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Electrónica Analógica II

EA-II

2018 2º Semestre
Electrónica Analógica II

02-ea-ii

II - Amplificadores de potência
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v os
ecti
j
Ob

 Explicar e analisar a operação de amplificadores de


potência classe A;
 Explicar e analisar a operação de amplificadores classe B e
classe AB;
 Analisar e descrever a operação de amplificadores classe C;
 As diferencias entre os amplificadores classe A, AB e classe
C;
 Que provoca a distorção de um amplificador;
 A eficiência de varias classes de amplificadores;
 Cálculos de potência para varias classes de amplificadores;

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p Dentre as habilidades deve ser capaz de
 Explicar e analisar a operação de amplificadores de potência classe A:
 Explicar porque um ponto Q centrado é importante para um amplificador
classe A;
 Determinar a eficiência de um amplificador de potência classe A; Explicar
e analisar a operação de amplificadores classe B e classe AB:
 Explicar a operação classe B;
 Descrever a ubiquação do ponto Q em amplificadores classe B;
 Analisar a operação classe B push-pull;
 Explicar a distorção de crossover e sua causa;
 Explicar a operação classe AB;
 Analisar amplificadores classe AB push-pull: v os
i
j ect
 Determinar a eficiência máxima da classe B;
Ob
 Analisar e descrever a operação de
amplificadores classe C
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dos
nt eú
Co

 1.1. Limitações dos Transístores.


 1.2. Tipos de Amplificadores.
 1.3. Amplificador Classe A.
 Amplificador Classe A sem transformador.
 Amplificador Classe A com Transformador.
 Projecto completo de Amplificador de Áudio
Classe A com Transformador
 1.4. Amplificador Classe B.
 Amplificador Classe B com 2 transístores
(PNP/NPN) e duas fontes.
 Amplificador classe B com par PNP/NPN e uma
só fonte.
 Projecto de Amplificador de Áudio Classe B.
 Outros detalhes da Classe B.
 1.5. Amplificador em Ponte. 5
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p I n t ro d u ç ã o

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p I n t ro d u ç ã o
 Antes da era dos circuitos integrados CI, os projectistas
de circuitos que necessitassem de um amplificador tinham
muitas vezes de projectar o amplificador do zero usando
transístores discretos, resistências, condensadores, etc.
 Com o advento do CI, isso deixou de ser necessário.
 Temos agora disponíveis amplificadores completos em
chips com uma grande variedade de características.
 Estes são chamados amplificadores operacionais
(ampops), e a engenharia prática dita hoje o seu uso onde
possível dadas as suas vantagens de pequeno tamanho,
pequeno consumo de potência e alta fiabilidade.

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p I n t ro d u ç ã o
Definições
 Amplificador é um equipamento que utiliza uma pequena
quantidade de energia para controlar uma quantidade maior, apesar
do termo actualmente se referir a amplificadores electrónicos.

Amplificadores electrónicos
 O tipo de amplificador mais comum é o electrónico, comumente
usado em transmissores e receptores de rádio e televisão,
equipamentos estéreo de alta fidelidade (high-fidelity ou hi-fi),
microcomputadores e outros equipamentos electrónicos digitais, e
guitarras e outros instrumentos musicais eléctricos.
 Seus componentes principais são dispositivos activos, tais como
válvulas ou transístores.
 Em alta fidelidade o amplificador é um aparelho electrónico que eleva
os níveis de tensão dos sinais de áudio. 8
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p I n t ro d u ç ã o
Definições

Amplificadores operacionais (ampops)

 Amplificadores Operacionais são amplificadores


diferenciais DC de alto desempenho: alto ganho, alta
impedância de entrada, baixa impedância de saída e
grande resposta em frequência.
 Foram criados para implementar computadores
analógicos, executando operações matemáticas (donde
derivam seu nome) com valores de tensões como
operandos e resultados.
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p Ti p o s d e A m p l i f i c a d o re s
Classificação dos amplificadores de acordo com a amplitude:
 Amplificadores de pequeno sinal ou baixa potência, cujos sinais
de entrada são da ordem de unidades de μV a dezenas de mV, ou
correntes de colector na ordem de unidades a centenas de mA., ou
potências de colector na ordem de mW. Podemos empregá-los
como pré-amplificadores.

 Amplificadores de média potência, cujos sinais de entrada são da


ordem de centenas de mV, ou correntes de colector na ordem de
centenas de mA a unidades de Ampére, ou potências de colector na
ordem de centenas de mW a unidades de Watt. Podem ser
empregados como amplificadores intermediários.

 Amplificadores de potência, cujos sinais de entrada são da ordem


de centenas de mV, ou correntes de colector na ordem de unidades
a dezenas de Ampére., ou potências de colector na ordem de
unidades a centenas de Watt. São empregados como amplificadores
finais de potência. 10
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p A m p l i f i c a d o re s

(a)Amplificadores de baixa frequência: operam


com frequências 0,1Hz a 30KHz.

(b)Amplificadores de média frequência:


operam com frequência na faixa de LF.

(c)Amplificadores de alta frequência: operam


acima das frequência de LF (sendo
classificadas em VHF, UHF, micro-ondas, etc.).

