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O mundo dos amuletos e talismãs

PAULO AMADOR
O mundo dos amuletos e talismãs

Índice
O que são os amuletos e talismãs?....................................................................2
Como fazer o amuleto pessoal da sorte..............................................................6
Número 1......................................................................................................... 7
Número 2......................................................................................................... 7
Número 3......................................................................................................... 7
1
Número 4......................................................................................................... 8
Número 5......................................................................................................... 8
Número 6......................................................................................................... 8
Número 7......................................................................................................... 9
Número 8......................................................................................................... 9
Número 9......................................................................................................... 9
11 cristais para desenvolver os poderes psíquicos...........................................11
Safira..............................................................................................................11
Ametista......................................................................................................... 11
Cornalina........................................................................................................12
Pedra Lunar................................................................................................... 12
Azeviche........................................................................................................ 12
Diamante........................................................................................................13
Opala............................................................................................................. 13
Ágata..............................................................................................................13
Rubi................................................................................................................14
Esmeralda......................................................................................................14
Topázio...........................................................................................................14
A cruz - símbolo de proteção.............................................................................15
O formato e a sua interpretação....................................................................15
Um objeto revelador de fé..............................................................................16
O sinal da cruz...............................................................................................16
A cruz de Caravaca........................................................................................17
Outras cruzes e outros simbolismos..............................................................18
O Santo Rosário ou o «terço»...........................................................................22

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O mundo dos amuletos e talismãs

Amuleto de Buda...............................................................................................24
A ferradura.........................................................................................................26
A figa................................................................................................................. 28
Anel sagrado de Atlanta....................................................................................30
O escaravelho...................................................................................................32
Poder de cura das pirâmides............................................................................ 34
Amuletos planetários.........................................................................................36
2
Talismã do sol................................................................................................ 36
Talismã da Lua...............................................................................................36
Talismã de Júpiter..........................................................................................36
Talismã de Mercúrio.......................................................................................36
Talismã de Vénus...........................................................................................37
Talismã de Saturno........................................................................................ 37
Talismã de Marte............................................................................................37
Trevo de 4 folhas...............................................................................................38
O talismã de Agrippa.........................................................................................40
As fitas do Senhor Bonfim.................................................................................42
Três nós, três pedidos....................................................................................43
Prender o homem amado..............................................................................43
O pé de coelho..................................................................................................45
Saquinhos mágicos...........................................................................................47
Amuleto de OM................................................................................................. 50
Outros amuletos que pode usar........................................................................52
Âmbar............................................................................................................ 52
Antílope..........................................................................................................52
Aranha........................................................................................................... 52
Borboleta........................................................................................................52
Cabra............................................................................................................. 52
Calcedónia.....................................................................................................53
Cão................................................................................................................ 53
Carta de jogar................................................................................................ 53
Chave.............................................................................................................53

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O mundo dos amuletos e talismãs

Conchas.........................................................................................................53
Coração......................................................................................................... 54
Coral.............................................................................................................. 54
Corno de abundância.....................................................................................54
Coroa............................................................................................................. 54
Crânio............................................................................................................ 54
Dragão........................................................................................................... 54
3
Falo................................................................................................................ 55
Flecha............................................................................................................ 55
Gato............................................................................................................... 55
Golfinho..........................................................................................................55
Leão............................................................................................................... 56
Meteorito........................................................................................................ 56
Mocho............................................................................................................ 56
Morcego.........................................................................................................56
Olho-de-tigre..................................................................................................57
Ouro............................................................................................................... 57
Pássaro..........................................................................................................57
Pavão.............................................................................................................57
Peixe.............................................................................................................. 57
Pena de ouro..................................................................................................58
Pérola.............................................................................................................58
Pomba............................................................................................................58
Prata.............................................................................................................. 58
Quarto Crescente...........................................................................................58
Rã.................................................................................................................. 58
Raposa...........................................................................................................59
Relâmpago.....................................................................................................59
Rosa...............................................................................................................59
Serpente........................................................................................................ 59
Sol..................................................................................................................59
Tartaruga........................................................................................................60

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O mundo dos amuletos e talismãs

Tigre...............................................................................................................60
Tubarão..........................................................................................................60
Zodíaco.......................................................................................................... 60

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O mundo dos amuletos e talismãs

O que são os amuletos e talismãs?


Um amuleto, um talismãs ou um objeto de sorte são instrumentos com carga
energética cujo efeito é sentido sobre o utilizador.
O fenómeno dos amuletos sobreviveu à evolução da Humanidade e a todo o
tipo de civilizações existentes na Terra.
Numa época de modernização, ciência e tecnologia, os amuletos continuam a
trazer a muitas pessoas sucesso, saúde, sorte e segurança. 5
Hoje em dia pode ser descoberto o significado das formas e dos materiais de
que são fabricados os objetos de sorte, e aprender-se a confecionar em casa
os próprios talismãs...
O homem primitivo vivia da caça e da pesca. O medo da doenças fazia com
que pensasse nas melhores formas de defender a sua vida e o bem-estar da
sua família.
Começou por curar picadas de insetos com raízes e infeções com ervas,
infusões ou fragrâncias.
Os perigo dos ataques dos animais ferozes, bem como os ferimentos
provocados por quedas, flechas mal lançadas ou embates com objetos
contundentes, segundo um velho texto, eram prevenidos com danças e rituais.
Uma morte natural era atribuída a Deus - ou aos deuses -, enquanto numa
morte acidental eram culpados os espíritos malignos.
Se a pessoa era amada em vida, o fogo e os conjuros purificavam os
ambientes e preparavam a sua viagem para o outro mundo.
Com a descoberta do bronze, do ferro, com a utilização de cornos e ossos,
surgia uma vasta gama de amuletos pré-históricos.
Uns tinham a forma de roda, discos ou martelos, outros não passavam de
formas abstratas cujo significado o Homem dessa era terá levado consigo para
o túmulo dos séculos.
O império dos amuletos cresceu com o conhecimento das pedras preciosas,
dos metais nobres, das partes de animais e das plantas medicinais.
A união dos povos, a emigração e a informação generalizada permitiram ao
Homem descobrir em certos objetos propriedades magnéticas, térmicas e
curativas.

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O mundo dos amuletos e talismãs

Os amuletos passaram a ser classificados em dois grandes grupos:


Amuletos protetores e curativos: os que eram usados para cura de doenças.
Neste grupo encontram-se incluídos os que conferem proteção contra os
espíritos malignos, a inveja e o mau-olhado.
Com o objetivo de aumentar o seu poder mágico, eram inscritos nestes objetos
símbolos sagrados, o nome de entidades benéficas ou figuras representativas
de alguma forma de proteção pretendida.
6
Esta prática teve a sua origem no Egito e na Mesopotâmia.
Amuletos mágicos e de influência: os que tinham o poder de proteger a pessoa
de possíveis ataques, como é caso de animais ferozes.
Os Caldeus instituíram esta prática. O primeiro amuleto de influência conhecido
foi o de Utus, que tinha gravada a figura do rei dos demónios sobre madeira.
Sendo consagrado como objeto de funções mágicas, o amuleto de influência
mágica passa a funcionar como um servo que cumpre os desejos do seu amo.
Como já foi referido, nos princípios da civilização todos os amuletos eram
objetos naturais. Imbuídos de poderes mágicos, as suas inscrições constituíam
feitiços poderosos e respeitados.
Alguns desses amuletos conhecidos foram usados pela primeira vez entre os
antigos Assírios, Egípcios, Babilónios, Árabes e Hebreus.
O seu segredo não se perdeu, antes pelo contrário, manteve-se e suscitou o
interesse de muitos arqueólogos e historiadores ao longo dos tempos.
No antigo Egito, atingiram o seu auge. Os egípcios amarravam ou penduravam
objetos naturais em redor das partes mais vulneráveis e sensíveis do corpo.
Davam-lhes propriedades protetoras contra as forças destrutivas do ambiente.
Certas flores, pedrinhas, conchas, sementes ou insetos, bem como ossos,
dentes e patas de animais, possuíam a sua função concreta.
Numa região onde eram abundantes os escorpiões e as cobras, onde os
crocodilos habitavam as margens do Nilo e os animais selvagens se
movimentavam de forma livre, a proteção era importante.
Os antigos egípcios acreditavam que os perigos podiam ser afastados por
forças sobrenaturais.

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O mundo dos amuletos e talismãs

Partindo do princípio de que os amuletos davam proteção mágica, eram


amarrados ao quadris, cintura, dedos e pescoço, dependendo daquilo que
pretendiam num numa certa altura.
Por exemplo, utilizavam as conchas serrilhadas como se se fosse de um olho
muito atento, que lhes permitia tomar atenção ao que se passava em seu redor.
Acreditavam que as conchas serviam de proteção contra os efeitos destrutivos
do mau-olhado - ou do olho maléfico -, uma noção que ainda existe nos nossos
7
dias.
O chamado «Olho que tudo vê» atualmente é utilizado por milhares de pessoas
em todas as partes do mundo.
No Egito este conceito foi mais elaborado e com uma forma mais perfeita,
ganhando o nome de Hórus, ou Udjat.
Outros símbolos, como o escaravelho, a serpente, o falcão, a esfinge, o abutre,
a flor de Lótus, os hieróglifos, tornaram-se símbolos populares.
Foram utilizados em braceletes, colares, cintos, anéis, coberturas para a
cabeça, etc.
Os amuletos da boa sorte não eram apenas destinados aos vivos: muitos
povos entendiam que os mortos necessitavam ainda de mais proteção, e, uma
vez que o poderoso guerreiro não podia mais brandir a sua espada, o
sacerdote recitava fórmulas mágicas para o proteger nessa «caminhada» para
outros mundos.
As joias, além de serem símbolos de proteção, deslumbravam o olhar. Os
povos antigos gostavam de se embelezar, realçavam o seu brilho pessoal.
Combinadas com pinturas do rosto e fragrâncias fortes, as joias tornavam
homens e mulheres mais atraentes.
Tentando recriar a beleza das plantas e das flores nas joias que fabricavam,
serviam-se de gemas e cristais.
Havia anéis de poder e autoridade, condecorações militares, e alguns reis e
rainhas eram sepultados com amuletos, joias que eram colocadas na tumba
para os proteger.

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O mundo dos amuletos e talismãs

O fabrico de amuletos exige apenas que se tenha conhecimento de algumas


regras básicas, e igualmente o uso de pedras, ervas e outros materiais de fácil
obtenção.
Um amuleto tradicional confecionado com cuidado, muita fé e devidamente
abençoado e consagrado para um certo propósito, pode mudar a nossa vida.
Um dos mistérios destes objetos é que eles se tornam uma espécie de
microcosmos da pessoa que os utiliza.
8
Por isso lhe trazem o infinito poder do universo em forma de energia positivas.
Ervas cuidadosamente selecionadas, pequenas gemas ou pedras, imagens ou
palavras, são a base para a manifestação mágica que desejamos obter.
É recomendada a construção de um pequeno altar onde os objetos são
colocados conforme se vão encontrando, e onde o amuleto será consagrado
depois de acabado.
Neste momento deve haver um pano branco redondo e uma foto da pessoa a
quem se destina o talismã.
O dia da consagração deve ser um dia considerado poderoso, de preferência
de Lua Cheia.
Todos os sons e movimentos devem ser aproveitados para invocar as forças
naturais e conectar o amuleto com os seus poderes de origem.

