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Eletrônica Analógica

Aluno (a): antonio.f.c.s Data: .

Avaliação Pratica

Pequenos e grandes sinais podem estar presentes em um mesmo amplificador de múltiplos


estágios. Recorde que, em um amplificador de grande sinal, há um maior aproveitamento da reta
de carga de um transistor.

Divididos em classes, os transistores, dependendo de sua forma de operação e polarização, irão


apresentar maior ou menor rendimento e distorção na mesma proporção.

Imagine que você esteja iniciando um projeto de amplificador para um rádio comunicador. O
aparelho em questão é alimentado por baterias leves, o que lhe permite grande portabilidade. A
contrapartida, entretanto, é a baixa intensidade do sinal transmitido entre os comunicadores.

Podendo optar livremente entre as três principais classes de amplificadores, quais seriam as
vantagens e as desvantagens do uso de cada uma delas (A, B/AB e C)?

Classe A:
A pioneira. O amplificador de Lee De Forest era classe A, ela privilegia a qualidade de áudio
e consegue obter uma boa qualidade mesmo com dispositivos (válvulas ou transistores)
Esta foi a primeira classe realmente utilizável e muito empregada nos primórdios do áudio.
Praticamente todos os estágios de saída dos amplificadores utilizados nas primeiras
Décadas do século 20 eram classe A (inclusive os dos rádios).
Desvantagens: a custa de um grande gasto de energia (possui grandes perdas ou grande aquecimento).
O máximo rendimento teórico (que não inclui as perdas dos dispositivos n a conta) da classe
A complementar é de somente 50%, ou seja, metade da energia será convertida em sinal
Elétrico utilizável, e a outra metade da energia será inevitavelmente convertida em calor!
Porém, como os dispositivos (transistores ou válvulas) também contribuem, as perdas
Totais serão ainda maiores… fazendo com que o rendimento total caia para valores típicos
de 20%… (80% da energia convertida em calor)

Classe B:
É o oposto da classe A. Ela privilegia o rendimento (eficiência) e não a qualidade. E o
rendimento sempre foi muito importante. Imagine que o equipamento é alimentado por
baterias, como em um rádio comunicador militar. Desvantagens: A simples troca do estágio de saída
de classe A para classe B poderia mais que dobrar a duração da bateria! Algo essencial nas aplicações
portáteis. O rendimento teórico máximo (sem incluir as perdas dos dispositivos) é de 78,5%. E
utilizando-se transistores modernos poderemos chegar a 50 ou 60% d e rendimento total (consideradas
as perdas próprias da classe + as perdas dos dispositivos). Uma grande melhora em relação à classe A.
Classe AB: O “meio termo” entre as classes A e B. O objetivo aqui é obter qualidade d e
áudio muito próxima da classe A, mas com o rendimento típico da classe B. Talvez essa seja
a classe analógica mais bem sucedida, pois é presente ainda hoje em quantidades
significativas. Em definição ela é tão próxima da classe B que por vezes não é citada nos
livros-texto de eletrônica, sendo considerada simplesmente uma “classe-B corrigida”, por
assim dizer. Desvantegens: A descontinuidade nas transições, foi eliminada por um “truque” de
engenharia, onde um pequeno grau de polarização (ou corrente inicial) foi aplicado aos transistores
para que a corrente circule por um pouquinho a mais que meio-ciclo, eliminando esse efeito
indesejável

Classe C: nesta classe a questão do gasto de energia é levado ao extremo. A classe C


nada mais é do que um estágio classe B em que um dos dispositivos foi simplesmente retirado (Is+ ou
Is- indiferentemente).
Desvantagens: O resultado obtido pela classe-C não permite a sua utilização direta em áudio, mas é
largamente utilizada nos estágios de saída dos transmissores de RF, inclusive para transmissão de
dados em sistemas portáteis, como nos Smartphones. Apesar de, na sua forma pura, ser imprestável
para áudio, tal classe “inspirou” tecnologias realmente revolucionárias, como a classe D.

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