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p A m p l i f i c a d o re s
 Função: receber um sinal de um determinado transdutor ou
outra fonte de entrada, e fornecer uma versão amplificada desse
sinal para um dispositivo de saída ou outro estágio amplificador.
 Um sinal de um transdutor de entrada é relativamente pequeno
(alguns milivolts de um tape-deck ou CD, ou ainda alguns
microvolts de uma antena) e precisa ser amplificado o suficiente
para acionar um dispositivo de saída (autofalante ou um
dispositivo de potência).
 Para amplificadores de sinais os parâmetros essenciais são:
 Linearidade na amplificação;
 Amplitude de Ganho;
 Eficiência de potência do circuito;
 A máxima quantidade de potência fornecida;
 Acasalamento de impedância com a saída. 12
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p A m p l i f i c a d o re s
Características:
 Os amplificadores são normalmente compostos por vários andares em
cascata:
 Entrada e intermédios operam com pequenos sinais.
 Ao andar de saída é solicitada uma potência suficientemente elevada para
excitar a carga (por ex: altifalante, tubo de raios catódicos, antenas de
emissores, servomotores, ...)
 O andar de saída deve ter uma resistência de saída baixa para permitir a
máxima entrega de potência à carga.
 Este tipo de andares tem por objectivo um elevado rendimento com baixa
distorção (Distorção harmónica total normalmente inferior a 1%.
 Proporcionam grandes sinais de potência a suas cargas
 Quanto menor é , maior é a dissipação e portanto aquecimento.
 Outro problema é a distorção de não linearidade que se produzem nos
sinais de potência (grandes)
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p A m p l i f i c a d o re s
Características:

 Estágio inicial de amplificação;


 Amplificação de grandes sinais;
 Transferência de potência para a carga;
 Impedância de saída e ganho depende da carga.
Fonte de alimentação

Fonte de Estágio Estágio Estágio


Carga
sinal Inicial Intermediário Final

“GND”
Amplificador

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p A m p l i f i c a d o re s
Características:
Ex: amplificador
de áudio

 η% - eficiência do amplificador
 Pout – potência de saída do amplificador entregue à carga
 Pdc – potência DC retirada da fonte de alimentação 15
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p A m p l i f i c a d o re s
Características:
 Requisitos:

Entregar uma quantidade especifica de potência para a carga com níveis
de distorção aceitáveis;
 Alta impedância de entrada e baixa impedância de saída
 Baixa potência quiescente (se o sinal de entrada é zero a potência
dissipada deve ser baixa)
 Objectivos :
 Fornecer potência o mais economicamente possível com baixo nível de
distorção;
 Satisfazer limitações de tamanho , peso , fonte de alimentação, distração:
 Minimizar impedâncias de saída para que a carga não afecte o ganho de
tensão;
 Deve ter baixo consumo de potência quiescente (rendimento) e não o
limitar a resposta em frequência;
 O elemento activo (transístor ) deve operar no limite do seu
funcionamento (cuidados com o aquecimento)
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p A m p l i f i c a d o re s
Características:
 Na electrónica direcionada para Áudio
 Pré-amplificador (amplificadores de pequenos sinais )
 Mesas de som-misturadores (diversos sinais e níveis)
 Equalizadores – Filtros
 Amplificadores de potência
 Amplificadores de pequenos sinais
 Factores de principal interesse- ganho e linearidade
 Factores secundários – Capacidade e eficiência com relação a potência ,
pois tensão e corrente proveniente do transístor de entrada são pequenas
 Amplificadores de grandes sinais
 Devem ser capazes de amplificar sinais de grande potência (alguns Watts
ou centenas de Watts).Operam com sinais grandes (alguns Volts ou
centenas de Volts )
 Factores de interesse – eficiência do circuito
─ Capacidade máxima de potencia
─ Acasalamento de impedância com o dispositivo de saída 17
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p A m p l i f i c a d o re s
Amplificador de Potência

Estágio de saída de um amplificador, cujo objectivo é entregar


a máxima potência a carga, com a mínima distorção e com
rendimento máximo, sem exceder nem nas condições mais
desfavoráveis de funcionamento, os limites máximos permitidos
de dissipação de potência dos elementos empregados.
Rendimento
 h= Pcarga/Pin= potencia da carga/potencia de entrada da fonte

 O rendimento nos sistemas de potencia afecta a vida das baterias


e o custo. Toda a potencia que não se entrega a carga se dissipa
em forma de calor (se perde)

 Pi-Pcarga=Pcarga/h –Pcarga = Pcarga (1/h-1) = dissipação de potencia


nos componentes 18
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18 20
p Amplificador de Potência
 Necessidade sistemas potentes Musicas para grandes públicos
 Grande quantidade de caixas acústicas + baixa eficiência +
grande quantidade de potência requerida maior rendimento
 Outra característica importante do amp.potência pequena
distorção
- Potência na carga
𝑷𝑳 - Potência fornecida pela fonte de alimentação
𝜼=
𝑷𝑺 - Potência no colector

AC DC

Amplificador emissor comum com tensões e correntes definidas 19


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p Amplificador de Potência
Classificação dos amplificadores de potencia

 Classe A  Classe AB  outros …


 Classe B  Classe C

 A classificação está dada segundo:


 A zona de trabalho dos dispositivos de saída.
 forma de onda da corrente de colector produzida pela
entrada de um sinal sinusoidal .
Aplicações:
• Classe A
Áudio Radio
• Classe B • Classe C frequências
frequências
• Classe AB
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20 20
p Amplificador de Potência
Classificação dos amplificadores de potencia

 São agrupados baseado nos pontos Q e a Recta de carga


DC.

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21 20
p Amplificador de Potência
Classificação dos amplificadores de potencia
 Uma forma de classificar amplificadores de potência é através de classe de
operações caracterizadas pelo ponto de operação e/ou modo de operação
do estagio de saída

 Os amplificadores de Classe A são os de


menor rendimento, porem são os que se
apresentam menor distorção. A maioria
das analises são desenvolvidas para as
cargas resistivas no estágio de potência

 De acordo com a forma de onda


COMPARAÇÃO DE CLASSES DE AMPLIFICADORES
Classes A AB B C D
Ciclo de Operação Operação por
360º 180 a 360º 180º Menor que 180º
pulso
Eficiência de
25% a Entre 25% (50%) e Normalmente
Potência 78,5% ––
50% 78,5% acima de 90% 22
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22 20
p Amplificador de Potência
Classificação dos amplificadores de potencia

23
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23 20
p Amplificador de Potência
Classificação dos amplificadores de potencia
Amplificador Classe C
 O transistor conduz durante um intervalo menor que um semiciclo.

