Você está na página 1de 3

VINICIUS DE MORAES

BIOGRAFIA:

Marcus Vinícius da Cruz de Mello Moraes, mais


conhecido como Vinicius de Moraes.

Nasceu no dia 19 de outubro de 1913,no bairro


Jardim Botânico,na zona sul do Rio de janeiro, foi
um poeta, dramaturgo, jornalista, diplomata, cantor e
compositor brasileiro.

Poeta essencialmente lírico, o que lhe renderia o


apelido "Poetinha".

O Poetinha casou-se por nove vezes ao longo de


sua vida e suas esposas foram, respectivamente:

Beatriz Azevedo de Melo (mais conhecida como Tati


de Moraes)
Regina Pederneiras
Lila Bôscoli
Maria Lúcia Proença,
Nelita de Abreu
Cristina Gurjão,
Gessy Gesse,
Marta Rodrigues Santamaria (a Martita)
e Gilda de Queirós Mattoso.
PERSONALIDADE:

Quem conviveu com Vinicius de Moraes afirmou que


ele era uma pessoa dócil, carinhosa, não só com as
mulheres como com os amigos. Uma característica
lembrada por conhecidos era que ele gostava de
usar as palavras no diminutivo.

O poetinha era alegre, simpático e tinha um senso


de humor apurado. Desde jovem, aderiu ao estilo de
vida boêmio, despreocupado, não convencional,
com hábitos irreverentes. Frequentador de diversos
pontos culturais cariocas, como bares, participava de
rodas literárias e musicais.

Vinicius de Moraes tinha muita facilidade para fazer


amigos. Ele estreitou laços de amizade com grandes
nomes da literatura e da música do Brasil e até com
estrangeiros, como o poeta chileno Pablo Neruda e
o cineasta norte-americano Orson Welles, diretor do
filme Cidadão Kane.

Conforme estudos, o banheiro era o lugar preferido


da casa do artista. Inclusive, ele gostava de escrever
sentado na sua banheira.

Ainda segundo pesquisas, Vinicius adorava


cozinhar. Ele também gostava de fumar e tomar
uísque. O artista dizia que essa bebida era a mais
"nobre", e ele a definia como o melhor amigo do
homem. "É o cachorro engarrafado", costumava
afirmar."

MORTE:

No dia 9 de julho de 1980, Vinícius de Moraes


morreu de embolia pumonar, aos 66 anos de idade.
POEMA:

Tristeza não tem fim


Felicidade sim…

A felicidade é como a pluma


Que o vento vai levando pelo ar
Voa tão leve
Mas tem a vida breve
Precisa que haja vento sem parar.

A felicidade do pobre parece


A grande ilusão do carnaval
A gente trabalha o ano inteiro
Por um momento de sonho
Pra fazer a fantasia
De rei, ou de pirata, ou da jardineira
E tudo se acabar na quarta-feira.

Tristeza não tem fim


Felicidade sim…

A felicidade é como a gota


De orvalho numa pétala de flor
Brilha tranquila
Depois de leve oscila
E cai como uma lágrima de amor.

A felicidade é um coisa louca


Mas tão delicada, também
Tem flores e amores de todas as cores
Tem ninhos de passarinhos
Tudo isso ela tem
E é por ela ser assim tão delicada
Que eu trato sempre dela muito bem.

Tristeza não tem fim


Felicidade sim…

Você também pode gostar