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FENOLOGIA DE FLORAÇÃO E SÍNDROMES DE POLINIZAÇÃO NA SERRA

DE MARACAJU, MATO GROSSO DO SUL

Barbosa-Filho, W.G.1 & Araujo, A. C.2


1
Waldemar G. B. Filho, acadêmico de Ciências Biológicas, bolsista de Inicição Científica 2008/2009.
2
Andréa Cardoso de Araujo, DBI/CCBS - Orientador

RESUMO
Algumas características de flores adaptadas a polinização por um dado grupo de
polinizadores se repetem, de modo que, com base nessas características, é possível inferir
suas síndromes de polinização. O conhecimento das síndromes de polinização constitui
uma importante contribuição para o entendimento da biologia reprodutiva em nível de
comunidade, permitindo a comparação de diferentes tipos de vegetação e o direcionamento
de pesquisas mais específicas, dentre outras. Este trabalho teve como objetivos acompanhar
em duas áreas de fitofisionomias diferentes a fenologia de floração, realizar um
levantamento preliminar dos visitantes florais, e com base na morfologia floral e nesses
visitantes, inferir as síndromes de polinização das espécies de plantas. As coletas de dados
foram realizadas mensalmente no período de maio de 2008 a maio de 2009 na área de mata
ciliar, e de junho de 2008 a maio de 2009 no cerrado rupestre. Todos os indivíduos em
estágio de floração ocorrendo ao longo de uma trilha em cada uma das duas áreas de estudo
foram registrados. A melitofilia foi a síndrome mais frequente (56,7%), seguida de
ornitofilia (13,4%), miiofilia (8,1%), psicofilia (6,2%), três espécies eram quiropterófilas,
duas cantarófilas e somente uma espécie foi considerada anemófila. A maior parte das
espécies registradas apresentou floração de duração intermediaria e floresceu na estação
chuvosa, embora espécies falenófilas e quiropterófilas tenham florescido somente no
período seco. Os padrões fenológicos encontrados para espécies das diferentes síndromes
de polinização se assemelham ao que é comumente encontrado para outras regiões tropicais
que vem sendo estudadas.

Palavras-chave: 1) Biologia reprodutiva 2) Visitantes florais 3) Fenologia


INTRODUÇÃO
A fenologia aborda eventos biológicos cíclicos (Lieth, 1974) tais como o período de
crescimento e reprodução das plantas (floração e frutificação), os quais interferem na
disponibilidade de recursos para animais polinizadores e dispersores (Frankie et al., 1974;
Morellato & Leitão Filho, 1990).
A reprodução de plantas tropicais depende, essencialmente, da interação com
animais polinizadores e/ou dispersores de sementes, que realizam o transporte de pólen ou
de sementes em troca de recursos alimentares (pólen, néctar, óleo, frutos e sementes com
polpas suculentas e nutritivas) oferecidos pelas plantas (Morellato & Leitão filho, 1992).
Algumas características de flores adaptadas a polinização por um dado grupo de
polinizadores se repetem, de modo que, com base nessas características, é possível inferir
as síndromes de polinização (Faegri & van der Pijl, 1979; Waser et al., 1996).
A síndrome de polinização de uma dada espécie pode ser definida com base no seu
conjunto de atributos florais (e.g. cor, morfologia, período de antese, presença de odores).
Ainda que contestada por alguns autores (Waser et al., 1996), a utilização do conceito de
síndromes constitui um guia importante para o estudo da ecologia reprodutiva. Entretanto,
as características florais não devem ser consideradas como indicadoras precisas na
determinação do polinizador (Machado & Lopes, 2004).
Agentes bióticos são os principais responsáveis pela polinização em florestas
tropicais, sendo a anemofilia rara (Bawa et al., 1985). Dentre os animais polinizadores, as
abelhas (melitofilia) são o grupo mais importante, uma vez que polinizam o maior número
e a maior diversidade de espécies (Bawa, 1990). A polinização por vertebrados
(principalmente morcegos e beija-flores) ocorre em menor proporção, correspondendo a
aproximadamente 15% do total das espécies de uma dada comunidade (e.g. Bawa et al.,
1985; Bawa, 1990; Koptur et al., 1988; Silberbauer-Gottsberger & Gottsberger, 1988;
Ramirez, 1989). O conhecimento das síndromes de polinização constitui uma importante
contribuição para o entendimento da biologia reprodutiva em nível de comunidade,
permitindo a comparação de diferentes tipos de vegetacão, o direcionamento de pesquisas
mais específicas e a compreensão de como ocorre a partilha e a competição por recursos e
seus efeitos na estrutura da comunidade (Griz & Machado, 2001; Machado & Lopes, 2004;
Kinoshita et al., 2006). Com exceção de um estudo enfocando síndromes de polinização,
realizado em capões do Pantanal sul matogrossense (Araújo, 2001), pouco se conhece sobre
as interações animais-plantas nas florestas do Estado de Mato Grosso do Sul (Takahasi &
Fina, 2004). Este trabalho teve como objetivos acompanhar em duas áreas de
fitofisionomias diferentes a fenologia de floração, realizar um levantamento preliminar dos
visitantes florais, e com base na morfologia floral e nesses visitantes, inferir as sindromes
de polinização das espécies de plantas.