 Um amplificador Classe C conduz por menos de 180 º. A fim de produzir uma


saída de onda senoidal completa, a Classe C usa uma circuito sintonizado para
fornecer a onda senoidal AC completo.
 Limitador a uma faixa fixa de frequência.
 O Classe C é amplamente utilizado em circuitos de comunicações e de rádio.
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24 20
p Amplificador de Potência
Classificação dos amplificadores de potencia

Amplificador Classe D

 Os interruptores são rapidamente ligados ou


desligados pelos menos duas vezes durante um
ciclo.
 Os componentes do estagio de saída não
conduzem simultaneamente 25
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25 20
p Amplificador de Potência
Classificação dos amplificadores de potencia
Amplificador Classe D
 Um do amplificador classe D amplifica pulsos. Ela exige uma entrada
pulsada.

 Existem muitos circuitos que podem converter uma onda senoidal a um pulso,
bem como os circuitos que convertem um pulso para uma onda senoidal.
 Este circuito possui aplicações em circuitos digitais.
 Tem um rendimento bastante alto, que fica na casa dos 90% (típico) e ideal
100% , mas não tem a qualidade de baixa distorção , relativa a um
amplificador contínuo (classe A e AB). 26
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26 20
p Amplificador de Potência
Generalidades …

 Dependem do ângulo de condução, nunca


estando o elemento activo á saturação.
Lineares  Saída do transístor opera na região linear .
 Tipos de Amplificadores Lineares : Classe
A, Classe B e Classe AB

 Dispositivo activo funciona como


Interruptores comutando entre o corte e
saturação
Não  Frequência muito maior do que a máxima
Lineares frequência contida no sinal áudio.
 Tipos de amplificador de comutação :
Amplificador Classe D. 27
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27 20
p Factores de Maior Conveniência De Amplificadores

- Acoplamento Capacitivo
Acoplamento - Acoplamento C/Transformador
- Acoplamento Directo
- Em Amplitude
Distorção Linear
- Em Fase (Retardo)
Distorção
Distorção Não Linear - Harmónica Total
- Por Intermodulação

Faixa
de
Frequência

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28 20
p Amplificador Classe A
Operação CC: Análise da Recta de carga de um amplificador classe A
 Com realimentação série

V V
I  CC BE (1)
B
I C  I B (2) VCE  VCC  I C RC (3)
R
B
 É similar ao amplificador de pequenos sinais , excepto que ele vai
lidar com tensões mais elevadas. O transístor utilizado é um
transístor da alta potencia 29
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29 20
p Amplificador Classe A
Operação CA: Análise da Recta de carga de um amplificador classe A

Variação da saída de acordo com Variação da saída de acordo com


um pequeno sinal de entrada um grande sinal de entrada

 Um sinal de entrada fará com que a tensão de saída deva variar a um


máximo de VCC e um mínimo de 0V. A corrente também poderá oscilar de
0mA a ( VCC/RC)
Pi (dc)  VCC I CQ (4) 30
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30 20
p A n á l i s e d a s re c t a s d e c a r g a s C A e C C
Máxima oscilação do Sinal de Saída (MPP)

• MPP é o máximo valor de pico a pico que o sinal de saída


pode atingir sem que o transístor entre no corte ou na
saturação.

Limites de oscilação do sinal

Recta de carga CA À direita : ICQ.rc (corte)


À esquerda : VCE

MPP = 2ICQrc (corte)


Recta de carga CC
MPP = 2VCEQ (saturação)

31
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31 20
p Limites de excursão do sinal Recta de carga CC

Para um circuito por divisor de tensão


 Todo o amplificador tem um modelo CC e um modelo CA, por isso das duas
rectas de cargas.
 Para o posicionamento do ponto Q em amplificador de pequenos sinais não
é critico .
 Para amplificadores de potência o posicionamento do ponto Q é critico
 Valores baixo de R2 levam o amplificador ao corte.
 Valores elevado de R2 levam o amplificador á saturação

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32 20
p Limites de excursão do sinal Recta de carga CC

 Recta de carga CC: permite verificar em que região o transístor


opera do ponto de vista CC.
 Em um amplificador, como definir o máximo sinal CA que ainda
mantém o transístor na região activa?

Recta de carga CC

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33 20
p Recta de carga CA

 Mostra a relação entre a corrente total no colector (IC) e a tensão total


entre coletor e emissor (VCE).

 Circuito equivalente:
LKT na malha do coletor:

Logo:

 Corrente no coletor total:


 Tensão coletor-emissor total 34
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34 20
p Recta de carga CA

 Desenvolvendo:

 Sabendo que

 Define-se

 Portanto: Expressão da recta de carga CA

 Limites da recta de carga CA:

35
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35 20
p Ceifamento

36
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36 20
p Ponto óptimo de trabalho

37
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37 20
p Amplificador de Potência Classe A
iC
iC
Ib
I C  máx 
Im I CQ
I CQ

I C  mín 

 2 3 4 t VCEmín  VCEQ VCEmáx  VCE

iC  I CQ  I m sen t I CQ  I m PC m á x  VCEQ I CQ   360 

• Se polariza a zona de resposta linear. Vantagem

• Capacidade de responder a sinais de qualquer polaridade.


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38 20
p Amplificador de Potência Classe A

Emissor comum: A transferência de


potência a carga é baixa
e circula IDC por RL.

Por seu elevado ganho se


utilizam como excitadores
Do estagio de saída em CI.

