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Professor:
Pedro Faria Jr., Eng Agrônomo
Setembro 2023
1
Objetivo do MIP
Manter as pragas
e doenças em um
nível
economicamente
aceitável
2
Conceitos
Dano Econômico:
Perda de produtividade da lavoura que justifica algum
tipo de controle da praga ou doença
3
Conceitos
252
250
201
200
151
150
129
110 101 110 110 110
100 103
86
77
69
50
50 51 51
34
26
17
0
0,1 lagarta/m 0,2 lagartas/m 0,3 lagartas/m 0,4 lagartas/m 0,5 lagartas/m
kg soja perdida valor da produção perdida a 90,00/sc
valor da produção perdida a 176,00/sc custo do controle/ha
6
Nível de Dano Econômico da Helicoverpa armigera em
R5.1, em condições de laboratório
400
350 346
300
277
250
207
200
177
150 138
141
110 110 110 118
110
100 106
94
69
71 71
50 47
35
24
0
0,1 lagarta/m 0,2 lagartas/m 0,3 lagartas/m 0,4 lagartas/m 0,5 lagartas/m
kg soja perdida valor da produção perdida a 90,00/sc
valor da produção perdida a 176,00/sc custo do controle/ha
7
Portanto, o Nível de Dano Econômico é aquele no
qual o valor da produção perdida é maior do que
o custo da ação de controle, independentemente
do nível populacional da praga!
Nível de equilíbrio:
Nível populacional médio da praga, que não muda
durante um longo período, mesmo quando se faz controle
10
Conceitos
Nível de ação:
Nível populacional da praga que dispara o controle para
que não se atinja o Nível de Dano Econômico
11
Como tomar a decisão de controle
12
Como tomar a decisão de controle
13
Como tomar a decisão de controle
14
Como tomar a decisão de controle
15
Como tomar a decisão de controle
CONTROLE BIOLÓGICO
MANEJO AMBIENTAL E
RESISTÊNCIA VARIETAL
GÉNÉTICA DE PRAGAS
MÉTODOS CULTURAIS
CONTROLE QUÍMICO
SEMIOQUÍMICOS
MANIPULAÇÃO
TÉCNICAS E
FERRAMENTAS DE
MANEJO
MORTALIDADE NATURAL
FATORES CLIMÁTICOS
NÍVEIS DE CONTROLE OU DE AÇÃO
FATORES PARA AS
DECISÕES DE MANEJO
AMOSTRAGEM DE PRAGAS E DOENÇAS
TAXONOMIA E BIOLOGIA DAS PRAGAS E DOENÇAS
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Identificação e Monitoramento de pragas
Pano de batida
• 1,00 m x 1,40 m, se possível com grid quadriculado
• lavável 20
21
22
23
24
Como avaliar as populações?
25
Como avaliar as populações?
Armadilhas luminosas
• Coleta massal, não
seletiva; exige
conhecimento para
reconhecimento dos
insetos
• Permite avaliar
presença de alguns
inimigos naturais 26
Como avaliar as populações?
Armadilhas adesivas
coloridas
• Amarela: dípteros e
mosca branca
• Azul: tripes
patógeno hospedeiro
ambiente
31
Índice de severidade das doenças
X
33
Índice de severidade das doenças
34
Índice de severidade das doenças
36
Soja – lagartas desfolhadoras
Controle
biológico ou 20 lagartas
até 2º
Fase químicos
instar/m ou
vegetativa reguladores 30% de
de desfolha
crescimento
37
Soja – lagartas desfolhadoras
Controle
biológico ou 20 lagartas
até 3º
Fase químicos
instar/m ou
reprodutiva reguladores 15% de
de desfolha
crescimento
38
Para
Spodoptera cosmioides,
Spodoptera eridania e
Spodoptera frugiperda,
o limite é de 10 largartas
por metro
39
Postura de Spodoptera cosmioides
em laboratório
40
Postura de Spodoptera cosmioides sobre folha de amendoim 41
Lagartas neonatas de
Spodoptera cosmioides
42
Lagarta de Spodoptera cosmioides em ultimo instar larval
43
Postura de Spodoptera eridania, com ovos na cor verde clara bastante característica após a remoção da teia que os recobre
44
Lagarta de Spodoptera sp; como eu sei se é
cosmioides ou eridania???
45
Lagarta de Spodoptera eridania, com a interrupção da
listra amarela lateral próximo à cabeça
46
UGA 4387057
Postura de Spodoptera frugiperda,
com ovos brancos, característicos
da espécie, sobre folha de
amendoim
47
48
Lagartas neonatas de Spodoptera
frugiperda, bastante características
pelas pontuações das selas já visíveis
sobre o corpo translúcido e a cabeça
preta bem brilhante.