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O mundo dos amuletos e talismãs

Como fazer o amuleto pessoal da sorte


Seguindo a matemática cósmica, comprovada por estudiosos e cientistas
desde a mais remota Antiguidade, a cada letra corresponde uma vibração
numérica.
Adicionando as letras do nome e apelido e os algarismos da data de
nascimento pode-se confecionar o amuleto pessoal da sorte.
Fabricado assim, esse talismã estará em harmonia perfeita com a própria 9
essência, conferindo-lhe maior poder e energia
Começar por obter os algarismos que correspondem à vibração pessoal do
apelido, somando os dois - consultar tabela exemplo -. Ter-se-á assim
encontrado a primeira forma e cor pessoais.
Em seguida, soma-se os algarismos da data de nascimento - dia, mês e ano -,
e ter-se-á obtido a segunda cor e forma pessoais.
Pode-se utilizar a combinação destes elementos nos cartões de visita, criar-se
roupas ou elementos decorativos que se encontrem sintonizados com a forma
de ser; pode-se mesmo, com base nestas informações desenhar um logótipo
comercial ou um cartaz publicitário que atraia maior prosperidade aos próprios
negócios,
Esse símbolo será a imagem de marca, algo que identifica a própria pessoa,
empresa ou comércio, ao mesmo tempo que serve de talismã pessoal.
Tabela de equivalências
1 2 3 4 5 6 7 8 9
A B C D E F G H I
J K L M N O P Q R
S T U V W X Y Z
Tabela de equivalências
Exemplo prático
Vai-se considerar o exemplo de uma pessoa que se chama Paulo Amador, e
que nasceu no dia 05 de junho de 1977.
Paulo Amador = 7 +1 + 3 + 3 + 6 + 1 + 4 + 1 + 4 + 6 + 9 = 45 = 4 + 5 = 9
Agora observa-se a data de nascimento:
5 de junho de 1977

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O mundo dos amuletos e talismãs

5 - dia - + 6 - mês - + 1977 - ano -


5 + 6 + 1 + 9 + 7 + 7 = 35 = 3 + 5 = 8
O segundo número encontrado é o 9
No amuleto para Paulo Amador deverão predominar a figura de um homem que
segura nas suas mãos o planeta em que vive a cor é o dourado - forma e cor
da sorte para o número 5 -. A este elementos podem ser acrescidos o símbolo
e cor atribuídas ao número 8: o octágno e a cor rosa.
10
Quanto à disposição e distribuição destes elementos, tudo depende da
criatividade e do gosto de cada um.
A mistura destas formas e cores é facultativa, sendo utilizada como amuleto
nas mais várias situações.
Número 1
A forma ligada ao número 1 - aquilo que tudo começa - é o círculo.
É a forma que abre os caminhos, que origina a tudo o que realmente há no
Universo.
O círculo é sinónimo da harmonia cósmica.
@ A cor referente a este número é o vermelho. Representa a energia, o
fogo, a coragem, o magnetismo e a energia vital.

Número 2
A forma apropriada para este número é o símbolo do Yin e do Yang,
representativo da dualidade, do bem e do mal, do feminino e do masculino, da
luz e da escuridão, bem como a interação dos diversos agentes de forma a
criar equilíbrio no mundo.
@ A cor referente a este número é o laranja. Representa deslocação,
movimento, vitalidade e poder de influência.

Número 3
A forma representativa do número 3 é o Triângulo, que representa a união entre
o corpo, mente e espírito. Trata-se do sinal da presença das forças divinas, da

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denominada «Santíssima Trindade». É indicador da capacidade, de


canalização das forças superiores de forma que se espalhem por todo o lado.
@ A cor que se refere o número três é o amarelo, que está ligado à luz da
alma, à sabedoria e à eterna busca do conhecimento que favorece o ser
humano na sua elevação.

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Número 4
O quadrado trata-se da forma apropriada para o número quatro. Este
representa os quatro pilares sobre os quais assentam as realidades da vida.
Representa igualmente os elementos da natureza: fogo, ar, terra e água. A
presença destes elementos - que há tanto no organismo do homem como na
natureza - é fator de equilíbrio e nenhum deles pode falhar, caso contrário um
dos pilares corre o risco de «ruir».
@ A cor para este número é o verde, que proporciona paz, verdade, justiça,
cura e harmonia.

Número 5
Este número é representado pelo Pentagrama - ou estrela de cinco pontas -.
Representa abertura do homem e todas as possibilidades que lhe são
oferecidas, a sua constante vontade de aceitar desafios.
Está relacionada igualmente aos cinco sentidos e à sua utilização plena para
uma melhor identificação dos caminhos a seguir.
@ O azul-claro trata-se da cor deste número, que está relacionado com a
tranquilidade, a paz e ao conhecimento espiritual.

Número 6
Para o número 6 a forma indicada é a Estrela de David, de seis pontas,
composta por dois triângulos que se cruzam e entrelaçam. Representa a forma
do Universo, resultado da ligação entre o Céu e a Terra.

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Trata-se do sinal de que existem duas formas ligadas que, apesar de


pertencerem a diferentes dimensões, estão em contacto e sintonia constantes.
@ A cor referente a este número é o Índigo, sinónimo de disciplina e da
ligação perfeita entre a mente e o corpo.

Número 7 12
Há duas formas que podem ser usadas para este número. Uma delas é o
Heptágno - polígono com sete lados iguais - e a combinação entre um
quadrado e um triângulo.
Representando ambas a união da matéria com o espírito, a relação viva entre o
que é divino e o que é terreno.
@ A cor referente ao número sete é o violeta, que representa a
transformação, a busca do autoconhecimento e a preservação das
memórias do passado.

Número 8
A forma correspondente ao número oito é o Octágno - polígono com oito lados
iguais -. Este representa o infinito, a criação e o fluir de todas as coisas vivas, a
eternidade e a imensidão do Universo e dos potenciais do ser humano, desde
que saiba controlar e canalizar as suas capacidades.
@ A cor referente a este número é o rosa, sinal de amor incondicional, de
equilíbrio das emoções e das realizações materiais que desencadeiam a
sorte.

Número 9
A forma correspondente a este número trata-se de um símbolo: trata-se de um
homem que segura nas suas mãos o planeta em que vive.
Deste modo demonstra o seu poder, mas igualmente a preocupação e os
cuidados com a sua «habitação» e com um futuro que desconhece.

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Esta imagem está fortemente ligada à ecologia, à natureza e à bondade.


@ A cor referente a este número é o dourado, considerado como a cor da
luz divina que se espalha no plano cósmico, descendo sobre a terra.

Após se encontrar os elementos que estão em sintonia com a própria


personalidade, usa-se a imaginação e intuição para se preparar um poderoso
amuleto que pode mudar a vida... para melhor claro!
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11 cristais para desenvolver os poderes psíquicos


São muitas as pessoas que afirmam que detêm o dom da clarividência,
passando por situações claras de telepatia e sonhos premonitórios que lhes
permitem antever o futuro. Certos cristais podem ajudar no desenvolvimento
dessas faculdades psíquicas, uma vez que são objetos naturais que melhor
captam e transmitem as energias cósmicas.
Safira 14

Para desenvolvimento da telepatia


Os antigos persas acreditavam que o mundo fora criado a
partir de uma safira gigante, e que o céu se tratava do seu reflexo.
Na Europa Medieval existia igualmente várias lendas que conferiam a esta
pedra o poder de «falar» com quem o utilizasse perto ao coração.
Conhecida como a «pedra da serenidade», exerce uma influência poderosa
sobre a mente, permitindo captar mensagens de pessoas que estão distantes.
Durante o sono, deve ser colocada dentro da almofada para que seja criada
maior empatia entre o amuleto e o seu detentor.
De dia, utiliza-se como uma joia normal, de preferência ao peito.

Ametista
Para reavivar a memória
Na mitologia grega, a ametista era a pedra usada pelos
deuses para que nunca esquecessem os problemas dos humanos.
Além de dar coragem e energia, teve sempre a fama de manter a memória
apurada e de trazer ao presente imagens do passado.
Colocada no bolso em ocasiões especiais, ajuda na obtenção de bons
resultados em provas e exames.

Cornalina
Para manter a estabilidade amorosa

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Este cristal sempre foi usado como amuleto com o propósito de manter a
harmonia no lar.
Pendurada atrás da porta ou usada ao peito, ajuda na criação de laços fortes
com a pessoa amada evitando discussões e traições que possam afetar essa
relação.

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Pedra Lunar
Para resolver conflitos
Existe registos de antigos rituais feitos com este cristal
destinados a resolver situações conflituosas.
Estas ações mágicas eram realizadas em noites de Quarto Crescente.
A pedra era colocada ao ar livre, e no dia seguinte a pessoa colocava-a junto à
boca, segredando os seus pedidos e desejos.
Rapidamente eram dissipados os conflitos e depois a pedra era devolvida à
Lua, 28 dias depois da sua consagração, sendo então atirada para o telhado
de uma casa ou de uma igreja.

Azeviche
Para captar a energia do sol
A cor negra possui fama de absorver todas as energias e
temperaturas.
A este cristal é atribuído o dom de restituir a quem a detém a energia que lhe
falta.
Exposta aos raios solares por três dias e depois usada perto do corpo, devolve
a força psíquica e espiritual que por qualquer razão se encontrava em fase
decrescente.

Diamante
Para aumentar o magnetismo pessoal

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O brilho e a resistência do diamante representam a coragem e o poder.


É uma pedra que aumenta a influência sobre os outros e aumenta a beleza
física, bem como os dons oratórios e faculdade de influenciar os outros.
Normalmente é usada não mão direita, num anel que representa força para
enfrentar todas as situações contrárias.
É igualmente sinal de prosperidade e atrai a sorte.

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Opala
Proteção contra o mal
Este cristal representa força humana para proceder à
transmutação das más energias que possa eventualmente captar.
Elimina os efeitos do mau-olhado e torna o seu portador numa pessoa mais
segura e confiante nas suas capacidades.
É usada como amuleto perto ao corpo, de forma que não seja visto por
ninguém.

Ágata
Para desenvolver os dons de adivinhação
Este cristal, colocado sobre a testa antes de uma sessão de
adivinhação, ilumina a mente de forma que surjam imagens de coisas que
ainda não aconteceram.
Nessa altura, todos os potenciais intelectuais são aumentados, bem como as
energias psíquicas necessárias para neutralizar as energias negativas
emanadas por alguém que pretende ocultar ou esconder os seus erros e
falhas.

Rubi
Para triunfar sobre rivais e inimigos

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Chamada igualmente de «pedra de sangue», o rubi era usado na Antiguidade


pelos atletas, reis e generais.
Transportavam consigo este cristal para que ninguém os pudesse vencer.
Utilizado do lado direito do corpo, fortifica o coração e aumenta a coragem.
Em resultado da sua cor dinâmica forte, idêntica à tonalidade do sangue,
renova a força vital e elimina todos os medos, afastando ainda a «má sorte».

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Esmeralda
Para descobrir a verdade
Esta pedra dá ao seu detentor o dom de detetar onde está a
verdade e a mentira.
Contavam os antigos que, ao serem encadeados pelo seus brilho, os
mentirosos se viam o dar o dito pelo não dito.
Segundo uma lenda indiana, a esmeralda, sendo usada como amuleto, afasta
as nuvens e as tempestades, clareando o céu.
Ajuda a resolver dilemas e a esclarecer todas as dúvidas.

Topázio
Para atrair tesouros e riquezas
Carregado com as energias da Água e do Fogo - ficando
numa noite numa taça com água tendo ao lado uma vela da mesma cor da
pedra -, o topázio transporta o condão de atrair dinheiro e poder económico,
desbloqueando negócios parados.
Depois de magnetizada através deste ritual - que os antigos faziam em fase de
Lua Cheia -, a pedra é colocada debaixo da almofada enquanto dormimos, e o
durante o dia é utilizada dentro do bolso ou numa carteira.
Existe igualmente quem a coloque debaixo da caixa registadora para ver
aumentados os seus ganhos.