A ideal = 25%

Desvantagem

• Dissipa potência com Vi=0


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39 20
p Amplificador de Potência Classe A
Curvas características típicas para
operação Classe - A

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40 20
p Amplificador de Potência Classe A
Potência de entrada DC
+VCC

A potência total dc, Pi(dc) , para o I CC

projecto desde uma fonte de potencia:


I CQ RC
I1
R1

Pi ( dc )  VCC I CC RL

I CC  I CQ  I 1
v in R2
I CC  I CQ ( I CQ  I 1 ) RE

Pi ( dc )  VCC I CQ
Note que a equação é valida para analises de mais amplificador de
potencia. Podemos rescrever para uma equação de um amplificador
ideal como
Pi (dc)  VCEQ I CQ 41
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41 20
p Amplificador de Potência Classe A
Potência de Saída AC

 Potência de saída AC (ou carga),


Po(ac) ic

vo2( rms ) vo
Po ( ac)  ic ( rms ) vo ( rms ) 
RL rC RC//RL
vin vce
 As equações acima podem ser R1//R2
usados para o calculo do
máximo possível valor da
potência da carga . Como?

 Desvantagens do uso do amplificador classe -A é o


facto que a relação de eficiência são muito baixas ,
max  25% . 42
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42 20
p Amplificador de Potência Classe A
Potência de Saída AC

 A tensão e a corrente de saída variam a volta do ponto de polarização


fornece a potência AC a carga.
 A potencia AC entregue a carga RC, no circuito da Fig. é dado:
Usando valor rms : Usando o valor pico :
V (p) I C (p)
Po (ac)  VCE (rms) I C (rms) (5a ) Po (ac)  CE (5a )
2
Po (ac)  I C2 (rms) RC (5b) I C2 (p) RC
Po (ac)  (5b)
2
VCE (rms) 2
Po (ac)  (5c) VCE 2
( p)
RC Po (ac)  (5c)
2 RC
Usando o valor pico - pico :
VCE (p - p) I C (p - p)
Po (ac)  (5a )
8
I C2 (p - p) RC
Po (ac)  (5b)
8
2
VCE ( p - p)
Po (ac)  (5c ) 43
8 RC
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43 20
p Amplificador de Potência Classe A
Eficiência
 A eficiência de um amplificador representa o resultado da potencia AC fornecida
(transferida) e da fonte DC.

P (ac) 2
VCE ( p - p)
%  o  100% (6a ) %   100% (6b)
Pi (dc) 8RC  VCC I CQ

Eficiência Maxima
 Para o amplificador Classe A serie a máxima eficiência pode se determinada
usando o valor máximo de tensão e a corrente de oscilação. Para a tensão
oscilatória é Maximo V (p  p)  V
CE CC 2
VCC
V Maximo Po (ac) 
Maximo I C (p  p)  CC 8 RC
RC

 A máxima potencia de entrada pode ser calculada usando a corrente de


polarização DC a metade do valor máximo
2
maximo Po (ac) VCC 2R
maximo %   100%   2C  100%
VCC / 2 VCC 2 maximo Pi (dc) 8 RC VCC
Maximo Pi (dc)  VCC 
RC 2 RC 2
  100%  25%
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44 20
p Amplificador de Potência Classe A
Limitações
IC(sat) = VCC/(RC+RE) IC(sat) = ICQ + (VCEQ/rC)

DC Load
Recta Line
de carga ac loadde
Recta line
carga AC
DC IC
IC
(mA)
VCE(off) = VCC
VCE(off) = VCEQ + ICQrC

VCE VCE

ac loadde
Recta line
carga AC  VCEQ  I CQ  1 VPP2
Po ( ac)      VCEQ I CQ 
IC Q - point
Ponto Q  2  2  2 8 RL
Recta
dc load de
linecarga 1
DC Po ( ac ) VCEQ I CQ
  100%  2  100%  25%
Pi ( dc ) 2VCEQ I CQ

VCE 45
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45 20
p Amplificador de Potência Classe A
Limitações

46
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46 20
p Amplificador de Potência Classe A
 Exemplo-02: Calcula a potência de entrada +VCC = 20V

[Pi(dc)], potência de saída [Po(ac)], e a eficiência


[η] do circuito amplificador para tensão de RB IC
RC
20
entrada que resulta em um corrente de base de 1k
Vo
pico 10mA.
VCC  VBE 20V  0.7V   25
IBQ    19.3mA
RB 1k Vi

ICQ  I B  25(19.3mA)  482.5mA  0.48 A


VCEQ  VCC  ICRC  20V  (0.48 A)( 20)  10.4V
VCC 20V
I c ( sat )    1000mA  1A
RC 20
VCE ( cu to ff )  VCC  20V
IC ( peak)  Ib ( pea k)  25(10mA peak )  250mA peak

Po ( ac) 
I C2 ( peak )
RC 
250  10 A
3 2

(20)  0.625W
2 2
Pi ( dc)  VCC I CQ  (20V )(0.48 A)  9.6W
Po ( ac) 47
  100%  6.5%
1 of--52
47 20 Pi ( dc)
p Amplificador de Potência Classe A

Resumo

48
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48 20
p Amplificador de Potência Classe A
Exercício

Determine: d)A potência máxima na carga.


a)O ganho de tensão com carga. e)A corrente drenada da fonte CC.
b)O ganho de corrente. f)A potência extraída da fonte CC.
c)O ganho de potência. g)O rendimento do amplificador
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49 20
p Amplificador de Potência Classe A
Acoplado com transformador:

Máxima transferência
de potência a RL.
Vo

A ideal = 50%

50
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50 20
p Amplificador Classe A acoplado com transformador

 Amplificador Classe A acoplado com +VCC


transformador usa o transformador N1:N2
para acoplar o sinal de saída desde
Z1 RL
um amplificador para a carga.
R1
 A relação ente os valores das Z2 = RL
tensões , correntes e impedância do
primário e secundário são
sumarizada como:
N 1 V1 I 2 R2
  Input
N 2 V2 I 1 RE
2
 N1  Z Z
   1  1
 N2  Z 2 RL

