Electronica 3 Amplificador de Potência

Universidade Católica de Angola
Faculdade de Engenharia
Licenciatura em Engenharia de Telecomunicações
Eletrônica III
Capítulo II
Amplificador de Potência
Msc. Muanza Ngombo

Luanda 2021
Conteúdo 2
1. Introdução e Conceito.
2. Amplificador classe A com alimentação-série.
3. Amplificador classe A com acoplamento a transformador
4. Operação do amplificador classe B.
5. Distorção do Amplificador.
6. Referência Bibliografia.
Msc. Muanza Ngombo Electrônica III 2021

1. Introdução e Conceito [1] 3
• Um amplificador recebe o sinal de um transdutor de entrada e

fornece na sua saída, uma versão maior do sinal.
• O Sinal de um transdutor de entrada é geralmente pequeno

(milivolts - mV ou microvolts - μV) e precisa ser suficientemente
amplificado para acionar um dispositivo na saída (alto-falante ou
qualquer dispositivo de potência)
• Nos amplificadores de pequenos sinais, os factores principais

geralmente são:

 A linearidade na amplificação.
 A amplitude de ganho.
• Uma vez que os sinais de tensão e corrente são pequenos em um

amplificador de pequenos sinais, a capacidade de fornecimento de
potência e a eficácia, têm pouca importância.
• Um amplificador de tensão fornece amplificação de tensão

principalmente para aumentar a tensão do sinal de entrada.
• Por outro lado, amplificadores de grandes sinais (ou de potência)

fornecem principalmente potência suficiente para uma carga de saída
(normalmente na faixa de alguns watts e dezenas de watts).
• As principais características de um amplificador de grandes

sinais:
 A eficácia de potência do circuito.

 A máxima quantidade de potência que o circuito é capaz de
fornecer.
 O casamento de impedância com o dispositivo de saída.

1.Introdução e Conceito [4] 6
Tipos de amplificadores
• Os amplificadores podem ser divididos em várias categorias:
 Quanto à amplitude dos sinais.

 Quanto à frequência dos sinais.
Quanto à AMPLITUDE dos sinais:
• Amplificador de Pequeno Sinal ou Baixa Potência – são circuitos onde

os sinais de entrada são da ordem de centenas de μV a algumas dezenas
de mV ou com algumas centenas de mW de potência
• Amplificador de Média Potência – são circuitos onde os sinais de

entrada são na ordem de centenas de mV ou algumas unidades de Watt
de potência.
• Amplificador de Potência – Cujo às tensões de entrada são ordem de

centenas de mV ou com potências na ordem de centenas de Watts.
Quanto à FREQUÊNCIA dos sinais:
• Amplificadores de baixa frequência – são os que operam com

frequências na faixa de 0,1Hz à 30KHz

• Amplificadores de média frequência – Operam com frequências na

faixa de LF (Baixa Frequência).
• Amplificadores de Alta Frequência – Operam com frequências de VHF.
Classificação dos amplificadores:
• O método utilizado para classificar os Amplificadores é o de

CLASSES.
• As CLASSES de amplificadores diferenciam-se quanto ao método de

operação, eficiência, linearidade e capacidade de potência de saída.
Os amplificadores podem ser classificados em:
• Classe A - o dispositivo eletrônico de saída (válvula ou transístor)

conduz durante os 360 graus do sinal de entrada.
• Classe B - o dispositivo eletrônico de saída (válvula ou transístor) conduz

durante apenas 180 graus do sinal de entrada (apenas um semicírculo).
• Classe AB - situam-se entre os amplificadores de Classe A e os de Classe

B, de forma que o dispositivo eletrônico de saída (válvula ou transístor)
conduz durante mais do que 180 à 360 graus do sinal de entrada, mas
não na sua totalidade.

