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EBD - Lição 13 - [Adultos] - Aviva, o Senhor, a Tua Obra - 26-03-2023

1 -Vermelha é o COMENTÁRIO DA LIÇÃO


2 - AZUL algumas orientações extras.

TEXTO ÁUREO
“Ouvi, Senhor, a tua palavra e temi; aviva, ó Senhor, a tua obra no meio dos anos,
no meio dos anos a notifica; na ira lembra-te da misericórdia.” (Hc 3.2)

VERDADE PRÁTICA
É vontade de Deus avivar a sua obra nestes últimos dias até que o Senhor Jesus
volte.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Habacuque 3.1-2, 16-19


1- Oração do profeta Habacuque sob a forma de canto.
2- Ouvi, Senhor, a tua palavra e temi; aviva, ó Senhor, a tua obra no meio dos anos,
no meio dos anos a notifica; na ira lembra-te da misericórdia.
16- Ouvindo-o eu, o meu ventre se comoveu, ‘à sua voz tremeram os meus lábios;
entrou a podridão nos meus ossos, e estremeci dentro de mim; descanse eu no dia
da angústia, quando ele vier contra o povo que nos destruirá.
17- Porquanto, ainda que a figueira não floresce; e, nem haja fruto na vide; o produto
da oliveira minta, e os campos não produzam mantimento; as ovelhas da malhada
sejam arrebatadas, e nos currais não haja vacas,
18- Todavia, eu me alegrarei no Senhor, exultarei no Deus da minha salvação.
19- Jeová, o Senhor, é minha força, e fará os meus pés como os das cervas, e me
fará andar sobre as minhas alturas. […]
EXPLICAÇÃO DO TEXTO HABACUQUE 3.1-2, 16-19
Habacuque foi um profeta do Antigo Testamento, e o capítulo 3 do livro que leva o
seu nome é um poema em forma de oração que ele escreveu. Nesse poema,
Habacuque pede a Deus que traga avivamento para o povo de Israel, que estava
sofrendo por causa de suas desobediências.
No início do capítulo 3, Habacuque se lembra do poderoso ato de Deus ao libertar o
povo de Israel da escravidão no Egito e pede a Deus que faça novamente uma obra
poderosa em meio ao Seu povo. Ele expressa sua confiança na justiça e bondade
de Deus, mesmo em meio às dificuldades.
No versículo 16, Habacuque descreve a devastação que estava acontecendo em
Israel, com a fome e a destruição causadas pelos inimigos. No entanto, mesmo em
meio a essa situação difícil, Habacuque escolhe confiar em Deus. Ele reconhece que
Deus é o seu Salvador e fonte de força, e declara que mesmo que não haja mais
comida na terra, ele continuará a se alegrar no Senhor.
Nos versículos finais do capítulo, Habacuque declara que colocará sua esperança e
confiança em Deus, não importando o que aconteça. Ele sabe que Deus o fortalecerá
e o conduzirá pelo caminho correto. Por fim, Habacuque expressa sua confiança de
que Deus o trará à segurança e alegria eterna.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
I) APRESENTAR o clamor pelo avivamento do profeta Habacuque;
II) ENFATIZAR a Palavra de Deus como elemento fundamental do avivamento;
III) CONSCIENTIZAR a respeito da necessidade de um verdadeiro avivamento.

PALAVRA-CHAVE - Aviva

PLANO DE AULA
Professor (a), antes de introduzir esta lição, faça uma pequena revisão de todo o
trimestre, destacando os pontos mais relevantes para a classe e para você. Relembre
os momentos marcantes desse estudo e, diga que de nada adiantará nosso estudo
sobre o Avivamento Espiritual se a partir de agora não desejarmos ardentemente por
esse avivamento. Aponte que o desejo do profeta Habacuque na lição de
encerramento era que Deus avivasse sua obra no meio dos anos. Esse deve ser o
nosso anseio. O Avivamento deve começar em nós.