49
Lagarta de Spodoptera frugiperda com as 4 selas
formando um quadrado na parte final do corpo
50
Soja – Helicoverpa / Chloridea
Controle
biológico ou 4 lagartas até
Fase químicos 2º instar/m
vegetativa reguladores ou 30% de
de desfolha
crescimento
51
Soja – Helicoverpa / Chloridea
4 lagartas até
Controle início de 4º
Fase
químico de instar/m ou
vegetativa 30% de
choque
desfolha
52
Soja – Helicoverpa / Chloridea
53
Soja – Helicoverpa / Chloridea
2 lagartas até
início de 4º
instar/m ou
Controle
Fase 15% de
químico de desfolha ou
reprodutiva
choque 10% de
vagens
danificadas
54
Ovo de Helicoverpa sp em postura
isolada sobre estilo-estigma de milho
55
Lagarta de Helicoverpa armigera se
alimentando sobre folha de alface americana
56
Soja para grãos – percevejos
57
Soja para grãos – percevejos
Controle
Fase 0,5 A 1,0
biológico;
reprodutiva percevejo
associar
(ninfas 3º a
Formação de 0,5% de sal 5º instar e
vagens (R3) a qdo adultos)/m*
maturação (R7)
compatível
58
Postura de percevejo Piezodorus guildini sobre vagem de soja; a postura de duas fileiras de ovos pretos é
característica da espécie; Foto: Odair A. Fernandes / UNESP Jaboticabal
59
Postura do percevejo Euschistus heros sobre folha de soja; os ovos são
amarelos após a postura, e se tornam alaranjados próximo da eclosão
60
61
62
Piezodorus guildinii – percevejo verde pequeno
Euschistus heros – percevejo marrom
Nezara viridula – percevejo verde
63
Em campos de soja para Sementes, o Nível de
Controle deve ser de 1 indivíduo por metro. Na
produção de Grãos, o NC é de 2 indivíduos por
metro. As injúrias mais graves são causadas pelo
percevejo verde pequeno, Piezodorus guildinii.
Esta espécie causa perdas de mais de 70 kg de
soja por hectare quando a densidade
populacional atinge 1 percevejo/m2
64
Milho – lagarta do cartucho
20% de plantas
raspadas entre a 5 pontos por 10 dias após a
emergência e 30 hectare, 100 captura de 3 ou
DAE, e 10% de plantas mais mariposas
plantas raspadas consecutivas por na armadilha de
entre 40 e 60 ponto feromônio
DAE
65
Milho – cigarrinha Dalbulus maidis
66
Milho – cigarrinha Dalbulus maidis
Ocorre a infecção do
floema da planta
O adulto da
Período crítico por microrganismos
denominados cigarrinha realiza
de controle entre
molicutes, que a postura sob a
VE e V5.
podem ser um epiderme da
Até o momento espiroplasma ou um folha, em geral
não foi definido fitoplasma. na nervura
um Nível de A cigarrinha
central da folha
Ação também transmite o
maize rayado fino do cartucho
virus
67
Milho – cigarrinha Dalbulus maidis
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/121416/1/circ-205.pdf
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/CNPMS/16180/1/Circ_26.pdf
68
Algodão - Bicudo
Amostragem de
Ocorrência entre botões florais: Captura de 1
50 DAP e o final 5% de ataque até adulto na
do ciclo da a 1ª flor, ou 10% armadilha de
cultura de ataque após a feromonio
1ª flor
69
Amendoim – Stegasta bosqueela
lagarta-do-pescoço-vermelho
Ovo – 2 a 3 dias
Lagarta:
8 a 15 dias Presença de ao
Ocorrência
Pupa: menos 1 larva
durante todo o
4 a 10 dias, no viva em 30% dos
ciclo. Ataca
solo folíolos de
ponteiros e
Adulto: ponteiro
flores
6 a 17 dias
70
71
72
73
74
Amendoim – Eneotrips enigmaticus
tripes-dos-ponteiros
Ovo: 6 dias
Presença de ao
Ocorrência Ninfa I: 2 dias
menos 1 inseto
durante todo o Ninfa II: 4 dias
vivo em 20% dos
ciclo. Ataca Pré pupa + Pupa:
folíolos de
ponteiros 3 dias, no solo
ponteiro
Adulto: 15 dias
75
76
77
78
Amendoim – Frankliniella sp.