• Classe C - o dispositivo eletrônico de saída (válvula ou transístor)

conduz durante menos do que 180 graus do sinal de entrada
• Classe D - operam modulando o sinal de entrada na forma de

pulsos (PWM, "pulse width modulation"), controlando o dispositivo
eletrônico de saída (válvula ou transístor) através de dois níveis de
tensão, os quais fazem com que o dispositivo conduza ou entre em
corte.
• Classe F - alta eficiência (idealmente 100%) e alta potência de

saída. Usado principalmente para aplicações de RF e microondas.
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• Classe G - Trabalha com dois níveis de tensão ou mais. O primeiro

. nível de tensão é mantido até o momento em que a saída atinge um
limiar muito próximo a esta tensão, então um segundo nível de
tensão, sempre maior, passa a atuar nos estágios de saída. Essa
variação permite menor dissipação e maior eficiência, se comparado
ao classe AB tradicional. Idealmente pode chegar a 85,9% de
eficiência.
• Classe H - Opera de forma semelhante ao classe G. Entretanto a

topologia de saída dos transístores, se dá de forma paralela
enquanto no classe G, se dá de forma série

Classificação dos amplificadores – Eficiência do Amplificador
• A eficiência de potência de um amplificador é definida pela

razão entre a potência de saída e a de entrada.

2.Amp classe A com alimentação – série [1] 13
• O circuito abaixo pode ser utilizado como um Amplificador

Classe A com alimentação-série, para grandes sinais.
Figura 1 - Amplificador para grandes sinais Classe A com alimentação-série

Operação com Polarização CC
• A polarização CC fixada por 𝑉𝑐𝑐 e 𝑅𝐵 mantém a corrente de

polarização da base em:
• Em que e

• Se a corrente no ponto Q do
coletor for fixada na metade da
Oscilação possível do sinal
(entre 0 e 𝑉𝑐𝑐 /𝑅𝑐).
• A corrente do coletor poderá

oscilar com amplitude máxima.
• Se a tensão no ponto Q do
(colectoremissor) for fixada em
um valor correspondente à Figura 2 - Características do transístor mostrando a
recta de carga e o ponto Q.
metade da fonte de tensão, será
possível obter a mais alta
oscilação de tensão.

Operação com Polarização CA:

• Quando um sinal de entrada CA é
aplicado ao amplificador, a saída varia em
relação à tensão e à corrente de seu ponto
Q de polarização CC.
• Um pequeno sinal de entrada fará com

que a corrente de base varie acima do
coletor(saída).
• Quando o sinal de entrada é ampliado, a

saída aumenta sua amplitude de oscilação
em torno do ponto Q estabelecido até que
a tensão ou corrente de coletor atinjam os Figura 3 – Variação do sinal de Entrada e saída do
seus limites. amplificador.

Potência de Entrada:
• A potência de um amplificador é fornecida pela fonte.
• Na ausência de um sinal de entrada, a corrente CC drenada é a corrente de

polarização do coletor [𝐼𝐶𝑄].
• Então, a potência drenada da fonte é:

Potência de Saída
• A tensão e a corrente de saída variam em torno do ponto de polarização e

fornecem potência CA para carga [𝑅𝐶] (figura 1).
• O sinal CA, 𝑉𝑖, faz a corrente de base variar em torno da corrente de

polarização CC, e a corrente do coletor varia em torno do seu valor
quiescente [𝐼𝐶𝑄].
• Quanto maior o sinal de entrada, maior a oscilação de saída, até o máximo

fixado pelo circuito.

Potência de Saída (Utilizando sinais eficazes)
• A potência CA liberada para a carga [𝑅C] pode ser escrita utilizando:

Potência de Saída (Utilizando valores pico)

Potência de Saída (Utilizando valores pico - a -pico):

• Eficiência: Eficiência Máxima:
 Representa a quantidade • Pode ser determinada quando utilizamos as

potência CA transferida oscilações máximas de tensões e correntes.
de sua fonte CC.
 Para oscilação de tensão:
 Para oscilação de Corrente:

Exercícios
• Calcule a potência de entrada, a potência de saída e a eficiência do
circuito amplificador na baixo para uma tensão de entrada que resulte em
uma corrente de base de 10 mA de pico.

Solução

3.Amp classe A com acopla a transformador 25
Ação do Transformador
• Um transformador pode aumentar ou diminuir os valores de tensão ou
corrente de acordo com sua razão de espiras.
• A impedância conectada de um lado pode ser analisada como tendo um valor

maior ou menor (aumento ou redução) no outro lado do transformador,
dependendo do quadrado da razão entre as espiras do transformador.
• Há três formas de transformação, que refletem as ações do transformador:
 Transformação de Tensão.
 Transformação de Corrente.
 Transformação de Impedância.

Transformação de Tensão
• O transformador pode aumentar ou reduzir uma tensão aplicada de um lado

diretamente de acordo com a razão entre espiras (nº de voltas) em cada lado:
• O nº de voltas no lado do secundário é maior que no do primário.
• A tensão no lado do secundário é maior do que a tensão no lado do

primário.

Transformação de Corrente
A corrente enrolamento secundário é inversamente proporcional ao nº de espiras

nos enrolamentos:

Transformação de Impedância
• Como a tensão e a corrente podem ser modificadas por um transformador.
• A impedância ´vista´ do outro lado (secundário ou secundário) também pode ser

modificada.
• Uma impedância 𝐑𝐋 é conectada através do secundário do transformador
• Quando vista do lado do primário (𝑹𝑳’ ):
• Podemos expressar a resistência da carga refletida para o lado primário por:
ou Onde: é a impedância refletida e

Exercícios
1. Calcule a resistência efetiva vista sob o primário de um transformador 15:1,
conectando a uma carga de 8Ω.
Solução:
2. Que razão entre espiras de um transformador é necessária para casar uma carga de
alto-falante de 16Ω, de maneira que a resistência de carga efetiva vista pelo primário
seja de 10Ω?
Solução:

4.Operação amplicador da classe B 30
• O transístor fica polarizado em um valor que o mantém na região de corte,

sendo ligado somente quando o sinal é aplicado.
• Praticamente, não há polarização, e o transístor conduz corrente durante

apenas o semiciclo do sinal.
• Para obtermos saída para um ciclo completo de sinal, é necessário utilizar

dois transístores e ter cada um deles conduzindo em semiciclos opostos.
• A operação combinada fornece um ciclo completo de sinal de saída.

• Os sinais de entrada podem ser um único sinal, mas, o circuito apresentaria

dois estágios de saída diferentes, cada um operando em metade do ciclo.
• Uma parte do circuito empurra (push) o sinal alto durante um semiciclo.
• Outra parte puxa (pull) o sinal baixo durante o outro semiciclo.

Se a entrada for
representada por dois
sinais de polaridades
opostas, dois estágios
semelhantes poderiam
ser utilizados, cada
um operando um ciclo
alternado devido ao
Figura 3 – Representação em Bloco da Operação Push-Pull sinal de entrada.

Potência de Entrada (CC)
(a) (b)
Figura 4 – Conexão de um amplificador Push-Pull à carga:
(a) – Utilizando duas fontes de tensão, (b) – Utilizando uma fonte de tensão;

Potência de Entrada (CC)

• É drenada da fonte de alimentação (ou fontes de alimentação) que fornece a
potência de entrada ou CC.
• Sua quantidade e:
Corrente média drenada das fontes de alimentação.
• Seja drenada por uma fonte ou por duas fontes de alimentação é

descrita como:
• valor pico da forma de onda da corrente de saída.

