEDERAL DE CONTROLE EXTERNO TCU 2015) Uma companhia
aérea que se comprometer a conceder viagens gratuitas aos clientes cadastrados em seu programa de
milhagem deverá contabilizar uma provisão no momento em que as receitas de passagens aéreas
forem reconhecidas.

31. (CESPE/CEBRASPE – CONTADOR FUB 2015) Em maio de 2015, foram recolhidos R$ 32 milhões
em vendas de ingressos para os Jogos Olímpicos de 2016, valor definido para ser recebido em até três
vezes, entre julho e setembro de 2015. Nessa situação, o reconhecimento da receita de R$ 32 milhões
pela entidade vendedora ocorrerá em 2016, quando da realização dos Jogos Olímpicos.

32. (CESPE/CEBRASPE – CONTADOR DPU 2016) O valor das vendas de ingressos para os Jogos
Olímpicos de 2016, ocorridas em abril de 2015, deve ser reconhecido no balanço patrimonial do
exercício de 2015 da empresa vendedora como um passivo exigível.

Contabilidade AUFC TCU 2018 101


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
33. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA JUDICIÁRIO TRE PE 2017) No dia 31/8/2015, determinada
empresa pública firmou contrato de seguros para cobertura de seus ativos para o período equivalente
a 1.º/9/2015 a 31/8/2016. Na referida data, a entidade pagou o montante total de R$ 18.000. Em caso
de sinistro, o valor da franquia equivale a R$ 1.800 e a empresa poderá receber indenização no
montante de até dez vezes o prêmio pago.
As demonstrações contábeis da empresa foram feitas de acordo com a legislação societária em
31/12/2015.
Com base nessas informações, é correto afirmar que
A) a conta Despesas Pagas Antecipadamente, integrante do grupo ativo não circulante, foi apresentada no
balanço patrimonial, com saldo de R$ 18.000.
B) a conta Seguros a Vencer, integrante do grupo ativo circulante, foi apresentada no balanço patrimonial,
com saldo de R$ 12.000.
C) o balanço patrimonial apresentou a conta Seguros a Receber, no ativo não circulante, com saldo de R$
180.000.
D) a DRE continha o valor de R$ 4.500, referente à conta Despesas com Seguros, no rol de despesas
operacionais.
E) a DRE continha o valor de R$ 1.800, referente à conta Despesas com Seguros, no rol de despesas não
operacionais.

34. (CESPE/CEBRASPE – AUDITOR DO ESTADO DO RS 2018) No regime de competência, as receitas


são reconhecidas quando são ganhas, mesmo que não recebidas.

35. (CESPE/CEBRASPE – AUDITOR DO ESTADO DO RS 2018) De acordo com o regime de


competência, as receitas e as despesas são consideradas em função dos recebimentos ou dos
pagamentos.

QGABARITO – Regimes de Escrituração


01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
B D C Errado Errado E C Errado Errado Errado
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
Certo Certo Certo Certo Errado Certo Certo Errado Errado Certo
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
Certo Errado Certo Certo Errado Errado Certo Errado Certo Certo
31 32 33 34 35
Certo Certo B Certo Errado

Contabilidade AUFC TCU 2018 102


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
NORMAS SOBRE ESCRITURAÇÃO

01. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA ÁREA ADM CONTABIDADE FUNPRESP JUD 2016) A legislação
brasileira determina ser obrigatória a escrituração contábil; por isso, o empresário e a sociedade
empresária devem escriturar, pelo menos, os livros diário e razão.

02. (CESPE/CEBRASPE – TÉCNICO JUDICIÁRIO TRE BA 2017) A pessoa jurídica tributada com base
no lucro real deverá manter o livro razão ou fichas utilizadas para resumir e totalizar, por conta ou
subconta, os lançamentos efetuados no livro diário. Com relação ao livro razão, assinale a opção
correta.
A) É obrigatória a escrituração do livro razão por qualquer pessoa jurídica.
B) A escrituração do livro razão deverá ser individualizada, obedecendo-se à ordem cronológica das
operações.
C) O livro razão, com escrituração sintética, é auxiliar do livro diário.
D) São dispensados no livro razão os termos de abertura e de encerramento.
E) As entidades comerciais que adotem escrituração completa estão obrigadas a autenticar o livro razão.

03. (CESPE/CEBRASPE – TÉCNICO JUDICIÁRIO TRE BA 2017) No que se refere à escrituração, o


lançamento que consiste na regularização da conta indevidamente debitada ou creditada com a
transposição do registro para a conta adequada é denominado
A) transferência.
B) estorno.
C) retificação.
D) complementação.
E) ressalva.

04. (CESPE/CEBRASPE – TÉCNICO EM CONTABILIDADE EBSERH 2018) O livro caixa é, ao mesmo


tempo, facultativo e obrigatório; neste último caso, para alguns tipos de entidades, como as
microempresas e empresas de pequeno porte optantes pelo SIMPLES Nacional.

05. (CESPE/CEBRASPE – TÉCNICO EM CONTABILIDADE EBSERH 2018) O lançamento é a técnica


utilizada para se processar a escrituração. No caso dos livros caixa e de contas a pagar, os eventos
são registrados por meio de lançamentos contábeis que seguem o método das partidas simples.

06. (CESPE/CEBRASPE – TÉCNICO EM CONTABILIDADE EBSERH 2018) No lançamento contábil, é


permitido o uso de código de histórico padronizado, desde que esteja baseado em tabela auxiliar que
contenha os códigos e respectivos textos padrão.

07. (CESPE/CEBRASPE – TÉCNICO EM CONTABILIDADE EBSERH 2018) No caso de operações que


sejam realizadas fora da sede do estabelecimento, é admitida a escrituração resumida no livro diário,
por totais relativos ao período máximo de 60 dias, desde que sejam conservados os documentos que
permitam verificação posterior.

08. (CESPE/CEBRASPE – AUDITOR DO ESTADO DO RS 2018) No lançamento em livro diário, devem-


se descrever o título e o saldo da conta.

Contabilidade AUFC TCU 2018 103


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
09. (CESPE/CEBRASPE – AUDITOR DO ESTADO DO RS 2018) No livro razão, o confronto dos créditos
e dos débitos denomina-se saldo.

10. (CESPE/CEBRASPE – AUDITOR DO ESTADO DO RS 2018) Considerando o disposto no Código


Civil sobre o livro diário, assinale a opção correta.
A) A prescrição ou decadência dos atos consignados no diário não eximem o empresário e a entidade
empresária da sua guarda por um prazo adicional de cinco anos.
B) Antes de ser colocado em uso, o livro diário deverá ser autenticado no Registro Público de Empresas
Mercantis, salvo disposição especial de lei.
C) Mesmo no caso de escrituração mecanizada ou eletrônica, o diário não poderá ser substituído por
fichas.
D) O balanço patrimonial e o de resultado econômico devem ser lançados em livro distinto do diário.
E) No diário, deve constar unicamente a assinatura do técnico em ciências contábeis legalmente habilitado
e responsável pelos lançamentos nele efetuados.

GABARITO – Normas sobre Escrituração


01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
Errado B A Certo Errado Certo Errado Errado Certo B

Contabilidade AUFC TCU 2018 104


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
CPC 00 – ESTRUTURA CONCEITUAL BÁSICA

01. (CESPE/CEBRASPE – AUDITOR TCE RN 2015) A essência sobre a forma é conceito indispensável
para o cumprimento da característica qualitativa da representação fidedigna, ao passo que a
prudência, por ser inconsistente com a neutralidade, é incompatível com a representação fidedigna.

02. (CESPE/CEBRASPE – CONTADOR TELEBRÁS 2015) O princípio ou característica da prudência é


conflitante com a característica qualitativa fundamental da representação fidedigna.

03. (CESPE/CEBRASPE – ESPECIALISTA EM GESTÃO AUDITORIA TELEBRÁS 2015) Receita é o


ingresso bruto de benefícios econômicos durante o período observado no curso das atividades
ordinárias de uma entidade que resultam no aumento ou na diminuição do seu patrimônio líquido.

04. (CESPE/CEBRASPE – AUDITOR GOVERNAMENTAL CGE PI 2015) O principal objetivo da


preparação e divulgação de relatórios contábil-financeiros pelas empresas é subsidiar as ações
governamentais de fiscalização tributária.

05. (CESPE/CEBRASPE – CONTADOR FUB 2015) Os aumentos de benefícios econômicos empresariais


em espécie relacionados a contribuições dos detentores de instrumentos patrimoniais, que gerem
aumento do patrimônio líquido, denominam-se receita.

06. (CESPE/CEBRASPE – ASSISTENTE ÁREA ADM CONTABIDADE FUNPRESP JUD 2016) Entre as
características qualitativas das informações contábeis incluem-se compreensibilidade, relevância,
confiabilidade e comparabilidade.

07. (CESPE/CEBRASPE – ASSISTENTE ÁREA ADM CONTABIDADE FUNPRESP JUD 2016) Passivo
corresponde à obrigação presente que é resultante de eventos passados e cuja liquidação poderá
implicar baixa do resultado ou desembolso de recursos pela entidade.

08. (CESPE/CEBRASPE – PERITO CRIMINAL CONTÁBEIS SDS PE 2016) Segundo a teoria contabil,
uma condicao indispensavel para que um item patrimonial seja definido como um passivo e que
A) o vencimento da obrigacao se de em uma data futura previamente acordada entre as partes.
B) o devedor saiba que possui uma divida e o credor tenha reconhecido o direito de receber.
C) o valor da obrigacao seja liquido e certo.
D) a obrigacao exista no momento presente, fruto de eventos passados.
E) o sacrificio futuro de um ativo para satisfazer a obrigacao seja uma decisao do devedor.

Contabilidade AUFC TCU 2018 105


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
09. (CESPE/CEBRASPE – PERITO CRIMINAL CONTÁBEIS SDS PE 2016) As subavaliacoes de ativos e
as superavaliacoes de passivos, com consequentes registros de desempenhos posteriores inflados,
são incompativeis com a pretensao de neutralidade da informacao.
Em funcao disso, o Conselho Federal de Contabilidade, por meio da Resolucao nº 1.374/2011, acatou
que se retirasse da condição de aspecto da representacao fidedigna
A) a convencao da materialidade.
B) a caracteristica da compreensibilidade.
C) a caracteristica da essencia sobre a forma.
D) o principio do registro pelo valor original.
E) o principio da prudencia.
QO 33
10. (CESPE/CEBRASPE – PERITO CRIMINAL CONTÁBEIS SDS PE 2016) As decisoes dos usuarios da
informacao contabil implicam, muitas vezes, a escolha entre alternativas, como vender ou manter um
investimento, ou, ainda, investir em uma entidade ou em outra. Conforme a NBC TG 1.374/2011, essa
necessidade dos usuários reforca, em especial, a importancia da caracteristica qualitativa de melhoria
denominada
A) comparabilidade.
B) compreensibilidade.
C) representacao fidedigna.
D) relevancia.
E) verificabilidade.
UESTÃO 41
11. (CESPE/CEBRASPE – PERITO CRIMINAL CONTÁBEIS SDS PE 2016) Acerca do reconhecimento e
da divulgacao de ativos e passivos, assinale a opcao correta.
A) Um passivo trabalhista so sera objeto de registro contábil quando do transito em julgado de sentenca
condenatoria.
B) Registra-se em passivo nao circulante a existencia de uma obrigacao presente com remota
probabilidade de saída de recursos.
C) Existindo uma obrigacao presente, mas que apenas provavelmente va requerer uma saida de recursos
para sua liquidacao, nao se registra uma provisao, porem divulga-se informacao pertinente em nota
explicativa.
D) Se um ingresso de beneficios economicos for praticamente certo, um ativo contingente devera ser
reconhecido.
E) Caso uma entrada de beneficio economico nao seja provavel, nenhum ativo devera ser reconhecido ou
divulgado.

Contabilidade AUFC TCU 2018 106


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
12. (CESPE/CEBRASPE – PERITO CRIMINAL CONTÁBEIS SDS PE 2016) A loja Alpha vende uma
geladeira por R$ 2.500 a vista, podendo esse valor ser parcelado em quatro vezes sem juros. A
entrega é paga pela loja e custa R$ 50. A loja adquiriu a geladeira, há três meses, por R$ 1.700, mas,
hoje, ela já custa R$ 1.800. Um comprador verificou que a mesma geladeira poderia ser adquirida na
loja Beta, a vista, por R$ 2.200 e questionou o vendedor da loja Alpha, o qual assegurou um desconto
de R$ 300 para não perder a venda, mas com a condição de que o frete fosse pago pelo cliente, que
concordou com as condições oferecidas.
Nessa situação hipotética de compra e venda, o
A) custo histórico da geladeira é de R$ 1.800.
B) valor justo da geladeira é de R$ 2.500.
C) valor realizável da geladeira é de R$ 2.250.
D) custo corrente da geladeira é de R$ 1.700.
E) valor presente da geladeira é de R$ 2.200.

13. (CESPE/CEBRASPE – AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO FISCALIZAÇÃO TCE PA 2016) A


convicção de que uma saída de recursos será dispensável para a liquidação de uma obrigação
presente da entidade não elimina o caráter de passivo dessa obrigação.

14. (CESPE/CEBRASPE – AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO ÁREA ADM TCE PA 2016) Os


relatórios contábil-financeiros devem demonstrar o valor da entidade que reporta a informação.

15. (CESPE/CEBRASPE – AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO ÁREA ADM TCE PA 2016) Um


passivo, obrigação presente resultante de eventos passados, é reconhecido como tal, mesmo não
sendo provável que uma saída de recursos que incorporem benefícios econômicos seja exigida para
liquidar essa obrigação.

16. (CESPE/CEBRASPE – AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO ÁREA ADM TCE PA 2016) Ativo é o
conjunto de bens e direitos que resultam de eventos passados e sobre os quais a entidade detém
direitos de propriedade que lhe permitem obter benefícios econômicos.

17. (CESPE/CEBRASPE – AUDITOR FISCAL DE CONTROLE EXTERNO TCE SC 2016) O público-alvo


dos relatórios contábil-financeiros de propósito geral são, primariamente, os órgãos reguladores.

18. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA CONTABILIDADE E FINANÇAS FUNPRESP 2016) A


verificabilidade, uma das características qualitativas de melhoria, é aquela que garante a uniformidade
das demonstrações contábeis, dando segurança ao usuário sobre a adoção de métodos semelhantes
para contabilização de itens idênticos.

19. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA CONTABILIDADE E FINANÇAS FUNPRESP 2016) A relevância,


característica fundamental da informação contábil-financeira, representa a confiabilidade dos relatórios
contábeis.

20. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA CONTABILIDADE E FINANÇAS FUNPRESP 2016) Os valores


preditivo e confirmatório de uma informação contábil-financeira não estão inter-relacionados, visto que
a predição é individual e a confirmação é geral, advinda da divulgação das demonstrações a todos os
usuários.

Contabilidade AUFC TCU 2018 107


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
21. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA CONTABILIDADE E FINANÇAS FUNPRESP 2016) Conterá o
atributo da materialidade a informação cuja omissão ou distorção influenciar nas decisões tomadas
pelos usuários.

22. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA CONTABILIDADE E FINANÇAS FUNPRESP 2016) Considera-se


fidedigna a informação livre de erros e que possua os atributos da neutralidade e da completude.

23. (CESPE/CEBRASPE – CONTADOR DPU 2016) O objetivo do relatório contábil-financeiro de propósito


geral é fornecer informações contábil-financeiras úteis acerca da entidade para a tomada de decisão
por parte de usuários internos, como os gerentes de produção, e de usuários externos, como os
acionistas.

24. (CESPE/CEBRASPE – CONTADOR DPU 2016) Os relatórios contábil-financeiros de propósitos gerais


não são os instrumentos que atendem a todas as informações de que os usuários externos —
investidores, credores por empréstimos e outros credores, existentes e em potencial — necessitam.

25. (CESPE/CEBRASPE – CONTADOR DPU 2016) Deve-se reconhecer um passivo caso haja uma
obrigação futura da entidade, derivada de eventos passados, cuja liquidação resultará na saída de
recursos da entidade capazes de gerar benefícios econômicos.

26. (CESPE/CEBRASPE – CONTADOR DPU 2016) Perdas são decréscimos nos benefícios econômicos
durante o período contábil, portanto não são enquadradas como despesas, visto que despesas têm
origem em atividades usuais da entidade e perdas, em atividades não usuais.

27. (CESPE/CEBRASPE – CONTADOR DPU 2016) Caso uma empresa realize gastos para a aquisição
de um bem, em que se espera que os benefícios econômicos ocorram somente ao longo do período
corrente, então essa transação deverá ser reconhecida como despesa na demonstração do resultado.

28. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA JUDICIÁRIO TRE TO 2017) De acordo com a estrutura conceitual
para elaboração e divulgação de relatório contábil-financeiro, emitida pelo Comitê de Pronunciamentos
Contábeis (CPC), todo e qualquer elemento patrimonial que se enquadre na definição de ativo deve
A) ter a forma legal de um bem ou direito.
B) ter custo ou valor mensurável monetariamente.
C) estar associado a um direito de propriedade.
D) resultar de transações ou eventos passados.
E) ter forma física.

Contabilidade AUFC TCU 2018 108


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
29. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA JUDICIÁRIO TRE TO 2017) O gerente comercial de uma empresa,
querendo informações acerca do estoque de mercadorias, recorre ao seu contador a fim de obter
respostas para as seguintes questões:
I Quanto de recursos financeiros será necessário para a empresa repor os estoques?
II Quanto gastou a empresa para adquirir os bens que se encontram atualmente em estoque?
III Quanto arrecadaria a empresa com a venda ordenada dos seus estoques?
IV Quanto teria a empresa de desembolsar caso queira quitar hoje a dívida de longo prazo que tem com
os seus fornecedores de mercadorias?
A partir dessa situação hipotética, assinale a opção que apresenta, na ordem em que aparecem, as
bases de mensuração que o contador deve observar para responder cada questionamento,
considerando o disposto na estrutura conceitual para elaboração e divulgação de relatório contábil-
financeiro, emitida pelo CPC.
A) custo corrente; custo histórico corrigido; valor presente; valor justo
B) custo corrente; custo histórico; valor realizável; valor presente
C) custo histórico corrigido; custo corrente; equivalente corrente de caixa; valor presente
D) valor realizável; custo histórico; custo corrente; valor presente
E) valor realizável; custo histórico; valor justo; valor de liquidação

30. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA JUDICIÁRIO TRT 7ª REGIÃO 2017) Uma loja estava ofertando
uma máquina de lavar e secar roupas por determinado preço, que poderia ser parcelado em quatro
vezes iguais e sem acréscimo. Se o cliente pagasse à vista, teria um desconto de 10% sobre o valor
anunciado. Um cliente, ao certificar-se das condições de venda nessa loja, dirigiu-se a outras lojas, a
fim de conferir o preço do bem, e constatou que, nessas outras lojas, o preço à vista era igual ao preço
com desconto de 10% que estava sendo oferecido pela primeira loja. Nessa situação hipotética, o
preço do bem com 10% de desconto corresponde ao
A) custo corrente.
B) valor presente.
C) valor justo.
D) valor realizável.
STÃO 37
31. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA JUDICIÁRIO TRT 7ª REGIÃO 2017) A aplicação da regra contábil
do conservadorismo na elaboração do balanço patrimonial pode provocar distorções, erros e enviesar
a informação contábil, o que demonstra que o conservadorismo está em desacordo com a
característica qualitativa da informação contábil útil denominada
A) verificabilidade.
B) relevância.
C) materialidade.
D) fidedignidade.
EST

ÃO 22

Contabilidade AUFC TCU 2018 109


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
32. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA JUDICIÁRIO TRE BA 2017) Previstas na estrutura conceitual, as
características qualitativas de melhoria da informação contábil incluem, além de comparabilidade,
A) materialidade, representação fidedigna e verificabilidade.
B) compreensibilidade, relevância, representação fidedigna.
C) compreensibilidade, verificabilidade e tempestividade.
D) compreensibilidade, representação fidedigna e representatividade.
E) confiabilidade, tempestividade e verificabilidade.

33. (CESPE/CEBRASPE – TÉCNICO JUDICIÁRIO TRE BA 2017) De acordo com a estrutura conceitual
do CPC, assinale a opção que apresenta as características qualitativas fundamentais da informação
contábil.
A) conservadorismo e neutralidade
B) relevância e representação fidedigna
C) comparabilidade e verificabilidade
D) tempestividade e compreensibilidade
E) confiabilidade e prudência
QUESTÃO 48
34. (CESPE/CEBRASPE – TÉCNICO JUDICIÁRIO TRE BA 2017) A estrutura conceitual do CPC, que
estabelece os conceitos fundamentais da elaboração e apresentação de demonstrações contábeis
destinadas a usuários externos, visa
A) prover uma base para o aumento do número de tratamentos contábeis alternativos.
B) subsidiar os órgãos reguladores nacionais e internacionais na elaboração de normas contábeis.
C) auxiliar os responsáveis pela auditoria das demonstrações contábeis, melhorando a qualidade da
auditoria feita nas empresas.
D) proporcionar aos interessados informações sobre o enfoque adotado na formulação dos
pronunciamentos técnicos, das interpretações e das orientações.
E) subsidiar o Congresso Nacional no desenvolvimento de novas leis.

35. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA JUDICIÁRIO TRE PE 2017) De acordo com a NBC TG Estrutura
Conceitual, assinale a opção correta, acerca das características qualitativas da informação contábil.
A) Uma informação contábil é relevante se privilegia a essência contábil sobre a forma legal.
B) Uma informação contábil possui os atributos de melhoria se pode ser utilizada por todos os usuários da
informação.
C) A informação contábil relevante pode ser capaz de fazer diferença na tomada de decisões pelos
usuários, mesmo que eles não a levem em consideração.
D) A representação fidedigna determina que uma informação contábil deve ser passível de comparação
com outras demonstrações contábeis.
E) São características qualitativas fundamentais da informação contábil a comparabilidade, a
compreensibilidade e a essência sobre a forma.

36. (CESPE/CEBRASPE - ANALISTA ADMINISTRATIVO EBSERH 2018) Um dos requisitos para que um
recurso seja classificado como ativo de uma entidade é o seu controle, o que significa sua propriedade
legal.

Contabilidade AUFC TCU 2018 110


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
37. (CESPE/CEBRASPE – OFICIAL DE INTELIGÊNCIA ABIN 2018) Característica qualitativa da
informação, a comparabilidade permite que o usuário identifique semelhanças e diferenças entre dois
conjuntos de fenômenos.

38. (CESPE/CEBRASPE – OFICIAL DE INTELIGÊNCIA ABIN 2018) As características qualitativas são


inaplicáveis às informações não financeiras e prospectivas do ente que as divulga.

39. (CESPE/CEBRASPE – OFICIAL DE INTELIGÊNCIA ABIN 2018) Uma informação será considerada
relevante se possuir a capacidade de influenciar a decisão do usuário e se este, de fato, fizer uso dela.

40. (CESPE/CEBRASPE – AUDITOR DO ESTADO DO RS 2018) Conforme a NBC TG Estrutura


Conceitual aprovada pela Resolução CFC n.º 1.374/2011, o valor realizável é a base de mensuração
que implica avaliar o ativo de acordo com o
A) valor presente descontado dos fluxos futuros de entradas líquidas de caixa esperados do ativo no
curso normal das operações.
B) montante de caixa ou equivalentes de caixa que poderiam ser obtidos pela sua venda em forma
ordenada.
C) montante de caixa ou equivalentes de caixa a serem pagos se esse mesmo ativo ou um ativo
equivalente for adquirido na data do balanço.
D) maior montante entre o seu valor justo líquido de despesa de venda e o seu valor em uso.
E) valor justo dos recursos entregues para adquiri-lo na data de aquisição.

41. (CESPE/CEBRASPE – AUDITOR DO ESTADO DO RS 2018) Assinale a opção que apresenta a


premissa subjacente para a elaboração das demonstrações contábeis, de acordo com a NBC TG
Estrutura Conceitual.
A) relevância B) tempestividade C) essência econômica sobre a forma jurídica
D) representação fidedigna E) continuidade

GABARITO – CPC 00
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
Certo Certo Errado Errado Errado Errado* Errado D E A
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
E E Errado Errado Errado Errado Errado Errado Errado Errado
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
Certo Certo Errado Certo Errado Errado Certo D B C
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
D C B D C Errado Certo Errado Errado B
41
E

*O gabarito definitivo do CESPE para a questão 06 foi CERTO, talvez considerando


‘confiabilidade’ como sinônimo de representação fidedigna. Tá errado. O fato é que
confiabilidade não está elencada como característica qualitativa da informação contábil.

Contabilidade AUFC TCU 2018 111


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
FOLHA DE PAGAMENTO

01. (CESPE/CEBRASPE – PERITO CRIMINAL CONTÁBEIS SDS PE 2016) Levando em consideracao


que o valor do salario de um empregado mensalista de uma empresa seja de R$ 1.200, assinale a
opção correta.
A) O valor referente aos encargos trabalhistas devera ser registrado na contabilidade quando ocorrer o seu
efetivo pagamento.
B) A apropriacao do valor referente as ferias sera de R$ 1.200, desconsiderando-se o numero de faltas do
empregado e os encargos trabalhistas.
C) A conta de despesa de decimo terceiro salario devera receber contabilizacao em funcao do seu
pagamento.
D) A contabilizacao da apropriacao do salario mensal devera ser feita a debito em conta patrimonial e a
credito em conta de resultado.
E) A apropriacao da provisao mensal referente ao decimo terceiro salario correspondera a um doze avos
da remuneracao mensal acrescida dos encargos trabalhistas.

02. (CESPE/CEBRASPE – TÉCNICO JUDICIÁRIO TRE BA 2017) Relativamente à contabilização de


operações contábeis relacionadas à folha de pagamento, assinale a opção correta.
A) O lançamento
salários
a caixa/bancos
é utilizado para apropriar as despesas de salários incorridas no mês e registrar a obrigação da
empresa de pagar os salários dos trabalhadores.
B) O lançamento
salários
a caixa/bancos
é utilizado para registrar o pagamento dos salários dos trabalhadores; em condições normais, no mês
seguinte ao da prestação dos serviços.
C) O lançamento
salários
a salários a pagar
é utilizado para apropriar as despesas de salários incorridas no mês e registrar a obrigação futura da
empresa de pagar os salários dos trabalhadores.
D) O lançamento
salários a pagar
a salários
é utilizado para registrar o pagamento dos salários dos trabalhadores; em condições normais, no mês
seguinte ao da prestação dos serviços.
E) O lançamento
salários a pagar
a caixa
é utilizado para apropriar as despesas de salários incorridas no mês e registrar a obrigação da
empresa de pagar os salários dos trabalhadores.

Contabilidade AUFC TCU 2018 112


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
03. (CESPE/CEBRASPE – TÉCNICO JUDICIÁRIO TRE BA 2017) O lançamento contábil composto por
um débito na conta salários a pagar e um crédito na conta contribuições de previdência a recolher é
utilizado para registrar a contribuição previdenciária retida dos empregados.

A seguir, são apresentados fatos, numerados de I a VII, relativos à empresa Comercial Varejos Ltda.,
que utiliza o sistema de conta-corrente para apurar o ICMS.

Mês de janeiro de 2017

IV Apropriação das despesas relativas aos salários dos empregados (R$ 2.000) e registro dos valores
retidos dos empregados, relativos a contribuições de previdência social (R$ 160).

Mês de fevereiro de 2017

VII Pagamento dos salários dos empregados e das contribuições de previdência social, relativos ao mês
de janeiro de 2017.

04. (CESPE/CEBRASPE – TÉCNICO EM CONTABILIDADE EBSERH 2018) Os fatos IV e VII deverão ser
registrados por meio dos seguintes lançamentos.

Fato IV
D – Salários – R$ 2.000
C – Salários a pagar – R$ 2.000
e
D – Salários a pagar – R$ 160
C – Contribuições previdenciárias a recolher – R$ 160

Fato VII
D – Salários a pagar – R$ 1.840
D – Contribuições previdenciárias a recolher – R$ 160
C- Caixa/Bancos – 2.000

GABARITO – Folha de Pagamento


01 02 03 04
E C Certo Certo

Contabilidade AUFC TCU 2018 113


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
OPERAÇÕES COM DUPLICATAS

01. (CESPE/CEBRASPE – PERITO CRIMINAL CONTÁBEIS SDS PE 2016 - Adaptada) Uma empresa
endossou duplicatas de sua propriedade e efetuou o desconto delas em instituição financeira em que
mantem conta-corrente. O valor dos juros pagos decorrentes da operação foi de R$ 1.400 e o valor
referente a comissão e cobrança foi de R$ 800.
Nessa situação hipotética,
A) o valor referente a comissão e cobrança deve ser lançado em conta de passivo pelo regime de caixa.
B) os juros na operação de desconto de duplicatas devem ir para a conta encargos a transcorrer, que é
retificadora do passivo e apropriada no resultado em observância ao regime de competencia.
C) o pagamento do título pelo cliente deverá ser registrado a debito da conta banco e a credito de
duplicatas a receber.
D) o valor liquido creditado na conta-corrente da empresa referiu-se ao valor total das duplicatas
endossadas.
E) ao efetuar o desconto, a empresa se eximiu da responsabilidade de pagar os títulos, se eventualmente
seus devedores não os quitarem.

GABARITO – Operações com Duplicatas


01
B

Contabilidade AUFC TCU 2018 114


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
PERDAS ESTIMADAS NO ATIVO

01. (CESPE/CEBRASPE – CONTADOR TELEBRÁS 2015) Situação hipotética: Uma mercadoria foi
adquirida pelo valor contábil líquido de R$ 100,00 e necessitará de custos adicionais de R$ 5,00 para
poder ser colocada no mercado. O preço de venda dessa mercadoria é R$ 115,00 e estima-se que
haverá custos de venda de R$ 4,00. Assertiva: Nessa situação, o valor realizável líquido dessa
mercadoria é inferior a R$ 100,00.

02. (CESPE/CEBRASPE – PERITO CRIMINAL CONTÁBEIS SDS PE 2016) Com referencia as perdas
estimadas em credito de liquidação duvidosa, assinale a opcao correta.
A) Noticia veiculada a respeito da recuperacao judicial do cliente em atraso caracteriza uma perda
incorrida.
B) A baixa do titulo considerado incobravel e feita mediante lancamento contabil a credito diretamente na
conta de despesa nao operacional.
C) O fato de o cliente estar inadimplente junto a outras entidades nao e motivo suficiente para que a divida
dele seja incluida na estimativa de perdas.
D) As garantias reais nao reduzem as perspectivas de perdas com contas a receber.
E) A apuracao da estimativa da perda dispensa a analise individual dos titulos em atraso por cliente.

03. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA JUDICIÁRIO TRT 8ª REGIÃO 2016)Em relação aos conceitos, à
classificação e aos critérios de avaliação dos componentes patrimoniais, assinale a opção correta.
A) As contas a receber são avaliadas pelo valor líquido de realização, isto é, os valores são ajustados
pelas perdas estimadas na liquidação dos créditos e, se for o caso, reduzidas a valor presente.
B) Caso uma empresa adquira mercadorias importadas de um fornecedor que exige o pagamento em
moeda estrangeira, o valor dessa obrigação no balanço patrimonial da empresa constará em reais de
acordo com a taxa cambial da data da operação de compra.
C) O numerário em trânsito, como as remessas para filiais, constitui disponibilidade para a empresa
transportadora de valores, e não para a empresa que solicitou a remessa.
D) Quando uma empresa realiza uma operação de desconto de duplicatas, aumenta-se o valor do passivo
exigível a partir do valor nominal das duplicatas negociadas.
E) Em uma companhia comercial, os empréstimos a diretores devem ser classificados como ativos
circulantes ou ativos não circulantes, de acordo com o prazo concedido para liquidação.

04. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA CONTABILIDADE E FINANÇAS FUNPRESP 2016) Se o valor


histórico da conta de estoques de uma entidade for superior ao valor realizável, então a diferença entre
eles deverá ser reconhecida no balanço patrimonial, mediante débito em estoques.

05. (CESPE/CEBRASPE – TÉCNICO EM CONTABILIDADE EBSERH 2018) A conta perdas estimadas


por redução ao valor realizável líquido, componente do subgrupo estoques, tem natureza credora,
apesar de figurar no ativo.

GABARITO – Perdas Estimadas no Ativo


01 02 03 04 05
Errado A A Errado Certo

Contabilidade AUFC TCU 2018 115


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
TESTE DE RECUPERABILIDADE

01. (CESPE/CEBRASPE – CONTADOR ENAP 2015) O teste de recuperabilidade, também chamado de


impairment, define que o valor recuperável de um ativo é o menor número absoluto entre o valor justo,
líquido de despesas de venda, e o seu valor de uso.

02. (CESPE/CEBRASPE – CONTADOR FUB 2015) A vida útil de determinado ativo intangível foi
considerada indefinida, pois, com base na análise dos fatos relevantes, não foi possível prever um
período durante o qual seriam gerados fluxos de caixa líquidos positivos para a empresa. Nessa
situação, o impairment test deve ser aplicado anualmente a esse intangível.

03. (CESPE/CEBRASPE – CONTADOR FUB 2015) A substância econômica do ágio pago pela
expectativa de rentabilidade futura na aquisição de uma entidade deve ser verificada, no mínimo,
anualmente, por meio de um impairment test.

04. (CESPE/CEBRASPE – CONTADOR FUB 2015) Considere que uma máquina industrial tenha sido
adquirida por R$ 120 mil e, posteriormente, tenha sofrido depreciação de R$ 20 mil. O valor em uso
dessa máquina foi calculado em R$ 95 mil e seu valor líquido de venda foi apurado em R$ 97,5 mil.
Nessa situação, caso a empresa deseje manter o bem em operação, deveria constituir provisão para
redução ao valor recuperável de R$ 5 mil.

05. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA ÁREA ADM CONTABIDADE FUNPRESP JUD 2016) Os


investimentos avaliados pelo método da equivalência patrimonial estão sujeitos ao reconhecimento de
perdas adicionais em função da redução ao seu valor recuperável.

06. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA DE CONTROLE CONTÁBIL TCE PR 2016) Em 31/12/2015, o


ativo imobilizado da Cia. Beta mostrava um valor contábil líquido de R$ 3.000.000. Naquela data,
apurou-se que o valor em uso desse ativo era de R$ 4.000.000 e estimou-se que o valor justo menos
os custos para vender era de R$ 2.500.000.
Em janeiro de 2016, após forte temporal, esses ativos foram severamente danificados, o que provocou
a perda de 50% do imobilizado.
Nesse caso hipotético, sabendo-se que a autorização para publicação dos relatórios contábeis-
financeiros da Cia. Beta foi feita em fevereiro de 2016, o valor correto do imobilizado evidenciado no
balanço patrimonial de 2015 deveria ter sido de
A) R$ 1.500.000, visto que o dano sofrido no imobilizado foi material.
B) R$ 2.000.000, visto que os danos ocorreram antes da publicação do balanço.
C) R$ 2.500.000, que corresponde ao valor recuperável em 31/12/2015.
D) R$ 3.000.000, visto que o valor contábil líquido era inferior ao valor recuperável.
E) R$ 1.000.000, que corresponde à diferença entre o valor recuperável e o valor contábil em 31/12/2015.

07. (CESPE/CEBRASPE – CONTADOR TELEBRÁS 2015) A mensuração do valor em uso é realizada


com base em estimativas de fluxos de caixa futuros, os quais devem ser trazidos a valor presente por
uma taxa de desconto que reflita as avaliações atuais do mercado em relação ao valor do dinheiro no
tempo e aos riscos específicos do ativo que não tenham sido contemplados nas estimativas de fluxos
de caixa futuros.

Contabilidade AUFC TCU 2018 116


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
08. (CESPE/CEBRASPE – CONTADOR TELEBRÁS 2015) O aumento da taxa de juros de mercado pode
ser indicativo de que determinado ativo imobilizado esteja sofrendo desvalorização. Isso ocorre pela
redução que o aumento da taxa de juros de mercado é capaz de provocar no valor em uso do ativo
imobilizado, quando este é submetido ao teste de redução ao valor recuperável.

09. (CESPE/CEBRASPE – AUDITOR FEDERAL DE CONTROLE EXTERNO TCU 2015) Situação


hipotética: Ao final de 2014, determinada companhia estimou o valor em uso do seu imobilizado em
R$ 2 milhões e o valor líquido de venda em R$ 1,7 milhão. Na mesma data, o valor contábil líquido
desse imobilizado era de R$ 1,5 milhão. Assertiva: Nesse caso, a companhia deve fazer um
lançamento contábil para redução ao valor recuperável, cujo débito será em conta de resultado,
resultando em redução da situação líquida da companhia.

10. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA JUDICIÁRIO TRE PE 2017) O Tribunal Regional Eleitoral de


Pernambuco (TRE/PE) possui, no rol de seus ativos imobilizados, um bem de custo histórico igual a R$
50.000 e cuja depreciação acumulada equivale a 30% desse valor. Para esse ativo, o TRE/PE apurou
um valor justo líquido de despesas de venda de R$ 20.000 e um valor de uso de R$ 28.000.
Considerando essa situação hipotética, assinale a opção correta de acordo com a NBC TG 01
(redução ao valor recuperável de ativos).
A) Na contabilização da depreciação do ativo imobilizado, faz-se necessário deduzir a perda por
desvalorização do ativo, que na situação apresentada é igual a R$ 28.000.
B) Na situação apresentada, o custo histórico do ativo equivale a R$ 15.000.
C) O tribunal deverá registrar como perda por desvalorização do ativo o valor de R$ 7.000.
D) Por ser o custo histórico superior ao valor recuperável, a perda não deve ser contabilizada.
E) O valor recuperável do ativo é igual ao valor mínimo entre o valor justo e o valor de uso, ou seja, R$
20.000 nessa situação.

11. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA JUDICIÁRIO TRT 7ª REGIÃO 2017) Determinada empresa


adquiriu um equipamento produtivo, com vida útil estimada de dez anos, pelo valor de R$ 250 mil. A
empresa trabalha com um valor residual de 10% para todos os seus ativos produtivos. Ao final do
quinto ano de uso, após apurada e contabilizada a depreciação correspondente de todos os ativos da
empresa, avaliou-se o valor em uso do referido equipamento produtivo em R$ 125 mil, e o seu valor
justo, líquido das despesas de venda, em R$ 135 mil.
Nessa situação hipotética, a empresa deverá reconhecer uma perda por desvalorização do
equipamento no valor de
A) R$ 2,5 mil.
B) R$ 10,0 mil.
C) R$ 12,5 mil.
D) R$ 22,5 mil.

O 30

Contabilidade AUFC TCU 2018 117


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
12. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA JUDICIÁRIO TRE BA 2017) O pronunciamento técnico do Comitê
de Pronunciamentos Contábeis (CPC) que trata da redução ao valor recuperável de ativo estabelece
que as empresas avaliem, ao fim de cada período de reporte contábil, se existe indicação de que um
ativo possa ter sofrido alguma espécie de desvalorização. Considerando-se essas informações, é
correto afirmar que a redução do valor contábil de um ativo ocorrerá quando
A) o valor contábil do patrimônio líquido da empresa for inferior ao valor de suas ações no mercado de
bolsa.
B) o valor de mercado do ativo cair, como resultado do seu uso, em condições normais, pela empresa.
C) um ativo cuja vida útil tenha sido inicialmente considerada indefinida passar por nova avaliação que
constate que a sua vida útil é de fato finita.
D) o relatório interno da empresa indicar que o desempenho econômico do ativo permanecerá dentro do
esperado.
E) as taxas de juros de mercado, que servem de base para o cálculo da taxa de desconto utilizada pela
empresa para fins de cálculo do valor em uso de um ativo, sofrerem redução significativa de valor
durante o período.

13. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA DE GESTÃO EDUCACIONAL SEE DF 2017) O cálculo do valor


presente de um fluxo de caixa exige o conhecimento do valor do fluxo futuro, da data de ocorrência
desse fluxo e da taxa de desconto aplicável.

14. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA DE GESTÃO EDUCACIONAL SEE DF 2017) Situação


hipotética: Um ativo que possui valor contábil líquido de R$ 100.000 pode ser alienado em mercado
concorrencial por R$ 95.000, livre de despesas de venda, ou pode ser mantido em atividade, quando
então gerará um fluxo de caixa a valor presente de R$ 102.000. Assertiva: Nessas condições, cabe à
entidade detentora do referido ativo constituir uma provisão para perda de valor recuperável.

15. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA DE GESTÃO EDUCACIONAL SEE DF 2017) Caso tenha sido
reconhecida uma perda de valor realizável em um goodwill e se constate, em exercício subsequente,
que houve recuperação do valor realizável, a perda reconhecida deverá ser revertida até o montante
do valor originalmente reconhecido como perda.

16. (CESPE/CEBRASPE - ANALISTA ADMINISTRATIVO EBSERH 2018) A constatação de que o valor


de mercado das ações de uma empresa é inferior ao seu valor patrimonial é um indicativo externo de
que seus ativos podem estar sobreavaliados, sinalizando a necessidade de realização de testes de
recuperabilidade do valor patrimonial desses ativos.

17. (CESPE/CEBRASPE - ANALISTA ADMINISTRATIVO EBSERH 2018) Um ativo imobilizado ou


intangível pode ter seu valor contábil aumentado em função de teste de imparidade, desde que esse
aumento configure reversão de uma perda por irrecuperabilidade reconhecida anteriormente e até o
limite do valor contábil que ele teria se nenhuma perda por irrecuperabilidade tivesse sido reconhecida.

18. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA JUDICIÁRIO STM 2018) A provisão para perda de valor
recuperável de ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) só será revertida, em período
posterior ao de sua constituição, se ficar comprovado que houve recomposição das expectativas de
rentabilidade.

Contabilidade AUFC TCU 2018 118


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
19. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA JUDICIÁRIO STM 2018) Situação hipotética: Um equipamento
industrial em uso foi adquirido, pela indústria Alfa, por R$ 300 mil e, no final do exercício de 20XX, o
equipamento já tinha sofrido depreciação de 60% de seu valor depreciável. A indústria considera um
valor residual de 10% para esse equipamento. No final do exercício de 20XX, o valor em uso do
equipamento foi estimado em R$ 136 mil, e seu valor para venda estimado em R$ 120 mil. Assertiva:
Nessa situação, a indústria Alfa deveria contabilizar, para esse equipamento, no encerramento do
exercício de 20XX, uma provisão para perda de valor recuperável superior a R$ 5 mil.
89
20. (CESPE/CEBRASPE – AUDITOR ESTADUAL DE CONTROLE EXTERNO TCM BA 2018 -
Adaptada) Em 31/12/2017, após realizar o levantamento dos ativos de longo prazo, encontrou-se a
situação apresentada na tabela seguinte, cujos valores estão em reais.

Com base nos dados apresentados no texto, a empresa deverá registrar um ajuste para perda de valor
recuperável no ativo.

GABARITO – Teste de Recuperabilidade


01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
Errado Certo Certo Errado Certo D Certo Certo Errado Certo
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
A C Certo Errado Errado Certo Certo Errado Errado D

Contabilidade AUFC TCU 2018 119


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
DEPRECIAÇÃO/IMOBILIZADO

01. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA JUDICIÁRIO TRE MT 2015) Determinada indústria que opera com
uma estimativa de valor residual de 10% para todos os itens de seu imobilizado produtivo adquiriu um
maquinário produtivo por R$ 200.000. A depreciação é realizada pelo método de unidades produzidas
e a capacidade produtiva da máquina foi estimada em 2 milhões de peças. No primeiro e no segundo
exercícios sociais, essa máquina produziu 250.000 peças/ano; no terceiro ano, a produção da máquina
foi de 300.000 peças. Toda a depreciação foi adequadamente contabilizada, de acordo com a
competência contábil.
De acordo com essa situação hipotética, o valor contábil líquido da máquina ao final do terceiro ano de
atividade, em reais, foi de
A) 108.000.
B) 120.000.
C) 128.000.
D) 72.000.
E) 80.000.

02. (CESPE/CEBRASPE – CONTADOR TELEBRÁS 2015) A depreciação de uma máquina utilizada na


produção de determinado ativo não deve ser reconhecida no resultado, mas deve ser incluída no custo
do ativo produzido pela máquina.

03. (CESPE/CEBRASPE – CONTADOR TELEBRÁS 2015) O valor depreciável de um ativo será obtido
após a dedução do seu valor residual, que representa uma estimativa do valor a ser obtido com a
venda desse ativo ao fim de sua vida útil, deduzidas as despesas estimadas de venda.

04. (CESPE/CEBRASPE – CONTADOR FUB 2015) Determinado bem imobilizado foi adquirido ao custo
de R$ 100.000, sendo sua vida útil estimada em dez anos, sem valor residual. Em 2014, após oito
anos de uso, foram realizados gastos de R$ 1.000 para manutenção e reparos nesse imobilizado.
Nessa situação, o valor líquido desse imobilizado, no final de 2014, é igual a R$ 20.000.

05. (CESPE/CEBRASPE – CONTADOR ENAP 2015) O conceito de depreciação implica o


reconhecimento de perda de valor nos ativos fixos tangíveis, em decorrência do uso, da
desatualização, ou da obsolescência, e se constitui em despesa para recuperar, de forma gradual, o
dispêndio inicial, ainda que não exija desembolso nem pagamento.

06. (CESPE/CEBRASPE – CONTADOR FUB 2015) O valor da depreciação de um ativo imobilizado pode
ser calculado por vários métodos, mas, uma vez escolhido, o método deve ser mantido até a baixa do
ativo em questão.

Contabilidade AUFC TCU 2018 120


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
07. (CESPE/CEBRASPE – PERITO CRIMINAL CONTÁBEIS SDS PE 2016) Tendo em vista que, de
acordo com o CPC 27, do Comite dos Pronunciamentos Contabeis, quando permitida por lei, a
reavaliacao de um item do ativo imobilizado a valor justo, mensurado de maneira confiavel, podera ser
reconhecida no balanco patrimonial, assinale a opcao correta.
A) A reducao do valor contabil do ativo em decorrencia de reavaliacao devera ser reconhecida em conta
especifica de resultado, independentemente de haver saldo na conta de reserva de reavaliacao no
patrimonio liquido.
B) Podera ser reconhecido no balanco patrimonial o valor reavaliado de um bem correspondente ao seu
valor justo na data da reavaliacao menos qualquer depreciacao e perda por reducao ao valor
recuperavel que tenham sido acumuladas subsequentemente.
C) Apos o item do imobilizado ser reavaliado, nao sao necessárias futuras atualizacoes a valor justo,
mesmo que o valor apresente divergencia relevante em relacao ao seu valor justo na data do balanco.
D) A reavaliacao podera ser realizada em um unico item de um grupo do imobilizado.
E) Quando a reavaliacao resultar em aumento do valor contabil do ativo, a contrapartida desse aumento
devera ser reconhecida em conta de resultado.

08. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA CONTABILIDADE E FINANÇAS FUNPRESP 2016) O contador de


uma empresa fez o lançamento na conta despesa com perda por desvalorização de maquinário, a
débito, e na conta perda por desvalorização de maquinário, a crédito. Nessa situação, o lançamento é
justificado pelo reconhecimento da depreciação provocada pela perda de valor das máquinas
decorrente do uso ou da obsolescência dessas.

09. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA CONTABILIDADE E FINANÇAS FUNPRESP 2016) Uma entidade


cujas atividades sejam exercidas em dois ou mais turnos de trabalho poderá desconsiderar essa
informação ao estabelecer a vida útil de suas máquinas, para fins de contabilização da depreciação de
seu imobilizado, visto que a legislação do imposto de renda determina os percentuais fixos para cada
tipo de ativo.

10. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA CONTABILIDADE E FINANÇAS FUNPRESP 2016) Ao adquirir


um veículo por meio de arrendamento mercantil financeiro, uma entidade deverá registrar o
lançamento a débito desse ativo no imobilizado somente ao final do prazo de vigência de contrato, haja
vista ela não ter a propriedade do bem.
QUES4
11. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA JUDICIÁRIO TRE TO 2017) De acordo com os padrões contábeis
do CPC, para os itens do imobilizado que não tenham sido totalmente depreciados, a depreciação
deverá cessar na data em que o
A) valor residual do ativo for menor que o seu valor contábil.
B) ativo estiver disponível para uso, mas não tenha começado ainda a ser utilizado.
C) ativo for classificado como mantido para venda.
D) ativo se tornar ocioso ou for retirado do seu uso normal.
E) ativo estiver sujeito a manutenções preventivas e corretivas que preservem as suas condições originais.
QUEST

Contabilidade AUFC TCU 2018 121


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
12. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA JUDICIÁRIO TRE PE 2017) Com base na NBC TG 27 (ativo
imobilizado), assinale a opção correta, em relação à depreciação, ao valor depreciável e ao período de
depreciação.
A) Os normativos contábeis não permitem que o valor residual de um ativo imobilizado seja aumentado
depois de estabelecido.
B) A obsolescência técnica proveniente de mudanças ou as melhorias na produção não são consideradas
na determinação de vida útil de um ativo.
C) O valor depreciável de um ativo imobilizado deve ser apropriado de forma eventual ao longo de sua
vida útil.
D) A depreciação de um ativo imobilizado deve ser interrompida caso ele seja classificado como ativo
mantido para venda.
E) O valor depreciável dos ativos imobilizados é determinado pelo seu valor histórico, antes da dedução de
seu valor residual.
ÃO
13. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA JUDICIÁRIO TRT 7ª REGIÃO 2017) Uma indústria adquiriu um
equipamento produtivo por R$ 320 mil, o qual foi registrado contabilmente e colocado em operação em
13/8/2013. O fabricante estimava a vida útil do equipamento em dez anos. O equipamento será
utilizado em dois turnos de oito horas, razão por que será aplicada a depreciação acelerada calculada
pelo método da linha reta. A empresa considera um valor residual de 10% para todos os seus
equipamentos industriais.
Nessa situação hipotética, considerando-se que a indústria encerra seu exercício social no dia trinta de
setembro de cada ano, é correto afirmar que o valor contábil líquido do equipamento apurado para o
balanço de 2017 é igual a
A) R$ 80 mil.
B) R$ 108 mil.
C) R$ 140 mil.
D) R$ 200 mil.
25
14. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA JUDICIÁRIO TRE BA 2017) Um item patrimonial que atenda aos
requisitos para ser reconhecido como ativo imobilizado no balanço patrimonial de uma companhia
aberta deve ser mensurado por seu custo.
Na ocasião do reconhecimento contábil, deve-se incluir no cálculo do custo do ativo imobilizado o valor
A) do custo incorrido por ocasião da manutenção periódica do ativo imobilizado.
B) do custo de realocação ou reinstalação do ativo imobilizado adquirido.
C) da estimativa inicial dos custos com que o adquirente do ativo imobilizado terá de arcar no futuro para
desmontar e remover o item adquirido e para restaurar o local em que o bem está localizado.
D) do imposto recuperável e incidente no momento da compra do ativo imobilizado.
E) do custo incorrido no período em que o ativo imobilizado ainda não estava sendo utilizado pela
empresa, embora já estivesse apto a operar da forma pretendida pela administração.

Contabilidade AUFC TCU 2018 122


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
15. (CESPE/CEBRASPE – TÉCNICO JUDICIÁRIO TRE BA 2017) Em relação à depreciação de bens e
aos respectivos métodos e cálculo de quotas, assinale a opção correta.
A) A quota de depreciação é o valor resultante da aplicação da taxa sobre o valor correspondente ao
custo de aquisição do bem.
B) A aplicação do método de depreciação denominado soma dos algarismos dos anos resulta em quotas
crescentes ou decrescentes de depreciação.
C) O método de depreciação escolhido deve ser utilizado durante toda a vida útil do ativo, a fim de que
sejam mantidas a uniformidade e comparabilidade das informações.
D) O cálculo das quotas de depreciação e a respectiva contabilização devem ter como referência o mês
em que o bem tenha sido incorporado ao ativo da entidade.
E) Se a depreciação acumulada alcançar 100% do valor depreciável, as quotas deverão continuar a ser
calculadas, desde que o bem ainda esteja em uso na entidade.

16. (CESPE/CEBRASPE – TÉCNICO JUDICIÁRIO TRE BA 2017) No que se refere à contabilização da


baixa de bens do ativo não circulante, o lançamento contábil composto por um débito na conta
A) depreciação e por um crédito na conta depreciação acumulada é representativo da apuração do valor
contábil por ocasião da venda de bens do ativo não circulante.
B) depreciação acumulada e por um crédito na conta veículos é representativo da efetiva baixa do referido
bem, por ocasião de sua venda.
C) caixa/bancos e por um crédito na conta depreciação acumulada é representativo da apuração do ganho
ou da perda na venda de bens do ativo não circulante.
D) ganho ou perdas de capital e por um crédito na conta caixa/bancos é representativo da apuração do
ganho ou perda na venda de bens do ativo não circulante.
E) depreciação acumulada e por um crédito na conta veículos é representativo da apuração do valor
contábil do referido bem, por ocasião de sua venda.

17. (CESPE/CEBRASPE - ANALISTA ADMINISTRATIVO EBSERH 2018) Situação hipotética: Uma


empresa adquiriu o equipamento industrial X, com vida útil estimada de 10 anos e capacidade de
processamento de um milhão de peças. X custou R$ 350 mil e apresentou a produtividade de 80 mil
peças no primeiro ano e 120 mil peças no segundo ano. No final do primeiro trimestre do terceiro ano
de utilização de X, quando já haviam sido produzidas mais 40 mil peças, a empresa resolveu substituir
esse equipamento por um mais moderno, tendo realizado a venda de X por R$ 270 mil. A depreciação
de X foi calculada pelo método das unidades produzidas. Assertiva: Nessa situação, a empresa
realizou uma perda com a baixa de X.

18. (CESPE/CEBRASPE - ANALISTA ADMINISTRATIVO EBSERH 2018) Os imóveis são ativos


imobilizados e, portanto, sofrem depreciação; no entanto, essa depreciação recai somente sobre a
parcela do imóvel correspondente à construção, mas não sobre a parcela correspondente ao terreno.

Contabilidade AUFC TCU 2018 123


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
19. (CESPE/CEBRASPE – TÉCNICO EM CONTABILIDADE EBSERH 2018) Venda de veículo pelo valor
de R$ 10.000, registrado no ativo imobilizado por R$ 30.000, com depreciação acumulada de R$
25.000.
Considerando-se que, na baixa por venda do veículo, há que se apurar ganho ou perda de capital, o
fato deverá ser contabilizado por meio dos seguintes lançamentos.
D – Depreciação acumulada – R$ 25.000
C – Veículos – R$ 25.000
e
D – Caixa/Bancos – R$ 10.000
D – Veículos – R$ 5.000
C – Ganho na baixa de bens – R$ 15.000

GABARITO – Depreciação/Imobilizado
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
C Certo Certo Certo Certo Errado B Errado Errado Errado
11 12 13 14 15 16 17 18 19
C D C C B E Errado Certo Errado

Contabilidade AUFC TCU 2018 124


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO

01. (CESPE/CEBRASPE – TÉCNICO JUDICIÁRIO TRE BA 2017) O método contábil que consiste em
reduzir o valor aplicado na aquisição de direitos de propriedade, inclusive de ativos intangíveis, cuja
existência ou prazo legal ou contratual sejam limitados, é denominado
A) exaustão.
B) amortização.
C) redução ao valor recuperável.
D) depreciação.
E) provisão.

02. (FGV/CONTADOR SEFIN RO 2018) Em 01/07/2014, um clube de futebol adquiriu os direitos


federativos de um jogador por R$ 200 milhões, assinando um contrato de 4 anos. Em 31/12/2014, o
clube recebeu uma oferta de R$ 400 milhões pelo jogador. O clube, no entanto, recusou a oferta. Em
2015, o jogador sofreu uma contusão. Em 31/12/2015 os diretores do clube se reuniram e constataram
que não havia certeza sobre uma transferência. No entanto, o clube poderia ganhar R$ 100 milhões
até o final do contrato com publicidade, caso o jogador permanecesse no clube. Em 2016, o jogador se
recuperou. Em 31/12/2016, o clube recebeu uma proposta formal, pela compra dos direitos federativos
do jogador, de R$150 milhões. Assinale a opção que indica o valor contábil do jogador, em 01/01/2017.
(A) R$ 60 milhões.
(B) R$ 75 milhões.
(C) R$ 90 milhões.
(D) R$ 100 milhões.
(E) R$ 150 milhões.

GABARITO – Amortização e Exaustão


01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
B B

Contabilidade AUFC TCU 2018 125


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS

01. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA JUDICIÁRIO TRE MT 2015) Debênture cujo valor possa ser
convertido em ações é um título de crédito com derivativo embutido.

02. (CESPE/CEBRASPE – AUDITOR TCE RN 2015) Em condições específicas, observada a essência


sobre a forma, uma ação preferencial resgatável poderá constituir um passivo — no emissor — e uma
debênture poderá ser classificada, também pelo emissor, como um item de patrimônio líquido.

03. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA JUDICIÁRIO CONTADORIA STJ 2015) As disponibilidades em


moeda estrangeira devem ter seus saldos contábeis convertidos para a moeda nacional com base na
taxa de câmbio corrente na data do balanço. As variações cambiais resultantes dessa conversão
devem ser registradas em conta de receita, caso haja valorização do real em relação à moeda
estrangeira, ou em conta de despesa, se houver desvalorização do real em relação à moeda
estrangeira.

04. (CESPE/CEBRASPE – AUDITOR GOVERNAMENTAL CGE PI 2015) Por ocasião das competências
mensais, os saldos das contas “encargos financeiros a transcorrer” e “receitas financeiras a
transcorrer” serão reduzidos mediante lançamentos feitos em contas de despesas financeiras e de
receitas financeiras, respectivamente.

05. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA DE CONTROLE CONTÁBIL TCE PR 2016) Em janeiro de 2016,


com a compra de novos equipamentos para renovar seu parque fabril, uma indústria pagou à vista R$
2.500.000, tendo sido o restante dividido em parcelas anuais iguais de R$ 1.500.000, à taxa de juros
de 15% ao ano. Os novos equipamentos foram colocados em uso ainda em janeiro de 2016 e a
estimativa era utilizá-los por 15 anos, prevendo-se, após o uso, um valor residual de R$ 1.000.000. A
empresa utiliza o método linear de depreciação. Na data de aquisição dos equipamentos, o
departamento financeiro elaborou a tabela a seguir, referente às parcelas a vencer do financiamento.

Na data da aquisição, a conta redutora do financiamento, no passivo circulante, apresentava saldo


inferior a R$ 200.000.
86

Contabilidade AUFC TCU 2018 126


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
06. (CESPE/CEBRASPE – TÉCNICO JUDICIÁRIO TRE BA 2017) Considerando que uma empresa tenha
aplicado determinada quantia por certo período e que essa aplicação tenha rendido juros e correção
monetária pré-fixados, assinale a opção correta a respeito da contabilização das operações que
envolvem a aplicação.
A) A conta juros passivos a vencer, de natureza credora, receberá um débito pelo valor dos juros sobre a
aplicação, e um crédito por ocasião da apropriação da receita ganha no período.
B) A conta variações monetárias ativas a vencer, de natureza devedora, receberá um débito pelo valor da
correção monetária, no momento da aplicação, e um crédito por ocasião da apropriação da receita
ganha no período.
C) A conta variações monetárias ativas a vencer, de natureza credora, receberá um crédito pelo valor da
correção monetária, no momento da aplicação, e um débito por ocasião da apropriação da receita
ganha no período.
D) A conta variações monetárias passivas a vencer, de natureza credora, receberá um débito pelo valor da
correção monetária, no momento da aplicação, e um crédito por ocasião da apropriação da receita
ganha no período.
E) A conta juros ativos a vencer, de natureza devedora, receberá um débito pelo valor dos juros sobre a
aplicação, e um crédito por ocasião da apropriação da receita ganha no período.

07. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA DE GESTÃO EDUCACIONAL SEE DF 2017) Os custos para


colocação de debêntures em um mercado de livre concorrência, desde que não impliquem nenhum
tipo de transação forçada, expressam um valor justo para o passivo debênture.

08. (CESPE/CEBRASPE – AUDITOR DE CONTAS PÚBLICAS TCE PB 2018) O CPC definiu custo de
transação como o gasto incorrido e diretamente atribuível, entre outras, às atividades necessárias à
distribuição primária de ações ou bônus de subscrição. Ainda segundo o CPC, o referido custo, quanto
à sua natureza, é um gasto
A) fixo.
B) incremental.
C) operacional.
D) diferencial.
E) financeiro.

GABARITO – Empréstimos e Financiamentos


01 02 03 04 05 06 07 08
Certo Certo Errado Certo Certo C Errado B

Contabilidade AUFC TCU 2018 127


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
CPC 04 – ATIVO INTANGÍVEL

01. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA JUDICIÁRIO TRE MT 2015) Com relação a contas ativas diversas,
assinale a opção correta.
A) Um ativo que possa ser vendido em uma eventual necessidade financeira da empresa é um item de
estoque.
B) Os direitos realizáveis devem ser registrados, no ativo realizável a longo prazo, em até 360 dias do
encerramento do exercício social.
C) Uma patente desenvolvida pela própria empresa deve ser registrada no intangível e mensurada a valor
justo.
D) Um ativo intangível com vida útil definida, apesar de ser objeto de amortização, também está sujeito a
teste de impairment.
E) A contabilização da provisão para perda em contas a receber deve ser realizada de forma prospectiva.

A Cia. ABC adquiriu uma patente capaz de lhe gerar entradas líquidas de caixa durante doze anos. Na
mesma data, um terceiro assumiu o compromisso de comprar, após seis anos, essa patente da Cia.
ABC por um valor equivalente a 50% do valor justo da patente na data em que esta foi adquirida. A
Cia. ABC pretende honrar o compromisso assumido e vender a patente conforme o acordado.

A partir dessa situação hipotética, julgue os próximos itens.

02. (CESPE/CEBRASPE – CONTADOR TELEBRÁS 2015) O compromisso de venda futura desobriga a


Cia. ABC de efetuar a análise quanto à redução no valor recuperável da patente durante o período em
que esta estiver sob o controle da referida companhia.

03. (CESPE/CEBRASPE – CONTADOR TELEBRÁS 2015) A patente deve ter o seu valor contábil
integralmente amortizado pela Cia. ABC ao longo dos seis anos.

04. (CESPE/CEBRASPE – CONTADOR ENAP 2015) O ativo intangível deve, prioritariamente, ser
financiado com recursos de longo prazo, sejam eles próprios ou de terceiros; em último caso, podem
ser utilizados recursos de curto prazo, de terceiros.

05. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA DO MPU 2015) O ativo intangível gerado internamente não deve
ser reconhecido nas demonstrações contábeis.

06. (CESPE/CEBRASPE – CONTADOR FUB 2015) A venda de uma marca desenvolvida por determinada
empresa implica a baixa do intangível correspondente contra uma conta de custo ou despesa e o
registro do valor efetivamente recebido contra uma conta de receita, para posterior apuração do
resultado obtido na transação.

Contabilidade AUFC TCU 2018 128


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
07. (CESPE/CEBRASPE – CONTADOR FUB 2015) Em 1.º/1/2014, certa sociedade empresária adquiriu
dois ativos intangíveis com as seguintes características:

Em 31/12/2014, os valores justos dos intangíveis I e II foram avaliados em R$ 90.000 e R$ 80.000,


respectivamente. Dessa forma, em 31/12/2014, o valor líquido desses dois ativos evidenciado no
balanço patrimonial foi de R$ 180.000.

08. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA CONTABILIDADE E FINANÇAS FUNPRESP 2016) O


departamento de contabilidade de uma empresa fez o lançamento na conta sistemas de aplicativos
software, a débito, e na conta bancos, a crédito. O custo do aplicativo foi mensurado com segurança
para que a empresa pudesse usufruir dos benefícios econômicos desse software. Nessa situação, o
lançamento realizado representa o registro da aquisição de um aplicativo, com pagamento à vista,
sendo esse ativo contabilizado como integrante do grupo do ativo não circulante — intangível.

09. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA JUDICIÁRIO TRE TO 2017) De acordo com o pronunciamento do


CPC que trata de ativos intangíveis, o tratamento contábil que uma companhia aberta deve adotar em
relação aos gastos destinados à geração de ativo intangível internamente e realizados durante a fase
de pesquisa de projeto interno consiste em reconhecer esses gastos como
A) despesa, que não deve ser apropriada ao custo do ativo intangível no futuro.
B) resultado não abrangente, que permanecerá em conta específica do patrimônio líquido até que o ativo
intangível atenda aos critérios de reconhecimento.
C) ativo não circulante, que estará sujeito a amortização futura.
D) despesa, que deve ser apropriada ao custo do ativo intangível a partir da data em que tal ativo passar a
atender aos critérios de reconhecimento.
E) ativo não circulante, que não estará passível de amortização futura.

10. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA JUDICIÁRIO TRT 7ª REGIÃO 2017) Assinale a opção


correspondente a elemento que é classificado no ativo intangível.
A) benfeitorias em imóveis de terceiros
B) despesas pré-operacionais
C) participações em fundos de investimentos
D) ágio pago por rentabilidade futura (goodwill)

Contabilidade AUFC TCU 2018 129


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
11. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA JUDICIÁRIO TRE BA 2017) Por meio de um contrato de cessão
de direitos autorais, uma editora que está sujeita às regras contábeis estabelecidas pelo CPC adquire
o direito de publicar, com exclusividade, determinada obra pelo prazo de cinco anos, esperando um
retorno de 10% ao ano sobre o capital investido. Considerando os preceitos do pronunciamento
contábil do CPC que disciplinam o reconhecimento, a mensuração e a evidenciação de ativos
intangíveis, assinale a opção correta a respeito da situação apresentada.
A) O reconhecimento inicial dos direitos autorais adquiridos pela editora deve ser feito com base no valor
de mercado, independentemente do valor negociado entre as partes no momento da transação.
B) Dada a expectativa de retorno de 10% ao ano, permite-se que não se aplique o teste de valor
recuperável de ativo aos direitos autorais adquiridos pela editora.
C) Os direitos autorais adquiridos não estão sujeitos à amortização periódica de seu valor.
D) As características dos direitos autorais adquiridos revelam que eles não podem ser considerados
ativos identificáveis para fins de reconhecimento contábil desses ativos.
E) As condições da contratação indicam que a editora passou a ter o controle sobre os direitos autorais
por ela adquiridos.
32
12. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA JUDICIÁRIO TRE PE 2017) Considerando que, na correta
contabilização de ativos intangíveis, os analistas contábeis devem ter atenção especial aos critérios de
reconhecimento e mensuração, assinale a opção correta.
A) Os valores aplicados em softwares, patentes, direitos autorais, listas de clientes, quotas de importação
e franquias devem ser reconhecidos como ativos intangíveis integrantes do patrimônio da entidade.
B) A perda por redução ao valor recuperável não se aplica a ativos intangíveis.
C) Gastos aplicados em pesquisa e desenvolvimento são reconhecidos como ativos intangíveis
independentemente da geração de expectativa de benefícios econômicos futuros.
D) Ativos intangíveis não podem ser classificados como mantidos para venda, mesmo que se destinem a
alienação.
E) Um dos critérios para a identificação de um ativo intangível diz respeito à possibilidade de separação
deste ativo dos demais pertencentes à entidade, de forma que ele possa ser vendido, transferido,
licenciado ou alugado.

13. (CESPE/CEBRASPE – OFICIAL DE INTELIGÊNCIA ABIN 2018) Os gastos incorridos com marcas,
títulos de publicações, listas de clientes e outros itens similares devem ser reconhecidos como ativos
intangíveis: seus custos podem ser mensurados com confiabilidade, e os fluxos de benefícios
econômicos futuros esperados atribuíveis ao uso desse ativo são gerados em favor da entidade.

14. (CESPE/CEBRASPE – OFICIAL DE INTELIGÊNCIA ABIN 2018) Software em fase de


desenvolvimento de projeto interno é exemplo de ativo intangível a ser reconhecido, em que os custos
incorridos só podem ser capitalizados após a possibilidade de determinação da viabilidade tecnológica,
se for possível medir os fluxos de benefícios econômicos futuros atribuídos a esse ativo, e ainda, se
houver a intenção de uso ou venda.

Contabilidade AUFC TCU 2018 130


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
15. (CESPE/CEBRASPE – OFICIAL DE INTELIGÊNCIA ABIN 2018) Para que um item seja classificado
como ativo intangível, o seu custo deve ser mensurado com confiabilidade e os fluxos de benefícios
econômicos futuros esperados atribuíveis ao uso desse ativo devem ser gerados em favor da entidade.

GABARITO – Ativo Intangível


01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
D Errado Errado Certo Errado Errado Errado Certo A D
11 12 13 14 15
E E Anulada Certo Certo

OPERAÇÕES COM MERCADORIAS

01. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA JUDICIÁRIO CONTADORIA STJ 2015) O imposto de importação


e os impostos não recuperáveis junto ao fisco, diretamente atribuíveis à aquisição de mercadorias
destinadas à revenda, devem compor o custo de aquisição desses estoques.

02. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA JUDICIÁRIO CONTADORIA STJ 2015) Valores anormais de


desperdício de matéria-prima não são considerados custos de estoques e devem ser reconhecidos
como despesas do período em que ocorreu o desperdício.

03. (CESPE/CEBRASPE – ESPECIALISTA EM GESTÃO AUDITORIA TELEBRÁS 2015) O custo de


aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e outros tributos
recuperáveis, bem como os custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à
aquisição de produtos acabados, materiais e serviços.

04. (CESPE/CEBRASPE – CONTADOR MTE 2014) O custo do produto vendido apurado pelo método da
média ponderada móvel será sempre um valor intermediário entre o custo apurado pelo método PEPS
e o apurado pelo método UEPS.

Uma empresa cujas operações de compra e venda estão sujeitas à incidência de ICMS de 17%
apresenta, em um mesmo ano, as seguintes informações de seu estoque de mercadorias:

 30/9 – estoque existente: 30 unidades a R$ 18,00 cada unidade;


 6/10 – compras a prazo: 100 unidades a R$ 24,10 cada unidade;
 7/10 – vendas a prazo: 60 unidades a R$ 36,14 cada unidade;
 8/10 – compras à vista: 100 unidades a R$ 30,12 cada unidade;
 9/10 – vendas à vista: 90 unidades a R$ 36,14 cada unidade.

Acerca dessa situação, julgue os itens que se seguem, considerando que, no PEPS, saem as
primeiras unidades e ficam as últimas, e que o custo da mercadoria vendida (CMV) será
correspondente às primeiras unidades a ingressarem no estoque.

Contabilidade AUFC TCU 2018 131


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
05. (CESPE/CEBRASPE – ESPECIALISTA EM GESTÃO FINANÇAS TELEBRÁS 2015) O valor total do
estoque final pelo PEPS, que corresponde às 80 últimas unidades compradas em 8/10, é inferior a R$
2.100,00.

06. (CESPE/CEBRASPE – ESPECIALISTA EM GESTÃO FINANÇAS TELEBRÁS 2015) De acordo com


as informações apresentadas, como saíram 150 unidades pelo PEPS, o CMV será formado pelas 60
unidades vendidas em 7/10 e pelas 90 vendidas em 9/10.

07. (CESPE/CEBRASPE – ESPECIALISTA EM GESTÃO FINANÇAS TELEBRÁS 2015) O valor do CMV,


considerando-se o PEPS, é superior a R$ 3.000,00.

08. (CESPE/CEBRASPE – ESPECIALISTA EM GESTÃO FINANÇAS TELEBRÁS 2015) Em regra, os


tributos incidentes sobre as vendas e os serviços que se configuram como deduções da receita bruta
são: o ICMS, o ISS, o PIS, a COFINS e o imposto sobre importação.

09. (CESPE/CEBRASPE – ESPECIALISTA EM GESTÃO FINANÇAS TELEBRÁS 2015) O desconto


comercial é uma redução do preço concedida no ato da venda, ao passo que o desconto financeiro é
disponibilizado sob o compromisso de o cliente pagar a dívida até determinada data. Na DRE, o
desconto comercial é dedução da receita bruta; por sua vez, o desconto financeiro é despesa
operacional financeira.

10. (CESPE/CEBRASPE – CONTADOR MTE 2014) O ICMS sobre compras é um tributo recuperável em
empresas comerciais, ao passo que o IPI sobre compras somente pode ser recuperado pelas
empresas industriais.

Em 15/7/2015, uma empresa adquiriu, à vista, mercadorias para revenda no valor unitário de R$ 7,00,
contemplando todos os custos de aquisição. Em 31/7/2015, o preço de reposição unitário das referidas
mercadorias havia alcançado o valor de R$ 7,80, ao passo que o preço de venda unitário estimado da
mercadoria era R$ 12,50, e o gasto estimado necessário para a concretização da venda era R$ 1,50
por unidade. Em uma transação sem favorecimentos, cada uma dessas mercadorias poderia ser
trocada no mercado pelo valor de R$ 12,50 no último dia do mês de julho de 2015.

Com base na situação hipotética apresentada, julgue os próximos itens.

11. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA JUDICIÁRIO CONTADORIA STJ 2015) Em 31/7/2015, o valor


justo de cada unidade da mercadoria adquirida era R$ 11,00.

12. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA JUDICIÁRIO CONTADORIA STJ 2015) Em 31/7/2015, o custo


corrente unitário das mercadorias adquiridas era R$ 7,80.

13. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA JUDICIÁRIO CONTADORIA STJ 2015) Em atendimento ao


princípio do registro pelo valor original, que indica o custo histórico como a base de mensuração a ser
utilizada para o registro inicial dos componentes patrimoniais, cada unidade da mercadoria adquirida
deve ser reconhecida ao preço de R$ 7,00.

Contabilidade AUFC TCU 2018 132


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
14. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA DO MPU 2015) O valor de custo do estoque deve incluir todos os
custos de aquisição e de transformação bem como outros custos incorridos para trazer os estoques à
sua condição e à sua localização atuais.

A tabela a seguir mostra o relatório de compras de mercadorias para revenda e de vendas de


mercadorias de determinada entidade no mês de fevereiro de 20X6.

Com referência ao relatório apresentado, julgue os itens a seguir.

15. (CESPE/CEBRASPE – CONTADOR TELEBRÁS 2015) Situação hipotética: Uma empresa mudou seu
critério de avaliação de custos de estoque de PEPS para média ponderada móvel. Assertiva: Nessa
situação, se houver deflação no mercado dos produtos da empresa, a mudança de critério contábil
adotada tenderá a reduzir o lucro bruto da empresa no exercício.

16. (CESPE/CEBRASPE – ASSISTENTE ÁREA ADM CONTABIDADE FUNPRESP JUD 2016) Caso a
entidade mantenha os registros por meio do método PEPS (primeiro a entrar, primeiro a sair) e resolva
alterar a forma de mensuração para a média ponderada móvel (MPM), será necessário ajustar o
resultado, de modo a constar um débito na conta de custo da mercadoria vendida e um crédito em
estoques de mercadorias.

17. (CESPE/CEBRASPE – ASSISTENTE ÁREA ADM CONTABIDADE FUNPRESP JUD 2016) Pelo
método PEPS (primeiro a entrar, primeiro a sair) de avaliação de estoque, constata-se que o valor do
estoque final foi inferior a R$ 275.000,00.

18. (CESPE/CEBRASPE – ASSISTENTE ÁREA ADM CONTABIDADE FUNPRESP JUD 2016)


Considerando-se o método de avaliação de estoque pela média ponderada, é correto afirmar que o
lucro foi superior a R$ 550.000,00.

19. (CESPE/CEBRASPE – ASSISTENTE ÁREA ADM CONTABIDADE FUNPRESP JUD 2016) Se a


avaliação de estoque tivesse sido feita pela média ponderada, o valor do estoque final teria sido
superior a R$ 300.000,00.

20. (CESPE/CEBRASPE – TÉCNICO JUDICIÁRIO TRE BA 2017) Os descontos incondicionais obtidos


nas compras de mercadorias, quando a empresa opta por registrá-los, são contabilizados a débito de
uma conta representativa dos referidos descontos e a crédito da conta mercadorias.
Contabilidade AUFC TCU 2018 133
www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
21. (CESPE/CEBRASPE – TÉCNICO JUDICIÁRIO TRE BA 2017) O lançamento contábil composto por
um débito na conta matérias-primas, outro débito na conta Imposto sobre Produtos Industrializados
(IPI) a recuperar e um crédito na conta bancos é representativo do fato contábil compra de matéria-
prima, à vista, com incidência do IPI.

22. (CESPE/CEBRASPE – PERITO CRIMINAL CONTÁBEIS SDS PE 2016) Os itens que podem ser
reconhecidos como custo dos estoques incluem
A) lote de materias-primas danificado por queda durante seu deslocamento ate a area produtiva.
B) salarios e encargos do almoxarife responsavel pelo estoque de produtos em processamento.
C) custos de telefonia e salarios e encargos do departamento de compra de materias-primas
industrializaveis.
D) fretes e seguros relativos aos produtos acabados comercializados.
E) encargos financeiros cobrados em aquisicao de materias-primas a prazo.

23. (CESPE/CEBRASPE – PERITO CRIMINAL CONTÁBEIS SDS PE 2016) Em 2016, uma


concessionaria de veiculos iniciou o mes de janeiro com tres veiculos em estoque, cada um dos quais
tendo custado R$ 50.000. Ainda em janeiro, a empresa adquiriu mais dois veiculos por R$ 40.000 cada
um e, em fevereiro, vendeu três veiculos, obtendo uma receita liquida de vendas de R$ 180.000.
Nessa situacao hipotetica, considerando que a empresa adote o metodo do custo especifico e que
apenas um dos veiculos vendidos tenha sido adquirido em janeiro de 2016,
A) o valor total de veiculos em estoque no final do mes de janeiro foi inferior a R$ 225.000.
B) o lucro bruto auferido pela concessionaria foi superior a 19% da receita liquida de vendas.
C) o valor do estoque final no mes de fevereiro ficou abaixo de R$ 88.000.
D) o custo das mercadorias vendidas no periodo foi obtido pelo valor das mercadorias que permaneceram
em estoque no final de fevereiro.
E) o custo dos veiculos vendidos e superior a R$ 142.000.QUESTÃO 46

24. (CESPE/CEBRASPE – PERITO CRIMINAL CONTÁBEIS SDS PE 2016) Um mercado, contribuinte do


ICMS, adquiriu, a prazo, mercadorias para revenda pelo valor, na nota fiscal, de R$ 200.000. O valor
do ICMS, ja incluido no valor das mercadorias, e de R$ 36.000. Nessa situacao hipotetica,
A) o valor de R$ 200.000 deve ser registrado na contabilidade do mercado a credito na conta de
fornecedores.
B) o ICMS sobre a compra deve ser registrado na conta de ICMS a pagar.
C) o mercado nao tem direito ao credito do ICMS.
D) a contabilidade deve registrar as mercadorias no estoque pelo valor de R$ 200.000.
E) o ICMS deve ser lancado na conta contabil de ICMS a recuperar no ativo.

Contabilidade AUFC TCU 2018 134


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
25. (CESPE/CEBRASPE – PERITO CRIMINAL CONTÁBEIS SDS PE 2016) Uma empresa tinha os
seguintes saldos contabeis, em reais, no inicio de janeiro de 2016.

Considerando que, em janeiro de 2016, essa empresa tenha vendido todo o seu estoque, a vista, por
R$ 52.500, sendo o ICMS que integre o valor das vendas igual a R$ 6.400, assinale a opção correta.
A) Se o reconhecimento da venda tiver sido feito de modo correto, entao foi realizado o lancamento de
debito em contas a receber e credito no estoque.
B) Apos a apuracao do ICMS, a conta ICMS a recuperar deve ter apresentado saldo credor.
C) O ICMS recolhido pela empresa foi superior a R$ 2.000.
D) O valor da despesa do custo das mercadorias vendidas deve ter sido registrado em conta patrimonial.
E) O valor da receita liquida de vendas foi menor que R$ 45.000.

26. (CESPE/CEBRASPE – PERITO CRIMINAL CONTÁBEIS SDS PE 2016) A empresa X adquiriu, a


prazo, em 1.o/4/2016, cem computadores por R$ 1.000 cada um. Em 2/4/2016, ela vendeu, a vista,
50% do estoque por R$ 100.000; em 5/4/2016, um cliente dessa empresa devolveu um computador.
Acerca dessa situacao hipotetica, assinale a opcao correta, considerando que o estoque inicial da
empresa X era igual a zero e desprezando o impacto tributario.
A) O custo das mercadorias vendidas foi inferior a R$ 48.000.
B) O estoque final em 30/4/2016 era superior a R$ 50.000.
C) Na demonstracao de resultado do periodo, o valor da receita liquida sera inferior a R$ 50.000.
D) Se as referidas transacoes foram as unicas que a empresa X teve no periodo em questao, entao o lucro
liquido dessa empresa foi superior ao lucro bruto.
E) O lancamento contabil correto da devolucao do cliente seria a debito de fornecedor e a credito de
mercadorias em estoque.

27. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA DE CONTROLE CONTÁBIL TCE PR 2016) No estoque da


empresa comercial RT Ltda., havia, no início de maio de 2015, 50 unidades de raquetes de tênis, no
valor de R$ 200 cada uma. Naquele mês, a empresa comprou, no dia 10, 150 unidades desse mesmo
produto, ao custo unitário de R$ 210, e, no dia 18, outras 120 unidades, ao custo total de R$ 26.400.
Por apresentarem defeitos, em 24 de maio, 40 unidades da última compra foram devolvidas. A
empresa registrou, também, duas vendas dessas raquetes, ao preço unitário de R$ 350: 80 unidades
foram vendidas em 15 de maio e 180 unidades foram vendidas em 23 de maio. A empresa mantém um
controle permanente do estoque.
Assinale a opção correta acerca das operações apresentadas no mês de maio de 2015.
A) O custo das vendas seria igual a R$ 63.875, se fosse utilizado o método primeiro que entra, primeiro
que sai (PEPS).
B) Se fosse calculado pelo método da média ponderada, o valor do estoque, após a primeira venda, seria
inferior a R$ 25.000.
C) O estoque final, que era de 20 unidades, teria custo unitário de R$ 214, se fosse utilizado o método da
média ponderada.
D) O custo das vendas calculado pelo método da média ponderada é igual a R$ 91.000.

Contabilidade AUFC TCU 2018 135


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
E) Entre todos os métodos utilizados, o da média ponderada é aquele que fornece o menor custo das
mercadorias vendidas.

28. (CESPE/CEBRASPE – CONTADOR DPU 2016) Caso uma economia apresente preços perfeitamente
estáveis, o saldo final dos estoques será o mesmo, independentemente de o método escolhido ser a
média ponderada ou o primeiro que entra, primeiro que sai.

29. (CESPE/CEBRASPE – CONTADOR DPU 2016) Na compra de mercadorias à vista, caso seja utilizado
o sistema de inventário permanente, deverão ser lançados estoques de mercadorias e impostos a
recolher a débito, em contrapartida de disponível a crédito.

30. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA JUDICIÁRIO TRT 7ª REGIÃO 2017) Uma indústria adquiriu
matéria-prima com R$ 220 mil de preço na nota fiscal e pagou R$ 6 mil pelo frete desse produto à
transportadora. Nessa negociação, estão presentes as alíquotas:
IPI = 10%; ICMS = 20%; PIS (não cumulativo) = 1,65% e COFINS (não cumulativo) = 7,6%.
Nessa situação hipotética, o valor a ser registrado no ativo para a matéria-prima é igual a
A) R$ 146.850.
B) R$ 145.745.
C) R$ 147.500.
D) R$ 145.650.

31. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA JUDICIÁRIO TRT 7ª REGIÃO 2017) Uma empresa, sujeita ao
regime não cumulativo de PIS e COFINS, em determinado período apresentou os seguintes
resultados:
• faturamento bruto: R$ 300 mil;
• IPI destacado no valor do faturamento bruto: R$ 30 mil;
• descontos incondicionais: R$ 20 mil;
• descontos condicionais: R$ 40 mil;
• devolução de vendas: R$ 10 mil;
• despesas com fornecimento de água: R$ 20 mil;
• valor de aquisição de bens para revenda: R$ 100 mil.
Nessa situação, a base de cálculo do PIS e da COFINS é igual a
A) R$ 120.000.
B) R$ 100.000.
C) R$ 80.000.
D) R$ 140.000.

Contabilidade AUFC TCU 2018 136


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
32. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA JUDICIÁRIO TRE BA 2017) O valor do custo de aquisição de
estoques compreende o preço de compra
A) acrescidos dos tributos, exceto os recuperáveis, e os custos de transporte diretamente atribuíveis à
aquisição, deduzidos os descontos comerciais.
B) acrescidos dos tributos, exceto os recuperáveis, deduzidos os custos de transporte e de seguro
atribuíveis à aquisição.
C) deduzidos todos os impostos, os custos de transporte diretamente atribuíveis à aquisição e os
descontos comerciais.
D) sem deduções ou acréscimos decorrentes do valor descrito na nota fiscal de aquisição.
E) deduzidos todos os tributos incidentes sobre a mercadoria e acrescidos os custos de armazenagem.

33. (CESPE/CEBRASPE – TÉCNICO JUDICIÁRIO TRE BA 2017) O imposto que é apurado pelo valor
incidente sobre as vendas, deduzido o imposto sobre as compras em determinado período (mês), e
que constitui obrigação de pagamento pela companhia em meses subsequentes, conforme os prazos
concedidos pela autoridade tributária, é o
A) IPI.
B) IOF.
C) ISS.
D) ICMS.
E) IRRF.

Uma empresa adquiriu R$ 220.000 de materiais para a produção, sendo recuperáveis R$ 20.000 de IPI
e R$ 24.000 de ICMS. Considerando essa situação hipotética, julgue os seguintes itens a respeito do
tratamento contábil aplicável aos impostos e às contribuições.

34. (CESPE/CEBRASPE - ANALISTA ADMINISTRATIVO EBSERH 2018) O lançamento contábil a ser


realizado na data de aquisição dos materiais deverá ser o seguinte.
D – Estoque de matérias-primas – R$ 176.000
D – IPI a recuperar – R$ 20.000
D – ICMS a recuperar – R$ 24.000
C – Fornecedores – R$ 220.000

35. (CESPE/CEBRASPE - ANALISTA ADMINISTRATIVO EBSERH 2018) O lançamento contábil a ser


realizado no término do período de apuração do IPI deverá ser o seguinte.
D – IPI a recuperar – R$ 20.000
C – IPI a recolher – R$ 20.000

36. (CESPE/CEBRASPE – TÉCNICO EM CONTABILIDADE EBSERH 2018) Na contabilização da compra


de mercadorias, utilizando-se o método da conta mista e o sistema de inventário periódico, e
considerando-se que o pagamento seja realizado 50% à vista e 50% divididos em quatro parcelas, o
lançamento utilizado será de segunda fórmula.

Contabilidade AUFC TCU 2018 137


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
A seguir, são apresentados os fatos I e II relativos à empresa Comercial Varejos Ltda., que utiliza o
sistema de conta-corrente para apurar o ICMS.

I Venda de mercadorias a prazo no valor de R$ 6.000, com desconto incondicional concedido de R$


250.

II Contabilização de ajuste mensal relativo ao ICMS, considerando-se que já foi apurado saldo credor de
R$ 500 na conta ICMS a recuperar.

37. (CESPE/CEBRASPE – TÉCNICO EM CONTABILIDADE EBSERH 2018) O desconto mencionado no


fato I, nos termos da legislação vigente, tem, obrigatoriamente, de ser registrado. A contabilização do
referido fato será da forma a seguir.
D – Duplicatas a receber – R$ 6.000
C – Descontos incondicionais concedidos – R$ 250
C –Vendas de mercadorias – R$ 5.750

38. (CESPE/CEBRASPE – TÉCNICO EM CONTABILIDADE EBSERH 2018) Considerando-se que a


empresa utiliza o sistema de conta-corrente para apurar o ICMS, o saldo credor mencionado no fato II
indica que há valores a recolher ao Estado. Assim, o lançamento de ajuste na referida conta deverá ser
feito conforme apresentado a seguir.
D – ICMS a recuperar – R$ 500
C – ICMS a recolher – R$ 500

39. (CESPE/CEBRASPE – AUDITOR DO ESTADO DO RS 2018) Os abatimentos são obtidos ou


concedidos em virtude de as empresas realizarem grandes compras de mercadorias.

40. (CESPE/CEBRASPE – AUDITOR DO ESTADO DO RS 2018) O pagamento de fretes de mercadorias


enviadas a clientes não implica ajuste da conta estoques no sistema de inventário permanente.

GABARITO – Operações com Mercadorias


01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
Certo Certo Errado Errado Certo Errado Certo Errado Certo Errado
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
Errado Certo Certo Certo Errado Certo Errado Certo Certo Errado
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
Certo B B E C B B Certo Errado C
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
D A D Certo Errado Certo Errado Certo Errado Certo

Contabilidade AUFC TCU 2018 138


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
DRE – DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO

01. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA JUDICIÁRIO TRE MT 2015) A tabela acima contém informações
relativas às posições contábeis, com valores em reais, de determinada empresa em certo exercício
social. Tendo como referência as informações da tabela e assuntos a ela correlatos, assinale a opção
correta a respeito da demonstração do resultado do exercício.
A) O lucro antes do imposto de renda e da CSLL somou R$ 52.000.
B) As outras receitas e despesas somam R$ 7.000.
C) A demonstração apurada segundo a Lei das Sociedades por Ações inicia-se com as vendas líquidas.
D) O lucro bruto somou R$ 80.000.
E) O lucro líquido do exercício totalizou R$ 13.000.

02. (CESPE/CEBRASPE – CONTADOR TELEBRÁS 2015) Na demonstração do resultado do exercício, a


receita líquida de vendas é obtida por meio da dedução das despesas de IRPJ (imposto de renda
pessoa jurídica) e CSLL (contribuição social sobre o lucro líquido) da receita bruta de vendas.

Contabilidade AUFC TCU 2018 139


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
03. (CESPE/CEBRASPE – CONTADOR TELEBRÁS 2015) Para obtenção do lucro antes do imposto de
renda, receitas e despesas não operacionais são deduzidas dos resultados operacionais.

04. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA JUDICIÁRIO CONTADORIA STJ 2015) Na demonstração do


resultado do exercício, o lucro bruto representa a diferença entre a receita líquida e o custo dos
produtos, das mercadorias ou dos serviços vendidos.

05. (CESPE/CEBRASPE – CONTADOR FUB 2015) O valor das receitas de vendas a prazo que ainda não
tenha sido recebido quando da elaboração da demonstração do resultado do exercício será
evidenciado juntamente com o valor das demais receitas, em decorrência do princípio da competência.

06. (CESPE/CEBRASPE – AUDITOR FEDERAL DE CONTROLE EXTERNO TCU 2015) Situação


hipotética: As seguintes informações constam da demonstração do resultado do exercício da empresa
XYZ S.A. referente ao exercício de 2014.

Assertiva: De acordo com esses dados, ao final do exercício de 2014, o lucro bruto apurado pela
companhia foi superior a R$ 1.000.000,00 e o resultado anterior aos tributos sobre o lucro
correspondeu a um prejuízo superior a R$ 200.000,00.

07. (CESPE/CEBRASPE – CONTADOR ENAP 2015) A demonstração de resultado do exercício (DRE),


confronta receitas, custos e despesas, incorridos pela empresa, para apresentar os resultados (lucro
ou prejuízo) auferidos em determinado exercício social, os quais são contabilmente transferidos para
as contas do patrimônio líquido, o que zera os saldos das contas de origem.

08. (CESPE/CEBRASPE – AUDITOR FEDERAL DE CONTROLE EXTERNO TCU 2015) O custo das
mercadorias vendidas é mensurado e apresentado de forma a demonstrar ao usuário, na DRE, o custo
dos produtos acabados e o custo dos produtos em elaboração.
09. (CESPE/CEBRASPE – AUDITOR GOVERNAMENTAL CGE PI 2015) O lucro anterior ao imposto de
renda é obtido mediante dedução das despesas não operacionais e acréscimo das receitas não
operacionais, com inclusão de resultados financeiros sobre o lucro ou prejuízo operacional.

Contabilidade AUFC TCU 2018 140


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
10. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA DO MPU 2015) Para disponibilizar informações relevantes,
comparáveis e compreensíveis, a entidade deve apresentar separadamente rubricas de receitas
oriundas de itens extraordinários na demonstração do resultado.

11. (CESPE/CEBRASPE – CONTADOR FUB 2015) A administração de uma entidade, a partir de


avaliações de fatores históricos e setoriais e da natureza da própria entidade, pode optar, na
demonstração do resultado do exercício, pela classificação por natureza das despesas.

12. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA ÁREA ADM CONTABIDADE FUNPRESP JUD 2016) A receita
líquida com a venda de produtos corresponde à diferença entre a receita bruta da venda dos produtos
e o custo da sua produção.

13. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA ÁREA ADM CONTABIDADE FUNPRESP JUD 2016) A partir de
2009, as despesas decorrentes do pagamento de juros de empréstimos passaram a ser incluídas em
um novo grupo de contas, denominado outras despesas, o qual substituiu o antigo grupo despesas não
operacionais.

14. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA ÁREA ADM CONTABIDADE FUNPRESP JUD 2016) No Brasil, o
lucro líquido contabilmente apurado difere do lucro utilizado para a apuração do imposto de renda,
denominado lucro real.

15. (CESPE/CEBRASPE – AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO FISCALIZAÇÃO TCE PA 2016) Para a


apuração do resultado do exercício e o levantamento da demonstração do resultado, devem-se
considerar as receitas — independentemente de seu efetivo recebimento — e a totalidade das
despesas e custos — independentemente de já terem gerado receitas.

16. (CESPE/CEBRASPE – AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO ÁREA ADM TCE PA 2016) O modelo
de demonstração do resultado do exercício previsto na Lei n.º 6.404/1976 inicia-se pela receita bruta,
apurando-se a receita líquida a partir das deduções de impostos sobre vendas, devoluções e outras
deduções sobre a receita bruta.

17. (CESPE/CEBRASPE – AUDITOR FISCAL DE CONTROLE EXTERNO TCE SC 2016) Para fins de
elaboração da demonstração do resultado do exercício, a receita de venda é contabilizada por ocasião
da transferência dos riscos e benefícios das mercadorias, dos produtos e dos serviços fornecidos pela
entidade.

18. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA JUDICIÁRIO TRT 7ª REGIÃO 2017) A partir dos pronunciamentos
do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), novos parâmetros para a contabilidade brasileira
foram estabelecidos, incluindo as demonstrações contábeis a serem apresentadas. De acordo com os
pronunciamentos do CPC, a demonstração do resultado do exercício inicia-se pela receita bruta de
vendas, seguida pela dedução dos impostos, devoluções e abatimentos.

Contabilidade AUFC TCU 2018 141


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
19. (CESPE/CEBRASPE – TÉCNICO JUDICIÁRIO TRE BA 2017) O livro-razão de determinada empresa
apresentou, ao final do exercício, as informações a seguir.

Considerando-se essas informações, no que se refere à elaboração da demonstração do resultado do


exercício, é correto afirmar que
A) o lucro operacional foi de R$ 120.000.
B) o resultado antes das participações foi igual a R$ 132.000.
C) o resultado antes do imposto de renda e da contribuição social sobre o lucro foi de R$ 180.000.
D) o lucro operacional bruto foi de R$ 200.000.
E) a receita operacional líquida foi igual a R$ 440.000.

Contabilidade AUFC TCU 2018 142


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
20. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA JUDICIÁRIO TRE PE 2017)

Após o levantamento do balanço patrimonial da empresa Beta S.A., apresentado na tabela precedente,
ocorreram as seguintes operações:
 prestação de serviços com recebimento à vista, no valor de R$ 16.500;
 pagamento de R$ 5.800 referentes a salários;
 apropriação de despesas financeiras referente às contas a pagar, no valor de R$ 400;
 pagamento de R$ 200 relativos a despesas com tributos;
 venda de 50% dos investimentos, com recebimento de R$ 5.000 previsto para 30 dias;
 pagamento a fornecedores, no valor de R$ 10.000, acrescido de 10% de multa por atraso.
Após a contabilização dos fatos anteriormente descritos, o saldo apurado na demonstração do
resultado do exercício (DRE) apresentará um lucro inferior a R$ 10.000.

21. (CESPE/CEBRASPE - ANALISTA ADMINISTRATIVO EBSERH 2018) Na demonstração de


resultados do exercício, as receitas devem ser apresentadas pelo critério de competência, avaliadas
segundo seu custo histórico.

22. (CESPE/CEBRASPE – TÉCNICO EM CONTABILIDADE EBSERH 2018) A demonstração do


resultado do exercício deve ser elaborada em observância ao princípio da competência.

23. (CESPE/CEBRASPE – TÉCNICO EM CONTABILIDADE EBSERH 2018) O imposto sobre produtos


industrializados integra a receita bruta apurada na demonstração do resultado do exercício.

24. (CESPE/CEBRASPE – TÉCNICO EM CONTABILIDADE EBSERH 2018) Os descontos e abatimentos


incondicionais concedidos constituem montante destacado das despesas operacionais na
demonstração do resultado do exercício.

Contabilidade AUFC TCU 2018 143


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
25. (CESPE/CEBRASPE – AUDITOR ESTADUAL DE CONTROLE EXTERNO TCM BA 2018) Conforme
o disposto na Lei n.º 6.404/1976, a participação de empregados no resultado líquido da empresa será
efetivada se houver
A) saldo positivo após a dedução de prejuízos e imposto sobre a renda.
B) constituição de reserva de lucros anterior à referida participação.
C) proposta de distribuição de resultado líquido do exercício.
D) constituição de reserva de legal anteriormente à referida participação.
E) constituição de reserva para contingências anteriormente à referida participação.
QUESTÃO 97
26. (CESPE/CEBRASPE – AUDITOR ESTADUAL DE CONTROLE EXTERNO TCM BA 2018) A empresa
Catex S.A., quando da finalização de seu resultado ao final do ano, apresentava lucro de R$ 288.500,
antes do imposto sobre a renda, o qual seria de R$ 43.275. Na empresa, há acordo de participação
nos resultados para empregados e diretores nos percentuais de 10% e 5%, respectivamente.
Nessa situação hipotética, considerando-se o disposto na Lei n.º 6.404/1976, o valor total a ser
distribuído aos diretores é igual a
A) R$ 11.035,13.
B) R$ 14.425,00.
C) R$ 12.261,25.
D) R$ 24.522,50.
E) R$ 28.850,00.

27. (CESPE/CEBRASPE – OFICIAL DE INTELIGÊNCIA ABIN 2018) Para fins de apuração da base de
cálculo das participações estatutárias, o prejuízo acumulado e a provisão para o imposto de renda são
deduzidos do resultado do exercício. Obrigatoriamente, a absorção do prejuízo deverá obedecer à
seguinte ordem: lucros acumulados, reserva legal e reserva de lucros.

28. (CESPE/CEBRASPE – OFICIAL DE INTELIGÊNCIA ABIN 2018) Na demonstração de resultado do


exercício (DRE), as despesas devem ser subclassificadas. A escolha da classificação dos gastos pela
função da despesa ou pelos gastos por natureza está baseada na capacidade de o método
proporcionar informação mais confiável e mais relevante à entidade, cumpridas as determinações
legais.

29. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA JUDICIÁRIO STM 2018) Na demonstração de resultado, apesar


de a legislação societária induzir a apresentação da despesa por função, ela também poderá ser
apresentada de acordo com a sua natureza.

ESTÃO 24
GABARITO – Demonstração do Resultado do Exercício
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
A Errado Errado Certo Certo Errado Certo Errado Errado Errado
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
Certo Errado Errado Certo Errado Certo Certo Errado D Certo
21 22 23 24 25 26 27 28 29
Errado Certo Errado Certo A A Errado Certo Certo

Contabilidade AUFC TCU 2018 144


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
RESERVAS DE LUCROS

01. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA JUDICIÁRIO TRE MT 2015) De acordo com os dados


apresentados na tabela, o saldo final das reservas de lucros, em reais, é

A) 10.000.
B) 4.500.
C) 14.500.
D) 12.500.
E) 12.000.

02. (CESPE/CEBRASPE – CONTADOR TELEBRÁS 2015) A parcela do lucro líquido do exercício que
tenha sido gerada por doações e subvenções governamentais pode, por decisão da assembleia geral,
ser destinada à constituição de reserva de incentivos fiscais; no entanto, essa parcela não pode ser
excluída da base de cálculo do dividendo obrigatório.

03. (CESPE/CEBRASPE – ESPECIALISTA EM GESTÃO AUDITORIA TELEBRÁS 2015) A reserva de


lucros a realizar pode ser constituída com o valor do montante do dividendo obrigatório que exceder a
parcela realizada do lucro líquido do exercício.

04. (CESPE/CEBRASPE – ESPECIALISTA EM GESTÃO AUDITORIA TELEBRÁS 2015) As reservas


estatutárias podem ser constituídas com parcela do lucro líquido em prejuízo da distribuição do
dividendo obrigatório.

05. (CESPE/CEBRASPE – ESPECIALISTA EM GESTÃO AUDITORIA TELEBRÁS 2015) A finalidade da


reserva legal é assegurar a integridade do capital social e ela poderá ser utilizada para distribuir
dividendos obrigatórios ou aumentar o capital.

Contabilidade AUFC TCU 2018 145


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
06. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA JUDICIÁRIO CONTADORIA STJ 2015) Os dividendos obrigatórios
a distribuir que sejam incompatíveis com a situação financeira da companhia e que atendam os
requisitos da legislação societária serão reconhecidos em conta específica de reservas de lucros, no
patrimônio líquido.

07. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA JUDICIÁRIO CONTADORIA STJ 2015) A captação de recursos


por meio de debêntures gera um passivo para a sociedade emissora do título. Em caso de debêntures
emitidas com prêmio, o valor desse prêmio também será reconhecido em conta de passivo e deve ser
apropriado ao resultado ao longo do prazo de vigência das debêntures.

08. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA DO MPU 2015) Um dos requisitos para a criação de reservas
estatutárias é o estabelecimento de um limite máximo de valor.

09. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA DO MPU 2015) As reservas para contingências são constituídas
com a finalidade de compensar, em exercício futuro, diminuições do lucro decorrentes de perdas
consideradas, pelas companhias, como de ocorrência remota.

10. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA DO MPU 2015) A reserva legal objetiva assegurar a integridade do
capital social e somente poderá ser utilizada para compensar prejuízos ou para aumentar o capital.

11. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA DO MPU 2015) A reserva de lucros a realizar pode ser utilizada
para o pagamento do dividendo obrigatório ou para aumentar o capital social, desde que seja
autorizado pelas assembleias das companhias.

12. (CESPE/CEBRASPE – CONTADOR TCE RO 2013) A reversão de uma reserva para contingências,
que ocorre no exercício em que deixem de existir as razões que justificaram sua constituição ou em
que se verifique a perda, é um evento que altera o valor do patrimônio líquido da empresa envolvida na
transação.

13. (CESPE/CEBRASPE – CONTADOR FUB 2015) O tempo é um fator que diferencia provisões para
contingências de reservas para contingências: as primeiras referem-se a eventos passados, e as
últimas, a futuros.

14. (CESPE/CEBRASPE – CONTADOR TCE RO 2013) As reservas de incentivos fiscais, que são
reservas de capitais oriundas de doações ou subvenções governamentais para investimentos, devem
compor o patrimônio líquido.

Contabilidade AUFC TCU 2018 146


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
A tabela apresenta a composição do patrimônio líquido relativo ao ano de 2014 no balanço patrimonial
da empresa Alfa.

Ao final do ano de 2015, a empresa apurou um lucro líquido de R$ 1.500.000. O saldo da reserva de
contingência não foi utilizado, tampouco foi constituída nova reserva. O capital social não sofreu
alterações.

15. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA CONTABILIDADE E FINANÇAS FUNPRESP 2016) De acordo


com os procedimentos contábeis, o saldo da reserva de contingência deverá ser revertido na
contabilização do lucro líquido ajustado, visto que essa reserva não foi utilizada no decurso do
exercício social.

16. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA CONTABILIDADE E FINANÇAS FUNPRESP 2016) Por


determinação legal, a empresa deverá constituir 5% do lucro líquido do período como reserva legal e
adicioná-los ao saldo já existente, o que totalizará R$ 325.000.

17. (CESPE/CEBRASPE – MINISTÉRIO COMUNICAÇÕES 2013 - Adaptada)

I. A reserva legal deixa de ser constituída caso seu saldo seja equivalente a 20% do capital social ou
se, com o acréscimo dos saldos das reservas de capital, atingir 30% do capital social.
II. A reserva para contingências é uma parcela retida para cobrir perda provável, razoavelmente
estimada, sendo calculada na base de 10% do lucro líquido do exercício.
III. A reserva de incentivos fiscais, que pode ser excluída da base de cálculo do dividendo obrigatório,
é a parcela do lucro líquido decorrente de doações ou subvenções governamentais para
investimentos.

O que se afirma nos itens I, II e III está, respectivamente, Certo, Errado e Certo.

18. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO TCE PE 2017) Caso uma companhia
realize uma constituicao de reservas de incentivos fiscais no valor de R$ 125.000, isso fara que a
demonstracao das mutacoes do patrimonio liquido dessa companhia evidencie um aumento de R$
125.000 no saldo de conta de reservas e uma reducao, no mesmo valor, na conta de lucros
acumulados.

Contabilidade AUFC TCU 2018 147


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
19. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA JUDICIÁRIO TRE BA 2017) Em maio de 2017, determinada
companhia aberta recebeu, sem ônus, R$ 7.500.000 relativos à subvenção para investimentos no
âmbito da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE) e da Superintendência de
Desenvolvimento da Amazônia (SUDAM).
Nessa situação hipotética, a companhia deve registrar a referida subvenção, na data da transação, em
conta de
A) passivo.
B) receita.
C) reservas de incentivos fiscais.
D) reservas de capital.
E) outros resultados abrangentes.

20. (CESPE/CEBRASPE – TÉCNICO EM CONTABILIDADE EBSERH 2018) Se os motivos pelos quais


determinada reserva foi constituída deixarem de existir, tal reserva deverá ser revertida para a conta de
lucros e prejuízos acumulados.

21. (CESPE/CEBRASPE – OFICIAL DE INTELIGÊNCIA ABIN 2018) A parcela do lucro líquido decorrente
de doações ou subvenções governamentais para investimentos poderá ser destinada para a
constituição da reserva de incentivos fiscais, e deverá ser incluída na base de cálculo do dividendo
obrigatório.

GABARITO – Reservas de Lucros


01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
C Errado Certo Errado Errado Certo Certo Certo Errado Certo
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
Errado Errado Certo Errado Certo Errado Certo Certo B Certo
21
Errado

Contabilidade AUFC TCU 2018 148


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
DIVIDENDOS

A tabela apresenta a composição do patrimônio líquido relativo ao ano de 2014 no balanço patrimonial
da empresa Alfa.

Ao final do ano de 2015, a empresa apurou um lucro líquido de R$ 1.500.000. O saldo da reserva de
contingência não foi utilizado, tampouco foi constituída nova reserva. O capital social não sofreu
alterações.

01. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA CONTABILIDADE E FINANÇAS FUNPRESP 2016) Considerando


que o estatuto da empresa Alfa determina a distribuição de 50% do lucro líquido ajustado a título de
dividendos obrigatórios, o valor a ser distribuído será de R$ 712.500.

02. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA CONTABILIDADE E FINANÇAS FUNPRESP 2016) O percentual


do lucro líquido de cada exercício destinado ao pagamento de dividendos obrigatórios é parte
integrante da demonstração do resultado do exercício.
QUESTÃO 41
03. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA JUDICIÁRIO TRT 7ª REGIÃO 2017) Uma empresa, ao final do
exercício social de 2016, apurou lucro líquido de R$ 100 mil e apresentou, no balanço patrimonial de
31/12/2016, capital social de R$ 300 mil, saldo da reserva legal de R$ 58 mil e prejuízos acumulados
de R$ 40 mil.
Nessa situação, considerando as destinações para reserva legal, 10% para reserva de contingência,
20% para reserva estatutária, R$ 4 mil para reserva de incentivo fiscal, R$ 6 mil para reserva de lucros
específica, e se o estatuto da empresa for omisso, então o valor mínimo de dividendos a serem
distribuídos será igual a
A) R$ 20.500.
B) R$ 15.000.
C) R$ 14.500.
D) R$ 21.000.

04. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA DE GESTÃO EDUCACIONAL SEE DF 2017) O total de dividendos


reconhecidos como distribuição aos acionistas durante dado exercício pode ser evidenciado na
demonstração das mutações do patrimônio líquido.

Contabilidade AUFC TCU 2018 149


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
05. (CESPE/CEBRASPE – AUDITOR ESTADUAL DE CONTROLE EXTERNO TCM BA 2018) Considere
que o estatuto de determinada companhia aberta seja omisso quanto à distribuição de dividendos.
Nesse caso, a Lei n.º 6.404/1976 prevê que, após a constituição das reservas, sobre o lucro líquido do
exercício, os acionistas terão direito a
A) 10%.
B) 20%.
C) 35%.
D) 45%.
E) 50%.

06. (CESPE/CEBRASPE – AUDITOR DO ESTADO DO RS 2018) No início de sua constituição,


determinada empresa possuía patrimônio líquido composto por um capital integralizado no valor de R$
12.000. No primeiro ano de atividade, a sociedade obteve R$ 4.000 de lucros: R$ 1.000 foram
destinados para o pagamento de dividendos, e o restante, para a constituição de reservas. No segundo
ano, a sociedade apurou um prejuízo de R$ 2.000.
Com referência a essa situação hipotética, é correto afirmar que o valor do patrimônio líquido da
empresa no final do segundo ano foi de
A) R$ 15.000.
B) R$ 14.000.
C) R$ 13.000.
D) R$ 12.000.
E) R$ 16.000.

07. (CESPE/CEBRASPE – AUDITOR DO ESTADO DO RS 2018) Os dividendos pagos no exercício são


calculados na apuração do resultado, como dedutíveis de IRPJ e CSLL.

GABARITO – Dividendos
01 02 03 04 05 06 07
Errado Errado D Certo E C Errado

Contabilidade AUFC TCU 2018 150


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
RESERVAS DE CAPITAL

01. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA DO MPU 2015) As reservas de capital podem ser utilizadas para a
compra de ações de empresas coligadas e controladas.

02. (CESPE/CEBRASPE – CONTADOR TELEBRÁS 2015) As reservas de capital podem ser destinadas
ao pagamento de dividendos a acionistas preferenciais, caso tal vantagem lhes tenha sido assegurada.

03. (CESPE/CEBRASPE – ESPECIALISTA EM GESTÃO AUDITORIA TELEBRÁS 2015) As reservas de


capital podem ser utilizadas para resgate, reembolso ou compra de ações, bem como para
incorporação ao capital social.

04. (CESPE/CEBRASPE – CONTADOR FUB 2015) O ágio recebido em decorrência de emissão de ações
aumenta as reservas de lucros e, consequentemente, o patrimônio líquido da companhia.

05. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA JUDICIÁRIO TRE PE 2017) O patrimônio líquido é o interesse


residual nos ativos da entidade depois de deduzidos todos os seus passivos. A respeito do patrimônio
líquido e das contas que o integram, assinale a opção correta.
A) Ações em tesouraria são contas redutoras de patrimônio líquido, por representarem o prejuízo
assumido pela entidade ao recomprar suas próprias ações.
B) A conta denominada ajuste de avaliação patrimonial tem como função apresentar as diferenças
(positivas ou negativas) decorrentes da reavaliação de ativos imobilizados, fixos ou instrumentos
financeiros.
C) A reserva legal, constituída a partir da retenção de lucros anuais, poderá ser utilizada para compensar a
redução de lucros em períodos futuros, em percentual previamente determinado em estatuto.
D) A diferença positiva entre o valor nominal de uma ação negociada em bolsa e o valor pago pelo
comprador configura a contabilização de uma reserva de capital.
E) No patrimônio líquido, capital a subscrever e capital a integralizar são contas sinônimas: ambas
representam parcela do capital já subscrito e ainda não transferido à entidade.

06. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA DE GESTÃO EDUCACIONAL SEE DF 2017) Ajustes de avaliação


patrimonial é conta do patrimônio líquido e constitui um tipo de reserva de capital.

GABARITO – Reservas de Capital


01 02 03 04 05 06
Errado Certo Certo Errado D Errado

Contabilidade AUFC TCU 2018 151


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
AÇÕES EM TESOURARIA

01. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA JUDICIÁRIO TRT 7ª REGIÃO 2017) Uma companhia comprou
suas próprias ações para manter em tesouraria e, em momento posterior, as vendeu por valor 50%
superior ao valor da compra.
Nessa situação hipotética, os custos de corretagem de compra das ações e a diferença positiva entre o
custo de aquisição das ações e o valor de venda devem ser reconhecidos, respectivamente, como
A) outras despesas do exercício e reserva de capital.
B) outras despesas do exercício e outras receitas do exercício.
C) acréscimo do custo das ações e reserva de capital.
D) acréscimo do custo das ações e outras receitas do exercício.

02. (CESPE/CEBRASPE – OFICIAL DE INTELIGÊNCIA ABIN 2018) O resultado da venda de ações em


tesouraria deverá ser registrado a crédito (ganho) de conta específica de reservas de lucro ou a débito
(prejuízo) da conta que contabiliza a origem dos recursos aplicados em sua aquisição.

GABARITO – Ações em Tesouraria


01 02 03 04 05 06 07 08
C Errado

Contabilidade AUFC TCU 2018 152


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DO ATIVO E DO PASSIVO

01. (CESPE/CEBRASPE – CONTADOR ENAP 2015) Os direitos e os títulos de crédito devem ser
avaliados entre os critérios custo de aquisição ou valor de mercado — dos dois, o menor —, admitindo-
se o aumento do custo de aquisição até o limite do valor de mercado para registro de variação
monetária, variação cambial ou juros acrescidos.

02. (CESPE/CEBRASPE – CONTADOR ENAP 2015) A empresa deverá constituir provisão para perdas
prováveis, como conta redutora do ativo correspondente, quando forem comprovadas perdas
permanentes nos investimentos em participações societárias.

03. (CESPE/CEBRASPE – CONTADOR ENAP 2015) Os métodos de avaliação das participações


societárias são definidos como valor presente, valor de realização e equivalência patrimonial.

04. (CESPE/CEBRASPE – CONTADOR FUB 2015) Uma empresa comercializa determinado produto
agrícola, cuja cotação no mercado principal é de R$ 1.000 e no mercado mais vantajoso é de R$
1.100. Nesse caso, o valor justo do produto agrícola no momento da colheita será de R$ 1.000.

05. (CESPE/CEBRASPE – ASSISTENTE ÁREA ADM CONTABIDADE FUNPRESP JUD 2016) Situação
hipotética: Um ente federativo adquiriu um terreno por R$ 120.000,00. Depois de ter gasto mais de R$
80.000,00 com benfeitorias, recebeu uma proposta de venda no valor de R$ 500.000,00, que foi
recusada. O gestor solicitou ao contador que registrasse tal valoração na contabilidade do ente.
Assertiva: Nessa situação, caso o contador faça o registro contábil de acordo com o pedido do gestor,
esse registro estará de acordo com as regras contábeis vigentes.

06. (CESPE/CEBRASPE – AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO FISCALIZAÇÃO TCE PA 2016) Na


avaliação dos estoques que uma entidade mantém para a venda, utiliza-se a regra do valor de custo
ou a do valor de mercado, devendo-se optar pelo menor valor.

07. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA JUDICIÁRIO TRT 7ª REGIÃO 2017) De acordo com os critérios de
avaliação do passivo, as obrigações em moeda estrangeira que contenham cláusula de paridade
cambial serão
A) convertidas em moeda nacional à taxa de câmbio em vigor na data do balanço.
B) mantidas em moeda estrangeira no balanço.
C) convertidas em moeda nacional à taxa de câmbio da data da assunção do compromisso.
D) convertidas em moeda nacional à média ponderada da taxa de câmbio entre a data de assunção da
obrigação e a data do balanço.

08. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO TCE PE 2017) Embora seja


responsavel pela nomeacao de quatro dos cinco diretores da companhia Beta, a companhia Gama
possui apenas 15% das acoes com direito a voto da companhia Beta. Nessa situacao, a companhia
Gama devera avaliar sua participacao na companhia Beta pelo metodo de custo.

Contabilidade AUFC TCU 2018 153


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
09. (CESPE/CEBRASPE - ANALISTA ADMINISTRATIVO EBSERH 2018) Enquanto o custo deduzido da
depreciação, amortização ou exaustão, revisado periodicamente pela avaliação de recuperabilidade do
valor investido, é o critério de avaliação de ativos imobilizados na maior parte das empresas, nas
empresas agrícolas, os ativos biológicos devem, em geral, ser avaliados a valor justo.

10. (CESPE/CEBRASPE – AUDITOR DO ESTADO DO RS 2018) Na elaboração do balanço patrimonial


relativo ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2017, determinada sociedade anônima
adotou os procedimentos a seguir.
I O resultado positivo do período foi apresentado em uma conta específica do patrimônio líquido,
denominada lucros ou prejuízos acumulados.
II Para fins de avaliação contábil, considerou-se o valor justo das matérias-primas como o preço pelo
qual esses ativos poderiam ter sido vendidos pela empresa na data do balanço.
III Os saldos devedores e credores em que não havia direito de compensação foram apresentados
separadamente.
IV As doações e subvenções para investimentos foram classificadas no patrimônio líquido como reservas
de capital.
V As ações em tesouraria foram apresentadas no balanço retificando a conta de patrimônio líquido que
registrava a origem dos recursos utilizados na sua aquisição.

Estão em conformidade com o disposto na legislação societária apenas os procedimentos constantes


dos itens
A) I e II.
B) I e III.
C) II e IV.
D) III e V.
E) IV e V.

GABARITO – Critérios de Avaliação


01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
Errado Certo Errado Certo Errado Errado A Errado Certo D

Contabilidade AUFC TCU 2018 154


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
AJUSTE A VALOR PRESENTE

01. (CESPE/CEBRASPE – CONTADOR TELEBRÁS 2015) Se uma venda de mercadorias for feita por R$
100.000,00 a longo prazo e com R$ 2.500,00 de juros, no momento da realização da venda, serão
gerados um aumento em receita bruta de vendas de R$ 97.500,00 e também um registro em conta
redutora de contas a receber a longo prazo de R$ 2.500,00.

Considerando que uma empresa comercial venda mercadorias a prazo para receber o pagamento por meio de prestações que
tragam juros embutidos no seu valor, julgue os itens que se seguem, relativos ao reconhecimento da receita por parte dessa
empresa comercial.

02. (CESPE/CEBRASPE – CONTADOR TELEBRÁS 2015) Os juros serão reconhecidos como receitas
financeiras ao longo do prazo da operação, tomando-se por base a taxa nominal de juros da operação.

03. (CESPE/CEBRASPE – CONTADOR TELEBRÁS 2015) O reconhecimento da receita proveniente da


venda a prazo deve ser feito pelo valor presente das prestações futuras, descontados os juros
embutidos nessas prestações.

04. (CESPE/CEBRASPE – CONTADOR FUB 2015) Após cinco anos de uso, foi realizada a venda de
determinado bem imobilizado pelo valor de R$ 400.000, para recebimento após um ano da data da
venda. A empresa considera que 6,5 % a.a. é uma taxa de juros livre de riscos adequada para
mensurar o ajuste em valor presente. Nessa situação, no momento da venda, o ajuste em valor
presente é igual a R$ 26.000.