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A cruz - símbolo de proteção


O uso da cruz religiosa enquanto objeto de proteção e símbolo sagrado data do
primeiro século da Era Cristã.
Trata-se de uma declaração de fé, trata-se igualmente de uma espécie de
oração silenciosa, um pedido de ajuda a Deus e a Jesus Cristo.
Mas para além da cruz mais conhecida, aquela que é normalmente conectada
à religião, há muitas outras em todo o mundo, com formatos e significados 18
vários, e muito mais antigas.
Não se tratando apenas de um adorno ou uma moda, qual é então o
simbolismo mais profundo desse objeto que sempre foi reverenciado ao longo
de milénios, e que continua a ser utilizado nos nossos dias? O que fez perdurar
a sua aura de proteção em que tantas pessoas acreditam?
O formato e a sua interpretação
A composição da cruz - formada por haste vertical e outra horizontal - tem sido
alvo de análise de muitos teólogos, filósofos e historiadores ao longo dos
tempos.
Contam alguns deles que a haste vertical, apontando para o céu, faz lembrar a
importância de se elevar o espírito, de se contemplar o espaço celeste, de se
rezar e se meditar, como meio de salvação.
Quanto à haste horizontal, representa o relacionamento com o nosso próximo,
com todos os que nos rodeiam, apelando à amizade, compreensão e caridade.
O facto de estarem cruzadas um pouco acima do meio da haste vertical,
segundo os mesmos estudiosos, significa que primeiro deve nascer o
compromisso com Deus, e dele depende o bom relacionamento com o mundo
terreno.
Sendo de início um instrumento de tortura, de vergonha e humilhação, a cruz
acabou por se transformar num símbolo do amor incondicional.
Da autoria de São Bento «ora et labora» - reza e trabalha -, é uma curta frase
que define tudo o que a cruz religiosa transmite: é importante orar, mas não se
devem descurar as preocupações materiais.
A solidariedade, as necessidades dos outros, a amizade, são tão importantes
quanto a vida espiritual.

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Um objeto revelador de fé
A cruz nunca foi encarada como um mero adorno nem encarado como moda
passageira.
Quem a utiliza, em quase cem por cento dos casos dão-lhe grande
importância, seja ela valiosa - fabricada em ouro ou prata - ou apenas um
pedaço de metal sem o mínimo valor material.
Normalmente quem utiliza uma cruz vive - ou tenta viver - em consonância com 19
as teorias cristãs, fazendo jus a tudo aquilo que ela representa.
O sinal da cruz
O hábito de fazer o sinal da cruz é muito antigo, datando igualmente do século
I.
Os mártires tinham por costume fazer este sinal sobre si mesmos antes de
enfrentarem a morte.
Além disso, existem relatos históricos datados do século III que falam do
costume de fazer o sinal da cruz várias vezes durante o dia: ao acordar, ao
entrar ou sair de casa, ao acender uma vela, ao entrar ou sair de um templo,
etc.
Também á nessa altura se fazia o sinal da cruz sobre o pão e o cálice sagrado
utilizado na Eucaristia.
Foi no século IV que este gesto começou a ser feito sobre a testa, na boca e no
peito.
Existem registos escritos datados do século XII que descrevem um sinal da
cruz mais amplo, traçado sobre o peito, de ombro a ombro.
No nosso país, como vizinha Espanha - cujas tradições religiosas são muito
semelhantes, e possivelmente por influência dos frades dominicanos - se
tornou hábito traçar cruzes pequenas na testa, na boca e no peito, para no fim
ser desenhada a grande cruz que vai da testa ao peito, e de ombro a ombro.
Este gesto final é quase sempre acompanhado pelas palavras «em nome do
Pai, e do Filho e do Espírito Santo».
Na Idade Média era hábito traçar o sinal da cruz sobre os mais variados
documentos.

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O mundo dos amuletos e talismãs

Foi igualmente nessa altura que se começou a desenhar uma cruz sobre o pão
antes de o meter no forno - tradição que ainda hoje se mantém, especialmente
nas aldeias-.
Segundo D. Estévão Bettencourt, estudioso das matérias teosóficas, e
tradições religiosas, «fazermos o sinal da cruz serve para testemunhar a nossa
fé na redenção realizada por Jesus Cristo».
Tornando-se uma prática diária de muitos crentes, é um sinal igualmente feito
20
em situações de risco como pedido de proteção, quando as palavras se tornam
difíceis de pronunciar.
A cruz de Caravaca
É costume entre os peregrinos de Caravaca receberem
uma réplica desta Cruz, e muitas cópias corretas dela
podem ser encontradas em lojas sérias de artigos
religiosos.
Em Caravaca, dar de presente uma réplica desta «vera
cruz» representa o afeto e o desejo de espalhar amor
entre as pessoas.
Segundo a tradição, entre 1230 e 1231, o Said Abu-Zeit conquistou Caravaca;
entre os prisioneiros feitos na altura, encontrava-se um missionário, o padre
Ginés Chirinos.
Quando, tempos após o Said indagou a respeito das profissões dos
prisioneiros, o padre respondeu que o seu ofício era dizer missas.
Curioso, o Said quis assistir ao culto religioso, e ordenou que tudo fosse
disposto no salão do castelo para isso.
Mas o padre disse que não podia celebrar a missa sem ter uma cruz no altar.
Nessa altura, dois anjos entraram pela janela do salão, depositando uma cruz
no altar.
Isto aconteceu em maio de 1231, e a relíquia manteve-se no castelo.
A presença da cruz deu grande impulso às conquistas dos territórios
muçulmanos pelos cristãos.

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Imediatamente correu a notícia, e que o Said se convertera ao cristianismo, em


conjunto com toda a sua corte, o que foi visto como uma vitória dos exércitos
cristãos.
A fama da relíquia espalhou-se pela Península Ibérica e por todo o mundo.
Segundo os crentes, o portador da Cruz de Caravaca recebe paz, amor e
felicidade, proteção, força, riqueza e s vitória do verdadeiro bem.
É ajudado a encontrar harmonia familiar, no trabalho, nas amizades, e em
21
todas as atividades do dia-a-dia.
Todos os que a veneram recebem de forma natural os seus dons e virtudes,
servindo-lhes esse mágico objeto de escudo protetor.
E a fim de reforçar os seus podres, é recitada uma oração simples e curta:
«Ave Cruz Sagrada, esperança nossa. Bendito lenho em que padeceu Jesus
para nossa salvação. Ámen.»
Outras cruzes e outros simbolismos
Anteriormente à cruz cristã, outras havia, e com
diferentes significados.
A cruz de Tau
Conhecida igualmente como cruz pré-cristã, cruz do
advento, cruz do Velho Testamento ou cruz dos ladrões, encontrava-se
conectada à vida e à segurança.
Há a crença de que o ermita egípcio Santo António exorcizou uma legião de
demónios com uma cruz deste tipo.
Foi chamada igualmente de cruz dos ladrões porque se contava que a cruz em
que foi pendurado o ladrão que estava ao lado de Cristo tinha essa forma.
No Antigo Testamento, o profeta Ezequiel parece referir a Cruz de Tau ao
escrever as seguintes palavras:
«E disse-lhe o Senhor: passa pelo meio da cidade, pelo meio de Jerusalém, e
marca um sinal - Tau - as testas dos homens que suspiram e gemem por causa
de todas as abominações que se cometem no meio dela.»
O «Tau» foi igualmente usado como símbolo de libertação daquelas pessoas
que eram acusadas de crimes e punidas de forma injusta.

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Há igualmente referências ao uso desse símbolo como tendo sido desenhado


nos umbrais das portas dos fiéis que estavam cativos no Egito, para que
fossem, através desse «sinal», poupados à décima praga lançada sobre aquele
país.
A Cruz Tau é igualmente o emblema e a assinatura de S.
Francisco de Assis e, consequentemente, da Ordem dos
Franciscanos.
22
S. Francisco nutria grande adoração e afeto pelo sinal
Tau e escrevia com o seu próprio punho este símbolo no
fim de todas as cartas que enviava.
A Cruz Celta
Há quem lhe chame cruz circundada, e possui um círculo cujo centro é o ponto
de interceção entre as duas hastes da cruz.
É encontrada nas tradições budistas e particularmente ligada ao caminho
espiritual dos povos celtas e do paganismo.
O seu simbolismo básico é a conexão entre a Terra e o Céu.
O ponto de encontro das duas hastes - vertical e horizontal -, ou seja, o círculo,
representa o ponto onde se unificam a matéria e o espírito.
Representa igualmente a energia solar.
Os quatro braços da cruz são interpretados como uma equivalência às quatro
estações do ano, aos quatro elementos da natureza, aos quatro rios do paraíso
e aos quatro mundos da Cabala.
Outro nome dado à Cruz Celta é a cruz solar e evoca, por tradição, as forças
de proteção e da prosperidade.
A Cruz Ansada
Chamada de «Cruz Egípcia», é um importante símbolo
do antigo Egito.
Representa a vida eterna, o conhecimento cósmico e o
renascimento.
Segundo conta a História, esta cruz é oferecida pelos
deuses e pelos raios do Sol aos humanos.

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Aparece em centenas de esculturas ornamentais egípcias, sendo quase


sempre ligada à sobrevivência do espírito à morte física.
Esta era usada no Antigo Egito como símbolo da vida eterna.
Devido à sua forma - semelhante a uma chave - é conhecida igualmente como
chave da vida ou chave do Nilo.
Nos últimos séculos, a Cruz Ansada tornou-se o emblema de diversos grupos
esotéricos e passou a ser usada pelos mágicos contemporâneos em rituais e
23
encantamentos, como apoio às suas faculdades de adivinhação e
mediunidade.
Conta-se igualmente que ajuda na recuperação de doenças e a manter a
saúde.
Isto acontece provavelmente pelo facto de o símbolo ser associado a Imbotep -
3.000 a.c.-, médico pessoal do Faraó.
Muito tempo depois da morte de Imbotep, foi erguida no Egito uma estátua ao
deus da Medicina e da Cura, e sobre esta imagem podia observar-se uma Cruz
Ansada.

Além destes formatos, existe em todo o mundo muitas outras cruzes,


provenientes da tradição ou das crenças mais diversas culturas e civilizações.
Outras cruzes existem, mas o simbolismo essencial mantém-se: a devoção, a
fé e a crença nos poderes superiores capazes de protegerem e salvarem o ser
humanos.

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O Santo Rosário ou o «terço»


A origem do terço perde-se no tempo, quando os primeiros cristãos usavam
sementes minúsculas enfiadas em cordões para rezar.
O «terço», como o próprio nome indica, é a terça parte do rosário. Designa-se
assim porque se conta que cada continha rezada trata-se de uma rosa que se
oferece a Maria, e ela por sua vez, dá essa flor a seu filho, Jesus.
Um terço do rosário tem 5 dezenas de Ave-Marias, que lembra às pessoas as 5 25
chagas de Jesus: nas mãos, nos pés e no coração. As dezenas de Pai-Nossos
recordam os 10 mandamentos.
O rosário completo contém 150 Ave-Marias que estão ligadas aos 150 Salmos
da Bíblia.
Através das orações do rosário, cada pessoa, independentemente das suas
crenças religiosas, pode aproximar-se cada vez mais da essência divina,
abrindo a sua alma e coração ao mais importante sentimento: a Fé, o Amor e a
Humanidade.
A palavra «rosário» tem a sua origem em «rosa», flor da roseira, que tem
coloração variada - branca, amarela ou vermelha -, de aspeto belo e delicado,
além de um aroma agradável, alegrando os olhos e confortando o coração.
O rosário completo é constituído por uma enfiada de 165 contas.
Em Portugal, para se indicar a reza do rosário, surgiu um novo nome, o terço,
originário do costume de ser rezado por elementos.
Pela sua simplicidade e conteúdo, é de fácil compreensão por todas as
pessoas, oferecendo material para reflexão e meditação.
A devoção do rosário sempre foi praticada pela cristandade em todo o mundo,
existindo o seu reflorescimento com as aparições da Virgem em Lourdes e
Fátima.
A partir dessa altura passou a funcionar como um amuleto poderoso, uma
proteção para todos os fiéis.
Foi pedido pelos líderes religiosos muito empenho na difusão dessas orações
mágicas e milagrosas como meio de salvação.
A clemência e a paz de espírito são atributos inerentes a quem tem um rosário
e o usa todos os dias.