INTRODUÇÃO
Encerraremos este trimestre com o clássico texto do profeta Habacuque. Nele, o
avivamento indispensável à Igreja do Senhor Jesus está revelado. Esperamos que
você tenha encontrado edificação espiritual mediante a exposição de um assunto tão
necessário à saúde espiritual da igreja local. O clamor do profeta por um avivamento
para seu povo deve ser o clamor da Igreja nestes últimos dias. Nunca houve uma
necessidade tão premente de a Igreja Visível ser poderosamente avivada por Deus.
As forças do mal tentarão pará-la, mas não prevalecerão porque Jesus é o dono da
Igreja.
A introdução dessa lição fala sobre a importância de avivamento espiritual na vida
cristã e em como o Senhor pode avivar a nossa fé e a nossa obra. O avivamento é
uma renovação espiritual que traz um novo fervor e um novo compromisso com Deus,
e é algo que todos nós precisamos em nossas vidas para nos mantermos firmes na
fé e em obediência a Deus.
A introdução também destaca que, assim como a obra do profeta Habacuque foi
avivada pelo Senhor, também podemos experimentar o mesmo avivamento em
nossas vidas através da oração, do estudo da Palavra e da busca constante pela
presença de Deus em nossas vidas.
I – O CLAMOR PELO AVIVAMENTO
Devemos clamar por avivamento porque, como seres humanos, temos a tendência
de nos afastar de Deus e nos envolvermos com as coisas do mundo. Habacuque nos
dá um exemplo real disso em seu livro. O avivamento é um despertar espiritual que
nos traz de volta a uma comunhão mais profunda com Deus e nos renova em nosso
amor e obediência a Ele. Além disso, o avivamento traz uma transformação poderosa
nas igrejas e nas sociedades, gerando mudanças positivas e impactando vidas para
a glória de Deus.

1. A intercessão angustiada do profeta.


Habacuque sofreu diante da iniquidade avassaladora em Judá. Como mensageiro de
Deus, o que podia fazer era clamar ao Senhor de todo o coração. Além disso, o que
mais angustiava o profeta era o fato de perceber que Deus aparentemente não havia
agido prontamente contra a corrupção espiritual e moral de seu povo. O profeta
clamou a Deus, indagando-lhe o porquê de não haver resposta ao seu clamor diante
da violência, da iniquidade, da destruição, da contenda e do litígio que via diante de
seus olhos (Hc 1.2-4).
Habacuque era um enviado de Deus e ele ficou muito triste ao ver muita maldade e
pecado em Judá. Ele queria que Deus agisse rapidamente para acabar com essa
maldade e proteger o povo, mas ele não conseguia entender porque Deus parecia
estar desanimando para fazer algo. Então, ele decidiu orar e clamar a Deus,
emocionado por que Ele não estava respondendo. No final das contas, Deus agiu e
respondeu ao clamor de Habacuque, mostrando que Ele sempre era no momento
certo. Isso nos ensina que devemos confiar em Deus e sempre orar por aquilo que é
justo, sabendo que Ele é fiel e envelhece no tempo certo.

Hc 1:2-4 na (NVT) diz: 2 - Até quando, SENHOR, terei de pedir socorro? Tu, porém,
não ouves. Clamo: “Há violência por toda parte!”, mas tu não vens salvar. 3 - Terei
de ver estas maldades para sempre? Por que preciso assistir a tanta opressão? Para
qualquer lugar que olho, vejo destruição e violência. Estou cercado de pessoas que
discutem e brigam o tempo todo. 4 - A lei está amortecida, e não se faz justiça nos
tribunais. Os perversos são mais numerosos que os justos e, com isso, a justiça é
corrompida.
Por mais indignado que Habacuque estivesse, e esse sentimento contra a maldade
praticada é algo justo, ele não podia fazer nada além de orar. Muitas vezes nós nos
afligimos por ver tantas injustiças que aparentemente não tem solução, por outro lado
existem pessoas que se conformam com isso e até passam a praticá-las, porque
alegam que as pessoas também fazem.
Nenhum de nós temos poder de transformar ninguém, mas podemos ser
transformados e influenciar vidas com nosso comportamento agradável a Deus.
Porém, Paulo nos deixa um ensinamento sobre isso. Rm 12:2 na (NVT) diz: Não
imitem o comportamento e os costumes deste mundo, mas deixem que Deus os
transforme por meio de uma mudança em seu modo de pensar, a fim de que
experimentem a boa, agradável e perfeita vontade de Deus para vocês.

