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John Sturrock2
(tradução livre de Marcelo Girade)
Esse documento nunca é perfeito e houve algumas reservas sobre algumas das
expressões usadas. Mas, no geral, a Declaração recebeu apoio enfático na
conferência. Aqui está o que assinamos no sábado, 12 de maio de 2018:
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Citei este breve artigo em palestra que ministrei para a CACB/CBMAE, a convite do Eduardo Vieira, Coordenador
da CBMAE, no dia 19 de novembro de 2020. Este dia, especialmente, completou 90 dias da morte do meu irmão
Renato, levado por um infarto fulminante no fim da tarde do dia 19 de agosto. A Declaração de Edimburgo me fez
relembrar o motivo principal pelo qual faço o que faço nesses últimos 20 anos e no que acredito de corpo e alma.
Meu irmão deixou TODAS as relações importantes que tinha em harmonia. Trabalhou com afinco para purificar
seus mais significativos laços afetivos, familiares, comunitários e profissionais. A saudade tem a medida do amor
que nutrimos por ele e só pode ser aliviada com ações que dignifiquem o legado de integridade e harmonia que
ele nos deixou. Espero que a palestra e, sobretudo, as palavras cunhadas na Declaração de Edimburgo, também
despertem em você a consciência sobre o propósito de trabalhar para despertar o melhor que existe em cada ser
humano, sobretudo quando este precisa resolver suas diferenças com seus semelhantes. A palestra O Futuro da
Mediação no Brasil está disponível em: https://www.facebook.com/RedeCBMAE/videos/815303022600300 e no
meu canal: www.youtube.com/marcelogirade
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Short Bio do autor e o artigo original em: https://www.mediate.com/articles/sturrock-key-edinburgh.cfm
Acreditamos que é do interesse de nosso mundo como um todo, e de nossas
próprias comunidades em particular, que questões difíceis sejam discutidas com
civilidade e dignidade.
Estamos empenhados em fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para manter
a nossa independência e imparcialidade nas situações em que somos convidados
a agir como mediadores e a construir a confiança no nosso trabalho como
mediadores.
• mostrarem respeito e cortesia para com todos aqueles que estão envolvidos
em conversas difíceis, quaisquer que sejam os pontos de vista que
defendam;
• permitirem que outros expressem emoções onde isso pode ser necessário
como parte de qualquer conversa difícil;
• reconhecerem que existem muitos pontos de vista diferentes,
profundamente arraigados e válidos;
• escutarem atentamente todos os pontos de vista e buscarem entender
completamente o que preocupa e motiva aqueles com pontos de vista
diferentes;
• usarem a linguagem com cuidado e evitar comentários pessoais ou outros
que possam causar ofensas desnecessárias;
• procurarem um ‘terreno comum’ sempre que possível.
A mensagem vai longe quando falamos coletivamente dessa maneira. Agora é a hora.