Jardim Botânico,na zona sul do Rio de janeiro, foi um poeta, dramaturgo, jornalista, diplomata, cantor e compositor brasileiro.
Poeta essencialmente lírico, o que lhe renderia o
apelido "Poetinha".
O Poetinha casou-se por nove vezes ao longo de
sua vida e suas esposas foram, respectivamente:
Beatriz Azevedo de Melo (mais conhecida como Tati
de Moraes) Regina Pederneiras Lila Bôscoli Maria Lúcia Proença, Nelita de Abreu Cristina Gurjão, Gessy Gesse, Marta Rodrigues Santamaria (a Martita) e Gilda de Queirós Mattoso. PERSONALIDADE:
Quem conviveu com Vinicius de Moraes afirmou que
ele era uma pessoa dócil, carinhosa, não só com as mulheres como com os amigos. Uma característica lembrada por conhecidos era que ele gostava de usar as palavras no diminutivo.
O poetinha era alegre, simpático e tinha um senso
de humor apurado. Desde jovem, aderiu ao estilo de vida boêmio, despreocupado, não convencional, com hábitos irreverentes. Frequentador de diversos pontos culturais cariocas, como bares, participava de rodas literárias e musicais.
Vinicius de Moraes tinha muita facilidade para fazer
amigos. Ele estreitou laços de amizade com grandes nomes da literatura e da música do Brasil e até com estrangeiros, como o poeta chileno Pablo Neruda e o cineasta norte-americano Orson Welles, diretor do filme Cidadão Kane.
Conforme estudos, o banheiro era o lugar preferido
da casa do artista. Inclusive, ele gostava de escrever sentado na sua banheira.
Ainda segundo pesquisas, Vinicius adorava
cozinhar. Ele também gostava de fumar e tomar uísque. O artista dizia que essa bebida era a mais "nobre", e ele a definia como o melhor amigo do homem. "É o cachorro engarrafado", costumava afirmar."
MORTE:
No dia 9 de julho de 1980, Vinícius de Moraes
morreu de embolia pumonar, aos 66 anos de idade. POEMA:
Tristeza não tem fim
Felicidade sim…
A felicidade é como a pluma
Que o vento vai levando pelo ar Voa tão leve Mas tem a vida breve Precisa que haja vento sem parar.
A felicidade do pobre parece
A grande ilusão do carnaval A gente trabalha o ano inteiro Por um momento de sonho Pra fazer a fantasia De rei, ou de pirata, ou da jardineira E tudo se acabar na quarta-feira.
Tristeza não tem fim
Felicidade sim…
A felicidade é como a gota
De orvalho numa pétala de flor Brilha tranquila Depois de leve oscila E cai como uma lágrima de amor.
A felicidade é um coisa louca
Mas tão delicada, também Tem flores e amores de todas as cores Tem ninhos de passarinhos Tudo isso ela tem E é por ela ser assim tão delicada Que eu trato sempre dela muito bem.