05. (CESPE/CEBRASPE – TÉCNICO JUDICIÁRIO TRE BA 2017 - Adaptada) O registro contábil de uma
compra cujo pagamento seja efetuado em longo prazo, em diversas parcelas, com juros embutidos nas
referidas parcelas, implica um crédito em uma conta representativa das despesas financeiras a
apropriar.

06. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA DE GESTÃO EDUCACIONAL SEE DF 2017) Situação


hipotética: Um fornecedor oferece determinada mercadoria a prazo por R$ 1.000, porém em uma
compra à vista, com vencimento em 30 dias, esse mesmo fornecedor oferece um desconto de 5%
sobre o valor a prazo. Assertiva: Nesse caso, em uma compra a prazo, a diferença entre o valor à
vista e o valor a prazo deverá ser contabilizada, no momento da compra, como despesa de juros.

07. (CESPE/CEBRASPE - ANALISTA ADMINISTRATIVO EBSERH 2018) Ao se ajustar o fluxo de caixa


de um negócio a valor presente, não havendo possibilidade de estimar confiavelmente o prêmio de
risco envolvido, poder-se-á optar pela taxa de juros livre de risco, externa ao negócio, como taxa de
desconto.

08. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA JUDICIÁRIO STM 2018) Os financiamentos obtidos no BNDES,


com juros abaixo dos padrões do mercado, têm de ser ajustados a valor presente com base na média
das taxas do mercado de dívidas de longo prazo.

GABARITO – Ajuste a Valor Presente


01 02 03 04 05 06 07 08
Certo Errado Certo Errado Errado Errado Certo Errado
Contabilidade AUFC TCU 2018 155
www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
ESTÃO 32
AVALIAÇÃO DE ATIVOS FINANCEIROS

01. (CESPE/CEBRASPE – CONTADOR FUB 2015) Os ajustes de avaliação patrimonial decorrentes de


variações de ativos financeiros disponíveis para venda que tenham sido reconhecidos no balanço
patrimonial de determinado exercício devem ser evidenciados na demonstração do resultado
abrangente do exercício seguinte.

02. (CESPE/CEBRASPE – CONTADOR DPU 2016) Um instrumento financeiro classificado como ativo no
balanço patrimonial pode ser corretamente categorizado como: mantido para negociação; mantido até
o vencimento; empréstimos/contas a receber; e disponível para venda.

03. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA JUDICIÁRIO TRT 7ª REGIÃO 2017) Um ativo financeiro de


determinada empresa classificado, inicialmente, em uma categoria residual foi, posteriormente,
mantido nessa mesma categoria. Nessa situação, caso se verifique que o valor contábil do ativo é
inferior ao seu valor de mercado, a empresa deverá reconhecer o ganho em conta específica do
patrimônio líquido.

04. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA JUDICIÁRIO TRE PE 2017) No que se refere aos instrumentos
financeiros e às recomendações descritas no Comitê de Pronunciamentos Contábeis, assinale a opção
correta.
A) Ativos financeiros ou derivativos cujos pagamentos tenham vencimentos previamente definidos e que
satisfaçam as condições de contas a receber devem ser classificados como investimentos mantidos
até o vencimento.
B) Empréstimos não podem ser classificados como ativos financeiros, em razão de seus valores não
serem cotados em mercado ativo.
C) O valor de reconhecimento inicial do ativo financeiro, deduzido dos reembolsos de capital, determina o
custo de transação.
D) Derivativos são instrumentos financeiros que derivam em decorrência específica de alterações das
taxas de câmbio, determinando ganho ou perda em relação ao valor de contratação inicial.
E) Ativo financeiro adquirido com a finalidade de venda em curto espaço de tempo deverá ser classificado
como ativo mantido para negociação.

05. (CESPE/CEBRASPE - ANALISTA ADMINISTRATIVO EBSERH 2018) Para que um ativo financeiro
seja mensurado ao custo amortizado, é necessário que suas cláusulas contratuais prevejam fluxos de
caixa exclusivamente de principal e juros sobre esse principal, nas datas previamente acordadas, e
que o modelo de negócio em que o ativo esteja inserido tenha por objetivo receber esses fluxos de
caixa contratuais.

06. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA JUDICIÁRIO STM 2018) A avaliação de instrumentos financeiros a


valor justo, quando realizada em conta do patrimônio líquido, deve ser evidenciada na demonstração
do resultado abrangente.

Contabilidade AUFC TCU 2018 156


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
07. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA JUDICIÁRIO STM 2018) Derivativos são instrumentos financeiros
cuja avaliação a valor justo deve ser reconhecida em contas de resultado e, quando o derivativo for
utilizado como instrumento de hedge de ativo financeiro designado como disponível para venda, essa
avaliação poderá ser reconhecida em conta do patrimônio líquido.

08. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA JUDICIÁRIO STM 2018) Instrumentos financeiros que tiverem
sofrido, ao longo do tempo, aumentos significativos em seus riscos de crédito deverão ter seus valores
ajustados por provisão para risco de crédito, em substituição ao requisito de redução ao valor
recuperável.

GABARITO – Avaliação de Ativos Financeiros


01 02 03 04 05 06 07 08
Errado Errado* Errado** Certo Certo Certo Certo Errado

* O gabarito definitivo foi ‘Certo’. Hoje, no entanto, considerando o novo Pronunciamento que trata
do assunto (CPC 48) a resposta seria ‘Errado’.

** Essa assertiva foi considerada verdadeira na questão original. Hoje, no entanto, considerando o
novo Pronunciamento que trata do assunto (CPC 48) seria considerada falsa.

Contabilidade AUFC TCU 2018 157


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
NOTAS EXPLICATIVAS

01. (CESPE/CEBRASPE – AUDITOR GOVERNAMENTAL CGE PI 2015) Os créditos existentes entre


sociedades coligadas e controladas, de um lado, e as respectivas sociedades participantes e
controladoras, de outro, devem ser detalhados nas notas explicativas.

02. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA DO MPU 2015) As notas explicativas que contêm informações
sobre a base para a elaboração das demonstrações contábeis e as políticas contábeis específicas
podem ser apresentadas como seção separada das demonstrações contábeis.

03. (CESPE/CEBRASPE – PERITO CRIMINAL CONTÁBEIS SDS PE 2016) A respeito das notas
explicativas e das demonstracoes contabeis, assinale a opcao correta.
A) Os pressupostos relativos ao futuro, assim como outras fontes de incertezas, por serem subjetivos, sao
objeto de relatório da administracao, e nao de notas explicativas.
B) Os objetivos, politicas e processos de gestao de capital, por serem informacoes sensiveis e, muitas
vezes, restritas ao corpo diretivo da sociedade, sao de divulgacao facultativa em notas explicativas.
C) Os passivos contingentes e os compromissos contratuais não reconhecidos sao objeto de divulgacao
em notas explicativas.
D) As divulgacoes nao financeiras, tais como as politicas de gestao do risco financeiro, nao sao objeto de
notas explicativas, mas, sim, de relatorio da administracao.
E) As bases de mensuracao utilizadas nas demonstrações contabeis nao sao objeto de notas
explicativas.

04. (CESPE/CEBRASPE – AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO FISCALIZAÇÃO TCE PA 2016) As


informações que não constem nas demonstrações contábeis mas que sejam relevantes para sua
compreensão deverão ser objeto de notas explicativas.

05. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA CONTABILIDADE E FINANÇAS FUNPRESP 2016) As transações


atípicas com partes relacionadas ocorridas após o encerramento do exercício em divulgação devem
ser evidenciadas nas notas explicativas.

06. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA CONTABILIDADE E FINANÇAS FUNPRESP 2016) O motivo da


não contabilização de um investimento em uma empresa coligada pelo método de equivalência
patrimonial deve ser divulgado nas notas explicativas da empresa investidora.

GABARITO – Notas Explicativas


01 02 03 04 05 06
Certo Certo C Certo Certo Certo

Contabilidade AUFC TCU 2018 158


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
PLANO DE CONTAS

01. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA ÁREA ADM CONTABIDADE FUNPRESP JUD 2016) Elenco de
contas e plano de contas são termos sinônimos e constituem a relação de todas as contas utilizadas
pela entidade no registro contábil das suas operações.

02. (CESPE/CEBRASPE – CONTADOR DPU 2016) Um dos objetivos do plano de contas é estabelecer
normas de conduta para o registro das operações da entidade, por meio do atendimento às
necessidades de informação da administração da empresa, da observação do formato compatível com
as normas de contabilidade, e da adaptação, tanto quanto possível, às exigências dos agentes
externos.

03. (CESPE/CEBRASPE – TÉCNICO EM CONTABILIDADE EBSERH 2018) Um plano de contas consiste


em uma relação com o código de cada conta e o respectivo título.

GABARITO – Plano de Contas


01 02 03
Errado Certo Errado

Contabilidade AUFC TCU 2018 159


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
CONTAS

Julgue o item subsequente, relativo às seguintes contas: caixa; reservas de lucros; fornecedores;
aplicações financeiras; duplicatas a receber; encargos financeiros a transcorrer; duplicatas
descontadas; imobilizado; capital social; estoques; impostos e contribuições a recolher; empréstimos e
financiamentos; receitas financeiras a transcorrer.

01. (CESPE/CEBRASPE – AUDITOR GOVERNAMENTAL CGE PI 2015) No rol de contas em questão, o


número de contas de natureza devedora é maior que o das de natureza credora.

A tabela abaixo apresenta o rol de contas patrimoniais e respectivos saldos de determinado ente
público no encerramento de um exercício social.

Considerando que os saldos registrados na tabela sejam os únicos relevantes para fins de
levantamento do balanço patrimonial do exercício, julgue os seguintes itens.

02. (CESPE/CEBRASPE – AUDITOR GOVERNAMENTAL CGE PI 2015) O total da coluna de saldos


credores do balancete de verificação das contas listadas é superior a R$ 2.400.

03. (CESPE/CEBRASPE – AUDITOR GOVERNAMENTAL CGE PI 2015) O valor do ativo não circulante é
igual a R$ 1.450.

Contabilidade AUFC TCU 2018 160


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
04. (CESPE/CEBRASPE – AUDITOR GOVERNAMENTAL CGE PI 2015) Se, após o levantamento dos
saldos e antes do encerramento do balanço, for constatada perda de valor recuperável de ativos
imobilizados, essa perda deverá ser registrada em conta própria do ativo imobilizado e terá impacto
negativo no resultado do exercício.

05. (CESPE/CEBRASPE – AUDITOR GOVERNAMENTAL CGE PI 2015) Os resultados acumulados são


negativos e inferiores a R$ 100.

A tabela seguinte mostra os saldos contábeis, em reais, de determinada empresa, em 31/7/20X6.

Tendo como referência essas informações, julgue os próximos itens.

06. (CESPE/CEBRASPE – ASSISTENTE ÁREA ADM CONTABIDADE FUNPRESP JUD 2016) O valor
da receita líquida de vendas obtido a partir das contas apresentadas é superior a R$ 900.000,00.

07. (CESPE/CEBRASPE – ASSISTENTE ÁREA ADM CONTABIDADE FUNPRESP JUD 2016)


Debitando-se todas as contas de receita, em contrapartida à conta de apuração do resultado do
exercício (ARE), e creditando-se todas as contas de despesas, também em contrapartida à conta de
ARE, constata-se que a conta de ARE apresenta um saldo credor superior a R$ 240.000,00, que
equivale ao lucro apurado no exercício.
Contabilidade AUFC TCU 2018 161
www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
08. (CESPE/CEBRASPE – ASSISTENTE ÁREA ADM CONTABIDADE FUNPRESP JUD 2016) O ativo
circulante é superior a R$ 800.000,00, e o passivo circulante é inferior a R$ 300.000,00.

09. (CESPE/CEBRASPE – ASSISTENTE ÁREA ADM CONTABIDADE FUNPRESP JUD 2016) O valor
do capital integralizado é superior a R$ 300.000,00.

10. (CESPE/CEBRASPE – ASSISTENTE ÁREA ADM CONTABIDADE FUNPRESP JUD 2016) A


empresa deverá desembolsar mais de R$ 150.000,00 para pagar os impostos apurados em 31/7/20X6.

11. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA DE CONTROLE CONTÁBIL TCE PR 2016)

A tabela acima, com valores em R$ mil, mostra contas sintéticas, grupos e subgrupos do balanço
patrimonial de determinada sociedade empresária, elaborado em conformidade com a Lei n.º
6.404/1976 e suas alterações. Com base nessas informações e nos dados da tabela, assinale a opção
correta.
A) O valor do passivo exigível é superior a R$ 415.000.
B) O valor do patrimônio líquido é igual a R$ 296.000.
C) O total de recursos aplicados é inferior a R$ 700.000.
D) O valor do ativo circulante é inferior a R$ 100.000.
E) O valor do ativo não circulante é igual a R$ 605.500.

Contabilidade AUFC TCU 2018 162


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
12. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA DE CONTROLE CONTÁBIL TCE PR 2016) No balancete de
verificação de determinada companhia, constam as seguintes contas: capital a integralizar; créditos a
receber de diretores — transações não recorrentes; custo das mercadorias vendidas; debêntures
conversíveis em ações; depreciação acumulada de imóveis de uso; descontos financeiros concedidos;
férias a pagar; marcas e patentes; reservas de lucros a realizar; e vendas de sucatas (líquidas do
ICMS).
Considerando essas contas, assinale a opção correta.
A) Das contas apresentadas, cinco são de resultado e cinco são patrimoniais, e, destas, duas são
redutoras.
B) Debêntures conversíveis em ações, férias a pagar e reserva de lucros a realizar são contas
patrimoniais que representam origens de recursos para a entidade.
C) Os saldos das contas capital a integralizar, créditos a receber de diretores — transações não
recorrentes, marcas e patentes e vendas de sucatas (líquidas de ICMS) aumentam por lançamentos a
débito.
D) A conta férias a pagar representa obrigação futura da entidade, derivada de eventos passados, de cuja
liquidação espera-se como resultado a saída de recursos da entidade capazes de gerar benefícios
econômicos.
E) As contas custo das mercadorias vendidas, depreciação acumulada de imóveis de uso e descontos
financeiros concedidos reduzem o resultado do exercício.

Considerando que a tabela precedente apresenta as únicas contas relevantes para fins de
levantamento do balancete e para a apuração do resultado do exercício de determinada entidade,
julgue os itens a seguir.

13. (CESPE/CEBRASPE – AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO FISCALIZAÇÃO TCE PA 2016) A


entidade em questão possui situação patrimonial líquida superavitária, resultante de seguidos lucros
auferidos.

14. (CESPE/CEBRASPE – AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO FISCALIZAÇÃO TCE PA 2016) No rol


de contas apresentado, há apenas duas contas de resultado.
Contabilidade AUFC TCU 2018 163
www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
15. (CESPE/CEBRASPE – AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO FISCALIZAÇÃO TCE PA 2016) O
resultado da entidade no exercício foi deficitário.

A tabela anterior apresenta os saldos relativos às contas patrimoniais destinadas ao levantamento de


balancete de encerramento de uma empresa hipotética, faltando registrar o resultado apurado no
encerramento desse exercício social.

16. (CESPE/CEBRASPE – AUDITOR FISCAL DE CONTROLE EXTERNO TCE SC 2016) O número de


contas com saldo credor supera o número de contas com saldo devedor.

17. (CESPE/CEBRASPE – AUDITOR FISCAL DE CONTROLE EXTERNO TCE SC 2016) O patrimônio


líquido após a apuração do resultado do exercício é superior a R$ 10.400.

18. (CESPE/CEBRASPE – AUDITOR FISCAL DE CONTROLE EXTERNO TCE SC 2016) O passivo


circulante é superior a R$ 5.900.

19. (CESPE/CEBRASPE – AUDITOR FISCAL DE CONTROLE EXTERNO TCE SC 2016) Essa empresa
hipotética possui dívidas, empréstimos ou financiamentos prefixados.

Contabilidade AUFC TCU 2018 164


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
20. (CESPE/CEBRASPE – AUDITOR FISCAL DE CONTROLE EXTERNO TCE SC 2016) O valor líquido
de créditos a receber de clientes é inferior a R$ 2.000.

21. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA ÁREA ADM CONTABIDADE FUNPRESP JUD 2016)


Insubsistência ativa e insubsistência do passivo são termos sinônimos e correspondem ao
desaparecimento de um passivo, o que implica a geração de uma receita.

22. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA JUDICIÁRIO TRE TO 2017) Adiantamentos recebidos de clientes,


ajustes de avaliação patrimonial, despesas antecipadas, obrigações em moeda estrangeira e ações em
tesouraria são itens que devem ser classificados, respectivamente, como
A) receita operacional, patrimônio líquido, passivo, passivo e ativo.
B) ativo, patrimônio líquido, ativo, passivo e ativo.
C) passivo, patrimônio líquido, despesa operacional, passivo e patrimônio líquido.
D) ativo, receita operacional, despesa operacional, passivo e patrimônio líquido.
E) passivo, patrimônio líquido, ativo, passivo e patrimônio líquido.

Tabela 3A1AAA

Contabilidade AUFC TCU 2018 165


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
23. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA JUDICIÁRIO TRE BA 2017) Considerando as informações
contidas na tabela 3A1AAA e sabendo que os ajustes devidos já foram realizados, assinale a opção
correta.
A) O ativo circulante totaliza R$ 80.000.
B) O ativo não circulante totaliza R$ 147.000.
C) O ativo total apresenta o valor de R$ 227.000.
D) O passivo circulante totaliza R$ 44.000.
E) O passivo não circulante totaliza R$ 198.000.
QUSTÃO 25
24. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA JUDICIÁRIO TRE BA 2017) Ainda com base na análise dos dados
da tabela 3A1AAA, conclui-se que
A) o lucro bruto foi de R$ 160.000.
B) o lucro operacional foi de R$ 150.000.
C) o valor total da despesa operacional foi de R$ 270.000.
D) o lucro obtido antes da declaração do imposto de renda foi de R$ 44.000.
E) o lucro líquido do exercício foi de R$ 33.000.

25. (CESPE/CEBRASPE – TÉCNICO JUDICIÁRIO TRE BA 2017) A tabela a seguir mostra os dados
extraídos do livro-razão da empresa Beta, ao final do exercício, necessários para a elaboração do
balancete de verificação.

Nessa situação, o montante dos saldos devedores, em reais, foi


A) inferior a 330.000.
B) superior a 330.000 e inferior a 340.000.
C) superior a 340.000 e inferior a 350.000.
D) superior a 350.000 e inferior a 360.000.
E) superior a 360.000.

Contabilidade AUFC TCU 2018 166


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
26. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA JUDICIÁRIO TRE PE 2017)

Considerando que a tabela precedente mostra as contas que compõem o balanço patrimonial de
determinada sociedade empresarial, assinale a opção correta.
A) Entre as contas apresentadas, nenhuma pertence ao grupo do ativo realizável a longo prazo.
B) O patrimônio líquido da entidade é inferior a R$ 450.000.
C) O total do ativo circulante é de R$ 135.500.
D) O grupo investimento, pertencente ao ativo não circulante, é superior a R$ 650.000.
E) O passivo circulante é superior a R$ 360.000.

27. (CESPE/CEBRASPE – TÉCNICO EM CONTABILIDADE EBSERH 2018) A conta juros sobre o capital
próprio a pagar tem natureza credora e é utilizada para contabilizar valores relativos a ajustes ao
patrimônio líquido da entidade.

Contabilidade AUFC TCU 2018 167


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
GABARITO – Contas
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
Errado Errado Certo Certo Certo Errado Certo Errado Errado Certo
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
E B Errado Certo Errado Certo Errado Certo Certo Errado
21 22 23 24 25 26 27
Certo E C E D B Errado

CPC 25 – PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES E ATIVOS CONTINGENTES

Uma companhia aberta criou expectativa válida de um pagamento extra em dinheiro aos seus
empregados em data futura ainda não definida. Esse pagamento independeria da ocorrência de
eventos futuros incertos, não totalmente sob o controle da companhia.

A respeito dessa situação hipotética, julgue os itens a seguir.

01. (CESPE/CEBRASPE – CONTADOR TELEBRÁS 2015) A companhia assumiu uma obrigação não
formalizada com os empregados e deve considerar esse compromisso como um passivo contingente.

02. (CESPE/CEBRASPE – CONTADOR TELEBRÁS 2015) Nessa situação, trata-se de evento passado
que conduz a uma obrigação presente. Assim, caso seja possível estimar de forma confiável o valor da
obrigação para com os empregados, um passivo deverá ser reconhecido pela companhia.

03. (CESPE/CEBRASPE – ESPECIALISTA EM GESTÃO AUDITORIA TELEBRÁS 2015) O ativo


contingente não deve ser reconhecido no balanço patrimonial da entidade, pois, entre outros motivos,
não é um evento totalmente sob o controle da empresa.

Uma companhia aberta que fabrica aparelhos celulares vende o seu produto oferecendo garantia ao
cliente no momento da venda. No contrato de venda, o fabricante compromete-se a consertar, por
meio de reparo ou substituição do aparelho, defeitos que vierem a se tornar aparentes dentro de três
anos, a partir da data da venda. A experiência passada revela que é provável que haja reclamações
dentro do período de cobertura da garantia. O fabricante tem condições de fazer uma estimativa
confiável do valor com o qual terá que arcar em caso de danos nos aparelhos.

Com base na situação hipotética apresentada e nos pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos


Contábeis, julgue os itens que se seguem.

04. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA JUDICIÁRIO CONTADORIA STJ 2015) A restrição, nesse caso,
para o reconhecimento contábil de uma provisão está relacionada à inexistência de uma obrigação
presente.

Contabilidade AUFC TCU 2018 168


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
05. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA JUDICIÁRIO CONTADORIA STJ 2015) O fabricante está diante
de uma situação que configura a existência de um passivo contingente. Nesse caso, o procedimento
contábil apropriado é a divulgação desse passivo contingente em notas explicativas.

06. (CESPE/CEBRASPE – AUDITOR FEDERAL DE CONTROLE EXTERNO TCU 2015 - Adaptada)


Situação hipotética: No fim do exercício social, determinada empresa estimou os seguintes valores
para os processos judiciais em que figurava como ré e em relação aos quais os especialistas
consideraram ser provável a perda.

Assertiva: Nesse caso, o montante de R$ 124.971 milhões deverá ser reconhecido no balanço
patrimonial do exercício, em contas classificadas no passivo exigível, em subgrupos de provisões e de
acordo com os prazos de liquidação.

07. (CESPE/CEBRASPE – CONTADOR FUB 2015) A empresa X está sendo acusada pela concorrente Y
de prática desleal, por combinar preços com as demais concorrentes. A empresa Y pede judicialmente
uma indenização de R$ 1 milhão. Nessa situação, a empresa X deve reconhecer uma obrigação no
passivo, pelo valor requerido, mesmo que seja remota a probabilidade de saída de recursos que
incorporem benefícios econômicos.

08. (CESPE/CEBRASPE – CONTADOR FUB 2015) As características dos passivos exigíveis incluem
constituir obrigação líquida e certa, mensurável monetariamente e com fato gerador passado.

Uma empresa do setor farmacêutico que atua em diversos países realiza atividades que causam
poluição ambiental. Embora estejam conscientes desse problema, os administradores dessa empresa
se comprometem a despoluir áreas impactadas por suas atividades apenas nos locais em que houver
determinação legal para isso. Há anos essa empresa tem causado poluição ambiental em áreas
públicas de um país onde, atualmente, está em curso o processo de votação de um projeto de lei
antipoluição. Se esse projeto for aprovado, como se estima, a lei entrará em vigor após o término do
exercício social em curso. Prevendo que terá de arcar com a despoluição das áreas impactadas, a
empresa estabeleceu uma estimativa do valor que deverá desembolsar.

Considerando essa situação hipotética, julgue os itens seguintes, que tratam de provisões, passivos
contingentes e ativos contingentes.

09. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA ÁREA ADM CONTABIDADE FUNPRESP JUD 2016) Se o efeito
do valor do dinheiro no tempo for considerado imaterial, o valor da estimativa feita pela empresa não
estará sujeito a ajuste com base em valor presente, quando do seu reconhecimento pela contabilidade.

Contabilidade AUFC TCU 2018 169


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
10. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA ÁREA ADM CONTABIDADE FUNPRESP JUD 2016) Na situação
apresentada, a saída de recursos que incorporam benefícios econômicos é considerada possível, pois
a probabilidade de a saída de recursos ocorrer é superior à de ela não ocorrer.

11. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA ÁREA ADM CONTABIDADE FUNPRESP JUD 2016) No término
do exercício social em curso, a empresa deverá reconhecer um passivo contingente.

12. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA ÁREA ADM CONTABIDADE FUNPRESP JUD 2016) Se,
independentemente da aprovação da lei antipoluição, a empresa aceitar publicamente a
responsabilidade pela reparação do dano causado ao meio ambiente, estará configurada a existência
de um evento passado que conduziu a uma obrigação presente.

13. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA ÁREA ADM CONTABIDADE FUNPRESP JUD 2016) Caso a
empresa tenha direito ao reembolso, por terceiro, do total a ser desembolsado para reparação da área
poluída, esse direito a reembolso deverá ser registrado em uma conta retificadora de passivo.

Em outubro de 2010, uma empresa acionou judicialmente seu principal fornecedor de matérias-primas
reivindicando um direito. Até o final de 2014, o desfecho da ação ainda era incerto, embora se
considerasse provável uma entrada de benefícios econômicos. No final de 2015, quando o processo
tramitava em última instância, foi proferida decisão judicial a favor da empresa, ficando o fornecedor
comprometido a honrar o pagamento do direito reivindicado à empresa no ano de 2016.

Com base nessa situação hipotética, julgue os próximos itens, acerca de provisões, passivos
contingentes e ativos contingentes.

14. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA ÁREA ADM CONTABIDADE FUNPRESP JUD 2016) No final de
2015, a empresa teve de reconhecer, em suas demonstrações contábeis, o ativo e os ganhos
decorrentes da decisão judicial proferida a seu favor.

15. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA ÁREA ADM CONTABIDADE FUNPRESP JUD 2016) No período
de 2010 a 2014, a empresa teve a obrigação de divulgar, nas datas de cada balanço, informações
acerca da natureza dos ativos contingentes e, quando praticáveis, as estimativas dos efeitos
financeiros dos referidos ativos.

16. (CESPE/CEBRASPE – ASSISTENTE ÁREA ADM CONTABIDADE FUNPRESP JUD 2016) O


contador de uma empresa que tenha sido multada por haver causado danos ambientais deverá
reconhecer uma provisão para contingências no valor da multa a ser paga.

17. (CESPE/CEBRASPE – ASSISTENTE ÁREA ADM CONTABIDADE FUNPRESP JUD 2016) Passivo
contingente corresponde a um passivo de prazo ou valor incerto; provisão caracteriza uma obrigação
possível, resultante de eventos passados, que será confirmada pela ocorrência ou não de eventuais
acontecimentos futuros, sobre os quais a entidade não terá controle.

Contabilidade AUFC TCU 2018 170


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
18. (CESPE/CEBRASPE – ASSISTENTE ÁREA ADM CONTABIDADE FUNPRESP JUD 2016) Sendo
identificada uma contingência ativa na fase final de uma ação impetrada por uma empresa contra outra
empresa, os valores a serem convertidos para a impetrante deverão ser reconhecidos.

19. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA DE CONTROLE CONTÁBIL TCE PR 2016) Em 2015, a Cia. Alfa
foi autuada pelo não recolhimento de R$ 3.000.000, referentes a determinado imposto. Em 31/12/2015,
foi reconhecida contabilmente uma provisão de apenas R$ 1.500.000, por sugestão do setor jurídico da
companhia.
Simultaneamente, a Cia. Alfa impetrou recurso junto ao órgão fiscal. Em 25/1/2016, após julgamento
do recurso, o órgão fiscal entendeu que era devido o recolhimento do valor de R$ 2.000.000.
A companhia optou por não recorrer dessa decisão. Em seguida, em 18/3/2016, foi autorizada a
emissão das demonstrações contábeis referentes ao exercício de 2015.
Nesse caso hipotético, o procedimento contábil correto a ser adotado pela Cia. Alfa consiste em
reconhecer, nas demonstrações contábeis
A) de 2015, uma provisão complementar de R$ 1.500.000.
B) de 2016, uma provisão de R$ 1.500.000.
C) do ano em que ocorrer o efetivo recolhimento, uma despesa tributária de R$ 2.000.000.
D) de 2015, uma provisão complementar de R$ 500.000.
E) de 2016, uma provisão de R$ 500.000.

20. (CESPE/CEBRASPE – CONTADOR DPU 2016) Caso determinada sociedade empresária estime uma
provisão, em virtude de garantia oferecida por problema no funcionamento inadequado de produto
vendido, essa sociedade deverá reconhecer um passivo e uma despesa no momento da venda, pelo
valor estimado.

21. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA JUDICIÁRIO TRT 7ª REGIÃO 2017) Uma companhia enfrenta
quatro processos judiciais que, se perdidos, gerarão obrigações de pagamento. Para estipular a soma
a ser resguardada para garantir o cumprimento dessas obrigações legais no caso de perda judicial, a
companhia cotejou os valores das ações com suas chances de perda, conforme mostra a tabela a
seguir.

Considerando-se essa situação hipotética e as normas contábeis vigentes relativas a provisões,


passivos contingentes e ativos contingentes, é correto afirmar que a empresa deverá provisionar o
montante de
A) R$ 450.000. B) R$ 650.000. C) R$ 100.000. D) R$ 800.000.

22. (CESPE/CEBRASPE – AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO TCE PE 2017) Como é dispensada a


divulgação dos passivos contingentes, eles estão isentos da avaliação periódica.

Contabilidade AUFC TCU 2018 171


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
23. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA JUDICIÁRIO TRE BA 2017) Provavelmente em decorrência da
ingestão de alimentos contaminados servidos em uma festa de casamento em 2015 pela empresa
contratada para realizar o evento, cinco pessoas faleceram. Procedimentos legais foram instaurados
pelos familiares dos falecidos para exigir indenização da entidade promotora da festa, que decidiu
encarar a disputa judicialmente. Por ocasião da elaboração das demonstrações contábeis do exercício
encerrado em 31 de dezembro de 2015, os advogados da empresa avaliaram ser provável que a
decisão da justiça fosse desfavorável à empresa. Com base na jurisprudência, os advogados puderam
estimar o valor a ser desembolsado pela empresa em caso de sentença desfavorável.
Nessa situação hipotética, conforme o previsto pelo CPC, recomenda-se para a empresa, como
procedimento contábil,
A) o reconhecimento de provisão ativa com base na melhor estimativa do valor que será exigido para
liquidar a obrigação.
B) o reconhecimento de provisão passiva com base na melhor estimativa do valor que será exigido para
liquidar a obrigação.
C) a divulgação de passivo contingente em notas explicativas.
D) a não divulgação do fato em notas explicativas e o não reconhecimento do registro do evento em
contas patrimoniais.
E) o reconhecimento de passivo contingente com base na melhor estimativa do valor que será exigido para
liquidar a obrigação.

24. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA DE GESTÃO EDUCACIONAL SEE DF 2017) Um fabricante deve


registrar um passivo líquido e certo relativo às garantias de reparo ou troca de seus produtos, dadas
aos compradores, se, pela sua experiência passada, for provável — ou seja, mais provável que sim do
que não — que algumas garantias serão executadas pelos compradores.

25. (CESPE/CEBRASPE – AUDITOR ESTADUAL DE CONTROLE EXTERNO TCM BA 2018) Segundo o


CPC 25, um passivo deve ser reconhecido quando a sua ocorrência for provável, isto é, quando a
probabilidade de sua ocorrência for
A) igual a 20%.
B) superior a 20% e inferior a 30%.
C) superior a 30% e inferior a 40%.
D) superior a 40% e inferior a 50%.
E) superior a 50%.

GABARITO – CPC 25
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
Errado Certo Certo Errado Errado Certo Errado Certo Certo Errado
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
Errado Certo Errado Certo Certo Errado Errado Errado D Certo
21 22 23 24 25
A Errado B Errado E

Contabilidade AUFC TCU 2018 172


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
LEI 6.404/76 Atualizada
CAPÍTULO XV

Exercício Social e Demonstrações Financeiras

SEÇÃO I

Exercício Social

Art. 175. O exercício social terá duração de 1 (um) ano e a data do término será fixada no estatuto.

Parágrafo único. Na constituição da companhia e nos casos de alteração estatutária o exercício social
poderá ter duração diversa.

SEÇÃO II

Demonstrações Financeiras

Disposições Gerais

Art. 176. Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil
da companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação
do patrimônio da companhia e as mutações ocorridas no exercício:

I - balanço patrimonial;

II - demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados;

III - demonstração do resultado do exercício; e

IV – demonstração dos fluxos de caixa; e (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007)

V – se companhia aberta, demonstração do valor adicionado. (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007)

§ 1º As demonstrações de cada exercício serão publicadas com a indicação dos valores


correspondentes das demonstrações do exercício anterior.

§ 2º Nas demonstrações, as contas semelhantes poderão ser agrupadas; os pequenos saldos


poderão ser agregados, desde que indicada a sua natureza e não ultrapassem 0,1 (um décimo) do
valor do respectivo grupo de contas; mas é vedada a utilização de designações genéricas, como
"diversas contas" ou "contas-correntes".

§ 3º As demonstrações financeiras registrarão a destinação dos lucros segundo a proposta dos


órgãos da administração, no pressuposto de sua aprovação pela assembleia-geral.

§ 4º As demonstrações serão complementadas por notas explicativas e outros quadros analíticos ou


demonstrações contábeis necessários para esclarecimento da situação patrimonial e dos resultados do
exercício.

§ 5o As notas explicativas devem: (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)

Contabilidade AUFC TCU 2018 173


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
I – apresentar informações sobre a base de preparação das demonstrações financeiras e das práticas
contábeis específicas selecionadas e aplicadas para negócios e eventos significativos; (Incluído pela
Lei nº 11.941, de 2009)

II – divulgar as informações exigidas pelas práticas contábeis adotadas no Brasil que não estejam
apresentadas em nenhuma outra parte das demonstrações financeiras; (Incluído pela Lei nº 11.941, de
2009)

III – fornecer informações adicionais não indicadas nas próprias demonstrações financeiras e consideradas
necessárias para uma apresentação adequada; e (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)

IV – indicar: (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)

a) os principais critérios de avaliação dos elementos patrimoniais, especialmente estoques, dos cálculos
de depreciação, amortização e exaustão, de constituição de provisões para encargos ou riscos, e dos
ajustes para atender a perdas prováveis na realização de elementos do ativo; (Incluído pela Lei nº
11.941, de 2009)

b) os investimentos em outras sociedades, quando relevantes (art. 247, parágrafo único); (Incluído pela Lei
nº 11.941, de 2009)

c) o aumento de valor de elementos do ativo resultante de novas avaliações (art. 182, § 3o ); (Incluído pela
Lei nº 11.941, de 2009)

d) os ônus reais constituídos sobre elementos do ativo, as garantias prestadas a terceiros e outras
responsabilidades eventuais ou contingentes; (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)

e) a taxa de juros, as datas de vencimento e as garantias das obrigações a longo prazo; (Incluído pela Lei
nº 11.941, de 2009)

f) o número, espécies e classes das ações do capital social; (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)

g) as opções de compra de ações outorgadas e exercidas no exercício; (Incluído pela Lei nº 11.941, de
2009)

h) os ajustes de exercícios anteriores (art. 186, § 1o); e (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)

i) os eventos subsequentes à data de encerramento do exercício que tenham, ou possam vir a ter, efeito
relevante sobre a situação financeira e os resultados futuros da companhia. (Incluído pela Lei nº
11.941, de 2009)

§ 6o A companhia fechada com patrimônio líquido, na data do balanço, inferior a R$ 2.000.000,00


(dois milhões de reais) não será obrigada à elaboração e publicação da demonstração dos fluxos de
caixa. (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007)

§ 7o A Comissão de Valores Mobiliários poderá, a seu critério, disciplinar de forma diversa o registro
de que trata o § 3o deste artigo. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)

Escrituração

Art. 177. A escrituração da companhia será mantida em registros permanentes, com obediência aos
preceitos da legislação comercial e desta Lei e aos princípios de contabilidade geralmente aceitos,
devendo observar métodos ou critérios contábeis uniformes no tempo e registrar as mutações
patrimoniais segundo o regime de competência.

§ 1º As demonstrações financeiras do exercício em que houver modificação de métodos ou critérios


contábeis, de efeitos relevantes, deverão indicá-la em nota e ressaltar esses efeitos.
Contabilidade AUFC TCU 2018 174
www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
§ 2o A companhia observará exclusivamente em livros ou registros auxiliares, sem qualquer modificação
da escrituração mercantil e das demonstrações reguladas nesta Lei, as disposições da lei tributária, ou
de legislação especial sobre a atividade que constitui seu objeto, que prescrevam, conduzam ou
incentivem a utilização de métodos ou critérios contábeis diferentes ou determinem registros,
lançamentos ou ajustes ou a elaboração de outras demonstrações financeiras. (Redação dada pela Lei
nº 11.941, de 2009)

I – (revogado); (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)

II – (revogado). (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)

§ 3o As demonstrações financeiras das companhias abertas observarão, ainda, as normas expedidas pela
Comissão de Valores Mobiliários e serão obrigatoriamente submetidas a auditoria por auditores
independentes nela registrados. (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)

§ 4º As demonstrações financeiras serão assinadas pelos administradores e por contabilistas


legalmente habilitados.

§ 5o As normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários a que se refere o § 3o deste artigo
deverão ser elaboradas em consonância com os padrões internacionais de contabilidade adotados nos
principais mercados de valores mobiliários. (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007)

§ 6o As companhias fechadas poderão optar por observar as normas sobre demonstrações


financeiras expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários para as companhias abertas. (Incluído
pela Lei nº 11.638,de 2007)

SEÇÃO III

Balanço Patrimonial

Grupo de Contas

Art. 178. No balanço, as contas serão classificadas segundo os elementos do patrimônio que
registrem, e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação financeira da
companhia.

§ 1º No ativo, as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez dos elementos
nelas registrados, nos seguintes grupos:

I – ativo circulante; e (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)

II – ativo não circulante, composto por ativo realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado e
intangível. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)

§ 2º No passivo, as contas serão classificadas nos seguintes grupos:

I – passivo circulante; (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)

II – passivo não circulante; e (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)

III – patrimônio líquido, dividido em capital social, reservas de capital, ajustes de avaliação patrimonial,
reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)

§ 3º Os saldos devedores e credores que a companhia não tiver direito de compensar serão
classificados separadamente.

Contabilidade AUFC TCU 2018 175


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
Ativo

Art. 179. As contas serão classificadas do seguinte modo:

I - no ativo circulante: as disponibilidades, os direitos realizáveis no curso do exercício social


subseqüente e as aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte;

II - no ativo realizável a longo prazo: os direitos realizáveis após o término do exercício seguinte,
assim como os derivados de vendas, adiantamentos ou empréstimos a sociedades coligadas ou
controladas (artigo 243), diretores, acionistas ou participantes no lucro da companhia, que não
constituírem negócios usuais na exploração do objeto da companhia;

III - em investimentos: as participações permanentes em outras sociedades e os direitos de qualquer


natureza, não classificáveis no ativo circulante, e que não se destinem à manutenção da atividade da
companhia ou da empresa;

IV – no ativo imobilizado: os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção
das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os
decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens;
(Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007)

VI – no intangível: os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da
companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de comércio adquirido. (Incluído pela
Lei nº 11.638,de 2007)

Parágrafo único. Na companhia em que o ciclo operacional da empresa tiver duração maior que o
exercício social, a classificação no circulante ou longo prazo terá por base o prazo desse ciclo.

Passivo Exigível

Art. 180. As obrigações da companhia, inclusive financiamentos para aquisição de direitos do ativo
não circulante, serão classificadas no passivo circulante, quando se vencerem no exercício seguinte, e
no passivo não circulante, se tiverem vencimento em prazo maior, observado o disposto no parágrafo
único do art. 179 desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)

Resultados de Exercícios Futuros

(Revogado pela Lei nº 11.941, de 2009)

Patrimônio Líquido

Art. 182. A conta do capital social discriminará o montante subscrito e, por dedução, a parcela ainda
não realizada.

§ 1º Serão classificadas como reservas de capital as contas que registrarem:

a) a contribuição do subscritor de ações que ultrapassar o valor nominal e a parte do preço de


emissão das ações sem valor nominal que ultrapassar a importância destinada à formação do capital
social, inclusive nos casos de conversão em ações de debêntures ou partes beneficiárias;

b) o produto da alienação de partes beneficiárias e bônus de subscrição;

c) (revogada); (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007) (Revogado pela Lei nº 11.638,de 2007)

d) (revogada). (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007) (Revogado pela Lei nº 11.638,de 2007)

Contabilidade AUFC TCU 2018 176


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
§ 2° Será ainda registrado como reserva de capital o resultado da correção monetária do capital
realizado, enquanto não-capitalizado.

§ 3o Serão classificadas como ajustes de avaliação patrimonial, enquanto não computadas no


resultado do exercício em obediência ao regime de competência, as contrapartidas de aumentos ou
diminuições de valor atribuídos a elementos do ativo e do passivo, em decorrência da sua avaliação a
valor justo, nos casos previstos nesta Lei ou, em normas expedidas pela Comissão de Valores
Mobiliários, com base na competência conferida pelo § 3o do art. 177 desta Lei. (Redação dada pela
Lei nº 11.941, de 2009)

§ 4º Serão classificados como reservas de lucros as contas constituídas pela apropriação de lucros
da companhia.

§ 5º As ações em tesouraria deverão ser destacadas no balanço como dedução da conta do


patrimônio líquido que registrar a origem dos recursos aplicados na sua aquisição.

Critérios de Avaliação do Ativo

Art. 183. No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo os seguintes critérios:

I - as aplicações em instrumentos financeiros, inclusive derivativos, e em direitos e títulos de créditos,


classificados no ativo circulante ou no realizável a longo prazo: (Redação dada pela Lei nº 11.638,de
2007)

a) pelo seu valor justo, quando se tratar de aplicações destinadas à negociação ou disponíveis para
venda; e (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)

b) pelo valor de custo de aquisição ou valor de emissão, atualizado conforme disposições legais ou
contratuais, ajustado ao valor provável de realização, quando este for inferior, no caso das demais
aplicações e os direitos e títulos de crédito; (Incluída pela Lei nº 11.638,de 2007)

II - os direitos que tiverem por objeto mercadorias e produtos do comércio da companhia, assim como
matérias-primas, produtos em fabricação e bens em almoxarifado, pelo custo de aquisição ou
produção, deduzido de provisão para ajustá-lo ao valor de mercado, quando este for inferior;

III - os investimentos em participação no capital social de outras sociedades, ressalvado o disposto


nos artigos 248 a 250, pelo custo de aquisição, deduzido de provisão para perdas prováveis na
realização do seu valor, quando essa perda estiver comprovada como permanente, e que não será
modificado em razão do recebimento, sem custo para a companhia, de ações ou quotas bonificadas;

IV - os demais investimentos, pelo custo de aquisição, deduzido de provisão para atender às perdas
prováveis na realização do seu valor, ou para redução do custo de aquisição ao valor de mercado,
quando este for inferior;

V - os direitos classificados no imobilizado, pelo custo de aquisição, deduzido do saldo da respectiva


conta de depreciação, amortização ou exaustão;

VI – (revogado); (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)

VII – os direitos classificados no intangível, pelo custo incorrido na aquisição deduzido do saldo da
respectiva conta de amortização; (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007)

VIII – os elementos do ativo decorrentes de operações de longo prazo serão ajustados a valor
presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante. (Incluído pela Lei nº 11.638,de
2007)

Contabilidade AUFC TCU 2018 177


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
§ 1o Para efeitos do disposto neste artigo, considera-se valor justo: (Redação dada pela Lei nº
11.941, de 2009)

a) das matérias-primas e dos bens em almoxarifado, o preço pelo qual possam ser repostos,
mediante compra no mercado;

b) dos bens ou direitos destinados à venda, o preço líquido de realização mediante venda no
mercado, deduzidos os impostos e demais despesas necessárias para a venda, e a margem de lucro;

c) dos investimentos, o valor líquido pelo qual possam ser alienados a terceiros.

d) dos instrumentos financeiros, o valor que pode se obter em um mercado ativo, decorrente de
transação não compulsória realizada entre partes independentes; e, na ausência de um mercado ativo
para um determinado instrumento financeiro: (Incluída pela Lei nº 11.638,de 2007)

1) o valor que se pode obter em um mercado ativo com a negociação de outro instrumento financeiro
de natureza, prazo e risco similares; (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007)

2) o valor presente líquido dos fluxos de caixa futuros para instrumentos financeiros de natureza,
prazo e risco similares; ou (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007)

3) o valor obtido por meio de modelos matemático-estatísticos de precificação de instrumentos


financeiros. (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007)

§ 2o A diminuição do valor dos elementos dos ativos imobilizado e intangível será registrada
periodicamente nas contas de: (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)

a) depreciação, quando corresponder à perda do valor dos direitos que têm por objeto bens físicos
sujeitos a desgaste ou perda de utilidade por uso, ação da natureza ou obsolescência;

b) amortização, quando corresponder à perda do valor do capital aplicado na aquisição de direitos da


propriedade industrial ou comercial e quaisquer outros com existência ou exercício de duração
limitada, ou cujo objeto sejam bens de utilização por prazo legal ou contratualmente limitado;

c) exaustão, quando corresponder à perda do valor, decorrente da sua exploração, de direitos cujo
objeto sejam recursos minerais ou florestais, ou bens aplicados nessa exploração.

§ 3o A companhia deverá efetuar, periodicamente, análise sobre a recuperação dos valores


registrados no imobilizado e no intangível, a fim de que sejam: (Redação dada pela Lei nº 11.941, de
2009)

I – registradas as perdas de valor do capital aplicado quando houver decisão de interromper os


empreendimentos ou atividades a que se destinavam ou quando comprovado que não poderão
produzir resultados suficientes para recuperação desse valor; ou (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007)

II – revisados e ajustados os critérios utilizados para determinação da vida útil econômica estimada e
para cálculo da depreciação, exaustão e amortização. (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007)

§ 4° Os estoques de mercadorias fungíveis destinadas à venda poderão ser avaliados pelo valor de
mercado, quando esse for o costume mercantil aceito pela técnica contábil.

Critérios de Avaliação do Passivo

Art. 184. No balanço, os elementos do passivo serão avaliados de acordo com os seguintes critérios:

Contabilidade AUFC TCU 2018 178


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
I - as obrigações, encargos e riscos, conhecidos ou calculáveis, inclusive Imposto sobre a Renda a
pagar com base no resultado do exercício, serão computados pelo valor atualizado até a data do
balanço;

II - as obrigações em moeda estrangeira, com cláusula de paridade cambial, serão convertidas em


moeda nacional à taxa de câmbio em vigor na data do balanço;

III – as obrigações, os encargos e os riscos classificados no passivo não circulante serão


ajustados ao seu valor presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante.
(Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)

Critérios de Avaliação em Operações Societárias


(Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)

Art. 184-A. A Comissão de Valores Mobiliários estabelecerá, com base na competência conferida
pelo § 3o do art. 177 desta Lei, normas especiais de avaliação e contabilização aplicáveis à aquisição
de controle, participações societárias ou negócios. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)

Correção Monetária

(Revogado pela Lei nº 7.730, de 1989)

SEÇÃO IV

Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados

Art. 186. A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados discriminará:

I - o saldo do início do período, os ajustes de exercícios anteriores e a correção monetária do saldo


inicial;

II - as reversões de reservas e o lucro líquido do exercício;

III - as transferências para reservas, os dividendos, a parcela dos lucros incorporada ao capital e o
saldo ao fim do período.

§ 1º Como ajustes de exercícios anteriores serão considerados apenas os decorrentes de efeitos da


mudança de critério contábil, ou da retificação de erro imputável a determinado exercício anterior, e
que não possam ser atribuídos a fatos subseqüentes.

§ 2º A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados deverá indicar o montante do dividendo por


ação do capital social e poderá ser incluída na demonstração das mutações do patrimônio líquido, se
elaborada e publicada pela companhia.

SEÇÃO V

Demonstração do Resultado do Exercício

Art. 187. A demonstração do resultado do exercício discriminará:

I - a receita bruta das vendas e serviços, as deduções das vendas, os abatimentos e os impostos;

II - a receita líquida das vendas e serviços, o custo das mercadorias e serviços vendidos e o lucro
bruto;

Contabilidade AUFC TCU 2018 179


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
III - as despesas com as vendas, as despesas financeiras, deduzidas das receitas, as despesas
gerais e administrativas, e outras despesas operacionais;

IV – o lucro ou prejuízo operacional, as outras receitas e as outras despesas; (Redação dada pela Lei
nº 11.941, de 2009)

V - o resultado do exercício antes do Imposto sobre a Renda e a provisão para o imposto;

VI – as participações de debêntures, empregados, administradores e partes beneficiárias, mesmo na


forma de instrumentos financeiros, e de instituições ou fundos de assistência ou previdência de
empregados, que não se caracterizem como despesa; (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)

VII - o lucro ou prejuízo líquido do exercício e o seu montante por ação do capital social.

§ 1º Na determinação do resultado do exercício serão computados:

a) as receitas e os rendimentos ganhos no período, independentemente da sua realização em moeda;


e

b) os custos, despesas, encargos e perdas, pagos ou incorridos, correspondentes a essas receitas e


rendimentos.

§ 2o (Revogado). (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007) (Revogado pela Lei nº 11.638,de
2007)

SEÇÃO VI

Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos

Demonstrações dos Fluxos de Caixa e do Valor Adicionado


(Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007)

Art. 188. As demonstrações referidas nos incisos IV e V do caput do art. 176 desta Lei indicarão, no
mínimo: (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007)

I – demonstração dos fluxos de caixa – as alterações ocorridas, durante o exercício, no saldo de caixa
e equivalentes de caixa, segregando-se essas alterações em, no mínimo, 3 (três) fluxos: (Redação
dada pela Lei nº 11.638,de 2007)

a) das operações; (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007)

b) dos financiamentos; e (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007)

c) dos investimentos; (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007)

II – demonstração do valor adicionado – o valor da riqueza gerada pela companhia, a sua distribuição
entre os elementos que contribuíram para a geração dessa riqueza, tais como empregados,
financiadores, acionistas, governo e outros, bem como a parcela da riqueza não distribuída. (Redação
dada pela Lei nº 11.638,de 2007)

Contabilidade AUFC TCU 2018 180


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
CAPÍTULO XVI

Lucro, Reservas e Dividendos

SEÇÃO I

Lucro

Dedução de Prejuízos e Imposto sobre a Renda

Art. 189. Do resultado do exercício serão deduzidos, antes de qualquer participação, os prejuízos
acumulados e a provisão para o Imposto sobre a Renda.

Parágrafo único. o prejuízo do exercício será obrigatoriamente absorvido pelos lucros acumulados,
pelas reservas de lucros e pela reserva legal, nessa ordem.

Participações

Art. 190. As participações estatutárias de empregados, administradores e partes beneficiárias serão


determinadas, sucessivamente e nessa ordem, com base nos lucros que remanescerem depois de
deduzida a participação anteriormente calculada.

Parágrafo único. Aplica-se ao pagamento das participações dos administradores e das partes
beneficiárias o disposto nos parágrafos do artigo 201.

Lucro Líquido

Art. 191. Lucro líquido do exercício é o resultado do exercício que remanescer depois de deduzidas
as participações de que trata o artigo 190.

Proposta de Destinação do Lucro

Art. 192. Juntamente com as demonstrações financeiras do exercício, os órgãos da administração da


companhia apresentarão à assembleia-geral ordinária, observado o disposto nos artigos 193 a 203 e
no estatuto, proposta sobre a destinação a ser dada ao lucro líquido do exercício.

SEÇÃO II

Reservas e Retenção de Lucros

Reserva Legal

Art. 193. Do lucro líquido do exercício, 5% (cinco por cento) serão aplicados, antes de qualquer outra
destinação, na constituição da reserva legal, que não excederá de 20% (vinte por cento) do capital
social.

§ 1º A companhia poderá deixar de constituir a reserva legal no exercício em que o saldo dessa
reserva, acrescido do montante das reservas de capital de que trata o § 1º do artigo 182, exceder de
30% (trinta por cento) do capital social.

§ 2º A reserva legal tem por fim assegurar a integridade do capital social e somente poderá ser
utilizada para compensar prejuízos ou aumentar o capital.

Reservas Estatutárias

Art. 194. O estatuto poderá criar reservas desde que, para cada uma:
Contabilidade AUFC TCU 2018 181
www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
I - indique, de modo preciso e completo, a sua finalidade;

II - fixe os critérios para determinar a parcela anual dos lucros líquidos que serão destinados à sua
constituição; e

III - estabeleça o limite máximo da reserva.

Reservas para Contingências

Art. 195. A assembleia-geral poderá, por proposta dos órgãos da administração, destinar parte do
lucro líquido à formação de reserva com a finalidade de compensar, em exercício futuro, a diminuição
do lucro decorrente de perda julgada provável, cujo valor possa ser estimado.

§ 1º A proposta dos órgãos da administração deverá indicar a causa da perda prevista e justificar,
com as razões de prudência que a recomendem, a constituição da reserva.

§ 2º A reserva será revertida no exercício em que deixarem de existir as razões que justificaram a sua
constituição ou em que ocorrer a perda.

Reserva de Incentivos Fiscais


(Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007)

Art. 195-A. A assembleia geral poderá, por proposta dos órgãos de administração, destinar para a
reserva de incentivos fiscais a parcela do lucro líquido decorrente de doações ou subvenções
governamentais para investimentos, que poderá ser excluída da base de cálculo do dividendo
obrigatório (inciso I do caput do art. 202 desta Lei). (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007)

Retenção de Lucros

Art. 196. A assembleia-geral poderá, por proposta dos órgãos da administração, deliberar reter
parcela do lucro líquido do exercício prevista em orçamento de capital por ela previamente aprovado.

§ 1º O orçamento, submetido pelos órgãos da administração com a justificação da retenção de lucros


proposta, deverá compreender todas as fontes de recursos e aplicações de capital, fixo ou circulante, e
poderá ter a duração de até 5 (cinco) exercícios, salvo no caso de execução, por prazo maior, de
projeto de investimento.

§ 2º O orçamento poderá ser aprovado na assembleia-geral ordinária que deliberar sobre o balanço
do exercício.

§ 2o O orçamento poderá ser aprovado pela assembleia-geral ordinária que deliberar sobre o balanço
do exercício e revisado anualmente, quando tiver duração superior a um exercício social. (Redação
dada pela Lei nº 10.303, de 2001)

Reserva de Lucros a Realizar

Art. 197. No exercício em que o montante do dividendo obrigatório, calculado nos termos do estatuto
ou do art. 202, ultrapassar a parcela realizada do lucro líquido do exercício, a assembleia-geral poderá,
por proposta dos órgãos de administração, destinar o excesso à constituição de reserva de lucros a
realizar. (Redação dada pela Lei nº 10.303, de 2001)

§ 1o Para os efeitos deste artigo, considera-se realizada a parcela do lucro líquido do exercício que
exceder da soma dos seguintes valores: (Redação dada pela Lei nº 10.303, de 2001)

I - o resultado líquido positivo da equivalência patrimonial (art. 248); e (Incluído pela Lei nº 10.303, de
2001)

Contabilidade AUFC TCU 2018 182


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
II – o lucro, rendimento ou ganho líquidos em operações ou contabilização de ativo e passivo pelo
valor de mercado, cujo prazo de realização financeira ocorra após o término do exercício social
seguinte. (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007)

§ 2o A reserva de lucros a realizar somente poderá ser utilizada para pagamento do dividendo
obrigatório e, para efeito do inciso III do art. 202, serão considerados como integrantes da reserva os
lucros a realizar de cada exercício que forem os primeiros a serem realizados em dinheiro. (Incluído
pela Lei nº 10.303, de 2001)

Limite da Constituição de Reservas e Retenção de Lucros

Art. 198. A destinação dos lucros para constituição das reservas de que trata o artigo 194 e a
retenção nos termos do artigo 196 não poderão ser aprovadas, em cada exercício, em prejuízo da
distribuição do dividendo obrigatório (artigo 202).

Limite do Saldo das Reservas de Lucro


(Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007)

Art. 199. O saldo das reservas de lucros, exceto as para contingências, de incentivos fiscais e de
lucros a realizar, não poderá ultrapassar o capital social. Atingindo esse limite, a assembleia deliberará
sobre aplicação do excesso na integralização ou no aumento do capital social ou na distribuição de
dividendos. (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007)

Reserva de Capital

Art. 200. As reservas de capital somente poderão ser utilizadas para:

I - absorção de prejuízos que ultrapassarem os lucros acumulados e as reservas de lucros (artigo


189, parágrafo único);

II - resgate, reembolso ou compra de ações;

III - resgate de partes beneficiárias;

IV - incorporação ao capital social;

V - pagamento de dividendo a ações preferenciais, quando essa vantagem lhes for assegurada
(artigo 17, § 5º).

Parágrafo único. A reserva constituída com o produto da venda de partes beneficiárias poderá ser
destinada ao resgate desses títulos.

SEÇÃO III

Dividendos

Origem

Art. 201. A companhia somente pode pagar dividendos à conta de lucro líquido do exercício, de lucros
acumulados e de reserva de lucros; e à conta de reserva de capital, no caso das ações preferenciais
de que trata o § 5º do artigo 17.

§ 1º A distribuição de dividendos com inobservância do disposto neste artigo implica responsabilidade


solidária dos administradores e fiscais, que deverão repor à caixa social a importância distribuída, sem
prejuízo da ação penal que no caso couber.

Contabilidade AUFC TCU 2018 183


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
§ 2º Os acionistas não são obrigados a restituir os dividendos que em boa-fé tenham recebido.
Presume-se a má-fé quando os dividendos forem distribuídos sem o levantamento do balanço ou em
desacordo com os resultados deste.

Dividendo Obrigatório

Art. 202. Os acionistas têm direito de receber como dividendo obrigatório, em cada exercício, a
parcela dos lucros estabelecida no estatuto ou, se este for omisso, a importância determinada de
acordo com as seguintes normas: (Redação dada pela Lei nº 10.303, de 2001)

I - metade do lucro líquido do exercício diminuído ou acrescido dos seguintes valores: (Redação dada
pela Lei nº 10.303, de 2001)

a) importância destinada à constituição da reserva legal (art. 193); e (Incluída pela Lei nº 10.303, de
2001)

b) importância destinada à formação da reserva para contingências (art. 195) e reversão da mesma
reserva formada em exercícios anteriores; (Incluída pela Lei nº 10.303, de 2001)

II - o pagamento do dividendo determinado nos termos do inciso I poderá ser limitado ao montante do
lucro líquido do exercício que tiver sido realizado, desde que a diferença seja registrada como reserva
de lucros a realizar (art. 197); (Redação dada pela Lei nº 10.303, de 2001)

III - os lucros registrados na reserva de lucros a realizar, quando realizados e se não tiverem sido
absorvidos por prejuízos em exercícios subseqüentes, deverão ser acrescidos ao primeiro dividendo
declarado após a realização. (Redação dada pela Lei nº 10.303, de 2001)

§ 1º O estatuto poderá estabelecer o dividendo como porcentagem do lucro ou do capital social, ou


fixar outros critérios para determiná-lo, desde que sejam regulados com precisão e minúcia e não
sujeitem os acionistas minoritários ao arbítrio dos órgãos de administração ou da maioria.