N1, N2 = números de espiras no primário e secundário


V1, V2 = Voltagens no primário e
secundário I1 , I 2
=Correntes no primário e secundário 51
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51 20 Z , Z = Impedância no primário e secundário
p Características de operação DC
 A polarização DC de um amplificador Classe A com acoplado a transformador é
similar a outros Classe A mas com uma execepção importante :  O valor
VCEQ é projectado tão próximo quanto possível do valor de VCC.
+VCC
N1:N2
 A Recta de carga é muito próxima de uma recta
RL
vertical indicando que VCEQ será aproximadamente R1
Z1

igual a VCC para qualquer valor de IC. Z2 = RL

 A recta de carga na posição vertical é causado pela


resistência dc muito baixa do primário do Input R2
RE
transformador (curto circuito)
VCEQ = VCC – ICQ(RC + RE)

 O valor de RL é ignorado na analise dc .A razão DC load line

para isto é o facto que o transformador proporciona IC

isolação dc entre o primário e secundário. Assim a


resistência da carga está no secundário do I B = 0mA
transformador , não afecta a analise dc do circuito V CE
52
primário.
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52 20
p Características de operação DC
 1. Determinação da variação máxima possível +VCC

em VCE N1:N2

Z1 RL
− Desde que VCE não possa variar de uma R1
quantidade maior que (VCEQ – 0V), vce = VCEQ. Z2 = RL

 2. Determinação da variação correspondente


em IC
Input R2
RE
− Encontre o valor de Z1 do transformador:
Z1 = (N1/N2)2Z2 e ic = vce / Z1 IC

IC(max) = ??
 3. Desenhe a recta de carga que passa através
Recta
DC de
load line carga DC
do ponto Q e valor de IC(max).
IC(max) = ICQ + ic
Q-point
Ponto Q
 4. Localize os 2 pontos onde a recta de carga
Recta de carga AC
ac load line
passe através da ligação representando os
valores mínimo e máximos de IB. Estes 2 IB = 0mA
VCE
pontos são usados para encontrar os valores ~ VCEQ ~ VCC ~ 2VCC
máximos e mínimo de IC e VCE 53
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53 20
p Amplificador Classe A acoplado com transformador

+VCC
N1:N2

Z1 RL
R1 IC
Z2 = RL IC(max) = ??
Recta
DC de carga
load line
DC

Input R2
RE
ICQ Q-point
Ponto Q

ac load line
Recta de carga AC
ic
IB = 0mA
vo VCE
Z1
vin vce ~ VCEQ ~ VCC ~ 2VCC

R1//R2

54
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54 20
p Amplificador Classe A acoplado com transformador

Demonstração

 Exemplo-03: Calcula a potencia AC liberada para um alto-falante de 8Ω do circuito da


figura. Os valores dos componentes do circuito resultam numa corrente de base de 6mA, e
o sinal de entrada (vi) resulta numa oscilação de corrente de base 4mA pico.
 Solução : A recta de carga de cc é desenhada verticalmente (veja a figura do slide
seguinte) a partir do ponto de tensão:
 Para IB=6 mA, o ponto de operação ( figura do slide
seguinte) é :
 a resistência de ca efectiva vista pelo primário é:

 a recta de carga de ca pode ser então desenhada


com um coeficiente angular de -1/72 passando
através do ponto de operação indicado. Para ajudar
no desenho da recta de carga, considere o seguinte
procedimento .
 Para oscilação de corrente de:

 Marque um ponto (A): 55


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55 20
p Amplificador Classe A acoplado com transformador

Demonstração
 Para oscilação de corrente de:
 Marque um ponto (A):

Conecte   o   ponto   A   atrav é s   do   ponto   Q   para   obter   a   recta   da   carga   ac


 Para uma dada oscilação de corrente de base
de 4mA de pico, a máxima e mínima correntes
de colector e a tensão colector-emissor obtida
são :

 A potencia ac liberada para a carga pode,


então ser calculada usando a equação:

( 𝑉 𝐶𝐸 −𝑉 𝐶𝐸 )( 𝐼 𝐶 − 𝐼𝐶 )
𝑃 𝑂 (𝑎𝑐 )=
𝑚𝑎𝑥 𝑚𝑖𝑛 𝑚𝑎𝑥 𝑚𝑖𝑛

8
=0,477W
56
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56 20
p Amplificador Classe A acoplado com transformador

Demonstração

 Exemplo: Para o circuito e os resultados do exemplo anterior, calcule a potencia de


entrada de cd, a potencia disipada pelo transistor e eficiencia do circuito para o sinal
de entrada do exemplo anterior

Solução

 A eficiência do amplificador é, então:

57
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57 20
p Amplificador de Potência Classe B
Sistema Push-Pull
 Na Classe B, a polarização DC do transístor deixa polarizado classe
cortado. O transístor liga quando o sinal AC é aplicado. Isto é,
essencialmente, sem polarização, e o transístor conduz corrente por
apenas meio ciclo do sinal.
 Para se obter saída para um
ciclo completo de sinal, é
necessário usar dois
transístores e ter cada um
conduzindo em meio ciclos
opostos, operação combinada
fornece um ciclo completo do
sinal de saída.
 Arranjo complementar em que cada metade do circuito irresponsável
por transferir para a carga meio ciclo do sinal de entrada (semiciclo
positivo ou negativo). 58
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58 20
p Amplificador de Potência Classe B
Sistema Push-Pull com transformador e com TJB

59
1 of--52
59 20
p Amplificador de Potência Classe B
iC

iC  I m sen t
Im 
  180
 2 3 4 t

 Se polariza no extremo da zona de resposta linear.

