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Jeová, o Deus que determina grandes obras parte 3.


1Samuel 11.7-8

Introdução:
Graça e paz meus irmãos, nessa noite, nós continuaremos a meditar no livro de
Samuel e ainda no capítulo oito. Nós hoje chegamos ao terceiro sermão nesse capítulo,
estamos meditando no seguinte titulo: Jeová, o Deus que determina grandes obras e
hoje estamos na terceira parte. Nós aprendemos muito com o livro de Samuel até
agora, verdades benditas que nos ajudam como povo de Deus a crer nele e a
perseverar.

No decorrer destes sermões nós vimos que o nosso Deus determina grandes
obras para o povo de Deus. Com o exemplo dessa história que lemos nesses versos e
nos anteriores, nós podemos ver que Deus determina grandes obras por meio de seu
povo e que o povo entendeu isso e de fato aceitou e trouxe para si a responsabilidade
dessas grandes obras.

Do verso um ao cinco nós podemos observar o início dessa história. Onde


aparece um personagem chamado Naás, que cerca o povo em jabes gileade. E o povo
é então rendido e fica sem ter como reagir. Porém eles pedem piedade e uma
negociação surge, mas. Naás, um homem orgulhoso e prepotente afirma que só vai
fazer o negócio se o povo o desse um olho de cada uma pessoa que ali estava, o olho
direito.

Naás tinha um propósito muito claro com isso, que era envergonhar o povo de
Israel, envergonhar o povo de Deus. Como fica claro no verso dois. Isso não é
novidade pra ninguém em nosso meio, os inimigos da cruz não são nossos amigos, não
compartilham conosco nenhum afeto e nem mesmo nos querem por perto, quantas
vezes os inimigos da cruz tentaram envergonhar, humilhar o povo de Deus?

No verso dois com essa iniciativa de Naás somos apenas alertados que aqueles
que não são do nosso meio, que não são regenerados, que não tiveram seus corações
transformados sempre serão opositores dos filhos de Deus e sempre os tentaram
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envergonhar e humilhar. Não devemos nos surpreender quando tentarem nos rebaixar
ou humilhar, pois é exatamente isso que os inimigos da cruz fazem.

O povo de Israel não tinha escolha nenhuma em relação ao que estava


acontecendo, com certeza estavam todos ali de mãos atadas, e provavelmente eles
esperaram misericórdia e piedade do lugar errado, o propósito de Naás não era de
fora nenhuma ter piedade do povo, mas simplesmente os humilhar e os envergonhar
para toda a nação.

O povo de Israel pede então um tempo para que possa encaminhar a


mensagem de pedido de ajuda para o povo. Eles tem sete dias para encontrar socorro,
o povo precisa ajuda-los nesse período. Se o povo não fosse ajudar eles se renderiam.
Primeiro eu fico pensando meus irmãos, nesse momento o que será que se passa na
mente desses homens que estão praticamente em cárcere?

Com certeza havia uma confiança em seu rei e em seu povo, naquele tempo as
relações de confiança e honra existiam. Mas claro, que apesar dessa Confiança, há
também o medo, o temor e todos sentimentos relacionados a isso. Provavelmente
nenhum de nós aqui consigamos conceber esse mesmo sentimento por que não temos
vivência ou realidade de guerra, cerco, morte como o povo de Israel tinha. Mas
sabemos, que eles estão em um momento desesperador e de alguma forma ainda há
um pouco de confiança nos seus semelhantes e em seu rei.

No verso quatro nós vemos os mensageiros relatando isso ao povo de gibea


cidade do rei Saul, e a reação do povo é unânime e nos diz muito sobre a identidade do
povo de Deus, dos filhos de Deus. O povo chorou em alta voz. Quando souberam que
seus semelhantes, povo deles estavam passando por essa situação, eles choraram, e
em alto tom, demonstrando assim veemência e sentimento real.

Quando foi que nós perdemos o amor aos nossos próximos? Quando foi que
nós perdemos essa identidade mostrada aqui? Quando que nós deixamos de nós
importar com os nossos irmãos? Quando que deixamos de nós importar com a
consequência da guerra ou do cerco que os nossos irmãos estão passando? Quando?
Por que não choramos mais com nossos irmãos, por que não temos mais esse cuidado
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com os nossos semelhantes? O povo de Israel está nos ensinando, precisamos


aprender.

Nos versos cinco e seis nós vemos a reação de Saul ao ouvir a notícia, ele chega
a cidade e vê o povo chorando e não entende o que está acontecendo, então pergunta
e quando é notificado do que ocorreu, o espírito de Deus o consome, o espírito de
Deus se apoderou dele e trouxe sobre ele uma ira santa. Nós últimos sermões
Natanael explicou sobre a ira de Saul e que era uma ira santa e justificável.

No verso sete Nós podemos ver Saul agindo, podemos ver a ação de Saul frente
a tudo o que está acontecendo. Um líder precisa agir quando acontece algo com seus
liderados e precisa agir rápido e com firmeza. Foi exatamente isso que Saul fez.
Quantos de nós vimos lutas de nossos irmãos ou semelhantes e simplesmente
ignoramos? Quantos de nós nem mesmo fazemos questão de saber as lutas de nossos
irmãos?

Como temos a cara de pau de nós chamarmos irmãos e não participarmos da


vida dos nossos? Como não nos preocupamos com o coletivo dessa comunidade e com
os indivíduos? Que possamos aprender com esse relato que precisamos participar da
vida, alegria, sofrimento e luta uns dos outros! Saul viu o que o seu povo passava e
decidiu agir.

Então, no verso oito que é o verso que ainda não vimos, por que os sermões
passados foram somente até o verso 7. Nós podemos ver a quantidade de pessoas que
se juntaram para irem ao encontro do povo que estava cercado, prestes a se render. O
povo se juntou para pelejar em favor dos seus semelhantes. 300 mil de Israel, 30 mil
de Judá, o povo também agiu! O povo agiu pelo exemplo de Saul. O povo estava
disposto a batalhar em prol daqueles que não mais podiam batalhar.

A nossa fé nos ensina isso, batalhamos pelos que não estão em condições,
somos um só povo! Que jesus possa nos ensinar a sermões, nessa questão, como o
povo de Israel, conseguir olhar o que enxergar além do que as nossas próprias lutas e
dificuldades, conseguirmos também enxergar nossos próximos e irmãos na fé! Que
quando não tiverem mais condições, possamos ser o socorro!
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Quero antes de entrar nos pontos dessa mensagem. Relembrar os pontos que
aprendemos na semana passada: 1- Grandes obras, com frequência chegam até nós de
forma inesperada. (5) 2- Grandes obras exigem sentimentos adequados: (6) 3- Grandes
obras devem ser realizadas imediatamente (7).

Agora, após termos passado pelos versos que estudamos e estamos estudando
podemos aprender algumas coisas com os versos sete e oito nessa noite, Lições que
podem nos ajudar como povo de Deus a melhorarmos.

1 – Grandes obras exigem grandes atitudes. (7)

O primeiro ponto que podemos aprender é esse, grandes obras exigem grandes
atitudes. E meus irmãos, nós estamos vendo isso no exemplo de Saul, que era líder, rei,
mas podemos aplicar isso a igreja como um todo, cada um que está aqui nessa noite,
cada uma pessoa que faz parte do corpo de Cristo deve trabalhar para seu senhor,
deve estar disposto a realizar grandes obras em prol do reino.

Irmãos, o reino avança com a igreja trabalhando. Cada um de nós somos


chamados pelo nosso Deus a servirmos a ele. Aqui não é lugar de espectador, a igreja
não observa, a igreja não fica esperando, nós agimos. Principalmente líderes, agora
tratando especificamente destes, líderes, entram em ação. Olham a situação, criam
consciência sobre a situação e entram em ação.

O nosso Deus projeta obras para seus filhos, o nosso Deus prepara obra para a
sua igreja amada e nós, como seus filhos, como igreja, como servos precisamos estar
dispostos a fazermos essas obras. Como o pastor isso em algum sermão: toda obra que
vem de Deus é grande por que Deus é grande (paráfrase). Veja, aqui em nossa
comunidade há muitas obras para serem feitas.

Quem está se movimentando? Quem está se entregando a obra de Deus aqui


para essa comunidade? Nós precisamos ser sinceros conosco, com os irmãos, somos
irresponsáveis muitas vezes. Agimos errados muitas vezes, somos orgulhosos e por
muitas vezes deixamos a preguiça nos vencer facilmente. Muitas vezes sabemos o que
precisamos fazer mas não fazemos.
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Se você ainda não sabe qual foi a obra que Deus entregou em sua mão, se você
ainda não sabe a obra para qual o senhor Deus te chama eu te deixo um alerta hoje:
olhe para essa igreja, olhe para essa comunidade, olhe para essa representação do
reino de Jesus, então, foi para cá que Deus te chamou e é para as obras dessa
comunidade e desse povo que Deus te chama! Abra os olhos!