LIÇÃO PRINCIPAL
Podemos confiar em Deus mesmo diante da iniquidade e da injustiça ao nosso redor,
e clamar a Ele por justiça, mesmo quando parece que Ele não está agindo
imediatamente.
2. A aparente indiferença de Deus.
Não há indiferença de Deus à impiedade do homem. Na verdade, por causa de sua
misericórdia e longanimidade para com os transgressores, Ele não age com juízo
agora. Isso quer dizer que muitas vezes Deus não age imediatamente, dando ao ser
humano tempo para se arrepender. Por isso, Deus enviou Jesus com a mensagem
de amor para salvar o homem. Mas infelizmente, a maioria dá as costas para Deus.
Entretanto, haverá um dia em que Ele responderá a todos os que desprezam sua
Palavra, conforme está escrito: “Os ímpios serão lançados no inferno, e todas as
gentes que se esquecem de Deus” (Sl 9.17).
Habacuque era um enviado de Deus e ele ficou muito triste ao ver muita maldade e
pecado em Judá. Ele queria que Deus agisse rapidamente p -ara acabar com essa
maldade e proteger o povo, mas ele não conseguia entender porque Deus parecia estar
desanimando para fazer algo. Então, ele decidiu orar e clamar a Deus, emocionado por
que Ele não estava respondendo. No final das contas, Deus agiu e respondeu ao clamor
de Habacuque, mostrando que Ele sempre age no momento certo. Isso nos ensina que
devemos confiar em Deus e sempre orar por aquilo que é justo, sabendo que Ele é fiel
e age no tempo certo

LIÇÃO PRINCIPAL
Deus é paciente e misericordioso, esperando que as pessoas se arrependam e
aceitem a mensagem de amor trazida por Jesus. Entretanto, há um dia em que Ele
julgará aqueles que rejeitam Sua Palavra e os ímpios serão lançados no inferno.

3. A resposta pronta de Deus.


A resposta de Deus veio de forma bem diferente daquilo que o profeta esperava. Ele,
o Soberano, resolveu convocar os caldeus, ou os babilônios, para contrapor-se aos
pecados e iniquidades de Judá (Hc 1.5-8). Os caldeus seriam a espada de Deus, o
chicote dos céus, para fazer Judá repensar seus maus caminhos e se converter de
suas impiedades que já ultrapassavam os limites da tolerância divina (Hc 1.8-11,13).
Hc 1:8-11,13 na (NVT) diz: 8 - Seus cavalos são mais velozes que leopardos e mais
ferozes que lobos ao anoitecer. Seus cavaleiros atacam, vindos de longe; como
águias, lançam-se sobre a presa para devorá-la. 9 - “Todos eles vêm prontos para
agir com violência; seus exércitos avançam como o vento do deserto, ajuntando
prisioneiros como se fossem areia. 10 - Zombam de reis e príncipes e desprezam
todas as suas fortalezas. Constroem rampas de terra contra seus muros e as
conquistam. 11 - Passam com rapidez, como o vento, e desaparecem. Sua culpa,
porém, é grande, pois têm como deus sua própria força.” 13 - Mas tu és puro e não
suportas ver o mal e a opressão; permanecerás indiferente diante desses traiçoeiros?
Ficarás calado enquanto os perversos engolem os que são mais justos que eles?

Ainda que parecesse inerte, na verdade, Deus estava dando tempo para que a nação
judaica se lembrasse dos alertas divinos, mas seu povo não se lembrou. Deus
mandou o profeta escrever a visão de maneira bem legível para que pudesse ser
vista até por quem passasse correndo (Hc 2.2,3). Deus esperou para que eles se
arrependessem, mas isso não aconteceu.
Os babilônios e os caldeus são a mesma coisa. A Babilônia era uma cidade da antiga
Mesopotâmia, localizada no atual Iraque, que foi governada pelos caldeus durante
parte de sua história. Portanto, quando se fala em "babilônios" ou "caldeus" na Bíblia,
está se referindo ao mesmo povo. Na resposta de Deus à oração de Habacuque, Ele
convocou os babilônios ou caldeus para serem um instrumento de julgamento contra
o povo de Judá, que havia se afastado dos caminhos de Deus.
Hc 2:2-3 na (NVT) diz: 2 - Então o SENHOR me disse: “Escreva minha resposta em
tábuas, para que se possa ler depressa e com clareza. 3 - Esta é uma visão do futuro;
descreve o fim, e tudo se cumprirá. Se parecer que demora a vir, espere com
paciência, pois certamente acontecerá; não se atrasará.
2Pe 3:9 na (NVT) diz: Na verdade, o Senhor não demora em cumprir sua promessa,
como pensam alguns. Pelo contrário, ele é paciente por causa de vocês. Não deseja
que ninguém seja destruído, mas que todos se arrependam.
Como a iniquidade do Povo era grande e eles não estavam dispostos a se
arrependerem de seus pecados, Deus traria um juízo cheio de rigor, pois eles
mereciam tamanha punição.

LIÇÃO PRINCIPAL
Deus pode usar até mesmo aqueles que consideramos ímpios ou inimigos para nos
disciplinar e nos fazer repensar nossos caminhos. Ele é paciente, mas também age
com justiça quando nossas iniquidades ultrapassam Seus limites de tolerância. É
importante estarmos atentos e lembrar das advertências divinas para evitarmos a
disciplina de Deus.

SINÓPSE I
O clamor por avivamento passa por um momento de angústia diante de Deus que
não se mostra indiferente para responder.

II – O AVIVAMENTO PELA PALAVRA


O avivamento vem pela Palavra de Deus porque é por meio dela que conhecemos a
vontade de Deus e somos confrontados com a verdade sobre nossas vidas. Quando
a Palavra de Deus é pregada e ensinada com poder e unção do Espírito Santo, ela
desperta a consciência das pessoas para seus pecados, sua necessidade de
salvação e renovação, gerando arrependimento e mudança de vida. Assim, a Palavra
de Deus é o instrumento principal que Deus usa para trazer avivamento às nossas
vidas e às igrejas.

1. Ouvir a Palavra de Deus.


Em sua oração, Habacuque disse: “Ouvi, Senhor, a tua palavra” (3.1a). Ele ouviu a
Palavra de Deus, ou seja, a resposta dEle quanto ao objeto de sua oração. Deus
falou e Habacuque o ouviu atentamente. É preciso ouvir a voz de Deus com atenção
para viver um período de avivamento espiritual. Quando Deus fala, nós precisamos
ouvi-lo.
O trecho apresentado destaca a importância de ouvirmos a Palavra de Deus e
estarmos atentos à Sua voz em nossas vidas. É através da Palavra que Deus se
revela a nós e nos mostra o caminho a seguir. Ouvir a Palavra não significa apenas
escutá-la, mas também colocá-la em prática em nossa vida diária. Somente assim
poderemos viver um verdadeiro avivamento espiritual e experimentar a plenitude que
Deus tem para nós. É importante lembrar que a Palavra de Deus é viva e eficaz, e
envelhece poderosamente em nossa vida quando a paciência com humildade e
obediência.

Será impossível haver avivamento em nossa vida se rejeitarmos a Palavra de Deus.


2Tm 4:1-3 na (NVT) diz: 1 - Eu lhe digo solenemente, na presença de Deus e de
Cristo Jesus, que um dia julgará os vivos e os mortos quando vier para estabelecer
seu reino:
2 - pregue a palavra. Esteja preparado, quer a ocasião seja favorável, quer não.
Corrija, repreenda e encoraje com paciência e bom ensino.
3 - Pois virá o tempo em que as pessoas já não escutarão o ensino verdadeiro.
Seguirão os próprios desejos e buscarão mestres que lhes digam apenas aquilo que
agrada seus ouvidos.

LIÇÃO PRINCIPAL
É importante ouvir a voz de Deus com atenção e disposição para viver um
avivamento espiritual em nossas vidas.

2.Temer a Deus
Ao ouvir a Palavra de Deus, Habacuque temeu ao Senhor (3.2). É preciso ouvir a
Deus e temê-lo. Não pode haver avivamento sem temor ao Senhor: “O temor do
Senhor é o princípio da sabedoria; bom entendimento têm todos os que lhe
obedecem; o seu louvor permanece para sempre” (Sl 111.10).

Nós precisamos muito nos sujeitar a Deus. Tg 4:7a na (ARC) diz: Sujeitai-vos, pois,
a Deus... Sujeitar-se significa "colocar-se numa relação de subordinação a alguém e
acatar a vontade e as orientações deste". É colocar-se debaixo de Deus, debaixo do
seu querer e da sua vontade. O temor é demonstrado através da obediência.