MATERIAL E MÉTODOS
O estudo foi realizado em área de mata ciliar do córrego das Bruxas, afluente do Rio
Aquidauana, localizado no vilarejo de Piraputanga; e em uma área de cerrado rupestre no
morro do Paxixi localizado em Camisão, município de Aquidauana/MS. Estes vilarejos
estão localizados a 181 m de altitude, na região da Serra de Piraputanga, pertencente à
mesorregião do Pantanal Sul Mato-Grossense (IBGE/SEPLAN, 2000). A vegetação é típica
de cerrado, marcada pela presença da Serra de Maracajú (Junior & Honda, 2007). O clima é
tropical úmido e sub-úmido, com temperatura média anual de 32 ºC, com mínimas de 19 ºC
no inverno frio e seco, e máximas de 40 ºC no verão. A pluviometria anual varia entre
1.000 e 1.400 mm, sendo dezembro e janeiro os meses mais chuvosos. Os solos são, em sua
maioria, arenosos e pobres, com pequenas manchas argilosas e calcáreas (Junior & Honda,
2007).
As coletas de dados foram realizadas mensalmente no período de maio de 2008 a
maio de 2009 na área de mata ciliar, e de junho de 2008 a maio de 2009 no cerrado
rupestre. Todos os indivíduos em estágio de floração ocorrendo ao longo de uma trilha de
1500 m de extensão por seis metros de largura (totalizando 9000 m2 de área amostral) em
cada uma das áreas, foram registrados. A duração do período de floração foi calculada para
todas as espécies registradas, tendo sido considerado o início do período de floração de
cada espécie como o mês em que foi feito o primeiro registro de indivíduos da espécie com
flores.
O hábito das plantas foi registrado em campo. As flores foram classificadas quanto
à sua cor, presença e tipo de odor (e.g. simpático, idiopático e imperceptível, doce, doce
forte, doce suave e afermentado) e quanto à morfologia e disposição dos elementos
reprodutivos em tipos: aberto, tubuloso, goela, estandarte, campânula, pincel ou
inconspícuo (cf. Faegri & van der Pijl, 1979). As síndromes de polinização foram
classificadas com base nos atributos das flores (coloração, presença de odor, morfologia
floral e período de antese), bem como através do registro dos visitantes florais através de
observações focais. Além disso, visitas registradas ocasionalmente também foram anotadas.
Informações adicionais foram obtidas com o auxilio de literatura (Faegri & van der Pijl,
1979). Foram consideradas as seguintes síndromes de polinização: anemofilia (vento),
cantarofilia (besouros), falenofilia (mariposas e esfingídeos), melitofilia (abelhas),
entomofilia (mais de um grupo de insetos como polinizadores principais), miiofilia
(moscas), ornitofilia (pássaros), psicofilia (borboletas) e quiropterofilia (morcegos) (sensu
Faegri & van der Pijl, 1979).
Mensalmente, foram realizadas observações focais com duração de 60 minutos em
cada espécie de planta florida. Todos os visitantes florais registrados neste período tiveram
seu comportamento de visita anotado. Para plantas ornitófilas, a identificação dos beija-
flores foi feita através de observações visuais diretas, fotografias tomadas durante as visitas
e/ou com auxílio de guias ilustrados (Ruschi, 1982; Grantsau, 1988). Uma vez que as
síndromes foram definidas com base em levantamento baseado em poucas horas de
observações focais, não sendo testada a efetividade da polinização, os grupos de
polinizadores e as síndromes de polinização aqui apresentados devem ser considerados
como o de “polinizadores ou síndromes de polinização mais prováveis” (cf. Frankie, 1975).

RESULTADOS E DISCUSSÃO
Foram registradas 97 espécies de plantas pertencentes a 52 famílias, sendo 39
espécies pertencentes a 22 famílias na área de mata ciliar e outras 58 espécies em 30
famílias no cerrado rupestre (tabelas 1 e 2). Nenhuma das espécies co-ocorreu nas duas
áreas amostradas. Fabaceae foi a família mais representativa com 11 espécies (11,2%),
Rubiaceae foi representada por 8,1% das espécies, seguida por Malpighiaceae e Asteraceae
(6,2%). Melastomataceae teve 5,1% das espécies registradas, enquanto as famílias
Acanthaceae e Piperaceae apresentaram 4,1% cada uma. As demais famílias tiveram menos
de três representantes. A alta representatividade de Fabaceae registrada na área de estudo é
comum à maioria dos estudos realizados em florestas tropicais.
O branco foi a cor das flores mais comum no presente estudo (36%), seguido pela
cor amarela (20%), verde/esverdeada (15%), vermelho-vinho (11%), rosa (6%), lilás (5%);
azul, morrom claro, creme e laranja foram representados cada uma por apenas uma espécie
de planta. A maior parte das espécies registradas apresentou corola do tipo aberta (44%)
seguido do tubular (22%) e pincel (14%), inconspícua, estandarte e campânula tiveram
juntas menos de 13% de representatividade. Quanto ao hábito 38% das espécies são
arbóreas seguido de herbáceas (21,6%), subarbustos (17,5%) e arvoretas, com dois
representantes.
Dentre as espécies neotropicais, a melitofilia foi descrita para a maioria das espécies
que tiveram sua polinização estudada (Mori & Boeke 1987; Lepsch-Cunha & Mori 1999;
Maués 2002) e, de fato, é a sindrome mais freqüente no presente estudo (56,7%). As
espécies melitófilas registradas apresentaram flores de morfologia e coloração muito
variáveis o que deve estar relacionado à grande riqueza de abelhas visitantes, com
diferentes tamanhos, comportamentos de visita e recursos florais buscados (néctar, pólen,
óleo, resinas).
A segunda síndrome mais representativa nas áreas estudadas foi a ornitofilia com
13,4% das espécies, seguida pela miiofilia, com 9,7% das espécies registradas. A síndrome
de falenofilia foi representada por 1,03% das espécies registradas (tabelas 1 e 2). Flores
dessa sindrome possuem características, tais como antese crepuscular, odor adocicado,
pétalas de coloração branca e ausência de guias nectaríferos na corola. Além disso, as
inflorescências ficam situadas na parte superior da copa que expõem as flores facilitando o
acesso aos polinizadores.
Segundo Faegri e Van Der Pijl (1979) flores psicófilas possuem cores vivas,
principalmente vermelha e laranja, odor leve, porte ereto, nectários grandes contidos em
estruturas tubiformes ou esporões florais, simetria radial e borda da corola grande. Na área
de estudo, a única espécie com essas características foi Rhodocalyx rotundifolius, porém,
outras espécies foram incluídas nessa síndrome pelo fato de terem sido registradas visitas
de Lepidópteras.
As duas espécies cantarófilas (Annona coriacea e Xylopia aromatica) registradas
pertencem à família Annonaceae, e apresentam cálice e corola carnosos, formando uma
câmara floral, que funciona como abrigo, fonte alimentar e/ou local de acasalamento para
os visitantes florais, além de possuir coloração clara e emissão de odores fortes e
desagradáveis (Kiill & Costa, 2003). Segundo o estudo de Jürgens et al. (2000) Xylopia
aromatica foi polinizada principalmente por Thysanoptera e secundariamente por pequenos
besouros (Nitidulidae e Staphylinidae). No presente estudo, consideramos que em Anonna
coriacea parece haver uma maior especialização para a polinização somente por besouros
(tabela 2). Somente uma espécie de Poaceae foi classificada como anemófila, sendo essa a
síndrome de polinização representada pelo menor número de espécies nas áreas estudadas.
A altura média das plantas não diferiu significativamente entre as síndromes de
polinização na área de mata ciliar (p = 0,88, F3-30 = 0,22, ANOVA). Para a área de cerrado
não foi possível testar as diferenças, pois havia poucas espécies representantes de cada
síndrome.
Na área de estudo a duração dos períodos de floração para a maioria das espécies foi
intermediária (duração de 1 a 5 meses, sensu Newstrom et al. 1994). Para todas as
síndromes de polinização a maioria das espécies floresceu no período chuvoso, embora
algumas espécies tenham florescido no período seco ou na transiçao entre os periodos seco
e chuvoso. Ao longo de todo o ano foram registradas espécies melitófilas e ornitófilas
floridas, havendo disponibilidade constante de alimento para esses grupos de polinizadores.
As espécies cantarófilas floresceram somente no período chuvoso e foram as espécies que
apresentaram períodos de floração em média mais longos (5 ± 2,83, n = 2). Registro
semelhante foi feito em capões do pantanal sul e em áreas de cerrado (Barbosa 1997,
Borges 2000) e poderia estar relacionado à presença de populações maiores de coleópteros
neste período, conforme sugerido para outra área de floresta tropical (Janzen 1973).
A única espécie anemófila registrada também floresceu no periodo chuvoso e teve
floração breve (sensu Newstrom et al. 1994), com duração de um mês, de modo semelhante
ao registrado em capões do pantanal sul (Araujo 2001). Por outro lado, as espécies
quiropterófilas registradas floresceram no período seco e também tiveram florações longas
(x = 4 ± 1,41, n = 2). De maneira semelhante ao registrado nesse estudo, em capões do
pantanal sul, no cerrado e na Amazônia Central a floração de espécies quiropterófilas
também ocorre principalmente no período seco (Borges 2000, Fischer 2000, Araujo 2001).
Entretanto, como foram registradas somente duas espécies quiropterófilas, as discussões a
respeito da fenologia deste grupo de plantas são limitadas.

