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Instrução Normativa 1

Esta normativa trata-se das


necessidades de um controle
eficaz dos ambientes de trabalho.
Trazendo assim considerações
sucintas para proteção dos
trabalhadores, em relação as
proteções respiratórias.
Ela traz as medidas para
adequação de utilização de
equipamentos de proteção
respiratória, indicando os motivos e
procedimentos a serem seguidos.
Instrução Normativa 1
A normativa 1 traz instruções para fins de comercialização
dos EPR (Equipamento de Proteção Respiratória),contendo
no mínimo as seguintes informações:
 A finalidade a que se destina;
A proteção oferecida;
 As restrições ao seu uso;
 A sua vida útil.
Instrução Normativa 1

Os tipos a serem utilizados são de acordo


com os fatores de proteção atribuídos para
cada EPR, e estes fatores são encontrados
no quadros I, II e III desta respectiva
normativa.

VERIFICAR QUADROS I, II, III


PÁGINAS 749, 750 e 751.
Diferenças de filtros
Classe P1 - para uso contra aerodispersóides
gerados mecanicamente. As partículas podem ser
sólidas ou líquidas geradas de soluções ou
suspensões aquosas. São indicados entre outros,
contra poeiras vegetais: algodão, bagaço de cana,
madeira, celulose e carvão vegetal, grãos e
sementes, poeiras minerais como sílica, cimento,
amianto, carvão mineral, negro de fumo, bauxita,
calcário, coque, fibra de vidro, ferro, alumínio,
chumbo, cobre, zinco, manganês e outros
materiais, e ainda névoas aquosas de inorgânicos:
névoas de ácido sulfúrico e soda cáustica.
Possuem pequena capacidade de retenção.
 Classe P2 - para uso contra aerodispersóides gerados
mecanicamente (poeiras e névoas) e termicamente
(fumos). Além dos contaminantes indicados para o filtro
P1, os filtros P2 são eficientes na retenção de fumos
metálicos, como solda ou provenientes dos processos de
fusão de metais que contenham ferro, manganês, cobre,
níquel e zinco. São ainda indicados contra névoas de
pesticidas com baixa pressão de vapor, que não
contenham vapores associados.

Esses filtros são ainda classificados em categorias "S" ou


"SL", de acordo com a sua capacidade para reter
partículas líquidas oleosas ou não. Os da categoria "S" são
indicados para os contaminantes anteriormente citados e
os da categoria "SL" podem ser utilizados para proteção
contra névoas oleosas e para os contaminantes da
categoria anterior. Possuem capacidade média de
retenção.
 Classe P3 - para uso contra aerodispersóides
gerados mecanicamente e termicamente,
incluindo os tóxicos. Pertencem a esta categoria
de contaminantes tóxicos, entre outros, as
poeiras, névoas e fumos de arsênico, berílio, sais
solúveis de platina, cádmio, rádio, prata, urânio e
seus compostos e os radionúclideos. Os filtros
P3 da mesma forma que os filtros P2, também
são divididos nas catergorias "S" ou "SL".
Possuem grande capacidade de retenção.

Obs: A proteção propiciada por uma


determinada classe de filtros compreende
também a proteção fornecida pelo filtro da classe
anterior.
EPR purificador de ar com peça semifacial filtrante (PFF)
sem válvula de exalação
 EPR purificador de ar com peça semifacial filtrante (PFF)
com válvula de exalação

(Obs: os óculos de segurança não fazem parte do EPR)


EPR purificador de ar com peça semifacial e filtros
substituíveis de classes P2 ou P3 aos pares (Obs: os óculos de
segurança não fazem parte do EPR).
EPR purificador de ar com peça facial inteira e filtros
substituíveis de classes P2 ou P3 aos pares
EPR purificador de ar motorizado com cobertura das vias
respiratórias tipo “peça facial inteira”
EPR purificador de ar motorizado com cobertura das vias
respiratórias tipo “touca” com anteparo tipo protetor facial
EPR purificador de ar motorizado com cobertura das vias
respiratórias tipo “touca” com anteparo tipo protetor facial
Peça semifacial filtrante (PFF) com formato dobrável
Peça semifacial filtrante (PFF) com formato de concha
(Obs: os óculos de segurança não fazem parte do EPR)
Peça semifacial filtrante (PFF) com formato bico de pato
(Obs:os óculos de segurança não fazem parte do EPR)
Portaria 26 – EPI - Cremes
Protetores
Cremes Protetores:

Só poderão produzir tais cremes, empresas autorizadas


pelo MTS e que tenham sido licenciadas pelo órgão
sanitário das unidades federativas em que se localizam.

São usadas como barreira contra agentes químicos,


muito eficazes, beneficiando uma maior proteção aos
trabalhadores.

São considerados como EPI’s na norma regulamentadora


NR - 6, e só podem ser colocados a venda com certificado
do CA (Certificado de Aprovação), do MTE.
Portaria 26 – EPI - Cremes
Protetores
São divididos por grupos:

GRUPO 1 - Água resistente: Não são facilmente removidos


com água.

GRUPO 2 - Óleo resistente: Não são facilmente removíveis


na presença de óleos ou substâncias apolares.

GRUPO 3 - Especiais: São indicados e tem uso definido


especificado pelo fabricante.
Portaria 26 – EPI - Cremes
Protetores
Para obter o CA, o fabricante, de acordo com a NR 6
deverá apresentar documentos, exigências e laudos
técnicos emitidos por laboratórios qualificados.

1 - Comprovante laboratorial informado através de


testes em que grupos se integram.

2 - Relatório que o creme não agrida a pele e que não


interfira no funcionamento do organismo humano.
Portaria 26 – EPI - Cremes
Protetores
3 - Cópia da publicação do creme no órgão de vigilância
sanitária.

4 - Que não contenha ação reagente em contato com


substâncias que se destina a proteger.

5 - Cópia da anotação de responsabilidade técnica ART.


Cópia do registro no MTE (CRF – Cópia do registro do
fabricante e CRI – Cópia do registro do importador.

 Fabricantes de cremes protetores terão prazos de 180


dias para se adequar, e o certificado de aprovação para
cremes serão emitidos pela secretaria de segurança e
saúde no trabalho (1994 – data da adequação).
Portaria 32 – Avaliação de
Conformidade dos EPI’s
Art 1 - Todos EPI’s devem ter o CA, que no qual é
concedido pelo MTE.

Art 2 - (I, II, III) O INMETRO é responsável pela


elaboração dos regulamentos técnicos da qualidade e
avaliação de conformidade dos EPI’s, mediante
assessoria do MTE.

Fiscalizar através dos órgãos contidos na portaria,


avaliando a conformidade dos equipamentos que
possua o regulamento de avaliação da conformidade,
de acordo com o SINMETRO.
Portaria 32 – Avaliação de
Conformidade dos EPI’s
Art 3 - Cabe ao INMETRO o planejamento,
desenvolvimento e a implementação para
avaliação dos EPI’s, de acordo com o
SINMETRO.

Art 4 - Portaria em vigor desde 11 de fevereiro


de 2009.

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