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O professor ................................................................................................. 04
O curso ....................................................................................................... 05
Diferenciais 3D Concursos ......................................................................... 06
INFORMAÇÕES CESPE
PREPARANDO O TERRENO
É uma grande satisfação estar com vocês nessa empreitada para enfrentar o concorrido
concurso para o Tribunal de Contas da União. Não é fácil conquistar uma vaga numa das
organizações mais respeitadas e importantes de todo o serviço público. Nesse sentido,
saibam que todas as aulas foram/estão sendo preparadas com bastante carinho, para
oferecer a cada um de vocês uma preparação de excelência, de modo a não ficar
devendo a nenhum outro curso do mercado.
Ao longo desses anos preparando para provas do CESPE, posso garantir a vocês que
estudei a fundo os meandros da banca. Varredura completa em todas as provas passou a
ser rotina. O que ela gosta. Como costuma cobrar. As dificuldades e incongruências.
O presente material (compartilhe com quem quiser!) servirá de material de apoio para o
acompanhamento das aulas. É importante que você saiba aproveitar as informações
constantes neste PDF:
Estatística com os assuntos preferidos do CESPE: fique atento aos temas com mais
chances de cair na sua prova.
Relação das últimas provas e listagem com as contas cobradas em provas anteriores.
Questões que serão resolvidas, separadas por assunto, com gabarito ao final. Ao
acompanhar para valer esse curso é possível garantir que ninguém irá para a prova
conhecendo mais o CESPE do que você. Seleção cuidadosa das questões. Todas as
questões recentes. Alertas sobre as pegadinhas.
Lei 6.404/76: é importante que você leia e releia os principais artigos dessa lei, pois
eles são de conhecimento de qualquer candidato minimamente preparado para as
provas de contabilidade.
Verdades CESPE: aqui está a cereja do bolo! Nessa seção você fará um grande
passeio pelas questões teóricas do CESPE. Selecionei a alternativa considerada
correta em questões teóricas. Leia com o seguinte espírito (“O CESPE considera isso
verdade”). Vai ajudar bastante, acredite. Funciona como uma espécie de resumo
ULTRA VIP da banca.
O professor Marcondes Fortaleza tem recebido, ao longo do tempo, no que diz respeito à
qualidade das aulas, um feedback altamente positivo dos alunos que têm confiado a ele
sua preparação na parte de Contabilidade.
Nossos vídeos possuem acelerador de velocidade 0,5x – normal - 1,5x – 1,75x - 2x.
Garantia de atualização
O presente curso permanecerá atualizado até que ocorra o próximo concurso para o
Tribunal de Contas da União.
Fórum de dúvidas
Vamos aos fatos: 100% de resposta em todos os cursos ministrados (AFRFB, ATRFB,
ISS Teresina, SEFAZ-MA, ICMS SP, TCU, PF, etc.). E assim será: irei responder a todas
as perguntas formuladas ao longo do curso no fórum. Aqui você irá efetivamente interagir,
tirar sua dúvida.
Canal do YouTube:
https://www.youtube.com/c/MarcondesFortaleza
Instagram: marcondesfortaleza
Link do curso:
https://www.3dconcursos.com.br/curso/contabilidade-geral-para-o-tcu-2018
Fique à vontade para compartilhar, caso queira, esse arquivo com quem você quiser.
Das cinco principais bancas (ESAF, FCC, CESPE, FGV e CESGRANRIO) dá pra cravar,
sem dúvidas, que a menos previsível é o CESPE. Já sabemos que fazer uma devassa em
provas anteriores é um passo elementar em qualquer preparação minimamente decente,
seja qual for a banca. É uma espécie de kit básico. Em se tratando de CESPE, no
entanto, há uma chance de mesmo você tendo feito uma varredura se deparar com
questões bem diferentes na prova. O próprio estilo de Certo ou Errado da banca ajuda um
pouco a explicar isso. Mas enfim, diante dessa perspectiva, o que podemos fazer? Deixar
de resolver provas anteriores? DE JEITO NENHUM!!! É claro que devemos ir para a
prova sabendo o que a banca já cobrou. Do jeito que pode vir algo bem diferente, podem
vir, também, itens parecidos, familiares a quem fez seu dever de casa.
O CESPE é, disparado, a banca que mais cobra teoria. Isso, aliado, ao estilo Certo ou
Errado, permite à banca muitas “viagens”. Não há alternativas a confrontar. Não tem a
história do “mais certo” ou “menos errado”. Não dá para utilizar a estratégia do “não tem tú
vai tú mesmo” tão utilizada em provas de múltipla escolha. O desafio aqui é outro: “diante
dessa assertiva, diga aí neném, certo ou errado?”. O problema: o item às vezes nem está
tão certo assim (no sentido de estar completo) mas o gabarito definitivo sai ‘Certo’. Outras
vezes estamos diante de uma frase que poderia ser a alternativa a ser marcada em uma
prova de múltipla escolha e resposta final é ‘Errado’. Enfim, não há nada a fazer além de
preparar o espírito pra isso (lembre: NADA pode tirar sua harmonia e concentração na
hora da verdade).
Outra característica importante: é claro que todas as bancas estão cobrando, cada vez
mais, Pronunciamentos do CPC. O nosso amiguinho CESPE, no entanto, é quem tem
mais avançado nessa cobrança. Costumo disponibilizar nos meus materiais um kit básico,
com os principais trechos dos principais Pronunciamentos. É claro que o começo do
estudo dos CPCs passa por esse kit básico. Pois bem, a banca que tem cobrado mais
além desse kit básico é o CESPE. “Peraí, professor, o objetivo desse papinho é fazer com
que alunos não tão familiarizados com matéria desistam logo, é?”. Não! É fazer com que
ninguém conheça mais o estilo da banca do que vocês. Falando nisso, vamos analisar
com mais calma essa historinha de o CESPE cobrar bastante teoria:
Veja: de cada 10 questões feitas pelo CESPE, 8 não envolvem qualquer cálculo. Esse
estatística é atualizadíssima, Ilustres. Temos aí os 3 últimos anos de provas do CESPE.
Vejamos uma estatística englobando as questões feitas pelo CESPE nos últimos 36 meses:
PASSIVO (Obrigações)
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
RECEITAS
Aluguéis ativos
Ganho na baixa de bens
Ganhos de capital
Ganhos de equivalência patrimonial
Receita bruta
Receitas de vendas
Receitas financeiras
Receitas operacionais
Resultado positivo da equivalência patrimonial
Vendas do período
Parte I
Parte II
I) Débito: Caixa
Crédito: Máquinas
Crédito: Caixa
Crédito: Caixa
VI)Débito: Caixa
Crédito: Caixa
Crédito: Caixa
Crédito: Caixa
X) Débito: Estoque
Crédito: Fornecedores
EXERCÍCIO A) Faça o registro dos fatos abaixo utilizando os razonetes e, ao final, monte o Balanço
Patrimonial.
Empresa registrou uma receita de aluguel no valor de R$ 500, ao mesmo tempo em que registrou uma
despesa de salários no valor de R$ 400. Tanto a receita como a despesa foram a prazo.
EXERCÍCIO C) Faça o registro dos fatos contábeis e, ao final, elabore o Balanço Patrimonial
1ª SEQUÊNCIA
1- (CESPE 2016) Com a compra de novos equipamentos para renovar seu parque fabril, uma
indústria pagou à vista R$ 2.500.000,00.
2 - (CESPE 2015) Compra à vista de mercadorias: 100 unidades a R$ 30,12 cada unidade.
3 - (CESPE 2015) Em 15/7/2015, uma empresa adquiriu, à vista, mercadorias para revenda no
valor unitário de R$ 7,00.
4 - (CESPE 2015) A empresa PG do Brasil S.A. aceitou pagar R$ 320 milhões pela aquisição de
100% do capital da Cia. RP, que mantém suas operações em um país vizinho.
6 - (CESPE 2014) Aquisição, à vista, com pagamento por meio de um único cheque, de
ferramentas, rações e fertilizantes para uso agrícola.
7 - (CESPE 2014) Considere que uma empresa comercial não contribuinte do IPI tenha realizado
uma compra à vista, por meio de cheque, no valor de R$ 13.000 em mercadorias.
11- (ESAF 2014) Empresa adquiriu 4 máquinas de igual valor e pagou por elas, à vista, R$
10.000,00.
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12- (ESAF) Pagamento de um título no valor de 3.000,00.
2ª SEQUÊNCIA
17 - (CESPE 2016) Um mercado adquiriu, a prazo, mercadorias para revenda pelo valor, na nota
fiscal, de R$ 200.000.
19 - (CESPE 2015) Compra a prazo de mercadorias: 100 unidades a R$ 24,10 cada unidade.
21 - (CESPE 2014) Realização de uma compra de mercadorias a prazo, no valor total de R$ 500
mil.
24 - (FGV 2013) Aquisição de 20 (vinte) peças para revenda no valor de R$ 50 cada, para
pagamento em duas parcelas iguais vencíveis em 30 e 60 dias.
30 - (ESAF) Compra de bens para revender: cem unidades por R$ 21.000,00, a prazo.
3ª SEQUÊNCIA
31- (FGV 2013) Aquisição de equipamentos no valor de R$ 80.000 sendo R$ 30.000 em dinheiro
e o restante financiado a longo prazo.
32- (ESAF) Compra de móveis para uso, por R$ 6.000,00, aceitando duplicatas, sendo dois terços
com vencimento a longo prazo.
35- (ESAF) Compra de mesas por R$ 300,00, sendo 40% para vender e 60% para usar, pagando
R$ 100,00 e aceitando duplicatas.
4ª SEQUÊNCIA
36- (CESPE 2016) Uma concessionária de veículos adquiriu dois veículos por R$ 40.000 cada
um.
37- (CESPE 2015) Determinada indústria adquiriu um maquinário produtivo por R$ 200.000.
38- (CESPE 2015) Uma mercadoria foi adquirida pelo valor contábil líquido de R$ 100,00 e
necessitará de custos adicionais de R$ 5,00 para poder ser colocada no mercado.
39- (CESPE 2015) Uma instituição pública federal adquiriu, em 2/1/2008, por R$ 77.000,00, um
software de gestão e mapeamento de riscos.
40- (CESPE 2015) determinado bem imobilizado foi adquirido ao custo de R$ 100.000.
5ª SEQUÊNCIA
41- (CARLOS CHAGAS 2014) Recebimento de R$ 30.000 das duplicatas a receber de clientes.
44- (CARLOS CHAGAS 2013) Recebimento de $ 18.000 de um cliente, para entrega futura de
mercadorias.
6ª SEQUÊNCIA
49- (CESPE 2015) Reconhecimento da despesa com o prêmio de seguros que havia sido pago
antecipadamente.
51- (CESPE 2014) Perda de mercadorias não cobertas por seguro, em decorrência de inundação
na área de estoques.
55- (ESAF) Registro de impostos do mês, no valor de 120,00, para recolhimento posterior.
57- (ESAF) Empresa registrou a conta de luz do mês (R$ 80,00) para pagamento no mês
seguinte.
58- (ESAF) Registro do aluguel do mês no valor de R$ 300,00 para pagamento posterior.
7ª SEQUÊNCIA
64- (CESPE 2017) Prestação de serviços com recebimento à vista, no valor de R$ 16.500.
66- (CESPE 2016) A empresa X adquiriu, a prazo, em 1º/4/2016, cem computadores por R$
1.000 cada um. Em 2/4/2016, ela vendeu, à vista, 50% do estoque por R$ 100.000.
67- (CESPE 2015) Em maio de 2015, foram recolhidos R$ 32 milhões em vendas de ingressos
para os Jogos Olímpicos de 2016, valor definido para ser recebido em até três vezes, entre julho e
setembro de 2015.
68- (CARLOS CHAGAS 2014) Venda de R$ 60.000 à vista. O custo das mercadorias vendidas foi
de R$ 21.000.
69- (CARLOS CHAGAS 2014) Venda de estoque por R$ 50.000,00, a prazo. O estoque havia
custado R$ 32.000,00.
70- (FGV 2013) Venda a vista de 80% do estoque de mercadorias por $ 15.000 (mercadoria
adquirida, a prazo, por $ 10.000).
72- (ESAF) Vendas de mercadorias por R$ 18 mil, com entrada de R$ 8 mil e duplicatas.
74- (ESAF) registro de serviço realizado para recebimento a prazo, no valor de 52,00.
75- (ESAF) Prestação de serviços por R$ 400,00, recebendo, no ato, apenas 40%.
76- (CESPE 2017) Pagamento a fornecedores, no valor de R$ 10.000, acrescido de 10% de multa
por atraso.
78- (CESPE 2014) Liquidação de título de um fornecedor no valor de R$ 1.000, com juros de R$
50.
79- (ESAF) Quitação de duplicatas no valor de R$ 1.100,00, com juros de 10% de seu valor.
80- (ESAF) Quitação, por via bancária, de uma duplicata no valor de R$ 600,00, com acréscimo
de 10% relativos a juros.
81- (ESAF) Ao quitar uma dívida em duplicatas no valor de R$ 2.000,00, a empresa foi compelida
a pagar multa e juros de mora de R$ 100,00.
82- (ESAF) Pagamento de uma dívida já vencida no valor de R$ 8.000,00, efetuado com juros
moratórios de 11%.
83- (ESAF) Pagamento de imposto atrasado no valor de R$ 500,00, com juros de 10%.
9ª SEQUÊNCIA
84- (FGV 2013) Pagamento de fornecedores no valor do título de $ 3.000 com desconto ainda de
$ 300 sobre o mesmo.
87- (ESAF) Pagamento de títulos vencidos no valor de R$ 200,00, com desconto de 10%.
10ª SEQUÊNCIA
88- (FGV 2013) Recebimento de direitos de clientes no valor de $ 3.000 mais juros do período de
$ 100.
89- (ESAF) A empresa recebeu uma duplicata no valor de R$ 30.000,00, com acréscimo de juros
de 10% por atraso no pagamento em relação ao vencimento original.
11ª SEQUÊNCIA
94- (ESAF) Recebimento, em cheque do Banco S/A, de uma duplicata, no valor de R$ 500,00,
com desconto de 5%.
12ª SEQUÊNCIA
Cuidado! Quem está começando na matéria não deve tentar entender a lógica do
lançamento começando por aqui. De jeito nenhum! Por exemplo, em diversos casos
poderiam ser aplicados sinônimos às contas aqui apresentadas. Lembre: todos esses
lançamentos serão feitos, com explicações detalhadas, ao longo das aulas.
02) D- mercadorias
C- caixa--------------------3.012
03) D- mercadorias
C- caixa--------------------7
05) D- estoque de MP
C- caixa
07) D- mercadorias
C- banco------------13.000
08) D- estoque
C- caixa-------------18.000
09) D- móveis
C- caixa-----------------40.000
10) D- imobilizado
C- caixa
11) D- máquinas
C- caixa----------------10.000
14) D-empréstimos
C- caixa---------------------------150
15) D-empréstimos LP
C- caixa---------------------------900
Contabilidade AUFC TCU 2018 36
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16) D- hipotecas LP
C- caixa----------------12000
17) D- mercadorias
C- fornecedores------200.000
18) D- computadores
C- duplicatas a pagar---100.000
19) D- mercadorias
C- duplicatas aceitas---2.410
21) D- mercadorias
C- fornecedores------500.000
22) D- estoques
C- fornecedores--------35.000
23) D- estoques
C- duplicatas aceitas-------18.000
24) D- mercadorias
C- fornecedores-----1.000
25) D- equipamentos
C- financiamentos----6.000
27) D- máquinas
C- contas a pagar-------1.500
28) D- máquinas
C- máquinas a pagar------15.000
30) D- mercadorias
C- fornecedores---------21.000
31) D- equipamentos------------------80.000
C- caixa------------------------------30.000
C- financiamento a pagar LP---50.000
32) D- móveis---------------------6.000
C- duplicatas aceitas-------2.000
C- duplicatas aceitas LP---4.000
34) D- máquinas---------------5.000
C- caixa---------------------1.000
C- contas a pagar--------4.000
35) D- mercadorias--------------120
D- móveis e utensílios-----180
C- caixa------------------------100
C- duplicatas aceitas-------200
36) D- veículos
C- caixa/contas a pagar----80.000
38) D- mercadorias
C- caixa/fornecedores----105
39) D- software
C- caixa/contas a pagar---77.000
40) D- imobilizado
C- caixa/contas a pagar----100.000
41) D- caixa
C- duplicatas a receber de clientes----30
42) D- caixa
C- imóvel--------250.000
43) D- caixa
C- adiantamento de clientes---150.000
44) D- caixa
C- adiantamento de clientes—18.000
45) D- salários
C- caixa---------5.800
47) D- despesa
C- caixa
48) D- despesa
C- contas a pagar
49) D- seguros
C- seguros a vencer
52) D- salários
C- salários a pagar------5.000
54) D- salários
C- salários a pagar------300
55) D- impostos
C- impostos a pagar------5.000
56) D- despesa
C- despesa a pagar------5.000
57) D- luz
C- luz a pagar------5.000
60) D- despesa
C- caixa/banco------7.000
64) D- salários
C- salários a pagar------5.000
65) D- caixa
C- receita de vendas--------------------52.500
66) Compra
D- mercadorias
C- fornecedores------100.000
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Venda
D- caixa
C- vendas-----------100.000
D- CMV
C- mercadorias------50.000
68) D- caixa
C- vendas de mercadorias-------------60.000
70) D- caixa
C- vendas-----------15.000
D- CMV
C- mercadorias------8.000
71) D- caixa
C- vendas-----------15.000
73) D- caixa
C- serviços prestados--------800
75) D- caixa--------------------160
D- contas a receber-----240
C- receita de serviço----400
76) D- fornecedores------------10.000
D- despesa de multa--------1.000
C- caixa-----------------------11.000
84) D- fornecedores-------------3.000
C- desconto obtido------------300
C- caixa------------------------2.700
85) D- fornecedores-------------5.000
C- desconto obtido------------500
C- caixa------------------------4.500
88) D- caixa-----------------3.100
C- juros ativos-----------100
C- clientes-------------3.000
89) D- caixa----------------------33.000
C- receita de juros----------3.000
C- duplicatas a receber--30.000
90) D- caixa----------------2.400
C- juros ativos-----------400
C- clientes-------------2.000
91) D- caixa-------------------550
C- juros ativos-------------50
C- contas a receber----500
93) D- caixa--------------------------3.400
D- descontos concedidos-----600
C- títulos a receber------------4.000
94) D- caixa--------------------------475
D- desconto concedido--------25
C- duplicatas a receber------500
95) D- caixa---------------------324
D- descontos passivos----36
C- títulos a receber-------360
96) D- caixa
D- capital social-----------324
97) D- caixa
D- capital social
99) D- caixa
D- capital social---------1.100
100) D- caixa-------------------150
D- mercadorias--------1.200
D- móveis-----------------600
C- capital social-------1.950
D- Caixa ou Clientes
C- Receita de Vendas => 1ª Fórmula; Modificativo Aumentativo
D- CMV
C- Mercadorias => 1ª Fórmula; Modificativo Diminutivo
D- Caixa ou Clientes
D- CMV
C- Receita de Vendas
C- Mercadorias
4ª Fórmula.
Nesse caso, se a venda for com lucro o fato será misto aumentativo; se for com prejuízo, será misto
diminutivo.
1.1 INTRODUÇÃO
Mas, o que vem a ser o patrimônio? É o conjunto de bens, direitos e obrigações de uma entidade, a
saber: as coisas que a empresa possui para usar ou vender (móveis, equipamentos, veículos, mercadorias),
os valores a receber de alguém e as dívidas perante terceiros. Quantificar exatamente esses montantes e
acompanhar quaisquer modificações ocorridas neles. É a isso que a Contabilidade se dedica.
A Contabilidade é antiga. Apareceu junto com o modo mais rudimentar possível de controle de
bens, evoluindo para sistemas de informação sofisticadíssimos que se constituem no principal suporte para
a tomada de decisões por parte de investidores e administradores. Mas o que fazer para entender os
meandros dessa disciplina? Como caminhar satisfatoriamente pela Contabilidade, sem sustos?
É comum o estudante que apresenta alguma dificuldade na matéria confundir ativo com receita ou,
mais ainda, passivo com despesa. E o que dizer da ideia de que “crédito é bom” e “débito é ruim”? Nada
mais maléfico para quem está dando os primeiros passos.
É fundamental que você, que eventualmente esteja muito preocupado com contabilidade no
concurso do TCU , saiba debitar e creditar com desenvoltura, bem como entenda a composição do
patrimônio (ativo, passivo e situação líquida) e compreenda como ele aumenta ou diminui (receitas e
despesas). Daí a importância de ler e reler essa parte do material até que não restem mais dúvidas. Refaça
também o lançamento dos 100 fatos contábeis, quantas vezes forem necessárias, até que essa história de
debitar e creditar seja algo razoavelmente tranquilo para você. Sem isso não vai dar pra seguir na matéria.
Com tal kit básico, porém, você conseguirá acompanhar os diversos assuntos do nosso curso
tranquilamente. Bom estudo!
É importante que cada um de nós saibamos quanto possuímos e devemos. Você, aluno 3D, tem
controle sobre seu patrimônio? Sabe quanto tem em bens e direitos? E em relação às dívidas, sabe quanto
deve nesse momento? Comparando sua situação patrimonial com a do ano anterior, seu patrimônio
aumentou ou diminuiu? Sabe os motivos desse acréscimo/decréscimo?
Contabilidade AUFC TCU 2018 44
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A Contabilidade, ciência que estuda e pratica as funções de orientação, de controle e de registro
dos atos e fatos de uma administração econômica1, responde a essas questões. Deve-se, assim, de cara,
afastar os conceitos que tratam a Contabilidade como arte, técnica ou metodologia. Mas para que, afinal, a
Contabilidade existe? Grosso modo, para fornecer informações úteis a todos os que por elas se interessem
sendo, por isso, importante que a Contabilidade tenha total controle sobre tudo o que ocorre com o
patrimônio, afinal, este é o seu objeto. De modo direto podemos dizer que:
Contabilidade é a ciência que controla o patrimônio (objeto) a fim de fornecer informações (finalidade) a
quem interessar possa (usuários).
Bem é algo que atende a uma necessidade humana e pode ser mensurado. São os elementos que
podem ser utilizados ou vendidos e que têm valor: dinheiro no bolso, dinheiro no banco, máquinas,
equipamentos, móveis, utensílios, veículos, terrenos, mercadorias, produtos, etc. A despeito dos exemplos
dados, nem todo bem é tangível ou material. Veja o caso de um programa de computador: tem utilidade e é
avaliável em dinheiro (custa algum valor) e, por isso, é um bem, só que intangível. Há outros exemplos de
bens incorpóreos, tais como marcas e patentes. É importante que fique claro que um bem pode ser material
ou imaterial e que necessariamente a ele deve ser possível atribuir um custo. O ar, por exemplo, tem uma
enorme utilidade, mas não é avaliável em moeda. Ninguém diz: “o ar da minha empresa foi comprado por
tantos reais”. Ora, a Contabilidade trata, em última instância, apenas de itens que possam ser expressos em
dinheiro; sendo assim, o “ar” não faz parte do patrimônio de ninguém.
São todos os valores que a empresa tem a receber ou a recuperar, bem como tudo o que ela
emprestou ou adiantou a alguém. São os créditos perante terceiros. Emprestou algo a alguém? Ficou com
um direito denominado empréstimos concedidos2. Adiantou salário a um empregado? Surgiu no seu
patrimônio um direito denominado adiantamento a empregados. Vendeu mercadorias ou prestou serviços a
prazo? Apareceu um direito comumente chamado de clientes ou duplicatas a receber. Direitos,
simplificando, são os montantes que a empresa tem a receber dos outros.
Obrigações
Situação Líquida
Embora não esteja expresso no conceito de patrimônio, é importante o entendimento do que seja a
situação líquida. Se uma pessoa converter todos os seus bens e direitos em dinheiro e pagar todas as suas
dívidas, diz-se que a sobra é a sua situação líquida (SL). A SL é, portanto, quanto efetivamente pertence ao
dono da entidade sendo, por isso, conhecida como capital próprio (riqueza do proprietário). É fácil visualizar.
Imagine que alguém tenha, em bens e direitos o valor de R$ 20 e que possua, ao mesmo tempo, uma
dívida também de R$ 20. Essa pessoa, no final das contas, não possui recurso próprio, sua riqueza é zero!
Ora, se ela vender o bem pelo preço de custo e receber o direito ficará com R$ 20 nas mãos. Só que terá
de pagar sua dívida, também no valor de R$ 20. No final da história: nada no bolso! É por isso que quando
avaliarmos se alguém é “rico” ou não, não devemos focar apenas nos bens e direitos (que é a praxe, diga-
se de passagem), pois alguém pode ter aplicações, terrenos, investimentos e carros na casa de bilhões
mas, do mesmo modo, pode estar devendo bilhões. Já outro, com apenas uma simples casa, mas sem
dever a ninguém, pode ter uma SL maior. Vamos comparar duas situações:
Patrimônio 1
Análise: A pessoa possui bens e direitos no valor de 600 mil, mas sua riqueza própria é zero, pois
suas dívidas também chegam a 600 mil; ou seja, todos os bens que possui foram adquiridos a prazo.
Patrimônio 2
Análise: A pessoa quase não possui patrimônio, pois há somente um bem (dinheiro) na quantia
irrisória de um real (R$ 1); entretanto, as dívidas são menores ainda (praticamente zero), de modo que
possui patrimônio líquido de 0,50 centavos – quase nada, mas possui!
Embora prosaicos, os exemplos servem para deixar claro, desde já, que:
Não é um Ativo (bens e direitos) grande, por si só, que vai indicar que alguém está “rico”
Não é um PASSIVO (obrigações) enorme, por si só, que vai indicar que alguém está “pobre”.
Técnicas Contábeis
Tudo começa com a ESCRITURAÇÃO, que é o registro de todas as ocorrências que afetam o
patrimônio. Sendo a ciência que controla o patrimônio a fim de fornecer informações, é óbvio que a
Contabilidade deve estar atenta a todos os fatos que alteram os bens, direitos e obrigações de uma
empresa. Houve alteração? Deve-se efetuar o registro do que exatamente foi modificado no patrimônio: isso
se chama lançamento que é, nada mais nada menos, o debitar e o creditar na Contabilidade. Por ser o
ponto de partida, é fundamental o entendimento de como se registra um fato, assunto que será
cuidadosamente debatido adiante, em meio a vários exemplos.
A contabilidade existe para fornecer informações úteis, que auxiliem na tomada de decisões por
parte dos usuários. Sendo assim, de nada adianta dizer ao dono de uma empresa que em relação ao seu
patrimônio houve, por exemplo, cinco mil fatos que alteraram seu patrimônio e passar a narrar um festival
de débitos e créditos. Será que ele compreenderia alguma coisa? Provavelmente não! É por isso que, após
o registro de todos os fatos ocorridos em determinado período - ao qual denominamos de exercício social,
com duração de um ano -, a empresa elabora demonstrativos diversos, cada um com uma finalidade
específica, informando aos usuários, por exemplo, qual é o seu patrimônio em uma data determinada e o
resultado (lucro ou prejuízo) apurado. Tais demonstrativos são conhecidos como DEMONSTRAÇÕES
CONTÁBEIS ou DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS, as quais resumem a escrituração, tornando-a mais
amigável ao usuário.
Por fim, a ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS, também conhecida como análise das
demonstrações financeiras ou análise de balanços, trata do estudo das demonstrações, através do qual
elas são estudadas sob diferentes aspectos, de modo que o analista consiga extrair diversas informações,
tais como liquidez, endividamento, rotatividade e rentabilidade.
TÉCNICAS => Registrar (escrituração), montar quadros com exposição detalhada (demonstrações),
averiguar se está tudo certo (auditoria) e estudar as demonstrações (análise).
1.3 CONTAS
Imagine que você seja o responsável pela Contabilidade de alguém e chegou o momento de
mostrar a essa pessoa qual é o patrimônio dela no final de determinado exercício social. Caso você diga
“seu patrimônio é de R$ 1 milhão”, essa informação gerará, por certo, outras indagações do tipo “Mas um
milhão em quê? Dinheiro? Casas? Terrenos? Valores a receber?” Ora, se a Contabilidade existe para
3Embora o campo de aplicação seja bastante vasto (quaisquer entidades econômico-administrativas onde haja um patrimônio sendo
gerido – as chamadas AZIENDAS), para fins didáticos, seguiremos nosso raciocínio pensando na Contabilidade voltada para as
empresas (estas, afinal, os maiores “clientes” daquela).
Contabilidade AUFC TCU 2018 47
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fornecer informações, deve fazer isso de modo decente. A informação deve ser prestada levando-se em
consideração que o patrimônio é composto de diversos itens. Para fins de comparação, para ficarmos só
nos bens, alguém pode ter “apenas” um imóvel de um milhão, enquanto outro pode ter dinheiro em caixa,
dinheiro no banco, aplicações financeiras, terrenos, máquinas, móveis, veículos, utensílios, enfim, diversos
itens que somados também cheguem a um milhão. Observe que embora os dois patrimônios (brutos)
possuam um mesmo valor, eles têm uma composição muito diferente! É por isso que a Contabilidade
fornece informações indicando cada elemento que compõem o patrimônio de uma pessoa; e é cada
elemento desse, cada item que forma o patrimônio de alguém, que chamamos de contas.
Uma conta pode ser patrimonial ou de resultado. Contas patrimoniais são aquelas que retratam o
patrimônio da entidade em determinada data e que, por isso, aparecem no Balanço Patrimonial: Ativo,
Passivo e SL. As contas de resultado são utilizadas na aferição do resultado da empresa (desempenho
econômico), ou seja, através delas ficamos sabendo se a empresa teve lucro ou prejuízo em determinado
período. São as contas que aparecem na Demonstração do Resultado do Exercício: Receitas e Despesas.
Veja que uma conta pode pertencer a cinco grandes grupos: ATIVO, PASSIVO, SITUAÇÃO
LÍQUIDA (SL), RECEITAS e DESPESAS. É importantíssimo entendermos a característica de cada um
desses grupos, sabermos identificar, quando apresentados a uma conta, a qual grupo ela pertence, pois
esse é o ponto de partida para o lançamento contábil
.
Vamos, a partir daqui, estruturar nosso estudo da seguinte forma: em um primeiro momento,
aprenderemos a identificar as contas do ativo, passivo e SL para, em seguida, entender como se dá o
registro de fatos envolvendo tais grupos. Na sequência, apresentaremos os conceitos de despesas e
receitas, com exemplos de lançamentos, mostrando cuidadosamente a diferença entre as contas usadas
para aferir o resultado (receitas e despesas) e as utilizadas para evidenciar o patrimônio de alguém em
determinada data (ativo, passivo e SL). Essa sequência foi cuidadosamente planejada para que você
entenda – mas entenda mesmo! – o núcleo fundamental da disciplina: quais são os grupos de contas e
como lançar.
1.4 ATIVO
De modo simplificado, podemos definir ATIVO, também chamado de patrimônio bruto, como a parte
positiva do patrimônio, representando os bens e direitos da entidade.
Já vimos que os bens podem ser tangíveis (possível tocar) ou intangíveis (sem substância física).
Exemplos de bens corpóreos: caixa (nome dado ao dinheiro existente), mercadorias (o que a empresa
compra para vender), produtos (o que a indústria fabrica para vender), máquina e equipamentos, móveis e
utensílios, terrenos, edifícios, instalações (elétricas//hidráulicas), ferramentas e veículos. Já entre os bens
imateriais temos marcas e patentes, programas de computador, direito de exploração de uma mina4 e
concessões obtidas do poder público.
Direitos representam todos os valores que a empresa tem a receber, quer porque tenha vendido
mercadorias ou prestado serviços a prazo, quer porque tenha emprestado ou adiantado recursos a alguém.
4 Apesar da palavra direito, não se trata de valor a receber de alguém; por isso essa conta é considerada um bem intangível.
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Vamos imaginar algumas contas do ativo pensando no dia a dia: dinheiro na carteira, dinheiro no banco,
relógio, computador, celular, carro, casa, aplicação financeira, empréstimo concedido a um amigo e
adiantamento feito à doméstica.
1.5 PASSIVO
O passivo é formado pelas dívidas da entidade, ou seja, tudo o que a empresa está devendo para
terceiros (por isso mesmo, também é conhecido como capital de terceiros). Quaisquer contas a pagar
(títulos a pagar, duplicatas a pagar, notas promissórias a pagar), empréstimos e financiamentos obtidos,
adiantamentos recebidos de alguém, tributos a recolher, dívidas junto a fornecedores, enfim, tudo o que
devemos fica no nosso Passivo.
Lembrando o que foi dito anteriormente, não é um passivo grande, por si só, que vai indicar que
minha situação está ruim. Por exemplo, se peguei um empréstimo de mil, mas possuo esse dinheiro no
caixa (ou aplicado em máquinas, mercadorias, etc.), minha riqueza não foi alterada (não fiquei “mais rico”
nem “mais pobre”), pois se é verdade que tenho uma dívida de mil, também é verdade que esse valor está
no meu ativo. Basta eu realizar os bens (ou seja, transformá-los em dinheiro) e pagar a obrigação. Seguindo
o mesmo raciocínio, não é porque tenho um ativo de um milhão que posso dizer que estou em uma situação
confortável; isso porque posso estar com esse dinheirão na conta, mas ao mesmo tempo, dever igual
quantia ao banco. Não custa lembrar, então, algo que vai ser importante para entendermos adiante a
diferença entre passivo e despesa, bem como entre ativo e receita:
Não é um Ativo grande, por si só, que vai indicar que meu PL também é grande ou está aumentando;
Não é um PASSIVO enorme, por si só, que vai indicar que meu PL é pequeno ou está diminuindo.
Quando alguém resolve começar uma empresa deve, necessariamente, entregar algum recurso
para que a pessoa jurídica comece a funcionar, afinal, a empresa precisa de algo para sair do papel. Pois
bem, esse recurso inicial entregue pelos sócios é chamado de capital social, e é sobre essa conta que
vamos nos deter, em um primeiro momento, para sacramentar a ideia de que é a SL quem vai evidenciar
quanto do patrimônio efetivamente pertence ao sócio.
Imagine que João e José resolveram abrir uma empresa tendo, cada um, se comprometido a
entregar R$ 50 em dinheiro para a formação do capital (com a promessa dos sócios de que vão colocar
recursos na empresa, surge a figura do capital subscrito). Após a entrega dos recursos, o capital enfim,
passa a ser considerado como realizado ou integralizado, significando que o que foi prometido pelos sócios
acaba de ser cumprido. Imagine que pela manhã eles abriram a empresa, subscrevendo e integralizando,
em dinheiro, um capital de R$ 100. O patrimônio fica assim:
Agora imagine que após a integralização do Capital a empresa tenha obtido um empréstimo
bancário de R$ 100 mil. Teríamos o seguinte Balanço Patrimonial5:
ATIVO PASSIVO
Caixa 100 Empréstimos 100.000
Bancos 100.000 PL
Capital Social 100
Ativo Total 100.100 Passivo Total 100.100
Agora, caso resolvam acabar com a empresa, quanto cada sócio vai botar no bolso? Simples,
continua sendo o valor de R$ 50 para cada. Veja que o primeiro passo será pagar todas as dívidas. Ora,
usando o dinheiro da conta corrente para pagar a obrigação bancária, a empresa voltará à situação de
possuir apenas R$ 100 aplicados no caixa. Veja que o valor constante no ativo (patrimônio bruto) não
pertence, efetivamente, ao sócio, não faz parte de “sua riqueza”. Devemos diminuir do patrimônio bruto
todas as dívidas e, aí sim, chegamos ao que os sócios colocarão no bolso no final das contas.
Mas a SL não é formada apenas do capital colocado inicialmente na empresa. Primeiro, porque a
qualquer momento os sócios podem aumentar esse capital mediante novos aportes, bem como diminui-lo.
Segundo, porque outros fatores também influenciam na riqueza do proprietário, sendo o mais conhecido
deles, o lucro. Ora, se ao longo de suas operações, a empresa tem mais receitas do que despesas, diz-se
que obteve um lucro e tal resultado aumenta sua riqueza. Caso, entretanto, ocorra prejuízo em determinado
período (despesas superiores às receitas) a SL da empresa fica menor.
Outra coisa: quando ocorre lucro, a empresa pode aproveitar o bom momento e, por segurança,
destinar parte dele para a constituição das reservas de lucros, guardando, assim, um pouco da “gordura”
criada para usar, caso necessário, em determinadas ocasiões no futuro6. Há, ainda no Patrimônio Líquido
(é como chamamos a situação líquida quando ela é positiva), outros tipos de reservas que não são
originadas do lucro da companhia, as chamadas reservas de capital, bem como outras contas que serão
estudadas ao longo da nossa jornada, tais como: ajustes de avaliação patrimonial, ações em tesouraria e
prejuízos acumulados.
5 Demonstração que mostra a situação patrimonial da entidade em determinada data. Por convenção, do lado esquerdo ficam as
contas do Ativo, e do lado direito, as do Passivo e PL. A Lei nº 6.404/76 (base da contabilidade) chama o lado direito do balanço,
composto de Passivo (dívidas) e Patrimônio Líquido, de PASSIVO. Como os dois lados do balanço sempre terão o mesmo valor, diz-
se que o ATIVO vai sempre bater com o PASSIVO TOTAL (termo que engloba o Passivo Exigível e o PL).
6 Vamos estudar as oito reservas de lucros existentes na aula 25.
Origens e Aplicações
A Contabilidade está toda pautada na ideia de que para toda aplicação, há uma origem. Se algo
mexe com o patrimônio de alguém, podemos garantir que houve, pelo menos, uma origem e uma aplicação
em relação ao fato; por isso, diz-se que as origens sempre serão iguais às aplicações – eis porque os dois
lados do Balanço sempre são iguais. Não é exagero dizer que esse é o fundamento que está por trás de
toda a ciência contábil.
Inicialmente
UNIGRAFIA => Registro do fato contábil levando em consideração que apenas um item do
patrimônio era alterado. Exemplo:
Fato 1) Houve entrada de dinheiro de R$ 100,00
Fato 2) Houve saída de dinheiro de R$ 200,00
DIGRAFIA => Registro do fato contábil levando em consideração que pelo menos dois itens do
patrimônio são movimentados.
Fato 1) Houve entrada de dinheiro de R$ 100,00, porque peguei emprestado de alguém
Fato 2) Houve saída de dinheiro de R$ 200,00, porque comprei um veículo à vista
A digrafia contábil é mais conhecida como “Método das Partidas Dobradas” e significa que uma
conta registrada (partida) terá a companhia de outra (contrapartida), por isso, o termo “partidas dobradas”
nada tem a ver com uma mesma coisa sendo feita duas vezes.
Já vimos que tudo na Contabilidade começa com o registro das ocorrências que alteram o
patrimônio e que, por causa da regra das origens e aplicações, ocorrido um fato contábil, pelo menos duas
contas são movimentadas, o que significa dizer que elas sofrerão aumentos ou diminuições. Como vamos,
então, registrar os acréscimos e decréscimos ocorridos nas contas?
Nada disso! Na Contabilidade, o registro dos aumentos e diminuições nas contas é feito através das
palavras “Débito” e “Crédito”. Cabe alertar, desde já, que “débito” e “crédito”, aqui, não possuem a
conotação dada no cotidiano. São, isso sim, convenções adotadas para registrar os fatos (escolhidas,
pense, em detrimento das setinhas, dos sinais e do “estilo redação”). Para que não reste dúvida, e mesmo
que pareça estranho, imagine que ao invés das palavras débito e crédito poderiam ter sido escolhidas
outras quaisquer (“sol e lua” ou “sal e açucar”) e, mesmo assim, a contabilidade continuaria funcionando
normalmente. Entenda, então, que para fins de escrituração:
Seguindo o raciocínio que levará à regra para registro dos fatos, houve a vinculação dos débitos e
créditos à ideia das origens e aplicações, já que tudo na Contabilidade funciona com base nessa premissa.
Ficou convencionado, então, que os créditos representariam as origens, e os débitos as aplicações.
DÉBITOS = APLICAÇÕES
CRÉDITOS = ORIGENS
Passo seguinte foi a identificação do que seria origem e do que seria aplicação no patrimônio. De
onde vêm os recursos? De terceiros (empréstimos, por exemplo), dos proprietários (capital social, reservas)
e das receitas (uma doação, por exemplo, representa uma fonte de recurso). Aumentos no passivo, PL e
receitas representam, assim, as origens. Por sua vez, tais recursos são aplicados na compra de bens
(máquinas, mercadorias, veículos), podem ser emprestados a alguém (direitos) ou usados para pagamentos
de serviços ou consumos, as chamadas despesas; diz-se, por isso, que aumentos no ativo e despesas
representam as aplicações. É importante fixar que:
Como ativo e despesa representam uma aplicação, e uma vez convencionado que as aplicações
são os débitos, temos que ativo e despesas possuem natureza devedora (adoram débitos). Isso significa
que para uma conta do ativo ou de despesa ser aumentada, debitamos referida conta (damos a ela o que
ela gosta: débitos). É por isso que na Contabilidade, quando entra dinheiro na empresa, debitamos a conta
caixa (caixa é do ativo, e ativo adora débitos!). Por seu turno, para diminuirmos uma conta do ativo,
devemos creditá-la (lembre que conta de natureza devedora detesta créditos). O raciocínio traçado para a
conta caixa pode ser estendido às demais contas do ativo (exceto às retificadoras, conforme adiante se
verá).
Perceba que o fato de uma conta adorar débitos não significa que ela nunca será creditada, por
favor! Significa apenas que ela aumentará por meio de débitos e diminuirá através de créditos. As contas do
ativo, vamos repetir até cansar, podem ser debitadas (para aumentar) ou creditadas (para diminuir). Caixa,
por exemplo, cada vez que diminui é creditada e nem por isso deixa de ser conta do Ativo.
Como as contas do passivo, PL e receitas representam origens, e uma vez convencionado que as
origens são os créditos, temos que passivo, PL e receitas possuem natureza credora (adoram créditos). Dito
isso, você já sabe, então, que para aumentarmos uma conta de tais grupos, devemos creditar referida conta
(afinal elas adoram créditos). Como adoram créditos, diante daquilo que não gostam (débitos), elas
diminuem. “Como assim uma conta aumenta ou diminui?”. Estamos nos referindo, obviamente, ao saldo das
contas.
Lembra que a Contabilidade trata do patrimônio? Pois bem, cada item desse patrimônio possui um
valor (se não puder ser quantificado em bases confiáveis, não entrará na Contabilidade). Quando
compramos um carro, o saldo da conta veículos será aumentado: se era zero, não é mais. Se já existia
algum valor, ele agora cresceu. “Aumentar ou diminuir uma conta” significa, então, aumentar ou diminuir o
saldo existente em determinada conta, afinal, se um fato mexeu com uma, ela foi aumentada ou diminuída
(não há uma terceira hipótese).
Debitar e creditar é muito simples. Basta que você saiba quais contas têm natureza devedora e
quais possuem natureza credora. Repetindo: as contas de natureza devedora adoram débitos e detestam
créditos; logo, débito para aumentar e crédito para diminuir. As contas de natureza credora, por sua vez,
adoram créditos e detestam débitos; sendo assim, para aumentar, crédito, e para diminuir, débito. Ativo e
despesa têm natureza devedora e passivo, PL e receita possuem natureza credora. Pronto, você já possui
todo o instrumental para registrar os fatos contábeis. Não esqueça:
Pode causar estranheza, para quem está vendo o assunto pela primeira vez, o fato de “algo bom”
(ativo) ter o mesmo funcionamento de “algo ruim” (despesas). A lógica, para alguns iniciantes, seria que
toda a parte boa (ativo, PL e receitas) tivesse saldo credor e a parte ruim (passivo e despesas), saldo
devedor. Desse modo, aí sim, na entrada de dinheiro creditaríamos caixa! Acontece que a contabilidade não
está fundamentada em uma equação onde de um lado temos “coisa boa” e, do outro, “coisa ruim”. A lógica
contábil, como dissemos, gira em torno de uma equação onde de um lado temos as origens (passivo, PL e
receitas) e do outro as aplicações (ativo e despesas). Como todas as origens possuem um mesmo
mecanismo de funcionamento (seria ilógico imaginar parte funcionando de um jeito, parte de outro), passivo,
PL e receitas seguem um mesmo caminho na escrituração. Da mesma forma, enquanto aplicações, ativo e
despesas caminham juntos, ambos aumentando pelos débitos e diminuindo pelos créditos.
Chegamos a um ponto decisivo no nosso estudo. A regra para lançar é simples, mas como estamos
acostumados à ideia de que débito é ruim e crédito é bom, por vezes complicamos algo
desnecessariamente.
Vamos, agora, treinar, lançando alguns fatos contábeis envolvendo apenas contas patrimoniais
(ativo, passivo e PL), no valor hipotético de R$ 100:
Para quem está começando é bom iniciar com fatos que envolvam entrada e saída de dinheiro. Se
entrar dinheiro, DEBITA caixa (e no crédito, professor? É só responder: entrou por quê?). Se sair dinheiro,
CREDITA caixa (e no débito: saiu pra quê?). No caso:
Tudo começa com a interpretação do fato, obviamente. Quais itens do patrimônio estão envolvidos
nessa ocorrência? Mercadorias e Caixa. Aumentando ou diminuindo? Mercadorias aumentando (mais
mercadorias na empresa) e Caixa diminuindo (saindo por conta do pagamento). Agora é só identificar a
natureza das contas:
Algumas observações:
b) Por convenção, sempre a conta debitada vai aparecer antes da conta creditada.
c) De acordo com a Resolução CFC nº 1.330/11, que aprova a ITG 2000 – Escrituração Contábil, a
escrituração deve conter, no mínimo: data do registro contábil, conta devedora, conta credora,
histórico, valor e informação que permita identificar, de forma unívoca, todos os registros que
integram um mesmo lançamento contábil. Por questões didáticas, porém, apresentaremos os
lançamentos apenas com débito, crédito e valor.
Quando a empresa compra mercadorias, referido item entra em seu patrimônio. Como Mercadorias
é do ativo e, por isso, adora débitos, devemos debitar tal conta. Se tivesse sido paga à vista, creditaríamos
a conta caixa (“saiu dinheiro, credita caixa”). No caso, porém, a empresa acertou o pagamento para depois,
ficando com uma dívida junto ao seu fornecedor (para aumentar uma conta do passivo, você já sabe,
creditamos referida conta):
Quando chegar a hora de pagar a dívida junto ao fornecedor (continuando o fato anterior), a
empresa irá desembolsar dinheiro (crédito na conta caixa).
Quando a empresa vende a prazo, fica com um direito perante seus clientes. Na hora em que o
cliente paga, a empresa registra a entrada de dinheiro (debitando caixa) e dá baixa no respectivo direito,
afinal ele acaba de ser recebido. Não esqueça que você pode “conversar” com o fato contábil: “Entrou
dinheiro (D- Caixa) por quê? Porque houve o recebimento de uma duplicata a receber (ou clientes)”
D- Caixa-------100
C- Clientes----100 (a origem do dinheiro foi o recebimento de um cliente)
Quando a entidade pega um empréstimo fica, por certo, com uma dívida perante a instituição
financeira. Para registrar uma dívida, sabemos, devemos creditá-la, visto que as obrigações possuem saldo
credor.
É simples: “de onde veio o recurso que entrou na conta-corrente (D- Bancos)? De um empréstimo
que peguei no banco (C- Empréstimos)”
Quando do pagamento do empréstimo, há saída de dinheiro da conta da empresa, pelo que ela é
creditada. Já a obrigação, para ser eliminada (ou diminuída, conforme o caso), será debitada:
Perceba que o dinheiro que estava na conta corrente da empresa foi aplicado na quitação de um
empréstimo. Com isso, verificamos que uma conta do ATIVO pode, dependo do fato, funcionar como uma
ORIGEM bastando, para isso, que apareça no crédito. Uma conta do PASSIVO, por seu turno, também
pode aparecer como aplicação, no caso de ser diminuída. Sendo assim:
Emprestar dinheiro a alguém significa ficar com um direito. Para registrar o surgimento (ou aumento)
de um direito, debitamos tal direito. Quanto à saída do dinheiro, você já sabe: crédito na conta caixa!
D- Empréstimo a Coligadas-------100
C- Caixa---------------------------100
Com o recebimento do dinheiro há, de cara, um débito na conta caixa. Para identificarmos qual será
a conta creditada, basta perguntarmos: “de onde veio o dinheiro?” Um empréstimo concedido acaba de ser
quitado, devemos, portanto, dar baixa nesse direito:
D- Caixa-------------------------100
C- Empréstimo a Coligadas----100
Quando resolvem abrir uma empresa os sócios definem qual será o capital social. Esse é o
chamado capital subscrito, que significa o capital que os sócios se comprometem a entregar para a
formação da empresa. Como, em um primeiro momento, o capital subscrito ainda está no campo da
“promessa”, a contrapartida será uma conta retificadora do PL8 denominada capital a realizar (ou capital a
integralizar):
D- Capital a Integralizar--------100
C- Capital Social-----------------100
Dando seqüência ao fato anterior, imaginemos que, ato contínuo à subscrição do capital, tenha
ocorrido a realização no montante de R$ 70. Observe que não se trata de aumento do capital prometido
(subscrito), mas tão somente da realização de parte da promessa. Devemos, assim, diminuir a conta capital
a integralizar registrando, em contrapartida, a entrada do dinheiro e das máquinas no patrimônio.
D- Caixa-------------------------50
D- Máquinas--------------------20
C- Capital a Integralizar-------70
Patrimônio Líquido
Capital Social---------------100
Capital a Integralizar -----(30)
Observe que, agora, do capital prometido (subscrito), só está faltando cumprir o valor de R$ 30. Por
dedução, conclui-se que o capital realizado é R$ 70. Para finalizar o raciocínio, quando todo o capital for
realizado, não haverá mais necessidade de aparecer a conta retificadora:
Patrimônio Líquido
Capital Social---------------100
Contas envolvidas: capital e reservas de lucros, ambas do PL. Como as contas do PL – com
exceção das retificadoras - adoram crédito, basta creditar a conta que está aumentando e debitar a que está
diminuindo. No caso, as reservas estão sendo usadas (diminuídas) para aumentar o capital:
D- Reservas de Lucros-------100
C- Capital---------------------100
Contas Retificadoras
Existem contas que aparecem no patrimônio diminuindo o saldo do grupo ao qual pertencem, são
as chamadas contas retificadoras. Elas retificam o saldo de algum item do patrimônio (no caso, a conta
retificada) servindo como uma espécie de alerta ao usuário da informação contábil.
No Balanço Patrimonial
Veículos--------------------------100.000
(-) Depreciação Acumulada------(40.000)
Essa situação indica que, contabilmente falando, o veículo já perdeu 40% de seu valor. Caso não
existisse esse “alerta”, o dono do patrimônio pensaria indevidamente que o valor contábil de seu bem ainda
seria o valor da aquisição. Perceba que, na situação dada, o valor contábil do veículo é de apenas R$ 60
mil, já que a conta depreciação acumulada está diminuindo o valor do Ativo. Isso ocorre com todas as
contas retificadoras, pois para retificarem, elas necessariamente possuem natureza contrária ao da conta
retificada. Sendo assim:
São exemplos de contas retificadoras do PL: Capital a Realizar, Gastos com Emissão de Ações,
Ajustes de Avaliação Patrimonial (quando apresentar saldo devedor), Ações em Tesouraria e Prejuízos
Acumulados. A intenção, nesse momento, é apenas dar notícia sobre a existência de contas retificadoras.
Não sofra, portanto, com o nome complicado de contas desconhecidas.
Uma primeira etapa foi vencida, sabemos o que é ATIVO, PASSIVO e PL, bem como os
fundamentos para o registro dos fatos contábeis envolvendo tais grupos. Vamos, na sequência, inserir
DESPESAS e RECEITAS no nosso estudo!
1.8 DESPESAS
Podemos dizer que todos esses fatos, do ponto de vista da riqueza patrimonial (PL), configuram um
empate: saímos deles “nem mais ricos, nem mais pobres”. Observe que neles, ocorre “algo bom” (ATIVO
ou PASSIVO) mas, concomitantemente, acontece “algo ruim” (ATIVO ou PASSIVO). No caso das
Despesas, entretanto, no final das contas, ocorre “algo ruim” (ATIVO ou PASSIVO), sem a contrapartida
do “algo bom” para configurar o empate, e é por isso que quando ocorre uma Despesa, o PL diminui.
Vejamos o exemplo de alguém que trabalhou para você em determinado mês:
Como você se utilizou desse serviço, no final do mês deverá debitar a Despesa de Salários (como
regra, a Despesa é sempre debitada). E no crédito? Ora, se o pagamento for efetuado dentro do mês,
haverá a saída de dinheiro (crédito em caixa); caso o pagamento fique para o mês seguinte, surgirá uma
obrigação (crédito em salários a pagar). Veja que:
D- Salários
C- Caixa => despesa que resulta em diminuição de ATIVO
D- Salários
C- Salários a Pagar => despesa que resulta em aumento do PASSIVO
Seja qual for a despesa (Salários, Energia, Água e Esgoto, Lanches e Refeições, Fretes e Carretos,
Propaganda e Publicidade, etc.), ela deverá ser registrada no mês de sua ocorrência, independente de
pagamento.
É comum o seguinte raciocínio: “Mas como propaganda pode ser considerada despesa, já que ela
vai trazer retorno (Receita) para a empresa?”. Ora, toda e qualquer despesa é feita objetivando a percepção
de uma receita. O raciocínio traçado para a conta “propaganda e publicidade” vale para as demais
despesas, portanto. Para o empresário conseguir vender suas mercadorias, por exemplo, ele deverá pagar
salários aos vendedores, bem como utilizar telefone, água, energia, etc. Despesa, portanto, não significa
desperdício, pelo contrário, é uma etapa necessária à obtenção de uma Receita por parte da entidade.
Não há motivo para confundirmos despesa com passivo. Pode, inclusive, ocorrer uma despesa e
não haver qualquer repercussão no passivo, no caso de despesa paga à vista. Somente quando uma
despesa fica para ser paga no mês seguinte, aí sim, vai originar uma dívida:
Podemos citar, como exemplos clássicos de despesa, os tributos e os juros. Ocorrido o fato gerador
de um tributo, a empresa fica com a obrigação de recolher ao Estado determinado valor, sem que surja um
aumento no ativo ou diminuição de outro passivo para configurar o fato permutativo. Deste modo, tributos,
como um todo, representam diminuições no patrimônio líquido de uma entidade: ICMS s/ Vendas, IPI, PIS,
COFINS, IR, CSLL, INSS e FGTS são contas de despesas. Como os tributos não são pagos na data do seu
fato gerador, tais despesas irão gerar dívidas perante o governo: ICMS a Recolher, IPI a Recolher, PIS a
Recolher, COFINS a Recolher, Provisão para IR, Provisão para CSLL, INSS a Recolher e FGTS a Recolher
são contas de passivo.
Em relação aos juros, imagine que alguém, tendo pedido R$ 100 emprestados a um amigo, tenha
que pagar R$ 110 quando da quitação da dívida (juros de R$ 10). O lançamento ficaria assim:
D- Contas a Pagar---------100
D- Despesas de Juros------10
C- Caixa-----------------------110
Para se livrar de uma obrigação de R$ 100, a pessoa precisou desembolsar R$ 110. Desse modo, a
redução do ativo foi superior à redução do passivo em R$ 10, exatamente o montante da despesa. Se não
houvesse juros, a saída de caixa seria de apenas R$ 100, e o fato, permutativo.
Lembre que as despesas, ao lado do ativo, representam as aplicações de recursos. Desse modo,
possuem natureza devedora (débito para aumentar e crédito para diminuir). Quando de sua ocorrência, a
despesa será sempre debitada, sendo creditada apenas em situações específicas (apuração do resultado
ou correção de erro).
Para quem paga juros ou aluguel, há uma despesa. Do outro lado da moeda, entretanto, quem
recebe juros ou aluguel obtém uma receita. Para diferenciar a receita de aluguel da despesa de aluguel, são
utilizadas, respectivamente, as expressões aluguéis ativos e aluguéis passivos. A palavra “ativos”, no caso,
não tem relação com o grupo patrimonial que representa os bens e direitos. Do mesmo modo, “passivos”
não significa dívidas. Tais palavras devem ser entendidas como um modo de diferenciar uma receita de
uma despesa; sendo assim, juros ativos são “juros bons” e juros passivos, “juros ruins”.
DESPESA RECEITA
Juros Passivos Juros Ativos
Aluguéis Passivos Aluguéis Ativos
Comissões Passivas Comissões Ativas
Desconto Passivo Desconto Ativo
Superveniência Passiva Superveniência Ativa
Insubsistência Passiva Insubsistência Ativa
15. Quitação de duplicatas no valor de R$ 1.100,00, com juros de 10% de seu valor
D- Duplicatas a Pagar---------1.100
D- Juros Passivos----------------110
C- Caixa------------------------1210
ou
Diversos
a Caixa
Duplicatas a Pagar---------1.100
Juros Passivos-----------------110 1.210.
O termo “diversos” é utilizado para indicar que mais de uma conta está sendo, no caso, debitada
(veja que não há o “a” na frente). Obviamente, tal palavra não é suficiente para informar quais itens do
patrimônio foram movimentados, por isso, após a conta creditada, há a necessidade de dizer quais
exatamente foram as diversas contas debitadas.
1.9 RECEITAS
Receita é uma ocorrência (geralmente venda de mercadoria ou prestação de serviço), que aumenta
o PL da entidade. Se nos chamados fatos permutativos ocorre “algo bom” (ATIVO ou PASSIVO) e,
concomitantemente, “algo ruim” (ATIVO ou PASSIVO), no caso das receitas ocorre, no final das contas,
“algo bom” (ATIVO ou PASSIVO), sem a contrapartida do “algo ruim”. Veja os dois exemplos abaixo:
Como José prestou o serviço, ocorreu o fato gerador da receita, independente do recebimento.
Assim, no final do mês, na contabilidade do José, a conta Receita de Serviços deve ser creditada (como
regra, a receita é creditada). No débito, caso ele tenha recebido o pagamento no mês da prestação do
serviço, aparecerá a conta caixa; caso o recebimento tenha ficado para o mês posterior, o débito será em
contas a receber (poderia ser também em clientes ou duplicatas a receber).
Veja que:
D- Caixa
C- Receita de Serviços
D- Clientes
C- Receita de Serviços
É importante destacar que assim como as despesas, as receitas devem ser registradas no mês de
sua ocorrência. Não é preciso esperar a repercussão financeira.
D- Caixa ou Clientes------3.000
C- Receita de Vendas-----3.000
Ato contínuo, damos baixa na mercadoria que, por ter sido vendida, não faz mais parte do nosso
patrimônio:
Observe que, no final das contas, o PL aumentou no montante de 600, exatamente o valor do lucro
(lucro = venda - custo). O CMV diminui o PL causando no patrimônio o efeito de uma despesa.
17. Venda, à vista, de mercadorias por R$ 50.000,00, com lucro de 30% sobre as vendas
Pela venda da mercadoria
Caixa
a Vendas de Mercadorias-----50.000
Pela baixa do estoque
CMV => quanto custou a mercadoria que está sendo vendida
a Mercadorias------35.000
Cuidado com o seguinte: o fato da palavra despesa aparecer no título de uma conta não significa
que ela seja efetivamente uma despesa. É o caso, por exemplo, das despesas antecipadas, as quais
representam um ativo. Veja bem, se uma despesa é paga antes de ocorrido o seu fato gerador, estamos
adiantando um valor que só seria devido lá na frente, por isso, ficamos com um direito.
Imagine que no dia primeiro de janeiro, uma empresa adiantou 3 meses de salário a um empregado
que ganha 100 por mês. A despesa, do ponto de vista da empresa, só ocorrerá quando ela efetivamente
receber a prestação do serviço por parte do empregado, por isso, a despesa deverá ser registrada apenas
no final de cada mês. No momento do adiantamento, a empresa fica com um direito perante seu funcionário
e por isso deve registrar em seu ativo (e não em despesa):
Em 1º-1-X1:
D- Salários a Vencer
C- Caixa-------------------------300
Em 31-1-X1:
Salários
a Salários a Vencer-------100
Com esse lançamento, a despesa de salários está sendo registrada dentro do mês de sua
ocorrência, como deve ser. Essa apropriação deverá ser registrada também no final de fevereiro e de
março, de modo que cada despesa fique dentro do seu mês de ocorrência, e o direito resulte zerado, pois
não mais existirá direito da empresa junto ao empregado, já que este, cumprindo sua parte, trabalhou os
três meses.
Perceba que o pagamento de qualquer despesa de forma antecipada vai gerar um direito. Por isso,
contas como despesas antecipadas, despesa paga antecipadamente ou despesas a vencer são
classificadas no Ativo.
Por outro lado, o empregado, ao receber o valor de R$ 300 no começo de janeiro não tem, ainda,
uma receita, já que ele não prestou o serviço. No dia primeiro, então, ele deverá reconhecer uma receita
antecipada, a qual representa a obrigação de trabalhar ou, em última instância, devolver o dinheiro.
Somente no final de cada mês, com a efetiva prestação do serviço, o fato gerador da receita terá ocorrido
devendo, então, ser reconhecida no resultado.
Em 1º-1-X1:
D- Caixa
C- Receita Antecipada--------300
No final de janeiro, o empregado deverá reconhecer a receita, diminuindo sua obrigação perante a
empresa, afinal, ele já trabalhou um mês.
Em 31-1-X1:
Receita Antecipada
a Receita de Serviços-------100
Com esse lançamento, a receita está sendo registrada dentro do mês de sua ocorrência, atendendo
aos princípios de contabilidade. Esse mesmo registro também deverá ser feito no final de fevereiro e de
março, zerando a obrigação.
Veja que o recebimento de qualquer receita de forma antecipada vai gerar uma obrigação e, por
isso, receita antecipada é conta do passivo.
Da análise dos 26 fatos lançados até aqui, percebemos que não necessariamente o registro deve
conter apenas um débito e um crédito. É aí onde entra a historinha das fórmulas de lançamentos.
Fórmulas de Lançamentos
Dizem respeito à quantidade de débitos e créditos existentes em um registro. São 4 as fórmulas de
lançamento:
1ª Fórmula: uma conta debitada e uma conta creditada;
2ª Fórmula: uma conta debitada e mais de uma conta creditada;
3ª Fórmula: mais de uma conta debitada e uma conta creditada;
4ª Fórmula: mais de uma conta sendo debitada e mais de uma conta sendo creditada.
Diário x Razão
Até aqui, o que vimos sobre lançamentos – o debitar e o creditar – corresponde ao chamado Livro
Diário. Nele, há o registro, em ordem cronológica, de todos os fatos contábeis ocorridos no exercício social.
Quando, então, neste curso, debitamos uma conta e creditamos outra, com os respectivos valores, estamos
simplesmente lançando no Diário.
Imagine que a conta caixa de uma empresa tenha uma movimentação enorme. Chegado o final do
ano, se a empresa tivesse que ir, em meio a milhares de lançamentos, sair somando cada entrada no caixa
(débitos) e cada saída (créditos) para, assim, apurar o saldo, demandaria muito trabalho. Imagine isso em
relação a todas as contas do patrimônio de uma multinacional? É por isso que, na medida em que um fato é
registrado no Diário, ele também é registrado no Livro Razão. Neste, o saldo de cada conta é acompanhado
a cada momento, pois o registro é feito de forma sistematizada, separando cada item que faz parte do
patrimônio. O lançamento acima seria registrado do seguinte modo no Razão:
Mercadorias Caixa
100 100
O Razonete (ou “Conta em T”) é uma representação gráfica de conta bastante simples,
funcionando como se fosse o Livro Razão. Toda conta movimentada terá seu próprio Razonete. Por
convenção, do lado esquerdo ficam os débitos e do lado direito, os créditos. Observe que, assim como no
Diário, a conta mercadorias foi debitada no valor de 100, e a conta caixa foi creditada.
Conta X
débitos créditos
Registro no Diário
D- Caixa------------100
D- Mercadorias---250
C- Capital---------- 350
Classificação: fato contábil modificativo aumentativo de 3ª fórmula.
Razonetes
O lado esquerdo do balanço (aplicações) sempre vai bater com o lado direito (origens).
Como se trata de um fato permutativo, o valor do patrimônio líquido não vai ser alterado.
D- Bancos c/ Movimento-----600
C- Empréstimos Obtidos-----600
Duas novas contas foram movimentadas, por isso, serão abertos dois novos Razonetes:
Bancos Empréstimos
600 600
Fato III - Empresa paga metade do empréstimo bancário. Na operação há incidência de juros
no montante de R$ 40.
Registro no Diário
D- Empréstimos---300
D- Juros Passivos--40
C- Bancos---------- 340
Razonetes
A despesa de juros, por ser conta de resultado, vai aparecer na demonstração conhecida como
DRE – Demonstração do Resultado do Exercício, e não no Balanço Patrimonial. Mas como, afinal, a
despesa vai diminuir o PL, se ela não faz parte do Balanço? Após a apuração do resultado, ocasião na qual
as receitas e as despesas são zeradas, o lucro ou prejuízo apurado, conforme o caso, é transferido para
uma conta do patrimônio líquido denominada Lucros ou Prejuízos Acumulados. Dessa forma, se for um
lucro, o PL será aumentado; caso haja prejuízo, será diminuído. Como a receita contribui para a ocorrência
do lucro, o qual irá, após a transferência do resultado, aumentar o capital próprio, diz-se que ela aumenta o
PL. A despesa, por sua vez, como aumenta o prejuízo (ou reduz o lucro) vai diminuir o PL.
Caso o exercício social fosse encerrado após esse terceiro fato, o resultado apurado pela empresa
seria um prejuízo de R$ 40, pois a única conta de resultado existente seria a despesa de juros. O Balanço
ficaria assim:
ATIVO PASSIVO
Caixa 100 Empréstimos 300
Bancos 260 PL
Mercadorias 250 Capital Social 350
Prejuízos Acumulados9 (40)
Ativo Total 610 Passivo Total 610
Na prática, porém, a apuração do resultado e sua transferência para o Balanço ocorre somente
após o término do período, o que no nosso caso equivale ao 4º e último fato adiante narrado.
9 Conta retificadora do PL. Sendo assim, tem natureza devedora e reduz o valor do capital próprio.
Contabilidade AUFC TCU 2018 70
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Fato IV – Empresa vende todo o seu estoque de mercadorias, metade à vista e metade a
prazo, pelo valor total de R$ 400.
Registro no Diário
a) Venda
D- Caixa-------------200
D- Clientes----------200
C- Vendas---------- 400
b) Baixa da mercadoria
D- CMV----------------250 => equivale a uma despesa
C- Mercadorias----- 250
Razonetes
CMV Mercadorias
250 250
Registrados todos os fatos ocorridos, a empresa, antes de elaborar o Balanço, deve apurar o
resultado, zerando as contas de receitas e despesas. Como zerar uma conta de despesa? Creditando,
obviamente. A contrapartida vai para uma conta que surge para fazer o confronto entre receitas e despesas
denominada ARE – Apuração do Resultado do Exercício. No nosso exemplo, houve duas despesas.
Vamos zerá-las:
As duas contas de despesas já estão zeradas. Falta agora zerar as receitas (no caso, apenas a
conta vendas):
D- Vendas---------------------------------------------400
C- Apuração do Resultado do Exercício-------400
ARE Vendas
290 400 400 400
110
Caso o saldo da conta ARE tivesse ficado devedor, a indicação seria de um prejuízo no período.
Acontece, entretanto, que a conta ARE é transitória, ou seja, ela é aberta apenas para receber as
contrapartidas dos encerramentos das contas de resultado. Assim, diante de sua efemeridade, ela precisa
ser encerrada logo após a apuração do rédito. A contrapartida será a conta Lucros Acumulados, em caso de
resultado positivo, ou Prejuízos Acumulados, na ocorrência de prejuízo. Em suma: assim como receitas e
despesas, a própria conta ARE precisa ser encerrada no final do exercício social:
D- ARE
C- Lucros Acumulados => aumentando o PL
Voltando ao nosso exemplo, a conta ARE, que ficou com saldo credor de R$ 110, deve ser
encerrada da seguinte forma:
D- ARE------------------------110
C- Lucros Acumulados----110
É assim que receitas e despesas se comunicam com a riqueza patrimonial de alguém, através da
conta Lucros ou Prejuízos Acumulados.
Nesse momento, se formos analisar os razonetes, veremos que todas as contas de resultado,
incluindo ARE, estão zeradas. As contas patrimoniais, porém, continuam cada uma com seu saldo, com
exceção dos itens que efetivamente saíram do patrimônio (bem vendido, direito recebido e obrigação paga).
São esses saldos constantes no final do período que farão parte do Balanço Patrimonial.
C- Dividendos a Pagar---------55
C- Reservas de Lucros--------55
Vamos às questões!!!
PARTE INTRODUTÓRIA
01. (CESPE/CEBRASPE – AUDITOR TCE RN 2015) Em uma empresa que faz controle por inventário
permanentemente, a contabilização realizada no ato da compra de mercadorias a prazo, com juros
identificáveis e embutidos, gera um fato contábil modificativo.
02. (CESPE/CEBRASPE – AUDITOR TCE RN 2015) Um lançamento contábil é composto por, pelo
menos, um débito e um crédito.
11. (CESPE/CEBRASPE – CONTADOR FUB 2015) Determinada empresa, no final do exercício, levantou
os seguintes saldos contábeis:
15. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA ÁREA ADM CONTABIDADE FUNPRESP JUD 2016) Todos os
fatos contábeis modificativos e mistos envolvem, ao menos, um lançamento em alguma conta de
resultado.
16. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA ÁREA ADM CONTABIDADE FUNPRESP JUD 2016) Segundo o
método das partidas dobradas, o registro de um fato contábil sempre implicará um lançamento a
débito, que corresponde à aplicação dos recursos da entidade, e um lançamento a crédito, que
corresponde à origem dos recursos aplicados.
19. (CESPE/CEBRASPE – AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO ÁREA ADM TCE PA 2016) Pelo
sistema de partidas dobradas, a conta caixa e equivalentes é debitada pelo ingresso de recursos
financeiros na entidade, e creditada por ocasião dos pagamentos em caixa.
21. (CESPE/CEBRASPE – CONTADOR DPU 2016) Havendo liquidação de empresa em situação líquida
nula ou equilibrada, o seu ativo será suficiente apenas para o pagamento das dívidas com terceiros,
não sendo suficiente para o pagamento do capital próprio.
22. (CESPE/CEBRASPE – AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO ÁREA ADM TCE PA 2016) A compra
de uma mercadoria à vista, com desconto incondicional, é um fato contábil misto que aumenta o
patrimônio da entidade.
23. (CESPE/CEBRASPE – TÉCNICO JUDICIÁRIO TRE BA 2017) A contabilidade tem como principal
objetivo a(o)
A) fornecimento de informações que proporcionem aos seus mais diversos usuários — seja internos, seja
externos — utilidade no processo de tomada de decisões.
B) elaboração de guias de recolhimento de tributos a fim de manter a entidade em conformidade com os
ditames legais.
C) elaboração de demonstrações contábeis que atendam às finalidades específicas de determinado grupo
de usuários.
D) avaliação da capacidade das entidades comerciais em arcar com suas obrigações financeiras.
E) mensuração de bens patrimoniais a fim de elaborar corretamente as demonstrações contábeis.
24
24. (CESPE/CEBRASPE – TÉCNICO JUDICIÁRIO TRE BA 2017) Assinale a opção que apresenta
apenas contas patrimoniais de natureza credora.
A) duplicatas descontadas, adiantamento de sócios, reserva estatutária
B) provisão para férias, capital a integralizar, reservas para contingências
C) adiantamento a fornecedores, reserva legal, ICMS a recolher
D) depreciação acumulada, ações em tesouraria, salários a pagar
E) empréstimos bancários, provisão para créditos de liquidação duvidosa, adiantamento a empregados
QUESTÃO 25
25. (CESPE/CEBRASPE – TÉCNICO JUDICIÁRIO TRE BA 2017) O fato que envolve simultaneamente
um fato qualitativo e um fato quantitativo, alterando positivamente o patrimônio líquido, é denominado
fato
A) modificativo aumentativo.
B) misto diminutivo.
C) permutativo.
D) composto aumentativo.
35. (CESPE/CEBRASPE – TÉCNICO EM CONTABILIDADE EBSERH 2018) Uma entidade cujos bens e
direitos somem R$ 2 milhões e que possua obrigações que totalizem R$ 5 milhões estará em uma
situação líquida que pode ser definida como ativo a descoberto ou deficitária.
01. (CESPE/AUDITOR DO TCE PA 2016) Pelo sistema de partidas dobradas, a conta caixa e
equivalentes é debitada pelo ingresso de recursos financeiros na entidade, e creditada por ocasião dos
pagamentos em caixa.
03. (CESPE/ANALISTA JUDICIÁRIO TRE ES 2011) O sistema de partidas dobradas consiste no registro
de fatos contábeis de modo que, para cada conta debitada, corresponde uma conta creditada e com o
mesmo valor.
04. (CESPE/ANALISTA PREVIC 2011) O registro do aumento de determinada conta do lado esquerdo do
razonete não significa que a conta deva estar posicionada no lado esquerdo no balanço patrimonial.
05. (CESPE/SEFAZ ES 2010) O método contábil das partidas dobradas é um método de lançamentos a
débito e a crédito, sendo que os valores dos débitos devem corresponder ao dobro dos valores dos
créditos registrados.
07. (CESPE/AGENTE DE POLÍCIA FEDERAL 2000) A compra de material de estoque por R$ 1.000,00,
para pagamento a prazo, acarreta um débito em conta de estoques e um crédito em conta de passivo
de fornecedores.
09. (CESPE/AUDITOR FISCAL DA PREVIDÊNCIA SOCIAL 2001) A venda a prazo de uma mercadoria
estocada deve ser lançada a débito de contas a receber. Em contrapartida, deve ser lançado um
crédito em estoque, no valor correspondente ao custo da mercadora vendida, e um crédito em receita
de venda, pelo valor do resultado da transação, que é igual ao preço de venda menos custo de
mercadoria vendida, inclusive no caso de esse resultado ser negativo.
10. (CESPE/AUDITOR FISCAL DA PREVIDÊNCIA SOCIAL 2001) O aumento do capital social com
reservas de capital, sem emissão de novas ações, dá-se com um lançamento a crédito das reservas
de capital a serem utilizadas, em contrapartida de um débito na conta capital social.
13. (CESPE/AUDITOR DO TCU 2007) O lançamento a seguir pode corresponder corretamente à venda de
mercadorias a um cliente que havia efetuado um adiantamento à conta da operação.
14. (CESPE/ANALISTA JUDICIÁRIO TST 2008) De acordo com o sistema de partidas dobradas, um
lançamento de primeira fórmula cujo registro a débito diminua o passivo pode ter como contrapartida
um registro a crédito diminuindo o ativo.
16. (CESPE/SEFAZ ES 2008) O registro de instrumentos financeiros derivativos (IFD) não afeta o
resultado do exercício. O valor total do ativo da empresa que adquire o IFD não é modificado no
momento da operação.
17. (CESPE/SEFAZ ES 2008) O pagamento antecipado de tributos gera crédito tributário registrado no
ativo. Ao se utilizar o crédito tributário, há um débito no ativo e um crédito referente ao valor a pagar de
tributos.
18. (CESPE/AGENTE DE POLÍCIA FEDERAL 2009) Em decorrência da aplicação do método das partidas
dobradas, as contas retificadoras do patrimônio líquido têm seu saldo aumentado quando são
debitadas, e diminuído quando são creditadas.
19. (CESPE/AGENTE DE POLÍCIA FEDERAL 2009) O fato contábil registrado no lançamento de 4.ª
fórmula abaixo pode ser entendido como recebimento por uma venda a prazo, após o vencimento da
obrigação, e concessão de abatimento por problemas com a mercadoria ou sua entrega.
D bancos
D abatimentos
C cliente
C juros
Cada um dos itens de 20 e 21 apresenta um fato contábil, seguido de uma proposta de lançamento
contábil desse fato, devendo ser julgado certo se o lançamento proposto estiver adequado ao
respectivo fato, ou errado, em caso contrário.
24. (CESPE/ANALISTA DO MPU 2013) A amortização de dívida com desconto é evento que provoca os
seguintes impactos no patrimônio da entidade que efetuou o pagamento: crédito em conta de
disponibilidades, débito em conta de passivo e débito em conta de resultado pelo reconhecimento de
despesa financeira.
25. (CESPE/TRE MS 2013) Considerando que uma instituição educacional privada emita os boletos de
cobrança da mensalidade com a oferta de um desconto de 5% se o cliente (estudante ou responsável)
realizar o pagamento até 5 dias antes da data do vencimento, e que uma mensalidade no valor de R$
500,00, com vencimento para 15/12/2012, tenha sido recebida em 1.º/12/2012, assinale a opção
correspondente ao correto lançamento contábil dessa operação pela referida instituição educacional.
Julgue os razonetes apresentados nos próximos itens de acordo com a conta que representam.
30. (CESPE/FISCAL DA SEFAZ AL 2002) Os fatos contábeis modificativos alteram a situação líquida
patrimonial.
31. (CESPE/FISCAL DA SEFAZ AL 2002) O registro de uma compra de mercadoria à vista corresponde a
um fato contábil modificativo.
32. (CESPE/AUDITOR FISCAL SEFAZ ES 2008) Suponha que o responsável pela contabilidade de uma
empresa registre a venda de um ativo fixo – com valor líquido contábil de R$ 60.000,00 – por R$
80.000,00, metade à vista, metade a prazo. Esse fato representa uma variação mista aumentativa, que
é caracterizada pela troca de ativos, com acréscimo de valor.
34. (CESPE/ANALISTA JUDICIÁRIO TST 2008) O lançamento representado a seguir configura um fato
permutativo.
D- lucros acumulados
C- capital a integralizar
36. (CESPE/ANALISTA JUDICIÁRIO TRE ES 2011) Considera-se a compra de um computador para uso
da administração da firma com parte do pagamento à vista e parte a prazo como um fato administrativo
modificativo.
37. (CESPE/ANALISTA JUDICIÁRIO TRE ES 2011) Considera-se a compra a prazo de uma cafeteira
para preparo do lanche dos empregados um fato administrativo permutativo.
38. (CESPE/ANALISTA JUDICIÁRIO TRE ES 2011) Se uma empresa contratou um eletricista e, como
pagamento, entregou mercadorias de seu estoque, e se o valor do serviço recebido superou o custo da
mercadoria entregue, então a empresa terá de reconhecer um fato administrativo modificativo
diminutivo.
39. (CESPE/ANALISTA JUDICIÁRIO TRE ES 2011) O pagamento de um encargo, como, por exemplo,
salários e aluguéis, pode ser considerado um fato permutativo ou modificativo, dependendo da data de
ocorrência do respectivo fato gerador.
40. (CESPE/ANALISTA JUDICIÁRIO DO TRE RJ 2012) Uma das condições essenciais para a
conceituação de determinado fato contábil como modificativo é que haja permuta de elementos
patrimoniais.
Com base nas informações acima, julgue os itens a seguir, relativos à classificação dos fatos
administrativos.
42. (CESPE/AGENTE DE POLÍCIA FEDERAL 2012) Os eventos I e III classificam-se como fatos
permutativos e não afetam o saldo patrimonial da entidade.
A partir desses registros e com base na perspectiva das variações patrimoniais, julgue os itens
subsequentes.
46. (CESPE/AUDITOR FISCAL DO TRABALHO 2013) O pagamento de duplicatas com juros é um fato
modificativo diminutivo que deve ser registrado em lançamento de terceira fórmula.
50. (CESPE/AGENTE DE POLÍCIA FEDERAL 2014) Caso uma empresa compre mercadorias a prazo, no
momento do pagamento de uma das duplicatas referentes a essa compra ocorrerá um fato
permutativo.
52. (CESPE/CONTADOR DPU 2016) O recebimento de vendas a prazo é considerado um fato contábil
permutativo, visto que ele não provoca alterações no patrimônio líquido da entidade e modifica apenas
a composição do ativo circulante com o aumento das disponibilidades.
53. (CESPE/AUDITOR DO TCE PA 2016) Um evento que altera de forma qualitativa, mas não monetária,
o patrimônio de uma entidade é um fato administrativo, mas não um fato contábil.
54. (CESPE/AUDITOR DO TCE PA 2016) A compra de uma mercadoria à vista, com desconto
incondicional, é um fato contábil misto que aumenta o patrimônio da entidade.
56. (CESPE/ESPECIALISTA CONTÁBEIS ANTT 2013) Uma emissão de debêntures com ágio é fato
misto aumentativo.
57. (CESPE/AUDITOR CGE PI 2015) Se, em uma compra de materiais para estoque, 50% do valor total
for pago à vista e o restante for financiado com juros, tem-se um fato contábil misto.
58. (CESPE/AUDITOR DO TCE RN 2015) Um lançamento contábil é composto por, pelo menos, um
débito e um crédito.
59. (CESPE/CEBRASPE – TÉCNICO EM CONTABILIDADE EBSERH 2018) Para registro dos fatos III e
VI, os lançamentos contábeis serão como os apresentados a seguir.
Fato III
D – Aluguéis ativos – R$ 2.000
C – Aluguéis a pagar – R$ 2.000
Fato VI
D – Aluguéis a pagar – R$ 2.000
C – Caixa/Bancos – R$ 2.000
GABARITO – Lançamentos
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
Certo Certo Errado Certo Errado Errado Certo Certo Errado Errado
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
Errado Certo Errado Certo Certo Certo Errado Certo Certo Errado
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
Certo Certo Errado Errado D Errado Certo Errado Errado Certo
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
Errado Certo Errado Certo Errado Errado Certo Certo Certo Errado
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
Errado Errado Errado Errado Errado Errado A Certo Errado Certo
51 52 53 54 55 56 57 58 59 60
Errado Certo Errado Errado Certo Errado Errado Errado Errado Errado
01. (CESPE/CEBRASPE – CONTADOR TELEBRÁS 2015) No balanço patrimonial, o ativo deve ser
dividido em circulante e não circulante, e este apresenta os grupos realizável a longo prazo,
investimentos e intangível.
06. (CESPE/CEBRASPE – CONTADOR ENAP 2015) O patrimônio líquido das sociedades anônimas de
capital aberto divide-se em capital social, reservas de capital, ajustes de avaliação patrimonial,
reservas de lucros, ações em tesouraria e lucros ou prejuízos acumulados.
11. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA DO MPU 2015) O capital social integralizado pelos sócios deve ser
discriminado, em uma única conta, pelo seu montante, sem qualquer dedução.
13. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA ÁREA ADM CONTABIDADE FUNPRESP JUD 2016) As contas
retificadoras acompanham as respectivas contas principais no balanço patrimonial, sendo lançadas
sempre com sinal oposto ao do lançamento das contas que retificam.
16. (CESPE/CEBRASPE – CONTADOR DPU 2016) Caso uma empresa possua R$ 50.000,00 de capital
de terceiros, que representa 25% do total de recursos à disposição da sociedade, o ativo total da
empresa será inferior a R$ 150.000,00.
Assertiva: Nessa situacao, o valor do patrimonio liquido a ser apresentado no balanco patrimonial sera
superior a R$ 8 milhoes.
20. (CESPE/CEBRASPE – TÉCNICO JUDICIÁRIO TRE BA 2017) Os direitos que tenham por objeto bens
corpóreos destinados à manutenção das atividades da companhia ou da empresa, ou exercidos com
essa finalidade, incluídos os decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, os
riscos e o controle desses bens, são classificados
A) no intangível.
B) no ativo circulante.
C) no ativo realizável em longo prazo.
D) em investimentos.
E) no ativo imobilizado.
QUESTÃO 23
21. (CESPE/CEBRASPE – TÉCNICO JUDICIÁRIO TRE BA 2017) As contrapartidas de aumentos ou
diminuições de valor atribuídos a elementos do ativo e do passivo em decorrência da sua avaliação a
valor justo são classificadas como
A) depreciação, exaustão e amortização.
B) valores em uso.
C) provisões para créditos de liquidação duvidosa.
D) reservas para contingências.
E) ajustes de avaliação patrimonial.
QUESTÃO
22. (CESPE/CEBRASPE – TÉCNICO JUDICIÁRIO TRE BA 2017) Ao analisar a equação patrimonial de
uma empresa, um técnico em contabilidade constatou que o valor total do passivo correspondia ao
dobro do valor do patrimônio líquido. Nessa situação hipotética,
A) o total do ativo da empresa equivale a três vezes o total do patrimônio líquido.
B) o total do passivo da empresa é igual a um terço do total do ativo.
C) o total do ativo da empresa corresponde a duas vezes e meia o total do passivo.
D) a empresa está com o passivo a descoberto.
E) o total do patrimônio líquido da empresa é igual à metade do total do ativo.
A) A conta ações em tesouraria acumula valores relativos a ações adquiridas da própria empresa ou de
coligadas e controladas, e não deveria apresentar o sinal negativo por se tratar de credoras.
B) As receitas recebidas antecipadamente e os correspondentes custos e despesas estão classificados no
grupo adequado, conforme a legislação brasileira atual e as normas brasileiras de contabilidade.
C) As contas do ativo estão adequadamente ordenadas, em ordem decrescente de grau de liquidez.
D) A conta prêmios de seguros a apropriar deveria ser apresentada com sinal negativo, uma vez que é
retificadora do ativo.
E) Os grupos, tanto do ativo quanto do passivo, estão de acordo com a legislação brasileira atual e com as
normas brasileiras de contabilidade; a composição do ativo não circulante, todavia, se apresenta em
desconformidade.
30. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA JUDICIÁRIO STM 2018) Para fins de levantamento do balanço
patrimonial e outras demonstrações financeiras, o exercício social deve ter a duração de um ano, mas,
na constituição da entidade e quando de alterações estatutárias, a duração do exercício poderá ser
diferente.
01. (CESPE/CEBRASPE – CONTADOR DPU 2016) Os documentos base para a elaboração do balancete
de verificação são o livro diário, de onde são extraídos os saldos finais das contas, e o livro razão, no
qual estão demonstradas as movimentações contábeis.
02. (CESPE/CEBRASPE – CONTADOR DPU 2016) Uma das finalidades do balancete de verificação é
demonstrar a correta aplicação do método das partidas dobradas, pois o total devedor deve ser igual
ao total credor, ou seja, para cada débito em uma ou mais contas deve haver crédito de igual valor em
uma ou mais contas.
A partir da tabela precedente, que demonstra o balancete de verificação de uma entidade contábil no
final de determinado exercício, julgue os próximos itens.
05. (CESPE/CEBRASPE – AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO ÁREA ADM TCE PA 2016) A conta
depreciação acumulada de imobilizado, cujo saldo é aumentado por lançamentos a crédito, tendo
como contrapartida uma conta de despesa de depreciação, é retificadora do ativo imobilizado.
06. (CESPE/CEBRASPE – AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO ÁREA ADM TCE PA 2016) O referido
balancete apresenta apenas contas patrimoniais.
07. (CESPE/CEBRASPE – AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO ÁREA ADM TCE PA 2016) Nesse
balancete, o total de débitos supera o total de créditos, o que demonstra a necessidade de se apurar o
resultado do exercício, a ser registrado em lucros e prejuízos acumulados.
Contabilidade AUFC TCU 2018 94
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08. (CESPE/CEBRASPE – TÉCNICO JUDICIÁRIO TRE BA 2017) A respeito do balancete de verificação,
julgue os itens a seguir.
I O balancete de verificação não é obrigatório pela legislação comercial e societária; no entanto, com
periodicidade de elaboração recomendada como mensal, ele é amplamente utilizado para verificação
dos saldos das contas constantes do livro-razão.
II Os modelos de balancetes de verificação utilizados incluem o de oito colunas, que demonstra os
saldos anteriores, o movimento, os saldos do período e os saldos atuais.
III O balancete de verificação é, na prática, uma relação de contas patrimoniais, de resultado e de
compensação, com seus respectivos saldos, extraídos dos registros contábeis em determinada época.
IV O balancete de verificação, procedimento dispensável para a apuração do resultado do exercício,
destina-se com exclusividade aos usuários externos à entidade.
Estão certos apenas os itens
A) I e II.
B) II e III.
C) I e IV.
D) I, III e IV.
E) II, III e IV.
01. (CESPE/TRE MS 2013) Considerando que, em 1.o/10/2012, determinada empresa tenha alugado um
galpão pelo prazo de doze meses, mediante o pagamento à vista do valor total de R$ 24.000,00, e
que, ao longo de todo o ano de 2012, a citada empresa não tenha alugado nenhum outro bem, é
correto afirmar que a
A) despesa de aluguel do ano de 2012 foi de R$ 18.000,00.
B) despesa antecipada de aluguel, em 31/12/2012, foi de R$ 18.000,00.
C) despesa antecipada de aluguel, em 31/12/2012, foi de R$ 6.000,00.
D) despesa de aluguel do ano de 2012 foi de R$ 24.000,00.
E) despesa antecipada de aluguel, em 31/12/2012, foi de R$ 24.000,00.
02. (CESPE/TRE MS 2013) No mês de dezembro de 2012, em uma empresa hipotética, ocorreram os
fatos descritos a seguir.
• despesa de janeiro de 2013, paga em dezembro de 2012 = R$ 1.000,00;
• despesa de dezembro de 2012, a ser paga em janeiro de 2013 = R$ 2.000,00;
• despesa de dezembro de 2012, paga em novembro de 2012 = R$ 4.000,00;
• receita de janeiro de 2013, recebida em dezembro de 2012 = R$ 5.000,00;
• receita de dezembro de 2012, a ser recebida em janeiro de 2013 = R$ 6.000,00;
• receita de dezembro de 2012, recebida em dezembro de 2012 = R$ 8.000,00.
De acordo com os princípios de contabilidade, na situação hipotética acima descrita, o resultado da
empresa em dezembro de 2012 foi igual a
A) R$ 12.000,00.
B) R$ 14.000,00.
C) R$ 6.000,00.
D) R$ 8.000,00.
E) R$ 10.000,00.
Com base nessas informações, é correto afirmar que, de acordo com o regime de competência, a
referida empresa obteve
A) prejuízo de R$ 10.000.
B) lucro de R$ 80.000.
C) lucro de R$ 90.000.
D) lucro de R$ 140.000.
E) lucro de R$ 180.000.
I pagamento de R$ 4.200,00, no mês de abril de 2012, referentes a aluguel dos meses de abril e maio
de 2012;
II consumo e pagamento de despesas, em abril de 2012, com serviços de limpeza e conservação,
relativos ao mês de abril de 2012, no valor de R$ 1.800,00;
III recebimento, em abril de 2012, em dinheiro, por serviços prestados no mês de março de 2012, no valor
de R$ 3.600,00;
IV prestação de serviços, no mês de abril de 2012, para recebimento em maio de 2012, no valor de R$
5.700,00.
À luz do regime de caixa e do regime de competência, julgue os itens seguintes, relativos à apuração
de resultado do mês de abril de 2012 da entidade considerada.
05. (CESPE/AGENTE DE POLÍCIA FEDERAL 2012) Na apuração do resultado do mês de abril de 2012,
não se consideram, tanto no regime de caixa quanto no de competência, os eventos III e IV, os quais
repercutem na apuração do resultado, respectivamente, dos meses de março e maio.
06. (CESPE/AFRE SEFAZ ES 2013) Uma empresa realizou os seguintes eventos contábeis durante o
mês de marco do ano X1.
prestação de serviços no valor de R$ 100 mil a vista;
pagamento de despesas com salários de funcionários no valor de R$ 30 mil, referente a mão de
obra do mês anterior;
despesas com contratação de empresa para consultoria e treinamento no valor de R$ 5 mil, a
serem pagas em trinta dias;
empréstimos concedidos a funcionários no valor de R$ 10 mil, sendo a primeira parcela vincenda
em sessenta dias;
recebimento da antecipação de um cliente no valor de R$ 15 mil, por serviços que serão prestados
somente em abril;
pagamento de despesas de energia elétrica do mês no valor de R$ 1 mil.
Considerando a situação hipotética acima apresentada, assinale a opção correta acerca dos
procedimentos de escrituração contábil, do regime de apuração e do sistema de partidas dobradas.
A) No livro diário, a antecipação de um cliente deve ser registrada a debito da conta caixa ou banco e a
credito da conta receitas antecipadas, logo o impacto nas disponibilidades será nula em função da
obrigação preestabelecida.
B) O empréstimo no valor de R$ 10 mil representa um passivo de curto ou longo prazo, em função da
quantidade de parcelas para amortização da divida.
C) O recebimento da antecipação de um cliente no valor de R$ 15 mil representa um ativo, em função do
direito de prestar o serviço em data posterior.
D) O resultado da empresa pelo regime de competência será R$ 30 mil maior que aquele apurado pelo
regime de caixa, em razão das despesas de salários do período.
07. (CESPE/TCE ES 2013) Uma empresa varejista permite que o pagamento de seus clientes cadastrados
seja feito em ate três parcelas iguais. Porém, quando opta pelo parcelamento, o cliente deve pagar a
primeira parcela no momento da compra. No mês de outubro de 2013, a empresa realizou as seguintes
vendas:
Com base nessas informações, e correto afirmar que, no referido mês, a receita que deve ser
reconhecida pela empresa e de
A) R$ 220.500,00
B) R$ 260.000,00.
C) R$ 426.000,00.
D) R$ 83.000,00.
E) R$ 142.000,00.