Vamos ver o que Saul fez: a obra que o senhor chama Saul aqui é de libertar a
cidade de Jabes gileade. Uma grande obra. Esse chamado é especificamente para Saul
pois ele é o líder de Israel escolhido por Deus, Saul não poderia delegar esse chamado
e essa missão para mais ninguém. Vejamos que no reino, na comunidade todos
precisam trabalhar, mas há chamados, a serviços que Deus chama especificamente
líderes!

Assim como Saul, há serviços, há chamados, há obras que Deus chama


especificamente os seus líderes para fazer! Não que os líderes sejam melhores que os
outros, mas que o senhor está usando eles especificamente para serviços específicos.
Saul é chamado especificamente para cuidar do povo de Deus e é chamado
especificamente para libertar o povo de Jabes Gileade.

E Saul, como líder fez certo, agiu rápido, entrou em ação rápido sem delegar
seu chamado pra ninguém! Há serviços que precisamos delegar para algumas pessoas,
há serviço que precisamos fazer nós mesmos! Deus chama Saul para uma grande obra,
uma obra complicada e difícil, por isso Saul precisa agir a altura, como Deus o chama
para uma grande obra, Saul precisa ter uma grande atitude e de fato, teve.

Vejamos a primeira parte do texto: 1Sm 11:7: "Apanhou dois bois, cortou-os
em pedaços e, por meio dos mensageiros, enviou os pedaços a todo o Israel,
proclamando: "Isto é o que acontecerá aos bois de quem não seguir Saul e Samuel". É
uma atitude ousada a de Saul. Saul convoca seu povo e é como se ele dissesse: vocês
precisam ajudar seus semelhantes, e não tem escolhas.

Grandes obras exigem grandes atitudes e Saul entendeu tudo isso! Por isso agiu
como agiu. E como Natanael disse na semana passada: Saul ainda fiz que isso ocorrerá
a todos que não seguirem a ele e a Samuel. Ele estava colocando a autoridade dele
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como um líder militar, um líder de guerra e também estava coçando a autoridade


espiritual de Samuel.

Com essa atitude gigante de Saul, podemos nos perguntar algumas coisas: Veja
o risco que Saul sofreu, Veja o risco que ele correu, primeiro o risco de ser mal
interpretado, o risco de ser interpretado como um ameaçador. O risco de ser
interpretado como um ditador autoritário que está obrigando o povo de Israel fazer o
que ele quer. Correu o risco de perder credibilidade com o povo. Correu o risco de
arriscar a vida de todos.

Como líder, Saul correu riscos. Uma coisa que precisamos aprender, quem quer
ser líder, quem já lidera é que nós corremos os mesmos riscos que Saul correu. A cada
decisão nossa, a cada atitude nossa, a cada dia no ministério, na liderança nós
corremos os mesmos riscos que Saul correu com essa atitude dele. Ser líder é tomar
atitudes arriscadas as vezes, mas é tomar atitudes centradas em Deus.

De fato meus irmãos, há lideranças autoritárias e ditatoriais, não podemos


negar isso e essa é minha opinião, ninguém precisa concordar comigo: nenhum crente
é obrigado a viver sobre a liderança que é autoritária e ditatorial. Porém, vendo o
texto nós podemos entender algo: veja: Saul agiu dessa forma, tomou uma grande
atitude e isso é digno de louvor, mas Saul não agiu por si, pois ele estava cheio do
espírito santo, dominado pelo espírito santo! Como o próprio texto nos diz.

Aqui vou deixar algumas perguntas e algumas exortações para nos como líderes
e para nós como corpo de jesus: primeiro, precisamos tomar cuidado com nossas
atitudes, por que sim, precisamos agir, mas não de qualquer forma, precisamos tomar
grandes atitudes em prol do reino, porém atitudes centradas em Deus e em no
evangelho. Atitudes que mostrem que é o espírito de Deus que está agindo!