tripes-das-flores
Não há índice de
controle
Ocorrência É o vetor da
estabelecido, e a
durante todo o TSWV, que é o
aplicação de
ciclo. Ataca as vírus do
inseticidas é
flores enfezamento
pouco efetiva no
controle do vetor
79
80
Módulo 6
Produtos Biológicos
Setembro 2023
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Fungos entomopatogênicos:
Beauveria bassiana
Metarhizium anisopliae
Isaria fumosorosea
Paecilomyces lilacinus
Pochonia chlamidosporia
Parasitismo
82
Fase 1
Fase 2
Adesão e germinação de
Colonização, morte do inseto
esporos, penetração das
e crescimento externo do
estruturas de invasão
patógeno
Fase 4 Fase 3
Disseminação dos esporos no Evolução da esporulação
ambiente e aumento do sobre o cadáver do inseto
potencial de epizootia
83
Nematoides
entomopatogênicos:
Sterneinema sp.
Heterorhabditis sp.
Parasitismo de pragas de solo,
principalmente. Há uma espécie com
potencial para controle de lagartas
Trichoderma harzianum
Trichoderma asperelum
Antibiose, competição, parasitismo,
indução de resistência
Foto: Maestrovirtuale.com; hifa de Trichoderma sobre Rhizoctonia
85
Bactérias:
Bacillus velezensis
Pseudomonas fluorescens
Pseudomonas chlororaphis
AcMNPV
HearNPV
ChinNPV
SfMNPV
AgMNPV
88
Macrorganismos:
Parasitoides de ovos
Trichogramma sp
Telenomus podisi
89
Macrorganismos:
Parasitoides
Cotesia flavipes
90
Macrorganismos:
Ácaros predadores
Amblyseius tamatavensis
Neoseiulus californicus
Phytoseiulus macropilis
Stratiolaelaps scimitus
91
Módulo 6
Produtos químicos
Setembro 2023
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Critérios de escolha de inseticidas
Seletividade
Eficiência Custo
93
Seletividade dos inseticidas
Benzoilureias, B. thuringiensis
Spinosinas, Baculovirus
Fosforados e Diacilhidrazinas,
Clorfenapyr, Fungos
Piretróides Diamidas e
Carbamatos
Indoxacarb NEPs
94
Modo de ação dos inseticidas
Piretróides
Carbamatos
Nervos e
Fosforados
Músculos
Spinosad
Benzoilureias Indoxacarb
Muda
Inseticidas
Diacilhidrazinas Diamidas
Respiração Clorfenapyr
Digestivo Bt
Indefinido Baculovirus, fungos, NEPs
95
Módulo 6
Estratégias de
manejo
Setembro 2023
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Exemplo – Pragas e doenças de soja
▪ Premissas:
• Plantio direto
• Soja convencional RR
• Prevenção de tombamento e pragas da fase inicial
• Controle do complexo de lagartas
• Controle do complexo de percevejos
• Controle da ferrugem
97
Plantio Direto - dessecação
98
Plantio – tratamento de sementes
▪ Fungicidas químicos
▪ Inseticidas químicos sistêmicos
▪ Bio fungicidas
• Trichoderma harzianum
• Trichoderma asperelum Ação residual longa estendendo o
• Bacillus sp. controle de doenças a partir de 6
DAP, estimulação de crescimento
radicular e indução de resistência
▪ Bio nematicidas à doenças em geral
99
Controle do complexo de lagartas
101
Outras pragas importantes
▪ Vaquinhas
▪ Broca dos ponteiros
▪ Tamanduá da soja
▪ Torrãozinho
▪ Mosca branca
▪ Ácaros
102
Manejo da ferrugem asiática
▪ Condições favoráveis:
• Temperaturas acima de 15 e abaixo de 28 graus
• Molhamento foliar por no mínimo 6 horas; infecção máxima com
molhamento de 10-12 horas
▪ Monitoramento para controle precoce
▪ Germinação de uredósporos, desenvolvimento de apressórios,
penetração diretamente pela epiderme da folha; urédias aparecem
em 5 a 10 dias, esporos são produzidos por até 3 semanas.
Disseminação pelo vento, 95 espécies hospedeiras. Policíclica
▪ Controle químico e uso de biológicos em fase de desenvolvimento
103
Outras doenças importantes
▪ Tombamento
▪ Mofo branco
▪ Septoriose
▪ Mildio
▪ Oídio
▪ Antracnose
▪ Mancha-alvo
▪ Mela da folha
104
Obrigado!
pedro.faria@acultivar.com.br
(16) 98126-7465
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