 Capacidade de responder a sinais de determinada


polaridade.
 Não existe dissipação de potência com vi = 0.
 Necessita de etapa complementar para dar uma saída
bipolar. 60
1 of--52
60 20
p Amplificador de Potência Classe B

 Com vi=0 nenhum dos transístores


conduz e vo é nulo (a tensão de
polarização VBE é nula).
 Se vi excede 0,5V QN conduz e fornece
corrente à carga, enquanto QP está ao
corte.
 Se vi baixa de -0.5V QP conduz e QN está
ao corte. Em ambos os casos o circuito
funciona como um seguidor de emissor.
vo=vi-vBE
 O circuito funciona como um push-pull:
QN fornece corrente à carga e QP recebe
corrente da carga.
 Os transístores NPN e PNP são
complementares (parâmetros
61
semelhantes).
1 of--52
61 20
p Amplificador de Potência Classe B

Rectas de Carga CC e CA

Recta de carga CA
Recta de carga CC

Recta CC:

Recta CA:

62
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62 20
p Amplificador de Potência Classe B
Função de transferencia
A figura mostra a característica de transferência do circuito.

 Existe uma gama de valores de vi em torno de zero para os quais


ambos os transístores estão ao corte.
 Esta situação dá origem à distorção de crossover que, num
amplificador de áudio implica ruído.

(-VCC+VECPsat-VEBP)

(VCC-VCENsat+VEBN)

63
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63 20
p C i r c u i t o P u s h - P u l l c o m Tr a n s í s t o r B i p o l a r

 Ciclo positivo: Transístor npn polarizado directamente


pelo sinal de entrada. Transístor pnp no corte.

 Enquanto o sinal de entrada estiver entre- 0,7 e


 Ciclo negativo: transístor pnp 0,7V, ambos os transístores estão cortados
polarizado directamente pelo (chave aberta).
sinal de entrada. Transístor npn  Consequência: tensão nula na carga quando da
no corte. passagem do sinal de entrada por zero 64
(distorção).
1 of--52
64 20
p Amplificador de Potência Classe B

 Influência da situação de não condução de ambos os transístores na


saída do amplificador.
Distorção de crossover

65
1 of--52
65 20
p Amplificador de Potência Classe B

Efeito Crossover
 A distorção de Crossover (cruzamento) ocorre devido a falta da
polarização adequada nas bases dos transístores de modo que não
há compensação das tensões de início de condução, necessitando o
sinal aplicado ultrapassar cerca de 0,7V para cada transístor.
 O resultado da falta de compensação no circuito pode ser observado
pela distorção mostrada na figura abaixo.

66
1 of--52
66 20
p Amplificador de Potência Classe B
 Ignorando o efeito da distorção de crossover, a potência
eficaz entregue à carga é: (V / 2 ) 2 1 V
2
p p
Porms  
RL 2 RL
 A potência fornecida ao circuito por cada uma das fontes
de tensão é dada por:
Ps  VCC I m
onde Im é a corrente média do circuito.

 Como neste circuito quando não há condução dos transístores não


há consumo, é necessário calcular o valor médio da corrente a partir
da forma de onda sinusoidal, sendo que cada transístor apenas
conduz em menos de meio ciclo

1

1  Ip
Im   I p sen .d Im  I p [cos  ] . 
2 0 2 0  67
1 of--52
67 20
p Amplificador de Potência Classe B
Potência – Eficiência

 Potência da carga  Potência total da fonte


2 Vp
1 Vp
2
Ps  VCC
PL   RL
2 RL
onde Ip =Vp/RL.
 Máxima potência da carga  Máxima Potência total da
fonte
2
2 2 2 Vp 2 VCC
1 Vp VCC Ps max  VCC 
PL max    RL  RL
2 RL 2 RL V p VCC
V p VCC

68
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68 20
p Amplificador de Potência Classe B

Potência – Eficiência Potência dissipação

 Eficiência 2
2 Vp 1 Vp
PD  PS  PL  VCC 
 RL 2 RL
 Vp
  Potência Máxima dissipação
4 VCC
2
2 Vp 1 Vp
 Máxima PD max  VCC 
 RL 2 RL 2
V p  VCC

 Vp 2V
2
 max   78.5%  2CC  0.2 PL max
4 VCC Vp VCC
 RL
2
VCC
PDN max  PDP max  2
 RL 69
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69 20
p Amplificador de Potência Classe B
Potência de dissipação

Substituindo o valor anterior na expressão de PD obtém-se o seu valor


máximo: 2 2
2VCC ou por transístor: VCC
PD max  2 PDt max  2
 RL  RL
O ponto Máximo da potência de dissipação da eficiência pode ser
avaliado V p
  50%
4 VCC 2
V p  VCC

70
1 of--52
70 20
p Amplificador de Potência Classe B

71
1 of--52
71 20
p Amplificador de Potência Classe AB
 Para evitar a distorção por cruzamento, deve-se ajustar o ponto quiescente
um pouco acima do corte.
 Assim, a condução dos transístores varia entre180°(classe B ) e 360°(classe
A).
 Por estar entre as classes A e B, esse tipo de amplificador é classificado
como classe AB
 Neste caso o ponto quiescente do transístor está localizado entre o centro (A)
e região de corte (B) da recta de carga, eliminando o problema de crossover.

Recta de carga CC

Regra prática: fazer o valor de ICQ de 1 a


5% do valor de IC(sat)

Consequência: o valor da MPP


diminui levemente.
72
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72 20
p Amplificador de Potência Classe AB

 Ambos os transístores
são ao mesmo tempo
ligados mas durante um
tempo muito curto

 Ângulo de condução ligei-


ramente maior que 180º

 A distorção crossover é
virtualmente eliminado

 Eficiência razoável da
classe B é mantido
73
1 of--52
73 20
 Classe AB – Push-Pull (eliminar distorção de cruzamento)

 A distorção de crossover pode ser eliminada através da polarização


adequada dos transístores. Basta garantir que a tensão de polarização é
suficiente para manter sempre um transístor na zona activa directa.
 Um amplificador nesta classe funciona de forma muito semelhante ao de
classe B, com a diferença de que para vi pequeno ambos os transístores
conduzem e que, em termos de potência, em classe AB há sempre alguma
dissipação nos transístores.