CONCLUSÕES
A melitofilia é a síndrome de polinização mais freqüente nas duas áreas de estudo,
de modo semelhante ao registrado em outros estudos que afirmam que as abelhas são os
principais vetores de pólen em florestas tropicais (Bawa,1990). As características de
coloração e morfologia das flores visitadas por estes Hymenoptera na área de estudo foram
muito diversificadas, o que pode ser relacionado à grande diversidade de abelhas que
visitam essas flores melitófilas. Essas abelhas apresentam diferentes tamanhos e
comportamentos de visita, e buscam diferentes recursos florais (néctar, pólen, óleo,
resinas). Os padrões fenológicos encontrados para espécies das diferentes síndromes de
polinização se assemelham ao que é comumente encontrado para outras regiões tropicais
que vem sendo estudadas.
Tabela 1. Espécies, hábito (cf. Guedes et al 2002), altura média dos indivíduos registrados, morfologia, coloração da corola,
odor predominante da flor, visitantes florais, síndromes de polinização e meses em que foram observados indivíduos floridos
(jun=junho/08, jul=julho/08, ago=agosto/08, set=setembro/08, out=outubro/08, nov=Novembro/08, dez=Dezembro/08,
jan=janeiro/09, fev=fevereiro/09, mar=março/09, abr=abril/09, mai=maio/09) em área de mata ciliar do córrego das Bruxas,
Piraputanga, MS.
Espécie de planta Hábito Altura média(m) Morfologia Cor Odor Visitantes florais Síndrome de Período de
x + sd (n) floral Polinização floração
Acanthaceae
Ruellia brevifolia (Pohl) C. Ezcurra Subar 1,91 ± 2,61(32) Tubular vm Imperceptível 0 Ornito mai-jun-set /08
abr/09
Geissomeria pubescens Nees Subar 1,4 ± 0,89 (16) Tubular vm Imperceptível Phaethornis pretrei Ornito mai-jun/08
Justicia L. sp Lian 2,42 ± 0,65 (8) Tubular rx Simpático/ Trigona sp. Ornito jul-ago-set/08
Doce

Araliaceae
Dendropanax cuneatus (DC.) Decne. & Planch Arbo 4,4 ± 0 (1) Inconspícua vd Imperceptível Trigona sp. Miio jul/08
Asclepiadaceae
Oxypetalum sp Trep 2 ± 0 (1) Aberta vd/vn Idiopático 0 Miio fev/09
Asteraceae
Eupatorium laevigatum Lam. Subar 1,13 ± 0,40 (3) Pincel br Simpático/ Nomada sp Psico mai-jun/08
Doce fraco Lepidoptera sp. 1
Lepidoptera sp. 2
Lepidoptera sp. 3
Lepidoptera sp. 4
Scaptotrigona sp. 1
Hemiptera indet. sp. 3
Vernonia polyanthes Less. Subar 2,75 ± 0,24 (2) Pincel br Simpático/ Augochlora sp. 1 Entomo jul-ago/08
Doce Lepidoptera sp. 5
Coleoptera/Alticini sp.1
Coleoptera/Alticini sp.2
Formicidade sp. 5
Baccharis vauthieri DC. Subar 1,95 ± 0,07 (2) Pincel br Imperceptível Cabronidae/Stigmus sp. Entomo set-out/08

Erechtites hieraciifolius (L.) Raf. ex DC. Herb 1,2 ± 0 (1) Pincel br Imperceptível Ortoptera sp. 1 Entomo nov/08
Begoniaceae
Begonia cf. lindmanii Brade Herb 0,88 ± 0,15 (16) Aberta br/am Imperceptível Vespidae sp. 1 Melito jun-set-dez/08
Augochloropsis sp. 1 fev-mar/09
Diptera sp. 1 abri-mai/09
Exomalopsis sp. 1
Tetragonisca angustula
Bignoniaceae
Anemopaegma sp Trep 6 ± 0 (1) Goela am Imperceptível 0 Melito jan/09
Chrysobalanaceae
Hirtella burchellii Britton Arbo 2,9 ± 0 (1) Aberta rs Imperceptível Lepidoptera sp. 6 Psico out/08
Fabaceae
Canavalia mattogrossensis (Barb. Rodr.) Malme Trep 1,1 ± 0 (1) Estandarte az Imperceptível 0 Melito dez/08
Rhynchosia sp Lian 3,9 ± 0 (1) Estandarte am Imperceptível 0 Melito jun/08

Desmodium axillare (Sw.) DC. Subar 0,12 ± 0,03 (2) Estandarte rs Imperceptível 0 Melito jan/09