§ 2o Quando o estatuto for omisso e a assembleia-geral deliberar alterá-lo para introduzir norma sobre
a matéria, o dividendo obrigatório não poderá ser inferior a 25% (vinte e cinco por cento) do lucro
líquido ajustado nos termos do inciso I deste artigo. (Redação dada pela Lei nº 10.303, de 2001)

§ 3o A assembleia-geral pode, desde que não haja oposição de qualquer acionista presente, deliberar
a distribuição de dividendo inferior ao obrigatório, nos termos deste artigo, ou a retenção de todo o
lucro líquido, nas seguintes sociedades: (Redação dada pela Lei nº 10.303, de 2001)

I - companhias abertas exclusivamente para a captação de recursos por debêntures não conversíveis
em ações; (Incluído pela Lei nº 10.303, de 2001)

II - companhias fechadas, exceto nas controladas por companhias abertas que não se enquadrem na
condição prevista no inciso I. (Incluído pela Lei nº 10.303, de 2001)

§ 4º O dividendo previsto neste artigo não será obrigatório no exercício social em que os órgãos da
administração informarem à assembleia-geral ordinária ser ele incompatível com a situação financeira
da companhia. O conselho fiscal, se em funcionamento, deverá dar parecer sobre essa informação e,
na companhia aberta, seus administradores encaminharão à Comissão de Valores Mobiliários, dentro
de 5 (cinco) dias da realização da assembleia-geral, exposição justificativa da informação transmitida à
assembleia.

§ 5º Os lucros que deixarem de ser distribuídos nos termos do § 4º serão registrados como reserva
especial e, se não absorvidos por prejuízos em exercícios subseqüentes, deverão ser pagos como
dividendo assim que o permitir a situação financeira da companhia.

Contabilidade AUFC TCU 2018 184


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
§ 6o Os lucros não destinados nos termos dos arts. 193 a 197 deverão ser distribuídos como
dividendos. (Incluído pela Lei nº 10.303, de 2001)

(...)

CAPÍTULO XX

Sociedades Coligadas, Controladoras e Controladas

SEÇÃO I

Informações no Relatório da Administração

Art. 243. O relatório anual da administração deve relacionar os investimentos da companhia em


sociedades coligadas e controladas e mencionar as modificações ocorridas durante o exercício.

§ 1o São coligadas as sociedades nas quais a investidora tenha influência significativa. (Redação
dada pela Lei nº 11.941, de 2009)

§ 2º Considera-se controlada a sociedade na qual a controladora, diretamente ou através de outras


controladas, é titular de direitos de sócio que lhe assegurem, de modo permanente, preponderância nas
deliberações sociais e o poder de eleger a maioria dos administradores.

§ 3º A companhia aberta divulgará as informações adicionais, sobre coligadas e controladas, que


forem exigidas pela Comissão de Valores Mobiliários.

§ 4º Considera-se que há influência significativa quando a investidora detém ou exerce o poder de


participar nas decisões das políticas financeira ou operacional da investida, sem controlá-la. (Incluído pela
Lei nº 11.941, de 2009)

§ 5º É presumida influência significativa quando a investidora for titular de 20% (vinte por cento) ou
mais do capital votante da investida, sem controlá-la. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)

SEÇÃO II

Art. 248. No balanço patrimonial da companhia, os investimentos em coligadas ou em controladas


e em outras sociedades que façam parte de um mesmo grupo ou estejam sob controle comum serão
avaliados pelo método da equivalência patrimonial, de acordo com as seguintes normas: (Redação dada
pela Lei nº 11.941, de 2009)

I - o valor do patrimônio líquido da coligada ou da controlada será determinado com base em


balanço patrimonial ou balancete de verificação levantado, com observância das normas desta Lei, na
mesma data, ou até 60 (sessenta) dias, no máximo, antes da data do balanço da companhia; no valor de
patrimônio líquido não serão computados os resultados não realizados decorrentes de negócios com a
companhia, ou com outras sociedades coligadas à companhia, ou por ela controladas;

II - o valor do investimento será determinado mediante a aplicação, sobre o valor de patrimônio


líquido referido no número anterior, da porcentagem de participação no capital da coligada ou controlada;
(...)

***

Contabilidade AUFC TCU 2018 185


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
Resolução CFC 1.330/11 - Escrituração Contábil
Objetivo

1. Esta Interpretação estabelece critérios e procedimentos a serem adotados pela entidade para a
escrituração contábil de seus fatos patrimoniais, por meio de qualquer processo, bem como a guarda
e a manutenção da documentação e de arquivos contábeis e a responsabilidade do profissional da
contabilidade.

Alcance

2. Esta Interpretação deve ser adotada por todas as entidades, independente da natureza e do porte, na
elaboração da escrituração contábil, observadas as exigências da legislação e de outras normas
aplicáveis, se houver.

Formalidades da escrituração contábil

3. A escrituração contábil deve ser realizada com observância aos Princípios de Contabilidade.

4. O nível de detalhamento da escrituração contábil deve estar alinhado às necessidades de informação


de seus usuários. Nesse sentido, esta Interpretação não estabelece o nível de detalhe ou mesmo
sugere um plano de contas a ser observado. O detalhamento dos registros contábeis é diretamente
proporcional à complexidade das operações da entidade e dos requisitos de informação a ela
aplicáveis e, exceto nos casos em que uma autoridade reguladora assim o requeira, não devem
necessariamente observar um padrão pré-definido.

5. A escrituração contábil deve ser executada:


a) em idioma e em moeda corrente nacionais;
b) em forma contábil;
c) em ordem cronológica de dia, mês e ano;
d) com ausência de espaços em branco, entrelinhas, borrões, rasuras ou emendas; e
e) com base em documentos de origem externa ou interna ou, na sua falta, em elementos que
comprovem ou evidenciem fatos contábeis.
6. A escrituração em forma contábil de que trata o item 5 deve conter, no mínimo:
a) data do registro contábil, ou seja, a data em que o fato contábil ocorreu;
b) conta devedora;
c) conta credora;
d) histórico que represente a essência econômica da transação ou o código de histórico
padronizado, neste caso baseado em tabela auxiliar inclusa em livro próprio;
e) valor do registro contábil;
f) informação que permita identificar, de forma unívoca, todos os registros que integram um
mesmo lançamento contábil.

7. O registro contábil deve conter o número de identificação do lançamento em ordem sequencial


relacionado ao respectivo documento de origem externa ou interna ou, na sua falta, em elementos
que comprovem ou evidenciem fatos contábeis.
Contabilidade AUFC TCU 2018 186
www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
8. A terminologia utilizada no registro contábil deve expressar a essência econômica da transação.

9. Os livros contábeis obrigatórios, entre eles o Livro Diário e o Livro Razão, em forma não digital,
devem revestir-se de formalidades extrínsecas, tais como:
a) serem encadernados;
b) terem suas folhas numeradas sequencialmente;
c) conterem termo de abertura e de encerramento assinados pelo titular ou representante
legal da entidade e pelo profissional da contabilidade regularmente habilitado no Conselho
Regional de Contabilidade.

10. Os livros contábeis obrigatórios, entre eles o Livro Diário e o Livro Razão, em forma digital, devem
revestir-se de formalidades extrínsecas, tais como:
a) serem assinados digitalmente pela entidade e pelo profissional da contabilidade
regularmente habilitado;
b) quando exigível por legislação específica, serem autenticados no registro público
ou entidade competente. (Alterada pela ITG 2000 (R1))

11. Admite-se o uso de códigos e/ou abreviaturas, nos históricos dos lançamentos, desde que
permanentes e uniformes, devendo constar o significado dos códigos e/ou abreviaturas no Livro
Diário ou em registro especial revestido das formalidades extrínsecas de que tratam os itens 9 e 10.

12. A escrituração contábil e a emissão de relatórios, peças, análises, demonstrativos e demonstrações


contábeis são de atribuição e de responsabilidade exclusivas do profissional da contabilidade
legalmente habilitado.

13. As demonstrações contábeis devem ser transcritas no Livro Diário, completando-se com as
assinaturas do titular ou de representante legal da entidade e do profissional da contabilidade
legalmente habilitado.

Livro diário e livro razão

14. No Livro Diário devem ser lançadas, em ordem cronológica, com individualização, clareza e
referência ao documento probante, todas as operações ocorridas, e quaisquer outros fatos que
provoquem variações patrimoniais.

15. Quando o Livro Diário e o Livro Razão forem gerados por processo que utilize fichas ou folhas soltas,
deve ser adotado o registro “Balancetes Diários e Balanços”.

16. No caso da entidade adotar processo eletrônico ou mecanizado para a sua escrituração contábil, os
formulários de folhas soltas, devem ser numerados mecânica ou tipograficamente e encadernados
em forma de livro.

17. Em caso de escrituração contábil em forma digital, não há necessidade de impressão e


encadernação em forma de livro, porém o arquivo magnético autenticado pelo registro público
competente deve ser mantido pela entidade.

18. Os registros auxiliares, quando adotados, devem obedecer aos preceitos gerais da escrituração
contábil.

Contabilidade AUFC TCU 2018 187


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
19. A entidade é responsável pelo registro público de livros contábeis em órgão competente e por
averbações exigidas pela legislação de recuperação judicial, sendo atribuição do profissional de
contabilidade a comunicação formal dessas exigências à entidade.

Escrituração contábil de filial

20. A entidade que tiver unidade operacional ou de negócios, quer como filial, agência, sucursal ou
assemelhada, e que optar por sistema de escrituração descentralizado, deve ter registros contábeis
que permitam a identificação das transações de cada uma dessas unidades.

21. A escrituração de todas as unidades deve integrar um único sistema contábil.

22. A opção por escrituração descentralizada fica a critério da entidade.

23. Na escrituração descentralizada, deve ser observado o mesmo grau de detalhamento dos registros
contábeis da matriz.

24. As contas recíprocas relativas às transações entre matriz e unidades, bem como entre estas, devem
ser eliminadas quando da elaboração das demonstrações contábeis da entidade.

25. As despesas e as receitas que não possam ser atribuídas às unidades devem ser registradas na
matriz e distribuídas para as unidades de acordo com critérios da administração da entidade.

Documentação contábil

26. Documentação contábil é aquela que comprova os fatos que originam lançamentos na escrituração
da entidade e compreende todos os documentos, livros, papéis, registros e outras peças, de origem
interna ou externa, que apoiam ou componham a escrituração.

27. A documentação contábil é hábil quando revestida das características intrínsecas ou extrínsecas
essenciais, definidas na legislação, na técnica-contábil ou aceitas pelos “usos e costumes”.

28. Os documentos em papel podem ser digitalizados e armazenados em meio magnético, desde que
assinados pelo responsável pela entidade e pelo profissional da contabilidade regularmente
habilitado, devendo ser submetidos ao registro público competente.

Contas de compensação

29. Contas de compensação constituem sistema próprio para controle e registro dos fatos relevantes que
resultam em assunção de direitos e obrigações da entidade cujos efeitos materializar-se-ão no futuro
e que possam se traduzir em modificações no patrimônio da entidade.

Contabilidade AUFC TCU 2018 188


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
30. Exceto quando de uso mandatório por ato de órgão regulador, a escrituração das contas de
compensação não é obrigatória. Nos casos em que não forem utilizadas, a entidade deve assegurar-
se que possui outros mecanismos que permitam acumular as informações que de outra maneira
estariam controladas nas contas de compensação.

Retificação de lançamento contábil

31. Retificação de lançamento é o processo técnico de correção de registro realizado com erro na
escrituração contábil da entidade e pode ser feito por meio de:
a) estorno;
b) transferência; e
c) complementação.

32. Em qualquer das formas citadas no item 31, o histórico do lançamento deve precisar o motivo da
retificação, a data e a localização do lançamento de origem.

33. O estorno consiste em lançamento inverso àquele feito erroneamente, anulando-o totalmente.

34. Lançamento de transferência é aquele que promove a regularização de conta indevidamente debitada
ou creditada, por meio da transposição do registro para a conta adequada.

35. Lançamento de complementação é aquele que vem posteriormente complementar, aumentando ou


reduzindo o valor anteriormente registrado.

36. Os lançamentos realizados fora da época devida devem consignar, nos seus históricos, as datas
efetivas das ocorrências e a razão do registro extemporâneo.

Contabilidade AUFC TCU 2018 189


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
CÓDIGO CIVIL – Lei nº 10.406/2002
CAPÍTULO IV
Da Escrituração

Art. 1.179. O empresário e a sociedade empresária são obrigados a seguir um sistema de


contabilidade, mecanizado ou não, com base na escrituração uniforme de seus livros, em correspondência
com a documentação respectiva, e a levantar anualmente o balanço patrimonial e o de resultado
econômico.

§ 1o Salvo o disposto no art. 1.180, o número e a espécie de livros ficam a critério dos interessados.

§ 2o É dispensado das exigências deste artigo o pequeno empresário a que se refere o art. 970.

Art. 1.180. Além dos demais livros exigidos por lei, é indispensável o Diário, que pode ser substituído
por fichas no caso de escrituração mecanizada ou eletrônica.

Parágrafo único. A adoção de fichas não dispensa o uso de livro apropriado para o lançamento do
balanço patrimonial e do de resultado econômico.

Art. 1.181. Salvo disposição especial de lei, os livros obrigatórios e, se for o caso, as fichas, antes de
postos em uso, devem ser autenticados no Registro Público de Empresas Mercantis.

Parágrafo único. A autenticação não se fará sem que esteja inscrito o empresário, ou a sociedade
empresária, que poderá fazer autenticar livros não obrigatórios.

Art. 1.182. Sem prejuízo do disposto no art. 1.174, a escrituração ficará sob a responsabilidade de
contabilista legalmente habilitado, salvo se nenhum houver na localidade.

Art. 1.183. A escrituração será feita em idioma e moeda corrente nacionais e em forma contábil, por
ordem cronológica de dia, mês e ano, sem intervalos em branco, nem entrelinhas, borrões, rasuras,
emendas ou transportes para as margens.

Parágrafo único. É permitido o uso de código de números ou de abreviaturas, que constem de livro
próprio, regularmente autenticado.

Art. 1.184. No Diário serão lançadas, com individuação, clareza e caracterização do documento
respectivo, dia a dia, por escrita direta ou reprodução, todas as operações relativas ao exercício da
empresa.

§ 1o Admite-se a escrituração resumida do Diário, com totais que não excedam o período de trinta dias,
relativamente a contas cujas operações sejam numerosas ou realizadas fora da sede do estabelecimento,
desde que utilizados livros auxiliares regularmente autenticados, para registro individualizado, e
conservados os documentos que permitam a sua perfeita verificação.

§ 2o Serão lançados no Diário o balanço patrimonial e o de resultado econômico, devendo ambos ser
assinados por técnico em Ciências Contábeis legalmente habilitado e pelo empresário ou sociedade
empresária.

Art. 1.185. O empresário ou sociedade empresária que adotar o sistema de fichas de lançamentos
poderá substituir o livro Diário pelo livro Balancetes Diários e Balanços, observadas as mesmas
formalidades extrínsecas exigidas para aquele.

Art. 1.186. O livro Balancetes Diários e Balanços será escriturado de modo que registre:

Contabilidade AUFC TCU 2018 190


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
I - a posição diária de cada uma das contas ou títulos contábeis, pelo respectivo saldo, em forma de
balancetes diários;

II - o balanço patrimonial e o de resultado econômico, no encerramento do exercício.

Art. 1.187. Na coleta dos elementos para o inventário serão observados os critérios de avaliação a
seguir determinados:

I - os bens destinados à exploração da atividade serão avaliados pelo custo de aquisição, devendo, na
avaliação dos que se desgastam ou depreciam com o uso, pela ação do tempo ou outros fatores, atender-
se à desvalorização respectiva, criando-se fundos de amortização para assegurar-lhes a substituição ou a
conservação do valor;

II - os valores mobiliários, matéria-prima, bens destinados à alienação, ou que constituem produtos ou


artigos da indústria ou comércio da empresa, podem ser estimados pelo custo de aquisição ou de
fabricação, ou pelo preço corrente, sempre que este for inferior ao preço de custo, e quando o preço
corrente ou venal estiver acima do valor do custo de aquisição, ou fabricação, e os bens forem avaliados
pelo preço corrente, a diferença entre este e o preço de custo não será levada em conta para a distribuição
de lucros, nem para as percentagens referentes a fundos de reserva;

III - o valor das ações e dos títulos de renda fixa pode ser determinado com base na respectiva cotação
da Bolsa de Valores; os não cotados e as participações não acionárias serão considerados pelo seu valor
de aquisição;

IV - os créditos serão considerados de conformidade com o presumível valor de realização, não se


levando em conta os prescritos ou de difícil liqüidação, salvo se houver, quanto aos últimos, previsão
equivalente.

Parágrafo único. Entre os valores do ativo podem figurar, desde que se preceda, anualmente, à sua
amortização:

I - as despesas de instalação da sociedade, até o limite correspondente a dez por cento do capital
social;

II - os juros pagos aos acionistas da sociedade anônima, no período antecedente ao início das
operações sociais, à taxa não superior a doze por cento ao ano, fixada no estatuto;

III - a quantia efetivamente paga a título de aviamento de estabelecimento adquirido pelo empresário
ou sociedade.

Art. 1.188. O balanço patrimonial deverá exprimir, com fidelidade e clareza, a situação real da empresa
e, atendidas as peculiaridades desta, bem como as disposições das leis especiais, indicará, distintamente, o
ativo e o passivo.

Parágrafo único. Lei especial disporá sobre as informações que acompanharão o balanço patrimonial,
em caso de sociedades coligadas.

Art. 1.189. O balanço de resultado econômico, ou demonstração da conta de lucros e perdas,


acompanhará o balanço patrimonial e dele constarão crédito e débito, na forma da lei especial.

Art. 1.190. Ressalvados os casos previstos em lei, nenhuma autoridade, juiz ou tribunal, sob qualquer
pretexto, poderá fazer ou ordenar diligência para verificar se o empresário ou a sociedade empresária
observam, ou não, em seus livros e fichas, as formalidades prescritas em lei.

Art. 1.191. O juiz só poderá autorizar a exibição integral dos livros e papéis de escrituração quando
necessária para resolver questões relativas a sucessão, comunhão ou sociedade, administração ou gestão
à conta de outrem, ou em caso de falência.
Contabilidade AUFC TCU 2018 191
www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
§ 1o O juiz ou tribunal que conhecer de medida cautelar ou de ação pode, a requerimento ou de ofício,
ordenar que os livros de qualquer das partes, ou de ambas, sejam examinados na presença do empresário
ou da sociedade empresária a que pertencerem, ou de pessoas por estes nomeadas, para deles se extrair o
que interessar à questão.

§ 2o Achando-se os livros em outra jurisdição, nela se fará o exame, perante o respectivo juiz.

Art. 1.192. Recusada a apresentação dos livros, nos casos do artigo antecedente, serão apreendidos
judicialmente e, no do seu § 1o, ter-se-á como verdadeiro o alegado pela parte contrária para se provar
pelos livros.

Parágrafo único. A confissão resultante da recusa pode ser elidida por prova documental em contrário.

Art. 1.193. As restrições estabelecidas neste Capítulo ao exame da escrituração, em parte ou por
inteiro, não se aplicam às autoridades fazendárias, no exercício da fiscalização do pagamento de impostos,
nos termos estritos das respectivas leis especiais.

Art. 1.194. O empresário e a sociedade empresária são obrigados a conservar em boa guarda toda a
escrituração, correspondência e mais papéis concernentes à sua atividade, enquanto não ocorrer prescrição
ou decadência no tocante aos atos neles consignados.

Art. 1.195. As disposições deste Capítulo aplicam-se às sucursais, filiais ou agências, no Brasil, do
empresário ou sociedade com sede em país estrangeiro.

Contabilidade AUFC TCU 2018 192


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
Principais Trechos dos Pronunciamentos do CPC
TEXTOS ATUALIZADOS ATÉ A REVISÃO DE PRONUNCIAMENTOS TÉCNICOS – Nº 12, de 21.12.17
(ÚLTIMA REVISÃO FEITA)

CPC 00 (R1) – Pronunciamento Conceitual Básico

Demonstrações contábeis elaboradas com tal finalidade satisfazem as necessidades comuns da maioria
dos seus usuários, uma vez que quase todos eles utilizam essas demonstrações contábeis para a
tomada de decisões econômicas, tais como:

(a) decidir quando comprar, manter ou vender instrumentos patrimoniais;

(b) avaliar a administração da entidade quanto à responsabilidade que lhe tenha sido conferida e quanto
à qualidade de seu desempenho e de sua prestação de contas;

(c) avaliar a capacidade de a entidade pagar seus empregados e proporcionar-lhes outros benefícios;

(d) avaliar a segurança quanto à recuperação dos recursos financeiros emprestados à entidade;

(e) determinar políticas tributárias;

(f) determinar a distribuição de lucros e dividendos;

(g) elaborar e usar estatísticas da renda nacional; ou

(h) regulamentar as atividades das entidades.

OB5. Muitos investidores, credores por empréstimo e outros credores, existentes e em potencial,
não podem requerer que as entidades que reportam a informação prestem a eles diretamente as
informações de que necessitam, devendo desse modo confiar nos relatórios contábil-financeiros de
propósito geral, para grande parte da informação contábil-financeira que buscam. Consequentemente,
eles são os usuários primários para quem relatórios contábil-financeiros de propósito geral são
direcionados.

OB6. Entretanto, relatórios contábil-financeiros de propósito geral não atendem e não podem
atender a todas as informações de que investidores, credores por empréstimo e outros credores,
existentes e em potencial, necessitam. Esses usuários precisam considerar informação pertinente de
outras fontes, como, por exemplo, condições econômicas gerais e expectativas, eventos políticos e
clima político, e perspectivas e panorama para a indústria e para a entidade.

QC4. Se a informação contábil-financeira é para ser útil, ela precisa ser relevante e representar
com fidedignidade o que se propõe a representar. A utilidade da informação contábil-financeira é
melhorada se ela for comparável, verificável, tempestiva e compreensível.

QC5. As características qualitativas fundamentais são relevância e representação fidedigna.

QC6. Informação contábil-financeira relevante é aquela capaz de fazer diferença nas decisões
que possam ser tomadas pelos usuários. A informação pode ser capaz de fazer diferença em uma
decisão mesmo no caso de alguns usuários decidirem não a levar em consideração, ou já tiver tomado
ciência de sua existência por outras fontes.

Contabilidade AUFC TCU 2018 193


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
QC12. Os relatórios contábil-financeiros representam um fenômeno econômico em palavras e
números. Para ser útil, a informação contábil-financeira não tem só que representar um fenômeno
relevante, mas tem também que representar com fidedignidade o fenômeno que se propõe
representar. Para ser representação perfeitamente fidedigna, a realidade retratada precisa ter três
atributos. Ela tem que ser completa, neutra e livre de erro. É claro, a perfeição é rara, se de fato
alcançável. O objetivo é maximizar referidos atributos na extensão que seja possível.

QC17. A informação precisa concomitantemente ser relevante e representar com fidedignidade a


realidade reportada para ser útil. Nem a representação fidedigna de fenômeno irrelevante, tampouco a
representação não fidedigna de fenômeno relevante auxiliam os usuários a tomarem boas decisões.

QC21. Comparabilidade é a característica qualitativa que permite que os usuários identifiquem e


compreendam similaridades dos itens e diferenças entre eles. Diferentemente de outras características
qualitativas, a comparabilidade não está relacionada com um único item. A comparação requer no
mínimo dois itens.

QC26. A verificabilidade ajuda a assegurar aos usuários que a informação representa


fidedignamente o fenômeno econômico que se propõe representar. A verificabilidade significa que
diferentes observadores, cônscios e independentes, podem chegar a um consenso, embora não
cheguem necessariamente a um completo acordo, quanto ao retrato de uma realidade econômica em
particular ser uma representação fidedigna. Informação quantificável não necessita ser um único ponto
estimado para ser verificável. Uma faixa de possíveis montantes com suas probabilidades respectivas
pode também ser verificável.

QC29. Tempestividade significa ter informação disponível para tomadores de decisão a tempo de
poder influenciá-los em suas decisões. Em geral, a informação mais antiga é a que tem menos
utilidade. Contudo, certa informação pode ter o seu atributo tempestividade prolongado após o
encerramento do período contábil, em decorrência de alguns usuários, por exemplo, necessitarem
identificar e avaliar tendências.

QC31. Certos fenômenos são inerentemente complexos e não podem ser facilmente
compreendidos. A exclusão de informações sobre esses fenômenos dos relatórios contábil-financeiros
pode tornar a informação constante em referidos relatórios mais facilmente compreendida. Contudo,
referidos relatórios seriam considerados incompletos e potencialmente distorcidos (misleading).

QC35. O custo de gerar a informação é uma restrição sempre presente na entidade no processo
de elaboração e divulgação de relatório contábil-financeiro. O processo de elaboração e divulgação de
relatório contábil-financeiro impõe custos, sendo importante que ditos custos sejam justificados pelos
benefícios gerados pela divulgação da informação. Existem variados tipos de custos e benefícios a
considerar.

4.4. Os elementos diretamente relacionados com a mensuração da posição patrimonial e financeira são
os ativos, os passivos e o patrimônio líquido. Estes são definidos como segue:

(a) ativo é um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados e do qual se
espera que fluam futuros benefícios econômicos para a entidade;
(b) passivo é uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos passados, cuja liquidação
se espera que resulte na saída de recursos da entidade capazes de gerar benefícios econômicos;
(c) patrimônio líquido é o interesse residual nos ativos da entidade depois de deduzidos todos os
seus passivos.

4.24. O resultado é frequentemente utilizado como medida de performance ou como base para
outras medidas, tais como o retorno do investimento ou o resultado por ação. Os elementos
diretamente relacionados com a mensuração do resultado são as receitas e as despesas. O
Contabilidade AUFC TCU 2018 194
www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
reconhecimento e a mensuração das receitas e despesas e, consequentemente, do resultado,
dependem em parte dos conceitos de capital e de manutenção de capital adotados pela entidade na
elaboração de suas demonstrações contábeis.

4.25. Os elementos de receitas e despesas são definidos como segue:

(a) receitas são aumentos nos benefícios econômicos durante o período contábil, sob a forma
da entrada de recursos ou do aumento de ativos ou diminuição de passivos, que resultam em
aumentos do patrimônio líquido, e que não estejam relacionados com a contribuição dos detentores
dos instrumentos patrimoniais;
(b) despesas são decréscimos nos benefícios econômicos durante o período contábil, sob a
forma da saída de recursos ou da redução de ativos ou assunção de passivos, que resultam em
decréscimo do patrimônio líquido, e que não estejam relacionados com distribuições aos detentores
dos instrumentos patrimoniais.

4.38. Um item que se enquadre na definição de um elemento deve ser reconhecido se:

(a) for provável que algum benefício econômico futuro associado ao item flua para a entidade ou
flua da entidade; e
(b) o item tiver custo ou valor que possa ser mensurado com confiabilidade (*).

(*) A informação é confiável quando ela é completa, neutra e livre de erro.

4.54. Mensuração é o processo que consiste em determinar os montantes monetários por meio
dos quais os elementos das demonstrações contábeis devem ser reconhecidos e apresentados no
balanço patrimonial e na demonstração do resultado. Esse processo envolve a seleção da base
específica de mensuração.

4.55. Um número variado de bases de mensuração é empregado em diferentes graus e em


variadas combinações nas demonstrações contábeis. Essas bases incluem o que segue:

(a) Custo histórico. Os ativos são registrados pelos montantes pagos em caixa ou equivalentes de
caixa ou pelo valor justo dos recursos entregues para adquiri-los na data da aquisição. Os passivos
são registrados pelos montantes dos recursos recebidos em troca da obrigação ou, em algumas
circunstâncias (como, por exemplo, imposto de renda), pelos montantes em caixa ou equivalentes de
caixa se espera serão necessários para liquidar o passivo no curso normal das operações.
(b) Custo corrente. Os ativos são mantidos pelos montantes em caixa ou equivalentes de caixa
que teriam de ser pagos se esses mesmos ativos ou ativos equivalentes fossem adquiridos na data do
balanço. Os passivos são reconhecidos pelos montantes em caixa ou equivalentes de caixa, não
descontados, que se espera seriam necessários para liquidar a obrigação na data do balanço.
(c) Valor realizável (valor de realização ou de liquidação). Os ativos são mantidos pelos
montantes em caixa ou equivalentes de caixa que poderiam ser obtidos pela sua venda em forma
ordenada. Os passivos são mantidos pelos seus montantes de liquidação, isto é, pelos montantes em
caixa ou equivalentes de caixa, não descontados, que se espera serão pagos para liquidar as
correspondentes obrigações no curso normal das operações.
(d) Valor presente. Os ativos são mantidos pelo valor presente, descontado, dos fluxos futuros de
entradas líquidas de caixa que se espera seja gerado pelo item no curso normal das operações. Os
passivos são mantidos pelo valor presente, descontado, dos fluxos futuros de saídas líquidas de caixa
que se espera serão necessários para liquidar o passivo no curso normal das operações.

4.57. O conceito de capital financeiro (ou monetário) é adotado pela maioria das entidades na
elaboração de suas demonstrações contábeis. De acordo com o conceito de capital financeiro, tal
como o dinheiro investido ou o seu poder de compra investido, o capital é sinônimo de ativos líquidos
ou patrimônio líquido da entidade. Segundo o conceito de capital físico, tal como capacidade
operacional, o capital é considerado como a capacidade produtiva da entidade baseada, por exemplo,
nas unidades de produção diária.

Contabilidade AUFC TCU 2018 195


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
4.58. A seleção do conceito de capital apropriado para a entidade deve estar baseada nas necessidades
dos usuários das demonstrações contábeis. Assim, o conceito de capital financeiro deve ser adotado se
os usuários das demonstrações contábeis estiverem primariamente interessados na manutenção do
capital nominal investido ou no poder de compra do capital investido. Se, contudo, a principal
preocupação dos usuários for com a capacidade operacional da entidade, o conceito de capital físico
deve ser adotado. O conceito escolhido indica o objetivo a ser alcançado na determinação do lucro,
mesmo que possa haver algumas dificuldades de mensuração ao tornar operacional o conceito.

CPC 01 (R1)– Redução ao Valor Recuperável de Ativos


Valor justo é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela transferência
de um passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na data de mensuração.
(Ver CPC 46 – Mensuração do Valor Justo). (Alterada pela Revisão CPC 03)

Perda por desvalorização é o montante pelo qual o valor contábil de um ativo ou de unidade geradora
de caixa excede seu valor recuperável.

Valor recuperável de um ativo ou de unidade geradora de caixa é o maior montante entre o seu valor
justo líquido de despesa de venda e o seu valor em uso.

Vida útil é:

(a) o período de tempo durante o qual a entidade espera utilizar um ativo; ou


(b) o número de unidades de produção ou de unidades semelhantes que a entidade espera obter do ativo.

Valor em uso é o valor presente de fluxos de caixa futuros esperados que devem advir de um ativo ou
de unidade geradora de caixa.

9. A entidade deve avaliar ao fim de cada período de reporte, se há alguma indicação de que um ativo
possa ter sofrido desvalorização. Se houver alguma indicação, a entidade deve estimar o valor
recuperável do ativo.

10. Independentemente de existir, ou não, qualquer indicação de redução ao valor recuperável, a entidade
deve:

(a) testar, no mínimo anualmente, a redução ao valor recuperável de um ativo intangível com vida útil
indefinida ou de um ativo intangível ainda não disponível para uso, comparando o seu valor contábil
com seu valor recuperável. Esse teste de redução ao valor recuperável pode ser executado a qualquer
momento no período de um ano, desde que seja executado, todo ano, no mesmo período. Ativos
intangíveis diferentes podem ter o valor recuperável testado em períodos diferentes. Entretanto, se tais
ativos intangíveis foram inicialmente reconhecidos durante o ano corrente, devem ter a redução ao
valor recuperável testada antes do fim do ano corrente; e
(b) testar, anualmente, o ágio pago por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) em combinação de
negócios, de acordo com os itens 80 a 99.

11. A capacidade de um ativo intangível gerar benefícios econômicos futuros suficientes para recuperar
seu valor contábil é usualmente sujeita a maior incerteza na fase em que o ativo ainda não está
disponível para uso do que na fase em que ele já se encontra disponível para uso. Isso posto, este
Pronunciamento Técnico requer que a entidade proceda ao teste por desvalorização, no mínimo
anualmente, de ativo intangível que ainda não esteja disponível para uso.

12. Ao avaliar se há alguma indicação de que um ativo possa ter sofrido desvalorização, a entidade deve
considerar, no mínimo, as seguintes indicações:

Contabilidade AUFC TCU 2018 196


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
Fontes externas de informação

(a) há indicações observáveis de que o valor do ativo diminuiu significativamente


durante o período, mais do que seria de se esperar como resultado da passagem do tempo ou do uso
normal; (Alterada pela Revisão CPC 03)
(b) mudanças significativas com efeito adverso sobre a entidade ocorreram durante o período, ou
ocorrerão em futuro próximo, no ambiente tecnológico, de mercado, econômico ou legal, no qual a
entidade opera ou no mercado para o qual o ativo é utilizado;
(c) as taxas de juros de mercado ou outras taxas de mercado de retorno sobre investimentos aumentaram
durante o período, e esses aumentos provavelmente afetarão a taxa de desconto utilizada no cálculo
do valor em uso de um ativo e diminuirão materialmente o valor recuperável do ativo;
(d) o valor contábil do patrimônio líquido da entidade é maior do que o valor de suas ações no mercado;

Fontes internas de informação

(e) evidência disponível de obsolescência ou de dano físico de um ativo;


(f) mudanças significativas, com efeito adverso sobre a entidade, ocorreram durante o período, ou devem
ocorrer em futuro próximo, na extensão pela qual, ou na maneira na qual, um ativo é ou será utilizado.
Essas mudanças incluem o ativo que se torna inativo ou ocioso, planos para descontinuidade ou
reestruturação da operação à qual um ativo pertence, planos para baixa de ativo antes da data
anteriormente esperada e reavaliação da vida útil de ativo como finita ao invés de indefinida;
(g) evidência disponível, proveniente de relatório interno, que indique que o desempenho econômico de
um ativo é ou será pior que o esperado;

17. Se houver indicação de que um ativo possa ter sofrido desvalorização, isso pode indicar que a vida útil
remanescente, o método de depreciação, amortização e exaustão ou o valor residual para o ativo
necessitem ser revisados e ajustados em consonância com os Pronunciamentos Técnicos aplicáveis
ao ativo, mesmo que nenhuma perda por desvalorização seja reconhecida para o ativo.

19. Nem sempre é necessário determinar o valor justo líquido de despesas de venda de um ativo e seu
valor em uso. Se qualquer um desses montantes exceder o valor contábil do ativo, este não tem
desvalorização e, portanto, não é necessário estimar o outro valor.

20. É possível mensurar o valor justo líquido de despesas de alienação, mesmo que não haja preço cotado
em mercado ativo para ativo idêntico. Entretanto, algumas vezes não é possível mensurar o valor justo
líquido de despesas de alienação porque não há base para se fazer estimativa confiável do preço pelo
qual uma transação ordenada para a venda do ativo ocorreria entre participantes do mercado na data
de mensuração sob condições atuais de mercado. Nesse caso, o valor em uso pode ser utilizado como
seu valor recuperável. (Alterado pela Revisão CPC 03)

22. O valor recuperável é determinado para um ativo individual, a menos que o ativo não gere entradas de
caixa provenientes de seu uso contínuo, que são, em grande parte, independentes daquelas
provenientes de outros ativos ou de grupos de ativos. Se esse for o caso, o valor recuperável é
determinado para a unidade geradora de caixa à qual o ativo pertence, a menos que:

(a) o valor justo líquido de despesas de venda do ativo seja maior do que seu valor contábil; ou

(b) o valor em uso do ativo possa ser estimado como sendo próximo do valor justo líquido de despesas de
alienação e este possa ser mensurado. (Alterada pela Revisão CPC 03)

30. Os seguintes elementos devem ser refletidos no cálculo do valor em uso do ativo:

(a) estimativa dos fluxos de caixa futuros que a entidade espera obter com esse ativo;
(b) expectativas acerca de possíveis variações no montante ou no período de ocorrência desses fluxos de
caixa futuros;
(c) valor do dinheiro no tempo, representado pela atual taxa de juros livre de risco;
(d) preço pela assunção da incerteza inerente ao ativo (prêmio); e
(e) outros fatores, tais como falta de liquidez, que participantes do mercado iriam considerar ao precificar
Contabilidade AUFC TCU 2018 197
www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
os fluxos de caixa futuros esperados da entidade, advindos do ativo.

31. A estimativa do valor em uso de um ativo envolve os seguintes passos:

(a) estimar futuras entradas e saídas de caixa derivadas do uso contínuo do ativo e de sua baixa final; e
(b) aplicar a taxa de desconto apropriada a esses fluxos de caixa futuros.

59. Se, e somente se, o valor recuperável de um ativo for inferior ao seu valor contábil, o valor contábil do
ativo deve ser reduzido ao seu valor recuperável. Essa redução representa uma perda por
desvalorização do ativo.

60. A perda por desvalorização do ativo deve ser reconhecida imediatamente na demonstração do
resultado, a menos que o ativo tenha sido reavaliado. Qualquer desvalorização de ativo reavaliado
deve ser tratada como diminuição do saldo da reavaliação.

61. A perda por desvalorização de ativo não reavaliado deve ser reconhecida na demonstração do
resultado do exercício. Entretanto, a perda por desvalorização de ativo reavaliado deve ser
reconhecida em outros resultados abrangentes (na reserva de reavaliação) na extensão em que a
perda por desvalorização não exceder o saldo da reavaliação reconhecida para o mesmo ativo. Essa
perda por desvalorização sobre o ativo reavaliado reduz a reavaliação reconhecida para o ativo.

62. Quando o montante estimado da perda por desvalorização for maior do que o valor contábil do ativo ao
qual se relaciona, a entidade deve reconhecer um passivo se, e somente se, isso for exigido por outro
Pronunciamento Técnico.

63. Depois do reconhecimento da perda por desvalorização, a despesa de depreciação, amortização ou


exaustão do ativo deve ser ajustada em períodos futuros para alocar o valor contábil revisado do ativo,
menos seu valor residual (se houver), em base sistemática ao longo de sua vida útil remanescente.

CPC 04 (R1) – Ativo Intangível


4. Alguns ativos intangíveis podem estar contidos em elementos que possuem substância física, como
um disco (como no caso de software), documentação jurídica (no caso de licença ou patente) ou em
um filme. Para saber se um ativo que contém elementos intangíveis e tangíveis deve ser tratado como
ativo imobilizado de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 27 – Ativo Imobilizado ou como ativo
intangível, nos termos do presente Pronunciamento, a entidade avalia qual elemento é mais
significativo. Por exemplo, um software de uma máquina-ferramenta controlada por computador que
não funciona sem esse software específico é parte integrante do referido equipamento, devendo ser
tratado como ativo imobilizado. O mesmo se aplica ao sistema operacional de um computador. Quando
o software não é parte integrante do respectivo hardware, ele deve ser tratado como ativo intangível.

6. No caso de arrendamento financeiro, o ativo correspondente pode ser tangível ou intangível. Após o
reconhecimento inicial, o arrendatário deve aplicar o presente Pronunciamento para a contabilização
de um ativo intangível. Direitos cedidos por meio de contratos de licenciamento para itens como filmes
cinematográficos, gravações em vídeo, peças, manuscritos, patentes e direitos autorais estão fora do
alcance do Pronunciamento Técnico CPC 06 – Operações de Arrendamento Mercantil, estando, por
consequência, dentro do alcance deste Pronunciamento.

8. Os termos abaixo são utilizados no presente Pronunciamento com os seguintes significados:

Amortização é a alocação sistemática do valor amortizável de ativo intangível ao longo da sua vida útil.

Contabilidade AUFC TCU 2018 198


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
Ativo é um recurso:

(a) controlado pela entidade como resultado de eventos passados; e


(b) do qual se espera que resultem benefícios econômicos futuros para a entidade.

Valor contábil é o valor pelo qual um ativo é reconhecido no balanço patrimonial após a dedução da
amortização acumulada e da perda por desvalorização.

Custo é o montante de caixa ou equivalente de caixa pago ou o valor justo de qualquer outra
contraprestação dada para adquirir um ativo na data da sua aquisição ou construção, ou ainda, se for o
caso, o valor atribuído ao ativo quando inicialmente reconhecido de acordo com as disposições
específicas de outro Pronunciamento como, por exemplo, o Pronunciamento Técnico CPC 10 –
Pagamento Baseado em Ações.

Valor amortizável é o custo de um ativo ou outro valor que substitua o custo, menos o seu valor
residual.

Desenvolvimento é a aplicação dos resultados da pesquisa ou de outros conhecimentos em um plano


ou projeto visando à produção de materiais, dispositivos, produtos, processos, sistemas ou serviços
novos ou substancialmente aprimorados, antes do início da sua produção comercial ou do seu uso.

Valor justo é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela transferência
de um passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na data de mensuração.

Perda por desvalorização é o valor pelo qual o valor contábil de um ativo ou de uma unidade geradora
de caixa excede seu valor recuperável.

Ativo intangível é um ativo não monetário identificável sem substância física.

Ativo monetário é aquele representado por dinheiro ou por direitos a serem recebidos em uma quantia
fixa ou determinável de dinheiro.

Pesquisa é a investigação original e planejada realizada com a expectativa de adquirir novo


conhecimento e entendimento científico ou técnico.

Valor residual de um ativo intangível é o valor estimado que uma entidade obteria com a venda do
ativo, após deduzir as despesas estimadas de venda, caso o ativo já tivesse a idade e a condição
esperadas para o fim de sua vida útil.

Vida útil é:

 o período de tempo no qual a entidade espera utilizar um ativo; ou


 o número de unidades de produção ou de unidades semelhantes que a entidade espera obter
pela utilização do ativo.

11. A definição de ativo intangível requer que ele seja identificável, para diferencia-lo do ágio derivado da
expectativa de rentabilidade futura (goodwill).

12. Um ativo satisfaz o critério de identificação, em termos de definição de um ativo intangível, quando:

(a) for separável, ou seja, puder ser separado da entidade e vendido, transferido, licenciado, alugado ou
trocado, individualmente ou junto com um contrato, ativo ou passivo relacionado, independente da
intenção de uso pela entidade; ou

Contabilidade AUFC TCU 2018 199


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
(b) resultar de direitos contratuais ou outros direitos legais, independentemente de tais direitos serem
transferíveis ou separáveis da entidade ou de outros direitos e obrigações.

13. A entidade controla um ativo quando detém o poder de obter benefícios econômicos futuros gerados
pelo recurso subjacente e de restringir o acesso de terceiros a esses benefícios. Normalmente, a
capacidade da entidade de controlar os benefícios econômicos futuros de ativo intangível advém de
direitos legais que possam ser exercidos num tribunal. A ausência de direitos legais dificulta a
comprovação do controle. No entanto, a imposição legal de um direito não é uma condição
imprescindível para o controle, visto que a entidade pode controlar benefícios econômicos futuros de
outra forma.

14. O conhecimento de mercado e o técnico podem gerar benefícios econômicos futuros. A entidade
controla esses benefícios se, por exemplo, o conhecimento for protegido por direitos legais, tais como
direitos autorais, uma limitação de um acordo comercial (se permitida) ou o dever legal dos
empregados de manterem a confidencialidade.

16. A entidade pode ter uma carteira de clientes ou participação de mercado e esperar que, em virtude dos
seus esforços para criar relacionamentos e fidelizar clientes, estes continuarão a negociar com a
entidade. No entanto, a ausência de direitos legais de proteção ou de outro tipo de controle sobre as
relações com os clientes ou a sua fidelidade faz com que a entidade normalmente não tenha controle
suficiente sobre os benefícios econômicos previstos, gerados do relacionamento com os clientes e de
sua fidelidade, para considerar que tais itens (por exemplo, carteira de clientes, participação de
mercado, relacionamento e fidelidade dos clientes) se enquadrem na definição de ativo intangível.
Entretanto, na ausência de direitos legais de proteção do relacionamento com clientes, a capacidade
de realizar operações com esses clientes ou similares por meio de relações não contratuais (que não
sejam as advindas de uma combinação de negócios) fornece evidências de que a entidade é, mesmo
assim, capaz de controlar os eventuais benefícios econômicos futuros gerados pelas relações com
clientes. Uma vez que tais operações também fornecem evidências que esse relacionamento com
clientes é separável, ele pode ser definido como ativo intangível.

Benefício econômico futuro

17. Os benefícios econômicos futuros gerados por ativo intangível podem incluir a receita da venda de
produtos ou serviços, redução de custos ou outros benefícios resultantes do uso do ativo pela
entidade. Por exemplo, o uso da propriedade intelectual em um processo de produção pode reduzir os
custos de produção futuros em vez de aumentar as receitas futuras.

21. Um ativo intangível deve ser reconhecido apenas se:

(a) for provável que os benefícios econômicos futuros esperados atribuíveis ao ativo serão gerados em
favor da entidade; e

(b) o custo do ativo possa ser mensurado com confiabilidade.

24. Um ativo intangível deve ser reconhecido inicialmente ao custo.

27. O custo de ativo intangível adquirido separadamente inclui:

(a) seu preço de compra, acrescido de impostos de importação e impostos não recuperáveis sobre a
compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e abatimentos; e

(b) qualquer custo diretamente atribuível à preparação do ativo para a finalidade proposta.

28. Exemplos de custos diretamente atribuíveis são:

Contabilidade AUFC TCU 2018 200


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
(a) custos de benefícios aos empregados incorridos diretamente para que o ativo fique em condições
operacionais (de uso ou funcionamento);

(b) honorários profissionais diretamente relacionados para que o ativo fique em condições operacionais; e

(c) custos com testes para verificar se o ativo está funcionando adequadamente.

29. Exemplos de gastos que não fazem parte do custo de ativo intangível:

(a) custos incorridos na introdução de novo produto ou serviço (incluindo propaganda e atividades
promocionais);

(b) custos da transferência das atividades para novo local ou para nova categoria de clientes (incluindo
custos de treinamento); e

(c) custos administrativos e outros custos indiretos.

30. O reconhecimento dos custos no valor contábil de ativo intangível cessa quando esse ativo está nas
condições operacionais pretendidas pela administração. Portanto, os custos incorridos no uso ou na
transferência ou reinstalação de ativo intangível não devem ser incluídos no seu valor contábil, como,
por exemplo, os seguintes custos:

(a) custos incorridos durante o período em que um ativo capaz de operar nas condições operacionais
pretendidas pela administração não é utilizado; e

(b) prejuízos operacionais iniciais, tais como os incorridos enquanto a demanda pelos produtos do ativo é
estabelecida.

48. O ágio derivado da expectativa de rentabilidade futura (goodwill) gerado internamente não deve ser
reconhecido como ativo.

53. Caso a entidade não consiga diferenciar a fase de pesquisa da fase de desenvolvimento de projeto
interno de criação de ativo intangível, o gasto com o projeto deve ser tratado como incorrido apenas na
fase de pesquisa.

54. Nenhum ativo intangível resultante de pesquisa (ou da fase de pesquisa de projeto interno) deve ser
reconhecido. Os gastos com pesquisa (ou da fase de pesquisa de projeto interno) devem ser
reconhecidos como despesa quando incorridos.

56. São exemplos de atividades de pesquisa:

(a) atividades destinadas à obtenção de novo conhecimento;

(b) busca, avaliação e seleção final das aplicações dos resultados de pesquisa ou outros conhecimentos;

(c) busca de alternativas para materiais, dispositivos, produtos, processos, sistemas ou serviços; e

(d) formulação, projeto, avaliação e seleção final de alternativas possíveis para materiais, dispositivos,
produtos, processos, sistemas ou serviços novos ou aperfeiçoados.

Contabilidade AUFC TCU 2018 201


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
58. Na fase de desenvolvimento de projeto interno, a entidade pode, em alguns casos, identificar um ativo
intangível e demonstrar que este gerará prováveis benefícios econômicos futuros, uma vez que a fase
de desenvolvimento de um projeto é mais avançada do que a fase de pesquisa.

59. São exemplos de atividades de desenvolvimento:

(a) projeto, construção e teste de protótipos e modelos pré-produção ou pré-utilização;

(b) projeto de ferramentas, gabaritos, moldes e matrizes que envolvam nova tecnologia;

(c) projeto, construção e operação de fábrica-piloto, desde que já não esteja em escala economicamente
viável para produção comercial; e

(d) projeto, construção e teste da alternativa escolhida de materiais, dispositivos, produtos, processos,
sistemas e serviços novos ou aperfeiçoados.

66. O custo de ativo intangível gerado internamente inclui todos os gastos diretamente atribuíveis,
necessários à criação, produção e preparação do ativo para ser capaz de funcionar da forma
pretendida pela administração. Exemplos de custos diretamente atribuíveis:

(a) gastos com materiais e serviços consumidos ou utilizados na geração do ativo intangível;

(b) custos de benefícios a empregados (conforme definido no Pronunciamento Técnico CPC 33 –


Benefícios a Empregados) relacionados à geração do ativo intangível;

(c) taxas de registro de direito legal; e

(d) amortização de patentes e licenças utilizadas na geração do ativo intangível.

O Pronunciamento Técnico CPC 20 – Custos de Empréstimos especifica critérios para o


reconhecimento dos juros como um elemento do custo de um ativo intangível gerado internamente.

67. Os seguintes itens não são componentes do custo de ativo intangível gerado internamente:

(a) gastos com vendas, administrativos e outros gastos indiretos, exceto se tais gastos puderem ser
atribuídos diretamente à preparação do ativo para uso;

(b) ineficiências identificadas e prejuízos operacionais iniciais incorridos antes do ativo atingir o
desempenho planejado; e

(c) gastos com o treinamento de pessoal para operar o ativo.

75. Após o seu reconhecimento inicial, se permitido legalmente1, um ativo intangível pode ser apresentado
pelo seu valor reavaliado, correspondente ao seu valor justo à data da reavaliação. Para efeitos de
reavaliação nos termos do presente Pronunciamento Técnico, o valor justo deve ser mensurado em
relação a um mercado ativo. A reavaliação deve ser realizada regularmente para que, na data do
balanço, o valor contábil do ativo não apresente divergências relevantes em relação ao seu valor justo.
(Alterado pela Revisão CPC 03)

78. É raro existir mercado ativo para um ativo intangível, mas pode acontecer. Por exemplo, em alguns
locais, pode haver mercado ativo para licenças de táxi, licenças de pesca ou cotas de produção
transferíveis livremente. No entanto, pode não haver mercado ativo para marcas, títulos de
publicações, direitos de edição de músicas e filmes, patentes ou marcas registradas porque esse tipo
Contabilidade AUFC TCU 2018 202
www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
de ativo é único. Além do mais, apesar de ativos intangíveis serem comprados e vendidos, contratos
são negociados entre compradores e vendedores individuais e transações são relativamente raras. Por
essa razão, o preço pago por um ativo pode não constituir evidência suficiente do valor justo de outro.
Ademais, os preços muitas vezes não estão disponíveis para o público. (Alterado pela Revisão CPC
03)

82. Se o valor justo de ativo intangível reavaliado deixar de poder ser mensurado em relação a um
mercado ativo, o seu valor contábil deve ser o valor reavaliado na data da última reavaliação em
relação ao mercado ativo, menos a eventual amortização acumulada e a perda por desvalorização.
(Alterado pela Revisão CPC 03)

84. Se o valor justo do ativo puder ser mensurado em relação a um mercado ativo na data de avaliação
posterior, o método de reavaliação deve ser aplicado a partir dessa data. (Alterado pela Revisão CPC
03)

88. A entidade deve avaliar se a vida útil de ativo intangível é definida ou indefinida e, no primeiro caso, a
duração ou o volume de produção ou unidades semelhantes que formam essa vida útil. A entidade
deve atribuir vida útil indefinida a um ativo intangível quando, com base na análise de todos os fatores
relevantes, não existe um limite previsível para o período durante o qual o ativo deverá gerar fluxos de
caixa líquidos positivos para a entidade.

107. Ativo intangível com vida útil indefinida não deve ser amortizado.

CPC 07 (R1) – Subvenção e Assistência Governamentais


6. A subvenção governamental é também designada por: subsídio, incentivo fiscal, doação, prêmio, etc.

7. Subvenção governamental, inclusive subvenção não monetária a valor justo, não deve ser reconhecida
até que exista razoável segurança de que:

(a) a entidade cumprirá todas as condições estabelecidas e relacionadas à subvenção; e


(b) a subvenção será recebida.

9. A forma como a subvenção é recebida não influencia no método de contabilização a ser adotado.
Assim, por exemplo, a contabilização deve ser a mesma independentemente de a subvenção ser
recebida em dinheiro ou como redução de passivo.

12. Uma subvenção governamental deve ser reconhecida como receita ao longo do período e confrontada
com as despesas que pretende compensar, em base sistemática, desde que atendidas as condições
deste Pronunciamento. A subvenção governamental não pode ser creditada diretamente no patrimônio
líquido.

15A. Enquanto não atendidos os requisitos para reconhecimento da receita com subvenção na
demonstração do resultado, a contrapartida da subvenção governamental registrada no ativo deve ser
feita em conta específica do passivo.

15B. Há situações em que é necessário que o valor da subvenção governamental não seja distribuído
ou de qualquer forma repassado aos sócios ou acionistas, fazendo-se necessária a retenção, após
trânsito pela demonstração do resultado, em conta apropriada de patrimônio líquido, para
comprovação do atendimento dessa condição. Nessas situações, tal valor, após ter sido reconhecido
na demonstração do resultado, pode ser creditado à reserva própria (reserva de incentivos fiscais), a
partir da conta de lucros ou prejuízos acumulados.

Contabilidade AUFC TCU 2018 203


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
18. Subvenção relacionada a ativo não depreciável pode requerer o cumprimento de certas obrigações. O
reconhecimento como receita deve então acompanhar a apropriação das despesas necessárias ao
cumprimento das obrigações. Exemplificando: uma subvenção que transfira a propriedade definitiva de
um terreno pode ter como condição a construção de uma planta industrial e deve ser apropriada como
receita na mesma proporção da depreciação dessa planta. Poderão existir situações em que essa
correlação exija que parcelas da subvenção sejam reconhecidas segundo critérios diferentes.

23. A subvenção governamental pode estar representada por ativo não monetário, como terrenos e outros,
para uso da entidade. Nessas circunstâncias, tanto esse ativo quanto a subvenção governamental
devem ser reconhecidos pelo seu valor justo. Apenas na impossibilidade de verificação desse valor
justo é que o ativo e a subvenção governamental podem ser registrados pelo valor nominal.

24. A subvenção governamental relacionada a ativos, incluindo aqueles ativos não monetários
mensurados ao valor justo, deve ser apresentada no balanço patrimonial em conta de passivo, como
receita diferida, ou deduzindo o valor contábil do ativo relacionado.

CPC 08 (R1) – Custos de Transação


3. Para fins deste Pronunciamento, consideram-se os termos abaixo com os seguintes significados:

- Custos de transação são somente aqueles incorridos e diretamente atribuíveis às atividades


necessárias exclusivamente à consecução das transações citadas no item 2. São, por natureza, gastos
incrementais, já que não existiriam ou teriam sido evitados se essas transações não ocorressem.
Exemplos de custos de transação são: i) gastos com elaboração de prospectos e relatórios; ii)
remuneração de serviços profissionais de terceiros (advogados, contadores, auditores, consultores,
profissionais de bancos de investimento, corretores etc.); iii) gastos com publicidade (inclusive os
incorridos nos processos de road-shows); iv) taxas e comissões; v) custos de transferência; vi) custos
de registro etc. Custos de transação não incluem ágios ou deságios na emissão dos títulos e valores
mobiliários, despesas financeiras, custos internos administrativos ou custos de carregamento.
- Despesas financeiras são os custos ou as despesas que representam o ônus pago ou a pagar
como remuneração direta do recurso tomado emprestado do financiador derivado dos fatores tempo,
risco, inflação, câmbio, índice específico de variação de preços e assemelhados; incluem, portanto, os
juros, a atualização monetária, a variação cambial etc., mas não incluem taxas, descontos, prêmios,
despesas administrativas, honorários etc.
- Encargos financeiros são a soma das despesas financeiras, dos custos de transação, prêmios,
descontos, ágios, deságios e assemelhados, a qual representa a diferença entre os valores recebidos
e os valores pagos (ou a pagar) a terceiros.
- Prêmio na emissão de debêntures ou de outros títulos e valores mobiliários é o valor recebido
que supera o de resgate desses títulos na data do próprio recebimento ou o valor formalmente
atribuído aos valores mobiliários.

4. O registro do montante inicial dos recursos captados por intermédio da emissão de títulos patrimoniais
deve corresponder aos valores líquidos disponibilizados para a entidade pela transação, pois essas
transações são efetuadas com sócios já existentes e/ou novos, não devendo seus custos influenciar o
saldo líquido das transações geradoras de resultado da entidade.

5. Os custos de transação incorridos na captação de recursos por intermédio da emissão de títulos


patrimoniais devem ser contabilizados, de forma destacada, em conta redutora de patrimônio líquido,
deduzidos os eventuais efeitos fiscais, e os prêmios recebidos devem ser reconhecidos em conta de
reserva de capital.

6. Nas operações de captação de recursos por intermédio da emissão de títulos patrimoniais em que
exista prêmio (excedente de capital) originado da subscrição de ações aos quais os custos de
transação se referem, deve o prêmio, até o limite do seu saldo, ser utilizado para absorver os custos de
Contabilidade AUFC TCU 2018 204
www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
transação registrados na conta de que trata o item 5. Nos demais casos, a conta de que trata o item
anterior será apresentada após o capital social e somente pode ser utilizada para redução do capital
social ou absorção por reservas de capital.

7. Quando a operação de captação de recursos por intermédio da emissão de títulos patrimoniais não for
concluída, inexistindo aumento de capital ou emissão de bônus de subscrição, os custos de transação
devem ser reconhecidos como despesa destacada no resultado do período em que se frustrar a
transação.

8. A aquisição de ações de emissão própria e sua alienação são também transações de capital da
entidade com seus sócios e igualmente não devem afetar o resultado da entidade.

9. Os custos de transação incorridos na aquisição de ações de emissão da própria entidade devem ser
tratados como acréscimo do custo de aquisição de tais ações.

10. Os custos de transação incorridos na alienação de ações em tesouraria devem ser tratados como
redução do lucro ou acréscimo do prejuízo dessa transação, resultados esses contabilizados
diretamente no patrimônio líquido, na conta que houver sido utilizada como suporte à aquisição de tais
ações, não afetando o resultado da entidade.

11. O registro do montante inicial dos recursos captados de terceiros, classificáveis no passivo exigível,
deve corresponder ao seu valor justo líquido dos custos de transação diretamente atribuíveis à
emissão do passivo financeiro.

13. Os custos de transação incorridos na captação de recursos por meio da contratação de instrumento de
dívida (empréstimos, financiamentos ou títulos de dívida tais como debêntures, notas comerciais ou
outros valores mobiliários) devem ser contabilizados como redução do valor justo inicialmente
reconhecido do instrumento financeiro emitido, para evidenciação do valor líquido recebido.

CPC 12 – Ajuste a Valor Presente


6. É necessário observar que a aplicação do conceito de ajuste a valor presente nem sempre equipara o
ativo ou o passivo a seu valor justo. Por isso, valor presente e valor justo não são sinônimos. Por
exemplo, a compra financiada de um veículo por um cliente especial que, por causa dessa situação,
obtenha taxa não de mercado para esse financiamento, faz com que a aplicação do conceito de valor
presente com a taxa característica da transação e do risco desse cliente leve o ativo, no comprador, a
um valor inferior ao seu valor justo; nesse caso prevalece contabilmente o valor calculado a valor
presente, inferior ao valor justo, por representar melhor o efetivo custo de aquisição para o comprador.
Em contrapartida o vendedor reconhece a contrapartida do ajuste a valor presente do seu recebível
como redução da receita, evidenciando que, nesse caso, terá obtido um valor de venda inferior ao
praticado no mercado.

9. Ativos e passivos monetários com juros implícitos ou explícitos embutidos devem ser mensurados pelo
seu valor presente quando do seu reconhecimento inicial, por ser este o valor de custo original dentro
da filosofia de valor justo (fair value). Por isso, quando aplicável, o custo de ativos não monetários deve
ser ajustado em contrapartida; ou então a conta de receita, despesa ou outra conforme a situação. A
esse respeito, uma vez ajustado o item não monetário, não deve mais ser submetido a ajustes
subseqüentes no que respeita à figura de juros embutidos. Ressalte-se que nem todo ativo ou passivo
não-monetário está sujeito ao efeito do ajuste a valor presente; por exemplo, um item não monetário

Contabilidade AUFC TCU 2018 205


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
que, pela sua natureza, não está sujeito ao ajuste a valor presente é o adiantamento em dinheiro para
recebimento ou pagamento em bens e serviços.