• corrente de quiescente

Estagio de saída Classe AB . A voltagem de polarização VBB é aplicado entre as bases de QN e QP,
dando a elevação para a corrente de polarização IQ . Assim, para vI, pequeno ambos transístores
conduzem e a distorção crossover é a maior parte completamente eliminada 74
1 of--52
74 20
p Amplificador de Potência Classe AB
Polarização do amplificador de classe AB

 A polarização dos transístores em classe AB utilizando díodos


ou transístores ligados como díodos. Neste último caso obtém-
se junções com características muito semelhantes

 Se os díodos estiverem em
contacto térmico com os
transístores pode-se obter
uma compensação de
temperatura entre as tensões
de polarização e os VBEs dos
transístores.

75
1 of--52
75 20
p Amplificador de Potência Classe AB
Polarização do amplificador de classe AB – Multiplicador de VBE
 Uma forma alternativa de polarização está representada
na figura. Desprezando a corrente de base de Q1, a
corrente em R1 e R2 é a mesma:

então VBB é:
VBE 1
IR  , I R  I B1
R1
R2
VBB  I R ( R1  R2 )  VBE 1 (1  )
R1
 ou seja VBE é multiplicado por um factor que
pode ser escolhido para polarizar o circuito
como for pretendido. 76
1 of--52
76 20
p Amplificador de Potência Classe AB
Polarização do amplificador de classe AB – Multiplicador de VBE
 Outra forma de polarização passa por colocar um
potenciómetro para estabelecer a corrente de colector
pretendida.

 Esta solução também


pode ser utilizada para
obter estabilização
térmica, em especial se
R1=R2 e Q1 estiver em
contacto térmico com os
outros transístores.

77
1 of--52
77 20
p Amplificador de Potência Classe AB

Exemplo :
Determinar o rendimento do estágio:

i) Ibias (resistores)
ii) IC_pk (transistor limite saturação)
iii) IC_av (valor medio)
iv) Idc
v) Pdc
vi) PL_max
vii)

78
1 of--52
78 20
p Amplificador de Potência Classe AB

exemplo:

IC max 
VCC  VCEsat  0.5VCC   20  0.3  10  0.97 A
RL 10
ICMAX 0.97
IAV    0.309 A
 3.1416

Idc  2.38mA 0.309 A  0.311 A

Pdc  20Vx0.0311 A  6.22W

1 VCC  VCEsat  0.5VCC  1 20  0.3  10 


2 2
PL max    4.70W
2 RL 2 10
PL max 4.70
 max  x100%  x100%  75.5%
Pdc 6.22
79
1 of--52
79 20
p Amplificador de Potência Classe AB

Push-pull com multiplicador de VBE

VBB = VBE1 (1 + ( R2 / R1 ))

80
1 of--52
80 20
p Amplificador de Potência Classe AB
Projecto Multiplicador VBE
passo #1
- curvas dos BJTs devem ser consultadas para se determinar
correcto valor de VBB

VBB  VBEQ _ NPN  VBEQ _ PNP R2/R1 definido


81
1 of--52
81 20
p Amplificador de Potência Classe AB
passo #2
 no máximo de excursão no semiciclo positivo tem-se:

VCC  R 3 IR 3 _ max  VBE _ npn _ max  Vo _ max


IR 3 _ max  IB _ NPN _ max  IC _ Q1  IR 2
IC _ NPN _ max Vo _ max
IB _ NPN _ max  
 NPN NPN RL
VBE _ Q1
IR 2  para IB_Q1 << IR2
R1
Obs: assume-se um valor inicial para IC_Q1 para se determinar VBE_Q1 a partir
Da curva característica IC x VBE de Q1

R3 definido

82
1 of--52
82 20
p Amplificador de Potência Classe AB
passo #3

 no máximo de excursão do semiciclo negativo tem-se:

VCC  R 4 IR 4 _ max  VBE _ pnp _ max  Vo _ max


IR 4 _ max  IB _ PNP _ max  IE _ Q1  IR1
IC _ PNP _ max Vo _ max
IB _ PNP _ max  
 PNP  PNP RL
VBE _ Q1
IR1 
R1
R4 definido

passo #4
• re-calcular valores de IR2 e VBE_Q1
• no caso de diferença importante, reiniciar a partir do passo #2 83
1 of--52
83 20
p Tr a n s í s t o re s d e P o t ê n c i a
 Os transístores de potência dissipam valores elevados de potência que é
convertida em calor, fazendo subir a temperatura da junção.
 No entanto a junção não deverá exceder um valor máximo TJmax, caso contrário
o transístor poderá ficar danificado.
 Para dispositivos em silício TJmax anda na gama de 150ºC a 200ºC.
 Um transístor em estado estacionário a dissipar PD watts tem uma variação da
temperatura em relação ao ambiente de:
TJ – temperatura da junção (oC) TJ  TA   JA PD
TA – temperatura ambiente (oC)
PD – potência dissipada (W)
JA – resistência térmica (oC/W)
TA
 A relação descrita pela equação anterior
é idêntica à lei de Ohm como esta
representado na figura. PD
 A dissipação de potência corresponde à JA
corrente, a resistência térmica à
resistência e a diferença de temperatura
à diferença de potencial.
TJ
Equivalente eléctrico 84
1 of--52
84 20
p Tr a n s í s t o re s d e P o t ê n c i a
 A especificação fornecida pelo fabricante para um transístor de
potência inclui normalmente TJmax à temperatura ambiente (tipicamente
25ºC) e a resistência térmica.