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Quem o utiliza e faz os seus pedidos, recebe como recompensa as qualidades


da humildade, renascimento, caridade, pureza, penitência, perdão,
perseverança, devoção e fé na salvação eterna.

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Amuleto de Buda
Os «Budas» são os mestres de sabedoria no Oriente, mas o mais conhecido
de todos eles foi Sidharta Gautama, o verdadeiro fundador do budismo.
Tratando-se de um homem de linhagem nobre, o mais conhecido de todos os
Budas era filho do rei Suddhodana e da rainha Maya.
Depois de nascer, foi levado a um templo para que fosse abençoado pelos
sacerdotes, um velho sábio de nome Ansita revelou de imediato o seu futuro: 27
«Este menino será grande entre os grandes. Será um poderoso mestre
espiritual que ajudará a humanidade a libertar-se dos seus sofrimentos.»
O termo «Buda» é um título, e não um nome próprio.
Significa aquele que sabe, ou aquele que despertou.
Aplica-se a pessoas que atingiram um nível superior de entendimento e
entenderam, através de inspiração divina, a plenitude da condição humana.
Contam as lendas que Sidharta fez a sua meditação debaixo de uma figueira, a
árvore Bodhi.
Nesse lugar, o demónio - representando o mundo das aparências mutáveis -
tentou contrariar o seu destino, enredando a sua mente com dúvidas
existenciais.
Mas depressa ele anulou essas questões, concluindo que tinha tudo aquilo de
que precisava, tal como as aves tinham o céu para voar e a terra para pousar.
Da natureza extraía o seu sustento, e era a beleza do mundo a sua melhor
companhia.
Começando a partilhar os seus conhecimentos com os que o procuravam,
Sidharta assumiu em definitivo a sua transformação interna, psicológica e
espiritual, que alterou toda a sua perspetiva em relação à vida.
Tendo atingido a iluminação, passou a ensinar o Dharma, que considerava o
caminho que conduzia à libertação do sofrimento e da dor.
Paralelamente à superstição de que a imagem de Buda atraia a sorte - pelo
seu desprendimento dos bens materiais -, surgiram muitas outras; por exemplo,
contava-se que todas as moedas recebidas deviam ser lavadas em água
corrente e colocadas diante de uma imagem de Buda.

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Atrair o dinheiro com o poder da magia passa, inevitavelmente, pelo altar de


um Buda, feito preferencialmente em jade ou outra pedra de cor verde.
Afirma-se que ter uma gravura com a sua imagem debaixo do tapete da porta
principal de um estabelecimento permite manejar de forma adequada o
dinheiro.
Ter-se-á a energia precisa para se realizar os melhores negócios.
Conta a tradição para que, uma fortuna se multiplique, deve-se acender uma
28
vela amarela e um incenso ao Buda que se tem em casa, oferendo-lhe duas
vezes por semana uma taça de arroz e outra de leite.
Conforme as lendas da Índia, esta divindade abre os caminhos da
prosperidade, atraindo as oportunidades para que se ganhe muito dinheiro.
Uma imagem de Buda virada de costas para a porta, mas encostado a um
espelho e com quatro incensos à sua volta, formando um quadrado, atrai boas
influências na vida financeira.
Este amuleto pode igualmente ser colocado debaixo de uma pequena árvore -
um Bonsai, por exemplo- ou perto de um vaso de bambus, rodeado de moedas
douradas.
Para se proteger a porta de entrada, coloca-se uma gravura de Buda atrás da
porta. Isso dissipará qualquer energia negativa que possa prevenir a entrada
de estranhos.
Um Buda olhando para Leste assegura proteção e paz. Ao seu lado deve-se
colocar um recipiente de cristal, cheio de água, com oito moedas douradas.
Por alguma razão diz-se em todo o mundo que este amuleto se chama «Buda
da Sorte»... Mas acima de tudo, o seu uso é baseado na intuição e na crença
pessoais de cada um, e por isso estes pequenos rituais devem ser adaptados à
própria personalidade.

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A ferradura
Na antiga Grécia do século IV, a ferradura á era considerada como um
poderoso amuleto.
Em primeiro lugar, porque era um objeto fabricado em ferro, um metal que tinha
o poder de proteger contra o mal.
Além do mais, a sua forma, faz lembrar a Lua Crescente, era um símbolo de
prosperidade e fertilidade. 29

Na cultura romana este objeto foi adotado igualmente como talismã, pois os
romanos acreditavam nos seus poderes mágicos.
Mais tarde esta crença foi passada aos cristãos.
Conta a lenda que um ferreiro inglês, de nome Dustan - de Canterbury -
conseguiu colocar ferraduras no próprio diabo, e que só as retirou depois de
escutar da boca do demónio a promessa de que jamais se aproximaria desse
objeto.
A tradição manda colocar a ferradura atrás da porta, com as pontas viradas
para cima, caso contrário a sorte, em vez de ser atraída, irá afastar-se cada
vez mais.
Este amuleto encontra-se unicamente relacionado com a sorte.
Conta-se que espanta maus espíritos, elimina feitiçarias, evita a morte violenta,
e até já chegou a ser utilizada como remédio para as mais diversas doenças.
Em Marrocos, por exemplo, um homem que sofresse de impotência sexual
devia beber durante sete dias seguidos água na qual fosse banhada uma
ferradura.
Ainda nos nossos dias, nesse país, o mito por vezes passa à realidade.
Mas a origem admissível da crença na ferradura enquanto objeto de sorte
encontra-se descrita na «Lenda da Ferradura», da autoria de Goethe, escritor
alemão do século XVIII. Esta lenda constitui uma das mais belas joias do
tesouro poético goethiano.
«Quando ainda obscuro e desconhecido, Nosso Senhor andava na Terra e
muitos discípulos o seguiam. Certa vez em que, em paz e santidade, com os
seus chegava a uma cidade, viu qualquer coisa a luzir na estrada: era uma
ferradura quebrada! Disse a S.Pedro com brandura: ‘Pedro, apanha essa

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ferradura’. Porém, S. Pedro no momento tinha o pensamento ocupado. Absorto


em êxtase profundo, sonhava-se o dominador do mundo: rei, Papa, ou tal qual
se pareça, esse sonho enchia-lhe a cabeça. E havia de dobrar a espinha para
apanhar aquela coisa mesquinha?... Se fosse um cetro ou uma coroa, e não
uma ferradura à toa... E foi seguindo distraído, como se não tivesse ouvido.
Curvou-se Cristo com doçura celeste, angélica e humildade, e ergueu do chão
a ferradura. Quando entraram na cidade, vendeu-a em casa de um ferreiro.
30
Comprou com cerejas com o dinheiro, guardando-as à sua maneira na manga,
à falta de algibeira. Ardia, torrava o sol do meio-dia. Quanto não valia um
simples gole de água pura!... Nosso Senhor caminha à frente, e deixou cair
furtivamente uma cereja, que Pedro apanhou, salvo seja, com cabriolas de
maluco. Outra cereja no caminho, atira o Mestre de mansinho, que Pedro
apanha vorazmente. E assim por diante... Disse o Senhor: ‘’Pedro, se fosses
mais ligeiro, não tinha tido este cansaço. Quem cedo e a tempo não se obriga,
tarde, por muito menos, se afadiga...’»
Esta lenda veio prestigiar a ferradura como símbolo de sorte.
Quando encontrada casualmente, serve como amuleto para atrair a felicidade,
saúde, fartura e bons negócios.
Se for comprada, não terá esse poder mágico.

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A figa
Este amuleto, representa a mão fechada com o polegar mal oculto entre o
indicador e o dedo médio, tem uma história muito mais complexa do que se
possa imaginar.

Quando se observa uma figa a enfeitar a pulseira de uma criança, suspensa


num fio ou apenas colocada sobre a cama, pensa-se que se trata de uma
simples proteção, mas não se imagina tudo o que ela representa, qual a sua 31

origem e como tem sido interpretada ao longo dos tempo pelos psicanalistas.

É usada apenas como um amuleto inocente destinado a desviar o mau-olhado


e a proteger quem a usa das más energias.

Segundo uma teoria de Freud recentemente estudada por um médico que se


dedica ao estudo da Psicologia das neuroses, o culto da figa, usado em grande
parte dos lares como um poder benéfico destinado a conjurar possíveis
problemas familiares, tem efetivamente efeitos sem explicação.

Mas essa mão fechada, segundo este pesquisador, e com base na obra de
Sanger Brann, tem a sua origem em rituais de sexo praticados por raças
primitivas.

Trata-se do vestígio de um objeto fálico de culto, um simples amuleto


conjurador de machos que se destinava a protegê-los da impotência.

Uma outra versão, esta de índole religiosa, defende que a figa tem a sua
origem no sinal da cruz.

Possivelmente este é o sinal mais facilmente reconhecido no mundo inteiro,


sendo utilizado por todas as religiões cristãs; no entanto, poucas pessoas
conhecem que «o sinal da cruz» é um símbolo cabalístico muito antigo, e que
significa, na sua essência, «nenhuma divisão = nenhuma guerra».

Quando se pensava que uma bruxa cruzava o caminho de alguém, fazia-se de


novo esse sinal, que servia de proteção e repelia as más influências.

Quem não se recorda dos filmes de Drácula, onde se manifesta o poder da


cruz como talismã religiosa para combater as forças da escuridão?...

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O mundo dos amuletos e talismãs

Apesar de muitas destas convicções terem morrido lentamente, os gestos que


as inspiraram mantiveram-se vivos.

Conta-se que, se cruzar-se os dedos - normalmente dos dedos da mesma mão


-, esse gesto irá trazer sorte.

Cruza-se os dedos quando se formula um desejo, ou então para se evitar que


algo de negativo aconteça; cruza-se os dedos e espera-se pelo sucesso.
32
A este ato chama-se «fazer figas».

Este trata-se de um dos vários gestos curiosos que se mantêm vivos na


sociedade moderna, mesmo que certas vezes provoquem dúvidas sobre o seu
significado.

Segundo um religioso alemão, o padre Teschauer, as figas protegem a pessoa


do mau-olhado, feitiços, invejas e pragas de todos os tipos.

Afirma igualmente que podem ser usadas eficazmente debaixo da roupa, e que
mesmo estando ocultas desempenham na perfeição a sua função protetora.

O comércio de figas está muito desenvolvido em tudo o mundo.

Algumas são fabricadas em madeira, em pau da Guiné, em arruda ou em


azevinho; outras são fabricadas em marfim, ou talhadas a partir de pedras
semipreciosas, ouro ou prata.

Independentemente de que são fabricadas, encontram-se ainda carregadas de


um poder sobrenatural que possui a sua origem no mais longínquo dos
antepassados.

