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Muitos conferencistas falam das profecias maias; há muita verdade em tudo que é
dito por aí, mas também há muita fantasia. Buscamos, investigando esse tema
desde há muitos anos, separar realmente aquilo que é sensacionalismo daquilo que
são fatos e que não precisaremos fazer nenhum esforço para que vocês reconheçam e
percebam exatamente o que vem acontecendo.
Em 1992 entramos no tempo do não tempo; é um curto período que os maias têm de
vinte anos apenas, que é um intervalo entre um ciclo e outro no movimento do nosso
sol na galáxia.
Em 1999, dentro do ciclo dos vinte anos, entramos num ciclo menor ainda, que são
treze anos; é nesses treze anos, de 1999 para cá, quando realmente tínhamos a última
chance e oportunidade de mudarmos interiormente.
O Mestre Samael já veio a mando da Loja Branca em 1950; escreveu muitos livros
sobre isso, avisando que esses tempos chegariam; ele dizia: “os tempos do fim estão
em cima”. Claro que para nós, falar isso em 1950 e nada ocorrer até o ano 2000, como
aparentemente nada ocorreu até agora, significa que “ele errou, que ele não sabia
nada do que dizia”.
Porém, quando um Mestre fala que “o tempo está em cima”, vê isso a partir do tempo
dele, não do nosso. Só que agora, tanto o tempo deles quanto o nosso, estão se
fechando; pessoalmente, tenho ouvido isso diretamente; essa pressão que os Mestres
estão colocando em cima de nós de “não tem mais tempo, não tem mais tempo”, é
muito grande. Sentimos diariamente essa pressão de fazer o trabalho e passar
também, com a mesma intensidade a todos vocês, essa mesma pressão.
Se em 1999 estávamos vivendo o tempo do não tempo, agora só nos restam cinco
anos. Este [2007] é o ano da decisão, da definição total. Temo que o ano que vem não
haja mais condição de fazer nenhuma negociação.
Tínhamos [em 1999] que nos decidir entre amor e ódio, a destruição dessa raça ou sua
continuação, conservação. Desde o eclipse, que aconteceu em agosto do ano de 1999,
o comportamento humano mudou radicalmente, não só pelos acontecimentos
mostrados ali, mas, emblematicamente, foi depois desse eclipse que houve o ataque
às torres gêmeas e foi a partir daí que muita coisa começou a se precipitar.
Temos visto aí furacões, tornados, secas, derretimento de gelo. Há uma projeção para
este ano de que a temporada de furacões no hemisfério norte será muito intensa,
maior que nos tempos e anos anteriores. [Tudo isso refere-se às três primeiras
profecias maias]
A quarta profecia maia fala do derretimento das calotas polares justamente pelo
desatino humano [e também com uma mãozinha da atividade solar], porque estamos
na iminência de entrar, de iniciar, um novo ciclo galáctico, que vamos explicar como
acontece e como se dá, na seqüência. Agora, isso é só para fazer um resumo.
A quinta profecia maia fala de crises globais devido a um falso entendimento de que o
ser humano é o centro do universo e de que a Terra é único planeta habitado, que
somos o centro do universo por conseguinte. Porém, isso é um equívoco; isso é muito
orgulho humano, arrogância, soberba, achar que somos os reis da criação, o topo da
evolução da vida em todo o universo. Quanta demonstração de ignorância escondida
atrás de uma frase como essa!
Nossa estrutura social, de vida, em todo o planeta, está baseada num sistema
absolutamente injusto, sem valor divino algum, sem valor espiritual nenhum; nós
apostamos apenas em mercados, em economia, em negócios; escravizamos [e
mentimos] uns aos outros para obter vantagens pessoais. As bolsas de valores no
mundo inteiro nada mais são do que cassinos, operando sem lastro nenhum. Qualquer
papel que se compra em qualquer lugar do mundo é a mesma coisa que um papel
impresso [uma promessa futura]; não tem valor porque não tem lastro nenhum.
É em cima disso, desse cassino mundial, que temos, e nos julgamos muitos seguros, a
ilusão da segurança; que temos todo o alicerce econômico; mas isso tudo é muito
frágil; depende de frágeis satélites de comunicação lá em cima, e já vamos ver na
seqüência porque somos tão vulneráveis assim.
Por fim, a sétima profecia maia fala do fim da atual civilização e o início de uma nova
civilização; falam da idade de ouro; aí é que entram muitas fantasias. Acreditamos que
nós seremos capazes de construir uma idade de ouro… [sendo o que somos]!
Impossível! Antes, é preciso mudar a nossa forma de viver e de pensar (…)