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Módulo 6

6.1 Princípios do uso


de produtos
biológicos e o MIP

Professor:
Pedro Faria Jr., Eng Agrônomo

Setembro 2023
1
Objetivo do MIP

Manter as pragas
e doenças em um
nível
economicamente
aceitável
2
Conceitos

Dano Econômico:
Perda de produtividade da lavoura que justifica algum
tipo de controle da praga ou doença
3
Conceitos

Nível de Dano Econômico:


Menor quantidade da praga capaz de causar um prejuízo
maior do que o custo do seu controle / Dano Econômico
4
7,722 g/larva em R2
10,610 g/larva em R5.1

Stacke, R. F., Crop Protection, 2018


Consumo em condições de
laboratório

Foto: Pedro Faria Jr / Cultivar – larva de Helicoverpa armigera em 4o instar 5


Nível de Dano Econômico da Helicoverpa armigera em
R2
300

252
250

201
200

151
150
129
110 101 110 110 110
100 103
86
77
69
50
50 51 51
34
26
17
0
0,1 lagarta/m 0,2 lagartas/m 0,3 lagartas/m 0,4 lagartas/m 0,5 lagartas/m
kg soja perdida valor da produção perdida a 90,00/sc
valor da produção perdida a 176,00/sc custo do controle/ha

6
Nível de Dano Econômico da Helicoverpa armigera em
R5.1, em condições de laboratório
400

350 346

300
277

250
207
200
177
150 138
141
110 110 110 118
110
100 106
94
69
71 71
50 47
35
24
0
0,1 lagarta/m 0,2 lagartas/m 0,3 lagartas/m 0,4 lagartas/m 0,5 lagartas/m
kg soja perdida valor da produção perdida a 90,00/sc
valor da produção perdida a 176,00/sc custo do controle/ha

7
Portanto, o Nível de Dano Econômico é aquele no
qual o valor da produção perdida é maior do que
o custo da ação de controle, independentemente
do nível populacional da praga!

Foto: Pedro Faria Jr / Cultivar – larva de Helicoverpa armigera em 4o instar 8


ATENÇÃO: o exemplo apresentado, apesar de ser
baseado em pesquisa, não pode ser considerado
para fins de determinação prática de NDE, pois a
injuria aferida em laboratório não reflete as
condições reais de campo, onde a praga sofre
forte interferência do ambiente.

Foto: Pedro Faria Jr / Cultivar – larva de Helicoverpa armigera em 4o instar 9


Conceitos

Nível de equilíbrio:
Nível populacional médio da praga, que não muda
durante um longo período, mesmo quando se faz controle
10
Conceitos

Nível de ação:
Nível populacional da praga que dispara o controle para
que não se atinja o Nível de Dano Econômico
11
Como tomar a decisão de controle

Saber o dano (perda de produção) que uma injúria


provoca, por exemplo, queda de produtividade em
gramas de grãos por lagarta Helicoverpa armigera que
permanece viva na lavoura durante toda a sua fase larval.

12
Como tomar a decisão de controle

Conhecer a capacidade que a praga tem de causar a


injúria, se possível traçar a curva de intensidade dessa
injúria em função da população da praga

13
Como tomar a decisão de controle

Conhecer a capacidade que planta tem de tolerar a injúria


sem expressar o dano. O exemplo clássico é a tolerância
da soja à desfolha

14
Como tomar a decisão de controle

O professor Pedro Yamamoto, da ESALQ-USP, define o


nível populacional de uma praga no qual o dano equivale
ao custo de controle através da seguinte fórmula:

15
Como tomar a decisão de controle

P = C/(V x I x D x K), onde:


P = população da praga, em número/ha
V = valor de mercado por unidade de produção
C = custo do controle R$/ha
I = injúria/inseto
D = dano (kg de perda de produção) por unidade de injúria
K = proporção de injúria que deve ser tolerada
16
Como tomar a decisão de controle

P = C/(V x I x D x K), onde:


P = população da praga, em número/ha
V = valor de mercado por unidade de produção
C = custo do controle R$/ha
I = injúria/inseto
D = dano (kg de perda de produção) por unidade de injúria
K = proporção de injúria que deve ser tolerada
17
MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS

CONTROLE BIOLÓGICO

MANEJO AMBIENTAL E
RESISTÊNCIA VARIETAL
GÉNÉTICA DE PRAGAS

MÉTODOS CULTURAIS
CONTROLE QUÍMICO

SEMIOQUÍMICOS

MANIPULAÇÃO
TÉCNICAS E
FERRAMENTAS DE
MANEJO

MORTALIDADE NATURAL
FATORES CLIMÁTICOS
NÍVEIS DE CONTROLE OU DE AÇÃO
FATORES PARA AS
DECISÕES DE MANEJO
AMOSTRAGEM DE PRAGAS E DOENÇAS
TAXONOMIA E BIOLOGIA DAS PRAGAS E DOENÇAS

18
Identificação e Monitoramento de pragas

A base de um sistema de MIP é a avaliação da população


de insetos e ácaros, ou a avaliação da presença e
intensidade de danos provocados por patógenos na lavoura
19
Alguns métodos de amostragem

Pano de batida
• 1,00 m x 1,40 m, se possível com grid quadriculado
• lavável 20
21
22
23
24
Como avaliar as populações?

25
Como avaliar as populações?
Armadilhas luminosas
• Coleta massal, não
seletiva; exige
conhecimento para
reconhecimento dos
insetos
• Permite avaliar
presença de alguns
inimigos naturais 26
Como avaliar as populações?

Armadilhas adesivas
coloridas
• Amarela: dípteros e
mosca branca
• Azul: tripes

Não seletivas, capturam


inclusive os benéficos
27
Como avaliar as populações?
Armadilhas Delta com piso
adesivo
• Usadas em geral com
feromônios atrativos
• Boa especificidade
• Exige suporte e troca de
piso
• Captura de machos
adultos 28
Como avaliar as populações?
Armadilhas de atrativos
alimentares
• McPhail – usa proteína
hidrolisada para atração e
captura de mosca-da-fruta
• Broca-do-café – usa
atrativo alimentar e
aromas atrativos
29
Como avaliar as populações?
Armadilhas de atrativos
alimentares
• McPhail – usa proteína
hidrolisada para atração e
captura de mosca-da-fruta
• Broca-do-café – usa
atrativo alimentar e
aromas atrativos
30
Foto: Bio Controle
Como avaliar as doenças?

patógeno hospedeiro

ambiente

31
Índice de severidade das doenças

Diferentes culturas e diferentes patógenos expressam sintomas


também diferentes da severidade das doenças; tamanho das lesões, %
da área foliar, dos ramos, ou das raízes afetadas, presença ou ausência
de sintomas em flores e frutos...
32
Índice de severidade das doenças

X
33
Índice de severidade das doenças

Mesma variedade de amendoim (IAC ST),


mesma doença (Mancha Preta).
À esquerda, plantio pela 5a vez consecutiva na mesma área
À direita, 1o plantio em reforma de canavial

34
Índice de severidade das doenças

Subrahmanyam, P. et alli, Information Bulletin 47, India.


35
Alguns exemplos de
Níveis de Ação conhecidos para
controle de insetos
Soja, milho e algodão

36
Soja – lagartas desfolhadoras

Controle
biológico ou 20 lagartas
até 2º
Fase químicos
instar/m ou
vegetativa reguladores 30% de
de desfolha
crescimento
37
Soja – lagartas desfolhadoras

Controle
biológico ou 20 lagartas
até 3º
Fase químicos
instar/m ou
reprodutiva reguladores 15% de
de desfolha
crescimento
38
Para
Spodoptera cosmioides,
Spodoptera eridania e
Spodoptera frugiperda,
o limite é de 10 largartas
por metro

39
Postura de Spodoptera cosmioides
em laboratório
40
Postura de Spodoptera cosmioides sobre folha de amendoim 41
Lagartas neonatas de
Spodoptera cosmioides
42
Lagarta de Spodoptera cosmioides em ultimo instar larval

43
Postura de Spodoptera eridania, com ovos na cor verde clara bastante característica após a remoção da teia que os recobre
44
Lagarta de Spodoptera sp; como eu sei se é
cosmioides ou eridania???