Grandes obras exigem grandes atitudes, mas são grandes atitudes aprovadas
por Deus e guiadas pelo seu espírito santo! A igreja é guiada pelo espírito santo e não
por nós! Por isso que o espírito santo guie essa igreja e a atitude de cada líder aqui, o
espírito precisa guiar as minhas decisões como parte do conselho espiritual, precisa
guiar as atitudes de Natanael como pastor, de Daniele como líder das mulheres em
ação, precisa guiar toda a diretoria, que nossa igreja seja uma igreja guiada não pela
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liderança em si, mas por uma liderança guiada pelo espírito santo! Que ele nos
consuma, assim como se apoderou de Saul!

Agora a pergunta para refletirmos; Saul estava disposto a cortar os bois


daqueles que não fossem ajudar seus irmãos, uma decisão difícil. E nós, o que estamos
dispostos? Pelo reino, por essa igreja, estamos dispostos a tomar grandes atitudes?
Por que essa igreja é uma grande obra de Deus. Que possamos estar dispostos a
agirmos ousadamente como Saul agiu! Nessa noite, ainda podemos aprender uma
segunda verdade, também com o verso 7.

2 – Grandes obras exigem temor do senhor (7)

Chegamos ao segundo ponto dessa mensagem. Com este ponto aprenderemos


que grandes obras exigem temor do senhor. O temor ao senhor não é o medo. Não é
medo pelo o que pode ocorrer com eles se não o fossem ajudar seus irmãos, não é
isso, o tempo tem relação com reverência, respeito.

É uma condição em que há uma reverência por conhecimento, por consciência.


Por saber quem Deus é e entender sua soberania e seu poder. Então entender que
deve ter reverência, respeito e obediência. Nesse caso, aqui nesse texto, o termo que
está como reverência algumas vezes é traduzido como “medo” ou “terror”, mas,
muito disso é uma culpa pelo entendimento hebreu de quem Deus é. Nós, podemos
entender que quando tratamos de temor aqui, estamos falando de reverência
consciente.

O povo ouviu o que Saul havia dito, o povo que estava lá, então, caiu sobre eles
o temor do senhor e então o povo decide se unir a Saul. Mas perceba que o que o
texto diz é que caiu sobre o povo o temor do senhor e não um temor se Saul. O povo
não estava se juntando a ação com Saul por temor a ele, mas por temor aquele que
liderava Saul nesse momento, Deus.

Nós vemos em muitas denominações um pastorado autoritário, vemos líderes


horríveis e isso é inegável, há igrejas negativas em nossa sociedade. Vemos líderes
exploradores, vemos líderes que colocam medo em seus liderados e por muitas vezes
os membros dessas comunidades se é que podemos chamar assim, só agem por medo
do próprio líder e não por temor ao senhor.
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Aqui nessa parte b do verso 7, podemos analisar uma coisa interessante sobre
liderança. Líderes conseguem fazer outras pessoas agirem. Mas quartas feiras estamos
tendo aulas sobre liderança creio que todos aqui sabem, e na primeira aula nós vimos
que o líder é alguém que influência. Há uma certa influência. Aqui nós conseguimos
tirar a prova disso!

Líderes são pessoas que conseguem fazer os outros agirem! E também o que é
interessante nesse texto é ver, que Saul não quis dar uma de herói, não quis dar uma
de bichão como chamamos por aqui. Não é necessário, meu querido líder ou aspirante
a líder, não é necessário você trabalhar sozinho, não é necessário você suportar tudo
sozinho! Influencie outras pessoas a agirem junto com você!

É claro que hoje nós não podemos fazer como Saul e cortar os bois e mandar
um pedaço pra cada irmão que queremos que trabalhe conosco, mas podemos
influenciar ao trabalho, ao serviço! Nós meus irmãos que somos líderes somos sim
responsáveis por influenciamos algumas pessoas para começarem a servir. Deus
muitas vezes nos usa como aquela fagulha para dar início ao ministério de outras
pessoas!

Saul estava com uma grande obra em suas mãos, libertar o povo de Deus que
estava em Jabes. É o povo de Deus, é o povo que ele escolheu, foi o povo que Deus
olhou de cima e disse; esse é o meu povo! Então claro que era uma grande obra, claro
que era uma obra que exigia uma grande atitude, mas também era uma obra que
exigia temor do senhor! E Saul influência seu povo a entender isso!

Algumas vezes nós somos colocados em posições que recebemos grandes obras
de Deus para fazermos, e algumas vezes até tomamos grandes atitudes, fazemos
grandes feitos, realizamos grandes coisas, tomamos atitudes rápidas, tomamos
atitudes até inteligentes, mas não dá certo, por que será? Por que as obras de Deus
não podem ser feitas apenas com grandes atitudes, mas além disso, devem ser feitas
com temor a Deus!