10. Quando houver Pronunciamento específico do CPC que discipline a forma pela qual um ativo ou
passivo em particular deva ser mensurado com base no ajuste a valor presente de seus fluxos de
caixa, referido pronunciamento específico deve ser observado. A regra específica sempre prevalece à
regra geral. Caso especial é o relativo à figura do Imposto de Renda Diferido Ativo e à do Imposto de
Renda Diferido Passivo, objeto de Pronunciamento Técnico específico, mas que, conforme previsto
nas Normas Internacionais de Contabilidade, não são passíveis de ajuste a valor presente, o que deve
ser observado desde a implementação deste Pronunciamento.

21. Os elementos integrantes do ativo e do passivo decorrentes de operações de longo prazo, ou de curto
prazo quando houver efeito relevante, devem ser ajustados a valor presente com base em taxas de
desconto que reflitam as melhores avaliações do mercado quanto ao valor do dinheiro no tempo e os
riscos específicos do ativo e do passivo em suas datas originais.

22. A quantificação do ajuste a valor presente deve ser realizada em baseexponencial "pro rata die", a
partir da origem de cada transação, sendo os seus efeitos apropriados nas contas a que se vinculam.

23. As reversões dos ajustes a valor presente dos ativos e passivos monetários qualificáveis devem ser
apropriadas como receitas ou despesas financeiras, a não ser que a entidade possa devidamente
fundamentar que o financiamento feito a seus clientes faça parte de suas atividades operacionais,
quando então as reversões serão apropriadas como receita operacional. Esse é o caso, por exemplo,
quando a entidade opera em dois segmentos distintos: (i) venda de produtos e serviços e (ii)
financiamento das vendas a prazo, e desde que sejam relevantes esse ajuste e os efeitos de sua
evidenciação.

27. O desconto a valor presente é requerido quer se trate de passivos contratuais, quer se trate de
passivos não contratuais, sendo que a taxa de desconto necessariamente deve considerar o risco de
crédito da entidade.

29. Para fins de desconto a valor presente de ativos e passivos, a taxa a ser aplicada não deve ser líquida
de efeitos fiscais, e, sim, antes dos impostos.

30. No tocante às diferenças temporárias observadas entre a base contábil e fiscal de ativos e passivos
ajustados a valor presente, essas diferenças temporárias devem receber o tratamento requerido pelas
regras contábeis vigentes para reconhecimento e mensuração de imposto de renda e contribuição
social diferidos.

CPC 14 - Instrumentos Financeiros: Reconhecimento, Mensuração e Evidenciação

Definições das quatro categorias de instrumentos financeiros

3. Instrumento financeiro é qualquer contrato que origine um ativo financeiro para uma entidade
e um passivo financeiro ou título patrimonial para outra entidade.
4. Um instrumento financeiro pode ser classificado em quatro categorias: (i) ativo ou passivo
financeiro mensurado ao valor justo por meio do resultado, (ii) mantido até o vencimento, (iii)
empréstimos e recebíveis e (iv) disponível para venda.

Contabilidade AUFC TCU 2018 206


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
CPC 16 (R1)– Estoques
6. Os seguintes termos são usados nesta Norma, com os significados especificados:

Estoques são ativos:

(a) mantidos para venda no curso normal dos negócios;


(b) em processo de produção para venda; ou

(c) na forma de materiais ou suprimentos a serem consumidos ou transformados no processo de produção


ou na prestação de serviços.

Valor realizável líquido é o preço de venda estimado no curso normal dos negócios deduzido dos
custos estimados para sua conclusão e dos gastos estimados necessários para se concretizar a
venda.

Valor justo é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela transferência
de um passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na data de mensuração.
(Alterada pela Revisão CPC 03)

7. O valor realizável líquido refere-se à quantia líquida que a entidade espera realizar com a venda do
estoque no curso normal dos negócios. O valor justo reflete o preço pelo qual uma transação ordenada
para a venda do mesmo estoque no mercado principal (ou mais vantajoso) para esse estoque ocorreria
entre participantes do mercado na data de mensuração. O primeiro é um valor específico para a
entidade, ao passo que o segundo já não é. Por isso, o valor realizável líquido dos estoques pode não
ser equivalente ao valor justo deduzido dos gastos necessários para a respectiva venda. (Alterado pela
Revisão CPC 03)

9. Os estoques objeto desta Norma devem ser mensurados pelo valor de custo ou pelo valor realizável
líquido, dos dois o menor.

10. O valor de custo do estoque deve incluir todos os custos de aquisição e de transformação, bem como
outros custos incorridos para trazer os estoques à sua condição e localização atuais.

11. O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e
outros tributos (exceto os recuperáveis perante o fisco), bem como os custos de transporte, seguro,
manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços.
Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na determinação
do custo de aquisição.

16. Exemplos de itens não-incluídos no custo dos estoques e reconhecidos como despesa do período em
que são incorridos:

(a) valor anormal de desperdício de materiais, mão-de-obra ou outros insumos de produção;


(b) gastos com armazenamento, a menos que sejam necessários ao processo produtivo entre uma e outra
fase de produção;
(c) despesas administrativas que não contribuem para trazer o estoque ao seu local e condição atuais; e

(d) despesas de comercialização, incluindo a venda e a entrega dos bens e serviços aos clientes.

22. O método de varejo é muitas vezes usado no setor de varejo para mensurar estoques de grande
quantidade de itens que mudam rapidamente, itens que têm margens semelhantes e para os quais não
é praticável usar outros métodos de custeio. O custo do estoque deve ser determinado pela redução
Contabilidade AUFC TCU 2018 207
www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
do seu preço de venda na percentagem apropriada da margem bruta. A percentagem usada deve levar
em consideração o estoque que tenha tido seu preço de venda reduzido abaixo do preço de venda
original. É usada muitas vezes uma percentagem média para cada departamento de varejo.

24. A identificação específica do custo significa que são atribuídos custos específicos a itens identificados
do estoque. Este é o tratamento apropriado para itens que sejam segregados para um projeto
específico, independentemente de eles terem sido comprados ou produzidos. Porém, quando há
grandes quantidades de itens de estoque que sejam geralmente intercambiáveis, a identificação
específica de custos não é apropriada. Em tais circunstâncias, um critério de valoração dos itens que
permanecem nos estoques deve ser usado.

25. O custo dos estoques, que não sejam os tratados nos itens 23 e 24, deve ser atribuído pelo uso do
critério primeiro a entrar, primeiro a sair (PEPS) ou pelo critério do custo médio ponderado. A
entidade deve usar o mesmo critério de custeio para todos os estoques que tenham natureza e uso
semelhantes para a entidade. Para os estoques que tenham outra natureza ou uso, podem justificar-se
diferentes critérios de valoração.

27. O critério PEPS (Primeiro a Entrar, Primeiro a Sair) pressupõe que os itens de estoque que foram
comprados ou produzidos primeiro sejam vendidos em primeiro lugar e, consequentemente, os itens
que permanecerem em estoque no fim do período sejam os mais recentemente comprados ou
produzidos. Pelo critério do custo médio ponderado, o custo de cada item é determinado a partir da
média ponderada do custo de itens semelhantes no começo de um período e do custo dos mesmos
itens comprados ou produzidos durante o período. A média pode ser determinada em base periódica
ou à medida que cada lote seja recebido, dependendo das circunstâncias da entidade.

CPC 20 (R1) - Custos de Empréstimos

1. Custos de empréstimos que são diretamente atribuíveis à aquisição, construção ou produção de um


ativo qualificável formam parte do custo de tal ativo. Outros custos de empréstimos devem ser
reconhecidos como despesa.

5. Este Pronunciamento utiliza os seguintes termos com os significados especificados:

Custos de empréstimos são juros e outros custos que a entidade incorre em conexão com o
empréstimo de recursos.

Ativo qualificável é um ativo que, necessariamente, demanda um período de tempo substancial para
ficar pronto para seu uso ou venda pretendidos.

8. A entidade deve capitalizar os custos de empréstimos que são diretamente atribuíveis à aquisição,
construção ou produção de ativo qualificável como parte do custo do ativo. A entidade deve reconhecer
os outros custos de empréstimos como despesa no período em que são incorridos.

9. Custos de empréstimos que são diretamente atribuíveis à aquisição, construção ou produção de ativo
qualificável devem ser capitalizados como parte do custo do ativo quando for provável que eles irão
resultar em benefícios econômicos futuros para a entidade e que tais custos possam ser mensurados
com confiabilidade.

Contabilidade AUFC TCU 2018 208


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
20. A entidade deve suspender a capitalização dos custos de empréstimos durante períodos extensos em
que suspender as atividades de desenvolvimento de um ativo qualificável.

22. A entidade deve cessar a capitalização dos custos de empréstimos quando substancialmente todas as
atividades necessárias ao preparo do ativo qualificável para seu uso ou venda pretendidos estiverem
concluídas.

CPC 25 – Provisões, Passivo e Ativo Contingente


10. Os seguintes termos são usados nesta Norma, com os significados especificados:

Provisão é um passivo de prazo ou de valor incertos.

Passivo é uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos já ocorridos, cuja liquidação se
espera que resulte em saída de recursos da entidade capazes de gerar benefícios econômicos.

Evento que cria obrigação é um evento que cria uma obrigação legal ou não formalizada que faça com
que a entidade não tenha nenhuma alternativa realista senão liquidar essa obrigação.

Obrigação legal é uma obrigação que deriva de:

(a) contrato (por meio de termos explícitos ou implícitos);


(b) legislação; ou
(c) outra ação da lei.

Obrigação não formalizada é uma obrigação que decorre das ações da entidade em que:

(a) por via de padrão estabelecido de práticas passadas, de políticas publicadas ou de declaração
atual suficientemente específica, a entidade tenha indicado a outras partes que aceitará certas
responsabilidades; e
(b) em consequência, a entidade cria uma expectativa válida nessas outras partes de que
cumprirá com essas responsabilidades.

Passivo contingente é:

(a) uma obrigação possível que resulta de eventos passados e cuja existência será confirmada
apenas pela ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros incertos não totalmente sob controle da
entidade; ou
(b) uma obrigação presente que resulta de eventos passados, mas que não é reconhecida
porque:

(i) não é provável que uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos
seja exigida para liquidar a obrigação; ou
(ii) o valor da obrigação não pode ser mensurado com suficiente confiabilidade.

Ativo contingente é um ativo possível que resulta de eventos passados e cuja existência será
confirmada apenas pela ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros incertos não totalmente sob
controle da entidade.

Contrato oneroso é um contrato em que os custos inevitáveis de satisfazer as obrigações do contrato


excedem os benefícios econômicos que se esperam sejam recebidos ao longo do mesmo contrato.

Reestruturação é um programa planejado e controlado pela administração e que altera materialmente:


Contabilidade AUFC TCU 2018 209
www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
(a) o âmbito de um negócio empreendido por entidade; ou
(b) a maneira como o negócio é conduzido.

Provisão e outros passivos

11. As provisões podem ser distintas de outros passivos tais como contas a pagar e passivos derivados de
apropriações por competência (accruals) porque há incerteza sobre o prazo ou o valor do desembolso
futuro necessário para a sua liquidação. Por contraste:

(a) as contas a pagar são passivos a pagar por conta de bens ou serviços fornecidos ou recebidos
e que tenham sido faturados ou formalmente acordados com o fornecedor; e
(b) os passivos derivados de apropriações por competência (accruals) são passivos a pagar por
bens ou serviços fornecidos ou recebidos, mas que não tenham sido pagos, faturados ou formalmente
acordados com o fornecedor, incluindo valores devidos a empregados (por exemplo, valores
relacionados com pagamento de férias). Embora algumas vezes seja necessário estimar o valor ou
prazo desses passivos, a incerteza é geralmente muito menor do que nas provisões.

Os passivos derivados de apropriação por competência (accruals) são frequentemente divulgados


como parte das contas a pagar, enquanto as provisões são divulgadas separadamente.

Relação entre provisão e passivo contingente

12. Em sentido geral, todas as provisões são contingentes porque são incertas quanto ao seu prazo ou
valor. Porém, nesta Norma o termo “contingente” é usado para passivos e ativos que não sejam
reconhecidos porque a sua existência somente será confirmada pela ocorrência ou não de um ou mais
eventos futuros incertos não totalmente sob o controle da entidade. Adicionalmente, o termo passivo
contingente é usado para passivos que não satisfaçam os critérios de reconhecimento.

14. Uma provisão deve ser reconhecida quando:

(a) a entidade tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) como resultado de evento
passado;
(b) seja provável que será necessária uma saída de recursos que incorporam benefícios
econômicos para liquidar a obrigação; e
(c) possa ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação.

Se essas condições não forem satisfeitas, nenhuma provisão deve ser reconhecida.

59. As provisões devem ser reavaliadas em cada data de balanço e ajustadas para refletir a melhor
estimativa corrente. Se já não for mais provável que seja necessária uma saída de recursos que
incorporam benefícios econômicos futuros para liquidar a obrigação, a provisão deve ser revertida.

61. Uma provisão deve ser usada somente para os desembolsos para os quais a provisão foi
originalmente reconhecida.

63. Provisões para perdas operacionais futuras não devem ser reconhecidas.

66. Se a entidade tiver um contrato oneroso, a obrigação presente de acordo com o contrato deve ser
reconhecida e mensurada como provisão.

Contabilidade AUFC TCU 2018 210


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
Provisão e passivo contingente

São caracterizados em situações nas quais, como resultado de eventos passados,


pode haver uma saída de recursos envolvendo benefícios econômicos futuros na
liquidação de: (a) obrigação presente; ou (b) obrigação possível cuja existência será
confirmada apenas pela ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros incertos
não totalmente sob controle da entidade.

Há obrigação
possível ou
obrigação
Há obrigação
presente que Há obrigação possível ou
presente que
pode requerer, obrigação presente cuja
provavelmente
mas probabilidade de uma saída de
requer uma saída de
provavelmente recursos é remota.
recursos.
não irá requerer,
uma saída de
recursos.

A provisão é Nenhuma provisão Nenhuma provisão é reconhecida (item


reconhecida (item é reconhecida 27).
14). (item 27).

Divulgação é Divulgação é Nenhuma divulgação é exigida (item 86).


exigida para a exigida para o
provisão (itens 84 passivo
e 85). contingente (item
86).

Ativo contingente
São caracterizados em situações nas quais, como resultado de eventos passados,
há um ativo possível cuja existência será confirmada apenas pela ocorrência ou
não de um ou mais eventos futuros incertos não totalmente sob controle da
entidade.

A entrada de benefícios A entrada de benefícios


A entrada não é
econômicos é econômicos é provável, mas
provável.
praticamente certa. não praticamente certa.

O ativo não é contingente Nenhum ativo é reconhecido Nenhum ativo é


(item 33). (item 31). reconhecido (item
31).

Divulgação é exigida (item 89). Nenhuma divulgação é


exigida (item 89).

Contabilidade AUFC TCU 2018 211


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
CPC 26 (R1) – Apresentação das Demonstrações Contábeis
Demonstrações contábeis de propósito geral (referidas simplesmente como demonstrações
contábeis) são aquelas cujo propósito reside no atendimento das necessidades informacionais de usuários
externos que não se encontram em condições de requerer relatórios especificamente planejados para
atender às suas necessidades peculiares.

Aplicação impraticável – A aplicação de um requisito é impraticável quando a entidade não pode aplicá-lo
depois de ter feito todos os esforços razoáveis nesse sentido.

Omissão material ou divulgação distorcida material – As omissões ou divulgações distorcidas são


materiais se puderem, individual ou coletivamente, influenciar as decisões econômicas que os usuários
das demonstrações contábeis tomam com base nessas demonstrações.

Notas explicativas contêm informação adicional em relação à apresentada nas demonstrações contábeis.
As notas explicativas oferecem descrições narrativas ou segregações e aberturas de itens divulgados
nessas demonstrações e informação acerca de itens que não se enquadram nos critérios de
reconhecimento nas demonstrações contábeis.

Resultado do período é o total das receitas deduzido das despesas, exceto os itens reconhecidos como
outros resultados abrangentes no patrimônio líquido.

Resultado abrangente é a mutação que ocorre no patrimônio líquido durante um período que resulta de
transações e outros eventos que não derivados de transações com os sócios na sua qualidade de
proprietários.

Resultado abrangente compreende todos os componentes da “demonstração do resultado” e da


“demonstração dos outros resultados abrangentes”.

Outros resultados abrangentes compreendem itens de receita e despesa (incluindo ajustes de


reclassificação) que não são reconhecidos na demonstração do resultado como requerido ou permitido
pelas normas, interpretações e comunicados técnicos emitidos pelo CFC. Os componentes dos outros
resultados abrangentes incluem:

a) variações na reserva de reavaliação quando permitidas legalmente;


b) ganhos e perdas atuariais em planos de pensão com benefício definido reconhecidos conforme item 93A
da NBC TG 33 – Benefícios a Empregados;
c) ganhos e perdas derivados de conversão de demonstrações contábeis de operações no exterior;
d) ganhos e perdas na remensuração de ativos financeiros disponíveis para venda;
e) efetiva parcela de ganhos ou perdas de instrumentos de hedge em hedge de fluxo de caixa.

Contabilidade AUFC TCU 2018 212


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
9. As demonstrações contábeis são uma representação estruturada da posição patrimonial e financeira e do
desempenho da entidade. O objetivo das demonstrações contábeis é o de proporcionar informação acerca
da posição patrimonial e financeira, do desempenho e dos fluxos de caixa da entidade que seja útil a um
grande número de usuários em suas avaliações e tomada de decisões econômicas. As demonstrações
contábeis também objetivam apresentar os resultados da atuação da administração, em face de seus
deveres e responsabilidades na gestão diligente dos recursos que lhe foram confiados. Para satisfazer a
esse objetivo, as demonstrações contábeis proporcionam informação da entidade acerca do seguinte:

a) ativos;
b) passivos;
c) patrimônio líquido;
d) receitas e despesas, incluindo ganhos e perdas;

Essas informações, juntamente com outras informações constantes das notas explicativas, ajudam os
usuários das demonstrações contábeis na previsão dos futuros fluxos de caixa da entidade e, em particular,
a época e o grau de certeza de sua geração.

10. O conjunto completo de demonstrações contábeis inclui:


(a) balanço patrimonial ao final do período;
(b) demonstração do resultado do período;
(ba) demonstração do resultado abrangente do período;
(c) demonstração das mutações do patrimônio líquido do período;
(d) demonstração dos fluxos de caixa do período;
(da) demonstração do valor adicionado do período, conforme NBC TG 09 – Demonstração do Valor
Adicionado, se exigido legalmente ou por algum órgão regulador ou mesmo se apresentada
voluntariamente;
(e) notas explicativas, compreendendo as políticas contábeis significativas e outras informações
elucidativas;
(ea) informações comparativas com o período anterior, conforme especificado nos itens 38 e 38A;
(f) balanço patrimonial do início do período mais antigo, comparativamente apresentado, quando a entidade
aplica uma política contábil retrospectivamente ou procede à reapresentação retrospectiva de itens das
demonstrações contábeis, ou quando procede à reclassificação de itens de suas demonstrações contábeis
de acordo com os itens 40A a 40D.

A entidade pode usar outros títulos nas demonstrações em vez daqueles usados nesta Norma, desde que
não contrarie a legislação societária brasileira vigente. A demonstração do resultado abrangente pode ser
apresentada em quadro demonstrativo próprio ou dentro das mutações do patrimônio líquido.

10A. A entidade pode, se permitido legalmente, apresentar uma única demonstração do resultado do
período e outros resultados abrangentes, com a demonstração do resultado e outros resultados
abrangentes apresentados em duas seções.

14. Muitas entidades apresentam também, fora das demonstrações contábeis, relatórios e
demonstrações tais como relatórios ambientais e sociais, sobretudo nos setores em que os fatores
ambientais e sociais sejam significativos e quando os empregados são considerados um importante grupo

Contabilidade AUFC TCU 2018 213


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
de usuários Os relatórios e demonstrações apresentados fora das demonstrações contábeis estão fora do
âmbito das normas emitidas pelo CFC.

16. A entidade cujas demonstrações contábeis estão em conformidade com as normas, interpretações e
comunicados técnicos do CFC deve declarar de forma explícita e sem reservas essa conformidade nas
notas explicativas. A entidade não deve afirmar que suas demonstrações contábeis estão de acordo com
essas normas, interpretações e comunicados técnicos a menos que cumpra todos os seus requisitos.
18. A entidade não pode retificar políticas contábeis inadequadas por meio da divulgação das políticas
contábeis utilizadas ou por meio de notas explicativas ou qualquer outra divulgação explicativa.

19. Em circunstâncias extremamente raras, nas quais a administração vier a concluir que a
conformidade com um requisito de norma, interpretação ou comunicado técnico conduziria a uma
apresentação tão enganosa que entraria em conflito com o objetivo das demonstrações contábeis
estabelecido na Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro, a
entidade não aplicará esse requisito e seguirá o disposto no item 20, a não ser que esse procedimento seja
terminantemente vedado do ponto de vista legal e regulatório.

25. Quando da elaboração de demonstrações contábeis, a administração deve fazer a avaliação da


capacidade da entidade continuar em operação no futuro previsível. As demonstrações contábeis devem
ser elaboradas no pressuposto da continuidade, a menos que a administração tenha intenção de liquidar a
entidade ou cessar seus negócios, ou ainda não possua uma alternativa realista senão a descontinuidade
de suas atividades. Quando a administração tiver ciência, ao fazer a sua avaliação, de incertezas relevantes
relacionadas com eventos ou condições que possam lançar dúvidas significativas acerca da capacidade da
entidade continuar em operação no futuro previsível, essas incertezas devem ser divulgadas. Quando as
demonstrações contábeis não forem elaboradas no pressuposto da continuidade, esse fato deve ser
divulgado, juntamente com as bases com as quais as demonstrações contábeis foram elaboradas e a razão
pela qual não se pressupõe a continuidade da entidade.

27. A entidade deve elaborar as suas demonstrações contábeis, exceto para a demonstração dos fluxos
de caixa, utilizando-se do regime de competência.

28. Quando o regime de competência é utilizado, os itens são reconhecidos como ativos, passivos,
patrimônio líquido, receitas e despesas (os elementos das demonstrações contábeis) quando satisfazem as
definições e os critérios de reconhecimento para esses elementos contidos na Estrutura Conceitual para
Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro.

29. A entidade deve apresentar separadamente nas demonstrações contábeis cada classe material de
itens semelhantes. A entidade deve apresentar separadamente os itens de natureza ou função distinta, a
menos que sejam imateriais.

32. Ativos e passivos ou receitas e despesas não devem ser compensados exceto quando exigido ou
permitido por norma, interpretação ou comunicado técnico.

36. O conjunto completo das demonstrações contábeis deve ser apresentado pelo menos anualmente
(inclusive informação comparativa). Quando se altera a data de encerramento das demonstrações contábeis

Contabilidade AUFC TCU 2018 214


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
da entidade e as demonstrações contábeis são apresentadas para um período mais longo ou mais curto do
que um ano, a entidade deve divulgar, além do período abrangido pelas demonstrações contábeis:
a) a razão para usar um período mais longo ou mais curto; e
b) o fato de que não são inteiramente comparáveis os montantes comparativos apresentados
nessas demonstrações.

38A. A entidade deve apresentar como informação mínima dois balanços patrimoniais, duas demonstrações
do resultado e do resultado abrangente, duas demonstrações do resultado (se apresentadas
separadamente), duas demonstrações dos fluxos de caixa, duas demonstrações das mutações do
patrimônio líquido e duas demonstrações dos fluxos de caixa (se apresentadas), bem como as respectivas
notas explicativas.

38C. A entidade pode apresentar informações comparativas adicionais ao mínimo exigido pelas normas
para as demonstrações contábeis, contanto que a informação seja elaborada de acordo com essas normas.
Essa informação comparativa pode consistir de uma ou mais demonstrações referidas no item 10, mas não
precisa compreender o conjunto completo das demonstrações contábeis. Quando este for o caso, a
entidade deve apresentar em nota explicativa a informação quanto a estas demonstrações adicionais.

49. As demonstrações contábeis devem ser identificadas claramente e distinguidas de qualquer outra
informação que porventura conste no mesmo documento publicado.

50. As práticas contábeis brasileiras aplicam-se apenas às demonstrações contábeis e não


necessariamente a informação apresentada em outro relatório anual, relatório regulatório ou qualquer outro
documento.

54. O balanço patrimonial deve apresentar, respeitada a legislação, as seguintes contas:


• caixa e equivalentes de caixa;
• clientes e outros recebíveis;
• estoques;
• ativos financeiros (exceto os mencionados nas alíneas “a”, “b” e “g”);
• total de ativos classificados como disponíveis para venda (NBC TG 38) e ativos à disposição para
venda de acordo com a NBC TG 31 – Ativo Não Circulante Mantido para Venda e Operação
Descontinuada;
• ativos biológicos dentro do alcance da NBC TG 29;
• investimentos avaliados pelo método da equivalência patrimonial;
• propriedades para investimento;
• imobilizado;
• intangível;
• contas a pagar comerciais e outras;
• provisões;
• obrigações financeiras (exceto as referidas nas alíneas “k” e “l”);
• obrigações e ativos relativos à tributação corrente, conforme definido na NBC TG 32 – Tributos
sobre o Lucro;
• impostos diferidos ativos e passivos, como definido na NBC TG 32;
• obrigações associadas a ativos à disposição para venda de acordo com a NBC TG 31;
• participação de não controladores apresentada de forma destacada dentro do patrimônio líquido; e

Contabilidade AUFC TCU 2018 215


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
• capital integralizado e reservas e outras contas atribuíveis aos proprietários da entidade.

66. O ativo deve ser classificado como circulante quando satisfizer qualquer dos seguintes critérios:
• espera-se que seja realizado, ou pretende-se que seja vendido ou consumido no decurso
normal do ciclo operacional da entidade;
• está mantido essencialmente com o propósito de ser negociado;
• espera-se que seja realizado até doze meses após a data do balanço; ou
• é caixa ou equivalente de caixa (conforme definido na NBC TG 03), a menos que sua troca
ou uso para liquidação de passivo se encontre vedada durante pelo menos doze meses
após a data do balanço.
Todos os demais ativos devem ser classificados como não circulante.

69. O passivo deve ser classificado como circulante quando satisfizer qualquer dos seguintes critérios:
• espera-se que seja liquidado durante o ciclo operacional normal da entidade;
• está mantido essencialmente para a finalidade de ser negociado;
• deve ser liquidado no período de até doze meses após a data do balanço; ou
• a entidade não tem direito incondicional de diferir a liquidação do passivo durante pelo
menos doze meses após a data do balanço. Os termos de um passivo que podem, à opção
da contraparte, resultar na sua liquidação por meio da emissão de instrumentos
patrimoniais não devem afetar a sua classificação.
Todos os outros passivos devem ser classificados como não circulantes.

70. Alguns passivos circulantes, tais como contas a pagar comerciais e algumas apropriações por
competência relativas a gastos com empregados e outros custos operacionais são parte do capital
circulante usado no ciclo operacional normal da entidade. Tais itens operacionais são classificados como
passivos circulantes mesmo que estejam para ser liquidados em mais de doze meses após a data do
balanço. O mesmo ciclo operacional normal aplica-se à classificação dos ativos e passivos da entidade.
Quando o ciclo operacional normal da entidade não for claramente identificável, pressupõe-se que a sua
duração seja de doze meses.

82. Além dos itens requeridos em outras normas, a demonstração do resultado do período deve, no mínimo,
incluir as seguintes rubricas, obedecidas também as determinações legais:
(a) receitas;
(aa) ganhos e perdas decorrentes de baixa de ativos financeiros mensurados pelo custo amortizado;
(b) custos de financiamento;
(c) parcela dos resultados de empresas investidas reconhecida por meio do método da equivalência
patrimonial;
(d) tributos sobre o lucro;
(ea) um único valor para o total de operações descontinuadas;
(f) em atendimento à legislação societária brasileira vigente na data da emissão desta Norma, a
demonstração do resultado deve incluir ainda as seguintes rubricas:
i) custo dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos;
ii) lucro bruto;
iii) despesas com vendas, gerais, administrativas e outras despesas e receitas
operacionais;
iv) resultado antes das receitas e despesas financeiras;

Contabilidade AUFC TCU 2018 216


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
v) resultado antes dos tributos sobre o lucro;
vi) resultado líquido do período.

CPC 27 – Ativo Imobilizado


6. Os seguintes termos são usados neste Pronunciamento, com os significados especificados:

- Valor contábil é o valor pelo qual um ativo é reconhecido após a dedução da depreciação e da perda
por redução ao valor recuperável acumuladas.
- Custo é o montante de caixa ou equivalente de caixa pago ou o valor justo de qualquer outro recurso
dado para adquirir um ativo na data da sua aquisição ou construção, ou ainda, se for o caso, o valor
atribuído ao ativo quando inicialmente reconhecido de acordo com as disposições específicas de
outros Pronunciamentos, como, por exemplo, o Pronunciamento Técnico CPC 10 – Pagamento
Baseado em Ações.
- Valor depreciável é o custo de um ativo ou outro valor que substitua o custo, menos o seu valor
residual.
- Depreciação é a alocação sistemática do valor depreciável de um ativo ao longo da sua vida útil.
- Valor específico para a entidade (valor em uso) é o valor presente dos fluxos de caixa que a entidade
espera (i) obter com o uso contínuo de um ativo e com a alienação ao final da sua vida útil ou (ii)
incorrer para a liquidação de um passivo.
- Valor justo é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela transferência
de um passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na data de mensuração.
(Alterada pela Revisão CPC 03)
- Perda por redução ao valor recuperável é o valor pelo qual o valor contábil de um ativo ou de uma
unidade geradora de caixa excede seu valor recuperável.
- Ativo imobilizado é o item tangível que:

(a) é mantido para uso na produção ou fornecimento de mercadorias ou serviços, para aluguel a outros, ou
para fins administrativos; e

(b) se espera utilizar por mais de um período.

- Valor recuperável é o maior valor entre o valor justo menos os custos de venda de um ativo e seu valor
em uso. Valor residual de um ativo é o valor estimado que a entidade obteria com a venda do ativo,
após deduzir as despesas estimadas de venda, caso o ativo já tivesse a idade e a condição esperadas
para o fim de sua vida útil. Vida útil é:

(a) o período de tempo durante o qual a entidade espera utilizar o ativo; ou

(b) o número de unidades de produção ou de unidades semelhantes que a entidade espera obter pela
utilização do ativo.

7. O custo de um item de ativo imobilizado deve ser reconhecido como ativo se, e apenas se:

(a) for provável que futuros benefícios econômicos associados ao item fluirão para a entidade; e

(b) o custo do item puder ser mensurado confiavelmente.

8. Sobressalentes, peças de reposição, ferramentas e equipamentos de uso interno são classificados


como ativo imobilizado quando a entidade espera usá-los por mais de um período. Da mesma forma,
se puderem ser utilizados somente em conexão com itens do ativo imobilizado, também são
contabilizados como ativo imobilizado.

Contabilidade AUFC TCU 2018 217


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
12. Segundo o princípio de reconhecimento do item 7, a entidade não reconhece no valor contábil de um
item do ativo imobilizado os custos da manutenção periódica do item. Pelo contrário, esses custos são
reconhecidos no resultado quando incorridos. Os custos da manutenção periódica são principalmente
os custos de mão-de-obra e de produtos consumíveis, e podem incluir o custo de pequenas peças. A
finalidade desses gastos é muitas vezes descrita como sendo para “reparo e manutenção” de item do
ativo imobilizado.

16. O custo de um item do ativo imobilizado compreende:

(a) seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e impostos não recuperáveis sobre a
compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e abatimentos;

(b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição necessárias para o
mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração;

(c) a estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de restauração do local (sítio) no
qual este está localizado. Tais custos representam a obrigação em que a entidade incorre quando o
item é adquirido ou como consequência de usá-lo durante determinado período para finalidades
diferentes da produção de estoque durante esse período.

17. Exemplos de custos diretamente atribuíveis são:

(a) custos de benefícios aos empregados (tal como definidos no Pronunciamento Técnico CPC 33 –
Benefícios a Empregados) decorrentes diretamente da construção ou aquisição de item do ativo
imobilizado;

(b) custos de preparação do local;

(c) custos de frete e de manuseio (para recebimento e instalação);

(d) custos de instalação e montagem;

(e) custos com testes para verificar se o ativo está funcionando corretamente, após dedução das receitas
líquidas provenientes da venda de qualquer item produzido enquanto se coloca o ativo nesse local e
condição (tais como amostras produzidas quando se testa o equipamento); e (f) honorários
profissionais.

19. Exemplos que não são custos de um item do ativo imobilizado são:

(a) custos de abertura de nova instalação;

(b) custos incorridos na introdução de novo produto ou serviço (incluindo propaganda e atividades
promocionais);

(c) custos da transferência das atividades para novo local ou para nova categoria de clientes (incluindo
custos de treinamento); e

(d) custos administrativos e outros custos indiretos.

43. Cada componente de um item do ativo imobilizado com custo significativo em relação ao custo total do
item deve ser depreciado separadamente.

47. A entidade pode escolher depreciar separadamente os componentes de um item que não tenham
custo significativo em relação ao custo total do item.

Contabilidade AUFC TCU 2018 218


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
48. A despesa de depreciação de cada período deve ser reconhecida no resultado a menos que seja
incluída no valor contábil de outro ativo.

50. O valor depreciável de um ativo deve ser apropriado de forma sistemática ao longo da sua vida útil
estimada.

51. O valor residual e a vida útil de um ativo são revisados pelo menos ao final de cada exercício e, se as
expectativas diferirem das estimativas anteriores, a mudança deve ser contabilizada como mudança de
estimativa contábil, segundo o Pronunciamento Técnico CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança de
Estimativa e Retificação de Erro.

52. A depreciação é reconhecida mesmo que o valor justo do ativo exceda o seu valor contábil, desde que
o valor residual do ativo não exceda o seu valor contábil. A reparação e a manutenção de um ativo não
evitam a necessidade de depreciá-lo.

53. O valor depreciável de um ativo é determinado após a dedução de seu valor residual. Na prática, o
valor residual de um ativo frequentemente não é significativo e por isso imaterial para o cálculo do valor
depreciável.

54. O valor residual de um ativo pode aumentar. A despesa de depreciação será zero enquanto o valor
residual subsequente for igual ou superior ao seu valor contábil.

55. A depreciação do ativo se inicia quando este está disponível para uso, ou seja, quando está no local e
em condição de funcionamento na forma pretendida pela administração. A depreciação de um ativo
deve cessar na data em que o ativo é classificado como mantido para venda (ou incluído em um grupo
de ativos classificado como mantido para venda de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 31 –
Ativo-Não Circulante Mantido para Venda e Operação Descontinuada) ou, ainda, na data em que o
ativo é baixado, o que ocorrer primeiro. Portanto, a depreciação não cessa quando o ativo se torna
ocioso ou é retirado do uso normal, a não ser que o ativo esteja totalmente depreciado. No entanto, de
acordo com os métodos de depreciação pelo uso, a despesa de depreciação pode ser zero enquanto
não houver produção.

60. O método de depreciação utilizado reflete o padrão de consumo pela entidade dos benefícios
econômicos futuros.

Contabilidade AUFC TCU 2018 219


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
Verdades CESPE/CEBRASPE
ORDEM CRONOLÓGICA - 2018 a 2013

1. Situação hipotética: Um fornecedor de equipamentos industriais vendeu, à vista, uma máquina por
um valor 10% abaixo do valor habitual de mercado. As partes envolvidas não tinham qualquer outro
tipo de relacionamento a não ser a transação descrita, não se achavam constrangidas de qualquer
forma e possuíam pleno conhecimento sobre o mercado e as características do negócio que
realizavam. Assertiva: Nessa situação, na data da realização da transação, o preço acordado foi o
seu valor justo. (EBSERH 2018)

2. Ao se ajustar o fluxo de caixa de um negócio a valor presente, não havendo possibilidade de


estimar confiavelmente o prêmio de risco envolvido, poder-se-á optar pela taxa de juros livre de
risco, externa ao negócio, como taxa de desconto. (EBSERH 2018)

3. Para que um ativo financeiro seja mensurado ao custo amortizado, é necessário que suas cláusulas
contratuais prevejam fluxos de caixa exclusivamente de principal e juros sobre esse principal, nas
datas previamente acordadas, e que o modelo de negócio em que o ativo esteja inserido tenha por
objetivo receber esses fluxos de caixa contratuais. (EBSERH 2018)

4. Uma empresa que tenha adquirido insumos de terceiros para seu processo produtivo deve
apresentar esses valores na seção da demonstração do valor adicionado destinada à demonstração
da riqueza criada pela entidade. (EBSERH 2018)

5. Apesar de ser facultativa, segundo a legislação societária, a demonstração de mutações do


patrimônio líquido integra o rol de demonstrações financeiras classificadas como obrigatórias pelo
CPC. (EBSERH 2018)

6. Enquanto o custo deduzido da depreciação, amortização ou exaustão, revisado periodicamente pela


avaliação de recuperabilidade do valor investido, é o critério de avaliação de ativos imobilizados na
maior parte das empresas, nas empresas agrícolas, os ativos biológicos devem, em geral, ser
avaliados a valor justo. (EBSERH 2018)

7. A constatação de que o valor de mercado das ações de uma empresa é inferior ao seu valor
patrimonial é um indicativo externo de que seus ativos podem estar sobreavaliados, sinalizando a
necessidade de realização de testes de recuperabilidade do valor patrimonial desses ativos.
(EBSERH 2018)

8. A situação patrimonial líquida não se confunde com resultado patrimonial, uma vez que a primeira
consiste na diferença entre ativos e passivos enquanto o segundo decorre do confronto entre as
variações patrimoniais aumentativas e diminutivas do período. (EBSERH 2018)

9. Um ativo imobilizado ou intangível pode ter seu valor contábil aumentado em função de teste de
imparidade, desde que esse aumento configure reversão de uma perda por irrecuperabilidade

Contabilidade AUFC TCU 2018 220


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
reconhecida anteriormente e até o limite do valor contábil que ele teria se nenhuma perda por
irrecuperabilidade tivesse sido reconhecida. (EBSERH 2018)

10. Os imóveis são ativos imobilizados e, portanto, sofrem depreciação; no entanto, essa depreciação
recai somente sobre a parcela do imóvel correspondente à construção, mas não sobre a parcela
correspondente ao terreno. (EBSERH 2018)

11. O principal objetivo da contabilidade é fornecer informações úteis sobre o patrimônio da entidade
para finalidades diversas, entre as quais, planejamento, controle e auxílio no processo decisório.
(EBSERH 2018)

12. A controladoria, uma ramificação da contabilidade, é uma estrutura encontrada nas organizações e
que supervisiona, entre outras, as áreas responsáveis pela contabilidade financeira, contabilidade
de custos, auditoria interna e contabilidade fiscal. (EBSERH 2018)

13. Situação líquida e patrimônio líquido são expressões sinônimas, mas a primeira é mais adequada
para expressar o estado patrimonial da entidade, enquanto a segunda é de utilização obrigatória no
balanço patrimonial. (EBSERH 2018)

14. Quando o passivo é igual ao ativo subtraído do patrimônio líquido, sendo todos maiores que zero,
tem-se a situação patrimonial conhecida como positiva, ativa ou superavitária. (EBSERH 2018)

15. Os atos administrativos relevantes, como é o caso de fianças para terceiros, podem, futuramente,
modificar o patrimônio da entidade. (EBSERH 2018)

16. As contas permitem o registro dos fatos administrativos do dia a dia da entidade, os quais, por sua
vez, são fundamentais para a elaboração das demonstrações contábeis e para o cumprimento dos
objetivos da contabilidade. (EBSERH 2018)

17. As contas de ativo e de despesas serão debitadas sempre que for necessário aumentar os seus
saldos, e serão creditadas quando a intenção for diminuí-los. Já as contas de passivo e de receitas
seguem mecanismo inverso. (EBSERH 2018)

18. A conta perdas estimadas por redução ao valor realizável líquido, componente do subgrupo
estoques, tem natureza credora, apesar de figurar no ativo. (EBSERH 2018)

19. O livro caixa é, ao mesmo tempo, facultativo e obrigatório; neste último caso, para alguns tipos de
entidades, como as microempresas e empresas de pequeno porte optantes pelo SIMPLES
Nacional. (EBSERH 2018)

20. No lançamento contábil, é permitido o uso de código de histórico padronizado, desde que esteja
baseado em tabela auxiliar que contenha os códigos e respectivos textos padrão. (EBSERH 2018)

21. Na contabilização da compra de mercadorias, utilizando-se o método da conta mista e o sistema de


inventário periódico, e considerando-se que o pagamento seja realizado 50% à vista e 50%
divididos em quatro parcelas, o lançamento utilizado será de segunda fórmula. (EBSERH 2018)

Contabilidade AUFC TCU 2018 221


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
22. A conciliação de contas transitórias deve verificar se tais contas apresentam saldo ao final do
período de referência. (EBSERH 2018)

23. O balancete de verificação inclui as contas patrimoniais e as contas de resultado. (EBSERH 2018)

24. As aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte são classificadas no ativo circulante.
(EBSERH 2018)

25. Se os motivos pelos quais determinada reserva foi constituída deixarem de existir, tal reserva
deverá ser revertida para a conta de lucros e prejuízos acumulados. (EBSERH 2018)

26. A demonstração do resultado do exercício deve ser elaborada em observância ao princípio da


competência. (EBSERH 2018)

27. Os descontos e abatimentos incondicionais concedidos constituem montante destacado das


despesas operacionais na demonstração do resultado do exercício. (EBSERH 2018)

28. Segundo o CPC 25, um passivo deve ser reconhecido quando a sua ocorrência for provável, isto é,
quando a probabilidade de sua ocorrência for superior a 50%.(TCM BA 2018)
ESÃO 94
29. QUA mensuração do valor justo de um ativo já registrado relaciona-se às premissas sobre risco,
envolvendo a precificação. (TCM BA 2018)

30. Conforme o disposto na Lei n.º 6.404/1976, a participação de empregados no resultado líquido da
empresa será efetivada se houver saldo positivo após a dedução de prejuízos e imposto sobre a
renda. (TCM BA 2018)

31. Conforme alteração introduzida na Lei n.º 6.404/1976 pela Lei n.º 11.638/2007, determinada
demonstração contábil passou a ser optativa para as companhias abertas. A referida demonstração
contábil é o(a) demonstração de origens e aplicações de recursos. (TCM BA 2018)
ESTÃO 100
32. Considere que o estatuto de determinada companhia aberta seja omisso quanto à distribuição de
dividendos. Nesse caso, a Lei n.º 6.404/1976 prevê que, após a constituição das reservas, sobre o
lucro líquido do exercício, os acionistas terão direito a 50%.(TCM BA 2018)

33. Característica qualitativa da informação, a comparabilidade permite que o usuário identifique


semelhanças e diferenças entre dois conjuntos de fenômenos. (ABIN 2018)

34. As normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) deverão ser observadas pelas
companhias abertas na elaboração das demonstrações financeiras e esses relatórios serão
submetidos à auditoria independente, assinados pelos administradores e por contabilistas
legalmente habilitados. (ABIN 2018)

Contabilidade AUFC TCU 2018 222


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
35. Quando a apresentação do balanço patrimonial baseada na liquidez proporcionar informação
confiável e mais relevante, a entidade deverá apresentar seus grupos de contas de forma
sequenciada, sem separá-los em circulante e não circulante. (ABIN 2018)

36. Na demonstração de resultado do exercício (DRE), as despesas devem ser subclassificadas. A


escolha da classificação dos gastos pela função da despesa ou pelos gastos por natureza está
baseada na capacidade de o método proporcionar informação mais confiável e mais relevante à
entidade, cumpridas as determinações legais. (ABIN 2018)

37. As mutações na reserva de reavaliação, quando permitidas legalmente, e ganhos e perdas


derivados de conversão de demonstrações contábeis de operações no exterior estão incluídos nos
componentes de outros resultados abrangentes que figuram na demonstração de resultado
abrangente (DRA). (ABIN 2018)

38. Software em fase de desenvolvimento de projeto interno é exemplo de ativo intangível a ser
reconhecido, em que os custos incorridos só podem ser capitalizados após a possibilidade de
determinação da viabilidade tecnológica, se for possível medir os fluxos de benefícios econômicos
futuros atribuídos a esse ativo, e ainda, se houver a intenção de uso ou venda. (ABIN 2018)

39. Para que um item seja classificado como ativo intangível, o seu custo deve ser mensurado com
confiabilidade e os fluxos de benefícios econômicos futuros esperados atribuíveis ao uso desse
ativo devem ser gerados em favor da entidade. (ABIN 2018)
TÃO 54
40. Na equação patrimonial ativo = passivo + patrimônio líquido, o patrimônio líquido está diretamente
relacionado ao ativo.(CAGE RS 2018)
STÃO 55
41. Se, ao final de determinado ano, o ativo de uma empresa era de R$ 60.000 e o passivo, de R$
200.000, então o valor de seu patrimônio líquido era negativo em R$ 140.000. (CAGE RS 2018)
ESTÃO 56
42. Um registro de débito na contabilidade de uma empresa tem o efeito de aumentar os ativos e
reduzir os passivos. (CAGE RS 2018)
UESTÃO 57
43. Compõem o ciclo contábil o registro das transações no diário e no razonete, a preparação do
balancete após ajustes e os registros de encerramento. (CAGE RS 2018)

44. As fases do ciclo contábil podem ser descritas como: captação, reconhecimento, processo de
acumulação, sumarização e evidenciação. (CAGE RS 2018)
ESTÃO 58
45. As contas de receitas e despesas são contas de resultado, também denominadas de contas
temporárias, pois seus saldos são encerrados para a apuração do resultado da entidade. (CAGE
RS 2018)
ESTÃO 59
46. No regime de competência, as receitas são reconhecidas quando são ganhas, mesmo que não
recebidas. (CAGE RS 2018)

47. No livro razão, o confronto dos créditos e dos débitos denomina-se saldo. (CAGE RS 2018)

Contabilidade AUFC TCU 2018 223


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
ESTÃO 60
48. No fluxo de caixa, a compra de um terreno à vista é considerada uma atividade de investimento.
(CAGE RS 2018)

49. O pagamento de fretes de mercadorias enviadas a clientes não implica ajuste da conta estoques no
sistema de inventário permanente. (CAGE RS 2018)
ETÃO 61
50. Conforme a NBC TG Estrutura Conceitual aprovada pela Resolução CFC n.º 1.374/2011, o valor
realizável é a base de mensuração que implica avaliar o ativo de acordo com o montante de caixa
ou equivalentes de caixa que poderiam ser obtidos pela sua venda em forma ordenada. (CAGE RS
2018)
4
51. Antes de ser colocado em uso, o livro diário deverá ser autenticado no Registro Público de
Empresas Mercantis, salvo disposição especial de lei. (CAGE RS 2018)

52. Premissa subjacente para a elaboração das demonstrações contábeis: continuidade (CAGE RS
2018)
ESTÃO 70
53. Eventos subsequentes à data de encerramento do exercício social serão evidenciados em notas
explicativas sempre que tragam, ou venham a trazer, impactos relevantes na situação financeira e
no resultado futuro da empresa. (CAGE RS 2018)

54. A avaliação de instrumentos financeiros a valor justo, quando realizada em conta do patrimônio
líquido, deve ser evidenciada na demonstração do resultado abrangente. (STM 2018)

55. Uma redução no saldo da conta de estoques de matérias-primas em função de uma devolução
efetuada representa uma fonte de caixa; uma redução na conta de fornecedores como resultado de
um desconto obtido representa uma aplicação de caixa. (STM 2018)

56. Para fins de levantamento do balanço patrimonial e outras demonstrações financeiras, o exercício
social deve ter a duração de um ano, mas, na constituição da entidade e quando de alterações
estatutárias, a duração do exercício poderá ser diferente. (STM 2018)

57. Na demonstração de resultado, apesar de a legislação societária induzir a apresentação da despesa


por função, ela também poderá ser apresentada de acordo com a sua natureza. (STM 2018)

58. Derivativos são instrumentos financeiros cuja avaliação a valor justo deve ser reconhecida em
contas de resultado e, quando o derivativo for utilizado como instrumento de hedge de ativo
financeiro designado como disponível para venda, essa avaliação poderá ser reconhecida em conta
do patrimônio líquido. (STM 2018)
O84
59. De acordo com a Lei n.º 6.404/1976 — Lei das Sociedades por Ações —, os certificados de ações
devem conter o nome do acionista. (TCE PB 2018)
TÃO 85

Contabilidade AUFC TCU 2018 224


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
60. A Lei n.º 11.638/2007, que introduziu alterações na forma de elaboração e de apresentação das
demonstrações contábeis das companhias, determinou a adoção do procedimento de redução ao
valor recuperável dos ativos. (TCE PB 2018)
STÃO 86
61. O CPC definiu custo de transação como o gasto incorrido e diretamente atribuível, entre outras, às
atividades necessárias à distribuição primária de ações ou bônus de subscrição. Ainda segundo o
CPC, o referido custo, quanto à sua natureza, é um gasto incremental. (TCE PB 2018)

62. De acordo com a estrutura conceitual para elaboração e divulgação de relatório contábil-financeiro,
emitida pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), todo e qualquer elemento patrimonial
que se enquadre na definição de ativo deve resultar de transações ou eventos passados. (TRE TO
2017)
O 23
63. De acordo com o pronunciamento do CPC que trata de ativos intangíveis, o tratamento contábil que
uma companhia aberta deve adotar em relação aos gastos destinados à geração de ativo intangível
internamente e realizados durante a fase de pesquisa de projeto interno consiste em reconhecer
esses gastos como despesa, que não deve ser apropriada ao custo do ativo intangível no futuro. .
(TRE TO 2017)
STÃO 24
64. De acordo com os padrões contábeis do CPC, para os itens do imobilizado que não tenham sido
totalmente depreciados, a depreciação deverá cessar na data em que o ativo for classificado como
mantido para venda. . (TRE TO 2017)
TÃO 26
65. Adiantamentos recebidos de clientes, ajustes de avaliação patrimonial, despesas antecipadas,
obrigações em moeda estrangeira e ações em tesouraria são itens que devem ser classificados,
respectivamente, como passivo, patrimônio líquido, ativo, passivo e patrimônio líquido. . (TRE TO
2017)

66. O Pronunciamento Técnico CPC 46 — Mensuração do Valor Justo — cria uma espécie de
hierarquia de valor justo em que as informações utilizadas como subsídio para as técnicas de
avaliação aplicáveis ao processo de mensuração do valor justo são classificadas em diferentes
níveis. Com base nessa classificação, as informações constantes no nível 2 incluem os preços
cotados para ativos ou passivos idênticos ou similares em mercados que não sejam ativos. (TRE
TO 2017)
1
67. Uma loja estava ofertando uma máquina de lavar e secar roupas por determinado preço, que
poderia ser parcelado em quatro vezes iguais e sem acréscimo. Se o cliente pagasse à vista, teria
um desconto de 10% sobre o valor anunciado. Um cliente, ao certificar-se das condições de venda
nessa loja, dirigiu-se a outras lojas, a fim de conferir o preço do bem, e constatou que, nessas
outras lojas, o preço à vista era igual ao preço com desconto de 10% que estava sendo oferecido
pela primeira loja. Nessa situação hipotética, o preço do bem com 10% de desconto corresponde ao
valor justo. (TRT 7ª 2017)

Contabilidade AUFC TCU 2018 225


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
68. Um ativo financeiro de determinada empresa classificado, inicialmente, em uma categoria residual
foi, posteriormente, mantido nessa mesma categoria. Nessa situação, caso se verifique que o valor
contábil do ativo é inferior ao seu valor de mercado, a empresa deverá reconhecer o ganho em
conta específica do patrimônio líquido. (TRT 7ª 2017)
TÃO 37
69. A aplicação da regra contábil do conservadorismo na elaboração do balanço patrimonial pode
provocar distorções, erros e enviesar a informação contábil, o que demonstra que o
conservadorismo está em desacordo com a característica qualitativa da informação contábil útil
denominada fidedignidade. (TRT 7ª 2017)

70. Elemento que é classificado no ativo intangível: ágio pago por rentabilidade futura (goodwill). (TRT
7ª 2017)

71. De acordo com os critérios de avaliação do passivo, as obrigações em moeda estrangeira que
contenham cláusula de paridade cambial serão convertidas em moeda nacional à taxa de câmbio
em vigor na data do balanço. (TRT 7ª 2017)

72. Uma companhia comprou suas próprias ações para manter em tesouraria e, em momento posterior,
as vendeu por valor 50% superior ao valor da compra. Nessa situação hipotética, os custos de
corretagem de compra das ações e a diferença positiva entre o custo de aquisição das ações e o
valor de venda devem ser reconhecidos, respectivamente, como acréscimo do custo das ações e
reserva de capital. (TRT 7ª 2017)
ESTÃO 48
73. Caso uma companhia realize uma constituicao de reservas de incentivos fiscais no valor de R$
125.000, isso fara que a demonstracao das mutacoes do patrimonio liquido dessa companhia
evidencie um aumento de R$ 125.000 no saldo de conta de reservas e uma reducao, no mesmo
valor, na conta de lucros acumulados. (TRT 7ª 2017)

74. Na aquisição de uma coligada por uma empresa investidora, eventual ágio fundamentado em
rentabilidade futura (goodwill) surgido nessa aquisição deverá ser tratado contabilmente junto com o
valor do investimento. (TCE PE 2017)
STÃO 22
75. Previstas na estrutura conceitual, as características qualitativas de melhoria da informação contábil
incluem, além de comparabilidade: compreensibilidade, verificabilidade e tempestividade. (TRE BA
2017)U

76. O valor do custo de aquisição de estoques compreende o preço de compra acrescidos dos tributos,
exceto os recuperáveis, e os custos de transporte diretamente atribuíveis à aquisição, deduzidos os
descontos comerciais. (TRE BA 2017)
TÃO 28
77. Conforme o Pronunciamento CPC 46, na mensuração do valor justo de um ativo, deve-se garantir
que a negociação do ativo seja realizada em uma transação não forçada entre os participantes do
mercado — principal ou o mais vantajoso — de venda do ativo. (TRE BA 2017)

78. Um item patrimonial que atenda aos requisitos para ser reconhecido como ativo imobilizado no
balanço patrimonial de uma companhia aberta deve ser mensurado por seu custo.