Precisamos ressaltar, porém, que o temor ao Senhor nada tem a ver com o medo,
pavor ou terror. A expressão remete à reverência a Deus em todas as esferas da
vida, um sentimento de profundo respeito diante do Criador. Logo, ter um estilo de
vida que reverencie ao Senhor é “o princípio da sabedoria” do crente.
Este trecho nos ensina sobre a importância de ouvir e temer a Deus para que
possamos experimentar um avivamento espiritual. Ouvir a palavra de Deus requer
atenção e disposição para acatar suas orientações e vontade. Já o temor ao Senhor
não deve ser confundido com medo, mas sim como um sentimento de profundo
respeito e reverência diante de Deus. Isso se manifesta através da obediência e
sujeição à sua vontade. É fundamental que o temor a Deus esteja presente em todas
as esferas da nossa vida, pois é o princípio da sabedoria e um requisito para
experimentarmos um verdadeiro avivamento espiritual
LIÇÃO PRINCIPAL
É preciso ouvir a Palavra de Deus e temê-lo, pois o temor ao Senhor é o princípio da
sabedoria. Isso significa que devemos ter um estilo de vida que reverencie a Deus
em todas as esferas da vida, com profundo respeito diante do Criador, e isso é
fundamental para um avivamento verdadeiro.

3. O clamor pelo avivamento.


Habacuque roga a Deus que avive a sua obra: “Ouvi, Senhor, a tua palavra e temi;
aviva, ó Senhor, a tua obra no meio dos anos, no meio dos anos a notifica; na ira
lembra-te da misericórdia” (Hc 3.2). Depois que o profeta entendeu que o juízo de
Deus seria inevitável ao povo desobediente, ouviu sua Palavra com temor e clamou
a Deus pelo avivamento espiritual de Judá. O profeta fez três pedidos a Deus em
favor da restauração espiritual do seu povo:
1) ele pediu o avivamento para a “sua obra”;
2) pediu para que Deus notificasse a sua obra;
3) pediu para que Deus lembrasse da misericórdia na sua ira.
Finalmente, o profeta Habacuque demonstra um sentimento de muita esperança, fé
e otimismo (Hb 3.17-19).
Habacuque clama a Deus por um avivamento espiritual em meio aos anos de
impiedade e desobediência do povo de Judá. Ele reconhece a necessidade de ouvir
a Palavra de Deus com temor e reverência, e pede a Deus para avivar sua obra no
meio do seu povo. Além disso, ele pede que Deus notifique a sua obra, para que o
povo reconheça a ação de Deus em suas vidas, e que Deus se lembre da sua
misericórdia mesmo em meio à sua ira. Apesar das difíceis circunstâncias,
Habacuque demonstra fé, esperança e otimismo, confiando na fidelidade de Deus.

LIÇÃO PRINCIPAL
Devem os clamar a Deus pelo avivamento espiritual, buscando a restauração do povo
de Deus. Podemos ter esperança, fé e otimismo mesmo diante das dificuldades e do
juízo de Deus. Isso nos ensina que, em meio às provações, devemos confiar em
Deus e buscar a sua vontade para a nossa vida e para o seu povo.

SINÓPSE II
O Avivamento pela Palavra de Deus produz temor ao Senhor. Pela sua Palavra, o
povo de Deus deve clamar por avivamento.