Lembra-te que Saul tinha uma grande obra pela frente, libertar o povo de
Deus, e ele agiu rapidamente, agiu com urgência como vimos em alguns setores atrás,
mas não só isso, ele também agiu com temor do senhor, pois Saul entendeu que não
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bastava somente ele agir, mas precisava agir cheio do espírito santo e isso o faria ter
temor do senhor!

Agora uma exortação a todos nós. Primeiramente aqueles que exercem algum
tipo de liderança: meus irmãos, se exercemos liderança é por que Deus nos chamou
para isso, por que o nosso Deus nos alertou isso e por que a nossa comunidade
reconheceu isso em nós e confirmou nosso chamado. Então, se somos líderes aqui
essa comunidade nós precisamos aprender com Saul essa verdade:

Nós estamos com uma grande obra nas mãos! É uma grande obra cuidar e
pastorear o povo de Deus, é uma grande obra ser tesoureira da igreja, é uma grande
obra ser líder das mulheres em ação, é uma grande obra ser secretaria desta
comunidade, ou seja, estamos com grandes obras em nossas mãos, não são obras
comuns, são obras de Deus e grandes!

Então, primeiramente cada um de nós precisamos entender que esse chamado


vem do céu, e não de nós mesmos. Primeiramente Deus nos escolheu para exercermos
o que estamos exercendo hoje. Depois precisamos criar consciência de que é uma
grande obra o que temos em mãos, e depois precisamos pedir para que o espírito
santo de Deus se aposse de nós e nós consuma para que consigamos agir com atitude
e com temor do senhor!

Que façamos a obra de jesus aqui nessa comunidade com uma consciência de
temor do senhor, não por medo, não por terror, mas por que nós conhecemos o Deus
que nós servimos, sabemos que ele é soberano e que devemos ter reverencia e
respeito! Por isso que cada obra que fizermos nessa comunidade, seja limpar a igreja
ou pregar aqui no púlpito, seja feito com temor!

Nós vimos que como líderes precisamos disso, e além, precisamos influenciar
os nossos irmãos a agirem do mesmo modo, como líderes precisamos que os nossos
irmãos olhem para nos e vejam esse temor para que eles também possam agir dessa
forma, para isso também que o nosso senhor nos levantou com líderes de seu povo,
assim como o povo de Israel sentiu esse temor ao olhar pra Saul, vendo Deus agindo!

Que nós, a partir de hoje, como Igreja e como líderes possamos nos comportar
dessa forma, com temor do senhor, que as obras de Deus que estão em nossas mãos
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não sejam desprezadas e nem sejam feitas de qualquer maneira, que sempre que
formos fazer algo no reino de Jesus nos lembremos que tudo deve ser feito com temor
do senhor! Grandes obras exigem temor do senhor!

Podemos aprender ainda uma terceira e última verdade.

3 – Grandes obras exigem um esforço coletivo (8)

Muito bem meus irmãos, chegamos ao último ponto dessa mensagem de hoje.
Grandes obras exigem esforço coletivo! Nós vimos no primeiro ponto da mensagem
que grandes obras exigem grandes atitudes, no segundo ponto nós vimos que grandes
obras exigem temor do senhor e por fim agora aprenderemos nesse ponto que as
grandes obras exigem um esforço coletivo.

Como nós vemos durante todo esse relato até o verso sete, podemos enxergar
já um grande esforço do coletivo, do povo como um todo, um povo juntos estavam
cercados e fadados ao rendimento, mas o povo que não estava nessa situação se junta
e ao saber desta notícia eles choram juntos em alto tom. Já podemos ver aqui, que
eles se importam uns com os outros e que há uma coletividade.

Quando chegamos ao verso oito nós encontramos a expressão completa dessa


coletividade quando vemos um exército de Israel formado para pelejar pela liberdade
do povo que estava cercado! Isso é lindo de ver! Irmãos, filhos de Deus dispostos a
batalhar pela liberdade de seus irmãos, aqui é possível vermos e enxergarmos a
verdadeira comunhão dos santos, uma comunhão que leva ao sacrifício uns pelos
outros!