Contabilidade AUFC TCU 2018 226


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
79. Na ocasião do reconhecimento contábil, deve-se incluir no cálculo do custo do ativo imobilizado o
valor da estimativa inicial dos custos com que o adquirente do ativo imobilizado terá de arcar no
futuro para desmontar e remover o item adquirido e para restaurar o local em que o bem está
localizado. (TRE BA 2017)
ESTÃO 30
80. O pronunciamento técnico do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) que trata da redução
ao valor recuperável de ativo estabelece que as empresas avaliem, ao fim de cada período de
reporte contábil, se existe indicação de que um ativo possa ter sofrido alguma espécie de
desvalorização. Considerando-se essas informações, é correto afirmar que a redução do valor
contábil de um ativo ocorrerá quando um ativo cuja vida útil tenha sido inicialmente considerada
indefinida passar por nova avaliação que constate que a sua vida útil é de fato finita. (TRE BA 2017)
ÃO 34
81. Critério a ser considerado pelas companhias abertas para a mensuração de suas receitas de
prestação de serviços: valor justo da contraprestação recebida ou a receber, considerando-se a
dedução de quaisquer descontos comerciais e bonificações concedidos pela entidade ao
comprador. (TRE BA 2017)

82. A contabilidade tem como principal objetivo o fornecimento de informações que proporcionem aos
seus mais diversos usuários — seja internos, seja externos — utilidade no processo de tomada de
decisões. (TRE BA 2017)

83. Os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da
companhia ou da empresa, ou exercidos com essa finalidade, incluídos os decorrentes de
operações que transfiram à companhia os benefícios, os riscos e o controle desses bens, são
classificados no ativo imobilizado. (TRE BA 2017)
UESTÃO 23
84. As contrapartidas de aumentos ou diminuições de valor atribuídos a elementos do ativo e do
passivo em decorrência da sua avaliação a valor justo são classificadas como ajustes de avaliação
patrimonial. (TRE BA 2017)
24
85. Contas patrimoniais de natureza credora: duplicatas descontadas, adiantamento de sócios, reserva
estatutária. (TRE BA 2017)
25
86. O fato que envolve simultaneamente um fato qualitativo e um fato quantitativo, alterando
positivamente o patrimônio líquido, é denominado fato composto aumentativo. (TRE BA 2017)
26
87. O recebimento de uma duplicata com desconto representa um fato misto diminutivo. (TRE BA 2017)
ÃO 27
88. Em 31/12/2015, para receber determinada revista durante o ano de 2016, uma empresa pagou a
uma banca de jornal o valor de R$ 1.000. Nessa situação, o efeito do registro contábil no ato da
contratação foi um aumento líquido de R$ 1.000 no passivo circulante da contratada. (TRE BA
2017)
29
89. A escrituração do livro razão deverá ser individualizada, obedecendo-se à ordem cronológica das
operações. (TRE BA 2017)

Contabilidade AUFC TCU 2018 227


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
90. No que se refere à escrituração, o lançamento que consiste na regularização da conta
indevidamente debitada ou creditada com a transposição do registro para a conta adequada é
denominado transferência. (TRE BA 2017)
TÃO 31
91. A aplicação do método de depreciação denominado soma dos algarismos dos anos resulta em
quotas crescentes ou decrescentes de depreciação. (TRE BA 2017)
32
92. O balancete de verificação não é obrigatório pela legislação comercial e societária; no entanto, com
periodicidade de elaboração recomendada como mensal, ele é amplamente utilizado para
verificação dos saldos das contas constantes do livro-razão. (TRE BA 2017)

93. Os modelos de balancetes de verificação utilizados incluem o de oito colunas, que demonstra os
saldos anteriores, o movimento, os saldos do período e os saldos atuais. (TRE BA 2017)
UESTÃO 34
94. A técnica da conciliação bancária é um procedimento obrigatório, que pode ser efetuado a qualquer
tempo e consiste em um cotejamento dos valores da conta banco conta movimento com o extrato
da conta bancária respectiva, podendo o ponto de partida para a conciliação ser os registros da
empresa ou os do banco. (TRE BA 2017)

95. O lançamento contábil composto por um débito na conta matérias-primas, outro débito na conta
Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) a recuperar e um crédito na conta bancos é
representativo do fato contábil compra de matéria-prima, à vista, com incidência do IPI. (TRE BA
2017)

96. O lançamento contábil composto por um débito na conta salários a pagar e um crédito na conta
contribuições de previdência a recolher é utilizado para registrar a contribuição previdenciária retida
dos empregados. (TRE BA 2017)
36
97. No que se refere à contabilização da baixa de bens do ativo não circulante, o lançamento contábil
composto por um débito na conta depreciação acumulada e por um crédito na conta veículos é
representativo da apuração do valor contábil do referido bem, por ocasião de sua venda. (TRE BA
2017)
STÃO 39
98. Considerando que uma empresa tenha aplicado determinada quantia por certo período e que essa
aplicação tenha rendido juros e correção monetária pré-fixados, a conta variações monetárias ativas
a vencer, de natureza credora, receberá um crédito pelo valor da correção monetária, no momento
da aplicação, e um débito por ocasião da apropriação da receita ganha no período. (TRE BA 2017)

99. O imposto que é apurado pelo valor incidente sobre as vendas, deduzido o imposto sobre as
compras em determinado período (mês), e que constitui obrigação de pagamento pela companhia
em meses subsequentes, conforme os prazos concedidos pela autoridade tributária, é o ICMS.
(TRE BA 2017)
ESTÃO 45
100. A demonstração financeira combinada que é exigida somente para a sociedade que tem
ações negociadas em bolsa de valores é a demonstração do valor adicionado. (TRE BA 2017)
ESTÃO 47

Contabilidade AUFC TCU 2018 228


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
101. De acordo com a estrutura conceitual do CPC, são características qualitativas fundamentais
da informação contábil: relevância e representação fidedigna (TRE BA 2017)
QUESTÃO 48
102. A estrutura conceitual do CPC, que estabelece os conceitos fundamentais da elaboração e
apresentação de demonstrações contábeis destinadas a usuários externos, visa proporcionar aos
interessados informações sobre o enfoque adotado na formulação dos pronunciamentos técnicos,
das interpretações e das orientações. (TRE BA 2017)

103. O total de recursos controlados por uma entidade que sejam resultado de eventos
passados, cujo prazo estimado para a realização ultrapasse o término do exercício seguinte, e dos
quais se espera que resultem benefícios econômicos futuros, é classificado como ativo não
circulante. (TRE BA 2017)

104. O método contábil que consiste em reduzir o valor aplicado na aquisição de direitos de
propriedade, inclusive de ativos intangíveis, cuja existência ou prazo legal ou contratual sejam
limitados, é denominado amortização. (TRE BA 2017)

105. A depreciação de um ativo imobilizado deve ser interrompida caso ele seja classificado
como ativo mantido para venda. (TRE PE 2017)
QUESTÃO 25
106. A informação contábil relevante pode ser capaz de fazer diferença na tomada de decisões
pelos usuários, mesmo que eles não a levem em consideração. (TRE PE 2017)

107. Ativo financeiro adquirido com a finalidade de venda em curto espaço de tempo deverá ser
classificado como ativo mantido para negociação. (TRE PE 2017)
QUESTÃO 30
108. O valor da venda de ativos de longo prazo não incluídos nos equivalentes de caixa deve ser
classificado na DFC como fluxo das atividades de investimento. (TRE PE 2017)

109. A diferença positiva entre o valor nominal de uma ação negociada em bolsa e o valor pago
pelo comprador configura a contabilização de uma reserva de capital. (TRE PE 2017)
ESTÃO 32
110. Um dos critérios para a identificação de um ativo intangível diz respeito à possibilidade de
separação deste ativo dos demais pertencentes à entidade, de forma que ele possa ser vendido,
transferido, licenciado ou alugado. (TRE PE 2017)

111. A posse de instrumento que conceda potencial direito de voto prontamente exercível ou
conversível deve ser considerada para fins de avaliação de influência significativa de uma entidade
em outra e, em decorrência, de consolidação de demonstrações contábeis. (SEE DF 2017)

112. Resultado abrangente é o conjunto de mudanças verificadas no patrimônio durante um


determinado período, exceto as resultantes de investimentos dos sócios e distribuições aos sócios.
(SEE DF 2017)

113. O total de dividendos reconhecidos como distribuição aos acionistas durante dado exercício
pode ser evidenciado na demonstração das mutações do patrimônio líquido. (SEE DF 2017)

Contabilidade AUFC TCU 2018 229


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
114. O cálculo do valor presente de um fluxo de caixa exige o conhecimento do valor do fluxo
futuro, da data de ocorrência desse fluxo e da taxa de desconto aplicável. (SEE DF 2017)

115. A conta de ajuste de avaliação patrimonial, integrante do patrimônio líquido, representa a


contrapartida de aumentos ou diminuições do valor de elementos patrimoniais avaliados a valor
justo, podendo ter partes de seu valor transferidas diretamente para lucros ou prejuízos do
exercício, quando da baixa dos itens patrimoniais que lhe deram causa. (SEE DF 2017)

116. As contas retificadoras acompanham as respectivas contas principais no balanço


patrimonial, sendo lançadas sempre com sinal oposto ao do lançamento das contas que retificam.
(FUNPRESP 2016)

117. Todos os fatos contábeis modificativos e mistos envolvem, ao menos, um lançamento em


alguma conta de resultado. (FUNPRESP 2016)

118. Segundo o método das partidas dobradas, o registro de um fato contábil sempre implicará
um lançamento a débito, que corresponde à aplicação dos recursos da entidade, e um lançamento
a crédito, que corresponde à origem dos recursos aplicados. (FUNPRESP 2016)

119. Insubsistência ativa e insubsistência do passivo são termos sinônimos e correspondem ao


desaparecimento de um passivo, o que implica a geração de uma receita. (FUNPRESP 2016)

120. No Brasil, o lucro líquido contabilmente apurado difere do lucro utilizado para a apuração do
imposto de renda, denominado lucro real. (FUNPRESP 2016)

121. Se o efeito do valor do dinheiro no tempo for considerado imaterial, o valor da estimativa
feita pela empresa não estará sujeito a ajuste com base em valor presente, quando do seu
reconhecimento pela contabilidade. (FUNPRESP 2016)

122. Se, independentemente da aprovação da lei antipoluição, a empresa aceitar publicamente a


responsabilidade pela reparação do dano causado ao meio ambiente, estará configurada a
existência de um evento passado que conduziu a uma obrigação presente. (FUNPRESP 2016)

123. No final de 2015, a empresa teve de reconhecer, em suas demonstrações contábeis, o ativo
e os ganhos decorrentes da decisão judicial proferida a seu favor. (FUNPRESP 2016)

124. No período de 2010 a 2014, a empresa teve a obrigação de divulgar, nas datas de cada
balanço, informações acerca da natureza dos ativos contingentes e, quando praticáveis, as
estimativas dos efeitos financeiros dos referidos ativos. (FUNPRESP 2016)

125. A existência de relacionamento com partes relacionadas pode afetar o balanço patrimonial e
a demonstração de resultado de uma entidade, ainda que não sejam realizadas quaisquer
transações entre essas partes relacionadas. (FUNPRESP 2016)

Contabilidade AUFC TCU 2018 230


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
126. O investimento avaliado pelo método da equivalência patrimonial deve compor o ativo não
circulante no balanço patrimonial, exceto se esse investimento for classificado como mantido para
venda. (FUNPRESP 2016)

127. Os investimentos avaliados pelo método da equivalência patrimonial estão sujeitos ao


reconhecimento de perdas adicionais em função da redução ao seu valor recuperável. (FUNPRESP
2016)

128. O poder sobre a investida decorre de direitos e deve ser definido em função da capacidade
atual do investidor para dirigir as atividades relevantes da investida, isto é, aquelas que afetam
significativamente os retornos dessa investida. (FUNPRESP 2016)

129. A consolidação requer a utilização de políticas contábeis uniformes para transações


similares. (FUNPRESP 2016)

130. A eliminação de resultados não realizados decorrentes de operações intragrupo impacta


tanto o valor do ativo quanto o valor do patrimônio líquido do balanço consolidado. (FUNPRESP
2016)

131. Considerando-se o método de avaliação de estoque pela média ponderada, é correto


afirmar que o lucro foi superior a R$ 550.000,00. (FUNPRESP 2016)

132. Se a avaliação de estoque tivesse sido feita pela média ponderada, o valor do estoque final
teria sido superior a R$ 300.000,00. (FUNPRESP 2016)

133. Entre as características qualitativas das informações contábeis incluem-se


compreensibilidade, relevância, confiabilidade e comparabilidade. (FUNPRESP 2016)

134. Uma empresa que divulgue a demonstração das mutações do patrimônio líquido pode
decidir se divulgará ou não a demonstração dos lucros e prejuízos acumulados, pois aquela
demonstração já contempla todas as mudanças decorrentes das alterações do resultado da
entidade. (FUNPRESP 2016)

135. Além dos resultados operacionais presentes na demonstração do resultado do exercício, a


demonstração do resultado abrangente inclui os resultados não realizados que tenham transitado
no patrimônio líquido da entidade. (FUNPRESP 2016)

136. A contabilidade como ciencia do patrimonio e concepcao da escola contábil patrimonialista.


(SDS PE 2016)
QUESTÃO 32
137. As subavaliacoes de ativos e as superavaliacoes de passivos, com consequentes registros
de desempenhos posteriores inflados, são incompativeis com a pretensao de neutralidade da
informacao. Em funcao disso, o Conselho Federal de Contabilidade, por meio da Resolucao nº
1.374/2011, acatou que se retirasse da condição de aspecto da representacao fidedigna o principio
da prudencia. (SDS PE 2016)
QUESTÃO 33

Contabilidade AUFC TCU 2018 231


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
138. As decisoes dos usuarios da informacao contabil implicam, muitas vezes, a escolha entre
alternativas, como vender ou manter um investimento, ou, ainda, investir em uma entidade ou em
outra. Conforme a NBC TG 1.374/2011, essa necessidade dos usuários reforca, em especial, a
importancia da caracteristica qualitativa de melhoria denominada comparabilidade. (SDS PE 2016)
QUESTÃO 34
139. Para fins de levantamento da demonstracao dos fluxos de caixa, constitui exemplo de fluxo
de caixa originado das atividades operacionais o recebimento por conta de royalties, honorarios e
comissoes. (SDS PE 2016)
QUESTÃO 35ESTÃO 36
140. Segundo a teoria contabil, uma condicao indispensavel para que um item patrimonial seja
definido como um passivo e que a obrigacao exista no momento presente, fruto de eventos
passados. (SDS PE 2016)
UESTÃO 37
141. Em um arrendamento mercantil financeiro, o valor residual garantido consiste na parcela do
valor residual do bem arrendado que seja garantida pelo arrendatario ou por alguem a ele
relacionado ao arrendador. (SDS PE 2016)

142. Os passivos contingentes e os compromissos contratuais não reconhecidos sao objeto de


divulgacao em notas explicativas. (SDS PE 2016)

143. Caso uma entrada de beneficio economico nao seja provavel, nenhum ativo devera ser
reconhecido ou divulgado. (SDS PE 2016)
ÃO 42
144. Em uma operacao de venda, uma receita devera ser reconhecida pela entidade vendedora
quando o vendedor retiver a titularidade legal dos bens vendidos, para garantir o recebimento do
valor devido, e transferir ao comprador os beneficios e os riscos significativos do bem. (SDS PE
2016)
QUESTÃO 43
145. Os itens que podem ser reconhecidos como custo dos estoques incluem salarios e
encargos do almoxarife responsavel pelo estoque de produtos em processamento. (SDS PE 2016)
ESTÃO 48
146. Com referencia as perdas estimadas em credito de liquidação duvidosa, noticia veiculada a
respeito da recuperacao judicial do cliente em atraso caracteriza uma perda incorrida. (SDS PE
2016)
QUESTÃO 49
147. A influencia significativa da investidora sobre a investida pode ser verificada pela
participacao nos processos de criação de politicas, ate em decisoes sobre dividendos e outras
distribuicoes. (SDS PE 2016)
QUESTÃO 50
148. Pelo metodo da equivalencia patrimonial, o investimento em sociedade controlada deve ser
inicialmente reconhecido pelo custo no balanco da investidora e posteriormente deve ser ajustado
pelas variacoes do patrimonio liquido da investida. (SDS PE 2016)
ÃO 53
149. Nas companhias abertas, as novas acoes subscritas pelas empresas de capital aberto
deverao ser negociadas no mercado primario por meio do mercado de balcao. (SDS PE 2016)
STÃO 54

Contabilidade AUFC TCU 2018 232


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
150. De acordo com o CPC 5(R1), do Comite dos Pronunciamentos Contabeis, ocorre um tipo de
transacao entre partes relacionadas no caso de venda realizada pelo valor de custo entre
controlada e controladora. (SDS PE 2016)
STÃO 55
151. Podera ser reconhecido no balanco patrimonial o valor reavaliado de um bem
correspondente ao seu valor justo na data da reavaliacao menos qualquer depreciacao e perda por
reducao ao valor recuperavel que tenham sido acumuladas subsequentemente. (SDS PE 2016)
UESTÃO 56
152. Levando em consideracao que o valor do salario de um empregado mensalista de uma
empresa seja de R$ 1.200, a apropriacao da provisao mensal referente ao decimo terceiro salario
correspondera a um doze avos da remuneracao mensal acrescida dos encargos trabalhistas. (SDS
PE 2016)
58
153. Os juros na operação de desconto de duplicatas devem ir para a conta encargos a
transcorrer, que é retificadora do passivo e apropriada no resultado em observância ao regime de
competencia. (SDS PE 2016)

154. Debêntures conversíveis em ações, férias a pagar e reserva de lucros a realizar são contas
patrimoniais que representam origens de recursos para a entidade. (TCE PR 2016)

155. Uma conta de natureza devedora que não seja retificadora expressa uma aplicação de
recurso. (TCE PA 2016)

156. As demonstrações contábeis consolidadas retratam a situação econômico-financeira de


uma unidade de natureza econômico-contábil, mas não de uma entidade contábil. (TCE PA 2016)

157. No rol de contas apresentado, há apenas duas contas de resultado. (TCE PA 2016)

158. A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados (DLPA) evidencia os ajustes de


exercícios anteriores que tenham resultado da retificação de erro imputável a determinado exercício
anterior e que não possam ser atribuídos a fatos subsequentes. (TCE PA 2016)

159. As informações que não constem nas demonstrações contábeis mas que sejam relevantes
para sua compreensão deverão ser objeto de notas explicativas. (TCE PA 2016)

160. Aplicação de liquidez imediata que possa ser sacado por valor previamente conhecido e que
não esteja sujeito a risco de perda de valor é um equivalente de caixa. (TCE PA 2016)

161. A conta depreciação acumulada de imobilizado, cujo saldo é aumentado por lançamentos a
crédito, tendo como contrapartida uma conta de despesa de depreciação, é retificadora do ativo
imobilizado. (TCE PA 2016)

162. Pelo sistema de partidas dobradas, a conta caixa e equivalentes é debitada pelo ingresso
de recursos financeiros na entidade, e creditada por ocasião dos pagamentos em caixa. (TCE PA
2016)

Contabilidade AUFC TCU 2018 233


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
163. O modelo de demonstração do resultado do exercício previsto na Lei n.º 6.404/1976 inicia-
se pela receita bruta, apurando-se a receita líquida a partir das deduções de impostos sobre
vendas, devoluções e outras deduções sobre a receita bruta. (TCE PA 2016)

164. De acordo com a legislação societária, a demonstração de lucros ou prejuízos acumulados


(DLPA) pode ser apresentada como demonstração autônoma ou como parte da demonstração de
mutações do patrimônio líquido (DMPL). (TCE PA 2016)

165. Nas sociedades de economia mista, é garantido o direito de os acionistas minoritários terem
representação no conselho fiscal da entidade. (TCE PA 2016)

166. Para fins de elaboração da demonstração do resultado do exercício, a receita de venda é


contabilizada por ocasião da transferência dos riscos e benefícios das mercadorias, dos produtos e
dos serviços fornecidos pela entidade. (TCE PA 2016)
QUESTÃO 2
167. As contas a receber são avaliadas pelo valor líquido de realização, isto é, os valores são
ajustados pelas perdas estimadas na liquidação dos créditos e, se for o caso, reduzidas a valor
presente. (TRT 8ª 2016)

168. Conterá o atributo da materialidade a informação cuja omissão ou distorção influenciar nas
decisões tomadas pelos usuários. (FUNPRESP 2016)

169. Considera-se fidedigna a informação livre de erros e que possua os atributos da


neutralidade e da completude. (FUNPRESP 2016)

170. O total de recursos aplicados na compra de mercadorias adquiridas para revenda e com
pagamento à vista deve ser classificado como fluxo de atividades operacionais na demonstração
dos fluxos de caixa. (FUNPRESP 2016)

171. De acordo com os procedimentos contábeis, o saldo da reserva de contingência deverá ser
revertido na contabilização do lucro líquido ajustado, visto que essa reserva não foi utilizada no
decurso do exercício social. (FUNPRESP 2016)

172. A conta ajuste de avaliação patrimonial, que figura no patrimônio líquido — lado credor do
balanço patrimonial — pode apresentar saldo credor ou devedor. (FUNPRESP 2016)

173. A conta de aplicação financeira de liquidez imediata em moeda corrente, constante no grupo
do ativo circulante, é exemplo de equivalente de caixa componente da DFC. (FUNPRESP 2016)

174. A análise da DFC de uma entidade proporciona aos seus usuários uma base acerca da
capacidade da entidade de gerar caixa e equivalentes de caixa, nos diferentes fluxos que a
compõem. (FUNPRESP 2016)

Contabilidade AUFC TCU 2018 234


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
175. O departamento de contabilidade de uma empresa fez o lançamento na conta sistemas de
aplicativos software, a débito, e na conta bancos, a crédito. O custo do aplicativo foi mensurado com
segurança para que a empresa pudesse usufruir dos benefícios econômicos desse software. Nessa
situação, o lançamento realizado representa o registro da aquisição de um aplicativo, com
pagamento à vista, sendo esse ativo contabilizado como integrante do grupo do ativo não circulante
— intangível. (FUNPRESP 2016)

176. Para fins de consolidação dos balanços, caso o período contábil da controlada seja
encerrado seis meses antes do final do período contábil da controladora, a controlada deverá
elaborar informações contábeis adicionais de mesma data que as demonstrações contábeis da
controladora. (FUNPRESP 2016)

177. A obrigatoriedade de consolidação das demonstrações contábeis está diretamente


associada ao controle que uma empresa investidora exerce sobre uma empresa investida.
(FUNPRESP 2016)

178. Situação hipotética: Uma empresa obteve lucro de R$ 400.000 com a venda de estoque
para outra empresa do mesmo grupo. No final do exercício, o estoque negociado permaneceu no
ativo da empresa compradora. A empresa vendedora está sujeita a uma alíquota de 30% de
impostos e contribuições sobre o lucro. Assertiva: Nesse caso, na consolidação dos balanços, o
lucro consolidado será reduzido pela diferença entre o lucro obtido na negociação intergrupo e a
tributação sobre esse lucro. (FUNPRESP 2016)

179. As transações atípicas com partes relacionadas ocorridas após o encerramento do exercício
em divulgação devem ser evidenciadas nas notas explicativas. (FUNPRESP 2016)

180. Entre as transações que devem ser divulgadas se realizadas pelas partes relacionadas
incluem-se os arrendamentos, as compras de bens não acabados, as vendas de propriedades e as
transferências de pesquisa e desenvolvimento. (FUNPRESP 2016)

181. O motivo da não contabilização de um investimento em uma empresa coligada pelo método
de equivalência patrimonial deve ser divulgado nas notas explicativas da empresa investidora.
(FUNPRESP 2016)

182. Nos casos de cisão total ou de incorporação, a contabilidade da empresa cindida ou


incorporada deve baixar contabilmente todos os ativos e os passivos exigíveis. (FUNPRESP 2016)

183. A sociedade controladora que tenha 100% do capital da controlada deve, na contabilização
da incorporação, independentemente de outros lançamentos, debitar o saldo da conta de
incorporação contra o saldo de conta de investimento avaliado pela equivalência patrimonial.
(FUNPRESP 2016)

184. Os dividendos propostos pela empresa B não afetam a demonstração do resultado do


exercício da empresa Delta. (FUNPRESP 2016)

Contabilidade AUFC TCU 2018 235


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
185. O saldo final da conta investimento, participação em B, evidenciado nas demonstrações
contábeis da empresa investidora, deve ser igual a R$ 10.000. (FUNPRESP 2016)

186. O recebimento de vendas a prazo é considerado um fato contábil permutativo, visto que ele
não provoca alterações no patrimônio líquido da entidade e modifica apenas a composição do ativo
circulante com o aumento das disponibilidades. (DPU 2016)

187. Havendo liquidação de empresa em situação líquida nula ou equilibrada, o seu ativo será
suficiente apenas para o pagamento das dívidas com terceiros, não sendo suficiente para o
pagamento do capital próprio. (DPU 2016)

188. Conforme as dimensões básicas da receita, embora ela possa ser estimada pela entidade,
seu valor final deverá ser validado pelo mercado, em determinado período de tempo. (DPU 2016)

189. Um dos objetivos do plano de contas é estabelecer normas de conduta para o registro das
operações da entidade, por meio do atendimento às necessidades de informação da administração
da empresa, da observação do formato compatível com as normas de contabilidade, e da
adaptação, tanto quanto possível, às exigências dos agentes externos. (DPU 2016)

190. Uma das finalidades do balancete de verificação é demonstrar a correta aplicação do


método das partidas dobradas, pois o total devedor deve ser igual ao total credor, ou seja, para
cada débito em uma ou mais contas deve haver crédito de igual valor em uma ou mais contas.
(DPU 2016)

191. Caso uma economia apresente preços perfeitamente estáveis, o saldo final dos estoques
será o mesmo, independentemente de o método escolhido ser a média ponderada ou o primeiro
que entra, primeiro que sai. (DPU 2016)

192. Um instrumento financeiro classificado como ativo no balanço patrimonial pode ser
corretamente categorizado como: mantido para negociação; mantido até o vencimento;
empréstimos/contas a receber; e disponível para venda. (DPU 2016)

193. Os juros pagos a titular, sócios ou acionistas, a título de remuneração do capital próprio,
poderão ser deduzidos na demonstração do resultado do exercício, sendo seu cálculo realizado
sobre as contas do patrimônio líquido ajustado e limitado à variação, pro rata dia, da taxa de juros
de longo prazo (TJLP). (DPU 2016)

194. Os relatórios contábil-financeiros de propósitos gerais não são os instrumentos que


atendem a todas as informações de que os usuários externos — investidores, credores por
empréstimos e outros credores, existentes e em potencial — necessitam. (DPU 2016)

195. O valor das vendas de ingressos para os Jogos Olímpicos de 2016, ocorridas em abril de
2015, deve ser reconhecido no balanço patrimonial do exercício de 2015 da empresa vendedora
como um passivo exigível. (DPU 2016)

Contabilidade AUFC TCU 2018 236


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
196. Um imóvel arrendado poderá ser reconhecido como ativo contábil pela empresa
arrendatária caso a entidade passe a controlar os benefícios econômicos esperados desse bem.
(DPU 2016)

197. Caso uma empresa realize gastos para a aquisição de um bem, em que se espera que os
benefícios econômicos ocorram somente ao longo do período corrente, então essa transação
deverá ser reconhecida como despesa na demonstração do resultado. (DPU 2016)

198. Caso determinada sociedade empresária estime uma provisão, em virtude de garantia
oferecida por problema no funcionamento inadequado de produto vendido, essa sociedade deverá
reconhecer um passivo e uma despesa no momento da venda, pelo valor estimado. (DPU 2016)

199. A teoria do proprietário é representada pela equação que descreve o patrimônio líquido
como resultado da diferença entre ativo e passivo. (DPU 2016)
QUESTÃO 22
200. Um arrendamento mercantil em que se transferem substancialmente os riscos e benefícios
inerentes ao ativo deve ser classificado como financiamento. (TRE MT 2015)
QUESTÃO 23
201. Pela abordagem de mercado o preço de cotação de um ativo é o seu valor justo. (TRE MT
2015)
UESTÃO 24
202. Debênture cujo valor possa ser convertido em ações é um título de crédito com derivativo
embutido. (TRE MT 2015)

203. Um ativo intangível com vida útil definida, apesar de ser objeto de amortização, também
está sujeito a teste de impairment. (TRE MT 2015)
QUESTÃO 32
204. O passivo de um contrato de empréstimo com liberações segundo um cronograma deve ser
registrado na medida em que ocorrerem essas liberações. (TRE MT 2015)

205. A existência de saldo total de passivo maior que o saldo total de ativo configura que o direito
dos sócios é negativo. (TCE RN 2015)

206. No momento da aquisição de um bem financiado, a origem do recurso é registrada em uma


conta de natureza credora, e a aplicação, em uma conta do ativo. (TCE RN 2015)

207. A essência sobre a forma é conceito indispensável para o cumprimento da característica


qualitativa da representação fidedigna, ao passo que a prudência, por ser inconsistente com a
neutralidade, é incompatível com a representação fidedigna. (TCE RN 2015)

208. É recomendável que os juros sobre o capital próprio e os dividendos pagos sejam
classificados, na demonstração dos fluxos de caixa, como fluxo das atividades de financiamento.
(TCE RN 2015)

Contabilidade AUFC TCU 2018 237


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
209. Em condições específicas, observada a essência sobre a forma, uma ação preferencial
resgatável poderá constituir um passivo — no emissor — e uma debênture poderá ser classificada,
também pelo emissor, como um item de patrimônio líquido. (TCE RN 2015)

210. O regime tributário de transição (RTT) foi um sistema facultativo de tributação criado, entre
outras finalidades, para facilitar a convergência da legislação contábil brasileira às normas
internacionais de contabilidade. (TELEBRÁS 2015)

211. O princípio ou característica da prudência é conflitante com a característica qualitativa


fundamental da representação fidedigna. (TELEBRÁS 2015)

212. O resultado abrangente expressa mutação no patrimônio líquido. (TELEBRÁS 2015)

213. No balanço patrimonial, o ativo deve ser dividido em circulante e não circulante, e este
apresenta os grupos realizável a longo prazo, investimentos e intangível. (TELEBRÁS 2015)

214. O valor dos dividendos distribuídos aos proprietários a cada período e o valor do dividendo
distribuído por ação podem ser evidenciados na demonstração de mutações do patrimônio líquido
(DMPL). (TELEBRÁS 2015)

215. Uma empresa que tenha, em exercícios anteriores, mudado seu critério de avaliação de
estoques de PEPS para média ponderada móvel, e não tenha reconhecido o efeito dessa mudança
nos respectivos exercícios, deve reconhecê-lo na demonstração de lucros ou prejuízos acumulados
(DLPA). (TELEBRÁS 2015)

216. Os recebimentos em cheques ainda não depositados integram o caixa da entidade.


(TELEBRÁS 2015)

217. O valor de possíveis perdas de créditos a receber deve ser feito de forma retrospectiva.
(TELEBRÁS 2015)

218. Para definir o valor justo de um passivo, pode ser utilizado o preço cotado em um mercado
ativo de dívidas ou, na impossibilidade desse primeiro critério, outra técnica de avaliação que
maximize o uso de dados observáveis relevantes. (TELEBRÁS 2015)

219. Se uma venda de mercadorias for feita por R$ 100.000,00 a longo prazo e com R$ 2.500,00
de juros, no momento da realização da venda, serão gerados um aumento em receita bruta de
vendas de R$ 97.500,00 e também um registro em conta redutora de contas a receber a longo
prazo de R$ 2.500,00. (TELEBRÁS 2015)

220. Nessa situação, trata-se de evento passado que conduz a uma obrigação presente. Assim,
caso seja possível estimar de forma confiável o valor da obrigação para com os empregados, um
passivo deverá ser reconhecido pela companhia. (TELEBRÁS 2015)

Contabilidade AUFC TCU 2018 238


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
221. A depreciação de uma máquina utilizada na produção de determinado ativo não deve ser
reconhecida no resultado, mas deve ser incluída no custo do ativo produzido pela máquina.
(TELEBRÁS 2015)

222. O valor depreciável de um ativo será obtido após a dedução do seu valor residual, que
representa uma estimativa do valor a ser obtido com a venda desse ativo ao fim de sua vida útil,
deduzidas as despesas estimadas de venda. (TELEBRÁS 2015)

223. A mensuração do valor em uso é realizada com base em estimativas de fluxos de caixa
futuros, os quais devem ser trazidos a valor presente por uma taxa de desconto que reflita as
avaliações atuais do mercado em relação ao valor do dinheiro no tempo e aos riscos específicos do
ativo que não tenham sido contemplados nas estimativas de fluxos de caixa futuros. (TELEBRÁS
2015)

224. O aumento da taxa de juros de mercado pode ser indicativo de que determinado ativo
imobilizado esteja sofrendo desvalorização. Isso ocorre pela redução que o aumento da taxa de
juros de mercado é capaz de provocar no valor em uso do ativo imobilizado, quando este é
submetido ao teste de redução ao valor recuperável. (TELEBRÁS 2015)

225. Para a empresa consolidadora, a eliminação dos lucros não realizados resultantes de
transações entre entidades do mesmo grupo deve ser feita a crédito de uma conta de ativo e a
débito de uma conta de resultado. (TELEBRÁS 2015)

226. Os direitos de voto potenciais — como os decorrentes de instrumentos conversíveis e de


opções —, somente se forem substantivos, serão considerados na determinação da entidade que
detém o controle sobre uma investida. (TELEBRÁS 2015)

227. As reservas de capital podem ser destinadas ao pagamento de dividendos a acionistas


preferenciais, caso tal vantagem lhes tenha sido assegurada. (TELEBRÁS 2015)

228. O reconhecimento da receita proveniente da venda a prazo deve ser feito pelo valor
presente das prestações futuras, descontados os juros embutidos nessas prestações. (TELEBRÁS
2015)

229. A existência de prejuízo acumulado não garante que a companhia esteja em situação
líquida negativa. (TELEBRÁS 2015)

230. A situação líquida patrimonial será sempre positiva caso o patrimônio líquido seja positivo.
(TELEBRÁS 2015)

231. O ativo contingente não deve ser reconhecido no balanço patrimonial da entidade, pois,
entre outros motivos, não é um evento totalmente sob o controle da empresa. (TELEBRÁS 2015)

232. O valor residual garantido para um arrendatário é a parte do valor residual garantida por ele
ou pela parte a ele relacionada. (TELEBRÁS 2015)

Contabilidade AUFC TCU 2018 239


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
233. A reserva de lucros a realizar pode ser constituída com o valor do montante do dividendo
obrigatório que exceder a parcela realizada do lucro líquido do exercício. (TELEBRÁS 2015)

234. O método das partidas dobradas também é conhecido como método veneziano.
(TELEBRÁS 2015)

235. As reservas de capital podem ser utilizadas para resgate, reembolso ou compra de ações,
bem como para incorporação ao capital social. (TELEBRÁS 2015)

236. Ativo fiscal diferido consiste no valor do tributo sobre o lucro recuperável em período futuro
relacionado a diferenças temporárias dedutíveis; compensação futura de prejuízos fiscais não
utilizados; e compensação futura de créditos fiscais não utilizados. (TELEBRÁS 2015)

237. O valor total do estoque final pelo PEPS, que corresponde às 80 últimas unidades
compradas em 8/10, é inferior a R$ 2.100,00. (TELEBRÁS 2015)

238. O valor do CMV, considerando-se o PEPS, é superior a R$ 3.000,00. (TELEBRÁS 2015)

239. Os direitos realizáveis reais lançados no ativo circulante e(ou) não circulante realizável em
longo prazo são em regra direitos sobre a coisa própria; o que significa que, a princípio, devem ser
registrados nesses grupos os bens realizáveis de propriedade da companhia. (TELEBRÁS 2015)

240. O balanço patrimonial é dividido em ativo e passivo, cujos totais são sempre iguais. O
primeiro é constituído pelos bens e créditos; o segundo, pelo passivo exigível, que representa as
dívidas com terceiros, e pelo patrimônio líquido. (TELEBRÁS 2015)

241. O desconto comercial é uma redução do preço concedida no ato da venda, ao passo que o
desconto financeiro é disponibilizado sob o compromisso de o cliente pagar a dívida até
determinada data. Na DRE, o desconto comercial é dedução da receita bruta; por sua vez, o
desconto financeiro é despesa operacional financeira. (TELEBRÁS 2015)

242. A demonstração do valor adicionado (DVA) evidencia a riqueza econômica produzida pela
companhia em determinado exercício. A DVA apresenta o valor adicionado pela empresa em razão
de suas atividades; a forma de distribuição da riqueza gerada, entre empregados, acionistas,
financiadores de capital, governo, comunidade; e a parcela retida na empresa para reinvestimento.
(TELEBRÁS 2015)

243. A demonstração do resultado abrangente (DRA) visa acrescentar à demonstração do


resultado do exercício (DRE) principalmente o impacto do ajuste a valor justo dos ativos, pois a
inclusão desse ajuste na DRE geraria efeitos tributários. (TELEBRÁS 2015)

244. O imposto de importação e os impostos não recuperáveis junto ao fisco, diretamente


atribuíveis à aquisição de mercadorias destinadas à revenda, devem compor o custo de aquisição
desses estoques. (STJ 2015)

Contabilidade AUFC TCU 2018 240


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
245. Valores anormais de desperdício de matéria-prima não são considerados custos de
estoques e devem ser reconhecidos como despesas do período em que ocorreu o desperdício.
(STJ 2015)

246. Os dividendos obrigatórios a distribuir que sejam incompatíveis com a situação financeira da
companhia e que atendam os requisitos da legislação societária serão reconhecidos em conta
específica de reservas de lucros, no patrimônio líquido. (STJ 2015)

247. Os adiantamentos recebidos de clientes são considerados passivos não monetários que
podem ser classificados como passivo circulante ou passivo não circulante, a depender do prazo
estipulado em contrato para a entrega do bem ou para a execução do serviço. (STJ 2015)

248. A captação de recursos por meio de debêntures gera um passivo para a sociedade
emissora do título. Em caso de debêntures emitidas com prêmio, o valor desse prêmio também será
reconhecido em conta de passivo e deve ser apropriado ao resultado ao longo do prazo de vigência
das debêntures. (STJ 2015)

249. Em 31/7/2015, o custo corrente unitário das mercadorias adquiridas era R$ 7,80. (STJ 2015)

250. Em atendimento ao princípio do registro pelo valor original, que indica o custo histórico
como a base de mensuração a ser utilizada para o registro inicial dos componentes patrimoniais,
cada unidade da mercadoria adquirida deve ser reconhecida ao preço de R$ 7,00. (STJ 2015)

251. Na demonstração do resultado do exercício, o lucro bruto representa a diferença entre a


receita líquida e o custo dos produtos, das mercadorias ou dos serviços vendidos. (STJ 2015)

252. A publicação, da demonstração das mutações do patrimônio líquido (DMPL) pela empresa
dispensa a publicação da demonstração de lucros ou prejuízos acumulados (DLPA). (ENAP 2015)

253. A demonstração de resultado do exercício (DRE), confronta receitas, custos e despesas,


incorridos pela empresa, para apresentar os resultados (lucro ou prejuízo) auferidos em
determinado exercício social, os quais são contabilmente transferidos para as contas do patrimônio
líquido, o que zera os saldos das contas de origem. (ENAP 2015)

254. Denominam-se passivos exigíveis, tanto as obrigações classificadas até o término do


exercício seguinte, quanto as que irão vencer após esse término. (ENAP 2015)

255. A empresa deverá constituir provisão para perdas prováveis, como conta redutora do ativo
correspondente, quando forem comprovadas perdas permanentes nos investimentos em
participações societárias. (ENAP 2015)

256. O ativo intangível deve, prioritariamente, ser financiado com recursos de longo prazo, sejam
eles próprios ou de terceiros; em último caso, podem ser utilizados recursos de curto prazo, de
terceiros. (ENAP 2015)

Contabilidade AUFC TCU 2018 241


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
257. A demonstração do valor agregado/adicionado (DVA) comprova a origem da riqueza gerada
pela entidade e como ela foi distribuída entre os setores que contribuíram para a sua geração; logo,
os indicadores e as informações dela extraídos atingem um universo maior de usuários que os
obtidos por meio das demais demonstrações contábeis. (ENAP 2015)

258. Goodwill é um termo contabilístico usado para refletir a parte do valor de mercado de um
negócio que não é diretamente atribuível aos seus ativos e passivos, contabilizado apenas em caso
de uma aquisição. (ENAP 2015)

259. O conceito de depreciação implica o reconhecimento de perda de valor nos ativos fixos
tangíveis, em decorrência do uso, da desatualização, ou da obsolescência, e se constitui em
despesa para recuperar, de forma gradual, o dispêndio inicial, ainda que não exija desembolso nem
pagamento. (ENAP 2015)

260. Compete ao conselho fiscal examinar as demonstrações financeiras do exercício social e


sobre elas opinar, analisar, ao menos trimestralmente, o balancete e demais demonstrações
financeiras elaborados periodicamente pela companhia e opinar sobre o relatório anual da
administração. (TCU 2015)

261. Se os objetivos de uma companhia brasileira de capital aberto (S.A.) incluírem a exploração
de serviços de energia elétrica, um dos principais usuários da informação contábil dessa sociedade
será a Agência Nacional de Energia Elétrica. (TCU 2015)

262. O valor das receitas de vendas a prazo que ainda não tenha sido recebido quando da
elaboração da demonstração do resultado do exercício será evidenciado juntamente com o valor
das demais receitas, em decorrência do princípio da competência. (FUB 2015)

263. Na demonstração do valor adicionado, o reconhecimento de resultado positivo de


equivalência patrimonial aumenta o valor adicionado recebido em transferência. (FUB 2015)

264. Determinado bem imobilizado foi adquirido ao custo de R$ 100.000, sendo sua vida útil
estimada em dez anos, sem valor residual. Em 2014, após oito anos de uso, foram realizados
gastos de R$ 1.000 para manutenção e reparos nesse imobilizado. Nessa situação, o valor líquido
desse imobilizado, no final de 2014, é igual a R$ 20.000. (FUB 2015)

265. A vida útil de determinado ativo intangível foi considerada indefinida, pois, com base na
análise dos fatos relevantes, não foi possível prever um período durante o qual seriam gerados
fluxos de caixa líquidos positivos para a empresa. Nessa situação, o impairment test deve ser
aplicado anualmente a esse intangível. (FUB 2015)

266. Uma empresa comercializa determinado produto agrícola, cuja cotação no mercado
principal é de R$ 1.000 e no mercado mais vantajoso é de R$ 1.100. Nesse caso, o valor justo do
produto agrícola no momento da colheita será de R$ 1.000. (FUB 2015)

Contabilidade AUFC TCU 2018 242


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
267. Em maio de 2015, foram recolhidos R$ 32 milhões em vendas de ingressos para os Jogos
Olímpicos de 2016, valor definido para ser recebido em até três vezes, entre julho e setembro de
2015. Nessa situação, o reconhecimento da receita de R$ 32 milhões pela entidade vendedora
ocorrerá em 2016, quando da realização dos Jogos Olímpicos. (FUB 2015)

268. Por ocasião das competências mensais, os saldos das contas “encargos financeiros a
transcorrer” e “receitas financeiras a transcorrer” serão reduzidos mediante lançamentos feitos em
contas de despesas financeiras e de receitas financeiras, respectivamente. (CGE PI 2015)

269. Se, após o levantamento dos saldos e antes do encerramento do balanço, for constatada
perda de valor recuperável de ativos imobilizados, essa perda deverá ser registrada em conta
própria do ativo imobilizado e terá impacto negativo no resultado do exercício. (CGE PI 2015)

270. Os adiantamentos concedidos a sociedades controladas e não ligados à exploração do


objeto social da empresa controladora devem ser registrados no ativo não circulante da
controladora. (CGE PI 2015)

271. Os ajustes de exercícios anteriores devem ser evidenciados na demonstração de lucros ou


prejuízos acumulados quando motivados por mudança de critério contábil ou por retificação de erro
atribuível a um exercício anterior, e não puderem ser atribuídos a fatos subsequentes. (CGE PI
2015)

272. A apresentação de demonstrações de mutações do patrimônio líquido é facultativa. (CGE PI


2015)

273. Os créditos existentes entre sociedades coligadas e controladas, de um lado, e as


respectivas sociedades participantes e controladoras, de outro, devem ser detalhados nas notas
explicativas. (CGE PI 2015)

274. No conselho fiscal de entidades de economia mista, ao menos um membro deve ser eleito
pelos acionistas minoritários. (CGE PI 2015)

275. As receitas de venda de mercadorias, produtos e serviços de uma indústria devem incluir,
na demonstração do valor adicionado, os valores dos tributos incidentes sobre as referidas receitas.
(MPU 2015)

276. A demonstração das mutações do patrimônio líquido inclui o resultado abrangente do


período, apresentando, separadamente, o montante total atribuível aos proprietários da entidade
controladora e, se houver, o montante correspondente à participação de não controladores. (MPU
2015)

277. As notas explicativas que contêm informações sobre a base para a elaboração das
demonstrações contábeis e as políticas contábeis específicas podem ser apresentadas como seção
separada das demonstrações contábeis. (MPU 2015)

Contabilidade AUFC TCU 2018 243


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
278. Para avaliar a conformidade da apresentação das contas de forma separada no balanço
patrimonial, a entidade deve utilizar os seguintes critérios: a natureza e a liquidez dos ativos; a
função dos seus ativos; e os montantes, a natureza e o prazo dos passivos. (MPU 2015)

279. Um dos requisitos para a criação de reservas estatutárias é o estabelecimento de um limite


máximo de valor. (MPU 2015)

280. A reserva legal objetiva assegurar a integridade do capital social e somente poderá ser
utilizada para compensar prejuízos ou para aumentar o capital. (MPU 2015)

281. Os custos de serviços diários não devem ser reconhecidos no valor contábil da propriedade
mantida para investimento. (MPU 2015)

282. O valor de custo do estoque deve incluir todos os custos de aquisição e de transformação
bem como outros custos incorridos para trazer os estoques à sua condição e à sua localização
atuais. (MPU 2015)

283. Segundo recomendação do CPC, o pagamento de juros sobre o capital próprio deve
integrar, preferencialmente, o fluxo de atividades de financiamento. (FUB 2015)

284. O balanço patrimonial é a demonstração contábil estática que apresenta, em termos


qualitativos, a posição financeira e patrimonial da entidade em data determinada. (FUB 2015)

285. A administração de uma entidade, a partir de avaliações de fatores históricos e setoriais e


da natureza da própria entidade, pode optar, na demonstração do resultado do exercício, pela
classificação por natureza das despesas. (FUB 2015)

286. A substância econômica do ágio pago pela expectativa de rentabilidade futura na aquisição
de uma entidade deve ser verificada, no mínimo, anualmente, por meio de um impairment test.
(FUB 2015)

287. Na transação entre duas empresas coligadas, a mensuração do valor justo fica prejudicada.
(FUB 2015)

288. O valor justo do bem do ativo imobilizado pode ser mensurado em função do custo de
reposição do bem. (FUB 2015)

289. O tempo é um fator que diferencia provisões para contingências de reservas para
contingências: as primeiras referem-se a eventos passados, e as últimas, a futuros. (FUB 2015)

290. Os custos de transação incorridos na aquisição de ações de emissão própria devem ser
registrados em conta do patrimônio líquido, como acréscimo ao custo das ações em tesouraria, no
momento da aquisição. (FUB 2015)

291. As características dos passivos exigíveis incluem constituir obrigação líquida e certa,
mensurável monetariamente e com fato gerador passado. (FUB 2015)

Contabilidade AUFC TCU 2018 244


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
292. Por ocasião do balanço patrimonial, eventuais saldos remanescentes de Imposto sobre
operações financeiras (IOF) sobre importações a prazo a pagar devem ser atualizados pela
variação cambial registrada no período. (FUB 2015)

293. Considera-se acionista controlador o grupo de pessoas que esteja vinculado por acordo
de voto e detenha os direitos de sócio que lhe assegurem a maioria dos votos nas deliberações da
assembleia geral e o poder de eleger a maioria dos dirigentes de uma companhia. (ANTAQ 2014)

294. Para a constituição de companhia por subscrição pública, faz-se necessária a intermediação
de instituição financeira. (ANTAQ 2014)

295. Uma empresa arrendatária deve reconhecer contabilmente, no início de um contrato de


arrendamento financeiro, ativos e passivos decorrentes da operação, pelo valor justo da
propriedade arrendada ou pelo valor presente dos pagamentos mínimos do contrato, se este último
for o menor valor. (ANTAQ 2014)

296. O balanço patrimonial representa, quantitativa e qualitativamente, a posição financeira e


patrimonial da entidade em determinada data. (ANTAQ 2014)

297. A elaboração da demonstração do resultado do exercício pelo método funcional não exime
a empresa da divulgação adicional de informações das despesas segundo sua natureza. (ANTAQ
2014)

298. As contas a receber são avaliadas por seu valor líquido de realização. (ANTAQ 2014)

299. O ajuste a valor presente de venda a longo prazo enseja redução na conta de receita bruta
de vendas. (ANTAQ 2014)

300. A expectativa de alta efetividade do hedge é condição para a adoção da hedge accounting.
(ANTAQ 2014)

301. Segundo a abordagem de custo, o valor justo de um item patrimonial é o seu custo de
reposição corrente. (ANTAQ 2014)

302. Na conta ações em tesouraria, de natureza devedora, são registradas as aquisições de


ações de emissão da própria empresa. (ANTAQ 2014)

303. O ajuste a valor justo de itens do ativo e do passivo, enquanto não transitar pelo resultado
do exercício, deve ser registrado, em respeito ao regime de competência, na conta ajustes de
avaliação patrimonial. (ANTAQ 2014)

304. A finalidade da reserva legal é garantir a integridade do capital social, não podendo ser
distribuída como dividendos. (ANTAQ 2014)

Contabilidade AUFC TCU 2018 245


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
305. As obrigações exigíveis com prazo para liquidação dentro do ciclo operacional da entidade
devem ser classificadas no grupo do passivo circulante. (ANTAQ 2014)

306. As condições para o reconhecimento da receita da venda de bens incluem as seguintes: a


de os benefícios econômicos fluírem para a entidade; a de os riscos, benefícios e o controle efetivo
inerentes ao bem serem transferidos para o adquirente e a receita poder ser mensurada com
segurança. (ANTAQ 2014)

307. A receita de vendas de produtos, mercadorias e prestação de serviços decorrentes da


atividade fim da empresa deve ser mensurada pelo valor justo da contraprestação recebida ou a
receber. (ANTAQ 2014)

308. Ao valor justo da receita de venda de bens e serviços não devem ser incorporados os juros
por operação a prazo fora dos limites considerados normais no negócio, razão por que o valor justo
da receita pode ser menor que o valor da contraprestação a ser recebido. (ANTAQ 2014)

309. Abordagem de mercado, abordagem de custo e abordagem de receita são técnicas de


avaliação amplamente utilizadas para estimar o valor justo. (ANATEL 2014)

310. Caso determinado ativo intangível tenha vida útil finita delimitada com precisão, é
dispensável o teste de impairment. (ANATEL 2014)

311. Os gastos com pesquisa e desenvolvimento de um ativo intangível são tratados,


respectivamente, como despesa no resultado do período e ativo, caso demonstrem, entre outros
aspectos, capacidade de gerar benefícios econômicos futuros. (ANATEL 2014)

312. Quando as informações utilizadas para mensurar o valor justo de um ativo puderem ser
classificadas em diferentes níveis da hierarquia desse valor, a mensuração do valor justo será
classificada integralmente no mesmo nível da hierarquia de valor justo que a informação de nível
mais baixo significativo para a mensuração como um todo. (TJ CE 2014)

313. Em determinadas situações, a depreciação de ativos imobilizados não é reconhecida no


resultado, podendo ser incluída no custo de outros ativos. (TJ CE 2014)

314. Considere que, em decorrência de uma combinação de negócios entre duas sociedades,
realizada em fevereiro de 2014, uma sociedade adquirente tenha reconhecido um goodwill no valor
de dois milhões de reais, alocado a duas unidades geradoras de caixa. Em face dessa situação
hipotética, anualmente, a sociedade adquirente deverá comparar o valor contábil do goodwill
adquirido com o seu valor recuperável. (TJ CE 2014)

315. Considere que, em 2014, antes que os relatórios contábeis-financeiros de 2013 fossem
autorizados para publicação, a Cia. Alfa tenha percebido que as demonstrações contábeis
divulgadas relativas ao exercício de 2012 não incluíram a depreciação daquele período de um grupo
de contas do imobilizado, valor considerado material pela companhia. Nesse caso, a companhia
deve corrigir retrospectivamente o erro cometido nos relatórios de 2012. (MEC 2014)

Contabilidade AUFC TCU 2018 246


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
316. Se uma sociedade anônima tem o capital subscrito representado pelas contas capital
autorizado e capital a subscrever, então, quando ocorrer uma subscrição de ações, essa sociedade
anônima deverá fazer um lançamento contábil a crédito da conta capital a subscrever, classificada
no patrimônio líquido. (MEC 2014)

317. Considere que uma empresa tenha adquirido um veículo por R$ 100.000,00 e o tenha
vendido por R$ 22.000,00 depois de quatro anos de uso. Nesse caso, se o valor do veículo foi
depreciado linearmente a uma taxa de 20% ao ano, então o ganho de capital da empresa com a
operação foi de R$ 2.000,00. (MEC 2014)

318. O controle da investidora sobre a investida é caracterizado pelo poder de conduzir as


atividades e pela preponderância nas decisões financeiras e operacionais. Esse poder é usado pela
investidora em benefício próprio. (MEC 2014)

319. O valor dos dividendos declarados pela controlada é contabilizado a crédito na conta de
investimento na empresa controladora. (MEC 2014)

320. Considere que uma empresa realize manutenção em sua frota de veículos a cada 10.000
quilômetros rodados e que essa manutenção não implique aumento da vida útil da frota. Nesse
caso, os respectivos gastos são reconhecidos como despesas incorridas no período. (MEC 2014)

321. As debêntures são títulos negociáveis registrados no passivo circulante, ou no não


circulante da empresa emitente, e podem conceder ao seu detentor o direito à participação nos
lucros. (MEC 2014)

322. A contabilização da alienação de partes beneficiárias é a crédito em conta específica no


grupo de reservas de lucros no patrimônio líquido, pois cabem ao detentor do título os direitos
privativos de acionista. (MEC 2014)

323. Considere que o prêmio total de um seguro contra incêndio, contratado em 1.º de julho de
determinado ano e com vigência de 12 meses, seja de R$ 3.000,00, com pagamento de 50% à vista
e o restante em 12 parcelas mensais. Nesse caso, o valor ativado inicialmente será de R$ 3.000,00
e o impacto sobre o resultado final do exercício do ano em questão corresponderá a uma despesa
de R$ 1.500,00. (MEC 2014)

324. Em uma empresa industrial, tanto a folha de pagamento do pessoal ligado à produção como
a depreciação do maquinário produtivo são valores que podem integrar a conta estoque de produtos
no balanço patrimonial. (MEC 2014)

325. Uma provisão somente deve ser reconhecida no passivo se existir uma obrigação presente,
for provável a saída de recursos da entidade e existir uma estimativa confiável do valor. (CAMARA
DOS DEPUTADOS 2014)

326. Um passivo avaliado com base no custo corrente deve ser reconhecido pelos valores em
caixa ou equivalentes de caixa não descontados necessários para liquidar a obrigação na data do
balanço. (CAMARA DOS DEPUTADOS 2014)

Contabilidade AUFC TCU 2018 247


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
327. Uma entidade não deve reconhecer, no balanço patrimonial, um ativo quando for improvável
que os desembolsos incorridos ou comprometidos venham a gerar benefícios econômicos para a
entidade após o período corrente. (CAMARA DOS DEPUTADOS 2014)

328. As variações nos estoques avaliados com base no valor realizável líquido devem ser
reconhecidas no resultado do período em que ocorreram. (CAMARA DOS DEPUTADOS 2014)

329. A demonstração das mutações do patrimônio líquido tem a finalidade de apresentar, entre
outros elementos, os efeitos das mudanças de práticas contábeis e as correções de erros
reconhecidos no período. (CAMARA DOS DEPUTADOS 2014)

330. Cabe a cada empresa julgar se determinado item de seu patrimônio é material. Caso não o
considere material e não haja recomendações específicas para o setor de atuação, a empresa
poderá agregá-lo a outros itens, tanto nas demonstrações contábeis como nas notas explicativas.
(CAMARA DOS DEPUTADOS 2014)

331. Na demonstração do resultado do exercício, a apresentação das perdas e das despesas


geralmente é feita de forma separada, fundamentando-se esse fato em razões que levam à tomada
de decisão econômica e não em razões de cunho conceitual. (MTE 2014)

332. Nas demonstrações contábeis separadas, os investimentos em coligadas e controladas


devem ser avaliados ao custo ou ao valor justo. (MTE 2014)

333. Se, na cisão de sociedade, houver alteração do seu objeto social, os acionistas dissidentes
possuirão o direito de retirada da empresa. (MTE 2014)

334. A mensuração de ativos líquidos de provisões relacionadas, tais como provisões de


obsolescência nos estoques e nas provisões de créditos de liquidação duvidosa relacionadas a
contas a receber de clientes, não será considerada como compensação e não prejudicará a
capacidade do usuário de compreender a informação contábil. (CADE 2014)

335. Nas demonstrações contábeis do período corrente, as entidades devem divulgar


informações comparativas acerca do período anterior para todos os montantes apresentados,
exceto quando um pronunciamento técnico, uma interpretação ou orientação do CPC permitam ou
exijam a apresentação de outra forma. (CADE 2014)

336. Um ativo ou um passivo financeiro é classificado como mantido para negociação se tiver
sido adquirido ou originado principalmente com a finalidade de venda ou de recompra no curto
prazo. (CADE 2014)

337. Quando houver efeito relevante, os itens do ativo e do passivo decorrentes de operações de
curto prazo devem ser ajustados a valor presente. (CADE 2014)

Contabilidade AUFC TCU 2018 248


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
338. Para maior acurácia na determinação do valor justo, a empresa deve optar por técnica de
avaliação que seja apropriada e que proporcione dados suficientes para mensurar o valor justo, com
maximização de dados observáveis relevantes e minimização de dados não observáveis. (CADE
2014)

339. As condições físicas e as restrições de venda ou de uso do ativo são exemplos de fatores
considerados na precificação pelo valor justo por parte tanto da entidade, quanto dos participantes
do mercado. (CADE 2014)

340. Os benefícios econômicos futuros gerados por ativo intangível podem influenciar a DRE em
contas de receitas ou despesas/custos. Tal flexibilidade ocorre porque esses benefícios podem
aumentar a receita da venda de produtos ou serviços ou reduzir os custos resultantes do uso do
ativo pela entidade. (CADE 2014)

341. Empresas que possuem itens não monetários mensurados pelo valor justo em moeda
estrangeira devem realizar a conversão monetária utilizando as taxas de câmbio vigentes nas datas
em que o valor justo tiver sido mensurado e for evidenciado no balanço patrimonial em moeda
funcional. (CADE 2014)

342. A distinção básica entre ativo intangível e goodwill reside no fato de o primeiro ser,
necessariamente, identificável, ao passo que o ágio derivado da expectativa de rentabilidade futura
(goodwill) não é identificado individualmente apesar de ser um ativo que representa benefícios
econômicos futuros, gerados por outros ativos adquiridos em uma combinação de negócios. (CADE
2014)

343. O caixa de uma padaria pode aceitar vale-transporte de cliente, dentro do prazo de
validade, com valor de face de R$ 5,00, com deságio de 20%, como forma de recebimento de
compra realizada e, quando encerrar o seu movimento, o caixa deverá apresentar o ganho
financeiro de maneira clara e objetiva. (CADE 2014)

344. Os veículos de uma empresa de transportes e movimentação de valores que são utilizados
para manutenção da atividade da empresa deverão ser classificados como ativos não circulantes.
(CADE 2014)

345. A entidade deve realizar o teste de recuperabilidade de um ativo intangível com vida útil
indefinida, comparando seu valor contábil com seu valor recuperável, ainda que não haja indícios de
desvalorização do referido ativo. (CADE 2014)

346. A entidade deve testar, anualmente, o ágio pago por expectativa de rentabilidade futura
(goodwill) em aquisições de participação societária que lhe permita obter o controle da adquirida.
(CADE 2014)

347. A companhia poderá adquirir debêntures de sua própria emissão. Este fato deve ser
consignado no relatório de administração e nas demonstrações financeiras. (CADE 2014)

Contabilidade AUFC TCU 2018 249


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
348. As provisões representam passivos com prazo ou valor incerto e podem ser distintas de
outros passivos, como contas a pagar e passivos derivados de apropriações por competência.
(CADE 2014)

349. As obrigações da companhia com terceiros devem ser classificadas no passivo circulante ou
no passivo não circulante, tomando-se como referência o exercício social ou o ciclo operacional da
empresa, se este tiver duração maior que o exercício social. (CADE 2014)

350. O registro contábil de um débito na conta caixa e de um crédito na conta receita de aluguéis
a vencer diferida corresponde à receita cujo fato gerador ainda não ocorreu. Dessa forma, o
reconhecimento da referida receita no resultado em momento futuro estará em conformidade com o
regime de competência. (CADE 2014)

351. A forma de realização da escrituração contábil das empresas independe da legislação fiscal,
ainda que o governo seja um dos usuários da informação contábil. (SUFRAMA 2014)

352. O fato contábil consistente no desconto de duplicatas junto a um banco resulta em redução
da situação patrimonial líquida da empresa. (SUFRAMA 2014)

353. O registro do recebimento de uma duplicata em atraso, incluídos os juros, pode ser efetuado
por meio de um lançamento de diário de terceira fórmula, ao passo que o registro de uma aplicação
em certificado de depósito bancário pós-fixado deve ser realizado por meio de um lançamento de
diário de primeira fórmula. (SUFRAMA 2014)

354. Define-se conta como um instrumento de registro contábil que pode receber valores de
realização passada, presente ou futura. (SUFRAMA 2014)

355. O rol de constas é um dos elementos do plano de contas, um conjunto de normas


destinadas a amparar os registros contábeis de uma instituição. (SUFRAMA 2014)

356. Na conta marcas e patentes, registram-se os direitos cuja obtenção resultou em custos para
a empresa, sendo vedado o registro desses direitos com base em preço de realização futura no
mercado. (SUFRAMA 2014)

357. A conta duplicatas a receber deverá ser apresentada do lado esquerdo do balanço, acima
da conta estoques, tendo em vista que aquela é mais líquida que esta. (SUFRAMA 2014)

358. O conjunto de despesas administrativas e de vendas é também denominado despesas


operacionais. (SUFRAMA 2014)

359. Os juros sobre o capital próprio, calculados com base na taxa de juros de longo prazo,
integram o grupo de despesas financeiras na DRE. (SUFRAMA 2014)

360. A conta contábil que evidencia os ajustes de avaliação patrimonial terá saldo capaz de
demonstrar contrapartidas de aumentos e diminuições de elementos do ativo e do passivo no
balanço patrimonial. (SUFRAMA 2014)

Contabilidade AUFC TCU 2018 250


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
361. O registro contábil dos estoques de uma empresa pelo método do PEPS (primeiro a entrar
— primeiro a sair) ocorre quando se utiliza o inventário permanente. (SUFRAMA 2014)

362. A provisão estimada para crédito de liquidação duvidosa é uma conta redutora de ativo, ao
passo que a provisão para férias e 13.° salário representa um passivo. (SUFRAMA 2014)

363. Na aquisição de um investimento em controlada, o ágio como fundamentado em


rentabilidade futura (goodwill) é parte do valor contábil do investimento, vedada a sua amortização.
(SUFRAMA 2014)

364. De acordo com as definições do CPC, um ativo contingente surge de eventos não
planejados ou não esperados que possibilitem a entrada de benefícios econômicos para a entidade.
(SUFRAMA 2014)

365. Uma empresa aufere benefícios de um ativo com o seu uso ou sua venda, normalmente
avaliado pelo seu valor de troca. Assim, para determinar o valor recuperável de um item
considerado como unidade geradora de caixa, deve-se obter o maior valor entre o valor justo líquido
de despesas de venda e o valor em uso. (SUFRAMA 2014)

366. Na definição do valor justo de um item do ativo, diferencia-se o efeito sobre a mensuração
resultante de uma de suas características específicas, como uma restrição de venda, o que
depende de como essa característica seria levada em consideração pelos participantes do
mercado. (SUFRAMA 2014)

367. Uma provisão não deve ser reconhecida se não houver estimativa confiável do valor da
obrigação. (SUFRAMA 2014)

368. A contabilidade consiste em um sistema de informações financeiras destinado a identificar,


registrar e comunicar os eventos econômicos de uma organização. (FUB 2014)

369. As finalidades da contabilidade incluem auxiliar os gestores de uma organização a exercer


seu papel na gestão de negócios. (FUB 2014)