45
Lagarta de Spodoptera eridania, com a interrupção da
listra amarela lateral próximo à cabeça

46
UGA 4387057
Postura de Spodoptera frugiperda,
com ovos brancos, característicos
da espécie, sobre folha de
amendoim

47
48
Lagartas neonatas de Spodoptera
frugiperda, bastante características
pelas pontuações das selas já visíveis
sobre o corpo translúcido e a cabeça
preta bem brilhante.
49
Lagarta de Spodoptera frugiperda com as 4 selas
formando um quadrado na parte final do corpo
50
Soja – Helicoverpa / Chloridea

Controle
biológico ou 4 lagartas até
Fase químicos 2º instar/m
vegetativa reguladores ou 30% de
de desfolha
crescimento
51
Soja – Helicoverpa / Chloridea

4 lagartas até
Controle início de 4º
Fase
químico de instar/m ou
vegetativa 30% de
choque
desfolha

52
Soja – Helicoverpa / Chloridea

Controle 2 lagartas até


biológico ou 2º instar/m
Fase químicos ou 15% de
reprodutiva reguladores desfolha ou
de 10% vagens
crescimento danificadas

53
Soja – Helicoverpa / Chloridea

2 lagartas até
início de 4º
instar/m ou
Controle
Fase 15% de
químico de desfolha ou
reprodutiva
choque 10% de
vagens
danificadas
54
Ovo de Helicoverpa sp em postura
isolada sobre estilo-estigma de milho

55
Lagarta de Helicoverpa armigera se
alimentando sobre folha de alface americana

56
Soja para grãos – percevejos

Fase Controle 1,0 A 2,0


reprodutiva químico; percevejos
associar (ninfas 3º a
Formação de sempre 5º instar e
vagens (R3) a
maturação (R7) 0,5% de sal adultos)/m*

57
Soja para grãos – percevejos

Controle
Fase 0,5 A 1,0
biológico;
reprodutiva percevejo
associar
(ninfas 3º a
Formação de 0,5% de sal 5º instar e
vagens (R3) a qdo adultos)/m*
maturação (R7)
compatível
58
Postura de percevejo Piezodorus guildini sobre vagem de soja; a postura de duas fileiras de ovos pretos é
característica da espécie; Foto: Odair A. Fernandes / UNESP Jaboticabal
59
Postura do percevejo Euschistus heros sobre folha de soja; os ovos são
amarelos após a postura, e se tornam alaranjados próximo da eclosão

60
61
62
Piezodorus guildinii – percevejo verde pequeno
Euschistus heros – percevejo marrom
Nezara viridula – percevejo verde

63
Em campos de soja para Sementes, o Nível de
Controle deve ser de 1 indivíduo por metro. Na
produção de Grãos, o NC é de 2 indivíduos por
metro. As injúrias mais graves são causadas pelo
percevejo verde pequeno, Piezodorus guildinii.
Esta espécie causa perdas de mais de 70 kg de
soja por hectare quando a densidade
populacional atinge 1 percevejo/m2

64
Milho – lagarta do cartucho

20% de plantas
raspadas entre a 5 pontos por 10 dias após a
emergência e 30 hectare, 100 captura de 3 ou
DAE, e 10% de plantas mais mariposas
plantas raspadas consecutivas por na armadilha de
entre 40 e 60 ponto feromônio
DAE

65
Milho – cigarrinha Dalbulus maidis

66
Milho – cigarrinha Dalbulus maidis
Ocorre a infecção do
floema da planta
O adulto da
Período crítico por microrganismos
denominados cigarrinha realiza
de controle entre
molicutes, que a postura sob a
VE e V5.
podem ser um epiderme da
Até o momento espiroplasma ou um folha, em geral
não foi definido fitoplasma. na nervura
um Nível de A cigarrinha
central da folha
Ação também transmite o
maize rayado fino do cartucho
virus

67
Milho – cigarrinha Dalbulus maidis

https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/121416/1/circ-205.pdf
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/CNPMS/16180/1/Circ_26.pdf

68
Algodão - Bicudo

Amostragem de
Ocorrência entre botões florais: Captura de 1
50 DAP e o final 5% de ataque até adulto na
do ciclo da a 1ª flor, ou 10% armadilha de
cultura de ataque após a feromonio
1ª flor