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Anel sagrado de Atlanta


A história deste anel teve início no Egito, há 8.000 anos atrás.
Conta-se que os habitantes da Atlântida deixaram aos sacerdotes a sua imensa
sabedoria.
Há, no entanto, duas versões diferentes sobre a origem do anel
Há quem diga que a origem deste amuleto é no Egito, onde um original
fabricado em pedra foi descoberto no Vale dos Reis no século XIX por um 33
egiptólogo francês Marquis d’Agrain.
Outros afirmam que o anel provém da lendária cidade submersa, a Atlântida.
Mas de forma geral, é feita a ligação entre as duas culturas.
Um radiestesista francês, André de Belizai, estudou o anel em pormenor e foi
protegido por ele durante toda a sua vida.
Descobriu que as formas geométricas gravadas no anel, as suas proporções e
a forma como os desenhos se encontram distribuídos davam dons especiais a
que o usa.
Criava uma harmonia protetora contra as más vibrações, e as figuras
esotéricas produziam igualmente o efeito de desenvolver a perceção
extrassensorial, a premonição e a telepatia.
O anel é essencialmente formado por três linhas retas, seis pontos e dois
triângulos isósceles, e constitui um doa mais fantásticos milagres da física
micro vibratória.
Um outro arqueólogo, Howard Carter, encontrou em perfeito estado de
conservação num túmulo no Vale dos Reis os corpos do sacerdote Jua e de
sua esposa.
Ambos detinham no dedo o anel de Atlanta.
Ao encontrar o túmulo de Tuthankamon, desafiou a maldição: à entrada, as
seguintes palavras afugentavam mesmo os mais ousados pesquisadores:
«A MORTE ROÇARÁ COM AS SUAS ASAS QUEM TOCAR O CORPO DO
FARAÓ...»
Em novembro de 1922, em conjunto com outras 18 pessoas, o arqueólogo
Carter violou a pirâmide.

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Todos os outros «invasores» morreram prematuramente, vítimas de estranhas


doenças, exceto ele que, afinal, fora o principal responsável pela profanação.
Faleceu aos 66 anos, após passar mais de uma década a estudar a pirâmide e
a classificar os seus tesouros arqueológicos.
Estava perfeitamente protegido com aquilo a que chamava o poderosíssimo
talismã de Atlanta.
Mais tarde, procedeu-se à investigação da influência dos símbolos contidos no
34
anel sobre os seus portadores.
Chegou-se à conclusão, que tudo dependia do dedo em que era utilizado.
Nos dedos das mãos existem canais que transportam energia vital, e concluiu-
se que o anel, sendo colocado no dedo correspondente, poderia proteger a
saúde em diversas áreas.
Para a utilização do anel era recomendado um ritual destinado à sua limpeza e
que tinha igualmente o objetivo de o carregar de energia.
Para esse efeito era colocado dentro de um recipiente de cristal e exposto às
radiações do Sol entre as 10 e as 14 horas.
Isto era feito no mínimo uma vez por mês, quase sempre ao domingo,
momento em que o anel recebia de forma mais intensa as energias de Rá, o
deus do sol.
Ainda hoje em dia há pessoas que levam este amuleto para reuniões de
negócios, sessões de estudo, exames, entrevistas de trabalho, encontros
amorosos.... enfim, é utilizado em todas as situações em que se necessita de
maior proteção e que requerem um magnetismo superior que permita alcançar
os objetivos.
Sendo indiscutivelmente portador das vibrações cósmicas mais harmónicas, o
anel de Atlanta ganhou, pois, a fama de abrir as portas da prosperidade, da
sorte e da abundância.

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O escaravelho
Adorado pelos antigos egípcios, era símbolo cíclico do sol, e ao mesmo tempo
da ressurreição.
A imagem do Sol que renasce de si mesmo, do deus que retorna em cada dia.
Na Roma antiga partilhavam-se essas mesmas crenças, e o mesmo aconteceu
na civilização Maia
O escaravelho, por trazer entre as patas uma bola que fazia rolar, passou a 35
estar ligado ao ciclo solar do dia e da noite.
No Egito eram colocados escaravelhos sobre o coração das múmias, e era
feita uma invocação através do Livro dos Mortos, para que o defunto fosse
sustentado na sua viagem e pudesse renascer noutro local.
A este animal chamava-se «protetor do Sol nascente», e em consequência
disso este amuleto passou a ser usado mais tarde com o objetivo de
restabelecer energias, dando a quem o utilizava a capacidade de ultrapassar
todas as dificuldades.
Atribui-se igualmente a um objeto em forma de escaravelho o dom de conceder
vida longa e feliz ao seu portador, bem como amor, paixão e fertilidade.
Os egípcios observaram que, tendo nascido do esterco, o escaravelho,
aparentemente nojento e autodestrutivo, conseguia o impossível: a renovação,
o renascimento, a ressurreição.
O hábito de colocar ovos em esterco animal e de enrolar esferas que
empurravam através da terra mostrava a sua grande capacidade de sair de um
estado de impureza.
O deus Khepri era feito à semelhança deste animal, e em consequência disso
foi associado ao Sol, a esfera gigantesca que «rola» através do céu.
Nas gravuras, aparece com forma humana, com o escaravelho em cima da
cabeça.
No antigo Egito esta representação era desenhada sobre os amuletos pessoais
e era desenhado nos objetos da realeza.
Existia mesmo um escaravelho que fazia parte da indumentária dos defuntos.
Ao longo dos tempos a tradição foi mantida.

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No entanto, este objeto pode ser usado em qualquer parte do corpo, onde terá
uma influência benéfica sobre todos os centros de energia.
Na garganta: Favorece a expressão e a compreensão, facilitando as
comunicações.
Numa faixa colocada na cabeça ou na testa: Desenvolve os poderes
psíquicos.
Num fio, ao nível do coração: Aumenta a expressão dos sentimentos mais
36
puros.
Na orelha: Aumenta o poder de escuta ativa e permite que nos concentremos
nas pessoas que partilham a vida connosco.
Num anel ou pulseira: Favorece a abertura dos chakras e ajuda a canalizar a
energia de cura.
À cintura, perto do plexo solar: Reforça o poder de resolução e facilita as
tomadas de decisões.
O escaravelho, o «deus-que-retorna», representa, pois, a divindade benéfica
que sustenta o ser humano, isto é: quem o utiliza pode ter a certeza de que tem
em seu poder os segredos do talismã do eterno renascer.

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Poder de cura das pirâmides


Nas antigas culturas as pirâmides eram símbolo de grandeza e de um poder
que transcendia o homem.
Eram o veículo para ressuscitar os mortos e elevar o espírito
As pirâmides, com as suas forças místicas milenares, podem condensar
inúmeras e benéficas influências herméticas e astrais par a realização pessoal
que quem as usa. 37
Desenhadas em medalhas, absorvem a força cósmico-solar, devolvendo ao
corpo toda a energia despendida.
Ajudam no controle dos sistemas nervoso e emotivo, proporcionando mais
atividade, otimismo e vontade de vencer.
Os antigos Tratados Ocultistas aconselhavam a utilizo uso das pirâmides,
afirmando que são uma espécie de corrente talismânica que multiplica e
potencia todos os poderes.
Não é de admirar que a pirâmide, em magia, tenha virado um acessório
indispensável.
A antiga sabedoria dedicada aos cultos estelares - sobre os quais foi
estruturada a base da Astrologia - revelava que a pirâmide funcionava como
um catalisador, transportando no seu interior a energia cósmica, condensando-
o e ativando os seus benefícios.
As pirâmides podem ser construídas em diversos materiais, geralmente com o
propósito de cura.
É hábito a repetição do modelo original e é mais frequente o uso do cobre, em
consequência das propriedades terapêuticas que lhe são dadas.
No entanto, praticantes de magia usam pirâmides de cristal, de cera ou mesmo
fabricadas em plástico, seguindo métodos básicos muito fáceis de entender.
Debaixo da pirâmide são colocados objetos, fotografias ou nomes.
Tudo o que se encontre aí colocado sofre uma espécie de descarga de
energia, o que serve para eliminar todo o tipo de negatividade.
Isto quando o ritual é feito em Quarto Minguante.
Se a Lua se encontrar em Quarto Crescente, tudo o que situa dentro da
pirâmide experimenta um novo vigor, pois a energia é multiplicada.

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A pirâmide constitui desta forma um elemento que pode reforçar ou acelerar


qualquer ritual que se coloque em prática.
De forma geral, as pirâmides são usadas da seguinte forma:
Pirâmide de cera: Para magia amorosa.
Pirâmide amarela: Para melhorar o estado de saúde, vigor, prestígio, e
ainda para exorcismos.
Pirâmide neutra -branca-: Para criar harmonia familiar e para combater
38
o nervosismo.
Pirâmide vermelha: Para combater feitiços, que possam agir sobre a
vida sexual.
Pirâmide violeta: Para estudos, meditação, viagens e comércio.
Pirâmide azul: Para a estabilidade profissional e proteção contra a
inveja.
Pirâmide verde: Para criar vínculos amorosos e afastar espíritos de
baixo astral.
Pirâmide preta: Não deve ser utilizada, pois podem desenvolver-se,
sem querer, ações negativas.
Usada ao peito, a pirâmide constitui um poderoso amuleto contra as vibrações
negativas que circulam em certos ambientes.
Há ainda quem afirme que colocar uma pequena pirâmide de cristal debaixo da
almofada proporciona sonhos proféticos e permite antever determinados
acontecimentos, permitindo assim à pessoa «desviar-se» de caminhos
perigosos, levando-a de encontro àquilo que mais ambiciona na vida.

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Amuletos planetários
Para se fabricar um amuleto que esteja ligado com o planeta regente, num anel
ou num fio são colocadas as pedras que estejam ligadas com esse planeta.
Tem-se de ter em atenção os metais referidos para o suporte.
Devem ser consagrados no dia e na hora indicados, e depois faz-se os pedidos
na «hora de invocação»
Talismã do sol 39

Cor cósmica: Vermelho.


Pedra recomendada: Rubi.
Metal de suporte: Ouro.
Dia de consagração: Domingo.
Hora de invocação: Nascer do Sol.
Signo: Leão.
Talismã da Lua
Cor cósmica: Laranja
Pedra recomendada: Pérola
Metal de suporte: Prata
Dia de consagração: Segunda-feira
Hora de invocação: Tarde
Signos: Caranguejo e Aquário
Talismã de Júpiter
Cor cósmica: Azul-claro
Pedra recomendada: Safira amarela
Metal de suporte: Ouro
Dia de consagração: Quinta-feira
Hora de invocação: 1 horas antes do pôr do Sol
Signo: Sagitário
Talismã de Mercúrio
Cor cósmica: Verde
Pedra recomendada: Esmeralda
Metal de suporte: Ouro

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Dia de consagração: Quarta-feira


Hora de invocação: 2 horas antes do pôr do Sol
Signos: Gémeos e Virgem
Talismã de Vénus
Cor cósmica: Índigo
Pedra recomendada: Diamante
Metal de suporte: Prata 40
Dia de consagração: Sexta-feira
Hora de invocação: Pôr-do-sol
Signos: Touro e Balança
Talismã de Saturno
Cor cósmica: Violeta
Pedra recomendada: Safira azul
Metal de suporte: Ouro
Dia de consagração: Sábado
Hora de invocação: 2 horas ante do pôr-do-sol
Signos: Capricórnio e Peixes
Talismã de Marte
Cor cósmica: Amarelo
Pedra recomendada: Coral vermelho
Metal de suporte: Ouro
Dia de consagração: Terça-feira
Hora de invocação: 1 hora antes do pôr do Sol
Signos: Carneiro e Escorpião

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O mundo dos amuletos e talismãs

Trevo de 4 folhas
A superstição de que o trevo de 4 folhas é portador de boa sorte parece ter a
sua origem na antiga cultura dos Druidas, que possuíam a crença de que esta
erva os ajudaria a identificar os maus espíritos
Sendo essa a sua origem, dessa forma os Druidas podiam fugir dos maus
espíritos a tempo, sem serem molestados ou ameaçados.
Era um género de repelente mágico de demónios que afastava todos os azares 41
e moléstias.
Ao mesmo tempo, o trevo tinha igualmente dom de lhes proporcionar uma
visão clara das Fadas e demais seres elementais, o que sucedia especialmente
com as crianças.
Existem registos que referem que na Idade Média procuravam trevos de quatro
folhas pelos campos, entre as flores, e quando estes eram encontrados eram
guardados religiosamente como símbolos espirituais.
Considerados como uma raridade, estes trevos tão especiais são variações
genéticas do trevo original.
Muitas pessoas depois de os encontrarem, guardam-nos dentro de livros ou
álbuns até ficarem secos.
Posteriormente são utilizados como talismãs, dentro de carteiras, junto aos
boletins de jogo ou mesmo em porta-chaves.
O trevo de quatro folhas é mencionado entre os emblemas de sorte de vários
povos.
É o caso da América do Norte, onde esta imagem é frequente em moedas ou
bandeiras.
A planta original hoje em dia é «clonada», mas apesar disso continua a ser
adorada como objeto místico e religioso.
O que representam as quatro folhas?... Segundo a tradição, a primeira folha
significa ESPERANÇA, a segunda FÉ, a terceira AMOR, e a quarta é o símbolo
da SORTE.
Indiscutivelmente, o trevo de quatro folhas é um símbolo universalmente aceite
como sinal de sorte.