III – AVIVAMENTO: QUESTÃO DE VIDA OU DE MORTE


O avivamento é uma questão crucial para a vida espiritual do cristão e da igreja como
um todo. Sem o avivamento, as pessoas tendem a permanecer em sua zona de
conforto espiritual, distanciando-se de Deus e vivendo em pecado. Isso pode levar a
consequências eternas, como a separação de Deus. Por outro lado, quando ocorre
um avivamento, há uma renovação do poder do Espírito Santo na vida do crente e
na igreja, levando a profundas e manifestações da presença de Deus.
O avivamento é, portanto, uma questão vital para a saúde espiritual do indivíduo e
da igreja. Ele é o resultado da busca sincera e humilde por Deus, de uma vida de
oração e do compromisso com a sua Palavra. O clamor por avivamento deve ser
constante em nossas vidas, pois somente através dele podemos experimentar a
plenitude da vida em Cristo e a realização do propósito de Deus para nós.
O avivamento é uma questão de vida ou de morte porque, sem ele, as pessoas
permanecem em sua mornidão espiritual, praticando seus pecados e distantes de
Deus. A Bíblia nos ensina que a consequência do pecado é a separação eterna de
Deus (Romanos 6:23). Por outro lado, um avivamento traz vida espiritual, renovação
e poder do Espírito Santo, resultando em transformação de vidas e na manifestação
do Reino de Deus. Assim, o avivamento é uma questão de vida ou de morte, tanto
para as pessoas quanto para as igrejas.

1. O clamor pela misericórdia de Deus.


Além de clamar por avivamento, Habacuque clamou pela misericórdia do Senhor
diante das terríveis consequências do juízo divino sobre a nação impenitente. Era
uma questão de vida ou de morte. Por isso, ele suplicou: “na ira lembra-te da
misericórdia” (Hb 3.2). O profeta sabia que, diante da decadência espiritual e moral
do povo, se Deus não tivesse misericórdia, todo esse povo pereceria ante ao peso
da mão do Senhor sobre suas maldades.
O clamor pela misericórdia de Deus é um aspecto importante da oração de
Habacuque. Ele entendeu que a justiça divina não poderia ser evitada, mas ao
mesmo tempo, clamava para que a misericórdia do Senhor fosse lembrada. Essa é
uma atitude que também devemos ter em nossas orações, reconhecendo a justiça
de Deus, mas suplicando por sua misericórdia diante de nossas falhas e pecados. A
misericórdia de Deus é um tema recorrente nas Escrituras, e é um reflexo de seu
amor e graça para com os seres humanos. Ao clamar pela misericórdia de Deus,
estamos demonstrando humildade e reconhecimento de nossa dependência dele.
LIÇÃO PRINCIPAL
Habacuque clama por avivamento e misericórdia do Senhor diante das
consequências do juízo divino sobre a nação impenitente. Ele sabia que, sem
misericórdia, todo o povo pereceria diante da decadência espiritual e moral. Você
tem feito a mesma coisa?

2. Deus é misericordioso.
O profeta Habacuque sabia que Deus ouve as orações de pessoas que pecam, mas
que se arrependem sinceramente de seus pecados e buscam a face do Senhor. Deus
é misericordioso! A Bíblia relata o episódio de Davi, que preferiu cair nas mãos de
Deus por causa de suas misericórdias: “caia eu, pois, nas mãos do Senhor, porque
são muitíssimas as suas misericórdias; mas que eu não caia nas mãos dos homens”
(1 Cr 21.13). Maior percepção a respeito do caráter misericordioso de Deus teve o
profeta Jeremias, quando declarou: “As misericórdias do Senhor são a causa de não
sermos consumidos; porque as suas misericórdias não têm fim” (Lm 3.22).
A misericórdia de Deus é um dos atributos mais belos e importantes da sua natureza
divina. Ela se manifesta quando Deus, mesmo tendo o poder para condenar, escolhe
agir com compaixão e amor, oferecer perdão e salvação aos pecadores que se
arrependem e se voltam para Ele. Como o profeta Habacuque reconheceu, Deus é
um Deus de misericórdia, e isso nos dá esperança em meio aos nossos pecados e
faltas. Através da misericórdia de Deus, podemos encontrar perdão e restauração, e
isso nos leva a adorá-lo e servi-lo com alegria e gratidão.
Se não fosse a misericórdia do Senhor todo seu povo teria sido destruído. Mas em
meio a juízo ele usou de misericórdia e preservou uma pequena parte do seu povo.

LIÇÃO PRINCIPAL
Deus é misericordioso e ouve as orações de pessoas arrependidas. A Bíblia nos
mostra vários exemplos de como a misericórdia de Deus é grande e capaz de nos
poupar da destruição por causa de nossos pecados.