08. (CESPE/PAPILOSCOPISTA DA PF 2000) As receitas devem ter sido registradas de acordo com o
regime de caixa, conforme estabelece a Lei nº 6.404/76.
10. (CESPE/CADE 2014) As despesas pagas antecipadamente, como aplicação de recursos em despesas
do exercício seguinte, representam obrigações quitadas antes do vencimento, cujos fatos geradores já
ocorreram.
11. (CESPE/CADE 2014) O registro contábil de um débito na conta caixa e de um crédito na conta receita
de aluguéis a vencer diferida corresponde à receita cujo fato gerador ainda não ocorreu. Dessa forma,
o reconhecimento da referida receita no resultado em momento futuro estará em conformidade com o
regime de competência.
12. (CESPE/CONTADOR FUB 2015) O valor das receitas de vendas a prazo que ainda não tenha sido
recebido quando da elaboração da demonstração do resultado do exercício será evidenciado
juntamente com o valor das demais receitas, em decorrência do princípio da competência.
13. (CESPE/AFCE TCE SC 2016) Para fins de elaboração da demonstração do resultado do exercício, a
receita de venda é contabilizada por ocasião da transferência dos riscos e benefícios das mercadorias,
dos produtos e dos serviços fornecidos pela entidade.
14. (CESPE/ACE TCDF 2014) O regime de competência é comumente utilizado pelas empresas, ainda
que algumas mantenham sua contabilidade pelo regime de caixa. Mesmo as empresas que utilizam o
regime de competência em sua contabilidade elaboram alguma demonstração em regime de caixa.
Considere que um comprador, sem histórico comercial, tenha efetuado o pagamento de uma série de
parcelas a uma empresa vendedora, para que, ao fim desses pagamentos, recebesse determinado
produto. Nesse caso, a empresa vendedora deverá reconhecer, de acordo com o regime de
competência, as receitas nas datas dos respectivos recebimentos.
16. (CESPE/ANALISTA MPU 2013) A confrontação das receitas com as despesas correlatas é um
pressuposto do princípio da competência, segundo o qual o reconhecimento de receitas e despesas
deve ocorrer nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento. De
acordo com esse princípio, o pagamento antecipado de uma despesa não afeta o resultado da
empresa no momento de sua ocorrência.
17. (CESPE/PREVIC 2011) Considere que determinada empresa, costumeiramente, pague seus
empregados somente no quinto dia útil do mês seguinte à prestação dos seus serviços. Nesse caso,
se o regime contábil para efeito de registro fosse o de caixa, e não o de competência, no mês da
prestação desses serviços, haveria redução no passivo e aumento no lucro ou redução do prejuízo.
19. (CESPE/AGENTE DE POLÍCIA FEDERAL 2004) Ao se registrar a contribuição social do período, com
pagamento futuro, há um acréscimo no ativo e um decréscimo no resultado do exercício,
considerando-se o regime de competência.
20. (CESPE/AGENTE DE POLÍCIA FEDERAL 2009) De acordo com a doutrina e a legislação contábeis, a
prescrição de uma dívida e o perecimento de um direito correspondem, respectivamente, a uma
realização de receita e à incorrência de uma despesa.
22. (CESPE/AGENTE DE POLÍCIA FEDERAL 2004) No regime de caixa para registro de venda de
mercadorias, a empresa reconhece o valor correspondente à venda no momento em que esta ocorre,
independentemente da forma de pagamento.
Uma empresa de aluguel de veículos realizou, sob o regime de competência, as seguintes operações.
Em 1.º/1/2010, a empresa alugou, por dois anos, à quantia de R$ 3.000,00 mensais, uma garagem de
400 m2, com vencimento no décimo dia útil do mês seguinte.
Em 1.º/6/2010, recebeu R$ 45.000,00, pelo serviço de aluguel de minivan para os 10 meses seguintes,
inclusive junho.
Em 2010, essa empresa recebeu R$ 254.000,00, referentes aos aluguéis de carros do tipo passeio,
durante o período.
Em 1.º/10/2010, a empresa alugou, por quatro meses, veículos utilitários para o órgão fiscalizador do
programa de combate à dengue, por R$ 200.000,00, a serem recebidos no ano seguinte.
24. (CESPE/ABIN 2010) Durante 2010, a despesa de aluguel da garagem deverá ser, no mínimo, igual a
R$ 36.000,00.
26. (CESPE/ABIN 2010) A receita de aluguel dos veículos, no ano de 2010, será inferior a R$ 290.000,00.
27. (CESPE/ABIN 2010) Durante o ano de 2010, serão contabilizados, no mínimo, créditos no valor de R$
31.500,00 nas receitas diferidas de aluguel.
28. (CESPE/ABIN 2010) Uma locadora de filmes tem sua receita principal oriunda dos aluguéis de DVDs,
que são oferecidos nas seguintes condições:
spot, quando o cliente retira o DVD e paga no ato da retirada; promocional, quando o cliente compra
cartela que dá direito à retirada de 10 unidades de DVDs, quando o cliente desejar; e vip, quando o
cliente tem cadastro pré-aprovado e paga o valor correspondente aos filmes alugados ao fim de cada
mês. O valor do aluguel é de R$ 10,00 por DVD, exceto no caso do pacote promocional, que resulta
em desconto de 10% sobre esse valor. No mês de outubro, quando foram emprestados 500 DVDs, a
locadora recebeu R$ 2.000,00 das vendas spot, R$ 2.000,00 das vendas de cartelas promocionais e
R$ 2.000,00 das vendas vip.
Nessa situação, a empresa deve contabilizar como receita de aluguel o valor de R$ 6.000,00.
30. (CESPE/CEBRASPE – AUDITOR FEDERAL DE CONTROLE EXTERNO TCU 2015) Uma companhia
aérea que se comprometer a conceder viagens gratuitas aos clientes cadastrados em seu programa de
milhagem deverá contabilizar uma provisão no momento em que as receitas de passagens aéreas
forem reconhecidas.
31. (CESPE/CEBRASPE – CONTADOR FUB 2015) Em maio de 2015, foram recolhidos R$ 32 milhões
em vendas de ingressos para os Jogos Olímpicos de 2016, valor definido para ser recebido em até três
vezes, entre julho e setembro de 2015. Nessa situação, o reconhecimento da receita de R$ 32 milhões
pela entidade vendedora ocorrerá em 2016, quando da realização dos Jogos Olímpicos.
32. (CESPE/CEBRASPE – CONTADOR DPU 2016) O valor das vendas de ingressos para os Jogos
Olímpicos de 2016, ocorridas em abril de 2015, deve ser reconhecido no balanço patrimonial do
exercício de 2015 da empresa vendedora como um passivo exigível.
01. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA ÁREA ADM CONTABIDADE FUNPRESP JUD 2016) A legislação
brasileira determina ser obrigatória a escrituração contábil; por isso, o empresário e a sociedade
empresária devem escriturar, pelo menos, os livros diário e razão.
02. (CESPE/CEBRASPE – TÉCNICO JUDICIÁRIO TRE BA 2017) A pessoa jurídica tributada com base
no lucro real deverá manter o livro razão ou fichas utilizadas para resumir e totalizar, por conta ou
subconta, os lançamentos efetuados no livro diário. Com relação ao livro razão, assinale a opção
correta.
A) É obrigatória a escrituração do livro razão por qualquer pessoa jurídica.
B) A escrituração do livro razão deverá ser individualizada, obedecendo-se à ordem cronológica das
operações.
C) O livro razão, com escrituração sintética, é auxiliar do livro diário.
D) São dispensados no livro razão os termos de abertura e de encerramento.
E) As entidades comerciais que adotem escrituração completa estão obrigadas a autenticar o livro razão.
01. (CESPE/CEBRASPE – AUDITOR TCE RN 2015) A essência sobre a forma é conceito indispensável
para o cumprimento da característica qualitativa da representação fidedigna, ao passo que a
prudência, por ser inconsistente com a neutralidade, é incompatível com a representação fidedigna.
06. (CESPE/CEBRASPE – ASSISTENTE ÁREA ADM CONTABIDADE FUNPRESP JUD 2016) Entre as
características qualitativas das informações contábeis incluem-se compreensibilidade, relevância,
confiabilidade e comparabilidade.
07. (CESPE/CEBRASPE – ASSISTENTE ÁREA ADM CONTABIDADE FUNPRESP JUD 2016) Passivo
corresponde à obrigação presente que é resultante de eventos passados e cuja liquidação poderá
implicar baixa do resultado ou desembolso de recursos pela entidade.
08. (CESPE/CEBRASPE – PERITO CRIMINAL CONTÁBEIS SDS PE 2016) Segundo a teoria contabil,
uma condicao indispensavel para que um item patrimonial seja definido como um passivo e que
A) o vencimento da obrigacao se de em uma data futura previamente acordada entre as partes.
B) o devedor saiba que possui uma divida e o credor tenha reconhecido o direito de receber.
C) o valor da obrigacao seja liquido e certo.
D) a obrigacao exista no momento presente, fruto de eventos passados.
E) o sacrificio futuro de um ativo para satisfazer a obrigacao seja uma decisao do devedor.
16. (CESPE/CEBRASPE – AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO ÁREA ADM TCE PA 2016) Ativo é o
conjunto de bens e direitos que resultam de eventos passados e sobre os quais a entidade detém
direitos de propriedade que lhe permitem obter benefícios econômicos.
25. (CESPE/CEBRASPE – CONTADOR DPU 2016) Deve-se reconhecer um passivo caso haja uma
obrigação futura da entidade, derivada de eventos passados, cuja liquidação resultará na saída de
recursos da entidade capazes de gerar benefícios econômicos.
26. (CESPE/CEBRASPE – CONTADOR DPU 2016) Perdas são decréscimos nos benefícios econômicos
durante o período contábil, portanto não são enquadradas como despesas, visto que despesas têm
origem em atividades usuais da entidade e perdas, em atividades não usuais.
27. (CESPE/CEBRASPE – CONTADOR DPU 2016) Caso uma empresa realize gastos para a aquisição
de um bem, em que se espera que os benefícios econômicos ocorram somente ao longo do período
corrente, então essa transação deverá ser reconhecida como despesa na demonstração do resultado.
28. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA JUDICIÁRIO TRE TO 2017) De acordo com a estrutura conceitual
para elaboração e divulgação de relatório contábil-financeiro, emitida pelo Comitê de Pronunciamentos
Contábeis (CPC), todo e qualquer elemento patrimonial que se enquadre na definição de ativo deve
A) ter a forma legal de um bem ou direito.
B) ter custo ou valor mensurável monetariamente.
C) estar associado a um direito de propriedade.
D) resultar de transações ou eventos passados.
E) ter forma física.
30. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA JUDICIÁRIO TRT 7ª REGIÃO 2017) Uma loja estava ofertando
uma máquina de lavar e secar roupas por determinado preço, que poderia ser parcelado em quatro
vezes iguais e sem acréscimo. Se o cliente pagasse à vista, teria um desconto de 10% sobre o valor
anunciado. Um cliente, ao certificar-se das condições de venda nessa loja, dirigiu-se a outras lojas, a
fim de conferir o preço do bem, e constatou que, nessas outras lojas, o preço à vista era igual ao preço
com desconto de 10% que estava sendo oferecido pela primeira loja. Nessa situação hipotética, o
preço do bem com 10% de desconto corresponde ao
A) custo corrente.
B) valor presente.
C) valor justo.
D) valor realizável.
STÃO 37
31. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA JUDICIÁRIO TRT 7ª REGIÃO 2017) A aplicação da regra contábil
do conservadorismo na elaboração do balanço patrimonial pode provocar distorções, erros e enviesar
a informação contábil, o que demonstra que o conservadorismo está em desacordo com a
característica qualitativa da informação contábil útil denominada
A) verificabilidade.
B) relevância.
C) materialidade.
D) fidedignidade.
EST
ÃO 22
33. (CESPE/CEBRASPE – TÉCNICO JUDICIÁRIO TRE BA 2017) De acordo com a estrutura conceitual
do CPC, assinale a opção que apresenta as características qualitativas fundamentais da informação
contábil.
A) conservadorismo e neutralidade
B) relevância e representação fidedigna
C) comparabilidade e verificabilidade
D) tempestividade e compreensibilidade
E) confiabilidade e prudência
QUESTÃO 48
34. (CESPE/CEBRASPE – TÉCNICO JUDICIÁRIO TRE BA 2017) A estrutura conceitual do CPC, que
estabelece os conceitos fundamentais da elaboração e apresentação de demonstrações contábeis
destinadas a usuários externos, visa
A) prover uma base para o aumento do número de tratamentos contábeis alternativos.
B) subsidiar os órgãos reguladores nacionais e internacionais na elaboração de normas contábeis.
C) auxiliar os responsáveis pela auditoria das demonstrações contábeis, melhorando a qualidade da
auditoria feita nas empresas.
D) proporcionar aos interessados informações sobre o enfoque adotado na formulação dos
pronunciamentos técnicos, das interpretações e das orientações.
E) subsidiar o Congresso Nacional no desenvolvimento de novas leis.
35. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA JUDICIÁRIO TRE PE 2017) De acordo com a NBC TG Estrutura
Conceitual, assinale a opção correta, acerca das características qualitativas da informação contábil.
A) Uma informação contábil é relevante se privilegia a essência contábil sobre a forma legal.
B) Uma informação contábil possui os atributos de melhoria se pode ser utilizada por todos os usuários da
informação.
C) A informação contábil relevante pode ser capaz de fazer diferença na tomada de decisões pelos
usuários, mesmo que eles não a levem em consideração.
D) A representação fidedigna determina que uma informação contábil deve ser passível de comparação
com outras demonstrações contábeis.
E) São características qualitativas fundamentais da informação contábil a comparabilidade, a
compreensibilidade e a essência sobre a forma.
36. (CESPE/CEBRASPE - ANALISTA ADMINISTRATIVO EBSERH 2018) Um dos requisitos para que um
recurso seja classificado como ativo de uma entidade é o seu controle, o que significa sua propriedade
legal.
39. (CESPE/CEBRASPE – OFICIAL DE INTELIGÊNCIA ABIN 2018) Uma informação será considerada
relevante se possuir a capacidade de influenciar a decisão do usuário e se este, de fato, fizer uso dela.
GABARITO – CPC 00
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
Certo Certo Errado Errado Errado Errado* Errado D E A
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
E E Errado Errado Errado Errado Errado Errado Errado Errado
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
Certo Certo Errado Certo Errado Errado Certo D B C
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
D C B D C Errado Certo Errado Errado B
41
E
A seguir, são apresentados fatos, numerados de I a VII, relativos à empresa Comercial Varejos Ltda.,
que utiliza o sistema de conta-corrente para apurar o ICMS.
IV Apropriação das despesas relativas aos salários dos empregados (R$ 2.000) e registro dos valores
retidos dos empregados, relativos a contribuições de previdência social (R$ 160).
VII Pagamento dos salários dos empregados e das contribuições de previdência social, relativos ao mês
de janeiro de 2017.
04. (CESPE/CEBRASPE – TÉCNICO EM CONTABILIDADE EBSERH 2018) Os fatos IV e VII deverão ser
registrados por meio dos seguintes lançamentos.
Fato IV
D – Salários – R$ 2.000
C – Salários a pagar – R$ 2.000
e
D – Salários a pagar – R$ 160
C – Contribuições previdenciárias a recolher – R$ 160
Fato VII
D – Salários a pagar – R$ 1.840
D – Contribuições previdenciárias a recolher – R$ 160
C- Caixa/Bancos – 2.000
01. (CESPE/CEBRASPE – PERITO CRIMINAL CONTÁBEIS SDS PE 2016 - Adaptada) Uma empresa
endossou duplicatas de sua propriedade e efetuou o desconto delas em instituição financeira em que
mantem conta-corrente. O valor dos juros pagos decorrentes da operação foi de R$ 1.400 e o valor
referente a comissão e cobrança foi de R$ 800.
Nessa situação hipotética,
A) o valor referente a comissão e cobrança deve ser lançado em conta de passivo pelo regime de caixa.
B) os juros na operação de desconto de duplicatas devem ir para a conta encargos a transcorrer, que é
retificadora do passivo e apropriada no resultado em observância ao regime de competencia.
C) o pagamento do título pelo cliente deverá ser registrado a debito da conta banco e a credito de
duplicatas a receber.
D) o valor liquido creditado na conta-corrente da empresa referiu-se ao valor total das duplicatas
endossadas.
E) ao efetuar o desconto, a empresa se eximiu da responsabilidade de pagar os títulos, se eventualmente
seus devedores não os quitarem.
01. (CESPE/CEBRASPE – CONTADOR TELEBRÁS 2015) Situação hipotética: Uma mercadoria foi
adquirida pelo valor contábil líquido de R$ 100,00 e necessitará de custos adicionais de R$ 5,00 para
poder ser colocada no mercado. O preço de venda dessa mercadoria é R$ 115,00 e estima-se que
haverá custos de venda de R$ 4,00. Assertiva: Nessa situação, o valor realizável líquido dessa
mercadoria é inferior a R$ 100,00.
02. (CESPE/CEBRASPE – PERITO CRIMINAL CONTÁBEIS SDS PE 2016) Com referencia as perdas
estimadas em credito de liquidação duvidosa, assinale a opcao correta.
A) Noticia veiculada a respeito da recuperacao judicial do cliente em atraso caracteriza uma perda
incorrida.
B) A baixa do titulo considerado incobravel e feita mediante lancamento contabil a credito diretamente na
conta de despesa nao operacional.
C) O fato de o cliente estar inadimplente junto a outras entidades nao e motivo suficiente para que a divida
dele seja incluida na estimativa de perdas.
D) As garantias reais nao reduzem as perspectivas de perdas com contas a receber.
E) A apuracao da estimativa da perda dispensa a analise individual dos titulos em atraso por cliente.
03. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA JUDICIÁRIO TRT 8ª REGIÃO 2016)Em relação aos conceitos, à
classificação e aos critérios de avaliação dos componentes patrimoniais, assinale a opção correta.
A) As contas a receber são avaliadas pelo valor líquido de realização, isto é, os valores são ajustados
pelas perdas estimadas na liquidação dos créditos e, se for o caso, reduzidas a valor presente.
B) Caso uma empresa adquira mercadorias importadas de um fornecedor que exige o pagamento em
moeda estrangeira, o valor dessa obrigação no balanço patrimonial da empresa constará em reais de
acordo com a taxa cambial da data da operação de compra.
C) O numerário em trânsito, como as remessas para filiais, constitui disponibilidade para a empresa
transportadora de valores, e não para a empresa que solicitou a remessa.
D) Quando uma empresa realiza uma operação de desconto de duplicatas, aumenta-se o valor do passivo
exigível a partir do valor nominal das duplicatas negociadas.
E) Em uma companhia comercial, os empréstimos a diretores devem ser classificados como ativos
circulantes ou ativos não circulantes, de acordo com o prazo concedido para liquidação.
02. (CESPE/CEBRASPE – CONTADOR FUB 2015) A vida útil de determinado ativo intangível foi
considerada indefinida, pois, com base na análise dos fatos relevantes, não foi possível prever um
período durante o qual seriam gerados fluxos de caixa líquidos positivos para a empresa. Nessa
situação, o impairment test deve ser aplicado anualmente a esse intangível.
03. (CESPE/CEBRASPE – CONTADOR FUB 2015) A substância econômica do ágio pago pela
expectativa de rentabilidade futura na aquisição de uma entidade deve ser verificada, no mínimo,
anualmente, por meio de um impairment test.
04. (CESPE/CEBRASPE – CONTADOR FUB 2015) Considere que uma máquina industrial tenha sido
adquirida por R$ 120 mil e, posteriormente, tenha sofrido depreciação de R$ 20 mil. O valor em uso
dessa máquina foi calculado em R$ 95 mil e seu valor líquido de venda foi apurado em R$ 97,5 mil.
Nessa situação, caso a empresa deseje manter o bem em operação, deveria constituir provisão para
redução ao valor recuperável de R$ 5 mil.
O 30
15. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA DE GESTÃO EDUCACIONAL SEE DF 2017) Caso tenha sido
reconhecida uma perda de valor realizável em um goodwill e se constate, em exercício subsequente,
que houve recuperação do valor realizável, a perda reconhecida deverá ser revertida até o montante
do valor originalmente reconhecido como perda.
18. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA JUDICIÁRIO STM 2018) A provisão para perda de valor
recuperável de ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) só será revertida, em período
posterior ao de sua constituição, se ficar comprovado que houve recomposição das expectativas de
rentabilidade.
Com base nos dados apresentados no texto, a empresa deverá registrar um ajuste para perda de valor
recuperável no ativo.
01. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA JUDICIÁRIO TRE MT 2015) Determinada indústria que opera com
uma estimativa de valor residual de 10% para todos os itens de seu imobilizado produtivo adquiriu um
maquinário produtivo por R$ 200.000. A depreciação é realizada pelo método de unidades produzidas
e a capacidade produtiva da máquina foi estimada em 2 milhões de peças. No primeiro e no segundo
exercícios sociais, essa máquina produziu 250.000 peças/ano; no terceiro ano, a produção da máquina
foi de 300.000 peças. Toda a depreciação foi adequadamente contabilizada, de acordo com a
competência contábil.
De acordo com essa situação hipotética, o valor contábil líquido da máquina ao final do terceiro ano de
atividade, em reais, foi de
A) 108.000.
B) 120.000.
C) 128.000.
D) 72.000.
E) 80.000.
03. (CESPE/CEBRASPE – CONTADOR TELEBRÁS 2015) O valor depreciável de um ativo será obtido
após a dedução do seu valor residual, que representa uma estimativa do valor a ser obtido com a
venda desse ativo ao fim de sua vida útil, deduzidas as despesas estimadas de venda.
04. (CESPE/CEBRASPE – CONTADOR FUB 2015) Determinado bem imobilizado foi adquirido ao custo
de R$ 100.000, sendo sua vida útil estimada em dez anos, sem valor residual. Em 2014, após oito
anos de uso, foram realizados gastos de R$ 1.000 para manutenção e reparos nesse imobilizado.
Nessa situação, o valor líquido desse imobilizado, no final de 2014, é igual a R$ 20.000.
06. (CESPE/CEBRASPE – CONTADOR FUB 2015) O valor da depreciação de um ativo imobilizado pode
ser calculado por vários métodos, mas, uma vez escolhido, o método deve ser mantido até a baixa do
ativo em questão.
GABARITO – Depreciação/Imobilizado
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
C Certo Certo Certo Certo Errado B Errado Errado Errado
11 12 13 14 15 16 17 18 19
C D C C B E Errado Certo Errado
01. (CESPE/CEBRASPE – TÉCNICO JUDICIÁRIO TRE BA 2017) O método contábil que consiste em
reduzir o valor aplicado na aquisição de direitos de propriedade, inclusive de ativos intangíveis, cuja
existência ou prazo legal ou contratual sejam limitados, é denominado
A) exaustão.
B) amortização.
C) redução ao valor recuperável.
D) depreciação.
E) provisão.
01. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA JUDICIÁRIO TRE MT 2015) Debênture cujo valor possa ser
convertido em ações é um título de crédito com derivativo embutido.
04. (CESPE/CEBRASPE – AUDITOR GOVERNAMENTAL CGE PI 2015) Por ocasião das competências
mensais, os saldos das contas “encargos financeiros a transcorrer” e “receitas financeiras a
transcorrer” serão reduzidos mediante lançamentos feitos em contas de despesas financeiras e de
receitas financeiras, respectivamente.
08. (CESPE/CEBRASPE – AUDITOR DE CONTAS PÚBLICAS TCE PB 2018) O CPC definiu custo de
transação como o gasto incorrido e diretamente atribuível, entre outras, às atividades necessárias à
distribuição primária de ações ou bônus de subscrição. Ainda segundo o CPC, o referido custo, quanto
à sua natureza, é um gasto
A) fixo.
B) incremental.
C) operacional.
D) diferencial.
E) financeiro.
01. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA JUDICIÁRIO TRE MT 2015) Com relação a contas ativas diversas,
assinale a opção correta.
A) Um ativo que possa ser vendido em uma eventual necessidade financeira da empresa é um item de
estoque.
B) Os direitos realizáveis devem ser registrados, no ativo realizável a longo prazo, em até 360 dias do
encerramento do exercício social.
C) Uma patente desenvolvida pela própria empresa deve ser registrada no intangível e mensurada a valor
justo.
D) Um ativo intangível com vida útil definida, apesar de ser objeto de amortização, também está sujeito a
teste de impairment.
E) A contabilização da provisão para perda em contas a receber deve ser realizada de forma prospectiva.
A Cia. ABC adquiriu uma patente capaz de lhe gerar entradas líquidas de caixa durante doze anos. Na
mesma data, um terceiro assumiu o compromisso de comprar, após seis anos, essa patente da Cia.
ABC por um valor equivalente a 50% do valor justo da patente na data em que esta foi adquirida. A
Cia. ABC pretende honrar o compromisso assumido e vender a patente conforme o acordado.
03. (CESPE/CEBRASPE – CONTADOR TELEBRÁS 2015) A patente deve ter o seu valor contábil
integralmente amortizado pela Cia. ABC ao longo dos seis anos.
04. (CESPE/CEBRASPE – CONTADOR ENAP 2015) O ativo intangível deve, prioritariamente, ser
financiado com recursos de longo prazo, sejam eles próprios ou de terceiros; em último caso, podem
ser utilizados recursos de curto prazo, de terceiros.
05. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA DO MPU 2015) O ativo intangível gerado internamente não deve
ser reconhecido nas demonstrações contábeis.
06. (CESPE/CEBRASPE – CONTADOR FUB 2015) A venda de uma marca desenvolvida por determinada
empresa implica a baixa do intangível correspondente contra uma conta de custo ou despesa e o
registro do valor efetivamente recebido contra uma conta de receita, para posterior apuração do
resultado obtido na transação.
13. (CESPE/CEBRASPE – OFICIAL DE INTELIGÊNCIA ABIN 2018) Os gastos incorridos com marcas,
títulos de publicações, listas de clientes e outros itens similares devem ser reconhecidos como ativos
intangíveis: seus custos podem ser mensurados com confiabilidade, e os fluxos de benefícios
econômicos futuros esperados atribuíveis ao uso desse ativo são gerados em favor da entidade.
04. (CESPE/CEBRASPE – CONTADOR MTE 2014) O custo do produto vendido apurado pelo método da
média ponderada móvel será sempre um valor intermediário entre o custo apurado pelo método PEPS
e o apurado pelo método UEPS.
Uma empresa cujas operações de compra e venda estão sujeitas à incidência de ICMS de 17%
apresenta, em um mesmo ano, as seguintes informações de seu estoque de mercadorias:
Acerca dessa situação, julgue os itens que se seguem, considerando que, no PEPS, saem as
primeiras unidades e ficam as últimas, e que o custo da mercadoria vendida (CMV) será
correspondente às primeiras unidades a ingressarem no estoque.
10. (CESPE/CEBRASPE – CONTADOR MTE 2014) O ICMS sobre compras é um tributo recuperável em
empresas comerciais, ao passo que o IPI sobre compras somente pode ser recuperado pelas
empresas industriais.
Em 15/7/2015, uma empresa adquiriu, à vista, mercadorias para revenda no valor unitário de R$ 7,00,
contemplando todos os custos de aquisição. Em 31/7/2015, o preço de reposição unitário das referidas
mercadorias havia alcançado o valor de R$ 7,80, ao passo que o preço de venda unitário estimado da
mercadoria era R$ 12,50, e o gasto estimado necessário para a concretização da venda era R$ 1,50
por unidade. Em uma transação sem favorecimentos, cada uma dessas mercadorias poderia ser
trocada no mercado pelo valor de R$ 12,50 no último dia do mês de julho de 2015.
15. (CESPE/CEBRASPE – CONTADOR TELEBRÁS 2015) Situação hipotética: Uma empresa mudou seu
critério de avaliação de custos de estoque de PEPS para média ponderada móvel. Assertiva: Nessa
situação, se houver deflação no mercado dos produtos da empresa, a mudança de critério contábil
adotada tenderá a reduzir o lucro bruto da empresa no exercício.
16. (CESPE/CEBRASPE – ASSISTENTE ÁREA ADM CONTABIDADE FUNPRESP JUD 2016) Caso a
entidade mantenha os registros por meio do método PEPS (primeiro a entrar, primeiro a sair) e resolva
alterar a forma de mensuração para a média ponderada móvel (MPM), será necessário ajustar o
resultado, de modo a constar um débito na conta de custo da mercadoria vendida e um crédito em
estoques de mercadorias.
17. (CESPE/CEBRASPE – ASSISTENTE ÁREA ADM CONTABIDADE FUNPRESP JUD 2016) Pelo
método PEPS (primeiro a entrar, primeiro a sair) de avaliação de estoque, constata-se que o valor do
estoque final foi inferior a R$ 275.000,00.
22. (CESPE/CEBRASPE – PERITO CRIMINAL CONTÁBEIS SDS PE 2016) Os itens que podem ser
reconhecidos como custo dos estoques incluem
A) lote de materias-primas danificado por queda durante seu deslocamento ate a area produtiva.
B) salarios e encargos do almoxarife responsavel pelo estoque de produtos em processamento.
C) custos de telefonia e salarios e encargos do departamento de compra de materias-primas
industrializaveis.
D) fretes e seguros relativos aos produtos acabados comercializados.
E) encargos financeiros cobrados em aquisicao de materias-primas a prazo.
Considerando que, em janeiro de 2016, essa empresa tenha vendido todo o seu estoque, a vista, por
R$ 52.500, sendo o ICMS que integre o valor das vendas igual a R$ 6.400, assinale a opção correta.
A) Se o reconhecimento da venda tiver sido feito de modo correto, entao foi realizado o lancamento de
debito em contas a receber e credito no estoque.
B) Apos a apuracao do ICMS, a conta ICMS a recuperar deve ter apresentado saldo credor.
C) O ICMS recolhido pela empresa foi superior a R$ 2.000.
D) O valor da despesa do custo das mercadorias vendidas deve ter sido registrado em conta patrimonial.
E) O valor da receita liquida de vendas foi menor que R$ 45.000.
28. (CESPE/CEBRASPE – CONTADOR DPU 2016) Caso uma economia apresente preços perfeitamente
estáveis, o saldo final dos estoques será o mesmo, independentemente de o método escolhido ser a
média ponderada ou o primeiro que entra, primeiro que sai.
29. (CESPE/CEBRASPE – CONTADOR DPU 2016) Na compra de mercadorias à vista, caso seja utilizado
o sistema de inventário permanente, deverão ser lançados estoques de mercadorias e impostos a
recolher a débito, em contrapartida de disponível a crédito.
30. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA JUDICIÁRIO TRT 7ª REGIÃO 2017) Uma indústria adquiriu
matéria-prima com R$ 220 mil de preço na nota fiscal e pagou R$ 6 mil pelo frete desse produto à
transportadora. Nessa negociação, estão presentes as alíquotas:
IPI = 10%; ICMS = 20%; PIS (não cumulativo) = 1,65% e COFINS (não cumulativo) = 7,6%.
Nessa situação hipotética, o valor a ser registrado no ativo para a matéria-prima é igual a
A) R$ 146.850.
B) R$ 145.745.
C) R$ 147.500.
D) R$ 145.650.
31. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA JUDICIÁRIO TRT 7ª REGIÃO 2017) Uma empresa, sujeita ao
regime não cumulativo de PIS e COFINS, em determinado período apresentou os seguintes
resultados:
• faturamento bruto: R$ 300 mil;
• IPI destacado no valor do faturamento bruto: R$ 30 mil;
• descontos incondicionais: R$ 20 mil;
• descontos condicionais: R$ 40 mil;
• devolução de vendas: R$ 10 mil;
• despesas com fornecimento de água: R$ 20 mil;
• valor de aquisição de bens para revenda: R$ 100 mil.
Nessa situação, a base de cálculo do PIS e da COFINS é igual a
A) R$ 120.000.
B) R$ 100.000.
C) R$ 80.000.
D) R$ 140.000.
33. (CESPE/CEBRASPE – TÉCNICO JUDICIÁRIO TRE BA 2017) O imposto que é apurado pelo valor
incidente sobre as vendas, deduzido o imposto sobre as compras em determinado período (mês), e
que constitui obrigação de pagamento pela companhia em meses subsequentes, conforme os prazos
concedidos pela autoridade tributária, é o
A) IPI.
B) IOF.
C) ISS.
D) ICMS.
E) IRRF.
Uma empresa adquiriu R$ 220.000 de materiais para a produção, sendo recuperáveis R$ 20.000 de IPI
e R$ 24.000 de ICMS. Considerando essa situação hipotética, julgue os seguintes itens a respeito do
tratamento contábil aplicável aos impostos e às contribuições.
II Contabilização de ajuste mensal relativo ao ICMS, considerando-se que já foi apurado saldo credor de
R$ 500 na conta ICMS a recuperar.
01. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA JUDICIÁRIO TRE MT 2015) A tabela acima contém informações
relativas às posições contábeis, com valores em reais, de determinada empresa em certo exercício
social. Tendo como referência as informações da tabela e assuntos a ela correlatos, assinale a opção
correta a respeito da demonstração do resultado do exercício.
A) O lucro antes do imposto de renda e da CSLL somou R$ 52.000.
B) As outras receitas e despesas somam R$ 7.000.
C) A demonstração apurada segundo a Lei das Sociedades por Ações inicia-se com as vendas líquidas.
D) O lucro bruto somou R$ 80.000.
E) O lucro líquido do exercício totalizou R$ 13.000.
05. (CESPE/CEBRASPE – CONTADOR FUB 2015) O valor das receitas de vendas a prazo que ainda não
tenha sido recebido quando da elaboração da demonstração do resultado do exercício será
evidenciado juntamente com o valor das demais receitas, em decorrência do princípio da competência.
Assertiva: De acordo com esses dados, ao final do exercício de 2014, o lucro bruto apurado pela
companhia foi superior a R$ 1.000.000,00 e o resultado anterior aos tributos sobre o lucro
correspondeu a um prejuízo superior a R$ 200.000,00.
08. (CESPE/CEBRASPE – AUDITOR FEDERAL DE CONTROLE EXTERNO TCU 2015) O custo das
mercadorias vendidas é mensurado e apresentado de forma a demonstrar ao usuário, na DRE, o custo
dos produtos acabados e o custo dos produtos em elaboração.
09. (CESPE/CEBRASPE – AUDITOR GOVERNAMENTAL CGE PI 2015) O lucro anterior ao imposto de
renda é obtido mediante dedução das despesas não operacionais e acréscimo das receitas não
operacionais, com inclusão de resultados financeiros sobre o lucro ou prejuízo operacional.
12. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA ÁREA ADM CONTABIDADE FUNPRESP JUD 2016) A receita
líquida com a venda de produtos corresponde à diferença entre a receita bruta da venda dos produtos
e o custo da sua produção.
13. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA ÁREA ADM CONTABIDADE FUNPRESP JUD 2016) A partir de
2009, as despesas decorrentes do pagamento de juros de empréstimos passaram a ser incluídas em
um novo grupo de contas, denominado outras despesas, o qual substituiu o antigo grupo despesas não
operacionais.
14. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA ÁREA ADM CONTABIDADE FUNPRESP JUD 2016) No Brasil, o
lucro líquido contabilmente apurado difere do lucro utilizado para a apuração do imposto de renda,
denominado lucro real.
16. (CESPE/CEBRASPE – AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO ÁREA ADM TCE PA 2016) O modelo
de demonstração do resultado do exercício previsto na Lei n.º 6.404/1976 inicia-se pela receita bruta,
apurando-se a receita líquida a partir das deduções de impostos sobre vendas, devoluções e outras
deduções sobre a receita bruta.
17. (CESPE/CEBRASPE – AUDITOR FISCAL DE CONTROLE EXTERNO TCE SC 2016) Para fins de
elaboração da demonstração do resultado do exercício, a receita de venda é contabilizada por ocasião
da transferência dos riscos e benefícios das mercadorias, dos produtos e dos serviços fornecidos pela
entidade.
18. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA JUDICIÁRIO TRT 7ª REGIÃO 2017) A partir dos pronunciamentos
do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), novos parâmetros para a contabilidade brasileira
foram estabelecidos, incluindo as demonstrações contábeis a serem apresentadas. De acordo com os
pronunciamentos do CPC, a demonstração do resultado do exercício inicia-se pela receita bruta de
vendas, seguida pela dedução dos impostos, devoluções e abatimentos.
Após o levantamento do balanço patrimonial da empresa Beta S.A., apresentado na tabela precedente,
ocorreram as seguintes operações:
prestação de serviços com recebimento à vista, no valor de R$ 16.500;
pagamento de R$ 5.800 referentes a salários;
apropriação de despesas financeiras referente às contas a pagar, no valor de R$ 400;
pagamento de R$ 200 relativos a despesas com tributos;
venda de 50% dos investimentos, com recebimento de R$ 5.000 previsto para 30 dias;
pagamento a fornecedores, no valor de R$ 10.000, acrescido de 10% de multa por atraso.
Após a contabilização dos fatos anteriormente descritos, o saldo apurado na demonstração do
resultado do exercício (DRE) apresentará um lucro inferior a R$ 10.000.
27. (CESPE/CEBRASPE – OFICIAL DE INTELIGÊNCIA ABIN 2018) Para fins de apuração da base de
cálculo das participações estatutárias, o prejuízo acumulado e a provisão para o imposto de renda são
deduzidos do resultado do exercício. Obrigatoriamente, a absorção do prejuízo deverá obedecer à
seguinte ordem: lucros acumulados, reserva legal e reserva de lucros.
ESTÃO 24
GABARITO – Demonstração do Resultado do Exercício
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
A Errado Errado Certo Certo Errado Certo Errado Errado Errado
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
Certo Errado Errado Certo Errado Certo Certo Errado D Certo
21 22 23 24 25 26 27 28 29
Errado Certo Errado Certo A A Errado Certo Certo
A) 10.000.
B) 4.500.
C) 14.500.
D) 12.500.
E) 12.000.
02. (CESPE/CEBRASPE – CONTADOR TELEBRÁS 2015) A parcela do lucro líquido do exercício que
tenha sido gerada por doações e subvenções governamentais pode, por decisão da assembleia geral,
ser destinada à constituição de reserva de incentivos fiscais; no entanto, essa parcela não pode ser
excluída da base de cálculo do dividendo obrigatório.
08. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA DO MPU 2015) Um dos requisitos para a criação de reservas
estatutárias é o estabelecimento de um limite máximo de valor.
09. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA DO MPU 2015) As reservas para contingências são constituídas
com a finalidade de compensar, em exercício futuro, diminuições do lucro decorrentes de perdas
consideradas, pelas companhias, como de ocorrência remota.
10. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA DO MPU 2015) A reserva legal objetiva assegurar a integridade do
capital social e somente poderá ser utilizada para compensar prejuízos ou para aumentar o capital.
11. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA DO MPU 2015) A reserva de lucros a realizar pode ser utilizada
para o pagamento do dividendo obrigatório ou para aumentar o capital social, desde que seja
autorizado pelas assembleias das companhias.
12. (CESPE/CEBRASPE – CONTADOR TCE RO 2013) A reversão de uma reserva para contingências,
que ocorre no exercício em que deixem de existir as razões que justificaram sua constituição ou em
que se verifique a perda, é um evento que altera o valor do patrimônio líquido da empresa envolvida na
transação.
13. (CESPE/CEBRASPE – CONTADOR FUB 2015) O tempo é um fator que diferencia provisões para
contingências de reservas para contingências: as primeiras referem-se a eventos passados, e as
últimas, a futuros.
14. (CESPE/CEBRASPE – CONTADOR TCE RO 2013) As reservas de incentivos fiscais, que são
reservas de capitais oriundas de doações ou subvenções governamentais para investimentos, devem
compor o patrimônio líquido.
Ao final do ano de 2015, a empresa apurou um lucro líquido de R$ 1.500.000. O saldo da reserva de
contingência não foi utilizado, tampouco foi constituída nova reserva. O capital social não sofreu
alterações.
I. A reserva legal deixa de ser constituída caso seu saldo seja equivalente a 20% do capital social ou
se, com o acréscimo dos saldos das reservas de capital, atingir 30% do capital social.
II. A reserva para contingências é uma parcela retida para cobrir perda provável, razoavelmente
estimada, sendo calculada na base de 10% do lucro líquido do exercício.
III. A reserva de incentivos fiscais, que pode ser excluída da base de cálculo do dividendo obrigatório,
é a parcela do lucro líquido decorrente de doações ou subvenções governamentais para
investimentos.
O que se afirma nos itens I, II e III está, respectivamente, Certo, Errado e Certo.
18. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO TCE PE 2017) Caso uma companhia
realize uma constituicao de reservas de incentivos fiscais no valor de R$ 125.000, isso fara que a
demonstracao das mutacoes do patrimonio liquido dessa companhia evidencie um aumento de R$
125.000 no saldo de conta de reservas e uma reducao, no mesmo valor, na conta de lucros
acumulados.
21. (CESPE/CEBRASPE – OFICIAL DE INTELIGÊNCIA ABIN 2018) A parcela do lucro líquido decorrente
de doações ou subvenções governamentais para investimentos poderá ser destinada para a
constituição da reserva de incentivos fiscais, e deverá ser incluída na base de cálculo do dividendo
obrigatório.
A tabela apresenta a composição do patrimônio líquido relativo ao ano de 2014 no balanço patrimonial
da empresa Alfa.
Ao final do ano de 2015, a empresa apurou um lucro líquido de R$ 1.500.000. O saldo da reserva de
contingência não foi utilizado, tampouco foi constituída nova reserva. O capital social não sofreu
alterações.
GABARITO – Dividendos
01 02 03 04 05 06 07
Errado Errado D Certo E C Errado
01. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA DO MPU 2015) As reservas de capital podem ser utilizadas para a
compra de ações de empresas coligadas e controladas.
02. (CESPE/CEBRASPE – CONTADOR TELEBRÁS 2015) As reservas de capital podem ser destinadas
ao pagamento de dividendos a acionistas preferenciais, caso tal vantagem lhes tenha sido assegurada.
04. (CESPE/CEBRASPE – CONTADOR FUB 2015) O ágio recebido em decorrência de emissão de ações
aumenta as reservas de lucros e, consequentemente, o patrimônio líquido da companhia.
01. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA JUDICIÁRIO TRT 7ª REGIÃO 2017) Uma companhia comprou
suas próprias ações para manter em tesouraria e, em momento posterior, as vendeu por valor 50%
superior ao valor da compra.
Nessa situação hipotética, os custos de corretagem de compra das ações e a diferença positiva entre o
custo de aquisição das ações e o valor de venda devem ser reconhecidos, respectivamente, como
A) outras despesas do exercício e reserva de capital.
B) outras despesas do exercício e outras receitas do exercício.
C) acréscimo do custo das ações e reserva de capital.
D) acréscimo do custo das ações e outras receitas do exercício.
01. (CESPE/CEBRASPE – CONTADOR ENAP 2015) Os direitos e os títulos de crédito devem ser
avaliados entre os critérios custo de aquisição ou valor de mercado — dos dois, o menor —, admitindo-
se o aumento do custo de aquisição até o limite do valor de mercado para registro de variação
monetária, variação cambial ou juros acrescidos.
02. (CESPE/CEBRASPE – CONTADOR ENAP 2015) A empresa deverá constituir provisão para perdas
prováveis, como conta redutora do ativo correspondente, quando forem comprovadas perdas
permanentes nos investimentos em participações societárias.
04. (CESPE/CEBRASPE – CONTADOR FUB 2015) Uma empresa comercializa determinado produto
agrícola, cuja cotação no mercado principal é de R$ 1.000 e no mercado mais vantajoso é de R$
1.100. Nesse caso, o valor justo do produto agrícola no momento da colheita será de R$ 1.000.
05. (CESPE/CEBRASPE – ASSISTENTE ÁREA ADM CONTABIDADE FUNPRESP JUD 2016) Situação
hipotética: Um ente federativo adquiriu um terreno por R$ 120.000,00. Depois de ter gasto mais de R$
80.000,00 com benfeitorias, recebeu uma proposta de venda no valor de R$ 500.000,00, que foi
recusada. O gestor solicitou ao contador que registrasse tal valoração na contabilidade do ente.
Assertiva: Nessa situação, caso o contador faça o registro contábil de acordo com o pedido do gestor,
esse registro estará de acordo com as regras contábeis vigentes.
07. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA JUDICIÁRIO TRT 7ª REGIÃO 2017) De acordo com os critérios de
avaliação do passivo, as obrigações em moeda estrangeira que contenham cláusula de paridade
cambial serão
A) convertidas em moeda nacional à taxa de câmbio em vigor na data do balanço.
B) mantidas em moeda estrangeira no balanço.
C) convertidas em moeda nacional à taxa de câmbio da data da assunção do compromisso.
D) convertidas em moeda nacional à média ponderada da taxa de câmbio entre a data de assunção da
obrigação e a data do balanço.
01. (CESPE/CEBRASPE – CONTADOR TELEBRÁS 2015) Se uma venda de mercadorias for feita por R$
100.000,00 a longo prazo e com R$ 2.500,00 de juros, no momento da realização da venda, serão
gerados um aumento em receita bruta de vendas de R$ 97.500,00 e também um registro em conta
redutora de contas a receber a longo prazo de R$ 2.500,00.
Considerando que uma empresa comercial venda mercadorias a prazo para receber o pagamento por meio de prestações que
tragam juros embutidos no seu valor, julgue os itens que se seguem, relativos ao reconhecimento da receita por parte dessa
empresa comercial.
02. (CESPE/CEBRASPE – CONTADOR TELEBRÁS 2015) Os juros serão reconhecidos como receitas
financeiras ao longo do prazo da operação, tomando-se por base a taxa nominal de juros da operação.
04. (CESPE/CEBRASPE – CONTADOR FUB 2015) Após cinco anos de uso, foi realizada a venda de
determinado bem imobilizado pelo valor de R$ 400.000, para recebimento após um ano da data da
venda. A empresa considera que 6,5 % a.a. é uma taxa de juros livre de riscos adequada para
mensurar o ajuste em valor presente. Nessa situação, no momento da venda, o ajuste em valor
presente é igual a R$ 26.000.
05. (CESPE/CEBRASPE – TÉCNICO JUDICIÁRIO TRE BA 2017 - Adaptada) O registro contábil de uma
compra cujo pagamento seja efetuado em longo prazo, em diversas parcelas, com juros embutidos nas
referidas parcelas, implica um crédito em uma conta representativa das despesas financeiras a
apropriar.
02. (CESPE/CEBRASPE – CONTADOR DPU 2016) Um instrumento financeiro classificado como ativo no
balanço patrimonial pode ser corretamente categorizado como: mantido para negociação; mantido até
o vencimento; empréstimos/contas a receber; e disponível para venda.
04. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA JUDICIÁRIO TRE PE 2017) No que se refere aos instrumentos
financeiros e às recomendações descritas no Comitê de Pronunciamentos Contábeis, assinale a opção
correta.