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O mundo dos amuletos e talismãs

Segundo uma lenda antiga Eva, a primeira mulher, trouxe do Jardim do Éden
uma dessas plantas.
Os trevos sempre ocuparam uma posição privilegiada nas várias culturas dos
povos primitivos.
Os Celtas da zona de Gales tinham por eles grande estima e não hesitavam
em defini-los como «sinais inequívocos de sorte».
Constituíam um poderoso amuleto contra os espíritos diabólicos.
42
Em 1620, Sir Jhon Melton escreveu o seguinte: «Se um homem andar pelos
campos e encontrar um trevo de quatro folhas, alguma coisa de boa lhe
acontecerá num curto espaço de tempo.»
A mística desta erva continuou até aos nossos dias, apesar de saber que
encontrar um desses trevos é tarefa difícil, um acontecimento raro.
Mas ninguém arrisca contrariar a ideia de que esse acontecimento é presságio
de fortuna crescente e de sucesso.
Por isso, se um dia se conseguir obter um destes trevos, deve-se conservá-lo e
levar-se sempre, para onde quer que se desloque.

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O mundo dos amuletos e talismãs

O talismã de Agrippa
Dentro das ciências sagradas, é do conhecimento que a numerologia ocupa um
lugar importante.
Baseado nos estudos de Pitágoras e na cabala hebraica, Agrippa fez uma
síntese magistral do saber da antiguidade
Do ponto de vista mágico e esotérico, este homem sábio deu uma visão
diferente dos números e dos seus poderes, que constitui a base de um saber 43
tradicional transmitido pelos iniciados de geração em geração.
Agrippa, de seu nome completo Heinrich Cornelius Agrippa von Nette, natural
de Colónia, onde nasceu no século XV, foi um importante médico e filósofo
influenciado pela magia e pela cabala que estudava os segredos da natureza.
Simpatizante das ideias da Reforma, viajou por quase toda a Europa, tendo
sido perseguido em várias ocasiões.
Foi soldado de Maximiliano I, médico da mãe de Francisco I de França,
historiógrafo de Carlos V e professor de teologia.
Em virtude dos seus estudos profundos, criou o talismã a que deu o seu nome,
sendo este dotado de reconhecidos poderes mágicos, facultando proteção total
aos seus portadores.
O medalhão contém símbolos hebraicos cabalísticos que funcionam como
apoio, e as suas influências estão apenas ligadas com o amor e com o bem,
dando ao homem as condições necessárias para se colocar em comunicação
com as potências celestes.
A sua função é trazer luz, desenvolver o processo através do qual o homem
possa obter o que pretende, protegido e apoiado por entidades de alto astral.
Desta forma serão abertos os caminhos secretos - que antes lhe pareciam
labirínticos - para que possa atingir sucesso e a felicidade.
Para os ocultistas, o talismã de Agrippa inclui todas as chaves cabalísticas, os
mais poderosos símbolos que, conjugados, criam um círculo mágico de
proteção.
Relacionado com as escolas pitagóricas, e tendo em conta que também
Pitágoras era dedicado à magia, este amuleto de alta espiritualidade humana é
considerado como o símbolo máximo da magia.

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O mundo dos amuletos e talismãs

Tem os atributos da alta espiritualidade, e é por isso benéfico, incorruptível,


tendo o dom de anular todas as más vibrações que circulam à volta do seu
portador.
Ao longo dos séculos, muitos foram os homens poderosos que confessaram o
segredo do seu sucesso e das suas vitórias: era através deste objeto que
desenvolviam as suas técnicas de proteção, obtendo as energias de que
precisavam para atrair o êxito e o poder pessoal.
44
No mundo, vertiginoso e desordenado em que se vive há, pois, que
incrementar a concentração e aprender a criar barreiras energéticas.
Os amuletos são os ímanes mágicos que têm incorporados os símbolos que
desafiam as circunstâncias adversas da vida.
Ao utilizá-los, cada pessoa estará a desenhar à sua volta um círculo mágico
que as energias negativas não conseguem atravessar.
Ao mesmo tempo, é bem possível que esse simples objeto repleto de
simbolismo oculto represente a chave da fortuna e lhe permita construir um
novo destino.

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O mundo dos amuletos e talismãs

As fitas do Senhor Bonfim


Hoje em dia pessoas de todas as classes e idades atam fitas coloridas no
pulso, no retrovisor do carro ou mesmo num objeto de trabalho.
Não são simples enfeites, mas símbolos de fé em Nosso Senhor do Bom Fim,
protetor dos baianos
Em Portugal, como em muitos outros países, é normal utilizar-se uma «fitinha»
do Senhor do Bonfim: é marrada ao pulso, são dados três nós, formulam-se 45
outros tantos desejos... e depois é só esperar-se que a pulseira mágica caia
com o tempo!
A fita não pode ser cortada nem tirada do pulso, a não ser quando se desfaz de
forma natural. E nesse dia os pedidos feitos serão satisfeitos.
A fita do Senhor do Bonfim é utilizada por pessoas de todas as idades e
classes sociais.
Há alguns anos atrás, servia de identificação àqueles que visitavam o Brasil,
que a traziam de São Salvador da Baía como recordação.
Posteriormente passou a ser comercializada como amuleto, e hoje em dia pode
ser vista em quase todas as lojas místicas, feiras e casa de artesanato.
No entanto, e apesar da popularidade deste amuleto, grande parte das
pessoas não conhece as suas origens.
As tradicionais «medidas do Bonfim», criada no começo do século XIX,
designavam as versões do que hoje em dia se conhece como «linha do
Bonfim».
Esta é a principal recordação da Baía, algo que é visto nos pulsos de milhares
de pessoas no Brasil e noutros países, com um significado profundo e místico.
O culto do Senhor Bom Jesus do Bonfim nasceu com a chegada à Baía do
capitão de mar e guerra, o português Teodósio Rodrigues de Faria, no ano de
1840.
Pela grande devoção que este capitão tinha ao Senhor do Bonfim, e com
inspiração no Santo, que se venera em Setúbal, levou uma imagem parecida à
original esculpida em pinho de Riga, que media 1,06 m de altura.

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O mundo dos amuletos e talismãs

Por altura da Páscoa, no dia 18 de abril de 1745, o capitão devoto colocou a


imagem na Capela de Nossa Senhora da Penha de França de Itapajipe, para
que fosse venerada.
Espalhado que foi o culto ao Senhor do Bonfim, e aumentando gradualmente a
afluência dos fiéis, decidiu o capitão construir em definitivo uma capela
consagrada ao Santo.
Só a 24 de junho de 1754 foi transportada a sagrada imagem da capela da
46
Penha para a colina do Bonfim, no decorrer de uma imponente procissão.
Quando se fala em devoção religiosa popular na Baía, a igreja do Bonfim é,
sem dúvida, o lugar onde todos os baianos se encontram.
A «Colina Sagrada», como é conhecido o outeiro onde está erguida a Basílica,
é o símbolo maior e a realidade mais representativa como marco de fé e como
centro de espiritualidade religiosa.
A sua força de penetração espiritual tem-se estendido além das terras do
estado da Baía.
Três nós, três pedidos
Amarrar a fitinha do Senhor do Bonfim, no pulso é um ritual.
Os desejos são satisfeitos, mais cedo ou mais tarde, segundo reza a tradição.
Tudo depende de quanto tempo o tecido leva a romper-se com a interferência
do Santo e dos Orixás.
A típica lembrança baiana, que enfeita pulsos de famosos e anónimos um
pouco por todo o mundo, encontra cada vez mais adeptos.
A devoção ao Santo, aliada ao sincretismo religioso, aumentou o prestígio e a
fama das fitinhas coloridas.
Por isso enfeitam, ou enfeitaram, pulsos tão diferentes como o do antigo
presidente de Cuba, Fidel Castro, o da apresentadora Adriana Galisteu, e de
artistas de novelas, empresários, e outras pessoas famosas.
Prender o homem amado
De acordo com a crença popular, esta fita especial é capaz de sortilégios,
desde que o pedido feito depois os três nós dados em volta do pulso seja
guardado em segredo e não se retire a fita até esta se romper sozinha.
Alguns defendem que com ela é possível dar o «nó da eternidade».

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O mundo dos amuletos e talismãs

Existe um ritual de amor que consiste no seguinte: para uma mulher prender
para sempre o homem que ama, amarra uma fita do Bonfim a uma imagem de
Santo António, dando um nó bem forte e dizendo:
«Que a força destes dois santos poderosos faça com que eu consiga ter para
mim, eternamente, o homem que eu sei que é meu ideal, com que sempre
sonhei e que tanto amo!»
Não deve deixar que ninguém, além dela, toque no Santo, pois se isso
47
acontecer a simpatia pode ser cortada.

Não importa a crença, nem a idade, o estado civil ou a atividade que cada um
desenvolve: todas as pessoas, sem exceção, têm desejos a realizar, sejam
eles relacionados com o amor, o dinheiro ou a saúde.
E enquanto isso acontecer, sempre se verá uma fitinha do Senhor do Bonfim a
colorir o pulso e as ambições de alguém, em qualquer recanto do mundo.

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O mundo dos amuletos e talismãs

O pé de coelho
Não existe uma explicação lógica para a existência deste amuleto, a não ser
aquela que envolve os atributos do próprio animal.
Além de serem rápidos, velozes e ágeis, os coelhos reproduzem-se em
quantidade, e por isso há pessoas que defendem a teoria de que em muitas
culturas antigas eram considerados símbolos de prosperidade e fertilidade,
tanto na área monetária como sexual 48
Existem vestígios arqueológicos de uma pata de coelho que fazia parte
integrante de um totem de um clã africano há milhares de anos, mas
igualmente na Europa Ocidental, antes de 600 a.c., o homem considerava que
os coelhos eram sagrados e que o seu corpo era «habitado» por deuses e
espíritos.
Esta crença era comum entre os Celtas, que sempre mantiveram essa teoria,
adorando coelhos que eram colocados em pedestais e adorados como símbolo
de procriação, reprodução, saúde e prosperidade.
Tendo em conta que o próprio coelho trazia sorte, seguiu-se a ideia de que
qualquer parte do seu corpo seria igualmente afortunada.
Foi então selecionada a pata para espalhar entre os crentes a boa sorte...
Em muitas outras culturas os coelhos foram associados à primavera - o
vestígio desta crença ainda é comum nos nossos dias, com os coelhos de
Páscoa -, às fontes de água pura ou ao retorno das flores e de todas as outras
plantas que havia «desaparecido» sobre os rigores do inverno.
Talvez esta associação fosse feita em consequência de correrem pelos
campos, no meio de flores, espreitando por entre os arbustos e se recolherem
em buracos após a Lua surgir no céu.
A forma como correm - as patas da frente tocam as de trás - terá mais tarde
originado a superstição de que, depois da morte do animal, a pessoa que
conservasse uma das suas patas seria afortunada.
Seja como for, a convicção que a pata de um coelho é portadora de sorte
parece ter-se tornado comum um pouco por todo o mundo, embora no
passado, essa convicção fosse considerada como uma mera superstição de
origem afro-americana.