Heliconiaceae
Heliconia psittacorum L. Herb 1,72 ± 0 (1) Tubular lar Imperceptível 0 Ornito set/08
Hippocrateaceae
Hippocratea cf. volubilis L. Lian 4,1 ± 0 (2) Aberta vd Simpatico Vários pequenos Entomo ago-set/08
Doce insetos.
Salacia elliptica (Mart. Ex Schult.) G. Don Arbo 3,9 ± 0,14 (2) Aberta rx Simpatico 0 ? jan/09
Doce
Lauraceae
Nectandra sp Arbo 11 ± 0 (2) Aberta br/am Imperceptível Apidae sp. 1 Melito ago-set/08

Malvaceae
Abutilon sp Subar 1,64 ± 0,70 (5) Aberta rs Imperceptível Phaethornis pretrei ? mai-jun-jul/08
Trigona sp.
Lepidoptera sp. 7
Lepidoptera sp. 8
Tetragona sp. 1
Euglossa sp.
Pseudaugochlora sp. 1
Ceratina sp. 2
Paratetrapedia sp. 1
Diptera sp. 2
Coleoptera/Baridini sp1
Marantaceae
Maranta L. Herb 0,12 ± 0,04 (10) Aberta br Imperceptível 0 Melito nov/08
Melastomataceae
Clidemia hirta (L.) D. Don Subar 1,70 ± 0,22 (6) Aberta br Imperceptível 0 Melito jun-set-nov/08
jan-fev-abr/09
Clidemia sp Arbu 0,85 ± 0,13 (3) Aberta br Imperceptível Augochloropsis sp. 2 Melito jul-set/08
Formicidae sp. 11 jan/09
Miconia chamissois Naudin Arbo 4,2 ± 0 (2) Aberta br Idiopático/ 0 Melito jul-ago/08
Afermentado
Miconia sp Arbo 5 ± 0 (1) Aberta br Doce 0 Melito jul/08

Passifloraceae
Passiflora cf. Quadrangulares Trep 3 ± 0 (3) Aberta vm/rx Simpático/ Xylocopa sp. 1 Melito mai-jun/08
Forte Xylocopa sp. 2 mai/09

Piperaceae
Piper arboreum Aubl. Arbo 2,98 ± 0,83 (52) Inconspí- vd Imperceptível Diptera sp. 3 Melito-Miio jul/08; abr/09
cua
Piper hispidum Sw Subar 1,94 ± 0,65 (32) Inconspícua br Imperceptível Hemiptera sp. 1 Melito-Miio out/08
Coleoptera/Alticini sp.3
Diptera sp. 4
Tetragona sp. 2
Cardiophorus sp.
Piper macedoi Yunck Arbo 3,5 ± 0 (1) Inconspícua br Imperceptível Campsomeris sp. 1 Melito-Miio out/08
Anthodioctes sp. 1
Ninfa de Hemiptera sp1
Peperomia pereskiaefolia Herb 0,50 ± 0,17 (21) Inconspícua vd Imperceptivel 0 Melito-Miio out/08
Poaceae
Lasiacis sorghoidea (Desv. ex Ham.) Hitchc. & Subar 1,74 ± 0,74 (21) Inconspícua bg Imperceptível Diptera sp. 5 Melito mai-jun/08;
Chase Trigona sp. mai/09
Trigona angustula
Rubiaceae
Palicourea marcgravii A. St.-Hil Arbu 2,15 ± 0,31 (6) Tubular am Imperceptível Thalurania Furcata ♀ Ornito mai/08; fev-
Trigona sp. mar-
Diptera sp. 6 abr-mai/09
Díptera sp. 7
Thalurania Furcata ♀
Psychotria carthagenensis Jacq Subar 1,79 ± 0,66 (80) Tubular br Simpático Cerambycidae sp. 1 Entomo out-nov-
Doce Campsomeris sp. 2 dez/08;
Trigona sp. jan/09
Lepidoptera sp. 9
Exomalopsis sp. 2
Apis melifera
Paratetrapedia sp. 2
Pseudagapostemon sp.
Megachile sp.
Ceratina sp. 1
Pagamea Aubl sp Subar 1,16 ± 0,39 (7) Tubular br Imperceptível 0 Melito nov-dez/08