A) Ativos financeiros ou derivativos cujos pagamentos tenham vencimentos previamente definidos e que
satisfaçam as condições de contas a receber devem ser classificados como investimentos mantidos
até o vencimento.
B) Empréstimos não podem ser classificados como ativos financeiros, em razão de seus valores não
serem cotados em mercado ativo.
C) O valor de reconhecimento inicial do ativo financeiro, deduzido dos reembolsos de capital, determina o
custo de transação.
D) Derivativos são instrumentos financeiros que derivam em decorrência específica de alterações das
taxas de câmbio, determinando ganho ou perda em relação ao valor de contratação inicial.
E) Ativo financeiro adquirido com a finalidade de venda em curto espaço de tempo deverá ser classificado
como ativo mantido para negociação.
05. (CESPE/CEBRASPE - ANALISTA ADMINISTRATIVO EBSERH 2018) Para que um ativo financeiro
seja mensurado ao custo amortizado, é necessário que suas cláusulas contratuais prevejam fluxos de
caixa exclusivamente de principal e juros sobre esse principal, nas datas previamente acordadas, e
que o modelo de negócio em que o ativo esteja inserido tenha por objetivo receber esses fluxos de
caixa contratuais.
08. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA JUDICIÁRIO STM 2018) Instrumentos financeiros que tiverem
sofrido, ao longo do tempo, aumentos significativos em seus riscos de crédito deverão ter seus valores
ajustados por provisão para risco de crédito, em substituição ao requisito de redução ao valor
recuperável.
* O gabarito definitivo foi ‘Certo’. Hoje, no entanto, considerando o novo Pronunciamento que trata
do assunto (CPC 48) a resposta seria ‘Errado’.
** Essa assertiva foi considerada verdadeira na questão original. Hoje, no entanto, considerando o
novo Pronunciamento que trata do assunto (CPC 48) seria considerada falsa.
02. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA DO MPU 2015) As notas explicativas que contêm informações
sobre a base para a elaboração das demonstrações contábeis e as políticas contábeis específicas
podem ser apresentadas como seção separada das demonstrações contábeis.
03. (CESPE/CEBRASPE – PERITO CRIMINAL CONTÁBEIS SDS PE 2016) A respeito das notas
explicativas e das demonstracoes contabeis, assinale a opcao correta.
A) Os pressupostos relativos ao futuro, assim como outras fontes de incertezas, por serem subjetivos, sao
objeto de relatório da administracao, e nao de notas explicativas.
B) Os objetivos, politicas e processos de gestao de capital, por serem informacoes sensiveis e, muitas
vezes, restritas ao corpo diretivo da sociedade, sao de divulgacao facultativa em notas explicativas.
C) Os passivos contingentes e os compromissos contratuais não reconhecidos sao objeto de divulgacao
em notas explicativas.
D) As divulgacoes nao financeiras, tais como as politicas de gestao do risco financeiro, nao sao objeto de
notas explicativas, mas, sim, de relatorio da administracao.
E) As bases de mensuracao utilizadas nas demonstrações contabeis nao sao objeto de notas
explicativas.
01. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA ÁREA ADM CONTABIDADE FUNPRESP JUD 2016) Elenco de
contas e plano de contas são termos sinônimos e constituem a relação de todas as contas utilizadas
pela entidade no registro contábil das suas operações.
02. (CESPE/CEBRASPE – CONTADOR DPU 2016) Um dos objetivos do plano de contas é estabelecer
normas de conduta para o registro das operações da entidade, por meio do atendimento às
necessidades de informação da administração da empresa, da observação do formato compatível com
as normas de contabilidade, e da adaptação, tanto quanto possível, às exigências dos agentes
externos.
Julgue o item subsequente, relativo às seguintes contas: caixa; reservas de lucros; fornecedores;
aplicações financeiras; duplicatas a receber; encargos financeiros a transcorrer; duplicatas
descontadas; imobilizado; capital social; estoques; impostos e contribuições a recolher; empréstimos e
financiamentos; receitas financeiras a transcorrer.
A tabela abaixo apresenta o rol de contas patrimoniais e respectivos saldos de determinado ente
público no encerramento de um exercício social.
Considerando que os saldos registrados na tabela sejam os únicos relevantes para fins de
levantamento do balanço patrimonial do exercício, julgue os seguintes itens.
03. (CESPE/CEBRASPE – AUDITOR GOVERNAMENTAL CGE PI 2015) O valor do ativo não circulante é
igual a R$ 1.450.
06. (CESPE/CEBRASPE – ASSISTENTE ÁREA ADM CONTABIDADE FUNPRESP JUD 2016) O valor
da receita líquida de vendas obtido a partir das contas apresentadas é superior a R$ 900.000,00.
09. (CESPE/CEBRASPE – ASSISTENTE ÁREA ADM CONTABIDADE FUNPRESP JUD 2016) O valor
do capital integralizado é superior a R$ 300.000,00.
A tabela acima, com valores em R$ mil, mostra contas sintéticas, grupos e subgrupos do balanço
patrimonial de determinada sociedade empresária, elaborado em conformidade com a Lei n.º
6.404/1976 e suas alterações. Com base nessas informações e nos dados da tabela, assinale a opção
correta.
A) O valor do passivo exigível é superior a R$ 415.000.
B) O valor do patrimônio líquido é igual a R$ 296.000.
C) O total de recursos aplicados é inferior a R$ 700.000.
D) O valor do ativo circulante é inferior a R$ 100.000.
E) O valor do ativo não circulante é igual a R$ 605.500.
Considerando que a tabela precedente apresenta as únicas contas relevantes para fins de
levantamento do balancete e para a apuração do resultado do exercício de determinada entidade,
julgue os itens a seguir.
19. (CESPE/CEBRASPE – AUDITOR FISCAL DE CONTROLE EXTERNO TCE SC 2016) Essa empresa
hipotética possui dívidas, empréstimos ou financiamentos prefixados.
Tabela 3A1AAA
25. (CESPE/CEBRASPE – TÉCNICO JUDICIÁRIO TRE BA 2017) A tabela a seguir mostra os dados
extraídos do livro-razão da empresa Beta, ao final do exercício, necessários para a elaboração do
balancete de verificação.
Considerando que a tabela precedente mostra as contas que compõem o balanço patrimonial de
determinada sociedade empresarial, assinale a opção correta.
A) Entre as contas apresentadas, nenhuma pertence ao grupo do ativo realizável a longo prazo.
B) O patrimônio líquido da entidade é inferior a R$ 450.000.
C) O total do ativo circulante é de R$ 135.500.
D) O grupo investimento, pertencente ao ativo não circulante, é superior a R$ 650.000.
E) O passivo circulante é superior a R$ 360.000.
27. (CESPE/CEBRASPE – TÉCNICO EM CONTABILIDADE EBSERH 2018) A conta juros sobre o capital
próprio a pagar tem natureza credora e é utilizada para contabilizar valores relativos a ajustes ao
patrimônio líquido da entidade.
Uma companhia aberta criou expectativa válida de um pagamento extra em dinheiro aos seus
empregados em data futura ainda não definida. Esse pagamento independeria da ocorrência de
eventos futuros incertos, não totalmente sob o controle da companhia.
01. (CESPE/CEBRASPE – CONTADOR TELEBRÁS 2015) A companhia assumiu uma obrigação não
formalizada com os empregados e deve considerar esse compromisso como um passivo contingente.
02. (CESPE/CEBRASPE – CONTADOR TELEBRÁS 2015) Nessa situação, trata-se de evento passado
que conduz a uma obrigação presente. Assim, caso seja possível estimar de forma confiável o valor da
obrigação para com os empregados, um passivo deverá ser reconhecido pela companhia.
Uma companhia aberta que fabrica aparelhos celulares vende o seu produto oferecendo garantia ao
cliente no momento da venda. No contrato de venda, o fabricante compromete-se a consertar, por
meio de reparo ou substituição do aparelho, defeitos que vierem a se tornar aparentes dentro de três
anos, a partir da data da venda. A experiência passada revela que é provável que haja reclamações
dentro do período de cobertura da garantia. O fabricante tem condições de fazer uma estimativa
confiável do valor com o qual terá que arcar em caso de danos nos aparelhos.
04. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA JUDICIÁRIO CONTADORIA STJ 2015) A restrição, nesse caso,
para o reconhecimento contábil de uma provisão está relacionada à inexistência de uma obrigação
presente.
Assertiva: Nesse caso, o montante de R$ 124.971 milhões deverá ser reconhecido no balanço
patrimonial do exercício, em contas classificadas no passivo exigível, em subgrupos de provisões e de
acordo com os prazos de liquidação.
07. (CESPE/CEBRASPE – CONTADOR FUB 2015) A empresa X está sendo acusada pela concorrente Y
de prática desleal, por combinar preços com as demais concorrentes. A empresa Y pede judicialmente
uma indenização de R$ 1 milhão. Nessa situação, a empresa X deve reconhecer uma obrigação no
passivo, pelo valor requerido, mesmo que seja remota a probabilidade de saída de recursos que
incorporem benefícios econômicos.
08. (CESPE/CEBRASPE – CONTADOR FUB 2015) As características dos passivos exigíveis incluem
constituir obrigação líquida e certa, mensurável monetariamente e com fato gerador passado.
Uma empresa do setor farmacêutico que atua em diversos países realiza atividades que causam
poluição ambiental. Embora estejam conscientes desse problema, os administradores dessa empresa
se comprometem a despoluir áreas impactadas por suas atividades apenas nos locais em que houver
determinação legal para isso. Há anos essa empresa tem causado poluição ambiental em áreas
públicas de um país onde, atualmente, está em curso o processo de votação de um projeto de lei
antipoluição. Se esse projeto for aprovado, como se estima, a lei entrará em vigor após o término do
exercício social em curso. Prevendo que terá de arcar com a despoluição das áreas impactadas, a
empresa estabeleceu uma estimativa do valor que deverá desembolsar.
Considerando essa situação hipotética, julgue os itens seguintes, que tratam de provisões, passivos
contingentes e ativos contingentes.
09. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA ÁREA ADM CONTABIDADE FUNPRESP JUD 2016) Se o efeito
do valor do dinheiro no tempo for considerado imaterial, o valor da estimativa feita pela empresa não
estará sujeito a ajuste com base em valor presente, quando do seu reconhecimento pela contabilidade.
11. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA ÁREA ADM CONTABIDADE FUNPRESP JUD 2016) No término
do exercício social em curso, a empresa deverá reconhecer um passivo contingente.
12. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA ÁREA ADM CONTABIDADE FUNPRESP JUD 2016) Se,
independentemente da aprovação da lei antipoluição, a empresa aceitar publicamente a
responsabilidade pela reparação do dano causado ao meio ambiente, estará configurada a existência
de um evento passado que conduziu a uma obrigação presente.
13. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA ÁREA ADM CONTABIDADE FUNPRESP JUD 2016) Caso a
empresa tenha direito ao reembolso, por terceiro, do total a ser desembolsado para reparação da área
poluída, esse direito a reembolso deverá ser registrado em uma conta retificadora de passivo.
Em outubro de 2010, uma empresa acionou judicialmente seu principal fornecedor de matérias-primas
reivindicando um direito. Até o final de 2014, o desfecho da ação ainda era incerto, embora se
considerasse provável uma entrada de benefícios econômicos. No final de 2015, quando o processo
tramitava em última instância, foi proferida decisão judicial a favor da empresa, ficando o fornecedor
comprometido a honrar o pagamento do direito reivindicado à empresa no ano de 2016.
Com base nessa situação hipotética, julgue os próximos itens, acerca de provisões, passivos
contingentes e ativos contingentes.
14. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA ÁREA ADM CONTABIDADE FUNPRESP JUD 2016) No final de
2015, a empresa teve de reconhecer, em suas demonstrações contábeis, o ativo e os ganhos
decorrentes da decisão judicial proferida a seu favor.
15. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA ÁREA ADM CONTABIDADE FUNPRESP JUD 2016) No período
de 2010 a 2014, a empresa teve a obrigação de divulgar, nas datas de cada balanço, informações
acerca da natureza dos ativos contingentes e, quando praticáveis, as estimativas dos efeitos
financeiros dos referidos ativos.
17. (CESPE/CEBRASPE – ASSISTENTE ÁREA ADM CONTABIDADE FUNPRESP JUD 2016) Passivo
contingente corresponde a um passivo de prazo ou valor incerto; provisão caracteriza uma obrigação
possível, resultante de eventos passados, que será confirmada pela ocorrência ou não de eventuais
acontecimentos futuros, sobre os quais a entidade não terá controle.
19. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA DE CONTROLE CONTÁBIL TCE PR 2016) Em 2015, a Cia. Alfa
foi autuada pelo não recolhimento de R$ 3.000.000, referentes a determinado imposto. Em 31/12/2015,
foi reconhecida contabilmente uma provisão de apenas R$ 1.500.000, por sugestão do setor jurídico da
companhia.
Simultaneamente, a Cia. Alfa impetrou recurso junto ao órgão fiscal. Em 25/1/2016, após julgamento
do recurso, o órgão fiscal entendeu que era devido o recolhimento do valor de R$ 2.000.000.
A companhia optou por não recorrer dessa decisão. Em seguida, em 18/3/2016, foi autorizada a
emissão das demonstrações contábeis referentes ao exercício de 2015.
Nesse caso hipotético, o procedimento contábil correto a ser adotado pela Cia. Alfa consiste em
reconhecer, nas demonstrações contábeis
A) de 2015, uma provisão complementar de R$ 1.500.000.
B) de 2016, uma provisão de R$ 1.500.000.
C) do ano em que ocorrer o efetivo recolhimento, uma despesa tributária de R$ 2.000.000.
D) de 2015, uma provisão complementar de R$ 500.000.
E) de 2016, uma provisão de R$ 500.000.
20. (CESPE/CEBRASPE – CONTADOR DPU 2016) Caso determinada sociedade empresária estime uma
provisão, em virtude de garantia oferecida por problema no funcionamento inadequado de produto
vendido, essa sociedade deverá reconhecer um passivo e uma despesa no momento da venda, pelo
valor estimado.
21. (CESPE/CEBRASPE – ANALISTA JUDICIÁRIO TRT 7ª REGIÃO 2017) Uma companhia enfrenta
quatro processos judiciais que, se perdidos, gerarão obrigações de pagamento. Para estipular a soma
a ser resguardada para garantir o cumprimento dessas obrigações legais no caso de perda judicial, a
companhia cotejou os valores das ações com suas chances de perda, conforme mostra a tabela a
seguir.
GABARITO – CPC 25
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
Errado Certo Certo Errado Errado Certo Errado Certo Certo Errado
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
Errado Certo Errado Certo Certo Errado Errado Errado D Certo
21 22 23 24 25
A Errado B Errado E
SEÇÃO I
Exercício Social
Art. 175. O exercício social terá duração de 1 (um) ano e a data do término será fixada no estatuto.
Parágrafo único. Na constituição da companhia e nos casos de alteração estatutária o exercício social
poderá ter duração diversa.
SEÇÃO II
Demonstrações Financeiras
Disposições Gerais
Art. 176. Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil
da companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação
do patrimônio da companhia e as mutações ocorridas no exercício:
I - balanço patrimonial;
IV – demonstração dos fluxos de caixa; e (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007)
V – se companhia aberta, demonstração do valor adicionado. (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007)
II – divulgar as informações exigidas pelas práticas contábeis adotadas no Brasil que não estejam
apresentadas em nenhuma outra parte das demonstrações financeiras; (Incluído pela Lei nº 11.941, de
2009)
III – fornecer informações adicionais não indicadas nas próprias demonstrações financeiras e consideradas
necessárias para uma apresentação adequada; e (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)
a) os principais critérios de avaliação dos elementos patrimoniais, especialmente estoques, dos cálculos
de depreciação, amortização e exaustão, de constituição de provisões para encargos ou riscos, e dos
ajustes para atender a perdas prováveis na realização de elementos do ativo; (Incluído pela Lei nº
11.941, de 2009)
b) os investimentos em outras sociedades, quando relevantes (art. 247, parágrafo único); (Incluído pela Lei
nº 11.941, de 2009)
c) o aumento de valor de elementos do ativo resultante de novas avaliações (art. 182, § 3o ); (Incluído pela
Lei nº 11.941, de 2009)
d) os ônus reais constituídos sobre elementos do ativo, as garantias prestadas a terceiros e outras
responsabilidades eventuais ou contingentes; (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)
e) a taxa de juros, as datas de vencimento e as garantias das obrigações a longo prazo; (Incluído pela Lei
nº 11.941, de 2009)
f) o número, espécies e classes das ações do capital social; (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)
g) as opções de compra de ações outorgadas e exercidas no exercício; (Incluído pela Lei nº 11.941, de
2009)
h) os ajustes de exercícios anteriores (art. 186, § 1o); e (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)
i) os eventos subsequentes à data de encerramento do exercício que tenham, ou possam vir a ter, efeito
relevante sobre a situação financeira e os resultados futuros da companhia. (Incluído pela Lei nº
11.941, de 2009)
§ 7o A Comissão de Valores Mobiliários poderá, a seu critério, disciplinar de forma diversa o registro
de que trata o § 3o deste artigo. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)
Escrituração
Art. 177. A escrituração da companhia será mantida em registros permanentes, com obediência aos
preceitos da legislação comercial e desta Lei e aos princípios de contabilidade geralmente aceitos,
devendo observar métodos ou critérios contábeis uniformes no tempo e registrar as mutações
patrimoniais segundo o regime de competência.
§ 3o As demonstrações financeiras das companhias abertas observarão, ainda, as normas expedidas pela
Comissão de Valores Mobiliários e serão obrigatoriamente submetidas a auditoria por auditores
independentes nela registrados. (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)
§ 5o As normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários a que se refere o § 3o deste artigo
deverão ser elaboradas em consonância com os padrões internacionais de contabilidade adotados nos
principais mercados de valores mobiliários. (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007)
SEÇÃO III
Balanço Patrimonial
Grupo de Contas
Art. 178. No balanço, as contas serão classificadas segundo os elementos do patrimônio que
registrem, e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação financeira da
companhia.
§ 1º No ativo, as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez dos elementos
nelas registrados, nos seguintes grupos:
II – ativo não circulante, composto por ativo realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado e
intangível. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)
III – patrimônio líquido, dividido em capital social, reservas de capital, ajustes de avaliação patrimonial,
reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)
§ 3º Os saldos devedores e credores que a companhia não tiver direito de compensar serão
classificados separadamente.
II - no ativo realizável a longo prazo: os direitos realizáveis após o término do exercício seguinte,
assim como os derivados de vendas, adiantamentos ou empréstimos a sociedades coligadas ou
controladas (artigo 243), diretores, acionistas ou participantes no lucro da companhia, que não
constituírem negócios usuais na exploração do objeto da companhia;
IV – no ativo imobilizado: os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção
das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os
decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens;
(Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007)
VI – no intangível: os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da
companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de comércio adquirido. (Incluído pela
Lei nº 11.638,de 2007)
Parágrafo único. Na companhia em que o ciclo operacional da empresa tiver duração maior que o
exercício social, a classificação no circulante ou longo prazo terá por base o prazo desse ciclo.
Passivo Exigível
Art. 180. As obrigações da companhia, inclusive financiamentos para aquisição de direitos do ativo
não circulante, serão classificadas no passivo circulante, quando se vencerem no exercício seguinte, e
no passivo não circulante, se tiverem vencimento em prazo maior, observado o disposto no parágrafo
único do art. 179 desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)
Patrimônio Líquido
Art. 182. A conta do capital social discriminará o montante subscrito e, por dedução, a parcela ainda
não realizada.
c) (revogada); (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007) (Revogado pela Lei nº 11.638,de 2007)
d) (revogada). (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007) (Revogado pela Lei nº 11.638,de 2007)
§ 4º Serão classificados como reservas de lucros as contas constituídas pela apropriação de lucros
da companhia.
Art. 183. No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo os seguintes critérios:
a) pelo seu valor justo, quando se tratar de aplicações destinadas à negociação ou disponíveis para
venda; e (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)
b) pelo valor de custo de aquisição ou valor de emissão, atualizado conforme disposições legais ou
contratuais, ajustado ao valor provável de realização, quando este for inferior, no caso das demais
aplicações e os direitos e títulos de crédito; (Incluída pela Lei nº 11.638,de 2007)
II - os direitos que tiverem por objeto mercadorias e produtos do comércio da companhia, assim como
matérias-primas, produtos em fabricação e bens em almoxarifado, pelo custo de aquisição ou
produção, deduzido de provisão para ajustá-lo ao valor de mercado, quando este for inferior;
IV - os demais investimentos, pelo custo de aquisição, deduzido de provisão para atender às perdas
prováveis na realização do seu valor, ou para redução do custo de aquisição ao valor de mercado,
quando este for inferior;
VII – os direitos classificados no intangível, pelo custo incorrido na aquisição deduzido do saldo da
respectiva conta de amortização; (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007)
VIII – os elementos do ativo decorrentes de operações de longo prazo serão ajustados a valor
presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante. (Incluído pela Lei nº 11.638,de
2007)
a) das matérias-primas e dos bens em almoxarifado, o preço pelo qual possam ser repostos,
mediante compra no mercado;
b) dos bens ou direitos destinados à venda, o preço líquido de realização mediante venda no
mercado, deduzidos os impostos e demais despesas necessárias para a venda, e a margem de lucro;
c) dos investimentos, o valor líquido pelo qual possam ser alienados a terceiros.
d) dos instrumentos financeiros, o valor que pode se obter em um mercado ativo, decorrente de
transação não compulsória realizada entre partes independentes; e, na ausência de um mercado ativo
para um determinado instrumento financeiro: (Incluída pela Lei nº 11.638,de 2007)
1) o valor que se pode obter em um mercado ativo com a negociação de outro instrumento financeiro
de natureza, prazo e risco similares; (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007)
2) o valor presente líquido dos fluxos de caixa futuros para instrumentos financeiros de natureza,
prazo e risco similares; ou (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007)
§ 2o A diminuição do valor dos elementos dos ativos imobilizado e intangível será registrada
periodicamente nas contas de: (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)
a) depreciação, quando corresponder à perda do valor dos direitos que têm por objeto bens físicos
sujeitos a desgaste ou perda de utilidade por uso, ação da natureza ou obsolescência;
c) exaustão, quando corresponder à perda do valor, decorrente da sua exploração, de direitos cujo
objeto sejam recursos minerais ou florestais, ou bens aplicados nessa exploração.
II – revisados e ajustados os critérios utilizados para determinação da vida útil econômica estimada e
para cálculo da depreciação, exaustão e amortização. (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007)
§ 4° Os estoques de mercadorias fungíveis destinadas à venda poderão ser avaliados pelo valor de
mercado, quando esse for o costume mercantil aceito pela técnica contábil.
Art. 184. No balanço, os elementos do passivo serão avaliados de acordo com os seguintes critérios:
Art. 184-A. A Comissão de Valores Mobiliários estabelecerá, com base na competência conferida
pelo § 3o do art. 177 desta Lei, normas especiais de avaliação e contabilização aplicáveis à aquisição
de controle, participações societárias ou negócios. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)
Correção Monetária
SEÇÃO IV
III - as transferências para reservas, os dividendos, a parcela dos lucros incorporada ao capital e o
saldo ao fim do período.
SEÇÃO V
I - a receita bruta das vendas e serviços, as deduções das vendas, os abatimentos e os impostos;
II - a receita líquida das vendas e serviços, o custo das mercadorias e serviços vendidos e o lucro
bruto;
IV – o lucro ou prejuízo operacional, as outras receitas e as outras despesas; (Redação dada pela Lei
nº 11.941, de 2009)
VII - o lucro ou prejuízo líquido do exercício e o seu montante por ação do capital social.
§ 2o (Revogado). (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007) (Revogado pela Lei nº 11.638,de
2007)
SEÇÃO VI
Art. 188. As demonstrações referidas nos incisos IV e V do caput do art. 176 desta Lei indicarão, no
mínimo: (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007)
I – demonstração dos fluxos de caixa – as alterações ocorridas, durante o exercício, no saldo de caixa
e equivalentes de caixa, segregando-se essas alterações em, no mínimo, 3 (três) fluxos: (Redação
dada pela Lei nº 11.638,de 2007)
II – demonstração do valor adicionado – o valor da riqueza gerada pela companhia, a sua distribuição
entre os elementos que contribuíram para a geração dessa riqueza, tais como empregados,
financiadores, acionistas, governo e outros, bem como a parcela da riqueza não distribuída. (Redação
dada pela Lei nº 11.638,de 2007)
SEÇÃO I
Lucro
Art. 189. Do resultado do exercício serão deduzidos, antes de qualquer participação, os prejuízos
acumulados e a provisão para o Imposto sobre a Renda.
Parágrafo único. o prejuízo do exercício será obrigatoriamente absorvido pelos lucros acumulados,
pelas reservas de lucros e pela reserva legal, nessa ordem.
Participações
Parágrafo único. Aplica-se ao pagamento das participações dos administradores e das partes
beneficiárias o disposto nos parágrafos do artigo 201.
Lucro Líquido
Art. 191. Lucro líquido do exercício é o resultado do exercício que remanescer depois de deduzidas
as participações de que trata o artigo 190.
SEÇÃO II
Reserva Legal
Art. 193. Do lucro líquido do exercício, 5% (cinco por cento) serão aplicados, antes de qualquer outra
destinação, na constituição da reserva legal, que não excederá de 20% (vinte por cento) do capital
social.
§ 1º A companhia poderá deixar de constituir a reserva legal no exercício em que o saldo dessa
reserva, acrescido do montante das reservas de capital de que trata o § 1º do artigo 182, exceder de
30% (trinta por cento) do capital social.
§ 2º A reserva legal tem por fim assegurar a integridade do capital social e somente poderá ser
utilizada para compensar prejuízos ou aumentar o capital.
Reservas Estatutárias
Art. 194. O estatuto poderá criar reservas desde que, para cada uma:
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I - indique, de modo preciso e completo, a sua finalidade;
II - fixe os critérios para determinar a parcela anual dos lucros líquidos que serão destinados à sua
constituição; e
Art. 195. A assembleia-geral poderá, por proposta dos órgãos da administração, destinar parte do
lucro líquido à formação de reserva com a finalidade de compensar, em exercício futuro, a diminuição
do lucro decorrente de perda julgada provável, cujo valor possa ser estimado.
§ 1º A proposta dos órgãos da administração deverá indicar a causa da perda prevista e justificar,
com as razões de prudência que a recomendem, a constituição da reserva.
§ 2º A reserva será revertida no exercício em que deixarem de existir as razões que justificaram a sua
constituição ou em que ocorrer a perda.
Art. 195-A. A assembleia geral poderá, por proposta dos órgãos de administração, destinar para a
reserva de incentivos fiscais a parcela do lucro líquido decorrente de doações ou subvenções
governamentais para investimentos, que poderá ser excluída da base de cálculo do dividendo
obrigatório (inciso I do caput do art. 202 desta Lei). (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007)
Retenção de Lucros
Art. 196. A assembleia-geral poderá, por proposta dos órgãos da administração, deliberar reter
parcela do lucro líquido do exercício prevista em orçamento de capital por ela previamente aprovado.
§ 2º O orçamento poderá ser aprovado na assembleia-geral ordinária que deliberar sobre o balanço
do exercício.
§ 2o O orçamento poderá ser aprovado pela assembleia-geral ordinária que deliberar sobre o balanço
do exercício e revisado anualmente, quando tiver duração superior a um exercício social. (Redação
dada pela Lei nº 10.303, de 2001)
Art. 197. No exercício em que o montante do dividendo obrigatório, calculado nos termos do estatuto
ou do art. 202, ultrapassar a parcela realizada do lucro líquido do exercício, a assembleia-geral poderá,
por proposta dos órgãos de administração, destinar o excesso à constituição de reserva de lucros a
realizar. (Redação dada pela Lei nº 10.303, de 2001)
§ 1o Para os efeitos deste artigo, considera-se realizada a parcela do lucro líquido do exercício que
exceder da soma dos seguintes valores: (Redação dada pela Lei nº 10.303, de 2001)
I - o resultado líquido positivo da equivalência patrimonial (art. 248); e (Incluído pela Lei nº 10.303, de
2001)
§ 2o A reserva de lucros a realizar somente poderá ser utilizada para pagamento do dividendo
obrigatório e, para efeito do inciso III do art. 202, serão considerados como integrantes da reserva os
lucros a realizar de cada exercício que forem os primeiros a serem realizados em dinheiro. (Incluído
pela Lei nº 10.303, de 2001)
Art. 198. A destinação dos lucros para constituição das reservas de que trata o artigo 194 e a
retenção nos termos do artigo 196 não poderão ser aprovadas, em cada exercício, em prejuízo da
distribuição do dividendo obrigatório (artigo 202).
Art. 199. O saldo das reservas de lucros, exceto as para contingências, de incentivos fiscais e de
lucros a realizar, não poderá ultrapassar o capital social. Atingindo esse limite, a assembleia deliberará
sobre aplicação do excesso na integralização ou no aumento do capital social ou na distribuição de
dividendos. (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007)
Reserva de Capital
V - pagamento de dividendo a ações preferenciais, quando essa vantagem lhes for assegurada
(artigo 17, § 5º).
Parágrafo único. A reserva constituída com o produto da venda de partes beneficiárias poderá ser
destinada ao resgate desses títulos.
SEÇÃO III
Dividendos
Origem
Art. 201. A companhia somente pode pagar dividendos à conta de lucro líquido do exercício, de lucros
acumulados e de reserva de lucros; e à conta de reserva de capital, no caso das ações preferenciais
de que trata o § 5º do artigo 17.
Dividendo Obrigatório
Art. 202. Os acionistas têm direito de receber como dividendo obrigatório, em cada exercício, a
parcela dos lucros estabelecida no estatuto ou, se este for omisso, a importância determinada de
acordo com as seguintes normas: (Redação dada pela Lei nº 10.303, de 2001)
I - metade do lucro líquido do exercício diminuído ou acrescido dos seguintes valores: (Redação dada
pela Lei nº 10.303, de 2001)
a) importância destinada à constituição da reserva legal (art. 193); e (Incluída pela Lei nº 10.303, de
2001)
b) importância destinada à formação da reserva para contingências (art. 195) e reversão da mesma
reserva formada em exercícios anteriores; (Incluída pela Lei nº 10.303, de 2001)
II - o pagamento do dividendo determinado nos termos do inciso I poderá ser limitado ao montante do
lucro líquido do exercício que tiver sido realizado, desde que a diferença seja registrada como reserva
de lucros a realizar (art. 197); (Redação dada pela Lei nº 10.303, de 2001)
III - os lucros registrados na reserva de lucros a realizar, quando realizados e se não tiverem sido
absorvidos por prejuízos em exercícios subseqüentes, deverão ser acrescidos ao primeiro dividendo
declarado após a realização. (Redação dada pela Lei nº 10.303, de 2001)
§ 2o Quando o estatuto for omisso e a assembleia-geral deliberar alterá-lo para introduzir norma sobre
a matéria, o dividendo obrigatório não poderá ser inferior a 25% (vinte e cinco por cento) do lucro
líquido ajustado nos termos do inciso I deste artigo. (Redação dada pela Lei nº 10.303, de 2001)
§ 3o A assembleia-geral pode, desde que não haja oposição de qualquer acionista presente, deliberar
a distribuição de dividendo inferior ao obrigatório, nos termos deste artigo, ou a retenção de todo o
lucro líquido, nas seguintes sociedades: (Redação dada pela Lei nº 10.303, de 2001)
I - companhias abertas exclusivamente para a captação de recursos por debêntures não conversíveis
em ações; (Incluído pela Lei nº 10.303, de 2001)
II - companhias fechadas, exceto nas controladas por companhias abertas que não se enquadrem na
condição prevista no inciso I. (Incluído pela Lei nº 10.303, de 2001)
§ 4º O dividendo previsto neste artigo não será obrigatório no exercício social em que os órgãos da
administração informarem à assembleia-geral ordinária ser ele incompatível com a situação financeira
da companhia. O conselho fiscal, se em funcionamento, deverá dar parecer sobre essa informação e,
na companhia aberta, seus administradores encaminharão à Comissão de Valores Mobiliários, dentro
de 5 (cinco) dias da realização da assembleia-geral, exposição justificativa da informação transmitida à
assembleia.
§ 5º Os lucros que deixarem de ser distribuídos nos termos do § 4º serão registrados como reserva
especial e, se não absorvidos por prejuízos em exercícios subseqüentes, deverão ser pagos como
dividendo assim que o permitir a situação financeira da companhia.
(...)
CAPÍTULO XX
SEÇÃO I
§ 1o São coligadas as sociedades nas quais a investidora tenha influência significativa. (Redação
dada pela Lei nº 11.941, de 2009)
§ 5º É presumida influência significativa quando a investidora for titular de 20% (vinte por cento) ou
mais do capital votante da investida, sem controlá-la. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)
SEÇÃO II
***
1. Esta Interpretação estabelece critérios e procedimentos a serem adotados pela entidade para a
escrituração contábil de seus fatos patrimoniais, por meio de qualquer processo, bem como a guarda
e a manutenção da documentação e de arquivos contábeis e a responsabilidade do profissional da
contabilidade.
Alcance
2. Esta Interpretação deve ser adotada por todas as entidades, independente da natureza e do porte, na
elaboração da escrituração contábil, observadas as exigências da legislação e de outras normas
aplicáveis, se houver.
3. A escrituração contábil deve ser realizada com observância aos Princípios de Contabilidade.
9. Os livros contábeis obrigatórios, entre eles o Livro Diário e o Livro Razão, em forma não digital,
devem revestir-se de formalidades extrínsecas, tais como:
a) serem encadernados;
b) terem suas folhas numeradas sequencialmente;
c) conterem termo de abertura e de encerramento assinados pelo titular ou representante
legal da entidade e pelo profissional da contabilidade regularmente habilitado no Conselho
Regional de Contabilidade.
10. Os livros contábeis obrigatórios, entre eles o Livro Diário e o Livro Razão, em forma digital, devem
revestir-se de formalidades extrínsecas, tais como:
a) serem assinados digitalmente pela entidade e pelo profissional da contabilidade
regularmente habilitado;
b) quando exigível por legislação específica, serem autenticados no registro público
ou entidade competente. (Alterada pela ITG 2000 (R1))
11. Admite-se o uso de códigos e/ou abreviaturas, nos históricos dos lançamentos, desde que
permanentes e uniformes, devendo constar o significado dos códigos e/ou abreviaturas no Livro
Diário ou em registro especial revestido das formalidades extrínsecas de que tratam os itens 9 e 10.
13. As demonstrações contábeis devem ser transcritas no Livro Diário, completando-se com as
assinaturas do titular ou de representante legal da entidade e do profissional da contabilidade
legalmente habilitado.
14. No Livro Diário devem ser lançadas, em ordem cronológica, com individualização, clareza e
referência ao documento probante, todas as operações ocorridas, e quaisquer outros fatos que
provoquem variações patrimoniais.
15. Quando o Livro Diário e o Livro Razão forem gerados por processo que utilize fichas ou folhas soltas,
deve ser adotado o registro “Balancetes Diários e Balanços”.
16. No caso da entidade adotar processo eletrônico ou mecanizado para a sua escrituração contábil, os
formulários de folhas soltas, devem ser numerados mecânica ou tipograficamente e encadernados
em forma de livro.
18. Os registros auxiliares, quando adotados, devem obedecer aos preceitos gerais da escrituração
contábil.
20. A entidade que tiver unidade operacional ou de negócios, quer como filial, agência, sucursal ou
assemelhada, e que optar por sistema de escrituração descentralizado, deve ter registros contábeis
que permitam a identificação das transações de cada uma dessas unidades.
23. Na escrituração descentralizada, deve ser observado o mesmo grau de detalhamento dos registros
contábeis da matriz.
24. As contas recíprocas relativas às transações entre matriz e unidades, bem como entre estas, devem
ser eliminadas quando da elaboração das demonstrações contábeis da entidade.
25. As despesas e as receitas que não possam ser atribuídas às unidades devem ser registradas na
matriz e distribuídas para as unidades de acordo com critérios da administração da entidade.
Documentação contábil
26. Documentação contábil é aquela que comprova os fatos que originam lançamentos na escrituração
da entidade e compreende todos os documentos, livros, papéis, registros e outras peças, de origem
interna ou externa, que apoiam ou componham a escrituração.
27. A documentação contábil é hábil quando revestida das características intrínsecas ou extrínsecas
essenciais, definidas na legislação, na técnica-contábil ou aceitas pelos “usos e costumes”.
28. Os documentos em papel podem ser digitalizados e armazenados em meio magnético, desde que
assinados pelo responsável pela entidade e pelo profissional da contabilidade regularmente
habilitado, devendo ser submetidos ao registro público competente.
Contas de compensação
29. Contas de compensação constituem sistema próprio para controle e registro dos fatos relevantes que
resultam em assunção de direitos e obrigações da entidade cujos efeitos materializar-se-ão no futuro
e que possam se traduzir em modificações no patrimônio da entidade.
31. Retificação de lançamento é o processo técnico de correção de registro realizado com erro na
escrituração contábil da entidade e pode ser feito por meio de:
a) estorno;
b) transferência; e
c) complementação.
32. Em qualquer das formas citadas no item 31, o histórico do lançamento deve precisar o motivo da
retificação, a data e a localização do lançamento de origem.
33. O estorno consiste em lançamento inverso àquele feito erroneamente, anulando-o totalmente.
34. Lançamento de transferência é aquele que promove a regularização de conta indevidamente debitada
ou creditada, por meio da transposição do registro para a conta adequada.
36. Os lançamentos realizados fora da época devida devem consignar, nos seus históricos, as datas
efetivas das ocorrências e a razão do registro extemporâneo.
§ 1o Salvo o disposto no art. 1.180, o número e a espécie de livros ficam a critério dos interessados.
§ 2o É dispensado das exigências deste artigo o pequeno empresário a que se refere o art. 970.
Art. 1.180. Além dos demais livros exigidos por lei, é indispensável o Diário, que pode ser substituído
por fichas no caso de escrituração mecanizada ou eletrônica.
Parágrafo único. A adoção de fichas não dispensa o uso de livro apropriado para o lançamento do
balanço patrimonial e do de resultado econômico.
Art. 1.181. Salvo disposição especial de lei, os livros obrigatórios e, se for o caso, as fichas, antes de
postos em uso, devem ser autenticados no Registro Público de Empresas Mercantis.
Parágrafo único. A autenticação não se fará sem que esteja inscrito o empresário, ou a sociedade
empresária, que poderá fazer autenticar livros não obrigatórios.
Art. 1.182. Sem prejuízo do disposto no art. 1.174, a escrituração ficará sob a responsabilidade de
contabilista legalmente habilitado, salvo se nenhum houver na localidade.
Art. 1.183. A escrituração será feita em idioma e moeda corrente nacionais e em forma contábil, por
ordem cronológica de dia, mês e ano, sem intervalos em branco, nem entrelinhas, borrões, rasuras,
emendas ou transportes para as margens.
Parágrafo único. É permitido o uso de código de números ou de abreviaturas, que constem de livro
próprio, regularmente autenticado.
Art. 1.184. No Diário serão lançadas, com individuação, clareza e caracterização do documento
respectivo, dia a dia, por escrita direta ou reprodução, todas as operações relativas ao exercício da
empresa.
§ 1o Admite-se a escrituração resumida do Diário, com totais que não excedam o período de trinta dias,
relativamente a contas cujas operações sejam numerosas ou realizadas fora da sede do estabelecimento,
desde que utilizados livros auxiliares regularmente autenticados, para registro individualizado, e
conservados os documentos que permitam a sua perfeita verificação.
§ 2o Serão lançados no Diário o balanço patrimonial e o de resultado econômico, devendo ambos ser
assinados por técnico em Ciências Contábeis legalmente habilitado e pelo empresário ou sociedade
empresária.
Art. 1.185. O empresário ou sociedade empresária que adotar o sistema de fichas de lançamentos
poderá substituir o livro Diário pelo livro Balancetes Diários e Balanços, observadas as mesmas
formalidades extrínsecas exigidas para aquele.
Art. 1.186. O livro Balancetes Diários e Balanços será escriturado de modo que registre:
Art. 1.187. Na coleta dos elementos para o inventário serão observados os critérios de avaliação a
seguir determinados:
I - os bens destinados à exploração da atividade serão avaliados pelo custo de aquisição, devendo, na
avaliação dos que se desgastam ou depreciam com o uso, pela ação do tempo ou outros fatores, atender-
se à desvalorização respectiva, criando-se fundos de amortização para assegurar-lhes a substituição ou a
conservação do valor;
III - o valor das ações e dos títulos de renda fixa pode ser determinado com base na respectiva cotação
da Bolsa de Valores; os não cotados e as participações não acionárias serão considerados pelo seu valor
de aquisição;
Parágrafo único. Entre os valores do ativo podem figurar, desde que se preceda, anualmente, à sua
amortização:
I - as despesas de instalação da sociedade, até o limite correspondente a dez por cento do capital
social;
II - os juros pagos aos acionistas da sociedade anônima, no período antecedente ao início das
operações sociais, à taxa não superior a doze por cento ao ano, fixada no estatuto;
III - a quantia efetivamente paga a título de aviamento de estabelecimento adquirido pelo empresário
ou sociedade.
Art. 1.188. O balanço patrimonial deverá exprimir, com fidelidade e clareza, a situação real da empresa
e, atendidas as peculiaridades desta, bem como as disposições das leis especiais, indicará, distintamente, o
ativo e o passivo.
Parágrafo único. Lei especial disporá sobre as informações que acompanharão o balanço patrimonial,
em caso de sociedades coligadas.
Art. 1.190. Ressalvados os casos previstos em lei, nenhuma autoridade, juiz ou tribunal, sob qualquer
pretexto, poderá fazer ou ordenar diligência para verificar se o empresário ou a sociedade empresária
observam, ou não, em seus livros e fichas, as formalidades prescritas em lei.
Art. 1.191. O juiz só poderá autorizar a exibição integral dos livros e papéis de escrituração quando
necessária para resolver questões relativas a sucessão, comunhão ou sociedade, administração ou gestão
à conta de outrem, ou em caso de falência.
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§ 1o O juiz ou tribunal que conhecer de medida cautelar ou de ação pode, a requerimento ou de ofício,
ordenar que os livros de qualquer das partes, ou de ambas, sejam examinados na presença do empresário
ou da sociedade empresária a que pertencerem, ou de pessoas por estes nomeadas, para deles se extrair o
que interessar à questão.
§ 2o Achando-se os livros em outra jurisdição, nela se fará o exame, perante o respectivo juiz.
Art. 1.192. Recusada a apresentação dos livros, nos casos do artigo antecedente, serão apreendidos
judicialmente e, no do seu § 1o, ter-se-á como verdadeiro o alegado pela parte contrária para se provar
pelos livros.
Parágrafo único. A confissão resultante da recusa pode ser elidida por prova documental em contrário.
Art. 1.193. As restrições estabelecidas neste Capítulo ao exame da escrituração, em parte ou por
inteiro, não se aplicam às autoridades fazendárias, no exercício da fiscalização do pagamento de impostos,
nos termos estritos das respectivas leis especiais.
Art. 1.194. O empresário e a sociedade empresária são obrigados a conservar em boa guarda toda a
escrituração, correspondência e mais papéis concernentes à sua atividade, enquanto não ocorrer prescrição
ou decadência no tocante aos atos neles consignados.
Art. 1.195. As disposições deste Capítulo aplicam-se às sucursais, filiais ou agências, no Brasil, do
empresário ou sociedade com sede em país estrangeiro.
Demonstrações contábeis elaboradas com tal finalidade satisfazem as necessidades comuns da maioria
dos seus usuários, uma vez que quase todos eles utilizam essas demonstrações contábeis para a
tomada de decisões econômicas, tais como:
(b) avaliar a administração da entidade quanto à responsabilidade que lhe tenha sido conferida e quanto
à qualidade de seu desempenho e de sua prestação de contas;
(c) avaliar a capacidade de a entidade pagar seus empregados e proporcionar-lhes outros benefícios;
(d) avaliar a segurança quanto à recuperação dos recursos financeiros emprestados à entidade;
OB5. Muitos investidores, credores por empréstimo e outros credores, existentes e em potencial,
não podem requerer que as entidades que reportam a informação prestem a eles diretamente as
informações de que necessitam, devendo desse modo confiar nos relatórios contábil-financeiros de
propósito geral, para grande parte da informação contábil-financeira que buscam. Consequentemente,
eles são os usuários primários para quem relatórios contábil-financeiros de propósito geral são
direcionados.
OB6. Entretanto, relatórios contábil-financeiros de propósito geral não atendem e não podem
atender a todas as informações de que investidores, credores por empréstimo e outros credores,
existentes e em potencial, necessitam. Esses usuários precisam considerar informação pertinente de
outras fontes, como, por exemplo, condições econômicas gerais e expectativas, eventos políticos e
clima político, e perspectivas e panorama para a indústria e para a entidade.
QC4. Se a informação contábil-financeira é para ser útil, ela precisa ser relevante e representar
com fidedignidade o que se propõe a representar. A utilidade da informação contábil-financeira é
melhorada se ela for comparável, verificável, tempestiva e compreensível.
QC6. Informação contábil-financeira relevante é aquela capaz de fazer diferença nas decisões
que possam ser tomadas pelos usuários. A informação pode ser capaz de fazer diferença em uma
decisão mesmo no caso de alguns usuários decidirem não a levar em consideração, ou já tiver tomado
ciência de sua existência por outras fontes.
QC29. Tempestividade significa ter informação disponível para tomadores de decisão a tempo de
poder influenciá-los em suas decisões. Em geral, a informação mais antiga é a que tem menos
utilidade. Contudo, certa informação pode ter o seu atributo tempestividade prolongado após o
encerramento do período contábil, em decorrência de alguns usuários, por exemplo, necessitarem
identificar e avaliar tendências.
QC31. Certos fenômenos são inerentemente complexos e não podem ser facilmente
compreendidos. A exclusão de informações sobre esses fenômenos dos relatórios contábil-financeiros
pode tornar a informação constante em referidos relatórios mais facilmente compreendida. Contudo,
referidos relatórios seriam considerados incompletos e potencialmente distorcidos (misleading).
QC35. O custo de gerar a informação é uma restrição sempre presente na entidade no processo
de elaboração e divulgação de relatório contábil-financeiro. O processo de elaboração e divulgação de
relatório contábil-financeiro impõe custos, sendo importante que ditos custos sejam justificados pelos
benefícios gerados pela divulgação da informação. Existem variados tipos de custos e benefícios a
considerar.
4.4. Os elementos diretamente relacionados com a mensuração da posição patrimonial e financeira são
os ativos, os passivos e o patrimônio líquido. Estes são definidos como segue:
(a) ativo é um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados e do qual se
espera que fluam futuros benefícios econômicos para a entidade;
(b) passivo é uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos passados, cuja liquidação
se espera que resulte na saída de recursos da entidade capazes de gerar benefícios econômicos;
(c) patrimônio líquido é o interesse residual nos ativos da entidade depois de deduzidos todos os
seus passivos.