370. A situação líquida de uma organização, que resulta da diferença entre seus ativos e seus
passivos, é afetada negativamente pelas despesas da organização e positivamente pelo
reconhecimento de receitas e investimentos feitos por seus acionistas. (FUB 2014)

371. O balanço patrimonial de uma empresa representa graficamente a sua situação patrimonial.
(FUB 2014)

372. Se uma empresa possuir R$ 4 milhões em ativos, ela possuirá, necessariamente, o mesmo
montante em obrigações totais. (FUB 2014)

373. Na baixa de um crédito a receber considerado incobrável, ocorre um lançamento a débito na


conta de provisão para créditos de liquidação duvidosa. (FUB 2014)

Contabilidade AUFC TCU 2018 251


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
374. O elenco de contas deve ser elaborado para guiar os procedimentos de contabilização e
estruturado de acordo com as necessidades de cada organização ou, em casos especiais, de certos
segmentos econômicos. (FUB 2014)

375. Um registro a crédito em determinada conta é um lançamento contábil. (FUB 2014)

376. Suponha que uma empresa tenha realizado vendas em moeda estrangeira no valor de US$
100.000, com cotação do dólar norte-americano na data da venda de R$ 2,35/US$ 1,00 e que, ao
final do exercício, antes da liquidação da operação, o real tenha sofrido uma desvalorização de 2%
em relação ao dólar. Nessa situação, a empresa deverá registrar uma receita de variação cambial
no valor de R$ 4.700. (FUB 2014)

377. Em uma aplicação financeira com juros prefixados, o valor correspondente aos juros deve
ser reconhecido em conta de juros ativos a transcorrer e transferido para resultado pelo transcurso
do prazo. (FUB 2014)

378. Uma provisão deve ser uma obrigação existente no presente, como resultado de um evento
passado, que provavelmente exigirá uma saída de recursos no futuro, com possível estimação do
seu valor de saída. (FUB 2014)

379. O balancete de verificação é um demonstrativo que possibilita verificar se o método das


partidas dobradas está sendo respeitado pela escrituração contábil. (FUB 2014)

380. O balancete de verificação será elaborado em até oito colunas, na qual são apresentados
os saldos iniciais, o movimento, os saldos do período e os saldos finais. (FUB 2014)

381. Na escrituração contábil, a soma de todos os valores das contas contábeis com saldos
devedores deve coincidir com a soma de todos os valores das contas contábeis com saldos
credores. (FUB 2014)

382. De acordo com o pronunciamento técnico do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC)


referente à apresentação das demonstrações contábeis, o valor da participação de não
controladores destacado dentro do patrimônio líquido e o valor de instrumentos financeiros
disponíveis para venda são exemplos de informações apresentadas no balanço patrimonial. (FUB
2014)

383. O balanço patrimonial é composto pelo ativo, pelo passivo e pelo patrimônio líquido.
Considerando-se que o ativo e o passivo sejam divididos em circulante e não circulante, é correto
afirmar que as obrigações que vencerem após o término do exercício social seguinte deverão ser
classificadas no passivo não circulante. (FUB 2014)

384. O grupo do patrimônio líquido, que representa o valor residual entre o ativo e o passivo,
inclui as contas capital social, reservas de capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de
lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados. (FUB 2014)

Contabilidade AUFC TCU 2018 252


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
385. Os resultados de equivalência patrimonial, caso existam, devem ser apresentados na
demonstração do resultado do exercício de forma destacada. (FUB 2014)

386. Um conjunto completo das demonstrações contábeis compreende o balanço patrimonial, a


demonstração do resultado do exercício, a demonstração do resultado abrangente, a demonstração
das mutações do patrimônio líquido, a demonstração dos fluxos de caixa, a demonstração do valor
adicionado, quando exigida legalmente, e as notas explicativas. (FUB 2014)

387. As obrigações financeiras que tiveram prazo de exigibilidade após o exercício seguinte, mas
previsão de pagamento no próximo exercício, serão registradas no passivo circulante. (FUB 2014)

388. A demonstração do resultado do exercício (DRE) inicia-se pela receita líquida de vendas e
não apresenta a receita bruta e as deduções da receita. (FUB 2014)

389. Considere que a empresa Core S.A. tenha gerado, no período, receita bruta de vendas de
R$ 1.500, despesa de salários de R$ 100, despesa de depreciação de R$ 50, custo das
mercadorias vendidas de R$ 675, despesa de ICMS de R$ 200, despesa de COFINS de R$ 50 e
vendas canceladas de R$ 100. Nessa situação hipotética, o valor da apuração da receita líquida
dessa empresa, no período, será superior a R$ 1.100. (FUB 2014)

390. O objetivo da DRE é evidenciar o desempenho da entidade. Essa demonstração é uma


representação estruturada do total das receitas deduzidas as despesas e também abrange os
ganhos e as perdas do período. (FUB 2014)

391. O lucro bruto é o resultado da receita bruta das vendas deduzidas as devoluções, os
cancelamentos, os abatimentos, os impostos sobre vendas e o custo das mercadorias vendidas.
(FUB 2014)

392. Se uma entidade distribuir lucros aos empregados e administradores, antes de apurar o
lucro líquido do exercício, será necessário deduzir as participações de empregados e
administradores, sucessivamente e nessa ordem. (FUB 2014)

393. Na ausência de mercado ativo para um instrumento financeiro, o valor justo desse
instrumento pode ser assumido como o valor que se obteria, em um mercado ativo, com a
negociação de outro instrumento financeiro de natureza, prazo e riscos similares. (CONTADOR
DPF 2014)

394. Os prejuízos acumulados e a provisão para o imposto sobre a renda constituída no


exercício devem ser deduzidos do resultado do exercício para fins de cálculo das participações
estatutárias de empregados. (CONTADOR DPF 2014)

395. As demonstrações financeiras de companhias abertas — as quais devem ser auditadas por
auditores independentes registrados na Comissão de Valores Mobiliários — deverão seguir as
normas contábeis elaboradas em conformidade com os padrões internacionais adotados nos
principais mercados de valores mobiliários. (CONTADOR DPF 2014)

Contabilidade AUFC TCU 2018 253


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
396. O intangível gerado internamente somente deve ser reconhecido como ativo quando se
encontrar na fase de desenvolvimento e a entidade que detiver o seu controle puder demonstrar
uma série de aspectos exigidos pelo CPC, destinados a indicar que esse intangível é capaz de
gerar benefícios econômicos futuros. (CONTADOR DPF 2014)

397. Para ser enquadrado na definição de ativo, um recurso precisa ser controlado pela entidade
em decorrência de eventos passados e ser capaz de gerar benefícios econômicos futuros.
(CONTADOR DPF 2014)

398. O lucro bruto evidenciado na demonstração do resultado do exercício, representado pela


diferença entre a receita líquida de vendas e o custo das mercadorias vendidas, é um exemplo da
aplicação da simultaneidade da confrontação de receitas e de despesas correlatas, a qual se
constitui como um pressuposto do princípio da competência. (CONTADOR DPF 2014)

399. Uma empresa comercial adquiriu, a prazo, mercadorias para revenda. O preço à vista
dessas mercadorias, à época da transação, era de R$ 200.000,00. Por se tratar de uma compra a
prazo, a empresa adquirente acabou se comprometendo a pagar R$ 210.000,00 pelas mercadorias.
Nessa situação, conforme o regime de competência, o procedimento contábil correto a ser adotado
pela adquirente para o registro contábil da diferença entre o preço à vista e o preço a prazo das
mercadorias é reconhecer tal valor como despesa financeira durante o período do financiamento
concedido pelo fornecedor. (CONTADOR DPF 2014)

400. O valor contábil de um ativo imobilizado é o valor pelo qual ele é reconhecido na
contabilidade, sendo deduzido da depreciação acumulada e da perda, também acumulada, por
redução ao valor recuperável. (CONTADOR DPF 2014)

401. O reconhecimento inicial de um ativo intangível deve ser feito por meio de seu custo. Após
esse reconhecimento inicial, e se não houver restrição por parte de lei ou norma legal regularmente
estabelecida, a entidade pode optar pelo método de custo ou pelo método de reavaliação para
atualizar o valor contábil desse ativo. (CONTADOR DPF 2014)

402. Passivos monetários que apresentem juros implícitos embutidos no seu valor devem ser
avaliados a valor presente por ocasião do seu reconhecimento inicial. (CONTADOR DPF 2014)

403. A diferença entre as contas provisão para imposto de renda e imposto de renda a pagar
está em que a primeira representa um passivo de prazo ou valor incerto enquanto que a segunda
consiste em um passivo que não contempla tal incerteza. (CONTADOR DPF 2014)

404. Um imóvel vendido pela investida para a investidora, por valor superior ao seu valor
contábil, provoca a geração de resultados não realizados, os quais não devem ser computados no
patrimônio líquido da investida para fins de cálculo do resultado da equivalência patrimonial na
investidora. (CONTADOR DPF 2014)

405. Quando utilizado o custo medio ponderado na avaliacao dos estoques, pode-se determinar
a media em base periodica ou a medida que cada lote seja recebido, a criterio da entidade. (TCE
ES 2013)

Contabilidade AUFC TCU 2018 254


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
406. O investimento em coligada avaliado pelo metodo da equivalencia patrimonial, no balanco
individual da controladora, deve ser inicialmente reconhecido pelo custo. (TCE ES 2013)

407. O lançamento contábil de compra das próprias ações de uma sociedade anônima, com
redução do capital social, confere um débito na conta representativa do capital social, sem alteração
do valor nominal das ações remanescentes. (TÉCNICO BACEN 2013)

408. Com relação aos objetivos apropriados para a contabilidade quanto à utilidade da
informação contábil, existem divergências de percepções entre administradores e auditores.
(TÉCNICO BACEN 2013)

409. Em função dos registros contábeis efetuados no encerramento do exercício, as contas de


despesas não operacionais e os custos de mercadorias vendidas iniciam o exercício financeiro com
saldos devedores iguais aos saldos credores. (TÉCNICO BACEN 2013)

410. No balanço patrimonial, a conta de ajustes de avaliação patrimonial terá saldo devedor ou
credor e constituirá o patrimônio líquido. (TÉCNICO BACEN 2013)

411. A perda registrada em função de frete pago na compra de mercadoria devolvida representa
despesa operacional do período considerado. (TÉCNICO BACEN 2013)

412. Para se apurar a receita líquida em operações com mercadorias de empresa comercial, o
valor do imposto sobre produtos industrializados é desconsiderado nas deduções da receita bruta
de vendas. (TÉCNICO BACEN 2013)

413. Na compra de mercadorias para revenda de uma empresa comercial, é debitada a conta
ICMS a recuperar. (TÉCNICO BACEN 2013)

414. A venda de um bem transfere para o comprador os riscos e benefícios próprios dos bens
alienados. (FUB 2013)

415. A conta de ajustes de avaliação patrimonial destina-se ao registro da diferença entre o valor
contábil atualizado e o valor de mercado de um instrumento financeiro classificado como disponível
para venda. (FUB 2013)

416. A retenção ou não de riscos significativos é que determina o tratamento contábil distinto
dado a um desconto de duplicata em um banco e em uma empresa de factoring. (FUB 2013)

417. Bens intangíveis adquiridos em uma combinação de negócios e que possam ser
tecnicamente identificados de modo confiável devem ser registrados pelo seu valor justo. (FUB
2013)

418. A reserva legal tem por finalidade exclusiva assegurar a integridade do capital social e pode,
ainda, ser utilizada para compensar prejuízos. (FUB 2013)

Contabilidade AUFC TCU 2018 255


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
419. O valor do imposto sobre circulação de mercadorias e serviços sobre compras, em
empresas comerciais, deve ser contabilizado a débito de conta específica de ICMS a recuperar e,
na venda, a crédito de ICMS a recolher, admitida a compensação. (FUB 2013)

420. A confrontação das receitas com as despesas correlatas é um pressuposto do princípio da


competência, segundo o qual o reconhecimento de receitas e despesas deve ocorrer nos períodos
a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento. De acordo com esse
princípio, o pagamento antecipado de uma despesa não afeta o resultado da empresa no momento
de sua ocorrência. (MPU 2013)

421. Segundo a legislação societária, os direitos cujo objeto sejam mercadorias devem ser
avaliados pelo custo de aquisição, deduzido de provisão para ajustá-lo ao valor de mercado,
quando este for inferior. Essa regra é um exemplo da aplicação, na contabilidade, do princípio da
prudência. (MPU 2013)

422. O custo corrente de um ativo representa o valor, em caixa ou equivalentes de caixa, que
deveria ser pago para que esse ativo ou um ativo equivalente fosse adquirido na data ou no período
das demonstrações contábeis. O gasto necessário para a reposição dos estoques de uma empresa
na data do balanço é um exemplo de custo corrente. (MPU 2013)

423. As reservas para contingências destinam-se a compensar, no futuro, a diminuição do lucro


da companhia advinda de perdas julgadas prováveis, cujo valor possa ser estimado. Essas reservas
devem ser revertidas no exercício em que ocorrer a perda ou quando as razões que justificaram a
constituição da reserva deixarem de existir. (MPU 2013)

424. A reserva de lucros a realizar pode ser constituída no exercício em que o valor do dividendo
obrigatório ultrapassar a parcela realizada do lucro líquido do exercício. Nessa condição, o valor da
reserva de lucros a realizar, se constituída pela empresa, será igual à diferença entre o montante do
dividendo obrigatório e a parcela realizada do lucro líquido do exercício. (MPU 2013)

425. As contas provisão para créditos de liquidação duvidosa e depreciação acumulada, apesar
de apresentarem saldo de natureza credora, devem ser classificadas no ativo como contas
redutoras dos itens patrimoniais que lhe deram origem. (MPU 2013)

426. A aplicação de valores excedentes de caixa em títulos públicos é fato meramente


permutativo, que não provoca efeito imediato no patrimônio líquido da entidade que realizou o
investimento. (MPU 2013)

427. As sociedades anônimas de capital aberto devem iniciar a apresentação da DRE pela
receita líquida. (MPU 2013)

428. Para as despesas, a Lei n.° 6.404/1976 adota a classificação funcional. (MPU 2013)

Contabilidade AUFC TCU 2018 256


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
429. Considere que uma empresa que adote a sistemática de inventário permanente tenha
adquirido matérias-primas de seu fornecedor e as tenha devolvido por não atenderem aos requisitos
de qualidade da empresa. Nesse caso, o lançamento a crédito realizado pela empresa, quando da
devolução, deverá ser realizado na conta de estoques. (MPU 2013)

430. Caso uma empresa compre para revender mercadorias cujos preços apresentem,
continuamente, redução em seus valores de aquisição (deflação), o estoque desses itens pelo
critério UEPS tenderá a apresentar saldos finais maiores. (MPU 2013)

431. Uma empresa que tenha valores a receber em longo prazo, provenientes de suas vendas,
deverá avaliar esses itens a valor presente para fins de levantamento de balanço patrimonial. (MPU
2013)

432. Creditos incobraveis e estoques de medicamentos vencidos não representam ativos. (AFT
2013)

433. A conta juros ativos e uma conta de resultado, analitica, de natureza credora, unilateral e
dinamica. (AFT 2013)

434. A conta passivo circulante e denominada conta sintetica, sendo o seu saldo obtido pelo
somatorio do saldo de contas analiticas. (AFT 2013)

435. É denominado passivo o componente patrimonial que constitui uma obrigação presente da
entidade, derivada de eventos passados. Espera-se que a liquidação dessa obrigação resulte na
saída de recursos da entidade capazes de gerar benefícios econômicos. (TCE RO 2013)

436. Se a vida útil do ativo intangível for indefinida, nenhuma amortização deve ser contabilizada.
(TCE RO 2013)

437. Considere que uma sociedade empresária tenha contratado com seu cliente a prestação de
um serviço, que será entregue em sessenta dias, e que tenha recebido uma parcela do valor
contratado como sinal. Nessa situação, é correto afirmar que há um aumento no ativo e no passivo
dessa sociedade empresária no mesmo valor recebido. (TCE RO 2013)

438. Um investimento que garanta à sociedade investidora uma influência significativa sobre a
sociedade investida deve ser avaliado pelo método da equivalência patrimonial, o qual exige que
eventuais lucros gerados pela investida sejam reconhecidos no patrimônio da investidora,
independentemente de ter havido a distribuição desses lucros sob a forma de dividendos. (TCE RO
2013)

439. Um ativo financeiro classificado como empréstimos ou contas a receber deve ser
mensurado pelo seu custo histórico amortizado, que será atualizado pela taxa de juros efetiva da
operação, devendo-se reconhecer o efeito dessa atualização em contas de resultado. (TCE RO
2013)

Contabilidade AUFC TCU 2018 257


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
440. Os ativos financeiros classificados na categoria disponíveis para venda estão sujeitos à
avaliação pelo seu valor justo, devendo-se reconhecer o efeito dessa avaliação como outros
resultados abrangentes, enquanto os referidos ativos financeiros não forem baixados da
contabilidade. (TCE RO 2013)

441. Os direitos decorrentes de vendas a prazo classificados no ativo realizável a longo prazo
estão sujeitos a ajuste a valor presente, cujo efeito contábil é a redução simultânea do ativo e do
resultado da empresa detentora desses direitos. (TCE RO 2013)

442. Ao adquirir ações de emissão própria, uma companhia apresentará, no valor de seu
patrimônio líquido, redução em valor igual ao custo de aquisição dessas ações, que inclui os custos
de transação incorridos na operação. (TCE RO 2013)

443. Uma empresa que fabrique e venda eletrodomésticos com garantia contra prováveis
defeitos, se julgar provável que tais defeitos venham a ocorrer em alguns itens, deve registrar uma
provisão para garantias, a qual, simultaneamente, reduzirá o resultado da empresa e aumentará o
valor dos seus passivos exigíveis. (TCE RO 2013)

444. O ágio pago na aquisição de participações acionárias avaliadas pelo método da


equivalência patrimonial, com fundamento econômico na diferença de valor dos ativos líquidos da
investida, deve ser baixado do ativo da investidora proporcionalmente à realização dos ativos que
lhe deu origem, a débito da conta de resultado de equivalência patrimonial. (TCE RO 2013)

445. O passivo cuja avaliação é realizada mediante a utilização de um grau significativo de


estimativas é denominado provisões, as quais são reconhecidas no balanço patrimonial se
satisfizerem os critérios de definição de passivo, como representar uma obrigação presente. (TCE
RO 2013)

446. As demonstrações contábeis devem ser elaboradas para atender os interesses de


investidores atuais e de investidores em potencial, bem como as necessidades de credores por
empréstimos e de outros credores, os quais utilizarão a informação contábil para decidir se devem
ou não fornecer recursos para financiar a entidade que divulga essas demonstrações. (TCE RO
2013)

447. A contabilização de uma operação de venda com compromisso de recompra como se fosse
um empréstimo obtido pelo vendedor em que o bem objeto da transação é uma espécie de garantia
da operação configura uma aplicação do princípio da essência econômica sobre a forma jurídica.
(TCE RO 2013)

448. Adiantamentos de clientes é uma conta de passivo que representa o recebimento de


recursos antecipadamente ao fornecimento dos bens ou serviços contratados pelo cliente. Os
valores registrados nessa conta, que pode ser classificada como circulante ou não circulante, não
devem ser reconhecidos como receita, enquanto os bens ou serviços contratados não forem
entregues ao cliente. (TCE RO 2013)

Contabilidade AUFC TCU 2018 258


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
449. A emissão de ações por um preço superior ao seu valor nominal provoca aumento
simultâneo no valor do capital social e das reservas de capital da companhia emissora. (MJ 2013)

450. Para fins de teste do valor recuperável de um ativo, dois valores são considerados para a
comparação com o valor contábil: o valor de venda e o valor em uso desse ativo, devendo ser
escolhido o maior entre os dois. (MJ 2013)

451. Os estoques devem ser avaliados pelo seu valor de custo — que inclui todos os custos de
aquisição e de transformação, assim como outros gastos realizados para trazer os estoques à sua
condição e à sua localização atuais — ou pelo seu valor realizável líquido, dos dois, o menor. (MJ
2013)

452. As provisões são obrigações presentes que devem ser reconhecidas como passivos, desde
que se possa fazer uma estimativa razoável do seu valor. Os passivos contingentes, no entanto, por
representarem obrigações possíveis ou obrigações que não atendem aos critérios de
reconhecimento estabelecidos pelo CPC, não são reconhecidos como passivos na contabilidade.
(MJ 2013)

453. A parcela não realizada do capital social é apresentada no patrimônio líquido, de modo a
retificar o saldo do capital já subscrito pela empresa. (MJ 2013)

454. Seguros com vigência de doze meses, pagos antecipadamente devem ser classificados no
ativo circulante. (MJ 2013)

455. Se o valor do dividendo obrigatório a ser distribuído pela empresa for superior ao da parcela
realizada do lucro líquido do exercício, será permitida a destinação do valor excedente para a
constituição da reserva de lucros a realizar. (MJ 2013)

456. Os prejuízos acumulados e a provisão para imposto de renda serão excluídos da base de
cálculo das participações estatutárias de empregados, administradores e partes beneficiárias,
devendo esses valores ser determinados, sucessivamente e nessa ordem, com base nos lucros
remanescentes após a dedução da participação anteriormente calculada. (MJ 2013)

457. O balanço patrimonial demonstra a composição qualitativa do patrimônio da entidade. (MJ


2013)

458. É necessária a ponderação da relação entre a oportunidade e a confiabilidade do registro


contábil, tendo em vista o risco de perda de relevância da informação contábil. (MINISTÉRIO DAS
COMUNICAÇÕES 2013)

459. Gastos com o desenvolvimento de nova tecnologia de transmissão de dados devem ser
reconhecidos imediatamente como despesas do período em que ocorrerem. (MINISTÉRIO DAS
COMUNICAÇÕES 2013)

460. A classificação de instrumentos financeiros em categorias é atribuição exclusiva dos


gestores da entidade que os possui. (MINISTÉRIO DAS COMUNICAÇÕES 2013)

Contabilidade AUFC TCU 2018 259


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
461. O valor do ágio pago em uma combinação de negócios em função da expectativa de
rentabilidade futura é exemplo de ativo intangível. (MINISTÉRIO DAS COMUNICAÇÕES 2013)

462. Um instrumento financeiro adquirido por R$ 100,00, que tenha rendido R$ 30,00 de juros
em determinado período, mas que possua valor de mercado de R$ 150,00, impactará o patrimônio
líquido, caso esse instrumento se classifique como disponível para venda. (MINISTÉRIO DAS
COMUNICAÇÕES 2013)

463. A receita líquida das vendas e serviços é obtida a partir da receita bruta, menos as
deduções das vendas, os abatimentos e os impostos sobre as vendas. (MINISTÉRIO DAS
COMUNICAÇÕES 2013)

464. O resultado do exercício é apurado pelo confronto de receitas e de custos do exercício, de


acordo com o regime de competência. (MINISTÉRIO DAS COMUNICAÇÕES 2013)

465. A reserva de incentivos fiscais, que pode ser excluída da base de cálculo do dividendo
obrigatório, é a parcela do lucro líquido decorrente de doações ou subvenções governamentais para
investimentos. (MINISTÉRIO DAS COMUNICAÇÕES 2013)

466. A reserva legal deixa de ser constituída caso seu saldo seja equivalente a 20% do capital
social ou se, com o acréscimo dos saldos das reservas de capital, atingir 30% do capital social.
(MINISTÉRIO DAS COMUNICAÇÕES 2013)

467. No inventário permanente, considera-se o critério do custo médio ponderado móvel (ou,
alternativamente, o custo de mercadorias adquiridas mais recentemente) para a apuração do custo
de aquisição. No inventário permanente, somente é aceitável o critério primeiro a entrar primeiro a
sair (first in first out). (MINISTÉRIO DAS COMUNICAÇÕES 2013)

468. De acordo com a legislação tributária, para se creditar do ICMS, é necessário que este
imposto esteja corretamente destacado em documento fiscal hábil. (MINISTÉRIO DAS
COMUNICAÇÕES 2013)

469. Um imóvel adquirido por uma empresa comercial, fora de seu domicílio, com a finalidade de
hospedar representantes comerciais em viagens a serviço, deverá ser registrado como ativo
imobilizado. (ANTT 2013)

470. Nem todo desembolso ou redução de ativo, ainda que provoque uma redução do patrimônio
líquido, será classificado como uma despesa. (ANTT 2013)

471. Os direitos sobre jazidas minerais são registrados no ativo intangível. (ANTT 2013)

472. Conta é o conjunto de levantamentos que reflete um elemento ou componente de um


patrimônio social, exprimindo, em geral, sua grandeza monetária. (ANTT 2013)

Contabilidade AUFC TCU 2018 260


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
473. Na elaboração da demonstração do resultado do exercício, a subclassificação das despesas
pode ser realizada pelo método da natureza da despesa ou pelo método da função da despesa.
(ANTT 2013)

474. A avaliação de estoques por valor arbitrado é um critério válido, sob determinadas
condições. (ANTT 2013)

475. Se uma entidade resolver vender todos os seus ativos e liquidar todos os passivos,
normalmente, o montante agregado do patrimônio líquido apresentado no balanço patrimonial
corresponderá, somente por coincidência, ao resultado obtido pelo proprietário ou sócios na referida
entidade. (CPRM 2013)

476. As dívidas de funcionamento ou débitos de funcionamento, sempre decorrentes da atividade


normal do ramo de negócios da empresa, representam passivos e, em geral, são pagáveis em até
um ano. (CPRM 2013)

477. O item não monetário — estoques — deve ser registrado pelo valor presente apurado na
data de realização de cada operação. (CPRM 2013)

478. A perda estimada para ajuste de estoque ao valor realizável líquido é uma conta credora
que, de acordo com a lei fiscal, não é dedutível para efeito de apuração do lucro real e da base de
cálculo da contribuição social sobre o lucro líquido. (CPRM 2013)

479. As notas explicativas devem informar os critérios utilizados para a elaboração das
demonstrações contábeis, detalhar itens relevantes constantes dessas demonstrações e elucidar
outras informações necessárias nelas apresentadas. (CPRM 2013)

480. O BP, demonstração estática que mostra a situação e a composição patrimonial da


empresa em determinado momento, é composto de ativo e passivo mais o patrimônio líquido.
(CPRM 2013)

481. Uma companhia brasileira é investidora de uma companhia estrangeira, que elabora suas
demonstrações financeiras usando o dólar norte-americano. Nessa situação, para realizar a
conversão das demonstrações para a moeda funcional da investidora, utilizando o método da taxa
corrente, a investidora deverá converter os valores dos ativos e passivos pela taxa de fechamento
do dólar na data do respectivo balanço. As receitas e as despesas deverão ser convertidas pelas
taxas cambiais em vigor nas datas das transações ou pela taxa média do período, sendo
reconhecidas as variações cambiais resultantes em conta específica do patrimônio líquido. (PERITO
PF 2013)

482. O relatório contábil-financeiro de propósito geral não atende a todas as informações de que
os investidores, os credores por empréstimos e outros credores, existentes e em potencial,
necessitam, nem mesmo é elaborado no sentido de apurar o valor da entidade que reporta a
informação. (PERITO PF 2013)

Contabilidade AUFC TCU 2018 261


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
483. Nas indústrias, a falta de constituição mensal na folha de pagamento das provisões para
férias e para o décimo terceiro salário implica a distorção dos custos de produção, da mensuração
dos estoques de produtos acabados e da apuração dos custos das mercadorias vendidas. (PERITO
PF 2013)

484. Embora seja vedado ao administrador intervir em qualquer operação em que tiver interesse
conflitante com o da companhia, poderá realizar com ela contratos em condições razoáveis e
equitativas, idênticas às que prevalecem no mercado ou em que a companhia contrataria com
terceiros. (PERITO PF 2013)

485. Em caso de alienação direta do controle de companhia aberta, o adquirente é obrigado a


fazer oferta pública de aquisição das ações com direito a voto de propriedade dos demais acionistas
da companhia, assegurando-lhes o preço no mínimo igual a 80% do valor pago por ação com direito
a voto, integrante do bloco de controle. (PERITO PF 2013)

486. A diferença entre o preço pago na aquisição de mercadorias a prazo e o preço que seria
pago em uma aquisição de mercadorias à vista deve ser registrada como despesa de juros, e não
integra o estoque de mercadorias. (ANS 2013)

487. A prevalencia da essencia sobre a forma, introduzida pelas modificacoes a Lei nº


6.404/1976, nao era totalmente desconhecida pela contabilidade brasileira, mas ganhou maior forca
na nova legislacao. (MINISTÉRIO DA SAÚDE 2013)

488. Com as alteracoes legais e a publicacao dos pronunciamentos do CPC, houve a


substituicao do criterio de investimento relevante para a avaliacao da influencia significativa, com
vistas a avaliacao da participacao de uma empresa em outra. (MINISTÉRIO DA SAÚDE 2013)

489. No reconhecimento inicial, um ativo biologico deve ser mensurado ao valor justo,
subtraindo-se a despesa de venda. (MINISTÉRIO DA SAÚDE 2013)

490. Patrimonio liquido e o valor residual entre investimentos e capitais de terceiros.


(MINISTÉRIO DA SAÚDE 2013)

491. Antes da modificacao da Lei nº 6.404/1976, realizada em 2007, a demonstracao de fluxo de


caixa ja era recomendada pela CVM para as sociedades anonimas de capital aberto e era
obrigatoria para alguns segmentos economicos especificos. (MINISTÉRIO DA SAÚDE 2013)

492. A DMPL, constante do conjunto completo de demonstrações previsto pelo CPC, e


facultativa, segundo a atual Lei das Sociedades por Acoes. (MINISTÉRIO DA SAÚDE 2013)

493. A sociedade empresária constituída por ações deverá apresentar, ao final de cada exercício
social, as seguintes demonstrações financeiras: balanço patrimonial, demonstração dos lucros ou
prejuízos acumulados, demonstração do resultado do exercício, demonstração do fluxo de caixa e,
em caso de companhia aberta, demonstração do valor adicionado. (UNIPAMPA 2013)

Contabilidade AUFC TCU 2018 262


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
494. As vantagens das ações preferenciais incluem a prioridade na distribuição de dividendo —
fixo ou mínimo — e a prioridade no reembolso do capital. (UNIPAMPA 2013)

495. Capital social, reservas de capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros,
ações em tesouraria e prejuízos acumulados são itens que compõem o patrimônio líquido.
(UNIPAMPA 2013)

496. São classificadas como ativos não circulantes as seguintes classes de contas: ativo
realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado e intangível. (UNIPAMPA 2013)

497. A identificação da natureza dos elementos que compõem o patrimônio de uma entidade
constitui atividade que a contabilidade desenvolve com vistas ao estudo do patrimônio em seus
aspectos qualitativos. (UNIPAMPA 2013)

498. A contabilidade é uma ciência social cuja finalidade é permitir aos seus usuários, que
podem ser tanto pessoas físicas quanto pessoas jurídicas, a avaliação da situação econômica e
financeira de uma entidade, independentemente dessa entidade apresentar, ou não, finalidade
lucrativa. (UNIPAMPA 2013)

499. O balanço patrimonial é representado em duas colunas: na coluna da esquerda, devem


constar os itens do ativo, que representam aplicações de recursos, e, na coluna da direita, os itens
do passivo e do patrimônio líquido, que representam origens de recursos. (UNIPAMPA 2013)

500. Uma entidade que apresenta bens no valor de R$ 15.000, direitos no valor de R$ 10.000 e
obrigações no valor de R$ 30.000 encontra-se em situação de passivo a descoberto. (UNIPAMPA
2013)

501. Os descontos obtidos por uma empresa em razão do pagamento antecipado de uma dívida
devem ser registrados a crédito de uma conta de resultado (receitas) e a débito de uma conta
patrimonial (a conta do passivo que registra a operação). (UNIPAMPA 2013)

502. No registro contábil pelo método das partidas dobradas, o destino dos recursos representa o
débito e a origem o crédito. (UNIPAMPA 2013)

503. De acordo com as normas brasileiras de contabilidade, não se pode corrigir por meio de um
único lançamento de complementação o lançamento contábil em que haja inversão entre as contas
debitada e creditada e incorreção de valor. (UNIPAMPA 2013)

504. Após a ocorrência de transação comercial, os documentos emitidos servem de base para a
análise do contador e para o registro contábil do lançamento, assim como para o posterior controle
do livro razão. (UNIPAMPA 2013)

505. O lançamento contábil a débito de salários a pagar e a crédito de adiantamento a


empregados corresponde ao desconto de adiantamento concedido a empregado no momento da
contabilização da folha de pagamento. (UNIPAMPA 2013)

Contabilidade AUFC TCU 2018 263


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
506. Na folha de pagamento, o registro do valor pago ao trabalhador a título de salário-família
representa o crédito do empregador contra a previdência social. (UNIPAMPA 2013)

507. O IPI não é contabilizado como dedução das vendas para a apuração das vendas líquidas
na DRE, visto que não integra a base de cálculo da receita bruta de vendas. (UNIPAMPA 2013)

508. Para a apuração do lucro bruto operacional de uma empresa industrial, os aluguéis devem
ser computados no custo dos produtos elaborados. (UNIPAMPA 2013)

509. Para a apuração e contabilização das compras brutas, deve-se subtrair o ICMS incidente
sobre o valor das mercadorias adquiridas. (UNIPAMPA 2013)

510. As ações em tesouraria compõem o patrimônio líquido, tendo, invariavelmente, saldo


devedor. (UNIPAMPA 2013)

511. Por meio da conciliação contábil, é possível identificar divergências entre os saldos das
contas bancárias e o saldo contábil das empresas. (UNIPAMPA 2013)

512. O levantamento do balancete de verificação pode ser empregado para a avaliação da


exatidão matemática dos saldos das contas do livro razão. (UNIPAMPA 2013)

513. Despesas com PIS/PASEP e COFINS podem ser computadas como deduções da receita
bruta ou como despesas operacionais. (UNIPAMPA 2013)

514. As ações de uma sociedade anônima podem ser ordinárias, preferenciais ou de fruição,
sendo esta representada por ações que podem ser utilizadas para substituir ações integralmente
amortizadas. (UNIPAMPA 2013)

515. Os bônus de subscrição conferem aos seus titulares o direito de subscrever ações do
capital social, que será exercido mediante apresentação do título à companhia e pagamento do
preço de emissão das ações. (UNIPAMPA 2013)

516. Em uma sociedade anônima, o acionista é responsável somente pelo preço de emissão das
ações que subscrever ou adquirir. (UNIPAMPA 2013)

517. O capital autorizado corresponde a um limite de aumento do capital social, em valor do


capital ou em número de ações, previsto no estatuto social, independentemente da modificação
deste. (UNIPAMPA 2013)

518. A denominação da sociedade anônima pode conter o nome do fundador que tenha
concorrido para o êxito da empresa. (UNIPAMPA 2013)

519. O faturamento, que constitui a base de cálculo da COFINS, corresponde à receita bruta, da
qual podem ser excluídos dois tributos que a tenham integrado: o IPI e o ICMS. Este poderá ser
excluído quando destacado em nota fiscal e cobrado pelo vendedor dos bens ou prestador dos
serviços na condição de substituto tributário. (SERPRO 2013)

Contabilidade AUFC TCU 2018 264


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
520. O balanço patrimonial e a demonstração do resultado do exercício são demonstrações
complementares que, em conjunto, evidenciam a situação patrimonial e financeira da empresa.
(SERPRO 2013)

521. Para efeito de esclarecimento de forma mais ampla das normas brasileiras de contabilidade,
poderá ser emitida, quando necessária, a interpretação técnica. (SERPRO 2013)

522. São contas retificadoras do ativo as provisões, os encargos de depreciação, a amortização


e a exaustão que provocarão negativamente impactos no balanço patrimonial, retificando bens e
direitos a que se referirem. (SERPRO 2013)

523. Uma nota explicativa poderá estar relacionada a qualquer das demonstrações contábeis,
seja a demonstração do valor adicionado, seja a demonstração dos lucros ou dos prejuízos
acumulados. (SERPRO 2013)

524. No custo corrente, os ativos são contabilizados com base no montante pelo qual teriam de
ser pagos caso fossem adquiridos no presente; entretanto, a principal desvantagem é a perda de
objetividade. (SERPRO 2013)

525. Um bem (ou um direito) somente será considerado como ativo quando satisfaz a três
condições: gerar benefícios econômicos futuros; ser controlado pela entidade e ser resultante de um
evento que tenha ocorrido no passado. (SERPRO 2013)

526. A definição do passivo pode ser dividida em três aspectos cruciais: é uma obrigação atual; a
liquidação implicará desembolso de benefícios econômicos para a entidade; é resultado de eventos
passados. (SERPRO 2013)

527. As subvenções recebidas por uma entidade serão reconhecidas no resultado da companhia
somente quando forem atendidas as condições estabelecidas na contraprestação. (SERPRO 2013)

528. As partes beneficiárias e os bônus de subscrição são valores mobiliários que podem ser
alienados, e o produto dessa alienação é contabilizado em reserva de capital específica, exceto se
forem emitidos gratuitamente. (SERPRO 2013)

529. Os juros sobre o capital próprio creditado aos seus beneficiários são fato gerador para
incidência de imposto de renda. (SERPRO 2013)

530. Em contexto hiperinflacionario, a aplicacao do metodo da media ponderada para itens que
permanecem no estoque, em vez do metodo PEPS (primeiro que entra, primeiro que sai), possibilita
a melhoria da situacao liquida da entidade comercial, pois o lucro a ser tributado tende a ser menor.
(TELEBRÁS 2013)

Contabilidade AUFC TCU 2018 265


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
531. Nas notas explicativas devem ser indicados os principais critérios de avaliação dos
elementos patrimoniais, de cálculos de depreciação, de constituição de provisões para encargos ou
riscos e dos ajustes para atender a perdas prováveis na realização de elementos do ativo.
(TELEBRÁS 2013)

532. Independentemente do objeto social definido no estatuto social, a sociedade anônima será
mercantil e se regerá pelas leis e uso do comércio. (TELEBRÁS 2013)

533. Os estoques devem ser mensurados pelo valor de custo ou pelo valor realizável líquido,
devendo-se escolher aquele que for menor. (TELEBRÁS 2013)

534. O custo de um bem deve ser reconhecido como ativo imobilizado se houver previsão de que
os futuros benefícios econômicos associados ao bem retornarão à entidade e de que o custo do
bem será mensurado confiavelmente. (TELEBRÁS 2013)

535. A compra à vista de um terreno no valor de R$ 80.000,00 altera a composição qualitativa


dos elementos que integram o patrimônio de uma empresa, sem afetar, contudo, a situação
patrimonial líquida. (TELEBRÁS 2013)

536. O frete relativo às vendas de mercadorias constitui custos do período, devendo ser levados
a resultado no exercício de ocorrência do fato gerador. (TELEBRÁS 2013)

537. O custo do produto acabado e não vendido deve ser ativado na conta de estoque de
produtos acabados até o momento da venda, quando, então, deverá ser baixado para custo do
produto vendido. (TELEBRÁS 2013)

538. Os objetivos da análise de recuperabilidade dos valores registrados nas contas do ativo
imobilizado e do ativo intangível incluem a revisão e o ajuste dos critérios contábeis adotados para
determinar a vida útil econômica estimada dos referidos ativos e para calcular os valores de
depreciação, exaustão e amortização a que eles estariam sujeitos. (TELEBRÁS 2013)

539. A possibilidade de o custo de determinado item do ativo imobilizado ser mensurado com
confiabilidade está entre as condições para que esse item seja reconhecido como ativo.
(TELEBRÁS 2013)

540. Apesar de a regra geral estabelecer que receitas e despesas não devam ser compensadas
entre si, não há objeção a que pronunciamentos técnicos, interpretações ou orientações do CPC
exijam ou permitam esse procedimento. Nesse caso, o procedimento valerá somente para as
situações estabelecidas nesses instrumentos emitidos pelo CPC. (TELEBRÁS 2013)

541. As despesas podem ser classificadas na demonstração do resultado do exercício de acordo


com sua natureza ou função. (TELEBRÁS 2013)

542. As receitas com exportações não compõem a base de cálculo da COFINS, mas as receitas
financeiras sim. (TELEBRÁS 2013)

Contabilidade AUFC TCU 2018 266


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
543. O ICMS é um tributo não cumulativo. (TELEBRÁS 2013)

544. Uma entidade não deve reconhecer os custos da manutenção periódica de um item do ativo
imobilizado no valor contábil desse item. Pelo contrário, quando incorridos, esses custos são
reconhecidos no resultado. (CNJ 2013)

545. Os pronunciamentos do CPC determinam que, na fase em que o ativo intangível ainda não
está disponível para uso, sua capacidade de gerar benefícios econômicos futuros para recuperar
seu valor contábil é, usualmente, sujeita a maior incerteza que na fase em que ele já está disponível
para ser utilizado. Portanto, é necessário que a entidade proceda, no mínimo anualmente, ao teste
por desvalorização de ativo intangível que ainda não esteja disponível para uso. (CNJ 2013)

546. Quando o investimento em coligada, previamente classificado como mantido para venda,
não se enquadrar mais nas condições requeridas para essa classificação, deve ser aplicado o
método da equivalência patrimonial retrospectivamente, a partir da data de sua classificação como
mantido para venda. Logo, as demonstrações contábeis para os períodos abrangidos desde a
classificação do investimento como mantido para venda devem ser ajustadas de modo a refletir
essa informação adequadamente. (CNJ 2013)

547. A companhia aberta que adquire uma letra do Tesouro Nacional (LTN), classificando-a
como disponível para venda, deve, após o reconhecimento inicial do instrumento financeiro
adquirido, avaliar a LTN pelo seu valor justo, reconhecendo o efeito contábil dessa avaliação na
conta ajustes de avaliação patrimonial, do patrimônio líquido. (SEGER ES 2013)

548. Considere que 15 dias antes do encerramento do exercício social, uma máquina industrial
tenha apresentado valor contábil de R$ 100.000,00. Considere, ainda que, na data do encerramento
do exercício social, o contador tenha constatado que essa máquina poderia estar com problemas de
recuperabilidade do seu valor. A estimativa era que a máquina apresentasse um valor em uso de
R$ 95.000,00, um valor justo de R$ 102.000,00 e custos de venda no valor de R$ 3.000,00. Nessa
situação hipotética, em relação à avaliação desse ativo imobilizado, o contador deverá reconhecer
uma perda por valor recuperável no valor de R$ 1.000,00. (SEGER ES 2013)

549. O perdão de uma dívida relacionada a impostos devidos ao governo federal é um evento
que provoca o reconhecimento imediato de uma receita na contabilidade de uma empresa. (SEGER
ES 2013)

550. No caso de aquisição a prazo de um item do ativo imobilizado, o seu custo deve ser
calculado com base no equivalente ao preço à vista na data do reconhecimento. (SEGER ES 2013)

Contabilidade AUFC TCU 2018 267


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
551. A empresa ABC adquiriu uma patente capaz de gerar fluxos de entradas de caixa líquidos
por pelo menos dez anos. No entanto, há um compromisso firmado com um terceiro que pretende
comprar essa patente em quatro anos por 60% do valor justo da patente na data em que ela foi
adquirida pela empresa ABC, sendo intenção da empresa ABC vender a patente ao interessado em
quatro anos. Considerando os procedimentos contábeis estabelecidos pelo CPC em relação a
ativos intangíveis, a patente deve ser amortizada no prazo de quatro anos, com um valor residual
igual ao valor presente de 60% do valor justo da patente na data em que foi adquirida, estando
sujeita à redução no seu valor recuperável durante esse prazo. (SEGER ES 2013)

552. A teoria patrimonialista considerava como objeto de estudo da contabilidade os fenômenos


do patrimônio aziendal, dividindo seus estudos em estática patrimonial, dinâmica patrimonial e
relevação ou levantamento patrimonial. (TRT 10ª 2013)

553. As contas analíticas são a base do sistema de acumulação contábil e têm o maior grau de
detalhamento das informações contábeis. (TRT 10ª 2013)

554. A estrutura básica de uma rubrica contábil ou conta contempla o nome da conta, o período a
que ela se refere, seu saldo em valor monetário e seu movimento em determinado período. (TRT
10ª 2013)

555. A retificação de lançamento é o processo técnico de correção de registro que tenha sido
realizado com erro na escrituração contábil da entidade e pode ser feita por meio de estorno,
transferência ou complementação. (TRT 10ª 2013)

556. Os gastos incorridos com marcas, títulos de publicações, listas de clientes e outros itens
similares gerados internamente não devem ser reconhecidos como ativos intangíveis, ainda que a
entidade demonstre que esses gastos possam gerar benefícios econômicos futuros. (TRT 10ª 2013)

557. A reversão da reserva de contingências deve ser feita obrigatoriamente a crédito de lucros
acumulados. (TRT 10ª 2013)

558. Os ativos com valor residual maior que zero estão sujeitos à redução do seu valor
depreciável. Isso faz que o valor contábil desses ativos, ao final de sua vida útil, represente os
benefícios econômicos futuros que a venda desses bens ainda será capaz de proporcionar à
empresa que detém o seu controle. (ANP 2013)

559. O reparo e a manutenção de um ativo podem preservar suas condições originais, mas não
evitam a necessidade de depreciá-lo. No entanto, o programa de reparos e de manutenção é
considerado na determinação da vida útil do ativo, exercendo, assim, influência sobre o valor da
depreciação. (ANP 2013)

560. O pagamento antecipado por um serviço a ser prestado por terceiros, no prazo máximo de
um ano, não causa impacto imediato no resultado, devendo ser registrado a débito de uma conta do
ativo circulante e a crédito de disponibilidades. (ANP 2013)

Contabilidade AUFC TCU 2018 268


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
561. A baixa de uma duplicata cujo valor está totalmente provisionado não impactará o resultado
contábil da empresa, que deverá lançar um débito na conta retificadora de ativo em que está
registrado o valor acumulado da provisão. (ANP 2013)

562. Uma obrigação com vencimento em 2013, para a qual o devedor tem a expectativa e o
poder discricionário, garantido em contrato, de diferir o seu pagamento para 2014, deverá ser
classificada como um passivo não circulante no balanço patrimonial a ser encerrado em 31 de
dezembro de 2012. (ANP 2013)

563. No mês de outubro, determinada empresa efetuou um lançamento contábil mediante o qual
debitou a conta provisão para crédito de liquidação provisória (ativo) e creditou duplicatas a receber
(ativo). Na situação acima descrita, o lançamento contábil decorreu da baixa de duplicatas
consideradas incobráveis. (TRE MS 2013)

564. Em relação à contabilização da folha de pagamento da empresa, os encargos sociais da


empresa devem ser contabilizados de acordo com o regime de competência e geram exigibilidades
que se extinguem no momento do recolhimento. (TRE MS 2013)

565. A empresa X, credora de uma duplicata que se encontrava em cobrança descontada,


recebeu de sua agência bancária informação dando conta do recebimento do valor dessa duplicata.
Nessa situação hipotética, ao contabilizar a referida operação, a empresa X deverá fazer um
lançamento contábil de primeira fórmula para creditar a conta duplicatas a receber e debitar a conta
duplicatas descontadas. (TRE MS 2013)

566. Considerando que, em 1.o/10/2012, determinada empresa tenha alugado um galpão pelo
prazo de doze meses, mediante o pagamento à vista do valor total de R$ 24.000,00, e que, ao
longo de todo o ano de 2012, a citada empresa não tenha alugado nenhum outro bem, é correto
afirmar que a despesa antecipada de aluguel, em 31/12/2012, foi de R$ 18.000,00. (TRE MS 2013)

567. As contas que representam o capital próprio de uma entidade contábil incluem as contas
capital social; reserva estatutária; reserva legal; reserva de lucro a realizar. (TRE MS 2013)

568. De acordo com o pronunciamento conceitual básico (R1), do Comitê de Pronunciamentos


Contábeis, as características qualitativas fundamentais da informação contábil-financeira útil são
relevância e representação fidedigna. (TRE MS 2013)

569. O objetivo do relatório contábil-financeiro de propósito geral é fornecer informações contábil-


financeiras úteis aos investidores e credores. (TRE MS 2013)

570. A perda em um imobilizado decorrente do teste de recuperabilidade significa que o valor


contábil excedia o valor recuperável. (TRE MS 2013)

***

Contabilidade AUFC TCU 2018 269


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
Verdades CESPE/CEBRASPE
300 verdades numeradas e separadas por assunto (2011 - 2010)

Conceitos, objetivos e finalidades da contabilidade.

01 (CESPE/ANALISTA STM 2011) O objeto da contabilidade é o patrimônio, constituído pelo conjunto de


bens, direitos e obrigações próprios de determinado ente.

02 (CESPE/SECGE PE 2010) A contabilidade tem funções administrativas e econômicas.

03 (CESPE/SECGE PE 2010) O principal campo de aplicação da contabilidade são as aziendas.

04 (CESPE/ANALISTA TJ ES 2011) Diversos são os tipos de usuários interessados nas informações


contidas nas demonstrações contábeis das entidades. Um desses grupos é constituído pelos clientes,
cujo interesse é tanto maior quanto maior forem a sua dependência e a concentração nos
fornecimentos de algumas poucas entidades.

05 (CESPE/PERITO MPU 2010) Considere que uma empresa, após sucessivos prejuízos, ao atingir
passivos superiores a seus ativos, teve a falência decretada. Nessa situação, essa empresa ainda é
uma entidade contábil.

Patrimônio: componentes, equação fundamental do patrimônio,


situação líquida, representação gráfica.

06 (CESPE/TJ ES 2011) O patrimônio líquido tanto pode apresentar saldo credor quanto devedor.

07 (CESPE/ANALISTA TRT 21ª 2010) Muitas são as condições em que a equação patrimonial de uma
entidade pode apresentar-se, mas em nenhuma hipótese a situação líquida pode ser maior do que o
ativo total.

Balancete de verificação: conceitos, modelos e técnicas de elaboração.

08 (CESPE/ANALISTA TRE ES 2011) O balancete de verificação possibilita indicar erros na escrituração


contábil mesmo no caso de igualdade entre os somatórios das colunas de débito e de crédito, como,
por exemplo, quando o saldo de determinada conta é incompatível com a sua natureza.

09 (CESPE/PERITO PC ES 2011) O demonstrativo que apresenta os saldos das contas patrimoniais e de


resultado de uma entidade, bem como suas movimentações durante determinado período, é conhecido
como balancete de verificação e não se destina à publicação.

10 (CESPE/AGENTE ABIN 2010) O balancete de verificação é um relatório de conferência que


corresponde a uma simples listagem dos saldos devedores e credores, cujos totais devem ser iguais.

11 (CESPE/AGENTE ABIN 2010) O balancete analítico relaciona as subcontas de segundo, terceiro e


outros graus e o balancete sintético relaciona apenas as contas principais ou de primeiro grau.

Contabilidade AUFC TCU 2018 270


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
FATOS CONTÁBEIS E RESPECTIVAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS

12 (CESPE/ANALISTA TRT 21ª 2010) O aumento do capital social mediante a incorporação de reservas
constitui um fato contábil permutativo, sem alteração no total do ativo da empresa.

13 (CESPE/TÉCNICO TRE ES 2011) Se uma empresa contratou um eletricista e, como pagamento,


entregou mercadorias de seu estoque, e se o valor do serviço recebido superou o custo da mercadoria
entregue, então a empresa terá de reconhecer um fato administrativo modificativo diminutivo.

14 (CESPE/TÉCNICO TRE ES 2011) Considera-se a compra a prazo de uma cafeteira para preparo do
lanche dos empregados um fato administrativo permutativo.

15 (CESPE/ANALISTA TRE ES 2011) O pagamento de um encargo, como, por exemplo, salários e


aluguéis, pode ser considerado um fato permutativo ou modificativo, dependendo da data de
ocorrência do respectivo fato gerador.

 Considerando que certa empresa comercial adquiriu a prazo o produto X de uma indústria Y, cuja nota
fiscal de venda continha as informações apresentadas no quadro acima, julgue os itens que se
seguem.

16- A compradora, que é contribuinte do ICMS, deve registrar contabilmente o fato da seguinte forma:
debitar a conta estoques pelo valor de R$ 9.000,00, debitar a conta ICMS a recuperar pelo valor de R$
1.700,00 e creditar a conta fornecedores pelo valor de R$ 10.700,00.

17- O valor do IPI de R$ 700,00, pago na nota fiscal, integra o custo de aquisição do estoque na empresa
comercial.

18- A provisão para créditos de liquidação duvidosa fundamenta-se no princípio contábil da prudência, que
considera, entre as opções aceitáveis, o menor ativo.

19- Caso seja feito débito em uma provisão, constituída e classificada no ativo circulante, o capital total à
disposição da empresa sofre aumento concomitante.

20- Um hotel aceitou reservas para o carnaval de 2010, recebendo o valor das diárias correspondentes a
esse período em agosto de 2009. Nessa situação, esse recebimento só pode ser registrado como
receitas do exercício em 2010.

21- Dois amigos abriram uma malharia, cada um contribuindo com R$ 15.000,00 para o início do negócio.
Um dos sócios integralizou sua parte com dinheiro e matéria-prima, e o segundo, com as máquinas.
Nessa situação, 100% do capital da empresa é constituído de recursos próprios.

22- Para atender à demanda diária, determinado restaurante compra, toda madrugada, frutos do mar de
uma cooperativa de pescadores, sendo que os pagamentos são realizados a cada quinze dias, dentro
do mês em que ocorreu a compra. Nessa situação, essas compras devem ser registradas
contabilmente, pelo restaurante, como despesas do mês.

Contabilidade AUFC TCU 2018 271


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
23- Determinada operadora de turismo trocou uma de suas vans de transporte de clientes por outra de
modelo mais recente. Nessa situação, para dar baixa do veículo substituído, o contador deve creditar a
conta específica que registra o custo desse ativo e debitar a conta de depreciação acumulada
correspondente, pelos valores registrados no momento da baixa.

24- Considerando os fatos e os efeitos no mesmo ciclo contábil, entendido como o processo pelo qual as
entidades fazem suas demonstrações contábeis correspondentes a determinado período de tempo, é
correto afirmar que a situação líquida da entidade é aumentada pelo aumento do desconto obtido na
liquidação de passivos não circulantes.

25- Os fatos contábeis são ocorrências que alteram a composição do patrimônio.

26- Uma clínica radiológica comprou um mamógrafo digital, por R$ 403.200,00, em 31/10/2006. Segundo o
fabricante, a vida útil do aparelho é de oito anos. Nessa situação, se a empresa realizar a depreciação
pelo método linear, no final de 2009, o valor líquido desse bem será aproximadamente 60% do valor de
custo.

27- Uma indústria farmacêutica realiza somente vendas a prazo, que variam de 90 a 180 dias. Em
setembro de 2008, essa indústria recebeu uma encomenda de um lote de medicamentos avaliada em
R$ 600.000,00. A entrega foi realizada em novembro de 2008, quando começou a contar o prazo para
o recebimento. Nessa situação, para registrar a transação de venda, a contabilidade deveria registrar a
receita no valor de R$ 600.000,00, em novembro de 2008.

Contabilidade AUFC TCU 2018 272


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
CONTAS E APURAÇÃO DE RESULTADOS

28 (CESPE/SESA ES 2011) Um direito realizável no próximo exercício derivado de vendas a sociedades


coligadas e controladas que não constituam negócios usuais na exploração objeto da empresa são
classificados no ativo não circulante.

29 (CESPE/TÉCNICO STM 2011) Os cheques devem ser contabilizados na data de sua emissão, quando
essa data corresponder aproximadamente à data de entrega aos beneficiários. Assim, o saldo da conta
bancos, no balancete de verificação mensal, deve apresentar o valor do saldo bancário deduzido do
valor dos cheques emitidos, independentemente de sua compensação bancária. Caso os cheques não
tenham sido entregues aos favorecidos e possuam valores substanciais, a empresa deve deduzir o
valor do cheque somente na data em que o mesmo for entregue.

30 (CESPE/TÉCNICO STM 2011) Os gastos com seguros contratados para o transporte de ativos
integrantes do imobilizado devem ser considerados como custo do referido bem e incorporados ao
valor de aquisição do ativo.

31 (CESPE/PREVIC 2011) O registro do aumento de determinada conta do lado esquerdo do razonete


não significa que a conta deva estar posicionada no lado esquerdo no balanço patrimonial.

32 (CESPE/SECGE PE 2010) Capital social é a conta genérica que traz como espécies o capital subscrito
e o capital a realizar, a ser apresentado como dedução.

33 (CESPE/SECGE PE 2010) Com relação a um sistema que emprega o método das partidas dobradas,
o valor total dos débitos é sempre igual ao valor total dos créditos e o total dos saldos devedores é
sempre igual ao total dos saldos credores.

34 (CESPE/SECGE PE 2010) As despesas antecipadas e os gastos classificáveis no ativo permanente


diferido distinguem-se, entre outros aspectos, pela ocorrência do respectivo fato gerador.

35 (CESPE/AGENTE ABIN 2010) Participações em outras empresas, caixa e equivalentes de caixa e


imposto a recuperar são contas do ativo.

36 (CESPE/ANALISTA INMETRO 2010) A necessidade de informações complementares que auxiliem os


usuários na tomada de decisões econômicas justifica a existência de demonstrações acessórias não
contábeis.

37 (CESPE/OFICIAL ABIN 2010) Na conta numerário em trânsito, são registradas as remessas de


dinheiro para filiais, feitas por meio de cheques, justificando-se, portanto, a classificação da conta entre
as disponibilidades da empresa.

38 (CESPE/ANALISTA TJ ES 2011) Em um modelo de plano de contas, a conta encargos financeiros a


transcorrer, de natureza devedora, é retificadora de empréstimos e financiamentos, tanto no passivo
circulante como no passivo não circulante.

39- O reconhecimento de despesa de depreciação mensal provoca variação patrimonial de natureza


quantitativa, afetando o resultado líquido para menos.

40- Em ambiente inflacionário, quando um estoque é avaliado pelo método PEPS (primeiro que entra,
primeiro que sai), o saldo da conta estoque é maior que o que seria apurado, caso o método de
avaliação escolhido fosse a média ponderada móvel.

41- A conta patrimonial ajuste a valor de mercado é redutora do ativo.

42- São partes de um plano de contas: descrição do funcionamento das contas, elenco de contas e
método de encerramento de contas, entre outras.

Contabilidade AUFC TCU 2018 273


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
43- A conta caixa representa um bem patrimonial e não um direito.

44- A conta bancos conta movimento representa um direito da empresa junto ao banco depositário dos
recursos financeiros disponíveis em conta-corrente.

Livros obrigatórios e facultativos

45 O diário é um livro obrigatório para fins de escrituração contábil.

46 O razão é considerado um livro contábil.

47 O balancete de verificação, embora possa identificar erros decorrentes de incorreta aplicação do


método das partidas dobradas, é ineficaz para a correção de erros constituídos por lançamentos
invertidos ou duplicados.

48 Mesmo com a escrituração eletrônica do livro diário, permanece a regra que ele deve conter termo de
abertura e de encerramento, além de ser numerado seguidamente e não conter rasuras.

49 O livro diário e o livro razão constituem registros permanentes da entidade e, quando escriturados em
forma eletrônica, serão constituídos por um conjunto único de informações das quais estes livros se
originam.

50 As tabelas abaixo apresentam partes de livros de uso obrigatório na contabilidade, conforme


determinação da Lei n.º 6.404/1976. O livro A e o livro B são, respectivamente, os livros razão e diário.

51 As empresas optantes pelo regime do lucro presumido que não mantiverem escrituração completa
deverão escriturar o livro caixa, incluindo o movimento bancário, ou seja, cheques recebidos e
respectivos depósitos, e cheques emitidos e respectivos pagamentos.

Contabilidade AUFC TCU 2018 274


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
Método das partidas dobradas
Lançamentos de 1ª, 2ª, 3ª, e 4ª fórmulas
Regime de competência e regime de caixa

52 (CESPE/ANALISTA TJ ES 2011) Na formalização do aumento de capital de uma companhia, o


adiantamento de capital correspondente será baixado, mediante lançamento a débito, creditando-se o
capital social.