Pogonopus tubulosus (A. Rich.) K. Schum Arbo 2,75 ± 1,76 (2) Tubular vm Imperceptível Thalurania furcata ♀ Ornito fev-mar/09
Thalurania furcata ♂
Trigona sp.
Phetornis pretrei
Rutaceae
Esenbeckia grandiflora Mart Arbo 3,77 ± 1,75 (6) Aberta vd Idiopática 0 Miio nov-ez/08
Solanaceae
Solanum L. Arbo 2,9 ± 0 (1) Aberta br Imperceptível Trigona sp. Melito set/08
Urticaceae
Urera caracasana (Jacq.) Gaudich. ex Grise Lian 3,2 ± 0 (1) Pincel br Imperceptivel 0 Entomo- fev/09
Anemo
Zingiberaceae
Costus spiralis Herb 1,51 ± 0,20 (3) Goela br Simpático/ Tetragonisca angustula Melito nov/08; jan/09
Doce suave Euglossa sp. 1
Trigona sp.
Euglossa sp. 1
Hábitos: Herb = herbácea, Arbu = arbustivo, Subar = subarbustivo, Arbo = arbóreo, Lian = liana, Trep = trepadeira; Coloração flores:
am = amarela, az = azul, bg = bege, br = branca, lar = laranja, rs = rosa, rx = roxa, vd = verde, vm = vermelha; Síndromes de
polinização: canta = cantarofilia, entomo = entomofilia, faleno = falenofilia; melito = melitofilia, miio = miiofilia, ornito = ornitofilia,
psico = psicofilia, quiro = quiropterofilia.

Tabela 2. Espécies, hábito (cf. Guedes et al 2002), altura média dos indivíduos registrados, morfologia, coloração da corola,
odor predominante da flor, visitantes florais, síndromes de polinização e meses em que foram observados indivíduos floridos
(jun=junho/08, jul=julho/08, ago=agosto/08, set=setembro/08, out=outubro/08, nov=Novembro/08, dez=Dezembro/08,
jan=janeiro/09, fev=fevereiro/09, mar=março/09, abr=abril/09, mai=maio/09) na área de cerrado rupestre, Piraputanga, MS.
Espécie de planta Hábito Altura média(m) Morfologia Cor Odor Visitante florais Síndrome de Período de
x + sd (n) floral polinização floração
Annonaceae
Xylopia aromatica (Lam.) Mart. Arbo 3,7 ± 1,02 (4) Aberta br Idiopático 0 Canta set-dez/08
fev-mar/09

Annona coriacea Mart. Arbo 4,5 ± 0,35 (4) Fechada bg Idiopático Cyclocephala sp. Canta out- nov-
Formicidae sp. 1 dez/08
Acanthaceae
Ruellia L. Sp Her 0,05 ± 0 (1) Tubular rx Imperceptível 0 Ornito dez/08

Apocynaceae
Rhodocalyx rotundifolius Müll. Arg. Her 0,41 ± 0,02 (3) Tubular rs Imperceptível 0 Psico set-nov/08

Asteraceae
Vernonia sp Her 0,9 ± 0,14 (2) Tubular rx Imperceptível Formicidae sp. 2 Melito fev/09
Apidae sp. 2
Viguiera Kunth Her 0,4 ± 0 (1) Tubular br/ Imperceptível Trigona sp. Melito nov/08
am
Burseraceae
Protium ovatum Engl. Subar 1,01 ± 0,07 (3) Aberta vd Simpático/ 0 Melito jul-ago/08
Doce

Caryocaraceae
Caryocar brasiliense Cambess. Arbo 3,90 ± 0,84 (15) Pincel am Idiopatico Cryptorhopalum sp. 2 Quiro ago- set-out-
Trigona sp. nov/08
Campsomeris sp. 3 fev, mar/09
Xylocopa sp. 1
Apis mellifera
Formicidae sp. 2
Formicidae sp. 5
Formicidae sp. 6
Formicidae sp. 7
Chrysobalanaceae
Licania sp Arbo 3,05 ± 0 (1) Aberta vd Simpático/ Campsomeris sp. 4 Melito jul/08
Forte doce Agelaia sp. 1
Dilleniaceae
Curatella americana L. Arbo 4,5 ± 0,70 (2) Pincel br Simpático/ Tetragonisca angustula Melito ago/08
Fraco doce
Davilla elliptica A. St.-Hil Arbu 1,9 ± 0 (1) Pincel am Imperceptível Tetragona sp. 3 Melito jun/08
Formicidae sp. 2
Erythroxylaceae
Erythroxylum sp Arbo 3,26 ± 0,48 (5) Aberta br Imperceptível 0 Melito ago/08

Euphorbiaceae
Sebastiania hispida (Mart.) Pax ex Engl. Herb 0,31 ± 0,11 (16) Inconspícua am Imperceptível 0 Miio set-out-dez/08
jan-fev-mar/09