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O mundo dos amuletos e talismãs

Nos livros antigos que falam deste amuleto refere-se que apenas os portadores
da pata esquerda do coelho se poderiam considerar pessoas afortunadas, e
que além disso teriam de a colocar ao sol todos os domingos para ativar a
sorte.
A verdade é que existem registos de reis e homens poderosos que acreditavam
nos seus poderes como fonte de magia protetora, para além de acharem que
esse objeto lhes podia trazer fortuna e vitória.
49
Imagens do pé de coelho eram muito comuns nos anos antecederam a
Segunda Guerra Mundial.
Pode ser observada em postais do ano de 1910 em conjunto com a palavra
«Sorte», sendo o cartão amarrado com uma fita vermelha.
Na América do Norte circulavam «moedas da boa sorte» nos anos 30, com o
símbolo do pé de coelho.
Porém, o uso deste amuleto começou a rarear nos anos 60, provavelmente em
consequência da campanha desenvolvida em defesa dos direitos dos animais.

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O mundo dos amuletos e talismãs

Saquinhos mágicos
Durante milhares de anos foi desenvolvido o conceito de que cada planta e
cada erva são regidas por um corpo celestial.
Esse corpo pode ser uma estrela, um planeta, um cometa, e por isso se afirma
que certas plantas exercem maior influência sobre certos signos do zodíaco
O objetivo do amuleto zodiacal é a promoção da força de quem o utiliza,
trazendo paz, harmonia e realização pessoal. 50
A bolsa mágica do zodíaco deve ser feita seguindo as indicações da tabela –
mistura-se um pouco de cada ingrediente referido -.
Usa-se dentro da mala, no interior da roupa, ao pescoço ou apenas coloca-se
debaixo da cama ou da almofada.
RITUAL DE CONSAGRAÇÃO DOS AMULETOS FEITOS POR NÓS
Os amuletos devem ser consagrados num altar.
No dia em que se começa a utilizá-los, faze-se os mesmos passar sobre o
fumo de um incenso.
Os incensos são misturas de componentes alquímicos que têm uma função de
elevação espiritual do ambiente, servindo como agente mediúnico das
intenções humanas.
O fumo que sob significa a transmutação da matéria ao espírito a um plano
superior.
Daí a importância de se manifestar uma intenção quando se acende o incenso;
as tradições revelam que o uso de aromas em cerimónias ritualísticas faz
funcionar os amuletos.
Foi dessas mesmas tradições que tirámos a indicação dos aromas a usar em
cada caso.

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SIGNO COR ERVA AROMA FLOR


Carneiro Vermelha Arruda Canela Cravo
Touro Rosa Cravo-da-Índia Rosa Rosa
Gémeos Amarela Menta Rosa Crisântemo
Caranguej Azul-claro Alfazema Jasmim Rosa branca
o
Leão Laranja Manjericão Alecrim Margarida
51
Virgem Amarela Menta Flor-de- Crisântemo
laranjeira
Balança Rosa Cravo-da-Índia Rosa Rosa
Escorpião Branca Cavalinha Âmbar Amor-perfeito
Sagitário Violeta Louro Verbena Amor-perfeito
Capricórnio Verde-escura Arruda Cedro Lírio Roxo
Aquário Verde-clara Flor de Violeta Estrelícia
Rosmaninho
Peixes Azul-escuro Madressilva Flor-de-Lótus Lírio Branco

Amor: Jasmim, almíscar, maçã, rosa, opium, sândalo, patchouli.


Limpeza: Alecrim, flor-de-maçã, arruda, canela, cravo, eucalipto.
Espiritualidade: Mirra, rosa, violeta.
Estudos: Alfazema, lótus, rosa, jasmim.

O amuleto pode ser igualmente consagrado com o incenso do próprio signo, a


saber:
 Carneiro: Sândalo, opium, almíscar.
 Touro: Eucalipto, cravo, canela.
 Gémeos: Alecrim, rosa, jasmim.
 Caranguejo: Alfazema, violeta, maçã.
 Leão: Almíscar, patchouli, sândalo.
 Virgem: Alfazema, benjoim, rosa.
 Balança: Rosa, cedro, maçã.
 Escorpião: Opium, eucalipto, almíscar.

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O mundo dos amuletos e talismãs

 Sagitário: Cravo, rosa, canela.


 Capricórnio: Alecrim, lótus.
 Aquário: Flores silvestres, rosa, violeta.
 Peixes: Alecrim, violeta, alfazema.

Com todos os dados indicados sobre o altar - que inclui sempre um pano
branco e uma vela branca - e os dias mais indicados para a consagração,
52
consagra-se o amuleto seguindo igualmente a intuição.
Não se deve esquecer que, quanto mais próximo da Lua Cheia for realizada a
consagração, melhor.

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Amuleto de OM
Graças ao seu misticismo, o homem antigo converteu o mundo numa massa
opaca de objetos que representam um cosmos articulado e significativo.
Todos os objetos cósmicos têm uma história, e muitas delas remontam às
origens do ser humano
Ao decifrar estas mensagens, está-se a confrontar com os mistérios do mundo.
A natureza revela então os segredos de uma dimensão que, sendo 53
sobrenatural, é constituída por verdades fundamentais e indestrutíveis.
Todos os fenómenos naturais baseiam-se em primeiro lugar na vibração.
Nas sagradas escrituras de todas as religiões faz-se menção ao som como
estando na origem de tudo o que foi criado.
Na Índia, fala-se de um som primordial, fundamental e simbólico do Absoluto
Universal, a primeira manifestação sonora, e por isso o primeiro Mantra
conhecido. Este som é o OM.
O Yoga ensina a cantar o OM, longo e sonoro; deve ser recitado da seguinte
maneira: o O emerge da garganta, profundo, o M termina nos lábios sem que
se separem.
Deve produzir-se uma ressonância silenciosa, e esse silêncio deve coincidir
com a pausa que se produz entre as duas fases da respiração.
O segundo ciclo deve ser cantado dentro desse estado de tranquilidade, o qual
continuará a aumentar até que a mente esteja totalmente imersa nele: ao
cantá-lo procura-se transcender a consciência temporal, a rutura, a mudança
de nível.
Por isso é considerado igualmente um som de reconstrução espiritual; isto
ocorre em cada um dos níveis de atividade física e psíquica.
Neste contexto, o OM indica sempre uma atividade renovadora da consciência.
Este é a entrada da residência do SER interno.
Ao contá-lo pode-se sentir a potência para criar uma condição interna favorável
à reflexão.
Na repetição reforça-se a vivência.
A partir destes princípios foi criado o Amuleto e OM.

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O mundo dos amuletos e talismãs

É um poderoso talismã Hindu que contém o símbolo do Mantra OM, origem de


todas as coisas.
Há em forma de medalha, cujas faces possuem gravadas todos os elementos
essenciais para atrair o cumprimento dos desejos de quem a utiliza.
Na parte frontal surge normalmente o monossílabo OM.
É, como já se referiu, do som criador a partir do qual tudo se desenvolve, a
manifestação da imagem de tudo o que é divino e transcendental.
54
É a eternidade, o inesgotável, a própria essência da vida.
Todas as pessoas e livros sagrados, começam com o monossílabo antigo
«AUM».
As 3 letras que compõem palavra representam os três Vedas principais.
AUM é igualmente o símbolo da trindade hinduísta constituída pelos deuses
Brahma, Vishnu e Shiva.
Carregado com esta força divina, o amuleto tornou-se conhecido pelo seu
imenso poder.
Quem o utiliza, invoca a sílaba «OM» quando inicia as suas orações ou antes
de realizar pedidos.
Considerando como verdadeiramente milagroso, o amuleto de OM tem na
verdade tudo aquilo que o homem necessita para atingir a felicidade e viver em
plena harmonia: consigo mesmo, com a família, com a sociedade e com o
Universo.

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O mundo dos amuletos e talismãs

Outros amuletos que pode usar


Há outros amuletos que podem ser usados todos os dias.
Alguns deles são a representação de animais que cultuados e venerados nas
mais diversas culturas.
Âmbar
Alivia o stress, melhora o processo de tomadas de decisão, reforça a memória
a longo prazo e facilita regressões a vidas anteriores. 55

Uma peça de âmbar utilizada em talismã reforça a aura e harmoniza as


energias no interior do corpo.
Esta substância é favorável nos talismãs que aumentam a compaixão.
Na Rússia, o âmbar é considerado um talismã para conservar a juventude e a
beleza.
Na Boémia e na Croácia, esta pedra aumenta a sorte do seu proprietário,
principalmente nos jogos e lotarias.
No Japão e no Tibete, serve para atiçar os fogos da memória antiga na altura
da regressão a vidas anteriores.
Antílope
Em África este talismã serve para aumentar a fertilidade nas mulheres e a
virilidade nos homens.
Aranha
Qualquer joia em forma de aranha tem a propriedade de atrair rapidamente o
dinheiro para o seu proprietário; uma aranha esculpida em prata ou talhada em
ónix é especialmente benéfica.
Borboleta
Uma borboleta esculpida numa pedra, especialmente em jade, atrai o amor e a
amizade.
Cabra
É um dos talismãs tradicionais da religião Wicca, que representa a virilidade do
consorte da deusa.
É especialmente favorável para as pessoas nascidas sob o signo de
Capricórnio.

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Na Idade Média, a imagem de duas cabras gravadas em ónix servia para o


mago controlar os espíritos que chamava.
Calcedónia
Alivia a depressão, aumenta o número de sonhos, favorece a entreajuda,
dissipa a irritabilidade, aumenta o poder de pensar e reduz a negatividade,
assim como os pesadelos.
Este talismã tanto é conhecido por aliviar a melancolia como para assegurar o 56
êxito na política.
Cão
Um talismã com a forma de um cão assegura a fidelidade e reforça os laços de
amizade.
Se enterrar-se cinco à entrada da porta, as pessoas maliciosas não
conseguirão entrar em casa.
Carta de jogar
Um talismã em forma de carta de jogar, usado ao pescoço num fio de ouro ou
de prata, serve para atrair o êxito, principalmente no jogo.
Para reforçar o seu poder, deve-se gravar as iniciais, assim como a data de
nascimento, no lado de trás, e a mesma é untada sete dias seguidos com três
gotas de óleo essencial - uma gota de madressilva, uma gota de mirra e uma
gota de menta doce -, ao mesmo tempo que se faz arder uma vela verde e
incenso de vetiver.
Chave
Este símbolo muito antigo, utilizado como talismã, permite que as portas do
destino se abram para aquele que o tem.
Na tradição vodu, a chave está ligada a Papá Legba, e no catolicismo ao Santo
António, dos quais é o símbolo principal.
Utilizado o talismã ao pescoço e pedindo a estas duas entidades para abrirem
as portas das boas ocasiões e do êxito, conseguir-se-á o que se deseja.
Conchas
Um colar de conchas constitui um dos talismãs mais antigos para atrair o amor.