 A figura mostra o comportamento da potência dissipada máxima em


função da temperatura ambiente.

 No caso de a temperatura de PDmáx


funcionamento ser superior a PD0
máxima potência dissipada
deve ser calculada a partir da 1
slope  
expressão:  JA

TJmáx  T A0
PDmáx 
 JA
TA
TJmáx  T A0 TA0 TJmáx
 JA 
PD 0 85
1 of--52
85 20
p Encapsulamento do transístor e dissipação de calor

 A resistência térmica entre a junção e o ambiente pode ser expressa


da seguinte forma:  JA   JC   CA
 onde θJC é a resistência térmica entre a junção e o encapsulamento e
θCA é a resistência térmica entre o encapsulamento e ambiente.
 O fabricante pode reduzir θJC colocando o transístor num
encapsulamento metálico de grandes dimensões e colocando o
colector em contacto com este..
 .O projectista não tem controlo
sobre θJC mas pode ter sobre
θCA. Esta resistência pode ser
reduzida, facilitando a
transferência de calor para o
ambiente, por exemplo
aparafusando o transístor ao
chassis ou a uma placa
metálica que funcione como 86
dissipador.
1 of--52
86 20
p Encapsulamento do transístor e dissipação de calor

 Se um dissipador de calor for utilizado então a resistência térmica


entre o encapsulamento e o ambiente é dado por:
 CA   CS   SA
 onde θCS é a resistência térmica entre o encapsulamento e o
dissipador e θSA é a resistência térmica entre o dissipador e o
ambiente.
 ΘCA pode ser tornado suficientemente baixo em função da escolha
do dissipador. O equivalente eléctrico do processo de condução
térmica está representado na figura. TJ
JC
 E é dado pela equação:
TC
PD CS
TS
TJ  TA  PD  JC   CS   SA  SA
T 87
Equivalente eléctrico A
1 of--52
87 20
p Encapsulamento do transístor e dissipação de calor

Máxima dissipação em função da temperatura do encapsulamento

 O fabricante fornece habitualmente informação sobre a variação de PDmax em


função de TC e o valor de θJC.
 Para cada transístor a máxima dissipação de potência a TC0 é muito superior
à obtida para TA0.
 Normalmente tem-se TC0≤TC≤TJmax e a dissipação de potência máxima é
obtida para TJ=TJmax. PDmáx

Pdmáx(TC0)
1
slope  
 JC
TJmáx  TC
PDmáx 
 JC

TC0 TJmáx TA
88
1 of--52
88 20
p Va r i a ç õ e s d a c o n f i g u r a ç ã o d e C l a s s e A B

 Existem diversas variações na configuração da classe AB


.

 A figura mostra a utilização


de dispositivos compostos,
neste caso pares Darlington.

 Neste caso existe uma queda


de tensão adicional de VBE
que tem de ser compensada
pelo multiplicador de VBE.

89
1 of--52
89 20
p Va r i a ç õ e s d a c o n f i g u r a ç ã o d e C l a s s e A B

Protecção de curto circuito.

 O circuito apresenta protecção de curto


circuito para a situação em que o andar
amplificador está a fornecer corrente.

 A resistência RE1 é escolhida de forma


que, se a corrente de Q1 for demasiado
elevada, a queda de tensão VRE1 será
suficiente para colocar Q5 à condução.

 Nesta situação uma grande parte da


corrente de base de Q1 será desviada
para o colector de Q5, fazendo Q1
regressar a uma corrente mais baixa.
90
1 of--52
90 20
p Va r i a ç õ e s d a c o n f i g u r a ç ã o d e C l a s s e A B
Protecção térmica.
 O circuito apresenta protecção térmica de
forma a ligar um determinado transístor no caso
de a temperatura de referência ser excedida.

 O transístor Q2 está normalmente desligado.


Quando a temperatura sobe, a combinação do
coeficiente positivo de temperatura do díodo
zener e o coeficiente negativo de temperatura
de VBE1 faz subir a tensão no emissor de Q1 e
na base de Q2.

 Se o circuito estiver bem configurado, nesta


situação Q2 entra em funcionamento
absorvendo através do seu colector a corrente
de polarização do amplificador e desligando-o.
91
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91 20
p Resumo
 amplificador de potência classe A
o Um amplificador de potência classe A opera por completo na região
linear das curvas características do transístor. O transístor conduz
durante os 360° completos do ciclo de entrada.
o O ponto Q deve estar centrado na recta de carga para a excursão
de sinal de saída classe A máxima.
o A eficiência máxima de um amplificador de potência classe A é de
25%.
 amplificador de potência classe B
o Um amplificador classe B opera na região linear durante o semiciclo
de entrada (180°) e está em corte durante outro semiciclo.
o O ponto Q está em corte para operação classe B.
o Os amplificadores classe B normalmente se operam em una
configuração push-pull para produzir uma saída que é una réplica do
ciclo de entrada
o A eficiência máxima de um amplificador classe B é de 79% 92
1 of--52
92 20
p Resumo
 amplificador de potência classe AB
o Um amplificador classe AB se polariza um pouco acima do corte e
opera na região linear durante pouco mais de 180°do ciclo de
entrada.
o A classe AB elimina la distorção de cruz encontrada na operação
classe B pura.
 amplificador de potência classe C
o Um amplificador classe C opera em na região linear durante só
una pequena parte do ciclo de entrada.
o O amplificador classe C se polariza por debaixo de corte.
o Os amplificadores classe C normalmente se operam como
amplificadores sintonizados para produzir uma saída senoidal.
o A eficiência máxima de um amplificador classe C é mais alta que a
dos amplificadores classe A ou classe B. Em condições da baixa
dissipação de potência e alta saída de potencia, a eficiência pode
ser de cerca de 100 por cento. 93
1 of--52
93 20
Questões?

Próxima Aula

Exercicios…………….

94
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94 20

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