4.24. O resultado é frequentemente utilizado como medida de performance ou como base para
outras medidas, tais como o retorno do investimento ou o resultado por ação. Os elementos
diretamente relacionados com a mensuração do resultado são as receitas e as despesas. O
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reconhecimento e a mensuração das receitas e despesas e, consequentemente, do resultado,
dependem em parte dos conceitos de capital e de manutenção de capital adotados pela entidade na
elaboração de suas demonstrações contábeis.
(a) receitas são aumentos nos benefícios econômicos durante o período contábil, sob a forma
da entrada de recursos ou do aumento de ativos ou diminuição de passivos, que resultam em
aumentos do patrimônio líquido, e que não estejam relacionados com a contribuição dos detentores
dos instrumentos patrimoniais;
(b) despesas são decréscimos nos benefícios econômicos durante o período contábil, sob a
forma da saída de recursos ou da redução de ativos ou assunção de passivos, que resultam em
decréscimo do patrimônio líquido, e que não estejam relacionados com distribuições aos detentores
dos instrumentos patrimoniais.
4.38. Um item que se enquadre na definição de um elemento deve ser reconhecido se:
(a) for provável que algum benefício econômico futuro associado ao item flua para a entidade ou
flua da entidade; e
(b) o item tiver custo ou valor que possa ser mensurado com confiabilidade (*).
4.54. Mensuração é o processo que consiste em determinar os montantes monetários por meio
dos quais os elementos das demonstrações contábeis devem ser reconhecidos e apresentados no
balanço patrimonial e na demonstração do resultado. Esse processo envolve a seleção da base
específica de mensuração.
(a) Custo histórico. Os ativos são registrados pelos montantes pagos em caixa ou equivalentes de
caixa ou pelo valor justo dos recursos entregues para adquiri-los na data da aquisição. Os passivos
são registrados pelos montantes dos recursos recebidos em troca da obrigação ou, em algumas
circunstâncias (como, por exemplo, imposto de renda), pelos montantes em caixa ou equivalentes de
caixa se espera serão necessários para liquidar o passivo no curso normal das operações.
(b) Custo corrente. Os ativos são mantidos pelos montantes em caixa ou equivalentes de caixa
que teriam de ser pagos se esses mesmos ativos ou ativos equivalentes fossem adquiridos na data do
balanço. Os passivos são reconhecidos pelos montantes em caixa ou equivalentes de caixa, não
descontados, que se espera seriam necessários para liquidar a obrigação na data do balanço.
(c) Valor realizável (valor de realização ou de liquidação). Os ativos são mantidos pelos
montantes em caixa ou equivalentes de caixa que poderiam ser obtidos pela sua venda em forma
ordenada. Os passivos são mantidos pelos seus montantes de liquidação, isto é, pelos montantes em
caixa ou equivalentes de caixa, não descontados, que se espera serão pagos para liquidar as
correspondentes obrigações no curso normal das operações.
(d) Valor presente. Os ativos são mantidos pelo valor presente, descontado, dos fluxos futuros de
entradas líquidas de caixa que se espera seja gerado pelo item no curso normal das operações. Os
passivos são mantidos pelo valor presente, descontado, dos fluxos futuros de saídas líquidas de caixa
que se espera serão necessários para liquidar o passivo no curso normal das operações.
4.57. O conceito de capital financeiro (ou monetário) é adotado pela maioria das entidades na
elaboração de suas demonstrações contábeis. De acordo com o conceito de capital financeiro, tal
como o dinheiro investido ou o seu poder de compra investido, o capital é sinônimo de ativos líquidos
ou patrimônio líquido da entidade. Segundo o conceito de capital físico, tal como capacidade
operacional, o capital é considerado como a capacidade produtiva da entidade baseada, por exemplo,
nas unidades de produção diária.
Perda por desvalorização é o montante pelo qual o valor contábil de um ativo ou de unidade geradora
de caixa excede seu valor recuperável.
Valor recuperável de um ativo ou de unidade geradora de caixa é o maior montante entre o seu valor
justo líquido de despesa de venda e o seu valor em uso.
Vida útil é:
Valor em uso é o valor presente de fluxos de caixa futuros esperados que devem advir de um ativo ou
de unidade geradora de caixa.
9. A entidade deve avaliar ao fim de cada período de reporte, se há alguma indicação de que um ativo
possa ter sofrido desvalorização. Se houver alguma indicação, a entidade deve estimar o valor
recuperável do ativo.
10. Independentemente de existir, ou não, qualquer indicação de redução ao valor recuperável, a entidade
deve:
(a) testar, no mínimo anualmente, a redução ao valor recuperável de um ativo intangível com vida útil
indefinida ou de um ativo intangível ainda não disponível para uso, comparando o seu valor contábil
com seu valor recuperável. Esse teste de redução ao valor recuperável pode ser executado a qualquer
momento no período de um ano, desde que seja executado, todo ano, no mesmo período. Ativos
intangíveis diferentes podem ter o valor recuperável testado em períodos diferentes. Entretanto, se tais
ativos intangíveis foram inicialmente reconhecidos durante o ano corrente, devem ter a redução ao
valor recuperável testada antes do fim do ano corrente; e
(b) testar, anualmente, o ágio pago por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) em combinação de
negócios, de acordo com os itens 80 a 99.
11. A capacidade de um ativo intangível gerar benefícios econômicos futuros suficientes para recuperar
seu valor contábil é usualmente sujeita a maior incerteza na fase em que o ativo ainda não está
disponível para uso do que na fase em que ele já se encontra disponível para uso. Isso posto, este
Pronunciamento Técnico requer que a entidade proceda ao teste por desvalorização, no mínimo
anualmente, de ativo intangível que ainda não esteja disponível para uso.
12. Ao avaliar se há alguma indicação de que um ativo possa ter sofrido desvalorização, a entidade deve
considerar, no mínimo, as seguintes indicações:
17. Se houver indicação de que um ativo possa ter sofrido desvalorização, isso pode indicar que a vida útil
remanescente, o método de depreciação, amortização e exaustão ou o valor residual para o ativo
necessitem ser revisados e ajustados em consonância com os Pronunciamentos Técnicos aplicáveis
ao ativo, mesmo que nenhuma perda por desvalorização seja reconhecida para o ativo.
19. Nem sempre é necessário determinar o valor justo líquido de despesas de venda de um ativo e seu
valor em uso. Se qualquer um desses montantes exceder o valor contábil do ativo, este não tem
desvalorização e, portanto, não é necessário estimar o outro valor.
20. É possível mensurar o valor justo líquido de despesas de alienação, mesmo que não haja preço cotado
em mercado ativo para ativo idêntico. Entretanto, algumas vezes não é possível mensurar o valor justo
líquido de despesas de alienação porque não há base para se fazer estimativa confiável do preço pelo
qual uma transação ordenada para a venda do ativo ocorreria entre participantes do mercado na data
de mensuração sob condições atuais de mercado. Nesse caso, o valor em uso pode ser utilizado como
seu valor recuperável. (Alterado pela Revisão CPC 03)
22. O valor recuperável é determinado para um ativo individual, a menos que o ativo não gere entradas de
caixa provenientes de seu uso contínuo, que são, em grande parte, independentes daquelas
provenientes de outros ativos ou de grupos de ativos. Se esse for o caso, o valor recuperável é
determinado para a unidade geradora de caixa à qual o ativo pertence, a menos que:
(a) o valor justo líquido de despesas de venda do ativo seja maior do que seu valor contábil; ou
(b) o valor em uso do ativo possa ser estimado como sendo próximo do valor justo líquido de despesas de
alienação e este possa ser mensurado. (Alterada pela Revisão CPC 03)
30. Os seguintes elementos devem ser refletidos no cálculo do valor em uso do ativo:
(a) estimativa dos fluxos de caixa futuros que a entidade espera obter com esse ativo;
(b) expectativas acerca de possíveis variações no montante ou no período de ocorrência desses fluxos de
caixa futuros;
(c) valor do dinheiro no tempo, representado pela atual taxa de juros livre de risco;
(d) preço pela assunção da incerteza inerente ao ativo (prêmio); e
(e) outros fatores, tais como falta de liquidez, que participantes do mercado iriam considerar ao precificar
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os fluxos de caixa futuros esperados da entidade, advindos do ativo.
(a) estimar futuras entradas e saídas de caixa derivadas do uso contínuo do ativo e de sua baixa final; e
(b) aplicar a taxa de desconto apropriada a esses fluxos de caixa futuros.
59. Se, e somente se, o valor recuperável de um ativo for inferior ao seu valor contábil, o valor contábil do
ativo deve ser reduzido ao seu valor recuperável. Essa redução representa uma perda por
desvalorização do ativo.
60. A perda por desvalorização do ativo deve ser reconhecida imediatamente na demonstração do
resultado, a menos que o ativo tenha sido reavaliado. Qualquer desvalorização de ativo reavaliado
deve ser tratada como diminuição do saldo da reavaliação.
61. A perda por desvalorização de ativo não reavaliado deve ser reconhecida na demonstração do
resultado do exercício. Entretanto, a perda por desvalorização de ativo reavaliado deve ser
reconhecida em outros resultados abrangentes (na reserva de reavaliação) na extensão em que a
perda por desvalorização não exceder o saldo da reavaliação reconhecida para o mesmo ativo. Essa
perda por desvalorização sobre o ativo reavaliado reduz a reavaliação reconhecida para o ativo.
62. Quando o montante estimado da perda por desvalorização for maior do que o valor contábil do ativo ao
qual se relaciona, a entidade deve reconhecer um passivo se, e somente se, isso for exigido por outro
Pronunciamento Técnico.
6. No caso de arrendamento financeiro, o ativo correspondente pode ser tangível ou intangível. Após o
reconhecimento inicial, o arrendatário deve aplicar o presente Pronunciamento para a contabilização
de um ativo intangível. Direitos cedidos por meio de contratos de licenciamento para itens como filmes
cinematográficos, gravações em vídeo, peças, manuscritos, patentes e direitos autorais estão fora do
alcance do Pronunciamento Técnico CPC 06 – Operações de Arrendamento Mercantil, estando, por
consequência, dentro do alcance deste Pronunciamento.
Amortização é a alocação sistemática do valor amortizável de ativo intangível ao longo da sua vida útil.
Valor contábil é o valor pelo qual um ativo é reconhecido no balanço patrimonial após a dedução da
amortização acumulada e da perda por desvalorização.
Custo é o montante de caixa ou equivalente de caixa pago ou o valor justo de qualquer outra
contraprestação dada para adquirir um ativo na data da sua aquisição ou construção, ou ainda, se for o
caso, o valor atribuído ao ativo quando inicialmente reconhecido de acordo com as disposições
específicas de outro Pronunciamento como, por exemplo, o Pronunciamento Técnico CPC 10 –
Pagamento Baseado em Ações.
Valor amortizável é o custo de um ativo ou outro valor que substitua o custo, menos o seu valor
residual.
Valor justo é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela transferência
de um passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na data de mensuração.
Perda por desvalorização é o valor pelo qual o valor contábil de um ativo ou de uma unidade geradora
de caixa excede seu valor recuperável.
Ativo monetário é aquele representado por dinheiro ou por direitos a serem recebidos em uma quantia
fixa ou determinável de dinheiro.
Valor residual de um ativo intangível é o valor estimado que uma entidade obteria com a venda do
ativo, após deduzir as despesas estimadas de venda, caso o ativo já tivesse a idade e a condição
esperadas para o fim de sua vida útil.
Vida útil é:
11. A definição de ativo intangível requer que ele seja identificável, para diferencia-lo do ágio derivado da
expectativa de rentabilidade futura (goodwill).
12. Um ativo satisfaz o critério de identificação, em termos de definição de um ativo intangível, quando:
(a) for separável, ou seja, puder ser separado da entidade e vendido, transferido, licenciado, alugado ou
trocado, individualmente ou junto com um contrato, ativo ou passivo relacionado, independente da
intenção de uso pela entidade; ou
13. A entidade controla um ativo quando detém o poder de obter benefícios econômicos futuros gerados
pelo recurso subjacente e de restringir o acesso de terceiros a esses benefícios. Normalmente, a
capacidade da entidade de controlar os benefícios econômicos futuros de ativo intangível advém de
direitos legais que possam ser exercidos num tribunal. A ausência de direitos legais dificulta a
comprovação do controle. No entanto, a imposição legal de um direito não é uma condição
imprescindível para o controle, visto que a entidade pode controlar benefícios econômicos futuros de
outra forma.
14. O conhecimento de mercado e o técnico podem gerar benefícios econômicos futuros. A entidade
controla esses benefícios se, por exemplo, o conhecimento for protegido por direitos legais, tais como
direitos autorais, uma limitação de um acordo comercial (se permitida) ou o dever legal dos
empregados de manterem a confidencialidade.
16. A entidade pode ter uma carteira de clientes ou participação de mercado e esperar que, em virtude dos
seus esforços para criar relacionamentos e fidelizar clientes, estes continuarão a negociar com a
entidade. No entanto, a ausência de direitos legais de proteção ou de outro tipo de controle sobre as
relações com os clientes ou a sua fidelidade faz com que a entidade normalmente não tenha controle
suficiente sobre os benefícios econômicos previstos, gerados do relacionamento com os clientes e de
sua fidelidade, para considerar que tais itens (por exemplo, carteira de clientes, participação de
mercado, relacionamento e fidelidade dos clientes) se enquadrem na definição de ativo intangível.
Entretanto, na ausência de direitos legais de proteção do relacionamento com clientes, a capacidade
de realizar operações com esses clientes ou similares por meio de relações não contratuais (que não
sejam as advindas de uma combinação de negócios) fornece evidências de que a entidade é, mesmo
assim, capaz de controlar os eventuais benefícios econômicos futuros gerados pelas relações com
clientes. Uma vez que tais operações também fornecem evidências que esse relacionamento com
clientes é separável, ele pode ser definido como ativo intangível.
17. Os benefícios econômicos futuros gerados por ativo intangível podem incluir a receita da venda de
produtos ou serviços, redução de custos ou outros benefícios resultantes do uso do ativo pela
entidade. Por exemplo, o uso da propriedade intelectual em um processo de produção pode reduzir os
custos de produção futuros em vez de aumentar as receitas futuras.
(a) for provável que os benefícios econômicos futuros esperados atribuíveis ao ativo serão gerados em
favor da entidade; e
(a) seu preço de compra, acrescido de impostos de importação e impostos não recuperáveis sobre a
compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e abatimentos; e
(b) qualquer custo diretamente atribuível à preparação do ativo para a finalidade proposta.
(b) honorários profissionais diretamente relacionados para que o ativo fique em condições operacionais; e
(c) custos com testes para verificar se o ativo está funcionando adequadamente.
29. Exemplos de gastos que não fazem parte do custo de ativo intangível:
(a) custos incorridos na introdução de novo produto ou serviço (incluindo propaganda e atividades
promocionais);
(b) custos da transferência das atividades para novo local ou para nova categoria de clientes (incluindo
custos de treinamento); e
30. O reconhecimento dos custos no valor contábil de ativo intangível cessa quando esse ativo está nas
condições operacionais pretendidas pela administração. Portanto, os custos incorridos no uso ou na
transferência ou reinstalação de ativo intangível não devem ser incluídos no seu valor contábil, como,
por exemplo, os seguintes custos:
(a) custos incorridos durante o período em que um ativo capaz de operar nas condições operacionais
pretendidas pela administração não é utilizado; e
(b) prejuízos operacionais iniciais, tais como os incorridos enquanto a demanda pelos produtos do ativo é
estabelecida.
48. O ágio derivado da expectativa de rentabilidade futura (goodwill) gerado internamente não deve ser
reconhecido como ativo.
53. Caso a entidade não consiga diferenciar a fase de pesquisa da fase de desenvolvimento de projeto
interno de criação de ativo intangível, o gasto com o projeto deve ser tratado como incorrido apenas na
fase de pesquisa.
54. Nenhum ativo intangível resultante de pesquisa (ou da fase de pesquisa de projeto interno) deve ser
reconhecido. Os gastos com pesquisa (ou da fase de pesquisa de projeto interno) devem ser
reconhecidos como despesa quando incorridos.
(b) busca, avaliação e seleção final das aplicações dos resultados de pesquisa ou outros conhecimentos;
(c) busca de alternativas para materiais, dispositivos, produtos, processos, sistemas ou serviços; e
(d) formulação, projeto, avaliação e seleção final de alternativas possíveis para materiais, dispositivos,
produtos, processos, sistemas ou serviços novos ou aperfeiçoados.
(b) projeto de ferramentas, gabaritos, moldes e matrizes que envolvam nova tecnologia;
(c) projeto, construção e operação de fábrica-piloto, desde que já não esteja em escala economicamente
viável para produção comercial; e
(d) projeto, construção e teste da alternativa escolhida de materiais, dispositivos, produtos, processos,
sistemas e serviços novos ou aperfeiçoados.
66. O custo de ativo intangível gerado internamente inclui todos os gastos diretamente atribuíveis,
necessários à criação, produção e preparação do ativo para ser capaz de funcionar da forma
pretendida pela administração. Exemplos de custos diretamente atribuíveis:
(a) gastos com materiais e serviços consumidos ou utilizados na geração do ativo intangível;
67. Os seguintes itens não são componentes do custo de ativo intangível gerado internamente:
(a) gastos com vendas, administrativos e outros gastos indiretos, exceto se tais gastos puderem ser
atribuídos diretamente à preparação do ativo para uso;
(b) ineficiências identificadas e prejuízos operacionais iniciais incorridos antes do ativo atingir o
desempenho planejado; e
75. Após o seu reconhecimento inicial, se permitido legalmente1, um ativo intangível pode ser apresentado
pelo seu valor reavaliado, correspondente ao seu valor justo à data da reavaliação. Para efeitos de
reavaliação nos termos do presente Pronunciamento Técnico, o valor justo deve ser mensurado em
relação a um mercado ativo. A reavaliação deve ser realizada regularmente para que, na data do
balanço, o valor contábil do ativo não apresente divergências relevantes em relação ao seu valor justo.
(Alterado pela Revisão CPC 03)
78. É raro existir mercado ativo para um ativo intangível, mas pode acontecer. Por exemplo, em alguns
locais, pode haver mercado ativo para licenças de táxi, licenças de pesca ou cotas de produção
transferíveis livremente. No entanto, pode não haver mercado ativo para marcas, títulos de
publicações, direitos de edição de músicas e filmes, patentes ou marcas registradas porque esse tipo
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de ativo é único. Além do mais, apesar de ativos intangíveis serem comprados e vendidos, contratos
são negociados entre compradores e vendedores individuais e transações são relativamente raras. Por
essa razão, o preço pago por um ativo pode não constituir evidência suficiente do valor justo de outro.
Ademais, os preços muitas vezes não estão disponíveis para o público. (Alterado pela Revisão CPC
03)
82. Se o valor justo de ativo intangível reavaliado deixar de poder ser mensurado em relação a um
mercado ativo, o seu valor contábil deve ser o valor reavaliado na data da última reavaliação em
relação ao mercado ativo, menos a eventual amortização acumulada e a perda por desvalorização.
(Alterado pela Revisão CPC 03)
84. Se o valor justo do ativo puder ser mensurado em relação a um mercado ativo na data de avaliação
posterior, o método de reavaliação deve ser aplicado a partir dessa data. (Alterado pela Revisão CPC
03)
88. A entidade deve avaliar se a vida útil de ativo intangível é definida ou indefinida e, no primeiro caso, a
duração ou o volume de produção ou unidades semelhantes que formam essa vida útil. A entidade
deve atribuir vida útil indefinida a um ativo intangível quando, com base na análise de todos os fatores
relevantes, não existe um limite previsível para o período durante o qual o ativo deverá gerar fluxos de
caixa líquidos positivos para a entidade.
107. Ativo intangível com vida útil indefinida não deve ser amortizado.
7. Subvenção governamental, inclusive subvenção não monetária a valor justo, não deve ser reconhecida
até que exista razoável segurança de que:
9. A forma como a subvenção é recebida não influencia no método de contabilização a ser adotado.
Assim, por exemplo, a contabilização deve ser a mesma independentemente de a subvenção ser
recebida em dinheiro ou como redução de passivo.
12. Uma subvenção governamental deve ser reconhecida como receita ao longo do período e confrontada
com as despesas que pretende compensar, em base sistemática, desde que atendidas as condições
deste Pronunciamento. A subvenção governamental não pode ser creditada diretamente no patrimônio
líquido.
15A. Enquanto não atendidos os requisitos para reconhecimento da receita com subvenção na
demonstração do resultado, a contrapartida da subvenção governamental registrada no ativo deve ser
feita em conta específica do passivo.
15B. Há situações em que é necessário que o valor da subvenção governamental não seja distribuído
ou de qualquer forma repassado aos sócios ou acionistas, fazendo-se necessária a retenção, após
trânsito pela demonstração do resultado, em conta apropriada de patrimônio líquido, para
comprovação do atendimento dessa condição. Nessas situações, tal valor, após ter sido reconhecido
na demonstração do resultado, pode ser creditado à reserva própria (reserva de incentivos fiscais), a
partir da conta de lucros ou prejuízos acumulados.
23. A subvenção governamental pode estar representada por ativo não monetário, como terrenos e outros,
para uso da entidade. Nessas circunstâncias, tanto esse ativo quanto a subvenção governamental
devem ser reconhecidos pelo seu valor justo. Apenas na impossibilidade de verificação desse valor
justo é que o ativo e a subvenção governamental podem ser registrados pelo valor nominal.
24. A subvenção governamental relacionada a ativos, incluindo aqueles ativos não monetários
mensurados ao valor justo, deve ser apresentada no balanço patrimonial em conta de passivo, como
receita diferida, ou deduzindo o valor contábil do ativo relacionado.
4. O registro do montante inicial dos recursos captados por intermédio da emissão de títulos patrimoniais
deve corresponder aos valores líquidos disponibilizados para a entidade pela transação, pois essas
transações são efetuadas com sócios já existentes e/ou novos, não devendo seus custos influenciar o
saldo líquido das transações geradoras de resultado da entidade.
6. Nas operações de captação de recursos por intermédio da emissão de títulos patrimoniais em que
exista prêmio (excedente de capital) originado da subscrição de ações aos quais os custos de
transação se referem, deve o prêmio, até o limite do seu saldo, ser utilizado para absorver os custos de
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transação registrados na conta de que trata o item 5. Nos demais casos, a conta de que trata o item
anterior será apresentada após o capital social e somente pode ser utilizada para redução do capital
social ou absorção por reservas de capital.
7. Quando a operação de captação de recursos por intermédio da emissão de títulos patrimoniais não for
concluída, inexistindo aumento de capital ou emissão de bônus de subscrição, os custos de transação
devem ser reconhecidos como despesa destacada no resultado do período em que se frustrar a
transação.
8. A aquisição de ações de emissão própria e sua alienação são também transações de capital da
entidade com seus sócios e igualmente não devem afetar o resultado da entidade.
9. Os custos de transação incorridos na aquisição de ações de emissão da própria entidade devem ser
tratados como acréscimo do custo de aquisição de tais ações.
10. Os custos de transação incorridos na alienação de ações em tesouraria devem ser tratados como
redução do lucro ou acréscimo do prejuízo dessa transação, resultados esses contabilizados
diretamente no patrimônio líquido, na conta que houver sido utilizada como suporte à aquisição de tais
ações, não afetando o resultado da entidade.
11. O registro do montante inicial dos recursos captados de terceiros, classificáveis no passivo exigível,
deve corresponder ao seu valor justo líquido dos custos de transação diretamente atribuíveis à
emissão do passivo financeiro.
13. Os custos de transação incorridos na captação de recursos por meio da contratação de instrumento de
dívida (empréstimos, financiamentos ou títulos de dívida tais como debêntures, notas comerciais ou
outros valores mobiliários) devem ser contabilizados como redução do valor justo inicialmente
reconhecido do instrumento financeiro emitido, para evidenciação do valor líquido recebido.
9. Ativos e passivos monetários com juros implícitos ou explícitos embutidos devem ser mensurados pelo
seu valor presente quando do seu reconhecimento inicial, por ser este o valor de custo original dentro
da filosofia de valor justo (fair value). Por isso, quando aplicável, o custo de ativos não monetários deve
ser ajustado em contrapartida; ou então a conta de receita, despesa ou outra conforme a situação. A
esse respeito, uma vez ajustado o item não monetário, não deve mais ser submetido a ajustes
subseqüentes no que respeita à figura de juros embutidos. Ressalte-se que nem todo ativo ou passivo
não-monetário está sujeito ao efeito do ajuste a valor presente; por exemplo, um item não monetário
10. Quando houver Pronunciamento específico do CPC que discipline a forma pela qual um ativo ou
passivo em particular deva ser mensurado com base no ajuste a valor presente de seus fluxos de
caixa, referido pronunciamento específico deve ser observado. A regra específica sempre prevalece à
regra geral. Caso especial é o relativo à figura do Imposto de Renda Diferido Ativo e à do Imposto de
Renda Diferido Passivo, objeto de Pronunciamento Técnico específico, mas que, conforme previsto
nas Normas Internacionais de Contabilidade, não são passíveis de ajuste a valor presente, o que deve
ser observado desde a implementação deste Pronunciamento.
21. Os elementos integrantes do ativo e do passivo decorrentes de operações de longo prazo, ou de curto
prazo quando houver efeito relevante, devem ser ajustados a valor presente com base em taxas de
desconto que reflitam as melhores avaliações do mercado quanto ao valor do dinheiro no tempo e os
riscos específicos do ativo e do passivo em suas datas originais.
22. A quantificação do ajuste a valor presente deve ser realizada em baseexponencial "pro rata die", a
partir da origem de cada transação, sendo os seus efeitos apropriados nas contas a que se vinculam.
23. As reversões dos ajustes a valor presente dos ativos e passivos monetários qualificáveis devem ser
apropriadas como receitas ou despesas financeiras, a não ser que a entidade possa devidamente
fundamentar que o financiamento feito a seus clientes faça parte de suas atividades operacionais,
quando então as reversões serão apropriadas como receita operacional. Esse é o caso, por exemplo,
quando a entidade opera em dois segmentos distintos: (i) venda de produtos e serviços e (ii)
financiamento das vendas a prazo, e desde que sejam relevantes esse ajuste e os efeitos de sua
evidenciação.
27. O desconto a valor presente é requerido quer se trate de passivos contratuais, quer se trate de
passivos não contratuais, sendo que a taxa de desconto necessariamente deve considerar o risco de
crédito da entidade.
29. Para fins de desconto a valor presente de ativos e passivos, a taxa a ser aplicada não deve ser líquida
de efeitos fiscais, e, sim, antes dos impostos.
30. No tocante às diferenças temporárias observadas entre a base contábil e fiscal de ativos e passivos
ajustados a valor presente, essas diferenças temporárias devem receber o tratamento requerido pelas
regras contábeis vigentes para reconhecimento e mensuração de imposto de renda e contribuição
social diferidos.
3. Instrumento financeiro é qualquer contrato que origine um ativo financeiro para uma entidade
e um passivo financeiro ou título patrimonial para outra entidade.
4. Um instrumento financeiro pode ser classificado em quatro categorias: (i) ativo ou passivo
financeiro mensurado ao valor justo por meio do resultado, (ii) mantido até o vencimento, (iii)
empréstimos e recebíveis e (iv) disponível para venda.
Valor realizável líquido é o preço de venda estimado no curso normal dos negócios deduzido dos
custos estimados para sua conclusão e dos gastos estimados necessários para se concretizar a
venda.
Valor justo é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela transferência
de um passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na data de mensuração.
(Alterada pela Revisão CPC 03)
7. O valor realizável líquido refere-se à quantia líquida que a entidade espera realizar com a venda do
estoque no curso normal dos negócios. O valor justo reflete o preço pelo qual uma transação ordenada
para a venda do mesmo estoque no mercado principal (ou mais vantajoso) para esse estoque ocorreria
entre participantes do mercado na data de mensuração. O primeiro é um valor específico para a
entidade, ao passo que o segundo já não é. Por isso, o valor realizável líquido dos estoques pode não
ser equivalente ao valor justo deduzido dos gastos necessários para a respectiva venda. (Alterado pela
Revisão CPC 03)
9. Os estoques objeto desta Norma devem ser mensurados pelo valor de custo ou pelo valor realizável
líquido, dos dois o menor.
10. O valor de custo do estoque deve incluir todos os custos de aquisição e de transformação, bem como
outros custos incorridos para trazer os estoques à sua condição e localização atuais.
11. O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e
outros tributos (exceto os recuperáveis perante o fisco), bem como os custos de transporte, seguro,
manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços.
Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na determinação
do custo de aquisição.
16. Exemplos de itens não-incluídos no custo dos estoques e reconhecidos como despesa do período em
que são incorridos:
(d) despesas de comercialização, incluindo a venda e a entrega dos bens e serviços aos clientes.
22. O método de varejo é muitas vezes usado no setor de varejo para mensurar estoques de grande
quantidade de itens que mudam rapidamente, itens que têm margens semelhantes e para os quais não
é praticável usar outros métodos de custeio. O custo do estoque deve ser determinado pela redução
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do seu preço de venda na percentagem apropriada da margem bruta. A percentagem usada deve levar
em consideração o estoque que tenha tido seu preço de venda reduzido abaixo do preço de venda
original. É usada muitas vezes uma percentagem média para cada departamento de varejo.
24. A identificação específica do custo significa que são atribuídos custos específicos a itens identificados
do estoque. Este é o tratamento apropriado para itens que sejam segregados para um projeto
específico, independentemente de eles terem sido comprados ou produzidos. Porém, quando há
grandes quantidades de itens de estoque que sejam geralmente intercambiáveis, a identificação
específica de custos não é apropriada. Em tais circunstâncias, um critério de valoração dos itens que
permanecem nos estoques deve ser usado.
25. O custo dos estoques, que não sejam os tratados nos itens 23 e 24, deve ser atribuído pelo uso do
critério primeiro a entrar, primeiro a sair (PEPS) ou pelo critério do custo médio ponderado. A
entidade deve usar o mesmo critério de custeio para todos os estoques que tenham natureza e uso
semelhantes para a entidade. Para os estoques que tenham outra natureza ou uso, podem justificar-se
diferentes critérios de valoração.
27. O critério PEPS (Primeiro a Entrar, Primeiro a Sair) pressupõe que os itens de estoque que foram
comprados ou produzidos primeiro sejam vendidos em primeiro lugar e, consequentemente, os itens
que permanecerem em estoque no fim do período sejam os mais recentemente comprados ou
produzidos. Pelo critério do custo médio ponderado, o custo de cada item é determinado a partir da
média ponderada do custo de itens semelhantes no começo de um período e do custo dos mesmos
itens comprados ou produzidos durante o período. A média pode ser determinada em base periódica
ou à medida que cada lote seja recebido, dependendo das circunstâncias da entidade.
Custos de empréstimos são juros e outros custos que a entidade incorre em conexão com o
empréstimo de recursos.
Ativo qualificável é um ativo que, necessariamente, demanda um período de tempo substancial para
ficar pronto para seu uso ou venda pretendidos.
8. A entidade deve capitalizar os custos de empréstimos que são diretamente atribuíveis à aquisição,
construção ou produção de ativo qualificável como parte do custo do ativo. A entidade deve reconhecer
os outros custos de empréstimos como despesa no período em que são incorridos.
9. Custos de empréstimos que são diretamente atribuíveis à aquisição, construção ou produção de ativo
qualificável devem ser capitalizados como parte do custo do ativo quando for provável que eles irão
resultar em benefícios econômicos futuros para a entidade e que tais custos possam ser mensurados
com confiabilidade.
22. A entidade deve cessar a capitalização dos custos de empréstimos quando substancialmente todas as
atividades necessárias ao preparo do ativo qualificável para seu uso ou venda pretendidos estiverem
concluídas.
Passivo é uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos já ocorridos, cuja liquidação se
espera que resulte em saída de recursos da entidade capazes de gerar benefícios econômicos.
Evento que cria obrigação é um evento que cria uma obrigação legal ou não formalizada que faça com
que a entidade não tenha nenhuma alternativa realista senão liquidar essa obrigação.
Obrigação não formalizada é uma obrigação que decorre das ações da entidade em que:
(a) por via de padrão estabelecido de práticas passadas, de políticas publicadas ou de declaração
atual suficientemente específica, a entidade tenha indicado a outras partes que aceitará certas
responsabilidades; e
(b) em consequência, a entidade cria uma expectativa válida nessas outras partes de que
cumprirá com essas responsabilidades.
Passivo contingente é:
(a) uma obrigação possível que resulta de eventos passados e cuja existência será confirmada
apenas pela ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros incertos não totalmente sob controle da
entidade; ou
(b) uma obrigação presente que resulta de eventos passados, mas que não é reconhecida
porque:
(i) não é provável que uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos
seja exigida para liquidar a obrigação; ou
(ii) o valor da obrigação não pode ser mensurado com suficiente confiabilidade.
Ativo contingente é um ativo possível que resulta de eventos passados e cuja existência será
confirmada apenas pela ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros incertos não totalmente sob
controle da entidade.
11. As provisões podem ser distintas de outros passivos tais como contas a pagar e passivos derivados de
apropriações por competência (accruals) porque há incerteza sobre o prazo ou o valor do desembolso
futuro necessário para a sua liquidação. Por contraste:
(a) as contas a pagar são passivos a pagar por conta de bens ou serviços fornecidos ou recebidos
e que tenham sido faturados ou formalmente acordados com o fornecedor; e
(b) os passivos derivados de apropriações por competência (accruals) são passivos a pagar por
bens ou serviços fornecidos ou recebidos, mas que não tenham sido pagos, faturados ou formalmente
acordados com o fornecedor, incluindo valores devidos a empregados (por exemplo, valores
relacionados com pagamento de férias). Embora algumas vezes seja necessário estimar o valor ou
prazo desses passivos, a incerteza é geralmente muito menor do que nas provisões.
12. Em sentido geral, todas as provisões são contingentes porque são incertas quanto ao seu prazo ou
valor. Porém, nesta Norma o termo “contingente” é usado para passivos e ativos que não sejam
reconhecidos porque a sua existência somente será confirmada pela ocorrência ou não de um ou mais
eventos futuros incertos não totalmente sob o controle da entidade. Adicionalmente, o termo passivo
contingente é usado para passivos que não satisfaçam os critérios de reconhecimento.
(a) a entidade tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) como resultado de evento
passado;
(b) seja provável que será necessária uma saída de recursos que incorporam benefícios
econômicos para liquidar a obrigação; e
(c) possa ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação.
Se essas condições não forem satisfeitas, nenhuma provisão deve ser reconhecida.
59. As provisões devem ser reavaliadas em cada data de balanço e ajustadas para refletir a melhor
estimativa corrente. Se já não for mais provável que seja necessária uma saída de recursos que
incorporam benefícios econômicos futuros para liquidar a obrigação, a provisão deve ser revertida.
61. Uma provisão deve ser usada somente para os desembolsos para os quais a provisão foi
originalmente reconhecida.
63. Provisões para perdas operacionais futuras não devem ser reconhecidas.
66. Se a entidade tiver um contrato oneroso, a obrigação presente de acordo com o contrato deve ser
reconhecida e mensurada como provisão.
Há obrigação
possível ou
obrigação
Há obrigação
presente que Há obrigação possível ou
presente que
pode requerer, obrigação presente cuja
provavelmente
mas probabilidade de uma saída de
requer uma saída de
provavelmente recursos é remota.
recursos.
não irá requerer,
uma saída de
recursos.
Ativo contingente
São caracterizados em situações nas quais, como resultado de eventos passados,
há um ativo possível cuja existência será confirmada apenas pela ocorrência ou
não de um ou mais eventos futuros incertos não totalmente sob controle da
entidade.
Aplicação impraticável – A aplicação de um requisito é impraticável quando a entidade não pode aplicá-lo
depois de ter feito todos os esforços razoáveis nesse sentido.
Notas explicativas contêm informação adicional em relação à apresentada nas demonstrações contábeis.
As notas explicativas oferecem descrições narrativas ou segregações e aberturas de itens divulgados
nessas demonstrações e informação acerca de itens que não se enquadram nos critérios de
reconhecimento nas demonstrações contábeis.
Resultado do período é o total das receitas deduzido das despesas, exceto os itens reconhecidos como
outros resultados abrangentes no patrimônio líquido.
Resultado abrangente é a mutação que ocorre no patrimônio líquido durante um período que resulta de
transações e outros eventos que não derivados de transações com os sócios na sua qualidade de
proprietários.
a) ativos;
b) passivos;
c) patrimônio líquido;
d) receitas e despesas, incluindo ganhos e perdas;
Essas informações, juntamente com outras informações constantes das notas explicativas, ajudam os
usuários das demonstrações contábeis na previsão dos futuros fluxos de caixa da entidade e, em particular,
a época e o grau de certeza de sua geração.
A entidade pode usar outros títulos nas demonstrações em vez daqueles usados nesta Norma, desde que
não contrarie a legislação societária brasileira vigente. A demonstração do resultado abrangente pode ser
apresentada em quadro demonstrativo próprio ou dentro das mutações do patrimônio líquido.
10A. A entidade pode, se permitido legalmente, apresentar uma única demonstração do resultado do
período e outros resultados abrangentes, com a demonstração do resultado e outros resultados
abrangentes apresentados em duas seções.
14. Muitas entidades apresentam também, fora das demonstrações contábeis, relatórios e
demonstrações tais como relatórios ambientais e sociais, sobretudo nos setores em que os fatores
ambientais e sociais sejam significativos e quando os empregados são considerados um importante grupo
16. A entidade cujas demonstrações contábeis estão em conformidade com as normas, interpretações e
comunicados técnicos do CFC deve declarar de forma explícita e sem reservas essa conformidade nas
notas explicativas. A entidade não deve afirmar que suas demonstrações contábeis estão de acordo com
essas normas, interpretações e comunicados técnicos a menos que cumpra todos os seus requisitos.
18. A entidade não pode retificar políticas contábeis inadequadas por meio da divulgação das políticas
contábeis utilizadas ou por meio de notas explicativas ou qualquer outra divulgação explicativa.
19. Em circunstâncias extremamente raras, nas quais a administração vier a concluir que a
conformidade com um requisito de norma, interpretação ou comunicado técnico conduziria a uma
apresentação tão enganosa que entraria em conflito com o objetivo das demonstrações contábeis
estabelecido na Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro, a
entidade não aplicará esse requisito e seguirá o disposto no item 20, a não ser que esse procedimento seja
terminantemente vedado do ponto de vista legal e regulatório.
27. A entidade deve elaborar as suas demonstrações contábeis, exceto para a demonstração dos fluxos
de caixa, utilizando-se do regime de competência.
28. Quando o regime de competência é utilizado, os itens são reconhecidos como ativos, passivos,
patrimônio líquido, receitas e despesas (os elementos das demonstrações contábeis) quando satisfazem as
definições e os critérios de reconhecimento para esses elementos contidos na Estrutura Conceitual para
Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro.
29. A entidade deve apresentar separadamente nas demonstrações contábeis cada classe material de
itens semelhantes. A entidade deve apresentar separadamente os itens de natureza ou função distinta, a
menos que sejam imateriais.
32. Ativos e passivos ou receitas e despesas não devem ser compensados exceto quando exigido ou
permitido por norma, interpretação ou comunicado técnico.
36. O conjunto completo das demonstrações contábeis deve ser apresentado pelo menos anualmente
(inclusive informação comparativa). Quando se altera a data de encerramento das demonstrações contábeis
38A. A entidade deve apresentar como informação mínima dois balanços patrimoniais, duas demonstrações
do resultado e do resultado abrangente, duas demonstrações do resultado (se apresentadas
separadamente), duas demonstrações dos fluxos de caixa, duas demonstrações das mutações do
patrimônio líquido e duas demonstrações dos fluxos de caixa (se apresentadas), bem como as respectivas
notas explicativas.
38C. A entidade pode apresentar informações comparativas adicionais ao mínimo exigido pelas normas
para as demonstrações contábeis, contanto que a informação seja elaborada de acordo com essas normas.
Essa informação comparativa pode consistir de uma ou mais demonstrações referidas no item 10, mas não
precisa compreender o conjunto completo das demonstrações contábeis. Quando este for o caso, a
entidade deve apresentar em nota explicativa a informação quanto a estas demonstrações adicionais.
49. As demonstrações contábeis devem ser identificadas claramente e distinguidas de qualquer outra
informação que porventura conste no mesmo documento publicado.
66. O ativo deve ser classificado como circulante quando satisfizer qualquer dos seguintes critérios:
• espera-se que seja realizado, ou pretende-se que seja vendido ou consumido no decurso
normal do ciclo operacional da entidade;
• está mantido essencialmente com o propósito de ser negociado;
• espera-se que seja realizado até doze meses após a data do balanço; ou
• é caixa ou equivalente de caixa (conforme definido na NBC TG 03), a menos que sua troca
ou uso para liquidação de passivo se encontre vedada durante pelo menos doze meses
após a data do balanço.
Todos os demais ativos devem ser classificados como não circulante.
69. O passivo deve ser classificado como circulante quando satisfizer qualquer dos seguintes critérios:
• espera-se que seja liquidado durante o ciclo operacional normal da entidade;
• está mantido essencialmente para a finalidade de ser negociado;
• deve ser liquidado no período de até doze meses após a data do balanço; ou
• a entidade não tem direito incondicional de diferir a liquidação do passivo durante pelo
menos doze meses após a data do balanço. Os termos de um passivo que podem, à opção
da contraparte, resultar na sua liquidação por meio da emissão de instrumentos
patrimoniais não devem afetar a sua classificação.
Todos os outros passivos devem ser classificados como não circulantes.
70. Alguns passivos circulantes, tais como contas a pagar comerciais e algumas apropriações por
competência relativas a gastos com empregados e outros custos operacionais são parte do capital
circulante usado no ciclo operacional normal da entidade. Tais itens operacionais são classificados como
passivos circulantes mesmo que estejam para ser liquidados em mais de doze meses após a data do
balanço. O mesmo ciclo operacional normal aplica-se à classificação dos ativos e passivos da entidade.
Quando o ciclo operacional normal da entidade não for claramente identificável, pressupõe-se que a sua
duração seja de doze meses.
82. Além dos itens requeridos em outras normas, a demonstração do resultado do período deve, no mínimo,
incluir as seguintes rubricas, obedecidas também as determinações legais:
(a) receitas;
(aa) ganhos e perdas decorrentes de baixa de ativos financeiros mensurados pelo custo amortizado;
(b) custos de financiamento;
(c) parcela dos resultados de empresas investidas reconhecida por meio do método da equivalência
patrimonial;
(d) tributos sobre o lucro;
(ea) um único valor para o total de operações descontinuadas;
(f) em atendimento à legislação societária brasileira vigente na data da emissão desta Norma, a
demonstração do resultado deve incluir ainda as seguintes rubricas:
i) custo dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos;
ii) lucro bruto;
iii) despesas com vendas, gerais, administrativas e outras despesas e receitas
operacionais;
iv) resultado antes das receitas e despesas financeiras;
- Valor contábil é o valor pelo qual um ativo é reconhecido após a dedução da depreciação e da perda
por redução ao valor recuperável acumuladas.
- Custo é o montante de caixa ou equivalente de caixa pago ou o valor justo de qualquer outro recurso
dado para adquirir um ativo na data da sua aquisição ou construção, ou ainda, se for o caso, o valor
atribuído ao ativo quando inicialmente reconhecido de acordo com as disposições específicas de
outros Pronunciamentos, como, por exemplo, o Pronunciamento Técnico CPC 10 – Pagamento
Baseado em Ações.
- Valor depreciável é o custo de um ativo ou outro valor que substitua o custo, menos o seu valor
residual.
- Depreciação é a alocação sistemática do valor depreciável de um ativo ao longo da sua vida útil.
- Valor específico para a entidade (valor em uso) é o valor presente dos fluxos de caixa que a entidade
espera (i) obter com o uso contínuo de um ativo e com a alienação ao final da sua vida útil ou (ii)
incorrer para a liquidação de um passivo.
- Valor justo é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela transferência
de um passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na data de mensuração.
(Alterada pela Revisão CPC 03)
- Perda por redução ao valor recuperável é o valor pelo qual o valor contábil de um ativo ou de uma
unidade geradora de caixa excede seu valor recuperável.
- Ativo imobilizado é o item tangível que:
(a) é mantido para uso na produção ou fornecimento de mercadorias ou serviços, para aluguel a outros, ou
para fins administrativos; e
- Valor recuperável é o maior valor entre o valor justo menos os custos de venda de um ativo e seu valor
em uso. Valor residual de um ativo é o valor estimado que a entidade obteria com a venda do ativo,
após deduzir as despesas estimadas de venda, caso o ativo já tivesse a idade e a condição esperadas
para o fim de sua vida útil. Vida útil é:
(b) o número de unidades de produção ou de unidades semelhantes que a entidade espera obter pela
utilização do ativo.
7. O custo de um item de ativo imobilizado deve ser reconhecido como ativo se, e apenas se:
(a) for provável que futuros benefícios econômicos associados ao item fluirão para a entidade; e
(a) seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e impostos não recuperáveis sobre a
compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e abatimentos;
(b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição necessárias para o
mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração;
(c) a estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de restauração do local (sítio) no
qual este está localizado. Tais custos representam a obrigação em que a entidade incorre quando o
item é adquirido ou como consequência de usá-lo durante determinado período para finalidades
diferentes da produção de estoque durante esse período.
(a) custos de benefícios aos empregados (tal como definidos no Pronunciamento Técnico CPC 33 –
Benefícios a Empregados) decorrentes diretamente da construção ou aquisição de item do ativo
imobilizado;
(e) custos com testes para verificar se o ativo está funcionando corretamente, após dedução das receitas
líquidas provenientes da venda de qualquer item produzido enquanto se coloca o ativo nesse local e
condição (tais como amostras produzidas quando se testa o equipamento); e (f) honorários
profissionais.
19. Exemplos que não são custos de um item do ativo imobilizado são:
(b) custos incorridos na introdução de novo produto ou serviço (incluindo propaganda e atividades
promocionais);
(c) custos da transferência das atividades para novo local ou para nova categoria de clientes (incluindo
custos de treinamento); e
43. Cada componente de um item do ativo imobilizado com custo significativo em relação ao custo total do
item deve ser depreciado separadamente.
47. A entidade pode escolher depreciar separadamente os componentes de um item que não tenham
custo significativo em relação ao custo total do item.
50. O valor depreciável de um ativo deve ser apropriado de forma sistemática ao longo da sua vida útil
estimada.
51. O valor residual e a vida útil de um ativo são revisados pelo menos ao final de cada exercício e, se as
expectativas diferirem das estimativas anteriores, a mudança deve ser contabilizada como mudança de
estimativa contábil, segundo o Pronunciamento Técnico CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança de
Estimativa e Retificação de Erro.
52. A depreciação é reconhecida mesmo que o valor justo do ativo exceda o seu valor contábil, desde que
o valor residual do ativo não exceda o seu valor contábil. A reparação e a manutenção de um ativo não
evitam a necessidade de depreciá-lo.
53. O valor depreciável de um ativo é determinado após a dedução de seu valor residual. Na prática, o
valor residual de um ativo frequentemente não é significativo e por isso imaterial para o cálculo do valor
depreciável.
54. O valor residual de um ativo pode aumentar. A despesa de depreciação será zero enquanto o valor
residual subsequente for igual ou superior ao seu valor contábil.
55. A depreciação do ativo se inicia quando este está disponível para uso, ou seja, quando está no local e
em condição de funcionamento na forma pretendida pela administração. A depreciação de um ativo
deve cessar na data em que o ativo é classificado como mantido para venda (ou incluído em um grupo
de ativos classificado como mantido para venda de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 31 –
Ativo-Não Circulante Mantido para Venda e Operação Descontinuada) ou, ainda, na data em que o
ativo é baixado, o que ocorrer primeiro. Portanto, a depreciação não cessa quando o ativo se torna
ocioso ou é retirado do uso normal, a não ser que o ativo esteja totalmente depreciado. No entanto, de
acordo com os métodos de depreciação pelo uso, a despesa de depreciação pode ser zero enquanto
não houver produção.
60. O método de depreciação utilizado reflete o padrão de consumo pela entidade dos benefícios
econômicos futuros.
1. Situação hipotética: Um fornecedor de equipamentos industriais vendeu, à vista, uma máquina por
um valor 10% abaixo do valor habitual de mercado. As partes envolvidas não tinham qualquer outro
tipo de relacionamento a não ser a transação descrita, não se achavam constrangidas de qualquer
forma e possuíam pleno conhecimento sobre o mercado e as características do negócio que
realizavam. Assertiva: Nessa situação, na data da realização da transação, o preço acordado foi o
seu valor justo. (EBSERH 2018)
3. Para que um ativo financeiro seja mensurado ao custo amortizado, é necessário que suas cláusulas
contratuais prevejam fluxos de caixa exclusivamente de principal e juros sobre esse principal, nas
datas previamente acordadas, e que o modelo de negócio em que o ativo esteja inserido tenha por
objetivo receber esses fluxos de caixa contratuais. (EBSERH 2018)
4. Uma empresa que tenha adquirido insumos de terceiros para seu processo produtivo deve
apresentar esses valores na seção da demonstração do valor adicionado destinada à demonstração
da riqueza criada pela entidade. (EBSERH 2018)
7. A constatação de que o valor de mercado das ações de uma empresa é inferior ao seu valor
patrimonial é um indicativo externo de que seus ativos podem estar sobreavaliados, sinalizando a
necessidade de realização de testes de recuperabilidade do valor patrimonial desses ativos.
(EBSERH 2018)
8. A situação patrimonial líquida não se confunde com resultado patrimonial, uma vez que a primeira
consiste na diferença entre ativos e passivos enquanto o segundo decorre do confronto entre as
variações patrimoniais aumentativas e diminutivas do período. (EBSERH 2018)
9. Um ativo imobilizado ou intangível pode ter seu valor contábil aumentado em função de teste de
imparidade, desde que esse aumento configure reversão de uma perda por irrecuperabilidade
10. Os imóveis são ativos imobilizados e, portanto, sofrem depreciação; no entanto, essa depreciação
recai somente sobre a parcela do imóvel correspondente à construção, mas não sobre a parcela
correspondente ao terreno. (EBSERH 2018)
11. O principal objetivo da contabilidade é fornecer informações úteis sobre o patrimônio da entidade
para finalidades diversas, entre as quais, planejamento, controle e auxílio no processo decisório.
(EBSERH 2018)
12. A controladoria, uma ramificação da contabilidade, é uma estrutura encontrada nas organizações e
que supervisiona, entre outras, as áreas responsáveis pela contabilidade financeira, contabilidade
de custos, auditoria interna e contabilidade fiscal. (EBSERH 2018)
13. Situação líquida e patrimônio líquido são expressões sinônimas, mas a primeira é mais adequada
para expressar o estado patrimonial da entidade, enquanto a segunda é de utilização obrigatória no
balanço patrimonial. (EBSERH 2018)
14. Quando o passivo é igual ao ativo subtraído do patrimônio líquido, sendo todos maiores que zero,
tem-se a situação patrimonial conhecida como positiva, ativa ou superavitária. (EBSERH 2018)
15. Os atos administrativos relevantes, como é o caso de fianças para terceiros, podem, futuramente,
modificar o patrimônio da entidade. (EBSERH 2018)
16. As contas permitem o registro dos fatos administrativos do dia a dia da entidade, os quais, por sua
vez, são fundamentais para a elaboração das demonstrações contábeis e para o cumprimento dos
objetivos da contabilidade. (EBSERH 2018)
17. As contas de ativo e de despesas serão debitadas sempre que for necessário aumentar os seus
saldos, e serão creditadas quando a intenção for diminuí-los. Já as contas de passivo e de receitas
seguem mecanismo inverso. (EBSERH 2018)
18. A conta perdas estimadas por redução ao valor realizável líquido, componente do subgrupo
estoques, tem natureza credora, apesar de figurar no ativo. (EBSERH 2018)
19. O livro caixa é, ao mesmo tempo, facultativo e obrigatório; neste último caso, para alguns tipos de
entidades, como as microempresas e empresas de pequeno porte optantes pelo SIMPLES
Nacional. (EBSERH 2018)
20. No lançamento contábil, é permitido o uso de código de histórico padronizado, desde que esteja
baseado em tabela auxiliar que contenha os códigos e respectivos textos padrão. (EBSERH 2018)
23. O balancete de verificação inclui as contas patrimoniais e as contas de resultado. (EBSERH 2018)
24. As aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte são classificadas no ativo circulante.
(EBSERH 2018)
25. Se os motivos pelos quais determinada reserva foi constituída deixarem de existir, tal reserva
deverá ser revertida para a conta de lucros e prejuízos acumulados. (EBSERH 2018)
28. Segundo o CPC 25, um passivo deve ser reconhecido quando a sua ocorrência for provável, isto é,
quando a probabilidade de sua ocorrência for superior a 50%.(TCM BA 2018)
ESÃO 94
29. QUA mensuração do valor justo de um ativo já registrado relaciona-se às premissas sobre risco,
envolvendo a precificação. (TCM BA 2018)
30. Conforme o disposto na Lei n.º 6.404/1976, a participação de empregados no resultado líquido da
empresa será efetivada se houver saldo positivo após a dedução de prejuízos e imposto sobre a
renda. (TCM BA 2018)
31. Conforme alteração introduzida na Lei n.º 6.404/1976 pela Lei n.º 11.638/2007, determinada
demonstração contábil passou a ser optativa para as companhias abertas. A referida demonstração
contábil é o(a) demonstração de origens e aplicações de recursos. (TCM BA 2018)
ESTÃO 100
32. Considere que o estatuto de determinada companhia aberta seja omisso quanto à distribuição de
dividendos. Nesse caso, a Lei n.º 6.404/1976 prevê que, após a constituição das reservas, sobre o
lucro líquido do exercício, os acionistas terão direito a 50%.(TCM BA 2018)
34. As normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) deverão ser observadas pelas
companhias abertas na elaboração das demonstrações financeiras e esses relatórios serão
submetidos à auditoria independente, assinados pelos administradores e por contabilistas
legalmente habilitados. (ABIN 2018)
38. Software em fase de desenvolvimento de projeto interno é exemplo de ativo intangível a ser
reconhecido, em que os custos incorridos só podem ser capitalizados após a possibilidade de
determinação da viabilidade tecnológica, se for possível medir os fluxos de benefícios econômicos
futuros atribuídos a esse ativo, e ainda, se houver a intenção de uso ou venda. (ABIN 2018)
39. Para que um item seja classificado como ativo intangível, o seu custo deve ser mensurado com
confiabilidade e os fluxos de benefícios econômicos futuros esperados atribuíveis ao uso desse
ativo devem ser gerados em favor da entidade. (ABIN 2018)
TÃO 54
40. Na equação patrimonial ativo = passivo + patrimônio líquido, o patrimônio líquido está diretamente
relacionado ao ativo.(CAGE RS 2018)
STÃO 55
41. Se, ao final de determinado ano, o ativo de uma empresa era de R$ 60.000 e o passivo, de R$
200.000, então o valor de seu patrimônio líquido era negativo em R$ 140.000. (CAGE RS 2018)
ESTÃO 56
42. Um registro de débito na contabilidade de uma empresa tem o efeito de aumentar os ativos e
reduzir os passivos. (CAGE RS 2018)
UESTÃO 57
43. Compõem o ciclo contábil o registro das transações no diário e no razonete, a preparação do
balancete após ajustes e os registros de encerramento. (CAGE RS 2018)
44. As fases do ciclo contábil podem ser descritas como: captação, reconhecimento, processo de
acumulação, sumarização e evidenciação. (CAGE RS 2018)
ESTÃO 58
45. As contas de receitas e despesas são contas de resultado, também denominadas de contas
temporárias, pois seus saldos são encerrados para a apuração do resultado da entidade. (CAGE
RS 2018)
ESTÃO 59
46. No regime de competência, as receitas são reconhecidas quando são ganhas, mesmo que não
recebidas. (CAGE RS 2018)
47. No livro razão, o confronto dos créditos e dos débitos denomina-se saldo. (CAGE RS 2018)
49. O pagamento de fretes de mercadorias enviadas a clientes não implica ajuste da conta estoques no
sistema de inventário permanente. (CAGE RS 2018)
ETÃO 61
50. Conforme a NBC TG Estrutura Conceitual aprovada pela Resolução CFC n.º 1.374/2011, o valor
realizável é a base de mensuração que implica avaliar o ativo de acordo com o montante de caixa
ou equivalentes de caixa que poderiam ser obtidos pela sua venda em forma ordenada. (CAGE RS
2018)
4
51. Antes de ser colocado em uso, o livro diário deverá ser autenticado no Registro Público de
Empresas Mercantis, salvo disposição especial de lei. (CAGE RS 2018)
52. Premissa subjacente para a elaboração das demonstrações contábeis: continuidade (CAGE RS
2018)
ESTÃO 70
53. Eventos subsequentes à data de encerramento do exercício social serão evidenciados em notas
explicativas sempre que tragam, ou venham a trazer, impactos relevantes na situação financeira e
no resultado futuro da empresa. (CAGE RS 2018)
54. A avaliação de instrumentos financeiros a valor justo, quando realizada em conta do patrimônio
líquido, deve ser evidenciada na demonstração do resultado abrangente. (STM 2018)
55. Uma redução no saldo da conta de estoques de matérias-primas em função de uma devolução
efetuada representa uma fonte de caixa; uma redução na conta de fornecedores como resultado de
um desconto obtido representa uma aplicação de caixa. (STM 2018)
56. Para fins de levantamento do balanço patrimonial e outras demonstrações financeiras, o exercício
social deve ter a duração de um ano, mas, na constituição da entidade e quando de alterações
estatutárias, a duração do exercício poderá ser diferente. (STM 2018)
58. Derivativos são instrumentos financeiros cuja avaliação a valor justo deve ser reconhecida em
contas de resultado e, quando o derivativo for utilizado como instrumento de hedge de ativo
financeiro designado como disponível para venda, essa avaliação poderá ser reconhecida em conta
do patrimônio líquido. (STM 2018)
O84
59. De acordo com a Lei n.º 6.404/1976 — Lei das Sociedades por Ações —, os certificados de ações
devem conter o nome do acionista. (TCE PB 2018)
TÃO 85
62. De acordo com a estrutura conceitual para elaboração e divulgação de relatório contábil-financeiro,
emitida pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), todo e qualquer elemento patrimonial
que se enquadre na definição de ativo deve resultar de transações ou eventos passados. (TRE TO
2017)
O 23
63. De acordo com o pronunciamento do CPC que trata de ativos intangíveis, o tratamento contábil que
uma companhia aberta deve adotar em relação aos gastos destinados à geração de ativo intangível
internamente e realizados durante a fase de pesquisa de projeto interno consiste em reconhecer
esses gastos como despesa, que não deve ser apropriada ao custo do ativo intangível no futuro. .
(TRE TO 2017)
STÃO 24
64. De acordo com os padrões contábeis do CPC, para os itens do imobilizado que não tenham sido
totalmente depreciados, a depreciação deverá cessar na data em que o ativo for classificado como
mantido para venda. . (TRE TO 2017)
TÃO 26
65. Adiantamentos recebidos de clientes, ajustes de avaliação patrimonial, despesas antecipadas,
obrigações em moeda estrangeira e ações em tesouraria são itens que devem ser classificados,
respectivamente, como passivo, patrimônio líquido, ativo, passivo e patrimônio líquido. . (TRE TO
2017)
66. O Pronunciamento Técnico CPC 46 — Mensuração do Valor Justo — cria uma espécie de
hierarquia de valor justo em que as informações utilizadas como subsídio para as técnicas de
avaliação aplicáveis ao processo de mensuração do valor justo são classificadas em diferentes
níveis. Com base nessa classificação, as informações constantes no nível 2 incluem os preços
cotados para ativos ou passivos idênticos ou similares em mercados que não sejam ativos. (TRE
TO 2017)
1
67. Uma loja estava ofertando uma máquina de lavar e secar roupas por determinado preço, que
poderia ser parcelado em quatro vezes iguais e sem acréscimo. Se o cliente pagasse à vista, teria
um desconto de 10% sobre o valor anunciado. Um cliente, ao certificar-se das condições de venda
nessa loja, dirigiu-se a outras lojas, a fim de conferir o preço do bem, e constatou que, nessas
outras lojas, o preço à vista era igual ao preço com desconto de 10% que estava sendo oferecido
pela primeira loja. Nessa situação hipotética, o preço do bem com 10% de desconto corresponde ao
valor justo. (TRT 7ª 2017)
70. Elemento que é classificado no ativo intangível: ágio pago por rentabilidade futura (goodwill). (TRT
7ª 2017)
71. De acordo com os critérios de avaliação do passivo, as obrigações em moeda estrangeira que
contenham cláusula de paridade cambial serão convertidas em moeda nacional à taxa de câmbio
em vigor na data do balanço. (TRT 7ª 2017)
72. Uma companhia comprou suas próprias ações para manter em tesouraria e, em momento posterior,
as vendeu por valor 50% superior ao valor da compra. Nessa situação hipotética, os custos de
corretagem de compra das ações e a diferença positiva entre o custo de aquisição das ações e o
valor de venda devem ser reconhecidos, respectivamente, como acréscimo do custo das ações e
reserva de capital. (TRT 7ª 2017)
ESTÃO 48
73. Caso uma companhia realize uma constituicao de reservas de incentivos fiscais no valor de R$
125.000, isso fara que a demonstracao das mutacoes do patrimonio liquido dessa companhia
evidencie um aumento de R$ 125.000 no saldo de conta de reservas e uma reducao, no mesmo
valor, na conta de lucros acumulados. (TRT 7ª 2017)
74. Na aquisição de uma coligada por uma empresa investidora, eventual ágio fundamentado em
rentabilidade futura (goodwill) surgido nessa aquisição deverá ser tratado contabilmente junto com o
valor do investimento. (TCE PE 2017)
STÃO 22
75. Previstas na estrutura conceitual, as características qualitativas de melhoria da informação contábil
incluem, além de comparabilidade: compreensibilidade, verificabilidade e tempestividade. (TRE BA
2017)U
76. O valor do custo de aquisição de estoques compreende o preço de compra acrescidos dos tributos,
exceto os recuperáveis, e os custos de transporte diretamente atribuíveis à aquisição, deduzidos os
descontos comerciais. (TRE BA 2017)
TÃO 28
77. Conforme o Pronunciamento CPC 46, na mensuração do valor justo de um ativo, deve-se garantir
que a negociação do ativo seja realizada em uma transação não forçada entre os participantes do
mercado — principal ou o mais vantajoso — de venda do ativo. (TRE BA 2017)
78. Um item patrimonial que atenda aos requisitos para ser reconhecido como ativo imobilizado no
balanço patrimonial de uma companhia aberta deve ser mensurado por seu custo.
82. A contabilidade tem como principal objetivo o fornecimento de informações que proporcionem aos
seus mais diversos usuários — seja internos, seja externos — utilidade no processo de tomada de
decisões. (TRE BA 2017)
83. Os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da
companhia ou da empresa, ou exercidos com essa finalidade, incluídos os decorrentes de
operações que transfiram à companhia os benefícios, os riscos e o controle desses bens, são
classificados no ativo imobilizado. (TRE BA 2017)
UESTÃO 23
84. As contrapartidas de aumentos ou diminuições de valor atribuídos a elementos do ativo e do
passivo em decorrência da sua avaliação a valor justo são classificadas como ajustes de avaliação
patrimonial. (TRE BA 2017)
24
85. Contas patrimoniais de natureza credora: duplicatas descontadas, adiantamento de sócios, reserva
estatutária. (TRE BA 2017)
25
86. O fato que envolve simultaneamente um fato qualitativo e um fato quantitativo, alterando
positivamente o patrimônio líquido, é denominado fato composto aumentativo. (TRE BA 2017)
26
87. O recebimento de uma duplicata com desconto representa um fato misto diminutivo. (TRE BA 2017)
ÃO 27
88. Em 31/12/2015, para receber determinada revista durante o ano de 2016, uma empresa pagou a
uma banca de jornal o valor de R$ 1.000. Nessa situação, o efeito do registro contábil no ato da
contratação foi um aumento líquido de R$ 1.000 no passivo circulante da contratada. (TRE BA
2017)
29
89. A escrituração do livro razão deverá ser individualizada, obedecendo-se à ordem cronológica das
operações. (TRE BA 2017)
93. Os modelos de balancetes de verificação utilizados incluem o de oito colunas, que demonstra os
saldos anteriores, o movimento, os saldos do período e os saldos atuais. (TRE BA 2017)
UESTÃO 34
94. A técnica da conciliação bancária é um procedimento obrigatório, que pode ser efetuado a qualquer
tempo e consiste em um cotejamento dos valores da conta banco conta movimento com o extrato
da conta bancária respectiva, podendo o ponto de partida para a conciliação ser os registros da
empresa ou os do banco. (TRE BA 2017)
95. O lançamento contábil composto por um débito na conta matérias-primas, outro débito na conta
Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) a recuperar e um crédito na conta bancos é
representativo do fato contábil compra de matéria-prima, à vista, com incidência do IPI. (TRE BA
2017)
96. O lançamento contábil composto por um débito na conta salários a pagar e um crédito na conta
contribuições de previdência a recolher é utilizado para registrar a contribuição previdenciária retida
dos empregados. (TRE BA 2017)
36
97. No que se refere à contabilização da baixa de bens do ativo não circulante, o lançamento contábil
composto por um débito na conta depreciação acumulada e por um crédito na conta veículos é
representativo da apuração do valor contábil do referido bem, por ocasião de sua venda. (TRE BA
2017)
STÃO 39
98. Considerando que uma empresa tenha aplicado determinada quantia por certo período e que essa
aplicação tenha rendido juros e correção monetária pré-fixados, a conta variações monetárias ativas
a vencer, de natureza credora, receberá um crédito pelo valor da correção monetária, no momento
da aplicação, e um débito por ocasião da apropriação da receita ganha no período. (TRE BA 2017)
99. O imposto que é apurado pelo valor incidente sobre as vendas, deduzido o imposto sobre as
compras em determinado período (mês), e que constitui obrigação de pagamento pela companhia
em meses subsequentes, conforme os prazos concedidos pela autoridade tributária, é o ICMS.
(TRE BA 2017)
ESTÃO 45
100. A demonstração financeira combinada que é exigida somente para a sociedade que tem
ações negociadas em bolsa de valores é a demonstração do valor adicionado. (TRE BA 2017)
ESTÃO 47
103. O total de recursos controlados por uma entidade que sejam resultado de eventos
passados, cujo prazo estimado para a realização ultrapasse o término do exercício seguinte, e dos
quais se espera que resultem benefícios econômicos futuros, é classificado como ativo não
circulante. (TRE BA 2017)
104. O método contábil que consiste em reduzir o valor aplicado na aquisição de direitos de
propriedade, inclusive de ativos intangíveis, cuja existência ou prazo legal ou contratual sejam
limitados, é denominado amortização. (TRE BA 2017)
105. A depreciação de um ativo imobilizado deve ser interrompida caso ele seja classificado
como ativo mantido para venda. (TRE PE 2017)
QUESTÃO 25
106. A informação contábil relevante pode ser capaz de fazer diferença na tomada de decisões
pelos usuários, mesmo que eles não a levem em consideração. (TRE PE 2017)
107. Ativo financeiro adquirido com a finalidade de venda em curto espaço de tempo deverá ser
classificado como ativo mantido para negociação. (TRE PE 2017)
QUESTÃO 30
108. O valor da venda de ativos de longo prazo não incluídos nos equivalentes de caixa deve ser
classificado na DFC como fluxo das atividades de investimento. (TRE PE 2017)
109. A diferença positiva entre o valor nominal de uma ação negociada em bolsa e o valor pago
pelo comprador configura a contabilização de uma reserva de capital. (TRE PE 2017)
ESTÃO 32
110. Um dos critérios para a identificação de um ativo intangível diz respeito à possibilidade de
separação deste ativo dos demais pertencentes à entidade, de forma que ele possa ser vendido,
transferido, licenciado ou alugado. (TRE PE 2017)
111. A posse de instrumento que conceda potencial direito de voto prontamente exercível ou
conversível deve ser considerada para fins de avaliação de influência significativa de uma entidade
em outra e, em decorrência, de consolidação de demonstrações contábeis. (SEE DF 2017)
113. O total de dividendos reconhecidos como distribuição aos acionistas durante dado exercício
pode ser evidenciado na demonstração das mutações do patrimônio líquido. (SEE DF 2017)
118. Segundo o método das partidas dobradas, o registro de um fato contábil sempre implicará
um lançamento a débito, que corresponde à aplicação dos recursos da entidade, e um lançamento
a crédito, que corresponde à origem dos recursos aplicados. (FUNPRESP 2016)
120. No Brasil, o lucro líquido contabilmente apurado difere do lucro utilizado para a apuração do
imposto de renda, denominado lucro real. (FUNPRESP 2016)
121. Se o efeito do valor do dinheiro no tempo for considerado imaterial, o valor da estimativa
feita pela empresa não estará sujeito a ajuste com base em valor presente, quando do seu
reconhecimento pela contabilidade. (FUNPRESP 2016)
123. No final de 2015, a empresa teve de reconhecer, em suas demonstrações contábeis, o ativo
e os ganhos decorrentes da decisão judicial proferida a seu favor. (FUNPRESP 2016)
124. No período de 2010 a 2014, a empresa teve a obrigação de divulgar, nas datas de cada
balanço, informações acerca da natureza dos ativos contingentes e, quando praticáveis, as
estimativas dos efeitos financeiros dos referidos ativos. (FUNPRESP 2016)
125. A existência de relacionamento com partes relacionadas pode afetar o balanço patrimonial e
a demonstração de resultado de uma entidade, ainda que não sejam realizadas quaisquer
transações entre essas partes relacionadas. (FUNPRESP 2016)
128. O poder sobre a investida decorre de direitos e deve ser definido em função da capacidade
atual do investidor para dirigir as atividades relevantes da investida, isto é, aquelas que afetam
significativamente os retornos dessa investida. (FUNPRESP 2016)
132. Se a avaliação de estoque tivesse sido feita pela média ponderada, o valor do estoque final
teria sido superior a R$ 300.000,00. (FUNPRESP 2016)
134. Uma empresa que divulgue a demonstração das mutações do patrimônio líquido pode
decidir se divulgará ou não a demonstração dos lucros e prejuízos acumulados, pois aquela
demonstração já contempla todas as mudanças decorrentes das alterações do resultado da
entidade. (FUNPRESP 2016)
143. Caso uma entrada de beneficio economico nao seja provavel, nenhum ativo devera ser
reconhecido ou divulgado. (SDS PE 2016)
ÃO 42
144. Em uma operacao de venda, uma receita devera ser reconhecida pela entidade vendedora
quando o vendedor retiver a titularidade legal dos bens vendidos, para garantir o recebimento do
valor devido, e transferir ao comprador os beneficios e os riscos significativos do bem. (SDS PE
2016)
QUESTÃO 43
145. Os itens que podem ser reconhecidos como custo dos estoques incluem salarios e
encargos do almoxarife responsavel pelo estoque de produtos em processamento. (SDS PE 2016)
ESTÃO 48
146. Com referencia as perdas estimadas em credito de liquidação duvidosa, noticia veiculada a
respeito da recuperacao judicial do cliente em atraso caracteriza uma perda incorrida. (SDS PE
2016)
QUESTÃO 49
147. A influencia significativa da investidora sobre a investida pode ser verificada pela
participacao nos processos de criação de politicas, ate em decisoes sobre dividendos e outras
distribuicoes. (SDS PE 2016)
QUESTÃO 50
148. Pelo metodo da equivalencia patrimonial, o investimento em sociedade controlada deve ser
inicialmente reconhecido pelo custo no balanco da investidora e posteriormente deve ser ajustado
pelas variacoes do patrimonio liquido da investida. (SDS PE 2016)
ÃO 53
149. Nas companhias abertas, as novas acoes subscritas pelas empresas de capital aberto
deverao ser negociadas no mercado primario por meio do mercado de balcao. (SDS PE 2016)
STÃO 54
154. Debêntures conversíveis em ações, férias a pagar e reserva de lucros a realizar são contas
patrimoniais que representam origens de recursos para a entidade. (TCE PR 2016)
155. Uma conta de natureza devedora que não seja retificadora expressa uma aplicação de
recurso. (TCE PA 2016)
157. No rol de contas apresentado, há apenas duas contas de resultado. (TCE PA 2016)
159. As informações que não constem nas demonstrações contábeis mas que sejam relevantes
para sua compreensão deverão ser objeto de notas explicativas. (TCE PA 2016)
160. Aplicação de liquidez imediata que possa ser sacado por valor previamente conhecido e que
não esteja sujeito a risco de perda de valor é um equivalente de caixa. (TCE PA 2016)
161. A conta depreciação acumulada de imobilizado, cujo saldo é aumentado por lançamentos a
crédito, tendo como contrapartida uma conta de despesa de depreciação, é retificadora do ativo
imobilizado. (TCE PA 2016)
162. Pelo sistema de partidas dobradas, a conta caixa e equivalentes é debitada pelo ingresso
de recursos financeiros na entidade, e creditada por ocasião dos pagamentos em caixa. (TCE PA
2016)
165. Nas sociedades de economia mista, é garantido o direito de os acionistas minoritários terem
representação no conselho fiscal da entidade. (TCE PA 2016)
168. Conterá o atributo da materialidade a informação cuja omissão ou distorção influenciar nas
decisões tomadas pelos usuários. (FUNPRESP 2016)
170. O total de recursos aplicados na compra de mercadorias adquiridas para revenda e com
pagamento à vista deve ser classificado como fluxo de atividades operacionais na demonstração
dos fluxos de caixa. (FUNPRESP 2016)
171. De acordo com os procedimentos contábeis, o saldo da reserva de contingência deverá ser
revertido na contabilização do lucro líquido ajustado, visto que essa reserva não foi utilizada no
decurso do exercício social. (FUNPRESP 2016)
172. A conta ajuste de avaliação patrimonial, que figura no patrimônio líquido — lado credor do
balanço patrimonial — pode apresentar saldo credor ou devedor. (FUNPRESP 2016)
173. A conta de aplicação financeira de liquidez imediata em moeda corrente, constante no grupo
do ativo circulante, é exemplo de equivalente de caixa componente da DFC. (FUNPRESP 2016)
174. A análise da DFC de uma entidade proporciona aos seus usuários uma base acerca da
capacidade da entidade de gerar caixa e equivalentes de caixa, nos diferentes fluxos que a
compõem. (FUNPRESP 2016)
176. Para fins de consolidação dos balanços, caso o período contábil da controlada seja
encerrado seis meses antes do final do período contábil da controladora, a controlada deverá
elaborar informações contábeis adicionais de mesma data que as demonstrações contábeis da
controladora. (FUNPRESP 2016)
178. Situação hipotética: Uma empresa obteve lucro de R$ 400.000 com a venda de estoque
para outra empresa do mesmo grupo. No final do exercício, o estoque negociado permaneceu no
ativo da empresa compradora. A empresa vendedora está sujeita a uma alíquota de 30% de
impostos e contribuições sobre o lucro. Assertiva: Nesse caso, na consolidação dos balanços, o
lucro consolidado será reduzido pela diferença entre o lucro obtido na negociação intergrupo e a
tributação sobre esse lucro. (FUNPRESP 2016)
179. As transações atípicas com partes relacionadas ocorridas após o encerramento do exercício
em divulgação devem ser evidenciadas nas notas explicativas. (FUNPRESP 2016)
180. Entre as transações que devem ser divulgadas se realizadas pelas partes relacionadas
incluem-se os arrendamentos, as compras de bens não acabados, as vendas de propriedades e as
transferências de pesquisa e desenvolvimento. (FUNPRESP 2016)
181. O motivo da não contabilização de um investimento em uma empresa coligada pelo método
de equivalência patrimonial deve ser divulgado nas notas explicativas da empresa investidora.
(FUNPRESP 2016)
183. A sociedade controladora que tenha 100% do capital da controlada deve, na contabilização
da incorporação, independentemente de outros lançamentos, debitar o saldo da conta de
incorporação contra o saldo de conta de investimento avaliado pela equivalência patrimonial.
(FUNPRESP 2016)
186. O recebimento de vendas a prazo é considerado um fato contábil permutativo, visto que ele
não provoca alterações no patrimônio líquido da entidade e modifica apenas a composição do ativo
circulante com o aumento das disponibilidades. (DPU 2016)
187. Havendo liquidação de empresa em situação líquida nula ou equilibrada, o seu ativo será
suficiente apenas para o pagamento das dívidas com terceiros, não sendo suficiente para o
pagamento do capital próprio. (DPU 2016)
188. Conforme as dimensões básicas da receita, embora ela possa ser estimada pela entidade,
seu valor final deverá ser validado pelo mercado, em determinado período de tempo. (DPU 2016)
189. Um dos objetivos do plano de contas é estabelecer normas de conduta para o registro das
operações da entidade, por meio do atendimento às necessidades de informação da administração
da empresa, da observação do formato compatível com as normas de contabilidade, e da
adaptação, tanto quanto possível, às exigências dos agentes externos. (DPU 2016)
191. Caso uma economia apresente preços perfeitamente estáveis, o saldo final dos estoques
será o mesmo, independentemente de o método escolhido ser a média ponderada ou o primeiro
que entra, primeiro que sai. (DPU 2016)
192. Um instrumento financeiro classificado como ativo no balanço patrimonial pode ser
corretamente categorizado como: mantido para negociação; mantido até o vencimento;
empréstimos/contas a receber; e disponível para venda. (DPU 2016)
193. Os juros pagos a titular, sócios ou acionistas, a título de remuneração do capital próprio,
poderão ser deduzidos na demonstração do resultado do exercício, sendo seu cálculo realizado
sobre as contas do patrimônio líquido ajustado e limitado à variação, pro rata dia, da taxa de juros
de longo prazo (TJLP). (DPU 2016)
195. O valor das vendas de ingressos para os Jogos Olímpicos de 2016, ocorridas em abril de
2015, deve ser reconhecido no balanço patrimonial do exercício de 2015 da empresa vendedora
como um passivo exigível. (DPU 2016)
197. Caso uma empresa realize gastos para a aquisição de um bem, em que se espera que os
benefícios econômicos ocorram somente ao longo do período corrente, então essa transação
deverá ser reconhecida como despesa na demonstração do resultado. (DPU 2016)
198. Caso determinada sociedade empresária estime uma provisão, em virtude de garantia
oferecida por problema no funcionamento inadequado de produto vendido, essa sociedade deverá
reconhecer um passivo e uma despesa no momento da venda, pelo valor estimado. (DPU 2016)
199. A teoria do proprietário é representada pela equação que descreve o patrimônio líquido
como resultado da diferença entre ativo e passivo. (DPU 2016)
QUESTÃO 22
200. Um arrendamento mercantil em que se transferem substancialmente os riscos e benefícios
inerentes ao ativo deve ser classificado como financiamento. (TRE MT 2015)
QUESTÃO 23
201. Pela abordagem de mercado o preço de cotação de um ativo é o seu valor justo. (TRE MT
2015)
UESTÃO 24
202. Debênture cujo valor possa ser convertido em ações é um título de crédito com derivativo
embutido. (TRE MT 2015)
203. Um ativo intangível com vida útil definida, apesar de ser objeto de amortização, também
está sujeito a teste de impairment. (TRE MT 2015)
QUESTÃO 32
204. O passivo de um contrato de empréstimo com liberações segundo um cronograma deve ser
registrado na medida em que ocorrerem essas liberações. (TRE MT 2015)
205. A existência de saldo total de passivo maior que o saldo total de ativo configura que o direito
dos sócios é negativo. (TCE RN 2015)
208. É recomendável que os juros sobre o capital próprio e os dividendos pagos sejam
classificados, na demonstração dos fluxos de caixa, como fluxo das atividades de financiamento.
(TCE RN 2015)
210. O regime tributário de transição (RTT) foi um sistema facultativo de tributação criado, entre
outras finalidades, para facilitar a convergência da legislação contábil brasileira às normas
internacionais de contabilidade. (TELEBRÁS 2015)
213. No balanço patrimonial, o ativo deve ser dividido em circulante e não circulante, e este
apresenta os grupos realizável a longo prazo, investimentos e intangível. (TELEBRÁS 2015)
214. O valor dos dividendos distribuídos aos proprietários a cada período e o valor do dividendo
distribuído por ação podem ser evidenciados na demonstração de mutações do patrimônio líquido
(DMPL). (TELEBRÁS 2015)
215. Uma empresa que tenha, em exercícios anteriores, mudado seu critério de avaliação de
estoques de PEPS para média ponderada móvel, e não tenha reconhecido o efeito dessa mudança
nos respectivos exercícios, deve reconhecê-lo na demonstração de lucros ou prejuízos acumulados
(DLPA). (TELEBRÁS 2015)
217. O valor de possíveis perdas de créditos a receber deve ser feito de forma retrospectiva.
(TELEBRÁS 2015)
218. Para definir o valor justo de um passivo, pode ser utilizado o preço cotado em um mercado
ativo de dívidas ou, na impossibilidade desse primeiro critério, outra técnica de avaliação que
maximize o uso de dados observáveis relevantes. (TELEBRÁS 2015)
219. Se uma venda de mercadorias for feita por R$ 100.000,00 a longo prazo e com R$ 2.500,00
de juros, no momento da realização da venda, serão gerados um aumento em receita bruta de
vendas de R$ 97.500,00 e também um registro em conta redutora de contas a receber a longo
prazo de R$ 2.500,00. (TELEBRÁS 2015)
220. Nessa situação, trata-se de evento passado que conduz a uma obrigação presente. Assim,
caso seja possível estimar de forma confiável o valor da obrigação para com os empregados, um
passivo deverá ser reconhecido pela companhia. (TELEBRÁS 2015)
222. O valor depreciável de um ativo será obtido após a dedução do seu valor residual, que
representa uma estimativa do valor a ser obtido com a venda desse ativo ao fim de sua vida útil,
deduzidas as despesas estimadas de venda. (TELEBRÁS 2015)
223. A mensuração do valor em uso é realizada com base em estimativas de fluxos de caixa
futuros, os quais devem ser trazidos a valor presente por uma taxa de desconto que reflita as
avaliações atuais do mercado em relação ao valor do dinheiro no tempo e aos riscos específicos do
ativo que não tenham sido contemplados nas estimativas de fluxos de caixa futuros. (TELEBRÁS
2015)
224. O aumento da taxa de juros de mercado pode ser indicativo de que determinado ativo
imobilizado esteja sofrendo desvalorização. Isso ocorre pela redução que o aumento da taxa de
juros de mercado é capaz de provocar no valor em uso do ativo imobilizado, quando este é
submetido ao teste de redução ao valor recuperável. (TELEBRÁS 2015)
225. Para a empresa consolidadora, a eliminação dos lucros não realizados resultantes de
transações entre entidades do mesmo grupo deve ser feita a crédito de uma conta de ativo e a
débito de uma conta de resultado. (TELEBRÁS 2015)
228. O reconhecimento da receita proveniente da venda a prazo deve ser feito pelo valor
presente das prestações futuras, descontados os juros embutidos nessas prestações. (TELEBRÁS
2015)
229. A existência de prejuízo acumulado não garante que a companhia esteja em situação
líquida negativa. (TELEBRÁS 2015)
230. A situação líquida patrimonial será sempre positiva caso o patrimônio líquido seja positivo.
(TELEBRÁS 2015)
231. O ativo contingente não deve ser reconhecido no balanço patrimonial da entidade, pois,
entre outros motivos, não é um evento totalmente sob o controle da empresa. (TELEBRÁS 2015)
232. O valor residual garantido para um arrendatário é a parte do valor residual garantida por ele
ou pela parte a ele relacionada. (TELEBRÁS 2015)
234. O método das partidas dobradas também é conhecido como método veneziano.
(TELEBRÁS 2015)
235. As reservas de capital podem ser utilizadas para resgate, reembolso ou compra de ações,
bem como para incorporação ao capital social. (TELEBRÁS 2015)
236. Ativo fiscal diferido consiste no valor do tributo sobre o lucro recuperável em período futuro
relacionado a diferenças temporárias dedutíveis; compensação futura de prejuízos fiscais não
utilizados; e compensação futura de créditos fiscais não utilizados. (TELEBRÁS 2015)
237. O valor total do estoque final pelo PEPS, que corresponde às 80 últimas unidades
compradas em 8/10, é inferior a R$ 2.100,00. (TELEBRÁS 2015)
239. Os direitos realizáveis reais lançados no ativo circulante e(ou) não circulante realizável em
longo prazo são em regra direitos sobre a coisa própria; o que significa que, a princípio, devem ser
registrados nesses grupos os bens realizáveis de propriedade da companhia. (TELEBRÁS 2015)
240. O balanço patrimonial é dividido em ativo e passivo, cujos totais são sempre iguais. O
primeiro é constituído pelos bens e créditos; o segundo, pelo passivo exigível, que representa as
dívidas com terceiros, e pelo patrimônio líquido. (TELEBRÁS 2015)
241. O desconto comercial é uma redução do preço concedida no ato da venda, ao passo que o
desconto financeiro é disponibilizado sob o compromisso de o cliente pagar a dívida até
determinada data. Na DRE, o desconto comercial é dedução da receita bruta; por sua vez, o
desconto financeiro é despesa operacional financeira. (TELEBRÁS 2015)
242. A demonstração do valor adicionado (DVA) evidencia a riqueza econômica produzida pela
companhia em determinado exercício. A DVA apresenta o valor adicionado pela empresa em razão
de suas atividades; a forma de distribuição da riqueza gerada, entre empregados, acionistas,
financiadores de capital, governo, comunidade; e a parcela retida na empresa para reinvestimento.
(TELEBRÁS 2015)
246. Os dividendos obrigatórios a distribuir que sejam incompatíveis com a situação financeira da
companhia e que atendam os requisitos da legislação societária serão reconhecidos em conta
específica de reservas de lucros, no patrimônio líquido. (STJ 2015)
247. Os adiantamentos recebidos de clientes são considerados passivos não monetários que
podem ser classificados como passivo circulante ou passivo não circulante, a depender do prazo
estipulado em contrato para a entrega do bem ou para a execução do serviço. (STJ 2015)
248. A captação de recursos por meio de debêntures gera um passivo para a sociedade
emissora do título. Em caso de debêntures emitidas com prêmio, o valor desse prêmio também será
reconhecido em conta de passivo e deve ser apropriado ao resultado ao longo do prazo de vigência
das debêntures. (STJ 2015)
249. Em 31/7/2015, o custo corrente unitário das mercadorias adquiridas era R$ 7,80. (STJ 2015)
250. Em atendimento ao princípio do registro pelo valor original, que indica o custo histórico
como a base de mensuração a ser utilizada para o registro inicial dos componentes patrimoniais,
cada unidade da mercadoria adquirida deve ser reconhecida ao preço de R$ 7,00. (STJ 2015)
252. A publicação, da demonstração das mutações do patrimônio líquido (DMPL) pela empresa
dispensa a publicação da demonstração de lucros ou prejuízos acumulados (DLPA). (ENAP 2015)
255. A empresa deverá constituir provisão para perdas prováveis, como conta redutora do ativo
correspondente, quando forem comprovadas perdas permanentes nos investimentos em
participações societárias. (ENAP 2015)
256. O ativo intangível deve, prioritariamente, ser financiado com recursos de longo prazo, sejam
eles próprios ou de terceiros; em último caso, podem ser utilizados recursos de curto prazo, de
terceiros. (ENAP 2015)
258. Goodwill é um termo contabilístico usado para refletir a parte do valor de mercado de um
negócio que não é diretamente atribuível aos seus ativos e passivos, contabilizado apenas em caso
de uma aquisição. (ENAP 2015)
259. O conceito de depreciação implica o reconhecimento de perda de valor nos ativos fixos
tangíveis, em decorrência do uso, da desatualização, ou da obsolescência, e se constitui em
despesa para recuperar, de forma gradual, o dispêndio inicial, ainda que não exija desembolso nem
pagamento. (ENAP 2015)
261. Se os objetivos de uma companhia brasileira de capital aberto (S.A.) incluírem a exploração
de serviços de energia elétrica, um dos principais usuários da informação contábil dessa sociedade
será a Agência Nacional de Energia Elétrica. (TCU 2015)
262. O valor das receitas de vendas a prazo que ainda não tenha sido recebido quando da
elaboração da demonstração do resultado do exercício será evidenciado juntamente com o valor
das demais receitas, em decorrência do princípio da competência. (FUB 2015)
264. Determinado bem imobilizado foi adquirido ao custo de R$ 100.000, sendo sua vida útil
estimada em dez anos, sem valor residual. Em 2014, após oito anos de uso, foram realizados
gastos de R$ 1.000 para manutenção e reparos nesse imobilizado. Nessa situação, o valor líquido
desse imobilizado, no final de 2014, é igual a R$ 20.000. (FUB 2015)
265. A vida útil de determinado ativo intangível foi considerada indefinida, pois, com base na
análise dos fatos relevantes, não foi possível prever um período durante o qual seriam gerados
fluxos de caixa líquidos positivos para a empresa. Nessa situação, o impairment test deve ser
aplicado anualmente a esse intangível. (FUB 2015)
266. Uma empresa comercializa determinado produto agrícola, cuja cotação no mercado
principal é de R$ 1.000 e no mercado mais vantajoso é de R$ 1.100. Nesse caso, o valor justo do
produto agrícola no momento da colheita será de R$ 1.000. (FUB 2015)
268. Por ocasião das competências mensais, os saldos das contas “encargos financeiros a
transcorrer” e “receitas financeiras a transcorrer” serão reduzidos mediante lançamentos feitos em
contas de despesas financeiras e de receitas financeiras, respectivamente. (CGE PI 2015)
269. Se, após o levantamento dos saldos e antes do encerramento do balanço, for constatada
perda de valor recuperável de ativos imobilizados, essa perda deverá ser registrada em conta
própria do ativo imobilizado e terá impacto negativo no resultado do exercício. (CGE PI 2015)
274. No conselho fiscal de entidades de economia mista, ao menos um membro deve ser eleito
pelos acionistas minoritários. (CGE PI 2015)
275. As receitas de venda de mercadorias, produtos e serviços de uma indústria devem incluir,
na demonstração do valor adicionado, os valores dos tributos incidentes sobre as referidas receitas.
(MPU 2015)
277. As notas explicativas que contêm informações sobre a base para a elaboração das
demonstrações contábeis e as políticas contábeis específicas podem ser apresentadas como seção
separada das demonstrações contábeis. (MPU 2015)
280. A reserva legal objetiva assegurar a integridade do capital social e somente poderá ser
utilizada para compensar prejuízos ou para aumentar o capital. (MPU 2015)
281. Os custos de serviços diários não devem ser reconhecidos no valor contábil da propriedade
mantida para investimento. (MPU 2015)
282. O valor de custo do estoque deve incluir todos os custos de aquisição e de transformação
bem como outros custos incorridos para trazer os estoques à sua condição e à sua localização
atuais. (MPU 2015)
283. Segundo recomendação do CPC, o pagamento de juros sobre o capital próprio deve
integrar, preferencialmente, o fluxo de atividades de financiamento. (FUB 2015)
286. A substância econômica do ágio pago pela expectativa de rentabilidade futura na aquisição
de uma entidade deve ser verificada, no mínimo, anualmente, por meio de um impairment test.