53 (CESPE/ANALISTA TRE ES 2011) Um cliente solicitou serviço a uma empresa, que devia ser
prestado em período posterior, pagando um sinal antecipadamente. Nessa situação, o lançamento
contábil correspondente, que deve ser efetuado pela empresa, será o registro do débito e do crédito
em contas patrimoniais.

54 (CESPE/ANALISTA TRE ES 2011) Os lançamentos de ajustes realizados ao final do período contábil


tornaram uma situação patrimonial líquida negativa em positiva. Nessa situação, os saldos credores
das contas de resultados superarão os saldos devedores das outras contas de resultado.

55 (CESPE/ANALISTA TRE ES 2011) Os lançamentos de encerramento de contas de resultado foram


realizados ao final de um período contábil. Nessa situação, as contas de receitas, de despesas e de
custos deverão ser zeradas em contrapartida com uma conta de apuração de resultado do exercício.

56 (CESPE/ANALISTA TRE ES 2011) Determinada empresa mantém fundo fixo de caixa. Nessa
situação, a recomposição do fundo é feita com um lançamento contábil de primeira fórmula.

Considere que determinada companhia metalúrgica fabricante de artefatos para cozinha tenha
adquirido cinco toneladas de chapas de aço pelo valor de R$ 250.000,00, a serem pagos em trinta
dias. Com base nessa situação, julgue os itens 57 e 58.

57 (CESPE/ANALISTA STM 2011) O momento adequado para contabilização da transação mencionada


independe da data de entrada da mercadoria na metalúrgica.

58 (CESPE/ANALISTA STM 2011) Caso a transação esteja isenta de impostos, o evento será
adequadamente representado na contabilidade por um lançamento de primeira fórmula.

59 (CESPE/ANALISTA STM 2011) Em uma empresa contribuinte do ICMS, o lançamento apresentado


abaixo representa um aumento de R$ 40.000,00 em ativos e passivos.
D – Matéria-prima R$ 32.000,00
D – ICMS R$ 8.000,00
C – Fornecedores R$ 40.000,00

60 (CESPE/ANALISTA STM 2011) Considere o lançamento a seguir.


D – Bancos conta movimento R$ 97.500,00
D – Juros passivos R$ 2.500,00
C – Duplicatas Descontadas R$ 100.000,00
Nesse lançamento, são utilizadas contas patrimoniais e de resultado e há redução da situação
patrimonial líquida.

61 (CESPE/PERITO PC ES 2011) O método das partidas dobradas pressupõe que toda variação negativa
em bens e direitos será representada por um crédito em contas patrimoniais ativas, em contrapartida a
débito de mesmo valor em uma ou mais contas patrimoniais ou de resultado.

62 (CESPE/SECGE PE 2010) As demonstrações contábeis são relatórios, organizados sinteticamente,


em que se resumem as informações contábeis de forma metódica, atendendo cada um a uma
finalidade específica.

Contabilidade AUFC TCU 2018 275


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
63 (CESPE/ANALISTA INMETRO 2010) O regime de competência, conforme descrito na NBCT-1,
caracteriza-se por determinar o reconhecimento de obrigações e direitos que ainda não produziram
efeitos sobre o caixa.

64 (CESPE/ANALISTA TRT 21ª 2010) Se determinada empresa descontou uma duplicata, para a qual
seu banco cobrou uma taxa de 5% do valor total do título, o registro dessa operação deverá envolver
um lançamento de terceira fórmula.

65 (CESPE/ANALISTA TRT 21ª 2010) Entre as formalidades intrínsecas da escrituração contábil, consta
a obrigação de manter livros sem rasuras, emendas, entrelinhas, borrões ou raspaduras, espaços em
branco, observações ou escritas à margem.

66 Lançamento de terceira fórmula registra fatos que envolvem mais de uma conta devedora e uma só
conta credora.

67 São elementos essenciais de um lançamento contábil: data, conta debitada, conta creditada, histórico
e valor.

68 O método das partidas dobradas pressupõe a inexistência de devedor sem credor correspondente.

69 A compra de material de escritório por R$ 2.000,00 à vista e com pagamento em dinheiro gera um
lançamento de primeira fórmula.

70 O registro contábil utilizando mais de uma conta devedora e mais de uma conta credora significa o
registro simultâneo de um lançamento de quarta fórmula.

71 Para efetuar um lançamento de segunda fórmula, o contabilista deverá utilizar uma conta devedora e
mais de uma conta credora.

72 A contabilidade utiliza-se de registros por meio de lançamentos de partidas dobradas.

73 A escrituração será executada com base em documentos de origem externa ou interna ou, na sua
falta, em elementos que comprovem ou evidenciem os fatos e a prática de atos administrativos.

74 Ao efetuar o pagamento de uma obrigação com desconto, têm-se uma diminuição do ativo e do
passivo e aumento do patrimônio líquido.

75 Ao efetuar a aquisição de veículo a prazo, têm-se aumento do ativo e do passivo, não sendo afetado o
patrimônio líquido.

76 O registro de instrumentos financeiros derivativos (IFD) não afeta o resultado do exercício. O valor total
do ativo da empresa que adquire o IFD não é modificado no momento da operação.

77 Considere que um contador tenha registrado indevidamente um adiantamento efetuado a fornecedor


da maneira a seguir.

D – fornecedores

C – bancos

Nessa situação, o contador deverá efetuar o seguinte lançamento para corrigir o registro indevido.

D – adiantamentos a fornecedores

C – fornecedores

Contabilidade AUFC TCU 2018 276


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
78 De acordo com o sistema de partidas dobradas, um lançamento de primeira fórmula cujo registro a
débito diminua o passivo pode ter como contrapartida um registro a crédito diminuindo o ativo.

79 (Adaptada) Ao contabilizar a aquisição de um veículo financiado, a empresa debitará o ativo não


circulante imobilizado e creditará o passivo circulante. Se a empresa adquirir a prazo o direito sobre
uma marca, o correto registro será a débito de ativo não circulante intangível e a crédito de passivo
circulante.

Critérios de avaliação do ativo e passivo

80 Créditos de funcionamento e créditos de financiamento são contas a receber distintas, porque os


créditos de funcionamento referem-se a valores decorrentes de atividades normais da empresa e os
créditos de financiamento consistem em valores de operações estranhas às atividades da empresa.

81 As despesas do exercício seguinte devem ser contabilizadas em conta de ativo.

82 Se uma empresa tiver aplicações temporárias em ações, sem cotação no mercado e sem liquidez,
essa participação societária deverá ser classificada como um investimento a longo prazo.

83 É correto afirmar que as aplicações em instrumentos financeiros derivativos, classificados no ativo,


serão registradas pelo valor justo, quando as aplicações estiverem disponíveis para a venda.

84 Ao avaliar se determinado item enquadra-se na definição de ativo, passivo ou patrimônio líquido, deve-
se atentar para a sua essência e para a realidade econômica, não apenas para a sua forma legal.

85 Uma característica essencial para a existência de um passivo é que a entidade tenha uma obrigação
presente.

86 O valor correspondente às férias dos empregados deve ser reconhecido contabilmente como custo
e(ou) despesa mensalmente, mediante constituição de provisão, classificável no passivo circulante.

87 A conta provisão para crédito de liquidação duvidosa é classificada no ativo e creditada na sua
constituição.

88 Para que sejam mensuradas e registradas as perdas de valor do capital aplicado em bens do
imobilizado, a companhia deverá efetuar, periodicamente, análise sobre a recuperação dos valores
registrados no imobilizado e no intangível, principalmente quando houver decisão de interromper os
empreendimentos ou atividades a que se destinavam.

89 A perda referente a créditos de liquidação duvidosa que não tenha sido provisionada proporciona
débito no resultado do exercício e crédito na conta de valores a receber.

90 A aquisição de ações de outras companhias pode ser registrada em conta de ativo circulante quando a
empresa que adquiriu as ações resolva que estas serão comercializadas em um período curto de
tempo. O registro dessa operação não afeta o valor total do ativo circulante da empresa que adquiriu
as ações.

91 Os bens incorpóreos destinados à manutenção da companhia ou utilizados com essa finalidade, antes
classificados no ativo imobilizado, passaram a classificar-se no intangível.

92 A contabilização dos investimentos permanentes que fazem parte de um mesmo grupo ou que estejam
sob controle comum deve ser efetuada pelo método de equivalência patrimonial, independentemente
de sua relevância.

Contabilidade AUFC TCU 2018 277


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
93 O valor líquido pelo qual os investimentos podem ser alienados a terceiros é considerado valor justo.

94 A constituição da provisão para perda de investimentos reduzirá o valor total do grupo ativo-
permanente, enquanto a constituição da provisão para contingências judiciais aumenta o valor total do
passivo.

95 O registro da reversão da provisão para desvalorização de estoques proporciona acréscimo ao


resultado do exercício e débito no ativo circulante.

96 (Adaptada) No ativo não circulante intangível, serão contabilizados os direitos que tenham por objeto
bens incorpóreos destinados à manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade.

97 Serão contabilizados no ativo realizável em longo prazo os direitos realizáveis após o término do
exercício seguinte. Os derivados de empréstimos a sociedades coligadas ou a diretores e que tenham
vencimentos no mesmo exercício da concessão do empréstimo também serão contabilizados no ativo
realizável em longo prazo.

98 (Adaptada) O fundo de comércio adquirido será contabilizado em conta do ativo não circulante
intangível, enquanto as aplicações em instrumentos financeiros derivativos serão contabilizas em ativo
circulante pelo seu valor justo, quando se tratar de aplicações destinadas a negociação ou disponíveis
para venda imediata.

Contabilidade AUFC TCU 2018 278


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
O patrimônio líquido

99 Com as modificações havidas no texto da Lei das Sociedades por Ações, substituiu-se, na
representação do patrimônio líquido, a reserva de reavaliação pelos ajustes de avaliação patrimonial.
Tais ajustes constituem contrapartidas tanto de aumentos como de diminuições no valor atribuído a
componentes, seja do ativo, seja do passivo.

100 A contabilização da aquisição de ações da própria empresa reduz o valor do disponível e também do
patrimônio líquido. O oposto ocorre quando os sócios resolvem aumentar o capital da empresa em
dinheiro.

101 A reserva para contingências será revertida no exercício em que deixarem de existir as razões que
justificaram a sua constituição ou em que ocorrer a perda. Sua constituição fundamenta-se na
compensação, em exercício futuro, da diminuição do lucro decorrente de perda julgada provável, cujo
valor possa ser estimado.

102 Os lucros registrados na reserva de lucros a realizar, quando realizados e se não tiverem sido
absorvidos por prejuízos em exercícios subsequentes, deverão ser acrescidos ao primeiro dividendo
declarado após a realização.

103 As subvenções para investimentos recebidas pela empresa poderão ser convertidas em reserva de
incentivos fiscais, a qual poderá ser excluída da base de cálculo do dividendo obrigatório.

104 O limite máximo do saldo da reserva de lucros é o valor do capital social, excluída a soma das
reservas para contingências, de lucros a realizar e da reserva de incentivos fiscais.

105 (Adaptada) Os ajustes de avaliação patrimonial permanecerão no patrimônio líquido até a sua
realização em receitas ou despesas. Esses ajustes correspondem a contrapartidas de aumento ou
diminuição de valores atribuídos a elementos do ativo permanente em conseqüência da sua avaliação
a valor justo.

106 Para efeito de distribuição de dividendos pode ser excluído da base dos cálculos dos dividendos
obrigatórios o valor destinado a reserva de incentivos fiscais.

107 Entre as contas apresentadas no patrimônio líquido, encontra-se a conta de prejuízos acumulados,
que ganhou destaque com a extinção da conta de lucros acumulados. Com essa extinção, o saldo de
lucros apurados pela empresa deve ser destinado aos sócios, na forma de dividendos, e pode tanto
compensar saldo de prejuízos acumulados anteriores quanto ser transferido para as contas de
reservas de lucros.

108 As doações e subvenções para investimentos, independentemente de sua origem, serão


contabilizadas como receita do exercício. No caso de valores oriundos do setor público, estes poderão,
após sua transferência ao patrimônio líquido, ser destinados à reserva de lucros de incentivos fiscais.

109 Os órgãos de administração podem sugerir que a assembléia geral destine à reserva de incentivos
fiscais parcela do lucro líquido decorrente de doações ou subvenções governamentais para
investimentos. Desse modo, o valor destinado poderá ser excluído da base de cálculo do dividendo
obrigatório.

Contabilidade AUFC TCU 2018 279


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
110 No caso de o saldo das reservas de lucros — exceto as de contingências, de incentivos fiscais e de
lucros a realizar — atingir o limite do capital social, a assembléia deliberará sobre a aplicação do
excesso na integralização, no aumento do capital social ou na distribuição de dividendos do período
em questão.

111 A reserva de capital constituída com recursos advindos da venda de partes beneficiárias pode ser
destinada ao resgate desses títulos.

112 Antes de qualquer participação, deve ser deduzido do resultado apurado no exercício o montante
referente a prejuízos acumulados e à provisão para o imposto sobre a renda. Caso ocorra prejuízo no
exercício, este prejuízo será obrigatoriamente absorvido pelo saldo de reservas de lucros e, caso ainda
exista saldo negativo remanescente, pela reserva legal, nessa ordem.

113 Com o intuito de preservar-se financeira e economicamente, a empresa deve constituir reserva de
lucros a realizar. A assembleia geral poderá destinar para essa reserva o montante do dividendo
obrigatório, previsto em lei ou no estatuto da empresa, que ultrapassar a parcela realizada do lucro
líquido do exercício.

Contabilidade AUFC TCU 2018 280


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
Operações contábeis comuns às empresas comerciais, industriais e de
prestação de serviços

114 (CESPE/CONTADOR SEDUC AM 2011) Um passivo decorrente de garantia de produto tem a


contrapartida de uma conta de despesa. Esse fato ocorre porque, nessa situação, surge uma
obrigação sem o correspondente reconhecimento de um ativo.

115 (CESPE/CONTADOR SEDUC AM 2011) A baixa de mercadorias por doação proporciona um débito
na demonstração do resultado do exercício e um crédito na conta de mercadorias, produzindo um fato
modificativo sem a contrapartida em conta de receita.

Considerando que determinada empresa tenha vendido, à vista, um bem de seu ativo imobilizado por
R$ 34.500,00, e sabendo que esse bem, quando adquirido, há três anos e sete meses, possuía vida
útil remanescente de dez anos e foi registrado pelo custo de R$ 54.000,00, julgue os itens 116 a 118.

116 (CESPE/CONTADOR CORREIOS 2011) Na demonstração de resultados do exercício, segundo


previsão da Lei nº 6.404/1976 (Lei das Sociedades por Ações) e suas atualizações, o resultado obtido
na alienação do imobilizado deverá ser registrado como outras receitas e servirá de base para a
apuração do resultado antes dos tributos.

117 (CESPE/CONTADOR CORREIOS 2011) Será registrado um prejuízo na alienação, caso a empresa
utilize o método da linha reta para depreciação desse bem.

118 (CESPE/CONTADOR CORREIOS 2011) Caso a empresa utilize o método da soma dos dígitos para
depreciação do bem, será registrado um lucro superior a R$ 10.000,00 na alienação.

119 (CESPE/CONTADOR CORREIOS 2011) Deve-se registrar em conta de passivo uma obrigação
presente que provavelmente requeira um sacrifício de ativos.

120 (CESPE/CONTADOR CORREIOS 2011) Quando uma obrigação presente ou possível provavelmente
não exija sacrifício de ativos, o reconhecimento de qualquer provisão é inexigível. Entretanto, exige-se
a divulgação como passivo contingente.

121 (CESPE/TJ ES 2011) Aplicação financeira com rendimentos prefixados efetuada em dezembro de x2,
com vencimento em fevereiro de x3, deve proporcionar a apropriação da receita financeira para os dois
exercícios.

122 (CESPE/ANALISTA TJ ES 2011) Há duas regras gerais de apuração para o PIS/PASEP: incidência
não cumulativa e incidência cumulativa. Como a incidência não cumulativa acarretaria uma perda na
arrecadação e, em princípio, essa perda deveria ser compensada, adotaram-se alíquotas diferentes:
0,65% para a incidência cumulativa e 1,65% para a não cumulativa.

123 (CESPE/ANALISTA TJ ES 2011) As mercadorias devem ser avaliadas pelo custo de aquisição,
deduzido de provisão para ajuste ao valor de mercado, quando este for inferior. O valor de mercado
pode ser utilizado em quaisquer circunstâncias no caso de mercadorias fungíveis, se esse for o
costume mercantil.

124 (CESPE/ANALISTA TJ ES 2011) O ICMS a recuperar e os descontos incondicionais concedidos pelo


fornecedor não integram o custo de aquisição de estoques.

125 (CESPE/ANALISTA TRE ES 2011) Se as circunstâncias justificarem, as provisões devem ser


constituídas ainda que a entidade correspondente esteja operando com prejuízo.

Contabilidade AUFC TCU 2018 281


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
126 (CESPE/ANALISTA TRE ES 2011) Enquanto, no sistema de inventário periódico, o valor do estoque
final de mercadorias é conhecido por meio de um mecanismo extracontábil, no sistema de inventário
permanente, é a própria contabilidade que fornece a informação a respeito do estoque existente em
cada momento.

127 (CESPE/ANALISTA TRE ES 2011) Uma empresa comercial iniciou o mês de dezembro de 2010 com
um estoque avaliado em R$ 10.000,00. Na primeira quinzena, comprou mercadorias, a prazo, no valor
de R$ 6.000,00. Na segunda quinzena, efetuou compra de mercadorias, no valor de R$ 8.000, à vista.
Nessa empresa, ocorreram, ainda, as seguintes operações: a metade do estoque disponível para
venda no mês foi vendido; a empresa concedeu um desconto comercial de 10% no valor das vendas;
30% da primeira compra foram devolvidos por não atender às especificações; na segunda compra, foi
dado um abatimento no valor de R$ 500,00; e foram pagos os fretes das compras do mês, nos valores
de R$ 300,00, cada um.
Nessa situação, é correto afirmar que as compras líquidas do mês de dezembro de 2010 foram iguais
a R$ 12.300,00.

128 (CESPE/TÉCNICO STM 2011) Ao se contabilizar o ajuste a valor presente de contas passivas, os
juros embutidos no valor do ativo adquirido são eliminados e o financiamento é registrado pelo saldo
líquido, que é obtido pelo valor nominal subtraído dos juros a transcorrer.

129 (CESPE/PREVIC 2011) Quando determinada mercadoria comprada por empresa que utiliza o sistema
de inventário permanente precisa ser devolvida, o valor correspondente deve ser lançado a crédito
diretamente na conta de estoques.

130 (CESPE/PREVIC 2011) Algumas despesas e receitas devem ser excluídas dos grupos de resultados
para integrar os grupos patrimoniais da entidade, em função de definições decorrentes da competência
do exercício.

131 (CESPE/SECGE PE 2010) Para efeito da determinação do lucro tributável, as empresas não podem
constituir provisão para créditos de liquidação duvidosa.

132 (CESPE/TÉCNICO INMETRO 2010) Tanto nas empresas comerciais quanto nas industriais, obtém-se
o valor do estoque final de mercadorias e materiais utilizando-se os dados constantes em inventários
periódicos e(ou) em inventários permanentes —, procedimento que é conhecido como regime de
inventários. Acerca das características desse regime, o inventário periódico dificulta a identificação de
saídas que não foram motivadas por vendas.

133 (CESPE/OFICIAL ABIN 2010) As compras, ainda não recebidas, cujo transporte seja de
responsabilidade do vendedor (FOB-destino) e as mercadorias recebidas de terceiros, em
consignação, não devem ser incluídas no valor do estoque da empresa.

134 (CESPE/OFICIAL ABIN 2010) No caso de existir um contrato oneroso, isto é, um contrato que não
pode ser cancelado sem se pagar compensação a outra parte, a obrigação contábil será reconhecida e
mensurada como provisão no passivo.

135 (CESPE/OFICIAL ABIN 2010) Se a entidade não tiver direito incondicional de diferir a liquidação do
passivo durante pelo menos doze meses após a data do balanço, esse passivo deverá,
obrigatoriamente, ser classificado como circulante.

136 (CESPE/AGENTE ABIN 2010) Determinada empresa comprou uma máquina para uso no valor de R$
100.000,00. A vida útil desse ativo é estimada em 10 anos, ao fim dos quais a empresa espera um
valor residual de R$ 20.000,00. Nessa situação, admitindo-se que a empresa utilize o método de
depreciação linear, ela deverá contabilizar, anualmente, uma despesa de depreciação no valor de R$
8.000,00.

Contabilidade AUFC TCU 2018 282


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
137 (CESPE/AGENTE ABIN 2010) Os produtos de determinada empresa destinados à venda foram
danificados, quando estavam em depósito, por causa de forte chuva que inundou a região onde o
depósito se localizava. O custo de cada unidade, antes da inundação, estava avaliado em R$ 5,00.
Uma pesquisa no mercado mostrou que seria possível vender os produtos, após a enchente, por R$
3,00. Nessa situação, considerando-se que o estoque era de 300.000 unidades, a empresa
contabilizará uma baixa para ajuste a valor de mercado no valor de R$ 600.000,00.

138 (CESPE/AGENTE ABIN 2010) Determinada empresa adquiriu estoques no valor de R$ 200.000,00,
gerando uma obrigação a ser liquidada em 60 dias. Segundo acordo entre a empresa e o fornecedor, a
liquidação antecipada da obrigação, com o pagamento realizado 30 dias após a aquisição dos
estoques, resultará em um desconto financeiro no valor de R$ 2.000,00. Nessa situação, se o
comprador liquidar a obrigação antecipadamente, o vendedor terá de contabilizar como despesa
financeira o valor do desconto concedido.

139 venda a prazo, com desconto incondicional


débito em: desconto comercial concedido clientes
crédito em: vendas

140 venda de máquina (imobilizado) com prejuízo


débito em: caixa
depreciação acumulada
outros resultados operacionais
crédito em: máquinas

141 (CESPE/TÉCNICO MPU 2010) Às empresas que exploram agricultura ou pecuária, que possuem
plantações ou criação de gado em regiões onde ocorrem sazonalmente geadas ou secas, é facultada a
constituição da reserva para contingências.

142 (CESPE/TÉCNICO MPU 2010) O registro de instrumentos financeiros destinados à venda futura,
atualmente denominados disponíveis para venda, ocorre pelo valor histórico.

143 (CESPE/ANALISTA MPU 2010) Uma empresa adquiriu, a prazo, mercadorias no exterior cujo valor,
de R$ 45.000,00, corresponde à fatura comercial de US$ 25.000,00 emitida pelo fornecedor
estrangeiro. Na data do balanço, o dólar estava cotado a R$ 2,00. Nessa situação, respeitando o
princípio da competência, a empresa deverá fazer um lançamento contábil no valor de R$ 5.000,00,
debitando a conta variação cambial (despesas financeiras) e creditando a conta patrimonial
fornecedores estrangeiros.

144 (CESPE/ANALISTA MPU 2010) Determinado ativo imobilizado apresentou resultado econômico pior
que o esperado. A empresa estimou, com base em estudo técnico, que o valor contábil líquido era
maior que o valor recuperável. Nessa situação, no balanço patrimonial, o valor do imobilizado deve ser
reduzido pelas perdas estimadas por valor não recuperável.

 A Cia. Comercial YY comprou à vista e em dinheiro, para revender, 10 mercadorias ao preço unitário
de R$ 100,00, com incidência de IPI à alíquota de 20% e de ICMS à alíquota de 17%. A nota fiscal da
operação está ilustrada a seguir.

Contabilidade AUFC TCU 2018 283


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
Considerando as informações acima e sabendo que a Cia. Comercial YY é contribuinte do ICMS e não
do IPI, julgue os itens a seguir.

145 O valor do IPI deverá ser contabilizado como custo de aquisição das mercadorias, porque a empresa
não é contribuinte do IPI.

146 O valor do IPI não poderá ser aproveitado como crédito tributário, porque a empresa é contribuinte
somente do ICMS.

147 A empresa deverá contabilizar o valor de R$ 204,00 como ICMS a recuperar, porque a empresa é
contribuinte desse imposto.

148 Débitos em estoque de matérias-primas, ICMS-conta corrente e IPI-conta corrente correspondendo a


crédito em fornecedores é o lançamento contábil que representa uma compra a prazo de matéria-prima
por uma indústria, cujo produto acabado será tributado tanto pelo ICMS como pelo IPI.

149 Os custos do transporte e do seguro sobre compras serão contabilizados na conta de estoque de
mercadorias da empresa compradora. Caso o valor líquido da mercadoria seja de R$ 5.600, o valor do
seguro, de R$ 600 e o valor do frete, de R$ 1.200, então o registro correto, caso a compra seja
efetuada a prazo, será o seguinte.

D Estoques R$ 7.400

C Fornecedores R$ 7.400

150 Ao se adquirir mercadorias para revenda, a prazo, no valor de R$ 10.000, com impostos recuperáveis
incluídos, no valor de R$ 1.700, o correto registro da operação proporcionará um débito de
mercadorias no valor de R$ 8.300, um débito de impostos a recuperar de R$ 1.700 e um crédito de
fornecedores de R$ 10.000.

151 O montante pago a título de seguros e transportes sobre compras de mercadorias será incorporado ao
valor do estoque de mercadorias disponíveis para revenda.

152 Considere que uma empresa tenha adquirido a assinatura de revista de periodicidade quinzenal e
tenha efetuado o pagamento de R$ 600, à vista, no dia 1.º/9/2008. A assinatura correspondia a
cinqüenta exemplares da revista e o primeiro chegou no dia 15/9/2008. Nesse caso, ao final do mês de
março de 2009, o registro referente a essa operação será a débito de despesa de assinaturas e a
crédito de assinaturas antecipadas, ambos no valor de R$ 24.

153 A depreciação representa a parcela redutora do ativo em função do período de sua utilização. Sua
correta contabilização proporcionará a obtenção do valor contábil do bem ao se interpretar o balanço
patrimonial.

154 A contratação de seguros antecipados não afeta o total do ativo circulante. A utilização do seguro,
pago antecipadamente, durante o período de vigência, ocasionará um débito no resultado do exercício
e um crédito na conta de seguros antecipados.

155 O registro de aquisição de ações de outras companhias sem a intenção de comercialização futura não
afeta o total do ativo da empresa investidora.

156 O pagamento de despesas de impostos com a utilização de créditos tributários, no caso de a empresa
não possuir créditos suficientes para quitar totalmente a obrigação tributária, ocorre com débito na
conta de despesas de impostos, crédito na conta de impostos antecipados e crédito no disponível.

157 O correto registro da venda antecipada de mercadorias aumenta o ativo e o passivo circulantes.
Considerando que não haja reflexo no resultado do período, esse registro é permutativo e não,
modificativo.
Contabilidade AUFC TCU 2018 284
www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
158 O registro da transferência de mercadorias para revenda em uma exposição exige a emissão de
documento fiscal e não afeta o total do ativo da empresa, uma vez que ocorre, nesse caso, um débito
de mercadorias em trânsito e um crédito de estoque de mercadorias.

159 O registro da devolução de vendas a prazo diminui tanto o lucro bruto quanto o ativo circulante-contas
a receber.

160 As receitas financeiras auferidas serão evidenciadas em conta distinta da conta receita de vendas na
DRE.

161 Considere que a papelaria Gameleira Ltda. adquiriu, em 13/3/2008, instalações no valor total de R$
6.000,00. Nessa situação hipotética, utilizando o método da linha reta e seguindo a legislação fiscal e
societária brasileira, o contador da empresa deve ter registrado, no balanço de encerramento do
exercício levantado em 31/12/2008, como depreciação dessas instalações, o valor de R$ 500,00

Principais demonstrações contábeis e suas finalidades

162 (CESPE/ANALISTA TRE ES 2011) A estrutura do balanço patrimonial obedece a regras rígidas,
segundo as quais o grupo de realizável a longo prazo não pode ser demonstrado depois do ativo
permanente.

163 (CESPE/ANALISTA TRE ES 2011) Na empresa cujo ciclo operacional tiver duração menor que o
exercício social, a classificação no circulante ou longo prazo terá por base a duração do exercício
social.

164 (CESPE/TÉCNICO STM 2011) Se a empresa possuir conta em banco que esteja em liquidação ou
sob intervenção, o saldo dessa conta deverá ser reclassificado para contas a receber no ativo
circulante ou, dependendo do caso, no ativo realizável a longo prazo.

165 (CESPE/TÉCNICO STM 2011) Para se reconhecer um passivo na estrutura patrimonial de uma
empresa, deve-se atender a requisitos específicos. Assim, um passivo será reconhecido quando for
provável que uma saída de recursos envolvendo benefícios econômicos seja exigida em liquidação de
uma obrigação presente e quando o valor pelo qual essa liquidação ocorrerá puder ser determinado
em bases confiáveis.

166 (CESPE/PERITO PC ES 2011) O balanço patrimonial é a demonstração estática na qual se


classificam os bens e direitos em ordem decrescente de liquidez e as obrigações em ordem
decrescente de exigibilidade.

167 (CESPE/FUB 2011) O balanço patrimonial, que é uma demonstração estática, apresenta a posição
econômica, financeira e patrimonial da entidade em determinada data.

168 (CESPE/AGENTE ABIN 2010) O ativo não circulante inclui ativos realizáveis a longo prazo,
investimentos, imobilizados e intangíveis.

169 (CESPE/AGENTE ABIN 2010) A consolidação do balanço patrimonial permite apresentar aos
usuários as informações patrimoniais e financeiras de um grupo empresarial como se fosse de uma
única entidade contábil.

170 (CESPE/AGENTE ABIN 2010) Obrigações decorrentes de custos operacionais são classificadas
como passivos circulantes, ainda que estejam para ser liquidadas em prazo superior ao ciclo
operacional da entidade, que, normalmente, é de doze meses.

Contabilidade AUFC TCU 2018 285


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
171 (CESPE/ANALISTA TRE ES 2011) A demonstração do resultado do exercício não abrange a forma
como o lucro eventualmente apurado será distribuído, mas inclui as participações de debêntures,
empregados, administradores e partes beneficiárias.

172 (CESPE/ANALISTA STM 2011) Na demonstração do resultado do exercício, o lucro bruto é resultado
da dedução dos custos dos produtos, mercadorias ou serviços da receita de vendas ou prestação de
serviços, descontadas as devoluções, abatimentos e impostos sobre vendas.

173 (CESPE/PERITO PC ES 2011) Para apuração do lucro bruto, deve-se deduzir das receitas líquidas o
custo dos produtos ou mercadorias vendidas e dos serviços prestados.

174 (CESPE/PREVIC 2011) Quando há previsão no estatuto de determinada companhia para a


participação dos empregados no lucro apurado, essa participação deve ser paga obrigatoriamente
antes das parcelas relativas a administradores e partes beneficiárias.

175 (CESPE/FUB 2011) O resultado da entidade em determinado período é apresentado na


demonstração do resultado do exercício, que é uma demonstração dedutiva e dinâmica.

176 (CESPE/OFICIAL ABIN 2010) A demonstração do resultado do exercício deve discriminar, entre
outros itens, as participações de debêntures, empregados, administradores e partes beneficiárias,
mesmo na forma de instrumentos financeiros, e de instituições ou fundos de assistência ou previdência
de empregados, que não se caracterizem como despesa.

177 O valor do lucro bruto é determinado por meio da dedução do valor do custo das mercadorias e
serviços do valor da receita líquida do período.

178 Nas companhias, a DRE deve ser apresentada na forma dedutiva, com os detalhes necessários de
receitas, despesas, ganhos/perdas, e de forma a definir claramente o lucro ou prejuízo do exercício.

179 Na elaboração da DRE, as receitas e as despesas devem ser apropriadas ao resultado do período em
função de sua incorrência e da vinculação da despesa à receita, independentemente de seus reflexos
nas disponibilidades.

180 O valor da receita líquida das vendas e serviços é apurado antes do valor do lucro bruto.

 A DMPL evidencia informações sobre as movimentações ocorridas no patrimônio líquido das


companhias. A respeito das informações evidenciáveis nessa demonstração, julgue os itens 181 a 183.

181 Acréscimos ou reduções ocorridos durante o exercício social nas contas reservas de lucros e reservas
de capital são evidenciados nessa demonstração.

182 É papel da DMPL evidenciar a proposta da administração de destinação do lucro, quando houver lucro
no período.

183 Por meio da DMPL é possível visualizar a movimentação relativa a um aumento de capital com a
utilização de reservas, caso o aumento ocorra.

184 A DVA tem a função de evidenciar aos usuários das informações contábeis o valor da riqueza gerada
pela companhia, a sua distribuição entre os elementos que contribuíram para a geração dessa riqueza,
tais como empregados, financiadores, acionistas, governo e outros, bem como a parcela da riqueza
não distribuída.

185 As alterações ocorridas, durante o exercício, no saldo de caixa ou equivalentes de caixa, devem ser
segregadas em, no mínimo, três fluxos: o das operações, o dos financiamentos e o dos investimentos.

Contabilidade AUFC TCU 2018 286


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
186 O lucro (ou prejuízo) líquido do exercício e o montante do lucro (ou prejuízo) por ação do capital social
devem ser apurados depois da dedução dos valores das participações.

187 As demonstrações contábeis devem ser preparadas conforme o regime de competência, que
considera as transações passadas envolvendo o pagamento e o recebimento de caixa ou outros
recursos financeiros e, também, as obrigações de pagamento no futuro e os recursos que serão
recebidos no futuro.

188 Suponha que uma sociedade comercial tenha apresentado os seguintes saldos ao final do período:

- vendas de produtos: R$ 4.500.000,00;

- descontos condicionais a clientes: R$ 250.000,00;

- descontos incondicionais sobre vendas: R$ 350.000,00;

- IPI sobre vendas: R$ 900.000,00 (acrescido às vendas);

- ICMS sobre vendas: R$ 675.000,00 (embutido nas vendas).

Nesse caso, a receita líquida de vendas corresponderá a R$ 3.475.000,00.

189 Atualmente, de acordo com o tipo de sociedade por ações, é obrigatória a demonstração do valor
adicionado, para as companhias abertas.

190 Uma entidade obrigada a elaborar a demonstração de lucros ou prejuízos acumulados (DLPA) poderá
suprir essa exigência incluindo-a na demonstração das mutações do patrimônio líquido.

191 Na demonstração de lucros ou prejuízos acumulados, devem ser evidenciados os ajustes dos
exercícios anteriores decorrentes da retificação de erro imputável a determinado exercício anterior.

192 Na demonstração de lucros ou prejuízos acumulados, será apresentado o montante do dividendo por
ação do capital social e esta poderá ser incluída na demonstração das mutações do patrimônio líquido,
se elaborada e publicada pela companhia.

193 O balanço patrimonial evidencia os recursos econômicos, as obrigações com os sócios e a situação
patrimonial líquida da empresa. Quando a situação patrimonial líquida é credora, o total de recursos
econômicos supera o total de obrigações da empresa.

194 O artigo 176 passou a prever duas novas demonstrações contábeis: a demonstração dos fluxos de
caixa e, se companhia aberta, a demonstração do valor adicionado.

195 A companhia fechada, com patrimônio líquido, na data do balanço, inferior a R$ 2.000.000,00 não será
obrigada à elaboração e publicação da demonstração dos fluxos de caixa.

Contabilidade AUFC TCU 2018 287


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
LEI Nº 6.404/76 E ALTERAÇÕES POSTERIORES

196 (CESPE/ANALISTA AL CE 2011) Influência significativa existe quando a investidora detém ou exerce
o poder de participar nas decisões das políticas financeira ou operacional da investida, sem controlá-la.

197 (CESPE/ANALISTA AL CE 2011) São coligadas as sociedades nas quais a investidora tenha
influência significativa.

198 (CESPE/ANALISTA AL CE 2011) Controlada é a sociedade na qual a controladora, diretamente ou


por meio de outras controladas, é titular de direitos de sócio que lhe assegurem, de modo permanente,
preponderância nas deliberações sociais e o poder de eleger a maioria dos administradores.

199 (CESPE/ANALISTA AL CE 2011) Considere que haja duas formas de pagamento para a aquisição de
um ativo imobilizado:
I pagamento de R$ 200 mil, à vista;
II pagamento de R$ 400 mil, em dez parcelas semestrais de R$ 40 mil.
Se determinada sociedade constituída por ações optar pela forma II para a aquisição do referido ativo,
então, nesse caso, o valor a ser contabilizado como imobilizado na data da compra será de R$ 200 mil.

200 (CESPE/ANALISTA AL CE 2011) Considere que uma empresa, ao levantar as demonstrações


contábeis no final de determinado exercício, tenha identificado as seguintes obrigações:
I uma obrigação de longo prazo decorrente de financiamento de ativos, obtido em instituição financeira;
II uma obrigação possível decorrente de reclamações de clientes, contudo sem expectativa de saída
futura de recursos;
III uma obrigação tributária decorrente de impostos recuperáveis.
Nesse caso, essa empresa deverá demonstrar no passivo exigível do balanço patrimonial apenas o
valor da obrigação I.

201 (CESPE/ANALISTA AL CE 2011) Um arrendamento mercantil será classificado contabilmente como


financeiro se transferir substancialmente todos os riscos e benefícios inerentes à propriedade; caso
contrário, o arrendamento será classificado como operacional.

202 (CESPE/AUDITOR TCU 2011) As aplicações destinadas a negociação ou disponíveis para venda,
feitas em instrumentos financeiros (inclusive derivativos) e em direitos e títulos de crédito (classificados
no ativo circulante ou no realizável a longo prazo), devem ser avaliadas pelo fair value.

203 (CESPE/AUDITOR TCU 2011) As demonstrações contábeis estão relacionadas à contabilidade


financeira e objetivam mensurar e comunicar fenômenos econômicos.

204 (CESPE/ANALISTA SEBRAE 2011) A data fim do exercício social não coincide, necessariamente,
com a data fim do ano civil.

205 (CESPE/ANALISTA SEBRAE 2011) Regulamentações específicas acerca da avaliação e


contabilização de aquisição de controle societário podem ser fixadas pela Comissão de Valores
Mobiliários.

206 (CESPE/ANALISTA SEBRAE 2011) A demonstração do valor adicionado expressa o valor da riqueza
econômica gerada pela empresa e o valor adicionado transferido por terceiros à companhia.

207 (CESPE/ANALISTA SEBRAE 2011) No ativo realizável a longo prazo, são registrados os direitos
realizáveis após o término do exercício social seguinte que não constituam negócios usuais da
companhia.

208 (CESPE/ANALISTA SEBRAE 2011) Uma aplicação financeira será considerada equivalente de caixa
caso seja imediatamente conversível em um montante conhecido de caixa, ainda que haja risco de
alteração de seu valor.

Contabilidade AUFC TCU 2018 288


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
209 (CESPE/ANALISTA SEBRAE 2011) O cálculo do valor em uso de uma unidade geradora de caixa
demanda a alocação de ativos para a unidade, a previsão dos fluxos de caixa futuros da unidade, a
determinação da taxa de desconto e o desconto dos fluxos de caixa.

210 (CESPE/ANALISTA SEBRAE 2011) Derivativos devem ser sempre avaliados pelo valor de mercado.

211 (CESPE/ANALISTA SEBRAE 2011) Valor recuperável é o maior valor entre o preço de venda, líquido
dos custos da venda, e o valor em uso.

212 (CESPE/ANALISTA SEBRAE 2011) Denomina-se goodwill o ágio por expectativa de rentabilidade
futura.

213 (CESPE/ANALISTA SEBRAE 2011) A contabilização da perda de valor recuperável de um ativo


imobilizado deve ser efetuada a débito de uma conta de resultado em contrapartida de uma conta
redutora do ativo imobilizado.

214 (CESPE/ANALISTA SEBRAE 2011) Considere a seguinte situação hipotética.


Determinado fabricante vende, habitualmente, um produto acabado por R$ 100,00. Para produzir esse
item, tal fabricante gasta R$ 120,00 e, para efetuar a sua venda, ele incorre em gastos de R$ 10,00.
Nessa situação hipotética, o produto deve ser registrado no estoque do fabricante com o valor de R$
90,00.

215 (CESPE/ANALISTA SEBRAE 2011) Os efeitos de uma eventual mudança no critério de avaliação de
estoque de um exercício para o outro devem ser contabilizados no patrimônio líquido, como ajuste de
exercícios anteriores.

216 (CESPE/BOMBEIROS DF 2011) Os gastos incorridos com pesquisa de um projeto interno são
reconhecidos como despesas, uma vez que a empresa não está apta a demonstrar a existência de um
ativo intangível que gerará prováveis benefícios econômicos futuros.

217 (CESPE/BOMBEIROS DF 2011) Uma empresa inserida em um contexto econômico inflacionário que
faça o controle de estoque pelo método PEPS, comparativamente ao método UEPS, apurará o custo
das mercadorias vendidas menor e, consequentemente, lucro maior.

218 (CESPE/CONTADOR SEDUC AM 2011) De acordo com a nova estrutura conceitual da contabilidade,
as empresas devem restringir o reconhecimento da receita aos itens que apresentem grau suficiente
de certeza em relação à sua ocorrência e que possam ser determinados em bases confiáveis.

219 (CESPE/CONTADOR SEDUC AM 2011) Segundo o conceito financeiro de capital, o capital de uma
empresa é representado pela sua situação patrimonial líquida.

220 (CESPE/CONTADOR SEDUC AM 2011) De acordo com o conceito físico de capital, capital é a
capacidade produtiva fundamentada, por exemplo, nas unidades de produtos finalizadas diariamente.

221 (CESPE/CONTADOR SEDUC AM 2011) A fim de determinar adequadamente o valor recuperável de


um ativo, é necessário realizar uma estimativa do valor em uso do ativo próxima de seu valor justo
líquido de despesas de venda.

222 (CESPE/CONTADOR SEDUC AM 2011) Um ativo satisfaz o critério de identificação, em termos de


definição de um ativo intangível, quando resulta de direitos contratuais ou outros direitos legais,
independentemente de tais direitos serem transferíveis ou separáveis da entidade ou de outros direitos
e obrigações.

223 (CESPE/CONTADOR SEDUC AM 2011) Os ativos financeiros não derivativos designados como
disponíveis para venda não podem ser classificados como investimentos mantidos até o vencimento.

Contabilidade AUFC TCU 2018 289


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
224 (CESPE/TJ ES 2011) Os estoques de mercadorias fungíveis destinados à venda pela companhia são
avaliados pelo custo de aquisição ou produção, bem como pelo valor de mercado, entretanto, se forem
avaliados pelo custo, e este for superior ao valor de mercado dos bens, a diferença deverá ser
constituída como provisão para que ocorra o ajuste ao valor de mercado.

225 (CESPE/TJ ES 2011) A parte do lucro que a sociedade anônima não destinar para as reservas de
lucros deve ser destinada ao pagamento de dividendos.

226 (CESPE/ANALISTA TJ ES 2011) As notas explicativas que complementam as demonstrações


financeiras compreendem não só as informações obrigatórias não contidas nas próprias
demonstrações, como também informações adicionais quando o conteúdo das demonstrações for
insuficiente.

227 (CESPE/SESA ES 2011) Se a empresa tem uma obrigação presente, derivada de eventos já
ocorridos, de cuja liquidação se espera que resulte saída de recursos capazes de gerar benefícios
econômicos, tal obrigação deve ser enquadrada como um passivo da entidade.

228 (CESPE/SESA ES 2011) Ao avaliar se um item se enquadra na definição de ativo, passivo ou


patrimônio líquido, o contador deve considerar a essência, em detrimento da forma.

229 (CESPE/SESA ES 2011) Considera-se um ativo aquele item que tem potencial para contribuir, direta
ou indiretamente, para o fluxo de caixa ou equivalentes de caixa da entidade.

230 (CESPE/SESA ES 2011) Conforme a estrutura conceitual da contabilidade adotada no Brasil, as


definições de receitas e despesas identificam os seus aspectos essenciais, mas não especificam os
critérios que precisam ser satisfeitos para que sejam reconhecidas na demonstração do resultado.

231 (CESPE/SESA ES 2011) As participações estatutárias de empregados, administradores e partes


beneficiárias devem ser determinadas, sucessivamente e nessa ordem, com base nos lucros que
remanescerem depois de deduzida a participação anteriormente calculada.

232 (CESPE/SESA ES 2011) O teste de recuperabilidade dos ativos intangíveis acarreta variações na
demonstração do resultado do exercício e no balanço patrimonial, caso o valor recuperável calculado
seja menor que o valor contábil líquido.

233 (CESPE/ANALISTA TRE ES 2011) As empresas são livres para estabelecer os critérios que
desejarem para a determinação dos dividendos a distribuir, contanto que respeitem os direitos dos
acionistas.

234 (CESPE/ANALISTA STM 2011) Integra o rol de demonstrações obrigatórias o balanço patrimonial, a
demonstração do resultado do exercício e a demonstração de fluxo de caixa, esta última em
substituição à demonstração das origens e aplicações de recursos.

235 (CESPE/FUB 2011) As demonstrações contábeis obrigatórias para as sociedades anônimas de capital
aberto incluem o balanço patrimonial, a demonstração do resultado do exercício e, para algumas
empresas, a demonstração de fluxo de caixa.

236 (CESPE/FUB 2011) O valor justo dos instrumentos financeiros pode ser obtido pelo cálculo do valor
presente líquido dos fluxos de caixa futuros de instrumentos financeiros similares.

237 (CESPE/FUB 2011) As contas a receber devem ser avaliadas pelo valor dos títulos que as compõe
menos as devidas estimativas de perdas prováveis na realização.

238 (CESPE/FUB 2011) O nome da entidade, a data-base e a moeda utilizada são informações
necessárias à correta apresentação das demonstrações contábeis.

239 (CESPE/ANALISTA TRT 21ª 2010) Se uma empresa elaborar e publicar a demonstração das
mutações do patrimônio líquido, pode incluir nesse documento a demonstração de lucros e prejuízos
acumulados.

Contabilidade AUFC TCU 2018 290


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
240 (CESPE/CONTADOR DETRAN ES 2010) Quando uma ação é adquirida pela própria companhia
objeto do título, com o objetivo de mantê-la em tesouraria nas condições permitidas pela lei, essa ação
não tem direito nem a dividendo nem a voto.

241 (CESPE/OFICIAL ABIN 2010) Nos casos de conversão em ações de debêntures ou partes
beneficiárias, são registradas em contas classificadas como reservas de capital a contribuição do
subscritor de ações que ultrapassar o valor nominal, bem como a parte do preço de emissão das ações
sem valor nominal que ultrapassar a importância destinada à formação do capital social.

242 (CESPE/PERITO MPU 2010) O valor justo das aplicações em instrumentos financeiros, na ausência
de mercado ativo, é obtido por meio do cálculo do valor líquido atual dos fluxos de caixa futuros de
instrumentos financeiros de natureza, prazo e risco similares.

243 (CESPE/PERITO MPU 2010) O saldo das reservas de lucros para contingências, de incentivos fiscais
e de lucros a realizar, pode ultrapassar o saldo da conta capital social.

244 (CESPE/TÉCNICO MPU 2010) A entidade deve avaliar a recuperabilidade de seus ativos financeiros
ao final do exercício; assim, a entidade deve avaliar, na data de cada balanço geral, se existe ou não
qualquer prova objetiva de que um ativo financeiro, ou um grupo de ativos financeiros, esteja sujeito a
perda recuperável.

245 (CESPE/TÉCNICO MPU 2010) Os saldos credores e devedores que a empresa não tiver direito de
compensar são classificados separadamente; assim, os saldos devedores de fornecedores devem
constar do ativo, e os saldos credores de clientes, do passivo.

246 A DVA é obrigatória para as companhias abertas.

247 As notas explicativas devem indicar os ônus reais constituídos sobre elementos do ativo, as garantias
prestadas a terceiros e outras responsabilidades eventuais ou contingentes.

248 Os direitos classificados no ativo imobilizado são avaliados pelo custo de aquisição, deduzido do saldo
da respectiva conta de depreciação, amortização ou exaustão.

249 No processo de elaboração das demonstrações financeiras, as contas semelhantes podem ser
agrupadas, os pequenos saldos podem ser agregados, desde que indicada a sua natureza e não
ultrapassem 0,1 do valor do respectivo grupo de contas, mas é vedada a utilização de designações
genéricas, como diversas contas ou contas-correntes.

250 As demonstrações financeiras de uma companhia devem ser assinadas pelos administradores e por
contabilistas legalmente habilitados.

251 Entre outras informações, as notas explicativas devem apresentar informações acerca da base de
preparação das demonstrações financeiras e das práticas contábeis específicas selecionadas e
aplicadas para negócios e eventos.

252 Os direitos realizáveis após o término do exercício seguinte, assim como os derivados de vendas,
adiantamentos ou empréstimos a sociedades coligadas ou controladas, diretores, acionistas ou
participantes no lucro de uma companhia, que não constituírem negócios usuais na exploração do
objeto dessa companhia devem ser classificados no ativo realizável a longo prazo.

253 Uma companhia deve observar exclusivamente em livros ou registros auxiliares, sem qualquer
modificação da escrituração mercantil e das demonstrações reguladas na referida lei, as disposições
da lei tributária, ou de legislação especial sobre a atividade que constitui seu objeto, que prescrevam,
conduzam ou incentivem a utilização de métodos ou critérios contábeis diferentes ou determinem
registros, lançamentos ou ajustes ou a elaboração de outras demonstrações financeiras.

Contabilidade AUFC TCU 2018 291


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
254 No balanço, os direitos que tiverem por objeto mercadorias e produtos do comércio de uma
companhia, assim como matérias-primas, produtos em fabricação e bens em almoxarifado devem ser
avaliados pelo critério do custo de aquisição ou produção, deduzido de provisão para ajustá-lo ao valor
de mercado, quando este for inferior.

255 A conta ações em tesouraria deverá ser destacada no balanço patrimonial como dedução do
patrimônio líquido quando registrar a origem dos recursos aplicados na sua aquisição.

256 Os direitos realizáveis após o término do exercício seguinte serão classificados no ativo realizável a
longo prazo, assim como os derivados de vendas, adiantamentos ou empréstimos a sociedades
coligadas ou controladas, diretores, acionistas ou participantes no lucro da companhia, que não
constituírem negócios usuais na exploração do objeto da companhia.

257 De acordo com os critérios de avaliação dos elementos do passivo no balanço patrimonial, segundo a
Lei n.º 6.404/1976, obrigações, encargos e riscos, conhecidos ou calculáveis, inclusive imposto sobre a
renda a pagar com base no resultado do exercício, devem ser avaliados pelo valor atualizado até a
data do balanço.

258 Na companhia em que o ciclo operacional da empresa tiver duração maior que o exercício social, a
classificação no circulante ou longo prazo terá por base o prazo desse ciclo.

259 Na determinação do resultado do exercício, serão computadas as receitas e os rendimentos ganhos


no período, independentemente da sua realização em moeda.

Contabilidade AUFC TCU 2018 292


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
DIVERSOS-DIVERSOS-DIVERSOS-DIVERSOS-DIVERSOS-DIVERSOS-DIVERSOS

260 (CESPE/MPU 2013) A confrontação das receitas com as despesas correlatas é um pressuposto do
princípio da competência, segundo o qual o reconhecimento de receitas e despesas deve ocorrer nos
períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento. De acordo com esse
princípio, o pagamento antecipado de uma despesa não afeta o resultado da empresa no momento de
sua ocorrência.

261 (CESPE/MPU 2013) Segundo a legislação societária, os direitos cujo objeto sejam mercadorias
devem ser avaliados pelo custo de aquisição, deduzido de provisão para ajustá-lo ao valor de
mercado, quando este for inferior. Essa regra é um exemplo da aplicação, na contabilidade, do
princípio da prudência.

262 (CESPE/MPU 2013) O custo corrente de um ativo representa o valor, em caixa ou equivalentes de
caixa, que deveria ser pago para que esse ativo ou um ativo equivalente fosse adquirido na data ou no
período das demonstrações contábeis. O gasto necessário para a reposição dos estoques de uma
empresa na data do balanço é um exemplo de custo corrente.

263 (CESPE/MPU 2013) As reservas para contingências destinam-se a compensar, no futuro, a


diminuição do lucro da companhia advinda de perdas julgadas prováveis, cujo valor possa ser
estimado. Essas reservas devem ser revertidas no exercício em que ocorrer a perda ou quando as
razões que justificaram a constituição da reserva deixarem de existir.

264 (CESPE/MPU 2013) A reserva de lucros a realizar pode ser constituída no exercício em que o valor do
dividendo obrigatório ultrapassar a parcela realizada do lucro líquido do exercício. Nessa condição, o
valor da reserva de lucros a realizar, se constituída pela empresa, será igual à diferença entre o
montante do dividendo obrigatório e a parcela realizada do lucro líquido do exercício.

265 (CESPE/MPU 2013) As contas provisão para créditos de liquidação duvidosa e depreciação
acumulada, apesar de apresentarem saldo de natureza credora, devem ser classificadas no ativo como
contas redutoras dos itens patrimoniais que lhe deram origem.

266 (CESPE/MPU 2013) A aplicação de valores excedentes de caixa em títulos públicos é fato meramente
permutativo, que não provoca efeito imediato no patrimônio líquido da entidade que realizou o
investimento.

267 (CESPE/MPU 2013) As sociedades anônimas de capital aberto devem iniciar a apresentação da DRE
pela receita líquida.

268 (CESPE/MPU 2013) Para as despesas, a Lei n.° 6.404/1976 adota a classificação funcional.

269 (CESPE/MPU 2013) Considere que uma empresa que adote a sistemática de inventário permanente
tenha adquirido matérias-primas de seu fornecedor e as tenha devolvido por não atenderem aos
requisitos de qualidade da empresa. Nesse caso, o lançamento a crédito realizado pela empresa,
quando da devolução, deverá ser realizado na conta de estoques.

270 (CESPE/MPU 2013) Caso uma empresa compre para revender mercadorias cujos preços
apresentem, continuamente, redução em seus valores de aquisição (deflação), o estoque desses itens
pelo critério UEPS tenderá a apresentar saldos finais maiores.

271 (CESPE/MPU 2013) Uma empresa que tenha valores a receber em longo prazo, provenientes de suas
vendas, deverá avaliar esses itens a valor presente para fins de levantamento de balanço patrimonial.

272 Em contabilidade, define-se patrimônio como um conjunto de bens, direitos e obrigações pertencentes
a determinada entidade, sendo autônomo em relação aos demais patrimônios existentes.

Contabilidade AUFC TCU 2018 293


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
273 A compra de um veículo no valor de R$ 50.000,00, por meio de financiamento em 36 parcelas, com
juros de 2% ao mês, sem entrada, caracteriza fato contábil permutativo.

274 Fato contábil é tudo aquilo que acontece com o patrimônio de uma empresa ou de uma entidade; o
mesmo que fenômeno patrimonial. Fato contábil é o fenômeno estudado pela contabilidade. A respeito
desse assunto, representa um fato contábil permutativo a integralização, em dinheiro, de capital
anteriormente subscrito

275 O registro da venda de mercadorias, segundo o critério de controle de estoques periódico, não
contemplará, no ato da venda, a apuração do custo da mercadoria vendida (CMV).

276 Ao devolver mercadoria adquirida para revenda, cujo controle é permanente, a empresa reduzirá seu
ativo e mercadorias em estoque e aumentará seu ativo circulante — quando já tiver pago a mercadoria
— ou reduzirá seu passivo circulante — se não tiver pago a mercadoria.

277 Considere a seguinte situação hipotética.

Dois sócios resolveram realizar aporte de capital em uma empresa. O valor total do aporte é de R$
98.000. Um sócio entregou R$ 45.000 em dinheiro e R$ 30.000 em máquinas e equipamentos. O outro
sócio entregou o restante por meio de terrenos no valor de R$ 110.000, ainda não pagos em sua
totalidade.

Nessa situação, o registro poderia ser corretamente representado do seguinte modo:

D Caixa R$ 45.000

D Máquinas e Equipamentos R$ 30.000

D Terrenos R$ 110.000

C Contas a Pagar R$ 87.000

C Capital Social R$ 98.000

278 Ao registrar a aquisição de mercadorias para revenda, no caso de incidência de IPI e ICMS, a
empresa não incorpora o valor do ICMS na conta estoque de mercadorias para revenda.

279 Ao se conceder abatimento sobre vendas, a quantidade de mercadorias para revenda, em estoque,
não sofrerá alterações.

280 A aquisição de mercadorias para revenda a prazo não representará redução no resultado do exercício.

281 O registro de devoluções de mercadorias adquiridas à vista para revenda não afetará o saldo do ativo
total.

282 Ao avaliar um passivo, no caso de dúvidas acerca do valor de determinado item patrimonial, a
empresa deverá registrar o maior valor obtido, contrariamente ao que ocorre na avaliação de ativos,
em que deve ser registrado o menor valor obtido.

283 Segundo o regime de competência, o registro de venda de mercadorias a prazo será efetuado no
momento da venda.

284 O reconhecimento de provisão para devedores duvidosos deve ser feito por meio de um crédito no
ativo e um débito no resultado do exercício.

Contabilidade AUFC TCU 2018 294


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza
285 O registro da provisão para contingências provoca um crédito no passivo e um débito no resultado do
exercício.

286 A empresa prestadora de serviços recolherá o valor do ISS, cuja alíquota não ultrapassará 5%.

286 O ICMS a recuperar representa um crédito tributário e será debitado no ativo, quando a empresa
adquirir mercadorias para revenda com incidência de ICMS.

287 Um lote de mercadorias adquirido para revenda por R$ 15.800,00 com incidência de ICMS a 17%, ao
ser vendido, no mesmo local de aquisição, por R$ 20.000,00, gera recolhimento de ICMS da ordem de
R$ 714,00. Tal recolhimento fundamenta-se na utilização do crédito tributário.

288 (Adaptada) O valor realizável líquido e o custo de reposição são critérios de avaliação de ativos que
buscam apresentar o valor econômico destes, uma vez que estão fundamentados no valor justo.

289 Ao se considerar o registro do imposto de renda pessoa jurídica segundo o regime de competência, o
imposto de renda recolhido além do valor devido será configurado como crédito tributário.

290 Estão corretamente classificados nas colunas de saldo os valores correspondentes às seguintes
contas: despesas do período seguinte; ações avaliadas pelo custo; capital social.

291 A conta capital social a integralizar está corretamente classificada como saldo devedor.

292 Em despesas gerais e administrativas, devem estar registradas as despesas com salários e encargos
sociais do pessoal empregado no departamento jurídico que exerça função de assessoramento da
diretoria.

293 A compra de material de estoque por R$ 1.000,00, para pagamento a prazo, acarreta um débito em
conta de estoques e um crédito em conta de passivo de fornecedores.

294 A compra de itens no valor de R$ 20.000,00, com um custo adicional de frete de R$ 400,00, implica
um registro de R$ 20.400,00 a débito de conta de estoques.

295 No recebimento de dinheiro de acionistas para integralização do capital social subscrito, deverá haver
um registro a crédito do capital social ou da conta que registra o capital a integralizar.

296 O produto da alienação de partes beneficiárias pode ser registrado no patrimônio líquido.

297 Os dividendos declarados pela empresa, relativamente ao exercício social de 1999, são superiores a
25% do lucro líquido do exercício ajustado por constituição e reversão de reservas.

298 A reserva legal, a de contingências e a de lucros a realizar fazem parte do patrimônio líquido da
empresa.

299 Na demonstração do valor adicionado, no item relativo aos custos dos produtos e mercadorias
vendidos, devem ser considerados os tributos incluídos no momento das compras.

300 A demonstração dos fluxos de caixa pode ser elaborada mediante o emprego do método direto ou
indireto. Empregando-se o método direto, é necessária a conciliação do caixa gerado nas operações
com o lucro líquido do exercício.

Acompanhem as comunicações na ‘Aula 99 – Avisos/Atualizações’.

Grande abraço a todos!

Contabilidade AUFC TCU 2018 295


www.3dconcursos.com.br Prof. Marcondes Fortaleza

Você também pode gostar