Potência de Saída (CA)

• Potência liberada para a carga (geralmente referida como uma resistência ).
• Pode ser calculada utilizando várias equações:
 Utilizando um medidor eficaz (rms) para medir a tensão na carga:
 Utilizando um osciloscópio, a tensão de saída medida de pico ou pico-a-pico:

Eficiência
• Pode ser calculada utilizando a equação padrão:
• Pode ser descrita através dos valores das potências de saída e entrada:
• Utilizando , podemos ver que a equação acima mostra que,

quanto maior a tensão de pico, maior a eficiência do circuito, até um valor
máximo de , em que:

Potência Dissipada pelos Transístores de saída:
• Diferença entre a potência de entrada liberada pelas fontes e a potência de

saída liberada para a carga:
• Onde: é a potência dissipada pelos dois transístores de potência de

saída
• Em que: A potência consumida por cada transístor é:

Exercícios
• Para um amplificador classe B que forneça um sinal de 20 V de pico para uma
carga de 16 Ω (alto-falante) e uma fonte de alimentação de VCC = 30V, determine
a potência de entrada, a potência de saída e a eficiência do circuito.

Solução

Considerações finais de Potência: [1]
• No amplificador classe B:
A potência máxima de saída é liberada para a carga quando
A corrente de pico CA correspondente de maneira que o

valor máximo da corrente média da fonte de alimentação seja:

Utilizando o valor máximo da corrente média da fonte de alimentação e calcular

o valor máximo de potência de entrada:
A eficiência máxima do circuito para operação classe B:


• Quando o sinal de entrada resulta em uma oscilação menor do que a oscilação
máxima possível do sinal de saída, a eficiência do circuito é menor do que
78,5%.
• Para a operação classe B, a potência máxima dissipada pelos transístores de

saída não ocorre na condição de potência máxima de entrada ou de saída. A
potência máxima dissipada pelos dois transístores de saída ocorre quando a
tensão de saída através da carga é:
para uma dissipação máxima de potência no transístor de:

Exercícios [1]
• Para um amplificador classe B que utiliza uma fonte de VCC = 30 V e aciona
de uma carga de 16 Ω, determine a potência máxima de entrada, a potência de
saída e a dissipação no transístor.

Solução

Exercícios [2]
• Para o circuito da Figura 12.19, calcule a potência de entrada, a potência de saída, a
potência manipulada por cada transístor de saída e a eficiência do circuito para uma
entrada de 12 V rms.

Solução

5.Distorção do Amplificador [1] 46
• Se um sinal varia menos do que um ciclo completo de 360º, é considerado como

tendo Distorção.
• Quando a distorção ocorre, a saída não é uma duplicata (cópia) exata (excepto no
valor da amplitude) do sinal de entrada.
• A distorção pode acontecer porque as características do dispositivos são não-

lineares, ocorrendo então distorção não-linear ou amplitude.
• Isto é possível em todas as classes de operação de amplificadores.
• A distorção pode ocorrer também porque os elementos do circuito e dispositivos

respondem a um sinal de entrada de forma diferente nas várias frequências, ou
seja, Distorção em Frequência.

• Uma das técnicas para descrever a distorção utiliza a análise de Fourier.
• Descrevendo qualquer forma de onda periódica em termos dos componentes de

frequência (fundamental e múltiplos inteiros dela).
• Os componentes são chamados de Componentes Harmônicos ou apenas

Harmônicos

Análise do Sinal
• Por exemplo um sinal originalmente de 1.000 Hz poderia resultar, após a

distorção, em um sinal com componentes de frequência de 1.000 Hz (1 kHz) e
componentes harmônicos de 2 kHz (2 × 1 kHz), 3 kHz (3 × 1 kHz), 4 kHz (4 × 1
kHz) e assim por diante. A frequência original de 1 kHz é chamada de frequência
fundamental; os múltiplos inteiros são as harmônicas. O componente de 2 kHz é,
portanto, chamado de segunda harmônica, o de 3 kHz é a terceira harmônica e
assim por diante. A frequência fundamental não é considerada uma harmônica. A
análise de Fourier não considera frequências harmônicas fracionárias — somente
múltiplos inteiros da fundamental.

Distorção Harmônica [1]

• Um sinal possui distorção harmônica quando há componentes harmônicos de
frequência (e não simplesmente o componente fundamental)
• Se a frequência fundamental tiver uma amplitude 𝑨𝟏 e o n-ésimo componente de

frequência tiver uma amplitude 𝑨𝒏 , a distorção harmônica pode ser definida
como:

Exercícios [1]
• Calcule os componentes da distorção harmônica para um sinal de saída com
amplitude fundamental de 2,5 V, amplitude da segunda harmônica de 0,25 V,
amplitude da terceira harmônica de 0,1 V e amplitude da quarta harmônica de
0,05 V.