69
Amendoim – Stegasta bosqueela
lagarta-do-pescoço-vermelho

Ovo – 2 a 3 dias
Lagarta:
8 a 15 dias Presença de ao
Ocorrência
Pupa: menos 1 larva
durante todo o
4 a 10 dias, no viva em 30% dos
ciclo. Ataca
solo folíolos de
ponteiros e
Adulto: ponteiro
flores
6 a 17 dias

70
71
72
73
74
Amendoim – Eneotrips enigmaticus
tripes-dos-ponteiros

Ovo: 6 dias
Presença de ao
Ocorrência Ninfa I: 2 dias
menos 1 inseto
durante todo o Ninfa II: 4 dias
vivo em 20% dos
ciclo. Ataca Pré pupa + Pupa:
folíolos de
ponteiros 3 dias, no solo
ponteiro
Adulto: 15 dias

75
76
77
78
Amendoim – Frankliniella sp.
tripes-das-flores

Não há índice de
controle
Ocorrência É o vetor da
estabelecido, e a
durante todo o TSWV, que é o
aplicação de
ciclo. Ataca as vírus do
inseticidas é
flores enfezamento
pouco efetiva no
controle do vetor

79
80
Módulo 6

Produtos Biológicos

Uso e modo de ação

Setembro 2023
81
Fungos entomopatogênicos:
Beauveria bassiana
Metarhizium anisopliae
Isaria fumosorosea
Paecilomyces lilacinus
Pochonia chlamidosporia
Parasitismo

82
Fase 1
Fase 2
Adesão e germinação de
Colonização, morte do inseto
esporos, penetração das
e crescimento externo do
estruturas de invasão
patógeno

Fase 4 Fase 3
Disseminação dos esporos no Evolução da esporulação
ambiente e aumento do sobre o cadáver do inseto
potencial de epizootia

83
Nematoides
entomopatogênicos:
Sterneinema sp.
Heterorhabditis sp.
Parasitismo de pragas de solo,
principalmente. Há uma espécie com
potencial para controle de lagartas

Foto: larva de Sphenophorus levis parasitada pelo


Foto: Gabriel Gitz – Bio Controle nematoide Heterorhabditis bacteriofora
84
Fungos controladores de
doenças de plantas:

Trichoderma harzianum
Trichoderma asperelum
Antibiose, competição, parasitismo,
indução de resistência
Foto: Maestrovirtuale.com; hifa de Trichoderma sobre Rhizoctonia

85
Bactérias:

Bacillus thuringiensis cv. kurstaki


Bacillus thuringiensis cv. aisawai
Bacillus subtilis
Bacillus amyloliquefaciens
Bacillus licheniformis
Bacillus pumilus
Bacillus megaterium
….
Foto: cristais de B. thuringiensis / EMBRAPA CENARGEN
86
Bactérias:

Bacillus velezensis
Pseudomonas fluorescens
Pseudomonas chlororaphis

Foto: cristais de B. thuringiensis / EMBRAPA CENARGEN


87
Baculovirus:

AcMNPV
HearNPV
ChinNPV
SfMNPV
AgMNPV

Foto: lagarta falsa-medideira infectada com baculovirus

88
Macrorganismos:

Parasitoides de ovos
Trichogramma sp
Telenomus podisi

Foto: adulto de Trichogramma pretiosum saindo de dentro de um ovo


parasitado, segundos após o nascimento

89
Macrorganismos:

Parasitoides
Cotesia flavipes

Foto: larvas de Cotesia flavipes sobre o corpo de uma lagarta de broca-da-cana

90
Macrorganismos:

Ácaros predadores
Amblyseius tamatavensis
Neoseiulus californicus
Phytoseiulus macropilis
Stratiolaelaps scimitus

Foto PROMIP: ácaro Stratiolaelaps scimitus

91
Módulo 6

Produtos químicos

Uso e modo de ação

Setembro 2023
92
Critérios de escolha de inseticidas

Seletividade

Eficiência Custo

93
Seletividade dos inseticidas

Benzoilureias, B. thuringiensis
Spinosinas, Baculovirus
Fosforados e Diacilhidrazinas,
Clorfenapyr, Fungos
Piretróides Diamidas e
Carbamatos
Indoxacarb NEPs