(FUB 2015)
287. Na transação entre duas empresas coligadas, a mensuração do valor justo fica prejudicada.
(FUB 2015)
288. O valor justo do bem do ativo imobilizado pode ser mensurado em função do custo de
reposição do bem. (FUB 2015)
289. O tempo é um fator que diferencia provisões para contingências de reservas para
contingências: as primeiras referem-se a eventos passados, e as últimas, a futuros. (FUB 2015)
290. Os custos de transação incorridos na aquisição de ações de emissão própria devem ser
registrados em conta do patrimônio líquido, como acréscimo ao custo das ações em tesouraria, no
momento da aquisição. (FUB 2015)
291. As características dos passivos exigíveis incluem constituir obrigação líquida e certa,
mensurável monetariamente e com fato gerador passado. (FUB 2015)
293. Considera-se acionista controlador o grupo de pessoas que esteja vinculado por acordo
de voto e detenha os direitos de sócio que lhe assegurem a maioria dos votos nas deliberações da
assembleia geral e o poder de eleger a maioria dos dirigentes de uma companhia. (ANTAQ 2014)
294. Para a constituição de companhia por subscrição pública, faz-se necessária a intermediação
de instituição financeira. (ANTAQ 2014)
297. A elaboração da demonstração do resultado do exercício pelo método funcional não exime
a empresa da divulgação adicional de informações das despesas segundo sua natureza. (ANTAQ
2014)
298. As contas a receber são avaliadas por seu valor líquido de realização. (ANTAQ 2014)
299. O ajuste a valor presente de venda a longo prazo enseja redução na conta de receita bruta
de vendas. (ANTAQ 2014)
300. A expectativa de alta efetividade do hedge é condição para a adoção da hedge accounting.
(ANTAQ 2014)
301. Segundo a abordagem de custo, o valor justo de um item patrimonial é o seu custo de
reposição corrente. (ANTAQ 2014)
303. O ajuste a valor justo de itens do ativo e do passivo, enquanto não transitar pelo resultado
do exercício, deve ser registrado, em respeito ao regime de competência, na conta ajustes de
avaliação patrimonial. (ANTAQ 2014)
304. A finalidade da reserva legal é garantir a integridade do capital social, não podendo ser
distribuída como dividendos. (ANTAQ 2014)
308. Ao valor justo da receita de venda de bens e serviços não devem ser incorporados os juros
por operação a prazo fora dos limites considerados normais no negócio, razão por que o valor justo
da receita pode ser menor que o valor da contraprestação a ser recebido. (ANTAQ 2014)
310. Caso determinado ativo intangível tenha vida útil finita delimitada com precisão, é
dispensável o teste de impairment. (ANATEL 2014)
312. Quando as informações utilizadas para mensurar o valor justo de um ativo puderem ser
classificadas em diferentes níveis da hierarquia desse valor, a mensuração do valor justo será
classificada integralmente no mesmo nível da hierarquia de valor justo que a informação de nível
mais baixo significativo para a mensuração como um todo. (TJ CE 2014)
314. Considere que, em decorrência de uma combinação de negócios entre duas sociedades,
realizada em fevereiro de 2014, uma sociedade adquirente tenha reconhecido um goodwill no valor
de dois milhões de reais, alocado a duas unidades geradoras de caixa. Em face dessa situação
hipotética, anualmente, a sociedade adquirente deverá comparar o valor contábil do goodwill
adquirido com o seu valor recuperável. (TJ CE 2014)
315. Considere que, em 2014, antes que os relatórios contábeis-financeiros de 2013 fossem
autorizados para publicação, a Cia. Alfa tenha percebido que as demonstrações contábeis
divulgadas relativas ao exercício de 2012 não incluíram a depreciação daquele período de um grupo
de contas do imobilizado, valor considerado material pela companhia. Nesse caso, a companhia
deve corrigir retrospectivamente o erro cometido nos relatórios de 2012. (MEC 2014)
317. Considere que uma empresa tenha adquirido um veículo por R$ 100.000,00 e o tenha
vendido por R$ 22.000,00 depois de quatro anos de uso. Nesse caso, se o valor do veículo foi
depreciado linearmente a uma taxa de 20% ao ano, então o ganho de capital da empresa com a
operação foi de R$ 2.000,00. (MEC 2014)
319. O valor dos dividendos declarados pela controlada é contabilizado a crédito na conta de
investimento na empresa controladora. (MEC 2014)
320. Considere que uma empresa realize manutenção em sua frota de veículos a cada 10.000
quilômetros rodados e que essa manutenção não implique aumento da vida útil da frota. Nesse
caso, os respectivos gastos são reconhecidos como despesas incorridas no período. (MEC 2014)
323. Considere que o prêmio total de um seguro contra incêndio, contratado em 1.º de julho de
determinado ano e com vigência de 12 meses, seja de R$ 3.000,00, com pagamento de 50% à vista
e o restante em 12 parcelas mensais. Nesse caso, o valor ativado inicialmente será de R$ 3.000,00
e o impacto sobre o resultado final do exercício do ano em questão corresponderá a uma despesa
de R$ 1.500,00. (MEC 2014)
324. Em uma empresa industrial, tanto a folha de pagamento do pessoal ligado à produção como
a depreciação do maquinário produtivo são valores que podem integrar a conta estoque de produtos
no balanço patrimonial. (MEC 2014)
325. Uma provisão somente deve ser reconhecida no passivo se existir uma obrigação presente,
for provável a saída de recursos da entidade e existir uma estimativa confiável do valor. (CAMARA
DOS DEPUTADOS 2014)
326. Um passivo avaliado com base no custo corrente deve ser reconhecido pelos valores em
caixa ou equivalentes de caixa não descontados necessários para liquidar a obrigação na data do
balanço. (CAMARA DOS DEPUTADOS 2014)
328. As variações nos estoques avaliados com base no valor realizável líquido devem ser
reconhecidas no resultado do período em que ocorreram. (CAMARA DOS DEPUTADOS 2014)
329. A demonstração das mutações do patrimônio líquido tem a finalidade de apresentar, entre
outros elementos, os efeitos das mudanças de práticas contábeis e as correções de erros
reconhecidos no período. (CAMARA DOS DEPUTADOS 2014)
330. Cabe a cada empresa julgar se determinado item de seu patrimônio é material. Caso não o
considere material e não haja recomendações específicas para o setor de atuação, a empresa
poderá agregá-lo a outros itens, tanto nas demonstrações contábeis como nas notas explicativas.
(CAMARA DOS DEPUTADOS 2014)
333. Se, na cisão de sociedade, houver alteração do seu objeto social, os acionistas dissidentes
possuirão o direito de retirada da empresa. (MTE 2014)
336. Um ativo ou um passivo financeiro é classificado como mantido para negociação se tiver
sido adquirido ou originado principalmente com a finalidade de venda ou de recompra no curto
prazo. (CADE 2014)
337. Quando houver efeito relevante, os itens do ativo e do passivo decorrentes de operações de
curto prazo devem ser ajustados a valor presente. (CADE 2014)
339. As condições físicas e as restrições de venda ou de uso do ativo são exemplos de fatores
considerados na precificação pelo valor justo por parte tanto da entidade, quanto dos participantes
do mercado. (CADE 2014)
340. Os benefícios econômicos futuros gerados por ativo intangível podem influenciar a DRE em
contas de receitas ou despesas/custos. Tal flexibilidade ocorre porque esses benefícios podem
aumentar a receita da venda de produtos ou serviços ou reduzir os custos resultantes do uso do
ativo pela entidade. (CADE 2014)
341. Empresas que possuem itens não monetários mensurados pelo valor justo em moeda
estrangeira devem realizar a conversão monetária utilizando as taxas de câmbio vigentes nas datas
em que o valor justo tiver sido mensurado e for evidenciado no balanço patrimonial em moeda
funcional. (CADE 2014)
342. A distinção básica entre ativo intangível e goodwill reside no fato de o primeiro ser,
necessariamente, identificável, ao passo que o ágio derivado da expectativa de rentabilidade futura
(goodwill) não é identificado individualmente apesar de ser um ativo que representa benefícios
econômicos futuros, gerados por outros ativos adquiridos em uma combinação de negócios. (CADE
2014)
343. O caixa de uma padaria pode aceitar vale-transporte de cliente, dentro do prazo de
validade, com valor de face de R$ 5,00, com deságio de 20%, como forma de recebimento de
compra realizada e, quando encerrar o seu movimento, o caixa deverá apresentar o ganho
financeiro de maneira clara e objetiva. (CADE 2014)
344. Os veículos de uma empresa de transportes e movimentação de valores que são utilizados
para manutenção da atividade da empresa deverão ser classificados como ativos não circulantes.
(CADE 2014)
345. A entidade deve realizar o teste de recuperabilidade de um ativo intangível com vida útil
indefinida, comparando seu valor contábil com seu valor recuperável, ainda que não haja indícios de
desvalorização do referido ativo. (CADE 2014)
346. A entidade deve testar, anualmente, o ágio pago por expectativa de rentabilidade futura
(goodwill) em aquisições de participação societária que lhe permita obter o controle da adquirida.
(CADE 2014)
347. A companhia poderá adquirir debêntures de sua própria emissão. Este fato deve ser
consignado no relatório de administração e nas demonstrações financeiras. (CADE 2014)
349. As obrigações da companhia com terceiros devem ser classificadas no passivo circulante ou
no passivo não circulante, tomando-se como referência o exercício social ou o ciclo operacional da
empresa, se este tiver duração maior que o exercício social. (CADE 2014)
350. O registro contábil de um débito na conta caixa e de um crédito na conta receita de aluguéis
a vencer diferida corresponde à receita cujo fato gerador ainda não ocorreu. Dessa forma, o
reconhecimento da referida receita no resultado em momento futuro estará em conformidade com o
regime de competência. (CADE 2014)
351. A forma de realização da escrituração contábil das empresas independe da legislação fiscal,
ainda que o governo seja um dos usuários da informação contábil. (SUFRAMA 2014)
352. O fato contábil consistente no desconto de duplicatas junto a um banco resulta em redução
da situação patrimonial líquida da empresa. (SUFRAMA 2014)
353. O registro do recebimento de uma duplicata em atraso, incluídos os juros, pode ser efetuado
por meio de um lançamento de diário de terceira fórmula, ao passo que o registro de uma aplicação
em certificado de depósito bancário pós-fixado deve ser realizado por meio de um lançamento de
diário de primeira fórmula. (SUFRAMA 2014)
354. Define-se conta como um instrumento de registro contábil que pode receber valores de
realização passada, presente ou futura. (SUFRAMA 2014)
356. Na conta marcas e patentes, registram-se os direitos cuja obtenção resultou em custos para
a empresa, sendo vedado o registro desses direitos com base em preço de realização futura no
mercado. (SUFRAMA 2014)
357. A conta duplicatas a receber deverá ser apresentada do lado esquerdo do balanço, acima
da conta estoques, tendo em vista que aquela é mais líquida que esta. (SUFRAMA 2014)
359. Os juros sobre o capital próprio, calculados com base na taxa de juros de longo prazo,
integram o grupo de despesas financeiras na DRE. (SUFRAMA 2014)
360. A conta contábil que evidencia os ajustes de avaliação patrimonial terá saldo capaz de
demonstrar contrapartidas de aumentos e diminuições de elementos do ativo e do passivo no
balanço patrimonial. (SUFRAMA 2014)
362. A provisão estimada para crédito de liquidação duvidosa é uma conta redutora de ativo, ao
passo que a provisão para férias e 13.° salário representa um passivo. (SUFRAMA 2014)
364. De acordo com as definições do CPC, um ativo contingente surge de eventos não
planejados ou não esperados que possibilitem a entrada de benefícios econômicos para a entidade.
(SUFRAMA 2014)
365. Uma empresa aufere benefícios de um ativo com o seu uso ou sua venda, normalmente
avaliado pelo seu valor de troca. Assim, para determinar o valor recuperável de um item
considerado como unidade geradora de caixa, deve-se obter o maior valor entre o valor justo líquido
de despesas de venda e o valor em uso. (SUFRAMA 2014)
366. Na definição do valor justo de um item do ativo, diferencia-se o efeito sobre a mensuração
resultante de uma de suas características específicas, como uma restrição de venda, o que
depende de como essa característica seria levada em consideração pelos participantes do
mercado. (SUFRAMA 2014)
367. Uma provisão não deve ser reconhecida se não houver estimativa confiável do valor da
obrigação. (SUFRAMA 2014)
370. A situação líquida de uma organização, que resulta da diferença entre seus ativos e seus
passivos, é afetada negativamente pelas despesas da organização e positivamente pelo
reconhecimento de receitas e investimentos feitos por seus acionistas. (FUB 2014)
371. O balanço patrimonial de uma empresa representa graficamente a sua situação patrimonial.
(FUB 2014)
372. Se uma empresa possuir R$ 4 milhões em ativos, ela possuirá, necessariamente, o mesmo
montante em obrigações totais. (FUB 2014)
376. Suponha que uma empresa tenha realizado vendas em moeda estrangeira no valor de US$
100.000, com cotação do dólar norte-americano na data da venda de R$ 2,35/US$ 1,00 e que, ao
final do exercício, antes da liquidação da operação, o real tenha sofrido uma desvalorização de 2%
em relação ao dólar. Nessa situação, a empresa deverá registrar uma receita de variação cambial
no valor de R$ 4.700. (FUB 2014)
377. Em uma aplicação financeira com juros prefixados, o valor correspondente aos juros deve
ser reconhecido em conta de juros ativos a transcorrer e transferido para resultado pelo transcurso
do prazo. (FUB 2014)
378. Uma provisão deve ser uma obrigação existente no presente, como resultado de um evento
passado, que provavelmente exigirá uma saída de recursos no futuro, com possível estimação do
seu valor de saída. (FUB 2014)
380. O balancete de verificação será elaborado em até oito colunas, na qual são apresentados
os saldos iniciais, o movimento, os saldos do período e os saldos finais. (FUB 2014)
381. Na escrituração contábil, a soma de todos os valores das contas contábeis com saldos
devedores deve coincidir com a soma de todos os valores das contas contábeis com saldos
credores. (FUB 2014)
383. O balanço patrimonial é composto pelo ativo, pelo passivo e pelo patrimônio líquido.
Considerando-se que o ativo e o passivo sejam divididos em circulante e não circulante, é correto
afirmar que as obrigações que vencerem após o término do exercício social seguinte deverão ser
classificadas no passivo não circulante. (FUB 2014)
384. O grupo do patrimônio líquido, que representa o valor residual entre o ativo e o passivo,
inclui as contas capital social, reservas de capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de
lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados. (FUB 2014)
387. As obrigações financeiras que tiveram prazo de exigibilidade após o exercício seguinte, mas
previsão de pagamento no próximo exercício, serão registradas no passivo circulante. (FUB 2014)
388. A demonstração do resultado do exercício (DRE) inicia-se pela receita líquida de vendas e
não apresenta a receita bruta e as deduções da receita. (FUB 2014)
389. Considere que a empresa Core S.A. tenha gerado, no período, receita bruta de vendas de
R$ 1.500, despesa de salários de R$ 100, despesa de depreciação de R$ 50, custo das
mercadorias vendidas de R$ 675, despesa de ICMS de R$ 200, despesa de COFINS de R$ 50 e
vendas canceladas de R$ 100. Nessa situação hipotética, o valor da apuração da receita líquida
dessa empresa, no período, será superior a R$ 1.100. (FUB 2014)
391. O lucro bruto é o resultado da receita bruta das vendas deduzidas as devoluções, os
cancelamentos, os abatimentos, os impostos sobre vendas e o custo das mercadorias vendidas.
(FUB 2014)
392. Se uma entidade distribuir lucros aos empregados e administradores, antes de apurar o
lucro líquido do exercício, será necessário deduzir as participações de empregados e
administradores, sucessivamente e nessa ordem. (FUB 2014)
393. Na ausência de mercado ativo para um instrumento financeiro, o valor justo desse
instrumento pode ser assumido como o valor que se obteria, em um mercado ativo, com a
negociação de outro instrumento financeiro de natureza, prazo e riscos similares. (CONTADOR
DPF 2014)
395. As demonstrações financeiras de companhias abertas — as quais devem ser auditadas por
auditores independentes registrados na Comissão de Valores Mobiliários — deverão seguir as
normas contábeis elaboradas em conformidade com os padrões internacionais adotados nos
principais mercados de valores mobiliários. (CONTADOR DPF 2014)
397. Para ser enquadrado na definição de ativo, um recurso precisa ser controlado pela entidade
em decorrência de eventos passados e ser capaz de gerar benefícios econômicos futuros.
(CONTADOR DPF 2014)
399. Uma empresa comercial adquiriu, a prazo, mercadorias para revenda. O preço à vista
dessas mercadorias, à época da transação, era de R$ 200.000,00. Por se tratar de uma compra a
prazo, a empresa adquirente acabou se comprometendo a pagar R$ 210.000,00 pelas mercadorias.
Nessa situação, conforme o regime de competência, o procedimento contábil correto a ser adotado
pela adquirente para o registro contábil da diferença entre o preço à vista e o preço a prazo das
mercadorias é reconhecer tal valor como despesa financeira durante o período do financiamento
concedido pelo fornecedor. (CONTADOR DPF 2014)
400. O valor contábil de um ativo imobilizado é o valor pelo qual ele é reconhecido na
contabilidade, sendo deduzido da depreciação acumulada e da perda, também acumulada, por
redução ao valor recuperável. (CONTADOR DPF 2014)
401. O reconhecimento inicial de um ativo intangível deve ser feito por meio de seu custo. Após
esse reconhecimento inicial, e se não houver restrição por parte de lei ou norma legal regularmente
estabelecida, a entidade pode optar pelo método de custo ou pelo método de reavaliação para
atualizar o valor contábil desse ativo. (CONTADOR DPF 2014)
402. Passivos monetários que apresentem juros implícitos embutidos no seu valor devem ser
avaliados a valor presente por ocasião do seu reconhecimento inicial. (CONTADOR DPF 2014)
403. A diferença entre as contas provisão para imposto de renda e imposto de renda a pagar
está em que a primeira representa um passivo de prazo ou valor incerto enquanto que a segunda
consiste em um passivo que não contempla tal incerteza. (CONTADOR DPF 2014)
404. Um imóvel vendido pela investida para a investidora, por valor superior ao seu valor
contábil, provoca a geração de resultados não realizados, os quais não devem ser computados no
patrimônio líquido da investida para fins de cálculo do resultado da equivalência patrimonial na
investidora. (CONTADOR DPF 2014)
405. Quando utilizado o custo medio ponderado na avaliacao dos estoques, pode-se determinar
a media em base periodica ou a medida que cada lote seja recebido, a criterio da entidade. (TCE
ES 2013)
407. O lançamento contábil de compra das próprias ações de uma sociedade anônima, com
redução do capital social, confere um débito na conta representativa do capital social, sem alteração
do valor nominal das ações remanescentes. (TÉCNICO BACEN 2013)
408. Com relação aos objetivos apropriados para a contabilidade quanto à utilidade da
informação contábil, existem divergências de percepções entre administradores e auditores.
(TÉCNICO BACEN 2013)
410. No balanço patrimonial, a conta de ajustes de avaliação patrimonial terá saldo devedor ou
credor e constituirá o patrimônio líquido. (TÉCNICO BACEN 2013)
411. A perda registrada em função de frete pago na compra de mercadoria devolvida representa
despesa operacional do período considerado. (TÉCNICO BACEN 2013)
412. Para se apurar a receita líquida em operações com mercadorias de empresa comercial, o
valor do imposto sobre produtos industrializados é desconsiderado nas deduções da receita bruta
de vendas. (TÉCNICO BACEN 2013)
413. Na compra de mercadorias para revenda de uma empresa comercial, é debitada a conta
ICMS a recuperar. (TÉCNICO BACEN 2013)
414. A venda de um bem transfere para o comprador os riscos e benefícios próprios dos bens
alienados. (FUB 2013)
415. A conta de ajustes de avaliação patrimonial destina-se ao registro da diferença entre o valor
contábil atualizado e o valor de mercado de um instrumento financeiro classificado como disponível
para venda. (FUB 2013)
416. A retenção ou não de riscos significativos é que determina o tratamento contábil distinto
dado a um desconto de duplicata em um banco e em uma empresa de factoring. (FUB 2013)
417. Bens intangíveis adquiridos em uma combinação de negócios e que possam ser
tecnicamente identificados de modo confiável devem ser registrados pelo seu valor justo. (FUB
2013)
418. A reserva legal tem por finalidade exclusiva assegurar a integridade do capital social e pode,
ainda, ser utilizada para compensar prejuízos. (FUB 2013)
421. Segundo a legislação societária, os direitos cujo objeto sejam mercadorias devem ser
avaliados pelo custo de aquisição, deduzido de provisão para ajustá-lo ao valor de mercado,
quando este for inferior. Essa regra é um exemplo da aplicação, na contabilidade, do princípio da
prudência. (MPU 2013)
422. O custo corrente de um ativo representa o valor, em caixa ou equivalentes de caixa, que
deveria ser pago para que esse ativo ou um ativo equivalente fosse adquirido na data ou no período
das demonstrações contábeis. O gasto necessário para a reposição dos estoques de uma empresa
na data do balanço é um exemplo de custo corrente. (MPU 2013)
424. A reserva de lucros a realizar pode ser constituída no exercício em que o valor do dividendo
obrigatório ultrapassar a parcela realizada do lucro líquido do exercício. Nessa condição, o valor da
reserva de lucros a realizar, se constituída pela empresa, será igual à diferença entre o montante do
dividendo obrigatório e a parcela realizada do lucro líquido do exercício. (MPU 2013)
425. As contas provisão para créditos de liquidação duvidosa e depreciação acumulada, apesar
de apresentarem saldo de natureza credora, devem ser classificadas no ativo como contas
redutoras dos itens patrimoniais que lhe deram origem. (MPU 2013)
427. As sociedades anônimas de capital aberto devem iniciar a apresentação da DRE pela
receita líquida. (MPU 2013)
428. Para as despesas, a Lei n.° 6.404/1976 adota a classificação funcional. (MPU 2013)
430. Caso uma empresa compre para revender mercadorias cujos preços apresentem,
continuamente, redução em seus valores de aquisição (deflação), o estoque desses itens pelo
critério UEPS tenderá a apresentar saldos finais maiores. (MPU 2013)
431. Uma empresa que tenha valores a receber em longo prazo, provenientes de suas vendas,
deverá avaliar esses itens a valor presente para fins de levantamento de balanço patrimonial. (MPU
2013)
432. Creditos incobraveis e estoques de medicamentos vencidos não representam ativos. (AFT
2013)
433. A conta juros ativos e uma conta de resultado, analitica, de natureza credora, unilateral e
dinamica. (AFT 2013)
434. A conta passivo circulante e denominada conta sintetica, sendo o seu saldo obtido pelo
somatorio do saldo de contas analiticas. (AFT 2013)
435. É denominado passivo o componente patrimonial que constitui uma obrigação presente da
entidade, derivada de eventos passados. Espera-se que a liquidação dessa obrigação resulte na
saída de recursos da entidade capazes de gerar benefícios econômicos. (TCE RO 2013)
436. Se a vida útil do ativo intangível for indefinida, nenhuma amortização deve ser contabilizada.
(TCE RO 2013)
437. Considere que uma sociedade empresária tenha contratado com seu cliente a prestação de
um serviço, que será entregue em sessenta dias, e que tenha recebido uma parcela do valor
contratado como sinal. Nessa situação, é correto afirmar que há um aumento no ativo e no passivo
dessa sociedade empresária no mesmo valor recebido. (TCE RO 2013)
438. Um investimento que garanta à sociedade investidora uma influência significativa sobre a
sociedade investida deve ser avaliado pelo método da equivalência patrimonial, o qual exige que
eventuais lucros gerados pela investida sejam reconhecidos no patrimônio da investidora,
independentemente de ter havido a distribuição desses lucros sob a forma de dividendos. (TCE RO
2013)
439. Um ativo financeiro classificado como empréstimos ou contas a receber deve ser
mensurado pelo seu custo histórico amortizado, que será atualizado pela taxa de juros efetiva da
operação, devendo-se reconhecer o efeito dessa atualização em contas de resultado. (TCE RO
2013)
441. Os direitos decorrentes de vendas a prazo classificados no ativo realizável a longo prazo
estão sujeitos a ajuste a valor presente, cujo efeito contábil é a redução simultânea do ativo e do
resultado da empresa detentora desses direitos. (TCE RO 2013)
442. Ao adquirir ações de emissão própria, uma companhia apresentará, no valor de seu
patrimônio líquido, redução em valor igual ao custo de aquisição dessas ações, que inclui os custos
de transação incorridos na operação. (TCE RO 2013)
443. Uma empresa que fabrique e venda eletrodomésticos com garantia contra prováveis
defeitos, se julgar provável que tais defeitos venham a ocorrer em alguns itens, deve registrar uma
provisão para garantias, a qual, simultaneamente, reduzirá o resultado da empresa e aumentará o
valor dos seus passivos exigíveis. (TCE RO 2013)
447. A contabilização de uma operação de venda com compromisso de recompra como se fosse
um empréstimo obtido pelo vendedor em que o bem objeto da transação é uma espécie de garantia
da operação configura uma aplicação do princípio da essência econômica sobre a forma jurídica.
(TCE RO 2013)
450. Para fins de teste do valor recuperável de um ativo, dois valores são considerados para a
comparação com o valor contábil: o valor de venda e o valor em uso desse ativo, devendo ser
escolhido o maior entre os dois. (MJ 2013)
451. Os estoques devem ser avaliados pelo seu valor de custo — que inclui todos os custos de
aquisição e de transformação, assim como outros gastos realizados para trazer os estoques à sua
condição e à sua localização atuais — ou pelo seu valor realizável líquido, dos dois, o menor. (MJ
2013)
452. As provisões são obrigações presentes que devem ser reconhecidas como passivos, desde
que se possa fazer uma estimativa razoável do seu valor. Os passivos contingentes, no entanto, por
representarem obrigações possíveis ou obrigações que não atendem aos critérios de
reconhecimento estabelecidos pelo CPC, não são reconhecidos como passivos na contabilidade.
(MJ 2013)
453. A parcela não realizada do capital social é apresentada no patrimônio líquido, de modo a
retificar o saldo do capital já subscrito pela empresa. (MJ 2013)
454. Seguros com vigência de doze meses, pagos antecipadamente devem ser classificados no
ativo circulante. (MJ 2013)
455. Se o valor do dividendo obrigatório a ser distribuído pela empresa for superior ao da parcela
realizada do lucro líquido do exercício, será permitida a destinação do valor excedente para a
constituição da reserva de lucros a realizar. (MJ 2013)
456. Os prejuízos acumulados e a provisão para imposto de renda serão excluídos da base de
cálculo das participações estatutárias de empregados, administradores e partes beneficiárias,
devendo esses valores ser determinados, sucessivamente e nessa ordem, com base nos lucros
remanescentes após a dedução da participação anteriormente calculada. (MJ 2013)
459. Gastos com o desenvolvimento de nova tecnologia de transmissão de dados devem ser
reconhecidos imediatamente como despesas do período em que ocorrerem. (MINISTÉRIO DAS
COMUNICAÇÕES 2013)
462. Um instrumento financeiro adquirido por R$ 100,00, que tenha rendido R$ 30,00 de juros
em determinado período, mas que possua valor de mercado de R$ 150,00, impactará o patrimônio
líquido, caso esse instrumento se classifique como disponível para venda. (MINISTÉRIO DAS
COMUNICAÇÕES 2013)
463. A receita líquida das vendas e serviços é obtida a partir da receita bruta, menos as
deduções das vendas, os abatimentos e os impostos sobre as vendas. (MINISTÉRIO DAS
COMUNICAÇÕES 2013)
465. A reserva de incentivos fiscais, que pode ser excluída da base de cálculo do dividendo
obrigatório, é a parcela do lucro líquido decorrente de doações ou subvenções governamentais para
investimentos. (MINISTÉRIO DAS COMUNICAÇÕES 2013)
466. A reserva legal deixa de ser constituída caso seu saldo seja equivalente a 20% do capital
social ou se, com o acréscimo dos saldos das reservas de capital, atingir 30% do capital social.
(MINISTÉRIO DAS COMUNICAÇÕES 2013)
467. No inventário permanente, considera-se o critério do custo médio ponderado móvel (ou,
alternativamente, o custo de mercadorias adquiridas mais recentemente) para a apuração do custo
de aquisição. No inventário permanente, somente é aceitável o critério primeiro a entrar primeiro a
sair (first in first out). (MINISTÉRIO DAS COMUNICAÇÕES 2013)
468. De acordo com a legislação tributária, para se creditar do ICMS, é necessário que este
imposto esteja corretamente destacado em documento fiscal hábil. (MINISTÉRIO DAS
COMUNICAÇÕES 2013)
469. Um imóvel adquirido por uma empresa comercial, fora de seu domicílio, com a finalidade de
hospedar representantes comerciais em viagens a serviço, deverá ser registrado como ativo
imobilizado. (ANTT 2013)
470. Nem todo desembolso ou redução de ativo, ainda que provoque uma redução do patrimônio
líquido, será classificado como uma despesa. (ANTT 2013)
471. Os direitos sobre jazidas minerais são registrados no ativo intangível. (ANTT 2013)
474. A avaliação de estoques por valor arbitrado é um critério válido, sob determinadas
condições. (ANTT 2013)
475. Se uma entidade resolver vender todos os seus ativos e liquidar todos os passivos,
normalmente, o montante agregado do patrimônio líquido apresentado no balanço patrimonial
corresponderá, somente por coincidência, ao resultado obtido pelo proprietário ou sócios na referida
entidade. (CPRM 2013)
477. O item não monetário — estoques — deve ser registrado pelo valor presente apurado na
data de realização de cada operação. (CPRM 2013)
478. A perda estimada para ajuste de estoque ao valor realizável líquido é uma conta credora
que, de acordo com a lei fiscal, não é dedutível para efeito de apuração do lucro real e da base de
cálculo da contribuição social sobre o lucro líquido. (CPRM 2013)
479. As notas explicativas devem informar os critérios utilizados para a elaboração das
demonstrações contábeis, detalhar itens relevantes constantes dessas demonstrações e elucidar
outras informações necessárias nelas apresentadas. (CPRM 2013)
481. Uma companhia brasileira é investidora de uma companhia estrangeira, que elabora suas
demonstrações financeiras usando o dólar norte-americano. Nessa situação, para realizar a
conversão das demonstrações para a moeda funcional da investidora, utilizando o método da taxa
corrente, a investidora deverá converter os valores dos ativos e passivos pela taxa de fechamento
do dólar na data do respectivo balanço. As receitas e as despesas deverão ser convertidas pelas
taxas cambiais em vigor nas datas das transações ou pela taxa média do período, sendo
reconhecidas as variações cambiais resultantes em conta específica do patrimônio líquido. (PERITO
PF 2013)
482. O relatório contábil-financeiro de propósito geral não atende a todas as informações de que
os investidores, os credores por empréstimos e outros credores, existentes e em potencial,
necessitam, nem mesmo é elaborado no sentido de apurar o valor da entidade que reporta a
informação. (PERITO PF 2013)
484. Embora seja vedado ao administrador intervir em qualquer operação em que tiver interesse
conflitante com o da companhia, poderá realizar com ela contratos em condições razoáveis e
equitativas, idênticas às que prevalecem no mercado ou em que a companhia contrataria com
terceiros. (PERITO PF 2013)
486. A diferença entre o preço pago na aquisição de mercadorias a prazo e o preço que seria
pago em uma aquisição de mercadorias à vista deve ser registrada como despesa de juros, e não
integra o estoque de mercadorias. (ANS 2013)
489. No reconhecimento inicial, um ativo biologico deve ser mensurado ao valor justo,
subtraindo-se a despesa de venda. (MINISTÉRIO DA SAÚDE 2013)
493. A sociedade empresária constituída por ações deverá apresentar, ao final de cada exercício
social, as seguintes demonstrações financeiras: balanço patrimonial, demonstração dos lucros ou
prejuízos acumulados, demonstração do resultado do exercício, demonstração do fluxo de caixa e,
em caso de companhia aberta, demonstração do valor adicionado. (UNIPAMPA 2013)
495. Capital social, reservas de capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros,
ações em tesouraria e prejuízos acumulados são itens que compõem o patrimônio líquido.
(UNIPAMPA 2013)
496. São classificadas como ativos não circulantes as seguintes classes de contas: ativo
realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado e intangível. (UNIPAMPA 2013)
497. A identificação da natureza dos elementos que compõem o patrimônio de uma entidade
constitui atividade que a contabilidade desenvolve com vistas ao estudo do patrimônio em seus
aspectos qualitativos. (UNIPAMPA 2013)
498. A contabilidade é uma ciência social cuja finalidade é permitir aos seus usuários, que
podem ser tanto pessoas físicas quanto pessoas jurídicas, a avaliação da situação econômica e
financeira de uma entidade, independentemente dessa entidade apresentar, ou não, finalidade
lucrativa. (UNIPAMPA 2013)
500. Uma entidade que apresenta bens no valor de R$ 15.000, direitos no valor de R$ 10.000 e
obrigações no valor de R$ 30.000 encontra-se em situação de passivo a descoberto. (UNIPAMPA
2013)
501. Os descontos obtidos por uma empresa em razão do pagamento antecipado de uma dívida
devem ser registrados a crédito de uma conta de resultado (receitas) e a débito de uma conta
patrimonial (a conta do passivo que registra a operação). (UNIPAMPA 2013)
502. No registro contábil pelo método das partidas dobradas, o destino dos recursos representa o
débito e a origem o crédito. (UNIPAMPA 2013)
503. De acordo com as normas brasileiras de contabilidade, não se pode corrigir por meio de um
único lançamento de complementação o lançamento contábil em que haja inversão entre as contas
debitada e creditada e incorreção de valor. (UNIPAMPA 2013)
504. Após a ocorrência de transação comercial, os documentos emitidos servem de base para a
análise do contador e para o registro contábil do lançamento, assim como para o posterior controle
do livro razão. (UNIPAMPA 2013)
507. O IPI não é contabilizado como dedução das vendas para a apuração das vendas líquidas
na DRE, visto que não integra a base de cálculo da receita bruta de vendas. (UNIPAMPA 2013)
508. Para a apuração do lucro bruto operacional de uma empresa industrial, os aluguéis devem
ser computados no custo dos produtos elaborados. (UNIPAMPA 2013)
509. Para a apuração e contabilização das compras brutas, deve-se subtrair o ICMS incidente
sobre o valor das mercadorias adquiridas. (UNIPAMPA 2013)
511. Por meio da conciliação contábil, é possível identificar divergências entre os saldos das
contas bancárias e o saldo contábil das empresas. (UNIPAMPA 2013)
513. Despesas com PIS/PASEP e COFINS podem ser computadas como deduções da receita
bruta ou como despesas operacionais. (UNIPAMPA 2013)
514. As ações de uma sociedade anônima podem ser ordinárias, preferenciais ou de fruição,
sendo esta representada por ações que podem ser utilizadas para substituir ações integralmente
amortizadas. (UNIPAMPA 2013)
515. Os bônus de subscrição conferem aos seus titulares o direito de subscrever ações do
capital social, que será exercido mediante apresentação do título à companhia e pagamento do
preço de emissão das ações. (UNIPAMPA 2013)
516. Em uma sociedade anônima, o acionista é responsável somente pelo preço de emissão das
ações que subscrever ou adquirir. (UNIPAMPA 2013)
518. A denominação da sociedade anônima pode conter o nome do fundador que tenha
concorrido para o êxito da empresa. (UNIPAMPA 2013)
519. O faturamento, que constitui a base de cálculo da COFINS, corresponde à receita bruta, da
qual podem ser excluídos dois tributos que a tenham integrado: o IPI e o ICMS. Este poderá ser
excluído quando destacado em nota fiscal e cobrado pelo vendedor dos bens ou prestador dos
serviços na condição de substituto tributário. (SERPRO 2013)
521. Para efeito de esclarecimento de forma mais ampla das normas brasileiras de contabilidade,
poderá ser emitida, quando necessária, a interpretação técnica. (SERPRO 2013)
523. Uma nota explicativa poderá estar relacionada a qualquer das demonstrações contábeis,
seja a demonstração do valor adicionado, seja a demonstração dos lucros ou dos prejuízos
acumulados. (SERPRO 2013)
524. No custo corrente, os ativos são contabilizados com base no montante pelo qual teriam de
ser pagos caso fossem adquiridos no presente; entretanto, a principal desvantagem é a perda de
objetividade. (SERPRO 2013)
525. Um bem (ou um direito) somente será considerado como ativo quando satisfaz a três
condições: gerar benefícios econômicos futuros; ser controlado pela entidade e ser resultante de um
evento que tenha ocorrido no passado. (SERPRO 2013)
526. A definição do passivo pode ser dividida em três aspectos cruciais: é uma obrigação atual; a
liquidação implicará desembolso de benefícios econômicos para a entidade; é resultado de eventos
passados. (SERPRO 2013)
527. As subvenções recebidas por uma entidade serão reconhecidas no resultado da companhia
somente quando forem atendidas as condições estabelecidas na contraprestação. (SERPRO 2013)
528. As partes beneficiárias e os bônus de subscrição são valores mobiliários que podem ser
alienados, e o produto dessa alienação é contabilizado em reserva de capital específica, exceto se
forem emitidos gratuitamente. (SERPRO 2013)
529. Os juros sobre o capital próprio creditado aos seus beneficiários são fato gerador para
incidência de imposto de renda. (SERPRO 2013)
530. Em contexto hiperinflacionario, a aplicacao do metodo da media ponderada para itens que
permanecem no estoque, em vez do metodo PEPS (primeiro que entra, primeiro que sai), possibilita
a melhoria da situacao liquida da entidade comercial, pois o lucro a ser tributado tende a ser menor.
(TELEBRÁS 2013)
532. Independentemente do objeto social definido no estatuto social, a sociedade anônima será
mercantil e se regerá pelas leis e uso do comércio. (TELEBRÁS 2013)
533. Os estoques devem ser mensurados pelo valor de custo ou pelo valor realizável líquido,
devendo-se escolher aquele que for menor. (TELEBRÁS 2013)
534. O custo de um bem deve ser reconhecido como ativo imobilizado se houver previsão de que
os futuros benefícios econômicos associados ao bem retornarão à entidade e de que o custo do
bem será mensurado confiavelmente. (TELEBRÁS 2013)
536. O frete relativo às vendas de mercadorias constitui custos do período, devendo ser levados
a resultado no exercício de ocorrência do fato gerador. (TELEBRÁS 2013)
537. O custo do produto acabado e não vendido deve ser ativado na conta de estoque de
produtos acabados até o momento da venda, quando, então, deverá ser baixado para custo do
produto vendido. (TELEBRÁS 2013)
538. Os objetivos da análise de recuperabilidade dos valores registrados nas contas do ativo
imobilizado e do ativo intangível incluem a revisão e o ajuste dos critérios contábeis adotados para
determinar a vida útil econômica estimada dos referidos ativos e para calcular os valores de
depreciação, exaustão e amortização a que eles estariam sujeitos. (TELEBRÁS 2013)
539. A possibilidade de o custo de determinado item do ativo imobilizado ser mensurado com
confiabilidade está entre as condições para que esse item seja reconhecido como ativo.
(TELEBRÁS 2013)
540. Apesar de a regra geral estabelecer que receitas e despesas não devam ser compensadas
entre si, não há objeção a que pronunciamentos técnicos, interpretações ou orientações do CPC
exijam ou permitam esse procedimento. Nesse caso, o procedimento valerá somente para as
situações estabelecidas nesses instrumentos emitidos pelo CPC. (TELEBRÁS 2013)
542. As receitas com exportações não compõem a base de cálculo da COFINS, mas as receitas
financeiras sim. (TELEBRÁS 2013)
544. Uma entidade não deve reconhecer os custos da manutenção periódica de um item do ativo
imobilizado no valor contábil desse item. Pelo contrário, quando incorridos, esses custos são
reconhecidos no resultado. (CNJ 2013)
545. Os pronunciamentos do CPC determinam que, na fase em que o ativo intangível ainda não
está disponível para uso, sua capacidade de gerar benefícios econômicos futuros para recuperar
seu valor contábil é, usualmente, sujeita a maior incerteza que na fase em que ele já está disponível
para ser utilizado. Portanto, é necessário que a entidade proceda, no mínimo anualmente, ao teste
por desvalorização de ativo intangível que ainda não esteja disponível para uso. (CNJ 2013)
546. Quando o investimento em coligada, previamente classificado como mantido para venda,
não se enquadrar mais nas condições requeridas para essa classificação, deve ser aplicado o
método da equivalência patrimonial retrospectivamente, a partir da data de sua classificação como
mantido para venda. Logo, as demonstrações contábeis para os períodos abrangidos desde a
classificação do investimento como mantido para venda devem ser ajustadas de modo a refletir
essa informação adequadamente. (CNJ 2013)
547. A companhia aberta que adquire uma letra do Tesouro Nacional (LTN), classificando-a
como disponível para venda, deve, após o reconhecimento inicial do instrumento financeiro
adquirido, avaliar a LTN pelo seu valor justo, reconhecendo o efeito contábil dessa avaliação na
conta ajustes de avaliação patrimonial, do patrimônio líquido. (SEGER ES 2013)
548. Considere que 15 dias antes do encerramento do exercício social, uma máquina industrial
tenha apresentado valor contábil de R$ 100.000,00. Considere, ainda que, na data do encerramento
do exercício social, o contador tenha constatado que essa máquina poderia estar com problemas de
recuperabilidade do seu valor. A estimativa era que a máquina apresentasse um valor em uso de
R$ 95.000,00, um valor justo de R$ 102.000,00 e custos de venda no valor de R$ 3.000,00. Nessa
situação hipotética, em relação à avaliação desse ativo imobilizado, o contador deverá reconhecer
uma perda por valor recuperável no valor de R$ 1.000,00. (SEGER ES 2013)
549. O perdão de uma dívida relacionada a impostos devidos ao governo federal é um evento
que provoca o reconhecimento imediato de uma receita na contabilidade de uma empresa. (SEGER
ES 2013)
550. No caso de aquisição a prazo de um item do ativo imobilizado, o seu custo deve ser
calculado com base no equivalente ao preço à vista na data do reconhecimento. (SEGER ES 2013)
553. As contas analíticas são a base do sistema de acumulação contábil e têm o maior grau de
detalhamento das informações contábeis. (TRT 10ª 2013)
554. A estrutura básica de uma rubrica contábil ou conta contempla o nome da conta, o período a
que ela se refere, seu saldo em valor monetário e seu movimento em determinado período. (TRT
10ª 2013)
555. A retificação de lançamento é o processo técnico de correção de registro que tenha sido
realizado com erro na escrituração contábil da entidade e pode ser feita por meio de estorno,
transferência ou complementação. (TRT 10ª 2013)
556. Os gastos incorridos com marcas, títulos de publicações, listas de clientes e outros itens
similares gerados internamente não devem ser reconhecidos como ativos intangíveis, ainda que a
entidade demonstre que esses gastos possam gerar benefícios econômicos futuros. (TRT 10ª 2013)
557. A reversão da reserva de contingências deve ser feita obrigatoriamente a crédito de lucros
acumulados. (TRT 10ª 2013)
558. Os ativos com valor residual maior que zero estão sujeitos à redução do seu valor
depreciável. Isso faz que o valor contábil desses ativos, ao final de sua vida útil, represente os
benefícios econômicos futuros que a venda desses bens ainda será capaz de proporcionar à
empresa que detém o seu controle. (ANP 2013)
559. O reparo e a manutenção de um ativo podem preservar suas condições originais, mas não
evitam a necessidade de depreciá-lo. No entanto, o programa de reparos e de manutenção é
considerado na determinação da vida útil do ativo, exercendo, assim, influência sobre o valor da
depreciação. (ANP 2013)
560. O pagamento antecipado por um serviço a ser prestado por terceiros, no prazo máximo de
um ano, não causa impacto imediato no resultado, devendo ser registrado a débito de uma conta do
ativo circulante e a crédito de disponibilidades. (ANP 2013)
562. Uma obrigação com vencimento em 2013, para a qual o devedor tem a expectativa e o
poder discricionário, garantido em contrato, de diferir o seu pagamento para 2014, deverá ser
classificada como um passivo não circulante no balanço patrimonial a ser encerrado em 31 de
dezembro de 2012. (ANP 2013)
563. No mês de outubro, determinada empresa efetuou um lançamento contábil mediante o qual
debitou a conta provisão para crédito de liquidação provisória (ativo) e creditou duplicatas a receber
(ativo). Na situação acima descrita, o lançamento contábil decorreu da baixa de duplicatas
consideradas incobráveis. (TRE MS 2013)
566. Considerando que, em 1.o/10/2012, determinada empresa tenha alugado um galpão pelo
prazo de doze meses, mediante o pagamento à vista do valor total de R$ 24.000,00, e que, ao
longo de todo o ano de 2012, a citada empresa não tenha alugado nenhum outro bem, é correto
afirmar que a despesa antecipada de aluguel, em 31/12/2012, foi de R$ 18.000,00. (TRE MS 2013)
567. As contas que representam o capital próprio de uma entidade contábil incluem as contas
capital social; reserva estatutária; reserva legal; reserva de lucro a realizar. (TRE MS 2013)
***
05 (CESPE/PERITO MPU 2010) Considere que uma empresa, após sucessivos prejuízos, ao atingir
passivos superiores a seus ativos, teve a falência decretada. Nessa situação, essa empresa ainda é
uma entidade contábil.
06 (CESPE/TJ ES 2011) O patrimônio líquido tanto pode apresentar saldo credor quanto devedor.
07 (CESPE/ANALISTA TRT 21ª 2010) Muitas são as condições em que a equação patrimonial de uma
entidade pode apresentar-se, mas em nenhuma hipótese a situação líquida pode ser maior do que o
ativo total.
12 (CESPE/ANALISTA TRT 21ª 2010) O aumento do capital social mediante a incorporação de reservas
constitui um fato contábil permutativo, sem alteração no total do ativo da empresa.
14 (CESPE/TÉCNICO TRE ES 2011) Considera-se a compra a prazo de uma cafeteira para preparo do
lanche dos empregados um fato administrativo permutativo.
Considerando que certa empresa comercial adquiriu a prazo o produto X de uma indústria Y, cuja nota
fiscal de venda continha as informações apresentadas no quadro acima, julgue os itens que se
seguem.
16- A compradora, que é contribuinte do ICMS, deve registrar contabilmente o fato da seguinte forma:
debitar a conta estoques pelo valor de R$ 9.000,00, debitar a conta ICMS a recuperar pelo valor de R$
1.700,00 e creditar a conta fornecedores pelo valor de R$ 10.700,00.
17- O valor do IPI de R$ 700,00, pago na nota fiscal, integra o custo de aquisição do estoque na empresa
comercial.
18- A provisão para créditos de liquidação duvidosa fundamenta-se no princípio contábil da prudência, que
considera, entre as opções aceitáveis, o menor ativo.
19- Caso seja feito débito em uma provisão, constituída e classificada no ativo circulante, o capital total à
disposição da empresa sofre aumento concomitante.
20- Um hotel aceitou reservas para o carnaval de 2010, recebendo o valor das diárias correspondentes a
esse período em agosto de 2009. Nessa situação, esse recebimento só pode ser registrado como
receitas do exercício em 2010.
21- Dois amigos abriram uma malharia, cada um contribuindo com R$ 15.000,00 para o início do negócio.
Um dos sócios integralizou sua parte com dinheiro e matéria-prima, e o segundo, com as máquinas.
Nessa situação, 100% do capital da empresa é constituído de recursos próprios.
22- Para atender à demanda diária, determinado restaurante compra, toda madrugada, frutos do mar de
uma cooperativa de pescadores, sendo que os pagamentos são realizados a cada quinze dias, dentro
do mês em que ocorreu a compra. Nessa situação, essas compras devem ser registradas
contabilmente, pelo restaurante, como despesas do mês.
24- Considerando os fatos e os efeitos no mesmo ciclo contábil, entendido como o processo pelo qual as
entidades fazem suas demonstrações contábeis correspondentes a determinado período de tempo, é
correto afirmar que a situação líquida da entidade é aumentada pelo aumento do desconto obtido na
liquidação de passivos não circulantes.
26- Uma clínica radiológica comprou um mamógrafo digital, por R$ 403.200,00, em 31/10/2006. Segundo o
fabricante, a vida útil do aparelho é de oito anos. Nessa situação, se a empresa realizar a depreciação
pelo método linear, no final de 2009, o valor líquido desse bem será aproximadamente 60% do valor de
custo.
27- Uma indústria farmacêutica realiza somente vendas a prazo, que variam de 90 a 180 dias. Em
setembro de 2008, essa indústria recebeu uma encomenda de um lote de medicamentos avaliada em
R$ 600.000,00. A entrega foi realizada em novembro de 2008, quando começou a contar o prazo para
o recebimento. Nessa situação, para registrar a transação de venda, a contabilidade deveria registrar a
receita no valor de R$ 600.000,00, em novembro de 2008.
29 (CESPE/TÉCNICO STM 2011) Os cheques devem ser contabilizados na data de sua emissão, quando
essa data corresponder aproximadamente à data de entrega aos beneficiários. Assim, o saldo da conta
bancos, no balancete de verificação mensal, deve apresentar o valor do saldo bancário deduzido do
valor dos cheques emitidos, independentemente de sua compensação bancária. Caso os cheques não
tenham sido entregues aos favorecidos e possuam valores substanciais, a empresa deve deduzir o
valor do cheque somente na data em que o mesmo for entregue.
30 (CESPE/TÉCNICO STM 2011) Os gastos com seguros contratados para o transporte de ativos
integrantes do imobilizado devem ser considerados como custo do referido bem e incorporados ao
valor de aquisição do ativo.
32 (CESPE/SECGE PE 2010) Capital social é a conta genérica que traz como espécies o capital subscrito
e o capital a realizar, a ser apresentado como dedução.
33 (CESPE/SECGE PE 2010) Com relação a um sistema que emprega o método das partidas dobradas,
o valor total dos débitos é sempre igual ao valor total dos créditos e o total dos saldos devedores é
sempre igual ao total dos saldos credores.
40- Em ambiente inflacionário, quando um estoque é avaliado pelo método PEPS (primeiro que entra,
primeiro que sai), o saldo da conta estoque é maior que o que seria apurado, caso o método de
avaliação escolhido fosse a média ponderada móvel.
42- São partes de um plano de contas: descrição do funcionamento das contas, elenco de contas e
método de encerramento de contas, entre outras.
44- A conta bancos conta movimento representa um direito da empresa junto ao banco depositário dos
recursos financeiros disponíveis em conta-corrente.
48 Mesmo com a escrituração eletrônica do livro diário, permanece a regra que ele deve conter termo de
abertura e de encerramento, além de ser numerado seguidamente e não conter rasuras.
49 O livro diário e o livro razão constituem registros permanentes da entidade e, quando escriturados em
forma eletrônica, serão constituídos por um conjunto único de informações das quais estes livros se
originam.
51 As empresas optantes pelo regime do lucro presumido que não mantiverem escrituração completa
deverão escriturar o livro caixa, incluindo o movimento bancário, ou seja, cheques recebidos e
respectivos depósitos, e cheques emitidos e respectivos pagamentos.
53 (CESPE/ANALISTA TRE ES 2011) Um cliente solicitou serviço a uma empresa, que devia ser
prestado em período posterior, pagando um sinal antecipadamente. Nessa situação, o lançamento
contábil correspondente, que deve ser efetuado pela empresa, será o registro do débito e do crédito
em contas patrimoniais.
56 (CESPE/ANALISTA TRE ES 2011) Determinada empresa mantém fundo fixo de caixa. Nessa
situação, a recomposição do fundo é feita com um lançamento contábil de primeira fórmula.
Considere que determinada companhia metalúrgica fabricante de artefatos para cozinha tenha
adquirido cinco toneladas de chapas de aço pelo valor de R$ 250.000,00, a serem pagos em trinta
dias. Com base nessa situação, julgue os itens 57 e 58.
58 (CESPE/ANALISTA STM 2011) Caso a transação esteja isenta de impostos, o evento será
adequadamente representado na contabilidade por um lançamento de primeira fórmula.
61 (CESPE/PERITO PC ES 2011) O método das partidas dobradas pressupõe que toda variação negativa
em bens e direitos será representada por um crédito em contas patrimoniais ativas, em contrapartida a
débito de mesmo valor em uma ou mais contas patrimoniais ou de resultado.
64 (CESPE/ANALISTA TRT 21ª 2010) Se determinada empresa descontou uma duplicata, para a qual
seu banco cobrou uma taxa de 5% do valor total do título, o registro dessa operação deverá envolver
um lançamento de terceira fórmula.
65 (CESPE/ANALISTA TRT 21ª 2010) Entre as formalidades intrínsecas da escrituração contábil, consta
a obrigação de manter livros sem rasuras, emendas, entrelinhas, borrões ou raspaduras, espaços em
branco, observações ou escritas à margem.
66 Lançamento de terceira fórmula registra fatos que envolvem mais de uma conta devedora e uma só
conta credora.
67 São elementos essenciais de um lançamento contábil: data, conta debitada, conta creditada, histórico
e valor.
68 O método das partidas dobradas pressupõe a inexistência de devedor sem credor correspondente.
69 A compra de material de escritório por R$ 2.000,00 à vista e com pagamento em dinheiro gera um
lançamento de primeira fórmula.
70 O registro contábil utilizando mais de uma conta devedora e mais de uma conta credora significa o
registro simultâneo de um lançamento de quarta fórmula.
71 Para efetuar um lançamento de segunda fórmula, o contabilista deverá utilizar uma conta devedora e
mais de uma conta credora.
73 A escrituração será executada com base em documentos de origem externa ou interna ou, na sua
falta, em elementos que comprovem ou evidenciem os fatos e a prática de atos administrativos.
74 Ao efetuar o pagamento de uma obrigação com desconto, têm-se uma diminuição do ativo e do
passivo e aumento do patrimônio líquido.
75 Ao efetuar a aquisição de veículo a prazo, têm-se aumento do ativo e do passivo, não sendo afetado o
patrimônio líquido.
76 O registro de instrumentos financeiros derivativos (IFD) não afeta o resultado do exercício. O valor total
do ativo da empresa que adquire o IFD não é modificado no momento da operação.
D – fornecedores
C – bancos
Nessa situação, o contador deverá efetuar o seguinte lançamento para corrigir o registro indevido.
D – adiantamentos a fornecedores
C – fornecedores
82 Se uma empresa tiver aplicações temporárias em ações, sem cotação no mercado e sem liquidez,
essa participação societária deverá ser classificada como um investimento a longo prazo.
84 Ao avaliar se determinado item enquadra-se na definição de ativo, passivo ou patrimônio líquido, deve-
se atentar para a sua essência e para a realidade econômica, não apenas para a sua forma legal.
85 Uma característica essencial para a existência de um passivo é que a entidade tenha uma obrigação
presente.
86 O valor correspondente às férias dos empregados deve ser reconhecido contabilmente como custo
e(ou) despesa mensalmente, mediante constituição de provisão, classificável no passivo circulante.
87 A conta provisão para crédito de liquidação duvidosa é classificada no ativo e creditada na sua
constituição.
88 Para que sejam mensuradas e registradas as perdas de valor do capital aplicado em bens do
imobilizado, a companhia deverá efetuar, periodicamente, análise sobre a recuperação dos valores
registrados no imobilizado e no intangível, principalmente quando houver decisão de interromper os
empreendimentos ou atividades a que se destinavam.
89 A perda referente a créditos de liquidação duvidosa que não tenha sido provisionada proporciona
débito no resultado do exercício e crédito na conta de valores a receber.
90 A aquisição de ações de outras companhias pode ser registrada em conta de ativo circulante quando a
empresa que adquiriu as ações resolva que estas serão comercializadas em um período curto de
tempo. O registro dessa operação não afeta o valor total do ativo circulante da empresa que adquiriu
as ações.
91 Os bens incorpóreos destinados à manutenção da companhia ou utilizados com essa finalidade, antes
classificados no ativo imobilizado, passaram a classificar-se no intangível.
92 A contabilização dos investimentos permanentes que fazem parte de um mesmo grupo ou que estejam
sob controle comum deve ser efetuada pelo método de equivalência patrimonial, independentemente
de sua relevância.
94 A constituição da provisão para perda de investimentos reduzirá o valor total do grupo ativo-
permanente, enquanto a constituição da provisão para contingências judiciais aumenta o valor total do
passivo.
96 (Adaptada) No ativo não circulante intangível, serão contabilizados os direitos que tenham por objeto
bens incorpóreos destinados à manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade.
97 Serão contabilizados no ativo realizável em longo prazo os direitos realizáveis após o término do
exercício seguinte. Os derivados de empréstimos a sociedades coligadas ou a diretores e que tenham
vencimentos no mesmo exercício da concessão do empréstimo também serão contabilizados no ativo
realizável em longo prazo.
98 (Adaptada) O fundo de comércio adquirido será contabilizado em conta do ativo não circulante
intangível, enquanto as aplicações em instrumentos financeiros derivativos serão contabilizas em ativo
circulante pelo seu valor justo, quando se tratar de aplicações destinadas a negociação ou disponíveis
para venda imediata.
99 Com as modificações havidas no texto da Lei das Sociedades por Ações, substituiu-se, na
representação do patrimônio líquido, a reserva de reavaliação pelos ajustes de avaliação patrimonial.
Tais ajustes constituem contrapartidas tanto de aumentos como de diminuições no valor atribuído a
componentes, seja do ativo, seja do passivo.
100 A contabilização da aquisição de ações da própria empresa reduz o valor do disponível e também do
patrimônio líquido. O oposto ocorre quando os sócios resolvem aumentar o capital da empresa em
dinheiro.
101 A reserva para contingências será revertida no exercício em que deixarem de existir as razões que
justificaram a sua constituição ou em que ocorrer a perda. Sua constituição fundamenta-se na
compensação, em exercício futuro, da diminuição do lucro decorrente de perda julgada provável, cujo
valor possa ser estimado.
102 Os lucros registrados na reserva de lucros a realizar, quando realizados e se não tiverem sido
absorvidos por prejuízos em exercícios subsequentes, deverão ser acrescidos ao primeiro dividendo
declarado após a realização.
103 As subvenções para investimentos recebidas pela empresa poderão ser convertidas em reserva de
incentivos fiscais, a qual poderá ser excluída da base de cálculo do dividendo obrigatório.
104 O limite máximo do saldo da reserva de lucros é o valor do capital social, excluída a soma das
reservas para contingências, de lucros a realizar e da reserva de incentivos fiscais.
105 (Adaptada) Os ajustes de avaliação patrimonial permanecerão no patrimônio líquido até a sua
realização em receitas ou despesas. Esses ajustes correspondem a contrapartidas de aumento ou
diminuição de valores atribuídos a elementos do ativo permanente em conseqüência da sua avaliação
a valor justo.
106 Para efeito de distribuição de dividendos pode ser excluído da base dos cálculos dos dividendos
obrigatórios o valor destinado a reserva de incentivos fiscais.
107 Entre as contas apresentadas no patrimônio líquido, encontra-se a conta de prejuízos acumulados,
que ganhou destaque com a extinção da conta de lucros acumulados. Com essa extinção, o saldo de
lucros apurados pela empresa deve ser destinado aos sócios, na forma de dividendos, e pode tanto
compensar saldo de prejuízos acumulados anteriores quanto ser transferido para as contas de
reservas de lucros.
109 Os órgãos de administração podem sugerir que a assembléia geral destine à reserva de incentivos
fiscais parcela do lucro líquido decorrente de doações ou subvenções governamentais para
investimentos. Desse modo, o valor destinado poderá ser excluído da base de cálculo do dividendo
obrigatório.
111 A reserva de capital constituída com recursos advindos da venda de partes beneficiárias pode ser
destinada ao resgate desses títulos.
112 Antes de qualquer participação, deve ser deduzido do resultado apurado no exercício o montante
referente a prejuízos acumulados e à provisão para o imposto sobre a renda. Caso ocorra prejuízo no
exercício, este prejuízo será obrigatoriamente absorvido pelo saldo de reservas de lucros e, caso ainda
exista saldo negativo remanescente, pela reserva legal, nessa ordem.
113 Com o intuito de preservar-se financeira e economicamente, a empresa deve constituir reserva de
lucros a realizar. A assembleia geral poderá destinar para essa reserva o montante do dividendo
obrigatório, previsto em lei ou no estatuto da empresa, que ultrapassar a parcela realizada do lucro
líquido do exercício.
115 (CESPE/CONTADOR SEDUC AM 2011) A baixa de mercadorias por doação proporciona um débito
na demonstração do resultado do exercício e um crédito na conta de mercadorias, produzindo um fato
modificativo sem a contrapartida em conta de receita.
Considerando que determinada empresa tenha vendido, à vista, um bem de seu ativo imobilizado por
R$ 34.500,00, e sabendo que esse bem, quando adquirido, há três anos e sete meses, possuía vida
útil remanescente de dez anos e foi registrado pelo custo de R$ 54.000,00, julgue os itens 116 a 118.
117 (CESPE/CONTADOR CORREIOS 2011) Será registrado um prejuízo na alienação, caso a empresa
utilize o método da linha reta para depreciação desse bem.
118 (CESPE/CONTADOR CORREIOS 2011) Caso a empresa utilize o método da soma dos dígitos para
depreciação do bem, será registrado um lucro superior a R$ 10.000,00 na alienação.
119 (CESPE/CONTADOR CORREIOS 2011) Deve-se registrar em conta de passivo uma obrigação
presente que provavelmente requeira um sacrifício de ativos.
120 (CESPE/CONTADOR CORREIOS 2011) Quando uma obrigação presente ou possível provavelmente
não exija sacrifício de ativos, o reconhecimento de qualquer provisão é inexigível. Entretanto, exige-se
a divulgação como passivo contingente.
121 (CESPE/TJ ES 2011) Aplicação financeira com rendimentos prefixados efetuada em dezembro de x2,
com vencimento em fevereiro de x3, deve proporcionar a apropriação da receita financeira para os dois
exercícios.
122 (CESPE/ANALISTA TJ ES 2011) Há duas regras gerais de apuração para o PIS/PASEP: incidência
não cumulativa e incidência cumulativa. Como a incidência não cumulativa acarretaria uma perda na
arrecadação e, em princípio, essa perda deveria ser compensada, adotaram-se alíquotas diferentes:
0,65% para a incidência cumulativa e 1,65% para a não cumulativa.
123 (CESPE/ANALISTA TJ ES 2011) As mercadorias devem ser avaliadas pelo custo de aquisição,
deduzido de provisão para ajuste ao valor de mercado, quando este for inferior. O valor de mercado
pode ser utilizado em quaisquer circunstâncias no caso de mercadorias fungíveis, se esse for o
costume mercantil.
127 (CESPE/ANALISTA TRE ES 2011) Uma empresa comercial iniciou o mês de dezembro de 2010 com
um estoque avaliado em R$ 10.000,00. Na primeira quinzena, comprou mercadorias, a prazo, no valor
de R$ 6.000,00. Na segunda quinzena, efetuou compra de mercadorias, no valor de R$ 8.000, à vista.
Nessa empresa, ocorreram, ainda, as seguintes operações: a metade do estoque disponível para
venda no mês foi vendido; a empresa concedeu um desconto comercial de 10% no valor das vendas;
30% da primeira compra foram devolvidos por não atender às especificações; na segunda compra, foi
dado um abatimento no valor de R$ 500,00; e foram pagos os fretes das compras do mês, nos valores
de R$ 300,00, cada um.
Nessa situação, é correto afirmar que as compras líquidas do mês de dezembro de 2010 foram iguais
a R$ 12.300,00.
128 (CESPE/TÉCNICO STM 2011) Ao se contabilizar o ajuste a valor presente de contas passivas, os
juros embutidos no valor do ativo adquirido são eliminados e o financiamento é registrado pelo saldo
líquido, que é obtido pelo valor nominal subtraído dos juros a transcorrer.
129 (CESPE/PREVIC 2011) Quando determinada mercadoria comprada por empresa que utiliza o sistema
de inventário permanente precisa ser devolvida, o valor correspondente deve ser lançado a crédito
diretamente na conta de estoques.
130 (CESPE/PREVIC 2011) Algumas despesas e receitas devem ser excluídas dos grupos de resultados
para integrar os grupos patrimoniais da entidade, em função de definições decorrentes da competência
do exercício.
131 (CESPE/SECGE PE 2010) Para efeito da determinação do lucro tributável, as empresas não podem
constituir provisão para créditos de liquidação duvidosa.
132 (CESPE/TÉCNICO INMETRO 2010) Tanto nas empresas comerciais quanto nas industriais, obtém-se
o valor do estoque final de mercadorias e materiais utilizando-se os dados constantes em inventários
periódicos e(ou) em inventários permanentes —, procedimento que é conhecido como regime de
inventários. Acerca das características desse regime, o inventário periódico dificulta a identificação de
saídas que não foram motivadas por vendas.
133 (CESPE/OFICIAL ABIN 2010) As compras, ainda não recebidas, cujo transporte seja de
responsabilidade do vendedor (FOB-destino) e as mercadorias recebidas de terceiros, em
consignação, não devem ser incluídas no valor do estoque da empresa.
134 (CESPE/OFICIAL ABIN 2010) No caso de existir um contrato oneroso, isto é, um contrato que não
pode ser cancelado sem se pagar compensação a outra parte, a obrigação contábil será reconhecida e
mensurada como provisão no passivo.
135 (CESPE/OFICIAL ABIN 2010) Se a entidade não tiver direito incondicional de diferir a liquidação do
passivo durante pelo menos doze meses após a data do balanço, esse passivo deverá,
obrigatoriamente, ser classificado como circulante.
136 (CESPE/AGENTE ABIN 2010) Determinada empresa comprou uma máquina para uso no valor de R$
100.000,00. A vida útil desse ativo é estimada em 10 anos, ao fim dos quais a empresa espera um
valor residual de R$ 20.000,00. Nessa situação, admitindo-se que a empresa utilize o método de
depreciação linear, ela deverá contabilizar, anualmente, uma despesa de depreciação no valor de R$
8.000,00.
138 (CESPE/AGENTE ABIN 2010) Determinada empresa adquiriu estoques no valor de R$ 200.000,00,
gerando uma obrigação a ser liquidada em 60 dias. Segundo acordo entre a empresa e o fornecedor, a
liquidação antecipada da obrigação, com o pagamento realizado 30 dias após a aquisição dos
estoques, resultará em um desconto financeiro no valor de R$ 2.000,00. Nessa situação, se o
comprador liquidar a obrigação antecipadamente, o vendedor terá de contabilizar como despesa
financeira o valor do desconto concedido.
141 (CESPE/TÉCNICO MPU 2010) Às empresas que exploram agricultura ou pecuária, que possuem
plantações ou criação de gado em regiões onde ocorrem sazonalmente geadas ou secas, é facultada a
constituição da reserva para contingências.
142 (CESPE/TÉCNICO MPU 2010) O registro de instrumentos financeiros destinados à venda futura,
atualmente denominados disponíveis para venda, ocorre pelo valor histórico.
143 (CESPE/ANALISTA MPU 2010) Uma empresa adquiriu, a prazo, mercadorias no exterior cujo valor,
de R$ 45.000,00, corresponde à fatura comercial de US$ 25.000,00 emitida pelo fornecedor
estrangeiro. Na data do balanço, o dólar estava cotado a R$ 2,00. Nessa situação, respeitando o
princípio da competência, a empresa deverá fazer um lançamento contábil no valor de R$ 5.000,00,
debitando a conta variação cambial (despesas financeiras) e creditando a conta patrimonial
fornecedores estrangeiros.
144 (CESPE/ANALISTA MPU 2010) Determinado ativo imobilizado apresentou resultado econômico pior
que o esperado. A empresa estimou, com base em estudo técnico, que o valor contábil líquido era
maior que o valor recuperável. Nessa situação, no balanço patrimonial, o valor do imobilizado deve ser
reduzido pelas perdas estimadas por valor não recuperável.
A Cia. Comercial YY comprou à vista e em dinheiro, para revender, 10 mercadorias ao preço unitário
de R$ 100,00, com incidência de IPI à alíquota de 20% e de ICMS à alíquota de 17%. A nota fiscal da
operação está ilustrada a seguir.
145 O valor do IPI deverá ser contabilizado como custo de aquisição das mercadorias, porque a empresa
não é contribuinte do IPI.
146 O valor do IPI não poderá ser aproveitado como crédito tributário, porque a empresa é contribuinte
somente do ICMS.
147 A empresa deverá contabilizar o valor de R$ 204,00 como ICMS a recuperar, porque a empresa é
contribuinte desse imposto.
149 Os custos do transporte e do seguro sobre compras serão contabilizados na conta de estoque de
mercadorias da empresa compradora. Caso o valor líquido da mercadoria seja de R$ 5.600, o valor do
seguro, de R$ 600 e o valor do frete, de R$ 1.200, então o registro correto, caso a compra seja
efetuada a prazo, será o seguinte.
D Estoques R$ 7.400
C Fornecedores R$ 7.400
150 Ao se adquirir mercadorias para revenda, a prazo, no valor de R$ 10.000, com impostos recuperáveis
incluídos, no valor de R$ 1.700, o correto registro da operação proporcionará um débito de
mercadorias no valor de R$ 8.300, um débito de impostos a recuperar de R$ 1.700 e um crédito de
fornecedores de R$ 10.000.
151 O montante pago a título de seguros e transportes sobre compras de mercadorias será incorporado ao
valor do estoque de mercadorias disponíveis para revenda.
152 Considere que uma empresa tenha adquirido a assinatura de revista de periodicidade quinzenal e
tenha efetuado o pagamento de R$ 600, à vista, no dia 1.º/9/2008. A assinatura correspondia a
cinqüenta exemplares da revista e o primeiro chegou no dia 15/9/2008. Nesse caso, ao final do mês de
março de 2009, o registro referente a essa operação será a débito de despesa de assinaturas e a
crédito de assinaturas antecipadas, ambos no valor de R$ 24.
153 A depreciação representa a parcela redutora do ativo em função do período de sua utilização. Sua
correta contabilização proporcionará a obtenção do valor contábil do bem ao se interpretar o balanço
patrimonial.
154 A contratação de seguros antecipados não afeta o total do ativo circulante. A utilização do seguro,
pago antecipadamente, durante o período de vigência, ocasionará um débito no resultado do exercício
e um crédito na conta de seguros antecipados.
155 O registro de aquisição de ações de outras companhias sem a intenção de comercialização futura não
afeta o total do ativo da empresa investidora.
156 O pagamento de despesas de impostos com a utilização de créditos tributários, no caso de a empresa
não possuir créditos suficientes para quitar totalmente a obrigação tributária, ocorre com débito na
conta de despesas de impostos, crédito na conta de impostos antecipados e crédito no disponível.
157 O correto registro da venda antecipada de mercadorias aumenta o ativo e o passivo circulantes.
Considerando que não haja reflexo no resultado do período, esse registro é permutativo e não,
modificativo.
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158 O registro da transferência de mercadorias para revenda em uma exposição exige a emissão de
documento fiscal e não afeta o total do ativo da empresa, uma vez que ocorre, nesse caso, um débito
de mercadorias em trânsito e um crédito de estoque de mercadorias.
159 O registro da devolução de vendas a prazo diminui tanto o lucro bruto quanto o ativo circulante-contas
a receber.
160 As receitas financeiras auferidas serão evidenciadas em conta distinta da conta receita de vendas na
DRE.
161 Considere que a papelaria Gameleira Ltda. adquiriu, em 13/3/2008, instalações no valor total de R$
6.000,00. Nessa situação hipotética, utilizando o método da linha reta e seguindo a legislação fiscal e
societária brasileira, o contador da empresa deve ter registrado, no balanço de encerramento do
exercício levantado em 31/12/2008, como depreciação dessas instalações, o valor de R$ 500,00
162 (CESPE/ANALISTA TRE ES 2011) A estrutura do balanço patrimonial obedece a regras rígidas,
segundo as quais o grupo de realizável a longo prazo não pode ser demonstrado depois do ativo
permanente.
163 (CESPE/ANALISTA TRE ES 2011) Na empresa cujo ciclo operacional tiver duração menor que o
exercício social, a classificação no circulante ou longo prazo terá por base a duração do exercício
social.
164 (CESPE/TÉCNICO STM 2011) Se a empresa possuir conta em banco que esteja em liquidação ou
sob intervenção, o saldo dessa conta deverá ser reclassificado para contas a receber no ativo
circulante ou, dependendo do caso, no ativo realizável a longo prazo.
165 (CESPE/TÉCNICO STM 2011) Para se reconhecer um passivo na estrutura patrimonial de uma
empresa, deve-se atender a requisitos específicos. Assim, um passivo será reconhecido quando for
provável que uma saída de recursos envolvendo benefícios econômicos seja exigida em liquidação de
uma obrigação presente e quando o valor pelo qual essa liquidação ocorrerá puder ser determinado
em bases confiáveis.
167 (CESPE/FUB 2011) O balanço patrimonial, que é uma demonstração estática, apresenta a posição
econômica, financeira e patrimonial da entidade em determinada data.
168 (CESPE/AGENTE ABIN 2010) O ativo não circulante inclui ativos realizáveis a longo prazo,
investimentos, imobilizados e intangíveis.
169 (CESPE/AGENTE ABIN 2010) A consolidação do balanço patrimonial permite apresentar aos
usuários as informações patrimoniais e financeiras de um grupo empresarial como se fosse de uma
única entidade contábil.
170 (CESPE/AGENTE ABIN 2010) Obrigações decorrentes de custos operacionais são classificadas
como passivos circulantes, ainda que estejam para ser liquidadas em prazo superior ao ciclo
operacional da entidade, que, normalmente, é de doze meses.
172 (CESPE/ANALISTA STM 2011) Na demonstração do resultado do exercício, o lucro bruto é resultado
da dedução dos custos dos produtos, mercadorias ou serviços da receita de vendas ou prestação de
serviços, descontadas as devoluções, abatimentos e impostos sobre vendas.
173 (CESPE/PERITO PC ES 2011) Para apuração do lucro bruto, deve-se deduzir das receitas líquidas o
custo dos produtos ou mercadorias vendidas e dos serviços prestados.
176 (CESPE/OFICIAL ABIN 2010) A demonstração do resultado do exercício deve discriminar, entre
outros itens, as participações de debêntures, empregados, administradores e partes beneficiárias,
mesmo na forma de instrumentos financeiros, e de instituições ou fundos de assistência ou previdência
de empregados, que não se caracterizem como despesa.
177 O valor do lucro bruto é determinado por meio da dedução do valor do custo das mercadorias e
serviços do valor da receita líquida do período.
178 Nas companhias, a DRE deve ser apresentada na forma dedutiva, com os detalhes necessários de
receitas, despesas, ganhos/perdas, e de forma a definir claramente o lucro ou prejuízo do exercício.
179 Na elaboração da DRE, as receitas e as despesas devem ser apropriadas ao resultado do período em
função de sua incorrência e da vinculação da despesa à receita, independentemente de seus reflexos
nas disponibilidades.
180 O valor da receita líquida das vendas e serviços é apurado antes do valor do lucro bruto.
181 Acréscimos ou reduções ocorridos durante o exercício social nas contas reservas de lucros e reservas
de capital são evidenciados nessa demonstração.
182 É papel da DMPL evidenciar a proposta da administração de destinação do lucro, quando houver lucro
no período.
183 Por meio da DMPL é possível visualizar a movimentação relativa a um aumento de capital com a
utilização de reservas, caso o aumento ocorra.
184 A DVA tem a função de evidenciar aos usuários das informações contábeis o valor da riqueza gerada
pela companhia, a sua distribuição entre os elementos que contribuíram para a geração dessa riqueza,
tais como empregados, financiadores, acionistas, governo e outros, bem como a parcela da riqueza
não distribuída.
185 As alterações ocorridas, durante o exercício, no saldo de caixa ou equivalentes de caixa, devem ser
segregadas em, no mínimo, três fluxos: o das operações, o dos financiamentos e o dos investimentos.
187 As demonstrações contábeis devem ser preparadas conforme o regime de competência, que
considera as transações passadas envolvendo o pagamento e o recebimento de caixa ou outros
recursos financeiros e, também, as obrigações de pagamento no futuro e os recursos que serão
recebidos no futuro.
188 Suponha que uma sociedade comercial tenha apresentado os seguintes saldos ao final do período:
189 Atualmente, de acordo com o tipo de sociedade por ações, é obrigatória a demonstração do valor
adicionado, para as companhias abertas.
190 Uma entidade obrigada a elaborar a demonstração de lucros ou prejuízos acumulados (DLPA) poderá
suprir essa exigência incluindo-a na demonstração das mutações do patrimônio líquido.
191 Na demonstração de lucros ou prejuízos acumulados, devem ser evidenciados os ajustes dos
exercícios anteriores decorrentes da retificação de erro imputável a determinado exercício anterior.
192 Na demonstração de lucros ou prejuízos acumulados, será apresentado o montante do dividendo por
ação do capital social e esta poderá ser incluída na demonstração das mutações do patrimônio líquido,
se elaborada e publicada pela companhia.
193 O balanço patrimonial evidencia os recursos econômicos, as obrigações com os sócios e a situação
patrimonial líquida da empresa. Quando a situação patrimonial líquida é credora, o total de recursos
econômicos supera o total de obrigações da empresa.
194 O artigo 176 passou a prever duas novas demonstrações contábeis: a demonstração dos fluxos de
caixa e, se companhia aberta, a demonstração do valor adicionado.
195 A companhia fechada, com patrimônio líquido, na data do balanço, inferior a R$ 2.000.000,00 não será
obrigada à elaboração e publicação da demonstração dos fluxos de caixa.
196 (CESPE/ANALISTA AL CE 2011) Influência significativa existe quando a investidora detém ou exerce
o poder de participar nas decisões das políticas financeira ou operacional da investida, sem controlá-la.
197 (CESPE/ANALISTA AL CE 2011) São coligadas as sociedades nas quais a investidora tenha
influência significativa.
199 (CESPE/ANALISTA AL CE 2011) Considere que haja duas formas de pagamento para a aquisição de
um ativo imobilizado:
I pagamento de R$ 200 mil, à vista;
II pagamento de R$ 400 mil, em dez parcelas semestrais de R$ 40 mil.
Se determinada sociedade constituída por ações optar pela forma II para a aquisição do referido ativo,
então, nesse caso, o valor a ser contabilizado como imobilizado na data da compra será de R$ 200 mil.
202 (CESPE/AUDITOR TCU 2011) As aplicações destinadas a negociação ou disponíveis para venda,
feitas em instrumentos financeiros (inclusive derivativos) e em direitos e títulos de crédito (classificados
no ativo circulante ou no realizável a longo prazo), devem ser avaliadas pelo fair value.
204 (CESPE/ANALISTA SEBRAE 2011) A data fim do exercício social não coincide, necessariamente,
com a data fim do ano civil.
206 (CESPE/ANALISTA SEBRAE 2011) A demonstração do valor adicionado expressa o valor da riqueza
econômica gerada pela empresa e o valor adicionado transferido por terceiros à companhia.
207 (CESPE/ANALISTA SEBRAE 2011) No ativo realizável a longo prazo, são registrados os direitos
realizáveis após o término do exercício social seguinte que não constituam negócios usuais da
companhia.
208 (CESPE/ANALISTA SEBRAE 2011) Uma aplicação financeira será considerada equivalente de caixa
caso seja imediatamente conversível em um montante conhecido de caixa, ainda que haja risco de
alteração de seu valor.
210 (CESPE/ANALISTA SEBRAE 2011) Derivativos devem ser sempre avaliados pelo valor de mercado.
211 (CESPE/ANALISTA SEBRAE 2011) Valor recuperável é o maior valor entre o preço de venda, líquido
dos custos da venda, e o valor em uso.
212 (CESPE/ANALISTA SEBRAE 2011) Denomina-se goodwill o ágio por expectativa de rentabilidade
futura.
215 (CESPE/ANALISTA SEBRAE 2011) Os efeitos de uma eventual mudança no critério de avaliação de
estoque de um exercício para o outro devem ser contabilizados no patrimônio líquido, como ajuste de
exercícios anteriores.
216 (CESPE/BOMBEIROS DF 2011) Os gastos incorridos com pesquisa de um projeto interno são
reconhecidos como despesas, uma vez que a empresa não está apta a demonstrar a existência de um
ativo intangível que gerará prováveis benefícios econômicos futuros.
217 (CESPE/BOMBEIROS DF 2011) Uma empresa inserida em um contexto econômico inflacionário que
faça o controle de estoque pelo método PEPS, comparativamente ao método UEPS, apurará o custo
das mercadorias vendidas menor e, consequentemente, lucro maior.
218 (CESPE/CONTADOR SEDUC AM 2011) De acordo com a nova estrutura conceitual da contabilidade,
as empresas devem restringir o reconhecimento da receita aos itens que apresentem grau suficiente
de certeza em relação à sua ocorrência e que possam ser determinados em bases confiáveis.
219 (CESPE/CONTADOR SEDUC AM 2011) Segundo o conceito financeiro de capital, o capital de uma
empresa é representado pela sua situação patrimonial líquida.
220 (CESPE/CONTADOR SEDUC AM 2011) De acordo com o conceito físico de capital, capital é a
capacidade produtiva fundamentada, por exemplo, nas unidades de produtos finalizadas diariamente.
223 (CESPE/CONTADOR SEDUC AM 2011) Os ativos financeiros não derivativos designados como
disponíveis para venda não podem ser classificados como investimentos mantidos até o vencimento.
225 (CESPE/TJ ES 2011) A parte do lucro que a sociedade anônima não destinar para as reservas de
lucros deve ser destinada ao pagamento de dividendos.
227 (CESPE/SESA ES 2011) Se a empresa tem uma obrigação presente, derivada de eventos já
ocorridos, de cuja liquidação se espera que resulte saída de recursos capazes de gerar benefícios
econômicos, tal obrigação deve ser enquadrada como um passivo da entidade.
229 (CESPE/SESA ES 2011) Considera-se um ativo aquele item que tem potencial para contribuir, direta
ou indiretamente, para o fluxo de caixa ou equivalentes de caixa da entidade.
232 (CESPE/SESA ES 2011) O teste de recuperabilidade dos ativos intangíveis acarreta variações na
demonstração do resultado do exercício e no balanço patrimonial, caso o valor recuperável calculado
seja menor que o valor contábil líquido.
233 (CESPE/ANALISTA TRE ES 2011) As empresas são livres para estabelecer os critérios que
desejarem para a determinação dos dividendos a distribuir, contanto que respeitem os direitos dos
acionistas.
234 (CESPE/ANALISTA STM 2011) Integra o rol de demonstrações obrigatórias o balanço patrimonial, a
demonstração do resultado do exercício e a demonstração de fluxo de caixa, esta última em
substituição à demonstração das origens e aplicações de recursos.
235 (CESPE/FUB 2011) As demonstrações contábeis obrigatórias para as sociedades anônimas de capital
aberto incluem o balanço patrimonial, a demonstração do resultado do exercício e, para algumas
empresas, a demonstração de fluxo de caixa.
236 (CESPE/FUB 2011) O valor justo dos instrumentos financeiros pode ser obtido pelo cálculo do valor
presente líquido dos fluxos de caixa futuros de instrumentos financeiros similares.
237 (CESPE/FUB 2011) As contas a receber devem ser avaliadas pelo valor dos títulos que as compõe
menos as devidas estimativas de perdas prováveis na realização.
238 (CESPE/FUB 2011) O nome da entidade, a data-base e a moeda utilizada são informações
necessárias à correta apresentação das demonstrações contábeis.
239 (CESPE/ANALISTA TRT 21ª 2010) Se uma empresa elaborar e publicar a demonstração das
mutações do patrimônio líquido, pode incluir nesse documento a demonstração de lucros e prejuízos
acumulados.
241 (CESPE/OFICIAL ABIN 2010) Nos casos de conversão em ações de debêntures ou partes
beneficiárias, são registradas em contas classificadas como reservas de capital a contribuição do
subscritor de ações que ultrapassar o valor nominal, bem como a parte do preço de emissão das ações
sem valor nominal que ultrapassar a importância destinada à formação do capital social.
242 (CESPE/PERITO MPU 2010) O valor justo das aplicações em instrumentos financeiros, na ausência
de mercado ativo, é obtido por meio do cálculo do valor líquido atual dos fluxos de caixa futuros de
instrumentos financeiros de natureza, prazo e risco similares.
243 (CESPE/PERITO MPU 2010) O saldo das reservas de lucros para contingências, de incentivos fiscais
e de lucros a realizar, pode ultrapassar o saldo da conta capital social.
244 (CESPE/TÉCNICO MPU 2010) A entidade deve avaliar a recuperabilidade de seus ativos financeiros
ao final do exercício; assim, a entidade deve avaliar, na data de cada balanço geral, se existe ou não
qualquer prova objetiva de que um ativo financeiro, ou um grupo de ativos financeiros, esteja sujeito a
perda recuperável.
245 (CESPE/TÉCNICO MPU 2010) Os saldos credores e devedores que a empresa não tiver direito de
compensar são classificados separadamente; assim, os saldos devedores de fornecedores devem
constar do ativo, e os saldos credores de clientes, do passivo.
247 As notas explicativas devem indicar os ônus reais constituídos sobre elementos do ativo, as garantias
prestadas a terceiros e outras responsabilidades eventuais ou contingentes.
248 Os direitos classificados no ativo imobilizado são avaliados pelo custo de aquisição, deduzido do saldo
da respectiva conta de depreciação, amortização ou exaustão.
249 No processo de elaboração das demonstrações financeiras, as contas semelhantes podem ser
agrupadas, os pequenos saldos podem ser agregados, desde que indicada a sua natureza e não
ultrapassem 0,1 do valor do respectivo grupo de contas, mas é vedada a utilização de designações
genéricas, como diversas contas ou contas-correntes.
250 As demonstrações financeiras de uma companhia devem ser assinadas pelos administradores e por
contabilistas legalmente habilitados.
251 Entre outras informações, as notas explicativas devem apresentar informações acerca da base de
preparação das demonstrações financeiras e das práticas contábeis específicas selecionadas e
aplicadas para negócios e eventos.
252 Os direitos realizáveis após o término do exercício seguinte, assim como os derivados de vendas,
adiantamentos ou empréstimos a sociedades coligadas ou controladas, diretores, acionistas ou
participantes no lucro de uma companhia, que não constituírem negócios usuais na exploração do
objeto dessa companhia devem ser classificados no ativo realizável a longo prazo.
253 Uma companhia deve observar exclusivamente em livros ou registros auxiliares, sem qualquer
modificação da escrituração mercantil e das demonstrações reguladas na referida lei, as disposições
da lei tributária, ou de legislação especial sobre a atividade que constitui seu objeto, que prescrevam,
conduzam ou incentivem a utilização de métodos ou critérios contábeis diferentes ou determinem
registros, lançamentos ou ajustes ou a elaboração de outras demonstrações financeiras.
255 A conta ações em tesouraria deverá ser destacada no balanço patrimonial como dedução do
patrimônio líquido quando registrar a origem dos recursos aplicados na sua aquisição.
256 Os direitos realizáveis após o término do exercício seguinte serão classificados no ativo realizável a
longo prazo, assim como os derivados de vendas, adiantamentos ou empréstimos a sociedades
coligadas ou controladas, diretores, acionistas ou participantes no lucro da companhia, que não
constituírem negócios usuais na exploração do objeto da companhia.
257 De acordo com os critérios de avaliação dos elementos do passivo no balanço patrimonial, segundo a
Lei n.º 6.404/1976, obrigações, encargos e riscos, conhecidos ou calculáveis, inclusive imposto sobre a
renda a pagar com base no resultado do exercício, devem ser avaliados pelo valor atualizado até a
data do balanço.
258 Na companhia em que o ciclo operacional da empresa tiver duração maior que o exercício social, a
classificação no circulante ou longo prazo terá por base o prazo desse ciclo.
260 (CESPE/MPU 2013) A confrontação das receitas com as despesas correlatas é um pressuposto do
princípio da competência, segundo o qual o reconhecimento de receitas e despesas deve ocorrer nos
períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento. De acordo com esse
princípio, o pagamento antecipado de uma despesa não afeta o resultado da empresa no momento de
sua ocorrência.
261 (CESPE/MPU 2013) Segundo a legislação societária, os direitos cujo objeto sejam mercadorias
devem ser avaliados pelo custo de aquisição, deduzido de provisão para ajustá-lo ao valor de
mercado, quando este for inferior. Essa regra é um exemplo da aplicação, na contabilidade, do
princípio da prudência.
262 (CESPE/MPU 2013) O custo corrente de um ativo representa o valor, em caixa ou equivalentes de
caixa, que deveria ser pago para que esse ativo ou um ativo equivalente fosse adquirido na data ou no
período das demonstrações contábeis. O gasto necessário para a reposição dos estoques de uma
empresa na data do balanço é um exemplo de custo corrente.
264 (CESPE/MPU 2013) A reserva de lucros a realizar pode ser constituída no exercício em que o valor do
dividendo obrigatório ultrapassar a parcela realizada do lucro líquido do exercício. Nessa condição, o
valor da reserva de lucros a realizar, se constituída pela empresa, será igual à diferença entre o
montante do dividendo obrigatório e a parcela realizada do lucro líquido do exercício.
265 (CESPE/MPU 2013) As contas provisão para créditos de liquidação duvidosa e depreciação
acumulada, apesar de apresentarem saldo de natureza credora, devem ser classificadas no ativo como
contas redutoras dos itens patrimoniais que lhe deram origem.
266 (CESPE/MPU 2013) A aplicação de valores excedentes de caixa em títulos públicos é fato meramente
permutativo, que não provoca efeito imediato no patrimônio líquido da entidade que realizou o
investimento.
267 (CESPE/MPU 2013) As sociedades anônimas de capital aberto devem iniciar a apresentação da DRE
pela receita líquida.
268 (CESPE/MPU 2013) Para as despesas, a Lei n.° 6.404/1976 adota a classificação funcional.
269 (CESPE/MPU 2013) Considere que uma empresa que adote a sistemática de inventário permanente
tenha adquirido matérias-primas de seu fornecedor e as tenha devolvido por não atenderem aos
requisitos de qualidade da empresa. Nesse caso, o lançamento a crédito realizado pela empresa,
quando da devolução, deverá ser realizado na conta de estoques.
270 (CESPE/MPU 2013) Caso uma empresa compre para revender mercadorias cujos preços
apresentem, continuamente, redução em seus valores de aquisição (deflação), o estoque desses itens
pelo critério UEPS tenderá a apresentar saldos finais maiores.
271 (CESPE/MPU 2013) Uma empresa que tenha valores a receber em longo prazo, provenientes de suas
vendas, deverá avaliar esses itens a valor presente para fins de levantamento de balanço patrimonial.
272 Em contabilidade, define-se patrimônio como um conjunto de bens, direitos e obrigações pertencentes
a determinada entidade, sendo autônomo em relação aos demais patrimônios existentes.
274 Fato contábil é tudo aquilo que acontece com o patrimônio de uma empresa ou de uma entidade; o
mesmo que fenômeno patrimonial. Fato contábil é o fenômeno estudado pela contabilidade. A respeito
desse assunto, representa um fato contábil permutativo a integralização, em dinheiro, de capital
anteriormente subscrito
275 O registro da venda de mercadorias, segundo o critério de controle de estoques periódico, não
contemplará, no ato da venda, a apuração do custo da mercadoria vendida (CMV).
276 Ao devolver mercadoria adquirida para revenda, cujo controle é permanente, a empresa reduzirá seu
ativo e mercadorias em estoque e aumentará seu ativo circulante — quando já tiver pago a mercadoria
— ou reduzirá seu passivo circulante — se não tiver pago a mercadoria.
Dois sócios resolveram realizar aporte de capital em uma empresa. O valor total do aporte é de R$
98.000. Um sócio entregou R$ 45.000 em dinheiro e R$ 30.000 em máquinas e equipamentos. O outro
sócio entregou o restante por meio de terrenos no valor de R$ 110.000, ainda não pagos em sua
totalidade.
D Caixa R$ 45.000
D Terrenos R$ 110.000
278 Ao registrar a aquisição de mercadorias para revenda, no caso de incidência de IPI e ICMS, a
empresa não incorpora o valor do ICMS na conta estoque de mercadorias para revenda.
279 Ao se conceder abatimento sobre vendas, a quantidade de mercadorias para revenda, em estoque,
não sofrerá alterações.
280 A aquisição de mercadorias para revenda a prazo não representará redução no resultado do exercício.
281 O registro de devoluções de mercadorias adquiridas à vista para revenda não afetará o saldo do ativo
total.
282 Ao avaliar um passivo, no caso de dúvidas acerca do valor de determinado item patrimonial, a
empresa deverá registrar o maior valor obtido, contrariamente ao que ocorre na avaliação de ativos,
em que deve ser registrado o menor valor obtido.
283 Segundo o regime de competência, o registro de venda de mercadorias a prazo será efetuado no
momento da venda.
284 O reconhecimento de provisão para devedores duvidosos deve ser feito por meio de um crédito no
ativo e um débito no resultado do exercício.
286 A empresa prestadora de serviços recolherá o valor do ISS, cuja alíquota não ultrapassará 5%.
286 O ICMS a recuperar representa um crédito tributário e será debitado no ativo, quando a empresa
adquirir mercadorias para revenda com incidência de ICMS.
287 Um lote de mercadorias adquirido para revenda por R$ 15.800,00 com incidência de ICMS a 17%, ao
ser vendido, no mesmo local de aquisição, por R$ 20.000,00, gera recolhimento de ICMS da ordem de
R$ 714,00. Tal recolhimento fundamenta-se na utilização do crédito tributário.
288 (Adaptada) O valor realizável líquido e o custo de reposição são critérios de avaliação de ativos que
buscam apresentar o valor econômico destes, uma vez que estão fundamentados no valor justo.
289 Ao se considerar o registro do imposto de renda pessoa jurídica segundo o regime de competência, o
imposto de renda recolhido além do valor devido será configurado como crédito tributário.
290 Estão corretamente classificados nas colunas de saldo os valores correspondentes às seguintes
contas: despesas do período seguinte; ações avaliadas pelo custo; capital social.
291 A conta capital social a integralizar está corretamente classificada como saldo devedor.
292 Em despesas gerais e administrativas, devem estar registradas as despesas com salários e encargos
sociais do pessoal empregado no departamento jurídico que exerça função de assessoramento da
diretoria.
293 A compra de material de estoque por R$ 1.000,00, para pagamento a prazo, acarreta um débito em
conta de estoques e um crédito em conta de passivo de fornecedores.
294 A compra de itens no valor de R$ 20.000,00, com um custo adicional de frete de R$ 400,00, implica
um registro de R$ 20.400,00 a débito de conta de estoques.
295 No recebimento de dinheiro de acionistas para integralização do capital social subscrito, deverá haver
um registro a crédito do capital social ou da conta que registra o capital a integralizar.
296 O produto da alienação de partes beneficiárias pode ser registrado no patrimônio líquido.
297 Os dividendos declarados pela empresa, relativamente ao exercício social de 1999, são superiores a
25% do lucro líquido do exercício ajustado por constituição e reversão de reservas.
298 A reserva legal, a de contingências e a de lucros a realizar fazem parte do patrimônio líquido da
empresa.
299 Na demonstração do valor adicionado, no item relativo aos custos dos produtos e mercadorias
vendidos, devem ser considerados os tributos incluídos no momento das compras.
300 A demonstração dos fluxos de caixa pode ser elaborada mediante o emprego do método direto ou
indireto. Empregando-se o método direto, é necessária a conciliação do caixa gerado nas operações
com o lucro líquido do exercício.