Solução
Utilizando a equação:

Distorção Harmônica Total [1]
• Quando um sinal de saída possui vários componentes de distorção harmônica,

pode-se considerar que o sinal tem uma distorção harmônica total baseada nos
elementos individuais combinados pela relação da seguinte equação:
Onde: THD é a distorção harmônica total.

Exercícios [2]
Calcule a distorção harmônica total para os componentes de amplitude dados no
Exemplo 1
Solução:
Utilizando os valores calculados de D2=0,10, D3=0,04 e D4=0,02

Distorção Harmônica Total [2]

• Um instrumento como o analisador de espectro permitiria medir as harmônicas
presentes no sinal fornecendo em um mostrador o componente fundamental do
sinal juntamente com suas diversas harmônicas. De modo análogo, um
instrumento analisador de onda permite medidas mais exatas dos componentes
harmônicos de um sinal distorcido ao filtrá-los e fornecer uma leitura de cada um
deles. De qualquer maneira, a técnica de considerar que qualquer sinal distorcido
contém um componente fundamental e componentes harmônicos é prática e útil.
Para um sinal amplificado em classe AB ou classe B, a distorção deve ocorrer
principalmente nas harmônicas pares, das quais o componente de segundo
harmônico é o maior. Portanto, embora o sinal distorcido contenha, teoricamente,
todos os componentes harmônicos a partir da segunda harmônica, o mais
importante em termos de quantidade de distorção nas classes apresentadas
anteriormente é o componente de segundo harmônico.

Distorção do Segundo Harmônica [1]
• A fig1. mostra uma Forma de Onda para

obtermos distorção do segundo harmônico.
• Uma forma de onda de corrente do coletor é

mostrada com ponto quiescente, valores de
sinal (máximo e mínimo) e o tempo no qual
eles ocorrem.
• Indica que alguma distorção está presente.
• A equação que aproximadamente descreve a

forma de onda d sinal distorcido e: Figura 1 – Forma de onda para a obtenção de
distorção da segunda harmônica
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• A Forma de Onda fig. 1 contém a corrente quiescente original 𝑰𝑪𝑸 que ocorre
com sinal zero de entrada:
• Uma corrente CC adicional 𝑰𝒐 , devido ao facto de a média do sinal distorcido

não ser zero.
• O componente fundamental do sinal CA distorcido 𝑰𝟏.
• O componente de segundo harmônico 𝑰𝟐, em duas vezes a frequência

fundamental.
• Somente o segundo harmônico é considerado aqui, embora tenha outros

estejam presentes.

• Equacionando a corrente resultante (𝒊𝑪 ), em alguns pontos do ciclo (para aqueles

mostrados na forma de onda de corrente), obtemos as três relações seguintes:
- No Ponto 1 (𝝎t = 0):
- No Ponto 2 (𝝎t = 𝛑/2):

- No Ponto 3 (𝝎t = 𝛑):
• Resolvendo as três equações precedentes simultaneamente, podem obter os

seguintes resultados:
;
• A definição de distorção do segundo harmônico pode ser escrita como:

• Inserindo os valores de I1 e I2 determinados anteriormente, obtemos:
• De modo análogo, a distorção da segunda harmônica pode ser escrita em termos

das tensões medidas entre coletor-emissor:

Exercícios [3]
• Calcule a distorção de segunda harmônica se uma forma de onda de saída
mostrada em um osciloscópio fornecer as seguintes medidas:
a) VCEmín = 1 V, VCEmáx = 22 V, VCEQ = 12 V.

b) VCEmín = 4 V, VCEmáx = 20 V, VCEQ = 12 V.