94
Modo de ação dos inseticidas
Piretróides

Carbamatos

Nervos e
Fosforados
Músculos
Spinosad

Benzoilureias Indoxacarb
Muda
Inseticidas

Diacilhidrazinas Diamidas

Respiração Clorfenapyr

Digestivo Bt
Indefinido Baculovirus, fungos, NEPs

95
Módulo 6

Estratégias de
manejo

Exemplos de uso combinado de


Defensivos Químicos e de
Agentes Biológicos de Controle

Setembro 2023
96
Exemplo – Pragas e doenças de soja

▪ Premissas:
• Plantio direto
• Soja convencional RR
• Prevenção de tombamento e pragas da fase inicial
• Controle do complexo de lagartas
• Controle do complexo de percevejos
• Controle da ferrugem

97
Plantio Direto - dessecação

▪ Levantamento e definição de estratégias de controle de ervas


daninhas resistentes a glifosato
▪ Análise de solo para determinação de doses de corretivos – calcário,
gesso, fontes de silício, etc.
▪ Supressão populacional de pragas no período de pousio
• Uso de inseticidas de choque associados a Beauveria bassiana, ou
Metarhizium anisopliae, ou ambos
• Levantamento de existência de pragas em diapausa para ações adicionais de
controle

98
Plantio – tratamento de sementes

▪ Fungicidas químicos
▪ Inseticidas químicos sistêmicos
▪ Bio fungicidas
• Trichoderma harzianum
• Trichoderma asperelum Ação residual longa estendendo o
• Bacillus sp. controle de doenças a partir de 6
DAP, estimulação de crescimento
radicular e indução de resistência
▪ Bio nematicidas à doenças em geral

99
Controle do complexo de lagartas

▪ Disparar o controle sempre com base no levantamento populacional


• Usar feromônios sintéticos para Helicoverpa armigera e falsa medideira no início do
ciclo
• Usar feromônio sintético para Spodoptera frugiperda no início da fase reprodutiva
• Avaliar índice de desfolha para controle de Anticarsia
• Avaliar a presença de inimigos naturais e demais pragas usando pano de batida
▪ Usar Trichogramma pretiosum como primeira ferramenta de controle de
lagartas da sub-família Heliothinae
▪ Associar ou intercalar lagarticidas biológicos (Bacillus thuringiensis ou
baculovirus) na aplicações de inseticidas químicos (diamidas, benzoilureias,
diacilhidrazinas, spinosinas)
100
Controle do complexo de percevejos
▪ Avaliar a população de percevejos utilizando pano de batida
▪ Iniciar o controle no terço final do estadio vegetativo da cultura, quando as
amostragens apontarem a presença de 0,5 a 1,0 percevejo por metro, de
qualquer espécie (controle biológico) ou 1,0 a 2,0 percevejos por metro
(controle químico);
▪ As ferramentas biológicas de eficácia comprovada são os parasitoides de
ovos (Telenomus podisi e Trissolcus basalis, com disponibilidade limitada
em volumes comerciais), as bactérias Pseudomonas fluorescens e
Pseudomonas chlororaphis, e uma formulação de Isaria fumosorosea;
▪ A aplicação de formulados a base de Beauveria bassiana e de Metarhizium
anisopliae de forma precoce, favorece a supressão populacional

101
Outras pragas importantes

▪ Vaquinhas
▪ Broca dos ponteiros
▪ Tamanduá da soja
▪ Torrãozinho
▪ Mosca branca
▪ Ácaros

102
Manejo da ferrugem asiática

▪ Condições favoráveis:
• Temperaturas acima de 15 e abaixo de 28 graus
• Molhamento foliar por no mínimo 6 horas; infecção máxima com
molhamento de 10-12 horas
▪ Monitoramento para controle precoce
▪ Germinação de uredósporos, desenvolvimento de apressórios,
penetração diretamente pela epiderme da folha; urédias aparecem
em 5 a 10 dias, esporos são produzidos por até 3 semanas.
Disseminação pelo vento, 95 espécies hospedeiras. Policíclica
▪ Controle químico e uso de biológicos em fase de desenvolvimento
103
Outras doenças importantes

▪ Tombamento
▪ Mofo branco
▪ Septoriose
▪ Mildio
▪ Oídio
▪ Antracnose
▪ Mancha-alvo
▪ Mela da folha

104
Obrigado!
pedro.faria@acultivar.com.br
(16) 98126-7465

Setembro 2023
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