Chamaesyce hyssopifolia (L.) Small Herb 0,15 ± 0 (1) Aberta br Imperceptível 0 ? jan/09
Dalechampia L. sp Herb 0,23 ± 0,11 (4) Aberta am Simpático/ 0 Melito jan-fev/09
Doce fraco
Fabaceae
Mimosa L. sp Arbu 0,8 ± 0 (1) Pincel rx Imperceptível 0 Melito jun/08
Bauhinia L. sp Arbo 3 ± 1,22 (4) Aberta br Idiopático Xylocopa sp. 3 Quiro-Faleno jun-jul-ago/08
Campsomeris sp. 5
Apis mellifera
Hylocharis chrysura
Ceratina sp. 3
Tetragona sp. 1
Lepidoptera sp. 18
Acosmium cf. dasycarpum (Vogel) Yakovlev Arvo 0,85 ± 0 (1) Aberta am Simpático/ 0 Melito jul/08
Doce
Stryphnodendron obovatum Benth. Arbo 2,25 ± 0,60 (6) Pincel vd Simpático/ Formicidae sp. 5 Melito set-nov-dez/08
Doce forte jan/09
Acosmium subelegans (Mohlenbr.) Yakovlev Arbo 2,7 ± 0 (1) Pincel br Simpático/ Dynophthalma sp. Entomo out/08
Doce Diptera sp. 8
Diptera sp. 9
Diptera sp. 10
Lepidóptera sp. 10
Senna silvestris (Vell.) H.S. Irwin & Barneby Subar 1,71 ± 0,41 (16) Aberta am Impercep-tível Xylocopa sp. 1 Melito nov-dez/08
Euglossa sp. jan-fev-mar/09
Dalbergia miscolobium Benth. Arbo 2,91 ± 1,07 (3) Estandarte rx Simpático/ Cephalotrigona sp. 1 Melito jan-fev-mar/09
Doce forte Anthodioctes sp. 2
Anthodioctes sp. 3
Cephalotrigona sp. 2
Gentianaceae
Deianira nervosa Cham. & Schltdl. Herb 0,24 ± 0,09 (21) Tubular rs Imperceptível Pseudaugochlora sp. 2 Melito jan-fev-mar-
mai/09
Lamiaceae
Salvia grewiifolia S. Moore Subar 1,55 ± 0 (1) Tubular vm Imperceptível 0 Ornito fev/09

Ocimum sp Herb 1,55 ± 0 (3) Tubular vm Imperceptível Chlorostilbon Ornito nov/08


aureoventris ♂
Chrysolampis
mosquitus
Lythraceae
Lafoensia pacari A. St.-Hil. Arbo 4,35 ± 1,49 (6) Pincel br Simpático/ Apis mellifera Quiro jun/08; mai/09
Doce fraco Passeiriforme
Trigona sp.
Passeiriforme sp.
Tetragonisca angustula
Vespidae sp. 2
Thalurania furcata ♀
Cuphea sp Herb 0,25 ± 0,15 (43) Tubular vm Imperceptível Lepidoptera sp. 11 Ornito dez/08
Apidae sp. 3 jan-fev/09
Malpighiaceae
Byrsonima pachyphylla A. Juss Arbo 2,59 ± 0,89 (43) Aberta am Imperceptível Tropidopedia sp. 1 Melito jun-set-out/08
Augochlloropsis sp. 3 abr-mai/09
Trigona sp.
Peixotoa cordistipula A. Juss. Arbu 1,56 ± 0,68 (6) Aberta am Imperceptível Formicidae sp. 9 Melito jun-jul/08
Formicidae sp. 9
Mascagnia sp Arbu 1,27 ± 0,17 (2) Aberta am Imperceptível 0 Melito ago-out/08

Byrsonima intermedia A. Juss. Arbu 1,59 ± 0,67 (32) Aberta am Imperceptível Plebeia sp. 1 Melito set-out-nov-
Formicidae sp. 2 dez/08; jan-
Leurotrigona sp. fev/09
Plebeia sp. 2
Tetragonisca angustula
Xanthopedia sp.
Tropidopedia sp. 2
Augochlloropsis sp. 4
Epicaris sp.
Augochlloropsis sp. 5
Augochlloropsis sp. 6
Epicaris sp. 1
Xanthopedia sp.
Agelaia sp. 3
Heteropterys campestris cf. pteroteptera Arbo 2,3 ± 0 (2) Aberta rs Imperceptível 0 Melito jan- fev/09
Byrsonima coccolobifolia Kunth Subar 2,5 ± 0 (1) Aberta am Imperceptível 0 Melito fev/09
Marcgraviaceae
Norantea guianensis Aubl. Arbo 2,43 ± 0,68 (9) Aberta vm Imperceptível Frieseomelitta sp. Ornito Ago-Set-
Lepidoptera sp. 20 Out/08
Agelaia sp. 2
Oxytrigona sp.
Trigona sp.
Trigonisca sp.
Chrysolampis
mosquitus
Melastomataceae
Miconia albicans (Sw.) Triana Arbu 1,71 ± 0,27 (4) Aberta br Imperceptível Tetragonisca angustula Melito ago-out/08
Myrtaceae
Eugenia punicifolia (Kunth) DC. Arbu 0,65 ± 0,63 (2) Aberta br Simpático/ 0 Melito jun/08
Fraco
Myrcia DC. Ex Guill. Arbu 0,95 ± 0 (1) Pincel br Simpático/ Leurotrigona sp. Melito set/08
Doce Tetragona sp. 1
Trigona sp.
Blepharocalyx salicifolius (Kunth) O. Berg Arbo 2,92 ± 1,66 (2) Pincel br Simpático/ 0 Melito ? out/08
Doce fraco
Ochnaceae
Ouratea spectabilis (Mart. ex Engl.) Engl. Arbo 3,8 ± 2,12 (2) Aberta am Imperceptível Xylocopa sp. 2 Melito ago-set/08
Vespidae sp. 3
Polygalaceae
Polygala cf. angulata DC. Herb 0,17 ± 0,03 (2) Tubular rx Imperceptível 0 Psico jul-set/08
Poaceae
Leptocoryphium lanatum (Kunth) Nees Herb 0,9 ± 0,16 (11) Inconspícua br Imperceptível 0 Anemo nov/08;
mar/09