Veja o verso oito: 1Sm 11:8: "Quando Saul os reuniu em Bezeque, havia
trezentos mil de Israel e trinta mil de Judá." Quando Saul reuniu esses homens,
formou-se um exército de no mínimo 330 mil pessoas! Isso é um bom esforço coletivo!
Podemos ver o resultado de uma comunhão bem definida, ela irá gerar de alguma
forma influencia para o esforço coletivo.

Como podemos aplicar essa verdade para nossa comunidade hoje? Já que
graças a Deus não precisamos sair em guerra contra nenhuma nação para salvar
nossos irmãos? Podemos aplicar ao serviço na comunidade. Primeiro precisamos
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entender que o esforço coletivo nessa situação era totalmente necessário para que o
povo fosse liberto de Naás.

Não havia como Saul pelejar sozinho. Meus queridos, há coisas nessa
comunidade que os líderes conseguem fazer sozinhos, sabemos disso, é possível fazer
algumas coisas só. Mas há outras, que há a necessidade de um esforço coletivo, há a
necessidade da interação de vocês e de todos nós aliás, para que aconteça de forma
positiva.

Nós somos irmãos em jesus, estamos na mesma comunidade, precisamos ter


uma consciência sobre o reino parecida e, precisamos trabalhar juntos para que este
reino de Jesus avance, é um trabalho coletivo, candieiro é um esforço coletivo, assim
como esse relato que estamos lendo. Saul convoca o povo por que entende que
sozinho não consegue, o povo aceita a convocação por que entende que é um
chamado de Deus!

Então saiba: Deus te chama para o serviço! Deus chama toda essa igreja ao
serviço. Deus chama toda essa igreja ao trabalho e trabalho coletivo! Não somos nós
os líderes que chamamos, por que se pudéssemos faríamos sozinhos! E até onde da
estamos fazendo o que podemos, mas é o senhor Deus que os chama ao serviço e ele
tem chamado vocês de todas as formas meus queridos! Ouçam!

Veja, as quartas feiras estudando sobre liderança, vocês não percebem que o
senhor está chamando novas pessoas ao serviço de líder nessa comunidade? Vejam o
tempo todo aprendendo sobre como ser um líder nas quartas e chegamos em Samuel
e a Alguns sermões estamos tratando especificamente sobre atitude, obras, liderança
e vocês não consegue ver que Deus está chamando ao serviço? Movam-se!

Acordem meus queridos, se esforcem junto com a liderança e diretoria dessa


comunidade, esse chamado não é eu que faço, não é os líderes que fazem mas o
próprio Deus! Se não acham o suficiente tudo o que está sendo ensinado e aprendido
sobre liderança nas quartas e aos domingos, reveja sua condição, por que Deus já não
está mais susurrando para trabalharmos, ele já está bradando aos teus ouvidos: serve
junto com seus irmãos!
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Saul experimentou esse esforço coletivo em prol do povo em cativeiro. Ele


como um líder tem parte de responsabilidade disso ocorrer, no chamamento, na
apresentação do chamado de Deus para o seu povo, ele anuncia o que Deus já havia
lhe confirmado antes, por que quando ele coloca o nome de Samuel que é um líder
espiritual de Israel ele deixa claro que esse chamado a guerra, não é somente um
chamado militar mas também um chamado espiritual, do próprio Deus!

Que nós como líderes dessa comunidade aprendamos a conseguir mostrar aos
nossos irmãos que Deus os chama, que possamos enxergar a necessidade do esforço
coletivo por que muitas vezes irão aparecer coisas e situações que não poderemos
lidar sozinhos! Que saibamos chamar o povo assim como Saul os chamou!

Que está comunidade aprenda a ouvir o chamado de Deus. Aprenda que como
irmãos precisamos trabalhar pelo reino coletivamente, juntos! Que o senhor nos
desperte para as grandes obras que ele prepara para essa igreja, que o senhor prepare
a diretoria, o conselho espiritual, a liderança das mulheres, as professoras da salinha
das crianças e prepare todos nós para tudo o que ele tem para está comunidade,
novos tempos virão! Que quando esse tempo vier, estejamos dispostos a trabalharmos
juntos! Como povo que vimos nesse relato!

Conclusão

Nesta noite, aprendemos que grandes obras exigem grandes atitudes, que
grandes obras exigem temor do senhor e por último que grandes obras exigem um
esforço coletivo. Que essa mensagem nos faça refletirmos e que ela gere bons frutos
em nós! Amém!

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