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O nevoeiro, não muito espesso, mas excessivamente viscoso, que envolvia Restington e dava um aspecto

sobrenatural às árvores outonais, estendendo uma espécie de teia de aranha sobre as tamargueiras,
obrigou Henry Ivor a fechar a janela para expedir o vento sibilante e o ruído que vinha da praia.
Raramente escrevia após o chá sem a companhia do ar fresco, e ia deixar a pena quando o mordomo
entrou.

- Senhor, um casal o procura. É o mesmo que esteve antes aqui, quando o senhor se achava ausente.

- Bom, tudo bem deixeos entrar e os sirva uma xícara de chá

- Ok, senhor!

Então o casal se sentou em cadeiras separadas e perguntou.

- Eu e o meu marido estavamos de viagem e queriamos perguntar, se podemos ficar aqui está noite? Está
um nevoeiro imenso lá fora, fica difícil a locomoção.

Então henry olhou para o casal de forma calma e respondeu:

- Certo, mas com uma condição nunca entrem no segundo quarto a esquerda!

O casal agradeçeu ,mas não entendeu o motivo. De noite a mulher louca de curiosidade foi até o quarto
proibido, chegando lá ela escutou um barulho vindo do quarto, a a cada instante foi aumentando a cada
passo que a mulher dava,com o tempo e a sua curiosidade também ia aumentando .Então ela chegou no
quarto e tentou abrir a porta, mas estava trancado, então resolveu olhar pela fechadura até que ela
ouvio:

- Isso olhe pela fechadura, e verás algo muito belo

A mulher olhou pela fechadura e viu uma criatura horrenda a observando de longe, a mulher saiu
correndo desesperadamente até o quarto. Na manhã seguinte quando o mordomo foi acordar o casal,
eles não estavam mais lá, apenas havia um bilhete escrito:

- "Me desculpem sair de sua casa sem avisar, apenas não queria ficar junto daquela coisa"

Ninguém sabe o que era aquilo, apenas preferiram ignorar e nunca mais entrar no quarto.

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