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Coração
Este símbolo está, sem contestação alguma, na origem do talismã mais
popular para atrair o amor, uma propriedade que ainda é maior quando o
coração é talhado numa pedra preciosa como o rubi, a esmeralda ou o
diamante.
Coral
Restabelece o equilibro mental e emotivo, facilita a expressão. 57
Este talismã protege contra os efeitos da magia negra e contra os malefícios.
O coral rosa é conhecido igualmente por atrair o amor.
Talismã de origem siciliana contra o mau-olhado, assegurava proteção contra
as «strega» maliciosas - feiticeiras em Itália-.
Na Grécia antiga, o coral era considerado como um remédio contra as infeções
pulmonares, e era utilizado igualmente para curar a melancolia.
Corno de abundância
É um dos símbolos mais populares para atração de dinheiro e prosperidade.
Um corno feito em ouro é a melhor escolha, porque este metal é conhecido por
aumentar a riqueza.
Coroa
Um anel em forma de coroa e utilizado em talismã traz o êxito aos
empreendimentos e ao trabalho.
Diz-se igualmente que é um ótimo talismã de sorte para o jogo.
Crânio
Este é muito útil para se desembaraçar de um mau hábito ou de uma
dependência.
Basta usar-se o mesmo ao pescoço durante cerca de três meses, e tocar-se no
mesmo várias vezes por dia, ao mesmo tempo que se visualiza os danos dessa
dependência.
No fim desse período, deve-se retirar o talismã e o mesmo é lançado numa
corrente de água profunda.
Dragão
O dragão é o símbolo chinês do elemento macho, o Yang.

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Um talismã com esta forma serve para atrair o amor e a felicidade.


Na Idade Média, julgava-se que o símbolo do dragão, talhado num rubi, atraía
a boa saúde.
No geral, um pequeno dragão de jade dispersa as energias negativas e a má
sorte.
Falo
É um símbolo muito antigo de virilidade e fertilidade, do qual se encontram 58
exemplos um pouco por todo o mundo.
Na maior parte das culturas, utilizar este tipo de talismã aumenta a virilidade e
o magnetismo sexual nos homens.
Nos gregos e nos romanos da Antiguidade, servia para afastar o mau-olhado.
Nas regiões africanas, as mulheres que pretendam engravidar facilmente,
usam-no durante dez dias seguidos antes de fazer amor.
Em seguida, retiram o talismã até à altura em que pretendam engravidar de
novo.
Flecha
É um talismã muito antigo, que se encontra em todas as culturas.
Este símbolo protege contra a doença e contra o mau-olhado.
Ainda hoje, a flecha é feita em prata e utilizada num fio ao pescoço.
Lembrar igualmente que, nos tempos antigos, pensava-se que uma flecha que
tinha sido retirada de um corpo humano podia atrair o amor.
Gato
O gato é uma criatura misteriosa que foi dedicada pelos antigos egípcios.
Aparece no panteão de muitas religiões pré-cristãs.
Pensa-se principalmente na deusa Bastet no Egito, e em Freya, a deusa
nórdica do casamento e da fertilidade.
Na Ásia, um talismã de jade em forma de gato atenua as dores no momento do
parto.
Serve igualmente para melhorar a visão noturna.
É um talismã principalmente favorável aos nativos de Capricórnio e Peixes.

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Golfinho
Este talismã era muito procurado pelos marinheiros dos tempos antigos,
porque protegia a pessoa que o utilizava dos perigos do mar.
Leão
O rei dos animais representa a coragem e a nobreza.
Por conseguinte, um talismã com esta forma serve para curar a timidez e
permite vencer os inimigos, protege contra os perigos em viagem e reforça o 59
controlo das emoções.
Durante toda a Idade Média, era usado para curar as doenças e os problemas
relacionados com os rins.
Este talismã é principalmente favorável aos nativos de Leão, aos quais
proporciona uma sorte excecional.
Meteorito
Um talismã oriundo do céu!
Estas pedras possuíam a reputação de protegerem contra o raio e contra as
trovoadas, e serviam igualmente para prever os eclipses e outros
acontecimentos celestes.
Mocho
Este talismã é a representação do conhecimento.
Utilizado numa medalha de ouro, de prata ou cobre, estimula a faculdade de
aprender e permite lembrar dos conhecimentos adquiridos em vidas anteriores.
Trata-se igualmente do símbolo de Atena, que muitas vezes era representada
com um mocho ou uma coruja no ombro.
Este talismã proporciona sorte, com destaque para os nativos de Touro, de
Virgem e Capricórnio.
Morcego
Na Índia, um talismã representando um morcego é um símbolo muito forte.
No entanto, para ser ativado é preciso utilizá-lo durante um mês, sem nunca
ser retirado, depois deve ser lançado numa corrente de água para que o seu
espírito proteja contra os inimigos, os malefícios e todo o tipo de magia negra.

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O mundo dos amuletos e talismãs

Na Idade Média pensava-se que a imagem de um morcego esculpido em pedra


de heliotrópio ajudava o seu proprietário a controlar os demónios.
Na China trata-se de um símbolo de prosperidade e de sorte, principalmente no
jogo.
No Irão acredita-se que este talismã possui o dom de curar insónias.
Olho-de-tigre
Permite desembaraçar das emoções inoportunas e negativas, e restabelece o 60
equilíbrio entre as necessidades emotivas e materiais.
Protege contra o mau-olhado e contra os inimigos.
Na Idade Média usava-se como talismã contra a feitiçaria.
Durante o mesmo período os magos usavam-no para obter sorte.
Na Escócio o olho-de-tigre era conhecido como pedra da prosperidade, que
proporcionava riqueza à pessoa que o utilizasse.
Ouro
Uma vez que este metal é regido pelo Sol, é usado nos talismãs para se
alcançar a glória, a fortuna e a prosperidade.
Assegura igualmente uma longa vida às pessoas que o utilizam.
Pássaro
Um talismã em forma de pássaro, sobretudo se for feito em prata, atrai a sorte
a quem o utiliza.
Pavão
A origem deste talismã é de difícil descrição, apesar de existirem vestígios no
Egito, onde a ave era consagrada a Ísis, deusa da fertilidade, e onde lhe
reconheciam o poder de atrair o amor e de aumentar a fertilidade, tanto nas
mulheres como nos homens.
Os livros de magia da Idade Média davam-lhe o poder de conceder a
imortalidade quando era consagrado através de um ritual muito complexo e era
utilizado ao pescoço num fio de ouro.
Noutros lugares, segundo a tradição do Kama Sutra, proveniente da índia, um
homem pode tornar-se perfeitamente irresistível ao sexo oposto se utilizar este
talismã na mão direita - em anel ou pulseira -.

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O mundo dos amuletos e talismãs

Peixe
É um talismã muito favorável para a fertilidade masculina.
Atrai igualmente a prosperidade e oferece proteção contra os inimigos
escondidos.
Favorece principalmente as pessoas que nasceram sob o signo de Peixes.
Pena de ouro
Antigo símbolo de riqueza, favorece a prosperidade nos negócios. 61

Pérola
Proporciona paz e serenidade, restabelece o equilíbrio nervoso.
As pérolas são consagradas a todas as divindades lunares.
No Oriente, é colocada em qualquer joia-talismã para atrair o amor.
Em Itália tinha-se a crença que as pérolas proporcionavam a pureza e a
inocência das pessoas que o utilizavam.
Na Roma antiga dizia-se que a pérola favorecia a clareza de espírito.
Também é suposto que as pérolas reflitam o estado de saúde da pessoa que
as utiliza.
Pomba
O símbolo universal da paz, este talismã serve para proporcionar serenidade
em volta da pessoa que o utiliza.
Em certas culturas considera-se que protege contra os raios e os incêndios.
É de notar que este pássaro é consagrado a várias deusas, principalmente a
Istar e Afrodite.
Prata
Usado em talismã, este metal protege contra o mau-olhado e contra os ataques
de feitiçaria.
Dedicado à Lua, é o metal preferido dos Elfos, das Fadas e de todos aqueles
que praticam magia.
Quarto Crescente
O Quarto Crescente é o símbolo sagrado da grande deusa.
Representa igualmente a magia, a fertilidade e os poderes da natureza.

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O mundo dos amuletos e talismãs

Para atrair a alma gémea, recomenda-se o uso de um Quarto Crescente


talhado em quartzo.
Este talismã é especialmente benéfico para os nativos de Caranguejo.

Este talismã favorece a reconciliação entre os inimigos, bem como os laços de
amizade.
O seu poder é aumentado se for talhado em berilo. 62
Raposa
No Japão é considerado como o símbolo de prosperidade e do ganho ao jogo.
Em certas culturas xamânicas, o efeito da raposa é conhecido por favorecer a
transformação do homem em animal.
Relâmpago
Este talismã serve de catalisador a fim de despertar os poderes psíquicos em
quase toda a gente.
Um talismã em forma de relâmpago pode igualmente aumentar o poder dos
rituais.
Rosa
Uma rosa fresca utilizada perto do coração constitui um talismã muito popular
nas regiões latinas, principalmente em Espanha.
Uma rosa talhada em pedra constitui um talismã muito forte para atrair o amor
e a paixão.
O efeito é acentuado se a flor for talhada em quartzo rosa.
Serpente
A serpente é um símbolo muito controverso, com destaque para a religiões
cristãs, onde o consideravam muitas vezes como a encarnação do Mal.
Em contrapartida, em quase todas as outras culturas e religiões pré-cristãs a
serpente era, e ainda é, um símbolo sagrado do conhecimento e da sapiência.
Utilizar um talismã com a efígie da serpe aumenta as faculdades intelectuais e
protege das forças negativas e do mau-olhado.

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O mundo dos amuletos e talismãs

Sol
O Sol é um símbolo forte venerado desde a pré-história, principalmente pelos
egípcios e pelos druidas.
De forma mais contemporânea, se desejar-se atrair a prosperidade e a riqueza,
coloca-se um talismã de ouro ou prata, em forma de Sol, num saquinho de
veludo dourado ou amarelo, que dever-se-á utilizar sempre.
Se alguém provocar problemas, usa-se um talismã em forma de Sol fabricado 63
em jade, e estes serão de forma rápida resolvidos.
Este talismã é principalmente benéfico para os nativos de Leão.
Tartaruga
A tartaruga é um talismã com aplicações tão numerosas como diferentes.
Por exemplo, o seu portador faz uso dele para a proteção espiritual, mas
igualmente para estimular a criatividade, para aumenta a compaixão, e
igualmente para reforçar os poderes de clarividência.
Por outro lado, diz-se que favorece a fertilidade feminina.
Tigre
Este talismã é proveniente da China antiga.
Representa a força psíquica e a capacidade de ultrapassar os obstáculos mais
difíceis.
Quando se enfrentam obstáculos na vida, utilizar um talismã em forma de tigre
fabricado em jade ou em prata pode ajudar a ultrapassar as transformações
que surgem.
Diz-se igualmente que é o talismã da imortalidade.
Tubarão
O tubarão representa uma grande força e o seu talismã ajuda a pessoa que o
utiliza a aniquilar qualquer obstáculo que apareça no seu caminho.
Na Polinésia, permite aos magos que o usam controlar as pessoas, que caem
sob os seus encantos.
Nas ilhas do Havai, utilizar um colar de dentes de tubarão constitui um talismã
que atrai a fortuna e a sorte.

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O mundo dos amuletos e talismãs

Zodíaco
Cada um dos signos do Zodíaco constitui um talismã muito benéfico para os
nativos dos signos.
Convém utilizá-los ao pescoço, fabricados na pedra do signo, ou então em
anel, talhado na mesma pedra.

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