3. Clamemos a Deus.
Atualmente, podemos afirmar que a depravação moral no mundo se tornou
endêmica. Em grande parte, não há mais o menor sentimento de vergonha e pudor.
A iniquidade não é apenas praticada individualmente ou por grupos, mas está
institucionalizada, com apoio legal. Há poucos anos governos culturalmente
autoritários incluíram em suas agendas a institucionalização do aborto, do falso
“casamento gay” e da ideologia de gênero. Ainda mais, há “igrejas” que, dizendo-se
cristãs, aprovam essas abominações. A pretexto de serem “igrejas inclusivas”,
aceitam a depravação moral como norma e realidade posta, alegando que “Deus é
amor e, por isso, não exclui ninguém”.

Devemos lembrar que amar não é aprovar a conduta errada de ninguém. Deus ama,
mas não aprova conduta que contraria seus mandamentos.

A Bíblia, porém, diz: “Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém
verá o Senhor” (Hb 12.14). Certamente, o juízo de Deus não tardará (Sl 9.17).
Portanto, devemos fazer a mesma oração do profeta Habacuque: “na ira, lembra-te
da misericórdia” (Hc 3.2).
O texto destaca a importância de clamarmos a Deus em meio à depravação moral
presente no mundo. Em vez de aceitarmos a imoralidade como algo normal e mesmo
apoiarmos práticas contrárias até aos mandamentos de Deus, devemos seguir a paz
com todos e buscar a santificação, pois somente assim veremos o Senhor.
Deveria ter em mente que Deus é amoroso, mas também é justo e não aprova a
conduta errada de ninguém. Por isso, é importante orarmos pela misericórdia de
Deus em meio à sua ira, sabendo que ele é capaz de transformar vidas e mudar a
situação do mundo. Como cristãos, devemos ser luz e sal da terra, e isso só é
possível por meio do poder e da graça de Deus.
LIÇÃO PRINCIPAL
O Comentarista faz uma aplicação comparando a depravação do tempo de
Habacuque com o que acontece em nossos dias e nos chama para a
responsabilidade de viver em santificação e interceder a Deus pelo povo.

SINÓPSE III
O Avivamento é questão de sobrevivência espiritual do cristão.

CONCLUSÃO
Assim como Habacuque orou a Deus, clamando por um avivamento à sua obra,
devemos também clamar ao Senhor por um avivamento genuíno e poderoso nas
igrejas locais. A situação espiritual e moral do mundo está semelhante ou, até mesmo
pior, que nos tempos do profeta. Devemos clamar pela misericórdia de Deus pelos
que estão se apostatando da fé e, em muitas igrejas, aprovando todas as
abominações contra Deus.
É importante lembrar que Deus é um Deus de misericórdia e amor, mas também é
um Deus de justiça e santidade. Não podemos confundir amor com tolerância ao
pecado. Devemos seguir a paz com todos e buscar a santificação em nossas vidas,
pois somente assim poderemos ver o Senhor. O avivamento que clamamos deve
levar a uma transformação real em nossas vidas e em nossa sociedade, para a glória
de Deus. Que podemos perseverar em oração e buscar a vontade de Deus em todas
as coisas.
Se apenas tivermos estudado mais um trimestre sem a iniciativa de individualmente
buscar um avivamento, as coisas só vão piorar. Então que pratiquemos tudo que
aprendemos.

REVISANDO O CONTEÚDO
1- O que mais angustiava o profeta Habacuque? O que mais angustiava o profeta era o
fato de perceber que Deus não havia agido prontamente contra a corrupção espiritual e
moral de seu povo.
2- Qual foi a resposta de Deus a Habacuque? A resposta de Deus veio de forma bem
diferente daquilo que o profeta esperava. Ele, o Soberano, resolveu convocar os
caldeus, ou os babilônios, para contrapor-se aos pecados e iniquidades de Judá (Hb
1.5-8).
3- O que Habacuque fez ao ouvir a Palavra de Deus? Ao ouvir a Palavra de Deus,
Habacuque temeu ao Senhor (3.2).
4- Segundo a lição, a que a expressão “temor ao Senhor” remete? A expressão remete
a reverência a Deus em todas as esferas da vida, um sentimento de profundo respeito
diante do Criador.
5- Qual oração devemos fazer nesta geração? Devemos fazer a mesma oração do
profeta Habacuque: “na ira, lembra-te da misericórdia” (Hb 3.2).

Clamemos solenemente: “Aviva, Senhor, a tua Obra”.

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