S
Utilizando a Equação: o
l
u
ç
ã
o

Potência do Sinal com Distorção [1]

• Quando ocorre distorção, a potência de saída calculada para o sinal não distorcido
não é mais correta. Quando há distorção, a potência de saída entregue para o resistor
de carga RC devido ao componente fundamental do sinal distorcido é:
• A potência total devida a todos os componentes harmônicos do sinal distorcido pode

então ser calculada utilizando-se:
• A potência total também pode ser escrita em termos de distorção harmônica total:

Exercícios [4]
• Para uma leitura de distorção harmônica de D2 = 0,1, D3 = 0,02 e D4 = 0,01,
com I1 = 4 A e RC = 8 Ω, calcule a distorção harmônica total, a potência do
componente fundamental e a potência total.

Solução
• A distorção harmônica total é: • A potência total calculada é:
• A potência fundamental é:
Nota: Observe que a potência total

resulta, principalmente, do componente
fundamental, mesmo com 10% de
distorção da segunda harmônica

6.Referências Bibliográficas 65
 Dispositivos Eletrônicos e Teoria de Circuitos ,

Boylestad Nashelsky
 Eletrônica Malvino.

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• Um amplificador recebe o sinal de um transdutor de entrada e

• O Sinal de um transdutor de entrada é geralmente pequeno

• Nos amplificadores de pequenos sinais, os factores principais

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• Uma vez que os sinais de tensão e corrente são pequenos em um

• Um amplificador de tensão fornece amplificação de tensão

• Por outro lado, amplificadores de grandes sinais (ou de potência)

• As principais características de um amplificador de grandes

 A eficácia de potência do circuito.

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• Os amplificadores podem ser divididos em várias categorias:

 Quanto à amplitude dos sinais.

Quanto à AMPLITUDE dos sinais:

• Amplificador de Pequeno Sinal ou Baixa Potência – são circuitos onde

• Amplificador de Média Potência – são circuitos onde os sinais de

• Amplificador de Potência – Cujo às tensões de entrada são ordem de

Quanto à FREQUÊNCIA dos sinais:

• Amplificadores de baixa frequência – são os que operam com

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• Amplificadores de média frequência – Operam com frequências na

• Amplificadores de Alta Frequência – Operam com frequências de VHF.

Classificação dos amplificadores:

• O método utilizado para classificar os Amplificadores é o de

• As CLASSES de amplificadores diferenciam-se quanto ao método de

Os amplificadores podem ser classificados em:

• Classe A - o dispositivo eletrônico de saída (válvula ou transístor)

• Classe B - o dispositivo eletrônico de saída (válvula ou transístor) conduz

• Classe AB - situam-se entre os amplificadores de Classe A e os de Classe

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• Classe C - o dispositivo eletrônico de saída (válvula ou transístor)

• Classe D - operam modulando o sinal de entrada na forma de

• Classe F - alta eficiência (idealmente 100%) e alta potência de

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• Classe G - Trabalha com dois níveis de tensão ou mais. O primeiro

• Classe H - Opera de forma semelhante ao classe G. Entretanto a

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Classificação dos amplificadores – Eficiência do Amplificador

• A eficiência de potência de um amplificador é definida pela

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• O circuito abaixo pode ser utilizado como um Amplificador

Figura 1 - Amplificador para grandes sinais Classe A com alimentação-série

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• A polarização CC fixada por 𝑉𝑐𝑐 e 𝑅𝐵 mantém a corrente de

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• A corrente do coletor poderá

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Operação com Polarização CA:

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• Quando o sinal de entrada é ampliado, a

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• Na ausência de um sinal de entrada, a corrente CC drenada é a corrente de

• Então, a potência drenada da fonte é:

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• A tensão e a corrente de saída variam em torno do ponto de polarização e

• O sinal CA, 𝑉𝑖, faz a corrente de base variar em torno da corrente de

• Quanto maior o sinal de entrada, maior a oscilação de saída, até o máximo

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Potência de Saída (Utilizando sinais eficazes)

• A potência CA liberada para a carga [𝑅C] pode ser escrita utilizando: