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ISSN 1678-8710
Novembro, 2006
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Produção 5
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1ª Edição
1ª impressão (2006) 1.000 exemplares
Embrapa 2006
Cultivo de Sisal na Região Semi-Árida do Nordeste Brasileiro 5
Autores
Apresentação
Sumário
Armazenamento...................................................................................28
Mercado e comercialização...................................................................29
Aproveitamento da fibra..................................................................29
Aproveitamento dos resíduos do desfibramento......................................31
Coeficientes técnicos............................................................................34
Referências Bibliográficas.....................................................................40
Cultivo de Sisal na Região Semi-Árida do Nordeste Brasileiro 11
Importância econômica
Clima
Solos
Preparo do solo
Conservação do solo
Genótipos utilizados
Plantio
Caso sejam escolhidos rebentos como material para plantio, eles devem ser
selecionados levando-se em consideração os seguintes aspectos:
No caso de se optar por bulbilhos como material para plantio, estes deverão
ser cultivados considerando-se os seguintes aspectos:
Fig. 3. Plantio de
bulbilhos em viveiro.
Cultivo de Sisal na Região Semi-Árida do Nordeste Brasileiro 17
Tratos culturais
Capinas ou roço
Doenças
Há várias doenças que afetam o sisal mas apenas duas foram relatadas até
o presente no Brasil: a antracnose, causada pelo fungo Colletotrichum
agaves (MEDINA, 1954), que não se constitui propriamente em um
problema fitossanitário de importância econômica, e a podridão vermelha
do tronco, ou simplesmente podridão do tronco do sisal (LIMA et al.,
1998), que tem afetado, de forma isolada, desde a década de 1970, os
sisalais do Brasil, nas principais áreas produtoras dos estados da Bahia,
Paraíba e Rio Grande do Norte, atingindo níveis críticos a partir de 1998.
Colheita
Transporte
Tratos pós-colheita
Desfibramento
recepção das fibras, que são pesadas com umidade. Esta atividade
poderá ser realizada por uma ou duas pessoas.
6) bagaceiro:
Retira da parte inferior da máquina os resíduos sólidos do desfibramento.
Esta atividade pode envolver uma ou duas pessoas.
7) lavadeira ou estendedeira:
Faz a lavagem, secagem e armazenamento da fibra.
com água limpa nas quais deverá ser imersa, durante oito a doze horas,
para a eliminação dos resíduos da mucilagem péctica e da seiva clorofílica,
que ficam aderidos à fibra de sisal. Não se aconselha a utilização de água
salobra para a lavagem da fibra do sisal em virtude da sua alta
higroscopicidade, que poderá afetar a qualidade da fibra depois de seca.
O local de secagem poderá ser uma área onde as fibras não absorvam
impurezas, como em varais ou estaleiros, feitos com fio de arame
galvanizado (Figura 8) ou, ainda, em área cimentada devidamente limpa;
depois de secas, as fibras são arrumadas em pequenos feixes denominados
manocas, amarradas pela parte mais espessa e armazenadas em depósito,
sem serem dobradas.
Limpeza da fibra
Enfardamento
Armazenamento
Mercado e comercialização
Aproveitamento da fibra
O principal fio agrícola produzido da fibra de sisal é o baler twine (Figura 9);
trata-se de um produto feito de fio torcido, elaborado a partir de fibras de
sisal paralelizadas que, necessariamente, devem ter uniformidade de
comprimento para regularidade do seu diâmetro e melhor resistência. O
Baler Twine é utilizado para amarração de fardos de feno de cereais
(alfafa, palhada de aveia, trigo, centeio etc.) nos Estados Unidos, Canadá e
Europa (RIGHT, 1985) e, mais recentemente, no Brasil.
Foto: Orozimbo S. Carvalho
Coeficientes técnicos
Implantação
a) Insumos
Mudas * und 4000
b) Preparo da Área
Limpeza do terreno d/h 15
Encoivaramento d/h 5
Destoca d/h 20
c) Preparo do Solo
Aração h/tr.p 3
Gradagem h/tr.p 2
d) Plantio
Arranquio das mudas d/h 5
Transporte das mudas d/h 5
Coveamento d/h 6
Distribuição das mudas d/h 1
Plantio d/h 4
d/h = dias/homem
h/tr.p = hora trator de pneus
* Deve-se acrescer 20% ao total da quantidade de mudas para subtituição de eventuais perdas
** A partir do terceiro ano podem ser colocados animais na área (pastejo direto), os quais ao se
alimentarem das ervas entre as fileiras de sisal, poderão reduzir os custos do roço.
36 Cultivo de Sisal na Região Semi-Árida do Nordeste Brasileiro
Implantação
a) Insumos
Mudas und 4000
b) Preparo da Área
Limpeza do terreno h/tr.p 4
Encoivaramento h/tr.p 2
c) Preparo do Solo
Aração h/tr.p 3
Gradagem h/tr.p 2
d) Plantio
Arranquio das mudas d/h 5
Transporte das mudas d/h 5
Coveamento d/h 6
Distribuição das mudas d/h 1
Plantio d/h 4
d/h = dias/homem
h/tr.p = hora trator de pneus
* Deve-se acrescer 20% ao total da quantidade de mudas para subtituição de eventuais perdas
** A partir do terceiro ano podem ser colocados animais na área (pastejo direto), os quais ao se
alimentarem das ervas entre as fileiras de sisal, poderão reduzir os custos do roço.
Cultivo de Sisal na Região Semi-Árida do Nordeste Brasileiro 37
Implantação
a) Insumos
Mudas* und 3333
b) Preparo da Área
Limpeza do terreno d/h 15
Encoivaramento d/h 5
Destoca d/h 20
c) Preparo do Solo
Aração h/tr.p 3
Gradagem h/tr.p 2
d) Plantio
Arranquio das mudas d/h 5
Transporte das mudas d/h 5
Coveamento d/h 6
Distribuição das mudas d/h 1
Plantio d/h 4
Implantação
a) Insumos
Mudas* und 3333
b) Preparo da área
Limpeza do terreno h/tr.p 4
Encoivaramento h/tr.p 2
c) Preparo do Solo
Aração h/tr.p 3
Gradagem h/tr.p 2
d) Plantio
Arranquio das mudas d/h 5
Transporte das mudas d/h 5
Coveamento d/h 6
Distribuição das mudas d/h 1
Plantio d/h 4
d/h = dias/homem
h/tr.p = hora trator de pneus
* Deve-se acrescer 20% ao total da quantidade de mudas para subtituição de eventuais perdas
** A partir do terceiro ano podem ser colocados animais na área (pastejo direto), os quais ao se
alimentarem das ervas entre as fileiras de sisal, poderão reduzir os custos do roço.
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Referências Bibliográficas
GOHL, B. Feasibility study on the use of sisal waste as feed for catle.
Roma: FAO, 1975. 12p.
PAIVA, J.A. de J.; VALE, O.E. do; MOREIRA, W.M.; SAMPAIO, A.O.
Utilização do resíduo do desfibramento do sisal (Agave sisalana, Perrine) na
alimentação de novilhos. Salvador: EPABA, 1986. p.27. (EPABA. Boletim
de Pesquisa,5).
SOUZA SOBRINHO, J. de; SILVA, D.D. da; SILVA, F. de A.S. Estudo sobre
competição das variedades híbrido 11.648 e Agave sisalana na zona
fisiográfica tabuleiro. Salvador: Companhia de Celulose da Bahia, 1985. p.
irr.
WALLACE, M.M.; DIECKMAHNS, E.C. Bole rot of sisal. The East African
Agricultural Journal, v.18, n.1, p.24-29, 1952.
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