Proteaceae
Roupala brasiliensis Klotzsch Arbo 2,12 ± 0,61(7) Aberta vd Doce Tetragonisca angustula Faleno Ago-Set/08
Augochlloropsis sp. 7
Formicidae sp. 2
Formicidae sp. 9
Augochlloropsis sp. 8
Rubiaceae
Palicourea rigida Kunth Arbu 1,36 ± 0,48 (10) Tubular am Imperceptível Chlorostilbon Ornito out-nov-dez/08
aureoventris ♂
Tetragona sp. 3
Chrysolampis
mosquitus
Rhathymus sp.
Chlorostilbon
aureoventris ♂
Lepidoptera sp. 19
Borreria cf. stenella Herb 0,17 ± 0,03 (2) Tubular br Imperceptível 0 Melito dez/08
fev/09
Alibertia sessilis (Vell.) K. Schum. Arbo 2,92 ± 1,0 (5) Tubular br Doce Tetragona sp. Melito dez/08
Apis mellifera
Indet. sp1 Herb 1,0 ± 0 (1) Tubular br Imperceptível 0 Psico dez/08
jan/09
Sapindaceae
Magonia sp Arbo 7 ± 0 (2) Aberta vm Imperceptível Apidae sp. 5 Entomo ago/08
Apidae sp. 5
Lepidoptera sp. 18
Matayba guianensis Aubl. Arbo 1,98 ± 0,60 (66) Pincel br Simpático Cryptorhopalum sp. 1 Melito out-nov-dez/08
Doce leve Apis mellifera jan-fev/09
Hylaeus sp.
Scaptotrigona sp. 2
Formicidae sp. 2
Formicidae sp. 10
Scrophulariaceae
Buchnera longifolia Kunth Herb 0,73 ± 0,23 (3) Tubular rx Imperceptível Lepidoptera sp. 13 Psico jun/08
Simaroubaceae
Simaba cf. ferruginea A. St.-Hil. Arbo 5,9 ± 0 (1) Aberta vd Imperceptível Apidae sp. 4 Melito jul/08
Formicidae sp. 12
Apidae sp. 4
Verbenaceae
Vitex cymosa Bertero ex Spreng. Arbo 3,25 ± 0,91 (2) Aberta Rx Imperceptível 0 Melito out/08
Vochysiaceae
Callisthene cf. minor Mart. Arbo 5 ± 0 (1) Estandarte br Simpático/ Vespidae sp. 1 Melito set/08
Doce Tetragonisca angustula
Vochysia cinnamomea Pohl Arbo 2,20 ± 0,38 (20) Estandarte am Simpático/ Apis mellifera Entomo out/08;
Doce suave Lepidoptera sp. 14 mar/09-
Lepidoptera sp. 15 abr/09-mai/09
Lepidoptera sp. 16
Chlorostilbon
aureoventris ♀
Trigona sp.
Chlorostilbon
aureoventris ♂
Lepidoptera sp. 17
Tetragonisca angustula
Qualea grandiflora Mart. Arbo 5,08 ± 1,06 (6) Estandarte am Simpático/ Trigona sp. Melito nov-dez/08
Doce suave Melipona rufiventris jan/09

Qualea parviflora Mart. Arbo 5,1 ± 1,5 (4) Campânula rx Imperceptível Lepidoptera sp. 18 Melito out-nov-dez/08
Augochloropsis sp. 9
Hábitos: Herb = herbácea, Arbu = arbustivo, Arvo = arvoreta, Subar = subarbustivo, Arbo = arbóreo, Lian = liana, Trep = trepadeira;
Coloração flores: am = amarela, bg = bege, br = branca, rs = rosa, rx = roxa, vd = verde, vm = vermelha, Síndromes de polinização:
canta = cantarofilia, entomo = entomofilia, faleno = falenofilia; melito = melitofilia, miio = miiofilia, ornito = ornitofilia, psico =
psicofilia, quiro = quiropterofilia.
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