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Registro: 2011.0000106982
ACRDO Vistos, relatados e discutidos estes autos do Apelao n 917876877.2009.8.26.0000, da Comarca de So Paulo, em que apelante COOPERATIVA HABITACIONAL DOS BANCARIOS DE SAO PAULO BANCOOP sendo apelado ASSOCIAAO DOS ADQUIRENTES DE APARTAMENTOS DO CONDOMINIO RESIDENCIAL VILA MARIANA.
ACORDAM, em 4 Cmara de Direito Privado do Tribunal de Justia de So Paulo, proferir a seguinte deciso: "Negaram provimento ao recurso. V. U.", de conformidade com o voto do Relator, que integra este acrdo.
O julgamento teve a participao dos Exmo. Desembargadores ENIO ZULIANI (Presidente sem voto), NATAN ZELINSCHI DE ARRUDA E FRANCISCO LOUREIRO. So Paulo, 21 de julho de 2011.
Voto n 12.776
Ao Cautelar. Manuteno de Posse. Medida Cautelar.Ao principal julgada procedente.Hiptese de periculum in mora e fumus boni iuris. Necessria confirmao da liminar. Recurso desprovido.
A r. sentena (fls. 421/424), julgou procedente pedido formulado pela Associao dos Adquirentes de Apartamentos do Condomnio Residencial Vila Mariana para determinar a manuteno dos adquirentes na posse das unidades habitacionais em
empreendimento da Bancoop, at o julgamento definitivo da ao principal. A Bancoop, em suas razes de apelao (fls. 427/446) reitera a existncia de irregularidades processuais e contesta a presena de fumu bono iuris e periculum in mora. Insiste que as unidades devem ser devolvidas a ela, que entidade sem fins lucrativos. Sem contrarazes. Este o relatrio.
De incio, observa-se que a apelante insiste nas preliminares com o nico intuito de retardar a soluo da questo, o que beira a litigncia de m-f. Trata-se de pedido de manuteno na posse de unidades habitacionais formulado pelos adquirentes que receberam cobrana de valores referentes a diferenas no preo dos imveis, apuradas pela Bancoop. No caso, a Cooperativa Habitacional dos Bancrios
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corretamente confirmada pela r.sentena. Alis, como bem argumentou o M.M. Juiz: ora, se quando da apreciao da liminar estavam presentes o periculum in mora e o fumus boni iuris tanto mais agora que a ao principal foi julgada procedente.
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