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Referência: 10303
O equipamento autônomo com respirador facial e cilindro nada mais é que uma espécie
de colete com espaço para inserção de um cilindro de ar comprimido. Este, por sua vez,
é acoplado a uma máscara para respiração.
O seu foco é proteger o seu usuário da inalação de ar contaminado ou deficiente em
oxigênio, situação não incomum no trabalho em locais confinados, uma vez que não há
circulação de ar suficiente para eliminação de toxinas, por exemplo.
Mais adiante nesse texto, falaremos ainda mais sobre os pormenores desse equipamento
de proteção individual tão importante para o trabalhador. Curioso para aprender mais
sobre o Respirador Autônomo? Continue lendo esse texto!
O que compõe o respirador autônomo
Primeiramente o equipamento autônomo é constituído por três peças fundamentais:
1. Suporte que é o que segura as peças do equipamento junto ao operador, pode ser
confundida com um cinto de paraquedista;
2. Máscara facial completa que é responsável por proteger a face do indivíduo contra o
contaminante externo (fumaça, por exemplo) ou somente concentrar o ar pressurizado para
respiração;
3. Por fim, o Cilindro de ar pressurizado. Ele é responsável por armazenar o ar respirável
para que o trabalhador possa entrar em um ambiente de risco.
Quanto aos equipamentos mais modernos, não raro, é possível encontrar um manômetro
digital, este irá identificar a capacidade do cilindro e confrontar com o nível de
respiração do indivíduo. Isso dá uma boa métrica para que um bombeiro saiba quanto
tempo ele poderá continuar com a atividade em segurança.
Além do manômetro, existe também um sistema de comunicação por luzes que é
integrado ao capacete. Ademais, a válvula de demanda de ar que entrega exatamente a
quantidade que o indivíduo precisa, ou seja, quando mesmo exala a válvula se fecha,
evitando desperdício de ar respirável.
A máscara em si é feita para permitir um amplo campo de visão (180o) o que
proporciona uma visão panorâmica de toda a situação que o indivíduo está envolvido.
Não somente, também é integrado um sistema de comunicação eficiente para que o
indivíduo possa se comunicar com a equipe externa, algo primordial para ação dos
bombeiros, por exemplo.
Claro, isso irá variar de acordo com cada fabricante, contudo, isso é o que se tem de
estado da arte.
QUANDO UTILIZAR O EQUIPAMENTO AUTÔNOMO
Diversas situações pedem o uso do equipamento autônomo, mas podemos ressaltar as
seguintes: bombeiros militares; de brigadas industriais; civis; defesa civil. Esse é o
equipamento de escolha para ser utilizado em ambientes com alto risco!
Em outras palavras, esse é o equipamento que configura o maior nível de proteção
respiratória entre os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), para essa finalidade,
disponíveis no mercado. Não existe contato com o ambiente contaminado, logo, não
existe um risco direto causado pelo ar.
O respirador autônomo deve ser utilizado em qualquer atividade cujo ambiente apresente
ar impróprio para inalação, também conhecido como Atmosfera IPVS (Imediatamente
Perigosa à Vida ou à Saúde). Alguns segmentos profissionais que fazem uso do respirador
autônomo: indústrias química, petroquímica, têxtil e alimentícia, construção civil,
concessionárias de energia, telecomunicação e obras públicas, Defesa Civil, Corpo de
Bombeiros Militar e Civil, empresas de saneamento e prestadores de serviços de
manutenção em geral.
- Material que reveste o suporte: fibra de carbono (altamente resistente, não inflamável e
antiestático).
- Cilindros disponíveis: